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PMBOK: entenda o que é e a importância para sua carreira

Você já ouviu falar sobre o que seria o PMBOK e a sua importância para as empresas e carreiras?

De modo geral, ele é um guia para direcionar as organizações e equipes, a fim de implementar técnicas e práticas que maximizam os resultados, estando diretamente ligados ao desempenho da empresa. 

Sendo assim, vamos contar tudo sobre esse método, suas áreas de conhecimentos, processos e como aplicá-lo em sua vida profissional.

O que é PMBOK?

O PMBOK é a sigla das palavras Project Management Body of Knowledge.  Ele pode ser conceituado como um manual, ou ainda, um guia que contém todas as ferramentas, conceitos e técnicas da Gestão de Projetos.

Esse guia é baseado no ciclo de vida de um projeto, descrevendo as suas fases, ferramentas e técnicas, que podem ser aplicadas para maximizar os resultados da empresa. Tudo isso é realizado de forma estratégica.

Segundo a própria Gestão de Processos, para que um projeto aconteça são necessários vários recursos, os quais devem ser utilizados de forma efetiva. 

Nesse sentido, a proposta do PMBOK é utilizar, de forma estratégica, todos os recursos, sejam eles financeiros, humanos, de tecnologia ou técnicos, sendo um avanço para o gerenciamento de projetos.

Qual a sua origem?

Primeiramente, é importante destacar que o Guia PMBOK é voltado para a área de Gerenciamento de Projetos, a qual teve os seus primeiros estudos e aplicações realizados nos anos de 1950 e 1960.

Nessa época, as grandes organizações estavam focadas em melhorar e transformar a administração em um compilado de conhecimentos, organizando-se em forma de disciplina. 

Sendo assim, essa organização foi direcionada e realizada pelo Project Management Institute (PMI), que organizou a grande área da Gestão de Projetos e deu origem ao PMBOK. 

Nesse sentido, a primeira publicação do guia foi realizada em 1996 e, ao longo do tempo, ele se tornou um grande parâmetro para as empresas e para os profissionais da área de projetos.

Como funciona o Guia PMBOK?

Antes de tudo, devemos compreender que o guia é um parâmetro para a inovação e para o gerenciamento efetivo de processos, e que deve ser adaptado à realidade e às necessidades da empresa.

Dessa forma, o PMBOK consiste no conjunto das melhores práticas, conceitos e ferramentas de gestão de projetos, dando um norte para as empresas que desejam ser mais efetivas e ter mais resultados. 

Sendo assim, o guia divide a gestão de projetos em 5 grandes grupos, 10 áreas de conhecimento e 49 processos totais.

À primeira vista, pode parecer muita coisa, mas para facilitar o seu entendimento, trouxemos aqui todos os detalhes de cada aspecto citado anteriormente. 

Quais as áreas de conhecimento abordadas pelo PMBOK?

Ao falarmos das áreas de conhecimento do PMBOK, é importante lembrarmos que estamos tratando de práticas voltadas para a Gestão de Projetos

Por si só, um projeto é conceituado como um esforço, ou ainda, uma organização temporária focada em objetivos específicos, buscando a criação de um produto ou serviço, ou ainda, um resultado único e pré-definido. 

De modo geral, o PMBOK trata de 10 áreas essenciais à Gestão de Projetos, sendo elas: 

  • Gerenciamento de integração: consiste no processo preparatório do projeto em si, tal como a sua execução e controle; 
  • Gerenciamento do escopo: está diretamente ligado ao produto, serviço ou resultado que será obtido;
  • Gerenciamento de tempo: está relacionado com o planejamento das atividades e da execução do projeto em si;
  • Gerenciamento de custos: ligado ao volume de recursos utilizados para que o projeto aconteça; 
  • Gerenciamento de qualidade: garante que tudo aquilo que foi planejado está sendo executado dentro dos parâmetros definidos, gerando a satisfação do cliente;
  • Gerenciamento de aquisições de produtos ou serviços: essenciais ao desempenho do projeto;
  • Gerenciamento de recursos humanos: são as pessoas que compõem a equipe de projetos; 
  • Gerenciamento de comunicação: diz respeito à todos os documentos, relatórios e informativos do projeto; 
  • Gerenciamento de riscos: ou de situações que podem afetar o projeto e sua execução;
  • Gerenciamento de stakeholderssão os investidores, fornecedores, clientes, dentre outros.

Processos tratados pelo PMBOK

Após falarmos das áreas dos conhecimentos, vamos conhecer quais os processos trabalhados pelo PMBOK. 

Inclusive, todas as áreas de conhecimento do PMBOK funcionam de forma sucessiva, onde uma complementa a outra, fazendo assim com que o projeto seja desenvolvido de forma assertiva e eficaz. 

Contudo, para que esses processos sejam direcionados e executados, ele conta com 05 (cinco) grandes processos, os quais iremos tratar a seguir, tópico a tópico. 

Iniciação

Quando falamos de projetos, é relevante lembrar que estamos lidando com mudanças ou novidades e, por isso, é necessário ter um ponto de partida. 

Sendo assim, a primeira etapa é a área da iniciação, que consiste em criar os termos e condições do projeto, tal como a sua abertura, documentações necessárias ao desenvolvimento do projeto e identificação dos envolvidos. 

Todos esses aspectos servem de base para o próximo passo, que é onde o projeto acontece em sua forma mais concreta. 

Planejamento

A segunda área do conhecimento descrita pelo PMBOK é o planejamento.

Para a administração, o planejamento consiste em definir e descrever, em fases muito claras, tudo o que será realizado dentro de um determinado período de tempo. 

No caso da Gestão de Projetos e o guia PMBOK, o planejamento consiste nas seguintes ações:

  • Criar um plano de gerenciamento do projeto, definindo os envolvidos e participantes;
  • Definir o escopo, que consiste na definição do que seria o projeto, seus objetivos, tempo de duração, dentre outros; 
  • Sequenciar as atividades e definir prazos realistas
  • Estimar os custos detalhamento, a fim de que o projeto aconteça de forma efetiva; 
  • Definir orçamentos e custos; 
  • Planejar as comunicações;
  • Definir os parâmetros de qualidade; 
  • Gerenciar os recursos humanos
  • Identificar os riscos do projeto em todos os seus aspectos;
  • Planejar as aquisições. 

Comumente a todas essas informações documentadas, é necessário criar uma espécie de relatório inicial do projeto, o qual será utilizado como parâmetro para o monitoramento do mesmo. 

Execução

E claro, após todo o planejamento, é o momento de executar tudo o que foi idealizado, fazendo com que o projeto saia do papel, se torne real e traga benefícios para a organização.

Nessa fase do PMBOK, a palavra-chave principal é fazer, tornar realidade, implementar o que foi planejado. 

Aqui, os processos principais serão os seguintes: 

  • Gerenciamento da execução do projeto em si; 
  • Mobilização e desenvolvimento da equipe;
  • Distribuição e repasse das informações aos interessados do projeto;
  • Condução das aquisições necessárias à execução dos processos.

Monitoramento e controle

Um dos questionamentos que podem surgir ao longo do projeto é: como saber se o meu projeto está sendo desempenhado de forma efetiva? A resposta é simples: por meio do monitoramento das fases do seu projeto. 

Aqui, você irá perceber que tudo o que foi planejado e idealizado possui parâmetros, justamente para possibilitar o monitoramento e o controle dos processos. 

Nesse sentido, o PMBOK traz de maneira muito clara como um projeto deve ter início, meio e fim, e quais indicadores devem existir para avaliar se o andamento está sendo executado da maneira correta. 

As etapas aqui tratadas, em resumo, são: 

  • Monitoramento das atividades, a fim de identificar se elas estão sendo executadas conforme planejadas; 
  • Supervisão do cronograma, que é essencial para a efetividade e para o gerenciamento de custos;
  • Controle de riscos;
  • Indicadores de desempenho, a fim de garantir e certificar que o projeto foi executado com sucesso.

Encerramento

Por último, chegou o momento de encerrar o projeto, realizando um relatório final, desfazendo a sua equipe de projetos e atestando que o objetivo foi alcançado com êxito. 

Normalmente, o encerramento conta com uma reunião acerca do projeto, seus feedbacks e avaliações e a construção de um relatório final, fechando o ciclo de vida do mesmo. 

Colocando em prática

Falando da parte prática do PMBOK, você pode aplicá-lo em diversos tipos de projetos, ou ainda, ações temporárias que exigem o gerenciamento de tempo, recursos e pessoas, por exemplo. 

Assim, você pode aplicá-lo em ações como o desenvolvimento de um site, implementação de um novo software, campanhas publicitárias, dentre outros. 

Na vida profissional, é possível utilizar os conceitos do PMBOK para criar estratégias de desenvolvimento pessoal, portfólio para crescimento na carreira, entre outros aspectos, sempre voltados para a sua melhoria contínua. 

A proposta aqui é que você crie um escopo das suas atividades, defina prazos e responsáveis, estabeleça parâmetros de medição e avalie se a atividade está sendo desempenhada de forma efetiva. 

Independente do seu nicho de atuação ou porte da empresa, você pode utilizar os conceitos de gerenciamento e organização do PMBOK, construindo uma cultura voltada para a melhoria e gestão das atividades.

Afinal, o PMBOK é uma metodologia?

Um dos maiores questionamentos acerca do PMBOK é: ele é uma metodologia ou apenas um guia a ser seguido?

De modo geral, o PMBOK não pode ser entendido como uma metodologia, já que não possui abordagens diferentes para cada tipo de projeto. 

Além disso, ele não propõe uma padronização dos projetos, apresentando modelos padronizados e documentos que são obrigatórios ao gerenciamento de projetos.

Todavia, o PMBOK é um guia que traz conceitos, ferramentas, aplicações e práticas que realmente funcionam, com o objetivo de melhorar a sua Gestão de Projetos. 

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Product Designer: entenda de vez o que faz um profissional da área

Se você chegou até aqui, certamente foi porque já ouviu falar em termos como Design de Produto, pessoa Product Designer, disciplina de Product Design, entre outros. Essas terminologias estão em alta no mercado de tecnologia, principalmente quando falamos de produtos digitais.

Cada vez mais essa profissão vem ganhando relevância e se tornando peça chave para o andamento de projetos, sejam eles de menor ou maior porte. 

Geralmente o trabalho de Product Design está bastante atrelado às disciplinas de UX Design e Design de Interfaces, que fazem parte do escopo de equipes que desenvolvem produtos digitais. Além disso, outras áreas que realizam bastante troca com esses profissionais são as de TI e Engenharia de Software.

Então, se você quer saber o que é um Product Designer e como migrar para essa profissão, continue a leitura deste artigo e tenha todas as informações necessárias!

O que é Product Designer ou Design de Produto?

Como o próprio nome diz, Product Design ou Design de Produto é tudo aquilo que se relaciona a um produto, em um contexto bem amplo. 

Isso significa que a preocupação vai além da entrega final de um produto, levando em conta outros aspectos, como: as tecnologias aplicadas, em qual modelo de negócio está inserido, quais são seus consumidores, qual é o seu ciclo de vida, as principais métricas e formas de retenção de clientes, entre outros. 

Por mais que pareça, Product Design não é um termo novo e sua origem vem da Bauhaus (Escola de Arte e Inovação Vanguardista), na Alemanha. 

A Bauhaus foi a primeira escola de design do mundo e influenciou o Modernismo no design. Foi lá que o desenvolvimento de métodos para criar e evoluir produtos, com foco na produção e no usuário final, começou a ser discutido.

Sendo assim, com o surgimento dos produtos digitais, o termo ganhou mais força e foi adotado no formato em inglês para evitar confusões com seu significado.

Etapas da criação de produto 

Diante do que falamos anteriormente sobre o Product Designer trabalhar com a criação de produtos digitais, é importante ressaltar que, dentro dessa metodologia, existem etapas que são essenciais para que todo o processo de elaboração do produto ocorra. São elas:

  1. Levantamento do problema;
  2. Busca pela solução;
  3. Como será a entrega para o usuário;
  4. O lançamento;
  5. Acompanhamento;
  6. Evolução.

levantamento do problema e a busca pela solução são os pontapés iniciais para entender se aquele produto digital idealizado faz sentido. Após essa consolidação de ideias, é preciso prototipar como será essa entrega para o usuário, quais serão as funcionalidades, como ele atingirá esses objetivos, entre outros.

Após a construção do produto, chegou a hora de mostrá-lo para o mundo e fazer o seu lançamento

A partir deste, o acompanhamento se torna essencial para entender o que está e o que não está funcionando na ferramenta. Com esses dados adquiridos, basta partir para a evolução constante do produto e melhorar esse relacionamento com os usuários, trabalhando, principalmente, a sua retenção.

Além disso, é importante falar que também existem outros pontos que precisam ser levados em conta, como o ciclo de vida do uso do produto. Com o produto no ar e em pleno funcionamento, existem fases que se alteram ao longo do tempo. Confira a imagem a seguir para compreender melhor o que estamos falando.

Ciclo de vida de um produto

Por fim, para que o produto realmente gere receita para a empresa, é preciso que duas jornadas estejam bem alinhadas: a perspectiva do usuário e a perspectiva do produto, como representado logo abaixo.

Perspectiva do Produto vs Perspectiva do Usuário

O que um Product Designer faz?

O Product Designer atua mais como um mentor do que como um executor. Essa pessoa é a responsável por acompanhar o produto do início ao fim, desde a sua concepção até a entrega final.

Sendo assim, o papel de um Product Designer é essencial para a criação e evolução de um produto, sempre em busca de solucionar um problema, apoiando-se em metodologias, abordagens e técnicas.

Além disso, por se tratar de uma posição de gestão, esse profissional precisa contar com uma equipe multidisciplinar, onde irá delegar funções e prezar pelo cumprimento das etapas do produto. Para ser um Product Designer completo, é importante ter algumas habilidades, que vamos mostrar no tópico a seguir.

Habilidades necessárias para ser um Designer de Produto 

Por ser um profissional que acompanha o projeto do início ao fim, o Designer de Produto precisa ter uma visão holística do produto. Isso quer dizer que sua atuação se estende até na manutenção, previsão de custos e feedbacks de usuários para aprimoramento constante da ferramenta.

Como os produtos digitais trabalham bastante com as áreas de UX e UI design, e com programadores e desenvolvedores, é importante que o Product Designer tenha certo conhecimento nessas disciplinas. Assim ficará mais fácil delegar as funções em cada etapa.

Outras habilidades necessárias para ser um Designer de Produto bem-sucedido são:

  • UX Research (pesquisa com usuários);
  • Análise de dados;
  • Visão macro sobre o produto, com aspectos internos e externos;
  • Conhecimentos gerais em design;
  • Design Thinking e processos de design;
  • Alinhamento com a estratégia de negócio;
  • Service Design (Design de Serviço);
  • Arquitetura da Informação;
  • UI Design (Design de Interface);
  • IxD (Design de Interação);
  • UX (Experiência do Usuário);
  • Visual Design (Design Visual);
  • Liderança e gestão de pessoas;
  • Conhecimento genérico em tecnologia;
  • Desenvolvimentos de negócios.

Vale ressaltar que para ser um bom profissional, não é preciso saber plenamente todas as competências anteriores. O ideal é ter um certo nível de conhecimento que possa ser aplicado no dia a dia de trabalho. Já no caso das disciplinas específicas do design, é importante conhecer mais profundamente sobre elas.

Impactos do Product Design 

Para entender os impactos do Product Design no negócio, basta voltar no tópico que falamos sobre as etapas e o ciclo de vida do produto. Ao compreender que o Designer de Produto possui um olhar minucioso sobre esse processo de construção, fica claro que um dos principais resultados é a entrega de um produto com maior qualidade.

Além disso, será um produto que preza pela satisfação dos clientes, e todo o acompanhamento e melhorias constantes trarão reflexos claros no aumento de receita e na redução de custos da empresa

Uma plataforma com boa usabilidade e um design agradável e intuitivo também gera a retenção e as recomendações, de forma orgânica, desse público usuário.

Por conta da experiência desse profissional Product Designer e todo o seu conhecimento acerca do negócio, as chances de entrega de um produto assertivo e mais alinhado às expectativas dos usuários aumenta bastante. Isso gera relevância e confiança na marca, algo que pode diferenciar positivamente a empresa dentre os seus concorrentes.

Representação de uma equipe de product desing

Diferença entre Produto Designer e UX Designer 

Como já contamos anteriormente, um dos pontos que mais diferencia um Designer de Produto das demais disciplinas de Design é o seu olhar amplo e mais completo do negócio e do produto. É um profissional que acaba tendo também um papel de liderança, por separar e delegar as funções em cada etapa da construção.

UX Designer, por sua vez, contribui para incluir a visão do usuário final no projeto, porém não precisa atuar na parte de gerenciamento de tarefas. Em um time que possui um Product Designer, por exemplo, o designer UX se torna parte — importante — da squad, junto com outras disciplinas, como conteúdo, desenvolvimento e engenharia.

Esses dois profissionais se aproximam quando falamos de UX, pesquisas com usuários e demais pontos desse universo. Ambos possuem essa visão de entregar um produto que seja adequado para a pessoa usuária em questão.

Mercado de Product Designer

O mercado está cada vez mais aquecido e com muitas oportunidades para quem deseja atuar na área de Product Design.

Importante ressaltar que existem vagas para diversos níveis de cargo, desde Junior até Gerente e Head de equipes. Em uma entrevista da Aela com Ricardo Tedeschi, que é, atualmente, product designer do IFood, ele conta que chega a receber cerca de duas propostas de emprego por semana, através do LinkedIn.

A dica é avaliar qual proposta faz mais sentido para o seu objetivo de carreira e correr atrás de conhecimentos, para entrar de vez nesse mercado que só cresce, tanto no Brasil quanto mundo inteiro.

Média salarial do profissional

Segundo o site Glassdoor, a média salarial de um Designer de Produto é de R$ 7 mil mensais nas empresas de São Paulo. O salário se altera de acordo com o nível de senioridade e a empresa contratante, podendo variar entre R$ 3 mil e R$ 11 mil por mês. Vale ficar de olho em empresas de tecnologia ou que possuem produtos digitais fortes, como bancos digitais e apps de delivery.

Como começar se tornar um Product Desinger?

Ao longo do texto foi possível perceber que, para ser um Product Designer, é preciso investir bastante em certos conhecimentos, principalmente nas disciplinas de design.

O primeiro passo é iniciar um curso de Designer de Produto para conhecer melhor sobre os campos de atuação, as metodologias, entre outros pontos, para conseguir entrar mais preparado nesse mercado. 

Outro caminho interessante é investir em cursos ou participar de eventos que falem sobre Gestão Ágil. Essa skill também será muito importante para o seu dia a dia como Product Designer!

O que é a Integração Contínua (CI) e quais os seus benefícios?

Garantindo o sucesso das metodologias ágeis, a Integração Contínua (CI) configura-se como prática utilizada durante o desenvolvimento de um software.

Isto significa que ela é capaz de integrar os códigos diariamente na ramificação principal de um repositório, objetivando a verificação de novas alterações ou funcionalidades.

Continue a leitura para entender a fundo o que é integração contínua e como ela revolucionou a entrega de soluções otimizadas aos usuários de produtos tecnológicos. 

O que é Integração Contínua? 

Integração contínua (CI, ou Continuous Integration) é uma boa prática de desenvolvimento de softwares. A metodologia preza pela automatização de testes e  a integração das alterações de códigos de vários developers em projetos-matriz.

O termo surgiu a partir da metodologia ágil XP (Extreme Programming), com o intuito de aprimorar o trabalho dos desenvolvedores.

Tradicionalmente, cada alteração no código era realizada de maneira isolada e precisava de um burocrático processo de compartilhamento entre a equipe. Com o surgimento da CI, este processo e muitos outros foram completamente otimizados. 

Como funciona a Integração Contínua?

Na CI, os desenvolvedores confirmam frequentemente o repositório compartilhado, por meio de um sistema de controle como o Git. Assim, é possível criar e automatizar verificações de unidades durante os estágios de desenvolvimento do sistema.

Após cada criação e a execução de testes, esta técnica destaca todos os erros existentes no código principal, colaborando positivamente com a agilidade do processo de lançamento do software trabalhado. Isso promove a integração diária da equipe sobre cada modificação efetuada no código mestre.

Benefícios da Integração Contínua

Como boa técnica de apoio às metodologias ágeis, a prática oferece diversos benefícios aos seus usuários. Afinal, ela possibilita ao desenvolvedor receber um rápido feedback sobre as alterações realizadas no código.

Confira abaixo mais algumas das vantagens da CI.

1- Agilidade na resolução de problemas

A CI garante que os problemas de percursos sejam solucionados rapidamente. É uma importante ferramenta de apoio na construção de um mindset ágil, ou seja, orientado para a otimização da produtividade.

O segredo por trás disso é a técnica que, por meio de suas diversas testagens, permite que quaisquer bugs sejam identificados e resolvidos previamente, garantindo a minimização de problemas futuros.

2- Distribuição otimizada de tarefas

Ela também possibilita que cada equipe trabalhe de forma otimizada, pois o fornecimento de feedbacks contínuos – e de forma totalmente integrada – permite que cada membro do time possa fornecer atualizações constantes para todos os clientes, a partir de um gerenciamento de projetos efetivo e colaborativo.

3- Aprimoramento da produtividade

O aprimoramento das atividades ocorre devido à liberação de trabalhos manuais, uma vez que a CI opera de maneira automatizada. Assim, ela garante a redução de falhas no sistema e promove comportamentos que incitam a proatividade de cada desenvolvedor.

A importância de realizar testes contínuos

Antigamente, o trabalho dos desenvolvedores era pouco otimizado devido à operação isolada. Esse modo de operação permitia a implementação de alterações à ramificação do código mestre apenas ao final do processo, burocratizando completamente o fluxo de trabalho.

Com a prática da CI e, consequentemente, com as testagens frequentes, a demora para a realização da junção dos códigos alterados e o acúmulo de bugs sem correção se extinguiram 

Dessa forma, a testagem contínua configura-se como técnica capaz de promover uma gestão ágil por toda a equipe de desenvolvedores presentes no lançamento de um software.

Qual a diferença entre Integração (CI), Entrega (CD) e Implementação Contínua?

Para adotar corretamente as práticas de DevOps, é necessário compreender as diferenças existentes entre Integração Contínua (CI), Entrega Contínua (CD) e Implementação Contínua.

Aprenda agora distinguir cada uma em seu dia a dia!

  • Integração Contínua: prática utilizada na gestão de processos de desenvolvimento de software. Seu objetivo é tornar a integração dos códigos mais eficiente através de testes automatizados.
  • Entrega Contínua: considerada como uma evolução da CI, a entrega contínua busca garantir que o código esteja pronto para fazer parte do ambiente de produção a partir de implementações de testes automáticos. 
  • Implementação Contínua: esta prática permite que o desenvolvedor submeta seus códigos finalizados a testes e validações automáticas, disponibilizando quaisquer alterações no ambiente de produção e acelerando o ciclo de feedbacks.

Em conclusão, a CI participa dos processos de CD e de IC.

Quais as melhores ferramentas de Integração Contínua (CI) do mercado?

Algumas ferramentas podem ser amplamente utilizadas na implementação da CI, dentro do processo de desenvolvimento de softwares. Nas seções abaixo, apresentaremos as principais.

Jenkins para integração contínua

Conhecido como um servidor de automação de código aberto, o Jenkins permite que o desenvolvimento de softwares seja mais ágil a partir de suas técnicas de automação.

Esta ferramenta possibilita o gerenciamento e o controle de todos os processos relacionados à entrega do software trabalhado, bem como o processo de construção, teste, pacote, implantação e análise de código estático.

Hudson

Conhecido por sua interface de fácil acesso e utilização, o Hudson é um servidor de CI, escrito em Java e utilizado em mais de 17.000 instalações por todo o mundo.

A ferramenta permite a automatização da cadeia de construção de software, possibilitando que o desenvolvedor monitore quaisquer alterações no sistema.

Buildbot

O Buildbot caracteriza-se como um sistema de agendamento de tarefas; Por meio de um pipeline de integração contínua, possibilita a automatização de todos os quesitos necessários para o ciclo de desenvolvimento de um software.

A ferramenta é responsável pela execução de trabalhos e disponibilização de relatórios, apresentando resultados acerca de todo o processo de automação.

Gitlab para integração contínua 

Por meio do gerenciador de repositório de software GitLab, é possível construir um ambiente para planejamento, execução e acompanhamento de tarefas e CI/CD (integração contínua e entrega contínua).

O diferencial do software é a possibilidade de armazenamento do código em seus próprios servidores, em vez de utilizar servidores de terceiros. Em troca, ganham em agilidade no acesso, integração de informações e segurança de dados. 

Como CI se relaciona com as metodologias ágeis?

Projetadas para melhor atender às demandas da Indústria de Tecnologia da Informação, as metodologias ágeis colaboram com a otimização do trabalho dos desenvolvedores.

Logo, elas promovem maior interação entre as equipes, a fim de possibilitar a criação de um produto de qualidade, que satisfaça o cliente.

Pensando nisso, a CI se relaciona diretamente com estas metodologias, uma vez que suas técnicas permitem o aprimoramento e otimização dos processos de desenvolvimento de softwares.

Suas ferramentas são capazes de integrar constantemente toda a equipe de desenvolvedores. Dessa forma, garantem o acesso às alterações do código mestre e, consequentemente, otimizam o processo de solução dos possíveis bugs do sistema.

Dessa forma, esta prática consegue ser incorporada perfeitamente ao propósito das metodologias ágeis, capazes de transformar a produtividade em TI.

Como começar uma integração contínua? 

O primeiro passo para tornar os processos de desenvolvimento mais ágeis e poupar as equipes de DevOps do chamado “pesadelo das integrações” é estruturar um cronograma de integração contínua. Ele será o guia para a implementação dos testes automatizados, e ajudará no acompanhamento e na documentação dos resultados obtidos. 

O segundo passo importante é a configuração de um ambiente de integração contínua que possibilite a automatização dos testes — e isso pode ser feito com a ajuda dos softwares que apresentamos acima. 

Por fim, mas não menos importante, está o comprometimento da equipe. Conduza o time ao engajamento e faça com que todos eles orientem seu mindset para a importância dos testes e de sua documentação ao longo da trajetória de desenvolvimento do produto. 

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O que é um Web Crawler e como ele afeta as buscas orgânicas?

Em uma sociedade cada vez mais conectada, as empresas já perceberam a importância de manter uma presença digital e investir em ações, sobretudo relacionadas ao marketing digital. Nesse sentido, os Web Crawler se torna uma peça fundamental. Sabe por quê?

Com mais marcas investindo online, a concorrência só aumenta e os usuários têm mais possibilidades de busca para obter as informações que precisam. Assim, as empresas precisam investir em estratégias que gerem mais autoridade sobre determinados assuntos e palavras-chave.

São inúmeros sites disputando a atenção de uma mesma audiência, então o que pode ser feito para ser encontrado com mais facilidade? Muito simples: Investigando e pesquisando mais seus concorrentes e o público que você deseja atender.

Por meio dos Webs Crawlers, a pessoa responsável por um site pode obter essas informações úteis e ainda ter o necessário para elaborar estratégias mais eficientes, que atraiam tráfego e oportunidades para o seu site.

Continue a leitura e entenda mais sobre esse conceito de Web Crawler, sua importância para o mercado virtual atual, a relação com o marketing digital e orientações de como ele funciona na prática. Confira!

O que é um web crawler?

Também conhecido como spider ou rastreador da internet, ele é um tipo de bot (tecnologia automática como robô) que é operado por mecanismos de pesquisa, como o Google, Bing e o Yahoo, para analisar o código de websites e demais conteúdos publicados nas mídias digitais.

Em outras palavras, é um sistema que utiliza um algoritmo que vigia cada passo de uma marca ou um usuário na internet com o objetivo de gerar insights para estratégias digitais e, assim, essas empresas indexarem conteúdos que apareçam nos resultados das buscas dessas pessoas interessadas pela temática.

O termo vem do inglês “crawling”, que está relacionado a uma técnica para acessar automaticamente um site e obter dados por meio de um software.

Com essa ferramenta ‘spider’, os mecanismos de busca podem fornecer links relevantes em resposta às consultas de busca do usuário, gerando a lista de páginas da internet que aparecem depois que um usuário digita um termo de busca.

Por exemplo: você está pesquisando o termo “água potável” no Google. A partir dessa pesquisa, o Web Crawler vai rastrear o que você digitou e, a partir de outras ações suas, vai mostrar respostas relevantes à sua pesquisa e ao seu interesse naquele momento.

Qual a importância do web crawler para o marketing digital?

Para uma estratégia de marketing digital funcionar, ela precisa estar o mais alinhada possível com o objetivo do negócio e o interesse do seu público-alvo.

Quando se criam ações na internet, é importante entender como o seu consumidor e potencial cliente vêm pesquisando os temas e quais os links que ele teve mais interesse. 

Com o Web Crawler isso se torna mais viável, pois ele gera automaticamente um resultado para esse público, baseado nos interesses dele. E o papel de uma empresa ou empreendedor é fornecer os requisitos necessários para essa ferramenta identificar seu site e mostrá-lo nessas pesquisas.

Para você entender melhor, a participação desse algoritmo no marketing digital é identificável em três aspectos fundamentais da metodologia. São eles:

SEO

Investir em SEO – otimização dos mecanismos de busca – é uma das estratégias fundamentais para as marcas que desejam ser encontradas no mundo online, pois ela utiliza técnicas que fazem os algoritmos do Google (e demais buscadores) identificarem o seu conteúdo e exibi-lo nos resultados de pesquisa, a depender da palavra-chave que está sendo utilizada. 

Lembre-se que, se os bots de rastreamento não encontrarem um site, ele não será indexado e, consequentemente, não será exibido nos resultados de busca.

UX

A experiência do cliente (User Experience) está se tornado cada vez mais uma prioridade para as empresas. Se você deseja atrair mais visibilidade, é preciso criar páginas que oferecem respostas satisfatórias para a intenção de busca do usuário.

Assim, Web Crawlers acabam sendo bastante úteis nesse sentido, pois eles apontam otimizações em tags e estruturas de código, dois fatores que influenciam a experiência do usuário.

Monitoramento e gestão de leads

Se uma empresa precisa de informações de outros sites para gerar oportunidades de negócio, vai tirar muito proveito do web crawler, já que este faz toda essa identificação e análise de forma automática, rastreando o caminho de cada site e indivíduo na internet.

Dessa forma, é só usar o bot para buscar os dados necessários nos sites em questão e usar essas informações para qualificar o seu processo comercial, gerar leads e ainda fazer uma gestão da base mais eficiente.

Como funciona um web crawler na prática?

Uma coisa é certa: desde o início da sociedade, nunca foi produzido tanto conteúdo e compartilhada tanta informação. A era do Big Data faz com que milhões de dados circulem por segundo em toda a rede digital. 

Por isso, se você quer ser encontrado por aqueles que tanto almeja, com certeza precisa se atentar aos fatores que contribuem para tal.

A internet está em constante mudança e expansão. Logo, os bots de Web Crawler não conseguem saber o total de páginas que existem na internet, tampouco analisar cada uma de maneira aprofundada em poucos minutos.

Por esse motivo, os rastreadores começam por uma semente, ou uma lista de URLs conhecidas e, a partir deste ponto, vão seguindo um ciclo que rastreia as primeiras páginas dessas fontes, identificam hiperlinks que levam a outros sites, e assim por diante.

Antigamente, era fundamental enviar o seu site para os mecanismos de busca, como o Google, para que eles encontrassem suas páginas com maior velocidade. Hoje ainda é necessário fazer isso, mas basta conseguir alguns backlinks para o seu site que ele já entrará no radar dos buscadores.

Com tantas páginas da internet que poderiam ser indexadas para pesquisa, um web crawler deve seguir determinadas políticas para selecionar quais páginas podem ser rastreadas, em qual ordem e com que frequência é preciso refazer a varredura para verificar se há atualizações de conteúdo.

Por isso, a importância de você sempre linkar para sites de boa autoridade e ser linkado por ele, pois isso facilita que as spiders encontrem suas páginas e ainda passem a considerar seus conteúdos “saudáveis”. Alguns requisitos utilizados são:

  • Número de outras páginas vinculadas a essa página inicial;
  • Número de visitantes que a página recebe;
  • Outros fatores que indicam a probabilidade de a página contém informações importantes.

A ideia parte do pressuposto que se uma página é mencionada por outras páginas e possui um bom tráfego de visitas, provavelmente contém informações confiáveis e autênticas. Logo, é importante que um mecanismo de busca as tenha indexado.

Ok, mas o que é a indexação?

Indexar um conteúdo em uma busca é o mesmo que criar uma lista de livros para uma biblioteca na internet, ou seja, você agrupar um número de X de conteúdos relevantes a determinados temas para que quando seja feita uma busca sobre esse tema eles aparecem na pesquisa dessa pessoa específica.

É uma ação que descreve e documenta um texto de acordo com um tema específico.

Conheça os principais tipos de web crawler

Devido sua importância, existem diversos bots de mecanismos de busca que utilizam dos Web Crawlers, sendo os principais:

Web Crawler: Googlebot

Pertencente ao Google e que utiliza dois rastreadores, um para buscas em computadores e outro em dispositivos móveis.

Yahoo! Slurp

Como o próprio nome diz, esse Web Crawler pertence ao Yahoo. Ele coleta conteúdo de sites parceiros para inclusão no Yahoo News, Yahoo Finance e Yahoo Sports, além de acessar páginas de sites para confirmar a precisão e melhora de conteúdo personalizado.

Baidu Spider

Como todo rastreador, o spider da Baidu visita as páginas da web na internet e as indexa no banco de dados com base em palavras-chave.

Web Crawler: Bingbot

Tendo como domínio a Microsoft, ele coleta documentos da Web para criar um índice pesquisável para o mecanismo de busca do MSN. Alguns anos atrás era chamado de Msnbot.

Ferramentas para otimizar seus conteúdos

Agora que você sabe o que é um Web Crawler e entende como ele funciona, continue a leitura e descubra alguns modelos da ferramenta para aumentar a eficiência de estratégias de marketing e ranqueamento de páginas web!

Screaming Frog

Screaming Frog é uma ferramenta que também dispõe de ferramentas de SEO para melhorar ainda mais o seu site após a análise de indexação. Pode ser utilizado de maneira gratuita ou premium, com a única diferença de que, em sua versão grátis, você pode rastrear até no máximo 500 URLs.

Apifier

Apifier tem como público-alvo os desenvolvedores web ou profissionais de TI. Seu grande diferencial como programa de Web Crawling é apresentar resultados de pesquisa detalhados de concorrentes, sendo possível, então, comparar seu site e montar estratégias assertivas.

DataparkSearch

DataparkSearch consegue otimizar buscas dentro de sites, sistemas locais e na própria internet. Seu grande diferencial como ferramenta é possuir um código aberto, acessível a todos os profissionais e especialistas.

HTTrack

HTTrack, por sua vez, permite o download de sites da World Wide Web da Internet para um computador local, permitindo ter acesso a arquivos, imagens, ou qualquer outra documentação pertinente a um servidor.

Crawljax

Crawljax é uma ferramenta pertencente ao GitHub. Usando um java web, ele tem o objetivo de indexar aplicativos dinâmicos e com desenvolvimento de código na técnica AJAX. Assim como o DataparkSearch, essa ferramenta também é open source.

Por que você deve ter atenção aos web crawlers?

Portanto, os Web Crawlers são mecanismos essenciais para aqueles que desejam ser encontrados no mundo online e ainda proporcionar a melhor experiência aos usuários.

Se você chegou até aqui, provavelmente deve ter percebido como os bots rastreadores são ferramentas utilizadas constantemente no seu dia a dia, sobretudo quando se faz um planejamento em marketing digital.

Você pretende integrar um spider com seu trabalho digital? Confira quatro benefícios que você vai ter ao implementar essa estratégia:

  • Entender o que os seus concorrentes estão fazendo;
  • Conhecer melhor seu público e definir corretamente suas personas;
  • Atrair mais visitantes e oportunidades ao seu site.

Agora que você já sabe o que é web crawler e compreende sua importância para uma boa estratégia digital, só depende de você utilizar os Web Crawlers em seu dia a dia e, consequentemente, gerar mais tráfego para seus conteúdos.

Que tal se aprofundar mais sobre o mundo da tecnologia e como ela pode revolucionar a sua carreira? Confira o programa de imersão que o IGTI preparou para os profissionais que planejam iniciar sua carreira com o pé direito ou dar aquela alavancada que está faltando.

Metodologia RUP vs Agile: conheça as suas diferenças

O gerenciamento de projetos se tornou uma das áreas mais importantes no que se trata de desenvolvimento de softwares e aplicações de tecnologia orientadas à experiência do usuário, e um dos métodos mais comuns é a Metodologia RUP. 

Atualmente, as metodologias ágeis surgem com a proposta de desburocratizar o gerenciamento de projetos, tal como o foco na melhoria contínua e na diminuição do uso de papel, fazendo com que o projeto seja executado em um curto período de tempo. 

Nesse sentido, vamos falar sobre o que é a Metodologia RUP e os métodos ágeis, traçando um paralelo entre as duas. Continue lendo e saiba mais!

O que é a Metodologia RUP?

A metodologia RUP (do inglês, Rational Unified Process) é voltada para gestão e execução de projetos, principalmente quando estes envolvem equipes grandes. 

Quando falamos de Gestão de Projetos, o RUP tem o objetivo de criar uma solução focada na organização das ações, tal como a definição dos responsáveis por cada ação dentro da organização ou do projeto.

Entretanto, para que essa solução seja focada em resultados, é necessária a utilização de diversos métodos e princípios originários das metodologias ágeis.

Sendo assim, podemos citar como exemplo de metodologia ágil o Scrum, que é uma solução focada na gestão de equipes e na melhoria contínua, estabelecendo ações focadas na efetividade e na conclusão das tarefas estabelecidas.

Sendo assim, podemos citar como exemplo de metodologia ágil o Scrum, que é uma solução focada na gestão de equipes e na melhoria contínua, estabelecendo ações focadas na efetividade e na conclusão das tarefas estabelecidas.

Outro detalhe muito importante sobre a metodologia RUP é a orientação voltada para objetivos, onde o método estabelecido não é rígido, mas sim incremental e completamente interativo entre as partes responsáveis pelos processos.

Nesse sentido, a metodologia RUP é focada na definição de atividades, deixando-as muito bem claras e definidas, a fim de reduzir a burocracia e a papelada produzida para a execução dos projetos e processos.

Além disso, esta metodologia também conta com a aplicação do modelo de ciclo de vida iterativo e incremental, já que em cada ponto de contato parte do software é desenvolvida e cada versão é superior à anterior.

Assim, a cada interação, é possível melhorar continuamente e localizar os futuros problemas de softwares em fase de desenvolvimento inicial.

Falando de suas características, a metodologia RUP é marcada pelos pequenos ciclos de projeto, formados por pequenas atividades lógicas chamadas de disciplinas, as quais formam a base do método. 

Dessa forma, as disciplinas são:

  • Modelagem de negócio, onde os processos de negócio são modelados inspirados em outros modelos já existentes;
  • Requisitos, que são a base para modelar os requisitos do software que está em construção; 
  • Análise e design, que consiste na criação de um primeiro modelo com base em modelos de arquitetura, componentes, objetos e sequências; 
  • Implementação, que consiste na aplicação dos componentes em si; 
  • Teste, que é o processo iterativo efetuado junto com a implementação do software; 
  • Implantação, que consiste na criação de uma versão do software, instalando-a no local de trabalho dos usuários; 
  • Gerenciamento de configuração e mudança, que dá a base para o gerenciamento do processo em si para realizar as mudanças necessárias no software; 
  • Gerenciamento de projeto, que consiste na organização e gerenciamento do processo de desenvolvimento do software; 
  • Ambiente, que está relacionado à disposição de ferramentas para executar o trabalho em si. 

Nesse sentido, é possível perceber que a metodologia RUP é focada em boas práticas de engenharia e desenvolvimento de software, tendo como base os processos de melhoria contínua, modelagem, verificação de qualidade e controle das mudanças do software.

Quais os principais objetivos do RUP?

De modo geral, a metodologia RUP é baseada no modelo conhecido como Unified Modeling Language (UML), o qual possui uma estrutura de trabalho direcionada para objetivos.

Dentro da engenharia de softwares, a UML é composta por uma linguagem muito específica, a qual define uma sequência de artefatos, auxiliando na execução das tarefas que compõem todo o processo de desenvolvimento do software em si.

Estas são descritas em formas de diagramas, todos eles distintos entre si. 

É importante destacar que todos os processos, técnicas e práticas utilizadas dentro da metodologia RUP são testadas e comprovadas no requisito efetividade, dentro das próprias indústrias de softwares e gerenciamento de projetos

Nesse sentido, todo o método pode ser adaptado conforme o tamanho da equipe e a complexidade do projeto, tornando o processo ainda mais ágil.

Além disso, esta metodologia é executado a partir de três perspectivas, sendo elas:

  • Perspectiva dinâmica, onde são elencadas as 04 (quatro) fases de vida do projeto, que falaremos a seguir;
  • Perspectiva estática, onde as atividades são realizadas ao longo do ciclo de vida do projeto, conceituadas como workflows; 
  • Perspectiva prática, onde estão as boas práticas da gestão de projetos, tal como as recomendações de melhoria contínua para que o projeto seja executado perfeitamente.

Conhecendo as perspectivas e o que compõe cada uma delas, vamos falar sobre as fases da metodologia RUP e o que é realizado em cada uma delas.

As 4 fases do RUP

Como dito anteriormente, as 4 fases da metodologia RUP estão inseridas na perspectiva de desenvolvimento dinâmico, e aqui são criados o planejamento que dá origem ao projeto, tal como a mensuração de recursos, implementação, testes e outras perspectivas.

A seguir, vamos explicar como cada fase funciona e qual a sua contribuição dentro do gerenciamento de projetos.

Concepção

A fase de concepção do projeto é marcada, especificamente, pela elaboração do planejamento do projeto em si junto aos interessados, sejam eles clientes, investidores e outras partes que compõem o projeto. 

Nesta fase, os stakeholders têm o importante papel de descrever os requisitos para o desenvolvimento do sistema, traçando um parâmetro para o processo de criação em si.

Além disso, esta fase possui curta duração e tem como principal objetivo orientar a equipe, analisar a viabilidade do projeto como um todo e definir os primeiros para a sua execução.

Elaboração

Na fase de elaboração, é realizado o levantamento dos casos, estudos base, modelos que possam orientar o projetos e documentos, a fim de construir as primeiras premissas do projeto. 

Após realizar todo o levantamento e a construção dos primeiros parâmetros do projetos, é construído um plano contendo todas as especificidades e descrições, detalhando o desenvolvimento ao máximo para que ele seja executado com excelência.

Construção

Na fase de construção, temos a produção do produto em si, e como a metodologia RUP é pautada no desenvolvimento de softwares, este momento é marcado pela criação dos códigos que irão compor o produto em si. 

Em seguida, são realizados os primeiros testes para avaliar a qualidade do projeto e assim seguir para a fase de transição.

Transição

Por fim, temos a fase de transição, que consiste na transição da fase de testes para a implementação do projeto em si. 

Após a realização de todos os testes e melhorias do projeto, é o momento de dispor o produto para o consumidor final, entregando o projeto. 

Aqui, também são realizados os treinamentos com o consumidor, para que o produto final ofereça a solução que o usuário precisa de fato.

Por se tratar de um projeto, é fundamental que todas as fases sejam orientadas e que a equipe trabalhe de maneira alinhada, sempre com foco nas melhores práticas e na qualidade do projeto.

Quais as diferenças e semelhanças entre o RUP e o Scrum?

Falando do gerenciamento de projetos, as metodologias ágeis vieram para revolucionar a área e os procedimentos como um todo. Aqui, as duas metodologias mais utilizadas são o RUP e o Scrum, mas afinal, quais as semelhanças e diferenças entre os dois métodos?

Principais semelhanças

Primeiramente, é importante compreender que o Scrum é um modelo de gerenciamento de projetos focado na otimização de processos, principalmente no que se trata de criação e construção de algo.

Assim, a proposta do Scrum é desburocratizar os processos, e isso vai desde os primeiros passos de planejamento até a entrega do projeto em si, sendo uma metodologia focada em melhoria contínua. 

Sendo assim, um dos pontos de semelhança entre a metodologia RUP e o Scrum são as suas origens, já que ambos surgiram em meio ao desenvolvimento de softwares, com o objetivo de solucionar problemas e tornar os processos mais assertivos.

Além disso, o RUP e o Scrum também têm foco na documentação, as quais servem de base, ou melhor, manuais para a execução de projetos futuros. 

Outro ponto de contato entre os dois métodos são os processos iterativos e incrementais, além do foco no método e abordagem ágil.

Sabendo os principais pontos de contato entre as duas metodologias, passamos às suas principais diferenças. 

Principais diferenças

Quanto às diferenças, as mais notórias estão nas estruturas de trabalho de cada metodologia, o que acontece devido ao próprio desenvolvimento de cada método.

Por si só, o Scrum tem uma proposta mais ágil, possuindo um  ciclo de vida focado em artefatos e eventos, focados sempre na melhoria contínua do processo, denominados como sprints.

A proposta é que todo o projeto seja executado dentro do prazo de 30 dias, enquanto o RUP possui todo um padrão de metodologia, dividido em fases, e cada fase já possui o seu próprio objetivo definido. 

Também podemos citar como uma das principais diferenças entre as duas metodologias o tempo do processo de interação, pois o RUP possui um ciclo muito maior do que o Scrum, principalmente pelo fato do RUP ser um método unificado, focado na entrega e na experiência do usuário.

Conhecendo as duas metodologias, você deve estar se perguntando: e agora, como escolher a melhor metodologia?

Como escolher a melhor metodologia?

O primeiro passo para escolher qual a melhor metodologia é compreender que não existe uma melhor que a outra, e sim, metodologias que mais se adequam à sua necessidade. 

Por isso, é fundamental que você tenha em mente quais as suas necessidades, expectativas, ciclo de vida do produto ou projeto, tempo e recursos disponíveis, para assim escolher o método de trabalho. 

Se você deseja aprender mais sobre metodologias ágeis e iterativas, torne-se um assinante e tenha acesso ao melhor da educação e especialização em TI!

Spark: entenda sua função e saiba mais sobre essa ferramenta

Spark é um poderoso framework desenvolvido no AMPLab e posteriormente repassado para a Apache Software Foundation.

Ele foi desenvolvido com o objetivo de aumentar o processo de computação do Hadoop. Essa era uma importante ferramenta que resolvia alguns grandes problemas da computação e que dominou o mercado de Big Data por anos. 

Como algumas questões não poderiam ser resolvidas pelo Hadoop, várias novas ferramentas foram criadas. Uma delas foi o framework Apache Spark. 

Agora, o Spark é utilizado por milhares de empresas que precisam lidar com dados muito grandes ou complexos para os bancos tradicionais.

Quer conhecer melhor essa ferramenta tão importante para os processos de TI de uma corporação? Descobrir para que serve o Spark no Big Data? Então, continue a leitura!

O que é Spark?

O Apache Spark, ou simplesmente Spark, é um mecanismo de análise unificada para código aberto em computação distribuída. Sua principal função é o processamento de dados em grande escala (Big Data) com módulos integrados para SQL, streaming, machine learning e processamento de gráficos.

Esse mecanismo multilíngue é capaz de executar projetos em engenharia de dados, ciência de dados e aprendizado de máquina de nó único. É, portanto, uma ferramenta simples, rápida, escalável e unificada.

Os principais elementos do Spark são:

Além disso, o mecanismo do Spark no Big Data se integra às estruturas selecionadas pela empresa, ajudando na escala de milhares de máquinas.

Para que serve o Spark?

Utilizado por empresas que desejam aumentar a produtividade do desenvolvedor e criar fluxos de trabalho complexos, o Spark é uma ferramenta cheia de benefícios.

Com sua estrutura de processamento paralelo em software livre, ele dá suporte ao processamento na memória, aprimorando, assim, o desempenho de aplicativos que analisam Big Data.

Este atua com o propósito de processar grandes conjuntos de dados de forma simultânea e distribuída.

Desse modo, o Spark serve para facilitar o desenvolvimento de aplicações de processamento de grandes volumes de dados.

Outra vantagem é que algoritmos iterativos de machine learning são facilmente implementados por meio do software. Além disso, ao utilizá-lo, os usuários podem se conectar a qualquer fonte de dados e apresentá-la como tabelas para uso em SQL.

Quais linguagens o Apache Spark suporta?

O Spark é um conjunto de bibliotecas que podem ser programadas com algumas linguagens de programação. Estas são:

  • Java;
  • Python;
  • Scala;
  • SQL;
  • R;
  • Linguagens .NET (C#/F#).

Apesar do Spark ser utilizado na linguagem Python e Java, que contam com milhões de desenvolvedores, o Scala é melhor projetado para trabalhar com o Apache Spark. Isso ocorre porque o recurso oferece uma maior redução no número de linhas de código ao desenvolver uma aplicação.

Quem pode utilizar o Spark?

Com o crescente número de tecnologias surgindo a todo momento, é sempre interessante estar informado quanto aos benefícios de cada uma.

O Spark, por exemplo, é um tipo de estrutura muito buscada por empresas que têm um grande número de dados. A rotina atual dessas gera uma grande quantidade de informações e, por isso, é primordial conseguir fornecer e analisar dados em tempo real.

Para se ter uma ideia, alguns desses negócios acumulam um banco de dados tão vasto que sua capacidade de armazenamento chega aos terabytes.

Potências mundiais como Uber, Netflix, Yahoo e eBay, por exemplo, fazem uso deste tipo de ferramenta. Nesses casos, o Spark é usado com a finalidade de processar coletivamente múltiplos petabytes de dados em clusters de mais de 8.000 nós.

Mas, não precisa estar entre as gigantes para recorrer a este mecanismo de análise. Qualquer empresa empenhada em se adequar à transformação digital e que almeja velocidade de coleta de dados pode se beneficiar do Spark com o Big Data.

Além disso, graças ao suporte do Spark em diferentes linguagens de desenvolvimento, a sua utilização pode ser facilmente adotada por todo o time de dados. Por exemplo: 

  • engenheiro de dados: para o processo de extração, transformação e carga dos dados;
  • cientista de dados: pode aplicar modelos de machine learning por meio das bibliotecas MLlib ou GraphX (que falaremos mais a seguir);
  • analista de dados: relatórios e insights interessantes podem ser gerados pelo SparkSQL sobre o volume de dados da empresa.

< Veja mais: Ciência de Dados vs. Engenharia de dados: entenda a diferença / >

Quais as vantagens do Apache Spark?

A empresa que optar por usar o Spark vai ter em mãos uma ótima ferramenta de simplificação de tarefas.

Mas, não é só isso. São inúmeras as vantagens de se implementar o Apache Spark e, a seguir, separamos os principais benefícios da ferramenta.

  • Integração: agrega recursos complexos e relevantes, como machine learning e algoritmos de gráfico, por exemplo;
  • Velocidade: atinge alto desempenho para dados tornando-se, assim, um otimizador de consulta e um ótimo mecanismo de execução;
  • Facilidade: a ferramenta conta com mais de 80 operadores de alto nível que possibilitam a criação de apps paralelos;
  • Ampla biblioteca: as opções são de nível superior e possuem suporte para consultas SQL, streaming de dados e aprendizado de máquina, por exemplo;
  • Inovações do framework de código aberto: o sistema é apoiado por comunidades globais unidas. Assim, novas ideias surgem a todo momento, permitindo um desenvolvimento constante da plataforma. 

Como funciona o Apache Spark na prática?

Como já falamos, o Apache Spark é um framework de execução que tem um conjunto de instruções escritas por um desenvolvedor com propriedades atraentes para a manipulação de dados.

No mecanismo, todas as operações são executadas em memória RAM em um conceito conhecido como Resilient Distributed Dataset (RDD).

Vamos detalhar, a seguir, alguns destes facilitadores. Confira!

Machine Learning

Machine Learning ou Aprendizado de Máquina é um sistema que utiliza algoritmos para analisar uma grande quantidade de dados.

A máquina é capaz de modificar seu comportamento autonomamente, tendo como base a sua própria experiência. Ou seja, ela faz análises estatísticas por meio do reconhecimento de padrões dessa amostra e, com isso, consegue tomar uma decisão baseada em previsões.

O Machine Learning é comumente usado para problemas analíticos avançados. No Spark, as tarefas relacionadas a esta área estão incluídas no Directed Acyclic Graph (DAG). Isto é, um grafo direcionado.

Assim, não existem loops e o caminho de processamento é sempre bem definido. 

Data Science em escala

Data Science é uma área do conhecimento que estuda informações, processos e realiza a análise de dados. Por ser um framework com amplo suporte a diferentes estratégias, o Apache Spark consegue processar diferentes tipos de Data Science.

Desse modo, ele fornece uma ajuda especializada para cientistas de dados, pois permite uma análise de dados interativa. Ou seja, como vimos, Apache Spark suporta linguagens como Python, Scala, SQL, etc.

Por meio destas e outras ferramentas, o cientista de dados consegue realizar estudos aprofundados e assim, apontar tendências, comportamentos e possíveis acontecimentos.

SQL Analytics

SQL é a linguagem padrão universal usada na ciência de dados para operar os bancos de SGBDs. Assim, os cientistas que têm experiência em trabalhar com análises de dados relacionais e SQL encontrarão a familiaridade com as tabelas do Spark DataFrame.

O Spark permite realizar várias transformações utilizando linhas e colunas, além de permitir realizar operações de agregação de janelas.

Streaming de dados

Dados em streaming, em resumo, é um agrupamento de registros e informações geradas a partir de fontes como sensores, tráfego de servidores e pesquisas online.

O Spark Streaming facilita a criação de fluxos de processamento tolerantes a falhas sobre dados em tempo real.

Além disso, a funcionalidade é compilada em lotes com um intervalo predefinido e cada um é tratado de maneira individual, sob o formato de arquivos RDD.

Entendendo a arquitetura do framework

Basicamente, existem três componentes principais na arquitetura do Spark.

  • Driver;
  • Executor;
  • Gerenciador de Cluster.

Assim, os aplicativos Spark são executados como conjuntos independentes de processos em um cluster e coordenados pelo programa de driver.

Driver

O Driver do Spark é responsável por executar o programa main e manter as informações sobre o aplicativo. Além disso, ele responde à consulta do usuário e ainda agenda e distribui tarefas aos executores.

Este recurso funciona como um aplicativo de console em C#. Uma sessão do Spark utilizando este recurso é capaz de dividir as tarefas em esforços menores, que são manipulados pelos executores.

Executores

Os executores do sistema são responsáveis ​​pelo armazenamento dos dados e pela implementação dos códigos distribuídos.

Cada executor, ou nó de trabalho, como também é conhecido, fica no cluster. Este recebe uma tarefa do driver e executa essa tarefa.

Gerenciamento de cluster

O Apache Spark executa o código em vários nodes, sendo necessário um processo que gerencie esses recursos. Assim, o framework emprega um gerenciador de cluster para controlar os recursos disponíveis. 

Ao se comunicar com o driver e os executores, o mecanismo tem o poder para gerenciar:

  • alocação de recursos;
  • divisão de programa;
  • execução do programa.

5 principais elementos do Apache Spark

Para executar sua função, o Apache Spark utiliza cinco elementos:

  • Spark Core;
  • Spark SQL;
  • Spark Streaming;
  • MLlib;
  • GraphX.

Veja, a seguir, como funcionam!

Spark Core

Contém as funcionalidades básicas do framework, além das APIs que definem os RDD, que são a programação principal do Spark. 

Spark SQL

O Spark SQL é um pacote para tarefas com dados estruturados que permite realizar consultas nos dados através de linguagem SQL e HQL.

Spark Streaming

Spark Streaming é um componente do framework que provê uma API para manipulação de dados por meio dos RDD.

Isso permite que sejam desenvolvidos projetos de manipulação de dados armazenados em memória, disco ou coletados em tempo real.

MLlib

A biblioteca MLlib é uma funcionalidade para Machine Learning que conta com diversos tipos de algoritmos.

Essa funcionalidade permite avaliação de modelos e importação de dados.

GraphX

O GraphX é um biblioteca para manipulação de gráficos e computação em paralelo e que utiliza os RDD.

Este possui operadores para manipulação gráfica e bibliotecas de algoritmos gráficos.

Por que utilizar essa ferramenta?

Além das inúmeras vantagens que já vimos, as bibliotecas do Spark podem aumentar a produtividade do desenvolvedor, além de conseguirem criar fluxos de trabalho complexos.

Além disso, ela permite que os desenvolvedores façam análise em tempo real de tudo, utilizando um ambiente facilitador para desenvolvimento web e em alta velocidade.

Aprofunde seus conhecimentos!

Como você pode ver, o Apache Spark é uma ótima ferramenta para auxiliar o trabalho dos cientistas de dados.

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Utilidade marginal: o que diz essa teoria?

Mais do que entender sobre como funciona o mercado financeiro, todo investidor precisa ter uma visão maior também sobre economia. Uma das principais razões é que há muitos conceitos que podem impactar diretamente nos resultados das empresas. E um dos mais importantes é o conceito de utilidade marginal

Compreender o seu significado é fundamental para identificar o valor de alguns ativos. Neste artigo vamos abordar os principais pontos dessa teoria, como ela é dividida, a relação dela com Bitcoins, exemplos práticos, seu impacto nas empresas e muito mais. Tudo isso para facilitar o seu entendimento sobre o tema. Aproveite o texto e boa leitura.  

O que é Utilidade e Valor Utilidade?

Quando falamos de utilidade no setor econômico, estamos nos referindo, especificamente, à medida de satisfação dos consumidores com determinado serviço ou produto. Na prática, é o quanto os clientes estão felizes com aquilo que é oferecido pelas empresas. A utilidade é capaz de mensurar as decisões de consumo, principalmente quando esse olhar é voltado para bens e serviços.

Já o valor utilidade, como diz o próprio nome, está na relação preço e valor dessas mercadorias, baseado na dependência que tanto clientes como empresas têm delas.

Por exemplo: quando um consumidor ou uma companhia usa um determinado item em larga escala, o valor de utilidade dele se torna ainda maior. Podemos dizer que uma empresa de transportes tem uma forte ligação com o ramo de combustíveis. Logo, esse é um produto de valor utilidade muito importante tanto para essa empresa, como para as distribuidoras. 

>>> Entender conceitos sobre a economia mundial é fundamental para um investidor, pois eles podem impactar diretamente os seus resultados. Portanto, busque se atualizar o máximo possível nesse sentido para que suas aplicações sejam constantemente boas escolhas. Para falar mais sobre isso, a especialista em investimentos da Faculdade XP, Clara Sodré, explica no vídeo abaixo o que – e quais – são esses indicadores. Confira:

Qual a relação com Utilidade Marginal?

A teoria de utilidade foi criada pelo filósofo Jeremy Bentham, que tinha no economista  Adam Smith uma das suas principais referências. Com o tempo, Bentham criou algumas variações, desdobrando esse conceito em vários cenários, sendo que um deles é conhecido como utilidade marginal. Esse termo tem relação direta com a teoria principal, pois é ele que mede o quanto um cliente está satisfeito ao consumir uma quantidade maior de um produto. 

O que é Utilidade Marginal Decrescente?

O conceito de utilidade, como dissemos, foi aprimorado com o tempo por Bentham. Com isso, ele sugeriu algumas variações que, juntas, ficaram conhecidas como utilidade marginal decrescente. Ela leva esse nome por, basicamente, estabelecer critérios significativos na jornada de compra de um consumidor. É possível ainda estabelecer um raciocínio lógico para entender o comportamento desses clientes, ganhando mais eficiência econômica.

Entenda a Lei da Utilidade Decrescente

A Lei da Utilidade Decrescente é uma teoria discutida essencialmente entre economistas e entusiastas desse segmento. Ela serve como explicação para entender alguns fenômenos macroeconômicos, além de validar comportamentos de consumo das pessoas. Tudo isso em decorrência da ação — muitas vezes impulsiva — das pessoas em relação à compra e venda de qualquer tipo de produto ou consumo. 

Como a teoria da Utilidade Marginal é dividida?

Bentham fez uma adaptação da sua teoria, trazendo ela para determinadas situações comportamentais dos consumidores. Com isso, ele dividiu a utilidade em 5 grupos específicos. Confira a seguir quais são eles e as diferenças entre cada um: 

Utilidade total

A utilidade se torna cada vez maior quanto mais o cliente consome um produto;

Utilidade negativa

Se aplica quando um consumidor precisa comprar mais vezes um produto que é prejudicial, ou seja, de necessidade, como um remédio;

Utilidade nula

Ocorre quando um cliente prova um produto, mas não cria a necessidade de consumi-lo novamente;

Utilidade marginal

Conforme explicamos antes, se aplica quando um cliente prova um produto, gosta e cria a necessidade de comprá-lo novamente.

Quanto a Utilidade Marginal é útil e escassa?

O conceito  de utilidade marginal é extremamente útil, pois conseguimos medir o valor que os consumidores dão aos produtos com base na necessidade e escassez dos mesmos. Muitas vezes as pessoas acabam consumindo mais do que precisam, gerando uma satisfação maior pela conquista ou aquisição. 

Porém, vamos imaginar o seguinte cenário: pense naquele país que você sempre sonhou visitar. Depois de um tempo, você consegue realizar esse sonho. Constrói memórias, cria afetos e, depois, tem o desejo de retornar ao local. Quando volta pela segunda vez, também fica extremamente feliz. No entanto, a experiência da primeira jamais será comparada, certo? 

Essa satisfação (utilidade) e a repetição da viagem (marginal) não depreciam o valor do produto, mas geram uma satisfação diferente. Por esse motivo a utilidade marginal é considerada uma teoria útil. 

Já quando falamos de escassez, podemos dizer que um diamante se encaixa nesse modelo, uma vez que é um produto raro no mercado e, com isso, acessível a apenas alguns consumidores. 

Qual a relação da Utilidade Marginal com o valor dos Bitcoins?

Quando falamos de criptomoedas, o Bitcoin é um dos ativos mais conhecidos. Sua relação com a utilidade marginal é grande, pois os investidores não aplicam nela pelo valor de mercado, mas sim pela expectativa em relação a seu uso no futuro. A principal aposta do ativo é para que vire uma forma de pagamento. Com isso, a relação valor/escassez pode valorizar ainda mais a moeda ao longo do tempo. 

Exemplo de Utilidade Marginal

Um dos principais exemplos é o paradoxo, feito pelo próprio Adam Smith, e tem relação com a água e o diamante. Diferente do diamante, a água é um recurso que tem abundância no mundo. Portanto, tem uma utilidade marginal menor. Entretanto, experimente falar isso para uma pessoa que está no deserto. Certamente essa relação se inverte, deixando a água com um valor maior que o diamante, pois é essencial à vida.  

Como é a Utilidade Marginal Decrescente nas empresas?

Nas empresas, essas teorias têm importância fundamental. Afinal, elas são, em sua maioria, as responsáveis pela oferta de produtos no mercado. Mas quando há uma grande mudança nos preços, ocorrem dois efeitos que impactam diretamente as companhias: 

Efeito substituição:

Ocorre quando há redução do preço pelo fabricante, aumento na demanda e substituição da cesta de compras do cliente, apesar da utilidade ser mantida; 

Efeito renda:

Ocorre quando há redução do preço pelo fabricante, aumento na demanda e uma percepção de acréscimo na renda real do cliente, aumentando a utilidade; 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o conceito de utilidade marginal, que tal ficar por dentro de outras informações do mundo dos investimentos? Aqui na Faculdade XP você encontra uma série de cursos para elevar o nível de sabedoria e ter propriedade sobre as aplicações do seu dinheiro. Faça já sua inscrição na super aula de Educação Financeira e saiba como melhorar a relação com a vida financeira! 

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Transformação ágil nas organizações: o que é e como funciona?

O processo de transformação ágil nas organizações pode ser entendido como a adoção de uma abordagem ágil, que tem como premissa a otimização do fluxo de trabalho, com o objetivo de aumentar a qualidade daquilo que é entregue, sempre visando melhorar a experiência do consumidor.

Não é novidade que os tempos mudaram. As técnicas vão evoluindo em uma velocidade crescente, e quem não acompanha o ritmo, acaba ficando para trás.

Ao mesmo passo, as empresas também necessitam modernizar seus processos, o que inclui a forma como se organizam. Nesse sentido, a transformação ágil tem se tornado uma grande aliada, sendo implantada por grandes players do mercado.

Quer entender como isso funciona na prática?

Então, continue conosco para descobrir o que é transformação ágil, suas principais características, quais processos envolve e sua aplicabilidade nas organizações. Boa leitura!

O que é transformação ágil?

A transformação ágil nada mais é do que a implementação de práticas ágeis na empresa, seja em sua totalidade ou em algumas equipes específicas. Ela é eficaz em vários aspectos de processos empresariais, como na diminuição de riscos e na melhoria da experiência do consumidor. 

Para isso, existem algumas ferramentas que podem ser utilizadas para auxiliar nessa tarefa, como:

A principal função desses métodos é facilitar o fluxo de trabalho. Assim, quebra uma atividade grande em micro tarefas, que são mais fáceis de executar e não sobrecarregam os colaboradores.

Investir na transformação ágil não é uma tarefa fácil. Afinal, toda mudança demanda esforço e gera incertezas. Entretanto, grandes empresas estão adotando esta prática.

A boa notícia é que os efeitos são visíveis. Alguns exemplos são: Santander, Lego, Sony, Siemens, entre outras.

Para que sua aplicação dê certo, é preciso que tanto os gestores quanto colaboradores estejam abertos ao aprendizado. Assim, quem for implementar a transformação ágil, deve deixar clara a sua importância.

< Veja como tudo isso funciona na prática: Desenvolvimento Ágil de Software: tudo o que você precisa saber sobre a metodologia />

Como a transformação ágil beneficia as organizações?

As transformações ágeis possuem diversos benefícios para as empresas, seja qual for o segmento em que atuam. Mas, se engana quem pensa que ela se enquadra apenas na área de TI — mesmo que tenha se originado neste setor.

De modo geral, ela propicia decisões mais ágeis, como o próprio nome sugere, além de clientes mais satisfeitos, valorização dos talentos da equipe, redução de desperdício de esforços e colaboradores mais dedicados à medida que vão se envolvendo nos projetos.

Para ficar mais claro, vamos conferir cada uma dessas vantagens logo abaixo. Acompanhe! 

1. Diminuição de riscos

Como vimos, a transformação ágil visa segmentar as tarefas para otimizar o processo. Nessa flexibilidade, característica do mundo Agile, pode-se alterar qualquer uma das etapas do processo durante a execução do projeto.

Assim, é possível corrigir a tempo qualquer erro que possa ocorrer, auxiliando na redução de falhas e riscos, além de permitir que a empresa se posicione de forma rápida perante qualquer problema ou ameaça.

2. Melhoria na experiência do consumidor

Uma das vantagens mais importantes da transformação ágil é o valor agregado entregue ao cliente. Isso porque, é possível receber feedbacks em cada etapa do projeto, ajustando-o para entregar exatamente o que foi solicitado.

Afinal, o consumidor não é mais o mesmo. Eles estão cada vez mais exigentes. Portanto, atender às demandas com qualidade e prontidão não é mais um diferencial, e sim uma necessidade para se manter firme perante a concorrência.

3. Produtividade aprimorada

A transformação ágil melhora os processos, e as empresas já estão cientes desse fato. Prova disso é que quase 70% das organizações no mundo, independente do seu tamanho, estão usando alguma categoria de processo ágil em sua rotina.

Logo, ser ágil está intimamente ligado a ser mais produtivo e eficaz nas entregas, já que o aprendizado se torna parte da cultura empresarial, visando melhorar tudo o que é produzido.

4. Maior alinhamento entre áreas

Outro ponto importante da transformação ágil é o alinhamento entre as áreas.

O trabalho coletivo se torna mais harmônico, uma vez que as atividades, que antes eram separadas por setor, passam a ser centralizadas nas ferramentas ágeis. 

Portanto, todas as áreas ficam a par de tudo que deve ser feito, facilitando o entendimento do trabalho como um todo.

É importante destacar o desenvolvimento da empatia em relação à atividade dos outros colaboradores.

Além disso, também é possível dar insights sobre melhorias que podem ser feitas, ou feedbacks positivos a respeito do que está bom e deve ser mantido. 

< Quer ver como isso acontece na prática? Confira: Gestão Ágil de Produtos: saiba como usar essa metodologia />

A Transformação Ágil e o Manifesto Ágil

Para se adaptar às mudanças vivenciadas do Mundo BANI e criado, a princípio, para se adequar ao desenvolvimento de software, o Manifesto Ágil e suas metodologias ágeis estão de acordo com os princípios descritos em sua “cartilha”.

Vamos entender um pouco do que se trata logo abaixo.

Afinal, o que é o Manifesto Ágil?

Originado no setor de tecnologia, o Manifesto Ágil é uma declaração de valores e princípios essenciais para o desenvolvimento de software. Entretanto, se estendendo também a outras áreas, hoje ele é empregado em diversas empresas, que vão além de ramos do TI.

Afinal, quem não se beneficia com a agilidade e inovação da Netflix, Spotify e Ifood? Todas essas empresas adotam a metodologia para reger seus processos, e tem dado muito certo, não é mesmo?

Assim, toda a documentação Agile surgiu a partir de uma reunião, ocorrida em 2001. Na ocasião, 17 profissionais que já eram adeptos dos métodos ágeis (como Scrum e DSDM) decidiram reunir os princípios que seguiam em um documento, que serviria de guia para os próximos processos de desenvolvimento de software

O documento conseguiu mostrar exatamente o que são os métodos ágeis e o que não é, a partir das convicções daquelas 17 pessoas. Dentro deste documento, estão descritos os valores do Manifesto Ágil, sendo eles:

  • Indivíduos e interação entre eles mais que processos e ferramentas: não podemos esquecer que as ferramentas são importantes. Mas, por trás delas, temos pessoas. Dessa forma, a interação entre pessoas deve prevalecer, melhorando a qualidade da comunicação; 
  • Software em funcionamento mais que documentação abrangente: software bom é software funcionando, certo? Afinal, é isso que os clientes desejam e é a partir desse funcionamento que sabemos que deu tudo certo. Os documentos são importantes apenas quando são relevantes;
  • Colaboração do cliente mais que negociação de contratos: trabalhar em equipe com o cliente garante o sucesso do sistema. Isso porque, a troca de ideias e decisões em equipe agregam muito mais do que um estar “contra” o outro, apenas preocupado com contratos e prazos;
  • Responder a mudanças mais que seguir um plano: o desenvolvimento de um software é cheio de altos e baixos, além de mudanças inesperadas. Por isso, não ficar preso ao planejamento e saber adaptar de acordo com cada feedback garante o sucesso do resultado.

Nesse sentido, é nítida a estreita relação entre o Manifesto Ágil e a Transformação Ágil, não é mesmo?

Os dois são baseados nos princípios ágeis, ou seja, são flexíveis e adaptáveis durante todo o processo de desenvolvimento do projeto, podendo ser alterados em qualquer momento, ao invés de apenas no final. 

Vamos conhecer uma empresa de sucesso no mercado e adepta da transformação ágil? Acompanhe!

Caso de Sucesso: Santander

O banco Santander é um dos diversos casos de sucesso que envolvem a Transformação Ágil.

Em 2016, o banco implementou a metodologia para garantir melhorias nos seus serviços e sistemas. Para isso, utilizou os modelos Scrum, Spotify e SAFe 4.0.

Desde então, aumentou em 30% a qualidade das soluções desenvolvidas, diminuiu a equipe de Marketing em 60%, e ainda minimizou riscos e custos

A princípio, o Agile era apenas para projetos como: internet banking, mobile banking, agência, call center, arquitetura, entre outros.

Depois, direcionaram a metodologia para projetos de Sistema de Produto, que são referentes ao desenvolvimento de software no mainframe, o que inclui riscos, seguros, previdência, capitalização, crédito, cash, global core banking, etc.

Segundo a instituição, eles “reduziram processos desnecessários e burocráticos, focaram na documentação mínima relevante, alcançaram ganhos de motivação e colaboração e ainda passaram a enxergar um resultado concreto e significativo, em um curto espaço de tempo.”

Sem dúvidas, a Transformação Ágil fez toda a diferença no sucesso de seus resultados, estando incorporado às suas atividades, em todos os níveis.

< Conheça mais sobre a proposta ágil para o crescimento de negócios: Business Agility: conceito, vantagens e aplicação />

Por que a transformação ágil nas organizações é tão importante?

A verdade é que o programa de transformação ágil não é mais um bônus, mas sim uma necessidade para se adequar a um mercado cada vez mais exigente e volátil.

Ela muda a maneira como as empresas pensam, melhora o relacionamento entre seus colaboradores e aprimora seus processos.

Dessa forma, o foco no cliente se torna um objetivo, incorporando os princípios do Manifesto Ágil para entregas de valor e serviços mais completos e otimizados.

Além disso, outros benefícios que podem ser citados são os aumentos na: 

  • satisfação dos clientes;
  • colaboração;
  • produtividade;
  • capacidade de reagir a mudanças. 

Quer se aprofundar um pouco mais no assunto? Confira o TEDx abaixo, no qual Adriane Colossetti conta um pouco sobre sua experiência com essa metodologia:

Como se preparar para um mercado que tem a transformação ágil como base?

Como bem sabemos, a tecnologia evolui a passos largos e, junto dela, muda também o padrão de consumo da população. Resta às empresas correr atrás de soluções para estar à altura das exigências de seus clientes.

Desse modo, a adoção de um programa de transformação ágil se torna uma tendência a ser seguida.

Logo, os profissionais que desejam atuar nesse mercado, precisam estar a par dessas mudanças e de suas metodologias, além de conhecer de perto os processos de transformação ágil.

E nada melhor do que começar a se profissionalizar o quanto antes, concorda? Confira algumas de nossas opções de formação ágil:

Ou, se preferir, você ainda pode conhecer nossas Trilhas de Formação de Especialistas, que já possuem direcionamentos mais específicos.

Além disso, aderindo ao XPE Multi+, você tem acesso a dezenas de cursos nas áreas de tecnologia, finanças, negócios e inovação. Tudo para alavancar a sua carreira, fazendo com que se destaque ainda mais no mercado.

Gostou deste conteúdo? Então, compartilhe com seus colegas de trabalho, assim todos ficam por dentro do assunto e entendem a importância da adoção de processos de transformação ágil nas organizações.

Manifesto Ágil: veja como ele surgiu e conheça seus 12 princípios

Se você trabalha com tecnologia, certamente já ouviu falar do Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software, conhecido apenas como Manifesto Ágil ou Agile Manifesto. E, se nunca ouviu, provavelmente você trabalha aplicando os princípios do manifesto em sua rotina de trabalho e ainda nem se deu conta.

Mas, afinal, o que é esse tal Manifesto Ágil e por que ele é tão importante?

Neste artigo, vamos explicar tudo: quando ele surgiu, os valores e princípios do manifesto. Além disso, também vamos discutir as vantagens de seguir esses preceitos no seu dia-a-dia e como isso pode melhorar a sua produtividade.

O que é o Manifesto Ágil?

O Manifesto Ágil é um documento que reúne princípios e valores que norteiam uma proposta mais versátil para execução de trabalhos e desenvolvimentos de projetos.

Ele surgiu como uma alternativa às metodologias tradicionais e tem como objetivo descobrir maneiras melhores de desenvolver softwares e ajudar os outros a fazê-lo mais rapidamente.

De acordo com o site oficial do Agile Manifesto, o Manifesto Ágil não é anti-metodologia. Pelo contrário, o manifesto procura restaurar a credibilidade da palavra metodologia e restabelecer um equilíbrio entre metodologia e liberdade para executar os processos.

A História do Manifesto Ágil

O documento do Manifesto Ágil foi criado entre os dias 11 e 13 de fevereiro de 2001 no estado norte-americano de Utah, durante um encontro de desenvolvedores.

Nesse encontro, eles buscavam debater o futuro do desenvolvimento de softwares e das diversas metodologias ágeis que eles utilizavam.

Ainda assim, mesmo com metodologias de trabalho diferentes, eles compartilhavam da insatisfação e da necessidade de mudança no formato de trabalho atual.

Nessa reunião foram discutidas formas de melhorar o trabalho para desenvolvedor e foi daí que surgiu o Manifesto Ágil — um guia para desenvolvedores de softwares do que é e do que não é ágil no processo de criação. 

Os criadores do Manifesto Ágil

A chamada “Aliança Ágil” (como os criadores do Agile Manifesto ficaram conhecidos) é composta por desenvolvedores que utilizam variadas metodologias ágeis. 

Por exemplo: Extreme Programming (XP), SCRUM, DSDM, Adaptive Software Development, Crystal, Feature-Driven Development, Pragmatic Programming, entre outras.

Os 17 desenvolvedores e autores do Manifesto Ágil são:

  • Alistair Cockburn: fundador da Humans and Technology e criador da Metodologia Ágil Crystal – focada nas habilidades pessoais;
  • Andrew Hunt: coautor do livro The Pragmatic Programmer: From Journeyman to Master e consultor em desenvolvimento ágil de software;
  • Arie van Bennekum: ativamente envolvido na Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas Dinâmicos (DSDM) – método que foca na integração entre equipes e desenvolvedores;
  • Brian Marick: cientista, consultor e programador de desenvolvimento de softwares;
  • Dave Thomas: programador e co-autor do livro The Pragmatic Programmer;
  • James Grenning: autor da técnica Test Driven Development  técnica baseada em testes para cada funcionalidade que é desenvolvida;
  • Jeff Sutherland: criador da metodologia Scrum – modelo de gestão e liderança que aumenta a proatividade e a entrega de projetos entre equipes;
  • Jim Highsmith: criador da metodologia Adaptive Software Development (ASD) – metodologia flexível que permite mudanças e adaptações à sua realidade;
  • Jon Kern: consultor e palestrante em assuntos de agilidade;
  • Ken Schwaber: co-criador da metodologia Scrum e co-autor do livro Scrum, Agile Software Development;
  • Kent Beck: co-criador da Extreme Programming (XP) – metodologia focada no desenvolvimento de softwares;
  • Martin Fowler: desenvolvedor e cientista chefe da Thoughtworks – empresa de consultoria e desenvolvimento de aplicativos;
  • Mike Beedle: fundador e CEO da e-Architects Inc, empresa que presta consultoria e treinamento para empresas de arquitetura que desejam aplicar metodologias ágeis na rotina de trabalho;
  • Robert C. Martin: profissional de software e consultor internacional. É conhecido como “Uncle Bob”;
  • Ron Jeffries: co-criador da Extreme Programming (XP) e palestrante de conferências de softwares;
  • Steve Mellor: cientista da computação e idealizador da Análise de Sistema Orientado a Objetos (OOSA).
  • Ward Cunningham: reconhecido por ser o criador do conceito WikiWikiWeb e pelas contribuições à metodologia Extreme Programming (XP).

Saiba mais sobre as principais metodologias ágeis utilizadas pelos criadores do Agile Manifesto.

Os 4 valores do Manifesto Ágil

O Manifesto Ágil reconhece a importância dos processos e das técnicas, mas acima disso valoriza o indivíduo e a experiência das pessoas. Por isso, os 4 valores do Agile Manifesto seguem essa linha de pensamento:

Indivíduos e interações acima de processos e ferramentas

desenvolvimento de softwares é um processo que exige conhecimento das ferramentas e da boa execução dos processos. Entretanto, é acima de tudo um processo que envolve a participação humana.

Sendo assim, é importante ter uma boa relação entre a equipe e que eles consigam interagir entre si de maneira clara, sem ruídos de comunicação.

Software performando é melhor que uma documentação extensa

Assim como é importante ter uma documentação explicando o que foi produzido ou como utilizar, numa espécie de manual, é ainda mais importante ter o produto funcionando bem. 

O funcionamento do software é a melhor prova do trabalho que está sendo desenvolvido e a melhor forma do usuário entender a sua funcionalidade.

Colaboração com o cliente é mais importante que negociação de contratos

Ao mesmo tempo que o foco do desenvolvedor deve ser na satisfação do cliente, ele também precisa ser no bom funcionamento do trabalho da equipe.

Apesar de ser importante estabelecer um contrato, muitas vezes a boa relação com o cliente é a maior garantia de um bom resultado e contentamento para ambas as partes.

Respostas ágeis a mudanças mais do que seguir um plano

A capacidade de reagir bem a mudanças e de adaptação são fundamentais para os desenvolvedores, visto que o processo de criação é um processo baseado sobretudo em testagens do que está sendo executado.

Ter um plano de ação é importante, mas não deve ser a única forma de trabalho encontrada pela equipe.

Os 12 princípios do Manifesto Ágil

Além dos valores do Agile Manifesto, a Aliança Ágil também pensou em 12 princípios bases para o manifesto e que norteiam os desenvolvedores até os dias de hoje. Confira abaixo:

Valor agregado

A maior prioridade da equipe de desenvolvedores que utiliza o Agile é deixar o cliente satisfeito. Para isso, o projeto é executado de forma a agregar valor à vida do cliente por meio de um software que traga soluções importantes para ele.

Rápida Adaptação

Assim como o valor do manifesto que preza por respostas rápidas, este princípio fala da importância de saber se adaptar às mudanças. 

Em um mundo tão conectado onde as necessidades mudam rapidamente, principalmente na área de TI, é preciso ser flexível e saber ouvir as alterações solicitadas pelo cliente, para identificar o que realmente pode ser modificado.

Frequência de entregas

Quando iniciamos um projeto, é normal a ansiedade para vê-lo pronto. Com um software não é diferente. Entretanto, para ser totalmente desenvolvido ele leva um tempo, apesar de sempre haver esforço da equipe para entregá-lo o mais rápido possível.

Dessa forma, durante as etapas de produção é importante apresentar para o cliente o que foi desenvolvido até então. Assim ele consegue acompanhar o passo a passo do seu projeto e entender o porquê dos prazos estabelecidos.

Trabalho em conjunto

A parceria entre cliente e equipe de desenvolvedores, assim como a parceria entre os desenvolvedores envolvidos no projeto, é determinante para um resultado de qualidade e que atenda as expectativas do consumidor.

Indivíduos motivados

Trabalhar motivado e se sentir reconhecido no ambiente de trabalho faz toda diferença. Por isso, um gestor deve se preocupar em manter a equipe motivada e prestar todo suporte necessário para que eles se sintam bem ao desempenhar o seu papel.

Comunicação eficiente

Estabelecer um bom diálogo entre a equipe através de reuniões é uma estratégia super eficaz. Por exemplo: uma reunião ajuda a definir objetivos, escolher novos projetos, tirar dúvidas e ouvir novas ideias. 

Software funcional

Mais importante do que o “como foi feito” é a entrega daquilo que está sendo desenvolvido. No método Agile as pessoas são estimuladas a entregar seus resultados de forma funcional e com boa execução.

Desenvolvimento sustentável

Os projetos devem ser desenvolvidos de acordo com os recursos disponíveis, com planejamento e colaboração entre equipes para que todos trabalhem bem e de forma saudável.

Excelência técnica

Prestar atenção aos detalhes de usabilidade e submeter o projeto a constantes revisões são fundamentais para que o trabalho seja aprovado mais facilmente pelo cliente. Portanto, o design é parte da experiência do usuário que precisa de uma atenção extra para proporcionar uma melhor experiência.

Processos simplificados

É necessário procurar a simplicidade dos processos e evitar a burocratização do projeto. Quanto mais simples, melhor. Por isso que nos métodos ágeis não são tão necessários documentos e registros do que está sendo executado.

Time auto-organizável

Um gestor precisa dar liberdade para que a equipe possa se organizar entre si, de acordo com as habilidades e preferências de cada um. Assim, o trabalho flui melhor e todos ficam satisfeitos com o que estão executando.

Aprimoramento contínuo da equipe

Parte importante de qualquer processo é o momento de autoavaliação. Assim, refletir sobre o que foi feito é uma oportunidade de identificar os pontos positivos, os negativos e pensar nas melhorias dos processos.

Vantagens da metodologia ágil

  • Agilidade: as fases do processo são mais rápidas e menos burocráticas;
  • Comunicação facilitada: cliente e equipe tem um canal direto para comunicação e troca de ideias; 
  • Equipes independentes: possuem mais liberdade para tomar decisões por conta própria;
  • Participação do cliente: o cliente acompanha todo processo de desenvolvimento, o que aumenta a sua satisfação na entrega final do produto;
  • Produto personalizado e de qualidade: a liberdade para criar e o acompanhamento do cliente em cada etapa garantem um projeto finalizado de acordo com o esperado pelo cliente.

Diferenças entre o método tradicional e ágil

As metodologias tradicionais são mais rígidas e se baseiam em etapas do projeto pré-definidas que devem ser seguidas à risca. Nesse caso, cada etapa precisa ser finalizada antes do início da próxima etapa.

Ao contrário acontece nas metodologias tradicionais, nas metodologias ágeis as etapas do processo são flexíveis e adaptáveis para a melhor estratégia definida –  mesmo que a estratégia passe por alterações, o projeto se modifica junto.

Abaixo, veja uma tabela com as principais diferenças entres as metodologias de gestão de projetos:

Se você ficou interessado e quer conhecer ainda mais do Agile Manifesto e como aplicá-lo na sua rotina, participe do Agile Days. Totalmente gratuito e 100% online, o Agile Days é um dos maiores eventos da América Latina sobre gestão ágil.

O evento receberá diversos convidados que discutirão sobre aprendizagem ágil, business agility, gestão de produtos e muito mais. Participe! 

Extreme Programming (XP): entenda como funciona e saiba seus valores

A partir do Manifesto Ágil, declaração de princípios e valores que revolucionou o desenvolvimento de softwares em todo mundo, surgiram diversas mudanças metodologias ágeis – modelos de gestão de projetos com ciclos de trabalhos mais curtos que nas metodologias tradicionais. Uma das principais metodologias ágeis é o Extreme Programming (XP).

O Extreme Programming, conhecido também apenas como XP, é uma metodologia ágil focada no desenvolvimento de softwares que funciona de acordo com os seus próprios princípios e práticas.

Neste artigo vamos falar um pouco mais sobre XP, como ela funciona na prática e te mostrar as vantagens de aplicar essa metodologia no seu dia-a-dia.

O que é o Extreme Programming, ou XP?

Criado no início do ano de 1996, pelos desenvolvedores Kent Beck, Ron Jeffries, Ward Cunningham e Martin Fowler, o XP é um método ágil que passou por atualizações nos últimos anos.

O Extreme Programming é uma metodologia que tem como principal objetivo desenvolver softwares de qualidade, que atendam as necessidades do cliente e se adaptem bem às mudanças, sem perder a simplicidade do produto.

Além disso, o XP preza pela comunicação e pelo trabalho em equipe, pois nesse método isso é fundamental para entregar o resultado esperado.

Esses pensamentos compõem os princípios que norteiam a XP e fazem dela uma metodologia fácil de ser aplicada não só na tecnologia, mas em todas as áreas.

Benefícios e vantagens da metodologia XP

A utilização do Extreme Programming (XP) em um ambiente de trabalho traz diversos benefícios para a equipe. Alguns deles são:

  • Satisfação do cliente: o cliente possui contato direto com a equipe e, por isso, consegue expor suas ideias e vê-las sendo colocadas em práticas;
  • Trabalho em equipe: a equipe está sempre em contato, trocando ideias, trabalhando em conjunto e por dentro de todo processo de desenvolvimento; 
  • Produto de qualidade: pela grande quantidade de testes no XP, os softwares são desenvolvidos com precisão e os eventuais erros são resolvidos rapidamente.

Os 5 princípios do Extreme Programming

Para o desenvolvimento ágil de processos, o método XP possui princípios que são os pilares norteadores da metodologia e que, utilizados da forma correta, ajudarão no sucesso do projeto.

1. Comunicação

A comunicação é fundamental para facilitar o processo de desenvolvimento. Por isso, a equipe deve estar sempre em contato com o cliente e também em contato entre si.

2. Feedback

O feedback é uma resposta aos processos que foram entregues, a troca de ideias entre cliente e equipe com as alterações ou aprovações do projeto. Esse princípio ajuda na melhoria da comunicação. 

3. Respeito

O XP valoriza o trabalho em equipe. Por isso, é preciso saber ouvir opiniões contrárias à sua, manter o respeito entre os colegas de trabalho e aceitar sugestões da equipe. 

4. Simplicidade

A simplicidade facilita a codificação, diminui o trabalho quando há alterações e reduz o tempo de trabalho da equipe. 

5. Coragem

É preciso coragem para assumir grandes projetos, saber ouvir o cliente, encarar as mudanças e trabalhar com prazos.

O método XP na prática

Já está imaginando como usar XP com a sua equipe pode facilitar a rotina, mas ainda não sabe como fazer isso? O esquema de funcionamento de um projeto utilizando Extreme Programming pode te ajudar a desenvolver melhor as ideias.

Cliente sempre em evidência

O cliente faz parte do processo de desenvolvimento do software. Por isso, a comunicação com ele durante todas as etapas é fundamental.

Ele deve estar atualizado sobre o andamento do sistema e ser informado no caso de mudanças. E, sobretudo, ele precisa ser ouvido em relação às suas expectativas para que elas sejam atendidas.

Planejamento do Jogo

O jogo do planejamento é uma reunião semanal, normalmente no início da semana, entre o cliente e a equipe responsável pelo desenvolvimento do software. Nessa reunião é definido o cronograma de atividades da equipe de acordo com as funcionalidades que são prioridades para o cliente. 

O cronograma serve como um guia para a equipe, mas é flexível e pode sofrer alterações durante o processo.

Como funciona uma reunião de planejamento do jogo?

A criação usando o método XP funciona por iterações, onde cada iteração dura cerca de 1 a 2 semanas e é onde a equipe desenvolve as funcionalidades do sistemas.

No início de cada planejamento essas interações são divididas em histórias pelo cliente.

Ele deve escrever em pequenos cartões quais as funcionalidades são mais importantes para ele, assim ele consegue pensar melhor em cada função do seu projeto.

A partir disso, a equipe de desenvolvedores define um prazo para que aquelas histórias sejam entregues.

Stand Up Meetings

“Reuniões em pé”. O sentido literal da frase em português define bem essa ação do XP. São reuniões rápidas, que não tem a função de solucionar problemas, mas sim trocar conversas entre a equipe sobre o andamento dos processos.

Por isso, essas reuniões podem ser feitas em pé, em um breve encontro nos corredores, por exemplo.

Entregas curtas

Apresentar ao cliente pequenas versões do que está sendo desenvolvido, mesmo que sejam apenas algumas funcionalidades, faz com que ele se familiarize com o produto. 

Além disso, essas pequenas amostras fazem com que ele consiga indicar pontos de melhorias para que o produto final atenda totalmente às suas expectativas.

Metáfora

Para facilitar a comunicação, tanto com o cliente quanto entre a equipe internamente, é comum os desenvolvedores adotarem termos que representam o projeto de uma forma mais simples. 

No caso do contato com o cliente esse uso de metáforas é indispensável. Afinal, muitas vezes ele não entende os termos técnicos e o que está sendo desenvolvido naquele momento.

Integração constante

Fazer da incorporação dos novos códigos à versão completa do software uma prática corriqueira da equipe faz com que possíveis erros sejam encontrados rapidamente e, consequentemente, sejam corrigidos com mais agilidade. 

Design simples e intuitivo

Desde que atenda as necessidades do cliente, quanto mais simples for o código, melhor. Assim, o software mantém um design intuitivo e qualquer pessoa da equipe consegue alterar em caso de necessidade.

Código padronizado e compartilhado

Como a criação de código é um trabalho coletivo, manter o padrão é importante para que todas as pessoas envolvidas consigam fazer um trabalho uniforme. 

Imagine se não houvesse a padronização e cada desenvolvedor fizesse o código de acordo com seu próprio estilo? Seria praticamente impossível entregar um projeto de qualidade. 

O XP preza pelo trabalho em equipe e a padronização, nesse caso, é uma das melhores formas de mostrar como você respeita e trabalha pelo bom funcionamento da sua equipe.

Pair programming

Toda a programação é feita em duplas que se revezam e dividem o mesmo computador para a criação de códigos. A princípio, essa prática pode parecer estranha. Mas, na verdade, ela funciona muito bem porque são duas pessoas trabalhando no mesmo software, o que diminui as possibilidades de erros.

Rodízio de colaboradores

Além da programação ser feita em duplas no método XP, o método também propõe que haja um rodízio entre essas duplas. Dessa forma, a equipe trabalha de maneira integrada, tomando conhecimento de todas as etapas do processo, o que facilita o compartilhamento e a padronização do código entre a equipe.

40 horas semanais

Trabalhar muito nem sempre significa trabalhar bem. Por isso, o XP indica semanas com 40 horas de trabalho, sendo 8 horas diárias. Assim, as equipes conseguem descansar e manter um ritmo de trabalho saudável para todos. 

Refatoração

A refatoração é uma técnica usada para alterar o código de um software, melhorando o funcionamento para o usuário sem alterar o seu design.

No Extreme Programming a refatoração trabalha com o design do código para que ele fique o mais simples possível, diminuindo o trabalho em caso de uma futura refatoração. 

Testes frequentes

Testar é o melhor caminho para manter a qualidade do seu projeto e diminuir a quantidade de erros na codificação.

Por meio da prática de testes unitários – que é basicamente a testagem de pequenas partes do código antes de integrá-lo ao código geral – faz com que o trabalho seja mais assertivo e evita o retrabalho da equipe. 

Por que aplicar o Extreme Programming?

Porque em um mundo cada vez mais modernizado, onde praticamente tudo é resolvido por meio digitais, você saber utilizar o Extreme Programming te diferencia dos demais. 

Isso acontece porque um programador que aplica XP na sua rotina consegue criar uma grande rede de networking, visto que se relaciona bem, e ainda entrega um produto ou serviço de qualidade em pouco tempo.

Além disso, o profissional do ramo tem a oportunidade de aumentar a sua renda mensal. Segundo o portal Vagas, a média salarial de um Engenheiro(a) de Software no Brasil é de R$6.303. Esse valor pode variar entre R$4.356 e R$8.594, de acordo com o seu nível de experiência. 

Para se aprofundar ainda mais na metodologia Extreme Programming (XP), faça sua inscrição no Bootcamp Online – Engenheiro(a) de Software Ágil. Torne-se especialista na combinação de técnicas e valores ágeis no desenvolvimento de softwares em apenas 10 semanas.