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Amortizar ou investir? Estou endividado, devo investir? Veja

Uma das grandes dúvidas de quem tem uma reserva financeira, mas está endividadado, é amortizar ou investir o valor guardado.

Por um lado, amortizar a dívida pode liberar o orçamento e evitar o risco de inadimplência, cobrança de multa e juros por atraso.

Por outro, investir é uma forma de fazer o dinheiro render no longo prazo e encurtar o caminho até seus objetivos financeiros.

Então, é melhor pagar todas as dívidas de uma vez ou deixar o valor render no decorrer do pagamento das parcelas?

Neste artigo, vamos ajudar você a analisar sua situação e descobrir qual é a opção mais vantajosa. Acompanhe a leitura!

Amortizar ou investir: o que eu devo fazer?

Em linhas gerais, amortizar a dívida é a escolha correta a se fazer. No entanto, é importante avaliar tanto a situação da dívida quanto o tipo de investimento que você pretende fazer e seus objetivos em relação a ele.

A maioria dos especialistas afirma que a prioridade de quem tem dívidas deve ser quitá-las pois o custo costuma ser superior aos rendimentos de qualquer investimento.

No entanto, em casos específicos, ainda que uma pessoa possua alguma forma de dívida, pode ser viável se planejar para investir.

Pessoas endividadas podem investir

Investir endividado é possível caso as taxas de juros da dívida sejam menores do que o rendimento dos investimentos, desde que os prazos e os valores de ambos sejam equivalentes.

Outra possibilidade é quando o parcelamento da dívida alivia o orçamento mensal e permite que você economize mais a médio e longo prazo.

Por exemplo, um financiamento imobiliário com uma taxa que seja menor do que a do investimento.

>>> No vídeo abaixo, a especialista em finanças e professora da Faculdade XP School, Clara Sodré, explica como investir de acordo com seus objetivos. Assista e descubra onde colocar seu dinheiro!

Como decidir entre amortizar ou investir?

Para decidir entre amortizar ou investir, você deve considerar se há parcelas em atraso, o valor e o tamanho da dívida, se há desconto ao antecipar pagamento e seu perfil de investidor. Veja em detalhes:

Entenda se você é inadimplente

Existe uma grande diferença entre dívida e inadimplência. Dívida é um compromisso futuro, como serviço de celular pós-pago, energia elétrica, gás encanado, etc. Inadimplência é um compromisso assumido e não cumprido.

Portanto, se sua dívida estiver em atraso, não pense duas vezes: pague o mais rápido possível evitar juros e restrições em seu CPF.

Levante o valor e o tamanho da sua dívida

Caso sua dívida esteja em dia, é preciso avaliar o valor e o tamanho para entender o quanto ela compromete sua renda mensal.

Imagine que você parcelou um smartphone em 10 vezes no cartão de crédito e o valor das parcelas ocupa 10% dos seus ganhos.

Nesse caso, pode ser vantajoso antecipar as prestações para se planejar melhor nos meses posteriores.

Veja se há desconto ao antecipar o pagamento

Outro ponto importante é a possibilidade de desconto ao antecipar o pagamento.

Alguns empréstimos e linhas de financiamento concedem descontos em juros por antecipação de parcelas, como crédito imobiliário.

Nesse caso, ao adiantar o pagamento de algumas prestações ou quitar a dívida, você não apenas alivia seu orçamento, como também economiza. Portanto, pode ser uma boa opção.

Descubra o seu perfil de investidor

Descobrir o seu perfil de investidor é importante pois, caso você esteja mais inclinado a investir, entender qual é a estratégia mais adequada para você é uma forma de prever os rendimentos e analisar se eles superam as taxas de juros das suas dívidas.

Como saber o momento certo para investir endividado?

De forma geral, o melhor momento de investir endividado é quando a dívida está inclusa em seu controle financeiro, não apresenta benefícios na antecipação e tem um pequeno impacto nas suas finanças.

Em relação aos outros tipos de dívidas, é melhor pagar antes de investir para ter mais liberdade, tranquilidade e manter uma certa regularidade.

Inclua a dívida no seu orçamento mensal

Coloque a dívida junto com suas despesas fixas e separe uma parte da sua renda para investir mensalmente.

Para entender se essa é uma opção viável para você, é importante ter em mente que os gastos no crédito não devem, de forma alguma, ultrapassar o limite de 30%.

Nesse caso, você pode manter as parcelas nos gastos fixos mensais e separar uma parte da renda para investir todos os meses — lembrando que as despesas no crédito não podem ultrapassar 30% do seu orçamento em hipótese alguma.

Compare as taxas da dívida e do investimento

Caso sua dívida esteja dentro do limite de 30% do seu orçamento mensal, o próximo passo é comparar as taxas da dívida e do investimento.

Trazendo novamente o exemplo do financiamento imobiliário, suponha que você pretende investir no Tesouro Direto.

Neste tipo de investimento, há duas taxas:

  1. taxa de custódia: cobrada semestralmente pela B3 (clique aqui para verificar);
  2. taxa de administração: cobrada pela corretora de valores (varia de acordo com a instituição).

Já no financiamento imobiliário, as taxas variam de acordo com a instituição financeira e são compostas por dois fatores:

  1. custos envolvidos na operação;
  2. spread (diferença entre os juros cobrados dos mutuários e os pagos ao credor).

Portanto, é preciso consultar as empresas, fazer a comparação e, então, decidir se é mais vantajoso amortizar ou investir suas economias.

Quais os cuidados eu devo ter ao amortizar ou investir?

Independentemente de qual for a sua escolha, existem cuidados a ser tomados. Confira abaixo os principais:

Dicas para pagar as suas dívidas

O primeiro passo para o pagamento das suas dívidas é descobrir o valor total que você deve.

Para isso, some as parcelas do seu cartão de crédito, prestações de financiamento, boletos de carnê, parcelas de financiamento e outros débitos em seu nome.

Depois, veja se você possui dívidas em atraso. Se sim, tente renegociar com os credores para obter descontos nos juros.

É comum que as empresas proponham acordos de pagamento para chegar a um valor vantajoso para ambas as partes e evitar maiores problemas, como negativação, protestos e até mesmo apreensão de bens.

>>> No vídeo abaixo, o chefe de educação financeira da XP Inc., Thiago Godoy, explica como sair das dívidas e traz uma estratégia de renegociação. Assista agora mesmo!

Além disso, aproveitar as ações do Serasa pode ser uma boa opção para negativados, pois o órgão sempre oferece oportunidades de pagamento de dívidas com desconto.

Inclusive, a depender da empresa, é possível conseguir até 90% de desconto ao pagar a dívida pela plataforma.

Dicas para começar a investir

A organização financeira é fundamental para os investimentos. Ser financeiramente organizado não tem a ver com quanto você ganha, mas sim com como você gasta seu dinheiro.

Isso significa ter um padrão de vida compatível com o valor que você ganha, planejar seus gastos e economizar uma parte do dinheiro todos os meses — e usá-la em suas aplicações.

No entanto, além de ter um valor para investir mensalmente, também é fundamental ter uma reserva de emergência antes de iniciar no mercado financeiro.

O fundo deve ser suficiente para cobrir seus gastos essenciais por no mínimo seis meses, considerando a sua profissão e a estabilidade da sua renda.

Isso porque, com uma reserva para cobrir possíveis imprevistos, você tem mais liberdade e segurança para diversificar seus investimentos e assumir mais riscos para aumentar seu lucro.

>>> A especialista em finanças e professora da Faculdade XP School, Clara Sodré, fala mais sobre a reserva de emergência no vídeo abaixo. Assista e tire suas dúvidas!

Ou seja, além de não possuir dívidas relevantes, é importante formar um fundo emergencial caso você pretenda aproveitar ao máximo tudo o que o mercado financeiro pode oferecer.

Então, com base em todas essas informações, o que faz mais sentido para você: amortizar ou investir? Certamente ficou mais fácil responder, não é mesmo?

E, agora que você já sabe o que deve analisar para decidir se é melhor amortizar ou investir, que tal ingressar no Mundo dos Investimentos com o auxílio de profissionais especializados?

A escola da XP Inc. preparou um curso completo para ajudar você a trilhar esse caminho de forma segura e assertiva. Assim, quando for a hora de investir, você vai estar preparado.

Então, o que você está esperando? Clique no banner abaixo e garanta já sua vaga!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

LCI resgate: antes do vencimento, pode? Descubra aqui!

Comprou uma Letra de Crédito Imobiliário, mas precisará resgatar antecipadamente? Então, vem com a gente descobrir uma maneira viável de possibilitar o LCI resgate, por meio do mercado secundário.

Por sinal, as principais regras da LCI se aplicam à LCA, que é a Letra de Crédito do Agronegócio. O que muda entre os títulos é a destinação dos recursos para cada setor, alguns prazos e o lastro da aplicação, que funciona como uma espécie de garantia.

À primeira vista, parece que o resgate da LCI é impossível, pois o ativo não pode ser negociado a qualquer momento. Porém, o mercado secundário possibilita a negociação, após o prazo de carência estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Sendo assim, continue a leitura para desvendar o mistério do LCI resgate. A propósito, você descobrirá que essa descoberta pode ser mais simples do que aparenta. Vamos lá?

Sem segredo: LCI resgate antecipado, é possível?

O resgate da LCI costuma trazer muitas dúvidas para boa parte dos investidores, o que é natural. Ele não tem a opção de liquidez diária, como outras opções  de renda fixa, a exemplo do CDB.

Pensando nisso, selecionamos três questões que contribuem para esclarecer o prazo da LCI.  

1. LCI resgate antes do vencimento: pode?

Se você já se perguntou “posso resgatar LCI antes do vencimento?”, a resposta é: possivelmente. Porém, essa negociação dependerá da disponibilidade no mercado secundário. Logo mais voltaremos a falar sobre isso, ok?

Por outro lado, é importante ressaltar que poderá acontecer um deságio nessa operação. Nesse caso, o investidor perderá seu poder de compra devido aos efeitos da inflação. Portanto, vale a pena pensar duas vezes se é realmente necessário fazer o resgate antecipado. 

2. Quando posso resgatar a LCI?

Para saber como é o resgate da LCI, a primeira etapa é considerar a carência estabelecida pelo CMN. De modo geral, esse prazo mínimo é de 90 dias, levando em conta a taxa pré e pós-fixada. Mas, se a remuneração estiver vinculada a um índice de preços, como IPCA ou IGP-M, o período pode chegar a 36 meses.

Vale lembrar que a LCI é um título de baixa liquidez. Isto é, a aplicação demora mais tempo para se tornar dinheiro de novo. Por isso, antes de fazer o investimento, é vital considerar o objetivo de uso dos recursos

A seguir, listamos três simulações feitas na corretora Rico para demonstrar o rendimento final da LCI, com taxas de 22 de novembro de 2021. Afinal, se o investidor puder aguardar até o vencimento, a remuneração ficará muito acima da poupança, além de contar com a isenção do imposto de renda

Fazer uma viagem para o exterior em dois anos

Na primeira simulação, o investimento inicial é de R$ 3.000,00. No caso, a LCI rende 95% do CDI, o que traz o retorno líquido de R$ 3.451,99. Isso significa R$ 117,98 a mais no bolso, sendo que a LCI rende 3.53% acima da poupança

LCI resgate - simulação Rico 2 anos

Dar a entrada em um carro híbrido daqui a quatro anos

Já na segunda simulação, consideramos o valor inicial de R$ 5.000,00. Nesse prazo, a taxa  da LCI passa para 99% do CDI. E o total do resgate seria de R$ 6.694,93, o que representa um ganho 8.41% maior. Na poupança, o investidor deixaria de ganhar R$ 519,57. 

LCI resgate - simulação Rico 4 anos

Juntar dinheiro para o casamento no prazo de cinco anos

Por último, a terceira simulação tem como base o valor inicial de R$ 10.000. Com a remuneração calculada em 99% CDI, o título LCI traz o retorno de R$ 14.403,56. Ou seja, o resgate seria 10.62% maior do que a poupança, contando com R$ 1.383,44 a mais. 

LCI resgate - simulação Rico 5 anos

E se acontecer um imprevisto e for necessário resgatar a LCI?

Se houver um imprevisto e você precisar resgatar o valor antes do prazo, nós te ajudamos nisso. Continue conosco para descobrir como efetivar o resgate da Letra de Crédito Imobiliário, a LCI, ao operar no mercado secundário. 

3. Como saber mais detalhes sobre o LCI resgate?

Antes de prosseguir, vamos fazer uma pausa estratégica para ampliar a base de conhecimento. Aqui na Faculdade XP School, temos o curso online “Renda fixa: ganhos com baixo risco”. 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Além de conhecer os diferentes produtos financeiros, você aprenderá a montar uma carteira diversificada. Dessa maneira, poderá optar por títulos que têm diferentes prazos de vencimento, sabia?

Como efetivar o resgate antecipado da LCI? 

Além da carência para o LCI resgate, é preciso verificar com a corretora a disponibilidade no mercado secundário. Nesse ambiente, os investidores podem fazer a troca dos ativos entre si. 

Em geral, costumamos associar que a bolsa de valores é exclusiva para os papéis de renda variável. Entretanto, o mercado secundário também abre espaço para alguns títulos de renda fixa, inclusive para pessoas que querem desistir da posição e, assim, vender a LCI.

Para isso, é necessário contar com o intermédio de um assessor de investimentos. Isso porque o profissional terá acesso à plataforma de negociação dos títulos de renda fixa. E mais: ele informará o custo-benefício, pois a antecipação da venda poderá trazer prejuízo.

Extra: o que saber para operar no mercado secundário?

No curso “Aprenda a investir na bolsa de valores”, será mais fácil compreender a dinâmica do mercado secundário. E isso vai muito além de simplesmente descobrir como fazer o LCI resgate.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Nesta formação, você dará os primeiros passos para investir na renda variável de forma assertiva. Depois de entender os conceitos básicos para começar a aplicar em ações, o curso aborda o funcionamento da bolsa de valores e as escolas de análises. 

Por fim, você aprenderá a fazer tudo isso na prática, até mesmo com um clube de investimento. E, para saber o que te espera nessa jornada, aproveite para conferir um vídeo que responde questões-chave com tudo o que você quer saber para investir em ações. Dê o play agora mesmo! 

Como calcular o valor residual? Guia completo + dicas

Você já deve ter ouvido alguém dizer que nada dura para sempre. Embora essa frase normalmente esteja associada a sentimentos e situações, ela também é utilizada no mundo dos negócios. Se perder já é ruim, imagine sofrer com a perda de bens em que você acreditou – e investiu. É por isso que o conceito de valor residual é tão importante dentro do cenário corporativo.

Quer saber como entender desse valor pode ajudá-lo a fazer bons negócios? No artigo abaixo nós explicamos mais sobre o que ele significa, como impacta o universo de investimentos e como calculá-lo.

O que é valor residual?

Muito comum no universo de contabilidade, o valor residual está associado à vida útil de um patrimônio. Toda forma de ativo, seja ele um carro, um imóvel ou uma máquina industrial, está sujeita à depreciação. Essa depreciação é ocasionada não só pelo uso, como também por fatores como o tempo.

Quando falamos em valor residual, estamos nos referindo ao valor restante desse ativo após esse tempo de uso. Ou seja, a quanto um patrimônio vale quando é atingido o tempo de vida projetado para ele.

No universo corporativo, entender o valor residual de um ativo é extremamente importante. Isso porque ele interfere tanto no saldo quanto nas projeções de uma empresa. Também por isso, tanto a vida útil quanto o valor residual dos ativos são revisados anualmente ao fim de cada exercício.

A depreciação de um bem

Imagine que você é um apaixonado por tecnologia e comprou um smartphone de última geração. Três anos depois, esse mesmo aparelho começou a apresentar problemas, como o esgotamento da bateria e lentidão no processamento. Além disso, a mesma marca já lançou outros dois aparelhos nesse intervalo, com tecnologias ainda mais modernas. Uma situação bastante comum, não é? Isso é a depreciação.

Ano a ano, um bem perde valor. E as razões são diversas: seja porque ele foi ultrapassado por outro bem em desempenho e vantagens, seja porque ele foi muito usado ou simplesmente porque ele sofreu desgastes naturais do tempo.

A depreciação é exatamente isso, a perda de valor que um patrimônio acumula com o passar do tempo. A partir de um percentual de depreciação, é possível avaliar qual a duração esperada para ele.

Se após esse período ele ainda estiver em condições de uso, o cálculo do valor residual indicará por qual valor ele ainda poderá ser comercializado em caso de interesse.

É a Receita Federal a responsável por determinar a vida útil estimada de um bem. Com base nessa informação, indicar sua taxa anual de depreciação.

É importante saber, no entanto, que o valor residual não deve estar associado necessariamente ao descarte de um ativo. Afinal, é comum que um bem continue sendo utilizado mesmo após seu período de vida útil. Nesse caso, ainda haverá valor residual, porque ele ainda poderá ser utilizado.

Máquinas e equipamentos, por exemplo, têm taxa anual de 10% e 10 anos de vida útil estimados. Embora esse seja o tempo presumido, é comum que maquinários continuem sendo utilizados por continuarem cumprindo suas funções. Assim, eles não perdem seu valor completo.

>>> Quer ir além na análise de seus investimentos? Confira abaixo como a XP faz na live O Método XP de Avaliar Ações.

Como calcular o valor residual?

As empresas de contabilidade costumam utilizar uma fórmula simples para calcular o valor residual.

VR (Valor Residual) = Valor inicial – (depreciação x tempo de utilização)

Basicamente, o valor residual é obtido a partir de uma análise que envolve o valor inicial do ativo no momento de compra, seu tempo de utilização e taxa de depreciação. Que tal um exemplo?

Vamos imaginar que uma empresa de logística investiu na compra de um novo veículo de carga para transportar encomendas. O valor desse veículo é de R$ 500 mil. Considerando a taxa de depreciação anual estabelecida para esse tipo de patrimônio (25%) e seu tempo estimado de vida útil (4 anos), o valor anual de depreciação é de R$ 125 mil.

Entretanto, com apenas dois anos de uso, o motorista se envolveu em um acidente que resultou na perda do veículo. Neste caso, o cálculo de valor residual será:

  1. VR = R$ 500.000,00 – (R$ 125.000,00 x 2)
  2. VR = R$ 500.000,00 – R$ 250.000,00
  3. VR = R$ 250.000,00

É preciso lembrar que o bem sofre aplicação de impostos e a taxa é definida mediante seu valor residual. Quanto menor for o valor, menor o imposto aplicado também. Um exemplo disso são os carros antigos, cuja isenção de imposto é aplicada após 20 anos de uso. Embora seu tempo de vida útil esteja estimado nesse tempo, muitos têm condições de continuar trafegando por mais anos.

Qual o impacto do valor residual nos investimentos?

Até aqui, nós falamos sobre valor residual em patrimônios. No entanto, você sabia que esse cálculo também é utilizado no universo de investimentos?

Basicamente, o valor residual de um investimento consiste no valor pelo qual esse investimento poderá ser revendido ao fim de sua vida útil. A seguir, vamos apresentar dois contextos em que esse conceito pode ser utilizado.

Em bens imóveis

Os imóveis são uma das modalidades mais comuns de investimento. Embora tenha uma rentabilidade muitas vezes atraente, é preciso se atentar que, sendo um patrimônio físico, está sujeito a depreciação.

Além do desgaste natural causado pela ocupação e pelo tempo, a propriedade pode se tornar obsoleta diante de outras novas opções do mercado. Fatores como esses resultam na flutuação de valores e, automaticamente, influenciam no investimento também.

Um fator importante a se considerar quando o assunto são os imóveis, é que embora a taxa de depreciação estabelecida pela Receita seja de 4% e seu tempo de vida útil esteja estimado em 25 anos, dificilmente uma propriedade é inutilizada após esse período.

>>> Você sabe quais as vantagens de investir em aluguel de FIIs? Confira as dicas da Clear Corretora sobre essa modalidade de investimento e quais os melhores ativos.

Em ações

Ter noção sobre o valor residual de uma ação pode ser desafiador. Afinal, a vulnerabilidade de um papel pode prejudicar esse cálculo. De qualquer modo, aplicar a análise de tempo de vida e depreciação pode ser bastante útil na hora de definir pela compra ou venda.

Supondo que você invista em uma empresa do ramo imobiliário ou de construção, por exemplo, ter conhecimento sobre os valores residuais relacionados ao setor podem auxiliar nos próximos passos a serem dados.

Embora existam fórmulas como a de valor residual para orientá-lo em seus investimentos, nem sempre essa é uma tarefa fácil.  Isso porque, existem inúmeras variáveis que podem influenciar em um bem. O segredo é se manter sempre atento ao mercado.

Se você quer saber como avaliar empresas e ações para manter uma carteira mais robusta, participe do curso de Valuation da Faculdade XP – a escola da XP Inc.

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Minicontratos de índice (WIN): como funcionam e 5 estratégias para aplicar

Quem já investe no mercado financeiro sabe que existe uma série de alternativas para otimizar os lucros dos investimentos. Antes de tomar qualquer decisão, é preciso conhecer cada uma delas para diminuir ao máximo a relação risco e retorno. E uma das alternativas que o investidor pode utilizar são os minicontratos de índice. Mas você sabe o que eles são e para que servem?

Para saber um pouco mais sobre essa dinâmica, separamos neste artigo as principais informações a respeito. Aqui você poderá entender melhor o significado dessa modalidade, como ela funciona, como adquirir um mini-índice, quanto custa, além de uma lista de minicontratos de índice. Se é isso que procura, então aproveite o texto e boa leitura! 

O que são minicontratos de índice?

Mini-índice é um minicontrato focado no Ibovespa, que é o principal índice de ações da Bolsa de Valores do Brasil. Essa negociação é voltada para as expectativas de desempenho deste indicador em um período de tempo mais à frente. Logo, eles estão ligados diretamente com a performance do mercado futuro

Na prática, eles são compromissos de venda e de compra de ativos que devem ser liquidados em uma data previamente determinada. Ou seja, terão um preço definido pelas partes envolvidas na negociação. Vale ressaltar, contudo, que essas negociações são realizadas por meio de contratos, por isso o nome de minicontrato de índice.

Como funcionam os minicontratos de índice?

Conforme dissemos, os minicontratos de índice Bovespa funcionam por meio de compromissos firmados tanto para a compra como para a venda de ativos. Ou seja, ao negociar esse tipo de investimento você se compromete a vender (ou comprar) aquele ativo quando ele atingir um determinado valor.

O lote mínimo do mini-índice tem apenas um contrato, sendo que a variação de um ponto do Ibovespa equivale a R$ 0,20. De acordo com o cálculo da Rico Investimentos, se o índice tivesse 98.000 pontos, o contrato valeria R$ 49.000.

Além disso, a B3 exige a margem de garantia que deve ser depositada na conta da corretora. É como se fosse um depósito caução para evitar inadimplência. E, nesse cálculo do mini-índice, a margem seria R$ 2.500 para swing trade e R$ 22,00 para day trade.

Qual a diferença de minicontrato de índice e minicontrato de dólar?

A principal diferença entre o minicontrato de índice para minicontratos de dólar é no pagamento sobre a variação dos pontos. Ou seja, enquanto no Ibovespa a variação por ponto paga R$ 0,20, no caso da moeda norte-americana o movimento remunera em R$ 5 a cada meio ponto. Portanto, esse é um fator para ser levado em consideração na hora de escolher em qual modalidade operar.

Como adquirir um minicontrato de índice?

Não é preciso ter uma grande quantidade de dinheiro para operar um minicontrato. Aliás, para negociar um deles, não é necessário ter o valor final de um contrato, mas somente uma parte dele. Para facilitar o entendimento, funciona como um cheque caução, ou seja, é uma proteção para eventuais prejuízos operacionais. 

< Confira mais: Mini-dólar: aprenda a operar WDO com dólar em alta] />

Como identificar a negociação do minicontrato de índice?

Em geral, o código dos minicontratos segue o seguinte esquema: quatro letras e dois números. Por sinal, o esquema é dividido conforme essa lógica: WIN + letra do vencimento + ano. Um exemplo prático seria: WINV21. Para simplificar, vamos explicar detalhadamente, a seguir, a composição deste código:

  • No mini-índice Ibovespa, as três primeiras letras são WIN;
  • Já a quarta letra traz o mês de vencimento. Aqui, “V” representa outubro;
  • No final, os dois números mostram o ano, o que se refere a 2021, nesse caso.
  • Para complementar, o minicontrato de Ibovespa vence bimestralmente, nos meses pares. Ou seja, a cada dois meses acontece um novo vencimento do título, o que requer a troca do contrato na quarta-feira mais próxima do dia 15. 

Aliás, veja quais são os códigos de negociação mensais para acompanhar os novos contratos, com as respectivas letras:

  • Fevereiro: G
  • Abril: J
  • Junho: M
  • Agosto: Q
  • Outubro: V
  • Dezembro: Z

Lista dos principais minicontratos de índice

No mercado existem dois principais tipos de minicontratos. Mostraremos quais são eles e as suas principais diferenças. Confira abaixo:

Ibovespa

É o índice baseado diretamente no desempenho da Bolsa de Valores. Sabe quando o noticiário informa o aumento ou a baixa do Ibovespa? Então, essa informação é com base no índice geral da B3, que é medido por meio de pontos. Com isso, o lucro ou o prejuízo na negociação de um minicontrato está atrelado diretamente com a valorização ou desvalorização deste índice em um período de tempo estipulado.

Dólar 

Muito utilizado em estratégias de proteção, o minicontrato de dólar serve também para garantir mais segurança por conta da especulação que o valor da moeda sofre diariamente. Caso você queira fazer uma negociação neste tipo de minicontrato, precisa ter em mente que só é possível comprar um lote padrão. 

Qual o perfil do investidor que investe em minicontrato de índice?

O perfil indicado por especialistas para operar em minicontratos é para quem tem um viés mais arrojado. Isso ocorre porque é necessário fazer análises mais difíceis, tentando prever algumas tendências de mercado. Dessa forma, o investidor pode ficar mais exposto ao risco e, por isso, o indicado é estudar bastante antes de entrar neste tipo de negócio. 

Dá para investir em minicontratos de índice sendo um investidor iniciante?

Especialistas indicam que as operações em minicontratos sejam feitas por investidores um pouco mais experientes e que saibam fazer um controle de risco. Há técnicas que são utilizadas que precisam ser dominadas no dia a dia das negociações, como stop loss e stop gain, além de ter uma estratégia de diversificação consolidada.

Quanto custa um contrato de mini-índice?

Antes de mais nada, vale lembrar que você precisará escolher uma plataforma de negociação. Há corretoras que muitas vezes conseguem zerara a corretagem para operar com minicontratos. Isso é um fator importante para ficar de olho.  

Na XP, por exemplo, o investidor poderá optar pelo produto “Mini-Índice”. Para exemplificar, listamos as características que constam no site da corretora:

  • Preço do mini-índice: R$ 0,20 para cada ponto do Ibovespa. Se estiver em 65.000 pontos, o minicontrato valerá R$ 13.000;
  • Vencimento: nos meses pares (fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro);
  • Formato do código: WIN + mês de vencimento + ano. Isto é, o código seria “WINZ15” se o prazo fosse relativo ao mini-índice negociado em dezembro de 2015.

Quanto às vantagens, a corretora enfatiza a tendência para a boa liquidez, bem como o reflexo fiel dos movimentos do mercado. Por falar nisso, o minicontrato de índice costuma ser usado para fazer hedge da carteira de ações. Essa é uma das estratégias que você pode utilizar. Por falar nisso, vamos abordar as principais logo a seguir. 

Fique por dentro: < Tape Reading para mini índice, o que é? />

5 estratégias para investir em minicontratos de índice (WIN)

Hedge

Quando falamos em hedge, nos referimos a uma estratégia focada na proteção a fim de evitar as perdas. Não por acaso, os derivativos costumam ser usados para proteger a carteira. Isso acontece porque eles garantem um determinado preço, o que reduz o impacto da oscilação de um ativo no futuro.  

Especulação

A segunda estratégia é a especulação financeira para lucrar com pequenos diferenciais de preços na compra e na venda. Aqui, o foco está nos movimentos de curto prazo dos minicontratos.

Arbitragem 

A arbitragem é voltada para lucrar com as discrepâncias de preços de um mesmo produto nos diferentes mercados. A propósito, isso pode envolver tanto os minicontratos, quanto outros ativos, incluindo os que são negociados no mercado físico. Por exemplo, a compra do dólar no Brasil (se o câmbio estiver favorável) e a venda posterior na Europa.

Manejo de risco

A ideia central nesse tipo de estratégia é saber fazer o gerenciamento de capital. Nesse caso, é importante definir alguns critérios, principalmente a respeito da quantidade de dinheiro que será destinada para cada operação. O manejo de risco tem como principal objetivo te deixar por dentro de todos os riscos que podem estar associados à sua exposição, evitando, com isso, perdas financeiras.  

Book de ofertas

Conhecida também como Tape Reading – termo em inglês – a estratégia de Book de Ofertas nada mais é do que fazer a leitura de fluxo das negociações. Com ela é possível encontrar oportunidades, uma vez que é possível saber quem está comprando ou vendendo um determinado ativo. É algo muito utilizado para quem opera em day trade.  

Bônus: conheça a websérie da Rico sobre minicontratos

Se você quer saber tudo sobre minicontrato de índice e minicontrato de dólar, não pode perder o vídeo a seguir. Com a websérie “Começando em minicontratos com a Pam”, você entrará no mercado futuro com o pé direito, entendendo os conceitos básicos por trás dessas operações e esclarecendo dúvidas que são comuns nessa fase. Confira:

Principais vantagens de investir em minicontratos de índices

Podemos citar três principais vantagens para quem deseja investir em minicontratos de índices. A seguir listamos quais são elas e os motivos:

Facilidade

Embora seja necessário ter uma certa experiência nesse tipo de operação, é muito simples colocar o investimento em prática. Basta fazê-lo por meio do home broker da sua corretora, evitando comprar softwares e programas específicos para isso. 

Alavancagem

Fazer uma operação de alavancagem possibilita ao investidor multiplicar o seus ganhos ainda mais. É possível fazer negociações, por exemplo, com um dinheiro que você ainda não possui, prevendo os lucros. Porém, isso pode ser inversamente arriscado, trazendo grandes perdas. Por isso, pense bem antes de decidir por ela. 

Liquidez

A liquidez é uma das maiores vantagens. Afinal, por ser um dos ativos da B3 com mais negociados, possui uma alta liquidez. É um fator muito positivo, especialmente para quem opera em day trade. 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre minicontratos de índice, que tal se aprofundar ainda mais no mundo dos investimentos? Aqui na Faculdade XP você encontra vários cursos que podem ajudar. Em “In the money: Como começar a lucrar com Opções” você vai aprender os conceitos básicos do mercado de Opções, entendendo com facilidade o universo das Opções de Índice Bovespa e Opções de Dólar. 

Esse curso e muitos outros estão incluídos na assinatura do Multi+, uma plataforma digital completa e de aprendizado contínuo. Seja para capacitação profissional ou para conhecimento financeiro, essa é a melhor escolha para você dar o próximo passo. Invista no seu futuro e comece hoje mesmo. Saiba mais

CDB e RDB por perfil de investimento: quem vence esse duelo?

Se duas aplicações financeiras estivessem duelando, quem venceria o embate entre CDB e RDB? De um lado, temos o famoso Certificado de Depósito Bancário. E, do outro lado, o não tão famoso Recibo de Depósito Bancário

Será que eles se parecem apenas na nomenclatura? Quais as suas diferenças? E como saber qual é o título ideal para cada perfil de investidor? Com tudo isso em mente, preparamos um post para explicar o que significa CDB e RDB na prática.

Afinal, ambos os títulos podem ser boas opções para quem quer fugir da poupança e aplicar na renda fixa. Quer saber como? Continue a leitura para descobrir!

Qual é a diferença entre CDB e RDB?

Agora, falaremos das diferenças entre Certificado de Depósito Bancário e Recibo de Depósito Bancário. Depois disso, abordaremos as aplicações para os diferentes perfis de investidores.

O que significa CDB e RDB?

CDB está para Certificado de Depósito Bancário, assim como RDB está para Recibo de Depósito Bancário. São aplicações financeiras que trazem baixo risco de calote e, ao mesmo tempo, propiciam rentabilidade acima da Caderneta de Poupança. 

Apesar do nome semelhante, os títulos têm características distintas, começando pelo emissor. O CDB vem dos bancos e das corretoras de valores, como a XP e a Rico. Já o RDB é emitido por outras instituições financeiras, incluindo: 

  • cooperativas de crédito;
  • fintechs;
  • sociedades de crédito, financiamento e investimento;
  • bancos comerciais, múltiplos, de desenvolvimento e investimento.

Logo adiante, voltaremos a falar dos pontos que diferenciam os títulos, mas, antes disso, vale retomar um ponto-chave. Isso porque ambos se enquadram no segmento de renda fixa, que conta com a previsibilidade do retorno sobre o investimento.

cdb-e-rdb - renda fixa - vantagens e desvantagens

Tanto no CDB, quanto no RDB, a aplicação se traduz em um “empréstimo” feito às instituições financeiras. Em troca, esse investidor receberá um retorno futuro contando com juros atrativos, sendo que o fluxo de remuneração pode variar:

  • prefixado: a taxa se mantém fixa, ou seja, não se altera até a data de vencimento. Se o retorno contratado for de 5%, essa é a exata remuneração a ser recebida no prazo final; 
  • pós-fixado: tal taxa é vinculada à variação de um indexador, como o IPCA. Nas variações do índice, de alta ou baixa, o retorno da aplicação, igualmente, sobe ou desce; 
  • híbrido: parte dessa taxa é prefixada e parte é pós-fixada, por exemplo: 4% + IPCA. Assim, você terá a garantia de que receberá 4% do retorno (na parte fixa), somada à variação do indexador. 

CDB e RDB trazem segurança nas aplicações?

Os dois títulos são de baixo risco, uma vez que eles têm a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isto é, as aplicações de até R$ 250 mil (por CPF) terão a devida cobertura, em caso de falência do emissor.  

Existe valor mínimo para o CDB e o RDB?

O valor mínimo dos dois papéis depende da instituição financeira. Em geral, essas aplicações giram em torno de R$ 1.000, se considerarmos o aporte mínimo. Novamente, cabe ressaltar que é importante checar as regras de cada emissor, ok? 

Como funciona a liquidez para CDB e RDB?

No quesito liquidez, os títulos se diferenciam de modo mais expressivo. Existem CDBs com liquidez diária, que podem ser resgatados antes do vencimento. Aliás, o investidor tem opções de curto prazo (de seis meses a um ano) e longo prazo (acima de dois anos). 

Por outro lado, o RDB não tem essa flexibilidade, sendo que os recursos devem ficar aplicados por um prazo mínimo. Isso significa que, se houver um imprevisto antes desse período, o dinheiro não estará disponível, o que requer uma reserva de emergência

E quanto à rentabilidade do CDB e do RDB?

A remuneração varia conforme o emissor do título. Por sinal, engana-se quem acha que o RDB tem taxas maiores a fim de atrair clientes para instituições financeiras de pequeno porte. Por isso, a recomendação é pesquisar bastante para encontrar o melhor custo-benefício.  

O MoneyTimes, por exemplo, noticiou que era possível chegar a 132% do CDI em um RDB. Porém, a XP Investimentos foi muito além disso. Na campanha de novembro de 2021, a corretora lançou um CDB com até 300% do CDI para os novos clientes. Em outras palavras, o mercado está cheio de ótimas oportunidades para todos os gostos e bolsos.

Qual é a tributação de CDB e RDB?

A tributação deles tem como base a tabela regressiva do Imposto de Renda (IR). E, quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor será a incidência do imposto. Confira:

cdb-e-rdb - tabela regressiva Imposto de Renda

Fonte: InfoMoney

>>> Saiba mais sobre como declarar aplicação de renda fixa no IR

Como sair da poupança e começar a aplicar em CDB, RDB e afins?

Neste vídeo da Faculdade XP School, veja os quatro passos para sair da poupança e aplicar em renda fixa:

Aplicações de CDB e RDB para 3 perfis de investidores

A seguir, falaremos sobre ambos os títulos para os diferentes perfis de investidores. Dessa maneira, será mais fácil tomar decisões assertivas, levando em conta o gerenciamento de riscos.

Perfil conservador

Os conservadores têm maior aversão aos riscos. Como esses dois títulos têm baixo risco, eles são boas opções para um perfil que preza pela segurança. E mais: ao optar pela taxa prefixada, pode-se saber o valor que será recebido ao fim do prazo, sem surpresas.   

Perfil moderado

Já o perfil moderado tende a aumentar um pouco a exposição aos riscos, mas de maneira equilibrada. Nesse sentido, o CDB e o RDB com taxa híbrida podem ser interessantes, dependendo da estratégia do investidor.

Além da remuneração fixa, a outra parte dessa taxa varia conforme o indexador, certo? Digamos que o título escolhido seja remunerado em 4% + IPCA. No caso, o investidor terá a garantia da taxa fixa de 4% e, o que vier além disso, terá um retorno acima da inflação

Perfil arrojado

Por fim, o perfil arrojado (ou agressivo) tem um apetite aos riscos bem maior. Diante desse cenário, o CDB e o RDB ajudam a diversificar a carteira entre as diferentes classes de ativos.

Para isso, é vital considerar os prazos e os fluxos de remuneração. E, se a taxa for pós-fixada, lembre-se de que a variação do indexador trará impactos nesses resultados.   

Conclusão: como escolher entre RDB ou CDB?

Se você ainda está em dúvida sobre o título ideal, não se preocupe. Aqui, a dica é fazer o curso “Renda fixa: ganhos com baixo risco”. Com o apoio de especialistas do mercado, você certamente encontrará o produto mais indicado para o seu perfil.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

No fim das contas, só você mesmo poderá decidir quem venceria esse duelo entre CDB e RDB. Mas uma coisa é certa: o conhecimento é a chave do sucesso. Então, chegou a hora de continuar a sua jornada de aprendizado com a trilha Faculdade XP

Vamos juntos!

O que é OTC em opções binárias? Esclareça as suas dúvidas

No mercado financeiro, existem alternativas de investimento e ambientes de negociação pouco conhecidos pelos brasileiros. Por exemplo, você sabe o que é OTC em opções binárias?

Neste artigo, reunimos as principais informações sobre esses conceitos e dicas de como investir. Continue lendo e tire todas as suas dúvidas!

O que é OTC?

A sigla OTC vem do inglês Over The Counter e representa um ambiente alternativo para operações financeiras.

No Brasil, equivale ao mercado de balcão — espaço onde são negociados títulos que não têm registro na Bolsa de Valores.

A negociação pode ser direta, entre duas partes, ou por meio de empresas especializadas, que simplificam a operação.

Vale ressaltar que embora o OTC seja um mercado de ativos não regulamentados, é totalmente regularizado e regulamentado.

O mercado de balcão está sujeito às regras e normas da SOMA (Sociedade Operadora de Mercado de Ativos), fundada em 1996 e adquirida pela atual B3 em 2002.

Desde então, as negociações são registradas, possibilitando um maior controle de demanda e liquidez.

Além disso, para que uma companhia opere no OTC, ela deve possuir autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Por fim, de modo geral, diversos ativos são operados no mercado de balcão. Entre os principais estão:

>>> No vídeo abaixo, a especialista em investimentos e professora da Faculdade XP School, Clara Sodré, traz 5 passos para começar a investir em fundos imobiliários. Assista!

Agora, o que é OTC em opções binárias?

As opções binárias ainda não são negociadas na Bolsa brasileira (B3). Dessa forma, as operações que envolvem esse tipo de ativo não são regulamentadas pela CVM e pela B3.

Por exemplo, diversas vezes os ativos de Forex (moedas negociadas em pares) são operados à noite, em finais de semana e feriados.

No entanto, como os mercados mundiais não abrem sábado e domingo, as moedas não sofrem variação cambial.

Com isso, no mercado de opções binárias, só é possível negociá-las no mercado de balcões.

Mercado de opções binárias

Opções binárias, também conhecidas como opções digitais ou de retorno fixo, são operações financeiras que visam lucros no curto prazo, especulando a alta e a baixa de um ativo.

Em outras palavras, trata-se de acertar se o valor de um ativo, sejam moedas, ações internacionais, commodities, índices da Bolsa, etc.

Notou alguma semelhança com apostas ou jogos de azar? Você está totalmente certo!

Investidores de opções binárias não compram e nem vendem um ativo. Por isso, não se trata de um investimento.

O único intuito desse tipo de operação é tentar prever a subida ou a descida do preço de um ativo.

Dessa forma, as opções binárias são consideradas negociações de alto risco e classificadas como atividade especulativa, com chance de perda total do valor investido.

Ou seja, resumidamente, assume-se mais riscos na tentativa de ganhar mais em menos tempo.

Como essa operação funciona?

Todo o funcionamento do OTC em opções binárias ocorre na plataforma da corretora, que define os horários de funcionamento e os ativos oferecidos.

Como não há mercado oficial aberto, os valores descem e sobem devido à oferta e demanda da própria plataforma.

O que significa que os próprios clientes que negociam um ativo OTC em opções binárias específico que fazem com que o preço aumente ou diminua.

Na prática, funciona como se cada corretora fosse um pequeno mercado independente, com preços que flutuam por influência direta dos clientes.

Quem oferece OTC em opções binárias?

Conforme mencionamos, no Brasil, as opções binárias são realizadas fora da Bolsa de Valores. Dessa forma, as corretoras que trabalham com esse tipo de negociação têm liberdade para oferecer operações OTC segundo seus próprios critérios.

Devo operar em OTC com opções binárias?

Caso você tenha tempo e disponibilidade para operar dentro do horário oficial do mercado, a recomendação é evitar o OTC em opções binárias.

Os riscos de operações fora do horário padrão são consideravelmente mais elevados do que os riscos encontrados em operações realizadas durante o período normal.

Além disso, por não haver horários preestabelecidos, as opções binárias podem se transformar em um vício. Portanto, esse tipo de negociação não deve se tornar um hábito.

De todo modo, existem vantagens e desvantagens ao operar em OTC com opções binárias. Confira abaixo cada uma delas.

Vantagens

Se houver equilíbrio, o que representa riscos no OTC em opções binárias pode ser uma vantagem em situações específicas.

  • Ativos disponíveis a qualquer hora: as operações normalmente estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana.
  • Operação em qualquer dia: quem trabalha e não tem tempo disponível para operar dentro do horário oficial do mercado pode operar no período noturno ou nos fins de semana;

Desvantagens

Entre as principais desvantagens do OTC em opções binárias, podemos destacar:

  • riscos maiores: na maioria das vezes, os ativos abertos para negociação no mercado OTC não são muito conhecidos. Com isso, o investidor não sabe como eles se comportam e nem como operá-los, o que pode ocasionar no fracasso da operação devido à falta de experiência e conhecimento.
  • técnicas conhecidas geralmente não funcionam: como no mercado OTC os valores aumentam e diminuem apenas em função da relação entre a oferta plataforma e a procura dos investidores em um determinado momento, as técnicas aplicadas em condições normais de mercado se tornam inviáveis;
  • risco de manipulação: como o OTC é uma espécie de mercado independente dentro de cada corretora, sem parâmetro ou regulação oficial, não é possível controlar os valores e saber se as variações são verídicas ou manipuladas pelas insituições. Por isso, é fundamental escolher uma corretora de confiança para operar.

Como investir em OTC com opções binárias?

O primeiro passo para investir em OTC com opções binárias é abrir uma conta em uma corretora que ofereça esse tipo de operação financeira no Brasil.

Porém, conforme mencionamos, é importante tomar alguns cuidados ao escolher a corretora, atentando-se a fatores como confiabilidade, segurança e transparência.

Dessa forma, você minimiza os riscos de cair em possíveis golpes e armadilhas.

Após abrir sua conta, basta transferir o valor que você deseja investir e aguardar a compensação.

Assim que a transferência for compensada, você poderá operar em OTC com opções binárias, a qualquer dia e hora.

Agora que você já sabe o que é e como funciona o OTC em opções binárias, aprenda a investir de um jeito simples com o curso Primeiros Passos. A escola da XP Inc. reuniu grandes especialistas do mercado para te guiar nessa trajetória. Clique no banner abaixo e garanta sua vaga!

Campanha de um combo de cursos online sobre "Os primeiros passos para começar a investir" da Faculdade XP School.

Onde são depositados os dividendos de ações? Como recebê-los?

Pretende investir recursos em renda variável, mas ainda está em dúvida sobre o fluxo de remuneração? Neste post, você descobrirá como e onde são depositados os dividendos das ações para fazer seu planejamento financeiro.

E aqui vai um spoiler: para investir e receber o retorno, é preciso abrir sua conta em uma corretora de valores. Fique à vontade para escolher a de sua preferência, mas lembre-se de que algumas não cobram a taxa de corretagem, como a Rico e a Clear, por exemplo.

Aliás, é vital conhecer as nuances do mercado acionário, principalmente para quem está começando a investir. Logo, antes de descobrir onde são depositados os dividendos, pare tudo e veja um vídeo que explica tudo o que você precisa saber sobre as ações!

Afinal, onde são depositados os dividendos?

Por acaso, você já se perguntou “onde recebo dividendos?” Se a resposta foi sim, não se preocupe: a gente explica tudo direitinho. Para começar, tenha em mente que existem diferentes papéis negociados na bolsa de valores, sobre os quais falaremos a seguir. 

E, se quiser ampliar os conhecimentos em renda variável, temos mais um spoiler para você. Aproveite para baixar o e-book gratuito “Guia da bolsa para investidores”!

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Depois disso, continue conosco para descobrir onde são depositados os dividendos, sem mistério! Afinal, o universo dos investimentos tem muitos detalhes que podem te interessar.

O que são dividendos?

Dividendos de ações representam as parcelas do lucro de uma companhia de capital aberto. Ou seja, os acionistas são remunerados com uma parte desse resultado, o que pode acontecer na base mensal, trimestral, semestral e/ou anual.

Que tipo de ações pagam dividendos?

Em geral, as ações preferenciais (PN) são aquelas que dão prioridade na hora de receber os dividendos. Mas elas não são as únicas. Nas ações ordinárias (ON), algumas empresas pagam dividendos, embora o foco delas seja o direito ao voto. Além disso, as ações units são um pacote que une as ações PN e ON. 

>>> Saiba mais sobre as diferenças entre as ações preferenciais e ordinárias 

Como o artigo visa mostrar onde são depositados os dividendos, vamos abordar os papéis PN, ON e units. Para exemplificar, a consultoria Economatica listou as ações que mais pagam dividendos em 2021:

  1. Unipar (UNIP6) – ações preferenciais de classe B;
  2. Taesa (TAEE11) – ações units;
  3. Copel (CPLE6) – ações preferenciais de classe B;
  4. Copel (CPLE3) – ações ordinárias;
  5. JBS (JBSS3) – ações ordinárias;
  6. Petrobras (PETR4) – ações preferenciais comuns;
  7. Petrobras (PETR3) – ações ordinárias;
  8. Bradespar (BRAP4) – ações preferenciais comuns;
  9. Minerva (BEEF3) – ações ordinárias;
  10. Grendene (GRND3) – ações ordinárias.

Como os dividendos são pagos? 4 tipos de remuneração

Sabia que o retorno das ações nem sempre é pago em dinheiro? Por sinal, veja uma lista de como funciona o pagamento de dividendos, cujo fluxo é definido pela empresa de capital aberto. Isto é, a companhia que negocia suas ações na bolsa de valores distribui proventos via:

  • pagamento em dinheiro, que poderá ser dividido em mais de uma parcela;
  • juros sobre capital próprio (JCP), com 15% de Imposto de Renda retido na fonte;
  • distribuição de novos papéis, sendo que a bonificação aumenta a participação societária;
  • one-time, para os casos em que a companhia teve apuração excepcional dos resultados.

Vale lembrar que o recebimento de dividendos nem sempre é rápido. Segundo a Lei das S/As, as empresas que operam na B3 devem distribuir, no mínimo, 25% do lucro. Mas o pagamento dos acionistas pode demorar três anos, se o exercício encerrar com prejuízo. 

Quanto tempo é preciso ficar com a ação para receber os dividendos?

Via de regra, as companhias que negociam ações PN devem divulgar o calendário de dividendos. E essa agenda tem dois momentos que precisam ser acompanhados de perto:

  • data com: dia em que a ação deve estar na carteira para que você receba aquela distribuição dos proventos;
  • data ex: é exatamente o dia depois da data com. Portanto, se você comprar uma ação na data ex, será necessário aguardar até o próximo pagamento de dividendos.

As corretoras de valores costumam encaminhar os calendários aos seus investidores. E, além de acompanhar o pagamento, não deixe de checar as datas antes de vender suas ações, ok? 

>>> Descubra o melhor momento para comprar ou vender ações

Claro que essa decisão depende da sua estratégia de investimento. Entretanto, você só receberá os dividendos se a ação estiver na sua carteira durante a data com.

Os dividendos caem na conta da corretora de valores?

Sim, os dividendos são pagos na conta da corretora. Então, você não precisará se perguntar “como sei que recebi dividendos”? Além de conhecer de antemão qual é a agenda de pagamentos, é possível verificar o retorno do investimento pelo Home Broker. 

Onde são depositados os dividendos? Próximos passos 

Agora que você sabe onde são depositados os dividendos – na conta da corretora – vamos prosseguir. Para complementar o artigo, é importante levar em conta outros dois pontos-chave: a tributação e a base de conhecimento.

Declaração do Imposto de Renda (IR) dos dividendos

O IR é cobrado das pessoas físicas que negociam ações superiores a R$ 20.000,00 por mês. Nesse caso, o imposto incide sobre 15% do lucro obtido. E, se for uma operação Day Trade, a tributação passa para 20%.

Em ambas as situações, o imposto é calculado mensalmente, devendo ser pago até o último dia útil. E, para mais informações sobre a declaração de IR das ações, vale a pena conferir esse tutorial do InfoMoney:

Ampliar a base de conhecimento sobre renda variável

À primeira vista, o investimento em renda variável parece complexo demais. Porém, o conhecimento ajuda a quebrar os bloqueios que te impedem de investir assertivamente. Por isso, recomendamos o curso online “Aprenda a investir na bolsa de valores”. 

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Muito além de mostrar onde são depositados os dividendos, queremos te ajudar a investir melhor. Para isso, aproveite os conteúdos da Faculdade XP School, incluindo o amplo leque de cursos no catálogo, bem como os posts do blog e os vídeos do Youtube.

Juntos, podemos crescer de forma exponencial!

Qual a diferença entre IGP-M e IPCA? Como medem a inflação?

Por acaso, você já se perguntou por que existem dois índices distintos para medir a inflação no País? Neste artigo, explicaremos a diferença entre IGP-M e IPCA para esclarecer essa dúvida de uma vez por todas. 

Embora os indicadores pareçam ter o mesmo propósito, eles têm composições e análises diferentes. Os números, por si só, adiantam que existe mudança na base de cálculo. No mês de outubro de 2021, o IGP-M subiu 0,64%, enquanto o IPCA acelerou para 1,25%.

E, se a diferença entre IGP-M e IPCA despertou a sua curiosidade, siga conosco para desvendar esse mistério. 

Como saber a diferença entre IGP-M e IPCA, na prática?

Antes de abordar a diferença entre IGP-M e IPCA, falaremos brevemente sobre o que eles têm em comum. Afinal, ambos são indicadores usados para mensurar a oscilação dos preços de produtos e serviços no Brasil. 

Em geral, esses fatores dizem respeito à inflação, devido ao aumento desenfreado dos preços. Por outro lado, também existe a deflação, que representa a queda brusca nesses mesmos preços e até a estagnação da economia. 

Com base no cenário econômico, o Banco Central usa a famosa taxa Selic para controlar a pressão inflacionária. Sim, isso mesmo: a taxa básica de juros, que norteia as demais taxas do País, tanto nas aplicações, quanto nos empréstimos e financiamentos.

Se a Selic for reduzida, o consumo será favorecido, já que as pessoas terão mais acesso ao crédito. Mas, se a Selic aumentar, o crédito também ficará mais caro, freando o consumo e, consequentemente, a inflação.

>>> Saiba mais sobre a finalidade da taxa Selic

Levando tudo isso em conta, poderemos prosseguir e, finalmente, abordar as diferenças entre IGP-M e IPCA. Vamos lá?

O que é IGP-M? E para que serve?

IGP-M significa Índice Geral de Preços – Mercado. Desde a década de 1940, ele mede o movimento dos preços de maneira mais abrangente. Além de englobar as diferentes atividades econômicas, ele ainda considera as etapas do processo produtivo. 

Além disso, o IGP-M é usado como referência para reajustes de tarifas públicas e alguns tipos de contratos, incluindo:

  • energia;
  • telefonia;
  • aluguel;
  • parceria público-privada;
  • prestação de serviços (educação, plano de saúde, seguros etc.).

O que compõe o IGP-M?

Para medir a inflação “na porta da fábrica”, o IGP-M é formado por outros três indicadores, com diferentes pesos no cálculo:

  • IPA: Índice de Preços ao Produtor Amplo (60% do IGP-M). Ele mede os preços de produtos industriais e agrícolas no atacado, como: soja, minério de ferro etc.
  • IPC: Índice de Preços ao Consumidor (30% do IGP-M). Nesse caso, estamos falando das despesas familiares (alimentação, vestuário, transporte e afins).
  • INCC: Índice Nacional de Custo da Construção (10% do IGP-M). Por fim, chegamos aos custos relacionados à infraestrutura, em especial na construção de imóveis.

Tais dados são compilados e divulgados mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a entidade, são três versões de cálculo, sendo que a coleta de preços é encadeada:

  • IGP-10: do dias 11 do mês anterior até o dia 10 do mês de cada coleta;
  • IGP-DI: preços do dia 1 a 30;
  • IGP-M: variação do dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês da coleta.

>>> Veja mais detalhes sobre o cálculo do IGP-M

O que é IPCA? E para que serve?

IPCA é a sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Desde 1979, esse é o indicador oficial da inflação. Para resumir, ele mede a variação dos preços de uma cesta de produtos e serviços, que são vendidos no varejo e, então, consumidos pelas famílias.

Esse indicador é analisado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para definir a alta ou a queda da Selic. Juntamente com a análise de outros fatores, a proposta é manter a meta da inflação, a fim de estabilizar os preços da economia.

O que compõe o IPCA?

Para medir o “custo de vida” dos brasileiros, o IPCA leva em conta uma cesta de produtos e serviços, certo? Vale lembrar que não são todos os itens consumidos pela população, mas sim os apontados na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF)

Com isso, é possível comparar o valor gasto em determinados itens e seu impacto na renda das famílias, inclusive:

  • arroz;
  • feijão;
  • passagem de ônibus;
  • material escolar;
  • gastos médicos.

O cálculo mensal do IPCA é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso, os preços da cesta são apurados entre os dias 1º e 30 de cada mês, com foco nas rendas familiares de até 40 salários mínimos.

Por que é importante conhecer as diferenças entre IGP-M e IPCA?

Quando as coisas ficam “mais caras” ou “mais baratas”, isso impacta o poder de compra e o planejamento financeiro. Para os investidores, por exemplo, o ideal é diversificar a carteira para obter ganhos equilibrados, seja qual for o cenário econômico.

Aliás, nossa Escola de Investimentos tem uma solução sob medida para entender melhor essa dinâmica. Com o curso “Cenários e investimentos: macroeconomia para investidores”, será mais fácil compreender o impacto desses indicadores no seu bolso.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School. 

Bônus: como usar o IGP-M e o IPCA a seu favor?

Para complementar, os investidores poderão usar esses dois indicadores a seu favor, tal como explica esse vídeo da Faculdade XP School:

Nos investimentos, qual a diferença entre IGP-M e IPCA?

Agora que abordamos a diferença entre IGP-M e IPCA, falaremos sobre o reflexo nos investimentos. Para isso, selecionamos dois tipos de aplicação que se conectam com esses indicadores, direta ou indiretamente.

1. FIIs

Via de regra, os Fundos de Investimentos são vistos como “condomínios” de investidores. Isso porque os cotistas reúnem recursos para fazer aplicações em conjuntos, sendo que o gestor da carteira define a alocação de ativos, conforme o regulamento.

Nesse sentido, existem muitos tipos de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). Nos fundos de tijolo, por exemplo, o investidor ganha com os aluguéis, que são corrigidos pelo IGP-M ou IPCA. Logo, quando o indexador está em alta, o retorno sobre o investimento será maior. 

>>> Descubra como viver de renda com fundos imobiliários

2. Tesouro IPCA+

Já no Tesouro Direto, as pessoas físicas têm a opção de comprar títulos públicos federais por apenas R$ 30. É como se fosse um “empréstimo” feito para financiar as atividades do governo.  

No Tesouro IPCA+, a rentabilidade tem a taxa híbrida: uma parte dela é fixa e a outra é atrelada à variação do indexador. Para exemplificar, o formato poderia ser: “IPCA + 5,19%”, o que propicia uma remuneração acima da inflação.

>>> Confira os três tipos de Tesouro Direto

Enfim, esperamos que o post tenha sido útil para esclarecer a diferença entre IGP-M e IPCA. Por falar nisso, continue lendo outros artigos do blog para ampliar a sua base de conhecimento e, assim, investir de maneira muito mais assertiva.

Até a próxima!

O que é Tesouro IPCA? Como funciona esse investimento atrelado à inflação?

Saber o que é Tesouro IPCA representa um conhecimento essencial para o investidor que deseja aplicar seu dinheiro de forma adequada. 

Não é de hoje que investimentos em títulos públicos são uma opção em valorização. Em 2002, eles passaram por um processo de democratização com a criação do Tesouro Direto, um conjunto de ativos ligados ao Governo Federal. Entre eles, temos o Tesouro IPCA, ativo de renda fixa atrelado à inflação.

Perfeito para investimentos futuros, muitos adquirem esses ativos para render uma boa aposentadoria, já que o vínculo ao indexador protege o capital com o passar do tempo, basta honrar o seu vencimento.

Em momentos em que a inflação permanece em alta, ocorre a valorização do Tesouro IPCA, colocando essa modalidade entre as mais rentáveis para aquisição de ativos, se comprados no tempo certo.

Para entender o que é o Tesouro IPCA e como funciona, neste artigo trazemos características, vantagens, rentabilidade, entre outros detalhes. Acompanhe a gente!

O que são os títulos do Tesouro Direto?

Para compreender o que é Tesouro IPCA+, primeiro precisamos passar pelos títulos do Tesouro Nacional.

Trata-se de investimentos de renda fixa e títulos públicos, portanto, financiam iniciativas e programas do Governo.

A partir da criação da plataforma do Tesouro Direto, pessoas físicas passaram a ter fácil acesso a esse investimento. 

Dentro desse programa, há três tipos que variam conforme a modalidade de remuneração:

  • Tesouro Prefixado: taxa prefixada definida no momento da operação;
  • Tesouro Selic: pós-fixado e indexado à taxa Selic;
  • Tesouro IPCA+: indexado ao IPCA mais uma taxa fixa.

 >>> Leia também: Tesouro Direto: saiba o que é,suas taxas, vantagens e desvantagens

O que é Tesouro IPCA+?

Agora que você tem uma ideia de onde esse investimento está inserido, chegou o momento de finalmente conhecê-lo.

O Tesouro IPCA+ acompanha a variação da inflação, o que ajuda a garantir proteção ao investidor contra as variações da inflação.

O objetivo desse investimento é captar dinheiro de investidores para o governo aplicar em áreas como infraestrutura, saúde e segurança.

Assim, você estará emprestando dinheiro ao poder público, que, em troca, pagará uma taxa de juros híbrida – uma combinação da inflação (IPCA) e de uma taxa prefixada.

Dessa forma, esse ativo pode ser utilizado em estratégias de médio e longo prazo, sendo, normalmente, um investimento seguro e conservador. Até porque esse título é um dos mais adequados para manter o seu poder de compra no futuro.

Porém, para um investidor mais agressivo, também é possível vender o título antes do vencimento em busca de rentabilidades maiores.

Quais são os tipos de Tesouro IPCA+? 

Os modelos de títulos do Tesouro IPCA têm características distintas em relação ao pagamento dos juros. Saiba como funciona o Tesouro IPCA com juros semestrais e o tradicional.

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal)

Com o passar dos anos, os juros compostos desse investimento multiplicam o patrimônio de uma forma previsível, assim como em muitos outros de renda fixa.

Por isso, acaba sendo muito indicado para quem quer garantir uma boa aposentadoria, mantendo seu rendimento acima da inflação no decorrer dos anos.

De todo modo, os rendimentos são repassados ao investidor apenas na data do vencimento ou no resgate antecipado.

Além disso, é a melhor aplicação para você a médio prazo, esperando que a taxa Selic tenha tendência de baixa, para vender antes do vencimento.

Mas caso permaneça igual ou em elevação, é recomendado investir no Tesouro Selic ou no Tesouro Prefixado.

Tesouro IPCA+ Juros Semestrais (NTN-B)

A diferença entre este e o anterior está no pagamento de juros antecipados, que ocorre a cada seis meses. Assim, em vez de receber toda a rentabilidade na data de vencimento, ela acaba sendo adiantada, o que faz com que você não precise esperar até o prazo final para utilizar o rendimento da sua aplicação.

É uma boa escolha levando em consideração os longos prazos de vencimento, principalmente para quem precisa de uma renda extra no decorrer dos anos.

Como ocorre a incidência do Imposto de Renda em cada cupom recebido, a rentabilidade tende a ser menor do que o Tesouro IPCA+ comum.

Aliás, a alíquota é regressiva como em todos os investimentos. No primeiro pagamento, ela será de 22,5% até chegar em 15%, acima de 720 dias de aplicação.

Quando investir em IPCA+?

Por conta de oferecer uma taxa prefixada sobre a inflação, o Tesouro IPCA+ pode, justamente, ser utilizado para manter o poder de compra do seu dinheiro.

Outro fator interessante é que o título serve como alternativa mais segura do que a Poupança, já que é emitido pelo governo, máxima instituição financeira do país. Dessa forma, mesmo sem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), dificilmente o governo faltará com o pagamento dos rendimentos.

De todo modo, se os juros e/ou inflação estão em momento de alta, provavelmente, esse será um bom momento para ficar mais de olho nesse tipo de investimento.

Agora, entenda como aplicar em IPCA+.

Investimento IPCA: como funciona?

Agora que você já sabe como funciona o Tesouro IPCA, que tal investir nesse tipo de aplicação?

  • O primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores, como a XP Investimentos, que dará o acesso aos títulos e toda assistência necessária;
  • O segundo passo é verificar os juros, as taxas, o vencimento e o tipo de remuneração para que você possa transferir seu dinheiro e, assim, rendê-lo com segurança.

Quanto rende o Tesouro IPCA?

Na prática, o cálculo é feito da seguinte forma:

taxa pré-fixada + inflação – alíquota do imposto de renda = rendimento IPCA+

Vamos supor um rendimento com taxa fixa de 4,57%, com a inflação de 2020 em 4,52% e vencimento para 2024, teríamos um rendimento de 9,09%, com alíquota do IR em 15% descontada sobre ele, não sobre o valor aplicado.

Quais são os riscos do Tesouro IPCA?

Podemos considerar risco baixo para o Tesouro IPCA por conta de dois motivos principais: em relação ao crédito e à garantia do emissor do título.

Honrando a data de vencimento, o Tesouro IPCA sempre indicará valorização, pois ele rende a somatória de duas taxas positivas, uma prefixada e a outra pós-fixada. Já em relação às garantias do emissor, este é simplesmente o Governo Federal, uma das instituições mais seguras para se investir.

Qual a relação entre Tesouro IPCA e o perfil do investidor?

A última consideração a ser feita é a relação entre o Tesouro IPCA e perfil do investidor. Como pode ter percebido, é uma oportunidade válida para praticamente qualquer abordagem.

Para os conservadores e moderados, a renda fixa indexada junto à inflação garante um rendimento elevado quando comparado a Taxa Selic ou o CDI. Dessa forma, ao segurar o título até o vencimento tem uma possibilidade quase garantida de lucro.

Por esse motivo, a aplicação no Tesouro IPCA é alternativa frequente em relação a fundos de previdência privada, servindo de aposentadoria para investidores e empreendedores autônomos.

Já para investidores mais arrojados, também é uma excelente opção de aplicação, pois como a inflação oscila, tal como o mercado de ações, a gestão ativa de investimentos possibilita identificar períodos de valorização que compensam a venda do título.

A propósito, para você entender mais sobre o Tesouro IPCA+ e outros títulos públicos, indicamos o curso Renda Fixa: ganhos com baixo risco

Neste curso você vai entender porque os produtos de renda fixa são tão seguros ou mais do que a caderneta de poupança, além de aprender como montar uma carteira diversificada com segurança. 

Como começar a estudar educação financeira? Qual a importância? + 3 dicas

Cuidar bem das finanças pessoais é essencial para ter uma relação saudável com o dinheiro, mas também é um assunto  cheio de mitos e pouco difundido no Brasil. Com isso, até termos contato direto com o salário, não temos tantas oportunidades práticas para descobrir como lidar com os ganhos e gastos.

Mas então como começar a estudar educação financeira? Qual a melhor hora para dar os primeiros passos? Quais os melhores conteúdos disponíveis sobre o tema? Se essas perguntas fazem sentido para você, está no lugar certo!

Hoje vamos explicar de forma prática o que é educação financeira, qual sua importância e como aprender essa habilidade para cuidar melhor das finanças e, até mesmo, aprender a investir no futuro. Aproveite a leitura!

O que é educação financeira pessoal?

De modo geral, educação financeira pessoal significa compreender suas finanças e saber como lidar com os gastos a fim de assegurar que eles se mantenham menores que os valores recebidos de todas suas fontes de renda, permitindo manutenção ou até melhoria da qualidade de vida.

Pesquisando sobre o tema, é comum encontrar ainda a definição da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que coloca a educação financeira como “o processo que permite melhorar a compreensão em relação aos produtos e serviços financeiros, se tornando capaz de fazer escolhas de forma bem-informada.”

Em resumo, significa entender como o dinheiro funciona e como manter os ganhos acima do custo de vida. Na prática, esse conhecimento se mostra essencial também para realizar projetos pessoais, lançar empreendimentos ou expandir o patrimônio.

Qual a importância da educação financeira?

Agora que estamos por dentro do conceito, temos mais um ponto a ser esclarecido antes de mostrar como começar a estudar educação financeira, que é a importância de aprender a lidar com suas finanças.

De modo geral, já demos dicas sobre isso ao mencionar sua relevância para projetos de vida, enriquecimento e outras conquistas similares. Vamos falar mais sobre isso!

Logo de início, é importante citar que educação financeira é o primeiro passo para se livrar das dívidas e não ficar refém do dinheiro. Mesmo um pequeno endividamento pode gerar um efeito bola de neve e impedi-lo de ter uma qualidade de vida adequada ou mesmo promissora.

Depois disso, temos o seu papel na hora de economizar dinheiro para projetos e conquistas pessoais. Por exemplo, para comprar uma casa, comprar um carro, pagar um curso superior ou simplesmente fazer uma viagem dos sonhos. Em todos esses casos, o controle das finanças é crucial.

Outro cenário que demonstra a importância da educação financeira está atrelado ao perfil empreendedor. Muitas pessoas sonham em ter seu próprio negócio, não é? E como você imagina que é a melhor forma de economizar e acumular o capital inicial para montar sua empresa?

Pois é, por meio de um entendimento adequado sobre suas finanças e uma relação saudável entre seus ganhos e o custo de vida no momento.

Para ficar definitivamente claro, a educação financeira é fundamental  para todos os momentos da sua vida. Hoje, ela auxilia no controle de gastos, mantém as contas pagas em dia e evita dívidas. No amanhã, ela pode representar um futuro melhor e mais confortável.

>>> Descubra 13 dicas para administrar bem o seu dinheiro! Clique aqui e confira o que preparamos.

Como começar a estudar educação financeira?

Já sabemos do que se trata e por que é importante, agora nos resta saber como começar a estudar educação financeira, não é mesmo? Para isso, primeiro é recomendado entender o seu momento.

Por exemplo, se for um jovem adulto em sua primeira experiência de emprego, uma pessoa que é a principal provedora financeira na família ou uma criança, teremos relações diferentes com o dinheiro, mas aprender sobre educação financeira pode beneficiá-lo de qualquer maneira.

Sendo um adulto, a melhor maneira é ir atrás. Atualmente, a disponibilidade de conteúdo gratuito sobre finanças é enorme. Podcasts, livros e influencers focados em educação financeira, investimentos e afins estão por toda parte e são uma boa fonte de informações para você se inteirar sobre o tema.

O ideal é entender o seu perfil, o seu momento e procurar conteúdos que fazem sentido para o seu cenário. Pode parecer algo complicado, mas é bem mais simples do que se imagina, especialmente com as dicas que separamos a seguir.

Dessa forma, é possível ficar por dentro de dicas para poupar dinheiro, como montar planilhas de controle financeiro e muitas outras iniciativas interessantes.

Comece um curso de educação financeira

Outra opção interessante é buscar cursos focados no tema. Por exemplo, na Faculdade XP School temos a Escola de Educação Financeira, com diversos ensinamentos de nível iniciante para desenvolver a sua capacidade de gerenciar o seu dinheiro, sem tabus e sem complicações. Confira:

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Em outra abordagem que vale a citação, dar os primeiros passos na educação financeira já na infância é uma ótima ideia. Não é preciso de ações extremas ou lições duras, basta que os pais compartilhem o seu conhecimento e proponham exercícios práticos, em cenários controlados.

Aliás, fazer com que seus filhos aprendam a mexer com dinheiro é um excelente motivo para que você busque conteúdo sobre o tema e saiba como começar a estudar educação financeira. Por isso, sugerimos que você leia os conteúdos abaixo:

>>> Como investir sendo menor: comece agora a operar na Bolsa!

>>> Como começar a investir com 18 anos: tudo o que você precisa

>>> [CURSO] Educação Financeira para Jovens

3 canais sobre finanças e investimentos

Outro bom começo para estudar educação financeira é procurar conteúdo em vídeo sobre o tema. São tantos resultados que não sabe por onde começar? Relaxe, temos algumas indicações para você:

1. O Primo Rico

Thiago Nigro, o Primo Rico, é um dos influenciadores digitais mais reconhecidos no ramo. Seus vídeos falam sobre como conseguir sua independência financeira, como trabalhar com investimentos e outras lições importantes.

Vale a pena conferir, principalmente pela variedade de temas e linguagem muito prática:

2. EconoMirna

Mirna Borges também foca em investimentos e empreendedorismo, mas como não dá para falar desses temas sem passar pela educação financeira, o assunto se faz presente no seu canal. É uma boa forma de adquirir diferentes tipos de conhecimento em um só lugar:

3. Faculdade XP School

Pois é, a Faculdade XP School também está no YouTube! Reunindo o que há de melhor na XP Inc., temos conteúdos sobre trading, investimentos e educação financeira, que servem para fomentar um conhecimento básico sobre esses temas, ajudando na sua jornada:

E não esqueça, a Faculdade XP School tem cursos voltados especificamente para guiá-lo pela educação financeira de forma prática e assertiva. Você pode começar assistindo nossos vídeos e lendo o blog, mas se quiser se aprofundar, a Escola de Educação Financeira foi feita para você.

Gostou do conteúdo? Compartilhe nas redes sociais e continue ligado para mais dicas e recomendações. Até a próxima!