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Rentabilidade do fundo imobiliário: quais as maiores de 2021? 

Saber a rentabilidade de um fundo imobiliário pode ajudá-lo a construir uma carteira de investimentos diversificada, contando que este tipo de aplicação oferece mais vantagens do que comprar um imóvel.

Os tempos são outros, mas na visão do brasileiro, obter um imóvel físico ainda é a única solução, sem perceber que o fundo imobiliário também traz alta rentabilidade. 

Os fundos imobiliários podem ser muito mais rentáveis, considerando uma grande vantagem: são livres do Imposto de Renda (IR). Além disso, a exposição ao mercado imobiliário propõe um rendimento mensal superior à compra de um imóvel.

Para se ter uma ideia, somente no primeiro semestre de 2021, um único fundo imobiliário teve uma valorização de 102,75%, de acordo com informações do Money Times.

Mas o que, de fato, leva à alta ou baixa rentabilidade de um fundo imobiliário? Preparamos um guia completo para você saber como funciona este mercado e como investir de forma segura. Continue com a gente!

O que é um fundo imobiliário?

Fundos de Investimentos Imobiliários (ou FIIs) são um tipo de renda variável formada por investidores que desejam recursos em investimentos imobiliários prontos, como casas, salas comerciais, edifícios, hospitais, shopping centers, entre outros.

Em outras palavras, é uma maneira de ter um retorno financeiro por meio da locação, arrendamento ou venda de imóveis.

Quais são as vantagens do fundo imobiliário?

Diversificação

Não há dúvida de que o setor imobiliário é bastante variado pela quantidade de opções aparentes no mercado. Somente por isso, quem se interessa em ter rentabilidade de um fundo imobiliário pode se dar bem por conta da diversificação do mercado.

Outro ponto favorável é que você pode ter mais de um imóvel ou diversos papéis, sendo que, com apenas uma conta, é possível adquirir um portfólio completo.

Facilidade

Comprar ou vender um imóvel por conta própria é um trâmite burocrático cansativo, visto que necessita de corretores, anúncios, além de pagamentos de impostos, como ITBI, certidões negativas, entre outros documentos e taxas.

Já o método para obter um fundo imobiliário é muito mais fácil, pois é apenas preciso acessar o site da corretora e, em pouco tempo, realizar toda transação.

Liquidez

Com os fundos imobiliários, você tem maior liberdade de vender suas costas quando se sentir à vontade. Por esse motivo, eles apresentam o índice de liquidez (velocidade de resgate de um investimento) superior a um imóvel.

Gestor especializado

Por meio de um fundo imobiliário você não irá fazer negociações às cegas, isso porque um gestor especializado estará à sua disposição para escolher as alocações.

Isenção de Imposto de Renda

Uma boa notícia é que o investidor tem mais dinheiro no bolso, já que com a renda recebida dos fundos imobiliários, ele está livre de pagamento de Imposto de Renda. Mas vale ressaltar que a taxa zero é apenas para pessoas físicas.

Maior rentabilidade

A rentabilidade do fundo imobiliário é maior que um imóvel físico, pois é normalmente composto por empreendimentos de organizações conhecidas, como shoppings instalados em megalópoles, fazendo com que o potencial de valorização seja alto.

Qual é a rentabilidade do fundo imobiliário?

Uma série de fatores influencia na rentabilidade de um fundo imobiliário, mas, independetemente do rendimento alto ou baixo, este é um tipo de investimento recomendado para quem deseja viver de renda ou almeja independência financeira.

Outra maneira de conseguir bons retornos é por meio da negociação de cotas no mercado financeiro, inclusive, o procedimento é semelhante ao de aplicar em ações, embora neste caso a liquidez diminua.

Mas, afinal, qual é a rentabilidade de um fundo imobiliário?

Voltando aos fatores que movimentam os valores dos fundos, em primeiro lugar é importante saber que os lucros dependem da composição do patrimônio, do setor e do valor das cotas.

Como acontece com um bem físico, a tendência de imóveis de fundo imobiliário é aumentar o valor de acordo com a sua localização. 

Ou seja, se você aluga um espaço em um ponto de alta circulação de pessoas, consequentemente ele se torna mais qualificado em comparação aos instalados em áreas afastadas.

Contudo, os fundos imobiliários também pagam aluguéis mensais, que estão sujeitos a oscilações. E aqui entra um termo chamado vacância, que consiste no preenchimento das unidades disponíveis. Ou seja, quando os imóveis estão alugados, eles rendem mais do que em períodos de baixa procura.

>>> Quer investir em fundo imobiliário? Dê o play e saiba como:

Como escolher fundos imobiliários com alta rentabilidade?

Agora que você já sabe o que é fundo imobiliário e o que impacta para um rendimento mais assertivo, investir neste campo pode ser uma solução interessante para quem deseja fazer aplicações a longo prazo e com pensamento focado no futuro como, por exemplo, na aposentadoria.

Como o conhecimento sempre abre novos horizontes, a Faculdade XP indica o curso Viva de Renda com Fundos Imobiliários.

De forma didática, o aluno aprende técnicas para construir uma carteira de fundos e entenderá porque a rentabilidade do fundo imobiliário é maior que ações na bolsa de valores.

Aproveite também para dividir seu conhecimento, compartilhando esse texto em suas redes sociais! Afinal, quem confia em você gostará de saber mais sobre fundos imobiliários! 

Até a próxima!

Aprenda como calcular o preço médio de ações e acertar ao investir na bolsa de valores

Inflação à vista, juros altos, oscilação da bolsa de valores somados ao impacto das transformações. Todos esses fatores são angustiantes para o bolso do investidor quando não avaliados antecipadamente. Por isso, saber como calcular o preço médio das ações previne contra a possível desvalorização do dinheiro investido.  

Mas nem todo investidor age da mesma forma. Existe um grupo que não consegue lidar com as altas e baixas das ações e desiste do rendimento a longo prazo; do outro lado, há uma fatia com “sangue frio”, que espera criteriosamente o momento mais propício para ir às compras.

No final das contas, é importante ter em mente que uma coisa é o preço do mercado de uma ação, a outra, o valor que se paga por ela. 

Sendo assim, a partir de agora vamos explicar como calcular o preço médio das ações e, assim, você saberá se o seu dinheiro está em vantagem ou não.

O que é preço médio?

Como o nome já diz, o preço médio na bolsa de valores, ou seja, na renda variável, é a média de compra ou venda de um ativo, considerando que pode ser vendido ou adquirido a preços e volumes diferentes.

Para ficar mais claro, ao negociar uma quantidade x de ativos, o investidor deseja saber quanto custou individualmente cada uma, se, por exemplo, ele comprou 100 ações a R$12, 200 ações a R$10, ou 500 ações a R$5.

Pode-se notar que, desse modo, não é visível o valor estimado para organizar um modelo de negociações, por isso, aprender como calcular o preço médio de ações é uma medida organizacional.

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Qual a importância de calcular o preço médio das ações?

Saber como calcular o preço médio das ações não é somente conhecer os números, dois fatores são primordiais para o cálculo:

Saber o valor unitário de cada uma das ações é ter base da superioridade ou inferioridade do mercado, ou seja, no caso do preço médio superior, aparentemente o investidor está no prejuízo, uma vez que o custo do ativo se mantém alto.

Nesse contexto, muitos investidores partem do pressuposto de que, ao comprar mais ações, diminui-se o preço médio e, consequentemente, ganha-se em uma alta. Essa é uma prática que, embora seja comum, não há comprovação de resultados bem-sucedidos.

Outro ponto é que o preço médio das ações está vinculado ao imposto de renda. O investidor que paga menos do que o proposto tende a cair na malha fina, levar multa e perder dinheiro.

Logo, saber como calcular o preço médio das ações não é só uma atitude para o equilíbrio financeiro, como também para a saúde fiscal.

< Saiba também: Onde investir com a Selic Baixa />

Como calcular o preço médio das ações?

Para fazer a contagem do preço médio dos ativos, vamos partir do seguinte exemplo:

Supomos que você é um investidor que compra 1000 ações a R$15, com custos da operação valendo R$16 cada. Neste caso, para sabermos a média, é necessário efetuar o seguinte cálculo:

[(Preço das ações x quantidade de ações) + custos]/ total de ações = preço médio

Logo: (15×1000+16)/1000 = R$15,1016

Vamos arredondar o preço médio para R$15,10.

Em outro cenário, vamos calcular a média ponderada conforme as oscilações dos ativos.

Digamos que você comprou ações da Petrobras desse modo:

  • 100 ações a R$40 em janeiro;
  • 200 ações a R$20 em fevereiro;
  • 300 ações a R$15 em março.

A fórmula para encontrar o valor médio é:

((preço1 x quantidade1) + (preço2 x quantidade2) + … + (preçoN x quantidadeN)) / (soma quantidades)

Portanto, o resultado é:

((100X40) + (200X20) + (300X15) / 100+200+300)

4000 + 4000 + 4500 / 600

12500 / 600 = 20,83

Como resultado, chegamos ao valor médio de R$20,83 em um total de 600 ações.

Esse é o cálculo padrão de renda variável para você utilizá-lo durante a compra ou venda de diversos ativos com preços variados.

< Descubra neste artigo: 5 motivos para investir em ações />

Aprenda neste vídeo como entender a dinâmica dos investimentos em renda variável:

E como calcular o preço médio da venda?

Caso você pense que para calcular a baixa deve-se dividir os valores, saiba que o resultado será negativo. Matematicamente a conta não está errada, porém, os valores serão totalmente negativos.

Como estamos falando de preço médio de aquisição, isto é, o valor pago por você, em média a fórmula segue o mesmo parâmetro, pois, independentemente de quantas ações foram compradas ou vendidas, o preço médio continua o mesmo.

Como calcular o preço médio de ações para imposto de renda?

O cálculo do preço médio é essencial para saber o quanto será pago de imposto de renda sobre o lucro obtido sobre as ações. Em operações não consideradas day trade, ou seja, que não se compra ou vende no mesmo pregão, o imposto de renda só será pago se a soma das vendas ultrapassar R$20 mil.

No entanto, o mais importante para calcular o preço médio para realizar uma declaração do imposto de renda, é necessário contabilizar:

  • os custos por ordem, como taxa de corretagem, taxa de custódia, emolumentos;
  • o cálculo de quanto custou cada ação em uma operação.

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Como aprender mais sobre investimentos em ações?

Em primeiro lugar, para lidar com a bolsa de valores você já sabe, afinal, saber como calcular o preço médio das ações é um grande passo, já que investimentos em renda variável necessitam de conhecimento e técnica para acompanhar as oscilações do mercado.

E como estamos aqui para ajudá-lo, convidamos você a fazer o curso Análise Fundamentalista: identifique os futuros ganhadores da Bolsa, de Marcos Piellusch.

No curso você aprenderá a identificar as oportunidades de investimentos por meio de indicadores financeiros, e saber diferenciar empresas caras e baratas no mercado.

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E que tal dividir seu conhecimento com outras pessoas? Compartilhe esse post em suas redes sociais e mostre para os amigos como pode ser lucrativo entrar no mundo dos investimentos.

Até a próxima! 

Como declarar opções no Imposto de Renda? Atualizado 2022

Muitos investidores iniciantes têm dúvidas sobre como declarar opções no Imposto de Renda (IR). E, embora seja um assunto complexo, é importante que quem investe ou pretende começar a investir compreenda.

Até porque existem diferenças significativas de alíquotas em operações comuns e operações day trade.

Neste artigo, você vai entender como funciona a declaração do IR sobre opções e conferir o passo a passo. Acompanhe a leitura!

Opções paga Imposto de Renda?

Sim. Quem investe em opções deve recolher o Imposto de Renda sobre o ativo. 

Isso significa que se você operar opções e fechar o mês com saldo positivo, terá que recolher o imposto sobre esse lucro.

Para operações comuns (swing trade), a alíquota é 15%. Já para operações day trade, a alíquota é 20%.

Por outro lado, os prejuízos com opções podem ser compensados com lucros de outras classes de ativos, como futuros, ações, ETFs, etc., e vice-versa, desde que a origem da operação seja respeitada.

Como calcular o Imposto de Renda de opções?

A obrigação de calcular o imposto é do investidor e o recolhimento deve ser feito com o “Código 6015”, por meio do Documento de Arrecadação da Receita Federal (DARF).

Embora seja necessário utilizar o Sicalc (programa da Receita Federal) para gerar o DARF de pagamento, ele não calcula o valor automaticamente. Portanto, é preciso somar todos os ganhos mensais em opções. 

Vale ressaltar que o imposto calculado no mês vence no último dia útil do mês posterior ao encerramento das operações. 

Além disso, o valor mínimo do DARF é R$ 10. Caso o cálculo fique abaixo desse valor, é preciso anotar o resultado e somar a um DARF futuro.

De todo modo, para calcular o Imposto de Renda de opções é necessário compreender as situações em que as opções geram lucro. São elas:

Opções que não chegaram até o vencimento

Essa situação ocorre quando você vende ou compra opções antes de chegar até o dia do exercício — ou antes de “virar pó”, como dizem os investidores.

Nesse caso, a regra é bem simples: subtraia o preço da compra do preço da venda. Se o resultado for positivo (lucro), diminua os valores dos custos de transação (taxas e corretagem). Do que restar, desconte 15% do Imposto de Renda (IR).

Confira um exemplo prático do comprador (titular):

Compra de 2.000 opções por R$ 1,30 Total = R$ 2.600,00
Após alguns dias, as 2.000 opções são vendidas por R$ 1,50 Total = R$ 3.000,00
Cálculo = R$ 3.000,00 – R$ 2.600,00 Resultado = R$ 400,00

O IR de 15% incide sobre os R$ 400,00 após o desconto dos custos de taxas e corretagem.

Agora, veja um exemplo de quem vendeu (lançador):

Venda de 2.000 opções por R$ 1,40 Total = R$ 2.800,00
Após alguns dias, as 2.000 opções são compradas por R$ 0,50 Total = R$ 1.000,00
Cálculo = R$ 2.800,00 – R$ 1.000,00 Resultado = R$ 1.800,00

O IR de 15% incide sobre os R$ 1.800,00 após o desconto dos custos de taxas e corretagem.

Observações importantes:

  • para ser considerada uma operação comum (swing trade), a compra e a venda devem acontecer em dias diferentes (alíquota de 15%). Caso a compra e a venda ocorram no mesmo dia (day trade), a alíquota será de 20%;
  • se não houver lucro, você não terá que pagar Imposto de Renda;
  • caso tenha comprado uma opção que “virou pó”, você teve prejuízo. Já o vendedor, que recebeu o dinheiro, ganha esse valor ao chegar no exercício, portanto, tem lucro. Nesse caso, o vendedor que deverá pagar os 15% de IR.

2- Opções exercidas – titular de call

A opção de compra, também conhecida como call ou call option, dá ao titular o direito de comprar um determinado ativo pelo preço determinado no contrato da opção, durante o período de tempo acordado ou em uma data específica.

O comprador da opção que for exercida, terá um preço médio da ação mais elevado, deixando o custo dessa ação mais alto.

Dessa maneira, o preço médio de compra da ação deve ser subtraído do preço de venda, considerando o custo da opção.

Confira abaixo o exemplo:

Pagou R$ 2,00 na call
Exercício pagou R$ 28,00 na ação
Vendeu a ação por  R$32,00
IR = R$ 32,00 – R$ 30,00 = R$ 2,00

Nesse exemplo, R$ 30,00 é o prêmio da call, ou seja, R$ 2,00 mais o custo da ação que é R$ 28,00.  A alíquota de 15% do IR deverá ser calculada sobre R$ 2,00.

3- Opções exercidas – lançador de call

Já no caso de quem vendeu e recebeu o prêmio da opção, a ação terá o seu preço médio reduzido. A pessoa pegará o prêmio da opção, tirará do preço médio da ação, para só então calcular o Imposto de Renda.

Como o lançador recebe o prêmio da opção, a ação tem o seu preço médio diminuído. O valor recebido pela call é retirado do custo médio da ação.

Exemplificando:

Comprou ação por R$ 32,00
Vendeu a call por R$ 4,00
O preço médio da ação diminuiu para R$ 30,00
O exercício pagou R$ 35,00
Lucro: R$ 35 – R$ 30,00 (preço médio da ação) = R$ 5,00

A alíquota de 15% do IR deverá ser calculada sobre R$ 5,00.

4- Opções exercidas – titular de put

Uma opção de venda (put), dá ao titular o direito de vender, a um determinado preço, um ativo específico que foi determinado no ato do contrato.

Se uma determinada pessoa comprou uma put, isso quer dizer que ela vai entregar as suas ações no exercício. Ela deverá adicionar o prêmio da opção ao preço que pagou nessa ação.

Exemplificando:

Pagou R$ 30,00 na ação
Pagou R$ 1,00 na opção
Entregou a ação por R$ 34
Lucro: 34,00 – 31,00 = R$ 3,00

A alíquota de 15% do Imposto de Renda deverá ser calculada em cima de R$ 3,00.

5- Opções exercidas – lançador de put

Nesse caso, enquanto a ação não for vendida, o vendedor não paga Imposto de Renda. Ao realizar a venda, ele receberá o valor do prêmio e, logo, precisará diminuir o valor do preço médio da ação que ele comprará  no exercício, uma vez que se for exercido, ele é obrigado a comprar uma ação.

Exemplificando:

Pagou R$ 46,00
Recebeu pela opção: R$ 3,20
Preço médio passou a ser: R$ 42,80
Vendeu a ação por R$ 49,00
Lucro: R$ 49,00 – R$ 42,80 = R$ 6,20

A alíquota de 15% do Imposto de Renda deverá ser calculada em cima de R$ 6,20.

Quando recolher o Imposto de Renda de opções?

Outra dúvida comum relacionada a esse tipo de ativo é quando recolher o imposto sobre Opções. Por isso, precisamos estar atentos ao fator gerador.

No caso de Opções, o fato gerador do imposto será a data em que a operação foi encerrada, pois precisamos saber se houve exercício e, junto a ele, a negociação do ativo objeto. 

Se você vendeu em janeiro uma Opção que vence em fevereiro, o cálculo do imposto só irá considerar o mês de janeiro, caso você efetue a compra  desta Opção em janeiro encerrando a operação.

Se você levar a operação para o mês de fevereiro, aí o cálculo do imposto será realizado neste mês.

1º exemplo: pagamento de imposto sobre opções

  • Data: 10/03;
  • Venda de VALEB980;
  • Quantidade: 400 x 3,10 = 1.240,00;

 

  • Data: 20/03;
  • Compra de VALEB980;
  • Quantidade: 400 x 0,62 = 248,00;
  • Lucro: 992,00;
  • IR = 992 x 0,15 = 148,80 (calculado em março).

2º exemplo: pagamento de imposto sobre opções

  • Data: 10/03;
  • Venda de VALEB980;
  • Quantidade: 400 x 3,10 = 1.240,00

 

  • Data: 02/04;
  • Compra de VALEB980;
  • Quantidade: 400 x 0,22 = 88,00;
  • Lucro: 1.152;
  • IR = 1.152 x 01,5 = 172,80 (calculado em abril).

Como pagar o Imposto de Renda de opções?

Como já mencionado, será necessário usar o Sicalc para poder gerar o DARF, que é uma espécie de boleto, que deverá ser pago até o vencimento, para não acarretar multas.

Se porventura o DARF vencer, será necessário gerar um novo no mesmo programa, porém, com juros, que será automaticamente incluído.

Além de incluir os 15% sobre a soma de todos os lucros com opções no mês, para esse tipo de operação, deverá ser usado o “Código 6015”.

Feito isso, basta somente emitir o DARF e pagar na sua agência bancária, ou até mesmo pelo internet banking do seu banco, buscando por essa opção de pagamento.

Como declarar opções no Imposto de Renda?

Além de realizar os pagamentos mensais, é necessário informar os possíveis lucros e eventuais prejuízos com opções na Declaração Anual do Imposto de Renda.

A maneira de declarar opções é semelhante como declarar ações, o que muda de fato são os cálculos. Observe a seguir os passos que devem ser seguidos:

Aba “Bens e Direitos”

Use a aba “Bens e Direitos” do programa de declaração da Receita Federal. Caso o valor da compra tenha sido superior a R$ 140,00, deverá ser usado o “Código 47”.

Campo “Discriminação”

Na opção “Discriminação”, deverá ser informada a série e a quantidade das opções, bem como a sua data de vencimento. Para cada série, um novo item deverá ser aberto.

Campo “Situação”

No caso da declaração que será enviada em 2022, por exemplo, será necessário preencher  os campos “Situação em 31/12/2020” e “Situação em 31/12/2021”.

A sua posição deverá ser informada em cada série de opções da sua carteira em 2021 sempre pelo custo de compra, em cada uma dessas datas.

Aba “Renda Variável”

Os lucros obtidos com opções deverão ser informados, mês a mês, na aba “Renda Variável”, na ficha “Operações Comuns / Day-Trade”.

Aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação”

No caso de operações conjugadas com opções de compra e venda, os lucros deverão ser informados somente na aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva / Definitiva”, usando o “Código 06” (Rendimentos de aplicações financeiras), uma vez que são tributados diretamente na fonte.

Como já mencionado anteriormente, é possível compensar o valor do lucro com opções com prejuízo de ações, desde que ambas sejam day trade ou swing trade.

No entanto, para ter direito a essa compensação, é necessário informar as perdas na aba “Renda Variável”, mês a mês, sempre incluindo um sinal “negativo” na frente.

Agora que você já sabe como declarar Opções no Imposto de Renda, descubra como começar a lucrar com Opções.

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Reserva de Valor: o que é, importância e exemplos para compor

Você sabe o que é reserva de valor e qual é a importância desse conceito para a sua vida financeira?

Em algum momento é provável que você já tenha ouvido alguém falar sobre a compra de ouro ou de dólar como medida de segurança contra crises econômicas.

Esses dois ativos são exemplos clássicos utilizados pelos investidores para proteger seu patrimônio em momentos turbulentos, criando uma reserva para suportar qualquer instabilidade.

Ficou interessado e quer saber mais? Neste artigo, reunimos todas as informações sobre o assunto. Acompanhe a leitura!

O que é reserva de valor?

Reserva de valor é a capacidade que ativos em específico têm de preservar seu poder de compra a longo prazo.

Acumulando esses bens, você garante que o valor do seu patrimônio será mantido independentemente do cenário econômico.

Por esse motivo, a reserva de valor é amplamente utilizada por investidores a fim de preservar suas riquezas em meio a crises políticas e econômicas — situações em que a instabilidade do mercado pode derrubar o valor dos ativos e minar a rentabilidade de investimentos.

Conforme mencionamos acima, atualmente, as principais reservas de valor utilizadas são o ouro e o dólar, devido à segurança oferecida aos investidores. No entanto, imóveis, terrenos, investimentos e até mesmo criptomoedas também são usados.

Por fim, vale ressaltar que, embora muitas pessoas confundam, reserva de valor e reserva de emergência não são a mesma coisa. 

Enquanto a reserva de valor é usada por quem não quer perder o poder de compra em determinada moeda ou ter uma proteção em caso de problemas sistêmicos, a reserva de emergência é algo que precisa estar à mão do investidor em caso de emergência.

Qual a importância da reserva de valor?

A reserva de valor é fundamental para a gestão da sua vida financeira e também para o acompanhamento dos movimentos econômicos.

Dependendo do momento da economia, os investidores buscam ativos mais seguros e com menor probabilidade de perda de valor para fugir da turbulência do mercado e proteger sua carteira.

Manter uma reserva em dólar, por exemplo, é uma forma de proteção, visto que a moeda americana é referência no mercado financeiro mundial.

Da mesma maneira, há cenários em que outros ativos se destacam como reserva de valor e, consequentemente, tornam-se alvos dos investidores.

Por esse motivo, é importante acompanhar as tendências econômicas caso você se preocupe em manter seu poder de compra.

Confira abaixo mais detalhes sobre cada um desses pontos.

Entender o valor do seu dinheiro

A reserva de valor ajuda você a compreender o real valor do seu dinheiro e a saber como lidar com os altos e os baixos da economia.

O real, por exemplo, foi a moeda que mais desvalorizou em comparação ao dólar no começo de 2020, com uma queda acumulada de 6,22%, de acordo com a Bloomberg.

Naquele período, esta informação seria suficiente para entender que o real não estava em um bom momento para ser utilizado como reserva de valor — e que talvez fosse melhor buscar outros ativos.

Acompanhar tendências de ativos

Como vimos, os ativos usados como reserva de valor podem sofrer variações com base nas movimentações econômicas.

A crise econômica causada pela pandemia, por exemplo, fez com que a procura pelo ouro crescesse significativamente no mercado financeiro, pois o metal é tido como uma espécie de reserva de valor emergencial.

Outra tendência é a utilização da prata como ativo de segurança em alternativa ao ouro durante períodos de alta procura.

Proteger seu poder de compra

Por meio da reserva de valor, você tem a possibilidade de se planejar da melhor forma possível para preservar seu poder de compra e minimizar ou até mesmo evitar os impactos de uma possível alta na inflação.

Em momentos de instabilidade econômica e incertezas, é normal que os juros sejam reduzidos de forma drástica e que o governo ponha mais dinheiro em circulação a fim de ativar a economia.

No entanto, essa atitude pode elevar a inflação no país, desvalorizando a moeda e comprometendo o poder de compra da população.

Caso você esteja por dentro da reserva de valor e suas possibilidades no mercado financeiro, poderá adotar medidas para prevenir a perda de dinheiro e os riscos ao seu patrimônio.

Como compor a minha reserva de valor? 5 exemplos!

Na teoria, os ativos e bens devem preencher quatro requisitos para serem considerados como reserva de valor. São eles:

  • finitude (não é algo em abundância e nem fácil de ser encontrado);
  • preservação de valor;
  • alta liquidez (não é difícil encontrar compradores);
  • não se deteriorar com o tempo.

Diversos investimentos são considerados reservas de valor, porém nem todos atendem a essas exigências.

Por esse motivo, os especialistas mais rigorosos só consideram o ouro e o bitcoin como reserva de valor.

Ainda assim, listamos aqui cinco possibilidades para composição de uma reserva de valor. Veja a seguir:

1- Ouro

O ouro é o metal precioso mais famoso e valioso de todos. Há séculos, é usado como reserva de valor por governos, pessoas e até mesmo igrejas.

Hoje em dia, há quatro formas de investir em ouro. São elas:

  • compra de ETFs atrelados ao ouro;
  • negociações em contratos futuros de ouro na B3;
  • fundos de investimento que investem em ouro;
  • barras de ouro.

Comprar barras de ouro é a forma de investimento menos recomendada, pois requer logística própria de armazenamento e compra.

2- Dólar

O dólar é uma moeda que tende a se valorizar frente a outras mais frágeis, como o real. Por isso muitas pessoas dolarizam seu capital. Você ganha poder de compra. O euro é a mesma coisa.

O dólar se valorizou em torno de 29,27% e o euro 41% em 2020.

Assim como ocorre com o ouro, no caso do dólar ou do euro o investidor também pode comprar papel ou futuros da B3. Pode estar exposto em dólar ou euro futuro.

Fundos também têm exposição em em euro, dólar, cestas de moedas.

3- Bitcoin

O Bitcoin é um tipo de investimento relativamente novo, mas que ganhou muita visibilidade nos últimos anos devido à sua forte valorização.

Isso porque é uma moeda digital que não sofre interferências políticas e econômicas de bancos ou outras moedas.

Tal independência e escassez conferiram ao bitcoin um grande valor de mercado, principalmente na crise do coronavírus.

Muitos investidores veem nessa criptomoeda um potencial futuro muito grande, pois ela também cumpre com todos os requisitos de uma reserva de valor.

Além disso, a negociação pode ser feita virtualmente a qualquer momento.

4- Prata e outros metais

Nessa mesma lógica, alguns investidores também procuram outros metais preciosos como reserva de valor. No entanto, nenhum outro tem a liquidez que o ouro possui.

Por conta disso, muitos especialistas não consideram outros metais para essas finalidades. Mas podemos citar a prata como exemplo.

A valorização da prata em 2020 foi de R$ 2,30 por grama em janeiro para R$ 4,23 em dezembro (crescimento de 83,4%).

Além de ser um metal precioso, a prata é um ótimo condutor de eletricidade, o que confere a ela outras propriedades e, consequentemente, mais valor.

5- Imóveis

Os imóveis ou propriedades de terra são popularmente conhecidos como reservas de valor. No entanto, o grande problema em relação a eles é quanto à liquidez e à influência do tempo em relação a eles.

Uma casa, por exemplo, necessita de manutenção para que seu valor permaneça. Caso contrário, ela se deteriora com o tempo. Ou seja, por vezes, a proteção desse ativo pode não funcionar.

Já quanto aos preços, os imóveis podem sofrer interferências externas e terem seus valores depreciados. Ou seja, não há muita garantia sobre a preservação de patrimônio.

Agora que você já sabe o que é reserva de valor e a importância de acompanhar as tendências de ativos, é hora de parar de perder dinheiro para a poupança e aproveitar melhor as oportunidades da Renda Fixa.

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Ordem limitada ou mercado: qual a diferença e como escolher a melhor?

Quando compramos ações, geralmente selecionamos um dos tipos de ordens de serviço. Nesse contexto, escolher a ordem limitada ou a mercado ainda gera dúvida, principalmente porque ambas são bastante utilizadas e com várias características em comum.

Neste artigo, vamos conhecer as regras que as contemplam, assim como seus conceitos, vantagens e exemplos para você decidir qual a melhor para as suas negociações. Continue com a gente e boa leitura!

O que são ordens?

Ordens são dispositivos de compra e venda que permitem o equilíbrio de transações no mercado de ações ou de criptomoedas. Ou seja, elas regulamentam um pedido de adquirir ou de vender ativos negociados na bolsa de valores.

O que é ordem limitada?

Ordem limitada é o procedimento que estabelece um valor limite sem ultrapassá-lo, seja para mais ou para menos, para que o investidor compra ou venda uma determinada ação.

Em um exemplo prático, imagine um ativo negociado a R$50, porém sua ordem limitada de venda é R$40. Isso significa que essa ordem só será executada se o ativo atingir R$40 ou menos. Neste caso, o investidor ganha com a redução do preço e o produto continua valorizado.

Como funciona a ordem limitada?

Em geral, a ordem limitada serve para preservar o momento mais adequado de compra e venda de um ativo por menor preço que o valor de mercado.

Quando estabelecida, a ordem permanece em espera na bolsa de valores até sua execução. No entanto, embora a ordem defina o preço máximo ou o mínimo de transação, ela não oferece nenhum tipo de garantia de que a negociação seja executada, sendo essa uma desvantagem da ordem limitada.

Outro ponto é que a ordem limitada tem uma data de validade, por isso, é fundamental ficar de olho nela para não perder o tempo de negociação.

Por fim, a ordem limitada se torna uma das mais utilizadas para investidores que não costumam acompanhar o mercado em tempo real, muitas vezes por não entender a fundo a mecânica do sistema.

O que é ordem a mercado?

A ordem a mercado, também conhecida como Market, é um modelo de compra e venda em que a execução acontece conforme o preço cotado naquele instante.

Supomos que o Bitcoin esteja sendo cotado a R$50, logo, o valor de venda e de compra é R$50, embora o preço possa variar de acordo com alguns fatores, como o volume de moedas, por exemplo.

A propósito, a operação da ordem a mercado é uma das mais utilizadas, uma vez que sua configuração depende unicamente da quantidade de unidades de compra ou venda quando se trata de criptomoedas. Em caso de ações, também se incluem suas características.

Ordem limitada ou mercado: qual a diferença?

Em primeiro lugar, tanto a ordem limitada quanto a ordem a mercado, independentemente de suas características, são as mais utilizadas, como vimos anteriormente. Vejamos então mais exemplos para poder diferenciá-las.

Por exemplo, se a Petrobras custa R$30, mas você deseja comprá-la por R$25, tratando-se de ordem limitada, só é necessário enviar um lance de compra por R$25. Entenda que, em casos de preços muito diferentes, é praticamente impossível fechar um acordo.

Isto é, o valor do ativo é R$50 e você deseja comprar por R$40, ou R$35. Mas, de todo modo, as ordens são recursos utilizados para acelerar as negociações e, portanto, pode acontecer uma situação pouco provável.

Sob o mesmo ponto de vista, é possível perder um pouco em uma negociação e mesmo assim manter uma parte da renda investida.

Ou seja, se a ação custa R$30 e você desejar um desconto, é possível colocar uma ordem limitada a R$28 ou R$29, por exemplo. Neste caso, ocorre uma pequena desvalorização do ativo, mas sua ordem não será totalmente perdida.

Mesmo assim, é possível perceber que a ordem limitada é bem específica, justamente porque ela trabalha com valores quase exatos de acordo com o limite.

Já a ordem a mercado é um pouco mais flexível, pois você compra uma ação pelo preço disposto a ser vendido. Já com uma ordem a mercado de venda, você vende pelo preço máximo disposto a pagar pela ação.

Então, se a Petrobras custa R$30 e você enviar uma ordem de compra, é muito provável adquirir o ativo por um preço próximo a R$30. 

Por fim, diferente da ordem limitada, na ordem a mercado não se define a validade da negociação, já que o investidor receberá em pouco tempo a confirmação da corretora de valores.

Tipo de ordem limitada ou mercado: qual escolher?

Se você está em dúvida entre ordem limitada e a mercado, tenha em mente que a ordem a mercado é a compra ou venda de um ativo pelo preço praticado atualmente, enquanto a ordem limitada funciona como um leilão, em que se negocia até chegar a um valor de acordo para ambas as partes.

Por isso, se você é um investidor iniciante, cujo conhecimento ainda não é aprofundado, ou se você não tem tempo ou paciência para barganhar um ativo, escolha a ordem a mercado para fazer seus investimentos. Ela é mais rápida, prática e com boa possibilidade de renda.

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Não adianta! Quem deseja investir não pode contar com a sorte, logo, quanto mais conhecimento, melhor para não ser passado para trás, principalmente em um segmento que funciona com diversos tipos de ativos.

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Ordem a mercado: saiba o que é e ela como se difere dos outros modelos de investimentos

Uma boa estratégia de investimentos depende de ordens de serviços, mecanismos para compra e venda de ativos. Nessa linha, a ordem a mercado é uma das com maior utilidade, uma vez que a sua forma de operação é fácil e direta.

A partir do momento que você percebe as características da ordem a mercado, consegue perceber o papel transformador no seu percurso como investidor.

Neste artigo vamos explicar o que é ordem a mercado, como funciona e a diferença entre outros modelos de negócios. Continue com a gente!

O que é ordem a mercado?

Ordem a mercado, ou Market, é uma modalidade de compra e venda de ativo ou criptomoeda em que é executada no preço cotado naquele momento, ou seja, que esteja sendo negociada.

Por exemplo, se o Ethereum está sendo cotado a R$20, significa que a criptomoeda está sendo vendida e comprada por este valor, embora o preço de venda e compra possa variar de acordo com alguns fatores, como o volume de moedas, por exemplo.

Não é à toa que a operação da ordem a mercado é uma das fáceis de ser realizada, pois na hora de configurá-la, só é preciso definir a quantidade de unidades que deseja comprar ou vender. Já em caso de ações, além da quantidade, também se incluem suas características.

Diferença entre ordem limitada e ordem a mercado

São vários tipos de ordens, mas, neste primeiro momento, vamos explicar o que diferencia a ordem a mercado da ordem limitada.

A ordem limitada também é uma ordem agendada, com momento determinado de vencimento, e também representa a compra de uma ação por um valor exato.

Já a ordem a mercado é a compra de uma ação de acordo com o preço que o vendedor está disposto a oferecer. Quando se trata de uma ordem a mercado de venda, é quando você vende pelo preço máximo que estão dispostos a pagar pela ação. 

Qual a melhor aplicação: ordem a mercado ou ordem limitada?

A ordem limitada apresenta alguns pontos mais favoráveis para os investidores do que a ordem a mercado. A começar que o melhor momento de colocar as ordem como limitadas é quando o mercado está  fechado.

Isso porque essa é a hora em que o home broker (ferramenta que permite as negociações de ações via internet) está mais estável, ou seja, não há uma variedade de preços e de ativos, representados no gráfico por luzes piscantes.

Para investidores iniciantes, este é o modelo mais adequado e o momento mais propício já que são poucas operações em movimentos, refletindo em maior concentração do investidor.

Em segundo lugar, a ordem limita apresenta preços mais em conta do que os estabelecidos.

Se seguirmos o mesmo exemplo da Petrobras no qual o investidor colocou a ordem a R$10, caso haja alguma crise momentânea na economia e as ações passam a valer R$8, o investidor conseguirá adquiri-las por este valor, e não mais por R$10.

Por fim, a ordem limitada pode superar a ordem a mercado ao definir um preço previamente, o que evita o investidor da procrastinação e da dúvida na hora de agir.

Quais são os outros tipos de ordens?

Embora a ordem a mercado concorra diretamente com a ordem limitada, existem outros dois tipos importantes. São eles:

Ordem stop loss

A ordem stop loss tem como premissa proteger o investidor de uma possível desvalorização de um título ou de uma ação.

Neste caso, o investidor delimita um valor abaixo do preço no mercado. Se a ação cair para o preço abaixo, ela se tornará uma ordem a mercado, pois será executada imediatamente, prevendo o investidor de perdas significativas.

Mas vale frisar que o stop loss funciona apenas para perda de valor. Caso as ações aumentem, ela não terá validade alguma.

Ordem stop móvel

A ordem stop móvel possibilita que o investidor assegure o ganho do ativo. Ou seja, se a ação gerar lucro, o investidor poderá usar a ordem stop móvel para buscar mais rentabilidade.

Na prática, o investidor executa uma ordem stop móvel quando constata a valorização do ativo. 

Mas essa operação só é realizada porque, caso aconteça uma desvalorização em seguida, seja acionado um alerta para que a negociação aconteça pelo mesmo valor do momento de compra, assim, o investidor não perde com o que investiu. Logo, a ação se tornará uma ordem a mercado com negociações imediatas.

>> Todas as operações têm algum tipo de risco, mas isso não pode fazer você temer. Dê o play e saiba como fazer um bom gerenciamento de forma segura:

 

Pretende criar uma operação a partir do modelo ordem a mercado? Se ficou com dúvida e quer ir além do conteúdo, a dica é baixar o e-book “Guia da bolsa para investidores”.

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7 indicadores de análise técnica que facilitam os investimentos na bolsa de valores

Investir na bolsa de valores não é apenas aplicar o dinheiro em um ativo, mesmo que você deseje ter lucro a curto prazo. Para definir estratégias, nada melhor do que conhecer os principais indicadores de análise técnica e para que servem.

Afinal, com os indicadores de análise técnica, os especuladores podem entender o preço do mercado e tomar decisões de comprar e venda de ativos e derivativos sem erro. E todo o processo se resume em entender as oscilações do mercado nos gráficos para identificar possíveis tendências.

Quer descobrir essas oportunidades? Neste artigo vamos apresentar os melhores indicadores de análise técnica e saber como funcionam. Acompanhe a gente!

O que é análise técnica?

Análise técnica, ou análise gráfica de ações, é uma ferramenta para encontrar as melhores oportunidades para operar na bolsa de valores. Essa abordagem é baseada na leitura e análise de gráficos.

Os gráficos sinalizam os fatores externos que influenciam a procura e oferta das ações, como o bom desempenho das empresas, as perspectivas para o futuro e a valorização do mercado. Por essa razão, ela é utilizada para operações de curto prazo, como o day trade.

Mas entenda, a análise técnica não é uma definição do que irá acontecer, mas um direcionamento que possibilita mais chances de trazer bons resultados. Por essa razão, os indicadores são importantes para este tipo de operação.

Principais indicadores de análise técnica

Depois de entender as particularidades da análise técnica, vamos apresentar os principais indicadores da análise gráfica e como eles funcionam. Conheça cada um deles antes de iniciar suas atividades de especulação na bolsa:

1. Suporte e resistência

Entre os tipos de indicadores de análise técnica se encontram os níveis de suporte e resistência. Eles indicam o limite entre a queda e o aumento dos preços dos ativos, respectivamente.

De modo geral, o suporte representa o período em que a força compradora supera a vendedora, evitando a queda demasiada dos preços. Já a resistência se foca no momento em que a força de vendas supera a de compra, fazendo com que o preço não supere demais o limite.

Quando uma das fontes fracassa, o suporte se torna resistência e vice-versa para que permaneça a operação.

2. Linhas de tendência

As linhas de tendência são uma ferramenta com aptidão de verificar a proximidade dos altos e baixos dos preços. Elas são adicionadas aos gráficos a partir da observação dos topos e fundos, mostrando se há tendência lateral, ou em movimento de alta ou baixa.

Com as linhas, os traders percebem que, se houver uma perspectiva de alta, podem adquirir ativos para lucrar com a valorização. No sentido oposto, eles criam posições vendidas para lucrar na baixa.

3. Médias móveis

As médias móveis têm relação com os valores médios alcançados pelos preços em determinados períodos.

Com elas, os traders identificam as mudanças nas tendências do mercado.

Existem dois tipos de médias móveis: as simples e as exponenciais. Vamos entender a diferença entre eles:

  • simples: após o cálculo do valor médio, ele é dividido com mesmo peso entre os mais recentes e os antigos;
  • exponencial: aqui funciona com a média ponderada entre os preços mais recentes e os mais antigos.

Nas médias móveis, o próprio especulador define o tempo e adiciona as linhas que preferir.

4. MACD

A sigla MACD corresponde ao termo “moving average convergence divergence”, ou média móvel convergente divergente. Como o nome diz,  foca nas médias móveis, no modelo exponencial.

O uso da MACD possibilita mais detalhes para reconhecer os comportamentos e tendências. Além disso, é indicado cruzar as médias móveis para entender se elas convergem ou divergem.

Geralmente, as divergências mostram uma reversão de tendência, enquanto pontos de interseção favorecem a entrada nas operações. No entanto, é preferível analisar cada caso para entender o cenário por completo.

5. Volume financeiro

Além do preço ser um elemento essencial para a análise técnica, um indicador voltado para o volume financeiro pode ser uma ótima opção porque aponta a intensidade das negociações.

Ou seja, o especulador consegue saber a quantidade de pessoas interessadas por um determinado ativo ou derivativo. E o volume financeiro ajuda a complementar o estudo das tendências de preço.

6. Bandas de Bollinger

As bandas de Bollinger surgem pela relação entre o preço atual e o preço médio de um ativo ou derivativo. Para isso, utiliza-se um cálculo estatístico para saber como o preço atual se comporta.

A criação desse indicador envolve uma banda inferior, uma banda superior e uma banda móvel. Durante as negociações, as bandas de Bollinger podem se afastar ou se aproximar do mercado. No caso, quanto maior for a expansão, maior é a volatilidade.

7. Estocástico

O estocástico é uma ferramenta que apresenta a relação entre o preço do fechamento de uma ação no período. Esse indicador de análise técnica é usado por investidor com perfil de curto prazo e que operam com derivativos para conduzir análises no mercado de ações. 

O cálculo do indicador é realizado a partir da comparação entre o valor de fechamento do ativo ou derivativo e o intervalo no qual se moveu ao longo de um período.

>>> Quer entender mais sobre os indicadores? Veja a diferença entre a análise técnica e a fundamentalista

Como acertar nos investimentos em ações?

Agora que você percebeu a importância dos indicadores de análise técnica, todos os recursos são válidos para garantir as melhores negociações do mercado, principalmente quando se trata de renda variável, conhecida por movimento de longo prazo com alta volatilidade.

Saber como um trader opera, pode ajudá-lo a ampliar sua visão sobre o processo de investir. Sendo assim, o curso Tudo que aprendi em 12 anos de day trade ensina técnicas para realizar operação com ações e minicontratos, além de experiências vividas por André Moraes em 12 anos.

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Tesouro IPCA: como funciona o título público ligado à inflação?

Saber como funciona o tesouro IPCA pode fazer o investidor acertar precisamente em um tipo de investimento de renda fixa. Afinal, para quem busca resultados a longo prazo, essa é uma alternativa compensadora.

Afinal, o Tesouro IPCA é um título que possui forma híbrida de remuneração, isto é, parte do retorno é prefixado, e a outra é atrelada ao IPCA. Ou seja, quando feita de maneira assertiva, essa aplicação protege os investidores de altos riscos.

Para entender como funciona o tesouro IPCA, neste artigo trazemos características, vantagens, e muito mais. Acompanhe a gente!

O que é IPCA?

IPCA é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que consiste em medir a variação dos preços de mais de 450 produtos e serviços brasileiros. Por conta da sua importância, ele é considerado o indicador oficial da inflação no Brasil.

O que é Tesouro IPCA+?

O Tesouro IPCA é um investimento em que parte da sua rentabilidade é integrada ao IPCA e outra em uma taxa prefixada. Por esse motivo, ele se torna interessante durante a alta da inflação, pois o patrimônio automaticamente fica protegido da desvalorização da moeda.

Supomos que você aplicou o seu dinheiro no Tesouro IPCA que oferecia rentabilidade anual de IPCA+ 5%. Isso significa que o seu rendimento será um valor além da inflação do período, uma taxa fixa de 5% ao ano.

E o melhor: se a inflação subir, a rentabilidade aumentará proporcionalmente. No sentido contrário, você não perderá tudo, garantirá a parte prefixada da aplicação, entende?

De todo modo, o vencimento do Tesouro IPCA+ é de médio a longo prazo, considerando as altas e baixas da inflação.

No entanto, também pode ser resgatado a curto prazo, mas será necessário recorrer ao mercado secundário, que consiste em negociações diretamente entre investidores e sem a participação do emissor do ativo. 

Por essa razão, a opção mais vantajosa para investimentos em curto prazo é o Tesouro Selic.

Tesouro IPCA: como funciona?

Existem dois tipos de remuneração do Tesouro IPCA+. A aplicação pode pagar rendimentos no vencimento, onde os juros se acumulam na data-limite ou de forma semestral.

A semestralidade funciona da seguinte forma. Se o ano do vencimento do título for ímpar, o investidor recebe o cupom semestral nos dias 15 de maio e 15 de novembro.

Agora se o título vencer em um ano, o pagamento dos juros acontece nos dias 15 de fevereiro e 15 de agosto.

Mas como escolher a melhor modalidade? Dois fatores são primordiais para esta etapa. Confira!

Renda extra

Quem busca renda extra pode escolher entre os dois estilos de rendimento, mas saiba que elas têm resultados diferentes. Isto é, os títulos com cupons semestrais podem valer a pena se o seu objetivo é ter um complemento a longo prazo, para uma aposentadoria, por exemplo, ou aprimorar seu orçamento.

Outro ponto é que os juros mensais incidem menos do que na data de vencimento. Ou seja, você deixará de receber uma quantia significativa de juros, que poderiam ter incidência sobre o montante capitalizado. Essa ideia é benéfica se o objetivo do investimento for dar uma entrada adicional de caixa, como, por exemplo, abrir uma loja.

De todo modo, quem decide acumular patrimônio, o recebimento final de juros é o mais indicado.

>>> Quer outras ideias para aumentar a renda? Confira nosso conteúdo com 10 ideias para ganhar um dinheiro extra

Tributação do Tesouro IPCA+

A tributação do Tesouro IPCA+ segue a tabela regressiva do Imposto de Renda, considerando o prazo de aplicação e a alíquota:

  • Até 180 dias com 22,5%;
  • De 181 a 360 dias com 20,5%;
  • De 361 a 720 dias com 17,5%;
  • Acima de 720 dias com 15%.

Em outras palavras, percebemos que no caso do cupom semestral, as primeiras alíquotas são maiores, partindo de 22,5% até a tabela mínima, de 15%. Já quem opta pelo recebimento final, pagará a alíquota mínima, isso porque os títulos vencem a partir de três anos.

Isso mostra que o recebimento final dos juros é o mais apropriado, pois possibilita rendimento sobre o valor corrigido. Além do mais, também existe a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), em caso de resgate antes de 30 dias do início da aplicação.

Ficou mais fácil entender como funcionam os juros IPCA?

Investimento em renda fixa? Descubra neste vídeo quatro passos para aderir à modalidade:

Como investir no Tesouro IPCA?

Agora que você já sabe como funciona o Tesouro IPCA, que tal investir nesse tipo de aplicação? O primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores, como a XP Investimentos, que dará o acesso aos títulos e toda assistência necessária.

O segundo passo é verificar os juros, as taxas, o vencimento e o tipo de remuneração para que você possa transferir seu dinheiro e, assim, rendê-lo com segurança.

E não esqueça! O Tesouro IPCA é um título focado em rendimentos a longo prazo e com benefícios para pagamentos de juros semestrais.

Para você entender mais sobre o Tesouro IPCA+ e outros títulos públicos, indicamos o curso Renda Fixa: ganhos com baixo risco

Neste curso você vai entender porque os produtos de renda fixa são tão seguros ou mais do que a caderneta de poupança, além de aprender como montar uma carteira diversificada com segurança. 

 

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O que fazer com o dinheiro da rescisão? 5 dicas infalíveis

Em dúvida sobre o que fazer com o dinheiro da rescisão? Calma! Você não é o único, nem a primeira pessoa indecisa sobre como usar o benefício trabalhista. Mas aqui vão algumas sugestões:

  • organize seu dinheiro;
  • pague suas dívidas;
  • crie uma reserva de emergência;
  • comece um empreendimento;
  • invista .  

Essas são ideias que abordaremos melhor ao longo do caminho. Mas, antes disso, é preciso ficar claro que somente quem é demitido sem justa causa tem direito a uma série de benefícios após o encerramento das atividades contratuais.

No entanto, independentemente da sua escolha, para você saber como usar o dinheiro da rescisão é necessário ter um bom planejamento financeiro, atrelado a metas e disciplina que driblam problemas no percurso e gastos indesejados.

Para ajudá-lo a decidir, neste artigo vamos explicar em detalhes o que fazer com o dinheiro da rescisão, e assim, você não irá se arrepender.

Boa leitura!

Quais são os direitos do funcionário em uma rescisão?

A rescisão de um contrato de trabalho no modelo CLTista (Consolidação das Leis do Trabalho) permite que o profissional receba diversos direitos trabalhistas, a menos que ele tenha sido dispensado por justa causa.

De modo geral, entram nessa lista:

  • 13º salário proporcional;
  • saldo do salário do período trabalhado;
  • valor proporcional das férias simples e o vencido (acrescidas de 1/3 no valor);
  • aviso prévio proporcional;
  • FGTS somado a 40% de indenização;
  • seguro-desemprego.

Vale frisar que o empregado dispensado por justa recebe o saldo do salário mais as férias simples e vencidas.

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O que fazer com o dinheiro da rescisão? 

A notícia de demissão nunca é uma das melhores a se receber, isso porque o funcionário conta com a receita mensal e, a partir desse momento, terá que precisar de uma nova fonte de renda.

Portanto, nesse momento é necessário reorganizar o orçamento e criar um plano de ação. Cortar despesas supérfluas e reduzir gastos também são algumas medidas cabíveis. 

Se você é uma pessoa consumista, tome muito cuidado com o que pretende comprar durante esse período.

Mas como usar o dinheiro da rescisão? Vamos mostrar algumas alternativas que possam se alinhar com o seu planejamento financeiro. Confira!

O que fazer com o dinheiro da rescisão?

1. Organize seu dinheiro

Ver as cifras altas na conta gera uma sensação de consumismo para grande parte das pessoas, o que acarreta compras desenfreadas.

Pensando nisso, considere que este dinheiro pode representar um benefício a longo prazo em sua vida, e não momentâneo. Com essa visão, você conseguirá planejar e distribuir a rescisão da melhor maneira possível.

Isso não significa que você não possa comprar roupas novas, mas se não há uma certa necessidade, priorize em objetivos mais sólidos.

Tenha certeza de que organizando suas finanças pessoais, você correrá menos riscos de contrair empréstimos e dívidas.

2. Pague as dívidas

Tratando de dívidas, nada mais conflitante do que estar inadimplente. Geralmente a primeira atitude ao receber o dinheiro da rescisão é usá-lo integralmente para quitar as dívidas, até porque o acúmulo gera juros abusivos.

Mas a nossa dica é avaliar se você pode reparti-lo com outros objetivos. Verifique o saldo total da rescisão e planeje-se para que parte seja usada para quitar e outras para guardar, por exemplo.

3. Crie uma reserva de emergência

A reserva de emergência é um recurso bem-vindo que serve como proteção para que situações urgentes não impactem no modo de vida ou na redução do poder de compra.

O valor varia de acordo com a soma das despesas mensais e em quanto tempo pretende se sentir bem financeiramente. Por isso, o primeiro passo é anotar todos os gastos, incluindo moradia, alimentação, saúde, bem-estar, lazer, financiamento, entre outros.

Após isso, multiplique pelo número de meses que deseja estar bem financeiramente. Desse modo, se os seus custos fixos são de R$3 mil por mês, e pretende se manter protegido por seis meses, o montante da reserva será de R$18 mil.

Não há uma regra específica, pois isso varia de acordo com a conjuntura familiar. Por exemplo, entre seis meses e um ano de reserva é um valor básico para quem mora com mais de uma pessoa. Já para quem mora sozinho, é indicado um período maior do que uma família com mais de um trabalhador.

4. Comece um empreendimento

De acordo com uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o número de novos micro e pequenos negócios em 2021 já é maior desde 2018, com um crescimento de 30%. Somente este ano, mais de 3 milhões de empresas surgiram no Brasil.

Esses dados mostram a tendência das pessoas em serem donos de seus próprios negócios. Entre as vantagens de saber como usar o dinheiro da rescisão nesse ramo são:

  • maior poder de decisão;
  • mais praticidade para questões fiscais, como o Simples Nacional;
  • mais proximidade com clientes;
  • inicialmente trabalho com estrutura reduzida, mas com tendência de crescimento durante a jornada.

 5. Invista

Quer usar a sua rescisão de um jeito diferente? Deposite-a em investimentos e saiba que o seu dinheiro pode render mais do que imagina.

Colocar a rescisão em poupança não é um bom negócio. Isso porque com o aumento da inflação, reduz o rendimento, além de que é preciso ter disciplina para sacar os valores, uma vez que as instituições financeiras podem cobrar taxas para a retirada.

Mas como investir o dinheiro da rescisão?

Existem diversos modelos de investimentos de acordo com o perfil de investidor, como previdência privada, CDB, LCI e LCA, ações na bolsa de valores, dólares, fundos imobiliários, etc.

Uma boa dica é contratar o serviço de uma corretora de valores, como a XP Investimentos, por exemplo, para ajudá-lo a gerenciar melhor seus investimentos.

Para você começar a investir o direito certo, indicamos o curso Renda Fixa: ganhos com baixo risco

Neste material você vai entender porque os produtos de renda fixa são tão seguros ou mais do que a caderneta de poupança, além de aprender como montar uma carteira diversifica com segurança. 

Comece agora!

Criptomoedas Metaverso: veja quais são as mais promissoras

Durante os últimos meses, a palavra “metaverso” ganhou força e atraiu o interesse de milhares de pessoas. Uma das principais razões para isso foi o Facebook, que mudou o nome de sua empresa para Meta baseado nesse conceito. Embora pareça algo muito diferente, o mercado financeiro já observava essa tendência com ativos digitais. Porém, após o anúncio de Mark Zuckerberg, começaram a surgir as criptomoedas metaverso

Aproveitando o crescente interesse por esse tipo de investimento, diversas empresas passaram a criar e utilizar ativos ligados ao metaverso. Mas o que é esse conceito? Quais são as principais criptomoedas relacionadas a ele? Preparamos, neste texto, tudo o que você precisa saber a respeito do tema e se preparar para um novo futuro. Aproveite!

O que é Metaverso

Apesar de ter sido anunciado pelo dono do Facebook, o termo metaverso apareceu pela primeira vez em um livro de ficção científica lançado em 1992. A publicação, intitulada “Snow Crash”, mostrava que as pessoas utilizavam o metaverso para escapar da realidade. Assim, viviam em um mundo virtual por meio dos seus avatares. 

Na prática, o conceito anunciado por Zuckerberg é exatamente igual. A diferença é que a ideia do empresário é digitalizar todos os hábitos das pessoas, desde fazer uma simples compra até mesmo trabalhar e socializar com as pessoas. Tudo isso no mundo virtual. E como isso vai funcionar? 

A ideia é que o metaverso funcione com as tecnologias que já conhecemos, como realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais e… criptomoedas! É com elas que toda e qualquer transação poderá ser feita. É por isso que o metaverso é um dos projetos mais promissores que existem hoje em dia. Grandes empresas além do Facebook também já têm planos semelhantes, como a Microsoft. 

Essa visão futurista é um dos principais motivos que fazem os ativos atrelados a ela atraírem cada vez mais investidores. Já imaginou a valorização das criptomoedas caso o plano dessas empresas realmente dê certo?  

>>> Muitas pessoas ainda ficam receosas de fazer investimentos em criptomoedas. Porém, o hábito das pessoas realmente mudou para o ambiente digital ao longo do tempo. Com o mercado financeiro não é diferente. Mas será que vale a pena? No vídeo a seguir, a especialista Clara Sodré faz uma análise simples e direta que pode ajudar na sua decisão. Confira abaixo e tire todas as suas dúvidas: 

Por que as criptomoedas Metaverso estão crescendo

As criptomoedas associadas ao metaverso e a games de blockchain foram as que mais valorizaram em 2021. Se olharmos apenas o desempenho do token GALA, por exemplo, houve uma valorização de incríveis 52.000%. Mas por que isso acontece?

Ao analisar racionalmente, não há um motivo específico que não seja apenas especulação de mercado. Muitas vezes, um ativo está mais em evidência que outro por conta de notícias e rumores. Isso faz com que o interesse das pessoas aumente de repente, na esperança de que a criptomoeda seja a nova Bitcoin

Mas além da valorização, por que será que novos ativos surgem a cada ano? Há vários aspectos que contribuem para isso. Um deles é que a maioria utiliza a tecnologia blockchain em seu desenvolvimento. Isso permite segurança e rapidez maiores em transações, pois contam códigos únicos para cada uma delas.

Outro fator importante é que as pessoas que codificam essas transações — conhecidas como mineradores — recebem com os próprios ativos para fazer isso. Ou seja: são recompensadas pelo próprio esforço e, ao mesmo tempo, responsáveis por movimentar as validações.

Um último ponto — e não menos importante — é que estão atreladas a games. A modalidade play-to-earn tem ganhado cada vez mais relevância entre os jogadores, que são recompensados com esses ativos digitais. Essa é uma forma de estimular o uso das criptomoedas, que têm ganhado cada vez mais destaque entre jovens.  

>>> Com um assunto tão novo como as criptomoedas, muitas pessoas ainda ficam receosas de investir, seja nessa ou em outras modalidades de investimento. Se você é uma delas, saiba que a Faculdade XP pode lhe ajudar. Com o curso “Superando o medo de investir” você terá mais tranquilidade e firmeza nas decisões. Linguagem simples e construída com objetivo de esclarecer por onde começar. Faça sua inscrição clicando na imagem abaixo:

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Metaverso: criptomoedas promissoras para o futuro?

Como você pode ter visto, o interesse pelas criptomoedas do metaverso tem crescido cada vez mais. Mas quais são as mais promissoras para o futuro? Listamos a seguir algumas que você pode ficar de olho e os motivos para isso. Confira: 

1. The Sandbox (SAND)

Lançado em 2012, o projeto visava concorrer com o sucesso Minecraft, um jogo muito popular entre os jovens. Porém, ao longo do tempo a empresa responsável fez uma reformulação e passou a figurar no universo das NFTs, tornando-se um jogo colaborativo. Foi nessa mudança que surgiu a SAND, criptomoeda que é utilizada dentro do The Sandbox, um jogo onde se pode ter uma vida online. 

O ativo é semelhante a plataformas mais conhecidas, como a Decentraland (MANA) e a Axie Infinity (AXS). Com a chegada do metaverso, houve uma valorização de 900% somente em outubro de 2021. 

2. Illuvium (ILV)

Construído totalmente por meio de uma plataforma blockchain, o Illuvium é um game de batalha que visa recompensar seus usuários com a NFT do jogo, o ILV. Assim como muitos outros jogos parecidos, ele é baseado no modelo play-to-earn, onde os ganhadores das batalhas recebem as NFTs. 

Muitos especialistas de mercado observam o ativo com atenção, pois veem o game como a próxima etapa do multiverso. Tudo isso porque o jogo possui uma interatividade em 3D, considerado uma evolução importante em comparação a seus principais concorrentes, como a AXS. 

3. My Neighbor Alice (LICE)

Assim como outros projetos ligados ao metaverso, o My Neighbor Alice é um jogo de construção virtual onde jogadores conseguem fazer um terreno personalizado. Nele, é possível fazer diversos serviços como pescaria, agropecuária, entre outros. Para deixar os terrenos ainda melhores, os jogadores podem utilizar NFTs. 

E é por meio desses ativos que muitas pessoas podem ver retorno sobre o investimento. Isso porque, caso você possua um NFT que desperte o desejo de outros jogadores, pode ter uma valorização e vender com lucro. Por exemplo: animais, decorações, avatares, casas, entre outros. Tudo isso através da ALICE, que é a moeda oficial do jogo. 

4. Ultra (UOS) 

O Ultra tem o propósito de ser uma plataforma de games dentro do metaverso. Para quem está habituado com esse meio, seria uma Steam. Ou seja: os usuários podem consultar títulos, baixar e fazer compras dos games favoritos. Tudo isso por meio da moeda UOS, que utiliza a tecnologia de blockchain, descentralizando todas as transações. 

Um dos diferenciais da plataforma é que ela não depende de um jogo específico, pois ela é responsável por compilar vários games. Se você quiser investir nesse ativo, precisa procurar por uma corretora de criptomoedas. Agora, se você quiser uma alternativa para captar essa cripto, pode fazer a mineração como em outros ativos similares. 

5. Netvrk (NTVRK)

Focado em realidade virtual, esse ativo é uma grande aposta para todo o mercado. Ligado ao metaverso, ele foi um dos que mais apresentou valorização no ano de 2021, captando algo em torno de US$ 200 milhões. O grande desafio é o ativo provar realmente o seu valor. 

Feita por meio de blockchain, a plataforma tem ferramentas que permitem os usuários a criar, compartilhar e monetizar suas ideias.  

6. Star Atlas (ATLAS)

Um dos lançamentos mais aguardados de 2021, o Star Atlas foi desenvolvido todo na plataforma Solana. A ideia é que os jogadores lucrem conforme participem do game, que leva o nome de Score. Por meio de naves espaciais, os usuários precisam fazer missões em um universo, gerando recompensas em forma de cripto ativos. No caso específico deste jogo, a moeda que gira a economia no game é a ATLAS. 

Riscos e cuidados para os cripto investidores

Por ter uma alta volatilidade, ou seja, valoriza e desvaloriza muito rápido, o ideal é não centralizar a maior parte dos seus investimentos nesses ativos. Isso porque, ao fazer isso, você se expõe a um risco maior. Da mesma forma que você pode ter bons lucros, o prejuízo pode ser proporcional. 

Muitas vezes você poderá pensar que tem uma ótima oportunidade, mas caberá somente a você avaliar a exposição da sua carteira de forma racional. Diversificar os recursos é a maneira mais fácil de garantir lucros, principalmente no longo prazo. Investir de forma consciente, sem deixar se levar pela emoção, é a forma mais prudente de tomar suas decisões. 

Investir, sobretudo, é uma questão de conhecimento. Para ajudar, separamos os conceitos essenciais que você precisa saber para investir na bolsa de valores. Preparamos um material incrível para você consultar sempre que quiser realizar seus investimentos com propriedade. Baixe agora mesmo o Guia da Bolsa para Investidores e tenha tranquilidade na hora de fazer as suas aplicações. Clique na imagem abaixo e faça o download!

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