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CMN: o que faz, como atua e impacta seus investimentos

Dentre as várias siglas que permeiam o mercado financeiro, outra é a CMN, que se remete ao Conselho Monetário Nacional – mais um órgão importante para o funcionamento do sistema do setor no país.

Para se ter ideia, muitas decisões tomadas pelo CMN podem influenciar diretamente no seu dia a dia.

Seja em tarifas bancárias mais altas ou juros do cartão de crédito com condições mais amigáveis, as normas definidas pelo Conselho são refletidas na vida da população.

Para que assimile melhor, fique atento no que vamos mencionar neste texto.

 

O que é CMN

De certa forma, CMN é o órgão que está no topo do SFN (Sistema Financeiro Nacional) – isso quer dizer que ele tem poder sobre todas as outras instituições.

O Conselho é responsável por supervisionar a política de moeda e crédito no Brasil, de modo a assegurar o bom funcionamento do sistema, desenvolvimento econômico e estabilidade da economia.

Assim, tem como meta estabilizar a moeda nacional e manter o desenvolvimento socioeconômico do país.

“Como o CMN ajuda isso a acontecer?”

Divulgando as regras gerais que todas as empresas e instituições que atuam no sistema financeiro devem seguir.

Porém, é válido dizer que ele não intervém diretamente – delegando esse papel a outros órgãos -, mas é o grande divulgador de todas as regras do sistema financeiro.

Agora, quem faz parte do Conselho Monetário Nacional são:

  • Ministro da Economia;
  • Presidente do Bacen;
  • Secretário especial da Fazenda.

Em conjunto com outros órgãos, o CMN garante que o sistema tenha regras bem definidas.

Dentre as funções que exerce, uma das principais está determinar as metas de inflação a serem seguidas pelo Banco Central.

Mas ainda há outras funções atribuídas a esse órgão, como:

  • Fazer com que os meios de pagamento estejam de acordo com as necessidades da economia;
  • Utilizar recursos estrangeiros de forma adequada, equilibrando o valor externo da moeda nacional;
  • Encaminhar os recursos financeiros para instituições, tanto públicas quanto privadas, em diferentes regiões do país, garantindo desenvolvimento social e econômico;
  • Cuidar da liquidez – ou seja, a capacidade transformar um ativo em dinheiro – e solvência – ou seja, a capacidade de pagar as contas no prazo – das instituições do sistema financeiro;
  • Autorizar, em conjunto com o Banco Central, a emissão de papel moeda;
  • E mais.

Falando nisso, um ponto interessante sobre o Conselho é que, por ter o papel de regulamentar todas as instituições financeiras, está acima de outros órgãos como o Banco Central.

 

Órgãos ligados ao CMN

Outros órgãos do sistema financeiro ficam abaixo do CMN, mas eles atuam em conjunto para garantir o bom funcionamento do sistema.

 

Banco Central

O Banco Central – também chamado de Bacen, BC ou BCB – é responsável por executar e fiscalizar as entidades financeiras de acordo com as normas criadas pelo CMN.

Ele fiscaliza a atividade financeira, garantindo que todas as instituições atuem de acordo com a lei.

Descubra mais sobre o Bacen em outro post aqui do blog. (linkar aqui)

 

CVM

A CVM (Comissão dos Valores Mobiliários) fiscaliza o mercado de ações e todas as empresas que atuam na Bolsa de Valores.

 

Isso significa que se uma empresa abre o seu capital, ela passa a ser fiscalizada pela CVM.

Para entender melhor sobre a CVM, visite este outro post aqui do blog. (linkar aqui)

 

Comoc

Basicamente, a Comoc – Comissão Técnica da Moeda e do Crédito – assessora o CMN em relação a políticas monetárias e de crédito.

 

Anbima

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) é uma representante das instituições financeiras.

É ela quem define as boas práticas para o mercado e oferece certificações para profissionais da área.

Também já falamos sobre esta associação neste texto no blog. (linkar aqui)

 

Susep

A Susep (Superintendência de Seguros Privados) exerce a função de controlar e supervisionar o mercado de seguros e planos de previdência privada.

 

Afinal, como o CMN atua

Uma vez por mês, os integrantes do Conselho se reúnem para discutir temas relevantes, como notícias que podem interferir na política econômica e tendências do mercado.

As reuniões até podem ser mais constantes, só que apenas se houver necessidade, como alguma crise acontecendo…

De qualquer forma, durante as reuniões, as decisões tomadas pelo CMN, assim que aprovadas pelos membros, são divulgadas no Diário Oficial da União.

Assim, depois da oficialização das decisões, os órgãos reguladores (como CVM e a Susep) se complementam na tarefa de fiscalizar se as novas regras estão sendo seguidas.

 

Como o CMN pode interferir nos seus investimentos

Ora… já que esse Conselho regula toda a atividade financeira no país, tem influência sobre os seus investimentos.

Exemplo: o CMN cria regras sobre os juros que pagamos e consegue estimular o consumo facilitando o acesso ao crédito.

Quer mais?

Essa instituição ainda ajuda a economia a manter o equilíbrio, ao definir uma meta para a inflação no horizonte de política monetária relevante para o Banco Central.

Por fim, esse órgão busca padronizar as relações entre investidor e instituição financeira, de modo a evitar abusos das instituições envolvidas no setor.

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O que é Anbima? Qual o seu papel no mercado de investimentos?

Saber o que é Anbima fortalece a visão de investidores sobre uma das mais importantes entidades financeiras do Brasil, isto é, a principal certificadora de profissionais do mercado. Devido à sua relevância, ela precisa seguir boas práticas empresariais para proteger os interesses daqueles que acreditam nela. 

Entre suas principais funções, o órgão regula as entidades associadas, emitindo certificados para especialistas, o que solidifica a profissão escolhida e diminui a possibilidade de fraudes.

Ficou curioso? Não se preocupe! Vamos explicar o que é Anbima e entender os tipos de certificados que ela registra. Acompanhe!

O que significa Anbima?

Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa a fusão entre as associações ANBID (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) e Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro).

Fundada em 2009, ela possui uma das maiores bases de dados financeiros, oferecendo aos associados transparência e segurança por meio da divulgação de informações, estatísticas, preços e índices.

Em linhas gerais, essa instituição dá voz a:

  • bancos;
  • corretoras e distribuidoras de valores mobiliários;
  • gestoras de ativos e administradoras de patrimônios.

A meta é consolidar o setor cada vez mais e permitir a qualificação e a evolução do mercado financeiro nacional. 

Por isso, a Anbima possui certificações que capacitam e transmitem o conhecimento necessário, queira atuar como assessor de investimentos, bancário ou até mesmo investidor.

Como funciona a Anbima?

Bom, entendido o suficiente sobre o que é Anbima, vamos compreender as suas principais atribuições.

Basicamente, o próprio método de trabalho está fixado em quatro compromissos:

  • Informar;
  • Representar;
  • Autorregular;
  • Educar.

Aliás, este último ponto é o que faz dela a maior e mais importante certificadora de profissionais do mercado financeiro.

Informar

Como já mencionado, a Anbima conta com uma das maiores bases de dados sobre o mercado financeiro.

Ela proporciona aos associados informações, índices, preços, rankings e tendências. Logo, dá a esses membros melhor entendimento sobre comportamento de ativos, segurança ao mercado e fomentar novos negócios.

Representar

Este ponto representa as sólidas instituições associadas por meio de diálogo com a participação em fóruns, comissões temáticas e consultorias.

São nessas ocasiões que surgem novas propostas e ideias para melhorar as normas, enviadas como sugestões aos órgãos reguladores. Além disso, são permitidas discussões sobre boas práticas que auxiliam na melhoria da autorregulação.

Autorregular

Para exercer o papel de autorreguladora, a Anbima desenvolveu um modelo de autorregulação que pode ser utilizado até para quem não é associado.

Assim, os tais Códigos de Autorregulação e Melhores Práticas apresentam as normas criadas e atualizadas constantemente, conforme as necessidades e exigências do mercado.

Educar

A Anbima proporciona qualificação aos agentes. Com conhecimento, eles podem exercer as normas e boas práticas indicadas.

Quais são as certificações Anbima?

Ao todo, a instituição disponibiliza quatro certificados para capacitação e qualificação de profissionais e investidores.

Por isso, se você pretende atuar, ou já atua, como assessor de investimentos e quer melhorar sua credibilidade, conhecimento e, assim, os resultados do seu trabalho, considere uma destas certificações.

A propósito, tenha em mente que a CPA-10 e a CPA-20 são as mais renomadas, podendo valorizar ainda mais o seu currículo.

CPA-10

A CPA-10 (Certificação Profissional Anbima – Série 10) foi desenvolvida para profissionais que atuam com prospecção ou venda dos produtos de investimento para o público final.

Estudantes também podem realizar o exame, já que não há pré-requisitos para a certificação. De toda forma, é recomendado que o candidato estude os materiais oferecidos pela própria associação.

Essa certificação tem validade de cinco anos para profissionais que comprovem vínculo com alguma instituição, e três anos para quem não trabalha no ramo.

Próximo ao fim da validade, é possível realizar o curso e obter o certificado atualizado em até 30 dias.

CPA-20

Já a CPA-20 (Certificação Profissional Anbima – Série 20) exige conhecimentos mais profundos que a CPA-10, pois é destinada para atendimento de um público experiente ou de renda mais alta.

Assim, vale lembrar que quem passa no exame CPA-20 pode, automaticamente, exercer as atividades da CPA-10.

A validade do certificado também é de cinco anos, mas com possibilidade de estender o período, dependendo da situação do profissional.

CEA

A CEA (Certificação de Especialista em Investimentos) é a certificação destinada para assessores de gerentes de contas de investidores. Menos popular que as documentações anteriores, ela é ainda mais complexa e específica.

Devido à exigência mais rigorosa, essa certificação permite que o profissional exerça as atividades permitidas pela CPA-10 e CPA-20.

CGA

A CGA (Certificação de Gestores), como o próprio nome sugere, é voltada para gestores de recursos com poder para tomar decisões de investimentos.

Aliás, também existe uma versão da certificação CGA voltada para profissionais que já possuem a certificação internacional CFA (Chartered Financial Analyst).

O profissional com esse certificado – o CGA – tem o poder de tomar decisões estratégicas, como compra e venda de ativos financeiros das carteiras de veículos de investimentos.

Acompanhe este vídeo e saiba mais sobre como funciona a Anbima:

Qual a importância da Anbima para o mercado financeiro?

Agora que você já sabe o que é Anbima, pôde perceber que a instituição tem papel fundamental para a formação de novos profissionais.

A associação tem como responsabilidade garantir segurança para quem investe no mercado financeiro e de capitais. Isso porque as fiscalizações reduzem ou eliminam as possíveis fraudes em investimentos.

Diante disso, é importante focar em conhecimento para operar no setor. E, como forma de aperfeiçoar seu conhecimento, a Faculdade XP disponibiliza o curso Introdução ao Universo de Trading.

A formação abrange os principais conceitos do mercado de ações, incluindo as escolas de análises e diferentes estratégias.

Assim, você vai entender como funciona o mercado de investimentos e ficar expert no assunto.

Copom: o que é, qual sua função e relação com a Selic?

Quando você vê nos noticiários especulações sobre mudanças na taxa Selic, é porque, provavelmente mais uma reunião do Copom está próxima.

“Como assim?”

Independentemente de se você faz ideia do que Copom se trata ou não, leia este texto até o fim para ficar por dentro do que há de mais importante nele.

 

O que é o Copom

O Copom (Comitê de Política Monetária) é um órgão do Banco Central criado em 1996.

O objetivo dele, basicamente, é traçar e acompanhar a política monetária do país, sendo responsável pelo estabelecimento de diretrizes a respeito da taxa de juros.

Dessa forma, as decisões do Copom impactam diretamente no dia a dia dos brasileiros, principalmente no dos investidores.

Especificando melhor, os objetivos do Copom, conforme declarados pelo Banco Central do Brasil, são:

  • Implementar a política monetária;
  • Estabelecer a meta da Taxa Selic;
  • Analisar o Relatório de Inflação.

Vale destacar que o regulamento do Copom tem passado por muitas mudanças desde 1996, se referindo tanto ao objetivo do comitê quanto à periodicidade das reuniões e competências de seus integrantes.

Dentro desses ajustes, em 21 de junho de 1999, foi adotada a sistemática de “metas para a inflação” como diretriz de política monetária pelo Decreto n° 3.088.

O que quer dizer que as decisões do Copom passam a ter como principal objetivo o cumprimento de metas para a inflação, definidas pelo Conselho Monetário Nacional.

 

Importância para a economia brasileira

Por ser responsável pelo estabelecimento de políticas monetárias, significa que as decisões do Copom influenciam fatores como o controle da oferta de moeda e questões relacionadas à concessão de créditos.

Desse modo, essas decisões impactam no:

  • Poder de compra;
  • Preço das mercadorias;
  • Valor da moeda nacional;
  • Valor dos serviços disponibilizados no país.

Para se ter ideia, o Comitê tem o compromisso de, três em três meses, divulgar o relatório de inflação.

E é com base nesses estudos que é definido pelo Copom um dos mais importantes índices econômicos para investidores: a taxa Selic.

Então, se você possui títulos com rentabilidade pós-fixada ou híbrida, o retorno acompanhará essas diretrizes – além disso, boa parte dos investimentos de renda fixa também estão atrelados à Selic.

 

Qual a função do Copom e a relação com a Taxa Selic

O Copom é tido como uma solução para regular a liquidez da economia brasileira, visando tornar esse processo mais transparente e eficaz.

E uma das principais pautas tratadas em reuniões do Copom se refere ao valor dos juros básicos da economia brasileira: a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia).

A Selic é utilizada tanto por bancos quanto por outras instituições financeiras como referência no momento de conceder empréstimos, financiamentos e aplicações.

Em linhas gerais, ela representa a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos.

Assim, quando a Selic está alta, os bancos preferem emprestar ao governo, mas com uma taxa mais baixa, há um maior incentivo para emprestar ao consumidor final.

“O que isso representa?”

Que quanto maior a Selic, mais “caro” é para o consumidor final realizar qualquer tipo de financiamento – o que resulta na queda do consumo.

Agora, com uma Selic mais baixa estimula o crescimento da economia nacional.

Por outro lado, quanto menor a taxa Selic, menor ficam os rendimentos de aplicações de renda fixa.

A partir desse cenário, muitos investidores deixam a renda fixa e passam a investir diretamente nas empresas ou até mesmo empreender.

De toda forma, a cada 45 dias, os membros do Copom se reúnem para decidir se a Selic se mantém ou se modifica.

Como já deu para perceber pelo que foi falado aqui, essa decisão tem influência em todo mercado de investimentos, inclusive, no valor da moeda e os preços de mercadorias e serviços.

Por isso, as reuniões do Copom são tão noticiadas, analisadas e discutidas, tornando-se fundamental acompanhar os movimentos da taxa básica de juros – e não apenas para quem investe.

 

Como funciona uma reunião do Copom

As reuniões do Copom acontecem no decorrer de dois dias, sendo divididas em 2 sessões:

  1. Apresentações técnicas de conjuntura econômica;
  2. Decisão da meta da Taxa Selic.

No primeiro dia de reuniões, uma análise técnica é apresentada pelos chefes de departamento, com dados que envolvem:

  • Inflação;
  • Nível de atividade;
  • Evolução dos agregados monetários;
  • Contas públicas;
  • E muito mais!

No segundo dia, acontece o que grande parte espera: os membros do Copom definem, por maioria simples de votos, a meta da Taxa Selic.

A decisão é tomada com base na avaliação do cenário macroeconômico e dos riscos associados.

Assim, após o término do segundo dia de reunião, a partir das 18h, são divulgados os comunicados de decisões do Copom.

As atas são divulgadas às 8h da terça-feira da semana posterior a cada reunião.

Mas o Copom publica ainda um documento chamado “Relatório de Inflação” ao fim de cada trimestre civil.

Tal documento analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira do Brasil e traz projeções para a taxa de inflação.

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O que é uma corretora de valores? Quais as vantagens em investir?

Se você ainda não começou a investir, saiba que o primeiro passo é escolher uma boa corretora para a sua jornada. Afinal, ela é super importante neste processo, pois tem papel fundamental nas negociações dentro do mercado. Mas, afinal, o que é corretora? Quais são os benefícios que ela traz para o investidor?  

Para ajudar a entender um pouco mais sobre esse assunto, separamos neste texto as principais informações. Aqui você aprenderá o que é e como funciona uma corretora de valores, para que serve, principais vantagens, além de uma lista com as 10 melhores corretoras do Brasil. Se é isso que você procura, então aproveite o texto e boa leitura!

O que é uma corretora de valores?

O principal papel de uma corretora de valores é intermediar investimentos (ações, títulos, fundos e afins) entre pessoas físicas e o mercado. Até porque, no Brasil, não se pode negociar qualquer investimento na Bolsa de Valores diretamente como pessoa física. Por isso, o papel dessas instituições é fundamental para quem quer investir por conta própria.

Muita gente pensa que corretora de valores “é coisa de quem investe em ações”, mas hoje a realidade é outra. Independentemente do que você busca, como um investimento mais arrojado ou de baixo risco, uma corretora tem mais opções — e na grande maioria dos casos, são mais rentáveis que os grandes bancos.

Como funciona uma corretora de valores?

Na prática, ela funciona de maneira parecida com um banco tradicional. Todo cliente precisa abrir uma conta e depositar uma quantia em dinheiro nela para investir. Após os valores entrarem nessa conta, o investidor consegue fazer as movimentações. Mas você sabe porque é necessário fazer esse procedimento?

Como dissemos, no Brasil, toda movimentação na Bolsa de Valores precisa ser feita por uma instituição financeira. Além dos bancos, claro, são as corretoras que também exercem esse papel. Um grande diferencial é que elas são especializadas nesse tipo de serviço. Ou seja, ao fazer uma oferta de compra de ações, por exemplo, é ela quem levará a sua proposta para o balcão de negociações.   

Toda instituição desse tipo precisa de autorização prévia do Banco Central do Brasil e ainda está sujeita à fiscalização da B3, da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e do próprio Banco Central. Isso serve para que o investidor tenha mais segurança e fique mais tranquilo com relação à administração dos seus recursos. 

Principais funções de uma corretora de valores

  • Promover oferta pública de ações: quando uma empresa resolve negociar suas ações na Bolsa, ela precisa fazer uma oferta pública de ações – ou IPO. Mas é a corretora que faz com que essa oferta chegue aos investidores;
  • Executar ordens de compra e venda de ativos: para comprar uma ação, você envia uma ordem de compra na plataforma (Home Broker) da sua corretora. É ela junto à Bolsa de Valores que executa a ordem;
  • Assessoria de investimentos: a orientação dos investidores na administração de suas carteiras de investimentos é feita tanto por assessores especializados em alocação de carteira quanto pela “mesa de operações”, composta por profissionais preparados para dar orientações rápidas em investimentos na Bolsa;
  • Oferecer conhecimento: normalmente, também é possível encontrar conteúdos para que você fique mais perto dos melhores resultados.

O que é melhor: investir por uma corretora de valores ou pelo banco?

Agora que você já sabe o que é uma corretora, deve estar se perguntando: “tá, mas qual é a melhor forma de investir: por ela ou por um banco tradicional?”. A resposta para essa pergunta pode ser muito pessoal, já que existem algumas pequenas diferenças entre eles. 

Em um banco tradicional, o investidor, geralmente, conta com a ajuda de um corretor para sugerir e fazer os investimentos. Em alguns casos, esse intermediador pode ser uma barreira na hora de fazer as suas próprias escolhas, uma vez que é ele quem fará todo o processo. Além disso, as taxas cobradas por essas instituições são significativamente maiores. Por isso, se escolher essa opção, fique de olho nos valores. 

Já ao investir por meio da corretora, você tem uma liberdade maior na hora de fazer a composição da sua carteira. Isso porque, atualmente, basta utilizar o aplicativo da corretora para enviar uma proposta para o mercado, sem que ninguém te questione por isso. A seguir, abordaremos alguns pontos sobre as vantagens de uma corretora. 

Principais vantagens de uma corretora

Como você pode ter visto, existe uma série de vantagens ao escolher investir por meio de uma corretora. Para ilustrar um pouco mais este cenário, listamos a seguir mais algumas que você deve saber. Confira: 

Profissionais especializados

Em uma corretora, todos os profissionais estão focados em investimentos. Isso quer dizer que você tem acesso a informações mais precisas e qualificadas.

Mais opções de investimento

Além de diferentes títulos, você tem a opção de investir em títulos de bancos, favorecendo encontrar aquele que mais tem a ver com seu perfil.

Menores taxas

No geral, uma corretora cobra taxas bem mais baratas que os bancos.

Inclusive, algumas taxas nem são cobradas, como é o caso da taxa de custódia e da taxa de corretagem em determinadas instituições.

Apoio educacional

Muitas dessas empresas oferecem materiais de apoio para investidores iniciantes ou para quem deseja evoluir mais no assunto, como: cursos, palestras online, e-books, blogs educacionais, entre outros.

Plataformas especializadas

O papel da corretora de valores é facilitar o investimento de seus clientes.

Por isso, ela costuma oferecer plataformas mais modernas, de alta tecnologia e mais simples de investir.

Quer mais dicas para começar a investir agora? Confere o vídeo que especialista em investimentos Clara Sodré preparou para te ajudar. Dá o play!

Como escolher uma boa corretora de valores?

Comece pelos critérios de segurança. Esse aspecto é fundamental, pois você vai confiar o seu dinheiro a essa empresa. O primeiro passo é saber se a empresa possui cadastro na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que é o órgão que regula essas companhias. Além disso, verifique ainda se a corretora tem os certificados da B3, a Bolsa de Valores do Brasil. 

Depois, verifique se a corretora tem habilitação para operar no Tesouro Direto. Isso garante a você uma gama maior na hora de equilibrar a carteira, já que a composição pode conter tanto opções mais seguras, como as mais arriscadas. 
Por fim, dê uma olhada se a corretora conta com o selo CETIP. Ele é uma chancela que garante que a empresa registre e identifique as transações e os investimentos que foram realizados com o seu CPF.

Conheça as 10 melhores corretoras de valores do Brasil

Para ajudar você a começar a sua busca por uma corretora de valores, fizemos uma lista com as 10 principais empresas deste segmento no país. Confira quais são elas:

  • Rico;
  • Clear;
  • XP Investimentos ;
  • Avenue;
  • ModalMais;
  • BTG Investimentos;
  • Toro Investimentos;
  • Binance Brasil;
  • Genial Investimentos;
  • Órama Investimentos.

Aqui na Faculdade XP você encontra uma série de cursos que vão te ajudar a melhorar o seu conhecimento sobre mercado. Em “In the money: Como começar a lucrar com Opções” você aprenderá conceitos básicos do mercado de Opções de Índice Bovespa e Opções de Dólar. Ele está incluído no Multi+, uma plataforma digital com centenas de cursos, por um valor único. Conheça mais aqui!

Macroeconomia: do que se trata, políticas, indicadores e bônus

Inflação, PIB (Produto Interno Bruto), variações nas taxas de juros, desemprego e consumo são todos fatores da macroeconomia que alertam sobre o crescimento ou recessão econômica de um país – e, se você acompanha bem o blog, já leu sobre grande parte deles.

Só que não para por aí, pois esses indicadores também podem afetar diretamente os seus investimentos.

A macroeconomia é, sem dúvidas, um dos campos do estudo econômico que mais podem auxiliar o investidor a tomar boas decisões de investimento.

Portanto, quem deseja tomar boas decisões no mercado de capitais deve entender a macroeconomia e ainda fazer uma análise microeconômica das empresas.

 

O que é a macroeconomia

A macroeconomia faz parte da subdivisão de um conceito mais amplo: a economia, ciência que costuma estudar a maneira como pessoas físicas e jurídicas empregam seus recursos para atender às suas demandas.

Já a macroeconomia é uma área que investiga, mensura e observa o comportamento da economia do país como um todo.

Por outro lado, a microeconomia – segunda parte da subdivisão – se dedica ao modo como cada pessoa ou empresa decide dispor de seus recursos, se um determinado mercado tem monopólio ou se tem livre concorrência, entre outros fatores.

De toda forma, a macroeconomia – que é o foco deste texto – é responsável mesmo por analisar fatores como:

  • A inflação;
  • A taxa de juros;
  • As taxas de emprego e desemprego;
  • O PIB;
  • E outros.

Então, com o auxílio da macroeconomia, é possível, por exemplo, estudar como uma redução na taxa Selic pode impactar no crescimento do PIB do Brasil.

 

As políticas da macroeconomia

Falando nisso, outro conceito importante de se compreender são as políticas macroeconômicas, que são:

  • Política Fiscal: trata da arrecadação de impostos pelo governo e das decisões de gastos com pagamento de juros, educação, saúde, segurança, previdência, entre outros;
  • Política Monetária: estabelece as estratégias do país quanto à emissão da moeda e ao aumento ou diminuição da taxa Selic (taxa básica de juros brasileira) visando a controlar a inflação. Para os investidores, essa política é importantíssima, já que é necessário saber proteger seus investimentos da variação da inflação;
  • A Política Cambial: se refere ao controle da taxa de câmbio;
  • A Política de Renda: visa a distribuição de renda entre a população, procurando diminuir as desigualdades sociais e promover um certo equilíbrio.

No fim, o objetivo das políticas macroeconômicas é traçar caminhos vantajosos para as variáveis macroeconômicas.

 

Os indicadores da macroeconomia e os investimentos

Estes indicadores macroeconômicos são importantes pois, reunidos, formam um cenário que pode ajudar a entender as características que movimentam uma nação, pelo menos, em aspectos econômicos.

Esses pilares ganham ainda mais destaque quando o país está enfrentando períodos de crise.

 

Inflação

A inflação se dá pela alta geral dos preços nos produtos e serviços que consumimos – ou seja, quando fica quase tudo mais caro.

E esse movimento mostra-se sempre preocupante na economia de um país.

Para compensar isso, é necessário que os ativos financeiros tenham rentabilidades acima da inflação – assim, é mais provável que haja efetivamente um ganho.

Afinal, se os preços dos produtos e serviços subirem, mas o dinheiro que você ganha não mudar de patamar, seu poder de compra diminuirá.

Para saber mais detalhes sobre a inflação, dá uma olhada neste post do blog.

 

Taxa de juros

Se os juros estão altos levando em conta, por exemplo, a taxa Selic, isso significa que toda uma relação de crédito foi afetada.

Ou seja, toda vez que o Copom (Conselho de Política Monetária) aumenta – ou diminui – a taxa de juros, todos os investimentos são impactados, sobretudo os pós-fixados e os prefixados.

Com empréstimos mais altos, pode ser arriscado trilhar esse caminho e o empreendedor, por sua vez, pode optar por uma mudança na estratégia das suas economias.

Por isso, é preciso ficar de olho no mercado para não perder dinheiro.

O blog da Faculdade XP também já conta com um conteúdo especial sobre a taxa de juros.

 

Desemprego

Mais um fator que indica o desenvolvimento ou recessão econômica do país, quando a taxa de desemprego está elevada, o consumo por produtos e serviços das famílias diminui.

Porém, nem sempre os empregados são mandados embora no momento exato da baixa na economia – há uma série de outros fatores que podem influenciar essas ações.

E mesmo quando os índices econômicos estão se recuperando, há uma demora na contratação desse empregado, pois ainda haverá um desconfiança no mercado.

 

PIB

Aqui, o Produto Interno Bruto assume uma posição de resumo às demais características da macroeconomia.

Por justamente representar uma somatória de todas as riquezas de um país, ele vai cair na crise (ou, ao menos, manter-se) e se recuperar na retomada.

Na queda, o consumo das famílias é drasticamente reduzido e o lucro das empresas também diminui, por exemplo.

O PIB é outro tema que conta com um conteúdo exclusivamente dedicado no blog.

 

Como esses indicadores podem ajudar seus investimentos

Para decidir sobre os investimentos, muitos se preocupam em analisar bem a empresa, a sua saúde financeira e projetos para o futuro.

Com certeza, essa estratégia microeconômica é essencial para escolher bons ativos financeiros.

No entanto, para tomar boas e ainda melhores decisões de investimentos, você não pode ignorar, de modo algum, as condições macroeconômicas.

Isso porque, muitas vezes, uma empresa pode estar microeconomicamente bem, mas acaba não tendo o crescimento desejado por condições da economia do país em que está inserida, entende?

Dessa forma, analisar os indicadores macroeconômicos é imprescindível para formar uma carteira econômica eficiente e condizente com a economia do país.

Para que entenda melhor, é interessante exemplificar como seriam algumas tomadas de decisões baseadas nos indicadores econômicos.

  • Um aumento (diminuição) na taxa de juros atrai (afasta) os investidores de aplicações de renda fixa;
  • Um aumento no PIB torna o mercado acionário mais interessante, sobretudo as ações das empresas que dependem bastante do consumo;
  • Em cenários de forte inflação, vale muito possuir parte da carteira de investimentos atrelada à inflação, para garantir rentabilidade real.

Conforme mais e mais experiência macroeconômica, vai sendo mais viável tomar decisões mais inteligentes ainda.

Em suma, o seu entendimento da macroeconomia impacta:

  • Na melhor administração dos riscos;
  • Nas melhores oportunidades de aumentar retornos financeiros;
  • Ou seja, no melhor posicionamento dos seus investimentos.

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COE: o que é, funcionamento e vantagens

Se você ainda nunca ouviu falar do COE, preste atenção neste texto, pois você ficará sabendo de características que dificilmente você enxerga em outros investimentos.

Para se ter ideia, regulamentado em 2014, o Certificado de Operações Estruturadas possui aptidões tanto da renda fixa quanto da renda variável.

Dá só uma olhada nos tópicos seguintes sobre esses assunto para entender melhor do que estamos falando.

 

O que é COE

O COE (Certificado de Operações Estruturadas) tem como proposta combinar a proteção oferecida pela renda fixa com a possibilidade de ganhos maiores fornecida pela renda variável e ainda acessar ativos internacionais.

Disponíveis há alguns anos aos investidores brasileiros (desde 2014), os Certificados de Operações Estruturadas se parecem bastante com as “notas estruturadas”, populares nos Estados Unidos e na Europa.

De qualquer forma, o COE tem:

  • Um valor mínimo de investimento;
  • Um indexador definido;
  • Uma data de vencimento;
  • Uma série de cenários diferentes de ganhos e perdas.

Por isso, ele é um produto que tanto pode atender os investidores mais conservadores – ainda hesitantes de aplicar em mercados mais agitados -, quanto investidores experientes – que buscam diversificar suas aplicações em mercados mais sofisticados.

 

Como funciona

Além de ser um produto relativamente novo no mercado brasileiro, possui características bem diferentes dos investimentos mais conhecidos por aqui.

Abaixo, você notará melhor esses pontos…

 

Emissão e registro

Emitidos pelos bancos, os COEs precisam ser registrados junto à B3 de acordo com a regulação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Antes de 2015, eles eram distribuídos apenas de maneira privada, sem publicidade. Por isso, acabavam circulando entre os clientes de alta renda de bancos.

Porém, uma instrução da CVM permitiu que eles também passassem a ser vendidos por corretoras e distribuidoras de valores.

Para tal, essas instituições precisam fornecer o DIE (Documento de Informações Essenciais), que detalha todas as características do COE, como:

  • Funcionamento do produto;
  • Previsão de fluxo de pagamentos;
  • Riscos envolvidos;
  • Garantias e prazos;
  • Expectativa de rentabilidade e por aí vai.

Além do DIE, antes de fazer o investimento, o investidor também precisa receber um termo de ciência de risco.

 

Rentabilidade e tipos de COE

Os COEs podem adotar estratégias bastante variadas, até por isso a rentabilidade depende principalmente do tipo de aplicação feito em cada produto.

Exemplo: um COE de ações pode ter um desempenho muito diferente de um COE focado em ativos de renda fixa ou em moedas.

E uma característica fundamental divide esses certificados em 2 grupos – tem a ver com uma garantia que pode ser oferecida pelos emissores:

  • COE de Valor Nominal Protegido: garante que o investidor receberá de volta no mínimo o valor que investiu inicialmente, mesmo que os ativos de referência do produto tenham um desempenho negativo;
  • COE de Valor Nominal em Risco: aqui, há nenhuma garantia, com o investidor podendo perder até o limite do capital que foi inicialmente investido.

 

Ativos e indexadores

As estratégias para os COEs podem estar atreladas a uma variedade de ativos de referência, e as rentabilidade são baseadas no desempenho desses indexadores no período de vigência do certificado.

Entre os ativos de referência estão:

  • Juros;
  • Moedas;
  • Ouro;
  • Commodities;
  • Índices de inflação;
  • E por aí vai.

 

Valor mínimo de investimento

O valor mínimo de investimento em um COE varia de produto para produto, com os emissores estabelecendo esse número de acordo com:

  • O nível de complexidade da aplicação;
  • O patamar de risco embutido;
  • O potencial de ganho.
  • E outros.

De qualquer modo, saiba que quanto mais sofisticado for o COE, maior tende a ser o valor mínimo de investimento.

E, por último, muitos COEs são emitidos com valores mínimos a partir de R$ 5.000 – isso torna o produto relativamente acessível para diversos públicos de investidores.

 

Imposto de Renda

Incide Imposto de Renda sobre o rendimentos dos COEs, seguindo a mesma tabela regressiva aplicada à renda fixa.

Isso quer dizer que as alíquotas variam de 22,5% a 15%, de acordo com o prazo da aplicação.

Se o investimento for mantido por menos de seis meses, o IR incidirá pela alíquota mais alta (22,5%).

Por outro lado, a alíquota mais baixa só é aplicada se o investimento for mantido por dois anos ou mais.

Embora possa ter ações como ativos de referência, os COEs não têm alguns benefícios fiscais que se aplicam à renda variável, como: as perdas realizadas em operações com os certificados não podem servir para compensar os ganhos em operações com ações.

 

Custos e taxas

A depender da corretora, a negociação dos COEs pode envolver algumas taxas.

Dessa forma, algumas cobram corretagem, outras estabelecem um valor de custódia – espécie de “aluguel” pago pelo investidor pela guarda dos recursos e investimentos.

Muitos lugares, porém, isentam os investidores de todos esses custos, como é o caso da XP Investimentos.

 

Risco e liquidez

Entenda: investir em COEs envolve 3 riscos principais, como:

  • Risco de crédito do emissor: isso quer dizer que se a instituição financeira passar por alguma dificuldade, também há impacto sobre os COEs. Além disso, os certificados não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC);
  • Custo de oportunidade: ou seja, para ter a garantia de receber o investimento inicial de volta, o investidor “desiste” da rentabilidade de outra aplicação;
  • Risco de liquidez: A data de vencimento fixa dos COEs, normalmente, não ocorre no curto prazo. Via de regra, os certificados são emitidos com prazos de pelo menos dois ou três anos.

 

Resgate antecipado de COE

Se o investidor precisar do dinheiro de volta antes do vencimento do COE, há a alternativa de negociá-lo no mercado secundário.

Nesse caso, as corretoras intermediam esse tipo de operação e o certificado pode ser vendido diretamente a outro investidor que esteja interessado.

Porém, existe uma implicação: o produto é vendido pelo seu preço de mercado e, assim, a rentabilidade acertada no momento do investimento pode não ser adquirida.

 

Vantagens e desvantagens de investir em COE

Como os COEs possuem ativos de referência muito variados, os investidores podem ter acesso à rentabilidade de ativos mais sofisticados – como ações internacionais ou moedas – de modo simples.

Além disso, é possível obter retorno em diferentes cenários, já que há COEs em que o investidor se beneficia com o mercado bem, mas também outros com o mercado mal.

Existem ainda produtos em que o retorno para o investidor é positivo nos dois casos.

Outro ponto interessante é a garantia de receber de volta o investimento inicial, prevista em muitos COEs, pois dá segurança aos investidores que não são de investir em opções mais arriscadas.

Assim, trata-se de um investimento que ajuda a diversificar a carteira do investidor, pois permite atuar em cenários que dificilmente obteria ganhos sem correr grandes riscos.

O fato de todas as aplicações feitas pelo COE poderem ser acompanhadas juntas, em pacote, e não uma por uma também chama a atenção.

No entanto, as desvantagens estão relacionadas principalmente à liquidez, já que não é possível resgatar um COE antes do vencimento.

Botão Quero Aprender a Investir em Operações Estruturadas

Como eliminar erros financeiros e melhorar a gestão financeira pessoal?

Lidar com dinheiro nem sempre é uma tarefa fácil. Como resultado, vez ou outra cometemos erros financeiros, que podem comprometer nosso orçamento e, na pior das hipóteses, nos colocar em dívidas.

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em março de 2022, o número de famílias endividadas atingiu a marca de 77,5%. Um recorde, desde quando a pesquisa teve seu início, em 2010.

Um dos grandes motivos que levam a esta situação é a falta de educação financeira, assunto de extrema importância, que já abordamos neste post: Qual a relação entre educação financeira e finanças pessoais?

O fato é que, para evitar os erros na gestão financeira, você primeiramente precisa conhecê-los, concorda? 

Foi justamente pensando nisso que preparamos este post, com o objetivo de mostrar quais são os erros mais comuns na gestão financeira. Assim, você será capaz de perceber onde está errando e terá a oportunidade de rever suas ações. Combinado?

Por que é importante saber quais são os principais erros na gestão financeira pessoal?

É provável que muitos de nós já saibamos que o princípio básico da educação financeira é saber que não se deve gastar mais do que se ganha, certo?

Porém, saber disso pode não ser o suficiente para evitar os erros financeiros.

Até porque, colocar essa orientação em prática pode não ser tão simples para algumas pessoas.

Com exceção de alguns que, por uma emergência ou imprevisto, comprometem seu orçamento, a maior parte da população exagera nos gastos por motivos fúteis.

Como resultado, este cenário de erros comuns na gestão das finanças compromete o equilíbrio financeiro, podendo atrasar suas metas e, consequentemente, te afastar da concretização de seus sonhos. Você não quer que isso aconteça, não é mesmo?

Então, vamos dar um jeito nisso!

A seguir, apresentamos os erros financeiros que as pessoas mais cometem. É importante que você preste atenção e tente identificar onde está errando, a fim de poder consertar para recuperar o controle da sua vida financeira!

5 erros mais comuns na gestão financeira pessoal

Separamos os principais deslizes que as pessoas cometem em relação ao gerenciamento das finanças pessoais. Confira:

1. Desconhecer a própria situação financeira

Seja por distração, desleixo, indiferença ou medo, muita gente não coloca suas contas na ponta do lápis. Com isso, a probabilidade de perder o controle de suas despesas aumenta drasticamente.

Outras vezes, o que acontece é um uso superficial da planilha financeira, apenas para registrar parte dos gastos, enquanto o resto fica por conta da famosa “contabilidade mental”. Aí, já viu… Dificilmente as contas batem no fim do mês.

< Precisa de ajuda neste quesito? Confira este post: Como organizar minha vida financeira? 7 dicas para controlar suas finanças />

2. Falta de planejamento

Este equívoco está diretamente relacionado ao primeiro. Afinal, quem desconhece sua própria situação financeira, provavelmente não tem um grande planejamento, concorda?

Pessoas que cometem esse erro financeiro, geralmente são aquelas que compram por impulso, sem nem refletir se precisam daquilo ou se realmente vão usar.

Uma das raízes desse problema está no fato de que, para muitos, dinheiro é um tabu. Por isso, não se toca neste assunto em casa, com os familiares. Logo, jamais se define um planejamento financeiro, quanto mais colocá-lo em prática.

< Quer reverter este quadro? Então, leia este post: Como construir um plano financeiro e manter as finanças em dia? />

3. Imediatismo

O terceiro erro financeiro da lista está associado a uma necessidade imaginária que muitos têm: a de querer tudo para ontem.

A velocidade da tecnologia em todos os setores da vida vem nos deixando cada vez mais imediatistas, e isso é muito perigoso. Afinal, toda essa pressa e urgência tende a gerar estresse e ansiedade, abalando nosso emocional.

Esse desejo por resultados imediatos nos cega e atrapalha nossa tomada de decisão. Acontece com você também?

A consequência disso tudo, na maioria das vezes, são novamente as compras por impulso. Aí, quando chega a fatura do cartão, o arrependimento bate forte, não é mesmo?

Aliás, você sabe qual é a diferença entre desejo e necessidade? Confira o vídeo abaixo, no qual o Thiago Godoy explica como conciliar esses dois elementos com suas finanças pessoais:

4. Baixo nível de autoconhecimento 

Estar por dentro dos principais conceitos relacionados ao mercado financeiro não nos impede de cometer erros de gestão financeira.

É claro que isso também é importante, porém, sem um bom nível de autoconhecimento, você dificilmente conseguirá tirar o máximo proveito disso.

Temos de nos lembrar de que somos humanos, logo, somos movidos por nossas emoções. Isso significa que elas influenciam diretamente em nosso processo de tomada de decisão.

Ou seja, quando não conhecemos a nós mesmos e não compreendemos nossa relação com o dinheiro, acabamos sendo vítimas de nossas próprias emoções.

É por isso que o processo de autoconhecimento é tão importante, pois permite que você entenda seu próprio funcionamento e assuma o controle de suas emoções, evitando as perigosas decisões emocionais, que podem te colocar em enrascadas.

5. Falta de educação financeira

O termo educação financeira se refere a um conjunto de conhecimentos relacionados ao mercado e às finanças pessoais. Tais como:

  • princípios básicos da economia;
  • ferramentas financeiras;
  • comportamento do mercado;
  • tipos de investimentos;
  • funcionamento dos juros, dentre outros.

Assim, quanto mais conhecimento uma pessoa tem nesta área, melhor ela tende a administrar o próprio dinheiro. Em contrapartida, quando não tem essa base, é comum que tenha dificuldades e cometa erros financeiros sucessivos.

Colocar em prática o aprendizado financeiro — mesmo que apenas os fundamentos básicos — exige trabalhar com:

  • emoções;
  • crenças pessoais;
  • hábitos consolidados;
  • limitações.

Portanto, tenha em mente que dedicar atenção às finanças pessoais requer equilíbrio emocional e educação financeira.

< Quer se aprofundar no assunto? Então, confira este post: Como começar a estudar educação financeira?Qual a importância? + 3 dicas />

Como evitar erros financeiros pessoais?

Saber como evitar erros financeiros pessoais é essencial para uma vida mais equilibrada. Como vimos, eles são muito comuns, mas isso não é motivo para você continuar errando, não é mesmo?

O primeiro passo é identificá-los. Só assim você será capaz de corrigir suas falhas e virar o jogo. Portanto, agora que você já sabe quais são os erros mais comuns na gestão financeira, já pode começar o seu caminho rumo à volta por cima. Que tal?

E, a gente pode te ajudar com isso!

Por meio do curso O Poder do Autoconhecimento Financeiro, você será capaz de conhecer a si mesmo, refletir sobre suas finanças e entender melhor a sua relação com o dinheiro, elementos essenciais no seu caminho para a prosperidade.

Conheça também o XPE Multi+, a plataforma de assinatura da Faculdade XP. Tenha acesso a dezenas de cursos nas áreas de finanças e tecnologia. Aproveite essa oportunidade e aprimore ainda mais seus conhecimentos.

E, se você gostou deste conteúdo, compartilhe com seus amigos e familiares. Assim, todos terão a oportunidade de identificar e corrigir seus próprios erros financeiros. 

Commodities: significado, tipos, vantagens e como investir

Commodities, até pela palavra ser estrangeira, não é um dos termos mais facilmente compreendidos, mas com certeza merecem muita atenção, pois possuem muito impacto.

Sim, elas estão mais presentes no nosso dia a dia do que você, talvez, imagine.

Aliás, é bem capaz de se você já ouviu falar dessa palavra, que isso tenha vindo dos noticiários, já que não é tão inusitado que uma commodity cause algum efeito sobre a Bolsa de Valores.

Mas para que você não fique mais ou tão perdido sobre esse tema, a Faculdade XP elaborou este texto comentando a respeito dos principais pontos.

  • O que esse nome significa;
  • Quais são as principais commodities brasileiras;
  • Como investir em commodities.

 

O que são commodities

Primeiro, o termo commodities vem da língua inglesa e, no sentido literal, se resume a “mercadorias”.

Antigamente, essa expressão era usada precisamente para este sentido, mas, conforme o mercado global foi se desenvolvendo, ela foi ganhando novas características.

Hoje, é comumente usada de forma específica para mercadorias que são produtos básicos – ou seja, que funcionam como matérias-primas para outros produtos.

Dessa forma, as commodities são bens de consumo mundial, sendo comercializadas no mundo todo também nas bolsas de valores.

Além disso, é bom lembrar que uma commodity envolve ainda características como:

  • Produção em larga escala;
  • Capacidade de ser estocada;
  • Pouca industrialização e alto nível de comercialização;
  • Padrões de qualidade mundiais.

 

Tipos de commodities

Neste ponto, você vai perceber que commodity não se atém a uma categoria, mas, sim, a mais delas, como…

 

Commodities agrícolas

Como dá para se notar pelo nome, essas são, essencialmente, matérias-primas do agronegócio e produtos agrícolas, sendo de grande relevância para a economia brasileira.

Os principais exemplos desse tipo são:

  • Soja;
  • Café;
  • Laranja;
  • Milho;
  • Trigo.

 

Commodities minerais

Neste grupo, entram minérios, minerais, metais e recursos ligados à energia, e as mais famosas são:

  • Petróleo;
  • Gás natural;
  • Etanol;
  • Ouro.

 

Commodities ambientais

Essas estão relacionadas aos bens produzidos a partir de recursos naturais, sendo essenciais para a produção agrícola e industrial.

As principais desta categoria são:

  • Madeira;
  • Água;
  • Geração de energia.

 

Commodities financeiras

Pelo estilo das outras commodities, você talvez não esperasse uma que tivesse a ver diretamente com as finanças, certo?

Bom, o fato é que também existem e representam os produtos financeiros básicos de uma economia.

Em geral, são moedas negociadas em muitos mercados e títulos públicos, com as principais sendo:

  • Dólar;
  • Euro;
  • Real;
  • Títulos do Tesouro Direto.

 

Vantagens

As commodities são uma classe de ativos que possui um potencial enorme para incrementar o resultado de uma carteira de investimentos.

Isso significa que é uma alternativa muito boa para diversificação da sua carteira.

Além disso, principalmente para investidores experientes, é uma oportunidade para operar grandes volumes financeiros sem a necessidade de ter todo o capital disponível em conta.

Outro benefício interessante é que, devido à grande movimentação de compra e venda, a liquidez também é um ponto muito positivo.

Por fim, você ainda consegue se proteger da inflação, já que está adquirindo contratos ou minicontratos do dólar, e o seu dinheiro se preserva de possíveis baixas do real.

 

Como investir

Para a maioria dos investimentos que você for fazer, é importante, primeiro, que passe pelo suitability – ou seja, teste de perfil de investidor.

Isso ajuda você a identificar se possui o perfil adequado daquele tipo de investimento ou não.

Tal passo é ainda mais importante quando se trata de aplicações em renda variável, e com as commodities não é diferente.

Segundo, é necessário que você abra uma conta em uma corretora de valores.

Até porque é aí que você poderá contar com o apoio de profissionais qualificados que entendem sobre variação dos preços, melhores produtos e, assim, podem te guiar melhor nessa jornada.

Dessa forma, no caso das commodities, é recomendável que você faça o mesmo: abra uma conta em uma corretora.

Em terceiro lugar, você precisa entender o cenário em que está envolvido – nesse caso, o mercado futuro.

Por isso, vamos revelar alguns pontos que precisam ser compreendidos quando se está investindo em commodities.

O primeiro ponto é que, nesse mercado, são negociados os contratos futuros: um tipo de derivativo, e é aí que estão as commodities.

Outro fato interessante é que todos esses negócios acontecem na Bolsa, o que ocasiona a homogeneidade dos produtos.

“Como assim?”

Todos os contratos envolvidos precisam seguir um determinado padrão para que todos os investidores tenham a certeza de que estão negociando exatamente o mesmo nas mesmas condições.

Afinal, é esse nível de padronização dos contratos futuros que permite que eles sejam negociados no pregão.

Em cada negociação, apenas dois itens podem variar: a quantidade de contratos e o preço deles.

Além disso, para investir nesses contrato, você não precisa aplicar todo dinheiro exigido, mas, sim, apresentar uma margem de garantia.

Essa margem de garantia serve para indicar que você possui as condições necessárias para lidar com eventuais prejuízos.

Entendido de maneira suficiente o mercado futuro, agora procure separar, pelo menos 2 vezes mais sobre o contrato futuro da commodity em questão.

Assim, você pode ter mais segurança para conhecer o contrato, ver como funciona a volatilidade, qual o impacto financeiro na oscilação mínima e por aí vai.

Botão Quero Aprender sobre Macroeconomia para Investidores

4 lições sobre empreendedorismo de Guilherme Benchimol

Quando se pensa em empreender ou de fato empreende, há algumas lições sobre empreendedorismo que se podem tirar, assim como em outras áreas da vida.

Pensando nisso, a Faculdade XP separou 4 desses ensinamentos vivenciados por Guilherme Benchimol, fundador e presidente executivo do Conselho de Administração XP Inc.

Dá só uma olhada na lista abaixo e tente aplicar da maneira mais adequada possível para a sua realidade.

 

Parceria

Dividir o sonho com pessoas que complementam é um diferencial muito grande para quem empreende – e com certeza, também uma das lições sobre empreendedorismo.

Isso porque, muito provavelmente, você está compartilhando seu sonho com pessoas que vão te ajudar durante essa jornada toda ou grande parte dela.

Pessoas, essas, que costumam possuir os mesmos valores, as mesmas ambições e alinham tudo isso com você a longo prazo.

Dessa forma, podendo contar com mais ajuda e ‘mão de obra qualificada’, o sonho pode parecer muito mais próximo do que se imaginaria.

Mesmo nos momentos mais delicados, você poderá contar com essas pessoas que vão te apoiar e ajudar a pensar o que é necessário para continuar em busca desse grande sonho.

 

Resiliência

Fazendo um gancho com o que foi falado no fim do tópico anterior, resiliência tem a ver com a capacidade de não desistir, independentemente das dificuldades que aparecem pelo caminho – seja passando por isso sozinho ou ao lado as pessoas com quem decidiu dividir seu sonho.

É sobre seguir firme, conseguir lidar com os obstáculos, adaptar-se a mudanças, resistir à pressão de cenários adversos e superar esses desafios.

Por isso, é muito importante que, a partir do momento em que se empreende, você se prepare de muitas formas possíveis para enfrentar tudo isso.

Prepare-se emocionalmente, financeiramente e mentalmente para que, mesmo em meio a imprevistos, consiga vencer essas batalhas.

 

Humildade

Se você não possui essa característica na hora de empreender, dificilmente se sairá bem-sucedido – ou, se conseguir, vai ser com um ‘prazo de validade’ estabelecido.

Isso porque não ter a capacidade de reconhecer com rapidez as falhas e aprender com os erros te deixará numa situação em que:

  • Ou você mantém o nível a que chegou;
  • Ou é desse patamar para baixo, infelizmente.

Sem a humildade, o sucesso do seu empreendimento está fadado a ser menor do que poderia ser.

Portanto, desenvolva essa característica em você para que seja mais competente na hora identificar erros e falhas de momento e momentos difíceis que podem estar por vir.

Isso ampliará sua visão de negócios e, assim, o tempo e a qualidade de vida do seu empreendimento poderão ser muito maiores do que se imaginava.

Essa é mais uma das lições sobre empreendedorismo que não pode faltar para você e seu negócio.

 

A distância entre dois pontos não é uma reta, mas um zigue-zague

O que comentamos nos três tópicos anteriores tem tudo a ver com este último: afinal, sempre existirão obstáculos, menores ou maiores, em menos ou mais quantidade.

Se a distância a ser percorrida pelo seu negócio fosse apenas uma reta, não haveria mudanças de cenários, imprevistos ou qualquer situação do tipo.

Por isso, as três lições sobre empreendedorismo anteriores são muito importantes para que siga ajustando o seu modelo de negócios – de preferência, conectando os pontos em sequência cronológica e com visão de longo prazo.

Botão Quero Fazer MBA de Gestão Exponencial

Duas décadas de revolução da XP, da educação financeira – e do Marcio

“Eu gostava muito do mercado financeiro, mas não tinha conhecimento suficiente para aproveitar as oportunidades. Até que, em 2006, fiquei sabendo de um curso de análise técnica que a XP dava em Porto Alegre. Foi ali o meu primeiro relacionamento com a empresa. Abri uma conta de investimentos e depois tudo foi se intensificando”.

Marcio Brigidi sempre gostou de se preparar para o amanhã, mesmo antes de fazer faculdade de Economia. “É um exemplo que eu trago de um tio meu”.

Aos 80 anos de idade, começou a vender terrenos.

Atrás de negócios, ele pegava o bonde e atravessava a cidade. “Eu tenho que pensar no meu futuro”, ele me dizia, mesmo quando já estava bem idoso.

Marcio economizava dinheiro e, sempre que podia, comprava terrenos. No Brasil de inflação e juros altos, o padrão de investimentos era esse: caderneta de poupança, imóveis, linhas telefônicas.

Marcio Brigidi nos anos 2000, quando virou aluno da XP

O mundo era diferente em 2006, quando Marcio ficou sabendo da nossa escola. Com cinco anos de existência, a XP já não era mais um pequeno escritório, de 25 metros quadrados, em Porto Alegre.

Mas ainda era desconhecida do grande público. Em março daquele ano, o jornal da Associação Médica do Rio Grande do Sul oferecia a seus integrantes dois cursos: “Palm Top na Medicina” (procure em um museu e você saberá o que era) e “O que é a Bovespa” – “será realizado pela empresa XP Investimentos”, dizia o texto.

A principal bolsa de valores do Brasil (hoje chamada B3) tinha 220 mil investidores na categoria pessoa física. “Eu me senti um privilegiado por chegar tão próximo de pessoas que conheciam a operação, que sabiam como funcionava o mercado”, recorda Marcio.

“Comecei a me vincular cada vez mais a essa área. Ensinei meus filhos, eles acabaram gostando muito. Fiz muita operação de day trade com o mais novo. Agora, eles se casaram e cuidam de suas próprias famílias”.

Reprodução do anúncio de um dos primeiros cursos da XP, em 2001

Hoje, a XP se tornou a maior corretora independente de investimentos do Brasil. Seu aniversário de 20 anos é comemorado em Porto Alegre e também em Nova York – com direito a uma homenagem feita pela Nasdaq em seu telão na Times Square.

Eu não preciso nem explicar o que é Nasdaq, já que a bolsa americana especializada em empresas de tecnologia se tornou conhecida entre os brasileiros.

A B3 tem 3,5 milhões de investidores pessoa física – se multiplicou 15 vezes, nos últimos 15 anos.

O mercado de investimentos se tornou um assunto pop. Tão pop, que os cursos da XP cresceram a ponto de se transformar na Faculdade XP, uma escola que ensina na prática, com cursos livres e MBAs.

Marcio Brigidi hoje: aposentado, mantém o padrão de vida graças aos investimentos que aprendeu a fazer

Essas últimas duas décadas foram uma revolução para a XP, para a Faculdade XP – e também para o Marcio.

Ele se aposentou, cinco anos atrás, e hoje faz o que gosta: abriu uma pequena oficina de carpintaria e compartilha educação financeira com seus amigos.

“Eu faço gestão do valor usando todos os instrumentos do mundo financeiro: renda fixa, renda variável, opções… trabalho praticamente em todas as classes de ativos”, diz.

“Consegui manter o meu padrão de vida justamente porque estou cuidando para minhas aplicações não serem corroídas pela inflação. O curso da XP foi fundamental”.