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ROI e ROE: o que significam, como analisar e calcular

Existem diversas estratégias por trás daqueles que investem na Bolsa de Valores, mas as melhores delas inevitavelmente envolvem análises financeiras. Montar uma carteira assertiva e lucrativa exige estudo, o que significa dominar conceitos como ROI e ROE.

Embora tenham letras e até pronúncias parecidas, na prática têm conceitos diferentes. Talvez você não saiba o que significam, mas se você se interessa pelo mercado financeiro, certamente já as viu em algum lugar.

No texto abaixo falamos mais sobre a importância desses indicadores e como calculá-los.

Vamos lá?

ROI e ROE: o que são?

Tanto ROI como ROE se tratam de indicadores financeiros. Eles são utilizados pelo mercado para avaliar o desempenho de uma empresa e entender se ela aplica seus recursos de maneira saudável e qual é a sua rentabilidade.

ROI é a Taxa de Retorno do Investimento

ROI é a sigla para return over investment, que em tradução livre significa retorno sobre o investimento. Assim como sua definição já sugere, esse indicador é usado para avaliar o retorno que uma empresa tem a partir de seus investimentos.

Quando falamos em investimentos, estamos nos referindo a tudo que é adquirido em prol do desenvolvimento da companhia, podendo ser:

  • A compra ou o aluguel de um equipamento
  • A contratação de um software
  • A publicidade para a empresa
  • O aumento e o treinamento da equipe

Embora os exemplos listados afetem a rentabilidade, ao mesmo tempo eles têm a capacidade de gerar lucro.

Ainda assim, é preciso manter os olhos abertos. Isso significa avaliar, de maneira recorrente, se eles estão cumprindo com os seus objetivos. E esse é o dever do ROI.

Em resumo, quando usamos o ROI buscamos entender se o investimento feito pela empresa está, de fato, lhe trazendo retorno.

ROE é a Taxa de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido

Já ROE é um indicador fundamentalista e sigla de return on equity, que em português significa retorno sobre o patrimônio.

Quando esse indicador é utilizado, ele mostra o quanto uma empresa teve de retorno a partir dos investimentos feitos por seus acionistas e sócios.

Essa é uma maneira de mensurar a performance da companhia mediante sua capacidade de gerar lucro com recursos próprios.

Em resumo, o ROE auxilia investidores a avaliarem a rentabilidade que um investimento poderá lhe trazer. Quanto maior o retorno que é obtido a partir do patrimônio, maior é a sua eficiência. Ou seja, o quanto cada R$ 1 investido poderá ser devolvido em remuneração.

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Como calcular ROI e ROE?

Como dissemos, tanto ROI como ROE se tratam de indicadores de retorno. De maneira superficial, enquanto o primeiro avalia o retorno sobre o investimento feito, o outro avalia sobre o investimento recebido.

Para calcular ROI e ROE existem duas fórmulas muito simples, mostramos abaixo. O resultado delas indicará o percentual de retorno, orientando as empresas sobre seu desempenho e capacidade financeira.

Cálculo de ROI

Para chegar ao valor do ROI, é preciso subtrair o custo do investimento do valor obtido. Por fim, é necessário dividir esse resultado pelo valor investido. Veja na fórmula:

ROI = (valor arrecado – investimento feito) / investimento feito

Vamos de exemplo?

Imagine que a área comercial de uma empresa investiu R$ 30 mil para a aquisição de licenças de um software de gestão de vendas. Certo tempo depois, o faturamento da área foi estimado em R$ 130 mil. Neste caso, o cálculo a ser feito é:

ROI = (R$ 130 mil – R$ 30 mil) / R$ 30 mil

ROI = 3,33

Para obter o valor do ROI em porcentagem, basta multiplicar o valor por 100. Neste caso:

ROI = 3,33 x 100 = 333%

O que esse resultado significa? Que o resultado foi 333% maior que o investimento feito, o que mostra que ele foi assertivo.

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Cálculo de ROE

Assim como a fórmula ROI, a fórmula ROE é bastante simples:

ROE = Lucro líquido / patrimônio líquido

Mas antes de irmos para os exemplos, é importante entendermos quais as variáveis que compõem esse cálculo;

Lucro líquido

Basicamente, a função do lucro líquido é mostrar quanto sobra quando os custos são subtraídos da receita de uma empresa. Neste caso, são contabilizadas tanto as despesas, como os custos.

Patrimônio líquido

Uma das informações mais importantes de uma empresa, o patrimônio líquido é, em resumo, a riqueza de uma companhia. Esse dado é obtido a partir da diferença entre os valores do ativo e passivo e pode ser visto nos balanços patrimoniais.

Agora que você leu sobre cada componente da fórmula, vamos ao exemplo:

Imagine que uma empresa acumulou R$ 75 mil em lucro líquido no período de 12 meses. Já seu patrimônio líquido, no mesmo período, é de R$ 325 mil. Neste caso:

ROE = 75 mil / 325 mil

ROE = 0,23

Para obter o valor em porcentagem, você também pode multiplicá-lo por 100. Assim:

ROE = 0,23 x 100

ROE = 23%

Como analisar ROI e ROE nos investimentos?

Investir em empresas que gerem valor é o objetivo de todo investidor. Entretanto, montar uma carteira de sucesso exige entendimento.

No caso da renda variável, os dados de ROI e ROE são fundamentais para identificar boa gestão e possibilidades de resultados consistentes a longo prazo.

Não existem respostas prontas quando o assunto são números ideais para ROI e ROE. Elas surgem a partir de análises e históricos. O que você precisa saber é que uma empresa lucrativa, ou seja, com ROE positivo, nem sempre é sinônimo de uma empresa rentável, ou seja, com ROI positivo (e vice-versa).

Ainda assim, ao ter acesso a esses dados, é possível usá-los para fazer comparativos entre as empresas que deseja investir.

Lembre-se que cada mercado opera de uma maneira, por isso, o mais recomendado é fazer essa análise com base em empresas que atuam sob o mesmo setor. Ao comparar a rentabilidade de diversas empresas, por exemplo, (ROE), você identifica a que oferece maior vantagem para investimento.

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Tudo sobre ROE: o que é, como calcular e como analisar nas ações

A análise fundamentalista é uma etapa extremamente importante no processo de avaliação financeira de uma empresa. No universo de renda variável, é uma das mais comuns, sendo usada para entender a situação de uma companhia. Entre as informações levantadas nessa análise está o ROE.

O ROE é uma das mais importantes métricas do mercado financeiro. Afinal, todo investidor que quer fazer uma boa escolha se pergunta sobre a rentabilidade da empresa alvo.

Se você quer entender como esse indicador pode ajudá-lo a investir de maneira mais assertiva, esse artigo é para você.

Continue com a gente!

O que é ROE (Return On Equity)

ROE é a sigla para Return On Equity, que em tradução livre significa retorno sobre o patrimônio. Assim como o nome diz, essa métrica indica a rentabilidade de uma empresa com base em seu lucro e patrimônio líquido.

Parece importante, né? E de fato é! Como já dissemos, esse indicador faz parte da análise fundamentalista e é um dos mais importantes.

Antes de avançarmos para definições e exemplos, é importante entender as variáveis usadas no cálculo ROE: lucro líquido e patrimônio líquido.

Lucro líquido

Quando falamos de lucro não tem segredo: ele corresponde à quantia que sobra quando os custos são subtraídos da receita.

Diferente do lucro bruto, que considera apenas despesas variáveis, como matéria-prima, o lucro líquido contempla todas as despesas e custos, como energia, impostos e aluguéis.

Patrimônio líquido

Já o patrimônio líquido consiste no resultado obtido pela diferença entre os valores do ativo e passivo de uma empresa. Esse é um dos dados mais importantes do balanço patrimonial e indica o valor que cada acionista possui.

Por fim, todos esses dados juntos trazem clareza sobre a situação de uma empresa e indicam a eficiência da gestão.

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Para que serve e como utilizar o ROE

Ao utilizar o ROE como objeto de análise, o investidor é capaz de medir a performance de uma empresa. Isso significa entender o quanto ela é eficiente em gerar lucro a partir de recursos próprios.

Simplificando ainda mais, é a maneira do investidor entender o quanto cada R$ 1 investido lhe trará em remuneração. Com base no lucro oferecido aos já acionistas, o novo investidor avalia a possível rentabilidade que esse investimento lhe trará.

Quanto maior o ROE, mais eficiente é a maneira como os recursos da empresa são aplicados. Lembrando que o cálculo é feito sobre o lucro líquido acumulado no período de 12 meses.

Como calcular o ROE utilizando a fórmula

Como já dissemos, o cálculo do ROE é feito com base em duas variáveis: a do lucro líquido e a do patrimônio líquido. Sendo assim, temos:

ROE = Lucro líquido / patrimônio líquido

Lembrando que quando falamos sobre lucro líquido, ele corresponde ao período de 12 meses do ano fiscal completo. Assim, é preciso considerar o valor pago em dividendos para ações preferenciais, mas não os dividendos dos portadores de ações ordinárias.

Vamos de exemplo?

Exemplo de cálculo ROE

Imagine que você está em dúvida sobre qual empresa investir e que, entre duas opções interessantes, ambas têm lucro líquido de R$ 200 mil. Já olhando para o patrimônio líquido, uma apresenta R$ 400 mil (A) e a outra R$ 670 mil (B).

ROE da empresa A = R$ 200 mil / R$ 400 mil = 0,5 ou 50%

ROE da empresa B = R$ 200 mil / R$ 670 mil = 0,29 ou 29%

E como usar essa informação para saber qual é a empresa cuja administração de recurso é mais eficiente?

É simples: basta entender que a cada R$ 1 real investido, a empresa A tem ganho de R$ 0,50, enquanto a empresa B tem ganho de R$ 0,29.

Como analisar o ROE nas ações

Antes de saber como analisar o ROE, você precisa saber que é dever de todas as empresas listadas na Bolsa de Valores disponibilizar suas informações financeiras ao mercado.

Para visualizar dados como lucro e patrimônio líquido, você deve procurar pela área de DFP (Demonstrações Financeiras Padronizadas) no site da B3. Com esses números, você pode fazer o cálculo do ROE da empresa que desejar.

Outra coisa que você precisa saber antes de iniciar uma análise é que nem sempre ROE positivo é sinônimo de bom investimento. Do outro lado, um ROE negativo nem sempre deve afastá-lo da compra de um papel.

ROE negativo

Frequentemente um ROE negativo significa que a empresa consome caixa. Isso é decorrente da ausência de lucro no período analisado e muitas vezes reflexo de uma gestão ruim.

Quando o caixa é consumido, a companhia não tem recursos próprios disponível, sendo preciso operar com capital de terceiros. A longo prazo, isso pode levar uma companhia à recuperação judicial e até mesmo à falência.

Embora quase sempre esse indicador traga sinais sobre uma empresa em declínio, um ROE negativo também pode ser a distorção de uma estratégia da empresa.

Isso significa que empresas estáveis que usam seus lucros para aumentar patrimônio em vez de distribuir em forma de dividendos levarão o indicador para baixo.

ROE ideal

Não existem números absolutos que indiquem um ROE ideal. Essa resposta deve ser obtida a partir de análises, históricos e comparativos. Entretanto, alguns analistas sugerem que um ROE de 15% indica um bom sinal.

Lembrando que uma empresa com ROE ideal é aquela cuja situação financeira é estável e a gestão é eficiente.

>>> Não existe fórmula mágica para obter lucros, mas certamente uma metodologia adequada pode ajudar nesse processo. Assista abaixo o vídeo O Método XP de Avaliar Ações para entender mais sobre o assunto.

Verificando o ROE de diferentes empresas

Como dissemos, o ROE é um dos principais indicadores utilizados durante a avaliação de uma empresa. Entretanto, embora sugira uma boa ou má rentabilidade, quando visto sem comparativo pode não gerar informações relevantes.

Nesse caso, é importante saber que para identificar se o ROE da empresa alvo é bom, você deve olhar para o mesmo indicador de outras empresas do segmento. A razão é simples: o mercado de atuação pode influenciar nos ganhos e perdas.

Quando você tem dúvidas sobre qual empresa investir, uma sugestão é fazer esse comparativo.

No exemplo que usamos lá em cima, em que a empresa A tem ROE de 50% e a B 29%, isso significaria que a primeira retornaria o investimento em menos tempo que a companhia B.

Evitar ações com ROE baixo é o certo?

A resposta é não. Embora os números indiquem um alto risco de investimento, só um entendimento profundo sobre a empresa pode trazer essa garantia.

Em alguns casos, empresas com ROE negativo podem ter como estratégia o direcionamento do lucro para o acúmulo de patrimônio líquido. Isso leva o indicador para baixo, mas não define uma empresa instável financeiramente.

Existe também uma outra situação que pode distorcer essa métrica: lucro e patrimônio líquido negativos. Quando aplicados na fórmula, indicarão um ROE positivo, que pode não representar a real situação da empresa.

Entretanto, se apenas o patrimônio líquido estiver negativo, o ROE apresentado será negativo. Isso significa que a companhia pode ter dívidas, mas não indica necessariamente uma situação preocupante.

Conclusão

Quando falamos do mercado financeiro, a volatilidade é uma das principais preocupações. Olhando para o ROE, isso não é diferente.

Embora esse indicador possa trazer sinais sobre a saúde de uma empresa, isoladamente ou sem as informações corretas, pode induzir um investidor ao erro.

Por isso, para evitar escolhas erradas na hora de investir, a dica é buscar por informações consistentes. E a análise fundamentalista é a melhor alternativa para fazer esse exercício.

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Warren Buffett: frases do maior investidor de todos os tempos

As frases de Warren Buffett retratam a essência da sua estratégia de investimento. Por isso, é tão interessante acompanhar suas falas, que se tornam verdadeiras lições de vida.

Warren Buffet é um dos investidores mais importantes do mercado financeiro mundial, considerado por muitos o maior de todos os tempos.

Ele comprou suas primeiras ações quando tinha apenas 11 anos de idade e, hoje, com 90 anos, é uma das pessoas mais ricas do planeta. De acordo com a Forbes, sua fortuna é estimada em US$ 100 bilhões.

O patrimônio vem de sua atuação como presidente e principal acionista da empresa de investimentos Berkshire Hathaway, fundada na década de 60 como conglomerado têxtil.

Atualmente, a companhia é avaliada em mais de US$ 660 bilhões, detém participações em diversas grandes organizações e é uma das principais empresas de capital aberto do mundo.

Frente à Berkshire, Buffett tem atingido os índices S&P 500 e Dow Jones há décadas aplicando os conceitos de gestão de risco e value investing para multiplicar seu capital.

Suas falas espirituosas e seu retorno médio anual acima de 20% nos últimos 50 anos renderam ao investidor e filantropo o apelido de “Oráculo de Omaha”, em referência à cidade do meio-oeste americano onde ele vive.

Neste artigo, selecionamos as principais frases de Warren Buffett ditas em entrevistas, livros, artigos de opinião, ensaios e cartas. Acompanhe a leitura e inspire-se!

Warren Buffett: frases e ensinamentos

Por meio de cada uma das frases de Warren Buffett é possível extrair algum tipo de ensinamento, seja sobre os investimentos ou sobre a vida. Confira abaixo!

Siga regras

Buffett tem duas grandes regras de investimento. São elas:

Regra nº 1: nunca perca dinheiro. Regra nº 2: nunca se esqueça da regra nº 1.”

Saiba administrar possíveis perdas

Contudo, caso você perca, Warren Buffett aconselha que você pare e recalcule a rota em vez de insistir em algo que não deu certo.

“Se você se encontrar em um barco com vazamentos crônicos, a energia dedicada à troca de embarcações provavelmente será mais produtiva do que a energia dedicada a consertar vazamentos.”

Em resumo:

“A coisa mais importante a fazer se você se encontrar em um buraco é parar de cavar.”

Ou seja, bola para frente.

O mercado pode avaliar as coisas equivocadamente

No entanto, é possível que o mercado de ações avalie as coisas de maneira errada. Nesse sentido, o investidor alerta:

“Lembre-se de que o mercado de ações é um maníaco-depressivo.”

Isso porque o mercado oscila descontroladamente todos os dias devido à pequenas notícias, sobe e quebra com base em sentimentos e celebra ou difama dados fúteis. 

É fundamental não se deixar levar por essa instabilidade, ser racional e manter-se concentrado no seu objetivo.

Não invista no que você não entende

Warren Buffett aconselha que os investidores, mesmo aqueles que obtiveram sucesso, atenham-se ao que de fato sabem ao invés de se arriscar em um setor que não conhecem.

“O importante é saber o que você sabe e saber o que você não sabe.”

 

“Nunca invista em um negócio que você não consegue entender.”

 

“O que conta para a maioria das pessoas ao investir não é o quanto elas sabem, mas sim o quão realisticamente elas definem o que não sabem.”

 

“Não há nada de errado com um investidor ‘não sabe de nada’ que percebe isso. O problema é quando você é um investidor que ‘não sabe nada’, mas pensa que sabe alguma coisa.”

 

Inclusive, ele mesmo está mantendo-se longe do setor de tecnologia devido à sua falta de conhecimento da área.

É mais fácil olhar o passado do que prever o futuro

“No mundo dos negócios, o espelho retrovisor é sempre mais claro do que o para-brisa.”

Com isso, Buffett afirma que o passado é direto e simples, enquanto o futuro pode ser mais nebuloso devido às diversas percepções. 

Invista pensando no longo prazo

Warren Buffett adota a estratégia buy and hold para obter sucesso no mercado financeiro. Logo, quando o assunto é investimento, o tempo é a chave de tudo.

“Compre apenas algo que você ficaria perfeitamente feliz em ter se o mercado fechasse por 10 anos.”

 

“Se você não está pensando em possuir ações por 10 anos, nem pense em possuí-las por 10 minutos.”

 

“Um investidor deve agir como se tivesse um cartão de decisão vitalício com apenas vinte cliques nele.”

>>> Saiba mais sobre o buy and hold, a estratégia do maior investidor da história.

Invista em empresas de valor

O ideal é  sempre investir em empresas que correspondam aos seus valores. Por isso, pesquise sobre companhias com crenças e planos de crescimento semelhantes aos seus.

“É muito melhor comprar uma empresa maravilhosa por um preço justo do que uma empresa justa por um preço maravilhoso.”

 

“Preço é o que você paga. Valor é o que você recebe.”

Opte pelo simples

Nestas frases, Warren Buffett faz jus ao seu título de Oráculo de Omaha. Grande parte de suas estratégias são pautadas em simplificação de processos e tomadas de decisão assertivas.

“As escolas de negócios recompensam o comportamento complexo e difícil mais do que o comportamento simples, mas o comportamento simples é mais eficaz.”

 

“Parece haver alguma característica humana perversa que gosta de tornar as coisas fáceis difíceis.”

Investir vai além da inteligência

Buffett acredita que não é necessário ser um gênio para ter sucesso no mundo dos investimentos

Para ele, na verdade, ser um bom investidor depende de muito trabalho, dedicação e disciplina.

“Você não precisa ser um cientista de foguetes. Investir não é um jogo em que o cara com 160 de QI vence o cara com 130 de QI. ”

 

“A qualidade mais importante para um investidor é o temperamento, não o intelecto. Você precisa de um temperamento que não tenha grande prazer em estar com a multidão ou contra a multidão.”

 

“O sucesso em investir não se correlaciona com o QI. O que você precisa é de temperamento para controlar os impulsos que colocam outras pessoas em apuros para investir.”

Grandes investidores não diversificam 

Quando questionado sobre diversificação de carteira, Warren Buffett sempre afirma que não adota essa estratégia

Ele argumenta que grandes investidores não precisam diversificar seus investimentos pois são bem educados e informados sobre o estado de seus investimentos.

“Diversificação é proteção contra a ignorância. Faz pouco sentido se você sabe o que está fazendo.”

 

“A ampla diversificação só é necessária quando os investidores não entendem o que estão fazendo.”

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Quando os preços caírem, compre 

Enquanto o mercado teme quando as ações caem, Buffett enxerga oportunidades.

“A maioria das pessoas se interessa por ações quando todo mundo está. A hora de se interessar é quando ninguém mais está. Você não pode comprar o que é popular e fazer bem.”

 

“A causa mais comum dos preços baixos é o pessimismo — às vezes generalizado, às vezes específico de uma empresa ou setor. Queremos fazer negócios em tal ambiente, não porque gostemos de pessimismo, mas porque gostamos dos preços que ele produz. É o otimismo que é inimigo do comprador racional. ”

 

“Quer estejamos falando sobre meias ou ações, eu gosto de comprar mercadorias de qualidade quando estão com preços reduzidos.”

Você é seu maior ativo

Por fim, uma citação maravilhosa do investidor, que serve tanto para os investimentos quanto para vida, é:

“Seu melhor investimento é você mesmo. Não há nada que se compare a isso.”

Ou seja, é importante manter-se saudável em todas as áreas da vida (mental, física e espiritual) e tomar alguns cuidados. Entre eles, podemos destacar:

  • fazer o que você ama;
  • cercar-se de excelência;
  • nunca parar de aprender;
  • usar seu tempo de forma sábia;
  • não arriscar o que você tem e precisa pelo o que não tem e não precisa.

Afinal, de nada adianta dedicar-se aos investimentos e esquecer do ativo mais importante da sua carteira: você mesmo.

Agora que você conferiu as principais frases de Warren Buffet, é hora de fazer algo por você.

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O que é o Índice IGP-M? Como ele funciona e como afeta a sua vida financeira?

De acordo com o último balanço da Fundação Getúlio Vargas (FGV), até novembro de 2021, o índice IGP-M acumulou uma alta de 16,77% ao ano e 17,89% nos últimos 12 meses. Mas, você sabe como ele impacta a sua vida e seus investimentos? Afinal, o que é o índice IGP-M?

No post de hoje, apresentamos o índice conhecido como “inflação do aluguel”, mas não se engane, pois ele influencia em muitos outros pontos da sua vida!

Entenda o que ele é, como funciona, como é calculado e de que forma ele pode afetar a sua vida financeira e seus investimentos.

O que é o índice IGP-M?

O IGP-M, Índice Geral de Preços de Mercado, é um indicador utilizado para medir a inflação do país. Calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele avalia as oscilações de preços no mercado, funcionando como um termômetro para a economia.

Qual a função do índice IGP-M?

Assim como o IPCA, o IGP-M serve para mensurar o nível de inflação ou deflação do País. Em outras palavras, sua função é avaliar a variação dos preços de produtos e serviços no mercado. Quando sobe, significa que o país está passando por uma inflação. Quando desce, está em deflação.

De modo geral, o IGP-M funciona como um indicativo econômico do país, mostrando como os acontecimentos impactam a população. Momentos de crise, por exemplo, tendem a fazer com que este índice suba, refletindo o aumento no custo de vida do brasileiro.

Por isso, é importante entender e acompanhar este e outros indicadores, além, é claro, de estar sempre bem-informando a respeito do que acontece no mundo. Afinal, acontecimentos políticos, econômicos e sociais interferem diretamente nos resultados dos seus investimentos.

IGP-M: o índice da inflação do aluguel

O IGP-M é conhecido como o índice da inflação do aluguel devido ao fato de ser utilizado como base para o reajuste anual do valor de locação, bem como das parcelas de financiamentos de imóveis e outros serviços do setor imobiliário.

Na prática, o contrato de aluguel é reajustado de acordo com a oscilação do índice no ano anterior. Ou seja, sempre que há inflação no IGP-M em um ano, o valor do aluguel no ano seguinte aumenta. Já quando ocorre uma deflação, os valores tendem a permanecer os mesmos.

Além do custo de moradia, há outras despesas que podem sofrer reajustes com base no IGP-M, como: plano de saúde, seguros, conta de energia elétrica, dentre outras.

Como o IGP-M é calculado?

O IGP-M é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), um órgão pertencente à Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice Geral de Preços de Mercado é uma média aritmética de três outros índices de preços, que possuem pesos diferentes no cálculo. São eles:

  • IPA-M: Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado, responsável por 60%;
  • IPC-M: Índice de Preços ao Consumidor – Mercado, responsável por 30%;
  • INCC-M: Índice Nacional do Custo da Construção – Mercado, responsável por 10%.

Para o cálculo do IGP-M de um período, o Ibre leva em consideração os preços praticados no mercado entre o dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês de referência.

Qual é a variação anual do IGP-M?

A variação anual do IGP-M está diretamente relacionada àquilo que ocorre em nosso país, principalmente nos contextos político e econômico.

No último balanço, publicado no dia 29 de novembro de 2021, o IGP-M teve uma variação de 0,02%, acumulando uma alta de 16,77% no ano e 17,89% nos últimos 12 meses. A título de comparação, no mesmo período do ano anterior, o índice subia 3,28%, acumulando uma alta de 24,52% em 12 meses.

gráfico que mostra a variação anual acumulado do índice IGP-M
Variação % acumulada em 12 meses. Fonte: FGV.

O gráfico acima mostra o percentual da variação acumulada do IGP-M e cada um dos índices que o compõem nos últimos 12 meses.

Você pode acompanhar os informes mensais, bem como as prévias que são liberadas a cada 10 dias, diretamente no portal de notícias da FGV.

Como o índice IGP-M pode afetar os investimentos?

Agora que você já sabe o que é o índice IGP-M, compreende que ele afeta os preços do mercado, elevando o custo de vida do brasileiro. Porém, deve estar se perguntando:

“Como o IGP-M pode afetar meus investimentos?”

Momentos de incerteza, aumentam os riscos de inflação e abalam os juros, pedindo por uma postura mais conservadora em relação aos investimentos. Logo, é importante ficar de olho neste índice, a fim de proteger seu capital e garantir que seu dinheiro esteja bem aplicado.

Se o rendimento de determinada aplicação estiver abaixo do IGP-M do momento, significa que, mesmo investindo, você está perdendo dinheiro para a inflação.

Para ficar claro, em um caso como este, o montante parece estar aumentando, afinal, está rendendo juros, no entanto, este dinheiro está perdendo valor.

Além de servir como base para o cálculo de reajustes no setor imobiliário, o IGP-M também é utilizado como índice de referência em alguns alguns tipos de investimentos, como o Tesouro IGP-M. Isso significa que, em períodos de alta na inflação, tais aplicações irão render mais, protegendo seu patrimônio.

>>> Quer saber mais sobre o assunto? Então, confira este post: Investimentos: como usar aqueles que protegem da inflação

E para saber mais sobre renda fixa, confira o vídeo abaixo, onde nossa expert em investimentos, Clara Sodré, te explica tudo direitinho. Aperte o play e aproveite:

Ficou clara a relação entre o IGP-M e sua vida financeira?

Apesar de ser mais usado no setor imobiliário, como referência para o reajuste de parcelas no financiamento de imóveis ou no preço do aluguel, ele também influencia em outros setores, impactando o custo de vida do brasileiro como um todo. Além disso, pode interferir na rentabilidade de alguns de seus investimentos.

Conhecer e entender esse tipo de influência na economia faz parte do que chamamos de educação financeira, uma ferramenta valiosa na vida daqueles que desejam aprender a lidar com o dinheiro de forma mais saudável e eficiente.

Quer aprender mais e transformar a sua vida? Então conheça nosso Combo de Cursos de Educação Financeira. Com ele, você desenvolve o autoconhecimento financeiro e entende melhor a sua relação com o dinheiro. Clique no banner abaixo e se inscreva agora mesmo!

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CDB ou poupança: qual é a melhor opção? Entenda as razões

Na tentativa de fazer seu dinheiro render mais, é comum que uma dúvida apareça: CDB ou poupança, qual é o melhor investimento? Ambos são seguros? Quanto eu vou ganhar? 

Para chegarmos a respostas confiáveis, vamos nos dedicar a responder algumas questões, como:  

  • Qual é a rentabilidade do CDB x poupança? 
  • Mesmo pagando Imposto de Renda, o CDB ainda vale a pena?
  • É possível resgatar imediatamente o dinheiro investido no CDB? 
  • É seguro investir no CDB?

Essas são as suas dúvidas? Então que tal resolvê-las de uma vez por todas? 

CDB ou poupança: respostas para as principais dúvidas

Para começar a responder às questões sobre CDB e poupança, vale lembrar que ambas possuem similaridades, por exemplo, são investimentos conservadores e representam opções de renda fixa

Segundo o estudo “Raio-X do Investidor Brasileiro”, da Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a poupança ainda é o investimento preferido no Brasil, sendo utilizada por 29% dos investidores, o equivalente a 30 milhões de pessoas das classes A, B e C.

Entretanto, existem outras – e melhores – opções de aplicação. O CDB, por exemplo, é uma das principais alternativas para quem quer deixar a poupança e começar a ganhar mais a parir do valor que tem investido.  

Qual é a rentabilidade CDB x poupança? 

Vamos começar respondendo: quem paga mais, CDB ou poupança? 

Desde 2012, a poupança tem seu rendimento alterado pela movimentação da taxa Selic, a taxa básica de juros do Brasil.

Se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês mais a variação da Taxa Referencial (TR). Se a Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será equivalente a 70% da Selic mais a variação da TR.

No momento em que publicamos esse artigo, dezembro de 2021, a taxa Selic está em 9,25% e a poupança paga o equivalente a 70% desse valor.

Os CDBs são tipos de investimentos baseados em outro tipo de taxa, o CDI ou Certificado de Depósito Interbancário. Calma, que já vamos te explicar. 

O que é CDI?

De maneira geral, o CDI é uma taxa usada entre os bancos para empréstimos feitos entre eles. Esse valor é bem próximo à taxa Selic, sobre a qual falamos acima. 

Uma vez que ambas as taxas podem ser equiparadas, um CDB que pague 100% do CDI pode ser considerado um investimento mais interessante do que a poupança que paga apenas 70% da Selic.

Um CDB que pague 110% do CDI está pagando algo próximo à Selic mais 10%. Atualmente, esse CDB pagaria 9,25% (Selic atual) mais 10%. Enquanto a poupança paga apenas 70% da Selic, o CDB a 100% paga algo muito próximo a 100% da Selic. Ponto para o CDB no quesito rentabilidade!

>>> Entenda mais sobre o CDI neste artigo.

Entretanto, fique atento, porque nem todo CDB paga 100% do CDI. Quando falamos de bancos muito grandes é bem difícil que você encontre esse tipo de oportunidade. 

Por isso, as corretoras (como a XP Investimentos e a Rico)  são portas de entrada para você encontrar as melhores opções de CDB para fazer seu capital aumentar. 

As corretoras possuem uma espécie de cardápio com CDBs de várias instituições bancárias, para que você possa comparar qual é ideal para você, seja em rentabilidade ou liquidez.  

Mas, e em relação à segurança? Como veremos a seguir, o CDB é um tipo de investimento segurado pelo FGC, o que o torna uma opção muito segura.

CDB tem IR, ainda vale a pena?

CDB tem IR, já a poupança não. O pagamento do Imposto de Renda é retido na fonte automaticamente, no momento do resgate. Isso torna o processo mais simples. Além disso, a taxa cobrada é calculada apenas sobre o valor que rendeu da aplicação e não sobre o  total. 

Por exemplo, se você investiu R$1 mil e resgatou R$1.200, o IR incidirá sobre os R$200.

A porcentagem do IR cobrada sobre o rendimento varia de acordo com o tempo da aplicação:

  • Aplicações de até 180 dias: 22,5%
  • Aplicações entre 181 e 360 dias: 20%
  • Aplicações entre 361 e 720 dias: 17,5%
  • Aplicações maiores do que 721 dias: 15%.

Isso quer dizer que quanto mais tempo você deixar seu dinheiro aplicado, menos imposto você pagará ao retirá-lo. 

A pergunta que fica é: CDB com IR, vale a pena?

Para responder a essa pergunta, o melhor caminho é usar um simulador de CDB ou poupança, que já desconta o valor do IR e mostra onde seu dinheiro vai render mais. 

CDB ou poupança

Fonte: Simulador Renda Fica Rico

Observe na simulação a seguir na qual um investimento de R$5.000 teria um retorno de R$556,69 na poupança, enquanto no CDB, com menor retorno entre os apresentados, a rentabilidade seria de R$748,26 líquidos já descontados o IR.

Isso mostra que, mesmo pagando o IR, o CDB em questão é mais vantajoso que a poupança.

É possível resgatar imediatamente o dinheiro investido no CDB? 

Quando falamos sobre o período de resgate para o capital investido é importante que você observe a liquidez da aplicação. 

Se ela for diária, você poderá resgatar seu capital imediatamente, quando precisar, sem perder dinheiro. CDBs com liquidez diária são boas opções para reservas de emergência, por exemplo. 

Entretanto, a longo prazo, você pode encontrar CDBs que pagam mais, chegando a 200% do CDI. 

Mais uma vez, a dica é conhecer uma corretora que reunirá boas opções de investimentos em CDB e outras opções de renda fixa, como o Tesouro Selic, por exemplo. 

Já que estamos falando de Tesouro Selic, vale lembrar que essa é uma opção de investimento com liquidez diária, que permite que você retire o capital investido a qualquer momento. 

Sendo esta uma boa opção, recomendamos que você leia o artigo completo que publicamos esses dias: Quais são os tipos de Tesouro Direto ideais para suas metas?

É importante ressaltar, também, que a poupança paga pelo investimento apenas no final do mês, quando completa “aniversário”, já o Tesouro Selic rende diariamente.

É seguro investir em CDB?

O CDB é um tipo de investimento suportado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 

Este fundo garante que, ainda que o banco no qual você investiu seu capital quebre, você terá o seu dinheiro de volta. Lembrando que o FGC garante retorno de até R$250 mil por CPF e por instituição financeira. 

Essa é uma excelente notícia, afinal, com essa segurança você poderá investir em CDBs de bancos menos conhecidos, como algumas opções de bancos digitais, sem ter medo de perder capital .

Os CDBs desses bancos geralmente pagam melhores taxas aos investidores e são encontrados nas corretoras, tornando a rentabilidade da aplicação ainda mais vantajosa.

Além do CDB e poupança, outros tipos de investimentos de renda fixa também são segurados pelo FGC. 

Para conhecer mais sobre as inúmeras opções desse grupo de investimentos te convidamos a se cadastrar no curso Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco”da Faculdade XP School. 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

O curso online oferece duas horas de muito conhecimento e compartilhamento de um método super prático para investidores que querem um passo a passo simples de como começar a ter maior rentabilidade e fazer seu dinheiro trabalhar para você. 

Lei Sarbanes-Oxley (ou SOx): o que diz e quais seus benefícios para o investidor

Quando falamos sobre mercado financeiro, em especial o de renda variável, a insegurança é uma das pautas mais recorrentes. Afinal, como saber se as informações apresentadas pelas empresas, como os balanços, condizem com suas realidades? Nem sempre você terá essa resposta, mas deve saber que normas existem e são resguardadas pela Lei Sarbanes-Oxley.

Você pode não reconhecê-la pelo nome, mas se já estudou o mercado financeiro sabe a razão de ter sido instituída. No post abaixo nós refrescamos a sua memória e falamos mais sobre o que essa lei diz, suas seções mais importantes e benefícios.

O que é lei SOx?

Popularmente conhecida como SOx, a Sarbanes-Oxley é uma lei que foi sancionada pelo Congresso dos Estados Unidos em 2002 e tem como responsáveis por sua regulamentação os congressistas Paul Sarbanes e Michael Oxley.

O principal objetivo da SOx é resguardar investidores e stakeholders contra possíveis fraudes financeiras. Isso é conduzido a partir da definição de boas práticas de governança e da prestação de contas transparente.

Como surgiu

Considerando que o foco da SOx é aplacar as fraudes contábeis, é esperado que ela tenha nascido por conta de uma. Olhando para a história americana, alguns escândalos envolvendo grandes companhias abalaram o cenário financeiro e geraram desconfiança entre investidores. Entre eles, destaque para o caso Enron.

A multinacional Enron Corporation era uma das líderes em energia e exploração de gás natural no país. Em 2001 e com mais de 16 anos de história, foi alvo de denúncias de fraudes contábeis, que deram início a uma investigação do governo americano. Em resumo, a companhia maquiava seus balancetes, minimizando os prejuízos e inflando os lucros.

A lei Sarbanes-Oxley nasceu como uma resposta a esses escândalos. Como forma de garantir o compliance nessas companhias, criou diretrizes sobre como elas devem fornecer informações como balanços e receitas. Basicamente, sua função é definir quais registros financeiros devem ser armazenados pelas empresas e por quanto tempo.

>>> Outra empresa que estava envolvida no caso Enron era a Arthur Anderson, uma das integrantes do Big Five, atual Big Four. O escândalo também levou a empresa de auditoria à dissolução. Veja neste artigo aqui quem compõe hoje o grupo das maiores empresas de auditoria do mundo.

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O que diz a Lei Sarbanes-Oxley?

Já dissemos que o principal objetivo da lei Sarbanes-Oxley é promover a transparência nas empresas, mas é dever de cada uma delas se ajustar às normas. Isso deve ser feito através da implementação de processos confiáveis de segurança e auditoria.

Para guiá-las, a lei é organizada em 11 capítulos com um total de 69 artigos. Neles, um compilado com boas práticas de governança que devem ser aplicadas em quatro pilares principais:

  1. Administração das finanças
  2. Condução do negócio
  3. Contabilidade
  4. Gestão e divulgação de informações

As seções SOx fundamentais

Uma das medidas mais importantes que derivam da SOx é a supervisão dos processos de auditoria. Por isso, em paralelo à lei nasceu a PCAOB (Public Company Accounting Oversight Board), cuja função é estabelecer normas para esses processos. Os detalhes sobre as obrigações deste órgão estão descritos no artigo 102, enquanto o 103 aborda as regras de auditoria.

Veja um resumo desta lei a partir de suas seções mais importantes:

Seção 302

Essa seção atribui aos CEOs e CFOs a responsabilidade sobre as demonstrações financeiras das empresas, bem como sobre a checagem da veracidade dessas informações e a eficácia dos controles internos.

Seção 401

Define que a divulgação das informações sobre a empresa seja feita trimestralmente e anualmente. A seção também reforça que essas demonstrações devem incluir todos os passivos, obrigações e transações feitas no período e que todas elas devem ser precisas.

Seção 404

Determina que é função dos emissores avaliar e publicar anualmente quais os processos e controles internos das empresas para a emissão de seus relatórios financeiros.

Seção 409

Caso haja mudanças significativas nas condições financeiras da companhia, é dever do emissor comunicá-las ao público em caráter de urgência. A seção ainda reforça que as informações devem ser apresentadas de maneira clara, com o apoio de elementos como gráficos.

Seção 802

Determina a aplicação de multas ou prisão para quem obstruir uma investigação legal. Considera-se obstrução a alteração, falsificação, ocultação ou falsificação de informações.

Seção 906

Também impõe punição para quem certificar relatórios financeiros fraudulentos. A penalidade pode implicar no pagamento de multa de mais de US$ 5 milhões e 20 anos de prisão.

>>> Quer aprender a como reconhecer empresas realmente éticas? Assista a essa Faculdade XP Sessions, apresentada pelo Raj Sisodia e descubra como as redes sociais podem ajudar nesse processo.

Como funciona a lei?

Americana ou não, qualquer empresa que esteja listada na SEC (Securities and Exchange Comission), a CVM dos EUA, deve atuar sob a SOx. Como dissemos, cabe ao alto escalão monitorar a eficácia dos controles internos e garantir a veracidade das informações divulgadas.

As empresas devem seguir rigorosamente as seções descritas na lei e é função do PCAOB supervisionar os processos de auditoria. Assim, os auditores devem ser registrados no órgão e a eles estão previstas inspeções para exigência de cumprimento das regras.

Além das finanças, a SOx controla também os departamentos de tecnologia da informação. Uma vez que eles são responsáveis pelo armazenamento digital das informações, são instituídas regras e penalidades a eles. Entre essas regras, o prazo mínimo de cinco anos para a estocagem de registros.

Lei Sarbanes-Oxley Brasil

Embora tenha sido promulgada no Congresso americano, a Sarbanes-Oxley ultrapassa as fronteiras de seu país. Isso significa que é dever de qualquer empresa com ações na SEC seguir suas definições.

No cenário brasileiro, as blue chips Petrobrás e Ambev já atuam sob essa lei. Entretanto, independentemente de estarem listadas nos EUA, qualquer companhia que atender às normas amplia suas chances de investimento e lucros. A razão é simples: o cumprimento demonstra credibilidade.

Quais os benefícios trazidos pela Sarbanes-Oxley?

Sem dúvidas a relação de transparência criada entre as empresas e seus acionistas é um dos principais benefícios dessa lei. Através de rigorosos controles internos, os dados financeiros se tornam mais acessíveis e também mais confiáveis.

Além desses, existem outros inúmeros benefícios decorrentes da SOx, destacam-se:

  • Gestão financeira e empresarial mais assertiva
  • Proteção dos investidores
  • Responsabilização dos executivos

E quais são as críticas sobre a lei?

Nem só de vantagens vivem as boas iniciativas e com a Sarbanes-Oxley isso não é diferente. Embora traga inúmeros benefícios ao mercado, a lei gera algumas preocupações, em especial financeiras.

Para que haja um rigoroso controle interno, por exemplo, é preciso investir na contratação e alocação de recursos. Para seu cumprimento, é necessário pessoas dedicadas à elaboração de relatórios, fiscalização e auditoria de processos.

Outra queixa dos opositores da lei é a falta de diretrizes para seu cumprimento que podem levar a rígidas sanções. Embora tenha uma série de determinações, a SOx não entra em detalhes como como elas devem ser executadas.

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Nassim Taleb: autor de best-sellers que inspira investidores

Amado por muitos e odiado por outros, ninguém pode negar que Nassim Taleb é um dos pensadores vivos mais importantes do mercado financeiro.

Conhecido por fazer investimentos de alto risco e obter sucesso, Taleb ganhou cada vez mais notoriedade e lançou livros para inspirar os demais investidores.

Neste artigo, você vai saber mais sobre os conceitos, as estratégias, os livros e as frases marcantes do autor. Acompanhe a leitura!

Quem é Nassim Taleb

Nassim é um grande estatístico, investidor e autor de livros best-sellers traduzidos para diversos idiomas, como a “A lógica do Cisne Negro” e “Antifrágil”.

Além disso, já publicou inúmeros artigos sobre finanças, análise de risco, estatística e até mesmo filosofia.

Atualmente, reside nos Estados Unidos e atua como professor emérito de engenharia de risco da Universidade de Nova York e assessor do Universa Investments.

Ele se dedica sobretudo ao estudo de incertezas e gerenciamento de riscos, principalmente os não lineares.

A história de Nassim Nicholas Taleb

Nassim Nicholas Taleb nasceu no dia 16 de maio de 1960 em Amioun, no Líbano.

Filho do oncologista Nagib Taleb e da antropóloga Minerva Ghosn, sua família era influente na região. Entretanto, durante a guerra civil libanesa, eles buscaram refúgio na França.

Ainda assim, Nassim teve uma excelente educação. Ele estudou em um colégio francês e se formou como bacharel e mestre em matemática na Universidade de Paris.

Depois, concluiu seu MBA na Wharton School, ligada à Universidade da Pensilvânia. Por fim, tornou-se PhD em administração pela Universidade de Paris.

A trajetória profissional de Taleb

Após se formar na França, Nassim foi para os EUA trabalhar no setor financeiro, onde permaneceu por 21 anos e acumulou sua fortuna.

A princípio, ele se dedicava à área de derivativos e, depois da crise de 1987, aos 27 anos, alcançou a sonhada liberdade financeira.

Neste período, ele faturou mais de US$ 20 milhões operando Opções.

Taleb também lucrou em outras crises, como no estouro da bolha PontoCom, em 2000. Além disso, ele previu a crise financeira internacional de 2008 e foi um dos únicos investidores a obter ganhos.

No início da pandemia, em 2020, Nassim também afirmou que a crise era previsível quando o vírus ainda estava somente na China e os governos não deram ouvidos aos alertas dos pesquisadores em janeiro do mesmo ano.

Dessa forma, em março, ele ultrapassou a marca de 3000% de lucro enquanto o mercado mundial entrava em colapso.

Entre as instituições que Taleb já trabalhou, estão: Credit Suisse UBS, First Boston, Banque Indosuez, CIBC Wood Gundy, Deutsche Bank, BNP Paribas, Chicago Mercantile Exchange, Empírica Capital e Universa Investments, além de atuar no mercado como trader independente.

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Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

Em 2006, ele deu início à transição de carreira e passou a atuar como pesquisador, aprofundando seus estudos sobre gestão de riscos, probabilidade e filologia (línguas e documentos antigos).

Como Nassim Taleb influencia o mundo dos investimentos

A influência de Nassim no mundo dos investimentos pode ser notada na coletânea “Incerto”, apresentada em sua biografia oficial como “um ensaio filosófico sobre a incerteza”. A obra possui cinco volumes: 

  • “Iludidos pelo acaso: a influência da sorte nos mercados e na vida”;
  • “A lógica do Cisne Negro”;
  • “A cama de procusto: aforismos filosóficos e práticos”;
  • “Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos”;
  • “Arriscando a própria pele: assimetrias ocultas no cotidiano”.

Saiba mais sobre os principais conceitos e estratégias de investimento do autor.

Aleatoriedade

No primeiro livro, “Iludidos pelo Acaso”, Taleb traz destaque à aleatoriedade e argumenta que há uma supervalorização da relação de causa e efeito. 

Ele afirma que, apesar de incomodar alguns, nem sempre há como explicar acontecimentos por meio dessa relação.

Por isso, Nassim acredita que se preparar para eventos inesperados e aproveitar as oportunidades para crescer é uma necessidade.

Cisne Negro

O segundo livro, “A lógica do Cisne Negro”, foi um dos mais comentados. Nele, é apresentado o conceito de Cisne Negro, que retrata eventos positivos ou negativos com as seguintes características:

  • raro e imprevisível;
  • compreensível apenas após o acontecimento;
  • com efeitos drásticos.

O 11 de setembro, por exemplo, é um dos ocorridos apontados pelo autor como Cisne Negro.

Ao visualizar a crise de 2008 com quase um ano de antecedência (outro acontecimento classificado por ele como Cisne Negro), Nassim foi nomeado como guru das finanças, termo que rejeita totalmente.

Halter (Barbell)

O autor desenvolveu uma estratégia de investimento chamada Halter, também conhecida como Barbell.

Nela, ele defende que o investidor elimine as chances de perder tudo montando uma carteira que possua entre 60% e 90% de aplicações de baixo risco. 

Já os 10% a 30% restantes seriam formados por investimentos de altíssimo risco. Dessa forma, houver perdas, elas estariam limitadas a 30% do capital. 

Em contrapartida, investimentos super agressivos têm potencial de ganho ilimitado, com um retorno incalculável se forem bem-sucedidos.

Antifragilidade

Outro conceito relevante difundido na obra de Taleb é o de antifragilidade

O autor defende que o oposto de frágil não é resistente ou robusto, mas sim ter a capacidade de lidar com as incertezas sem ser massacrado por elas. 

Ele acredita que o melhor é ser antifrágil, ou seja, evoluir em meio ao caos. Assim, a incerteza torna-se desejada e necessária.

Exposição a riscos 

Em seu livro mais recente, “Arriscando a própria pele”, Taleb fala sobre a importância da exposição a riscos em diversas áreas da vida — ainda que muitos, mesmo ocupando posições de destaque, não tenham esse costume.

Nassim acredita que é preciso estar envolvido para viver em um ambiente repleto de imprevisibilidade e riscos, como o mercado financeiro.

Nassim Taleb: livros mais influentes

Entre as obras mais relevantes do autor, podemos destacar:

Dynamic Hedging (1997)

Capa do livro Dynamic Hedging.

Taleb passou meses imerso na matemática das opções para escrever este livro, que previa soluções para os investimentos. Ainda não foi lançado no Brasil.

Iludidos pelo Acaso (2001)

Capa do livro Iludidos pelo acaso.

Conforme mencionamos acima, no livro “Iludidos pelo Acaso” Nassim aborda a aleatoriedade e, pela primeira vez, deixa a técnica e a matemática pura de lado. Além disso, o autor também fala sobre a vida.

A lógica do Cisne Negro (2007)

Capa do livro A lógica do Cisne Negro.

“A lógica do Cisne Negro” é considerado o livro mais famoso de Taleb, com mais de 3 milhões de cópias vendidas em todo mundo.

O economista tornou-se uma das pessoas mais influentes do planeta ao prever, pública e detalhamente, as crises de 2008 e 2020.

Antifrágil (2012)

Capa do livro Antifrágil.

Como também mencionamos acima, em “Antifrágil” o autor defende que, ao compreender e aderir a mecanismos de antifragilidade, é possível tomar boas decisões sem se iludir tentando prever grandes acontecimentos. 

Arriscando a própria pele (2018)

Capa do livro Arriscando a própria pele.

Skin in The Game é um tratado sobre ética e opcionalidade, alcançando a política e a visão de mundo para futuro.

>>> Confira 5 livros sobre investimentos para elevar seus conhecimentos na área.

Para se inspirar: as frases mais marcantes de Taleb

  1. “Se você vê uma fraude e não diz “fraude”, você é uma fraude.”
  2. “A maior parte do que as pessoas sabem não vale a pena saber.”
  3. “Charme é a habilidade de insultar as pessoas sem ofendê-las.”
  4. “A incerteza é algo presente, desejável e necessário para a evolução.”
  5. “Os três vícios mais destrutivos são heroína, carboidratos e um salário mensal.”
  6. “O que não me mata não me fortalece, mas mata os menos aptos e torna a população sobrevivente mais forte como um todo.”
  7. “Se pela manhã você souber com precisão como será o seu dia, você está meio morto – quanto mais precisão, mais morto você está.”
  8. “Minha ideia do sábio estoico moderno é alguém que transforma medo em prudência, dor em informação, erros em começos e desejos em realizações.”
  9. “As pessoas se concentram mais em modelos, pois é mais eficaz do que encontrar anti-modelos – pessoas com as quais você não vai querer se parecer quando crescer.”

Agora que você já conhece a história de Nassim Taleb e sabe como ele influencia o mundo dos investimentos, aprenda a identificar os futuros vencedores da Bolsa por meio da Análise Fundamentalista.

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Blue chips ou small caps? Em qual investir + Exemplos

Aumentar a rentabilidade é uma ambição de 10 entre 10 investidores de todo o mundo. Embora essa seja uma evidente unanimidade nesse mercado, as estratégias para alcançá-la não são. Quem atua no setor de renda variável, por exemplo, pode escolher compor a carteira com blue chips, small caps ou ambas. Qual é a sua escolha?

Se você ainda não tem resposta para essa pergunta, entender mais sobre esses conceitos pode ser útil. No artigo abaixo nós trazemos mais informações sobre eles e exemplos. Confira!

Blue chips e small caps: o que são?

Se você é um investidor de renda variável, provavelmente já ouviu falar sobre as blue chips e small caps. Talvez você não saiba bem sobre o conceito, mas certamente investe em uma delas.

Embora não oficiais, esses termos são usados pelo mercado para classificar ações a partir de características como liquidez e tamanho. Basicamente, é através disso que um investidor consegue saber se um papel é fácil de ser comercializado na Bolsa de Valores ou não.

É comum pensar que uma ação fácil de comprar ou vender é a melhor opção, no entanto essa não é uma regra. A escolha de investir em uma ação blue chip ou small cap está diretamente ligada ao perfil do investidor. É por isso que entender o que eles significam é fundamental para traçar as estratégias compatíveis com esse perfil.

>>> Independente do perfil, todo investidor quer se dar bem. É por isso que a Clara Sodré revelou os cinco passos do investidor bem-sucedido. Se você quer descobrir quais são esses hábitos, dê o play nesse vídeo agora mesmo!

Significado de blue chips

Se você gosta de jogos de cassino, já deve ter associado o nome ao conceito. O termo blue chips vem justamente da mesa de pôquer, na qual as fichas azuis (tradução de blue chips) são as que valem mais.

Assim, trazendo o termo para o mercado de investimentos, as blue chips são as ações consideradas mais valiosas na Bolsa. Essas ações estão relacionadas a empresas consolidadas e de destaque em seu setor de atuação.

Não existe uma lista oficial sobre quais empresas se enquadram nesse conceito, mas a partir de algumas características é possível identificá-las. As principais delas são:

  • Alta liquidez, ou seja, papéis que são fáceis de serem comprados ou vendidos
  • Boa e regular distribuição de dividendos
  • Crescimento acelerado, tendo forte geração de caixa e pouca necessidade de aumento de capital
  • Grande porte e, consequentemente, alto valor de mercado

Significado de small caps

Se blue chips define as empresas mais valiosas, o termo small caps está relacionado aos papéis menores da Bolsa. A expressão é uma abreviação de small capitalization, que significa baixa capitalização.

As empresas que recebem esse título possuem uma pequena fatia de seu mercado de atuação e, consequentemente, têm baixo valor de mercado. Isso faz com que, no ambiente de investimentos, elas tenham um volume de negociações inferior, isso é, baixa liquidez.

Existem algumas razões para uma empresa se configurar como small caps, mas a principal delas é que essas companhias costumam ser relativamente novas. Seus curtos tempos de atuação em seus mercados fazem com que sejam pouco conhecidas pelos investidores e gerem certa insegurança.

Existem algumas características básicas que auxiliam os investidores a identificar as small caps:

  • Alto potencial de crescimento
  • Baixa liquidez, ou seja, menor procura para compra a venda
  • Empresas jovens
  • Processo acelerado de expansão
  • Valor de mercado de até 2 bilhões de dólares

Ações blue chips e small caps: entenda a diferença na prática

Estudar e entender conceitos é uma etapa que deve anteceder qualquer tipo de decisão. Quando falamos do mercado de investimentos isso não é diferente.

No universo da renda variável, saber mais sobre o significado das ações blue chips e small caps é importante não só para identificá-las com facilidade, como também para compor a carteira de maneira estratégica.

Agora que você já sabe mais sobre o conceito de cada uma, veja alguns exemplos de empresas que estão na Bolsa de Valores brasileira.

Exemplos de empresas blue chips

  • Ambev (ABEV3)
  • Itaú Unibanco (ITUB4)
  • Petrobras (PETR4)
  • Vale (VALE3)

Exemplos de empresas small caps

  • Azul (AZUL4)
  • Banco Inter (BIDI4)
  • Locaweb (LWSA3)
  • Movida (MOVI3)

O índice Small Caps

O Índice Small Cap, também chamado de SMLL, é um índice desenvolvido pela B3 que, assim como o Ibovespa, atua como um indicador para seus investidores.

Basicamente, o SMLL é composto exclusivamente por papéis com a característica de small cap. Seu objetivo é acompanhar o desempenho médio das cotações dos ativos com menor capitalização.

>>> Acompanhe o Índice Small Cap e leia mais sobre como ele é composto nesse link da Infomoney.

Em qual das duas opções investir?

Olhando para o conceito de blue chips e small caps, investir na primeira opção parece a escolha certa. No entanto, existe uma série de fatores a serem considerados na hora de montar a carteira, especialmente o seu perfil de investidor e objetivos.

Se você ainda está em dúvida, separamos algumas dicas para apoiá-lo.

Invista em blue chips se você…

Se você tem um perfil mais conservador, que prefere se manter em uma posição de segurança, investir em blue chips pode ser uma boa opção. O fato dessas empresas serem consolidadas no mercado as torna mais resistentes às crises e volatilidades.

Além disso, essa é uma boa opção para quem não quer ter preocupações na hora de comprar ou vender esses papéis. Por serem negociadas em grande volume e com grande frequência, sua liquidez é alta.

Por outro lado, o fato de se tratarem de empresas consolidadas faz com que a rentabilidade seja pequena. Nós explicamos: não há espaço para um crescimento grande ou inesperado dentro desse cenário. Isso diminui as chances de uma grande variação na cotação. Nesse caso, o crescimento é mais tímido, mas, por outro lado, esperado.

Em resumo, invista em blue chips se você quer rentabilidade a longo prazo, segurança e renda derivada de dividendos.

Invista em small caps se você…

Como dissemos, as small caps são empresas consideradas ‘pequenas’, mas promissoras. Aos olhos de um investidor, isso é um prato cheio. É por isso que esse tipo de ação costuma ser a preferência dos mais arrojados, que gostam de assumir riscos em prol de rentabilidades mais altas.

Falando em vantagens, essas empresas têm potencial de crescimento elevado, podendo se valorizar e gerar lucros maiores, comparado aos das blue chips.

Por outro lado, uma empresa de menor porte na Bolsa de Valores está mais suscetível às variações do mercado. Em cenários de crises e instabilidades, esses ativos podem sofrer mais, causando prejuízos e, eventualmente, até mesmo a falência.

Outro ponto de atenção de uma small cap é a baixa liquidez, já que normalmente se tratam de papéis pouco conhecidos ou que despertam insegurança ao mercado.

Em resumo, invista em small caps se você tem consciência de que existem riscos na negociação dos papéis, mas está disposto a corrê-los para obter lucros maiores.

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Stop Loss: estratégia que pode mitigar riscos nos investimentos

O Stop Loss é uma estratégia que pode auxiliar quem deseja operar na Bolsa de Valores sem abrir mão de segurança.

Investimentos em ações são menos estáveis do que outras aplicações e, por esse motivo, muitas pessoas têm receio de ingressar nesse mercado.

No entanto, existem ferramentas que ajudam o investidor a ter mais controle sobre os papéis, definindo quando deseja vender seus ativos — o que reduzo possíveis impactos negativos.

Quer saber mais? Então, leia este artigo e conheça tudo sobre a estratégia Stop Loss, desde seu funcionamento até os benefícios que essa prática pode trazer.

Stop loss: o que é?

Stop Loss é uma ordem de venda programada com disparo automático no momento em que determinado ativo atinge o percentual de perda determinado pelo investidor.

Em outras palavras, trata-se de uma estratégia que define um limite de desvalorização, emitindo ordens de venda caso a ação chegue ao preço máximo.

Por conta da alta volatilidade do mercado, estratégias como o Stop Loss podem ajudar o investidor a ter um maior controle sobre seus papéis.

Além disso, oferece autonomia para que ele defina quando deseja vendê-los, mesmo sem acompanhar as variações diariamente.

Para evitar um prejuízo maior, cria-se uma ordem de “parada de perdas”, válida durante o período que o investidor desejar.

>>> No vídeo abaixo, a especialista em finanças e professora da Faculdade XP School, Clara Sodré, traz 4 passos simples para começar a investir em ações. Confira!

Exemplo prático de Stop Loss

Para compreender melhor o conceito de Stop Loss, confira o exemplo abaixo:

Imagine que você adquiriu ações de uma empresa por R$100, acreditando na valorização dos papéis a curto prazo.

No entanto, a volatilidade do mercado indica um movimento de baixa e a ação passa a registrar um valor de R$ 97 (perda de 3%).

Neste caso, se você determinar que está disposto a perder apenas 2%, é possível emitir uma Stop Loss que estabeleça um limite de preço de R$98.

Assim, com as ações chegando a R$ 97, a ordem de venda é emitida automaticamente, reduzindo os prejuízos antes que haja mais desvalorização.

Qual a diferença entre Stop Móvel, Stop Loss e Stop Gain?

Além da Stop Loss, o mercado também comporta outras estratégias de controle para o investidor, como Stop Gain e Stop Móvel.

A Stop Gain assemelha-se à Stop Loss, porém, em vez de ordem de venda para preços de desvalorização, é emitida uma ordem de venda no momento em que a ação atinge determinada valorização

Dessa forma, o investidor pode controlar os lucros sobre cada papel, evitando possíveis prejuízos caso a volatilidade do mercado altere os preços muito rapidamente.

Já a Stop Móvel, como o próprio nome indica, é uma estratégia com maior mobilidade de ajuste.

Enquanto a Stop Loss e a Stop Gain têm valores fixos, a Stop Móvel permite que o investidor adapte os preços de acordo com o cenário.

Exemplo prático de Stop Gain

Utilizando o exemplo anterior, imagine que você adquiriu a mesma ação pelo preço de R$ 100. 

Sua expectativa é obter R$ 2 de lucro por cada papel junto à movimentação favorável do mercado antes de uma nova desvalorização.

Nesse caso, é possível emitir uma Stop Gain, estabelecendo o limite de valorização de R$ 2. Assim, se a sua ação chegar a R$102, o sistema vai emitir uma ordem de venda automática para controlar os lucros recebidos.

Exemplo prático de Stop Móvel

Enquanto isso, a prática de Stop Móvel proporciona ao investidor maior autonomia na definição do envio de ordens de venda a partir do ajuste do limite.

Imagine que, ao adquirir uma ação, pelo preço de R$100, você esteja disposto a perder, no máximo, 2% em cada papel.

No entanto, ocorre uma valorização da ação e ela passa a valer R$105.

Nesse caso, se o investidor tiver emitido apenas uma Stop Loss com limite de R$98 para a venda, teria um percentual maior de prejuízo.

Isso porque, para atingir o limite de R$ 98, seria necessário haver uma desvalorização de R$ 7.

Por outro lado, com a Stop Móvel seria possível reconsiderar o mesmo limite de 2% de perda. Para isso, seria determinado o preço de R$103 para a venda em vez de R$98.

Dessa forma, a ordem de venda automática ainda estaria programada para R$ 2 de prejuízo, mas ajustados para os novos preços da ação.

Por que você deve utilizar Stop Loss nos seus investimentos?

Como você pôde perceber, estratégias como Stop Loss, Stop Gain e Stop Móvel são interessantes para investidores que desejam ter maior controle sobre seus prejuízos e lucros.

Essas práticas são especialmente vantajosas para quem não consegue, ou não deseja, acompanhar o mercado de perto, periodicamente.

Ao definir ordens de venda programadas automaticamente, o investidor tem mais liberdade para administrar outros ativos de sua carteira.

Além disso, com o Stop Loss, existe a possibilidade de realizar negociações mesmo sem estar online na Bolsa.

Assim, o investidor continua operando e reduzindo os impactos sobre os seus lucros, realizando um gerenciamento de risco mais sólido e prático.

Como utilizar estratégias de Stop Loss?

Para usar estratégias de Stop Loss no dia a dia, você deve acessar o home broker da sua corretora e selecionar a opção de acordo com a plataforma.

Vale ressaltar que é importante verificar se o ativo está na situação de comprado ou vendido. Para emitir uma ordem de venda automática, é necessário que a ação faça parte da sua carteira.

No entanto, o processo de programar uma ordem é bastante simples e funciona de maneira semelhante em grande parte das plataformas.

Assim, é possível colocar essa estratégia em prática no momento em que achar pertinente. Não existem restrições quanto à ordem ou o valor de cada papel.

Como colocar Stop Loss na Clear

Na corretora Clear, você tem acesso a uma série de ferramentas para otimizar o controle dos seus ativos. Dessa forma, para enviar um Stop Loss, basta:

  1. acessar a ação desejada e verificar as suas movimentações;
  2. em seguida, no menu inferior, é só mudar para a aba de Compra ou Venda, de acordo com a situação do ativo;
  3. após isso, altere o tipo da ordem para Start/Stop, e insira as informações da programação conforme desejado. É possível determinar o limite de Stop, por pontos ou preço de negociação, e também o valor a ser vendido;
  4. por fim, você deve inserir sua assinatura eletrônica para finalizar a operação e pronto, o Stop Loss estará ativo.

Viu como é simples? Se ainda assim você tiver dúvidas, confira o passo a passo de como colocar Stop Loss na Clear no vídeo abaixo:

Como calcular Stop Loss?

Não existe um consenso sobre como realizar o cálculo do Stop Loss.

O percentual determinado para a venda programada depende do perfil da ação, das suas oscilações e da tolerância de risco de cada investidor.

Com isso, não há uma regra clara para definir o valor da operação.

A recomendação mais comum é que o investidor estabeleça a relação entre o risco e o retorno da ação, de maneira que faça sentido para o seu perfil.

Dessa forma, o cálculo pode variar para determinar o melhor percentual para cada ação.

Atenção aos cuidados!

Como em toda estratégia de investimento, é importante atentar-se para alguns cuidados ao usar o Stop Loss.

Um deles é determinar valores que condizem com o fluxo do mercado. Isso porque margens muito pequenas podem acabar realizando um movimento de vaivém com as ações, trazendo mais prejuízos do que lucros.

Nesse caso, é importante prestar atenção no percentual limite e emitir ordens que reduzam ao máximo os impactos negativos da desvalorização do ativo.

No entanto, uma vez que você toma esses cuidados, tem em mãos uma das melhores estratégias de controle na Bolsa. Visto que, além de reduzir os riscos do investimento, ainda possibilita uma operação mais segura e vantajosa.

Agora que você já conhece a estratégia que pode mitigar riscos nos investimentos, é hora de perder o medo de investir.

Para ajudar você nesse processo, escola da XP Inc. desenvolveu o curso Combo: Superando o medo de investir. Por meio dele, você vai aprender a desmistificar tabus e entender o poder do autoconhecimento financeiro.

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Consolidação de dívidas: posso unificar empréstimos? Veja!

Se você está se perguntando como seu faturamento foi comprometido com tantas parcelas de empréstimos e outras contas, talvez esteja na hora de fazer uma consolidação de dívidas.

Esse processo, que tem sido a salvação de diversos empresários, reúne todos os pagamentos em uma conta única.

Contudo, é preciso avaliar alguns detalhes antes de tomar a decisão de unificar todas as dívidas em uma só.

Para ajudar você a compreender como e quando vale a pena consolidar dívidas, preparamos este guia especial, que vai tratar sobre todos os conceitos que envolvem o tema.

Acompanhe a leitura!

O que é consolidação de dívidas?

A consolidação de dívidas é uma estratégia financeira que visa englobar todas as parcelas de contas e empréstimos que você possui em uma única cota de pagamentos.

Ou seja, você junta todos os seus débitos e transforma em uma única parcela, a ser paga como quitação total.

Podemos usar um cenário hipotético para compreender melhor:

Imagine que a sua empresa tem três empréstimos com o banco que gerencia sua movimentação financeira. Ao consolidar as dívidas, em vez de se preocupar com o pagamento das três parcelas, você assume apenas uma.

Dessa forma, o prazo de pagamentos de empréstimos e outras contas é reduzido e você tem poder de negociação.

Eu posso consolidar todas as minhas dívidas?

Essencialmente, a consolidação de dívidas é um recurso voltado para a unificação de débitos que você e a sua empresa tenham com o banco.

Isso inclui empréstimos, custos com juros, cheque especial, rotativo de cartão, etc. que tenham sido parcelados.

Além disso, ela também precisa estar adequada aos requisitos propostos pela Lei nº 4.320/64, que trata sobre as dívidas fundadas — como a consolidação também é conhecida.

Lei sobre a dívida fundada

A lei sobre a dívida fundada prevê o compromisso de pagamentos e exigibilidade superior a doze meses.

Também, que o débito esteja escriturado com especificações que permitam verificar a posição dos empréstimos, bem como as vantagens no sentido de amortização e juros.

Quando eu devo unificar os meus empréstimos e dívidas?

Como adiantamos no começo do artigo, nem sempre a consolidação de dívidas é algo vantajoso, apesar de ser uma estratégia que, efetivamente, vem para facilitar o pagamento de débitos.

Para se certificar de que ela realmente traga benefícios e seja compensatória, você deve fazer uma análise muito simples: a unificação tornará sua dívida mais barata e fácil de pagar?

Se a resposta for sim, é recomendado que você dê andamento à proposta e consolide seus débitos.

Agora, se após a avaliação você concluir que não terá nenhuma vantagem, é melhor evitar o ato.

>>> Leia também: Amortizar ou investir? Estou endividado, devo investir? Veja!

Como consolidar dívidas? Passo a passo

Se você está pensando na unificação dos seus débitos e quer saber se é uma boa estratégia para o seu negócio, é importante saber como funciona.

Então, confira abaixo o passo a passo: 

1. Analise a situação das suas dívidas

A primeira etapa é fazer um levantamento aprofundado de qual a real situação das suas dívidas. Qual o valor da parcela? Quais são os juros? Quantas prestações ainda restam? etc.

Faça isso com todos os empréstimos e contas, pois a consolidação deve ter uma vantagem na redução desses valores para valer a pena.

2. Entre em contato com instituições financeiras

Após analisar tudo o que está dispensando mensalmente com o pagamento de parcelas de empréstimos, é hora de avaliar se a unificação de fato compensa.

Nesse momento, é preciso contatar instituições financeiras que trabalhem com consolidação e verificar quais são as vantagens que oferecidas.

É essencial que você consiga um desconto na redução das parcelas e no prazo de pagamento.

Além disso, também é válido criar um planejamento financeiro completo e inserir esse novo pagamento na rotina.

3. Pense bem na proposta

O ideal é que você contate diferentes empresas e instituições financeiras de consolidação de dívidas para avaliar qual oferece mais benefícios.

Apenas com as propostas em mãos você deve decidir se essa estratégia será executada em seu negócio.

4. Feche o contrato

Por fim, após fazer uma boa análise sobre os prós e os contras, caso você tenha decidido unificar as dívidas, é hora de fechar o contrato.

Faça isso com total discernimento e leia com atenção as informações discriminadas no documento.

Caso sinta-se mais seguro, peça ajuda de um consultor ou advogado. Esses profissionais são essenciais nesses momentos.

Quando eu NÃO devo unificar os meus empréstimos e dívidas?

Considerando a soma de todos os seus débitos, se você entrou em contato com o banco e não obteve nenhum desconto na unificação de suas dívidas, é melhor não recorrer à estratégia.

Outro ponto a analisar é a incidência de juros sobre a nova parcela.

Por vezes, ela é bem maior do que a do empréstimo previamente contratado, já que haverá um novo prazo para o pagamento.

Sendo assim, caso você faça a análise da sua situação financeira e perceba que a consolidação não contribui para aliviar o seu caixa, é melhor não unificar os débitos.

>>> Conheça os Os 12 melhores podcasts sobre finanças pessoais e investimentos para escutar hoje! Clique aqui.

Como sair das dívidas sem precisar juntá-las em uma só?

É importante ter em mente que a consolidação de dívidas é uma estratégia para ser utilizada apenas quando ela traz vantagens reais e concretas.

No entanto, isso não significa que, quando não trouxer, você estará perdido em meio a um mar de dívidas.

Há outras maneiras de acabar com os seus débitos e recuperar o seu score na praça sem precisar recorrer a essa alternativa.

A primeira delas, e talvez a mais importante, é contar com o apoio de um bom serviço administrativo e contábil, que ajude você a organizar as contas.

Já a segunda consiste em reavaliar seus custos, cortar gastos e enxugar o orçamento, de modo a tornar o seu fluxo financeiro mais saudável.

Por fim, também vale a pena investir em uma consultoria especializada, que orientará você com mais exatidão sobre boas práticas e, futuramente, como evitar dívidas.

>>> No vídeo abaixo, o head de educação financeira da Faculdade XP School, Thiago Godoy, dá dicas sobre como sair das dívidas. Assista!

Quais os cuidados que eu devo ter com a consolidação de dívidas?

Efetivamente, a consolidação de dívidas é uma alternativa para facilitar o cotidiano do empresário e tornar o cumprimento das obrigações algo mais simples de ser alcançado.

Porém, fazer isso sem pensar em todas as variáveis, apenas pelo conforto de ter uma única parcela para pagar, nem sempre é algo que será inteligente.

Então, antes de recorrer a esse recurso, avalie se essa estratégia se adequa à sua necessidade, em específico.

Afinal, é essencial que ela traga vantagens para o seu negócio e para o caixa da sua empresa.

Esse tipo de avaliação faz parte do escopo da educação financeira, algo que os empreendedores precisam ter e estar em constante aprimoramento.

Portanto, vale a pena investir em mais conhecimento nesse segmento.

Pensando nisso, a escola da XP Inc. desenvolveu cursos da área de educação financeira que vão ajudar você a gerenciar suas finanças de forma assertiva e eficiente.

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