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Criptomoedas promissoras para acompanhar e comprar em 2023

Não é segredo para ninguém que os criptoativos estão em alta no mercado. Embora a sua variação de preço oscile bastante, eles têm se mostrado cada vez mais atrativos para quem busca valorização rápida. Mas quais são as criptomoedas promissoras?

Desde que seja feito de forma correta, a aplicação em ativos digitais vale a pena. Na verdade, muitas variáveis devem ser consideradas, assim como em diversos outros tipos de investimento. 

Antes de pensar nas criptomoedas mais promissoras, é preciso muito estudo, avaliar tendências e ter um objetivo bem definido. 

Segundo o InfoMoney, desde o surgimento do Bitcoin em 2008, são lançadas, em média, quatro novas criptomoedas por dia. Mas, entre tokens sérios e os shitcoins (gíria para indicar moedas inúteis), é necessário ter atenção para investir de forma assertiva.

Por isso, neste texto separamos os principais ativos desse mercado e as novas criptomoedas para ficar de olho em 2023

Boa leitura!   

Quais as criptomoedas mais promissoras? Top 5 

Por meio da ferramenta do InfoMoney, você pode ver a cotação das criptomoedas em 19 de setembro de 2022. Neste comparativo, elas estão ordenadas por: 

  • valor de mercado;
  • preço;
  • volume de negociações;
  • variação nas últimas 24 horas.

Com base nisso, chegou a hora de conferir as cinco melhores criptomoedas para investir hoje:

Fonte: InfoMoney

Veja agora, em detalhes, as criptomoedas mais valorizadas do mercado.

1. Bitcoin

A criptomoeda mais valiosa do mundo não poderia ficar de fora da lista. Por ocupar esse posto, o Bitcoin dificilmente perderá sua liderança nesse mercado. Portanto, esse é um ativo para ficar de olho e não deixar de fora da carteira. 

A expectativa era que a moeda digital mais promissora atingisse, pelo menos, US$ 100 mil em 2022. No cenário mais esperançoso, a estimativa era de até US$ 245 mil.

Contudo, o que se observou no último semestre foi uma queda brusca em todos os criptoativos, fazendo com que o Bitcoin alcançasse o período de maior baixa em junho, chegando a US$ 35 mil

Apesar disso, nos últimos meses os resultados já têm se mostrado mais otimistas e o Bitcoin com certeza não poderia ficar fora da lista das melhores criptomoedas.

2. ETH (Ethereum)

Considerada a segunda maior criptomoeda do mercado, o ETH é negociado dentro da plataforma Ethereum.

Nela, é possível realizar aplicações que só são possíveis por meio da moeda ETH. E isso é permitido para qualquer pessoa, desde que ela utilize a tecnologia de blockchain

Um dos principais diferenciais é que ela executa as transações de forma muito mais rápida que o Bitcoin. Com isso, precisa apenas de alguns segundos, e não de minutos, para confirmar as movimentações.

Em 2021, esse criptoativo valorizou mais de 500%. Já em 2022, por conta de uma atualização que ocorreu no início de setembro, o ativo teve uma valorização que já passa de 40% em relação ao BTC.

< Leia também: Como minerar Ethereum? Descubra em 3 passos e faça em casa! / >

3. Tether

O Tether é uma stablecoin, pois seu lastro (garantia) reside em uma moeda física, que é o dólar americano. Contudo, em 2019, foi anunciado que não são 100% dos Tether que são lastreados com o dólar. 

Em relação a esse criptoativo, a estabilidade de preço é um diferencial para os investidores. Por isso, se tornou uma ótima opção para transferências entre sistemas e com diferentes criptomoedas. 

Com isso, os usuários conseguem fugir da volatilidade de outros ativos e não correm riscos de perdas significativas enquanto realizam as operações.

4. USD Coin

Assim como no caso anterior, a USD Coin também é uma stablecoin pareada com o dólar dos Estados Unidos. Ela pode ser considerada uma criptomoeda barata e promissora.

Isso porque, por ter um token de código aberto na Ethereum, a moeda procura manter o seu valor pareado ao dólar. Assim como no caso anterior, isso facilita o envio de valores e a integração entre diferentes soluções, uma vez que roda em múltiplas redes blockchain, como:

  • Ethereum;
  • Stellar;
  • Algorand;
  • Hedera Hashgraph;
  • Solana.

< Leia mais: Tipos de moedas virtuais: saiba quantas existem atualmente no mercado / >

5. BNB

A BNB, ou Binance Chain, foi lançada por uma das maiores exchanges (corretora de criptomoedas) do mundo, a Binance. As operações são validadas com tokens, sem a necessidade de uma rede própria de blockchain. 

Um dos motivos para ser considerada uma criptomoeda promissora para 2023 está relacionado ao forte desempenho do ativo e à estratégia de negócios da empresa. 

Neste contexto, é válido destacar que eles vêm recebendo diversos elogios de especialistas, fazendo com que a moeda seja hoje uma das mais negociadas do mundo.

ethereum criptomoeda promissora para 2023
Considerada a segunda maior criptomoeda do mundo, o Ethereum é uma tendência para 2023

Outras criptomoedas promissoras para você acompanhar

Como o mercado de criptomoedas é super dinâmico, sempre surgem novas oportunidades. E é nelas que é preciso ficar de olho.

Separamos a seguir os principais ativos que podem ser novas oportunidades para acompanhar. Confira quais são elas.

Avalanche (AVX)

Comparada a uma das principais criptos, a Ethereum, a Avalanche oferece as mesmas funcionalidades da sua concorrente. O seu diferencial é que o objetivo desse ativo é realizar transações muito mais rápidas e com taxas mais baixas. 

Lançado recentemente (2020), é um dos mais jovens do mercado. Nem por isso deixou de ganhar destaque entre os investidores. Isso porque o ativo, que iniciou 2021 cotado a US$ 3, teve uma valorização de 4.300%, chegando a US$ 134. 

Atualmente, está em sexto lugar na lista de criptomoedas mais valorizadas, com valor de mercado em US$ 109,7. Ou seja, o cenário para 2022 permanece positivo e pode ser uma boa alternativa para quem busca uma nova opção no mercado cripto. 

Ripple (XRP)

A XRP nada mais é do que a moeda nativa de um protocolo de pagamentos, o Ripple. Ela é uma facilitadora de transações, pois aceita outros tipos de ativos para executá-las. 

Por isso, se diferencia por ajudar instituições financeiras a terem mais rapidez na integração de criptomoedas. Em 2021, o papel passou por muita instabilidade. Porém, na sua resistência, chegou a uma valorização de mais de 400%.

No último mês, apesar da maioria das altcoins cambalear sob a influência de baixa, o XRP conseguiu exibir sentimentos positivos em seu gráfico. Seu preço subiu em 7% no último sábado (17 de setembro de 2022), indicando que há uma demanda no mercado impulsionando o seu preço.  

Cardano (ADA)

O principal objetivo desse papel é ser uma moeda digital, assim como o Bitcoin. Porém, seus fundadores se posicionam como a terceira geração desse mercado. 

A ideia é melhorar todos os erros e problemas das outras e ter uma solução aprimorada para quem usa. Outro ponto de destaque é que o ativo planeja ser uma fonte alternativa de pagamento para países onde o acesso a bancos é difícil. 

A criptomoeda teve excelente desempenho em 2021, chegando a uma valorização de mais de 1000%. Atualmente, ocupa o 9º lugar na lista de cotações, com valor em US$ 78,8. 

Assim, continua como uma oportunidade interessante por oferecer novas funcionalidades interligadas a seu sistema.

Cuidados ao investir em novas criptomoedas

Sempre que falamos sobre novas criptomoedas, é necessário ficar atento para evitar golpes. Segundo o country manager da Ripio, Henrique Teixeira, é fundamental ler o whitepaper (documento com informações sobre o projeto):

“É preciso analisar se os conceitos e fundamentos são claros; como a criptomoeda vai ser minerada; como ela vai ser inicialmente distribuída; quais são os mecanismos de criação de tokens e qual é a quantidade total de circulação”.

Ele complementa que é importante que o investidor tenha em mente dois cuidados básicos: “Recusar qualquer oferta que ofereça lucros astronômicos e se afastar de toda proposta que o bom senso possa trazer questionamentos”.

Quer dicas sobre como operar com criptomoedas com segurança?

< Leia mais: 7 dicas de como investir em criptomoedas / > 

Principais acontecimentos no mercado de criptomoedas 

O mercado de cripto em 2021 ganhou o noticiário diversas vezes. A maioria delas chamou a atenção por conta das fortes valorizações de alguns ativos, principalmente em meio à pandemia.

Contudo, como você viu, este cenário otimista mudou um pouco no começo de 2022. Isso fez com que os investidores de cripto vivessem um período de incertezas, com altas desvalorizações, inclusive das moedas criptomoedas mais promissoras.

Confira a seguir alguns destaques nos últimos anos.

Criptomoedas em 2021

Dogecoin

A moeda, que tem um cachorro engraçado como símbolo, ganhou as manchetes após conseguir incríveis 14.000% de valorização. Até mesmo para quem já investia em criptos o resultado foi espantoso.

Um dos grandes responsáveis por isso foi o bilionário Elon Musk, que fez uma declaração dizendo que o ativo seria uma alternativa mais em conta do que o Bitcoin.

El Salvador 

O país da América Central foi o primeiro a legalizar o Bitcoin. Com isso, a cripto passou a se tornar moeda corrente do país. Inclusive, o Estado passou a armazenar o ativo em suas reservas, entrando até mesmo no balanço financeiro da nação. 

Muitos comércios tiveram que adaptar seus meios de pagamento, trazendo a tecnologia adequada para as transações. 

Criptomoedas em 2022

Atualização Ethereum

A atualização Merge (ou Fusão, em português) da rede Ethereum foi concluída agora em setembro com sucesso. Ainda assim, o Bitcoin (BTC) continua sendo a criptomoeda preferida das instituições (e de El Salvador).

Apesar disso, o novo mecanismo de consenso do Ethereum e a escalabilidade que deve acompanhá-lo pode atrair novos interesses.

Isso porque, entre uma das principais mudanças, temos o mecanismo de mineração do Ethereum. Ele passará de um modelo de prova de trabalho (proof-of-work, ou PoW) para um de prova de participação (proof-of-stake, ou PoS).

Essa mudança é muito mais ecológica, o que beneficiará uma redução drástica no consumo de energia, podendo, inclusive, trazer novos investidores.

Para entender mais sobre os conceitos de PoW e PoS, confira este conteúdo.

< Leia também: Saiba o que é mineração de criptomoedas e o que é necessário para ganhar ativos na internet / >

Por onde investir em criptomoedas promissoras?

Como você viu ao longo do texto, o mercado de criptomoedas continua sendo promissor. Porém, vale ressaltar que é importante muito estudo e aprendizado para investir. Mais do que isso, diversificar é essencial.

Mas, afinal, como investir em moedas digitais promissoras? A Xtage é a nova plataforma de criptomoedas da XP que permite, a princípio, transações com Bitcoin e Ethereum. Para saber mais, confira este vídeo:

Mas, além disso, a Faculdade XP tem o curso ideal para quem quer aprender a investir em criptoativos com total segurança. Esse curso é para quem:

  • quer aprender a investir em criptoativos com total segurança;
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O que é refatoração de código? Por que a prática deve fazer parte da rotina de desenvolvimento?

Refatoração de código é o processo por meio do qual se promovem alterações em um sistema, com a finalidade de otimizar seu design, sem alterar seu funcionamento. Quando bem executado, tende a gerar grandes benefícios para o sistema. Do contrário, pode causar transtornos.

Um dos “papas” da refatoração de código, Martin Fowler, conceituou em seu livro “Refatoração – Aperfeiçoando o Projeto de Código Existente”, que a refatoração é o processo de modificar um sistema de software para melhorar sua estrutura interna de código-fonte sem alterar seu comportamento externo.

Tanto o livro quanto esta afirmação vêm sendo seguidos à risca por muitos desenvolvedores de software, analistas de sistemas e engenheiros de software ao redor do mundo.

O problema encontrado nesta afirmação — e que será tratado neste artigo — trata da real aplicabilidade dessa técnica no dia a dia dos desenvolvedores de software atuais.

Afinal, como encaixar essa prática importante na vida real, considerando prazos apertados, projetos atrasados, cronogramas irreais, clientes estressados e gerentes de projeto à beira de um ataque de nervos?

Neste post, além de explicar o que é refatoração de código, também apresentaremos seus benefícios, técnicas e aplicabilidades. Aproveite o conteúdo!

O que é refatoração de código?

A refatoração de código nada mais é do que sua reestruturação, por meio de alterações pontuais, visando otimizar seu design sem alterar o funcionamento do sistema. O objetivo é mantê-lo limpo e operante, prevenindo sua deterioração com o tempo.

Em outras palavras, quando falamos em refatoração de código java, por exemplo, estamos nos referindo a pequenas mudanças, cujo objetivo é tornar o código mais simples, melhorando sua estrutura interna sem alterar suas funcionalidades.

Vale lembrar que, dentre os tipos de refatoração, temos:

  • refatoração de base de dados, cujo objetivo é melhorar o design;
  • refatoração de interface de usuário, realizada diante da necessidade de alteração da interface;
  • refatoração de código, realizada no código-fonte em si.

Quais são os benefícios da refatoração de código?

É inegável que refatorar código traz benefícios para o desenvolvimento de software. Poderíamos escrever páginas e mais páginas, detalhando esses benefícios e seus reais impactos no custo e prazo de um projeto.

Porém, vamos nos atentar aos principais — que sozinhos já seriam suficientes para justificar a utilização da técnica de refatoração de código:

1. Melhor entendimento do código

Sabe aquele código que, de tão complexo, só você entende? Ou aquele método que, devido ao prazo apertado, não deu tempo de colocar na classe correta? E aquele recurso técnico, que foi inserido para solucionar um problema que impossibilitava a utilização do sistema, e estava deixando o usuário louco? 

Pois é, durante a refatoração, é quando procuramos eliminar esses pontos e, com isso, melhorar o entendimento do nosso código, para que as futuras gerações de desenvolvedores possam dar manutenção a ele.

2. Facilidade de Manutenção

Esse benefício está diretamente ligado ao anterior. Inevitavelmente, um software vai precisar de manutenções ao longo de seu ciclo-de-vida, seja por novos requisitos, por mudanças das regras ou por atualização tecnológica.

Podemos dizer que não existe nada mais complicado do que fazer manutenção em um código-fonte de difícil compreensão. Você concorda?

Diante disso, a refatoração auxilia a entender melhor o código que, por sua vez, traz maior facilidade de manutenção.

3. Possibilidade de aprendizado

Outro benefício da refatoração está na possibilidade de aprendizado que essa técnica oferece para programadores menos experientes. Ao praticá-la, estes podem adquirir conhecimento sobre as regras que regem o sistema e, com isso, agregar experiência para futuras implementações.

4. Possibilidade de encontrar defeitos no código

Também vale mencionar que a refatoração pode contribuir para encontrar defeitos “escondidos” no código, dando a oportunidade para o programador consertá-los antes que algum usuário os encontre.

estudante fazendo refatoração de código
A refatoração de código é uma prática oferece suporte principalmente os programadores mais iniciantes.

Refatoração como rotina no desenvolvimento

Como vimos, essa prática pode gerar grandes vantagens. No entanto, para que o processo de refatoração funcione corretamente e gere os benefícios esperados, ele precisa ser praticado em todas as circunstâncias.

É necessário que a técnica seja abraçada por todos os envolvidos no processo de construção de software, como engenheiros, analistas, desenvolvedores, testadores e a gerência.

O processo de software da empresa precisa ser alterado (e respeitado) para que sejam introduzidas etapas que disciplinem a refatoração. Por outro lado, os projetos precisam prever, em seus cronogramas, tempo para a realização dessa tarefa.

< Quer saber como otimizar estes processos? Confira este post: Desenvolvimento Ágil de Software: tudo o que você precisa saber sobre a metodologia />

Quais são os desafios da prática da refatoração no dia a dia?

Muito bem. Já falamos sobre os benefícios da refatoração e também sobre a necessidade do apoio de todos para o perfeito funcionamento da técnica.

Poderíamos parar por aqui, e concluir que, se implantado da forma que sugerimos, a refatoração trará enormes benefícios e resolverá quase todos os problemas de uma empresa desenvolvedora de software.

Entretanto, a realidade é um pouco mais complicada que isso.

Muitas organizações possuem regras em seus processos, que formalizam a refatoração. Mas, o que acontece com essas regras quando o projeto atrasa? O que acontece com essas regras quando o maior cliente da empresa pede urgência?

Além disso, existe um tabu muito forte entre os desenvolvedores de software, que é: onde arranjar coragem suficiente para refatorar uma parte crítica do código, quando temos um código-fonte malfeito, mas que funciona?

Esse tipo de questão faz parte do dia a dia de profissionais da área. Assim, é possível encontrar desenvolvedores com ótima técnica, mas que pensam:

“Não mexa no que está quieto”, “Se está funcionando, não vá caçar chifre na cabeça de cavalo!” Ou ainda, “Quem, em sã consciência, mexeria nessa funcionalidade do sistema que é a mais complexa? Deixe como está.”

Por outro lado, também não são raras as situações em que gerentes de projeto atuam da seguinte forma: “Não há tempo para refatoração. O cronograma está apertado e, se tivermos que cortar, será na tarefa prevista para a refatoração.”

Os dilemas envolvidos na prática de profissionais da área

É plenamente possível entender o lado desses dois profissionais, do desenvolvedor e do gerente de projeto.

Afinal, como desenvolvedor, a possibilidade de inserirmos mais problemas que soluções durante a refatoração é enorme, e sabemos quem vai consertar o sistema quando o problema for encontrado.

Como gerente de projetos, é difícil justificar para o cliente um atraso proveniente de uma refatoração, pois essa técnica não traz resultados visíveis para o cliente.

A refatoração não pode alterar o comportamento do sistema, pois se o fizer, deixará de ser refatoração e se tornará uma modificação. Contudo, mesmo não alterando o comportamento do software, precisa ser testada, para comprovar que não inseriu nenhum defeito no sistema, e isso demandará mais tempo ainda.

Engenheiros de software têm uma grande dificuldade em justificar para os gerentes de projeto menos técnicos e para a diretoria, o custo e o tempo gastos com a refatoração.

Essa técnica demanda várias horas de desenvolvedores, que ficam em busca de maneiras de tornar o código-fonte ainda melhor, e de testadores, que precisam garantir que o software não sofreu alterações em seu comportamento.

< Leia também: O que é TDD (Test Driven Development)? Confira tudo que você precisa saber sobre o assunto />

Um investimento que vale a pena

Como sabemos, horas de desenvolvimento custam muito dinheiro, e é uma variável com peso muito alto no custo total do projeto.

Por isso, os profissionais da área precisam se esforçar para justificar tal investimento. Afinal, realizar a refatoração em um software hoje, irá facilitar — e muito — a manutenção do código no futuro.

Porém, também é preciso destacar que há muitos desenvolvedores e gerentes de projeto que são verdadeiros entusiastas da refatoração, principalmente aqueles que já colheram algum fruto proveniente dessa técnica. Esses profissionais têm essa prática como uma constante ação no dia a dia, e a aplicam o tempo todo.

Mas então, devemos refatorar ou não?

Não existe fórmula mágica para implantar a refatoração na cultura de uma organização.

O que fazemos incansavelmente é tentar demonstrar o custo-benefício dessa prática no médio e longo prazo, e desmistificar alguns pensamentos e preconceitos de desenvolvedores e gerentes de projeto, conforme apresentamos acima.

Cabe lembrar que esses pensamentos são compreensíveis diante da realidade do desenvolvimento de software.

Assim, devemos entender que a cultura da refatoração deve ser implantada de grão em grão. Inicialmente, precisamos do apoio e compreensão da direção. Se essa direção não possuir um pensamento proativo e de longo prazo, a possibilidade de fracasso ou de descumprimento das regras do jogo se torna muito grande.

Após conquistarmos esse apoio, entra em ação um plano para convencer os desenvolvedores a mexerem no que está quieto, mas com responsabilidade e senso de melhoria contínua.

Por último, cabe o convencimento dos gerentes de projeto. É importante mostrar que a refatoração não é um custo, mas sim um investimento que trará frutos no futuro. E esse futuro, muitas vezes, não está tão distante, podendo, inclusive, estar dentro do próprio projeto em curso.

Normalmente, quando um gerente de projeto passa pela experiência de viver um benefício trazido pela refatoração dentro de um de seus projetos, ele nunca mais esquece, e muitas vezes até se torna um defensor da causa.

< Talvez você também se interesse por este post: Análise e desenvolvimento de sistemas: o que fazem e quanto ganham os profissionais dessa área? />

Como implementar a refatoração de código no dia a dia de uma organização?

Diante de toda essa discussão, é importante ter a clareza de que se fizermos a refatoração da maneira como manda o figurino, ela costuma valer muito a pena. Mas, que maneira correta é essa, afinal?

Primeiramente, o apoio da alta direção e comprometimento de toda a equipe. Depois, a quebra de algumas resistências, que vários profissionais ainda possuem. Por último, apresentação dos resultados da refatoração, para que todos conheçam os seus benefícios.

A refatoração é um caminho sem volta, rumo a um código bem escrito, de qualidade, menos complexo e de mais simples manutenção.

Quer aprender mais sobre o assunto e aprimorar sua prática? O melhor caminho é buscar formações sólidas nesta área. Assim, algumas sugestões promissoras, são:

E se você deseja dar um passo além, e transformar ainda mais a sua carreira, conheça o XPE Multi+, a plataforma de assinatura da Faculdade XP, que dá acesso a dezenas de cursos nas áreas de tecnologia, inovação, finanças e negócios. Você não vai deixar essa oportunidade passar, não é mesmo?

Este texto foi escrito pelo professor João Paulo Barbosa Nascimento. Se você gostou do conteúdo, não deixe de compartilhar com seus amigos e colegas de profissão. Assim, todos ficam por dentro da importância da refatoração de código para o desenvolvimento de sistemas otimizados.

Empresa Offshore: o que é e como funciona?

Você já ouviu falar no termo Empresa Offshore? Se a resposta for sim, mas você quer conhecer mais, ou até mesmo nunca ouviu a palavra, fique conosco: você está no lugar certo e na hora certa!

Antes de começarmos a aprender mais, você precisa saber duas coisas. (1) as empresas offshore são uma ótima oportunidade para empreendedores que querem investir no exterior; (2) elas têm relação com o que chamamos de paraíso fiscal. 

Ficou curioso? Então continue a leitura, nós estamos ansiosos para conversar sobre empresas offshore. 

O que é uma Empresa Offshore?

A expressão “offshore” significa, em linhas gerais, fora da costa. 

Tal termo é usado em alusão à característica que define uma empresa offshore: são empresas criadas fora do país onde os seus sócios ou proprietários nasceram/moram. 

Elas são abertas em países que têm tributação favorecida e poucas taxas, e são populares dentre os milionários e bilionários porque, além de servirem para movimentação de investimentos fora do país, não precisam de mão de obra ou produção, e têm impostos e obrigações fiscais reduzidas. 

Segundo dados da Receita Federal, existem mais de 800 mil empresas e contas de brasileiros no exterior, somando mais de R$ 800 bilhões de reais. É muito dinheiro, não é?

Diferença entre Empresa Offshore e Onshore

É bastante comum ver os dois termos sendo comparados, no entanto, muita gente segue confundindo. De forma resumida: 

  • Empresa Offshore: negócios com transações que ocorrem em território estrangeiro e seguem políticas extraterritoriais;
  • Empresa Onshore: funcionam no seu país de origem e as suas obrigações fiscais são regidas pelas políticas internas.

O que é um paraíso fiscal?

Agora você deve estar se perguntando: “eu sei o que é uma Empresa Offshore e sei que elas atuam, na sua maioria, em paraísos fiscais. Mas o que exatamente é um paraíso fiscal?”. 

Também conhecidos como refúgios fiscais, são países ou jurisdições que a aplicação de capitais estrangeiros é facilitada por meio da lei. A sua vantagem é ter alíquotas muito baixas, em alguns lugares até nulas. 

Além disso, nos paraísos fiscais, as transações financeiras realizadas não precisam de identificação das pessoas envolvidas para autorização das mesmas, apenas informações essenciais. 

<Saiba também como funciona o Sistema Financeiro Nacional/>

Como funciona uma Empresa Offshore?

Uma Empresa Offshore se baseia em não realizar negócios no país de origem, ou seja, a operação movimentação do empreendimento é feita internacionalmente, porém a sua gestão e comercialização de produtos é realizada no país de origem.

Pode parecer confuso, mas em suma, uma Empresa Offshore é feita para preservar o sigilo de operações, dados e benefícios tributários.

Portanto, ela funciona como um investimento para empreendedores que querem ter bons resultados e altos lucros sem gastar fortunas com impostos. 

Tipos de Empresa Offshore

Há quem acredite que toda Offshore é igual. E essas pessoas não poderiam estar mais enganadas. Existem três principais tipos de empresas Offshore, são eles:

1. Limited Liability Company (LLC) 

Aqui as burocracias são resumidas por ser de responsabilidade societária limitada e é semelhante às LTDA brasileiras. 

Para aqueles empresários que querem investir nos EUA sem precisar morar lá, com a LLC, eles podem migrar 100% das suas atividades empresariais de forma Offshore. 

Não precisa de visto ou residência no país para abertura. 

2. International Business Company (IBC)

Neste caso, diferentemente das LLC, os empresários precisam ter residência nos países que desejam implementar as suas empresas. Além disso, são empresas com capital social internacional.

3. Trust Offshore

Aqui o objetivo é a terceirização de bens e direitos. A manutenção pode ser feita em outra jurisdição. 

É legal abrir uma Empresa Offshore?

Sim. Os paraísos fiscais auxiliam na privacidade de informações dos donos de Empresas Offshore e foram, durante muito tempo, vistos de maneira negativa já que acreditava-se no auxílio dessas jurisdições para a sonegação de impostos. 

Grupo de advogados discutem o contrato para criação de Empresa Offshore
Orientação jurídica é fundamental para a criação de Empresas Offshore.

No entanto, não existe legislação que proíba a sua criação. É importante, apenas, que os capitais sejam declarados ao Banco Central.

Vantagens e desvantagens de uma Empresa Offshore

É a hora de conhecer o que as Offshores tem de bom (e de ruim também). Segue a leitura: 

Vantagens

Vamos começar por três das principais vantagens de uma Empresa Offshore.

1. Estabilidade 

Os paraísos fiscais onde as Offshores são ambientadas normalmente tem poucas crises políticas, o que mantém sua economia estável, ou seja, períodos de crises são raros e empreendedores não perdem dinheiro.

2. Liberdade de câmbio

Em suma, a oportunidade de investir em outras moedas da que você usa. Sendo um empreendedor esperto, você pode aproveitar a valorização de moedas específicas.

3. Privilégios tributários 

Podemos dizer que essa é, provavelmente, a maior vantagem de uma Empresa Offshore. 

Donos de negócios perdem bastante dinheiro com impostos. Portanto, poder ter uma empresa em países que baixam os seus impostos ou até mesmo anulam os mesmos é um grande benefício. 

Assim, o negócio é valorizado e a lucratividade aumenta. 

Desvantagens

Também há algumas desvantagens de ter uma Offshore, listamos as duas principais.

1. Desconfiança de investidores 

Muitas pessoas ainda têm “um pé atrás” com investimentos em paraísos fiscais. 

Como a Offshore é um deles, uma desvantagem para o empreendedor é não encontrar investidores que queiram arriscar no negócio. 

2. Choque cultural e distância 

Imagine trabalhar com pessoas que têm uma cultura avessa à sua. Te parece um desafio? Para nós sim. 

Agora, pense no planejamento que deve ser feito para marcação de reuniões por causa do fuso horário: quanto mais distante o país, maior o fuso e maior a dificuldade de comunicação síncrona. 

Problemas como esse podem parecer pequenos, mas quando o negócio tomar vida, essas coisas minúsculas farão toda a diferença. 

Quais os principais países que concentram as Empresas Offshore?

As Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Cayman e Suíça e Bermudas são os principais países, mas ainda existem outros paraísos fiscais que dão facilidades na hora de criar a sua empresa, são eles:

  • Países Baixos;
  • Singapura;
  • Ilha de Man;
  • Ilhas Maurício;
  • Mônaco;
  • Bahamas.

Quais são os melhores países para abrir uma Offshore? 

Segundo o Block Trends, além do Bitcoin (que não é um país, mas é uma boa oportunidade de investimento), temos quatro países para serem investidos: 

  • Belize; 
  • Panamá;
  • Suíça;
  • Ilhas Virgens Britânicas. 

<Leia também: Países emergentes: quais são e sua relevânvia para o mercado internacional/>

Quem pode abrir uma empresas offshore?

Você pode! É só querer expandir mercado e reduzir gastos. E nem precisa sair do Brasil para fazer isso. 

No entanto, nem tudo é flores: é preciso ressaltar que é essencial ter um patrimônio exterior relativamente alto para abrir. 

A Offshore pode ser constituída por pessoas físicas e jurídicas, por isso se tornam uma ótima e mais simples alternativa para quem quer investir internacionalmente. 

O que avaliar antes de abrir uma Empresa Offshore?

O seu patrimônio exterior e compreender se, com os bens que tem, você conseguirá abrir a empresa. 

Escolher muito bem o país: analise a economia do mesmo, suas taxas tributárias, a possibilidade de isenção de impostos, se tem crises políticas constantes e qual o nível de sigilo nas transações. 

Além disso, é importante estar em contato com advogados que irão te direcionar para o melhor caminho, mantendo tudo de forma legal, adicionando tudo no seu imposto de renda, por exemplo.

Quais os custos para abrir uma Empresa Offshore?

Dependem muito do país que você escolheu para abrir o seu negócio, do câmbio e da estrutura. 

Os valores chegam até US$ 5 mil em média para estruturas simples, porém, é preciso acrescentar um custo de cerca de US$ 1 mil para manutenção anual.

Vale a pena abrir uma Empresa Offshore?

Benefícios fiscais, crescimento no cenário internacional, impostos baixos ou nulos são algumas das diversas as vantagens que se pode ter com uma empresa desse tipo. Cada caso é um caso.

É preciso analisar o seu patrimônio e perceber se vale a pena para você essa criação. Porém, devemos afirmar que, no quesito Empresa Offshore, as vantagens superam as desvantagens.

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O que são crimes cibernéticos? Tipos mais comuns e impactos

Quantas pessoas você conhece que já clicaram em um link suspeito e tiveram os seus dispositivos infectados por vírus? Quantas pessoas você conhece que já caíram em um golpe via WhatsApp?

Ou pior: quantas pessoas você conhece que tiveram as suas redes sociais invadidas por criminosos que se passaram pela vítima? Com certeza você pensou em pelo menos uma pessoa que já sofreu com algum crime cibernético.

Isso acontece porque os crimes virtuais são comuns e estão cada vez mais presentes na nossa vida. É exatamente sobre esse assunto que vamos falar neste artigo. Continue a leitura e saiba o que são os crimes cibernéticos, quais os crimes mais comuns no Brasil e como se proteger deles. 

O que são crimes cibernéticos?

São considerados crimes cibernéticos qualquer atividade ilegal praticada no meio virtual, seja através de computador ou de dispositivos móveis. 

Normalmente, os crimes cibernéticos são cometidos por crackers com o objetivo de extorquir grandes quantidades de dinheiro da vítima. Para isso, os cibercriminosos costumam agir de duas formas: chantageando a pessoa para não vazar informações sigilosas ou acessando contas bancárias e fazendo movimentações indevidas. 

Frequência dos crimes cibernéticos

De acordo com a empresa holandesa de segurança digital Surfshark, 1 a cada 5 pessoas em todo mundo teve os seus dados vazados em 2021. Ainda segundo a pesquisa da Surfshark, o Brasil foi o 6º país que mais sofreu crimes cibernéticos neste mesmo ano. 

Já a pesquisa de uma outra empresa de segurança digital, a Norton, aponta que aproximadamente 71 milhões de brasileiros sofreram ataques cibernéticos no ano de 2021.

Esses dados comprovam que ser vítima de um crime cibernético é mais comum do que podemos imaginar. 

Crimes cibernéticos mais comuns 

Em primeiro lugar temos os ataques DDoS. Um dos tipos de crimes cibernéticos mais populares, consiste basicamente em um único computador atacar diversas máquinas simultaneamente. Dessa forma, as máquinas invadidas perdem acesso às redes e aos servidores que estão conectadas. 

Logo em seguida temos o crime de Ransomware. Ao contrário dos ataques DDoS que tem como objetivo sobrecarregar um sistema e deixá-lo fora do ar, o Ransomware normalmente tem como motivação principal a extorsão financeira.

Hacker em uma série de crimes cibernéticos
Os crimes cibernéticos são muito comuns e atenção é essencial para não se tornar uma vítima.

Isso porque no Ransomware, os criminosos invadem o dispositivo da pessoa e bloqueiam o computador fazendo com que ela perca o seu acesso. Em troca da liberação do acesso, eles pedem dinheiro à vítima.

Crimes mais comuns no Brasil

O tipo de crime cibernético mais comum no Brasil é o de phishing. O termo phishing vem do termo inglês “fishing”, que significa “pescar”.

Esse crime de phishing nada mais é do que pescar informações confidenciais da vítima – como senhas de contas bancárias e cartões de crédito – por meio de e-mails ou links suspeitos.

Por exemplo, sabe aquele e-mail que costuma chegar no spam com documentos em anexo? Ou aquela mensagem no WhatsApp com um link de cadastro para ganhar produtos grátis? Provavelmente essas mensagens têm como único objetivo roubar os seus dados. Trata-se, portanto, de um tipo de phishing.

Com essas informações sigilosas em mãos, os criminosos conseguem fazer transações não autorizadas em aplicativos bancários, trocar senhas para proibir o acesso da vítima às suas contas, fingir que é você e pedir dinheiro aos seus amigos em aplicativos como WhatsApp, entre muitas outras atividades criminosas.   

Além dos crimes citados acima, existem diversos outros tipos de ataques cibernéticos que constantemente colocam em risco a nossa segurança digital.  

Como identificar um crime cibernético?

Primeiramente, fique atento aos anexos e links que você costuma receber. Não abra nada sem antes ter certeza da sua veracidade. Normalmente, em casos de links seguros eles começam com https

Se receber alguma mensagem no WhatsApp de uma pessoa lhe pedindo dinheiro, ligue para a pessoa e confirme se realmente ela está precisando antes de fazer a transferência. O mesmo deve ser feito em situações de venda de produtos com um valor muito abaixo do preço.

Além disso, acompanhe constantemente os seus aplicativos bancários. Dessa forma, fica mais fácil identificar alguma movimentação estranha, que você não reconhece. 

< Saiba mais: O que é uma pegada digital? />

Impactos causados por um crime cibernético

Em primeiro lugar temos os prejuízos financeiros causados tanto às vítimas quanto às pessoas próximas a ela em alguns casos. Afinal, eles invadem as suas contas, usam cartões de crédito, fazem empréstimos, etc.

Porém, muito além da questão financeira, estão os traumas psicológicos causados pelos crimes cibernéticos. No geral, as vítimas passam por muitos momentos de tensão até conseguir recuperar as suas contas e provar que não foram elas que tiveram tais atitudes.

Leis de proteção contra crimes cibernéticos

Devido ao grande número de vítimas dos cibercriminosos, algumas leis no Brasil foram criadas especificamente para tratar desses crimes virtuais. São elas:

  • Lei Carolina Dieckmann (Lei 12.737/2012): tipifica como crime atos de invasão de dispositivos móveis ou computadores, violação dos dados dos usuários e a interrupção de sites;
  • Marco Civil (Lei 12.965/2014): regula os direitos e deveres dos usuários na internet;
  • LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018): regula as atividades de coleta e transmissão de dados pessoais; 
  • Lei 14.155 de 2021: agravamento da pena para crimes de invasão de dispositivo, furto qualificado ou estelionato ocorridos em meio digital. 

Como denunciar crimes cibernéticos?

Em todo o Brasil existem delegacias especializadas em crimes virtuais. Entretanto, elas não estão em todas as cidades e, caso não haja um desses locais perto de você, como alternativa é possível buscar por uma delegacia de Polícia Civil.

Em ambas as delegacias, você pode abrir um boletim de ocorrência e, a partir daí, consegue reaver os danos causados pelos criminosos.   

Dicas para se proteger contra crimes cibernéticos?

A principal dica é: invista em cibersegurança. Afinal de contas, é ela quem ajuda a proteger os seus dados e os seus dispositivos da invasão de criminosos. 

Também utilize senhas fortes, tenha um antivírus instalado e sempre mantenha ele atualizado. Ah, e claro, evite clicar em qualquer link suspeito. Essas são algumas das pequenas atitudes que fazem diferença para sua segurança digital. 

Bem, e se você é uma pessoa interessada em tecnologia ou que já atua na área, a Faculdade XP tem dois cursos para você começar a sua carreira em cibersegurança: 

Ambos os cursos preparam você para uma das profissões com maior perspectiva de crescimento nos próximos anos. Inscreva-se hoje!

Gestão do conhecimento: por que sua empresa não pode mais viver sem essa ferramenta!

Não é novidade no mundo corporativo que ferramentas são essenciais para otimizar e dar agilidade aos processos. É por isso que, hoje, muitos gestores têm investido em soluções inovadoras e tecnológicas, como é o caso da gestão do conhecimento

Essa mentalidade dos líderes não só objetiva alavancar os negócios, como também está focada em turbinar o engajamento de suas equipes e, por consequência, melhorar a qualidade da entrega dos serviços. 

E o que significa isso na prática? É o que você descobrirá agora, lendo este texto.

Gestão do conhecimento: o que é?

A gestão de conhecimento é uma coleção de processos que governa a criação, classificação, armazenamento, disseminação e utilização da informação e do conhecimento, para alcançar os objetivos estratégicos organizacionais. É usada para identificar e analisar os conhecimentos disponíveis e desejáveis para o desenvolvimento da empresa. 

Esse conceito envolve uma série de ações e estratégias. Dessa forma, as empresas o aplicam em seu dia a dia de forma multidisciplinar por meio da organização e distribuição de dados. Na prática, a gestão de conhecimento se refere a todas as informações criadas por um negócio. 

Porém, pouco valem tantos dados se eles não forem utilizados da maneira correta. É aí que a gestão do conhecimento entra em cena. Isso porque, por meio dela, todos esses dados são organizados e propagados de maneira assertiva. 

Qual a importância da gestão do conhecimento?

A gestão de conhecimento tem muito a ver com mindset. O que isso quer dizer? Que as lideranças devem enxergar valor no capital intelectual e vê-lo não só como um “amontoado de informações”, mas sim como uma parte estratégica. 

Se eles tiverem essa mentalidade, não só os setores se tornarão mais produtivos como a cultura da empresa será transformada. O resultado prático? Mais visão e melhores resultados. 

Para entender melhor, vamos a um exemplo. 

Imagine que sua empresa tenha passado por um processo de reestruturação e que vários colaboradores tenham sido contratados e que iniciarão na semana seguinte. Como ensinar todos eles em tão pouco tempo?

Situação estressante, não é mesmo? Nem tanto se a gestão do conhecimento de sua organização estiver bem delineada. Afinal, por meio dela, você consegue, de modo mais fácil, identificar as informações importantes que devem ser transmitidas para eles e, assim, desenvolver um treinamento com a linguagem e os materiais adequados para esse público. 

Porém, a gestão de conhecimento não é só importante para promover o aprendizado de novos funcionários, ela é fundamental também para que os funcionários antigos evoluam

Isso porque, por meio dela, é possível identificar se o conhecimento dos times está sendo transformado em estratégia e se os processos estão sendo mais efetivos e bem compartilhados. 

Caso não, é vital que os gestores analisem os gaps e saibam quais são as competências e habilidades que os colaboradores precisam melhorar. 

Resumindo tudo o que foi dito, a gestão de conhecimento promove a conscientização das informações e, desse modo, torna mais fácil e eficiente a organização dos dados para traduzi-los em mais produtividade e engajamento. 

Ferramentas de gestão do conhecimento na web 2.0 e 3.0

As ferramentas de gestão do conhecimento colaborativas são as que proporcionam este novo tipo de cooperação.

Na web, mudou-se a maneira de entender o que diz respeito à informação. O usuário passou a ser ativo e participante, utilizando a seleção e troca de conteúdo postado nos sites por meio de plataformas mais abertas e colaborativas. Este novo conceito foi denominado  Web 2.0

Obviamente, a tecnologia não é neutra e, com o surgimento da Web 2.0,  a sociedade sofre diversas mudanças. Dentre elas, algumas são fundamentais. A mais significativa é a possibilidade de expressão e socialização, a partir de ferramentas de comunicação realizadas  por computador.

Surge, então, a necessidade de emprego de sistema de gestão do conhecimento que possibilite que a informação e o conhecimento sejam melhor acessados, combinados, armazenados, compartilhados, disponibilizados e utilizados. 

Nesta linha, são inúmeras as possibilidades e ferramentas para gestão do conhecimento na Web 2.0, que foram agrupadas da seguinte forma:

  • Ferramentas Wikis (o MediaWiki é uma das principais ferramentas Wikis)
  • Sistema de gestão do conhecimento
  • Gerenciador de tarefas
  • Gerenciadores de documentos
  • Gerenciamento de equipes remotas
  • Gerenciamento de projetos
  • Apresentações

Nesta perspectiva, todos devem concordar que a interação do usuário constitui o pilar da web 2.0, pois é ele quem usufruirá dos modernos recursos das ferramentas e do conhecimento retido e compartilhado. 

As aplicações propõem conteúdos dinâmicos e interfaces ricas, oferecendo meios para adicionar ou editar conteúdos, como podem ser comprovadas nas ferramentas citadas acima.

Em paralelo à web 2.0, surge o conceito da web 3.0 ou web semântica, que propõe um conjunto de tecnologias que ajudam a partilhar conhecimentos em toda a web entre diferentes aplicações. 

A web semântica atinge sua maturidade quando utiliza ontologias (vocabulários) que orientam as marcações semânticas e aumentam a compreensão entre a máquina e o ser humano.

Em um artigo clássico, “The semantic web” (2001), Tim Berners-Lee cunha o termo web semântica e a apresenta como extensão da web atual, com o objetivo de desenvolver meios para que as máquinas possam servir aos humanos de maneira mais eficiente. 

Entretanto, é necessário a construção de instrumentos com o objetivo de fornecer sentido lógico e semântico aos computadores. Diferentes campos da linguística computacional, banco de dados, representação do conhecimento, sistemas baseados no conhecimento e computação orientada para serviços, colaboram na construção da web semântica.

< Saiba mais sobre o assunto: Rede Mundial de Computadores – como evoluiu />

Wikis Semânticos na gestão da informação e do conhecimento

Uma das principais ferramentas que já foram incorporadas à web semântica são os Wikis Semânticos, que estendem os wikis tradicionais, permitindo a anotação dos conteúdos de forma explícita, tornando-os mais legíveis para as máquinas.

Dessa forma, algumas das limitações dos wikis tradicionais que podem ser resolvidos com os semânticos são:

  • consistência do conteúdo: frequentemente, nos wikis tradicionais, a mesma informação pode aparecer em diversas páginas. A marcação semântica permite maior consistência nas informações, evitando esta ambiguidade, no momento que os usuários estão fazendo a inserção do conteúdo.
  • acesso ao conteúdo: grandes wikis têm muitas páginas, tornando um desafio procurar e comparar informações. Utilizando de buscas com sintaxes próximas da SQL, os wikis semânticos possibilitam o retorno preciso do conteúdo desejado.
  • reuso do conteúdo: a motivação dos wikis é disponibilizar a informação. O conteúdo pouco estruturado dos wikis tradicionais possibilita apenas a leitura nos navegadores.

Nesse sentido, os wikis semânticos possibilitam o enriquecimento semântico do conteúdo que permanece ainda de fácil manipulação pelo usuário, e permitem: classificação e anotação para os links, apresentação dinâmica dos conteúdos, navegação mais rica, metadados, dados em triplas RDF (resource description framework), busca semântica e consultas embutidas.

O Semantic Media Wiki (SMW) é uma extensão, também free, do MediaWiki que, por sua vez, é um software livre, e sua instalação requer um servidor Web (Apache), um banco de dados (MySQL ou PostGreSQL) e a linguagem PHP. 

SMW está com versão atualizada e suas principais características são: extensão do MediaWiki, nada é sobrescrito no MediaWiki, as funções são chamadas quando necessário, marcação semântica simples e não é necessário um grande conhecimento em ontologias.

A estrutura semântica do SWM contempla: categorias e subcategorias (classes para anotar a metaclassificação), propriedades (links anotados), tipos de dados (para delinear os valores),  instâncias (as próprias páginas wikis ) e URI (Uniform Resource Identifier – string de caracteres para identificar um recurso web).

Com relação ao SMW, sua simplicidade e facilidade de uso colaborativo, inerente à sua natureza de ferramenta wiki, permite constatar o interesse de seu uso em determinados projetos. Sobretudo, dá suporte à engenharia colaborativa de ontologias.

O que é gestão de conhecimento nas organizações? Conclusão 

Vimos aqui, resumidamente, os principais conceitos de gestão do conhecimento e seu contexto, e da web semântica. 

Também apresentamos o uso de uma ferramenta de wiki semântico, que constitui uma opção interessante de suporte à construção colaborativa para a gestão do conhecimento organizacional, com estruturação semântica. 

A capacidade de colaboração e cooperação nestas plataformas é rica e eficaz, e facilita a documentação simples. A par destes novos conceitos, cabe a nós propagarmos a gestão do conhecimento nas organizações.

Pode-se dizer que, contemplando os processos da gestão do conhecimento, o que chamamos “filosofia wiki” é potencializada por métodos e técnicas da web semântica. 

Para aprender mais sobre gestão do conhecimento e outras disciplinas da área de Tecnologia da Informação (TI), confira os cursos rápidos, de graduação, MBAs e bootcamps da Faculdade XP e se especialize nesse campo em ascensão!

Chief Trust Officer: conheça essa profissão do futuro

O mercado de trabalho atual é marcado por profissionais bastante capacitados. Por esse motivo que cargos mais altos e estratégicos vêm sendo criados para atender essa demanda, como é o caso do Chief Trust Officer (CTRO).

Essa é uma das muitas opções de cargos C-Level nas empresas. Existem diversos deles, desde o CEO, que é mais conhecido, até o COO.

Ter esses profissionais contribuem para as empresas por terem especialistas encabeçando a organização e estimulando a melhora nos resultados.

Para deixar esses conceitos mais claros, neste artigo você vai entender o que é um CTRO e outros cargos C-level, por que são consideradas profissões do futuro e como se tornar um deles. Confira!

O que são cargos C-Level?

Primeiramente, cargos C-Level, ou também chamado de C-Suíte, são funções voltadas à liderança das organizações com o objetivo de maiores visões de especialista nas tomadas de decisões. 

Ou seja, são pessoas dedicadas integralmente para pensar na estratégia de um departamento específico de uma empresa, mas que traz impactos positivos como um todo.

A criação desses cargos foi devido um contexto em que houve uma evolução do mundo dos negócios, um aumento da concorrência e uma necessidade de mais ações estratégicas para as empresas continuarem prosperando no mercado.

Contar com profissionais nessa categoria ajuda a garantir que todos os departamentos estão caminhando para o mesmo lugar e se esforçando pelos mesmos resultados para a organização. Por isso que a palavra de ordem dessas pessoas é gestão. 

Nesse sentido, é comum encontrar cargos C-Level em startups, mesmo que ela tenha uma estrutura pequena e o papel desse líder contemple não só a estratégia como a operação.

Principais cargos C-Level

Os cargos de CEO (Chief Executive Officer) e CFO (Chief Financial Officer) são os mais conhecidos. Além dessas, existem muitas outras funções nas lideranças estratégicas, ligadas aos principais departamentos como: marketing, recursos humanos, financeiros, comercial, entre outros.

Confira abaixo os mais encontrados no mercado atual:

  • CEO – O mais conhecido é o que possui o cargo mais alto, porque geralmente é ocupado pelo fundador da empresa ou diretor executivo. É ele quem mantém todos os departamentos unidos em uma mesma visão de negócio. Além disso, é o responsável por tomar decisões que englobam a todos, como levantar o capital da empresa e expandir todo o corpo operacional. Sem o aval dele nada funciona.
  • CFO – Aqui se encontra o líder estratégico do departamento financeiro, ou seja, é o responsável por gerenciar os recursos da empresa. Além disso, é quem identifica o capital existente e faz de tudo para cresce e manter a operação, sempre dando ciência ao CEO.
  • CTO – O Chief Technology Officer é o responsável pelo setor de tecnologia da empresa. É um líder necessário em todo o tipo de empresa, pois contribui para auxiliar na transformação digital e todo avanço tecnológico necessário para melhorar os processos da organização.
  • COO – O Chief Operating Officer é como se fosse o braço direto do CEO, vamos dizer como um sócio ou co-fundador. Ele é quem verifica e garante que toda a visão estratégica do CEO está sendo cumprida e sendo realizada em todos os níveis operacionais. 
  • CMO – O Chief Marketing Officer é o líder do setor de Marketing. Esse profissional é o responsável pela visão estratégica do departamento de tal forma que todas as ações de atração e fidelização de clientes estejam sendo planejadas e realizadas conforme os objetivos. 
  • CHRO – O Chief Human Resources Officer é o relacionado ao setor de recursos humanos. O líder de RH é o que atende à demanda de capital humano de uma empresa e capacita os colaboradores e lideranças, assegurando que o negócio tem o que precisa para funcionar sem problemas de fit cultural, valores e competências.

Perfil desses profissionais

A partir dessas denominações, o perfil desses profissionais deve ser altamente qualificado em relacionamento com pessoas e gestão. Assim, algumas competências contribuem para atingir esses cargos, como: 

  • Ser um bom comunicador;
  • Ter pensamento crítico;
  • Saber sobre posicionamento estratégico;
  • Saber delegar;
  • Ter conhecimento técnico;
  • Ter visão holística do negócio.

Afinal, o que faz um CTRO?

Close-up of golden Bitcoins on a dark reflective surface and the histogram of decreasing crypto in the background.

O CTRO é o profissional que trabalha lado a lado com especialistas em gestão financeira e relações públicas. Ou seja, ele quem estará na negociação direta e no gerenciamento de finanças para construir relações de confiança no setor financeiro. Portanto, seu papel é encorajar transparência e responsabilidade no mercado de criptomoedas.

Por isso, é um perfil de pessoa que está completamente atualizado com as tendências do mercado e sempre acompanhando o ramo de investidores. O que faz ser considerada uma das profissões do futuro.

Quais as habilidades de um Chief Trust Officer?

Sabendo da função, tornar-se um profissional desse cargo é importante que tenha vasta experiência com criptomoedas, blockchain e bolsa de valores, bem como um perfil analítico.

Como é alguém que lida direto com outras empresas e investidores, também precisa ter boas habilidades com comunicação e vendas. Além disso, é importante ter flexibilidade para trabalhar, pois é uma profissão que exige tempo e espaço. 

Outras habilidades necessárias e que contribuem para um sucesso na carreira são: ter conhecimento do ambiente regulatório global e saber trabalhar sob constante pressão.

Quanto ganha um profissional CTRO?

O salário também é um dos pontos que mais chamam atenção para essa profissão do futuro. Para atingi-la você precisa de bastante experiência e conhecimento técnico, o que por si só já deixa o salário mais alto. 

Segundo o Glassdoor, a média do salário nacional gira em torno de R$7.480 reais no Brasil. Sendo importante ressaltar que isso vai variar de empresa e região em que atua, então é apenas uma base do real salário da profissão.

Por que é considerada uma profissão do futuro?

Diversos fatores contribuem para essa suposição de profissão do futuro. Um deles é por ser um cargo que cresceu de forma expressiva nos últimos anos, principalmente com a inserção maior das moedas digitais no mercado financeiro e de investimentos. 

Além disso, há a questão de usar a tecnologia, algo que cresce a cada dia e precisa de inovação e criatividade para trabalhar. 

Por fim, a questão de oportunidades no mercado e os altos salários, além da flexibilidade de trabalho

Gostou do conteúdo e planeja ingressar nessa carreira? Participe do nosso evento Gestão Exponencial e fique por dentro de tudo sobre esse e outros cargos C-Level que são tendências no futuro. 

O que é Django: qual a sua utilização na web e vantagens

Se você pensa em trabalhar com Tecnologia e Informação ou é um entusiasta dessa área, precisa saber o que é Django. 

Utilizar frameworks é uma “mão na roda” para programadores estruturarem os seus projetos. Junto a eles, é possível completar estruturas já criadas. 

A tecnologia avançou e hoje temos frameworks com funcionalidades específicas, aplicações únicas e objetivos certeiros. Nesse caso, quando falamos sobre frameworks, não podemos deixar de falar do mais utilizado entre eles: o Django. 

Quer conhecer mais sobre ele? É só continuar a leitura e aprender mais!

O que é Django?

Em síntese, o Django é um framework gratuito de aplicativos web com código aberto escrito em Python

O site oficial do Django diz que ele é uma estrutura da web Python de alto nível. Além disso, o site também cita que esse framework é:

  • Ridiculamente rápido: o Django é projetado para ajudar os desenvolvedores a levar as aplicações do conceito à conclusão o mais rápido possível;
  • Com segurança garantida: ele leva a segurança a sério e ajuda os desenvolvedores a evitar muitos erros comuns de cibersegurança;
  • Excessivamente escalável: muitos dos sites mais movimentados da web utilizam o Django para escalar de forma rápida e flexível.

Ademais, muitos desenvolvedores Django concordam que o framework cuida da parte “chata” de desenvolvimento da web, para que o programador possa ter foco total na escrita do aplicativo sem ter que pensar em grandes invenções.

Como o Django surgiu?

O Django faz parte da Geração Z. Criado entre 2003 e 2005, o framework recebeu esse nome em julho do último ano, inspirado no Django Reinhardt, um dos maiores e mais influentes guitarristas dos últimos tempos. 

Django Reinhardt, guitarrista que inspirou o nome do framework Django
O guitarrista Django Reinhardt, que serviu de inspiração para o nome do framework Django.

Sob licença BSD, ou seja, de código aberto, o Django foi desenvolvido por Adrian Holovaty e Simon Willison. Inicialmente, ele foi desenvolvido como um sistema de gerenciamento de sites jornalísticos. 

Basicamente, um time web que criava e mantinha sites de jornalismo começou a reutilizar diversos dos seus códigos comuns e até mesmo padrões de design, com isso, o código acabou evoluindo e tornou-se o que viria a ser o Django, lançado em julho de 2005. 

Não foi surpresa quando o Django começou a escalar e a ser aprimorado desde a primeira versão até a 2.0, de 2017. 

Mas você deve estar se perguntando: o que é um framework? 

O que é um framework?

Em tradução direta do inglês para o português, framework significa estrutura. Já na programação, o framework é um conjunto de códigos que reúne trechos de um projeto de desenvolvimento.

Em suma, essa estrutura é feita para resolver um problema específico e ajuda o desenvolvedor web a conectar todas as linhas de código quase que perfeitamente. 

No entanto, por mais que possa parecer simples, o programador precisa conhecer bem o framework que está utilizando, já que uma escolha errada pode acarretar problemas no projeto.

O Django é um framework opinativo ou não opinativo

Normalmente os frameworks são considerados opinativos e não opinativos. Suas diferenças são as seguintes. 

Opinativo

Têm opiniões mais fixas sobre como deve ser a maneira de guiar uma tarefa em particular. Além disso, são menos flexíveis no quesito resolver problemas fora do seu domínio principal e, assim, oferecem menos opções para os componentes e abordagens a serem utilizadas. 

Um exemplo de framework opinativo é o Angular. 

Não opinativo

Por sua vez, os não opinativos são bem menos restritos sobre como lidar com certas tarefas e união de componentes, e acabam facilitando a vida dos desenvolvedores, já que eles podem usar as ferramentas que acharem adequadas, no entanto, os programadores que precisarão ir atrás desses componentes. 

Dois exemplos de frameworks não opinativos são o React e Vue.

O Django, por sua vez, oferece “the best of both worlds” como diria Hannah Montana: ele é moderadamente opinativo.

Isso significa que ele oferecerá a você, desenvolvedor, componentes para lidar com as tarefas, quais são as melhores maneiras a serem usadas, mas também permite que você possa escolher entre várias opções, já que o Django tem uma aquitetura desacoplada.

Como funciona o Django?

Os projetos com Django são divididos por aplicações compostas por um pacote Python. Dessa forma, essas aplicações são baseadas no Modelo Model-View-Template, ou MVT. São eles:

  • Model: tem ligação direta com um banco de dados e os representa, é a camada feita para manipular, incluir ou excluir dados;
  • View: é onde os dados são extraídos e produzem uma resposta, lembrando é uma função Python;
  • Template: é como se fosse o front-end, ou seja, diz respeito a tudo aquilo que o usuário final é capaz de visualizar.

Para que serve o Django?

Em suma, esse framework é utilizado na facilitação e otimização de tempo do desenvolvimento de projetos web por meio da linguagem de programação Python. Veja aplicações do Django abaixo. 

Desenvolvimento de aplicações Web

Provavelmente a aplicação mais popular de Django. 

Aqui, aplicações são divididas em outras aplicações menores que, por sua vez, tem responsabilidades específicas no projeto e ajudam na compreensão e visualização do todo.

Criação de formulários

Sabe aquela camada “templates”? Bom, nela, o Django permite a criação de formulários de maneira automática. 

Autenticação de usuários

Sabe o processo de fazer login em um site nas nossas próprias contas? Isso é chamado autenticação de usuários e o Django oferece um sistema funcional e seguro.

Caching

Imagine que você está entrando em um site que precisa de login, mas não precisa o fazer já que as suas informações já estão armazenadas. Bom, isso acontece porque o seu cachê foi ativado. 

Com o Django é possível produzir o caching, visto que ele tem um sistema bem eficiente nesse quesito. 

Vantagens e desvantagens do Django

Quer conhecer vantagens e desvantagens do Django e ver se realmente vale a pena aprender mais sobre esse framework? 

Citamos quatro vantagens, são elas:

  1. Amplo: é um framework completo que consegue conter as soluções dos problemas mais simples até os mais complexos;
  2. Seguro: a sua aplicação é desenvolvida com proteção contra os mais comuns tipos de ataques cibernéticos;
  3. Versátil: o framework, por sua vez, é multiplataforma, assim como o Python, linguagem na qual é baseado;
  4. Escalável: usado em plataformas famosas como as redes sociais Instagram e Pinterest, o Django foi criado para ser usado em projetos escaláveis.

Ademais, quando falamos em desvantagens, a principal é que muitos dos resultados obtidos em projetos feitos com Django só poderão ser vistos a longo prazo. Portanto, para empresas que querem resultados rápidos, o Django deixa a desejar.

Por que usar o Django?

Por que não usar o Django? Essa deveria ser a pergunta! 

O framework além de permitir o reaproveitamento de códigos (facilitando muito a vida dos desenvolvedores), oferece interface administrativa, para deixar mais simples o gerenciamento do conteúdo, é fácil de usar, é rápido e simples e ainda conta com ampla documentação

Além disso, se o seu foco é entrar de cabeça nessa área do mercado de trabalho, enquanto esse artigo foi escrito, em setembro de 2022, tínhamos mais de 200 vagas para desenvolvedores de Django no LinkedIn. 

Ótima oportunidade, não?

Como aprender mais sobre o Django?

Comece aprendendo mais sobre  conhecimentos básicos de ORM (Mapeamento Objeto-Relacional), o que vai te ajudar muito na manipulação de dados. 

Além disso, uma ótima oportunidade é a graduação em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade XP. Essa graduação vai te transformar em um grande especialista em uma área que mais cresce no Brasil e no mundo: a de desenvolvedor ou programador, como também são reconhecidos os seus profissionais.

Tá esperando o quê? Corre e se inscreve. O futuro está em suas mãos!

Mulheres investidoras: exemplos e perfis para seguir

Muitas mulheres investidoras se destacam no mercado pelos seus próprios trabalhos e suas decisões adequadas sobre o melhor momento de investir. Inspire-se com elas e saiba como aumentar o seu patrimônio!

Lugar de mulher é onde ela quiser. E a prova disso é o aumento do número de mulheres investidoras no Brasil.

Segundo uma pesquisa feita pela bolsa de valores brasileira, a participação feminina na B3 cresceu 118% entre 2019 e 2020. Em 2022, as mulheres representam 23,96% dos investidores na B3, contabilizando no total, 1.268.231.

E não é só isso: um estudo realizado pelo Fidelity, grupo de investimentos dos EUA, mostrou que as mulheres lucram mais do que homens ao investir.

O relatório, chamado “Women and Investing Study“, analisou 5,2 milhões de carteiras de janeiro de 2011 a dezembro de 2020 e constatou que os portfólios femininos, na média, tiveram um retorno de cerca de 0,4% ao ano superior aos masculinos.

Não é à toa que os grandes bancos desejam mais líderes femininas no mercado financeiro. Afinal, apenas 7% são gestoras profissionais de carteiras certificadas pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais).

O caminho ainda é longo, mas a boa notícia é que a participação feminina está em ascensão e possui representantes renomadas no mercado financeiro. Continue a leitura e descubra quem são elas e confira sites e plataformas de mulheres que são dicas sobre investimentos!

O cenário da mulher na Bolsa de Valores

Entre os pilares que definem as mulheres investidoras, estão: foco no futuro, cautela e estratégia.

LouAnn Lofton — editora chefe do site focado em independência financeira, The Motley Fool, e especialista em finanças — fez uma pesquisa extensa com investidoras para traçar o perfil das mulheres que aplicam na bolsa.

Segundo a especialista, a tendência é que as mulheres optem por investimentos mais conservadores e tenham uma visão a longo prazo.

Sendo assim, consequentemente, elas possuem menor tolerância a riscos e preferem seguir uma estratégia mais sólida, aplicando em ativos que oscilam menos — o que é algo positivo.

Por que o mercado financeiro é ainda dominado por homens?

Embora as mulheres estudem mais sobre as possibilidades de investimentos, o mercado financeiro ainda é dominado, majoritariamente, por homens. E, para compreender a razão disso, é necessário retomar algumas décadas.

Em comparação aos homens, as mulheres ingressaram no mercado de trabalho há pouquíssimo tempo. Logo, até então, eram financeiramente dependentes deles, não possuindo patrimônio próprio para aplicar.

Além disso, a desigualdade salarial também é um ponto que deve ser considerado ao entender porque ainda há poucas mulheres inseridas no mundo dos investimentos.

Por ganharem menos dinheiro do que os homens, e muitas ainda serem chefes de família e criarem seus filhos sozinhas, resta pouco ou nada para investir.

Mas, dando pequenos passos, é possível chegar longe e formar um bom patrimônio por meio dos investimentos. A prova disso são mulheres investidoras que servem como inspiração!

13 exemplos de mulheres investidoras no mundo

Para estimular e inspirar ainda mais mulheres a investirem, reunimos os principais exemplos de mulheres investidoras ao redor do mundo. Confira!

1. Geraldine Weiss

Geraldine Weiss é conhecida por muitos como “a grande dama dos dividendos”. Ela começou a se interessar por finanças na década de 60, quando iniciou a leitura e os estudos sobre o assunto e tornou-se referência em Dividend Yield.

A investidora foi rejeitada por várias corretoras antes de fundar o Investment Quality Trends (IQT) em 1966, boletim informativo que presidiu até 2002.

Devido ao machismo, ela assinava como G. Weiss, para omitir seu primeiro nome, pois analisava e classificava o rendimento de dividendos de organizações de grande porte.

Ela só revelou sua verdadeira identidade em 1977, quando apareceu no talk show “Wall Street Week with Louis Rukeyser”. Os leitores ficaram surpreendidos, mas não ligaram muito porque, afinal, estavam ganhando dinheiro com suas dicas e análises financeiras.

Geraldine Weiss foi a primeira mulher a oferecer serviços de consultoria de investimentos e teve seu trabalho divulgado em veículos renomados na época, como Los Angeles Times, Fortune, Barron’s e The Wall Street Journal.

Os retornos das suas recomendações giraram em cerca de 11,2% por ano nas últimas três décadas, ultrapassando grandes nomes do mundo dos investimentos.

Se quiser conhecer suas obras literárias, veja os livros escritos por ela.

< Conheça mais sobre dividendos: Dividendos de ações: o que são e como aumentar o rendimento com esse tipo de investimento? />

Fonte: The Lion

2. Lorena de Carvalho

Conhecida como “rainha das coxinhas”, Lorena de Carvalho transformou seu negócio em franquia. Atualmente, existem cerca de 50 lojas da sua marca, que vende coxinhas, quibes e bolinhas de queijo em formato de coxinha, bolinho de bacalhau, entre outros salgadinhos.

Com apenas 22 anos, Lorena investiu R$60 mil na lanchonete Zé Coxinha, que vendia um copo com 15 desses salgados por apenas R$1. Esse valor, justo para o seu cliente, rendia até 16% de lucro à empreendedora.

Mensalmente, a empresária fatura mais de R$600 mil com as vendas dos salgadinhos, que custam a partir de R$1.

3. Leila Velez

Leila Velez é sócia-fundadora e presidente do Instituto Beleza Natural, rede de cabeleireiros especializada em cabelos ondulados e crespos. Com foco em consumidores de classe C, a marca desenvolveu produtos e serviços que geraram uma verdadeira revolução no mercado.

Hoje, a rede possui mais de 25 institutos espalhados pelo Brasil e atingiu a marca de se tornar internacional: abriu uma filial em Nova Iorque. 

A história de Leila começou aos 14 anos, no Mc Donald´s, e aos 16, foi promovida à gerente. Após quatro anos, saiu do cargo e investiu em um salão na Tijuca junto com uma amiga, no Rio de Janeiro. Ao desenvolver um super-relaxante para cabelos crespos, o salão ficou cheio e a empresa se expandiu de forma rápida e sólida no mercado.

Fonte: Americas Quarterly

4. Janete Vaz

Além de investidora, Janete Vaz é co-fundadora do Sabin, uma das grandes empresas de medicina diagnóstica do Brasil que conta com cerca de 235 laboratórios de saúde.

O Sabin atua em 11 estados e também no Distrito Federal, oferecendo serviços de checkup executivo, análises clínicas, vacinas e diagnóstico por imagem.

A empresa é referência em gestão de pessoas. Janete foi eleita por dois anos consecutivos uma das melhores gestoras de empresas do Brasil pela Revista Valor Liderança. De aproximadamente 4 mil colaboradores, 80% deles são mulheres.

Janete é formada em bioquímica pela Universidade Federal do Goiás e atua em diversos conselhos e diretorias, como:

  • Conselho Diretor da Universidade de Brasília (UnB);
  • Conselho de Administração da Junior Achievement Brasil (programa empreendedorismo de jovens na escola);
  • Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Distrito Federal;
  • Diretoria do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Distrito Federal (IBEF);
  • É membro titular do G100 do Núcleo de Estudos do Desenvolvimento Empresarial e Econômico.

Fonte: UOL

5. Cher Wang

Muitos consideram Cher Wang a empresária mais bem-sucedida da atualidade. Isso porque seu patrimônio líquido é estimado em US$8 bilhões.

Toda essa fortuna vem da HTC, empresa taiwanesa de smartphones e tablets, da qual ela é cofundadora: a cada 6 smartphones vendidos nos Estados Unidos, 1 foi produzido por esta companhia.

Sua carreira começou com a venda de placas-mãe para uma organização da Europa. Em determinado momento, Wang decidiu que era mais interessante priorizar smartphones. 

Essa decisão apresentou um certo risco na época, mas depois, percebeu-se que foi a melhor escolha. Ao analisar o mercado, a cofundadora da HTC fez os investimentos necessários no momento adequado e conseguiu expandir o negócio.

Cher Wang foi eleita uma das mulheres mais influentes do universo da tecnologia pela Fast Company em 2011.

Fonte: Insight Sucess

6. Luíza Helena Trajano

Luiza Helena Trajano, ou simplesmente Luíza Trajano, nasceu no interior de São Paulo e foi a grande responsável por transformar uma loja local em um dos maiores varejos do país: o Magazine Luiza.

Atualmente, a rede opera em 21 estados e possui cerca de 1.110 lojas físicas espalhadas por 819 cidades brasileiras.

A rainha do varejo do Brasil iniciou na empresa de sua tia logo após se formar em Direito, em 1972, trabalhando em diversos setores. Em 1991 ela assumiu a liderança da marca e elaborou estratégias que a colocaram no topo.

Algumas delas foram a criação das primeiras lojas virtuais, vendas pela televisão, a Liquidação Fantástica e a entrada na bolsa de valores, que permitiu a aquisição de várias redes, como Netshoes e Estante Virtual.

Hoje, o cargo de presidente é ocupado por seu filho, que já mostrou talento nato para a função e foi o responsável pelo desenvolvimento do avatar Lu, sucesso entre os brasileiros. Isso para Luiza Trajano se dedicar a outros projetos corporativos, como o Mulheres do Brasil, que forma empresárias de micro e pequenas empresas.

Atualmente, Luiza Trajano é a maior acionista e atual presidente do Conselho de Administração.

Fonte: Forbes 

7. Sônia Hess

Sônia Hess foi eleita a terceira mulher de negócios mais poderosa do país, pela Forbes. A ex-presidente da Dudalina, camisaria catarinense, expandiu a empresa com crescimento de 30% ao ano em apenas seis anos no comando da marca.

Hoje ela é vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil, que possui mais de 100 mil associadas no Brasil e em outros países.

A proposta é transformar a sociedade por meio do protagonismo feminino com projetos que englobam as áreas de educação, saúde, habitação e emprego.

Fonte: Metrópoles

8. Oprah Winfrey

Embora todos conheçam a Oprah Winfrey apresentadora, nem todos conhecem a Oprah Winfrey investidora.

A americana possui um patrimônio líquido de aproximadamente US$3 bilhões e é uma das empresárias mais bem-sucedidas do mundo, de todos os tempos. Ela se tornou a primeira mulher bilionária negra e foi eleita como a celebridade e uma das mulheres mais poderosas do mundo.

Além disso, a apresentadora, atriz e produtora ganhou o Emmy Awards de melhor programa de talk show com o “The Oprah Winfrey Show”. Com a maior audiência dos Estados Unidos, a atração durou 25 anos e acabou em 2011.

Ela nasceu em um bairro pobre dos Estados Unidos e foi criada pela avó até os seis anos, pois seus pais moravam longe para trabalhar. Após se mudar com a avó, sofreu abuso sexual do tio e de seus primos.

Depois desse pesadelo em sua vida, ela foi morar com o pai, estudou e agarrou a primeira oportunidade de trabalhar com o público em uma rádio voltada à comunidade afro-americana.

Os próximos passos de Oprah mostraram para o que ela veio: formou-se em Comunicação e Artes Cênicas, participou da WJZ-TV News e coproduziu seu primeiro talk show. O sucesso com o público foi tanto que outra emissora a contratou e aumentou o tempo de seu programa.

Ela é ativista de causas como abuso sexual em crianças e criou a própria rede e instituições de apoio à famílias: a Harpo Productions, a Oprah Winfrey Leadership Academy for Girls e a OWN (The Oprah Winfrey Network).

Fonte: Forbes

9. Wu Yajun

Wu Yajun é diretora-executiva e co-fundadora da Longfor Properties, incorporadora imobiliária. Seu patrimônio líquido é avaliado em US$11,7 bilhões.

De acordo com a Forbes, Wu Yajun é a mulher mais rica do mundo por seu trabalho. Afinal, ela já trabalhou em uma fábrica de instrumentos e medidores, onde ganhava US$16 por mês de salário.

Formada em engenharia, ela atuou como jornalista antes de trabalhar no setor imobiliário.

Fonte: Forbes

10. Sara Blakely

Sara Blakely é uma empresária americana e a única dona da Spanx, empresa que fundou. No portfólio da companhia, há mais de 200 peças de lingerie, vendidas em cerca de 11 mil lojas de departamentos, espalhadas em mais de 50 países.

O começo da marca foi devido a um incômodo da própria Sara ao se vestir: a roupa que iria a um evento marcava e apertava seu corpo. Para solucionar, ela cortou os pés de uma meia-calça e a colocou por baixo da roupa, modelando discretamente o corpo.

Com investimento inicial de 5.000 dólares, a empresa, hoje, é avaliada em um pouco mais de 1 bilhão de dólares. Sara se tornou a mulher mais jovem do mundo ao entrar na lista de bilionários. Em 2012 também foi citada como uma das 100 pessoas mais influentes mundialmente pela revista Times.

Além da Spanx, ela está à frente de uma fundação com o seu nome desde 2006. Ela se dedica a educar mulheres com formação empresarial e financia bolsas de estudo para jovens mulheres na África do Sul, no Community and Individual Development Association City Campus.

Fonte: Forbes

11. Alcione Albanesi

Alcione Albanesi é uma filantropa brasileira, presidente e fundadora da fabricante de lâmpadas FLC, sediada em São Paulo, e da ONG Amigos do Bem.

Ela tornou-se líder de mercado, conquistando diversos prêmios, devido às suas viagens à Ásia. Em 1992, ela voltou da China com as primeiras lâmpadas econômicas e, em 2014, inaugurou sua primeira fábrica de LED no Brasil, com investimento em tecnologias sustentáveis.

Atualmente, a empresária deposita sua energia na instituição “Amigos do Bem”, um dos maiores projetos sociais brasileiros, que muda a vida de milhares de pessoas que vivem em situação de miséria no Brasil.

A ONG atende a 60 mil pessoas no sertão nordestino e já garantiu prêmios como Empreendedor do Ano, da Ernst & Young, e Projeto Generosidade, da Editora Globo.

Fonte: Isto É

12. Patrícia Bonaldi

Patrícia Bonaldi é estilista e despontou no mercado de moda brasileiro ao abrir uma loja multimarcas em Uberlândia, Minas Gerais. Após receber muitos pedidos de ajustes em vestidos que eram produzidos por ela, surgiu um pedido para desenvolver um vestido sob medida.

Essa foi a oportunidade que Patrícia precisava para decolar como estilista e ganhar fama por suas roupas de alta costura com sua marca PatBO. Hoje, ela possui uma loja imensa de 1.500 metros quadrados nos Jardins, em São Paulo, e outra recentemente inaugurada no SoHo, em Nova York.

Além disso, suas roupas participam de desfiles importantes dentro e fora do país, como New York Fashion Week.

Atualmente, a marca PatBO é vendida em 25 países, em aproximadamente 250 pontos de vendas, além de seu e-commerce.

Fonte: Forbes

13. Folorunsho Alakija

A nigeriana Folorunsho Alakija é dona de dois impérios: Famfa Oil, empresa ligada à exploração de petróleo com participação na Agbami Oilfield, um ativo offshore prolífico, e Supreme Stitches, organização que pertence à indústria da moda, que veste pessoas renomadas, como a esposa do ex-presidente nigeriano Ibrahim Babangida.

Conhecida como “baronesa do petróleo”, a empresária e investidora iniciou sua carreira como executiva de banco. Em seguida, se tornou designer de moda. Por fim, virou a magnata do petróleo.

< Leia também: Noções do mercado financeiro para iniciantes [Guia Completo] />

Fonte: Pulse

5 páginas e perfis de mulheres investidoras para seguir

Para auxiliar nessa caminhada, também selecionamos alguns de perfis que contribuem para educação financeira das mulheres. Veja a seguir quais são eles!

1. Nós, mulheres investidoras

O movimento Nós, Mulheres Investidoras reúne áudios e vídeos a fim de incentivar o público feminino a buscar sua autonomia financeira e cuidar do seu próprio dinheiro.

Assista aos vídeos e ouça podcasts sobre questões que envolvem o mundo das finanças.

2. O espaço da mulher no mundo das finanças 

No podcast O espaço da Mulher no Mundo das Finanças, Taís Laporta e Priscila Yazbek conversaram com a diretora de marketing da Franklin Templeton, Carolina Cavenaghi.

Carolina é a criadora do movimento #fin4she, que estimula o ingresso feminino no mercado financeiro.

Ouça o bate-papo e saiba mais sobre as histórias e os projetos dessas mulheres investidoras.

3. Invista como uma garota 

O Invista como uma garota é um perfil do Instagram que tem o intuito propagar informações sobre investimentos para as mulheres.

A ideia é mostrar que saber administrar o dinheiro é fundamental para conquistar a independência, alcançar os objetivos e atingir o potencial. 

4. Me poupe!

O Me poupe! é uma das grandes mídias de finanças pessoais de todo o mundo. No site, existem artigos, simuladores de investimentos e planilhas para controle financeiro.

5. Nath Finanças 

Nath Finanças é o nome do canal do YouTube criado por Nathália Rodrigues com o intuito de ensinar educação financeira de forma simples e acessível para quem não entende nada do assunto.

Nathália fala principalmente com pessoas de baixa renda, sejam desempregados, estudantes, trabalhadores ou estagiários.

Como investir ou buscar investimento?

Você já ouviu falar no Mulheres Investidoras-Anjo? O MIA, associado à rede de investidores da Anjos do Brasil, foi fundado em dezembro de 2013 com o objetivo de fomentar investimentos de mulheres para mulheres.

Maria Rita Spina Bueno, que já atuava na Anjos do Brasil, juntou-se a Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora, e a Camila Farani, ex-sócia do Lab22 e fundaram o movimento.

A proposta é promover encontros entre mulheres que já foram ou possuem potencial de serem investidoras para injetarem dinheiro em startups inovadoras e diversas.

Inspirou-se com a história dessas mulheres investidoras no Brasil e no mundo? Quer aprender mais sobre o mundo do investimento e saber quais passos são necessários para expandir seu próprio patrimônio?

Então aproveite essa oportunidade da Faculdade XP e assine mensalmente a plataforma de educação continuada que oferece dezenas de cursos completos, com certificados e conteúdos interativos.

A XPE Multi+ possui cursos como:

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Soft Skills e Hard Skills: o que são e como desenvolvê-las?

Você já ouviu ou leu os termos Soft Skills e Hard Skills por aí. Estamos certos? Mas você sabe qual o significado dessas palavras?

Soft Skills e Hard Skills são expressões frequentemente presentes no vocabulário de recrutadores. Elas são usadas para categorizar as habilidades que candidatos às vagas de emprego têm, ou até mesmo para ajudar na realização da avaliação de colaboradores de uma empresa. 

É importante ressaltar que profissionais de Recursos Humanos (RH), no passado, focavam única e exclusivamente nas Hard Skills ao avaliar candidatos e funcionários. No entanto, com o avanço e desenvolvimento do mercado de trabalho, esse cenário mudou e a bola da vez vem sendo as habilidades conhecidas como Soft Skills.

Vamos conhecer as Soft e Hard Skills e aprender a desenvolvê-las? É só continuar a leitura!

O que são os soft skills e hard skills?

Com a popularização da língua inglesa, acabamos trazendo alguns termos dela para o nosso cotidiano. A palavra skills é um deles. 

“Skills” significa, nada mais que “habilidades” em português, ou seja, são termos que dão significado aos tipos de aptidões que uma pessoa pode ter. Vamos conhecer mais delas!

Soft Skills 

Estas são as habilidades que dizem respeito ao comportamento do indivíduo. As soft skills elencam a capacidade que um ser humano tem de conviver com pessoas, trabalhar sob pressão e como se dá a sua adaptação em diferentes e conflituosas situações, por exemplo.

Em suma, são essenciais para mensurar o fit com a cultura de uma empresa, de um time e como um provável funcionário irá se comportar caso seja aprovado em um processo seletivo. 

Andrea Iorio, palestrante e best-seller provou para a Época Negócios que, em estudos com os seus mais de 200 profissionais de Recursos Humanos, para 93% dos RHs pesquisados, o melhor candidato é aquele que tem Soft Skills desenvolvidas, não o contrário.

Isso quer dizer que as Hard Skills não são importantes? Definitivamente não. Elas são essenciais para a condução de muitas profissões. É chegada a hora de conhecê-las.

Hard Skills 

As Hard Skills são as competências técnicas, ou seja, aquelas que você normalmente adquire por meio de formação acadêmica, cursos e certificações. 

Elas são essenciais para o recrutador selecionar as pessoas corretas para uma vaga específica, e para o candidato saber o que precisa estudar para se destacar no mercado. 

Hard Skills estão normalmente expostas nas vagas de emprego, muitas vezes até no título da oportunidade. Assim, ter o currículo alinhado com elas facilita a possibilidade do seu ser escolhido pelos softwares que fazem uma varredura nos candidatos e selecionam os profissionais que dão “match” com a vaga. 

Qual a diferença entre soft skills e hard skills?

Enquanto as Soft Skills representam as habilidades comportamentais, as Hard Skills representam as técnicas. 

Apesar de o mercado vir buscando e valorizando profissionais com Soft Skills bem desenvolvidas, se faz necessário um equilíbrio dos dois tipos de habilidades, visto que, um não funciona bem sem o outro. 

Aqueles profissionais que conseguem aliar as habilidades técnicas dominando a inteligência emocional são os que se destacarão, definitivamente, no mercado de trabalho.

Fisiologicamente falando, os dois tipos de habilidades divergem. 

Mulher medita para desenvolver soft skills e hard skills
Soft skills e hard skills podem ser desenvolvidas ao longo do tempo.

Ao passo que as Soft Skills são reguladas pelo lado direito do cérebro, já que equivalem à capacidade emocional e mental, as Hard Skills são reguladas pela parte esquerda do cérebro, a metade da lógica.

Outro fator que diferencia essas características é o fato de que os diferentes tipos de Hard Skills são bem similares: todo Assessor de Investimentos, por exemplo, faz o mesmo trabalho. Não importa a empresa que atue, ou até mesmo sendo autônomo, as skills necessárias não divergem muito. 

Já quando falamos de Soft Skills, elas podem ser muito variáveis, visto que dependem da personalidade da pessoa, dos times que trabalhou e, principalmente, da cultura organizacional das empresas onde passou. 

Vamos conhecer exemplos dessas habilidades? 

5 Exemplos de Soft Skills

Hoje, listamos 5 exemplos de habilidades comportamentais. São elas: 

1. Gestão do Tempo

Além de promover uma melhor qualidade de vida dentro e fora do trabalho, manter uma boa gestão do tempo contribui para uma maior produtividade, ou seja, chega de demandas entregues em cima da hora!

2. Inteligência Emocional  

Diz respeito à capacidade que um indivíduo tem de reconhecer os seus sentimentos, além de lidar e reconhecer as emoções do outro. 

3. Boa comunicação

A comunicação pode acalmar ânimos ou criar grandes conflitos. Assim, para manter a linearidade nos processos, demandas organizadas e uma equipe que trabalha de maneira saudável e respeitosa, ter uma boa comunicação é essencial. 

4. Atitude Positiva

Nos momentos mais tensos do trabalho, a energia da equipe normalmente cai. Por isso, ter profissionais que atuam com atitude positiva em meio às dificuldades é essencial para que o time continue performando e acreditando no porquê de fazer o que fazem. 

5. Resiliência

Como você reage aos seus problemas? E aos feedbacks? 

A resiliência é a soft skill que mostra a capacidade que um indivíduo tem de lidar com contratempos, mantendo a educação e buscando a adaptação à situação. 

Soft Skills mais desejadas pelas empresas 

O relatório do Fórum Econômico Mundial, “O Futuro do Trabalho 2020”, listou 11 habilidades comportamentais mais desejadas pelas empresas até 2025. São elas: 

  1. Pensamento analítico e inovação;
  2. Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizado;
  3. Resolução de problemas;
  4. Pensamento crítico;
  5. Criatividade;
  6. Liderança;
  7. Resiliência;
  8. Raciocínio lógico;
  9. Inteligência emocional;
  10. Foco no cliente;
  11. Persuasão e negociação.

5 Exemplos de Hard Skills

Agora, vamos falar de Hard Skills!

1. Línguas 

Diz respeito ao seu nível de proficiência em línguas estrangeiras como inglês, espanhol e francês.

2. Design 

Essas habilidades são referentes ao seu domínio em ferramentas usadas por designers: Illustrator, Photoshop, InDesign e até mesmo o UX Design

Além disso, podem estar relacionadas à arte, como desenho à mão, ilustração e tipografia. 

3. Marketing

Essenciais para profissionais que desejam imergir no mundo publicitário: domínio de social media, copywriting, vendas, pesquisa de público, customer success e entre outros. 

4. Habilidades relacionadas à escrita

Neste caso, para profissionais do jornalismo ou da área acadêmica, são indispensáveis. 

Remetem a escrita básica, ou seja, gramática, concordância verbal e não-verbal, pontuação, ortografia e até mesmo vocabulário.

5. Formações

Diplomas universitários ou técnicos também são Hard Skills. Inclusive, são os mais comuns!

Como mapear as suas habilidades?

No que diz respeito às Hard Skills, procure todos os cursos, diplomas, certificações e softwares que usa/fez e observe: quais desses eu aprendi e consigo colocar em prática? Assim, rapidamente você mapeará as suas habilidades técnicas. 

Já falando das habilidades comportamentais, você precisará fazer uma autoanálise profunda. Caso a empresa que trabalhe possua feedbacks ou avaliações periódicas de desempenho, essas são ótimas oportunidades para conversar com o seu líder e chefe para receber respostas acerca do tema.

Importância das Soft Skills e Hard Skills para os profissionais

Provavelmente, as Hard Skills facilitarão a sua entrada em empresas, mas são as Soft Skills que o manterão lá. Unir as duas competências fará de você um profissional completo. 

Portanto, exercite o autoconhecimento e compreenda que o desenvolvimento dessas habilidades não tem um fim, precisa fazer parte de toda a sua jornada profissional.

Importância das Soft Skills e Hard Skills para as empresas

Quando falamos de habilidades técnicas, precisamos ressaltar a importância de manter-se atualizado, visto que, o ambiente corporativo está sempre em constante evolução e as Hard Skills que você tem hoje provavelmente não serão suficientes daqui há 2 anos. 

Além disso, empresas não caminham sem profissionais que sejam realmente bons tecnicamente falando, ou seja, que não dominem línguas, softwares, escrita e análises, por exemplo.

No que toca às habilidades comportamentais, empresas com profissionais que as dominam além de serem mais diversificadas, são mais criativas e geram pontos de vista diferentes, colaborando com a expansão e posicionamento à frente da concorrência. 

Qual a relação das habilidades no desempenho do profissional?

Soft Skills e Hard Skills caminham lado a lado do desempenho profissional dos indivíduos. 

As Soft Skills dominam esse quesito, já que, se uma pessoa domina gestão do tempo, por exemplo, ela conseguirá ser mais produtiva, fazer mais e melhor e, além disso, dará importância a demandas mais relevantes, fazendo com que a empresa caminhe e o profissional também. 

Como desenvolver as habilidades de soft skills e hard skills?

  • Soft Skills: ouça bem os feedbacks dos seus líderes e comece a implementar melhorias no que você não é tão bom; 
  • Hard Skills: busque o que está em alta na sua profissão e faça cursos, veja videoaulas e invista em línguas estrangeiras para se diferenciar no mercado.

Como as empresas podem ajudar no desenvolvimento das habilidades?

Treinamentos, sejam eles teóricos ou práticos são utilizados por muitas empresas para desenvolver Soft Skills e Hard Skills dos seus colaboradores.  

Andrea Iorio, best-seller e palestrante já citado neste artigo, ressalta que no seu estudo, cerca de 75% das empresas que participaram da pesquisa declararam que nos próximos dois anos darão prioridade aos treinamentos de Soft Skills. 

Se você quer começar a treinar agora, sem esperar pela sua empresa, temos a solução para você: a Multi+! Uma plataforma focada em te ensinar de forma prática com os melhores profissionais do mercado e com diversos cursos livres e bootcamps que ajudarão você a potencializar as suas Soft Skills e Hard Skills.

Quais as melhores ferramentas de prototipagem? Conheça 14

Veja alguns dos fatores que mais podem influenciar e quais as opções disponíveis para você escolher!

As opções de ferramentas de prototipagem disponíveis no mercado continuam a aumentar. A Figma, por exemplo, foi uma das ferramentas que mais cresceu nos últimos anos, atingindo uma avaliação de US$ 10 bilhões em menos de 5 anos 

Quem sabe o que estará disponível daqui um mês ou um ano?

Antes de irmos aos principais fatores e quais as melhores ferramentas de prototipagem, vamos entender rapidamente um pouco sobre o seu conceito!

O que é prototipagem? 

A definição de um protótipo é uma amostra, modelo ou lançamento inicial de um produto construído com o objetivo de testar conceitos ou processos. Ou seja, a prototipagem serve para avaliar um novo produto ou projeto e a sua usabilidade antes de investir tempo e dinheiro em seu desenvolvimento.

A principal finalidade de uma prototipagem é validar o design com antecedência, coletando feedbacks do mercado, que orientarão os esforços no desenvolvimento do produto.

Em geral, a prototipagem funciona para:

  • descrever melhor a intenção do seu design final;
  • defender suas decisões com o feedbacks dos clientes;
  • economizar tempo e dinheiro fazendo as alterações necessárias durante o desenvolvimento;
  • trazer confiança para apresentar um produto ou projeto adequado ao mercado.

< Leia também: UI e UX Design: diferenças e semelhanças / >

A criação de protótipos é essencial no processo de design, uma vez que serve para revisar os conceitos básicos do projeto desde a fase inicial de desenvolvimento, além de permitir compartilhar feedbacks com toda a equipe.

Com as ferramentas de prototipagem para design de UX (User Experience), é possível desenvolver um modelo interativo de sites e aplicativos para identificar qualquer problema no fluxo.

Como escolher uma ferramenta de prototipação?

O que levar em consideração ao escolher Marvel, Invision, Axure ou outra ferramenta de prototipagem? Estes são os principais fatores influenciadores que podem impulsionar a escolha da plataforma ideal, em ordem de importância:

  1. intenção do protótipo;
  2. familiaridade e disponibilidade;
  3. tempo e esforço para produzir um protótipo funcional;
  4. criando protótipo utilizável para teste;
  5. curva de aprendizado;
  6. preços;
  7. capacidade de criar os próprios Widgets GUI (Graphical User Interface);
  8. recursos de design colaborativo e remoto;
  9. soluções e padrões integrados para transições;
  10. Widgets de GUI incorporados;
  11. Criação de código fonte utilizável.

Você pode notar a presença de “criação de código fonte utilizável” e que está na parte inferior da lista de prioridades. Este é um ponto um pouco complicado, já que a criação de protótipos que são reutilizáveis para a produção final não é algo comumente feito ou recomendado e há várias razões para isso.

14 melhores ferramentas de prototipagem

As opções abaixo formam uma lista das melhores ferramentas de prototipagem que podem ajudar a apresentar melhor suas ideias de design. Ela serve para diminuir as suas opções à medida que escolhe o que melhor acomoda seu projeto e restrições de tempo. 

Porém, tenha em mente que é difícil encontrar uma ferramenta que faça tudo. Às vezes, precisamos usar as melhores partes de um software antes de transferir nosso trabalho para uma plataforma com recursos diferentes.

A sugestão é descobrir o que você precisa para a apresentação na qual está focando, identificar o seu público e determinar a fidelidade que precisa. Às vezes é necessário desenvolver algo do zero, enquanto em outras você só precisa estabelecer o link entre as telas.

A seguir, confira as melhores ferramentas de prototipagem!

1. Figma

Uma das preferidas de muitos usuários e cada vez mais em alta, o Figma foi uma das primeiras ferramentas de prototipagem baseadas em navegador. 

Com ele, é possível criar layouts de alta fidelidade e coletar comentários ou anotações sobre os projetos para trazer as ideias da equipe à vida.

< Indicação de leitura: Figma: o que é e como utilizar a ferramenta de design / >

2. Marvel App 

O Marvel App é fácil de usar e faz um ótimo trabalho com transições simples. Tudo que você precisa é de um papel, caneta e um telefone para começar o seu projeto.

Também está disponível para iOS e Android com a possibilidade de tirar fotos do seu rascunho e linkar

3. Balsamiq

O software de wireframe Balsamiq apresenta mais fidelidade no próximo passo após o papel. 

A biblioteca de widgets do wireframe do Axure é mais bem avaliada, mas as duas ferramentas de prototipagem online funcionam de forma parecida.

4. Keynotopia 

A plataforma Keynotopia oferece uma vasta biblioteca de modelos de wireframe e é ideal para criar protótipos em Apple Keynote, PowerPoint e Google Slides

É uma das maiores coleções de kits de interface do usuário para projetar mockups, wireframes e protótipos de aplicativos interativos em 30 minutos ou menos.

5. Justinmind

A ferramenta Justinmind ganhou bastante fama nos últimos tempos e muitos a acham parecida com o Axure. 

Um de seus recursos de destaque é poder selecionar a plataforma para a qual você está projetando desde o início.

6. Axure

Com o Axure, é possível partir para a alta fidelidade, mas o ideal é para wireframes. Talvez seja a ferramenta de prototipagem mais popular no UX, sendo amplamente utilizada desde 2002, ainda mais graças a suas inúmeras funcionalidades.

7. AfterEffects

O famoso software de animação e efeitos especiais da Adobe, AfterEffects, possui uma curva de aprendizado longa, mas tem uma vasta quantidade de opções para personalização.

É uma das ferramentas preferidas de profissionais de Motion Design.

8. Framer 

A ferramenta de prototipagem online Framer também pode ter uma curva de aprendizado difícil para os menos experientes e sem tantos conhecimentos avançados, mas é muito eficaz no que se propõe e com um grande potencial.

Ela é mais voltada a usuários que trabalham com aplicações da Apple e pode ser integrada ao Sketch.

9. Proto.io

A Proto.io dá vida à sua ideia em pouco tempo com uma solução de prototipagem para todas as suas necessidades, criando interfaces de alta fidelidade que podem ser executadas no seu dispositivo.

É uma das ferramentas de prototipação ideais para designers de UX, empreendedores, gerentes de produto e profissionais de marketing.

10. Origami Studio

Disponível para Mac e criado pelo próprio Facebook, o Origami Studio é ideal para apresentar animações para aplicações e funciona facilmente entre Sketch e o Figma. 

A ferramenta é usada principalmente em apps iOS, embora também seja compatível com protótipos interativos no Android com a integração Apple Quartz Composer.

11. Adobe XD

Embora ainda esteja em versão beta, tem muitos recursos promissores para o motion design, além de suporte para Mac e Windows.

O nome da Adobe é muito forte e a empresa sempre pode surpreender, mesmo tendo perdido tanto espaço dentro do design de interfaces.

12. Flinto 

O Flinto se diferencia com as suas transições que permitem organizar cada elemento de forma muito rápida e eficiente, sendo uma das melhores ferramentas de prototipagem para ajustar entre várias páginas e telas no celular.

Também faz algumas animações mais básicas.

13. Invision app

Com uma boa variedade de quadros com transições simples, o Invision possui recursos e um espaço de trabalho para que as equipes colaborem melhor em tempo real, alinhem-se mais rapidamente e avancem juntas.

14. Webflow

O Webflow oferece aos designers e desenvolvedores o poder de projetar, construir e lançar sites sensíveis visualmente, enquanto escrevem um código fonte bastante limpo.

< Não deixe de ler: o que é User Experience? Como seguir carreira em UX? / > 

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