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Arquiteto de Soluções: o que faz esse profissional?

Se tratando da área de Tecnologia da Informação, podemos dizer que o termo arquitetura também se refere a projeção, acompanhamento, acabamentos e entrega ao cliente. É por isso que existem vários tipos de profissionais atuando em áreas diferentes de TI, como é o caso do arquiteto de soluções

Neste artigo, vamos explicar mais a fundo sobre a profissão do arquiteto de soluções, a sua importância dentro de um projeto de TI, principais habilidades, como é o mercado de trabalho e como iniciar na carreira.

O que faz um arquiteto de soluções?

Essa é uma dúvida bastante comum, principalmente para quem está iniciando no universo do desenvolvimento web ou até mesmo para as próprias empresas.

Muitas vezes, acabamos por confundir as funções do arquiteto de soluções ou sobrecarregá-lo com responsabilidades que deveriam ser passadas para desenvolvedores ou outro profissional de TI.

Então, para esclarecer esses pontos, separamos as principais funções que explicam o que realmente faz um profissional de arquitetura de soluções. Vamos ao que interessa!

Desenvolve soluções para o ambiente corporativo

A função primordial dessa carreira é justamente desenvolver soluções de infraestrutura para o ambiente corporativo. Ao conhecer o negócio, as dores e as aplicações técnicas já utilizadas, cabe a ele desenvolver soluções estratégicas de TI com os recursos disponíveis.

O papel do arquiteto de soluções, como já mencionamos acima, é de alinhar e ajustar o negócio com a sua infraestrutura técnica, contribuindo para que a organização alcance os seus resultados.

Lidera processos de integração a sistemas em TI

Uma das principais funções do arquiteto de soluções é exatamente liderar processos, assim como o arquiteto da construção civil. 

Portanto, além de desenhar as soluções técnicas para um negócio, o profissional é responsável por realizar todo o acompanhamento do projeto, fazendo com que as soluções propostas sejam integradas corretamente aos sistemas de Tecnologia da Informação. 

Por projetar as soluções que serão implementadas, esse profissional tem a visão 360º de todo o projeto, conseguindo coordenar todas as atividades envolvidas e os dispositivos técnicos para a implementação das suas soluções ao negócio.

Tela com arquitetura de soluções
O Arquiteto de soluções projeta a solução para o desenvolvedor executar.

Só para deixar claro: o arquiteto tem o papel de projetar as soluções, mas cabe ao desenvolvedor executá-las.

Apesar de muitos arquitetos “nascerem” de um profissional de desenvolvimento, as integrações com sistemas em TI não são de responsabilidade dele. A função dele é a de liderança.

Essa confusão é comum e, muitas vezes, acaba sobrecarregando o profissional. Alguns clientes querem que, além da projeção, ele coloque a “mão na massa”.

Com isso, o arquiteto de soluções acaba por perder o foco no objetivo em si para direcionar a sua atenção no desenvolvimento. Portanto, não confunda as funções.

Realiza vastas análises de redução de riscos

Um dos papéis do arquiteto de soluções é alinhar a tecnologia já utilizada pelo negócio e propor novas soluções com aqueles recursos. Então, cabe a ele mapear e analisar possíveis riscos, assim como qualquer projeto de arquitetura. 

Através de uma boa análise, o profissional da área consegue avaliar tantos os pontos positivos e negativos da infraestrutura técnica do negócio, quais são as influências e interferências internas e externas.

Esse mapeamento vai permitir ao arquiteto propor soluções eficientes que vão minimizar os riscos de falha ou até mesmo solucioná-los.

Arquiteto de soluções atende aos requisitos de stakeholders

Como já mencionamos, o arquiteto de soluções é responsável por alinhar o negócio com a infraestrutura técnica de Tecnologia da Informação.

Portanto, cabe a ele atender aos requisitos dos stakeholders e criar um planejamento de soluções estratégico, que solucione possíveis dores e contribua com o desenvolvimento do negócio.

Dessa forma, o profissional terá que reportar aos interessados sobre o andamento e desenvolvimento do processo de soluções, problemas encontrados e como contorná-los, assim como aprovar possíveis orçamentos relativos ao projeto. 

As habilidades essenciais de um arquiteto de soluções

Agora que você já conhece as principais funções desempenhadas na carreira de arquitetura de soluções, pode imaginar as habilidades essenciais que o profissional precisa ter. Listamos abaixo algumas delas.

Conhecimento das tendências em TI

O arquiteto de soluções precisa ter conhecimento sobre os conceitos e funcionalidades das ferramentas de TI: cloud computing, modelagem, banco de dados, sistemas operacionais, machine learning, softwares, big data e inúmeras outras.

Afinal, como ele vai conseguir propor soluções técnicas sem esse conhecimento?

Capacidade analítica

A capacidade analítica é fundamental para o desenvolvimento do trabalho de arquitetura de soluções. Afinal, o arquiteto precisa entender as dores dos clientes, os recursos disponíveis, avaliar os pontos positivos e negativos da infraestrutura, as influências internas e externas, prever os riscos, entre outros.

É essa habilidade que vai permitir que ele proponha as soluções que deverão ser aplicadas para alcançar os objetivos do negócio.

Rápida e constante aprendizagem

Além dos conhecimentos das tendências em TI, é fundamental que o profissional mantenha uma aprendizagem constante, participando de eventos na área de desenvolvimento ou até mesmo participando de programas de bootcamps de arquitetura de soluções, linguagens de programação, software ou aplicação específica. 

Dessa forma, além de aprender ferramentas que serão aplicadas no seu trabalho de arquitetura de soluções, o profissional se mantém atualizado diante de toda essa digitalização em que novas tecnologias surgem o tempo inteiro.

O arquiteto de soluções precisa liderar

Para conseguir liderar a integração de processos em sistemas de TI, o profissional precisa ter a própria liderança como soft skill. E vale ressaltar que líder e chefe não significam a mesma coisa.

Isso significa que ele vai precisar tomar decisões, resolver problemas, interferir quando for necessário, apresentar relatórios sobre o andamento do projeto, guiar e motivar a equipe de desenvolvedores na implementação do processo de soluções. Enfim, tudo que envolve a competência de líder.

Mentalidade voltada para soluções

Como o próprio nome já diz, o arquiteto precisa ter essa habilidade para lidar com os problemas e ter criatividade para propor as soluções adequadas, utilizando os recursos já existentes. 

Digamos que, para esses profissionais, a frase “isso não é possível de se fazer” praticamente é inexistente. Tudo acaba sendo viável para quem desenvolve uma mentalidade voltada para soluções

Capacidade de comunicação

O que não falta no universo da Tecnologia da Informação é profissional que só sabe se comunicar por termos técnicos e que ninguém fora da área consegue decifrar.

Porém, o arquiteto de soluções precisa desenvolver a habilidade de uma boa comunicação técnica e não técnica, uma vez que ele precisa alinhar o negócio à infraestrutura.

Mercado de trabalho para arquiteto de soluções

Cada vez mais, a profissão ganha novas posições e projeções no mercado de trabalho. Só no LinkedIn, em abril de 2022, haviam cerca de 2 mil vagas abertas no Brasil para arquitetos de soluções. 

Isso sem contar que muitos profissionais de desenvolvimento acabam ocupando o cargo através de promoções e progressão de carreira. 

U.S. Bureau of Labor Statistics nomeia o arquiteto de soluções como “arquitetos de redes de computadores” e, segundo as suas estatísticas, o mercado de trabalho vai crescer em 5% até 2030, projetando cerca de 11 mil vagas. Já o salário médio anual apontado na pesquisa é de USD 116 mil.

Já a Seek Limited, uma multinacional australiana de RH atuante em 12 países, projeta um crescimento de 30% nos próximos 5 anos para a profissão de arquiteto de soluções e com salário entre USD 140 mil a USD 180 mil por ano.

Essa demanda crescente se dá por conta da transformação digital das empresas e o forte investimento em Tecnologia da Informação. 

O arquiteto de soluções, portanto, acabou se tornando uma peça de TI fundamental para que as empresas alcancem os seus objetivos de forma mais rápida e assertiva.

Arquiteto de soluções vs. arquiteto de software

Cuidado com a confusão por dentro da arquitetura em TI, pois existem vários tipos de arquitetos. 

Por um lado, o arquiteto de soluções está ali fazendo o meio de campo para promover soluções entre negócio e infraestrutura. Assim, precisa ter uma visão ampla.

Por outro, o arquiteto de software é um profissional focado em projetos específicos de desenvolvimento e vai liderar cada etapa deste trabalho de uma maneira muito mais detalhada.

Em outras palavras, o arquiteto de soluções vai desenhar processos inovadores a partir de ferramentas e aplicações já disponíveis no mercado, ou até mesmo que foram desenvolvidas para o negócio em si. Essas ferramentas e aplicações, por sua vez, foram desenhadas por um arquiteto de software.

Arquiteto de soluções vs. arquiteto corporativo

Outro tipo de arquitetura de TI que traz a mesma confusão com relação aos termos e as funções desempenhadas é o de arquitetura corporativa

Ambos os termos trabalham para atingir os objetivos do negócio, mas podemos dizer que arquitetura de soluções é parte da arquitetura corporativa. 

Isso significa que o arquiteto corporativo trabalha para desenhar uma visão ampla de toda a empresa: estrutura de negócio, estrutura técnica, estrutura de dados e estruturas de aplicações. Pensa só na complexidade de organograma e fluxograma de uma corporação. 

O arquiteto de soluções tem uma visão mais segmentada, oferecendo um suporte técnico para garantir que as soluções propostas estejam alinhadas com os padrões da arquitetura corporativa.

Qual deverá ser o primeiro passo para quem deseja seguir a carreira?

O primeiro passo para quem deseja iniciar na carreira de arquiteto de soluções é garantir as habilidades necessárias: boa comunicação, mentalidade orientada para soluções, liderança e, claro, vontade de aprendizado. Se você cumpre esses pré-requisitos, podemos dizer que já pode dar mais um passo à frente.

Já a skill de conhecimentos em ferramentas de TI só é possível adquirir através de muito estudo e dedicação. Portanto, leia bastante sobre o universo da Tecnologia da Informação, principalmente na área de desenvolvimento. 

Comece a se desenvolver na área!

Termos como TOGAF, DODAF, FEA, ITIL, Prince, AWS, COBIT, IaaS, PaaS, SaaS, cloud computing, machine learning, deep learning, Big Data, e tantos outros devem se tornar familiares para quem deseja seguir na carreira.

Por isso, como já comentamos ao longo do artigo, procurar cursos técnicos ou superiores e eventos na área são de extrema importância.

Iniciar um bootcamp pode fazer toda a diferença. Em poucas semanas é possível aprender os principais conceitos, ferramentas e tecnologias de infraestrutura. Conheça o nosso programa de assinatura Multi+ para ter acesso a diversos bootcamps e cursos livres na área de tecnologia, incluindo o de Arquitetura de Soluções.

O que é especulação financeira? Entenda a estratégia que envolve altos riscos

Entender o que é especulação financeira pode deixar você mais perto de conquistar bons investimentos a curto prazo. Isso porque a prática exige agilidade, experiência e bom capital, sem contar com boa dose de sorte.

Mas o que significa especulação financeira? Qual o melhor momento para especular? Especular é o mesmo que investir?

Ao longo deste artigo, vamos esclarecer o conceito e explicar como ele funciona. Continue com a gente e boa leitura!

O que é especulação financeira?

A especulação financeira se trata de uma estratégia de movimentação estratégica que envolve alto riscos e pode garantir bons lucros, caso dê certo.

Em outras palavras, a especulação financeira pretende fazer com que o investidor lucre dentro de um período curto, por isso, é importante ter um perfil de investidor arrojado, ou seja, de quem não teme assumir riscos. 

A especulação tem como foco movimentar a bolsa de valores, como a valorização ou não de um ativo. Embora essa prática seja vista como uma “aposta”, ela é uma tentativa de acerto baseado em como o mercado irá se comportar.

Para se enquadrar nesse processo, existem cinco características fundamentais de um especulador:

  • querer ganhos acima da média do mercado;
  • arriscar boa parte do investimento inicial;
  • ter objetivos a curto prazo;
  • projetar cotações a curto e médio prazo;
  • aproveitar ofertas de mercadorias a preços mais baratos

Como funciona a especulação financeira?

Na prática, a especulação financeira consiste na compra de ativos em baixa para depois vendê-los em alta.

Isso pode representar ganhos significativos, já que, em tese, suas cotações estariam bem mais valorizadas do que quando o investidor adquiriu os ativos.

Mesmo assim, uma característica marcante da especulação financeira é a incerteza, uma vez que  os riscos podem ou não trazer os resultados esperados.

Para se ter uma ideia, dois grandes tipos de especulação no mercado de ações são o day trade e o swing trade.

Day trade

Uma operação de day trade é aquela que acontece em determinado dia, durante um mesmo pregão.

Todas as transações envolvendo a operação iniciam e fecham no mesmo dia, seja de compra ou de venda de um ativo.

Swing trade

Esta é uma operação cuja duração é maior que o day trade. Assim, a abertura e o fechamento da operação acontecem em pregões de dias diferentes na Bolsa, neste caso.

Robôs traders

A especulação pode ser feita por robôs que auxiliam os especuladores a optarem por ações mais assertivas. Eles estão sempre antenados no mercado. São configurados em servidores na nuvem e detêm mecanismos avançados de investimentos.

Na hora de utilizar essa plataforma, o especulador deve escolher robôs que estejam alinhados com os seus reais objetivos no mercado.

Flipper

Investidor que compra as ações na fase de oferta pública inicial de ações (IPO) e vende os ativos no pregão por um preço mais elevado.

Nesta operação os especuladores conquistam altos lucros no IPO.

>>> Leia também: O que é especulação financeira? Conheça os riscos

Quem faz especulação financeira?

Com as características que esse processo possui, nem todo investidor deve se dedicar à especulação financeiramente, somente aqueles que realmente se preparam para o que esse contexto exige.

Aliás, para se tornar um bom especulador financeiro, é importante ter algumas características essenciais, como:

  • experiência no mercado e conhecimento técnico;
  • autocontrole emocional;
  • paciência para ganhar dinheiro

Apesar da especulação atuar a curto prazo, é crucial ter paciência e inteligência para não desistir.

Especular x Investir: as principais diferenças

É comum confundir especulação com investimento, no entanto, essa relação pode ser perigosa para o investidor e representar grandes perdas.

Na realidade, o investidor se preocupa com o rendimento que determinado ativo irá oferecer, enquanto o especulador está de olho no movimento que o ativo terá no mercado.

Resumindo, especificamente, o que cada termo define, confira as principais características de cada um:

Especulação

  • Expectativa de ganhos rápidos e voláteis;
  • Risco de grandes perdas;
  • Realização de muitas negociações;
  • Muitas projeções sobre gráficos e dados das transações;
  • Perfil de investidor agressivo, aquele que pondera o risco e o possível retorno

Investimento

  • Expectativa de ganhos lentos e consistentes;
  • Proteção de capital ao máximo;
  • Manutenção dos ativos, mesmo depois de comprados;
  • Estudo profundo do investimento;
  • Investidor que pretende enriquecer ao longo dos anos.

>>> Saiba mais: Como investir pouco e ganhar muito: guia completo

Especulação financeira é crime?

Não. O especulador busca lucros altos em pequeno espaço de tempo, como vimos. O que acontece é que muitos especuladores visam que os papéis subam até o máximo, mesmo sabendo que possa não existir uma alta. 

Portanto, a especulação financeira não é um crime, embora alguns especuladores ajam desesperadamente para inflar o preço das ações. Dentre as práticas ilegais, manipulações nas informações passadas à imprensa, fraudes no balanço das empresas e na distribuição de lucros.

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Especulação financeira: como operar certo?

Agora que você já sabe o que é especulação financeira e deseja fazer aplicações de forma justa para obter os melhores resultados, é importante se aprofundar no conhecimento das técnicas de investimentos.

Para entender os tipos de gráficos, as altas e baixas do mercado, entre outros conceitos do mundo dos investimentos, recomendamos que você conheça o curso Análise Técnica Clássica – Entenda os gráficos para operar em qualquer mercado.

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Empreendedorismo digital: confira o que é e suas vantagens

Em síntese, o empreendedorismo digital é a prática de começar e gerenciar um negócio online. Envolve a criação de produtos ou serviços que podem ser vendidos ‘online’, a promoção de um negócio através da mídia digital e o uso de tecnologias digitais para gerenciar um negócio.

De fato, você pode vender serviços ou produtos, abrir uma loja ou trabalhar ‘online’, sem precisar de uma loja física ou um ponto de comércio. Os principais negócios digitais são: cursos online, consultorias, mentorias, blog, canal no YouTube e muito mais.

Esses negócios podem ser criados por empreendedores individuais ou por empresas que desejam inovar e criar modelos de negócios.

Qualquer produto, seja ele físico ou digital, pode ser vendido online. Mas, para realmente saber o que é empreendedorismo digital, você precisa ter um plano de marketing, além de usar das ferramentas necessárias.

Deu para entender um pouco do que é empreendedorismo digital? Agora você vai aprender tudo sobre os negócios, além de descobrir as melhores ideias para decolar financeiramente. Com os estudos direcionados, você pode chegar longe! Boa leitura!

Conceituando o empreendedorismo

Empreendedorismo é um termo usado para descrever o ato de criar um negócio ou empresa. É um conceito que surgiu na década de 1970, mas ganhou maior popularidade nos anos 1990. Empreendedorismo é geralmente associado à inovação, criatividade e risco.

Já o empreendedorismo digital foi criado na década de 1990, com o surgimento da internet comercial. A internet possibilitou que empreendedores criassem negócios online, como lojas virtuais e sites de conteúdo.

Quem busca trabalhar na internet visa escalar o negócio, lucros maiores e condições de trabalho mais flexíveis. Mas na maioria das vezes, o empreendedor trabalha bem mais do que se fossem assalariados de uma empresa privada, por exemplo.

<Veja também: conheça as melhores dicas de finanças para empreendedores />

E empreendedorismo digital, o que é?

O Empreendedorismo digital é quando você abre um negócio e usa a internet para vender produtos ou serviços. Também pode ser para monetizar suas habilidades.

Um bom aliado para ter ganhos exponenciais é aliar seus conhecimentos com marketing digital. E o que é isso? O marketing digital é um conjunto de ações de marketing que são executadas através da internet.

Ele engloba desde a criação de um site até a execução de campanhas de marketing online, passando pela produção de conteúdo e pela análise de dados.

O marketing digital é uma ótima maneira de alcançar um público-alvo específico e de medir o retorno sobre o investimento (ROI) de maneira mais precisa. Além disso, as mídias sociais e outras plataformas online permitem que as empresas estabeleçam uma relação mais próxima com seus clientes e potenciais clientes, criando assim uma cultura digital entre eles.

E quanto ganha um empreendedor digital? Os empreendedores digitais ganham, em média, entre R$ 5.000 a R$ 10.000 por mês. No entanto, os ganhos podem variar muito, dependendo do tipo de negócio e do nível de dedicação. Alguns empreendedores conseguem ganhar mais de R$ 100.000 por mês, enquanto outros ganham apenas alguns milhares.

Qual a importância do empreendedorismo digital?

Vamos supor que você construa um negócio digital. Tecnicamente, como você vai se aproximar do seu cliente? Como analogia, podemos usar uma vitrine ou aqueles “shows” dos funcionários ou pessoas contratadas para ficar na porta da loja chamando os clientes para entrar.

A única diferença aqui é que são milhões de pessoas, ao redor do mundo, que podem contratar seus serviços.

De fato, é oir meio do marketing digital que muitas empresas físicas ou digitais atingem potenciais clientes através de ferramentas únicas e que fazem com que você obtenha os melhores resultados.

As principais vantagens do empreendedorismo digital são a flexibilidade, a escalabilidade e o baixo custo de entrada. No entanto, os empreendedores digitais enfrentam desafios únicos, como a concorrência acirrada, a falta de visibilidade e a dificuldade de se destacar em meio a um mar de conteúdo online.

<Leia depois: entenda os impactos da Transformação Digital e sua importância />

(Fonte: Freepik)

Principais tipos de empreendedorismo digital

A internet é um recurso muito útil que proporciona diversas facilidades. Ela permite que as pessoas se comuniquem facilmente, acessem informações rapidamente e compartilhem arquivos sem muita dificuldade. Você pode pesquisar sobre assuntos científicos, de artes e outros.

Além disso, a internet também oferece diversão e entretenimento, com muitos sites e aplicativos disponíveis para quem quer se divertir. Um papel muito importante que a internet proporciona é crescimento na carreia. Conheça abaixo alguns tipos de profissionais que trabalham no meio digital.

Produtor de conteúdo

O produtor de conteúdo é a pessoa responsável por criar, organizar e gerenciar o conteúdo de um site, plataforma ou redes sociais. Ele deve domínio da língua portuguesa e deve saber como comunicar eficazmente com o público-alvo.

Primeiramente, é uma das melhores áreas, para quem ainda está começando, não sabe por onde começar ou gosta de estudar e aprender, esse é um ótimo ponto de partida.

Você pode ser um prestador de serviços e aprender com outras pessoas a criar infinitas coisas em diversos tipos de canais diferentes, por exemplo:

  • Blog,
  • redes sociais,
  • podcasts e outros.

Dentro desses canais, você pode definir os assuntos que você mais domina: economia, política, finanças, tecnologia, saúde, moda, beleza e enfim.

Marketing de afiliados

O marketing de afiliados é um modelo de marketing em que uma empresa paga a um afiliado (anunciante) por cada venda gerada. O afiliado pode ser um influencer, site, blog ou canal de Youtube que faz a divulgação do produto anunciado.

A vantagem do marketing de afiliados é que o afiliado só recebe comissão por venda efetivada, ou seja, ele não precisa se preocupar em convencer o potencial cliente a comprar o produto, basta apenas divulgar. Além disso, o custo para a empresa anunciante é bem menor do que outras formas de marketing, como o Google Adwords, por exemplo.

Além disso, o sucesso do marketing de afiliados depende bastante da capacidade do afiliado em divulgar o produto de forma eficiente. Atualmente, temos grandes plataformas que fazem essa ligação do produtor com o consumidor. Entre elas:

  • Hotmart,
  • Eduzz,
  • Monetizze,
  • E muito mais!

Sem dúvida, através dessas plataformas você pode vender milhares de produtos através de estratégias corretas e, com certeza, ganhar muito dinheiro.

E-commerce

O e-commerce é uma forma de comércio realizada por meio da internet. Com ele, é possível comprar e vender produtos ou serviços através de sites e aplicativos. Para isso, basta que o usuário se cadastre em uma dessas plataformas, escolha o produto ou serviço que deseja adquirir e finalize a compra.

Os benefícios de são muitos e variados. Além de permitir que você comercialize seus produtos e serviços online, um e-commerce também oferece a oportunidade de alcançar um público global. Isso significa que você pode aumentar significativamente as suas vendas, uma vez que seus produtos estarão disponíveis para um número maior de potenciais clientes.

Outro benefício é que um e-commerce geralmente custa menos para manter do que uma loja física, uma vez que você não precisa pagar aluguel ou outras despesas relacionadas a um local comercial.

Influenciador digital

Um influenciador digital é alguém que usa plataformas digitais, como blogs, redes sociais e canais de vídeo, para promover produtos ou serviços. Eles podem ter muitos seguidores e usar essa plataforma para compartilhar suas opiniões sobre um determinado assunto.

Essas pessoas geralmente criam conteúdo viral e relevante, de alguma forma, para o público. Além disso, eles conseguem algo importante que é criar uma relação de confiança com o seu público. As plataformas mais usadas por eles são: Instagram, YouTube, Tik Tok.

Saiba abaixo alguns dos influenciadores digitais mais engajados em 2022:

  • Neymar (atleta e empresário),
  • Juliette (ex-bbb, cantora e maquiadora),
  • Carlinhos Maia (youtuber e humorista),
  • Virgínia Fonseca (youtuber e empresária),
  • Gkay (humorista),
  • Tatá Werneck (atriz, apresentadora e humorista),
  • Gil do Vigor (ex-bbb e economista),
  • Bruna Marquezine (atriz),
  • Anitta (cantora e empresária) e
  • IZA (cantora).

 Live Streaming

A transmissão ao vivo (live streaming, em inglês) é um processo de envio de sinais de vídeo e áudio ao vivo pela Internet. Ele permite que os usuários assistam e ouçam eventos ao vivo em tempo real. É frequentemente usado por organizações de notícias para fornecer cobertura ao vivo de eventos, como notícias de última hora ou eventos esportivos ao vivo.

Quem nunca ouviu falar do Free Fire, LOL (League of Legends) e Roblox? Esses são exemplos de jogos de canais famosos na internet.

Vantagens do empreendedorismo digital

Para entrar de vez no empreendedorismo digital, algumas vantagens são grandes facilidades no momento de ampliar as suas oportunidades no mercado. Veja algumas delas:

  • Você não precisa saber nada e pode começar do zero;
  • Dá para conciliar com outros empregos;
  • Você pode se dedicar aos estudos;
  • Você pode ter mais tempo livre;
  • As pessoas são receptivas aos produtos digitais;
  • Não precisa de espaço físico, apenas digital;
  • Você pode ser expert em algo ou trabalhar nos bastidores.

É tão bom que o investimento para começar é muito baixo e não exige recursos absurdos, apenas um computador ou celular com internet. O único investimento são os equipamentos ou ferramentas adicionais, caso você queira. Ou seja, muito menos gastar com locação de lugar, estrutura ou estoque!

 Bônus: 5 apostas para você investir em empreendedorismo digital

Você ainda não sabe por onde começar? Separamos um bônus exclusivo para você aprender a empreender rapidamente. Isso sim é empreendedorismo digital!

  • E-book: ele serve tanto para você usar como isca, no caso, um ebook gratuito de brinde, tanto quanto para vender um conteúdo rico;
  • Aplicativo: para quem manja de programação, é um excelente negócio
  • Cursos curtos e práticos: você pode passar conhecimento de diversas áreas;
  • Blog: pode usar como isca para atrair visitantes para e-commerce ou redes sociais;
  • Consultoria: você pode dar aulas online ou ser mentor das pessoas.

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Conheça as fases do ciclo BPM e como implementá-lo em sua empresa

Para que uma empresa gere e mantenha bons resultados, é preciso que ela tenha processos claros e bem definidos. Esses processos devem ser conduzidos pelo time por meio da implementação e uso de ferramentas, estratégias e metodologias. Entre elas, o ciclo BPM.

Essa metodologia é usada pelas companhias na organização de seus processos. Se você ainda não sabe como ela funciona, pode conferir no artigo abaixo. Afinal, agilidade e inteligência deve ser o objetivo de qualquer negócio.

BPM: o que é?

BPM é a sigla para Business Process Management. Em português, ela significa Gerenciamento de Processos de Negócios ou Gestão de Processos. É esse gerenciamento que define quais caminhos uma atividade deve percorrer dentro de uma empresa.

O principal objetivo do ciclo BPM é gerar resultados consistentes para as companhias. Mas, para que sejam de fato consistentes, esses resultados precisam estar alinhados com os objetivos estratégicos do negócio.

Para ilustrar, vamos pensar em uma empresa que quer estabelecer um programa de avaliação de desempenho para anteceder uma rodada de promoções. Para que esse projeto aconteça como o esperado, é preciso definir alguns pontos, entre eles:

  • Quais serão os pontos analisados na avaliação (performance, comportamento, valores);
  • Quais indicadores serão usados para definir o atingimento ou não-atingimento de um resultado;
  • Qual sistema será usado para a avaliação;
  • Como será a mecânica de avaliação (todos, pares, subordinados, líderes);
  • Qual o plano de ação para que colaboradores mal avaliados melhorem seus resultados;
  • Qual a periodicidade da avaliação;
  • Como serão estabelecidos os acordos entre colaborador e gestor para futuras avaliações;

Após esse mapeamento, é preciso definir regras para que as atividades aconteçam de maneira padronizada. Isto é, a criação de fluxos e processos – ou a definição do ciclo BPM.

Quais são as fases de um ciclo BPM?

É comum pensar que processos são criados apenas para direcionar uma empresa e seu time na condução das atividades. De fato, a definição de padrões é uma das principais funções. Porém, é importante saber que processos também devem ser vivos.

Isso significa que após serem estabelecidos, eles deve ser monitorados. Nem sempre o que foi criado para melhorar uma atividade no presente irá funcionar no futuro. Pessoas mudam, tecnologias evoluem e objetivos se renovam. Assim, um processo deve ser constantemente observado para que se adapte às necessidades do negócio e evolua com suas mudanças.

Agora que você já sabe a importância de ter processos bem definidos em uma empresa, chegou a hora de conhecer como eles são construídos e constantemente melhorados.

1. Planejamento estratégico

Não existe construção ou melhoria de um processo sem entendimento profundo das necessidades e objetivos do negócio.

É por isso que o primeiro passo do ciclo BPM é levantar os principais problemas de uma empresa. Com essa visão, é possível entender como os processos podem ajudar a resolvê-los.

Quem está definindo processos pela primeira vez, precisa mirar nos objetivos estratégicos e como as atividades devem ser executadas para alcançá-los. Quem já possui processos, deve revisitá-los a fim de identificar criticidades e atuar sobre elas.

2. Modelagem

Pense no processo de confecção em uma alfaiataria. Nele, é preciso tirar todas as medidas do corpo do homem para que a peça seja produzida. Assim é com a definição de processos de uma empresa também.

Na fase da modelagem, é preciso conhecer todas as etapas da cadeia. Isso consiste em avaliar minuciosamente todas as áreas, como os processos adotados por elas e os fluxos seguidos.

Com essas informações levantadas, fica mais fácil projetar melhorias, pois dores e gargalos são identificados.

Uma das metodologias mais usadas durante a modelagem é a “as is / to be”, que em português significa “como está / como deve ser”. É por meio dela que é possível avaliar a situação atual de um negócio e o que deve ser feito para que ele se torne ideal.

3. Implantação

Com a visão obtida nos passos anteriores, a fase de implantação viabiliza a tomada de decisões. Nela, são definidos pontos como:

  • Cronogramas;
  • Responsáveis;
  • Metas.

O objetivo principal é colocar em prática os processos projetados anteriormente. É nesse momento que se define quais tecnologias serão usadas, como será feito o acompanhamento e quais resultados esperam ser atingidos.

4. Monitoramento e controle

Depois de que um processo é implementado, é preciso fazer seu acompanhamento. Esse monitoramento é feito com a ajuda de KPIs definidos nas etapas de planejamento e implantação.

O objetivo nesta fase é entender se os problemas mapeados foram resolvidos ou pelo menos minimizados.

5. Refinamento

Caso a etapa anterior indique que um processo precisa de melhorias, é na etapa 5 que ele deve ser ajustado.

Mas não pense que o refinamento serve apenas para falhas identificadas. Essa fase deve ser revisitada constantemente, a fim de garantir a melhoria contínua do negócio.

Como diferenciar gestão por processos e gestão de processos?

Embora pareçam ter o mesmo significado, existem diferenças entre a gestão POR processos e a gestão DE processos.

Neste artigo estamos falando sobre a gestão DE processos. E como você já viu, seu objetivo é desenvolver uma metodologia para identificar, mapear e redesenhar processos.

Já a gestão POR processos é pautada por uma visão mais ampla do negócio. O objetivo neste caso é integrar todas as áreas, estruturando-as a partir de processos.

Ou seja, enquanto a gestão de processos define e organiza processos organizacionais, a gestão por processos gere a companhia a partir desses processos.

Sistemas de gestão são um exemplo da gestão por processos. Por meio deles, é possível conectar e integrar diversas áreas da empresa e ter uma visão completa sobre o negócio a partir dos processos individuais das equipes.

Qual a importância do ciclo BPM nas empresas?

No começo desse texto nós dissemos que resultados são alcançados a partir de processos bem definidos. Mas não é só. O ciclo BPM vai além e oferece diversos benefícios e vantagens às empresas. Entre eles:

  • Redução de tempo: atividades padronizadas e automatizadas geram economia de tempo na execução de atividades.
  • Redução de custos: melhor do que reduzir tempo é reduzir custo. A eficiência provocada pelos processos faz com que custos relacionados à operação e execução de tarefas sejam reduzidos.
  • Aumento da produtividade: quanto mais eficiente, mais produtivo um colaborador também se torna.
  • Mensuração de resultados: a gestão de processos também viabiliza a criação de indicadores de desempenho. Com eles, é possível entender a performance individual e coletiva frente às atividades.

Passo a passo para implementar o ciclo BPM no seu negócio

Se você quer definir ou reavaliar processos em sua empresa, existem 5 passos importantes a serem seguidos. Veja um breve resumo sobre cada um:

1. Tenha entendimento sobre seus processos

Embora muitas empresas já tenham, ainda que timidamente, desenvolvido processos, é comum que eles estejam ultrapassados ou que sejam ineficazes.

Neste caso, é preciso diagnosticar os processos existentes. Isso significa entender quais são seus objetivos e se eles os cumprem e o quanto são relevantes para os resultados da empresa.

Basta olhar cuidadosamente para eles para obter insights valiosos.

2. Defina a governança

O sucesso de todo negócio está vinculado ao seu bastidor. Isso inclui desde pessoas até tecnologias e, claro, os processos.

Para que essa esteira funcione corretamente, é preciso estabelecer regras, padrões e metodologias. É chamada governança de processos, que traz clareza sobre cada etapa e suas necessidades.

3. Mapeie os processos

É comum que processos sejam definidos em momentos diferentes do negócio. Isso não é necessariamente um problema, mas se não mapeados podem não se complementar e, consequentemente, reduzir a eficiência das atividades.

Com o mapeamento de processos, é possível ver com clareza esses pontos.

4. Melhore os processos

Se você entender que, assim como no passo acima, seus processos estão desencontrados, é preciso encaixá-los. Isso significar desenhar novas estruturas que se adaptem às necessidades e aos processos já existentes.

O objetivo aqui é integrar o negócio e gerar eficiência de ponta a ponta.

5. Mantenha o controle

De nada adiantar criar processos brilhantes se eles não forem acompanhados de perto. A dica é revisitá-los periodicamente para entender se ainda estão relevantes ou se precisam de ajustes para se manterem compatíveis com os objetivos e estratégias.

>>> E já que o assunto é a otimização de processos, a Faculdade XP oferece uma pós-graduação de Gestão Ágil de Projetos para quem quer tornar as entregas mais rápidas e eficientes.  

Nesse curso, o aluno aprende um conjunto de técnicas e de práticas que têm como objetivo gerar eficiência para os projetos das empresas. Com processos bem definidos e projetos mais rápidos, o céu é o limite para as companhias!

O que é Linux? Saiba mais sobre esse sistema operacional

O Linux sistema operacional é bastante conhecido no setor de tecnologia da informação, embora não muito utilizado, seja por falta de conhecimento ou por achar que ele é meio ultrapassado se comparado a Microsoft ou Mac. 

No entanto, esse sistema suporta grande parte da Internet, provável que você já tenha até se deparado com ele e não notou, pois o público em geral não está tão familiarizado com o Linux.

Neste artigo você vai entender o que é o sistema operacional Linux, como ele funciona, onde podemos encontrá-lo, suas vantagens e desvantagens, e por que ele é importante para o setor de TI. Confira!

O que é o sistema operacional Linux?

É um sistema operacional open source, ou seja, um software com códigos projetados para serem acessados por qualquer pessoa. Sua função é gerenciar diretamente todos os recursos e o hardware de um sistema, que vão desde o CPU até a memória e o armazenamento. 

Criado por Linus Torvalds na Finlândia em 1990, e licenciado sob a GNU General Public License (GPL), ele está disponível gratuitamente para todos, não precisando pagar um centavo para usá-lo. Basta fazer o download e instalar no seu computador.

Como ele funciona?

O sistema operacional do Linux foi criado para ser semelhante ao UNIX, mas acabou evoluindo e, hoje, é executado em uma ampla variedade de hardwares, de smartphones a computadores. 

Ele funciona como um intermediador da comunicação entre as aplicações e o hardware, conectando todos os seus programas aos recursos físicos que executam tarefas.

Imagine o sistema como um motor de carro, que até funciona sozinho, mas que para atuar plenamente é apenas se estiver conectado a uma transmissão, eixos e rodas, e se o motor estiver defeito, nada funciona. 

Assim, sua execução é marcada pelo kernel, uma parte essencial de um sistema operacional, mas inútil, pois não forma um sistema operacional funcional sozinho. Ele só pode funcionar no contexto de um sistema operacional completo. Assim, é usado junto com ferramentas GNU e bibliotecas que interagem com ele para ser executado plenamente. 

Por isso que muitas pessoas quando se referem ao Linux, estão falando da combinação do Kernel com o Projeto GNU, e não somente do sistema operacional em si.

Outra característica dele é possuir a linha de comando, que é o que dá acesso direto a um computador e comanda o software para executar ações de hardware que as interfaces gráficas de usuário não conseguem solicitar. 

Elas estão disponívris em diversos sistemas operacionais, embora seja mais associada ao Linux. 

Hoje, centenas de distribuições Linux estão disponíveis e cada uma tem como alvo usuários ou sistemas específicos, como desktops, servidores, dispositivos móveis ou dispositivos incorporados. Algumas das mais utilizadas são: Ubuntu, Debian, Fedora, openSUSE, Linux Mint, Arch Linux e Manjaro.

Onde podemos encontrar o Linux?

Embora não muito comum de se comentar, o site do Linux tem mais de 80 distribuições diferentes registradas, cada uma com suas próprias particularidades. 

Hoje o seu sistema operacional não é produzido por uma única organização, mas por uma grande comunidade de projetos de código aberto, ou seja, diferentes organizações e pessoas trabalham em diferentes partes.

Por isso, ele roda em quase tudo, mas as pessoas não estão cientes disso. Muitas empresas e indivíduos optam por ele para seus servidores porque é seguro e flexível.

Quer exemplos? Google, Facebook, Twitter, Amazon, LinkedIn usam o Linux para seus servidores

Portanto, a Internet atual não existiria sem o Linux. Sabe cada ação que você faz nas redes sociais, como postagens ou vídeos que assiste? Funciona com um Linux nos bastidores.

O roteador da sua casa ou o codificador da sua TV a cabo, muito provavelmente utilizam Linux. 

O sistema operacional do Linux está em todo lugar, você pode é só não saber mesmo!

Vantagens e desvantagens do sistema operacional Linux

Assim como qualquer outro sistema operacional, o Linux oferece vantagens e desvantagens, confira as principais:

Vantagens

  • Não ter custos, pois é totalmente gratuito;
  • Permite amplo aprendizado, principalmente se tratando do computador e o desenvolvimento de habilidades;
  • Tem alta privacidade, pois como é livre, permite que o próprio usuário defina o sistema de controle de dados e privacidade;
  • Ser um programa mais leve e robusto;
  • Não tem crack nos programas, o que evita a pirataria de software.

Desvantagens

  • Dificuldade em se adaptar aos aplicativos, principalmente se tiver o hábito de usar o Windows ou MacOS; 
  • Diferente do Windows, o suporte para hardware ainda é um fator que depende muito na iniciativa dos fabricantes;
  • Não tem variedade de programas e jogos 3D, como no Windows por exemplo;
  • O sistema é livre, mas os programas criados para funcionar na plataforma podem ser cobrados;
  • O suporte do hardware é escasso.

Por que o Linux é importante para a área de TI?

O sistema operacional Linux é dominado pela pluralidade. Como é open source e diverso, é uma vantagem para as equipes de TI. 

Além disso, há a questão da distribuição que é simples e voltada para desktops, o que permite às empresas adaptá-lo conforme suas necessidades, de forma autônoma e independente. Desse modo, os profissionais de TI podem desenvolver seu próprio sistema a partir do Linux, o que torna o trabalho mais prático e ágil.

Também há o motivo de ter menor custo, tem um ótimo desempenho na sua performance e resultados, e com altos níveis de segurança, devido sua personalização e individualidade.

De forma resumida, ao se capacitar em Linux, você estará apto a atuar amplamente com:

E então fazer com que você se torne um profissional mais competitivo ao ser capaz de desenvolver e gerir os sistemas de informação da maioria das empresas do mercado.

Portanto, o sistema operacional Linux, embora não muito conhecido, é útil e utilizado pelas empresas mesmo sem sabermos. Com tantas vantagens e desvantagens, saber se ele é o ideal para o seu cotidiano como desenvolvedor só vai depender do que você pretende executar e alcançar. 

Lembrando que você também pode sempre combiná-lo com outro sistema que chega a um equilíbrio perfeito e eficiente. 

Quer aprimorar seus conhecimentos na área? Saiba mais sobre nosso curso de análise de desenvolvimento de sistemas e veja como se tornar um expert em softwares.

Deflator implícito do PIB: o que é e como calcular?

Se você chegou até aqui, provavelmente está compreendendo melhor sobre PIB (Produto Interno Bruto) e a sua importância, incluindo o uso do deflator implícito do PIB para avaliar questões econômicas de um país. Esse indicador é muito importante para que sejam retirados os efeitos da inflação e sejam considerados os valores reais. 

Ele pode, portanto, resolver problemas como casos em que o PIB de determinado país é superestimado, ou seja, ainda que o PIB tenha aumentado, isso pode ter ocorrido devido à inflação, não do aumento da produção de bens e serviços. Quer entender melhor? Basta continuar a leitura!

O que é deflator implícito do PIB?

O PIB (Produto Interno Bruto) é um indicador que é analisado anualmente. Ao olhar para ele, é possível saber se um país produziu mais ou menos do que no ano anterior – possibilitando saber se houve crescimento nessa área.

Porém, para ter uma medida mais exata e eficiente, é preciso avaliar fatores como a oscilação de preços e verificar a variação real dos resultados. É chamado de deflação o indicador econômico usado para corrigir os valores com base nos valores passados, de modo que o efeito da inflação seja removido.

Para que serve o deflator do PIB?

Sabendo que o PIB mede a soma dos bens e serviços finais produzidos em uma região em determinado período, nós conseguimos fazer comparações com outros países e até mesmo avaliar o crescimento da atividade econômica em determinada região.

Contudo, há um porém: o valor do PIB de um ano para o outro pode mudar por diversas razões e uma delas é a inflação, que pode subir. Neste caso, é usado o deflator implícito do PIB para encontrar um número mais realista, sem qualquer tipo de inflação e outros fatores, e assim fazer a comparação da maneira correta.

Diferença entre o deflator implícito do PIB e o índice de preços

Apesar de parecer semelhante, o deflator do PIB funciona de maneira diferente a de índices como o IPCA. Ele não considera só uma cesta de bens, mas sim o fluxo da produção de um período. 

Por isso, considera além dos preços dos bens, outras informações como os gastos do governo, a formação de capital bruta de capital fixo e a balança de pagamentos

Na prática, significa que ele é bem mais abrangente do que os índices de preço que medem a inflação. Além disso, ele não é calculado por meio de uma pesquisa e sim de um cálculo em que é utilizado o PIB nominal e o PIB real. Isso faz com que ele seja diferente dos principais índices de preços. Você entenderá melhor  como é feito esse cálculo logo adiante.

Conheça os conceitos básicos

Você pode estar pensando que são muitos conceitos novos e que agora ficou difícil, mas calma, vamos explicá-los e você conseguirá compreendê-los mais facilmente.

Análise de gráfico do PIB
Analisar o deflator implícito do PIB será importante para os seus investimentos.

PIB Nominal e PIB Real

É chamado de PIB Nominal o valor calculado usando os preços e valores do produto ou serviço usando como base o momento em que foram produzidos. Vamos usar como exemplo um país que só comercializa bananas. 

Digamos que esse país em 2020 teve um PIB de R$1.000,00. Em 2021, o PIB subiu para R$1.500. Esse é o PIB nominal de cada ano. O mais lógico é pensar que o PIB aumentou em R$500 porque mais bens e serviços foram produzidos. 

Porém, se considerarmos que de um ano para outro temos a inflação, o preço pode influenciar no aumento de um ano para o outro. Então, não necessariamente o país produziu mais, ele pode apenas ter aumentado o valor final por causa da inflação.

É aí que entra PIB Real, que tem como objetivo analisar de fato quanto mais foi produzido, sem considerar a inflação. Usando o país que demos como exemplo, ele vai analisar quanto o país ganharia caso a mesma quantidade de bananas produzidas em 2021 fosse vendida usando o preço de 2020.

PIB Per Capita

O PIB per capita é a divisão do PIB pelo número de habitantes do país ou estado. Ele considera quanto cada um teria se esse valor fosse dividido em partes iguais. 

Como na realidade as pessoas não recebem valores divididos na mesma proporção, sozinho ele não consegue indicar qualidade de vida ou IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem como objetivo medir a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pela população de um país. Ele é medido mês a mês e ajuda a medir os reflexos da inflação.

IPP

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) é uma medida usada para acompanhar o preço médio de venda de produtos e serviços de empresas que pertencem às indústrias extrativas ou de transformação. Ele tem como objetivo ser um indicador de desempenho das indústrias do país.

IPA

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) calcula a evolução dos preços dos produtos do agronegócio e da indústria no setor de atacado. Ele é usado para registrar as variações de preço dos produtos agrícolas e industriais nas transações entre empresas.

Como calcular o deflator implícito do PIB?

Para calcular o deflator implícito do PIB, será necessário ter em mãos o PIB Nominal e o PIB Real. Depois, é preciso realizar o seguinte cálculo:

Deflator implícito do PIB = (PIB nominal / PIB real) X 100

Como interpretar o cálculo? 

Vamos imaginar o número 100 como o valor para o ano-base, um resultado de 107, por exemplo, quer dizer que houve um aumento de preços de 7% entre o ano atual e o ano-base.

É necessário sempre estabelecer qual é o ano-base. Ele será utilizado para realizar a comparação com outros períodos. Além disso, é importante lembrar que o indicador do PIB do ano base sempre será igual a 100, uma vez que o PIB real e nominal é o mesmo.

O deflator implícito do PIB tem interferência nos investimentos?

Quando uma economia cresce, as empresas conseguem ter mais oportunidades para crescer, aumentando os investimentos e contribuindo para mover a economia. 

Quanto maior é o crescimento, normalmente, maiores são os retornos para os investidores. Além disso, uma economia positiva pode atrair investidores para alocar o dinheiro aqui, impactando nos juros, câmbio e até no mercado de renda fixa

Como utilizar o deflator do PIB a seu favor

Ao usar o deflator do PIB, você pode obter números mais realistas sobre o crescimento de um país. Com isso, pode ter uma noção mais eficiente sobre a sua economia e a possibilidade dos investimentos das empresas locais.

Porém, é preciso estar atento, nem todos os setores crescem ou contraem em determinados períodos que estão sendo precificados na bolsa de valores ou em títulos de renda fixa, por exemplo.

Também há o fato de que a performance de uma empresa e a precificação de um título vai além do cenário macroeconômico e dos indicadores usados para medir o PIB. Então, você até pode utilizar o PIB e realizar análises ao usar o deflator para calcular o crescimento da economia de um país, mas saiba que este não é o único fator que precisa ser analisado.

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Como escolher um FII? 9 indicadores para você montar sua carteira de investimentos

Saber como escolher um FII pode ajudá-lo a fazer parte de um time expressivo de investidores. Segundo o Infomoney, 2022 começou com cerca de 1,5 milhão de cotistas adeptos a essa modalidade de investimento. 

Investir em imóveis é praticamente um hábito frequente no Brasil porque tem benefícios como a segurança e a valorização a longo prazo.

As comparações são intermináveis quando se trata em decidir entre comprar imóveis físicos ou cotas de FIIs. Essa última opção, hoje bastante valorosa no País, tem vantagens incomparáveis, entre elas, a isenção do Imposto de Renda (IR).

Mas ainda há dúvidas sobre como escolher fundos imobiliários, principalmente para negociantes de primeira viagem. 

Por isso, ao longo deste artigo vamos explicar como funcionam os FIIs, entender seus prós e contras e como prever o retorno esperado do portfólio.

Acompanhe a gente e boa leitura!

O que são fundos de investimento imobiliário?

Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são uma modalidade coletiva de renda variável formada por investidores que desejam aplicar recursos em investimentos imobiliários, seja em imóveis prontos, edifícios comerciais, shopping center e hospitais, por exemplo.

Os fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são uma modalidade coletiva de renda variável formada por investidores que unem seu capital com o objetivo de investir no mercado imobiliário.

Além das aplicações em empreendimentos imobiliários, por meios dos FIIs é possível adquirir direitos sobre os bens e títulos relacionados ao mercado, como, por exemplo:

  • Cotas de outros FIIs;
  • Letras de crédito imobiliário (LCI);
  • Letras hipotecárias (LH);
  • Certificados de potencial adicional de construção (CEPAC); 
  • Certificados de recebíveis imobiliários (CRI).

Quais são os benefícios do fundo imobiliário?

Uma forma de saber como escolher um FII é avaliar seus prós e contras. E, nisso, essa modalidade tem diversos pontos positivos.

A começar que, para investir, não é necessário se preocupar com a administração dos ativos, uma vez que existe um gestor especializado, responsável pelo controle, organização e manutenção dos ativos pertencentes ao fundo.

Outro dado importante é que os cotistas têm direito de receber um número considerável de lucros decorrentes das cotas.

Conforme o art.10 da Lei 8668 – que estipula a obrigatoriedade da oferta de dividendos de rendimentos pelos fundos – os cotistas recebem, no mínimo, 95% dos lucros do FII.

Na prática, o administrador apura os aluguéis, desconta as despesas do FII e repassa o percentual aos cotistas.

Confira o que diz o art. 10 da lei 8668/93:

Parágrafo único. O fundo deverá distribuir a seus quotistas, no mínimo, noventa e cinco por cento dos lucros auferidos, apurados segundo o regime de caixa, com base em balanço ou balancete semestral encerrado em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano. (Incluído pela Lei nº 9.779, de 19.1.1999)

Em segundo lugar, os fundos imobiliários são vistos como um ótimo método de investimento porque podem gerar rentabilidade alta, além de diversificar a carteira de ativos.

Por fim, o investidor não se preocupará com encargos, como taxas, inadimplência e manutenção, por exemplo, comuns na hora de adquirir ou arrendar um imóvel por conta própria.

Em suma, os fundos imobiliários possibilitam o aumento de renda a curto prazo por meio da exploração de locação, arrendamento ou venda de imóvel.

Como escolher FII?

Os fundos imobiliários são investimentos de renda variável, portanto, não é possível prever sua remuneração durante a aplicação. 

Por isso, é recomendado para quem deseja viver de renda de aluguéis, conhecer a fundo o mercado imobiliário, buscando detalhes sobre os tipos de fundos mais rentáveis, analisar sua performance no mercado e entender qual o melhor momento para aplicar.

Outro ponto é que o investidor também pode decidir em investir na composição do FII, ou seja, não necessariamente em imóveis, mas em aplicações de renda fixa atreladas ao mercado imobiliário, como as LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) e CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários).

Vale ressaltar que o rendimento dos FIIs negociados na bolsa de valores não sofre desconto de Imposto de Renda.

Como analisar fundos imobiliários?

1. Alinhe seus objetivos

O primeiro passo antes de partir para o investimento é definir os próprios objetivos. Tenha em mente que o pagamento de proventos e a valorização das cotas variam de acordo com o tipo de ativo, e isso pode confundir sua estratégia de investimento.

Por isso, avalie que fundo mais chama a sua atenção e busque conhecer as características.

2. Analise a liquidez

A liquidez é um dos pontos mais importantes no FII, pois é um fator que transforma o ativo em dinheiro. Ou seja, é por meio dela que você consegue vender o Fundo Imobiliário e obter o dinheiro com mais ou menos velocidade.

Nesse contexto, é preciso verificar se a liquidez do ativo realmente vai atender suas necessidades e seus objetivos. 

Além do mais, não é indicado para reservas de emergência, pois a liquidez é menor em comparação aos títulos públicos, como o de Tesouro Direto, por exemplo. 

3. Verifique o histórico de rentabilidade do fundo

Mesmo que a rentabilidade anterior não garante bons lucros no futuro, é importante avaliar os rendimentos do fundo conforme o passar do tempo. 

Além do mais, vale a pena comparar o fundo com outros semelhantes para te uma visão mais ampla sobre a assertividade do planejamento do gestor. 

4. Avalie seu perfil de investidor

Você já se perguntou qual retorno financeiro pretende ter ao investir em fundos imobiliários: um que gere ganhos maiores, porém com riscos altos, ou outro com rentabilidade equilibrada, embora com riscos menores?

Esse ponto é importante porque determina o tipo de investidor que você é. Isto é, se o seu perfil é mais conservador, talvez valha mais a pena aplicar em operações menos arriscadas, porém com baixa rentabilidade.

Por outro lado, se você não teme as oscilações do mercado, pense que é possível ter um retorno financeiro maior.

5. Observe a localização dos imóveis

Além de tudo o que já foi citado, é importante que você olhe qual a localização dos imóveis em que o FII investe.

A localização dos imóveis pode ser um diferencial na hora de escolher o fundo, pois influencia na operação, na rentabilidade e no risco que o fundo proporciona.

Em suma, veja se a localização é segura, com acesso em áreas valorizadas ou com tendência a valorização. 

É possível fazer essa checagem verificando as informações sobre o bairro onde permanecem os bens administrados pelo fundo. 

6. Conheça o gestor do fundo

Lembre-se de que o gestor é o responsável pelas alocações na carteira de fundo, assim como pelas decisões de entrada e saída de ativo, portanto, ele tem influência direta no andamento dos investimentos.

Sendo assim, procure se informar sobre o histórico do gestor, identificando outras experiências na área, e a rentabilidade dos ativos nos quais já atuou.

7. Pense no prazo de investimento 

Ao alocar em FIIs, entenda que esse é um ramo de resgate a longo prazo. Por isso, só faz sentido montar uma carteira de pelo menos um ano, um prazo minimamente razoável para começar a render.

Saber esperar é uma arte nos investimentos, até porque normalmente um ativo imobiliário constará na carteira somente depois de um tempo após o início das negociações.

8. Escolha fundos diversificados

Como foi dito no início, a diversificação da carteira é um fator que deve ser levado a sério na hora de investir em FIIs, como em outros ativos. Isso porque, um fundo que investe em poucos ativos não diversifica suas alocações, o que gera maior risco na sua carteira de investimentos.

Nesse sentido, busque fundos multi-ativos, os que possuem mais de um imóvel, e multi-inquilinos, em que esses imóveis são repassados para mais de um locatário. Logo, se um locatário atrasar os pagamentos, você não ficará no prejuízo, já que a renda para os cotistas será mantida.

9. Calcule o valor de um fundo imobiliário

Tratando-se de fundos imobiliários, uma maneira de medir se um fundo está caro ou barato é usando o cálculo do P/VP, isto é, a divisão do preço do mercado pelo valor patrimonial.

Se o resultado for uma média de 0,8 a 1,0, significa que o valor do fundo é acessível para investir. Em contrapartida, se o número ultrapassar 1,20, a cota está cara e talvez seja melhor esperar por uma baixa.

Gostou das dicas? Certamente a partir dessas informações, você sentirá mais segurança para investir em FIIs. 

Fundos imobiliários: qual o momento para investir?

Os fundos imobiliários podem garantir bons proventos para os investidores. Uma característica fundamental para saber como escolher os fundos imobiliários é compreender que, ao receber um fluxo mensal, você está propenso a aumentar sua carteira de investimentos, e assim, escolher mensalmente qual investimento reaplicar.

Não é como preservar o seu dinheiro em um título e ter o resultado somente na data de vencimento, aqui a rentabilidade, quando bem investida, é constante.

Mas, como qualquer investimento, é importante conhecer o dia a dia do mercado e os altos e baixos que podem surgir ao longo do caminho.

Por isso, saber como escolher um FII requer paciência e conhecimento. 

Desse modo, para que você tome suas decisões com mais certeza, indicamos o curso Viva de Renda com Fundos Imobiliários, no qual você aprenderá a construir uma carteira de fundos.

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6 perguntas e respostas sobre Fundos de Criptomoedas

Os fundos de criptomoedas são uma boa alternativa para aquelas pessoas que não pretendem investir diretamente em ativos digitais. Afinal, eles oferecem diversos benefícios, como: diversificação imediata, investimento seguro, gestão profissional, menor necessidade de manutenção, entre outros.

Porém, grande parte das pessoas ainda tem dúvidas sobre como funcionam os fundos, quais são as principais características e como fazer investimento. Pensando nisso, preparamos um guia completo sobre o assunto. Leia até o fim e tire todas as suas dúvidas. 

1- O que são fundos de criptomoedas? 

Trata-se de fundos de investimentos que contêm criptomoedas na sua composição. A maioria tem uma fatia do portfólio para a renda fixa, enquanto a outra parte é direcionada para aplicações em criptoativos. Pode ser definido como um tipo de investimento coletivo, com vários investidores, tanto pessoas físicas como jurídicas. Os participantes são denominados de cotistas. 

O patrimônio líquido do produto é formado pela soma de todo o valor aportado, excluindo apenas as obrigações. Esse montante é designado para os criptoativos selecionados, e o retorno é distribuído entre os investidores, de acordo com a quantia alocada por cada um. 

De forma técnica, grande parte dos fundos são classificados na categoria “multimercado”. Esse tipo de produto financeiro autoriza a alocação de recursos em vários modelos de ativos, seja em renda fixa ou variável. 

No Brasil, a exposição dos fundos de criptomoedas ocorre nos principais ativos digitais do segmento – Bitcoin e Ethereum (ETH). Existem ainda alternativas que separam recursos em tokens do ecossistema das finanças descentralizadas (DeFi).

2- Como funcionam os fundos de criptomoedas? 

O funcionamento dos fundos de criptomoedas é semelhante ao dos fundos de investimento convencionais. Isso significa que eles acompanham as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), principalmente a instrução 555, de 2014, que aborda com mais detalhes as informações referente a esse produto financeiro. 

É importante destacar ainda que, em 2018, foi publicado um ofício-circular 11/18. Esse documento explica as possibilidades e as condições para investimentos em criptoativos pelos fundos no país. A partir de agora, esclarecemos os pontos mais importantes dessas duas orientações. 

Exposição 

O primeiro assunto em destaque é em relação aos fundos de criptos para investidores de varejo e investidores qualificados. 

  • Investidor de varejo (individual): 20% de exposição em criptomoedas e 80% em títulos de renda fixa;
  • Investidores qualificados (com mais de R$ 1 milhão investidos) e profissionais (com mais de R$ 10 milhões): o valor de exposição a Bitcoin e altcoins (qualquer criptomoeda diferente do BTC) pode sofrer oscilações entre 40% até 100%.

Investimento direto

As gestoras têm autorização para aplicar investimentos de forma indireta em criptomoedas, tanto no exterior quanto em instituições regulamentadas. 

Esse processo pode ser conduzido por meio da compra de cotas de fundos e derivativos, entre outros ativos negociados em terceiras jurisdições. Porém, a CVM informa que eles devem ser “admitidos e regulamentados naqueles mercados”. 

Gestão 

Os fundos têm dois tipos de gestão.

  • Ativa: o objetivo é ultrapassar a rentabilidade de um índice de referência (benchmark), como o CDI;
  • Passiva: a proposta do produto é replicar a mesma rentabilidade que um índice específico. 

Estrutura 

Os fundos de cripto não podem funcionar de qualquer forma. Eles têm uma estrutura para administrar os recursos.

  • Gestor (responsável por decidir os investimentos);
  • Administrador (instituição financeira que define as características da carteira);
  • Custodiante (instituição que guarda os ativos);
  • Auditor (responsável por conferir às demonstrações contábeis);
  • Distribuidor (aqueles que distribuem o produto);

Uma assembleia geral também deve ser implementada para debater assuntos relacionados ao produto. 

Custos 

Os cotistas precisam arcar com uma taxa de administração que será utilizada para custear os serviços da administração e da gestão. Os custos variam de 0,5 a 2%, que devem ser pagos anualmente. 

A taxa de performance também é de sua responsabilidade. Trata-se de uma remuneração para a equipe que superar o valor determinado no índice. Essa quantia é semelhante a um bônus por um desempenho de qualidade. 

3- Qual o investimento mínimo em fundos de criptomoedas? 

Não existe um valor padrão. Isso porque, a definição depende da gestora e do produto. Veja abaixo uma média para cada caso: 

  • Fundo de cripto para o varejo: é possível encontrar um mínimo de R$1;
  • Investidores qualificados: varia entre R$ 5 mil a R$ 50 mil; 
  • Produtos para os profissionais: a entrada mínima vai de R$ 50 mil a R$ 100 mil.

4- Como investir em fundos de criptomoedas?

O processo pode ser feito diretamente no site de gestoras. Em grande parte dos casos, é necessário preencher um cadastro com os seus dados pessoais.

  • Data de nascimento;
  • Estado civil;
  • Nome da mãe. 

O sistema pode solicitar ainda fotos de documentos, como CPF ou CNH. 

5- Quais são os melhores fundos de criptomoedas no Brasil? 

A Infomoney listou os melhores fundos de criptomoedas em nosso país. Veja a lista completa abaixo. 

  1. BLP Digital 100 FIM IE, da BLP Asset: o produto financeiro é indicado para os investidores profissionais. Ele garantiu uma rentabilidade de 160% em 12 meses;
  1. QR Blockchain Assets FIM IE, da gestora QR Asset: rendeu 130% em 2021. De acordo com o site da empresa, somente investidores qualificados podem adquirir o fundo de criptoativo; 
  1. Vitreo Criptomonedas FIC FIM IE, da Vitreo: valorização de 118%, tendo como público-alvo o investidor qualificado; 
  1. Hashdex 100 Nasdaq Crypto Index FIM IE, da gestora Hashdex: rendimento de 108%. Ao contrário das opções anteriores, essa modalidade é direcionada para o varejo;
  1. QR BTC Max FIM IE: permite somente investidores qualificados. O rendimento foi de 73%.

6- Vale a pena investir em fundos de criptomoedas? 

Para garantir os benefícios dos fundos de criptomoedas, é fundamental conhecer esse tipo de investimento a fundo. Isso é muito importante porque ajuda a tomar as melhores decisões. 

A regra é clara: quanto mais conhecimento, maiores serão as possibilidades de garantir bons rendimentos financeiros. 

Após descobrir o que são fundos de criptomoedas, vale a pena conhecer a Faculdade XP

Oferecemos uma variedade de cursos para que você aprenda mais informações sobre o mercado financeiro,além de destacar alguns segredos para montar sua carteira de investimentos e, assim, maximizar os rendimentos em todos os tipos de rendas. 

Cash Cow: saiba o que é e conheça empresas consolidadas no mercado

Embora não seja muito conhecido no Brasil, o termo cash cow representa muito para quem deseja lucrar e viver de dividendos. 

Porém, não são só os olhos dos investidores que brilham quando se deparam com essa expressão. Isso porque muitas empresas desejam ser “um cash cow”. 

Em tradução livre do inglês, cash cow significa “vaca de dinheiro”. Porém, contextualizado por o bom e velho português, essa expressão equivaleria a “galinha de ovos de ouro”. 

Para entender melhor o que é cash cow e o que está por trás de seu conceito, basta seguir com sua leitura!

O que é cash cow?

Cash cow é uma expressão que representa quando um produto ou serviço gera bons retornos financeiros, sem grandes despesas em sua criação ou manutenção.

Vamos supor que você tenha criado um produto diferenciado com poucos recursos e que ele tenha caído no gosto do público e vendido muito. 

Esse é um exemplo de cash cow. Afinal, você não investiu muito, teve ótimo retorno financeiro  e, ainda, financiou a manutenção de sua empreitada no mercado. 

Exemplos de empresas cash cow

Em geral, um produto cash cow é tão poderoso que se torna capaz de dar suporte e sustentar outras atividades da empresa.

Nesse sentido, podemos encontrar uma série de empresas cash cow no mercado que possuem produtos que se “vendem sozinhos”.

A Coca-Cola é um exemplo de cash cow. Atualmente, a empresa necessita de pouco investimento para lucrar com seu produto final, cujo nome é o mesmo da companhia.

Isso porque esse é um refrigerante consumido por diversas pessoas ao redor do mundo com grande poder de aceitação. A partir dele criaram-se as derivadas Light e Zero, entre tantas outras, que embarcaram em uma sólida ascensão diante da relevância da original.

O McDonald ‘s segue essa tendência. A marca gera bilhões de dólares em suas operações e o retorno aos acionistas é, em grande parte, por meio de dividendos e recompras de ações.

Não há dúvida do rendimento e do sucesso da marca. Seus restaurantes atraem público fiel, sem contar as longas filas em delivery. Afinal de contas, o McDonald ‘s já é consolidado no mundo afora apenas pela marca e pelo jingle nos seus comerciais.  

Para que serve a matriz BCG no cash cow?

A matriz BCG é uma ferramenta que serve para auxiliar as empresas que têm em seu portfólio produtos variados. Assim, ela analisa o desempenho das soluções no mercado.

O objetivo da matriz BCG é otimizar as decisões das empresas quando se trata de direcionamento de investimentos e definição de estratégias.

Em empresas de grande porte, essa ferramenta ajuda a analisar, em formato de gráficos, os tipos de negócios e quais decisões os gestores devem tomar.

E como as empresas cash cow são representadas na matriz cash cow?

Como vimos, cash cow em português pode ser traduzido para vaca leiteira, sendo essa a representação na matriz BCG, que faz parte de um dos quatro quadrantes da ferramenta:

  • estrela;
  • vaca de dinheiro (empresas cash cow);
  • interrogação;
  • abacaxi

A vaca de dinheiro  significa um produto ou serviço consolidado no mercado, porém, como já chegou ao seu limite, tem o crescimento reduzido. Sendo assim, não carece de novos investimentos, uma vez que deve apenas se manter em funcionamento.

Logo, a matriz BCG irá analisar o fluxo das demandas do empreendimento, buscando preservar o ótimo rendimento no mercado. 

Cash cow: vale a pena investir?

Investir em ações de empresas cash cow pode ser uma boa alternativa, mas não para todos.

Essas empresas já são líderes de mercado, o que dificilmente induzem a buscar alto crescimento, tratando-se de percentuais. Por isso, recomenda-se para quem já possui bom patrimônio ou deseja viver de renda.

Entenda que o montante do lucro e os dividendos do cash cow são altos, em contrapartida, a valorização das ações pode acontecer de forma mais lenta.

Os indicadores cash cow, isto é, altos dividendos, proposta de baixo crescimento e fluxo de caixa previsível são fatores ideais para a avaliação de um investidor que pretende se aventurar nesse tipo de empresa. 

No entanto, se sua ideia é manter uma renda frequente, não considere comprar ações de empresas cash cow para depois vendê-las, pois, provavelmente, você perderá dinheiro, a menos que a valorização dos dividendos e o fluxo de caixa se tornem instáveis e essa seja sua única alternativa.

Por outro lado, quem pretende acumular patrimônio, a tendência é focar em empresas com proposta contrária do cash cow.

Companhias focadas em crescimento alto usam o dinheiro do caixa para alavancar seus negócios, consequentemente, pagam poucos dividendos aos acionistas. 

Ao mesmo tempo, pelo fato de serem empresas com menor valor de mercado, qualquer crescimento relevante pode gerar alto percentual de elevação nas ações.

Gostou da ideia e pretende se aprofundar no assunto?

Se você deseja entender mais sobre como funciona o preço e o valor das empresas e das ações, indicamos o curso Introdução ao Universo de Trading, da Faculdade XP.

Neste treinamento, você aprenderá o básico deste mercado para entender o que faz uma empresa valer mais do que a outra, inclusive, cash cow. Assim, poderá tomar as melhores decisões ao investir nas que apresentam melhor possibilidade de retorno financeiro.

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O que são índices de bolsas mundiais? Como eles impactam os investimentos?

“Bolsas mundiais sobem em decorrência do acontecimento X” ou “Bolsas mundiais recuam após o evento Y”. Você certamente já ouviu manchetes como estas nos telejornais ou portais que acompanha na internet, certo? As referências utilizadas em matérias assim são os índices de bolsas mundiais: carteiras teóricas das principais instituições globais. 

O fato é que, seja qual for o seu nível de entendimento da bolsa de valores, conhecer os índices e a performance das ações nas bolsas mundiais pode te ajudar a identificar o comportamento do mercado e a entender movimentos que podem impactar diretamente os seus investimentos. 

Mas como os índices de bolsas mundiais impactam os investimentos de quem está aqui no Brasil? Como um investidor como você pode se manter por dentro das oscilações de mercados globais?

Este é o assunto do nosso artigo. Boa leitura! 

O que são índices de bolsas mundiais?

Como adiantamos anteriormente, índices mundiais de ações são carteiras teóricas atribuídas às principais bolsas ao redor do mundo. 

Em geral, os índices são formados por ações em alta na bolsa em questão — com grande volume de negociação ou performances de destaque (positivo ou negativo) no período avaliado. 

A pontuação atribuída ao índice varia justamente em relação a esta performance: se as cotações caem, o mesmo ocorre com o indicador. 

Por representarem uma parcela considerável do volume de ações negociadas na bolsa, os índices mundiais são um termômetro para avaliar o desempenho do mercado em um dia ou período específicos. 

Qual o índice da Bolsa de Valores do Brasil?

No Brasil, o índice relacionado à Bovespa, nossa bolsa de valores, é chamado de Ibovespa. Nesta carteira teórica, as ações listadas equivalem a aproximadamente 80% do número de negócios e do volume financeiro da bolsa, Por isso, dizemos que o IBOV, como também é conhecido o Ibovespa, traz um retrato bastante fiel da performance da B3. 

No portal da B3, você pode acompanhar a performance dos ativos listados no IBOV diariamente, bem como segmentá-los por títulos mais negociados, com maiores altas ou maiores baixas no período analisado.  

Fonte: portal B3 (acesso em 31 de maio de 2022)

Qual a importância das bolsas mundiais para o mercado brasileiro? 

“Faculdade XP, entendi o que são índices de bolsas mundiais, mas não sei exatamente como eles impactam o nosso mercado.” Chegou a hora de tirar a dúvida! 

Por mais que pareça algo distante e desimportante, acompanhar o andamento de bolsas ao redor do mundo (mesmo em países distantes, como China, ou Japão) pode te ajudar a prever oscilações e se preparar para boas oportunidades de compra ou venda de ações e outros produtos. 

Isso porque a economia do Brasil ainda é especialmente dependente de investimentos estrangeiros. 

Por isso, acompanhar a cotação dos índices mundiais ajuda a identificar momentos de otimismo sobre a economia e o consequente interesse desses investidores na economia brasileira. 

Lembra dos exemplos que usamos logo na introdução deste artigo?  Vamos usar um deles para te ajudar a entender melhor o impacto da performance dos índices de bolsas no mundo aqui, no Brasil.

Para simplificar

Veja o texto abaixo, divulgado em uma matéria no portal Infomoney em 18 de maio de 2022. Ele ajuda a entender a relação sobre a qual estamos falando: 

“Após cinco pregões em alta, a bolsa brasileira fechou em baixa nesta quarta-feira (18), acompanhando o tombo das bolsas americanas, que foram pressionadas por temores de um aperto agressivo da política monetária e desaceleração do crescimento econômico.”

O texto mostra que cenários de oscilação tendem a gerar um movimento de pessimismo (ou otimismo) generalizado. 

Além disso, situações de grandes altas ou quedas nos índices de bolsas mundiais podem influenciar na existência de um efeito manada que retire ou impulsione investimento em países emergentes (como o Brasil).

É importante ter em mente, no entanto, que uma análise rasa dos comportamentos dos índices globais não é suficiente para antever um impacto no Brasil. É preciso ir além e avaliar, também, aspectos como: 

  • taxas de juros dos países em questão; 
  • aspectos macroeconômicos;
  • questões políticas; 
  • alternativas de investimento;
  • grandes movimentos de compra e venda; 
  • etc. 

Como acompanhar os índices de bolsas no mundo? 

Ao chegar até este ponto do artigo, você certamente já entendeu a importância de acompanhar os índices de bolsas mundiais. 

Mas como fazer isso? 

Resumimos o caminho em dois passos fundamentais, e você conhece cada um deles agora. 

1- Saiba quais são as principais bolsas do mundo

O primeiro passo para entender como operam as cotações de índices mundiais é saber quais são as maiores e mais influentes bolsas em nível global. 

Neste artigo, elaborado pela Clear, você conhece todas elas. Aqui, trazemos alguns exemplos: 

  • Nasdaq Stock Market (NASDAQ): bolsa que opera na cidade de Nova Iorque, com ações de empresas como Apple, Facebook e McDonald ‘s. Sua capitalização bursátil (valor de mercado) supera os US$17 trilhões.
  • New York Stock Exchange (NYSE): principal bolsa do mundo, com valor de mercado (capitalização bursátil) acima dos US$ 21 trilhões, opera ações de empresas como Coca-Cola, Disney e Pfizer.
  • Tokyo Stock Exchange (TSE): com capitalização próxima de US$6 trilhões, a bolsa de Tóquio, no Japão, opera ações de empresas como Toyota, Sony e Ajinomoto.
  • Shanghai Stock Exchange (SSE): opera ações relacionadas a bancos (Banco Agrícola da China e Bank of China) e empresas como Foshan Haitian Flavouring & Food Co e PetroChina. Já tem capitalização superior a US$6 trilhões. 
  • Euronext: bolsa de valores europeia, localizada em Amsterdã, que opera os mercados de Bruxelas, Dublin, Lisboa, Londres e Paris. Sua capitalização bursátil é de aproximadamente US$4,61 trilhões.

2- Conheça os índices mais relevantes associados a elas

O segundo passo, além de conhecer as bolsas de valores pelo mundo, é saber quais os índices associados às empresas ali negociadas. A seguir, você encontra a nossa lista com alguns deles: 

NASDAQ Composite 

Reúne grande parte das ações listadas na Nasdaq — bolsa de Nova Iorque. 

S&P Global 100 

Índice desenvolvido pela agência de ratings Standard & Poor’s, mede a performance de 100 empresas multinacionais que estão entre as maiores do mundo. 

S&P 500 

É composto por 500 ações negociadas nas bolsas NYSE e Nasdaq. 

Dow Jones 

Carteira com ações das 30 maiores e mais importantes empresas dos Estados Unidos. 

SSE Composite Index 

Índice que abrange todas as ações listadas na Shanghai Stock Exchange, a bolsa de valores de Xangai.

Nikkei 225 

Principal índice da bolsa de valores de Tóquio, reúne suas 225 principais ações. 

Euronext 100

índice das empresas mais capitalizadas e mais negociadas na Euronext. A composição do índice é revista trimestralmente.

Ibovespa 

O índice da bolsa brasileira, sobre o qual falamos anteriormente. Tem uma carteira teórica com cerca de 92 de ações das empresas mais negociadas na B3. 

3- Acompanhe as notícias ou visite seu home broker

Por fim, acompanhe a performance dos índices de bolsas mundiais e faça suas análises! 

A boa notícia é que, nos dias atuais, é fácil encontrar informações sobre as principais bolsas mundiais e seus índices na internet. Com uma pesquisa em mecanismos de busca, já é possível localizar marcadores com o desempenho dos papéis na data buscada.

Outra alternativa é obter notícias e informações em portais, como o Infomoney, e visitar com frequência o home broker da sua corretora para identificar possíveis oscilações nos papéis que integram os índices.

Mais sobre a bolsa de valores 

Se acompanhar os índices de bolsas mundiais é seu primeiro passo como um investidor do mercado de ações, temos uma sugestão valiosa! 

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Créditos da imagem: Tech Daily em Unsplash