Início Site Página 155

Diferença entre ações e títulos: para que servem e como funcionam?

A principal diferença entre ações e títulos está no tipo de rendimento que eles proporcionam. Enquanto títulos são investimentos de renda fixa, ações são aplicações de renda variável.

Muitos utilizam o termo títulos para se referir a ações e vice-versa, como se fossem sinônimos. Essa confusão é muito comum entre investidores iniciantes, porém, saiba que esses dois tipos de ativos financeiros são completamente diferentes.

Mas, não se preocupe, pois a gente está aqui para esclarecer e te explicar qual a diferença entre ações e títulos de investimento, o que esses termos significam, para que servem e como investir em cada um deles.

Qual a diferença entre renda fixa e renda variável?

A principal diferença entre títulos e ações está no tipo de rendimento que esses investimentos podem proporcionar. Logo, para compreender como esses ativos financeiros funcionam, é necessário saber diferenciar renda fixa de renda variável.

Investimentos em renda fixa são aplicações consideradas mais seguras, pois permitem que o investidor saiba qual será seu rendimento ao fim do período contratado. Sua taxa de juros pode ser prefixada (juros fixos, combinados no momento do investimento) ou pós-fixada (rendimento atrelado ao CDI).

Já os investimentos em renda variável são aplicações que não dão previsão de rendimento e envolvem maior risco, pois dependem da valorização dos papéis ou, no caso, dos resultados da empresa, para gerar lucro. Ou seja, só há rendimento para os investidores se a empresa crescer e lucrar.

Qual a diferença entre ações e títulos de investimento?

Como falamos acima, a principal diferença entre ações e títulos está no tipo de rentabilidade que proporcionam. Enquanto ações são investimentos de renda variável, ou seja, geram lucro de acordo com os ganhos da empresa, os títulos são aplicações em renda fixa, o que significa que seus rendimentos seguem uma taxa fixa de juros.

Quer entender melhor esses conceitos? Então, baixe nosso e-book: Guia da Bolsa para Investidores. É só clicar no banner abaixo para ter acesso ao material gratuitamente:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Para este assunto ficar mais claro, vamos nos aprofundar na natureza de cada um deles para entender como funcionam na prática.

O que são títulos de investimento?

títulos de investimento

Os títulos de investimento são ativos de renda fixa que podem ser de dois tipos: títulos públicos, emitidos pelo Governo, e títulos privados, emitidos por bancos e empresas.

“Mas o que eles são na prática?”

Títulos de dívida pública são ativos do Tesouro Nacional que são emitidos pelo Governo Federal com o objetivo de financiar a dívida pública e levantar fundos para investimentos. Alguns exemplos são:

Já os títulos de dívida privada funcionam de forma semelhante, porém, neste caso, são emitidos por instituições privadas, como bancos e empresas, com a finalidade de captar recursos para financiar projetos, gerar capital de giro ou quitar dívidas. Os principais exemplos são:

  • CDB – Certificado de Depósito Bancário;
  • Debêntures – títulos de dívida emitidos por empresas privadas;
  • LCI – Letras de Crédito Imobiliário;
  • LCA – Letras de Crédito do Agronegócio;
  • CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários;
  • CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio;

Na prática, em ambos os casos, ao comprar títulos, você está emprestando dinheiro para o órgão emissor em troca de uma remuneração fixa, representada pelos juros.

O que são ações?

comprar títulos ações

Ações são ativos financeiros de renda variável que representam parte do capital social de uma empresa. Logo, ao comprar ações, você se torna um acionista e passa a ter direito a dividendos de acordo com os rendimentos obtidos pela empresa.

No entanto, ao contrário dos títulos, que rendem uma taxa de juros fixa, no investimento em ações, não há garantia de lucro. Ou seja, a rentabilidade está diretamente associada aos resultados da empresa, se ela vai bem, você pode obter bons rendimentos, por outro lado, se ela vai mal, você não recebe nada.

Logo, antes de comprar ações de qualquer empresa, é importante analisar seu histórico, a fim de ter uma ideia sobre seu potencial de rentabilidade. É claro que isso não garante que seu desempenho permanecerá o mesmo no futuro, mas já é um bom ponto de partida.

Além disso, também vale destacar que a performance da organização não depende somente de sua gestão, mas também do cenário político e econômico do país. Por isso vale a pena se manter antenado aos acontecimentos que podem impactar em seus resultados.

No vídeo abaixo falamos mais sobre como os indicadores macroeconômicos impactam seus investimentos. Confira:

Comprar ações ou comprar títulos?

Essa é uma escolha muito particular, que depende diretamente do grau de experiência e do perfil de cada investidor.

Porém, é sempre importante lembrar que investimentos em renda fixa são mais seguros, por isso são muito indicados para investidores iniciantes e também para aqueles de perfil conservador, que não desejam colocar seu patrimônio em risco.

Já os investimentos em renda variável podem ter um rendimento muito superior quando comparados à renda fixa, porém, também apresentam um maior risco, sendo mais indicados para investidores experientes, que possuem um perfil moderado ou arrojado.

No entanto, sempre vale lembrar da importância de diversificar sua carteira de investimentos, aplicando tanto em renda fixa quanto em renda variável, a fim de aproveitar todas as oportunidades que o mercado financeiro pode oferecer.

Inclusive, fizemos um vídeo sobre o assunto, que você pode conferir abaixo:

Como investir em títulos e ações?

De modo geral, há duas formas mais simples de investir em títulos: a primeira delas é por meio do banco. No entanto, as opções oferecidas por eles costumam ser limitadas e nem sempre oferecem as melhores condições para o investidor.

Por conta disso, a melhor opção para fazer esse tipo de investimento é por meio de uma corretora de valores, como a XP Investimentos, a Rico e a Clear. Lá você encontra opções mais vantajosas e adequadas ao seu perfil e objetivos, bem como o suporte que você precisa para investir com segurança.

Além disso, por meio da corretora você também tem acesso a ações de empresas disponíveis na B3, que é a Bolsa de Valores oficial do Brasil, facilitando o gerenciamento de seus investimentos, principalmente se você estiver começando.

Ficou clara a diferença entre títulos e ações?

Em resumo, títulos são investimentos mais seguros, porém, apresentam uma rentabilidade mais baixa, ao passo que ações são aplicações de maior risco, mas que possuem um potencial de lucro muito maior. No fim das contas, a escolha entre um ou outro sempre irá depender dos seus objetivos e do seu perfil de risco.

Está começando agora e quer aprender mais sobre o assunto? Temos uma ótima oportunidade para você, que é o nosso curso: Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos. Por meio dele você irá descobrir qual é o seu perfil de investidor e ainda terá acesso a exercícios práticos para o seu autoconhecimento financeiro.

Além disso, como bônus, você ainda terá acesso a um e-book como material de apoio para complementar as aulas, com dicas e um passo a passo prático com tudo que você precisa saber para começar a fazer o seu dinheiro render mais. Clique no banner abaixo e se inscreva!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

O que são Letras de Câmbio? Quanto rende as LCs?

Para ajudá-lo a compreender o que são Letras de Câmbio, neste artigo vamos mostrar como funciona esse tipo de investimento em renda fixa, quais os tipos de títulos ligados às LCs, além de exemplos e dicas preciosas para que você possa iniciar suas aplicações.

Vamos lá?

O que são Letras de Câmbio?

As Letras de Câmbio, também conhecidas como LCs, são investimentos em renda fixa. Mas, o que são investimentos em renda fixa mesmo?  

Renda Fixa se trata de uma modalidade de investimento mais estável e segura. Sua rentabilidade é previsível, pois é fixada em um percentual mensal ou em algum indicador econômico como a Selic, o CDI e a inflação, por exemplo.

Funciona como um empréstimo que você faz a um banco, uma empresa ou mesmo ao Governo, e em troca recebe um rendimento na forma de juros e/ou correção monetária.

No caso das Letras de Câmbio você empresta dinheiro a uma financeira (instituições financeiras de modo geral) em troca do recebimento de juros

Como funcionam as Letras de Câmbio?

Como as Letras de Câmbio são emitidas por financeiras, elas costumam apresentar rendimentos superiores a produtos mais tradicionais de renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs.

O maior risco associado a esse tipo de investimento é no caso da financeira em questão quebrar. Porém, as LCs são protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre até R$ 250.000, por CPF e por instituição bancária, em casos de falência. 

Lembrando que o valor coberto inclui dinheiro investido + rendimentos, então esse cálculo deve ser levado em consideração.

Se deseja investir um valor maior do que o coberto pelo FGC, o seu risco pode ser um pouco maior. Por isso, para maior segurança, o ideal é dividir essa quantia em mais de uma instituição. 

Fora isso, trata-se de um investimento de risco baixo, assim como a maioria dos investimentos em renda fixa. 

Além disso, as Letras de Câmbio sofrem incidência do Imposto de Renda, recaindo sobre o rendimento e seguindo a tabela regressiva do IR, que funciona da seguinte maneira:

  • de o a 180 dias você pagará uma alíquota de 22,5% sobre o rendimento;
  • de 181 a 360 dias, 20%;
  • de 361 a 720 dias 17,6%
  • e acima de 720 dias 15%.

Exemplos de letras de câmbio e sua rentabilidade

Agora que você já sabe o que são Letras de Câmbio e como elas funcionam, vamos conhecer alguns exemplos e entender o quanto rendem?

As Letras de Câmbio são divididas em prefixadas, pós-fixadas e híbridas, e suas rentabilidades dependem do tipo escolhido para investir. Entenda melhor a seguir!

LCs prefixadas

O rendimento desse tipo de LC incide sobre uma taxa de juros fixos, que é conhecida pelo investidor já no momento da aplicação, permitindo saber quanto será o rendimento ao vencimento do título. 

Por exemplo, se o título render 8% ao ano, não importa o quanto outras taxas como a inflação ou a Selic vão oscilar dentro desse prazo, o seu título vai render 8% ao final do prazo de investimento. 

Esse tipo de Letra de Câmbio é vantajosa se os juros caem dentro desse prazo, mas tem um rendimento abaixo do real se os juros sobem.

LCs pós-fixadas

As LCs pós-fixadas não determinam o rendimento no momento da aplicação, como as prefixadas. Porém, também não são tiros no escuro, pois podem não falar de início o quanto vão render, mas seguem critérios bem determinados na emissão dos títulos.

Por exemplo, ao comprar Letras de Câmbio, você não sabe quanto estará aquela taxa de juros no futuro, mas sabe que aquele título terá sua rentabilidade atrelada a um indicador predeterminado.

Vamos supor que esse indicador seja o CDI. Portanto, CDI para cima ou para baixo, o título acompanha. 

Sendo assim, mesmo que não seja possível saber exatamente qual será o rendimento ao final do prazo de investimento, é possível ter uma ideia dessa remuneração acompanhando as variações do indicador.

A B3 disponibiliza uma ferramenta que permite realizar uma simulação dos rendimentos dos investimentos indexados ao CDI, a CALC.

LCs híbridas

A Letra de Câmbio híbrida combina uma taxa prefixada e outra pós-fixada. Quando você compra o título já sabe que vai render uma taxa predeterminada + a inflação que você só saberá lá na frente. 

Você pode comprar, por exemplo, títulos de Letras de Câmbio assegurados por uma taxa de juros (como 4% ou 5% ao ano) e atrelados à variação da inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Os títulos híbridos são os mais indicados para quem deseja manter o poder de compra e obter ganhos reais sobre a inflação, especialmente se o perfil se enquadra em investimentos a médio e longo prazo.

Como investir em letras de câmbio?

Agora que você já sabe o que são letras de câmbio, deve estar curioso sobre como começar a investir, não é mesmo? Preparamos um pequeno passo a passo para ajudá-lo com isso, acompanhe!

  1. Escolha uma corretora autorizada. A Rico, por exemplo, oferece taxa ZERO para todos os investimentos em renda fixa;
  2. COMPARE títulos prefixados, pós-fixados e híbridos. Veja qual se adequa melhor ao seu perfil de investidor, às suas necessidades e qual oferece melhor remuneração;
  3. Avalie o quanto está disposto a investir. Geralmente, as corretoras exigem um valor mínimo de aplicação;
  4. Lembre-se do limite de R$ 250 mil do FGC por instituição financeira. Para diminuir riscos, caso queira investir mais do que isso em LCA, partilhe o valor entre bancos diferentes;
  5. Atente-se ao prazo de vencimento. Lembre-se de que alguns títulos só permitem o resgate na data do vencimento. O prazo das Letras de Câmbio varia bastante, girando em torno de dois anos e podendo chegar a sete anos. 

Quer saber com ainda mais perícia o que são Letras de Câmbio e como investir, além de se aprofundar em outros investimentos em renda fixa? Então inscreva-se no curso Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco.

Neste curso, você tem acesso a conteúdo facilitado por especialistas do mercado, com aprendizado prático e, o melhor, com modelo flexível que se adapta à sua rotina. 

Curtiu? Então clique no banner para se inscrever e invista em conhecimento para potencializar seus lucros! 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Fique de olho também nos conteúdos do blog Faculdade XP, com publicações diárias para facilitar sua vida de investidor! 

Formas de poupar dinheiro: 5 dicas para aprender a economizar

Que formas de poupar dinheiro eu posso colocar em prática? Essa pergunta é muito comum entre os brasileiros que desejam sair do vermelho e pretendem manter uma reserva de emergência.

Sem dúvida, a pandemia do Coronavírus  desestabilizou a vida financeira de muita gente. De acordo com uma pesquisa recente feita pelo Acordo Certo, fintech de renegociação de dívidas online, 56% dos consumidores declararam ter dificuldades em economizar.

Esse resultado demonstra que a nossa relação com dinheiro permanece instável, gerando alternativas mal sucedidas como planilhas intermináveis para rever o quadro. 

De fato, buscar soluções representa um bom sinal, mas antes de utilizar qualquer método, é preciso entender a importância de poupar.

Com o propósito de ajudá-lo a conquistar uma vida financeira equilibrada, neste artigo vamos apresentar cinco formas de poupar dinheiro de jeito fácil e prático para você já colocar em prática. Confira! 

Por que poupar dinheiro?

Imagine fazer aquela viagem que tanto deseja, realizar aquele sonho de infância, construir a própria casa ou ter o carro do ano. 

Ao poupar, aumentam-se as chances de você levar adiante os seus objetivos que farão diferença na sua vida.

Outro ponto importante é sair do endividamento. Incrivelmente, o Brasil conquistou a marca histórica de 74% de pessoas com dívidas em julho, o maior percentual desde 2010, informa a Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

 Leia também: Abrir conta na Bolsa de Valores: passo a passo

Como poupar dinheiro? 

Você deve estar se perguntando: “que formas de poupar dinheiro eu devo adotar?”. Pois então, para ajudá-lo a clarear a mente, listamos cinco sugestões fundamentais para mudar seu pensamento sobre finanças pessoais. Confira!

1. Elimine os gastos indesejáveis

Uma pesquisa feita pela operadora de cartões Visa com 12 mil entrevistados constatou que o brasileiro gasta mensalmente 26% do salário em bobagens. Isto é, pequenas idas à padaria, supermercado, restaurantes e afins já acumulam esse valor, por exemplo, e o pior: o brasileiro não sente no bolso

Imagine o quanto dessa parcela poderia ser armazenada em um investimento ou para a compra de um bem material. Embora sejam pequenos gastos, no final do mês eles pesam no orçamento e na capacidade de manter uma reserva sustentável. 

Portanto, analise com cautela por que você insiste em realizar compras sem utilidade e elimine essa prática de consumo desenfreado.

2. Reduza o uso do cartão de crédito

O cartão de crédito é um dos principais instrumentos de pagamento utilizados pelos consumidores em todo o mundo, somente no Brasil são 52 milhões de usuários. De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 53% das pessoas possuem um ou dois cartões individualmente.

Por conta do uso alto e, muitas vezes, inconsequente, uma boa dica é deixar o cartão de crédito de lado. Isso porque só percebemos o valor acumulado no dia do vencimento da fatura.

Em contrapartida do que desejamos, essa ferramenta de compra compromete toda a estratégia positiva de registrar ganhos e minimizar os custos. Sendo assim, use-a apenas em ocasiões pontuais e importantes.

3. Preste atenção nos descontos e promoções

Realmente é difícil deixar de comprar algo que desejamos. Aliás, você pode ser flexível em relação a isso, desde que haja planejamento e reflexão. Coloque na ponta do lápis os seus gastos e analise se é viável para o seu orçamento adquirir o produto desejado. 

E nesse sentido, atente-se aos descontos e promoções. Os períodos de maior frequência como Dias das Mães, Dia dos Pais, Black Friday, Festas de Fim de ano ou do aniversário da marca prometem valores mais em conta para atrair clientes.

Isso não significa que você deva comprar tudo em desconto, pelo contrário, é preciso determinar um limite para não comprometer a sua reserva financeira.

4. Invista em educação financeira

Estudar nunca é demais, e para obter um controle financeiro de qualidade, recorrer a um curso de educação financeira pode ser a solução ideal.

Hoje existem métodos facilitadores para qualquer pessoa, seja por vídeos, textos, notícias. Afinal, a aula online se tornou a queridinha pela praticidade durante a pandemia do Coronavírus e, por isso, é um investimento relativamente barato e valioso.

5. Informe-se sobre o mercado financeiro

Vale a pena comprar ações ou fundos imobiliários? O que acontece com a alta ou baixa da Selic? Se você ainda está por fora sobre esses assuntos, é importante se inteirar para construir uma relação mais profunda com o seu dinheiro.

O mercado financeiro pode garantir tranquilidade econômica, uma vez que oferece meios de aumentar o patrimônio pessoal e familiar. Afinal, este é um tipo de investimento baseado em análises quantitativas que geram bons frutos quando realizados de forma correta.

Isso não significa que você deva fazê-lo imediatamente, mas conhecer o processo já facilita o cálculo dos rendimentos diários. Por isso, invista em notícias quentes sobre os temas que citamos, assim, você terá uma visão mais ampla sobre o mundo dos investidores.

Leia também: 5 aplicativos para ajudar a ganhar dinheiro

Quer investir na Bolsa do jeito certo? Faça o download e tenha um guia prático sempre em suas mãos

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

 

Formas de poupar dinheiro: como a Faculdade XP pode ajudar?

Você deve ter percebido que quanto mais souber sobre formas de poupar dinheiro, maior será a probabilidade de economizar.

Portanto, não use apenas uma das dicas que sugerimos, e sim, invista em várias alternativas para que você se autoconheça financeiramente.

A Faculdade XP, por exemplo, possui cursos práticos e importantes sobre educação financeira inteiramente digitais e acessíveis. O Combo: curso de educação financeira é uma ótima sugestão para iniciantes que desejam começar os primeiros passos na busca da construção financeira.

Tenha em mente que você pode transformar sua vida para melhor.

O que são fundos de investimento imobiliário? Conheça os prós e contras desses ativos

Você sabe o que são fundos de investimento imobiliário (FIIs)? Esses ativos fazem um enorme sucesso entre o público brasileiro por unir a tradição dos investimentos em imóveis com a transparência, dinamismo e credibilidade da Bolsa de Valores.

Para se ter uma ideia, o Brasil já ultrapassou a incrível marca de 2 milhões de cotistas de FIIs durante o mês de setembro de 2021, o que assinala um aumento de 57,2% em relação ao ano anterior, segundo dados da B3.

Ou seja , há cada vez mais pessoas interessadas em diversificar seus aportes para além da renda fixa e curiosa com os ativos de renda variável

Logo, tornou-se comum ouvir questionamentos sobre como investir em fundos imobiliários e os meios de aplicá-los nessa modalidade.

Pensando nisso, preparamos esse conteúdo especial para te explicar como funciona essa categoria  de investimento, sua rentabilidade média e por que ela vale a pena. Continue a leitura até o fim para entender melhor.

O que são fundos de investimento imobiliário?

Apesar de ter surgido no Brasil em 1993, os FIIs já fazem sucesso em países como os Estados Unidos desde a década de 60. Por exemplo, durante esses 60 anos de funcionamento, os REITs (Real Estate Investment Trust, como é chamada a modalidade na terra do Tio Sam) já contam com 144 milhões de cotistas, segundo dados do Federal Reserve.

Como mostramos na introdução, essa “moda” se alastrou pelo Brasil e veio para ficar. Mas, afinal, o que são fundos de investimento imobiliário?

O FII é um fundo de investimento cuja fiscalização e regularização é feita pelo Conselho de Valores Mobiliários (CVM). Nessa modalidade de ativos, o dinheiro que os cotistas aportam nos títulos são direcionados para:

  • imóveis de diversos segmentos, como shoppings, lages, prédios comerciais e residenciais, galpões logísticos, entre outros;
  • títulos de renda fixa, em especial, papéis com lastro em imóveis (LCI, CRI e recebíveis imobiliários);
  • cotas de outros fundos imobiliários, privilegiando o rendimento auferido na diversificação de segmentos no portfólio.

Assim, quando o investidor adquire uma cota do fundo, ele automaticamente torna-se cotista daquele ativo e passa a ter direito sobre rendimentos e dividendos periódicos.

Quer saber mais sobre FIIs? Confira também o vídeo abaixo do canal Investimento às Claras:

Como investir em fundos imobiliários?

Mas como investir em fundos imobiliários? Para adquirir cotas de FIIs, basta que o interessado tenha uma conta em uma corretora, que são as instituições responsáveis pela intermediação entre o investidor e os ativos listados na B3.

Feito isso, basta estudar direitinho quais os melhores fundos imobiliários para você e fazer uma ordem de compra por meio do Home Broker, a plataforma disponibiliza pelas corretores para que o investidor possa operar seus ativos..

As cotas geralmente são extremamente acessíveis e custam uma média de R$ 100. Para se ter uma ideia, há fundos bem populares, como o MXRF11, que oferecem um investimento mínimo de apenas R$ 10.

Como ganhar dinheiro com fundo imobiliário?

Em geral, a maioria dos FIIs investem em imóveis para ter lucros sobre a renda de inquilinos. Nesse sentido, altas taxas de vacância em imóveis geridos por um fundo X pode afetar na rentabilidade do investidor. 

Por isso é fundamental acompanhar os relatórios de gestão ou as análises dos ativos periodicamente!

Entre outro fatores que rendem lucro ao fundo, podemos destacar:

  • compra e venda de imóveis já prontos;
  • construção de novos empreendimentos;
  • negociação de ativos de renda fixa ou de outros FIIs, etc.

Portanto, é por meio da receita de negociações, aluguéis e juros que esses fundos conseguem seus lucros, aumentam a rentabilidade do título e fazem pagamentos periódicos (geralmente mensais) de dividendos para seus cotistas.

A média nacional desses proventos distribuídos todos os meses é de 0,6% por cota. Entretanto, é comum vermos ativos que oferecem mais de 1%.

banner curso tudo sobre educação financeira

Quais são os tipos de fundos de investimento imobiliário?

Agora que você entendeu o que são fundos de investimento imobiliário e está pronto para comprar suas cotas, vale apenas explicar quais são as três modalidades existentes. 

Assim, você não só entende o funcionamento, as formas de lucro e características gerais de cada fundo, como também descobre a melhor maneira de diversificar e proteger sua carteira. Vamos a eles:

  • Fundo de tijolo: patrimônio é majoritariamente investido em imóveis físicos. 
  • Fundo de papel: portfólio majoritariamente diversificado em títulos de recebíveis imobiliários, como CRI, LCI e LGI. 
  • Fundo de fundos (FOF): Do inglês fund of fund, tem o patrimônio majoritariamente em cotas de outros FIIs.

Vale a pena investir em fundos imobiliários?

Por que os fundos imobiliários atraem tantos investidores? Dentre os principais benefícios da modalidade, podemos enumerar:

  • isenção de imposto de renda;
  • alta liquidez;
  • baixa volatilidade quando comparado com ações;
  • rendimentos superiores aos da renda fixa;
  • pagamento periódicos de ótimas taxas de dividendos;
  • forma prática e flexível de investir no setor imobiliário sem precisar recorrer a grandes aportes ou adquirir imóveis de forma direta;
  • regulação que permite transparência e demonstração de performance semestralmente;

Portanto, diante dessas vantagens, vale a pena investir em FIIs?

A resposta é sim, especialmente quando você compreende de forma aprofundada o que são fundos de investimento imobiliário e tem uma estratégia sólida correspondente aos seus objetivos e perfil de investidor

Dessa maneira, é possível reduzir os fatores de risco da renda variável e revertê-los em bons retornos financeiros. Não por acaso, os investidores enxergam o FIIs como um meio termo que alia o bom índice de rendimentos com e uma volatilidade mais baixa comparada a das ações.

Gostou do conteúdo? Entendeu direitinho o que são fundos de investimento imobiliário?

Conhecer novas modalidades de ativos, sejam de renda fixa ou variável, pode parecer um desafio a princípio, mas quando o conhecimento e a disciplina caminham lado a lado, a liberdade e a organização financeira podem ser acessíveis para todos. 

Nesse sentido, a Escola de Investimentos da Faculdade XP pode te ajudar a entender a dinâmica do mercado financeiro, assim como identificar oportunidades e riscos para que você desbrave esse mundo com os melhores analistas do mercado.

Bons investimentos!

O que é e quanto rende a LCA? Entenda os títulos do Agronegócio

Para entender quanto rende a LCA, neste artigo vamos explorar os tipos de títulos ligados a esse investimento, mostrando como cada um funciona, além de dar dicas preciosas para ajudá-lo a iniciar suas aplicações.

Vamos lá?

O que é LCA?

Antes de saber quanto rende a LCA, vamos entender um pouco mais sobre o que é esse tipo de investimento e como ele funciona?

A LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) é um tipo de investimento em renda fixa. Funciona como uma espécie de empréstimo, no qual se espera receber o valor aplicado de volta no futuro, acrescido de juros. 

Como nos empréstimos, condições como prazos, taxas e índices de referência são acertadas desde o início, o que torna possível prever o quanto você vai lucrar ao final.

No caso das LCAs, as letras são emitidas por bancos para financiar o setor do agronegócio, seja para produtos agropecuários, insumos ou até máquinas e implementos usados no setor.

A LCA tem como vantagem ser isenta de Imposto de Renda e costuma garantir retornos bem superiores aos da caderneta de poupança.

Além disso, as LCAs são cobertas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Isso quer dizer que, caso a instituição que emite as letras apresente algum problema de liquidez e isso impacte o investidor, o FGC garante que ele receba de volta até R$ 250 mil do valor aplicado.

Quanto rende a LCA?

Para começar, é importante estar ciente de que, no geral, letras de crédito são consideradas menos rentáveis que outros investimentos de renda fixa, como por exemplo os títulos públicos e os CDBs.

Para entender quanto rende a LCA, precisamos conhecer as estruturas mais comuns desse tipo de investimento. É o que faremos a seguir, confira! 

Letras prefixadas

Neste tipo de letra, a taxa de juros (4% ou 5% ano, por exemplo) que vai incidir sobre o rendimento é estabelecida no momento da aplicação. Isso permite calcular a remuneração que o investidor obterá até o vencimento. 

Letras pós-fixadas

Aqui, a remuneração final depende do indicador estabelecido como referência para o rendimento da LCA. O mais comum é que seja a taxa do CDI, mas, o mais importante é que o investidor também fica a par desde o início sobre qual vai ser esse indicador.

O retorno do investimento depende da dinâmica das variações deste indicador. Se ele subir, sua remuneração pode ser maior, se ele cair, ela pode ser menor. Geralmente, esse retorno gira em torno de 90% do CDI ao ano, podendo variar de corretora para corretora. 

Para se ter uma ideia da variação da taxa do CDI no acumulado de ano para ano, confira como ela ficou entre 2017 e 2020, de acordo com dados da Bolsa B3:

  • 2017: 9,93%;
  • 2018: 6,42%;
  • 2019: 5,94%;
  • 2020: 2,75%.

A B3 ainda disponibiliza uma ferramenta que permite realizar uma simulação dos rendimentos dos investimentos indexados ao CDI, a CALC.

Para simular quanto rende a LCA pós-fixada:

  1. escolha a opção DI;
  2. informe a data inicial e a final de referência;
  3. forneça o percentual do CDI do seu investimento e o valor investido.

Suponhamos que você invista R$10 mil, com percentual de retorno de 90% do CDI. Confira o resultado da remuneração abaixo:

Quanto rende a LCA?

Letras híbridas 

Neste tipo de papel a remuneração incide sobre duas parcelas

Que tipo de letra escolher? 

Ao escolher o tipo de LCA para investir, é preciso considerar aquela que esteja mais de acordo com o seu perfil de investidor. Confira abaixo alguns fatores que podem ajudar nessa escolha. 

Prazo de carência: cada tipo de letra tem um período mínimo de investimento, determinado por regulação do Conselho Monetário Nacional (CMN). Os prazos das letras pré e pós-fixadas são de 90 dias. Já para as atualizadas anualmente por um índice de preços, esse prazo aumenta para 12 meses. 

Resgate do dinheiro aplicado: algumas LCAs permitem que o resgate do valor investido + rendimento seja feito a qualquer momento, após o período mínimo de aplicação. Porém, há também aquelas em que esse resgate só acontece na data do vencimento.

Risco: Para os investidores conservadores, e que não querem ter surpresas com o valor investido, as LCAs pós-fixadas podem ser apostas mais seguras, pois as quedas dos juros ao longo do período de aplicação das letras prefixadas são mais difíceis de prever. Porém, se o intuito é preservar o poder de compra do dinheiro no longo prazo, as letras atreladas à inflação podem ser uma opção mais interessante.

O rendimento da LCA compensa o investimento?

Como explicamos anteriormente, os investimentos em renda fixa não costumam ser os mais rentáveis, porém, vai lhe render mais que a poupança

Vejamos, por exemplo, esta simulação de investimento em LCA realizada no site da Rico, em que foram aplicados R$ 10.000, dentro do prazo de dois anos:

Quando você compara quanto rende a LCA e a poupança, é nítido que vale a pena optar por esse tipo de investimento, não é mesmo?

No vídeo abaixo, mostramos 4 passos essenciais para você sair da poupança e investir em renda fixa. Confira!

Como começar a investir em LCA?

Agora que você já sabe quanto rende a LCA, deve estar curioso sobre como começar a investir, não é mesmo? Preparamos um pequeno passo a passo para ajudá-lo com isso, acompanhe!

  1. Escolha uma corretora autorizada. A Rico, por exemplo, oferece taxa ZERO para todos os investimentos em renda fixa;
  2. COMPARE títulos prefixados e pós-fixados. Veja qual se adequa melhor ao seu perfil de investidor, às suas necessidades e qual oferece melhor remuneração;
  3. Avalie o quanto está disposto a investir. Geralmente, as corretoras exigem um valor mínimo de aplicação para LCAs, que pode variar de R$ 5.000 a R$ 50 mil (para aquelas com melhor remuneração);
  4. Lembre-se do limite de R$ 250 mil do FGC por instituição financeira. Para diminuir riscos, caso queira investir mais do que isso em LCA, partilhe o valor entre bancos diferentes;
  5. Atente-se ao prazo de vencimento. Lembre-se de que alguns títulos só permitem o resgate na data do vencimento.

Para entender ainda melhor os cálculos, compreender quanto rende a LCA, e, assim, aplicar seu dinheiro com mais propriedade e, quem sabe, potencializar seus lucros, que tal investir em conhecimento e fazer um curso online? 

Na Faculdade XP School, temos muitas formações que podem te interessar, como por exemplo o curso Renda Fixa: ganhos com Baixo Risco, com o qual você tem acesso a: 

  • conteúdo facilitado por especialistas do mercado; 
  • aprendizado prático 
  • e, o melhor, com modelo flexível que se adapta à sua rotina. 

Curtiu? Então clique no banner e se inscreva agora mesmo!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Temos ainda esses outros cursos que podem te ajudar a começar a investir: 

Enfim, conte com o nosso apoio para crescer de forma exponencial, hoje e sempre!

O que é Renda Extra e 10 formas de aumentar a sua renda!

Quando se faz a pergunta “o que é renda extra?”, o que se passa pela sua cabeça: não tem ideia mesmo do que se trata o termo ou está mais curioso em saber que situações e atividades estão mais ligadas a ele?

Pensando em ambos os casos, decidimos abordar esse tema para oferecer não só o que significa o conceito, bem como opções que podem te ajudar nesse sentido.

O que é renda extra

Pois bem, renda extra se remete a uma renda alternativa – que não é a sua principal -, em que você ganha aquele dinheiro a mais para não precisar mexer no seu salário: a sua renda ativa.

Geralmente, se busca por isso – talvez seja o caso de você que está lendo – quando se está em dívidas ou em um contexto de aumentar seus ganhos mesmo.

Reduzir custo, ou seja, fazer economias já ajuda, sim, mas a renda extra pode potencializar ainda mais uma inversão de cenário de maneira positiva para você.

Felizmente, graças ao avanço da tecnologia, o número de opções acaba sendo maior do que seria há uma, duas décadas ou mais, deixando a renda extra mais ‘acessível’ às pessoas.

Aliás, se você ainda está reticente sobre se deve ou precisa de uma renda extra, falaremos sobre isso a seguir…

Motivos para você ter renda extra

Se, mesmo depois de saber o que é renda extra, você ainda não está completamente convencido de que isso servirá para você, verifique os fatores/motivos que podem fazer você mudar de opinião.

Essa alternativa é essencial para pessoas e famílias que fazem questão de:

  • Sair das dívidas;
  • Aumentar suas receitas;
  • Encontrar sua atividade de verdadeira paixão;
  • Ser seu próprio chefe;
  • Empreender.

Se você se identificou com um ou mais exemplos dos citados acima, a renda extra é o que você precisa.

Agora, já descobriu que precisa dela, mas não sabe qual caminho seguir para que consiga colocá-la em prática?

Fica tranquilo, chegaremos com umas sugestões abaixo, e uma delas pode ser a que você tanto deseja e é possível fazer acontecer!

Como conseguir renda extra

Uma vez entendidos o que é renda extra e os motivos para tê-la, vamos aos caminhos possíveis.

Porém, antes de mencionar as principais opções, vamos te lembrar de alguns cuidados que devem ser tomados.

Isso porque não basta começar uma atividade que você deseja no atropelo, baseado no impulso e sem planejamento, pelo contrário.

Por isso, saiba que investir numa renda extra também possui os próprios desafios, como:

  • Planejamento bem realizado: para fazer a renda extra dar certo, é preciso projetá-lo com eficiência, considerando agenda, mão de obra necessária, processos e outros obstáculos possíveis;
  • Sobrecarga física e emocional: dependendo da rotina que já possui hoje – sem renda extra -, principalmente se já for uma pessoa muito ocupada, trazer esse ‘algo a mais’ pode fazer você obter uma série de implicações negativas para sua saúde;
  • Manutenção de consistência: ao adotar uma renda extra, nem todos conseguem manter o ritmo, pois a atividade escolhida e como ela foi planejada pode exigir demais da pessoa, seja em tempo ou intensidade de dedicação, por exemplo;
  • Criatividade: principalmente se a ocupação definida não tiver a sua cara, criatividade para colocá-la em prática e, assim, fazê-la se destacar para os seus clientes e da concorrência podem ser um bloqueio, e tanto.

Desse modo, fica evidente que para ganhar dinheiro com a tal renda extra não é tão fácil quanto “ir lá e fazer”.

É necessário estar bem informado das condições e preparado para fazer valer a pena.

1. Cuide ou passeie com cachorros

Seja por conta de viagens ou outros compromissos que fazem as pessoas ficarem um tempo fora de casa, até mesmo longe dos próprios animais, tais bichinhos acabam ficando, muitas vezes, sozinhos e descuidados.

Para que eles não fiquem de lado nessas ocasiões, sites e outras plataformas já servem como ponte entre o tutor e o cuidador em questão.

Dependendo do caso, a pessoa pode ajudar apenas a passear com os animaizinhos ou passar dias tomando conta deles.

O valor a ser fechado depende muito do tempo e do serviço que será executado na hora, podendo variar de R$ 10 até uns R$ 100 dentro de um dia ou fim de semana, por exemplo.

Se você tiver mais tempo e condições de contribuir com essas funções, o valor pode ampliar ainda mais dentro de um mês.

De todo modo, só pratique uma atividade desse tipo se, realmente, possui a paixão e responsabilidade para com esses bichinhos, além de ter condições suficientes para executá-la.

Os animais mais abrangidos nesses casos acabam sendo mesmo os cachorros.

Portanto, se você possui uma paixão muito grande por esses seres, responsabilidade e condições básicas para cuidar deles, essa pode ser uma ótima alternativa.

2. Invista

Ao contrário do que você imagina, essa alternativa pode ser uma das mais acessíveis para quem busca (o que é) renda extra.

Isso porque, dependendo do investimento, você não precisa depositar um valor alto de início – pelo contrário -, não é tão complexo e não toma tanto tempo quanto algumas outras ocupações.

Apesar disso, se informar e conhecer o básico sobre o mercado financeiro é importante para que suas escolhas tenham mais chances de ser bem-sucedidas.

Por isso, descubra seu perfil de investidor, encontre uma corretora adequada e eduque-se financeiramente.

Assim, o seu dinheiro começará a trabalhar mais para você do que você para ele, se tornando uma renda extra bem conveniente.

Mas cuidado com as promessas de retorno altíssimo em pouco tempo, sejam vindas de assessores ou instituições financeiras sobre certas aplicações, pois raramente são seguras.

Fique atento!

3. Faça artesanato com foco em venda

Possui o hobby de produzir peças para vestuário e decoração, por exemplo, mas só para ‘passar o tempo’ mesmo ou para si próprio?

Saiba que uma atividade dessa pode ser muito válida para ser sua renda extra – especialmente, se essa sua habilidade manual interessante estiver aliada a uma criatividade e agilidade para um bom ritmo de produção.

Isso porque, em alguns casos, a procura pelo seu serviço e produtos pode ser muito grande.

Assim, é importante ser capaz de manter o estoque e assegurar a entrega de cada item feito.

Além disso, vale prestar atenção na precificação, levando em consideração os materiais usados, tempo de trabalho, mão de obra e deslocamento para entrega.

Se estiver em dúvida de qual valor colocar nos seus artigos, pesquise primeiro.

E sempre lembre-se de analisar o quanto uma renda extra como essa pode pesar na sua rotina.

4. Trabalhe como afiliado

Se você se fez a pergunta “o que é renda extra?”, também, possivelmente, se pergunte “o que é trabalhar como afiliado?”.

E te respondemos…

Trabalhar como afiliado significa divulgar produtos ou serviços online e ganhar uma comissão do que as pessoas gastarem com eles por meio do link que você enviar.

Plataformas como a Hotmart, Eduzz e o Monetizze oferecem essa oportunidade.

Então, para ter uma melhor ideia de qual produto ou serviço promover, primeiro, você precisa se cadastrar em um desses sites.

Em seguida, poderá conferir a lista disponível para avaliar qual tem mais a sua cara.

Depois de selecionado o produto ou serviço, um link será gerado especialmente para você.

Link, esse, que você terá de divulgá-lo nas suas mídias sociais e blog – se tiver – para fazer as vendas acontecerem.

Desse modo, a cada compra efetuada por meio do link com a sua identificação, gerará uma comissão para você.

Por outro lado, tenha a noção de que não é só enviar um link para alguém ou postar na sua mídia social, que as compras acontecerão automaticamente.

Em alguns casos ou muitos, você precisa persuadir seus seguidores, inscritos, leitores, família e amigos de que o que você está vendendo vale de fato a pena.

Por isso, dedique um tempo para estudar o produto ou serviço e construa argumentos convincentes para estimular as pessoas a comprá-los.

5. Faça entregas nos fins de semana

Se você tem uma moto ou bicicleta e, por exemplo, gosta de usá-las para se exercitar, também pode aproveitá-las para trabalhar como entregador de aplicativos de delivery.

Acaba sendo bastante simples e prático, já que basta se cadastrar e começar a usar sua bicicleta ou moto para fazer as entregas.

Como os fins de semana costumam ser os dias em que as pessoas mais possuem ‘tempo livre’, você pode utilizar esse período para exercer esse serviço.

A demanda nesse segmento vem crescendo cada vez mais, o que potencializa os valores recebidos por quem atua nele.

Porém, quando considerar essa alternativa, preste atenção em fatores como condições de trabalho, remuneração, clima e horários – grande parte das entregas, por serem de comida, geralmente, acontece nos períodos das refeições principais, como almoço e janta.

6. Seja motorista de transporte por aplicativo

Esse talvez seja um dos meios mais utilizados e conhecidos por quem vai atrás de o que é renda extra e como obtê-la.

E seguindo na onda de serviços oferecidos por aplicativo, se você possui um automóvel e o tempo devido, poderá dedicar algumas horas para fazer algum dinheiro com o transporte de pessoas.

Mesmo assim, vale tomar cuidados, pois rodar por mais tempo pela cidade pode acarretar consequências, como: desgaste do carro, eventuais acidentes, multas e afins.

Além disso, uma porcentagem do valor da viagem fica com o aplicativo em que você está cadastrado.

Ou seja, fatores como esses todos citados reduzem a margem dos seus ganhos.

Não bastasse isso, passar mais tempo no trânsito também pode resultar em muito estresse e cansaço, dependendo de quanto tempo dedica a isso.

Então, considere todos prós e contras possíveis antes de concluir sua decisão.

7. Aposte em serviços de beleza

Acredite ou não, serviços como massagem, manicure e cortes de cabelo são usados, sim, para ser uma fonte de renda extra.

Funciona, principalmente, quando você tem uma boa base de contatos e clientes que confiam e admiram seu trabalho.

A propósito, criar uma conta de Instagram pode ser bem útil para divulgar essas habilidades.

Só que para fazer esse tipo de renda extra acontecer, é necessário adquirir um espaço, equipamentos e uma agenda para controlar os horários da clientela.

8. Organize uma loja virtual

Para estruturar uma loja virtual ou se estabelecer em uma que já existe, vale analisar o que você venderá nela.

Por exemplo: produtos que você mesmo fez e faz ou comprou e compra em outros lugares?

Se você não tem a habilidade para construir uma do zero, busque algum e-marketplace – espaço virtual onde se faz comércio eletrônico – já existente e coloque os itens lá.

Possivelmente, de um jeito ou de outro, você precisará dispender uma certa quantia para botar o negócio para rodar até começar, de fato, a render.

Portanto, planeje-se e procure entender tudo o que envolve a formação de uma loja virtual de qualidade com venda de produtos atrativos.

9. Produza e venda alimentos

Muita gente atua nessa opção, mesmo sem se perguntar o que é renda extra e até antes dos tempos da internet, de tanto que aprecia cozinhar certos alimentos e vendê-los.

Uma determinada parcela da população tem um gosto muito grande por fazer doces, salgados e afins.

E quando essa pessoa faz bem feito, deixando esses alimentos com ótima aparência e deliciosos, as chances dessa renda extra funcionar aumentam.

Na hora de optar por essa alternativa, lembre-se de levar em conta os custos da matéria-prima, de operação e o quanto de lucro seria o bastante para você.

Além disso, pesquise e compare com outros negócios similares para saber se o preço que decidiu está sendo justo, abaixo ou acima do mercado em geral.

10. Crie um canal no YouTube

Se você domina demais um assunto e deseja que seus pontos de vista sejam ouvidos mundo afora, apostar em vídeos no YouTube pode ser a opção mais adequada para você.

Ali, você decide o que, como, em quanto tempo e com que frequência falar sobre os temas que estabelece para si mesmo – desde que não sejam ofensivos e/ou enganosos.

Com os vídeos ganhando uma certa audiência e anúncios entrando, um dinheiro extra realmente pode entrar com o tempo.

Só que produzir vídeos dá trabalho, pois para fazê-los com qualidade são necessários muitas horas e alguns dias de dedicação na estruturação, gravação e edição de todo o conteúdo.

Para que essa atividade seja uma renda extra que de fato compense, você precisa já ter condições favoráveis que facilitem esse processo do começo ao fim.

Mesmo assim, leva-se um tempo até o dinheiro começar a vir em quantidades que você julgue mínimas suficientes.

Conclusão

Bom, alternativas não faltam para quem se questiona o que é renda extra e qual pode ser a mais adequada, não é mesmo?

Além dessas, você próprio pode surgir com uma ideia diferente, se planejar bem e ter sucesso nesse negócio que construiu ou construirá.

O importante é sempre levar em consideração o quanto isso impactará na sua rotina e outros possíveis riscos que pode correr.

Dê preferência para fazer acontecer uma renda extra que curta colocá-la em prática.

Quando fazemos algo que realmente adoramos, as chances de dar certo são muito maiores do que quando realizamos algo que não temos muito interesse ou não damos tanta importância.

O que é investimento CDI? Esclareça as suas dúvidas!

A primeira informação como resposta da pergunta “o que é investimento CDI?” é que esse termo não se trata exatamente de um investimento.

Mas para que fique mais simples de entender sobre isso, detalharemos melhor com o decorrer do texto.

De todo modo, é, sim, importante saber do que se trata essa sigla, pois ela pode afetar diretamente suas economias e é alvo de dúvida entre os investidores, mesmo estando entre as mais famosas do mercado financeiro.

Então, comecemos!

 

O que é investimento CDI?

Bom, pela introdução do tema, já deu para compreender que a pergunta “o que é investimento CDI?” não é precisamente adequada.

Primeiro, essa sigla representa o termo Certificado de Depósito Interbancário e se remete a um título de curtíssimo prazo emitido pelos bancos.

O intuito com essa emissão é realizar operações de empréstimo entre os próprios bancos – ou seja, é usada para captar recursos.

E a razão por trás disso acontecer é a regulação do sistema financeiro, já que o Banco Central determina que os bancos precisam encerrar todos os dias com saldo positivo.

“Como isso acontece?”.

Olha só, então, o que escreveremos no tópico seguinte…

 

Como funciona o CDI?

Esses empréstimos possuem o prazo de vencimento de um dia útil, acontecendo de um dia para o outro.

Assim, quando o volume financeiro de saques de um banco, por exemplo, supera o de depósitos, a diferença é coberta por outros bancos (que tiveram superávit), por meio do CDI.

Então, serve de fato como uma medida de segurança que procura assegurar que o sistema financeiro esteja e seja saudável.

Agora, que parte disso tudo tem a ver com suas economias e investimentos?

Pois bem, a resposta está nos juros: nesses empréstimos realizados entre bancos há a cobrança de juros.

Tais operações são registradas na B3 – que, por sua vez, calcula a taxa média de juros praticada nesses certificados como um todo.

 

Qual a relação entre CDI, taxa DI e Selic?

Se, mesmo depois das explicações dadas até aqui, você ainda acha que a pergunta “o que é investimento CDI?” é pertinente, mudará de ideia com o que falaremos a seguir.

Divulgado diariamente, o CDI ficou conhecido como “taxa DI” ou “taxa (do) CDI” (e não como investimento) e se tornou referência para o mercado financeiro – justamente por refletir os juros médios das operações entre bancos.

E, mesmo que esse indicador seja de base diária, ele ainda é calculado em base mensal e anual.

Além disso, como a taxa DI serve de base para a rentabilidade dos investimentos de renda fixa em geral, é dessa forma que o CDI se associa com sua carteira de investimentos.

Por isso, é muito comum que a remuneração oferecida por um CDB e outras aplicações de renda fixa, por exemplo, seja exibida como um percentual do CDI.

Esse percentual também usado para avaliar se um fundo de renda fixa está rendendo bem ou mais em tal período.

Assim, se a rentabilidade de um investimento for menor do que a taxa DI, é sinal de que o fundo poderia ter sido melhor – ao contrário, indica desempenho mais convincente.

Essa proximidade toda do CDI com os ativos de renda fixa é o que acaba conectando-o com a (taxa) Selic.

Se você não sabe bem o que é a Selic, ela é considerada a taxa básica de juros da economia brasileira e para desvendar tudo a respeito dela basta clicar neste link para outro post do blog.

Assim como o CDI, a taxa Selic é usada em operações financeiras entre os bancos.

Nesse caso, os mesmos empréstimos feitos por meio de CDIs consideram a Selic como referência.

Então, apesar ambas as taxas não serem idênticas, seguem a mesma tendência e direção.

 

Rendimento do CDI nos últimos 10 anos 

Nos últimos anos, com a queda dos juros básicos da economia brasileira, a taxa do CDI também diminuiu.

Para se ter ideia, em 2020, a taxa do CDI mais alta em um mês ficou ainda abaixo do 0,40%.

Confira a tabela abaixo que demonstra o rendimento mensal do CDI nos últimos anos, especificamente, nos meses de junho e dezembro de cada ano…

Data
Taxa de juros – CDI – acumulada no mês
2010.06 0,7900
2010.12 0,9300
2011.06 0,9500
2011.12 0,9000
2012.06 0,6400
2012.12 0,5300
2013.06 0,5900
2013.12 0,7800
2014.06 0,8200
2014.12 0,9600
2015.06 1,0700
2015.12 1,1600
2016.06 1,1600
2016.12 1,1200
2017.06 0,8100
2017.12 0,5400
2018.06 0,5200
2018.12 0,4900
2019.06 0,4700
2019.12 0,3700
2020.06 0,2100
2020.12 0,1600
2021.06 0,3100

Figura 1. Fonte: Ipeadata

 

Conclusão

Com isso tudo, mesmo que a pergunta “o que é investimento CDI?” não esteja exatamente correta, é muito válido abordarmos esse ponto, tornando-se uma oportunidade de explicar e, consequentemente, entender o que de fato é o CDI.

Por isso, se você ainda não tinha compreendido do se tratava esse termo, esperamos que agora tenha ficado mais simples de interpretá-lo.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

4 motivos para sair da poupança hoje + dicas de investimentos

Há uma série de motivos para sair da poupança e não é a primeira vez que falamos sobre esse assunto no blog.

A diferença é que hoje será nosso enfoque principal deste conteúdo, diferentemente de como abordamos outras vezes, quando tinha sido apenas um dos tópicos, mas não o guia do texto.

E, como você leu no título deste post, a Faculdade XP não ficará só nos motivos para sair dessa caderneta, bem como acrescentará dicas de investimento melhores que ela.

Dessa forma, você pode ter uma ideia muito melhor de, assim que abdicar da poupança, qual ativo de características similares – só que mais interessantes – escolher.

 

4 motivos sair da poupança agora

Antes de listarmos os motivos, vale lembrar que sair da poupança não significa parar de poupar, pelo contrário.

Você continuará poupando, sim, mas seu dinheiro, na verdade, seguirá caminhos com retornos mais atrativos.

Olha só…

 

1. Rendimento baixíssimo

Começamos direto com o principal motivo de todos os motivos para sair da poupança: o rendimento baixo que ela possui.

Mesmo quando comparada a investimentos igualmente seguros, a rentabilidade da poupança tende a ser inferior.

Isso acontece por conta da equação definida para se basear o rendimento dela, que é:

Rendimento da poupança = 0,70 x taxa Selic atual + TR (Taxa Referencial).

Aliás, essa fórmula é feita para quando a Selic – taxa básica da economia brasileira – estiver menor ou igual a 8,5% ao ano.

Como atualmente (outubro de 2021) está em 6,25% ao ano, se encaixa nesse contexto dito no parágrafo acima.

Então, fazendo a conta, 70% da Selic é igual a 4,37%, uma vez que a TR é igual a 0.

De todo modo, a conta não acaba aí, porque precisa descontar a inflação para que se obtenha o rendimento real.

E considerando que a inflação do último mês (setembro de 2021) está em 1,16% – segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) -, o rendimento real da poupança é de 3,21%.

Isso já é pouco, então imagina quando a taxa Selic está ainda menor, como estava até poucos meses atrás.

 

2. Aniversário de rendimento

O fato de ter de esperar 30 dias para o valor investido começar a adquirir ou adquirir mesmo rendimento é uma desvantagem.

Isso porque grande parte dos investimentos – até mesmo os de renda fixa – costuma contar com uma rentabilidade muito mais frequente.

Para que entenda melhor, o dia do ‘aniversário da poupança’ se refere ao dia em que você investiu o seu dinheiro pela primeira vez.

Por exemplo, se você colocou o seu dinheiro na poupança no dia 22 de outubro, então sempre e somente no dia 22 de cada mês você verá a sua rentabilidade.

“Por que isso é ruim?”

Porque se você precisar retirar por algum motivo o seu capital antes do dia 22 do mês seguinte, você ficará sem a rentabilidade daquele mês.

 

3. Falta de diversidade de ativos

Quando você aplica na caderneta de poupança, ela é um produto único e dependente quase que exclusivamente da taxa Selic.

Já alternativas como o Tesouro Direto possuem mais de um ativo que podem contribuir não só na diversificação da carteira – regra de ouro do mercado financeiro -, bem como na diluição de riscos.

 

4. Outros investimentos ficando mais acessíveis

Seja pela diminuição do valor mínimo exigido para algumas aplicações, chegada de outras que ainda não existiam aqui no Brasil ou novas características que cada uma está adquirindo, o fato é que mais ativos vem se tornando cada vez mais acessíveis, enquanto a poupança está praticamente ‘parada no tempo’.

E não é muito difícil perceber isso, não: basta se informar melhor sobre o mercado financeiro para saber que é cada vez mais possível diversificar sua carteira.

É com esse quarto fator que finalizamos a lista de motivos para sair da poupança.

 

Opções de investimentos melhores que a poupança

Agora que já conhece os principais pontos que fazem a gente evitar a poupança, nos resta conhecer melhor os investimentos que são alternativas mais atrativas.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

 

1. Tesouro Direto

Nesse caso, você compra títulos públicos do governo federal – ou seja, ‘empresta’ seu dinheiro -, e em troca, recebe-o de volta com juros.

Não se engane, os investimentos do Tesouro Direto são, sim, de renda fixa e estão classificados sob 3 tipos:

  • Prefixado: a remuneração é definida no momento da aplicação e recebida – se fizer o resgate apenas no vencimento do título. Recomenda-se para períodos em que a taxa Selic tende a cair;
  • Pós-fixado: indexado à taxa Selic, se trata do Tesouro Selic e a remuneração total do investimento só é vista no momento do resgate. Ao contrário do prefixado, é indicado para períodos em que há tendência de alta da taxa básica de juros;
  • Híbrido: atrelados à inflação, são representados pelos Tesouros IPCA+. Assim, esses títulos têm parte da remuneração definida no momento da compra e o restante é atrelado à variação da inflação.

Sendo surpresa para quase ninguém, desses, o título que mais se compara à poupança é o Tesouro Selic.

Tão simples e com alta liquidez quanto, é excelente para investidores iniciantes, ou mesmo os experientes, manterem as próprias reservas de emergência.

E possui uma boa rentabilidade (atrelado à taxa Selic), já que rende bem mais que a poupança (cerca de 30% mais) e possui a mesma segurança.

Se bobear, até podíamos ter mencionado ‘Tesouro Direto’ como um dos motivos para sair da poupança, já que tem tantos aspectos em que se destaca sobre ela.

 

2. CDB

Com boa rentabilidade, seguro e simples de se investir, os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) possuem características interessantes para investidores de nível iniciante ao experiente.

Tal ativo é de renda fixa, emitido pelos bancos e possui a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para investimentos de até R$ 250 mil por CPF por instituição financeira.

Ao aplicar em um CDB, você, na verdade, está ‘emprestando’ dinheiro ao banco, que te paga de volta com juros.

Assim e, geralmente, com uma taxa atrelada ao CDI, o rendimento do CDB acontece e é muito mais vantajosa que a poupança.

 

3. Fundos multimercados

Agora vamos de uma sugestão um pouco mais ousada que as anteriores, já que os fundos multimercados possuem, sim, mais risco que a poupança.

Isso faz deles principalmente recomendados para investidores de perfil de investidor moderado ou agressivo, mais abertos a assumir o risco de mais rendimento.

Por meio desses fundos, é possível investir em uma tacada só em renda fixa, ações, moedas e ainda mais alternativas.

Característica, essa, que ameniza os riscos que esses fundos possuem ao aplicar neles, oferecendo: maior probabilidade de rendimento e redução da possibilidade de perdas.

 

Conclusão

Conseguiu detectar qual desses investimento têm mais a sua cara e a da sua realidade financeira?

Se necessário, procure a colaboração de um profissional ou instituição especialista na área para te auxiliar com esse processo do início ao fim.

Isso pode te oferecer muito mais segurança e confiança de que está fazendo boas escolhas, principalmente, quando se está começando.

Você perceberá com o tempo que faz mais do que sentido os motivos para sair da poupança aqui listados.

Vá e siga ao encontro da sua independência e prosperidade financeiras!

Dólar alto é bom ou ruim para o Brasil? Qual o impacto disso nos investimentos?

Quem acompanha os telejornais já está acostumado a ver notícias sobre a variação do dólar. Por ser uma das principais moedas do mundo, sua cotação também é exibida em sites, redes sociais e até mesmo nas televisões dos elevadores. O que deixa dúvidas, no entanto, é se dólar alto é bom ou ruim, especialmente para o nosso país.

Se você tem investimentos, provavelmente está ainda mais interessado no impacto dessa moeda no Brasil. É por isso que neste artigo nós explicamos não só como funciona a sua cotação, mas o que significa sua alta e baixa. Vamos lá?

Como funciona a cotação do dólar?

Antes de saber se dólar alto é bom ou ruim, é preciso entender como funciona a cotação dessa moeda. Assim, você terá capacidade para avaliar as forças e oportunidades que ela oferece ao mercado.

Basicamente, a cotação do dólar funciona a partir da mesma lei que auxilia na precificação de um produto ou serviço: a de oferta e demanda. Isso significa que quando a oferta de dólar no Brasil é superior à demanda, o preço cai. Em contrapartida, se há mais procura que demanda, o preço sobe.

Existem diversas razões que podem fazer com que a moeda americana sofra essas oscilações, entre elas:

  • Taxa de juros do país;
  • Volume de exportações;
  • Instabilidade política e econômica;
  • Déficit comercial.

Por que o dólar aumenta?

Ao acompanhar os noticiários ou pesquisar sobre a cotação da moeda na internet, você certamente já se deparou com dois valores diferentes: a cotação do dólar turismo e a do dólar comercial. Veja a diferença entre elas:

  • O dólar turismo é o utilizado pelos viajantes. Quando um turista decide visitar para os Estados Unidos, por exemplo, precisa trocar reais por dólares para usar em compras no país. Por se tratar de um volume de transações menor, a cotação dessa moeda, em geral, é mais alta.
  • Já o dólar comercial é usado pelas empresas e bancos em suas negociações. Ele está associado, por exemplo, a operações de importação e exportação, gerando impacto sobre a economia brasileira. Justamente por conta dos altos volumes de negociações, sua cotação tende a ser mais baixa.
(Fonte: Getty Images.)

Mas e o que, afinal, influencia na oscilação, em especial o aumento, do dólar?

Como dissemos anteriormente, existem diversos fatores que podem resultar na alta ou na baixa da cotação dessa moeda. Todos eles estão relacionados a questões econômicas, que envolvem não só o país de origem — no caso os EUA — como também o país no qual a cotação é feita — neste caso, o Brasil.

Considerando que a alta ocorre quando a oferta é maior que a demanda, podemos listar alguns motivos bastante comuns:

  • Déficit comercial: quando o Brasil importa mais do que exporta. Isso porque, ao comprar insumos de outros países, o pagamento deve ser feito em Dólar, o que diminui a oferta.
  • Aumento da taxa de juros: na verdade, a cotação varia segundo o país em que há o aumento da taxa. Para ocorrer a alta do dólar, é preciso que a taxa de juros dos Estados Unidos esteja alta, o que fará com que investir no Brasil não seja interessante e, consequentemente, resulte no aumento da moeda.
  • Maior consumo em dólar: o aumento no número de turistas brasileiros viajando e gastando em dólar também é um fator que influencia na alta da moeda. Afinal, há um aumento de sua demanda.

Afinal, o dólar alto é bom ou ruim?

O primeiro ponto que deve ficar claro é que a alta do dólar pode gerar tanto vantagens, como desvantagens. Isso significa que não há uma resposta definida para essa pergunta. Na verdade, ela varia de acordo com a ótica, os fatores a serem considerados e o objetivo.

A alta do dólar influencia diversos fatores. Se você pretende viajar para o exterior, por exemplo, a valorização da moeda estrangeira tende a ser ruim. Isso porque, se o real estiver desvalorizado em relação ao dólar, sua viagem ficará mais cara.

Por outro lado, o dólar alto tende a incentivar o turismo interno, fazendo com que as pessoas circulem pelo Brasil em vez de irem para o exterior.

Quando a alta do dólar pode ser boa?

Seguindo na linha do exemplo acima, um dólar alto faz com que o mercado interno fique mais aquecido. Afinal, as pessoas tendem a comprar menos produtos de fora e olhar mais para as opções nacionais. Ou seja, vendedores ligados ao mercado interno se beneficiam da alta da moeda americana.

Embora isso possa parecer um problema para as empresas estrangeiras, também é uma oportunidade. Isso porque o alto consumo estimula as companhias a investirem mais no país, já que seus valores estarão mais valorizados. Assim, há maior injeção de dólar na economia brasileira.

A alta do dólar também é benéfica quando o assunto é a exportação. Afinal, quando a moeda está com uma cotação elevada, os lucros de companhias exportadoras e produtoras de commodities também aumentará. Ou seja, com o dólar alto na exportação é mais dinheiro entrando para a economia do país.

E quando a alta do dólar é ruim?

Se você está pensando em trocar de celular, a alta do dólar certamente será um problema para o bolso. Ainda que a compra ocorra dentro do país, o preço desse produto está diretamente ligado ao da cotação da moeda. Isso porque ela influencia no preço da matéria-prima, que vem de fora.

Além dos componentes eletrônicos, itens como trigo e carne também são comercializados na moeda americana. Neste caso, se ela estiver em alta, será preciso pagar mais em reais para comprá-los. O reflexo disso pode ser visto nas prateleiras dos supermercados.

Talvez você já tenha percebido o quanto o dólar impacta na inflação do Brasil. É justamente o fato dele estar profundamente ligado ao mercado produtor que gera essa influência. O IGPM, por exemplo, é um indicador composto pelos preços ao produtor. Preços esses que variam de acordo com o dólar.

O que pode influenciar a alta do dólar?

Você certamente sabe que o preço do dólar muda várias vezes ao longo de um mesmo dia. Basta deixar a página de cotação aberta para ver como as altas e baixas acontecem em questão de minutos.

Isso acontece porque existem diversos fatores que influenciam em sua cotação. O fato dessa moeda ser tratada como uma mercadoria é o principal deles. Afinal, a lei da oferta e da demanda passa a estar diretamente ligada ao seu valor.

A balança comercial, ou seja, a diferença entre o que o Brasil importa e exporta é um dos pontos determinantes nessa questão. Pensando na alta do dólar, ela ocorre quando as importações estão melhores, já que o Brasil passa a comprar mais itens de fora e paga usando a moeda americana.

Crises, sejam elas nacionais ou internacionais, também podem influenciar em um dólar alto. Afinal, a instabilidade gera medo ao investidor, que deixa de colocar seu dinheiro no país e procura por outras opções mais seguras.

Nos investimentos, a alta do dólar é boa ou ruim?

Quando o assunto é investimento, não existe uma resposta pronta sobre uma situação ser positiva ou negativa para o investidor. Na verdade, tudo depende da ótica analisada e da oportunidade que o próprio investidor encontra para obter lucro diante da situação.

Falando especificamente do dólar alto, isso significa que ele pode ser bom ou ruim, a resposta estará no tipo de investimento a ser escolhido.

Por exemplo, se no passado, quando sua cotação estava em baixa, você tivesse investido em dólar papel-moeda, seu patrimônio hoje seria maior.

No entanto, o ponto mais básico para obter lucros com esse tipo de investimento é comprar na baixa e vender na alta. Logo, comprar dólar quando ele já está em alta é muito arriscado, uma vez que ele pode baixar e você terá que esperar até a próxima alta para poder vender sem prejuízo.

Por outro lado, há formas mais eficientes de lucrar com o dólar na alta, que é investindo em ações de empresas que operam no mercado internacional. Como falamos anteriormente, para as empresas que trabalham com exportação, o dólar alto é bom, pois seus custos operacionais são pagos em real. Em contrapartida, elas recebem em dólar, o que aumenta consideravelmente seu lucro.

Vale lembrar que esse é um tipo de investimento em renda variável. Ou seja, envolve riscos mais elevados que os de aplicações de renda fixa, por exemplo, mas também tende a oferecer muito mais retorno. Por isso, é indicado para investidores com perfil arrojado ou moderado.

O que esperar do dólar em 2024?

Agora que você já sabe o quanto fatores políticos e econômicos do Brasil e do mundo podem afetar a cotação do dólar, provavelmente também foi capaz de listar algumas das possíveis razões que podem levar à oscilação dessa moeda em 2024.

De acordo com o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), a previsão do mercado financeiro é de que o dólar terminará o ano de 2024 cotado a R$ 5,20.

Se você quer adquirir habilidades para investir com mais segurança ou entender como o mercado é influenciado, que tal continuar navegando pelo blog da Faculdade XP?

Trazemos semanalmente novos conteúdos sobre o mercado financeiro, fique de olho!

Quanto rende 1 milhão na renda fixa? 3 papéis para comparar!

Imagine que você ganhou uma herança, fez um ótimo negócio ou poupou dinheiro a vida toda. Seja qual for o cenário, a pergunta que não quer calar é: quanto rende 1 milhão na renda fixa?

Se esse dinheiro está à disposição (ou você pretende acumular esses recursos), continue a leitura do post. Hoje, vamos te mostrar as simulações de três tipos de papéis: Tesouro Direto, CDB e Poupança. Aliás, logo adiante explicaremos as diferenças entre esses títulos, ok? 

Dessa maneira, será mais fácil entender quanto rende 1 milhão na renda fixa, a fim de traçar sua estratégia. Para tal, não deixe de assistir aos vídeos da série Investimento às claras para alinhar suas aplicações com os objetivos de curto, médio e longo prazo.

Mas como saber quanto rende 1 milhão na renda fixa?

Antes de saber quanto rende 1 milhão na renda fixa, vamos falar das características dos títulos. 

Em geral, tais investimentos são bastante visados por quem tem perfil conservador ou quer diversificar o portfólio. E mais: como a renda fixa preza por segurança e liquidez, ela não traz a mesma remuneração da renda variável

Por falar em remuneração, a renda fixa tem taxas prefixadas, pós-fixadas e até mesmo híbridas. Em todo caso, você terá uma estimativa da rentabilidade no momento em que fizer a aplicação.

Logo, se quer saber quanto rende 1 milhão na renda fixa, vamos mostrar algumas  modalidades. Para isso, listamos os conceitos-chave dos três títulos que abordaremos no artigo. Continue com a gente para conferir!

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa governamental que amplia o acesso da população aos investimentos. Nesse ponto, os títulos se dividem em:

  • prefixados, incluindo as Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F);
  • pós-fixados, também conhecidos como Tesouro Selic, a exemplo das Letras Financeiras do Tesouro (LFT);
  • indexados à inflação ou simplesmente Tesouro IPCA+. Aqui, temos as Notas do Tesouro Nacional Série B Principal (NTN-B Principal) e as Notas do Tesouro Nacional Série B com juros semestrais (NTN-B).

CDB

Já o Certificado de Depósito Interbancário é uma das principais opções de quem quer fugir da Poupança. Para resumir, quem compra o CDB “empresta” dinheiro aos bancos, como forma de “financiar” as atividades de crédito. Em troca, recebe uma remuneração com juros, considerando a taxa escolhida: prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Em alguns casos, o CDB conta com liquidez diária. Portanto, é essencial redobrar a atenção antes de fazer a sua aplicação. Isso porque você também encontra títulos com prazos mais dilatados, chegando ao médio ou longo prazo. 

Poupança

Antigamente, a Caderneta de Poupança era a alternativa que muitas pessoas tinham para poupar recursos. Porém, ela já foi superada por opções mais acessíveis, como o Tesouro Direto. Em paralelo, vale lembrar que a Poupança pode trazer um retorno real negativo, devido à inflação.

Apesar do baixíssimo risco, hoje existem opções mais vantajosas em termos de rentabilidade. Logo mais, você vai conferir os números que mostram como esse retorno pode ser maior em outros títulos.

3 papéis para comparar quanto rende 1 milhão na renda fixa

Finalmente, chegamos à pergunta que não quer calar: na prática, quanto rende 1 milhão na renda fixa? A seguir, confira as simulações que envolvem três títulos com características distintas, para que você escolha a opção mais compatível com as suas metas. 

O que é melhor: aplicar 1 milhão no Tesouro Direto ou na Poupança?

Segundo as simulações do site do Tesouro Direto, o prazo evidencia essa distância entre o retorno dos títulos. Para facilitar o entendimento, selecionamos comparativos de dois períodos.

Investimento de 1 milhão em 5 anos: Tesouro Direto Selic 2027 x Poupança

  • Tesouro Direto: R$ 1.327.078,74
  • Poupança: R$ 1.259.468,55
  • Diferença: R$ 67.610,19

Quanto rende 1 milhão na renda fixa - Tesouro Selic

Aplicação de 1 milhão em 20 anos: Tesouro IPCA+ 2045 x Poupança

  • Tesouro Direto: R$ 4.044.568,35
  • Poupança: R$ 2.454.618,79
  • Diferença: R$ 1.589.949,56

Quanto rende 1 milhão na renda fixa - Tesouro IPCA

Retorno do investimento de 1 milhão: vale a pena o CDB, Tesouro Direto ou Poupança?

Para efeito de comparação, o portal InvestNews simulou o retorno do Tesouro Direto e da Poupança. Nesse caso, o cálculo teve como base a Selic de 6,25% ao ano, lembrando que a taxa varia conforme a política monetária do governo.

Quanto rende 1 milhão na renda fixa - Tesouro - Poupança

Na mesma matéria, o site faz um contraponto em relação ao CDB pós-fixado. Embora ele possa “entregar retornos maiores”, a indicação é “se atentar aos riscos das aplicações”. Para exemplificar, o risco de crédito é superior ao do Tesouro Direto.

De acordo com os especialistas, seria preciso “distribuir esse montante em CDBs de diversos bancos”. Justamente por isso, não basta saber quanto rende 1 milhão na renda fixa, mas também considerar o mercado como um todo, inclusive a Selic. 

Em 2016, a taxa de juros no Brasil chegou a 14% ao ano, certo? No cálculo do The Cap, quem tinha um CDB que pagava 100% do CDI receberia uma renda mensal de R$ 12 mil. Alguns anos depois, a “rentabilidade despencou para aproximadamente R$ 2 mil por mês”.

Mas, diante de cenários tão complexos, como investir dinheiro com segurança? A resposta é simples: aposte na sua base de conhecimento para tomar decisões mais assertivas! Assim sendo, você poderá traçar uma estratégia que minimize os riscos e, ao mesmo tempo, atenda aos seus objetivos.

Bônus: o que fazer depois de saber quanto rende 1 milhão na renda fixa?

Agora que falamos de quanto rende 1 milhão na renda fixa, você já pode decidir quais serão suas próximas aplicações. Mas não se esqueça de que é ideal diversificar os ativos para não “colocar todos os ovos na mesma cesta”. No fim das contas, uma boa pedida é montar uma carteira que mescle a renda fixa com a renda variável, sabia disso?

Por sinal, temos mais duas dicas de ouro para quem quer ampliar os horizontes no mundo dos investimentos:

  • primeiramente, o curso “Aprenda a Investir na Bolsa de Valores” te mostra como montar essa carteira. E, claro, ainda ajuda a identificar as oportunidades de investimento;
  • além disso, você pode baixar o e-book gratuito para se familiarizar com os termos do mercado de capitais. Por exemplo: preços dos ativos, volatilidade, liquidez e afins: 

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Como se formam os preços dos ativos" da Faculdade XP School.

Enfim, conte com o apoio da Faculdade XP School nessa imersão pelo universo do mercado financeiro. Falando nisso, aproveite para conferir o catálogo de cursos online, assim como os conteúdos do blog e do YouTube. Vamos nessa?