Para quem ainda não ingressou no mundo dos investimentos, a palavra ‘pregão’ pode parecer, principalmente à primeira vista, nada a ver com a área.
Por outro lado, quem já está nesse campo sabe esse é um fator importante para lidar com os ganhos e perdas.
Então, comecemos o aprofundamento.
O que é o pregão (da Bolsa de Valores)
Basicamente, o pregão da Bolsa é o período diário destinado à negociação de ações e outros ativos.
Ou seja, é o espaço de tempo em que pessoas (físicas ou jurídicas) podem comprar e vender na Bolsa, já que é quando ela está, de fato, aberta.
Assim é nas Bolsas de Valores ao redor do mundo, mas cada uma com as próprias características.
Hoje, daremos destaque em como funciona o pregão da B3, a Bolsa de Valores oficial do Brasil.
Como funciona o pregão da B3
Chamado de pregão eletrônico ou digital, o pregão aqui é online.
Dessa forma, qualquer pessoa com acesso à internet (e uma conta em corretora de investimentos) pode comprar e vender ativos negociados na Bolsa, como as ações.
Antes de adentrarmos nas etapas que o envolvem, vale lembrar que as ordens de compra ou venda só são executadas no horário destinados ao pregão.
Exemplo: se um investidor manda uma ordem de investimento em domingo, a ação só é finalizada na segunda-feira, após a abertura do pregão.
Aliás, ele acontece todos os dias úteis da semana, não considerando, assim, sábados, domingos e alguns feriados.
Agora, vamos às 5 etapas do pregão da B3 para ações…
Cancelamento de ofertas
O dia na B3 em relação às ações começa às 9h30 com o cancelamento de ofertas e termina às 9h45.
Nesse período, os papéis de compra e venda que sobraram do pregão do dia anterior são anulados.
Pré-abertura do mercado
Também conhecido como leilão de pré-abertura, esse período corresponde aos 15 minutos que antecedem a abertura oficial do mercado.
Aqui, das 9h45 às 10h, o sistema da B3 registra as ordens de compra e venda dos investidores já executadas, mas não as executa.
Isto é, nenhuma dessas ordens é finalizada até a abertura oficial do mercado, às 10h, mas são utilizadas para a formação do preço de abertura dos ativos, então não podem sem canceladas.
Negociação
Às 10h, começa o período oficial de negociação na B3 para os investidores.
Nesse momento, ações são compradas e vendidas, os preços flutuam e os indicadores costumam alternar entre verde e vermelho.
Essa fase tem como fim às 16h55, quando as negociações são encerradas para a maioria dos mercados – ex: mercado a termo vai até as 17h25.
Call de fechamento
A call de fechamento é quando ocorre um leilão que determina os preços de fechamento dos ativos que compõem o índice Ibovespa.
Ela pode terminar às 17h ou às 17h15, dependendo do mercado negociado.
Esse é o momento em que investidores que não conseguiram comprar ou vender seus ativos durante a fase de negociação têm mais uma chance para isso.
A propósito, vale destacar que as ações negociadas no after market devem fazer parte do índice Ibovespa e/ou do índice Brasil e ter sido transacionadas, no mesmo dia, durante o período normal de negociação.
Além disso:
O preço não pode variar mais de 2% em relação ao preço de fechamento do dia;
Existe um limite de operação de R$ 900 mil reais por CPF;
Quantas vezes você já ouviu o termo ‘custo de vida’?
Pois bem, hoje, separamos um espaço para nos dedicarmos a esse tema e mostrar o que geralmente o envolve.
Então, preste atenção e comece a adotá-lo no seu planejamento financeiro assim que terminar de ler esse conteúdo, se você ainda não o faz.
O que é custo de vida
Como o próprio nome sugere, esse termo diz respeito a um indicador que representa a quantia necessária para sustentar certo nível de condições de vida.
Em outras palavras, ele costuma ser usado para apontar quão caro é morar em um determinado lugar, mantendo um determinado padrão de vida, e até fazer comparações com outros locais.
Como funciona
Tal indicador – também conhecido pela sigla ICV – calcula a soma dos preços médios pagos por bens e serviços em um determinado lugar.
Assim, a partir de uma cesta pré-determinada de produtos e serviços é calculado quanto custa para as pessoas viverem em uma cidade, estado ou país.
Além disso, normalmente, o custo de se viver em uma cidade está intimamente ligado a salários.
No caso, os níveis salariais são medidos em relação às despesas necessárias para manter um padrão básico de vida.
Isso quer dizer que uma cidade pode ter um ICV alto, mas salários que refletem o valor elevado das despesas.
Por outro lado, pode haver locais em que o cenário seja mais desagradável: um ICV alto e salários baixos.
Por que calcular o custo de vida é importante
Se você não está surfando na crista da onda nas suas finanças ou, por exemplo, considera mudar de local para morar, então analisar o custo de vida para você é muito importante.
Aliás, o assunto já é bastante comentado no Brasil, principalmente por conta da dificuldade que o brasileiro médio tem em conseguir arcar com as suas despesas e organizar as finanças.
Como o custo de vida pode variar muito de um lugar para o outro, então se faz sempre necessário ter isso em mente no orçamento familiar.
Dessa forma, você consegue evitar imprevistos mais precisamente dentro do seu planejamento financeiro.
Como é calculado o custo de vida
Agora que estamos um pouco mais a par do assunto, vamos para como ele é calculado…
Para fazer esse tipo de conta, há diversos institutos e sites que calculam e comparam o custo de vida dos lugares.
Cada um deles usa critérios próprios, se baseando em avaliar quais itens são básicos para a manutenção da qualidade de vida.
De qualquer modo, quando se faz essa análise, resulta no que é chamado de ICV (índice de Custo de Vida).
Então, para aqueles que estão interessados em ou precisam mesmo calcular o custo de vida de uma determinada cidade, basta procurar pelo índice do local em questão.
Em dúvida de quais itens básicos entram nesse cálculo?
Pois bem, esse índice costuma considerar preços relacionados mais a:
Para você entender o que é deflação, pense no sentido contrário da inflação. Isso mesmo! Resumidamente, podemos definir a deflação como a queda no preço dos produtos e serviços, enquanto a inflação é o aumento de valor.
Mas a deflação é boa ou ruim? Isso vai depender de determinadas situações, o que mostra que nem sempre ela é favorável para a economia brasileira.
Quer saber mais? Ao longo deste artigo, vamos explicar o que significa deflação e como ela afeta a vida do consumidor.
Continue com a gente!
O que é inflação?
Em primeiro lugar, vamos entender o que significa inflação para ter uma visão mais ampla sobre a deflação.
A inflação indica o aumento generalizado dos preços de uma série de itens importantes no dia a dia, como:
alimentação;
saúde;
educação;
habitação;
transporte.
Assim, tais produtos e serviços dessas áreas são chamados de “cesta de produtos”, com o valor sendo medido mensalmente para indicar a inflação da economia geral.
Para se ter uma ideia, se a inflação de determinado mês for de 2%, isso significa que o aumento médio dos preços dessas categorias no período também foi de 2%.
Então, o que é deflação?
A deflação é o processo oposto à inflação, representando a queda de preços. Diante dessa definição e por conta de, muitas vezes, a inflação ser preocupante para a economia de um país, a deflação segue com a imagem positiva, principalmente, quando se pensa nos consumidores.
Em suma, ela é apenas um indício pontual de que alguma categoria de produto importante ficou mais barata, realmente não tem problema. Porém, também pode indicar que a economia não está bem. Isso acontece quando os preços dos produtos seguem em queda por longos períodos.
O que causa a deflação?
A principal causa da deflação é quando há mais pessoas querendo comprar do que produtos à venda, a verdadeira lei da oferta e da procura.
Outro ponto é a quantidade de moeda em circulação. Isso significa que quanto menos dinheiro em jogo, menos compras, consequentemente, redução dos preços.
Por que a deflação prolongada é ruim?
A deflação prolongada costuma ser um ponto negativo, porque geralmente é um sinal de que a economia está estagnada. Isto é, as pessoas não conseguem comprar os produtos e os comerciantes precisam constantemente baixar os preços.
Nesse cenário, talvez o fator mais preocupante seja mesmo a falta de consumo.
Isso porque ela parece adquirir quase um “nível irreversível” a partir do momento em que as pessoas seguem adiando seus gastos, ou seja, deixando de comprar por se acostumar com os preços caindo a todo momento.
Sem a venda das empresas e a falta de fabricação de produtos, o dinheiro não circula e, assim, a economia geral se retrai.
Quais são os riscos da deflação?
Como vimos, a deflação pode ser ruim quando não há consumo de novos produtos. A partir de agora, veja o exemplo do que é deflação na economia.
Na prática, imaginamos que o proprietário de uma fazenda de laranjas não vende mais sua safra como antigamente. Desse jeito, ele é obrigado a diminuir os preços para fortalecer as vendas e suavizar a instabilidade econômica.
Em consequência, a falta de venda faz com que o proprietário precise demitir os funcionários que, por sua vez, devem reduzir os gastos, deixando de consumir e fazer compras grandes.
Os supermercadistas identificam a queda das vendas. Sequencialmente eles reduzem o pedido de encomendas às indústrias de alimentos para não mexer no faturamento do mercado.
No entanto, já é tarde, e isso faz com que as indústrias reduzam a compra de produtos usados para a fabricação, como, por exemplo, as laranjas para fazer sucos.
Esse círculo vicioso retorna para quem? Para o proprietário da fazenda de laranjas.
Percebeu como o exemplo mostra o que é deflação e como afeta desde os pequenos até os maiores proprietários?
Por essa razão, recomenda-se fazer uma reserva de emergência para suprir momentos de dificuldades financeiras, caso ocorra a deflação.
O que significa hiperinflação?
Como o próprio nome já sugere, a hiperinflação é um contexto de inflação potencializada, com o descontrole de preços de modo que a moeda perde valor rapidamente e os consumidores, o poder de compra.
Essa situação força as pessoas a correrem, por exemplo, ao mercado no dia do pagamento para garantir o poder de compra do valor que receberam antes que haja aumentos descontrolados dos preços.
Aqui, os preços mudam da noite para o dia e as prateleiras de supermercado, vazias, com a falta de muitos itens.
Como evitar a deflação?
Uma boa maneira de evitar os prejuízos causados pela deflação é buscar bons tipos de investimentos, principalmente aqueles que possibilitam bons rendimentos para o seu dinheiro.
A Poupança deixou de ser a melhor opção de investimento devido à sua baixa rentabilidade.
Para se ter uma ideia, a remuneração da Poupança é de 0,5% ao mês sempre que a Selic se mantiver acima de 8,5% ao ano. No entanto, quando a taxa básica se encontra abaixo, ou no limite de 8,5%, o rendimento equivale a 70% da Selic.
Tenha em mente que títulos de renda fixa apresentam rendimentos mais adequados, fazendo com que o seu dinheiro valorize e você possa ter um futuro mais estável.
Pensando nisso, indicamos o curso Renda Fixa: ganhos com baixo risco, onde você vai conhecer todos os tipos de produtos (CDB, LCI, LCA, entre outros) e saber qual será o mais apropriado para a sua necessidade.
Se você é trabalhador registrado no regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), já sabe, pelo menos, que tem direito ao FGTS. Entretanto, uma das dúvidas mais comuns de beneficiários é: quando é possível sacar o FGTS?
Uma pesquisa realizada pelo Serasa revelou que 16% dos trabalhadores sequer sabem da possibilidade de consultar o saldo do FGTS e 22%, apesar de saberem, não têm ideia do seu saldo atual.
Você faz parte deste grupo? Se a resposta for sim, não se preocupe.
No artigo de hoje, vamos te ajudar a entender melhor do que trata o benefício e como você, trabalhador, pode usar o seu — principalmente se você está ingressando no mercado de trabalho há pouco tempo.
Continue a leitura para saber mais sobre diferentes maneiras de sacar o FGTS!
Como funciona o FGTS?
O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) é um dos principais direitos garantidos aos trabalhadores com carteira assinada.
Para você ter uma ideia, o fundo foi criado, em 1966, com o objetivo de oferecer estabilidade financeira aos trabalhadores registrados no regime CLT. Desde então, aparece nos holerites de trabalhadores de todo o Brasil.
Em outras palavras, o FGTS visa proteger funcionários demitidos sem justa causa.
FGTS na prática
Na prática, isso se concretiza com os depósitos realizados mensalmente pelos empregadores via uma conta bancária deles próprios na (CEF) Caixa Econômica Federal.
Também vale destacar que as contribuições são obrigatórias e o valor não pode ser descontado do funcionário.
De toda forma, a maioria dos trabalhadores só lida com o seu extrato em momentos específicos, como:
“E quem se beneficia disso, faz o que com os recursos?”, você pode perguntar.
Bom, depende! Mas, em geral, o saque do FGTS é utilizado para:
Constituir uma reserva de emergência – utilizada em caso de demissão sem justa causa;
Ampliar o orçamento;
Contribuir na criação do patrimônio – ex: compra da casa própria.
>>> Antes de seguir em frente, assista ao nosso vídeo com dicas para criar uma reserva de emergência (e você pode usar o seu FGTS para isso!)
Quem tem direito ao FGTS?
Como já mencionado aqui, o FGTS é um direito de todo trabalhador registrado em regime CLT ou que se enquadre nas seguintes regras trabalhistas:
Trabalhadores rurais;
Empregados domésticos;
Trabalhadores temporários;
Empregados avulsos;
Safreiros;
Atletas profissionais.
Como são feitos os depósitos?
Além de serem feitos mensalmente, as empresas devem depositar o equivalente a 8% do valor bruto do salário registrado de cada funcionário em uma conta aberta em nome do trabalhador na CEF.
Para os contratos com prazo determinado – caso dos temporários -, o valor dos depósitos corresponde a 2% sobre o valor do salário contratado.
Vale lembrar que os depósitos não recaem somente sobre o salário mensal, mas também sobre:
Pagamento de férias e abono;
Décimo terceiro salário;
Aviso prévio trabalhado ou indenizado;
Horas extras e adicionais noturnos;
Interrupção do contrato de trabalho – isso quer dizer que a empresa deve continuar contribuindo no período de afastamento, como nos casos de tratamento de saúde ou nos de acidente de trabalho;
Quando o empregado tem que prestar serviço militar;
Licença maternidade ou paternidade.
Em caso de despedida sem justa causa, a empresa é obrigada a pagar uma multa rescisória no valor de 40% sobre o saldo da conta do trabalhador.
Mesmo que uma parte da quantia seja sacada – se fizer um financiamento imobiliário, por exemplo -, os 40% são calculados sobre o valor total dos depósitos realizados no período do contrato de trabalho com a empresa.
Quanto rende o FGTS?
Infelizmente, o rendimento do FGTS é muito baixo, pois o valor depositado rende 3% ao ano, mais a atualização mensal da TR (Taxa Referencial).
Além disso, parte dos resultados é distribuído entre todos os trabalhadores com contas vinculadas.
Como consultar o FGTS?
Primeiro, é bom lembrar que, a cada vez que um trabalhador ingressa em um novo emprego, uma nova conta é adicionada ao seu extrato no FGTS.
Dessa forma, ao consultar o saldo total, você pode visualizar 2 tipos de contas:
Conta Ativa: vinculada à empresa na qual o funcionário está trabalhando no momento – caso esteja empregado. Essa conta recebe depósitos mensalmente e rende juros.
Conta Inativa: ligada a uma empresa em que o trabalhador não tem mais vínculo empregatício. Possui saldo, pois ainda não teve direito ao saque, mas não recebe novos depósitos. Porém, continua rendendo juros e atualização monetária.
Agora, para verificar se o empregador está pagando corretamente ou consultar o saldo do FGTS, é necessário fazer um cadastro no site da Caixa e seguir algumas etapas:
Informe o número do PIS/PASEP e selecione a opção “definir senha”;
Confirme que aceita o regulamento;
Preencha os seus dados pessoais;
Cadastre uma senha.
A partir daí, você recebe uma confirmação de cadastro e, em seguida, passa a ter acesso a serviços como tirar extrato do FGTS no site sempre que quiser.
Além dessa alternativa, é possível fazer o cadastro da senha pelo aplicativo do FGTS.
A diferença, basicamente, é que você tem que baixar o app no seu smartphone.
Quando é possível sacar o FGTS?
A seguir, você conhece algumas das principais maneiras de sacar o FGTS.
1) Demissão sem justa causa
Assim que demitido sem justa causa, o trabalhador pode efetuar o saque do saldo proporcional aos depósitos feitos pela empresa no tempo do contrato de trabalho firmado.
Além do saque do saldo, o trabalhador recebe uma multa rescisória no valor de 40% sobre o saldo apurado. Esse valor também é depositado na conta vinculada antes que o saque seja efetuado.
2) Rescisão por culpa recíproca ou força maior
Quando ocorrer a rescisão do contrato de trabalho por culpa de ambas as partes ou por força maior – como em caso de incêndios ou enchentes -, o trabalhador pode sacar o FGTS após decisão da Justiça do Trabalho.
3) Rescisão antecipada ou término de contrato
Se você se pergunta se contrato temporário pode sacar FGTS, a resposta é sim!
O saque é possível ao término do contrato de trabalho por prazo determinado ou quando ocorre a rescisão antecipada do contrato, ocasionada pelo empregador.
4) Extinção da empresa
Quando há a extinção da empresa (falência), com o encerramento das atividades ou fechamento de um dos estabelecimentos, o trabalhador pode sacar o saldo referente aos depósitos por ela realizados no tempo do contrato de trabalho.
5) Falecimento do empregador individual
Na rescisão do contrato de trabalho por falecimento do empregador individual, o trabalhador tem o direito ao saque do FGTS relativo ao contrato que está sendo rescindido.
6) Aposentadoria
Até no caso de trabalhadores avulsos, é permitido o saque integral do saldo das contas vinculadas.
No entanto, caso o trabalhador dê continuidade ao seu emprego, então ele só pode sacar os valores referentes aos depósitos efetuados depois da sua aposentadoria.
Ou, quando houver rescisão do contrato de trabalho, mesmo que seja a seu pedido ou por justa causa.
Em rigor, o saque das contas inativas só pode ocorrer quando a conta vinculada permanecer três anos consecutivos sem receber depósitos, ou o trabalhador ficar afastado do regime do FGTS pelo mesmo período.
Porém, recentemente, a regra foi flexibilizada em duas ocasiões diferentes, mas com o mesmo intuito de estimular o consumo e a economia.
Em 2016, o presidente Michel Temer permitiu o saque total das contas que estavam inativas até dezembro de 2015;
Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro criou um programa de ‘saque imediato’, que permitiu liberar até R$ 999.
8) Falecimento do trabalhador
O titular que falecer tem seu saldo integralmente dividido em partes iguais, entre os dependentes informados na Certidão de Dependentes do INSS ou no documento fornecido pelo Órgão ou Empresa Pública ao qual estava vinculado.
No caso, na falta de dependentes inscritos na Previdência Social ou órgão equivalente, o pagamento é feito por meio de alvará judicial.
9) Câncer, HIV e estágio terminal (doenças graves)
O trabalhador portador de câncer, HIV ou em estágio terminal, ou o trabalhador dependente, pode sacar o saldo do FGTS integralmente e o saldo referente ao contrato de trabalho vigente.
10) Suspensão do trabalho avulso
O trabalhador avulso pode solicitar o saque do FGTS quando houver a suspensão total do trabalho por período igual ou superior a 90 dias.
O valor é referente ao saldo da conta aberta pelo Sindicato/OGMO (Órgão Local de Gestão de Mão de Obra).
11) Maiores de 70 anos
Quando o titular tem idade igual ou superior a 70 anos, é possível sacar o saldo de todas as contas do FGTS integralmente. Da mesma forma, acontece com os depósitos referentes ao contrato do último emprego.
12) Compra da casa própria
O saldo do fundo pode ser utilizado para comprar ou financiar a casa própria.
13) Saque-aniversário
Desde 2020, o trabalhador pode retirar até 50% do FGTS todos os anos, no mês do seu aniversário, com o percentual disponibilizado variando segundo o montante acumulado.
A data de saque dura três meses a partir do primeiro dia útil do mês de aniversário.
E, apesar da adesão ao formato do “Saque Aniversário” ser opcional, é uma decisão que precisa ser analisada com cautela.
Isso porque escolher esse modelo impede o saque do valor total em caso de demissão sem justa causa.
Assim, quem solicitar à Caixa o saque de aniversário, só poderá retornar à modalidade antiga – saque do valor total por ocasião de demissão – dois anos depois da solicitação.
Como sacar o FGTS quando é demitido (ou em alguma das circunstâncias acima)?
Se você se enquadra em alguma das condições acima, você pode entrar com o pedido de saque a partir do dia 10 de cada mês. Nesta data, é feita a atualização monetária mensal no saldo da sua conta.
O pedido deve ser feito nas agências da CEF ou em rede autorizada, e você deve ter toda a documentação em ordem para que o processo seja agilizado.
Em qualquer uma das situações, é necessário apresentar ao menos 3 documentos:
Documento de identificação;
Carteira de trabalho ou outro documento que identifique a conta vinculada do FGTS;
Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP.
Para casos específicos, ainda podem ser solicitados outros documentos, como:
TRCT (Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho);
Atestado médico;
Certidão de óbito.
Qual o prazo para sacar o FGTS depois da rescisão?
Outra dúvida bastante comum aos empregados do regime CLT diz respeito ao calendário de saque após a interrupção do contrato. Afinal, tem prazo para pegar o FGTS?
A resposta é sim.
De acordo com o portal da Caixa Econômica Federal, em caso de rescisão de contrato, cabe ao empregador comunicar o ocorrido à Caixa, por meio do Conectividade Social. Em até 5 dias úteis, levando a documentação exigida, você, trabalhador, poderá sacar seu benefício.
Nos demais casos, a solicitação de saque é feita pelo prórpio trabalhador ou seu representante, que comparece a uma agência da Caixa portando os documentos devidos. O saque também é liberado em até cinco dias úteis.
Entendeu quando é possível sacar o FGTS? Vá além e realize seus sonhos!
Depois de saber quando é possível sacar o FGTS e como funciona o processo, certamente te veio à cabeça: “mas o que fazer com esse dinheiro?”. Sabemos que as possibilidades são inúmeras.
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“Mas XP, o valor do meu FGTS não é suficiente para realizar tudo o que eu desejo!”, você pode estar pensando. Mas saiba que tudo o que você precisa neste momento é um primeiro passo.
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Se você está no mundo dos investimentos, provavelmente já ouviu aquela frase “faça seu dinheiro trabalhar para você” – conceito, esse, que está diretamente relacionado à renda passiva.
De todo modo, não é um termo que se atém aos investimentos, pois, quando se pensa em negócios e empreendedorismo, ele também pode estar bem presente.
Isso porque quando se fala em planejamento estratégico, geralmente, muitas formas de se obter receitas são pensadas. E a renda passiva acaba sendo e pode ser justamente uma delas.
Para que o entendimento fique ainda mais acessível, aprofundaremos nos tópicos abaixo.
O que é renda passiva
Pode se dizer que é uma renda periódica que não está ligada a um trabalho ou emprego específico.
Em outras palavras, é quando você aumenta sua receita sem aumentar seu esforço de trabalho.
Nas empresas, quando se fala em formas variadas de se obter receitas, o objetivo é aumentar o faturamento sem, necessariamente, impactar na operação em si.
Com a renda ativa é o tipo que você precisa fazer esforço para receber ganhos, enquanto a renda passiva é aquela que é gerada independentemente do seu esforço, mesmo.
Então, ter esse tipo de renda, em resumo, é isso: aumentar o seu patrimônio financeiro sem precisar de um excesso de trabalho.
Geralmente, ela continua sendo paga a você, mesmo que você resolva retirar um ano sabático seja para viajar, descansar, ou se dedicar a trabalhos voluntários.
Dessa forma, a renda passiva se faz um tipo uma receita essencial para quem busca a independência financeira: afinal, você faz o seu dinheiro trabalhar por você, e não o contrário.
Tipos de renda passiva
A forma mais usada de aumentar a renda passiva é por meio de investimentos.
E dentro desse cenário e até de outros, há 2 tipos macros de renda passiva a serem usadas, como:
Renda passiva com capital: quando você usa o seu capital financeiro como meio para obtenção de novas receitas;
Renda passiva sem capital: receitas passivas oriundas de outros meios, como pensão, direitos de imagem, royalties e mais.
Investimentos
Comecemos pelo ‘nosso setor’…
Esse é o exemplo de renda passiva que mais oferece opções.
Por ter acesso a muitos produtos financeiros, você consegue ajustar seus objetivos e expectativas ao montar uma carteira de investimentos diversificada.
Tais investimentos, dependendo de cada cenário, podem ser tanto rentáveis a curto prazo quanto a longo prazo.
Lucros
A partir do sucesso da gestão e do produto ou serviço após um tempo de abertura de uma empresa, ela já começa a colher bons resultados.
Assim, o lucro obtido pode já independer do seu trabalho pontual, sendo mais efeito do esforço de toda uma equipe e organização em si.
Aluguel
Nesse caso, as pessoas costumam investir em imóveis, buscando uma renda mensal por meio da locação desses imóveis.
Só que antes é preciso analisar os seguintes fatores:
O preço de compra de tal imóvel;
O prazo em que se pretende mantê-lo;
O potencial valor de locação da região;
As despesas com administração e manutenção.
Royalties
Para quem se dá bem com literatura ou música, por exemplo, pode querer aproveitar isso para tentar concretizar alguma obra.
Isso porque depois que você se dedica à produção e venda inicial da sua criação e, caso ganhe notoriedade, passa a ganhar rendimentos pela licença de uso.
Aliás, é desse modo que muitos artistas fazem fortuna, e não tanto pela venda de discos ou shows.
Saiba que os royalties podem ser pagos em casos de:
Projetos patenteados;
Obras de arte;
Marcas registradas;
Poesias, músicas ou trilhas;
Roteiros de filmes e séries ou novelas, e mais…
Diferenças entre renda passiva e renda extra
Para algo ser considerado renda extra passa por algumas características que fogem da renda passiva.
Por exemplo, ela nem sempre é consistente e constante, já que pode acontecer de não entrar em determinado mês ou período.
Além disso, na renda extra acaba sendo necessário que alguém realize alguma atividade, como trabalhos freelancers.
Ou seja, com essa dedicação de tempo e trabalho já é algo que não é pertinente à renda passiva.
As vantagens de um clube de investimento podem ser inúmeras para quem deseja aplicar o dinheiro em conjunto. Essa modalidade de investimento é uma porta de entrada favorável no mercado de ações, principalmente para os menos experientes.
Isso porque, em conjunto, é possível tomar decisões mais assertivas e rápidas, além disso, todos saem ganhando do mesmo modo. Por outro lado, requer paciência para chegar a um consenso sobre os tipos de ações em que se deve aplicar.
Neste artigo vamos mostrar as vantagens de um clube de investimento e os possíveis problemas.
O que é e como funciona um clube de investimento?
Clube de investimento, basicamente, trata-se de um grupo de pessoas físicas que se reúne para investir capital de uma única vez.
Isso significa que os investidores dividem a mesma estratégia e diversificam os investimentos, mesmo com uma quantia pessoal reduzida.
No clube, o patrimônio é dividido em cotas – como uma propriedade sobre a qual vários indivíduos têm direito (como um condomínio aberto) -, e cada participante não pode ter mais do que 40% do total. Ele pode ser formado por, no mínimo, 3 e, no máximo, 50 pessoas.
Em suma, cada investidor compra um número de cotas e o rendimento se dá de acordo com a valorização dessas frações.
Vale frisar que o clube de investimento deve ser liderado por um profissional autorizado pela CVM (Comissão de Valores Imobiliários), seguindo normas e regulamentações, e obedecendo às regras da B3 – a Bolsa de Valores brasileira.
Saiba também que a composição da carteira dos clubes de investimento costuma ter um caráter mais agressivo, por isso, a maior parte dos aportes é feita em produtos de renda variável, como ações e cotas de fundos de índices.
Clube de investimentos: vantagens e desvantagens
Vantagens
As principais vantagens de um clube de investimentos são:
conquista maior influência dos membros na gestão da carteira de investimentos;
aumenta a flexibilidade em formar uma carteira conforme o perfil do grupo de investidores;
taxa de administração baixa;
custos reduzidos, uma vez que não há encargos com auditoria, fiscalização da CVM e correspondências aos cotistas
Desvantagens
Existem alguns pontos que incomodam os investidores, são eles:
decisões mais demoradas, já que é necessário criar assembleias para chegar ao consenso de opiniões;
desentendimentos, por isso, é fundamental ter equilíbrio e paciência;
condicionamento: por contar com regras, como limite de 67% de ações e alíquota de 15%, isso pode ser um empecilho, visto que o clube pode soar como um sistema rígido e não agradar todos
Quais são as características de um clube de investimento?
Começando pelos impostos e taxas, essa modalidade possui tributação simplificada, sem incidência de Imposto de Renda sobre as operações.
O imposto é cobrado no resgate – assim, os cotistas que fizerem o resgate das cotas pagam 15% de imposto sobre o rendimento líquido obtido.
Há também um custo com taxa de administração, que remunera a organização e a gestão do fundo – tal valor varia de acordo com a estratégia do clube.
Quanto ao rendimento, o lucro depende da valorização das cotas atreladas à valorização dos ativos que compõem o portfólio do clube.
Por se tratar de um investimento feito principalmente em renda variável, as oscilações do mercado devem ser analisadas com cautela, já que afetam diretamente a carteira do clube.
Outros pontos importantes
A administração do clube pode ser realizada por um dos cotistas, mediante eleição realizada durante assembleia;
O clube deve cumprir com as obrigações contábeis, como relatórios de despesas e classificação de ativos e passivos;
As transações devem ser realizadas por uma corretora;
Uma alíquota de 15% é descontada a cada seis meses
Quem pode participar ou formar um clube de investimentos?
Qualquer pessoa pode integrar um clube de investimento, sendo não exigidos conhecimentos avançados e experiência no mercado financeiro.
Em relação ao gestor do clube de investimento, é indicado que ele seja especialista no assunto. Isso implicaria na contratação de alguém para tomar as decisões sobre a alocação dos recursos, podendo ser uma pessoa física ou jurídica, com certificação e credenciamento na CVM.
Esse trabalho qualificado feito pelo gestor em questão deve ser remunerado, havendo a possibilidade de se pagar taxas de administração maiores e eventual taxa de performance.
Por outro lado, também é possível escolher qualquer integrante do grupo para ser o gestor. Ele cuidaria da parte burocrática de todas as operações e tomaria as decisões estratégicas para escolher os ativos.
3 passos para abrir um clube de investimento e aproveitar suas vantagens
Para formar um grupo coeso, os integrantes devem:
abrir conta em uma corretora, banco de investimento ou em uma distribuidora de valores;
estabelecer algumas regras internas que incluem valor de aplicação inicial para cada participante, prazo de funcionamento do clube, políticas de investimento, reuniões e decisões do próprio grupo e outras mais;
escolher um nome e fornecê-lo para a CVM, para que a mesma aprove a sua fundação.
Isso significa que não existem muitas regras para formalizar um clube de investimento de vantagens, mas o grupo deve concordar com os passos para tornar o projeto viável.
>>> Diante disso, baixe o Guia da Bolsa para Investidores e tenha sempre um material em mãos para realizar seus investimentos com propriedade.
Outra dica para você e seu grupo negociarem as ações corretamente é entender o que se passa no mundo dos investimentos. Por isso, recomendamos o curso Introdução ao Universo de Trading.
Neste treinamento, produzido com uma linguagem simples e objetiva, você vai aprender os conceitos básicos do mercado de ações e selecionar os melhores papéis conforme o seu perfil de investimentos.
O FGC desempenha um papel-chave em alguns investimentos, podendo levar a muita gente o que tanto precisa: mais segurança na hora de investir.
Para que entenda melhor o que foi dito nessa primeira frase, resolvemos tratar os principais desse fundo.
O que é o FGC
Para começo de conversa, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) é uma instituição privada, sem fins lucrativos, com a importante missão de proteger investidores no sistema financeiro nacional e prevenir o risco de uma crise bancária sistêmica.
“O que isso quer dizer?”
Isso significa que é uma organização que busca garantir aos clientes das instituições financeiras associadas a recuperação do patrimônio investido – em caso de decretação de regime de intervenção ou liquidação extrajudicial.
O FGC foi criado em 1995 diante da crescente preocupação das autoridades com a estabilidade do sistema financeiro.
Como funciona o FGC
O fundo é formado com os recursos depositados periodicamente pelas instituições financeiras associadas, como:
Caixa Econômica Federal;
Bancos múltiplos, comerciais, de investimento e de desenvolvimento;
Sociedades de crédito, financiamento e investimento;
Sociedades de crédito imobiliário;
Companhias hipotecárias;
Associações de poupança e empréstimo.
Como visto no tópico anterior, o FGC tem como principal função buscar preservar o patrimônio do investidor (ou parte dele), caso a instituição financeira em que está o dinheiro dele venha a falir.
Porém, só protege alguns ativos de renda fixa e segue uma série de regras que limitam sua atuação.
Outra função ligada a esse fundo está em prevenir emergências no sistema bancário e financeiro, se certificando que tudo funcione como deveria e mantendo a estabilidade do sistema.
Qual é o valor máximo garantido?
O valor total coberto pelo FGC é limitado ao teto de R$ 250 mil por CPF/CNPJ em cada conglomerado financeiro – com um limite de R$ 1 milhão renovado a cada quatro anos.
Dessa forma, se um investidor tiver R$ 200 mil investidos em um CDB do banco X por meio de uma corretora e outros R$ 100 mil via outra corretora – porém, do mesmo banco X – e houver uma quebra, ele só terá direito a receber o total de R$ 250 mil do FGC.
No caso de contas conjuntas, o valor da garantia é limitado a R$ 250 mil ou ao saldo da conta (caso seja inferior a esse limite), dividido pelo número de titulares.
Assim, se você dividir a conta com mais uma pessoa, cada um receberá R$ 125 mil de cobertura desde que o saldo seja de R$ 250 mil ou mais.
Investimentos protegidos pelo FGC
O Fundo Garantidor de Crédito não cobre todas as modalidades de investimentos, apenas os a seguir:
Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio;
Depósitos de poupança;
CDBs (Certificado de Depósito Bancário) e RDBs (Recibo de Depósitos Bancários);
LCI e LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio);
LC (Letras de Câmbio);
LH (Letras Hipotecárias).
Além desses, garante depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares.
Por fim, são cobertas operações compromissadas que têm títulos emitidos após 8 de março de 2012, por empresa ligada.
O investimento RDB não está entre os mais conhecidos pelos investidores, mesmo que faça parte de uma classe de ativos que muitos brasileiros têm afinidade com: a renda fixa.
Assim, esse investimento possui características similares ao CDB, mas com algumas diferenças que mencionaremos a seguir.
O que é RDB
Como já constatado, o RDB (Recibo de Depósito Bancário) é um investimento de renda fixa semelhante ao CDB (Certificado de Depósito Bancário).
Aliás, bem como em LCIs, LCAs e CDBs, ao investir em um RDB, o investidor empresta seu dinheiro a uma instituição financeira privada.
A diferença para os outros títulos é que o RDB também pode ser emitido por sociedades de crédito e financiamento e por cooperativas, e não apenas por bancos.
Além disso, não pode ser transferido ou negociado antes da data de vencimento, sendo essa uma das principais características da aplicação – é inegociável e intransferível.
Como funciona um RDB
Aqui, o investidor aplica no RDB em troca de rentabilidade na data de vencimento do contrato.
Seja qual for o emissor, ele capta recursos por meio desse título de renda fixa privado e o investidor aplica capital em troca de rentabilidade.
Risco
Quando falamos de risco no RDB, trata-se de risco relativamente baixo, já que ele é garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Isso significa dizer que, mesmo que a instituição financeira na qual tenha sido realizado o investimento venha a falir, o FGC realiza a restituição de até R$ 250 mil por CPF e por emissor, até um limite global de R$ 1 milhão a cada 4 anos.
Dessa forma, como aversão ao risco é uma das características de investidores mais conservadores, o Recibo de Depósito Bancário é uma ótima opção para aqueles que têm esse perfil e para quem busca formar um portfólio de investimentos mais diversificado.
Rentabilidade
Para se ter ideia, o rendimento do RDB tende a ser superior ao da poupança, e o valor varia de acordo com a instituição em que o aporte foi realizado.
Porém, esse investimento também paga mais juros para aplicações com prazo e volume financeiro maiores.
Isso significa que, quanto maior o prazo ou o valor investido, maior a rentabilidade da aplicação.
O que faz com que o RDB se torne mais interessante para o investidor com o foco no longo prazo, podendo esperar um tempo maior para receber os juros.
Outro ponto interessante é: como o Recibo de Depósito Bancário pode ser emitido não somente pelos bancos), a rentabilidade pode ser uma vantagem mais atraente que o próprio CDB, podendo ser:
Prefixada: quando o rendimento é conhecido no momento da aplicação;
Pós-fixada: quando o rendimento é calculado no resgate da aplicação – aqui, a taxa geralmente é baseada no CDI (Certificado de Depósito Interbancário);
Híbrida: quando o rendimento tem um indexador (como o IPCA) somado a uma determinada taxa fixa.
Tributação
Sobre o Imposto de Renda do RDB, a tabela é fixa, com alíquotas variando conforme o resgate:
Resgates realizados em até 180 dias: 22,5% de IR sobre a rentabilidade;
Resgates realizados entre 180 e 360 dias: 20,0% de IR sobre a rentabilidade;
Resgates entre 360 e 720 dias: 17,5% de IR sobre a rentabilidade;
Resgates acima de 720 dias: 15,0% de IR sobre a rentabilidade.
Assim como qualquer investimento, para saber se o RDB é indicado para você, primeiro, é importante entender se é compatível com seus objetivos e o seu perfil de investidor.
Outra boa atitude para avaliar o risco e o retorno dos RDBs é comparar a sua rentabilidade com outros títulos de renda fixa, como os CDBs.
A propósito, sempre vale lembrar que esse recibo possui baixa liquidez, então, ao contratá-lo, saiba que, em caso de alguma emergência, o resgate pode ser complicado (ou você pode sofrer alguma penalidade – como o pagamento de multa).
Nesse sentido, o risco de crédito do emissor pode contribuir para juros mais atrativos, sendo um ponto a ser considerado antes de investir em RDB.
De qualquer modo, o ideal é contar com o RDB como uma opção para diversificar seu portfólio de investimentos.
Afinal, é a diversificação que permite ao investidor maximizar seus ganhos enquanto minimiza seus riscos.
Por outro lado, esse título de renda fixa também acaba sendo boa opção de investimento para quem não precisa de liquidez e pode deixar o dinheiro investido com um vencimento de longo prazo.
Ter uma reserva de emergência é, provavelmente, o que você precisa para salvar as suas contas no fim do mês, ou quando aquelas situações inesperadas acontecem.
Você provavelmente já passou por situações nas quais precisou de dinheiro para pagar remédios de uma doença inesperada, foi demitido do trabalho ou descobriu, do nada, que tinha mais impostos a pagar. Assim, nessas situações, ter dinheiro a mais é necessário para não nos deixar enlouquecer pela falta do montante necessário.
Esse dinheiro a mais, por sua vez, pode ser chamado de reserva de emergência, uma quantia voltada para emergências, como o nome já diz. Porém, juntar dinheiro, na teoria, é facílimo. No entanto, na prática, é bem mais complicado.
Pensando nisso, nós produzimos esse artigo para te deixar por dentro do que é uma reserva de emergência e como colocá-la em prática. E aí, pronto para aprender conosco? Vamos lá!
O que é reserva de emergência?
Em suma, uma reserva de emergência trata-se daquele dinheiro guardado que pode preservar as suas finanças depois de um período de aperto.
Esse valor é importante de se reservar para momentos de eventuais necessidades e imprevistos que, de vez em quando, aparecem — o que contribui para ter um futuro mais tranquilo.
Afinal, nunca se sabe quando imprevistos chegam, então se antecipar a eles é essencial para evitar cenários de dívidas.
Por que é importante ter uma reserva de emergência?
Como supracitado, uma reserva de emergência é um ótimo e importante artifício que ajuda na garantia de mais tranquilidade quando o tema é dinheiro. Ou seja, ela é responsável por cobrir eventuais situações abruptas, possibilitar mais segurança no que toca às finanças pessoais e familiares e, assim, promover uma rotina menos preocupante.
Nós sabemos, falar de juntar dinheiro na teoria é fácil, porém, na prática, é extremamente difícil quando não se recebe altos montantes mensais. Hoje, esperamos facilitar a sua vida com um passo a passo simples e sucinto para criar a sua reserva de emergência.
Passo a passo para criar a sua
Siga os seguintes passos para criar a sua reserva de emergência:
Continue juntando: a inclusão de mais dinheiro fará com que você chegue numa quantia que te permitirá viver alguns meses sem outra fonte de renda. Logo, caso algo inesperado aconteça, você terá uma boa folga.
Qual o valor recomendado para uma reserva de emergência?
Geralmente, uma reserva deve ser preenchida com um valor que se equivale ao custo médio mensal da pessoa ou família multiplicado por 6, 8, ou até 12 —números correspondem aos meses.
Isso porque, por exemplo, caso você perca um emprego, esse dinheiro guardado (representando 6, 8 ou 12 meses do seu custo médio mensal) contribui para que você siga conseguindo bancar os seus gastos fixos durante esse período.
Exemplo prático
Você precisa de R$ 2 mil ao mês para se manter com os pontos que mais necessita. Neste caso, a sua reserva de 6 meses precisa de R$ 12 mil no total.
Aliás, vale lembrar que não é preciso fazer a aplicação do valor total de uma única vez — muito pelo contrário. Você pode poupar aos poucos, no ritmo que se sentir mais confortável, conforme o valor que estabeleceu durante o seu planejamento.
Quando recorrer a sua reserva de emergência?
A emergência e necessidade do dinheiro são estabelecidas por você, então é importante ter autocontrole e paciência para não gastar de forma desnecessária. Isto é, nada de construir a sua reserva de emergência para depois gastar com bens ou serviços supérfluos.
Portanto, os momentos ideais para se recorrer a reserva de emergência são quando emergências ocorrem, como demissão, necessidade de remédios e cirurgias, entre outros tipos de necessidades.
Criar uma reserva de emergência é importantíssimo para momentos inesperados e tempos difíceis.
Investimentos para uma reserva de emergência
Quando se pensa em investimentos para reserva de emergência, é preciso compreender que deve ser considerado a liquidez e não a rentabilidade. Além disso, precisa ser um investimento em que o resgate possa ser imediato, ok?
Melhores investimentos para garantir a sua reserva de emergência
Separamos três dos melhores investimentos para garantir a sua reserva de emergência. São eles:
1. Tesouro Selic
Mesmo sem ter garantida a proteção do FGC, o investimento no Tesouro Direto tem a segurança oferecida pelos títulos de dívida pública, que o oferecem baixo risco.
Mas existe uma modalidade de aplicação do Tesouro Direto que é, definitivamente, ideal para a reserva de emergência: a vinculada à Selic.
Quer uma opção ainda mais segura para a reserva de emergência? Simples: o Certificado de Depósito Bancário, o CDB. Ele é oferecido pela maioria das instituições financeiras e ainda tem uma facilidade: caso o banco vá à falência, o FGC assegura depósitos com quantia até R$ 250 mil por CPF
Essa opção não conta com a proteção do FGC, por isso, é preciso analisar bem o perfil das instituições financeiras que você tem interesse em investir. No entanto, os benefícios são ótimos: tem perfil conservador a moderado e possui alta liquidez.
Conclusão
Bom, você provavelmente já passou por alguma situação na qual aprendeu que prevenir é melhor do que remediar. Portanto, se antecipe e esteja preparado para possíveis gastos para não ser pego de surpresa.
Algo que pode te ajudar (e muito) é o curso O Beabá Financeiro da Faculdade XP. Com ele você saberá por onde começar a estudar educação financeira e iniciar a sua reserva de emergência.
Autarquia do governo federal criada em 1952, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) tem um certo impacto no mercado financeiro.
Para que perceba como isso acontece, vale aprofundar as características e o que mais envolve essa instituição.
O que é o BNDES
É o principal instrumento do governo federal para o financiamento de longo prazo em todos os segmentos da economia brasileira.
A intenção do BNDES é promover desenvolvimento econômico por meio de empréstimos com taxas mais atrativas para empresas conseguirem realizar investimentos.
Assim, empresas podem contratar empréstimos com esse banco público e, por conta das menores taxas, conseguir reinvestir com mais tranquilidade em seus negócios, gerando emprego e renda.
Além disso, a instituição atua especialmente em setores que necessitam de mais investimentos e ainda tem o foco em áreas de relevância social e voltados para a infraestrutura.
O BNDES é responsável por avaliar a concessão do apoio com foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil, segundo o site da empresa.
Por isso, para a própria instituição são prioridades incentivar em:
Inovação;
Desenvolvimento regional;
Desenvolvimento socioambiental.
Ademais, oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas – aquelas que faturam anualmente até R$ 300 milhões – e linhas de investimentos sociais direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano.
Agora, apesar de uma instituição de administração indireta do governo, há uma grande interferência estatal no órgão.
Segundo o Decreto-Lei nº 200 de 1967, uma autarquia tem de respeitar características, como:
Ter personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios;
Executar atividades típicas da Administração Pública para melhorar sua eficiência.
Dessa forma, mesmo com sua gestão descentralizada no aspecto administrativo e financeiro, o BNDES ainda é totalmente filiado ao governo federal.
“O que isso quer dizer?”
Que a instituição possui, sim, certa autonomia nas suas operações, desde que não contrarie as diretrizes do governo.
Esse cenário faz com que não há a possibilidade de se negociar parte do capital da empresa por meio da B3 – Bolsa de Valores brasileira.
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