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Finanças para empreendedores: 5 dicas para mudar a sua visão sobre dinheiro 

Um dos grandes erros dos empreendedores, de modo geral, é não planejar a vida financeira da empresa, o que pode acarretar prejuízos exorbitantes. Por essa razão, aplicar bem as finanças para empreendedores deve ser uma prática primordial para o sucesso e a durabilidade de um negócio.

Outro ponto recorrente é a falta de direcionamento do dinheiro. Segundo uma pesquisa divulgada pelo site Negócios & Gestão Empreendedor, 50% dos empreendedores misturam o caixa da empresa com as finanças pessoais.

Tudo isso mostra o despreparo na hora de expandir as operações da empresa.

Para que isso não ocorra, é fundamental dominar as finanças. Afinal de contas, qual é o seu propósito? Aonde você quer chegar? Esses são questionamentos que devem ser feitos para fortalecer o equilíbrio financeiro.

Ao longo deste artigo, vamos dar dicas sobre finanças para empreendedorismo. Saiba que é importante ter uma visão aprofundada e conhecedora desse lado financeiro. Vamos lá?

5 dicas de finanças para pequenos empreendedores

1. Planeje e controle seus custos e lucro

Pode ser bem dolorido realizar essas ações enquanto o projeto está indo por água abaixo, mas não tem jeito! A melhor forma de entender toda a situação é saber o que entra e sai de dinheiro.

Visualize e acredite no seu negócio sendo bem-sucedido para que, assim, também seja mais prazeroso planejar e controlar suas finanças.

Na hora de fazer esse monitoramento, lembre-se de que nenhum valor deve ser esquecido e faça relatórios semanais e/ou mensais para um melhor panorama.

Dessa forma, você conseguirá identificar mais facilmente onde estão os gastos desnecessários e os maiores potenciais de ganhos e prejuízos.

>>> Aprenda a calcular a Margem de Contribuição unitária, total e índice!

2. Invista em educação financeira e investimentos

Se você não tem muita experiência em lidar com finanças, é muito importante que encontre meios de adquirir mais conhecimento sobre o assunto.

Portanto, cursos nas áreas de educação financeira e investimentos podem e devem ser um ótimo caminho.

Se não conhece exatamente seu comportamento em relação às finanças, é melhor que consuma conteúdos de educação financeira.

Nessa parte, você já consegue ter uma noção de como lidar com dinheiro antes mesmo de ter conhecimento sobre investimentos.

Além dos cursos, quem pode oferecer esse tipo de conteúdo são os próprios livros, influenciadores e instituições financeiras focadas na divisão de ensino.

3. Diferencie finanças para empreender de pessoais 

Um erro muito comum em novos negócios é o fato de empreendedores tratarem suas finanças pessoais junto às finanças para empreender. Por isso, é preciso separar as duas partes: por exemplo, não transfira capital da empresa para o seu patrimônio pessoal.

Com certeza é um diferencial ter postura firme para não ceder a esses impulsos de consumo em que retira dinheiro da empresa para colocar na vida pessoal.

É provável que a organização pessoal do gestor influenciará diretamente as finanças da empresa, mas as duas partes não podem se misturar.

O ideal é que o empreendedor conte com uma renda mensal fixa para si e que não retire do caixa da empresa, mesmo se enfrentar algumas dificuldades.

Lembre-se: é necessário ter visão, planejar e estar preparado para os imprevistos.

A longo prazo, certamente o seu padrão de vida vai aumentar junto ao crescimento da empresa. Ainda assim, você precisa se controlar e não misturar as finanças pessoais com as da empresa.

4. Tenha uma reserva de emergência 

Se já passamos pelo suficiente na vida, sabemos que imprevistos podem acontecer a qualquer momento e em qualquer lugar. E quando falamos de gestão de empresas, também é comum essas situações acontecerem.

Porém, os imprevistos acarretam custos inesperados e, assim, provocam problemas financeiros, mesmo que tudo parecesse sob controle antes.

Dessa forma, ter um fundo emergencial vai te ajudar a evitar inadimplência e até atrasos nos pagamentos.

Isso, mesmo que depois de alguns meses, você não tenha utilizado o fundo emergencial, terá a possibilidade de retirar uma parte do dinheiro para usar em outros projetos.

Mas lembre-se de que essa reserva não pode ser deixada de lado, então sempre tem de continuar guardando uma determinada quantia.

Tenha conhecimento de que o que vai te ajudar a superar imprevistos financeiros é o fato de possuir uma reserva de emergência ou fundo de oportunidades.

Diante disso, aprenda como economizar dinheiro, poupe e previna-se para o seu futuro como empreendedor com constância.

Sabendo que a renda de um empreendedor é bastante variável, o recomendado é que essa reserva seja equivalente a, no mínimo, seis vezes o seu gasto médio mensal.

>>> Veja mais: Aprenda a construir uma reserva de emergência

5. Fuja de empréstimos e financiamentos

Quando não planejados, os financiamentos e empréstimos só servem para prejudicar o seu o orçamento, e isso gera custos indesejados. No entanto, em outros casos, podem ser aliados para você que deseja saber como negociar dívidas e sair do vermelho.

De uma forma ou de outra, certo é que depende muito da situação.

Exemplo?

Se você possui dívidas com altas taxas de juros, então, trocá-las por empréstimos com taxas mais atrativas pode e deve ser vantajoso.

Aliás, se você pensa em começar um negócio e não tem um bom capital inicial, pode ser que precise solicitar um empréstimo.

Logo, é necessário ter cautela e analisar os riscos, pois é fundamental que o empreendedor tenha cuidado com os empréstimos.

Para tomar melhor cuidado e não comprometer as finanças da empresa, analise, por exemplo, as condições de pagamento, os juros e as taxas de administração.

Mantenha a busca para entender sua realidade financeira, conhecer as oportunidades e calcular o valor real dos seus pagamentos.

Por fim, sempre que possível, escolha fazer compras à vista.

Veja este vídeo e saiba como aprender a controlar o seu dinheiro na vida profissional e pessoal:

Finanças para empreendedores: como progredir?

A jornada do conhecimento é o melhor caminho para conseguir entender quais passos tomar em relação ao dinheiro.

Em muitos casos, a vida atribulada faz com que empreendedores não consigam se dedicar às economias da empresa, deixando a contabilidade na mão de terceiros.

Para um negócio de sucesso, é imprescindível estar por dentro de cada detalhe do que entra e sai, investindo em cursos de educação financeira. Em paralelo, recomendamos o MBA de Gestão Exponencial para se tornar um líder do futuro.

Conheça desde os conceitos básicos até os mais avançados, com uma linguagem clara e objetiva.

Invista no seu potencial e no seu negócio!

Como tirar meu negócio das dívidas

Infelizmente, é bem comum abrir um negócio, startup, empresa, mas as dívidas serem em maior proporção do que o lucro, por exemplo.

Dessa forma, a realidade de muita gente é lidar com essas dívidas e arrumar algum jeito de sair dessa ou seguir um outro caminho.

Pensando nisso, a Xpeed vem discutir como é possível identificar se o seu negócio está ou entrará em dúvidas e as principais dicas que devem ajudar você a tirá-lo do vermelho.

 

Como identificar se o seu negócio entrará em dívidas

Não realizando uma pesquisa de mercado

Cumprir com a pesquisa de mercado é mais do que fundamental antes de começar qualquer empresa.

Só que essa análise também não pode ficar apenas no início, é preciso haver constância.

Sem essa prática, você pode ficar sem entender por que o seu público-alvo, a concorrência e o mercado como um todo mudam a toda hora.

Por exemplo, o público muda comportamento de consumidor, a concorrência muda ações, serviços e produtos, e o mercado muda de tamanho e identidade.

Não corra o risco de comandar seu negócio sem saber o que está acontecendo no mercado.

 

Não se preparando para maiores custos

Este é outro fator que é muito essencial desde o início, mas precisa haver continuação para sua empresa existir de modo mais saudável possível.

Agir sem recursos financeiros e equipamentos adequados faz muito mal para o seu empreendimento, e o que era sonho logo pode se tornar pesadelo.

Imagine só você possuindo um orçamento muito apertado e sair gastando sem saber que o está comprando dará bons resultados no futuro.

 

Não investindo em profissionais qualificados

A ausência de investir em profissionais qualificados vai afetar o seu negócio, sem sombra de dúvidas.

Imagine você não contar com profissionais competentes e adequados ao perfil exigido e tentando fazer com que seu negócio perdure.

Além disso, quando falamos sobre o perigo de não investir em profissionais capacitados não somente diz respeito na hora de avaliá-los para contratação, mas também enquanto esses estiverem exercendo funções na sua empresa.

Como assim?

Por exemplo, deixar de oferecer cursos e outras atividades que estimulem o colaborador a aprender e expandir o conhecimento pode fazê-lo se desinteressar logo pelo ambiente em que está.

 

Não pensando em comunicação ou marketing

Seja qual for o setor do seu negócio, é muito importante que haja, pelo menos, um departamento de comunicação.

A falta de uma seção como essa faz falta para que entenda os seus stakeholders e as próprias equipes inseridas na empresa.

Por isso, possuir uma seção que ajude a promover seu negócio tanto para os próprios colaboradores quanto para o público-alvo (consumidor) faz total diferença.

Assim, a chance é maior de que todas as pessoas se sintam envolvidas e satisfeitas, sejam as equipes internas ou os consumidores – o que aumenta a probabilidade da sua empresa prosperar e ter vida longa.

 

Não controlando continuamente resultados

Já falamos sobre a importância de se organizar e fazer o controle financeiro, mas não existe apenas esse tipo de resultado.

Por exemplo, pontos como satisfação do público, número de consumidores e engajamento com a marca precisam ser lembrados e levados em conta.

Apenas a constatação do quanto lucrou ou não pode, muitas vezes, oferecer uma interpretação equivocada da realidade da sua empresa no mercado.

Isso porque analisar somente o ganho financeiro pode te dar a impressão de que o seu negócio seguirá crescendo, enquanto outros resultados mostram que o cenário positivo foi uma verdade de momento.

 

4 dicas de como ajudar seu negócio a não ficar no vermelho

Conheça a situação financeira da sua empresa

Seja no início da vida do seu negócio ou na continuação, o primeiro passo para não deixar seu empreendimento nas dívidas – ou, o que também é conhecido como ‘sair do vermelho’ – é entender como está sua situação.

Procrastinar esse controle financeiro não faz bem, por isso, entenda melhor o próprio cenário para, a partir daí, estabelecer aonde você quer chegar.

Como fazer isso?

Não é difícil.

Separe um período do dia ou da semana para fazer uma pausa e ver tudo que você já contraiu de dívida.

Busque notas, comprovantes do que teve de desembolsar e do que chegou para você.

Isso te ajudará a estabelecer uma estratégia para sair do buraco.

Sabemos que quando as finanças vão mal, todas as dívidas parecem ser um problema só, e aí pode ficar difícil saber como resolver uma situação tão complexa.

Mas você precisa começar analisando seu fluxo de caixa para saber nitidamente quais são seus gastos mensais, bem como suas receitas.

Dessa forma, busque identificar de onde vem o problema financeiro:

  • Pode ser que a empresa esteja tendo muitos gastos supérfluos;
  • Pode ser que não haja clientes o suficiente (ainda);
  • Pode ser que seus clientes não estejam pagando na data certa;
  • Pode ser por falhas no sistema que levaram a empresa a acreditar que tinha mais recursos do que, na prática, havia.

E para cada problema, existe uma solução específica.

Duas alternativas das mais comuns são cortar gastos ou investir em marketing.

Outra observação importante é que, apesar de, inicialmente, as contas de uma empresa parecerem simples de serem gerenciadas, a partir do momento que você começa a ter mais responsabilidades, as despesas podem sair do seu controle.

Então, se você não se julga capaz o suficiente para cumprir essa função, procure e encontre uma pessoa que seja, como um contador.

 

Organize-se para renegociar suas dívidas

Uma vez cumprida a primeira etapa e conhecido quais são suas dívidas, é hora de partir para a negociação.

Por mais que essa conversa possa parecer difícil, o empreendedor não pode se acanhar em pedir mais tempo para obter recursos.

Ao explicar sua situação e como isso pode ser resolvido com o tempo, a conversa pode ser bem mais simples do que imagina.

Dessa forma, dentro desse diálogo, veja quão possível é estender o prazo de pagamento ou abaixar o valor diante de uma entrada imediata, por exemplo.

Principalmente com fornecedores, que costumam ser mais compreensivos do que os bancos e o governo nesse sentido.

Um lembrete importante é começar a fazer essa renegociação de dívidas com as piores que possui na hora de fazer pagamentos.

Para isso ficar mais evidente sob seus olhos, crie uma planilha com todas as dívidas em aberto, especificando pontos como:

  • Quais os valores;
  • Para quem sua empresa está devendo;
  • As informações de juros e multas de cada uma.

A partir daí, veja o quanto você consegue utilizar dos ganhos de seu negócio para ir pagando as dívidas mês a mês.

Aliás, não esqueça de definir como prioridade quitar as dívidas que não podem ser renegociadas e aquelas que têm juros e multas mais altos.

Ou seja, tire da sua frente primeiro as mais urgentes e de valores mais significativos.

Em seguida, renegocie as dívidas que estão mais abertas para essa possibilidade, dedicando um pagamento mensal que sua empresa possa arcar sem deixar de pagar salários, impostos e recursos essenciais.

 

Faça o controle financeiro constantemente

Afinal, do que adianta conhecer a situação financeira do seu negócio momentaneamente e renegociar dívidas, se continua arcando com despesas desnecessárias, por exemplo, certo?

Por isso, não pode esquecer: controle as finanças para reduzir as despesas.

Quer saber como?

  • Criando e mantendo uma tabela de gastos e receita;
  • Escolhendo um local econômico;
  • Economizando em água, luz e telefone;
  • Não adquirindo produtos inadequados à sua área de negócio;
  • Trazendo profissionais aptos para sua empresa.

No caso de lojas físicas escolherem um local econômico, você pode alugar um espaço menor e com um aluguel mais barato.

A automatização de processos pode ajudar no sentido de redução de custos também.

Isso porque atividades realizadas manualmente consomem muito tempo e dinheiro de um empreendedor e de toda equipe.

Portanto, utilize ferramentas que automatizam os trabalhos em sua gestão.

Com a automatização, além de reduzir o tempo gasto com as funções, também são reduzidos erros e imprevistos.

Atente-se a não cortar despesas que estão dando bons resultados.

Exemplos?

  • Uma propaganda com alto engajamento e retorno financeiro;
  • Um incentivo aos funcionários que traga mais produtividade.

Para conseguir fazer todo esse controle de forma efetiva, siga investindo na planilha.

Por isso, registre todos os gastos que sua empresa tem mensalmente e separe em duas listas:

  • Os gastos fixos;
  • Os gastos variáveis.

Em seguida, verifique quais são os gastos realmente essenciais para a manutenção do seu negócio.

O que ficar de fora deve ser reduzido, pois a prioridade são as dívidas.

Economize desde despesas pequenas, como copos plásticos e folhas de papel, até as maiores, como contas de aluguel, luz, água e telefone.

 

Invista em sistema de gestão, comunicação e marketing

Para realizar todo esse controle e monitoramento, é possível que seja trabalho demais para gente de menos.

Por isso, profissionalizar o cuidado com as contas da sua empresa permite que você tenha documentadas partes importantes do negócio.

Especialmente para os negócios maiores, em que o trabalho de registro e computação é, consequentemente, ainda maior.

O fato é que ter tudo registrado vale a pena, pois quando esse organização não existe, é muito difícil ver a situação real do empreendimento.

E sem ver o cenário real, não tem como desenvolver um plano de ação.

Dessa forma, registrar tudo é uma garantia que você não desconhecerá suas finanças novamente em um futuro próximo.

Mas para que isso tudo aconteça da melhor forma possível a longo prazo, é necessário que toda a sua equipe esteja ciente da situação da empresa e que possa colaborar com você.

Então, faça o máximo de comunicação para que a mensagem chegue aos ouvidos de todos envolvidos.

O seu público-alvo, obviamente, também não pode ser esquecido.

Pensando nisso, dedique-se a criar e desenvolver um departamento de comunicação e marketing dentro do próprio negócio.

Isso vai te facilitar muito uma conversa saudável não só com a própria equipe, bem como com o seu consumidor.

Tal departamento ficará responsável por realizar parcerias estratégicas e planejar tudo o que pode melhorar o andamento do seu negócio.

Educação financeira para jovens: qual a sua importância e como desenvolver?

Engana-se quem pensa que educação financeira para jovens não é importante.

Na verdade, é justamente o contrário! Ter uma boa base sobre o assunto durante a infância e juventude pode contribuir — e muito — para formar adultos conscientes de suas finanças e bem preparados para se relacionar com o dinheiro.

Muitos de nós crescemos com a ideia de que lidar com dinheiro deve ser uma preocupação somente dos adultos, como nossos pais, avós, tios e etc. Mas, não precisa ser assim. Ou, melhor, não deveria ser assim!

Que tal desmistificar essa crença equivocada de uma vez por todas?

Neste post, além de esclarecer qual a importância da educação financeira para os jovens, também apresentamos dicas de finanças e de economia essenciais para quem está iniciando sua jornada neste mundo cheio de desafios. Vamos começar?

Qual a importância da educação financeira para os jovens?

Se você teve uma infância similar a da maioria dos brasileiros, deve ter crescido com a ideia equivocada de que: só adultos precisam saber lidar com dinheiro.

Relaxa, pois, assim como você, há muitas outras pessoas neste mesmo barco.

Quando mais novos, muitos de nós assistimos aos nossos pais pagando contas, fazendo compras, sacando e depositando dinheiro, etc.

Automaticamente, desenvolvemos a ideia de que dinheiro faz parte apenas do universo dos adultos, e este pensamento nos ocorre devido a uma série de motivos, tais como:

  • nos dizem que dinheiro é “coisa de adulto”;
  • falam que para saber mexer com dinheiro, é preciso receber um salário e pagar contas;
  • passam a ideia de que lidar com dinheiro é algo chato, que provoca reações ruins;
  • comentam que dinheiro só é legal para quem é rico e tem muito;
  • nos fazem crer que crianças devem apenas se preocupar em brincar, e não em mexer com dinheiro.

Vai dizer que você nunca passou por uma dessas situações ou outras parecidas? 

Pois é… O problema é que, com pensamentos assim, não só deixamos de amadurecer nossa relação com o dinheiro enquanto nos desenvolvemos, como crescemos com ideias totalmente equivocadas a respeito das finanças pessoais.

Por que aprender educação financeira ainda jovem?

Já está mais do que comprovado que a infância, ou até os primeiros anos de vida, representam o período de maior abertura para se aprender assuntos novos. Ou seja, quanto mais tarde deixamos para aprender algo, mais difícil e demorado este processo.

Isso significa que, ter contato com a educação financeira ainda jovens, facilita nosso aprendizado, permitindo um desenvolvimento mais eficiente e saudável da forma como nos relacionamos com o dinheiro.

O ideal é que os jovens aprendam sobre gestão de dinheiro antes mesmo de ingressar no mercado de trabalho. Dessa forma, já estarão mais familiarizados com o assunto e saberão como agir ao receber seu primeiro salário. Concorda?

Até mesmo porque, quanto maior for o seu conhecimento acerca do assunto, menores tendem a ser suas dificuldades neste âmbito durante a vida adulta. 

De uma coisa você pode ter certeza: com conhecimento e planejamento, o caminho para a independência financeira certamente será muito mais tranquilo e rápido.

7 dicas de finanças e economia para jovens

Primeiramente, deixamos claro que todas as dicas de finanças mencionadas aqui servem tanto para o próprio jovem que está à procura de aprendizado, quanto para os pais, que querem ajudar os filhos na busca por autoconhecimento financeiro.

1. Invista em educação financeira

O primeiro passo ao pensar em educação financeira para jovens é: a própria família tem de buscar se educar financeiramente.

Afinal, como passar um conhecimento adiante se você mesmo, pessoa mais velha, não se dedicou a aprender o suficiente sobre o assunto?

Além disso, investir em educação financeira te ajudará a desenvolver um grande repertório de habilidades úteis para superar todo tipo de dificuldade financeira, tais como:

  • autocontrole;
  • organização e planejamento;
  • tipos de relação com o dinheiro.

Basicamente, podemos resumir todas essas habilidades em um único conceito amplo e extremamente importante nesta jornada: o autoconhecimento financeiro.

É importante entender que a educação financeira é muito mais do que saber a parte “técnica” das finanças.

Por isso, é preciso entender e saber os comportamentos envolvidos quando diante dos mais variados cenários que o dinheiro pode proporcionar, para, no fim, conseguirmos adotar uma postura mais equilibrada e coerente com cada situação.

2. Pense na mesada como instrumento de educação

A mesada já é um instrumento de educação financeira utilizada dentro de casa por muitos pais para com seus filhos.

Com isso, a criança vai adquirindo uma noção básica sobre o que é o dinheiro e de que tal objeto não é um recurso infinito.

Também contribui para que a pessoa cometa seus primeiros erros financeiros desde bem nova, permitindo que aprenda com os mesmos. Aliás, é até melhor que esses primeiros erros aconteçam logo cedo, em menor proporção e sem de fato nos causar grandes dívidas, não é mesmo?

Como sabemos, as instituições e demais pessoas podem não ser tão flexíveis quando possuímos algum tipo de dívida para com elas. Porém, quando isso acontece numa fase mais nova de nossas vidas — e diante da própria família —, a tendência é de que haja uma tolerância maior neste sentido.

Isso porque, em tese, as pessoas próximas a nós estão mais focadas e preocupadas com o nosso processo de aprendizagem, e não com seu ganho financeiro.

3. Jamais subestime a importância do cofrinho

Pode parecer bem básico e simples — e é mesmo — mas, o tradicional cofrinho é uma ótima ferramenta para educar os jovens financeiramente, justamente por ser uma forma mais lúdica, divertida e descontraída de lidar com o dinheiro.

Afinal, este não precisa ser um tema tão pesado para pessoas jovens, concorda?

Então, se você quer ensinar a seus filhos a importância do dinheiro desde cedo, não descarte o bom e velho cofrinho como instrumento de ensino.

Você pode começar, por exemplo, perguntando qual brinquedo ou produto a criança mais deseja comprar no momento. A partir daí, pode contar a ela que utilizará o cofrinho para guardar dinheiro e, mais tarde, comprar o que ela quer. Bacana, né?

Ainda é possível ir além, utilizando este artifício para reforçar o bom comportamento por parte da criança. 

Como?

Você pode dizer a ela que só entrará dinheiro no cofrinho nos dias em que ela não for mal-educada. É uma forma de ensinar que podemos ser recompensados quando somos melhores com nós mesmos e com as outras pessoas.

E tudo isso ainda dentro de um ambiente controlado.

4. Explique/conheça a diferença entre desejo e necessidade

Mais uma ótima dica financeira para jovens aprenderem a controlar seus gastos e ganhos é entender a diferença entre desejo e necessidade.

Basicamente, estamos falando em aprender a definir prioridades. Ou seja, primeiro você deve pensar naquilo que realmente precisa e que é necessário no seu dia a dia, só depois, caso sobrar algum dinheiro, pode gastar com coisas supérfluas.

Por exemplo, você quer muito comprar um anel, mas está precisando de roupas novas, pois as que têm já estão velhas e desgastadas.

Qual você acha que deveria ser a prioridade de compra aqui? As roupas, óbvio.

Aliás, isso não quer dizer que nunca possa comprar o anel que tanto deseja. Apenas, que essa aquisição pode ficar para depois, conforme um planejamento financeiro mais bem estruturado.

Se sempre nos deixarmos levar pelo desejo, o descontrole financeiro se torna mais provável. Depois pode ser complicado se reorganizar financeiramente. Por isso é tão importante compreender a diferença entre desejo e necessidade.

5. Converse sobre dinheiro

A quinta dica financeira para jovens é muito simples: converse sobre dinheiro.

É claro que você não precisa falar quanto você ganha ou coisas do tipo, mas, não há porque ter medo de falar sobre o assunto. Então, seja com a família ou entre colegas e amigos, é muito importante bater um papo sobre essa questão.

Alguns podem achar que isso não leva a nada. Mas, pelo contrário: leva a algum lugar, sim!

Como muita gente ainda tem um pensamento negativo e equivocado sobre finanças, conversar, principalmente de forma construtiva e positiva, é um ótimo caminho para todos evoluírem no tema.

Discuta sobre a sua relação com o dinheiro, como as crenças limitantes prejudicam essa jornada, por que o assunto é tabu, como melhorar tudo isso. Enfim, o que não falta é assunto para debater e olhar por ângulos diferentes.

Com o tempo, você vai perceber que essas conversas ajudam muito a solucionar situações financeiras mais complicadas.

Aliás, o papo não deve acontecer apenas com colegas, amigos e familiares, mas também com especialistas da área, obviamente. Afinal, a opinião de quem entende do assunto pode acrescentar ainda mais aos contextos pelos quais passa.

6. Alinhe-se com a escola

Por falar em conversas sobre dinheiro com jovens, outro alinhamento importante a ser feito nesse sentido é com a escola.

Tendo em vista a importância da educação financeira na escola, caso o local em que você ou seu filho estuda não aborda a relação com as finanças, proponha-se a conversar com os representantes, sejam diretores, coordenadores ou professores. 

Mesmo que a instituição de ensino não consiga colocar, realmente, uma disciplina sobre o assunto, já que depende de uma série de fatores para isso, verifique se é possível inserir uma atividade ou outra que agregue algum conhecimento financeiro.

Atividades como desafios para arrecadar dinheiro e montar um projeto entre os colegas já podem ser o suficiente para fazer diferença na criança ou jovem.

Além disso, é importante para a pessoa mais nova ver que o que acontece em casa, também reflete na escola, e vice-versa.

7. Cuidado com a internet

Sempre é preciso olhar para a questão do consumo, ainda mais com as facilidades proporcionadas pela internet hoje em dia.

Antigamente, era preciso sair de casa para gastar com produtos e serviços. Logo, ficando em casa, já estávamos economizando dinheiro.

Hoje é diferente: basta ter acesso a um computador ou smartphone que já é possível gastar uma quantidade enorme de dinheiro. Tudo isso por conta de uma das principais funcionalidades da internet atualmente: as compras online!

A internet passa a ideia de que gastar dinheiro é mais prático e fácil. Quando você se dá conta, já estourou o limite do cartão de crédito. Por isso, cuidado!

É por isso que, ao invés de sair comprando tudo o que veem pela frente, os jovens devem utilizar a internet como uma ferramenta de pesquisa, que pode ajudar a conseguir belos descontos. 

Mas, vale o alerta, sempre levando em conta a dica de número 4, diferenciando o desejo da necessidade para estabelecer prioridades reais.

Como contribuir com a educação financeira dos jovens?

Seguindo essas dicas de economia e finanças, os jovens estarão melhor preparados para dar seus primeiros passos com confiança e responsabilidade.

Porém a jornada rumo à educação financeira não acaba aí. Pelo contrário, ela está apenas começando e ainda há muito o que aprender. Mas, não se preocupe, pois a gente está aqui para oferecer o apoio necessário nesta caminhada. 

Conheça o curso: Educação Financeira para Jovens. Focado em quem está iniciando no mercado de trabalho e, por isso, está lidando com o dinheiro pela primeira vez, pensando no que fazer com ele e como atingir suas próprias metas, como morar sozinho, fazer um intercâmbio, comprar um carro, etc.

A ideia é desmistificar o universo financeiro, deixando claro, por exemplo, que não se trata apenas de matemática.

Além disso, ao participar dessas aulas, você terá uma ideia do que fazer com o primeiro salário e como atingir a independência financeira no tempo que deseja.

Que tal começar hoje mesmo? Faça sua inscrição!

Carnaval: por que entrar no bloco de investimentos não é tão difícil assim

Dentro do tema clima (virtual) de Carnaval, a Xpeed vem explicar hoje por que você deve entrar o quantos para o ‘bloco de investimentos’, mas com distanciamento social, óbvio.

Antes disso, revelaremos os principais fatores que impedem muitas pessoas de começar a investir.

Você, por exemplo, é uma dessas pessoas que acha que investimento não é a sua praia?

Pois bem, a partir deste texto, você poderá enfrentar essa barreira e superá-la de uma vez por todas, ficando muito mais próximo da realização dos seus sonhos.

Quer ver?

Então fica com a gente até o fim do texto…

 

O que costuma impedir as pessoas de investir

Ansiedade e fobia financeira

Já falamos sobre isso uma vez, mas é importante discutirmos sempre, já que faz parte da realidade de muita gente.

46% dos brasileiros, por exemplo, têm ansiedade em relação à sua situação financeira.

Esse e outros dados foram revelados pela própria Xpeed School, em uma pesquisa realizada em parceria com o Instituto Locomotiva, e amplamente tratados em um outro post do blog (linkar aqui).

Voltando para os números… Ainda 39% da população no Brasil diz adiar suas decisões por medo de encarar as finanças.

Dessa forma, conseguimos entender melhor por que algumas pessoas evitam o assunto dinheiro e, portanto, deixam de investir.

Ninguém gosta ou quer, geralmente, lidar com algo que traz sentimentos e sensações negativas, não é mesmo?

 

Crenças limitantes sobre dinheiro

Outro fator que dificulta o número de investidores de crescer são as crenças limitantes.

Como o próprio nome já sugere, uma crença limitante costuma ser algo em que acreditamos, mas ao mesmo tempo, por algum motivo, nos faz deixar de lidar com alguns aspectos e áreas da vida.

Há muitos tipos de crenças limitantes sobre dinheiro, por exemplo, mas, antes mesmo de entrar em crenças relacionadas às finanças, temos três pilares, que são:

  • Crenças hereditárias: aquelas que vieram dos pais e sistema familiar;
  • Crenças pessoais: aquelas criadas com base nas experiências individuais;
  • Crenças sociais: aquelas geradas pela sociedade e que podem ser reforçadas pela mídia.

Depois dessas três crenças, há uma série delas que abrangem o dinheiro.

Para ficarmos pelo menos nos quatro grupos que envolvem essas muitas crenças relacionadas às finanças, temos:

Principalmente, a primeira faz com que um grande número de pessoas não se sinta motivado a entrar no bloco de investimentos.

Isso porque, novamente, como o próprio nome sugere, quem tem aversão ao dinheiro, escolhe por não lidar com o tema.

Aliás, esse grupo de crença, em específico, significa que um indivíduo, normalmente acredita que dinheiro é algo ruim.

Dessa forma, por pensar que não merece ter dinheiro ou que os ricos são gananciosos e corruptos, realmente, evitam o contato.

O que costuma impedir as pessoas de investir

 

Complexidade e tamanho da área

Muita gente, antes mesmo de entrar no mundo dos investimentos, consegue ter uma noção de que a área é enorme e possui linguagem técnica não tão simples assim.

Então, só por esse tipo de informação chegar dessa forma até uma determinada pessoa, ela se recusa, logo de cara, a começar e aprender esse novo assunto.

Realmente, o mercado financeiro é muito grande e há várias áreas dentro dele, além de, sim, também haver uma certa quantidade de linguagem e termos técnicos.

De qualquer forma, esses aspectos não estão em um nível que ocasiona a impossibilidade de qualquer pessoa começar a investir.

Pelo contrário!

Por isso, contamos com a educação financeira, que nos mostra, aos poucos, como podemos ir desenvolvendo a nossa relação com o dinheiro até um cenário mais saudável.

 

Falta de dinheiro

Você também é daqueles que não entra no universo dos investimentos porque acredita não possuir a quantidade de dinheiro o suficiente para começar?

Pois é, e não só muitas pessoas pensam não ter valor o suficiente para tal, bem como estão ainda em dívidas.

E isso, de verdade, acontece.

Mas mesmo nesses casos, é bem possível, sim, fazer parte do ‘bloco dos investimentos’.

Só vai levar um pouco mais de tempo para ter condições mínimas de investir, porque, primeiro, é necessário passar pela quitação de dívidas e construção de capital, por exemplo.

Depois disso, o setor de investimentos estará esperando por você, e aí pode desfrutá-lo o quanto desejar, mas sempre estudando e analisando os mais variados cenários.

 

Por que entrar no bloco de investimentos é mais fácil do que você imagina

Crescimento da conversa sobre o assunto ‘dinheiro’

O comentar, discutir e debater contribuem na evolução de qualquer tema e em como as pessoas lidam com ele.

Por isso, o aumento de bate-papos sobre dinheiro e finanças ajuda as pessoas terem mais conhecimento e segurança, antes mesmo de começar a se arriscar mais no mundo dos investimentos.

Seja em família, entre amigos ou no serviço, o efeito de conversas sobre dinheiro costuma ser o mesmo, ou seja, favorável.

Claro, isso imaginando que tais papos aconteçam de uma maneira mais amistosa e positiva.

Se forem debates que envolvem dinheiro como se fosse um problema ou algo negativo, dificilmente fará com que mais pessoas apliquem seu dinheiro em algum tipo de investimento.

Pelo contrário, isso facilitaria a perda de interesse de algumas pessoas em relação ao tema.

É bem provável que você tenha, com o tempo, cada vez mais pessoas ao seu redor conversando sobre dinheiro e, de fato, também investindo.

Por que entrar no mundo dos investimentos

 

Democratização da B3

Com o decorrer dos anos, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) vem tomando medidas que ajudam no acesso de mais investidores ao mercado.

Um deles é o caso da queda do tal filtro ‘investidor qualificado’ para algumas categorias de investimento.

O ‘investidor qualificado’ costuma ser aquele que precisa ter no mínimo R$ 1 milhão para poder aplicar seu dinheiro num investimento específico.

Não havendo esse tipo de restrição, o público que é conhecido como ‘pequenos investidores’ possui mais oportunidades de escolher onde aplicar o próprio dinheiro e diversificar a carteira.

E mais oportunidades costumam significar também maior número de gente interessada em entrar na área.

 

Aumento de escolas financeiras

A quantidade de instituições financeiras que possui escolas dentro delas, por exemplo, está aumentando.

Isso é um ótimo sinal não só para o mercado em si, mas também para justamente a pessoa que tem o interesse em investir.

O leque de alternativas crescendo acaba sendo uma ótima notícia para esses interessados.

Afinal, um número maior de escolas financeiras faz a briga tanto por público crescer quanto pela qualidade que cada uma deseja e busca.

E essa maior procura por qualidade faz as próprias instituições se ligarem muito mais na linguagem e no modo de explicação que passam para os alunos nas aulas e vídeos.

Quem não pensa ou quer qualidade de conteúdo e de maneira mais simples ao começar a entrar numa nova área de aprendizado, certo?

 

E aí, se interessou ou se sentiu mais confiante para começar a investir? Clique no botão abaixo e comece sua jornada rumo à prosperidade financeira!

Botão Quero Dar Meus Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos

Short squeeze: o movimento que influenciou ações da GameStop

Além do Bitcoin, outra coisa que também disparou neste mês de janeiro foram as ações da GameStop – num movimento que é conhecido como short squeeze.

Não entendeu ainda muito bem o que aconteceu ou o que esse evento significa?

Calma, a Xpeed vai revelar para você grande parte do que envolve esse movimento que costuma impactar fortemente o mercado durante um curto período.

Prepare-se, então, para ficar por dentro e entender melhor:

  • O que é venda a descoberto;
  • Como acontece o short squeeze;
  • Exemplos de short squeeze, além da GameStop;
  • Como prever um short squeeze e por que é crime.

 

O que é venda a descoberto

Para entender bem o que é o short squeeze, é preciso antes entender o conceito de ‘venda a descoberto’ – tipo de negociação também conhecido como aluguel de ações, BTC, operar vendido ou short.

O principal objetivo de operar vendido é se posicionar em uma eventual queda de um ativo que não se possui em carteira para recomprá-lo posteriormente – geralmente após alguns dias – por um preço menor e devolvê-las ao titular para, dessa forma, lucrar com o diferencial de preço entre a venda e a compra.

Vamos de um bom exemplo para ficar mais simples de entender.

Suponhamos que um investidor acredite que o preço das ações da empresa ABC esteja sobrevalorizado.

Para se aproveitar de uma eventual queda, esse investidor opta por realizar a venda de um lote de 100 ações ao preço de mercado – neste caso, vamos imaginar que as ações estejam valendo 20,00 cada.

Desse modo, repare que você gastou R$ 2.000,00 para se posicionar na venda de um ativo que não possuía em carteira.

Para efeitos didáticos, imagine que após alguns dias o preço dessas ações realmente tenha se desvalorizado e que esse investidor ‘zerou’ sua posição comprando a mesma quantidade de 100 ações da empresa ABC por R$ 18,00 cada.

Nesse caso, o investidor lucrou R$ 2,00 por ação, ou seja, R$ 200,00. Vale ressaltar que não foram considerados os custos operacionais e que o processo de devolução do ativo para o detentor geralmente ocorre de maneira automática pelo sistema da corretora.

 

Como acontece o short squeeze

Short squeeze é um conceito utilizado para representar um movimento repentino de aumento significativo no preço de uma ação na Bolsa, por exemplo.

Mas não se resume a isso.

Para que aconteça de fato, uma série de outros episódios precisam se desenrolar, como:

  • Primeiro, é necessário que haja um grande número de investidores expostos na venda de um ativo, ou seja, que haja uma quantidade alta de ações sendo alugadas;
  • Ao identificar essas características, os investidores tentarão restringir o acesso desses papéis no mercado de aluguel a fim de evitar que grandes investidores tentem forçar o preço de uma ação para baixo;
  • Ao mesmo tempo, será preciso realizar uma compra coordenada dessas ações para forçar a zeragem das posições dos grandes investidores que estavam vendidos no papel, mas atenção! Essa prática é considerada crime de manipulação de mercado no Brasil;
  • Diante desse cenário, o preço desses ativos tende a subir vertiginosamente, já que ficará cada vez mais difícil forçar uma queda nos preços diante da escassez dessa ação no mercado de aluguel;
  • Dessa forma, os investidores que estavam posicionados em uma eventual queda na ação precisaram zerar suas posições – neste caso, comprá-las novamente, o que ajudará a impulsionar ainda mais o preço desses ativos para cima.

O que é e como acontece o short squeeze

No caso, geralmente, os investidores que estavam apostando na queda dessa ação acabam tendo que comprá-la rapidamente devido a ligeira alta, para evitar maiores prejuízos.

É um movimento puramente especulativo do mercado financeiro e costuma ocorrer quando há falta de um ativo no mercado ao mesmo tempo em que a demanda é grande.

Diante disso, dá para perceber que é perfeitamente possível forçar para que um short squeeze aconteça, não?

Aliás, isso pode ser feito propositalmente ao alugar um grande volume de ações de um determinado ativo de uma só vez, provocando a escassez do ativo no mercado.

Com menor quantidade de ações rodando e sendo negociadas por aí, os preços devem subir temporariamente.

No último tópico, falaremos sobre as possíveis consequências dessa prática.

 

Exemplos de short squeeze, além da GameStop

A ação da GameStop passou por um momento atípico de alta neste mês de janeiro, quando vários traders que participam do fórum Wall Street Bets do Reddit provocaram um short squeeze na ação.

Na verdade, os participantes desse fórum adquiriram ações da rede varejista que possui lojas físicas espalhadas pelos Estados Unidos para provocar um caos na carteira dos principais fundos de investimento de Wall Street​, e conseguiram.

Só que esse movimento de short squeeze não é a primeira vez que acontece.

Para se ter ideia, em meio a esse cenário, uma história parecida estava acontecendo com as ações da AMC, a rede de salas de cinemas que foi devastada pela pandemia.

As ações dessa empresa subiram mais de 200% na última quarta-feira (27).

Isso depois que membros do grupo no Reddit e investidores da corretora online Robinhood divulgaram as ações e bombaram a hashtag #SaveAMC no Twitter.

Além da AMC e GameStop, a Blockbuster, Blackberry e Herbalife passaram pelo mesmo.

Para quem não sabe, esse episódio aconteceu na década passada, num evento que ficou tão conhecido que serviu de inspiração para o filme “Apostando no Zero” (título original “Betting on Zero”).

No caso, esse acontecimento envolveu Bill Ackman, CEO e fundador da Pershing Square Capital Management, uma gestora de fundos americana.

Durante muitos anos, Bill esteve envolvido em uma forte campanha para desacreditar a Herbalife.

Entre alguns motivos, o CEO acusava a empresa de funcionar em esquema de pirâmide – modelo comercial que depende essencialmente do recrutamento de outras pessoas em níveis insustentáveis.

No entanto, o que Ackman realmente queria era fazer com que o valor das ações da Herbalife caísse.

Isso porque ele estava operando vendido com as ações da empresa, ou seja, lucraria somente se as ações desvalorizassem.

Apesar da campanha de Ackman para manchar a Herbalife, os ativos da empresa se valorizaram e começaram a apresentar a tendência de alta.

Dessa forma, em 2018, ele zerou a sua posição, e o caso ficou conhecido como “a mãe de todos os short squeezes”.

 

Como prever um short squeeze e por que é crime

Prever com exatidão o que vai acontecer no mercado financeiro é muito complicado, como prever qualquer coisa na nossa vida já é.

De qualquer forma, os analistas trabalham justamente avaliando diferentes indicadores que possam apontar para algum tipo de movimento em certos momentos.

O mesmo princípio se aplica ao short squeeze.

Mesmo que o mercado dê sinais de que ele possa acontecer, na prática pode ser diferente.

Porém, você deve se atentar a dois fatores para tentar antecipar um short squeeze:

  • Proporção de ações alugadas e as ações disponíveis no mercado;
  • Proporção entre ações alugadas e o volume de operações que vem sendo realizado com o ativo.

Quanto maiores essas proporções, maior será a chance de ocorrer um movimento de short squeeze.

Por que tentar colocar o short squeeze em prática é crime

Além disso, é sempre bom lembrar que tentar colocar em prática esse movimento é crime, por ser considerado manipulação de mercado e é passível de punição na justiça.

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), por sinal, alertou o mercado para isso, depois que investidores brasileiros tentaram replicar o short squeeze nos papéis da IRB Brasil.

Não à toa, a B3 também reagiu contra, colocando as ações em leilão no pregão desta sexta-feira (29).

Botão Quero Aprender a Investir na Bolsa de Valores

Por que o mercado financeiro cresce tanto? Nós explicamos!

Você já viu muitas notícias ou conteúdos relacionados ao elevado crescimento do mercado financeiro, mas não entendeu direito ainda o porquê disso acontecer?

Para se ter ideia, já há algum tempo, a própria Bolsa se prepara para crescimento de até 30 vezes, com mercado precisando de ainda mais profissionais.

Então, no post de hoje, o blog da Xpeed resolveu destrinchar esse assunto para você entender melhor todo o cenário.

Abaixo, seguem os tópicos que serão discutidos com o decorrer do texto:

  • Mercado financeiro: o que é e breve história;
  • Anos 1990 x 2010 para cá;
  • 6 motivos para o mercado financeiro crescer tanto.

 

Mercado financeiro: o que é e breve história

Basicamente, dentro da área de economia e finanças, mercado financeiro é como se intitula todo o universo que envolve as operações de compra e venda de ativos financeiros.

Mas o que são ativos financeiros?

Bom, de forma resumida, são tudo que tem valor e pode ser negociado justamente no mercado financeiro.

Exemplos?

Ações, moeda e câmbio, commodities e por aí vai…

O que é o mercado financeiro

Para contar um pouco da história deste mercado no Brasil, ele começou a ser desenvolvido, essencialmente, quando o primeiro Banco do Brasil foi criado no país.

Uma época em que a família real portuguesa ainda veio para o Brasil, mais precisamente em 1808.

Por outro lado, a primeira bolsa de valores com as características básicas que conhecemos hoje surgiu quase 40 anos mais tarde, em 1845, no Rio de Janeiro.

Para se ter ideia, a Bolsa de Valores de São Paulo só apareceu em 1890 e, como se deve imaginar, todo esse mercado passou por várias transformações ao longo dos anos.

Agora dentro do século XX, após o fim da Segunda Guerra Mundial, houve a necessidade de uma maior organização financeira no mundo, então surgiram o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional – esse último também conhecido como FMI.

Enquanto isso, no Brasil, foi criada a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC) para supervisionar as instituições financeiras existentes.

Em 1964, ocorreu uma reestruturação do mercado financeiro brasileiro – processo conhecido como a Reforma Bancária no Brasil – com a substituição do SUMOC pelo Banco Central do Brasil e a criação do Conselho Monetário Nacional.

Oito anos mais tarde, a Comissão de Valores Mobiliários foi criada.

Depois disso, só em 1988, surgiu o Primeiro Acordo de Capital do Comitê de Basileia, em que os bancos centrais dos países com as maiores economias assinaram um termo para regular procedimentos.

Para o mercado financeiro, essa mudança trouxe alterações como a constituição dos bancos múltiplos – que permitiu a uma pessoa jurídica poder operar com mais de uma carteira (ex: desenvolvimento, investimento e comercial).

No ano de 1994, o Brasil implantou o Plano Real, promovendo uma série de medidas para a recuperação da economia e do mercado financeiro nacional.

Por último, em 2002, verificou-se a necessidade da reforma do Sistema de Pagamentos Brasileiros no mercado financeiro local.

Dessa forma, então, foi criado o Sistema de Transferências de Reservas e Transferência Eletrônica Disponível.

Bom lembrar também que, há alguns anos, a Bolsa de Valores de São Paulo assumiu o controle de diversas bolsas regionais, finalmente se unindo a Bolsa de Mercadorias e Futuros para se tornar a BM&FBovespa.

>> Leia também: Consultor de Investimentos: saiba como ser um consultor CVM

Anos 1990 x 2010 para cá

Dentro de toda a história, poderíamos citar inúmeros acontecimentos e mudanças no mercado financeiro, mas nos ativemos a um recorte para que o entendimento e contextualização possam ficar mais simples.

Pensando nisso, resolvemos também apresentar uma comparação do mercado financeiro nos anos 1990 e de 2010 para cá.

Começando pelo período mais antigo, nos anos 1990, por exemplo, existiam quase que somente bancos.

Mas de 2010 para cá, o crescimento de fintechs e outras instituições financeiras foi exponencial e mudou o mercado.

Os anos de 1990 também ficaram marcados, em grande parte, pelas altas taxas de juros, enquanto hoje temos, por exemplo, a Taxa Selic em 2% ao ano.

Além disso, naquela época de 30 anos atrás, o mercado financeiro era bem restrito e inacessível, permitindo praticamente apenas ‘investidores qualificados’ de realizar seus investimentos.

Para se ter ideia, até há pouco tempo, era preciso ter no mínimo R$ 1 milhão investido (investidor qualificado) em mercado financeiro para fazer investimentos mais simples.

Hoje, boa parte das opções para se investir não exigem que a pessoa seja esse investidor qualificado, aumentando a possibilidade de carteiras mais diversificadas.

 

6 motivos para o mercado financeiro crescer tanto

Globalização

A proximidade que há entre os países quase do mundo todo, desde meados do século XX, facilitou o crescimento de muitos mercados e setores.

Um deles, talvez obviamente, é o mercado financeiro, já que mercados de vários países quebraram as fronteiras que antes existiam ao se unirem.

Dessa forma, todo esse ambiente foi e vem se tornando cada vez mais moderno, mais maduro e mais complexo.

O que traz mais uma consequência: novas formas de atuação dentro dele, ou seja, novas oportunidades!

Até alguns anos atrás trás, praticamente a única carreira existente na área era o de bancário, enquanto agora o cenário está muito mais expansivo.

 

Democratização da Bolsa de Valores

Dentro do que foi mencionado brevemente no tópico de comparação entre a década de 1990 e de 2010 para cá, com o caso do investidor qualificado, está o processo de democratização da B3.

Mas o que é isso?

É justamente a abertura do mercado financeiro para que o pequeno investidor, por exemplo, possa ter mais opções de investimento, não se atendo a um público mais limitado de participação.

Cada vez mais de olho no perfil do investidor, a B3 vem realizando pesquisas para entender o público que deseja investir e, depois, tomar medidas que facilitem o crescimento de participação nesse sentido.

6 motivos para o crescimento do mercado financeiro

 

Grande queda da taxa de juros

A queda gigante da taxa de juros limita ainda mais o investimento em renda fixa, fazendo se tornar essencial mexer com renda variável.

Por quê?

Para se ter noção, grande parcela dos investidores foram e são por muito tempo atrelados a aplicações em renda fixa como a poupança.

Com a queda da taxa de juros, que conduz boa parte dos rendimentos em renda fixa, a renda variável ganha bastante força dentro do mercado.

Dessa forma, não só mais investidores optam por fazer aplicação em renda variável, bem como as oportunidades de atuação nessa área se abrem em boa proporção.

 

Crescimento de fintechs e mais instituições financeiras

Primeiro, para quem não sabe, fintech é um termo que surgiu da união de palavras financial e technology.

O que isso quer dizer?

Que são empresas ou startups que trabalham para inovar e otimizar serviços do sistema financeiro.

Esse acontecimento derrubou a filosofia adotada por bancos convencionais, revolucionando o mercado nesse sentido.

De algum tempo para cá, então, mais escritórios de agentes autônomos, fintechs, instituições financeiras surgiram e, assim, mais campos de atividade.

 

Maior interesse do público pelo mercado financeiro

Pesquisas recentes mostram o aumento do interesse do povo brasileiro por assuntos financeiros.

Por exemplo, a pesquisa realizada pela Xpeed, braço da educação da XP Inc., e o Instituto Locomotiva mostra que metade dos entrevistados procuraram mais por assuntos relacionados às finanças do que em 2019.

Além disso, o mesmo estudo mostra grande espaço de expansão para aprendizado e atuação, já que 90% apontam ter necessidades em termos de educação financeira.

Enquanto isso, a pesquisa Raio X do investidor mais recente, realizada pela Anbima, revela que o número de investidores saiu de 42 para 44%.

Isso ganhou ainda mais força durante a pandemia, quando o número de contas cadastradas na B3 saltou de 1,6 milhão em 2019 para 3,17 milhões em 2020.

 

Bom nível de remuneração

Outro grande atrativo do mercado financeiro é que costuma remunerar bem, ainda mais devido ao seu alto crescimento, como já citado neste texto algumas vezes.

Seja tendo algum emprego que envolve o setor ou investindo mesmo, os retornos, salários e rendimentos, geralmente, se destacam quando comparados a outros mercados.

Assim, o número de interessados que já vem crescendo tem potencial para ainda mais evolução com o passar do tempo.

Botão Quero um MBA de Investimentos e Private Banking

7 livros transformadores sobre inovação e negócios

Livros sobre inovação e negócio estão (e devem) sempre estar nas mesas de cabeceira de empreendedores e aspirantes do empreendedorismo. O ato de ler é importantíssimo para empreendedores, por ser fonte de inspiração e uma mina de ideias de como crescer o seu negócio.

E aí, você mantém esse costume?

A Redação da XP Educação escolheu 7 livros sobre inovação e negócios que nos impactaram em algum momento da vida e que nós acreditamos, junto à crítica, que podem inspirar e tocar futuros empreendedores ou profissionais do mundo corporativo.

Ficou interessado? Continue a leitura!

Qual a importância da leitura para transformar sua visão sobre negócios?

Se você quer transformar a sua vida mergulhando em novos desafios, é essencial que a prática da leitura esteja inserida na sua rotina.

Assim como o nosso corpo, a nossa mente também precisa ser alimentada e as nossas ações têm, como norte, o conhecimento armazenado pelo nosso cérebro. Aí já viu, não é? É preciso mergulhar o nosso cérebro em informações relevantes.

No caso dos empreendedores, os livros de negócios são uma ótima oportunidade de aprender com os desafios e experiências de outros donos de negócios que já viveram situações difíceis.

7 livros sobre inovação e negócios para ler

Chegou a hora de conhecermos, juntos, os 7 livros sobre inovação e negócios selecionados pela Redação.

Prepare-se e já corre para a sua livraria favorita para comprar eles!

1. Empreendedorismo para subversivos, de Facundo Guerra

Você sente ou já sentiu medo ao pensar em largar tudo para começar o próprio negócio? Pois bem, saiba que é o que fez Facundo Guerra, grande empresário da noite paulistana.

No livro Empreendedorismo para Subversivos, o autor conta a sua trajetória profissional em grandes empresas de uma forma divertida e descontraída. Mesmo com esses ambientes tendo praticamente nada de muito engraçado, Guerra escolhe inserir um pouco de humor para deixar o contexto mais interessante e atrativo.

Por sinal, foi justamente devido à frustração passada nesses lugares, que ele tomou a decisão de largar tudo para ter o próprio negócio. Além disso, o homem considerado, há algum tempo, grande empresário da noite paulistana, fala sobre a primeira casa noturna que abriu e os demais negócios nesse mesmo grupo.

Capa do livro Empreendedorismo para Subversivos
Empreendedorismo para Subversivos é indicado para quem quer inovar e empreender.

Entre os estabelecimentos, estiveram quatro boates, duas casas de shows, quatro bares e alguns centros culturais voltados à classe média alta da cidade de São Paulo. Aliás, esse é o público-alvo do autor: pessoas de elevado poder aquisitivo que, quando enxergam valor em produtos e serviços de qualidade, aceitam pagar a mais por eles.

Guerra também mostra que é uma lenda acreditar que não precisa arregaçar as mangas ou trabalhar muito para ter o próprio negócio. E ele reforça isso ao contar a história de cada um dos seus negócios, revelando os erros e acertos envolvidos.

É praticamente um guia com dicas fundamentais para quem sonha em ter o seu próprio negócio. Para quem é e gosta do empreendedorismo, vale mesmo a leitura!

<Leia também: Empreender em 2023: o que você precisa saber para começar com o pé direito?/>

2. Aventuras empresariais, de John Brooks

Já leu algum livro que contasse grande parte dos fracassos de grandes empresas ou personalidades do passado e até do mundo de hoje?

Para se ter ideia, Aventuras Empresariais é um desses livros falam sobre fracassos. Na verdade, a obra reúne uma série de artigos do jornalista John Brooks para a revista The New Yorker.

Os temas dos artigos giram em torno de cases, inovação, estratégias, práticas do mercado, entre outras questões referentes ao mundo dos negócios. Mostrando grandes fracassos de grandes empresas, a obra destaca que o poder das decisões é capaz de alavancar uma empresa ou destruí-la.

Capa do livro Aventuras empresariais
Como um best seller do The New York Times não entraria na nossa lista de livros sobre inovação e negócios?

Apesar de possuir mais de duas décadas desde a publicação, continua atual, porque as regras para administrar um negócio forte e criar valor não mudaram. Quer mais um incentivo para ler este livro? É tido como um dos favoritos para Bill Gates e sendo o melhor de negócios que ele já leu na vida!

O fato é que a obra contém 12 histórias atemporais que não se limitam a um país nem a uma área de negócios.

3. O poder do hábito, de Charles Duhigg

Se você já passou por alguma lista de dicas de livros sobre inovação e negócios, dificilmente você não deve ter visto este: O Poder do Hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios.

Como o próprio título adianta, seja para o aspecto pessoal ou profissional, provavelmente esta obra terá algum impacto na sua vida. Dessa forma, fica bem complicado mesmo que este livro não entre numa lista de dicas de leitura.

Para que entenda um pouco melhor, a obra é dividida basicamente em três partes:

  • Na primeira, trata dos hábitos e das rotinas das pessoas;
  • Na segunda, aborda os hábitos das empresas e das grandes organizações;
  • Na última, discute os hábitos sociais.

Aliás, como forma de atestar os seus argumentos, o autor apresenta diversas pesquisas bastante interessantes.

capa do livro O Poder do Hábito
O Poder do Hábito está entre os livros sobre inovação e negócios que deve ler!

Antes mesmo de ler o livro, pense nas ações que você praticou hoje: quais delas tomou a decisão de fazer e quais delas fez no piloto automático? Um estudo, por exemplo, mostra que 60% do que fazemos é por decisão de fato, enquanto 40% é por hábito, para o nosso cérebro economizar energia.

Dessa forma e de várias outras, no decorrer do texto, Charles Duhigg escreveu o que está se tornando um clássico no mundo dos negócios. Isso porque ele explora a ciência por trás da criação e transformação de hábitos.

O poder do hábito tem como objetivo ajudar as pessoas a terem mais produtividade, concentração e começarem hábitos para mudar a sua carreira e a sua vida para melhor!

<Leia também: Como organizar metas e objetivos! 7 passos para realizá-los!/>

4. Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie

Para quem não sabe, Dale Carnegie escreveu este livro em 1936!

Mesmo mais de 80 anos depois e com mais de 50 milhões de exemplares vendidos, Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas segue sendo um conteúdo inovador e uma das principais referências sobre relacionamentos, tanto no campo profissional como pessoal. Por isso, está na nossa lista de livros sobre inovação e negócios.

Capa do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas
Dentre os livros sobre inovação e negócios, esse com certeza é uma leitura obrigatória.

Definitivamente, é um guia clássico para relacionar-se com as pessoas. Os conselhos, métodos e as ideias de Carnegie explorados aqui já beneficiaram diversas pessoas e permanecem completamente atuais.

De maneira extremamente direta, o autor fornece material o suficiente para que qualquer pessoa alcance os seus objetivos pessoais e profissionais. Na obra, você vai poder acompanhar mais de perto estratégias comunicativas para conhecer novas pessoas, aprofundar relacionamentos e exercer melhor o papel e perfil de liderança.

5. Mindset: a nova psicologia do sucesso, de Carol S. Dweck

Dentre os livros sobre inovação e negócios, não podemos deixar de citar a obra escrita por Carol S. Dweck, PhD., professora de psicologia na Universidade Stanford. Ao longo de décadas, a autora desenvolveu um conceito fundamental: a atitude mental com que encaramos a vida, ou o que ela chama de “mindset”.

Em Mindset, a obra mostra, por meio de vários exemplos e situações, como a atitude mental com que encaramos a vida é crucial para o sucesso ou fracasso no que fazemos. Além disso, como os acontecimentos da vida são influenciados pela forma como lidamos com os nossos objetivos.

Capa do Mindset: a nova psicologia do sucesso
Dentre os livros sobre inovação e negócios, esse aqui é essencial para virar a chave do seu cérebro inovador.

Mais precisamente, é revelado como a forma de pensar o mundo define a nossa relação com o trabalho, pessoas e como desenvolvemos os nossos projetos e educamos os nossos filhos.

O mindset de crescimento não acaba sendo um mero traço de personalidade, é a explicação do motivo de sermos otimistas ou pessimistas, bem-sucedidos ou não, por exemplo. Quer aprender a explorar todo o seu potencial de empreendedor? Leia esse livro!

6. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios, de Peter Drucker

No livro Inovação e espírito empreendedor, o autor mostra que criatividade e planejamento são próximos, já que, para inovar, também precisa de disciplina.

“Os empresários bem-sucedidos que conheci têm em comum, não um certo tipo de personalidade, mas um compromisso com a prática sistemática da inovação.”

Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios
Dentre os livros sobre inovação e negócio, esse pode ser um bom livro de cabeceira.

O autor, Drucker, é reconhecido internacionalmente por ser uma autoridade em Administração e, neste livro, analisa desafios e oportunidades de um dos maiores eventos da economia americana: a nova economia empreendedora, que criou a maior expansão do emprego em tempos de paz na história dos EUA.

7. A startup enxuta, de Eric Ries

Finalizando a lista dos livros sobre inovação e negócios, temos A Startup Enxuta. Eric Ries aborda o modelo startup enxuta, que tem base na aprendizagem validada e na experimentação contínua que, por sua vez, adota métricas efetivas para avaliar o progresso.

“RIES CRIOU CIÊNCIA ONDE ANTERIORMENTE HAVIA APENAS ARTE. UMA LEITURA OBRIGATÓRIA PARA TODO EMPREENDEDOR SÉRIO E TODO GESTOR INTERESSADO EM INOVAÇÃO”.MARC ANDREESSEN, cofundador da Andreessen Horowitz, da Opsware e da Netscape

MARC ANDREESSEN, cofundador da Andreessen Horowitz, da Opsware e da Netscape

O livro já se tornou referência no assunto e conta com diversas histórias reais, além de exemplos de negócios que se transformaram ao implementar esse modelo revolucionário.

A startup enxuta
A startup está na moda e esse livro é essencial para quem deseja criar a própria empresa.

Conclusão

Gostou da nossa lista de livros sobre inovação e negócios? Coloca todos os eles no carrinho de compra e usa o tempo livre para se dedicar às leituras que, provavelmente, irão mudar a sua forma de ver os negócios.

Além disso, nós temos outra dica para profissionais que querem aprender mais sobre inovação: a Pós-Graduação em Inovação e Transformação Ágil da XP Educação!

Com ela, você aprenderá diversos conceitos e práticas sobre as tecnologias emergentes e as mudanças culturais!

Como se tornar um líder: 5 passos para se desenvolver

Pegando o clima de gestão e organização exponencial do último post do blog , vamos tratar agora de 5 passos que tom:

  • Pensam em ser líder, ser mesmo líder;
  • Aqueles que já são e querem melhorar.

Mas antes de trazer esse passo a passo em mais detalhes, familiarize-se com todos os métodos que serão aqui e discutidos:

  • O que é ser um líder;
  • Diferenças entre ser líder e ser chefe;
  • 5 passos para se tornar um líder melhor.

 

O que é ser um líder

No geral, ser líder é gerar impacto e impacto sobre as pessoas, já que costuma possuir um nível elevado de confiança e, além disso, são conhecidos.

As funções de alguém na posição de liderança são:

  • Inspirar e motivar uma equipe;
  • Ter espírito de empreendedor;
  • Extrair o melhor de cada um;
  • Criar um clima amigável;
  • Orientar para um melhor desempenho e, consequentemente, resultados.

Isso tudo geralmente mostra o quanto esse líder de sucesso conhece os colaboradores e confia no recurso de cada.

Dessa forma, serão lembrados sempre pelos colegas de trabalho com uma distinção quase que natural.

Liderar pessoas é uma nobre missão de conduzi-las e orientá-las para o grupo alcançar alcançar seus objetivos.

Por isso cada vez mais profissionais que almejam essa função e, principalmente, aquele que nela já atuam, buscam formas para melhorar sua performance.

Há de se ter em mente que o sucesso na liderança de uma equipe acarreta no bem-estar financeiro e na realização profissional dos envolvidos.

Porém, também é bom lembrar que liderar não é uma tarefa fácil, seja qual for a organização em que estão.

Para que a sua liderança tenha sucesso, é preciso desenvolver uma série de competências e habilidades que darão suporte à sua forma de gestão.

 

Diferenças entre ser líder e ser chefe

Conhecido por dar ordens diretas e incontestáveis, o chefe obriga as pessoas, muitas vezes, a cumprirem com as tarefas sem considerar os aspectos humanos envolvidos.

Além disso, também é conhecido por centralizar o poder e pensar apenas nos resultados e lucros.

Costuma ser uma pessoa que comanda e não aceita ser contrariada, controlando seus subordinados e sendo autoritário.

Em vez de serem respeitados, os chefes são temidos, com os colaboradores não se encaminhados a relatar problemas ou mesmo pedir quando possui dúvidas.

Outro fator problema está em não incentivar ou motivar uma equipe, já que pensa que realizar um trabalho muito bom é dever do colaborador.

No entanto, quando esse trabalho muito bom não é notado por ele, o chefe faz questão de apontar os erros, jogando a responsabilidade somente na equipe.

Diferentemente do chefe em muitos aspectos, agora você confere como um líder exemplar costuma agir e se destacar positivamente perante o tempo de colaboradores.

Diferenças entre chefe e líder

Para começar, quem exerce liderança é conhecido como aquele que orienta os profissionais a fazerem com dedicação que é proposto.

Ao contrário do uso da imposição, aqui o líder pede e está aberto a considerar contestações do outro lado para melhor discussão e análise.

Dessa forma, a sua postura é muito mais democrática e voltada à participação de todos do que autoritária e centralizada.

Além de tudo que já mencionamos até aqui, a pessoa em posição de liderança delega poder, já que compreende que a organização é maior a ele e que isso pode ajudá-lo nas funções.

No geral, um líder agrega à equipe, administrando coordenando e talentos, tem a compreensão do interesse coletivo.

Assim, dá para perceber também que uma capacidade do líder de sucesso é medida tanto pelo talento e qualidade da equipe em volta dele quanto dos resultados que todos específicos.

Para ficar mais evidente as diferenças entre ambos e de uma maneira simples, dá só uma olhada no infográfico abaixo.

 

5 passos para se tornar um líder melhor

 

  1. Explorar a sua autenticidade

Muito se fala em alguns lugares sobre mudar a si mesmo para se tornar um líder melhor, mas também muito se esquece sobre quem cada um de nós costuma ser quando se faz esse tipo de discurso.

Como assim?

Aqui o ponto em discussão é a autenticidade, ou o que você é ou deixa de ser ao exercer um cargo de liderança, por exemplo.

Se você já é uma pessoa transparente e verdadeira, você não precisa mudar a si mesmo para se tornar um líder melhor, a não ser que a sua transparência esteja em maltratar e manipular pessoas e situações.

O que um líder geralmente precisa mudar – quer dizer, aprimorar – são alguns recursos não tão bem desenvolvido assim.

Dessa forma, se o que tem dentro de você é algo bom e positivo, transpareça, seja verdadeiro e autêntico.

Isso com certeza será reconhecido em você como mais uma característica de um exemplo de líder.

Usualmente, quanto mais autêntico, mais memorável. Sem joguinhos de poder, o líder veste seus ideais.

Além disso, permite a seus colaboradores que possuem sua própria voz, sejam ouvidos e descubram sua identidade.

 

  1. Compartilhar a sua sabedoria

Gostar de compartilhar conhecimento ou os segredos do próprio sucesso não é para muitos.

Seja por falta de segurança ou excesso de ego, um chefe (não líder) não consegue e nem tenta dividir, muitas vezes, o que sabe com os outros ou qualquer outro indivíduo.

Por isso, quem é líder costuma ser um grande professor e dos melhores mentores para se ter por perto.

Com uma comunicação objetiva e fluida, faz as pessoas que estão à sua volta carregarem suas lições por muito tempo.

Então, se você deseja ocupar uma posição de liderança ou aprimorá-la, compartilhe o que sabe com quem está próximo.

Só dessa forma é possível fazer com que os outros se desenvolvam juntos a nós, podendo e devendo criar um ambiente melhor e uma equipe de trabalho mais produtiva.

5 passos para se tornar um líder de sucesso

 

  1. Fazer o que a maioria não faz

Dentro do último item citado aqui, um líder de sucesso oferece seu valioso tempo aos outros, mesmo que muitas vezes passe por uma rotina agitada.

Costuma separar um tempo na agenda só para ouvir você e até ajudar a desenvolver suas habilidades, principalmente, frente a grandes desafios.

Ao tomar esse tipo de atitude, tal líder cria momentos especiais e faz toda a equipe se sentir valorizada e reconhecida.

 

  1. Abraçar as lições do fracasso

Diante de cenários de ruínas, dá para aprender muito e, assim, evitar erros no futuro.

Aliás, quantos exemplos você viu por aí de alguém que teve sucesso em algo na primeira tentativa?

E quantas histórias você sabe de pessoas que só foram bem-sucedidas em algo depois de várias e várias tentativas?

Pois bem, mesmo nos nossos erros e fracassos, há o que se tirar de bom daí e e ser mais efetivo mais para frente.

Dá para perceber, pelo menos, que com as falhas aprendemos muito sobre o que não fazer e, dessa forma, nos aproximamos do jeito que é mais adequado.

E como conseguimos fazer isso?

Sendo humildes e valorizando as críticas, por exemplo.

Em diversas ocasiões, pode acontecer de não percebermos que cometemos alguns erros, então ter alguém por perto para poder nos mostrar é importante.

Mas para isso, é necessário costumar ser humilde e valorizar as críticas.

Por exemplo, se uma equipe a ser conduzida por um líder deixa de considerá-lo como tal, o mesmo deve rever alguns conceitos, envolvendo sua:

  • Imagem, postura e aparência;
  • Crenças e hábitos;
  • Conhecimento, sentido de pessoas e como se relacionar com elas.

 

  1. Liderar para deixar um legado

Quem lidera para deixar um legado lidera para as pessoas com quem está e para o ambiente.

Exercer uma função para que algo de bom seja criado não só naqueles momentos, mas para que perdure ao longo dos anos.

Esse líder sabe que o sucesso de todos é maior para quem está cercado de pessoas que desejam que o bom desempenho continue.

E como a pessoa que está na liderança faz isso?

  • Gerenciando os processos existentes;
  • Mostrando o propósito de cada missão ou tarefa;
  • Conhecendo cada integrante da equipe;
  • Oferecendo recompensas pelas conquistas individuais e coletivas;
  • Em geral, observando e cuidando dos detalhes.

E aí, você executa ou já cumpre com algumas dessas etapas e características?

Mesmo que já as pratique, a constância é essencial para o desenvolvimento, então não se dê por satisfeito, respeite suas condições e vá em frente!

A Xpeed também está aqui para te ajudar a melhorar esses e outros aspectos.

Por isso, prepara uma jornada de conteúdo que vai levar a um novo e melhor nível de liderança. É só clicar no botão abaixo!

Botão Quero Aprender a Ser um Gestor Exponencial

Por que é importante entender sobre gestão exponencial para empreender?

Para aumentar o potencial do seu negócio, nada mais justo e sensato do que desenvolver e possuir uma gestão do nível exponencial, não é mesmo?

Se você procura abrir um empreendimento e fazer com que ele cresça, por exemplo, de forma incrível, este é o texto para você.

A Xpeed vem mais uma vez revelar os pontos básicos que podem e devem ajudar você a se destacar no mercado.

E, desta vez, vamos te apresentar como e por que um curso de gestão exponencial pode te ajudar, e muito, nesse sentido.

Aliás, se você ainda é bem novo no assunto, já possuímos aqui no blog um post explicando o que são as tais associações exponenciais, como operam e por que você deve se espelhar nelas .

Agora, vamos entrar nos méritos deste conteúdo com os seguintes seguintes:

  • Características de uma Organização Exponencial;
  • Organização tradicional x Organização exponencial;
  • 5 motivos para participar de um curso de Gestão Exponencial;
  • Solução Xpeed para você.

 

Características de uma Organização Exponencial

A transformação digital vem mudando muito os comportamento humanos, e dois deles dizem respeito a forma como consumimos e trabalhamos.

No campo do trabalho, uma automatização de processos possibilita, por exemplos que profissionais são redirecionados de atividades burocráticas e repetitivas para tarefas que análise e raciocínio, gerando maior valor ao negócio.

E é aí que está o trunfo das associações exponenciais, sendo menos ligado a uma enorme força de trabalho e mais relacionado à informação.

Esse tipo de gestão empresarial identifica oportunidades de negócios e cria soluções para dores que o mercado ainda não se deu conta.

 

Facilidade para inovar

Para ser uma organização exponencial, dificilmente a empresa em questão não possuirá facilidade para inovar ou mesmo a inovação como um dos grandes pilares próprios.

Fazer, essas instituições percebem, antes dos concorrentes, uma oportunidade de mercado e apresentar uma solução inovadora.

O produto ou o serviço pode até já existir, mas em alguma parte do processo, encontrou algo que ninguém ainda fez – ou se praticava, não praticava direito – e começa a realizar de uma nova forma.

Quer conhecer um exemplo?

O transporte privado individual urbano.

Antes, os táxis eram uma única alternativa e dominavam todo o mercado.

Hoje, a realidade já é diferente, tanto que novos aplicativos seguindo surgindo para preencher uma demanda de quem quer se locomover nas grandes cidades com:

  • Segurança;
  • Rapidez;
  • Economia;
  • E suporte que a tecnologia oferece.

Aliás, graças à agilidade e ao fluxo de ideias que essas associações costumam possuir, dificilmente param de levar inovação ao seu consumidor – e nem mesmo mesmo.

 

Altamente tecnológica

Causa ou consequência?

A tecnologia é o motivo do sucesso das associações exponenciais ou o resultado?

A verdade é que o termo só virou tendência e mais conhecido no tempo da digitalização, mas também, convenhamos, o avanço da tecnologia ajuda, e muito, nesse sentido.

Independentemente de qual seja a resposta para essa pergunta, o fato é que essas empresas possuem, sim, muito vínculo ao uso tecnológico – está na essência de empreendimentos como esses.

Seja no funcionamento e produção do seu serviço ou produto, nos processos internos ou no atendimento ao consumidor, a tecnologia está lá, sempre presente.

Com o grande crescimento e força da internet, você também pode começar a pensar de que forma a tecnologia pode te ajudar na atividade do seu negócio.

 

Maior uso do trabalho remoto

A possibilidade ou realidade do trabalho remoto – ou como muitos de nós conhecem: home office – não chegou por causa da pandemia.

Muitas empresas e profissionais já usam e usam dessa condição para produzir no dia a dia, há alguns anos.

Contribui de onde você trabalha e mora, pesquisas já revelam que trabalham em casa, muitas vezes, participar do custo tanto para a empresa quanto para o colaborador, e ainda aumenta a qualidade e quantidade de produção.

E com as associações exponenciais, isso também é bem presente.

Enquanto as empresas tradicionais demoraram um pouco mais para chegar nesse ponto, essas associações já estavam lá.

5 principais características de uma Organização Exponencial

 

Modelos e meios colaborativos

O crescimento exponencial conta com outro diferencial, que consiste em aplicar o conhecimento dos profissionais certos em cada tipo de demanda.

Então, além de fazerem uso do trabalho remoto, como empresas exponenciais, investem em modelos colaborativos que independentes de contratos formais de trabalho e têm um sistema de incentivos para cada profissional.

Um termo atual que sintetiza essa relação é o chamado  staff on demand , ou, equipe sob demanda.

O significado nada mais é do que somente os colaboradores incluídos para fazer o negócio rodar, variando o tamanho do tempo com base na demanda do momento.

Por sinal, plataformas colaborativas também entram em cena para conectar projetos, insights e dados.

Dessa forma, todo o resto do trabalho pode ser desenvolvido a partir de algoritmos, do home office ou da economia colaborativa.

 

Personalização e otimização

Seja para se relacionar com os colaboradores próprios (como já leu aqui) ou consumidores, uma organização exponencial investe bastante na personalização e otimização dos serviços e produtos.

E, para isso, a empresa promove meios que gerem engajamento.

É bastante comum, por exemplo, que existam fortes esquemas de feedback e um sistema de premiação por envolvimento com a marca.

Outro aspecto que reforça a personalização ou otimização, já citado no post anterior sobre organização exponencial, são as interfaces próprias.

Por presumirem que cada consumidor possui seu jeito, gosto e preferência, desenvolvem perfis únicos para cada pessoa.

 

Organização tradicional x Organização exponencial

Ainda vivemos num mundo corporativo que utiliza, majoritariamente, sistemas lineares para o gerenciamento do negócio.

Neste contexto, é comum predominar fatores como:

  • Uma hierarquia;
  • A centralização do poder e de conhecimento;
  • Uma cultura, muitas vezes, já ultrapassada.

Por outro lado, a nova mentalidade proposta pelas ExOs (associações exponenciais) exige a descentralização, transparência e inovação.

Isso tudo para criar os melhores caminhos para o crescimento exponencial.

Além disso, ao se tornar exponencial, algumas atividades até então executadas devem mudar e, de fato, mudam.

Entre várias delas, podemos destacar a gestão de pessoas, que possui diferenças como:

  • A contratação sob demanda ou operação;
  • O fim da estrutura hierárquica, em que as equipes são multidisciplinares, sem gerentes ou supervisores, com autonomia (autoridade descentralizada);
  • Aumento de mão de obra que não seja sua, como o Uber que utiliza carros de outros motoristas;
  • A priorização de resultados.

Nessa última grande mudança, é indispensável um sistema de acompanhamento e de feedback constantes, mesmo com a todo o processo e a hierarquia ficando mais para trás.

 

5 motivos para entender sobre Gestão Exponencial

Os cinco pontos determinados abaixo são, basicamente, o que você deve aprender num curso que se dedique a revelar os aspectos mais importantes de uma gestão exponencial.

 

Aprimorar sua visão estratégica em relação ao negócio

Seja dentro de uma gestão exponencial ou não, visão estratégica se faz extremamente necessária em qualquer empresa.

Por isso, se algum curso te oferece essa oportunidade de melhoramento em relação ao próprio negócio, você precisa considerar como ponto importante no critério de avaliação.

De outro modo, dificilmente, você conseguirá abrir um empreendimento que realmente se destaque, seja qual for o mercado.

 

Desenvolver o seu potencial de liderança

Para dar início a um negócio ou negócio-lo, não é preciso apenas iniciativa em ocasiões pontuais, mas, sim, constância.

Dessa forma, o desenvolvimento como líder tem de acontecer.

Aqueles que escolherem trabalhar contigo ou para você, com certeza, considerarão essa característica em você.

Então, invista nos comportamento que um líder geral possui e pense nisso na hora de decidir, cursar algo relacionado sobre empreendedorismo, por exemplo.

Para saber mais sobre como desenvolver seu potencial de liderança, clique aqui!

 

Entender na prática o que é ser um Gestor Exponencial

Como colocar no dia uma gestão exponencial dentro de uma grande organização, se alguém não entende como é ou o que é um gestor exponencial?

Por isso, se esse tópico também não fizer parte do repertório que um curso tem a oferecer, não vale a pena considerá-lo no processo de decisão.

5 motivos para aprender sobre Gestão Exponencial

 

Otimizar seus recursos e fazer mais com menos

Melhorar os recursos e ferramentas que possui está na ‘cabeça’ de praticamente todas as empresas.

No entanto, na prática, um número bem menor cumpre, e um número menor ainda consegue produzir mais com menos, por exemplo.

E esse é mais um dos fatores essenciais dentro de uma gestão exponencial.

 

Modelo ágil e transformação digital

Você conhece uma organização exponencial que não tem um modelo ágil ou está inserida numa transformação digital hoje em dia?

Pois bem …

Esse é o último ponto que mencionamos aqui e que tanto o curso que se propõe a falar sobre a gestão exponencial quanto ao negócio que está determinado a chegar lá precisar adquirir e desenvolver.

Tenha em mente que entender como colocar o seu empreendimento dentro de um modelo ágil e usando o digital fará, realmente, a diferença para você.

 

Solução Xpeed para você

Sabe todos os motivos que listamos do que um curso sobre gestão exponencial precisa e deve ter?

A Xpeed prepara um com essas características e muito mais para você!

Participe: esta é a sua oportunidade de se tornar um líder de sucesso em apenas 12 meses.

Aproveite e Aprenda com o Guilherme Benchimol e mais uma vez o Seleto de Profissionais em nosso MBA de Gestão Exponencial!Botão Aprender a Ser um Gestor Exponencial

O que devo saber sobre renda fixa?

Uma das categorias mais famosas de investimento, uma renda fixa significativa para o brasileiro durante bastante tempo.

Os preços altos proporcionam um bom retorno e, por isso, acabava não é necessário analisar tanto antes de se decidir por qual aplicação.

Porém, nos últimos anos, esse contexto vem mudando com a queda da Selic e você precisa entender alguns pontos do que envolve esse investimento.

Por exemplo, como essa categoria segue tão forte entre como preferida, mesmo com a queda da Selic?

Dessa forma, para explicar da maneira mais simples possível, distribuímos o conteúdo do seguinte modo:

  • O que é renda fixa e como funciona;
  • Renda fixa x Renda variável;
  • Principais investimentos em renda fixa;
  • Vantagens e desvantagens da renda fixa;
  • Bônus: e seguro investir em renda fixa ?.

 

O que é renda fixa e como funciona

Primeiro de tudo, é importante saber que, nos investimentos em renda fixa, o cálculo da atribuição é criado e conhecido desde o momento da aplicação.

É daí, basicamente, que se dá o nome de ‘renda fixa’ mesmo.

Em linhas gerais, quem compra um título de renda fixa “empresta” dinheiro para alguém, mas em troca, espera receber o valor aprimorado no futuro acrescido de juros, que são a remuneração pelo tempo em que o recurso ficou emprestado.

E, como rápido de primeira, como condições dessa transação (prazos, taxas, índices de referência e detalhes quanto à negociação dos papéis) são de fato acertadas desde o início.

Se, quem toma o dinheiro emprestado (os tais emissores de títulos de renda fixa) pode ser bancos, empresas e ainda o próprio governo.

Além disso, independentemente da origem, o funcionamento geral dos papéis é semelhante.

Mas saiba que renda fixa não é certeza de retorno garantido, pois também está sujeito a riscos, tanto de crédito quanto de mercado.

 

Afinal, quanto rende a renda fixa?

As condições de remuneração variam de papel para papel, de prazo de prazo, de emissor para emissor.

Normalmente, esses investimentos exigem alguns indicadores de referência, como:

  • Selic;
  • CDI;
  • TR.

A Selic , como já discutido here no blog, é a taxa básica de juros da economia brasileira, com a meta para ela sendo definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central.

Essa taxa serve de referência para o governo remunerar os investidores que compram seus títulos de dívida e estimar todas as operações envolvendo crédito no país, incluindo os investimentos de renda fixa.

A poupança, por exemplo, tem a Selic como referência direta de responsabilidade, atualmente rendendo 70% dessa taxa ao ano.

O Tesouro Selic, título público negociado no Tesouro Direto, também tem essa taxa como referência direta de pagamento, mais um pequeno acréscimo (ou, em alguns casos, uma pequena desvalorização).

Além disso, um taxa do CDI é outra referência importante, já que representa a média dos juros das operações de empréstimo de curtíssimo prazo realizado diariamente pelos bancos entre si.

Para se ter ideia, o CDI e a Selic caminham muito próximos um do outro e, geralmente, são praticamente iguais.

Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) são uma das aplicações de renda fixa bem conhecida pelos investidores que têm o CDI como referência.

Aliás, os mais populares costumam oferecer um percentual do CDI como remuneração: modelo, esse, bastante comum nos investimentos de renda fixa também.

Numa aplicação que pague 70% do CDI, por exemplo, ainda que o CDI renda 5% ou 10% ao ano, o investidor embolsará apenas uma fatia disso – no caso, como fica óbvio, de 70%.

O terceiro referencial comum na renda fixa é a Taxa Referencial, ou, como fonte local aqui, TR.

Essa taxa corrige o rendimento da poupança e é calculado a partir das médias das taxas dos CDBs prefixados, emitidos por 30 instituições financeiras.

No entanto, algumas mudanças recentes na fórmula mantêm-se a TR em zero desde setembro de 2017.

>>> Saiba mais em: Como a taxa Selic afeta os investimentos? Viés de alta e baixa

 

Tributação

Onde, os investimentos em renda fixa padrões uma mesma sistemática de tributação: sujeitos a uma tabela regressiva de Imposto de Renda, com porcentagens que diminuem conforme o prazo do investimento.

  • A porcentagem (ou alíquota) mais alta é de 22,5%, para aplicações mantidas por até seis meses;
  • Para os que ficam entre seis meses e um ano, a alíquota cai para 20%;
  • Investimento por um a dois anos, para 17,5%
  • A menor alíquota, de 15%, vale para investimentos lentos por dois anos ou mais.

Aliás, isso vale para CDBs, fundos, debêntures e vários outros produtos de renda fixa, porém, algumas exceções e especificidades:

  • Alguns investimentos de renda fixa são isentos de Imposto de Renda: são os casos da poupança e das letras de crédito imobiliário e agrícola (LCI e LCA), por exemplo;
  • Fundos de renda fixa que recebem carteiras de curto prazo (carteira de títulos com prazo médio de até 365 dias) são tributados com apenas duas alíquotas. Se o investimento for mantido por menos de seis meses, o Imposto de Renda é de 22,5%. Se for mantido por mais tempo que isso, é de 20%.

 

Como funciona a remuneração da Renda Fixa?

O cálculo da rentabilidade dos investimentos de renda fixa pode seguir padrões diferentes, de acordo com o tipo de papel que estiver em análise.

Mas as três formas tradicionais de remuneração são:

  • Papéis prefixados: nas aplicações desse tipo, os juros são fixos e retirados no momento em que são lançadas. Por isso, o investidor consegue saber quanto receberá nenhum vencimento em reais;
  • Papéis pós-fixados: nesse caso, a atribuição é ligada a algum indicador de referência (como a Selic ou a taxa do CDI) e o valor do título é atualizado com base nele. Previamente, o investidor sabe que indicador é esse, mas não tem certeza de quanto receberá nenhum vencimento em reais, porque um táxon pode variar ao longo do tempo;
  • Papéis híbridos: mesclam-se características de aplicações pré e pós-fixadas. Uma parcela da remuneração se dá por juros fixos e outra é ligada a um indicador que pode variar ao longo do tempo. O caso clássico é o dos títulos ligados à propriedade, que pagam uma taxa prefixada, mais a variação do IPCA ou outro índice de preços.

 

Renda fixa x Renda variável

Já abordamos essa comparação, mas não custa lembrar …

Então, se nos investimentos de renda fixa a opção é conhecida desde o momento da aplicação, nos investimentos de renda variável acontece exatamente o oposto.

Nesse caso, o investidor não consegue saber, de antemão, qual será a rentabilidade da aplicação.

Sabe como ações?

As duas maneiras de ganhar na Bolsa de Valores são:

  • A distribuição de dividendos aos acionistas pelas sociedades emissoras;
  • A valorização dos papéis no pregão.

Embora analistas do mercado financeiro possam projetar como duas formas de atribuição, com base em análises de mercado e dos balanços da empresa que emitiu como ações, nada relevante de fato que o cenário vai se confirmar.

Não é possível ter certeza de qual será o ganho nos próximos seis meses ou um ano, ou nem mesmo se haverá ganho ou prejuízo.

 

Principais investimentos em renda fixa

A renda fixa é uma grande categoria de investimentos, que reúne diversos tipos diferentes de produtos.

Mas os principais são:

  1. Títulos Públicos

Quem aplica em títulos públicos empresta dinheiro para o governo fazer a máquina pública funcionar.

Os títulos púbicos são considerados os investimentos mais seguros, porque são emitidos pela mesma grande entidade, ‘o governo’, que imprime o dinheiro do país.

Há papéis de três tipos disponíveis no Tesouro Direto, sistema criado pelo governo em 2002 para facilitar as aplicações das pessoas físicas

Como já citado aqui, podem ser:

  • Prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais);
  • Pós-fixados (Tesouro Selic);
  • Híbridos, atrelados à publicação (Tesouro IPCA + e Tesouro IPCA + com Juros Semestrais).

Mas para investir em títulos públicos é preciso encarar algumas taxas:

  • A primeira é uma tarifa de custódia paga à B3, já que é uma Bolsa de Valores que organiza o sistema do Tesouro Direto;
  • Uma segunda possível taxa é de administração, cobrada por alguns bancos e corretoras que fazem a intermediação das operações. Essa cobrança não é uma regra.

 

  1. CDBs

Assim como o governo levanta dinheiro emitindo títulos públicos, os bancos fazem de forma semelhante, ao lançar Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) no mercado.

Os CDBs mais comuns são pós-fixados e oferecem como remuneração um percentual de algum índice de renda fixa – normalmente, um taxa do CDI.

Em alguns bancos, essa rentabilidade pode ser tão baixa quanto a da poupança (de 70% do CDI, por exemplo).

Mas, para atrair mais investidores, outros podem oferecer até mais do que 100% do CDI.

Os CDBs também contam com a cobertura do FGC, no entanto, seus conceitos são tributados pelo Imposto de Renda, seguindo uma tabela regressiva (de 22,5% a 15%).

Principais investimentos em renda fixa

 

  1. Poupança

A poupança é o investimento mais tradicional e, provavelmente, o mais conhecido do Brasil.

E para quem ainda não sabe, nessa modalidade, as regras de funcionamento e de rentabilidade seguindo normas pelo governo.

Não há taxas para aplicar na poupança, nem imposto de imposto de renda, então os convenientes são isentos.

Por sinal, é bom lembrar que a oferta oferecida aos investidores é a mesma coisa em todas as instituições financeiras e, desde 2012, varia de acordo com o patamar em que se encontra a Selic.

Como alguns conhecimentos, para os depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012, quando as novas regras entraram em vigor, o rendimento da poupança passou a ser de 0,5% ao mês, mais a variação da TR se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano.

Quando estiver igual ou abaixo disso, uma rentabilidade será equivalente a 70% da Selic, mais a variação da TR.

Quem mantém poupanças anteriores recebe ganhar como antigamente: 0,5% ao mês, mais a variação da TR.

Além da rentabilidade baixa, outro ponto negativo da poupança é o fato de que a rentabilidade só é creditada para os investidores uma vez por mês, no mesmo dia em que a aplicação foi realizada.

Então, alguém que aplica no dia 10 de um mês e precisa resgatar o dinheiro no dia 7 do mês seguinte, não receberá qualquer rendimento pelo período.

Para obter o retorno, seria preciso manter os recursos na poupança até a “data de aniversário” – neste caso, todo dia 10 de cada mês.

Por fim, a poupança é assegurada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que devolve até R $ 250 milhões por investidor em casos de quebra da instituição financeira.

 

  1. Debêntures

Títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais, os debêntures também representam uma dívida, como os títulos públicos e os CDBs, mas com emissores diferentes do governo ou dos bancos.

Ser, os recursos levantados pelas empresas com as debêntures servem para financiar grandes projetos, como a construção de uma nova fábrica.

Por isso, elas costumam ter um vencimento mais longo do que outros produtos de renda fixa.

Além disso, as debêntures também podem ter retornos prefixados, pós-fixados ou híbridos.

Via regra, as debêntures são tributadas pela tabela regressiva do Imposto de Renda, com alíquotas que variam de 22,5% a 15%.

Mas há exceção: como debêntures incentivadas, que são usadas para captar recursos para a realização de grandes obras de infraestrutura no país, são isentas.

Agora, ao diferenciação da poupança e dos CDB, as debêntures não são cobertas pelo FGC.

 

  1. LCI e LCA

A lógica do funcionamento das letras de crédito, tanto imobiliário (LCI) quanto do agronegócio (LCA), é semelhante à dos CDBs.

Pois também são emitidas por instituições financeiras, mas com a diferença de serem restritas àquelas com alguma atividade de crédito relacionada ao setor imobiliário ou do agronegócio.

As letras de crédito pós-fixadas são mais comuns e é normal que ofereçam remuneração levemente abaixo que a dos CDBs.

Isso acontece porque as LCIs e LCAs são isentas de Imposto de Renda.

Aliás, essa vantagem, mesmo com uma rentabilidade menor, faz com que esses produtos podem ser atraentes para alguns investidores.

A exemplo da poupança e CDBs, essas letras de crédito também contam com a cobertura do FGC.

 

Vantagens e desvantagens de investir em renda fixa

Não conhecia e ficou interessado nas aplicações de renda fixa?

Pois tenha em mente que elas encaixam algumas vantagens que podem ser importantes para alguns investidores.

Como a maior previsibilidade quanto ao comportamento dos papéis e os ganhos que podem ser aproveitados.

Embora não sejam livres de riscos, essas aplicações oferecem ao investidor um horizonte mais acessível sobre o que esperar.

Outra vantagem é uma variedade de produtos disponíveis, cada um com uma característica bem específica, e de emissores possíveis.

Dessa forma, é possível diversificar a carteira, sem concentrar demais os investimentos em alternativas.

Por outro lado, uma das principais desvantagens da renda fixa, também, é que os ganhos são estáveis ​​até um pouco exagerado.

Pois há menos chances de se obter um retorno elevado rapidamente, ao contrário de como é comum acontecer no mercado de renda variável.

Além disso, embora exista uma variedade grande, alguns investimentos de renda fixa podem exigir aplicações iniciais elevadas, dificultando o acesso dos pequenos investidores.

Vantagens e desvantagens da renda fixa

 

Bônus: é seguro investir em Renda Fixa?

Ao contrário do que o nome certo, os investimentos de renda fixa não são livres de riscos.

O mais evidente deles é o risco de crédito, que envolve a possibilidade de perdas causadas pela incapacidade financeira da empresa emissora.

Todas as aplicações de renda fixa envolvem o risco de crédito em algum nível, mas é possível administrá-los papéis papéis emitidos por empresas com um rating (nota de risco de crédito atribuída por agências internacionais) elevado.

Também são considerados os mais seguros os títulos que possuem proteção do FGC (mesmo a garantia sendo limitada a R $ 250 milhões por investidor e por instituição financeira).

Outro risco também presente é o de mercado.

Mas o que isso quer dizer?

Que as condições do mercado podem afetar o valor dos papéis.

Esse risco é mais alto nos ativos prefixados e se apresenta na situação em que o investidor quer ou precisa resgatar os recursos antes do vencimento.

Nesse caso, é necessário vender os papéis pelo valor atual de negociação deles no mercado, que pode ser mais alto ou mais baixo do que o registrado na época do investimento.

Isso porque o rendimento acertado previamente, quando foi realizado o investimento, vale apenas caso a aplicação seja mantida até o vencimento.

Por exemplo, imagine que a taxa básica de juros tenha subido num período para um número acima do praticado na época em que o investimento foi feito.

Quando isso acontece, os títulos antigos tendem a perder valor.

Aliás, um impacto semelhante ocorre com os títulos prefixados quando um impacto semelhante ocorre.

Sem ajuste, eles perdem valor, já que seu retorno real, ao descontar o efeito da alta dos preços da economia, torna-se menos atrativo.

Por último, os investimentos de renda fixa podem estar sujeitos ainda a risco de liquidez, que é o grau de dificuldade para converter uma aplicação em dinheiro vivo.

Uma debênture pouco negociada no mercado, por exemplo, tem um risco de liquidez maior que o de um título público do Tesouro Direto.

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