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Investimento em segurança da informação: qual a importância + como fazer?

Orientar seus investimentos em segurança da informação é fundamental para manter a proteção de dados, evitar vazamentos e prevenir prejuízos para a receita e reputação da empresa.

Com a transformação digital que o setor empresarial passou nos últimos anos, especialmente devido à pandemia e à forte busca pela presença online, realizar investimentos em segurança da informação se tornou uma medida essencial para evitar riscos ao negócio e também para os clientes.

O desafio é garantir a criação de uma política de segurança da informação com diretrizes robustas, tecnologias eficientes e uma cultura organizacional totalmente dedicada a esse propósito. E isso não é opcional, principalmente com a consolidação da Lei Geral de Proteção de Dados Individuais (LGPD)

Ou seja, não há como abrir mão desse tipo de investimento e a demanda por profissionais capacitados pode gerar diversas oportunidades de carreira. 

Continue lendo e saiba mais sobre o assunto!

O que é a segurança da informação?

Segurança da informação é o conceito de desenvolver e aplicar tecnologias dedicadas à proteção de dados. Essa prática garante que as informações sejam acessadas apenas por quem é autorizado e para o propósito acordado com a pessoa que as compartilhou.

Os pilares fundamentais da segurança da informação são: confidencialidade, integridade e disponibilidade (C.I.D.).

O conceito de confidencialidade visa proteger os dados sensíveis e garantir que eles permaneçam sob sigilo, com acesso restrito às operações aceitas pelo proprietário e às pessoas autorizadas. A integridade objetiva assegurar que as informações se mantenham verídicas, sem sofrer qualquer tipo de manipulação.

Por fim, a disponibilidade garante que o usuário que detém esses dados possa acessar o sistema que coleta suas informações sempre que necessário.

Qual a importância da segurança da informação?

A segurança da informação é importante porque ela preserva as informações confidenciais de uma empresa contra roubos e crimes cibernéticos. Ela não só evita o vazamento de dados de clientes, como também protege o conteúdo relacionado a transações de compra e venda, de propriedade intelectual e também de registros de atividades de colaboradores. 

Por que investir em segurança da informação?

Para que fique claro, investir em segurança da informação é uma necessidade de empresas que lidam diariamente com um grande volume de dados. Listamos os principais motivos para adotar uma estratégia de prevenção e proteção:

  1. Mitigação de riscos: evita vulnerabilidades e ameaças à sua empresa;
  2. Evita impactos financeiros: o custo gerado por vazamento de dados é consideravelmente maior do que o próprio investimento em segurança da informação;
  3. Atuação em compliance: garante a conformidade com a legislação de proteção de dados;
  4. Previne incidentes e paralisações: ajuda a manter o fluxo de informações em constante movimentação, sem incidentes que interrompem os processos.

Quais as consequências de não investir em segurança da informação?

Como citado, as consequências de não investir em segurança da informação podem ocorrer com o aumento da vulnerabilidade do seu negócio para ameaças externas e a ação de cibercriminosos. Além de causar prejuízo financeiro e reputacional, esses incidentes também podem gerar complicações legais para uma empresa.

< Leia também: Qual a diferença entre TI e SI? Conheça as áreas />

Como gerenciar os investimentos em segurança da informação?

O investimento em segurança da informação não é feito em apenas um tipo de tecnologia ou documento isolado. Para garantir bons resultados, ele precisa somar forças em diferentes áreas. 

Desse modo, uma empresa pode gerenciar suas ações para proteção de dados com as seguintes medidas:

1. Criação da Política de Segurança da Informação

A Política de Segurança da Informação (PSI) é um documento que busca garantir o respeito aos pilares de confidencialidade, integridade e disponibilidade que sustentam essa área. Quando em um trecho da PSI lê-se: “não compartilhe seu usuário e senha”, o que estamos buscando é evitar que uma informação confidencial seja acessada por pessoas não autorizadas.

Essa documentação deve apresentar ainda as diretrizes para uso seguro de dados e medidas para proteção das informações, indicando responsáveis pela gestão da área, normalmente com pessoas ligadas à análise de risco em TI.

2. Investimento em proteção de dados

O essencial é aceitar que as prioridades mudam ano após ano, portanto casar a análise de riscos com o plano orçamentário da empresa é fator crítico de sucesso, para que você tenha cada vez mais assertividade em investir seus recursos no lugar certo.

3. Atualização de sistemas

A tecnologia, obviamente, muda com uma velocidade incrível e algoritmos de criptografia são quebrados e precisam de evolução constante.

Novas ameaças surgem o tempo todo e a variedade de dispositivos utilizados no ambiente de trabalho também aumentou. 

Dessa forma, os sistemas de proteção de dados precisam evoluir o tempo todo para combater novos programas utilizados para roubar informações dos databases. 

Vale mencionar ainda que o uso de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, faz com que seja necessário adaptar esses sistemas para o mobile, mantendo a acessibilidade sem deixar de lado a segurança da informação.

4. Diretrizes internas focadas em segurança de dados

Os investimentos em segurança da informação não ficam limitados a tecnologias e processos virtuais, ela também envolve a criação de diretrizes para a conduta dos colaboradores de uma empresa, que precisam ser orientados sobre a maneira adequada de coletar, analisar e utilizar os dados obtidos.

5. Utilização de tecnologias de criptografia e firewall

A criptografia é um exemplo de tecnologia que busca manter a integridade e a confidencialidade das informações. Da mesma forma, outras tecnologias como firewall e IPS estão o tempo todo trabalhando para manter sua rede disponível contra ataques.

6. Desenvolvimento e conscientização da cultura de segurança

Assim como em estratégias de compliance e governança corporativa, a segurança da informação fica mais assertiva quando a cultura de uma organização a coloca em foco. 

Os colaboradores, parceiros comerciais, investidores e demais stakeholders precisam se conscientizar, respeitar e promover esses valores em todas as operações.

7. Classificação da informação e LGPD

A Classificação da Informação é composta por uma série de processos estruturados para mapear, classificar e definir o dono e os controles aplicáveis a informações públicas, restritas e confidenciais.

Ela tem forte conexão com o fundamento da confidencialidade, sendo seu principal objetivo manter dados restritos e confidenciais protegidos de acesso não autorizado. 

Para dar um exemplo disso, certamente as informações relativas a salários de funcionários são confidenciais, enquanto a lista de produtos e preços negociadas no site de uma empresa pode ser considerada como informação pública. 

Desta forma, ao priorizarmos os recursos disponíveis, é possível focar na proteção das informações sob sigilo, relativas à folha de pagamento, implementando o uso de ferramentas de criptografia, controle de acesso ao banco de dados, ferramentas de duplo fator de autenticação, dentre outras.

8. Plano de Continuidade de Negócios

O Plano de Continuidade do Negócio tem forte conexão com o fundamento da disponibilidade, sendo que seu principal objetivo é entender os processos de negócio, destacando aqueles que podem ser afetados ou interrompidos pela falta dessas informações.

Imagine uma empresa de comércio eletrônico, é fácil chegar à conclusão que o site de vendas desta organização é crítico do ponto de vista de disponibilidade. Portanto, todos os processos, tecnologias e pessoas envolvidas diretamente com este precisam ser mapeados e priorizados para evitar paralisações.

Desse modo, o Plano de Continuidade de Negócios estabelece os parâmetros aceitáveis para o nível de funcionamento operacional, definindo um limite de tolerância para interrupções e conjunto de medidas que devem ser implementadas para recuperar o fluxo diante de qualquer incidente.

Cabe ressaltar que tanto o plano de continuidade como a classificação da informação tem conexão com todos os fundamentos da segurança da informação, afinal, ao classificarmos os dados, também precisamos nos preocupar com sua integridade e assegurar sua disponibilidade sempre que for preciso.

Da mesma forma, essas estratégias também são aplicadas a cópias de segurança e backup de dados, que precisam ser mantidos em proteção constante e exigem uma série de medidas preventivas para continuarem funcionais.

Principais carreiras na área de segurança da informação

A realização de investimentos em segurança da informação é um desafio complexo e multifacetado, que demanda conhecimentos específicos para empresas e gera bastante demanda por profissionais capacitados em cibersegurança, análise de dados e gestão de riscos de TI.

Você que deseja investir em uma carreira como profissional de segurança da informação, as especializações preferidas dos recrutadores são:

  • Engenharia de Software;
  • Gestão de Banco de Dados;
  • Sistemas de Informação;
  • Ciência da Computação;
  • Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

< Saiba mais: O que é defesa cibernética e como iniciar uma carreira na área? />

Se você já possui graduação nessas áreas e está em busca de uma especialização que abra portas para o seu futuro profissional, a Faculdade XP tem uma ótima oportunidade para você, com o MBA em Segurança Cibernética.

Essa especialização em cibersegurança é essencial para o aprendizado de metodologias e ferramentas de proteção de dados, utilizando as práticas e diretrizes definidas pelas padronizações ABNT ISO/IEC 27000.

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Comandos BAT: conheça os 12 principais

Quem tem boa memória ou é aficionado pelo universo da tecnologia talvez se lembre da época em que as atividades no computador precisavam de muitos comandos para serem executadas. Com a chegada do Windows e suas interfaces gráficas, porém, isso foi deixado para trás. Ainda assim, pode-se dizer que os comandos BAT são uma espécie de patrimônio desse período.

Enquanto você trabalha, joga, lê notícias ou faz qualquer outra atividade em seu computador, os comandos BAT são processados em lotes. Se você não sabe o que isso significa ou como acontece, leia o artigo abaixo.

O que são comandos BAT?

Para que uma máquina Windows exerça suas funções, ou seja, carregue programas e cumpra tarefas, é preciso que uma série de comandos sejam executados paralelamente. Basicamente, esses comandos, chamados de comandos BAT, são instruções que o sistema operacional recebe para executar em lotes pelo prompt de comandos.

Os comandos que devem ser executados são inseridos em um arquivo com extensão de mesmo nome (.bat). É ela quem indica ao sistema que há orientações a serem processadas.

Para que servem os comandos BAT?

Basicamente, a função dos comandos BAT é garantir o bom funcionamento e alta performance de um sistema operacional. Entende-se por bom funcionamento a capacidade da máquina em responder às exigências do usuário, como a abertura de programas, a inicialização de sistemas e a execução de variadas atividades.

Como criar comandos BAT?

Criar comandos BAT não é nenhum bicho de sete cabeças. É claro que é preciso uma certa dose de conhecimento no assunto. Porém, falando especificamente sobre a complexidade dessa atividade, o processo pode ser feito a partir de editores de texto simples, como o próprio Bloco de Notas.

Lembrando que:

  • A extensão salva deve obrigatoriamente ser .bat (caso contrário, ele não será executado de modo a processar instruções em lote);
  • Não há restrições de nome do arquivo, mas é indicado que não haja espaço entre as palavras ou caracteres especiais.

Após criar o script com os comandos desejados, você deve salvar o arquivo nas condições já informadas e, antes de finalizar, alterar o campo “codificação” para “ANSI”.

Mas e quais comandos usar para criar um arquivo BAT?

Principais comandos BAT

Já derrubamos a ideia de que para criar comandos é preciso de um programa complexo. E se você pensa que a construção desses comandos exige conhecimento em robustas linguagens de programação, também se enganou.

O Windows possui diversos comandos já definidos para a execução de determinadas atividades. Eles são bastante simples e, muitas vezes, até mesmo intuitivos. Neste caso, a tarefa é entender como eles funcionam.

Abaixo, reunimos 12 comandos que você pode aderir caso queira construir um arquivo para execução. Confira!

Echo

Esse primeiro comando é extremamente simples. Ao usar o Echo, uma informação é exibida na tela para o usuário.

@Echo off

Já o comando echo, quando combinado com @ e off (@echo off), desabilita a exibição dos comandos no prompt do Windows relacionados às instruções contidas no arquivo.

Traduzindo: ele oculta informações e o código que é executado pelo sistema.

Quando esse comando é usado, as instruções são desabilitadas e apenas os retornos sobre elas são exibidos na tela.

Start

Qualquer aplicativo ou programa que permite inicialização é executado quando o comando START é usado.

REM

A função do comando REM é inserir comentários no script. Esses comentários não são interpretados pelo prompt.

DEL

Del é a abreviação de delete. Seu comando exclui os arquivos selecionados de uma determinada pasta. Lembrando que quando isso acontece, o item excluído não passa pela lixeira do Windows.

Copiar

Assim como o nome sugere, a função desse comando é copiar um ou mais arquivos selecionados para um lugar específico no sistema.

Title

Usando o comando title, é possível definir o título da janela do Prompt de Comando.

For

O comando For está relacionado a uma estrutura de repetição. Ao utilizá-lo, o trecho do código do programa é repetido em looping.

Pause

Caso deseje interromper a execução de um arquivo, você deve usar o comando Pause.  Neste caso, a suspensão ocorre até que uma tecla seja pressionada.

mkdIr/ rmdir

Aqui estamos falando de dois comandos diferentes (e mais avançados), cujas funcionalidades giram em torno do mesmo tema, mas têm propósitos opostos diferentes.

A função do mkdir é criar um diretório ou subdiretório, que nada mais são que estruturas de organização de arquivos.

Já o comando rmdir exclui um diretório ou subdiretório. Com esse comando, você especifica qual é o local e a pasta a ser eliminada (incluindo seus arquivos).

Goto

O roteiro natural de um script é que ele siga os comandos definidos, linha a linha, até o fim. Com o goto, porém, é possível avançar até uma determinada linha rotulada, sem que ele precise percorrer esse caminho.

If e Else

If e else se tratam de comandos condicionais que, em português, são traduzidos como “se” e “senão”. Quando usados na construção de um arquivo BAT, avaliam condições e executam instruções para as alternativas oferecidas.

Qual a importância dos comandos BAT para os desenvolvedores?

Para que as máquinas garantam o bom funcionamento do sistema e de seus programas durante o uso, evitamento situações como falhas ou travamentos, é preciso que elas trabalhem ininterruptamente verificando todas as esferas. São os desenvolvedores os responsáveis por criar regras que façam essas análises.

Essas análises, entretanto, muitas vezes consomem tempo e energia. É por isso que os comandos BAT são tão importantes para esses profissionais. Com eles, as tarefas rotineiras podem ser executadas sem esforço pelo próprio sistema.

Ao agrupar comandos e executá-los em sequência, as atividades ocorrem de maneira repetitiva e ininterrupta, como devem ser, sem que exijam a atenção constante do profissional.

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Mindset de Crescimento: o que é e como ter essa mentalidade

Você já ouviu falar em mindset? De maneira resumida, mindset significa “mentalidade” e diz respeito à forma como o ser humano pensa e encara os desafios da vida. O mindset é dividido em dois tipos: mindset fixo e mindset de crescimento.  

Atualmente, o mercado de trabalho vem se mostrando cada vez mais dinâmico e os profissionais de RH passaram a priorizar os profissionais que vão além dos conhecimentos técnicos. Por exemplo, profissionais que são criativos, com grande capacidade de adaptação às situações do dia a dia e que estão sempre dispostos a aprender algo novo.

Ou seja,  profissionais que têm o mindset de crescimento como uma de suas habilidades são mais valorizados e têm mais chances de sucesso no mercado de trabalho.  

Se você quer saber como ter um mindset de crescimento, ou já tem e quer se aprofundar no assunto, este artigo é para você! Nele, falaremos sobre o que é mindset de crescimento, a diferença entre ele e o mindset fixo, e como desenvolver o seu mindset de crescimento. 

Boa leitura!      

O que é mindset de crescimento?

“Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Provavelmente, você já ouviu a música Metamorfose ambulante de Raul Seixas várias vezes. Essa é uma música que define bem a pessoa que tem o mindset de crescimento. 

O mindset de crescimento se refere a mentalidade de quem está sempre em busca de desenvolvimento pessoal ou profissional, que enxerga os desafios como uma oportunidade de aprender e crescer. 

Quem tem o mindset de crescimento vê a inteligência e outras habilidades como questões passíveis de desenvolvimento, desde que haja esforço por parte da pessoa. Por exemplo, nem todas as pessoas nascem com uma boa oratória, mas com cursos e treinamento elas podem desenvolver essa habilidade.    

Ou seja, o mindset de crescimento é dedicado e empenhado na sua evolução. Para ele, errar ou fracassar faz parte do processo de crescimento. 

Quem criou o conceito de mindset de crescimento?

O conceito foi publicado pela primeira vez por Carol Dweck, professora de psicologia da Universidade Stanford e especialista internacional em sucesso e motivação, no livro “Mindset: A nova psicologia do sucesso”. Nele, Dweck fala sobre como a mentalidade com que encaramos a vida e os desafios é fundamental para conquistar os nossos objetivos e ter sucesso. 

Diferença entre mindset fixo e de crescimento? 

Quem tem o mindset fixo acredita que se você não nascer com tal habilidade você não será capaz de desenvolvê-la ao longo do tempo. Normalmente, pessoas com o mindset fixo são aquelas que gostam de viver na zona de conforto, que não se desafiam porque têm medo de fracassar. 

Por exemplo, você não sabe desenhar bem, mas tem interesse em aprender. Para uma pessoa com o mindset fixo, se você não nasceu com essa capacidade, você nunca vai ser capaz de desenhar bem.

Já uma pessoa com mindset de crescimento acredita que se houver estudo e dedicação, ela é capaz de desenhar bem.   

Abaixo, uma tabela comparativa com as principais diferenças entre mindset fixo e mindset de crescimento:

Mindset fixoMindset de crescimento
Habilidades são traços fixos que não podem ser desenvolvidosHabilidades são traços adaptáveis e que podem ser desenvolvidos
Acredita que o esforço é inútil, que a inteligência é algo que já nasce com a pessoaAcredita que o esforço vale a pena, que qualquer pessoa pode se desenvolver desde que estude e se dedique para isso
Deseja apenas provar a sua capacidade para executar determinada tarefa Deseja aprender e desenvolver suas habilidades
Desiste no primeiro sinal de fracasso ou de que algo não vai dar certoPersiste mesmo quando as coisas não estão dando certo e tenta novamente até solucionar o problema
Comparativo mindset fixo e de crescimento

Além da tabela comparativa, trouxemos um infográfico que ilustra bem a diferença de comportamento entre uma pessoa que tem o mindset fixo e uma pessoa que tem o mindset de crescimento:

Diferença de pensamentos do mindset fixo X mindset de crescimento com base no livro “Mindset: a nova psicologia do sucesso”

Importância de desenvolver um mindset de crescimento

Ter uma mindset ágil, estar em constante processo de aprendizagem e busca por novos desafios traz uma série de vantagens, tanto para a sua vida pessoal quanto para a sua vida profissional.  

Abaixo, falamos um pouco sobre as vantagens de ter um mindset de crescimento com relação ao mercado de trabalho.   

Importância para profissionais

Para um profissional, ter o mindset de crescimento é sinônimo de sucesso profissional. Isso porque significa que aquele profissional é uma pessoa comprometida com o seu crescimento, que está sempre em busca de aprender algo novo para agregar na sua profissão.

Ser um profissional com mindset de crescimento tem diversos benefícios, tais como:

  • Adaptabilidade;
  • Aprendizado contínuo;
  • Inteligência emocional.

Além disso, ter um mindset de crescimento também significa que aquele profissional é capaz de avaliar seus pontos fracos, aprender com os próprios erros e se reinventar em meio às adversidades do trabalho. Todas as características citadas são importantes para um profissional que deseja ser bem sucedido.      

Importância para as empresas

Para as empresas, o mindset de crescimento é importante porque eles podem contar com profissionais dinâmicos, que lidam bem com as adversidades do dia a dia de trabalho.

Além disso, o profissional com mindset de crescimento colabora para a construção de um ambiente inovador, de aprendizado contínuo e maior motivação para os outros colaboradores.     

Um profissional com mindset de crescimento é um profissional que pode colaborar muito para a boa gestão empresarial do negócio. Afinal, a tendência é que ele esteja sempre se especializando, aperfeiçoando as suas habilidades e conheça cada vez mais o modelo de negócio em que trabalha. 

Como os recrutadores observam o mindset de crescimento?

Nos últimos anos, o mercado de trabalho mudou e o olhar da equipe de Recursos Humanos para os funcionários também vem se modificando. Atualmente, muitas empresas optam pelo modelo de gestão por competências.

Basicamente, a gestão por competências é um modelo de gestão de pessoas onde os profissionais são valorizados pelas suas habilidades e estimulados a desenvolver aquelas habilidades que eles ainda não têm tanto domínio.

Por isso, ter um mindset de crescimento é visto como algo muito positivo pelas equipes de RH. Isso porque a empresa sabe que pode contar com seus colaboradores para evoluir como profissional, trazer inovações e melhores resultados da empresa, transformando-a em uma organização exponencial.    

Como ter um mindset de crescimento?

É fato que nem todos têm o mindset de crescimento como um traço predominante de personalidade. Mas, é importante saber que, naturalmente, transitamos entre as duas mentalidades, apesar de ter um mindset mais desenvolvido do que o outro. 

Se você acredita que é uma pessoa com o mindset fixo, mas deseja desenvolver o seu mindset de crescimento, aqui estão cinco dicas úteis para você:    

Mude a sua mentalidade

Mudar de mindset requer uma virada de chave na sua forma de agir e pensar. Comece parando de se limitar e de colocar obstáculos naquilo que você deseja fazer. Acredite que você é capaz de tudo!  

Reflita e reconheça as falhas

Apesar de ser um grande desafio para o mindset fixo, a primeira coisa que você precisa fazer é uma auto reflexão. Por meio de uma análise SWOT pessoal, busque identificar quais são seus pontos fracos, em que aspectos você pode melhorar e como colocar essas melhorias em práticas no seu dia a dia.  

Inspire-se

Outro ponto importante é procurar pessoas que têm o mindset de crescimento mais aflorado e são referências no mercado de trabalho para se inspirar nelas. Lembre-se: não é copiar a pessoa, é inspirar no que ela faz e adaptar à sua realidade.

Por exemplo, assistir palestras, ted talks ou ler biografias dessas fontes de inspiração podem trazer novos insights para você.  

Busque desafios

Pessoas com o mindset de crescimento estão sempre buscando coisas que as tirem da zona de conforto. Portanto, se você deseja trabalhar o seu mindset, procure se desafiar, escolha uma atividade que você achava impossível e tente executá-la.

Mesmo que o resultado não seja o esperado, pense no desafio como algo positivo que de alguma forma trouxe experiência e vai contribuir para o seu crescimento.     

Invista em metodologias ágeis

Procure testar novas maneiras de desenvolver o seu trabalho. Por exemplo, as metodologias ágeis podem ser uma excelente alternativa para você.

De maneira resumida, as metodologias ágeis são ferramentas utilizadas na gestão de projetos que têm como objetivo descomplicar o processo de produção. 

Aposte em treinamento e desenvolvimento

Por último, mas não menos importante, invista em treinamento! Desenvolver uma mentalidade de crescimento não é algo que acontece da noite para o dia.

Por isso, uma boa dica para quem deseja alcançar o mindset de crescimento é se dedicar aos estudos. Investir em eventos, participação em palestras e cursos de qualificação. 

Aqui na Faculdade XP o MBA em Gestão de Processos de Negócios é excelente para você que quer, além de desenvolver a mentalidade de crescimento, aprender sobre metodologias ágeis e estratégias organizacionais.   

O processo de aprendizagem pode ser um processo longo, que requer muito empenho da sua própria parte. Afinal, você está trabalhando para mudar uma linha de raciocínio que lhe acompanhou por toda vida.   

O importante é você continuar dia após dia colocando em prática as dicas desse artigo e buscar sempre o seu crescimento, tanto pessoal quanto profissional. 

Entenda o que é ITIL, como aplicar e as certificações disponíveis

Se você é da área de Tecnologia da Informação, você precisa saber o que é ITIL.

O ITIL é um conjunto de boas práticas para a gestão de TI que visa aumentar a eficiência e a eficácia das empresas. A metodologia desenvolvida na década de 80 tornou-se um padrão mundialmente adotado.

Então, qual é o objetivo de uso? É fornecer aos gestores da área um conjunto de ferramentas e técnicas para ajudar a melhorar a forma que a Tecnologia da Informação é entregue, gerenciada e operada. Ele também visa aumentar a satisfação dos clientes com os serviços de TI e reduzir os custos operacionais.

Para se profissionalizar, você deve aprender mais sobre e ainda tirar documentos de qualificação para se tornar apto às vagas do mercado de trabalho.

Confira ao longo do conteúdo o que é ITIL, principais certificações ITIL e as diferenças das versões para o ITIL v4. Boa leitura!

O que é ITIL?

ITIL é a sigla de Information Technology Infrastructure Library, em português Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação. Trata-se de um conjunto de diretrizes para a gestão de serviços de TI.

Desenvolvido pelo governo britânico nos anos 1980, ele foi adotado por organizações de todo o mundo como um guia para a prestação de serviços de Tecnologia da Informação de qualidade.

<Leia depois: tudo sobre a área de Sistema de Informação />

Para que serve o ITIL?

Em síntese, o ITIL fornece um conjunto de melhores práticas para a gestão de serviços de TI. Ele ajuda as organizações a melhorar a eficiência e a eficácia dos serviços de Tecnologia da Informação, reduzindo custos e melhorando a satisfação dos clientes.

A ferramenta fornece ainda uma abordagem estruturada permitindo que as empresas criem uma visão estratégica de TI.

Quais os principais componentes do ITIL?

Os quatro componentes principais desses serviços são:

  • Cadeia de valor de serviço;
  • Práticas ITIL;
  • Princípios orientadores;
  • Melhoria contínua.

Cadeia de valor de serviço

A cadeia de valor de serviço é um modelo operacional que é flexível, utilizado para a criação, entrega e melhoria contínua dos serviços.

Ela indica ainda um padrão de operação com seis atividades que obrigatoriamente devem ser o foco da gestão de TI: planejar, melhorar, engajar, desenho e transição, obter/construir, entregar e suportar. Válido lembrar que pode ser combinado entre si.

Práticas ITIL

O Sistema de Valor de Serviço (SVS) contempla 34 práticas de gerenciamento sendo conjuntos de recursos organizacionais para executar o trabalho ou realizar algum objetivo.

Válido pontuar que as práticas compartilham do mesmo valor e importância em relação aos processos. Contudo, seguem uma abordagem mais abrangente.

Anteriormente era designado de “processos ITIL” e é atualmente conhecido como “práticas”.

O aglomerado é composto de:

  • 14 práticas de gerenciamento geral;
  • 17 práticas de gerenciamento de serviços;
  • 3 práticas de gerenciamento técnico.

Princípios orientadores do ITIL

Os princípios orientadores funcionam como uma recomendação que contempla orientação para uma empresa, independentemente da estrutura organizacional, objetivos, estratégias e mais.

O ITIL é baseado em sete princípios orientadores. Conheça-os abaixo:

  • Foco no valor;
  • Comece onde você está;
  • Progrida iterativamente com feedback;
  • Colabore e promova visibilidade;
  • Pense e trabalhe holisticamente;
  • Simplicidade e praticidade;
  • Otimize e automatize.

Melhoria contínua

A melhoria contínua é um dos componentes mais importantes no gerenciamento de serviços de TI. A ideia é simples: melhorar continuamente os processos para atender às necessidades do negócio e aumentar a eficiência.

O conceito de melhoria contínua está no coração da filosofia ITIL e é uma das maiores diferenças entre outros frameworks de gerenciamento de serviços.

O elemento é fundamental para a manutenção de um nível elevado de serviço, bem como para o aumento da eficiência operacional. Envolve ainda o uso de métricas para monitorar o desempenho dos processos e identificar áreas de melhoria.

Entenda sobre a metodologia. (Fonte: Blog Holmes Doc)

Qual a importância do ITIL?

Em suma, a metodologia pode ajudar as empresas a maximizarem o valor dos seus serviços de TI, melhorarem a qualidade dos serviços e reduzirem os custos. O conjunto de diretrizes também pode ajudar as empresas a se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado e às necessidades dos clientes. Logo, muitas vantagens, viu?

Principais certificações ITIL

Se tiver interesse, você pode tirar certificações pelo programa ITIL apoiado pelo ITIL Certification Management Board (ICMB). A plataforma é composta por preparatórios completos sobre o assunto que irão garantir que se obtenha a qualificação desejada.

As certificações são:

  • Certificação ITIL Foundation;
  • Certificação ITIL Intermediária;
  • Certificação de Especialista ITIL;
  • Certificação Mestre ITIL.

Ao obter a certificação, você como profissional de Tecnologia da Informação pode se destacar no mercado de trabalho e ter uma vantagem competitiva em relação aos demais concorrentes.

Saiba o que é ITIL e as principais certificações.
Certificação ITIL torna o profissional apto ao mercado de trabalho. (Fonte: Pexels)

ITIL v4: entenda a atual versão

O ITIL v4 é a atualização mais recente do guia de melhores práticas de gerenciamento de serviços ITIL sendo lançado em 2019. O foco dela é a transformação digital e a relação da agilidade das empresas em cenários disruptivos.

Não confunda, a ITIL v4 não veio para substituir o ITIL v3, mas sim para mostrar a evolução nos conceitos aplicados. As publicações da nova versão trazem práticas e abordagens modernas adicionais para a entrega de produtos e serviços aos clientes. Ele também reconhece que as organizações estão cada vez mais dependentes de serviços de TI para sua sobrevivência e sucesso.

<Veja também: diferenças entre Tecnologia da Informação e Sistema de Informação />

O ITIL pode ser aplicado em qualquer empresa?

Sim, pode e traz diversos benefícios. Os negócios terão uma melhora no desempenho dos funcionários por conta da melhoria dos processos e das atividades, redução de gastos após detectar falhas e erros previamente, mais satisfação para o cliente ao gerar menos incidentes, como, por exemplo, a paralisação de demandas, expediente e enfim.

Com isso, as empresas alcançarão um alto nível de qualidade na prestação dos serviços ao obter uma gestão de serviços de TI.

Proteção de dados

A proteção de dados é importante para uma empresa por diversos motivos. Em primeiro lugar, os dados são um bem valioso, portanto, devem ser protegidos contra acessos não autorizados. Além disso, a prática garante a confidencialidade das informações, evitando o vazamento de dados sensíveis ou confidenciais. Clique aqui e saiba mais sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

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Conheça os 6 tipos de topologia de rede

Falar sobre rede de computadores quase sempre leva a questões como segurança e velocidade. Afinal, esses são os pontos de maior interesse dos usuários. Por outro lado, o que muitos esquecem é que sem a topologia de rede esses pontos podem ficar comprometidos.

Quando a estrutura de uma rede é bem planejada, o resultado é a estabilidade. Isso sem falar que se torna mais fácil identificar problemas ou fazer melhorias. É por isso que neste artigo, vamos falar mais sobre esse assunto e quais os tipos de topologias de rede existentes.

O que é topologia de rede?

Uma rede de computadores é composta por uma série de máquinas interligadas. Quando essas máquinas se comunicam, elas compartilham dados, arquivos e informações no geral. Para que essas comunicações ocorram de maneira saudável, segura e funcional, é preciso haver uma estrutura.

A topologia de rede basicamente indica o layout de uma rede de computadores, ou seja, como ela está estruturada. A partir dessa topologia, é possível identificar como as máquinas se conectam e como se comunicam entre si.

Entenda os dois conceitos de topologia

Existem duas maneiras de representar a estrutura topológica: fisicamente ou logicamente. Em ambas, o objetivo é facilitar o entendimento sobre a disposição de uma rede e seu funcionamento.

Topologia de rede física

A topologia de rede física está relacionada, literalmente, aos elementos físicos que compõem uma rede. Ou seja, ao layout dessa rede. É ela que indica a posição e como estão conectados todos os cabos e dispositivos (máquinas, roteadores e gateways) em um determinado espaço.

Considerando essa definição, é a topologia de rede física que influencia em pontos importantes de uso, como a velocidade e a segurança. Afinal, é a maneira como ela foi estruturada em um ambiente físico que determina o desempenho dessas questões.

Topologia de rede lógica

Já a topologia de rede lógica está relacionada a como uma rede trabalha, ou seja, como as máquinas interagem entre si e como ocorrem os fluxos de dados através dessa rede.

Diante dessa função, a topologia lógica examina e organiza a rede a fim de encontrar a melhor maneira de conectar seus pontos e garantir um tráfego eficiente.

< Sugestão de leitura: Gestão de riscos de TI: como identificar e mitigar ameaças? />

Tipos de topologia de rede

Existem 6 tipos de topologia de rede: anel, árvore, barramento, estrela, híbrida, malha e ponto a ponto. Pelos nomes, é possível fazer uma associação visual a como é a organização de cada uma delas.

Vendo tantas possibilidades, talvez você se pergunte se há alguma com melhor estratégia. A resposta é não. Na verdade, o que existe são redes mais estáveis. E essa característica está diretamente associada a investimentos mais altos.

Anel

Topologia de rede anel

Na topologia de anel, a organização é feita em formato circular. Assim, cada máquina possui outras duas máquinas vizinhas conectadas e pelas quais os dados são transmitidos.

Outra característica desse tipo de topologia é que o fluxo de transmissão dos dados é unidirecional. Ou seja, ele é retransmitido de estação em estação, em uma direção única, até que chegue ao seu destino.

Entre as vantagens desse tipo de rede estão:

  • Baixo custo de implementação;
  • Eficiência na transmissão de dados;
  • Alta confiabilidade;
  • Possibilidade de implementação em grandes redes.

Por outro lado, uma desvantagem é que, considerando a forma como os dados são transmitidos, a falha de uma das máquinas pode afetar a estabilidade da rede por inteiro.

Árvore

Topologia de rede árvore

A disposição das máquinas nessa topologia lembra a dos galhos de uma árvore. Assim, ela tem um node central (como um tronco), que é responsável pela distribuição dos dados.

A vantagem da topologia de árvore sobre a de anel é que no caso de falha de um dos dispositivos da ramificação, a rede não fica comprometida. Além disso, essa organização também facilita a identificação de erros.

Ainda assim, embora a vulnerabilidade não seja tão alta, caso o dispositivo central seja afetado, os demais também sofrem o impacto. Outra desvantagem é a do cabeamento, já que essa estrutura demanda uma grande quantidade do material.

Barramento

Topologia de rede barramento

Mesmo o nome não dê indícios de como sua estrutura é visualmente, a topologia de barramento é uma das mais simples de ser implementada. Neste formato, os dados circulam unilateralmente por meio de um único cabo.

Embora tenha um layout simples e econômico, de fácil manutenção, o que é uma grande vantagem, essa estrutura é vulnerável a falhas. Afinal, assim como no caso da topologia de anel, as máquinas estão conectadas em um único fluxo.

Estrela

Topologia de rede estrela

Na topologia de formato estrela, um único dispositivo — que é organizado centralmente —, concentra os dados e os distribui para os demais dispositivos nas estações.

Essa é uma das topologias mais usadas e sua vantagem é a facilidade de gerenciamento. Isso porque, caso um dos dispositivos apresente problemas, ele fica fora da rede sem comprometer os demais.

Ainda assim, assim como na topologia de árvore, o comprometimento do dispositivo central faz com que a rede seja impactada por completo.

Híbrida

Topologia de rede híbrida

O nome já indica: a topologia de rede híbrida combina mais de um tipo de topologia em sua organização. É por conta dessa versatilidade que hoje é o formato mais utilizado pelo mercado, conseguindo suportar o crescimento das operações.

É essa facilidade de adaptação e consequente redução de custos que gera vantagens à topologia híbrida. Por outro lado, é importante lembrar que a mescla de mais de um tipo de rede gera complexidades na estruturação.

Malha

Topologia de rede malha

Na topologia de malha, todos os dispositivos se conectam entre si. Essa rede é composta por vários nós, que funcionam como uma grande rede e que aceitam a conexão dos usuários. Esses nós se comportam como repetidores e transmitem os dados um a um por todos os caminhos disponíveis.

Esse padrão de organização é vantajoso por sua confiabilidade e, por isso, muitas vezes é usado em grandes operações.

Já quando o assunto são as desvantagens, há um grande planejamento por trás da estruturação desse tipo de rede, o que faz com que ela seja cara e complexa.

Ponto a ponto

Topologia de rede ponto a ponto

O formato de rede mais simples é o ponto a ponto. Nele, os nós se conectam entre si, o que faz com que a comunicação entre os dispositivos ocorra rapidamente.

É por conta dessa simplicidade que essa topologia é amplamente aderida nas instalações residenciais. Já em operações mais robustas, que exigem maiores transmissões de dados e infraestrutura, ela não é sustentável.

Como definir a melhor topologia de rede para uma rede?

Como você pôde ver, todas as topologias de rede possuem vantagens e desvantagens. Isso significa que não existe o padrão de organização perfeito.

O primeiro passo para obter a resposta sobre o melhor tipo para você, é entendendo qual é a sua necessidade. No caso de uma rede para a sua casa, por exemplo, o formato ponto a ponto é mais que recomendado.

Por outro lado, estruturas maiores, como a de empresas, exigem mais complexidade e, claro, investimento. Neste caso, a estrutura a ser escolhida varia conforme o investimento que você tem disponível, a estrutura e a quantidade de dispositivos a serem conectados. Não se esqueça de considerar também os custos de reparos e crescimento, eles são muito importantes.

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Business Plan: o que é, por que fazer e como fazer

Você já tem ou pretende abrir o próprio negócio? Atualmente, no Brasil, todos os dias milhares de empreendimentos abrem e fecham suas portas por diversos motivos que poderiam ser evitados se logo no início o empreendedor tivesse construído o business plan da sua empresa. 

De acordo com os dados apresentados pelo Sebrae, aproximadamente 30% dos microempreendedores individuais (MEI) encerram as atividades antes dos 5 anos de empresa. 

Para que não aconteça o mesmo com o seu negócio, neste artigo vamos falar sobre o que é, como fazer um, quais são os tipos e a importância de um business plan para os negócios. 

Boa leitura!  

O que é Business Plan?

Business plan, ou plano de negócios em tradução para o português, é um documento de planejamento importante para qualquer empreendedor que deseja se aprofundar no seu modelo de negócio e ter insights antes da criação da empresa. 

Nele, devem constar informações como: o que é o negócio, as informações financeiras da empresa, quais são os objetivos dela e o que precisa ser feito para alcançá-los. Além disso, os planos de negócios costumam ter também uma análise mercadológica do setor em que a empresa está inserida. 

Para que serve o Business Plan?

O plano de negócios é um grande aliado da gestão empresarial. Ele serve como um guia que auxilia os empreendedores nas tomadas de decisões na hora de criar o próprio negócio.

É através do business plan que é possível identificar os pontos fortes e fracos do negócio, identificar o público-alvo, conhecer os principais concorrentes e os maiores fornecedores do setor, etc.   

Por que o Business Plan é importante?

Fazer o business plan é importante porque planejamento é a chave para o sucesso de muitas empresas.

Apesar de não eliminar completamente os riscos da empresa, os empreendedores de sucesso já entenderam que um plano de negócios diminui as chances do negócio não dar certo, visto que o business plan propõe toda uma análise e estudos sobre o setor daquele empreendimento.

Além disso, o plano de negócios serve também para:

  • Alinhar a comunicação entre sócios e membros da equipe;
  • Captar recursos, sejam eles financeiros ou humanos;    
  • Facilitar a administração e o acompanhamento do negócio ao longo do tempo.

Tipos de Business Plan 

Existem diversos tipos de plano de negócio. Para cada um deles existe uma ocasião que é mais indicado o uso daquele plano específico.

Abaixo, listamos os principais tipos de business plan:

  • Mini planos: modelo curto, de 5 a 10 páginas, que faz um breve resumo dos objetivos da empresa;
  • Plano de expansão: modelo mais elaborado e completo, pois tem como objetivo atrair novos investidores para o negócio;
  • Plano operacional: modelo interno que serve para a definição de objetivos e acompanhamento das metas durante todo o ano.  

Como fazer um Business Plan? 

Agora que você já entendeu a importância de ter um plano de negócios, porque não começar a criar o seu plano de negócios ainda hoje?

Antes de dar início, é importante você saber que o plano de negócios não possui um modelo padrão. Geralmente, as pessoas usam o Canvas, uma ferramenta de planejamento estratégico, como base para o business plan. 

Caso você não conheça ou não domine a ferramenta, não se preocupe! A montagem do plano fica a seu critério e depende muito do seu modelo de negócio.

Entretanto, existem elementos que são indispensáveis em um plano de negócios. Abaixo, falamos sobre cada um desses elementos:   

1. Sumário executivo

O sumário executivo é a primeira parte do plano de negócios. Por isso, ele deve ser bem estruturado e constar um resumo com as principais informações do que a pessoa deve encontrar no decorrer do plano de negócios.

Muitas vezes, a primeira impressão do negócio é o que desperta o interesse dos investidores em conhecer mais sobre aquele empreendimento. 

Nele, você deve incluir informações importantes do seu produto como:

  • Descrição do negócio com informações como nome e diferenciais;
  • Qual a missão;
  • Perfil dos clientes;
  • Qual o valor necessário para o investimento inicial e em quanto tempo ele deve dar retorno;
  • Potencial de crescimento do produto ou serviço no mercado em que está inserido;
  • Recursos humanos e financeiros que serão necessários.

Esses são apenas alguns itens que são indicados em um sumário, mas você pode acrescentar outros elementos que fazem mais sentido para o seu negócio. 

2. Descrição do negócio

Basicamente, a descrição do negócio consiste em uma explicação breve e descomplicada do seu negócio. Portanto, não precisa encher a descrição de informações, pois o objetivo é que ela seja lida e entendida rapidamente. 

Nela, basta apenas trazer informações como: o que é o negócio, quais soluções ele deve trazer para o público e quem são os seus consumidores em potencial.    

3. Análise de mercado

Aqui, você deve mostrar que pesquisou sobre o mercado que deseja atuar e que consegue identificar as particularidades daquele setor

Para isso, é importante que a sua análise de mercado tenha as seguintes informações:

  • Análise competitiva;
  • Fornecedores
  • Mercado-alvo;
  • Necessidades dos clientes não atendidas pelo mercado atualmente;
  • Público-alvo;
  • Situação atual e perspectivas de mercado para os próximos anos. 

4. Análise da concorrência

Assim como na análise mercado, na análise da concorrência você deve mostrar que se preparou, que fez todo um trabalho de pesquisa para identificar os principais concorrentes do seu empreendimento. 

O objetivo da análise da concorrência é fazer com que você identifique os pontos fortes e fracos, o que diferencia tal concorrente como líder no setor, entre outras questões. Com isso, você pode fazer uma análise comparativa entre você e os seus concorrentes para identificar também os pontos fortes e fracos do seu negócio.

Para fazer essa análise, você pode responder a algumas questões: 

  • Como é o atendimento e a relação com o cliente?
  • Qual o preço cobrado?
  • O que faz as pessoas comprarem com tal marca?
  • Por que as pessoas desistem da compra com tal marca?
  • Qual o diferencial da marca?

5. Organização e gestão

Na parte de organização e gestão você deve explicar como vai funcionar a sua empresa com o máximo de informações possíveis, desde que elas sejam informações claras e eficazes.

Por exemplo, você deve incluir questões como:

  • Breve currículo da equipe responsável pela gestão;
  • Estrutura organizacional;
  • Tipo da empresa. 

Dessa forma, com essas informações em fácil acesso, quando problemas surgirem dentro da empresa os colaboradores saberão solucioná-los ou a quem recorrer para resolver o problema em tempo hábil.   

6. Estratégia de comunicação e marketing

Em primeiro lugar, você precisa criar uma declaração acerca da comunicação do seu negócio. Nela, você precisa definir questões como: de que forma você deseja se relacionar com os clientes e qual será o tom da comunicação utilizada com eles. 

Logo em seguida, você deve começar a pensar na estratégia de marketing do negócio. Nesta etapa do marketing é importante abordar os seguintes tópicos:

  • Canais de vendas;
  • Precificação;
  • Propaganda;
  • Qualidade do produto ou serviço.

7. Orçamento e projeção financeira

O orçamento e a projeção financeira talvez seja um dos elementos mais importantes do plano de negócio. Nele, você deve trazer um balanço financeiro do negócio, com custos iniciais, projeções de vendas para os próximos anos, tempo para alcançar o ponto de equilíbrio e o fluxo positivo do caixa, entre outras questões.   

8. Plano de contingência

Agora, com todas as outras etapas do plano de negócio concluídas, o último item é o plano de contingência. 

De forma simples, o plano de contingência é um “plano B” para o seu empreendimento. Por exemplo, nele você deve explicar o que pretende fazer caso o seu produto não venda como era esperado, o que pode ser feito para alavancar as vendas, quais estratégias mudar, etc.   

Da mesma forma, no seu plano de contingência também deve ter soluções para o caso do seu produto ser um sucesso de vendas. Busque responder a questões como “o que fazer para aumentar o estoque e dar conta da demanda?” ou “como manter essas pessoas interessadas até a próxima remessa de produto?”. 

Exemplos de Business Plan

Por fim, para que não restem dúvidas de que o plano de negócios pode ser utilizado em qualquer empreendimento, trouxemos 3 exemplos de planos de negócios aplicados em setores diversos.

1. E-commerce

A Net Organique é um e-commerce de produtos orgânicos onde você pode fazer a sua feira e receber os produtos em casa em um curto espaço de tempo. 

2. Impressão 3D

A Mind Model é uma empresa especializada em criação de modelos digitais ou impressão 3D de protótipos para arquitetos, engenheiros e empresas da construção civil. 

3. Consultoria

A empresa de consultoria presta um serviço de consultoria e acompanhamento estratégico para empresas que desejam melhorar os aspectos da sua comunicação, tanto interna quanto externa. 

Esses exemplos são alguns planos de negócios que você pode usar de inspiração para criar o seu.

Mas, caso você queira se aprofundar mais na criação de um business plan, o MBA em Gestão de Processos de Negócios da Faculdade XP é uma excelente alternativa. Nele, você se capacita para conduzir projetos e negócios de forma ágil, com estratégias organizacionais que potencializam e trazem mais resultados para a instituição. 

Lembre-se que um plano de negócios bem estruturado pode ser um grande diferencial na saúde financeira e vida útil do seu negócio. Portanto, investir em qualificação é sempre um bom negócio que traz retorno positivo tanto para você quanto para a sua empresa.   

Vue.JS: saiba o que é, o funcionamento e os benefícios

A área de desenvolvimento web é enorme, e entender suas entrelinhas é extremamente necessário. Por isso, nesse artigo falaremos sobre Vue.js, uma estrutura JavaScript progressiva e adotável de maneira incremental para criar UI e SPA na web.

O Vue.js é um dos frameworks que usa um DOM virtual para criação de interfaces, sendo um dos mais populares do mundo. Isso porque possui uma arquitetura bem estruturada, graças a componentes reutilizáveis.

Outra vantagem dele é que para escrevê-lo basta conhecer JS, HTML e CSS. Logo, o profissional não se depara com a necessidade de aprender TypeScript (como é com Angular), e não sentirá desconforto por falta de conhecimento dos padrões ES6+ (como pode ser com React). 

Vue é algo entre React e Angular. O criador do Vue.js extraiu as melhores práticas desses dois frameworks e criou uma ferramenta fácil, rápida e flexível. O melhor dos dois mundos!

Confira ao longo do conteúdo o que é Vue.js, surgimento, funções e vantagens da utilização. Boa leitura!

O que é o Vue.js?

O Vue.JS é um framework progressivo de código aberto que constrói interfaces de usuário (UI). Desde a instituição, a ferramenta serve tecnicamente para adoção de forma incremental, podendo ser dimensionado entre uma biblioteca e uma estrutura, a depender do uso.

Ele consiste em uma biblioteca central acessível que se concentra apenas na camada de visualização e em um ecossistema de bibliotecas de suporte que auxiliam com a complexidade em aplicativos maiores de página única.

Vue.js faz uso de DOM virtual e suporta todos os navegadores compatíveis com ES5. Ele tem o componente mais simples que consiste em três blocos: template, script e style.

Entenda mais sobre DOM virtual

Você já deve entender que o Vue.js, como React, renderiza visualizações usando o Virtual Document Object Model (DOM).

O DOM é uma representação orientada a objetos de páginas HTML que inclui estilos, elementos e conteúdo de página. Quando um usuário interage com um site, os estados dos objetos mudam, exigindo que o navegador atualize as informações e as mostre na tela. 

Perceba que o ponto é que o DOM virtual oferece uma interface de usuário melhor sem ter que renderizar o DOM real se tiver que ser modificado. Isso leva a uma melhoria instantânea no desempenho do aplicativo.

Tamanho

Uma das vantagens mais importantes de usá-lo é em seu tamanho, pois você pode obter um projeto de compilação pronto para produção que pesa apenas 20 KB após min+gzip. O tamanho é imbatível com todos os outros frameworks, como Angular, ReactJS e jQuery.

Empresas que usam Vue.js

Muitas marcas utilizam, sendo elas: Google, Apple, Square, Sony, Bitpay, Trivago, Zoom, Nintendo, UpWork, Glovo, FoxCoon e muito outros mais.

Relembre o que é um framework

Um framework é uma estrutura em que você pode construir um software. Ele serve como uma base, então você não está começando inteiramente do zero. Compreende?

Os frameworks são normalmente associados a uma linguagem de programação específica, adequados para diferentes tipos de tarefas.

Qual a importância do framework?

O uso de frameworks é primordial, pois economiza tempo e reduz o risco de erros. Você não precisa escrever tudo do zero, então há menos chance de ocorrer erros. 

Além disso, eles já foram testados, então há menos com o que se preocupar. Outras vantagens incluem:

  • Código mais seguro;
  • Teste e depuração mais simples;
  • Evita código duplicado;
  • Código limpo e facilmente adaptável;
  • Capaz de se concentrar em escrever código específico para o projeto;
  • Pode ser estendido.

<Veja depois: como aprender a programar />

Quem criou e onde surgiu o Vue.js?

A criação foi em 2014 por um engenheiro da Google chamado Evan You. Na época, ele foi encarregado de prototipar interfaces rapidamente. Nesse ponto, o Angular já estava em pleno andamento e o React acaba de aparecer, mas, nenhuma das ferramentas existentes atendeu plenamente aos requisitos da tarefa. 

Foi assim que surgiu a ideia de criar uma ferramenta própria, resultando no Vue.js que hoje é um dos três principais frameworks JS.

Evan You, criador do Vue.Js (Fonte: Reprodução GitHub)

Para que serve o Vue.js?

O Vue.js serve para criar aplicações SPA (Single Page Applications) e desenvolver vários outros formatos de interfaces com objetivo na interação e experiência do usuário.

De acordo com alguns desenvolvedores especialistas, ele é uma boa escolha para projetos de pequena escala. Isso significa que se você tiver alguns grandes projetos em mãos, precisará reconsiderar a seleção de frameworks.

Como se constituí a arquitetura do Vue.js?

No Vue.js você usa as chaves duplas {{ }} como espaços reservados para dados.

As diretivas Vue.js são atributos HTML com o prefixo v-

<Leia também: o que são Padrões de projeto de Software e para que servem />

Arquitetura do Vue.js.

Ferramentas para Vue.js

Veja uma lista com bibliotecas, ferramentas e plugins para conhecer e usar em projetos:

  • Vue CLI (biblioteca);
  • VuePress (biblioteca);
  • Gridsome (biblioteca);
  • VueX (biblioteca);
  • Nuxt (biblioteca);
  • Vuetify (biblioteca);
  • Quasar (biblioteca);
  • Storybook (biblioteca);
  • Vue Apollo (biblioteca);
  • Eagle.JS (biblioteca);
  • Vue DevTools (extensão de navegador);
  • Vue Test Utils (coleção de utilitários);
  • Vue Router (roteador oficial);
  • Vue Native (framework JavaScript);
  • Weex (framework para criação de apps).

Não vale só passar e ler. Use-os e teste nos seus projetos!

<Leia também: entenda o que é Array em JavaScript, como criar e aplicar />

Vantagens de usar o Vue.js

Conheça abaixo os principais benefícios:

  • Baixa curva de aprendizado;
  • Boa documentação oficial;
  • Versatilidade;
  • Comunidade ativa e
  • Solução bem completa.

Por esses motivos e outros, o framework é um dos prediletos pelos desenvolvedores.

E as desvantagens?

A comunidade destaca alguns aspectos ruins em relação ao Vue.js, são eles:

  • Falta de escalabilidade;
  • Falta de plugins;
  • Problemas com iOS e Safari;
  • Falta de especialistas altamente experientes;
  • Dificuldades com encadernação bidirecional;
  • A maioria do código foi escrita no idioma chinês;
  • Dificuldades com suporte móvel;
  • Flexibilidade de código excessiva.

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Conheça os 7 principais sites de placeholder para turbinar seus projetos

Quem faz parte do universo dev há algum tempo, provavelmente já sofreu na hora de simular um texto em um campo. Em situações como essa, é comum recorrer às famosas gambiarras para continuar rodando o projeto. Hoje, porém, já existem recursos que ajudam os profissionais em etapas como essa. Uma delas é o placeholder.

Provavelmente você já está familiarizado com esse termo e, inclusive, faz uso dele em seus códigos. Aqui neste artigo, vamos reforçar sua importância para os projetos, mas também alertar quando não deve ser usado. E para ficar ainda melhor, reunimos os 7 principais sites de placeholder usados, além de dicas de como fazer estilização e formatação.

O que é placeholder?

Se você não sabe o que é placeholder, a maneira mais simples de entender o conceito é com um exemplo.

Imagine que você acessou um site de compra de ingressos, pois sua banda favorita faria shows em sua cidade. Para concluir a compra, precisou preencher um formulário de cadastro. Nele, havia campos como nome, e-mail, telefone e CPF. É nessa hora que entra o placeholder.

Em alguns formulários, há um texto dentro de cada campo a ser preenchido e que exemplifica justamente como deve ser esse preenchimento. Ao clicar no campo, o texto some e você coloca a sua informação. Isso é o placeholder.

Fonte: User Agent Man

No caso do campo de e-mail, por exemplo, o placeholder pode ser: “exemplo@seuemail.com”. Já no campo de nome, o texto pode ser: “insira seu nome completo”, para lembrar o usuário sobre como a informação deve ser preenchida.

Em resumo, o placeholder consiste em um pequeno texto — ou até mesmo uma palavra — que é usado dentro de um campo. Esse texto nada mais é que um trecho de código e, por isso, sua configuração é feita por um desenvolvedor.

Para que serve o placeholder?

O número de acessos à internet cresceu vertiginosamente nos últimos anos. Só em 2021, mais de 192 milhões de pessoas se conectaram. Embora a tendência seja de cada vez mais crescimento, ainda há muitas dúvidas e limitações durante a navegação. O placeholder é uma maneira de auxiliar o usuário nesta jornada.

Em resumo, a principal função deste atributo é conduzir o internauta e direcioná-lo no preenchimento de informações. A partir de dicas ou exemplos, ele tem maior entendimento sobre o que é esperado dele, aumentando as chances de sucesso na etapa.

Por que utilizar placeholder?

Quem já trabalhou com desenvolvimento de site, sabe. Quando falamos sobre a criação de um novo site ou da troca de layout de um site já existente, nem sempre o projeto chega completo. É comum, por exemplo, que as imagens sejam entregues em etapas e, por isso, o profissional de tecnologia trabalhe com layouts.

São justamente esses layouts que indicam qual é o tipo de placeholder a ser usado, e de qual arquivo será puxado o conteúdo que será exibido futuramente. É por meio dessa estrutura codificada que as informações são extraídas do back-end e projetadas no front-end.

Neste caso, pode-se dizer que existem duas boas razões para se utilizar o placeholder:

  1. No contexto do back-end, para mapear o layout.
  2. No contexto do front-end, para orientar o usuário durante a navegação.

Quando não usar placeholder?

Lembre-se que a função do placeholder é apoiar o usuário em sua jornada. No caso dos formulários, é oferecer dicas para facilitar o preenchimento e garantir o sucesso das informações fornecidas.

Considerando isso, a função do placeholder não deve ser confundida com a função do label. Mas e o que é label?  

Em português, label significa rótulo. E assim como sua tradução sugere, a função desse elemento é rotular campos. No caso de um campo de e-mail, por exemplo, o rótulo será “e-mail”. Veja outro exemplo:

Label: endereço

Placeholder: Ex: R. da Estrela, 123

Viu como se tratam de elementos diferentes, mas que se complementam? Um label deve ser sempre utilizado em um projeto, já um placeholder é opcional.

Você até pode estar se perguntando: por que o placeholder não pode substituir um label, já que um exemplo pode ser melhor que um rótulo? Neste caso, a resposta está na usabilidade.

Pessoas com baixa visão, por exemplo, têm dificuldade para localizar esse elemento, que por padrão é usado na cor cinza-claro. Usuários com problemas cognitivos, autistas ou até mesmo que tiveram lesões cerebrais, também podem encontrar dificuldades no uso.

Principais sites de placeholder usados em projetos

Se você, assim como grande parte dos desenvolvedores, precisa dar o pontapé em um projeto incompleto, fazer uso de placeholder é uma ótima maneira de otimizar o tempo e garantir a qualidade da entrega.

Para facilitar esse trabalho, listamos 7 sites de placeholder:

Não importa o nível de conhecimento que tenha sobre o universo tech, este site é extremamente intuitivo e ajudará a estruturar seus primeiros projetos. Nele, você pode ajustar cor, tamanho de imagem e formato de texto.

Use o Placekitten diretamente dentro de seu código. Neste caso, basta inserir a URL e tamanho da imagem. O bônus é que, como o nome já sugere, você verá uma grande galeria com fotos de gatinhos.

  • ImgPlaceholder

Nessa plataforma, é possível usar o repositório de ícones Fontawesome para fazer sobreposição. Em um gerador que é disponilizado, o dev também consegue configurar parâmetros.

Se você não tem o texto que vai ser usado no projeto, insere o Lorem Ipsum. Já se você não tem o elemento visual, usa o Lorem Picsum.

Os amantes dessa carne certamente irão adorar acessar o Placebacon. Você pode usar se estiver envolvido em um projeto gastronômico ou, simplesmente, se quiser passar vontade enquanto espera a imagem correta.

Neste site, o desenvolvedor tem mais liberdade na hora de personalizar o placeholder. Já na página inicial, é possível determinar tamanho, cor, formato e texto.

Por fim, o Placeit oferece uma grande quantidade de modelos, incluindo dispositivos como smartphones e tablets.

Como estilizar e formatar um placeholder?

Se você pensa que placeholder se resume a uma fonte padrão, com cores e tamanhos padrões, está enganado. É possível, sim, estilizar esse atributo de acordo com as preferências do seu projeto. Neste caso, basta você ajustar as pseudo-class::placeholder.

Lembrando que quando falamos em placeholder, é possível usá-lo em diferentes linguagens de programação e estilos. Veja os principais:

  • Placeholder html;
  • Javascript placeholder;
  • Html5 placeholder text;
  • Mobile placeholder;
  • Placeholder CSS.

Torne-se um dev e saiba lidar com placeholder

Se você ainda não conhecia o placeholder, pôde perceber neste artigo que não se trata de nenhum bicho de sete cabeças. Pelo contrário, ele é, na verdade, um atributo extremamente fácil e intuitivo de ser usado, que se aplicado corretamente gera vantagens para o seu projeto e usuário.

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Saas, PaaS e IaaS: qual a diferença entre esses tipos de serviço?

O que são SaaS, PaaS e IaaS? Essa é uma pergunta muito comum no universo de cloud computing.

Com o avanço da tecnologia, foi-se o tempo em que as empresas precisavam desembolsar muitos recursos financeiros para equipar sua infraestrutura de TI, seja adquirindo espaço, equipamentos, servidores, softwares, sistemas ou licenças.

Hoje, está tudo localizado na nuvem. Em meio a orçamentos de tecnologia cada vez mais enxutos, as companhias têm mudado seus gastos de hardware para serviços de nuvem mais econômicos.

Em vez de pagar por centro de processamento de dados (data centers) e servidores locais, as empresas, agora, acessam os recursos de computador que precisam por meio de provedores de serviços baseados em nuvem.

Isso significa usar infraestruturas de TI, plataformas, software e aplicativos via internet. É aí que entram os conceitos de SaaS, PaaS e IaaS, os três modelos de serviço de computação em nuvem mais populares atualmente.

Tais negócios, juntos, cresceram significativamente na última década. Segundo a Statista, empresa alemã especializada em dados de mercado e consumidores, a receita global teve alta de cerca de US$ 90 bilhões em 2016 para mais de US$ 312 bilhões em 2020.

Mas, afinal, você sabe o que significam as siglas Saas, PaaS e IaaS? E qual a diferença entre esses três tipos de serviço? Confira ao longo do artigo.

O que são Serviços de Computação em Nuvem?

Até pouco tempo atrás, os sistemas de TI de uma empresa estavam localizados em um espaço físico e as nuvens eram apenas fenômenos da natureza.

Hoje, é possível acessar sistemas e processos internos na internet via plataformas baseadas em nuvem. Esta última se refere a como e onde os dados são armazenados.

A nuvem permite que softwares e serviços sejam executados na web, em vez de apenas localmente. Os dados são armazenados remotamente em vários servidores, os quais são responsáveis por hospedá-los, armazená-los, gerenciá-los e processá-los.

SaaS, PaaS e IaaS são as três principais categorias de computação em nuvem e significam, respectivamente, Software as a Service, Platform as a Service e Infrastructure as a Service.

O termo ‘as a service’, ou como serviço, refere-se à forma como os ativos de TI são consumidos nessas modalidades, o que diferencia a computação em nuvem da tradicional.

Na TI tradicional, uma organização consome ativos de TI, como hardware, software de sistema, ferramentas e aplicativos, comprando suas licenças, o que permite instalar, gerenciar e manter em seu próprio data center.

Já na computação em nuvem, o provedor é quem gerencia e mantém os ativos. O cliente utiliza as ferramentas por meio de uma conexão com a internet. O pagamento do serviço é feito por meio assinatura ou conforme o uso.

Um exemplo prático que mescla a TI tradicional e a computação em nuvem é o Adobe Photoshop. O consumidor pode escolher por instalá-lo pela nuvem ou comprar uma licença em formato de CD-ROM.

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Diferenças entre SaaS, PaaS e IaaS

É possível acessar SaaS, Paas, IaaS via navegador de internet ou aplicativos online disponíveis em diferentes dispositivos.

Um exemplo é o Google Docs, o qual permite que toda uma equipe colabore simultaneamente de forma online. Diferentemente do Microsoft Word, em que cada funcionário trabalha em documentos particulares, que depois serão compartilhados.

É importante ressaltar que SaaS, Paas, IaaS são serviços de computação em nuvem diferentes. Os três apresentam vantagens e desvantagens. Compreender cada uma das estruturas é importante para escolher o serviço que melhor se adeque ao seu negócio.

IaaS
. Provedor gerencia: Infraestrutura (rede, virtualização, hardware);
. Cliente gerencia: Plataforma (OS, middleware, tempo de execução e software – dados e aplicativos).

PaaS
. Provedor gerencia: Infraestrutura e plataforma;
. Cliente gerencia: Software.

SaaS
. Provedor gerencia: Infraestrutura, plataforma e software;
. Cliente gerencia: Você não gerencia nada e apenas usa o software.

SaaS – Software as a Service

SaaS, Software as a Service ou Software como Serviço, refere-se a um software baseado em nuvem, hospedado online por uma empresa, que está disponível para compra por meio de assinatura e é entregue aos compradores pela web.

O Software como Serviço é, de longe, o serviço de nuvem mais comum. Ele é altamente escalável e fácil de gerenciar. Nem sempre requer download e instalação em dispositivos individuais para uso de toda a empresa, o que facilita em casos modelo de trabalho remoto.

Os produtos de SaaS podem ser usados como um aplicativo da web, como o Google Docs, ou baixados no computador ou dispositivo móvel, caso do Adobe Creative Cloud.

Isso significa que eles não necessitam de um especialista em TI para instalá-los manualmente em cada computador. Outros exemplos são HubSpot, JIRA e Dropbox.

Portanto, a maior vantagem do SaaS é a sua facilidade de configuração e a não utilização de recursos locais da empresa, como espaço no servidor físico.

Basta acessar o produto via login. O Software como Serviço também não requer atualização e manutenção. Isso tudo já é contemplado na assinatura ou na compra do produto.

Entre as desvantagens, estão:

  • Menor controle sobre a infraestrutura baseada em nuvem em que é executado o software. Isso significa que um problema no provedor pode afetar os processos de negócios que dependem do SaaS;
  • Ferramentas incompatíveis com outros hardwares já em uso em sua empresa;
  • Dependência das medidas de segurança da empresa que provê o serviço. Em caso de vazamento, todos os seus dados poderão ser expostos.

PaaS – Platform as a Service

A sigla PaaS se refere a Plataforma como um Serviço (Platform as a Service). É o acesso sob demanda a uma plataforma completa, pronta para uso e hospedada na nuvem para desenvolver, executar, manter e gerenciar aplicativos.

Um PaaS não entrega software pela internet e sim uma plataforma. Empresas e desenvolvedores podem hospedar, construir, implantar e criar softwares e aplicativos personalizados online voltados ao consumidor.

Vale ressaltar que não há a necessidade de lidar com o serviço, o armazenamento e o gerenciamento de dados. Alguns exemplos são: Google App Engine, Red Het OpenShift e Heroku.

Os provedores de plataformas como serviço ainda fornecem servidores e data centers para armazenar informações. Por exemplo, os aplicativos de SaaS são desenvolvidos em PaaS.

Os desenvolvedores optam pela Plataforma como um Serviço, porque é econômica. Ela também facilita o trabalho colaborativo em equipes. Os aplicativos são criados diretamente na PaaS e implantados imediatamente.

Outras vantagens desse modelo é a facilidade de uso e a possibilidade de personalização e atualização de aplicativos sem a necessidade de se pensar na manutenção do software no back-end. Basta codificar.

Além disso, se o aplicativo crescer em número de usuários, por exemplo, as plataformas PaaS oferecem grande flexibilidade e escalabilidade.

Entre as desvantagens, estão:

  • Controle apenas do que é construído na plataforma e falta de controle sobre a infraestrutura como um todo;
  • Armazenamento de dados: o provedor PaaS armazena seus dados, o que pode representar um risco de segurança para os usuários do aplicativo;
  • Personalizações limitadas devido aos termos de serviço de PaaS.

IaaS – Infrastructure as a Service

IaaS quer dizer Infrastructure as a Service ou, traduzido para o português, Infraestrutura como Serviço, as quais fornecem sistemas operacionais, armazenamento de dados, redes e servidores virtualmente para empresas.

As ferramentas de IaaS ajudam as organizações a criar e controlar a sua infraestrutura de dados sem precisar da compra de hardware ou de gerenciá-la fisicamente em um local. Alguns exemplos são Amazon Web Services, Google Cloud e Microsoft Azure.

Os provedores de IaaS armazenam os dados de seus clientes em servidores físicos em todo o mundo e usam um painel ou API (interface de programação de aplicativos) para acessar e gerenciar seus recursos.

Dessa forma, a Infraestrutura como Serviço ajuda empresas a criar e gerenciar dados na medida em que estas crescem. A vantagem é que o cliente paga pelo armazenamento e espaço de servidor conforme necessário.

A infraestrutura de nuvem IaaS oferece às empresas um maior nível de controle e poder sobre o software e hardware. A Infraestrutura como Serviço também tem a vantagem de poder ser dimensionada ou reduzida a qualquer hora.

Entre as desvantagens, estão:

  • Segurança: A empresa precisa garantir que seus aplicativos e sistemas operacionais estão funcionando corretamente e fornecendo a máxima segurança;
  • Dados: A empresa também é responsável pelos dados e terá que recuperá-los em caso de vazamento;
  • Por fornecer maior controle, as empresas de IaaS disponibilizam apenas os servidores e sua API.

Como saber qual serviço é o mais adequado?

SaaS, Paas, IaaS não são negócios exclusivos. É comum as organizações usarem mais de um modelo. As companhias maiores chegam a usar todos os três, geralmente, em combinação com a TI tradicional.

A diferença de aplicabilidade de cada um vai depender da funcionalidade e do grau de maturidade em TI de uma determinada empresa. Por exemplo, o modelo IaaS não é muito recomendado para empresas com pouco conhecimento técnico em TI, pois requer a configuração e a operação de servidores remotos.

A maioria das empresas opta por uma combinação dos modelos SaaS e IaaS. Outras ainda envolvem desenvolvedores para a criação de aplicativos via PaaS.

Vantagens da Cloud Computing (Computação em Nuvem)

A principal vantagem de IaaS, PaaS, SaaS ou qualquer solução ‘as a service’ (‘como serviço’) é a economia de recursos financeiros. A companhia pode dimensionar os recursos de TI de que precisa por um custo previsível.

No geral, os serviços de software baseados em nuvem são convenientes e fáceis de usar, permitindo que as empresas gerenciem virtualmente a sua infraestrutura técnica, criem aplicativos e acessem uma ampla gama de ferramentas.

Tais serviços podem ajudar a aumentar a produtividade e a eficiência da empresa. Quer saber como? O MBA em Cloud Computing te ensina os conceitos e as práticas de aprovisionamento, migração e gestão de infraestrutura de TI na nuvem. Destaque-se agora profissionalmente como um especialista ou gestor na área.

Omnichannel: o que é e qual a sua importância?

Com a Indústria 4.0 e o avanço da transformação digital, é essencial que você, empreendedor, futuro empreendedor ou entusiasta da área, se pergunte: Omnichannel, o que é e como implementar essa estratégia?

Antigamente, antes da internet tomar conta do nosso dia a dia, era muito mais fácil integrar canais de vendas e comunicação, já que tudo era feito de maneira offline. 

Hoje, é tudo mais complicado. No entanto, é mais interessante e indispensável. 

O consumidor da Era Digital conhece um produto ou serviço no Instagram, compra através da loja física e tira dúvidas pelo WhatsApp. 

Você já pensou como integrar todos esses canais? A resposta é simples: com o Omnichannel. 

Vamos aprender? 

O que é Omnichannel?

Omnichannel, também conhecido por omnicanal, é uma estratégia que visa a integração de todos os canais de comunicação de uma empresa, tendo como objetivo a melhora da experiência do cliente. 

“Todos os canais” é a tradução direta da palavra omnichannel. “Omni” vem do latim “todo/tudo” e “channel” significa canal em inglês. Faz super sentido, não é? 

Bom, essa estratégia busca fortalecer a relação do cliente com a empresa e, para isso, os negócios buscam proporcionar uma jornada do cliente de compra sem interrupções e esforço, ou seja, que ela aconteça de forma bem fluida atravessando canais online e offline.

Diferenças entre Multichannel, Crosschannel e Omnichannel 

Sim, existem três “channels” e muitas pessoas os confundem. No entanto, cada um deles têm características bem específicas no que diz respeito à integração dos canais utilizados.

Veja a tabela que as explicitamos para você:

MultichannelCrosschannelOmnichannel
CanaisMúltiplos canaisMúltiplos canaisMúltiplos canais
IntegraçãoNão há integração entre canaisTem certa integração, mas não totalObrigatoriamente 100% integrado
Tabela comparativa entre Multichannel, Crosschannel e Omnichannel

Em suma, o que diferencia esses modelos de estratégias é a integração: podemos dizer que o Multichannel é 0% integrado, o Crosschannel 50% integrado e o Omnichannel 100% integrado, tendo o segundo como parte da sua composição.

Transformação digital potencializa o Omnichannel

Quando falamos sobre Omnichannel, o que ele é e o que representa, precisamos falar de transformação digital, visto que, o omni canal é altamente ligado a essa mudança.

Trazer a necessidade do uso da tecnologia, bem como a incorporação da digitalização como estratégia de negócio, é o que a transformação digital se refere. 

Assim, o Omnichannel se personifica como um grande e importantíssimo aliado, visto que, assim como essa transformação, o omni canal precisa que toda a estrutura da empresa na qual ele será aplicado seja repensada. 

Ou seja, é preciso rever todas as estratégias usadas e buscar meios para integrar todas as “pontas” da empresa, sejam elas digitais ou offline. 

Tipos de empresas que podem ser Omnichannel

Diversos tipos de empresas podem (e algumas devem) ser Omnichannel. Alguns tipos são: 

  • Plataformas de atendimento;
  • Pontos de retirada;
  • Serviços de delivery;
  • E-commerces;
  • Lojas físicas;
  • Chatbots.

Exemplos Omnichannel 

Algumas empresas são referência em estratégia de Omnichannel no Brasil e no mundo. Hoje, apresentaremos três delas para você (apesar de sabermos que você já as conhece). São elas:

1. Magalu 

A gigante do varejo Magazine Luiza conta com cerca de 1.400 lojas físicas espalhadas pelo Brasil, além de contar com um e-commerce referência em vendas que gera um terço do faturamento geral da empresa. 

A Magalu utiliza estratégia de Omnichannel com maestria.
A Magalu utiliza estratégia de Omnichannel com maestria.

E não é à toa: a Magalu tem investido pesado na digitalização do varejo, oferecendo, assim, vitrines virtuais em lojas físicas e a possibilidade de entrega e retirada nas lojas, claramente, uma grande estratégia Omnichannel. 

Para impactar ainda mais esse plano, a Magazine Luiza criou um aplicativo com a Cielo que consiste no seguinte: se você é um lojista e vende algum dos produtos do site, pode ganhar comissões de até 8%. 

Legal, não é? Tudo interligado! 

2. Amazon

Não tem como falar de Omnichannel e não citar a Amazon. 

No que toca a essa estratégia em marketplaces, a referência é a empresa do Jeff Bezos, que põe o cliente no centro e busca a perfeição da aplicação do Omnichannel.

Amazon utiliza Omnichannel como estratégia de negócio e apresenta resultados surpreendentes.
Amazon utiliza Omnichannel como estratégia de negócio e apresenta resultados surpreendentes.

É o maior site de vendas do mundo e conta com mais de 512 lojas físicas, conectando o mundo digital ao “real”. 

Além disso, a Amazon tem investido no que podemos chamar de “supermercado do futuro” uma realização plena do Omnichannel, que consiste na criação da Amazon Go, loja inteligente formada pela junção da Inteligência Artificial com Machine Learning: você entra na loja, pega o seu produto, sai e é cobrado automaticamente. 

Não sei você, mas nós estamos super ansiosos para ver uma loja dessas por aí! 

3. O Boticário

A prática de vendas do O Boticário é um ótimo exemplo de Omnichannel: enquanto antes eles só tinham lojas físicas e revendedoras, agora é completamente possível comprar diretamente pelo e-commerce. 

O Boticário utiliza o Omnichannel para integrar lojas físicas, revendedoras e e-commerce.
O Boticário utiliza o Omnichannel para integrar lojas físicas, revendedoras e e-commerce.

Como é tudo integrado, um cliente pode acessar o site, escolher o produto e comprar com a revendedora de sempre. 

<Leia também: Design de Interação: tudo que você deve saber sobre o tema/>

O que faz uma empresa ser Omnichannel?

Vamos conhecer os fatores que tornam uma empresa Omnichannel? 

Foco no cliente

Uma empresa Omnichannel precisa ter como objetivo principal a melhora no relacionamento com o cliente, transformando a experiência do consumidor em um dos pilares do negócio

A implementação da filosofia Customer Centric é, além de muito importante, norteadora nessas empresas.

Marketing 

Mais uma vez, o assunto é o foco no cliente. 

No entanto, quando se fala de marketing, o foco é manter uma fluidez na experiência do cliente em todo o universo da marca. Ou seja, isso abrange todos os canais de venda, de comunicação externa e afins. 

Canais de venda

Numa empresa Omnichannel o diálogo é diário e facilitado com o uso de tecnologias e processos. 

Dessa forma, as lideranças têm comunicação alinhada e passam para os funcionários de forma clara para que não haja ruídos que possam afetar a precisão do atendimento ao cliente.

Experiência do usuário

Nós já falamos muito sobre isso, mas devemos ressaltar: o Omnichannel busca a experiência perfeita para o usuário, independente do canal que ele tenha contato com a empresa. 

Nesses negócios, não só os canais são integrados, bem como a User Experience é integrada aos canais.

<Leia também: O que é Blueprint: como usá-lo para transformar a experiência do cliente/>

Importância do Omnichannel no mercado online e offline

Mais de 70% dos consumidores querem ter uma experiência Omnichannel: este é o resultado de um estudo recente da Manhattan Associates.

As barreiras que dividem o espaço digital do físico não existem mais, assim, a demanda para que haja uma integração entre os canais de vendas dos dois mundos está acontecendo.

É importantíssimo que as empresas estejam presentes no ambiente digital, a priori, visto que é assim que o público irá, muito provavelmente, conhecê-la e levá-la para o ambiente físico. 

O Omnichannel se faz relevante nesse momento porque você terá pessoas chegando no mundo offline após conhecerem a empresa no contexto digital, ou seja, a comunicação deve convergir perfeitamente nas duas áreas, principalmente no que toca ao atendimento.

Vantagens de construir uma estratégia Omnichannel

Você já conheceu muito do Omnichannel até aqui: que tal conhecer mais vantagens para implementar essa estratégia para já no seu negócio? 

Algumas delas são: 

  • Faturamento: o sinônimo do Omnichannel pode ser, definitivamente, cliente feliz e satisfeito. Assim, com uma jornada de compra incrível, novos pedidos irão acontecer, aumentando o faturamento como consequência;
  • Reputação da marca: bons comentários e boas avaliações irão surgir de clientes que tiveram ótimas experiências com a empresa. Assim, a reputação da marca tende a melhorar; 
  • Fidelização do cliente: nada melhor que ter uma experiência boa numa loja, não é? Nós sempre queremos voltar. Acontece a mesma coisa com os clientes: eles curtem ter uma vivência positiva em diferentes canais da mesma empresa e acabam se tornando fiéis. 

Principais desafios do Omnichannel

Assim como existem vantagens, a aplicação da estratégia de Omnichannel possui alguns desafios previsíveis. São eles: 

  • Comprometimento: para que a estratégia funcione, todos os níveis da empresa precisam estar engajados, empenhados e comprometidos com o projeto;
  • Revisão, revisão e mais revisão: reveja cada processo da empresa ou departamento e o reestruture, agora o foco é o Customer Centric;
  • Mudança de mindset: os funcionários precisam entender que eles não só ganham quando comissionam, mas principalmente quando o cliente sai satisfeito independente do canal de atendimento.

Como construir uma estratégia Omnichannel?

Pode não ser fácil, mas não é impossível. Agora, nós te daremos os primeiros passos para que você possa implementar a estratégia Omnichannel no seu negócio ou na empresa que trabalha. 

Vamos lá? 

Integração de canais

Procure tecnologias que integrem todos os seus canais de forma efetiva para que o seu cliente não tenha que dar informações mais de uma vez para diferentes funcionários, por exemplo.

Identidade de marca

A sua marca precisa ter uma identidade! 

O seu consumidor precisa saber, claramente, que está entrando em contato com a sua empresa ao ver, especificamente, sua marca. 

É importante ter uma linguagem única e um atendimento padronizado em todos os canais: redes sociais, call center, lojas físicas e site.

Tecnologia é essencial

O Omnichannel precisa, indubitavelmente, de tecnologia. E de tecnologia de primeira. 

As informações precisam estar integradas, os canais de atendimento precisam ser gerenciados, o estoque precisa ser coordenado. Sem falar em pagamentos, devoluções e solicitações. Tudo isso precisa estar atualizado em tempo real e a tecnologia é o melhor caminho para alcançar isso.

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