Se você está se perguntando como seu faturamento foi comprometido com tantas parcelas de empréstimos e outras contas, talvez esteja na hora de fazer uma consolidação de dívidas.
Esse processo, que tem sido a salvação de diversos empresários, reúne todos os pagamentos em uma conta única.
Contudo, é preciso avaliar alguns detalhes antes de tomar a decisão de unificar todas as dívidas em uma só.
Para ajudar você a compreender como e quando vale a pena consolidar dívidas, preparamos este guia especial, que vai tratar sobre todos os conceitos que envolvem o tema.
Acompanhe a leitura!
O que é consolidação de dívidas?
A consolidação de dívidas é uma estratégia financeira que visa englobar todas as parcelas de contas e empréstimos que você possui em uma única cota de pagamentos.
Ou seja, você junta todos os seus débitos e transforma em uma única parcela, a ser paga como quitação total.
Podemos usar um cenário hipotético para compreender melhor:
Imagine que a sua empresa tem três empréstimos com o banco que gerencia sua movimentação financeira. Ao consolidar as dívidas, em vez de se preocupar com o pagamento das três parcelas, você assume apenas uma.
Dessa forma, o prazo de pagamentos de empréstimos e outras contas é reduzido e você tem poder de negociação.
Eu posso consolidar todas as minhas dívidas?
Essencialmente, a consolidação de dívidas é um recurso voltado para a unificação de débitos que você e a sua empresa tenham com o banco.
Isso inclui empréstimos, custos com juros, cheque especial, rotativo de cartão, etc. que tenham sido parcelados.
Além disso, ela também precisa estar adequada aos requisitos propostos pela Lei nº 4.320/64, que trata sobre as dívidas fundadas — como a consolidação também é conhecida.
Lei sobre a dívida fundada
A lei sobre a dívida fundada prevê o compromisso de pagamentos e exigibilidade superior a doze meses.
Também, que o débito esteja escriturado com especificações que permitam verificar a posição dos empréstimos, bem como as vantagens no sentido de amortização e juros.
Quando eu devo unificar os meus empréstimos e dívidas?
Como adiantamos no começo do artigo, nem sempre a consolidação de dívidas é algo vantajoso, apesar de ser uma estratégia que, efetivamente, vem para facilitar o pagamento de débitos.
Para se certificar de que ela realmente traga benefícios e seja compensatória, você deve fazer uma análise muito simples: a unificação tornará sua dívida mais barata e fácil de pagar?
Se a resposta for sim, é recomendado que você dê andamento à proposta e consolide seus débitos.
Agora, se após a avaliação você concluir que não terá nenhuma vantagem, é melhor evitar o ato.
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Como consolidar dívidas? Passo a passo
Se você está pensando na unificação dos seus débitos e quer saber se é uma boa estratégia para o seu negócio, é importante saber como funciona.
Então, confira abaixo o passo a passo:
1. Analise a situação das suas dívidas
A primeira etapa é fazer um levantamento aprofundado de qual a real situação das suas dívidas. Qual o valor da parcela? Quais são os juros? Quantas prestações ainda restam? etc.
Faça isso com todos os empréstimos e contas, pois a consolidação deve ter uma vantagem na redução desses valores para valer a pena.
2. Entre em contato com instituições financeiras
Após analisar tudo o que está dispensando mensalmente com o pagamento de parcelas de empréstimos, é hora de avaliar se a unificação de fato compensa.
Nesse momento, é preciso contatar instituições financeiras que trabalhem com consolidação e verificar quais são as vantagens que oferecidas.
É essencial que você consiga um desconto na redução das parcelas e no prazo de pagamento.
Além disso, também é válido criar um planejamento financeiro completo e inserir esse novo pagamento na rotina.
3. Pense bem na proposta
O ideal é que você contate diferentes empresas e instituições financeiras de consolidação de dívidas para avaliar qual oferece mais benefícios.
Apenas com as propostas em mãos você deve decidir se essa estratégia será executada em seu negócio.
4. Feche o contrato
Por fim, após fazer uma boa análise sobre os prós e os contras, caso você tenha decidido unificar as dívidas, é hora de fechar o contrato.
Faça isso com total discernimento e leia com atenção as informações discriminadas no documento.
Caso sinta-se mais seguro, peça ajuda de um consultor ou advogado. Esses profissionais são essenciais nesses momentos.
Quando eu NÃO devo unificar os meus empréstimos e dívidas?
Considerando a soma de todos os seus débitos, se você entrou em contato com o banco e não obteve nenhum desconto na unificação de suas dívidas, é melhor não recorrer à estratégia.
Outro ponto a analisar é a incidência de juros sobre a nova parcela.
Por vezes, ela é bem maior do que a do empréstimo previamente contratado, já que haverá um novo prazo para o pagamento.
Sendo assim, caso você faça a análise da sua situação financeira e perceba que a consolidação não contribui para aliviar o seu caixa, é melhor não unificar os débitos.
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Como sair das dívidas sem precisar juntá-las em uma só?
É importante ter em mente que a consolidação de dívidas é uma estratégia para ser utilizada apenas quando ela traz vantagens reais e concretas.
No entanto, isso não significa que, quando não trouxer, você estará perdido em meio a um mar de dívidas.
Há outras maneiras de acabar com os seus débitos e recuperar o seu score na praça sem precisar recorrer a essa alternativa.
A primeira delas, e talvez a mais importante, é contar com o apoio de um bom serviço administrativo e contábil, que ajude você a organizar as contas.
Já a segunda consiste em reavaliar seus custos, cortar gastos e enxugar o orçamento, de modo a tornar o seu fluxo financeiro mais saudável.
Por fim, também vale a pena investir em uma consultoria especializada, que orientará você com mais exatidão sobre boas práticas e, futuramente, como evitar dívidas.
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Quais os cuidados que eu devo ter com a consolidação de dívidas?
Efetivamente, a consolidação de dívidas é uma alternativa para facilitar o cotidiano do empresário e tornar o cumprimento das obrigações algo mais simples de ser alcançado.
Porém, fazer isso sem pensar em todas as variáveis, apenas pelo conforto de ter uma única parcela para pagar, nem sempre é algo que será inteligente.
Então, antes de recorrer a esse recurso, avalie se essa estratégia se adequa à sua necessidade, em específico.
Afinal, é essencial que ela traga vantagens para o seu negócio e para o caixa da sua empresa.
Esse tipo de avaliação faz parte do escopo da educação financeira, algo que os empreendedores precisam ter e estar em constante aprimoramento.
Portanto, vale a pena investir em mais conhecimento nesse segmento.
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