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Como investir no mercado fracionário? Entre na bolsa com pouco dinheiro

Você é daqueles que pensam que para investir em ações é preciso ter muito dinheiro? Pois hoje vamos provar que isso não é verdade, mostrando como investir no mercado fracionário. Assim, você também poderá entrar neste meio e aproveitar todas as oportunidades que ele oferece.

Recentemente, a B3 (Bolsa de Valores brasileira) alcançou a marca de 4 milhões de contas de Pessoas Físicas. Além disso, o balanço trimestral divulgado pela plataforma, com dados que vão até setembro de 2021, mostra um crescimento de 26% no número de investidores em ações, comparado ao mesmo período de 2020.

Mesmo que não tenha um grande capital à sua disposição, você pode, sim, aplicar o seu dinheiro em papéis de empresas e ter acesso aos mesmos benefícios que os grandes investidores. Basta comprar ações avulsas, ao invés de um lote inteiro.

Ou seja, estamos falando de dois tipos de mercado, o fracionário, que permite a compra e venda de frações de lotes de ações, e o integral, no qual só é possível negociar um lote padrão, que normalmente é composto por 100 ações.

Neste post, explicamos o que é e como investir no mercado fracionário. Então, se prepare, pois você está prestes a ter mais uma opção de aplicação para fazer o seu dinheiro render mais!

O que é mercado fracionário?

Enquanto no mercado regular de ações, só é possível investir comprando lotes de 100 unidades, o mercado fracionário possibilita a compra avulsa. Ou seja, ao invés de adquirir um lote inteiro, o investidor pode comprar quantas ações desejar.

Na prática, isso permite que quem está começando nesse meio, possa entrar com um valor reduzido e experimentar o mercado. Além disso, abre as portas para quem não tem muito dinheiro disponível, mas, ainda assim, quer começar a investir.

Vale destacar que as ações compradas em ambos são as mesmas. A diferença se dá por conta da cota mínima, que no mercado integral só se vende em lotes, e no fracionário é possível adquirir por unidade; e na liquidez, que neste último é menor, uma vez que seu volume de compra e venda é reduzido em relação ao primeiro.

Qual é a diferença entre lote integral e lote fracionário no mercado de ações?

O lote integral, comercializado no mercado regular de ações, possui uma cota mínima para compra e venda, geralmente fixada em 100 ações. Isso significa que, não é possível comprar menos que isso. Logo, para investir mais, é preciso comprar sempre em múltiplos de 100.

Já o lote fracionário, presente no mercado fracionário, permite a compra e venda de uma fração do lote integral. Ou seja, é possível adquirir os papéis de forma avulsa, entre 1 e 99 unidades.

Ficou interessando? Então, neste momento você deve estar se perguntando: “afinal, como investir no mercado fracionário?” Calma, pois a gente te explica tudo direitinho a seguir!

Como investir no mercado fracionário?

Não precisa se preocupar, achando que fazer esse tipo de aplicação é algo complicado. Você verá que investir no mercado fracionário é muito semelhante à compra de ações no mercado integral.

Primeiramente, você precisará ter uma conta em uma boa corretora de valores.

Aqui é muito importante prestar atenção à taxa de corretagem cobrada por operação, pois, se o objetivo é começar a investir com pouco dinheiro, você não vai querer pagar uma taxa alta, não é mesmo?

Neste caso, uma ótima opção é a Clear, a primeira corretora do Brasil a zerar a taxa de corretagem, democratizando o acesso ao mundo dos investimentos para todos os perfis de investidores.

Investindo no mercado fracionário na prática

Após criar a sua conta e fazer o seu primeiro depósito, você estará pronto para começar a investir, comprando suas ações fracionadas.

Mas, antes de qualquer coisa, pesquise sobre a empresa na qual deseja investir e faça uma análise fundamentalista, a fim de se certificar de que está fazendo um bom negócio.

Para operar no mercado fracionário, basta adicionar a letra “F” ao ticker da ação, — que é o código que a representa —, por exemplo, o ticker da Petrobras é PETR4. Logo, se você deseja comprar uma fração de um lote de ações da Petrobras, basta pesquisar em seu home broker por PETR4F.

Para descobrir qual é o ticker referente a ação que você deseja comprar, basta pesquisar pela empresa na seção “Empresas Listadas”, no site da B3.

Após isso, você só precisa definir o número de ações que deseja adquirir e enviar a ordem. Pronto! Você acaba de investir no mercado fracionário. Simples, concorda?

Para saber mais sobre como funciona o mercado fracionário, confira o vídeo que nossa musa dos investimentos, Clara Sodré, gravou sobre o assunto:

Viu como é fácil investir no mercado fracionário, mesmo com pouco dinheiro?

O mercado fracionário possibilita aos investidores comprar ações fracionadas, ou seja, eles podem adquirir um número menor de ações do que o lote padrão, que geralmente é de 100 papéis.

Isso possibilita que pessoas que querem investir em ações, mas não tem dinheiro para comprar um lote inteiro, entrem neste mercado adquirindo uma fração do lote.

É importante lembrar que a liquidez no mercado fracionário é menor em relação ao mercado regular. Logo, caso decida vender seus papéis, esteja ciente de que pode levar mais tempo. Porém, se o seu objetivo é um investimento de longo prazo, isso não será um problema.

Quer aprender mais sobre o mercado de ações? Então, conheça nosso curso: Aprenda a investir na bolsa de valores. Por meio dele, você aprende dos conceitos mais básicos até como analisar ações e encontrar boas oportunidades de investimento.

Você não vai querer perder esta oportunidade, não é mesmo? Então, clique no banner abaixo e se inscreva agora mesmo!

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Não sabe como estudar para ser trader? Descubra agora!

Encarar os investimentos como profissão é o sonho de muitas pessoas. Para transformar esse desejo em uma meta factível, a dedicação e o estudo são essenciais. Mas uma das maiores dúvidas de quem está começando é: como estudar para ser trader? 

Se você não sabe se trading é a profissão ideal para você, veja nesse conteúdo o que é necessário para ter sucesso na área e quais cursos e livros podem te ajudar nesse processo. Tenha uma boa leitura!

Trader: uma profissão em alta

Com cada vez mais pessoas buscando aumentar seu patrimônio, as profissões dentro da área de finanças se tornaram atrativas para muitos.

De acordo com o Google Trends, a busca de termos como “como fazer day trade?” cresceu 53% em 2020 no Brasil. Enquanto em março de 2019 esses tipos de buscas registravam 31 pontos, no ano seguinte a procura evoluiu para 84 pontos.

Ademais, dados da B3 mostram a tendência recente de crescimento dos traders. O número de Pessoas Físicas que fizeram pelo menos uma operação de day trade aumentou 144% entre 2013 e 2018. 

em 2019, foi registrado um avanço de 108,8% em relação ao ano anterior. E em apenas 8 meses, 2020 já havia alcançado um crescimento de 100,6%.

Diante desses dados, é possível concluir que a profissão está mais em alta do que nunca, não é verdade?

>>> Leia também: O que é trading e quem é o trader? Conceito e vantagens da profissão

Como estudar para ser trader? O que avaliar antes do pontapé inicial?  

Apesar de muitos sonharem em serem day traders, existem alguns requisitos que podem atrapalhar a performance dos investidores. Por isso, antes de começar a estudar para essa área, é importante entender se você possui:

  • tempo disponível para se dividir entre o trabalho tradicional e as transações como trader. Quem trabalha durante o dia, por exemplo, conseguirá atuar apenas como position ou swing trader no início;
  • saúde mental e controle emocional para lidar com os ganhos e perdas das operações;
  • sede de conhecimento técnico e operacional para avaliar possíveis comportamentos das ações e aumentar a taxa de acerto nas operações;
  • disciplina para alcançar os objetivos e entender que os ganhos dependem apenas de você;
  • disciplina para investir uma quantia inicial de dinheiro para estudo, sabendo que parte do valor pode ser perdido no início.

Como estudar para ser trader? 5 livros essenciais 

Uma das melhores maneiras de estudar para ser trader é a leitura de livros e e-books. Abaixo, separamos 5 opções para ajudá-lo a se desenvolver nessa profissão.

Trading Atitude mental do trader de sucesso (Trading in The Zone) – Mark Douglas

Um clássico sobre trading, o livro de Mark Douglas aborda a psicologia dentro da profissão

Com essa leitura, você conhecerá as principais convicções erradas de grande parte dos traders, que os levam a cometer erros típicos de trading, até dicas para controlar emoções para obter resultados consistentes. 

Aprenda a Operar no Mercado de Ações: Um Guia Completo para Trading – Alexander Elder

“Você pode se transformar em um operador de sucesso. Isso já aconteceu muitas vezes antes, com outras pessoas, e continua acontecendo hoje, a toda hora, em todo o mundo. Se você gosta de aprender, se você não tem medo do risco, se as recompensas o atraem, você tem um grande projeto à sua frente.”

Essa parte da sinopse do livro de Alexander Elder é suficiente para instigar qualquer pessoa a comprar o livro, não é mesmo? Com ele, você aprenderá a gerenciar seu tempo e seu dinheiro com estratégias que lhe trarão lucro dentro da bolsa de valores.

O investidor inteligente – Benjamin Graham 

Se você não sabe ainda ao certo qual livro comprar, essa frase do investidor Warren Buffett pode ajudá-lo a tomar uma decisão: “De longe, o melhor livro sobre investimentos já escrito.”

Nessa edição, um dos principais consultores de investimentos do século XX mostra que todo investidor inteligente deve combinar educação financeira, pleno conhecimento de mercado e, acima de tudo, uma visão de longo prazo para ter sucesso na bolsa de valores.

Guia da Bolsa para Investidores

A Faculdade XP também possui uma variedade de materiais para lhe ajudar nos estudos para ser trader, como o e-book gratuito Guia da Bolsa para Investidores. Separamos os conceitos essenciais que você precisa saber para investir na bolsa de valores em um guia ideal para consultar sempre que quiser realizar seus investimentos com propriedade.

Guia de Boas Práticas para Day Trader

Outra opção de e-book gratuito que pode interessar os estudantes de trades é o Guia de Boas Práticas para Day Trader

Nele, a equipe Faculdade XP reuniu as principais dicas para os traders operarem de maneira segura e consciente, além de alertá-los dos riscos nas operações.

Como estudar para ser trader? 3 cursos indicados

Além dos livros, outra maneira de estudar para ser trader é por meio de cursos online. Essa modalidade de ensino aumentou mais de 50% no País, de acordo com o Censo da Educação a Distância, feito pela ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância). 

Na Faculdade XP, são três opções de estudo que lhe darão uma base para iniciar a carreira de trader. Confira!

Aprenda a investir na bolsa de valores

O primeiro dos cursos tem como professor Leandro Rassier, educador financeiro na XP Inc. há mais de 20 anos. Em apenas 5 horas, o curso abordará:

  • primeiros passos para investir em renda variável com solidez e segurança;
  • funcionamento do mercado de capitais;
  • como montar uma carteira de investimentos adequada ao seu perfil de investimento;
  • diversificação de investimentos para turbinar os resultados da sua carteira.

Tudo que aprendi em 12 anos de day trade

A segunda opção de estudo para ser trader tem a mentoria de André Moraes, que ingressou no mercado como trader no início do século e virou analista de investimentos em 2012. 

Ex-analista-chefe da XP Investimentos e atual analista da Rico Corretora, suas análises semanais são acompanhadas por mais de 5.000 traders.

Esse curso online tem dois pilares de conteúdo:

  • estratégias, técnicas e gerenciamento de risco: conheça técnicas para a realização de operações de day trade com ações e minicontratos e traz experiências reais vividas por André;
  • resultados consistentes e bons rendimentos: entenda como estabelecer estratégias e como ter mais autoconhecimento e equilíbrio para garantir o sucesso no mercado financeiro.

Valuation: Avaliação de Empresas e Ações

O terceiro e último curso da Faculdade XP ideal para quem deseja se tornar um trader faz parte dos conteúdos dos MBAs Faculdade XP Pro, que oferecem uma imersão ainda mais aprofundada da área. Entre os tópicos abordados nas aulas estão:

  • o que são as operações de Day Trade?
  • psicologia do mercado
  • aspectos operacionais
  • análise técnica
  • estratégias de rompimento e reversão de tendência
  • Day Trade na Primeira Hora do Pregão

Como você pôde ver, não faltam opções de aprendizagem para lhe ajudar com a carreira de trader. Agora é só investir nos cursos e livros que melhor atendam às suas necessidades e comece a caminhar em direção dessa sua meta!

Gostou desse conteúdo e agora já sabe como estudar para ser trader? Então, divida seu conhecimento e compartilhe este texto em suas redes sociais!

Campanha de um curso online sobre "Tudo que aprendi em 12 anos de day trade" da Faculdade XP School.

O que é yield? Quais os ganhos em potencial nas aplicações?

Sabia que as empresas listadas na B3 pagaram R$ 200 bilhões em proventos, entre janeiro e novembro de 2021? Os dados são da Economática, que também analisou os ganhos obtidos pelos investidores com a distribuição de dividendos. Pensando nisso, preparamos um post para explicar o que é yield e como analisar o retorno dos investimentos

Para começar, fica a reflexão: como saber qual é o potencial de lucratividade de um ativo financeiro? Apesar da oscilação dos preços, é possível analisar o indicador dividend yield (DY) das ações para conhecer as empresas que remuneram bem seus acionistas. 

Logo, é fundamental descobrir o que é yield e como colher os frutos dessas e de outras aplicações. Continue conosco para descobrir como fazer esse cálculo, tanto de ações, quanto de fundos imobiliários!

Mas, afinal, o que é yield no mundo dos investimentos?

Para se tornar um investidor bem-sucedido, você definitivamente precisa compreender  o que é yield. Nesse sentido, é importante considerar o segmento em que se pretende aplicar recursos, lembrando que é essencial diversificar a carteira com diferentes classes de ativos. 

Na renda fixa, sabe-se o fluxo de remuneração no ato do investimento, o que facilita a mensuração do retorno. E isso acontece mesmo quando a taxa de juros é pós-fixada, como no Tesouro IPCA, que fica atrelado à variação do IPCA, um indicador que mede a inflação. 

Por outro lado, existem vários fatores que impactam na lucratividade do segmento de renda variável. Para exemplificar, a lei da oferta e demanda é um dos fatores-chave na negociação da bolsa de valores, inclusive na escolha de ações

E, para obter mais detalhes, vale a pena baixar o e-book gratuito “Como se formam os preços dos ativos”.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Como se formam os preços dos ativos" da Faculdade XP School.

Com tudo isso em mente, agora falaremos sobre o significado de yield em ambos os segmentos, ok? Depois disso, traremos exemplos focados na renda variável, tendo em vista os fatores que refletem na lucratividade dos papéis.  

Na prática, o que é yield?

Yield é uma forma de mensurar o retorno do investimento que foi feito, o que pode ser entendido como lucro. Em linhas gerais, estamos falando da relação entre o resultado efetivamente obtido e qual foi o esforço empreendido para conquistá-lo. E isso demonstra se a aplicação foi vantajosa ou se é necessário rever a estratégia e as decisões financeiras. 

Como fazer o cálculo do yield?

Para calcular o yield, o primeiro passo é considerar o ativo que será analisado. Se o for o Tesouro Direto, é preciso verificar os juros recebidos diante do montante investido. Já nas ações, o indicador dividend yield compara a quantia investida e a cotação atual desse ativo. 

A propósito, vale lembrar que os dividendos representam uma das maneiras de remunerar os acionistas. Quando se compra ações de uma empresa de capital aberto, que negocia parte do seu capital social na bolsa de valores, o investidor obtém a participação societária.  

Isso significa que, ao se tornar um sócio, ele tem acesso a certos benefícios, como os dividendos. Contudo, existem vários tipos de ações e proventos que são pagos aos acionistas. Por isso, quem tem o objetivo de receber dividendos (e até viver de renda), deve considerar o dividend yield, conforme o exemplo que explicaremos logo a seguir. 

O que é yield? 2 investimentos para ilustrar o conceito 

Antes de mais nada, cabe ressaltar que o retorno da renda variável pode ser impactado por uma série de fatores. Por exemplo, a macroeconomia, a performance do setor e, também, crises de larga escala, como a pandemia da Covid-19

Por isso, daqui em diante traremos dois exemplos para entender o que é yield na renda variável. Vamos lá?

1. O que é yield nas ações?

No mercado de ações, o yield demonstra se aquela ação está trazendo resultados positivos. Quando se adquire papéis de empresas que têm boa saúde financeira, a lucratividade provavelmente será maior. Mas o quanto isso representa para os acionistas?

Para fazer o cálculo do dividend yield nas ações, basta usar a seguinte fórmula: 

DY = Dividendos pagos por ação / Cotação atual da ação x 100

E, para conhecer os melhores dividend yields, vale conferir as ações que mais pagaram dividendos em 2021. A seguir, listamos as dez empresas que mais distribuíram esses proventos, com as respectivas ações e percentuais de DY, de acordo com a Economática:

  1. Metalúrgica Gerdau PN (GOAU4): DY 20,60%
  2. Unipar PNB (UNIP6): DY 20,55%
  3. Vale (VALE3): DY 16,74%
  4. Portobello (PTBL3): DY 16,45%
  5. Copel PNB (CPLE6): DY 16,04%
  6. JBS (JBSS3): DY 12,75%
  7. Gerdau PN (GGBR4): DY 12,56%
  8. Isa Cteep PN (TRPL4): DY 12,28%
  9. Minerva (BEEF3): DY 11,06%
  10. Marfrig (MRFG3): DY 11,06%

Extra: ferramenta para calcular os dividendos de ações

O portal InfoMoney disponibiliza uma planilha gratuita para calcular os dividendos da sua carteira de ações. Para isso, basta fazer o download e conferir a taxa média de retorno com os proventos, além de verificar a performance histórica desses ativos.

2. O que é dividend yield no FII?

Por sua vez, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) têm características diferentes das ações. Além do investidor ser um cotista, uma vez que ele participa de um “condomínio” de investidores, o dividend yield desse investimento tem uma dinâmica diferente.  

Em um fundo de tijolo, que investe diretamente em imóveis, o cotista receberá os aluguéis. Adicionalmente, deve-se levar em conta a valorização da cota, com base na fórmula:

Valorização = (preço final – preço inicial) / preço inicial

Extra: ferramenta para calcular os dividendos de FIIs

Em paralelo à planilha de ações, o InfoMoney tem uma ferramenta focada nos dividendos de fundos imobiliários. Isso porque é vital levar em conta os aluguéis dos imóveis, quando houver, visto que eles se tornam uma fonte de renda para os cotistas.

E, agora que você sabe o que é yield, sobretudo na renda variável, que tal continuar investindo nisso? Com o curso online “Aprenda a investir na bolsa de valores”, você aprenderá a montar uma estratégia assertiva para comprar e vender ativos. Vamos nessa?

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Stop Móvel: saiba a razão e os cuidados de usar essa técnica em suas operações

Quando você começa a investir na Bolsa de Valores, há uma série de coisas que deve ser levada em consideração. E uma das principais é o seu objetivo sobre aquele valor aplicado: você espera um retorno no curto, médio ou longo prazos? A partir daí, é possível estabelecer metas. E uma forma de não comprometê-las é, justamente, utilizar a ferramenta de stop móvel

Essa é uma forma muito utilizada por investidores para não se surpreender com as oscilações de mercado. Isso porque você consegue reduzir um pouco os riscos com as perdas, otimizando os seus lucros com o tempo. Para aproveitar ao máximo essa ferramenta, preparamos a seguir tudo o que você precisa saber sobre ela. Boa leitura! 

O que é stop móvel?

O stop móvel é uma técnica, ou ferramenta, muito utilizada pelos investidores, pois ela evita que você tenha grandes perdas com as variações de mercado. Primeiramente, é preciso entender o stop gain e o stop loss. Essas duas operações permitem que você coloque um limite no preço das ações. Ou seja, assim que ela atingir aquele valor específico, você pode configurar para que a operação aconteça automaticamente. 

No stop móvel, a mecânica é diferente. O limite para compra ou venda do ativo segue uma porcentagem e não um valor específico. Por isso ele carrega o termo “móvel” em sua nomenclatura. Uma das principais vantagens do stop móvel é que você não se prende a uma condição específica. Com isso, a ferramenta permite uma variação maior nas condições para a execução de uma ordem de compra ou venda. 

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Como funciona o stop móvel?

Vamos imaginar que você comprou ações de uma empresa pelo valor de R$ 50 por papel. Ao efetivar a sua ordem de compra, você coloca um limite máximo de perda de R$ 5 por ação. Sendo assim, o máximo que você aceita como valor mínimo do ativo é R$ 45. Porém, vamos imaginar que, em apenas uma semana, ao invés de cair, a ação valorize e chegue a R$ 60. É aqui onde está o segredo do stop móvel.

A partir de agora, ao invés dos R$ 45 como valor de perda que você tinha definido, o sistema passa a colocar como mínimo R$ 55. Ou seja, mantendo os mesmos R$ 5 da sua ordem inicial, mas estabelecendo um valor superior e garantindo lucro mesmo em uma futura desvalorização.  

A ferramenta não funciona somente nos casos de venda de um ativo. Ela pode ser utilizada também para compra. Vamos imaginar que você esteja de olho em uma ação, mas que está esperando ela baixar para iniciar o investimento. Com o stop móvel você pode estabelecer uma ordem de compra, no mínimo, 10% mais baixa sobre a cotação do ativo. Sendo assim, quando ele chegar no valor que você quer pagar, o sistema executa automaticamente. 

Diferença entre stop móvel e stop loss

 A diferença entre as operações parece complexa, mas ao contrário do que você imagina, é muito simples. No stop loss você estabelece um limite máximo para o preço do ativo. Sendo assim, quando ele chegar naquele valor, o sistema executa a ordem de venda automaticamente, independente das valorizações que possam ter ocorrido em períodos anteriores. 

Quando você opta pela estratégia de stop móvel está, na verdade, colocando um limite de perda que vai levar em conta, também, as valorizações do ativo. Na prática, a cada aumento que o papel tem, o limite estabelecido por você começa a ter uma variação, o que ajuda a otimizar os seus lucros

>>> Um dos principais objetivos de quem está começando a investir são as ações. Por isso, neste episódio da série “Investimento às Claras”, a Clara Sodré, especialista em finanças da Faculdade XP, mostra como investir em ações em apenas 4 passos. Confira no vídeo abaixo como o mercado de renda variável não é um bicho de sete cabeças: 

Por que e quando operar com essa técnica?

 O stop móvel é uma excelente alternativa para maximizar os seus lucros. Com isso, você opera de forma mais segura, evitando assim perdas inesperadas, algo comum no mercado de renda variável. Portanto, se você tem um perfil conservador ou moderado, talvez essa seja uma ótima opção para atuar na hora de investir. 

Além de ter comodidade por conta da automação das operações, você ainda consegue prever os prejuízos, que são estabelecidos na hora da ordem de compra. Dessa forma, não há surpresas, e você consegue ter mais controle sobre os riscos. 

Como usar stop móvel?

 Para usar o stop móvel, você precisa utilizar o home broker da sua corretora. Na hora que você for efetuar uma ordem de compra, deve procurar pelo campo de stop móvel. Lá você poderá fazer a sua estratégia, estabelecendo os limites de perda que considera aceitáveis para os papéis escolhidos.

Caso você tenha dificuldades para entender o home broker ou até mesmo para encontrar as funcionalidades do stop móvel, a recomendação é que entre em contato com a corretora.  

Passo a passo para operar Stop Móvel na Clear

A Clear Corretora é uma das principais instituições financeiras para operar na Bolsa de Valores. Ela oferece várias opções para as transações na B3. Entretanto, de acordo com informações de seu site, ela ainda não tem essa funcionalidade disponível em seu home broker. As únicas opções disponíveis para os usuários são stop loss, stop gain e stop simultâneo. 

Quais cuidados devo ter com essa técnica?

 O principal cuidado que você deve ter com o stop móvel é na hora de operar suas ordens. Isso porque você precisa prestar bastante atenção quando adicionar os valores, uma vez que eles serão o principal validador das suas transações. Como elas acontecem de forma automática, é importante sempre ficar de olho. 

Além disso, embora essa estratégia seja interessante para quem não pretende ser muito ativo no mercado, o ideal é criar uma rotina para verificar como estão seus investimentos. Um prazo razoável é de duas a três vezes por semana. Isso é primordial, especialmente para identificar novas oportunidades de atuação. 

Uma dica importante é utilizar alguns simuladores ou, até mesmo, o próprio home broker para entender como funciona operar com o stop móvel. O ideal é começar a utilizar essa modalidade apenas quando você sentir mais segurança. Aliás, essa dica vale para todo e qualquer movimento quando o assunto é o seu dinheiro. 

Agora que você já conhece todas as vantagens de operar com stop móvel, além das diferenças para o stop loss, que tal investir em mais conhecimento? Esse curso ensina técnicas para a realização de operações de day trade com ações e traz experiências reais vividas por André Moraes, analista de investimento da Rico, em mais de 12 anos. Garanta a sua inscrição clicando na imagem abaixo. Aproveite!

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Como calcular a rentabilidade de um investimento, na prática?

Está começando a investir, mas ainda tem dúvidas sobre o percentual que você ganhará sobre o valor aplicado? Então, esse é o momento ideal para descobrir como calcular a rentabilidade de um investimento, seja ele de renda fixa ou renda variável.

Isso porque as classes de ativos – e seus respectivos produtos – têm diferentes maneiras de remunerar os investidores. Em todo caso, é importante conhecer qual será o ganho real trazido pelas aplicações financeiras que você colocará na sua carteira. 

Afinal, a rentabilidade compõe o que chamamos de tripé dos investimentos, junto com a liquidez e a segurança. E, se você quiser entender como funciona essa dinâmica, continue a leitura para descobrir.

Saber como calcular a rentabilidade de um investimento é importante? 

Se você quer saber o quanto uma aplicação pagará em relação ao total investido, sim, essa conta é importante. Mas, antes disso, falaremos sobre os conceitos ligados à rentabilidade, a fim de contextualizar os cálculos dos investimentos que virão em seguida. 

O que é rentabilidade de investimento? 

No contexto dos investimentos, a rentabilidade diz respeito ao percentual de retorno sobre o capital aplicado. Por exemplo, se um título do Tesouro Prefixado tem rentabilidade de 10,78% ao ano, esse é o percentual que será aplicado ao principal, no prazo investido. 

Como funciona a rentabilidade dentro do tripé dos investimentos?

Tal como já mencionamos, o tripé dos investimentos é formado por:

  • rentabilidade: percentual de retorno que será obtido em um investimento;
  • liquidez: facilidade para transformar o capital aplicado em dinheiro vivo;
  • segurança: grau de risco de uma aplicação, como um possível calote.

Nesse sentido, será preciso escolher dois deles na hora de fazer um investimento. E, se a rentabilidade for mais importante no momento, basta escolher entre liquidez ou segurança. No fim das contas, ainda não existe uma aplicação que tenha os três pontos, não é mesmo? 

E, para entender melhor como o tripé equilibra as finanças, dê o play nesse vídeo agora mesmo:

Como calcular a rentabilidade de um investimento? Passo a passo 

Lembra que, no começo do post, mencionamos sobre as diferentes classes de ativos e seus fluxos de remuneração? Pois bem, agora, vamos ao cálculo da rentabilidade em dois segmentos, renda fixa e renda variável, visto que eles são os mais comuns.

Adicionalmente, vale lembrar que, na renda fixa, a taxa de juros é informada ao contratar o título. Porém, na renda variável, o retorno do investimento é impactado pelos movimentos do mercado, o cenário econômico, a performance das empresas que negociam papéis etc.

>>> Conheça as diferenças entre a renda fixa e a renda variável 

5 passos para calcular a rentabilidade do investimento de renda fixa

De fato, existem diversos títulos de renda fixa, sendo que cada um tem seu próprio fluxo de remuneração. Por isso, tomaremos como base a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), lembrando que temos outro artigo que traz detalhes sobre o cálculo da rentabilidade da LCI.

Para facilitar o entendimento, pense na contratação de uma taxa prefixada. Afinal de contas, o investidor saberá de antemão qual é o percentual exato a ser aplicado no vencimento do título. 

E, nessa perspectiva, confira os passos para fazer o cálculo:

  • considere a fórmula abaixo, que leva em conta os juros compostos, que são os juros sobre juros:

M = C x (1+i)t

  • a primeira letra, M, diz respeito ao montante que será resgatado no prazo de vencimento. Ou seja, o valor final da LCI;
  • na segunda letra, C, inclua o aporte inicial, representando o valor que foi aplicado inicialmente;
  • já na terceira letra, i, especifique qual foi a taxa de juros contratada. Isto é, a rentabilidade do título;
  • a última letra, t, está relacionada ao tempo de aplicação, por exemplo, três ou cinco anos.

>>> Veja mais detalhes sobre a aplicação em Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

12 passos para calcular a rentabilidade de um investimento de renda variável

Aqui no blog, temos um post que traz mais detalhes sobre o cálculo de rentabilidade das ações. E, como esses são ativos bastante famosos na renda variável, vamos adiantar o passo a passo, lembrando que é vital consultar os detalhes no outro artigo, ok? 

Vamos lá:

  • no Excel ou no Google Planilhas, use uma linha para cada uma das ações e uma coluna para os itens a seguir;
  • inclua o código da ação a fim de automatizar a cotação da internet para o Excel, conforme o tutorial da Microsoft;
  • acompanhe as datas de compra e venda na nota de corretagem que é emitida pela corretora de valores;
  • insira a cotação do dia em que o papel entrou no portfólio, o que também consta na nota de corretagem;
  • especifique a quantidade de ações, seja do mercado integral (lote cheio) ou fracionário (lote fracionado);
  • multiplique o valor da cotação pelo número de papéis adquiridos, além de somar a corretagem e os demais custos;
  • compare a cotação atual (disponível no portal InfoMoney) diante do custo de aquisição de cada papel;
  • analise a valorização ou a desvalorização do ativo, considerando o valor pago no dia da compra e a cotação atual;
  • multiplique o número de ações pelas respectivas cotações atuais para conferir como está a performance da carteira;
  • veja o valor atual consolidado, somando proventos e substituindo impostos e taxas sobre os lucros na venda de ações;
  • faça o cálculo de rentabilidade, levando em consideração a seguinte fórmula:

Valor consolidado / Total investido – 1

  • depois de verificar a rentabilidade nominal, basta descontar a inflação para ter a rentabilidade real. 

>>> Leia também: como declarar a renda variável no imposto de renda (IR)

Extra: ferramenta para facilitar o cálculo da rentabilidade

Em algum momento, você provavelmente usou o Microsoft Excel ou o Google Spreadsheets, certo? Então, que tal usar esses recursos para agilizar os cálculos ligados às suas aplicações?

Na Faculdade XP School, vamos além de simplesmente mostrar como calcular a rentabilidade de um investimento. No curso “Excel para finanças: do básico ao avançado”, aprenda a usar essa ferramenta para avaliar o retorno dos investimentos e muitas opções mais. 

Campanha de um curso online sobre "Excel para Finanças: do Básico ao Avançado" da Faculdade XP School.

Confira!

Entenda o que é operação binária de trader e como esse tipo de aplicação funciona

A diversificação é um dos pilares dos portfólios de sucesso. Mas para construir uma carteira de investimentos alinhada com suas metas, é essencial aprender novas formas de atuar no mercado financeiro.

As operações binárias de traders são opções ainda pouco conhecidas no Brasil, mas que oferecem oportunidades diferenciadas de lucro aos seus investidores. 

Ficou curioso? Continue a leitura e entenda o que é trade binário, como funciona esse tipo de operação e como investir em ações binárias.

O que são operações binárias?

As operações binárias de traders são uma modalidade de investimento em que as pessoas tentam prever altas ou baixas de ativos a fim de ganhar uma remuneração caso acertem.

Esse investimento, ainda inacessível no mercado nacional, tem a agilidade como uma das principais características. Isso porque os resultados das aplicações são revelados em períodos de 15 segundos até 30 minutos.

Apesar de ela possibilitar investir em índices como S&P 500 e Dow Jones e BDRs (Brazilian Depositary Receipt) de grandes empresas estrangeiras, como Apple e Coca-Cola, essa operação é totalmente diferente dos investimentos tradicionais da Bolsa de Valores do Brasil. Como? Vamos entender no próximo tópico.

>>> Leia também: O que é trading e quem é o trader? Conceito e vantagens da profissão

Como funcionam as operações binárias de trade?

Os trades binários são compostos por três pilares:

  • ativo que terá sua tendência avaliada;
  • duração do investimento;
  • tendência que será apostada.

Essa tendência pode seguir dois caminhos: 

  • valorização (higher): modalidade que projeta um aumento no preço do ativo no período da aplicação;
  • desvalorização (lower): modalidade que projeta uma redução no preço do ativo no período da aplicação.

Caso uma pessoa acerte a previsão, seu rendimento pode ser de 70% a 90% do valor do ativo. Entretanto, caso a previsão esteja errada, toda a aplicação é perdida. Ou seja, o risco desse tipo de aplicação é maior. Portanto, esse investimento demanda um vasto conhecimento do mercado financeiro para ter mais chances de sucesso.

Para facilitar a compreensão desse conceito, vamos apresentar dois personagens: Maurício e Ricardo. Ambos os investidores olham para a mesma ação, que custa R$ 50, mas veem tendências diferentes para o preço.

Maurício aposta na alta da ação e Ricardo na baixa do papel. Após 10 minutos, o ativo passa a custar R$ 42 e Ricardo ganha o dinheiro investido nessa aplicação. Isso porque não importa se o preço do papel tenha aumentado ou caído, o que é relevante é o acerto da previsão. 

Quais são os tipos de trades binários?

Apesar do formato “dinheiro ou nada” ser o mais utilizado pelos investidores, também existem outros tipos de operações binárias de traders. 

Ativos ou nada

Esse tipo de ação binária é o contrário do “dinheiro ou nada”, já que nela é o preço do ativo que determina o pagamento ao especulador.

One touch

Quando um ativo chega a um valor determinado dentro de um período específico, a ação é concluída.

No touch

Oposto do one touch, onde o preço não pode chegar ao limite estipulado dentro de um período específico.

60 seconds

Nessa ágil modalidade, os investidores podem fechar uma transação em poucos segundos assim que a tendência de valor é atingida.

Range

O investidor deve determinar um valor mínimo e máximo para o ativo durante um período determinado. Ele ganha um retorno financeiro se o ativo permanecer dentro desse range.

Como realizar trades binários?

Para poder avaliar as tendências e buscar ganhos, os trades binários têm três possibilidades:

  • manual: todo o processo é feito pelo próprio investidor, que escolhe e controla todas as aplicações;
  • sinais: investimento semiautomático, no qual computadores e corretoras de valores indicam quais são as melhores escolhas. Entretanto, o investidor é que decide quais serão os investimentos;
  • robots: como o próprio nome já indica, nessa metodologia os softwares escolhem as operações binárias de traders e realizam os investimentos automaticamente.

As operações binárias de trader são seguras?

Quando nos deparamos com novos tipos de investimento, especialmente os indisponíveis  no Brasil, nosso reflexo é questionar sua segurança.

O primeiro ponto que precisamos lembrar é que qualquer investimento possui algum tipo de risco. Entretanto, a volatilidade do mercado e a possibilidade de perder o valor investido tornam essa aplicação mais arrojada. 

Apesar de parecer uma aposta, as ações binárias não devem ser vistas como um jogo de azar. Para ter sucesso nesse investimento, é necessário ter conhecimento para criar uma estratégia confiável.

Ademais, por essa opção de aplicação estar disponível apenas fora do País, é importante se atentar à escolha da plataforma de investimento para evitar fraudes ou golpes. Isso porque essa operação não é ilegal ou proibida, mas não há um órgão regulador que a supervisione.

Ou seja, a operação binária pode trazer ganhos consideráveis aos investidores. Mas, para suavizar possíveis perdas nesse processo, é recomendado unir essa aplicação com outros títulos de menos riscos. 

Conhecimento é chave para sucesso em qualquer operação

Esteja você investindo no Tesouro Direto ou em uma operação binária de trader, o segredo para ter uma carteira de investimento de sucesso é o mesmo: conhecimento. Como disse Benjamin Franklin, ″investir em conhecimento rende sempre os melhores juros″.

Se você planeja levar mais agressividade para o seu portfólio, esse vídeo da Clara Sodré com quatro passos simples para começar a investir em ações pode ser a opção ideal:

E se quiser levar o seu conhecimento para outro nível, aproveite para conferir o nosso curso  “Aprenda a investir na bolsa de valores”. Ele lhe oferecerá o mapa com os primeiros passos desse objetivo. Clique no banner abaixo e comece a aprender hoje com a Faculdade XP!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Lançamento coberto de opções: vale a pena operar nessa estratégia?

Quer atuar na bolsa de valores, mas sem ficar exposto ao alto risco de certas operações? Então, chegou a hora de conhecer o lançamento coberto de opções, cujas operações ficam atreladas aos outros ativos que são negociados na B3, a exemplo das ações

Neste post, falaremos do lançamento coberto de opções, que é conhecido como covered call ou financiamento. Além disso, abordaremos os perfis que tendem a se interessar pela estratégia, de modo que você possa verificar se ela faz sentido para os seus objetivos.

E aqui vai um spoiler: se você preza pelo quesito segurança, não deixe de ler o artigo até o final. Isso porque você conhecerá uma forma efetiva de “cobrir” o preço de exercício e minimizar as eventuais perdas, principalmente para quem tem aversão aos riscos elevados.   

O que significa lançamento coberto de opções?

Para entender como funciona o lançamento coberto de opções, começaremos com os conceitos de call e put. Aqui, estamos falando de adquirir o direito de negociar um ativo por um preço pré-determinado, sendo que o call é relativo à compra e o put é ligado à venda.

Isso significa que você poderá exercer o direito de comprar uma ação pelo preço pactuado, mesmo se ela se valorizar. E é justamente aí que entra o covered call que explicaremos logo a seguir.   

>>> Descubra como escolher as melhores ações para investir

O que é lançamento coberto de opções?

O lançamento coberto de opções é uma operação simultânea feita no ambiente da bolsa de valores. Trata-se da compra de uma determinada ação seguida da venda de uma opção de compra dessa mesma ação, que é o lançamento ou o financiamento. 

O titular da opção terá o direito de comprar o ativo-objeto pelo preço pactuado, mas em uma data futura (vencimento). 

Caso a opção seja exercida, ele saberá de antemão o retorno do investimento. E, se não for exercida, receberá o prêmio na venda da opção, mantendo o papel na carteira por um preço de exercício (strike) menor do que teria no mercado à vista.  

>>> Leia mais detalhes sobre o mercado de opções

Como funciona o lançamento coberto de opções? 2 exemplos

Para entender a dinâmica do lançamento coberto de put e call, veja os exemplos da XP Investimentos. A propósito, essa estratégia costuma ser usada para proteger a carteira (hedge) ou para lucrar com a oscilação dos preços (especulação financeira).

1. Compra de call e put

lançamento coberto de opções - compra de call e put

Compra de call

Na compra, tem-se o direito de comprar o ativo-objeto pelo preço predefinido (strike), no ponto A. E, na data de vencimento, pode-se exercer o direito se esse ativo estiver acima do strike, o que é uma alternativa mais vantajosa, em termos de lucratividade. 

Compra de put

Já na venda, adquire-se o direito de vender esse ativo-objeto pelo preço determinado previamente, no ponto A. Se, na data de vencimento, o papel estiver negociado abaixo do strike, exercer esse direito de venda trará retornos positivos para rentabilizar a carteira.  

2. Venda de call e put

lançamento coberto de opções - venda de call e put

Venda de call

Na venda de call, o investidor deve negociar o ativo-objeto pelo preço acordado, caso o valor supere o strike no vencimento. Por outro lado, se o ativo estiver abaixo do preço de exercício, essa call valerá apenas e tão somente zero. 

Em geral, esse vendedor da call deve efetuar a venda coberta para remunerar a carteira com o valor do prêmio recebido. Mas, se quiser fazer a venda “a descoberto”, a perda financeira será ilimitada, considerando a diferença entre o preço final e o ponto A.

Venda de put

Na venda de put, a coisa muda de figura. No caso, o investidor deve comprar o ativo-objeto pelo preço predefinido, se estiver com preço abaixo do exercício (ponto A) no vencimento. 

Nessa linha, a perda financeira será a diferença entre o preço de exercício e o valor final do ativo, descontado o prêmio da venda. E o ganho máximo será o prêmio recebido se o papel atingir um preço superior ao do exercício no vencimento. Como o preço da put será zero, essa é uma forma de remunerar a carteira em cenários de alta (valorização).

Lançamento coberto de opções: próximos passos

Para consolidar as informações do artigo, vale a pena considerar outros três pontos-chave. Sendo assim, confira três recursos essenciais para maximizar o potencial de ganhos, uma vez que te ajudam a orientar a tomada de decisão nos seus investimentos. 

1. Como aplicar o tripé de investimentos no mercado de opções?

O tripé dos investimentos é formado pelos critérios: segurança, liquidez e rentabilidade. Atualmente, não existe uma aplicação perfeita, razão pela qual você precisará priorizar dois desses três itens em cada tipo de investimento, inclusive no mercado de opções:

  • segurança: nas aplicações financeiras, a segurança está relacionada a correr menos riscos. Por exemplo, isso pode ser feito ao selecionar ativos de baixo risco para compor a carteira, com o objetivo de evitar os calotes ou prejuízos;
  • liquidez: é a capacidade de converter o valor que estava aplicado em dinheiro para usar como quiser. Quanto maior o prazo de vencimento, menos “líquido” será um investimento, isto é, ele demora mais tempo para ficar disponível na sua conta;
  • rentabilidade: trata-se do percentual de retorno que será obtido em relação ao montante que foi investido. Aliás, existe o rendimento bruto (antes dos descontos) e o líquido (após deduzir impostos, taxas e outros custos).   

2. O lançamento coberto de opções é indicado para qual perfil de investidor?

De fato, essa estratégia é muito usada por quem tem um perfil conservador, devido à baixa tolerância aos riscos. Porém, os investidores moderados e arrojados, que têm mais apetite a riscos, também podem se beneficiar dessa opção para diversificar seus portfólios.

>>> Conheça os três perfis de investidores e saiba como descobrir qual é o seu

3. Curso online para lucrar com o mercado de opções

Se a ideia é aprimorar a estratégia de investimento, a Faculdade XP School tem uma formação que te ajuda nisso. No curso “In the money: como começar a lucrar com opções”, você poderá potencializar seus ganhos ao operar assertivamente nesse mercado. 

Campanha de um curso online sobre "In The Money: Como começar a lucrar com Opções" da Faculdade XP School.

Vamos nessa? 

O que é orçamento familiar? Organize as contas para investir

Sabia que 80% dos brasileiros têm objetivos financeiros, mas só um em cada três acredita que vai realizá-los? Isso talvez aconteça devido à falta de planejamento e organização.  Com isso em mente, preparamos um post para explicar o que é orçamento familiar e sua importância para realizar as metas, sejam elas quais forem. 

Por sinal, esses dados são da pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva, em parceria com a Faculdade XP School. Em paralelo, o estudo demonstrou que a pandemia de Covid-19 impulsionou a busca por conhecimentos sobre educação financeira e o planejamento para o futuro.

Se você está lendo este artigo é sinal de que faz parte desse grupo, não é mesmo? 

Por isso, continue conosco para descobrir o que é orçamento familiar, contando com sete dicas infalíveis. E o melhor: você descobrirá que é possível, sim, manter as contas em dia para se tornar um investidor bem-sucedido. 

Mas, afinal, o que é orçamento familiar? E para que serve?

Antes de entrar em detalhes sobre o que é orçamento familiar, é importante quebrar o tabu do dinheiro. Para isso, é preciso identificar as crenças limitantes que podem impedir a sua prosperidade, como se fossem “verdades absolutas e imutáveis”. 

No infográfico abaixo, citamos três exemplos de crenças limitantes: hereditárias, individuais e sociais. A primeira parte da maneira como os pais lidam com o dinheiro. Já a segunda vem das próprias experiências. E a terceira é fruto das cobranças da sociedade, bem como o reforço da mídia. 

o que é orçamento familiar - exemplos de crenças limitantes

A boa notícia é que você poderá superar essas crenças limitantes e ter uma relação sadia com o dinheiro. Para começar essa jornada de superação, explicaremos o que é orçamento familiar, sua importância e como organizá-lo efetivamente. Vamos lá?

O que é orçamento familiar, na prática?

Orçamento familiar é uma forma de fazer o controle financeiro, considerando o que entra e sai de dinheiro. Ou seja, é fundamental levar em conta todas as receitas (fontes de renda) e despesas (gastos fixos e variáveis) para equilibrar essa balança, sem crise.  

Qual é a importância do orçamento familiar?

Fazer o orçamento familiar é a chave para manter as contas em dia e possibilitar a realização dos objetivos. Afinal, trata-se de uma maneira de visualizar os gastos e as fontes de renda, o que ajuda a economizar e direcionar recursos para os itens que são prioridades. 

Como organizar o orçamento familiar? 7  dicas infalíveis 

Para facilitar a organização do orçamento familiar, veja sete dicas práticas para começar hoje mesmo. E lembre-se: o mais importante não é o quanto se ganha, mas sim a forma de lidar com os recursos que entram e saem da conta, ok?

1. Tenha metas de curto, médio e longo prazo

Adotar o sistema de metas é um jeito de evitar gastos desnecessários, pois você terá a clareza do que será conquistado. E aqui vão alguns exemplos, conforme o período estimado de realização:

  • curto prazo (cerca de seis meses): fazer uma viagem em território nacional ou trocar o celular;
  • médio prazo (até cinco anos): trocar o carro por um modelo híbrido ou reformar o imóvel;
  • longo prazo (acima de cinco anos): comprar uma casa ou juntar dinheiro para se aposentar.

2. Use uma planilha para controlar os gastos

O Portal InfoMoney tem uma série de planilhas pré-prontas, inclusive a de gastos pessoais. Com essa ferramenta, será mais fácil acompanhar as receitas e despesas mensalmente, além de comparar os períodos em que suas contas ficam “no azul” e “no vermelho”. 

3. Separe os gastos essenciais, necessários e os supérfluos

Os gastos essenciais se referem à manutenção da rotina de vida, como o pagamento da conta de água. Já os necessários são aqueles considerados importantes, mas que podem ser reduzidos, como a mensalidade da academia. 

Por sua vez, os supérfluos representam os que poderiam ser cortados, como o “cafezinho” ou o “docinho” depois do almoço. Aliás, outros exemplos de itens que “pesam” no orçamento são:

  • roupas;
  • bebidas alcoólicas;
  • cigarros;
  • lanches;
  • viagens
  • cosméticos
  • jogos.

4. Sensibilize a família sobre o consumo consciente

O consumo consciente é essencial para o meio ambiente e, também, para o nosso bolso. Nesse sentido, o ideal é que todos os integrantes da família repensem o uso dos recursos (água, energia etc.) e, com o passar do tempo, deixem de lado as compras desnecessárias.  

5. Aposte na economia colaborativa 

Em se tratando de economia colaborativa, fica a questão: você quer “ter” algo ou “usufruir” disso? 

Por exemplo, o trabalho em home office fez com que muitas pessoas pensassem duas vezes se ainda precisam ter um carro ou se podem usar o transporte por aplicativo. 

6. Faça o desafio da prosperidade para casais

Para organizar a financeira a dois, vale a pena fazer o “Desafio da prosperidade para casais”. 

Durante cinco semanas, pode-se aprender sobre: psicologia do dinheiro, investimentos, mentalidade financeira e conceitos que viabilizam as conquistas conjuntas.

7. Comece a investir pensando no futuro

Por acaso, parece que o universo dos investimentos está muito distante? Se a resposta foi “sim”, aí é que você se engana. No vídeo a seguir, descubra quatro truques para poupar dinheiro e, finalmente, começar a aplicar recursos assertivamente.   

O que fazer depois de descobrir o que é orçamento familiar? Próxima etapa 

Além de saber o que é orçamento familiar, é vital apostar na educação financeira para ter um futuro mais saudável. E isso vai além de simplesmente “gastar menos do que se ganha”, uma vez que o ponto-chave é mudar a mentalidade para usar bem sua grana. 

E, para te ajudar nessa empreitada, a Faculdade XP School tem o “Combo: Cursos de Educação Financeira”. Com essa formação, você aprenderá a melhorar sua relação com o dinheiro, a fim de realizar seus objetivos com mais facilidade e rapidez.

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Por sinal, essa formação vai além de mostrar o que é orçamento familiar, visto que são quatro cursos em um: 

  • o poder do autoconhecimento financeiro;
  • o be-a-bá financeiro;
  • dinheiro sem tabu: crenças limitantes;
  • o equilíbrio financeiro.

E então, vamos começar essa jornada para reorganizar as finanças e transformar sua relação com o dinheiro? Conte com o nosso apoio a cada passo da caminhada! E até a próxima!

Como juntar dinheiro na adolescência? 5 dicas para começar

Que tal começar desde cedo a construir um futuro financeiro saudável? É isso que estão fazendo os jovens investidores, cujo número na bolsa aumentou 1.100% em cinco anos. Portanto, siga conosco para descobrir como juntar dinheiro na adolescência, de modo efetivo.

Por sinal, esse aumento de 1.100% foi noticiado pelo E-Investidor, que é uma publicação do jornal Estadão. Nessa matéria, o portal ainda cita que 35% desse grupo está investindo em renda variável, ao operar na bolsa de valores por meio da plataforma da Nu Invest. Mas eles não são os únicos.

A XP Investimentos, por sua vez, mostra que “o público mais jovem está cada vez mais cuidando de suas finanças”. Segundo o XP Monitor, as faixas etárias de até 15 anos e 16 a 25 anos somam 12,66% do total de investidores na B3, um percentual que tende a crescer. Logo, vamos mostrar como começar a guardar dinheiro sendo jovem e lucrar com isso. 

Na teoria, como juntar dinheiro na adolescência? 5 dicas

Antes de abordar como juntar dinheiro na adolescência, vamos fazer uma pausa estratégica. Isso porque é importante considerar a reflexão dos especialistas da corretora XP Investimentos, na matéria citada anteriormente:

“É certo que há uma grande vantagem para os jovens que começam cedo a investir: o fator tempo. Mas por quê? Quanto mais tempo o seu dinheiro fica aplicado (independente do investimento que você escolher), mais ele sofrerá o efeito positivo dos juros compostos.”

>>> Saiba mais sobre os juros compostos nos investimentos e o aumento do patrimônio

Com isso em mente, temos mais cinco dicas que contextualizam o “como juntar dinheiro na adolescência”. Depois disso, falaremos de exemplos que podem ser colocados em prática, inclusive por quem é menor de idade. 

1. Educação financeira desde cedo

Primeiramente, precisamos falar sobre a importância da educação financeira ainda na infância e na juventude. Afinal, isso fará toda a diferença para tomar boas decisões em relação ao dinheiro, o que evita frustrações, ao passo que facilita a realização de projetos.

A propósito, a Faculdade XP School tem um curso que contribui para o bem-estar financeiro desde cedo. Na formação “Educação financeira para jovens”, pode-se planejar a própria independência financeira, levando em conta as características dos investimentos. 

Campanha de um curso online sobre "Educação Financeira para Jovens" da Faculdade XP School.

2. Superando a ansiedade e a fobia financeira

Se você já se perguntou “como economizar dinheiro sendo jovem”, saiba que essa não é uma questão de idade. No fim das contas, boa parte dos brasileiros têm ansiedade e fobia financeira, sendo que 47% se sentem inseguros para lidar com as informações financeiras.

Aliás, para ajudar a mudar esse cenário, preparamos um vídeo com quatro truques para economizar recursos. E o melhor: essas dicas também preparam o terreno para quem está começando a investir. Então, dê o play para conferir!

3. Mesada ou semanada na carteira digital

Já foi o tempo em que se guardava dinheiro nos bons e velhos cofrinhos. Hoje em dia, as carteiras digitais são formas de guardar dinheiro na adolescência com mais praticidade. Por exemplo, podemos citar: PayPal, 99 Pay, PicPay e afins.

Além de creditar a mesada ou semanada dada pelos pais, por mês ou semana, pode-se ter outros benefícios. O PayPal e o 99Pay, por exemplo, trabalham com criptomoedas. Já o PicPay tem o cashback para ter parte do dinheiro de volta em relação ao valor da compra.

4. Planejamento em família para conquistas conjuntas

Todos podem colaborar no planejamento financeiro familiar. E, ainda que a responsabilidade de prover recursos seja dos adultos, por que não evitar os gastos desnecessários? Além disso, o consumo consciente é algo que beneficia tanto o bolso, quanto o meio ambiente. 

5. Começando a traçar um plano de carreira

Quem busca informações sobre como juntar dinheiro sendo estudante está pensando no futuro, certo? Por exemplo, se você quer ser um analista de investimentos, fique à vontade para buscar informações sobre o mercado de trabalho, as competências profissionais etc.   

Como juntar dinheiro na adolescência, na prática? 2 opções

Digamos que você receba mesada, semanada ou tenha uma renda que não prejudique os estudos. E, se preferir, considere que você está planejando o que fará com o seu primeiro salário, ok?

Diante desses cenários, fica a questão: como juntar dinheiro na adolescência? Nesse sentido, listamos duas opções de investimentos para considerar na sua estratégia. Em paralelo, indicaremos leituras mais aprofundadas sobre cada um dos temas, ok? 

1. Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma opção muito acessível, já que as aplicações podem ser feitas com apenas R$ 30. Essa é uma boa pedida para quem está começando a investir e quer entender como funciona esse universo dos investimentos. 

Basicamente, você “empresta” o dinheiro para o governo e recebe uma remuneração com juros no vencimento da aplicação. E, como são títulos públicos federais, eles são garantidos pelo Tesouro Nacional, o que faz com que essa aplicação seja de baixo risco. 

>>> Dica de leitura: conheça as vantagens de investir em Tesouro Direto

2. Fundos de Ações

Já os Fundos de Ações trazem mais segurança para quem quer aplicar na bolsa de valores. Nesse caso, você pagará uma taxa de administração para contar com a expertise de um gestor profissional, que escolherá os melhores ativos para compor a sua carteira. 

Tais Fundos são “condomínios” de investidores, em que se adquire as cotas de participação. Dessa maneira, os cotistas compram ações (a menor parcela do capital de uma empresa) com a melhor relação entre o risco e o retorno nos investimentos. 

>>> Dica de leitura: baixe gratuitamente o “Guia da bolsa para investidores”

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

E então, o que achou das dicas sobre como juntar dinheiro na adolescência? Aqui na Faculdade XP School, temos um amplo leque de recursos que te ajudam a investir muito melhor. Por falar nisso, veja outros conteúdos que podem te interessar:

Exemplo de carteira diversificada: escolha entre 3 perfis

Conservador, moderado ou arrojado: quem é você no mundo dos investimentos? No post de hoje, traremos um exemplo de carteira diversificada para cada perfil de investidor. Afinal de contas, as pessoas têm diferentes níveis de tolerância aos riscos do mercado, certo?

Mas, antes disso, vale a pena retomar um dos segredos dos investidores bem-sucedidos. Se você já se perguntou o que é diversificação de carteira, basta lembrar aquele famoso dito popular: “não colocar todos os ovos na mesma cesta”.

Basicamente, diversificar a carteira significa escolher os melhores ativos para compor seu portfólio de investimentos. E isso inclui aqueles que têm diferentes classes, prazos e níveis de segurança, o que é essencial para obter resultados consistentes e equilibrados.  

Por outro lado, lembre-se de que não existe uma fórmula mágica que sirva para todo e qualquer investidor. Pensando nisso, listamos três opções práticas, além de um bônus que vai facilitar sua vida ao final do post. Vamos nessa?  

>>> Saiba mais sobre os perfis de investidores e como descobrir qual é o seu

Exemplo de carteira diversificada para perfil conservador

Primeiramente, vamos ao exemplo de carteira diversificada para quem tem um perfil mais conservador. Em geral, são pessoas que prezam pela segurança e tendem a optar por ativos de baixo risco, a fim de evitar os prejuízos.

Para tal, a maior parte da cesta tem títulos de renda fixa, em que se sabe de antemão o fluxo de remuneração. Isto é, a rentabilidade é informada no momento da aplicação e não se altera até o prazo de vencimento.  

Tesouro Direto

No Tesouro Direto, você compra títulos públicos de baixíssimo risco, devido à garantia do Tesouro Nacional. No caso, o dinheiro é destinado para financiar as atividades do governo e, em troca, você recebe seu retorno com juros, no vencimento da aplicação. 

>>> Dica: o Tesouro Selic é para curto prazo (seis meses), como a reserva de emergência

CDB

No Certificado de Depósito Bancário (CDB), os títulos de crédito são emitidos por bancos e corretoras. Nesse investimento, você dispõe do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que devolve até R$ 250 mil, se houver a falência da instituição financeira.

>>> Dica: existem CDBs de liquidez diária ou só no prazo de vencimento (até cinco anos)     

CRA

No Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), você investe no desenvolvimento desse setor. Contudo, é preciso ter visão de longo prazo, pois o vencimento do título pode se estender por até 15 anos, além de não dispor da garantia do FGC.

>>> Dica: há outras opções de garantias no CRA, como o penhor da produção agrícola

Extra: veja como o tripé dos investimentos pode apoiar as finanças

Além de conferir um exemplo de carteira diversificada, é importante refletir sobre o tripé dos investimentos. Atualmente, não existe uma aplicação perfeita e, por isso, devemos escolher apenas dois itens entre os três que abordaremos a seguir: 

  • segurança: medida de risco, como a possibilidade de um calote;
  • liquidez: facilidade para converter a aplicação em dinheiro de novo;
  • rentabilidade: percentual que indica qual será o retorno do investimento.

Isso vale para todos os perfis, mas, aqui, vamos levar em conta o perfil conservador. Nesse caso, são investidores que costumam priorizar a segurança, certo? Depois disso, pode-se escolher entre a liquidez ou a rentabilidade, o que for mais importante para seus objetivos. 

Para complementar, dê o play no vídeo que explica ponto a ponto sobre esse tripé:

Exemplo de carteira diversificada para perfil moderado

Por sua vez, o exemplo de carteira diversificada para o perfil moderado mescla renda fixa e renda variável. Em linhas gerais, são pessoas que se sentem confortáveis em aumentar um pouco a exposição aos riscos, como forma de elevar o potencial de lucratividade. 

LCI

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é emitida pela iniciativa privada, contando com a proteção do FGC. Adicionalmente, essa aplicação tem o diferencial da isenção do Imposto de Renda (IR).

>>> Dica: o resgate de LCI fora do prazo poderá ser negociado no mercado secundário

Debêntures

As Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas para financiar suas atividades. Entre os diversos tipos, destacam-se as Debêntures incentivadas, que têm a alíquota zero do IR devido ao investimento em setores-chave da economia, como a geração de energia.   

>>> Dica: a Anbima tem uma ferramenta para comparar as características das Debêntures

Fundos de Investimento

Já os Fundos de Investimento são “condomínios” de investidores, em que os cotistas aplicam em conjunto. Em troca da taxa de administração, o gestor profissional trata da alocação de ativos, escolhendo os que trazem a melhor relação entre risco e retorno.  

>>> Dica: conheça os fundos disponíveis na corretora XP Investimentos

Exemplo de carteira diversificada para perfil arrojado

Por fim, chegamos ao exemplo de carteira diversificada para o perfil arrojado ou agressivo. Notadamente, o apetite aos riscos é muito maior, em busca da rentabilidade elevada que poderá ser conquistada com a renda variável e as outras classes, conforme a estratégia.  

Ações

Uma ação representa a menor fração do capital social de uma empresa. Logo, é essencial buscar papéis de companhias que tenham fundamentos sólidos. Afinal, mesmo em cenários de crise, elas estarão mais bem preparadas para trazer retornos positivos aos acionistas.  

>>> Dica: veja as indicações da corretora Rico sobre como diversificar a carteira de ações

Commodities

As commodities são uma classe de ativos interessante, tanto para proteger, quanto para diversificar a carteira. Aliás, existem várias alternativas: agrícolas (soja e café), minerais (ouro e etanol), ambientais (água e madeira) e financeiras (dólar e euro). 

>>> Dica: na crise da Covid-19, a cotação do ouro se valorizou, sendo um ativo de proteção 

ETFs

Por fim, a sigla ETF significa Exchange Traded Funds ou simplesmente Fundos de Índice. Nesse tipo de aplicação, a proposta é replicar a performance de um índice de referência, que pertence a uma carteira teórica. 

>>> Dica: o ETF GOLD11, por exemplo, visa replicar o preço do ouro em dólares

3 dicas para montar uma carteira eficiente – Bônus

Depois de ver os exemplos de carteira diversificada, temos mais três dicas que ampliam sua base de conhecimento:

  1. acesse o guia do InfoMoney “Carteira de investimentos para iniciantes” para montar seu conjunto ideal de ativos;
  2. assista ao vídeo “Como diversificar meus investimentos da melhor forma”, da série “Investimentos às claras”;
  3. faça sua matrícula nos cursos online da Faculdade XP School, a começar pelo curso “Diversificação de Carteira e Gerenciamento de Risco”.