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Como funciona a taxa Selic na poupança: entre altos e baixos

Em algum momento, você já ouviu falar que os juros estão muito altos ou muito baixos no país todo? Com isso em mente, preparamos um post para explicar como funciona a taxa Selic na poupança, com destaque para o impacto no bolso dos brasileiros.  

Apesar de ainda ser popular, vale lembrar que a poupança não é um investimento em vias de fato. Desde 1861, essa caderneta é usada como uma forma de guardar dinheiro, mas muitas outras formas – e mais rentáveis – surgiram e a poupança se tornou, para os investidores, algo do passado.

Por sinal, é preciso ter em mente que o ato de poupar é diferente de investir. Logo, antes de mostrar como funciona a taxa Selic na poupança, vamos falar dos investimentos em si. Para tal, confira um vídeo que traz quatro passos para sair da poupança e investir em renda fixa.

Na teoria, como funciona a taxa Selic na poupança?

Para explicar como funciona a taxa Selic na poupança, vamos começar com a taxa básica de juros. A seguir, listamos algumas questões que ajudam a entender os impactos no dia a dia, principalmente para se proteger dos efeitos da inflação.

O que é a taxa Selic? 

De acordo com o Banco Central (Bacen): 

“A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.”

A propósito, a sigla Selic se traduz como Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, sabia disso?

Como a taxa Selic é definida? E por quem?

A cada 45 dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) determina a nova meta da taxa Selic. Para o Bacen, essa definição tem a finalidade de “assegurar a estabilidade dos preços” no país.

Como descobrir quanto está a Selic hoje?

O site do Banco Central divulga o histórico da taxa básica de juros, com destaque para a taxa Selic em vigor. Nessa tabela, é possível acompanhar as metas definidas em cada reunião do Copom, bem como o período de vigência. 

Como funciona a taxa Selic na poupança - BC

O que a poupança tem a ver com a Selic?

A poupança está indexada à taxa básica de juros. E, para conhecer os efeitos da taxa Selic em diferentes ativos, veja um infográfico do Bacen:

Como funciona a taxa Selic na poupança - Bacen

Aliás, saiba que a poupança não é sua única alternativa. E aqui vai um exemplo: se a ideia é começar a reserva financeira, você pode se interessar pelo Tesouro Direto. Além disso, outras opções são o CDB (Certificado de Depósito Bancário) de curto prazo e o Fundo DI.

Para facilitar, temos um vídeo que mostra como formar sua reserva de emergência, sem crise.

Qual o impacto da Selic no bolso dos brasileiros?

Aqui, vale a pena retomar alguns pontos que já abordamos para contextualizar o impacto no nosso bolso. Vamos lá?

Resumindo…

Como funciona a taxa Selic na poupança - o que é

No fim das contas, se a Selic aumenta ou diminui muito, isso afeta toda a economia nacional. E isso vale tanto para os investimentos, quanto para os empréstimos e financiamentos.

Em um cenário de altas taxas, quem vai contratar um empréstimo pagará mais juros. Por outro lado, o cenário é inversamente proporcional para quem faz um investimento. Contudo, é vital escolher bem os ativos financeiros para obter a melhor relação entre risco e retorno.   

E isso nos leva ao próximo tópico, em que traremos exemplos práticos dessa variação dos juros. Continue com a gente para conferir a performance da poupança em diferentes cenários econômicos, na ponta do lápis! 

Na prática, como funciona a taxa Selic na poupança?

Até aqui, temos um panorama de como funciona a taxa Selic na poupança, certo? Agora, vamos consolidar as informações com dois exemplos práticos sobre o impacto desses juros. 

Por falar nisso, lembre-se de que a poupança já teve retorno real negativo, tendo perdido para a inflação por 12 meses consecutivos. Com base no levantamento da consultoria Economática, a matéria do InfoMoney diz o seguinte:

“As fortes pressões inflacionárias acompanhadas de um ambiente em que as taxas de juros seguem baixas estão ajudando a corroer cada vez mais o poder de compra de quem aplica na poupança”.

Sem mais delongas, vamos aos exemplos que facilitam o entendimento das variações da Selic. Nesse caso, comparamos o impacto da taxa básica de juros na poupança, em relação aos outros ativos financeiros, ok?

Juros de 5,25% a.a.: Poupança x Fundo DI x Tesouro Direto x

Segundo o UOL, uma aplicação de R$ 1.000 teria o seguinte rendimento líquido (com a Selic em 5,25% ao ano):

  • Poupança: R$ 36,80
  • Fundo DI: R$ 43,10
  • Tesouro Selic: R$ 43,31

Nesse cálculo, foi descontado o Imposto de Renda, assim como a taxa de administração de 0,5% no Fundo DI. A propósito, a matéria foi publicada em agosto de 2021, mas só neste ano, a Selic já mudou bastante. Por isso, acompanhe o próximo exemplo para entender melhor.

Selic a 2,75% a.a.: Poupança x CDB x Fundos x Tesouro Direto

Já a simulação da CNN, feita em março de 2021, tem um cenário bem diferente do anterior. Nessa época, a Selic estava em 2,75%, que foi “o primeiro aumento em seis anos”. Sim, isso mesmo: historicamente, a taxa básica de juros estava em queda livre, mas isso mudou.

Portanto, veja o retorno da aplicação de R$ 1.000 (com a Selic em 2,75% a.a.), em diferentes ativos e prazos:

Como funciona a taxa Selic na poupança - CNN

Bônus: como ir além da poupança?

Agora que você sabe como funciona a taxa Selic na poupança, fica a questão: será que essa é a opção ideal? Pois saiba que você pode sim investir dinheiro com segurança, apostando no poder do conhecimento para transitar entre diferentes classes de ativos. 

E, se você quer ir além de simplesmente saber como funciona a taxa Selic na poupança, conte conosco. Aqui na Faculdade XP School, temos um amplo leque de conteúdos que te ajudam nisso, começando com o curso: “Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco”. 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Vamos começar essa jornada? E, depois de aprender sobre a renda fixa, você ainda pode se surpreender com a renda variável!

O que acontece com o aumento da Selic? Tesouro, LCA e Ações!

Por acaso, você já analisou os resultados dos seus investimentos quando os juros estão nas alturas? No post de hoje, a proposta é explicar o que acontece com o aumento da Selic, de modo que você possa identificar oportunidades para aplicar recursos de forma assertiva.

Para exemplificar, a XP Investimentos alterou suas projeções econômicas em 23 de outubro de 2021. Devido à volatilidade do mercado, a previsão da Selic passou de 8,25% para 9,25% até o final deste ano. Já para 2022, esse percentual chega a 11%, sabia?

Diante desses (e outros fatores), você poderá verificar se é necessário rebalancear a sua carteira. Isso porque não existe uma fórmula para prever com exatidão o que vai acontecer na macroeconomia. Por outro lado, é possível adotar medidas para proteger seu patrimônio. 

Logo, antes de saber o que acontece com o aumento da Selic, vamos falar dos indicadores econômicos. Neste vídeo, você entenderá como isso tudo impacta nas suas aplicações: PIB, juros, câmbio e mais. Assim, seu processo de tomada de decisão será mais eficiente.    

Na prática, o que acontece com o aumento da Selic?

Para saber o que acontece com o aumento da Selic, o primeiro passo é considerar o público-alvo. No caso dos investidores, isso tende a ser algo positivo, já que a remuneração poderá ser maior. Contudo, os tomadores de crédito terão custos mais elevados ao contratar empréstimos e financiamentos

Como a Selic é a taxa básica da nossa economia, ela norteia os demais juros do mercado financeiro. Dessa maneira, o Comitê de Política Monetária (Copom) busca manter a inflação sob controle, estabilizando os preços praticados no país.   

Como descobrir a taxa Selic?

Após as reuniões do Copom, as metas da Selic ficam disponíveis no site do Banco Central (BCB). Na 241ª reunião do Comitê, por exemplo, o percentual ficou estipulado em 6,25% ao ano. Entretanto, a tendência é que essa taxa básica de juros continue em viés de alta. 

Falando em expectativas do mercado, vale conferir o Boletim Focus, que é disponibilizado no portal do BCB. Neste relatório publicado às segundas-feiras, você pode acompanhar uma série de indicadores econômicos, incluindo: IPCA, IGP-M e afins.    

Quais as projeções para a Selic?

Lembra que falamos no começo do artigo sobre as projeções macroeconômicas da XP Investimentos? Pois bem, veja as estimativas da Selic (atualizadas em 22 de outubro de 2021), lembrando que a especulação financeira pode mudar esse cenário daqui pra frente:

O que acontece com o aumento da Selic - XP

Para os dados históricos, a corretora consultou as seguintes fontes: IBGE, BCB e Bloomberg. Já as estimativas (E) foram preparadas por especialistas da XP Investimentos, sob a coordenação do economista-chefe Caio Megale.

Qual é o segredo para ter resultados sustentáveis nas aplicações?

Para a professora da Faculdade XP School, Clara Sodré, o segredo dos investidores de sucesso está na diversificação. Por isso, antes de analisar os exemplos do que acontece com o aumento da Selic, não deixe de conferir o vídeo que mostra como diversificar o portfólio.

O que acontece com o aumento da Selic? 3 exemplos

Primeiramente, cabe ressaltar que o post é voltado para o universo dos investimentos, certo? Com isso em mente, listamos três exemplos para demonstrar o que acontece com o aumento da Selic nas aplicações financeiras, em diferentes classes de ativos.

Aliás, se você ainda não viu o vídeo da diversificação, sugerimos que “volte” uma casa no tabuleiro e assista. Afinal, são dicas vitais para montar uma carteira balanceada, tendo um mix de renda fixa e renda variável para obter a melhor relação entre o risco e o retorno.

E, sem mais delongas, vamos aos exemplos que demonstram o que acontece com o aumento da Selic. Continue conosco para conferir essas diferentes oportunidades de investimentos, de acordo com seu perfil e, também, seus objetivos.

1. Tesouro IPCA+

No Tesouro IPCA+, você compra títulos públicos federais, que são garantidos pelo Tesouro Nacional. Além de ser uma aplicação de baixo risco, ela traz remuneração superior à inflação, tendo uma taxa híbrida. Ou seja, uma parte dela é prefixada e a outra é pós-fixada.  

Para entender melhor, veja a simulação de R$ 5.000,00 no Tesouro Direto, com a taxa híbrida de IPCA + 5,14% a.a.:

O que acontece com o aumento da Selic - Tesouro

2. LCA

Ao comprar uma Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), você contribui para financiar as atividades da cadeia produtiva. Do outro lado da moeda, esses títulos se tornam uma fonte de captação de recursos para os produtores rurais, as cooperativas agrícolas e afins.  

E, entre as opções de remuneração da LCA, também pode-se optar por um papel que fica atrelado à inflação. Em paralelo, um dos grandes diferenciais desse ativo é dispor da isenção do Imposto de Renda (IR), sabia disso?

Nessa simulação feita na Rico Investimentos, acompanhe o retorno de R$ 10.000 aplicados na LCA, por cinco anos. A propósito, se esse dinheiro estivesse na Poupança, você deixaria de ganhar R$ 1.046,63.

O que acontece com o aumento da Selic - Rico

Para mais detalhes sobre como investir em LCA, confira um vídeo prático:

3. Ações

Comprar uma ação significa adquirir a fração do capital social de uma determinada empresa. A partir daí, você se torna um acionista, junto com outros investidores que têm títulos dessa companhia. 

Em linhas gerais, muita gente acha complexo (e até arriscado) operar na Bolsa de Valores. Porém, quem investe em conhecimento tem a chance de superar esses bloqueios. E, para te ajudar nisso, temos o curso online “Aprenda a investir na Bolsa de Valores“.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Para complementar, outro ponto muito importante é ter uma visão de longo prazo na hora de investir. Com isso em mente, você poderá se surpreender com os retornos do mercado acionário.

Nesse sentido, veja a análise de Luís Barone, sócio-diretor da Galapagos Wealth Management, em entrevista ao InfoMoney:

“O curto prazo promete ser complicado para a Bolsa e, por isso, o investidor deveria optar por ações de setores mais resilientes, como empresas do setor elétrico, porque são boas pagadoras de dividendos. Além disso, em um cenário de avanço acima do esperado para a inflação, as tarifas de energia são reajustadas e a receita tem impacto positivo”.

Enfim, com tudo isso que já abordamos, você se sente preparado para os próximos passos? No fim das contas, sua jornada não precisa parar nesse conteúdo do que acontece com o aumento da Selic, não é mesmo?

Se quiser ir muito além, conte com o apoio dos nossos especialistas da Faculdade XP School. Por falar nisso, já pensou em aprender diretamente com o professor de macroeconomia, Roberto Dumas? 

Com orientação especializada, será mais fácil descobrir como as políticas monetária, cambial e fiscal impactam na sua carteira. Que tal começar essa jornada agora mesmo? 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

Como descobrir a taxa Selic? 4 dicas para usar a seu favor

Volta e meia, somos surpreendidos com as notícias de alta e de queda da taxa básica de juros. Se essa montanha russa também te deixa intrigado, esse post é para você! Hoje, falaremos sobre como descobrir a taxa Selic e, principalmente, como usá-la a seu favor.

Por ser a nossa taxa básica de juros, ela impacta no retorno das aplicações e na tomada de crédito. Mas, aqui, abordaremos as questões específicas dos investimentos, incluindo a performance de diferentes ativos financeiros que são influenciados por este indexador.

Logo, além de saber como descobrir a taxa Selic, você também poderá obter insights para aplicar bem o seu dinheiro. Por exemplo, indicamos essa live da XP Investimentos, que aborda as oportunidades de renda fixa no aumento da Selic.

Por que é importante saber como descobrir a taxa Selic?

À primeira vista, o questionamento “como descobrir a taxa Selic” parece bem simples, não é mesmo? Por outro lado, essa descoberta faz toda a diferença na hora de compor a sua carteira de investimentos.

Por um momento, imagine que você está selecionando ativos financeiros para diversificar o portfólio. Nessa perspectiva, quais títulos trarão retornos equilibrados, em cenários de alta ou baixa da Selic? Pense nisso na hora de decidir, ok? 

A propósito, acompanhe um gráfico do Banco Central (BC) com as expressivas variações da Selic nos últimos anos. Depois disso, ficará mais fácil perceber que a dica “não colocar todos os ovos na mesma cesta” nunca sai de moda.

Como descobrir a taxa Selic - meta

Fonte: BC

O que é a taxa Selic?

Não é novidade que a Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Em linhas gerais, ela é usada pela autoridade monetária – o Banco Central – para controlar a inflação. Dessa maneira, pode-se manter a estabilidade dos preços para que o dinheiro continue circulando.  

Como a taxa Selic é definida?

A cada 45 dias, acontece uma nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Seus dirigentes levam em conta uma série de questões para decidir se a Selic aumenta, diminui ou permanece no mesmo patamar, inclusive:

  • expectativas ligadas à inflação;
  • atividade econômica do país;
  • riscos da política monetária;
  • influência do cenário externo;
  • situação das contas públicas;
  • indicadores macroeconômicos

Como a taxa Selic afeta os investimentos?

De fato, saber como descobrir a taxa Selic te ajuda a escolher ativos que fazem os juros trabalharem para você. Nessa linha, vale conferir os investimentos que têm a remuneração impactada pela taxa básica de juros, como: CDB, LC, Tesouro Direto, LCI e LCA.

Como descobrir a taxa Selic - investimentos

Mas os ativos de renda fixa não são os únicos afetados pela Selic, sabia disso? No mercado de capitais, as ações valorizam e desvalorizam de acordo com vários fatores. Portanto, os altos e baixos da taxa básica de juros também impactam a renda variável, mesmo que indiretamente.

Para exemplificar, a matéria do Estadão cita os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). Embora os títulos sejam afetados pelo aumento dos juros, os FIIs de papel “podem figurar no lado positivo”:

“É possível reduzir os riscos separando os tipos de ativos, como, por exemplo, com as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).”

Por isso, quem ainda não sabe como descobrir a taxa Selic poderá ter alguma dificuldade na tomada de decisão. Sendo assim, continue conosco para obter mais informações, a fim de traçar uma estratégia assertiva para alocar seus recursos. 

E mais: não deixe de ler nosso post que fala dos investimentos que protegem da inflação, ok?

4 dicas de como descobrir a taxa Selic (e usar a seu favor)

A seguir, listamos quatro alternativas para que você possa escolher como descobrir a taxa Selic. Confira!

1. Veja o histórico da Selic no Banco Central 

Logo após as reuniões do Copom, a Selic fica disponível no site do Banco Central. E, depois do período de vigência de cada meta, o histórico traz os resultados da Selic Over. Ou seja, essa é a taxa que realmente foi aplicada pelo mercado financeiro, o que é um pouco diferente da meta estabelecida pelo BC. 

Como descobrir a taxa Selic - BC

Aliás, essa tabela demonstra como a Selic mudou tanto nos últimos tempos. No final de 2020, a meta estava em 2% ao ano, enquanto a Selic Over ficou em 1,90% a.a. E isso nos leva ao próximo item: o acompanhamento do mercado. 

2. Acesse os indicadores do Boletim Focus

Por meio do Boletim Focus, você ficará inteirado dos principais indicadores da macroeconomia. Toda segunda-feira, esse relatório de mercado é disponibilizado no site do BC, com projeções de IPCA, PIB, Câmbio, Selic, IGP-M e afins.

Como descobrir a taxa Selic - Focus

3. Acompanhe os reviews dos especialistas

Na era da informação, existem muitas fontes de informação que te ajudam a tomar decisões assertivas. Para isso, o ideal é buscar as fontes que tenham credibilidade no assunto, além de trazer conteúdos que façam sentido para a sua estratégia.

E aqui vão alguns exemplos:

  • projeções financeiras divulgadas pela corretora XP Investimentos;
  • matérias com entrevistas e análises financeiras do portal InfoMoney;
  • podcast Stock Pickers com traders que atuam no mercado de capitais;
  • webséries e transmissões ao vivo no canal do YouTube da corretora Rico.

4. DIY: faça você mesmo o cálculo da Selic

Nesse ponto, você definitivamente não precisa fazer as contas na ponta do lápis para saber qual é a correção pela Selic. Com a Calculadora do Cidadão do BC, basta inserir as datas (de início e fim), assim como o valor a ser corrigido. E pronto!

Como descobrir a taxa Selic - calculadora

Se preferir, faça o cálculo manual com base na Selic acumulada mês a mês, que fica disponível na Receita Federal. Mas, provavelmente, a Calculadora do Cidadão já vai facilitar tudo para você. 

E, por falar em facilitar sua vida, que tal fazer a trilha Faculdade XP para traçar sua jornada de aprendizado ideal? Depois de saber como descobrir a taxa Selic, o céu é o limite para as suas próximas conquistas no universo dos investimentos. 

Por exemplo, você já se imaginou investindo com segurança na Bolsa de Valores? Se esse é seu objetivo, nós temos o curso que te ajuda nessa missão rumo à liberdade financeira! Vamos começar? 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Qual o melhor momento para comprar ações? E para vender?

Saber identificar qual o melhor momento para comprar ações pode fazer muita diferença nos seus resultados, porém, tão importante quanto, é estar apto a identificar quais os ativos realmente têm o potencial de gerar lucro.

De acordo com a B3, a Bolsa de Valores brasileira, no primeiro semestre de 2021, o número de pessoas físicas investindo na bolsa aumentou em 43%, atingindo a marca de 3,8 milhões de investidores.

Isso demonstra um aumento no interesse dos brasileiros por esse tipo de aplicação, mas será que todos sabem o que estão fazendo?

Neste post, além de te mostrar o melhor momento para comprar ações pensando em investimento de longo prazo, também vamos explicar como descobrir se uma empresa tem potencial de gerar lucro e como isso pode fazer diferença nos seus rendimentos.

Como saber qual o melhor momento para comprar ações?

como comprar e vender ações

Quando você compra ações de uma empresa, está se tornando “sócio” da companhia, e você não quer fazer parte de um negócio que não dá lucro, certo? É por isso que, antes de saber qual o melhor momento para comprar ações, você precisa aprender a identificar qual ação vale a pena comprar.

Se o seu objetivo é realmente investir em ações, ou seja, obter lucro a partir dos dividendos gerados pela empresa, você sempre deverá buscar por companhias sólidas, observando se a empresa apresenta consistência em seus lucros ao longo do tempo, ou seja, se ela segue valorizando, sem grandes períodos de instabilidade.

“Mas como identificar quais são essas empresas?”

Além de prestar atenção em tudo o que acontece no mercado, há dois tipos de análise que podem te ajudar a saber quando vale a pena comprar uma ação:

Análise técnica

Também conhecida como análise gráfica, a análise técnica é o estudo dos preços de um ativo ao longo do tempo.

Geralmente utilizada para embasar decisões de curto prazo, ou seja, para fins de especulação, trata-se de uma estratégia voltada para antecipar as flutuações de uma ação no mercado, a partir de seu histórico em um gráfico.

Inclusive, já temos um artigo completo sobre o assunto, que você pode conferir logo abaixo:

>>> Análise técnica: significado, para que serve e indicadores

Análise fundamentalista

A análise fundamentalista é um estudo mais amplo, voltado para a compreensão do negócio como um todo. Para isso, leva em conta múltiplos fatores, como a situação econômica, financeira e mercadológica da empresa, além de seu histórico, a fim de entender o seu potencial de resultados para médio e longo prazo.

Para saber mais, confira o post:

>>> Análise fundamentalista: o que é, diferenças para análise técnica e vantagens

Uma forma de se manter por dentro das informações mais importantes sobre cada empresa é utilizar o site Fundamentus. Trata-se de uma plataforma gratuita que disponibiliza gráficos e demonstrativos de resultados. É só pesquisar pelo nome da empresa e conferir os dados referentes ao seu histórico de desempenho.

Uma dica é ficar de olho principalmente nos gráficos de lucro líquido, que são capazes de demonstrar se uma empresa é sólida ou não, informando seu desempenho ao longo dos anos, bem como os proventos gerados em cada período.

Qual é a diferença entre investir em ações e fazer especulação?

Primeiramente, você deve entender que aplicar em ações é um investimento de longo prazo. Ou seja, você compra para lucrar com os dividendos que a empresa emissora dos papéis distribui, e isso varia de acordo com seus lucros no período.

Comprar uma ação pensando em vendê-la logo em seguida não é investir, mas sim, fazer especulação, ou, em outras palavras, fazer trade, que consiste na compra e venda de papéis em um curto período de tempo — geralmente no mesmo dia, por isso o nome, day-trade — com o objetivo de lucrar com a diferença.

Não basta ter a oportunidade, é preciso aproveitá-la

Lucrar com ações não se trata apenas de comprar e vender. É preciso estudar e entender o setor, a fim de identificar boas oportunidades. Vamos ver um exemplo prático para que você entenda do que a gente está falando.

Se você tem mais de 30 anos, deve lembrar que entre o final dos anos 90 e o início dos anos 2000, o setor de filmes e vídeo era dominado pela gigante Blockbuster. Porém, em 1997 surge a Netflix, que inicialmente trabalhava com entrega de DVDs via correio e, a partir de 2007, começa a operar como serviço de streaming nos EUA.

Na época, não era tão simples saber qual das duas venceria o duelo. Inclusive, a Blockbuster teve a oportunidade de comprar a Netflix por US$ 50 milhões em 2000, mas recusou, pois considerou o valor elevado. Hoje a empresa vale mais de US$ 220 bilhões.

Mas vamos olhar para o cenário da época: mais pessoas com acesso à internet e melhora na qualidade da conexão, o que é essencial para um modelo de negócios como o da Netflix, que estava oferecendo um catálogo variado de conteúdos por um preço único mensal, contra uma taxa por locação de sua concorrente.

Perceba quantos fatores estão em jogo e podem influenciar nos resultados de uma empresa, tanto para seu sucesso quanto para seu fracasso.

É por isso que, para ter sucesso, um investidor sempre deve estar bem-informado sobre os acontecimentos do mercado e o que pode influenciar no valor das ações de uma empresa.

Qual o melhor momento para comprar ações?

Como você deve ter percebido, investir em ações não é um bicho de sete cabeças, mas requer atenção e dedicação, a fim de aproveitar as oportunidades que surgem no mercado. No entanto, elas nem sempre são tão claras, por isso, quanto mais informação você tiver, mais rápida será sua reação quando elas surgirem.

Mas, agora que você já sabe como identificar as empresas que valem a pena investir, podemos finalmente dizer que o melhor momento para comprar ações é quando a bolsa cai, porque aí você irá pagar um preço mais baixo por ações de empresas sólidas, que apresentam bons rendimentos em dividendos.

O que fazer após comprar ações?

Não adianta comprar as ações e deixá-las largadas. É preciso acompanhar seu desempenho para saber se estão dando lucro ou se estão em decadência. Mas também não precisa olhar de hora em hora, isso é uma prática mais voltada para o day-trade, e aqui estamos falando de investimento em ações a longo prazo.

Você pode fazer um acompanhamento diário ou semanal para se manter atualizado de como as coisas estão indo, e fazer uma análise mais minuciosa a partir dos balanços trimestrais, disponibilizados pelas próprias empresas emissora das ações.

Dessa forma, você consegue saber se a empresa está dando lucro ou se está em queda. Porém, é importante ter em mente que um trimestre ruim nem sempre é sentença de falência. Por isso, é preciso acompanhar o mercado como um todo, pois, em alguns casos, pode ser um momento de baixa para todo o setor e não da empresa em si.

Qual o melhor momento para vender ações?

qual o melhor momento para vender ações

O primeiro ponto que deve ficar claro aqui é: se uma empresa está tendo lucro e gerando dividendos para você, não há porque vender. A menos que haja uma forte tendência de queda, que, em geral, começará a dar indícios muito antes. Afinal, empresas sólidas e lucrativas não quebram de um dia para o outro sem um motivo.

De modo geral, os melhores momentos para vender ações são:

  • quando a empresa deixa de dar lucro e começa a dar prejuízo, apresentando quedas nos dividendos ao longo de um período considerável;
  • quando as ações valorizam demais, fazendo com que valha a pena vender para aplicar o dinheiro em ações mais baratas e com bons dividendos.

Porém, cada caso é um caso, então cabe a você avaliar se vale a pena mantê-la em seu portfólio, na expectativa de aumentar seus rendimentos, ou se é melhor vender.

“Como ficarei sabendo se a empresa deixou de ser rentável?”

É por isso que você deve se manter vigilante, de olho em tudo o que acontece no mercado, estudando os relatórios da companhia e antenado às novidades do setor. Assim, você terá informação para prever o que pode acontecer e se antecipar.

No vídeo abaixo, nós respondemos às principais dúvidas que as pessoas geralmente têm sobre como investir na bolsa. Dá uma conferida, pois o material ficou bem esclarecedor:

Como comprar e vender ações?

O processo de compra e venda de ações em si é bem simples. Você pode tanto se cadastrar na B3, que é a Bolsa de Valores brasileira, e negociar suas ações diretamente por lá, como pode criar uma conta em alguma corretora, como a XP Investimentos, a Rico, e a Clear, onde você terá acesso a diversas aplicações.

O benefício de utilizar os serviços de corretoras, é que além de centralizar todos os seus investimentos, você ainda conta com suporte e tem acesso ao home broker, uma ferramenta essencial para quem quer operar no mercado, comprando e vendendo ações.

Está iniciando no mundo dos investimentos e não sabe para onde ir? Então baixe nosso e-book gratuito: Guia da Bolsa para Investidores. Ele contém os conceitos essenciais que você precisa saber para investir na bolsa de valores.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

O melhor momento para investir em seus conhecimentos sobre ações é agora!

Investir na bolsa requer estudo e dedicação. Além disso, você precisa saber o que olhar para saber se uma empresa tem potencial de gerar lucro ou não. A boa notícia é que, conforme você pratica, melhor fica o seu “faro” para bons negócios.

Saber identificar o melhor momento para comprar e vender ações é o que separa iniciantes de investidores de sucesso.

Então, se você quer começar com o pé direito, precisa dar uma olhada no nosso curso: Aprenda a investir na bolsa de valores. Nele, você aprenderá a identificar boas oportunidades de investimento e aprenderá dos conceitos mais básicos até a aplicação na prática. Clique no banner abaixo e se inscreva agora mesmo!

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Como surgiu a taxa Selic? Por que ela afeta o seu bolso?

Faça chuva ou faça sol, temos notícias dos altos e baixos da taxa básica de juros, não é mesmo? Mas você já se perguntou como surgiu a taxa Selic em vias de fato? E por que suas variações afetam tanto o bolso dos brasileiros?

Neste artigo, vamos além de te contar como surgiu a taxa Selic, visto que é vital entender o impacto no dia a dia. E, por falar em impacto, isso não acontece apenas e tão somente por uma “canetada” do Banco Central (BC), sabia disso?

Portanto, vamos começar o post com um contexto essencial para te ajudar a proteger o seu patrimônio. Afinal, diversos indicadores macroeconômicos refletem na economia do Brasil e, consequentemente, afetam o retorno dos seus investimentos.

Por que é importante saber como surgiu a taxa Selic?

Alerta de spoiler: descobrir como surgiu a taxa Selic é fundamental para investir com segurança. Assim, você poderá orientar a tomada de decisão de forma eficiente, diversificando a carteira para ter resultados perenes.  

Por isso, antes de entrar na história da taxa básica de juros, vale a pena retomar alguns pontos-chave. Vamos lá?

Mas o que é a taxa Selic? E como ela é definida?

Essa taxa básica de juros da economia, a Selic, é uma ferramenta de controle da inflação ou da deflação. Em linhas gerais, trata-se de um instrumento da política monetária que visa manter os preços estáveis, de modo que o dinheiro siga circulando no país.

Em períodos de 45 dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para votar e definir a meta da Selic. Aliás, eles decidem com base na atividade econômica, nos gastos públicos, na pressão inflacionária e nos fatores externos, como a valorização do Dólar.

Por sinal, vale lembrar que a Selic é a taxa básica de juros porque ela influencia as demais taxas do país, ok? E, para facilitar, aqui vai um resumo prático:

Como surgiu a taxa Selic - o que é

Qual é a relação entre taxa Selic, inflação e deflação?

Como já mencionamos, a Selic é um instrumento usado pela autoridade monetária para garantir os preços estáveis. Segundo o BC, o propósito é “manter a inflação baixa”, já que “a deflação também é indesejável”.  

Isso porque ambos os cenários – inflação e deflação – afetam o planejamento financeiro de  pessoas e instituições. Para compreender melhor, veja a explicação do BC, assim como o infográfico que mostra a conexão com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA):

“Ao contrário do que possa parecer, preços em queda podem ser prejudiciais para o bom funcionamento da economia. Um comerciante poderá ter prejuízo se ganhar menos amanhã pelo estoque que fez hoje. As famílias e as empresas poderão adiar suas decisões de consumo e investimento se houver a perspectiva de que os preços serão mais baixos amanhã, deprimindo a atividade econômica.”

Como surgiu a taxa Selic - IPCA

Fonte: BC

Quais são os investimentos com base na Selic?

Já citamos o que significa a Selic e como ela é definida, certo? Em seguida, vamos aos efeitos práticos de seus altos e baixos. Para quem aplica recursos, por exemplo, essa taxa impacta em diferentes tipos de investimentos, como: Tesouro Direto, LC, CDB, LCI e LCA

Como surgiu a taxa Selic - investimentos

Até aqui, temos a visão geral sobre o reflexo da taxa básica de juros nas aplicações e na economia em geral, certo? Então, vamos partir para a história de como surgiu a taxa Selic, o que contextualiza as informações que já abordamos. Continue a leitura para conferir!

Na prática, como surgiu a taxa Selic?

Agora que você sabe a importância de saber como surgiu a taxa Selic, partiremos para a história em si. A seguir, descubra os marcos históricos da taxa básica de juros e, em especial, confira como proteger seu patrimônio.  

Quem criou a taxa Selic?

A Selic veio da parceria entre o BC e a Anbima (ex-Andima), a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Por falar nisso, as instituições lançaram um hotsite para celebrar os 40 anos da Selic, em 2019.

Neste portal, você confere os principais marcos históricos, incluindo:

  • 1979: esse é o pontapé inicial do Selic, que é o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia;
  • 1986: depois do sistema eletrônico em si, veio a criação da taxa básica de juros conhecida como Selic;
  • 1994: junto com a mudança da moeda no Plano Real, a infraestrutura da Selic foi  aperfeiçoada;
  • 2002: o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) estabeleceu a liquidação imediata dos títulos;
  • 2019: o sistema Selic completou 40 anos, com um documentário para contar sua trajetória:

Qual era o propósito inicial da Selic?

Em 1979, as operações financeiras eram efetivadas em papel-moeda, já que o acesso à internet era limitado. Sendo assim, o sistema eletrônico Selic modernizou os registros dessas negociações, sem a necessidade de emitir títulos físicos.

Desde então, o país passou por uma série de crises financeiras, razão pela qual foi criada a taxa Selic. Dessa maneira, a autoridade monetária poderia intervir para manter os preços em níveis estáveis.

Para exemplificar, o site da Anbima cita alguns momentos históricos, sobre os quais falaremos a seguir. Nos anos 1980, houve a “escalada da inflação e da dívida”. Nesse cenário, o Plano Cruzado foi a “tentativa de estabilizar a economia com o congelamento de preços”. Mas as medidas “impactaram negativamente a demanda pelos títulos públicos”. 

Já nos anos 1990, a recessão voltou, junto com a hiperinflação. Na época, “a União precisava de financiamento e criou títulos para atrair investidores”. Porém, o confisco das aplicações financeiras no Plano Collor “paralisou a economia”.

Por fim, a Associação ainda afirma que “a estabilidade econômica só veio em 1994, com o Plano Real. A partir dele, o Selic deu um salto tecnológico e experimentou um período de forte aperfeiçoamento”.

Como proteger o patrimônio das variações da Selic?

Além de entender como surgiu a taxa Selic, é importante pensar nos reflexos práticos para os investidores. Diante disso, a dica é diversificar o portfólio com renda fixa e renda variável, a fim de otimizar o retorno dos investimentos, seja qual for o cenário econômico do país. 

E, depois de descobrir como surgiu a taxa Selic, que tal continuar ampliando seus conhecimentos? Com os cursos da Faculdade XP School, você terá os insumos necessários para tomar decisões mais assertivas, até mesmo investindo na Bolsa de Valores, sabia?

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Batalha: qual a melhor opção de renda fixa entre 5 títulos?

Se os diferentes títulos de renda fixa fossem para uma batalha, em quem você apostaria suas fichas? Com isso em mente, preparamos um post para que você considere qual a melhor opção de renda fixa e, também, descubra como ganhar dinheiro com essa estratégia.

Nesse “campo de batalha”, estarão presentes alguns dos títulos públicos e privados mais conhecidos. Sim, isso mesmo: estamos falando dos papéis: Tesouro Direto, CDB, LCI/LCA, CRI/CRA e Debêntures, com seus respectivos prós e contras.

Mas, antes de entrar na disputa para saber qual a melhor opção de renda fixa, vamos abrir um parêntese. Isso porque, independentemente do título que escolher, vale conferir os cinco passos para ser um investidor de sucesso, começando pela definição das suas metas. 

Como saber qual a melhor opção de renda fixa?

Realmente, é desafiador saber qual a melhor opção de renda fixa entre tantos títulos no mercado. Para descobrir, o primeiro passo é considerar sua concepção sobre o que é um bom retorno das suas aplicações. 

Em outras palavras, pense na ordem em que você colocaria os seguintes itens: segurança, rentabilidade e liquidez. Nesse ponto, estamos falando do tripé dos investimentos, os pilares que servem para apoiar a tomada de decisão, junto ao perfil e aos objetivos.

Segurança: qual é o grau de incerteza da aplicação?

Se você se preocupa com a segurança, isso significa que prefere preservar o seu patrimônio. De maneira geral, estamos falando de uma baixa tolerância aos riscos que são característicos do mercado financeiro. 

Rentabilidade: como ganhar dinheiro com renda fixa?

Por sua vez, a rentabilidade é um dos quesitos mais visados, uma vez que trata do retorno do seu investimento. Aliás, é preciso ter em mente que quanto maior o risco do título, maior o potencial de remuneração, ok?

Liquidez: qual é o tempo de retorno do investimento?

A liquidez mostra o prazo em que sua aplicação será convertida em dinheiro. No caso, digamos que seu objetivo seja reunir recursos para fazer uma viagem em seis meses. Logo, o ideal seria escolher um título de curto prazo, com alta liquidez.

Perfil do investidor: você é conservador, moderado ou arrojado?

Em paralelo, lembre-se de que o perfil de risco é individual, pois existem pessoas conservadoras, moderadas e arrojadas. E, se você ainda não sabe qual é o próprio perfil, a dica é fazer um teste online de suitability, como o que está disponível no UOL

Além disso, outra opção para descobrir o perfil é na abertura da conta na XP Investimentos (ou em outra corretora). A propósito, esse formulário de suitability agiliza a entrega de produtos que são compatíveis com seus objetivos e interesses.

Objetivos: como alinhar as aplicações com as metas pessoais?

Até aqui, demos uma visão geral sobre o que levar em conta para decidir qual a melhor opção de renda fixa, certo? Para complementar, também é importante refletir sobre os objetivos do investidor, sejam eles de curto, médio ou longo prazo. 

5 títulos na batalha: qual a melhor opção de renda fixa?

Para saber qual a melhor opção de renda fixa, selecionamos cinco títulos para participar da batalha hipotética. A seguir, listamos os pontos positivos e negativos de cada um, para que você escolha quem será o seu vencedor. 

1. Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma parceria entre o Tesouro Nacional e a B3 para ampliar o acesso da população aos investimentos. São títulos públicos federais, que podem ser adquiridos por pessoas físicas.

Vantagens do Tesouro Direto

  • Baixo risco de calote, por meio da cobertura do Tesouro Nacional
  • Liquidez diária com resgate em D+0, conforme o dia e horário
  • Oportunidade de aplicar recursos com valores a partir de R$ 30

Falando nisso, temos outro post que trata justamente das vantagens de investir no Tesouro Direto. Confira! 

Desvantagens do Tesouro Direto

  • O resgate feito antes do vencimento pode levar ao prejuízo
  • A remuneração não é tão atrativa em relação à renda variável

2. CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é uma opção bastante procurada por quem quer fugir da Poupança. É como se você emprestasse dinheiro ao banco, para receber juros em troca (no vencimento do título). 

Vantagens do CDB

  • Proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250 mil
  • Versatilidade de produtos que têm liquidez diária ou ainda no vencimento
  • Remuneração atrativa, com base nas ofertas das instituições financeiras

Desvantagens do CDB

  • Risco de crédito para aplicações acima do que é garantido pelo FGC
  • Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no resgate em até 30 dias

3. LCI e LCA

As siglas LCI e LCA se traduzem como: Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio. Em ambos os casos, são títulos que financiam as atividades dos respectivos setores.

Vantagens da LCI e LCA

  • Isenção do Imposto de Renda (IR), tanto no LCI, quanto no LCA
  • Cobertura do FGC em aplicações de até R$ 250 mil por CPF e instituição
  • Remuneração elevada para compensar o risco de crédito

Desvantagens da LCI e LCA

  • A liquidez costuma ser inferior aos outros produtos de renda fixa
  • Há a possibilidade de ter um deságio na venda antecipada do título

4. CRI e CRA

Já as siglas CRI e CRA significam: Certificado de Recebíveis Mobiliários e Certificado de Recebíveis do Agronegócio. Assim como em LCI e LCA, CRI e CRA estão diretamente ligados aos setores, mas o que muda é a forma de emissão dos títulos e os riscos.

Vantagens do CRI e CRA

  • Os certificados são isentos de alguns impostos, a exemplo de IR e IOF
  • A remuneração tende a ser maior do que aquela dos títulos públicos
  • No regime fiduciário, o risco não é atrelado à companhia securitizadora

Desvantagens do CRI e CRA

  • Baixa liquidez, já que o título pode chegar até o prazo de 15 anos
  • O CRI e o CRA não são títulos que contam com a cobertura do FGC 

5. Debêntures

Para finalizar, existem vários tipos de Debêntures: comuns, incentivadas, conversíveis e afins. Basicamente, são títulos de crédito emitidos por empresas para captar recursos visando aumentar a produção, construir uma fábrica e assim por diante. 

Vantagens das Debêntures

  • Em geral, a rentabilidade é superior aos outros títulos de renda fixa
  • As Debêntures incentivadas têm alíquota zero no Imposto de Renda
  • E o melhor: Debêntures conversíveis unem renda fixa e renda variável

Desvantagens das Debêntures

  • Baixa liquidez, com prazos longos de vencimento dos títulos
  • Repactuação do contrato, devido à variação de juros no mercado
  • Nesse caso, o investidor não dispõe da proteção extra do FGC

No fim das contas, a resposta para “qual a melhor opção de renda fixa” é: depende! Ou seja, isso varia de acordo com o objetivo e o horizonte de investimento de cada pessoa.

Mas, não se preocupe: você pode sim descobrir qual a melhor opção de renda fixa para o seu perfil. Para tal, indicamos o curso “Primeiros passos no mundo dos investimentos”, aqui da Faculdade XP School.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

Dessa maneira, será mais fácil traçar uma estratégia assertiva, indo além dos títulos de renda fixa. Por sinal, você pode descobrir que a renda variável também se aplica ao seu perfil, sabia? Então, chegou a hora de dar o próximo passo em direção às suas conquistas! 

Como montar uma carteira de renda fixa? 3 dicas para lucrar

Dizem por aí que o segredo dos investidores de sucesso está na diversificação do portfólio. Será que é verdade mesmo? E como fazer isso acontecer, de forma eficiente? No post de hoje, você vai descobrir como montar uma carteira de renda fixa (e maneiras para lucrar no processo).

Basicamente, a diversificação se traduz como o ditado popular: não colocar todos os ovos na mesma cesta. Mas tudo depende do seu horizonte de investimento, junto a outros fatores-chave: perfil de risco, objetivo, tempo, segurança, liquidez, rentabilidade e afins.

Logo, antes de te mostrar como montar uma carteira de renda fixa, vamos focar na relevância da diversificação. No vídeo a seguir, você descobre como equilibrar os investimentos para atingir suas metas, inclusive mesclando renda fixa e renda variável.

Na prática, como montar uma carteira de renda fixa?

Para saber como montar uma carteira de renda fixa, é essencial pensar no destino dos recursos. Também não podemos nos esquecer de outras variáveis que impactam na seleção dos ativos, inclusive: tempo de aplicação, tolerância aos riscos e daí em diante.  

Portanto, selecionamos três questões que facilitam o entendimento de como montar uma carteira de renda fixa. Sendo assim, continue a leitura para ter insights valiosos e, claro, otimizar seus investimentos.   

Por que é tão importante diversificar o portfólio?

A estratégia de diversificação é vital para reduzir os riscos e, ao mesmo tempo, potencializar os ganhos. Por exemplo, você pode incluir investimentos que protegem da inflação, equilibrando a carteira ao mesclar essa vantagem com outros tipos de ativos.  

Quais fatores impactam no retorno sobre o investimento?

Primeiramente, vale ressaltar que não existe a aplicação perfeita. Por isso, é preciso levar em conta o tripé dos investimentos. Se você busca segurança e liquidez, é provável que tenha que abrir mão da rentabilidade elevada em um determinado título. 

Além disso, podemos considerar os seguintes fatores:

  • perfil do investidor: qual é a tolerância aos riscos típicos do mercado financeiro?
  • objetivo: sua meta é usar os recursos aplicados no curto, médio ou longo prazo?
  • macroeconomia: como a política econômica do país impacta nos investimentos? 

Onde aplicar na renda fixa?

Para escolher o título de renda fixa ideal para você, não deixe de considerar os fatores que já citamos. Embora seja uma decisão individual, esses são mais alguns exemplos para que você reflita sobre o custo-benefício diante do seu perfil:

  • curto prazo: você tem metas para realizar no período de seis meses a dois anos? Ou quer formar uma reserva de emergência? Para essas situações, busque ativos com liquidez diária ou imediata, como o Tesouro Selic, do programa Tesouro Direto;
  • médio prazo: seus objetivos correspondem a, aproximadamente, três ou quatro anos? Então, você pode se interessar por LCI e LCA, que são Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio;
  • longo prazo: sua ideia é usar o dinheiro em um período de mais de cinco anos? Nesse caso, uma boa pedida é o CDB de longo prazo, que tem segurança e rentabilidade elevada, mas sem liquidez imediata. 

Por falar nisso, temos o curso ideal para maximizar os investimentos de renda fixa, tendo ganhos com baixo risco:

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

3 dicas lucrativas: como montar uma carteira de renda fixa?

Será que você tem um perfil mais conservador, moderado ou arrojado? Seja qual for a sua resposta, chegou a hora de descobrir como montar uma carteira de renda fixa. No fim das contas, os conceitos podem ser adaptados para todos os investidores, até os agressivos. 

1. Comece pelo teste de suitability

Fazer um teste online de suitability é o primeiro passo para investir de maneira mais assertiva. Como já mencionamos, a renda fixa também pode se aplicar aos perfis arrojados, apesar da preferência pela exposição em renda variável e outros papéis. 

Além de conhecer sua tolerância aos riscos, o teste ainda te ajuda a avaliar as opções disponíveis. Assim, ficará mais fácil escolher ativos que te aproximem das suas próximas conquistas. 

Ciclo de vida

Em paralelo, vale pensar no ciclo de vida em relação aos seus investimentos em potencial. Desde já, é importante esclarecer que não é necessariamente uma regra, mas sim uma consideração diante do processo de tomada de decisão

Isso porque, em alguns casos, os jovens tendem a correr mais riscos, já que terão tempo para se recuperar de perdas. Entretanto, pessoas que estão perto de se aposentar (e usar os recursos acumulados por tantos anos), geralmente adotam uma postura conservadora.  

2. Equilibre o portfólio

Depois de conhecer o perfil de investidor, você já pode começar a montar uma carteira bem diversificada. Se quiser começar apenas com títulos de renda fixa, tudo bem: a escolha é sua. 

Mas lembre-se: a dica é escolher papéis com diferentes vantagens naqueles pontos que são importantes para você. E aqui vão alguns exemplos:

  • Tesouro IPCA+ para te proteger das pressões que estão ligadas ao processo inflacionário
  • Debêntures incentivadas para contar com a alíquota zero na declaração de Imposto de Renda
  • CDB para proteger suas aplicações de até R$ 250 mil pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

3. Faça uma imersão no mercado financeiro

Por fim, a dica ouro sobre como montar uma carteira de renda fixa é apostar no próprio conhecimento. Ou seja, fazer uma verdadeira imersão pelas nuances que impactam nos investimentos, direta ou indiretamente.  

Nesse ponto, vamos abrir um breve parêntese: não é necessário ser um expert em finanças para começar a investir. Por outro lado, você vai se beneficiar de informações que te tragam mais tranquilidade para tomar decisões assertivas, o que maximiza seus lucros.  

E, agora que você sabe como montar uma carteira de renda fixa, que tal ir um pouco além disso? Com os cursos da Faculdade XP School, você terá mais segurança para transitar entre as diferentes classes de ativos. 

Por exemplo, que tal dar um start na renda variável? Para saber o que te espera pelo caminho, confira um vídeo feito pela nossa professora, Clara Sodré. Afinal, são informações valiosas que te ajudam a dar os próximos passos na sua jornada da riqueza.

Semana ENEF 2021: planejamento, poupança e crédito consciente

Vem aí a 8ª edição da Semana Nacional da Educação Financeira, que acontece entre os dias 8 e 14 de novembro. E, se você quer saber o que te aguarda na Semana ENEF 2021, esse post é para você! 

Para este ano, o tema é: “Planejamento, Poupança e Crédito Consciente: o PLA-POU-CRÉ e a sua saúde financeira”. No fim das contas, esses são assuntos essenciais para driblar o endividamento recorde que já atinge 71,4% dos brasileiros, de acordo com a CNC

Aliás, iniciativas como a Semana ENEF 2021 ajudam milhares de pessoas a lidar melhor com o dinheiro. Esse também é o propósito da Faculdade XP School, visto que somos movidos pelo desafio da prosperidade do Brasil. E, se você ainda não conhece a amplitude do nosso trabalho, aperte o play e confira!

Por que acompanhar a Semana ENEF 2021?

Convidamos nossa comunidade para participar da Semana ENEF 2021 porque acreditamos nas iniciativas. E mais: temos certeza de que o Brasil pode ser bem mais próspero quando as pessoas têm acesso à educação financeira

Por outro lado, sabemos que há um cenário desafiador adiante. Afinal, 80% dos brasileiros têm objetivos financeiros, mas só um em cada três acredita que pode alcançá-los. E por que será que isso acontece?

Na matéria do InfoMoney, o Head de Educação Financeira da Faculdade XP School, Thiago Godoy, explica o seguinte:

“A ansiedade financeira impacta a imensa maioria das pessoas e cerca de 77% dos brasileiros tem algum sintoma de fobia financeira”.

Por esses e por outros motivos, criamos a websérie “Alcance seu equilíbrio financeiro” no Youtube. Para exemplificar, o primeiro episódio traz formas simples de controlar as finanças, usando a metodologia das caixas e das torneiras. Sim, isso mesmo: caixas e torneiras! Ficou curioso, né? 

Mas o que é a Semana ENEF?

E, voltando a falar da Semana ENEF 2021, vamos explicar melhor do que ela se trata. Desde 2014, esse evento anual é promovido pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF), com diversas palestras, oficinas e cursos focados no planejamento financeiro.  

Isso tudo acontece por meio da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), que é uma iniciativa pública. Por falar nisso, ela conta com a participação de diversos órgãos, como: Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Tesouro Nacional e mais.

Qual é o objetivo da Semana Nacional da Educação Financeira 2021?

Como já mencionamos, o tema de 2021 gira em torno de planejamento, poupança e crédito consciente. Sendo assim, diversas instituições participam com suas iniciativas para disseminar o conhecimento, com ênfase na educação financeira. 

12 destaques na programação da Semana ENEF 2021

Para conferir a programação da Semana ENEF 2021, basta acessar a agenda no portal do evento. Para adiantar, selecionamos algumas palestras online, de modo que você possa ir se planejando.

1. Evento de abertura da Semana ENEF 2021

Temas: planejamento, poupança, crédito consciente e sua relação com a saúde financeira

Data e hora: 8/11/21, das 10h às 11h

Organização: Banco Central do Brasil (BCB)

Link de acesso: Youtube do BCB 

2. Lei do superendividamento – A ampliação de direitos para os consumidores

Tema: consumo

Data e hora: 9/11/21, das 9h30 às 12h

Organização: Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon)

Link de acesso: Youtube do Ministério da Justiça e Segurança Pública

3. Inflação: como isso te afeta?

Temas: consumo, planejamento, investimento e poupança

Data e hora: 10/11/21, das 18h30 às 19h30

Organização: Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF)

Link de acesso: Youtube da CNF

4. Finanças comportamentais

Tema: crédito

Data e hora: 11/11/21, das 12h às 14h

Organização: Laboratório de Gestão da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Link de acesso: Google Meet

5. Finanças pessoais

Tema: poupança

Data e hora: de 8 a 12/11/21, das 18h às 19h

Organização: Instituto Federal do Paraná (IFPR)

Link de acesso: Google Meet

6. A vida com dívidas e o conhecimento em educação financeira mudando tudo

Tema: consumo

Data e hora: 9/11/21, das 20h às 21h

Organização: Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin)

Link de acesso: Youtube da Abefin

7. Crédito, gestão financeira e renegociação de dívidas: dicas para uma jornada vencedora

Tema: crédito

Data e hora: 11/11/21, das 17h às 18h

Organização: Sebrae

Link de acesso: Youtube do Sebrae

8. Educação financeira e a nossa relação com o dinheiro

Temas: crédito, consumo e poupança

Horário livre: 9/11/21, da 14h às 16h

Organização: Universidade Estadual de Maringá

Link de acesso: Google Meet

9. Novas alternativas de ofertas de crédito

Tema: crédito, empreendedorismo e planejamento

Data e hora: 10/11/21, das 17h às 18h

Organização: Sebrae

Link de acesso: Youtube do Sebrae

10. Programa Aprender Valor (educação financeira nas escolas)

Temas: poupança, planejamento e crédito

Data e hora: 10/11/21, das 10h às 12h

Organização: Banco Central do Brasil (BCB)

Link de acesso: Youtube do BCB

11. Qual o seu perfil financeiro?

Temas: consumo, investimento e planejamento

Data e hora: 8/11/21, das 21h às 22h

Organização: Projeto Transformação Financeira

Link de acesso: Youtube do Projeto Transformação Financeira

10. Palestra para jovens sobre empregabilidade, carreira e certificação profissional

Tema: plano de carreira

Data e hora: 11/11/21, das 9h30 às 11h

Organização: Anbima e Instituto Ser Mais

Link de acesso: Youtube do Instituto Ser Mais

Bônus: fique ligado nas novidades sobre a Semana ENEF 2021

Acompanhe nosso blog para conferir as novidades e se planejar para a Semana ENEF. Assim como nos anos anteriores, a Faculdade XP School está preparando iniciativas inovadoras para enriquecer os conteúdos da Semana Nacional da Educação Financeira. 

Falando nisso, você já acessou o site para se inscrever na nossa newsletter? Periodicamente, enviamos informações e conteúdos exclusivos direto para os e-mails cadastrados. E o melhor: volta e meia, liberamos cupons de desconto, sabia disso? 

E, enquanto aguardamos pela Semana ENEF 2021, que tal investir em conhecimento hoje mesmo? Para te ajudar nessa empreitada, temos o “Combo: Cursos de Educação Financeira”. Vamos começar?

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O que é taxa Selic Over? Como ela afeta os investimentos?

Dia após dia, somos impactados pela montanha russa de altos e baixos da Selic, não é mesmo? Pensando nisso, preparamos um post para explicar o que é a taxa Selic Over e qual é o seu reflexo na economia, sob a perspectiva dos investidores.

Para tal, vale relembrar o conceito da taxa Selic, que é a famosa taxa básica de juros do Brasil. Por ser um instrumento da política monetária, o Banco Central pode aumentá-la ou diminuí-la, a fim de estabilizar os preços e buscar o controle da inflação.

Por isso, antes de saber o que é a taxa Selic Over, vamos abrir um parêntese para falar de macroeconomia. Neste vídeo da Faculdade XP School, explicamos o impacto de diversos indicadores macroeconômicos na remuneração dos investimentos.

Por que é importante saber o que é a taxa Selic Over?

Compreender o que é a taxa Selic Over faz a diferença na hora do seu planejamento financeiro. Afinal, o conceito tem tudo a ver com a aplicação prática da taxa básica de juros do país. 

E aqui vai um spoiler: a Selic Over é o número real da taxa Selic, isto é, aquilo que é praticado pelo mercado. Logo, ela afeta tanto o retorno dos investimentos, quanto os juros cobrados em empréstimos e financiamentos.

Como surgiu a taxa Selic?

A taxa Selic foi criada pelo Banco Central (Bacen) em parceria com a Anbima (ex-Andima). Desde 1979, o propósito é conferir mais segurança e transparência ao processo de negociação dos títulos públicos federais (TPF).

Atualmente, a meta da taxa Selic é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a cada 45 dias. Dessa maneira, pode-se regular a liquidez da nossa economia, de modo que o dinheiro continue circulando.  

Para controlar a inflação e garantir a estabilidade de preços, o Comitê considera vários fatores. E isso vai desde a análise da situação econômica, até as projeções para os próximos meses, com base em questões internas e externas.

O que é taxa Selic Over - Copom

Fonte: Bacen

Na prática, o que é a taxa Selic Over (overnight) e a taxa Selic Meta?

A Selic Meta é fixada pelo governo, por intermédio do Copom, para regular a quantidade de dinheiro circulando. Já a Selic Over representa o que acontece na prática no mercado, visto que ela traz a média das operações efetuadas pelas instituições financeiras. 

Todo dia, os bancos fazem empréstimos entre si para manter o caixa em ordem e cumprir a legislação. Para isso, as transações são lastreadas por títulos públicos, tendo a Selic como parâmetro dessa negociação overnight. 

Aliás, a nomenclatura “overnight” remete às operações que são feitas “de um dia para o outro”. Sabia disso?

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Mas onde é gerada a taxa Selic Over?

Por acaso, você sabe a diferença entre a taxa Selic e a infraestrutura do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia? Pois bem, esse é o ponto-chave para não apenas entender o que é taxa Selic Over, mas também descobrir onde ela é gerada.

  • taxa Selic: é a taxa básica de juros, que serve para balizar a economia nacional. Seja em viés de alta ou baixa, ela certamente impacta no nosso bolso. Falando nisso, não deixe de ler o post sobre os investimentos que protegem da inflação;
  • infraestrutura Selic: esse é o sistema eletrônico que efetiva a custódia e o registro das transações. Por sinal, aqui acontece a negociação da maior parte dos títulos que são emitidos pelo Tesouro Nacional.

Basicamente, a Selic Over é gerada dentro deste sistema em que ocorre a negociação dos títulos. Em linhas gerais, trata-se de um ambiente digital que possibilita a ponderação da taxa média cobrada entre as operações realizadas entre os bancos.

Como descobrir a taxa Selic hoje?

A base histórica da Selic pode ser consultada diretamente no portal do Bacen. Por ser uma informação de interesse público, é possível verificar a meta do Copom e a evolução da Selic.

Para facilitar, veja um exemplo da tabela disponível no site Banco Central, com o contexto dos dados: 

O que é taxa Selic Over - BC

  • na 239ª reunião do Copom, a meta foi fixada em 4,25% ao ano, mas a Selic Over ficou em 4,15%;
  • já na 240ª reunião desse Comitê, a meta era de 5,25%. Contudo, a média da Selic  foi calculada em 5,15%; 
  • e, após o término da vigência da meta definida na 241ª reunião do Copom, saberemos quanto ficará a Selic Over. 

Em outras palavras, a Selic Over mostra a execução prática da nossa taxa básica de juros. Ou seja, ela traz a média de todas as operações que utilizam a Selic como parâmetro.

De um lado, temos o que foi fixado pelo governo na tentativa de influenciar o mercado, já que isso não acontece por decreto. E, de outro lado, temos o que realmente aconteceu.

Resumindo: depois de calcular a média das transações feitas entre os bancos, o resultado é a Selic Over

Em contrapartida, cuidado para não confundir esse conceito com um indicador importante dos investimentos. A seguir, falaremos mais sobre isso, ok? 

Mas o que é a taxa Selic Over em relação ao CDI?

Para consolidar o entendimento do que é a taxa Selic Over, vale a pena diferenciá-la do CDI. Por falar nisso, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) representa um título de curtíssimo prazo, que é emitido pelos bancos.  

Em princípio, os conceitos de Selic e CDI são bem parecidos. Entretanto, suas funções são distintas, assim como o lastro (a popular “garantia”) e outros pontos-chave. Para simplificar, confira um infográfico preparado pelo Yubb:

O que é taxa Selic Over - CDI

Por exemplo, se você pretende contratar uma LCA pós-fixada, ela pode ser indexada pelo CDI. Afinal, o rendimento mais comum da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) tem como base o Certificado de Depósito Interbancário. 

Mas isso não quer dizer que a Selic seja deixada de lado, pois ela influencia o CDI (e todas as outras taxas do país). Justamente por isso, entender o que é taxa Selic Over pode otimizar o retorno dos seus investimentos.

E, se você quer entender melhor os efeitos do cenário econômico, a dica de ouro é investir em conhecimento. Para fazer isso acontecer, recomendamos um curso online que te ajuda a tomar decisões mais assertivas para resguardar seu patrimônio. Vamos lá?

O que é taxa de corretagem? Por que você deve prestar atenção nisso?

Você pode até não saber o que é taxa de corretagem, mas provavelmente já ouviu este termo em algum lugar, não é mesmo?

Taxa de corretagem é o nome dado ao valor cobrado por bancos, corretoras e demais agentes para intermediar a relação entre investidores e a bolsa de valores, ou seja, é um custo pago pelo cliente a cada compra e venda de ativos financeiros.

Entender como essa cobrança funciona é importante para que você tenha sucesso nos seus investimentos, desde a escolha da corretora até a negociação de ativos.

Nós estamos aqui para te ajudar, por isso, neste post, vamos te explicar o que é taxa de corretagem, como ela funciona, o que é corretagem zero e no que você deve ficar de olho ao escolher uma corretora para começar a investir.

O que é taxa de corretagem?

Taxa de corretagem é o valor pago pelo serviço de negociação de ativos financeiros intermediado por agentes como corretoras ou bancos junto à Bolsa de Valores.

Qual o papel das corretoras nessa negociação?

Corretoras são agentes intermediários, responsáveis por fazer a ligação entre investidores e o mercado. Seu papel é, basicamente, intermediar a relação entre seus clientes e a Bolsa de Valores, executando ordens de compra e venda de ativos financeiros, conforme o desejo do investidor.

Esse serviço costuma ter um custo, que nada mais é do que a taxa de corretagem, uma espécie de comissão cobrada sobre cada operação realizada.

De modo geral, a taxa de corretagem se aplica apenas a investimentos em renda variável, uma vez que a maioria das corretoras não cobra por aplicações em renda fixa. No entanto, algumas estendem esse benefício para alguns tipos de aplicações em renda variável, o que é conhecido como corretagem zero.

O que é corretagem zero?

o que é corretagem zero

Com o objetivo de atrair mais clientes e democratizar o acesso aos investimentos, algumas corretoras optam por zerar a taxa de corretagem. Isso significa que os investidores não pagam nada para realizar suas operações. Esse é o caso da corretora Clear, que foi uma das primeiras a oferecer este benefício.

Outro exemplo é a Rico, que também oferece esse benefício para ordens executadas pelo próprio cliente em suas plataformas digitais. Essa condição vale para negociações envolvendo ações, fundos imobiliários, BDRs e ETFs. Para outros tipos de investimentos, consulte a página de custos da Rico.

Enquanto isso, corretoras como a XP Investimentos, não cobram nenhuma taxa para aplicações em renda fixa ou em fundos imobiliários. Mas, no caso de ações, BDRs e ETFs, há uma taxa de R$ 2,90 por ordem para day trade (compra e venda no mesmo dia) e R$ 4,90 para swing trade (compra e venda em dias diferentes).

>>> Para saber mais sobre day trade e swing trade, clique aqui e confira um conteúdo completo sobre essas duas ordens.

Como funciona a cobrança da taxa de corretagem?

A cobrança da taxa de corretagem é feita por ordem executada, ou seja, a cada negociação de compra ou venda realizada, o cliente paga uma taxa.

Confira na tabela abaixo as taxas recomendadas pela B3, que são utilizadas como base por algumas corretoras:

tabela-bovespa-taxa-corretagem
Tabela de taxas recomendada pela B3

No entanto, vale lembrar que cada corretora tem liberdade para definir suas próprias taxas e regras de cobrança, que, em geral, podem ser das seguintes formas:

  • taxa de corretagem fixa: segue um valor fixo para cada operação, ou seja, independentemente do valor negociado, a taxa sempre será a mesma. Por exemplo, se você comprar R$ 500 em ações de determinada empresa e R$ 10.000 de outra, pagará o mesmo valor para cada uma das negociações;
  • porcentagem do valor total da operação: a taxa de corretagem segue um percentual do valor total movimentado na negociação. De modo geral, quanto maior é o montante, menor tende a ser este percentual;
  • taxa fixa mais porcentagem sobre o valor total: a cobrança da taxa de corretagem é feita de forma mista, ou seja, além de uma taxa fixa por operação, também é cobrado um percentual do valor total negociado.

Como estamos falando de um serviço, vale mencionar que, além da taxa cobrada pelas corretoras, há um acréscimo em seu valor final, referente ao ISS (Imposto Sobre Serviço), que corresponde a, no máximo, 5% do valor da taxa. Por exemplo, se a corretora cobrar R$ 10 por operação, o ISS será de R$ 0,50.

Qual a diferença entre taxa de corretagem e taxa de custódia?

Muitos pensam que esses dois termos se referem à mesma coisa, mas na verdade, não. Observe a diferença entre eles:

  • taxa de corretagem é um valor cobrado para cada ordem de compra e venda executada;
  • taxa de custódia se refere ao custo de armazenamento dos seus investimentos. Ela pode ser fixa ou variável, calculada de acordo com o valor dos ativos presentes na sua carteira. Muitas corretoras isentam seus clientes dessa taxa.

Por que é importante pesquisar e escolher as menores taxas?

Considerando que cada corretora tem a liberdade para estabelecer seus próprios critérios de cobrança para a taxa de corretagem, esse custo pode variar muito e, embora não seja tão alto, ainda tem um impacto na rentabilidade do seu investimento. Por isso é importante pesquisar, a fim de fazer uma boa escolha.

Porém, cabe o alerta de que o mais importante aqui é atentar ao custo-benefício. Ou seja, o valor cobrado pela taxa de corretagem não deve ser o fator decisivo ao escolher uma corretora, mas sim, a qualidade do serviço por ela prestado.

Vale mais a pena pagar por um serviço de boa qualidade, que seja capaz de suprir suas necessidades, do que optar por uma corretora com corretagem zero, mas que ofereça poucas opções de aplicações ou não disponibilize os recursos necessários para que você possa investir com qualidade e segurança.

Portanto, antes de escolher uma corretora, pesquise sobre sua reputação e certifique-se de que ela ofereça todas as funcionalidades de que você precisa.

Está em dúvida sobre qual escolher? O vídeo abaixo pode te ajudar:

Preparado para escolher a melhor taxa de corretagem para seus investimentos?

É claro que a taxa de corretagem tem um impacto nos investimentos, mas sua cobrança é compreensível. Afinal, ela serve para cobrir os custos e remunerar os agentes envolvidos nas negociações com a Bolsa. Logo, é válido buscar por taxas mais vantajosas, mas sempre prestando atenção àquilo que a corretora oferece.

Agora que você já sabe o que é taxa de corretagem e descobriu como escolher uma boa corretora, que tal desvendar o universo do mercado de ações com o curso: Aprenda a investir na bolsa de valores?

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