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Eneagrama: o que é e quais são os 9 tipos?

Entender quem somos é o segredo para conseguirmos avançar na carreira. Assim, o eneagrama se torna uma ferramenta essencial do processo de autoconhecimento.

Esse recurso, muito utilizado por profissionais de Recursos Humanos por contribuir no entendimento dos seus colaboradores, mapeando as suas habilidades e comportamentos, tem se tornado altamente popular em redes sociais como Tik Tok e Instagram. 

O que poucas pessoas sabem é que, no ambiente empresarial, o eneagrama é mais que popular: ele é fundamental. 

A sua utilidade surge, principalmente, no que toca ao dia a dia de líderes e gestores: esses profissionais o usam como oportunidade de autoaperfeiçoamento, além de conseguirem, através do eneagrama, compreender as dores e motivações dos seus colaboradores, o que é essencial para enxergar quais deles têm capacidade de liderança ou trabalham bem em equipe, por exemplo.

Se você busca autoconhecimento, melhora na comunicação e nos relacionamentos interpessoais, você precisa fazer o teste do eneagrama e descobrir qual é o seu tipo. 

Mas antes, vamos entender mais sobre essa ferramenta? 

O que é eneagrama?

O eneagrama, como é possível ver na imagem abaixo, é uma ferramenta que retrata tipos psicológicos que, por sua vez, correspondem a nove tipos de personalidades representadas pela figura geométrica resultante da união de um círculo, um triângulo e uma hexade. 

Personalidades do eneagrama
Personalidades do eneagrama.

Assim, cada uma das pontas da hexade — que tem nove pontas — corresponde a cada um dos tipos de personalidade, são eles: 

  1. Perfeccionista;
  2. Prestativo;
  3. Bem-sucedido;
  4. Individualista;
  5. Observador; 
  6. Questionador;
  7. Sonhador;
  8. Confrontador;
  9. Pacifista.

O objetivo deste recurso é obter o mapeamento da personalidade das pessoas, compreendendo os comportamentos construtivos e destrutivos que caminham juntos e auxiliar os indivíduos a se desenvolverem e se autoconhecer. 

Qual a origem do eneagrama?

Acredite se quiser, mas o eneagrama está presente no pensamento de Pitágoras e até mesmo nas filosofias de Platão. Parece surreal, mas é verdade. 

Mesmo sabendo da presença dele há tanto tempo na história da humanidade, não se sabe a origem do mesmo. 

No entanto, é importante mencionar que o eneagrama que conhecemos hoje, conectado com as personalidades, não é o mesmo eneagrama que Pitágoras estudou; isso porque, quem fez essa correlação foi o filósofo boliviano Oscar Ichazo, na década de 50. 

Ele foi o responsável por, além de estipular a relação do eneagrama e os tipos de personalidade, por estabelecer uma sequência adequada de emoções no símbolo. Incrível, não é? 

Mas não parou por aí: apenas na década de 70, Cláudio Naranjo, psiquiatra, transformou todos os estudos em algo que se aplicasse de maneira mais simples. Assim, chegamos ao modelo de eneagrama que conhecemos hoje.

Simbologia do eneagrama

O símbolo do eneagrama é formado por um círculo, um triângulo e uma héxade; cada um deles representa um processo evolutivo. São eles: 

  • Círculo: é uma espiral de crescimento, o fim é sempre o início de algo novo;
  • Triângulo: representa a Tríade Universal e os 3 grupos primário: Pacifistas, Legalistas e Multifaces junto com suas interconexões;
  • Héxade: representa a Lei das Oitavas e sintetiza os dois triângulos, que contém 3 grupos de personalidades específicas e as suas interconexões.
Símbolo do eneagrama
Símbolo do eneagrama

Para que serve o eneagrama?

Para se autoconhecer, ser capaz de descrever comportamentos prováveis dos outros e as suas motivações, compreender crenças e estratégias inconscientes por trás das mais diversas decisões e, por sua vez, propor caminhos de crescimento pessoal e profissional para cada tipo de personalidade da ferramenta. 

Quem pode aplicar o teste eneagrama?

Muitas pessoas acreditam que a compreensão e aplicação do teste eneagrama é incumbida ao psicólogo. No entanto, na realidade não é bem assim. 

Logo, não existe uma formação profissional obrigatória acerca da temática, ou seja, qualquer um que estude por cursos livres e entenda sobre eneagrama, está apto a aplicá-lo.

Simples, não? 

Tipos de personalidade no eneagrama

Chegou a hora de conhecermos os nove tipos de personalidade do eneagrama. Vamos lá? 

1. Perfeccionista

São pessoas que buscam estar certas e organizadas, distinguem muito bem o certo e o errado, são práticas, altamente centradas na ação e estão sempre em constante esforço, já que ele as faz sentir merecedoras. 

  • Pontos positivos: responsável, prático e determinado;
  • Pontos negativos: hostil, duro e teimoso;
  • Vício emocional: raiva.

2. Prestativo

São aquelas pessoas que sabem o que querem, sabem como consegui-lo e são centradas na emoção: o combo perfeito para conquistadores. 

São conhecidos por serem queridos, solícitos e bem-intencionados.

  • Pontos positivos: humildade e prestatividade;
  • Pontos negativos: centrados nos outros e baixa tolerância a si mesmos;
  • Vício emocional: orgulho. 

3. Bem-sucedido

Se fosse possível resumir pessoas do tipo 3 em uma frase, seria: aficionados por resultado. 

O tipo 3 persegue o sucesso constantemente, é centrado na ação e busca reconhecimento contínuo, além de se mostrarem, muitas vezes, frios, por buscarem tanto a excelência acima de tudo. 

  • Pontos positivos: sinceridade, planejadores e centrados na ação;
  • Pontos negativos: frieza e apego à imagem.
  • Vício emocional: vaidade.

4. Individualista

Focados no autoconhecimento, os individualistas são insatisfeitos, queixosos e sempre acham que a grama do vizinho é mais verde. 

São altamente criativos, inovadores, melancólicos, têm um senso crítico bem desenvolvido e, por causa dele, são responsáveis por críticas irônicas.

  • Pontos positivos: criatividade, sensibilidade e senso crítico;
  • Pontos negativos: críticas pesadas e ironia trágica;
  • Vício emocional: inveja.

5. Observador

São conhecidos por não se envolverem, muitas vezes nem quando são chamados: preferem observar de fora e, assim, conseguir compreender melhor as situações.

  • Pontos positivos: bons planejadores e racionais;
  • Pontos negativos: frieza e não lidam bem com emoções;
  • Vício emocional: avareza.

6. Questionador

Pessoas do tipo 6 amam controle, por isso, estão sempre atentas e desconfiadas de tudo que pode derrubá-las. 

Além disso, são conhecidos por serem altamente leais com aquilo e quem confiam e ansiosos, já que estão sempre de olhos bem atentos.

  • Pontos positivos: lealdade e atenção aos detalhes;
  • Pontos negativos: irritável facilmente e inseguro;
  • Vício emocional: medo.

7. Sonhador

Como o nome já diz, os sonhadores têm grandes ideias e planos, muitos deles até impossíveis. 

Ademais, são centrados na mente: lidam com diferentes situações ao mesmo tempo e procuram dar prioridade aquilo que dará prazer. 

  • Pontos positivos: entusiastas e agilidade mental;
  • Pontos negativos: otimismo exagerado e personalidades superficiais;
  • Vício emocional: gula.

8. Confrontador

São ótimos líderes, dão prioridade às ações e são altamente intensos. 

Os confrontadores são conhecidos por serem curtos e grossos, se posicionam claramente sobre o que acreditam e, por isso, são vistos como insensíveis e rudes, além de serem fortemente apegados ao poder. 

  • Pontos positivos: líderes natos, focados na ação e intensos;
  • Pontos negativos: insensíveis e rudes;
  • Vício emocional: luxúria. 

9. Pacifista

Também conhecido como mediador, é um tipo que se adapta facilmente e, por isso, consegue se sair bem nas mais diversas áreas profissionais. 

  • Pontos positivos: flexível, mediador e calmo;
  • Pontos negativos: insegurança e apatia;
  • Vício mental: indolente. 

O que são as flechas e asas no eneagrama?

As asas são, em suma, os dois vizinhos de cada tipo do eneagrama. 

Em suma, na tabela abaixo você será capaz de enxergá-los mais facilmente:

Asa esquerdaTipo de personalidadeAsa direita
9, O Pacifista1, O Perfeccionista2, O Prestativo
1, O Perfeccionista2, O Prestativo3, O Bem-sucedido
2, O Prestativo3, O Bem-sucedido4, O Individualista
3, O Bem-sucedido4, O Individualista5, O Observador
4, O Individualista5, O Observador6, O Questionador
5, O Observador6, O Questionador7, O Sonhador
6, O Questionador7, O Sonhador8, O Confrontador
7, O Sonhador8, O Confrontador9, O Pacifista
8, O Confrontador5, O Observador1, O Perfeccionista
Tabela com as asas das personalidades do eneagrama.

Elas influenciam os tipos da seguinte forma: supomos que você, leitor, é o tipo 2, prestativo, ou seja, você tem asas nos tipos 1 e 3. 

No entanto, se você for um tipo 2 mais rígido, mais organizado, a asa que mais pesa é a do tipo 1, o perfeccionista. Porém, se o seu perfil for mais voltado para competição e execução, você está mais próximo da asa direita, ou seja, do tipo 3, o bem-sucedido. 

As flechas do eneagrama, por sua vez, são ditadas depois que você já conhece o seu tipo e se resume na maneira que nos direcionamos a outros tipos, consciente ou inconscientemente. 

Em suma, a tabela abaixo você consegue aprender mais sobre essa diferente proposta de desenvolvimento:

Tipo de personalidadeFlechas
1, O PerfeccionistaTipos 7 e 4
2, O PrestativoTipos 4 e 8
3, O Bem-sucedidoTipos 6 e 9
4, O IndividualistaTipos 1 e 2 
5, O ObservadorTipos 8 e 7
6, O QuestionadorTipos 9 e 3
7, O SonhadorTipos 5 e 1
8, O ConfrontadorTipos 2 e 5
9, O PacifistaTipos 3 e 6
Tabela com as flechas das personalidades do eneagrama.

Como descobrir as suas flechas e asas? 

Primeiro, você precisa fazer o teste e entender qual é o seu tipo.

Após isso, comece a estudar a fundo seu autoconhecimento e os seus dois vizinhos, o da direita e da esquerda e questione-se: qual dos dois representa mais o seu comportamento no dia a dia? 

Assim, você conseguirá compreender qual a sua asa e flecha. 

Como usar o eneagrama a seu favor?

Existem duas maneiras de usar o eneagrama a seu favor: no ambiente corporativo e na sua carreira profissional ou até mesmo na sua vida pessoal. Veja com mais detalhes.

Ambiente de trabalho e carreira

Alguns pontos importantes:

  • Escolher empregos que irão tirar o melhor de você e ajudar a sua carreira;
  • Ser mais produtivo, compreensivo e talentoso;
  • Compreensão de como desenvolver melhor as suas soft e hard skills;
  • Usar o seu perfil comportamental para entender como otimizar o seu tempo.

Vida pessoal

Imagina diminuir os conflitos com o cônjuge, com a família e com os amigos? 

O eneagrama ajuda muito nesses pontos! 

Com ele, nós conseguimos enxergar além, nos conhecer melhor e, como consequência desse autoconhecimento, não nos colocarmos em situações que não trarão bons resultados. 

Quais as vantagens de usar eneagrama para o trabalho em equipe

Nós temos várias, mas a principal é, definitivamente, a melhoria nas interações da equipe. 

Extremamente importante para a produtividade de uma empresa, a ausência de conflitos, rixas e ruídos na comunicação se faz essencial.

Por causa disso, o eneagrama ajuda na compreensão e respeito entre os colaboradores, por meio da reflexão, autoconhecimento e a habilidade de enxergar, no outro, algo que não é evidente.

Nada melhor do que se encher de conhecimento, não é mesmo? Nós conhecemos uma plataforma essencial para quem está sempre buscando aprender: a Multi+. Nela, você pode fazer diferentes bootcamps e cursos livres nas mais diversas áreas de Tecnologia e Gestão Agile. Vale a pena conferir!

O que é e para que serve o GitHub Copilot?

Desde o final de junho de 2022, desenvolvedores, estudantes de tecnologia e entusiastas do tema contam com mais uma ferramenta de codificação automatizada, o GitHub Copilot.

As expectativas são altas. Desde quando a versão preview foi anunciada, um ano antes, a ferramenta chegou a receber mais de um milhão de inscritos interessados.

Não é para menos, os resultados dos testes foram promissores e a principal premissa do Copilot é que ele sugere linhas de código a testes unitários completos e até funções complexas.

Isso tudo para otimizar todo o trabalho de programação e enquanto o desenvolvedor trabalha em tempo real! 🖥️

Quer saber se a ferramenta vale a pena? Nesse artigo você vai aprender mais sobre o que é o GitHub Copilot, quais as suas funções e principais vantagens, quem pode usar, segurança e muito mais. Continue a leitura!

O que é o GitHub Copilot?

O GitHub Copilot existe para oferecer soluções de Inteligência Artificial a usuários de ambientes de desenvolvimento integrados (IDEs ou Integrated Development Environments). Alguns exemplos são JetBrains, Neovim, Visual Studio Code e Visual Studio.

A ferramenta pode apresentar sugestões de códigos por preenchimento automático. O produto é fruto da parceria entre duas gigantes do ramo.

A OpenAI é uma organização focada justamente em projetos de inteligência artificial.

Já o GitHub trata-se de uma plataforma de hospedagem de código-fonte e arquivos com controle de versão usando o Git, um projeto de código aberto maduro e com manutenção ativa, desenvolvido em 2005 por Linus Torvalds.

Para que ele serve?

Como o próprio nome já dá a entender, o GitHub Copilot trabalha como um copiloto do programador. A grosso modo, funciona como uma espécie de corretor automático da programação.✔️

Desta forma, ele apresenta, sempre que pertinente, diversas sugestões automatizadas, em tempo real e ao mesmo tempo em que outros trabalhos são desenvolvidos.

Essas sugestões são levantadas pela ferramenta a partir de um algorítimo, o qual tem como base diversos códigos abertos disponíveis.

O algorítimo sintetiza esses códigos e a Inteligência Artificial é ensinada a resolver, da forma mais natural possível, problemas comuns dos desenvolvedores.

Em linguagem simples, o Copilot apresenta sugestões em forma de comentários ao longo do trabalho.

Principais vantagens do GitHub Copilot

Cerca de 1,2 milhões de pessoas se inscreveram para a fase de testes do GitHub Copilot. Isso aconteceu porque a ferramenta promete muitas facilidades e vantagens para os usuários.

O principal benefício é, justamente, a otimização do trabalho, com sugestões que façam sentido para cada projeto, além do fato de que ela torna mais rápido e eficiente o trabalho de codificação,

Além disso, o Copilot também pode ser usado juntamente com os diferentes editores de código mais populares do mercado, como Neovim, Visual Studio Code e os ambientes JetBrains.

A versatilidade também está presente no quesito das linguagens de programação, como Python, JavaScript, Ruby, Go e C++.

Programadores utilizando o GitHub Copilot para ajudar no desenvolvimento de softwares.

O GitHub Copilot é confiável?

O GitHub Copilot foi testado por diversos profissionais, por cerca de um ano, antes mesmo do seu lançamento oficial (em junho de 2022).

Durante o período, os resultados foram promissores e cerca de 40% dos códigos usados pelos programadores inscritos nessa fase partiram das sugestões da ferramenta.

Ainda no começo do ano, esse índice era de 35%.

Portanto, a ferramenta é construída para oferecer sugestões pertinentes ao estilo e especificidades do projeto, mas cabe sempre ao programador a decisão de aceitá-las ou rejeitá-las.

É seguro usar o GitHub Copilot?

Já é esperado que novas tecnologias despertem certas desconfianças e isso não seria diferente ao tratarmos sobre a Inteligência Artificial na programação. 🔒

Nesse ponto, cabe reforçar que a premissa da ferramenta não é a de substituir o trabalho dos profissionais, mas sim de otimizá-lo.

O trabalho de um bom programador segue indispensável. Não só para a programação do restante do trabalho, mas também para a análise, crítica e revisão das sugestões apresentada com base no conhecimento técnico.

Neste aspecto, a própria empresa, em seu site, deixa claro que o GitHub Copilot não
tem a missão de escrever códigos perfeitos, mas sim de apresentar as melhores ponderações possíveis para cada situação.

Desta forma, enquanto a ferramenta otimiza os pontos mais técnicos, os profissionais podem se concentrar em solucionar os pontos mais elaborados do processo.

Como acessar a ferramenta?

O GitHub Copilot é muito fácil de usar e oferece inúmeras mensagens, no entanto não é uma ferramenta gratuita.

Para acessá-lo, a maioria dos usuários desembolsa uma taxa mensal de U$ 10, ou paga um valor anual de U$ 100. 💰

A empresa também oferece a possibilidade de que o usuário faça um teste gratuito, durante 60 dias, antes de contratar o serviço.

Entretanto, para quem é estudante ou um mantenedor de projetos populares, existe ainda a possibilidade de pleitear a isenção do pagamento e utilizar a solução sem a necessidade de pagamento.

Afinal, quem pode usar o GitHub Copilot?

O Github Copilot está disponível a todos os públicos. Todavia, a ferramenta é mais indicada para desenvolvedores e estudantes.

Embora ela possibilite com que o trabalho seja mais fácil e prático, é preciso que a pessoa que a opere tenha conhecimentos técnicos suficientes para compreender e avaliar as sugestões. No fim das contas, é o desenvolvedor que pilota o trabalho.

Quer saber mais sobre o tema? O AI Today reúne os melhores especialistas do mercado para falar sobre as principais áreas da Inteligência Artificial, como Visão Computacional, Machine Learning, Engenharia de Dados, Transformação Digital e Chatbots. Conheça o evento!

Bootstrap startup: como empreender sem precisar de investimento externo

Uma das maiores dificuldades para os empresários que buscam empreender e iniciar um negócio de sucesso é a arrecadação de recursos e investimentos externos.

Em outras palavras, vender o próprio nome e fazer com que outras pessoas acreditem em um sonho alheio nem sempre é uma tarefa fácil.

Não por acaso, muitos empreendedores passaram a apostar na Bootstrap Startup, um conceito de empreendimento sem financiamentos externos.

O próprio empresário faz o negócio acontecer sem a interferência de terceiros.

Que tal saber um pouco mais sobre essa estratégia de negócio que pode te ajudar a dar aquele pontapé que falta para a sua empresa sair do papel? Continue a leitura do artigo!

O que é Bootstrap Startup?

O termo Bootstrap Startup vem de uma expressão inglesa do século XIX. Porém, o conceito é mais atual do que nunca.

Em inglês, ‘Bootstrap’ significa a alça da bota, que pode ser usada para ajudar a calçar e ‘levantar a si próprio pelas alças da bota’. Essa era uma forma de descrever tarefas difíceis, nas quais é preciso salvar a si mesmo e se carregar para fora do lamaçal.

No mundo atual dos negócios, o termo passou a ser usado para se referir às empresas lançadas sem aportes ou auxílio de terceiros.

No caso de uma Bootstrap Startup, é preciso apertar os cintos da equipe e as primeiras entradas de capital são fruto dos primeiros clientes. 💰 Diferentemente dos pequenos prestadores de serviço, que iniciam negócios informais e acabam por prosperar.

Os verdadeiros casos de bootstrapping são fora da curva, com muito destaque e incluem empresas bastante conhecidas, como a Dell e a Microsoft.

Geralmente, o Bootstrap Startup é adotado por empresários já experientes ou por aqueles com visão de mercado acima da média.

Conheça o bootstrapping

A prática do bootstrapping exige muita habilidade e jogo de cintura dos empreendedores que costumem ter um bom faro para negócios e saber bem qual destino seguir.

Um dos aspectos comuns nas empresas desse tipo é o foco claro no cliente desde o início. 🎯

Como abrir sua empresa com recursos próprios

A importância em focar na prospecção de clientes está no fato de que é a partir dessas conquistas que a empresa começará a receber recursos e a ter fluxo de caixa.

Essa angariação de clientes pode se dar na forma de fechar grandes projetos ou, até mesmo, em crowdfundings para conseguir apoio dos clientes de forma colaborativa.

Alguns empresários, portanto, também podem optar por utilizar os próprios recursos para a abertura do negócio.

Nesse caso, os proprietários precisam fazer uma separação entre as contas da empresa e as contas pessoais. Desta forma, evitam-se eventuais desequilíbrios financeiros.

Como manter sua startup sem recursos externos

O empreendedor precisa tomar alguns cuidados para manter a saúde e a sustentabilidade financeira da empresa após a abertura da Bootstrap Startup.

O foco da organização deve continuar no cliente, para manter o capital de giro.

Outro ponto fundamental é que, inicialmente, não é recomendável a contratação de serviços que não sejam essenciais para o funcionamento da startup.

Uma boa estratégia é manter o trabalho em home office ou em coworkings, ao invés de arcar com a estruturação de um escritório próprio.

Sempre que possível, utilize as versões gratuitas de softwares e ferramentas digitais. Esta também pode ser uma ótima forma de economia.

Vantagens e desvantagens do Bootstrap Startup

Como todo modelo de negócios, o bootstrapping tem pontos positivos e negativos.

Para saber se ele é o ideal para o seu negócio é importante considerar variáveis, como o perfil da equipe e a existência ou não de uma rede de segurança financeira.

O maior atrativo do bootstrapping é a independência financeira da empresa. Ao não depender de nenhum capital externo, é possível implementar a própria cultura organizacional e ter mais controle sobre o negócio.

Em contrapartida, fundar uma startup ‘do zero’ costuma demandar o dobro de tempo se comparada com as que receberam financiamento externo. 🦄

Nos mercados mais dinâmicos, pode ser mais eficiente apostar no capital de risco para as primeiras ações da empresa.

Para manter a sustentabilidade financeira da empresa após a abertura da Bootstrap Startup é importante manter o foco no cliente. Foto: Getty Images

Exemplos de empresas que começaram através do Bootstrap Startup

Muito talento, tino para negócios e coragem são algumas das características principais de um bootstrapper.

Não são poucos os casos e exemplos de sucesso de empresas que começaram por essa estratégia. Veja abaixo algumas delas!

Shutterstock

O Shutterstock é um dos bancos de imagens mais famosos do mundo, lançado em 2003, em Nova York. 📷

Sem o uso de recursos de terceiros, o fundador Jon Oringer, que também é programador e fotógrafo, fez de uma antiga demanda do próprio trabalho a ideia inicial para a empresa.

O Shutterstock passou a integrar a bolsa de valores em 2012.

Mailchimp

O Mailchimp é uma plataforma de marketing que surgiu há mais de duas décadas a partir de uma empresa de web design chamada Rocket Science Group. 🙈

O que inicialmente seria um projeto interno para atender a algumas demandas específicas de clientes da empresa acabou por atrair um enorme número de interessados.

Em 2007, os fundadores Ben Chestnut e Dan Kurzius passaram a se dedicar exclusivamente à plataforma.

Desde a fundação, o Mailchimp não teve a necessidade de receber nenhuma rodada de investimentos.

Em 2015, a receita da empresa já era de US$250 milhões. Atualmente, gira na casa dos US$800 milhões!

Shopify

A Shopify é uma empresa canadense focada no desenvolvimento de softwares para lojas online e sistemas de varejo de pontos de venda. 📦

A companhia foi fundada há 15 anos, em Ottawa (capital do Canadá). Agora, desde o ano passado, seu endereço oficial é: Internet, em todos os lugares’.

Entretanto, a mudança não veio apenas por conta da implementação do trabalho remoto. O CEO Tobi Lütke, por sua vez, queria reforçar a onipresença da empresa, que compete com a gigante Amazon.

Atlassian

A Atlassian ganhou notoriedade global ao construir um software para o acompanhamento de projetos, que tem sido incorporado à maioria dos sistemas técnicos. 🔷

Fundada no início dos anos 2000, a empresa passou os primeiros oito anos de vida sob a lógica do bootstrapping.

Em julho de 2010, a Atlassian recebeu um aporte de US$60 milhões da venture capital Accel Partner. Em 2021, a receita da companhia foi de US$2,089 bilhões.

Afinal, apostar no Bootstrap Startup é uma boa escolha?

Não são poucos os exemplos de sucesso de empresas que começaram como uma Bootstrap Startup. Porém, isso não quer dizer que esse conceito é uma boa escolha para todos.

Essa decisão depende de caso a caso. A capacidade de inovação é, portanto, uma característica imprescindível para o bootstrapping.

Que tal você aprender um pouco mais sobre as habilidades necessárias para alcançar o sucesso nessa área e alavancar a sua empresa?

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Banco de dados autônomo: o que é e como funciona

Há alguns anos, mais precisamente em 2017, o lançamento do primeiro banco de dados autônomo revolucionou o mercado de Tecnologia da Informação (TI) em todo o mundo! 

Agora, o gerenciamento dos milhares de dados produzidos diariamente pode ser feito de forma automatizada, com eficiência e sem intervenção humana. 

Parece algo muito bom, não é mesmo? E de fato é, já que com essa automatização os profissionais conseguem se dedicar a questões mais estratégicas e que geram mais valor para a empresa. 

Entretanto, por ser algo ainda recente, o banco de dados autônomo desperta muitas dúvidas. Por exemplo, o que é esse tipo de banco de dados? Quais as vantagens e desvantagens do uso desse banco de dados? Como fica o trabalho do DBA com a chegada da autonomia? 

Neste artigo, vamos esclarecer essa e outras dúvidas sobre o assunto. Boa leitura!  

O que é Banco de Dados Autônomo?

Lançado em 2017 pela Oracle, o autonomous database, ou banco de dados autônomo em tradução para o português, é um conjunto de dados armazenados em sistemas de computadores

Entretanto, diferente do banco de dados tradicional que ainda depende da inteligência humana, o banco de dados autônomo utiliza da Inteligência Artificial(IA) para fazer esse armazenamento de uma forma automática.  

Como funciona o Banco de Dados Autônomo?

Em suma, o banco de dados autônomo utiliza tecnologias de Machine Learning para dar automação ao processo de backup, criação de índices, gerenciamento e segurança dos dados armazenados nos servidores.

Dessa forma, muitas atividades relacionadas a manutenção do banco de dados, como atualização, ajuste e otimização, podem ser eliminadas da rotina do profissional de Data Science

Arquitetura de um Banco de dados autônomo sendo desenvolvida
Banco de dados autônomo veio para auxiliar o trabalho do profissional de Data Science para que ele foque em questões mais estratégicas.

Quais os diferenciais desse banco de dados?

Esse tipo de banco de dados se diferencia dos tradicionais por diversos aspectos. O principal deles, sem dúvidas, é a automatização.

Com a automatização a intervenção humana é praticamente eliminada, uma vez que o banco de dados autônomo consegue desempenhar todas as funções.

Abaixo, trouxemos os outros diferenciais que faz dele uma excelente alternativa para empresas: 

  • Auto-condução: com base em machine learning e na aprendizagem contínua da máquina, faz ajustes de performance adaptáveis e contínuos. Além disso, ao mesmo tempo em que está sendo executado para proteger o sistema de ataques cibernéticos, o próprio banco de dados faz atualizações de segurança no sistema;
  • Auto-dimensionamento: faz o redimensionamento de cálculos/computação e armazenamento de forma instantânea e sem tempo de inatividade, já que ele consome menos cálculo/computação que o banco de dados tradicional; 
  • Auto-reparação: garante proteção automática contra o tempo de inatividade de até 99.995%. Além disso, proporciona uma redução do tempo de inatividade para menos de 30 minutos por ano, o que significa uma média mensal de menos de 2,5 minutos de inatividade.

Por que usar o Banco de Dados Autônomo?

A escolha de uma empresa por um banco de dados autônomo é uma decisão que proporciona a otimização de banco de dados e melhora a performance .

Uma vez que os processos de armazenamento, classificação e gerenciamento dos dados é feito de forma automática, diversos benefícios podem ser percebidos no dia a dia:

  • Maior desempenho e segurança, incluindo patches e correções automáticas;
  • Redução nos erros de execução dos processos;
  • Aumento da produtividade da equipe, devido à retirada de tarefas de gerenciamento da sua rotina;
  • Diminuição nos gastos.

Como escolher um Banco de Dados Autônomo?

Na hora de escolher o banco de dados autônomo para a sua empresa é importante considerar os seguintes pontos:

  • Provisionamento automático: implementação automática, que seja tolerante a falhas e altamente disponíveis;
  • Configuração automática: otimização automática para trabalhos específicos;
  • Indexação automática: monitora a carga de trabalho e identificar os índices que podem ser acelerados;
  • Dimensionamento automático: os recursos de computação são dimensionados conforme a carga de trabalho;
  • Proteção automática de dados: um console de gerenciamento unificado faz a proteção de dados confidenciais e regulamentados;
  • Segurança automatizada: protege o sistema de operações em nuvem de usuários mal-intencionados por meio da criptografia de todo o banco de dados;
  • Backups automáticos: diariamente é feito o backup automático dos dados;
  • Aplicação de patches automática: faz aplicações de patches ou atualizações automáticas enquanto aplicativos continuam sendo executados, sem tempo de inatividade;
  • Detecção e resolução automatizadas: as falhas de hardware são previstas de forma automática;
  • Failover automático: perda de dados zero, ou próxima a isso, para stand-by.

Como fica o trabalho do DBA?

Uma das principais preocupações das pessoas de TI após o lançamento do banco de dados autônomo era como iria ficar a situação dos administradores de banco de dados (DBA), uma vez que eles são os profissionais responsáveis pela administração e gerenciamento dos mesmos.

Entretanto, não tem com o que se preocupar! Mesmo com desempenhando cerca de 80% das funções que antes eram responsabilidade do DBA, ele continua sendo uma figura importante para qualquer instituição

O que muda é que, em empresas com banco de dados autônomo, o DBA consegue se dedicar a outras atividades e ter uma atuação mais focada em agregar valor para a instituição. Por exemplo, monitoramento de desempenho, modelagem de dados e segurança da informação.

Ou seja, com o passar do tempo e a maior adesão ao banco de dados autônomo, o administrador de banco de dados deve assumir um papel mais estratégico dentro da empresa e usar ferramentas como o data warehouse para auxiliar na tomada de decisões.   

Conclusão

Atualmente, os dados são gerados em uma velocidade muito além da capacidade humana de acompanhar e administrar cada dado. Por isso, os bancos de dados autônomos são uma tendência na área de TI. 

A expectativa é que nos próximos anos a maior parte das empresas migrem para os bancos de dados autônomos já que eles estão completamente testados, prontos para uso e com benefícios comprovados por grandes empresas. 

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OLTP e OLAP: para que serva e qual o melhor para o seu negócio?

Quem trabalha, ou deseja trabalhar, na área de Business Intelligence (BI) precisa conhecer e entender os conceitos de OLTP e OLAP.

Por conta dos nomes parecidos, é normal as pessoas se confundirem e acharem que os dois conceitos tratam da mesma coisa. Entretanto, apesar de se completarem, OLTP e OLAP têm aplicações e funções bem distintas.

Para que você não tenha dúvidas sobre o que cada um representa no gerenciamento de dados, neste artigo falaremos sobre o que é e qual a diferença entre as siglas. 

Continue a leitura para entender tudo sobre o assunto! 

OLTP e OLAP: entenda as siglas

De forma resumida, OLTP e OLAP são sistemas online usados no processamento de dados, que também fazem referências a ferramentas utilizadas no Business Intelligence.

OLTP é a sigla para Online Transaction Processing, ou Processamento de Transações Online em tradução para o português. 

OLAP é a sigla para Online Analytical Processing, ou Processamento Analítico Online em tradução para o português.

👇 Abaixo, falamos de cada sigla com mais detalhes.   

O que é OLTP?

O OLTP é o termo utilizado para falar do processamento de transações online e dos sistemas transacionais.  

Basicamente, o OLTP consegue executar diversas transações financeiras ao mesmo tempo. Por exemplo, compras, transferências bancárias online, entrada ou saída de pedidos e envio de SMS. 

Portanto, o OLTP é utilizado para armazenar e gerenciar as operações cotidianas da empresa. 

O que é OLAP?

O OLAP se refere à capacidade de analisar grandes volumes de dados por diferentes perspectivas dentro de um Data Warehouse — um sistema de armazenamento de dados capaz de fazer análises avançadas e gerar relatórios estratégicos. 

Dessa forma, os executivos, os gerentes e outros membros com cargos de destaque na instituição, conseguem fazer uma análise de dados corporativos de forma mais dinâmica e consistente. 

Para que servem o OLTP e OLAP?

De forma bem direta, os dois conceitos desempenham os seguintes papéis nas instituições:

  • OLTP: é aplicado no nível operacional da empresa e serve para processar dados no dia a dia e dar suporte às atividades de rotina do negócio;
  • OLAP: é utilizado pelo nível estratégico do negócio, serve para gerar relatórios e ajudar a gestão da empresa nas tomadas de decisões sobre a empresa. 

A imagem abaixo ilustra bem para que servem o OLTP e o OLAP: 

Infográfico ilustrativo da OLTP e o OLAP.
Infográfico ilustrativo do funcionamento da OLTP e OLAP. Fonte: CanalTech

Se formos pensar o OLTP e o OLAP dentro das etapas do processamento de dados, o OLTP se encaixa na 1ª etapa, coleta de dados, enquanto o OLAP se encaixa na 5ª etapa, saída, onde os dados são transmitidos para o usuário após as análises.  

Quais as diferenças entre OLTP e OLAP?

Agora que você sabe o que são OLAPs e OLTP, confira abaixo o quadro que preparamos com as principais diferenças entre os dois conceitos. 

OLTPOLAP
FocoAtua no nível operacional com foco na execução operacional Atua no nível estratégico com foco na tomada de decisão
PerformanceOpera com alta velocidade na manipulação de dados operacionais e não cria análises gerenciaisOtimiza a leitura e a criação de análises e relatórios gerenciais
DadosTransações de OLTP são a fonte original dos dadosBanco de dados OLTP são a fonte de dados para OLAP
Estrutura dos dadosModelagem relacional normalizada com alto nível de detalhes e otimizada para o uso transacionalModelagem dimensional com alto nível de sumarização  
TransaçãoTransações curtas e rápidasTransações longas e mais demoradas
AbrangênciaUtilizada por técnicos e analistas de diversas áreas da instituiçãoUtilizada por gestores e membros do alto escalão da empresa para tomada de decisões
Frequência de atualizaçãoFeita no momento de transação dos dados, com alta frequência de atualização Feita no processo de carga dos dados e pode ser feita de acordo com os critérios da instituição (diária, semanal, mensal, etc)
IntegridadeMantém a restrição de integridade dos dadosA integridade dos dados não é afetada, pois eles não são modificados com frequência
Permissões nos dadosLeitura, inserção, modificação e exclusão dos dadosInserção e leitura para usuários liberados e apenas leitura para usuário final
Diferenças entre OLTP e OLAP

Como o OLTP e OLAP se relacionam?

Apesar das diferenças, OLTP e OLAP são complementares. Isso porque enquanto o OLTP faz o acompanhamento do processamento de transações online e acompanha de perto o dia a dia do negócio, o OLAP faz o processamento e uma análise mais completa dos dados gerados a partir dessas transações.

Quais os setores utilizam OLTP e OLAP?

Como são ferramentas de análise e gerenciamento de dados, praticamente todos os setores podem usufruir dos benefícios do OLTP e OLAP para melhorar o seu desempenho. 

Veja como alguns setores que utilizam no dia a dia: 

  • Financeiro: análise de balanço, contas a receber, fluxo de caixa;
  • Manufatura: cadeia de fornecimento, controle de estoque, organização de demandas;
  • Marketing: análise de mercado, estudo de concorrência, lucratividade do produto;
  • Recursos Humanos: análise de benefícios, projeção de salários, taxas de absenteísmo no trabalho;
  • Vendas: acompanhamento da lucratividade, análise de vendas por filtros como local, produto, vendedor.

OLTP e OLAP: qual o melhor para o seu negócio?

Os dois são conceitos muito importantes que, quando aplicados em conjunto, trazem bons resultados e novos insights para o seu negócio!

Portanto, o ideal é que os dois sejam utilizados ao mesmo tempo. Assim, é possível conciliar os dados obtidos com o OLTP no nível operacional com as decisões do nível estratégico tomadas a partir dos dados do OLAP.   

Mas, a escolha por apenas um dos dois conceitos é uma decisão pessoal, a depender dos objetivos de cada negócio. 

Como o OLTP e OLAP são utilizados em Business Intelligence?

O BI é um elemento importante do Data Science, da mesma forma que o OLTP e OLAP são elementos importantes do Business Intelligence. 

O uso do BI dentro da empresa proporciona a coleta, análise, integração e extração de uma enorme quantidade de dados, facilitando assim algumas atividades operacionais e estratégicas, tais como:

  • Expectativas e previsões de crescimento;
  • Classificação dos produtos mais vendidos;
  • Soma dos valores vendidos e média do valor acumulado; 
  • Comparação de valores em períodos distintos ou entre concorrentes.

Considerações finais

OLTP e OLAP são dois conceitos importantes e muito aplicados por quem trabalha com BI, uma vez que os dados fornecidos pelo OLTP e as análises criadas pelo OLAP proporcionam informações atualizadas, com base em dados verídicos e analisados por sistemas próprios para esse tipo de atividade. 

Cada conceito tem um uso indicado e formas de serem aplicados para trazer um melhor resultado para o negócio.

Se você gostaria de entender mais sobre OLTP e OLAP e como utilizar BI no seu trabalho, conheça o MBA em Business Intelligence da Faculdade XP e prepare-se para analisar e gerir projetos de BI como um verdadeiro especialista no assunto!

Método Ágil MoSCoW: saiba tudo sobre a técnica

Projetos sem priorização de tarefas rapidamente se tornam desorganizados e caóticos, por isso, você deve aprender sobre o método ágil MoSCoW. A ferramenta ajuda na ordenação de atividades por relevância, garantindo que as atividades mais importantes sejam concluídas primeiro. 

MoSCoW é uma técnica de priorização utilizada para criar uma ordem de importância para projetos. Trata-se de um método muito eficiente, que ajuda na concentração e na finalização de tarefas.

Muitas empresas usam a técnica para projetos complexos, e inúmeras startups recorrem a essa metodologia avançada de ordenação. Elas consistem em estruturas conhecidas por requisitos ou regras específicas que melhoram a tomada de decisões.

Para entender melhor sobre o assunto, veja o conteúdo completo na íntegra. Boa leitura!

O que é o Método MoSCow?

O método MoSCoW é uma estratégia de priorização de demandas muito utilizada na gestão de projetos e de negócios, com foco em designar entre os envolvidos a importância sobre cada tarefa que deve ou não ser feita.

A técnica é usada nas corporações como metodologias ágeis que auxiliam na valorização do tempo e na priorização de tarefas, serviços, produtos e outros.

O termo MoSCoW é a junção das iniciais de cada palavra em inglês: Must, Should, Could e Won’t com a letra “o” intercalada para melhorar na pronúncia do termo. Os dois Os não têm nenhum significado nessa sigla, sendo somente para facilitar a pronúncia e a memorização. Dito isso, as letras maiúsculas na sigla representam as quatro categorias de priorização.

Um pouco da história dessa metodologia

A concepção do método ágil MoSCoW foi na década de 90 pelo especialista em desenvolvimento, Dai Clegg. Na época, a sistematização da técnica foi para aplicar como uma estrutura para projetos com tempo determinado, contudo, atualmente, a utilização é mais ampla.

É valido pontuar que naquele tempo a metodologia foi doada a Dynamic Systems Development Method (em português, metodologia de desenvolvimento de sistemas dinâmicos). Por essa razão, dizemos que a técnica é oriunda das metodologias ágeis, visto que a DSDM integra esses frameworks.

O que são metodologias ágeis?

As metodologias ágeis são estruturas que equipes e organizações usam para colocar em prática a mentalidade ágil. Se Agile é o quê, as metodologias ágeis são o como.

O objetivo de implementar qualquer metodologia Agile é aumentar a agilidade do seu negócio.

Existem muitas metodologias que podem ser consideradas metodologias ágeis, bem como diversas estruturas que podem ser utilizadas para dimensionar efetivamente as organizações.

Vamos dar uma olhada em várias das metodologias ágeis mais populares. São elas:

  • Scrum;
  • Programação Extrema (XP);
  • Desenvolvimento de software enxuto;
  • Kanban;
  • Cristal;
  • Desenvolvimento Orientado a Funcionalidades (FDD);
  • Método de Desenvolvimento de Sistemas Dinâmicos (DSDM).

< Leia também: O que é Mindset Ágil e como você pode aplicá-lo em seu trabalho?/>

As 4 tarefas do método MoSCow

A metodologia determina então sobre a ordem de importância das atividades, sendo decrescente: da mais relevante para a menos relevante. Conheça abaixo as tarefas por sua ordenação:

  • Must Have (você tem que fazer);
  • Should Have (você deve fazer);
  • Could Have (você pode fazer);
  • Won’t Have (você não vai fazer).

Assim, a disposição das ações será por importância em que Must Have são as mais essenciais no momento e as Won’t Have poderão ser feitas posteriormente.

1 – Must have (tem que fazer)

Tarefas essenciais que devem ser cumpridas logo para que um projeto ou solução seja um sucesso. Logo, são consideradas uma obrigação para as equipes. Você não pode simplesmente fechar os olhos e ignorá-las. Se está no escopo de trabalho, faça.

2 – Should have (deve fazer)

São as tarefas importantes, mas não vitais para determinado projeto. Isso porque você pode priorizá-las em segundo momento, após cumprir as obrigatoriedades. Ao serem feitas, tais atividades irão gerar um valor significativo ao projeto.

3 – Could have (pode fazer)

Funcionado como um acessório, tais tarefas dessa seção não são necessárias para o funcionamento do projeto. Mas se houver tempo, após realização das acima pode ser incluída nas demandas do grupo.

E se, ainda houver mais itens a serem adicionados como prioritários, as tarefas daqui poderão ser retiradas sem prejudicar o resultado.

4 – Won’t have (não vou fazer – por agora)

As atividades dessa categoria são aquelas que você pode fazer ou não, logo não precisa se cobrar ou gerar expectativa sobre a realização. Certo?

Além disso, as ações dessa categoria poderão ser excluídas facilmente.

(Fonte:Medium)

Qual o melhor momento para usar o método MoSCow?

O ideal é que ele seja sempre usado nas fases iniciais de um projeto, para tomar as melhores decisões sobre como seguir, ao invés de decidir isso mais tarde.

A prática deve ser colocada em ação quando se quer:

  • Gerar integração entre colaboradores de setores diferentes;
  • Obter uma visão ampla do projeto em relação aos processos;
  • Assegurar uma boa variação das soluções;
  • E demais motivos.

Quem pode usá-lo?

O modelo de priorização MoSCoW é uma forma de técnica de ordenação que ajuda os seguintes profissionais:

  • Gerentes de produto;
  • Gerentes de projeto;
  • Gerentes de marketing;
  • Desenvolvedores de produtos;
  • Analistas de negócios;
  • Outros membros importantes da equipe envolvidos na criação e planejamento de um produto.
(Fonte: Getty Images)

Produtividade em jogo

O ato de organizar todas as suas tarefas conforme suas prioridades é uma maneira segura de melhorar sua produtividade na vida pessoal ou profissional. 

Você pode usar o método ágil MoSCoW para garantir que você use seus recursos nas tarefas mais relevantes para seus projetos e para promover um trabalho em equipe saudável na organização em que trabalha.

Ferramentas de organização

Para te auxiliar nisso tudo, indicamos algumas funcionalidades disponíveis que podem potencializar a divisão das tarefas e a finalização delas. Conheça algumas:

📅💻

  • Google Agenda: agendamento de ações, reuniões presenciais e remotas;
  • Notion: sistema de gerenciamento que permite inserir notas, bases de dados, quadros, calendários e lembretes;
  • Trello: é uma ferramenta visual que possibilita ao time o gerenciamento de qualquer tipo de projeto, fluxo de trabalho ou monitoramento de tarefas;
  • Monday: plataforma de gerenciamento de trabalho baseada em nuvem que contempla simplicidade para você gerenciar qualquer equipe e qualquer projeto;
  • Kanban: painel de visualização com as demandas que devem ser realizadas;

Vamos nos aprofundar mais nessa última a seguir.

Conheça mais sobre Kanban

É uma metodologia onde tudo o que está sendo feito é classificado visualmente para melhorar o entendimento.

As divisões mais simples e eficientes deste formato são compostas por três partes:

  • A fazer: onde são alocadas as atividades pendentes;
  • Fazendo: onde as atividades em andamento são alocadas;
  • Concluído: onde as atividades concluídas são exibidas;

Porém, como essa técnica é tão simples, com três passos fundamentais, as empresas costumam adotar algumas abas extras para ter uma visão mais detalhada do que está sendo conduzido pelos funcionários. 

Por que usar o método MoSCow?

O método MoSCoW deve ser utilizado quando se quer priorizar tarefas diversas.

Vantagens

As principais vantagens são:

  • Pode ser implementado em qualquer projeto;
  • Técnica pode ser para empresa de qualquer tamanho/área;
  • Opinião experiente do squad/grupo;
  • Rapidez de completar o projeto;
  • Definição de tarefas importantes.

Desvantagens

Conheça agora aspectos não tão benéficos:

  • Regras podem não ser muito objetivos;
  • O ego das pessoas deve ficar de lado, palavra de ordem é cooperação;
  • Quando há profissionais de diversos níveis de conhecimento, a conclusão dos trabalhos pode ser tardia.

Olha só esse convite especial para você. Participe da 4ª Edição do AGILE DAYS, um evento online e gratuito.

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BlockFi: tudo sobre essa plataforma de criptomoedas

O mundo das criptomoedas é um dos mais versáteis do mercado financeiro. E não é somente por conta da sua grande volatilidade, mas também pelas inovações que volta e meia aparecem dentro neste segmento. Como não poderia deixar de ser, a BlockFi é um dos temas mais comentados entre os investidores. Mas você sabe o que é?

Para te ajudar entender um pouco mais sobre este tema, separamos neste artigo as principais informações a respeito. Aqui você aprenderá o conceito da BlockFi, para que ela serve, qual a sua diferença para outros provedores, se é segura ou não, além de informações sobre uma possível venda da empresa. Curtiu? Então aproveite o texto e tenha uma boa leitura. 

O que é a BlockFi?

A BlockFi nada mais é do que uma empresa de serviços financeiros que oferece aos seus clientes a oportunidade de negociar em criptomoedas. Na prática, ela funciona como uma corretora de valores, mas que tem o foco em cripto ativos. Além disso, ela tem chamado a atenção por empréstimos de criptomoedas.

Os principais produtos oferecidos pela empresa são contas de poupança e, também, empréstimos (principalmente em dólares) com garantia em criptomoedas.

Para que serve e como funciona a BlockFi?

Se você quer saber como funciona BlockFi, ou até mesmo para que serve BlockFi, saiba que ela é uma empresa muito parecida com qualquer outro tipo de banco. Nela os clientes podem acessar os mais diversos serviços, mas utilizando essencialmente criptomoedas. Ou seja, a plataforma oferece, por exemplo, empréstimos, opções de investimentos em renda fixa, variável, entre outros.

Por falar em renda fixa, sabe como realizar esse investimento? No vídeo abaixo a analista da XP Camilla Dolle mostra o passo a passo para você investir em ativos de Renda Fixa pela plataforma da XP. Confira:

Como a BlockFi se diferencia de outros provedores de criptomoedas?

Um dos principais diferenciais da plataforma em relação a seus concorrentes diz respeito às taxas cobradas nas transações, que são mais competitivas. Inclusive quando falamos em taxas de remuneração. Se você tiver interesse, faça uma comparação e consulte os valores dos principais serviços que deseja utilizar. 

Além disso, a BlockFi possui diversos protocolos de segurança, garantindo uma tranquilidade maior para os usuários. Essa é uma das principais diferenças em relação a outros provedores. Afinal, com segurança não se brinca, não é mesmo?  

Principais valores da BlockFi

A empresa, que é uma das que mais tem chamado a atenção dos investidores, se posiciona de maneira muito clara. Separamos a seguir quais são os principais valores da companhia, que estão muito claros em seu site. Confira:

Pioneirismo pragmático

Um dos valores da BlockFi é o pioneirismo pragmático. A ideia por trás disso é se posicionar de um jeito inventivo, aspirando metas impactantes e tangíveis. Nunca estão satisfeitos com apenas um “ok”. Um dos principais objetivos é criar soluções modernas e intuitivas aproveitando as criptomoedas. Mudar o status quo, a forma de pensar e, além disso, ajudar os clientes a pensarem de um jeito diferente a gestão do patrimônio. 

Clientes, não consumidores

A ideia por trás desse valor é tratar clientes como eles realmente merecem, não apenas como mais um. Tudo isso sempre com um serviço impecável. A empresa visa fazer uma comunicação simples, de fácil entendimento, além de suporte personalizado. A ideia é oferecer aos clientes ferramentas e produtos que os ajudem a tomar a decisão mais acertada sobre os seus investimentos. 

Esforço individual e sucesso coletivo

A BlockFi valoriza o sucesso do time em prol da própria companhia. O trabalho e o serviço são oferecidos com humildade e garra. Na empresa os profissionais são valorizados, pois a companhia estimula o desenvolvimento de cada um, não havendo limites para isso. Grandes ideias vêm de discussões e debates, e o melhor: podem vir de qualquer pessoa.

Transparência que gera confiança

Nada pode ser tão ou mais forte do que a confiança. E na BlockFi ela acontece por meio da transparência, seja entre fornecedores, equipes internas ou clientes. Um dos grandes pilares desse valor é, sobretudo, fazer o certo mesmo quando ninguém está fiscalizando.

Por que a BlockFi está se destacando no mercado de cripto?

A BlockFi tem chamado a atenção no mundo das criptomoedas, principalmente, pelos grandes retornos relacionados aos empréstimos desses ativos. Entre as principais negociações estão o Bitcoin (BTC) e a Ethereum (ETH). Para se ter uma ideia, os rendimentos dessas duas, respectivamente, poderiam chegar a 4.5% e 9.5% em um curtíssimo espaço de tempo. 

Entretanto, esse tipo de retorno chamou a atenção de órgãos reguladores, especialmente nos Estados Unidos. A suspeita é que a BlackFi estaria operando os produtos sem o registro necessário, o que poderia causar um descontrole no mercado.  

A plataforma BlockFi é segura?

Se tem uma coisa que o usuário pode ficar mais tranquilo é com relação ao ecossistema de segurança do BlockFi. A empresa, que tem a modernidade como premissa em seus valores, tem centenas de protocolos de segurança. 

Além disso, com relação às garantias financeiras, seus clientes também não precisam se preocupar, pois tudo é avalizado pela Gemini Custody, uma das maiores custodiantes do segmento das criptomoedas. Há uma cobertura garantida de mais de US$ 200 milhões. 

Multas por não registrar títulos em lowa (EUA)

Por fazer parte de um ecossistema extremamente novo, a BlockFi acabou multada pela Divisão de Seguros de Iowa (EUA). A punição ocorreu por conta da falta de registro na compra e venda de títulos no estado.

Além disso, a empresa não possuía registro para atuar como corretora ou agente intermediador. A quantia que a companhia precisou desembolsar para o pagamento da autuação foi de US$ 943 mil.

Erros ao enviar Bitcoins por engano

A BlockFi ganhou destaque nos portais de economia após enviar a seus correntistas, por engano, mais de R$ 147 milhões em Bitcoins (BTC).

De acordo com uma matéria da revista Forbes, o problema teria sido causado por conta de uma promoção que a empresa realizou com seus clientes. Quem negociasse uma quantia estabelecida de dólares, ganharia um bônus da criptomoeda. O erro, entretanto, ocorreu na hora de distribuir o prêmio.

Como anda a possível venda da BlockFi?

Por ser um dos principais expoentes no segmento de criptomoedas, a BlockFi é alvo frequente de especulações sobre aquisições por parte de outras empresas. Seus diferenciais – e a quantidade de clientes cada vez maior – são apenas alguns dos motivos que geram grande interesse de companhias mais estabelecidas, como a FTX. Essa, inclusive, já fez algumas propostas para comprar a BlockFi.

Quem é a FTX?

A FTX é uma exchange de criptomoedas e uma das mais importantes dentro desse ramo de atuação. O bilionário Sam Bankman-Fried é a grande cabeça por trás das inovações da empresa. Atualmente, a FTX é considerada a terceira maior corretora cripto do mundo e possui um valor de mercado estimado em US$ 32 bilhões. 

Valores envolvidos na negociação

Embora as informações não sejam de ofertas oficiais, circula no mercado que a FTX tenha oferecido US$ 25 milhões por parte da BlockFi. Entretanto, especialistas apontam que o valor de mercado da companhia gira em torno de US$ 4.7 bilhões. Apesar das investidas, a FTX e a BlockFi ainda não anunciaram uma compra e venda oficial.

O mercado das criptomoedas ainda é uma boa?

O mercado de criptomoedas ainda é pouco explorado pela maioria dos investidores. Isso se deve ao grande risco que ele oferece devido à alta volatilidade. Porém, é esse risco que torna o segmento ainda muito atrativo. Várias moedas podem ter variações exponenciais num curto espaço de tempo. 

Entretanto, vale ressaltar que, caso você esteja pensando em investir nesse tipo de ativo, o ideal é separar apenas uma pequena parte dos seus recursos para isso. Afinal, caso você tenha algum tipo de perda, ela não terá impacto significativo sobre os seus ganhos. Porém, vale o recado: estude bastante antes de aplicar nesse mercado. 

Aprenda a investir no ativo que mais rendeu na última década e que ainda tem um enorme potencial de crescimento. Entre na nova economia digital com as criptomoedas. Aqui na Faculdade XP você encontra o curso de Criptoinvestidor para virar um especialista neste tema. Curtiu? Então assine hoje mesmo o Multi+ e aproveite dezenas de cursos como esse. Saiba mais aqui!

Over the Top (OTT): o que é e como funciona?

Você pode até não saber o que é Over the Top (OTT), mas com certeza já consumiu algum tipo de conteúdo advindo desse modelo de plataforma de distribuição.

Não acredita? 

Se você já assistiu alguma série e/ou filme em plataformas como Netflix, HBO e Amazon Prime, ouviu músicas no Spotify, alugou filme no Google Play Filmes ou, até mesmo, procurou soluções para problemas em algum canal do YouTube, você é um usuário do que chamamos de Over the Top, ou OTT. 

Com o OTT, nós podemos consumir conteúdos dentro do ambiente da internet sem, necessariamente, pagarmos um valor por isso, como nas clássicas TVs por assinatura. 

Essa é uma tendência na maneira de consumir vídeos e, para provar essa afirmação, a Allied Market Research produziu um estudo que afirma que o mercado de OTT pode atingir um valor de mais de 1 trilhão de dólares até o ano de 2027. Muito dinheiro, não é? 

E não para por aí: esse dado citado confirma um crescimento de quase 30% ao ano e o Brasil tem se mostrado muito aberto às plataformas Over the Top, com isso, é bom você aprender o que elas representam porque, se ainda não fazem parte do seu dia a dia, logo mais irão fazer. 

Vamos aprender?

O que é o Over the top (OTT)?

Over the Top, ou OTT, em suma, descreve as plataformas de distribuição de conteúdos pela internet. Nelas, por sua vez, o usuário assiste conteúdo por demanda com uma conexão sem mediador, ou seja, o contato é direto entre a plataforma e o usuário final.

A liberdade é o centro da equação aqui: o consumidor não deseja mais ficar refém de uma programação pré-estabelecida e não personalizada. 

Na realidade, hoje, controlar o que será ouvido e assistido é mandatório para uma ótima experiência do cliente no que diz respeito ao consumo de mídia.

Algumas plataformas de OTT são: 

  • Netflix;
  • Hulu;
  • HBO Max;
  • PlayPlus;
  • Spotify;
  • Amazon Prime.

Como funciona o Over the top?

Quem lembra de quando passávamos horas para baixar um filme, simplesmente porque se fôssemos assistir no momento ele iria travar continuamente? 

Bom, por aqui nós lembramos — e não é uma lembrança agradável.

Com a transformação digital, o streaming nasceu como uma ótima solução para o problema acima citado: agora, nós podemos assistir sem precisar fazer o download ou ter milhões de interrupções. 

Mas porquê isso acontece? 

Simples: os serviços de streaming baixam os arquivos aos poucos. Assim, garantem mais estabilidade na transmissão! 

Um dos fatores que põem o streaming muito próximo dos consumidores é o fato de ele ter eliminado intermediários: agora, não é preciso uma grande emissora de TV para que você assista um filme. 

Na realidade, você só precisa de um celular ou notebook, um serviço de streaming da sua preferência, escolher o seu conteúdo e recebê-lo de forma direta.

Hoje nós encontramos diversos tipos de plataformas OTT, algumas são gratuitas, outras, o pagamento é feito on demand e/ou por assinatura.

<Leia também: Inovação nas empresas: como e por quê usá-la para transformar processos?/>

Tipos de Over the top (OTT)

Existem três tipos principais de OTTs. São eles: 

  • Multicanal: onde você encontra vários tipos de conteúdos;
  • Streaming de vídeo: faz a distribuição de conteúdos em vídeo, como a Netflix e a HBO Max; 
  • Streaming de música: como o Spotify e o Deezer. 

Vantagens do Over the top para o produtor

O OTT traz benefícios tanto para as empresas, quanto para os consumidores. 

Alguns deles, focados na visão do produtor de conteúdo, por sua vez, são: 

  • Personalização: muitas plataformas permitem que o produtor as personalize com botões, recursos e opções interativas para se conectar mais com o consumidor;
  • Monetização: com a cobrança de acesso único, por exemplo, ou até mesmo da assinatura, essas empresas conseguem gerar uma nova fonte de renda para si mesmas;
  • Publicidade: será mais incisiva, visto que estará indo diretamente para o cliente que a empresa já conhece, na plataforma que ela personalizou para ele, assim, as chances de conexão são maiores;
  • Contato direto com o consumidor: dessa forma, as mensagens são mais claras e diretas e, por não ter intermediários, a relação com o cliente se torna mais forte.
Menina grava podcast para ser distribuído em plataforma Over the top (OTT)
As vantagens Over the top (OTT) englobam tanto produtores quanto consumidores.

Vantagens do Over the top para o consumidor

Mas é óbvio que o OTT tem diversas vantagens para os consumidores. Algumas são: 

  • Economia financeira: como você, consumidor, deixará de pagar por filmes específicos, álbuns e TVs a cabo e só precisará investir em um serviço só para ter acesso a tudo, os seus custos diminuirão;
  • Variedade no conteúdo: é enorme a quantidade de opções de conteúdo presentes nessas plataformas;
  • Cancelamento de assinatura sem burocracia: além de você poder, normalmente, experimentar o serviço por um mês ou semana de graça, você ainda pode cancelar sem problemas e sem burocracias quando desejar.

3 cases de sucesso Over The Top (OTT)

Sucesso é o sinônimo mais próximo do Over the Top. 

Hoje, nós iremos conhecer três deles que, sendo sinceros, nós sabemos que você já os conhece! 

1. Netflix

Você sabia que a Netflix começou como uma empresa que entregava DVDs? Pois é! 

Mas uma das coisas que a fez deslanchar, foi o investimento em tecnologia e, é claro, em uma cultura altamente customer centric

Focada nos interesses dos clientes, a empresa hoje conta com mais de 200 milhões de assinantes e, só no Brasil, a sua receita foi de quase 400 milhões de dólares apenas no primeiro trimestre de 2020. 

Ela é sucesso puro!

2. Amazon Prime Video

Conhecido popularmente por Prime Video, o serviço de streaming da Amazon foi lançado em 2006 pelo gigante Jeff Bezos e equipe. 

Além de terem uma forte estratégia junto de preços competitivos de assinaturas, o Prime Video tem opções de conteúdos da assinatura e opções de compra dentro do próprio aplicativo.

3. Spotify

O queridinho dos apaixonados por música foi lançado em 2008 e tem opções de uso gratuitas e pagas. Nas primeiras, o usuário é obrigado a ouvir anúncios, enquanto nos planos pagos o cliente tem maiores privilégios, como download e montagem de playlists.

No primeiro trimestre de 2020 a empresa contabilizou mais de 2 bilhões de dólares em faturamento, tendo mais de 300 milhões de usuários ativos e cerca de 144 milhões deles são aqueles que possuem contas premium, ou seja, contas pagas.

A OTT é uma tendência para o futuro?

Em suma, com certeza! 

Segundo o Digital TV Research, o número de assinatura SVOD (Subscription Video on Demand), ou seja, conteúdos entregues por meio de assinaturas, tem ritmo de crescimento estipulado de mais de 50% nos próximos 50 anos, isso só nos Estados Unidos. 

Quando falamos em Brasil, a pesquisa TIC Domicílios, de 2019, afirma que o consumo de streaming de vídeo e áudio online, além de aumentar, se consolidou no país.

Assim, falemos de dinheiro: segundo a Allied Market Research, o mercado global Over the Top está estimando uma arrecadação de quase 350 bilhões de dólares até 2025

Surreal, não é?

E sim, a pandemia impulsionou o crescimento do OTT: ela pode ter deixado um impacto com efeito duradouro na maneira que consumimos a mídia. 

Segundo Peter Katsingris, Vice-Presidente Sênior de Audience Insights na Nielsen afirmou, em entrevista para a Forbes, que:

“Olhando para os hábitos de visualização entre plataformas para aqueles que trabalhavam de casa antes da COVID e aqueles que começaram a trabalhar de casa durante a COVID, descobrimos que em ambos os casos, este grupo se torna digital (computador/smartphone/tablet). Os que trabalham de casa passam mais tempo em plataformas digitais, bem como em dispositivos conectados à TV, e têm uma proporção maior de visualização a fontes digitais (57%) do que outros tipos de visualização.”

Peter Katsingris, Vice-Presidente Sênior de Audience Insights na Nielsen.

Assim, as empresas precisam arranjar maneiras de se conectar mais com os profissionais de home office.

OTT é uma boa opção para criadores de conteúdo que buscam construir um negócio?

Com o crescimento exponencial e mundial que os serviços Over the Top apresentarão nos próximos anos, é interessante pensar se essa é uma boa opção de investimento. 

Na realidade, os números não mentem: esse crescimento é alto: de US$ 121 bilhões em 2019, para US$ 1.039 bilhões em 2027. Grande aumento, não é mesmo?

Se você é criador de conteúdo e já entende do assunto, você está na frente de muitos outros que estão querendo investir nesse universo como você. 

No entanto, é importante citar que é necessário um conhecimento grande de novas tecnologia, uma equipe altamente capacitada e recursos, principalmente financeiros, para fazer a sua própria plataforma acontecer. 

Porém, se você deseja apenas criar conteúdo para uma plataforma Over the Top, você conseguirá fazer isso apenas com o seu celular e muita criatividade e carisma. 

Plataformas OTT para hospedagem de conteúdo

Existem algumas plataformas OTT incríveis quando o assunto é hospedagem de conteúdo. Hoje, conheceremos duas delas! 

1. Brightcove 

Conhecida por ser uma das mais poderosas do mundo, ela te ajuda a se conectar com o público e monetizar o conteúdo. 

Se você, criador de conteúdo, tem interesse em vender produtos, por exemplo, essa plataforma pode ser uma ótima opção! 

Com a Brightcove você tem acesso a um ótimo ambiente back-end para gerenciamento dos seus ativos, além de te fornecer análises de dados e relatórios que te ajudarão muito no entendimento das estratégias de visualização dos seus consumidores.

2. Vimeo

Altamente conhecida e popular, a plataforma Vimeo é perfeita para criadores que querem prosperar online. 

Além de poder armazenar vídeos online para streaming, você pode hospedar eventos e desbloquear serviços como capítulos de vídeo e SEO, fora análise de engajamento social, que é um ótimo recurso. 

Gostou do que leu e quer se profissionalizar? 

Nós podemos te ajudar: aprenda mais com o nosso MBA em Inovação e Transformação Digital

Essa é a sua chance de se destacar. Invista em você! 

Jornada de trabalho: como funciona a semana de 4 dias?

Um dos assuntos mais debatidos atualmente na área de Recursos Humanos diz respeito à semana de 4 dias. Em alguns países, diversas empresas já começam a apostar nessa quebra de rotina trabalhista estabelecida há anos. No Brasil este tema ainda é super sensível e encontra certa resistência. Entretanto, algumas empresas já começam a ver com bons olhos esse tipo de mudança. 

Para aprofundar um pouco mais o debate sobre o assunto, detalhamos neste artigo as principais informações sobre ele. Aqui você saberá o que é a semana de 4 dias, como ela surgiu, qual o impacto dessa mudança nas empresas, quais países já aderiram a ela, vantagens, desvantagens e muito mais. Portanto, se é isso que você está buscando, aproveite o texto e boa leitura.

O que é a semana de 4 dias?

Basicamente, a semana de trabalho em 4 dias é uma nova ideia de jornada para os colaboradores de uma empresa. Esse novo modelo diminui em um dia útil a carga horária trabalhada ao longo da semana completa de 7 dias. Com isso, todos os funcionários passam a ter, consequentemente, 3 dias de folga como padrão. 

A jornada de trabalho de 4 dias ganhou ainda mais relevância no mundo corporativo, especialmente, após a pandemia da Covid-19. Isso porque, com o aumento no número de pessoas em regime home-office, muitas empresas notaram um impacto positivo na produtividade dos seus funcionários. Com isso, essas companhias passaram a olhar com mais cuidado para o modelo tradicional de trabalho – e onde poderiam modernizá-lo.  

Onde surgiu a semana de 4 dias?

Na década de 20, o empresário Henry Ford acabou instituindo o tradicional modelo que praticamente todas as empresas adotam nos dias de hoje, o 5 por 2. Na época, ele percebeu que dar dois dias de folga para os trabalhadores aumentava a produtividade deles, pois na sequência da semana estavam mais descansados. 

No caso da semana de 4 dias, a ideia é praticamente a mesma. Com o aumento da jornada de trabalho e as demandas cada vez mais excessivas, esse debate começou a aparecer em meados de 2007.

O modelo foi idealizado pelo empresário americano Tim Ferris, que escreveu um artigo sugerindo tal mudança. Porém, ela apareceu com mais força especialmente pós-pandemia, como mencionamos antes.

Como uma jornada de trabalho 3×4 pode impactar as empresas?

Um dos principais impactos que as empresas podem ter, logo de cara, com uma semana de 4 dias úteis é a retenção de talentos. Essa é, sobretudo, uma ótima estratégia para que empresas menores possam competir com grandes corporações.

O motivo é simples: muitos funcionários colocam esse tipo de benefício na balança na hora de escolher por uma vaga, mesmo que ela não pague tão bem quanto outra. 

Além disso, outro fator importante é com relação à produtividade dos funcionários. Com um dia a mais de descanso na semana, a chance de entregar mais e mais rápido é algo que certas empresas já perceberam.

Daremos alguns exemplos de companhias que aderiram a esse modelo mais para frente, com resultados comprovados. Apesar disso, vale ressaltar que os gestores precisam avaliar o tipo de negócio que a empresa está inserida, pois dependendo do segmento a mudança pode não fazer sentido. 

A produtividade tem a ver com o tempo trabalhado?

Apesar de não ter uma resposta científica para essa relação, as empresas estão percebendo cada vez mais que os funcionários rendem melhor quando estão mais descansados. No final, tudo tem a ver com equilíbrio. De acordo com uma pesquisa da plataforma de recrutamento Indeed, 74% dos profissionais acreditam que seriam mais produtivos no modelo 4 por 3. 

A mesma pesquisa também mostrou que 79% dos colaboradores aceitariam aumentar a carga horária durante os dias trabalhados para ter o benefício da semana mais curta. Ou seja, há uma forte adesão para essa mudança entre a maioria dos profissionais.

Que países já adotam a semana de 4 dias?

Vários países desenvolvidos já estão testando essa mudança há alguns anos. Lugares como Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Nova Zelândia, Dinamarca, Suécia e Islândia já têm algumas referências do impacto causado. 

Podemos usar a Islândia como um dos principais cases. Isso porque o país utilizou 1% da sua força de trabalho para testar a mudança, alterando a jornada de mais de 2.500 trabalhadores.

Especialistas afirmam que o resultado foi um sucesso. Eles notaram uma queda significativa nos stress dessas pessoas, além da satisfação maior causada pelo equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Essa prática já é seguida por alguma empresa brasileira?

Quando olhamos para o mercado de trabalho brasileiro, ainda é difícil encontrar empresas que adotaram essa mudança em sua estrutura. Os principais exemplos, porém, estão em empresas mais jovens e modernas, ou seja, start-ups

A principal delas é a Zee Dog, do segmento pet. A companhia aderiu escala de trabalho de 4 dias em 2018, permitindo que os funcionários ficassem em casa em pelo menos duas quartas-feiras por mês. Por meio de seus executivos, a companhia viu, além do ganho na produtividade, a melhora no bem-estar dos seus colaboradores.   

Como a semana de 4 dias pode afetar a saúde mental dos trabalhadores?

Muitas vezes, por conta do volume excessivo de trabalho e a pressão exercida em algumas empresas, a saúde mental dos profissionais pode ficar bastante prejudicada. Inclusive, há muitos casos de síndrome de burnout atualmente. E a semana de 4 dias pode ajudar a diminuir os efeitos causados por todo esse conjunto. 
Ainda de acordo com a pesquisa da Indeed, que mencionamos anteriormente, 85% dos funcionários acreditam que um dia a menos na jornada de trabalho ajudaria a melhorar a saúde mental. E mais: 86% acreditam que o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional ficaria muito melhor.

Quais os benefícios de uma semana de trabalho de 4 dias?

Há vários benefícios que podemos citar, tanto para a empresa quanto para o trabalhador. Quando olhamos para o lado da companhia, podemos citar: redução do absenteísmo, atração e retenção de profissionais, diminuição no custo de despesas como água e luz, além da comprovada melhoria na produtividade dos colaboradores. 

Do lado dos funcionários, podemos citar o tempo adicional de descanso e maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Afinal, quem é que não gosta de passar mais tempo com a família, não é mesmo?

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Como se preparar para a Black Friday? 7 dicas para comprar com segurança

Importada dos Estados Unidos, onde representa um dos períodos mais rentáveis para o setor de varejo, a Black Friday se tornou tradição também aqui no Brasil.

A data, que sempre ocorre na última sexta-feira do mês, é marcada por grandes promoções. Contudo, também é famosa por golpes e falsos descontos: “tudo pela metade do dobro”. Daí a importância de estar atento para não cair em pegadinhas.

Com o aumento no volume de buscas dos consumidores nesta época do ano, abrem-se as portas para a ação de pessoas mal intencionadas.

De acordo com a ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude, a expectativa é que as tentativas de golpe neste ano cresçam 50% em relação ao mesmo período de 2021.

Para te ajudar a aproveitar este evento ao máximo sem deixar a segurança de lado, neste post apresentamos dicas de como se preparar para a Black Friday, da organização financeira até estratégias para não cair em ciladas.

Quer ficar por dentro? Então, continue conosco!

Como se preparar para a Black Friday? 7 dicas para aproveitar o evento com segurança

Diante dessa enxurrada de golpes e falsos descontos que sempre ocorrem na Black Friday, como se preparar para aproveitar a data de forma segura?

Novembro é um dos meses mais aguardados pelos consumidores, e isso não é à toa. O período de fato traz promoções e descontos todos os anos. Mas, para identificar o que realmente vale a pena, é preciso “separar o joio do trigo”.

Para te ajudar, listamos a seguir algumas dicas de como se preparar para comprar na Black Friday e aproveitar descontos de verdade. Confira:

1. Estabeleça um orçamento para as compras

Um dos principais motivos para as pessoas se endividarem é a falta de limites no orçamento. Como você saberá quanto pode gastar se não fixar um valor máximo?

Assim, uma boa dica para aproveitar a Black Friday sem peso na consciência é definir um limite de gastos de acordo com a sua realidade.

Para isso, analise sua situação financeira, considerando despesas fixas e variáveis. Lembre-se de que fim/início de ano envolve custos extras, como: IPTU, material escolar, presentes de Natal, viagens etc.

Ou seja, tudo deve ser colocado na ponta do lápis para definir quanto você pode gastar neste período.

2. Defina previamente quais produtos deseja comprar

Outra importante dica para comprar na Black Friday é  ter em mente o que você deseja. Novamente estamos falando em organização financeira

Se você sabe de antemão o que precisa ou quer adquirir, acaba focando naquilo. Assim, reduz as chances de ceder a impulsos e gastar mais do que deve.

É claro que só isso não basta. Ainda é preciso ter disciplina e se ater ao planejamento, sempre respeitando seu orçamento.

3. Acompanhe o histórico de preços dos produtos

Muitas pessoas acreditam que pesquisar e comparar preços no dia da Black Friday é o suficiente, mas isso não é verdade.

Não são raras as empresas que aumentam os preços dos produtos próximo à data e, no dia do evento, voltam ao valor original, fingindo conceder desconto. Inclusive, é daí que vem a famosa frase “tudo pela metade do dobro”.

Para evitar a “Black Fraude”, é preciso verificar o histórico de preços com atenção. E para isso, você pode utilizar ferramentas como o Zoom e o Buscapé

Esses sites fazem esse monitoramento ao longo do ano todo, facilitando o seu trabalho de pesquisa. Você pode até mesmo definir alertas para receber uma notificação quando o item desejado atingir um valor estipulado. Legal, não é?

4. Compare os preços em diferentes lojas

Quando o assunto é compras pela internet, não faltam opções, concorda?

Dessa forma, outra ótima dica para aproveitar a Black Friday e economizar é sempre comparar os preços em diferentes lojas, bem como os custos com frete e tempo de entrega.

Com poucos cliques, você consegue ter uma boa noção de qual e-commerce está com as melhores promoções. Ademais, você ainda pode utilizar as mesmas ferramentas indicadas no tópico anterior para facilitar esta tarefa.

5. Busque pelas melhores condições de pagamento

Muitas lojas oferecem descontos para pagamentos à vista, seja no cartão, por Pix ou no boleto. É uma ótima forma de economizar, e ainda evita que você acumule gastos futuros.

Contudo, o parcelamento também pode ser uma boa opção quando não há juros. Mas, atenção! É preciso utilizá-lo com sabedoria e critério, e sempre pagar a fatura em dia para evitar cair em dívidas.

< Leia também: Como acabar com as dívidas? Plano estruturado em 5 passos />

6. Prepare-se para a Black Friday com antecedência

O ponto aqui é planejamento. Se você sabe que todo ano tem Black Friday e sempre acaba comprando algo, por que não se preparar com antecedência?

Mesmo que no início do ano você ainda não saiba o que irá querer comprar, pode ir separando um dinheirinho todos os meses. Assim, quando chegar a data, já terá uma reserva destinada exclusivamente para esta finalidade. O que acha da ideia?

< Não sabe como fazer isso? Leia este post: Formas de poupar dinheiro: 5 dicas para aprender a economizar />

7. Na dúvida, sempre desconfie!

Uma dica para aproveitar a Black Friday com segurança é dar preferência à lojas conhecidas. Ainda assim, é preciso ter cuidado com tentativas de phishing, tipo de golpe em que criminosos se passam por empresas para roubar dados pessoais.

Por isso, evite clicar em links recebidos por e-mail ou WhatsApp se não tiver certeza de que a fonte é segura. 

Se uma promoção parece boa demais para ser verdade, provavelmente é cilada. Portanto, antes de inserir dados pessoais ou de cartão de crédito em algum site, certifique-se de que realmente pode confiar na companhia por trás da página.

Se nunca ouviu falar de alguma empresa e não sabe se pode confiar, pesquise sua reputação no Reclame Aqui e confira a lista de sites a serem evitados do PROCON.

Para reforçar tudo o que vimos aqui, confira essa matéria da BBC com mais algumas dicas de como se preparar para comprar na Black Friday e evitar golpes:

Você já começou a se preparar para a Black Friday?

Como você se prepara para o período do ano mais aguardado pelos consumidores e varejistas?

Por mais que estejamos acostumados a comprar online, a Black Friday requer cuidados, tanto do ponto de vista financeiro, como da segurança dos seus dados. 

Contudo, seguindo essas dicas é possível aproveitar as promoções e economizar. É uma questão de planejamento e equilíbrio. E nisso a gente pode te ajudar! Confira os cursos que vão mudar sua visão sobre finanças:

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