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Como fazer uma boa entrevista de emprego online? Confira 10 dicas

Com a pandemia do COVID-19, muitas empresas tem feito seus processos seletivos completamente online. Daí, a questão “como fazer uma boa entrevista de emprego online” surge e é extremamente válida.

A primeira coisa a se pensar é que, a tendência de mais empresas passarem a usar do artifício online nas entrevistas crescerá cada vez mais. E faz todo sentido, já que, nesse modelo, o candidato e o entrevistador estão frente a frente sem gastos como deslocamentos, grandes bloqueios de agenda e os demais imprevistos que podem acontecer.

Além disso, a entrevista online ainda permite uma maior diversidade: candidatos de todas as partes do Brasil (ou do mundo) podem se candidatar sem nem sair de casa. Imagina que delícia ouvir os mais diferentes sotaques em um dia de trabalho?

No entanto, apesar da popularidade das entrevistas online, muitas pessoas ainda não viveram essa experiência. Ou até viveram, mas não se saíram bem. Portanto, pensando em vocês, nós juntamos 10 dicas de como fazer uma boa entrevista de emprego online!

Aproveita e pega papel e caneta, porque elas estão imperdíveis. Siga a leitura e aprenda!

Entrevista de emprego online: uma realidade atual

Como já citamos, com a pandemia, as entrevistas de emprego online obtiveram um boom.

O Instituto Locomotiva afirma, através de pesquisa feita em 2021, que 60% das empresas iniciaram os seus processos seletivos de maneira totalmente online, durante a pandemia. Além disso, entre aquelas que aderiram o recrutamento e admissão de forma digital, 97% pretendem mantê-los digitais.

Ou seja, se você está em busca de emprego, é bom se preparar para esse modelo, viu? Ele estará cada vez mais presente nos processos seletivos, principalmente para o mercado de trabalho de TI.

Como se preparar e se comportar em uma entrevista de emprego online?

Em suma, a primeira coisa é preparar-se com antecedência. Ter, na mente e em anotações, como a empresa que você está se candidatando funciona, quais os seus valores, missão e cultura organizacional, além de compreender qual será o seu papel nela, caso seja aprovado.

Durante a entrevista, seu comportamento precisa ser impecável. Por isso, fique atento à postura, ok? Não ache que o recrutador observará apenas o que você fala, na verdade, tudo é analisado, o comportamento e postura corporal também. Portanto:

  • Não fique tão relaxado;
  • Não sente no sofá como se estivesse com amigos;
  • Nunca se deite durante a conversa;
  • Esteja em um ambiente limpo e organizado.

10 dicas de como fazer uma boa entrevista de emprego online

Agora é a hora! Preparado para nossas dicas imperdíveis de como fazer uma boa entrevista de emprego online? Tenha papel e caneta em mãos e vamos lá!

1. Teste a plataforma, equipamentos e conexão com a internet

Antes da entrevista, cheque a sua internet. Isso é extremamente importante, assim, você conseguirá perceber se há algum problema com a mesma e logo buscar soluções rápidas e eficientes. Além disso, é essencial que você teste a câmera, o microfone que irá usar e a plataforma onde será feita a sua entrevista de emprego online.

As mais populares são o Google Meet e o Zoom, portanto, aprenda, previamente, como a plataforma escolhida funciona.

2. Prepare-se para responder perguntas

Em suma, uma entrevista é exatamente isso: responder perguntas. Porém, é bom ter ao menos uma pequena noção do que irão te perguntar. Por isso, pense na sua carreira, desafios e experiências relevantes que você viveu que serão pertinentes de serem apresentadas na entrevista.

Ademais, algumas perguntas a mais podem ser feitas. Seguem exemplos:

  • O que te motiva?
  • Onde você se enxerga em 5 anos?
  • Cite 3 pontos fortes e 3 pontos fracos seus;
  • Como você reage à feedbacks?
  • Por que escolheu a nossa empresa?
  • Por que deveremos te contratar?
  • Como você lida com estresse e pressão no trabalho?

Enfim, saiba como responder cada uma dessas perguntas e você se dará bem. Além disso, lembre-se de ser verdadeiro: mentiras não caem bem, definitivamente.

Leia também: <Portfólio de desenvolvedor front-end: aprenda a criar o seu/>

3. Tenha comprometimento com o recrutador

O recrutador não está ao seu serviço. Na realidade, muitas vezes e, dependendo da empresa, você precisa mais dele do que ele de você. Portanto, se não irá comparecer à entrevista, avise assim que puder.

Se o recrutador te der a opção de remarcar a entrevista, faça isso, mas apenas uma vez. Não fique remarcando várias vezes, isso não cai bem para você: passará impressão que você não tem compromisso e nem interesse.

4. Mantenha uma boa imagem pessoal

Mesmo que a entrevista seja mais informal, tenha em mente que o seu visual será um ponto de atenção para o recrutador.

Logo, escolha roupas alinhadas com a empresa em questão, ou seja, não é obrigatório o uso terno e gravata, por exemplo. Você deve seguir o estilo do local que você pretende trabalhar! Algumas empresas, por sua vez, são bem abertas quanto a isso.

Além disso, tenha cautela com cabelos e barba: tenha sempre eles limpos e bem cuidados.

Recutador faz entrevista de emprego online
Faça uma preparação com antecedência para fazer uma boa entrevista de emprego online

5. Procure um ambiente tranquilo para entrevista de emprego online

Busque fazer sua entrevista de emprego online em um ambiente silencioso, iluminado e que você não seja interrompido, assim você conseguirá se manter concentrado.

Evite ter a sua cama de fundo, por exemplo. Buscar uma parede lisa pode ser melhor para sua imagem, por ser um ambiente mais neutro e conhecido por ser mais “profissional”.

6. Feche os aplicativos e silencie o celular

Nada de celular por perto, viu? Feche todos os aplicativos e abas no computador que não serão usadas, destine 100% do seu foco e concentração para a entrevista.

Além disso, lembre de tirar o som do celular. Ninguém merece um celular tocando na hora que você está falando seu belíssimo pitch!

7. Pesquise sobre a empresa e a vaga

Conheça bem a empresa. Pesquise quais são os valores da empresa, sua história, missão, objetivos e cultura.

Uma dica boa é ver entrevistas do CEO no YouTube, como a empresa se posiciona nas redes sociais, depoimentos de funcionários no LinkedIn e anotar tudo que puder! Principalmente o que mais te impactou e o que mais tem a ver com você.

Assim, você conseguirá entender se você tem realmente o perfil da empresa e pode ser usada como base para quando você for responder perguntas sobre o negócio.

<Leia também: Aprenda qual o melhor modelo de currículo para usar/>

8. Olhe diretamente para a câmera ao falar e para o recrutador enquanto ele fala

A entrevista de emprego online é uma ferramenta utilizada para facilitar o contato. Ou seja, olhe diretamente para câmera quando estiver falando, não para o teclado ou a tela. Dessa forma, o recrutador conseguirá ter o contato visual que precisa.

Quando ele estiver falando, olhe para tela, leia as suas expressões e perceba os sinais que ele está emitindo.

9. Mantenha o ritmo e tom de voz adequado

Cuidado para não falar muito baixo, nem muito alto, nem muito rápido, nem muito devagar. O segredo é uma palavra só: equilíbrio.

Fale normalmente, mantendo a sua voz firme, mas, ao mesmo tempo, amigável.

10. Faça anotações e tire dúvidas sobre o processo de seleção

Deixe um bloco de anotações do lado e, caso tenha dúvidas, as anote e, no fim da entrevista, pergunte ao recrutador. Eles sempre deixam esse espaço para que você pergunte algo e, normalmente, o ato de fazer perguntas realmente interessantes e intrigantes, chamam a atenção deles.

Dica extra: tenha um plano B

Faça uma lista de tudo que pode dar errado no dia da entrevista. Depois disso, crie soluções rápidas para cada um dos problemas. Assim, caso algo aconteça, você já saberá como resolver!

Cuidados com os erros comuns na sua entrevista de emprego online

Você já sabe o que fazer para ter uma boa entrevista de emprego online. Agora, citaremos os erros mais comuns nas mesmas, são eles:

  • Atender ligações durante a entrevista;
  • Responder mensagens durante a entrevista;
  • Ter uma postura negativa ou mal-humorada;
  • Mascar chicletes;
  • Comer durante a entrevista;
  • Chupar balas durante a entrevista.

O que não dizer em entrevista de emprego online?

Algumas coisas para não se dizer em entrevistas de emprego online (e presenciais) são:

  • Falar mal de pessoas que trabalharam com você;
  • Dar respostas clichês;
  • Mentir sobre qualificações ou histórico profissional;
  • Falar mal do emprego anterior;
  • Se elogiar demais ou se depreciar demais.

E aí, você já fez alguma dessas coisas durante uma entrevista? Se sim, é só tomar cuidado e não repetir o erro!

<Leia também: Recolocação profissional: o que é e como iniciar esse processo?/>

Conclusão

Bom, a questão “como fazer uma boa entrevista de emprego online” parece ter sido solucionada, não é mesmo?

Lembre-se de ficar tranquilo caso hajam falhas na conexão, no microfone ou na câmera, recrutadores sabem bem que isso pode acontecer. Tenha calma e tente contornar a situação.

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AJAX: guia completo para a tecnologia assíncrona do JavaScript

Muito se fala sobre as grandes transformações lideradas pela tecnologia, mas pouco destaque é dado para as sutilezas que ela foi capaz de criar. O AJAX Javascript é um dos exemplos que, embora poucos conheçam, está presente no dia a dia de todos que navegam pela internet.

Neste artigo, você vai conhecer mais sobre ele, desde seu conceito e histórico, até as principais tecnologias que o utilizam. De quebra, ainda confere um passo a passo de desenvolvimento, com exemplos e ferramentas. Boa leitura!

O que é AJAX?

AJAX é a sigla para Asynchronous JavaScript and XML que, em português, significa JavaScript e XML Assíncronos. Indo mais além, esse é o nome dado para a forma como um conjunto de tecnologias, entre elas, HTML, CSS e JavaScript, é usado.

Na prática, quando essas tecnologias são combinadas, elas permitem que as aplicações trabalhem em formato assíncrono, ou seja, fora de sincronia. Isso significa que uma requisição feita ao servidor pode ser processada em segundo plano.

Para ficar ainda mais claro, ao longo deste artigo daremos exemplos AJAX de utilização. Mas já deu para perceber que ele torna a resposta de uma página web mais rápida graças ao fato de elas não precisarem ser recarregadas sempre que uma nova informação for consultada no servidor. Ou seja, a troca de informações entre as aplicações acontece sem que interfira em outras funções.

Histórico de onde surgiu o AJAX?

Agora que você já sabe para que serve o AJAX, vamos falar sobre sua história. Antes de se popularizar, outro termo já reunia um grupo de tecnologias de desenvolvimento web: o DHTML. Ao combinar as mesmas tecnologias de JavaScript, CSS e HTML, ele viabilizava a criação de sites interativos.

A diferença entre o DHTML e o AJAX, entretanto, é que o primeiro exige o carregamento das páginas por completo na hora da comunicação com o servidor, enquanto o segundo faz isso de maneira independente.

Falando especificamente sobre o AJAX, esse termo existe desde a década de 1990, porém só ficou conhecido em 2004, após ser incorporado pelo Google em seus serviços de e-mail e mapa.

Além disso, o termo também foi usado no artigo “Ajax: a new approach to web applications”, publicado em 2005 por Jesse James Garrett, presidente e fundador da empresa Adaptive Path. No material, ele falava sobre o conceito e como as tecnologias associadas a ele poderiam melhorar a experiência dos usuários diante das aplicações web.

Relembrando o conceito de JavaScript

Para refrescar a memória, o JavaScript nada mais é que uma linguagem de programação. Com ela, o desenvolvedor pode gerenciar conteúdos de um site de maneira mais dinâmica. Isso porque ele viabiliza a implementação de objetos complexos.

Sabe aquelas informações que surgem na tela após uma determinada ação? Ou aquele gráfico interativo que permite que você manipule as informações? Isso é resultado do uso do JavaScript. 

Em resumo, essa linguagem tira a característica estática de uma página web, tornando-a dinâmica e interativa.

Para que o JavaScript é utilizado no mundo Dev?

Como dissemos, a principal característica do JS é seu dinamismo. Por isso, muitos desenvolvedores o utilizam na hora da criação de páginas web que precisam interagir de alguma maneira com o usuário.

Além disso, essa linguagem de programação deixa o layout das páginas mais harmonioso, gerando experiências de navegação mais positivas. Essa característica faz com que muitos profissionais o adotem na hora da criação. O resultado é a execução de ações como o ocultamento de dados na tela, que podem ser visualizados a partir do clique em um botão, ou da exibição de imagens em carrosséis.

Qual a relação do AJAX com o JavaScript?

O JavaScript está diretamente ligado ao AJAX, afinal, ele dá nome a esse termo. Mas o que isso significa?

Basicamente, o JS é a linguagem de programação que está por trás do AJAX. Após combinar todas as tecnologias de acordo com suas funções, o papel do Java é de juntá-las para que os dados sejam exibidos de maneira dinâmica e interativa na página web.

Como a principal função do JS é animar elementos, quando falamos sobre isso associado ao AJAX, estamos dizendo que uma ação interativa pode ser realizada em uma página sem que ela precise ser recarregada, já que o Java está por trás executando essa função.

Principais tecnologias usadas no AJAX

É sempre importante lembrar que o AJAX não é uma tecnologia. Na verdade, esse termo é usado para representar um grupo de tecnologias que são usadas no desenvolvimento para web. Dito isso, fica claro que são diversas as tecnologias do AJAX. Entre as principais, podemos citar:

XML

XML significa Extensible Markup Language e pode ser definido como um parente próximo do HTML. Ou seja, ele é uma variação de linguagem de marcação. Porém, diferente do HTML, que exibe os dados, o XML os armazena e transmite.

HTML E XHTML

Tanto o HTML (HyperText Markup Language) como o XHTML (Extensible HyperText Marlup Language) são linguagens de marcação. Eles são responsáveis por criar documentos da web, o que dá base para a construção de sites e a inserção de elementos como imagens e vídeos.

A diferença entre um e outro é que o XHTML se trata da junção entre a linguagem HTML e as especificações do XML.

CSS

Já o CSS (Cascading Style Sheets) é uma linguagem que funciona a partir de regras pré-determinadas para estilizar elementos. Para isso, o desenvolvedor define quais grupos de estilo ou elementos devem ser aplicados em uma página web e o CSS os adiciona ao documento.

ECMAScript

O ECMAScript é uma especificação de linguagem de script. Sua função é definir os padrões para uma linguagem de programação, enquanto o JavaScript é a implementação desses padrões.

XSLT

O XSLT (Extensible Stylesheet Language for Transformation) é uma linguagem usada na transformação de documentos XML. Assim, documentos neste formato são convertidos em documentos como o XHTML.

JSON

JSON é a sigla de JavaScript Object Notation. Ele nada mais é que um formato leve e aberto de troca de dados e informações entre sistemas. Neste caso, usado para levantar informações do pacote no AJAX.

Falando em AJAX, embora o XML seja parte de sua definição, o JSON tem sido constantemente usado como substituto, principalmente pela sua característica de leveza.

DOM

Por fim, o DOM (Document Object Model) é responsável por manipular estrutura e estilo de um documento web de maneira dinâmica. Isso significa oferecer uma representação do documento de forma estruturada, para que possa ser melhor compreendido.

O que é AJAX Web?

Na verdade, não existe diferença entre os termos AJAX e AJAX Web, ou seja, eles se tratam da mesma coisa.

Lembrando que todas as tecnologias associadas ao AJAX – e que citamos logo acima – são voltadas exclusivamente para o desenvolvimento Web.

Embora o nome do AJAX esteja associado ao JavaScript e ao XML, você pôde perceber que uma série de outras tecnologias também se relacionam com ele. Para entender melhor isso, veja a diferença de funcionamento entre o modelo convencional web e o modelo AJAX Web.

Modelo Convencional Web

  1. Nesse modelo, uma requisição HTTP é enviada do navegador para o servidor no qual o site está hospedado;
  2. Ao receber a requisição, o servidor faz uma busca pelos dados;
  3. Após localizá-los, o servidor envia esses dados para o navegador;
  4. Por fim, o navegador recarrega a página do site para que os dados recebidos sejam exibidos para o usuário.

Modelo AJAX Web

  1. No modelo AJAX, o navegador cria uma solicitação do JavaScript. Este, por sua vez, ativa o objeto XMLHeetpRequest (AJAX Request);
  2. Em um segundo plano, o navegador gera uma requisição em HTTP para o servidor no qual o site está hospedado;
  3. Ao receber a requisição, o servidor busca os dados e, ao encontrá-los, envia ao navegador;
  4. Por fim, quando o navegador recebe os dados, eles são exibidos imediatamente na página, sem a necessidade de que ela seja recarregada.

Passo a passo da ordem de desenvolvimento do AJAX

  • REQUISIÇÃO

O primeiro passo é fazer uma requisição HTTP ao servidor por meio do JS. Para isso, é preciso usar uma instância de classe, como o XMLHttpRequest. Com isso, é preciso definir qual deve ser a ação após a resposta do servidor ser recebida. Como? Definindo a propriedade onreadystatechange do objeto para o nome da função JS e dizendo ao objeto requisição HTTP qual função o Java irá manipular esse processamento.

Depois que você define o que vai acontecer com a resposta recebida, é o momento de fazer a requisição. Para isso, é necessário chamar os métodos open( ) e send( )da classe requisição HTTP, sendo que o primeiro parâmetro consiste no método de requisição HTTP – GET, POST HEAD, enquanto o segundo corresponde à URL da página que está sendo requisitada.

Para evitar erros de “permissão negada”, certifique-se que está chamando páginas apenas sob o seu domínio.

Lembrando que o parâmetro send( ) pode se tratar de qualquer dado que deseja enviar para o servidor desde que a requisição seja POST.

  • MANIPULAÇÃO

O segundo passo é o de manipular a resposta do servidor. Neste momento, você deve se lembrar de que forneceu o nome de uma função JS. Ela deve checar o estado da requisição – que, se for igual a 4, foi recebida e está apta a seguir o processo.

Depois, é preciso verificar o código de resposta do servidor HTTP. No site W3C você visualiza todos eles. Feito isso, você pode retornar a resposta do servidor como uma string de texto (httpRequest.respondeText) ou retorná-la como um objeto XMLDocument (httpRequest.respondeXML).

Lembrando que esses últimos passos se aplicam para solicitações assíncronas, cujo terceiro parâmetro de open( ) foi definido como true.

Ferramentas para auxiliar o desenvolvimento do AJAX

Se você quiser desenvolver com AJAX para tornar seus projetos mais rápidos e dinâmicos, pode utilizar algumas ferramentas de apoio, entre elas:

  • Framework DWR;
  • Google Web Toolkit;
  • IceFaces;
  • JQuery;
  • Prototype;
  • Richfaces;
  • VRaptor.

Exemplos da utilização do AJAX no desenvolvimento WEB

Agora que o conceito do AJAX está claro, assim como as tecnologias associadas, veja alguns exemplos de onde ele é utilizado no desenvolvimento WEB.

Chat

Alguns sites disponibilizam uma tela de chat no canto da página. Graças ao AJAX, você é capaz de trocar mensagens por ela ao mesmo tempo em que continua navegando pelas páginas e sem que o conteúdo da conversa seja perdido.

Avaliações de site

Quando você compra um produto pela internet e decide atribuir uma nota a ele, o AJAX permite que sua avaliação seja contabilizada às demais sem que o site precise ser carregado inteiramente.

Twitter

O Twitter é um dos melhores exemplos da função do AJAX. Enquanto você está rolando a página e lendo os tweets, os novos conteúdos publicados vão sendo sinalizados no topo da tela. Basta clicar na notificação para que eles sejam carregados, sem a necessidade de uma atualização completa da página.

Google

Uma outra ferramenta bastante conhecida e que usa o AJAX é a área de busca do Google. Ele está presente no momento em que um usuário insere um termo na caixa de texto e, automaticamente, sugestões relacionadas começam a aparecer na tela, sem que seja preciso recarregá-la a cada nova frase.

Em resumo, quando falamos sobre um site dinâmico, com possibilidade de atualização em segundo plano, estamos nos referindo ao uso do AJAX.

Qual a importância do AJAX para a programação?

O papel da tecnologia é o de otimizar processos, produtos e serviços. Consequentemente, ela é usada para oferecer melhorias a eles também. Quando falamos sobre o uso do AJAX no desenvolvimento WEB, automaticamente estamos nos referindo à praticidade que esse conjunto de tecnologias oferece, além, é claro, das já citadas características de velocidade e usabilidade.

Mesmo que os usuários desconheçam a presença do AJAX, é ele quem gera experiências positivas às suas navegações. Já no universo da programação, ele é um recurso valioso na corrida por serviços cada vez mais rápidos e eficientes.

Falando em importância, ele torna as respostas das páginas web mais rápidas mediante as pequenas quantidades de informações que troca com os servidores.

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Quais são as linguagens de programação mais difíceis de aprender? Conheça 10 delas

O crescimento da área de tecnologia tem feito com que muitos profissionais se interessem em ingressar no setor. Com isso, cresceu a demanda pelos cursos que ensinam a programar. Entretanto, essa não é uma tarefa simples, pois vários códigos possuem alta complexidade. Mas você sabe qual é a linguagem de programação mais difícil

Neste artigo você vai encontrar tudo sobre esse tema. Abordaremos o conceito de linguagem de programação, porque é tão difícil aprender, além das 10 mais difíceis que existem atualmente. Se você tem interesse em ingressar nesse mundo, aproveite o texto e boa leitura!

O que é linguagem de programação?

A linguagem de programação nada mais é do que um conjunto de códigos e instruções que são utilizados para criar comportamentos de uma máquina ou de um programa computacional. Com ela o programador consegue atribuir funções e especificar os dados que o sistema deve operar. 

Além disso, o programador pode definir como os dados devem ser armazenados e transmitidos. É possível ainda determinar, segundo todas as variáveis, quais ações o software deve executar. Tudo isso pode ser feio por meio de um sistema que é composto por símbolos, regras de lógica, de palavras, além de regras semânticas e sintáticas. 

Por que pode ser tão difícil aprender uma linguagem de programação?

Dominar uma determinada linguagem de programação nem sempre é uma tarefa fácil. Para dar um exemplo, é como se você aprendesse uma nova língua estrangeira. Ou seja, requer dedicação, estudo e, mais do que isso: muita prática. 

Existem muitas linguagens disponíveis no mercado. Algumas mais fáceis, outras mais complexas. O ideal é que você tenha em mente qual especialidade deseja seguir. Isso vai refletir também diretamente nas oportunidades que você terá no mercado de trabalho. As linguagens mais difíceis, obviamente, são aquelas que oferecem melhor remuneração. 

Quais as 10 linguagem de programação mais difíceis de aprender?

Há uma série de linguagens complexas atualmente. Cada uma possui a sua particularidade e, sobretudo, alta complexidade. Para ajudar você a conhecer um pouco mais sobre elas, listamos, a seguir, aquelas que são consideradas as mais difíceis de aprender. Confira as 10 principais linguagens com esse perfil: 

1. Brainfuck

Para alguns, essa é considerada a linguagem de programação mais difícil do mundo. Entre os profissionais do meio, ela é chamada de linguagem esotérica, ou seja, quando é considerada muito complexa e, por isso, pouco utilizada. Caracterizada por seu minimalismo, é uma linguagem Turing completa. Possui somente 8 comandos para escrever qualquer programa. Por essa razão, quase não é levada em conta em projetos complexos. 

2. Vaca

Criada em 2003 pelo programador Sean Heber, a linguagem de programação Vaca, além de ter um nome engraçado, conta com apenas 12 instruções. Uma das maiores curiosidades é que a palavra ‘moo’, que representa o som de uma vaca, é a principal palavra usada na hora de programar. Foi criada com base na mesma lógica da Máquina de Turing. 

3. Intercal

Criada como uma paródia por Don Woods e James M. Lyon, em 1972, nesta linguagem de programação não existe sigla pronunciável. Porém, com o objetivo de deixá-la mais amigável para quem usa, algumas palavras foram incluídas, como: Ignorar, Ler, Esquecer, Por Favor, entre outras. O mais engraçado é que se você colocar menos que 4 “Por Favor” no seu código, ele não será executado, pois vai considerar o programador mal educado. 

4. C++

Considerada uma linguagem de programação de nível médio, a C++ é uma das mais utilizadas no mercado. Criada em 1980 por Bjarne Stroustrup, ela passou por muitas evoluções. Possui uma grande variedade de códigos, além de contar ainda com a linguagem C, o que deixa a programação ainda mais flexível, suportando múltiplos paradigmas em ambientes pouco desenvolvidos.

5. Prolog

A Prolog é uma linguagem voltada para o desenvolvimento de projetos focados em Inteligência Artificial, bem como a automação de projetos, sistemas especialistas, banco de dados, entre outros. Utiliza muita lógica de programação.

Um dos seus diferenciais é que, por ser declarativa, ela traz formas de solucionar problemas por meio de fatos e regras, ao contrário de linguagens procedimentais ou orientadas a objeto.

6. Espaço em branco

Assim como outras já citadas por aqui, a Espaço em Branco (isso mesmo!) é uma linguagem esotérica, especialmente por suas ironias e pegada mais cômica. Tem como premissa apenas a utilização de… espaços em branco! Sua lógica permite somente o uso de caracteres tabulados e avanços de linha. Qualquer coisa diferente disso fará com que a leitura e a interpretação do código sejam ignoradas. 

7. LISP

Um dos diferenciais da LISP é que o programador tem capacidade de incorporar outros estilos de linguagem de programação dentro dos códigos. Considerada uma linguagem dinâmica, sua lógica está baseada na construção de pequenos módulos, sendo que cada um deles sempre vai ter um objetivo simples. Juntos, esses módulos são responsáveis por resultar em um programa completo. 

8. Haskell

Derivada de outras linguagens, como ML e Miranda, a Haskell é uma linguagem de programação funcional, ou seja, quando a estrutura de controle primária é a função. Ela é ideal para o programador que precisa, especialmente, solucionar problemas matemáticos e fazer uma fácil manutenção dos códigos.

9. Rust

Construída para ser eficiente e confiável, a Rust tem foco no desenvolvimento de projetos back-end. É ideal para produzir aplicativos, softwares e ferramentas ligadas a sistemas.

Lançada pela Mozilla, é uma das linguagens de programação mais modernas, com parâmetros de computação super atuais. Um dos principais objetivos da sua criação foi a substituição do C++ nos projetos da própria Mozilla.

10. Assembly 

Considerada uma linguagem de baixo nível, a Assembly permite que o programador escreva os códigos de forma mais fácil. Isso porque ela usa de uma notação em formato de texto. As linguagens de Assembly são consideradas instruções de código de máquina. Na prática significa que ela é capaz de configurar comandos de hardware.

E qual é a linguagem de programação considerada a mais difícil de todas?

Embora não tenha uma competição oficial que defina qual é a linguagem mais difícil de todas, quase todos os programadores têm essa resposta na ponta da língua: Malbolge. Criada em 1998 por Ben Olmstead, ela foi desenvolvida justamente com o objetivo de ser complicada e não facilitar em nada a vida dos programadores. E deu certo.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as linguagens de programação mais difíceis de aprender, que tal melhorar os seus conhecimentos? Conheça o Multi+, uma plataforma digital onde você vai acelerar sua carreira por meio de um aprendizado contínuo. Tenha acesso a vários cursos e encontros com especialistas, como o boot camp de Programador de Software. Aprenda na prática as grandes linguagens de programação. Saiba mais aqui!

Identidade digital descentralizada: entenda o que é e como funciona

Hoje o mundo passa por uma transformação na forma como são coletados os dados e quaisquer informações pessoais dos usuários na internet. Com a LGPD, passaram a ter mais regras e seguranças aos cidadãos, só que muitas empresas se sentiram prejudicadas por não agirem conforme a lei. No entanto, embora seja um desafio, já se configura hoje um caminho viável para contornar esses obstáculos, como é o caso da identidade digital descentralizada (DCI)

Você pode nunca ter ouvido falar nesse termo, mas ele já está presente de diversas formas sem você saber. 

Nesse contexto, a Identidade Digital Descentralizada, viabilizada pela tecnologia blockchain, se configura como uma transformação digital necessária. 📱

Ela funciona a partir do blockchain, ou seja, através de tokens que registram as informações e transações essenciais dos usuários, e tudo isso em um só lugar

Seu uso facilita tanto as empresas quanto os próprios usuários na hora de realizar compras ou ter algum contato com as organizações sem correr o risco de crimes cibernéticos, por seus dados estarem sendo utilizados sem transparência.

É um assunto que pode parecer complexo, mas neste artigo vamos desmistificá-lo para você. Continue a leitura e descubra os principais pontos sobre essa tecnologia chamada de identidade digital descentralizada. 👇

O que é identidade digital descentralizada?

Ela nada mais é do que uma estrutura responsável por armazenar, validar e garantir o acesso aos dados eletrônicos pelo usuário, proporcionando um maior controle sobre suas informações virtuais e suas transações com as empresas. 🤝

Em outras palavras, é uma ferramenta criada para facilitar a identificação das pessoas, mas de forma mais segura em que o próprio titular dos dados tenha o controle do que está sendo mostrado e coletado. 👦

A ideia é como se cada usuário na internet tivesse a sua própria “carteira” digital com todas as suas credenciais de identidade fornecidas por emissores autorizados, seja ele o governo ou o seu empregador. 

Vale ressaltar que nesse método são expostos apenas as informações que o usuário autoriza.

Logo, seu surgimento ocorreu como solução para os mais de 83% dos dados das pessoas que ficavam mantidos em uma empresa sem sua autorização, com as quais interagiram apenas uma vez na vida.

Como funciona na prática?

Se antes para realizar uma autenticação virtual em cada site era solicitado um login e senha ou por perfis de redes sociais, agora com a DCI isso muda. 

Ao invés disso, os agentes envolvidos cadastram chaves criptográficas associadas a dados pessoais de forma única, escolhendo como usá-la e quais dados deseja revelar a cada transação ou conexão online. 

Ou seja, todos seus documentos ficam resguardados em carteiras digitais seguras que são controladas por você mesmo e em um único aplicativo.

blockchain
Identidade Digital Descentralizada. Fonte: Getty Images.

Assim, para seu funcionamento existem três atuantes no processo, são eles:

  • Emissor: é o registro apresentado, a credencial. Normalmente é uma pessoa jurídica que fará o registro na rede blockchain colocando o identificador descentralizado na sua chave pública registrada;
  • Usuário: é quem armazena e recebe o registro do emissor, quem fará sua chave pública e privada, assinando seu certificado descentralizado digitalmente e armazenando as credenciais numa carteira digital segura.
  • Verificador: é quem analisa os dados emitidos. Ele também tem uma chave pública e fica responsável por receber a prova das credenciais dos usuários e validar os dados.

Dessa forma, ao correlacionar esses três papéis essenciais gera uma rede de blockchain, ou seja, de identificadores descentralizados, de credenciais verificáveis e criptografia. 🔒

Características da identidade digital descentralizada

Algumas características e princípios específicos definem a estrutura da Identidade Digital Descentralizada, como:

  • Usuários com controle sobre a sua identidade;
  • Maior acesso, visto que a identidade está disponível a todo tempo, sem interferências em caso de instabilidade de servidores;
  • Maior transparência para usuário saber como os dados são utilizados e por quem;
  • Persistência, porque a credencial continua existindo; 
  • Portabilidade de uma informação pode ser usada para vários sistemas e serviços;
  • Interoperabilidade dos dados serem interpretados por outros serviços;
  • Consentimento, pois exige que o usuário permita ou não o compartilhamento de dados;
  • Minimização com a menor burocracia nos processos virtuais;
  • Proteção dos dados.

Onde utilizar?

Assim, ela passa a ser usada como validação em diversas situações, como em check-in de hotéis, em uma consulta com o médico, em um jogo de futebol ou na entrada de um show, como se fosse um RG, o CPF ou a caderneta de vacinação.

Com a exigência do passaporte vacinal, por exemplo, o ingresso a muitos países e eventos com grande número de participantes, verificação dos dados pessoais se tornou necessária. Isso que eleva o grau de dificuldade de controle dos dados pessoais. 

A DCI melhora e assegura isso, sendo uma solução para este incômodo.

Quais são os benefícios da identidade digital descentralizada?

Utilizar a ferramenta de DCI é extremamente benéfico para todas as frentes, principalmente quando se visa a segurança da informação e privacidade dos dados digitais.

Quando falamos das pessoas, ela permite mais controle, autonomia e transparência em relação aos seus dados. Já para as organizações, ela possibilita a minimização dos riscos nas interações com os usuários, bem como agiliza a verificação eletrônica de dados e otimiza a auditoria das informações.

Exemplos de empresas que usam identidade digital descentralizada

Um exemplo é a própria Microsoft, que lançou recentemente o Azure Active Directory verifiable credentials. Ele é um sistema de identidade descentralizado e seguro, baseado na mesma tecnologia blockchain usada em criptomoedas como a Bitcoin.

E com essa mesma ideia, outras organizações estão realizando investindo nesse método, como a Simply, uma empresa de tecnologia de automação.

Como aprender mais sobre cibersegurança?

Portanto, a Identidade Digital Descentralizada (DCI) veio para ser disruptiva nas transações entre empresas e usuários, priorizando a cibersegurança.

Com ela você realiza qualquer ação ou sua empresa coleta qualquer dado de forma mais ágil, prática e sem riscos de segurança ou transparência. 😉

A segurança cibernética é algo em voga e que sempre deve ser investida em qualquer coisa no ambiente digital atual. 

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Como funciona a impressora 3D? Como usar essa tecnologia?

O futuro é logo ali e estar consciente das tecnologias é essencial. Um exemplo disso é o uso da impressora 3D. Você sabe o que é isso?

A ferramenta permite criar um objeto tridimensional, realizando o design camada por camada. O desenho e modelo são criados anteriormente pelo computador.

Também chamada de manufatura aditiva, a metodologia gera menos desperdício de material, custo e tempo. Por conta disso, muitas áreas têm se beneficiado como saúde, educação, engenharia e afins.

Entenda ao longo do texto tudo sobre o assunto. Boa leitura!

O que é uma impressora 3D?

A impressora 3D (processo de prototipagem rápida) é uma ferramenta que permite reproduzir objetos em três dimensões, sendo a impressão de modelos por meio da fabricação aditiva. A funcionalidade trouxe praticidade, isso porque entrega uma versão de teste de qualquer produto como “protótipo”.

Quem criou e onde surgiu a impressora 3D?

A primeira pessoa a usar a técnica – de estereolitografia, foi o engenheiro Charles Hull em 1984. Na época, ele conseguiu inventar uma máquina que conseguia fazer impressões de lâmpadas especiais e peças de plástico.

O sucesso, obviamente, veio e o profissional logo fundou a empresa 3D Systems Corp para comercializar os serviços. A instituição tornou-se referência da produção de artigos tridimensionais!

Outro negócio que tem colaboração com o assunto de prototipação rápida foi a Stratasys que, na década de 90, aperfeiçoou metodologias e desenvolvimento de máquinas capazes de imprimir diversas modalidades de artefatos.

Na imagem, o engenheiro Charles Hull. (Fonte: A V Plastics)

Como funciona e para que serve a impressora 3D?

Em síntese, o processo de fabricação funciona assim: o material é colocado, camada por camada, para formar um objeto tridimensional. Sempre iniciado de baixo para cima.

Como dito anteriormente, o ato é considerado um processo aditivo por o objeto ser construído a partir do zero, em oposição aos processos subtrativos nos quais o material é cortado, perfurado, fresado ou usinado. Logo, são vários processos.

Embora as impressoras 3D empreguem uma variedade de materiais e técnicas, elas compartilham a capacidade de transformar arquivos digitais contendo dados tridimensionais – criados em um programa de design auxiliado por computador (CAD) ou manufatura assistida por computador (CAM), ou de um scanner 3D – em objetos físicos.

Os principais softwares de modelagem em 3D são AutoCad e Blender. Contudo, há diversos tipos de software, pois depende muito para qual setor o produto será impresso – construção civil, saúde, educação e outros.

Que materiais a impressora 3D usa para funcionar?

Os principais materiais usados como matéria-prima são:

  • Plásticos;
  • Metais;
  • Cerâmica e outros.

Quanto tempo demora uma impressão 3D?

Depende muito do tamanho do objeto e dos níveis de detalhes. Portanto, esse processo por demorar minutos ou até horas.

<Para complementar: entenda tudo sobre inovação tecnológica />

Principais tipos de impressora 3D

Existem vários tipos de impressoras 3D, cada uma com características únicas que as diferem das demais. Cada uma delas possuem técnicas específicas de impressão. Conheça abaixo!

Modelagem por Fusão e Depósito (FDM)

O processo também é chamado de fabricação com filamento fundido, sendo uma das mais comuns por conta do baixo custo e simplicidade. A técnica usa fios de plástico para a impressão de objetos. Por ter um acabamento mais simples, a técnica não dispõe de muita variação na forma do objeto.

Estereolitografia

A técnica utiliza resina líquida (epóxi, vinil ou acrílica) para a composição de cada detalhe do artigo. Posteriormente, a resina é endurecida e o excessivo retirado. Por fim, a peça é levada ao forno para o acabamento. Nesse processo são feitos objetos mais resistentes e complexos. O tempo e custos são maiores.

Sinterização Seletiva a Laser (SLS)

É parecido com o processo de estereolitografia, mas é a matéria-prima é em pó. Pode ser usado diferentes materiais na impressão e resultados em diversas peças elaboradas por metais, cerâmicas, poliamidas e outros.

Sinterização Direta de Metal a Laser

Aqui há a combinação de partículas feitas de metal. É bastante utilizada para construir itens em formato complexo que a indústria não produz.

Polyjet

A impressão é feita com jato a tinta, sobrepondo camadas com muitos detalhes e de forma rápida. O material utilizado é um tipo de plástico, o fotopolímero, em forma líquida.

Quando custa uma impressora 3D em média?

Quer saber o preço de uma impressora 3D? Há modelos diversos para todos os gostos e bolsos, elas podem criar peças pequenas e até coisas grandiosas, como casas e prédios.

Em média, os valores variam entre R$ 2.000 a R$ 200.000.

Para quais setores do mercado a impressora 3D se destina?

Confira abaixo a utilidade do método nas respectivas áreas.

Medicina

A tecnologia é usada para imprimir modelos de órgãos humanos, implantes, próteses, e até mesmo medicamentos. Permite ainda que os cirurgiões planejem procedimentos cirúrgicos antes de realizá-los em um paciente. Isso ajuda a reduzir o tempo e aumentar a precisão do procedimento.

Além disso, a impressão 3D cria próteses personalizadas para pacientes com deficiências físicas, implantes, como parafusos, placas, etc. Tais implantes são feitos de materiais biocompatíveis, o que significa que eles podem se misturar facilmente com o tecido humano.

Finalmente, a funcionalidade também consegue imprimir medicamentos que podem ser impressos em diferentes formas, como comprimidos, cápsulas, líquidos e até mesmo em forma de micropartículas.

(Fonte: Getty Images)

Engenharia

Essa tecnologia pode ter uso para criar protótipos de componentes e edifícios, que podem ser testados antes de serem construídos.

Além disso, as impressoras 3D também produzem peças específicas que não são comumente encontradas no mercado. Isso significa que os engenheiros civis podem usar a tecnologia para projetar e fabricar componentes personalizados que se encaixam perfeitamente em seus projetos.

A ferramenta também fabrica peças de reposição em um curto espaço de tempo. Isso significa que os engenheiros civis podem usar a tecnologia para reparar algo com rapidez e facilidade, o que permite que eles economizem tempo e dinheiro.

Indústria

As impressoras 3D permitem a criação de protótipos em um curto espaço de tempo. Isso significa que os projetistas e especialistas não precisam mais esperar para ver o produto final antes de iniciar o processo de produção. Eles podem projetar, imprimir e testar protótipos em poucos dias. Isso economiza tempo e dinheiro para as empresas e indústrias, em geral.

<Você pode gostar: saiba o que é e como funciona a inovação nas empresas />

Robótica

Ela permite aos cientistas criar peças mecânicas personalizadas para a robótica. Essas peças são usadas para ajudar a modelar ou melhorar o desempenho de um robô, do mesmo modo para criar obstáculos ou meios para a solução de problemas.

Além da criação de peças mecânicas, a impressão 3D também é utilizada para criar circuitos eletrônicos personalizados. Os circuitos controlam a direção de um robô, bem como para monitorar seu desempenho.

Você sabia ainda que impressão 3D também é útil para a criação de outros materiais necessários para construir robôs? Pois é, como cabos, conectores e materiais de montagem.

Modelagem

Esta tecnologia é amplamente utilizada para modelar objetos complexos, como peças mecânicas, protótipos de produtos, peças de vestuário, brinquedos e outros objetos.

Outros setores que também usam impressora 3D

A impressão 3D tem se tornado cada vez mais popular na construção de casas. É uma técnica de fabricação digital que permite a construção de peças complexas usando materiais sintéticos. A técnica é utilizada na construção de casas mais rápidas, mais baratas e mais eficientes em relação ao meio ambiente.

Assista abaixo ao vídeo sobre a primeira casa do mundo feita com impressora 3D profissional!

Ademais, os materiais impressos 3D são mais duráveis e mais resistentes ao fogo do que os materiais tradicionais. Além da construção de casas, a funcionalidade também tem utilidade na educação.

Ela permite que os estudantes criem modelos e protótipos reais de projetos que poderiam levar muito tempo para construir usando técnicas tradicionais. Com isso, oferece aos alunos a oportunidade de aprender mais sobre design, engenharia e fabricação. Como resultado, os alunos desenvolvem habilidades que podem ser úteis no futuro nas mais diversas áreas.

<Veja depois: livros para acompanhar as inovações tecnológicas />

Quais os benefícios de usar impressora 3D?

Agora que você entendeu como funciona a impressora 3D, saiba as vantagens! Com a impressão 3D, os designers conseguem transformar rapidamente conceitos em modelos ou protótipos 3D (também conhecido como “prototipagem rápida”) e implementar mudanças rápidas no design.

A ferramenta permite ainda que os fabricantes produzam produtos sob demanda, em vez de grandes tiragens, melhorando o gerenciamento de estoque e reduzindo o espaço do depósito. Pessoas em locais remotos podem fabricar objetos que de outra forma seriam inacessíveis para eles.

Já em relação à praticidade, a impressão 3D pode economizar dinheiro e material versus técnicas subtrativas, pois muito pouca matéria-prima é desperdiçada.

Há ainda outro viés que é o de mudar a natureza da fabricação de determinado artigo, eventualmente permitindo que os consumidores baixem arquivos para imprimir até objetos 3D complexos – incluindo, por exemplo, dispositivos eletrônicos – em suas próprias casas.

Por fim, a tecnologia está mudando rapidamente e os profissionais que querem se destacar precisam estar atentos às inovações tecnológicas. Isso é importante para que eles possam acompanhar a evolução da tecnologia e se mantenham atualizados.

Além disso, estar consciente das novas tendências tecnológicas pode ajudá-los a desenvolver habilidades mais avançadas e adquirir conhecimento sobre tecnologias emergentes.


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Mercado de opções: o que é, vantagens e riscos

O mercado de opções é umas das vertentes dos investimentos. Tem interesse em aprender mais sobre? Saiba que, basicamente, ele atua com expectativas no futuro em que é possível vender ou comprar um direito sobre um ativo, seja de compra ou venda, por determinado preço e para uma data específica.

Em outras palavras, é um contrato que te garante tal acordo no futuro. Há dois personagens envolvidos nas transações: o vendedor e o comprador.

Há muitas estratégias de opções e você deve escolher a mais adequada ao seu perfil, isso porque em alguns casos há complexidade e riscos. Claro, depende muito da estratégia utilizada.

Você precisa saber aqui de forma aprofundada: o que é, funcionamento, vantagens e desvantagens antes de entrar nisso. Boa leitura!

O que são opções?

As opções representam um contrato que dá ao seu titular o direito de comprar ou de vender um determinado ativo por um valor determinado em uma data específica no mercado financeiro.

São, então, um tipo de derivativo, pois o preço de uma opção “deriva” do preço do ativo a que ela está atrelada.

Assim, existem opções sobre diversos tipos de ativos. No Brasil, o mercado mais volumoso e conhecido é o de opções de ações, negociadas na B3 que é a Bolsa de Valores do país.

Mas há também opções sobre moedas, sobre contratos futuros de juros e mais.

<Você pode gostar também: saiba o que são derivativos financeiros e como investir neles />

(Fonte: Exame)

O mercado de opções no Brasil

O mercado de opções no Brasil tem se desenvolvido muito nos últimos anos, tornando-se cada vez mais popular entre os investidores. Hoje em dia é possível negociar opções de ações, índices, contratos de dólar, entre outros.

Uma das curiosidades é que ele foi criado entre as décadas de 70 e 80. Desde então, o mercado tem crescido exponencialmente, oferecendo diferentes tipos de produtos para os investidores.

Outra informação que você precisa saber é que o mercado de opções não é regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas sim pela B3 — Bolsa Brasileira de Valores.

<Leia depois: dólar ou euro? Saiba qual é o mais vantajoso para investir />

Como funciona o mercado de opções

Atuar com opções oferece algumas vantagens para os investidores, como a possibilidade de diversificar seus portfólios e a possibilidade de ganhar lucros potencialmente elevados com pequenos investimentos.

Se você estudou bem e planeja iniciar nesse mundo, saiba que as opções podem ser negociadas na Bolsa ou no mercado de balcão.

Quando são listadas em pregões como o da B3, essas possuem características padronizadas com data de vencimento estipuladas pela Bolsa.

A propósito, as garantias exigidas de quem negocia, como cobertura ou margem, também são estabelecidas pela B3.

Por outro lado, existem também contratos de opções não padronizadas negociados no mercado de balcão.
Aqui, os compradores e vendedores são quem definem as características do contrato, como:

  • Prazos;
  • Valores;
  • A necessidade de depósito de garantias.

De todo modo, essas opções são registradas na B3 — a quem cabe apenas assegurar que os envolvidos cumpram o que acordaram.

Para compreender melhor como as opções são formadas e como utilizá-las em estratégias de investimento, dê uma olhada melhor nos conceitos básicos abaixo:

Ativo-objeto: esse é o bem, a mercadoria ou o ativo da opção que está sendo negociado. Opções de ações, por exemplo, têm ações como seu ativo-objeto;

Titular: é quem compra a opção, portanto, detém o direito de comprar ou vender o ativo-objeto;

Lançador: é quem vende a opção para o titular, cedendo a ele o direito de comprar ou vender o ativo-objeto da opção — em contrapartida, assume a obrigação de comprar ou de vender o ativo-objeto também;

Prêmio: esse nada mais é do que o valor pago por quem está comprando uma opção para quem a está vendendo.

Isso significa que o prêmio representa o preço de ter esse direito. Além desses, ainda existem outros importantes conceitos um pouco mais complexos do que os anteriores em relação às opções.

Call (opção de compra)

São as opções que dão ao seu titular o direito de comprar o ativo-objeto do contrato por um preço prefixado (ou preço de exercício) na data do vencimento (ou exercício).

Vale sempre lembrar que, nesse caso, o comprador tem esse direito, mas não a obrigação. Isso porque caso prefira, pode simplesmente deixar a opção chegar ao exercício sem fazer nada — assim, apenas perde o valor pago como prêmio.

Put (opção de venda)

Quem possui uma opção de venda tem o direito de vender o objeto do contrato pelo preço de exercício na data do vencimento.

Como no exemplo anterior, aqui também não existe a obrigação de realizar a venda — dessa forma, ao ceder esse direito a outro investidor, quem tem a put recebe um prêmio por isso.

Strike

O strike é o preço de exercício de uma opção sendo definido pela bolsa de valores. É o preço ao qual o comprador da opção tem o direito de comprar (no caso de uma opção de compra) ou vender (no caso de uma opção de venda) o ativo subjacente.

O preço de exercício é determinado com base no preço atual do ativo subjacente e no intervalo de preços de mercado para as opções de compra e venda.

Ele é um dos principais fatores que determinam o preço de uma opção. Quanto maior o preço de exercício, mais cara será a opção. Da mesma forma, quanto menor o preço de exercício, mais barata será a opção.

O comprador de uma opção de compra lucra quando o preço do ativo subjacente aumenta acima do preço de exercício. Da mesma forma, o comprador de uma opção de venda lucra quando o preço do ativo subjacente cai abaixo do preço de exercício.

(Fonte: Getty Images)

Como investir no mercado de opções?

O mercado de opções pode tanto ser usado como uma forma de proteção quanto também permite especular em busca de ganhos rápidos.

Confira abaixo algumas estratégias do mercado de opções que você pode aplicar.

Hedge

Assim como outros derivativos, as opções podem ser utilizadas em estratégias visando proteger o valor de um ativo ou de uma carteira das oscilações do mercado.

Afinal, por projetarem um preço de exercício, elas permitem “fixar” o valor do ativo-objeto, o que pode ajudar a amenizar o impacto de uma mudança nas cotações.

Para entender melhor como o hedge com opções funciona, imagine a seguinte situação:

Um investidor tinha ações cotadas a um valor de R$ 100 e comprou opções de venda com preço de exercício de R$ 98. Se, na época do exercício, as ações estiverem cotadas a R$ 90, ele ainda terá o direito de vendê-las a R$ 98.

Assim, caso realmente ele precise se desfazer das ações, pode fazer isso com uma perda de apenas 2%. Contudo, se tivesse de vender as ações a preços de mercado, o prejuízo chegaria a 10%.

Alavancagem

A alavancagem é uma técnica utilizada para aumentar o potencial de retorno de um investimento. Em termos simples, ela permite que o investidor use um capital menor para controlar um investimento de maior valor.

No mercado de opções, a alavancagem é usada para aumentar o retorno potencial de um investimento simultaneamente, em que reduz o risco do investimento.

Por exemplo, ao comprar uma opção, o investidor pode usar a alavancagem para comprar mais opções com o mesmo capital investido. Isso permite que o investidor ganhe potencialmente mais lucro com o mesmo investimento, mas também aumenta o risco de perda, pois o investidor possui mais ativos expostos ao risco de preço.

Por essa razão, a alavancagem deve ser usada com cautela, pois pode aumentar significativamente o risco de investimento. Os investidores devem considerar seu próprio perfil antes de usá-la.

Além disso, os investidores devem considerar a taxa de margem aplicável às suas operações de alavancagem. Mas, o que é isso? A taxa de margem é a porcentagem do investimento que o investidor precisa manter na conta para cobrir as perdas potenciais.

Conheça as vantagens de investir em opções

  • Podem trazer retornos altos em período curto;
  • Algumas estratégias são de risco baixo;
  • Assim como os acionistas, os proprietários se beneficiam com a valorização de uma ação;
  • Algumas corretoras permitem a negociação sem cobrar nenhuma taxa ou custo;
  • Os ganhos podem ser retirados a qualquer momento que o mercado de opções estiver aberto.

Entenda os riscos de investir em opções

Assim como benefícios, você deve ficar atento perante algumas possibilidades:

  • Assim como lucro rápido, você também pode perder rápido algum valor;
  • Se você não tiver um perfil de risco agressivo e controle emocional, pode perder a cabeça;
  • As opções não possuem garantia, como o Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

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5 práticas ESG para implementar na sua empresa e conquistar o selo

Atualmente, a maior preocupação da sociedade é com a preservação do meio ambiente. Ativistas ambientais e cientistas alertam para os riscos para a humanidade se mudanças não forem feitas o mais rápido possível. Por conta disso, empresas com compromisso sustentável estão adotando práticas ESG para diminuir o impacto de suas produções ao planeta Terra. 

O compromisso de tornar as empresas mais sustentáveis, tanto na questão ambiental, quanto na questão do bem-estar dos funcionários, além de ser benéfico para a sociedade, é algo que desperta o interesse de investidores. 

Neste artigo, vamos falar sobre quais indicadores ESG são importantes para o seu negócio e trazer exemplos de práticas ESG que podem ser adotadas na sua empresa. Boa leitura!  

O que é e quais os pilares ESG?

ESG significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança em tradução para o português). Em síntese, ESG se refere a uma série de comportamentos e padrões adotados por empresas que afirmam o seu compromisso com o meio ambiente, a sociedade e uma governança transparente. 

Os pilares que norteiam essa prática são:

  • Ambiental: o pilar da sustentabilidade se refere às práticas adotadas para diminuir o impacto ambiental da empresa. Por exemplo, aumento no uso de recursos naturais e redução na emissão de gases como o CO₂;
  • Social: se refere a forma de como a empresa trata os seus funcionários, como ela se relaciona com clientes e fornecedores, e como ela se preocupa com pautas sociais. Por exemplo, combate ao racismo, diversidade e inclusão de minorias;  
  • Governança: diz respeito às práticas adotadas pela gestão empresarial. Por exemplo, se existe um canal de denúncias, se a composição do conselho é diversificada, etc.   

Quais os tipos de empresa que podem adotar as práticas ESG?

Todas as empresas podem aderir às práticas ESG. Afinal, o meio ambiente, as questões sociais e as boas práticas de governança são pautas que interessam qualquer tipo de empresa, independente do segmento.   

Por que adotar práticas ESG na sua empresa?

De acordo com uma pesquisa realizada em 2019 pela Union + Webster, agência de pesquisa norte-americana, 87% dos brasileiros entrevistados preferem comprar produtos e contratar serviços de empresas sustentáveis

Logo, ter uma empresa reconhecida por suas práticas ESG a coloca em uma posição de destaque em relação a outras. Além disso, ser uma empresa sustentável torna o negócio mais eficiente.     

Como implementar práticas ESG na sua empresa?

A adoção de práticas ESG em uma empresa pode ser um processo demorado. Em primeiro lugar, é preciso estudar e conhecer profundamente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. 

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para implementar práticas ESG.
17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável | Fonte: ONU

Logo depois, você deve analisar como esses ODS podem impactar a sua empresa. Seja positivamente ou negativamente. 

Em seguida, é hora de definir metas e montar estratégias conforme a realidade da sua empresa. Para isso, considere o tamanho da empresa (microempresa, pequena, média, etc.), questões financeiras, entre outros.  

Por fim, é preciso engajar toda a equipe, de líderes a colaboradores, para que as mudanças da cultura organizacional sejam colocadas em prática. 

5 práticas ESG para implementar na sua empresa

Agora que você já sabe como implementar na sua empresa, listamos 5 práticas ESG que podem ser adotadas no seu negócio:

1. Melhore a cultura organizacional, treine e engaje a sua equipe

Promova programas de treinamento e desenvolvimento para preparar os colaboradores para as mudanças. Desenvolva ações para que eles se sintam confortáveis no ambiente de trabalho e mantenha um canal aberto entre colaboradores e líderes. 

2. Diminua o impacto ambiental no dia a dia e no processo de produção

Capacite os profissionais para fazer a gestão de resíduos da maneira correta, diminuindo o desperdício e adotando novas práticas sustentáveis. 

3. Garanta a segurança do trabalho e valorização da saúde da sua equipe

Tenha profissionais de segurança do trabalho na equipe para garantir que os colaboradores estarão sempre usando os seus equipamentos de proteção individual (EPI) e seguindo as regulamentações. 

4. Promova a inclusão e diversidade na empresa

Invista na diversidade cultural da equipe e aproveite o potencial criativo causado por essa mistura de classe social, idade, etnia, orientação sexual, etc.  

5. Crie estratégias de Investimento Responsável

Monte uma estratégia que reflita os valores e o compromisso da sua empresa com um mundo mais sustentável para atrair investidores. 

Quais são os índices para as práticas ESG?

Para acompanhar a efetividade das práticas ESG existem índices que medem o desempenho da empresa e que são considerados por investidores na hora de escolher em quais empresas investir na Bolsa de Valores do Brasil (B3). 

1. índice de Carbono Eficiente

Reúne empresas que têm o compromisso de reduzir a geração de carbono e a emissão dos gases responsáveis pelo efeito estufa. 

2. Índice de Sustentabilidade Empresarial

Avalia o quanto as empresas investem em práticas sustentáveis, eficiência econômica e justiça social no dia a dia da organização. 

3. Estratégia de Investimento Responsável

Os investimentos responsáveis são aqueles que não investem em empresas que violam códigos sociais ou ambientais. Por exemplo, indústria do armamento ou do tabaco.

4. Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada 

Reflete o valor dos ativos de empresas que adotam práticas de governança corporativa além das que são determinadas pela legislação.  

5. Índice de Ações com Tag Along Diferenciado

Engloba empresas que possuem um alto nível de governança e ajudam o investidor a tomar decisões conscientes acerca de onde o seu dinheiro está sendo investido. 

6. Índice de Governança Corporativa Trade

O objetivo deste índice é montar uma carteira com empresas reconhecidas pela boa governança corporativa e pelas boas práticas ESG. 

7. Índice de Governança Corporativa – Novo Mercado

Índice utilizado para calcular o rendimento das empresas que investem em governança corporativa. 

8. Índice GPTW B3

Este índice considera as empresas certificadas pela GPTW para identificar quais são as empresas que investem no local de trabalho e mensurar os resultados obtidos.   

Como funciona o selo ESG?

O selo ESG é a garantia de que uma empresa está comprometida em se desenvolver de forma sustentável. Por isso, para obter o selo as empresas precisam atender a uma série de critérios.  

Como obter o selo ESG?

Primeiramente, você deve fazer um diagnóstico da sua empresa para identificar o que precisa ser melhorado nos três pilares. 

Em seguida, com esse diagnóstico em mãos, você deve criar um plano de implementação dessas melhorias

Por fim, quando todos os pilares estiverem em conformidade com as práticas ESG, a sua empresa estará apta para receber o selo

Quais os benefícios de adotar práticas ESG na sua empresa?

A adoção de práticas ESG trazem uma série de benefícios, tanto para as empresas quanto para a sociedade. Dentre os principais benefícios estão:

  • Aumento da satisfação dos colaboradores, diminuindo crises internas;
  • Estímulo no investimento;
  • Fidelização dos clientes;
  • Redução nos custos de produção e no desperdício. 

Conclusão

Ao longo deste artigo, foi possível perceber como as práticas ESG são uma tendência entre aquelas empresas que desejam fortalecer a sua marca para se manterem competitivas no mercado.  

Se você deseja adotar as práticas ESG no seu negócio, mas ainda tem dúvidas de como fazer, o MBA em Inovação e Transformação Digital apresenta conceitos e traz insights de como implementar as práticas de gestão de forma eficiente. 

O que é uma healthtech? Saiba tudo sobre essa revolução na saúde

Que a tecnologia tem provocado profundas transformações em produtos e serviços do dia a dia não é segredo para ninguém. Mas você sabia que isso também se estende à área da saúde? As chamadas healthtechs são as condutoras desse processo, que prometem revolucionar o setor.

Pode ser difícil imaginar a tecnologia como responsável pela melhora de um mercado predominantemente humano, mas aqui neste artigo nós contamos como isso acontece. Para saber mais sobre conceito, principais tecnologias usadas e mercado de trabalho, é só continuar lendo!

O que significa a palavra healthtech?

A palavra healthtech é resultado da junção entre duas expressões em inglês: health (saúde) e tech (tecnologia). Esse é o termo adotado para classificar as empresas (startups) que desenvolvem soluções inovadoras para o setor da saúde.

Embora no Brasil esse conceito tenha ganhado força nos últimos anos, em países como Estados Unidos ele já entrega resultados desde a década de 1980. É o caso de aparelhos e sistemas para diagnóstico e tratamento de doenças.

Aqui no Brasil, o segmento registrou um aumento considerável nos últimos anos, em especial durante a pandemia causada pelo Covid-19. De acordo com o Distrito Healthtech Report 2020, houve uma alta de 118% no número de startups criadas durante o período. Entre as soluções, destaque para gestão e prontuários eletrônicos, que representou uma fatia de 25% sobre o volume total.

O que é uma empresa healthtech?

Como dissemos logo acima, uma healthtech nada mais é que uma startup focada na área da saúde. Isso significa que em seu core está o desenvolvimento de produtos e serviços dedicados a melhorar esse universo.

Uma startup heathtech pode pensar em soluções tanto para atender às necessidades dos pacientes, quanto dos médicos ou de empresas do setor. Além disso, elas atuam em uma das três frentes dessa área: prevenção, diagnóstico ou tratamento. Independentemente de qual seja, a tecnologia está presente.

Para que serve uma healthtech?

Basicamente, a existência de uma healthtech está associada ao uso de tecnologia na medicina. O objetivo dessas empresas é o de melhorar o sistema de saúde nas seguintes etapas:

  • Medicina preventiva: a fim de evitar o aparecimento ou desenvolvimento de doenças;
  • Medicina preditiva: para identificar, a partir de histórico médico, a possibilidade de uma pessoa desenvolver uma determinada doença;
  • Medicina proativa: para estabelecer uma relação próxima entre médico e paciente e evitar o aparecimento ou agravamento de doenças;
  • Medicina personalizada: para oferecer tratamentos pautados pelas particularidades de cada pessoa.

Em resumo, a healthtech serve para desenvolver ou aprimorar produtos ou serviços relacionados a uma ou mais dessas etapas. Elas fazem isso com o apoio de tecnologia e, como resultado, entregam soluções de valor para o mercado.

Qual a importância de uma healthtech?

O sistema de saúde, em especial o brasileiro, sofre com um alto volume de pacientes. Isso, somado a um sistema ultrapassado, com recursos ineficazes, causa grandes prejuízos ao setor.

A importância das healthtechs é justamente a de pensar e implementar inovações tecnológicas na área. O processo envolve identificar um problema/necessidade e desenvolver um produto/serviço que seja capaz de melhorá-lo.

Uma das principais vantagens desse negócio é poder desenvolver soluções para as etapas de medicina preventiva e proativa, o que evita o agravamento de doenças e a sobrecarga do sistema de saúde.

Em resumo, as healthtechs no Brasil e no mundo são importantes para resolver problemas que antes pareciam não ter solução, gerando melhoras para um dos setores mais importantes da sociedade.

Principais tecnologias abordadas por uma healthtech?

Para que as startups de saúde possam oferecer soluções inovadoras para o setor, é preciso contar com algumas das principais tecnologias da atualidade. Entre elas, podemos destacar:

Suportadas por essas tecnologias, as healthtechs são capazes de desenvolver produtos e serviços que atendam às necessidades do mercado. Uma das soluções mais recentes é a da telemedicina, que viabiliza o contato virtual entre o médico e seu paciente.

Isso sem falar nos avanços cirúrgicos apoiado por máquinas, na rápida identificação de doenças a partir da IA e no uso de realidades virtual e aumentada para o suporte a alunos de medicina.

Mercado de trabalho de healthtech no mundo

Se o interesse pelas healthtechs já vinha se demonstrando grande nos últimos anos, o período durante e pós-Covid-19 fez com que ele ficasse ainda maior. Essa rápida expansão mundial em tão pouco tempo provocou aumento não só no volume de investimentos nas startups, como também no mercado de trabalho. Afinal, é preciso da ajuda de profissionais para escalar os negócios.

Entre as áreas mais aquecidas e visadas pelas companhias estão as de Produtos, para pensar e validar o projeto; Tecnologia, para desenvolver as soluções; Marketing, para divulgar o produto/serviço; Vendas, para vendê-lo para o mercado.

Mercado de healthtech no Brasil

Entre os anos de 2021 e 2022, as startups brasileiras de heathtech receberam mais de R$ 1.79 bilhão em investimentos. Esse volume provocou um aumento de 21% no número de funcionários, gerando 3,8 mil empregos.

Diante deste cenário, fica evidente que a área da saúde tem potencial para agitar o mercado de trabalho e oferecer boas oportunidades e desafios aos profissionais. São diversas as áreas de atuação e as habilidades técnicas esperadas, que variam conforme o tipo de produto/serviço a ser oferecido.

Que profissionais podem atuar em healthtechs?

Como dissemos, o nicho de saúde tem crescido a cada ano. Considerando que, junto a isso, há uma grande variedade de soluções a serem oferecidas para o mercado, há também oportunidades para profissionais de diversas áreas e níveis de conhecimento, desde vendedores a médicos.  

As healthtechs são fundamentadas por soluções inovadoras de tecnologia, por isso, é preciso considerar que essa área tem grande destaque. Quando falamos sobre quais profissionais desse setor podem trabalhar em uma healthtech, podemos citar:

  • Analistas de banco de dados — para reunir e organizar os dados de forma lógica e funcional.
  • Arquiteto de informações — para estruturar a interface de sites e aplicativos.
  • Desenvolvedores — para desenvolver softwares, programas, aplicativos ou sites de acordo com a estratégia e necessidades do negócio.
  • Engenheiro de software — para projetar o desenvolvimento dos sistemas, programas e aplicativos.
  • Programadores — para criar e desenvolver soluções através das principais linguagens de programação.

Fique de olho: principais healthtechs para ficar de olho em 2023

Agora que você sabe o que é healthtech e sabe da sua importância e potencial, que tal ficar de olho nos principais nomes do Brasil e do mundo? Eles podem ser boas oportunidades tanto para quem quer investir, quanto para quem quer atuar como profissional.

Samumed

Avaliada em US$ 12 bilhões, esse unicórnio americano desenvolve soluções voltadas para a regeneração de tecidos humanos e o controle das doenças que o destroem.

United Imaging

Essa startup chinesa é famosa por desenvolver uma espécie de scanner, chamado de uEXPLORER, capaz de identificar tumores e micrometástases no corpo humano em apenas 15 segundos.

Memed

No Brasil, a paulistana Memed consulta uma base com mais de 60 mil medicamentos para prescrever aos pacientes de maneira inteligente e pautada pelo custo/benefício.

Doutor Consulta

Com diversas unidades pelo país, essa startup viabiliza o agendamento de consultas e exames de maneira online. Além disso, seu foco é no formato popular, com preços acessíveis.

Doc24

Essa plataforma de telemedicina promete usar inteligência artificial nas etapas de diagnóstico e tratamento. Entre os serviços, o uso do celular para captação de frequência cardíaca e respiratória.

NeuralMed

Ainda na onda de IA, a NeuralMed agiliza atendimentos com utilizando dessa tecnologia. Como resultado, contribui também com diagnósticos mais assertivos em clínicas e hospitais.

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Arquiteto da Informação: o que faz, salário e como se tornar um

Qualquer empresa do mercado tem sempre um objetivo específico para atingir seus resultados: o foco no usuário. Se uma gestão planeja ser reconhecida, melhorar o seu negócio e gerar receita, ela precisa sempre investir em recursos que valorizem o seu público-alvo. Por isso, o arquiteto da informação tem chamado a atenção de quem busca uma carreira na área da tecnologia.

Talvez você não saiba, ou talvez tenha uma ideia, mas são eles que contribuem para você efetuar uma compra naquele site da marca que gosta, ou que atrai você a ler uma notícia interessante na internet. 📱

Como eles são os responsáveis por desenvolver uma estrutura digital, tornando a informação mais compreensível e interativa para o usuário, é uma profissão que está sendo cada vez mais requisitada no mercado de trabalho. 🌎

Mas qual é a verdadeira função dessas pessoas? Ela é primordial mesmo para uma empresa atuar no ambiente digital? Quais são as principais características? 

Continue a leitura e encontre neste artigo as respostas para essas e outras perguntas que vão lhe ajudar a decidir investir uma carreira nessa área. Confira! 👇

O que faz um Arquiteto da Informação?

Imagina uma espécie de construtor de uma casa. Para que ela se torne atrativa e interesse alguma família a comprar ou alugar, ela precisa estar bem estruturada e distribuída.

O arquiteto da informação trabalha mais ou menos como esse construtor, só que voltado para o ambiente digital. Ou seja, ele é o responsável por organizar as informações de uma página ou site.

É ele quem zela pela experiência do usuário durante todo o contato com uma plataforma digital e faz a navegabilidade mais positiva. 

Assim, ele pode trabalhar com:

  • A criação de um fluxograma textual;
  • O planejamento do mapa de uma página;
  • Participa diretamente de qualquer protótipo navegável;
  • Faz o rascunho da disposição de todos os elementos textuais e visuais;
  • Auxilia no processo criativo das telas da página com os designers UX.

Áreas de atuação

Dessa forma, como são essenciais para o consumo de conteúdos estratégicos no ambiente digital, os mais diversos setores no mercado estão buscando esses profissionais.

Hoje em dia é possível visualizar os arquitetos de informação em empresas digitais, de tecnologias, de informática e computação, agências de marketing e publicidade e até em consultorias.

O que deve ser considerado é que ele se encaixa em qualquer mercado, pois é o arquiteto da informação que vai contribuir para possível atração de clientes e geração de receita para uma empresa. 

Lembre-se que para alguém comprar algum produto e serviço, a pessoa precisa pesquisar e encontrar a solução, e um dos meios que contribuem para essas tomadas de decisões é a interface em que ela está navegando. 

Se um site não possui boa usabilidade, pode causar confusão ao usuário e a desistência da sua ação de compra, por exemplo. 🎁

Perfil profissional

Como é uma área que vem aumentando a demanda do mercado, é necessário se atentar ao perfil profissional que mais combina com a função.

Nesse sentido, o ponto mais relevante é gostar e dominar a ciência da informação e suas técnicas complementares, como os conceitos de UX (user experience) e SEO (Search Engine Optimization).

Além disso, é interessante ser minucioso, crítico e ter meticulosidade para trabalhar com números. 🖩

Quais são as habilidades exigidas de um Arquiteto da Informação?

Da mesma forma como qualquer outra profissão, independente se ela é mais competitiva no mercado ou não, possuir algumas habilidades específicas vão fazer você se destacar para as melhores oportunidades.

Um dos pontos principais é que um bom arquiteto de informação é metódico, isto é, ele consegue olhar uma montanha de informação e enxergar padrões possíveis para torná-la organizada e acessível pelos usuários.

Além disso, você pode investir em: 👇

Hard Skills

Em relação ao conhecimento técnico é importante que você entenda sobre:

  • Desenvolvimento de sistemas;
  • HTML e outras funções de tecnologia da informação;
  • Ciência de dados;
  • Big Data;
  • UX design;
  • Gostar de números;
  • E muito mais da área de desenvolvimento web e tecnologia.

Soft Skills

Já no que se refere às competências socioemocionais e mais subjetivas, algumas características que podem estimular a adaptação e sucesso na carreira são:

  • Boa comunicação;
  • Senso crítico e análitico;
  • Ter bastante curiosidade;
  • Ser criativo;
  • Saber interpretar dados;
  • Acompanhar tendências tecnológicas e de comportamento do usuário;
  • Proatividade;
  • Organização.

Como é o mercado de trabalho para Arquiteto da Informação?

tecnologia da informação com o arquiteto da informação
Arquiteto da Informação. Fonte: Getty Images.

Conforme já dito, é uma área que está em alta e entre as tendências para os próximos anos

Lembre-se que a tecnologia se torna cada vez mais presente no nosso cotidiano e, com isso, as empresas precisam se adaptar a esse novo comportamento do consumidor que faz 90% das suas ações completamente online. 😉

E para elas funcionarem e gerarem resultados, precisam de um boa interface. Assim, como a valorização dos usuários se tornam cada vez mais essenciais em processos do planejamento estratégico, são muitas as oportunidades disponíveis em todas as regiões do país e até mesmo fora.

Salário

O salário vai depender do seu tempo de experiência na área, o que não é uma novidade, além da bagagem teórica que você possui e da empresa que o contrata.

No entanto, um arquiteto de informação se inicia ganhando em torno de R$ 4.463,00 de salário e pode vir a ganhar até R$ 10.430,00, segundo o site Vagas.com.

Assim, a média salarial no Brasil é de R$ 7.096,00. 💸

Vale ressaltar que esses valores também podem variar de acordo com os cargos júnior, pleno e sênior, bem como a região em que você atua.

Futuro da profissão

A respeito dos próximos anos, as expectativas pela área só aumentam. Como o mercado vem se tornando mais enraizado com as tecnologias, as empresas precisam acompanhar e propor mudanças significativas constantemente.

Lidar com as estruturas digitais e interfaces devem estar dentro dessas estratégias, até mesmo para que sua empresa se destaque frente às concorrentes. Aqueles com diferenciais sempre têm mais sucesso.

Afinal, como se tornar um Arquiteto da Informação?

Agora que você já sabe o essencial sobre essa profissão e que é uma carreira que vale a pena investir, e que está com tendência em alta para o futuro, só depende de você fazê-la funcionar.

Para começar a investir, você deve estudar ao máximo sobre a área, se aprofundar sobre as atuações, os conceitos teóricos e práticos necessários para já iniciar no mercado com um bom embasamento e experiência.

Por isso, é essencial escolher um curso ou especialização que prepare você para o que as empresas estão exigindo. 🎯

Existem algumas empresas que oferecem cursos básicos gratuitos e bootcamps, como a Mergo, a Impacta, a Udemy e o Sena.

Mas para um estudo e aperfeiçoamento da área e conquista daquele emprego dos sonhos, você precisa conhecer a graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade XP. Ela vai te ensinar desde o início até estar pronto e seguro para atuar no mercado. 🚀

👉 Fale conosco e saiba mais como se tornar um arquiteto da informação de sucesso.

O que é Year over Year e como realizar cálculo nas empresas?

O mercado financeiro é repleto de expressões e nomenclaturas utilizadas para medir os resultados e tendências dos ativos na Bolsa de Valores. Para fazer bons negócios, é primordial que o investidor conheça a maioria deles. E um dos mais importantes é o Year over Year. Mas você sabe o que ele significa?

Para ajudar você a entender um pouco mais sobre o assunto, separamos neste artigo as principais informações a respeito. Aqui você entenderá o conceito básico dessa métrica, como ela é utilizada, se vale a pena aplicá-la em suas análises, como calculá-la, além da importância deste indicador nas empresas. Boa leitura!

O que é Year over Year (YoY)?

A expressão Year over Year (YoY) é um termo em inglês que, na tradução para o português, significa Ano contra Ano. Essa é uma métrica utilizada habitualmente pelos investidores para comparar os resultados de um ativo em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse indicador é importante, pois ele consegue identificar se a empresa está piorando ou melhorando o seu desempenho. Ou, até mesmo, se ela encontra-se estagnada.

Como o Year over Year é utilizado?

O YoY é utilizado, conforme falamos, para fazer análises comparativas entre um período e outro. Com ele é possível trazer mais profundidade nas avaliações de performance, de forma que o investidor consiga desenvolver melhor as suas estratégias de investimento

Na prática, funciona da seguinte maneira: imagine que a empresa X tenha apresentado um lucro de R$ 10 milhões no final do ano de 2021. No mesmo período de 2022, a mesma empresa teve um lucro de R$ 12 milhões. Ao analisar o YoY, o desempenho da companhia foi positivo, já que conseguiu R$ 2 milhões a mais de receita. Um resultado 20% superior.

Vale a pena utilizar YoY?

A resposta para essa dúvida é: sim, vale muito a pena olhar para esse índice. E um dos principais motivos é que ele consegue mostrar o cenário real de um determinado ativo. Isso ocorre porque é possível diminuir eventuais impactos sazonais, fazendo com que os dados apresentados sejam mais lineares.

Trazendo isso para a prática, imagine que uma empresa de chocolates tenha seu melhor desempenho no período da Páscoa. Porém, no restante do ano, sofre com as vendas e não possui uma boa rentabilidade. Se olhar isoladamente o resultado sazonal, o investidor pode ter a falsa impressão de que a empresa é um bom ativo. Porém, ao observar o ano, verá que pode ser um papel sem tração. 

Por isso, levar o YoY em consideração nas suas análises é fundamental para entender o cenário de uma empresa. Assim, todos os seus investimentos na Bolsa de Valores podem ser realizados de forma mais segura.

Como calcular YoY?

Embora seja um índice muito importante para analisar um ativo, nem sempre é possível encontrar a comparação de todos os resultados. Por isso, caso você queira descobrir algum dado em específico, é importante saber como fazer o cálculo do YoY. Assim, você não vai  depender de ninguém para fazer suas análises. Veja a seguir a fórmula:

YoY = (Valor do Ano Atual – Valor do Ano Anterior) / (Valor do Ano Anterior) x 100

Agora, vamos ao seguinte exemplo para calcular o lucro de uma empresa. Supomos que a empresa Alpha tenha encerrado o ano de 2020 com um lucro de R$ 700.000. Já até dezembro de 2021, essa mesma linha encerrou em R$ 800.000. Portanto, para calcular o YoY, você deve aplicar esses dados da seguinte forma:

YoY = (800.000 – 700.000) / (700.000) x 100

YoY = 100.000 / 700.000 x 100

YoY =  0,1428 x 100

YoY = 14,28%

Com o resultado, podemos dizer que a empresa Alpha apresentou um lucro 14,28% melhor em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Qual a relação de MoM, QoQ e YoY?

Assim como o YoY, há outros índices que são utilizados pelos investidores para analisar períodos específicos. E se você ainda não os conhece, provavelmente irá encontrá-los em alguns momentos da sua vida de investidor. Estamos falando de MoM e QoQ. Mas o que eles realmente significam e qual a relação que os dois possuem com o YoY? Acompanhe na explicação a seguir. 

Month Over Month (MoM)

Na tradução para o português, Month Over Month significa Mês Contra Mês. Esse índice, assim como o próprio nome diz, serve para comparar os resultados do mês atual contra os mesmos 30 dias do mês anterior. É um ótimo dado para fazer análises de curto prazo, o que também ajuda na percepção de erros que precisam ser corrigidos naa companhia. Além disso, financeiramente o índice é capaz de mostrar o poder de capitalização da empresa.

Quarter Over Quarter (QoQ)

Em português, a tradução de Quarter Over Quarter é Quarto Contra Quarto. Ou seja, o período utilizado na medição é referente ao trimestre, já que o ano é dividido em 4/4. É neste período que as empresas também fazem a divulgação de seus balanços. Este indicador financeiro consegue trazer uma perspectiva mais ampla sobre os resultados obtidos pelas companhias, especialmente por mostrar a performance de médio prazo. 

Como você pode ter visto, MoM, QoQ e YoY têm relação direta com a análise de um período específico de um determinado ativo. Eles se diferenciam apenas no tempo observado. Enquanto o primeiro analisa mais a curto prazo (mês), o segundo é ótimo para uma visão de médio prazo (trimestre) e, o terceiro, para um período mais longo (ano). 

Qual a importância de calcular YoY nas empresas?

Um dos principais motivos para as empresas calcularem o YoY é para entender a sua performance no período analisado. Com esse indicador em mãos, é possível fazer análises que mostrem tanto as fortalezas como as oportunidades daquele período. Além disso, as empresas podem fazer correções de estratégias de forma a otimizar o resultado esperado. É um dado que pode oferecer muitos insights para as corporações. 

Por que esse cálculo é tão utilizado?

Conforme dissemos, o YoY é importante por uma série de aspectos. Mas um dos principais é porque, com ele, tanto o investidor como as empresas podem amenizar aspectos das sazonalidades, que eventualmente distorcem a realidade. Esse tipo de fator, dependendo de como é observado, acaba tendo relação direta na maior parte dos negócios. 

Há várias métricas que podem ter performance melhor ou pior em diferentes épocas do ano. No Natal, por exemplo, empresas de varejo têm um ótimo resultado financeiro com as vendas, mas ao longo do ano podem ter desafios causados, por exemplo, por impactos na macroeconomia. Justamente por isso, índices como o YoY são essenciais para entender o desempenho de maneira mais equilibrada. 

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