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Finanças: o que são, importância, dicas e cursos

De modo a ajudar você a evoluir no quesito finanças da sua vida, a Xpeed veio desvendar alguns tópicos em relação a esse tema.

Curioso para saber quais são?

Bom, primeiro, vamos descobrir até onde você já conhece a respeito desse assunto, então:

  • Como estão suas finanças?
  • Você realmente sabe do que finanças se trata?
  • Por que esse assunto é muito importante na sua vida?
  • Quais dicas você deve seguir para andar bem com seu dinheiro?
  • Quais cursos são recomendáveis para quem está começando?

 

Tendo conseguido responder algumas dessas questões ou nenhuma, fique até o fim do texto, porque, certamente, novidades chegarão a você.

 

O que são finanças

Comecemos pela definição do tema ‘finanças’.

Já que estamos na internet, segundo o Wikipédia, finanças é o gerenciamento de dinheiro, principalmente em relação a empresas, organizações ou governos.

De qualquer forma, obviamente, também pode ser e é aplicada para a vida pessoa de cada um.

Continuando…

Especificamente, ‘finanças’ lida com as questões de como um indivíduo, empresa ou governo adquire o dinheiro necessário e como esses personagens gastam ou investem esse dinheiro.

Nesse âmbito, você vai ‘ouvir falar’ de:

  • Orçamento;
  • Planejamento;
  • Fluxo de caixa;
  • Entre outras tarefas.

 

Por que é importante entender sobre finanças

Entender de finanças deveria ser algo básico, estando presente na vida de todas as pessoas, de tão fundamental que é.

Assim como:

  • Saber o caminho de casa;
  • Usar a internet;
  • Usar o celular.

Para se ter ideia, sem o dinheiro, dificilmente temos acesso a algo que nos ajude a sobreviver e a viver, sendo parte integrante de nossas vidas.

Infelizmente, quem não entende de finanças é refém de um sistema que deixa as pessoas endividadas e sem capacidade de investir.

Assim, possuindo conhecimento de finanças, isso te permite evoluir, começando no cuidado com seu orçamento e autoconhecimento financeiro, para terminar no investimento e enriquecimento pessoal.

No fim, o objetivo é ter a movimentação do seu dinheiro mais organizada e uma situação financeira mais estável para lidar com crises, imprevistos e emergências.

 

Quais os benefícios de cuidar bem das suas finanças

Seja do lado empresarial ou pessoal, o principal benefício de quem cuida bem de suas economias está na maior segurança e tranquilidade com o próprio dinheiro.

Quem se organiza bem consegue identificar facilmente os desperdícios e apontar gastos que podem ser cortados.

Isso tudo para garantir uma sobra na hora de fechar as contas do mês e, posteriormente, poupar e investir.

Além disso, você se livra de acabar caindo em fontes de crédito caro, que dificultam a sua vida com juros abusivos.

No fim das contas, quem cuida bem de suas finanças vive uma vida mais tranquila e com menos pressão, já que está muito mais preparado para lidar com os imprevistos.

 

9 dicas sobre finanças

Agora que já sabe do que se trata, a importância e benefícios das finanças, vamos às dicas para aprender, de fato, a como organizar as suas finanças.

Para isso, acompanhe abaixo a série de dicas práticas e fáceis de aplicar na sua vida que a Xpeed separou para você.

 

  1. Faça um planejamento financeiro

Para realizar um bom planejamento financeiro, o grande segredo é ser simples e funcional.

Dessa forma, comece a ver o quanto de dinheiro possui, sai e recebe para definir prazos e metas, baseado no que deseja realizar e em quanto tempo acha viável.

Ou seja, em resumo, é saber o que se quer, quando se quer, para poder planejar como vai chegar lá.

 

  1. Monte uma planilha de gastos mensais

Quando se começa um planejamento para sua finanças, é ótimo ter e usar uma ferramenta para tal.

Isso porque finanças são nada sem controle.

Então, que tal começar a fazer sua planilha de gastos mensais?

Pegue agora mesmo um folha de papel ou o Excel no seu computador para iniciar a cuidar bem das suas finanças.

 

  1. Renegocie suas dívidas

Quem tem dívidas, a segunda tarefa a se fazer para cuidar das finanças é se livrar das dívidas que possui, se, claro, as possui.

Para isso, é preciso começar renegociando os valores devidos.

Esse momento é uma ótima oportunidade para você compreender o montante que precisa pagar e trabalhar para sair dessas dívidas.

 

  1. Junte uma reserva de emergência

Outro ponto importante para evitar dívidas de maneira geral é montar a sua reserva de emergência.

Assim, estipule um valor baseado no quanto gasta, em média, mensalmente, multiplique por 6, 8 ou 12 – que é a quantidade de meses que precisa para sobreviver caso perca o emprego, por exemplo – e vá guardando aos poucos até atingir um valor substancial.

Aliás, para proteger a sua reserva de emergência da desvalorização, é importante procurar alternativas de investimento que apresentem uma rentabilidade acima da inflação.

Isso porque você protege seu patrimônio e garante que terá um capital guardado para te auxiliar em momentos de crise.

 

  1. Aprenda contabilidade com os ricos

É bom que se saiba que ricos não são ricos à toa – pelo menos, grande parte deles.

E um dos principais pontos que os diferencia das demais pessoas do mundo é a grande atenção que dão às suas finanças.

Para isso, é preciso entender os fundamentos contábeis ou contratar um bom contador e evitar, assim, perder dinheiro.

As pessoas ricas, geralmente, conhecem a contabilidade de forma a evitar tributos e impostos desnecessários.

 

  1. Aprenda a como economizar dinheiro

Pode parecer óbvio, mas economizar vem de identificar e cortar desperdícios.

Para que compreenda melhor, desperdício de dinheiro é tudo aquilo que você paga, mas não usa.

Alguns exemplos simples:

  • Videogame: se você não usa e nem tem tempo para isso, venda;
  • Telefonia: gaste proporcionalmente com o que consome;
  • Assinaturas em geral: seja um serviço de streaming ou uma revista que nunca lê, cancele e só pague aquilo que efetivamente usa.

 

  1. Poupe parte do seu dinheiro e invista (mesmo ganhando pouco)

Ganhar pouco costuma não ser desculpa para não poupar.

O segredo das finanças é buscar adaptar sua vida aos seus ganhos.

Dessa forma, esforce-se para conseguir separar, ao menos, 15% do que ganha para poupar e, em seguida, investir.

Com os 85% restantes, use para as maiores necessidades suas e uma pequena parte desse total para bancar seu estilo de vida.

Isso junto à disciplina e paciência, você tem a oportunidade de ver seu patrimônio crescer.

Para ajudar nesse sentido, não perca dinheiro com a poupança

O rendimento costuma ser tão baixo que, muitas vezes, sequer cobre as perdas promovidas pela inflação acumulada.

Ou seja, ao manter dinheiro na poupança, você o vê perder valor em vez de aumentar seu patrimônio.

 

  1. Aprenda e ensine sua família sobre finanças

Quando vivemos em família, se torna muito importante envolvê-los nessa jornada de aprendizagem e planejamento sobre finanças.

Isso, principalmente, porque se todos estiverem em sintonia, os resultados serão muito melhores.

Por exemplo: defina um dia do mês, crie um ritual e assuma esse compromisso.

É importante que seja um momento sério, mas gostoso, e que, ao longo do tempo, todos possam comemorar juntos as conquistas e encarar os desafios.

Sempre haverá algo a ensinar e aprender.

Estimule todos a fazer pesquisas e levar assuntos novos para cada encontro sobre finanças.

 

  1. Aposente o cartão de crédito

Não se pode negar que o cartão de crédito é uma ferramenta que pode levar a problemas financeiros.

Por quê?

Porque existe uma “armadilha psicológica” no uso do cartão que é o fato de você “não ver” o dinheiro sendo gasto de fato.

Isso causa uma falsa sensação de “não ter gastado”.

Por outro lado, quando você passa a usar “dinheiro vivo” ou mesmo cartão de débito, está se valendo de uma ferramenta poderosa das finanças.

Dessa forma, inibe o seu consumo por impulso e, pela dificuldade de ver o dinheiro indo embora, fará com que você gaste menos.

 

Cursos para cuidar bem das finanças

Para quem quer se aprofundar no assunto, existe uma série de cursos relacionados às finanças por aí – e aqui na Xpeed não é diferente.

Pensando em tudo isso, temos uma divisão de escolas levando em consideração cada área do controle das finanças, investimentos e mercado como um todo.

Veja e entenda o porquê de uma delas:

  • Educação financeira: se destina principalmente para quem está começando nas finanças. Aqui, você primeiro conhece seus comportamentos financeiros para, a partir daí, conseguir poupar, economizar e investir;
  • Investimentos: tendo se conhecido melhor quanto a dinheiro, nessa parte, você aprende os principais conceitos, análises e informações gerais para investir com qualidade;
  • Trading: essa área é uma grande parte dentro dos investimentos e, ao mesmo tempo, envolve muita prática, conhecimentos, riscos, ganhos e perdas. E a Xpeed segue ao seu lado aqui também para que consiga lidar muito bem diante dos mais variados cenários;
  • Empreendedorismo: para empreender, o conhecimento sobre finanças se faz fundamental. Afinal, como manter um negócio de pé e bem, se não soubermos lidar com dinheiro que entra e sai no empreendimento?;
  • Xpeed Pro: aqui, temos a parte mais profissionalizante dos investimentos. Se você deseja adquirir conhecimentos sobre finanças que pode te colocar no mercado como profissional no assunto, esse é o lugar ideal!

E aí, que tal começar agora mesmo a botar a aprendizagem e o conhecimento sobre finanças de modo geral em prática?

Botão Quero Adquirir o Equilíbrio Financeiro

Criptomoedas: 5 mitos e mentiras desvendados pela XP Educação

Qualquer um que acompanha o mercado financeiro, ainda que não seja um assíduo participante, é bombardeado por notícias de como as criptomoedas andam valorizando e que, por exemplo, o Bitcoin não para de bater recordes de alta.

Uma hora está valendo US$ 40.000, aí logo falam em US$ 50.000 e que o céu é o limite, não é mesmo?

Assim, muitos de nós ficamos com aquela sensação de FOMO (significa Fear Of Missing Out, ou “medo de ficar de fora dessa nova onda”), e a mão coça para comprar uns Bitcoins, vai falar que não?

Pois bem, nós entendemos a sua angústia.

E para te ajudar, vamos desmistificar, esclarecer e revelar os mitos e mentiras que andam sendo divulgados por aí.

Isso porque acabam deixando o investidor comum com medo de entrar ou achando que pode fazer coisas com criptos que, no fundo, não são bem assim.

Mas, afinal, o que é uma criptomoeda?

Um conceito genérico define criptomoeda como um tipo de dinheiro, como qualquer outro, com a diferença de ser totalmente digital.

Pode ou não ser emitido por um governo – normalmente não são -, como o caso do Bitcoin, que não tem nenhum governo por trás do sistema.

Imagine que o que aconteceu com as cartas – em que o e-mail, basicamente, as substituiu – acontecerá com o dinheiro físico, sendo paulatinamente substituído pela criptomoeda.

Aliás, qualquer um pode criar uma criptomoeda e isso deixa essa situação toda um pouco mais confusa, mas vamos falar a respeito.

Uma criptomoeda serve para tudo o que o dinheiro físico serve, ou seja, você pode pagar produtos com criptos.

Para se ter ideia, a Tesla, fabricante de carros elétricos americana, recentemente comprou US$ 1.5 bilhões de dólares em Bitcoins e já está aceitando pagamentos em Bitcoins para quem quiser comprar seus carros.

Com as criptos, você também pode guardar para acumular valor, como quando compra dólares ou euros.

Agora, vamos ver aqui no blog os mitos e mentiras mais mencionados por aí.

Mito nº 1: é ilegal investir em criptoativos

Não, não é ilegal se feito em exchanges (as exchanges são as “corretoras” de criptoativos) legalizadas e que operam dentro da lei.

E essa parte ilegal acontece, porque há muitas empresas que se dizem exchanges, mas no fundo não são.

De qualquer forma, você pode, sim, investir em criptoativos sem cometer crime algum, então fique tranquilo.

Mito nº 2: é impossível o governo descobrir meus Bitcoins

Algumas pessoas acham que podem sonegar impostos sobre rendimentos escondendo esses valores ao usar criptoativos.

Isso é possível tanto quanto é possível esconder esses valores comprando ações no mercado internacional.

Afinal, o governo brasileiro não tem ingerência sobre o que acontece fora de suas fronteiras.

Porém, com a informatização e a internacionalização de todos os mercados, a realidade não é assim tão simples.

Seja qual for a exchange onde sua compra foi feita, ela está sujeita ao sistema legal de algum país.

Assim, se o Brasil requisitar a esse país que comunique ou troque informações contra lavagem de dinheiro e tráfico de drogas (muitos tentam se esconder por trás desse tipo de operação), pode haver trocas de informações e seus dados serão comunicados ao governo brasileiro.

Além disso, o seu capital, usado na compra dessas criptomoedas, foi enviado para o exterior e nesse momento houve a tributação de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) na remessa.

Por conta disso, o governo já é capaz de saber exatamente quanto e quando você enviou o dinheiro, além de saber exatamente para onde mandou.

Logo, um dia, quando esse capital voltar ao Brasil, você terá que explicar o aumento de valores, origem e tributação que foi paga sobre esses valores.

De todo modo, não, não é impossível, mas, sim, só uma questão de quando isso acontecerá, entende?

Mito nº 3: criptomoedas não pagam imposto

Este é outro ponto em que o que se fala tem nenhum fundo de verdade, já que criptoativos são, sim, objeto de tributação.

Tanto são, que este ano a Receita Federal implementou códigos específicos para o contribuinte listar seus criptoativos na Declaração de Bens anual.

Foram implementados os códigos 81 para Bitcoin, 82 para outras criptomoedas e 89 para outros tipos de criptoativos.

Além disso, o Programa GCAP (Ganhos de Capital) deve ser utilizado para oferecer à tributação os ganhos obtidos com criptoativos.

Caso o total das alienações dentro do mês seja superior a R$ 35.000,00, utilize a aba “Bens Móveis” e faça o cálculo do imposto devido sobre as operações lucrativas, uma a uma.

As operações sujeitas ao imposto estão definidas na Instrução Normativa 84/2001 que diz:

Artigo 3.:  Estão sujeitas à apuração de ganho de capital as operações que importem:

I – alienação, a qualquer título, de bens ou direitos ou cessão ou promessa de cessão de direitos à sua aquisição, tais como as realizadas por compra e venda, permuta, adjudicação, desapropriação, dação em pagamento, procuração em causa própria, promessa de compra e venda, cessão de direitos ou promessa de cessão de direitos e contratos afins;

II – transferência a herdeiros e legatários na sucessão causa mortis, a donatários na doação, inclusive em adiantamento da legítima, ou atribuição a ex-cônjuge ou ex-convivente, na dissolução da sociedade conjugal ou união estável, de direito de propriedade de bens e direitos adquiridos por valor superior àquele pelo qual constavam na Declaração de Ajuste Anual do de cujus, do doador, do ex-cônjuge ou ex-convivente que os tenha transferido.

Outro ponto importante é que não é possível a compensação de prejuízos nas operações com criptoativos, como a mesma normativa diz no parágrafo único do artigo segundo:

Art. 2o Considera-se ganho de capital a diferença positiva entre o valor de alienação de bens ou direitos e o respectivo custo de aquisição.

Parágrafo único. O prejuízo apurado em uma alienação não pode ser compensado com ganhos obtidos em outra, ainda que no mesmo mês

Sim, a isenção é para ganhos em vendas de pequeno valor, considerando-se todas as alienações dentro do mês.

Se ficarem abaixo dos R$ 35.000,00, os lucros dessas operações serão considerados lucros isentos.

Fora isso, todos os outros lucros em operações com criptoativos são, sim, tributados.

Mito nº 4: aluguel de Bitcoins é um excelente negócio

Não existe uma legislação específica para o caso de locação de criptomoedas, e o que se encontra no mercado são empresas cujo objeto social é o desenvolvimento de software ou algo do gênero.

Mas, a maioria, no fundo, são apenas empresas de fachada, sites, que dizem que irão alugar suas criptomoedas e pagarão 3, 5, 10% ao mês sobre os valores que deixar sob sua guarda.

Chegam até fazer contratos, dão toda a formalidade ao sistema.

Porém, quando você entrega a chave digital da criptomoeda a terceiros, você perde o controle sobre o que acontecerá com o seu investimento.

Esses terceiros podem vender, dar, trocar e desaparecer de um momento para o outro. E se isso acontecer, você nunca mais terá acesso aos seus ativos.

Não caia no golpe do Bitcoin alugado.

O golpe é usado para atrair investidores e, para isso, uma nova empresa é aberta, dura alguns meses, dando retorno a quem colocou os primeiros valores.

Mas assim que o volume pretendido por eles é atingido, desaparecem sem deixar vestígios.

Por exemplo, procure no Google: aluguel de bitcoins.

Veja a quantidade de empresas que já deram esse golpe.

Os próprios sites das exchanges avisam sobre esse tipo de fraude, ou seja: não, aluguel de bitcoins não é um grande negócio.

>>> Conheça as criptomoedas mais promissoras para 2022: leia o levantamento!

Mito nº 5: investir em criptos é coisa de jovens nerds libertários

Nosso último mito não é menos mentira do que qualquer um dos outros quatro anteriores.

Não, você não precisa ser um jovem nerd, muito menos libertário, para investir em criptoativos.

Investir em criptoativos é um investimento de risco, sim, é, mas não menos do que investir em outros ativos de alta volatilidade.

Sim, são mais voláteis do que as ações e, portanto, devem ser operados com cuidado se você estiver investindo diretamente em uma exchange.

Porém, já há alternativas mais seguras e interessantes para o investidor comum.

Já está disponível na nossa plataforma a possibilidade de investir em fundos de investimentos cujo objeto é apenas criptomoedas.

Fundos com gestores especializados na área e conhecimento de mercado. Fundos que trazem retornos e muito mais segurança para quem não entende desse arcabouço louco de tecnologia.

Sim, criptomoedas serão o futuro do dinheiro e precisamos estar atentos.

Participar por meio de fundos de investimentos é uma excelente maneira de participar e aprender, sem o risco de ser passado para trás por uma empresa de fachada – uma estafa que não existe dentro do universo dos fundos de investimentos.

Então, se você pensa em investir uma parte do seu capital em criptoativos, há, sim, formas de se fazer isso com segurança.

Fale com o seu assessor de investimentos e peça a ele sugestões de fundos em que você pode aplicar uma parte pequena do seu capital.

Lembre-se da alta volatilidade desses ativos e perca o medo de investir em criptoativos.

E se você tem alguma dúvida, pergunte, peça orientação, não precisa ficar com FOMO.

Estamos aqui para te ajudar!

Dólar: o poder da moeda e como ela dita o ritmo do mercado mundial

Você já se perguntou o porquê da importância tão grande do dólar e por que e como essa moeda dita tanto o ritmo do mercado mundial?

Pensando nisso, vamos detalhar um pouco mais como se dá a influência do dólar em esfera global.

Este post é justamente que fica confuso com tanta variação dessa moeda e procura saber como isso impacta nos seus investimentos.

 

Por que o dólar é tão importante

A importância desta moeda no mundo é imensa, justamente porque é vista como confiável perante outros muitos países.

Como você já deve ter ideia, o “padrão dólar” é utilizado no mundo inteiro para fazer comércio entre as nações.

A moeda é bastante aceita, porque oferece mais garantia e menos incertezas em comparação com as demais.

Além disso, o sistema prevalece e é a alternativa viável para a transação entre os países neste momento da história.

Outro fator que demonstra a dependência da economia mundial ao dólar é que os países possuem as próprias reservas monetárias nessa moeda.

Agora você pode se perguntar: por que não utilizar outras moedas, como o euro?

Simplesmente porque, apesar de ser uma opção bem valorizada, não possui o mesmo grau de segurança e certeza que o dólar.

E mesmo que essa referência mudasse, seria bastante complicado fazer uma alteração no padrão adotado de forma repentina.

Dessa forma, apesar de não ser a mais forte e cara do mundo, o dólar é a moeda mais importante.

Ou seja, todos nós dependemos muito dessa moeda para fazer negócios entre as corporações e comércio com outros países.

 

O que é alta do dólar

A alta no dólar consiste no aumento do preço do dólar frente ao real.

Dessa forma, o preço do dólar em reais (ou seja, a sua cotação) é definida pela relação de oferta e demanda entre a moeda estadunidense e a brasileira.

Por isso, quando há uma maior procura de dólares no Brasil, há uma alta no dólar.

O mercado de câmbio no Brasil funciona sobre o regime de câmbio flutuante.

O que isso quer dizer?

Que, em tese, não há intervenção alguma nesse mercado.

Esse regime faz com que a cotação do dólar varie livremente apenas sob a lei de oferta e demanda entre a moeda americana e a brasileira.

 

Dólar comercial e de turismo

Existem dois tipos de dólar: o comercial e o de turismo.

 

Dólar de turismo

É aquele que pode ser comprado por pessoas físicas – por exemplo, na hora de trocar dinheiro vivo para viajar.

Na prática, esse tipo de dólar costuma ser mais caro, porque, entre outras coisas, o volume de cada transação é relativamente pequeno.

 

Dólar comercial

É aquele com o qual estamos mais acostumados a observar, sendo negociado por empresas ou instituições financeiras.

Esse, geralmente, é mais barato justamente pelo volume das transações: como empresas ou instituições movimentam grandes quantias, o preço do dólar fica menor.

Para se ter ideia, ao acompanhar o noticiário econômico, o mais comum é que as reportagens falem sobre o dólar comercial, já que é o valor desse que impacta a economia.

 

Qual é a influência do dólar na economia brasileira?

Como já mencionado, com as variações constantes do dólar, muitas pessoas e, obviamente, também os brasileiros ficam confusos.

Além disso, acredite ou não, muitas pessoas acham que esse é um lado da economia que nem sequer os afeta – com exceção, claro, do público que costuma planejar viagens para o exterior.

No entanto, a grande realidade é que a alta do dólar traz consequências imediatas a todos.

Agora, quais seriam elas?

Citamos abaixo:

 

Alta da inflação

Em geral, o brasileiro de classe média é o primeiro a sentir os impactos da alta do dólar, visto que é personagem principal que puxa a inflação do país para cima.

Isso acontece porque boa parte das matérias-primas brasileiras são importadas e, como consequência da alta do dólar, diversos itens sofrem aumento de preço – são os casos da gasolina e até mesmo o macarrão.

Além disso, os itens que são produzidos dentro do país sentem um acréscimo, como:

  • Café;
  • Soja;
  • Açúcar.

Com o dólar em alta, vender o produto mais caro dentro do próprio país faz com que o produtor receba mais por ele do que ao exportá-lo, por exemplo.

Mas é claro que há também um aumento nas exportações, o que auxilia no equilíbrio da balança comercial para o país.

 

Dificuldade em manter o real estabilizado

O dólar lá em cima reflete em maior dificuldade para o governo brasileiro em manter o real valorizado frente a outras moedas.

Principalmente em relação às moedas dos países vizinhos – como o peso chileno (Chile), peso argentino (Argentina) e novo sol (Peru).

Quantas vezes você viu alguém lamentar ou você mesmo lamentou porque o real se desvalorizou perante alta do dólar e, assim, o seu poder de compra foi reduzido?

 

Encarecimento de viagens ao exterior

O brasileiro da classe média é aquele que, para viajar ao exterior, vive uma realidade de poupar, geralmente, por longos meses até conseguir bancar sua viagem.

Para piorar, com o dólar em alta, esse tipo de viagem fica ainda mais cara, e a possibilidade de que ela realmente aconteça se torna remota.

Por isso, é possível notar muita gente queixar-se da valorização do dólar quanto está para viajar ao exterior.

 

Aumento de transações com o euro

O ponto mais positivo fica por conta dos negócios envolvendo o euro.

Isso porque, com o dólar em alta, um benefício para a economia brasileira é o aumento de transações realizadas com o euro – visto que as transações com a moeda se tornam mais atrativas neste cenário.

 

Quem ganha e quem perde com a alta do dólar?

Basicamente, saem beneficiadas com a valorização dessa moeda:

  • Empresas de turismo doméstico (que vendem destinos nacionais);
  • Empresas que vendem para o mercado interno (já que evitam a concorrência dos importados);
  • As exportadoras;
  • A própria balança comercial.

Por outro lado, perdem espaço as empresas importadoras, instituições que tenham dívidas internacionais negociadas em dólar e o consumidor final.

Dessa forma, também inclui os brasileiros vivendo no exterior e indivíduos que fizeram compras fora do país com o cartão de crédito.

Botão Quero me Especializar em Investimentos no Exterior

Inovação tecnológica: o que é, importância, relação com empresas

Você já se deparou com a expressão “inovação tecnológica”? Vive ouvindo que o termo é de extrema importância para qualquer empresa que deseja ser bem-sucedida?

Pois bem, hoje, a XP Educação vem te apresentar as definições atribuídas à palavra, a relação entre as ideias de inovação e tecnologia e como ela impacta cada vez mais nas empresas.

Tudo pronto? Então, vamos começar!

O que é inovação?

Para que possamos assimilar com mais profundidade a ideia de inovação tecnológica, vamos analisar cada um dos conceitos envolvidos no termo separadamente, a começar pelo primeiro. 

O conceito de inovação é bastante variado e depende, principalmente, da aplicação.

A palavra é, basicamente, considerada a exploração de novas ideias com sucesso no mundo dos negócios.

E o que sucesso significa para as empresas nesse cenário?

  • Aumento de faturamento;
  • Redução de custos;
  • Melhoria nas condições de trabalho;
  • Acesso a novos mercados;
  • Evolução das margens de lucro.

Aliás, uma boa forma de definir inovação é diferenciando-a de invenção.

Uma invenção acontece quando descobrimos algo novo, geralmente relacionado a um produto ou serviço. No entanto, nem toda invenção é uma inovação.

Como mencionado aqui, para inovar, é preciso ir além disso, gerando valor e atendendo a uma necessidade real.

Assim, não basta ser uma novidade: é necessário haver, realmente, uma aplicação.

Em resumo, o conceito da palavra diz respeito a encontrar uma nova forma de resolver um problema, gerando benefício para muitas pessoas e ainda levando algum tipo de valor para quem inova.

Outros tipos de inovação podem se relacionar a:

  • Novos mercados;
  • Novos modelos de negócio;
  • Novos processos e métodos organizacionais;
  • Até mesmo, novas fontes de suprimentos.

Por fim, diferente do que muitos pensam, inovação não depende necessária e diretamente da tecnologia.

Conceito de Inovação de produto

Que tal aplicar o conceito de inovação na prática? Para isso, vamos usar a ideia de inovação de produto. 

Como você viu no tópico anterior, inovar diz respeito a encontrar formas diferentes de solucionar uma demanda. 

Dessa forma, podemos dizer que inovação de produto significa avaliar de forma crítica um produto e otimizá-lo, desenvolvendo atribuições e capacidades novas em sua estrutura. 

Como consequências, uma empresa que estimula e propicia a inovação de produtos: 

  • se diferencia da concorrência;
  • gera impacto positivo em seu processo produtivo;
  • tem a oportunidade de transformar positivamente a vida de seu público final.

Tipos de inovação de produto

Uma empresa pode trabalhar a inovação de produto em três diferentes esferas: 

1- Inovação radical

Ocorre quando a organização desenvolve uma solução jamais vista antes, capaz de revolucionar o mercado e a relação do público final com o seu produto.

2-  Inovação incremental

Neste caso, a inovação de produto se concentra em otimizar a performance de algo que já está em uso. É uma alternativa bastante utilizada por empresas que não dispõem de recursos para estimular a cultura da inovação radical, mas que valoriza e reconhece o potencial transformador de upgrades e atualizações em processos já utilizados.

3- Inovação disruptiva 

É o formato de inovação no qual a solução desenvolvida (ou otimizada) transforma a perspectiva da sociedade sobre determinado hábito ou produto. A própria palavra disrupção se conecta diretamente com a ideia de “interrupção de um processo” da forma como acontecia antes, ou de “mudança de curso”.

Como exemplo, podemos utilizar serviços conhecidos como o AirBnb ou o iFood, que revolucionaram a maneira como os usuários finais se relacionam com os mercados de delivery e hotelaria. 

A importância de inovar

Tendo em mente que a inovação é capaz de gerar vantagens competitivas a médio e longo prazo, inovar, então, torna-se essencial para a sustentabilidade das empresas e dos países no futuro.

Como você perceberá aqui, a inovação tem a capacidade de agregar valor aos produtos de uma empresa, diferenciando-a no ambiente competitivo.

Tal fator é ainda mais importante em mercados comoditizados.

Como assim?

Isso quer dizer em cenários com alto nível de competição e cujos produtos são praticamente equivalentes entre os ofertantes.

Aqueles que inovam neste contexto, seja da forma que for, ficam em posição de vantagem em relação aos demais.

Porém, entender o conceito de inovação e praticá-lo demanda tempo, dedicação e investimentos.

De qualquer forma, o que se pode perceber é que as empresas que se tornam realmente inovadoras não se arrependem de ter tomado esse caminho.

Inovação tecnológica

Entre todos os tipos de inovação, a tecnológica é uma das mais comuns e presentes no cotidiano das pessoas.

Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a inovações de produto ou de processo são geralmente conhecidas como inovações tecnológicas.

A inovação tecnológica trata mais do processo de invenção, adaptação, mudança e evolução da atual tecnologia, melhorando e facilitando a vida ou o trabalho das pessoas, por exemplo.

Além disso, tais inovações estão presentes na vida do ser humano desde os primórdios da humanidade.

Como?

Com a adaptação e melhoramento de ferramentas, armas e utensílios que ajudaram a facilitar a vida do homem, na vida doméstica, de trabalho ou para própria proteção.

< Quer um exemplo de inovação tecnológica? Leia sobre o Top 5 aplicativos para juntar dinheiro! />

Inovação nas empresas

Se você tem um certo costume em ouvir e lidar com essa palavra, é porque, provavelmente, você deve estar bastante ligado ao contexto empresarial, ambiental ou mesmo econômico, não é mesmo?

Neste sentido, o ato de inovar significa a necessidade de criar caminhos ou estratégias diferentes para atingir determinado objetivo.

Inventar é parte do inovar, como surgir com novas ideias, processos, ferramentas ou serviços.

Porém, a ideia de inovação não deve ficar limitada à invenção de novos produtos, serviços ou tecnologias.

Pois também se liga ao valor ou conceito de determinado aspecto – por exemplo, o modo de organizar uma empresa.

Aliás, é de se ressaltar que, no âmbito empresarial, existem vários tipos de inovação, como:

  • Inovação de marketing;
  • Inovação organizacional;
  • Inovação radical;
  • E por aí vai…

Atualmente, a inovação pode ser considerada um sinônimo de adaptação.

Isso porque para que as empresas possam obter resultados e continuar na “batalha” do mercado empresarial, essas inovações são essenciais para que possam se moldar às mudanças que acontecem nas estruturas sociais e econômicas.

Como incorporar a inovação tecnológica à sua rotina? 

A inovação tecnológica é um conceito amplo e necessário a diversos segmentos de atuação. Afinal, em um mercado cuja concorrência é acirrada e o consumidor, cada vez mais exigente, encontrar caminhos diferentes para solucionar demandas deixa de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. 

Nesse sentido, o melhor caminho para incorporar a inovação à rotina é estudando o tema a fundo! E a boa notícia é: nós podemos te ajudar com isso. 

A XP Educação oferece um catálogo de pós-graduações e cursos livres voltados para as novas tendências do mercado — incluindo inovação e transformação digital. 

Conheça a ementa da pós-graduação no tema e não perca a oportunidade de se desenvolver ao lado de quem entende do assunto!

Mulheres no mercado: quanto maior o número, melhores os resultados

Muitos estudos e casos recentes vêm mostrando que o maior número de mulheres no mercado, por exemplo, leva a bons e melhores resultados.

Ou seja, o que foi vendido como ‘verdade’ durante tanto tempo, como “os homens que têm de estar no comando”, vem caindo por terra.

Apesar de uma significativa melhora da quantidade de mulheres no mercado, a realidade ainda não é a ideal.

Dessa forma, ainda há muito o que se colocar em prática para que a presença feminina se equipare à masculina, por exemplo.

 

Mulheres no mercado: números e resultados positivos

Com a intenção de saber o que as empresas pensam da equiparidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) realizou um estudo em 70 países envolvendo 12.940 empresas.

Assim, o relatório “Mulheres na gestão empresarial: argumentos para uma mudança” apontou que mais de 75% das empresas entrevistadas afirmam que os resultados são 20% melhores com as mulheres em posições de chefia.

Além disso, outro dado que segue esse caminho é: que em torno de 6 a cada 10 organizações privadas concordaram na questão de a diversidade de gênero melhorar os negócios de modo geral.

Em quais aspectos estão esses ganhos nos negócios?

Os 3 principais citados foram:

  • Criatividade;
  • Inovação;
  • Reputação.

E quanto aos lucros? Também há vantagens?

Nesse sentido, para se ter ideia, quase 3/4 das companhias que monitoraram a diversidade de gênero em posições de gestão relataram aumentos entre 5 e 20% – a maioria teve crescimento de 10 a 15%.

Para conferir os principais números dessa pesquisa em relação à presença de mais mulheres nas empresas entrevistadas, veja a lista abaixo:

  • 60% aumentaram lucro e produtividade;
  • 57% melhoraram seus resultados;
  • 56% ampliaram a habilidade para atrair e manter talentos;
  • 54% aprimoraram a reputação;
  • 36% têm mais habilidade para atrair o interesse dos clientes e atender demandas do consumidor.

Esses números positivos em empresas com mais pessoas do público feminino estão refletindo no mercado financeiro.

Por exemplo, o Banco Goldman Sachs aponta que as companhias com mais mulheres em cargos seniores possuem melhor desempenho na Bolsa.

 

Cenário (ainda) não ideal e de longo caminho

Apesar dos resultados positivos, menos de um terço dos conselhos de companhias em todo o mundo possuem, ao menos, 30% de participação feminina.

Isso confirma o alerta que a organização responsável pelo estudo fez: a maior parte das empresas expressa a ideia de igualdade de gênero apenas em reuniões, sem concretizá-las.

Assim, percebe-se que a realidade ainda é dura e que esse é um processo cheio de desafios.

Quando se fala em equidade de gênero em qualquer esfera, com o mercado financeiro dentro disso, alguns problemas são enfrentados, como:

  • Normas sociais;
  • Normas culturais.

Por muito tempo, essas tais ‘normais’ inferiorizaram a posição da mulher na sociedade e ainda continuam num certo nível.

Apesar da mudança de postura em empresas e pessoas em muitos lugares do mundo, o estrago foi tão grande que ainda existe um longo caminho a ser percorrido.

Essa falta de espaço e reconhecimento para as mulheres na sociedade compromete um ponto muito importante do ser humano para realizar suas conquistas: a autoconfiança.

Sem essa característica fundamental, é muito mais difícil persistirmos em busca de nossos sonhos até alcançá-los de fato.

Por isso, essa mudança de postura e resultados deve continuar superando ‘normais sociais e culturais’ antigas e ultrapassadas.

Como isso pode acontecer?

Com a sociedade (principalmente, homens) reconhecendo esse erro de andamento histórico e colocando em prática a valorização da voz e espaço da mulher em todas as áreas da vida.

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Dia da Mulher: primeira investidora brasileira e cenário atual nos investimentos

Hoje, 08 de março, no Dia Internacional da Mulher, a Xpeed resolveu levar até você uma breve história da primeira investidora no Brasil e como o cenário em relação ao espaço da mulher no mundo dos investimentos está.

 

Eufrásia: a primeira investidora brasileira

Mesmo ainda no século XIX – período em que, por exemplo, mulheres tinham mais restrições do que hoje -, Eufrásia conseguiu superar uma fase difícil e até mesmo deixar seu nome na história para sempre.

Como assim?

Bom, o título deste tópico já entrega, não é mesmo?

Dessa forma, contaremos um pouco a história dessa mulher que conseguiu servir de inspiração até hoje para todas as outras mulheres que desejarem e desejam trilhar o caminho dos investimentos.

Filha do casal composto por Joaquim José Teixeira Leite e Ana Esméria Correia, Eufrásia Teixeira Leite nasceu em Vassouras, interior do Rio de Janeiro, em 1850.

O pai dela, Joaquim, foi o quinto filho da família dele, pôde estudar e tornou-se bacharel em Direito em São Paulo.

Quanto aos irmãos dela, Francis Bernardina era a irmã mais velha e nasceu em 1845, enquanto Francisco, infelizmente, faleceu ainda criança.

Em 1873, Eufrásia perdeu os pais Ana Esméria e Joaquim com menos de um ano de diferença.

A partir de então, as irmãs Eufrásia e Francisca decidiram viajar para a Europa e, lá, se iniciou a jornada nos investimentos com a herança que o pai havia deixado para ambas.

É bom lembrar que, na época, as mulheres possuíam ainda mais restrições do que hoje, como: era considerado importante formar as mulheres apenas para que elas fossem capazes de servir bem à família.

Inclusive, um artigo do jornal Correio Mercantil de abril de 1859 já trouxe o trecho: “[…] fazer de boas filhas, perfeitas esposas e mães de família, fim sublime da criação da mulher […]”.

Além disso, as mulheres não tinham direitos básicos como o voto.

Para se ter ideia, para que a Eufrásia conseguisse investir, precisava de um operador – no caso, foi um chamado Albert Guggenheim.

Eram tempos em que as mulheres sequer podiam circular pelas bolsas de valores ao redor do mundo para participar dos pregões, por exemplo.

Ainda assim, Eufrásia conseguiu seguir investindo por 55 anos em 17 países e 9 moedas.

Listamos abaixo as moedas com as quais ela fazia cotação diária e transações nos bancos:

  1. Libra esterlina
  2. Franco francês
  3. Franco Belga
  4. Dólar
  5. Dólar canadense
  6. Dólar chileno
  7. Leu
  8. Mil Réis
  9. Franco suíço

Entre bens no Brasil e no exterior, ela possuía também ações, debêntures e apólices dos mais diversos governos em dívidas ativas.

Para se ter ideia, em 11 de julho de 1934, a conta dela no National City Bank recebe o valor de 1.092,25 de dólares, proveniente de dividendos nas empresas nos EUA.

Por fim, mesmo com o falecimento de Eufrásia em 13 de setembro de 1930, na Ladeira da Glória, ela deixou um legado importante que não só deve ser lembrado no Dia Internacional da Mulher, bem como em todos os outros dias de cada ano.

Por exemplo, em 6 de julho de 1941, foi inaugurado o Hospital Eufrásia Teixeira Leite, com 200 leitos, laboratório clínico, setor de raios x, fisioterapia e lavanderia.

O diretor era o Dr. Luiz Pinto, que comandava as cinco seções: clínica médica, pediatria, oftalmologia, otorrinolaringologia e cirurgia.

E não para por aí: em 2 de junho de 1952, a Santa Casa de Misericórdia fez um pagamento ao Senai, de acordo com o estipulado no contrato, para a construção do Instituto Profissional Masculino Dr. Joaquim José Teixeira Leite, no valor de 2.700.000,00 cruzeiros.

Dessa forma, Eufrásia foi inspiração para construções e segue sendo para a construção de cada vez mais mulheres no mundo dos investimentos.

 

Números da mulher no cenário atual dos investimentos

A B3 (Bolsa de Valores brasileira) registrou no último dia útil de fevereiro deste ano 924.093 investidoras no país.

Isso representa quase 27% dos 3.464.317 investidores em todo o Brasil – números ainda bem inferiores aos dos homens, infelizmente.

Mas de 2017 para cá, as mulheres saltaram 4 pontos percentuais, enquanto do outro lado os 4 pontos percentuais foram de queda.

O crescimento é ainda mais impressionante quando se percebe que, em 2017, existiam apenas 141.855 investidoras – e hoje já se está muito próximo do 1 milhão.

Apesar dessa crescente, é bom enfatizar que a equiparação entre homens e mulheres ainda está muito longe de se concretizar.

Não só quanto a investidores, bem como em relação a profissionais em áreas financeiras, o número de pessoas do sexo feminino segue sendo bem baixo.

Ou seja, há ainda uma pequena participação de mulheres também em cargos de analistas, gerentes de instituições financeiras, consultoras e assessoras de investimentos e afins.

Numa pesquisa que contou com o apoio da ONU Mulheres, 65% das entrevistadas disseram que “ser rica” é “conseguir viver somente com o próprio dinheiro investido”.

Esse estudo é o “Panorama de Consumo e Investimento da Mulher Brasileira”, feito pelas pesquisadoras Renata Piacentini Rodriguez, professora associada da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), e Mariana Ribeiro, mestranda do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (USP).

Tal levantamento contou com a participação de 2.632 respondentes e foi realizado entre agosto e dezembro de 2019.

Diante desses e outros dados adquiridos, as pesquisadoras do mesmo estudo concluíram que o grande problema é que, apesar de reconhecerem a importância de investir melhor seu dinheiro, as mulheres ainda acreditam que isso não é para elas.

Dentre os motivos para isso, estão:

  • Dificuldade de falar sobre dinheiro;
  • Achar que precisa de muito dinheiro para investir em produtos financeiros mais arriscados;
  • Questão cultural atrasada para as mulheres: direito a voto só a partir da década de 1930 e conta corrente individual só em 1960, por exemplo;
  • Baixa procura por ajuda/consulta especializada quando se fala de finanças.

Para Mariana Ribeiro – que também é analista de conteúdo na Xpeed -, o caminho para vencer essas barreiras e o espaço da mulher aumentar nos investimentos depende, basicamente, de um fator:

  • Ouvir mais as mulheres para o desenvolvimento de novos produtos financeiros.

Segundo a pesquisadora, o problema já se iniciou nas reuniões de um grupo apenas de homens que, assim, só produzem produtos financeiros para esse tipo de público.

Dessa forma, com uma maior abertura de espaço e voz para a mulher, a probabilidade de crescer a presença feminina no mundo dos investimentos também é maior.

Aliás, ciente desse cenário, a XP Inc. já se comprometeu, desde o ano passado, a ter 50% de mulheres em todos os níveis hierárquicos até 2025.

Hoje, 22% do quadro é composto por mulheres e a companhia está implementado medidas práticas, como a extensão das licenças maternidade e paternidade.

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Como é calculado o preço do combustível? Entenda o real impacto no seu bolso 

Entender como é calculado o preço do combustível pode trazer às pessoas uma visão mais apurada sobre o custo obtido antes de chegar aos postos e abastecer os veículos. Afinal de contas, o alto valor pago pela gasolina, o álcool e o diesel, é reflexo de um sistema econômico instável. 

Não é de hoje que o aumento no preço do combustível está atrelado a brigas internas entre Estados e a Petrobras, como divulgado recentemente o mais novo embate pelo jornal 

Recentemente, o jornal A Gazeta publicou um novo embate. Nesse caso, a petroleira atribuiu a responsabilidade aos governos estaduais pelo alto custo do combustível devido ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), levando-a a um processo de acusação por “propaganda enganosa”. 

Além disso, a Petrobras ressalta que fica com apenas R$2 por litro de gasolina no Brasil.

Verdade ou não, conflitos de interesses são muito comuns. Mas para saber realmente o que pesa no bolso do consumidor, é importante entender a composição dos preços.

Neste artigo vamos explicar melhor quem determina o preço da gasolina no Brasil e como é feito o cálculo. Fique com a gente!

Como é calculado o preço da gasolina?

Para a composição da gasolina e do diesel, a adição de outros combustíveis à mistura eleva os preços. Segundo a Petrobras, no caso da gasolina, antes de sair da refinaria, é acrescentado álcool anidro, na proporção de 27% para a gasolina comum e aditivada, e 25% para a gasolina premium.

Enquanto isso, o diesel sofre a adição de 12% de biodiesel.

Tais custos são incorporados ao preço dos combustíveis que vai para as revendedoras em que o preço final é definido com:

  • o custo de manutenção dos postos de combustível;
  • as margens de lucro das revendedoras 

Vale frisar que a Petrobras pesquisa periodicamente os preços ao consumidor nas principais capitais.

Diesel 

  • Distribuição e revenda (custos e margem de lucro): 11%;
  • Custo do biodiesel: 12%;
  • ICMS (imposto estadual): 14%;
  • Cide (contribuição compartilhada), PIS e Cofins (contribuições federais): 6%;
  • Preço da Petrobras na refinaria: 58%

Gasolina 

  • Distribuição e revenda (custos e margem de lucro): 14%;
  • Custo do etanol anidro: 13%;
  • ICMS (imposto estadual): 27%;
  • Cide (contribuição partilhada), PIS e Cofins (contribuições federais): 10%;
  • Preço da Petrobras na refinaria: 36%

Esses números se devem ao período de levantamento mais recente, divulgado pela Petrobras, entre 13 a 19 de fevereiro de 2022.

Com esses dados, nota-se que grande parte do que o consumidor desembolsa reflete o preço cobrado pela Petrobras na refinaria.

Como em um efeito dominó, as alterações nos preços da Petrobras, que seguem a cotação internacional e o câmbio, refletem-se nos demais componentes do preço até chegar ao valor final.

Além disso, você também viu que impostos, adição de outros combustíveis à mistura e preços de distribuição e de revenda somam-se ao valor cobrado nas refinarias.

Isso porque, ao sair da Petrobras, o combustível sai com o valor do produto mais os tributos federais:

  • Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), partilhada com estados e municípios;
  • PIS (Programa de Integração Social);
  • Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)

Chegando às distribuidoras, o preço sobre o combustível passa a sofrer a incidência do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), definido por cada um dos estados e o Distrito Federal.

Saiba também que, a cada 15 dias, o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) – órgão formado pelas secretarias estaduais de Fazenda – publica no Diário Oficial da União uma pesquisa dos preços de combustíveis cobrados dos consumidores na bomba.

Tal pesquisa, posteriormente, serve como base para o cálculo do ICMS sobre combustíveis.

Dessa forma, quando há aumento de ICMS, o preço pode subir novamente, já que os postos costumam repassar o reajuste para o consumidor.

Então, quem determina o preço da gasolina no Brasil?

Por ser dominante no mercado, o preço da gasolina e do diesel tem influência direta da empresa, mas também de instituições privadas.

Além dos impostos que citamos acima (ICMS, PIS/Pasep e Cofins, e Cide), a diferença entre o valor na refinarias e o cobrado para o consumidor também tem interferência do produtor ou importador, do custo etanol anidro (para a gasolina) e do biodiesel (para o diesel), além das margens do distribuidor e do revendedor.

Qual a relação do preço do combustível com o seu dinheiro?

O valor pago pelo consumidor ao abastecer o veículo nos postos de combustível é um dos fatores que mais pesam no bolso do brasileiro.

Isso porque a locomoção, assim como a alimentação e o uso de água e energia, é essencial na vida de qualquer pessoa para a sobrevivência – não só para quem tem o próprio veículo, bem como para quem utiliza o transporte público.

Afinal, como ir até o mercado comprar os alimentos e voltar para casa para seguir usando energia e água sem um meio de transporte?

Por tudo isso, quando há aumentos no preço do combustível, você presencia uma comoção muito grande de uma significativa parcela das pessoas.

A todo momento, estamos nos deslocando de um lugar para o outro – mesmo em pandemia e com uma frequência menor, ainda precisamos comprar os alimentos, remédios e ir a hospitais para cuidar da nossa saúde.

Dessa forma, se você não se liga no preço do combustível, comece a acompanhar a partir de agora, porque isso afeta diretamente o seu bolso e, consequentemente, o controle e o planejamento financeiro.

Quando o preço estiver mais alto, estude possibilidades de precisar menos do transporte de combustível para se locomover.

Agora, quando o valor estiver mais baixo e em conta, considere esses transportes e faça uso com mais frequência, pois não terá grande impacto nas suas finanças e investimentos.

Como é calculado o preço do combustível? Dica 

Agora que você já sabe como é calculado o preço do combustível, segue uma dica: para controlar esse e outros gastos, baixe a planilha gratuita do InfoMoney. Em paralelo, invista no curso O Poder do Autoconhecimento Financeiro para manter as contas em dia, independente do cenário financeiro do país.

Invista em você!

Inflação e os efeitos sobre suas finanças pessoais

A vida econômica de qualquer pessoa pode e é impactada pela inflação.

Quantas vezes você já não ouviu essa preocupação, principalmente, quando essa taxa está mais alta do que o de costume?

Pensando nisso, resolvemos desvendar esse tema para você e como ele afeta as suas finanças pessoais.

 

O que é inflação

Como de costume, comecemos pela definição – no caso, do que é inflação.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), inflação é o nome dado ao aumento dos preços de produtos e serviços – calculada pelos índices de preços, comumente chamados de índices de inflação.

Aliás, o IBGE produz dois dos mais importantes índices de preços:

  • IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado o oficial pelo governo federal; e
  • INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

 

Como funciona

O índice da inflação mede como os preços, de maneira geral, estão variando na economia.

Tal variação é representada em porcentagem e se remete à média dos preços em determinado período.

Aliás, esses preços não escalam de maneira idêntica na economia:

  • Alguns produtos ficam mais caros;
  • Outros continuam custando em torno do mesmo valor;
  • Por último, tem até os que ficam mais baratos.

Exemplo?

Se você vai ao supermercado, compra feijão por R$ 5,00 em um dia, dias depois, volta e a mesma marca de feijão está por R$ 8,00, isso acontece por causa da inflação.

Agora, por que ou como a inflação acontece?

Geralmente, a inflação pode acontecer por três motivos:

  1. Emissão muito grande de dinheiro por parte do governo;
  2. Demanda por produtos que não têm grande capacidade de produção para acompanhar o crescimento;
  3. Aumento nos custos de produção.

Por outro lado, a estabilidade nos preços dos produtos (sem aumento ou queda) só acontece quando a inflação está registrada em zero.

 

Como a inflação influencia nas suas finanças pessoais

Na inflação, o preço da maioria dos produtos fica mais caro, enquanto o salário e orçamento disponível para gastar permanecem o mesmo.

Dessa forma, na prática, essa situação faz com que gastemos mais dinheiro para comprar um mesmo alimento, por exemplo, que foi comprado no ano passado.

Nesse caso, quais alternativas costumam nos restar?

Gastar mais para comprar a mesma quantidade de produtos ou diminuir a quantidade e gastar o mesmo de antes, certo?

Nessas situações, o que acaba acontecendo, então, é a diminuição dos produtos e a troca por opções mais em conta ou, ainda, a criação de alternativas caseiras.

Isso quer dizer que o consumidor, muitas vezes, tem em mãos a possibilidade de minimizar os impactos da inflação.

Além das possibilidades de ajustes nos alimentos e produtos, também é possível reduzir gastos com lazer, poupar combustível e por aí vai.

Mas esses reajustes não se limitam às despesas do a dia, quando se trata de salários também acontece algo parecido.

Isso porque muitos sindicatos costumam lutar por reajustes salariais que fiquem acima da inflação, pensando em um ganho real aos trabalhadores que representam.

Porém, para se ter ideia, até os aluguéis, geralmente, são reajustados periodicamente por índices inflacionários – o que aumenta as despesas.

 

Inflação nos investimentos

A influência da inflação chega também até os investimentos.

Dessa forma, se você tem algum dinheiro investido ou vai investir, não se esqueça que a inflação pode mudar bastante o que você espera de retorno.

Os juros compostos fazem com que qualquer variação percentual nos rendimentos tenha um impacto enorme no futuro, no entanto, a inflação altera o ganho real.

Exemplo…

Se você tem um investimento que rende 5% ao ano, tenha em mente que o ‘ganho real’ não vai exatamente ser esse.

À medida que o dinheiro aplicado rende, a inflação faz com que os preços dos produtos e serviços também aumentem.

O que isso quer dizer?

Que se a inflação neste mesmo período for de 4%, o seu ganho real foi de apenas 1%.

É importante ficar atento, pois o aumento de juros faz com que produtos financeiros antes interessantes se tornem um mau negócio.

A poupança que já foi uma boa opção, atualmente tem rendimentos bem abaixo de outras opções de renda fixa no mercado.

Por isso, sempre que possível reveja os seus investimentos.

 

Como se proteger

Deu para entender que a inflação prejudica o poder de compra do consumidor, certo?

Aliás, guardar dinheiro na forma de cédula ou em conta corrente é bem custoso em ambientes de inflação alta.

Isso porque o poder de compra desses recursos vai caindo ainda mais ao longo do tempo.

Assim, outras aplicações financeiras que pagam juros podem ser uma alternativa para proteção contra a inflação.

A taxa de juros de títulos públicos, por exemplo, tende a subir junto à inflação, já que investidores buscam retornos mais altos para compensar a perda de poder de compra ao longo do tempo.

Porém, se a taxa de juros é fixada no momento do investimento e acontece uma inflação maior à esperada, o investidor perde.

Por outro lado, quem investe ganha se a inflação ficar abaixo do esperado.

Sendo assim, o melhor é investir em títulos que pagam juros que se ajustam junto à taxa de inflação do período.

O governo brasileiro, por sua vez, vende um título chamado ‘Tesouro IPCA+’, e esse papel possui um componente que varia junto à inflação.

Botão Quero Aprender sobre Macroeconomia para Investidores

O que é renda variável? Será que ela combina com seu perfil?

Muito se fala em renda fixa, até mesmo porque ela costuma ser a porta de entrada para muitas pessoas no mundo dos investimentos. O próximo passo lógico é entender o que é renda variável e, então, começar a diversificar seus ativos, em busca de maior rentabilidade para sua carteira.

Porém, se você, assim como muitos, pensa que renda variável se restringe apenas a ações, fique sabendo que essa categoria vai muito além disso, contando com diversas opções de aplicações para todos os gostos e perfis.

É fato que títulos de renda variável apresentam um risco maior, porém, também são acompanhados de um potencial de rentabilidade muito superior ao da renda fixa.

O que você acha de aprender mais sobre o assunto para aumentar seus lucros? Neste post, além de explicar em detalhes o que é renda variável, apresentamos alguns dos principais exemplos de investimento desta categoria.

O que é renda variável?

No mercado financeiro, o termo renda variável, como o próprio nome sugere, refere-se a ativos cujo rendimento varia, ou seja, eles não geram um ganho fixo.

O que são investimentos em renda variável?

Investimentos em renda variável são títulos cujos rendimentos não podem ser previstos de antemão. Logo, sua rentabilidade varia de acordo com as condições e expectativas do mercado, o que significa que podem valorizar com o tempo ou até mesmo perder valor.

Perceba que é completamente oposto ao que ocorre na renda fixa, cujo cálculo da remuneração é previamente definido e conhecido desde o momento da aplicação.

Entretanto, na renda variável, não é possível ter esse nível de certeza, pois quem compra a ação de uma empresa, por exemplo, sabe que receberá a valorização do papel com o tempo, mas não faz ideia de quanto será essa valorização, entende?

Não há como garantir nem que haverá ganhos, afinal, os papéis também podem desvalorizar no período.

Quem compra um título de renda fixa “empresta” dinheiro para alguém (empresas ou governos) em troca de juros. Já aqueles que aplicam em títulos de renda variável, como ações, têm expectativa de que a companhia apresente bons resultados e cresça a fim de valorizar seus papéis e gerar mais lucro. 

5 exemplos de investimento em renda variável

No mercado há diversos tipos de títulos de renda variável, dos mais simples aos mais sofisticados, cada um com suas próprias características de risco e liquidez.

Separamos alguns dos principais produtos para que você conheça e descubra qual combina mais com o seu perfil de investidor.

1. Ações

Negociadas na bolsa de valores, as ações são certamente os principais exemplos de investimento em renda variável do mercado.

Elas são a menor parcela do capital de uma empresa. Quem compra ações, se torna sócio da companhia e, por isso, pode compartilhar os lucros que ela obtém.

Há basicamente duas formas de lucrar investindo em ações:

  • distribuição de dividendos – uma parte do lucro obtido pela companhia que é dividida entre os acionistas de acordo com sua participação na sociedade;
  • valorização dos papéis na bolsa – conforme o mercado oscila, o preço de uma ação pode subir ou cair. Sendo assim, o investidor tem a possibilidade de realizar lucro ao vender seus papéis por um valor superior ao que pagou.

Uma pergunta muito comum neste mercado é se é possível comprar apenas uma ação. Bom, apesar de não existir um valor mínimo, esses títulos costumam ser vendidos em lotes de 100 ações. Uma alternativa para quem deseja entrar com um valor menor, é utilizar o mercado fracionário, adquirindo apenas uma fração do lote.

Para te ajudar a ser mais estratégico em suas aplicações na bolsa de valores, preparamos um guia completo — e gratuito — para você entender tudo sobre como operar na bolsa. É só baixar o material e consultar!

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Xpeed School.

2. Fundos Imobiliários (FIIs)

Este é outro exemplo de investimento em renda variável que tem estado em alta nos últimos tempos: os fundos imobiliários ou simplesmente FIIs, que reúnem investidores interessados em aplicar em conjunto no mercado imobiliário.

O mais comum é que o dinheiro aplicado se destine à construção ou aquisição de imóveis, que em seguida são locados ou arrendados. O lucro gerado por esses empreendimentos é dividido entre os investidores do fundo de forma proporcional à participação de cada um.

Apesar de algumas pessoas acreditarem que os FIIs são investimentos de renda fixa, na verdade, são aplicações de renda variável, já que as cotas oscilam na bolsa de acordo com as condições do mercado ou a gestão da carteira.

Aliás, isso só reforça que não é possível saber de antemão qual será o retorno e não há garantia alguma de que os rendimentos serão mantidos ao longo do tempo.

3. ETFs

Exchange Traded Funds, também conhecidos como “fundos de índices”, são fundos que replicam a composição de índices financeiros, como o Ibovespa, e têm suas cotas negociadas no pregão da bolsa, da mesma forma que as ações.

O objetivo dos ETFs é oferecer aos investidores uma alternativa para investir em carteiras praticamente idênticas às principais referências do mercado.

Por conta disso, uma de suas principais vantagens é a praticidade, uma vez que um ETF permite que o investidor invista em várias ações de uma vez, sem precisar comprar papel a papel.

Outra grande vantagem é que as taxas de administração dos fundos de índices costumam ser bem menores do que as cobradas nos fundos de ações em geral, mesmo no caso dos passivos.

4. Câmbio

O câmbio é um exemplo de renda variável que costuma ser uma boa opção para diversificar a carteira e, principalmente, proteger o patrimônio das oscilações da economia brasileira.

Sua principal modalidade são fundos cambiais, que mantêm pelo menos 80% do patrimônio investido em ativos relacionados a moedas. No entanto, vale atentar para seu principal fator de risco, que é a flutuação de preço de moedas estrangeiras ou a variação do cupom cambial (taxa de juros em dólares no Brasil).

Outra forma de investir em câmbio é comprando contratos ou minicontratos futuros de dólar, que são negociados no pregão da B3, e representam acordos de compra ou venda da moeda a um preço fechado e em uma data futura.

Há ainda os COEs (Certificados de Operações Estruturadas) baseados em moedas estrangeiras.

5. Fundos de Investimento

Vários tipos de fundos permitem investir em renda variável, com os de ações sendo os exemplos mais comuns.

Tratam-se de carteiras que, por definição, aplicam no mínimo dois terços do patrimônio em ações negociadas em mercados organizados (bolsas de valores), ou em outros ativos relacionados a esse segmento, como cotas de outros fundos de ações ou BDRs, que são recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil.

Os fundos de ações são considerados a maneira mais simples de investir em renda variável, porque quem decide que papéis comprar ou vender, geralmente, é um gestor profissional. Ou seja, não importa se o investidor é iniciante, quem toma as decisões sobre o que entra ou sai da carteira é esse profissional.

No entanto, isso tem um custo, com cobrança de taxa de administração e, em alguns casos, taxa de performance.

Quer saber mais sobre fundos de investimento? Então, dê o play no vídeo abaixo e confira o que nossa musa dos investimentos, Clara Sodré, tem a dizer sobre o assunto:

Vantagens e desvantagens de investir em renda variável

Agora que você já sabe o que é renda variável e conhece alguns dos principais títulos disponíveis neste mercado, chegou o momento de saber quais são as principais vantagens e desvantagens dessa categoria de ativos.

A principal vantagem de se investir em renda variável está na possibilidade de obter um retorno maior quando comparado ao que a renda fixa pode proporcionar.

Isso costuma acontecer quando o humor do mercado está favorável, bem como quando as empresas emissoras das ações e outros instrumentos crescerem e avançam em seus segmentos. É claro que o oposto também é válido, afinal, quando o mercado vivencia uma fase difícil, os preços e rendimentos tendem a cair.

Outra grande vantagem de aplicar em renda variável é que existe uma grande variedade de ativos no mercado. Dessa forma, é possível investir em produtos e segmentos que atendam especificamente os objetivos de cada investidor.

Por exemplo: se você acredita que empresas de varejo se sairão bem no futuro, consegue comprar ações de companhias da área com relativa facilidade. Por outro lado, se gosta do setor elétrico, mas não quer ter tanto trabalho acompanhando os papéis, pode encontrar fundos de ações focados neste segmento. Simples, não é?

Em contrapartida, este mercado possui um risco mais elevado, já que não existe qualquer tipo de garantia de que o melhor cenário acontecerá nos investimentos de renda variável.

Além disso, os mercados costumam oscilar bastante. Veja só a bolsa de valores: um dia, o Ibovespa sobe, no outro, cai; e é assim o tempo todo.

Que tal dar os seus primeiros passos na renda variável hoje mesmo?

Entender o que é renda variável e conhecer os principais investimentos que a compõem são apenas os primeiros passos de uma jornada que pode ser muito lucrativa.

Porém, para operar neste meio, é necessário estar com o emocional treinado e se certificar que os riscos estão de acordo com o seu perfil antes de entrar em qualquer investimento.

Mas, não se preocupe, conforme for adquirindo conhecimento, você vai aprendendo a lidar com a instabilidade do mercado de renda variável.

Justamente por isso, uma ótima forma de iniciar esta jornada, é estudando. Por isso, apresentamos nosso curso O Poder do Autoconhecimento Financeiro, que permitirá que você se conheça melhor e entenda seu perfil de investidor, pontos essenciais para investir bem, tanto na renda variável, quanto na renda fixa.

Como investir melhor o meu dinheiro? Dicas para acompanhar o mercado financeiro

Se você se pergunta: “Como investir melhor o meu dinheiro?”, é porque está realmente interessado em melhorar a própria saúde financeira, não é verdade?

Pois saiba que essa é uma preocupação relevante, já que investir pode trazer bons resultados, proporcionar uma renda extra e garantir uma segurança para o futuro.

Mas, independentemente de saber se vale mais a pena investir em renda fixa, variável, ou em criptomoedas, por exemplo, é importante acompanhar os investimentos antes de tomar uma decisão.

Ao longo deste artigo vamos explicar como ficar de olho no mundo dos investimentos para fortalecer a qualidade das suas aplicações.

Por que acompanhar o mercado pode melhorar seus investimentos?

Basicamente, você deve observar o mercado e o que acontece dentro dele para saber o impacto que cada nova situação exerce no que investiu, investe e seguirá investindo.

Ir à contramão disso pode realmente significar menor rentabilidade ou até prejuízos.

Então, para que isso não aconteça, cogite praticar atividades com mais frequência que agem em seu favor.

Revisar a carteira de investimentos a cada três meses ou seis meses pode ser uma delas.

Dessa forma, você tem a capacidade de verificar se a locação feita ou se a maneira como diversificou os investimentos, permanece do jeito que imaginou e planejou.

Por que isso é importante?

Principalmente, porque a economia é dinâmica e alguns cenários levam certo tempo para acontecer e, na maioria das vezes, não é de uma hora para outra.

Aliás, o próprio dólar se movimenta tanto para cima quanto para baixo a cada seis meses e não tanto de uma hora para outra.

O mercado de ações (ou seja, a bolsa) também entra nesse grupo, passando por tendência de alta e tendência de queda em determinados momentos.

Tudo isso vai mudando com o passar do tempo.

Diante desses exemplos, fica ainda mais evidente que uma boa alocação de investimentos requer uma avaliação periódica.

As carteiras conservadoras, por exemplo, levam mais tempo para serem revisadas, realocadas e rebalanceadas. Enquanto isso, as arrojadas, com maior percentual em renda variável, devem ser verificadas dentro de um intervalo de tempo menor.

Então, a vantagem de acompanhar o mercado é justamente esta: ficar atento e realocar em um tempo coerente, para não perder o timing das operações e, assim, atingir seus objetivos mais tranquilamente.

No entanto, para algumas pessoas, observar o mercado de perto pode ser visto como uma “desvantagem”.

Provavelmente, porque a pessoa tem de se envolver muito mais do que se costuma, por exemplo, ao deixar o dinheiro aplicado em Poupança. Ou seja, requer uma gestão mais ativa do investidor.

De certa forma, hoje, já não dá mais para deixar o dinheiro alocado em um lugar e esperar, é necessário se envolver para melhorar os investimentos.

>>>Leia também: Saiba como montar uma carteira de investimentos

Então, como acompanhar os investimentos?

Mercado e notícias de economia em geral 

Em primeiro lugar, para saber o que se deve acompanhar nos investimentos, é preciso priorizar aqueles que mais se adequam ao seu perfil de investidor.

Por exemplo, se você é conservador e aplica em Poupança, nem acompanha muito ou nem teria mesmo de observar tanto algo.

De qualquer forma, de modo geral, o que é mais importante em termos de investimento: acompanhar as notícias referentes à economia. Isso porque são essas informações e espécie de “indicadores” que vão balizar para que lado os seus investimentos devem ir.

Se você tem um cenário em que a taxa Selic (taxa básica de juros na economia) tende a subir, é preciso ficar atento e tentar investir, principalmente, na renda fixa, e em ativos pós-fixados – esses acompanham um indicador como a Selic.

Agora, se a taxa Selic está para sofrer uma queda, ainda na renda fixa, é interessante para você investir em prefixados, porque aí garante a taxa maior, em um período de médio para longo prazo, previamente definido.

Outros cenários

Se você tem uma ideia de que a inflação vai subir, então você também pode ir até a renda fixa trabalhar com títulos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado). 

Ou seja, todos aqueles títulos que remuneram com o IPCA + uma taxa, por exemplo, são interessantes para você neste momento.

Para ter dimensão da importância da taxa básica de juros, normalmente, quando essa taxa sobe, a renda fixa fica atrativa. Isso leva a uma forte tendência de que a renda variável acabe deixando de ser atrativa nesse cenário.

Por que isso é importante?

Porque, na renda fixa, as pessoas vão ter maior rentabilidade sem correr tanto risco.

Como a Bolsa de Valores depende mais de renda variável, quando isso acontece, sofre queda.

Grande parte dos investidores acaba tirando o capital da bolsa para alocar em renda fixa, que é, diante desse cenário, a melhor alternativa.

Em contrapartida, se a taxa Selic cai, a tendência é que o investidor corra mais risco para procurar uma rentabilidade melhor e mais segura – o que faz a Bolsa subir.

Isso tomando como base apenas um indicador, que é a taxa Selic, mas ainda há muito mais aspectos a se considerar e acompanhar, como:

  • cenário macroeconômico e em como está a recuperação, agora, da economia mundial;
  • como anda a recuperação da economia brasileira;
  • o que o Congresso e o Senado estão pretendendo fazer em relação às reformas.

Tudo isso mexe com o mercado de modo geral.

Um detalhe interessante é que essas notícias voltadas mais para tomadas de decisão diárias afetam mais a renda variável.

Então, para quem tem dinheiro aplicado nesse tipo de investimento, é muito importante estar ligado em notícias com mais frequência, se deseja melhorar seus investimentos.

Conteúdo educativo e informativo

Tão importante quanto observar o noticiário, mas sendo melhor até cumprir com isso antes, você precisa investir em conhecimento, consumindo conteúdos educativos em relação ao tema.

Por que isso é importante?

Porque, primeiro, você se dedica a conhecer os tipos de investimentos e, assim, terá uma melhor ideia de quando assistir ao ou ler o assunto por outros meios.

Como adquirir esse tipo de conhecimento?

  • Faça cursos;
  • Assista a palestras;
  • Leia livros específicos;
  • Converse com profissionais do ramo.

Isso tudo te ajuda a entender como funciona cada um dos investimentos para poder alocar, montar uma carteira de investimentos adequada ao seu perfil.

Aliás, esse é um ótimo gancho para não se esquecer de outro ponto que contribui para melhorar seus investimentos: conhecer o próprio perfil como investidor.

Resumindo…

Ficou na dúvida de como cumprir com tudo o que mencionamos aqui?

Então vai uma pequena lista abaixo para facilitar sua vida e acompanhar melhor os investimentos:

  • Primeiro: é preciso conhecer os próprios investimentos e entender como funciona cada um deles;
  • Segundo: monte uma carteira adequada ao próprio perfil de investidor;
  • Terceiro: esteja ligado às notícias micro e macroeconômicas tanto da região em que atua e mora quanto do contexto mais global, seja brasileiro ou mundial – essa é a ideia central.

Como fazer bons investimentos?

Pensou melhor em como investir o dinheiro? Neste artigo trouxemos várias dicas de maneiras de acompanhar os investimentos e também modelos de aplicações rentáveis.

Mas como citamos anteriormente, estudar é o melhor remédio!

Para fortalecer essa ideia em você, assista ao vídeo abaixo que traz cinco dicas para se tornar um investidor de sucesso.

Outra sugestão é começar agora mesmo o curso O Poder do Autoconhecimento Financeiro. Assim, você poderá ressignificar sua relação com o dinheiro e investir melhor! Faça sua matrícula!