Entenda o significado de uma carteira moderada de investimentos

O mercado financeiro tem produtos para todos os tipos de investidores com objetivos diversos. Existem aqueles que prezam pela previsibilidade de ganhos, enquanto outros montam seu portfólio de ativos vislumbrando uma maior rentabilidade. Nesse contexto, você sabe como funciona uma carteira moderada de investimentos?

Para ser enquadrada nessa categoria, os títulos  inseridos precisam refletir a expectativa de um investidor moderado, isso é: que busca um equilíbrio entre o perfil arrojado e o perfil conservador.

Mas como funciona essa divisão de perfis de investimento? Se você já tem uma conta em uma corretora de valores, provavelmente você já preencheu um questionário para assinalar seu perfil de investidor os títulos que mais combinam com você.

Caso não tenha feito isso ainda, confira nosso conteúdo até o fim, pois vamos te explicar direitinho o que é uma carteira moderada de investimentos e qual sua diferença para os portfólios dos outros perfis de investidor. Vem com a gente!

O que é uma carteira moderada de investimentos?

Uma carteira moderada de investimentos é aquela que contempla as expectativas de um investidor moderado. Em suma, esse perfil de investimento está no meio termo entre o arrojado e o conservador

Abaixo, apresentamos um breve resumo com as características de cada perfil de investidor:

  • Conservador: está mais preocupado na preservação do patrimônio frente à inflação do que propriamente em altas rentabilidades. Busca títulos mais seguros e previsíveis, como os de renda fixa (Tesouro direto, CDB, LCI e LCI, entre outro).
  • Moderado: busca a preservação do patrimônio com opções como Tesouro Direto e CDB, mas também tem mais apetite a riscos, e assim, também investe na  renda variável (ações e fundos imobiliários) em prol de uma maior rentabilidade. 
  • Arrojado: está integralmente interessado em conquistar altos rendimentos e não se importa em se expor a ativos mais voláteis para atingir seus objetivos.

Portanto, uma carteira moderada de investimentos traz um mix de ativos que buscam um equilíbrio entre renda fixa e variável. 

Em geral, as opções que contemplam esses investidores possuem razoável estabilidade quanto à variação de preços, mas, por outro lado, oferecem um retorno financeiro mais interessante do que Tesouro Selic ou um LCI pós-fixado, por exemplo.

Além disso, é possível, a partir de uma estratégia bem articulada, montar uma carteira moderada de investimentos com títulos bem conservadores que podem equilibrar possíveis perdas e opções mais arrojadas. 

Quais títulos combinam com o investidor moderado?

Como vimos acima, existem algumas possibilidades de montagem de uma carteira moderada de investimentos. Pensando nisso, separamos algumas opções que devem ser levadas em consideração para seu portfólio de ativos.

De renda fixa até a variável, confira quatro possibilidades:

1. Tesouro Direto

Esse título é emitido pelo Tesouro Nacional com o intuito de arrecadar empréstimos aos cofres públicos com um preço bem acessível ao investidor pessoa física. Tanto é verdade que é possível começar a investir em alguns dos três tipos de tesouro com cerca de R$30.

Por serem emitidos pelo Governo Federal, essa modalidade de investimento é considerada uma das mais seguras do mercado financeiro. Outro quesito que chama a atenção no Tesouro direto é sua diversidade de opções que contempla objetivos variados.

Por exemplo, o Tesouro Selic, por sua alta liquidez e estabilidade, é uma excelente alternativa para reserva de emergência, enquanto o Tesouro Prefixado ou IPCA+ traz boas rentabilidades para quem só precisa do dinheiro no longo prazo.

>> Quer dicas para montar a reserva de emergência? Saiba mais no vídeo abaixo:

2. Certificado de Depósitos Bancários (CDB)

O CDB é também um produto oferecido por bancos e outras instituições financeiras que são uma ótima opção para equilibrar uma carteira moderada de investimentos.

Em sua versão prefixada, costuma oferecer uma das melhores rentabilidades do mercado de renda fixa, com rendimento que chegam até 14% ao ano. 

Já na sua versão pós-fixada, geralmente atrelada à CDI, torna-se uma ótima possibilidade para quem busca liquidez imediata para a reserva de emergência.

3. Fundos Imobiliários (FIIs)

Entrando agora no mundo da renda variável, vamos começar falando dos fundos imobiliários (FIIs). Esse tipo de investimento vem ganhando muita popularidade entre os investidores brasileiros.

Um dos principais motivos para esse sucesso é que além dos possíveis ganhos com a valorização de cada ativos, o FII também costuma pagar dividendos com frequência mensal. 

E como funciona esse processo? Geralmente, no dia 15 de cada mês, pinga uma pequena porcentagem relativa a cada uma das cotas que você possui na carteira. Resumindo, quanto mais cotas tiver, mais dividendos mensais caem na conta.

Mas o que são propriamente os FIIs? Eles são fundos de investimentos em que um conjunto de investidores aplica seu dinheiro para que a gestora do fundo possa construir, adquirir, arrendar e alugar imóveis (galpões logísticos, shoppings, entre outros).

E mais: também é possível aplicar em FIIs com portfólios voltados para títulos de renda fixa ligado ao setor imobiliário, como o CRIs, por exemplo.

>> Descubra mais fatos interessantes sobre essa modalidade de investimento:

4. Ações

As ações são a modalidade de investimentos mais conhecida da renda variável. Aqui, você  torna-se sócio de empresas com capital aberto e frações listadas na bolsa de valores.

Assim como nos fundos imobiliários, é possível ganhar dinheiro tanto com a valorização dos ativos comprados, como também, em alguns casos, pelo pagamento de dividendos.

Em especial, para uma carteira moderada de investimentos, aconselha-se seja feita uma análise fundamentalista, na qual são avaliados os fundamentos da empresa, como indicadores de performance e estabilidade no crescimento futuro.

Essa estratégia de investimento é uma método mais “conservador” e que visa ganhos no longo prazo a quem adquire ativos dessas empresas.

E aí, o que achou das nossas dicas para uma carteira moderada de investimentos? O importante é ter sempre em mente que cada um desses ativos podem ser interessantes ou não para você, pois não existe uma regra clara para desenhar sua jornada no mercado financeiro.

O que deve ser levado em consideração são suas características de investidor e os objetivos que você tem em mente no curto, médio e longo prazo. Somando isso ao aprendizado contínuo, você inevitavelmente desenvolverá a carteira que mais combina com você e que te dará os rendimentos esperados.

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