Início Site Página 158

Abrir conta na Bolsa de Valores: passo a passo completo

Primeiro, vale dizer de primeira que o que você vai aprender neste conteúdo não é “como abrir conta na Bolsa de Valores”; na verdade, vamos além disso.

Isso porque as expressões corretas dentro do mercado financeiro são “abrir conta em uma corretora”, por exemplo, e “investir na Bolsa de Valores”.

De todo modo, pensando justamente em quem almeja entrar na B3 (Bolsa Valores oficial brasileira), vamos mostrar o passo a passo completo para isso.

 

Quando e como começar a investir na Bolsa?

Quando se entra na Bolsa de Valores, você precisa estar preparado o suficiente para vivenciar e lidar com o que esse setor exige.

De modo geral, estar na Bolsa é para investidores que já possuem um maior conhecimento e prática do mercado como um todo.

A alta volatilidade dos preços dos ativos ali dentro costuma mexer bastante com o estado emocional das pessoas.

Por isso, se você está iniciando no mundo dos investimentos ou pouco preparado para assumir riscos e perdas, provavelmente não é a hora de entrar na B3 ou em qualquer outra ainda.

A propósito, pensando justamente no público que começa a conhecer o mercado financeiro agora, a Faculdade XP já conta com alguns conteúdos muito interessantes:

Conteúdos como esses te ajudam a evoluir no conhecimento e na prática dos investimentos. Inclusive, sugerimos também que você baixe esse livro digital gratuito que aborda todos os conceitos que você precisa para começar a investir na bolsa de valores. Clique na imagem abaixo e receba no seu e-mail:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

 

Como abrir conta na Bolsa de Valores?

Bom, como dito no começo deste texto, não tem como “abrir conta na Bolsa de Valores”.

Na verdade, primeiro, se abre conta numa corretora de valores, para só aí você conseguir INVESTIR na B3.

Então, fique ligado no passo a passo completo abaixo para compreender melhor.

 

1. Escolher uma corretora de valores

Vale destacar que, para você possuir cada vez mais rendimentos mais atrativos, é mais interessante começar por escolher para abrir conta em uma corretora de valores, e não em um banco, por exemplo.

Isso porque a grande maioria das corretoras oferece uma quantidade maior de investimentos, seja em renda fixa ou em renda variável.

Já os bancos costumam apresentar opções limitadas de aplicações, com serviços de aplicações emitias por eles mesmos.

Além disso, a rentabilidade desses serviços geralmente é bem menor do que as possibilidades existentes no mercado como um todo.

Entre os fatores que comprometem esse retorno menos atrativo está o influência do “custo de corretagem”.

No caso, os bancos tradicionais costumam cobrar um valor relativamente alto por cada compra/venda de ativo na Bolsa.

Enquanto isso, muitas corretoras já zeraram essa taxa, que varia desde a gratuidade em algumas (como a Clear) até por volta de R$ 20 por ordem enviada.

Tal valor pode variar bastante de corretora para corretora.

Então, para escolher uma, basta entrar no site da B3, porque lá tem a lista completa de corretoras cadastradas que estão habilitadas e autorizadas pelo Bacen (Banco Central) a investir seu dinheiro.

 

2. Abrir conta na corretora escolhida

Uma vez escolhida a corretora, o próximo passo é justamente abrir uma conta nela, cadastrando seu nome, dados pessoais e profissionais.

Para se ter ideia, aqui você confere etapa por etapa de como fazer esse cadastro na XP.

Assim como a XP, a maioria das corretoras permite que o usuário faça o cadastro online mesmo.

Basta ir inserindo os documentos e outros dados solicitados, como RG, CPF e comprovante de residência.

Essas informações juntamente com um questionário complementar ajudam a corretora em questão a elaborar o seu perfil do investidor – informação essa fundamental para te ajudar a definir os melhores investimentos.

Tal parte (o resultado do perfil) cumpre o papel mais como “orientador” para a pessoa.

 

3. Transferir dinheiro para a conta na corretora

Tão logo essa fase se conclui, chega o momento de você transferir o dinheiro ou parte dele que você tinha colocado em uma outra conta para a que está na corretora.

Isso porque é justamente com esse valor a transferir que você usará para aplicar nos melhores investimentos de acordo com o seu perfil e objetivos.

Aliás, normalmente, esse valor pode ser enviado por meio de uma TED, sujeita à cobrança de tarifa por alguns bancos.

 

4. Estudar (mais um pouco) sobre o assunto

Com as etapas anteriores cumpridas, você está prestes a começar a investir.

Imagina-se que antes mesmo de “abrir conta na Bolsa de Valores”, você já tenha estudado e se informado o suficiente para investir em ações na B3, por exemplo.

Porém, se você não fez isso ainda ou se sente um pouco inseguro sobre o seu conhecimento, este é o momento (com a conta aberta e concluída) para aprender um pouco mais sobre o mercado financeiro e o mundo dos investimentos.

Há de se ter muito cuidado, pois se trata de renda variável, o que geralmente envolve uma maior probabilidade de riscos, principalmente quando comparada à renda fixa.

Então, estude sempre para que evite perdas frequentes e/ou grandes de dinheiro investido da maneira equivocada. Aqui, no blog da Faculdade XP, oferecemos muitas dicas para auxiliar você a operar na Bolsa de Valores. Aproveite para se cadastrar na nossa newsletter!

 

5. Investir

Agora sim: com a conta aberta e educado e informado o suficiente, a hora de investir finalmente bateu à porta.

Na corretora de sua escolha provavelmente há uma espécie de home broker, em que as opções de ações, por exemplo, estão inseridas.

Dessa forma, assim que definida qual ação você pretende comprar/investir, então basta encontrar o ticker (sigla que a identifica na Bolsa) dela e definir o valor que está disposto a colocar nela.

A propósito, se você for adquirir um lote menor de 100 ações (conhecido como lote padrão), você deve adicionar o “F” no ticker pretendido para compra no mercado fracionário.

 

Como escolher a melhor corretora?

Bom, para escolher a melhor corretora, vale começar pela pesquisa das características de cada uma delas e comparar os prós e contras.

Por isso, pergunte sobre a corretora para familiares e amigos, visite o site daquelas de seu interesse prévio, verifique a ‘legalidade’ delas no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e busque compreender as taxas cobradas em cada caso.

Cumprir com uma pesquisa baseada nessas informações já te darão um belo suporte no processo de escolha da melhor corretora para você.

 

XP Investimentos

Com cerca de 20 anos já no mercado, a XP Investimentos não só busca, bem como transforma o mercado financeiro no país.

Apostando muito na proximidade, transparência e ampla variedade de produtos financeiros, procura atuar de modo imparcial e apresentar as melhores soluções alinhadas aos objetivos e perfil de cada investidor.

No site da XP Investimentos, você ainda confere números e outros pilares importantes que movem essa empresa.

Por fim, ela também é autorizada pelo Bacen e fiscalizada pela CVM.

 

Clear

A corretora Clear já possui praticamente 10 anos nesse mercado, contando com um amplo conhecimento do mesmo e uma infraestrutura de alto nível.

Também autorizada pela Banco Central e fiscalizada pela CVM, oferece aos clientes ferramentas de negociação inovadoras em busca dos melhores preços e condições.

Ela também se propõe a transmitir aos traders em questão atributos nítidos de inovação tecnológica, eficiência e expertise.

No próprio site da Clear, a corretora conta mais sobre a própria história e aborda outras características que a envolve.

 

Rico

Para abrir sua conta na Rico, por exemplo, é quase como se faz em um banco, só que com ainda menos burocracia.

Autorizada pelo Bacen e fiscalizada pela CVM, a corretora Rico serve como uma ponte entre a B3 e os investidores.

Com ações derivativos, títulos públicos e outros ativos, ela dispõe de uma grande variedade e qualidade de alternativas de investimento do mercado, intermediando a compra e venda de todos eles.

Não importa se você é um pequeno ou grande investidor, a Rico costuma te oferecer um repertório variado e qualificado de todos os serviços que envolvem o processo de investir.

Para conhecer ainda melhor essa corretora, visite este link!

 

Conclusão

Bom, depois de tudo que foi relatado neste conteúdo, deu para entender que o “abrir conta na Bolsa de Valores”, na verdade, se refere a abrir conta em uma corretora, para só aí podermos investir na B3, certo?

Além disso, você também teve a oportunidade de compreender como escolher a melhor corretora para sua realidade e metas.

Independentemente de qual seja sua escolha no fim, o importante é que ela esteja alinhada com o seu repertório de conhecimento sobre investimentos e com (como falado acima) seus objetivos.

Vale ressaltar que, com o tempo, ao adquirirmos cada vez mais prática de modo geral, acaba sendo quase que natural ampliarmos nossa variedade de aplicações e, quem sabe, até de corretoras em que estamos.

Botão Quero Aprender a Investir na Bolsa de Valores

Dicas para poupar dinheiro: os melhores truques!

Quem não quer ou não precisa de dicas para poupar dinheiro, não é mesmo?

Esteja você tendo dificuldades em poupar o que recebe ou não, ter a oportunidade de melhorar nesse sentido é sempre interessante.

Ter conhecimento e colocar em prática os melhor truques para poupar dinheiro fazem parte da evolução gradativa da sua situação financeira.

Por isso, trataremos desse assunto neste texto do blog Faculdade XP.

 

Por que poupar dinheiro?

Infelizmente, nem todo mundo é convencido de poupar dinheiro, pois acredita que dinheiro ‘foi feito (apenas) para gastar’.

E que assim temos mais chances de sermos felizes e por aí vai.

Porém, poupar dinheiro – ou seja, nossa saúde financeira – é parte importante do processo de nossa saúde mental, nos ajudando em momentos importantes de nossa vida.

Pensando nisso, listamos a seguir 5 motivos para poupar dinheiro:

  1. Menos dependência de cartões de crédito e empréstimos;
  2. Maior segurança em situações de emergência;
  3. Mais qualidade de saúde mental, física e emocional;
  4. Maior probabilidade de conquistar nossos maiores sonhos;
  5. Maior proximidade da independência financeira.

Os gastos e compras impulsivos costumam consumir demais do nosso estado emocional, físico e mental.

Então, o dinheiro – que pensamos que está nos trazendo sensações e sentimentos positivos -, na verdade, acaba nos desgastando.

Só que quando a gente reverte esse cenário, poupando dinheiro em vez de gastá-lo compulsivamente, a saúde financeira costuma acompanhar a evolução da nossa própria saúde como um todo.

 

Como poupar dinheiro o quanto antes?

Muita gente não tem ideia disso, mas saber como economizar dinheiro costuma ser mais importante do que ganhar muito dinheiro.

Isso porque quando se sabe e consegue poupar o que recebe na prática, a sua liberdade/independência financeira fica muito mais próxima da realidade.

Aliás, esse hábito não só te ajuda a dar tranquilidade para sua vida, bem como potencializa a proporção de crescimento do seu próprio patrimônio.

E engana-se quem pensa que são necessárias medidas radicais na rotina para conseguir poupar dinheiro.

 

10 dicas para poupar dinheiro agora

Legal, mas agora você já pode estar se perguntando: “mas como faço para poupar dinheiro?”.

Para te ajudar nesse sentido, elencamos 10 formas de poupar dinheiro que você pode usufruir a partir desta leitura!

 

1. Registre suas despesas e receita

Uma parcela significativa da população brasileira não registra (muito menos frequentemente) o que recebe e o que gasta.

Por isso, esse acaba sendo costumeiramente o primeiro passo.

Ao anotar, detalhar, aprofundar o quanto de dinheiro entre e sai do seu bolso mensalmente, isso te possibilita a ter um panorama melhor da sua situação financeira.

Assim, você consegue identificar mais efetivamente quais os pontos que podem estar te impedindo de poupar dinheiro ou, no pior dos casos, fazendo dívidas.

Portanto, não bobeie: seja numa planilha, bloco, caderno ou aplicativo, arrume um espaço e tempo para fazer esses registros financeiros frequentemente, sempre que possível.

 

2. Corte gastos supérfluos

Principalmente se você ainda não possui o costume de fazer o controle das suas finanças, a probabilidade é maior de estar gastando o mesmo tanto que recebe ou até mais.

Mesmo que esteja consumindo abaixo do quanto recebe, é capaz que ainda esteja contando com despesas supérfluas ou desnecessárias.

Então, procure identificar após o primeiro passo (citado anteriormente) em quais aspectos você está desembolsando uma quantia (seja grande ou pequena) que podem muito bem ser deixada de lado.

Fazendo isso, você perceberá rapidamente que está fazendo cortes inteligentes, o que representa uma boa economia em cada mês.

 

3. Estabeleça metas e prazos

Se o seu financeiro se apresenta ainda com dívidas, então comece colocando o primeiro dos objetivos renegociar e/ou quitar essas dívidas.

Afinal, de nada adianta cortar gastos supérfluos se você mantém despesas como essas e vice-versa.

Nesse momento de definição de metas alinhadas a prazos, você saberá para e por que está poupando dinheiro.

Dependendo de cada caso, você pode começar ou possui apenas um objetivo, ou contar com mais de um.

De todo modo, não exagere na quantidade de metas, pois isso pode fazer com que suas conquistas fiquem mais difíceis do que realmente podem ser.

Portanto, pense nas principais, estabeleça um tempo (prazo) para chegar nelas, atinja-as, e depois considere novas.

Você perceberá que essa parte do controle que vira hábito facilitará a sua motivação em se manter dentro do seu planejamento.

 

4. Evite o uso do cartão de crédito

No momento de se cortar gastos desnecessários, desembolsando menos do que ganha, o cartão de crédito também deve ser escanteado.

Como só vemos ou percebemos o quanto sairá da nossa conta no dia do vencimento da fatura do cartão, muitas vezes nos surpreendemos (provavelmente de forma negativa) com a dimensão do valor em questão.

Um caso desses compromete seriamente tudo o que você vinha fazendo de positivo antes, como: registras ganhos e gastos, minimizar custos desnecessários e definir metas e prazos.

Por isso, evite ao máximo o cartão de crédito nas compras, usando apenas em ocasiões mais necessárias, pontuais e importantes.

 

5. Pague suas contas no mesmo dia

Esse “mesmo dia” diz respeito a dois pontos:

  • (No mesmo) dia do recebimento do salário;
  • (No mesmo) dia do mês.

Isso quer dizer que se você tem a oportunidade (o tempo) de pagar suas contas no mesmo dia em que o salário entra na conta, o faça.

Assim, você, ao menos, se livra das contas fixas – em que alguns casos são até valores maiores do que suas compras diárias ou semanais – mais rapidamente.

A propósito, fazer todos esses pagamentos num mesmo dia específico do mês (ex: todo dia 10) ajuda a te deixar em dia com grande parte dos seus compromissos financeiros e, portanto, mais tranquilo.

Além disso, é recomendável nessa mesma data mensal definida por você separar a quantia que será poupada e/ou investida.

Até porque essa ação impede que você acabe usufruindo desse valor para um gasto aleatório posteriormente.

 

6. Procure aumentar sua renda

Conforme você vai evoluindo no cumprimento das dicas para poupar dinheiro, você tende a praticar não só a economia de gastos, bem como o aumento da própria renda.

Você começa a ser cada vez mais capaz de identificar como pode aumentar seus ganhos.

Práticas como fazer freelas, adquirir rendas passivas, realizar parcerias/sociedades te ajudam no objetivo de poupar dinheiro.

Então, lembre-se: assim que os cortes supérfluos estão cortados e as dívidas, inexistentes, vá em busca de mais formas de poupar dinheiro, se possível.

E isso pode muito bem ser mais alcançável com a ampliação das suas fontes de renda, por exemplo.

 

7. Aprenda a dizer não

Grande parcela da sociedade não poupa dinheiro e, muito menos, faz algum controle/registro de seus gastos e ganhos.

Até por isso, você se deparará com uma certa frequência com convites para sair, fazer compras e viagens que, em muitas ocasiões, não precisam acontecer.

Como uma parcela significativa desses convites envolvem entretenimento e atividades de lazer, costuma ser difícil dizer ‘não’ para esses casos, não é mesmo?

Por conta disso, é tão importante e necessário aprender e saber dizer ‘não’.

Isso pode significar para você um mês no positivo ou no negativo.

Ah, não estamos falando para dizer ‘não’ para tudo a partir de agora, mas, sim, em casos mais plausíveis e que você sabe bem que não prejudicará seu planejamento financeiro.

 

8. Atente-se aos descontos e promoções

O truque anterior envolvia dizer ‘não’, mas esse aqui é sobre saber dizer ‘sim’: ‘sim’ para os descontos, promoções e oportunidades sazonais.

Conforme o ano vai passando, existem períodos em que as marcas costumam oferecer descontos bem oportunos.

Então, fique ligado a esses momentos, até antes dessas promoções chegarem, para saber realmente se aquela promoção é promoção mesmo ou enganação.

Os períodos mais conhecidos do ano para isso são:

  • Dia das Mães;
  • Dias dos Pais;
  • Black Friday;
  • Festas de Fim de Ano;
  • Própria época de aniversário de uma marca.

Algumas ou muitas empresas oferecem promoções com muita frequência, então também tome cuidado.

Se você abusar na quantidade de descontos, no fim você pode acabar com algumas perdas financeiras.

Logo, pense bem em cada caso e veja se aquilo que comprará realmente faz sentido para seu contexto.

 

9. Invista na sua educação financeira

Para cada vez mais ficarmos mais hábeis em lidar com nossas finanças, nada mais útil que investir na nossa própria educação financeira.

Por isso, procure se educar com qualidade.

Seja por meio de vídeos, textos e cursos, notícias, mantenha-se em constante atualização do mundo dos investimentos.

Isso te levará uma acurácia ainda maior para cada decisão sua financeira.

>>> Leita também: Melhores livros de finanças pessoais: 14 obras imperdíveis

10. Atualize-se sobre o mercado financeiro

Por fim, não basta se educar financeiramente: então também se informe.

Busque as notícias mais quentes e importantes do mercado, pois isso tudo será um reflexo do que você viu e vê em cada vídeo, texto e curso.

A teoria te dará um belo embasamento de como é na prática, mas a prática continua sendo extremamente necessária para que consiga poupar dinheiro com qualidade.

Lembre-se: existem muitas formas de poupar dinheiro, e quanto mais truques você utiliza, maiores as chances de conseguir de fato.

 

Conclusão

Como dito na última dicas para poupar dinheiro, quão maior a variedade de formas que você cumpre, maior a probabilidade de você se sair bem-sucedido nesse quesito.

Então, não faça uso de apenas um ou dois e já ache que será tranquilo poupar dinheiro, pelo contrário.

Invista em diferentes truques para poupar dinheiro, de modo que um complemente o outro até a brecha não existir ou ficar muito pequena para haver qualquer perda.

Procure se autoconhecer financeiramente e como o mercado como um todo funciona: fará muita diferença na sua vida financeira.

Botão Quero Aprender Tudo sobre Educação Financeira

Boletim Focus: definição, como funciona e importância

Para você estar agora neste post do blog Faculdade XP, possivelmente se deparou há pouco pela primeira vez com o termo ‘Boletim Focus’ e se perguntou do que isso se trata.

Bom, e é justamente sobre isso e mais alguns pontos do Boletim Focus que viemos abordar hoje.

 

O que é o Boletim Focus

Primeiro, para falarmos a que esse termo se refere, convidamos você a se fazer ou, ao menos, dar uma olhada nestas perguntas:

  • O valor do combustível mudará nos próximos meses?;
  • De quanto será o reajuste no aluguel?;
  • Como ficará o preço do arroz?;
  • A mensalidade da escola se mantém?;

Questionamentos desse tipo são respondidos semanalmente nele, pois são pontos que impactam o bolso dos brasileiros no dia a dia.

Esse relatório publicado pelo Bacen (Banco Central) recolhe diariamente projeções de cerca de 140 instituições de modo a resumir as projeções do mercado para a economia.

Dessa forma, ele é formulado a partir de pesquisas macroeconômicas realizadas por instituições como:

  • Bancos;
  • Corretoras;
  • Distribuidoras;
  • Consultorias;
  • Universidade.

O dia em que o também conhecido como ‘Relatório (do Mercado) Focus’ é publicado se dá às segundas-feiras no site oficial do Bacen.

 

Como funciona

Esse relatório é produzido pelo GERIN (Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais).

Só que para a criá-lo, diversas instituições realizam análises diárias do mercado, considerando os principais indicadores, como:

  • IPCA: índice oficial da inflação no país, indica a variação dos preços de alimentos e produtos no comércio para o consumidor final;
  • IGP-M: registra a inflação (ou deflação) de preços de diversos produtos e serviços, desde matérias-primas agrícolas até bens e serviços finais;
  • Taxa de câmbio: preço de uma moeda estrangeira em unidades da moeda nacional;
  • Taxa de crescimento do PIB: o Produto Interno Bruto é considerado o termômetro da economia. Quanto maior o PIB de um país, maior sua atividade econômica;
  • Taxa Selic: a taxa básica de juros da economia brasileira que influencia as demais taxas de juros.

Indicadores como os citados acima são compilados na sexta-feira anterior à publicação.

Assim, em cada segunda-feira de publicação, os dados costumam ser apresentados em forma de tabela e em formato de gráfico.

Nessa tabela, há o comportamento dos indicadores na: data de publicação do relatório, da semana anterior e do último mês.

O relatório completo pode ser acessado no site do Bacen.

 

Por que o Boletim Focus é importante

Esse relatório é essencial, pois ajuda a desenhar o cenário econômico, funcionando como um meio de monitorar as expectativas do mercado.

O que é mostrado nele serve para orientar decisões de investimento, gastos e economias das pessoas, empresas e governo.

Por exemplo, o comparativo da segunda-feira anterior e de quatro semanas antes ajuda na visualização de se a situação está estável ou mudando muito semana a semana.

Dessa forma, as projeções feitas pelo relatório permitem tomar decisões mais próximas da realidade.

Por isso, o investidor que acompanha o documento semanalmente – ou seja, com bastante frequência – consegue alinhar melhor suas expectativas com as tendências do mercado como um todo.

Mesmo assim, o investidor tem de lembrar de que esses indicadores são apenas projeções, então também vale, e muito, buscar outras fontes seguras sobre a saúde econômica do país.

Só desse jeito, a partir de diferentes interpretações, que o investidor consegue traçar mais efetivamente estratégias de investimento alinhadas aos rumos que o mercado está seguindo.

Botão Quero Aprender sobre Macroeconomia para Investidores

Imposto de Renda de criptomoedas: confira as novas regras da Receita Federal

Não há dúvidas de que as criptomoedas tornaram-se um modelo de investimento bastante procurado, atraindo milhares de pessoas ao redor do mundo. Pensando nessa popularidade e com o intuito de legalizar as transações, a Receita Federal implementou novas regras sobre o Imposto de Renda de criptomoedas.

A tendência é que o órgão fiscalize rigorosamente os ativos, dificultando a camuflagem de ganhos. Por isso, é indicado que os usuários incluam as criptomoedas em sua declaração de renda.

Quer dominar este assunto? Neste artigo você vai saber como funciona a tributação de criptoativos, conhecer o modelo de declaração, entre outros detalhes. Acompanhe a gente!

Boa leitura!

Como funciona o imposto de criptomoedas?

As criptomoedas são ativos tributados no Programa de Ganho de Capital da Receita Federal.

A propósito, os criptoativos não diferem muito de um software ou de uma carteira de clientes, considerado bem móvel e intangível. Isto é, não existem fisicamente. 

Embora não tenha o controle da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central, a questão da tributação de criptoativos segue ativa.

O imposto é cobrado sobre os ganhos de capital (diferença entre o custo e o valor da venda dos ativos). Sendo assim, a tributação das criptomoedas segue a linha dos ganhos obtidos baseado na tabela do Programa de Ganhos de Capital. A tributação segue as seguintes divisões de rendimento:

  • abaixo de R$5 milhões: 15,0%;
  • entre R$5 milhões e R$10 milhões: 17,50%;
  • entre R$10 milhões e R$30 milhões: 20,0%;
  • acima de R$30 milhões: 22,50%

Vale frisar que esses limites se referem a alienações e são controlados por um período de dois anos, conforme consta no artigo primeiro da lei nº 13.259 de 2016:

“na hipótese de alienação (quem deixa de ser dono e transfere sua propriedade para outra pessoa) em partes do mesmo bem ou direito, a partir da segunda operação, desde que realizada até o final do ano-calendário seguinte ao da primeira operação, o ganho de capital deve ser somado aos ganhos auferidos nas operações anteriores, para fins da apuração do imposto na forma do *caput*, deduzindo-se o montante do imposto pago nas operações anteriores”.

E segue dizendo:

“para fins do disposto neste artigo, considera-se integrante do mesmo bem ou direito o conjunto de ações ou quotas de uma mesma pessoa jurídica”.

Isso quer dizer que todas as operações do mesmo tipo de ativo devem ser somadas durante um período consecutivo, que vai até o fim do ano seguinte ao da primeira operação para fins de enquadramento percentual.

>>> Leia mais: Como funciona o mundo das criptomoedas? Vale a pena?

Quem está isento do Imposto de Renda de criptomoedas?

Em dezembro de 2021, a Receita Federal publicou um comunicado ressaltando as novas regras para possíveis declarações do Imposto de Renda.

De acordo com o órgão, permanece isento quem obtiver valor total de alienações em um mês, seja de criptoativos ou qualquer outra moeda virtual, de ganho igual ou inferior a R$35 mil reais

>>> Aprenda mais: 5 mitos e verdades sobre o mercado de criptomoedas

O que é a mineração de criptoativos?

A mineração é uma prestação de serviços que o minerador faz para a rede de criptos à qual está associado. Na prática, ele compra um equipamento, configura e coloca à disposição da rede.

Por ser uma prestação de serviços prestados a empresas sediadas no exterior, os rendimentos vindos dessa operação são tributados no Carne-Leão Mensal Obrigatório quando prestados por uma pessoa física.

>>> Aprenda também: Bitcoin e criptomoedas: prós e contras antes de investir

Como funciona a locação de criptoativos?

A locação de criptoativos é uma operação que precisa de mais atenção. Isso porque, na maioria das vezes, a pessoa investe um determinado valor em reais, e não em criptoativo. 

Ou seja, no contrato entre a pessoa jurídica que está “alugando” esses ativos, o locador (quem coloca o dinheiro) está aportando em reais e não efetivamente alugando Bitcoins.

O correto seria o locador comprar os Bitcoins, entregá-los ao locatário (empresa que está alugando) e receber mensalmente o percentual acordado de Bitcoins.

Exemplificando, supomos que você compre 1 BTC e alugue-o por 10% ao mês, logo, você recebe mensalmente o equivalente a 0,1 BTC. Porém, não é isso o que normalmente acontece. Nesses contratos, o comum é o locador entregar, por exemplo, R$100 mil e receber mensalmente R$10 mil – no caso de uma locação com 10% de taxa).

Isso significa que não há uma locação, mas uma operação financeira disfarçada de locação.

Por se tratar de uma operação meramente financeira, essa operação é regulamentada pelo Banco Central e pela CVM.

Portanto, não existe uma locação de ativos, mas uma aplicação financeira, e isso é um problema, uma vez que as empresas que alugam:

  • não fazem as retenções de impostos devidas nas locações entre pessoas físicas e jurídicas;
  • não entregam comprovantes anuais de rendimentos para declarar Imposto de Renda;
  • não seguem as leis como deveriam.

No fim, o locador acaba prejudicado, pois o dinheiro é depositado na sua conta e precisa declarar sem comprovar as origens. Muitas vezes, ele sonega por não ter ciência de que deveria pagar esses valores.

Por tudo isso, o investidor precisa ficar atento para que o CPF não seja bloqueado ou até mesmo ser cobrado por multas e juros.

Sendo assim, uma boa opção para resguardar o nome e o dinheiro é utilizar os fundos de investimentos em criptoativos, que tem como sua principal característica a segurança. 

Atualmente, existem 19 fundos brasileiros regulados pela CVM e pela Anbima (Associação Brasileira de Entidades do Mercado Financeiro).

Quer saber se vale a pena investir em criptoativos? Assista ao vídeo abaixo e saiba como funciona esse mercado:

IRPF de criptomoedas: bônus

Como percebemos, as criptomoedas estão revolucionando as oportunidades de investimento, e saber investir nelas é um pré-requisito para quem deseja diversificar a carteira.

Com isso, você percebeu que é necessário declarar o Imposto de Renda de Criptomoedas, que, embora seja considerado um meio intangível, é legalizado e traz bons rendimentos quando aplicado corretamente.    

Para ficar mais por dentro sobre a tributação dos criptoativos, recomendamos o curso CriptoInvestidor. Neste treinamento você estará ao lado dos principais nomes do mercado financeiro que lhe darão dicas importantes para investir em criptomoedas sem erro.

Invista no seu futuro agora mesmo!

IGP-M: como é calculado e impacta seu bolso

Dependendo do quanto você procura saber sobre investimento ou inflação até o momento, talvez ainda não tenha se familiarizado com a sigla IGP-M o suficiente.

Então, logo de cara, já te adiantamos que IGP-M se refere a um importante índice econômico que, além de impactar o seu custo de vida, pode impactar os seus investimentos.

Por isso, viemos esmiuçar esse tópico contigo hoje, aqui, no blog da Faculdade XP.

 

O que é IGP-M

Primeiro, a sigla IGP-M se remete ao Índice Geral de Preços-Mercado, e tal índice é calculado e divulgado mensalmente pelo FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas).

Criado para ser uma medida abrangente da variação de preços, engloba diversas etapas de uma cadeia produtiva, como os preços do meio do processo e os que chegam na parte final de venda.

Aliás, este é um dos pontos principais do IGP-M: levar em conta a oscilação de preços em todos os estágios de produção.

 

Para que serve

De forma similar neste sentido ao IPCA, o IGP-M serve para medir a variação dos preços, informando se há inflação ou deflação.

Porém, esse segundo oscila mais e tende a flutuar mais rápido que o IPCA, tanto em movimentos de alta quanto de baixa.

Assim, se esse índice sobe, significa que o dinheiro vale menos.

Tal dado, aliado a outros fatores macroeconômicos como o próprio IPCA, taxa Selic e outros, te mostram um cenário mais compreensível do todo.

Levando todos em consideração, você, investidor, consegue analisar melhor e, assim, ter mais ideia de quais serão os próximos movimentos do mercado.

A alta ou a baixa do IGP-M e outros aspectos já mencionados aqui acabam sendo responsáveis por refletir a confiança ou desconfiança do mercado e o gás ou a freada na economia.

Por isso tudo, não só procure saber sobre IGP-M, bem acompanhe todo o cenário brasileiro.

 

Como o IGP-M é calculado

As informações são coletadas no Brasil todo pelo FGV IBRE, integrando os preços praticados em muitos setores da economia como:

  • A indústria;
  • A construção civil;
  • O comércio varejista;
  • A agricultura;
  • Os serviços profissionais prestados a lares.

Tal coleta começa no dia 21 do mês anterior indo até o dia 20 do mês de referência.

Em seguida, após 10 dias, a FGV divulga as variações prévias que formarão o índice do período todo, resultando numa média aritmética de outros índices de preços.

Dessa forma, o IGP-M é composto por 3 indicadores, cada um com um peso diferente no cálculo:

  • IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo do Mercado): preços de produtos industriais e agrícolas no setor de atacado, como minério de ferro, cana de açúcar e milho, possuindo um peso de 60% do IGP-M;
  • IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor-Mercado): preços de bens e serviços que integram as despesas comuns de famílias, como alimentos e roupas, e reflete 30% do IGP-M;
  • INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção-Mercado): valor dos custos de construções de imóveis, que simboliza os ‘últimos’ 10% do IGP-M.

 

Como o IGP-M impacta o seu bolso

Esse dado da economia costuma ser usado no (re)ajuste anual de contratos de aluguel e de algumas tarifas públicas, como:

  • Energia elétrica;
  • Escolas e universidades;
  • Alguns tipos de seguros;
  • Alguns planos de saúde.

Falando sobre o primeiro caso, se você já morou nesse regime, uma vez ao ano, o proprietário (ou proprietária) do imóvel ou a própria imobiliária corrige o valor mensal de acordo com o IGP-M do ano passado.

Desse modo, se o índice teve uma leve deflação em um ano, a tendência é que esse valor seja mantido para o ano seguinte.

A propósito, se o IGP-M sobe muito em relação à inflação oficial do país (IPCA), o reajuste dessas contas pode crescer muito além do poder de compra da população.

Dentro disso, procure tentar negociar com o proprietário do imóvel que você aluga ou imobiliária e propor um reajuste abaixo do IGP-M.

Quanto aos seus investimentos, busque aqueles que estão protegidos contra a desvalorização da moeda – IPCA e IGP-M em alta, por exemplo.

Assim, você é capaz de evitar que suas aplicações tenham a rentabilidade comprometida.

Botão Quero Aprender sobre Macroeconomia para Investidores

Perfil de investidor: como se analisa e tipos

Quando se decide entrar no mundo dos investimentos, bem capaz que o primeiro passo de quase todos seja o de descobrir o seu perfil de investidor.

É assim que, geralmente, se tem um ótimo pontapé inicial para continuar e cumprir com as etapas seguintes.

Hoje, falaremos desse assunto com mais aprofundamento para que consiga compreender qual é o seu perfil de investidor e como isso deve te ajudar nas próprias aplicações.

 

O que é perfil de investidor

O perfil de investidor é a resposta encontrada a partir de uma análise das nossas características em relação a investimentos, e principalmente ao risco envolvido.

Assim, é uma classificação que cada investidor ou pessoa que aplica seu dinheiro em um produto de investimento recebe, ligada ao risco que está disposto a assumir com suas aplicações.

Essa classificação define qual tipo de investidor você é além de ser uma exigência da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), responsável por regulamentar todo o universo de investimentos.

Tal exigência está registrada na instrução de número 539 da CVM, que fala sobre a necessidade de as instituições financeiras oferecerem aos clientes os produtos de investimento adequados a cada perfil.

Por isso, grande parte dessas organizações que oferecem produtos de investimento – ainda mais corretoras de valores – fazem com seus clientes uma análise de perfil de investidor.

 

Como é feita a análise do perfil de investidor

De maneira simples, acontece por meio de um questionário a ser respondido.

Nele consta como base 3 requisitos:

  • Segurança;
  • Liquidez;
  • Rentabilidade.

A propósito, tais 3 requisitos também são conhecidos como tripé dos investimentos.

As perguntas respondidas no formulário, por sua vez, tentam mapear quais desses pilares são mais importantes para seu estilo.

“Por quê?”

Porque dificilmente haverá esses três aspectos, em altos níveis, na maioria dos investimentos – pelo contrário.

Desse modo, na hora de tomar uma decisão, é comum que você não conte com a segurança, ou com a liquidez ou com a rentabilidade para chegar aonde deseja com suas aplicações.

Ao deixar um desses três um pouco mais de lado, você já tem uma ideia bem melhor de qual é o seu perfil de investidor.

Com base no resultado, a instituição financeira em questão indica quais os produtos mais adequados para você ou outros clientes.

Curiosidade sobre o tema: além de conhecido como suitability no mercado financeiro, o perfil de investidor não é imutável.

Isso porque os investidores podem mudar de perfil ao longo do tempo, principalmente quando começam a ganhar mais experiência ao investir e conhecimento de como funciona esse setor.

 

Quais os perfis de investidor?

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) define que existem 3 grandes tipos de perfil do investidor:

  • Conservador;
  • Moderado;
  • Arrojado/agressivo.

 

Conservador

Entre os três fatores do tripé dos investimentos, o investidor conservador tem mais apreço pela segurança e, assim, maior aversão ao risco.

Ou seja, na hora de fazer aplicações, prefere produtos que apresentem baixo ou nenhum risco.

Mesmo que isso signifique abrir mão de determinada rentabilidade, esse investidor procura obter ganhos reais com o menor risco possível.

Diante dessas características, os investimentos de renda fixa são os que chamam mais atenção para esse perfil conservador.

Isso porque os riscos apresentados nessa modalidade são baixos e existe uma certa previsibilidade de uma renda mensal.

Dessa forma, Tesouro Direto, CDBs, LCs, LCIs e LCAs, por exemplo, são alguns dos produtos de preferidos dessa categoria.

>>> Entenda tudo sobre esse perfil: O que é perfil conservador e conheça as melhores opções de investimento para o grupo

Moderado

Como se dá para notar pelo nome, esse perfil acaba sendo o ‘meio termo’ entre os perfis conservador e arrojado.

Por isso, esse investidor costuma correr um risco médio em suas aplicações.

Ele, geralmente, está disposto a assumir riscos um pouco maiores para ter uma rentabilidade também maior – mesmo assim, não dispensa certa segurança.

Na prática, então, o perfil moderado investe tanto em renda fixa, mais segura, quanto um bocado em renda variável.

Em grande parte, um investidor moderado já tem um pouco mais de conhecimento sobre o mercado e está no processo para fazer seu patrimônio crescer.

 

Arrojado (ou agressivo)

Investidores agressivos ou arrojados estão mais dispostos do que os dois perfis anteriores a correr riscos para ter maior rentabilidade.

Dessa forma, até estão abertos a perder parte de seu patrimônio em nome disso.

Aqui, esse investidor quase não pensa em renda fixa, então na sua carteira de investimentos a atenção está voltada em produtos de renda variável, como ações e opções.

Geralmente com uma postura mais madura para entender a dinâmica do mercado, o perfil arrojado acaba tendo inteligência emocional o suficiente para lidar com possíveis perdas nas aplicações.

Até baseado nisso, também costuma possuir um patrimônio maior, já que ajuda a preencher eventuais resultados negativos.

Botão Quero Aprender Tudo sobre Educação Financeira

O que é alíquota? Como funciona e qual o impacto no seu bolso?

Embora seja um assunto complexo e controverso, não podemos negar que os impostos fazem parte de nossas vidas. Por isso, se você quer saber para onde vai o seu dinheiro e dos demais contribuintes, é extremamente importante que entenda o que é alíquota, como ela é calculada e qual é a sua função.

De acordo com o Impostômetro, só entre janeiro e julho de 2022, o Governo brasileiro arrecadou mais de R$1,6 trilhões em impostos. Impressionante, concorda?

Porém, esse número não é arbitrário. Todo imposto é calculado a partir de uma alíquota, que é o que define o valor a ser pago em cada situação.

Quer entender como isso funciona?

Neste post, explicamos o que é alíquota, para que serve, como funciona, quais são os principais tipos, como ela afeta seus investimentos e como interfere na economia do país. Bastante coisa, não é mesmo? Então, vamos lá!

O que é alíquota de imposto?

A alíquota é o valor do percentual que serve como base para o cálculo dos impostos devidos aos cofres públicos. Essa porcentagem pode incidir sobre renda, receita e diversas operações financeiras. Algumas são mais perceptíveis, enquanto outras estão embutidas nas transações de forma discreta.

Por se tratar de uma cota que estabelece o valor dos tributos (impostos, taxas e contribuições) devidos ao Estado, ela é estipulada por lei, a fim de evitar fraudes. Sendo assim, são valores obrigatórios, que devem ser pagos por todo contribuinte.

Nesse sentido, os impostos cujo cálculo é feito diariamente, aplicando-se a alíquota ao faturamento da empresa são, por exemplo:

  • Imposto Sobre Serviços (ISS): de 2,5 a 5%;
  • Programa de Integração Social (PIS): 0,65%;
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): 3%.

O que é alíquota efetiva?

Antes de entender o que é alíquota efetiva, precisamos abrir um parêntesis, a fim de diferenciar os conceitos aqui expostos.  

Qual a diferença entre alíquota efetiva e alíquota nominal?

A alíquota nominal é aquela definida por lei, que serve como base para o cálculo da alíquota efetiva. Esta, por sua vez, demonstra o percentual real, que de fato é aplicado sobre a receita bruta, chegando ao valor do imposto que deverá ser pago.

Por que é importante saber o que significa alíquota?

Como já percebemos, a alíquota está presente em diversos cenários da nossa vida. Por exemplo, além de diminuir o poder de compra dos consumidores, ela impacta a rentabilidade dos seus investimentos.

Assim, ela está presente no seu Imposto de Renda, no preço dos produtos, e nos investimentos. Contudo, aplicações como LCI e LCA, por exemplo, são isentas desta alíquota, enquanto os fundos de ações podem ser taxados. 

Para se ter uma ideia, no Brasil, são cobrados 18 impostos diferentes, entre eles o IRPF, ICMS, IPVA, IPTU, entre outros. Desse modo, não há dúvida de que é preciso ficar de olho em como as alíquotas funcionam.

< Quanto mais você aprender, maior será a sua autonomia. Confira este post: Qual a importância da educação financeira no nosso dia a dia? />

É preciso ficar de olho nas oscilações do mercado, pois a alíquota é calculada diariamente junto com impostos.

Para que serve a alíquota?

Segundo o Direito Tributário, as alíquotas podem ser cobradas pelo Estado em função de uma contraprestação de serviços, que é quando a parte contratante deverá remunerar a parte contratada financeiramente.

No caso dos impostos, por exemplo, o valor pago é chamado de não vinculado, o que significa que não gera fornecimento diretamente relacionado a ele.

Assim, ao pagar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), por exemplo, o Governo pode direcionar a quantia para qualquer outra operação, como saúde e educação.

Em outras palavras, as alíquotas servem para financiar as operações e investimentos do Estado, sejam relacionadas ou não a algum serviço diretamente ofertado ao contribuinte.

Quais são os tipos de alíquota?

Existem dois tipos de alíquotas: fixas e variáveis.

  • Fixas: quando vale para todos os contribuintes, sem critérios que os diferencie;
  • Variáveis: quando muda conforme a base de cálculo, sendo, na maioria das vezes, progressiva. Ou seja, aumenta proporcionalmente ao valor na base de cálculo.

A propósito, a alíquota pode ser um percentual ou uma cifra, dependendo da situação. Além disso, ela também pode ser zero, porém, neste caso, costuma-se dizer que há isenção do imposto.

Por exemplo, se você entende um pouco sobre IR (Imposto de Renda) sabe que rendimentos de até R$28.559,70 são isentos, não é mesmo? Ou seja, neste caso, a alíquota do Imposto de Renda é zero.

A alíquota só existe no Imposto de Renda?

Não. O Brasil possui uma lista de 92 tributos, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Confira alguns:

  • IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados, para a indústria;
  • IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica, sobre a renda de CNPJs;
  • PIS: Programa de Integração Social;
  • INSS: Instituto Nacional do Seguro Social;
  • ICMS: Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;
  • IPVA: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores;
  • IPTU: Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana, entre outros.

Na situação do ICMS, por exemplo, as alíquotas mexem diretamente no preço final dos produtos que chegam às prateleiras e gôndolas dos mercados.

< Continue aprendendo: O que é e para que serve o Imposto de Renda? />

Como funciona a alíquota progressiva?

A alíquota progressiva é a que cresce de forma proporcional ao aumento da base de cálculo.

A alíquota do Imposto de Renda, por exemplo, segue este modelo, variando de acordo com a faixa salarial de cada contribuinte.

Neste caso, o percentual se inicia em 0%, se eleva para 7,5% e, na sequência, para 15%, 22,5% e 27,5%, que é o valor máximo.

Para ficar mais claro, vamos ver como isso ocorre na prática. Abaixo você confere a faixa salarial anual, seguida da alíquota máxima correspondente e, por último, o valor da parcela a deduzir, que é o valor subtraído do imposto relativo à renda: 

  • até R$ 22.847,76 – Isento – R$ 0
  • de R$ 22.847,77 a R$ 33.919,80 – 7,5% – R$ 1.713,58
  • de R$ 33.919,81 a R$ 45.012,60 – 15% – R$ 4.257,57
  • de R$ 45.012,61 a R$ 55.976,16 – 22,5% – R$ 7.633,51
  • acima de R$ 55.976,16 – 27,5% – R$ 10.432,32

Isso significa que quanto maior a capacidade do contribuinte, maior será o valor da alíquota praticada, assim como o valor deduzido do imposto devido.

A alíquota progressiva serve para limitar alguns tipos de consumos, como a conta de energia elétrica ou de luz, principalmente quando os valores são muito elevados.

O que é alíquota efetiva no Imposto de Renda de pessoa física?

Considerando que a alíquota do IR é do tipo variável e, no item acima, o percentual atribuído a cada faixa de renda é o máximo para aquele intervalo, temos que a taxa real, ou seja, a alíquota efetiva do Imposto de Renda depende dos ganhos do contribuinte no período, correto?

Isso significa que, quanto maior for a renda, maior é a base de cálculo, bem como o percentual que incide sobre ele. Bem intuitivo, concorda?

Como calcular a alíquota efetiva do Imposto de Renda?

A forma mais simples e segura de calcular a alíquota efetiva do Imposto de Renda de pessoa física é utilizando o Simulador de Alíquota Efetiva, da Receita Federal.

Por meio desta ferramenta, é possível simular o seu IR e conhecer qual é a alíquota real aplicada para o seu caso em particular, a fim de saber exatamente quanto de imposto você está pagando em cima dos seus rendimentos.

< Será que você tem dinheiro a receber? Veja como descobrir neste post: O que é restituição do Imposto de Renda? Será que você tem direito a ela? />

O que é alíquota de ICMS?

ICMS é a sigla para Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos. Logo, a alíquota de ICMS é a tributação que incide sobre a prestação de serviços, venda e circulação de mercadorias entre cidades e estados, que vale tanto para itens produzidos no Brasil, como para importados.

Por se tratar de um imposto estadual, cabe a cada estado a definição da alíquota de ICMS, que varia de acordo com a categoria do produto. 

Vale destacar que, diferentemente da alíquota efetiva do Imposto de Renda, que deve ser calculada e paga no ato da declaração, no caso do ICMS, a tributação já está embutida no preço final do produto ou serviço. E seu cálculo se dá pela multiplicação da alíquota praticada pelo preço base do produto.

O que é base de cálculo da alíquota?

A base de cálculo é o valor sobre o qual a alíquota é aplicada, a fim de se calcular o tributo a ser pago.

No caso da alíquota do ICMS, além do valor do produto, por exemplo, considera-se também os custos referentes ao transporte, mão de obra, etc. Já no IR, a base de cálculo se refere aos rendimentos tributáveis recebidos pelo contribuinte no período.

Como funciona a alíquota nos investimentos?

Quando se pensa em alíquota nos investimentos, é comum lembrar automaticamente do Imposto de Renda. Mesmo assim, é possível executar um planejamento, de modo a optar por aqueles que apresentam melhor custo-benefício.

Apesar de alguns investimentos contarem com desconto do IR no valor recebido com a aplicação, saiba que outros, como LCI e LCA, são isentos dessa tributação.

O importante é sempre verificar se existe algum tributo relacionado ao investimento e, em caso positivo, verificar quais são as alíquotas vigentes. 

Afinal, descobrir o percentual que incide sobre cada modalidade é vital para entender se a rentabilidade alcançada pela aplicação vale a pena ou não.

Que tal se aprofundar um pouco mais no tema e entender o que é alíquota e como ela afeta o seu bolso no dia a dia? É só dar o play no vídeo abaixo: 

Agora que você já sabe o que é alíquota efetiva e como calculá-la, o que acha de continuar seus aprendizados na área de educação financeira?

Por meio do curso O Beabá Financeiro, você será capaz de entender como funcionam os juros, a inflação, taxa Selic e outros índices do mercado. Comece do básico e dê seus primeiros passos no mundo dos investimentos.

Além disso, ao aderir ao XPE Multi+, com apenas uma assinatura você terá acesso a dezenas de cursos nas áreas de finanças e tecnologia. É a oportunidade que você procurava para aprimorar sua vida financeira. Aproveite!

Se este conteúdo foi útil para você, compartilhe com seus amigos e familiares. Assim, todos estarão informados sobre o que é alíquota efetiva de ICMS, Imposto de Renda, etc, e como calcular esses tributos, a fim de entender quanto pagamos e para onde vai o dinheiro dos nossos impostos.

LTN: características, vantagens e desvantagens

LTN trata-se de uma aplicação de renda fixa em títulos públicos, sendo especialmente atraente para quem deseja ter retorno, segurança e previsibilidade.

Mesmo fazendo parte de uma categoria de investimento mais segura, é recomendável tanto para investidores mais conservadores e moderados quanto para os mais arrojados ou agressivos – já que diversificação de carteira é um princípio básico de quem investe.

Para que você possa analisar melhor se a LTN é uma alternativa interessante para o seu perfil de investidor, contaremos mais detalhes sobre essa modalidade a seguir.

 

O que é LTN

Bom, primeiro, LTN representa a sigla para Letra do Tesouro Nacional, um título público do Tesouro Direto de taxas prefixadas que, desde 2015, é chamado de Tesouro Prefixado.

Por ser um investimento de renda fixa, é considerado de baixo risco e tem uma rentabilidade determinada (e conhecida) no momento da aplicação – ou seja, prefixada.

Isso significa que se o título rende 10% a.a. (ao ano) no momento da compra, ele renderá exatamente essa porcentagem até a data de validade.

Assim, as Letras do Tesouro Nacional são indicadas para situações em que a taxa de juros prefixada será maior que a taxa básica de juros (Selic) ou que a taxa de inflação (IGP-M ou IPCA).

Para quem opta por aplicar nesse investimento, saiba que é recomendado para quando a economia está sob controle e seus objetivos são de médio prazo (de 3 a 6 anos), como:

  • Trocar de carro;
  • Reformar a casa;
  • Abrir uma empresa.

Tendo o escolhido como seu investimento, vale levar o seu título de investimento até a data de vencimento, porque só assim você garante 100% da sua rentabilidade.

Então, se você pretende fazer uma aplicação em LTN, basta ter uma conta em uma corretora de investimentos e escolher por ela.

 

Tributação e custos

Por essa não ser uma alternativa isenta de custos, as taxas merecem uma certa atenção.

A primeira delas diz respeito à taxa de administração mensal ou incidente sobre o rendimento por parte de uma ou outra instituição financeira.

Enquanto isso, a Bolsa de Valores brasileira (B3) cobra uma pequena taxa de custódia, em percentual.

Agora, quanto aos tributos, o Imposto de Renda é o principal, sendo cobrado segundo a tabela regressiva.

Dessa forma, quanto maior o tempo até o resgate, os custos vão se reduzindo.

Além disso, se o investimento for resgatado antes de 30 dias, ocorre a incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) – acima desse período, o valor é isento.

 

Vantagens de LTN

A LTN se demonstra uma alternativa especialmente interessante por você saber, de antemão, a rentabilidade exata a ser recebida na data de vencimento.

Assim, você possui pelo lado positivo mais segurança e previsibilidade dos seus ganhos.

E mais segurança quer dizer correr menos riscos, e um investimento desse tipo também é ótimo para ser acrescentado à sua carteira, de modo a diversificá-la.

Se você pretende apostar na LTN pela rentabilidade, então vale lembrar para dar uma atenção especial a ela quando a taxa Selic ou a inflação está em queda.

Isso porque seu ganho potencial será maior que títulos pós-fixados associados a essas taxas, por exemplo.

 

Desvantagens de LTN

A maior delas está lidada à liquidez, uma vez que resgatar o título antes da data de vencimento pode significar perdas em relação ao que seria originalmente obtido.

Não bastasse isso, adquirir o dinheiro antes da hora costuma resultar em aumento do pagamento de impostos.

Por último, cuidado para não comprar esse título em períodos de Selic e IPCA em alta.

Se fizer isso, seu investimento se desvalorizará perante outros ligados às taxas citadas acima.

Botão Quero Usar a Renda Fixa para Obter Ganhos com Baixo Risco

Liquidez: o que é, importância e exemplos

Tema do blog de hoje, liquidez faz parte de um conceito maior, dentro do mundo dos investimentos, chamado: “tripé dos investimentos”.

Nesse termo, ainda há outros dois pilares que são rentabilidade e segurança, mas hoje focaremos mesmo no primeiro pilar mencionado neste texto.

Então, acompanhe a seguir!

 

O que é liquidez e por que é importante 

A liquidez está ligada à capacidade que uma aplicação tem de ser convertida em dinheiro na conta corrente.

Dessa forma, quanto mais rápido o processo de resgate ocorrer e sem perda significativa de valor, mais líquido o investimento é.

Agora, quanto mais alto o rendimento costuma ser, menos líquido um investimento se torna.

A propósito, é por esse e outros motivos que é importante sempre diversificar a sua carteira de investimentos.

Essa diversificação, entre outras vantagens, também te ajuda a ter opções de liquidez para o curto, médio e longo prazo.

O conceito dessa palavra tem grande importância a todos os investidores, principalmente para quem não consegue deixar o dinheiro parado por muito tempo ou precisa utilizá-lo em uma emergência, por exemplo.

Exemplo de boa liquidez?

Tesouro Selic: título público que acompanha a taxa de juros (própria Selic) e pode ser resgatado em D+1 – dia útil seguinte ao pedido, o dinheiro está na sua conta.

Para saber sobre o outro pilar do tripé dos investimentos, rentabilidade, é só acessar este post do nosso blog.

 

Liquidez dos investimentos 

Vale destacar que um bom investimento líquido possui regras que permitem o saque a qualquer momento, sem grandes penalidades.

Por isso, para avaliar se um investimento tem baixa ou alta liquidez e, portanto, antes de escolher a melhor opção para você, atente-se aos seguintes pontos:

  • Carência: período pré-estipulado quando o saque não é permitido;
  • Vencimento: tempo que o ativo precisa ficar aplicado para ter o rendimento prometido no ato da compra;
  • Prazo de resgate: período entre o pedido de resgate e o recebimento do dinheiro.

Uma observação: quanto maior os prazos, menos líquido o investimento.

Além disso, para que analise a rapidez do resgate dos investimentos, conheça os ‘tipos de liquidez’:

  • D+1 ou Liquidez diária: dinheiro entra na conta no próximo dia útil após o pedido de resgate;
  • D+0 ou Liquidez Imediata: a quantia entra na conta no momento do resgate;
  • Liquidez no vencimento: somente no vencimento o dinheiro é depositado;
  • D+30: o pagamento é feito somente após 30 dias da solicitação de resgate;
  • Liquidez nula: sem prazo para o dinheiro entrar na conta.

Apesar de o fator liquidez ser diferente para cada investimento, ele ainda é igualmente importante tanto para as aplicações em renda fixa quanto em renda variável.

 

Renda variável

Aqui, a liquidez acaba sendo mais baixa, até porque a probabilidade de rentabilidade é maior.

Mas na Bolsa de Valores, é possível encontrar um pouco de tudo.

Por exemplo: as ações de empresas grandes e prestigiadas que integram o Ibovespa são mais líquidas porque há mais procura por elas.

Desse modo, caso queira vender uma delas, é mais fácil pedir o resgate.

Agora, nas empresas menores, a liquidez é baixa justamente porque não há grande procura pelas ações, sendo mais difícil vendê-las, se necessário.

 

Renda fixa

Nessa categoria, os investimentos possuem ‘por natureza’ liquidez mais altas.

Para se ter ideia, a aplicação mais líquida nesse caso é a poupança, mas ela está longe de ter uma rentabilidade adequada, por isso não deve ser tão considerada.

De toda forma, há mais alternativas com alta liquidez e rentabilidade mais interessante.

O Tesouro Selic, por exemplo, é uma ótima opção para quem está com a reserva de emergência em andamento.

Caso queira resgatar o dinheiro antes do vencimento, não há descontos, basta pedir o resgate e o dinheiro está na sua conta em 1 dia útil.

Com os CDBs – outro investimento de renda fixa -, há aqueles (alguns, não todos) com liquidez diária que também podem ser uma boa possibilidade.

Lembre-se: pesquise com cautela antes de fazer qualquer escolha.

Botão Quero Aprender Tudo sobre Educação Financeira

Como funciona o Blockchain? Tudo o que você precisa saber sobre o conceito

Muitas foram as inovações e melhorias proporcionadas pela tecnologia nos últimos anos. O mercado financeiro, em especial o dos criptoativos, foi um dos beneficiados por essa evolução, tendo o blockchain como uma das maiores invenções de sua história. Se você gosta ou faz parte desse setor, entender como funciona o blockchain é fundamental na hora de fazer escolhas mais inteligentes e seguras.

É por isso que neste artigo nós reunimos tudo o que você precisa saber sobre esse conceito, desde o que significa blockchain até como investir, trabalhar e ganhar dinheiro com ele. Boa leitura!

Visão geral: o que é blockchain?

Em tradução livre para o português, blockchain significa “corrente de blocos”. Mas de que maneira um termo como esse pode estar relacionado ao ambiente digital?

Resumidamente, o blockchain se trata de uma espécie de sistema que permite que o envio e recebimento de informações pela internet seja rastreado. Esse processo é feito a partir de pedaços de códigos que são gerados virtualmente e que carregam informações conectadas, assim como blocos que formam uma corrente.

Embora frequentemente seja associado às criptomoedas, seu conceito surgiu ainda nos anos 1990, como um banco de dados público e imutável. Na época, o objetivo era registrar documentos virtuais de maneira segura, impedindo que fossem alterados sem que houvesse a quebra da segurança do código digital.

O mecanismo, entretanto, ficou adormecido até o ano de 2008, com o nascimento do Bitcoin.

Principais características do blockchain

Muitas vezes, o conceito de blockchain é associado ao de um livro-razão. Isso acontece porque a função de ambos é registrar transações e rastrear ativos em uma rede. Por suas características de serem compartilhados e imutáveis, eles também auxiliam no registro dessas transações. Veja mais sobre as principais características desse sistema:

Tecnologia de livro razão

Um livro-razão é onde todas as transações ocorridas em uma blockchain são registradas. Por ter a imutabilidade como característica, essas informações não podem ser excluídas ou alteradas, o que garante a segurança e confiabilidade da rede. E mais: essas características também estão garantidas uma vez que esse livro é mantido de maneira distribuída entre os participantes da rede.

Registros imutáveis

Basicamente – e como o nome já sugere – quando uma transação é registrada no livro-razão, ela não pode mais ser alterada, corrompida ou excluída, tornando-se então imutável. Isso significa que no caso de erros, eles ficam registrados e visíveis a todos os participantes. Já suas correções devem ser feitas em novas transações.

Contratos inteligentes

Como o sistema de blockchain está inserido em um contexto digital e, muito frequentemente, de transações de criptomoedas, é preciso que os processos ocorram com velocidade. Neste caso, os contratos inteligentes atuam como um conjunto de regras que são armazenados e, posteriormente, executados automaticamente. Eles podem, por exemplo, definir as condições para que títulos privados sejam transferidos.

Como funciona o blockchain

Ainda mais importante que saber o conceito é entender como funciona o blockchain. E a maneira mais simples de fazer isso é associando ele ao funcionamento de um trem cargueiro, cujas cargas são distribuídas por seus vários vagões.

Imagine então que exista um trem de rota mundial. Para isso, um número incontável de trilhos foram organizados para formar um percurso intercontinental. Durante o trajeto, esse trem tem como função coletar uma série de materiais e distribuí-los por seus vagões.

Antes de serem armazenados, porém, eles são validados por máquinas espalhadas por todo o mundo. Se essa validação for positiva, o material é identificado com um código composto por letras e números e, enfim, colocado no vagão.

Como se trata de um percurso muito extenso, a segurança é uma preocupação. Por isso, cada vagão carrega seu próprio código, além do código do vagão anterior. Assim, em caso de tentativas de roubos, o invasor deverá desvendar dois códigos.

Como não há uma empresa proprietária desse trem, ou seja, controladora, o trajeto percorrido e os materiais coletados são registrados em um livro público. Nele, é possível consultar quando o envio do material para o vagão foi feito.

Fonte: Getty Images

Transações registradas em blocos de dados

Como você viu, as transações são registradas como blocos de dados. Ao serem conectados uns aos outros, como os vagões do nosso exemplo, eles formam uma cadeira de dados. Para aumentar a segurança e confiabilidade das informações, cada bloco possui um arquivo e um hash, que nada mais é que um código complexo de letras e números que ajudam a manter a característica inviolável.

Conexão dos blocos

Após serem registrados como blocos, cada um deles confirma a hora e a sequência em que a transação foi feita. Depois disso, esses blocos se conectam, aumentando a segurança das informações e evitando que elas sejam corrompidas, alteradas, roubadas ou ainda deletadas.

Transações incluídas em cadeia irreversíveis

O último passo no funcionamento da blockchain é o de incluir as transações em uma cadeia irreversível. Isso basicamente significa reforçar a verificação do bloco anterior assim como o código de um vagão atrelado ao outro. O objetivo aqui é o de tornar o sistema de blockchain imutável e inviolável.

< Você pode gostar: Identidade digital descentralizada – entenda o que é e como funciona />

Quais os benefícios do blockchain?

Não há dúvidas de que a tecnologia que é considerada uma das mais importantes dos últimos tempos seja também sinônimo de benefícios. Afinal, se eles não existissem, ela teria ficado inutilizada, como nos anos 1990. Falando sobre eles, podemos destacar:

  • Operações mais confiáveis: como membro de uma rede fechada, o participante do blockchain recebe dados precisos e atualizados, que são registrados de maneira imutável através do processo já descrito.
  • Segurança das informações reforçada: para que adquiram a característica de registros permanentes, nenhum dos dados adicionados aos blocos podem ser alterados ou removidos, nem mesmo aqueles considerados errados. Assim, as transações ficam maus seguras e confiáveis.
  • Maior eficiência: uma vez que as transações são registradas em um livro-razão e compartilhadas com os membros da rede, o processo de conferência de registros é eliminado. Assim, as transações ocorrem com maior velocidade.

Isso sem falar em outras características desse sistema que também são consideradas benefícios entre os que o utilizam. É o caso do registro dos dados em ordem cronológica, a ausência de intermediários, a descentralização dos dados e a redução dos custos.

Principais redes de blockchain

Muito se fala sobre o blockchain associado às criptomoedas, mas a verdade é que esse sistema se tornou tão valioso que hoje é utilizado em diferentes produtos digitais, incluindo os NFTs (tokens não fungíveis) e as DAOs (organizações autônomas descentralizadas). Justamente por conta dessa popularização e alta capilaridade, ele pode ser criado de maneiras diferentes. Veja os principais tipos:

Redes de blockchain públicas

O nome já indica: numa blockchain pública, qualquer pessoa pode entrar e participar, basta atender aos critérios técnicos exigidos pelo sistema, como um bom computador com bom espaço de armazenamento. O Bitcoin e a Ethereum são exemplo desse tipo de rede, uma vez que não possuem limitações de entrada aos usuários interessados.

Na blockchain pública, qualquer membro pode verificar e auditar as transações em tempo real e de maneira anônima. Por ter essa característica descentralizada, o incentivo à atividade é feito a partir de pagamentos em critpomoedas.

Redes de blockchain privadas

Ainda que amplamente utilizado, o modelo descentralizado é motivo de dúvidas e preocupações entre muitas empresas do setor privado. É o caso dos bancos, cujos dados e informações precisam ser protegidos para atender a regras de privacidade e compliance. Isso não seria possível em um sistema aberto, no qual esses dados poderiam ser auditados por qualquer pessoa.

Foi assim que as empresas decidiram criar suas próprias redes blockchain. Nelas, o acesso é restrito e normalmente está atrelado a alguma senha ou sistema de autorização. Já a auditoria é feita exclusivamente por pessoas ligadas à companhia, sob risco de punição por qualquer tipo de vazamento.

Redes blockchain híbridas

Por fim, o modelo híbrido é o tipo de rede blockchain que combina os dois formatos anteriores. Isso significa que ela pode ter alguns dados abertos e transparentes, mas, ao mesmo tempo, o acesso é restrito a membros com permissão de operá-los.

Como funciona a criptografia e segurança no blockchain?

Basicamente, a segurança do blockchain depende diretamente da criptografia – e a com função hash é uma das mais populares e utilizadas nesse meio.

Nela, o objetivo é mapear os dados recebidos de tamanhos variáveis e transformá-los em um mesmo tamanho, independente da entrada. Normalmente, esse tamanho gira entre 128 e 256 bits.

É a criptografia que autentica os membros e certifica que eles realmente são quem dizer ser. Assim, as transações se tornam mais seguras e confiáveis.

Além da função hash, a criptografia simétrica e assimétrica também são amplamente usadas quando o assunto é blockchain. Na primeira, uma mesma chave é usada para criptografar e descriptografar uma informação. Já na segunda, um par de chaves é adotado, sendo uma pública e outra privada.

< Veja também: política de segurança da informação (PSI):qual a importância e como desenvolver na empresa />

Investimentos: qual a diferença entre criptomoeda e blockchain

Embora muitas vezes estejam relacionados, os conceitos de criptomoeda e blockchain são diferentes.

A critpomoeda é, basicamente, um dinheiro digital. É provável que neste momento você pense no Bitcoin, nome mais popular entre esses ativos, mas existem dezenas (até milhares) de outras opções.

O blockchain, por outro lado, é o banco de dados no qual as negociações são armazenadas. Entre as transações está a de criptomoedas, mas esse sistema não se resume só a isso.  

Se você quer saber como investir em blockchain, é preciso, na verdade, comprar a criptomoeda que está associada ao sistema. Hoje existem diversas plataformas disponíveis, como a Bitcoin e a Ethereum, cuja compra do ativo reflete no investimento no sistema.

Principais aplicações de blockchain 

Como dissemos, o blockchain é bastante popular por sua relação com as moedas digitais. Porém, com o passar dos anos, diversos setores começaram a perceber as vantagens desse sistema e passaram a estudar sua adoção em uma série de atividades. Veja alguns exemplos:

  • Sistemas de pagamentos: aqui, há um aumento na velocidade das transações, que resulta em um número maior de processamentos e verificações por segundo. Isso sem falar no aumento da segurança e, consequentemente, na proteção às fraudes.
  • Armazenamentos em nuvem: é muito comum que as empresas confiem suas informações a gigantes como Google e Microsoft. Com a adoção do blockchain e seu formato descentralizado, os altos custos relacionados a essas hospedagens poderiam ser reduzidos.
  • Saúde e educação: o sistema de blockchain pode beneficiar até mesmo os maiores setores da sociedade. Como? Permitindo o armazenamento de informações sobre pacientes/alunos de maneira segura e confiável.

Como investir em blockchain e ganhar dinheiro?

Considerando que esse é um dos assuntos mais quentes no universo da tecnologia e finanças, é provável que em algum momento você tenha se perguntado como trabalhar com blockchain ou, sendo ainda mais direto, como ganhar dinheiro com blockchain.

Uma das maneiras é se tornando um desenvolvedor blockchain. Embora essa ainda seja uma carreira bastante nova, ela foi criada para que novos protocolos fossem desenvolvidos, assim como arquiteturas de rede. Basicamente, a função desse profissional é a de criar uma rede descentralizada.

Quem não tem interesse em uma formação superior voltada para desenvolvimento, mas possui conhecimentos bastante profundos sobre o conceito ou atua em outras áreas, também pode ingressar em projetos relacionados.

Os UX, por exemplo, podem pensar em soluções para implementar esse sistema em atividades do setor privado, garantindo boas experiências aos clientes. Já quem tem uma veia para a área de qualidade pode ser responsável por testar e comunicar erros detectados no sistema.

>>> Independente da carreira que você quer seguir ou do conhecimento que deseja adquirir, a Faculdade XP oferece diversas opções. As vantagens são ainda maiores para quem se torna assinante Multi +, uma plataforma que dá acesso a dezenas de cursos e bootcamps a um preço único por mês.

Para saber mais sobre como dar um upgrade na carreira com a ajuda de especialistas do mercado, clique aqui.