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De olho na aposentadoria: descubra quais são os tipos de previdência privada para garantir seu futuro

Já pensou em fazer investimento para a aposentadoria, garantindo proventos extras quando parar de trabalhar? Bom, para isso, você precisa conhecer os tipos de previdência privada disponíveis.

Afinal, se você não quer ficar dependente do INSS depois que se aposentar, uma boa alternativa é investir todos os meses em um bom plano de previdência privada.

Assim, quando chegar a hora de “pendurar as chuteiras”, você terá mais segurança financeira para curtir a melhor idade com mais conforto.

Neste artigo, vamos explicar o que é, como funciona e quais os benefícios de investir em previdência privada.

Continue a leitura para conferir também os diferentes tipos de previdência privada e descobrir qual combina melhor com os seus objetivos:

  1. Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL;
  2. Vida Gerador de Benefícios Livres – VGBL.

O que é a previdência privada?

Podemos definir o que é a previdência privada como um tipo de investimento pensado a médio e longo prazo.

O objetivo dessa modalidade é garantir uma fonte de renda passiva para o beneficiário.

O mais comum é que o investimento em previdência privada seja feito pensando na aposentadoria, como forma de complementar o benefício pago pelo INSS.

No entanto, a previdência privada também pode ser feita com foco em outras metas, como pagar a faculdade dos filhos, adquirir imóveis e sucessão patrimonial.

Como funciona o investimento para aposentadoria privada?

O investimento para a aposentadoria privada funciona em duas etapas: a acumulação e o usufruto.

Na primeira, o investidor aplica mensalmente (ou realiza um grande aporte único) durante um período determinado no momento da contratação do plano de previdência privada.

Depois, na etapa de usufruto, o beneficiário pode escolher entre resgatar todo o valor acumulado ou receber pagamentos mensais, como se fosse um salário.

A contratação do plano de previdência pode ser feita junto à empresa ou associação em que você trabalha ou individualmente por meio de bancos, corretoras (como a XP Investimentos e a Clear) e outras instituições financeiras autorizadas.

Taxas cobradas

Para remunerar as instituições financeiras que oferecem planos de previdência privada, é preciso pagar alguma taxas, veja:

  • Taxa de administração: uma porcentagem do valor investido, cobrada anualmente, varia muito de uma instituição para outra, mas ela costuma girar em torno de 1% a 4%;
  • Taxa de carregamento: ou de entrada, seria descontada uma porcentagem dos valores aportados no plano, mas a maioria das instituições não cobra mais esta taxa;
  • Taxa de saída: seria descontada no momento do resgate ou recebimento da renda, mas, da mesma forma que a taxa de administração, caiu em desuso no mercado.

Quais são os benefícios da previdência privada?

São vários os benefícios da previdência privada. O principal deles é a garantia de que você terá um futuro financeiramente estável para curtir sua aposentadoria e conquistar outros objetivos de longo prazo.

Além disso, destacam-se como vantagens de investir na previdência privada:

  • Tributação regressiva de Imposto de Renda, com alíquota de 10% (a mais baixa) para aplicações com mais de 10 anos;
  • Portabilidade sem custos, tanto para migração de uma instituição para outra como entre planos de uma mesma instituição;
  • Não possui come-cotas, que é a tributação semestral de IR no formato de cotas mesmo quando não há resgates;
  • Isenção de Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), o que garante maior agilidade para pagar os beneficiários no caso de morte do titular.

Quais são os principais tipos de previdência privada?

Existem basicamente dois tipos de previdência privada: Plano Gerador de Benefícios Livres e o Vida Gerador de Benefícios Livres.

A principal diferença entre eles se refere à tributação do Imposto de Renda.

Entenda abaixo como funciona cada um desses tipos de previdência privada:

1. Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL

O Plano Gerador de Benefício Livre é o tipo de previdência privada em que o titular consegue deduzir até 12% de todas as contribuições de IR sobre a renda tributável ao longo do ano.

O PGBL geralmente é escolhido por aqueles que utilizam o modelo completo para fazer a declaração de IR.

Nessa modalidade, você adia o pagamento desse imposto e, a longo prazo, é mais vantajoso do ponto de vista fiscal.

Porém, na data de resgatar o dinheiro acumulado, o IR vai incidir sobre o montante que você investiu, incluindo os aportes e os rendimentos.

Ou seja, no PGBL você posterga o recolhimento do IR para a data final do plano contratado.

O critério para ter acesso a esse benefício fiscal é realizar contribuições também para o INSS ou para outra previdência pública.

2. Vida Gerador de Benefícios Livres – VGBL

Já para as pessoas que declaram o Imposto de Renda de forma simplificada costumam escolher o Vida Gerador de Benefícios Livre.

O VGBL não conta com o mesmo benefício tributário do PGBL. No entanto, essa opção pode ser mais vantajosa para aqueles que investem mais de 12% de sua renda anual na previdência privada.

Isso porque o IR incide apenas sobre os rendimentos obtidos ao longo dos anos da aplicação e não sobre o montante (aportes + rendimentos).

Se você quer entender ainda melhor como funcionam essas modalidades de previdência privada, temos um vídeo bem completo para você. Dê um play e confira!

Bom, agora que você já conhece os tipos de previdência privada, que tal começar a investir para garantir um futuro financeiramente mais seguro e confortável?

Um bom plano de previdência é uma forma segura de garantir um futuro melhor para você e para a sua família. E se você deseja construir sua prosperidade em longo prazo, temos um curso perfeito para isso, onde você aprenderá, entre outros temas:

  • Como complementar a aposentadoria;
  • Escolhendo planos de previdência;
  • O que é portabilidade;
  • O que rende mais, previdência ou outros investimentos?
  • Quais são as vantagens do PGBL?

Vamos lá, comece agora o curso: Previdência e Planejamento: Turbinando a sua Aposentadoria 

Entenda por que a bolsa sobe e o que está por trás dos preços das ações

Aqueles que ainda estão iniciando seus estudos sobre o mundo de ações e renda variável devem se defrontar com dúvidas bastante comuns. “Por que a bolsa sobe?” provavelmente é uma delas.

O mais interessante é que perguntas como essa se tornam cada vez mais habituais  em virtude da imensa popularidade que o investimento em ações vem ganhando no Brasil ano após ano.

Para se ter uma ideia, atualmente existem 3,8 milhões de contas brasileiras cadastradas na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), o que significa um aumento de 55% em comparação a 2020, segundo a B3.

Diante desse contexto, entender a regra do jogo e os conceitos básicos do mercado acionário é de suma importância para você saber usar seu dinheiro com responsabilidade, estratégia e segurança.

Portanto, para te ajudar nessa caminhada, desenvolvemos esse conteúdo que vai te explicar por que a bolsa sobe e desce com tamanha volatilidade diariamente. 

Consequentemente, você vai conhecer também um indicador importantíssimo para medir essas altas e quedas no nível de investimento.

Ficou curioso? Leia até o fim para entender melhor!

Por que a bolsa sobe? 

Entenda o que é o IBovespa

Para entender por que a bolsa sobe e desce, precisamos conhecer primeiramente qual o índice capaz de mensurar o quanto ela cresce e o quanto ela diminui.

O Índice Bovespa, ou simplesmente IBovespa, é o indicador desenvolvido pela Bolsa de Valores de São Paulo em 1968 para definir o desempenho das principais ações negociadas no país. 

É o número representado, por ele, que é calculado todos os dias, que é usado como referência para o crescimento ou não da bolsa.

Ele funciona nada mais nada menos como uma carteira de ações que reúne os 60 ativos com maior liquidez e volume de negociação no nosso país. Nele se encontram, por exemplo, ações de gigantes como a Vale, Petrobras e grandes bancos.

Por que o Ibovespa sobe e desce?

Agora que você entendeu o que é o IBovespa e como é feito o cálculo desse indicador, separamos alguns fatores mais comuns que impactam na volatilidade do preço das ações e, consequentemente, no índice de investimento da bolsa.

Afinal, por que o Ibovespa sobe e desce? Primeiramente, vale salientar que esse índice é uma espécie de espelho de como o mercado está interagindo com a nossa maior bolsa de valores. 

Como ele reúne a rentabilidade das 68 principais ações do mercado acionário brasileiro, quando ele desce, dá para naturalmente presumir que isso aconteceu porque o preço desses ativos, em média, também caiu. Já se o índice aumentar, é porque a média das ações está mais valiosa.

Diante disso, a performance das empresas ou o desempenho de setores impactam no preço das ações e, consequentemente, nos números da bolsa. Isso é, se ações de empresas grandes e relevantes na B3, como a Vale e o Itaú, apresentam um balanço patrimonial com prejuízo, ou ainda; o setor bancário como um todo tem um rendimento abaixo do esperado, a tendência é de queda no IBovespa.

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O impacto dos fatores externos

Mas quais são os principais fatores que influenciam no preço dessas ações e na volatilidade da B3? Em suma, a lei da oferta e da demanda responde a essa questão. Afinal, quanto maior é o investimento e compra de ações, maior também serão as ofertas e os preços.

Assim, quanto mais movimentação, maior será flutuação no Ibovespa, seja para mais ou para menos.

Portanto, quando há um impacto negativo nesse índice, quer dizer que algum fator desestabilização do mercado afetou as principais companhias com mais liquidez na bolsa. 

Dessa forma, os fatores externos de origem política e econômica geralmente são os principais de gatilhos de alteração do IBovespa, por exemplo:

  • instabilidade política, como períodos de eleição ou crises governamentais.
  • alteração de preços de commodities estratégicas, como o petróleo.
  • descontrole econômico, como desemprego e aumento da inflação;
  • rumos da política fiscal, como determinação da Taxa Básica de Juros (Selic) pelo Banco Central;
  • outros fatores de relevância nacional que acenam positivamente ou negativamente para o mercado.

>> Entenda como os indicadores macroeconômicos podem impactar seus investimentos com esse conteúdo exclusivo do canal Investimento às Claras:

Conhecimento é fundamental para entender como funciona o mercado financeiro e por que a bolsa sobe

Por fim, podemos perceber que a estabilidade do ambiente de negócios no país e como o mercado precifica essa situação são os principais fatores que impactam no preço das principais ações nacionais e no por que a bolsa sobe.

Especialmente para quem está iniciando na renda variável e busca rentabilidade a longo prazo, procurar formas de diversificar sua carteira de investimentos é o melhor caminho para proteger seu patrimônio de maiores volatilidades e eventos imprevisíveis. 

Afinal, quanto mais dividido for o seu portfólio por setor, segmento de atuação e características do ativo, mais blindado ele estará de prejuízos generalizados. Já ouviu aquele ditado de não botar todos os ovos na mesma cesta? A lógica é a mesma!

Gostou do conteúdo? Entendeu o que faz a bolsa de valores subir e descer? No final das contas, conhecimento é o principal aliado que todo e qualquer investidor deve possuir para investir no mercado de renda variável com segurança e conquistando boas rentabilidades.

Entender como funciona a negociação de ativos e os principais fatores modificam os preços de ações, portanto, constituem o aprendizado sólido que deve guiar as decisões por trás das estratégias de aportes e montagem da sua carteira de investimentos.

Se você precisa de um empurrãozinho, a Escola de Investimentos da Faculdade XP tem as melhores opções de ativos de acordo com seu perfil de investidor

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MANA Criptomoeda vale a pena? Descubra o que é a Decentraland

Não é segredo que os criptoativos caíram nas graças dos mais ousados e entusiastas investidores. Embora possua nomes já consagrados, como Bitcoin e Ethereum, esse mercado tem expandido e oferecido novidades. É o caso das moedas dedicadas aos jogos digitais. Se você é um gamer investidor – ou um investidor gamer –, talvez já tenha se perguntado se a MANA Criptomoeda vale a pena.

No artigo abaixo nós falamos não só sobre ela, como também sobre seu universo, o Decentraland. Confira!

O que é Decentraland?

Antes de você saber mais sobre a MANA e se ela vale a pena, é preciso entender o que é Decentraland. Isso porque, a criptomoeda está inserida dentro desse universo – ou metaverso.

Se você já navegou ou pelo menos ouviu falar em Second Life e Minecraft, o Decentraland funciona basicamente igual. O que isso significa: um ambiente interativo construído em 3D, que mistura jogo e rede social.

O Decentraland é desenvolvido em blockchain e liderado por uma organização autônoma descentralizada, também conhecida pela sigla DAO. Além de explorar os espaços e interagir com outros perfis, ele também oferece controle aos usuários.

O recurso de compra e venda de ‘terrenos’ permite que alguns membros tenham propriedades dentro da plataforma. Para isso, é preciso comprar frações do espaço, como se fossem lotes. Essas frações são comercializadas em formato NFT – os token não fungíveis –, que no Decentraland são chamados de LAND. Por fim, a transação para a aquisição de LAND deve ser feita utilizando a MANA.

>> Leia também: Gamecoin: o que é, onde comprar, valor, como funciona e dicas!

A criptomoeda MANA

Sim, a MANA é uma criptomoeda. Porém, diferentemente de opções como o Bitcoin, em que as transações são realizadas em diversos ambientes, ela é utilizada no metaverso do Decentraland.

Quem tem MANA consegue adquirir bens e serviços virtuais, como itens e nome de usuários. Além disso, também é possível comprar LANDs, os ‘terrenos’ do ambiente.

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Como a plataforma Decentraland funciona?

Lendo sobre metaverso, NFT e criptomoeda você pode pensar que o Decentraland é complexo ou até mesmo exclusivo. Mas não.

Para dar os primeiros passos nesse ambiente, você não precisa fazer qualquer investimento ou mesmo download, basta acessar o site. Antes de surgir em um dos ambientes disponíveis, no entanto, você precisa concordar com os termos e condições e confirmar a maioridade. Os comandos são explicados no primeiro acesso e, com tudo entendido, é só sair navegando.

>>> Se você ainda tem dúvidas sobre o mercado das criptomoedas, a Clara Sodré fala sobre essa modalidade de investimento na série Investimento às Claras. É só dar play no vídeo abaixo:

Quais são os tokens da plataforma?

Como dissemos, você pode acessar a plataforma com facilidade e interagir com os demais participantes. Entretanto, quem deseja assumir algum tipo de protagonismo dentro do Decentraland precisa atuar com os tokens disponíveis. Nesse ambiente existem dois tipos: LAND e MANA.

O que é o token LAND

Trazendo para o contexto do mundo real, LAND são espécies de lotes de terrenos. Quando você adquire LANDs, você tem direito a frações disponíveis e cujo preço pode variar de acordo com tamanho e localização.

Para adquirir LANDs e assumir a governança de uma parte do Decentraland é preciso usar outro token da plataforma, MANA.

O que é o token MANA

MANA é a criptomoeda do Decentraland. Quando você adquire uma quantia em MANA, é possível fazer transações dentro do jogo, como a compra de LAND. Além de terrenos, você pode usar a MANA para personalizar seu avatar e alterar seu nome de usuário.

Como comprar MANA criptomoeda?

Assim como outras criptomoedas, a compra da criptomoeda MANA deve ser feita através de uma corretora. Entre as opções que disponibilizam o ativo estão a Mercado Bitcoin e Binance.

O armazenamento da quantia em MANA fica por conta da carteira MetaMask. Feito isso, basta usar o saldo para a compra e venda de LANDs e demais itens disponíveis na plataforma.

MANA criptomoeda vale a pena?

Quando o assunto é a aquisição de uma moeda, a resposta é sempre unânime: não existe resposta certa. O motivo é simples: qualquer tipo de transação financeira depende inteiramente de suas estratégias como investidor.

Se você faz parte do universo gamer e aprecia temas como metaverso e suas possibilidades, provavelmente a compra da MANA desperta seu interesse. Mas antes de lançar seu pedido, avalie informações relevantes, como a cotação atual e média histórica do ativo, bem como suas projeções e possibilidades. Isso pode auxiliá-lo na hora de manter sua posição no mercado de investimentos.

Lembrando que quando falamos sobre ativos em geral, o risco é inerente. Nesse caso, você deve avaliar sua disposição e tolerância às perdas.

Histórico do valor da moeda

A criptomoeda MANA foi lançada em 2017. Na ocasião, sua cotação girava em torno de US$ 0,02. Foi só em 2021 que esse ativo deu seu grande salto, ocasião em que o Facebook anunciou sua mudança de nome para Meta. A novidade resultou em uma valorização de 284%, quando ele passou a ser transacionado a US$ 2,96. Mas nem tudo são flores.

De acordo com uma matéria da Coindesk, por exemplo, no fim do mesmo ano de 2021 a MANA apresentou queda de 25% em um intervalo de sete dias. Por isso, a dica é manter-se sempre atento às movimentações do mercado. Perdas são esperadas nesse universo, mas elas devem estar sempre alinhadas com suas estratégias.

>>> E se você quer ter total controle dos seus investimentos, pode fazer seu controle financeiro através de fórmulas e planilhas. No curso online Excel para Finanças, você tem visão geral sobre como estruturar os dados de seu investimento utilizando o programa. São 4 horas de curso, cujo conteúdo vai do básico ao avançado. Quer aprender? É só clicar no banner abaixo para se inscrever.

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Gráfico Renko: o que é? Como operar e lucrar no day trade?

Já pensou em ter uma ferramenta que pode trazer uma diferença de 150% nas operações da bolsa de valores? Hoje, falaremos sobre o potencial do gráfico Renko para analisar os movimentos do mercado de maneira objetiva, em especial para quem opera no day trade.

Aliás, vale lembrar que essa modalidade é focada na compra e venda de ativos em um mesmo dia. Por isso, é essencial contar com recursos que agilizam a tomada de decisão para estabelecer o melhor momento para comprar e vender ações, por exemplo.

Neste artigo, explicaremos o que é o gráfico Renko, suas características e quais indicadores acompanhar. Além disso, traremos três exemplos de especialista nessa ferramenta, em comparação com outro gráfico muito usado, o candlesticks. Siga conosco para conferir! 

Mas, afinal, o que é o gráfico Renko?

Para contextualizar o uso da ferramenta na bolsa de valores, traremos os conceitos ligados ao gráfico de Renko. Mas, antes disso, indicamos o e-book “Guia de boas práticas para day trade”, o que contribui para gerar lucratividade com base na oscilação de preços.

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O que é gráfico Renko? 

Gráfico Renko é uma ferramenta de análise do comportamento dos ativos financeiros, de forma objetiva. Diferentemente dos candlesticks, que são embasados no fator temporal, o Renko desconsidera o volume e o tempo para manter o foco na variação de preço.

Por sinal, a palavra japonesa “Renko” vem de “renga”, que se traduz como “tijolo” em português. Afinal, a representação gráfica lembra uma sequência de tijolos, que podem ter tamanhos diferentes, que também são conhecidos como “pips” ou pontos.  

Logo, um novo tijolo surgirá quando o preço se movimentar conforme a variação programada, os “ticks”. Por exemplo, digamos que o trader opte pelo tamanho de dois pontos. Nesse caso, outro tijolo aparecerá somente quando o preço variar dois pontos para cima ou para baixo.   

Para facilitar, veja um exemplo dessa variação de dois pontos:

gráfico Renko - variação de pontos

Fonte: Smarttbot

Em paralelo, cabe ressaltar que os ativos têm suas respectivas características. Por exemplo, uma ação tem a variação mínima de R$ 0,01, certo? Se o trader colocar cinco ticks (5 Renkos ou 5R), cada bloco terá R$ 0,05. E, caso o papel se valorize ou desvalorize na ordem de R$ 0,05 centavos, outro box será preenchido. 

Quais as vantagens e desvantagens do gráfico Renko?

Para começar, os principais pontos positivos do Renko são:

  • mais objetividade para visualizar os melhores momentos para entrar no trade;
  • focar a atenção na variação de preços, independentemente da base histórica;
  • redução do ruído do mercado, o que tende a aumentar a volatilidade dos ativos; 
  • uso do robô Renkobot, da Smarttbot, que está disponível na Clear Corretora;
  • facilidade para seguir tendências e automatizar ordens como o stop de ações;
  • decisões mais assertivas, em alinhamento com a estratégia de investimentos.

Por outro lado, os pontos negativos do Renko incluem:

  • é preciso escolher bem o tamanho do tijolo, considerando a volatilidade dos ativos;
  • pode-se gerar uma certa ansiedade enquanto um novo bloco ainda não se formar;
  • a entrada poderá ser imprecisa, conforme a quantidade de tijolos na mesma direção.

Quais são os indicadores para o gráfico Renko?

Esses são quatro indicadores usados na análise do Renko:

  1. mudança na direção dos tijolos, seja para cima ou para baixo;
  2. tendências de alta e baixa, respectivamente nos topos e fundos;
  3. cruzamento de médias móveis, com o preço médio de dois períodos;
  4. HiLo Activator para definir a hora de entrar, sair ou mudar de posição.

Como usar o gráfico Renko? 3 exemplos

Para exemplificar o potencial do Renko, tomaremos como base a entrevista de Rodrigo Cohen ao InfoMoney. Na matéria, o analista da Rico Investimentos demonstra três estudos de movimento dos preços, como forma de antecipar a entrada no day trade.  

Com isso em mente, veja a comparação que o especialista fez entre os gráficos Candle e Renko. Dessa maneira, ficará mais fácil verificar os momentos exatos da entrada e da saída das operações. 

1. Ibovespa Futuro

O Ibovespa Futuro é um contrato do mercado futuro, em que se estima o valor que o índice terá em uma data futura. Trata-se de uma forma de proteger a carteira da oscilação dos preços. 

E essa é a comparação feita por Cohen entre a visualização desse ativo no gráficos Candlesticks e Renko:

gráfico Renko x Candlesticks - Ibovespa futuro

2. Dólar Futuro

Assim como o item anterior, o Dólar Futuro é um contrato que estima o quanto a moeda valerá futuramente. E, na análise de Cohen, o gráfico Renko demonstra as tendências de alta e baixa de modo mais “limpo” e simples, em termos de visualização:

gráfico Renko - dólar futuro

3. Banco do Brasil

Para finalizar, o analista da Rico também comparou as ações do Banco do Brasil (BBAS3) nos dois gráficos. Ao observar o exemplo abaixo, pode-se verificar a oscilação de maneira prática e, assim, orientar a decisão sobre a compra ou a venda dos papéis, se for o caso. 

gráfico Renko - ações Banco do Brasil

E, para complementar, confira a fala do especialista sobre a diferença de 150% nas operações com o gráfico de Renko:

“Ter essa outra forma de analisar permitiu um ganho, por exemplo, de 500 pontos na operação com Ibovespa Futuro em menos de 15 minutos. Na prática, isso significa um lucro de R$ 100 por minicontrato (500 pontos x R$ 0,20 ganho por ponto x 1 minicontrato) ou um ganho de 150% em relação a margem (de R$ 40 por minicontrato na Rico)”. 

Como montar uma estratégia usando o Renko? Bônus! 

Além da entrevista no InfoMoney, Rodrigo Cohen tem um vídeo que aborda os resultados com o Renko. Então, dê o play agora mesmo para facilitar o entendimento sobre a análise dos movimentos do mercado de acordo com o preço – e não o tempo. 

Como aprimorar a estratégia de investimento? Próximos passos 

Para aprofundar o conhecimento nas operações, a dica é fazer o curso “Tudo que aprendi em 12 anos de day trade”. Contando com a orientação de quem realmente entende do assunto, você poderá montar uma estratégia de investimento ainda mais assertiva. 

Campanha de um curso online sobre "Tudo que aprendi em 12 anos de day trade" da Faculdade XP School.

E mais: conte com os conteúdos da Faculdade XP School para conquistar seus objetivos, hoje e sempre!

5 principais tipos de gráficos trading: quais são, como utilizá-los?

Ser um profissional que atue com a bolsa de valores requer muito estudo e entendimento sobre o mercado financeiro. Para além disso, é essencial que corretores e traders saibam como analisar os gráficos para  estabelecer uma estratégia.

Se você tem curiosidade sobre o trabalho do trader, é fundamental que saiba quais são os tipos de gráficos trading e como utilizá-los. Eles são divididos em dois grandes grupos: gráficos temporais e gráficos atemporais. 

Em cada um deles estão inseridos os seguintes tipos de gráficos trading:

  • gráficos temporais: intraday e para Swing trade;
  • gráficos atemporais: por pontos, renko e tape reading.

Para te ajudar a entender sobre o assunto, preparamos um conteúdo completo sobre a importância dos indicadores gráficos trading. Continue a leitura para não perder nada!

Quem é o trader?

O trader é o investidor que faz das movimentações da sua carteira de investimentos, seu sustento. Ou seja, é quem ganha dinheiro com a compra e venda de ativos da bolsa de valores.

Dentre os modelos de operação da bolsa de valores, o trader costuma trabalhar mais com as movimentações de curto e curtíssimo prazo. O Day Trade e o Scalper Trade são as principais quando o assunto é compra e venda de ativos no mesmo dia.

Por serem operações muito rápidas, é muito importante que o trader saiba ler os indicadores dos tipos de gráficos trading. Afinal, essa análise será essencial para montar a estratégia sobre a movimentação de cada ativo.

Quais são as características de um bom trader?

Em toda profissão existem algumas características que fazem alguns profissionais se destacarem dos outros. Com o trader não seria diferente.

No entanto, no caso dos traders algumas características são essenciais para que seu tempo no mercado financeiro seja duradouro. São elas:

  • estudo constante do mercado financeiro e de investimentos;
  • montar boas estratégias, tendo em mente a relação lucro e risco;
  • ter controle emocional, pois não é sempre que o mercado estará a seu favor;
  • domínio da análise técnica, ou de gráficos.

>>> Quer entender mais sobre a profissão? Leia o post: O que é e quanto ganha um trader profissional? Descubra agora!

Principais tipos de gráficos trading

Antes de qualquer coisa, é preciso entender que existem muitos formatos de gráficos. Um dos mais utilizados é o candlestick que aparece como uma candle, “vela” traduzido para o português.

A visualização desse formato no gráfico é bem simples. Conforme as movimentações dos ativos vão acontecendo, surge a imagem de uma vela na tela. Veja a imagem abaixo de um gráfico no formato candle.

tipos de gráficos trading - candle

As cores verde e vermelha tem um significado importante que ajudam na identificação de alta ou baixa no preço dos ativos. Quando a candle for vermelha, significa que a operação terminou em baixa e quando a candle for verde, o preço do ativo obteve alta.

Existem diversos tipos de gráficos que utilizam o formato candle. E a formação da candle irá depender de uma série de fatores. Mais para frente vamos te explicar quais são eles.

Como já comentamos acima, uma das características de um trader de sucesso é ter domínio da análise técnica. Saber decifrar os indicadores dos tipos de gráficos trading é muito importante para montar estratégias realistas. 

É preciso entender que existem duas grandes tipificações de gráficos utilizados por traders. São elas:

  • gráficos temporais: quando a formação da candle é baseada em alguma periodicidade;
  • gráficos atemporais: quando a formação da candle não tem base no tempo.

Confira a seguir os detalhes dos cinco principais tipos de gráficos trading.

1- Gráfico temporal Intraday

O primeiro tipo de gráfico utiliza a temporalidade para avaliar a movimentação do mercado. Os gráficos intraday são acompanhados por minutos. Nele, o trader pode acompanhar operações que duram 1, 5, 15, 30 e 60 minutos.

Para quem opera em Day Trade, o mais indicado é acompanhar o gráfico intraday de 30 e 60 minutos. Agora para o trader que for operar como Scalper, analisar as operações de menor tempo é o melhor.

Quanto menor a periodicidade do gráfico, mais candles serão formadas indicando os números das variações do mercado.

Por exemplo: João opera como Scalper e decidiu acompanhar o gráfico de cinco minutos. Então, de cinco em cinco minutos, “nasce” uma candle no gráfico.

2- Temporal para Swing Trade

Para quem opera como Swing Trade, a análise do gráfico não é muito diferente do Intraday. No entanto, a periodicidade da formação das candles aumenta para dias e semanas.

3- Gráfico por pontos

O terceiro dos principais tipos de gráficos trading é o por pontos. Nele, a formação de candles não acompanha uma periodicidade, mas sim a variação de ticks. Tick é entendido como a menor variação de um ativo.

Para ficar mais claro veja o exemplo abaixo:

Marcos decide acompanhar a variação do seu investimento no Mini Dólar, no gráfico 5P. No momento, o Mini Dólar está a R$1.000 e o tick desse ativo equivale a 0,5 ponto.

Nesse caso, como o gráfico é 5P, só será formado uma candle quando o ativo variar 5 ticks. Ou seja, quando o Mini Dólar passar a ser R$1.002,50 ou R$997,50.

4- Renko

O gráfico Renko também não acompanha um período de tempo definido. A visualização das candles nesse tipo de gráfico é bem semelhante ao gráfico por pontos, no entanto tem uma diferença.

No exemplo acima, mostramos que a formação das candles dependia da variação de ticks. Tanto na oscilação positiva quanto na negativa o número de ticks continuava o mesmo, no exemplo usamos 5 ticks.

Mas, no caso do gráfico Renko, se a variação for negativa a quantidade de ticks não é a mesma da positiva. Para que uma candle negativa seja formada no gráfico Renko a variação deve seguir a seguinte conta:

Número de ticks escolhido x 2 + 1 tick = variação para formar candle negativa.

Utilizando ainda o caso do Marcos, com o gráfico 5R, a candle positiva continuará sendo formada quando o Mini Dólar for de R$1.002,50. No entanto, a negativa só se formará quando alcançar R$994,50.

5- Tape Reading

O último dos principais tipos de gráficos trading é o Tape Reading. Diferentemente dos outros, no Tape reading os traders acompanham a movimentação das negociações da bolsa. 

A formação das candles do gráfico tape reading acontece conforme vão acontecendo as negociações de compra e venda de ativos. Neste caso também não há uma temporalidade definida.

Analisar este gráfico é uma oportunidade de conferir como o mercado está se movimentando em seus mínimos detalhes.

>>> Agora que já entendeu tudo sobre os tipos de gráficos trading, o que acha de expandir o seu conhecimento? Nós, da Faculdade XP School, a escola da XP, podemos te ajudar nisso!

O que é Zerar Posição? Entenda na prática e quando usar

Você sabe o que é zerar posição? Trata-se de um termo utilizado no mercado financeiro para denominar as operações em que a compra e a venda dos ativos se equiparam.

Ou seja, está relacionado ao investidor que, em um mesmo dia, comprou e vendeu a mesma quantidade de ações. 

Neste artigo, você vai entender para que serve essa estratégia e quando ela deve ser utilizada. Confira!

O que é zerar posição?

Zerar posição é quando um investidor deixa de ter qualquer posição sobre um ativo financeiro.

Quem compra ações zera posição ao vender todos os ativos que possui em carteira. Já quem vende, zera posição ao comprar ativos que cubram o total de vendas.

No mercado de ações, a zeragem de posição é válida no day trade e no swing trade, podendo ser uma prática positiva ou negativa para o investidor.

Entendendo na prática

Imagine que, pela manhã, um investidor adquiriu 15 ações de uma empresa em específico. Já na parte da tarde, vendeu todas as ações compradas mais cedo. Com isso, ele zerou a posição.

Vale a pena zerar posição?

Zerar posição nem sempre vale a pena. É necessário atentar-se ao preço das ações e usar boas estratégias de negociação.

Isso porque o day trade tem tributos e custos de corretagem e tributações, e, sem um bom planejamento, o investidor corre o risco de ter sérios prejuízos.

Dessa forma, normalmente, quem opta por zerar posição são investidores mais experientes, que movimentam grandes volumes ações, reduzindo os custos.

Se bem pensada, a estratégia pode oferecer uma boa rentabilidade em meio às oscilações de um dia de negociação.

Entretanto, como tudo no mercado financeiro, quanto mais alto o retorno, maior o risco.

Conforme mencionamos, também há como zerar posição no swing trade. A única diferença é que as negociações no swing trade podem levar semanas — e não um dia, como no day trade

Assim, o investidor tem mais tempo para comprar e vender, minimizando os riscos envolvidos.

Quando devo aplicar essa estratégia?

Existem diferentes motivos para zerar posição e eles variam conforme o método de análise e a estratégia de operação. 

Ou seja, um investidor pode zerar posição tanto para obter ganhos quanto para evitar grandes prejuízos.

Zerar posição day trade 

No day trade, o momento de zerar posição é definido segundo a estratégia do investidor.

Normalmente, quem realiza esse tipo de operação trabalha com a análise técnica, também conhecida como análise gráfica.

Dessa forma, os indicadores e as figuras gráficas formadas em cada momento são o que definem o momento de zeragem de posição.

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Zerar posição swing trade

Já no swing trade, a zeragem de posição acontece quando a ação passa a ser negociada acima do valor ou perde os fundamentos.

No segundo caso, pode ocorrer um fato relevante que diminua o interesse no ativo, como:

  • redução da margem de lucro da empresa devido ao aumento dos custos;
  • queda de preço de um produto negociado pela organização.

Já o primeiro caso (ação negociada acima do valor) é um fator positivo e, ao zerar posição, o investidor obterá lucro com o investimento.

Portanto, a análise fundamentalista é a melhor forma de identificar o momento certo de zerar posição no swing trade. 

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Quais são as boas práticas para zerar posição?

Os principais métodos que os especialistas em day trade usam para zerar posição são os stops e a análise de suporte e resistência. Entenda como funcionam.

Análise de suporte e resistência

Suporte e resistência são regiões de preços respeitadas pelo mercado. Quando essas barreiras são ultrapassadas, falamos que ocorreu um rompimento.

Com isso, existe uma grande possibilidade do preço apresentar uma movimentação forte de subida, caso o rompimento seja de tendência, ou de descida, caso o rompimento seja de suporte.

Sendo assim, o investidor zera posição quando uma das seguintes ocasiões acontece:

  • quando se está vendido e o rompimento é de resistência;
  • quando se está comprado e o rompimento é de suporte. 

Em ambos os casos, a zeragem de posição é indicada para reduzir as perdas.

Para apoiar a estratégia, o investidor pode usar stops para zerar a posição de forma automática quando a movimentação dos preços indicar um caminho distinto do esperado.

Utilizar stops para zerar

Existem muitas incertezas em torno da bolsa de valores, o que significa que nem sempre os padrões gráficos são seguidos à risca.

Portanto, a melhor maneira de se precaver contra grandes prejuízos é utilizar os chamados stops.

Os stops são uma configuração feita no home broker da corretora para cumprir sua estratégia de investimento.

Ou seja, você pode emitir uma ordem para zerar a posição sem prejuízo ou vender os papéis quando eles se valorizarem atingirem um determinado patamar.

No caso da estratégia de rompimento de resistência, em específico, a gestão do stop é bastante simples, pois, assim que a ação ultrapassar a resistência, a antiga resistência se tornará um novo suporte.

Portanto, basta colocar um stop com um valor um pouco mais baixo da antiga resistência (que se transformou em um novo suporte).

Isso é importante, pois, caso o preço retome abaixo do novo suporte, é sinal que a tendência de alta estimada não se concretizou.

Logo, diante desse cenário, a melhor alternativa é sair da operação com uma perda pequena em vez de permanecer e correr o risco de ter um prejuízo ainda maior.

Agora que você sabe o que é zerar posição, dê continuidade aos seus estudos sobre o mundo dos investimentos.

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Scholarship Axie Infinity: o truque para você jogar de graça

Você já ouviu falar sobre Scholarship Axie Infinity? O Axie Infinity é um jogo do tipo play-to-earn baseado em NFT (token não fungível) — uma espécie de ativo único e colecionável. Os monstrinhos, chamados Axies, ficam hospedados na blockchain Ethereum (ETH).

Lançado em 2018, tornou-se o primeiro game blockchain a ultrapassar US$ 1 bilhão em vendas em agosto de 2021. 

Conhecido como “jogo da riqueza”, vem sendo cada vez mais aclamado em todo o mundo, e muitas pessoas têm interesse em jogar. Entretanto, existe uma grande barreira: a financeira.

Para começar, o jogador precisa ter ao menos três Axies comprados diretamente no marketplace do game com a moeda ETH —, o que custa bem caro.

A desenvolvedora do game, Sky Mavis, anunciou que está trabalhando em uma modalidade free-to-play. Inclusive, o design de distribuição foi testado, mas o lançamento teve que ser adiado devido ao aumento expressivo de jogadores.

Felizmente, existe uma alternativa gratuita para começar a jogar: tornar-se um scholar (bolsista, em tradução livre) em uma Scholarship Axie Infinity. 

Neste artigo, você vai encontrar todas as informações sobre essa modalidade gratuita. Acompanhe a leitura!

Como funciona o Axie Infinity?

Antes de entender o que é uma Scholarship, é importante que você saiba como o Axie Infinity funciona.

De forma geral, não existe uma história de fundo, um enredo ou uma explicação sobre a origem dos personagens.

O objetivo é travar batalhas entre sua equipe de Axies e a equipe de Axies de outros jogadores, no modo arena, ou contra Axies do próprio game, no modo aventura.

Conforme mencionamos acima, é preciso formar uma equipe com ao menos três Axies. E cada monstrinho tem poderes e características específicas, que variam entre água, alvorecer, besta, crepúsculo, inseto, pássaro e réptil.

De maneira similar ao clássico Pokémon, essas criaturinhas possuem fraquezas e forças que definem a intensidade do dano do ataque e da defesa.

Além disso, elas são formadas por seis partes (boca, cauda, chifre, costas, olhos e orelhas) que determinam suas cartas, em que constam seus respectivos ataques e características.

Por fim, os Axies podem se reproduzir. Para isso, é preciso ter ao menos 4 criaturas e tokens SLP (Smooth Love Potions) disponíveis. Entretanto, há um limite de sete novos descendentes.

Para gerar o primeiro “filho”, é necessário que cada “pai” tenha 150 SLP. Já para o sétimo, a quantidade sobe para 3150 SLP cada.

>>> Saiba quanto ganha um jogador de Axie Infinity e como fazer dinheiro no game.

Como jogar de graça? Scholarship Axie Infinity!

Agora que você já sabe como o jogo funciona, é hora de entender o que é Scholarship Axie Infinity.

Scholarship (bolsa de estudos, em tradução livre) é o aluguel de uma conta ou equipe Axie. Esse é um modelo acessível para ingressar no game, sobretudo para jogadores que não têm dinheiro para adquirir os três Axies iniciais.

Antes do aluguel, é realizada uma espécie de entrevista, em que as regras são explicadas para o scholar (jogador que aluga a conta).

Isso porque o scholar deve atingir as metas de XP e SLP determinadas pelo dono da conta. Assim, ele consegue recompensas em SLP, que podem ser trocados por reais.

Os ganhos são distribuídos conforme o percentual combinado entre as partes. Normalmente, varia entre 60% e 40%, meio a meio ou 70% e 30%.

Um jogador e/ou scholar experiente pode ganhar em torno de 1.500 SLP mensais, por exemplo — o que é bastante benéfico para o dono da conta, afinal, ele lucra sem jogar.

Por esse motivo, o Axie Infinity pode ser considerado uma forma de investimento ou renda passiva.

Vale ressaltar que as “bolsas de estudo” não são recursos oficiais do game — o que significa que, se você é um “bolsista” ou dono de conta e a parceria deu errado, o jogo não oferece nenhum tipo de suporte.

Como encontrar uma Scholarship Axie Infinity?

Caso você não conheça nenhum dono de conta, a única forma de encontrar Scholarship é por meio da comunidade Axie. Veja onde você pode se candidatar como scholar.

Discord

O grupo oficial do jogo no Discord é uma das formas de encontrar uma Scholarship. Para acessá-lo, basta clicar no ícone no canto inferior direito do site do Axie Infinity.

Assim que você clicar, surgirá uma tela de convite, bastando apenas aceitar. A partir daí, você fará parte do grupo, que conta com mais de 800 mil membros, entre gerentes e/ou donos de conta e pessoas interessadas na “vaga” de scholar.

Além disso, você também receberá uma mensagem automática para se cadastrar na lista de espera (é por meio dela que os donos de conta podem escolher você).

Facebook

Outra maneira de entrar em uma Scholarship Axie Infinity é por meio dos grupos do Facebook. Existem diversos, com várias pessoas procurando e oferecendo vagas.

Entretanto, é importante tomar cuidado. Muitas pessoas têm tido suas contas hackeadas, seja por passar informações que indevidas ou clicar em links suspeitos.

Para se ter uma noção, jogadores brasileiros perderam mais de R$320 mil em golpes relacionados ao Axie Infinity.

Por fim, caso alguém cobre sua entrada em uma Scholarship, é golpe.

AxieTree

A plataforma Axie Tree intermedia o aluguel dos Axies. Ela funciona como uma “imobiliária”, onde você pode alugar Axies ou oferecer seus Axies para aluguel.

Devido à praticidade, os donos de conta tendem a cobrar percentuais menores de comissão, variando entre 20% e 25%.

O catálogo de Axies tem um layout semelhante ao do marketplace do Axie Infinity, com os mesmos filtros. Portanto, basta fazer o cadastro no site, conectar sua carteira e montar sua equipe.

Porém, é preciso ser rápido pois, em pouquíssimo tempo, os melhores Axies esgotam.

Você pode escolher um Axie específico por meio do catálogo ou se registrar em todos de uma vez clicando no botão “Register to Borrow”.

Mais Axies Please

A Mais Axies Please também é uma plataforma que intermedia o aluguel dos Axies. O percentual de ganhos é dividido da seguinte forma:

  • 30% para o scholar;
  • 20% para a Mais Axies;
  • 50% para o dono da conta.

Além disso, as equipes disponibilizadas são pensadas estrategicamente. Com isso, você não precisa se preocupar com as possibilidades de combinações.

Para solicitar uma Scholarship por meio dessa plataforma, basta acessar site Mais Axies Please, clicar em “Solicitar Scholarship” e se cadastrar por meio do formulário.

Seu cadastro será analisado e, caso você seja selecionado, entrarão em contato.

Independentemente da forma de encontrar uma Scholarship que você escolher, será preciso comprovar que você é confiável e merece receber uma equipe.

Dessa forma, seja sempre educado, respeitoso e não envie spam e nem mensagens abusivas, pois isso reduzirá ou até mesmo eliminará suas chances de se tornar um scholar.

Por outro lado, não aceite qualquer oferta, pois assim como você deve ter respeito, o dono da conta deve te respeitar e conceder um percentual justo pelo seu desempenho.

Vale a pena jogar Axie Infinity para ganhar dinheiro?

Sim. Embora não exista uma fórmula mágica para ganhar dinheiro, o Axie Infinity pode ser uma boa alternativa de renda extra, ou até mesmo fonte de renda principal, e se torna ainda mais vantajoso se não for necessário realizar nenhum investimento inicial.

Entretanto, é preciso ter familiaridade com jogos e ter em mente que as recompensas são concedidas de acordo com seu desempenho. Não basta ter uma equipe e jogar, é necessário ter bons resultados para gerar lucro.

Saber analisar cenários é fundamental no mundo dos investimentos, sobretudo quando o assunto em questão está relacionado à criptomoedas, que possuem uma alta volatilidade.

O curso de Avaliação de Empresas e Ações, da escola da XP Inc., é uma ótima oportunidade de aprimorar ou até mesmo desenvolver essa habilidade.

Por meio dos seus aprendizados, você vai ter muito mais segurança para aplicar seu dinheiro e, consequentemente, potencializar seus resultados.

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Entenda o que é mercado de balcão e como adquirir títulos de renda variável por ele

Você sabe o que é mercado de balcão? Apesar de pouco usual para os investidores mais iniciantes, esse método de negociação mais flexível de títulos privados — como ações, fundos de investimento e debêntures — ainda atrai muitos interessados no Brasil e no mundo.

Os principais benefícios que  tornam essa opção de compra e vendas de ativos popular é a diversidade de ofertas, principalmente de empresas menores no mundo corporativo, e da desburocratização das operações quando comparado com a bolsa de valores.

Portanto, quer entender melhor o que é mercado de balcão, como ele funciona e qual sua principal diferença para a bolsa? Leia o conteúdo até o fim para descobrir! 

O que é mercado de balcão?

Para iniciar nossa explicação sobre o que é mercado de balcão é importante assinalarmos a origem desse termo. Afinal, de onde surgiu essa expressão?

Ela tem origem na língua inglesa e remonta ao termo “over the counter” (OTC), que, em tradução direta, significa “sobre o balcão”. Ele faz referência aos tempos em que os títulos emitidos por empresas privadas eram negociados diretamente nos balcões de instituições financeiras específicas, como corretoras, gestoras e bancos de investimento.

Essa lógica basicamente persiste até os dias de hoje, exceto pelo fato de que a transformação digital e a inovação desenvolveram um novo processo 100% online.

Em suma, o mercado de balcão é uma maneira de comprar títulos, como:

… por meio de uma negociação mais flexível e direta com as instituições financeiras autorizadas e sem precisar passar pelo crivo e registro da bolsa de valores

Dessa forma, as operações são formalizadas por meio de uma câmara de registro feita por essa empresa intermediadora entre a companhia que quer vender os papéis e o investidor interessado em comprar.

Quem faz a regulação do mercado de balcão no Brasil?

Vale salientar que, apesar de não serem registrados por uma entidade central, como a bolsa de valores, a OTC não é uma modalidade clandestina ou insegura de transacionar títulos privados. 

Muito pelo contrário: toda e qualquer transação feita pelo mercado de balcão no Brasil possuem autorização e regularização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mais alta autoridade financeira do país junto ao Banco Central.

Além disso, em 1996, foi criada a primeira entidade brasileira com o objetivo de regularizar e estipular regras ao OTC no país: a Sociedade Operadora de Mercado de Ativos (SOMA). Em 2022, ela foi adquirida pela BM&F Bovespa e passou a se chamar SOMA FIX.

É daí que vem a origem do nome da atual instituição administrativa do mercado financeiro brasileiro, a B3 (Brasil, Balcão e Bolsa). Portanto, tanto o mercado de balcão quanto a Bolsa de Valores do Brasil são geridos pela mesma entidade.

Qual a diferença entre bolsa de valores e mercado de balcão?

A abertura de capital para venda de títulos é uma estratégia das organizações para atrair investimentos que financiem práticas operacionais e projetos próprios. 

Nesse sentido, as condições estruturais e financeiras de cada companhia dizem muito sobre o método de atração de investimentos que ela deve utilizar para crescer.

Partindo desse princípio, qual a diferença entre mercado de balcão e bolsa de valores?

Primeiramente, vale salientar que a operação na bolsa de valores possuem regras e exigências mais rígidas e austeras, como a obrigação da empresas interessada em abrir seu capital por lá ter que apresentar: 

  • comprovante de boas práticas governança corporativa; 
  • demonstrativos financeiros auditados;
  • central de relacionamento e comunicação de fatos relevantes com os investidores, entre outros exemplos.  

Além disso, há  a necessidade de vasta quantia em dinheiro para fazer um IPO e abrir capital na Bolsa.

Dessa forma, por não demandar essas exigências, muitas empresas optam pelo OTC para negociar suas ações sem precisar se comprometer a cumprir tantos pré-requisitos financeiros.

Assim, organizações menores que procuram entender o que é mercado de balcão já percebem logo a flexibilidade de poder vender títulos de forma mais simples e direcionada ao comprador.

Nesse espaço, elas não encontram a concorrência de grandes empresas do universo acionário brasileiro, que são os grandes players competitivos no ambiente das bolsas de valores.

Qual a diferença entre mercado de balcão organizado e não organizado?

No Brasil, o CVM reconhece três modalidades de compra e venda de títulos privados:

  • mercado de Bolsa;
  • mercado de balcão organizado;
  • mercado de balcão não organizado.

Mas, afinal, qual é mercado de balcão organizado e não organizado e qual diferença entre eles?

A principal diferença entre os dois é que a modalidade organizada requer a participação de uma entidade administrativa com autorização da CVM. Se formos pensar no contexto brasileiro, a SOMA é um bom exemplo desse segmento.

Pois ela faz a gestão ativa de todas as operações entre compradores, vendedores e instituições intermediadoras para garantir a máxima lisura, transparência e conformidade dos processos.

Por outro lado, o mercado de balcão não organizado é a compra e venda de títulos por meio de bancos e corretoras como conhecemos, sem a gestão administrativa de um quarto ente.

Em uma escala de flexibilidade e desburocratização, temos o balcão não organizado como modelo de mercado para esse quesito. 

A modalidade organizada, por sua vez, exige um pouco mais regulação e maiores exigências, mas não tanto quanto em um ambiente de bolsa. Para se ter uma ideia, em um mercado de balcão organizado, o registro das operações só precisam ser feitas ao fim do pregão.

Invista em conhecimento antes de investir no mercado financeiro

Gostou do conteúdo? Entendeu o que é mercado de balcão e como comprar ativos por meio dele?

Antes de fazer uma conta em corretora para fazer seus aportes, é importante buscar buscar conhecimento e estudar bastante sobre o funcionamento do mundo dos investimentos e quais ativos combinam mais com seu perfil de investidor.

>> Conheça os 5 principais passos para ser um investidor de sucesso com esse vídeo exclusivo do Investimento às Claras:

Nesse sentido, a Escola de Investimentos da Faculdade XP pode te ajudar a entender tudo sobre renda fixa ou variável e também vai te ensinar o caminho para escolher os melhores produtos de acordo com seus objetivos.

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Dê mais um passo em direção a sua liberdade financeira! Bons investimentos!

Entenda o que é viver de renda + 4 dicas para conquistar esse sonho

O que é viver de renda? Como funciona esse estágio na vida da pessoa em que ela vive com rendimentos provenientes de outras fontes que não seja o trabalho? É possível tornar isso possível sem ser herdeiro de uma grande fortuna ou algo parecido?

São muitas as perguntas que circundam esse que é um dos principais objetivos de muitas pessoas. E o caminho para chegar nesse sonho pode exigir disciplina e esforço, mas é possível de acordo com seus rendimentos mensais e de como você faz seus investimentos, seja em imóveis ou em títulos do mercado financeiro.

Nesse sentido, quer entender melhor o que é viver de renda e quais caminhos você deve seguir para chegar lá? Confira nosso conteúdo até o fim!

O que é viver de renda?

Viver de renda é basicamente receber uma remuneração sem que você esteja trabalhando para isso. Em suma, sem que a pessoa precise estar efetivamente trabalhando, ela consegue ter um fluxo de renda mensal que supra suas principais necessidades e garanta seu sustento da forma esperada.

A aposentadoria pelo INSS, por exemplo, é uma maneira de viver de renda. Isso é, por mais que você não planeje adequadamente suas finanças para poder usufruir de uma remuneração sem precisar trabalhar, a previdência social pode te socorrer em alguma etapa já avançada de sua vida.

Entretanto, procurar meios de construir seu próprio patrimônio por conta própria e, no momento certo, poder viver dos rendimentos gerados por ele é o ideal. 

Isso porque existem diversas possibilidades, desde imóveis próprios até uma boa carteira de investimentos, que podem oferecer uma rentabilidade bem maior do que o teto do INSS e de forma antecipada.

Além do mais, as regras da previdência social costumam se alterar no decorrer do tempo e geralmente se tornam cada vez mais inacessíveis. Portanto, traçar seu próprio caminho de forma disciplinada e bem planejada pode te trazer o melhor retorno possível.

Renda passiva x Renda ativa

Dessa forma, agora que você entende direitinho o que é viver de renda e sabe que existem formas alternativas de atingir esse objetivo, vamos falar de alguns termos comuns no mundo das finanças que você deve entender.

Você sabe o que é renda passiva e renda ativa e quais as diferenças entre essas duas categorias?

A renda ativa é aquela remuneração proveniente de sua própria força de trabalho, seja por meio do salário ou pelos lucros conquistados por sua empresa.

Já a renda passiva, por sua vez, diz respeito aos rendimentos recebidos sem que você esteja exercendo alguma atividade em troca deles. Em suma, essa é a remuneração que você ganha sem trabalhar. Ela pode ser gerada de:

  • aposentadoria privada ou do INSS
  • recebimento de aluguel de imóveis;
  • dividendos de ações de fundos imobiliários;
  • ou rendimentos periódicos de qualquer ativo financeiro, seja de renda fixa ou de variável.

Portanto, a renda passiva é o dinheiro que vai garantir seu sustento quando você estiver vivendo de renda.

Quanto preciso para viver de renda?

E de quanto preciso para viver de renda? Essa pergunta depende exclusivamente de quanto é seu custo de vida e quanto você espera de remuneração. 

Definido esse objetivo, chegou a hora de escolher quais são os melhores ativos para investimento disponíveis que vão lhe garantir uma rentabilidade segura no decorrer do tempo para que você chegue no valor esperado. 

Por exemplo, até títulos de renda fixa são ótimas opções para garantir uma boa remuneração passiva. 

Se tiver interesse, por meio do simulador de renda fixa da XP, você consegue saber quando você receberá de juros compostos dos seus investimentos em um intervalo de tempo específico.

Dessa forma, você saberá qual porcentagem do seu salário você precisa aportar mensalmente para poder viver com a remuneração esperada em alguma data futura.

4 dicas para viver de renda

1. Tenha planejamento financeiro

Um bom planejamento é o primeiro passo para que toda e qualquer estratégia tenha êxito. Afinal, principalmente com investimentos a longo prazo, é preciso saber exatamente o que você quer para assim manter a disciplina e saber que jornada está trilhando.

Portanto, defina bem qual remuneração você deseja receber, o que precisa juntar para chegar até lá e quais meios vai utilizar.

2. Fuja de dívidas

Você nunca vai saber o que é viver de renda sem a organização financeira necessária para fazer aportes de maneira disciplinada e fugir de dívidas. 

Afinal, pense bem, ao fazer dívidas, toda a rentabilidade que você arduamente está construindo poderá ser “comida” pelos altos juros de cobranças de empréstimos e cheques especiais.

Portanto, esse erro pode botar todo o planejamento a se perder.

3. Construa uma reserva de emergência

Antes de dar início ao seu projeto de renda passiva, faça o que todo investidor de sabedoria coloca como prioridade: construa uma reserva de emergência

É nela onde você guardará o montante necessário em investimentos acessíveis e de liquidez para suprir possíveis imprevistos financeiros, como perda de emprego, por exemplo.

Dividindo seu patrimônio em objetivos claros, você terá mais organização para chegar aos seus objetivos. Afinal, a reserva de emergência previne o investidor de mexer no dinheiro aportado para a construção da renda passiva, o que atrapalha todo o processo.

>> Saiba tudo sobre reserva de emergência neste vídeo exclusivo do canal Investimento às Claras:

4. Faça os investimentos certos

Como já mencionamos, são várias as maneiras de construir um patrimônio que gere renda passiva, por exemplo:

Isso mesmo, tem como viver de renda na bolsa de valores também, investindo em ações e fundos imobiliários. Isso porque, além da valorização dos preços, muitos ativos também pagam dividendos para os seus acionistas e cotistas.

No caso dos FIIs, esses valores geralmente são pagos mensalmente. Portanto, todos os meses há valores entrando em sua conta corrente que podem ser multiplicados à medida que você aumenta seus aportes. Não é incrível? 

>> Saiba mais sobre fundos imobiliários nesse conteúdo do canal Investimento às Claras:

Portanto, analise bem qual seu perfil de investidor e quais opções melhor se enquadram na sua carteira. Para entender mais sobre o assunto, você pode contar com os cursos da Escola de Investimentos da Faculdade XP e, assim, ter mais conhecimento para fazer as escolhas certas e conquistar seus objetivos.

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Gostou do conteúdo? Aprendeu o que é viver de renda? Para mais materiais que nem esse, fique de olho nas novidades do nosso blog! Até a próxima!

O que é o índice beta? Como calculá-lo?

O índice beta é um importante indicador que calcula a medida de risco e retorno de determinado ativo em relação à volatilidade e às oscilações do mercado financeiro como um todo.

Esse e outros suportes analíticos são fundamentais para qualquer um que esteja montando sua carteira de investimentos. 

Afinal, como uma ação, por exemplo, tem sua variação de preço condicionada a uma série de variáveis, é importante ter indicadores mensuráveis e tangíveis à disposição do acionista para que ele possa avaliar em quais ativos deve aportar.

Nesse sentido, o índice beta é um dos principais aliados na hora da escolha de seus investimentos no mercado financeiro.

Portanto, quer entender melhor o que é o beta de uma ação e como calculá-lo? Continue a leitura até o fim para entender melhor!

O que é o índice beta?

O índice beta, também chamado de beta ratio, é um número que mede o grau de vulnerabilidade do preço de um determinado ativo com relação a determinados fenômenos do mercado.

Em linhas gerais, ele é capaz de te dar uma estimativa da probabilidade de prejuízo que você vai ter com determinado papel em virtude de diversos fatores de mercado que podem interferir no preço, como uma crise econômica ou política.

Para ilustrar, imagine que você tenha ações de uma companhia do segmento de saneamento básico. Nesse caso, o valor do índice beta vai te dar uma estimativa de risco de perder dinheiro com esse ativo em caso, por exemplo, de uma crise hídrica, como estamos vivendo no Brasil em 2021. 

Dessa forma, o resultado desse indicador pode ser um ótimo componente para uma análise fundamentalista, isto é, de uma avaliação dos fundamentos de determinado ativo. Sendo assim, fatores como a:

  • performance administrativa; 
  • tamanho da dívida 
  • e grau de interferência política nos números da empresa, entre outras variáveis…

… Também podem contribuir junto ao índice beta para dar uma noção geral do risco e retorno que cada papel tem para o investidor.

Em outras palavras, esse indicador fornece uma perspectiva de performance de uma ação, por exemplo, em comparação com o IBovespa, principal índice que determina a média da variação de preços dos principais ativos listados na B3. Ele funciona basicamente como um benchmarking para a determinação do índice beta.

Curiosidades a parte, sigamos com o nosso guia sobre o indicador beta do mercado financeiro.

Como calcular o beta de uma ação?

Afinal, como calcular o beta de uma ação? Existe uma fórmula específica para isso? Sim, e ela é bem simples:

Índice beta = variação da rentabilidade do ativo/variação do índice geral de mercado

Por exemplo, imagine que o índice é de 0,8. Isso significa que para cada variação de 10% do IBovespa, o ativo variou 8%. Simples, não é verdade?

Quando o valor do indicador fica entre zero e um, como nesse caso, podemos dizer que esse papel é mais conservador e menos suscetível a volatilidades e flutuações do mercado. Em outras palavras, esse valor é mais atrativo para quem tem uma estratégia de investimentos mais segura e a longo prazo.

Por outro lado, se o valor for superior a um, então quer dizer que esse ativo é mais volátil do que a média geral do mercado e favorece a perfis de investidores mais arrojados.

>> Saiba como usar a volatilidade do mercado a favor dos seus investimento com esse vídeo do canal Investimento às Claras:

E como calcular o índice beta da carteira?

Agora que você entendeu o que é o beta de uma ação e como calculá-lo, que tal aplicá-lo em uma variável ainda maior, como em uma carteira de investimentos

Aqui, não há muita diferença daquilo que foi explicado acima. A única coisa que muda é que em vez de utilizar o valor de uma ação em específica no numerador da conta de dividir, você vai pôr a rentabilidade do seu portfólio ativos em um determinado período.

Dessa forma, você tem a seus dispor uma ótima ferramenta de análises para avaliar como foi a performance da sua carteira em relação aos principais índices da bolsa de valores.

Para que serve o índice beta? Conclusão

Como vimos, o índice beta é uma ótima ferramenta tanto para avaliar o histórico de variação de determinado ativo em relação ao IBovespa e outros índices, como também ele pode ser utilizado para monitorar a performance da sua carteira de investimentos em relação à volatilidade média do mercado.

Além dele, outras diversas ferramentas podem ser utilizadas para que você entenda melhor o mercado financeiro e saiba escolher os melhores ativos para o seu portfólio.

Se você precisa de um empurrão, a Escola de Investimentos da XP Inc. pode te ajudar nessa jornada com uma diversidade de cursos que vão te deixar expert e conhecedor de todas as nuances do mundo dos investimentos.

Confira no banner abaixo mais informações sobre o combo de cursos da Faculdade XP School sobre perder o primeiro de investir e dar seus primeiros passos no mercado de capital: 

Campanha de um combo de cursos online sobre "Como superar o medo de investir" da Faculdade XP School.