Escolher onde investir é uma decisão que precisa ser feita com certa cautela e requer um conhecimento prévio sobre os diferentes tipos de aplicações financeiras.
E já adiantamos: não existe um tipo melhor de investimento. Na verdade, a definição das melhores aplicações depende dos seus objetivos e do seu perfil de investidor.
Neste artigo, vamos apresentar seis tipos de aplicações financeiras para você fazer o seu dinheiro render melhor e realizar as suas metas pessoais:
- Tesouro Direto;
- CDB;
- LCI e LCA;
- Debêntures;
- Ações;
- Fundos Imobiliários.
6 tipos de aplicações financeiras para fazer o seu dinheiro render
Basicamente, existem duas modalidades de investimento: os títulos de renda fixa e os de renda variável.
Nos títulos de renda fixa, você já sabe como será a dinâmica de remuneração do seu investimento. Por isso, essas aplicações são mais recomendadas para quem tem baixo apetite ao risco e possui um perfil mais conservador.
Já na renda variável, é mais difícil prever o desempenho das suas aplicações devido às oscilações do mercado. Os produtos que se enquadram nessa modalidade são mais voláteis e apresentam mais risco.
Em contrapartida, podem apresentar rentabilidades bem mais atrativas e, assim, são mais indicados para investidores de perfil agressivo.
Confira a partir de agora quais são os principais tipos de aplicações financeiras em renda fixa e variável:
1. Tesouro Direto
Os títulos do Tesouro Direto são uma ótima opção para quem quer investir com segurança mas que ainda não está pronto para aplicar em outras opções mais voláteis.
Ao investir no TD, você empresta dinheiro para o governo, que depois de um período vai te devolver esse dinheiro com acréscimo de juros.
Investidores de perfil conservador gostam bastante do Tesouro Direto porque ele rende mais que a poupança e o risco é muito baixo, quase nulo.
Você consegue investir no Tesouro Direto comprando títulos a partir de R$ 30.
>>> Leia mais: Quais são os tipos de Tesouro Direto ideais para suas metas?
2. CDB
Assim como o Tesouro Direto, o CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma das melhores aplicações financeiras para quem tem baixo apetite ao risco e é mais conservador.
Em vez de emprestar dinheiro para o governo, você empresta para os bancos e recebe juros como recompensa.
A grande vantagem dos CDBs é que eles são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Isso significa que, em caso de falência do banco, você recebe de volta o valor investido acrescido dos juros respeitando o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.
Ficou interessado em investir em renda fixa? Veja mai dicas neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=-iWu7DK_ClA&t
>>> Leia também: CDB: definição, como funciona e vantagens
3 – LCI e LCA
Também entre as melhores aplicações financeiras de renda fixa, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são empréstimos que você faz aos bancos para que eles possam financiar projetos ligados ao setor de imóveis ou de agricultura, respectivamente.
O que mais atrai os investidores para esses tipos de aplicações financeiras é a isenção do imposto de renda.
No entanto, a remuneração costuma ser inferior e as LCIs e LCAs não são garantidas pelo FGC.
>>> Veja mais: LCI e LCA: o que significam, como funcionam e vantagens
4. Debêntures
As debêntures são produtos de renda fixa que empresas de sociedade anônima emitem para financiar suas operações.
Diferentemente do mercado de ações, o investidor não compra parte da empresa; ele simplesmente empresta um dinheiro e recebe juros como recompensa.
Apesar de ser um título de renda fixa, as debêntures apresentam um nível de risco maior do que os outros tipos de aplicações financeiras que vimos até agora justamente por não terem a garantia do FGC.
5. Ações
Ao adquirir uma ação, você está comprando uma parte da empresa que emitiu esse papel.
Os ganhos nesse tipo de investimento podem vir dos dividendos (que são os lucros anuais da empresa) ou da venda dessas ações por um preço superior ao que você pagou.
As ações são recomendadas para investidores com perfil moderado ou agressivo, pois a rentabilidade costuma oscilar bastante.
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6. Fundos Imobiliários (FIIs)
Os Fundos Imobiliários (FIIs) também são investimentos de renda variável.
Você compra cotas em empreendimentos de imóveis e todo mês recebe um percentual do aluguel proporcional ao valor aplicado no Fundo Imobiliário.
Os FIIs são menos voláteis que as ações e não há incidência de Imposto de Renda sobre os seus ganhos.
Este vídeo tem mais dicas de investimento em fundos imobiliários, assista agora:
Bom, agora que você já conhece alguns dos principais tipos de aplicações financeiras, escolha as que mais combinem com seu perfil e com seus objetivos.
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