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O que é aplicação LCI? Descubra se vale a pena investir em Letras de Crédito Imobiliário

Se você busca diversificar a sua carteira de investimentos, então você precisa saber o que é aplicação LCI.

Esse produto é muito indicado para investidores que preferem colocar o seu dinheiro em renda fixa e que se sentem mais confortáveis em fazer aplicações de baixo risco.

Continue a leitura deste conteúdo e confira nas próximas linhas:

  • O que é aplicação LCI?
  • Quais são os tipos de LCI?
  • Quanto rende a LCI?
  • Quais são as vantagens do investimento em LCI?

O que é aplicação LCI?

LCI significa Letra de Crédito Imobiliário, é um título de renda fixa emitido por instituições autorizadas pelo Banco Central. Basicamente, trata-se de uma modalidade de investimento em que uma pessoa física ou jurídica empresta dinheiro para instituições financeiras que, por sua vez, utilizam esse dinheiro para financiar o setor imobiliário do país.

Os bancos e instituições financeiras que emitem Letras de Crédito Imobiliário fazem isso oferecendo determinada taxa de juros para os investidores interessados. 

Em seguida, essas instituições concedem empréstimos e financiam empreendimentos na área de imóveis, cobrando uma taxa de juros maior.

Esses investimentos e projetos são estudados com muito cuidado pelos especialistas para evitar que ocorra algum prejuízo.

>>> Leia mais:

Quais são os tipos de LCI?

Existem três tipos de LCI:

  • prefixada;
  • pós-fixada; 
  • Híbrida.

Veja mais detalhes de cada um deles.

1 – LCI Prefixada

A taxa de juros é fixa e o investidor sabe exatamente quanto o seu investimento vai render no momento em que for resgatado.

O prazo mínimo para sacar seu investimento em uma LCI prefixada é de 90 dias,

>>> Vale conferir: O que devo saber sobre renda fixa?

2 – LCI Pós-fixada

O título tem o rendimento atrelado a um indexador, como CDI ou IPCA, e o investidor só saberá quanto foi o seu rendimento no vencimento.

A Liquidez, nomeadamente, é de 90 dias, mas caso o indexador usado seja um índice de preços, a carência para saque da aplicação passa a ser de 12 meses (se o título tiver atualização anual) ou de 36 meses (se a atualização for mensal). 

3 – LCI Híbrida 

Nesse caso, a LCI é indexada a um índice variável e acrescida de uma taxa de juros fixa.

Assim, escolhe-se um indicador de inflação, como oIPCA e acrescenta-se a ele uma percentagem a mais de juros. Com isso, o investidor tem certeza de que seu rendimento será superior à inflação medida pelo índice escolhido.

Quanto rende a LCI?

Agora que você já sabe o que é aplicação LCI, é hora de descobrir quanto rende a LCI.

Como bem mencionamos anteriormente, o rendimento de uma LCI pode ser prefixado, pós-fixado ou híbrido

Existem instituições que oferecem LCI com rendimento fixo de 8% ao ano. Você também pode encontrar opções que rendem 114% do CDI, por exemplo. 

A taxa CDI está atrelada à Selic. Então, é mais interessante escolher esse tipo de investimento se for observada uma tendência de alta na Selic. 

É possível ainda que algumas instituições emitam Letras de Crédito Imobiliário oferecendo rendimento de IPCA + 5%. Essa é uma alternativa interessante para você proteger o seu dinheiro da inflação.

Pensando em investir em Letras de Crédito Imobiliário? Temos um vídeo com todas as dicas para você:

Quais são as vantagens do investimento em LCI?

São várias as vantagens do investimento em LCI. A principal delas se refere à isenção de imposto de renda para investidores pessoa física. Essa é uma forma de o governo incentivar o desenvolvimento do setor imobiliário.

Por outro lado, se você estiver investindo como pessoa jurídica, deverá ser obedecida a tabela regressiva de IR:

  • 22,5%: até 180 dias corridos;
  • 20,0%: entre 181 e 360 dias corridos
  • 17,5%: entre 361 e 720 dias corridos;
  • 15,0%: após 721 dias corridos.

Outra vantagem da LCI é a não cobrança do IOF. Isso acontece porque as aplicações apresentam um período de carência de 90 dias e o IOF incide apenas no primeiro mês.

Logo, se você quiser fazer o resgate da sua aplicação depois de 90 dias, não precisará pagar o IOF. Passado o prazo de carência mínima, a LCI passa a ter liquidez diária.

As LCIs são investimentos assegurados pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Dessa forma, caso a instituição financeira que emitiu o papel “quebre”, você receberá o valor investido mais os rendimentos, obedecendo o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição.

Veja mais: FGC: funcionamento, valor máximo e investimentos cobertos por ele

E as desvantagens da LCI?

Apesar das vantagens que acabamos de mencionar, é importante que você se atente a alguns pontos antes de investir em Letras de Crédito imobiliário.

Primeiramente, o ticket de entrada para essa modalidade de investimento pode ser elevado. Dificilmente você encontrará títulos com valor mínimo inferior a R$ 3 mil ou R$ 5 mil.

Além disso, se você está pensando em fazer aplicações de longo prazo, as LCIs podem não ser uma boa opção, pois os vencimentos não costumam ser superiores a 5 anos.

Caso você não se planeje financeiramente, a carência de 90 dias para resgate da aplicação também pode ser um problema para você.

Bom, ficou claro para você o que é aplicação LCI?

Para quem tem perfil conservador e quer uma aplicação isenta de imposto de renda, as LCIs são excelentes opções de investimento para pessoa física.

Veja mais sobre a LCI e também sobre a LCA neste vídeo: 

E se você quer se quer aprender ainda mais sobre investimentos em geral, o ideal é fazer um curso online, como este: Primeiros passos no mundo dos investimentos

Nele você vai conhecer os princípios dos investimentos, descobrir qual o melhor para você e aprender a estabelecer objetivos financeiros, entre outros temas. 

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Além do curso, você também pode ampliar ainda mais seus conhecimentos, baixando e-books gratuitos, como este: Guia da Bolsa para investidores

Como fazer um investimento com pouco dinheiro? Descubra onde aplicar para ter bons rendimentos

Você sabia que hoje em dia há como fazer um investimento com pouco dinheiro?

Foi-se o tempo em que apenas empresas e pessoas muito ricas poderiam investir no mercado financeiro.

Atualmente, existem muitos títulos disponíveis com aporte mínimo mais acessível, tanto em renda fixa como em renda variável.

Se você quer saber como fazer pouco dinheiro render, continue a leitura deste conteúdo para descobrir quais são as principais alternativas de aplicações.

Além disso, vamos mostrar quatro dicas essenciais que vão te ajudar a escolher as melhores opções de investimento sem precisar dispor de grandes quantias:

  1. Avalie o seu perfil de investidor;
  2. Defina onde você quer chegar com seus investimentos;
  3. Analise a liquidez, a rentabilidade e o risco dos títulos disponíveis;
  4. Realize aportes frequentes.

>>> Veja também: Como investir dinheiro com segurança? Dicas para renda extra!

Onde investir com pouco dinheiro?

O mercado financeiro conta hoje com diversas opções de investimento para quem dispõe de pouco capital, mas quer investir e aumentar suas fontes de renda.

Veja algumas delas:

  1. Tesouro Direto;
  2. CDB;
  3. Debêntures;
  4. LCI;
  5. FII;
  6. Ações no mercado fracionário.

Confira como investir com pouco dinheiro e obter bons rendimentos nessas modalidades de ativos:

1 – Tesouro Direto

A primeira alternativa para quem está em busca de como fazer um investimento com pouco dinheiro é o Tesouro Direto.

O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal, mais especificamente do Tesouro Nacional, para que as pessoas físicas comprem títulos públicos por meio de um ambiente online.

Basicamente você empresta dinheiro para o governo, que vai te pagar com juros depois de um prazo determinado.

A partir de R$ 30 já é possível realizar aplicações em títulos da dívida pública e se tornar um credor do governo.

Uma das grandes vantagens do Tesouro Direto é a liquidez diária, isto é, você pode sacar quando quiser.

Existem três tipos de tesouro Direto:

Prefixados: no momento do investimento você já sabe quais serão os juros.

Tesouro Selic: os juros são pós-fixados atrelados à Taxa Selic, que é a taxa básica de juros do governo.

Tesouro IPCA: Neste caso, a taxa está atrelada ao IPCA mais uma porcentagem de juros, assim, você tem certeza que sua remuneração será superior à inflação medida pelo IPCA. 

>>> Veja mais: Top 5 vantagens de investir em Tesouro Direto para começar hoje!

2 – CDB

Você também pode investir emprestando dinheiro para bancos, o chamado CDB. Ao adquirir um Certificado de Depósito Bancário, a instituição que emitiu esse título vai te remunerar com juros pré ou pós-fixados.

No CDB prefixado, a taxa já é definida no momento da aplicação.

No CDB pós-fixado é escolhido um indicador que definirá a taxa de juros da aplicação. O indicador mais usado é o CDI, e o CDB paga uma porcentagem desse indicador.

>>> Já falamos sobre CDI em nosso blog, confira:  CDI: o que é, como funciona e impacta os seus investimentos?

Você consegue encontrar títulos de CDB com aporte mínimo de R$ 100 a R$ 1.000. Além disso, não é cobrada taxa de administração.

3 – Debêntures

Assim como o Tesouro e o CDB, as debêntures são uma opção de investimento em renda fixa. A diferença é que você se torna um credor de empresas de sociedade anônima e pode investir a partir de R$ 1.000.

As debêntures costumam ter um rendimento mais alto, porém possuem um risco mais elevado, pois os títulos não possuem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Assim, analise seu perfil de investidor (conservador, moderado e arrojado) e verifique se ele é adequado para esse tipo de investimento.

As debêntures são uma excelente forma de diversificar sua carteira de investimentos, mas fique atento: seu prazo é mais longo, impedindo a retirada imediata do capital investido.

4 – LCI

LCIs são Letras de Crédito Imobiliário emitidas por bancos e instituições financeiras para financiar o setor de imóveis.

Elas são isentas de Imposto de Renda e sua rentabilidade é bem mais atrativa que a da Poupança.

Neste caso, você empresta dinheiro para empreendimentos imobiliários e recebe juros por isso.

É mais difícil encontrar LCIs com preços acessíveis, mas eventualmente você pode adquirir Letras de Crédito Imobiliário por cerca de R$ 1.000.

5 – FII

FII são os Fundos de Investimento Imobiliário. O investimento em FII é uma modalidade de renda variável que pode ser feito com a aquisição de cotas que custam R$ 100 ou menos.

O mais interessante é que você pode receber os dividendos mensalmente e não paga imposto de renda sobre os seus ganhos.

Trata-se de uma excelente opção para quem deseja conseguir uma renda de aluguéis, mas não quer adquirir um imóvel.

Existem três tipos de FII:

  • FII de tijolo: neste caso, o fundo adquire empreendimentos que já estão prontos e se beneficia da exploração de seus aluguéis.
  • FII de papel: é composto por Certificados de Recebíveis Imobiliários, títulos cuja rentabilidade está atrelada, normalmente, a um índice como IPCA ou CDI.
  • FII híbridos: sua carteira contém tanto empreendimentos prontos (como os de tijolo) quanto Certificados de Recebíveis Imobiliários e até cotas de outros FII.

6 – Ações no mercado fracionário

Sim, há como fazer um investimento com pouco dinheiro na bolsa de valores. Para isso, você deve optar pelo mercado fracionário.

Trata-se de uma modalidade de investimento bastante acessível. Normalmente as ações são negociadas em lotes de 100. Uma ação fracionária é a menor unidade dentro deste lote, assim, você pode negociar entre 1 e 99 delas. 

No mercado fracionário de ações, você consegue se tornar acionista de uma empresa listada na Bolsa investindo menos de R$ 20.

Para diferenciar das demais, elas são identificadas com a letra F no final do código da empresa.

>>> Pensando em investir na Bolsa de valores? Então, este curso pode ser interessante para você: Aprenda a Investir na bolsa de valores 

Antes de aprender como investir com um capital pequeno, fique atento a alguns cuidados importantes:

Como fazer um investimento com pouco dinheiro?

Como você pôde conferir até agora, há diferentes opções de onde investir com pouco dinheiro e fazer ele render de forma mais satisfatória.

No entanto, o fato de você contar com quantias menores para realizar suas aplicações não dispensa a necessidade de planejamento, organização, disciplina e foco nos seus objetivos.

Separamos aqui quatro dicas de como fazer pouco dinheiro render e aumentar o seu patrimônio.

1 – Avalie o seu perfil de investidor

Mesmo com pouco dinheiro disponível para investir, é fundamental que você avalie qual é o seu perfil de investidor.

Dependendo do risco que você está disposto a assumir e da sua apetite por rentabilidade, você pode se enquadrar no perfil conservador, moderado ou arrojado.

Com base nesse perfil, você vai orientar as suas decisões de investimento.

>>> Leia mais: Perfil de investidor: como se analisa e tipos

2 – Defina onde você quer chegar com seus investimentos

Estabeleça os objetivos que você deseja alcançar. Assim, fica mais fácil encontrar os títulos que se adequem mais às suas metas de curto, médio e longo prazo.

3 – Analise a liquidez, a rentabilidade e o risco dos títulos disponíveis

A liquidez se refere à facilidade de resgatar seus investimentos antes do vencimento. Quanto maior for a rentabilidade do título, menor tende a ser a liquidez.

Além disso, o risco tende a ser maior em títulos com rentabilidade mais atraente.

Portanto, é muito importante que você encontre um equilíbrio entre esses três fatores ao fazer suas aplicações.

>>> Leia também: Rentabilidade: significado, tipos e como calcular

4 – Realize aportes frequentes

Para construir um patrimônio sólido, você precisa ter consistência nos seus investimentos. Sendo assim, busque realizar aportes frequentes.

Sempre reserve uma parte dos seus ganhos para fazer suas aplicações mensais.

>>> Saiba mais: 4 motivos para sair da poupança hoje + dicas de investimentos

Viu como fazer um investimento com pouco dinheiro é possível? Não há necessidade de ter grandes valores para se tornar um investidor e começar a construir seu patrimônio.

Basta ter uma boa estratégia e se organizar para conseguir fazer o seu dinheiro render.

Mas se você quer investir com mais segurança e assertividade, que tal fazer um curso para isso? Temos um sob medida para você, onde vai aprender, entre outros temas:

  • Como definir objetivos financeiros;
  • Qual deve ser o valor de sua reserva;
  • Quais são os principais investimentos e como escolhê-los;
  • Qual é o seu perfil de investidor.

Comece agora seu curso: Primeiros passos no mundo dos investimentos

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

Descubra se investir em LCI vale a pena + principais vantagens

O aumento da taxa básica de juros e dos indicadores do IPCA tornaram muito atrativos novamente os investimentos de renda fixa. Dentre os principais ativos dessa modalidade, escolhemos a Letra de Crédito Imobiliária como tema deste conteúdo. Afinal, investir em LCI vale a pena?

Apesar da sopa de letrinhas e do nome aparentemente complicado, a LCI é um investimento extremamente simples como a maioria dos produtos mais populares de renda fixa.

Tendo como principais características a segurança e a liquidez, além de outros fatores que a diferenciam de Tesouro Direto ou CDB, a Letra de Crédito Imobiliária é uma excelente alternativa para compor a carteira de investimentos de todo tipo de investidor, do conservador ao arrojado.

Portanto, quer saber mais sobre esse ativo e descobrir se investir em LCI vale a pena? Continue a leitura até o fim que vamos te ajudar!

Investir em LCI vale a pena? Entenda como funciona

Assim como os outros títulos de renda fixa, independentemente da instituição financeira da qual você o compre, a LCI é um título de crédito que se adquire com o objetivo de emprestar o dinheiro a um banco em troca de recebê-lo com acréscimos de juros depois de um tempo.

A lógica do seu funcionamento é simples de entender: ao adquirir um título, você empresta dinheiro ao banco para que ele financie projetos imobiliários, como compras de imóveis de pessoas físicas ou jurídicas, por exemplo.

No momento do saque, você recebe o dinheiro de volta acrescidos dos juros do empréstimo. Fácil, não é? 

Assim como existem opções indexadas ao IPCA, a rentabilidade desse ativo também é atrelada à taxa de Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que é um indicador que reflete a taxa de juros do período. 

Por exemplo, quando um título de Letra de Crédito Imobiliária está com 110% da CDI, quer dizer que ela está com uma rentabilidade superior à média dos juros. Nesse caso, se a CDI está a 4,5%, esse ativo entregará um rendimento 10% maior que esse valor, que será de 4,95%.

Portanto, investidores interessados podem adquirir esse ativo de forma simples por meio do seu banco ou através de uma corretora. Para mais, confira o vídeo abaixo para aprender como fazer investimentos em LCI e LCA:

Quais são os tipos de LCI?

Antes de saber qual aplicação em LCI vale a pena para você, vamos falar um pouco sobre os três tipos possíveis de compra deste título.

  • Pós-fixada: essa é mais popular entre as opções de LCI. Geralmente indexada ao CDI, não é possível saber com antecedência quais serão exatamente os rendimentos auferidos por essa classe de ativos, pois esse valor depende das mudanças da taxa de juros propostas periodicamente pelo Banco Central na reunião do COPOM.
  • Prefixada: o valor da rentabilidade desse tipo de LCI já é conhecido no momento da aplicação. Por exemplo, na hora da compra, o investidor já saberá que receberá x% de rendimentos se resgatar a quantia após a data de vencimento. Por outro lado, o comprador só pode sacar o dinheiro quando o prazo previsto na hora da aquisição for cumprido. Assim, o LCI prefixado vale a pena somente para aqueles não terão necessidade de usufruir do dinheiro antes do vencimento
  • Híbrida: por fim, essa modalidade de Letra de Crédito Imobiliário tem esse nome por possuir dois valores e determinada a rentabilidade da aplicação. Um deles é fixo e o outro, geralmente, é indexado ao IPCA, indicador que calcula a média da inflação no Brasil. Esses títulos são facilmente identificados, pois vêm com a denominação “IPCA + X%”. Isso é, se no período o indicador de inflação for de 6% e a rentabilidade fixa for 4%, o investidor terá um total de 10% de rendimentos ao fim da data de vencimento.

Quais as vantagens da aplicação em LCI?

Vistas as principais características deste produto, vamos descobrir agora quais são as grandes vantagens da Letra de Crédito Imobiliária. 

Afinal, por que investir em LCI vale a pena? Primeiramente, vale salientar a qualidade que ela compartilha com outros dos mais famosos títulos de renda fixa: a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Mas o que isso significa? Representa que os investimentos que não superem o teto de R$ 250 mil tem seus depósitos protegidos. Imagine, por exemplo, que você comprou uma LCI de um banco que foi à falência. Se você tiver investido até o valor do teto, seu dinheiro estará salvo e retornará para você.

Entretanto, a grande exclusividade desse título é a isenção de imposto de renda, que não acontece nos ativos do Tesouro ou de Certificados de Depósitos Bancários. Então, se você se pergunta qual o melhor investimento entre LCI e CDB, por exemplo, o primeiro sairá vencedor nesse quesito.

Afinal, com a isenção, se ambos renderem 100% da CDI, a LCI sairá com a melhor rentabilidade, pois não terá parte dos rendimentos corroídos pelo Leão.

Um CDB pode ser mais vantajoso em outras hipóteses, e aqui falamos de uma desvantagem relativa à Letra de Crédito Imobiliário. 

Por exemplo, a maioria dos produtos dessa modalidade só possui liquidez após a data de vencimento. Portanto, se você utilizar esse ativo para uma reserva de emergência, por exemplo, pode ser uma péssima ideia para sua estratégia de investimentos. 

>> Quer saber como montar sua reserva de emergência? Confira o vídeo exclusivo do canal Investimento às Claras:

Invista em aprendizado para escolher seus investimentos

Gostou do conteúdo? De acordo com as informações, acha que investir em LCI vale a pena? 

Se você precisa de um suporte, a Escola de Investimentos da Faculdade XP pode te ensinar todo o beabá  sobre renda fixa ou variável, além de te ajudar a selecionar os melhores produtos de acordo com seu perfil de investidor

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Qual é o melhor momento para investir? Saiba quando começar a fazer aplicações

Hoje em dia, qualquer pessoa com R$ 30 no bolso já pode começar a aplicar seu dinheiro e vê-lo render. Mas será que existe um melhor momento para investir?

Essa é uma dúvida corriqueira. Afinal, a educação financeira é algo a que poucas pessoas têm acesso e, quando isso acontece, é em um momento mais tardio. 

Pesquisas mostram que o Brasil está na posição de número 74, em um ranking de 144 países, se colocando atrás de nações como Togo e Zimbábue, em relação à educação financeira.

Não se aprende a como lidar com o próprio dinheiro desde criança, nas escolas; é somente depois de adulto que a maioria das pessoas passa a se educar a respeito de assuntos relacionados a finanças, inclusive no que se refere a investimentos.

Tradicionalmente a população brasileira não está acostumada a poupar e investir. O máximo que a gente geralmente aprende é guardar o dinheiro na caderneta de poupança.

No entanto, deixar o dinheiro parado na poupança ou até mesmo na conta corrente faz com que ele seja corroído pela inflação e perca valor. 

Segundo o site Infomoney, o rendimento da poupança está perdendo para a inflação há meses!

Para evitar que isso aconteça, existem outras opções igualmente seguras e acessíveis e com rendimentos mais atraentes, como o Tesouro Direto.

Neste artigo, vamos te ajudar a definir quando começar a investir e ingressar no mercado financeiro

Além disso, você verá dicas importantes para começar a investir, como:

  1. Quite todas as suas dívidas;
  2. Crie a sua reserva de emergência;
  3. Estabeleça seus objetivos;
  4. Planeje o seu orçamento;
  5. Aprenda mais sobre investimentos.

Melhor momento para investir: quando começar a investir, afinal?

Idealmente, o melhor momento para investir é o quanto antes

Porém, antes de sair comprando títulos de renda fixa ou aplicando em fundos de investimento e em renda variável, é importante que você se atente a alguns aspectos importantes da sua vida financeira.

Confira a partir de agora algumas dicas do que você precisa observar antes de começar a investir.

5 dicas para quem quer começar a investir

1. Quite todas as suas dívidas

Se você ainda tem dívidas em aberto, saiba então que este ainda não é o melhor momento para investir.

Antes de querer fazer o seu dinheiro render, você precisa quitar todas as suas pendências financeiras e ficar com as suas contas no azul.

Para saber como você pode criar um plano para se livrar dar dívidas, confira as dicas em O que fazer para quitar dívidas: 14 dicas seguras!

2. Crie a sua reserva de emergência

A reserva de emergência é um dinheiro que você guarda para cobrir as suas despesas caso algum imprevisto aconteça.

Portanto, antes de começar a fazer investimentos mais ousados, o ideal é que primeiro você crie a sua reserva com um montante suficiente para suprir seus gastos pelo tempo de 6 meses a 1 ano.

Para te ajudar a criar esse colchão de segurança, preparamos um vídeo, confira:

3. Estabeleça seus objetivos

A definição do melhor momento para investir depende também da definição dos seus objetivos de curto, médio e longo prazo. 

Ou seja, o que você deseja conquistar com o rendimento das suas aplicações?

4. Planeje o seu orçamento

É muito importante que você planeje o seu orçamento antes de começar a investir. Assim, você terá maior controle sobre seus ganhos e suas despesas e sobre quanto você é capaz de poupar para investir.

5. Aprenda mais sobre investimentos

Quanto mais você souber sobre as diferentes modalidades de investimentos e sobre os fatores que podem influenciar a sua lucratividade, melhores serão as suas decisões sobre onde aplicar o seu dinheiro.

Começar a investir é importante, mas você deve fazer isso com segurança e bem-informado. Por isso, o ideal é estar bem por dentro do assunto. 

Um curso sobre investimentos pode fazer a diferença entre lucro e prejuízo, nessa hora. Ainda mais se ele for desenvolvido pelos maiores especialistas em investimentos da XP.

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Qual o melhor momento para investir na Bolsa de Valores?

E quando começar a investir na Bolsa de Valores? Qual o melhor momento para aplicar no mercado de ações?

O mercado de ações tem uma volatilidade mais elevada. Isso significa que, devido às oscilações do mercado, essa modalidade oferece maiores riscos para os investidores.

Em contrapartida, as rentabilidades obtidas costumam ser bem mais vantajosas a longo prazo. Se você está iniciando, o recomendável é diversificar sua carteira, mesclando ativos de renda fixa, como CDB e Tesouro Direto, com aportes menores em renda variável, como ações. 

Tendo isso em vista, o melhor momento para investir na Bolsa de Valores e se tornar um acionista de empresas de capital aberto é quando você já tem um nível de maturidade e conhecimentos maior sobre esse mercado.

Além disso, antes de investir em ações você precisa considerar também o seu perfil de investidor e quanto risco você consegue suportar.

O melhor momento requer preparo!

Definir o melhor momento para investir é uma decisão muito importante e que vai te permitir cuidar melhor do seu dinheiro e obter melhores rendimentos para alcançar seus objetivos.

Seja em renda fixa ou em renda variável, tome decisões bem informadas, não deixando de considerar risco, rentabilidade e liquidez das suas aplicações.

Lembre-se de que o tempo é o seu maior aliado na construção do seu patrimônio. Então, quanto antes você puder começar a investir, melhor será o seu retorno.

Por isso, baixe gratuitamente um guia completo para investidores iniciantes. Ele foi feito pelos maiores do mercado: a XP Inc.

O que é liquidez em finanças? Descubra o que significa o termo!

Quando adentramos no mundo dos investimentos, normalmente ouvimos diferentes termos que ainda não temos tanta familiaridade. Por exemplo, você sabe o que é liquidez em finanças?

Assim como a rentabilidade, trata-se de um conceito essencial nas aplicações financeiras. Mas o que significa o termo liquidez e qual a importância para os investimentos?

Como todas essas questões estão relacionadas? O que significa quando a liquidez está baixa ou alta? Será que é tão relevante conhecer a liquidez de um ativo quanto a sua rentabilidade? 

Falaremos mais sobre todas essas questões durante este conteúdo. Continue a leitura!

O que é liquidez nas finanças?

Quer saber o que é liquidez em finanças? Basicamente, podemos explicar o termo como a capacidade de conversão de um bem em dinheiro. Mas o que exatamente isso significa?

Quanto mais rápido o processo de resgate ocorrer e sem perda significativa de valor, mais líquido o investimento é. Ou seja, uma aplicação com pouca liquidez é mais difícil de ser resgatada.

Quer um exemplo do que é liquidez em finanças para ficar mais fácil? A poupança é um investimento que possui alta liquidez, pois você tem acesso ao dinheiro em pouco tempo.

Entretanto, esse mesmo exemplo já nos faz entender que nem sempre a liquidez é tudo para ter bons resultados nos investimentos. Isso porque a poupança tem uma baixa rentabilidade, principalmente quando comparada a outros ativos.

Por outro lado, os bens imobiliários são um exemplo de baixa liquidez, já que não é possível ter o dinheiro em mãos quando desejar, apenas ao vender o imóvel. Entretanto, isso não significa que não seja um investimento vantajoso.

Então, por mais vital que seja observar a liquidez nos investimentos, devemos pensar nesse conceito associado a outros termos relevantes do mercado financeiro, como a rentabilidade. Falaremos mais sobre isso adiante.

Mas não podemos falar sobre o que significa o termo liquidez sem entender outros conceitos:

  • carência: período pré-estipulado quando o saque não é permitido;
  • vencimento: tempo que o ativo precisa ficar aplicado para ter o rendimento prometido no ato da compra;
  • prazo de resgate: período entre o pedido de resgate e o recebimento do dinheiro.

Vale a pena lembrar: quanto maior os prazos, menos líquido é o investimento. Além disso, quando pensamos em liquidez, nos referimos à facilidade de reverter o bem em dinheiro sem a perda significativa do valor.

Qual a importância da liquidez nos investimentos?

Como vimos, a alta liquidez é a capacidade de transformar seu investimento em dinheiro de forma rápida e fácil. Por outro lado, com aplicações de baixa liquidez, é necessário esperar para converter seu ativo.

Então, o que é liquidez em finanças já entendemos. Mas qual o impacto disso nos investimentos? 

Compreender esse termo é fundamental para conseguir diversificar a sua carteira não apenas nos tipos, mas também nos prazos dos investimentos. Dessa maneira, você não corre o perigo de ficar sem dinheiro.

Apesar do fator liquidez ser diferente para cada investimento, ele ainda é igualmente essencial tanto para as aplicações em renda fixa quanto variável.

Na renda variável, normalmente a liquidez é mais baixa, até porque a probabilidade de rentabilidade é maior. Entretanto, é possível encontrar diferentes opções na bolsa de valores.

Um exemplo disso são as ações de grandes empresas que integram o Ibovespa, que são mais líquidas porque há mais procura por elas. Isso significa que, caso queira vendê-las, é mais fácil pedir o resgate.

Já na renda fixa, os investimentos costumam ter uma liquidez mais alta. O principal exemplo é a poupança, como falamos, mas que não possui uma boa rentabilidade. Entretanto, outras aplicações podem ser mais vantajosas, como o Tesouro Selic ou CDB.

Qual a relação entre liquidez e rentabilidade?

Já falamos sobre o que é liquidez em finanças, mas e sobre rentabilidade? Basicamente, esse é o termo que indica a porcentagem de quanto você ganhará com um investimento.

Na renda fixa, a rentabilidade é mais fácil de ser calculada, já que são investimentos que indicam o quanto seu dinheiro vai render logo no momento da aplicação. 

Por outro lado, para investimentos de alta volatilidade, como na renda variável, é mais difícil “prever” a rentabilidade, já que ela varia conforme o sucesso ou fracasso de cada papel.

Mas qual a relação entre os dois termos? Normalmente, quanto maior a liquidez de um investimento, menor é a sua rentabilidade

A verdade é que não é possível encontrar uma aplicação que tenha alta liquidez, boa rentabilidade e grande segurança. Esse é um dos principais erros dos investidores iniciantes — tentar encontrar o investimento perfeito.

Pelo contrário, quando falamos sobre o tripé do investimento (liquidez, rentabilidade e segurança), devemos entender que sempre deixaremos pelo menos um de lado em favor dos outros.

Por todas essas questões, ressaltamos a importância da diversificação de ativos, podendo ser tanto de renda fixa quanto de variável.

Dessa maneira, mesmo que você arrisque uma parte do seu patrimônio em uma aplicação e acabe perdendo, ainda conta com outros ativos que podem suprir essa perda, sem trazer maiores complicações financeiras.

https://www.youtube.com/watch?v=RP7IvvjjX3E&ab_channel=Faculdade XPSchool

Afinal, se o seu capital está bem distribuído em diferentes investimentos, há uma maior possibilidade de ter mais lucros do que prejuízos. Essa é uma dica de ouro para qualquer pessoa que busca construir um patrimônio estável e positivo. 

Quais as melhores alternativas para maior liquidez financeira?

Uma vez que já falamos sobre o que é liquidez em finanças, vamos falar sobre as principais alternativas de investimento. Confira!

1. Poupança

Já falamos que a poupança é uma das opções que possui maior liquidez. Entretanto, isso é o suficiente para que você deixe seu dinheiro lá? Apesar de ser uma das aplicações mais comuns dos brasileiros, não é mais um bom investimento.

A poupança é segura, com risco quase zero e que permite os saques serem realizados a qualquer momento. Então, é melhor deixar o seu dinheiro na poupança do que estagnado em uma conta sem rendimento.

E a verdade é que as pessoas já estão começando a entender isso. Segundo a Anbima, a poupança está perdendo a popularidade pela primeira vez em anos, dando espaço aos produtos financeiros (ações, títulos privados e fundos).

2. Títulos públicos

Os investimentos no Tesouro Direto funcionam como empréstimos ao Governo Federal para o financiamento de projetos variados nas áreas de saúde, educação, segurança, entre outras. 

É considerado um dos tipos de título de renda fixa mais seguros, pois possui a proteção do Tesouro Nacional. Além disso, conta com uma rentabilidade melhor que a poupança. Há três tipos de papéis disponíveis para aplicação:

  • Tesouro prefixado: apesar de não ser uma opção tão popular quanto as próximas, corresponde ao título prefixado, em que é estipulado um retorno no momento da compra, de acordo com o valor investido e o prazo;
  • Tesouro Selic: está relacionada ao título pós-fixado e é a opção mais popular, normalmente entregando um retorno maior que o da poupança. É a opção mais estável para objetivos de liquidez diária;
  • Tesouro IPCA+: este é o título híbrido, ou seja, além de uma taxa de juros fixa, também acompanha considera o indicador da inflação do país.

Em qualquer uma dessas alternativas, os rendimentos obtidos são tributados do Imposto de Renda, seguindo a tabela regressiva (de 22,5% a 15%), ou seja, quanto mais tempo durar a aplicação, menor será o imposto.

3. CDB

Os Certificados de Depósitos Bancários atuam de forma similar aos títulos públicos, com a diferença de serem emitidos para instituições privadas (no caso, os bancos). Os títulos mais comuns no caso dos CDBs são os pós-fixados, em que o indicador de referência é a taxa do CDI. 

Além disso, cada banco possui suas próprias regras relacionadas aos juros, rendimentos e prazos das aplicações, mas contam com a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). 

Assim como no caso dos títulos públicos, o CDB segue as mesmas regras de tributação do Imposto de Renda.

Existem títulos do CDB com liquidez diária, enquanto outros podem ser retirados apenas na data de vencimento. Por isso, vale a pena ter uma atenção redobrada nesse sentido dependendo dos seus objetivos.

4. Ações

As ações da bolsa de valores são um dos investimentos em renda variável mais populares. Os investidores que compram esse título tornam-se sócios da empresa e, com isso, também compartilham os lucros obtidos.

Para ter um bom rendimento, é necessário procurar por companhias que tenham um bom histórico, com potencial de crescimento, o que envolve pesquisas e entendimento da situação do mercado.

Como falamos, temos uma ampla variedade de possibilidades de aplicações com as ações, inclusive aquelas com alta liquidez, mesmo sendo de renda variável. Isso porque elas podem ser vendidas a qualquer momento durante o pregão da bolsa.

Afinal, onde investir?

Como falamos, o segredo para qualquer investidor de sucesso é ter uma boa diversificação da carteira para que tenha cada vez mais segurança nas suas aplicações, sem depender de um título específico para ter uma boa rentabilidade.

Para que você tenha mais tranquilidade ao entrar no mundo dos investimentos, confira 5 dicas para ser um investidor de sucesso:

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Se você quer saber mais sobre como fazer investimentos vantajosos para você, seja com alta liquidez ou não, aqui temos diferentes opções de artigos e vídeos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos ainda mais.

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Como funciona Tesouro Direto Prefixado? Razões para escolher essa modalidade e cuidados antes de investir

Há dúvidas recorrentes e específicas quando o assunto é investimento. Uma delas é:  como funciona Tesouro Direto Prefixado? 

Não é para menos. Afinal, o Tesouro Direto é um dos queridinhos dos investidores que possuem um perfil mais conservador e que preferem não arriscar muito suas decisões de investimento.

Os títulos da dívida pública são classificados como investimentos de renda fixa. Ou seja, você já sabe quais são as condições da sua aplicação no que se refere a prazos dos vencimentos, indexadores e fluxo de pagamento.

Dentre as opções disponíveis para quem quer investir no Tesouro Direto, a modalidade com rendimento pré-fixado é uma das mais procuradas.

Neste artigo, você vai entender o que é e como funciona Tesouro Direto Prefixado. Vamos mostrar também alguns motivos para você investir nessa modalidade e os seguintes cuidados que você precisa tomar:

  1. Verifique a taxa Selic;
  2. Leve em conta o IPCA;
  3. Tome cuidado com o resgate antecipado;
  4. Lembre-se do Imposto de Renda;
  5. Não se esqueça da Taxa de custódia.

O que é Tesouro Direto Prefixado?

Podemos definir o Tesouro Direto Prefixado como um tipo de título da dívida pública em que a taxa de juros é definida no momento da compra do papel.

Essa modalidade recebe essa denominação justamente porque a rentabilidade do título é fixada previamente. Ou seja, ao adquirir uma cota do Tesouro Direto Prefixado, você consegue calcular quanto você poderá resgatar no vencimento.

Como funciona Tesouro Direto Prefixado?

Para que você possa entender como funciona Tesouro Direto Prefixado, é necessário explicar que há duas formas de investir nessa modalidade: a LTN e a NTN-F.

  • No Tesouro Prefixado LNT (Letra do Tesouro Nacional), o fluxo de pagamento é mais simples. O investidor sabe quanto a sua aplicação vai ter rendido quando chegar o dia do vencimento;
  • Já no Tesouro Prefixado NTN-F (Notas do Tesouro Nacional série F), o investidor tem a opção de resgatar o rendimento semestralmente até chegar a data do vencimento.

Nessa segunda modalidade de Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, há uma maior liquidez. O investidor pode utilizar esses resgates para reinvestir em outros produtos ou simplesmente ter uma fonte de renda extra a cada seis meses.

>>> Leia mais: LTN: características, vantagens e desvantagens

Por que investir em Tesouro Direto Prefixado?

Agora que você já sabe o que é Tesouro Direto Prefixado e como funciona, que tal conferir alguns motivos para  investir na compra desses títulos públicos?

Primeiramente, é comum que os papéis da dívida pública tenham alta liquidez. Isso significa que você pode resgatar o valor investido a qualquer momento, sem necessariamente esperar pelo vencimento.

Por já ter uma rentabilidade prefixada, você consegue ver a rentabilidade do seu investimento e se planejar melhor.

O Tesouro Direto Prefixado é a opção ideal para quem tem baixo apetite ao risco e quer ter bons retornos de forma segura.

Se você quer começar a investir em renda fixa, este vídeo pode te trazer mais informações:

Gostou do vídeo?Então você vai gostar ainda mais deste curso: Renda Fixa – Ganhos com Baixo Risco

Nele você vai aprender a como parar de perder dinheiro para a inflação e como aproveitar as melhores oportunidades do mercado!

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>>> Leia também: Tesouro Direto: o que é, taxas, vantagens e desvantagens

Que cuidados tomar ao investir no Tesouro Direto pré-fixado?

Se você chegou até aqui e está interessado em  investir no Tesouro Direto Prefixado, é extremamente importante que se atente a alguns pontos que vamos explicar agora.

1 – Verifique a taxa Selic

Antes de sair comprando títulos da dívida pública com juros definidos previamente, você precisa observar quanto está a taxa básica de juros da nossa economia – a Selic.

Se a Selic estiver maior que a taxa prefixada (e houver uma tendência de essa alta perdurar), pode ser mais vantajoso aplicar  no Tesouro Selic, que é um produto cuja rentabilidade é indexada à taxa básica de juros.

2 – Leve em conta o IPCA

Outro ponto ao qual você precisa se atentar é a inflação. Para que o seu investimento obtenha ganhos reais, é fundamental que a taxa de juros prefixada seja superior à inflação, que é medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Caso esteja interessado em fazer um investimento de longo prazo no Tesouro Direto Prefixado, é interessante que você fique atento ao fato de que investimentos de longo prazo estão sujeitos às oscilações de mercado que podem desvalorizar o dinheiro perante a inflação. Uma dica é investir no Tesouro IPCA, que está atrelado a esse indicador e, portanto, não vai perder valor.

3 – Tome cuidado com o resgate antecipado

Vale a pena ressaltar também que o resgate antecipado das suas aplicações pode ocasionar perdas nos seus ganhos devido às flutuações do mercado e cobrança de imposto de renda sobre os rendimentos, confira o vídeo a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=metusl4rchQ&t=169s

4 – Lembre-se do Imposto de Renda

Você pode optar pela modalidade de Tesouro Direto Prefixado com Juros Semestrais. Mas saiba que você deverá pagar um tributo, o Imposto de Renda regressivo sobre o valor de cada cupom de juros recebido a cada seis meses.

Essa cobrança começa com 22,5% no primeiro semestre, 20% no segundo, 17,5% no terceiro, 15% no quarto e se mantendo nesse patamar semestralmente até o vencimento da aplicação.

5 – Não se esqueça da Taxa de custódia

Por fim, você também precisa considerar a taxa de custódia cobrada pelo B3 durante todo o período que a sua aplicação durar. Essa taxa é de 0,25% por ano para saldos de até R$ 1,5 milhão.

Bom, neste artigo sobre como funciona Tesouro Direto Prefixado, você pôde ver que esta é uma boa opção para quem busca rendimentos mais convidativos que a poupança, mas que ainda não está pronto para arriscar demais.

Abra a sua conta em uma corretora (há ótimas no mercado, como XP Investimentos e a Clear), cadastre-se na B3 e comece a investir no Tesouro Direto. É bastante simples e você pode começar com aplicações a partir de R$ 30.

>>> Confira em nosso blog: O que devo saber sobre renda fixa?

Quer fazer esses e outros investimentos com mais segurança? Então, faça nosso curso: Primeiros passos no mundo dos investimentos 

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Vale a pena investir em previdência privada? Conheça as vantagens deste produto!

Entre as diversas oportunidades de produtos existentes, o investidor pode ficar confuso na hora de escolher os mais interessantes para inserir no seu portfólio. Nesse contexto, uma das perguntas mais ouvidas no tocante ao planejamento financeiro é: “vale a pena investir em previdência privada”?

Essa opção de investimento é bem comum no setor bancário. Muito provavelmente você já deve ter recebido uma ligação do seu gerente fazendo uma oferta (muitas vezes não muito atrativa) de fundo de previdência.

Mas será que há boas vantagens nesse produto? Em tempos de reforma da previdência social, essa modalidade tende a se tornar ainda mais atrativa, principalmente, em um País onde 90% da população adulta não junta dinheiro para se aposentar com mais tranquilidade, segundo Relatório Global do Sistema Previdenciário.

Portanto, preparamos esse conteúdo para tirar todas as suas dúvidas sobre o tema e decidir se vale a pena investir em previdência privada. Ficou curioso? Continue a leitura até o fim.

Vale a pena investir em previdência privada?

Para saber se vale a pena investir em previdência privada, é importante começar pelo seu conceito. Ela consiste basicamente em um investimento periódico em um fundo de seguridade cujo rendimento a longo prazo pode ser revertido em renda extra na aposentadoria ou para outra meta específica.

O período de aportes geralmente é de no mínimo 10 anos. Ao chegar na data estipulada para recebimento dos valores, o saque pode ser de forma integral ou parcelada mensalmente de acordo com uma data combinada.

Muitas reclamações são feitas em relação aos fundos de previdência em virtude dos baixos rendimentos. Entretanto, o retorno desse produto não é muito diferente dos oferecidos por outros títulos de renda fixa, como o Tesouro Direto, CDB, LCI, entre outros.

Inclusive, a rentabilidade mais baixa possui as contrapartidas positivas de um investimento conservador: maior previsibilidade e segurança.

Portanto, diante da sua proposta, saber se vale a pena investir em previdência privada depende muito de sua estratégia. Se você quer retornos de curto ou longo prazo, dos outros produtos que compõem sua carteira de investimentos, etc.

Abaixo separamos algumas vantagens e desvantagens desse segmento para que você entenda melhor. Vem com a gente!

Vantagens de investir em previdência privada

Além das já mencionadas seguranças e previsibilidade, existem algumas vantagens da previdência privada que as diferencia de outros fundos de investimento e de ativos de renda fixa.

Dentre os principais benefícios dessa modalidade, podemos enumerar:

  • Flexibilidade de portabilidade para outras gestoras e instituições
  • Liquidez e possibilidade de saque antes do tempo estipulado, porém com Vulnerabilidades a perdas
  • Dedução no Imposto de Renda de acordo com os valores dos aportes e limitado a 12% da renda anual, caso seja optante pela previdência PGBL
  • Forte diversificação de produtos que contempla investidores perfil conservador, moderado e arrojado
  • Sem cobranças antecipadas no IR, como acontece semestralmente em outros fundos. A incidência da alíquota de 10% do Leão só ocorre na hora do saque (em todo o montante para optantes do modelo PGBL e só na rentabilidade para os optantes do VGBL).
  • Isenção do imposto sobre herança, pois o produto funciona como um fundo de seguridade e não possui as obrigações comuns a outros ativos.

Portanto, vale a pena investir em previdência privada em virtude de vários benefícios e particularidades. Entretanto, há algumas desvantagens que devem ser levadas em consideração. Vamos a elas no próximo tópico!

>> Quer conhecer mais vantagens da previdência privada? Confira o conteúdo do canal Investimento às Claras:

Desvantagens de investir em previdência privada

Quando se fala em previdência privada, as principais críticas repousam nas taxas de administração e de carregamento. Além disso, há tá também quem reclame da baixa rentabilidade frente a outros ativos mais voláteis da renda variável, como as ações e os fundos de investimento imobiliário.

Entretanto, esses dois fatores precisam ser melhor explicados antes de serem vistos como uma mera desvantagem. 

As taxas de administração, por exemplo, são os valores pagos pelo cliente que cobrem o custo de gestão e custódia do fundo de previdência. Já as de recarga dizem respeito àquilo cobrado quando é feito um aporte no fundo.

O problema, nesse caso, não é a existência das cobranças em si, mas sim quando elas são abusivas e corroem a rentabilidade do seu investimento. Por exemplo, produtos oferecidos por bancos são famosos por oferecerem taxas que visam interesses comerciais próprios e não pensam no retorno do cliente

Por isso, pode valer a pena investir em previdência privada disponíveis em corretoras ou intermediadores financeiros isentos. Escolhendo esse caminho, você terá acesso a opções especialmente selecionadas para você e ausente de interesses corporativos.

Já quanto à rentabilidade, como já mencionamos, ela é semelhante a de outros produtos de renda fixa. Há muitos investidores que estão interessados em ativos mais arrojados e voláteis que trazem maiores rendimentos a curto prazo, porém que demandam um estudo e acompanhamento mais profundos.

Entretanto, para quem busca previsibilidade a longo prazo, essa desvantagem praticamente não existe.

Afinal, vale a pena investir em previdência privada? Descubra seu perfil de investidor

Portanto, entre vantagens e desvantagens, objetivos estratégicos e perfil de investidor, vale a pena investir em previdência privada sim!

No final das contas, o importante é sempre entender como essa alocação de recursos na sua carteira está bem equilibrada com seus outros aportes. Uma dica essencial , por exemplo, é não fazer investimentos em um fundo de previdência sem ter uma reserva de emergência sólidas em outros ativos com liquidez diária.

Afinal, a previdência privada é uma alternativa para colher os rendimentos na aposentadoria ou para objetivos de longo prazo. Assim, quanto mais você mexe de forma rotineira, mais perdas você estará exposto.

>> Aprenda como montar sua reserva de emergência? Confira o vídeo exclusivo do canal Investimento às Claras:

Portanto, quer adquirir o conhecimento necessário para otimizar e diversificar sua estratégia de investimentos? 

A Escola de Investimentos da Faculdade XP pode te ajudar a entender a dinâmica do mercado financeiro e guiar seu caminho para escolher os melhores produtos de acordo com suas características de investidor.

Dê mais um passo em direção a sua liberdade financeira!

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Tipos de aplicações financeiras: 6 opções para alcançar seus objetivos

Escolher onde investir é uma decisão que precisa ser feita com certa cautela e requer um conhecimento prévio sobre os diferentes tipos de aplicações financeiras.

E já adiantamos: não existe um tipo melhor de investimento. Na verdade, a definição das melhores aplicações depende dos seus objetivos e do seu perfil de investidor.

Neste artigo, vamos apresentar seis tipos de aplicações financeiras para você fazer o seu dinheiro render melhor e realizar as suas metas pessoais:

  1. Tesouro Direto;
  2. CDB;
  3. LCI e LCA;
  4. Debêntures;
  5. Ações;
  6. Fundos Imobiliários.

6 tipos de aplicações financeiras para fazer o seu dinheiro render

Basicamente, existem duas modalidades de investimento: os títulos de renda fixa e os de renda variável.

Nos títulos de renda fixa, você já sabe como será a dinâmica de remuneração do seu investimento. Por isso, essas aplicações são mais recomendadas para quem tem baixo apetite ao risco e possui um perfil mais conservador.

Já na renda variável, é mais difícil prever o desempenho das suas aplicações devido às oscilações do mercado. Os produtos que se enquadram nessa modalidade são mais voláteis e apresentam mais risco

Em contrapartida, podem apresentar rentabilidades bem mais atrativas e, assim, são mais indicados para investidores de perfil agressivo.

Confira a partir de agora quais são os principais tipos de aplicações financeiras em renda fixa e variável:

1. Tesouro Direto

Os títulos do Tesouro Direto são uma ótima opção para quem quer investir com segurança mas que ainda não está pronto para aplicar em outras opções mais voláteis.

Ao investir no TD, você empresta dinheiro para o governo, que depois de um período vai te devolver esse dinheiro com acréscimo de juros.

Investidores de perfil conservador gostam bastante do Tesouro Direto porque ele rende mais que a poupança e o risco é muito baixo, quase nulo.

Você consegue investir no Tesouro Direto comprando títulos a partir de R$ 30.

>>> Leia mais: Quais são os tipos de Tesouro Direto ideais para suas metas?

2. CDB 

Assim como o Tesouro Direto, o CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma das melhores aplicações financeiras para quem tem baixo apetite ao risco e é mais conservador.

Em vez de emprestar dinheiro para o governo, você empresta para os bancos e recebe juros como recompensa.

A grande vantagem dos CDBs é que eles são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

Isso significa que, em caso de falência do banco, você recebe de volta o valor investido acrescido dos juros respeitando o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.

Ficou interessado em investir em renda fixa? Veja mai dicas neste vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=-iWu7DK_ClA&t 

>>> Leia também: CDB: definição, como funciona e vantagens

3 – LCI e LCA

Também entre as melhores aplicações financeiras de renda fixa, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são empréstimos que você faz aos bancos para que eles possam financiar projetos ligados ao setor de imóveis ou de agricultura, respectivamente.

O que mais atrai os investidores para esses tipos de aplicações financeiras é a isenção do imposto de renda

No entanto, a remuneração costuma ser inferior e as LCIs e LCAs não são garantidas pelo FGC.

>>> Veja mais: LCI e LCA: o que significam, como funcionam e vantagens

4. Debêntures

As debêntures são produtos de renda fixa que empresas de sociedade anônima emitem para financiar suas operações.

Diferentemente do mercado de ações, o investidor não compra parte da empresa; ele simplesmente empresta um dinheiro e recebe juros como recompensa.

Apesar de ser um título de renda fixa, as debêntures apresentam um nível de risco maior do que os outros tipos de aplicações financeiras que vimos até agora justamente por não terem a garantia do FGC.

5. Ações 

Ao adquirir uma ação, você está comprando uma parte da empresa que emitiu esse papel. 

Os ganhos nesse tipo de investimento podem vir dos dividendos (que são os lucros anuais da empresa) ou da venda dessas ações por um preço superior ao que você pagou.

As ações são recomendadas para investidores com perfil moderado ou agressivo, pois a rentabilidade costuma oscilar bastante.

>>> A escola da XP Inc, a Faculdade XP School, preparou um e-book gratuito para te ajudar a dar os primeiros passos na Bolsa e investir em ações. Clique no banner abaixo e receba:

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6. Fundos Imobiliários (FIIs) 

Os Fundos Imobiliários (FIIs) também são investimentos de renda variável. 

Você compra cotas em empreendimentos de imóveis e todo mês recebe um percentual do aluguel proporcional ao valor aplicado no Fundo Imobiliário.

Os FIIs são menos voláteis que as ações e não há incidência de Imposto de Renda sobre os seus ganhos.

Este vídeo tem mais dicas de investimento em fundos imobiliários, assista agora:

Bom, agora que você já conhece alguns dos principais tipos de aplicações financeiras, escolha as que mais combinem com seu perfil e com seus objetivos.

Para fazer aplicações com mais confiança, você pode fazer um curso como este: Primeiros passos no mundo dos investimentos. Nele, você vai descobrir seu perfil de investidor, aprender os princípios das aplicações, como escolher a melhor para seus objetivos e muito mais!

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Como minerar Ethereum? Descubra em 3 passos e faça em casa!

O mercado de criptomoedas tem chamado cada vez mais a atenção dos investidores. Com ganhos expressivos, principalmente nos últimos anos, várias delas tiveram destaque. Isso ajudou a aumentar o interesse pela mineração desses ativos e, atualmente, uma das principais procuras é para minerar Ethereum

Essa plataforma é baseada na tecnologia de blockchain, ou seja, possui um código aberto que permite o desenvolvimento de contratos e aplicativos descentralizados. Ela possui a própria criptomoeda, o Ether (ETH), e é com ela que a mineração de Ethereum é recompensada. 

Com a valorização desse cripto ativo nos últimos anos, muitas pessoas têm buscado informações sobre como minerar Ethereum. E se você é uma delas, preparamos neste texto tudo o que precisa saber para começar essa jornada. Afinal, antes de dar o primeiro passo é preciso estudar bastante e conhecer como o processo funciona. Boa leitura!   

Por que minerar criptomoedas?

Antes de tudo, é preciso entender a lógica por trás da mineração de criptos. Esse processo nada mais é do que a forma com que essas moedas digitais são emitidas. Muitas pessoas começaram a investir nesse trabalho por conta da remuneração. Quanto mais você ajuda na mineração das criptomoedas, mais você é recompensado com elas. Ou seja, nesse caso, não há necessidade de investimento em valor, somente no seu esforço em ajudar a plataforma a emitir essas criptos. 

No caso da Ethereum, essa atividade chama ainda mais atenção, pois, depois do Bitcoin, é a maior criptomoeda do mercado. Com tanta gente interessada, o que mais há nesse mercado é oportunidade, especialmente em ter bons retornos. Afinal, essa cripto teve um dos melhores desempenhos nos últimos anos se comparada com as principais concorrentes. 

Essa atividade, se for executada com dedicação, pode ser bastante lucrativa, principalmente por conta da alta na procura por esse tipo de investimento. Porém, é preciso de alguns passos iniciais, como o investimento em computadores e, mais do que isso, um bom conhecimento técnico. Falaremos mais sobre isso a seguir. 

Como funciona a mineração de Ethereum?

O principal objetivo por trás da mineração é validar as transações que são feitas dentro da plataforma, oferecendo maior segurança contra eventuais fraudes para os usuários. Além disso, essa também é a principal forma de colocar a criptomoeda no mercado. 

Para que isso aconteça, milhares de mineradores resolvem difíceis problemas matemáticos dentro da plataforma Etherum. O principal objetivo é encontrar uma sequência correspondente, chamada de hash, que seja compatível com uma outra série de números gerada inicialmente. Quando este problema é solucionado, você é remunerado com a criptomoeda, no caso da Ethereum, o ETH. O sucesso dessas equações resolvidas é conhecido como “prova de trabalho” ou, em inglês, proof of work.  

Vale ressaltar que o lucro obtido através da mineração pode variar, seja pela dificuldade na resolução de algum problema ou pela volatilidade de mercado. 

>>> As criptomoedas estão sendo cada vez mais debatidas e cogitadas como uma alternativa interessante de investimento. Mas será que vale a pena? Na série Investimento às Claras, a especialista Clara Sodré avalia as vantagens e desvantagens dessa modalidade. Quer saber mais? Então confira no vídeo abaixo: 

Os pools de mineração

Fazer a mineração de criptomoeda demanda, principalmente, um enorme esforço tecnológico e energia elétrica. A dificuldade na execução do trabalho vai depender bastante do seu hardware, ou seja, das configurações do computador que você utiliza. Há muitas diferenças entre os equipamentos. Porém, se você não usar um computador muito eficiente, pode se juntar a um dos pools de mineração. 

Os pools, que nesse contexto significam “conjuntos”, nada mais são do que grupos de mineradores. Ou seja, a ideia principal aqui é se juntar a outras pessoas para fazer a mineração. Essa é uma ótima estratégia para otimizar o seu potencial de retorno. Isso porque, juntos, o poder computacional cresce, fazendo com que a velocidade das transações fique muito mais rápida do que individualmente. 

Há alguns pontos importantes sobre os “pools de mineração”. Um dos principais é que eles sempre contam com um coordenador, que é o responsável por dividir as remunerações. Ela é distribuída proporcionalmente com base na contribuição que o minerador teve na solução dos problemas. Outros pontos importantes para ficar de olho: taxas cobradas para participar do grupo, frequência dos pagamentos e o tempo que o pool ficará ativo. 

Para participar de um dos grupos, não é necessário, por exemplo, abrir conta em uma corretora de cripto. A seguir mostraremos o passo a passo de como entrar em um deles.  

Como minerar Ethereum no PC em casa? Passo a passo

Apesar de não ser uma atividade fácil para fazer de casa, é possível começar a minerar de maneira simples. Confira a seguir o passo a passo para se tornar um dos milhões de mineradores dentro da plataforma.

1. Compre um equipamento para mineração 

Para começar, uma das coisas mais importantes é a aquisição de um aparelho que consiga dar conta das operações que você vai fazer para minerar a Ethereum. Há dois tipos de aparelho que você pode ter. O primeiro deles é um CPU comum. Embora tenha alguns aparelhos com ótima configuração, ainda assim pode não ser suficiente para a as atividades que você vai executar durante a atividade. 

A outra opção e a mais indicada é a compra de um GPU. Diferente do primeiro, ele é focado em processamento gráfico e, por isso, precisa de uma placa gráfica potente. Apesar de ser um investimento elevado, qualquer aparelho, mesmo aqueles mais simples, vão ser mais eficientes que qualquer modelo mais avançado de um CPU. 

2. Instale um software próprio para mineração 

Para começar a operar dentro da plataforma, é necessário que você instale um software próprio de mineração. Depois, caso o seu CPU/GPU não venha com os drives da placa de vídeo instalados, você precisará fazer isso. Por último, deverá baixar toda a blockchain da plataforma, que possui algo próximo de 20GB. Confira a seguir quais são os principais softwares utilizados para a mineração da Ethereum:

MinerGate

Essa é uma das principais recomendações para quem está começando na mineração. Isso porque, além de ser gratuito, é possível dar os primeiros passos utilizando um CPU. Um dos diferenciais do MinerGate é que ele identifica, automaticamente, a melhor versão do programa de acordo com a capacidade do hardware. Porém, caso a sua ideia seja fazer a mineração profissionalmente, prefira outros softwares.

Ethermine

Quem deseja operar profissionalmente pode utilizar o Ethermine, que é um dos softwares mais usados para a mineração dessa plataforma. Um dos diferenciais é que você pode fazer os trabalhos de forma anônima. Além disso, com ele é possível escolher em qual servidor deseja operar: sul-americano, europeu, asiático ou norte-americano. Mas atenção: ele só opera com os sistemas operacionais Windows e Linux.

Geth

Este software foi desenvolvido pelo próprio time da Ethereum. Ele possui uma das interfaces mais simples de usar, deixando a introdução a esse mundo um pouco mais fácil. Uma das principais vantagens é que, depois de instalado, o usuário conta com uma área de ajuda, onde terá acesso a conteúdos que explicam todos os comandos do software.

3. Participe de um pool de mineração

Como já dissemos neste texto, a participação de um pool de mineração é uma forma de unir forças com outros usuários. Sendo assim, vale ressaltar que todo ganho de um pool é distribuído entre todos os integrantes e varia de acordo com a contribuição. Quem deseja operar em conjunto pode usar programas como F2Pool, SparkPool e NanoPool. 

Vale a pela minerar Ethereum?

Embora não seja uma atividade fácil, qualquer pessoa pode começar a fazer a mineração de Ethereum. Afinal, ela é uma das criptomoedas com mais destaque no mercado, podendo trazer bons retornos com o tempo. Para isso é preciso, antes de tudo, um estudo profundo sobre como fazer a atividade, especialmente se a sua ideia é mergulhar de cabeça profissionalmente. 

Por falar em estudo, que tal elevar o seu conhecimento no mundo dos investimentos? Aprenda a fazer a avaliação de indicadores para alavancar a gestão das suas ações. Com o curso Valuation: Avaliação de Empresas e Ações você terá um conteúdo facilitado por especialistas do mercado. Aproveite!

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Como funciona a inflação na economia? Entenda o processo e seus impactos nos investimentos

Como funciona a inflação na economia, afinal de contas? Você pode até não saber com precisão qual o conceito de inflação, mas com certeza já sentiu os seus efeitos no dia a dia.

Sabe quando, por exemplo, você vai abastecer o carro com 20 reais de gasolina e percebe que a quantidade de litros que foi possível colocar no tanque é menor do que quando você abastecia com esse mesmo valor há alguns meses?

Pois bem. Esse é um dos efeitos da inflação. Basicamente, o seu dinheiro passa a valer menos e o seu poder de compra diminui.

Se você ficou interessado e quer saber mais sobre o que é e como funciona a inflação na economia, continue a leitura que a gente te explica tudo.

Nas próximas linhas, vamos mostrar o que faz a inflação aumentar ou diminuir, os impactos que ela pode ter sobre os seus investimentos e os principais tipos de inflação:

  1. Inflação de demanda;
  2. Inflação de custo;
  3. Inflação inercial;
  4. Inflação estrutural.

O que é e como funciona a inflação na economia?

A inflação é um fenômeno da economia que faz com que o poder de compra da população diminua de forma generalizada. 

Não se trata de um processo isolado, em que produtos específicos registram aumento nos preços ocasionalmente. Pelo contrário, a inflação consiste em uma variação mais ampla em diferentes categorias de bens e serviços por um período. 

Para entender como funciona a inflação na economia, é importante resgatarmos a dinâmica de oferta e demanda.

Quando há muita oferta e pouca demanda, os preços tendem a cair. Mas quando há muita demanda por um produto ou serviço e pouca oferta, os preços tendem a subir.

Dessa forma, com a escalada dos preços, o processo inflacionário desvaloriza a moeda do país e diminui o poder de compra.

>>> Leia também: Inflação e os efeitos sobre suas finanças pessoais

Como a inflação é medida?

A inflação é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – o IPCA. Esse índice é mensurado por meio de pesquisa realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em diferentes cidades brasileiras.

O objetivo é identificar a variação no preço de produtos e serviços de diferentes categorias, como alimentação, habitação, educação, transporte, comunicação etc, e o impacto dessa variação no custo de vida das famílias.

O que faz a inflação aumentar ou diminuir?

Diferentes fatores podem ser responsáveis por fazer a inflação aumentar ou diminuir.

O desequilíbrio na oferta e demanda de produtos e serviços é um deles. O custo de produção também interfere no processo inflacionários.

Para que você possa entender melhor o que faz a inflação aumentar ou diminuir, é importante explicarmos quais são os tipos de inflação e os fatores que podem desencadeá-los.

1. Inflação de demanda

Esse tipo de inflação ocorre quando há excesso de demanda e pouca oferta de produto. 

2. Inflação de custo

A inflação de custo pode ser observada tanto quando a demanda por um produto se mantém a mesma ou quando ela diminui. No entanto, o custo de produção aumenta e acaba sendo repassado para o consumidor final, aumentando o preço.

3. Inflação inercial

O cálculo da inflação inercial é feito com base no índice passado e a soma do que se espera da inflação futura.

Trata-se de uma indexação automática dos preços, em função da expectativa de que eles vão subir no futuro.

4. Inflação estrutural

Esse é um tipo de inflação em que a alta dos preços é causada não somente pelo alto custo de produção, mas também por uma ineficiência dos meios produtivos, como infraestrutura de transporte, armazenagem e capacitação de mão de obra, e pela desorganização do mercado.

Veja mais sobre outros tipos de inflação e suas causas analisando este infográfico:

Como funciona a inflação na economia

>>> Saiba mais: Deflação: relação com a inflação e porque não deve durar muito

Qual o impacto da inflação nos investimentos?

Quem é investidor também precisa se atentar ao índice de inflação, especialmente se você investe em títulos de renda fixa que são indexados ao IPCA.

Se você está investindo a longo prazo, é muito importante que avalie as tendências da inflação e escolha produtos com taxas de juros que cubram a desvalorização do seu dinheiro aplicado ao longo dos anos.

Além disso, quando a inflação está muito elevada, uma das medidas do governo para controlá-la consiste no aumento da nossa taxa básica de juros – a Selic.

Com a Selic mais alta, consegue-se frear o consumo e a circulação de moeda e atrair investidores para títulos do Tesouro Direto e outros investimentos de renda fixa.

Mas quando a inflação está sob controle e a Selic está muito baixa, pode ser mais interessante investir em renda variável e aplicar o dinheiro na bolsa de valores.

>>> Entenda mais aqui: O que acontece com o aumento da Selic? Tesouro, LCA e Ações!

Como ter cuidado com a inflação?

Agora que você já sabe mais sobre esse importante aspecto da nossa economia, fique atento à inflação 2021. A previsão dos especialistas do mercado financeiro é que o Brasil feche o ano com o IPCA a 8,51%.

Tomar decisões sobre investimentos não é fácil! Além da inflação, muitos outros fatores precisam ser analisados. 

Se você quer começar a aplicar suas reservas de dinheiro, o ideal é fazer um curso como este: Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos

Assim, você aprende com ajuda de especialistas sobre temas como:

  • Qual é o seu perfil de investidor;
  • Por onde começar a investir;
  • Como definir objetivos;
  • Os principais tipos de investimentos;
  • Como escolher em qual deles aplicar.  

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

E então, ficou claro como funciona a inflação na economia?