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Isenção Fiscal: o que é, para que serve e importância

Você é empreendedor ou pretender abrir um negócio? Compreenda como você pode obter benefícios a partir da isenção fiscal e pagar bem menos impostos para os órgãos que arrecadam e fiscalizam, ou seja, para o governo.

A isenção fiscal, também nomeada de isenção tributária, nada mais é do que a dispensa legal do pagamento de algum tributo. Você sabia que a prática é mais comum do que se imagina? Ela está presente em entidades sindicais de trabalhadores, instituição de assistência social, instituição de educação sem fins lucrativos, templo de qualquer culto, partidos políticos e outros.

Além de pessoas jurídicas (CNPJs), há alguns casos específicos de pessoas físicas contempladas para não ter o pagamento de alguns impostos aos cofres públicos devido às condições em que se encontram.

Entenda ao longo do conteúdo o que é isenção fiscal, os principais tipos, objetivos e a importância da prática. Boa leitura!

Conceituando os termos

Antes de iniciar o assunto, conheça alguns termos e seus significados neste mini glossário abaixo. 📚

  • Tributo: é todo o valor em dinheiro, pago pela pessoa, conforme a lei que o criou, para atender às atividades próprias do estado. São eles: impostos, taxas e contribuições de melhoria para a população.

Os tributos do Código Tributário Nacional são os mesmos que a Constituição Federal prevê que podem ser instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Ele pode ser vinculado ou não vinculado a uma atividade estatal. Taxas e contribuição de melhoria são tributos vinculados, enquanto os impostos são tributos não vinculados! Conseguiu entender?

  • Bitributação: cobrança do mesmo tributo, mais de uma vez, por dois ou mais entes tributantes diferentes.
  • Taxa: é um tributo, sendo um dispositivo legal compulsório. Ela não é rescindível e usada na cobrança pelo uso potencial ou efetivo. Ademais, é sujeita às normas tributárias.
  • Compulsório: quando algo é obrigatório, ou seja, não existe a opção de pagar ou não pagar.
  • Alíquota zero: não existe dispensa de o pagamento pela legislação ser válida e o tributo incidir, mas o valor calculado é igual a zero.
  • Crédito tributário: é um valor que os sujeitos ativos da obrigação tributária (órgãos fiscais) podem cobrar dos sujeitos passivos (contribuintes) a partir da ocorrência de um determinado fato gerador.
  • Fato gerador: é a situação que desencadeia a obrigatoriedade de pagar um tributo ou prestar uma obrigação acessória.

O que é isenção fiscal?

A isenção fiscal acontece quando um imposto é devido, mas há uma lei existente que exclui a necessidade de pagar alguma tributação para União, unidade federativa ou município mediante algumas condições. Logo, existe a previsão legal, mas há dispensa.

O ato de isentar não está previsto na Constituição Federal, sendo infraconstitucional. Os casos e critérios dependem do valor, condição e/ou região.

Veja o artigo 176 do Código Tributário Nacional que determina a exigência de lei específica para concedimento da isenção tributária.

Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares“.

Quem cria o tributo?

Importante entender que a Constituição não cria tributo algum. Quem cria o tributo – sempre por lei – são os entes federados: União, Estados, DF e Municípios.

Veja uma explicação detalhada abaixo:

ENTE FEDERATIVOTRIBUTO
UniãoII, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF, Empréstimo Compulsório e Contribuições.
EstadosITCMD, ICMS e IPVA.
Distrito FederalITCMD, ICMS, IPVA, IPTU, ITIBI, ISS e Cosip.
MunicípiosIPTU, ITBI, ISS e Cosip.

Isenção fiscal e isenção tributária são a mesma coisa?

Sim, são palavras sinônimas. Ambas tratam de hipóteses de exclusão do crédito tributário para uma pessoa física ou jurídica.

<Indicação de leitura: como a microeconomia impacta o sucesso de uma empresa? />

Qual a diferença de isenção fiscal, imunidade tributária, benefícios fiscais e incentivos fiscais?

Apesar dos nomes similares, há distinções entre cada uma delas e suas aplicações. Entenda abaixo:

Na isenção fiscal existe o tributo, mas ele é zerado mediante lei.

Já a imunidade tributária é prevista na Constituição Federal de 1988 e possui a finalidade de proteger os valores religiosos, sociais, políticos e éticos. Trata-se de ficar livre de pagar algum tributo, ou seja, não tem a obrigação de contribuir. Isso vale para pessoas, bens ou situações.

Conheça algumas imunidades:

  • partidos, entidades sindicais e sem fins lucrativos;
  • livros, jornais, periódicos e papel;
  • religiosa e outras.

Confira a diferença entre imunidade tributária e isenção tributária no quadro abaixo:

IMUNIDADE TRIBUTÁRIAISENÇÃO TRIBUTÁRIA
Dispensa constitucional de pagamento de tributo.Dispensa infraconstitucional de pagamento de tributo.  
O tributo não se forma, não existe.  O tributo existe, mas é dispensado de ser pago.  
Esse tem por escopo a implementação de objetivos do Estado.  Esse tem por escopo a conjuntura econômica e social do país ou da pessoa natural.

Em relação aos benefícios fiscais ou incentivos fiscais, eles funcionam na redução ou eliminação tributária (via lei ou normas complementares) com o intuito de estimular o desenvolvimento econômico e/ou social de determinada localidade.

Por exemplo, há incentivos fiscais, na redução de base de cálculo, diminuição de taxas, desonerações parcial ou integral, dentre outros.

Como conseguir isenção fiscal?

O interessado deve cumprir os requisitos em algum tipo de isenção dos tributos. Há várias leis para qual você pode se enquadrar e ter a aprovação.

Quem pode ter isenção fiscal? Pessoas físicas e jurídicas em diversos casos.

<Para ler depois: o que é capital social e como definir o de uma empresa? />

Como funciona isenção fiscal para empresas?

No âmbito federal, os negócios poderão obter os incentivos fiscais se fazerem o recolhimento dos seus impostos pelo lucro real. Veja algumas leis ou programas e possíveis aplicações:

  • Lei do Audiovisual (Lei 8.685/1993): empresa destina parte dos impostos para auxiliar na produção filmes brasileiros e independentes.
  • Lei de Incentivo ao Esporte (Lei 11.438/2006): empresa encaminha realiza o investimento em projetos desportivos e para desportivos em todo o país, por meio da renúncia fiscal;
  • Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas (Lei 11.196/2005);
  • Programa de Alimentação do Trabalhador;
  • Desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para máquinas e equipamentos;
  • Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores.

<Leia também: conheça os tipos de empresas />

Tipos de isenção tributária

Conheça abaixo as diferenças e os principais tipos de isenções estabelecidas no Brasil.

Isenção onerosa e não-onerosa

A isenção onerosa é aquela que necessita ter uma condição para uso, prazo determinado e critérios para utilização. Já a isenção não-onerosa não precisa de contraprestação por parte do contribuinte que terá direito a desobrigação do pagamento de certos impostos ou taxas.

Isenção individual e geral

A isenção individual é disposta a um grupo limitado de contribuintes que se encaixam em determinadas condições legais. Já a isenção geral é atribuída a um número de contribuintes, independentemente da habilitação em qualquer exigência indicada em lei. Diante disso, não é necessário qualificação ou comprovação de características.

Isenção autonômica e heterônoma

A isenção autonômica é instituída mediante lei de autoria do ente tributante competente visando determinar o mesmo tributo de que a isenção é conferida. Diferentemente, a isenção heterônoma é concedida por lei de autoridade tributária distinta da que detém a competência de tributação.

Principais finalidades da isenção fiscal?

Com a isenção fiscal há o estímulo em relação ao crescimento de determinado setor, produto ou localidade. Ou ainda, o beneficiamento para determinados grupos com carência financeira.

Qual a importância da isenção fiscal?

A isenção fiscal pode ser conceituada como um benefício fiscal tributário e pode trazer benefícios tanto para o comércio, que será livre de pagamentos obrigatórios, estimulando a economia, quanto para o consumidor final (comprador). Assim, esse poderá comprar produtos e serviços com um valor abaixo do esperado.

Confira algumas situações da prática de isenção tributária:

  • Isenção de cobrança do ICMS em alguns estados sobre alguns medicamentos caros para tratamentos;
  • Descontos e isenção do imposto em veículos automotores para pessoas com deficiência, autistas e taxistas;
  • Isenções de impostos de importação em produtos diversos.

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Setores perenes da bolsa de valores: quais são os principais?

Uma dica preciosa para todo investidor que está começando agora a dar seus primeiros passos no mercado financeiro é conhecer os setores perenes da bolsa de valores

Atualmente, a carteira de ativos listados na B3 é dividida em diversos setores. Eles consistem nos ramos ou segmentos de atuação que as companhias se dividem, como setor energético, financeiro, varejista, etc.

Segundo dados em referência a maio de 2022 pela Economatica, os três maiores segmentos em carteiras abertas em renda variável são: Exploração, refino e distribuição, Bancos (que neste mês passou para essa posição) e Energia elétrica.

Mas qual a importância de entender isso? O que exatamente são segmentos perenes e quais são os principais? Confira o guia de ações e setores da bolsa de valores e tire suas principais dúvidas. Boa leitura!

O que são setores perenes da bolsa?

Os setores da bolsa correspondem à classificação que a B3 dá a um conjunto de empresas que possuem similaridade quanto ao seu segmento de atuação no mercado.

Eles são considerados os segmentos mais estáveis, ou seja, mesmo em momentos de recessão, continuam suas atividades. Isso ocorre exatamente por serem essenciais para a sociedade, o que faz com que eles tenham uma demanda constante. 

Por conta disso, são categorias que passam por poucas variações, o que indica que são investimentos mais previsíveis.

< Leia também: Como começar a investir do zero? Passo a passo />

Quais são os setores da Bolsa de Valores? Confira  7!

Preparamos uma lista com sete setores perenes da bolsa baseados na relevância e liquidez das principais companhias que os representam. Confira.

1. Energia

Vamos começar nossa lista com o segmento que até 2021 liderou a B3 em dinheiro aplicado: o setor energético. Com o papel central e estratégico na economia brasileira, ele é dividido basicamente em três frentes diferentes de atuação:

  • Geração: lida diretamente com a produção de energia por meio dos diversos segmentos de usinas, como hidrelétricas, termelétricas e eólicas;
  • Transmissão: abrange a parte intermediária do processo e lida basicamente com a infraestrutura de conexão e transmissão da energia por meio da linhões e subestações de alta tensão;
  • Distribuição: representados por concessionárias que fazem a gestão da fase final do processo e oferta energia elétrica para o consumidor final.

Dentre as companhias que representam esse setor na B3 estão as “puras” e as “integradas”.

As puras são as que lidam apenas com uma dessas etapas, como a Taesa (TAEE11), que trabalha apenas com o serviço de transmissão. Já outras organizações, como a estatal Copel (CPLE6), notabilizam-se por atuar nos três ramos ao mesmo tempo.

2. Financeiro

Aqui os grandes protagonistas são, especialmente, as ações atreladas a grandes bancos, como o Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, entre outras instituições (corretoras e seguradoras).

O Índice Financeiro (INFC) é um dos indicadores mais relevantes da bolsa e traz um termômetro do crescimento ativos deste segmento de acordo com o IBovespa, que mede a atuação das principais companhias gerais listadas na B3.

Dentre as principais ações do setor, temos a ITAÚSA (ITSA4), holding de investimentos pertencente ao grande banco privado, e os papéis do BB Seguridades (BBSE3), empresa de seguros ligada ao Banco do Brasil. 

3. Exploração, refino e distribuição

Dentre os principais setores da bolsa, o de Petróleo, Gás e Biocombustível é um dos que possui maior relevância. 

E a explicação mais coerente para esse fato é que nele se encontram as ações da gigante estatal do segmento: a Petrobrás (PETR4). 

Apesar de alguns fatores de risco, como a possibilidade de intervenção do estado, os ativos da companhia sempre tiveram alta liquidez e já sofreram uma valorização de 10% desde o seu IPO na bolsa em 2006. 

Além disso, a empresa é famosa por historicamente pagar bons dividendos aos seus sócios.

< Leia também: Ações que mais pagam dividendos: lista completa 2022! / >

4. Materiais básicos

Esse segmento reúne grandes players do mercado nacional e classifica principalmente grandes indústrias que produzem e comercializam produtos químicos, minérios e embalagens.

Dentre as grandes forças deste setor estão a Vale (VALE3), mineradora multifuncional e grande operadora logística, e a Gerdau (GGBR4), grande produtora e fornecedora de aço.

5. Bens Industriais

Motor da infraestrutura nacional, os Bens Industriais se posicionam facilmente como um dos principais setores da bolsa B3. 

E isso não acontece por acaso. Afinal, o crescimento econômico nacional depende bastante da produção de maquinários, equipamentos, transporte e construção para garantir a infraestrutura necessária.

Dentre as principais ações do setor, estão empresas do ramo de aviação como a Azul (AZUL4) e a Gol Linhas Aéreas (GOLL4).

6. Saúde

A saúde é um dos setores da bolsa que mais vem bombando ultimamente. Isso acontece principalmente por ser um segmento essencial. Mas, além disso, ele vem sendo protagonista de IPOs (Oferta Pública Inicial, em outras palavras, o processo de abertura de capital de uma empresa na bolsa de valores) nos últimos anos.

Só em abril de 2021, cinco empresas do segmento estrearam na B3:

  • Matter Dei;
  • Viveo (CM Hospitalar); 
  • Blau Farmacêutica;
  • Hospital Care;
  • Dasa.

Só essa última somou ofertas de R$ 6 bilhões na sua inauguração, segundo a Exame.

7. Consumo cíclico e não cíclico

No nosso último exemplo, resolvemos juntar dois setores estratégicos de uma vez: o Cíclico e o Não Cíclico.

O primeiro é composto por empresas que costumam ter o seu desempenho atrelado às variações econômicas como inflação, taxa Selic, variação de câmbio e outros indicadores macroeconômicos. Nele, estão incluídas empresas de: 

  • viagens;
  • vestuário;
  • automóveis;
  • turismo e muitos outros.

Já o setor Não Cíclico, pelo contrário, diz respeito às empresas que atuam em segmentos não essenciais e pouco vulneráveis a mudanças na economia, como é o caso do ramo alimentícios, de materiais de limpeza, entre outros. Esses são os famosos setores perenes da bolsa.

As características de cada um deles explicam suas vantagens e desvantagens. Enquanto o setor cíclico sofre mais com com volatilidade, por outro lado, ele tem a possibilidade de aproveitar épocas de crescimento econômico para maior rentabilidade.

Já o não cíclico tem como vantagem trazer menos flutuações e maior segurança ao investidor, apesar de não ser vulnerável a uma valorização mais consistente como consequência, por exemplo, da alta de indicadores macroeconômicos.

Qual a importância de conhecer os setores da bolsa?

Gostou do conteúdo? O que achou da nossa explicação sobre os principais setores perenes da bolsa?

A importância de conhecer bem cada um desses segmentos e os melhores ativos que os compõem é fundamental para a implementação de uma boa estratégia de diversificação da sua carteira de investimentos.

Afinal, quanto mais diversificados são seus ativos, maior é a segurança e o nível de proteção do seu patrimônio no longo prazo.

Isso porque se uma crise específica atinge um mesmo setor de forma homogênea, possíveis prejuízos podem ser recuperados com ganhos em outros segmentos que passaram inabaláveis a essa instabilidade.

No final das contas, o ditado “não coloque todos os ovos na mesma cesta” é certeiro.

Veja como diversificar seus investimentos da melhor maneira com este conteúdo do canal. Aperte o play e confira:

Se você quiser aprender mais sobre investimentos em renda variável, a Faculdade XP possui ótimas opções para você. 

  • Introdução ao Universo de Trading: aprenda os fundamentos do mercado de ações, diferentes tipos de análises, modalidades operacionais e estratégias de trading com os maiores especialistas do Brasil;
  • MBA em Ações e Stock Picking: confira os maiores especialistas do mercado para oferecer qualificação técnica aprofundada na construção de teses de investimentos em ativos dos principais setores da bolsa brasileira, fazendo uso da análise fundamentalista e valuation.

Gostou de conhecer quais os setores da bolsa de valores e como isso pode ajudar a diversificar sua carteira? O conhecimento é essencial para se destacar nessa área.

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Onde investir 20 mil reais com segurança? Principais opções!

Se você está se perguntando qual é o melhor investimento com 20 mil reais, este artigo foi feito para esclarecer suas dúvidas. Hoje, falaremos das opções de renda fixa e renda variável, bem como as franquias para quem quer saber onde investir 20 mil reais.

Primeiramente, é vital pensar no objetivo de uso dos recursos e, também, no horizonte de investimento. Ou seja, suas metas são de curto, médio ou longo prazo? 

Ter essas questões bem definidas é essencial para decidir o que fazer com 20 mil reais.

Afinal, se a proposta é resgatar o dinheiro em dois anos ou receber dividendos de ações, o ideal é alinhar as aplicações com as metas.  

Quer saber mais sobre onde aplicar 20 mil reais em diferentes tipos de investimentos e as principais vantagens de cada um deles? Então, continue a leitura!

Tenho 20 mil reais: onde investir com assertividade?

Antes de descobrir onde investir 20 mil reais, sugerimos a reflexão sobre os objetivos do investimento. 

Dessa maneira, você poderá destinar os recursos para o lugar certo, de acordo com seus projetos. E, para ponderar sobre essas questões, dê o play nesse vídeo:

Depois de refletir sobre as metas, o próximo passo é considerar as características dos investimentos. Enquanto os títulos de renda fixa são considerados de baixo risco, os ativos de renda variável têm maior potencial maior de rentabilidade, mas os riscos são elevados. 

Em todo caso, é essencial diversificar a carteira com produtos que pertencem às diferentes classes de ativos. Assim, você poderá otimizar o retorno das suas aplicações, obtendo resultados equilibrados. 

< Leia também: Metas de curto, médio e longo prazo: o que são? + 6 exemplos e sugestões de investimentos />

Renda fixa: onde investir 20 mil reais?

A renda fixa é uma modalidade de investimento focada na compra e venda de títulos públicos e privados. Normalmente, possui baixos riscos, o que faz com que os perfis conservadores de investidores a prefiram mais. 

Ainda assim, podem ser destinados a muitas pessoas, já que oferecem diferentes vantagens, como previsibilidade da remuneração, muitas opções com segurança do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) e alguns papéis serem isentos do IR.

Entre as principais opções de renda fixa, temos:

  • CDB;
  • Tesouro Direto;
  • Poupança;
  • LCI e LCA;
  • Debêntures;
  • Fundos DI, entre outras opções.

< Aproveite e confira: Quanto rende a renda fixa? E como simular o custo-benefício? />

Quanto rende 20 mil no CDB?

Muitas pessoas se perguntam: quanto rende 20 mil no CDB, o Certificado de Depósito Bancário? Trata-se de um título de crédito emitido por instituições financeiras, em que o investidor “empresta” dinheiro para financiar as atividades de bancos e corretoras.

Em troca do empréstimo, o investidor recebe o retorno do valor investido com juros, ao final do contrato. Por exemplo, veja uma simulação de rendimento do CDB da corretora XP Investimentos, que apresenta uma performance superior aos outros produtos financeiros:

Nessa simulação de 17 de outubro de 2022, consideramos R$ 20 mil aplicados em cinco anos. Como resultado, o CDB da XP teve um retorno bruto 6.60% maior do que o mesmo produto ofertado nos bancos tradicionais, rendendo R$ 7.031 no período, além do principal.

Inclusive, neste próprio simulador você consegue ver quais são os investimentos mais vantajosos na renda fixa de maneira comparativa.

Por exemplo, por conta do fácil acesso, muitos podem se perguntar qual o rendimento de R$ 20 mil na poupança. Contudo, como visto, é a opção que menos rende dentre as demais. 

Todos esses são pontos essenciais a serem analisados para que você consiga ter os melhores resultados quando decidir investir. Ou seja, se quiser saber como multiplicar 20 mil reais, deve pensar não apenas o tipo de investimento, mas também por qual corretora fazer isso.

Renda variável: onde aplicar 20 mil reais?

Para operar na bolsa de valores, tenha em mente a lei da oferta e da demanda nas operações. Isso significa que os ativos podem se valorizar ou desvalorizar, dependendo do cenário econômico e de vários outros fatores.

Digamos que você quer saber onde investir 20 mil reais em ações e está analisando as empresas para comprar papéis. Diante disso, é importante levar em conta se o seu objetivo é receber dividendos ou influenciar as votações. 

Em ambos os casos, a aquisição de ações faz com que o investidor se torne um acionista da companhia. Porém, as ações preferenciais são focadas no pagamento de dividendos, enquanto as ações ordinárias priorizam o direito ao voto nas assembleias. 

< Para saber mais: Ações ordinárias e preferenciais: quais colocar na carteira? />

Seguindo essa linha de raciocínio, vamos supor que você prefira receber os proventos das ações. Nesse sentido, uma boa prática é pesquisar as boas pagadoras de dividendos, lembrando que o lucro passado não é uma garantia do lucro futuro, certo?

Este levantamento foi feito pela XP Investimentos, considerando as empresas potenciais que podem pagar um dividend yield acima de 9,25% ao ano, em 2022. Tal indicador mede o retorno médio que os proventos trouxeram no período em relação ao preço do papel.

Por exemplo, esse é o ranking das cinco ações que podem pagar mais dividendos em 2022:

  • PLPL3 – Plano & Plano: com um DYT (Dividend Yield Total) de 13,8%;
  • BBAS3 – Banco do Brasil: com o indicador em 13,2%;
  • EGIE3 – Engle Brasil:  com o potencial de 11,1% em dividend yield;
  • USIM5 – Usiminas: também com o indicador em 11,1%;
  • BBDCA – Bradesco: tem o DYT potencial de 10,5%.

Extra: e-book focado na renda variável

Para ter mais detalhes sobre essa dinâmica, faça o download do e-book “Guia da bolsa para investidores”. Neste material gratuito, você conhecerá os conceitos básicos para finalmente operar no pregão, que é o período de negociação dos ativos na bolsa de valores. 

Banner com CTA para E-book Guia para investidores

Franquias: onde investir 20 mil reais?

Se a proposta é começar seu negócio, as franquias podem ter opções interessantes. Contudo, vale lembrar que se tornar um empreendedor é bem diferente de investir recursos em aplicações financeiras de renda fixa e variável, ok? 

< Leia também: 4 lições sobre empreendedorismo de Guilherme Benchimol />

Para exemplificar, essas franquias constam no Portal do Franchising, indicando o investimento de cerca de R$ 20 mil:

  • Acquazero: serviços de lavagem ecológica e estética automotiva;
  • CI Intercâmbio: foco em viagens de intercâmbio e turismo jovem;
  • Touti: marca de cosméticos, perfumaria e outros produtos de beleza;
  • Vital Pet: planos de saúde e atendimento médico para animais de estimação;
  • Brasil Nutri Shop: loja online de suplementos alimentares e produtos fitness;
  • Amor & Cuidado: rede de cuidadores para pessoas idosas, adultos e crianças.

Mas lembre-se de que é primordial fazer uma pesquisa aprofundada sobre cada modelo de negócio, certo? 

Além disso, é fundamental se especializar como um empreendedor, já que isso envolve conhecimentos em finanças, administração, gestão de pessoas e muito mais.

Extra: educação financeira e empreendedorismo

A ideia é realmente começar um negócio próprio? Então, não deixe de conferir um vídeo sobre o que a educação financeira tem a ver com o empreendedorismo. Nele, veja reflexões de Guilherme Benchimol, Kondzilla, Edu Lyra, Izabella Mattar e Thiago Godoy. 

Mas, é claro, sua jornada de aprendizado não precisa parar. Afinal, quanto mais conhecimento você adquirir, mais bem fundamentadas serão as suas decisões sobre as aplicações feitas e, até mesmo descobrir como dobrar 20 mil reais.

Com a Faculdade XP, você tem acesso aos melhores cursos que podem te ajudar nesta jornada de investidor. Por exemplo:

  • Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco: saiba por que você deve abandonar a poupança e obter retornos melhores em um investimento que é tão seguro quanto. Além disso, entenda como funciona a inflação e como a renda fixa pode te proteger dela;
  • In the money: Como começar a lucrar com Opções: aprenda os conceitos básicos do mercado de Opções, compreendendo com facilidade o universo das Opções de Índice Bovespa e Opções de Dólar. Adquira autonomia para investir de maneira segura e descomplicada, além de aproveitar oportunidades para lucrar com esse investimento;
  • Introdução ao Universo de Trading: conheça os principais conceitos do mercado de ações. Estude, com especialistas da área, as diferentes análises, modalidades operacionais e estratégias de trading que vão alavancar seus investimentos financeiros.

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Como calcular a inflação acumulada? Saiba como corrigir o valor do seu dinheiro!

Você já ouviu falar sobre inflação, claro. Mas e sobre como calcular a inflação acumulada? Aprender os impactos do aumento dos preços de produtos e serviços é muito importante para não ficar perdido no mercado financeiro e econômico.

Quando o assunto é esse, muitas dúvidas aparecem, é normal. Afinal, como se descobre a porcentagem mensal e anual do aumento de preços e como calcular essa inflação acumulada?

Em primeiro lugar, a inflação oficial é medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O resultado do IPCA leva em conta o consumo e gasto médio mensal de famílias que vivem com um a 40 salários mínimos de renda.

Um IPCA alto é praticamente um sinônimo de incertezas para o país. Esse fato abala diversos setores e também a população, pois quando os preços aumentam sem que a renda acompanhe esse movimento, o poder de compra diminui.

Tendo essas questões básicas em mente, continue por aqui para entender a importância de saber como calcular a inflação acumulada.

Ao terminar a leitura você vai ter aprendido sobre os tópicos abaixo.

  • Poder de compra: o que é?;
  • Como corrigir valor pela inflação;
  • Como calcular a inflação acumulada;
  • Cálculo do IPCA acumulado: o que mais está pesando no bolso dos brasileiros em 2021;
  • IGP-M: a inflação do aluguel.

Boa leitura!

Poder de compra: o que é?

Antes de qualquer coisa, para compreender como a inflação atinge seu bolso é preciso explicar outro conceito: o poder de compra. É importante citar que os dois andam colados um com o outro.

Para entender, é bem simples!

Quando o índice de inflação aumenta, alguns produtos e serviços ficam mais caros no bolso do consumidor. Caso essa porcentagem de aumento esteja maior do que o percentual de acréscimo do seu salário, você perde poder de compra.

Como corrigir o valor pela inflação? Exemplo prático

A maneira mais visível de se avaliar o poder de compra da população, é analisando o valor pela inflação do salário mínimo vigente. Confira o exemplo abaixo.

O último reajuste do salário mínimo brasileiro, feito no início de 2022, apresentou um aumento de 10,02% no valor, que passou de R$1100,00 para R$1212,00. Porém, de acordo com o portal Exame, o IPCA fechou o ano de 2021 com uma alta de 10,06%, ou seja, superior ao aumento do salário mínimo. 

Na prática, isso significa que a alta no piso não repõe o poder de compra. Para que isso ocorresse, o salário mínimo deveria passar por um reajuste que o colocasse, no mínimo, no patamar de R$1213,00. 

Agora que você já sabe a ligação entre inflação e poder de compra, ficará muito mais simples entender o cálculo de inflação acumulada.

O que é inflação acumulada? 

A inflação se traduz como consequência do excesso de dinheiro em circulação no mercado. A alta da moeda em circulação gera um crescimento da demanda em comparação com a oferta, e, por conseguinte, o aumento nos preços de bens e serviços. 

Nesse contexto, a inflação acumulada representa o percentual de inflação correspondente a um período analisado. 

É importante saber como calcular a inflação acumulada de um período para trabalhar, com realismo, as diferentes possibilidades de ganho no mercado financeiro. A seguir, falaremos com mais detalhes sobre esse processo. 

Por que calcular a inflação acumulada nos investimentos?

Saber como calcular a inflação acumulada tem alguns impactos estratégicos para além da influência no poder de compra, mencionada anteriormente.

O IPCA, índice que representa a inflação, também é utilizado como fator de reajuste em contratos públicos e privados. Dessa forma, caso sua ideia seja utilizar o saldo do investimento para quitar um contrato, é importante considerar o valor ajustado pelo índice. 

Além disso, o IPCA é o indexador de diversos produtos financeiros, impactando diretamente no rendimento atrelado a cada um deles. 

Pensa em investir em LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) ou CDB (Certificado de Depósito Bancário)? Saiba que seu índice de referência será o IPCA.

Como calcular a inflação acumulada?

Aprender como calcular a taxa de inflação acumulada é mais fácil do que imagina! Percebeu que no exemplo dado no início deste artigo, o reajuste no valor foi feito com o IPCA acumulado de 12 meses? Vamos explicar como chegamos a ele.

Todo mês o IBGE analisa valores de produtos e serviços em diversos centros urbanos do País. A base de pesquisa leva em consideração os grupos presentes na lista da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). São eles:

  • transporte;
  • alimentação e bebidas;
  • habitação;
  • saúde e cuidados pessoais;
  • despesas pessoais;
  • educação;
  • comunicação;
  • vestuário;
  • artigos de residência.

Feita a pesquisa dos preços dos produtos e serviços, chega-se a um percentual mensal no índice de inflação. 

A partir daí, entender como calcular o IPCA acumulado de um período fica mais fácil! Isso porque o cálculo do IPCA acumulado é a soma desses números mensais por algum período de tempo. 

Calculadora do cidadão 

Com o intuito de deixar o aprendizado de calcular a inflação acumulada mais prático e acessível, o Banco Central do Brasil criou a calculadora do cidadão. Nela, basta sinalizar o índice de inflação, o período que deseja ver a correção e o valor a ser ajustado.

Confira abaixo com o exemplo do salário mínimo de 2022.

Em seguida, basta clicar em corrigir valor, e o resultado do ajuste aparece.

Além do IPCA, a calculadora também faz o cálculo de inflação acumulada de outros índices, como:

  • IGP-M;
  • IGP-DI;
  • INPC;
  • IPCA-E;
  • IPC-BRASIL;
  • IPC-SP.

Agora que você já entendeu a calcular a inflação acumulada, continue a leitura para aprender mais sobre o tema!

< Tem dúvidas sobre como o aumento dos preços afeta seus investimentos? Confira o post Investimentos: como usar aqueles que protegem da inflação />

Como calcular a inflação anual? 

Para entender como calcular a inflação anual, basta seguir a lógica do cálculo por período. Nesse caso, utilizaremos um período de 12 meses, considerando o primeiro mês como sendo janeiro, e o último, dezembro. 

O resultado obtido é o produto entre o valor inicial e o resultado da divisão do número-índice do mês final pelo número-índice do mês anterior ao mês inicial. O resultado é igual à variação acumulada do IPCA no período desejado.

Vamos utilizar novamente a calculadora do cidadão para entender a taxa de inflação de 2021? 

Viu só? Aqui está o valor de 10,06 equivalente à inflação anual de 2021 apresentado na introdução do artigo! 

Como calcular o IPCA acumulado? Entenda o que pesa no bolso 

Saber como calcular a inflação acumulada não é a única coisa que precisa saber sobre o aumento dos preços de produtos e serviços. É importante entender também quais grupos estão pesando mais para que o IPCA fique alto.

Em agosto de 2022, no cálculo do IPCA acumulado dos grupos da POF os mais altos foram:

  • Vestuário, com 1,69;
  • Saúde e cuidados pessoais, com 1,31;
  • Educação, com 0,61. 

Para entender o motivo desses percentuais, basta conferir quais produtos estão inclusos em cada grupo. Vamos analisar os dois mais altos: vestuário e saúde

Na categoria de transportes estão inclusos gastos com:

  • roupa feminina;
  • roupa masculina;
  • roupa infantil
  • calçados e acessórios; .
  • joias e bijuterias;
  • tecidos e armarinho. 

Já no grupo de saúde e cuidados pessoais, estão presentes:

  • produtos farmacêuticos e óticos;
  • serviços médicos e dentários; 
  • serviços laboratoriais e hospitalares; 
  • plano de saúde, 
  • produtos de higiene pessoal.

IGP-M: a inflação do aluguel

Aprender como calcular a inflação acumulada vai além de saber a correção de valores baseado no IPCA. Como dissemos anteriormente, o IPCA não é o único índice de inflação que existe.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ou índice de inflação do aluguel, como é popularmente conhecido, também é um parâmetro importante a se observar. Diferentemente do IPCA, o IGP-M é analisado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).

Ele é conhecido como a inflação do aluguel, pois sua variação incide diretamente no reajuste anual dos preços de habitação. Além de também ser utilizado para correção das tarifas de energia, telefone e contratos de prestação de serviços.

Entenda no vídeo abaixo como utilizar o índice a seu favor. Dê o play!

Expanda seus conhecimentos sobre o mercado financeiro 

Agora você já sabe como calcular a taxa acumulada de inflação utilizando diferentes indicadores-referência. Mas, para dominar o mercado financeiro e aproveitar as tendências a seu favor, é preciso ir além. 

Pensando em te ajudar nesta missão, desenvolvemos um ecossistema digital de aprendizado contínuo: a Multi+, nossa plataforma de educação. 

Quem assina a Multi+ tem acesso a cursos livres em finanças e investimentos com experts do mercado financeiro, em um modelo 100% digital, disruptivo e inovador. 

E tem mais: você pode testar a nossa plataforma gratuitamente durante 15 dias. Aproveite a oportunidade para conhecer nosso catálogo de cursos, bootcamps e formações! 

Bull Market: definição e como aproveitá-lo nos seus investimentos

Bull Market não é uma das expressões mais conhecidas pelos investidores que estão adentrando ao mundo dos investimentos.

Então, para que você fique a par sempre da maior quantidade de informações possível sobre o mercado financeiro, a Faculdade XP escreve este texto para explicar sobre esse termo.

Até porque, entender o significado de Bull Market pode ser fundamental para os investidores que querem aplicar o patrimônio na bolsa de valores. Conheça mais sobre esse assunto e boa leitura!

O que é Bull Market?

O termo vindo do inglês significa o Mercado do Touro em tradução livre. Ele representa uma tendência de alta do mercado de ações e outros ativos, proporcionando o aumento de rendimentos. Em outras palavras, o significado de Bull Market pode ser “mercado em ascensão”.

Normalmente, a referência é para o otimismo do mercado de ações. Porém, o termo pode ser utilizado para outros tipos de investimentos, como:

  • títulos;
  • bitcoins;
  • moedas;
  • e qualquer outro mercado que sofra mais oscilações com certa frequência.

De todo modo, o Bull Market se refere a tendências de alta para os ativos, o que acaba ajudando os investimentos possuírem rendimentos maiores – e que permanecerá assim por algum tempo.

Em poucas palavras, então, o termo traduz um momento de mercado em ascensão.

Mas, por que Bull Market?

A definição mais conhecida e usada é a de Richard S. Tedlow, professor de Administração de Empresas em Harvard e especialista em história dos negócios. Ele diz que a expressão tem a ver com a maneira como os touros atacam as presas.

Se você já teve a oportunidade de assistir a um ataque desse animal, deve ter percebido que o touro usa os chifres para “jogar” a vítima para o alto.

Dessa forma, no mundo dos investimentos, essa ação faz conexão com os preços em alta, para cima.

Diferença entre Bull Market e Bear Market

A maior diferença entre o que é Bull Market e Bear Market é que, enquanto o Mercado do Touro significa a ascensão dos preços de ativos da bolsa de valores, o Mercado do Urso representa a sua queda e desvalorização durante determinado período de tempo.

Também chamado de “Bearish”, o Bear Market é o sinal de alerta que indica que aquele é um momento ruim para os investidores de renda variável, como investimentos em ações, títulos e moedas.

A duração da desvalorização do mercado pode também durar dias, meses ou até anos.

Por que Bear Market?

Ao contrário do modo de ataque do touro, que é jogando a sua presa para o alto, o urso ataca de cima para baixo, levando o seu oponente ao chão.

Por isso o termo Bear Market representa o mercado em crise.

< Aprenda mais: Como operar na bolsa? 7 dicas para investir no mercado de ações />

Como funciona o Bull Market?

Especificando sobre o funcionamento ligado ao termo, ele possui uma característica de 20% de alta no preço do ativo seguido pelo otimismo do mercado – isso logo após uma queda de 20% do preço das ações.

Apesar de o mercado ser o grande responsável pelo otimismo como um todo, alguns fatores também podem demonstrar que se está caminhando a um cenário de otimismo, como:

  • aumento do PIB;
  • crescimento de oportunidades de emprego;
  • alta da lucratividade das empresas;
  • queda dos juros.

Analisando fatores como esses, já fica mais viável identificar que estamos entrando em um cenário de Bull Market, podendo durar alguns meses ou até anos. Mas é difícil saber mais precisamente o quanto devido à imprevisibilidade do mercado de renda variável.

Como operar em Bull Market?

Uma estratégia que é possível adotar é a de antecipação, em que, antes do início da onda do Bull Market, você compra ativos quando o preço ainda está em baixa e vende na alta. Isto é, na hora que o fim da onda se aproximar, antes da queda do preço do ativo.

Agora, para identificar melhor essas oportunidades da onda de Bull Market e colocar em prática uma estratégia, como a de antecipação, é preciso ficar de olho:

  • nos acontecimentos que podem influenciar o mercado como um todo (ex: queda da taxa Selic);
  • nas opiniões dos analistas de investimentos;
  • na análise gráfica do mercado para tomar decisões, se possível.

< Leia também: Saiba quais são as principais estratégias de investimento e como usá-las a seu favor />

Como funcionam as fases de alta do mercado de ações?

  1. Fase de acumulação: é a tendência que precede a alta. Há um aumento temporário do mercado de ações devido à compra de ativos por investidores mais experientes e com informações de qualidade. Geralmente, o resto dos investidores ainda não perceberam o potencial de valorização de determinadas ações.
  2. Participação pública: quando a valorização de um ou mais ativos é percebida por um grande número de investidores, que compram mais ações. Isso impulsiona a alta do mercado, tornando determinados ativos mais atrativos.
  3. Euforia: quando a valorização de determinadas ações aumenta ainda mais, acarretando uma alta procura por elas. Os investidores mais experientes então vendem seus ativos e obtém lucro com as operações.

Como investir em Bull Market?

Saber como investir em Bull Market requer alguns pontos de atenção. Afinal, muita gente fica na dúvida se vale a pena ou não investir com o mercado em alta.

Veja algumas dicas e estratégias para você investir de modo correto e evitar prejuízos.

  1. Foque no longo prazo: no mercado em alta, o lucro virá com o tempo e a ascensão do valor dos ativos;
  2. Monte uma carteira de investimentos diversificada: para reduzir os riscos envolvidos nas operações de renda variável;
  3. Aplique a análise fundamentalista: de forma abrangente, essa análise permite avaliar o momento certo para investir em determinadas empresas ou ativos;
  4. Invista em Exchanged Traded Funds (ETFs): em vez de esperar as ações subirem, ganhe terreno e invista em outros ativos, como os fundos de índice;
  5. Use a metodologia Buy and Hold: é uma estratégia de longo prazo que é definida pela compra de ações em momentos de baixa para vendê-las quando estão supervalorizadas e gerar lucros maiores;
  6. Reduza os produtos de renda fixa: investidores mais ousados e experientes costumam analisar se o mercado de renda fixa está em baixa e o de renda variável em alta para então comprar mais ações, fundos de investimentos e outros ativos na bolsa;
  7. Invista em dividendos: outra estratégia que pode ser adotada é o investimento em empresas que estão lucrando e pagam bons dividendos durante o mercado em alta.

Como aprender a operar em Bull Market?

Não adianta fugir: para se tornar um investidor mais experiente é preciso muito estudo e prática. Pensando nisso, a Faculdade XP oferece uma plataforma completa de ensino financeiro, com assinatura mensal.
A XPE Multi+ reúne dezenas de aulas interativas, gravadas ou ao vivo, cursos, imersões internacionais e diversos formatos de conteúdos de alta qualidade. Nela, você pode cursar, por exemplo, cursos livres de Criptoinvestidor, Especialista em Investimentos no Exterior, Previdência e Planejamento, Introdução ao Universo de Trading e muito mais! Acesse agora e conheça os diversos benefícios!

5 motivos para investir na bolsa de valores e comprar ações hoje!

Mesmo para quem é iniciante no mercado financeiro, é fundamental conhecer as diferentes possibilidades de investimento para ter uma boa rentabilidade. Mas, então, surge a pergunta: quais os principais motivos para investir na bolsa de valores? Será que realmente vale a pena?

É comum que quem começou a fazer aplicações há pouco tempo se sinta mais confortável com a renda fixa, por ter mais segurança e previsibilidade. 

Entretanto, dependendo do seu perfil, investir em ações é um bom negócio. Afinal, não é tão complicado ou difícil quanto parece e, como em qualquer outro investimento, o segredo para o sucesso está na dedicação e paciência. 

Cada vez mais, pessoas estão percebendo os benefícios da renda variável, já que o número de investidores na bolsa em julho de 2022 cresceu 15% em relação ao mesmo período de 2021, aproximando-se de 5 milhões de contas cadastradas.

Mas, então, por que investir em ações é algo vantajoso? Qualquer um pode fazer esse tipo de investimento? Por onde começar? Continue a leitura para conhecer 5 motivos para investir na bolsa de valores agora mesmo!

O que significa investir em ações? 

Quando você investe em ações está comprando frações do capital social de uma organização, tornando-se um acionista da companhia. Sendo assim, ao comprar esses papéis no mercado, você passa a ter direito sobre os resultados dos negócios, por meio dos ativos e de resultados financeiros (sejam eles positivos ou negativos).

Mas, afinal, como começar a investir na bolsa de valores? Separamos um conteúdo com os conceitos essenciais que você precisa saber, além de servir como um guia ideal para consultar sempre que quiser realizar seus investimentos com propriedade.

Baixe agora mesmo o nosso e-book Guia da Bolsa para Investidores e fique por dentro de conceitos essenciais que são utilizados no dia a dia do mercado de ações. 

5 motivos para investir na bolsa de valores

Agora, vamos falar por que investir em ações é um bom negócio para quem quer aumentar o seu patrimônio, mesmo correndo alguns riscos. 

Confira a lista de motivos para investir na bolsa de valores e descubra se o mercado de ações é um bom investimento para você. 

1. Boa fonte de renda passiva

Viver de renda é o sonho de muitos brasileiros. E uma das possibilidades mais promissoras de conseguir isso é por meio das ações. 

Principalmente nos casos em que não há uma necessidade de retirada rápida do dinheiro, é possível encontrar opções de aplicações por períodos maiores – como cinco ou dez anos – que normalmente trazem um melhor retorno financeiro.

Além disso, em cenários de crise, o investimento a longo prazo é uma boa alternativa, já que permite que o mercado se recupere de eventuais quedas.

2. Gera retornos maiores

Para quem já está acostumado a investir em renda fixa, sabe que por mais seguro que os ativos sejam, a rentabilidade geralmente deixa a desejar. Esse é um dos principais motivos que explicam por que investir em ações é uma boa opção.

Como falamos, as maiores possibilidades de retorno positivo estão nas ações de longo prazo. Isso porque o tempo é o maior aliado da renda variável.

Além disso, o investimento em ações traz duas formas de ganhos:

  • por valorização: caso o mercado esteja favorável, temos o aumento dos preços das cotas. Assim, ao vender as ações, poderá embolsar o lucro;
  • por dividendo: se optar por manter as ações, como acionista, passa a receber os lucros e bonificações distribuídos pela empresa, que tendem a crescer em longo prazo.

< Descubra quais são as ações que mais pagam dividendos em 2022! /> 

3. Boas alternativas com pouco dinheiro

Apesar de muitos acreditarem que para investir na bolsa de valores é necessário ter muito dinheiro, isso não é verdade. Essa acessibilidade permite que qualquer pessoa realize o investimento. 

Atualmente, é possível encontrar muitas ações baratas. Então, mesmo com pouco dinheiro, podemos comprar cotas que podem ser vantajosas, como nos fundos de investimento imobiliário (FIIs) ou nos ETFs.

Ainda assim, para começar neste caminho, é importante se aprofundar em questões relacionadas ao planejamento e à educação financeira

4. Há muitas opções de investimento

Outro motivo para investir na bolsa de valores está no grande leque de possibilidades. Há empresas de todos os tipos e tamanhos, com diferentes margens de lucro, em que podemos comprar cotas.

Isso significa que você pode tanto investir nas maiores empresas do mercado nacional, com ganhos que podem ser consolidados de acordo com os seus resultados, quanto em companhias menores.

5. Ajuda a diversificar a carteira

Uma regra básica que aprendemos quando começamos a fazer qualquer tipo de investimento é em relação à importância de diversificar a carteira. Essa é uma das principais estratégias para que você não tenha muitas perdas, mesmo com o risco das ações.

Isso porque os recursos podem ser alocados em proporções diferentes, de modo a balancear as características e potencializar as chances de um resultado positivo. Quer saber mais sobre este assunto? Dê o play no vídeo abaixo! 

Resumindo: o mercado de ações é um bom investimento?

Agora você já conhece algumas vantagens de investir em ações. Trata-se de um modelo dinâmico de investimentos, com opções que atendem até mesmo a investidores com pouco capital para aportar. Além disso, trazem retorno rápido e são um excelente caminho para aprender mais sobre o funcionamento do mercado financeiro. 

E aí, já se convenceu de que investir em ações é um bom negócio para você? Caso ainda esteja em dúvidas, aqui vão mais algumas informações que podem te ajudar a entender se investir na bolsa de valores pode ser uma opção viável e compatível com as suas demandas e necessidades:

  • Facilidade na negociação: todas as operações das ações de empresas e de outros ativos são feitas de forma 100% online;
  • Regulação: as operações de compra e venda de ações são acompanhadas e reguladas pela B3, trazendo mais confiabilidade ao processo;
  • Popularidade entre investidores pessoa física: em julho de 2022, o número de investidores pessoas físicas (PFs) na B3 atingiu 5.243.325. 

Agora sim, você tem em mãos informações-chave para concluir se vale a pena investir na bolsa de valores. 

Quem pode investir em ações?

Antes de falar sobre quem pode realizar este tipo de investimento, primeiramente é importante pensar no perfil de investidor. Basicamente, podemos separá-los em três grupos.

  • Conservador: procura obter ganhos reais com o menor risco possível;
  • Moderado: não abre mão da segurança, mas se arrisca um pouco mais com o objetivo de ter uma melhor rentabilidade;
  • Arrojado: está disposto a correr maiores riscos visando um maior retorno financeiro.

Essas são explicações simples, mas que ajudam a entender melhor cada perfil. Normalmente, consideramos que o investidor conservador está iniciando no mundo dos investimentos, com poucos conhecimentos sobre o assunto.

Por outro lado, o arrojado ou agressivo é aquele com mais experiência, que já tem um bom patrimônio e, por isso, consegue se arriscar mais sem prejudicar a sua saúde financeira.

É fundamental ressaltar que se encaixar em um destes perfis não significa que você não poderá mudar posteriormente. Na verdade, é um processo natural procurar novos tipos de investimento à medida que vamos ganhando mais conhecimento e experiência.

Ainda assim, se você está pensando em por que investir em ações, provavelmente faz parte do perfil moderado – ou quer passar para este grupo.

Como investir em ações? 

Além disso, qualquer pessoa física ou jurídica pode investir em ações, mesmo menores de idade. Essas aplicações podem ser feitas: 

  • de forma direta;
  • de forma indireta (por meio de corretoras, como a Clear, Rico e XP);
  • comprando cotas de fundo de investimento em renda variável.

Entretanto, é preciso lembrar que os investimentos feitos na bolsa de valores devem ser declarados no Imposto de Renda – tanto os ganhos quanto as perdas.

< Veja também: Tudo o que você precisa saber sobre Imposto de Renda />

E você, já sabe qual o seu perfil? Agora que você conhece a nossa lista de motivos para investir na bolsa de valores, é hora de entender como começar a investir em ações. 

Comece a investir em ações: o primeiro passo está a um clique de distância

Agora que falamos por que investir em ações, pontuamos 5 motivos para investir na bolsa de valores e até mesmo quem pode realizar este tipo de investimento, fica a pergunta: mas por onde começar?

Como ressaltamos anteriormente, ter um bom planejamento é o primeiro passo para entrar no mercado financeiro com segurança. A partir disso, o próximo passo é definir o seu perfil de investidor e estudar as melhores opções de onde aplicar o seu dinheiro.

Outra etapa importante é adquirir conhecimentos para investir na bolsa de valores, conhecendo os principais termos e especificidades da área. Mas, a verdade é que se você está aqui, é porque já está nesse caminho.

Aqui na Faculdade XP, você pode continuar mergulhando no assunto e tirar suas dúvidas sobre variados tipos de investimento, por meio de artigos, vídeos e da nossa plataforma de educação financeira, a Multi+

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São mais de 100 cursos, bootcamps e formações nas áreas de tecnologia, investimentos e negócios. Nosso ensino é disruptivo, 100% conectado ao mercado e 100% anywhere. Afinal, não há barreiras geográficas para o desenvolvimento de talentos. 

Comece agora mesmo! 

Aprenda como sair da zona de conforto em apenas 7 passos

Quantas vezes você se sentiu insatisfeito com a sua vida, mas não fez nada para mudá-la? Ou quantas vezes executou um trabalho de forma mecânica porque não gostava mais do que estava fazendo? Ou quantas vezes recusou uma proposta de trabalho melhor do que o emprego que você tinha por medo de se arriscar no novo? Situações como essas acontecem quando estamos na zona de conforto e temos medo de sair dela.

Se você se identificou com algum dos exemplos acima, continue a leitura desse artigo! Preparamos uma série de dicas para ajudar você a sair da zona de conforto e se desafiar, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional.  

O que é e como identificar a zona de conforto?

Em suma, a zona de conforto é quando estamos em uma bolha de proteção, onde nos sentimos tão seguros que não somos capazes de buscar novos desafios. Da mesma forma, também não somos capazes de sentir ansiedade ou medo pelo que está por vir porque já conhecemos tudo daquele local de segurança.

De acordo com uma pesquisa feita pelo LinkedIn, 14% das pessoas não tentam uma nova oportunidade de emprego por medo de não ser bem-sucedido e outros 12% por medo da perspectiva de mudança

Você já se viu nessa mesma situação em algum momento da vida? Provavelmente sim. Isso porque a zona de conforto é um lugar que todos visitarão em algum momento da sua vida. 

Zona de conforto na vida

A zona de conforto na vida parece algo bom, mas a longo prazo ela mais ajuda do que atrapalha! Afinal, é pelo medo de se arriscar e de tomar decisões importantes que você deixa de viver novas experiências, não enfrenta os seus medos e pode viver presa em relações que já não lhe fazem bem.  

Por exemplo, você namora há mais de 3 anos com uma pessoa e sente que já não ama mais a pessoa. Mas, apesar disso, você não consegue acabar o relacionamento porque já está tão acostumada com aquela companhia que não se imagina mais sozinha.

Zona de conforto no trabalho

A zona de conforto no trabalho acontece quando temos medo de encarar novos desafios e de buscar novas oportunidades para crescer profissionalmente. Muitas vezes, as pessoas têm capacidade para assumir um cargo maior, mas não se esforçam para conseguir tal cargo por achar que já estão sendo valorizadas na função atual. 

Por exemplo, você é graduado em Jornalismo e trabalha como repórter da editoria de cidadania há mais de 2 anos. Por ser um profissional muito responsável e cumprir todos os prazos, você recebeu uma proposta para se tornar editor-chefe daquela editoria.

Entretanto, mesmo interessado na promoção, você acabou recusando a proposta por medo de sair da sua zona de conforto e achar que não vai conseguir dar conta de todas as atribuições do cargo de editor-chefe.

Como sair da zona de conforto?

Dar o primeiro passo para sair da zona de conforto nem sempre é uma tarefa fácil ou rápida. Afinal, estamos tão acostumados com a vida que levamos que não conseguimos perceber quando a vida está estagnada por conta dos nossos próprios medos.

Para que o fato de estar na zona de conforto impeça o seu crescimento não aconteça com você, preparamos uma série de dicas.

👇 Confira abaixo 7 dicas de como sair da zona de conforto:   

1. Faça uma autoavaliação

Antes de qualquer coisa, você deve separar um tempo para pensar sobre a sua vida e fazer uma autoanálise sobre todos os aspectos dela. Para isso, você pode fazer uma análise SWOT pessoal, que consiste numa ferramenta para analisar os fatores internos e externos que influenciam a sua vida.  

Algumas perguntas que você pode responder nessa análise:

  • Estou satisfeito com a minha vida?
  • Me sinto bem no meu trabalho atual?
  • A relação com a minha família é boa?
  • Quais são as coisas que eu gosto de fazer?  
  • O que impede o meu crescimento?
  • Que atitudes eu tenho que podem ser evitadas?
  • Que novos hábitos eu posso incluir na minha rotina?

Dessa forma é possível identificar em quais aspectos da vida você está na zona de conforto e pensar em formas de se desenvolver nesses quesitos.   

2. Busque inspiração

Logo em seguida, com os aspectos que precisam ser melhorados já identificados, procure se inspirar em pessoas que já passaram pelo mesmo processo que você e as use como referência para a sua virada de chave.

Por exemplo, se você percebeu que está na zona de conforto no trabalho e não está mais na profissão que deseja trabalhar, procure pessoas que mudaram de carreira para se inspirar e lhe encorajar a fazer o mesmo. 

3. Enfrente os seus medos

Sair da zona de conforto é algo que causa medo e é super normal que isso aconteça com você. Entretanto, não deixe se abater pelo medo, já que ele é um dos motivos que impedem você de crescer! 

Quando sentir medo, lembre-se do que te motivou a dar o primeiro passo, procure conversar com pessoas que você confia e ouvir conselhos de quem já passou pelo mesmo que você. 

4. Estabeleça objetivos e metas

Agora que você já percebeu que está na zona de conforto, é preciso montar um plano de ação para sair dela! Para isso, você pode usar o ciclo PDCA para definir quais são os seus principais objetivos e definir metas com prazos para alcançá-los.

Por exemplo, você percebeu que está acomodado com a sua vida profissional, mas quer mudar essa situação. Há anos trabalha no mesmo local, sem perspectivas de crescimento, apesar de ser um bom profissional, e agora quer um novo local onde você seja mais valorizado.

Para que isso dê certo, juntamente com o ciclo PDCA, você pode fazer um plano de carreira onde serão definidas as ações a médio e longo prazo para alcançar o seu objetivo principal. 

Pessoa estabelecendo metas para sair da zona de conforto
Estabelecer metas será uma etapa importante para sair da zona de conforto.

5. Estude e prepare-se para os desafios

Uma das melhores formas de sair da zona de conforto é estudando e aprendendo sobre novos assuntos. Assim, além de adquirir novos conhecimentos, você consegue desenvolver suas soft e hard skills – habilidades tão valorizadas no mercado de trabalho.

Por exemplo, se você trabalha em uma empresa que está passando por um grande processo de transformação digital, mas não tem tanta familiaridade com o assunto, porque não começar uma Pós-Graduação em Inovação e Transformação Digital?

Além de sair da zona da sua zona de conforto, você ainda se qualifica para futuras oportunidades de crescimento na própria empresa. 

6. Crie o seu marketing pessoal

Fazer uma boa gestão da carreira profissional é algo que depende muito da forma como você se apresenta e se comporta no ambiente de trabalho ou em uma entrevista de emprego. Afinal, muitas vezes a primeira impressão é a que fica.

Portanto, invista em um bom modelo de currículo, organize bem o seu portfólio e treine a sua apresentação profissional para causar uma primeira impressão positiva naqueles que ainda não lhe conhecem.

Além disso, não tenha vergonha de conversar e buscar fazer novas amizades com profissionais da mesma área que a sua, já que o networking também é uma boa estratégia de marketing pessoal. 

7. Aceite os feedbacks

Por fim, para que você evolua e saia ainda mais da sua zona de conforto, tanto pessoalmente quanto profissionalmente falando, saiba ouvir e receber bem os feedbacks e críticas construtivas das pessoas próximas a você.

Especialmente na vida profissional, saber ouvir e acolher o que as pessoas têm a dizer sobre o seu trabalho são importantes para chegar no ponto da carreira em Y onde você tem chances de ser promovido para um cargo de liderança ou de especialista.  

Por que é importante sair da zona de conforto?

Quando estamos na zona de conforto, nós temos a falsa sensação de segurança que é causada pelo fato daquele local, trabalho ou pessoa já serem tão familiares para nós. Apesar de parecer um lugar bom de estar, permanecer sempre na zona de conforto impede o crescimento pessoal e profissional de qualquer pessoa. 

Sair da zona de conforto é importante porque quando embarcamos no desconhecido e enfrentamos as nossas inseguranças é que conseguimos evoluir e nos conhecer melhor!

Não tenha medo de arriscar e de viver novas experiências, pense sempre nessas situações como uma oportunidade de evoluir e ser melhor a cada dia para você mesmo. 

Investimento de alto risco: veja 5 exemplos dos melhores ativos

O que é um investimento de alto risco e quando ele vale a pena? Como o próprio nome sugere, trata-se de uma aplicação que não apresenta tantas garantias, mas que tem por objetivo maximizar o retorno da carteira.

Ou seja, trata-se de uma aplicação que tende a gerar bons rendimentos. Em contrapartida, oferece menos segurança. Por conta disso, é indicada para quem possui um perfil de investidor arrojado.

Neste conteúdo, vamos falar mais sobre o seu conceito, os principais exemplos de investimentos de alto risco e os melhores. Continue a leitura!

O que é investimento de alto risco?

O investimento de alto risco é aquele que não possui previsibilidade ou até mesmo garantias de rentabilidade. Ou seja, no momento da aplicação, não é possível saber qual será a margem de lucro ou de eventuais perdas.

Esse modelo é mais associado às rendas variáveis, as quais podem apresentar grandes variações de valorização em um tempo curto por conta das oscilações do mercado.

Por essas questões, o investimento de alto risco é indicado para o perfil de investidor arrojado e experiente, que já possui um bom volume de patrimônio acumulado. 

Ainda assim, fazer uma aplicação desse porte requer um bom planejamento financeiro e muito estudo. Do contrário, pode colocar a estabilidade financeira do investidor em risco. 

Mas é exatamente a possibilidade de ganho que torna o investimento de alto risco tão atraente. Afinal, quanto maiores as oscilações dentro do mercado financeiro, maiores são os rendimentos no caso de aplicações favoráveis.

Com isso, já dá para entender as suas maiores vantagens e desvantagens: enquanto de um lado temos o risco de perder, do outro encontramos o potencial de gerar grande lucro. Isso é o que significa risco alto em investimentos.

< Leia também: Gerenciamento de risco: 10 dicas para implementar a seu favor />

5 exemplos de investimentos de alto risco

Agora que você já sabe o que é, vamos conhecer os melhores investimentos financeiros de alto risco. Confira 5 exemplos!

1. Ações

As ações são um dos tipos de ativos mais comuns entre as rendas variáveis. Se você quer ser um investidor de alto risco, provavelmente já se aventurou na bolsa de valores.

Mas, afinal, nem todas as aplicações na bolsa fazem parte dessa classificação de risco de investimento. Por apresentar uma ampla variedade de possibilidades de aplicações, normalmente, há menos quando se investe em empresas com bom histórico e fundamentadas

Entretanto, caso procure por potencializar os retornos, é possível ser acionista de companhias novas, que se encontram em mercados com altas flutuações ou aquelas que estejam com dificuldades financeiras.

2. Day trade

O day trade é um dos principais exemplos de investimentos de alto risco, também da bolsa de valores. Isso porque, como o nome sugere, ele se baseia em operações de curtíssimo prazo, que abrem e fecham no mesmo pregão, ou seja, com liquidez diária.

Sendo assim, é um tipo de investimento que dispõe das flutuações ao longo de um dia, podendo ser realizados com diversos tipos de ativos. Apesar disso, as ações são as mais populares.

Além do risco elevado, essa operação exige dedicação exclusiva do trader, por serem ações que ocorrem em um prazo muito curto. 

Os investidores de alto risco desta modalidade precisam ser ágeis e precisos para tomar as melhores decisões no momento certo, além de ter uma boa inteligência emocional.

Quer saber mais sobre como funcionam as operações de day trade? Confira um ebook completo sobre o assunto:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

3. Câmbio

As operações financeiras de câmbio são consideradas uma boa forma de se proteger contra as variações do mercado. Essas aplicações podem ser vantajosas principalmente quando há uma grande desvalorização da moeda brasileira.

Entretanto, por ser um mercado imprevisível, com oscilações que podem ser causadas por diversos acontecimentos internacionais, políticos e econômicos, é considerado um investimento de alto risco.

< Leia também: Como aplicar em dólar no Brasil: 5 principais formas / >

4. Investidor anjo de startups

A startup é uma empresa de tecnologia digital que se encontra em um estágio inicial do seu negócio, mas que possui grande potencial de crescimento. É exatamente neste cenário que se encaixa o investidor anjo.

Muitas organizações pequenas ainda não possuem o capital necessário para crescer o seu modelo de negócio e tornar as operações internas sustentáveis. 

Contudo, com o aporte financeiro de um investidor, é possível alcançar melhores níveis de competitividade no mercado, trazendo grandes retornos.

Além disso, o investidor anjo pode atuar e contribuir internamente no direcionamento da empresa por conta de sua expertise. Entretanto, é considerado um investimento de alto risco porque a startup pode não alcançar os resultados esperados e não ir para frente.

5. Contrato futuro

Conhecidos também como mercado futuro, são um tipo de investimento derivativo, ou seja, são contratos financeiros com liquidação predefinida. Isso significa que o investidor pode comprar ou vender um ativo pelo valor de mercado, que é reajustado diariamente.

Então, na prática, as operações são ajustadas todos os dias de acordo com as expectativas do mercado para o preço futuro do ativo

É considerado um investimento de risco porque, no caso de ajuste negativo, o investidor precisa pagar a diferença. Porém, se for positivo, receberá o valor na sua conta.

< Talvez você também se interesse por este post: Saiba como investir no mercado futuro e adquirir renda no tempo certo />

5 dicas para realizar um investimento financeiro de alto risco

Análise das empresas

Ao falar sobre o que significa risco alto em investimentos, ressaltamos a importância de ser um investidor experiente, já que é necessário avaliar bem em quais empreendimentos irá negociar.

Para isso, é necessário analisar relatórios e outros dados disponíveis, além de avaliar a volatilidade do nicho em que a empresa está inserida ou possíveis crises. 

Todas essas questões fazem a diferença para que o seu investimento de alto risco não seja um tiro no escuro.

Metodologias comprovadas

O planejamento baseado em metodologias qualificadas e comprovadas é fundamental ao realizar investimentos de alto risco. 

Isso pode ser feito por meio de tecnologias especializadas para minimizar riscos e perdas, mas também ao conversar com especialistas na área, que possuam um olhar analítico e estratégico.

Por conta disso, encontrar uma boa corretora, como a XP Investimentos, pode representar um grande diferencial, principalmente quando falamos em aplicações de alto risco. 

O importante é procurar por uma empresa que seja confiável e disposta a solucionar possíveis dúvidas ou problemas.

Seja paciente

Se você já é investidor, então sabe que a paciência é um dos principais segredos para conquistar melhores resultados e ter uma boa margem de lucros.

Você pesquisou os principais exemplos de investimento de alto risco, estudou sobre as empresas que deseja investir e conversou com os especialistas.

Uma vez que as aplicações foram feitas, é necessário ter inteligência emocional para lidar com as possíveis flutuações do mercado, algo natural na renda variável.

Diversifique a carteira

Quando falamos sobre a classificação de risco de investimento e consideramos o cenário de perdas e ganhos, uma boa prática é a diversificação de ativos, podendo ser tanto de renda fixa quanto de variável.

Dessa maneira, mesmo que você arrisque uma parte do seu patrimônio em uma aplicação e acabe perdendo, ainda conta com outros ativos que podem suprir essa perda, sem trazer maiores complicações financeiras.

Afinal, se o seu capital está bem distribuído em diferentes investimentos, há uma maior possibilidade de adquirir mais lucros do que prejuízos. Essa é uma dica de ouro para qualquer pessoa que busca construir um patrimônio estável e positivo. 

Além disso, outra dica é diversificar em diferentes setores da bolsa. Dessa forma, caso ocorra uma crise em algum segmento específico (como Energia ou Saúde, por exemplo), possíveis prejuízos podem ser recuperados com ganhos em outros setores que passaram inabaláveis a essa instabilidade.

Continue estudando!

Estudar nunca é demais quando estamos falando sobre investimentos financeiros, principalmente quando eles são de alto risco. Afinal, ninguém quer perder dinheiro, não é mesmo?

Mas como você viu, com uma estratégia bem fundamentada e uma atenção extra às principais tendências do mercado e aos principais indicadores, é possível ter bons resultados.

Mas, para isso, você vai precisar estudar para ter mais segurança e rentabilidade com esses investimentos, reduzindo suas chances de perda.  

Com a Faculdade XP, você consegue se desenvolver ainda mais nesta jornada de aprendizado. Confira nossos cursos, que irão te preparar para entender o mercado financeiro de alto risco e dar seus primeiros passos de forma segura e confiante: 

E se você quiser ainda mais vantagens, conheça o XPE Multi+: uma plataforma completa com aulas feitas pelos maiores especialistas da área. Assim, você terá acesso a dezenas de cursos com uma única assinatura. 

Aproveite essa oportunidade de aperfeiçoamento e seja Multi+!

11 livros de Day Trade obrigatórios para ter sucesso na área

Sabemos que neste mercado a prática é decisiva. Contudo, a teoria é a base do conhecimento. Por isso, os livros são uma ótima forma para se desenvolver. Sem contar a oportunidade de estudar lições de profissionais experientes e renomados.

Além disso, aprender nunca é demais, principalmente quando o assunto envolve investimentos, onde informação e lucro andam lado a lado.

Pensando nisso, preparamos uma lista dos melhores livros sobre day trade para investidores, dos iniciantes aos experientes.

Afinal, para ter sucesso nessa modalidade de investimento, é preciso ter bons conhecimentos sobre o mercado, conhecer as técnicas de análise e aprender a avaliar as melhores oportunidades para entrar e sair de suas aplicações.

Por que ler um livro sobre day trade?

O day trade consiste em operações de compra e venda, que são feitas no período de um dia, ou seja, no mesmo pregão. Por conta do dinamismo das operações, é fundamental que o trader saiba acompanhar e interpretar as oscilações do mercado.

Além disso, ele deve conhecer os principais conceitos, índices e métricas, a fim de conseguir fazer uma boa análise técnica e, consequentemente, tomar as melhores decisões.

Essa breve explicação sobre a metodologia está aqui para deixar clara a importância do aprendizado da técnica, que também pode ser adquirido por meio de bons livros sobre day trade.

A verdade é que, quanto mais fontes confiáveis você tiver, maiores são as chances de absorver o conteúdo, e assim, conseguir aplicar tais conhecimentos com eficiência em seu dia a dia no mercado acionário.

Quer saber mais sobre os livros que todo trader deve conhecer? Então, confira nossa lista com 11 obras indispensáveis que separamos para você:

  1. Fora da Curva – Florian Bartunek, Pierre Moreau e Giuliana Napolitano;
  2. O Investidor Inteligente – Benjamin Graham;
  3. O Jeito Warren Buffett De Investir – Robert G. Hagstrom;
  4. Os Axiomas de Zurique – Max Gunther;
  5. Comprar ou Vender? – Eduardo Matsura;
  6. Aprenda a Operar no Mercado de Ações: Alexander Elder;
  7. O Trader Vencedor – Mark Douglas;
  8. Candlestick – Carlos Alberto Debastiani;
  9. Análise Técnica para Leigos – Barbara Rockfeller;
  10. Manual de Análise Técnica – Marcos Abe;
  11. Análise Fundamentalista – José Kobori.

11 livros que todo investidor e trader deve ler

Como deixamos claro no início deste post, todo conhecimento é válido, ainda mais quando nos ajuda a entender o mundo ao nosso redor e melhorar nossas práticas. 

Pensando nisso, focaremos primeiro nos livros que todo investidor deveria ler, pois dão uma boa base para quem deseja atuar nesta área.

Em seguida, entraremos no universo do trading, com indicações de livro de day trade para iniciantes e também para os mais experientes.

1. Fora da Curva – Os segredos dos grandes investidores do Brasil – e o que você pode aprender com eles

Capa do livro - Fora da curva
  • Organização: Florian Bartunek, Pierre Moreau e Giuliana Napolitano
  • Editora: Portfolio-Penguin (1ª edição, 2016)

Essa obra reúne depoimentos de alguns dos maiores investidores do país: André Jakurski, Antonio Bonchristiano, Luis Stuhlberger, Guilherme Affonso Ferreira, Guilherme Aché, José Carlos Reis de Magalhães Neto, Luiz Fernando Figueiredo, Meyer Joseph Nigri, Pedro Damasceno e o próprio Bartunek. 

O grande diferencial de “Fora da curva”, é que muitas dessas personalidades são avessas a entrevistas, mas decidiram contar a história de suas carreiras neste compilado, a fim de espalhar valiosas lições de negócios para o público brasileiro.

O livro é composto por entrevistas, nas quais cada uma dessas personalidades, contam sua trajetória, compartilhando seus aprendizados e desafios que enfrentaram até se tornarem quem são hoje: grandes investidores, conhecidos pelos seus resultados no mercado financeiro.

É uma leitura super recomendada, pois mostra que o caminho para o sucesso está repleto de altos e baixos. Logo, é importante aprender que para chegar ao topo, é preciso muito estudo, disciplina e dedicação.

2. O investidor inteligente: o guia clássico para ganhar dinheiro na bolsa

Capa do livro - O investidor inteligente
  • Autor: Benjamin Graham
  • Editora: HarperCollins (1ª edição, 2016)

Warren Buffett, um dos maiores investidores de todos os tempos, disse: “Se você tiver que ler um só livro sobre investimentos em toda a sua vida, que seja esse.”

O autor de “O investidor inteligente” é uma das principais referências em investimentos no mercado de ações.

Entre suas principais lições, estão:

  • diferenciar investimento de especulação;
  • a importância da análise fundamentalista;
  • o conceito de “buy and hold”;
  • ativos com “margem de segurança”.

< Quer conhecer outras obras desta lenda dos investimentos? Leia este post: Warren Buffett: livros do maior investidor e suas recomendações />

3. O Jeito Warren Buffett de Investir – Os Segredos do Maior Investidor do Mundo

Capa do livro - O jeito Warren Buffett de investir
  • Autor: Robert G. Hagstrom 
  • Editora: Benvirá (2ª edição, 2019)

O investidor mais famoso e um dos homens mais ricos de todos os tempos tem lições valiosas para oferecer a quem deseja investir na bolsa de valores.

O Jeito Warren Buffett de Investir” traz tudo que você precisa saber sobre Buffett e suas técnicas.

Dentre os conteúdos que você verá neste livro, estão:

  • os 12 princípios básicos que orientam suas compras de ações;
  • sua formação intelectual e os mestres em que se inspira;
  • seu foco no investimento de longo prazo;
  • um aprofundamento do campo das finanças comportamentais, que explicam o que há por trás dos principais obstáculos enfrentados pelos investidores.

< Leia também: Tudo sobre Warren Buffett: da trajetória às melhores frases />

4. Os Axiomas de Zurique – Os conselhos dos banqueiros suíços para orientar seus investimentos

Capa do livro - Os axiomas de Zurique
  • Autor: Max Gunther
  • Editora: Best Business (1ª edição, 2016)

Em “Os axiomas de Zurique”, Max Gunther mostra os segredos de um grupo de homens que, após a Segunda Guerra Mundial, resolveram ganhar dinheiro investindo em várias frentes: de ações a imóveis, de commodities a moedas estrangeiras.

Assim, apresenta as regras e princípios infalíveis que esses banqueiros estabeleceram para diminuir riscos e aumentar seus lucros. 

Essas regras preciosas estão divididas em 12 axiomas principais e 16 secundários, que devem ser seguidos em busca de especulações de sucesso.

5. Comprar ou Vender? – Como investir na Bolsa utilizando Análise Gráfica

Capa do livro - Comprar ou vender?
  • Autor: Eduardo Matsura
  • Editora: Saraiva (1ª edição, 2020)

Para quem quer começar a investir na bolsa de valores, a análise técnica pode ser uma grande aliada.

Ela ajuda a identificar tendências e padrões gráficos que sinalizam tendências de alta e de baixa. Dessa forma, auxilia no processo de tomada de decisão sobre o melhor momento para comprar ou vender um ativo.

Comprar ou Vender?” é um ótimo livro de análise gráfica para day trade. Nele, você aprenderá a: 

  • identificar tendências;
  • melhorar o timing das suas operações;
  • identificar o risco e o retorno de cada operação;
  • definir estratégias de curto e longo prazos;
  • simular, testar e avaliar as opções, antes de colocá-las em prática no mercado real.

< Quer saber mais sobre os principais conceitos da bolsa de valores? Confira este guia completo que criamos para auxiliar nos investimentos: Guia da Bolsa para investidores />

6. Aprenda a Operar no Mercado de Ações – Um Guia Completo para Trading 

Capa do livro - Aprenda a operar no mercado de ações
  • Autor: Alexander Elder
  • Editora: Alta Books (1ª edição, 2020)

Em “Aprenda a Operar no Mercado de Ações”, Alexander Elder ensina a gerenciar seu dinheiro e tempo, transmitindo a estratégia que lhe permitirá entrar nos mercados com confiança, e como sair deles com lucro.

Além disso, o livro ainda oferece: 

  • iniciação completa aos fundamentos das operações de mercado;
  • visão geral da psicologia das operações de mercado;
  • sinopse prática das análises técnicas, inclusive com novos indicadores e sistemas;
  • passo a passo para a manutenção de registros e para a organização de seu tempo.

Definitivamente, uma ótima pedida para quem está iniciando no trading.

7. O Trader Vencedor – Como operar em flow e dominar o mercado com confiança

Capa do livro - O trader vencedor
  • Autor: Mark Douglas
  • Editora: Portfolio-Penguin (1ª edição, 2021)

Escrito por Mark Douglas, “O Trader Vencedor” não poderia ficar de fora da nossa lista dos melhores livros de day trade.

Esta é a nova edição de um grande clássico que, há anos, ajuda traders ao redor do mundo a obter ganhos consistentes.

Um dos primeiros livros do mercado a introduzir o conceito de psicologia do trading, essa obra te ajudará a desenvolver confiança e disciplina, ao adotar uma atitude vencedora que traz bons resultados.

8. Candlestick – Um método para ampliar lucros na bolsa de valores 

Capa do livro - Candlestick
  • Autor: Carlos Alberto Debastiani 
  • Editora: Novatec Editora (2º edição, 2021)

A análise dos gráficos de candlestick é uma técnica amplamente utilizada pelos operadores de bolsas de valores no mundo inteiro. 

Candlestick” é uma obra bem estruturada e totalmente ilustrada, uma vez que o autor se preocupa em utilizar uma linguagem clara e acessível, o que a torna leve e de fácil assimilação, mesmo para leigos. 

Além disso, cada padrão de análise abordado no livro possui um modelo com sua figura clássica, facilitando a identificação. 

Depois das características, das peculiaridades e dos fatores psicológicos do padrão, o autor apresenta o gráfico de um caso real, aplicado a uma ação negociada na Bovespa

Um livro obrigatório para quem quer estudar análise gráfica para day trade.

9. Análise Técnica Para Leigos – Os Primeiros Passos Para o Sucesso! 

Capa do livro - Análise técnica para leigos
  • Autor: Barbara Rockfeller
  • Editora: Alta Books (4ª edição, 2021)

Os princípios básicos da análise técnica permitem que os traders interpretem as informações do mercado. Dessa forma, são capazes de maximizar seus lucros. 

Indicado para iniciantes em day trade, o objetivo de “Análise Técnica Para Leigos” é ajudar qualquer investidor a entender como usar esses princípios por conta própria, ao invés de depender de especialistas.

Assim, o livro ajuda a compreender o básico, descobrir fórmulas úteis, explorar teorias atuais sobre as tendências de mercado e aprimorar suas habilidades para identificar indicadores essenciais. 

10. Manual de Análise Técnica – Essência e Estratégias Avançadas 

Capa do livro - Manual de análise técnica
  • Autor: Marcos Abe
  • Editora: Novatec Editora (1ª edição, 2018)

Manual de Análise Técnica” é outro livro destinado a iniciantes no trading, bem como investidores que ainda não desenvolveram uma metodologia própria para operar na bolsa de valores.

Nele, o leitor aprenderá:

  • conceitos clássicos da análise técnica de forma diferenciada, de maneira que assimile não só os princípios, mas também desenvolva o raciocínio necessário para utilizar os gráficos como ferramenta para interpretar os movimentos da massa de investidores no mercado;
  • identificar oportunidades para lucrar na bolsa de valores a longo e curto prazo, de forma que seja possível maximizar lucros e minimizar prejuízos;
  • estruturar e proteger operações por meio do gerenciamento de capital.

11. Análise Fundamentalista – Como obter uma performance superior e consistente no mercado de ações

Capa do livro - Análise fundamentalista
  • Autor: José Kobori
  • Editora: Alta Books (2ª edição, 2019)

Apesar de muitos considerarem a análise fundamentalista um tema complexo, esta obra não é destinada aos especialistas. Pelo contrário, este é mais um livro dedicado aos iniciantes, e serve como porta de entrada para quem está começando a aprender sobre o mercado acionário.

Análise Fundamentalista” traz conceitos financeiros abrangentes em uma linguagem simples e direta, que permite uma leitura dinâmica e um aprendizado rápido das ferramentas utilizadas pelo mercado.

O livro mostra como olhar para o mercado e analisar a saúde financeira de uma empresa com base em seu desempenho, a partir de dados como: Demonstrações de Resultado do Exercício (DRE), fluxos de caixa, balanços patrimoniais, etc.

E agora, qual é o próximo passo para ser um day trader de sucesso? 

Agora que você já conhece os principais livros sobre day trade, consegue ter uma boa base para as melhores oportunidades nessa modalidade de investimento.

Dos conceitos básicos às análises técnica e fundamentalista, o que não faltam são boas leituras para aprofundar seus conhecimentos.

Mas, se você quer aprender ainda mais, aqui na Faculdade XP temos diferentes opções de artigos e vídeos que podem te auxiliar nesta jornada.

Agora, se você quer ir além, e entrar de cabeça nesse universo, temos duas opções de cursos imperdíveis:

Quer mais vantagens? Então, assine o XPE Multi+, nossa plataforma que dá acesso a dezenas de cursos nas áreas de investimentos, negócios, inovação e tecnologia. Tudo para você se preparar para a nova economia digital. Aproveite por 15 dias gratuitamente!

Gostou deste conteúdo? Então, compartilhe esta lista de livros sobre day trade com seus amigos traders, assim todos terão a oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos, dominar as melhores técnicas e, assim, aumentar os lucros.

CDB tem juros compostos? Como seu dinheiro se valoriza nessa aplicação?

O CDB está cada vez mais em evidência quando o assunto é investimento seguro e acessível, com um funcionamento simples e rendimento que costuma ficar bem acima da caderneta de poupança. Mas como essa aplicação faz seu dinheiro valorizar? O CDB tem juros compostos ou simples?

Esse é o tema do nosso post. Afinal, uma parte muito importante quando o assunto é investimento está na forma como essas aplicações trazem retorno para quem aplica. Geralmente, isso está ligado ao tipo de juros utilizado em cada título. 

Na prática, o CDB é uma forma de empréstimo que você pode fazer aos bancos, disponível por meio de títulos de renda fixa que podem trazer um retorno maior do que a poupança. 

Esta modalidade de investimento, considerada de baixo risco, é uma opção escolhida tanto por iniciantes quanto por experts. Isso porque eles veem nela um caminho seguro e rentável para investir dinheiro no médio/longo prazo, uma questão essencial para diversificar e balancear sua carteira. 

Antes de sair investindo, é bom entender como funcionam esses rendimentos e qual expectativa pode ser traçada sobre quanto e quando irá receber as recompensas de aplicar no CDB. 

No artigo de hoje, vamos explicar tudo sobre CDB, juros simples ou compostos e outras aplicações que vale a pena conhecer. 

O que são juros compostos? 

De modo geral, os juros compostos, são aqueles “juros sobre juros”. Isso significa que eles são calculados sobre o valor corrigido anteriormente, o que gera um aumento exponencial no rendimento. 

Existem calculadoras de juros compostos, que facilitam essas contas, mas também podemos aplicar a fórmula M = C x (1-i)n. Nesse caso, M é o montante total, C é o capital inicial do investimento, i representa a taxa de juros fixada e n é o tempo entre a aplicação e o resgate, seja mês ou ano.

Você certamente se lembra da ideia de juros da escola — especialmente porque eles fazem parte da nossa vida, presentes em praticamente todo tipo de negociação de compra, de cartões de crédito a compra de imóveis. 

Enquanto preferimos fugir dos juros na hora de adquirir um bem, no caso dos investimentos, diferente dos cartões de crédito e outras compras nas quais o juros onera o comprador, eles são vistos como pontos favoráveis, já que impactam positivamente o valor de um ativo. 

< Saiba mais sobre a ação dos juros no mercado de investimentos />

Diferença entre juros simples e compostos

A diferença entre juros simples e compostos está no valor do capital usado para calcular o ajuste no valor. No juro simples, todo cálculo é feito em cima da quantia inicial, já no juro composto, sempre se usa o montante do período anterior na hora da conta.

Quando um investimento tem rentabilidade a partir da lógica dos juros compostos, isso significa que os juros não serão aplicados somente ao valor do capital inicial investido, mas sobre o valor total investido somado aos juros já acumulados no período aplicado.

Que tal um exemplo para ilustrar melhor?

Suponhamos que um CDB pague  juros compostos de 10% ao mês e você invista  R$10.000. A cada mês, o ganho equivale a 10% do valor do ativo, ou seja, no primeiro mês, o rendimento eleva o valor do produto a R$11.000.

No segundo mês, o valor do produto passa a ser R$12.100,00. Isso porque, na lógica dos juros compostos, o rendimento do segundo mês acontece sobre o valor ajustado. Ou seja, R$11.000, e não sobre os R$10.000 originais, como seria o caso dos juros simples. 

< Saiba mais: entenda na íntegra a diferença entre juros simples e juros compostos/>

O que é o CDB e como ele funciona?

CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário. O ativo representa um título de crédito emitido por um banco, e funciona como se ele pagasse um empréstimo do investidor.

Dessa forma, cabe ao banco pagar ao investidor taxas de juros que variem de acordo com o contrato do título de crédito. Estes juros são o rendimento do CDB. Essa é uma opção utilizada amplamente em estratégias de investimento, independentemente do perfil.

Isso acontece porque é uma aplicação de renda fixa, ideal para diversificar a carteira e multiplicar o valor aplicado de maneira recorrente. No momento da aquisição, o rendimento pode ser prefixado, pós-fixado ou híbrido, o que funciona da seguinte forma:

  • CDB prefixado: a taxa de juros da aplicação é definida no momento que o título é disponibilizado ao investidor, permitindo o cálculo exato de quanto ele receberá no vencimento;
  • CDB pós-fixado: nesse modelo, os juros são atrelados a um indicador externo, que pode flutuar. Um desses exemplos é o CDI, índice de referência para muitas instituições financeiras;
  • CDB híbrido: é uma combinação das duas versões anteriores, combinando uma taxa de juros fixa e um índice adicional, por exemplo juros de 7% ao ano + variação do IPCA.

É possível conhecer o rendimento aproximado que o título terá já na hora da sua compra, oferecendo mais segurança ao investidor. A segurança também aumenta no caso de aplicações de até R$ 250 mil, que são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito.

Vale destacar ainda que esse tipo de aplicação costuma apresentar valores mínimos fixados em cada título ofertado, tem imposto de renda descontado na fonte e pode ter incidência de IOF caso o investidor solicite o resgate antes do vencimento, em títulos nos quais isso for permitido.

CDB tem juros compostos?

Investir nessa aplicação é uma excelente alternativa porque o CDB tem juros compostos, o que garante a incidência de rendimentos em cima do valor ajustado do capital com o passar do tempo.

Isso é somado à segurança e versatilidade da aplicação, sendo ideal para quem busca diversificar sua carteira de investimentos.

Ao contar com o rendimento do CDB pagando juros compostos, você está aplicando com menor risco e valorização exponencial. Uma boa ideia é optar por esse tipo de investimento para metas de médio e longo prazo, que variam de um ano a períodos maiores que cinco anos.

Dessa forma, o capital investido se multiplica de forma previsível e permite um rendimento excelente.

Quais investimentos rendem juros compostos? 

Sabendo que o CDB rende juros compostos e permite uma boa alavancagem para o capital investido, esse tipo de aplicação chama a atenção. Afinal, quem não busca por oportunidades de potencializar seus rendimentos?

A boa notícia é que existem diferentes tipos de aplicações com rendimentos em juros compostos. Dessa forma, seja qual for o seu perfil de investidor, há uma opção indicada para você. 

Veja alguns exemplos de investimentos que rendem juros compostos a seguir. 

Tesouro Direto

Assim como o CDB tem juros compostos, o Tesouro Direto também segue esse padrão e apresenta crescente popularidade. A principal diferença dele para o CDB é para quem o investidor estará “emprestando” o seu capital. 

Neste caso, você empresta dinheiro ao Estado, em contratos que estipulam as condições da negociação, como as taxas de referência para o cálculo dos juros pagos e o período de conclusão dos contratos. 

< Aprenda mais sobre o Tesouro Direto assistindo ao vídeo abaixo />

LCI

As Letras de Crédito Imobiliário são um investimento de renda fixa com juros compostos, e operam em lógica semelhante à do CDB. Nela, a aplicação é voltada para fomentação das atividades do setor, por meio de crédito emitido por bancos e outras instituições financeiras.

Entre as principais diferenças entre CDB e LCI, podemos citar que as Letras de Crédito Imobiliário não sofrem dedução de imposto de renda. Porém, esse investimento tem baixa liquidez, com grande chance de prejuízo para quem não cumpre o seu vencimento, fazendo a LCI ser indicada para objetivos de longo prazo apenas.

Ações

Diferente dos modelos anteriores, como o CDB com juros compostos que são calculados automaticamente ao longo da aplicação, quando falamos em renda variável, podemos dizer que há um funcionamento “indireto” da lógica de juros compostos. 

Isso porque não há como saber o valor do papel ao final de um período, não sendo possível, portanto, prever o rendimento. 

Entretanto, você mesmo pode reaplicar os ganhos obtidos ao final de um período predeterminado, multiplicando o capital investido de maneira recorrente, com valorização incidindo sobre o lucro que teve no período anterior. 

Invista no seu aprendizado

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