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Open Source Intelligence: Saiba tudo sobre o conceito de OSINT

Uma das fontes de inteligência mais utilizadas por profissionais da área é a Open Source Intelligence, ou Inteligência de código aberto (OSINT) em tradução para o português. Open Source Intelligence, em resumo, é a informação que pode ser encontrada por qualquer pessoa

Entretanto, na prática, algumas dessas informações não são de fácil acesso como se imagina, e nem sempre são utilizadas da forma correta. Por isso, existem profissionais capacitados para tratar essas informações. 

Neste artigo, falaremos mais sobre Open Source Intelligence, as vantagens dessa prática de acesso à informação e quais as principais ferramentas de inteligência de código aberto. 

O que é Open Source Intelligence?

Open Source Intelligence é o ato de coletar e analisar dados disponíveis publicamente em formato online ou impresso. Por exemplo, informações divulgadas em rádio, televisão ou redes sociais são dados de código aberto. 

Ou seja, OSINT são todas as informações que podem ser acessadas sem violação das leis de direitos autorais ou de privacidade. 

Como surgiu o OSINT?

O conceito de inteligência de código aberto surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, na década de 30. A princípio, o serviço norte-americano Foreign Broadcast Information Service (FBIS), da Universidade de Princeton, utilizava as práticas de OSINT para ouvir os noticiários oficiais dos inimigos norte-americanos e captar informações que poderiam ser usadas a favor dos Estados Unidos.  

Logo depois do fim da Guerra Fria, as práticas de Open Source Intelligence foram descontinuadas e voltaram a ser utilizadas apenas em 2001 depois dos ataques ao World Trade Center. Em seguida, com o passar dos anos, as práticas de OSINT se popularizaram e centros de inteligência foram construídos em todo o mundo. 

Qual a importância do Open Source Intelligence?

De acordo com o ex-CEO do Google, 99% dos conteúdos publicados na internet não podem ser encontrados em mecanismos de buscas, como o Google ou o Bing. A maior parte dos dados estão disponíveis na deep web e não são de fácil acesso para a maioria dos usuários da internet. 

Portanto, o investimento em técnicas de Open Source Intelligence é uma alternativa para ter acesso a essas informações. Por meio da inteligência de código aberto é possível encontrar, coletar e armazenar dados valiosos, que podem ser utilizados para desenvolver soluções inteligentes, produzir conhecimento e solucionar problemas. 

Como a Open Source Intelligence é usada?

A inteligência de código aberto é muito utilizada por profissionais da área de cibersegurança, já que eles são os responsáveis por detectar ameaças e desenvolver soluções para reforçar a segurança dos indivíduos e das organizações. 

Open Source Intelligence pode ajudar a reforçar a segurança de dados
Open Source Intelligence pode ajudar a reforçar a segurança de dados.

Confira os dois principais usos da Open Source Intelligence:

Identificação de ameaças externas

A identificação de ameaças externas consiste no processo de busca por elementos que podem oferecer riscos e simbolizar uma ameaça à segurança de algo ou alguém. Por exemplo, acompanhamento de publicações em redes sociais, coleta de dados da dark web, interceptação de “conversas”, entre outros. 

Hacking Ético

O hacking ético, também conhecido como “teste de penetração”, faz o uso da OSINT para identificar pontos fracos e possíveis falhas antes delas serem descobertas e exploradas por hackers mal-intencionados. Dessa forma, é possível trabalhar para corrigi-las antes que algo aconteça. 

10 ferramentas de Open Source Intelligence

Existem diversas ferramentas de Open Source Intelligence que podem ser utilizadas, tanto por especialistas em cibersegurança quanto por cibercriminosos, para obter informações importantes.

Abaixo, listamos 10 dessas inúmeras ferramentas e como elas funcionam na prática: 

1.Shodan

Shodan é um sistema de busca onde usuários podem pesquisar por dispositivos conectados à internet que tenham uma configuração que pode ser registrada pelo SHODAN. Por exemplo, celulares, laptops, tablets, roteadores, entre outros.  

2.Maltego

Maltego é um software de código aberto utilizado em investigações e análises forenses. Isso porque o Maltego possui integrações de dados que possibilita aos usuários reunir informações e conectar a OSINT em uma investigação. 

3.The FOCA

The FOCA é uma ferramenta de extração de metadados e informações ocultas de diferentes tipos de arquivos, como doc, pdf e ppt. Por isso, ele é muito utilizado para identificar usuários, e-mails e pastas, além de ser usado para extrair informações úteis de softwares ou sistemas operacionais. 

4.Google Dorks

Também chamado de Google Hackings, o Google Dorks é um mecanismo que permite a pesquisa avançada em páginas web para encontrar informações ocultas. Normalmente, essas informações são dados confidenciais de empresas ou pessoas físicas e não estão disponíveis em uma simples busca no Google. 

5.Metagoofil

Metagoofil é uma ferramenta capaz de extrair e coletar metadados de documentos públicos, como pdf, doc, ppt, entre outros. Isso acontece porque ao baixar os documentos, o Matagoofil usa ferramentas, como o Hachoir e o PdfMiner, para levantar esses dados.  

6.EXIF Data Viewers

Atualmente, quase todas as imagens possuem informações armazenadas na imagem. Por isso, o EXIF Data Viewers vem se popularizando. De forma simples, o EXIF Data Viewers é uma extensão para o Google Chrome que possibilita o acesso a essas informações da imagem. Por exemplo, com o EXIF é possível saber a hora e a data da imagem, se foi usado flash, o tipo de flash e lente usada, etc. 

7.Cyberstalking

Cyberstalking se refere ao ato de perseguir ou assediar uma pessoa no ambiente digital. Nesses casos, cyberstalkers utilizam-se de ferramentas Open Source Intelligence para invadir a conta da vítima, coletar informações pessoais, monitorar mensagens, entre outros comportamentos criminosos. 

8.Social Engineer Toolkit

Social Engineer Toolkit é uma ferramenta open source cujo papel é facilitar os ataques de engenharia social online. O Social Engineer Toolkit funciona da seguinte forma: um backdoor é colocado em um executável e enviado para a vítima. Ao acessar, ele gera um servidor capaz de roubar as informações da vítima. 

9.Nmap

Nmap é um software de Open Source Intelligence que realiza um scan completo em uma rede de computadores para descobrir quais sistemas ou serviços estão sendo utilizados no momento e fazer um mapa da rede. Por conta disso, ele é uma ferramenta muito utilizada para avaliar a segurança dos computadores e identificar falhas.  

10.SpiderFoot

O SpiderFoot é uma ferramenta de otimização que reúne diversas APIs de busca de informação na internet em um único local. Dessa forma, é mais fácil de analisar os dados e identificar possíveis ameaças ou falhas no armazenamento das informações.  

<Leia também: Tipos de ataques cibernéticos: como se proteger/>

Vantagens de investir em Open Source Intelligence

A utilização de técnicas OSINT traz uma série de vantagens, como:

  • Análise de dados para obter insights e inspirações;
  • Identificação de ameaças e falhas nas redes; 
  • Reforço na segurança de redes e sistemas.  

Principais desafios da Open Source Intelligence

Apesar dos diversos pontos positivos, as técnicas de OSINT podem ser um risco se usadas por pessoas mal-intencionadas. Isso porque, assim como os profissionais de cibersegurança utilizam as técnicas de OSINT, os hackers também usam para acessar informações privadas e realizar crimes cibernéticos.  

Um outro desafio da Open Source Intelligence é utilizar as informações coletadas de forma ética, sem invadir a privacidade dos usuários. Por isso, existe um grande debate acerca de quais informações dos seus clientes as empresas podem coletar e armazenar.  

Conclusão

Ao longo deste artigo falamos sobre Open Source Intelligence e como o acesso a dados de código aberto podem ser utilizados de forma inteligentes para diversos fins, nos mais variados setores. A OSINT é uma prática considerada de baixo custo, mas que traz grandes resultados.

Por isso, a tendência é que profissionais de cibersegurança sejam cada vez mais requisitados. Se você deseja se preparar para esta demanda do mercado de trabalho, o MBA em Segurança Cibernética da Faculdade XP prepara você para trabalhar na área de segurança da informação. 

Organizador de tarefas: selecionamos os 15 melhores para você gerenciar seus projetos em 2023!

Com uma rotina atarefada e constantes demandas surgindo o tempo todo, qualquer profissional, mesmo gestores, podem se sentir perdidos sobre o que está em andamento. 

Mesmo que você tenha sua forma de gerenciamento de atividades, sem um organizador de tarefas o que está sendo realizado pode gerar resultados fora do esperado. E você não quer isso, certo?

Está cada vez mais comum que as equipes utilizem ferramentas de gestão de trabalho para ter maior eficiência e produtividade no cotidiano. Contar com a ajuda da tecnologia pode ser o estímulo que falta para você e seus colegas atingirem aquela meta ou estimativa que tanto almejam.

Por isso, neste artigo você vai conferir os principais motivos para investir em um app organizador de tarefas e encontrar as melhores opções do mercado para isso. Vamos lá?

O que é um organizador de tarefas?

Nada mais é do que uma ferramenta online que reúne diversos recursos para listar, analisar e gerenciar atividades e projetos recorrentes do trabalho. 

Ou seja, é uma forma de organizar o seu dia a dia, as demandas que devem ser realizadas e trocar com os colegas e membros da equipe sobre as descrições e responsabilidades de cada um. 

Mas como gerenciar tarefas? Dentro de um organizador de tarefas existem diversas funcionalidades que agilizam o trabalho de qualquer pessoa, como: checklists, campos personalizados, cronogramas, chats, formulários, bloco de notas, aba de anexos e outros elementos que garantem maior organização e produtividade no dia a dia. 

Portanto, é um método que ajuda a todos e em qualquer trabalho, de forma que faz as entregas serem efetuadas com a melhor qualidade e dentro dos prazos estabelecidos.

Por que é interessante investir em um organizador de tarefas?

Seu nome por si só já diz muito “organizador de tarefas”, da palavra “organização”, de dispor e estruturar coisas, arrumar. 

Se você muitas vezes se sente sobrecarregado com a quantidade de demandas pendentes, ou passa mais tempo pensando o que fazer do que realizando uma tarefa de fato, é porque falta uma ferramenta de gerenciamento de tarefas na sua vida.

Ter um organizador de tarefas online ajuda a você manter o fluxo de trabalho centralizado e prático no cotidiano profissional, além de:

  • Melhorar a classificação e listagem tarefas;
  • Acompanhar o que está sendo feito e o que falta iniciar;
  • Entender os prazos e as responsabilidades de cada membro;
  • Antecipar e evitar riscos no meio do andamento de processos;
  • Melhorar a centralização as demandas;
  • Melhorar a comunicação entre equipes;
  • Possibilitar a criação de um cronograma online;
  • Proporcionar acessibilidade e integração dos profissionais de uma mesma equipe.

Sabe quando você quer fazer uma receita, mas são muitos ingredientes e não sabe por onde começar a comprar os produtos para depois iniciar a comida? O que você faz para resolver isso? 

Organiza uma folha com o que é preciso. Isso é a organização e no ambiente de trabalho funciona da mesma forma, mas com um facilitador de poder fazer tudo de forma online e automatizada, otimizando tempo.

Confira os 15 melhores organizadores de tarefas do momento!

Entendendo o conceito e a importância de ter um organizador de tarefas online, resta a dúvida sobre como saber qual melhor se encaixa aos seus objetivos.

Saiba que existe uma infinidade de opções para você utilizar, sendo algumas mais intuitivas, outras mais automatizadas. Tudo vai depender da sua necessidade e momento atual no trabalho, pois algumas ferramentas possuem melhores recursos no modelo pago, embora outras de forma gratuita já oferecem muita coisa.

Confira abaixo 15 dos principais organizadores de tarefas online para você usar e deixar seu cotidiano com melhor gerenciamento e eficiência.

1. Google Agenda

Um dos mais buscados e essenciais na rotina de qualquer profissional é o Google Agenda. Isso ocorre porque ele é um complemento na sua organização de tarefas, visto que faz uma vinculação direta com seu e-mail, com a opção de colocar lembretes sobre cada tarefa ou evento que você tenha.

Funciona como uma agenda virtual, mantendo controle sobre o que você faz e o tempo destinado a cada coisa.

O lado bom é que ele é gratuito e qualquer pessoa que possua uma conta no Gmail pode utilizá-la. No entanto, um ponto negativo seria isso de ter uma conta, pois se você não possui, não consegue usar.

exemplo organizador de tarefa google agenda

2. Trello

O Trello é uma das ferramentas mais populares quando falamos de gerenciador de tarefas. Por ter muitas funções de forma gratuita, acaba por ser o preferido de muitas equipes.

Além disso, possui uma interface de fácil entendimento e pode ser customizavel de diversas formas e cores. 

Nele você cria quadros, colunas e listas, além de colocar responsáveis, descrições, anexos, formulários e comentários, sendo útil para qualquer tipo de projeto ou de atividade, já que não impõe limites aos usuários.

Mesmo com tantos benefícios, uma desvantagem são as limitações de tarefas por projetos com sua não disponibilidade de criar subtarefas igual às outras ferramentas. É pouco automatizado, também!

exemplo organizador de tarefa trello

3. Evernote

Sabe quando você está no dia a dia e algumas ideias surgem na sua cabeça? O Evernote funciona como um bloco de notas, aqueles que antigamente tínhamos em papel, ou mesmo quando usamos o do celular. 

O benefício desse aplicativo é que ele fica salvo com seu login, podendo ser acessado de qualquer lugar e ótimo para organização das ideias, tarefas e eventos.

Seu grande diferencial são os lembretes, que podem ser feitos a qualquer hora e de várias formas diferentes. Outro é a possibilidade de digitalizar recibos e documentos importantes, concentrando tudo em um único espaço. Assim, você não precisa recorrer à instalação de diversos aplicativos, por exemplo.

A desvantagem seria que a versão gratuita é limitada a espaço e funções.

exemplo organizador de tarefa evernote

4. Wunderlist

O Wunderlist é o antigo organizador de listas de tarefas da Microsoft. De interface simples e com uma estética clean, ele é focado na gestão de checklists com integração no Outlook.

Se você é do time que usa tudo da Microsoft, como e-mail, calendário, contatos, essa é a melhor opção.

Nele você reúne em um local só todas as tarefas pessoais e profissionais, e de forma gratuita. Um ponto negativo é que a plataforma não funciona offline.

exemplo organizador de tarefa wunderlist

5. Slack

A gente sabe que a comunicação é um dos pontos essenciais para qualquer backlog e execução de projetos, certo?  

O Slack é uma ferramenta que cria grupos de trabalho para otimizar a comunicação e ajudar a ter segurança na troca de informações relevantes para o bom andamento dos times de trabalho.

Através dele você cria canais diferentes para cada grupo e define que todas as informações serão trabalhadas por lá, evitando que algo seja perdido na fase pré-evento. E ainda possui algumas integrações, como o Google Drive e o Google Agenda.

A desvantagem seria a incapacidade de trabalhar simultaneamente em diferentes contas, bem como restrições na versão gratuita.

exemplo organizador de tarefa slack

6. Google Docs

O Google Docs é outra ferramenta do Google e ótima para organizar tarefas para deixá-las todas na nuvem. Ou seja, que sejam acessados por qualquer pessoa que tenha o link de compartilhamento.

É uma ótima opção na hora da execução e brainstorming de ideias. 

A limitação é que você não cria uma agenda ou um quadro organizador de tarefas como as outras ferramentas.

exemplo organizador de tarefa google docs

7. Notion

O Notion é um aplicativo desenvolvido para a organização de tarefas diárias, mas também serve para projetos de curto, médio e longo prazo, e trabalhos em equipe. 

Nele você encontra recursos para criar um sistema de gerenciamento próprio, como checklists, tabelas, páginas sincronizadas, bullet points e mais.

Seus pontos fortes são a sincronização automática entre o aplicativo, a versão desktop e a versão online, que funcionam sem acesso à internet, e o plano gratuito tem grande usabilidade.

Os pontos contras seriam em relação a performance do app pelo celular e problemas de sincronização. Ainda assim, é um ótimo organizador de tarefas.

exemplo organizador de tarefa notion

8. Asana

Essa é uma das ferramentas mais indicadas para acompanhar o trabalho de um time. 

Dentre os principais recursos oferecidos pelo app estão a facilidade de poder adicionar novas tarefas, listas de pendências, projetos, lembretes e solicitações; acompanhar e monitorar o andamento de cada atividade; trocar ideias com os membros da equipe, esclarecer dúvidas e realizar comentários nas postagens.

Ele tem uma estética e ideias parecidas com a do Trello, mas com maiores personalizações e automatizações.

Além disso, é possível usar o aplicativo também offline, embora poderia ser mais completo em relatório e disponibilização de gráficos em relatórios.

exemplo organizador de tarefa asana

9. Any.do

O Any.do funciona como um planejador livre que pode te ajudar na hora de gerenciar tarefas, lembretes, eventos de calendário, listas de compras e muitas outras atividades.

Disponível tanto em desktop como em celulares, ele possui integração com diversos aplicativos de uso cotidiano, o que o torna um de seus diferenciais.

No entanto, pode ser limitado em alguns recursos.

exemplo organizador de tarefa any.do

10. Basecamp

Voltada para o âmbito profissional, o Basecamp é uma ótima opção para gerenciar equipes, reduzindo possíveis falhas na comunicação que ocorrem por causa da multiplicidade de lugares de comunicação, como WhatsApp, e-mail, entre outros.

Resumidamente, ele faz qualquer trabalho ser menos trabalhoso.

No entanto, com essas características diferenciadas, ele acaba por ser forte na comunicação e colaboração, mas menos eficiente na gestão de demandas mesmo.

exemplo organizador de tarefa basecamp

11. OneNote

É um aplicativo da Microsoft de anotação de tarefas. Ele é uma boa opção para integrações com a ferramenta, mas limitado em outros recursos, porque funciona como um bloco de notas, mesmo com suas personalizações.

exemplo organizador de tarefa one note

12. Zoho Vault

O Zoho é para quem tem o costume de esquecer as próprias senhas, pois ele é uma plataforma que vai armazenar seus acessos de todo e qualquer site que seja relevante para sua rotina.

Seja no Android, no iOS ou no site da ferramenta, você pode armazenar senhas, notas, dados bancários ilimitados e qualquer tipo de informação sensível.

exemplo organizador de tarefa zoho vault

13. Google Keep

É ótimo para guardar ideias, referências e servir como um Swipe File do seu trabalho.

O Google Keep é uma ferramenta que auxilia a organização de notas e lembretes, onde você pode criar em formato de texto, áudio (ditado), imagem e até desenho. 

O usuário também pode criar checklists com agendamento de datas e horários, além de adicionar marcadores às notas e tarefas.

No entanto, se não bem organizado, sua interface pode ser confusa.

exemplo organizador de tarefa google keep

14. Todoist

O melhor organizador de tarefas em listas, o Todoist é muito simples e intuitivo. 

Ele trabalha a partir de listas, que podem ser organizadas em projetos e classificadas através de etiquetas. O app funciona muito bem para quem gosta de funções minimalistas e trabalha bem com checklists.

exemplo organizador de tarefa todoist

15. Monday

Outro exemplo de ótima ferramenta para trabalho em equipes, pois sua interface pode ser adaptada para atividades de marketing, CRM de vendas, gestão de projetos, design e mais.

No Monday, o template permite a organização de tarefas conforme o responsável, prazos e subtarefas envolvidas. 

O ponto negativo é que suas customizações mais detalhadas são apenas no planos mais caros.

exemplo organizador de tarefa monday

Como aprender a organizar melhor os seus projetos?

Portanto, contar com um gerenciador de tarefas no seu dia a dia profissional vai facilitar o andamento das tarefas, as entregas no prazo e com melhor qualidade.
Agora que você já tem em mãos dicas de aplicativos que ajudam na organização das suas tarefas, só depende de você ser um especialista organizador de tarefas e em metodologias ágeis. Aproveite para se aprofundar no assunto de Gestão de Projetos e ter mais produtividade no seu trabalho, confira o Bootcamp aqui da Faculdade XP e alavanque sua carreira.

Como funciona a arbitragem no mercado financeiro? Confira riscos e benefícios

O mercado financeiro é composto por uma série de estratégias que impactam diretamente os investimentos, seja do pequeno, médio ou do grande investidor. É muito importante que a carteira seja diversificada e que exista um plano para cada situação que possa aparecer. E uma das táticas mais utilizadas é a arbitragem no mercado financeiro. Mas você sabe o que é isso? 

Para ajudar a entender um pouco mais sobre o tema, separamos neste artigo as principais informações. Aqui você poderá saber o conceito básico dessa modalidade de investimento, quais os tipos de arbitragem financeira, como ela funciona, benefícios, riscos e muito mais. Portanto, se é isso que está procurando, aproveite o texto e boa leitura!

O que é arbitragem no mercado financeiro?

Basicamente, a arbitragem financeira serve para que investidores possam fazer aplicações visando o lucro, mas sem se expor aos riscos. E, para ficar ainda melhor, a ideia é, também, não utilizar recursos próprios para fazer as transações. 

Ou seja, a prática de arbitragem compreende em uma operação de venda ou de compra de um determinado ativo, cujo principal objetivo é lucrar com a diferença de preço desses papéis, mas em diferentes mercados. E quando falamos em mercado, isso vale tanto para um ativo negociado no mercado à vista quanto no mercado futuro

Você pode estar se perguntando: ‘mas qual tipo de operação a arbitragem pode ser envolvida?’. Muito simples: é possível negociar com moedas estrangeiras, opções, aluguel de ativos e derivativos. Inclusive, atualmente a arbitragem de criptomoedas já é uma realidade.

Quais os tipos de arbitragem financeira?

No mercado financeiro existem, basicamente, 3 tipos de arbitragem. A seguir mostraremos quais são eles e as diferenças entre cada uma das técnicas de arbitragem. Confira:

Cambial

A arbitragem cambial, obviamente, se refere a operações realizadas por meio da negociação de moedas estrangeiras. Aqui, as transações são feitas em dois mercados diferentes. O principal objetivo é lucrar com a diferença de preço entre uma moeda e outra.

De bolsa a bolsa

Neste tipo de arbitragem financeira, o investidor visa comprar ou vender os mesmos ativos, mas que são negociados em Bolsa de Valores diferentes. O principal desafio é encontrar oportunidade observando, principalmente, a diferença de preços. Isso ocorre porque, uma vez que as moedas sejam diferentes, pode impactar no lucro final da operação.

À vista contra a prazo

Aqui o principal objetivo é lucrar com a diferença de preço de um ativo à vista contra o que ele valerá a prazo. O desafio aqui é fazer análises que possam prever um preço alvo para determinado papel, estimando o seu preço quando chegar em uma data específica. 

Como a arbitragem funciona?

A forma mais fácil de entender como funciona a arbitragem é trazendo exemplos práticos que possam ser aplicados em nosso dia a dia. Imagine que um amigo seu quer comprar o seu vídeo game por R$ 3.000. Entretanto, um vizinho seu está vendendo o mesmo aparelho por R$ 1.500. Ao comprar do seu vizinho e vender para o seu amigo, você terá um lucro de R$ 1.500, sem abrir mão do seu recurso. 

O mercado de arbitragem na Bolsa de Valores funciona de maneira bem parecida. Suponha que uma pessoa queira entrar no ramo de commodities e negociar um produto, como o milho. Ao pesquisar sobre o mercado, se informa que o preço da saca do grão está avaliado em R$ 100. Entretanto, ao observar as previsões do mercado futuro, descobre que o valor pode chegar a R$ 120 em 10 meses.

Com isso, esse investidor percebe que poderia emprestar esses mesmos R$ 100 para um banco, pagando um juros de R$ 2, vender a saca por R$ 120 e, ainda assim, conseguir lucrar sem utilizar o seu capital.

Como acontece a convergência de preços na arbitragem financeira?

A convergência de preços na arbitragem financeira acontece quando há correções nesses valores. Isso significa que, antes divergentes, os preços voltam a ficar parecidos entre si, ou seja, se convergem novamente. Vale ressaltar que, quando o mercado elimina rapidamente a diferença entre os preços, ele é considerado sólido e eficiente. Por outro lado, quando há uma demora neste aspecto, o mercado é tachado de imaturo e ineficiente.

Quando uma arbitragem pode ser considerada perfeita?

A arbitragem é considerada perfeita quando um investidor consegue identificar e executar uma boa negociação de compra e venda, onde diversas partes são envolvidas, convergindo com o principal objetivo: o lucro. O exemplo do vídeo game e da saca de milho que demos anteriormente se adequa exatamente a esse conceito. Por fim, para que seja considerada perfeita, a arbitragem precisa ser realizada sem que o investidor tenha colocado dinheiro do seu capital.

Dá para lucrar com a arbitragem financeira?

Como mostramos, o objetivo principal da arbitragem é lucrar por meio de oportunidades que o mercado mostra ao longo do tempo. É possível observar tendências e situações momentâneas que impactam os investimentos de diversas formas. 

Por exemplo: quando começou a guerra entre Rússia e Ucrânia, em 2022, o preço do petróleo disparou. Em uma situação dessas, é possível se aproveitar da disparidade de preços e obter bons lucros. Mas nem sempre as oportunidades vão aparecer de forma tão clara e envolve análises mais minuciosas. 

Quais os benefícios da arbitragem financeira?

Uma das principais vantagens da arbitragem financeira é que ela pode proporcionar operações muito lucrativas. E quem mais sente isso na prática são as pessoas que operam, principalmente, em day trade. Outro ponto de destaque é a falta de risco por parte do ativo. Além disso, o fato do investidor não utilizar o seu próprio capital nas operações é um outro benefício que deve ser levado em conta.

E os riscos?

O principal risco de operar uma arbitragem é se a sua previsão de mercado futuro não se concretizar. Como dissemos, muitas coisas podem acometer esse planejamento, uma vez que o impacto da macroeconomia pode ser significativo nas estratégias. Distorções de valores podem voltar ao equilíbrio de forma rápida e, com isso, derrubar uma tese que você construiu para aquela movimentação. 

No dia a dia: onde a arbitragem pode ser aplicada?

Quando falamos de aplicação da arbitragem no dia a dia dos investimentos, podemos citar algumas operações onde ela é mais comum. Geralmente, as negociações envolvem o mercado de opções, aluguel de ativos, moedas estrangeiras e derivativos. Vale lembrar, contudo, que o mais comum é quando há uma diferença nos preços do mercado à vista em relação à previsão do mercado futuro. 

Agora que você já sabe um pouquinho mais sobre arbitragem no mercado financeiro, que tal aprimorar os seus conhecimentos nessa área? Aproveite o novo MBA em Assessoria de Investimentos da XPE e aprenda, na prática, a atuar no mercado. E o melhor: com a expertise da XP, uma das empresas mais renomadas do setor. Saiba mais aqui

Flush DNS: como limpar o Cache DNS no Windows, Mac e Linux

Em algum momento, todo mundo se deparou com uma conexão lenta ou com erros 404, ao navegar pela internet. Se esse é o seu caso, ou se você quer aumentar a segurança dos seus dados, considere executar um Flush DNS no seu sistema operacional.

A maior parte das informações que são geradas quando uma pessoa utiliza a internet é armazenada em cache. Sendo assim, em um dado momento, o acúmulo desses dados podem ocasionar lentidão no sistema. Além disso, por conter o histórico de navegação do usuário, o cache DNS é um alvo para ataque de agentes maliciosos.

Portanto, o comando Flush DNS é uma prática altamente eficaz para evitar empecilhos como os citados acima. Contudo, embora simples de realizar, cada sistema operacional possui um passo a passo para executar essa ação. Além disso, também é possível limpar o cache DNS do navegador Chrome. Ao longo do texto, explicaremos o que é e como executar o Flush DNS em cada uma dessas situações.

O que é um Flush DNS?

O que é flush DNS?
O que é Flush DNS? Fonte: Weblink

O Flush DNS é o nome dado à limpeza do cache DNS do seu computador. O cache Domain Name System contém o seu histórico de navegação e os dados que você gerou ao navegar na internet. Esse procedimento é útil para melhorar sua conexão com a internet e evitar ataques hackers.

Embora seja um procedimento muito simples de ser executado, ele também é muito importante. Fazer o Flush DNS de forma periódica garante que o seu computador estará menos suscetível a IP perigosos ou resultados corrompidos que poderiam estar armazenados no seu cache.

Além disso, a limpeza do cache DNS pode melhorar a navegação pelos sites da web. Isso ocorre devido à necessidade de requisitar os dados do site alvo diretamente do servidor, após a ação. Dessa forma, o seu computador solicitará as informações mais recentes ao servidor, evitando possíveis erros 404.

Apesar da recomendação de executar a limpeza do cache DNS periodicamente, vale lembrar que em algumas situações ele será limpo automaticamente. Isso acontece, pois além de armazenar os dados de navegação, ele armazena o Time to Live (TTL) dos elementos dos sites.

O TTL descreve por quantos segundos os dados de um site ficarão armazenados no registro DNS. Dentro desse intervalo de tempo, todas as consultas a sites realizadas terão os dados extraídos do cache local da sua máquina, o que permite maior velocidade. Quando o TTL expirar, as informações serão removidas do registro automaticamente.

Apesar da existência do TTL, em algumas situações, será necessário fazer o Flush DNS de forma forçada. Abordaremos essa temática no próximo tópico.

< Leia também: Sistema de Informação: conheça o conceito e as tendências do mercado >

Por que é importante fazer o Flush DNS?

A importância de fazer o Flush DNS periodicamente está relacionada a três fatores, sendo eles: segurança, problemas técnicos e privacidade dos dados. Nos tópicos abaixo, explicaremos um pouco melhor sobre cada um deles.

Segurança

Como visto anteriormente, o seu cache DNS armazena o seu histórico de navegação na internet. Isso faz com que ele se torne um alvo para ataques de agentes maliciosos. 

Quando um hacker tem acesso ao seu registro DNS, ele pode alterar as informações e te redirecionar para sites errados. Por exemplo, ao tentar entrar no www.facebook.com, você será redirecionado para uma página fraudulenta que se assemelha a do Facebook. Quando você inserir suas informações de login, ela será de domínio do hackers.

Assim como um usuário pode sofrer esse ataque ao tentar logar numa de suas redes sociais, a mesma situação pode acontecer ao tentar logar no seu internet banking. Portanto, se faz necessário adotar práticas que reduzam esse risco.

Ao realizar a limpeza do seu cache DNS, o seu histórico de navegação é apagado e o risco de um envenenamento de cache, nome dado à prática acima, é reduzido.

Problemas técnicos

Um erro 404 é uma mensagem de erro do protocolo HTTP e significa que o site que você tentou acessar não foi encontrado no servidor. Isso pode acontecer por conta do site ter sido movido para um novo domínio. Sendo assim, em algum momento as informações serão atualizadas automaticamente e você poderá acessar o site normalmente.

Contudo, você não precisa esperar que isso aconteça. Ao realizar o Flush DNS, os dados do site que você armazena no cache local da sua máquina serão apagados e, ao tentar entrar novamente, você solicitará ao servidor os dados mais recentes. Dessa forma, você corrigirá o erro 404.

< Leia também: Como resolver “Servidor DNS não está respondendo”? >

Privacidade dos dados

O cache DNS é utilizado como um catálogo dos IPs que você visita na internet. Ou seja, contém todo o histórico de navegação com os sites que você visitou. A soma desses dados resulta no seu comportamento de pesquisa. Para evitar que essas informações caiam na posse de agentes maliciosos ou coletores de dados, realizar o Flush DNS regularmente pode ser uma boa escolha.

Benefícios do Flush DNS

Como visto anteriormente, se as informações contidas no seu registro DNS não estiverem atualizadas e/ou estiverem corrompidas, você estará sujeito a erros de navegação e vulnerável a ataques de agentes maliciosos. Portanto, o Flush DNS te proporciona:

  • Maior privacidade de dados, uma vez que você redefine o seu histórico de navegação.
  • Menores riscos de envenenamento de cache, uma vez que você apaga os IPs corrompidos.
  • Correção de problemas de navegação, pois você solicitará os dados mais recentes do site, ao tentar acessá-lo novamente.

< Leia também: Infraestrutura de Desktop Virtual: por que ela é aliada da equipe de TI? >

Como fazer Flush DNS?

Ao longo do texto, entendemos o que é o Flush DNS e qual sua importância. Neste tópico, aprenderemos como executar esse comando nos sistemas operacionais Windows, Mac e Linux, além de saber também como limpar o cache DNS do navegador Google Chrome. Confira as informações a seguir.

Flush DNS para Windows

O Flush DNS no sistema Windows é bem simples de ser executado. Consiste em 3 passos simples, confira abaixo:

  1. Pressione as teclas Windows + R para abrir o menu executar;
  2. Insira a palavra “cmd” e o terminal do Windows será aberto;
  3. Com o terminal aberto, insira o comando “ipconfig /flushdns” e pressione enter;
  4. O procedimento foi concluído e a mensagem “Liberação do cache do DNS resolver bem-sucedido” vai aparecer no terminal.

Flush DNS em Linux

O sistema operacional Linux não possui um serviço de cache DNS padrão. Sendo assim, os serviços variam de acordo com a distribuição. Abaixo, listamos o passo a passo para cada um dos tipos de serviço de armazenamento local de DNS do sistema Linux.

  1. Para abrir o terminal, pressione as teclas Ctrl + Alt + T;
  2. Com base no serviço do seu Linux, digite o seguinte comando no terminal:
    • NCSD: sudo /etc/init.d/nscd restart
    • Dnsmasq: sudo /etc/init.d/dnsmasq restart
    • BIND: teste os três comandos abaixo
      • sudo /etc/init.d/named restart
      • sudo rndc reiniciar
      • sudo rndc exec

Obs.: Existe a possibilidade de sua senha ser solicitada.

Obs.: Antes de enviar a mensagem de redefinição do cache, o serviço pode reiniciar.

Flush DNS em Mac

O processo de limpeza do registro DNS no sistema operacional Mac é composto de 5 etapas. As 4 primeiras etapas são sempre as mesmas, independente da versão do software. Contudo, na quinta etapa, você precisará saber qual é a versão que você está utilizando e inserir o comando compatível a ela. Confira os passos abaixo.

  1. Abra o localizador;
  2. Clique em “Aplicativos”;
  3. Selecione a pasta “Utilitários”;
  4. Abra o terminal do seu Mac;
  5. Baseando-se na sua versão do Mac, insira o seguinte comando no seu terminal:
    • Ventura & Monterey: sudo dscacheutil -flushcache; sudo killall -HUP mDNSResponder
    • Lion, Mountain Lion, Mavericks, El Capitan, Sierra, High Sierra, Mojave: sudo killall -HUP mDNSResponder
    • Yosemite: sudo discoveryutil mdnsflushcache
    • Tigre: lookupd -flushcache
  6. Pressione a tecla enter e você receberá uma mensagem confirmando a redefinição do registro DNS.

Flush DNS para Google Chrome

O Google Chrome é um dos navegadores mais utilizados da atualidade e possui um cache DNS próprio. Se ele estiver configurado como o seu navegador padrão, será necessário realizar o Flush DNS do Chrome, juntamente ao do seu sistema operacional.

Para realizar esse comando, siga os passos abaixo:

  1. Na barra de endereço do seu navegador, insira o endereço chrome://net-internals/#dns
  2. Clique no botão “Clear Host Cache” (Limpar Cache do Host).
  3. Procedimento concluído!

Conclusão

O Flush DNS é um procedimento simples e de extrema importância para garantir a privacidade dos seus dados e uma boa navegação na internet. Em algumas situações, a limpeza do cache DNS pode acontecer de forma automática, por conta do TTL dos dados dos sites.

Contudo, é aconselhável realizar a limpeza forçada do registro DNS regularmente, uma vez que essa prática evita que seu histórico de pesquisa seja alvo de ataques de agentes maliciosos e o apaga do seu catálogo de IPs e domínios corrompidos.

Se você possui interesse na área de tecnologia e quer se aprofundar no mundo de TI, clique aqui e conheça o nosso Bootcamp Online: Gestor(a) de Operações em TI. Nele, você aprenderá como atuar como um gestor de governança e operações na área de tecnologia usando como referência as principais práticas e frameworks do mercado.

Firewall: o que é, como funciona e como escolher o melhor para a sua empresa

Muito se fala sobre investir em segurança da informação para proteger os seus dados de uma possível invasão, mas poucos sabem o que é firewall e como ele é um importante elemento para garantir essa segurança digital. 

Em síntese, o firewall é um mecanismo que impede que invasores mal-intencionados tenham acesso à rede privada de computadores, tanto em âmbito empresarial quanto residencial.

Para que você entenda como o firewall funciona na prática e quais são os tipos existentes, preparamos este artigo que vai tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto. 

O que é firewall?

Firewall é um sistema de segurança que visa proteger as redes de computadores de movimentações suspeitas ou perigosas. De forma bem geral, o firewall é um software que controla a entrada e a saída de dados, fazendo uma filtragem do que é ou não seguro, de acordo com um conjunto de regras pré-definidas.  

Quando surgiu?

A criação do firewall foi um trabalho coletivo que foi se aperfeiçoando entre o final dos anos 80 e início dos anos 90.

A primeira versão do firewall, desenvolvida no final dos anos 80 por Mogul, Reid e Vixie, surgiu com objetivo de inspecionar as conexões externas e restringir o acesso de endereços de IP externos às redes internas da Digital Equipment Corp (DEC).

Logo depois, a nova versão, desenvolvida no início dos anos 90, passou a permitir conexões contínuas. Assim, surgiu o firewall de gateway em nível de circuito. Em seguida, entre os anos de 1991 e 1992, surgiram os proxies de segurança, implementados ao firewall. A partir dessa implementação, ele passou a ser comercializado. 

Por fim, já nos anos 1993 e 1994, houve uma expansão dos firewalls, que passaram a ser utilizados não só em redes empresariais de computadores, mas também em redes domésticas. 

Para que serve e como funciona o firewall?

A proteção ativa é importante para garantir a maior segurança das redes de computadores. Afinal, uma rede desprotegida está mais suscetível a ataques aos seus sistemas.

Ter um firewall na sua rede de computador dá maior proteção à rede local e diminui as chances de ataques cibernéticos, que segundo o levantamento da Check Point Research teve um aumento de 37% no Brasil no terceiro trimestre de 2022.

Na prática, o firewall funciona como uma barreira de proteção entre as redes, que protege a sua rede privada do que não é confiável. Para isso acontecer, existe a filtragem dos pacotes — que é um procedimento de análise prévia dos dados que estão transitando na rede.  

Diferença entre firewall e antivírus

Antivírus e firewall têm o mesmo objetivo: o de proteger o sistema. Entretanto, eles agem de formas diferentes para garantir a segurança na internet e no computador. 

O antivírus é um software que detecta por meio da análise de arquivos e programas antes da sua execução, ameaças escondidas nesses softwares maliciosos que tentam invadir o sistema. Já o firewall é um recurso de segurança que atua como uma barreira de proteção contra tentativas de acesso sem autorização ao sistema da rede de computadores. 

Tipos de firewall

Agora que você já entendeu o que é o firewall, saiba que existem diversos tipos e com diferentes modus operandi atendendo as necessidades específicas. Por isso, é importante conhecer cada um dos firewalls para identificar qual é o mais indicado para o seu ambiente.

Código binário no firewall
Firewall é apenas uma das maneiras para proteger a rede de computador, mas ele deve ser utilizado com outras proteções, como o antivírus.

Confira os cinco principais tipos de firewall:

Packet filtering firewall

O firewall de filtragem de pacotes serve para controlar o acesso à rede por meio da inspeção dos pacotes de entrada e de saída, permitindo ou bloqueando o acesso.

Para isso, a análise é feita com base em alguns critérios definidos previamente pelo administrador, como:

  • Endereços IP permitidos;
  • Tipo de pacote;
  • Número de porta.

Circuit-level gateway

Gateway em nível de circuito monitora elementos da iniciação de sessão de protocolo de rede com objetivo de identificar se a sessão iniciada é segura. Por exemplo, um dos elementos analisados é o Protocolo de Controle de Transmissão (TCP).

De forma geral, os gateways em nível de circuito são utilizados em soluções de segurança de rede junto a outros firewalls, como gateway em nível de pacote e gateway com filtragem de conteúdo. 

<Leia também: Ataque ransomware: o que é e como se proteger/>

Application-level gateway

Também conhecido como firewall proxy, o firewall em nível de aplicativo funciona como um mediador entre redes externas e computadores. Ou seja, ele serve para proteger os recursos da rede por meio de ações como camuflagem do endereço IP, filtragem de mensagens, armazenamento em cache, etc. 

Stateful inspection firewall

O firewall de inspeção de estados se destaca em relação a outros firewalls, como o de filtragem de pacotes, por conta da sua capacidade de rastrear se um pacote faz ou não parte de um TCP. Dessa forma, o firewall de inspeção de estados é capaz de analisar cada pacote de forma individual e identificar pontos importantes, como endereços IP e número de porta da origem e do destino do pacote.  

Next-generation firewall

Um firewall de última geração combina diferentes recursos de firewalls tradicionais com novas tecnologias como, por exemplo, o sistemas de prevenção de invasões, e a análise de tráfego criptografado. Assim, os firewalls de última geração conseguem detectar ataques com agilidade e bloquear as ameaças rapidamente

<Leia também: Phishing: o que é e como se proteger dele?/>

Qual o firewall mais utilizado? 

Por ser um dos firewalls mais completos, devido a sua capacidade de unir diversas tecnologias em uma única solução, o firewall de última geração costuma ser o mais procurado pela maioria das empresas para garantir a cibersegurança.

Entretanto, não é porque esse é o mais procurado que ele é a melhor solução para todo mundo! A decisão por um firewall deve ser feita com cautela, considerando a arquitetura de segurança, as necessidades da instituição e quais políticas de firewall melhor atende essas demandas. 

Vantagens e desvantagens do firewall?

Já sabe o que é o firewall e quais os tipos existentes, vamos as suas principais vantagens: 

  • Controle de acesso às informações;
  • Segurança dos dados;
  • Verificação de conexões remotas.

Já na lista das desvantagens e limitações do firewall podem citar o seguinte:

  • Comprometimento da estrutura caso ela não seja constantemente atualizada;
  • Filtragem de pacotes pode ser falha em algumas situações;
  • Interferência nos dados recebidos que não são uma ameaça à rede. 

Como saber se tem firewall na rede?

Praticamente todas as conexões de rede possuem firewall. Entretanto, é preciso verificar se eles estão ou não ativados. Para isso, preparamos um passo a passo de como verificar no Windows 10:

  • Abra as “configurações”;
  • Nas configurações, selecione o botão de “atualização e segurança”;
  • Em atualização e segurança, selecione a opção “segurança do Windows” e, em seguida, “abrir segurança do Windows”, para ver as configurações do firewall;
  • Selecione “firewall e proteção de rede” para verificar a sua rede;
  • Por fim, na aba “rede”, clique no botão para ativar ou desativar o Windows Defender Firewall.

Conclusão

Diante do aumento de crimes cibernéticos, o reforço da segurança das redes é algo indispensável. Por isso, o firewall, juntamente com o antivírus e outros softwares, vem ganhando tanta importância, especialmente no ambiente corporativo.

Para garantir uma maior segurança cibernética ao seu negócio ou para atuar na área e se destacar no mercado de trabalho, matricule-se no Bootcamp Online de Analista de Defesa Cibernética da Faculdade XP! Em apenas 10 semanas você aprende como proteger seus dados e garantir a segurança de toda a sua rede de computadores. 

Garantia quirografária: entenda como funciona esse tipo de debênture!

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As debêntures são títulos de dívidas emitidos por empresas privadas, para financiamento de uma iniciativa interna, e são considerados investimentos previsíveis e de baixo risco. Além disso, ao investir em debêntures, o investidor terá direito a uma garantia de pagamento, dentre elas, a garantia quirografária.

A garantia de pagamento de uma debênture é uma forma de mitigar o risco do investimento. Dentre elas, temos a garantia quirografária. Assim, a garantia quirografária assegura que, em caso de falência da empresa emissora do título de dívida, o credor terá direito a clamar seu crédito.

Quer entender mais a fundo como funcionam as debêntures, quais os riscos envolvidos nesse tipo de investimento e quais são as modalidades de garantias? Então, continue conosco!

O que é garantia quirografária?

A garantia quirografária é uma modalidade de garantia que está associada ao investimento em debêntures. Nela, o credor não possui nenhum tipo de proteção especial. Ou seja, a empresa não reserva nenhum ativo como garantia do crédito tomado.

Além disso, em caso de falência, a empresa realizará o pagamento das dívidas preferenciais, primeiramente, para só depois pagar os credores quirografários. Portanto, o investidor que possui debênture quirografária poderá clamar seu crédito, mas não terá prioridade na quitação de dívidas.

Para que serve a garantia quirografária?

Em comparação às demais modalidades de garantias, a dívida quirografária possui maior risco. Contudo, títulos que apresentam maiores riscos costumam apresentar maiores rentabilidades. Dessa forma, investidores que possuem um perfil mais arrojado, podem utilizar as debêntures quirografárias como opção de investimento em renda fixa.

Como funciona a garantia quirografária na prática?

Para entender o funcionamento da garantia quirografária na prática, antes precisaremos entender o funcionamento da garantia real. A garantia real é uma modalidade de garantia em que a empresa designa um de seus ativos para garantir o pagamento do credor.

Dessa forma, se a empresa emissora da debênture enfrentar alguma dificuldade no momento da quitação da dívida, o bem designado pode ser hipotecado ou penhorado, para garantir que o pagamento será realizado. Além disso, as dívidas com garantias reais possuem prioridade de quitação, em caso de falência da empresa.

Ao contrário da garantia real, a garantia quirografária não designa nenhum ativo da empresa para o credor e também não lhe concede nenhum tipo de prioridade no momento de quitação das dívidas.

<Leia também: Como fazer análise de investimentos? Prós e contras de um produto financeiro>

O que é uma debênture?

O que é uma debênture com garantia quirografária?
O que é uma debênture? Fonte: https://investidorindependente.com/noticias/debenture-tudo-sobre-a-renda-fixa-mais-lucrativa

Uma debênture é um título de dívida emitido por uma empresa para arrecadar recursos financeiros e financiar uma iniciativa interna. Em outras palavras, uma empresa de iniciativa privada realiza um empréstimo de médio/longo prazo com os credores (investidores).

Esse tipo de investimento é considerado um investimento de renda fixa e sua remuneração ocorre por meio de juros, que podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos.

  • Prefixados: em debêntures em que o juros é prefixado, o investidor sabe qual será o investimento da aplicação antes do momento da compra. 
  • Pós-fixados: em debêntures em que o juros é pós-fixado, o investidor não tem conhecimento exato de quanto o investimento renderá no vencimento da aplicação. Esse tipo de juros está atrelado a um indexador que fará a correção do montante investido, de acordo com a variação do índice predefinido, no vencimento.
  • Híbridos: em rendimentos híbridos, a aplicação estará atrelada a um indexador e também renderá uma taxa de juros fixa. Normalmente, nesse tipo de juros, o índice utilizado é o IPCA.

Por se tratar de um empréstimo a uma empresa de iniciativa privada, elas costumam oferecer taxas de juros maiores do que as das instituições financeiras. Contudo, as debêntures não possuem proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Devido a isso, os títulos de dívidas emitidos pelas organizações possuem garantias para o investidor, podendo ser: garantia real, garantia flutuante, garantia quirografária ou garantia subordinada.

O que significa uma debênture quirografária?

Como visto anteriormente, uma debênture é um título de dívida emitido por uma empresa privada que possui como objetivos o levantamento de recursos financeiros para investimento em iniciativas de expansão do negócio.

Esse tipo de investimento não possui a proteção do FGC, o Fundo Garantidor de Créditos. Portanto, para mitigar o risco, as debêntures oferecem garantias para os investidores. Dentre elas, temos: a garantia real, a garantia flutuante, a garantia quirografária e a garantia subordinada.

A debênture que possui a garantia quirografária, ou seja, a debênture quirografária é uma das mais comuns e não possui nenhum tipo de proteção especial para o investidor. Em caso de falência da empresa emissora do título de dívida, o credor quirografário terá seu pagamento garantido, mas não terá prioridade na quitação da dívida, se comparado à garantia real.

<Leia também: Como fazer aportes mensais no CDB? Descubra se essa é a melhor opção!>

Qual a diferença entre garantias quirografárias, flutuantes e subordinadas?

Embora as debêntures possuam garantias de pagamento para os credores, ainda assim há um risco envolvido nesse investimento. Existem garantias mais fortes que outras e é isto que veremos neste tópico.

A garantia mais forte que uma debênture pode oferecer é a garantia real. Nela, a empresa oferece ativos para o credor como forma de garantir que, em caso de falência, o pagamento será realizado. Portanto, os bens vinculados a essa debênture não podem ser vendidos pela empresa.

Contudo, além da garantia real, temos mais três outras modalidades de garantias, sendo elas:

  • Garantia flutuante: na garantia flutuante, o credor possui prioridade na quitação de dívidas, em caso de falência. Contudo, os ativos da empresa não são vinculados à debênture e, sendo assim, podem ser vendidos. É conhecida como garantia fraca.
  • Garantia quirografária: é o tipo mais comum de garantia e não garante prioridade sobre nenhum dos bens da empresa. Em caso de falência, o credor quirografário concorrerá em pé de igualdade com os demais credores.
  • Garantia subordinada: no que diz respeito aos bens da empresa, a garantia subordinada só garante prioridade em relação aos acionistas. É a menor garantia que uma debênture pode ter.

Conclusão

Como pôde-se ver ao longo do texto, o investimento em debêntures é uma ótima opção para os investidores que desejam alocar um percentual do seu patrimônio em renda fixa. Também foi visto que os títulos de dívida emitidos pelas empresas privadas não possuem proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e, por conta disso, possuem garantias.

Dentre essas garantias, temos a quirografária. A garantia quirografária é a mais comum e não oferece nenhum tipo de preferência sobre os ativos da empresa. Contudo, por não ser tão segura quanto as demais garantias, tende a oferecer maior rentabilidade para o investidor.

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Como instalar o MongoDB no sistema operacional Linux (Ubuntu 20.4)

Deseja instalar o MongoDB no Linux (Versão Ubuntu 20.4)? Está lutando para encontrar um guia detalhado para ajudá-lo a configurar seu banco de dados MongoDB em sua instalação do Ubuntu? Se sim, então você chegou ao lugar certo!

Siga nosso fácil passo a passo para instalar e configurar perfeitamente seu banco de dados MongoDB em qualquer sistema com Ubuntu e Linux!

Se você domina programação, basta seguir as instruções. Bora lá!

O que é MongoDB?

O MongoDB é um sistema de banco de dados NoSQL de código aberto, otimizado para armazenar abundantes dados em documentos em formato JSON. Ele foi projetado para escalar na nuvem, para permitir aos desenvolvedores a criação de aplicativos que possam gerenciar grandes quantidades de dados.

A ferramenta usa um mecanismo de armazenamento chamado coleções, que permite armazenar abundância de documentos. Cada documento é armazenado como uma lista de pares de valores-chave. Esses valores-chave podem ser índices para acelerar as consultas ou índices textuais para permitir a pesquisa de palavras-chave.

Outro benefício dele é que suporta consultas avançadas, como consultas por intervalo, consultas por projeção, consultas por array e consultas por data. A funcionalidade também suporta replicação e sharding, para permitir que os dados sejam divididos e replicados em vários servidores para aumentar a escalabilidade e a disponibilidade.

O MongoDB também inclui muitas ferramentas de gerenciamento, como backup, restauração e monitoramento. Só para constar que ele funciona em praticamente todas as principais plataformas de sistemas operacionais, como Windows, Linux, macOS e Solaris.

Por que utilizar o MongoDB no Linux?

Ele nada mais é do que um banco de dados particularmente eficaz para uso no Linux devido a sua simplicidade e desempenho. O MongoDB é ideal para aplicações baseadas em web e dispositivos móveis, pois oferece escalabilidade, alta disponibilidade e recursos de armazenamento de documentos.

Outra vantagem é que o MongoDB tem uma API simples e é muito fácil de usar. Também possui um conjunto completo de recursos, incluindo replicação, agrupamento de dados e consultas de dados. 🔍

Um dos principais benefícios de usá-lo no Linux é que ele funciona em qualquer distribuição Linux.

Para facilitar, o MongoDB tem uma documentação abundante e é fácil de instalar. Outro benefício é que ele tem suporte para vários idiomas, o que significa que você pode escrever suas consultas em qualquer idioma que você desejar. 🌎

Curiosidade: o sistema de banco de dados é muito rápido para processar consultas, o que o torna ideal para aplicações em tempo real.

O que é API simples e como funciona

É uma API que oferece uma interface de programação de aplicativos simples, que pode ser usada para ler e gravar dados, fazer chamadas de recursos, etc. Ela pode ser usada para facilitar a criação de aplicativos que interajam com serviços de terceiros, como o Facebook ou o Twitter.

Ela contempla as seguintes características:

  • Uma documentação clara e acessível que explica como usar a API para obter os resultados desejados;
  • Facilidade de uso, pois a API é projetada para ser fácil de usar;
  • Suporte à segurança, pois a API fornece mecanismos de segurança para proteger os dados;
  • Uma interface consistente, pois ela usa um conjunto de padrões para garantir que os dados sejam manipulados da mesma forma por todos os usuários.

<Para ler depois: saiba tudo sobre Big Data />

O que é o Linux?

O Linux é um sistema operacional de código aberto, gratuito e de uso livre. Foi criado em 1991 pelo finlandês Linus Torvalds. É baseado no núcleo do Unix e pretende oferecer um ambiente de computação seguro e com alta estabilidade.

Ele funciona basicamente da mesma forma que outros sistemas operacionais. Logo, responsável por gerenciar todas as operações do computador, desde o acesso aos recursos da máquina até a execução de programas.

Além disso, o sistema também controla o hardware e o software, além de fornecer acesso aos conteúdos armazenados na memória interna do computador. Outra questão é que o Linux também oferece suporte para diversos softwares, inclusive para o desenvolvimento de aplicações.

Ele tem diversas versões, cada uma com suas características próprias. Existem versões para usuários domésticos, como Ubuntu, Fedora e openSUSE. Ademais, existem também versões específicas para usuários avançados, como Debian e Arch Linux.

O Linux é um sistema muito seguro e estável que oferece muitas opções de personalização, que podem ser configuradas para atender às necessidades de cada usuário.

Outra vantagem dele é que é gratuito e de código aberto, o que permite que usuários e desenvolvedores contribuam para o seu desenvolvimento. Por fim, ele também oferece várias ferramentas e aplicativos para facilitar o dia a dia pessoal ou profissional. 👩‍💻

distribuições linux
(Fonte: Getty Images)

Passo a passo de como instalar o MongoDB no sistema operacional Linux (Ubuntu 20.4)

Verifique abaixo as exigências e o guia para fazer a instalação de forma correta.

Conheça os pré-requisitos

Você deve ter um servidor Ubuntu 20.04, além disso, cada servidor é obrigado a ter um usuário administrativo não root e um firewall configurado com o UFW.

Instalação na prática

Primeiramente, você deve conectar o seu servidor usando o SSH:

seu-usuário@seu-servidor

Se você estiver usando o Ubuntu 18.04, abra o terminal e insira a chave PGP do repositório do MongoDB para não interferir nos já pacotes baixados:

sudo apt-key adv --keyserver hkp://keyserver.ubuntu.com:80 --recv9DA31620334BD75D9DCB49F368818C72E52529D4

Posteriormente, você vai fazer a inserção do repositório do MongoDB. Para fazer o ato, execute o comando indicado abaixo:

echo "deb [ arch=amd64 ] https://repo.mongodb.org/apt/ubuntu bionic/mongodb-org/4.0 multiverse" | sudo tee /etc/apt/sources.list.d/mongodb-org-4.0.list

Pronto! Agora faça a atualização do comando APT para começar a sincronização de todos os repositórios.

sudo apt update

Terminou? Agora faça a instalação do MongoDB utilizando o APT:

sudo apt-get install -y mongodb

sudo apt install mongodb-org

Por fim, faça a habilitação e comece o serviço do MongoDB. Com isso, você poderá iniciar utilizando isso.

sudo systemctl enable mongodb

sudo systemctl start mongodb

Finalmente, agora você vai checar o status do serviço.

sudo systemctl status mongodb

Aprendeu a como instalar o MongoDB no Ubuntu? Já pode usá-lo!

Aprenda como desinstalar

Aviso: Todos os bancos de dados e suas respectivas configurações serão removidos após implementar desse processo. Certifique-se de fazer backup de todos os seus dados e informações de configuração antes de prosseguir com este processo, pois é irreversível.

Para desinstalar o MongoDB no Ubuntu, primeiro você precisa remover os pacotes do MongoDB. Para fazer isso, você pode parar o serviço MongoDB e executar o seguinte comando para remover os pacotes instalados:

> sudo apt-get purge mongodb-org*

Você pode remover seus bancos de dados criados, arquivos de log e diretórios usando o seguinte comando:

> sudo rm -r /var/log/mongodb

> sudo rm -r /var/lib/mongodb

É assim que você pode desinstalar o MongoDB no Ubuntu.

Na imagem, dois profissionais em frente a um servidor conversando
(Fonte: Getty Images)

Qual sistema de gerenciamento de banco de dados é melhor: MongoDB ou MySQL?

Depende! A escolha do melhor sistema de gerenciamento de banco de dados depende da aplicação e do contexto.

O MongoDB é uma solução NoSQL ideal para aplicações que exigem um armazenamento rápido e suporte de documentos de alta escalabilidade. É ideal para aplicações que precisam de facilidade de uso, escalabilidade e boa performance.

Já o MySQL é uma solução SQL que é mais adequada para aplicações que requerem muitas consultas e transações. Ele suporta vários tipos de dados e é escalonável e robusto. Ele é adequado para aplicações que exigem alta estabilidade e desempenho.

Portanto, dependendo da aplicação, um ou outro pode ser melhor. 🧐


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Aprenda a administrar ambientes baseados em Linux e domine o sistema operacional que mais cresce no mercado empresarial

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IPCA: o que é o índice de inflação acumulada e como calcular

Ir ao mercado e ver que o preço do tomate subiu, a fruta da estação está mais cara, o combustível, então, nem se fala. Isso são reflexos de como a inflação afeta o cotidiano da sociedade. De toda forma, um dos índices que medem esses dados é o IPCA, e como calcular essa métrica ainda é uma dúvida recorrente entre as pessoas.

Ele é um dos índices mais conhecidos do mercado, devido essa influência na vida da população em geral. Por isso, é essencial compreendê-lo e saber como usá-lo para proteger o seu dinheiro e seus bens. 

Neste artigo você vai encontrar os principais pontos sobre esse índice e ainda entender como medí-lo para tirar o melhor proveito dele. Continue a leitura e descubra! 👇

O que é IPCA?

Sendo considerado uma das taxas mais tradicionais e relevantes do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o indicador que tem o objetivo de medir a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços vendidos no varejo e consumidos pelas famílias brasileiras. 👪

Ou seja, ele é calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas principais regiões metropolitanas do Brasil de forma que obtenha um número sobre o custo de vida das famílias brasileiras para chegar a um valor que vai basear o preço de muitas coisas.

Ele é o índice oficial de inflação no Brasil praticamente desde a criação em 1979.

Para que serve o IPCA?

inflação IPCA
IPCA: Como calcular? Fonte: Getty Images.

A importância do IPCA está, basicamente, em fazer parte de uma importante estratégia da política monetária no Brasil – sendo o indicador de referência para o sistema de metas de inflação, criado em 1999.

Desse modo, o país se compromete a adotar estratégias para conseguir manter a inflação dentro de uma faixa fixada periodicamente pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), pois se ele oscila muito e aumenta seu valor percentual, o consumidor vai precisar de mais dinheiro para fazer suas compras e até pagar mais por um mesmo produto.

Para fazer cumprir a meta de inflação, o Bacen (Banco Central) tem como principal ferramenta a taxa de juros: Selic. Por isso, a própria Selic – juros básicos da economia brasileira – costuma ser aumentada quando os preços começam a subir de maneira vertiginosa.

Ainda existe uma denominação para as inflações extremamente elevadas, a chamada hiperinflação.

Mas se os preços estão controlados, o Bacen tem mais liberdade para reduzir os juros e estimular a economia. 

Caso medidas como essas não sejam suficientes e o IPCA termine o ano em um patamar acima do previsto no sistema de metas, o presidente do Banco Central tem de se explicar ao ministro da Fazenda.

Nesse caso, precisa indicar que ações serão adotadas para que a inflação volte para a faixa de tolerância e em quanto tempo isso ocorrerá.

Por que é considerado o índice de inflação?

Porque ele mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pela população do país, indicando a variação mês a mês.

Logo, toda a sua análise e resultado não é retirada de achismo, mas de uma conclusão do que se pode esperar do mercado e do dia a dia das pessoas.

Como é calculado o IPCA?

Ressaltando o que já foi dito, o IPCA mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos por uma parcela de brasileiros. 

Só que essa análise é realizada a partir das famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos – qualquer que seja a sua fonte de renda – sobre o que consomem

E o cálculo é focado nas principais regiões do país, são elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Vitória, Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.

Mesmo que o estudo englobe apenas as metrópoles, ainda serve como abrangência nacional.

Na prática, ele funciona com uma coleta dos preços entre os dias 1º e 30 de cada mês pela Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, que avalia o que as pessoas consomem e quanto do rendimento familiar é gasto com cada produto em:

  • Lojas e estabelecimentos de prestação de serviços;
  • Concessionárias de serviços públicos (como água ou energia elétrica);
  • Internet.

Alguns exemplos desses produtos e serviços seriam: alimentos básicos (arroz, feijão, tomate), mensalidades escolares, aparelhos eletrônicos, atividades de hobby e lazer, consulta médica, combustível de carro.

Assim, ao fazer o cálculo cada produto ou serviço tem um peso maior ou menor de acordo com a presença deles na cesta de consumo média da população. 

Ou seja, itens relacionados à alimentação e água costumam ter um peso maior por serem amplamente usados, quando comparados à comunicação ou vestuário, por exemplo. Veja a seguir a tabela IPCA:

Tabela

Descrição gerada automaticamente

Outro ponto é que as regiões do Brasil têm um peso diferente na composição do IPCA, pois se em um local a renda das famílias é maior, elas têm mais peso no IPCA.

O que causa o aumento nos preços?

Isso ocorre quando há um desequilíbrio entre a oferta e a demanda. Imagine a situação de que mais pessoas procuram um mesmo produto, ele vai ficar em falta, certo? 

Essa alta demanda exige um aumento no preço. Assim, a menor disponibilidade desses itens no mercado gera a tendência de aumento nos preços. 💸

Outros motivos comuns são a emissão de papel-moeda, pois há mais gastos do que arrecadamento, e a diminuição da taxa de juros como forma de aumentar o consumo e a produção.

Como o IPCA afeta a vida dos brasileiros?

Ter uma inflação muito elevada desvaloriza a moeda do país e reduz o poder de compra de sua população, bem como passa a criar um ambiente desfavorável para investimentos e a geração de empregos. 

Ou seja, se o índice se eleva, os preços são distorcidos e as pessoas têm dificuldades de saber se um determinado produto está caro ou barato.

Ainda existe o cenário da hiperinflação, que é quando ela se eleva mais que o normal causando descontrole nos preços. Nessa situação, os produtos e serviços ficam tão caros que a cada dia pode aumentar o preço de algo, o que desvaloriza rapidamente o valor da moeda.

IPCA acumulado: quanto está hoje?

Analisar e acompanhar o IPCA acumulado é uma forma de entender se a economia vai bem ou não. 

Normalmente, ele refere à variação entre meses. 

👉 Atualmente, o valor do IPCA hoje está em 0,41%, após três meses seguidos de deflação

Confira uma tabela disponibilizada pelo IBGE sobre o IPCA de 2022.

Índice de Inflação Acumulada – IPCA. Fonte: Nubank.

Quais investimentos estão atrelados ao IPCA?

Conforme já dito, o mercado de investimentos também é afetado com as oscilações do IPCA. São eles:

Tesouro Direto

O investimento em Tesouro Direto é um modelo em que você empresta dinheiro ao governo. Portanto, dependendo da economia ele pode render mais ou menos.

Saiba também que existem diversos títulos do Tesouro Direto:

  • o Tesouro Selic (LFT), que é atrelado a uma taxa básica de juros;
  • o Tesouro IPCA + (NTN-B Principal), que paga o IPCA do período mais uma taxa fixa. 

<Continue lendo sobre Tesouro IPCA: Quanto rende o Tesouro IPCA?>

LCIs e LCAs

As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) são semelhantes ao CDB, só que eles dão crédito a segmentos específicos, no caso o imobiliário e o agronegócio. 

E quando falamos de tipos de inflação e juros em alta, eles tendem a oferecer melhores rendimentos.

Fundos de Investimento

Existem fundos de investimento em renda fixa que também têm seus rendimentos atrelados ao IPCA. Entretanto, somente conhecendo cada fundo e como eles funcionam para você saber os impactos do índice no rendimento. 

< Leia também sobre: Investimento atrelado ao IGP-M. >

IPCA e Selic: qual a relação?

A Selic é uma das taxas que o Bacen usa para controlar a inflação. Logo, ela afeta diretamente o IPCA. Se a Selic aumentar ou se manter estável, o IPCA se estabiliza e é impedido de aumentar.

Por exemplo: com a Selic em alta, qualquer acesso a dinheiro fica menor, o que faz o consumidor gastar mais. No longo prazo, essa estratégia gera menor demanda, e então, oferta mais barata

Qual a diferença entre IPCA e INPC?

Muitas vezes confundidos, cada um tem as suas características e objetivos. Dessa forma, o IPCA engloba uma parcela maior da população, apontando a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 e 40 salários mínimos e os gastos.

Já o INPC é quem verifica a variação do custo de vida médio apenas de famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos, ou seja, pessoas com menores salários para que ninguém seja mais impactado injustamente.

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Portanto, o IPCA é um dos principais índices a serem acompanhados pelos brasileiros, seja porque pretende comprar produtos e serviços, saber o que anda na economia, seja porque planeja fazer um novo investimento.

Ele depende estritamente das rendas familiares brasileiras e seus gastos de consumo. Logo, pode oscilar bastante dependendo do que acontece na sociedade.

Agora que você já sabe desses fatores, investir em um novo ativo para sua carteira se torna mais seguro, pois você verifica as melhores possibilidades e que mais dão rentabilidade.

Uma boa recomendação é você se aprofundar na Assessoria de Investimentos para não cometer nenhum deslize que resulte em perda de dinheiro, e a Faculdade XP pode te ajudar!

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Linux Ubuntu: o que é, quais as suas versões e como fazer o download?

O sistema operacional do Linux é um dos mais conhecidos depois do Microsoft e Mac OS, que são mais utilizados. Por ser um pouco diferente desses dois, muitas pessoas acabam por esquecê-lo ou não considerá-lo tão útil. Mas aqueles que já experimentaram encontram vantagens, principalmente com a distribuição Linux Ubuntu. 🐧

Imagina uma tecnologia que permite o uso gratuito, com interface gráfica de fácil interação e ainda com um suporte prático

Sua popularidade surgiu pela adoção do sistema por usuários domésticos e iniciantes na área. 

Neste artigo você vai conferir os principais detalhes sobre essa distribuição Linux e como adotá-la na sua rotina. Vamos lá? 👇

O que é o Linux Ubuntu?

Com a palavra de origem africana, significado “humanidade para os outros”, sua função tem a ver com a tradução, pois ele veio para facilitar a arquitetura da informação para as pessoas. 

O Linux Ubuntu é uma distribuição do sistema operacional Linux, que atua de forma completa, gratuita e com suporte da comunidade e profissional. Isso porque o sistema, como você já deve saber, não possui uma empresa por trás gerindo, mas um grupo de pessoas sempre colaborando.

Assim, uma característica relevante é que no Ubuntu os programas já vêm normalmente instalados, diferente do Windows que só vem com os mais básicos. Logo, você pode utilizar o sistema assim que o abre sem se preocupar com instalações, a não ser que queira instalar algo específico.

Como o Ubuntu surgiu?

Foi desenvolvido pela Canonical, uma empresa sul-africana focada em software livre, lançando o produto no ano de 2004. 

Ele vem conquistando espaço, principalmente, em computadores domésticos, pois possui liberdade de personalizar e alterar o software da maneira que o usuário considerar melhor.

Diante disso, contando mais da história, em 2004, o CEO da Canonical, Mark Shuttleworth, reuniu um time de desenvolvedores da distribuição Linux Debian com o intuito de criar uma distribuição de mais fácil utilização para usuários comuns, eliminando diversas dificuldades que existiam para pessoas que não tinham um conhecimento mais aprimorado em desenvolvimento de software.

Assim, surgiu a primeira versão do Ubuntu, de codinome Warty Warthog, tendo a numeração 4.10, já que a organização das versões é baseada em mês e ano, e não em numerações seguidas, que você vai conferir no próximo tópico). 👇

Versões do sistema operacional Linux Ubuntu

Assim como qualquer outra distribuição, o Ubuntu possui diversas versões desde o seu lançamento até os dias atuais.

Na época de seu lançamento, o Ubuntu era chamado de “Debian marrom”, em um tom de crítica, por ainda estar muito próximo ao Debian, seu sistema de origem. 

Apesar disso, a primeira versão era relativamente simples, mas já contava com um instalador muito mais amigável para o usuário comum, dando opções inclusive na escolha de drivers de vídeo durante a instalação. E esse sistema vinha com o já conhecido GNOME, muito diferente visualmente do que existe hoje. 

Vale ressaltar que todas as numerações das versões do Ubuntu estão relacionadas com o mês e o ano de cada lançamento, sempre no formato de data americano y.mm, ou seja, o primeiro dígito se refere ao ano e o segundo dígito ao mês. 📅

Outra observação é que cada nova versão é lançada a cada 6 meses. Confira abaixo algumas lançadas:

Últimos lançamentos do Linux Ubuntu

  • Ubuntu 4.10: a primeira versão do Ubuntu, lançada em 20 de outubro de 2004.
  • Ubuntu 5.04: a versão que fez a fama do Ubuntu, lançada em 8 de abril de 2005.
  • Ubuntu 5.10: versão lançada em 13 de outubro de 2005.
  • Ubuntu 6.06 LTS: a primeira versão com Longo Tempo de Suporte, lançada em 1 de junho de 2006.
  • Ubuntu 6.10: versão com reformas estruturais, lançada em 26 de outubro de 2006.
  • Ubuntu 7.04: versão lançada em 19 de abril de 2007.
  • Ubuntu 7.10: a primeira versão com o Desktop 3D ativado por padrão, lançada em 18 de outubro de 2007.

E isso se perdurou até a mais recente, de nome 22.04 LTS, lançada em Abril de 2022. 

Assim, a nova versão veio com melhorias na interface gráfica e mais praticidade. As mudanças visuais derivadas do GNOME 42 são bastante evidentes, além de mais personalização em cores, uma nova ferramenta de captura e a mais recente versão do gerenciador de arquivos Nautilus.

Diferenças entre Ubuntu e Linux

Embora um faça parte do outro e se complementam, o Linux é um kernel presente em diversos sistemas operacionais do mercado, que é disponibilizado de maneira open source para as mais diversas finalidades: sistemas operacionais para computadores domésticos, servidores e até mesmo alguns gadgets mais inusitados como a Echo Dot.

Já o Ubuntu é um detalhamento e aprimoramento do Linux. Um sistema criado que utiliza o kernel Linux como núcleo

Portanto, podemos dizer que sempre que há um Ubuntu há um Linux, já que é uma ramificação desse sistema operacional. Logo, o Linux sozinho é simplesmente inútil, dependendo de uma distribuição para funcionar, como é o caso do Ubuntu.

Vantagens e desvantagens do Linux Ubuntu

Uma das melhores vantagens do Ubuntu em relação às outras distribuições é a estabilidade de suporte. 

Mas ainda existem outras, confira abaixo as principais.

Vantagens

  • Parceria com a Canonical, que permite a não cobrança de taxa para licença e distribuição;
  • Uso amigável, pois sua instalação é fácil e qualquer pessoa com conhecimentos básicos de informática pode configurar seu sistema;
  • É bastante seguro, tanto que em comparação com o Windows, que precisa do uso de antivírus, os riscos de malware no Ubuntu Linux são insignificantes;
  • Funciona em computadores simples;
  • Possui comunidade muito ativa para ajudar na solução de problemas e troca de experiências;
  • Ter alta customização e liberdade;
  • Pode ser instalado em conjunto com outro sistema operacional já existente no computador.

Desvantagens

  • Alguns programas podem não funcionar bem ou exigir maior conhecimento do usuário, como a instalação do Java ou Flash;
  • Embora permita baixar e instalar programas sem custos adicionais, a Canonical ainda mantém uma cobrança de taxa para o seu suporte;
  • O sistema ainda não é compatível com algumas ferramentas, como o 3D Studio, Cubase ou Photoshop.

Aplicações do Linux Ubuntu

Conforme já dito, ele já vem com diversos programas e aplicações, como:

  • Pacote Office: OpenOffice;
  • Contabilidade: GnuCash;
  • Editoração eletrônica: Scribus;
  • E-mail: Zimbra Desktop;
  • Edição da página Web: KompoZer;
  • Gráficos: GIMP;
  • Entre outros.

Como baixar Linux Ubuntu?

De forma simples, você só precisa ter:

  • Um processador dual-core (pode ser Intel ou AMD), com pelo menos 2GHz;
  • Certificar que a memória RAM seja de pelo menos 4GB;
  • Espaço interno à partir de 25GB no HD ou SSD.

Feito isso, você segue esses passos:

  1. Acesse o site oficial do Ubuntu;
  2. Logo no menu superior, selecione a opção “download”;
  3. Selecione a versão 20.04;
  4. Salve a imagem do sistema em um pen-drive;
  5. Inicie a instalação do sistema em seu desktop.

Saiba como se tornar um Administrador Linux!

Agora que você já sabe tudo que é essencial sobre o Linux Ubuntu, você pode perceber como ele traz facilidade, personalização e proatividade a vida dos usuários e desenvolvedores, certo?

Portanto, para imergir nesse sistema, nada melhor do que um Bootcamp exclusivo sobre Administrador Linux. Clique e saiba mais. 🚀

O que faz um broker e como se tornar um? [guia completo]

Qualquer pessoa que está dando seus primeiros passos no mercado de ações precisa se familiarizar com alguns termos e conceitos antes de fazer as primeiras aquisições. Nesse sentido, é fundamental entender sobre o que faz um broker e tudo o que está por trás dessa função. 🤔

Afinal, para comprar uma ação, um fundo imobiliário ou qualquer outro ativo listado na bolsa de valores, o investidor precisa de uma entidade que faça a intermediação da transação. E é justamente com essa missão que surge a figura do broker.

Mas o que ele faz exatamente? Quanto custam seus serviços? Os serviços desse profissional são a única forma de investir na B3? 

Continue a leitura e entenda melhor sobre broker e tudo que envolve a atividade desse intermediador. Vamos lá? 👇

O que é broker?

Como previamente dito, é uma espécie de intermediador que atua no mercado fazendo a conexão entre as duas principais partes interessadas em uma negociação: o interessado em comprar e o que coloca o produto/serviço à venda. 🤝

Por exemplo, se você comprar uma casa ou contratar um serviço terceirizado, depende de uma pessoa para ser a responsável em te passar todos os dados e efetuar a transação, certo? É isso que faz um broker.

Em tradução livre, o termo significa “intermediário” ou “corretor”. No caso do profissional que atua diretamente no mercado de ações, há também a denominação stockbroker. No Brasil, essa atividade é certificada e reconhecida oficialmente por Assessor de Investimentos. 

📈

No entanto, quando falamos de mercado de ações existem alguns pontos. Como o negociador não tem autorização para operar diretamente na bolsa de valores para comprar e vender suas ações, a figura do stockbroker acabou se tornando historicamente essencial na sociedade atual.

Vale salientar que esse profissional precisa estar diretamente ligado a uma corretora de valores mobiliários para exercer sua função.

O que faz um broker?

É a pessoa responsável por realizar todas as ordens solicitadas pelo cliente. Por exemplo, se o investidor deseja adquirir um lote de ações da Petrobras e quer vender seus papéis do Banco do Brasil, basta repassar a ordem ao intermediário que executará as operações.

Apesar de estar ligado à corretora, o profissional deve gerir sua carteira de clientes e possui direito a comissões. 

Logo, suas principais funções são:

  • orientar os clientes sobre os processos de investimento;
  • montar as estratégias de forma assertiva às solicitações do cliente, sem haver perda de dinheiro;
  • possibilitar que todas negociações de ações aconteçam;
  • organizar as operações de alto valor junto com a instituição financeira;
  • vistoriar as etapas de negociação para não ter prejuízo, seja por qualquer descuido ou imprevisto.

Vale salientar que, geralmente, o papel de fazer recomendações não pertence a ele, mas sim aos analistas de mercado contratados pela instituição financeira.

👉 Para complementar o assunto, clique no vídeo abaixo e saiba tudo sobre investimento em ações. 👉

Quais são as áreas de atuação de um broker?

Uma informação importante para você que quer aprender o que é broker, é que esse profissional não está limitado ao mercado financeiro. Sim, ele atua também em outras áreas e atende por outras denominações bem conhecidas pelo público. 

Conheça abaixo as principais atuações desse profissional no mercado atual.

Mercado de ações

Uma das atuações mais populares, nesse setor ele é um operador da corretora de valores. Ou seja, é o stockbroker, o assessor de investimentos que trabalha com as análises mais atuais sobre o mercado de investimentos, sendo o intermediário de toda a ação. 

Importante frisar que para se tornar uma especialista é preciso de certificações.

Comércio

Na indústria e no comércio, o papel de um agente de intermediação também é fundamental, pois é ele quem faz o match entre distribuidores e representantes do varejo.

No entanto, o profissional não se limita a vender ou distribuir os produtos, mas sim trabalha de diversas formas com a proximidade do cliente, como: desenvolver estratégias de marketing, acompanhar o giro de mercadorias, definir os produtos mais adequados para o público e vendedores específicos, entre outros.

Setor imobiliário

O broker que atua no mercado imobiliário é o que conhecemos como corretor de imóveis, ou seja, o responsável por conectar as ofertas de casas, apartamentos, terrenos e espaços comerciais com os clientes. 

Atualmente há, inclusive, a existência do private broker, profissional responsável pela intermediação de imóveis de luxo.

Logística marítima

Essa se refere a pessoa ou empresa que faz a intermediação entre os navios e as cargas. 

Por isso, normalmente são profissionais que atuam na área da logística, ou na contratação e com o fretamento nas embarcações para os clientes que exportam e importam.

Como ser um broker do mercado financeiro?

Como ser um broker no mercado financeiro? Fonte: Getty Images.

Entendendo o que faz um broker surge a dúvida de como se tornar um. 

Apesar de não exigir nenhuma graduação universitária específica, ter uma certificação de cursos de especialização do mercado financeiro é imprescindível para quem quer se tornar um assessor de investimentos.

Portanto, o primeiro passo para construir essa carreira é buscar cursos que te ajudem a entender como o mercado financeiro funciona. 

Entre as exigências, está a Certificação do Programa de Qualidade Operacional (PQO Operacional), oferecida pela B3, e uma formação para Assessor de Investimentos, que vai permitir que você atue como um profissional dentro das exigências da Comissão de Valores Imobiliários (CVM).

Logo, é necessário o máximo de conhecimento, pois as corretoras de valores estão buscando mais profissionais qualificados e prontos para atuar em qualquer situação. 

Além disso, algumas habilidades vão ajudar a se tornar um profissional preparado para o mercado, como ter facilidade de comunicação, senso crítico, atenção a detalhes e muito conhecimento técnico e dinamismo. 😉

Não se esqueça que ter experiências como estagiário ou trainee em instituições financeiras como bancos e corretoras de valores também são um grande diferencial.

Qual a diferença entre broker, dealer e home broker?

Agora que você entendeu o que é broker, vamos falar das diferenças conceituais entre essa atividade profissional e outros termos famosos do mercado financeiro, como dealer e home broker.

Primeiramente, o dealer é uma atividade diretamente ligada ao Banco Central do Brasil (Bacen), pois ele atua no mercado aberto (open market), espaço onde instituições bancárias negociam suas dívidas públicas.

Eles atuam como intermediadores do Bacen nessas negociações que têm como objetivo comprar e vender dinheiro para manter a liquidez do mercado nacional.

Já o home broker é uma plataforma online totalmente informatizada que surgiu com o propósito de prescindir da figura do stockbroker no processo de negociação de ativos na bolsa.

Por meio dessa ferramenta, o investidor pode diretamente consultar as cotações e variações de cada ativo em um painel e executar suas próprias ordens sem precisar sair de casa. Basta apenas alguns cliques no computador ou smartphone.

Por fim, vale salientar que o home broker é uma estrutura oferecida pelas corretoras. Isso é, ainda é necessário que haja uma instituição que faça a intermediação entre o negociador e a bolsa, apesar de prescindir do profissional.

Vale a pena ter um broker?

Com o surgimento do home broker, será que ainda vale a pena contar com a ajuda de um profissional intermediador? O fato é que essa resposta depende muito de alguns fatores, principalmente, relativos ao grau de conhecimento do investidor.

Se o seu conhecimento sobre o mercado financeiro não for muito profundo, é muito importante ter um broker para simplificar, agilizar e realizar suas operações para você como um consultor. 

Ainda assim, vale salientar que contar com a ajuda do intermediador implica em maiores custos, já que há o repasse da comissão. 

No entanto, a maior vantagem do home broker está na autonomia do investidor e assertividade nos processos. Isso porque ele pode visualizar cotações, observar saldo e executar ordens por sua conta própria quando achar conveniente, sem precisar fazer o pedido à corretora. E o melhor, não há o pagamento de taxas extras. 💸

Como aprender mais sobre Assessoria de Investimentos?

Agora que você sabe sobre o que faz um broker, a importância dessa função e os principais pontos para se tornar um, que tal dar uma alavancada na sua carreira com o mercado de investimentos?

Para usufruir do home broker, é muito importante ter o aprendizado necessário para poder operar sob sua conta e risco em ativos de renda variável

O fato é que nos dias de hoje há inúmeras oportunidades de você aprimorar seus conhecimentos sobre renda fixa, ativos da bolsa e mercado financeiro em geral.

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