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O que é macroeconomia? Cenários que afetam os investimentos

PIB, taxa Selic e inflação: já parou para pensar no reflexo desses indicadores no resultado dos seus investimentos? Hoje, falaremos sobre o que é macroeconomia e os cenários que impactam positivamente (ou negativamente) as aplicações financeiras.

Além de entender o impacto dos indicadores macroeconômicos, você descobrirá como investir melhor. Afinal, não basta saber o que é macroeconomia, mas sim ampliar a base de conhecimento para tomar as melhores decisões em relação ao seu dinheiro.

Sendo assim, continue conosco para compreender o cenário econômico em que estamos inseridos. Dessa maneira, seu planejamento financeiro será muito mais assertivo, uma vez que ele levará em conta as políticas monetária, fiscal e cambial, por exemplo. Confira!

Por que é importante compreender o que é macroeconomia?

De fato, não é preciso ser um expert em ciências econômicas para saber o que é macroeconomia. Por outro lado, isso vai te ajudar a investir dinheiro com segurança e assertividade, otimizando o retorno dos seus investimentos.

Pensando nisso, listamos quatro questões que evidenciam a importância de acompanhar as tendências econômicas. Para começar, mostraremos qual a diferença entre macroeconomia e microeconomia. Vamos lá?

1. O que é macroeconomia e microeconomia?

Macroeconomia é um estudo da estrutura econômica do país, da região ou da sociedade. Trata-se de uma visão ampla dos aspectos que abrangem a cadeia produtiva, a geração de renda, os níveis de empregabilidade e assim por diante. 

Por sua vez, a microeconomia estuda o comportamento individual de setores, das empresas e das famílias. Dessa maneira, pode-se analisar a performance das atividades econômicas dentro de mercados específicos. 

2. Qual o objetivo da macroeconomia?

Em linhas gerais, o objetivo da macroeconomia é acompanhar o crescimento econômico ou a recessão. Com isso, as autoridades podem adotar medidas que visam controlar a inflação, estimulando ou freando o consumo, com a finalidade de estabilizar os preços.

Para exemplificar, no dia 2 de dezembro de 2021, o InfoMoney noticiou que o Brasil entrou em recessão técnica. Em outras palavras, isso significa que houve uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) em dois períodos seguidos.

Diante desse cenário, a matéria destaca a entrevista com a chefe de economia da Rico Investimentos, Rachel Sá. Para a especialista, as aplicações mais indicadas para esse momento são:

  • títulos de renda fixa indexados à inflação, como o Tesouro IPCA+, do programa Tesouro Direto;
  • FIIs, os Fundos de Investimentos Imobiliários, que são como “condomínios” de investidores;
  • ações de empresas que contam com fundamentos sólidos, sobretudo nos períodos de crise;
  • BDRs (Brazilian Depositary Receipts), as ações de empresas estrangeiras que estão  listadas na B3;
  • ETFs (Exchange Traded Funds) para replicar o desempenho de índices do mercado, como Ibovespa.

3. O que estuda a macroeconomia?

Para consolidar as informações, será mais fácil entender o que é macroeconomia ao verificar as áreas de estudo. A propósito, os temas de análise macroeconômica incluem:

  • taxa Selic (taxa básica de juros), a fim de controlar a inflação (aumento desenfreado dos preços);
  • níveis de emprego e desemprego no mercado de trabalho, com ênfase na população economicamente ativa;
  • alta, queda ou estagnação do PIB, medindo os novos bens e serviços produzidos em um período;
  • valorização e desvalorização do dólar em relação ao real, pois isso afeta as importações e exportações. 

Para ter mais detalhes, recomendamos o vídeo que mostra como esses indicadores afetam o retorno das aplicações. Por falar nisso, dê o play agora mesmo para considerar esses fatores na hora de traçar a sua estratégia de investimentos, ok?

Adicionalmente, vale a pena conferir o boletim Focus, que é divulgado semanalmente pelo Banco Central. Com isso, você ficará antenado sobre as projeções do relatório de mercado, o que afeta tanto as decisões de investimentos, quanto o orçamento familiar e empresarial.  

4. Quais são as políticas da macroeconomia?

A macroeconomia diz respeito ao comportamento econômico de um país ou região, certo? Com isso em mente, confira os instrumentos governamentais que visam estimular o crescimento da nação, do estado e da cidade, lembrando que os fatores estão interligados:

  • política monetária: regulação da “quantidade” de moeda circulando, como forma de controlar a inflação. Nesse sentido, as variações da Selic, entre altos e baixos, contribuem para manter a estabilidade dos preços;  
  • política fiscal: arrecadação dos impostos e das contribuições, além de controlar as despesas do governo. Aliás, o controle fiscal é um ponto-chave para que a Selic possa controlar efetivamente a inflação;
  • política cambial e comercial: flexibilidade (ou não) da taxa de câmbio entre as moedas. Tais medidas refletem nas exportações (quando há estímulo fiscal) e nas importações (em caso de barreiras para a entrada de produtos estrangeiros);  
  • política de rendas: redução das desigualdades com o equilíbrio entre a geração e a distribuição de renda. Por exemplo, a queda da Selic aquece o mercado, o que favorece o aumento da capacidade produtiva e, também, gera mais empregos.   

O que é macroeconomia? Próximos passos!

Até aqui, já deu para perceber que é vital entender o que é macroeconomia para investir melhor, certo? E, para ampliar ainda mais a sua base de conhecimento, a dica é fazer o curso “Cenários e investimentos: macroeconomia para investidores”, da Faculdade XP School.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

Na formação, você conhecerá as regras econômicas do Brasil, incluindo as políticas fiscal, cambial e monetária. Além disso, aprofundará os conhecimentos nos indicadores que afetam a bolsa de valores, o que contribui para avaliar as oportunidades de investimento.  

Em paralelo, o curso online aborda os seguintes temas:

  • consequências da inflação para os investidores;
  • as funções atribuídas ao Banco Central do Brasil;
  • os principais objetivos da nossa política econômica;
  • relação entre o PIB, os juros e a macroeconomia;
  • déficit fiscal (nominal e primário) e depreciação cambial;
  • efeitos da política fiscal expansionista ou contracionista.

E o melhor: o conteúdo será facilitado pelo professor Roberto Dumas, que tem 30 anos de experiência no mercado. Então, aproveite a oportunidade para aprofundar o conhecimento nessas variáveis que podem impactar o rendimento das suas aplicações.

O que é a educação financeira? 4 passos para aprimorar suas finanças

A crise ocasionada pela Pandemia de Covid-19 abalou nossas rotinas e a forma como vivemos. Em meio a essas mudanças, muitos brasileiros se deram conta da importância da educação financeira no seu dia a dia.

Foi o que mostrou o estudo O bolso do brasileiro, realizado pela Faculdade XP em parceria com o Instituto Locomotiva.

Segundo ele, com a pandemia, 7 em cada 10 brasileiros perceberam que sua renda era insuficiente para cobrir os gastos mensais. Com o fim do auxílio emergencial, essa preocupação aumentou ainda mais.

Por outro lado, tal situação inspirou muitos a pensar mais no futuro, planejar a aposentadoria e buscar conhecimento sobre educação financeira.

Se você faz parte deste grupo e quer aprender mais sobre o assunto, está no lugar certo!

Neste post explicamos o que é a educação financeira, o que ela pode fazer por você, além de um passo a passo, com dicas para te ajudar a alcançar este objetivo e aprender a lidar com o dinheiro de forma mais inteligente e responsável.

Você não vai querer perder, não é mesmo? Então, continue a leitura!

O que é a educação financeira?

Educação financeira é o processo por meio do qual aprendemos e transmitimos conhecimentos relacionados ao mundo das finanças.

“Mas afinal, o que é ter educação financeira? O que isso significa na prática?”

Ter educação financeira significa saber administrar o dinheiro de forma saudável, equilibrando fontes de renda e despesas com inteligência.

Desenvolver o hábito de pesquisar preços, evitar compras por impulso e economizar são alguns dos maiores exemplos de aprendizados que você pode ter nesta jornada. Mas, não para por aí!

Além de conferir maior controle sobre o orçamento pessoal, esses conhecimentos podem te ajudar a se proteger contra golpes e identificar boas oportunidades de investimento, capazes de aumentar seu patrimônio e proporcionar mais qualidade de vida.

O que a educação financeira pode fazer por você?

A educação financeira pode, literalmente, transformar a sua vida!

Em um mundo capitalista, saber lidar com dinheiro de forma saudável é a chave para uma vida mais tranquila e produtiva. Isso porque, quanto maior é o controle que você tem sobre o seu orçamento, menores as chances de gastar mais do que deve e cair em dívidas que tiram o sono de qualquer um, concorda?

Com educação financeira, você aprende a usar o dinheiro com inteligência. Ao invés de trabalhar só para comprar coisas e pagar contas, compreende a importância de economizar e desenvolve hábitos de consumo consciente, o que permite sair do negativo ou do zero a zero e começar a investir para aumentar o patrimônio.

Por fim, à medida que você aprende a respeito do mercado, melhores se tornam suas escolhas. Quanto maior for seu nível de estabilidade, menores serão as preocupações com dinheiro e, com o tempo, você pode até mesmo atingir a tão sonhada independência financeira, que te permitirá viver de renda.

Como desenvolver educação financeira? Passo a passo

Agora que você já sabe o que é educação financeira e o que ela pode fazer por você, deve estar se perguntando: “como buscar esse tipo de conhecimento para transformar a minha vida?”

Como a gente está aqui para te ajudar, preparamos um passo a passo com as principais dicas para você desenvolver a educação financeira na sua vida. Confira:

1. Conheça suas finanças bem de perto

Mais do que saber quanto ganha e quanto gasta, você deve saber no que você gasta, ou seja, para onde vai o seu dinheiro.

Para isso, é importante desenvolver o hábito de registrar todas as suas fontes de renda e despesas. Você pode fazê-lo utilizando uma planilha de controle financeiro, algum aplicativo ou até mesmo o bom e velho caderninho. Fica a seu critério.

É importante analisar com atenção todos os seus gastos periodicamente, pois assim é possível verificar se o seu dinheiro realmente está sendo bem empregado ou não.

Além disso, este hábito ainda permite identificar gastos desnecessários, que podem ser cortados, a fim de otimizar seu orçamento.

2. Aprenda a economizar

Economizar é mais do que simplesmente não gastar. É fazer um bom uso do dinheiro!

Evitar compras por impulso, pesquisar preços, refletir antes de comprar e buscar o equilíbrio entre qualidade e preço são exemplos de atitudes importantes para quem está no caminho da educação financeira.

Aos poucos, essas atitudes irão contribuir para que você se torne autoconsciente a respeito de suas finanças pessoais, evitando que caia em armadilhas formando uma bola de neve de dívidas.

No vídeo abaixo, a especialista em investimentos e professora da Faculdade XP, Clara Sodré, dá algumas dicas práticas de como economizar nas contas do mês. Dê o play e confira!

3. Elabore um planejamento financeiro

Manter um bom controle da sua vida financeira requer planejamento. Sem isso, você corre o risco de se perder em algum momento.

Qual é a sua meta? Onde você quer chegar? Ter clareza dos seus objetivos é fundamental para que você se oriente e saiba para onde está indo e o que deve fazer para chegar lá.

Alguns exemplos de elementos que não podem faltar em seu planejamento financeiro são:

Lembre-se: quanto mais bem organizado for o seu planejamento, maiores as chances de sucesso!

4. Nunca deixe de estudar

Uma das melhores formas de aprender algo sempre será por meio da busca por conhecimento. O blog da Faculdade XP School, por exemplo, é uma ótima fonte de informação para você desenvolver sua educação financeira. Mas é claro que há muitas outras formas de estudar e aprimorar seus conhecimentos.

Portanto, além de colocar em prática todas as dicas anteriores no seu dia a dia, estude e se mantenha bem-informado. E aqui vão algumas sugestões:

Você pode começar agora mesmo, pelo nosso combo de Cursos de Educação Financeira, que vai te ajudar a rever a forma como você lida com o dinheiro, se conhecer melhor e aprender a gerenciar suas finanças com mais eficiência.

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Como a educação financeira pode mudar a sua vida?

A educação financeira é capaz de transformar a sua visão sobre o mundo, uma vez que você passa a encarar o dinheiro de outra forma. Controlar seu orçamento, não gastar mais do que ganha, poupar dinheiro, etc. Tudo isso contribui para que você tenha uma vida mais produtiva e financeiramente saudável.

E se você já está trilhando essa jornada e tem suas finanças pessoais sob controle, está na hora de passar para o próximo nível: aprender a investir.

Não sabe por onde começar? A gente te dá uma força!

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O que é Educação Financeira nas Escolas? Conheça o novo programa do Governo Federal

Em 17 de outubro de 2021, o Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), lançou o Programa Educação Financeira nas Escolas.

A iniciativa tem como objetivo capacitar professores das redes pública e privada de todo o Brasil, oferecendo formação gratuita sobre educação financeira.

A previsão do Governo Federal é que o programa alcance 500 mil docentes em um período de três anos, preparando-os para transmitir tais conhecimentos a seus alunos, visando formar pessoas mais conscientes em relação ao dinheiro.

Quer saber mais sobre a importância da educação financeira na escola e como o Programa irá funcionar?

Então, continue a leitura, pois vamos te deixar por dentro do assunto e ainda te apresentar uma oportunidade de ampliar seus conhecimentos a respeito do tema.

O que é educação financeira?

Educação financeira é o processo por meio do qual transmitimos conhecimentos sobre finanças. Por meio dela, é possível aprender a se relacionar com o dinheiro de forma mais saudável, melhorando consideravelmente sua qualidade de vida.

Alguns dos principais benefícios que a educação financeira pode te proporcionar, são:

  • controlar seu orçamento pessoal de forma mais eficiente;
  • encontrar boas oportunidades de investimento;
  • identificar e se proteger contra golpes e fraudes;
  • aprender a analisar juros de forma sistemática;
  • desenvolver a autonomia financeira.

Não é difícil perceber que esse tipo de conhecimento deveria fazer parte da base da educação de todo brasileiro, seja em casa ou em ambiente escolar. “Mas como isso aconteceria na prática?”

Para te ajudar a entender, no próximo tópico vamos ver o que é educação financeira na escola. Acompanhe!

>>> Para saber mais sobre o assunto, você também pode ler: A importância da educação financeira

Por que é importante ter acesso à educação financeira na escola?

O valor da educação financeira é indiscutível, uma vez que ela é fundamental para a saúde financeira, que, por sua vez, promove bem-estar e qualidade de vida.

No entanto, nem todos têm acesso a esse tipo de aprendizado no âmbito familiar, visto que, se nem os pais possuem tal conhecimento, como poderiam transmiti-lo aos filhos? Por conta disso, muitos não aprendem a lidar com o dinheiro de forma saudável e assertiva.

Como resultado, o número de famílias brasileiras endividadas atingiu a marca de 74,6% em outubro, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Por isso é tão importante oferecer educação financeira nas escolas, de modo a incentivar o aprendizado e formar cidadãos mais capacitados e lidar com o dinheiro de forma responsável e consciente.

A boa notícia é que essa realidade está para mudar, por meio do Programa Educação Financeira nas Escolas, do Governo Federal. Vamos conhecer um pouco mais sobre essa iniciativa a seguir.

>>> Leia também: Educação financeira para jovens: dicas e importância

O que é o Programa Educação Financeira nas Escolas?

O Governo Federal, por meio de uma parceria entre MEC e CVM, lançou, no dia 17 de outubro de 2021, o Programa Educação Financeira nas Escolas.

“Mas, no que consiste o projeto?”

A iniciativa busca preencher uma lacuna que há em muitas famílias, levando a educação financeira para a escola, de modo a desenvolver uma competência fundamental para a vida de qualquer pessoa.

A ideia é investir na formação dos docentes, com o objetivo de atingir os alunos. Para isso, a iniciativa visa capacitar os professores do 9º ano do ensino fundamental e da 1ª série do Ensino Médio, a fim de que estes possam enriquecer o programa de ensino, implementando tais conhecimentos nas aulas e transmitindo-os aos alunos.

A estimativa do Governo é de que o Programa Educação Financeira nas Escolas prepare 500 mil professores nos próximos 3 anos, e assim, alcance mais de 25 milhões de estudantes da educação básica, possibilitando com que desenvolvam atitudes importantes para uma vida financeira saudável e produtiva.

No vídeo abaixo, você confere um trecho de uma entrevista com a economista italiana, Annamaria Lusardi, que fala sobre a importância da educação financeira para o mundo hoje e no futuro:

Como funciona o Programa Educação Financeira nas Escolas?

De acordo com Mauro Rabelo, secretário de educação básica, a ideia do Programa é capacitar os professores, fornecendo conhecimentos básicos sobre finanças pessoais, tudo integrado às disciplinas da grade curricular. Dessa forma, os docentes terão mais segurança sobre o assunto para transmiti-lo a seus alunos.

Para isso, o projeto conta com apoio técnico e orientação pedagógica relacionada a temas como:

  • consumo consciente;
  • proteção contra fraudes financeiras;
  • orientação a investimentos;
  • como poupar dinheiro;
  • cultura de planejamento;
  • sustentabilidade;
  • desenvolvimento de hábitos e atitudes que contribuam para o bem-estar financeiro.

A capacitação é realizada por meio de uma plataforma EaD e, além do conhecimento sobre educação financeira pessoal, também orienta os docentes na produção de materiais didáticos e no desenvolvimento de projetos educacionais direcionados aos alunos.

>>> Você também pode gostar deste post: 5 livros sobre Educação Financeira que você precisa ler

Como ter acesso à educação financeira?

É muito provável que você não tenha tido contato com a educação financeira na escola, afinal, por muito tempo as pessoas sequer sabiam da importância deste tema para suas vidas. No entanto, felizmente, essa realidade vem mudando.

Apesar de ser essencial aprender sobre isso desde a infância, o lado bom da história é que é possível buscar esse conhecimento e estudar educação financeira a qualquer momento. Ao ler este post, por exemplo, você está aprendendo sobre o tema, logo, agregando novos conhecimentos relacionados ao mundo financeiro.

Mas, se você quiser se aprofundar no assunto e transformar a maneira como se relaciona com o dinheiro, aqui está uma grande oportunidade! Conheça nosso Combo: Cursos de Educação Financeira.

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IPCA ou IGP-M: qual é o melhor? Qual a diferença entre eles?

Diante da alta da inflação pela qual o Brasil tem passado, muitas pessoas buscam formas de proteger seu patrimônio contra a desvalorização da moeda. Neste cenário, surge a pergunta: “IPCA ou IGP-M, qual é melhor para os investimentos?”

De acordo com o levantamento do IBGE, no mês de outubro, o IPCA ficou em 1,25%, apresentando um acumulado de 10,67% nos últimos 12 meses e 8,24% no ano. Enquanto isso, dados da FGV informam que o IGP-M atingiu 0,64% no mesmo mês, acumulando alta de 16,74% no ano e 21,73% em 12 meses.

Ambos os índices medem a inflação, mas aí vem a dúvida: “por que eles são tão diferentes?”

Neste post, explicamos esses indicadores, para que você descubra qual é o melhor entre IPCA e IGP-M, qual a diferença entre os dois índices, para que servem, como são calculados e como interferem na sua vida. Boa leitura!

Qual a diferença entre IGP-M e IPCA?

IGP-M e IPCA são indicadores que medem a inflação. Para isso, se baseiam na variação dos preços dos produtos e serviços que compõem o custo de vida da população.

No gráfico abaixo, você confere como esses índices oscilaram ao longo dos últimos anos:

qual a diferença entre IGPM e IPCA? Gráfico histórico da inflação
Fonte: CNN Brasil, com dados do IBGE e FGV.

Apesar de servirem ao mesmo propósito, você pode observar que eles costumam ser diferentes um do outro. “Mas, por que isso ocorre?” Para responder a esta pergunta, vamos conhecer cada um deles.

O que é o índice IGP-M?

O IGP-M é o Índice Geral de Preços de Mercado. Calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), órgão pertencente à Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Trata-se de um indicador abrangente, utilizado para medir a inflação do país. Para isso, além dos preços que chegam ao consumidor final, considera também os custos relacionados às demais etapas do processo de produção.

Ele é conhecido como índice da inflação do aluguel, por ser comumente utilizado como base para reajustes referente ao setor imobiliário, como contratos de locação e parcelas de financiamento de imóveis. Mas, além disso, também afeta despesas como: conta de luz, planos de saúde, seguros, educação, etc.

Como o IGP-M é calculado?

O IGP-M considera os preços praticados no mercado entre o dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês de referência. O cálculo é uma média aritmética de três outros índices de preços, que possuem pesos diferentes. São eles:

  • INCC-M: Índice Nacional do Custo da Construção – Mercado, ligado ao setor de construção civil, que tem peso de 10% no cálculo;
  • IPC-M: Índice de Preços ao Consumidor – Mercado, relacionado ao setor de serviços e varejo consumidos pela população, responsável por 30%;
  • IPA-M: Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado, que se refere a bens industriais e agropecuários e é responsável por 60% do índice.

>>> Para saber mais, leia nosso conteúdo completo sobre o assunto: O que é o Índice IGP-M? Como ele funciona e como afeta a sua vida financeira?

A essa altura você deve estar se perguntando: “qual o motivo dessa super alta do IGP-M?”

Como o cálculo do IGP-M considera todo o processo produtivo, ele é altamente influenciado pelo dólar, uma vez que boa parte da matéria prima vem de fora.

Outro ponto em que a moeda tem influência é em relação à exportação, pois, com o dólar alto, os produtores tendem a exportar mais, aumentando o custo das commodities no mercado interno, elevando os custos para consumo e produção.

O que é o índice IPCA?

IPCA é a sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Sua função é medir a variação dos preços de produtos e serviços que chegam ao consumidor final, por isso é considerado o índice oficial da inflação brasileira.

Ele é calculado mensalmente pelo IBGE, com base em dados de consumo de famílias de diversas capitais brasileiras, com renda entre 1 e 40 salários mínimos.

Como o IPCA é calculado?

Para o cálculo do IPCA, o IBGE leva em conta produtos e serviços presentes no dia a dia do brasileiro, divididos nas categorias abaixo:

  • alimentação e bebidas;
  • educação;
  • saúde e cuidados pessoais;
  • habitação;
  • comunicação;
  • despesas pessoais;
  • transportes;
  • artigos de residência;
  • vestuário.

Cada uma dessas categorias possui um peso diferente, que varia de acordo com o consumo médio da população.

Agora, voltando à pergunta inicial, com base nessas informações, já temos uma resposta:

A principal diferença entre o IGP-M e o IPCA, é que o primeiro é um índice mais abrangente, que considera em seus cálculos, o custo do processo produtivo como um todo. Enquanto o segundo é focado nos valores que chegam ao consumidor, impactando diretamente em seu custo de vida.

>>> Para mais informações, confira o conteúdo completo que fizemos sobre o assunto: Qual a diferença entre IGP-M e IPCA? Como medem a inflação?

Há muitos outros indicadores macroeconômicos que podem impactar seus investimentos. Confira o vídeo abaixo e entenda por que é tão importante acompanhar esses índices:

IPCA ou IGP-M, qual é melhor para os investimentos?

Agora que você já conhece esses índices e sabe como eles são calculados, deve estar se perguntando: “mas afinal, quando se trata de investimentos, quem leva a melhor no embate: IGP-M x IPCA?”

O fato é que, em tempos de inflação, como o que estamos vivendo em 2021, tanto o IPCA quanto o IGP-M estarão em alta, elevando o custo de vida do brasileiro.

No entanto, eles também podem oferecer uma boa oportunidade para proteger o seu patrimônio e gerar lucro, já que alguns investimentos têm seu rendimento atrelados a eles, como o Tesouro IPCA e o Tesouro IGP-M. Isso significa que tais títulos sempre irão se beneficiar de períodos de alta na inflação.

Apesar de estarmos falando de títulos de renda fixa, é importante atentar para o fato de que aplicações que utilizam IPCA ou IGP-M como referência, são pós-fixadas.

Ou seja, não há como prever qual será seu rendimento, uma vez que eles variam ao longo do tempo. A única certeza é de que sempre estará acima da inflação.

Com base nisso, a definição de qual é o melhor entre IPCA ou IGP-M irá depender do momento da economia. Por isso, é necessário analisar o rendimento que cada um pode oferecer e, é claro, sempre considerar suas metas e objetivos.

IGP-M ou IPCA, qual escolher?

Independentemente de qual seja melhor, IPCA ou IGP-M, o fato é que investimentos atrelados a esses índices são ótimas opções para proteger seu patrimônio contra a desvalorização e até mesmo para gerar lucros em momentos de alta na inflação.

Além disso, é fundamental avaliar o contexto do momento e observar qual aplicação se mostra mais rentável de acordo com seus objetivos.

Se você quer aprender mais sobre o assunto e conhecer outras opções de investimentos seguros e rentáveis, conheça o nosso curso: Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco.

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Controle financeiro familiar: como fazer? Veja como chegar lá em 5 passos!

O controle financeiro familiar nada mais é do que a capacidade de organizar, prever e controlar os gastos de uma família. Porém, apesar de indispensável, tal habilidade nem sempre está presente nas famílias brasileiras.

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias brasileiras endividadas atingiu a marca de 72,9% em agosto de 2021 .

No entanto, sempre é possível buscar conhecimento e desenvolver tal aptidão, por meio da educação financeira.

Neste post, além de explicar o que é controle financeiro, daremos dicas práticas para você aprender a organizar, planejar e controlar o orçamento da sua família. Boa leitura!

O que é controle financeiro familiar?

O controle financeiro familiar pode ser entendido como a capacidade de organizar, prever e controlar os gastos da família. Ou seja, trata-se da habilidade de conduzir a vida financeira de forma plena.

Ele depende de uma boa educação financeira, afinal, sem um aprendizado sólido sobre o tema, fica muito mais difícil controlar as finanças da família, concorda?

Por que o controle financeiro familiar é tão importante?

Planejar sua vida financeira e a de sua família é importante por vários motivos. O primeiro deles, que merece grande destaque, é se manter longe das dívidas, o que por si só já representa uma grande vantagem.

Outro benefício, é que o planejamento financeiro familiar permite que você defina metas mais consistentes.

Perceba que, a partir do momento que você aprende a controlar as finanças da sua família, ao invés de simplesmente trabalhar para pagar contas, você passa a construir seus sonhos.

Ou seja, além de proporcionar mais qualidade de vida, o controle do orçamento financeiro familiar é a chave para quem quer alcançar as tão sonhadas estabilidade e independência financeiras.

A boa notícia é que você pode desenvolver esta habilidade. E, para isso, vamos te dar algumas dicas fundamentais.

5 dicas para otimizar o seu controle financeiro familiar

O controle financeiro familiar requer planejamento, e para que as mudanças ocorram, você precisa desenvolver alguns hábitos para ter uma vida financeira mais saudável. Confira as dicas que separamos para você:

1. Utilize uma planilha para controlar os gastos da família

Responda rapidamente: quanto você ganha por mês e quanto gasta? Se ficou em dúvida em ao menos uma dessas perguntas, é porque não tem total controle sobre seu orçamento.

Isso é um problema, uma vez que talvez você esteja gastando mais do que ganha. O resultado disso a longo prazo? Contrair dívidas!

Se você não monitora seus gastos e sequer tem noção sobre a sua renda familiar mensal, dificilmente conseguirá organizar suas finanças. Por isso, uma das principais estratégias para desenvolver o controle financeiro familiar é registrar tudo.

Com uma planilha de controle financeiro familiar, é possível ter uma noção mais precisa do custo de vida da sua família, facilitando a organização do orçamento.

Você saberá exatamente para onde vai o seu dinheiro, quanto pode gastar, onde cortar custos para economizar, e até mesmo, separar uma quantia para começar a investir.

2. Corte custos e reduza suas despesas mensais

Para começar a economizar, é necessário “fechar a torneira”. Então, além de quitar suas dívidas, caso tenha alguma, é importante cortar gastos supérfluos.

Se você seguiu a dica anterior, agora tem em mãos um panorama da situação financeira da sua família. Tudo o que você precisa fazer é analisar esses registros e identificar onde é possível poupar dinheiro.

É claro que nem tudo dá para cortar, como o aluguel, por exemplo. Mas nestes casos, você pode tentar renegociar o valor com o proprietário ou mesmo buscar por uma casa ou apartamento mais barato.

Outro exemplo: se você frequenta a academia mais cara da cidade, talvez possa procurar por uma mais em conta.

Quer mais dicas de como economizar nas contas do mês? Então, aperte o play e confira o vídeo abaixo:

3. Elabore um planejamento financeiro familiar

Um bom controle financeiro familiar requer planejamento, e para isso, é preciso criar metas. Por exemplo, se você tem o objetivo de investir, não basta apenas guardar o que sobra no fim do mês. E se não sobrar nada?

É por isso que você deve criar metas de economia. E não precisa ser radical. Pode começar aos poucos, com R$ 50 ou R$ 100, por exemplo, e ir aumentando conforme sentir que pode fazê-lo.

Reduz alguns gastos aqui, corta outros ali e, quando menos perceber, terá alcançado um custo de vida mais enxuto, permitindo ampliar seus investimentos.

4. Faça uma reserva de emergência

A reserva de emergência é aquele dinheiro que guardamos para momentos de imprevistos, como uma redução repentina na renda familiar, no caso de uma demissão, ou mesmo diante de situações que aumentam o custo de vida, como uma doença que demande tratamento médico.

Esse tipo de reserva é um item fundamental para o controle financeiro familiar e deve ser prioridade na vida de qualquer pessoa, pois nunca sabemos quando os imprevistos irão ocorrer.

Nesses momentos, se você tiver um dinheiro guardado, conseguirá se manter até a situação se normalizar, sem precisar entrar em dívidas ou recorrer a empréstimos.

Se você quer aprender como fazer uma reserva de emergência, confira o vídeo abaixo, no qual a Clara Sodré, especialista em investimentos e professora da Faculdade XP, te explica tudo direitinho:

5. Comece a investir

Você já aprendeu a organizar as despesas da sua família, identificou onde era possível cortar gastos e já está economizando, planejou suas metas e começou sua reserva de emergência.

O próximo passo lógico é fazer o seu dinheiro trabalhar para você e, para isso, é preciso investir.

Mas, se você não sabe por onde começar, relaxa, pois a gente pode te ajudar com nosso curso: Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos, no qual você aprenderá tudo o que precisa para começar a fazer o seu dinheiro render de verdade. Para se inscrever, é só clicar no banner abaixo:

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Quer otimizar seu orçamento familiar? O controle financeiro é a resposta!

Desenvolver o controle financeiro do orçamento familiar é muito mais do que aprender a mexer com dinheiro, é planejar e definir metas de acordo com seus objetivos, sempre com foco no crescimento e na busca por qualidade de vida.

Se você quer aprender um pouco mais sobre planejamento financeiro familiar, lançamos um material gratuito, onde falamos tudo sobre o assunto. Trata-se do ebook: Finanças para Casais – Planejando juntos, conquistando juntos. Baixe agora mesmo!

E, além de todas as dicas que demos neste post, temos mais uma sugestão para aprimorar seus conhecimentos e te ajudar na sua jornada, que é o nosso Combo: Cursos de Educação Financeira.

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O que é Esquema Ponzi? Conheça as características e casos famosos

Quem está começando no mundo dos investimentos sempre se depara com muitas dúvidas. Por isso, antes de qualquer tomada de decisão, é preciso muito estudo. Isso ajuda a dar mais tranquilidade ao investidor e, mais ainda, a não cair em golpes conhecidos do mercado, como o famoso Esquema Ponzi. Nesses casos, o ideal é saber onde está aplicando o seu dinheiro para não ter dor de cabeça. Mas o que é Esquema Ponzi

Neste texto, vamos abordar os principais pontos que você precisa saber a respeito do tema. Com isso, você poderá abrir os olhos e desconfiar de qualquer investimento que promete lucros incríveis em um curto espaço de tempo. 

Charles Ponzi, o pioneiro do esquema

 Considerado um dos maiores golpistas da história, o italiano Charles Ponzi foi um dos pioneiros na promessa de garantir retorno fácil para os investidores. Obstinado, chegou aos Estados Unidos em 1903 com a mentalidade de fazer dinheiro. 

Segundo relatos, o imigrante europeu chegou à América com apenas US$ 2.50 no bolso. Durante a viagem, teria perdido todo o dinheiro na mesa de jogos do navio. Porém, logo começou a dar os primeiros indícios do golpista histórico que viria a se tornar, inclusive falsificando cheques. Antes de se tornar mundialmente conhecido, mudou de nome várias vezes para não ser reconhecido por quem caia em seus golpes. 

Após alguns anos nessa jornada, Ponzi descobriu a verdadeira receita para o sucesso: prometer retornos expressivos – de até 100% em apenas 3 meses – no ramo de empréstimos. Na prática, o italiano pagava os primeiros investidores com o dinheiro daqueles que haviam acabado de fazer aplicações. E como ele os convenceu? 

Ponzi descobriu que os Correios dos Estados Unidos vendiam cupons que poderiam ser trocados por selos. Porém, na Europa os valores desses cupons foram congelados devido à inflação e tinham valores muito diferentes. Assim, Ponzi comprava os cupons por lá a um preço baixíssimo e os revendia em território americano, garantindo lucros de até 400% na revenda. Com isso, conseguiu ficar rico, acumulando uma fortuna de mais de US$ 10 milhões até 1920. 

Neste mesmo ano, tudo ruiu. Uma reportagem de um grande jornal mostrou que o esquema do então empresário era fraudulento, uma vez que se todos quisessem sacar o dinheiro ao mesmo tempo, ele não teria como arcar. Denunciado, Ponzi acabou preso no final do mesmo ano, perdendo toda sua fortuna feita de fraudes

O que é Esquema Ponzi

Na prática, o principal objetivo do Esquema Ponzi é garantir retornos altos e de forma rápida. Ele depende da entrada de investidores de forma recorrente. Isso porque os golpistas pegam o dinheiro das novas aplicações e repassam para quem está há mais tempo no “negócio”. 

Inicialmente, os fraudadores garantem o retorno e, dessa forma, vão ganhando credibilidade. Porém, ao longo do tempo, começam a surgir os primeiros relatos sobre a dificuldade em sacar os valores. Quando você começa a trocar informações com outras pessoas que investiram, descobre que todos estão passando pela mesma coisa. 

Isso acontece porque esse esquema depende sempre da entrada de novos investidores, que pagam os que estão há mais tempo no fundo. Quando o ritmo de entradas começa a diminuir, o dinheiro fica insuficiente para pagar todo mundo, entrando em colapso. 

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Pirâmide financeira

A pirâmide financeira é uma forma mais moderna do Esquema Ponzi, mas funciona basicamente da mesma forma. Ela promete um retorno rápido para a sua aplicação. Uma das suas características principais é que não é um serviço, negócio ou produto relacionado ao investimento. Ela é dependente do dinheiro de novos investidores, que não sabem, mas pagam a “rentabilidade” daqueles que estão há mais tempo investindo. 

Muitas pessoas também chamam esse golpe de pirâmide de Ponzi. E todo cuidado é necessário. Há empresas no mercado que usam produtos ou serviços de fachada para ganhar credibilidade. Porém, quando novos investidores param de aderir ao investimento, todo o golpe vem à tona. No Brasil, a prática é proibida por lei. 

Principais características do Esquema Ponzi

Para se precaver, é importante saber algumas características que podem indicar que determinado investimento seja fraudulento. Confira algumas:

  • Promessa de lucros altos e baixo risco;
  • Falta de informações a respeito do investimento;
  • Fundo lucra mesmo com as intempéries do mercado;
  • Falta de registro dos investimentos;
  • Dificuldade em explicar a estratégia do investimento.

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Casos de Esquema Ponzi no mundo

A seguir, confira alguns dos principais casos do Esquema Ponzi no mundo: 

Bernard Madoff

Considerado o maior caso de Esquema Ponzi do mundo, o corretor Bernard Madoff operou por quase 20 anos antes de ser descoberto. Ao todo, foram mais de US$ 65 bilhões roubados dos clientes durante o período. Diversos investidores famosos, até mesmo bancos e instituições financeiras, chegaram a investir na sua empresa. 

Com a crise financeira que assolou os Estados Unidos em 2008, porém, os golpes vieram à tona. Muitos investidores tentaram sacar o dinheiro ao mesmo tempo, totalizando mais de US$ 7 bilhões, e Madoff não conseguiu arcar com o montante. Ele foi preso e condenado a 150 anos de prisão. 

Reed Slatkin

Um dos fundadores da EarthLink, pioneira em serviços de internet, Reed Slatkin criou um clube de investimentos nos anos 80 que tinha a mesma premissa das pirâmides. O então empresário garantia retornos de até 24% em pouco tempo. 

Quando boa parte dos mais de 800 clientes resolveu sacar seus investimentos, Slatkin não suportou a declarou falência. Estima-se que o golpista tenha levado algo em torno de US$ 592 milhões dos investidores. Ele foi condenado a mais de 14 anos de cadeia. 

Dona Branca

Esse é outro caso bastante conhecido. Na Portugal dos anos 1950, surgiu a maior golpista do país. Maria Branca dos Santos, conhecida como Dona Branca, se aproveitou da economia fraca que vivia o país e passou a oferecer empréstimos com retornos de 10% ao mês. A única condição era que os beneficiários fizessem aportes recorrentes. O foco da golpista era, sobretudo, pessoas de baixa renda. 

Assim como o Esquema Ponzi, foi uma grande reportagem que mostrou as fraudes em meados de 1983. Quando novos investidores deixaram de entrar e muitas pessoas solicitaram os saques, o sistema entrou em colapso. A estimativa é que Dona Branca tenha arrecadado mais de US$ 130 milhões. Foi condenada a 10 anos de prisão.  

Casos de Esquema Ponzi no Brasil

No Brasil, há alguns casos marcantes de Esquema Ponzi. Confira a seguir:

TelexFree

Este talvez seja o caso mais emblemático do Brasil, principalmente por sua complexidade. Basicamente, a empresa usava pessoas comuns para vender os seus serviços de telefonia por internet, conhecidos como VoIP. Porém, para isso era necessário fazer um aporte inicial na casa dos US$ 50, além da assinatura de um dos planos, que girava em torno de US$ 290. Quanto mais você trazia clientes para a empresa, mais você recebia comissão

No longo prazo, essas pessoas passaram a não receber pelo serviço, já que o número de assinantes começou a estabilizar. A bola de neve gerou um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão e até hoje há processos na justiça. 

Boi Gordo 

A ideia da empresa era fazer com as pessoas aplicassem em um fundo de investimentos, com lucros de mais de 40% em pouco mais de um ano. Na época, a companhia vendia a ideia de que, ao aplicar nesse fundo, você estaria investindo na compra, engorda e abate de gado. Assim como em outros casos, quando a demanda de investidores diminuiu e outros solicitaram saques, o fundo não conseguiu pagar. Somados, os mais de 30 mil investidores tiveram quase R$ 4 bilhões em prejuízos.  

Maneiras de evitar fraudes

Para não cair em golpes de Esquema Ponzi e pirâmides financeiras, o ideal é ficar de olho em algumas coisas: 

  • Orgãos reguladores: confira se os fundos estão em instituições como a CVM
  • Desconfie: lucro rápido em pouco tempo? Investigue para entender melhor;
  • Pesquise: veja se gestores e corretores têm algum histórico duvidoso;
  • Certificação: confira se o fundo ou o ativo são mantidos por uma empresa confiável;

Agora que você já sabe tudo sobre Esquema Ponzi, que tal se aprimorar na avaliação das empresas? Com o curso de Valuation da Faculdade XP você vai dominar os indicadores para alavancar a gestão das suas ações. Clique abaixo e faça já a sua inscrição!

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Saiba o que é pregão e como funciona as negociações na bolsa

Quem decide fazer um bom investimento precisa saber o que é pregão e como funciona esse termo importante para o início, meio e abertura de uma operação.

Muitos confundem essa expressão com leilão. Porém, já avisamos que essas palavras não são sinônimas. Isso porque o pregão é uma modalidade de compra de bens e serviços comuns, já o leilão se refere à venda de bens móveis sem serviço e produtos apreendidos ou penhorados.

Entendeu a diferença?

Agora para saber como funciona o pregão, vamos explicar o passo a passo e como ele é fundamental na bolsa de valores do Brasil, a B3.

Afinal, o que é pregão?

O pregão é um modelo de licitação instituído pela Lei Federal 10520/02 e exclusivo para aquisição ou contratação de bens e serviços comuns. Ele acontece por meio de propostas e lances em sessão pública. Além da modalidade presencial, também é comum o pregão eletrônico, que explicaremos em breve.

Voltando ao pregão tradicional, ele é feito com a maior transparência e clareza, evitando que as negociações passem por fraudes ou erros. Aberto ao público, os interessados acompanham todo o curso, valores, disputas e vencedor a todo momento.

O que é pregão eletrônico?

O pregão eletrônico tem o mesmo funcionamento do que o pregão tradicional, a única diferença é que ele é realizado no meio digital, garantindo que qualquer pessoa com acesso à internet possa participar. Basta ter uma conta em uma corretora de investimento para poder comprar ou vender ativos negociados na bolsa de valores.

O formato é propício nos dias de hoje. Com os avanços tecnológicos e razões sociológicas como o distanciamento por conta do coronavírus, por exemplo, a modalidade tem sido bastante utilizada, tendo como vantagem a transparência e agilidade do modelo tradicional.

Uma curiosidade é que até 2005 a B3 também usava o pregão por comando de voz. Quer ter uma ideia? Basta lembrar dos clássicos filmes em que homens gritavam ao telefone em salas lotadas esperando pelas negociações.

Como funciona o pregão?

O pregão da B3 acontece de segunda a sexta, exceto em feriados, ressaltando que cada bolsa mundial tem seu próprio horário.

Ele começa com a abertura do envelope com uma proposta comercial. O primeiro passo é a avaliação desta proposta, que acontece em formato de lances em que os participantes podem diminuir o valor sugerido,

Após a classificação final será aberto o envelope de habilitação, sendo que este documento será visto apenas do licitante que ofertou o melhor preço. Vale enfatizar que qualquer valor pode ser ofertado.

Agora vamos entender as cinco etapas, explicando que horas abre/fecha o pregão. Aqui você vai perceber que cada processo tem um período definido. Acompanhe!

Cancelamento de ofertas

Às 9h30 começa o pregão, é quando são cancelados os papéis de compra e venda que sobraram do dia anterior, automaticamente são anulados. Essa etapa finaliza às 9h45 em ponto.

Pré-abertura do mercado

Após o cancelamento de ofertas, o sistema da B3 começa a identificar as ordens de compra e venda do dia. Esse processo ocorre entre 9h45 e 10h.

Vale frisar que nenhuma dessas ordens são encerradas até a abertura oficial do mercado, às 10h, embora já tenha sido definido o preço de abertura.

Negociação

Este é o momento de maior operação, é quando oficialmente começa o período de negociações na B3 para os investidores. Nesta etapa são feitas as compras e vendas das ações, com oscilações de preços representados por indicadores em cores verde e vermelho.

A maioria das negociações encerra às 16h55.

Call de fechamento

O call de fechamento é uma etapa que determina os preços de fechamento dos ativos que compõem o índice Bovespa. O horário de fechamento oscila entre 17h e 17h15, pois depende do mercado negociado.

After market

Os investidores têm mais uma chance de conseguir comprar ou vender os ativos. Este é o momento chamado de after market. No entanto, só são válidas as ações negociadas que fazem parte do índice Ibovespa e/ou do índice Brasil. Além disso, elas devem ter sido expostas no mesmo dia em período normal de negociação.

Outro ponto é em relação ao preço, o after market não pode variar acima de 2% em relação ao preço do fechamento do dia, como também existe o limite de operação de R$900 mil reais por CPF e pagamento somente à vista.

Neste “bônus” de negociações, o período de cancelamento começa às 17h25 para o mercado à vista e 17h15 para o fracionário. Já o período de negociação ocorre das 17h30 às 18h. Após isso, o pregão foi oficialmente finalizado.

Para ficar mais claro, vamos recapitular que horas abre/fecha o pregão:

  • cancelamento de ofertas: 9h30 às 9h45:
  • pré-abertura do mercado: 9h45 às 10h;
  • negociação: 10h às 16h55;
  • call de fechamento: 16h55 às 17h (ou 17h15, dependendo do mercado);
  • after market: 17h15 às 18h.

Aprenda a investir na bolsa de valores

Agora que você já sabe o que é pregão e talvez ficou com vontade de entrar neste mundo cheio de adrenalina, mas com grandes possibilidades de aumentar sua rentabilidade, invista no curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores, da Faculdade XP School.

Neste curso você terá um passo a passo para começar a investir em ações do jeito, além de aprender quais são os agentes econômicos que impactam a economia. Vamos começar agora mesmo?

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Como conhecimento é tudo, mostra para seus amigos como funciona o pregão. Compartilhe este conteúdo nas redes sociais e inspire outras pessoas a entender o que se passa no mundo dos investimentos.

O que é Private Banking? Entenda e saiba como funciona este serviço

Não há dúvida de que o mercado financeiro gira em torno do dinheiro; afinal, quanto maior o volume de investimentos, mais circulação econômica no país e, consequentemente, mais serviços especializados pelos bancos. Logo, entender o que é private banking é se aprofundar em recursos prioritários para os mais empoderados.

Não é à toa que este serviço se tornou o queridinho dos empresários, já que entre os diversos benefícios, se destacam os investimentos com altas remunerações. 

Segundo dados da Anbima, o private banking encerrou 2020 com R$1,625 trilhão, com expansão de 24,4% e 65 mil grupos econômicos, isto é, uma elevação financeira em uma época conturbada por conta do início da pandemia do coronavírus.

Mas isso não se tornou o problema e a modalidade permanece em evidência. Quer saber o porquê? Fique tranquilo, pois neste artigo vamos explicar o que conceito de private banking, suas vantagens e desvantagens, como funciona, e muito mais. Confira!

O que é private banking?

O Private Banking é um serviço oferecido pelos principais bancos do país aos clientes renomados, ou seja, aqueles que possuem maior patrimônio. Para se tornar um “private”, é necessário ter, no mínimo, R$1 milhão investido.

Com isso, o cliente private banking recebe uma série de vantagens em relação aos demais usuários, como, por exemplo, investimentos remunerados e exclusivos, consultoria tributária e patrimonial, créditos especiais, entre outros mimos para fidelizar esse tipo de clientela.

Normalmente o private banking é disponibilizado por instituições como Bradesco, Santander, Itaú, XP, BTG Pactual, entre outros.

O que faz um private banker?

O private banker é um gerente de banco com funções extras. Isso significa que, além de conversar sobre a carteira de investimentos, ele assessora o cliente sobre divisão de bens entre herdeiros, tributação, finanças do dia a dia, entre outros recursos individualizados.

Então, um private banker é um assessor de investimentos?

Não. Embora os dois profissionais foquem em auxiliar o usuário e conheçam sobre questões técnicas do mercado financeiro, suas funções são diferentes.

O assessor de investimento se dispõe a ajudar o investidor nos primeiros momentos, mostrando a base técnica de aplicações. Já um private banker trabalha com clientes que já investem a mais tempo e sabem negociar os ativos, o que eles precisam é ser lapidados.  

Logo, um private banker atua em situações mais profundas, como questões sucessórias que exigem conhecimentos jurídicos, ou na gestão patrimonial do cliente.

Como funciona o private banking?

O private banking agrega diversos serviços de investimentos, tributários e patrimonial, ou seja, além da vida financeira do cliente, o segmento trata até da aposentadoria.

O recurso funciona da seguinte forma: o cliente recebe uma espécie de carteira administrada de aplicações, onde há um gestor que escolhe, compra e vende cada ação, com a ajuda de especialistas da área.

O objetivo desse gestor é fazer com que o cliente crie um portfólio diversificado e, assim, obtenha o maior número de ganhos de acordo com as oscilações dos ativos.

>>> Conheça também: 5 exemplos dos melhores ativos para investimentos de alto risco

Como ser um cliente private banking?

Um cliente private banking deve se enquadrar nos seguintes quesitos:

  • é recomendado ter investimento de, no mínimo, R$1 milhão;
  • exigem-se clientes com mais de R$3 milhões aplicados em ativos financeiros, no caso da família também compartilhar os benefícios da categoria;

Por curiosidade, além do private banking, os bancos classificam seus clientes em outras duas categorias menores. São elas: 

  • Varejo: clientes com renda inferior a R$8mil e com investimentos de até R$100mil. Neste caso, o atendimento é feito em agências comuns;
  • Alta renda: clientes com renda acima de R$8mil e com investimentos superiores a R$100 mil. Aqui o atendimento é feito mediante agendamento, considerando gerentes mais dispostos.

Quais são as vantagens e desvantagens do private banking?

Vantagens

  • Acesso a investimentos exclusivos;
  • Taxas de administrações inferiores;
  • Mais rentabilidade

Desvantagens

  • É preciso ter um capital alto;
  • Pacote de serviços bancários caro;
  • Oferta de produtos decidida pelo banco.

Obs.: Antes de escolher o modelo private banking, vale a pena verificar se existem opções de investimentos mais rentáveis no mercado, como também se a instituição trabalha com o formato de arquitetura aberta, ou seja, compartilhando produtos de terceiros, assim como gestoras e corretoras independentes.

Entendeu o que é private banking e seus benefícios?

Agora que você já sabe o que é private banking, está ciente da importância de um serviço exclusivo para clientes com alto poder aquisitivo.

Se você se enquadra nesse segmento, procure uma instituição que atenda as suas expectativas para você investir o dinheiro da melhor forma possível.

E você ficou curioso e quer aprender mais sobre o mundo dos investimentos, seja em ações, fundos imobiliários, outros, etc? 

Então faça o download do nosso e-book Guia da Bolsa para Investidores. Você terá acesso aos principais conceitos e descobrirá como dar os primeiros passos para realizar seus investimentos com confiança.

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Também aproveite para compartilhar este conteúdo nas redes sociais e mostrar aos seus amigos e familiares a importância de saber aplicar o dinheiro da maneira certa!

O que é restituição do Imposto de Renda? Será que você tem direito a ela?

Recentemente, o Banco do Brasil informou que mais de 462 mil pessoas não resgataram sua restituição em anos anteriores, devido a erros no preenchimento de seus dados bancários em sua declaração. Mas o que é restituição do Imposto de Renda? Como saber se você tem direito a esse dinheiro?

Se você nunca ouviu falar sobre o assunto e quer saber mais, está no lugar certo! Neste post explicamos o que é restituição do Imposto de Renda, como funciona, quem tem direito e como consultar sua situação. Boa leitura!

O que é restituição do Imposto de Renda?

A restituição do Imposto de Renda nada mais é do que a devolução do valor que o contribuinte pagou a mais ao fazer sua declaração. 

“Mas por que isso acontece?”

Em geral, essa diferença nos valores ocorre devido às deduções apontadas no IR, ou por conta de imposto retido na fonte. Logo, acaba-se pagando mais tributos do que o necessário, então, o Governo precisa devolver o valor excedente.

>>> Leia também: Como fazer a declaração de LCI no imposto de renda? Fique em dia com o leão!

Como funciona a restituição do Imposto de Renda de Pessoa Física?

De modo geral, isso irá ocorrer com os contribuintes que têm o imposto descontado diretamente do salário, o que é conhecido como imposto retido na fonte.

Neste caso, se houver algum tipo de dedução declarada, como gastos relacionados à saúde, por exemplo, o valor a ser pago no IR será menor do que o retido. Por conta disso, o Governo precisa devolver esse excedente, gerando aquilo que chamamos de restituição do Imposto de Renda.

“Ok, já entendi o que é restituição do Imposto de Renda, mas como saber se eu tenho direito a ela” A gente explica!

Quem tem direito à restituição do Imposto de Renda?

De forma resumida, têm direito à restituição aquelas pessoas que pagaram mais tributos do que deviam. Se você tiver o imposto descontado em folha e, ao fazer seu IRPF, declarar alguma despesa dedutível, terá direito à restituição do valor pago a mais.

Quais são os tipos de despesas consideradas dedutíveis no Imposto de Renda?

As despesas dedutíveis, quando declaradas, reduzem a base de cálculo do Imposto de Renda.

Dentre as despesas consideradas dedutíveis no IR, temos os custos relacionados a:

  • previdência privada;
  • contribuição ao INSS;
  • gastos com saúde;
  • pensão alimentícia;
  • despesas relacionadas à educação;
  • despesas com dependentes e alimentandos.

Para conseguir o abatimento, o contribuinte precisa guardar os recibos e notas fiscais, a fim de comprovar tais gastos.

Inclusive, se quiser saber como economizar no Imposto de Renda, confira o vídeo abaixo, onde nossa especialista, Clara Sodré, explica como fazer isso investindo na previdência privada:

>>> Leia também: Como declarar renda variável no Imposto de Renda? Dicas + passo a passo

Como consultar a restituição do Imposto de Renda?

Para consultar se você tem restituição do Imposto de Renda, basta acessar a página Consulta Restituição, da Receita Federal, preencher os campos solicitados com CPF, data de nascimento, informar o ano de exercício e inserir os caracteres do captcha.

Em seguida, basta clicar em “Avançar” para ver qual a sua situação.

página de consulta restituição Impsoto de Renda
Página de consulta da restituição do Imposto de Renda no site da Receita Federal.

Outros canais, por meio dos quais você pode verificar sua situação, são:

Quando você receberá a restituição do Imposto de Renda?

O pagamento da restituição do Imposto de Renda é feito por etapas. Em 2021, por exemplo, a Receita Federal dividiu em cinco lotes, liberados ao final de cada mês, entre maio e setembro.

Há uma ordem de prioridade para o recebimento dos valores, que começa pelos idosos acima de 80 anos, seguido pelos que têm acima de 60 anos, logo depois, pessoas com deficiência, doença grave ou com dependentes nesta condição e, por fim, professores.

A partir daí, a fila para o pagamento segue a ordem de entrega do IR. Ou seja, quanto antes você enviar a sua declaração, mais cedo receberá a restituição.

>>> Para saber mais, confira: Tudo o que você precisa saber sobre Imposto de Renda 2021

Que tal aproveitar esse dinheiro para investir?

A restituição do imposto de renda é a devolução do dinheiro pago a mais pelo contribuinte na declaração do IRPF, em geral, por conta das despesas dedutíveis informadas à Receita.

Se você fez a consulta e descobriu que tem valores a receber, que tal usar esse dinheiro para começar a investir?

Não sabe como? A gente te dá uma mãozinha!

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Ah, agora que você já sabe o que é restituição de Imposto de Renda, que tal ajudar seus amigos e familiares? Eles podem ter a mesma dúvida, não é verdade? Para tanto, basta compartilhar esse texto em suas redes sociais!

Como funciona o FGC, o órgão que devolve o seu dinheiro? 

Talvez você já tenha ouvido que o seu banco é garantido pelo FGC. É muito comum esta frase para quem faz aplicações de renda fixa, mas, na realidade, muitos desconhecem o que é e como funciona o FGC. 

O FGC (Fundo Garantidor de Crédito) é considerado um anjo da guarda do sistema financeiro, pois tem a incumbência de proteger os investidores da maioria das aplicações de renda fixa. No sentido figurado, o FGC devolve o dinheiro que você deposita quando a instituição financeira abre falência. 

Mas essa é uma das várias funções do FGC. Neste artigo vamos explicar o significado, suas vantagens, como funciona e muito mais. Continue a leitura!

O que é FGC?

O FGC é uma instituição privada que protege os investidores de situações de prejuízo bancário. Em outras palavras, é um sistema que recupera o patrimônio investido em caso de liquidação extrajudicial ou regime de intervenção. 

Fundado em 1995, o FGC nasceu com a proposta de ajudar a estabilizar o sistema financeiro do país. Embora não se intitule como “pagador de dívidas”, o órgão diminui os riscos em situações de desespero das instituições bancárias, por isso, sabe da sua real importância em situações de crise. 

Além dos bancos, também estão associadas ao FGC:

  • associações de poupança e empréstimo;
  • bancos de desenvolvimento;
  • companhias hipotecárias;
  • sociedades de crédito, financiamento e investimento;
  • sociedades de crédito imobiliário.

Quais são os objetivos do FGC?

  1. Proteger depositantes e investidores até os valores limites estabelecidos;
  2. Ajudar a manter a estabilidade do sistema de finanças;
  3. Auxiliar na prevenção de uma crise bancária. 

Isso significa que, além da proteção aos créditos aos investidores, o FGC tem papel fundamental de prevenção antes mesmo da quebra de um banco. Para isso, ela contrata operações de liquidez e oferece suporte financeiro para instituições bancárias. 

Como funciona o FGC?

Quem vai ao caixa do banco pretende sacar uma quantia de dinheiro naquela hora, imagine se todos fossem retirar o dinheiro ao mesmo tempo, é muito provável que os últimos da fila não teriam essa chance. Mas, isso não acontece, em dias normais, porque há um controle e segurança feitos da instituição financeira.

Agora, se o banco entrar em falência, o seu dinheiro sumirá de qualquer jeito. E se você tivesse um CDB (Certificado de Depósito Bancário), cuja função é emprestar dinheiro para outras instituições, teria o mesmo risco. 

Isso significa que o FGC faz essa ponte para que o cliente não seja prejudicado. Na realidade, ele é um consórcio formado por bancos e sociedades de crédito do país que garante proteção de R$250 mil para cada CPF por instituição. 

Por exemplo, se você tiver R$ 250 mil em CDBs em um banco e R$250 mil em outro, o FGC devolve R$500 mil, contando apenas a aplicação e não os rendimentos. 

Mas, por exemplo, se você tivesse R$250 mil em 10 CDBs que, porventura, falissem todos simultaneamente, até 2017 você receberia o valor total, ou seja, R$2,5 milhões. Atualmente, o limite do FGC por CPF é de R$1 milhão, independentemente da quantidade de instituições. 

Já em caso de conta conjunta, o valor da garantia é limitado a R$250 mil ou o saldo da conta, caso seja inferior, é  dividido pelo número de titulares.

Por exemplo: se você dividir a conta com mais uma pessoa, cada um receberá R$125 mil de cobertura se o saldo for estipulado em R$250 mil ou mais. Já se o saldo for de R$50 mil, cada um recebe R$25 mil.

Resumindo, o FGC é benéfico porque lhe dá o direito de um seguro de até R$250 mil por instituição, e um limite de R$1 milhão no total de CBDs. No fim das contas, o órgão é válido para quem investe em CDBs de bancos pequenos que, além de serem mais propensos à falência, eles pagam mais juros. 

Qual é a cobertura do FGC?

O FGC cobre os seguintes serviços, considerando que o investidor não paga para adquiri-los:

  • depósitos à vista ou sacáveis, mediante aviso prévio;
  • depósitos de poupança;
  • letras de câmbio (LC);
  • letras hipotecárias (LH);
  • letras de crédito Imobiliário (LCI);
  • CDBs e RDBs.

Como acionar o FGC?

Em primeiro lugar, a garantia do FGC começa quando o Banco Central decreta intervenção ou liquidação extrajudicial na instituição financeira, o que encerra qualquer acesso físico à instituição. 

Após essa etapa, o interventor ou liquidante organiza os dados baseado no saldo e no limite registrado na instituição.

Mas vale ressaltar que não há uma data certa para o pagamento. Segundo o FGC, geralmente o pagamento começa a ser realizado entre 10 e 15 dias após o fechamento das informações. 

Busque o rendimento do seu dinheiro

Após saber como funciona o FGC, pode perceber que não se deve contar com o imprevisto, afinal, não é sempre que um banco fecha as portas e nem esperamos isso, já que mexe com toda a estrutura financeira do estado e do país. 

No entanto, você deve ficar tranquilo em relação à sua vida financeira se começar a fazer uma reserva de emergência. Esse recurso ajuda para eventuais problemas que surjam no meio do caminho. 

E que tal começar a aplicar seu dinheiro agora em investimentos? Esta é outra oportunidade tentadora e com grandes chances de lucratividade. Para ter uma ideia, dê uma olhada no vídeo abaixo e saiba como iniciar no mundo dos investimentos.