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Quais são os 5 tipos de consumidores do mercado? Descubra como criar estratégias para cada um deles

Entender quais são os tipos de consumidores do mercado é um desafio para novos empreendedores que precisam atingi-los e cativá-los para, assim, obter sucesso.

É comum enxergar donos de negócios e até mesmo Analistas de Marketing buscando mergulhar diretamente em metodologias complexas e com grandes resultados comprovados de primeira. No entanto, o melhor caminho a se percorrer é compreender, inicialmente, de forma clara e exata, quais são os tipos de consumidores que serão atraídos para o seu produto e serviço. Assim, será possível traçar uma melhor jornada para eles.

Atualmente o mercado acredita que existam, de maneira geral, cinco tipos de consumidores. Neste artigo queremos te apresentar todos eles e a melhor forma de atraí-los com boas estratégias. Quer aprender? Siga a leitura!

Primeiro, quem são os consumidores?

Quando falamos em economia e empreendedorismo, um consumidor é, em suma, toda pessoa física ou jurídica que obtém, por meio da compra, produtos e serviços para seu consumo. Ou seja, todos nós somos consumidores. No entanto, todos nós somos diferentes.

É nesse momento que entra o conceito de perfil dos consumidores, ou tipos de consumidores que, nada mais é, que uma soma de atributos, comportamentos e valores que podem ser observados em um específico público.

Portanto, os tipos de consumidores não são inventados ou baseados em “achismos”. Na realidade, eles são resultados de muitas pesquisas e observações. Os cinco tiposde consumidores mais populares e aceitos são:

  1. Iniciador;
  2. Influenciador;
  3. Decisor;
  4. Comprador;
  5. Usuário.

Por que conhecer os tipos de consumidores?

Se você trabalha como Analista de Marketing ou áreas similares e de vendas, provavelmente compreende que entender o tipo de consumidor que compra o seu produto influencia, diretamente, na criação e otimização das estratégias de marketing de uma empresa. Além de impactar nas vendas e no atendimento.

Sendo assim, dominar o tipo de consumidor que terá contato com o seu serviço e/ou produto te ajudará a convencer o seu público de que você e o seu negócio são a melhor solução para ele.

Além disso, entender bem os tipos de consumidores poupará tempo da sua equipe de marketing: eles não precisarão gastar recursos e criatividade buscando alcançar um público que não é vantajoso para a sua empresa. Ou seja, eles colocarão esforços em pessoas com mais chances de fecharem negócio com vocês.

Quer mais vantagens? Algumas delas são:

  • Aumento das vendas;
  • Clientes mais satisfeitos;
  • Prejuízos reduzidos;
  • Planejamentos mais assertivos;
  • Estratégias de marketing mais direcionadas.

Tipos de consumidores e seus comportamentos

Você já sabe que os tipos de consumidores são cinco: o Iniciador, Influenciador, Decisor, Comprador e Usuário. No entanto, cada um deles é específico e tem comportamentos divergentes. Por isso, chegou a hora de mergulharmos, juntos, em todos eles.

1. Iniciador

Os tipos de consumidores iniciam com ele, o Iniciador. Como o próprio nome já diz esse consumidor é aquele que irá dar a sugestão de compra de um serviço ou produto.

O seu comportamento é fortemente influenciado pelos mais diversos tipos de propagandas: nas redes sociais, na TV ou até mesmo em outdoors. O Iniciador identifica a necessidade daquele determinado produto ou serviço.

Um exemplo clássico: uma criança, assistindo TV, vê a propaganda de um novo modelo de Tablet e pede aos pais para tê-lo, iniciando, assim, o processo de compra.

2. Influenciador

O segundo tipo de consumidor é o Influenciador que, como o nome exemplifica, é a pessoa que influencia na decisão de compra através do seu ponto de vista.

Um exemplo: imagine que você quer se capacitar em tecnologia, mas não sabe onde nem em qual subárea específica quer se especializar. O seu amigo, por sua vez, fez o Minicamp da Faculdade XP, se capacitou em Data & Dev e te assegurou que essa era a melhor opção do mercado. Pensando nisso e como seu amigo é alguém próximo e de confiança, a sua decisão de compra é altamente influenciada por essa pessoa e a sua experiência.

É um dos tipos de consumidores que mais necessita ser bem trabalhado, visto que, se o Influenciador só indicará o seu negócio, caso a sua jornada do cliente seja satisfatória.

3. Decisor

O Decisor é o terceiro tipo de consumidor. Esse tipo é responsável pelo ato de decidir. Ou seja, ele, em suma, decide a realização da compra, onde e como será comprado.

Exemplo: um pai que dá a palavra final no que diz respeito a educação e cuidado com os filhos.

Os Decisores normalmente são representados por pessoas ou grupos como:

4. Comprador

Enquanto o Decisor decide que a compra será realizada, o tipo quatro, o Comprador, é o que efetivamente realiza a compra. Ou seja, o Comprador, no fim das contas, paga pelo serviço/produto adquirido e pode ser qualquer um, inclusive você.

Alguns tipos são:

  • Pais;
  • Avós;
  • Gestores;
  • E você.

5. Usuário

Por fim, o quinto tipo de consumidor é o Usuário, ou seja, o consumidor final, aquele que consome ou usa o serviço produto.

Usando o exemplo de uma família: a filha é tipo Iniciador porque, através de uma propaganda, desejou ter um iPad; um amigo da família, por sua vez, foi o Influenciador e disse ao pai a melhor loja para comprar o aparelho.

O pai, em seguida, se tornou o Decisor e permitiu que a filha tivesse o iPad; a mãe, portanto, foi à loja, comprou o aparelho e tornando-se, assim, o tipo Comprador, enquanto a filha, que será a dona do iPad, será o Usuário.

Assim, percebemos que, além do processo ser um grande ciclo, neste caso, a filha foi tanto Iniciadora quando Usuária.

Mulheres integram um dos tipos de consumidores
É importante conhecer os tipos de consumidores do seu produto para direcionar a sua estratégia de marketing e venda.

Como atrair os diferentes tipos de consumidores? 

Atrair diferentes tipos de consumidores não é fácil, mas é necessário. É uma ótima estratégia direcionar cada ação de marketing feita para o tipo de consumidor desejado, assim, ela é altamente específica e direcionada, aumentando as chances de sucesso.

Conheça agora maneiras de atraí-los!

Iniciador

Primeiro, é preciso compreender qual tipo de Iniciador você deseja: ou seja, sua idade, comportamentos e quais canais ele mais usa.

Depois de compreender, principalmente, sua conduta nesse canal, invista em propagandas nele, sempre buscando mostrar a solução para problemas que o seu produto/serviço trás, sempre investindo em storytelling e buscando encantar o consumidor. Dessa forma, o Iniciador logo compreenderá que o que está sendo vendido será útil para ele.

Influenciador

Quando falamos sobre o Influenciador, o foco não é na atração e na venda 100%. Na realidade, você, enquanto empreendedor, precisa mostrar que o seu serviço/produto oferece experiências magníficas que irão, definitivamente, encantar o cliente para que ele influencie outras pessoas a se conectar com a sua empresa.

As palavras de ordem são foco no cliente e é por isso que negócios customer centric tem mais chances de atrair esse tipo de consumidor.

Decisor e Comprador

Quando o assunto é atrair Decisores e Compradores as estratégias, na teoria, são bem simples, já que eles buscam, em suma: praticidade, clareza e preço justo.

Assim, ao fazer a sua comunicação para atrair esses dois tipos de consumidores, busque ir direto ao ponto (sem esquecer de encantá-los, óbvio), mostre a utilidade do seu produto/serviço com clareza, apresente as melhorias que ele pode trazer para a vida dessas pessoas e mostre que o preço é justo.

Usuário

Todos nós podemos ser Usuários, mesmo não comprando algo. Aqui, o consumidor está dedicado a viver uma boa experiência com o produto e/ou serviço. Assim, é importante entregar produtos de qualidade, experiências positivas e encantar o cliente, para que a compra possa ter valido à pena para ele.

Como identificar os seus consumidores para criar estratégias de marketing?

Um dos conceitos que mais auxilia na descoberta dos tipos de consumidores para uma estratégia de marketing é montar a sua buyer persona, ou seja, o seu cliente ideal.

Para isso, é preciso muita pesquisa. Algumas informações necessárias são:

  • Idade;
  • Onde mora;
  • Gênero;
  • Renda média;
  • Nível de escolaridade;
  • Ocupação;
  • Comportamentos de consumo;
  • Nível de afinidade com a marca;
  • Assuntos de interesse;
  • Redes sociais mais usadas;
  • Principais fatores influenciadores nas decisões de compra.

Como gerir os diferentes tipos de consumidores de forma eficiente?

Ainda existem profissionais do marketing que não sabem gerir os diferentes tipos de consumidores. Separamos algumas ações que irão facilitar sua relação com eles, são elas:

  1. Presença: fique na mente do cliente. Faça com que ele sempre lembre da sua marca! Estratégias como o Inbound Marketing podem ser essenciais para manter a interação com o seu cliente;
  2. Vínculo > Venda: passe mais tempo concentrado em criar um vínculo do que preocupado com a venda e si. Busque criar uma relação mais profunda com o consumidor, assim ele se sentirá satisfeito ao se relacionar com a sua marca e você começará a fidelizar a sua base de clientes;
  3. Fidelidade: programas de fidelidade estão em alta porque ajudam a incentivar o cliente a retornar à sua empresa ao investir vantagens e condições especiais para eles. Esse é mais um fator importante para a experiência do consumidor;
  4. Esteja pronto para ouvir: dar voz e ouvir os seus clientes é essencial para emponderá-los. Deixe o espaço para diálogo sempre aberto e conheça e acompanhe o ciclo de vida do cliente, isso te ajudará na criação de laços duradouros com os mesmos.

Conclusão

Saber claramente quem são os tipos de consumidores presentes no mercado é uma ação essencial para o sucesso da aplicação das suas estratégias de marketing.

Nós esperamos que você tenha compreendido tudo e se interessado mais sobre o Marketing. Pensando nisso, nós criamos o Bootcamp Analista de Marketing Digital, um espaço para que você aprenda a criar e analisar estratégias de sucesso!

Como implementar o Data Science na tomada de decisões do Marketing Digital?

Em uma área tão orientada para os resultados como é a área do Marketing, o uso da Data Science no Marketing Digital vem sendo vista como um diferencial para as empresas que querem se destacar no mercado. 

Por proporcionar uma análise de dados mais assertiva, a Data Science traz insights e respostas valiosas para a estratégia de Marketing de um negócio. Por exemplo, ela é capaz de responder a perguntas como “Qual tipo de conteúdo meu público tem interesse?” ou “Quais plataformas o meu público utiliza e é melhor para investir?”.

Para responder essas e outras perguntas, preparamos este artigo sobre Data Science e como ela é utilizada no Marketing Digital. Confira! 

Primeiro, entenda o que é Data Science

Data Science, ou Ciência de Dados em tradução para o português, é uma área multidisciplinar composta pelas seguintes áreas: Ciência da Computação, Estatística e Matemática. 

O principal objetivo da Data Science é colher, armazenar, processar e analisar dados para transformá-los em conhecimento e informações importantes para o mundo dos negócios. Dessa forma, é possível tomar decisões mais assertivas e trazer previsibilidade para as empresas.

Por isso, a Ciência de Dados vem se tornando algo tão importante para as empresas dos mais variados ramos de atuação.  

Qual a importância da Data Science no Marketing Digital?

Segundo a empresa de consultoria norte-americana, Gartner, aproximadamente 75% das empresas em todo o mundo já investem em análise de dados. No caso do Marketing Digital, o investimento em Data Science é importante porque, cada vez mais, o Marketing vem ganhando mais espaço nas empresas. 

Diante de um mercado altamente competitivo e desse crescimento do papel do Marketing, é natural que haja mais cobrança por entregas e resultados positivos. Com o uso da Data Science, os analistas de Marketing Digital conseguem usar os dados para conhecer os seus clientes, ajustar as suas estratégias com base em análises mais detalhadas das suas ações e entregar melhores resultados

Benefícios da Data Science no Marketing Digital

O uso da Data Science no Marketing Digital traz uma série de vantagens para toda a equipe. Abaixo, listamos cinco benefícios:

  • Análise de dados em tempo real;
  • Eficiência no planejamento das estratégias;
  • Maior retenção dos clientes;
  • Melhoramentos nos processos internos;
  • Otimização de campanhas. 
A utilização e análise de dados é fundamental no Marketing Digital
A análise de dados é fundamental no Marketing Digital para criar estratégias assertivas e de impacto.

Maneiras de aplicar a Data Science no Marketing Digital

Agora que você já sabe os benefícios da Data Science no Marketing Digital, trouxemos alguns exemplos de como ela pode ser utilizada no dia a dia de um profissional: 

1. Análise de mercado

Conheça com riqueza de detalhes o mercado que você está inserido, acompanhe as movimentações dos concorrentes e consiga prever algumas tendências de mercado a partir da análise dos dados coletados. 

2. Análise de consumidor

Acompanhe os hábitos de consumo da população e as suas mudanças com o decorrer do tempo, identifique o comportamento dos clientes com base nas suas ações nos seus canais de negócio e acerte nas suas ações. 

3. Desenvolvimento de estratégias

Os dados ajudam a prever os próximos passos e as próximas tendências de mercado digital. Dessa forma, o desenvolvimento de campanhas e a definição de estratégias pode ser mais fácil. Além disso, os dados trazem novos insights e otimizam a criação de estratégias, uma vez que você tem em mãos o histórico do que vem dando certo e o que não está funcionando tão bem. 

4. Otimização de orçamento

Com os dados coletados e analisados pela Data Science é possível identificar em quais canais as campanhas estão tendo o melhor retorno do investimento (ROI), evitando assim o desperdício e direcionando os investimentos financeiros para os canais corretos.  

5. Campanhas mais eficientes

Ao ter acesso a dados importantes, como dados demográficos e localização, hábitos de consumo e preferências do público-alvo, é possível entregar campanhas mais assertivas e segmentadas. Além disso, as campanhas são otimizadas e levam menos tempo no lançamento de cada uma. 

6. Análise de resultados

Uma das vantagens do Marketing Digital é a fácil mensuração dos resultados, com Data Science essa análise é ainda mais descomplicada. Na análise de resultados com Data Science você pode identificar novas oportunidades, prever tendências, mensurar as entregas e a eficácia das suas ações.

7. Análise preditiva

A análise preditiva é um dos quatro tipos de análise de dados e busca responder a seguinte pergunta: “O que acontecerá?”. Para encontrar uma resposta, a análise preditiva considera o comportamento humano, dados e padrões que se repetem.

Dessa forma, a equipe de marketing consegue encontrar os melhores caminhos para o seu crescimento e prever alguns comportamentos em ações futuras. 

Como implementar a Data Science na empresa para impulsionar o Marketing Digital?

Em primeiro lugar, a empresa precisa definir quais são os seus objetivos e o que ela espera ao fazer esse investimento da Data Science para o Marketing Digital. Além disso, a empresa precisa também definir quais dados e quais KPIs serão considerados neste primeiro momento. 

Por fim, um passo super importante é investir na contratação de um Cientista de Dados ou investir em cursos de qualificação para que a equipe consiga colher, analisar e utilizar os dados de forma estratégica.

Conclusão

Utilizar a Data Science no Marketing Digital é uma estratégia que vem trazendo bons resultados para as empresas que já a utilizam. Diante do aumento na quantidade de dados produzidos diariamente e diante do fortalecimento do Marketing Digital, o profissional com conhecimento nessas duas áreas deve ser bastante requisitado nos próximos anos. 

Portanto, se você é profissional da área e gostaria de saber mais como a Data Science se aplica ao Marketing Digital para colocar os conceitos aprendidos em prática no seu dia a dia, alguns cursos da Faculdade XP podem lhe interessar: 

Curtiu um dos cursos? Ambos estão disponíveis na plataforma Multi+ da Faculdade XP. Por um valor mensal você tem acesso a vários bootcamps e cursos rápidos em diversas áreas, que preparam você para o mercado de trabalho da tecnologia com grandes especialistas. Não deixe de conferir! 

O que é Onboarding? Descubra 5 maneiras de implementar e encante novos colaboradores

Você já se perguntou o que é onboarding? A pergunta é bem comum e legítima, visto que esse processo tornou-se comum em empresas com um time de Recursos Humanos estruturado. 

O processo de onboarding é, em suma, uma solução que muitas empresas encontraram para facilitar a integração entre a equipe. Com um onboarding bem sucedido, é provável que o trabalho tenha mais fluidez.  

Mas, por mais que pareça simples, integrar um novo funcionário à cultura organizacional da empresa, além de apresentá-lo as suas demandas e o dia a dia no negócio, é um desafio para diversos líderes. Por isso, é importante que haja um planejamento completo para que os novos colaboradores possam se conectar com os valores e a missão da organização, além de se sentir parte do negócio. 

Assim, nós preparamos um conteúdo completo que irá sanar não só as suas dúvidas sobre o que é onboarding, bem como qual a sua importância e qual a área da empresa responsável por esse processo. 

Vamos aprender juntos? Siga a leitura!

O que é o onboarding?

Em suma, o onboarding é um processo focado em integrar um novo colaborador à equipe, cultura e dia a dia na empresa, buscando assegurar a adaptação e retenção desse profissional. 

O onboarding envolve diversas etapas a depender de cada empresa, mas na maioria delas, os ciclos de orientação, supervisão, treinamento e desenvolvimento estão sempre presentes. 

Onboarding vs Ongoing

Como supracitado, o onboarding é o processo de integração de um novo colaborador, ou seja, ocorre logo no início da sua jornada na empresa, sendo assim, uma etapa inicial. 

O Ongoing, por sua vez, é constante e ocorre durante toda a jornada do profissional dentro da empresa, buscando mantê-lo constantemente integrado, adaptado e retido no negócio.

Qual o objetivo do onboarding?

Em suma, um dos principais objetivos do onboarding é trazer o sentimento de pertencimento ao novo profissional, ou seja, fazer com que ele se sinta integrado à empresa, não desista da vaga e continue sua jornada trabalhista.

Assim, esse processo consegue diminuir a rotatividade do negócio, o que culmina, automaticamente, numa maior integração e união da equipe. 

Qual a importância do onboarding na empresa?

O Work Institute produziu um levantamento de dados sobre retenção nas empresas que comprova que a substituição de um funcionário custa cerca de 16 a 20% do seu salário. 

Ou seja, manter um profissional ambientado na instituição é positivo, já que a mesma não precisa arcar com maiores custos que podem prejudicar as suas finanças, e ainda se torna mais competitiva, já que tem um time altamente engajado.

Além disso, o processo de onboarding, feito corretamente e de maneira eficiente pela gestão de talentos, aproxima o colaborador de alcançar o seu pleno potencial. 

Equipe fica integrada com a aplicação do processo onboarding
A integração de novos funcionários é fundamental para reter talentos e o processo onboarding pode ajudar.

Os 4 C’s do onboarding

O onboarding tem os são quatro C’s: conformidade, clarificação, cultura e conexão. Esses são os quatro níveis que todo programa eficiente de integração precisa conter. 

Como eles permitem que a jornada seja mais prática e próxima da eficácia, é importante que o time de Recursos Humanos planifique o seu onboarding tendo os 4 C’s como base. Para entender a importância destas quatro palavras-chave, nós iremos te explicar uma por uma.

Conformidade

Ensino e orientação: na etapa da conformidade o novo profissional toma conhecimento de todos os processos da empresa, mergulhando no conhecimento dos mais burocráticos até os mais sistemáticos. 

Clarificação

Nesta etapa, o foco é o esclarecimento de tudo que envolve a nova função do profissional que foi contratado, ou seja, responsabilidades, ferramentas, compromissos, recursos e entre outros. 

Além disso, é muito comum que também seja um momento para alinhamento de expectativas, para que o colaborador compreenda qual o nível de exigência será aplicado nas suas demandas.

Cultura

No terceiro C, o de cultura, o novo colaborador mergulha na cultura organizacional da empresa e compreende a sua missão e visão. 

Conexão

Por último, mas não menos importante, é o momento de oficializar a entrada do novo profissional na empresa: existe uma criação de conexão interpessoal com as suas responsabilidades, colegas, líderes e chefes, o que é um passo natural do processo de onboarding.

Por que o onboarding é responsabilidade do RH?

Em suma, é ideal que a gestão de Recursos Humanos se responsabilize pelo processo de onboarding, já que são eles os encarregados do processo de recrutamento e seleção, o que já facilita no processo de integração. 

Além disso, em muitas empresas o RH é o setor que a gestão de pessoas é atribuída, ou seja, essa equipe tem mais conhecimento sobre perfis, comportamentos e informações relevantes para o decurso do onboarding. 

Quais os principais benefícios de um processo de onboarding?

Se você prestou bem atenção no conteúdo deste artigo até aqui, você já notou diversos benefícios que um processo de onboarding pode trazer para uma empresa, mas vamos pontuar os cinco dos principais benefícios do processo. 

1. Aumento da motivação

Quem nunca começou um novo emprego e ficou super animado? Pois é, a ação de mudar de ocupação costuma ser, sozinha, muito motivadora. O onboarding tem o benefício de potencializar essa sensação, caso seja bem estruturado, visto que não permite que haja espaço para inseguranças muito comuns no início de alguns contratos. 

2. Maior engajamento dos colaboradores

A motivação, citada no tópico anterior, é contagiante. Esse contágio, junto com as técnicas utilizadas em um processo de integração, contribuem para que os colaboradores tenham um maior engajamento. 

Além disso, há uma maior disposição logo no início da jornada, ou seja, é proporcionado, para a empresa, profissionais mais produtivos e rentáveis. 

<Leia também: Os melhores aplicativos de produtividade para você gerir o seu tempo/>

3. Retenção de talentos

Se tem uma coisa que todo profissional de RH ama, essa coisa se chama retenção de talentos. Afinal, o que é melhor do que manter os melhores colaboradores dentro da empresa? Dessa forma, o ato de integração ajuda com que os funcionários escolham permanecer na empresa, já que cria uma primeira impressão positiva e ajuda na manutenção de um bom clima organizacional!

4. Redução da rotatividade

Por fim, a prática de onboarding ainda auxilia, altamente, na diminuição dos índices de turnover, que nada mais é do que a rotatividade de pessoal dentro de uma empresa. 

5. Fortalecimento da cultura organizacional 

Para os novos funcionários, pode não ser fácil o processo de adaptação ao clima e cultura da empresa. 

Pensando em facilitar essa situação, o onboarding alinha o novo contratado às propostas da empresa, permitindo que ele compreenda quais são suas responsabilidades no dia a dia, a quem se reportar e quem o acompanhará durante as primeiras semanas.

Como fazer um bom onboarding na sua empresa?

Se essa é a sua maior dúvida, não se preocupe, nós iremos te ajudar. Siga a leitura e encontre as suas soluções.

Onboarding presencial

Reproduza os seguintes passos para alcançar um onboarding impecável: 

  1. Conte a história do negócio: usando estratégias de storytelling, crie uma narrativa sobre como a empresa nasceu e como está agora. Use o tempo de 15 minutos juntos com recursos visuais e deixe um espaço para perguntas no fim;
  2. Fale sobre propósito: por que a empresa existe? Responda essa pergunta e aborde a missão, visão e valores do negócio;
  3. Deixe tudo às claras: ou seja, o que é permitido e aquilo que não é. Converse desde o código de conduta até sobre relacionamentos na empresa. Mas tenha atenção: não exagere nas regras, elas podem minar a relação de trabalho;
  4. Revele (e apresente) às pessoas estratégicas: concentre-se nas pessoas que o recém-contratado terá mais contato, ou seja, colegas de equipe e superior direto;
  5. Apresente minuciosamente o cargo: isto é, mostre ao novo funcionário todas as suas funções e benefícios, as obrigações, os processos mais importantes, os horários flexíveis, salário, data de pagamento e entre outros;
  6. Mostre a empresa: como esse espaço será, muito provavelmente, a segunda casa do colaborador, apresente tudo a ele com muito cuidado, quais áreas ele precisará transitar, quais não deverá e áreas de risco, caso seja aplicado.

Onboarding online

Com a pandemia da Covid-19, várias empresas migraram para o modelo home office e a tendência se popularizou, mas o trabalho remoto não impede, de maneira alguma, que o processo de onboarding não aconteça. 

Na realidade, o que deve ser feito é, em suma, seguir os passos apresentados no tópico acima, e adaptá-los para o ambiente online. 

Quanto tempo dura o processo de onboarding?

Segundo o especialista em Recursos Humanos Gregg Lindberg, da Lighthouse Organizational Development, você deverá dividir o processo de onboarding em marcos de 30, 60, 90 e 120 dias, por exemplo, lembrando de definir metas para cada etapa com um cronograma estruturado. 

De fato, os primeiros meses são mais turbulentos e críticos, mas o onboarding é o processo de longo prazo e só é finalizado quando o colaborador está 100% integrado e engajado!

Conclusão

Bom, você compreendeu o que é, a importância, os benefícios, como fazer um onboarding e mais. Esse processo é, definitivamente, um marco na vida da empresa e do recém-contratado. 

Assim, é necessário profissionais altamente capacitados e com conhecimento suficiente para mergulhar no processo e oferecer, aos colaboradores, uma ótima experiência de integração que agregue valor desde o início. Um grande fator de sucesso para onboardings é um processo de recrutamento feito com maestria. 

Ainda tem dúvidas de como encontrar os melhores profissionais do mercado? Acesse o Para Empresas da Faculdade XP e coloque essa responsabilidade nas nossas mãos. Nós fazemos o seu trabalho! 

FOREX: o que é e como funciona o mercado de câmbio de moedas estrangeiras

Que tal operar em um mercado que transaciona, diariamente, cerca de 3 trilhões de dólares? Neste artigo, você descobrirá o que é Forex, além de suas vantagens e desvantagens para os investidores que querem operar com moedas estrangeiras. 💰

Por sinal, essa estimativa foi divulgada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio do Portal do Investidor. E mais: a entidade afirma que esse é “um dos maiores mercados do mundo”, mesmo que seja uma operação “virtual”.

Ficou na curiosidade? 

Então, continue a leitura para entender o que é o Forex e todas as suas características para saber se essa estratégia faz sentido para você. Aliás, também falaremos sobre uma plataforma de negociação que viabiliza a operação em diferentes mercados. Vamos lá? 👇

O que é Forex?

Antes de mais nada é importante entender o que significa esse conceito. O Forex, do inglês Foreign Exchange, também conhecido como FX, é o mercado de câmbio ou de divisas, onde os pares de moedas são negociados, como o EUR/USD ou o GBP/USD. 🤝

Ou seja, é um mercado financeiro mais descentralizado que permite muitas possibilidades e facilidades aos investidores. Ele é diferente dos outros ativos negociáveis nos mercados da bolsa de valores, pois ao mesmo tempo funcionam como instrumentos e indicadores econômicos.

Assim, é considerado o maior mercado cambial do mundo por movimentar grandes quantias de dinheiro diariamente, o que é, em média de volume de capital, a movimentação de mais de 5 trilhões de dólares americanos todos os dias.

<Continue a leitura: Saiba como investir na bolsa americana>

No entanto, embora tenha sido criado em 1971, ele funciona somente virtualmente, não possui uma sede, necessitando que seu acesso seja realizado por bancos centrais, empresas ou bancos comerciais ao redor do mundo.

Como funciona o Forex?

funcionamento do Forex
Como funciona o Forex? Fonte: Getty Images.

Para entender como funciona o Forex, vale a pena conhecer os investimentos derivativos. Nesse segmento da renda variável, os preços derivam daqueles de outros ativos, sejam eles físicos, como ouro e soja, ou financeiros, a exemplo dos índices e moedas.

<Leia mais detalhes sobre os tipos de derivativos>

Assim, sua execução ocorre através da compra e venda de duas moedas simultaneamente. Ou seja, os operadores do Forex negociam moedas em pares e especulam sobre a subida ou descida de uma em relação à outra.

Vamos a um exemplo. Se você é um investidor e supõe que o dólar vai aumentar e se valorizar mais em relação ao euro. 

Daí você faz uma aposta da alta do dólar. Se você estiver certo e o dólar de fato se valorizar frente ao euro, você irá lucrar com a diferença. No entanto, se você errar, você terá que vender a relação entre as moedas.

Isso explica como funciona o Forex, mas é importante frisar que como os preços das moedas mudam constantemente, é normal que as operações de Forex sejam realizadas em minutos. 🕗

Outro ponto relevante é que na negociação Forex as aplicações não são realizadas diretamente, mas sim em trocas entre os ativos, pois as pessoas não compram moedas fisicamente.

Com isso em mente, vamos prosseguir com as características-chave do Forex trading, são elas: 👇

Liquidez

Por ser considerado o mercado de maior liquidez do mundo, uma vez que o volume de dinheiro movimentado todos os dias é bem alto.

Descentralizado

É um mercado cambial dinâmico e descentralizado, o que faz com que haja operadores ao mesmo tempo em todo o mundo e um pode impactar a tendência de cotação de um par.

Horário de funcionamento

Seu funcionamento ocorre 24 horas por dia, entre às 22 horas de domingo e às 22 horas de sexta-feira, sendo que obedece os horários de abertura e fechamento das principais bolsas ao redor do mundo: Sydney (na Austrália), Tóquio (no Japão), Londres (na Inglaterra) e Nova York (nos EUA).

Quem faz operações Forex?

Qualquer empresa ou intervenientes no mundo. Alguns têm mais pesos que outros, confira os mais importantes:

  • Os Bancos Centrais 
  • Os Governos 
  • Os Outros Bancos 
  • Os Hedge Funds 
  • Os Fundos de Investimento 
  • Os Brokers 
  • Os Investidores Profissionais e Particulares 

Para adiantar, esse é um conceito que interessa os investidores que buscam lucro pela especulação financeira, sobretudo os que operam no day trade.

E, se você ainda não está familiarizado com esses termos, fique tranquilo. Temos o e-book gratuito “Guia das boas práticas de day trade” para colocar tudo isso em prática hoje mesmo:

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Como lucrar com a operação de Forex?

Nesse mercado, a remuneração do investidor consiste na diferença entre a valorização das respectivas moedas. E, para facilitar o entendimento sobre como funciona o Forex, veja um quadro comparativo que consta no Portal do Investidor:

Fonte: Portal do Investidor.

No exemplo acima, o investidor confiou na valorização do euro diante do dólar, em termos da taxa de câmbio. Se esse cenário se confirmar, ele terá um retorno líquido de 0.38% em relação ao investimento que foi feito.

Falando nisso, o InfoMoney dispõe de uma ferramenta para comparar o câmbio entre as moedas. Além de demonstrar as cotações, é possível fazer a conversão dos valores em tempo real

O que influencia o Mercado Forex?

O mercado Forex e os preços das divisas das moedas estrangeiras podem ser influenciados por diversos fatores, tais como: 

  • Relatórios relacionados com o endividamento de um país junto ao FMI;
  • Taxas de juros;
  • Inflação;
  • Eventos políticos, econômicos e catástrofes naturais;
  • Taxas de crescimento econômico;
  • Oferta e demanda de um par de divisas;
  • Ações dos agentes econômicos públicos e privados.

Quais as vantagens do Forex trading?

Com tanta importância no mercado cambial financeiro e no exercício das moedas estrangeiras, o foreign exchange market traz vantagens.💡

👉 Confira quatro delas:

  • Alto potencial de lucro, conforme a estratégia de investimento e a flutuação das cotações das moedas;
  • Proteção da carteira (hedge) contra as variações nas taxas de câmbio, em especial para os exportadores;
  • Operação disponível 24 horas por dia, possibilitando a negociação dos diversos pares de moedas;
  • As corretoras de valores que operam com Forex devem ter o registro dos órgãos reguladores dos seus países.

E quanto às desvantagens do Forex trading?

Mas nem tudo é perfeito! Confira três desvantagens do Forex para orientar a sua tomada de decisão e ficar ciente de possíveis imprevistos:

  • Esse é um investimento de alto risco. Embora a alavancagem possa elevar o potencial de ganhos, ela também aumenta exponencialmente a chance de prejuízo. Para mais detalhes, leia o e-book que indicamos sobre boas práticas de day trade. 
  • As cotações das moedas são fortemente afetadas por eventos políticos e/ou econômicos. Portanto, é fundamental considerar o quesito volatilidade para mitigar os riscos;
  • Se a instituição não tiver a autorização da CVM para operar no Forex, podem acontecer fraudes e atos ilícitos. Isso abre espaço para golpes financeiros, quando a operação é feita com entidades que não têm credibilidade, nem autorização para tal.

<Aproveite e complemente a leitura sabendo as melhores corretoras para operar no day trade.>

operações do Forex

Como mencionamos acima, as instituições que trabalham com o Forex devem ser autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários, pois ainda não existe nenhuma corretora sediada no Brasil que disponibilize o acesso ao mercado de Forex diretamente.

Logo, é preciso que seja realizado de forma autônoma, por isso a necessidade do CVM, pois traz mais segurança e transparência ao processo, considerando que é uma oferta pública voltada para a distribuição de derivativos.

Mas como funciona o Forex para cada perfil de investidor?

Para consolidar as informações sobre como funciona o Forex, vamos considerar os três perfis de investidores. Afinal, a tolerância ao risco tem tudo a ver com esse tipo de investimento.

Conservador

Esse perfil prioriza a segurança e as aplicações de baixo risco, mas isso não significa deixar de lado o Forex. Por exemplo, se o investidor souber que terá despesas futuras em moedas estrangeiras, adotar a estratégia de hedge protegerá a carteira da variação do câmbio. 

Moderado

Já o perfil moderado pode ter uma exposição maior aos riscos. Nesse ponto, a finalidade é equilibrar o portfólio, transitando entre diferentes classes de ativos. Ou seja, pode-se praticar o hedge e a alavancagem, guardadas as devidas proporções.

Arrojado ou agressivo

Como o apetite aos riscos é muito maior, o agressivo entende que é possível ter perdas momentâneas no curto prazo. Porém, isso poderá ser recuperado no longo prazo, trazendo retornos elevados.

No começo do post, citamos a especulação financeira, certo? Pois bem, isso se aplica aos investidores que compram ativos em baixa para depois vender em alta. No Forex, eles podem optar por moedas mais “líquidas”, que são as mais negociadas, como o euro. 

E esse critério de liquidez diz respeito à facilidade de converter a aplicação em dinheiro. Sendo assim, os especuladores que buscam rentabilidade elevada tendem a comprar essas moedas mais líquidas para facilitar a realização das operações.

Como saber qual é o perfil do investidor?

Conhecer o perfil do investidor é a chave para escolher aplicações que são compatíveis com seus objetivos. Para isso, basta preencher um questionário na abertura de conta da corretora de valores (como a Rico) ou fazer o teste online de suitability (como o do UOL). 

Afinal, como aprender a operar o Forex?

Portanto, o Forex Trading é uma opção de mercado cambial que cada vez mais cresce ao redor do mundo devido suas possibilidades, liquidez e volatilidade aos investidores.

No entanto, para começar a operar nele no Brasil, é necessário que você tenha uma conta para transações internacionais, já que nenhuma empresa faz isso aqui diretamente. E não se esqueça de verificar a autorização CVM! 

Acima de tudo, o que você precisa antes de tomar qualquer decisão ou realizar uma ação para o Forex, é se aprofundar no conceito de como se tornar um investidor de moedas estrangeiras. 

👉 Por isso, você precisa agora conferir nosso curso de “Especialista em Investimentos no Exterior: Encontre Oportunidades Fora do Brasil” aqui na Faculdade XP. Você vai entender na prática todos os pontos citados e ainda saber como ter uma carteira de investimentos com ativos mais diversificados e rendendo além do esperado.🚀 

Política de segurança da informação (PSI): qual a importância e como desenvolver na empresa

A tecnologia se tornou um dos pontos essenciais nas principais empresas do mundo. Independente do setor de atuação, boa parte das companhias entendeu que se conectar com o que há de mais moderno pode trazer vantagens significativas para o negócio. Contudo, proteger informações essenciais, seja da própria empresa, de clientes ou de fornecedores, se tornou primordial. Por isso a necessidade de implementar uma política de segurança da informação (PSI). 

Para ajudar você a entender um pouco mais sobre o assunto, preparamos este artigo com os pontos mais importantes. Aqui você vai entender o conceito desse trabalho, os tipos de segurança da informação, como elaborar uma PSI, qual a sua importância para as empresas, além de alguns exemplos de segurança da informação. Boa leitura!

O que é política de segurança da informação (PSI)?

A política de segurança da informação, ou PSI, nada mais é do que a implementação de normas e diretrizes que são utilizadas para proteger dados, informações, recursos e ativos de uma empresa. É um documento feito pela área de Tecnologia da Informação da companhia, com orientações a respeito da confidencialidade de elementos que, se expostos, podem comprometer o negócio como um todo.

Essas diretrizes são apresentadas a todos os colaboradores da empresa e funcionam como uma cartilha de boas práticas que deve ser seguida no dia a dia. Afinal, os funcionários têm um papel fundamental neste processo, pois é a partir de suas ações que as informações serão manuseadas na rotina de trabalho. 

(Fonte: Getty Images)

Para que serve e qual é o objetivo da PSI?

Um dos principais objetivos de uma política de segurança da informação é evitar qualquer tipo de perda que possa comprometer a companhia, principalmente financeira. Apesar dessa mentalidade ser uma das premissas da área de TI, colaboradores de outros setores da empresa podem não ter o mesmo cuidado com a utilização dos dados. Por isso, estabelecer normas para que isso não aconteça é essencial.  

Além disso, essa implementação consegue padronizar alguns procedimentos no dia a dia, seja para evitar problemas em uma simples transação financeira até em eventuais crimes cibernéticos. Normas de segurança da informação servem como uma política corporativa para estabelecer padrões que garantam a prevenção de problemas.

Quais são os princípios básicos da política de segurança da informação?

Para desenvolver uma política de segurança da informação, o profissional deve se atentar a três princípios básicos. Eles integram toda a estratégia por trás da implementação e são fundamentais para que o processo dê certo. A seguir abordaremos quais são eles e a função desempenhada por cada um desses critérios. Confira:

Confiabilidade

Esse critério tem como principal objetivo limitar o acesso de profissionais a dados e informações considerados sensíveis dentro da companhia. Nesse caso, é preciso desenvolver uma política de acessos que limite  as funções de cada usuário. Com isso, apenas pessoas essenciais terão como visualizar algumas informações. São considerados dados sensíveis, por exemplo: questões biométricas, origem racial, étnica, entre outros.

Integridade

A lógica por trás desse critério diz respeito às mudanças que, eventualmente, podem acontecer com as informações. Com isso, é preciso limitar o tipo de alteração que o gestor dos dados pode fazer, como, por exemplo, informações duplicadas ou que possam invalidar o sistema. Em muitos casos, somente o dono de uma informação pode solicitar ou executar a mudança, o que garante, assim, a integridade dos dados. 

Disponibilidade

O investimento em segurança da informação não pode, contudo, dificultar o funcionamento de acesso aos materiais. É preciso, sobretudo, garantir o bom funcionamento do sistema, ou seja, permitir que os usuários — devidamente autorizados — consigam trabalhar de forma prática. A disponibilidade é um princípio tão importante quanto os outros, embora tenha que ser cuidadosamente trabalhada.  

Tipos de política de segurança da informação

Utilizados para limitar o acesso de usuários ou de pessoas não autorizadas, as ferramentas de controle são essenciais para a segurança da informação. Neste tópico abordaremos as duas formas utilizadas para melhorar ainda mais a gestão de acessos e aumentar, sobretudo, a confidencialidade dos dados. Confira: 

Controles lógicos

Quando falamos em controles lógicos, nos referimos a tudo aquilo que é utilizado para aumentar a segurança dos dados que estão em sistema. Por unanimidade, essa forma de controle está ligada diretamente à acessos que estão em dispositivos como computadores e celulares. Um exemplo de controle lógico é o usuário e a senha que você coloca na hora de entrar no seu e-mail, que é protegido por uma criptografia de dados

Quando utilizá-los?

Essencialmente, o controle lógico deve ser usado em uma plataforma digital. O objetivo é evitar que o usuário tenha seus dados invadidos e sofra consequências, como a exposição de informações pessoais, bancárias ou qualquer outro tipo de ameaça.  Além do exemplo do e-mail que demos anteriormente, podemos citar como controle lógico: antivírus, firewalls, senhas em geral e encriptação de dados. 

Controles físicos

Com relação a controles físicos, é tudo aquilo que administra o acesso de pessoas a um determinado espaço. Eles são responsáveis por limitar a entrada e a saída de quem circula por uma área específica. Essa limitação pode ocorrer de diversas formas. Podemos citar como exemplo um crachá de autorização para a abertura de uma porta, ou uma tag em um carro para entrar num estacionamento. 

Quando utilizá-los?

Na maioria das vezes, o controle físico está ligado diretamente com a segurança de patrimônio. Ou seja, ela funciona como um processo de barreira para identificar quem está ou não autorizado a passar por um local. Apesar disso, a área de TI ainda consegue utilizá-la mesmo em controles lógicos, adicionando mais uma etapa de segurança em determinados sistemas. 

Como fazer uma política de segurança da informação

Aqui explicaremos como fazer uma política de segurança da informação. Existem três etapas básicas que devem ser observadas em qualquer início de projeto. Vale observar que todas elas precisam ser executadas em conjunto com os princípios básicos que exploramos anteriormente no texto. Confira a seguir quais passos são esses: 

Planejamento

Na parte do planejamento, é essencial que o profissional entenda as necessidades da empresa. É preciso identificar os principais pontos de vulnerabilidade e o que pode (ou não) se tornar uma ameaça à proteção das informações. Além disso, pense também em diferentes níveis de acesso e monte diversas categorias para separá-los. Por fim, a classificação de confidencialidade é outro item para ficar de olho nessa etapa. 

Implementação

Definido o planejamento e elaborada a política, agora é hora de implementá-la na companhia. Comece com uma boa comunicação interna informando os colaboradores dessa novidade. Além disso, faça treinamentos que possam explicar e tirar todas as dúvidas dos funcionários. Aqui, uma dica importante é lembrar que nem todas as pessoas têm familiaridade com o tema, portanto, tente ser o mais didático possível. 

Monitoramento

Após divulgar e treinar todos os times que precisam ser envolvidos, é hora de monitorá-los. A gestão desse trabalho é super importante, pois garante que tudo o que foi pensado esteja sendo executado na prática. Não custa lembrar que esse projeto nunca termina. Afinal, para saber se tudo está dentro das normas é preciso fiscalizar e corrigir eventuais falhas.

Qual a importância da política de segurança da informação?

Conforme dissemos, implementar uma política de segurança da informação é essencial para proteger os dados da empresa. Isso evita a exposição de informações que possam causar danos financeiros e de imagem à corporação. Além disso, é uma forma de garantir que tanto clientes, como colaboradores e fornecedores estejam seguros em relação aos dados que compartilham no dia a dia da companhia. 

Como a PSI se relaciona com Compliance LGPD?

A política de segurança da informação está relacionada diretamente tanto com compliance como com LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Afinal, é importante seguir as normas estabelecidas em termos legais, seja na confecção de contratos, na transparência das informações e na segurança dos dados dos clientes. Por isso, a PSI deve garantir que todas essas diretrizes sejam cumpridas e manuseadas de forma correta. 

Dicas de como implementar uma boa política de segurança da informação 

Para ajudar, separamos a seguir algumas dicas de como implementar a política de segurança da informação na sua empresa. Confira:

  • Entenda as necessidades da sua empresa;
  • Envolva todas as áreas que lidam com dados na companhia;
  • Monte um planejamento e valide com os times;
  • Procure softwares que possam ajudar na implementação e na gestão;
  • Estabeleça normas claras;
  • Busque implementar processos menos burocráticos;
  • Tenha uma política de senhas;
  • Implemente uma rotina de auditoria;
  • Utilize tecnologias modernas de segurança, como criptografia;
  • Treine as equipes;
  • Estabeleça claramente as penalizações em caso de descumprimento;
  • Forme um comitê com reuniões periódicas para correções de rota;

Agora que você já sabe um pouco mais sobre política de segurança da informação, que tal se aprofundar ainda mais no assunto e se tornar especialista no assunto? Com a pós-graduação em Segurança Cibernética você vai aprender técnicas de proteção de arquivos e redes das organizações e estará pronto para atuar na linha de frente dessa área promissora no mercado de TI. Saiba mais!

O que faz um profissional de SRE? Entenda suas funções e descubra como se tornar um

Lidar com a imensidão de possibilidades da tecnologia hoje pode ser um desafio quando não se tem as ferramentas necessárias para um bom resultado. Manter sistemas e softwares funcionando plenamente demanda uma atenção especial para a função do profissional SRE, você o conhece?

Sua relevância é necessária em qualquer empresa que usa tecnologia e infraestrutura de TI, pois ele tem a ver com nada mais nada menos que a confiabilidade e a segurança do seu site.🔒

Por isso, é uma carreira que está em tendência de crescimento nos próximos anos, devido seu destaque no setor de tecnologia e contribuição para produtividade e otimização de processos das empresas. 

Se você tem interesse em conhecer mais essa área e entender se vale a pena investir nessa profissão, continue a leitura deste artigo e confira os principais pontos para ter certeza que ela pode ser uma maneira de conquistar o tão sonhado sucesso profissional. Vamos lá? 👇

O que é SRE?

Antes de entrar na definição e características do profissional de SRE, é importante frisar em relação ao conceito e a área. 

A palavra SRE vem da sigla Site Reliability Engineering, com a tradução livre de Engenharia de Confiabilidade do Site. 

Esse termo foi criado em 2003 pelo vice-presidente de engenharia do Google, Benjamin Treynor Sloss, com o intuito de ressaltar a importância de ter um time de engenheiros focados em assegurar a confiabilidade e a agilidade dos sistemas, até porque sem esses pontos, como pessoas vão chegar até o seu serviço ou produto que está oferecendo sem correr riscos, certo?

Dessa forma, o site reliability engineering é uma metodologia de dentro da tecnologia da informação que se baseia em alguns princípios, são eles: 👇

  • Abraçar o risco;
  • Ter objetivos do nível de serviço;
  • Eliminar trabalho desnecessário;
  • Monitorar sistemas distribuídos;
  • Automatizar processos;
  • Ter engenharia de lançamentos;
  • Buscar a simplicidade.

Quem é e o que faz um profissional de SRE?

profissional sre função
O que faz um profissional SRE? Fonte: Getty Images.

Como corresponde ao conceito, o profissional de SRE é aquela pessoa que coloca em prática os princípios já citados através de múltiplas ações, visando garantir a implantação correta dos softwares e a entrega de um serviço confiável aos usuários finais. 📈

Ou seja, é quem assegura a rapidez e confiabilidade de um software de forma que ele funcione melhorando as operações da empresa e com as melhores práticas possíveis. Eles aprimoram a usabilidade dos sistemas, atuando de maneira proativa para evitar que problemas aconteçam. 

Assim, seu principal objetivo é sempre aprimorar os sistemas de forma que fiquem não só com a confiabilidade de site, como também mais eficientes e escaláveis.

Qual a sua importância para uma empresa?

A resposta é simples: garante segurança e credibilidade à empresa, além de melhorar a performance das operações.

Em outras palavras, elas trazem diversos benefícios no dia a dia de uma gestão de TI, onde, na maioria das vezes, o SRE usa 50% do tempo em atividades operacionais e os outros 50% criando ferramentas para automatizar tarefas. 😉

Uma forma de entender a importância é saber as principais responsabilidades do profissional de SRE na prática. São elas:

  • Desenvolver soluções e ferramentas de automação que aprimoram a usabilidade de um software e elevam sua escalabilidade;
  • Monitorar e prever soluções para as ocorrências que podem comprometer o funcionamento dos sistemas;
  • Reunir os requisitos de cada projeto e suas partes interessadas;
  • Preparar os dados para atualizações de infraestrutura, ferramentas e fluxos de trabalho;
  • Garantir a estabilidade dos produtos digitais e suas evoluções para que impacte positivamente a empresa e a experiência dos usuário final.

Habilidades necessárias para ser um profissional SRE

Entendendo a parte conceitual e os principais objetivos do profissional SRE, surge a dúvida sobre como se tornar um, certo?

Para isso é importante entender e dominar alguns assuntos, além de saber sobre o salário profissional e algumas habilidades específicas. Confira as principais habilidades, primeiramente:

Soft Skills

Já pensando nas habilidades interpessoais (soft skills), é importante ter:

  • Visão analítica, de forma que avalie os riscos e os amenize;
  • Capacidade de resolver problemas;
  • Habilidades de comunicação, tanto escrita quanto verbal;
  • Capacidade de comunicação com equipe e clientes na linguagem técnica;
  • Ter bom relacionamento interpessoal com outros setores da empresa;
  • Didática para compartilhar conhecimento e ter um aprendizado mais rápido;
  • Saber enfrentar os desafios com empatia e ter bom desempenho sob pressão.

Hard Skills

Quando falamos de hard skills, entre elas, destacam-se os conhecimentos sobre automação e otimização de processos, melhoria da confiabilidade de sistemas e atividades que envolvam o gerenciamento de softwares.

Algumas temáticas específicas necessárias, mas que serão aprimoradas durante seu estudo, são:

  • Controle de versões;
  • Codificação, incluindo entendimento sobre Python, Go ou Java;
  • Sistemas operacionais, principalmente Linux ou Windows;
  • Funcionamento de ferramentas de monitoramento;
  • Cloud (AWS);
  • Práticas de DevOps;
  • Bancos de dados (NoSQL/SQL) e construção de querys;
  • Conceitos de computação distribuída e microsserviços;
  • Implementação de CI/CD (integração e entrega contínua);
  • E muito mais.

Quais cargos o profissional SRE pode ocupar?

Agora você deve estar se perguntando se realmente vale a pena construir uma carreira na área, pois não se sabe muito sobre o mercado e suas áreas de atuação. 🤔

Conforme previamente dito, ele pode exercer diversas funções que beneficiam as empresas, conseguindo cargos tanto em empresas privadas, quanto públicas, ou até mesmo atuar de forma autônoma.

Ressaltando que algumas regiões podem haver mais oportunidades e com salário mais alto, como São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Belo Horizonte e Florianópolis. Sendo assim, as melhores oportunidades costumam estar por lá!

Quanto ganha um profissional SRE?

Em relação a remuneração, a média salarial de um Engenheiro Jr. é de R$5 mil ao mês, e podendo chegar em torno de R$11 mil.

De acordo com o Glassdoor, um SRE especialista ganha, em média, R$16.681/mês no Brasil, sendo que esse salário do SRE pode variar conforme a localidade e a empresa em que atua.

No entanto, é importante ressaltar que a carreira continua ganhando força entre as empresas de tecnologia.

Diferença entre profissional de SRE e DevOps

Quando falamos do profissional de SRE é comum gerar confusão com os DevOps. Importante frisar que são coisas diferentes.

Primeiramente, o DevOps não é exatamente uma carreira de análise e desenvolvimento de sistemas ou função, mas sim uma cultura que reúne práticas voltadas para melhorar continuamente a qualidade de um produto ou serviço. Para isso, a metodologia foca principalmente em uma rotina de automação e na comunicação horizontal ágil. 

o SRE é quem garante a funcionalidade de projetos de tecnologia com confiabilidade – o que é feito por meio da entrega de funcionalidades novas aos sistemas e da correção de bugs.

Portanto, vale dizer que não se tratam de abordagens que concorrem entre si, mas sim se complementam, e que trabalham, na maioria das vezes, de forma conjunta para melhorar a entrega de produtos digitais. 🤝

Como se tornar um profissional SRE?

Portanto, o profissional de SRE é uma carreira que vale a pena e que está com boas expectativas no futuro, devido suas funções de confiabilidade do site e os benefícios proporcionados às empresas. 

Com tanta importância para as empresas, o que vai fazer a diferença no seu sucesso ou não é a formação que você tiver. Ou seja, nos cursos de SRE disponíveis que vão te preparar.


👉 Aqui na Faculdade XP temos um Bootcamp online para Profissional de SRE bem completo e que vai ensinar os principais conceitos na teoria e prática para sair das aulas como um profissional dominando a área e conquistando os melhores cargos. Fale conosco e garanta sua vaga não só no curso, como também no mercado de trabalho. 🚀

CHATGPT: a Inteligência Artificial que está causando controvérsias

Você já imaginou uma tecnologia capaz de escrever textos, produzir relatórios e desenvolver softwares de maneira autônoma? Parece uma realidade muito distante, não é?! Mas essa tecnologia já existe e se chama ChatGPT.

Lançado no final de novembro de 2022, o ChatGPT é uma Inteligência Artificial que simula conversas e já registra mais de um milhão de usuários em menos de dois meses. 

Se você nunca ouviu falar dessa IA, preparamos este artigo com tudo que você precisa saber sobre o ChatGPT e como ele pode influenciar as nossas vidas de hoje em diante. 

O que é o ChatGPT?

Segundo o próprio ChatGPT, ele é “um modelo de linguagem projetado para responder às perguntas e conversar sobre um amplo conjunto de tópicos […] Sou uma ferramenta de software e não tenho forma física, embora possa ser integrado em aplicativos e sistemas para interagir com os usuários”.

Em resumo, o ChatGPT é um chatbot de Inteligência Artificial (IA) treinado para responder perguntas sobre diversos temas. Por exemplo, atualidades, ciência, entretenimento e muito mais. Isso é possível porque o ChatGPT é capaz de compreender o idioma humano e formular respostas para as nossas perguntas.  

Como e quando surgiu?

Desenvolvido pela OpenAI, uma empresa norte-americana de pesquisa em IA, o ChatGPT foi lançado no final de novembro de 2022 e teve um boom de popularidade logo após o seu lançamento. 

O bot é um trabalho coletivo da equipe de Ciência de Dados e Engenharia de Software da OpenAI, cujo objetivo principal foi desenvolver um chat capaz de responder perguntas para facilitar a vida da população. 

Como funciona o ChatGPT?

O ChatGPT é uma tecnologia baseada em Machine Learning, ou seja, ele é capaz de armazenar dados para identificar comportamentos humanos e prever algumas ações. 

Na prática, o modelo mais recente da tecnologia Generative Pre-Trained Transformer funciona da seguinte maneira: basta você enviar uma pergunta que o ChatGPT lhe responderá. Por exemplo, o ChatGPT pode responder à pergunta “O que é o universo?” ou traduzir um texto. 

Isso é possível porque o chatbot foi treinado para compreender textos e realizar uma série de atividades a partir da interpretação de grandes quantidades de palavras criadas por humanos. 

Por que o ChatGPT vem causando controvérsias?

Assim como o Dall-E 2 causou uma grande polêmica no meio artístico quando foi lançado, o ChatGPT vem pautando discussões em todo o mundo. Uma vez que o ChatGPT é uma IA capaz de solucionar diversas questões, até mesmo escrever algumas etapas da criação de código de software, ela vem assustando grande parte da população.

Para ter ideia do tamanho do impacto do ChatGPT, alguns dizem que ele é melhor que o Google e pode enfraquecer a gigante da tecnologia. Notícias do setor tecnológico informam que a Microsoft busca integrar o Bing ao ChatGPT com objetivo de concorrer diretamente com o Google pela posição de site de busca mais popular do mundo.  

O que o ChatGPT é capaz de fazer?

O objetivo do ChatGPT é auxiliar pessoas a realizarem tarefas e solucionarem problemas de forma eficiente em diferentes aspectos da sua vida. Por conta disso, o ChatGPT pode ser útil de várias formas: 

  • Atendimento ao cliente: se integrado a um sistema de atendimento, o ChatGPT pode solucionar problemas de forma rápida e precisa; 
  • Análise de dados: analisa um grande volume de dados, destacando os principais pontos, e ajudando a obter insights valiosos a partir da análise;
  • Criação de conteúdo: capaz de criar conteúdos importantes, em alta qualidade. Por exemplo, relatórios ou resumos;
  • Pesquisas: fornece informações atualizadas sobre diferentes temas nas mais variadas áreas;
  • Tutoriais: aprenda sobre questões que você tem dúvidas de forma simples e bem detalhada. Por exemplo, na imagem abaixo o ChatGPT ensina como criar uma função de subtração em Python:
Além de textos, o ChatGPT é capaz de reproduzir códigos de programação.
Exemplo de como o ChatGPT pode ser utilizado na programação.

Benefícios da Inteligência Artificial utilizada no ChatGPT

Apesar do ChatGPT causar um pouco de medo nas pessoas no primeiro momento, a IA apresenta uma série de benefícios para os seus usuários, tais como:

  • Automação de tarefas;
  • Facilidade no acesso às informações;
  • Maior produtividade. 

Como a IA do ChatGPT pode complementar as nossas habilidades? 

Com as respostas ricas em detalhes e a automatização de alguns processos por meio do ChatGPT, os usuários acabam ficando mais livres para aprender e desenvolver novas habilidades

Por exemplo, com o tempo que você levaria escrevendo o resumo, você pode estudar sobre algum assunto novo ou que tem dificuldade, enquanto o ChatGPT prepara o resumo para você. 

Além disso, os tutoriais e as dicas do chatbot também podem facilitar a sua aprendizagem, tornando o acesso à informação mais rápido e mais eficiente. Entretanto, é preciso estar atento na checagem das informações enviadas pela IA, já que eles não compartilham a fonte da informação e algumas delas podem não ser confiáveis.  

Desvantagens do ChatGPT

Dentre as principais desvantagens do ChatGPT podemos destacar:

  • Informações não confiáveis ou tendenciosas;
  • Falta de fonte da informação;
  • Manutenção constante;
  • Impacto negativo na educação, como o caso de plágios.

A IA utilizada no ChatGPT pode substituir os nossos empregos?

Por ser uma ferramenta bem completa, capaz de executar muitas atividades, o ChatGTP vem causando medo em algumas pessoas. É fato que algumas atividades podem ser otimizadas pela IA, entretanto, substituir as pessoas por completo é algo mais difícil e um processo mais complexo. 

Na realidade, o que pode acontecer é dificultar a colocação no mercado para alguns profissionais. Isso porque quem ficar para trás e não estudar para encontrar maneiras de utilizar a Inteligência Artificial como um meio de otimizar o seu trabalho e executar atividades mais rápidas, pode aos poucos perder espaço no mercado de trabalho

O mercado de Inteligência Artificial está em expansão

A Inteligência Artificial está cada vez mais presente nas nossas vidas, seja na vida pessoal ou na rotina de trabalho. Às vezes, ela já está tão naturalizada no nosso dia a dia que não somos capazes de percebê-la. 

Para exemplificar esse crescimento da IA, trouxemos dados de uma pesquisa que indica que 41% das empresas no Brasil utilizam IA. Dentre os principais usos estão: detecção de segurança/ameaças, IA de conversação (44%) e marketing e vendas (30%).

Nos próximos anos, a tendência é que a IA cresça ainda mais e se torne cada vez mais comum no dia a dia.  

Como usar o ChatGPT?

Para usar o ChatGPT, é bem simples. Primeiramente, você deve acessar a página de login do ChatGPT e selecionar uma das duas opções: “Log in” caso já tenha conta na OpenAI ou “Sign up” para criar uma conta. 

Após seguir todas as instruções e finalizar o processo de login, você será direcionado para a seguinte página:

Painel interno do ChatGPT
Painel interno do ChatGPT com as suas funcionalidades.

Para conversar com o ChatGPT, basta digitar uma pergunta no campo em branco na parte inferior da tela e enviá-la. Por exemplo, aqui, perguntamos “Quem é você?” e “O que você faz?” para a IA:

Exemplo de perguntas no painel do ChatGPT.
Exemplo de perguntas no painel do ChatGPT.

Conclusão

Ao longo deste artigo falamos sobre uma novidade na área de tecnologia, o ChatGTP. A Inteligência Artificial que vem dando o que falar se apresenta como uma ótima solução para algumas questões, apesar das suas limitações. Por outro lado, também oferece as suas desvantagens, o que faz com que ela tenha que evoluir bastante.

Ainda não se sabe qual será o futuro dessa IA, mas é certo que ela deve ganhar um espaço cada vez maior nos próximos anos. Para estar preparado para ela, e outras tecnologias que utilizam a Inteligência Artificial, prepare-se com o Bootcamp Online Arquiteto(a) de Machine Learning da Faculdade XP

O que é liquidez no mercado financeiro? Como ela pode afetar suas decisões de investimento?

Entender o que é liquidez no mercado financeiro é a base para quem quer começar a investir. E se você já tem o mínimo de experiência investindo, provavelmente já deve ter esbarrado em termos como liquidez diária, liquidez corrente, índice de liquidez, liquidez imediata e liquidez seca, certo?

Assim como a rentabilidade e o prazo, a liquidez é um fator que também precisa ser colocado na balança na hora de realizar qualquer aplicação, seja em renda fixa ou em renda variável.

Mas, afinal, o que é liquidez no mercado financeiro? Por que é importante considerar esse aspecto em suas decisões de investimento? Para ajudar a entender um pouco mais sobre o tema, separamos neste artigo as principais informações. Portanto, aproveite o texto e boa leitura!

Liquidez no mercado financeiro: o que é?

Podemos definir o que é liquidez no mercado financeiro como a facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro sem perder o seu valor. Quanto mais rápido um ativo se transformar em dinheiro, mais rápida será a liquidez desse investimento. 

Vale ressaltar que essa “rapidez” é relativa, pois em alguns casos é possível fazer o resgate de forma ágil, porém com perda de rendimento de determinada aplicação. Por exemplo: se você quiser vender um carro rapidamente, terá que reduzir o valor de mercado, impactando no preço que ele realmente vale. Apesar da venda mais baixa, você não terá perda significativa de recursos.

Para que serve a liquidez no mercado financeiro?

A liquidez no mercado financeiro serve para mostrar a capacidade que uma empresa tem em honrar com os seus pagamentos. Ela é essencial dentro de uma rotina contábil nos negócios. Afinal, um ativo que possui um bom controle financeiro pode atrair mais investidores, aumentando, assim, o valor de mercado da companhia. 

Todas essas informações podem ser obtidas por meio de balanços divulgados na apresentação de resultados, que ocorre ao fim de cada trimestre. É importante apontar, entretanto, que a liquidez não deve ser o único índice observado na hora de investir. Ele deve fazer parte de uma análise conjunta com outros dados, como fluxo de caixa, balanço patrimonial e demais informações relacionadas.

Aproveite e confira: < O que é reserva de liquidez? Economize para emergências em 5 passos />

Diferenciando os tipos de liquidez

Alta liquidez

Um investimento é considerado de alta liquidez quando ele pode ser resgatado rapidamente sem que haja perdas significativas no seu rendimento. Assim, rendimentos de liquidez diária, isto é, que podem ser resgatados em qualquer dia sem perda para o investidor, são considerados de alta liquidez.

Exemplos:

  • Tesouro direto: pode ser resgatado online a qualquer momento;
  • Ações na bolsa: que podem ser vendidos a qualquer momento durante um pregão;
  • CDB: neste caso, é preciso verificar se o Certificado de Depósito Bancário (CDB) oferecido tem liquidez diária.

Baixa liquidez

Já a baixa liquidez é observada em ativos que são difíceis de converter em dinheiro e, para que isso aconteça, é necessário sacrificar a rentabilidade. No mercado financeiro, a liquidez dos ativos pode ser diária ou restrita à data de vencimento definida no momento da compra do título. E aqueles que têm uma data de resgate muito avançada no tempo são considerados os de menor liquidez.

Em resumo, a liquidez é inversa ao tempo mínimo de resgate da aplicação. Quanto mais longo esse tempo, mais baixa é a liquidez.

Exemplos: 

  • LCIs e LCAs: só passam a ter liquidez diária depois de 90 dias, antes disso, há perda de rentabilidade;
  • CDB: quando tem um prazo determinado para saque;
  • Imóveis: são investimentos que não se convertem facilmente em dinheiro. É preciso colocá-los à venda, encontrar compradores, negociar preços, forma de pagamento, etc.
(Fonte: Getty Images)

Liquidez diária

Quando você abre o aplicativo da sua corretora de valores e encontra um título com liquidez diária, significa que você pode solicitar o resgate do seu aporte a qualquer dia sem comprometer muito os seus ganhos.

Um exemplo de investimento com liquidez diária (ainda que com rendimento muito inferior) é a caderneta de poupança. Você deposita o seu dinheiro e pode retirá-lo quando quiser. Outro título, desta vez com rentabilidade mais atraente, que também possui liquidez diária é o Tesouro Selic.

Liquidez no vencimento

Existem também títulos que são emitidos com liquidez no vencimento. Isso significa que o investidor receberá de volta o capital inicial que ele investiu acrescido dos juros na data de resgate previamente definida. Então quer dizer que o investidor não pode fazer o resgate antecipado de seus títulos com liquidez no vencimento?

Não é bem assim que acontece. Caso você tenha feito uma aplicação com liquidez prevista para o vencimento, você não fica impossibilitado de solicitar o resgate do valor investido. Porém, se quiser resgatar sua aplicação antes da hora, o título será colocado à venda para outros investidores pelo valor de mercado daquele momento.

Dessa forma, há grandes chances de você não receber integralmente a rentabilidade que a sua aplicação acumulou até o momento. Na verdade, dependendo do momento em que você colocar seu título à venda para fazer o resgate antecipado, ainda corre o risco de perder parte do dinheiro aplicado inicialmente.

Leia mais: < Liquidez imediata: conheça as principais opções de aplicações financeiras />

Qual a importância da liquidez no mercado financeiro?

Agora que você já sabe o que é liquidez no mercado financeiro, vale a pena falarmos sobre a importância de se atentar a esse aspecto na hora de investir. Ao decidir sobre onde aplicar o seu dinheiro, é fundamental que a liquidez dos títulos que você quer comprar esteja alinhada aos seus objetivos de investimento.

Se, por exemplo, a sua intenção for construir uma reserva de emergência, é mais interessante optar por títulos de liquidez mais alta. Isso porque, caso você precise resgatar o dinheiro para arcar com alguma despesa que não esperava, essa operação é facilitada.

Agora se a sua intenção for montar um patrimônio com foco na sua aposentadoria, não tem problema optar por títulos com liquidez mais baixa. Até porque as opções no mercado financeiro com menor liquidez tendem a oferecer rendimentos mais atraentes a longo prazo. A liquidez é muito importante na hora de tomar decisões financeiras, mas não é o único ponto a ser levado em consideração.

Liquidez e rentabilidade, qual a diferença?

Essa é uma das dúvidas mais comuns de quem ainda não tem tanta familiaridade com investimentos. É preciso reforçar que há uma grande diferença entre liquidez e rentabilidade. A primeira, como dissemos, é a capacidade de transformar uma aplicação em dinheiro. Já a rentabilidade é o índice que mede o quanto você ganhou ao investir. 

Importante dizer que, apesar de ser comum a análise conjunta desses dados, ambos possuem sentidos contrários. Investimentos que garantem uma grande rentabilidade certamente terá uma liquidez baixa. 

E qual a relação entre liquidez e rentabilidade?

Quem está no mercado há mais tempo sabe que esses dois índices são essenciais na hora de analisar um investimento. Além deles, outro fator importante é a segurança. Chamado de tripé de investimentos, esses indicadores têm relação direta. É muito difícil – para não dizer raro – encontrar ativos que ofereçam os três ao mesmo tempo. Logo, o investidor sempre terá que abrir mão de um deles. 

Essa percepção é fundamental, pois o investidor precisa saber que não existe um investimento perfeito. Ele sempre terá que abrir mão de um desses pilares. Portanto, o ideal é ter uma boa estratégia de investimento e fazer aplicações conforme o seu objetivo.

Fique por dentro: < Conheça os 4 melhores investimentos com liquidez diária />

Quais os melhores investimentos por liquidez?

Para ajudar você a entender um pouco mais sobre os tipos de investimentos com melhor liquidez, separamos a seguir quais são os mais relevantes: 

Importante destacar que, com essas opções, o investidor pode tranquilamente equilibrar as suas aplicações. Uma carteira com boa disposição, principalmente com objetivos de longo prazo, certamente vai trazer uma boa rentabilidade. Por isso, estude bastante cada um dos ativos e como eles podem agregar a sua estratégia. 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre liquidez, que tal aprofundar os seus conhecimentos a respeito desse universo? Com o MBA em Assessoria de Investimentos você poderá atuar profissionalmente nesta área e aprender, na prática, como atuar no mercado financeiro.

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O que é RevOps? Saiba como implementar o Revenue Operations

Um funil de vendas bem estruturado é capaz de diferenciar as empresas de sucesso das que não conquistaram os resultados almejados. Sendo assim, quanto maior for a eficácia do funil de vendas de uma empresa, maior será a receita gerada. Diante disso, surge o RevOps (Revenue Operations).

O RevOps é um departamento que une os setores de Marketing, Comercial (vendas) e Customer Success, em busca de promover um maior alinhamento entre as 3 áreas e otimizar a capacidade de gerar receita de uma organização.

Embora seja um conceito muito novo, o Revenue Operations mostrou-se um excelente caminho para as empresas que desejam entender melhor o comportamento do consumidor e gerar mais oportunidades de vendas.

O que é RevOps?

O que é RevOps?
Fonte: Converta+

O Revenue Operations (RevOps) é o conceito de um departamento que une as áreas de Marketing, Vendas e Customer Success. Dessa forma, é possível aumentar o alinhamento entre as 3 operações e, consequentemente, otimizar o processo de geração de receita da empresa.

Entende-se que as 3 operações interdependem e, por conta disso, estão intimamentes interligadas. Desse modo, unir as 3 áreas sob a gestão de uma única liderança, pode promover maior alinhamento entre elas e melhores resultados.

Um outro ponto importante de ser observado é que as métricas e resultados gerados individualmente por cada área contém informações úteis para as demais. Portanto, centralizar essas informações num único departamento torna mais fácil o processo de otimização do funil de vendas.

Como funciona o Revenue Operations (RevOps)?

O primeiro ponto a ser levado em consideração é o maior alinhamento entre os setores de Marketing, Vendas e Customer Success. Isso se dá pelo fato das 3 operações serem geridas por um único gestor. Dessa forma, é possível centralizar as comunicações e alinhar os objetivos de forma mais precisa.

Embora no Revenue Operations (Operações de Receita) exista a união desses 3 setores, cada um deles segue com suas rotinas e objetivos de trabalho. Desse modo, a principal mudança está ligada à gestão e à coleta, monitoramento e análise de dados. Além disso, pode-se notar uma pequena alteração nas KPIs e um aumento na geração de insights estratégicos.

Um outro ponto importante são os recursos que serão utilizados para promover esse tipo de alinhamento. Para possuir um bom funcionamento, o departamento de RevOps necessitará de ferramentas de automação, softwares CRM e entre outros.

Princípios de RevOps

O Revenue Operations é fundamentado em 3 princípios, sendo eles: alinhamento, segmentação e otimização. Para o bom funcionamento deste departamento, é necessário entender sobre cada um destes pilares. Eles irão funcionar como direcionadores da implementação do RevOps e, dessa forma, será possível alcançar o crescimento e rentabilidade desejados.

  • Alinhamento: para que a implementação do RevOps seja bem sucedida, é de extrema importância que haja um alinhamento entre as 3 áreas envolvidas. Em outras palavras, é essencial que o time de Marketing, Vendas e Customer Success estejam todos a par do que está acontecendo ao longo de todo o funil de vendas.
  • Segmentação: com a expertise de cada um das 3 operações em único departamento, é possível melhorar a segmentação de leads e, consequentemente, aumentar as oportunidades de vendas. Essa ação possui impacto positivo em todas as etapas do funil de vendas, portanto, influencia diretamente nos resultados do Marketing, do Comercial e do Customer Success.
  • Otimização: devido a união dos dados gerados ao longo de todo o funil de vendas, é possível analisar e identificar quais são os gargalos e removê-los. Dessa forma, grande parte dos problemas são resolvidos e a taxa de conversão do funil aumenta. Além disso, é possível desenvolver um planejamento mais assertivo e melhorar a estruturação dos processos.

As bases de RevOps

Além dos 3 pilares do RevOps citados anteriormente, temos 4 bases presentes no cotidiano deste departamento. Sendo elas:

  • Ferramentas e qualificação do time: para que o RevOps funcione bem, é importante que todo o ferramental necessário para a operação esteja disponível. Além disso, é importante que os times sejam bem qualificados para, por meio das ferramentas, gerir processos, analisar os dados e gerar insights estratégicos.
  • Processos, sistemas e operações: é importante que os processos sejam bem mapeados e estruturados. Dessa forma, será possível criar uma consistência operacional entre o time de Marketing, Comercial e Customer Success.
  • Planejamento estratégico: analisar os dados, identificar oportunidades de crescimento e criar um plano de ação. Para que o planejamento seja bem sucedido, é importante que exista uma cultura de coleta e análise de dados no departamento.
  • Data Analytics: é importante que todos os dados gerados em cada etapa do funil de vendas sejam coletados, monitorados e analisados. Somente dessa forma será possível extrair o máximo do departamento de RevOps.

Como implementar o RevOps na prática?

O processo de implementação do departamento de Revenue Operations consiste em 3 etapas. Contudo, antes delas, é necessário fazer a integração das operações de Marketing, Vendas e Customer Success, além de definir um gestor experiente para ficar à frente desta nova operação. Tendo isso em vista, conheça as 3 etapas de implementação do RevOps.

1. Estabelecer como cada área atuará

De forma bem básica, o processo de geração de receita de uma empresa é composto pelas etapas de atrair, converter e fidelizar, sendo o marketing responsável pela etapa de atração, o time de vendas responsável pela etapa de conversão e o time de Customer Success responsável pela fidelização dos clientes.

Com a união dessas 3 operações em único departamento, é importante estabelecer limites de atuação. Dessa forma, cada time saberá em que momento do funil de vendas ele deve atuar. É essa prática que permitirá que mais oportunidades de vendas sejam geradas e que a taxa de conversão do funil seja otimizada.

2. Definir quais métricas serão utilizadas

Para que o trabalho entre as 3 áreas esteja bem alinhado, é importante definir KPIs em conjunto. Desse modo, será possível identificar quais são as metas de cada setor e como o atingimento delas influenciará no resultado do departamento como um todo. Essa prática permite que os times atuem de forma mais estratégica.

3. Investimento em ferramentas integradas

Dificilmente um RevOps terá sucesso sem ferramentas de integração. Dessa forma, podemos considerar o investimento em tecnologia como sendo um dos mais importantes passos para a implementação do departamento de Operações de Receitas. 

Investir em softwares de CRM, Business Intelligence e ferramentas de automação é um ponto crucial para que os times de Marketing, Vendas e Customer Success possam analisar os dados gerados ao longo do funil de vendas, identificar oportunidades de melhoria e implementar o plano de ação desenhado.

Quais os desafios na implementação do RevOps?

Os principais desafios associados à implementação do departamento de Revenue Operations são a falta de recursos financeiros, os dados descentralizados e a falta de ferramentas de integração. Se uma empresa se encontra neste cenário, será necessário um grande esforço inicial do ponto de vista de custos financeiros, planejamento e reestruturação.

Contudo, com o RevOps bem implementado, a empresa terá um suporte bem adequado na centralização dos dados, o que permitirá que maiores oportunidades de vendas sejam geradas e, consequentemente, um aumento na receita.

Quais os benefícios do RevOps para a empresa?

A implementação do departamento de RevOps numa empresa pode ser muito benéfica. Além de ser uma ação que melhor se adapta às exigências do mercado consumidor, as Operações de Receitas podem trazer um diferencial competitivo frente à concorrência de um determinado negócio. Muitos são os benefícios do Revenue Operations, dentre eles:

  • Otimização dos resultados;
  • Redução do churn de clientes;
  • Compartilhamento dos Key Performance Indicator.

Contudo, os benefícios mais atrativos para as empresas que almejam implantar o RevOps em sua operação são o alinhamento estratégico dos setores, maior quantidade de insights e aumento de oportunidades e maior geração de receita.

Alinhamento estratégico dos setores

Naturalmente, os setores de Marketing, Vendas e Customer Success estão ligados. Contudo, no RevOps, o alinhamento entre essas 3 operações é intensificado, pois as 3 áreas passam a fazer parte de um único departamento sob a gestão de uma única pessoa. Desse modo, o responsável pelas Operações de Receitas consegue gerir o setor com maior assertividade e colher resultados otimizados ao longo da jornada do cliente. 

Maior quantidade de insights e aumento de oportunidades

Com a centralização de dados proporcionada pelo RevOps, é possível coletar maiores quantidades de insights e, consequentemente, criar mais hipóteses de otimização do funil de vendas. Este processo, se bem implementado, garante a remoção dos gargalos e, consequentemente, a geração de mais oportunidades de vendas.

Maior geração de receita

A partir da realização de análises de dados e da execução do plano de ação, o funil de vendas passa a receber leads mais qualificados e melhores segmentados, o time de vendas aumenta a taxa de conversão e o time de sucesso do cliente aumenta a taxa de retenção. Consequentemente, a receita gerada pela operação será maior.

Conclusão

Ao longo do texto, pôde-se notar que o RevOps tem como base o maior alinhamento entre os times de Marketing, Comercial (vendas) e Customer Success e a centralização de dados. Esta prática tem sido adotada pelas organizações como uma forma de aumentar a receita e maximizar os resultados.

Dentre os benefícios gerados a partir da implementação do RevOps, temos: maior alinhamento estratégico, maiores oportunidades de vendas e redução do churn dos clientes.

Embora seja um conceito recente, muitas empresas têm optado pela implementação do departamento de Revenue Operations e têm liderado a inovação em seus respectivos mercados de atuação.

Se, assim como essas empresas, você deseja liderar o processo de inovação no seu empreendimento ou na organização onde você trabalha, clique aqui e se inscreva no nosso Bootcamp Online: Analista de Inovação. Nele, você aprenderá sobre os pilares da Gestão de Inovação e estará apto a atuar como Analista de projetos nas organizações.

O que é e para que serve o Imposto de Renda? [GUIA COMPLETO]

Anualmente, nós, cidadãos brasileiros, temos um encontro marcado com o Leão da Receita Federal. Se você tem rendimentos tributáveis (como salário ou investimentos), mas ainda não sabe o que é Imposto de Renda, chegou a hora de tirar a dúvida! 

Esta informação é de grande importância. Isso porque, se você faz parte da parcela de brasileiros que possui rendimentos enquadrados nas regras de tributação (como imóveis e fontes de renda fixa) ou se decidir começar a investir em renda variável e adquirir ações, deverá prestar contas à Receita. 

Quer entender quando declarar o Imposto de Renda? O que deve ser informado e como declarar Imposto de Renda? Então aproveite o texto e boa leitura! 

O que é Imposto de Renda? 

O Imposto de Renda é um tributo federal e, como o próprio nome diz, incide sobre a renda acumulada no ano-exercício.

Esta é uma forma de acompanhar a evolução patrimonial dos brasileiros e de assegurar que a tributação ocorra de maneira justa. Por isso mesmo, em alguns casos, há a restituição do Imposto de Renda, que equivale ao valor excedente pago pelo contribuinte identificado na declaração. 

A declaração de Imposto de Renda é uma obrigação tributária e serve para que os cidadãos informem os rendimentos recebidos ao longo de um ano. 

Embora pareça uma medida moderna, a cobrança do imposto sobre a renda faz parte dos primórdios da história do nosso país. De acordo com o portal da Receita Federal, “a primeira sinalização no Brasil sobre o imposto de renda, não com este nome, surgiu no início do segundo reinado com a Lei nº 317 de 21 de outubro de 1843”. 

Apesar disso, a implementação do Imposto de Renda da forma como conhecemos hoje só ocorreu em 1922, com o orçamento da Receita Geral da República dos Estados Unidos do Brasil para o exercício de 1923.

Para que serve o Imposto de Renda? 

Você deve estar se perguntando: mas para que serve o Imposto de Renda? A ideia central dessa contribuição tem motivo social: ajudar o Estado com recursos financeiros para que possam ser feitas melhorias para a população de forma geral. Isso inclui obras de infraestrutura, investimento em educação, saúde, saneamento básico, entre outros.  

É importante destacar que, mesmo que você não cumpra todos os requisitos básicos para a declaração (logo a seguir, falamos com mais detalhes sobre cada um deles), se tiver investimentos em renda variável, deverá entregar a declaração no período estipulado. Habitualmente, o prazo de declaração é sempre no último dia do mês de abril.

Quem deve declarar Imposto de Renda?

Mas como saber se preciso declarar o imposto de renda? Anualmente, a Receita Federal divulga os critérios de elegibilidade para declarantes do Imposto de Renda. No último período, as regras para fazer a declaração eram as seguintes: 

  • Ter recebido algum tipo de renda de até R$ 28.559,70 (no ano);
  • Ter recebido rendimentos isentos (aqueles que são não tributáveis ou tributados na fonte) acima do limite de R$ 40.000,00. Isso dá, por mês, ;
  • Registrou uma receita bruta, no ano-exercício, que veio por meio da atividade rural acima de R$ 142.798,50;
  • Planeja compensar prejuízos da atividade rural de 2022 ou de anos anteriores com as receitas do ano-exercício ou de anos futuros;
  • Adquiriu algum tipo propriedade até 31 de dezembro de 2022, seja de bem ou de direito, inclusive terra nua, acima do limite estabelecido de R$ 300.000,00;
  • Caso tenha feito alienação de bens ou de direitos e, por meio dela, obtido ganho de capital sujeito à incidência do imposto;
  • Escolheu pela isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro, no prazo de 180 dias;
  • Realizou algum tipo de operação na bolsas de valores;
  • Passou a morar no Brasil, em qualquer mês, e se manteve nessa condição em 31 de dezembro de 2022.

Abaixo, explicamos alguns termos e situações que, apesar de parecer difíceis de entender, não são um bicho de sete cabeças. Confira!

Tributáveis

Se você é um trabalhador assalariado, a remuneração que recebe já pode ser considerada um bem tributável. Isso vale independente de cargo, função ou tipo de trabalho que você executa no seu dia a dia. Podem ser considerados, também, bolsas de estudo e de pesquisa, subsídios, honorários, diárias de serviço prestado, entre outros.

Não tributáveis ou tributados na fonte

Esse tipo de rendimento são aqueles que não sofrem taxação direta da Receita Federal. Um exemplo disso são os rendimentos recebidos pelo contribuinte, por exemplo, por meio da distribuição de lucros das empresas listadas na Bolsa de Valores.

Trabalhador do campo

Mesmo que exerça alguma função de trabalho no campo, como no caso de produtores rurais, o contribuinte deve declarar o IR. Nesse caso, é preciso observar a regra do ano vigente. Quem obteve renda superior a R$ 142.798,50 deve prestar conta ao Fisco.

Donos de imóveis e veículos

Embora o Imposto de Renda não tenha incidência sobre imóveis ou veículos, cabe ao contribuinte reunir os documentos que comprovem essa posso. Afinal, a Receita Federal também avalia se o seu patrimônio condiz com os bens declarados.

Quem vendeu um imóvel

Todas as transações de venda de imóveis devem ser registradas junto à declaração do Imposto de Renda. Essa informação deve constar em “Bens e Serviços”, bem como os dados do imóvel, como endereço, IPTU e data da quitação.

Investidores

Conforme falamos, quem faz qualquer tipo de investimento na Bolsa de Valores é obrigado a declarar o Imposto de Renda, mesmo que a sua renda esteja fora do valor mínimo exigido pelo Fisco. A regra aqui é ter cuidado para não cair na malha fina.

Quais investimentos devem ser declarados no Imposto de Renda?

Se você investiu qualquer valor na Bolsa, saiba que deve declarar os investimentos de todas as classes que tenha em carteira na Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física 2023  (DIRPF 2023). E atenção: parte dos ganhos será isenta de tributos, mas todos os investimentos precisam constar na declaração. Os seguintes investimentos precisam constar na prestação de contas: 

Fique por dentro < Como declarar opções no Imposto de Renda? />

Quem está isento de declarar Imposto de Renda?

Se você ganhou menos de R$28.559,70 no ano-exercício de 2022 não tem necessidade de prestar contas ao Fisco. Essa regra não vale apenas para quem é assalariado. Servidores públicos e aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também têm direito à isenção do Imposto de Renda. Vale ressaltar que aqueles que atrasarem a entrega pagam multa, que pode variar entre 1% e 20% do valor devido. Se houver restituição, a multa é retirada diretamente deste pagamento.

Como saber o valor devido à Receita Federal?

Caso você não saiba o valor devido ao Fisco, saiba que fazer essa consulta é simples e prática. Basta acessar o site da Receita Federal e, no portal e-CAC (Centro de Atendimento ao Contribuinte), inserir os seus dados. Lá é possível consultar todas as informações do seu CPF e quitar as pendências emitindo uma DARF para o pagamento. 
Leia mais:< Como calcular o Imposto de Renda em operações Day Trade? />

O que é restituição do Imposto de Renda?

Como falamos, a declaração do IR serve também para equilibrar a cobrança do imposto entre todos os contribuintes. Quem ficou devendo, deve pagar a mais. Agora, quem pagou a mais, deve receber de volta. E a restituição nada mais é do que a devolução da quantia extra que foi paga por você ao longo do período (caso tenha esse direito).

(Fonte: Pexels)

Como declarar seu Imposto de Renda em 2023 passo a passo

Preparamos, a seguir, um passo a passo simples para você fazer a sua declaração do Imposto de Renda. São 4 etapas básicas que é necessário seguir. Confira:

  1. Documentação

Prepare a documentação necessária. Os principais, geralmente, são: Informe de Rendimentos da fonte (pode ser da empresa que você trabalha), Informe de Rendimento do seu banco e, se houver, Informe de Rendimentos da corretora na qual possui investimento. Outros papéis, como pagamentos de planos de saúde, medicamentos, faculdade, entre outras despesas, poderão ser anexadas à declaração. 

  1. Programa da Receita Federal 

O segundo passo é baixar o programa da Receita Federal. É por meio dele que você vai entregar as documentações e fazer, de fato, a declaração do seu Imposto de Renda. O download é totalmente gratuito e pode ser feito no site da Receita. O órgão disponibiliza ainda alguns guias para facilitar o processo, bem como código de acesso e outras informações para continuar. 

  1. Modelo de Declaração

Após instalar o programa, você deverá informar qual modelo de declaração vai entregar. São dois tipos: a completa e a simplificada. A primeira é mais indicada para o caso de você ter um número elevado de gastos. Já a segunda, como o próprio nome diz, é mais simples. Nela é aplicado um desconto direto de 20% sobre a base de cálculo do imposto, substituindo, assim, eventuais despesas dedutíveis, como as médicas.

  1. Conferência das Informações 

Após adicionar todos os dados no sistema, a dica é fazer uma checagem de todas as informações que você inseriu. O envio da declaração é realizado diretamente pelo programa que você instalou. Após esse procedimento, saberá o valor que deverá pagar, ou, a quantia que tem a restituir. Se tiver que receber, deverá aguardar pelo lote de restituição que é liberado mensalmente pela Receita Federal. 

Qual é o prazo para declarar o Imposto de Renda em 2023?

O prazo para fazer a declaração do Imposto de Renda 2023 é dia 30 de abril. Vale lembrar que, quem atrasar, será multado, podendo chegar até 20% do valor da dívida ou da restituição. Portanto, é muito importante que se tenha cuidado com relação à data para não cair na malha fina do Leão. 

Agora que você já sabe o que é imposto de renda, que tal investir em conhecimento? No curso O Beabá Financeiro, aqui da Faculdade XP, você aprenderá o básico sobre investimentos, além de ter uma visão sobre juros, inflação, taxa Selic, entre outros. Esses e outros cursos estão disponíveis assinando o Multi+, uma plataforma completa de aprimoramento profissional e educação financeira. Saiba mais!