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Quais são os tipos de Tesouro Direto ideais para suas metas?

Está pensando em aplicar recursos com segurança, mas ainda não conhece as opções mais vantajosas? Então, você definitivamente chegou ao lugar certo! Neste artigo, falaremos quais são os tipos de Tesouro Direto para as metas de curto a longo prazo.

Por sinal, uma das grandes vantagens desta aplicação é saber antecipadamente qual será a remuneração. Mas lembre-se de que é fundamental considerar seu perfil e os objetivos do investimento, ok? 

Além de saber quais são os tipos de Tesouro Direto, é importante conhecer melhor este  programa do Tesouro Nacional. Para isso, assista ao vídeo do InfoMoney, que fala dos títulos prefixados, pós-fixados e indexados à inflação, assim como as taxas e impostos.

3 opções para escolher: quais são os tipos de Tesouro Direto?

Descobrir quais são os tipos de Tesouro Direto pode ser mais simples do que parece. Basicamente, são três modalidades para você considerar na sua estratégia de renda fixa, com base nos seus objetivos de curto a longo prazo. 

Em paralelo, você também pode se interessar pelo post das vantagens de investir no Tesouro Direto. Para adiantar, estamos falando de: praticidade, segurança, liquidez diária, rentabilidade e acessibilidade. 

E, sem mais delongas, vamos abordar as 3 opções de Tesouro Direto. Aliás, também citaremos os exemplos de preços e taxas que constam no portal do Tesouro Direto.

1. Prefixados

Como o nome diz, a taxa prefixada é definida no ato da aplicação. E isso vale para as Letras do Tesouro Nacional (LTN) e Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) com juros semestrais. Nesse último, acontece o pagamento periódico da remuneração a cada seis meses.

Por ser prefixado, você saberá a rentabilidade futura no momento em que fizer a aplicação. Entretanto, o retorno será projetado conforme a data de vencimento do título, o que não se aplica aos resgates antecipados.

Exemplos de títulos prefixados, desde o Tesouro Prefixado 2024 até prazo de 2031: 

uais são os tipos de Tesouro Direto - Prefixado

2. Pós-fixados (Tesouro Selic)

Esses títulos pós-fixados são indexados à taxa Selic, sobre a qual falaremos logo adiante. Por ora, vamos focar no Tesouro Selic, visto que a Letra Financeira do Tesouro (LFT) costuma ser o primeiro passo de quem começa a investir no Tesouro Direto.

No caso, a rentabilidade do título varia conforme o desempenho do indexador e da taxa contratada. Aliás, esse é o título que tem o menor risco, caso seja necessário fazer uma venda antecipada.

Exemplos de títulos do Tesouro Selic, incluindo o Tesouro Selic 2024 e 2027:

uais são os tipos de Tesouro Direto - Selic

Bônus: o que é a taxa Selic?

A sigla significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Ou seja, a Selic é a taxa básica de juros da economia, que é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Bacen. E isso impacta tanto no custo dos empréstimos e financiamentos, quanto no retorno dos investimentos, sabia?

3. Indexados à inflação (Tesouro IPCA+)

Nesse ponto, além do título ser indexado ao IPCA, também é adicionada uma taxa fixa para cada operação. No Tesouro IPCA+, temos a Nota do Tesouro Nacional Série B Principal (NTN-B Principal) e a Nota do Tesouro Nacional Série B com juros semestrais (NTN-B).

Exemplos de títulos do Tesouro IPCA+, com prazos de 2026 até 2055:  

uais são os tipos de Tesouro Direto - IPCA

Bônus: o que é o IPCA?

Por sua vez, o IPCA quer dizer Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que tem tudo a ver com a inflação. Mensalmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mede o poder de compra da população em relação aos custos de certos produtos e serviços.

Como saber a remuneração do Tesouro Direto?

A rentabilidade varia conforme o título (pré ou pós-fixado), o prazo de vencimento e o fluxo de remuneração. Para facilitar, confira a tabela de rendimento da Bolsa de Valores B3, que é a parceira do Tesouro Nacional neste programa Tesouro Direto:

uais são os tipos de Tesouro Direto - B3

Quais são os tipos de Tesouro Direto indicados para cada perfil?

De modo geral, existem investidores conservadores, moderados e arrojados, também conhecidos como agressivos. Mas como saber quais são os tipos de Tesouro Direto que são indicados para cada pessoa?

Além de pensar nos perfis dos investidores, o Tesouro Nacional recomenda a consideração das metas pessoais. Nesse sentido, listamos as principais indicações que constam no site do governo.

Curto prazo: Tesouro Selic

De acordo com o programa governamental, o Tesouro Selic é ideal para quem tem metas  de curto prazo. Além disso, essas aplicações ajudam a formar uma reserva financeira para lidar com emergências.

Exemplos:

  • programar uma viagem com a família;
  • comprar um celular ou eletroeletrônico;
  • dar um start na reserva de emergência.

Médio prazo: Prefixados

Nessa linha, o Tesouro Nacional indica os títulos prefixados para quem tem objetivos de médio prazo. Em alguns casos, as metas podem se estender e chegar ao longo prazo, o que fica a seu critério.

Exemplos:

  • trocar seu carro por um híbrido;
  • cursar MBA ou pós-graduação;
  • fazer um mochilão pela Europa.

Longo prazo: Tesouro IPCA

Para finalizar, o portal do governo destaca que o Tesouro IPCA é compatível com a visão de longo prazo. Ou seja, os recursos ficarão alocados por tempo suficiente para obter o melhor custo-benefício para cada título.

Exemplos:

  • investir na compra da casa própria;
  • custear a faculdade dos seus filhos;
  • ter o capital inicial para abrir um negócio.

Até aqui, já deu pra perceber que não basta saber quais são os tipos de Tesouro Direto, certo? Para tomar decisões ainda mais assertivas, é essencial ampliar a base de conhecimento.

Para isso, que tal fazer um curso da Faculdade XP School com a Ana Laura Magalhães, do canal Explica Ana

E o melhor: com o apoio dos nossos experts, você vai além de saber quais são os tipos de Tesouro Direto. A nossa proposta é te auxiliar a construir um patrimônio lucrativo, já que você mesmo poderá montar uma carteira que mescla renda fixa com renda variável. Afinal, “não colocar todos os ovos na mesma cesta” é uma das regras mais famosas do universo dos investimentos.  

Enfim, se você quer “furar a bolha” e conquistar muito mais, saiba que nós estamos juntos nessa! A propósito, conte com os posts do blog e os vídeos do YouTube para entrar no clima da sua liberdade financeira.

E até a próxima!

Top 5 vantagens de investir em Tesouro Direto para começar hoje!

Já pensou em aplicar recursos com segurança, por meio de uma plataforma digital? Por acaso, você está em busca de títulos que têm boa rentabilidade e liquidez diária? Então, chegou a hora de conhecer as cinco vantagens de investir em Tesouro Direto.

Primeiramente, vamos falar sobre o que é Tesouro Direto. Nesse programa do Tesouro Nacional, os títulos públicos federais são vendidos para as pessoas físicas. Por sinal, isso democratiza o acesso aos investimentos, pois as aplicações podem ser feitas com R$ 30.

Em outras palavras, a acessibilidade é uma das vantagens de investir em Tesouro Direto. Logo, a dica é conferir o vídeo da professora da Faculdade XP School, Clara Sodré, que mostra como é fácil se tornar um investidor. Dessa forma, você vai conhecer os quatro passos para sair da poupança e, finalmente, aplicar em renda fixa. 

5 vantagens de investir em Tesouro Direto

A seguir, listamos cinco vantagens de investir no Tesouro Direto, para você que está entrando agora no mundo dos investimentos ou quer ampliar suas opções. Afinal, é importante refletir sobre o custo-benefício e analisar se ele está alinhado com os objetivos e o perfil do investidor.  

1. Praticidade do processo 100% digital

As aplicações e os resgates são feitos em um processo 100% digital, sem precisar sair do conforto da sua casa. Seja pelo site do Tesouro Direto ou via plataforma da corretora (como a XP), tudo acontece online. 

Sendo assim, você poderia começar a investir hoje mesmo, se esse tipo de investimento te interessar, claro. Para isso, basta acompanhar os títulos que são disponibilizados diariamente no sistema eletrônico, tanto para a compra, quanto para a venda.

2. Investimento assegurado pelo Tesouro Nacional

Se o quesito segurança é relevante para você, saiba que essas aplicações têm baixíssimo risco de “calote”. Como são títulos públicos federais, tais investimentos são garantidos pelo Tesouro Nacional. 

Aliás, cabe ressaltar que o Tesouro Nacional é vinculado ao Ministério da Fazenda, do Governo Federal. Além disso, o programa é realizado em parceria com a Bolsa de Valores do Brasil, a B3.

3. Liquidez diária com resgate D+0

A liquidez diária é um atrativo do Tesouro Direto, já que o resgate acontece em D+0. Sim, isso mesmo: você pode receber seu dinheiro de volta no mesmo dia em que fez o resgate. Porém, o prazo de pagamento passa para D+1, conforme o dia e o horário da solicitação.

Por outro lado, é vital pensar duas vezes antes de fazer o resgate, devido à tributação. Se optar por manter os recursos aplicados, o Imposto de Renda (IR) será cobrado no vencimento do título. Enquanto isso, o dinheiro continua rendendo juros para você.

4. Rentabilidade

No ato da aplicação, o investidor já sabe qual será o retorno do seu investimento. Com isso em mente, a remuneração do Tesouro Direto é outro ponto fundamental para orientar a tomada de decisão

Nessa perspectiva, é preciso considerar as seguintes variáveis:

  • títulos prefixados (remuneração definida na contratação) ou pós-fixados (taxa  vinculada a um indexador, a exemplo do IPCA). E mais: alguns títulos são híbridos: uma parte da taxa é prefixada e outra é pós-fixada, como: IPCA + 4% a.a.;
  • prazo de vencimento: certos papéis podem ser resgatados em curto prazo. Em contrapartida, se você optar por um título de longo prazo e precisar resgatar antes do vencimento, pode haver o deságio;
  • fluxo de remuneração: novamente, o pagamento depende do que for contratado. Como exemplo, o Tesouro IPCA+ tem a opção de juros semestrais. De acordo com a B3, essa identificação seria: Tesouro IPCA+ Juros Semestrais 20XX (NTN-B).

Por falar nisso, temos outro post que fala justamente sobre os tipos de remuneração do Tesouro Direto. Neste artigo, você vai conferir diferentes modalidades para diversificar a carteira e, assim, obter a melhor relação entre risco e retorno.

5. Acessibilidade

Como já mencionamos, a acessibilidade é uma das grandes vantagens de investir em Tesouro Direto. Ou seja, este programa governamental ampliou o acesso da população aos investimentos. Isso porque a aplicação pode ser feita com apenas R$ 30, sabia?

Bônus: existem desvantagens no Tesouro Direto?

Vale lembrar que o Tesouro Direto também tem suas desvantagens, inclusive:

  • se a venda de um título acontece antes da data de vencimento, isso pode levar ao prejuízo. Portanto, considere o objetivo de uso dos recursos antes de fazer uma aplicação;
  • assim como no item anterior, o prazo é um fator determinante para os impostos e as taxas. Por exemplo: Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), IR, taxa de custódia e outros; 
  • todo o processo acontece em um ambiente digital. Logo, essa é uma opção destinada a quem está disposto a gerenciar a carteira pela internet. Entretanto, algumas corretoras de investimentos também fazem consultoria para seus clientes;
  • a rentabilidade da renda fixa não é tão atrativa quanto a da renda variável. Nesse caso, não deixe de pesquisar outras opções de alocação de ativos para o seu perfil. 

E, se quiser se aprofundar nos estudos de investimento, aprendendo como aplicar o seu dinheiro em renda variável, conheça nosso e-book Guia da Bolsa para Investidores:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Vantagens de investir em Tesouro Direto por perfil de investidor

Será que as vantagens de investir em Tesouro Direto são voltadas apenas para os perfis conservadores? Pois bem, continue com a gente para descobrir como isso também se aplica aos diferentes perfis de investidores.

1. Conservador

Não é novidade que os títulos do governo costumam ser visados por quem tem um perfil avesso aos riscos. Nesse sentido, algumas opções são: Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e afins.

No caso do Tesouro Direto, a segurança é uma das principais vantagens para quem é conservador. Mas isso não significa que o retorno seja baixo, visto que a rentabilidade geralmente é maior do que a obtida no CDB, por exemplo. 

2. Moderado

Como o próprio nome já diz, o perfil moderado fica no meio termo entre o conservador e o arrojado, certo? Pensando nisso, os ativos de renda fixa tendem a fazer parte dessa carteira, juntamente com os papéis de renda variável.

Ainda que os moderados sejam mais tolerantes às oscilações do mercado, o Tesouro Direto reduz esses riscos. Em linhas gerais, tais investidores buscam o equilíbrio entre a segurança e a remuneração.

3. Arrojado ou agressivo

Por incrível que pareça, as vantagens de investir em Tesouro Direto também se aplicam aos perfis mais arrojados. Nesse ponto, estamos falando da importância de diversificar a sua carteira, isto é, transitar entre as diferentes classes de ativos. 

Os investidores arrojados entendem que, dessa maneira, podem-se diluir os riscos e, ao mesmo tempo, otimizar o retorno sobre os investimentos. Contudo, tenha em mente que é essencial traçar uma estratégia assertiva, com base nos seus objetivos de curto, médio ou longo prazo, ok?

E, agora que você conhece as vantagens de investir em Tesouro Direto, que tal continuar apostando nisso? Aqui na Faculdade XP, temos um amplo leque de cursos, artigos e vídeos que contribuem para ampliar (ainda mais) a sua base de conhecimento.

A propósito, preparamos a trilha Faculdade XP para te ajudar nessa missão! Assim, ficará muito mais fácil encontrar diversos conteúdos que te aproximam das suas próximas conquistas! 

Até mais!

O que fazer para quitar dívidas: 14 dicas seguras!

Saber o que fazer para quitar dívidas quando a gente se depara com muitas ao mesmo tempo não é fácil.

São muitas contas em atraso acumuladas e, portanto, muita pressão em momentos como esse.

E, infelizmente, não é pequeno o número de famílias brasileiras endividadas.

Para se ter ideia, 72,9% das famílias no país têm dívidas, segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor).

Pensando em tudo isso, mostraremos 14 dicas seguras para te ajuda a sair dessa realidade e deixá-la no passado.

Aproveite para utilizar cada uma delas para se safar dessas dívidas neste fim de ano e começar o seguinte em dia.

 

1. Encontre o melhor meio para concentrar as informações

Adiantando um pouco aqui a dica sobre a qual falaremos mais no tópico 3: você precisará anotar o máximo de informações possível que você possui a respeito das dívidas, demais gastos e as receitas.

Só que para conseguir cumprir com isso, primeiro, você precisa escolher qual meio utilizará, como:

  • Caderno?
  • Planilha?
  • Aplicativo do celular?

Não existe a melhor alternativa para todo mundo nesse caso, mas existe, sim, aquela que for mais adequada ao seu estilo.

Algumas pessoas se dão melhor com planilha, outras com o caderno e até com aplicativo.

De qualquer forma, o importante é optar por um para dar seguimento à sua jornada de dívidas que ficarão para o passado.

 

2. Envolva a família nessa jornada

Seja enquanto ainda está perguntando sobre o que fazer para quitar dívidas ou um pouco mais para frente, busque envolver toda a família nesse processo – a não ser que você more sozinho ou compartilhe a morada com um amigo ou amiga.

Alguns podem até sentir vergonha de tomar essa atitude, afinal, não costuma ser fácil e, tampouco, é legal contar para um ente querido que estamos com contas em atraso.

Mesmo assim, é muito importante termos mais pessoas envolvidas num planejamento como esse, porque, além de todos entenderem o momento pelo qual se está passando, podem, juntos, remar na mesma direção.

Quando se deixa de contar algo assim, o ‘não saber’ faz com que continuemos a vida do jeito que está, o que não é bom sinal, já que foi esse estilo de vida que nos levou a essa realidade de dívidas.

Então, no momento em que essa dúvida – “compartilho ou não compartilho?” – passar pela cabeça, também lembre-se: “duas cabeças pensam melhor do que uma”.

 

3. Anote tudo que for possível

Para começar sua trilha rumo à despedida das despesas em atraso, reúna cada conta, arquivo e documento que mostre os valores que saem do seu bolso – e não esqueça de registrar as receitas mensais.

Esta etapa te ajudará a identificar quanto se deve no total e o quanto tudo isso compromete suas finanças.

Ou seja, te dará uma noção melhor de como está de fato o panorama como um todo.

A propósito, na hora de registrar cada item desse, vale classificar por ordem de atraso e urgência de pagamento.

Nesse sentido, a prioridade deve ficar para as contas que possuem a maior taxa de juros, como costuma ser o caso do cartão de crédito, já que apresentam perigo de perdas maiores mais rápido.

Se tiver alguma dúvida sobre o valor real (e atual) da dívida, busque contatar as pessoas e empresas envolvidas nesse cenário para confirmar os dados.

Assista também a “como sair das dívidas” no nosso canal do YouTube, abaixo!

 

4. Atribua metas

Uma vez que você já tem todo o cenário mais tangível, você pode começar a pensar nos objetivos.

Aqui, realmente, a pergunta “o que fazer para quitar dívidas?” deve vir à mente.

Então, observe tudo que você anotou e reflita sobre quais metas serão mais importantes para se cumprir de acordo o nível de urgência e dimensão de casa dívida.

Aliás, é nessa parte que você também definirá em quanto tempo consegue alcançá-las – ou seja, quais serão os prazos de cada uma.

Conforme o tamanho do valor da conta em atraso e o quanto você recebe por mês, por exemplo, você será capaz de ter uma ideia melhor de quanto tempo será necessário para quitá-la.

 

5. Estabeleça estratégias

É neste ponto que você está prestes a colocar tudo em prática para que chegue a quitar as dívidas.

Você já registrou o que era necessário, conversou com a família, determinou as metas, agora é pensar como realizar tudo isso.

Mas também não esquente: com os exemplos que daremos nas dicas a seguir você estará mais próximo não só de estabelecer as estratégias, bem como de praticá-las de fato.

Então, olha só…

 

6. Negocie com os credores

Antes de começar por estratégias que dependem quase que exclusivamente de você para serem cumpridas, vale apostar por aquelas em que você conta com a ‘ajuda’ de alguém.

Por exemplo, a primeira delas é conversar e negociar com as pessoas e/ou empresas para as quais deve – credores – para que se acerte questões da dívida, como:

  • Redução do valor original, se possível;
  • Prazo para quitá-la.

Em suma, peça uma proposta de pagamento dessa dívida em condições melhores de acordo com seu orçamento e metas determinadas.

Dependendo de como for essas conversas, seu caminho para não ter mais essas contas em atraso pode ficar mais perto e simples de ser feito.

 

7. Procure um(a) especialista

Está com dificuldade em cumprir cada etapa ou sente é mais difícil daqui para frente?

Então, buscar e encontrar um(a) especialista da área, seja um profissional ou instituição financeira, se faz mais do que essencial.

A propósito, mesmo que esteja seguindo bem com sua jornada, contar um suporte do tipo pode potencializar ainda mais essa trajetória.

Por isso, tenha alguém do setor do seu lado para te ajudar.

 

8. Negocie suas contas fixas

Além das dívidas, você pode muito bem ir atrás de negociar as contas fixas – considerando que essas não fazem parte daquelas em atraso – para amenizar os gastos mensais.

Assim, contas como internet, TV a cabo, telefone/celular também podem se ajustar ao seu planejamento financeiro.

Saiba que não costuma ser tão complicado, pois, na tentativa de manter clientes, as operadoras envolvidas são capazes de oferecer descontos consideráveis para a fidelização.

Caso não consiga uma oferta atrativa com as contas que já possui, é sempre válido buscar opções e ofertas nas empresas concorrentes.

 

9. Pratique a autoavaliação

Para responder à pergunta “o que fazer para quitar dívidas?”, entre uma das atitudes a se fazer, é se autoavaliar.

Começar a desenvolver a habilidade do autoconhecimento será fundamental para realizar os passos seguintes com maestria.

E, mesmo após deixar as contas em atraso para trás, seguir evoluindo nesse sentido dará mais qualidade nas suas tomadas de decisão financeira.

Por isso, invista no autoconhecimento financeiro, entendendo quais comportamentos te fizeram chegar ao cenário de endividamento, por exemplo, para que evite voltar a ele.

Botão Quero Ter o Poder do Autoconhecimento Financeiro

 

10. Consuma de maneira (mais) consciente

Apesar de sermos constantemente incentivados a consumir, não precisamos fazer isso a todo momento.

Saiba que é possível adotar um estilo de vida em que não só você possa consumir menos, mas também com mais qualidade.

Para isso, abordaremos 4 exemplos abaixo…

 

Corte gastos desnecessários

Não adiantar cumprir muito bem todo o trajeto até aqui, mas manter tendo gastos desnecessários e supérfluos.

Então, tanto na fase de quitar as dívidas quanto depois, verifique o que é possível tirar do orçamento e, de fato, tire o que estiver comprometendo suas finanças.

Situações como apagar a luz assim que sai do cômodo – se você não praticava isso antes – colaboram para esse processo como um todo.

Pode não parecer para você, mas esforços como esse realmente fazem a diferença.

 

Equilibre seus momentos de lazer

Além de procurar economizar na energia da casa, você po0de escolher seus momentos de lazer com mais cautela.

Em vez de ir ao shopping – cinema, compra de roupas e afins -, em algumas situações, opte por assistir a um filme e descansar na própria casa.

Não só isso, também evite comer fora e pedir comida por aplicativo.

Acredite: comprar os alimentos no mercado e ficar cozinhando-os em casa representa mais economia do que o contrário.

 

Tome cuidado com o cartão de crédito (parcelamentos)

Para o cartão de crédito ser um aliado do seu planejamento e não um vilão, é importante que você evite fazer compras parceladas e/ou de grandes valores nele.

Muita gente, infelizmente, acaba usando esse cartão para adquirir itens de alto valor, que vem todo já na próxima fatura do cartão ou fica parcelado em muitas vezes.

Além disso, há pessoas que possuem muitos cartões de crédito, e quanto maior esse número, maiores os riscos de os gastos saírem do controle até as dívidas voltarem a aparecer.

Então tome cuidado e use-o de forma pontual e estratégica.

 

Pesquise antes de comprar

Essa é outra dica que funciona para todos os consumidores, mas é ainda mais indispensável segui-la quando se está com contas em atraso.

Portanto, pesquise antes de comprar qualquer produto ou serviço.

“Como fazer isso?”

Veja o valor de tal item por um determinado período, seja uma semana, um mês ou mais – o quanto for necessário.

Enquanto isso, até procure saber o preço desse mesmo item em mais de uma loja, por exemplo, também analisando a concorrência.

Essas iniciativas são praticamente a garantia de que você vai encontrar o melhor preço e, assim, economizar.

 

11. Mantenha o hábito de controlar suas finanças

Não manter a prática de monitorar suas finanças pode, rapidamente, fazer você voltar à estaca zero (de antes) – isto é, à realidade de dívidas.

Por isso, não basta começar a cumprir com essas atividades, é importante dar continuidade, de modo que passam a fazer parte do seu dia a dia.

Quitar as contas em atraso não pode ser somente uma meta sua, na verdade, tem de virar um compromisso com a sua qualidade de vida.

 

12. Busque uma renda extra

Em certas situações, apenas cortar gastos desnecessários não basta.

Então, acaba sendo necessário recorrer à busca de renda extra.

Se essa for a sua situação e não sabe como adquirir mais uma fonte de renda, saiba que muitas pessoas já exercem algumas, como:

  • Preparação e venda de comidas (doces, salgados e afins), seja online, no trabalho ou em outros ambientes;
  • Transporte por aplicativo;
  • Freelancer (mais comuns nas áreas de redação e design);
  • Artesanato;
  • E o que mais você for capaz de pensar e criar…

De todo modo, investigue possibilidades de renda extra que se encaixam no seu perfil e estabeleça uma meta mensal a ser atingida.

 

13. Eduque-se financeiramente

Tudo o que está sendo escrito aqui vai te ajudar, e muito, a sair do vermelho, mas para que você siga nessa trajetória de prosperidade financeira a sua educação financeira precisa ir além.

Com isso, queremos dizer que você deve continuar consumindo conteúdos relacionados às finanças, seja por meio de vídeos, textos ou cursos.

Nesse sentido, temos para você tanto alternativas gratuitas quanto pagas, como as a seguir:

Para conferir mais conteúdos escritos, basta continuar navegando pelo nosso blog, no qual você já está ao ler este texto.

Investir em conhecimento nunca é demais e até é uma das principais formas de sair das dívidas.

 

14. Poupe até conseguir investir

Contas em atraso em vias de serem exterminadas finalmente, então está começando a sobrar dinheiro?

Isso quer dizer que sua pergunta está mudando de “o que fazer para quitar dívidas?” para “o que fazer para poupar dinheiro?”.

Ou seja, chegou o momento de você construir sua reserva de emergência – justamente para evitar de voltar ao vermelho.

Se você não sabe, reserva de emergência se trata de uma determinada quantia acumulada com o tempo que serve para ser utilizada em momentos ‘de emergência’, como já sugere o nome.

Uma vez toda preenchida, se você passar por situações como perder um emprego, ficar doente gravemente, bater o carro e outras, você terá a oportunidade de usar esse valor para esses casos.

Mas para chegar aí, é preciso não ter dívidas e reservar uma parte do salário para aplicar esse dinheiro aos poucos em cada mês.

Depois de concluir essas reserva com tudo o que você vinha poupando, agora será o momento de passar a investir de verdade.

Nessa fase, você aplicará seu capital com a intenção de fazer viagens, comprar um TV melhor e aumentar seu patrimônio, por exemplo.

Os investimentos, a partir de agora, serão pensados conforme seus maiores sonhos.

 

Conclusão

Ao ler e seguir todas essas dicas, fica mais do que evidente que grande parte desses passos precisam ser continuados para que sua realidade financeira vá além de sair do vermelho.

Suas perguntas deixarão de ser apenas “o que fazer para quitar dívidas?” para ser “o que fazer para investir melhor e melhor?”.

Assim, você conseguirá viver cada vez mais os seus grandes sonhos, que antes eram nada mais do que metas.

A Faculdade XP School segue muito presente aqui, disposta a te ajudar no que for possível para fazer com que dinheiro seja algo positivo na sua vida, e não negativo.

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O que é o Fundo Garantidor de Créditos? Qual é a sua função?

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade privada sem fins lucrativos que protege o patrimônio de investidores, oferecendo uma garantia de até R$ 250 mil caso o banco ou instituição financeira não consiga honrar com seus contratos, seja por falência, intervenção ou liquidação extrajudicial.

Recentemente tivemos o caso da Companhia Hipotecária Brasileira (CHB), que teve sua liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central em março de 2021 e, no mês seguinte, o Fundo Garantidor de Créditos já havia iniciado o pagamento aos credores.

Com o propósito de contribuir para a confiança das pessoas no Sistema Financeiro Nacional, a garantia do FGC proporciona segurança para que investidores possam realizar seus depósitos e aplicações em instituições associadas sem medo de perder seu patrimônio.

Quer saber se seus investimentos realmente estão protegidos? Neste post vamos explicar o que é o Fundo Garantidor de Créditos, como ele funciona, que tipo de depósitos estão cobertos, quais não estão e muito mais. Boa leitura!

O que é o Fundo Garantidor de Créditos?

qual o valor do fundo garantidor créditos

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade privada, sem fins lucrativos e sem vínculos governamentais, responsável por proteger os interesses dos investidores contra bancos e instituições financeiras em casos de falência, intervenção ou liquidação extrajudicial.

Sua principal função é garantir a segurança necessária para que as pessoas confiem nessas instituições, mas não para por aí! Mais do que socorrer investidores, o FGC também age de forma preventiva, assegurando o funcionamento saudável e harmônico de todo o sistema bancário e financeiro.

Qual é a origem do Fundo Garantidor de Créditos?

O Fundo Garantidor de Créditos foi criado em 1995, com a meta de garantir a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.

Na época, a instituição contava com uma garantia de apenas R$ 20 mil. Em 2006 este valor subiu para R$ 60 mil e, em 2010, foi para R$ 70 mil. Foi no ano de 2013 que a cobertura oferecida pela entidade atingiu o patamar atual, no valor de R$ 250 mil.

Abaixo você confere a linha do tempo com mais detalhes sobre a história do FGC:

linha do tempo história FGC
Linha do tempo do Fundo Garantidor de Créditos. Fonte: fgc.org.br

Assim como aqui no Brasil contamos com o FGC, muitos outros países também apresentam estruturas semelhantes, chamadas entidades garantidoras de crédito.

Qual o valor máximo coberto pelo FGC?

Agora que já explicamos o que é o FGC e qual o seu papel, talvez você esteja se perguntando: “qual o valor que o Fundo Garantidor de Créditos cobre?”

O valor máximo coberto pela garantia do FGC é de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ para cada conglomerado financeiro, com um limite de R$ 1 milhão em um período de quatro anos a partir do recebimento da primeira garantia.

Como funciona o Fundo Garantidor de Créditos?

O papel do FGC é garantir que o credor receba seu patrimônio investido caso a instituição financeira quebre e não consiga honrar com seus contratos. Isso significa que, dentro dos limites estabelecidos pela garantia do FGC, seus investimentos estarão seguros.

“Mas como essa garantia do Fundo Garantidor de Créditos funciona na prática?”

Você pode ter mais de R$ 250 mil aplicados em bancos e instituições financeiras pertencentes a grupos diferentes e ainda estar 100% protegido. No entanto, se tiver um valor superior ao da garantia do FGC em um único banco ou em instituições pertencentes ao mesmo grupo, sua cobertura fica limitada aos R$ 250 mil.

Por exemplo: imagine que você tenha R$ 50 mil depositados em um banco e R$ 220 mil aplicados em uma corretora pertencente à mesma empresa, totalizando R$ 270 mil. Caso essa instituição quebre, você receberá apenas R$ 250 mil, que é o valor máximo que a cobertura da garantia do FGC prevê.

Por outro lado, você pode ter mais de R$ 250 mil aplicados em instituições diferentes e ainda contar com a proteção total, tanto do dinheiro investido, quanto dos rendimentos obtidos no período, desde que não ultrapasse o limite de R$ 1 milhão de garantias recebidas dentro do período de quatro anos.

Vale destacar que, no caso de contas conjuntas, o valor da garantia é dividido. Ou seja, apesar de haver dois CPFs envolvidos, a proteção do FGC continua valendo para apenas R$ 250 mil, sendo R$125 mil para cada CPF.

Para saber mais a respeito do funcionamento do Fundo garantidor de Créditos, confira o vídeo abaixo:

Neste momento você deve estar se perguntando: “De onde vem o dinheiro que o FGC usa para saldar as dívidas quando uma instituição financeira quebra?” Vamos à explicação:

De onde vem o patrimônio do FGC?

O patrimônio do Fundo Garantidor de Créditos vem de contribuições mensais das instituições associadas — que atualmente somam 231 — e da rentabilidade advinda das aplicações financeiras de seus recursos administrativos.

De acordo com o FGC, este dinheiro é destinado ao cumprimento de sua Missão:

  • “Proteger depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, até os limites estabelecidos pela regulamentação;
  • Contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional;
  • Contribuir para a prevenção de uma crise bancária sistêmica.”

Ou seja, são as próprias instituições financeiras que mantêm o FGC, contribuindo para um sistema bancário eficiente e seguro para seus investidores.

< Conheça também: Como funciona o Fundo Garantidor de Operações? 7 pontos vitais! />

Como saber se meu dinheiro realmente está protegido pelo FGC?

Para que seu dinheiro esteja de fato protegido, ele precisa estar depositado em uma instituição associada ao FGC. No entanto, o Banco Central do Brasil determina que esta associação seja obrigatória, então você já tem um bom ponto de partida para saber se uma instituição é confiável ou não.

Fazem parte desta lista:

  • Bancos de investimento;
  • Bancos de desenvolvimento;
  • Bancos múltiplos;
  • Bancos comerciais;
  • Caixa Econômica Federal;
  • Companhias hipotecárias;
  • Associações de poupança e empréstimo;
  • Sociedades de crédito imobiliário;
  • Sociedades de crédito, financiamento e investimento.

Você pode consultar a lista completa acessando a página de instituições associadas.

Também é importante destacar que nem todos os depósitos são cobertos pelo FGC.

Quais depósitos são cobertos pelo FGC?

Dentre os tipos de depósitos mais comuns que contam com a cobertura do FGC, temos:

  • saldo da conta corrente;
  • saldo da poupança;
  • letras hipotecárias (LH);
  • letras de câmbio (LC);
  • letras de crédito do agronegócio (LCA);
  • letras de crédito imobiliário (LCI);
  • depósitos a prazo, como CDB e RDB;

Quais depósitos não são cobertos pelo FGC?

Dentre os depósitos que estão fora da cobertura do FGC, temos:

  • depósitos judiciais;
  • depósitos, empréstimos ou recursos captados ou levantados no exterior;
  • previdência privada;
  • fundos de investimento;
  • fundos de investimento imobiliário (FII);
  • letra imobiliária (LI);
  • letra imobiliária garantida (LIG);
  • títulos do Tesouro Direto.

Para saber mais, você pode consultar o site da entidade para analisar todos os itens da garantia ordinária do FGC.

Comece a investir e faça o seu dinheiro render de verdade

Agora que você sabe o que é o Fundo Garantidor de Créditos, já pode começar a investir com estratégia e tranquilidade, seja para uma reserva de emergência ou mesmo para lucrar, sem medo de perder seu patrimônio caso a instituição financeira quebre.

E se você quer fazer o seu dinheiro render de verdade, pode começar pelo nosso curso: Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos. Nele você irá desenvolver um planejamento financeiro básico, além de aprender como começar e onde investir de acordo com o seu perfil e objetivos. Não perca esta oportunidade de iniciar com o pé direito!

O que é come-cotas: saiba como funciona e quando ocorre

Entender o que é come-cotas e o que está vinculado a esse termo é essencial, uma vez que ele pode impactar os seus investimentos.

Por isso, só de você já estar aqui neste conteúdo também te ajudará a compreender quando o come-cotas ocorre e em quais ativos pode estar ligado.

Fica tranquilo, que abaixo a gente conta tudo isso para você…

 

O que é come-cotas?

Criado pelo governo federal, come-cotas é o nome que se dá ao sistema usado para antecipar a cobrança e, assim, o recolhimento do IR (Imposto de Renda) sobre alguns tipos de fundos de investimento.

Apesar da breve descrição amena acima, tal sistema pode fazer uma grande diferença, comprometendo parte de seus rendimentos.

A propósito, o nome ‘come-cotas’ não é toa, pois ele toma, de tempo em tempo, cotas dos fundos em alíquotas de 20% a 15%.

Sendo mais específico, ele incide sobre os fundos classificados como de longo prazo (mais de 365 dias) e de curto prazo (menos de 365 dias).

 

Como funciona o come-cotas?

Saber apenas o que é come-cotas não é o suficiente, sendo necessário entender como ele funciona na prática, então olha só…

Automaticamente, essa cobrança ocorre sempre no último dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano – por isso, é considerada semestral.

Dessa forma, nessas respectivas datas, os rendimentos obtidos pelos cotistas de alguns fundos são tributados conforme as alíquotas divulgadas.

No caso dos fundos de longo prazo, aplicações que permanecem:

  • Até 180 dias têm alíquota de 22,5%;
  • De 181 a 360 dias têm alíquota de 20%;
  • De 361 a 720 dias têm alíquota de 17,5%;
  • A partir de 720 dias têm alíquota de 15%.

Enquanto isso, no caso dos fundos de curto prazo, resgates feitos:

  • Até 180 dias têm incidência de 22,5%;
  • A partir 181 dias têm incidência de 20%.

Vale lembrar, então, que o investidor não vai pagar mais impostos, mas, sim, que o desconto nos rendimentos pode ocorrer de maneira antecipada, em datas previamente conhecidas.

Aliás, a cobrança se atém a pesar sobre o rendimento – considerando o período em que a aplicação foi mantida – e não sobre a quantia depositada, por exemplo.

Para que fique mais simples de compreender, vamos dar um exemplo a seguir…

 

Exemplo de como o come-cotas funciona

Veja como acontece na prática.

Para isso, suponha que, no mês de junho, você aplicou R$ 10 mil num determinado fundo multimercado, no longo prazo, recebendo pela aplicação 1 mil cotas no valor de R$ 10,00 cada.

Agora, considere que, no último dia útil de novembro, o valor dessa cota subiu para R$ 12,00.

Assim, seu patrimônio total sobe de R$ 10 mil para R$ 12 mil – então, R$ 2 mil de rendimento.

Como a duração da aplicação é inferior a 180 dias, o come-cotas incidirá com alíquota de 15% sobre R$ 2 mil, que é o rendimento bruto obtido.

Portanto, o Fisco levará R$ 300,00 da sua conta, o que corresponde a 25 cotas (‘abatidas’).

 

Quando ocorre o come-cotas?

Como visto, a cobrança (o recolhimento) do come-cotas ocorre nos último dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano.

Então, é importante prestar bastante atenção nessas datas, ao ler e se informar a respeito, seja no regulamente do fundo sujeito a isso, na corretora ou banco de sua escolha.

Se possível, busque fazer aportes para compensar as perdas ou tome outras medidas preventivas.

 

Quais são os fundos sujeitos ao come-cotas?

Agora que você já sabe muito além de o que é come-cotas, não perca esse ritmo e, então, descubra quais investimentos podem estar ligados a ele.

Muitos dos fundos mais conhecidos estão sujeitos ao come-cotas, mas isso não quer dizer eles não sejam rentáveis.

Com planejamento e aportes estratégicos em aplicações que combinem com seu perfil de investidor e objetivos, sempre é possível alcançar boa rentabilidade, mesmo com a existência de tributos.

Abaixo, abordaremos os fundos sobre os quais o come-cotas incide, além de características, regras e condições deles.

 

Fundos de renda fixa

Esses fundos devem ser formados por, pelo menos, 80% do patrimônio aplicado em títulos do Tesouro Nacional – ativos com baixo risco.

Desse modo, os gestores de tais fundos investem em aplicações conservadoras como o CDB, LCI e LCA ou no Tesouro Direto.

Além disso, como qualquer outro fundo de investimento, os de renda fixa também funcionam como um ‘condomínio’, no qual os investidores pagam uma taxa e acumulam rendimentos de acordo com a valorização do fundo.

Essas opções de aplicações em Renda Fixa brilham os olhos de quem está começando no mundo dos investimentos. Se você é uma dessas pessoas, a Faculdade XP School – escola especializada em Investimentos – oferece um curso completo que aborda os principais conceitos e aplicações em renda fixa. Clique na imagem abaixo e confira:

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

 

Fundos multimercados

Ao contrário dos de renda fixa, os fundos do tipo multimercado diversificam aplicações em diferentes ativos, sendo compostos por um mistura de aplicações financeiras.

Para se ter ideia, neles, podem ser incluídos investimentos como renda fixa, ações, moedas, commodities e até outros fundos de investimento, tanto no mercado nacional quanto internacional.

Por isso, é mais indicada para quem pretende a enfrentar mais riscos e diversificar a carteira de investimentos.

Outro ponto interessante de mencionar é que, diferentemente dos outros fundos, não há limites (porcentagens de distribuição) nos fundos multimercados, que podem mesclar ativos diferentes em proporções variadas.

 

Fundos cambiais

Tal como os fundos de renda fixa, os cambiais também devem ser formados por, pelo menos, 80% do patrimônio aplicado em um único ativo.

Nesse caso, eles precisam ter, no mínimo, 80% de seus recursos na forma de moedas.

Os fundos de dólar sejam os mais populares, mas ainda existem aqueles vinculados a outras moedas como o euro.

Além disso, desde que sejam em moeda estrangeira, eles também podem ser formados por títulos ou derivativos.

Vale destacar que esses fundos podem ser usados como proteção em negociações de contratos no exterior, prevenindo perdas em caso de grandes oscilações da moeda norte-americana.

 

Fundos DI

Esses fundos se remetem àqueles que buscam acompanhar a variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Tal referência é usada pelas instituições financeiras que costuma seguir de perto a taxa Selic – a taxa de juros básicos da economia.

Então, a cesta de ativos desses fundos inclui títulos com rendimentos atrelados diretamente à Selic.

Assim, são considerados de baixo risco, já que sua rentabilidade está vinculada a índices pré-fixados.

 

Conclusão

Se, depois de certa análise, você viu que seu caminho para investimentos será alguns tipos de fundos, procure saber, então, quais deles contam com o come-cotas e quais não.

Uma vez sabido, você pode ajustar seu planejamento financeiro conforme esse aspecto ou pode muito bem continuá-lo sem mudanças nesse sentido.

Por isso, não se atenha ao ‘o que é come-cotas’, mas, sim, descubra de forma mais aprofundada como ele pode afetar os ativos financeiros que você escolhe.

O que é caderneta de poupança? Entenda tudo!

Se você está se perguntando “o que é caderneta de poupança?”, saiba que se trata do mesmo assunto quando falamos de poupança, a considerando como um produto financeiro.

Seja chamando de caderneta de poupança ou apenas poupança, o fato é que até hoje esse ativo gera controvérsia, já que as qualidades dele como ‘investimento’ não condizem com toda atenção que os brasileiros o entregam ao investir nele.

Para que entenda não só o que é caderneta de poupança, bem como tudo de importante que a envolve, explicaremos melhor esse contexto todo a seguir.

 

O que é caderneta de poupança?

É um tipo de conta bancária que você pode abrir para guardar seu dinheiro e ainda ganhar um percentual sobre o valor aplicado, funcionando como um investimento.

Nela, você pode sacar o seu capital a qualquer momento – ou seja, alta liquidez – e fazer transferências entre contas do mesmo titular e até via DOC ou TED.

Muitas vezes, essa ‘conta poupança’ é junta de uma conta corrente, servindo para serviços rotineiros, como pagamento de boletos.

A propósito, é justamente toda essa movimentação que torna a poupança mais uma conta do que um investimento em si.

Além disso, essa versatilidade da poupança, com a praticidade, a comodidade e a liquidez oferecidas, é o que faz dela tão popular entre os brasileiros.

 

Qual é o rendimento da poupança hoje?

Como adiantamos, não pararíamos apenas no “o que é caderneta de poupança?”, então vamos agora ao rendimento desse produto financeiro.

De 2012 para cá, os juros pagos pela aplicação passaram a depender do valor da taxa Selic (a taxa básica de juros brasileira), com acréscimo da TR (Taxa Referencial).

Assim, segundo o Banco Central, a remuneração dos depósitos de poupança pode acontecer de 2 formas:

  • Taxa Selic superior a 8,5%: 0,05 x valor aplicado + TR;
  • Taxa Selic igual ou inferior a 8,5%: 0,70 x taxa Selic + TR.

Com a Selic em 6,25% atualmente (outubro/2021), o rendimento da poupança segue a regra da segunda forma mencionada acima.

Então, o rendimento da poupança, hoje, se dá da seguinte maneira:

  • 0,70 x 6,25% + TR (0).

Como a taxa referencial está em 0%, o rendimento da poupança é de 4,37% ao ano.

 

Como calcular os juros da poupança?

Para calcular os juros da poupança e, dessa forma, descobrir o quanto terá rendido a cada mês (‘aniversário da aplicação’), você precisa utilizar a fórmula dada no tópico anterior.

Lembrando: 0,70 x 6,25 (taxa Selic atual) + TR (0).

Como a rentabilidade da poupança depende do valor da Selic e da Taxa Referencial, você precisa conhecer esses números mais atuais para fazer o cálculo dos juros da poupança.

Não sabe como encontrá-los?

Geralmente, basta jogar a pergunta sobre esses valores num site de busca ou nas páginas do site do Banco Central, como já citado aqui.

Voltando ao rendimento da poupança… como ela se dá a cada 30 dias, se você sacar o dinheiro da sua conta antes de fechar os 30 dias mais recentes, perde o rendimento desse último mês.

Por exemplo, suponha que você faz uma aplicação todo dia 10 de cada mês, tendo começado em janeiro de 2021 e feito a última em 10 de outubro deste mesmo ano.

Desse modo, se você saca seu capital no dia 19 do mesmo mês ou em qualquer outro dia antes do 10 de novembro, não contará com a porcentagem de ganho, pois esses últimos 30 dias não ‘fizeram aniversário’.

Um ponto bastante curioso é que caso você faça depósitos em datas diferentes em cada mês, sua conta, então, pode ter mais de uma data de aniversário, o que é bastante comum.

 

Por que sair da poupança?

Assim que entendido o que é caderneta de poupança e como o cálculo desse rendimento funciona, é necessário enxergar por que sair dela.

Dessa forma, os motivos para sair da poupança podem se resumir a 5 principais:

  • Rendimento muito baixo;
  • Aniversário de depósito;
  • Não é o mais seguro como muitos podem pensar;
  • Falta de diversificação de carteira.

O primeiro fator não se deve só a momentos em que a taxa Selic está baixa, mas também por, no cálculo completo para saber quanto seu dinheiro aplicou de fato rendeu, ainda ter o desconto da inflação de momento.

Por exemplo, apesar de na operação numérica feita acima ter apontado um rendimento de 4,37%, descontada a inflação – que diz respeito aos preços dos itens básicos -, o ganho real fica ainda menor.

Terminando o cálculo, o rendimento real é de 3,21%, pois: Rendimento da poupança – IPCA (inflação) atual = Rendimento Real.

O valor da inflação considerado foi de 1,16%, o último registrado (em setembro de 2021) até a publicação deste conteúdo.

O segundo motivo mencionado se faz negativo em relação à caderneta de poupança, porque grande parte dos ativos financeiros não precisam esperar passar 30 dias para ter algum nível de rendimento.

Agora, sobre terceiro ponto, ele acaba sendo ‘argumento’ alegado por quem desconhece investimentos além da poupança.

Se você buscar saber mais sobres produtos financeiros como os do Tesouro Direto e os CDBs, descobrirá esses se sobressaem sobre ela.

Por fim, a poupança realmente não apresenta diversificação de carteira – regra de ouro do mercado financeiro.

Isso porque quem investe nela costuma parar por aí, se atendo a uma alternativa, além dessa aplicação ser um ativo único, diferente do que acontece com o Tesouro Direto e os fundos de investimento, por exemplo.

Esses últimos dois exibem mais de uma opção dentro deles, sendo compostos de uma forma mais bem equilibrada, que aumenta a probabilidade de ganhos e, assim, reduz os riscos de perdas.

No vídeo abaixo, a Clara Sodré, especialista em investimentos, oferece alguns passos para você se planejar e sair da poupança. Confira!

 

Quais investimentos são melhores que a poupança?

“Está bem, entendi o que é caderneta de poupança, por que sair dela, mas quais investimentos são superiores a ela?”

Pois bem, é essa resposta que você terá agora por meio da sugestão de algumas opções.

Então, para você que se adequa ao perfil de investidor mais conservador e, portanto, em saindo da poupança, não quer ir para um ativo mais arriscado, fica tranquilo.

Neste ponto, apresentaremos aplicações que ainda fazem parte da renda fixa, mas são mais interessantes que a poupança.

O que muitos brasileiros que investem só nela não sabem, é que as principais vantagens da caderneta de poupança não são exclusivas.

Isso significa que há, sim, ativos que se mostram tão seguras e líquidas quanto ou mais.

Não bastassem vencê-la nesses dois pontos, também costumam oferecer rentabilidades mais atrativas.

Veja só.

 

1. Tesouro Direto

Já mencionamos essa alternativa durante este texto algumas vezes e agora abordaremos o que o envolve.

Para quem ainda não o conhece, o Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional que negocia títulos públicos federais, garantidos pelo próprio governo federal – por isso, são considerados os ativos mais seguros do mercado.

Além disso, esses investimento em títulos públicos são bastante acessíveis, sendo possível começar a investir no Tesouro Direto a partir de R$ 100.

A propósito, dentro desse programa, você encontra 3 classes de ativos:

  • Tesouro Prefixado: com ou sem pagamento de juros semestrais, tem remuneração definida no momento da aplicação – desde que faça o resgate apenas no vencimento do título. É indicado para períodos em que há tendência de queda da taxa Selic;
  • Tesouro Pós-fixado: se trata do Tesouro Selic, tendo o retorno derivado da variação da Selic. Aqui, a remuneração total do investimento só é conhecida no momento do resgate. Ao contrário do Tesouro Prefixado, é indicado para períodos em que a taxa básica de juros tende a aumentar;
  • Tesouro Híbrido: representado pelos Tesouros IPCA+, que, com ou sem pagamento de juros semestrais, está atrelado – como sugere o nome – ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do Brasil. Esses títulos têm parte da remuneração definida no momento da compra e o restante é atrelado à variação da inflação.

Nesse sentido, essa última classe são títulos que garantem ganho real para seus investidores, pois a rentabilidade sempre está acima da inflação, diferente da caderneta de poupança.

 

2. CDB

As principais vantagens dos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) estão ligadas à rentabilidade, ao grande número de títulos negociados no mercado e à simplicidade.

Fatores, esses, que são interessantes para investidores que vão do iniciante ao veterano.

Porém, não é as mil maravilhas, já que, por exemplo, o tempo de aplicação tem impacto direto sobre a rentabilidade do CDB e sofre a incidência do IR (Imposto de Renda).

Em alguns casos, um CDB pode representar menos de 100% do CDI – taxa usada na correção do investimento -, e em outros, superar os 120%.

Tudo isso vai depender do prazo de aplicação.

De todo modo, os CDBs são considerados bastante seguros, pois contam com cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Essa cobertura significa que capitais de até R$ 250 mil por CPF por instituição financeira são preservados em caso de remuneração não paga como devido, com o máximo de R$ 1 milhão.

 

3. LCI e LCA

Tanto a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) quanto a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são relativamente similares ao CDB.

Por assim dizer, são um investimento de renda fixa, emitidos por instituições financeiras e protegidos pelo FGC.

Por outro lado, as LCIs e LCAs têm a finalidade de captar recursos do mercado para serem usados no setor imobiliário e do agronegócio, respectivamente.

Além disso, também são diferentes dos CDBs no que diz respeito a serem isentas de IR.

Para entender mais sobre LCI e LCA, confira esse artigo e esclareça as suas dúvidas!

 

Conclusão

Ao fim deste conteúdo, fica nítido que é preciso entender muito mais de o que é caderneta de poupança para saber que existem melhores alternativas, sim, em relação a ela.

Por isso, listamos diversos motivos que não fazem da poupança a aplicação mais segura e justamente os investimentos que podem contribuir mais com perfil, objetivos e retornos.

Assim, se puder, provavelmente junto a um profissional da área ou instituição financeira, você tem a oportunidade de decidir qual desses ativos financeiro faz mais sentido para sua realidade.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Onde investir 100 mil hoje: 2 maneiras atualizadas 2021

Se perguntar “onde investir 100 mil hoje?” quando se tem esse valor – infelizmente, é raro que as pessoas tenham um patrimônio dessa grandeza – é, realmente, muito importante.

Isso porque nem todos os ativos e perfis de investidor se encaixam com o tamanho dessa quantia.

Então fazer a análise e a escolha certas significa poder aproveitar o máximo o potencial de rentabilidade.

Ou seja, essa sua dúvida importa, é muito válida diante desse cenário e ajudaremos você a respondê-la agora mesmo.

 

Onde investir 100 mil hoje

Muita gente pode pensar que estar em posse de um alto valor como R$ 100 mil para investir represente poder aplicar em qualquer ativo, que funcionará – o que não é verdade.

Mesmo que tenhamos uma quantia significativa, nem sempre é fácil encontrar e decidir onde investir, por exemplo, R$ 100 mil hoje.

De todo modo, saiba que há, sim, um bom número de possibilidades de investimentos que combinam com uma cifra como essa, sejam de estilo mais conservador ou arrojado. Confira as opções:

  1. Tesouro Direto
  2. CDB, LCI e LCA
  3. Fundos de Renda Fixa
  4. Ações
  5. Fundos Cambiais
  6. Fundos Imobiliários

A seguir, dividiremos essas opções de ativos em duas classificações: investimentos mais conservadores e investimentos mais arrojados.

A intenção é ajudar tanto os investidores que têm R$ 100 mil, mas ainda são de perfil conservador, quanto aqueles que possuem o mesmo valor, mas estão mais dispostos a se arriscar.

Além disso, como a regra de ouro do mercado financeiro é a diversificação, recomenda-se aplicar o capital em diferentes modalidades para que potencialize o rendimento e reduza os riscos.

 

Investimentos mais conservadores para investir 100 mil

Aqui, vamos abordar as aplicações consideradas conservadoras até moderadas, ou seja, que apresentam menor risco e são parte da renda fixa.

Apesar da probabilidade de retornos menores quando comparados aos de renda variável, os investimentos dessa classe tendem a ter um potencial maior de segurança em não ficar ‘de mãos abanando’ ou, pior, lidar com possíveis perdas.

Por isso, essa alternativa é mais indicada para quem não quer negativar nos rendimentos, mas, sim, preservar o capital investido, o que pode muito bem ser o objetivo de quem procura onde investir 100 mil hoje.

Dessa forma, o investidor que aplica seu dinheiro nesses ativos, geralmente, busca construir a reserva de emergência e pensar na aposentadoria.

Se você não entende muito bem a diferença entre a Renda Fixa e Renda Variável, aconselhamos que você leia esse conteúdo que aborda os primeiros passos para começar a investir.

Agora, vamos às opções disponíveis…

 

1. Tesouro Direto

Principal indicação quando se fala em concorrência com a poupança, se caracteriza por ser a modalidade mais conservadora do mercado.

Vale destacar que o Tesouro Direto não é um investimento em si, mas, sim, um programa criado em 2002 pelo Tesouro Nacional – órgão responsável pela gestão da dívida pública.

Assim, é formado por títulos públicos, que são emitidos e negociados pelo governo federal.

Então, quem investe nesses papéis, na verdade, está emprestando dinheiro ao governo em troca de uma remuneração percentual mais para frente.

E se você ainda conhece esse programa, ele oferece as seguintes opções:

  • Tesouro Prefixado: com ou sem pagamento de juros semestrais, tem remuneração acordada previamente – desde que faça o resgate apenas no vencimento do título. É indicado para períodos em que a tendência é haver queda da taxa Selic, a taxa básica de juros brasileira;
  • Tesouro Pós-fixado: se resume ao Tesouro Selic, que, então, tem o retorno derivado da variação da Selic. Aqui, você só saberá o retorno total do investimento no momento do resgate. É o único título público que não traz perdas em caso de resgate antecipado e recomendado para períodos em que a taxa básica de juros tende a aumentar;
  • Tesouro Híbrido: se trata dos Tesouros IPCA+, que, com ou sem pagamento de juros semestrais, está atrelado – como sugere o nome – ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do Brasil. Esses títulos têm parte da remuneração definida no momento da compra e o restante é atrelado à variação da inflação.

Tais papéis costumam oferecer preços bem acessíveis e possuem liquidez elevada, sendo possível sacar seu dinheiro quando desejar.

Por outro lado, também há cobrança de IR (Imposto de Renda), conforme a tabela regressiva, com o seguinte esquema:

  • Até 180 dias: 22,5%;
  • De 181 a 360 dias: 20%;
  • De 361 a 720 dias: 17,5%;
  • Acima de 720 dias: 15%.

Além disso, somente em caso de resgastes antes 30 dias, é cobrado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

 

2. CDB, LCI e LCA

Colocamos esses três investimentos em um tópico só, pois são muito similares, mas não exatamente iguais.

Dentre as semelhanças, todos são títulos privados, emitidos por instituições financeiros e protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) – isto é, capital de até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira preservado em caso de remuneração não paga como devido, com o máximo de R$ 1 milhão.

Em contrapartida, o CDB (Certificado de Depósito Bancário) busca captar recursos para os próprios bancos, enquanto as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) são voltadas para aplicação em projetos dos setores imobiliário e do agronegócio, respectivamente.

Voltando às similaridades, os três possuem baixa liquidez, podendo ser pré ou pós-fixado, ou híbrido.

Porém, ainda há diferença CDB sofre a incidência de IR, mas as LCI e LCA, não.

 

3. Fundos de Renda Fixa

Esse investimento equilibra bem as características de um ativo de renda fixa com a de um de renda variável.

Por exemplo, esses fundos costumam conter a proporção de 80% de títulos da renda fixa para 20% da renda variável.

Isso quer dizer que investidores se reúnem nessas aplicações financeiras para investir em diferentes ativos.

Desse modo, em troca, se beneficiam do aumento de probabilidade de retornos atrativos e diluição de riscos – situação ótima para quem quer saber onde investir 100 mil hoje.

Além disso, esse tipo de aplicação oferece a oportunidade de contar com uma gestão especializada de um profissional, enquanto você só precisa adquirir as cotas.

Mas antes de escolher um fundo, pesquise e se informe sobre as políticas do mesmo e a própria sustentabilidade.

 

Investimentos mais arrojados para investir 100 mil

Prepare-se agora para conferir ativos financeiros que agregam chances de rentabilidade, mesmo que isso implique correr mais riscos.

Como tais investimentos, geralmente, integram a categoria de renda variável, acabam por estar mais expostos a oscilações do mercado.

A propósito, por conta dessa volatilidade, esse tipo de aplicação é mais indicado para quem já possui uma maior consolidação da carteira e, assim, consegue assumir mais riscos para aumentar seus ganhos.

Separamos os principais ativos dessa categoria para que encontre onde investir 100 mil hoje…

 

4. Ações

Provavelmente as mais conhecidas e cobiçadas dessa modalidade, as ações consistem em uma forma de investir em companhias de capital aberto.

Assim, ao adquirir partes do capital social, você se torna sócio (acionista) da empresa.

Pela rentabilidade depender de uma série de fatores, como características da empresa, humor do mercado e indicadores macroeconômicos, também constam com grande oscilação de preços/retornos.

Mesmo assim, existe, sim, um número de empresas mais consolidadas no mercado, em que comprar as ações dessas se torna menos arriscado.

Criamos um livro digital gratuito que se aprofunda nos principais conceitos e técnicas para começar a investir na Bolsa – em Ações. Clique na imagem abaixo e receba o material:

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5. Fundos Cambiais

Esse investimento possui esse nome, pois se trata de uma aplicação ligada a moedas estrangeiras, como o dólar e o euro.

Dessa forma, esses fundos são compostos por 80% ou mais de ativos relacionados a essas moedas – os outros 20% são destinados à renda fixa.

Com essa essência, os fundos cambiais são indicados para os investidores que pretendem expor seu dinheiro ao dólar e ao mercado internacional.

Então, mesmo que aqui no Brasil o real possa estar desvalorizado, mas o dólar em alta, você pode se beneficiar desse tipo de cenário.

 

6. Fundos Imobiliários

São ativos que fazem parte do mercado imobiliário e contribuem na negociação, construção e renda de imóveis comerciais e residenciais.

E quem aplica, na verdade, está comprando cotas – partes nas quais a divisão da soma dos recursos (patrimônio) é feita.

Você perceberá, ao conhecer melhor esse tipo de investimento, que esse ativo visa o longo prazo e costuma gerar renda mensal ao investidor.

Aliás, os fundos imobiliários (FIIs) também contam com um gestor especializado, que toma decisões sobre o que fazer com os recursos seguindo objetivos e políticas predefinidos.

 

Invista em uma corretora de confiança

Para se certificar de fazer a escolha mais adequada possível onde investir 100 mil hoje, é importante contar com uma ajuda de qualidade.

E as corretoras desempenham um papel fundamental nesse sentido, até mais do que os bancos, pois mostram e oferecem maior variedade de ativos financeiros com mais imparcialidade.

Mesmo assim, não opte pela primeira corretora que aparece na sua frente, mas, sim faça a pesquisa devida para tal.

Nesse processo de análise, avalie as características de cada uma e até compare uma com a outra os prós e contras.

Aliás, é possível verificar a ‘legalidade’ de cada uma deles no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Essa análise aprofundada te dará o suporte suficiente para escolher pela corretora que melhor se encaixa na sua realidade e perfil.

Para te ajudar nesse processo, abaixo você encontra uma sugestão de curso – ideal para quem está começando – e contaremos um pouco sobre 3 corretoras de qualidade que podem ser de sua confiança e, assim, preferência.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

 

XP Investimentos

As duas décadas por busca de e transformação do mercado financeiro no Brasil fazem da XP Investimentos uma grande referência nesse setor.

Dessa forma, por meio de transparência, trato próximo e ampla variedade de produtos financeiros, atua com foco na imparcialidade para apresentar as melhores soluções de acordo com as metas e perfil de cada investidor.

No site da XP Investimentos, você ainda confere números e outros pilares importantes que movem essa empresa.

Vale lembrar que ela é autorizada pelo Banco Central e fiscalizada pela CVM.

 

Rico

Autorizada pelo Banco Central e fiscalizada pela CVM, a corretora Rico serve como uma ótima ponte entre a B3 e os investidores.

Ela também dispõe de uma grande variedade e qualidade de opções de investimento existentes no mercado, intermediando a compra e venda de cada um deles.

Não importa se você é um pequeno ou grande investidor, a Rico costuma te oferecer um repertório variado e qualificado de todos os serviços que envolvem o processo de investir.

E não para por aí, abrir uma conta nessa corretora é igualmente tranquilo com muito menos burocracia do que há em um banco.

Para conhecê-la ainda melhor, entre neste link!

 

Clear

Com praticamente 10 anos no mercado, a Clear conta com um vasto conhecimento desse setor e uma infraestrutura de grande impacto.

Além de ser autorizada pela Banco Central e fiscalizada pela CVM, oferece ferramentas de negociação inovadoras em busca dos melhores preços e condições para todos os clientes.

Essa busca incessante por inovação se estende às partes de tecnologia, eficiência e expertise, posteriormente, transmitida aos traders cadastrados na corretora.

Para saber mais sobre a própria história da corretora e outras características que a envolve, bastar visitar o site da Clear.

 

Varias opções para você investir 100 mil hoje!

Opções não faltam para você escolher onde investir 100 mil hoje, não é mesmo?

Apesar disso, você aprendeu que não basta decidir sobre aplicar seu dinheiro naquele ativo, e pronto, está ‘tudo certo’…

É muito importante que esse processo de escolha aconteça junto a uma análise do ativo, sim, mas também do seu perfil de investidor e contexto financeiro.

Além disso, também captou que contar com uma ajuda profissional, como de uma corretora, pode ser um diferencial relevante na hora optar pelo investimento mais adequado aos R$ 100 mil que tem na sua mão ou conta.

Como investir sendo menor: comece agora a operar na Bolsa!

Ainda não completou 18 anos de idade, mas já se pergunta “como investir sendo menor?”.

Ou, já é pai ou mãe e se faz essa pergunta para que seu filho ou sua filha possa, desde mais jovem, construir o próprio patrimônio?

De qualquer forma, se você ainda está em dúvida, seja pai, mãe ou o(a) menor de idade, mostraremos motivos pelos quais começar cedo é mais interessante a começar mais tarde, por exemplo.

 

Quanto mais cedo, melhor

Por uma série de situações e motivos, aprender grande parte das atividades existentes é menos complicado quando ainda somos crianças.

Por exemplo:

  • Temos mais tempo ocioso;
  • Somos mais interessados e curiosos às novidades;
  • Estamos em fase de construção e crescimento.

Justamente por ainda sermos novos no mundo, durante os primeiros anos e as primeiras duas décadas de vida, estamos mais abertos a aprender sobre diversas áreas do que quando estamos mais velhos.

Para você mesmo que já passa dos 20 anos para frente confirmar esse raciocínio, lembre-se e analise dentro da sua cabeça se aprender algo novo seria mais fácil para você na infância ou na fase adulta.

Pois bem…

Tendo isso em vista, apresentaremos agora 3 razões financeiras para começa a investir, mesmo sendo menor de idade.

 

Menos sacrifícios

Ao aprender como investir sendo menor e se acostumar com educação financeira e investimentos, você pode perceber que o pensar e o investir a longo prazo são essenciais para que retornos mais atrativos cheguem lá na frente.

Ou seja, começar a investir jovem significa que seus objetivos financeiros exigirão menos ‘sacrifício’ de sua parte e, assim, serão atingidos com mais tranquilidade.

Por exemplo, se você tem 15 anos e deseja chegar ao seu primeiro R$ 1 milhão até os 30, terá a oportunidade de economizar um valor menor por mês do que se começasse a fazer isso aos 25.

A propósito, dentro disso, outro ponto interessante do longo prazo é a força dos ‘juros sobre juros’, que favorecem o rendimento do dinheiro que fica investido por mais tempo.

Assim, iniciando bem cedo no mundo dos investimentos, você também consegue ver seu capital devolvendo retornos maiores e que só tendem a se multiplicar ano a ano.

Leia também ‘Pense no futuro e sofra menos com finanças’.

 

Aposentadoria mais ‘folgada’

Quando mais novos, é mais difícil de pensarmos em aposentadoria e como estaremos quando chegar lá.

Mas, quando jovem, também é um ótimo momento para se pensar nesse assunto, mesmo que ‘se aposentar bem’ ainda não esteja entre as suas principais (e primeiras) metas financeiras.

Isso porque na hora em que esse período estiver se aproximando, você terá menos com o que se preocupar do que se começa a pensar nesse tema mais velho.

O planejamento que você tiver feito décadas antes, mesmo com alguns ajustes pelo caminho, te ajudará a se aposentar com ‘folga’, seja financeiramente ou até de tempo.

Acredite ou não, é mais tranquilo guardar e investir mais dinheiro quando se tem cerca de 20 anos, ganhando salário e morando com os pais do que estar por volta dos 40 com uma ótima remuneração, mas muitas despesas.

 

Menos estresse e mais qualidade de vida

Quando escrevemos ‘menos estresse’, não queremos dizer em quantidade, mas, sim, em questão de impacto para cada investidor.

Essa inquietação pode acontecer por muitos motivos e um deles é exatamente pela nossa inexperiência em uma área da vida.

E a tal falta de experiência acontece principalmente quando estamos iniciando a ter contato com algo, ou seja, não estamos acostumados o suficiente com aquilo ainda.

Então, quase que qualquer adversidade que passamos pela primeira vez nesse novo campo que estamos conhecendo impacta mais nós mesmos.

E pode ter certeza de que o mercado financeiro, em alguns momentos, ignorará seus planos, causando um certo estresse em você, sendo culpa sua ou não a escolha financeira que tenha feito.

O atenuante é que, tendo começado a investir mais novo, te dá mais tempo para aprender, reagir e reparar equívocos e deslizes ao readequar as ações às realidades que surgem.

Desse modo, começar a investir mais cedo faz com que a nossa porcentagem de períodos de estresse durante o nosso tempo como investidor seja menor e mais diluído.

Com tal estresse sendo menor, o lado emocional fica em melhor estado e, assim, temos mais qualidade de vida.

Mas a melhor qualidade de vida não só está ligada às emoções, bem como a muitos outros pontos que te cerca, como:

  • Mais condições de ter uma boa saúde;
  • Mais possibilidade de ter a casa que deseja;
  • Mais perspectiva de adquirir um automóvel com melhores atributos;
  • Mais oportunidades de ótimas viagens;
  • E por aí vai…

 

Como investir sendo menor

Ok, você entendeu completamente por que começar a investir sendo menor vale muito a pena, então agora está na hora de finalmente saber como investir sendo menor.

Para isso, separamos um passo a passo com dicas do que fazer para investir antes dos 18 anos, por exemplo.

 

1. Converse com uma pessoa mais velha e mais conhecedora de finanças

Antes de iniciar bem jovem sua jornada no mundo dos investimentos, procure alguém de sua confiança mais velho (amigo, mãe, tio, avó) que esteja por dentro do assunto ‘finanças’.

Ir atrás de uma pessoa confiável reduzirá os riscos de fazer bobagens logo cedo ou cair em armadilhas.

Portanto, ao conversar com esse indivíduo, tire o máximo de dúvidas possível, de modo a deixar algumas situações mais bem entendidas.

 

2. Estude sobre o assunto

Esta etapa pode vir tanto antes quanto depois do passo seguinte que abordaremos.

Mesmo assim, de um jeito ou de outro, essa parte do ‘como investir sendo menor’ tem de ser cumprida.

Para tal, comece a sua jornada de estudos pesquisando sobre os mais variados títulos disponíveis no mercado financeiro e as suas principais características.

Esse conhecimento pode ser adquirido com pessoas próximas a você que entendem do assunto, livros, artigos e até mesmo instituições financeiras de sua preferência.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

 

3. Abra uma conta em uma instituição financeira

Seja em um banco ou uma corretora, o passo de agora é abrir uma conta para que você fique mais perto de começar a fazer suas aplicações.

Nesse momento, são pedidos alguns dados, então é necessário que você, menor de idade, tenha, por exemplo, um CPF (Cadastro de Pessoa Física) ativo.

Se a plataforma as instituição financeira parecer moderna ou complexa demais, peça a ajuda de alguém de confiança que já tem o costume de mexer com esses recursos.

Assim, você consegue concluir suas abertura de conta com mais facilidade e tranquilidade.

 

4. Estabeleça estratégias para alcançar suas metas

Uma vez conta aberta, vale ‘voltar’ para os estudos, mas agora focado na parte de que você estabelecerá seu perfil de investidor, com seus objetivos financeiros e estratégias de como alcançá-las nos prazos considerados.

Então, pergunte-se “quais os principais motivos de estar investindo?”:

  • Comprar um videogame?
  • Adquirir um computador/notebook novo?
  • Ter algum jogo específico?

E analise com quanto tempo de economia e investimento você precisa para ter a quantia exata que te fará conquistar esse seu sonho.

Prazos e metas definidos, trace as estratégias que te farão chegar lá.

Entre elas, estarão o valor que você conseguirá guardar/sobrar por mês, como reduzir gastos desnecessários e obter renda extra, e afins…

No vídeo abaixo, a Clara Sodré, especialista em investimentos, oferece dicas para você traçar o seu plano e investir de acordo com os seus objetivos, confira!

5. Escolha a(s) modalidade(s) mais adequada(s)

Tudo planejado?

Agora basta selecionar o ativo mais apropriado ao seu contexto e planejamento financeiro criado.

Provavelmente, por estar começando a investir e ser mais novo, suas primeiras aplicações se destinarão aos investimentos de renda fixa.

Mas com o tempo, conseguirá chegar àqueles de renda variável, em que há mais riscos, mas também possíveis rentabilidades maiores.

 

Conclusão

Aprender a e saber como investir sendo menor, ou seja, mais cedo do que a ‘idade padrão’ em que as pessoas começam a investir, oferece uma série de oportunidades interessantes.

Oportunidades, essas, que são praticamente os mesmos motivos que impulsionam a nos convencer de começar a realizar aplicações o quanto antes.

Porém, é recomendável não nos deixarmos levar pelo impulso.

Então, principalmente por ser menor de idade, estude e planeje-se antes de investir, buscando entender tanto o mundo dos investimentos quanto desenvolver o próprio autoconhecimento financeiro.

Zero Trust: saiba o que é e como atua o modelo de segurança

Que tal manter os dados de uma empresa ou de uso pessoal confidenciais e seguros? O Zero Trust funciona como uma metodologia para protegê-los.

A iniciativa é muito importante, pois com o uso da internet há riscos de comprometimento e roubo de informações, assim como potenciais roubos de dados por hacker, fraudes cibernéticas, e outras situações perigosas, sendo essencial se precaver dessas situações.

Entenda sobre o assunto ao longo do conteúdo. Aqui você vai aprender o que é Zero Trust, onde e como surgiu, além do funcionamento da arquitetura. Boa leitura!

O que é Zero Trust

O Zero Trust Network Acess (ZTNA) é uma abordagem de segurança de Tecnologia da Informação, sendo um complexo de tecnologias e utilitários que tornam o acesso seguro aos aplicativos internos de uma empresa para usuários remotos, por exemplo.

O ZTNA também pode ser chamado de modelo de segurança de confiança zero (zero trust security model, em inglês), arquitetura de confiança zero, arquitetura de rede de confiança zero, acesso à rede de confiança zero ou segurança sem perímetro.

Tecnicamente, ele permite que um acesso não fique conectado em toda a rede, mas somente para alguns aplicativos. Essa técnica limita ações de um ataque malware.

Em síntese, a metodologia é geralmente considerada por organizações que desejam um alto nível de garantia ao proteger dados confidenciais e responder a ameaças cibernéticas modernas.

<Leia depois: entenda o que é cibersegurança e como ingressar na área />

Nada é confiável?

Saiba que a arquitetura de confiança zero é baseada no princípio de que nada pode ser confiável. Sob essa filosofia, nenhum dispositivo, usuário ou aplicativo que tente interagir com sua arquitetura pode ser considerado seguro. 

Muito pelo contrário, na verdade, sua posição inicial é ver tudo como uma ameaça potencial que exige verificação.

Princípio: “nunca confie, sempre verifique”.

(Fonte: Getty Images)

Onde surgiu o modelo Zero Trust?

A segurança sem perímetro nasceu recentemente, em 2010, por John Kindervarg. Naquela época o profissional era analista e pesquisador da Forrester Research.

A inovação ganhou o brilho de outras empresas para adotar o modelo, como Google e Cisco.

Como a arquitetura do Zero Trust funciona?

A tecnologia permite o acesso após o usuário validar a autenticação multifatorial, sendo que a verificação é feita sempre que você tentar acessar uma rede. O conceito de darknet é aplicado, ou seja, os usuários tentantes não terão acesso a quaisquer serviços ou aplicativo de permissão para entrada.

A confiança zero possibilita que as organizações regulem o acesso aos sistemas, redes e dados sem renunciar ao controle. Você sabia disso?

Para fortalecer a autenticação, a confiança zero também usa várias camadas de controle de entrada avançado para acesso aos dispositivos de rede e servidores que suportam tais recursos. Essa abordagem também permite rastrear as atividades do usuário, criar relatórios sobre essas tarefas e aplicar políticas para garantir a conformidade institucional.

Entenda mais sobre a autenticação multifatorial

A autenticação multifatorial (MFA) é uma medida de segurança que requer duas ou mais provas de identidade para conceder acesso.

Ela normalmente requer uma combinação de algo que o você sabe (pin, pergunta secreta e outros), algo que você possui (cartão, token) ou algo que você é (impressão digital ou outra biometria).

As empresas, bem como os indivíduos, devem implementar a MFA sempre que possível. Algumas opções de MFA incluem, mas não estão limitadas a:

  • Token físico;
  • Biometria fácil;
  • Impressão digital;
  • Aplicativo de autenticação;
  • E-mail;
  • SMS;
  • Ligação e outros.

A MFA oferece segurança e proteção significativamente mais poderosas contra criminosos.

Eles podem conseguir roubar uma prova de identidade, como seu PIN, mas ainda precisam obter e usar as outras provas de identidade para acessar sua conta conforme registrado previamente.

Principais componentes do Zero Trust

Outros termos relacionados a componentes que também poderão ser usados são princípios, fundamentos, pilares e outros.

Conheça abaixo os sete princípios de confiança zero conforme formalizado pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia:

1. Todas as fontes de dados e serviços computacionais são considerados recursos;

2. Todas as comunicações têm proteções, independentemente da localização da rede;

3. O acesso aos recursos empresariais individuais é dado por sessão;

4. O acesso aos recursos é indicado pela política dinâmica (além do estado observável da identidade do cliente, aplicativo/serviço e o solicitante) podendo inserir outros atributos comportamentais e do ambiente;

5. O negócio realiza o monitoramento e faz a mensuração da integridade e postura de segurança de todos;

6. Todos os recursos de autenticação e autorização são variáveis e estritamente aplicados antes que o acesso seja permitido;

7. A empresa coleta o maior número possível de informações sobre o estado atual dos ativos, infraestrutura de rede e comunicações, ao passo que as utiliza para melhoria da postura de segurança.

<Veja depois: gosta da área? Saiba como ingressar na carreira em cibersegurança />

Benefícios do Zero Trust

Há uma série de vantagens ao usar a metodologia de segurança Zero Trust. Conheça cada uma abaixo:

  • Melhora a experiência do usuário;
  • Torna os aplicativos invisíveis;
  • Micro segmentação das redes;
  • Protege o acesso aos aplicativos.

Melhora a experiência do usuário

A arquitetura Zero Trust possibilita que seja feito por você e qualquer outra pessoa da rede empresarial um acesso seguro, rápido, direto à nuvem e ainda sem interrupções. Isso é importante principalmente para colaboradores em home office com frequência em uso de aplicativos SaaS da corporação.

Torna os aplicativos invisíveis

Ele gera uma darknet virtual e com isso, barra que os aplicativos sejam descobertos na internet pública. Isso é essencial, pois evita que as empresas sofram de ataques de malware e de ataques de negação de serviço distribuído.

Micro segmentação das redes

Micro o quê? O ZTNA permite ainda que as empresas façam a criação de perímetros predeterminados por software e segmentem a rede corporativa em vários micros segmentos. Nesse sentido, impossibilitando o movimento de ameaça e diminuindo a superfície de ataques em casos de violação.

Protege o acesso a aplicativos legados

Ainda a abordagem faz a extensão das vantagens aos aplicativos legados que ficam hospedados em data centers privados, assim facilitando a conexão segura com o mesmo nível de benefícios de segurança que os aplicativos web.

O desenvolvimento de uma arquitetura de confiança zero

Como criar uma rede Zero Trust? Você deve seguir alguns passos. Com a metodologia você terá:

Visibilidade e contexto para todo o tráfego — entre usuário, dispositivo, local e aplicativo — usando confiança zero em conjunto com recursos de zoneamento para visibilidade do tráfego interno.

Também terá visibilidade e contexto de tráfego. Em outras palavras, o tráfego precisa ser executado por meio de um firewall de próxima geração que tenha recursos de descriptografia. A proteção de firewall de última geração atua como o ‘controle de fronteira’ dentro de sua organização e permite a micro segmentação de perímetros.

Conseguirá monitorar e verificar o tráfego à medida que ele cruza as diferentes funções dentro da rede.

Importante adicionar a autenticação multifatorial (MFA) ou outros métodos de verificação, como verificação biométrica, que aumentam a capacidade de verificar usuários.

Faça a implementação de uma abordagem de confiança zero. Isso ajuda a identificar processos de negócios, fluxos de dados, usuários, dados e riscos associados. Também ajuda na definição de regras de política que podem ser atualizadas automaticamente com base nos riscos associados, durante cada interação.

Por que usar o modelo Zero Trust

Entenda abaixo mais motivos para você usar a ferramenta:

  • Equilíbrio entre segurança e usabilidade;
  • Dificulta que invasores tenham acesso à rede;
  • Usuários estarão seguros ao usar aplicativos locais ou na nuvem;
  • Atende as necessidades de uma organização em relação à segurança interna;
  • Melhor gerenciamento das possíveis ameaças;
  • Por fim, ajuda a equipe de Tecnologia da Informação da corporação a entender melhor sobre a proteção da rede.

Quer aprender e se inspirar com grandes referências em cibersegurança? Participe da 3ª edição do Ciber Security Experience, um evento online e gratuito!

Aproveite o conteúdo valioso das sessões ao vivo e online, para fortalecer seu networking. Você ainda receberá um certificado!

Conheça também a assinatura Multi Mais e tenha acesso imediato aos cursos e bootcamps oferecidos pela Faculdade XP! Você poderá estudar onde e quando quiser!

Como começar a investir com 18 anos: tudo o que você precisa

Como começar a investir com 18 anos?” pode ser uma das perguntas que nos fazemos antes de chegar nessa idade ou assim que a atingimos.

Afinal, essa é a fase da vida em que a própria vida está nos puxando para sermos cada vez menos dependentes dos pais e, então, mais independentes – até financeiramente.

Mas como nessa idade começamos a ter muitos tipos de ‘primeiras vezes’, costumamos mais procurar como algo é feito ou acontece antes de arriscar de fato.

O que faz muito sentido, até para sentirmos mais segurança na hora de colocar aquilo em prática e não ‘quebrar a cara’.

Pensando justamente nisso, a Faculdade XP resolveu levar para você a resposta adequada sobre como começar a investir com 18 anos e algumas outras perguntas.

Veja só…

 

Por que começar a investir com 18 anos?

Apesar da frase “nunca é tarde para começar” ser bem pertinente, quanto mais cedo iniciamos algo, maior a chance de evoluirmos naquilo mais rápido – ficamos melhor mais novo.

Então, se você é jovem e já possui condições de investir, por que não aprender finalmente a como começar a investir com 18 anos, por exemplo?

Desenvolvendo essa habilidade de fazer investimentos estratégicos mais cedo, fará você chegar à independência financeira e à realização de outros sonhos com mais antecedência.

A propósito, se você é jovem e ainda tem algum dinheiro na poupança, a primeira informação que precisa saber é: uma conta poupança não é um verdadeiro investimento.

Sim, você adquire uma determinada rentabilidade sobre o dinheiro na sua conta, mas esses juros costumam ser baixíssimos e descontando a inflação nesse cálculo diminui ainda mais.

Pois bem, saiba que existem outras aplicações tão ou mais seguras quanto a poupança e com um rendimento bem mais atrativo.

Abaixo, a Clara Sodré, especialista em investimentos, explica o que é renda fixa e apresenta outras opções de investimentos, nesta modalidade, que são mais atrativos:

Outro ponto interessante de começar a investir nessa idade é que você tem a oportunidade de deixar seu poder de compra não inferior ao quanto ganha e/ou investe desde o começo.

‘Desde o começo’, sabendo que muitos nessa fase também começam a comprar produtos e serviços por conta – isto é, usando o próprio dinheiro que recebem pelos primeiros trabalhos.

Essa oportunidade se faz presente quando o investidor em questão acaba encontrando e escolhendo ativos que acompanham a inflação.

Dessa forma, a rentabilidade desses investimentos sempre se manteria acima do quanto a inflação pode estar em determinado momento, não diminuindo seu poder de compra.

 

Com quantos anos pode investir na Bolsa de Valores?

Para chegarmos ao “como começar a investir com 18 anos”, primeiro, precisamos saber se com essa idade ou menos, já podemos realizar aplicações ou não, certo?

Bom, então saiba que, contanto que você possua a devida instrução e supervisão dos pais, você não precisa ter acima de 18 anos para investir – e na Bolsa de Valores não é diferente.

Para se ter ideia, em outubro de 2021, há quase 22 mil pessoas até 15 anos que investem na B3, a Bolsa oficial brasileira.

Vale lembrar que, nesse caso, esses investimentos são de renda variável, o que indica risco altos, sendo muito necessário que a criança realmente tenha supervisão e conhecimento sobre as aplicações que escolhe.

 

Com quantos anos posso investir no Tesouro Direto?

A resposta é a mesma dada no tópico anterior, basicamente: crianças de qualquer idade podem investir, desde que contem com o acompanhamento dos pais.

Aliás, não importa a idade da criança, guardar dinheiro acaba representando sempre um bom começo para o futuro.

 

Como começar a investir com 18 anos?

Uma informação muito válida, também, para quem começa a investir com 18 anos é que você não precisa dispor de grandes quantias financeiras para investir.

Com R$ 100,00, por exemplo, já é possível fazer aplicações.

Então, acabamos nos precipitamos quando achamos que só quem tem muito dinheiro pode investir.

O segredo de investir não é o quanto você tem para investir, mas, sim, o quanto você consegue poupar para investir da sua renda.

Por isso, é tão importante que você tome essa iniciativa o quanto antes.

 

1. Busque informações

Sim, essa é a primeira dica ou o primeiro passo para quem quer descobrir como começar a investir com 18 anos.

Já que você está começando a investir e só tem 18 anos, uma das primeiras atitudes suas deve ser buscar informações.

Seja sobre os próprios produtos financeiros, quanto investir, cursos, com família e amigos ou instituições financeiras, o importante é que você esteja à procura do conhecimento.

Portanto, colete o maior número possível de conteúdos relevantes, anote e guarde consigo.

Cada material pode fazer a diferença para você na hora dos investimentos.

Inclusive, aproveite para baixar um e-book gratuito que aborda os primeiros passos para você começar a investir na Bolsa; é só clicar na imagem abaixo para recebê-lo.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

 

2. Organize-se para começar a investir

Conforme você vai angariando as informações, meio que ao mesmo tempo ou em seguida já estará se preparando para começar a investir.

Você pode cumprir com isso juntando o dinheiro que faz parte da sua renda mensal, separando as contas e boletos que precisa pagar, construindo a própria planilha financeira e por aí vai…

É importante reservar um cantinho e um tempinho para ter tudo o que precisa para começar a investir de fato.

 

3. Abra uma conta

Informações colhidas e organizadas, a pessoa que segue em busca de como começar a investir com 18 anos já pode abrir uma conta em uma corretora, por exemplo.

Pois ela costuma ser a intermediária dos seus investimentos, auxiliando na apresentação dos produtos financeiros, compra e venda dos mesmos, além de outras funções como suporte de especialistas do setor.

Especialistas, esses, que te ajudarão com o passo seguinte!

 

4. Conheça seu perfil de investidor

Assim que você entra em uma corretora, provavelmente você passará por um ‘teste de perfil de investidor’, em que você descobrirá que tipo de pessoa costuma ser quando o assunto é investimento.

Vale lembrar que todo investimento possui a própria característica e o tipo de aplicação mais atraente dentre as muitas opções muda conforme o perfil do investidor.

Só que uma vez perfil revelado, também é bom levar em conta outros fatores, como:

  • Aversão a riscos que o investidor se expõe ao realizar a aplicação;
  • Valor a ser investido;
  • Destino do dinheiro aplicado;
  • Prazo do investimento;
  • Necessidade de liquidez.

A propósito, sobre o perfil de investidor, esse muda conforme você vai ganhando conhecimento, prática e confiança ao fazer seus investimentos.

Então, à medida em que evolui, o seu perfil pode passar de conservador para moderado e de moderado para agressivo.

Isso sempre dependendo do quão confortável você pode estar perante opções com um pouco mais de risco.

 

5. Identifique suas metas e sonhos

Nesse processo todo de autoconhecimento financeiro e ainda antes de começar a investir, é fundamental que considere as metas que você deseja atingir com cada aplicação escolhida.

Isso mesmo: quando investimos em um ativo, precisamos ter em mente qual objetivo almejamos alcançar com esse investimento.

O produto financeiro a ser escolhido precisa possuir características que combinam com sua ou suas metas.

Vale destacar que essas são etapas que te ajudam a saber como COMEÇAR a investir com 18 anos.

Para que siga nesse caminho de investimentos, alguns desses passos precisam virar hábitos e ainda cumprir com mais alguns, tudo bem?

 

Quais cuidados eu devo ter?

Começar a investir relativamente novo é muito positivo, mas essa fase da vida também pode nos apresentar alguns riscos logo de cara.

Na juventude, temos uma certa tendência em fazer algumas atividades com determinada empolgação, e essa empolgação quando se traduz em atitudes impulsivas pode nos atrapalhar.

As grandes possibilidades de ganhos no mercado de ações empolgam um jovem investidor, que, se não pensar com cautela o suficiente, pode sofrer perdas notáveis logo no início.

Por isso, lembre-se que a Bolsa é, sim, um mercado volátil e, então, para investir nela, é necessária dedicação em conhecer os fundamentos de cada ativo e todo esse contexto.

Às vezes, por ainda estarmos em momento de tentar nos descobrir de muitas formas, não focamos muito bem em desenvolver hábitos que ajudam a chegar nos resultados que desejamos.

Isso compromete a qualidade dos seus investimentos já feitos e dos que estão por vir, por exemplo.

Tendo esses pontos em vista, você, como novo investidor, deve ter cuidado com:

  • Investir ou tomar qualquer decisão financeira por impulso, pressionado por empolgação ou medo;
  • Não desenvolver o hábito de investir e/ou não acompanhar o mercado como um todo com frequência.

Ou seja, o que estamos sugerindo é: controle seu emocional nas atitudes financeiras e invista com regularidade.

Mesmo que seu investimento seja de longo prazo, estabeleça prazos para checar o seu portfólio e repensar suas estratégias.

Conforme você for ganhando familiaridade e experiência com o mercado de investimentos, investir deixará de ser uma complicação.

 

Conclusão

Investir é possível para quem deseja e está em condições de, independentemente da idade, seja menor ou maior que 18 anos.

Porém, se for menor de 18, é indicado que cumpra com esse passo a passo de como começar a investir com 18 anos e faça aplicações sob supervisão de pais e responsáveis.

E, apesar do cenário ser relativamente favorável para quem pretende começar a investir mais cedo, é importante que essa pessoa tome devidos cuidados ao fazê-lo.

Principalmente para não se deixar levar pelos pontos atrativos de investir nos produtos financeiros, como o retorno valorizado de determinada aplicação.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.