Veja como funciona a estratégia de Asset Allocation

Aprenda como montar um portfólio com alocações de ativos e quais as vantagens de aplicar essa tática nos seus investimentos

O mundo dos investimentos possui uma série de estratégias que podem ajudar na rentabilidade das aplicações. Por isso mesmo, se você está começando agora a sua jornada, precisa entender sobre todas as opções de táticas disponíveis. E uma delas é conhecida como asset allocation, bastante usada por vários investidores ao redor do mundo. Mas você sabe como ela funciona?

Para ajudar um pouco mais, separamos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre ela. O conceito básico dessa estratégia, quais as suas vantagens, como ela funciona e como montar um portfólio com alocações de ativos.

Aproveite o texto e boa leitura!

O que é Asset Allocation?

Asset allocation, que em português significa “alocação de ativos”, é uma estratégia de investimento que se baseia na diversificação de ativos. Esses ativos podem ser vários tipos de aplicações, como fundos, FIIs, criptomoedas, ações, renda fixa, entre outras opções disponíveis no mercado financeiro. 

Essa estratégia tem como principal objetivo diminuir o risco de investimento. Afinal, ao aplicar em várias frentes, o investidor estará mais seguro caso um dos investimentos esteja com viés de baixa. Caso ele tivesse aplicado todo o seu dinheiro somente nesse ativo, a descapitalização seria muito maior. Portanto, uma das lições dessa estratégia é: jamais coloque todos os ovos numa mesma certa. 

>>> Por falar em diversificação, está mais do que evidente que você precisa fugir urgentemente da poupança e caminhar para aplicações com melhores retornos. Para falar um pouco mais sobre isso, a especialista da XP Educação, Clara Sodré, conta um passo a passo sobre como enxergar as melhores oportunidades nessa modalidade. Dê o play no vídeo e aproveite: 

Como funciona a estratégia de alocação de ativos?

A estratégia de alocação de ativos não é complicada. Ela funciona, basicamente, com a diversificação de tipos de investimento. Por isso mesmo, entender o seu perfil de investidor é fundamental, pois vai definir também a sua abertura para riscos. Definido o perfil, é hora de pensar na melhor estratégia para alocação de ativos. Listamos a seguir as principais:

Alocação tática de ativos

Recomendada para quem já está familiarizado com o mundo dos investimentos, essa estratégia se baseia no tempo que o dinheiro vai ficar aplicado em cada ativo. Ou seja, são estratégias de curto, médio e longo prazos que são estabelecidas com base em análises mais profundas feitas pelo investidor. Entretanto, se você ainda não possui conhecimento suficiente, pode solicitar a ajuda de um especialista de investimentos. 

Essa é uma tática interessante, pois permite aproveitar oportunidades que possam aparecer de repente e, assim, otimizar os resultados da carteira. Por isso, neste caso, é preciso acompanhar o mercado diariamente para que tenha o resultado esperado. 

Constant Proportion Portfolio Insurance (CPPI)

Nesse tipo de tática, o investidor pode estabelecer o limite máximo de perda que está disposto a assumir. Ou seja, antes mesmo de fazer a aplicação, ele informa à corretora o valor ou a porcentagem dessa perda “desejada”. Com isso, é possível garantir que, em uma eventual crise, onde há uma desvalorização profunda de um ativo, essa perda seja minimizada.

Alocação dinâmica

Como o próprio nome diz, esse tipo de tática permite que as mudanças na diversificação sejam mais dinâmicas. Isso quer dizer que o investidor pode realocar as suas aplicações de forma mais ágil, conforme os resultados diariamente. Importante ressaltar que, nesta alocação, é preciso que o investidor possua altíssimo conhecimento de mercado. 

Ponderação constante

Apesar de ser um tipo de alocação mais ativa, como a anterior, a de ponderação constante leva em conta ativos de maior qualidade.

A ideia aqui é identificar oportunidades que surjam com as oscilações de mercado, comprando papéis sólidos — como as blue chips — quando esses estiverem desvalorizados. Portanto, apesar da mudança na carteira, ao trocar papéis de pesos e fundamentos similares, você poderá otimizar os resultados.

Alocação estratégica

Nesse tipo de alocação, o investidor precisa ter um mindset de longo prazo. É uma das maneiras mais simples de executar o asset allocation nos investimentos. Você deve olhar o resultado das aplicações, dividir pelas modalidades e alocar proporcionalmente em todos os investimentos.

Exemplo: suponha que você tenha uma rentabilidade de 30% em renda fixa e 20% em renda variável. Ao dividir por 2, a média ponderada é de 25%. Portanto, as aplicações em cada tipo de ativo devem levar em conta essa porcentagem.

Quais as vantagens do Asset Allocation?

A principal vantagem de utilizar a alocação de ativos nos investimentos é que ela reduz bastante o risco de perder dinheiro. Isso faz com que, de forma geral, o retorno seja melhor para o investidor.

Ao fazer a diversificação, o investidor garante solidez na carteira, principalmente quando falamos de longo prazo. Isso ocorre porque todos os tipos de investimento têm ciclos. Dessa forma, com essa alternância, você terá mais proteção. 

Qual a chance, por exemplo, de todas as formas de investimento darem errado ao mesmo tempo? Ainda que exista uma possibilidade, ela é praticamente bem pequena. Portanto, em termos gerais, utilizando a estratégia de asset allocation sua carteira não será tão prejudicada.  

Como fazer a alocação de ativos em seu portfólio de investimentos?

Antes de mais nada é preciso entender até que ponto você tem disposição para correr risco. Por isso mesmo, o primeiro passo é fazer uma análise do seu perfil de investidor. Depois, é preciso estudar bem todos os tipos de investimento. Desde o funcionamento de renda variável, como ações, até aplicações em renda fixa.

Com essas informações em mãos, é hora de agir. Olhe para o valor que você tem disponível e faça a distribuição proporcional ao risco que está disposto a correr.

Uma carteira mais arriscada, por exemplo, pode chegar a 90% de investimento em ações e 10% em renda fixa. Uma opção mais cautelosa pode considerar 70% para renda fixa e 30% para renda variável. As possibilidades, enfim, são diversas. No final, quem decide é você.  

Agora que você sabe um pouco mais sobre asset allocation, que tal melhorar ainda mais o seu conhecimento sobre o mundo financeiro?

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