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O que é e como fazer um orçamento familiar? Entenda tudo sobre o tema!

Aprender como fazer um orçamento familiar é uma ótima arma que o cidadão possui para fugir de dívidas, pagar suas contas e adquirir bens com mais tranquilidade e se educar financeiramente.

Entender a importância desse recurso é fundamental para ter maior controle financeiro sobre o que você tem de receita e gastos no seu núcleo familiar. Essa autonomia sobre o próprio dinheiro, inclusive, ainda é um grande desafio a ser superado no Brasil.

No período pré-pandemia da Covid-19, 46,2% dos brasileiros viviam em famílias que atrasaram pelo menos uma conta fixa em função de complicações financeiras

Além disso, em média, apenas 4,1% do orçamento familiar brasileiro vai para multiplicação de patrimônio em investimentos, o que demonstra uma dificuldade em fazer o dinheiro sobrar no fim do mês.

Todos esses dados foram coletados pela última Pesquisa de Orçamento Familiar realizada pelo IBGE e reflete dados de 2017 e 2018. Após a pandemia, a tendência é que esses números estejam ainda piores.

Diante disso, preparamos esse conteúdo educativo para que o leitor entenda de forma mais clara o que é orçamento familiar, como fazer um e qual a importância dessa prática no cotidiano. Leia nosso guia até o fim para entender tudo!   

O que é orçamento familiar?

O orçamento familiar é um recurso de controle financeiro que leva em consideração todos os rendimentos e remunerações na receita mensal e todos os gastos fixos e uma projeção de consumo no mesmo período.

Você já parou para pensar no tanto de contas e despesas que você tem todo o mês e de como vai lidar com tudo isso sem ficar no vermelho? São diversas contas de luz, água, gás, internet, educação, saúde, alimentação, lazer, financiamento de carro e apartamento e uma lista que não acaba mais.

Além disso, até sua própria receita às vezes é difícil de administrar. Além dos próprios rendimentos, há também a remuneração do cônjuge, retorno de investimentos e outras diversas fontes possíveis de recursos para lidar com seus gastos.

Diante da complexidade dessa missão, entender o que é orçamento familiar mostra sua eficiência. A importância de espelhar esses números em uma planilha de Excel, aplicativo de celular ou até manualmente em um caderninho propício vai te dar bem menos dor de cabeça na hora de gerir seu dinheiro. 😌

Sem ele, as chances de você perder o controle sobre suas finanças e acumular dívidas são grandes. E quando esse erro é cometido de forma sistemática e repetidamente, os juros serão impiedosos e impactarão diretamente no aumento do seu custo de vida. 

Portanto, quer aprender como fazer um orçamento familiar? Vamos te mostrar que vai ser mais simples do que a complexidade de suas contas faz parecer. Confira no próximo tópico.

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Como fazer um orçamento familiar em 5 passos?

1 – Defina todas as suas receitas

Essa talvez seja a parte mais simples do processo, mas ainda sim é preciso ter atenção redobrada para saber quais são todas as suas fontes de receita para, dessa forma, saber exatamente quais são seus recursos para tocar o orçamento familiar.

Deve ser levado em consideração, por exemplo, todos as remunerações e rendimentos dos membros economicamente ativos, como:

  • remuneração de emprego; 
  • herança ou algum tipo de pensão; 
  • extras e participação em lucros; 
  • rentabilidade de investimentos;
  • ajuda de outros parentes;
  • e recebimento de dividendos.

Finalizada a contabilização das receitas, vamos agora para a parte mais complicada: os gastos.

2 – Organize todos as despesas 

Esse segundo passo da organização do seu orçamento familiar exige atenção e paciência redobradas. 

Afinal, aqui entram além de todos os custos básicos, como luz, energia, água, alimentação, aluguel e saúde, mas também outras despesas como mensalidade de escola e faculdade, internet, impostos (IPVA, IPTU, Imposto de Renda e etc) e outros gastos diversos.

🤔 Por fim, e não menos importante: não esqueça de anotar suas dívidas e parcelas de financiamento e outros produtos comprados no prazo. Não adianta fechar os olhos para a realidade de dívidas que ainda são cobradas e geram juros crescentes com a desculpa de que “esse gasto é do passado”.

Afinal, dívidas e atraso nos empréstimos bancários são a grande armadilha da gestão do seu dinheiro e livrar-se deles é o primeiro passo na busca pela sua liberdade financeira. Juros cobrados pelos credores costumam, por exemplo, ser bem superiores aos rendimentos de investimentos em renda fixa.

Dessa forma, você pode estar ilusoriamente achando que está “ganhando dinheiro” com algum capital investido, porém a rentabilidade é corroída pelas suas dívidas. 

Portanto, todo e qualquer gasto deve estar na ponta do lápis e compor seu orçamento familiar!

3- Concentre todas essas informações em um documento

Agora chegou a hora de juntar todas as informações coletadas e reproduzi-las em um documento específico. Como já mencionamos, para essa tarefa, uma planilha de excel ou até mesmo papel e caneta podem resolver os problemas.

Sendo assim, um ótimo exemplo de orçamento familiar para organizar seus gastos, que é mais parte mais complicada, é por meio de categorias, como:

  • transporte;
  • supermercado;
  • saúde;
  • contas residenciais;
  • dívidas;
  • parcelamento, etc.

Dessa forma, você terá muito mais poder de decisão e gestão para ver onde está gastando mais ou então onde poderia alocar mais dinheiro. 

Esse documento, no final das contas, funcionará como um mapa de todas as suas finanças para que você tenha inteira autonomia para aprimorar seu orçamento da melhor maneira possível.

Caso você procure praticidade, apps ou outras ferramentas virtuais oferecem modelos prontos para agilizar a montagem e gestão do seu orçamento familiar. 

Entretanto, por meio de planilhas e agendas, você pode criar um modelo mais personalizado e voltado para suas necessidades. Enfim, opções não faltam!

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4 – Organize-se para atualizar o orçamento familiar

Dica importante: não adianta perder tempo montando seu controle financeiro familiar para simplesmente esquecê-lo e esquecer de atualizá-lo. 

Há também o caso das pessoas que tiram apenas um dia do mês para preencher todo o orçamento de uma só vez. 

😥 Isso pode ser deveras perigoso, pois como vimos, há uma diversidade de despesas a serem identificadas e deixar todas para um momento apenas pode ocasionar em esquecimento ou algum dado impreciso.

Portanto, avalie com sua família qual a melhor maneira de atualizar rotineiramente o documento para que ele seja preciso, confiável e não gere desgaste.

5 – Avalie suas finanças para realizar projetos e investimentos

Por fim, trabalhe para que seu orçamento familiar termine sempre no azul e você tenha a condição necessária para guardar dinheiro e fazer investimentos para projetos pessoais, seja de renda fixa ou de renda variável.

Sabe aquele carro dos seus sonhos ou a viagem para aquele país que você sempre desejou conhecer? Quer planejar sua aposentadoria ou adquirir sua casa própria daqui uns anos?

Com as finanças organizadas, tudo isso é plausível desde que pensado com estratégia! Use seu orçamento para hierarquizar prioridades e canalizar seu capital para aquilo que realmente te interessa, seja no curto ou no longo prazo.

Vendo quanto sobra para realizar seu sonho da casa própria, por exemplo, você consegue gerir quanto da sua receita mensal você pode direcionar para encorpar esse projeto e fazê-lo acontecer no futuro.

Qual a importância de um orçamento familiar?

A importância de entender o que é orçamento familiar e implementá-lo para gerir suas finanças é o primeiro passo para que você possa atingir a tão sonhada liberdade financeira.

Afinal, nada como ter total controle sobre seu dinheiro para poder utilizá-lo a seu favor e não virar escravo dele, que é o que acontece quando estamos afogados em dívidas e incapazes de tomar decisões com maior autonomia.

Em um país onde 53% dos brasileiros não conseguem poupar dinheiro, segundo a InfoMoney, ter disciplina e educação financeira para ditar os rumos do seu capital é uma prática emancipadora! 

👉 Para isso, você pode contar com ajuda de projetos educacionais como os Cursos Livres da Faculdade XP, inseridos na plataforma Multi+, uma assinatura mensal que cabe no seu bolso!

E não só isso: com esse suporte, você também vai aprender quais opções de investimento do mercado financeiro de acordo com seu perfil de investidor

Entenda como funciona o mercado de ações e inicie sua jornada na renda variável!

Entender como funciona o mercado de ações é o primeiro passo para os investidores que buscam sair da caixinha da renda fixa e querem diversificar e ampliar seus rendimentos na renda variável.

E cada vez mais pessoas vêm demonstrando interesse em explorar o maior potencial de rentabilidade desse mercado: no primeiro semestre de 2021, o Brasil alcançou a marca de 3,8 milhões investidores cadastrados na Bolsa de Valores de São Paulo, o que representa uma alta de 55% em comparação aos seis primeiros meses de 2020, segundo levantamento da B3.

Os números, por sua vez, mostram que até pessoas com menos poder aquisitivo ou que antigamente temia a renda variável hoje encontram opções de investimento interessantes e compatíveis com seu perfil.

Mas, afinal, o que é e como funciona o mercado de ações? Como comprar ativos listados na bolsa de valores? Quais são as vantagens e desvantagens da renda variável? 

Continue a leitura até o fim e confira as respostas para todas essas perguntas! 

Como funciona o mercado de ações?

A compreensão do que é mercado de ações e seu funcionamento fica mais fácil quando explicamos suas características, funcionalidades e objetivos a partir de conceitos e subdivisões.

Por exemplo, antes de adentrarmos de maneira mais aprofundada em como esse mercado funciona de maneira prática, é importante salientar que a compra e venda de ações de empresas é uma modalidade de negociação da renda variável.

Esse termo refere-se aos tipos de investimentos cuja rentabilidade não é conhecida no momento da aquisição do ativo. Isso é, os papéis podem valorizar ou desvalorizar no decorrer do tempo sem que o você saiba exatamente quanto. 

É basicamente isso, portanto, que diferencia essa modalidade da renda fixa, que corresponde aos ativos com rendimentos mais previsíveis.

Feito esse adendo, você já tem pleno conhecimento de como funciona o mercado de ações no sentido de remuneração e como ele se diferencia de opções mais conservadoras. 

Diante disso, continue a leitura para entender a dinâmica desse modelo de investimento na prática.  

O que é mercado de ações?

O mercado de ações é o ambiente onde empresas com capital aberto negociam partes de seu patrimônio para que investidores interessados possam adquirir. Essas frações representam a menor parcela de todo o capital de uma organização e são justamente o que conhecemos por ações.

O que faz dessa prática uma modalidade atrativa de investimento financeiro é que os ativos ofertados podem sofrer valorização no decorrer do tempo. Dessa forma, se um dia você adquiriu um lote de ações de determinada empresa por um valor X, ele pode estar valendo 2X depois de um período. Portanto, você dobrou o seu capital investido.

Outra forma de ganhar dinheiro no mundo acionário é por meio de dividendos. Esses proventos são divisões de lucros que algumas empresas fazem com seus acionistas. Sendo assim, quanto mais ações você tiver, maior será seu percentual de dividendos.

O que torna a rentabilidade das ações mais atrativas é sua volatilidade menor previsibilidade de retorno. Afinal, são inúmeras variáveis que podem impactar nos resultados das companhias e, consequentemente, na mudança dos preços dos ativos. Esses fatores podem ser:

  • Instabilidade políticas e econômicas, como incerteza em ano de eleição e descontrole de indicadores econômicos, como inflação;
  • performance das empresas abaixo do esperado;
  • fenômenos naturais imprevisíveis, como a crise hídrica vivida pelo Brasil em 2021;
  • influência econômica e cambial de origem global, como instabilidade em países decisivos para a economia do planeta.

Entretanto, com uma estratégia eficiente e um bom conhecimento de como funciona o mercado de ações, essas volatilidades podem ser controladas e o retorno financeiro ser bem interessante.

>>> Como utilizar a volatilidade a favor dos seus investimentos? Saiba mais no conteúdo do canal Investimento às Claras:

Mercado primário e mercado secundário: o que são?

O processo de abertura de capital de uma organização, por fim, deve seguir uma série de protocolos e ter registro junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

Essa autarquia federal tem o papel de gerir e fiscalizar como funciona o mercado de ações e de qualquer outro ativo mobiliários no Brasil, como fundos imobiliários, derivativos e títulos de renda fixa.

Diante disso, com a liberação da CVM, existem duas formas diferentes de negociações de ações: o mercado primário e o secundário.

O mercado primário consiste na compra de ações realizadas diretamente com a empresa emissora dos ativos. Por exemplo, quando a companhia começa a listar frações de seu capital na bolsa de valores por meio de um processo denominado Oferta Pública Inicial (IPO), a venda de ações é feita diretamente pela empresa para os interessados.

Já o mercado secundário funciona sem a participação dessa instituição emissora nas negociações. Afinal, aqui a compra e venda de ativos é feita pelos próprios acionistas, pois um novo interessado vai adquirir um papel a partir de outros investidores que estejam se desfazendo de suas ações.

Além dessas formas de aquisição, as ações pode ser dividas em dois tipos de acordo com suas características e os direitos e deveres que seus acionistas possuem:

  • Ações ordinárias: os proprietários desses papéis possuem direito a voto em assembléias societárias e ao tag along. Esse último direito consiste em uma maior proteção em casos de mudança no controle administrativo da organização (possibilidade de venda de ações por um percentual mínimo, por exemplo).
  • Ações preferenciais: essas ações não garantem os dois direitos principais oferecidos aos acionistas ordinários. Entretanto, como o próprio nome indica, ela possui preferências quanto ao recebimento de dividendos, assim como reembolso de capital em situação de falência, liquidação, entre outras questões administrativas.

Como comprar ações?

Vamos agora responder a dúvida maior de quem quer saber como funciona o mercado de ações: afinal, como adquirir frações de capitais das empresas?

Existem dois métodos: a bolsa de valores e o mercado de balcão. Quer conhecer um pouco mais sobre eles? Continue a leitura!

Bolsa de Valores

A Bolsa de Valores no Brasil é conhecida como B3 e é considerada o caminho mais popular e acessível para você investidores entrar de cabeça no mundo da renda variável. 

É nela que estão listadas as principais empresas brasileiras de capital aberto, que para terem suas ações listadas neste espaço, precisam seguir algumas regras e protocolos bem rígidos, como:

  • apresentação periódica de demonstrativos financeiros auditados;
  • comprovante de boas práticas de governança administrativa;
  • uma central de relacionamento com o mercado bem consolidada para o anúncio de fatos relevantes;
  • e um vasto patrimônio financeiro que não é acessível a inúmeras empresas de menor porte.

Portanto, seguindo essas diretrizes e fazendo o IPO na bolsa para o mercado primário, as ações das companhias já ficam disponíveis aos investidores que desejam adquiri-las por meio de uma plataforma chamada home broker (HB).

O HB é um sistema informatizado online que dá aos interessados a oportunidade de consultar a oferta de todas as opções de ativos listadas na B3, além de suas cotações e variações diárias.

É por meio dessa plataforma e sem precisar sair de casa, que você pode comprar e vender suas ações de acordo com os horários previstos pelo pregão, que são das 10h da manhã até as 18h. 

O home broker é disponibilizado por meio de cadastro em uma corretora de valores ou outras instituições financeiras, como bancos, autorizadas pelo CVM.  

Mercado de Balcão

O mercado de Balcão é uma opção para empresas menores que não possuem o poder aquisitivo e estrutura necessários para entrar na B3 e que tentam fugir da concorrência das maiores empresas brasileiras listadas na bolsa.

Nesse meio de negociação, a negociação de ações é feita diretamente entre a empresa e o investidor sem intermediação. Apesar de haver sim regulação e a obrigatoriedade para o cumprimento de algumas exigências, esse espaço é bem mais flexível que a B3.

Também conhecido como Over the Counter (OTC), o mercado de balcão é operado tanto em espaços organizados, como o gerido pela Sociedade Operadora de Mercado de Ativos (SOMA), como também por instituições financeiras comerciais (corretoras, bancos, etc.). 

Portanto, quem quer comprar ações pelo OTC pode usar uma plataforma online chamada SOMAtrader ou se conectar aos mercados por meio de bancos e corretoras.

Ações são para qual perfil de investidor?

Agora que você entendeu como funciona o mercado de ações, chegou a hora de se perguntar: será que essa modalidade de investimento combina com meu perfil de investidor?

Apesar de ser uma opção mais aconselhada para um perfil mais arrojado, ter um percentual de ações na carteira de investimentos também é uma boa possibilidade para um perfil moderado.

No final das contas, tudo depende de qual estratégia e exposição a risco o interessado deseja seguir. 

Como as ações são ativos suscetíveis a maiores volatilidade e possuem uma rentabilidade imprevisível, ela se torna um item essencial na carteira de qualquer investidor mais arrojado que não se importa com a variação de preços e confia em uma rentabilidade maior para seu patrimônio.

No caso do perfil moderado, há uma busca mais equilibrada entre a preservação do patrimônio e previsibilidade, porém com um pé na renda variável. Não por acaso, o portfólio desse tipo de investidor é composto majoritariamente com títulos de renda fixa, porém com um um espacinho menor dedicado à renda variável, em especial, ações e fundos imobiliários. 

< Saiba como diversificar sua carteira para dar maior proteção aos seus investimentos abaixo! />

Como funciona o mercado de ações? Conclusão

Como conclusão para o que vimos até aqui sobre o que é mercado de ações, quais são as vantagens e desvantagens dessa modalidade de investimentos?

Entre as desvantagens, como já citamos, o principal fator a ser levado em consideração é a falta de previsibilidade e a maior volatilidade quando comparadas aos investimentos de perfil conservador.

Quanto aos benefícios, podemos primeiramente citar o alto potencial de rentabilidade que esses ativos possuem quando comparados aos investimentos de renda fixa. 

Além do mais, o mercado acionário permite uma maior diversificação de investimentos em virtude da grande quantidade de setores existentes, como o de bancos, petróleo, energia elétrica, mineração, varejo, entre outros. Como cereja do bolo, ainda há a opção de aplicação em fundos de investimento e ETFs.

Dessa forma, é possível diversificar seus aportes para não tornar sua rentabilidade refém das variações de apenas um segmento. Em suma, segundo o ditado antigo, é importante não reunir todos os ovos em uma mesma cesta.

Portanto, com uma boa estratégia de investimentos pautada em um bom conhecimento da dinâmica do mercado financeiro, a probabilidade de ótimos retornos fica ainda maior. 

Nessa caminhada, a assinatura ilimitada, Multi+ da Faculdade XP pode impulsionar seu aprendizado com uma coletânea de cursos exclusivos para que você aprenda tudo sobre educação financeira e como funciona o mercado de ações e de outros ativos.

O que são Tags HTML e como elas funcionam na prática?

Você sabia que as tags HTML estão mais presentes no dia a dia do que se imagina? Elas são dispostas quando você abre alguma página da internet e se depara com algum conteúdo. O formato, em estrutura e elementos, foi ordenado de forma legível em HTML.

Entender sobre as Tags HTML é importante, pois elas são marcadores usados ​​para delimitar seções de um documento HTML.

Cada tag HTML tem um significado semântico e define um bloco de conteúdo que pode ser manipulado pelo navegador. Por exemplo, as tags podem delimitar um parágrafo, texto em negrito, texto itálico e assim vai.

O uso das tags HTML são extremamente úteis porque permitem que os navegadores interpretem e apresentem corretamente o conteúdo. Além disso, as tags HTML também podem ser usadas para aplicar estilos a um documento HTML usando folhas de estilo em cascata (CSS).

Aliás, não confunda de forma alguma. O HTML é uma linguagem, mas não é uma linguagem de programação.

Nesse conteúdo você vai entender o que são tags HTML, como elas funcionam, benefícios, desvantagens e como aprender a aplicabilidade em uma página web. Boa leitura!

Quem criou o HTML?

Voltando há algumas poucas décadas… O HTML, ou HyperText Markup Language, foi criado em 1990 pelo cientista Tim Berners-Lee, enquanto ele trabalhava no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, na Suíça.

O objetivo dele era criar uma maneira de compartilhar e trocar documentos pesquisas entre cientistas de diferentes universidades. Naquela época, a linguagem não era uma especificação, mas sim uma forma de comunicação entre a comunidade científica.

Contudo, a prática combinada com a internet pública tornou-se um sucesso mundial. Além disso, Berners-Lee criou outros protocolos associados como o HTTP e WWW (World Wide Web). Ao longo dos anos, o HTML foi evoluindo para se tornar a linguagem de marcação padrão para páginas da Web. Gratidão, Tim!

Na época, o HTML foi lançado pelo W3C, sendo a comunidade que normatiza e desenvolve padrões para como devem ser as coisas na Internet.

O que são tags HTML?

As tags HTML são elementos usados ​​para marcar e formatar os conteúdos: textual ou visual em documentos HTML. Cada tag HTML tem um nome e uma sintaxe que determina como ela deve ser aberta e fechada.

Por exemplo: a tag de parágrafo é escrita como <p> e </p>. Já para negritar pode ser usada a tag <Strong> ou <b> no início e </Strong> ou </b> para finalizar.

Para finalizar a utilização de uma tag pode ser usada uma barra (/), sendo que no caso das tags de autofechamento, não há necessidade da presença desse caractere.

Como funciona uma tag HTML?

As tags HTML são elementos que definem o conteúdo dos documentos HTML.

Aplicar uma tag HTML é muito simples. Primeiro, você precisa escolher a tag que deseja aplicar. Em seguida, basta inserir o texto ou o conteúdo que deseja marcar com a tag.

Uma tag HTML é uma marca que indica ao navegador que um determinado texto ou elemento deve ser interpretado conforme as regras do HTML.

Elas são formadas por uma abertura e uma fechadura, delimitadas por um símbolo de menor que (<) e maior que (>), respectivamente. As tags podem conter atributos, definidos pelo símbolo de igual (=) e separados por espaços. Os atributos podem ter valores atribuídos a eles, que devem estar entre aspas duplas (“).

Tags semânticas

São tags que possuem um significado, ou seja, elas irão dar sentido a uma informação de texto ao navegador e buscador. As mais comuns são: <article >, <header >, <nav > e outras.

Tags sem semântica

São tags que não possuem significado. Como assim? Elas servem apenas para utilização de separação e estilização. As mais usadas são: <b >, <i >, <span > e outras.

Cuidados ao usar tags HTMLS

É de extrema relevância utilizar as tags HTML adequadas, já que a estrutura incorreta pode quebrar a página da web, ou seja, não estará legível. Outra coisa que pode acontecer é que os motores de busca podem não conseguirem ler a informação apresentada nas tags transformando a experiência do leitor/usuário ruim.

< Saiba mais: Inovação: o que é, importância, relação com tecnologia e empresas />

 Quais são as tags HTML básicas?

As tags HTML básicas são as tags que formam a estrutura básica de um documento HTML. São elas: <html>, <head>, <title>, <body>, <h1>, <p>, etc. Essas tags definem o conteúdo e a formatação de um documento HTML.

Elas são usadas para estruturar o conteúdo de um documento, para formatar o texto, para adicionar imagens e outros elementos, etc. As tags HTML básicas são essenciais para criar qualquer documento HTML. Sem elas, um documento HTML não teria nenhum conteúdo e não seria exibido corretamente.

Vamos aprofundar o conteúdo sobre tags HTML básicas abaixo para você entender melhor.

 Tags HTML de comentários

A tag HTML de comentário é usada para inserir um comentário em um documento HTML. Um comentário não é exibido pelo navegador e pode ser usado para inserir texto ou código que você não deseja que seja exibido para o usuário.

Tags HTML de conteúdo

A tag HTML de conteúdo é uma marca que define o conteúdo de um documento da respectiva linguagem. Ela envolve o texto e os elementos que aparecem no documento.

Tecnicamente, elas são usadas para determinar o tipo de conteúdo que será exibido na página. As tags de conteúdo HTML são classificadas em seis categorias:

  • Cabeçalho: as tags de cabeçalho HTML são usadas para definir o título da página, os metadados e outras informações importantes.
  • Corpo: as tags de corpo HTML são usadas para delimitar o conteúdo principal da página.
  • Listas: as tags de lista HTML são usadas para criar listas ordenadas e não ordenadas.
  • Tabelas: as tags de tabela HTML são usadas para criar tabelas de dados.
  • Formulários: as tags de formulário HTML são usadas para criar formulários e campos de entrada de dados.
  • Imagens: as tags de imagem HTML são usadas para inserir imagens no conteúdo da página.

Tags HTML de estilos e scripts

A tag HTML de estilos e scripts é um elemento HTML que contém um conjunto de tags de estilo e/ou de script. Estas tags são usadas para aplicar estilos a um documento HTML ou página web, ou para executar um script (por exemplo, um JavaScript).

Aplicar uma Tag HTML de estilos e scripts é muito simples. Basta colocar a tag no cabeçalho da sua página HTML e escrever o seu código dentro dela.

Geralmente, elas são usadas para adicionar CSS e JavaScript a um documento HTML. O CSS é usado para estilizar o conteúdo do documento, enquanto o JavaScript é executado pelo navegador para adicionar funcionalidades ao documento.

Vantagens e desvantagens do HTML

O HTML é uma linguagem de marcação que permite a criação de páginas web. Como benefício, a linguagem é usada para definir o conteúdo de uma página web, como o texto, imagens, links e outros conteúdos. Logo, você terá mais liberdade de criar uma página web a seu modo.

Nessa relação de vantagens, o HTML permitirá você ser criativo conforme o estilo que deseja passar, como a cor, o tamanho e a fonte do texto, bem como a disposição dos elementos na página.

Além disso, o HTML oferece suporte a scripts, pequenos programas que podem ser executados pelo navegador para realizar tarefas específicas, como processar formulários ou adicionar efeitos visuais à página.

O HTML é uma das linguagens de marcação mais utilizadas na web e não é por menos. Ela consegue estruturar o conteúdo de um site, tornando-o legível para os navegadores. Além de estruturar o conteúdo, HTML também pode ser usado para criar links para outras páginas e incorporar elementos multimídia, como imagens e vídeos.

Como desvantagens, o HTML por não ser uma linguagem de programação não pode ser utilizada para criação de aplicativos complexos.

< Leia mais: Como iniciar no mundo da programação />

Como aprender a linguagem de tags HTML?

Para aprender a linguagem de tags HTML, é importante compreender o seu funcionamento básico. Uma tag HTML é composta por uma abertura e uma fechamento, delimitados pelos símbolos < e >. Toda tag HTML deve ser escrita em letras minúsculas.

Há vários sites com teoria, cursos e canais no YouTube voltados para o entendimento da linguagem.

Se você quer aprender com livros, indicamos estes abaixo:

  • HTML 5: a linguagem de marcação que revolucionou a WEB de Maurício Samy Silva.
  • HTML 5. Entendendo E Executando de Mark Pilgrim
HTML: livros para iniciantes e avançados.

Quer entrar ou se aprofundar na área de desenvolvimento? O mercado de trabalho cresce consideravelmente a cada ano e a demanda por profissionais qualificados aumenta gradativamente.

De acordo com levantamento do Guia Anual da Robert Hald, com dados do Glassdoor e Vagas.com.br, há muitas oportunidades e ainda que serão abertas no Brasil. A faixa salarial é de R$ 5.500 a R$ 7.950 para profissional de nível júnior; de R$ 7.650 a R$ 12.850 para nível pleno e de R$ 11.500 a R$ 19.350 para nível sênior.

Quer tornar-se um especialista? Participe da Trilha de Especialização sobre Desenvolvimento Mobile e seja requisitado no mercado de trabalho! A formação que cabe no seu bolso e no seu tempo.

Matemática financeira para iniciantes: conheça os principais conceitos

Seja no troco da padaria ou na construção de um prédio, a matemática está sempre presente na vida das pessoas. Seu uso é tão constante que entender dos detalhes é uma necessidade e praticamente um dever.

Um empreendedor que não souber administrar seu caixa, por exemplo, pode colocar o negócio em risco. Já um investidor que não souber projetar o comportamento de uma aplicação pode não obter o rendimento desejado. É por isso que a matemática financeira é tão importante.

Ao dominar os principais conceitos relacionados, você consegue aplicá-los em sua rotina e fazer escolhas mais assertivas. Mas se para você esse assunto é um verdadeiro bicho de sete cabeças, não se preocupe. Neste artigo reunimos tudo o que precisa saber e o porquê.

O que é matemática financeira?

A matemática financeira consiste no uso de cálculos que ajudam a entender ou solucionar questões financeiras. Seu objetivo é ajudar na organização e controle do dinheiro a partir de operações do dia a dia. Entre os exemplos, empréstimos, parcelamentos, descontos e aplicações. Que tal um exemplo?

Imagine que você deseja comprar uma casa. Por não ter o dinheiro todo para quitá-la, opta por fazer um financiamento. Neste caso, as parcelas correspondem não só ao valor do imóvel, mas também aos juros cobrados pela instituição.

É a matemática financeira que indica como essa dívida é composta e irá impactar o bolso pelos próximos anos.

Em resumo, o entendimento de temas como juros, porcentagens e rendimentos ajuda uma pessoa a lidar com questões financeiras. Assim, ela pode planejar melhor o uso de seus recursos, estabelecendo ganhos e evitando prejuízos.

>>> E falando em ganhos, quer saber como ter dinheiro caindo na conta todos os meses? É só dar play no vídeo abaixo para conferir as dicas:

Entenda o conceito da matemática financeira

Falar sobre números quase sempre parece coisa de outro mundo, ainda mais para quem não é da área de exatas. No entanto, os conceitos relacionados à matemática financeira são mais simples do que parecem. Você, inclusive, já deve conhecer a maior parte deles, ainda que não saiba.

Capital

Capital é o valor em dinheiro que uma pessoa possui no momento atual ou que é cobrado por um produto ou serviço à vista. Ele pode ser representado pela letra C ou ainda pela P, pois também é chamado de Principal.

Se uma transportadora deseja ampliar sua frota e o novo veículo custa R$ 157.000, esse é o capital deste bem. Já se uma pessoa deseja adquirir ações de uma empresa na Bolsa e possui R$ 350 em sua conta, esse é seu capital atual.

Juros

Sabe quando você parcela uma compra no cartão e o valor cobrado é maior do que o custo do produto? Esses são os juros.

Basicamente, ele representa a remuneração paga pelo empréstimo do dinheiro para a aquisição de algo. No caso do exemplo anterior, ao parcelar o valor, a operadora do cartão ‘empresta’ o dinheiro para que o item seja adquirido. Neste caso, o acréscimo de juros nas parcelas é uma maneira de pagar pelo capital concedido.

Juros simples

Assim como o nome já indica, esses juros são simples de entender. Nele, o cálculo é feito sobre o capital principal do produto ou serviço. Ou seja, no primeiro preço que é apresentado, sem acréscimos posteriores.

O cálculo dos juros simples consiste em:

J = C * i * t

Onde:

J = Juros

C = Capital

i = taxa de juros

t = tempo da aplicação

Imagine que uma viagem internacional foi adquirida pelo valor de R$ 5 mil e será paga em 2 anos. A cada ano, a taxa aplicada será de 10% (0,1 em número decimal). Neste caso, o cálculo a ser feito é:

J = R$ 5 mil * 0,1 * 2

J = R$ 1 mil

Juros compostos

Os juros compostos podem ser entendidos como juros sobre juros. Isso significa que a cada novo período eles serão incorporados ao capital. Neste caso, o cálculo é baseado na adição de juros no período 1, depois a soma para obtenção do novo valor total e, então, o cálculo de juros para o próximo período.  Veja essa explicação a partir da sua fórmula:

M = C * (1 + i) ^t

Sendo:

M = Montante a pagar

C = Capital

i = taxa de juros

t = tempo 

Para mostrar a diferença dos juros simples para os compostos, vamos usar o mesmo exemplo anterior:

M = R$ 5 mil * (1 + 0,1) ^2

M = R$ 5 mil * (1,1) ^2

M = R$ 5 mil * 6,050

M = R$ 6.050

Neste caso, dos R$ 1.050 reais de juros totais, R$ 50 correspondem aos juros compostos.

Como deu para perceber, com ele o valor inicial aumenta mais rapidamente – o que pode ser bom no caso de um investimento, mas um verdadeiro risco no caso de uma dívida.

Taxa de juros

Sabe aquela porcentagem que é informada sempre que uma compra tem incidência de juros? Essa é a taxa de juros.

Basicamente, ela corresponde ao preço a ser pago pelo ‘empréstimo’ do dinheiro por um prazo determinado. Já seu valor é obtido com base na divisão dos juros contratados pelo capital emprestado.

No caso dos exemplos dados acima, a taxa de juros era de 10% a.a. Isso significa que a cada ano, será aplicada uma taxa de 10% sobre o valor total do produto/serviço adquirido. Lembrando que esse valor pode mudar caso os juros aplicados sejam compostos.

Montante

O montante é basicamente o valor final que é obtido a partir da quantia total paga, já incluindo os juros.  Seu cálculo é simples, sendo:

M = C + J

Se consideramos a viagem de R$ 5 mil e os R$ 1.050 de juros compostos, temos o montante de R$ 6.050.

Amortização de financiamento

Amortizar um financiamento é reduzir o valor original da dívida. Assim, sempre que uma parcela é paga, o saldo total é reduzido.  

Existem dois tipos de amortização:

  • O SAC, Sistema de Amortização Constante, no qual as prestações começam altas e decrescem mensalmente. Nele, os juros são calculados sobre o valor residual.
  • A TP, Tabela Price. Nela, as parcelas a serem pagas são iguais, do início ao fim. Já os juros são calculados previamente e distribuídos pelo valor devido.

Análise de investimentos, com risco e retorno

Todo investidor deseja saber qual é o potencial de risco e de retorno do seu investimento. Sabe-se que nesse universo, quanto maiores os riscos, maiores as chances de retorno também. Mas para se chegar a um dado mais concreto, é fundamental fazer uma análise de investimentos.

O Fluxo de Caixa Descontado, ou FCD, é uma metodologia que ajuda a avaliar a movimentação do dinheiro em um espaço de tempo. Entretanto, para uma avaliação mais fiel, o investidor deve considerar outros índices, como o Sharpe, e indicadores como o VPL (Valor Presente Líquido), ROI (Retorno sobre o Investimento), TIR (Taxa Interna de Retorno) e Payback.

Qual a importância da matemática financeira?

Como mostramos ao longo deste artigo, os conceitos atrelados à matemática financeira são observados por pessoas comuns em suas rotinas. Eles estão presentes nas compras, empréstimos e financiamentos. Por isso, mesmo que essa ciência não seja a mais fácil de ser entendida, ela é extremamente necessária.

Do ponto de vista do empreendedor, conhecer as fórmulas e funcionamentos é essencial para garantir uma gestão de caixa saudável. Conhecer a entrada e saída do dinheiro, se o caixa está gerando mais do que queimando, os juros pagos… Todo esse entendimento é necessário para a preservação das finanças.

Qual a relação da matemática financeira com os investimentos?

Provavelmente você já entendeu que a matemática financeira pode ser aplicada a qualquer situação – isso inclui os investimentos. Por avaliar a relação entre o capital e o tempo, bem como a influência das taxas, é possível usar seus conceitos para entender os riscos e potenciais de uma aplicação.

A porcentagem, por exemplo, um dos elementos mais usados na matemática financeira, também está presente nos indicativos de rentabilidade de um ativo. Já no caso de fundos de investimento, é essa ciência que mostra qual é o valor a ser pago ao assessor mediante o capital e a taxa.

Outros dados que podem ser obtidos a partir da matemática financeira são:

  • O tempo necessário para conquistar um determinado valor em investimento. Para isso, é necessário considerar taxa, investimento inicial e montante final.
  • O valor de uma aplicação em renda fixa, considerando valor inicial, taxa e tempo de investimento
  • A rentabilidade, tendo como base o valor investido, montante final e tempo de aplicação

>>> E falando em números e aplicações, se você quer usar os cálculos a seu favor nos investimentos, inscreva-se no curso Valuation: avaliação de empresas e ações, da Faculdade XP. Nele você aprende sobre temas como fluxo de caixa e estimativa de custo de capital para dominar indicadores e alavancar a gestão de seus ativos. Clique aqui e saiba mais.

BNB ou Binance Chain: saiba mais sobre essa novidade

O mundo digital vem conquistando cada vez mais o mercado e, junto a isso, práticas que melhoram o cotidiano das pessoas. Quando falamos do mercado de financeiro, são diversas as possibilidades existentes, mas um assunto que ganha popularidade é o investimento em criptomoedas e quais são as melhores a se investir, como é o caso da Binance Chain (BNB).

Você com certeza já ouviu falar sobre criptomoedas, certo? Esses ativos digitais funcionam como meio de troca entre investidores e é uma oportunidade atrativa para as pessoas e empresas devido sua valorização no mercado e ter mais volatilidade, já que nenhum órgão ou instituição as comandam. 

Além disso, as criptomoedas são boas escolhas por causa da segurança que oferecem, a criptografia existente, a transparência e as vantagens do sistema da blockchain.

O Bitcoin é o modelo mais conhecido do assunto, no entanto, existem outras moedas para se investir. A BNB é uma dessas que está tendo mais aderência, embora muito ainda não se saiba sobre ela. 

Neste artigo você vai conhecer detalhes sobre essa criptomoeda, seus objetivos, como ela funciona e muito mais. 

O que é binance chain (BNB)?

A BNB, que significa “Build and Build”, é uma modalidade de criptomoeda de token da blockchain que fomenta as transações na BNB Chain. Sendo uma do token de utilidade mais populares do mundo, ela permite que você faça o trade com qualquer outra criptomoeda e usá-la em diversos aplicativos. 

Dentre suas principais vantagens de utilização é o uso para pagar por bens e serviços, pagar taxas de transação na Binance Smart Chain, participar de vendas de tokens exclusivas, entre outros.

A BNB Chain é um blockchain de primeira camada, a qual a empresa Binance vem planejando introduzir sidechains, a fim de reduzir o custo e aumentar a velocidade das transações para aplicações com alta demanda energética, como o gaming.

A BNB Chain surgiu neste ano de 2022, com a junção da antiga Binance Coin com a Binance Smart Chain. 

Objetivos de BNB Chain

Após sua junção em um único nome, seu objetivo era ter mais avanços tecnológicos que trouxessem benefícios não só para a empresa como também aos investidores em si que procuravam esse modelo de criptomoeda.

Em fevereiro de 2022, quando houve esse processo, a equipe da empresa disse que atenderia suas aplicações em larga escala, em áreas como GameFi, SocialFi e Metaverso.

Com isso, as equipes podem selecionar as validações que desejam para necessidades de segurança, ao invés de depender do protocolo principal. 

Assim, seus objetivos englobam:

  • Aumento no número de validadores;
  • Transações mais velozes;
  • Expandir de uma blockchain para multi-chain;
  • Aumentar a taxa de transferência da BSC;
  • Apresentar mecanismos de governança on-chain;
  • Melhorar soluções de escalabilidade e expansão do conjunto de validadores da Binance Smart Chain (BSC).

Portanto, a BNB Chain continua sendo um ecossistema descentralizado, de código aberto e orientado para a comunidade, somente avançou com melhoria em todo o processo de investimento. 

BNB Chain é a moeda digital que já nasce no universo da web 3.0

BNB Application Sidechains (BAS): como funciona?

O BAS é uma espécie de ferramenta para construção de sidechains, voltada para a comunidade do BNB Chain, de forma que ele consiga construir aplicativos descentralizados (dApps), jogos e metaversos.

Ela funciona por meio da conexão do BSC através de estruturas chamadas de pontes, como cBridge e Multichain, que permitem conexão instantânea com todo o ecossistema BNB Chain.

Sua missão é levar a Web 3.0 a 1 bilhão de usuários. Portanto, serão necessárias soluções técnicas inovadoras para permitir que a comunidade cresça, e por isso, que o BAS está sendo lançado agora para ajudar a apoiar esse objetivo. Isso porque ele oferece às equipes de tecnologia maior flexibilidade ao definir os parâmetros de construção de sua sidechain.

Para sua implementação é utilizado uma dupla de sidechains com algoritmo de validação de Prova de Aposta e tecnologias de solução de segunda camada rollups zk Rollups.

Seu maior diferencial é a possibilidade de desenvolvedores transportarem dados e ativos do BNB Chain, reduzindo a pressão sobre os recursos de transação limitados da rede.

Jogos em BNB Chain

Uma das oportunidades que a BNB Chain permite são os jogos. 

Conforme anunciado pela Money Times, os primeiros jogos a serem lançados nesse modelo, com três Dapps estão prontos para serem implantados no BAS, incluindo Meta Apes (um jogo desenvolvido no Ankr BASe CUBE da Metaverse World – uma subsidiária da Netmarble, e On-chain Achievement Token do Project Galaxy (construído na solução BAS Blockchain da NodeReal).

Essa nova estrutura de sidechain, busca ser uma ferramenta para facilitar que desenvolvedores construam dApps para lançar seus próprios blockchains no mercado de criptomoedas.

Diferença entre blockhain e sidechain

Conceitos primordiais nesse contexto de tecnologia e criptomoedas são o de sidechain e blockchain. Mas qual a diferença entre eles?

O sidechain é uma cadeia de blocos paralela baseada no principal blockchain. Ou seja, tem como função perceber os novos ecossistemas financeiros através da integração no Bitcoin. Eles validam dados de outras blockchains, pois foram desenvolvidos como uma alternativa para promover integração entre blockchains e adicionar funcionalidades, sem a necessidade de se modificar os scripts das blockchains. 

Já o blockchain tem a função de armazenar periodicamente informações de transações em lotes, chamados blocos. Esses blocos recebem uma impressão digital chamada hash – um código matemático único – e são interligados em um conjunto em ordem cronológica, formando uma linha contínua de blocos – uma corrente (daí o termo “chain”).

Criptomoedas e o BNB Chain como futuro do mercado financeiro

Portanto, as criptomoedas e suas tecnologias acopladas oferecem grandes benefícios à sociedade e ao mercado financeiro em específico. 

O BNB Chain surgiu para melhorar esse setor e seus investidores, e vem conquistando cada vez mais popularidade por suas vantagens. 

Com tantos benefícios, daqui um tempo será a primeira opção de muitos. Portanto, procure saber o quanto antes dessa opção. 

Gostou do conteúdo? Saiba mais sobre criptomoedas no nosso blog.

GitFlow: o que é e para que ele serve

Se você já trabalha ou deseja trabalhar na área de desenvolvimento, certamente você sabe o que é GitFlow. Porém, se você nunca ouviu falar desse modelo de ramificação do Git que ajuda a melhorar o fluxo de trabalho (workflow), este artigo é para você. 

Nele, vamos explicar o que é o GitFlow, como usar, as vantagens e os tipos de branches. Continue a leitura e tire todas as dúvidas! 

O que é GitFlow?

O GitFlow é um modelo de fluxo de trabalho criado para o Git a partir da estratégia de ramificação. Ele tem como objetivo principal facilitar o processo de desenvolvimento com uma série de novos comandos e melhorar as organizações das ramificações (branches) dentro do repositório.    

Em resumo, o GitFlow foi pensado para quem deseja isolar o seu trabalho em diferentes ramificações do Git e assim conseguir realizar um melhor gerenciamento de projetos, em especial os projetos maiores. 

Como surgiu

O modelo foi publicado pela primeira vez em 2010 pelo engenheiro de software holandês, Vincent Driessen, com o propósito de ajudar equipes de desenvolvimento de software a melhorarem os seus fluxos de trabalho.

Na publicação da Nvie sobre o GitFlow, Driessen explica que o GitFlow consiste em “um conjunto de procedimentos que cada membro da equipe deve seguir para chegar a um processo de desenvolvimento de software gerenciado”.

Para que serve o GitFlow?

O GitFlow funciona como um modelo simples que facilita a compreensão e permite que os membros da equipe consigam, de forma coletiva, desenvolver os processos de ramificação e liberação das mesmas.

Ele serve para melhorar o fluxo de trabalho. Além disso, é muito indicado para projetos longos porque com ele é possível atribuir funções específicas às ramificações e definir como elas devem interagir. 

Uma outra funcionalidade do GitFlow é que com ele você pode criar ramificações individuais sem correr riscos de alterar a versão original.   

Como funciona o GitFlow?

O método GitFlow funciona a partir de branchs, que são ramificações montadas em um modelo gráfico que parece uma árvore com diversos galhos. 

Cada fluxo do GitFlow possui cinco ramificações que durante o desenvolvimento do projeto se integram uma à outra constantemente. São elas: Master, Develop, Feature, Hotfix e Release. 

Confira o modelo de fluxo original do GitFlow que é utilizado pelo criador do método, o holandês Vincent Driessen: 

Modelo Fluxo Git Flow
Modelo do fluxo Git Flow desenhado por Vincent Driessen.

Tipos de branches do fluxo GitFlow

Agora que você já sabe que existem cinco branches, você precisa saber como cada um funciona para entender porque as ramificações facilitam a compreensão e a categorização dos projetos.    

Abaixo, listamos os cinco tipos de branches, como cada uma funciona e quais são as suas regras.

Branches principais

O workflow do GitFlow trabalha com duas branches principais que possuem vida útil infinita. 

1. Branch Master/Main

A branch Master é o principal branch de qualquer projeto. É nela que o código-fonte está inserido e onde as novas atualizações que estão sendo desenvolvidas serão mescladas após a sua conclusão. 

Com isso, consideramos que a branch master reflete sempre um estado pronto para produção. Afinal, ela é o espelho do programa ou software que já está no ar. 

Uma outra informação importante em relação a Main é que a única forma de interagir com ela é através do Hotfix ou do Release.  

2. Branch Develop

A segunda branch é a ramificação principal onde o código-fonte serve como uma linha do tempo para os últimos desenvolvimentos que ainda não foram testados. Ou seja, a Develop é uma cópia da branch Master que recebe primeiro as atualizações que logo serão incorporadas a Master.   

Branches de suporte

Além dos branches principais, o modelo de desenvolvimento do GitFlow conta também com branches de apoio temporárias. Esses branches possibilitam à equipe trabalhar em conjunto em tempo real de onde estiverem, facilita na solução de problemas e também no rastreamento de recursos. 

1. Branch Feature

As ramificações de recursos, ou branches Features, são utilizadas para desenvolver novos recursos para futuras versões do software.

A Feature existe apenas enquanto o recurso está em desenvolvimento. A partir do momento que os ajustes são finalizados, ela é incorporada no Develop para os testes antes de ser implementada na Master, reencaminhada para ajustes ou definitivamente descartada.

Para facilitar o trabalho, existe uma convenção que esses branches devem ser nomeados sempre com feature no início. Por exemplo, feature/xpe-blog.     

2. Branch Hotfix

É uma branch que se ramifica da Master e que surge da necessidade de agir imediatamente para solucionar algum problema. Logo depois que o erro for resolvido, ela é incorporada às branches Master e Develop para solucionar o bug em ambos os ramos.  

Para cada problema encontrado, é preciso criar uma nova ramificação Hotfix.  

3. Branch Release

Por fim, temos a branch Release. Ela serve como um local de testes para a integração da Develop na Master. Ou seja, se você quiser testar todas as novas funcionalidades antes delas serem incorporadas na branch Master, é preciso criar uma branch Release. 

Quando usar o GitFlow

Segundo o criador Driessen, o GitFlow é recomendado para projetos que precisam dar suporte a várias versões do software, para projetos que possuem datas de entregas agendadas ou para projetos que muitas pessoas estão trabalhando nele ao mesmo tempo. 

Ele não é indicado para trabalhos com prazos curtos ou que precisam de alterações constantemente, porque o GitFlow gera branchs de longa duração que atrapalham a entrega constante.  

Vantagens e desvantagens de utilizar o GitFlow

De fato o GitFlow é uma ideia que veio para melhorar o fluxo de trabalhos para os profissionais de desenvolvimento web, mas assim como qualquer método, ele possui prós e contras. 

Vantagens do GitFlow

  • Facilita o desenvolvimento paralelo e a colaboração de duas ou mais pessoas ao mesmo tempo; 
  • Ideal para criar novas versões sem perder a original do projeto;
  • Proporciona ramificações em qualquer fase de desenvolvimento.

Desvantagens do GitFlow

  • Branches Master e Develop são consideradas redundantes e dificultam o processo de entrega; 
  • Fluxo e processos complexos;
  • Não funciona bem em processos de entrega contínua, como é o caso do DevOps.

Como aprender a utilizar o GitFlow?

Antes de tudo, você precisa instalar o conjunto de ferramentas do GitFlow, que se dá de forma direta em vários sistemas operacionais. 

Por exemplo, se você usa Windows, você pode baixar e instalar o GitFlow para o sistema operacional. Logo depois, você já pode começar a usar através do comando git flow init

O GitFlow é uma extensão de comando do Git um pouco mais complexa do que outras extensões. Por isso, para ter domínio da técnica e identificar se ela realmente funciona para o seu tipo de projeto, é preciso prática e testes. 

Figma: o que é e como utilizar a ferramenta de design

Nos últimos anos, surgiram diversas ferramentas para facilitar o dia a dia de quem precisa produzir materiais digitais. Uma das que tem se destacado é o Figma, que chegou para bater de frente com ferramentas já muito bem posicionadas no mercado como Sketch e Adobe XD. 

Muito usado por UI Designers, ele começou até mesmo a se tornar um requisito para a contratação de profissionais nas empresas. Por que o Figma tem feito tanto sucesso? Como utilizá-lo? Quais são suas vantagens? Essas e outras questões você confere no conteúdo abaixo!

Figma, o que é?

Basicamente, o Figma é uma ferramenta vetorial focada no design de telas. Ele funciona através do navegador (não precisa instalar nenhum programa) e você pode criar projetos colaborativos que podem ser alterados em tempo real. 

A sua primeira versão foi lançada em 2015, com o objetivo principal de ser uma plataforma de trabalho colaborativo de design. Na época, a ferramenta Sketch estava no auge e ele surgiu para atender demandas que o concorrente não estava suprindo. 

Diferentemente do Sketch, que funcionava apenas para o Mac, ele funciona na nuvem e roda praticamente em qualquer computador. O trabalho colaborativo também foi um diferencial do Figma. Com isso, ele se tornou uma ferramenta poderosa para trabalhos remotos, já que possibilita a integração das ideias e evita a perda de arquivos, além de facilitar o processo de criação em grupo.

Para que serve o Figma?

Na sua essência, o Figma é focado para o design de telas, atendendo a uma demanda específica para dispositivos móveis, pois eles possuem dimensões diferentes de telas. Por possibilitar a exportação dos arquivos vetoriais em diversos tamanhos, facilita esse processo.

Hoje, ele também é usado para outras finalidades como a criação de conteúdo para redes sociais, ilustrações, apresentações, e-books e muito mais!

Como usar o Figma?

Mexer no Figma não é nenhum mistério. Não é necessário nem mesmo um grande tutorial. Para começar, você vai precisar criar uma conta no Figma. Em seguida, criar um espaço de trabalho para a equipe. 

É nessa área que ficarão armazenados os projetos realizados. Você pode salvar na biblioteca as paletas de cores, logos e elementos gráficos que auxiliam na padronização dos projetos.

Captura de tela do programa Figma
Tela para a criação do time no Figma – captura de tela.

Na hora de convidar o seu time para ter acesso ao painel, você só precisará informar os e-mails. Também é possível determinar o nível de permissão de acesso: desde a possibilidade de editar, até permissões em que é possível apenas comentar, por exemplo. 

É possível usar os quadros em branco ou escolher um dos templates de acordo com o que precisa criar. Após escolher um template, as ferramentas de edição ficam disponíveis para que você possa aplicá-las conforme a necessidade.

Print da tela do Figma
Escolha de templates no Figma – captura de tela.

Como o mesmo arquivo é disponibilizado para todas as pessoas da equipe, não existe o risco de criar alterações em arquivos separados ou que ainda não estão finalizados. Não há a necessidade de salvar o andamento, pois ele é sincronizado a todo momento com a nuvem, salvando as alterações automaticamente. 

Com uma interface intuitiva, o Figma possibilita que você insira gráficos, formas e arquivos de mídia direto do seu computador. Ele ainda conta com efeitos de animação e possibilita o acesso aos códigos para os desenvolvedores web

Principais funcionalidades

Entre as principais funcionalidades da ferramenta podemos citar:

  • Biblioteca de componentes compartilhável: é possível importar ícones, criar objetos e salvá-los para compartilhá-los com o time;
  • Versionamento automático: o projeto é sincronizado automaticamente com a cloud computing;
  • Painel de camadas e objetos: os elementos são organizados em camadas e podem ser combinados, sobrepostos ou reordenados;
  • Flows: é possível criar fluxos de navegações em protótipos com mais de um ponto de entrada ou interação;
  • Botão share: compartilha o projeto em um clique para que ele possa ser editado em tempo real;
  • Botão play: compartilha em modo apresentação.

O Figma é gratuito?

O Figma conta com dois planos: um gratuito e outro, ainda mais completo, voltado para profissionais e empresas.

Na versão gratuita é possível fazer muitas coisas, uma vez que não há limite de armazenamento para os projetos, ele cria um histórico dos últimos 30 dias e você pode convidar a equipe para colaborar. Contudo, ele também só permite ter três arquivos para acesso simultâneo, além de apenas um projeto de equipe.

Já no plano profissional, não há limite de arquivos, nem para armazenamento do histórico, a biblioteca é compartilhável entre as equipes e outras opções avançadas.

Print da tabela de preços do Figma
Tabela de preços do Figma – captura de tela.

Conheça as vantagens e desvantagens dessa ferramenta

Ainda em dúvida sobre migrar para o Figma? Abaixo você confere alguns pontos que podem ajudar a tomar a sua decisão. Confira!

Vantagens

  • Tem a versão gratuita e é online, tornando possível trabalhar de qualquer lugar, em equipe, em tempo real;
  • Por funcionar na nuvem, não é necessário fechar o arquivo, enviar para outro designer e esperar o retorno. Facilita e agiliza o trabalho do time;
  • Com o Figma, é possível compartilhar um link e a equipe consegue ter acesso e exportar os assets visuais em diferentes formatos (JPG, PNG, etc.) e extrair informações como paleta de cores, tamanho e peso das fontes e o código CSS do design;
  • Ele tem uma biblioteca de plugins prontos para serem utilizados, facilitando a construção dos projetos;
  • Não é necessário ter um equipamento de última geração para utilizá-lo, pois ele funciona online, no navegador;
  • A função de auto layout mantém a coerência entre tamanhos, escalas, proporções e espaçamentos entre elementos;
  • É possível realizar a integração a outras ferramentas como Slack, Axure e Confluence. Consulte a documentação da API do Figma;
  • Os usuários do Figma integram uma rede mundial de profissionais e entusiastas que trocam experiências, fazem collabs e geram ideias.

Desvantagens

  • Para quem ainda não é acostumado com ferramentas de edição de imagem, ele pode ser um pouco complicado no início, mas nada como a prática para tornar tudo mais fácil;
  • Ele é em inglês, o que pode dificultar o uso para pessoas que não dominam o idioma;
  • Quem tem instabilidade ou conexão fraca, pode ter problemas em utilizá-lo, uma vez que ele funciona online.

Figma ou Adobe XD, qual é melhor?

Como sempre, não existe uma resposta simples para a “melhor ferramenta”, afinal, a escolha depende muito da finalidade do projeto. Porém, separamos algumas características de cada para que você possa basear a sua escolha.

Conheça o Adobe XD

O Adobe XD pertence à Adobe Inc. criadora de softwares famosos, como InDesign, Photoshop e Illustrator. Ele é focado em design de interfaces e prototipação e conta com funcionalidades de interação, prévia em dispositivos e edição de componentes. 

Assim como os demais programas do pacote Adobe, ele é conectado ao Creative Cloud e, consequentemente, permite o acesso ao Adobe Fontes e ao Adobe Stock, além da importação de arquivos do Photoshop e do Illustrator.

Quem já utiliza o pacote Adobe, pode ter acesso a essa ferramenta, o que não implicaria na compra dela.

Diferenciais do Figma

Por outro lado, o Figma conta com algumas funções que não estão disponíveis no Adobe XD. Para começar, o Adobe XD até disponibiliza a função de grids com linhas e colunas ou quadriculados, mas não permite que ambos sejam usados em simultâneo. Já o Figma permite que sejam usados três tipos de grid (colunas, linhas e quadriculado), na quantidade que quiser e com visualização em simultâneo.

Além disso, o Adobe XD permite criar apenas uma página por arquivo e, nela, inserir diversas camadas e pranchetas. Já o Figma permite a criação de múltiplas páginas e pranchetas (útil para projetos de maior complexidade).

Apesar de contar com a biblioteca de plugins da Adobe e alguns plugins criados por terceiros, não existem muitas opções de plugins para o Adobe XD. Enquanto isso, o Figma tem o Figma Community, que conta com uma biblioteca extensa de plugins variados.

Apesar do Figma estar ganhando o coração dos profissionais, a escolha vai depender muito do que funciona para cada empresa. É preciso pensar no investimento, analisar os objetivos, testar as funcionalidades de cada um, checar as possibilidades de integração e ver qual mais se encaixa nas suas necessidades.

O que se pode dizer, é que o funcionamento entre elas é similar, o que facilita a adaptação e a curva de aprendizado entre ambas. 

Quem utiliza o Figma?

Todos os que desejam criar um projeto visual podem usar o Figma, desde os profissionais de UI designer, UX designer, até social medias e outros profissionais que buscam uma ferramenta para criar posts em diferentes formatos.

Ele também pode ser a opção ideal para profissionais que precisam criar portfólios online, compartilhar materiais para a aprovação dos clientes e, criar e documentar o Design System. 

Como aprender a mexer no Figma?

Existem muitos materiais disponíveis na Internet ensinando a usar essa ferramenta. É possível aprender os pontos mais básicos de acordo com a aplicação verificando artigos, vídeos e outros materiais.

Além disso, em cursos de UI e UX também é comum que haja um módulo para aprender a ferramenta, uma vez que ela tem sido uma das mais utilizadas pelas empresas, tornando-se um requisito para profissionais da área.

O que é GitHub: para que serve e como usar

Você já ouviu falar em GitHub e ficou se perguntando: “afinal, o que é GitHub?”. O GitHub é uma espécie de rede social muito popular entre desenvolvedores, apesar de não ser uma rede social feita exclusivamente para eles. 

Conforme a plataforma popularizou-se pela possibilidade de compartilhamento de códigos, ela tornou-se cada vez mais, além de rede social, uma rede profissional. Para quem trabalha com desenvolvimento web e programação de softwares, o GitHub é uma forma de trocar experiências e apresentar os seus projetos para outros colegas da área.  

Neste artigo vamos esclarecer todas as dúvidas sobre a rede social dos desenvolvedores. Entenda o que é, para que serve o GitHub, qual a sua importância e como usar essa plataforma colaborativa. 

O que é Github?

O GitHub é um aplicativo para Windows e OS X onde é possível hospedar códigos-fonte e os projetos para desenvolvimento desses códigos, e compartilhá-los com o mundo todo. Milhares de desenvolvedores e empresas de softwares utilizam a rede social para compartilhar os seus códigos ou procurar por códigos, já testados, que possam acelerar o seu trabalho.  

Segundo o site oficial do GitHub, eles são “a maior e mais avançada plataforma de desenvolvimento do mundo”. Com mais  73 milhões de desenvolvedores, 3 milhões de empresas cadastradas e 200 milhões de repositórios criados, é impossível negar a popularidade da plataforma.  

Git no Github

Antes de tudo, você precisa saber que, apesar dos nomes e da lógica de funcionamento parecidas, Git e GitHub não são a mesma coisa. O GitHub, inclusive, foi inspirado no pioneiro Git. 

Criado em 2005 por Linus Torvalds, engenheiro de software e criador do Linux, o Git é um software aberto disponível para Windows e Mac, além do Linux. Nele é possível armazenar, controlar, organizar e revisar projetos.

O Git pode ser utilizado por qualquer pessoa, não apenas por desenvolvedores. Entretanto, tornou-se popular entre o universo do TI por ter um recurso que possibilita alterações no projeto sem que a versão que está sendo trabalhada seja alterada.

Ou seja, cada vez que o projeto for modificado, o Git automaticamente cria uma nova versão para o projeto, onde todas as alterações são salvas automaticamente. 

Além disso, o Git salva todas as versões do seu projeto diretamente no repositório – espaço onde todos os arquivos de um determinado projeto são armazenados. Assim, você pode guardá-lo apenas no computador ou também em um sistema online, como o GitHub.

Dessa forma, com as ferramentas do Git, você não corre risco de perder nenhuma informação. Também não corre o risco de ter que começar o projeto do zero, caso seja encontrado um erro no processo de codificação. 

Hub no Github

O Hub, também conhecido como concentrador, é um aparelho utilizado na área de informática que permite a conexão de diferentes computadores a uma mesma rede. A partir dessa conexão, é possível fazer transferência de arquivos e informações entre uma máquina e outra.

Este foi um dos primeiros equipamentos com essa funcionalidade. Ele possui um endereço de IP para permitir a troca de informação através das redes LAN, MAN, WAN e TAN. 

Para que serve o Github?

O GitHub é uma plataforma para a publicação de projetos de desenvolvimento e arquitetura de software, onde você também tem acesso a projetos publicados por outros profissionais de devs. 

Nele, você pode colocar todos os seus projetos. Desde os feitos como trabalhos de curso até códigos que você criou espontaneamente apenas para aprimorar os seus conhecimentos. Não deixe de publicar. Afinal, o seu GitHub é o seu portfólio! 

Github também é uma rede social?

Com certeza a resposta é sim! O GitHub é uma rede social. Aliás, é uma rede profissional, assim como o LinkedIn, ideal para que desenvolvedores criem um networking com outros colegas de profissão. 

No GitHub, assim como qualquer rede social, o usuário tem um perfil onde ele pode apresentar os seus projetos, sejam os individuais ou os trabalhos em equipe. Além disso, o espaço também serve para a troca de informações entre os profissionais, assim como em um fórum. 

Ter um perfil ativo e atualizado no GitHub é um diferencial que chama bastante atenção dos recrutadores. 

Como funciona e como usar o Github?

Que o GitHub funciona como um repositório de códigos e que ele serve para você divulgar o seu trabalho, você já sabe. 

Agora, caso você ainda não tenha um perfil e queira começar a utilizar o GitHub, é bem simples. Basta acessar o site do GitHub, em seguida ir em “Sign in”, preencher os seus dados e confirmar a opção “Create account”. 

Pronto, feito isso você já pode criar repositórios e publicar os seus projetos para todo o mundo. 

É gratuito?

O GitHub possui 3 planos de assinatura, sendo 1 gratuito e 2 pagos. Atualmente os planos, denominados “Free”, “Team” e “Enterprise”, estão com valores entre $0 e $21 dólares.

Cada plano possui vantagens equivalentes ao valor pago. Conheça abaixo cada um deles:

  • Free ($0): repositório público e privado ilimitado, 2.000 minutos por mês de automação, 500 MB de armazenamento de pacotes; 
  • Team ($4): além dos acessos do plano free com limites maiores para automação e armazenamento de pacote, você também pode adicionar revisores ao seu projeto, tem acesso aos codespaces do GitHub e a páginas wikis;
  • Enterprise ($21): todos os benefícios anteriores, mais GitHub Connect, API de registro de auditoria e relatórios AICPA System and Organization Controls (SOC) 1 Tipo 2 e SOC 2 Tipo 2.      

Repositórios Github

Primeiramente, você precisa relembrar que um repositório é o local onde todos os arquivos de um determinado projeto estão armazenados. Em cada repositório está disponível o histórico de revisão de arquivo, facilitando assim o seu processo de busca. 

No GitHub, cada projeto tem um repositório que pode ser acessado por uma URL exclusiva. Abaixo, ensinamos como criar, excluir ou clonar um repositório na rede social dos programadores:

Como criar

Para publicar um código, você precisa criar um repositório no GitHub. Assim, você pode compartilhar o código desenvolvido com outras pessoas. 

Já com a conta criada no GitHub, você precisa fazer os seguintes passos:

  • Use o menu suspenso, no canto superior direito, e selecione “Novo repositório”;
  • Coloque nome, descrição e escolha a visibilidade (público, interno ou privado) do repositório;
  • Clique em Create Repository.

Feito isso, o seu repositório está criado. Entretanto, o repositório estará vazio e você precisa adicionar, manualmente, os seus códigos.

Como excluir

Se você deseja excluir um projeto do seu perfil, você pode desde que seja o autor ou um dos administradores do repositório. A exclusão de um repositório pode ser uma ação irreversível, caso o prazo de 90 dias para recuperação seja ultrapassado.

Para excluir um repositório, o processo é bem simples:

  • Abra a página principal do repositório;
  • Vá em “Configurações”;
  • Selecione “Danger Zone”, em seguida aperte o botão em “Delete this repository”;
  • Digite o nome do repositório que deseja excluir;
  • Marque a caixa “I understand the consequences, delete this repository”.

Como clonar

Se você deseja conseguir alterar, de forma sincronizada, o seu projeto através do GitHub e do armazenamento local do seu computador, isso é possível por meio da clonagem do repositório. 

A clonagem do repositório é uma cópia de todos os dados que o GitHub tem do seu repositório até o momento, incluindo todas as pastas e versões do projeto. Assim, você facilita a correção de bugs, remoção de arquivos ou inclusão de melhorias no seu código. 

Para clonar um repositório, você deve fazer o seguinte:

  • Acesse a página principal do repositório;
  • Acima da lista de arquivos, clique em ↓ para fazer o download do código;
  • Copie a URL do repositório;
  • Abra Git Bash;
  • Mude o diretório de trabalho para o local em que deseja que o diretório seja clonado;
  • Digite git clone (clonar git) e cole a URL que você copiou anteriormente;
  • Pressione Enter.

Por que utilizar o Github?

Agora que já sabe o que é GitHub, saiba que ele é um grande aliado dos desenvolvedores e das empresas de softwares, visto que dá aos envolvidos em um projeto a chance de trabalhar nele em parceria com outros devs da equipe, de qualquer lugar do mundo. 

Para além disso, o GitHub apresenta outras vantagens para quem o utiliza na sua rotina de trabalho:

  • Gestão de equipe: ajuda membros da equipe a trabalharem em sintonia, de forma que dê para ver o trabalho de toda equipe;
  • Código aprimorado: é possível desenvolver, debater melhorias, organizar, revisar e alterar o código-fonte;
  • Segurança nos pacotes: permite que projetos sejam publicados de forma privada onde apenas pessoas autorizadas têm acesso;
  • Gerenciamento de projetos: pensado para facilitar a gestão de processos, o GitHub permite que devs e gerentes consigam acompanhar o andamento do projeto de forma eficaz;  
  • Hospedagem fácil: os códigos são facilmente hospedados, salvos e compartilhados;
  • Maior segurança do código: com ferramentas avançadas, o GitHub identifica fraquezas no código para que as equipes possam solucionar as vulnerabilidades.  

Importância do Github para a programação

Apesar de não ser uma rede exclusiva para programadores, o GitHub tornou-se popular entre eles por todas as vantagens que oferece. Afinal, o GitHub automatiza os fluxos de trabalho, facilita o desenvolvimento de software em equipe e garante segurança ao banco de dados – algo super importante quando se fala do meio digital. 

Golden Circle: o que é e como ele pode ajudar o seu negócio

Criada pelo especialista em liderança, Simon Sinek, o conceito Golden Circle (círculo dourado) já vem sendo muito discutido por empresas que desejam se destacar e obter sucesso. Ele considera a mudança da relação que nós, enquanto consumidores, passamos a ter com o que compramos. 

Se antes apenas queríamos satisfazer uma necessidade, hoje, passamos a analisar qual o efeito que essa compra tem em nossa vida e até no mundo. Foi por isso que muitas empresas surgiram com produtos livres de crueldade animal, com processos que geram menos impacto à natureza, alimentos mais saudáveis, entre outras ações que correspondem a expectativa do consumidor.

Neste artigo, vamos explicar o que é o Golden Circle, para que ele serve e a importância de utilizá-lo no seu negócio.

O que é Golden Circle?

O conceito Golden Circle é uma maneira diferente de pensar, agir e comunicar com o objetivo de inspirar as pessoas. Ele ajuda líderes e empresas a encontrarem propósito e gerar impacto. Para isso, usa três perguntas: 

  1. Por quê?
  2. Como?
  3. O quê?

Simon Sinek o apresentou o conceito no seu livro em 2009, “Comece pelo porquê”. De acordo com ele, na verdade, ele não o criou, apenas decodificou o modelo que distingue os grandes líderes dos demais.

Essa metodologia analisa como as empresas e as pessoas de sucesso que inspiram milhões de outras ao redor do mundo fazem para atingir esse objetivo. Afinal, como a Coca-Cola até hoje se mantém líder no mercado? Por que as pessoas gostam tanto do Starbucks? 

Se você observar, essas empresas não fazem comerciais falando sobre os ingredientes dos produtos, sabor ou outras qualidades. Elas falam sobre as experiências vividas ao tomar um café ou um refrigerante. E as pessoas compram por isso.

Quem é Simon Sinek?

Simon Sinek é um especialista em liderança, palestrante motivacional e escritor. Ele frequentou a City University em Londres com a intenção de se tornar um advogado, mas deixou a faculdade de direito para se dedicar a publicidade. Também obteve um BA (Bachelor of Arts) em antropologia cultural na Universidade de Brandeis, nos Estados Unidos. 

Já ocupou cargos de liderança em agências de publicidade globais e escreveu para grandes jornais incluindo o The New York Times, Wall Street Journal e The Washington Post. Hoje, a sua organização SinekPartners, ensina líderes e organizações a inspirar pessoas.

Além do livro “Comece pelo porquê: como grandes líderes inspiram pessoas e equipes a agir”, de 2009, ele também lançou o “Encontre seu porquê: um guia prático para descobrir o seu propósito e o de sua equipe”, em 2017, ambos sobre o conceito Golden Circle.

Para quem serve o Golden Circle?

O Golden Circle é voltado principalmente para líderes, gestores e empresas que desejam inspirar pessoas e obter sucesso. Porém, ele também pode ser usado em outras ações em que inspirar seja um dos objetivos.

Ao utilizá-lo, empreendedores podem desenvolver negócios de impacto e com propósito. Na prática, a marca gera identificação, gera empatia e engajamento. O cliente escolhe optar por ela por motivos muito além de produtos de qualidade.

As camadas do Golden Circle

Para responder aos questionamentos, é preciso seguir por etapas. Apenas explicando o conceito, ele pode ser meio abstrato, é por isso que Simon criou visualmente as camadas do Golden Circle. Veja abaixo:

Camadas do Golden Circle para aplicar na empresa
Fonte: Mosborne01, CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons

Por quê?

O primeiro passo é pensar no motivo pelo qual o empreendimento está sendo criado. Ele não deve estar relacionado a fatos óbvios como “ganhar dinheiro”. Saber qual será de fato o seu propósito e a causa que guiará a empresa é essencial. Quanto mais definido isso estiver, melhor será, pois ajudará a diferenciar a sua empresa dos concorrentes.

Como?

Aqui, é o momento de decidir qual será o caminho que a empresa trilhará para atingir os seus objetivos. O desenvolvimento do plano de ação determinará os processos e métodos de acordo com o propósito, a missão, visão e os valores.

O que?

É a última etapa. Só agora é que falamos sobre o produto ou serviço vendido no mercado. Ou seja, o que você entregará ao consumidor. Com as questões anteriores respondidas, é possível obter respostas mais inovadoras e inspiradoras.

Confira abaixo o TED Talks em que Simon explica o conceito:

Aplicações do Golden Circle no marketing 

O conceito tem tudo a ver com marketing. Ele mostra uma forma diferente de atingir objetivos. Ao invés de falar sobre os produtos (características, benefícios, etc.), ele propõe mostrar os motivos, o propósito e as motivações que levaram a empresa a desenvolvê-los, garantindo assim, uma melhor forma de empreender e vender os seus produtos ou serviços. Sinek tem uma citação que resume muito bem essa proposta:

“As pessoas não compram o que você faz, mas o porquê do que faz”.

Simon Sinek

Ao criar um anúncio publicitário, uma campanha ou mesmo uma mensagem de relacionamento com os clientes, o marketing consegue aplicar esse conceito pensando antes no “por quê”, para depois analisar o “como” e o “o que”, gerando mais valor ao que está sendo criado.

Golden Circle: exemplos práticos

Diversas empresas conseguem se destacar das demais e inspirar os seus consumidores de maneira que eles se tornam verdadeiros fãs e defensores da marca, não apenas clientes. Separamos três delas para exemplificar alguns empreendedores de sucesso que aplicam o Golden Circle. 

Apple

Talvez uma das mais conhecidas a usar a inspiração para vender produtos seja a Apple. Sinek até utiliza a empresa para exemplificar o Golden Circle na sua palestra do TED Talks.

Embora muita gente acredite que o foco da empresa seja a comercialização de celulares de última tecnologia, na verdade, ela trabalha com diversos produtos que vão desde o iTunes, relógios e até streaming, mas, apesar de inovar sempre nos seus aparelhos, não tem grandes feitos nas áreas de tecnologia.

Nas suas famosas apresentações de produtos, Steve Jobs costumava falar sobre o propósito da empresa, como esse propósito era aplicado e apenas no fim era oferecido o produto. Por isso, a Apple é um ótimo exemplo que investe em “começar pelo porquê”.

Golden Circle da Apple

  • Por quê: desafiar o status quo, pensar de forma diferente e desafiar o mercado em tudo o que é feito;
  • Como: tornando os nossos produtos mais fáceis de serem utilizados, além de contar com uma aparência diferenciada;
  • O quê: aparelhos tecnológicos, como celulares e computadores, por exemplo.

Nike

O slogan da Nike já fala sobre o seu propósito. “Just do it” (apenas faça) manda uma mensagem muito clara: a empresa produz as soluções de alta qualidade para que você foque apenas no que deseja fazer. 

Ela também fala muito sobre vencer barreiras e conquistar desafios, gerando identificação com o público e se tornando uma “parceira” no objetivo que ele deseja conquistar. A empresa trabalha a marca para que esteja sempre concordando com esse propósito: em cada propaganda de TV, outdoor, revista ou post nas redes sociais. 

Golden Circle da Nike

  • Por quê: vamos tomar a iniciativa. Faça o que precisa ser feito;
  • Como: equipamentos esportivos de primeira linha para te ajudar a ser o melhor;
  • O quê: tênis confortáveis, roupas adequadas para atividade física, além de outros equipamentos para auxiliar nos exercícios.

Natura

A Natura expressa sempre o objetivo de comercializar produtos que promovam o bem-estar. Além disso, o foco sempre está nas relações, o que explica também a suas campanhas comerciais de grande sucesso que mostram mensagens inspiradoras, ao invés de apenas ofertar os produtos.

Para chegar ao seu propósito, ela promove o bem-estar das pessoas consigo e com os outros, comercializando produtos de beleza e higiene pessoal com excelentes fragrâncias e texturas.

Golden Circle da Natura

  • Por quê: somos apaixonados pela cosmética e pelas relações;
  • Como: promovendo o bem-estar das pessoas consigo e com os outros;
  • O quê: produtos de beleza e higiene pessoal com excelentes fragrâncias e texturas.

Dicas para aplicar o Golden Circle no seu negócio

Para criar o Golden Circle do seu negócio, você precisará analisar a fundo o propósito da sua empresa, o que pode ser desafiador, uma vez que, geralmente, idealizamos as organizações a partir do produto final. A proposta aqui é fazer o oposto. Veja abaixo algumas dicas para obter sucesso nessa tarefa.

Encontre propósitos genuínos

No momento de definir o propósito, fuja dos clichês como “atender bem ao cliente” ou “cuidar das pessoas”. É preciso que o seu propósito consiga destacar a sua marca das demais para que de fato consiga criar um vínculo emocional e obter todos os benefícios que o Golden Circle pode proporcionar.

Pense em como a sua empresa pode causar impacto

Para encontrar o “por quê”, você deve tentar imaginar como seria o mundo com o seu produto no mercado. A maneira como ele pode agregar e os problemas que ele resolve. Essas constatações o auxiliarão a verificar se a sua solução está relacionada ao seu propósito.

Sintetize em uma frase

A construção do “por quê” pode ocorrer por meio de uma frase, mas tenha atenção para que ela seja simples, curta e, ao mesmo tempo, transfira a mensagem da maneira certa.

Faça pesquisas

Se você já tem um negócio, pode questionar aos consumidores atuais qual a visão que eles têm da sua empresa. Verificar pontos como a visão da sua marca, pontos que levaram para a decisão de compra e diversas outras questões que podem ajudar a encontrar o seu “por quê”.

Redirecione esforços

Se você investe em marketing para divulgar produtos, pode redirecionar uma parte dessa renda e das ações para promover a consolidação e divulgação de uma marca mais madura e consciente, voltada para o propósito.

Não significa que a empresa deve deixar de investir em estratégias para a valorização do produto, mas sim que elas devem estar baseadas no propósito da organização.

Colegas de trabalho reunidos discutem estratégias de Golden Circle

Veja também 4 lições sobre empreendedorismo por Guilherme Benchimol, o CEO e fundador da XP Inc.

Quais os benefícios em adotar esse conceito?

Ao usar o Golden Circle, é possível gerar mais empatia nos clientes e até sentimento de pertencimento no time. Também é possível melhorar a comunicação com clientes, fornecedores e colaboradores, aumentar o valor da marca, melhorar o clima organizacional, motivar o time de vendas, atrair investidores e aumentar a competitividade da empresa no mercado.

Até mesmo para atrair e buscar novos colaboradores, fica mais fácil tentar encontrar pessoas que tenham o mesmo propósito, aumentando o desempenho do profissional e o serviço ofertado pela empresa, já que os colaboradores estarão alinhados com o que a empresa busca nos seus ideais.

Com tantos benefícios, fica fácil entender o motivo do Golden Circle tem ganhado tanto destaque nos últimos anos, não é mesmo?

Conheça a Lei da Difusão da Inovação

Proposta por Everett Rogers, a Lei da Difusão da Inovação tem como objetivo explicar como os produtos inovadores conseguem conquistar espaço no mercado. De acordo com ela, os produtos passam por perfis diferentes de consumidores, em uma ordem pré-estabelecida:

  • Inovadores: gostam de conhecer produtos novos e até buscam por isso, mesmo que precisem passar horas em filas ou atualizando a página do site até realizar a compra.
  • Primeiros adeptos: só trocam os seus produtos quando a versão anterior não é mais lançada.
  • Maioria Inicial: são consumidores mais lentos para adquirir produtos inovadores, mas ainda assim estão abertos às inovações. Grande parte da população se encaixa nesse perfil.
  • Maioria Tardia: são aqueles mais resistentes, só se adequam às inovações quando elas passam a se tornar comuns.
  • Retardatários: não gostam de mudança, preferem os produtos antigos e dificilmente abrem mão deles para apostar em inovações.

Um produto de sucesso é aquele que consegue chegar na “maioria inicial” e na “maioria tardia”. Porém, para isso, ele precisa passar pelos “inovadores” e “primeiros adeptos”, pois esses dois perfis vão inspirar o restante das pessoas. 

No entanto, eles não costumam se motivar com características do produto, mas sim com o propósito da marca, a diferença que ela causa na vida das pessoas e no impacto que ela tem no mundo. Pode-se dizer, portanto, que a Lei da Difusão explica, um pouco, do porque o Golden Circle funciona.

Aprenda a criar valor com o Golden Circle

Para gerar valor com o Golden Circle e qualquer outra estratégia que decidir implementar, é preciso manter-se constantemente atualizado, seja lendo livros, participando de palestras e conferências ou mesmo fazendo cursos de empreendedorismo.

O mercado exige, mais do que nunca, inovação e otimização constante das empresas e os seus profissionais. Apenas aquelas organizações mais bem preparadas e em constante mudança conseguem se manter relevantes.

Sistemas de informação: saiba o que faz esse profissional

O curso de Sistemas de Informação tem como principal objetivo formar profissionais que consigam gerenciar e implementar sistemas de informação em empresas de diversos portes e ramos de atuação. Se você gosta disso tudo, é a graduação perfeita para se fazer!

Além de abordar os conceitos fundamentais de informática, o curso também trata de assuntos como análise de sistemas, modelagem de dados, programação e banco de dados.

A graduação de Sistemas de Informação tem uma grade de quatro anos, assim sendo oito semestres. É ofertada geralmente vagas em universidades públicas e privadas, também em institutos federais.

O mercado de trabalho para quem trabalha com tecnologia da informação é bastante promissor. A demanda por profissionais qualificados nessa área vem crescendo a cada ano e, com isso, as oportunidades também. Há também muitas chances na iniciativa pública e no exterior.

Para se destacar nesse mercado, é importante estar sempre atualizado com as novidades e tendências. Além disso, é essencial ter um bom portfólio para mostrar o seu potencial para os empregadores.

Sistemas de Informação: o que é essa profissão?

Os profissionais da área de sistemas de informação são importantes para a gestão de qualquer organização, seja ela: pública ou privada. Eles são responsáveis ​​pela coleta, armazenamento, processamento e gerenciamento de dados e informações.

Um graduado na carreira pode atuar em diversas áreas de uma organização, desde a gestão de banco de dados até a criação de aplicativos.

Algumas áreas de atuação comuns para os profissionais de sistemas de informação incluem:

Gestão de banco de dados

Os profissionais de sistemas de informação podem ajudar a gerenciar os bancos de dados de uma organização, assegurando que os dados estejam sempre atualizados e seguros.

Existem vários bancos de dados em uso atualmente, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens. Aqui estão alguns dos principais bancos de dados:

  • MySQL: um banco de dados open source muito popular, amplamente utilizado em aplicações web e de e-commerce.
  • PostgreSQL: outro banco de dados open source, com um foco mais em padrões e conformidade.
  • Microsoft SQL Server: um banco de dados proprietário da Microsoft, voltado para aplicações empresariais.
  • Oracle Database: um banco de dados proprietário extremamente robusto e escalável, amplamente utilizado em aplicações corporativas.
  • MongoDB: um banco de dados open source de tipo NoSQL, o que significa que ele usa um modelo de dados não relacional. É uma boa opção para aplicações que precisam de um banco de dados flexível.

Desenvolvimento de software

Esses profissionais podem criar aplicativos personalizados para uma organização, de acordo com suas necessidades específicas.

Suporte técnico

Os profissionais de sistemas de informação podem fornecer suporte técnico aos usuários de um sistemas, ajudando-os a resolver problemas e garantindo o funcionamento adequado dos sistemas. Também é chamado service desk.

O Service Desk é o ponto de contato único para todos os requisitos de TI de uma empresa. Ele fornece um serviço centralizado para registrar, monitorar e gerenciar todos os problemas e solicitações de serviço de TI.

Segurança da informação

Os profissionais de sistemas de informação podem ajudar a garantir que os dados e as informações de uma organização estejam seguros, protegendo-os contra ameaças externas.

Ela é essencial para as empresas, pois protege os dados contra acessos não autorizados e garante a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade. Além disso, a segurança da informação ajuda a evitar ataques cibernéticos, vazamentos de informações confidenciais e outros problemas que podem afetar negativamente a reputação de alguma corporação.

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Para quem é destinado o curso de Sistemas da Informação?

É um curso voltado para aqueles que desejam atuar na área de tecnologia da informação. É uma graduação completa e ampla que prepara os alunos para trabalhar com sistemas de informação, desenvolvimento de software e infraestrutura de TI.

Logo, se você tem facilidade com tecnologia e raciocínio lógico vai se dar muito bem na faculdade e profissão.

Faculdade de Sistemas de Informação

A composição da grade curricular da faculdade de Sistemas de Informação está alinhada à versatilidade e ao amplo conhecimento esperado desse profissional. Assim, além das disciplinas específicas, o graduando recebe noções de Computação, Algoritmos e Programação, Sistemas Operacionais e Banco de Dados estão entre os temas abordados.

Por aulas teóricas e práticas, na área da computação, o aluno aprende sobre Algoritmos e Programação, Sistemas Operacionais e Banco de Dados, além de Hardware, Software e Redes de Computadores.

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O que faz um profissional de Sistemas da Informação?

Os profissionais de Sistemas da Informação são responsáveis pelo gerenciamento de sistemas de informação e pelo desenvolvimento de soluções tecnológicas que atendam às necessidades das empresas. Eles analisam as necessidades dos usuários, planejam e desenvolvem sistemas de software, implantam e testam soluções, gerenciam a infraestrutura de TI e prestam suporte aos usuários.

Também pode atuar em vários níveis de acordo com suas qualificações, tempo de experiência e postura profissional. Conheça abaixo:

Trainee

  • Tempo de experiência: 2 a 2 anos e meio
  • Atribuições: Tarefas de pequena ou média complexidade em área(s) específica(s). Elabora projetos (sob supervisão).

Júnior JR

  • Tempo de experiência: até 5 anos
  • Atribuições: Funções de procedimentos simples ou que não exigem profundo conhecimento em um ramo de atuação.

Pleno PL

  • Tempo de experiência: 6 a 9 anos
  • Atribuições: Atividades específicas, que exigem profundo conhecimento. Toma decisões endossadas por um superior.

Sênior SR

  • Tempo de experiência: a partir de 10 anos
  • Atribuições: Toma decisões. Age de forma autônoma, com base no conhecimento e experiências adquiridos ao longo da carreira. Gere pessoas e projetos.

Master

  • Tempo de experiência: 15 anos ou mais
  • Atribuições: Atua fora do processo de supervisão ou por demandas. Gere projetos / negócios. Possui autonomia plena.

Quais as características desse profissional?

Ele deve ter conhecimento técnico das ferramentas de tecnologia da informação e da gestão de sistemas, além de ter habilidades de comunicação e liderança.

profissional de sistemas de informação na empresa
Atualmente, o mercado de tecnologia é considerado um dos mais promissores para quem deseja iniciar uma carreira na área

Como é o mercado de trabalho para quem atua com Sistemas da Informação?

O mercado de trabalho para profissionais de Sistemas da Informação no Brasil é bastante amplo, visto que a área é essencial para o funcionamento de qualquer empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte.

Além disso, com o avanço da tecnologia, cada vez mais empresas estão buscando profissionais qualificados para gerenciar seus sistemas e dados, tornando a demanda ainda maior.

Para atuar nessa área, é importante que o profissional possua conhecimentos em programação, banco de dados, redes de computadores e sistemas operacionais, além de ter boa capacidade de análise e solução de problemas. Também é necessário estar atualizado com as novidades da tecnologia, visto que ela está em constante evolução.

Oportunidades no setor público

Os concursos públicos para formados em sistemas da informação são extremamente competitivos, e os candidatos devem estar preparados para um alto nível de exigência.

As principais áreas de atuação para os formados em sistemas da informação são a gestão de sistemas, a segurança da informação e o desenvolvimento de software. Os candidatos devem ter um bom conhecimento técnico das ferramentas e técnicas necessárias para atuação.

Muitos órgãos precisam dos profissionais e querem retirar contratos terceirizados, por isso é preciso ter uma equipe do quadro efetivo.

Há vagas disponíveis com frequência em Secretarias Estaduais, Ministérios Públicos, Tribunais e demais entidades públicas.

Oportunidades de TI no exterior

O mercado de trabalho para profissionais de Sistemas de Informação no exterior está em constante crescimento, com diversas oportunidades para aqueles que estão dispostos a buscar novos desafios.

A área de TI é uma das que mais cresce no mundo atual, e os profissionais de Sistemas da Informação são altamente requisitados em todas as partes do mundo. Os principais países para encontrar trabalho nessa área são os Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França e Austrália.

Para trabalhar com Sistemas de Informação no exterior, é importante ter um bom nível de inglês e, dependendo do país de destino, é preciso ter um visto de trabalho. Além disso, é fundamental estar atualizado com as tecnologias conforme o cargo de interesse. Já pensou ganhar em dólar ou euro? Estude a possibilidade!

Quanta ganha um profissional de TI?

De acordo com informações do site Vagas.com no cargo de Analista de Sistemas de Informação se inicia ganhando R$ 3.128,00 de salário e pode ganhar até R$ 6.528,00. A média salarial para Analista de Sistemas de Informação no Brasil é de R$ 4.537,00.

Quer aprofundar os conhecimentos na área de Tecnologia da Informação? Faça o curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Um conteúdo completo para você ingressar no mercado de trabalho!

Você poderá estudar onde e quando quiser! São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver!