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Como acabar com as dívidas? Plano estruturado em 5 passos

Uma das questões mais recorrentes é saber como acabar com as dívidas. Não é para menos, afinal a situação atinge boa parte dos brasileiros.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontou que a proporção de famílias com dívidas no Brasil atingiu a marca recorde de 71,4% em julho de 2021, apresentando uma alta de 4,0 p.p em relação ao mesmo período de 2020.

Diante deste cenário, uma das formas mais eficientes de manter as contas em dia é desenvolvendo a consciência financeira. Ou seja, prestar atenção à forma como você se relaciona com o dinheiro: quanto ganha, quanto deve, quanto gasta, com o que gasta, etc.

Afinal, como você pretende acabar com as dívidas se sequer tem noção de quanto deve? Tarefa difícil, concorda?

Mas nós estamos aqui para facilitar esse processo, te ajudando a criar essa tal consciência financeira na prática. Para isso, preparamos um passo a passo bem promissor com valiosas dicas para acabar com as dívidas.

Como acabar com as dívidas? Passo a passo em 5 etapas +Bônus

A educação financeira sempre será o maior trunfo contra as dívidas, afinal, é por meio dela que você aprende como administrar bem o seu dinheiro. Mas, se por algum motivo você acabou se enrolando e agora não sabe o que fazer para quitar seus débitos, relaxa, pois a gente vai te ajudar!

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Se o seu objetivo é sair do vermelho, confira nossas dicas de como acabar com as dívidas neste passo a passo estruturado:

1º Faça uma lista com todas as suas dívidas

como acabar com as dívidas

O primeiro passo para acabar com as dívidas é justamente saber quanto você deve, concorda?

Falar em dívidas pode parecer abstrato. A gente sabe que deve, mas nem sempre tem uma noção exata do tamanho do problema. Ao anotar, você torna isso mais palpável e passa a ter um ponto de partida para resolver a situação.

Por isso, a sua primeira tarefa é listar todas as suas dívidas, ou seja, tudo aquilo que venceu e você não pagou: cartão de crédito, cheque especial, empréstimos, financiamentos, etc.

Leia também: Como aumentar o score no CPF? Para que serve? Como consultar?

2º Escreva um checklist de todos os seus gastos

dicas para sair das dívidas

A segunda etapa é escrever um checklist de todos os gastos que você tem no mês.

Você pode criar uma planilha no Excel ou mesmo recorrer ao papel e caneta, o importante é ter tudo anotado para que você possa visualizar com mais facilidade. Assim, você terá uma noção muito mais clara da sua situação financeira, o que lhe permitirá identificar para onde seu dinheiro vai.

Para facilitar a análise, você pode dividir entre gastos fixos, que são aqueles que você tem todo mês e não variam muito, como: água, luz, telefone, internet, aluguel, plano de saúde, academia, etc; e gastos variáveis, que, como o nome indica, sempre variam de um mês para o outro, como: supermercado, farmácia, lazer, etc.

3º Analise seus gastos e reduza/corte tudo o que for possível

dicas como sair do vermelho

Após ter tudo anotado, você deve se debruçar sobre essa lista e identificar o que pode ser reduzido e o que pode ser cortado.

Como estamos falando em acabar com as dívidas, talvez seja necessário que você aperte o cinto em um primeiro momento, de modo a viabilizar a quitação das pendências. Confira algumas dicas para poupar dinheiro:

Na parte do que chamamos de gastos fixos, algumas possibilidades são:

  • procurar uma academia com mensalidade mais barata ou até mesmo se exercitar ao ar livre;
  • trocar o plano de internet e telefone por um mais em conta;
  • se você tem assinatura de várias serviços de streaming, reduza para um ou dois no máximo;
  • mudar para uma casa ou apartamento com aluguel mais baixo;
  • controlar o consumo de água e luz, tomando banhos mais rápidos, por exemplo, a fim de reduzir o valor das contas.

Já no que se refere aos gastos variáveis, uma estratégia interessante é guardar as notas de compras para analisar seus gastos com maior profundidade. Acredite: quando você faz esse exercício, percebe que está gastando com um monte de coisas que não precisa. Algumas sugestões:

  • se você sai todo fim de semana, reduza para uma ou duas vezes por mês;
  • substitua os passeios em lugares caros por caminhadas ao ar livre no parque;
  • antes de ir ao supermercado, faça uma lista com apenas o essencial e se atenha a ela. Assim você evita de comprar um monte de coisas por impulso e reduz consideravelmente o valor final da compra;
  • em vez de almoçar/jantar fora todos os dias, prepare suas refeições em casa ou faça marmitas. Pode ser mais saudável e certamente muito mais barato.

4º Estabeleça quanto você consegue pagar por mês

como quitar dívidas

As duas primeiras etapas deste passo a passo de como acabar com as dívidas servem para que você tenha uma noção mais precisa de como está a sua vida financeira atualmente. Já a terceira etapa o ajudará a identificar onde é possível economizar.

Agora, na quarta fase, o que queremos descobrir é: após todo esse processo, quanto sobra da sua renda? Ou seja, quanto você consegue pagar por mês para quitar a sua dívida?

Aqui é interessante que você guarde um pouco para uma reserva de emergência, pois nunca sabemos quando podem surgir imprevistos, não é mesmo? Além disso, esse caixa pode ser a sua salvação para não voltar a se endividar futuramente.

Após definir quanto você tem disponível mensalmente para quitar o seu débito, chegamos à última etapa do nosso passo a passo: a renegociação da dívida.

5º Se prepare para renegociar a sua dívida com o credor

dicas de como quitar débitos

De uma coisa você pode ter certeza: o banco tem tanto interesse em receber, quanto você tem em pagar para, enfim, acabar com suas dívidas. Portanto, o cenário de renegociação é sempre muito bem-vindo.

No entanto, ambos estarão em busca das melhores condições possíveis. É por isso que renegociar débitos requer estratégia e você precisa se preparar. Portanto, já tenha em mente as perguntas que irá fazer na reunião em busca de uma boa negociação. Algumas dicas são:

  • Quanto é possível dar de desconto em cima do valor total?
  • Qual é o desconto para o pagamento à vista?
  • Quais são os juros para o pagamento parcelado?

No vídeo abaixo você confere dicas importantes de como se preparar para renegociar suas dívidas:

Dica bônus: pense em formas de gerar uma renda extra

dicas para acabar com as dívidas

Além de apertar o cinto e cortar gastos, outra estratégia que pode ser muito útil para quem quer acabar com as dívidas é buscar uma renda extra. A ideia é identificar oportunidades que te ajudem a complementar o seu orçamento.

Você pode fazer horas extras ou pegar trabalhos como freelancer na sua área, mas essas não são as únicas opções. Tem talento na cozinha? Que tal fazer doces e salgados para vender? Seu inglês é bom? Talvez você possa oferecer serviços de tradução. Enfim, tudo depende de seus talentos e habilidades.

Outra sugestão para acabar com as dívidas é vender tudo o que você não usa. Além de te possibilitar levantar uma graninha extra, ainda é uma ótima oportunidade para se livrar de coisas que você não usa mais.

Sabe aquela bicicleta que está parada há mais de um ano? E aquela roupa que você comprou para uma ocasião específica e nunca mais usou? Roupas, móveis, joias, eletrodomésticos, enfim, se um desses objetos estiver apenas pegando poeira, é sinal de que você não precisa, concorda? Pratique o desapego e acabe com suas dívidas!

Tudo certo para liquidar com seus débitos?

Depois que você visualiza suas dívidas e compreende para onde vai o seu dinheiro, você se torna capaz de eliminar gastos desnecessários e reduzir os custos que mais pesam no seu orçamento. Então, tudo o que você precisa fazer é calcular quanto consegue pagar por mês e renegociar seus débitos em busca de uma boa proposta.

Logo, o primeiro passo para acabar com as dívidas, como você pode perceber, é desenvolver a consciência financeira. Por meio dela, aprendemos a mexer com o dinheiro de forma mais assertiva e responsável, recuperando o controle de nossas finanças.

Quer aprender mais sobre o assunto? Então confira o nosso curso O Poder do Autoconhecimento Financeiro. Por meio dele, você terá mais embasamento para entender a sua relação com o dinheiro e aprenderá a tomar decisões de consumo mais assertivas.

Como aplicar na Selic: 3 passos simples e rápidos

“Como aplicar na Selic” é outro termo buscado de formada errada, já que não é possível aplicar na taxa Selic, mas, sim, no Tesouro Selic.

Mas antes de chegarmos nesse ponto, primeiro, vamos falar sobre o que é o Tesouro Selic, como funciona e quando aplicar nele.

 

O que é Tesouro Direto Selic?

Para entender como aplicar na Selic – ou seja, investir no Tesouro Selic -, primeiro, temos de saber do que se trata.

Então, vamos lá…

O Tesouro Selic é um título emitido pelo Tesouro Nacional atrelado à taxa básica de juros brasileira, a taxa Selic, que hoje vale 6,25% ao ano (outubro de 2021).

Assim como é com um CDB (Certificado de Depósito Bancário), no Tesouro Selic você empresta dinheiro ao governo e espera receber juros por essa atitude.

E como se caracteriza por um título de renda fixa, o risco de perda é relativamente baixo, independentemente da duração da aplicação e data de resgate.

De toda forma, se você estiver para investir em um título ou fundo de investimento com rentabilidade (muito) inferior à taxa Selic, cuidado!

Isso porque essa taxa representa o valor mínimo de retorno no mercado financeiro, então algo abaixo desse ‘parâmetro’ significa não só grandes riscos de perdas, bem como armadilha do banco ou instituição em questão.

No fim, as maiores atratividades neste tipo de investimento são a segurança e a lucratividade relativa – o que vamos explicar ainda melhor no tópico seguinte.

 

Como funciona o Tesouro Direto Selic?

Como já dito aqui, ao investir no Tesouro Selic, você empresta dinheiro para recebê-lo de volta com juros.

E como ele é emitido pela instituição mais segura do país – o Governo Federal – e possui uma ótima liquidez, o seu rendimento sempre será próximo de 100% do CDI.

O fato desse ativo ser muito líquido faz você ter certeza de que o seu dinheiro estará disponível se/quando necessário, sendo perfeito para criar uma reserva de emergência, por exemplo.

Por isso esse investimento é considerado uma das melhores opções para sair da poupança.

A caderneta da poupança pode ter um rendimento real negativo (descontada a inflação), como já acontece sob determinados cenários, e ainda conta com o aniversário da poupança, o que diminui a liquidez do investimento.

Enquanto isso, o Tesouro Selic é seguro e mais rentável a essa caderneta, permitindo saques em até 24 horas sem perda de rendimento.

Quer saber mais sobre Tesouro Direto e outros tipos de investimentos em Renda Fixa? Nós temos um Curso Completo que vai ajudar você a conquistar ganhos com baixo risco. Clique na imagem abaixo e aproveite!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Quando aplicar dinheiro na Selic?

Por conta de a emissão desse título ser oriunda do emissor mais seguro do mercado – o próprio governo -, essa aplicação praticamente sempre se faz valer a pena.

Afinal, é muito improvável o governo quebrar a ponto de deixar sem pagar os que investiram nele.

E uma das situações essenciais para se investir no Tesouro Selic é quando se está precisando formar e fazer crescer sua reserva de emergência, como já avisado neste texto.

Os fatores liquidez diária e segurança são os principais motivos que endossam esse conselho.

A propósito, essa dica serve melhor para aqueles investidores que estão começando a aprender sobre finanças ou já estão em fase de busca por diversificação de carteira.

Desse modo, se você já identificou que possui o perfil conservador prezando mais por segurança e liquidez, esse título é uma excelente opção.

 

Como aplicar na Selic? Passo a passo!

Para observar como aplicar na Selic, depende muito de como procede cada corretora, mas no geral o passo a passo acaba sendo bem similar.

Seja pela XP Investimentos, Rico ou Clear, por exemplo, o caminho é muito simples e prático.

 

1. Abra uma conta

Na verdade, para investir no Tesouro Selic, você tanto pode fazê-lo por meio de uma corretora ou banco, ou pela plataforma do Tesouro Direto.

No primeiro caso, basta você abrir uma conta nessa instituição intermediária que tenha acesso aos títulos públicos.

Já no segundo caso, é necessário solicitar a essa instituição que crie uma conta para você no Tesouro Direto e enviar os documentos solicitados.

De toda forma, a abertura de conta costuma ser gratuita e online, requerendo o preenchimento de alguns dados pessoais, como CPF, data de nascimento, usuário para login e senha.

 

2. Faça a transferência do valor

Agora, por meio de TED da mesma titularidade, transfira a quantia a ser investida no Tesouro Selic da sua conta bancária para a sua disponível na corretora.

 

3. Entre na plataforma para investir

Conta aberta e valor à disposição, falta finalmente preencher as últimas informações requeridas para fechar a aplicação.

Para isso, entre na plataforma que possui, clique em ‘Tesouro Direto’ e escolha o Tesouro Selic que mais combina com o seu planejamento e, assim, seus objetivos.

Na hora de selecionar o valor, aproveite e verifique como ficaram preenchidos os campos, e insira sua assinatura eletrônica para comprar o título pretendido.

 

Conclusão

A primeira conclusão, como insistentemente destacado durante o texto, é que não existe “como aplicar na Selic”, mas, sim, (como aplicar) no Tesouro Selic.

É esse investimento o atrelado à taxa Selic, taxa básica da economia brasileira.

Seguro, com alta liquidez e mais rentável que a poupança, provavelmente seja a melhor alternativa para se construir uma reserva de emergência.

Não bastasse todas essas vantagens, ainda acaba sendo bem simples investir no Tesouro Selic, bastando alguns poucos passos básicos!

Como aumentar o score no CPF? Para que serve? Como consultar?

O score de crédito é um parâmetro financeiro utilizado para medir o risco de inadimplência de uma pessoa conforme seu histórico de pagamentos. Essa pontuação interfere diretamente no seu acesso a crédito no mercado. Por isso, aprender como aumentar o score do CPF faz muita diferença.

Por estar relacionado aos hábitos de pagamento, épocas de crise financeira impactam este score, conforme podemos observar no levantamento do SPC Brasil, que verificou que, em julho de 2020, 19% dos consumidores tiveram uma queda significativa na sua pontuação em relação ao mesmo período de 2019.

Não quer que isso aconteça com você e deseja dar um novo rumo à sua vida financeira? Então, continue lendo, pois neste post explicamos o que é, para que serve, como consultar e como aumentar o score no CPF, com dicas práticas e verdadeiramente efetivas! Boa leitura!

O que é o score do CPF?

O score do CPF é uma pontuação atribuída por órgãos de proteção ao crédito, conhecidos como birô de crédito, como Serasa, SPC e Boa Vista. Esta pontuação vai de 0 e 1.000 e está relacionada ao seu comportamento financeiro, variando de acordo com o seu histórico de pagamentos.

Se você tem uma conta bem movimentada e faz seus pagamentos em dia, lhe será atribuído um score alto, indicando que você é um bom pagador. Por outro lado, se tiver poucas movimentações em seu nome, pagamentos atrasados e dívidas pendentes, provavelmente terá uma pontuação mais baixa.

“Nunca tive o nome sujo, mas, mesmo assim, o score do meu CPF está baixo. Como isso é possível?”

como consultar score de CPF

Isso é possível, pois, o score do CPF representa a sua atividade enquanto pagador. Mesmo que não esteja devendo nada, se não tiver movimentações na praça, as empresas não têm como saber se você é de fato confiável, entende?

Vamos ver um exemplo prático:

Como sabemos se alguém é um bom pagador? Simples: bom pagador é aquele que paga suas contas em dia.

Mas, digamos que você não tenha contas fixas em seu nome e só faça pagamentos em dinheiro, logo, você não está devendo nada, certo? No entanto, também não dá indícios de que pode bancar um financiamento, por exemplo. Faz sentido?

Em outras palavras, se você não tem uma vida financeira movimentada, os órgãos de proteção ao crédito não têm embasamento para dar o aval sobre você para bancos, instituições financeiras, lojas e demais empresas.

Para que serve o score do CPF?

O score de crédito indica as chances de uma pessoa pagar suas contas em dia. Essa pontuação pode ser utilizada por lojas, bancos e demais instituições financeiras ao analisar solicitações de seus clientes e consumidores relacionadas a:

  • solicitação de empréstimos e financiamentos;
  • parcelamento de compras;
  • solicitação de cartão de crédito ou aumento de limite;
  • dentre outras.

Como consultar o score de um CPF?

É possível consultar sua pontuação gratuitamente nos sites dos birôs de crédito, mas um dos mais eficientes e informativos é o da Serasa, que vamos utilizar como exemplo.

Para consultar o score do seu CPF é muito simples:

acesse o site da Serasa;

faça login ou crie seu cadastro preenchendo as informações solicitadas, e então, confirme o seu e-mail;

após logar na sua conta, acesse o menu “Meu CPF” e pronto!

Além de mostrar o seu score, o site ainda irá te mostrar uma série de informações relacionadas ao seu histórico financeiro.

7 benefícios de manter o seu CPF com score alto

para que serve o score do CPF

Um score alto significa menor risco de inadimplência e isso abre portas para quem busca crédito no mercado. Conheça alguns dos principais benefícios de se manter um score alto no CPF:

  1. acesso a mais opções de crédito;
  2. maior agilidade no processo de liberação de crédito;
  3. maior facilidade para conseguir financiamentos;
  4. taxas de juros mais atrativas;
  5. melhores condições de parcelamento;
  6. maior agilidade na liberação de cartões de crédito;
  7. possibilidade de aumento no limite dos cartões.

Como aumentar o score no CPF rápido? 7 dicas

Logo de início, devemos deixar bem claro que não existe atalho para aumentar o score no CPF. No entanto, é possível, sim, melhorar sua pontuação seguindo as dicas que vamos te passar agora:

1. Pague suas dívidas

Esta é, sem dúvidas, a dica mais importante para quem quer aumentar o score do CPF, afinal, dívidas ativas são os principais elementos que jogam seu score para baixo.

Busque por negociações, limpe seu nome e regularize sua situação o quanto antes para começar a aumentar o score do seu CPF.

2. Sempre pague suas contas em dia

Os atrasos nos pagamentos também são grandes vilões do score, portanto, procure pagar suas contas sempre antes do vencimento.

3. Transfira contas fixas para o seu nome

Água, luz, telefone, internet… Ao registrar contas em seu nome e, é claro, pagá-las em dia, os órgãos de proteção ao crédito passam a te ver como um pagador, o que pode contribuir para o seu perfil de crédito, aumentando o score do seu CPF.

4. Faça seu Cadastro Positivo

Semelhante ao score de crédito, o Cadastro Positivo registra seu histórico financeiro. Ou seja, se você estiver seguindo essas dicas e fazendo tudo certinho, será mais uma forma de comprovar que você é um bom pagador.

Para mais detalhes sobre o Cadastro Positivo, veja o vídeo abaixo:

5. Parcele suas compras

Essa é uma ótima maneira de aumentar o score de crédito. Porém, cabe o alerta de que também é um dos motivos pelos quais as pessoas ficam reféns do cartão de crédito. Por isso, use com sabedoria!

Estamos acostumados a pensar que pagar à vista é sempre melhor, mas quando seu objetivo é aumentar o score do seu CPF, isso não é verdade, uma vez que informações de pagamentos à vista não fazem parte do Cadastro Positivo.

Por outro lado, quanto mais você usa seu cartão de crédito, mais dados você gera sobre a sua vida financeira, o que contribui para aumentar sua pontuação. Mas vale se lembrar da importância de pagar tudo em dia, do contrário, os atrasos nos pagamentos podem prejudicar ainda mais o seu score.

6. Evite ao máximo pagar o mínimo da fatura

Pagar o mínimo da fatura é uma medida que deve ser usada apenas em situações extremas, pois prejudica seu histórico financeiro. Por outro lado, ao quitar o valor total, você transmite confiabilidade para o mercado.

7. Mantenha seus dados atualizados junto aos serviços de proteção de crédito

Procure manter seus dados junto ao Serasa e SPC sempre atualizados, com nome, endereço, telefone, etc., a fim de demonstrar transparência.

Leia também:

Quanto tempo leva para aumentar o score do CPF?

Essa é uma pergunta muito comum entre as pessoas que querem aumentar o score do CPF, no entanto, não há uma resposta exata. Isso porque, essa pontuação varia, dependendo exclusivamente do seu comportamento financeiro. Por isso, o melhor que você pode fazer é manter a paciência e pagar suas contas sempre em dia.

Ficou claro como aumentar o score do CPF?

O score de crédito é uma forma de o mercado saber qual é a probabilidade de uma determinada pessoa pagar suas contas em dia ou não. Isso influencia diretamente nas chances de conseguir crédito e, é claro, na sua vida financeira como um todo.

Manter uma pontuação alta certamente irá te abrir portas, mas para isso, não há segredo e nem atalho. Tudo o que você precisa fazer é seguir as dicas deste post e mostrar para o mercado que você é um bom pagador.

Agora que você já sabe como aumentar o score no CPF, que tal sair de vez do vermelho e virar o jogo?

Com o nosso Combo de Cursos de Educação Financeira você conseguirá entender melhor a forma como você lida com o dinheiro e poderá dar seus primeiros passos no mundo dos investimentos para, finalmente, atingir o equilíbrio financeiro e começar a fazer o seu dinheiro trabalhar para você. Não perca esta oportunidade!

Como aplicar em BDR? 4 truques para investir no exterior!

Como aplicar em BDR?” é a pergunta cuja resposta a gente precisa para saber investir nas maiores empresas de fora do Brasil sem abrir conta em uma Bolsa internacional.

E é justamente o que a Faculdade XP se propõe ao falar sobre esse tema neste texto.

Aliás, se você ainda está em dúvida entre investir em BDRs ou ações estrangeiras e, portanto, quer compará-las melhor, desfrute deste post já publicado aqui no blog.

De todo modo, antes de entrarmos nos melhores truques para investir em BDR, vamos, primeiro, falar o que é esse investimento e quais os tipos existentes.

 

O que são BDRs?

Para entender como aplicar em BDR, assim como em qualquer outro investimento, primeiro, é recomendado saber o que esse tipo aplicação representa, por exemplo.

Então, comecemos…

A sigla BDR vem do termo “Brazilian Depositary Receipt”, também conhecido como certificado de depósito de valores mobiliários em português.

Emitidos no Brasil, esses certificados representam valores mobiliários de emissão de companhias abertas com sede no exterior, mas são negociados aqui mesmo, no pregão da B3 – a Bolsa de Valores oficial do país. Para você esclarecer todas as suas dúvidas sobre a Bolsa de Valores, temos um livro digital gratuito que aborda os conceitos essenciais para você começar a investir.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Assim, funcionam como se fossem valores mobiliários lastreados em papéis de companhias estrangeiras e, desde setembro de 2020, também brasileiras.

Portanto, quem adquire um BDR, não compra diretamente as ações da empresa em questão no exterior, mas, sim, investe em títulos representativos desses papéis.

Sim, essas ações existem de fato lá fora, precisando ficar depositadas e bloqueadas em uma instituição financeira que faz a guarda delas (custodiante).

Mas quem assegura o funcionamento de todo esse sistema também é uma instituição financeira, responsável por emitir os BDRs no Brasil – depositária.

Então, na prática, para que um BDR seja negociado na B3, primeiro é preciso que a instituição depositária compre as ações da empresa no exterior, com esses papéis devendo ser mantidos depositados em uma conta em uma instituição custodiante.

A seguir, a instituição depositária deve registrar um programa de distribuição de BDRs junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

A partir daí, poderá emitir os recibos localmente, mas atenta para não acontecer uma divergência do número de ações mantidas no exterior com o dos BDRs negociados por aqui.

Além disso, a instituição depositária tem de cumprir exigências específicas regulatórias quanto à emissão dos BDRs e divulgar as informações exigidas pela CVM sobre a empresa.

 

Quais são os tipos de BDRs?

Ainda não chegamos ao “como aplicar em BDR” porque você precisa conhecer quais os tipos desse investimento existe no mercado.

Os BDRs são classificados de acordo com a forma como são trazidos para negociação no mercado nacional.

Dessa forma, abordaremos os 2 grupos principais em que são divididos: os patrocinados e os não patrocinados.

 

Patrocinados (Níveis I, II e III)

É isso mesmo: nesse grupo há mais de um nível ou ‘subgrupo’ – cada um de acordo com o tipo de distribuição permitido e o volume de informações que deve ser oferecido aos investidores sobre as empresas emissoras.

De todo modo, os BDRs patrocinados dizem respeito àqueles em que a empresa emissora das ações participa do programa, contratando ela mesma uma única instituição depositária.

Isso quer dizer que o interesse parte exatamente dela em ter presença no mercado brasileiro e investidores do país.

 

Nível I

Esses BDRs não precisam do registro de companhia na CVM, só podendo ser negociados em mercados de balcão não organizado ou em segmentos especificamente criados para papéis desse tipo na Bolsa.

E se forem distribuídos em oferta pública, essa proposta de negócio precisa ser de “esforços restritos”.

“O que isso significa?”

Que esse tipo de oferta é mais simples e menos burocrático, tanto que limita a 50 o número de investidores que de fato podem comprar os papéis.

A propósito, nesse caso, a instituição depositária tem de replicar, no Brasil, todas as informações que a empresa emissora estiver obrigada a divulgar no país de origem, além de:

  • Fatos relevantes;
  • Editais de convocação de assembleias;
  • Deliberações dos acionistas e das reuniões do Conselho de Administração.

Mas as demonstrações financeiras não precisam ser convertidas para reais, nem seguir as normas contábeis brasileiras.

Outra curiosidade é que a partir do dia 22 de outubro de 2020, investidores não qualificados – que não detêm ao menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras – puderam negociar BDRs Nível I, a depender do mercado em que os valores mobiliários que servem como lastro sejam listados.

Porém, segundo a CVM, para o público geral negociar esses BDRs, os valores mobiliários objetos dos certificados de depósito devem ter como mercado de negociação de maior volume, verificado nos 12 meses anteriores, um ambiente de mercado estrangeiro classificado como “mercado reconhecido”.

Além disso, o emissor dos valores mobiliários que servem de lastro aos BDRs precisa estar sujeito à supervisão por parte da entidade reguladora do mercado de capitais referente ao mercado de maior volume de negociação.

 

Níveis II e III

O motivo pelo qual separamos a mesma seção do texto para falar sobre ambos, é porque os BDRs Patrocinados Nível II e III são muito parecidos.

Por exemplo, nos dois casos, a empresa emissora das ações no exterior precisa obter registro na CVM.

Mas não só isso…

As companhias emissoras também precisam seguir as mesmas regras de transparência e governança estabelecidas para empresas brasileiras registradas à CVM como “Categoria A” – o caso da maioria das empresas mais conhecidas do mercado.

Além disso, os dois podem ser negociados no pregão da Bolsa ou em balcão organizado, sem a necessidade de um segmento especificamente criado para eles.

Por outro lado, a principal diferença entre esses dois tipos de BDRs Patrocinados é: os de Nível II só podem ser alvo de ofertas públicas com esforços restritos, enquanto nos de Nível III, as ofertas públicas – com registro na CVM – podem ser amplas.

Ainda assim, tanto os BDRs nível II quanto III podem ser negociados por quaisquer investidores.

Não Patrocinado

Os BDRs Não Patrocinados são sempre considerados de nível I, e a iniciativa de lançar os recibos no Brasil não parte da empresa emissora.

“Então de quem parte?”

Da própria instituição depositária (ou mais do que uma) e não há necessariamente um acordo com a companhia em questão.

Aliás, para se ter ideia, enorme parte dos BDRs disponíveis na B3 são do tipo Não Patrocinados.

É que nesse caso o objetivo da instituição depositária ao criar um programa de BDR Não Patrocinado acaba sendo oferecer mesmo mais opções de investimento a seus clientes.

Para isso, ela assume a responsabilidade por divulgar informações da empresa emissora, como balanços e fatos relevantes.

Esses BDRs podem ser operados por todos os tipos de investidores, só se as condições já mencionadas anteriormente forem cumpridas.

 

Como aplicar em BDR?

Bom, se você acompanhou todo o conteúdo até aqui, basicamente, só falta mesmo saber como aplicar em BDR – principalmente, se já bateu em você a vontade de experimentar investir nele, não é mesmo?

Então, para aplicar nesses recibos de ações de empresas estrangeiras (ou brasileiras) negociadas no mercado internacional, dá só uma olhada nos passos que costumam ser seguidos.

 

1. Considere seu perfil de investidor

Nunca cansamos de dizer: antes de investir em qualquer ativo que seja, saiba qual o seu perfil de investidor.

Pois o resultado dessa análise te ajudará a definir melhor se uma aplicação tem mais a sua cara ou não, e com os BDRs não é diferente.

Por isso:

  • Questione-se sobre as razões que o levaram a cogitar esse tipo de investimento;
  • Reflita se você tem tempo e maturidade para aplicar nesses recibos de ações estrangeiras;
  • Lembre de quais são seus objetivos financeiros em questão de retorno e de prazo.

Para descobrir seu perfil – se ainda não o conhece – ou atualizá-lo, responda ao questionário geralmente aplicado pelas instituições financeiras que ajudam a definir os pontos comportamentais do investidor.

Essa ferramenta é conhecida como API (Análise do Perfil do Investidor) e facilita a identificar os produtos mais adequados para cada pessoa que pretende investir.

 

2. Abra conta em uma corretora

Para concluir o passo anterior, você tem de abrir conta em uma corretora de valores, por exemplo.

Isso porque uma corretora recebe as ordens de compra e/ou de venda e realiza as operações em nome dos investidores.

Então, escolha a que melhor se encaixa com sua realidade, avaliando as taxas de corretagem, a facilidade de uso do home broker (sistema de negociação), a disponibilização de relatórios e orientações sobre investimentos, e por aí vai.

Uma vez escolhida, agora você terá de enviar alguns documentos pessoais de identificação para ela e preencher alguns dados para cadastro.

 

3. Transfira os recursos

Assim que concluir a abertura da conta, já é possível realizar uma transferência de recursos (via TED ou DOC) para começar a operar.

Só que geralmente se pede para a conta de origem ser a do mesmo titular.

 

4. Escolha seus BDRs

Esse possivelmente é o momento pelo qual alguém que deseja saber como aplicar em BDR mais anseia: estabelecer qual ou quais BDRs.

Mais uma vez: escolher qual comprar e em que quantidade depende de fatores como seus objetivos de investimento.

Além do que já falamos aqui, você pode fazer essa observação baseada em algum método ou tipo de análise, como a técnica ou a fundamentalista.

Encontrar e estudar relatórios elaborados por analistas especializados do mercado também é uma alternativa interessante.

Uma vez decidido, basta enviar a ordem para a corretora de sua preferência e acompanhar o desempenho dos papéis.

Se você quer ampliar ainda mais as suas habilidades na hora de avaliar as opções de investimentos, sugerimos esse curso para você:

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

 

Vantagens e desvantagens dos BDRs

A primeira e, provavelmente, principal vantagem de aplicar em BDR é a maneira relativamente simples de investir em ativos com cotas listadas no exterior.

Nesse caso, os BDRs acabam sendo um ‘atalho’ – um caminho mais curto – no fim.

Isso porque você não precisa abrir uma conta em uma corretora de fora do Brasil e fazer uma remessa internacional para só aí começar a investir num ambiente que pode ser estranho para muitos.

Na verdade, para operar BDRs basta estar cadastrado em uma instituição brasileira.

Outro ponto positivo é o fato de operações com esses ativos serem realizadas todas em reais, o que facilita tanto quanto barateia o processo.

Muita gente pode pensar que por as ações de origem serem do exterior devem ser cotadas em dólares, euros ou outras moedas, mas não com os BDRs.

Para se ter ideia, não é necessário se preocupar com taxas extras resultantes da transferência de recursos.

Os BDRs também são uma forma interessante para diversificar os investimentos, pois permitem acesso a ações de setores que eventualmente não têm representantes brasileiros listados na B3.

Além disso, são a via para papéis de grandes empresas com as quais o investidor, provavelmente, já está em contato há muito tempo como consumidor.

Mas esses fatores não anulam a possiblidade de BDRs estarem sujeitos a riscos.

Por exemplo, assim como as ações de modo geral, esses ativos também possuem certa volatilidade.

Por isso, as cotações mudam conforme os ânimos do mercado e os resultados e perspectivas das empresas emissoras.

Tal volatilidade exige do investidor em questão dedicação de determinado tempo para estudar esses papéis e as empresas envolvidas.

Vale lembrar que por se tratar de marcas estrangeiras pode haver informações encontradas apenas em outros idiomas que não o português.

Dessa forma, é muito importante que o investidor interessado em BDR tenha certeza de que seu perfil de investidor tolera aplicações desse tipo.

 

Conclusão

Realmente, BDRs são a grande chance de um investidor poder aplicar nas maiores empresas fora do Brasil sem precisar abrir conta em Bolsa do exterior.

Não à toa, a pergunta “como aplicar em BDR?” segue sendo cada vez mais feita.

Porém, para alguns, entender esse tipo de investimento pode ser menos fácil do que compreender outros, já que o BDR costuma ter características bem peculiares.

De toda forma, esse fator não anula a possibilidade de esses recibos serem bem atrativos para muitos investidores, além de ser mais uma opção para sua diversificação de carteira.

Como investir dinheiro com segurança? Dicas para renda extra!

Uma das principais preocupações de quem investe é: “como investir dinheiro com segurança?”.

Não à toa, segurança é um dos 3 pilares do que é conhecido como o tripé dos investimentos.

Aliás, para quem ainda não sabe, os outros 2 pilares são rentabilidade e liquidez.

Como o assunto neste texto se trata de como investir dinheiro com segurança, então justamente esse será nosso foco.

Então, se essa uma das suas principais preocupações – senão a principal – ao investir, fique por aqui até o fim deste conteúdo.

 

Como começar a investir?

De uma forma enxugada, para começar a investir, vale seguir passos como estes:

  1. Entenda os conceitos renda fixa e renda variável;
  2. Estude os investimentos (públicos e privados) disponíveis no mercado;
  3. Procure a corretora que melhor se encaixa no seu perfil e cadastre-se;
  4. Avalie os produtos ofere­cidos e o suporte dessas instituições;
  5. Estabeleça um perfil e mantenha sempre uma carteira bem diversificada a fim de reduzir os riscos do seu portfólio;
  6. Escolha uma gestão profissional se preferir ou não tiver tempo para acompanhar o mercado;
  7. Construa sua própria re­serva de emergência;
  8. Transforme o ato de poupar em uma rotina e deixe o dinheiro trabalhar para você.

Esse é um dos caminhos que você pode escolher para começar a investir.

Inclusive, temos um curso completo que apresenta os passos iniciais para você começar a investir:

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

 

Como investir dinheiro com segurança?

Mesmo com as dicas que mencionaremos a seguir, seja qual for o caminho que escolherá para si na hora de investir, o mais importante é que você sempre entenda e saiba o que está fazendo.

 

1. Entenda os conceitos de renda fixa e renda variável

Primeiro de tudo, compreender esses dois conceitos já te fará perceber qual dessas categorias possui mais investimentos com maior nível de segurança.

Então, saiba que o universo dos investimentos pode ser classificado nestes 2 grandes grupos:

  • Renda fixa;
  • Renda variável.

No caso da modalidade de renda fixa, o investidor empresta dinheiro ao Governo Federal ou a uma instituição financeira.

Em troca, recebe o pagamento de juros sobre o capital investido de acordo com o prazo pré-estipulado.

Uma certa parcela dos títulos nessa categoria possui a tal garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para valores até R$ 250 mil por instituição financeira e outros com a vantagem de serem isentos de IR (Imposto de Renda).

Na modalidade de renda variável, o investidor se tornará sócio de uma companhia ao efetuar a compra de uma ação.

Em troca, pode receber a distribuição de dividendos provenientes dos lucros das empresas de capital aberto listadas na B3, a Bolsa de Valores do Brasil.

Porém, diferentemente dos títulos de renda fixa, não é possível mensurar a rentabilidade de uma ação ao longo do tempo.

Por isso, esses ativos são considerados investimentos de alto risco, mas podem apresentar altos retornos no médio ou longo prazo.

Leia também: COE: o que é, funcionamento e vantagens

 

2. Saiba o que é o tripé dos investimentos

Dentro do mercado financeiro, há uma regra básica que se chama tripé dos investimentos, que contempla os 3 fatores principais a serem analisados antes de você fazer qualquer aplicação:

  • Rentabilidade: é o retorno obtido com o investimento, ou seja, o quanto você ganha por deixar seu dinheiro aplicado nele;
  • Liquidez: é a facilidade com que um ativo pode ser transformado em dinheiro quando necessário, sem gerar perdas – em outras palavras, o quão rápido você consegue resgatar seu dinheiro investido;
  • Segurança/Risco: é a probabilidade de que o retorno do investimento seja maior do que o esperado e positivo (segurança); ou, pelo lado do risco, de que o retorno seja menor ao espero e até mesmo negativo.

Entenda de cara e guarde para sempre contigo que é muito improvável que um investimento seja muito bem-sucedido nos 3 pilares – o máximo que os ativos conseguem é desempenhar um ótimo papel em 2 deles.

Então, toda vez que você for aplicar seu dinheiro, deverá considerar esses 3 critérios com as seguintes lógicas:

  • Quanto maior a rentabilidade esperada, menor tende a ser a segurança (ou seja, maior o risco);
  • Quanto maior a rentabilidade esperada, menor tende a ser a liquidez;
  • Quanto menor a liquidez, menor tende a ser a segurança (maior o risco).

Por isso, se você quiser resgatar o seu dinheiro investido em pouco tempo e uma modalidade mais segura, terá que se contentar com um rendimento menor.

Por outro lado, quanto mais tempo você deixar o dinheiro aplicado, maior será o retorno do investimento.

Isso mesmo: deixar um valor aplicado no longo prazo é um dos modos mais eficientes em como investir dinheiro com segurança.

 

3. Conheça seu perfil de investidor

Estudado o que foi sugerido nas duas primeiras dicas, agora busque identificar seu próprio perfil de investidor.

Isso te dará a arma necessária para que entenda cada vez mais quais investimentos têm mais a sua cara e quais nem tanto.

Aliás, vale lembrar que o nosso perfil de investidor tem muito a ver com nosso momento de vida e nível de conhecimento e prática no mercado financeiro.

Portanto, se hoje você é um investidor conservador, saiba que em alguns meses você pode logo se tornar um investidor moderado, por exemplo.

O resultado da sua evolução de perfil dependerá bastante do quão você se dedica e lida com o mundo dos investimentos.

A seguir, falaremos de forma breve o que abrange cada perfil de investidor:

Conservador: este tipo cobre grande parte da população. Como a prioridade desse investidor é preservar recursos, não assume riscos que possam comprometer sua riqueza e não tolera a falta de liquidez de qualquer ativo;

Moderado: já aqui há algum grau de risco aceito, o que permite obter rentabilidade superior à média do mercado. Mas para manter uma carteira relativamente blindada de risco, esse perfil investe em diversos ativos, muitos sendo de renda fixa;

Arrojado: esses investidores prezam pelo máximo de rendimento, assumindo alto grau de risco. Só que, normalmente, essa parcela mínima do mercado conhece muito bem o ambiente em que estão e, então, amenizam o risco devido à expertise no setor.

 

4. Conte com a ajuda de um especialista

Seja um profissional da área de investimentos e/ou mesmo uma instituição financeira, dedique um tempo para encontrar alguém que te ajude a saber como investir dinheiro com segurança.

Ter essa pessoa ou empresa ao seu lado não é só porque, no caso, ela deve ter mais conhecimento que você sobre esse mundo, mas também te ajuda a se manter firme nessa (possivelmente) nova jornada.

Ou seja, trazer esse especialista para perto significa acréscimo de conhecimento, experiência e estímulo para o lado financeiro da sua vida.

Aproveitando essa dica, saiba que a Faculdade XP (braço da educação da XP investimentos) e todo o grupo XP (Rico e Clear, por exemplo) estão aqui para te oferecer o máximo de qualidade sobre o mercado financeiro.

Seja com cursos, publicações, lives, conversas e outras diversas formas de estarmos em contato com você, estamos aqui para pegar na sua mão e levá-lo a bordo da melhor jornada financeira possível.

 

5. Descubra como funciona cada investimento

Mesmo com a ajuda de um especialista, é interessante que você mesmo vá atrás e conheça como funciona cada investimento no mercado – ainda mais aqueles que têm mais chances de serem sua escolha.

Dessa forma, mesmo que em algum momento ou em mais de um você possa optar por aplicações (ligeiramente) mais arriscadas, ter noção de como ela opera, te dará uma tranquilidade maior do que se investisse em um ativo totalmente desconhecido por você.

Então, procure saber o máximo de detalhes possível sobre cada um, mas com calma – não precisa correr para isso.

Com o tempo você vai pegando a prática e o ritmo de tudo.

 

6. Invista de acordo com o seu perfil

De nada adianta ter conhecimento do seu perfil e dos investimentos em si, se na hora de investir de fato não escolher aquelas aplicações que mais fazem sentido para sua realidade e objetivos, não é mesmo?

Assim, não vá fazer uma aplicação que tenha nada a ver com seu estilo só por impulso.

Talvez em algum momento você se sinta inclinado a fazer um investimento só porque todos estão falando e indo nele, mas cautela.

Lembre-se sempre que o que funciona para uns não, necessariamente, funciona para todos.

Cada investidor possui seu perfil e fase de vida, então o que pode ser ótimo para muitos, pode ser ruim para alguns, e por aí vai.

 

7. Diversifique sua carteira de investimentos

Essa talvez seja a forma mais eficiente para colocar em prática o tal do “como investir dinheiro com segurança”: diversificar sua carteira.

“Mas o que isso significa?”

Bom, quer dizer não colocar todo o seu dinheiro em um lugar só – pelo contrário, colocar em mais de um ativo.

Isso porque se você investir (quase) tudo em apenas uma alternativa, os riscos de adquirir um retorno abaixo do que gostaria são maiores.

Exemplo: você investiu todo seu capital num ativo atrelado à taxa Selic, e essa taxa está em queda contínua por meses a fio.

Tal cenário vai te trazer perdas consideráveis, podendo até deixar no negativo.

Porém, há uma ótima saída para evitar esse tipo de frustração: dividir seu dinheiro em diferentes aplicações com rentabilidades variadas.

A partir desse momento, se um investimento não trouxer o retorno que você deseja, outros podem compensar esse resultado com rendimentos melhores, captou?

Por isso, a carteira de um investidor deve estar em constante atualização e acompanhar tanto os movimentos da economia quanto o seu momento de vida.

Como administrar bem o seu dinheiro: 13 dicas imperdíveis!

Quando ajudamos a responder a pergunta “como administrar bem o seu dinheiro?”, a pessoa que procura essa resposta pode tanto estar cheia de dívidas quanto apenas ‘vivendo no limite’ – ou seja, sem dívidas, mas também sem folgas financeiras significativas.

Se o seu caso é a primeira opção, visite este post anterior do blog Faculdade XP em que falamos sobre como acabar com as dívidas e sair do vermelho.

Agora, se a sua situação condiz mais com a sua alternativa mencionada, você pode muito bem continuar neste texto até o fim.

Pois, como você já percebeu pelo título do conteúdo, você terá a oportunidade de conferir 13 dicas incríveis sobre como administrar bem o seu dinheiro.

1. Organize seu controle financeiro

Se você ainda não possui rendimentos em qualidade e quantidade significativas, muito possivelmente é porque até hoje não olhou com a devida atenção para suas finanças.

Isso não quer dizer que não tenha tentado, mas apenas que, seja por qual motivo for, não conseguiu executar o planejamento e acompanhamento mínimo do mesmo.

Então, vamos lá: organize sua vida até ser capaz de começar a investir, por exemplo

Para isso, busque todas as contas, boletos e documentos que mostram o quanto sai e entra no seu bolso, seja diária, semanal, mensal ou anualmente.

E simplifique a transcrição desses valores ao passar para um caderno, tabela ou aplicativo, de modo que seja perfeitamente acessível para si.

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2. Trace metas financeiras

Estabelecer objetivos financeiros te ajuda a se manter motivado na hora de seguir fazendo o controle do seu dinheiro.

Basicamente, contribui em dar ‘um motivo’ pelo qual você está olhando melhor para o próprio capital.

Essa tarefa não só faz com que você viva o presente, bem como pense mais no futuro e, portanto, economize nas despesas.

Porém, vale lembrar que essas metas precisam ter um prazo definido para serem alcançadas.

Então, seja o meio que preferir para fazer essas anotações, trace todas as suas metas de curto, médio e longo prazos.

3. Monitore a sua evolução financeira

Uma vez iniciada a sua própria organização financeira e traçadas suas metas, lembre-se de monitorar frequentemente como anda o seu dinheiro.

É muito importante que isso vire de fato um hábito seu e não apenas algo que começou, mas logo em seguida deixou de lado.

Ao anotar e analisar a condição do seu capital com constância, a probabilidade de você sair do eixo é muito menor.

Leia também: Aplicativo para ajudar a juntar dinheiro: 5 mais recomendados

4. Gaste menos do que ganha

Muita gente tem dificuldade de desembolsar um valor mensal menor do que recebe onde trabalha.

Por isso, não sobrar dinheiro para guardar e investir ou deixar acumular dívidas acaba sendo realidade de muitas pessoas.

Então, para que seu patrimônio possa crescer de maneira mais significativa e as dívidas diminuírem a ponto de não existirem mais, você precisa gastar no mês uma quantia menor do que o seu salário, por exemplo.

Dessa forma, se você tem de receita R$ 1 mil por mês, gaste até R$ 900; se recebe R$ 2 mil, desembolse no máximo R$ 1.800.

Procure deixar, pelo menos, 10% a menos do que quanto ganha, pois, a partir dessa margem, já começará a fazer uma diferença mínima suficiente.

5. Pesquise e compare preços

Na hora de adquirir produtos e serviços, não vá com muita frequência comprando esses itens sem investigar ou comparar preços.

Assim, sempre que possível, analise melhor e compare valores, principalmente, dos itens mais caros e que fazem seu bolso sofrer mais.

Com o tempo, você passará a perceber que essa pesquisa te oferecerá vantagens consideráveis para conseguir economizar e investir.

Aliás, com a internet, sua pesquisa e comparação de preços pode ficar muito mais simples.

Isso porque não exigirá tanto que você precise ficar se locomovendo de loja à loja, ocupando muito do seu tempo e gastos com combustível, transporte público ou por aplicativo, por exemplo.

6. Compre à vista

Se você já fez alguma, algumas ou muitas compras à vista, provavelmente já notou que esse tipo de aquisição costuma ser favorável para obter preços mais atrativos.

Além disso, ao adquirir itens e serviços desse modo, te faz enxergar melhor quanto realmente está saindo da sua conta – ao contrário de compras parceladas.

7. Evite usar o cartão de crédito

Apesar de o cartão de crédito já ter sido apontado por muitos que lidam com o assunto dinheiro frequentemente como vilão, essa não é nossa intenção ao mencioná-lo nesse tópico.

Até porque o cartão de crédito, quando usado com consciência e sabedoria, pode ser um recurso relativamente estratégico em como administrar bem o seu dinheiro.

Desse modo, mesmo que valha você evitar o uso dele, não precisa evitá-lo a todo custo.

A grande polêmica envolvendo o cartão de crédito é que, ao usá-lo, o dinheiro não sai da sua conta imediatamente, então não te faz perceber de forma exata por alguns dias ou algumas semanas o quanto de capital você tem de fato.

Isso impulsiona muitas pessoas a irem comprando e comprando, mas aí chega uma fatura fora da realidade financeiras delas, e estraga praticamente todos os planos que fizeram.

8. Resista às compras por impulso

Pegando gancho total nas duas últimas dicas, sugerimos que busque ter bom senso e não ceda à tentação de gastar sem se preocupar com o dia de amanhã.

Infelizmente, grande parte das compras que desejamos fazer por impulso é de valor elevado.

Ou seja, se a concluirmos, muito provavelmente, fará um rombo significativo não só no nosso patrimônio, bem como em todo nosso planejamento financeiro.

Então, quando se vir inclinado a fazer uma compra por impulso, comece a se fazer perguntas tentando realmente entender por que precisa comprar aquilo.

Muitas vezes, essa compra por impulso pode te saciar momentaneamente, mas pouco tempo depois você percebe que poderia muito bem não tê-la feito.

9. Compre bens duráveis

Essa dica também está totalmente dentro do que falamos na 5ª dica: “pesquise”.

No momento da pesquisa sobre os preços, já vale, e muito, dar uma olhada no custo-benefício de cada item.

E para analisar esse fator, você tem de considerar quão durável esse bem será ou não.

Comprar um produto mais barato, mas que pouco tempo depois terá de ir ao lixo, de nada adianta, pois você o comprará de novo em seguida.

Exemplo: uma roupa pode custar R$ 20, mas não servir depois de uma semana; outra roupa pode custar R$ 50 e durar seis meses.

Analise: “qual terá valido mais a pena para seu bolso?”.

10. Monte uma reserva de emergência

Para que você tenha sucesso em como administrar bem o seu dinheiro, construir a sua reserva de emergência é outro passo extremamente necessário.

Saiba que, mesmo que você se cuide o máximo possível, ainda assim há riscos de que alguma coisa aconteça, exigindo que você desembolse uma quantia alta para lidar com isso ou simplesmente ‘se livrar disso’.

Exemplos?

Acidente de carro, perda de emprego, ter uma doença grave e por aí vai.

Muito desses casos não temos controle, mesmo que nos esforcemos para tal.

Por isso, se chama ‘reserva de emergência’ e construi-la acaba sendo tão importante da vida de qualquer pessoa.

Desse modo, ao conseguir economizar um certo valor por mês, coloque um pouco dele numa ‘caixa’ que será a sua reserva.

Preencha-a até acumular uma quantia capaz de lidar com, ao menos, 6 meses do seu custo de vida.

Por exemplo, se você gasta mensalmente R$ 1.500 com os itens essenciais para sobreviver e viver um pouco, multiplique esse valor por 6, o que daria R$ 9 mil.

Chegando a esses R$ 9 mil – nesse caso-, sua reserva estará concluída e você passará a se preocupar com outras situações mais agradáveis, como investir para viajar ou formar seu patrimônio.

11. Aprenda sobre educação financeira

Este texto é, sim, um bom começo para se educar financeiramente, mas também existem conteúdos mais completos e formas de manter mais atualizado por mais tempo.

Então, não se conforme com apenas um ou outro conteúdo e pense que já é o suficiente.

A educação financeira, assim como quase todos os aspectos da nossa vida, só continua a ‘viver’ enquanto está em movimento.

Isso quer dizer que o que está parado vai perdendo o estímulo necessário e, assim, não evolui, pelo contrário.

Ou seja, para que evolua o potencial de crescimento do seu capital, você precisa investir em aprender sobre como administrar bem o seu dinheiro constantemente.

Se você já pretende ir atrás de um ou mais cursos para seguir aprendendo sobre o tema, aqui vão 2 alternativas:

  1. Combo: Cursos de Educação Financeira;
  2. Combo: Primeiros Passos.

12. Invista seu dinheiro

Agora que se imagina que nesta etapa você já tenha construído uma gordurinha financeira positiva, é mais provável que já consiga investir seu próprio dinheiro.

Esse é para ser um dos passos mais ‘divertidos’, já que para chegar aqui você já passou pelas fases mais complicadas e apertadas nas finanças, mas agora, teoricamente, vive um momento de mais estabilidade.

É nesse ponto que você, muito provavelmente, estará conquistando sua independência financeira – se ainda não a conquistou – e outros grandes sonhos seus.

Então, tenha ao seu lado um profissional ou instituição financeira de confiança e deposite seu dinheiro nos investimentos que fazem mais sentido para você, seu perfil de investidor e objetivos.

13. Reinvista seu rendimento

Quando você está construindo seu patrimônio – ou seja, dedicando um certo calor para tal -, você pode muito bem utilizar o que recebe em dividendos, por exemplo, e reinvestir aquele rendimento.

A ideia é justamente construir um patrimônio sustentável, com maior retorno no futuro e garantia de estabilidade financeira.

Conclusão

Para saber como administrar bem o seu dinheiro e colocá-lo em prática, não existe fórmula mágica, pelo contrário.

Faz parte de um processo que exige planejamento, autoconhecimento e ajustes a serem feitos conforme alguns imprevistos podem ir aparecendo.

Então, tenha isto em mente ao ler todas essas ótimas dicas: cada ação/etapa a ser cumprida tem de virar um hábito seu.

Algumas são mais importantes do que outras, mas grande parte delas tem de fazer parte do seu dia a dia, senão, saber como administrar bem o seu dinheiro será um momento isolado e não uma constância.

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O que são investimentos em derivativos? Quais os tipos e como funcionam?

Derivativos são ativos que derivam de outros ativos, que podem ser físicos (ouro, café, soja, etc.) ou financeiros (ações, dólar, índices, etc.) e costumam ser utilizados tanto para proteger aplicações quanto para lucrar. Mas afinal, o que são investimentos em derivativos?

Diante de cenários de incertezas econômicas, como o que estamos vivendo atualmente no Brasil, com a inflação do país superando o rendimento da Selic, esse tipo de aplicação aumenta as chances de ganho, uma vez que pode ser utilizada tanto para proteger seus investimentos, quanto para gerar lucro.

Além disso, de acordo com a B3, no mês de maio, o volume de transações envolvendo derivativos aumentou 20% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Vale ainda dizer que é uma boa opção para quem deseja diversificar investimentos em renda variável, servindo tanto para quem tem um perfil de maior risco, quanto para os mais conservadores, que buscam por segurança acima da rentabilidade.

Quer aprender o que são investimentos em derivativos, descobrir como eles funcionam, conhecer suas modalidades e como investir? Então segue a leitura!

O que são derivativos?

Derivativos são produtos financeiros que têm o seu valor final derivado do preço de outros produtos. Ou seja, seu preço de compra/venda está atrelado ao de outro ativo, que pode ser físico, como: ouro, café, soja, etc, ou financeiro, como: ações, dólar, índices, dentre outros.

O que são investimentos derivativos?

O investimento em derivativos é uma estratégia utilizada para proteger aplicações contra variações do mercado ou mesmo para obter lucros.

Funciona da seguinte forma: ao negociar um contrato, você se compromete a vender ou comprar determinado ativo no preço combinado em uma data específica

Ou seja, você adquire o direito de negociar este contrato pelo valor atual, em um determinado prazo, travando seu preço. Assim, mesmo que o mercado oscile, o valor acordado se mantém.

Por exemplo: se você está vendendo e o valor do ativo cai, você evita o prejuízo. Por outro lado, se o valor sobe, seu lucro fica reduzido, uma vez que você já se comprometeu em vender pelo preço combinado em contrato.

Qual é o grau de risco de um investimento em derivativos?

como investir em derivativos

Vamos ser francos, a resposta para esta pergunta é: depende. Isso porque, o grau de risco desse tipo de investimento depende dos objetivos do investidor, que podem ser de três naturezas distintas:

  • proteção;
  • especulação;
  • arbitragem.

Vamos conhecer cada um deles e entender seu grau de risco e como funcionam a seguir, explicando para que servem os investimentos em derivativos.

Por que investir em derivativos?

Você já entendeu o que são derivativos, mas deve estar se perguntando: para que eles servem, não é mesmo? Em geral, os investimentos em derivativos costumam ser utilizados em três situações:

Proteção

Também conhecida como Hedge, essa estratégia é muito comum no agronegócio — apesar de não se limitar a este setor. Sua finalidade é proteger o capital do agricultor contra as variações do mercado, a fim de evitar perdas. Na prática, funciona da seguinte forma:

Imagine que um agricultor preveja uma produção de 1200 sacas de soja com o valor atual de R$160. Com receio de que este valor possa cair até a data da colheita, ele faz um contrato futuro, travando o preço de venda a R$160. Assim, mesmo que o mercado oscile, ele terá garantido o preço de venda no valor atual.

É importante ressaltar que o Hedge é apenas uma forma de assegurar o capital, não havendo a possibilidade de lucro propriamente dito, pois, se o preço da soja subir, o valor de venda do produto físico irá suprir o prejuízo do contrato. Do mesmo modo, se seu preço cair, o valor do contrato suprirá o prejuízo da venda do produto físico.

Especulação

Outra forma de investimento em derivativos é a especulação que, ao contrário do Hedge, tem como objetivo lucrar com a compra e venda de contratos.

Um exemplo já bem conhecido de especulação é o day-trade, no qual os investidores realizam compra e venda de derivativos ao longo do mesmo dia, na expectativa de que, ao fim do pregão, seu saldo seja positivo. 

Outro exemplo é manter as posições em aberto por dias, aguardando o momento certo para comprar ou vender.

O investimento em derivativos para especulação pode gerar lucros significativos.  Porém, é recomendado apenas para investidores mais experientes, uma vez que se trata de uma prática na qual o risco de perdas é mais elevado.

Arbitragem

Na arbitragem, o investidor atua comprando e vendendo derivativos ou posições em mercados diferentes — à vista e futuro, por exemplo —, visando aproveitar divergências entre os preços de compra e de venda para lucrar.

Por exemplo: digamos que você identificou uma discrepância no preço da saca de milho, que está custando R$50 no mercado à vista e R$55 no mercado futuro. Então você compra a commoditie no primeiro para vender no segundo, lucrando com a diferença.

Trata-se de um investimento de menor risco, porém, com menor lucro, mas que pode ser bem rentável a depender do volume e frequência das negociações.

Quais são os principais tipos de derivativos?

Agora que você já sabe o que são investimentos em derivativos e para que servem, confira quais são os tipos mais comuns:

Contratos a Termo

Trata-se de um contrato firmado entre duas partes, no qual um dos lados se responsabiliza por comprar e o outro por vender certa quantidade de determinado ativo — físico ou financeiro — por um valor específico ao fim do prazo combinado.

Contratos Futuro

Os contratos de mercado futuro são muito parecidos com os contratos a termo. A diferença é que, enquanto no mercado a termo o valor de compra e venda é fixo, no mercado futuro esse valor é reajustado diariamente, de acordo com o preço de ajuste diário, que oscila conforme as operações realizadas no mercado.

Portanto, enquanto estiver em posse do contrato, o investidor fica responsável por pagar a diferença ou receber o lucro do dia, conforme a variação do mercado. Nesta modalidade, é possível vender o contrato para outro investidor, mesmo antes da data prevista.

Contrato de Opções

No mercado de opções, as negociações se dão sobre o direito de compra/venda de um ativo, e não sobre os papéis em si. Ou seja, o investidor não está comprando uma ação, mas sim a possibilidade de negociá-la futuramente pelo preço combinado.

Neste caso, quem compra é chamado de Titular, enquanto quem vende é chamado de Lançador.

Na data de vencimento do contrato, o titular decide se quer exercer a opção ou não. Caso opte por deixá-las vencer, perderá apenas o valor do Prêmio pago pelos direitos de negociação. Por outro lado, se decidir comprar, o lançador é obrigado a vendê-las.

Swaps

Um contrato swap nada mais é do que um acordo realizado entre dois investidores para a troca de fluxos de caixa, neste caso, prevê a troca de rentabilidade entre dois ativos, que podem ser moedas, índices, taxas de juros, etc. 

O objetivo desse tipo de acordo é proporcionar vantagens para ambos os envolvidos a partir da troca.

Como investir em derivativos? 3 dicas

o que são derivativos

Investimentos em derivativos são ótimas alternativas para quem busca novas opções de renda variável. Mas, como qualquer aplicação, é importante se preparar para tomar boas decisões. Confira nossas 3 dicas de como investir em derivativos:

1. Defina seus objetivos

O primeiro passo para quem quer investir em derivativos é ter clareza de seus objetivos. O que você pretende: proteger seus investimentos fazendo Hedge ou lucrar com a compra e venda de contratos? Qual é o seu perfil de investidor

Se você quer partir para a especulação, precisa estar ciente de que este tipo de investimento em derivativos oferece maior risco, apesar do maior potencial de ganhos. Por outro lado, a arbitragem oferece menos risco e menor rentabilidade, o que pode ser contornado com grande volume e frequência de negociações.

2. Estude o mercado e mantenha-se atualizado

Investimento é coisa séria! Seja qual for o seu perfil de risco, é importante que você estude e mantenha-se informado sobre tudo o que acontece no mercado financeiro, tanto a nível nacional, quanto internacional. Assim você terá maior segurança para definir seus investimentos e aplicações.

3. Escolha uma boa corretora 

Com objetivos bem definidos e estando por dentro do mercado, você só precisa escolher uma boa corretora para fazer seus investimentos em derivativos, afinal, é por meio dela que você irá definir e enviar a ordem.

Para isso, analise o que a empresa oferece em termos de segurança, taxas e funcionalidades — que serão essenciais para suas análises e tomadas de decisões.

“Busque investir em conjunto com grandes gestores, depois, é só ser paciente” – Bill Mann  (Motley Fool Asset Management)

Quer aprender mais sobre o assunto para entrar de cabeça no mundo dos investimentos em derivativos?

Preparamos um ebook gratuíto com as principais dicas para você, que quer ser Trader, poder operar de maneira segura e consciente sobre os principais riscos nas operações. Baixe agora mesmo!

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

Tudo certo para iniciar seus investimentos em derivativos?

Investir em derivativos é uma ótima opção para quem quer proteger suas aplicações, mas também pode ser mais uma oportunidade para quem busca diversificar seus investimentos em renda variável.

Os derivativos oferecem possibilidades tanto para quem tem um perfil mais arrojado e está disposto a correr riscos para atingir uma maior lucratividade, quanto para quem tem um perfil mais conservador e busca por aplicações mais seguras.

Se você que está começando no mundo dos investimentos, confira no vídeo abaixo quais são os 5 erros mais comuns do investidor iniciante e comece com o pé direito:

 

Como acabar com as dívidas e sair do vermelho? Descubra!

Para se ter ideia, a pergunta “como acabar com as dívidas e sair do vermelho?” é tão pertinente, pois o percentual de famílias com dívidas no Brasil chega a 72,9%.

Pelo menos é isso que aponta a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), mais recentemente divulgada no fim de agosto deste ano pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

Diante de dados como esse, procurar e saber de fato como organizar a vida financeira e sair do vermelho se faz essencial.

Por isso, é justamente sobre esse tema que viemos tratar hoje no blog da Faculdade XP.

 

Como acabar com as dívidas e sair do vermelho

Primeiro, se você faz parte desse número altíssimo de pessoas que estão endividadas, não tem jeito: você tem de pensar em um planejamento financeiro e executá-lo.

Só assim e junto a alguns outros pontos que mencionaremos aqui para você, finalmente, saber como sair do vermelho e juntar dinheiro.

Até porque não basta apenas quitar dívidas, é importante construir uma gordurinha positiva financeira para que ficar no vermelho não seja mais uma realidade que você tenha de lidar com.

 

1. Calcule o valor total da(s) dívida(s)

A primeira parte para aprender como acabar com as dívidas e sair do vermelho é entender o real tamanho do problema.

Se deparar com a quantia exata que você tem em atraso pode ser um grande choque de realidade ou, dependendo do caso, ‘não tão ruim quanto parecia’.

Mas para saber qual reação você terá, é necessário fazer o cálculo de cada dívida que você possui no momento.

Por isso, busque e pegue todas as contas que estão na sua rotina, das que vêm todo mês às mais esporádicas.

Para contabilizar todas elas, use um programa do seu computador ou celular, ou até uma folha de caderno.

Se você não encontrou os valores mais recentes de uma ou mais dívidas, vá atrás dos credores e pergunte a quantia atual com juros, por exemplo.

Não se acanhe por ter um certo medo sobre qual será o valor total, pois muito provavelmente a sua situação pode ser reversível, sim – ainda mais com as dicas que escrevemos aqui.

 

2. Aproveite e registre tudo

Por ‘tudo’, queremos dizer para registrar não só as dívidas que você tem ou pode ter, bem como outras situações em que dinheiro sai e entra no seu bolso.

Então, elenque todas as receitas que chegam para você, como salário, freelas, aluguel, caso tenha mais de uma fonte de renda.

Em seguida, parta para os gastos fixos, como contas de energia, gás, aluguel, condomínio e por aí vai.

E como último passo desse registro todo, liste as despesas variáveis, como compras em mercado, cinema, comer fora, consultas e exames.

Esta etapa vai te oferecer uma visão holística de todo seu cenário financeiro, de modo a ver quão possível será quitar o que deve e em quanto tempo, por exemplo.

 

3. Trace seu planejamento financeiro

Uma vez anotado tudo o que sai e entra nas suas contas e bolso, é o exato momento de pensar estrategicamente seu planejamento financeiro e executá-lo, como já dissemos lá em cima neste texto.

Por isso, analise principalmente bem cada situação em que você desembolsa certas quantias – o número de vezes em que o dinheiro vai costuma ser maior ao de vezes em que ele vem.

Porém, não deixe de considerar o valor (ou valores, se for mais de um) que recebe mensalmente.

É com essa análise tão necessária, que você conseguirá compreender como acabar com as dívidas e sair do vermelho e dar andamento aos passos que citaremos a seguir.

 

4. Corte gastos desnecessários

Dentro do seu planejamento financeiro, tem de estar o corte de custos supérfluos, pois ajuda tanto no ‘momento atual’ de dívidas quanto evita o surgimento de novas.

Por outro lado, nem todo mundo consegue identificar quais gastos são descartáveis e quais não.

Tendo isso em vista, mencionaremos alguns exemplos para que fique mais simples de entender quais custos dispensar e quais manter.

E para essa parte você tem de perceber o que você consome que é desejo e o que é realmente necessidade:

  • Contas mensais: aluguel, energia, gás e telefone -> necessidade; internet, TV a cabo e academia -> desejo;
  • Alimentação: arroz, feijão, legumes e suco -> necessidade; vinho, chocolate e cerveja -> desejo;
  • Contas eventuais: roupas e calçados -> necessidade; comer fora (restaurantes, bares e afins) e cinema -> desejo.

Vale lembrar que os exemplos dados acima precisam de contexto para que sejam ‘classificados’ assim.

Dependendo da sua realidade, roupas e calçados podem muito bem ser considerados ‘desejo’, principalmente se você já os tem em quantidade e qualidade o suficiente.

Não exemplificamos acima, mas fazer cursos pode tanto ser visto como necessidade quanto como desejo – depende também bastante do contexto e do ponto de vista de cada um.

Outro ponto que vale comentar é que os itens que indicamos como ‘desejo’ não precisam ser cortados completamente e/ou de uma vez por todas.

Você pode diminuir o pacote e, assim, o valor, como nos casos de internet e TV a cabo.

Ou você pode evitar aquele item por um certo período, e uma vez de volta às ‘circunstâncias ideais’ – sem dívidas -, nada te impede fazer parte da sua rotina novamente, como com a academia, vinho, cinema e afins.

De todo modo, enquanto houver dívidas, muitos deles precisarão ser cortados, sim.

Senão, sua situação financeira negativa dificilmente vai mudar ou não mudará de modo algum mesmo.

Se quiser entender mais sobre a diferença entre desejo e necessidade, confira as dicas que o Thiago Godoy, Head de Educação Financeira na Faculdade XP, preparou para você:

 

5. Priorize dívidas mais altas

Já ouviu aquela frase “mate aquilo que está te matando”?

Isso é bem pertinente quando se trata de dívidas e, especialmente, daquelas com valores mais altos.

Assim como um investimento de rentabilidade mais alta pode aumentar mais rapidamente, as dívidas com cifras mais significativas podem assumir um nível ainda maior em pouco tempo.

Por isso, dê prioridade para as contas em atraso que acumulam quantias maiores a serem pagas, e depois parta para aquelas de valores menores.

 

6. Tente renegociar o maior número possível

Tendo conhecimento e cumprido com tudo que foi dito até aqui, o próximo passo é buscar renegociar as dívidas com os credores.

Para isso, primeiro, verifique com quais delas você consegue arcar (orçamento disponível) e em quanto tempo (prazo para terminar de pagá-las).

Dessa forma, antes mesmo de entrar em contato com as tais empresas, prepare uma proposta de pagamento de acordo com as suas possibilidades financeiras.

A propósito, para facilitar pagamentos assim, alguns órgãos de proteção ao crédito e até instituições financeiras organizam “feirões” – ótimas oportunidades para conseguir condições especiais e eliminar os débitos.

Na hora do contato com os credores, negocie as taxas de juros para quitar as dívidas e lembre que a negociação é positiva para os dois lados – afinal, que credor não quer receber o que está em atraso?

E para te ajudar na renegociação das dívidas, temos mais dicas do Thiago Godoy que facilitarão na hora de negociar as taxas de juros:

 

Ainda não conseguiu deixar todas as despesas em atraso no caminho para serem quitadas?

Calma, com o tempo e as próximas dicas, você continuará na jornada de saber como acabar com as dívidas e sair do vermelho e esse momento chegará um dia…

 

7. Venda o que puder para pagar suas dívidas

A etapa 7 pode vir antes ou depois da 6ª: dependerá de cada caso e/ou de como prefira executar seu planejamento.

De toda forma, se há a possibilidade para você pagar a dívida à vista com a venda de algum bem, por exemplo, o faça e negocie um desconto no valor total.

Isso porque a não ser que você já tenha uma boa quantia guardada, provavelmente deve estar descapitalizado.

Nem pense em fazer novos empréstimos para pagar dívidas antigas.

Então, olhe à sua volta: existem itens que podem ser vendidos por uma quantia razoável sem comprometer suas condições básicas de vida?

Num primeiro momento, até pode parecer um absurdo colocar para vender certo itens da sua casa, mas situações mais radicais requerem medidas mais drásticas.

E não veja como algo que não pode ser recuperado, porque uma vez que sua vida tenha sido recomposta, poderá comprar tudo o que foi de novo.

 

8. Procure uma nova fonte de renda

Se você possui o tempo hábil para tal e de fato mais de uma competência que possa ser usada para adquirir mais uma alternativa de renda, vá atrás disso.

Além das vendas dito anteriormente, se possível, dê um jeito de fazer isso acontecer.

Essa nova opção pode fazer não só com que você quite as dívidas, bem como te ajudará a dar uma folga financeira lá na frente.

Muitas vezes, apenas vender itens dispensáveis não é o bastante para saldar as dívidas.

E essa renda extra pode vir com horas extras, aumento de salário ou atividades complementares, como:

  • Freelancer da sua área (redação, design e etc);
  • Consultoria (empreendedorismo, marketing e etc);
  • Motorista de Uber;
  • Passeador de Cachorros;
  • Artesanato;
  • Entre outras.

A melhor alternativa dependerá muito do que deseja fazer (área de preferência) e quanto tempo disponível para tal.

Seja criativo, pois existem interessantes formas de aumentar a sua renda mensal ao ponto de aprimorar seu aprendizado sobre como acabar com as dívidas e sair do vermelho.

 

9. Gaste menos do que recebe

De nada adiantará cumprir as etapas anteriores se você continuar consumindo produtos e serviços mais do que a receita que adquire mensalmente.

Desembolsando uma quantia igual ou maior à que recebe te impedirá de guardar/investir dinheiro ou causará novas dívidas, respectivamente.

Então, a partir do momento que inicia a renegociar e quitar suas contas em atraso, gaste menos em relação ao que ganha por mês.

 

10. Construa uma reserva de emergência

Com um modelo de vida equilibrado e as dívidas pagas, o seu salário precisa começar a sobreviver ao fim de cada mês, pois nessa fase a pergunta a ser respondida é: “Como sair do vermelho e juntar dinheiro?”.

Assim, sobrando um pouco, esse dinheiro precisa, primeiramente, ser guardado.

Mas não procure fazer isso na poupança, pois rende pouco, especialmente quando o cálculo é feito considerando a inflação.

Você precisa de um investimento com melhor rentabilidade, segurança e alta liquidez para possíveis emergências.

Nesses moldes, os ativos constados no programa do Tesouro Direto são fortemente indicados.

Para construir essa reserva, você deve estimar qual o seu custo de vida mensal e multiplicar por, ao menos, seis vezes.

Dessa forma, por exemplo, com essa reserva construída, se você for demitido de um emprego, você tem uma quantia guardada que poderá cobrir seu custo de vida mensal por seis meses ou mais – a depender do valor acumulado até lá.

 

11. Estabeleça novas metas

A fase de dívidas terminou?

Para evitar que isso volte a se repetir e até alcançar outras metas (seus próprios sonhos) e aumentar seu patrimônio, você precisa atualizar seu planejamento financeiro.

Só que agora com novos objetivos, de curto, médio e longo prazo.

Portanto, pense nas principais metas que você deseja atingir e que dependa de dinheiro para atingi-las.

Pode ser adquirir um novo celular, carro, comprar a casa própria, realizar uma grande viagem e qualquer outra coisa que venha à sua mente, envolvendo apenas você, amigos ou família.

A partir disso, adeque sua vida financeira para que esses objetivos sejam realmente conquistados.

 

12. Eduque-se e informe-se financeiramente

Antes mesmo de investir seu próprio capital, tão importante quanto ou mais é investir na própria educação, não é mesmo?

E para aprender a mexer com dinheiro, a educação financeira tem função fundamental nesse processo.

Então, procure os melhores profissionais, fontes de informação, cursos e instituições financeiras com melhores reputações nessa área.

Um ‘segundo personagem’, ou até um terceiro ou quarto, provavelmente te estimulará ainda mais em seguir sua vida sempre com um planejamento financeiro em andamento.

Aliás, para te ajudar nesse sentido, vamos deixar a seguir 2 indicações (de combos) de cursos da Faculdade XP:

  1. Combo: Cursos de Educação Financeira;
  2. Combo: Primeiros Passos.

 

13. Comece a investir

Dívidas quitadas, reserva concluída e conhecimento sendo adquirido, agora você pode começar a investir e assumir riscos um pouco maiores em busca de rendimentos mais atrativos.

Assim, em cada mês, separe um valor para aplicar em algum investimento e construir seu patrimônio.

Os juros começarão a incidir sobre si mesmo, de modo a engrossar o seu patrimônio com o passar do tempo.

Mas para isso, também busque uma boa corretora com boas taxas de corretagem que seleciona os melhores investimentos para você. Aproveite também para baixar esse livro digital gratuito que apresenta os principais conceitos para você começar a operar na bolsa e aumentar o seu patrimônio. Clique na imagem abaixo e receba agora mesmo no sei e-mail:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

 

Além do ‘como acabar com as dívidas e sair do vermelho’

Cumprindo praticamente à risca cada uma dessas dicas, com certeza é possível aprender como acabar com as dívidas e sair do vermelho.

Mas não só isso: o conteúdo exibido aqui é capaz de te levar para aquela gordurinha positiva financeira que falamos no início do texto.

Aprender a como organizar a vida financeira e sair do vermelho, deixando as contas em atraso para trás é importante? Sim, é, mas não pare por aí!

Vá além no que envolve a questão financeira e se desenvolva para conquistar seus grandes sonhos.

Isso independe de se você mora sozinho, com seu ou sua parceria, ou família com filhos.

Aprender a mexer com dinheiro: 5 dicas para começar!

Na forma como somos criados no Brasil, dificilmente passamos por aprender a mexer com dinheiro desde a infância.

Seja em casa com a família ou na escola e outros lugares com amigos e afins, não se fala tanto sobre como podemos lidar do melhor modo possível com o próprio capital.

O que é uma pena, pois aprender a mexer com dinheiro pode nos poupar, e muito, de ter uma vida com condições básicas insuficientes.

 

A importância da Educação Financeira

Reflexo do que já comentamos na abertura deste conteúdo, a educação financeira desempenha papel essencial na vida de todos que precisam dizer ‘adeus’ às dívidas e níveis desfavoráveis ou desejam mesmo potencializar seu patrimônio, por exemplo.

Para se ter ideia, a pesquisa Raio X do investidor mais recentemente divulgada, realizada pela Anbima, revela que 60% da população brasileira ainda não investe.

Além disso, o mesmo estudo evidencia que 55% das pessoas no Brasil tiveram perda de rendimento ao longo de 2020.

Números como esses só enfatiza a dimensão positiva que a educação financeira pode ter na vida de cada um de nós e, inclusive, já abordamos esse assunto de forma mais detalhada aqui no blog.

Leia mais sobre a importância da educação financeira!

 

Saiba como aprender a mexer com dinheiro

Aprender a mexer com dinheiro pode ser complicado para muita gente por uma série de motivos.

Algumas chegam até ter o que é conhecido como ansiedade e fobia financeira.

Em grande parte, a criação que recebemos dentro e fora de casa nos provoca ter um certo receio de lidar com as quantias que recebemos e adquirimos.

Então, o assunto dinheiro vira uma espécie de tabu e se você se identifica com o que acabamos de falar, confira só este conteúdo do blog.

Neste texto, te mostraremos dicas gerais para ajudar a mexer com dinheiro.

 

1. Identifique a causa de não lidar com dinheiro

Muitas vezes, para dar o primeiro passo rumo a um novo objetivo, precisamos ter conhecimento do motivo pelo qual não fizemos isso antes.

No caso de aprender a mexer com dinheiro, busque analisar os principais fatores ou um mais importante que te impedia de lidar com o tema.

Entre os muitos motivos que podem existir para não conseguirmos mexer com dinheiro, estão:

  • Idade (principalmente quando mais novos);
  • Ansiedade e fobia financeira;
  • Falta de conversar sobre o assunto;
  • Falta de conhecimento suficiente;
  • Falta de próprio capital.

Dependendo de cada situação, pode haver experiências de maior ou menor impacto durante nossas vidas para que seja difícil tratar do tópico de finanças.

De toda forma, procure saber aquela ou aquelas que mais te afetam e, quando necessário, converse com um especialista a respeito, como da área da psicologia e/ou finanças.

 

2. Organize o controle de suas finanças

Nesta etapa, principalmente dedique-se a fazer o registro de todas as quantias que entram e saem mensalmente do seu bolso e contas.

Então, busque usar um caderno, planilha, aplicativo, a forma que for mais aliada ao seu jeito.

Uma vez cumprido, isso te dará uma visão mais holística de como você costuma se portar financeiramente na sua vida.

E ao ter ciência disso, contribuirá para o próximo passo da sua evolução nas finanças.

 

3. Estabeleça metas de curto, médio e longo prazo

Assim que identificados os pontos em que gasta mais e menos, por exemplo, você consegue alinhar esse autoconhecimento às metas que você busca atingir profissional e pessoalmente.

Por isso, pense e reflita sobre quais são seus maiores sonhos e o que você precisa fazer em aspectos de dinheiro para chegar a esses objetivos.

E não tenha pressa nessa reflexão e nem em alcançar essas metas logo: saiba que algumas delas realmente acabam levando mais tempo do que outras.

Até por conta disso é importante dividir esses objetivos de acordo com o tempo que leva para cada um deles, como:

  • Curto prazo (até 6 meses ou 1 ano);
  • Médio prazo (entre 6 meses e 3 anos);
  • Longo prazo (mais de 3 ou 5 anos).

Por exemplo, dependendo da sua realidade financeira, comprar um relógio ou celular pode muito bem ser de curto prazo.

Já comprar uma casa ou alcançar a independência financeira, de médio prazo.

E para longo prazo, realizar uma aposentadoria tranquila com uma devida gordurinha de capital.

 

4. Procure aumentar sua renda

Aqui, falamos justamente para você buscar ampliar sua receita, seja dentro de um mesmo emprego ou por outros meios.

Para aumentar o quanto você ganha no trabalho que já está, vale investir no seu próprio conhecimento com cursos de especialização, novos idiomas e outras competências.

Dessa forma, as chances são maiores de a própria empresa em que está situado ou o mercado como um todo reconhecer sua evolução com uma promoção.

Agora, além do emprego principal que possuímos, também há possibilidade – a depender da sua rotina – de investir em outras fontes de renda.

Em muitas áreas, por exemplo, como o de escritor, é possível trabalhar como freelancer, e em outros casos, você pode vender doces – óbvio, sempre considerando que isso seja do seu interesse e/ou tenha tempo hábil para tal.

 

5. Invista na própria educação financeira

Essa é uma dica, assim como outras, que sempre tem de ser lembrada e destacada.

Para estarmos em constante evolução em qualquer área da vida, vale muito procurarmos nos educar e informar frequentemente.

E para aprender a mexer com dinheiro não é diferente: a educação contínua te (e)leva a outro patamar.

Como você sabe ou deve imaginar, cursos (online ou presenciais) ajudam bastante nesse sentido, e aqui na Faculdade XP School contamos com muitos!

Supondo que quem lerá este texto, em grande parte, deve estar dando os primeiros passos nas finanças, indicamos os seguintes os cursos:

 

Conclusão

Depois de tudo o que foi escrito aqui, dá para perceber que no país em que vivemos lidar com dinheiro ainda acaba sendo bastante um tema tabu.

Além disso, é possível concluir que vencer essa barreira pode ser mais fácil do que muita gente imagina.

Então, experimente cada dica e curso que indicamos aqui e veja por si mesmo quão viável é mudar a sua realidade financeira para melhor.

Aliás, não bastasse os cursos que mencionamos até o momento, confira só este bem especial no botão abaixo!

Botão Quero Aprender Tudo sobre Educação Financeira

Aplicativo para ajudar a juntar dinheiro: 5 mais recomendados

Se você principalmente é um ‘nativo digital’, agora a Faculdade XP vai te passar dicas de aplicativo para ajudar a juntar dinheiro.

Assim, praticamente todo seu controle financeiro fica à palma da sua mão de forma bem prática e simples.

Não se esqueça: o registro frequente do que entra e sai do seu bolso e o acompanhamento dos seus investimentos são essenciais para manter sua evolução nas finanças.

Pensando nisso, viemos com 5 indicações de aplicativos para te ajudar a juntar dinheiro e alcançar as suas metas.

Confira só logo abaixo!

 

1. Fliper

Para um investidor que valoriza o tempo e acredita que a tecnologia pode muito bem ser usada ao próprio favor, então aplicativos financeiros como a Fliper são o caminho.

No caso da Fliper, plataforma desenvolvida justamente para facilitar seu controle financeiro e otimizar seu tempo, ajuda sobretudo você a fazer uma gestão mais inteligente da sua carteira.

Para se ter ideia, de forma totalmente automática, você consolida todos seus ativos em um único lugar e acompanha a evolução patrimonial.

Essa fintech pode ser acessada via celular ou desktop e centraliza investimentos de diversas instituições financeiras.

Assim, o usuário desse app tem a oportunidade de passar a ver:

  • Sua posição financeira consolidada;
  • Rentabilidade da carteira;
  • Evolução patrimonial;
  • Aviso de pagamentos de proventos.

Com potencial para ajudar muitas pessoas a investirem de forma mais inteligente, oferece conectividade e transparência para que possam de fato otimizar tempo e tomar melhores decisões financeiras.

Portanto, usufrua da Fliper como um aplicativo para ajudar a juntar dinheiro.

 

2. GuiaBolso

Agora, se você mal registra os valores que entram e saem das suas contas e bolso, uma alternativa interessante é o GuiaBolso.

Isso faz dele mais um aplicativo para ajudar a juntar dinheiro na sua vida, tanto pelo lado pessoal quanto mais profissional (empreendedor).

Isso porque esse é um aplicativo brasileiro feito precisamente para controle de gastos.

O diferencial é que o app se conecta com a sua conta e o cartão de crédito, podendo monitorar suas despesas automaticamente.

Outra característica vantajosa da plataforma está em fazer uma lista de entradas e saídas, funcionando quase como um extrato bancário.

Saber tudo que gasta e quanto você tem de dinheiro é uma das melhores maneiras de economizar.

Pois acompanhar suas despesas e o que recebe te deixa o mais atualizado possível em planejar suas finanças.

Então, se você deseja que sobre um dinheiro no fim do mês, esse tipo controle se faz essencial.

 

3. Mobills

O Mobills oferece ferramentas funcionais para o usuário controlar despesas, receitas, as próprias contas e cartões de crédito.

O objetivo é bem similar ao do app citado anteriormente: entregar uma visão geral de gastos para identificar onde é possível economizar e onde não é.

A partir do momento em que pode controlar o que está consumindo e comparar os gastos para saber onde está gastando mais do que o ideal, é possível estipular novas metas para gastar menos e poupar mais.

Isso tudo porque você aprende o fluxo de suas contas e qual a frequência de cada uma delas, de modo que possa planejá-las para não prejudicar sua vida financeira.

A propósito, o aplicativo também apresenta dicas de finanças especializadas para cada usuário.

A plataforma está disponível para Android e iOS e tem a versão gratuita limitada e paga completa.

 

4. 52 semanas

Com esse nome sugestivo, dá para perceber que o aplicativo pretende fazer questão de te acompanhar e auxiliar por um ano todo (52 semanas).

A proposta do app 52 semanas é contribuir para que as pessoas consigam economizar dinheiro realmente num ano inteiro.

Ao usar o app, você perceberá que, na verdade, se trata de um desafio com etapas a serem seguidas.

Por meio desses desafios, a ideia é deixar cada fase de economizar dinheiro mais divertida e, assim, interessante.

Contexto simples e ideal para ajudar principalmente aqueles que possuem dificuldade em se planejar e, óbvio, poupar.

Então, se esse é o seu caso, provavelmente é uma ótima maneira de começar a economizar dinheiro e juntar um bom valor ao fim de um ano.

No fim, a recompensa disso tudo é justamente o próprio capital guardado – ou seja, aquele aplicativo para ajudar a juntar dinheiro mesmo.

Gratuito, o 52 semanas conta com anúncios e a versão paga, sem anúncios, estando disponível para Android e iOS.

 

5. Organizze

Como também dá para se interpretar pelo nome, o Organizze foi criado para contribuir com a organização da sua vida financeira.

Dentro desse aplicativo, você tem a possiblidade de monitorar os gastos diariamente ou semanalmente, por exemplo.

Da alimentação até transporte e lazer, o usuário adquire uma visão geral das despesas, permitindo um planejamento financeiro ser feito baseado em prioridades.

Para se ter ideia, você pode gerenciar todas as suas contas, definir quanto você pode gastar em cada categoria e, desse modo, economizar sem esforço.

Além disso, oferece a alternativa de cadastrar suas contas de luz e gás, para que receba alertas e não pague mais juros por atraso, por exemplo.

Assim, de modo simples e prático, a plataforma te apresenta os recursos mais necessários para te ajudar a poupar e juntar dinheiro.

Esse app possui uma versão gratuita, mas se quiser mais funcionalidades, deve pagar R$11,90 por uma mensalidade.

 

Conclusão

Principalmente na era da tecnologia e internet que estamos, é ainda mais essencial que, enquanto ficamos online, façamos uso de mais ferramentas e recursos que ajudam, e muito, no nosso dia a dia.

No caso deste texto, apresentamos a você 5 alternativas ótimas que contribuem para sua própria organização pessoal e disciplina quanto para sua saúde financeira.

Por isso, se você tem interesse em encontrar os melhores caminhos para ser mais bem-sucedido nas suas finanças e investimentos, considere essas opções e experimente você mesmo.

À palma da sua mão, o hábito de controle e planejamento financeiro pode ser tudo o que você precisava para esse aspecto da vida.

Botão Quero Aprender Tudo sobre Educação Financeira