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Como funciona o Fundo Garantidor de Operações? 7 pontos vitais!

Que tal ter uma ajuda extra para colocar as contas em dia, diante dos efeitos causados pela Covid-19? Hoje, explicaremos como funciona o Fundo Garantidor de Operações (FGO) do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

Embora o programa tenha sido criado para apoiar os empreendedores, muitos deles não tinham acesso ao crédito. Justamente por isso, é essencial descobrir como funciona o Fundo Garantidor de Operações, que viabiliza a contratação de empréstimos. 

7 questões para entender como funciona o Fundo Garantidor de Operações

Sabia que 300 mil empreendedores contrataram linhas de crédito em 2021, por meio do Pronampe? Tais dados são da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec – ME). 

Pensando nisso, temos sete questões que ajudam a entender como funciona o Fundo Garantidor de Operações. Afinal, este programa governamental amplia o acesso ao empréstimo.

1. O que é o FGO Pronampe?

O Fundo Garantidor de Operações avaliza o crédito para micro e pequenas empresas no âmbito do Pronampe. De acordo com o Ministério da Economia, os recursos do Tesouro Nacional que são destinados ao FGO somam o montante de R$ 15,9 bilhões.

Com a Lei 12.087/09, a União participa nos “fundos garantidores de risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas”. No caso do FGO, o objetivo é complementar as garantias necessárias para tomar crédito, seja para capital de giro e/ou investimentos.

2. Para quem o FGO é destinado?

O FGO se destina aos microempreendedores individuais (MEI) e às micro, pequenas e médias empresas. E, para acessar os recursos, é preciso considerar o faturamento e o porte do negócio.

Segundo o Banco do Brasil, que gerencia o FGO, esses são os critérios acessar as garantias: 

  • faturamento até R$ 2,4 milhões por ano para as micro e pequenas empresas;
  • faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões ao ano para as médias empresas;
  • faturamento de até R$ 36 mil por ano para os microempreendedores individuais;
  • ser cliente de um agente do Sistema Financeiro Nacional (SFN): banco, fintech e afins. 

3. Quais as vantagens do FGO?

Para as empresas, a principal vantagem é o acesso ao crédito. Isso porque, se elas não apresentarem garantias, os juros e os encargos ficam mais caros (e até inacessíveis). Já para os bancos, é possível mitigar o risco de crédito e, ainda, expandir a carteira.

4. Qual é a cobertura da garantia do FGO?

No site do Banco do Brasil, constam os seguintes limites assegurados pelo FGO:

Crédito para empresas com faturamento bruto anual (FBA) de até 15 milhões

  • Capital de giro: até 80% do valor da operação, limitado a R$ 300 mil
  • Investimentos: até 80% do valor da operação, limitado a R$ 700 mil

Empréstimo para empresas com FBA acima de R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões

  • Capital de giro: até 80% do valor da operação, limitado a R$ 1 milhão
  • Investimentos: até 80% do valor da operação, limitado a R$ 2 milhões

E mais: as operações devem ter o aval dos sócios da companhia, assim como a análise de crédito da instituição financeira. 

5. Quais as diferenças entre FGO, FGC e FGI?

As siglas são bem parecidas, mas os propósitos são diferentes. Compare as diferenças:

  • FGO: serve como uma garantia para que as empresas tenham acesso facilitado às linhas de crédito. A administração é feita pelo Banco do Brasil, mas o acesso acontece em instituições financeiras habilitadas a operar com o FGO;
  • FGC: o Fundo Garantidor de Crédito é um mecanismo de proteção para os investidores pessoa física. Por exemplo, a aplicação feita no CDB tem a cobertura de R$ 250 mil por CPF, na eventualidade da falência do banco,
  • FGI: por sua vez, o Fundo Garantidor para Investimentos é administrado pelo BNDES. Além das empresas, o crédito se estende aos autônomos transportadores rodoviários de carga, a fim de adquirir bens de capital ligados às suas atividades.

6. Como contratar o FGO?

Em geral, a análise de crédito das instituições financeiras requer as garantias para os empréstimos e financiamentos. No fim das contas, essa é uma forma de mitigar o risco de inadimplência. 

Se a entidade estiver habilitada a trabalhar com o FGO, essa pode ser uma opção de garantia ofertada aos clientes. Contudo, lembre-se de considerar o Custo Efetivo Total (CET), com juros, encargos e comissão, sobre a qual falaremos a seguir.

7. O que é a Comissão de Concessão de Garantia (CCG) do FGO?

Se você está se perguntando se o FGO vale a pena, não se esqueça de colocar tudo na ponta do lápis. Para usar a garantia, é necessário pagar uma comissão ao fundo, que é calculada com base no valor garantido e no prazo da operação, entre outros fatores.

Por sinal, a base de cálculo da CCG está disponível no site do Banco do Brasil. Sendo assim, a dica é solicitar e analisar duas simulações de crédito (com e sem o FGO). 

A taxa de juros, por exemplo, tende a ser mais baixa com esse tipo de garantia. Mas há outros fatores que formam o CET, ok? 

Como funciona o Fundo Garantidor de Operações? Próximos passos 

Agora que explicamos como funciona o Fundo Garantidor de Operações, é importante pensar no futuro. Falando nisso, será que o empréstimo é a melhor forma de fortalecer os pequenos negócios para lidar com a crise da Covid-19? 

Embora o crédito ajude a resolver problemas no curto prazo, é vital fazer um planejamento financeiro de longo prazo. Assim, você poderá ir além de simplesmente descobrir como funciona o Fundo Garantidor de Operações.

E o poder do conhecimento contribui para se livrar das dívidas, contratar crédito de forma consciente e investir assertivamente. Logo, temos três indicações para construir um futuro mais saudável, que envolvem educação financeira e investimentos

1. Aplicar os conceitos de educação financeira

Neste vídeo da Faculdade XP School, veja quatro dicas para poupar dinheiro e finalmente começar a investir. Com isso, ficará mais fácil deixar os problemas financeiros no passado e organizar as contas para se tornar um investidor bem-sucedido.

2. Aliar a educação financeira e o empreendedorismo

Em paralelo, fica a reflexão para quem tem espírito empreendedor: o que a educação financeira tem a ver com isso? Neste vídeo, veja como esses conceitos podem se alinhar, inclusive para possibilitar a tomada de crédito consciente.

3. Aprender mais sobre o mundo dos investimentos

Para ampliar seus horizontes, faça o curso online “Primeiros passos no mundo dos investimentos”. Com a orientação de especialistas, você aprenderá a investir do zero, superando os bloqueios que o impedem de aplicar seu dinheiro . 

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Enfim, depois de saber como funciona o Fundo Garantidor de Operações, a dica de ouro é: aprenda sempre! E, com a trilha Faculdade XP, você descobrirá qual é a jornada ideal para te aproximar das suas conquistas. Vamos começar agora mesmo? 

Como calcular o lucro líquido de ações para se planejar bem?

Se tem uma coisa que todo mundo deveria saber sobre renda variável é que o retorno literalmente varia. O próprio nome já adianta essa informação, afinal. Mas como calcular o lucro líquido de ações diante de um cenário imprevisível? E, depois, como fazer essa declaração no Imposto de Renda (IR)?

Já que a rentabilidade depende do desempenho do ativo, é importante conhecer o método de cálculo. Assim, você poderá descobrir qual é o lucro que sobra depois de descontar impostos, taxa de corretagem (se houver) e os efeitos da inflação. Mas também vai acrescentar os dividendos distribuídos em dinheiro, juros sobre o capital próprio e afins.

Enfim, são muitos itens para colocar na ponta do lápis, não é mesmo? Logo, continue a leitura para saber como calcular o lucro líquido de ações e manter o planejamento em dia. E, ao final do post, traremos uma dica extra para fazer a declaração do IR com os valores fidedignos.  

Como calcular o lucro líquido de ações? Considerações 

De fato, muita gente se pergunta como apurar o lucro na venda de ações. Mas é preciso voltar uma casa no tabuleiro para verificar um ponto que antecede esse questionamento. Em primeira instância, existe um indicador que ajuda a decidir sobre a compra de um ativo de renda variável, o LPA

Para contextualizar, LPA significa lucro por ação, que demonstra a rentabilidade dos papéis. Dessa maneira, pode-se verificar o lucro líquido trazido por cada ação negociada pela empresa. Em outras palavras, isso comprova se o papel tem gerado lucro ou prejuízo.

Portanto, falaremos sobre os itens que devem ser considerados antes e depois de aplicar no mercado acionário, ok? Para isso, listamos três conceitos que facilitam o entendimento sobre o lucro e a rentabilidade real.

1. Como calcular o LPA antes de investir?

Se você está em dúvida sobre o melhor momento para comprar ações, o LPA pode ajudar nisso. Mas ele, sozinho, não faz verão, ok? Há diversos pontos que podem ser analisados para optar por um investimento ou outro. 

Em todo caso, o LPA calcula o lucro da empresa para cada ação que está em circulação no mercado. Assim, você descobrirá se ela tem sido lucrativa ou não, com base na seguinte fórmula: 

LPA = lucro líquido da empresa em 12 meses ÷ número de ações

Por sinal, tais informações podem ser obtidas no site da companhia, em Relacionamento com o Investidor (RI). Além disso, lembre-se de verificar os cinco últimos anos para entender se o LPA é constante e se não é negativo (sem lucro), ok? 

2. O que são proventos?

Em primeira instância, é preciso ter em mente que as empresas remuneram seus acionistas de muitas maneiras. Se o exercício for encerrado com lucro, alguns desses proventos são: dividendos, juros sobre capital próprio (JCP) e bonificação com novas ações. 

E, como o post é focado em como calcular o lucro líquido de ações, vamos considerar o pagamento em dinheiro, ok?

3. Como calcular lucro na venda de ações?

Quando uma ação se valoriza, há uma procura maior pelo ativo, conforme a lei da oferta e demanda. Sendo assim, o preço aumenta em relação ao que o investidor pagou inicialmente na cota, certo? 

Nesse momento, é possível vender o papel e encerrar a posição, realizando o lucro. Ou seja, é a diferença entre o valor pago e o que será vendido, além do rendimento. Para facilitar, veja o exemplo de rentabilidade (percentual do retorno sobre a aplicação inicial). 

Quem investe R$ 5 mil para comprar uma ação e depois vende por R$ 7,5 mil, teria um retorno de 50%. Porém, a conta não é tão simples assim. É preciso lembrar que o valor líquido será o que sobra depois de todos os abatimentos (descontos, custos ou contribuições). E isso inclui o Imposto de Renda e a taxa de corretagem, se for o caso.

Para ter mais detalhes sobre essa dinâmica, baixe o e-book: “Guia da bolsa para investidores”!

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Mas o que a inflação tem a ver com isso?

A inflação acaba reduzindo o potencial de rentabilidade. Entre outros fatores, ela diz respeito à desvalorização da moeda. Isto é, quem tinha R$ 5 mil para investir há alguns anos, perderá parte do poder de compra atualmente. 

Portanto, o lucro de uma aplicação não terá o mesmo efeito no patrimônio com o passar do tempo. Por esses e outros motivos, é importante diversificar a carteira, incluindo alguns investimentos que protegem da inflação, a exemplo dos fundos imobiliários.

Como declarar o IR depois de saber como calcular o lucro líquido de ações?

Começando pelo retorno do day trade, será preciso gerar o DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais). Aqui, é essencial saber como calcular o lucro líquido de ações porque o IR será cobrado em 20% desse lucro.

Já no swing trade, as aplicações de até R$ 20 mil por mês são isentas de Imposto de Renda. Mas, se o lucro passar desse teto, o governo cobrará 15% sobre o retorno dos investimentos em ações, mensalmente. 

>>> Saiba como declarar renda variável no imposto de renda: Clique aqui.

>>> Veja um tutorial de como preencher e pagar DARF de renda variável 

Resumindo: é vital saber como calcular o lucro líquido de ações para evitar problemas com a Receita Federal. E, como o Imposto de Renda tem muitas regras, é preciso redobrar a atenção na hora de fazer a declaração.

Para complementar, confira um vídeo do InfoMoney que mostra como declarar as ações no IR. Aperte o play agora mesmo!

Quais são os próximos passos para investir melhor?

Realmente, são muitos detalhes para colocar tudo na ponta do lápis no retorno do investimento. Mas você pode ir além de desvendar o mistério de como calcular o lucro líquido de ações. Com o curso online: “Aprenda a investir na bolsa de valores”, você poderá maximizar esses lucros. 

Aprenda a investir na bolsa de valores

Com o apoio de especialistas do mercado, será mais fácil identificar as oportunidades para investir neste segmento. Por exemplo, você aprenderá sobre as escolas de análise técnica e fundamentalista para tomar boas decisões em relação ao seu dinheiro.

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Call e put: o que significa e TUDO sobre os tipos de opções

As operações de call e put são bem populares no mercado de investimentos, mas muitas pessoas ainda podem ter dúvidas sobre como esses contratos funcionam.

Embora a Bolsa de Valores seja conhecida pelas ações, essas não são as únicas alternativas de investimentos para quem quer ter uma carteira com renda variável.

Nesse caso, existem as negociações de call e put, escolhas interessantes para investidores arrojados. No entanto, é importante saber como o mercado de opções funciona antes de começar a atuar nele.

Continue acompanhando a leitura para conhecer os principais detalhes dessas operações, e saber como comprar e vender esse tipo de contrato.

O que é call e put?

Call e put são duas operações realizadas no mercado acionário, dentro de um espaço conhecido como mercado de opçõesNele, também são negociadas ações das empresas.

No entanto, diferentemente dos papéis convencionais, o investidor não adquire uma fração direta da companhia, mas sim o dinheiro de comprar e vender suas ações.

Basicamente, o investidor negocia o direito de investir em uma empresa no futuro pelo mesmo preço de hoje.

Assim, podemos definir call e put como negociações que “congelam” os valores das ações até determinado período, quando o investidor pode decidir o que fará com seus papéis.

Conceito de call

Dentro do mercado de opções, call é a opção que permite ao investidor comprar uma ação pelo preço determinado no contrato no momento do acordo.

Por exemplo, se um investidor realizar uma call de uma ação por R$10,00, e, no futuro, ela estiver custando R$12,00, ele terá o direito de comprá-la pelo valor do contrato da call, no caso, R$10,00.

Conceito de put

Enquanto isso, o conceito de put dá ao proprietário a opção de vender uma ação pelo preço estipulado no momento do acordo.

Utilizando o mesmo exemplo, caso o investidor realize o put de uma ação por R$12,00, e, no futuro, seu preço de venda seja de R$10,00, ele terá o direito de vender seus papéis por R$12,00.

Além disso, é importante ressaltar que as operações de call e put não obrigam o investidor a finalizar a negociação.

Ou seja, ele tem a escolha de exercer ou não a sua opção até o final do prazo de vencimento do contrato.

Como comprar ou vender call?

Todas as negociações de um mercado de opções ocorrem na Bolsa de Valores, incluindo a compra ou venda de call. Veja como realizar cada movimento:

Compra de call

Ao adquirir uma call, ou seja, uma opção de compra, o investidor adquire o direito de comprar determinada ação pelo preço pré-estabelecido.

Nesse caso, ele ficará sabendo do valor do ativo-objeto e do prazo máximo de vencimento. Neste período, pode exercer o seu direito de compra da ação.

Contudo, a compra de call só é vantajosa se o preço do ativo estiver superior ao acordado. Caso contrário, a call não terá valor, pois o investidor estará pagando mais caro.

Venda de call

Enquanto isso, a venda de uma call deve ser feita observando a cotação do ativo-objeto.

Nesse caso, o investidor está abrindo mão do seu direito de comprar a ação, o que pode ser interessante se o preço estiver abaixo do praticado. Assim, ele se obriga a vender o ativo pelo preço do contrato.

Como comprar ou vender put?

A compra e venda de put também ocorre pelo mercado de opções, observando as movimentações do ativo-objeto negociado, seja para fins especulativos ou de rendimento.

Veja detalhes de cada operação:

Compra de put

A compra de uma put permite que o investidor tenha o direito de vender o ativo pelo preço estabelecido, desde que ocorra a negociação dentro do prazo.

Nesse caso, vale a pena comprar um direito de venda quando o valor está abaixo do praticado, pois haverá lucro na venda.

Também é uma opção para proteger o ativo contra quedas na Bolsa.

Venda de put

Por fim, o investidor que vende uma put abre mão do seu direito de vender o ativo com o preço estipulado.

Assim, ele se obriga a comprar o ativo pelo valor do contrato, o que pode ser interessante se o valor estiver superior ao exercício.

Em cenários de alta, a venda de put pode garantir maiores remunerações.

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Como diferenciar uma call de uma put?

Embora pareça um conceito complexo, é relativamente simples diferenciar as operações de call e put.

Ambas têm o objetivo principal de congelar o preço das ações dentro de um futuro próximo. No entanto, quando o direito é de comprar uma ação por um valor pré-estabelecido, trata-se de uma call.

Por outro lado, quando o investidor recebe o direito de vender uma ação pelo valor determinado, é uma put.

Além disso, as opções de call obrigam o investidor a pagar imediatamente o ativo, mas com o direito de comprá-lo por um valor fixo.

Da mesma forma, as opções de put obrigam o investidor a vender o ativo pelo valor do contrato, mas recebe imediatamente, independente da cotação.

Exemplo prático de put e call

Imagine que você comprou uma opção de call de determinada empresa, com o preço do ativo prefixado em R$10,00. 

Caso a ação se valorize e fique mais cara para compra, a R$15,00, como você já tem a opção de call, ainda consegue adquirir o ativo por R$10,00.

Agora, imagine que, durante a alta, você adquiriu uma opção de put pelo valor de R$15,00.

Se houver uma desvalorização de novo, e o ativo passar a custar R$10,00, você ainda conseguirá vendê-lo por R$15,00.

Em ambos os casos, o ativo recebe um “seguro” contra altas ou baixas do preço, dependendo do que é mais vantajoso para o investidor no momento.

Quando investir em opções put?

Agora, para operar corretamente com call e put, é importante saber quando optar por cada alternativa.

O objetivo de opções put é garantir que a venda de uma ação não sofra com a desvalorização da cotação.

Nesse caso, é interessante considerar a compra de um put quando o ativo está em alta, e a venda quando estiver em queda.

Quando investir em opções call?

Da mesma forma, uma opção de call se torna interessante quando existe a chance de uma súbita valorização do ativo.

Assim, o investidor poderá comprá-la pelo preço determinado, e não mais caro.

Se o mercado indicar uma desvalorização para abaixo do contrato, vale a pena investir na venda da call, para evitar prejuízos.

Quais os principais erros dos novatos no mercado de opções?

Mesmo depois de entender o conceito de call e put, muitos iniciantes cometem erros na hora de operar nesse mercado.

Veja alguns dos principais:

Não conhecer o mercado

O erro mais comum de investidores iniciantes é não entender, de fato, como funcionam as operações de compra e venda. Nesse caso, sem saber como especular corretamente, acabam sendo surpreendidos no futuro.

Não saber quando parar

Além disso, investidores com pouca experiência no mercado de call e put podem não saber avaliar corretamente os riscos.

Com isso, continuam negociando, sem saber quando dar um stop e deixar o contrato estático.

Isso ocorre especialmente em negociações com valores muito altos, que acabam tendo uma volatilidade maior, e, com isso, riscos mais elevados.

Utilizam muita alavancagem

Ainda, é comum que novatos se arrisquem com opções alavancadas, por conta da possibilidade de rentabilidade mais atrativa.

No entanto, acabam comprando mais ativos do que o indicado, sem a certeza do mercado. Nesse caso, aumentam as chances de prejuízos e comprometimento da carteira.

Onde investir em put e call?

Embora pareça complexo, as operações de call e put são mais simples do que se imagina, e podem ser uma alternativa interessante para os investidores.

Profissionais mais experientes podem ter lucros ao especular corretamente o mercado, além de utilizar esse recurso para proteger os ativos e ter uma maior rentabilidade.

Para começar a investir em put e call, é importante contar com uma corretora de confiança, com acesso à Bolsa de Valores e credibilidade para oferecer negociações seguras.

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Depois de escolher a sua corretora, basta começar a negociar, e se atentar para os erros mais comuns de iniciantes. 

Para ajudar você a aprimorar seus conhecimentos e aprender a investir corretamente em call e put, a Faculdade XP School desenvolveu um curso completo sobre o Mercado de Opções. Clique no banner abaixo e garanta sua vaga!

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Skin in the game: saiba por que você deveria ter a “pele em jogo” nos investimentos

Você conhece a frase “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”? Popular entre o time das mães, normalmente ela inspira medo, mas raramente segurança. Afinal, como seguir as recomendações de alguém que não as segue? É essa provocação que faz o conceito de skin in the game.

Se você já faz parte do mundo financeiro e de investimentos, provavelmente já ouviu essa expressão. Mas você sabe qual a sua origem e o que ela, de fato, significa? No artigo abaixo nós explicamos. E tem mais: também apresentamos motivos para você colocar o conceito em prática. Boa leitura!

Skin in the game: tradução

Basicamente, a tradução livre de skin in the game para o português é pele em jogo. No entanto, em seu sentido literal, ela perde o tom de expressão e diz pouco sobre seu significado. É por isso, que na língua tupiniquim, skin in the game ganhou a adaptação para arriscar a própria pele.

Agora que você entende o sentido da expressão, que tal conferir como ela é aplicada no universo de investimentos?

>>> Dica: se você acha que vale a pena arriscar a pele para ter lucro investindo, lembre-se que consistência é fundamental. Na live Consistência e Gerenciamento de Risco, o Zé Rico falou mais sobre o assunto. Veja:

Skin in the game: significado em investimentos

No mercado de investimentos, a expressão skin in the game tem o mesmo conceito que o da sua tradução. Sendo assim, ela é utilizada para indicar um comportamento que causa confiança entre os investidores.

Nós explicamos: ela atesta que o discurso de quem recomenda está alinhado com o que ele escolhe para si.

Entendendo o conceito na prática

Para que o conceito fique mais claro, vamos para a prática.

Imagine que você quer trocar seu filho de escola, mas não sabe qual pode ser a melhor opção. Sabendo que um amigo tem uma criança na mesma idade e que vocês têm pensamentos parecidos sobre educação, vai até ele para pedir recomendações. Ele diz que também estava pensando em trocar seu filho, o que te anima. Após muita conversa, ele te convence de que a escola A seria uma boa opção. Você, é claro, se anima com a ideia. Matrícula feita! Mas onde está o filho do seu amigo? Na escola B.

A situação pode parecer estranha, mas no mercado de investimentos é relativamente comum. Investidores, em especial aqueles que estão dando os primeiros passos, buscam recomendações do mercado sobre títulos para investimento. Ainda mais comum, é encontrar pessoas e empresas que oferecem listas com intenções de compra, popularmente conhecidas como call.

Assim como no exemplo da escola, a intenção com a recomendação parece boa. Mas será que ele vai fazer a matrícula ou, nesse caso, o investimento?

Embora pareçam bem-intencionadas, nem sempre as recomendações devem ser seguidas. O motivo é simples: como confiar em pessoas ou empresas que indicam, mas não investem em suas próprias recomendações?

Situação 2

Agora imagine o seguinte cenário: você encontrou, em suas pesquisas, uma opção de empresa que parece promissora. Por esse motivo, decide obter mais informações sobre ela para realizar uma compra. Pouco antes, no entanto, descobre que nenhum dos sócios ou diretores têm papéis da companhia em sua carteira. Você se sentiria seguro para avançar com a compra de um ativo?

É por isso que o conceito de skin in the game ganhou forças no mercado. A ideia é exigir que o comportamento de quem indica investimentos esteja alinhado com a sua prática.

A expressão, na verdade, serve para qualquer situação financeira em que você espera confiabilidade de quem está do outro lado. Ou seja, que a frase do início do artigo seja, na verdade, “faça o que eu digo e faça o que eu faço”.

>>> Falando em recomendações, você sabe quais as diferenças entre assessores de investimento, analistas e broker? Preparamos um texto explicando tudinho, incluindo detalhes sobre as certificações e algumas curiosidades.

O livro de Nassim Taleb

Foi Nassim Nicholas Taleb o precursor dessa expressão. O escritor, que também é estatístico e analista de riscos, lançou, em 2018, o livro Skin in the game: hidden assymmetries in daily life (Arriscando a própria pele: assimetrias ocultas no cotidiano). Na publicação, Taleb levanta questões importantes que giram em torno do desenvolvimento dos negócios. Por meio delas, busca provocar reflexões.

Em uma de suas análises, o autor comenta que grandes líderes mundiais tomam decisões que causam impacto na vida de milhares de pessoas. Esses mesmos líderes, no entanto, não colocam suas peles em risco.

Para garantir êxito e segurança, Taleb sugere, então, que as pessoas ouçam recomendações de quem está alinhado com o discurso. E, de maneira direta, provoca os leitores a não confiarem em pessoas ou empresas que não arriscam suas próprias peles.

A origem da frase “skin in the game”

Não existe um consenso sobre qual a origem dessa frase. No entanto, muitos a atribuem ao escritor Nassim Taleb.

Como já dissemos, Taleb usou a expressão em seu livro para defender a ideia de que é preciso se comprometer. Em resumo, ele fez provocações sobre a necessidade de enfrentamento de riscos e sobre a importância da confiança.

Por outro lado, há também quem relacione a expressão ao superinvestidor Warren Buffett. E o motivo é simples: além de ter uma imagem popular ao redor de todo o mundo, ele também propaga a expressão frequentemente em suas mensagens. Além do discurso, Buffet é o exemplo prático de quem, literalmente, coloca sua pele em risco.

Um dos maiores e mais ricos empresários do mundo, Buffet investe recursos próprios em suas companhias. Um exemplo é a Berkshires Hathaway, holding da qual ocupa a posição de CEO e de principal acionista.

Motivos para você ter a pele em risco nos investimentos

Que defender o skin in the game é o melhor caminho para quem quer obter relevância em seus investimentos, você já sabe. Mas que tal conferir alguns dos principais motivos pelo qual você deve colocar a expressão em prática? Separamos cinco deles:

1. Ser mais assertivo nas escolhas

Já diziam os mais experientes: nada nessa vida vem fácil. E o dinheiro certamente está nessa lista. Quando você estuda profundamente o mercado de investimentos, as chances de fazer escolhas mais inteligentes aumenta. Afinal, o lucro e o sucesso estão diretamente ligados ao comprometimento e à entrega.

2. Honrar com sua palavra

De nada adianta defender a honestidade se você mesmo não a pratica. Quando você está comprometido com seus investimentos e quando tem propriedade sobre suas ações, é capaz de honrar com suas ideias e posicionamentos. Isso o torna mais autoconfiante, e evidentemente, mais confiante para o mercado também.

3. Colher bons frutos

Quem enfrenta riscos e se compromete com eles tem portas abertas para o sucesso. Ao ter propriedade sobre seus investimentos e, principalmente, arriscar a própria pele, as chances de aumentar a rentabilidade aumentam consideravelmente.

4. Atrair mais investimentos

Se você também está sentado do outro lado da mesa, isso é, se você tem um negócio, se comprometer com ele é a melhor maneira de atrair investimentos para seu crescimento. Afinal, de nada adianta pedir para que o mercado confie na sua proposta, se nem você mesmo o faz.

5. Diversificar seus investimentos

Todos têm chances de obter êxito no mercado de investimentos. Porém, aqueles cujo perfil é arrojado o fazem com maior velocidade. Quando você arrisca a sua pele, automaticamente diversifica os seus investimentos. Essa é a melhor maneira de se expor e de obter retorno.

O segredo é estudar

Antes de se apropriar do conceito de skin in the game ou de exigir que o mercado o faça, você deve mergulhar de cabeça nesse universo. Afinal, só o conhecimento abre as portas necessárias para as escolhas corretas. Com profundo entendimento, você será capaz de identificar oportunidades de maneira mais assertiva, assim como tomar decisões mais ousadas.

Você já arriscou a sua pele hoje?

Para fazer escolhas mais inteligentes, é preciso ter visão mais ampla sobre o cenário financeiro. No curso Macroeconomia para investidores, você tem acesso a detalhes sobre o tema, assim como sobre políticas fiscais e monetárias. Clique no banner abaixo e comece agora!

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Warrant: o que é, como funciona, emissão, negociação e mais!

Quem vai atuar no mercado financeiro precisa de algumas garantias, uma delas é o warrant. A palavra inglesa é traduzida como “justificar, garantir” e é exatamente isso que esse papel faz.

O conceito de warrants refere-se a títulos de crédito pelos quais certos produtos são negociados. Entre eles, estão o ouro, o açúcar, o milho e o óleo cru.

Além disso, ainda há mais características importantes. Portanto, se você quer investir com essa garantia, é necessário conhecer cada uma delas para tomar as melhores decisões, visto que esses papéis são voltados para perfis arrojados e sofrem alta volatilidade.

>>> No vídeo abaixo, a especialista em finanças e professora da Faculdade XP School, Clara Sodré, explica o que é a volatilidade e quando ela pode contribuir para seus investimentos. Assista!

Então, o que é warrant, em que consiste e como funciona? Neste artigo, você vai conferir essas e outras informações. Acompanhe a leitura!

O que é warrant?

O warrant é um título de garantia que permite ao seu detentor comprar ou vender um ativo. O papel é bastante utilizado no mercado de commodities, mas também pode se referir a uma ação, taxa de câmbio ou índice.

Devido às suas características, o título é uma garantia de direito. Ou seja, o possuidor pode ou não exercê-lo. Por outro lado, quem emitiu o papel tem o dever de fazer sua execução, quando for o caso.

De todo modo, seu objetivo é assegurar que o comprador tem um lastro físico em uma mercadoria estocada em um armazém geral.

Com isso, a emissão do warrant gera um Conhecimento de Depósito — documento que assegura que seu detentor é proprietário de uma carga armazenada.

Apesar desse nome ser menos conhecido por quem é iniciante no mercado financeiro, esse tipo de título é regulamentado desde 1903. No Brasil, sua definição está presente no Decreto 1.102/2003..

Contrato a termo vs warrant

O contrato a termo é um documento que comprova a existência de uma negociação futura de compra e venda de determinado ativo.

Ele consiste em um contrato não padronizado de uma operação a ser realizada em data posterior e com um preço predeterminado. Por isso, pode ser negociado de forma particular, e não apenas na bolsa de futuros.

Por sua vez, o warrant oferece um direito que pode ser exercido. Ele indica que a operação está lastreada por uma mercadoria de valor. Com isso, garante o preço do ativo no mercado.

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Contrato futuro vs warrant

Já o contrato futuro é um tipo de derivativo padronizado. Esse contrato de compra e venda refere-se a um produto ou moeda e é negociado no mercado futuro. Por esse motivo, as partes selam o compromisso de operar em determinada quantidade em data futura.

Nesse cenário, os preços são ajustados todos os dias de forma automática. Dessa forma, é possível acompanhar a diferença entre a cotação atual e o valor negociado. Além disso, uma conta é exigida para manter os ativos em garantia.

No warrant, isso não acontece. Afinal, o que se adquire é um direito. Assim, não se adquire o contrato futuro nem o ativo-base. O foco é o título de garantia.

Quais são as características do warrant?

Para ser classificado dentro do conceito de warrants, é preciso cumprir algumas características. As principais são:

  • ser um título, a fim de assegurar seu endosso e transmissão;
  • ser uma representação das mercadorias estocadas, o que indica que ele funciona como uma garantia;
  • ser emitido pelos armazéns gerais de um estado ou município justamente devido às mercadorias armazenadas;
  • transferir parte da propriedade de um lote de mercadorias para o investidor. Ou seja, seu portador é proprietário dos objetos depositados.

Como funciona o warrant?

A emissão de warrant é feita por armazéns gerais reconhecidos pelo Banco Central. Para obter essa autorização, é necessário cumprir uma série de exigências, como ser uma empresa mercantil com registro na Junta Comercial.

Essa característica faz com que a maior parte do mercado seja formada por companhias de grande porte. Em menor percentual, há órgãos públicos e empresas menores.

A negociação é livre entre as partes. O prazo do título pode ser amplo — em alguns casos, dura anos. Quando isso acontece, ele funciona de maneira similar a um bônus de subscrição.

Ou seja, o investidor que exerce seu direito receberá as ações recém-lançadas. A empresa é obrigada a agir dessa forma, em vez de entregar as ações já existentes. Apesar disso, não oferece direito a voto nem à distribuição de dividendos.

Na transação da bolsa

Quando a operação do warrant acontece na bolsa, o funcionamento é parecido ao de uma opção. Inclusive, os nomes são iguais. Veja:

  • call warrant: refere-se à compra de um ativo por preço predefinido em data futura. O direito pode ser exercido até o vencimento. Se essa for a escolha, o vendedor é obrigado a entregar o ativo;
  • put warrant: consiste no direito da venda de um ativo. Também existe um preço predeterminado e uma data de vencimento fixada. Se a comercialização for exercida, o vendedor é obrigado a fazer a compra.

Nessa negociação, o preço de exercício é chamado de strike. Já o prazo refere-se à data de vencimento. Ele pode ser do tipo:

  • americano: é aquele que pode ser exercido a qualquer momento até o limite da data de vencimento;
  • europeu: permite exercer o direito somente na data de vencimento.

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Como é feita a emissão do warrant?

O processo é feito pelas empresas de armazéns gerais. Essa é uma modalidade diferenciada e descrita no Decreto 1.102/2003.

Essas companhias têm depósitos de mercadorias localizados perto de estradas de ferro ou de rodagem e portos. Além disso, apresentam as seguintes características:

  • têm os contratos de depósito de mercadorias como atividade básica;
  • emitem o warrant junto ao Conhecimento de Depósito;
  • têm registro na Junta Comercial e classificação como empresa mercantil;
  • apresentam natureza individual ou coletiva;
  • costumam ser empresas privadas que fazem parte de conglomerados financeiros.

Como é feita a negociação e pagamento do warrant?

A compra de um warrant pode ser difícil, pois, geralmente, ele não está listado na bolsa de valores. Quando estiver, aparecerá com o símbolo de ação ordinária e uma letra W ao final. Se fosse da Petrobras, por exemplo, seria PETRW.

Em alguns casos específicos, pode ser listada uma outra letra. No entanto, a W é a mais comum. No restante, sua operação é similar à realizada no mercado de opções, conforme já explicamos.

Quanto ao pagamento, ele é efetivado na data de vencimento. Se isso deixar de acontecer, o portador do título pode fazer o protesto e solicitar o leilão da mercadoria em garantia.

Com o dinheiro arrecadado na arrematação, o warrant é pago sem execução judicial. Em troca, o investidor devolve o título à empresa de armazém gerais.

Quais as vantagens do warrant?

Esse tipo de investimento traz vários benefícios. Entre eles, podemos destacar:

  • ganhos expressivos em curto intervalo de tempo;
  • possibilidade de alavancagem;
  • reunião de todos os detalhes da mercadoria em um documento único;
  • lastro do título a uma mercadoria de valor;
  • direito de propriedade dos objetos fornecidos como garantia.

Atenção para alguns cuidados!

Apesar dessas vantagens, essa operação exige alguns cuidados. Afinal, é um investimento de risco. Portanto, é importante que você tenha um perfil arrojado.

Também é necessário ter experiência e conhecimento sobre o mercado financeiro. Portanto, se puder, faça cursos especializados que agregam conhecimento. Assim, você consegue traçar uma estratégia específica para mitigar os riscos e gerenciá-los.

E, para ajudar você nesse sentido, a escola da XP Inc. desenvolveu o curso Estratégia de Alocação: Como Montar uma Carteira Vencedora. Clique no banner abaixo e garanta sua vaga!

Além disso, a Faculdade XP School disponiliza diversas opções artigos e vídeos gratuitos para ajudar você a aprimorar seus conhecimentos. Acompanhe o blog e inscreva-se no canal do YouTube!

Melhores livros de finanças pessoais: 14 obras imperdíveis

Existem diferentes maneiras de adquirir conhecimento ou se aprofundar nos estudos: ver vídeos e palestras, se inscrever em cursos e, é claro, ler! 

Pensando nisso, separamos os melhores livros de finanças pessoais, educação financeira e investimento. De autores nacionais a estrangeiros, estes são grandes clássicos do planejamento à administração do dinheiro para alcançar seus objetivos.

Quer alcançar a tão sonhada liberdade e independência financeira? O primeiro passo é organizar a casa, analisar os gastos e aprender a controlá-los, para então pensar em investir. 

Separamos as 13 obras dessa lista entre finanças pessoais, educação financeira e investimentos para aprofundar o conhecimento em todas essas áreas. Confira!

Melhores livros de finanças pessoais

1. Educação Financeira ao Alcance de Todos, de José Pio Martins

Capa do livro Educação Financeira ao Alcance de Todos

Em uma linguagem simples e direta, neste livro é possível aprender a cuidar de suas finanças de um jeito simples e sem complexidades.

Esse pode ser considerado um dos melhores livros de finanças pessoais porque aborda o relevante tema sobre como no Brasil os adolescentes saem do Ensino Médio sem aprender nada sobre economia, educação financeira ou impostos.

E, é claro, a consequência disso é que muitos jovens adultos, profissionais autônomos e pequenos empresários pagam um alto preço por não terem um conhecimento financeiro mínimo. 

O objetivo de José Pio Martins é exatamente iluminar a relação dos jovens e famílias brasileiras com o dinheiro, falando sobre as principais questões financeiras do cotidiano.

2. A mente acima do dinheiro, de Brad Klontz e Ted Klontz

Capa do livro A mente acima do dinheiro

Sabemos que um dos maiores motivos de estresse para as famílias é a questão do dinheiro. E controlar a ansiedade em relação a isso pode ser um desafio, podendo inclusive prejudicar o relacionamento com o cônjuge, filhos ou pais.

Neste livro, os Klontzes ajudam a identificar as doze disfunções financeiras mais comuns, desvendando as suas causas e, por fim, entendendo como superá-las, alcançando uma vida financeira mais saudável.

 

3. Quem pensa enriquece, de Napoleon Hill

Capa do livro Quem pensa enriquece

Sendo um dos melhores livros de finanças pessoais recomendado por Bill Gates, este é o 9º livro mais vendido de todos os tempos, segundo a Amazon, com mais de 30 milhões de exemplares em todo o mundo.

Ou seja, Quem pensa enriquece é um dos maiores best-sellers de livros sobre educação financeira. Muito disso se dá pela grandiosidade do livro: o autor se comprometeu a estudar mais de 500 milionários ao redor do mundo, durante mais de 20 anos para escrever esta obra.

Desses longos anos, os aprendizados obtidos foram reunidos em 13 lições sobre o “segredo” da riqueza e os principais motivos para o fracasso.

4. O milionário mora ao lado – Os surpreendentes segredos dos ricaços americanos, de Thomas J. Stanley e William D. Danko

Capa do livro O milionário mora ao lado

As perguntas são simples: você sabe como reconhecer um milionário? Quais são os seus hábitos? Como investem seu dinheiro?

Foram essas questões que permearam as cabeças de Thomas J. Stanley e William D. Danko no final dos anos 1990, culminando nesta obra que mostra que, por mais surpreendente que pareça, os milionários costumam ter hábitos simples.

Mais do que isso, revela os grandes segredos e as melhores práticas adotadas pelos milionários e grandes investidores estadunidenses.

5. Quero ficar rico, de Rafael Seabra

Capa do livro Quero ficar rico

Nesta obra, Rafael Seabra mostra que conhecimento é tudo quando o assunto é finanças. Ou seja, com uma boa educação sobre o assunto, é possível chegar a tão sonhada independência financeira.

Alguns dos pontos apresentados neste livro são:

  • como pensar como um investidor de sucesso; 
  • como acabar com todos os seus problemas financeiros;
  • como coloque seu dinheiro para trabalhar por você; 
  • os segredos do sucesso;
  • como conquistar todos os seus objetivos financeiros.

>>> Veja também: Como administrar bem o seu dinheiro: 13 dicas imperdíveis!

Melhores livros de educação financeira

6. Pai Rico, Pai Pobre, de Robert Kiyosaki

Capa do livro Pai Rico, Pai Pobre

Em relação aos livros de educação financeira, a primeira recomendação vem também de Bill Gates. Sendo um dos maiores clássicos sobre o tema e best-seller, com mais de 9 milhões de exemplares vendidos no Brasil e 30 milhões de cópias em 80 países.

Essa obra mostra a importância dos pais ensinarem os filhos a pouparem desde criança, ressaltando como controlar seus gastos e lidarem com dinheiro por meio da inteligência financeira, sabendo como resolver problemas relacionados ao dinheiro, com o objetivo de  aumentá-lo.

7. Os Segredos da Mente Milionária, de T. Harv Eker

Capa do livro Os Segredos da Mente Milionária

Essa é uma obra que não pode faltar quando falamos sobre os melhores livros de finanças pessoais e educação financeira.

Neste livro, o milionário estadunidense T. Harv Eker compartilha sua história pessoal, ressaltando a importância da substituição de crenças negativas e limitantes relacionadas ao dinheiro por ideias positivas.

 

 

8. Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, de Gustavo Cerbasi

Capa do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos

Um dos principais autores brasileiros sobre finanças e educação financeira traz nesse livro diferentes estratégias para que casais formem uma parceria inteligente na administração das finanças da família.

Alguns principais pontos abordados em Casais inteligentes enriquecem juntos são: 

  • benefícios de um planejamento financeiro de longo prazo;
  • crises financeiras do relacionamento;
  • planos de previdência e seguros;
  • como lidar com a herança e muito mais.

9. Me Poupe!: 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso, de Nathalia Arcuri

Capa do livro Me Poupe!

Nathalia Arcuri ficou famosa no YouTube falando sobre educação financeira e por sua história: aos 30 anos, largou o emprego como repórter para montar seu canal e aos 32 anos tornou-se milionária.

Em seu livro, discute de forma didática os principais passos para quem deseja ter liberdade financeira, ensinando a importância de poupar dinheiro para alcançar seus objetivos e, principalmente, destacando pequenos hábitos que prejudicam a saúde financeira.

 

10. Como Organizar sua Vida Financeira, de Gustavo Cerbasi

Capa do livro Como Organizar sua Vida Financeira

Em mais um livro do autor, este pode ser considerado um dos maiores guias de educação financeira, com detalhes sobre como organizar um planejamento pessoal eficiente.

Afinal, sabemos como administrar as próprias finanças pode ser uma tarefa desafiadora e, nessa obra, Gustavo Cerbasi traz dicas importantes sobre como tomar decisões mais inteligentes em relação ao dinheiro.

 

 

11. O homem mais rico da Babilônia, de George S. Clason

Capa do livro O homem mais rico da Babilônia

 

Outro clássico do mundo da educação financeira e também indicado por Bill Gates, esse livro traz grandes lições sobre como multiplicar riqueza e solucionar problemas financeiros por meio dos segredos dos antigos babilônios.

 

 

Melhores livros com foco em investimento

12. O investidor inteligente, de Benjamin Graham

Capa do livro O investidor inteligente

Esta grande obra, vista como uma bíblia do mercado de ações desde a sua publicação em 1949, traz os principais conceitos de um dos maiores consultores de investimentos do século XX.

Seu conceito de “valor de investimento” protege os investidores de cometer erros substanciais e os ensina a desenvolver estratégias de longo prazo.

Esse livro é tão relevante que tornou-se uma referência para muitos grandes investidores, como Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo.

Quer entender como começar a investir em ações? Temos um e-book completo com os principais conceitos que você precisa saber para investir na bolsa de valores, servindo como um guia para consultar sempre que quiser realizar seus investimentos com propriedade. Baixe gratuitamente!

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

13. O jeito Warren Buffett de investir: os segredos do maior investidor do mundo, de Robert G. Hagstrom

Capa do livro O jeito Warren Buffett de investir

Esse livro conta a trajetória do investidor mais famoso de todos os tempos. Mas quais ensinamentos ele pode oferecer para quem deseja investir na bolsa de valores e, com isso, aumentar o seu patrimônio? 

A obra traz suas técnicas e estratégias, com os princípios básicos que orientam suas compras de ações.

 

 

14. Na Raça: Como Guilherme Benchimol criou a XP e iniciou a maior revolução do mercado financeiro brasileiro, de Maria Luíza Filgueiras

Capa do livro Na Raça: Como Guilherme Benchimol criou a XP

O livro-reportagem mostra a ascensão da XP Investimentos, desde o início modesto numa sala de pequena, até se tornar uma empresa de dezenas de bilhões de reais. Essa é uma das mais bem-sucedidas histórias de empreendedorismo no Brasil, já que hoje a XP vale dezenas de bilhões de reais. 

A autora Maria Luíza Filgueiras acompanhou a XP por nove anos como jornalista e entrevistou dezenas de executivos, incluindo o próprio Guilherme, para narrar os detalhes dessa trajetória de sucesso, também marcada por muitos momentos de dificuldade.

Afinal, qual o segredo do crescimento pessoal?

Como falamos anteriormente, os livros são uma das principais formas de adquirir conhecimento, sendo possível ter contato e conhecer a história de personalidades incríveis que moldaram a maneira de enxergar o mundo e a própria relação com o dinheiro.

Por isso, os melhores livros de finanças pessoais, educação financeira e investimento são os primeiros passos para alcançar a liberdade financeira. 

Há outras formas de aprender sobre esse assunto tão vasto. Aqui na Faculdade XP, por exemplo, temos diferentes opções de artigos e vídeos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos e se sinta preparado para dar os primeiros passos com o objetivo de alcançar uma vida financeira saudável.

Se você quiser aprofundar ainda mais os seus conhecimentos, confira este curso especial da Faculdade XP School:

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

O que é um BDR? Veja como investir em empresas estrangeiras

Se você sempre quis investir no exterior, comprando ações de grandes empresas, como: Apple, Amazon, Netflix e Tesla, mas acha que isso não é possível, provavelmente você ainda não sabe o que é um BDR, correto?

BDRs são títulos que representam ações de empresas estrangeiras, emitidos e negociados aqui mesmo, no Brasil. Na prática, ao aplicar nesse tipo de certificado, você está investindo na empresa emissora dos títulos, o que é uma ótima opção para quem busca diversificar seus investimentos.

Desde que ficaram disponíveis para pessoas físicas, em 2020, as negociações de BDRs aumentaram 462,8% em relação a 2019, atingindo a marca de R$ 28,59 bilhões em dezembro, demonstrando o interesse dos pequenos investidores nos títulos.

Quer entender melhor como isso funciona? Neste post vamos explicar o que é um BDR, quem pode investir, se vale a pena e quais são as vantagens de aplicar nesse tipo de certificado.

O que é um BDR?

BDR é a sigla para Brazilian Depositary Receipt, que significa certificado de depósito de valores mobiliários. Na prática, são títulos que representam ações de empresas estrangeiras, mas que são emitidos e negociados aqui no Brasil, facilitando o acesso de investidores brasileiros a ativos internacionais.

>>> Leia também: BDRs x Ações estrangeiras: entenda a diferença!

Como funciona um BDR?

vale a pena investir em BDR? - Imagem de duas pessoas analisando gráfico de ação em um notebook

Um aspecto importante sobre o funcionamento dos BDRs é que, ao adquirir um destes certificados, você não está comprando ações da empresa em si, mas sim títulos que representam esses papéis. Ficou confuso? Calma que a gente explica!

Para que os BDRs possam ser negociados na B3 (Bolsa de Valores do Brasil), é necessário que uma instituição financeira brasileira compre as ações da empresa em questão no exterior. Com isso, ela passa a ser a instituição depositária, responsável por garantir que os BDRs estejam lastreados nos títulos originais.

Após a compra, como medida de segurança, os ativos devem ser depositados e bloqueados em uma conta de outra instituição financeira, fora do país, que é chamada de agente custodiante, e é quem fica responsável pelos títulos originais.

Em seguida, a instituição depositária deve se registrar na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) — órgão que fiscaliza a emissão de certificados no Brasil — para que possa emitir os títulos de BDR, e então, disponibilizá-los para os investidores brasileiros, certificando-se de nunca ultrapassar o número de ativos sob custódia.

Também cabe à instituição depositária a tarefa de divulgar aos investidores todas as informações e comunicados a respeito da empresa, bem como, receber e distribuir os dividendos, no caso exclusivo das ações que contam com esse tipo de repasse.

Quais são os tipos de BDR?

Agora que você já sabe o que é um BDR e como esse título é emitido, chegou o momento de falar sobre os tipos de certificados BDR.

Dependendo de como eles são trazidos para o Brasil, os BDRs podem ser classificados em dois tipos: patrocinados e não patrocinados.

BDRs Patrocinados

Quando uma empresa estrangeira quer disponibilizar suas ações na bolsa de valores brasileira, ela pode participar do processo de forma ativa, contratando uma empresa depositária do Brasil para emitir seus BDRs.

Os BDRs Patrocinados podem ser de três níveis: I, II e III. No nível I, a empresa não precisa ser registrada na CVM e seus títulos são negociados no balcão. Já para os níveis II e III, o registro na CVM é obrigatório e os ativos podem ser negociados no pregão da B3.

BDRs Não Patrocinados

São a grande maioria dos títulos BDR disponíveis na B3. Neste caso, não há participação direta da empresa emissora das ações no processo, ficando tudo a cargo da instituição depositária, que compra as ações no exterior e emite títulos lastreados nelas aqui no Brasil.

Como identificar cada tipo de BDR?

Se você já navegou pelo site da B3 ou pesquisou sobre ações, deve ter percebido que cada uma delas tem um código único de negociação. “Mas como identificar a que tipo de ativo se referem?” É muito simples:

Esse código é formado por quatro letras, que identificam a empresa a qual se referem, seguido de dois números, que indicam de que tipo de BDR são. BDRs Patrocinados de nível I não possuem número fixo, os de nível II terminam em 32 e os de nível III, em 33. Já os Não Patrocinados podem terminar em 34 ou 35.

Atualmente não temos BDRs patrocinados de nível 2, mas como exemplo de nível 1, temos as ações da XP (XPBR31) e de nível 3, podemos citar Aura 360 (AURA33) e Wilson Sons (WSON33). Já entre os não patrocinados, que são a grande maioria, podemos citar: Microsoft (MSFT34), Apple (AAPL34) e Tesla (TSLA34).

Atualmente, em outubro de 2021, há mais de 800 opções para escolher. Acesse o site da B3 e confira a lista completa de BDRs disponíveis para investimento.

Quem pode investir em BDR?

Antigamente, BDRs não patrocinados só estavam disponíveis para investidores qualificados (com mais de R$ 1 milhão investidos). No entanto, recentemente a CVM mudou as regras, passando a permitir que qualquer investidor possa adquirir certificados BDR patrocinados e não patrocinados.

Vale a pena investir em BDR?

Sem dúvida, o BDR é uma ótima opção para quem quer diversificar sua carteira, possibilitando investir em grandes empresas estrangeiras.

No entanto, vale lembrar que estamos falando de ativos de renda variável, que são fortemente influenciados pelos resultados da empresa emissora e também pelas flutuações do mercado. Logo, é sempre importante verificar se faz sentido incluí-los em sua carteira, considerando seu perfil de risco.

Se você está iniciando agora no mundo dos investimentos, confira no vídeo abaixo o que é preciso saber antes de investir em renda variável:

É bom ter em mente que esse tipo de investimento requer atenção, estudo e dedicação para acompanhar o mercado e identificar boas oportunidades, bem como o momento certo para vender os papéis.

3 vantagens de investir em BDR

Conheça as principais vantagens que os BDRs podem proporcionar para os investidores brasileiros:

  1. ótima opção para quem quer diversificar sua carteira de investimentos;
  2. facilita o investimento em papéis de empresas internacionais, eliminando a necessidade de abrir conta em uma corretora estrangeira e enviar dinheiro para fora;
  3. menor custo de aplicação quando comparado às taxas para investimentos internacionais, uma vez que as operações são sempre realizadas em reais.

Como investir em BDR?

Para aplicar em BDRs é preciso ter uma conta em uma corretora de investimentos, que fará a ponte entre você e a B3 na compra dos certificados. Analise as opções disponíveis no mercado e escolha a que mais se adequa às suas necessidades, considerando fatores como: taxas cobradas, suporte oferecido, reputação, etc.

Após se cadastrar e validar sua conta enviando os documentos solicitados, basta fazer uma transferência no valor que deseja investir. Em seguida, escolha em quais empresas deseja aplicar e envie a ordem. Pronto, você é o mais novo investidor de um grande player internacional.

Ficou claro o que é um BDR e quais os diferenciais desse tipo de investimento?

Agora você sabe o que é um BDR, está ciente de que é possível investir em grandes empresas listadas nas Bolsas de outros países sem precisar criar uma conta em corretoras internacionais. É mais uma oportunidade para diversificar sua carteira de investimentos, aplicando tanto em ativos nacionais quanto internacionais.

Está começando a investir e quer aprender mais sobre ações? Então baixe nosso e-book gratuito: Guia da Bolsa para Investidores. Neste material, reunimos os principais conceitos relacionados à bolsa de valores para você ficar por dentro e realizar seus investimentos com propriedade.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

E se você tem interesse em investir em BDRs, mas quer se aprofundar mais no assunto, então precisa conhecer nosso curso: Tudo Sobre BDR. Nele apresentamos as vantagens de investir em ativos internacionais e mostramos porque os BDRs são uma maneira simples e viável para diversificar sua carteira de investimentos.

Entenda o que é perfil conservador e conheça as melhores opções de investimento para o grupo

Quando alguém faz um cadastro em uma corretora de valores para iniciar seus investimentos — seja em renda fixa, variável ou ambas — é comum a empresa disponibilizar um pequeno questionário para identificar o seu perfil de investidor. Dentre as três classificações existentes, você sabe o que é perfil conservador e o que isso representa? 

Em suma, especialistas definem três tipos básicos de investidores de acordo com o volume dos aportes e o risco de determinados ativos posicionados na carteira:

  • o conservador;
  • o moderado;
  • e o arrojado.

Descobrir qual dessas características dialoga mais com seus objetivos e necessidades financeiras é fundamental para direcionar sua estratégia de investimento e determinar os papéis mais interessantes.

Afinal, são várias as opções disponíveis no mercado financeiro que podem deixar o público iniciante perdido: títulos públicos? CDBs? Fundos imobiliários? Ações de grandes companhias do ramo energético? Debêntures? Small Caps? 

Ficou confuso? Calma, pois neste post, vamos explicar o que é perfil conservador de investimento e quais produtos combinam mais com esse grupo. 

Ficou curioso? Leia até o fim para entender melhor!

O que é perfil conservador de investidor?

Tolerância quase zero a riscos e perdas, buscas por ativos com liquidez e a preservação dos recursos: de forma bem resumida, esses três fatores compõem a tríade que define o que é perfil conservador para investimento.

Mais do que almejar grandes lucros e rentabilidades, os participantes desse grupo estão mais preocupados em manter o patrimônio e protegê-lo de, por exemplo, índices de inflação que corroem o valor real do dinheiro, como o IPCA.

Geralmente, as característica dos investidores que mais combinam com o perfil são os:

  • iniciantes;
  • mais inclinados a objetivos de curto e médio prazo;
  • que buscam liquidez e flexibilidade para fazer o resgate dos ativos de forma rápida e prática;
  • que têm aversão ao risco e à vulnerabilidade perante diversas variações do mercado.

Isso é, esse grupo sente-se mais atraído a investimentos indexados a índices estabilizadores do mercado financeiro brasileiro, como a taxa Selic (ou taxa básica de juros), o IPCA, o CDI e o IGP-M.  

Afinal, dessa maneira, o comprador não sofre maiores surpresas e tem um controle bem maior sobre a variação do dinheiro.

>> Quer saber como usar o IPCA e o IGP-M a seu favor? Confira as dicas da série Investimento às Claras do canal da Faculdade XP:

Qual o melhor investimento para perfil conservador?

O mercado financeiro, no fim das contas, é igual para todos os investidores. Entretanto, há produtos bastante diferenciados um do outro e com características capazes de suprir demandas e objetivos específicos de cada um.

Na equação entre segurança e rentabilidade, esses dois fatores basicamente crescem de forma inversamente proporcional. 

Pois quanto menos riscos o investidor quiser correr, menor tende a ser o seu retorno. Já quanto mais arriscados e voláteis forem os ativos, maior a probabilidade de auferir lucros mais volumosos (assim como perdas).

Nesse sentido, de acordo com a definição do que é perfil conservador, você deve ter percebido que os ativos mais indicados para esse grupo são os da primeiro exemplo: maior a proteção, menor o retorno.

Portanto, ações (de grandes companhias ou de Small Caps) estão fora do radar de uma carteira realmente conservadora. Até mesmo fundos imobiliários e alguns papéis de renda fixa, como debêntures, são as escolhas mais indicadas para investidores moderados e arrojados.

Afinal, onde investir com perfil conservador? Para te ajudar na montagem do seu portfólio, selecionamos alguns tipos de ativos interessantes. Vamos a eles!

>> Confira também nosso Ebook com o GUIA DA BOLSA PARA INVESTIDORES

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Títulos do Tesouro Direto

O tesouro nacional é um produto de renda fixa no qual o investidor compra dívidas públicas emitidas pelo Governo Federal com o objetivo de captação de recursos. 

Em resumo, ao comprar um título desse segmento de renda fixa, você empresta dinheiro ao governo e o recebe de volta, com o acréscimo de juros, de acordo com a data combinada na escritura de emissão.

A taxa de rendimento e o valor dos juros variam de ativo para ativo e dependem de uma série de fatores, como:

  • data de vencimento do título;
  • aporte mínimo;
  • período de carência;
  • e indexador;

Certificados de Depósitos Bancários (CDBs)

O Certificado de Depósito Bancário é uma aplicação oferecida por bancos e outras instituições financeiras para a captação de fundos. Assim como um título de tesouro direto, a rentabilidade depende de uma série de fatores.

Para quem busca um CDB pós-fixado e com liquidez diárias, muitos bancos oferecem esse produto com uma rentabilidade que gira em torno de 100 a 105% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Quanto mais tempo levar para o saque, maior será o rendimento.

Assim como o Tesouro, esse papel também é protegido pelo FGC.

Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)

A grande vantagem da LCI e da LCA perante a maioria dos outros concorrentes de renda fixa é a isenção na alíquota do Imposto de Renda. Assim, para quem quer investir em renda fixa livre de taxas e tributos, as letras de crédito são uma ótima pedida.

Esses dois ativos são produtos bancários cujo objetivo é angariar empréstimos investidos para financiar projetos do setor imobiliário e do agronegócio.

Dessa forma, a rentabilidade varia de ativo para ativo e depende tanto do modelo — se pós-fixado ou prefixado — quanto da taxa ao qual será indexada.

Por fim, esse papel também é protegido pelo FGC. Saiba mais sobre LCI e LCA no vídeo:

Contas correntes de bancos digitais atrelados ao CDI

A transformação digital trouxe mudanças consideráveis para as finanças e também para o mundo do investimento.

Diversas fintechs e até bancos tradicionais oferecem serviços de conta corrente com rendimento de 100% da CDI e, muitas vezes, superiores a isso. Essa rentabilidade é automática à medida que o dinheiro fica parado na conta digital contratada.

Esse produto é uma estratégia utilizada pelas instituições financeiras para incentivar os correntistas a deixar o dinheiro em suas plataformas e realizar pagamentos por elas.

Entretanto, vale salientar que nem sempre essas aplicações possuem cobertura do FGC.

Qual a importância do Fundo Garantidor de Crédito para o investidor conservador?

Como vimos, há um elemento constante em todas essas opções de renda fixa que podem ser atraentes para o investidor de perfil conservador: o FGC.

A proteção que essa organização civil e sem fins lucrativos oferece para quem investiu até R$ 250.000 nos títulos cobertos pela garantia, de fato, é um elemento estabilizador.  Em especial, essa característica é atrativa para quem está mais preocupado em preservar o patrimônio do que conquistar rendimentos mais substanciais.

Portanto, explicado o que é perfil conservador e quais são as características dos ativos mais indicados para os investidores do grupo, o que resta agora estudar os melhores produtos dentro desse segmentos de renda fixa. 

Por isso, sempre mantenha-se informado e procure entender os tipos de ativos que melhor podem contribuir para a sua organização e educação financeira.  Há vários profissionais capazes de orientar sua estratégia com informações valiosas para que você encontre mais segurança e estabilidade tanto na renda fixa quanto na variada.

Por exemplo, veja como a Escola de Investimentos da XPeed pode te ajudar a entender a dinâmica do mercado financeiro, assim como identificar oportunidades e riscos para que você possa superar esses desafios!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Bons investimentos!

Títulos de renda fixa mais populares: quais são os principais tipos?

Se você quer começar a investir, provavelmente se deparou com uma série de nomenclaturas do mercado financeiro que podem ser desconhecidas. Entre elas, estão os títulos de renda fixa mais populares.

Mas, afinal, o que é título de renda fixa? Essa é uma classe de investimentos considerada mais segura, previsível e estável. 

Por muitos anos, esses tipos de títulos da renda fixa foram muito procurados porque os seus altos juros asseguram um bom retorno. E, agora, com a quinta alta consecutiva da Selic, passa a ser uma opção interessante para quem está começando.

Quer saber mais sobre o que é e quais os títulos de renda fixa mais populares? Continue a leitura!

O que é título de renda fixa e como funciona?

Como falamos, a renda fixa é uma modalidade de investimento que apresenta rentabilidade previsível. Isso significa que o cálculo do retorno a ser obtido é conhecido desde o momento da aplicação.

Por conta disso, é um dos principais investimentos para iniciantes que possuem o perfil de investidor conservador e moderado, assim como para quem ainda está construindo o seu patrimônio

Independentemente do tipo de título de renda fixo escolhido, eles funcionam como uma espécie de empréstimo, que pode ser feito para o governo federal, instituições financeiras, setores específicos ou empresas.

Tudo isso depende de onde você decidir investir – mas falaremos mais sobre isso. O importante é entender que a sua rentabilidade (ou seja, o retorno financeiro que você terá) é em cima das taxas de juros desse “empréstimo”.

Para entender se vale a pena ou não investir nos títulos de renda fixa mais populares, devemos pensar nos principais indicadores de rendimento. O ideal é entender o comportamento de cada um deles e ficar atento para aqueles que fazem mais sentido para sua carteira de investimentos.

Sendo assim, os indicadores de referência para a renda fixa são:

  • Selic: é a taxa básica de juros da economia brasileira. É uma referência para nortear as outras taxas da economia, além de ser uma ferramenta utilizada para controle da inflação; 
  • CDI: o Certificado de Depósito Interbancário é um título de curto prazo emitido pelos bancos entre si. Esse é um indicador que tem como objetivo a regulação do sistema financeiro e normalmente tem os números próximos ao da Selic;
  • TR: a Taxa Referencial corrige o rendimento da poupança, sendo calculada por meio das médias das taxas dos CDBs prefixados. Entretanto, a TR se mantém a zero desde 2017.

Agora que você já conhece os indicadores de referência relevantes para os títulos de renda fixa mais populares, é o momento de entender os seus tipos. Confira a seguir!

Quais são os tipos de títulos de renda fixa?

Com os tipos de títulos de renda fixa, conseguimos ter uma ideia melhor sobre como funciona a rentabilidade nessas aplicações. Basicamente, contamos com três regras: prefixada, pós-fixada e híbrida.

Os papéis prefixados são os que possuem o retorno do investimento totalmente definido no momento da compra. Ou seja, é o tipo mais previsível e seguro de aplicação, mesmo dentro da renda fixa.

Já o rendimento dos títulos pós-fixados está relacionado a outros indicadores, como a Selic ou com o CDI. Isso significa que o valor a ser recebido não é totalmente estabelecido na compra, mas varia de acordo com o indicador determinado.

Por fim, como o próprio nome sugere, os papéis híbridos correspondem ao encontro das duas regras anteriores: há uma taxa fixa (prefixada) mais a variação da inflação. 

Esses três tipos podem ser encontrados nos diferentes títulos de renda fixa, como veremos a seguir. 

Quais são os títulos de renda fixa mais populares?

1. Poupança 

Apesar da poupança ser um dos títulos de renda fixa mais populares e tradicionais do Brasil, isso não significa que é a melhor escolha deixar o seu dinheiro parado ali. 

Isso porque representa um dos piores investimentos da renda fixa, com baixo retorno financeiro, normalmente com um rendimento similar ou inferior à inflação.

>>> Se quiser saber mais sobre este assunto, confira o conteúdo – Poupança: por que não é mais um bom investimento?

Já as próximas opções de títulos de renda fixa costumam ser mais vantajosas. 

2. Títulos Públicos

Os investimentos no Tesouro Direto funcionam como empréstimos ao Governo Federal para o financiamento de projetos variados nas áreas de saúde, educação, segurança, entre outras.

É considerado um dos tipos de título de renda fixa mais seguros, pois possui a proteção do Tesouro Nacional. Além disso, como mostramos, há três tipos de papéis disponíveis para aplicação:

  • Tesouro prefixado: apesar de não ser uma opção tão popular quanto as próximas, corresponde ao título prefixado, em que é estipulado um retorno no momento da compra, de acordo com o valor investido e o prazo;
  • Tesouro Selic: está relacionada ao título pós-fixado e é a opção mais popular, normalmente entregando um retorno maior que o da poupança;
  • Tesouro IPCA+: este é o título híbrido, ou seja, além de uma taxa de juros fixa, também acompanha considera o indicador da inflação do país.

Em qualquer uma dessas alternativas, os rendimentos obtidos são tributados do Imposto de Renda, seguindo a tabela regressiva (de 22,5% a 15%), ou seja, quanto mais tempo durar a aplicação, menor será o imposto.

>>> Leia também: Warrant: o que é, como funciona, emissão, negociação e mais!

3. CDBs

Os Certificados de Depósitos Bancários atuam de forma similar aos títulos públicos, com a diferença de serem emitidos para instituições privadas (no caso, os bancos). Os títulos mais comuns no caso dos CDBs são os pós-fixados, em que o indicador de referência é a taxa do CDI. 

Além disso, cada banco possui suas próprias regras relacionadas aos juros, rendimentos e prazos das aplicações, mas contam com a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). 

Assim como no caso dos títulos públicos, o CDB segue as mesmas regras de tributação do Imposto de Renda.

4. LCI e LCA

Apesar dos títulos de renda fixa LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) não serem tão populares quanto os anteriores, merecem destaque por conta de suas vantagens.

Elas possuem um funcionamento parecido ao CDB, em que os empréstimos são realizados às instituições financeiras. Entretanto, são restritos apenas às atividades ligadas a algum dos dois setores (agronegócio ou imobiliário).

Assim como nos casos anteriores, a rentabilidade varia de acordo com os títulos, podendo ser prefixados, pós-fixados ou híbridos. 

Entretanto, como uma de suas principais vantagens, temos a não tributação sobre os rendimentos. Isso significa que, como não há a incidência de impostos, é possível potencializar o investimento. 

Quer saber mais sobre como funciona a LCI e LCA? Confira este vídeo:

5. Debêntures

As debêntures são títulos de créditos emitidos por empresas privadas e de capital aberto com o objetivo de captar recursos financeiros. Assim como os títulos públicos e CDB, representam um empréstimo, em que o rendimento é recebido de acordo com os juros e tempo da aplicação.

Diferente das outras aplicações, as debêntures não são cobertas pelo FGC. Além disso, devem ser declaradas no Imposto de Renda, com alíquotas variando entre 22,5% a 15%. 

Há uma exceção apenas nos casos das debêntures incentivadas: por serem consideradas grandes obras de infraestrutura para o país, são isentas de tributação. 

6. CRI e CRA

Os CRI (Certificado de Recebíveis Mobiliários) e CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) são papéis de renda fixa distintos, mas que possuem características em comum, sendo produtos financeiros um pouco mais complexos.

Isso porque, diferente das LCIs e LCAs, os títulos não são emitidos por instituições financeiras, mas sim por securitizadoras, o que acaba aumentando um pouco o risco, sendo mais indicada para os perfis moderados e até mesmo arrojados.

Uma das vantagens da compra de títulos de CRI e CRA é que eles não possuem incidência sobre o Imposto de Renda. Entretanto, diferente das Letras de Crédito, não possuem cobertura do FGC.

>>> Saiba mais: CRI e CRA: o que são e como operam

Como escolher onde investir?

Agora que você já conhece os títulos de renda fixa mais populares, sabe identificar os principais tipos de investimento e entende um pouco mais sobre os principais indicadores de referência, deve estar se perguntando: qual é o melhor?

A verdade é que, tanto nas aplicações de renda fixa quanto de renda variável, o ideal é sempre diversificar os seus investimentos. Ou seja, ao invés de colocar todo o dinheiro em apenas um título, alocar em mais de um traz mais segurança aos rendimentos.

Além disso, tudo depende do seu perfil de investidor, o seu apetite a riscos e, até mesmo, os prazos em que deseja recuperar os seus ganhos. A verdade é que esse conteúdo é apenas o primeiro passo para começar a investir em renda fixa ou variável.

Aqui na Faculdade XP temos diferentes opções de artigos, vídeos e cursos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos ainda mais e sinta-se preparado para iniciar os seus investimentos.

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Quais as semelhanças e diferenças entre CDB e RDB? Qual a melhor opção para investir?

Apesar de ambos serem investimentos de renda fixa e das similaridades das siglas, existem algumas diferenças entre o CDB e o RDB. Você sabe quais são?

Tanto o CDB quanto o RDB são siglas do mercado financeiro e, apesar de estarem relacionadas, não devem ser confundidas, já que isso poderia causar alguns prejuízos no investimento.

Por isso, entender a diferença entre CDB e RDB é tão importante. Neste conteúdo, vamos falar um pouco mais sobre as particularidades de cada um, quais são os pontos de convergência dos dois investimentos e, principalmente, os de divergência. Continue a leitura!

O que é CDB?

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma das aplicações em renda fixa mais conhecidas e popularizadas. São títulos privados, emitidos por instituições financeiras, funcionando como uma espécie de empréstimo aos bancos.

Assim como os demais investimentos em renda fixa, possui o cálculo de remuneração previamente definido, sendo conhecido desde o momento da aplicação. 

Por conta disso, é uma das principais aplicações de quem possui o perfil do investidor conservador, já que se caracteriza por serem pessoas que não desejam correr riscos, tendo como objetivo a segurança dos investimentos.

O que é RDB?

O RDB (Recibo de Depósito Bancário) é um título de investimento similar ao CDB. Ou seja, possuem a mesma finalidade, funcionando como “empréstimos” às instituições financeiras. A sua rentabilidade também ocorre por meio do pagamento com juros desse valor emprestado.

Entretanto, enquanto o Certificado de Depósito Bancário pode ser emitido apenas por bancos, o Recibo também pode ser feito por sociedades de crédito e financiamento e por cooperativas. Essa é a primeira diferença entre CDB e RDB.

Semelhanças e diferenças entre CDB e RDB

Agora que já definimos o que é cada uma das aplicações, vamos entender os principais pontos de semelhanças e convergências entre cada uma, analisando também os pontos positivos e negativos – de acordo com as expectativas do investidor.

Liquidez

A maior diferença entre CDB e RDB está na liquidez, ou seja, o tempo necessário para que uma aplicação seja convertida em dinheiro.

Isso porque o CDB possui liquidez diária, o que significa que os valores aplicados neste investimento podem ser resgatados a qualquer momento ou até mesmo revendido para outros investidores.

Já o RDB não possui liquidez, então o valor pode ser resgatado apenas no vencimento do investimento. Além disso, são intransferíveis e inegociáveis, o que traz muito menos flexibilidade para a aplicação.

Risco

Agora, falando sobre semelhanças, tanto o CDB quanto o RDB são considerados investimentos seguros, exatamente por serem de renda fixa. Além disso, os dois possuem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

O que isso significa? Caso a instituição financeira que tenha feito o investimento venha a falir, o FGC restitui o investidor em até R$ 250 mil por CPF e por emissor, dependendo do valor que foi aplicado.

>>> Saiba mais em: O que é o Fundo Garantidor de Créditos? Qual é a sua função?

Uma dica que damos tanto nos investimentos de renda fixa quanto variável é a importância da diversificação da carteira para diminuir o risco. Ou seja, ao invés de investir todo o seu dinheiro em apenas uma ativo, dividir entre vários traz mais segurança às aplicações.

Por conta disso, vale a pena conhecer outros investimentos da renda fixa, como LCI e LCA, títulos públicos e debêntures, mas também começar a pesquisar sobre a renda variável, como as ações da Bolsa de Valores. Para saber mais sobre o assunto, baixe gratuitamente o nosso e-book:

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Rentabilidade

Assim como outras aplicações da categoria da renda fixa, esses investimentos possuem três formas tradicionais de remuneração:

  • prefixada: em que os juros e taxas são fixos e conhecidos no momento da aplicação;
  • pós-fixada: a atribuição é ligada a algum indicador de referência (como a Selic ou a taxa do CDI) e o valor do título é atualizado com base nele;
  • híbrida: mesclam-se características de aplicações pré e pós-fixadas, ou seja, há uma parcela da remuneração por juros fixos e outra é ligada a um indicador que pode variar ao longo do tempo.

Atualmente, a maioria dos RDBs são pós-fixados. Isso significa que (assim como no CDB), há uma maior rentabilidade no período em que os juros estão em alta. Já no caso dos prefixados, o contrário ocorre: o investidor é beneficiado caso as taxas de juros caiam, já que teve a rentabilidade assegurada no momento da aplicação. 

Aporte mínimo

Uma diferença entre CDB e RDB é o valor que pode ser investido em cada aplicação. Apesar de ambos dependerem da instituição financeira escolhida, normalmente o aporte mínimo do RDB é maior.

Outra questão que devemos levar em consideração é que os Recibos são mais difíceis de serem encontrados. Isso porque não são todos os bancos que emitem esse título ao investidor.

Os CDBs, por outro lado, são muito mais comuns e acessíveis, já que é possível começar a investir com R$ 1.000, dependendo da instituição financeira. 

Tributação e Imposto de Renda

Em relação à incidência de tributação no IR, o CDB e RDB funcionam de formas iguais. A alíquota é regressiva, de acordo com o prazo do investimento. Ou seja, quanto maior o tempo da aplicação, menor é o imposto pago à receita.

  • 22,5%: até 180 dias;
  • 20%: entre 181 e 360 dias;
  • 17,5%: entre 361 e 720 dias;
  • 15%: acima de 720 dias.

>>> Para tirar mais dúvidas sobre este assunto, confira o conteúdo: Guia prático: como declarar aplicação em renda fixa no IR?

Afinal, qual escolher: CDB ou RDB?

Agora que falamos sobre as principais semelhanças e diferenças entre CDB e RDB, fica a pergunta: mas qual escolher? A resposta é simples: depende!

Isso porque não existe uma resposta única para todos que chegam até aqui, mas é necessário avaliar as expectativas e objetivos pessoais de cada investidor. Como vimos, o CDB é mais flexível e pode ser mais interessante para quem está pensando em fazer uma reserva de emergência.

Por outro lado, também devemos lembrar de considerar a liquidez dos ativos que, a longo prazo, normalmente são mais interessantes, o que torna o RDB uma boa alternativa, apesar de precisar de um aporte inicial maior.

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