Quando ajudamos a responder a pergunta “como administrar bem o seu dinheiro?”, a pessoa que procura essa resposta pode tanto estar cheia de dívidas quanto apenas ‘vivendo no limite’ – ou seja, sem dívidas, mas também sem folgas financeiras significativas.
Se o seu caso é a primeira opção, visite este post anterior do blog Xpeed em que falamos sobre como acabar com as dívidas e sair do vermelho.
Agora, se a sua situação condiz mais com a sua alternativa mencionada, você pode muito bem continuar neste texto até o fim.
Pois, como você já percebeu pelo título do conteúdo, você terá a oportunidade de conferir 13 dicas incríveis sobre como administrar bem o seu dinheiro.
1. Organize seu controle financeiro
Se você ainda não possui rendimentos em qualidade e quantidade significativas, muito possivelmente é porque até hoje não olhou com a devida atenção para suas finanças.
Isso não quer dizer que não tenha tentado, mas apenas que, seja por qual motivo for, não conseguiu executar o planejamento e acompanhamento mínimo do mesmo.
Então, vamos lá: organize sua vida até ser capaz de começar a investir, por exemplo
Para isso, busque todas as contas, boletos e documentos que mostram o quanto sai e entra no seu bolso, seja diária, semanal, mensal ou anualmente.
E simplifique a transcrição desses valores ao passar para um caderno, tabela ou aplicativo, de modo que seja perfeitamente acessível para si.
2. Trace metas financeiras
Estabelecer objetivos financeiros te ajuda a se manter motivado na hora de seguir fazendo o controle do seu dinheiro.
Basicamente, contribui em dar ‘um motivo’ pelo qual você está olhando melhor para o próprio capital.
Essa tarefa não só faz com que você viva o presente, bem como pense mais no futuro e, portanto, economize nas despesas.
Porém, vale lembrar que essas metas precisam ter um prazo definido para serem alcançadas.
Então, seja o meio que preferir para fazer essas anotações, trace todas as suas metas de curto, médio e longo prazos.
3. Monitore a sua evolução financeira
Uma vez iniciada a sua própria organização financeira e traçadas suas metas, lembre-se de monitorar frequentemente como anda o seu dinheiro.
É muito importante que isso vire de fato um hábito seu e não apenas algo que começou, mas logo em seguida deixou de lado.
Ao anotar e analisar a condição do seu capital com constância, a probabilidade de você sair do eixo é muito menor.
Leia também: Aplicativo para ajudar a juntar dinheiro: 5 mais recomendados
4. Gaste menos do que ganha
Muita gente tem dificuldade de desembolsar um valor mensal menor do que recebe onde trabalha.
Por isso, não sobrar dinheiro para guardar e investir ou deixar acumular dívidas acaba sendo realidade de muitas pessoas.
Então, para que seu patrimônio possa crescer de maneira mais significativa e as dívidas diminuírem a ponto de não existirem mais, você precisa gastar no mês uma quantia menor do que o seu salário, por exemplo.
Dessa forma, se você tem de receita R$ 1 mil por mês, gaste até R$ 900; se recebe R$ 2 mil, desembolse no máximo R$ 1.800.
Procure deixar, pelo menos, 10% a menos do que quanto ganha, pois, a partir dessa margem, já começará a fazer uma diferença mínima suficiente.
5. Pesquise e compare preços
Na hora de adquirir produtos e serviços, não vá com muita frequência comprando esses itens sem investigar ou comparar preços.
Assim, sempre que possível, analise melhor e compare valores, principalmente, dos itens mais caros e que fazem seu bolso sofrer mais.
Com o tempo, você passará a perceber que essa pesquisa te oferecerá vantagens consideráveis para conseguir economizar e investir.
Aliás, com a internet, sua pesquisa e comparação de preços pode ficar muito mais simples.
Isso porque não exigirá tanto que você precise ficar se locomovendo de loja à loja, ocupando muito do seu tempo e gastos com combustível, transporte público ou por aplicativo, por exemplo.
6. Compre à vista
Se você já fez alguma, algumas ou muitas compras à vista, provavelmente já notou que esse tipo de aquisição costuma ser favorável para obter preços mais atrativos.
Além disso, ao adquirir itens e serviços desse modo, te faz enxergar melhor quanto realmente está saindo da sua conta – ao contrário de compras parceladas.
7. Evite usar o cartão de crédito
Apesar de o cartão de crédito já ter sido apontado por muitos que lidam com o assunto dinheiro frequentemente como vilão, essa não é nossa intenção ao mencioná-lo nesse tópico.
Até porque o cartão de crédito, quando usado com consciência e sabedoria, pode ser um recurso relativamente estratégico em como administrar bem o seu dinheiro.
Desse modo, mesmo que valha você evitar o uso dele, não precisa evitá-lo a todo custo.
A grande polêmica envolvendo o cartão de crédito é que, ao usá-lo, o dinheiro não sai da sua conta imediatamente, então não te faz perceber de forma exata por alguns dias ou algumas semanas o quanto de capital você tem de fato.
Isso impulsiona muitas pessoas a irem comprando e comprando, mas aí chega uma fatura fora da realidade financeiras delas, e estraga praticamente todos os planos que fizeram.
8. Resista às compras por impulso
Pegando gancho total nas duas últimas dicas, sugerimos que busque ter bom senso e não ceda à tentação de gastar sem se preocupar com o dia de amanhã.
Infelizmente, grande parte das compras que desejamos fazer por impulso é de valor elevado.
Ou seja, se a concluirmos, muito provavelmente, fará um rombo significativo não só no nosso patrimônio, bem como em todo nosso planejamento financeiro.
Então, quando se vir inclinado a fazer uma compra por impulso, comece a se fazer perguntas tentando realmente entender por que precisa comprar aquilo.
Muitas vezes, essa compra por impulso pode te saciar momentaneamente, mas pouco tempo depois você percebe que poderia muito bem não tê-la feito.
9. Compre bens duráveis
Essa dica também está totalmente dentro do que falamos na 5ª dica: “pesquise”.
No momento da pesquisa sobre os preços, já vale, e muito, dar uma olhada no custo-benefício de cada item.
E para analisar esse fator, você tem de considerar quão durável esse bem será ou não.
Comprar um produto mais barato, mas que pouco tempo depois terá de ir ao lixo, de nada adianta, pois você o comprará de novo em seguida.
Exemplo: uma roupa pode custar R$ 20, mas não servir depois de uma semana; outra roupa pode custar R$ 50 e durar seis meses.
Analise: “qual terá valido mais a pena para seu bolso?”.
10. Monte uma reserva de emergência
Para que você tenha sucesso em como administrar bem o seu dinheiro, construir a sua reserva de emergência é outro passo extremamente necessário.
Saiba que, mesmo que você se cuide o máximo possível, ainda assim há riscos de que alguma coisa aconteça, exigindo que você desembolse uma quantia alta para lidar com isso ou simplesmente ‘se livrar disso’.
Exemplos?
Acidente de carro, perda de emprego, ter uma doença grave e por aí vai.
Muito desses casos não temos controle, mesmo que nos esforcemos para tal.
Por isso, se chama ‘reserva de emergência’ e construi-la acaba sendo tão importante da vida de qualquer pessoa.
Desse modo, ao conseguir economizar um certo valor por mês, coloque um pouco dele numa ‘caixa’ que será a sua reserva.
Preencha-a até acumular uma quantia capaz de lidar com, ao menos, 6 meses do seu custo de vida.
Por exemplo, se você gasta mensalmente R$ 1.500 com os itens essenciais para sobreviver e viver um pouco, multiplique esse valor por 6, o que daria R$ 9 mil.
Chegando a esses R$ 9 mil – nesse caso-, sua reserva estará concluída e você passará a se preocupar com outras situações mais agradáveis, como investir para viajar ou formar seu patrimônio.
11. Aprenda sobre educação financeira
Este texto é, sim, um bom começo para se educar financeiramente, mas também existem conteúdos mais completos e formas de manter mais atualizado por mais tempo.
Então, não se conforme com apenas um ou outro conteúdo e pense que já é o suficiente.
A educação financeira, assim como quase todos os aspectos da nossa vida, só continua a ‘viver’ enquanto está em movimento.
Isso quer dizer que o que está parado vai perdendo o estímulo necessário e, assim, não evolui, pelo contrário.
Ou seja, para que evolua o potencial de crescimento do seu capital, você precisa investir em aprender sobre como administrar bem o seu dinheiro constantemente.
Se você já pretende ir atrás de um ou mais cursos para seguir aprendendo sobre o tema, aqui vão 2 alternativas:
12. Invista seu dinheiro
Agora que se imagina que nesta etapa você já tenha construído uma gordurinha financeira positiva, é mais provável que já consiga investir seu próprio dinheiro.
Esse é para ser um dos passos mais ‘divertidos’, já que para chegar aqui você já passou pelas fases mais complicadas e apertadas nas finanças, mas agora, teoricamente, vive um momento de mais estabilidade.
É nesse ponto que você, muito provavelmente, estará conquistando sua independência financeira – se ainda não a conquistou – e outros grandes sonhos seus.
Então, tenha ao seu lado um profissional ou instituição financeira de confiança e deposite seu dinheiro nos investimentos que fazem mais sentido para você, seu perfil de investidor e objetivos.
13. Reinvista seu rendimento
Quando você está construindo seu patrimônio – ou seja, dedicando um certo calor para tal -, você pode muito bem utilizar o que recebe em dividendos, por exemplo, e reinvestir aquele rendimento.
A ideia é justamente construir um patrimônio sustentável, com maior retorno no futuro e garantia de estabilidade financeira.
Conclusão
Para saber como administrar bem o seu dinheiro e colocá-lo em prática, não existe fórmula mágica, pelo contrário.
Faz parte de um processo que exige planejamento, autoconhecimento e ajustes a serem feitos conforme alguns imprevistos podem ir aparecendo.
Então, tenha isto em mente ao ler todas essas ótimas dicas: cada ação/etapa a ser cumprida tem de virar um hábito seu.
Algumas são mais importantes do que outras, mas grande parte delas tem de fazer parte do seu dia a dia, senão, saber como administrar bem o seu dinheiro será um momento isolado e não uma constância.