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Modelagem de dados: conceito, o que é e como funciona

A modelagem de dados é uma etapa fundamental no setor de desenvolvimento de sistemas de uma empresa, pois é esse passo que contribui muito para o gerenciamento de dados e informações, bem como seu monitoramento. 

Investir nesse processo se torna cada vez mais importante em um contexto em que há uma enxurrada de dados e informações todos os dias e que, sem as ferramentas tecnológicas, é quase impossível de se gerenciar. 

A modelagem de dados serve para que as empresas possam processar e fazer valer o grande número de informações que coletam diariamente. Se você é do ramo de tecnologia da informação e, principalmente, relacionado à software, esse assunto é de extrema importância.

Leia o artigo até o final e entenda melhor sobre esse assunto, conhecendo mais sobre o conceito, como funciona, sua importância e os principais tipos de aplicação. Confira!

O que é modelagem de dados?

É um processo na ciência da computação que analisa e define os diferentes dados existentes em uma sistema, e gerencia as relações entre eles

Em outras palavras, é uma etapa que cria uma representação visual de todos os dados coletados e produzidos pela sua empresa e os coloca de forma clara para entender onde e para o que serão usados, bem como os separa com requisitos. Tudo isso para facilitar e qualificar o trabalho. 

Logo, a modelagem de dados serve para que as empresas possam processar e fazer valer o grande número de informações que coletam diariamente sendo um dos ativos mais importantes para o sucesso de um negócio atualmente. 

Qualquer desenvolvimento de software pode usar como base uma modelagem de dados já estabelecida e armazenada em um sistema de banco de dados e, assim, fazer com que o software consiga processar esses dados de forma inteligente e organizada, oferecendo informações que façam sentido e possam gerar valor para a empresa.

Qual é a sua importância?

Conforme dito anteriormente, a modelagem de dados é um processo precioso na geração de informações adequadas para uma empresa. 

Quando realizado de forma assertiva, facilitará a análise estatística de dados e projeção de informações estratégicas e a tomada de decisões corretas, pois é nessa fase que ocorre o levantamento de requisitos junto à pessoa cliente, que permitirá entender qual será a estrutura de dados pretendida para o sistema. 

Sendo que é importante ressaltar que cada detalhe deve ser considerado e analisado profundamente, porque por mais que a tecnologia facilite esse filtro, a parte estratégica são os desenvolvedores que devem observar e validar.

Além disso, investir numa modelagem de dados também permite

  • Maior identificação de melhorias, correções e novas funcionalidades de um produto;
  • Mais facilidade na documentação dos dados que possui;
  • A definição de quais são seus requisitos de uso, proteção de dados e governança;
  • Cria uma estrutura para colaboração entre sua equipe de TI e suas equipes;
  • Economiza tempo e dinheiro em investimentos em TI.

Portanto, sua importância é a capacidade de estabelecer padrões de dados claros para que sua empresa baseie toda a estratégia digital.

Como funciona na prática?

Entendendo o conceito e sua importância, é o momento de conhecer como a modelagem de dados funciona na prática. Para operar existem quatro elementos que atuam na criação desse modelos, são eles:

  • Entidade: representado por um objeto distinto, podendo ser pessoa, máquina, animal, alimento, ou qualquer coisa que tenha existência física ou virtual;
  • Instância: é um conjunto de entidades e os seus respectivos dados armazenados em um determinado banco de dados;
  • Atributos: são as características que definem as entidades em um determinado banco de dados, como nome, telefone, endereço, entre outros;
  • Relacionamento: é a relação lógica entre duas ou mais entidades que têm regras de negócio compatíveis entre si.

Assim, para cada instância em um banco de dados, as entidades e os seus atributos, de certa forma, terão correlações com outras entidades para a geração de informações coerentes e válidas para o contexto a que pertencem.

Um exemplo de funcionamento: imagina que você tem um software de pacientes de uma clínica e precisa sempre cadastrar, atualizar, consultar e excluir dados das pessoas que se consultam. A modelagem de dados vai atuar nesse sentido realizando a construção e o mapeamento correto desses dados, proporcionando informações consistentes e confiáveis para o usuário final.

Como aplicar os tipos de modelagem de dados?

Quando se executa um processo de modelagem de dados, existem algumas tipologias existentes que devem ser escolhidas a partir dos seus objetivos. 

Os três tipos mais comuns e suas características são:

Modelos de dados conceituais

Também conhecidos como domínios, é um modelo que tem como característica uma estrutura geral de seus negócios e dados, o que faz ser usado para organizar conceitos de negócios, a partir do que foi definido por seus participantes de negócios e arquitetos de dados. 

Quando usados em equipes ágeis são normalmente criados como parte do esforço inicial do entendimento dos requisitos do sistema, pois eles são usados para explorar as estruturas e conceitos de negócio estáticos de alto nível. 

Modelos lógicos de dados (MLDs)

Baseado no modelo conceitual com atributos e relacionamentos específicos, são usados para explorar os conceitos do domínio e seus relacionados. Isso pode ser feito para o escopo de um simples projeto ou para uma empresa inteira.

Modelos físicos de dados (MFDs)

É uma implementação específica do modelo de dados lógico e é criado por administradores e desenvolvedores de banco de dados. Por isso, são usados para projetar o esquema interno de um banco de dados, descrevendo as tabelas de dados, as colunas de dados das tabelas e o relacionamento entre as tabelas.

Uma de suas características é ser desenvolvido para uma ferramenta de armazenamento de dados específica e ter conectores de dados para fornecer os dados em todos os seus sistemas de negócios aos usuários, conforme necessário. Assim, são bem úteis em projetos ágeis e tradicionais.

A modelagem de dados é fundamental no seu negócio

Portanto, a modelagem de dados é um processo essencial no desenvolvimento de softwares porque é ele quem vai ser o ponto de partida para criação de qualquer dinâmica ou objetivo

Agora que você já sabe como ele funciona, sua importância e os tipos de aplicação, é a hora de analisar qual faz mais sentido no seu negócio. 

Já tem uma ideia? Confira outros conteúdos de Data Science em nosso blog.

Contabilidade para investidores: o que você deve conhecer sobre o assunto?

Se você investe há um tempo, então provavelmente já se deparou com conteúdos sobre a necessidade de declarar seus ganhos no Imposto de Renda. Mas, para além disso, será que o serviço de contabilidade para investidores é essencial?

Entender a importância da contabilização de aplicações financeiras é o primeiro passo para ter maior segurança em relação às declarações de seus investimentos. Mas, a verdade é que nem todos possuem tempo, conhecimento ou querem se dedicar a essa tarefa.

Contudo, isso não significa que ela seja menos relevante, certo? Pelo contrário, a contabilidade de investimentos é a principal maneira de garantir um bom acompanhamento e regularidade de todas as operações realizadas.

Afinal, qual é o papel dos contadores dentro desse cenário? Como eles podem ajudar os investidores a terem certeza de que todas as aplicações estão devidamente registradas? Pensando além dos impostos, qual a importância da contabilidade para investidores? 

Por mais que você possa contar com a ajuda de profissionais especializados na área, é necessário conhecer o básico sobre o funcionamento da contabilidade de investimentos, até mesmo para tomar decisões mais assertivas em relação às suas aplicações. 

Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!

Como a contabilidade pode ajudar os investidores?

A contabilidade pode ajudar você, investidor, a avaliar as melhores empresas para aplicar o seu dinheiro, principalmente por meio de relatórios que contêm  informações sobre lucratividade, prejuízos, fontes de crescimento, evolução e a receita total das organizações.

Além disso, conseguir entender os números contábeis e as implicações das suas escolhas pode deixá-lo mais seguro. Isso pode ajudar tanto para comprar alguma ação ou até para não vendê-la de maneira precipitada.

Tudo isso são pontos que devem ser bem avaliados, principalmente quando o foco é a renda variável. Afinal, se os riscos são maiores, a possibilidade de rentabilidade também é.

A verdade é que para escolher a melhor opção de investimento, é vital estudar a ação e a empresa que você quer comprar

E, para tomar boas decisões, vale a pena conferir como se formam os preços dos ativos. Temos um e-book explicando mais sobre o assunto. Nele, você verá:

  • movimentações dos preços (oferta e demanda);
  • assimetria de informações;
  • conceitos de volatilidade e liquidez;

Apesar de ressaltar a importância da contabilidade para investidores, é válido entender que não é preciso ser um expert no assunto. 

O principal objetivo é que você saiba ler os números e relatórios das empresas de maneira descomplicada para, então, tomar as melhores decisões nas compras e vendas de ações.

Para isso, existem alguns cursos ou até mesmo livros de contabilidade para investidores que podem auxiliar. Contudo, nem sempre é possível investir ou se dedicar a esses novos conhecimentos. 

Ou, até mesmo, pode ser que você não tenha interesse neste momento. Mas, então, como continuar tomando boas decisões em relação aos investimentos?

O que fazer quando você não conhece muito sobre contabilidade para investidores?

Uma das alternativas é contratar um profissional ou escritório de contabilidade para fazer a gestão de carteira de investimento.  

O ideal, como pode-se imaginar, é optar por alguém que esteja familiarizado com a área e esteja alinhado com as principais regras das informações contábeis relativas a investimentos.

Para saber como procurar pelo melhor profissional para essa atividade, este é o papel da contabilidade de investimentos:

  • identificar a posição patrimonial dos investidores;
  • conhecer os dados tributários de determinadas aplicações financeiras;
  • saber comunicar dados financeiros;
  • avaliar as formas de dedução do IR retido na fonte do saldo, entre outras informações relacionadas;
  • conhecimento sobre legislação das entidades Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e Banco Central.

Para ter ainda mais assertividade nessa escolha, você pode escolher uma corretora, que exerce o papel de uma intermediária entre pessoas físicas e investimentos (ações, títulos, fundos e afins).

Muitas delas podem atuar como uma assessoria de investimentos, como a XP Investimentos, Clear ou Rico. Ou seja, orientam os investidores na administração de suas aplicações. Além disso, normalmente oferecem relatórios e conteúdos para que você fique mais perto dos melhores resultados.

Isso é uma segurança ainda maior em relação à assertividade dos investimentos, uma vez que são profissionais especializados no assunto. Afinal, em uma corretora, todos estão focados em investimentos. Isso quer dizer que você tem acesso a informações mais precisas e qualificadas.

Em relação à tributação do Imposto de Renda, as corretoras oferecem os documentos necessários para que você pague o Darf mensalmente e entregue a declaração do IR dentro do período certo. Isso é especialmente essencial para quem aplica na renda variável.

>>> Para saber mais sobre o assunto, confira o conteúdo: Como declarar renda variável no Imposto de Renda? Dicas + passo a passo

Qual a importância da contabilidade para investidores?

Já deu para ver que aprender o básico sobre contabilidade de investimentos é fundamental para o sucesso das suas aplicações, certo? Afinal, como Warren Buffett, o maior investidor de todos os tempos, disse:

“Contabilidade é a linguagem dos negócios”

Isso mostra como, no fim, adquirir conhecimento é o investimento mais indicado, algo que a Faculdade XP School se orgulha de oferecer. Da escola de educação financeira, passando pelo empreendedorismo, trading até o domínio completo do mercado de investimentos, tudo está ao seu alcance.

São diversos cursos práticos, acessíveis e criados por quem realmente entende do assunto. Pensando nisso, apresentamos o nosso curso Contabilidade e Análise Fundamentalista: Aprendendo a Linguagem dos Negócios.

Nele, você vai aprender mais sobre:

  • Demonstrações financeiras: conceitos essenciais para extrair ao máximo as informações contidas nos balanços patrimoniais e nas demonstrações de resultado (DRE);
  • Estrutura dos ativos por setores: reconheça o setor de atuação de uma empresa por meio da estrutura de seus ativos;
  • Rentabilidade e risco: descubra quando a dívida de uma empresa pode ser saudável e viabilizar o investimento;
  • Balanço Patrimonial: estrutura, principais contas, lógica, características e análise;
  • Exemplos dos relatórios e demonstrações.

E muito mais! Continue acessando o blog da Faculdade XP para mais assuntos relacionados.

O que é e como funciona o FGTS? Saiba quando pode sacar o benefício

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, também conhecido pela sigla FGTS, é um dos tantos direitos do trabalhador formal no Brasil. Portanto, entender como funciona o FGTS é primordial para compreender as possibilidades desse fundo.

Para te ajudar a entender, de fato, o que é o FGTS e como funciona o fundo de garantia, preparamos um conteúdo que pode servir como um guia sempre que aparecer a dúvida sobre o assunto. 

Continue por aqui para não perder nada! 

Boa leitura.

O que é e para que serve o FGTS?

FGTS ou Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é um dos direitos do trabalhador contratado pelo regime CLT. Ou seja, o profissional que tem, ou já teve em algum momento da vida, emprego de carteira assinada e não foi demitido por justa causa.

Mas você pode estar se perguntando: “como funciona o FGTS e para que ele serve?” 

Pode-se dizer que o FGTS funciona como um tipo de investimento que você realiza “sem perceber”. Como assim?

Mensalmente é descontado um percentual do seu salário bruto que é aplicado neste fundo de garantia. Este montante fica dentro de uma conta rendendo juros de 3% ao ano mais Taxa Referencial (TR)

Ou seja, a serventia dele é ser uma reserva de emergência, mas que, enquanto não é retirada, é emprestada para o governo federal na realização de melhorias para a população. Além disso, não é em todos os casos que o valor disponível no FGTS poderá ser retirado, mas falaremos sobre isso com mais detalhes no decorrer do conteúdo.  

Como funciona o FGTS?

Entender o que é FGTS e como funciona o fundo de garantia é bem simples. Como já citamos anteriormente, o FGTS é descontado diretamente do seu salário bruto. 

Quem realiza esse repasse é a própria empresa, então você não precisa se preocupar com isso. Mas, se serve de dica, sempre observe no contra cheque o percentual descontado em folha. Este valor equivale a 8% do total do salário, a exceção se você for um trabalhador doméstico que o percentual é de 11,2 %.

Para ficar mais claro, imagine a seguinte situação:

Marcos trabalha como CLT em uma empresa de cosméticos. Seu salário bruto é de 2 mil reais, portanto o valor que será repassado para o FGTS será de 160 reais. 

Mensalmente o empregador de Marcos depositará 160 reais no fundo de garantia, que poderá ser sacado por ele. A seguir você confere em quais situações Marcos poderia realizar esse saque.

10 situações em que o FGTS pode ser sacado

1. Demissão

Entendendo como funciona o FGTS, um dos casos mais comuns de saque do direito é quando acontece a demissão sem justa causa. Nesta situação, toda a quantia depositada na conta enquanto estava trabalhando é paga, acrescida da rescisão do contrato que equivale a 40% do valor do FGTS.

2. Aposentadoria

Ao se aposentar, todo o trabalhador com direito ao FGTS poderá pedir o saque integral dos valores disponíveis em todas as contas existentes. Ou seja, caso ele tenha quantias em mais de uma empresa, ele poderá retirá-las.

3. Rescisão antecipada ou término de contrato

Quando o trabalhador possui um contrato de tempo pré-determinado, quando ele termina o saque do FGTS também é disponibilizado. Assim também ocorre quando há a rescisão deste contrato por parte do empregador.

4. Rescisão por culpa recíproca

Este caso de saque do FGTS ocorre quando não há culpa única na rescisão do contrato. Assim como motivos que vão além do suporte humano, como tragédias climáticas que afetam a empresa, por exemplo.

5. Falência da empresa

Quando uma empresa encerra suas atividades, todos os trabalhadores que atuavam nela podem sacar as quantias por ela depositadas de maneira integral. Muitas vezes essa quantia é um grande alívio para os funcionários que não esperavam perder o emprego.

6. Conta inativa

Geralmente quando as contas estão a três anos sem receber depósitos do empregador, a pessoa pode sacar todo o valor contido nela. Essa ação pode ser antecipada com o saque emergencial, que é quando o governo federal precisa movimentar a economia e então libera o saque para todos que possuírem algum valor em contas do FGTS.

7. Financiamento ou compra de casa própria

Caso queira dar entrada no financiamento de uma casa ou comprá-la de modo integral, o FGTS também pode ser utilizado.

8. Saque aniversário

Neste modelo, o trabalhador opta por sempre poder sacar até 50% do valor contido no FGTS, no mês do seu aniversário. Caso escolha o saque aniversário, ele não poderá receber o montante acumulado em caso de demissão sem justa causa. Portanto, é um caso que precisa ser bem avaliado.

9. Dependente ou trabalhador com câncer ou HIV

Quando o trabalhador ou algum dos seus dependentes estão no processo de tratamento de HIV ou câncer, o saque do FGTS também é liberado para dar um suporte financeiro a mais.

10. Falecimento do trabalhador

Caso o trabalhador venha a falecer, o saque do FGTS também é autorizado para a divisão igual entre todos os dependentes legais. 

Quem tem direito a receber o fundo de garantia?

Até aqui você já entendeu o que é FGTS e como funciona o fundo de garantia, além das situações mais frequentes que acontecem os saques do benefício. Mas, quem tem direito a receber o FGTS?

Como já comentamos anteriormente, trabalhadores regidos pela CLT têm direito ao fundo, mas será que são apenas eles? Não mesmo! A lista conta com as seguintes classes:

  • empregados domésticos;
  • jovens aprendizes;
  • trabalhadores rurais;
  • trabalhadores intermitentes;
  • profissionais contratados por sindicato;
  • atletas profissionais;
  • safreiros.

Em todos os casos, com exceção dos empregados domésticos ( 11,2 %) e jovens aprendizes (2%), o desconto é de 8% do salário bruto mensalmente. 

É autônomo? Crie seu próprio fundo de garantia

Agora que já sabe tudo sobre como funciona o FGTS, já percebeu que o funcionário autônomo ou MEI não têm direito ao fundo, né? Caso esse seja o seu caso, não precisa se desesperar! Existem maneiras de você ter o seu próprio FGTS.

Como? Montando uma reserva de emergência com investimentos. 

Veja o vídeo abaixo e entenda como ter um “dinheiro extra” para quando a emergência bater na porta. Aperte o play!

Assistiu ao vídeo mas ainda se sente temeroso em embarcar no mundo dos investimentos? Calma que a Faculdade XP School, o braço educacional da XP Inc., também pode te ajudar nisso!

Com o combo de cursos “Superando o medo de investir”, você será apresentado a todos os métodos e perfis de investimento. Além de aprender a ter uma relação mais saudável e harmônica com o seu dinheiro.

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Como criar um fundo de investimento? Quem pode? Entenda!

A aplicação em fundos de investimento é um movimento comum para investidores que gostam de contar com uma contribuição profissional para a gestão de sua carteira de ativos. Diante da popularidade desse produto financeiro, muitos empreendedores buscam meios de como criar um fundo de investimento e disponibilizá-lo no mercado financeiro.

Mas isso é possível para qualquer pessoa interessada? O processo é muito burocrático? Quais são as condições de funcionamento e os desafios para fazer uma boa gestão para seus cotistas?

Para responder a essas perguntas, montamos esse guia especial para que você entenda o passo a passo de como criar um fundo de investimento e, assim, avaliar se vale a pena ou não reunir esforços para essa empreitada.

Continue a leitura até o fim para entender melhor!

Como criar um fundo de investimento?

Antes de mostrarmos o passo a passo da criação de um fundo de investimentos, é muito importante falar um pouco sobre o que é esse produto financeiro e como ele funciona. Confira!

O que é um fundo de investimento?

Um fundo de investimento é um produto financeiro que reúne em seu portfólio uma variedade de ativos diferentes, seja de renda fixa, variável ou até de outros ativos especulativos menos comuns para o investidor iniciante.

Ele funciona, basicamente, como uma carteira de investimentos, mas que não é montada e gerida pelo próprio investidor. Aqui, essa tarefa é terceirizada por um analista de mercado profissional e devidamente formalizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Dessa forma,  você só tem o trabalho de aplicar seu dinheiro em quantas cotas do fundo  desejar, enquanto a tarefa de determinar os ativos que compõem o portfólio e a estratégia de atuação é do especialista contratado. 

Diante disso, os fundos de investimento notabilizam-se pela cobrança de algumas taxas de administração que variam de acordo com a complexidade do produto. 

Por exemplo, em fundos de renda fixa, a taxa varia de 0,3% a 1% ao ano. Já os de renda variável ou de multimercado, por sua vez, cobram de 1 a 3% ao ano.

Por fim, o fundo precisa ter um prospecto no qual estarão inseridos todos os detalhes contratuais, como:

  • tipos de ativos e proporção de cada um na composição do portfólio;
  • deveres e direitos dos cotistas;
  • objetivos e metas de rentabilidade;
  • e muito mais.

Por falar em prospecto e obrigações contratuais de um fundo de investimento, encontramos o momento perfeito para falar do passo a passo de sua criação.

>>> Quer saber qual fundo de investimento combina mais com você? Veja as dicas do canal Investimento às Claras:

Como montar um fundo de investimento? Passo a passo 

A montagem de um fundo de investimento de qualidade exige três fatores essenciais:

  • conhecimento do mercado financeiro;
  • capital inicial necessário para a empreitada;
  • e o cumprimento dos pré-requisitos dos órgãos e entidades reguladoras.

Em suma, é fundamental contar com  a expertise de um líder bastante experiente e conhecedor duas nuances do mercado de capitais para desenvolver a estrutura e os fundamentos do fundo e, por fim, gerir o capital dos seus cotistas para conseguir os lucros esperados a todos os envolvidos.

Para cumprir todos os passos burocráticos, por sua vez, é preciso obedecer ao seguinte passo a passo:

  1. O gestor responsável pelo fundo de investimento deve ser reconhecido pela CVM.
  2. Deve ser aberto um CNPJ relativo à empresa administradora dos recursos do fundo.
  3. O CVM deve autorizar a atuação da pessoa jurídica recém-aberta.
  4. A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) deve reconhecer a empresa de acordo com o código de melhores práticas do mercado.
  5. Definição de uma entidade administradora e custodiante para abrigar o fundo.
  6. Por fim, entrar com um aporte inicial de investimento para cobrir operações e despesas. Em geral, os valores de capital inicial estão em torno de R$ 500 mil e R$ 5 milhões.

Vale abrir um parêntese para destacar que quanto maior for o patrimônio líquido do fundo, maiores serão as chances dele se manter rentável durante os anos e não pereça por falta de fôlego.

O bom andamento de um fundo de investimentos também depende da qualidade da gestão e resultados conquistados. Afinal, bons resultados de acordo com o previsto no prospecto dão segurança para os atuais cotistas continuarem ou fazerem novos aportes.

Além disso, boa performance atrai também novos investidores.

Vale a pena criar um fundo de investimento?

Agora que você aprendeu como montar um fundo de investimento, viu que o processo pode ser um pouco complexo, pois, além do farto capital inicial para iniciar as operações, é necessário seguir também uma série de passos burocráticos para registrá-lo.

Em geral, a execução de cada uma dessas etapas burocráticas e logísticas para desenvolver o fundo pode demorar de seis meses a dois anos.

Dessa forma, o fato é que se você conseguir cumprir todos esses requisitos, aprender como criar um fundo de investimento pode ser um negócio e tanto para quem deseja empreender no mercado financeiro.

E vale sempre lembrar: a cereja do bolo de um bom fundo de investimento é contar com um gestor capacitado e realmente conhecedor do mercado. Ele será o verdadeiro motor de de lucros e atração de novos cotistas para a base de investidores.

E aí, o que achou do conteúdo? A Escola de Investimentos da Faculdade XP tem orgulho de contribuir para o aprendizado tanto de veteranos quanto de novatos do mercado financeiro.

Por exemplo, se você tem interesse em conhecer um pouco mais sobre fundos de renda variável e como funciona o universo da bolsa de valores, clique no banner abaixo e conheça nosso curso sobre o tema:

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Como conseguir uma cota da bolsa de valores? Veja se vale a pena investir em fundos

Se deseja investir em fundos de investimento, você precisa adquirir múltiplos de uma pequena fração desses ativos que são conhecidos como cotas. Nesse sentido, apesar de existir muitos fundos de renda fixa, também é possível adquirir uma cota da bolsa de valores.

E como isso é possível? Existem duas maneiras: uma delas é comprar frações de fundos de investimento que possuam, em seu portfólio, ativos listados na bolsa de valores. 

A segunda maneira é adquirindo diretamente essa no próprio home broker da B3 (a bolsa brasileira), como é possível nos casos dos fundos imobiliários (FIIs) e ETFs (Exchange-traded fund).

Portanto, quer entender melhor como funcionam esses fundos de investimentos e entender qual é o procedimento para adquirir uma cota da bolsa de valores? Leia o conteúdo até o fim!

O que é uma cota da bolsa de valores?

Uma cota da bolsa de valores consiste na fração de um fundo de investimento que é listado entre os ativos negociáveis da B3 ou de fundos que possuem títulos de renda variável no seu portfólio.

Caso ainda não esteja a par do termo, o fundo de investimento é uma carteira de ativos que possui uma gestão profissional e referenciada em alguma estratégia específica. 

Para que você aplique nesse tipo de ativo, você  precisa adquirir uma pequena fração de seu patrimônio financeiro, que é o que chamamos de cota.

Diante desse panorama, é importante salientar que existem diferentes tipos de fundo de investimento. Os mais populares entre os investidores iniciantes são os fundos de renda fixa ou renda variável.

Eles são produtos oferecidos por instituições financeiras e que podem ser adquiridos em corretoras e bancos. No caso dos fundos de renda fixa, o portfólio é composto basicamente de títulos dessa modalidade de investimento, como Tesouro Direto, LCIs, CRAs, entre outros.

Já os de renda variável têm  seu portfólio composto principalmente de ações, fundos imobiliários e outros títulos dessa modalidade de investimento. 

Entretanto, existem duas modalidades de fundos de investimento que são adquiridas diretamente pelo home broker, que é o sistema digitalizado que dá acesso às ofertas e negociações da bolsa. São eles:

  • Fundos de investimento imobiliários (FIIs);
  • Fundos de índices (ETFs).

Vamos falar um pouco sobre cada um deles!

Fundos de investimento imobiliário

Os fundos de investimento imobiliário ano após ano consolidam-se entre os queridinhos do investidor brasileiro. Sua baixa volatilidade e pagamento recorrente de dividendos configuram  ótimos motivos para adquirir cotas na bolsa de valores.

Para se ter uma ideia, hoje a B3 conta com cerca de 1,5 milhões de cotistas de fundos imobiliários, segundo o InfoMoney. Em 2018, por exemplo, esse número era de apenas 100 mil. Isso mostra a grande ascensão e popularidade desse tipo de renda variável.

Como o próprio nome indica, essa modalidade de ativos tem lastro no mercado imobiliário. Imóveis comerciais, galpões logísticos, títulos de CRI e CRA e até outros fundos imobiliários estão entre os ativos que podem compor esse fundo de investimento.

Sendo assim, eles são divididos da seguinte maneira:

  • Fundos de tijolos: o ativo predominante no portfólio são os imóveis físicos.
  • Fundos de papel: o ativo predominante no portfólio são os títulos de renda fixa com lastro em imóveis. 
  • Fundos de fundos: o ativo predominante são outros fundos imobiliários.

Esses fundos são geridos e administrados por entidades independentes e, assim como as ações, eles precisam prestar comunicados ao mercado e divulgar balanços financeiros aos cotistas.

O grande diferencial dos FIIs é o pagamento geralmente mensal de dividendos aos cotistas. Eles correspondem a uma divisão de lucros a cada investidor proporcional ao número de cotas que ele possui.

>>> Veja cinco passos para começar a investir em fundos imobiliários com o canal Investimento ás Claras:

Fundos de índice

Os ETFs, também conhecidos como fundos de índice, são também uma ótima oportunidade de adquirir uma cota da bolsa de valores. 

E, mais do que isso, eles dão a oportunidade do investidor de ter sua rentabilidade atrelada a títulos internacionais sem precisar fazer uma conta em corretoras do exterior!

Isso acontece porque os ETFs são fundos de investimento com uma carteira de ativos que geralmente refletem índices diversos do mercado financeiro, como o Ibovespa e IBrX, e até mesmo índices internacionais, que é o caso da S&P 500.

Assim como os FIIs, eles são negociados nos horários comerciais do pregão da bolsa de valores e suas taxas de administração são bem mais baixas e atrativas do que de fundos tradicionais ofertados por instituições financeiras e que não estão no home broker.

>>> Descubra se vale a pena investir em ETFs com a Clara Sodré da Faculdade XP School:

Como investir em uma cota da bolsa de valores?

Mas, afinal, como obter uma cota da bolsa de valores? O processo é muito simples! 

No caso de fundos de investimentos oferecidos por instituições financeiras fora do home broker, basta acessar a plataforma de negociações da corretora e fazer seu aporte no produto desejado.

Já no caso dos fundos imobiliários e ETFs, o processo é similar ao da compra de uma ação. O investidor precisa acessar o home broker da sua instituição e emitir uma ordem de compra para o código do ativo desejado. 

Basta selecionar a quantidade de cotas que você deseja e pronto! O procedimento geralmente leva um dia útil para ser liquidado.

E aí, gostou do nosso conteúdo? Se você deseja aprofundar seus conhecimentos sobre a bolsa de valores, a Escola de Investimentos da XPEED tem o curso perfeito para você.

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Qual a importância da educação financeira no nosso dia a dia?

Conscientizar-se sobre a importância da educação financeira pode abrir várias portas para um futuro promissor sem dívidas ou empréstimos. A educação sobre o dinheiro é fundamental para quem deseja se sentir mais tranquilo a fim de realizar os maiores desejos financeiros.

De modo geral, a educação financeira organiza uma série de atitudes que, planejada, melhora a vida das pessoas. Controle de gastos, redução de despesas, economia e investimentos são hábitos que podem ser gerados para quem entende a importância da educação financeira.

Então, como desenvolver e colocar em prática a educação financeira? Ao longo deste artigo vamos explicar de acordo com os seguintes tópicos:

  • O que é educação financeira?;
  • Como funciona a educação financeira?;
  • Qual a importância da educação financeira?;
  • Qual a importância da educação financeira nas escolas?;
  • Como fortalecer a educação financeira?

Continue com a gente e boa leitura! 

O que é educação financeira?

Educação financeira é o modo como uma pessoa busca entender o universo do dinheiro e a usar as ferramentas básicas para usá-lo de forma equilibrada.

Falar de educação financeira ultrapassa a linha de apenas economizar, pois envolve também a consciência sobre oportunidades e riscos.

Construir patrimônios, ter boas condições no futuro e honrar o compromisso com as despesas regulares são ações de quem entende da importância da educação financeira, pois tudo pode ser trabalhado e garantido de forma viável.

De todo modo, a conquista financeira depende de duas importantes atividades:

  • o trabalho que executa;
  • o conhecimento adquirido

O primeiro ajuda a acumular os recursos necessários ou desejados, enquanto o segundo contribui para multiplicá-los.

>>> Leia também: 5 vantagens de investir em Tesouro Direto 

A importância da educação financeira

De acordo com uma Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), o número de famílias endividadas chega a 75%, considerado pela confederação o maior valor no índice nos últimos 12 anos.

Essa realidade mostra que existe uma série de problemas em torno das dívidas.

As dificuldades financeiras levam a consequências graves, pois comprometem a qualidade de vida do devedor e a de quem está à sua volta. Seja física, psicológica ou emocionalmente, os problemas em relação ao dinheiro acarretam uma variedade de obstáculos possíveis, como as dívidas. 

Esse é um dos fatores que faz sentido entender sobre a importância da educação financeira. Neste caso, estar ciente sobre a relevância de ter um planejamento econômico ajuda a não contrair ou a eliminar as dívidas.

Por outro lado, uma das estratégias financeiras é recorrer aos investimentos de curto a longo prazo. Esta é uma solução bastante procurada pelos iniciantes, mas que necessita de muito aprendizado. 

Segundo a pesquisa Raio X do investidor mais recente, realizada pela Anbima, em 2020, mais da metade dos brasileiros afirma ter interesse em investir, embora de 7 em cada 10 ainda não fez nenhum tipo de investimento.

(infográfico)

Qual a importância da educação financeira nas escolas?

A educação financeira nas escolas é modo de preparar os alunos a enfrentar a realidade na vida adulta de forma mais branda. Esse processo de inclusão tem sido gradativo nas instituições de ensino brasileiras.

Temas como comissão de valores mobiliários, cooperação, desenvolvimento econômico e finanças pessoais estão presentes nas salas de aula, seja no ensino médio ou no ensino fundamental, tornando-se base curricular nas escolas públicas.

Para driblar a falta de conhecimento sobre educação financeira, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), lançou em 2021 o Programa Educação Financeira nas Escolas.

Esse programa oferece aos professores cursos gratuitos de formação em educação financeira para repassar o conhecimento aos alunos.

A estimativa, desde então, era capacitar em três anos cerca de 500 mil professores para repassar o ensino a mais de 25 milhões de estudantes brasileiros. A iniciativa segue em vigor na maioria dos estados do país.

Assista à live sobre educação financeira e aprenda com as dicas do investidor Thiago Godoy: 

Como reduzir o consumo em excesso?

Agora que você já sabe da importância da educação financeira, o próximo passo é buscar maneiras de diminuir seu consumo exagerado, se for o caso. Existem diversas técnicas que podem ajudá-lo a lidar melhor com o dinheiro, como, por exemplo:

  • identificar gatilhos: neste momento é importante pensar o que leva você a gastar dinheiro: são suas emoções, pensamentos, impulsividade? Após fazer essa autorreflexão, busque eliminar os gatilhos negativos e invista nos positivos que o ajudarão a consumir de forma mais consciente;
  • pensar na respiração: se você nota que está em um momento de impulsividade e que pretende gastar mais do que o normal, volte sua atenção à respiração. Esse ato irá ajudá-lo a reduzir a ansiedade;
  • construir um plano de ação: faça uma listagem sobre as atitudes que poderão não deixá-lo cair em tentação. Por exemplo, se você pensa em sair para gastar, que tal trocar sua ida à loja por uma caminhada ou ir para a academia

Essas são técnicas simples, porém úteis para começar a mudar ser jeito de pensar e agir compulsivamente sobre o dinheiro. 

Como fortalecer a educação financeira?

Agora que você percebeu a importância da educação financeira, é preciso dar os próximos passos em busca da prosperidade com o seu próprio dinheiro.

Portanto, identifique por qual parte gostaria de iniciar para entender um pouco mais do mercado financeiro e comece.

Se o dinheiro é tabu na sua vida, por exemplo, desconstrua isso dentro de você observando suas crenças limitantes quanto às finanças, afinal de contas, isso é um processo de autoconhecimento financeiro.

Uma forma de desenvolver uma relação saudável com o seu dinheiro é investir no Combo: cursos de Educação Financeira, da Faculdade XP School. São quatro cursos que levarão você a conhecer os princípios básicos sobre finanças e que o ajudarão a dar os primeiros passos no universo dos investimentos.

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Entenda o que são juros compostos e a importância desse cálculo para os investimentos

Você sabia que descobrir o que são juros compostos pode ser muito útil para entender melhor como funciona a rentabilidade dos seus investimentos? Pois é, diferentemente do que muitos pensam, a importância desse recurso não se limita apenas a resolução de problemas de matemática nos tempos da escola.

Afinal, não aplicar sua fórmula quando for calcular o retorno de suas aplicações pode te fazer perder dinheiro e não aproveitar todo o potencial que os ativos financeiros podem oferecer.

Para falar a verdade, a relevância  dos juros compostos vai bem além dos investimentos e dizem respeito também à sua autonomia e liberdade financeira como um todo.

Por exemplo, você já fez um empréstimo consignado ou financiamento de veículo ou imóvel? Isso mesmo, todas essas práticas também sofrem interferência dessa fórmula!

Por isso, ela é tão fundamental para a gestão apropriada de todas as suas finanças e para que você não veja seu dinheiro descendo pelo ralo com custos desnecessários.

Portanto, quer aprender o que são juros compostos e entender por que ele impacta em todas essas frentes da nossa vida financeira? Leia nosso guia até o fim e tire todas as suas dúvidas.

O que são juros compostos?

Entenda o que são juros

Antes de explicarmos exatamente o que são juros compostos, vale a pena trazermos um pequeno panorama geral do seu papel no mercado financeiro.

Os juros são um conceito matemático cujo valor é um desdobramento percentual de um montante total e sua funcionalidade está sempre ligada ao ato de empréstimo. 

Sendo assim, quando você pede dinheiro emprestado a uma instituição financeira, você vai ter que pagar esse valor de volta com o acréscimo de juros. Já quando você empresta dinheiro ao estado por meio da aquisição de um título de Tesouro Direto, por exemplo, é você quem cobra o juros e recebe o valor acrescido de volta.

Geralmente, o termo tem uma fama bem ruim no imaginário popular brasileiro. Muito provavelmente você já deve ter ouvido falar de alguém que pediu um empréstimo ao banco ou pagou um apartamento financiado frases como “já estou pagando mais em juros do que o valor que havia pedido emprestado” e “só de juros dava para comprar mais um apartamento”! 

Em suma, o fato é que os juros podem ser sim terríveis, mas somente para quem pede emprestado. Já para quem empresta, o retorno pode ser para lá de agradável. Não por acaso, boa parte dos investimentos de renda fixa baseia-se nessa segunda lógica. 

Nessa modalidade de ativos financeiros, os juros são um percentual já definido e previamente informado tanto ao credor quanto ao devedor antes do fechamento da negociação. 

>>> Entenda mais sobre renda fixa com o canal Investimento às Claras:

Veja como calcular juro composto

Mas, afinal, o que são juros compostos? Esse termo consiste nas operações que calculam juros sobre juros. Fazendo um paralelo com a realidade, imagine que você deixou de pagar suas dívidas e mês a mês novos juros vão sendo incorporados no valor total que você deve?

Por exemplo, você estava devendo R$1.000. Com o acréscimo de juros, o valor ficou em R$1.200. Entretanto, você atrasou o pagamento e novos juros foram adicionados no montante devedor. Repare que, se isso se repetir por meses, um terrível efeito de bola de neve se manifesta.

Isso porque novos valores vão sendo incorporados um em cima do outro até que a cadeia de juros sobre juros saia do controle e o seu saldo devedor torna-se em uma grande dor de cabeça.

Contudo, essa relação tem dois elos, e se você escolher o lado certo, você pode ter uma série de benefícios. Não por acaso essa é justamente a lógica por trás de investimentos. 

Olhe esse exemplo prático de como calcular juros compostos estando do lado certo da cadeia: imagine que você empreste R$ 1.000 para um amigo e cobre o valor de 10% ao mês juros caso ele retorne a quantia em seis meses.

Ao findar esse prazo estipulado, você não vai receber de volta simplesmente R$ 1.600 (1000 + 6×100), pois não se trata de uma fórmula de juro simples. O valor recebido mês a mês terá que ser calculado juros sobre juros. No segundo mês, por exemplo, o juros de 10% recai sobre R$1.100, o que gera um acumulado de R$ 1.210 para o mês seguinte e assim por diante.

Dessa forma, você está utilizando a inteligência para conseguir sua liberdade financeira e ter total controle sobre suas contas e gestão sobre investimentos.

Conheça a fórmula do montante

Um ponto essencial para entender o que são juros compostos e como calculá-lo é pela fórmula do montante. Na imagem abaixo, temos uma representação dela, confira:

M = C (1 + i)t

Vamos descrever o que cada uma dessas letras representam:

  • O M diz respeito ao montante final que retorna ao bolso do credor após o decorrer do período de empréstimo
  • O C corresponde ao valor inicial emprestado (ou investido)
  • O i, por sua vez, representa o valor taxa de juros estipulada para o cálculo
  • Já o t consiste no tempo ou na quantidade de vezes que o juros composto é inserido.

Assim, fica muito fácil implementar esses termos no exemplo que demos logo acima. Enquanto o C representa os R$1.000 de capital inicial, o i é substituído pelos 10% de taxa, enquanto o t corresponde aos 6 meses de prazo.

Por fim, fazendo a conta, chegamos ao valor de M, que é de R$1.771,56. Esse total representa um juros acumulado de R$771,56. Portanto, graças aos juros compostos, o rendimento final foi de um valor em torno de 77,15% ao fim do período.

Inclusive, a título de informação, o próprio Banco Central oferece uma calculadora de juros compostos online para que você possa utilizar para gestão de suas finanças e para definir os ativos de melhor rentabilidade para sua carteira de investimentos.

Qual a relação do juros composto com investimentos?

Já falamos aqui sobre a questão do Tesouro Direto, por exemplo, quando você torna-se credor do estado brasileiro. 

Entretanto, outras operações como o Certificado de Depósito Bancário (CDB) ou Letra de Crédito Imobiliário também possuem a mesma lógica, só que neles você está emprestando dinheiro para financiar operações bancárias, no primeiro caso, e projetos voltados para o setor imobiliário, no segundo.

Vale salientar que o valor da taxa mensal de juros que definimos para o exemplo são fora da realidade do mercado. Que, a depender do valor da Taxa Selic e do CDI, circulam entre 2% a 10% ao ano. 

Ou seja, ativos de renda fixa geralmente trabalham sob a lógica dos juros compostos para premiar seus credores, pois calculam a rentabilidade em cima do acumulado do saldo já investido e dos juros que já renderam.

Como você pode perceber no exemplo que demos acima, quanto maior o tempo, maior será o retorno financeiro sobre o capital investido. Por isso, o investimento feito sobre essa base de cálculo demanda uma maior paciência por parte de quem aplica para que ele realmente tenha rendimentos substanciais.

Por isso, muitos investimentos, como os CDBs prefixados ou Tesouro IPCA +, por exemplo, apenas garantem a rentabilidade prevista no momento da negociação quando não é feito nenhum resgate durante o período até a data de vencimento.

Não por acaso alguns títulos do Tesouro estipulam uma data para resgate que às vezes duram até 35 anos.

Como calcular o juro composto em aportes mensais?

Uma estratégia popular entre os investidores que desejam ver “o bolo dos seus investimentos” crescer pouco a pouco é por meio de aportes mensais ou periódicos. 

E entender o que são juros compostos para calcular o retorno do investimento a longo prazo pode te dar maior precisão sobre sua rentabilidade no decorrer do tempo.

Para isso, existe também uma fórmula já pronta que pode te ajudar:

E o que representa cada um desses símbolos?

  • FV: valor futuro
  • PMT: quantia dos aportes mensais
  • n: quantidade de meses ou vezes que foi feito o aporte
  • i: taxas fixas de rentabilidade

Portanto, se você decidir por inserir uma nova quantia de dinheiro todos os meses para que ela entre no cálculo de multiplicação dos juros, essa fórmula te ajudará a ter um resultado mais preciso sobre seu retorno.

Juros compostos e a reserva de emergência

A reserva de emergência é uma opção estratégica de segurança para os investidores. Ela geralmente é feita por meio de aplicações em ativos de renda fixa com liquidez diária. 

Isso é, são títulos que permitem que você resgate seu dinheiro sempre que precisar e que utilize em caso de despesas inesperadas.

>>> Quer aprender mais sobre reserva de emergência? Confira o conteúdo especial feito pelo canal Investimento às Claras sobre o tema:

Esse colchão de proteção geralmente conta com um montante que corresponde a três, seis ou 12 meses de gastos fixos que você precisaria para sustentar a si e aos seus dependentes. 

Portanto, se você tem uma média mensal de R$4.000 de gastos fixos, sua reserva de emergência deve ser de R$12.000, R$24.000 ou R$48.000, a depender do tempo que você achar mais apropriado.

As opiniões sobre o tempo de cobertura, por sua vez, variam entre os principais especialistas em finanças. Entretanto, independente de seus objetivos ou perfil de investidor, o fato é que quanto maior for o montante guardado, maior será sua tranquilidade.

Mas, afinal, o que os juros têm a ver com a reserva de emergência?

Opções como o Tesouro Selic são um dos títulos de renda fixa mais queridinhos para aqueles que procuram montar sua reserva. Isso porque ele é:

  • Um dos ativos mais seguros e conservadores do Tesouro Nacional, pois possui baixa volatilidade e é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
  • Possui liquidez diária e permite o resgate a qualquer momento
  • A cereja do bolo: também conta com a fórmula de juros composto para cálculo da rentabilidade

Conhecimento e estratégia são fundamentais para lucrar com juros compostos

Não importa se você quer investir em rendimentos calculados sobre juros simples e compostos, ou se em renda variável ou fixa. 

No final das contas, o que vale é definir uma estratégia baseada nos seus objetivos e perfil de investidor, assim como adquirir todo o conhecimento necessário para saber o que cada ativo representa e como funciona a dinâmica do mercado.

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Nesse sentido, conte com a Escola de Investimentos da Faculdade XP para aprofundar seus estudos sobre diferentes ramos do mercado financeiro e também aprimorar a gestão de suas economias pessoais.

Gostou do conteúdo? Entendeu o que são juros compostos? Continue acompanhando os textos da Faculdade XP e dê mais um passo em direção a sua liberdade financeira! Bons investimentos!

Investimento indexado ao CDI tem imposto de renda? Entenda!

A renda fixa possui uma variedade de aplicações com características diferentes entre si e algumas trazem benefícios especiais, como isenção de imposto de renda. Muitas dessas, inclusive, pagam rendimentos atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), mas será que investimentos com CDI têm imposto de renda?

Muitos investidores veem com bons olhos a possibilidade de aplicar em ativos isentos da alíquota de IR como forma de potencializar seus rendimentos. 

Afinal, os rendimentos conquistados com títulos populares, como o Tesouro Direto, por exemplo, sofrem subtrações relativas ao Leão.

Entretanto, o tema do nosso conteúdo é imposto de renda e CDI. Quais são as aplicações ligadas ao CDI? Elas são isentas de IR ou os impostos federais  afetarão seu retorno?

Entenda isso e um pouco mais com o conteúdo especial que preparamos. Boa leitura! 

CDI tem imposto de renda?

Antes de entrarmos na relação direta entre Imposto de Renda e CDI, vamos falar um pouco sobre esse indicador tão importante para o mercado financeiro e que é referência para sua rentabilidade na renda fixa. Confira! 

O que é CDI?

CDI é a sigla para Certificado de Depósito Bancário. Ele é um dos indicadores mais populares da economia brasileira e é utilizado como referência para o cálculo da rentabilidade de diversos investimentos de renda fixa.

Qual é a sua origem? O CDI é um valor que reflete a taxa de transações entre bancos comerciais brasileiros para que eles terminem o dia útil com superávit no caixa. 

Essas transações são bastante comuns em função da regra estipulada pelo Banco Central do Brasil que determina que os bancos precisam ter um volume maior de depósitos do que em saques na sua operação diária.

Portanto, para atingir o superávit, as instituições recorrem a empréstimos de outros bancos para garantir o fluxo positivo de entrada de dinheiro.

Por sua vez, os juros cobrados por essas transações é o que conhecemos como taxa CDI. E ela tem um papel determinante para o mercado financeiro.

Isso porque produtos financeiros emitidos por bancos, como:

Vale salientar que por refletir juros de empréstimos bancários cotidianos, a taxa CDI é atualizada diariamente. Entretanto, seus valores geralmente são próximos ao de outro indexador famoso do mercado: a taxa Selic.

Hoje (7 de março de 2022), por exemplo, o CDI está estimado em 10,75%.

Qual aplicação em CDI tem imposto de renda?

Primeiramente, vale salientar que os investimentos de renda fixa são classificados de três formas:

  • prefixado: o investidor já sabe de antemão o valor que receberá ao final da data de vencimento.
  • pós-fixado: rentabilidade atrelada a algum indexador (CDI e Selic) que pode variar até o término da data de vencimento
  • híbrido: possui tanto uma taxa prefixada como também um indexador pós-fixado, então são duas variáveis que determinam o rendimento final do ativo.

Portanto, as aplicações de renda fixa que estão atreladas ao CDI são ativos pós-fixados e, dentre os mais famosos, já citamos o CDB, LCI, LCA, CRI e CRA.

Desses cinco, o Certificado de Depósito Bancário é o único título indexado ao CDI que tem imposto de renda. E as alíquotas variam de acordo com o tempo de investimento:

  • 22,5%: até 180 dias
  • 20,0%: de 181 a 360 dias
  • 17,5%: de 361 a 720 dias
  • 15%: acima de 720 dias

Já se você é um investidor que deseja fugir das cobranças de impostos, as Linhas de Crédito Imobiliário e do Agronegócio e o Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio.

Esses produtos bancários são títulos que buscam a captação de dinheiro para o financiamento de projetos do setor imobiliário, no caso da LCI e CRI, e do agronegócio, como a LCA e o CRA. 

Dessa forma, nas modalidades pós-fixadas desses investimentos, a rentabilidade é indexada ao CDI e possuem boa liquidez diária. Isso é, o resgate é acessível a qualquer momento.

Portanto, cada um desses ativos contempla uma estratégia bem semelhante de investimentos, pois as características são muito parecidas, exceto pelos lastros (imóveis ou agronegócio) das operações.

>>> Quer saber mais sobre LCI e LCA? Confira o conteúdo exclusivo do Investimento às Claras no Youtube:

Vale a pena investir em títulos que pagam imposto de renda?

Como conclusão, vimos que alguns títulos atrelados ao CDI têm imposto de renda, enquanto outros não. Então será que vale investir nas opções isentas de IR?

Depende! A isenção de impostos com certeza é um ótimo benefício de alguns produtos financeiros, entretanto, eles não são os únicos pontos a serem analisados. 

Uma LCI prefixada, por exemplo, pode ser uma péssima ideia para quem quer montar uma reserva de emergência e precisa de um estoque financeiro com resgates acessíveis.

Além do mais, há casos de investimentos que, mesmo com alíquota de IR, entregam rentabilidades superiores a de uma LCI pós-fixada

Ou seja , são inúmeros fatores que devem ser levados em consideração ao decidir se um título vale a pena ou não. Além das características de cada ativo, você também deve refletir se ele é uma boa aquisição para o seu perfil de investidor.

Diante disso, a Escola de Investimentos da Faculdade XP pode te dar uma mãozinha na hora de escolher os ativos certos para você. 

>>> Conheça o curso “Renda Fixa: ganhos com baixos riscos” da Faculdade XP School e aprenda tudo sobre essa modalidade de ativos:

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O que é Big Data? Como ele aumenta as receitas de um negócio? Guia completo!

Entender o que é big data e saber como aplicá-lo deve estar entre as prioridades de todo empreendedor que deseja expandir seu negócio e receita. Afinal, essa tecnologia tem incrementado o faturamento de muitas empresas no Brasil e no mundo.

Há um grande volume de dados criados por minuto e, coletar tamanha informação, pode trazer benefícios valiosos para as empresas. Como o aumento do lucro, a redução de gastos e a melhora da vantagem competitiva frente à concorrência.

O McDonald´s, por exemplo, utiliza o Big Data para melhorar seus processos e entender as tendências e as preferências de seus clientes em todos os países. No Canadá, a maior rede de fast food mundial adotou um cardápio digital que muda de acordo com o clima. Isso aumentou 3,5% as vendas.

Ou seja, o Big Data e outras tecnologias disruptivas estão revolucionando o mercado e fornecendo dados valiosos que proporcionam o acompanhamento das necessidades e dos desejos dos clientes, melhoria de operações e muito mais informações que podem ser buscadas em ferramentas que usam inteligência artificial.

Neste artigo, vamos explicar tudo sobre o que é e para que serve Big Data, qual a importância dele para o mundo dos negócios, as suas tendências para os próximos anos, como funciona e, principalmente, o que faz um analista de Big Data e como iniciar nessa carreira tão promissora.

O que é Big Data?

Em tradução literal, Big Data é um conjunto de “grandes dados” estruturados e não estruturados, ou seja, um agrupamento de uma infinidade de informações que são coletadas a cada segundo que se mantêm concentradas em uma database (banco de dados).

Por meio da tecnologia, o Big Data coleta, processa e armazena informações de fontes internas e externas. Mas, o que fazer com todos esses dados? Para que serve o Big Data na prática?
É preciso de profissionais da área de Data Science para analisar tudo o que foi coletado a fim de contribuir estrategicamente com tomadas de decisões de uma empresa ou área de conhecimento.

Como surgiu o Big Data?

Quando falamos sobre como surgiu o Big Data e seus dados, precisamos ter em mente que eles começaram a ser criados ali na década de 60/70, com o aparecimento dos primeiros Bancos de Dados. Como a tecnologia daquela época ainda era limitada, o volume de dados era praticamente insignificante perto do que existe hoje.

Com o passar dos anos, o termo Big Data veio à tona na década de 90 e dentro da NASA. 

A Agência Aeroespacial norte-americana começou a lidar com uma complexidade de dados muito maior e precisava desenvolver programas computacionais capazes de coletar, armazenar, processar e analisar esses dados de forma mais eficiente. 

Dessa forma, surgiram os primeiros V’s do Big Data (volume, velocidade e variedade).

Com o avanço da tecnologia na primeira década do novo milênio, a complexidade dos dados ficou muito maior e o volume disparou. 

Nesse período, vivenciamos a fundação do Facebook, YouTube e várias outras plataformas que hoje atuam abastecendo o Big Data com grandes conjuntos de dados estruturados e não estruturados. 

Sabemos que o avanço da tecnologia não vai parar. Por isso, nos dias atuais, os três V’s iniciais transformaram-se em 7 V’s (explicaremos mais a fundo ao longo do texto). 

O uso de Inteligência Artificial e aprendizado de máquinas tornaram-se partes relevantes para que o que é Big Data pudesse funcionar, assim como o uso de cloud computing (computação de nuvem) para armazenar e processar tamanha informação que já não cabe  em uma memória de computador.

< Leia mais: Rede Mundial de Computadores: como evoluiu />

Como funciona o Big Data? 

O conceito do Big Data é relativamente novo. Porém, com o avanço da tecnologia e da quantidade de dados gerados por segundo e a nível mundial, o termo se tornou bastante popular.

Como explicamos acima em “o que é Big Data”, ele é uma tecnologia que coleta, processa e armazena um enorme volume de dados, mas, para entendê-lo melhor, é preciso primeiramente, esclarecer dois termos: (1) dados estruturados e (2) dados não estruturados, pois ambos são coletados no Big Data.

Dados estruturados

Os chamados dados estruturados, coletados e armazenados no Big Data são aqueles que já apresentam, como o próprio nome já diz, um nível de estrutura bem delimitado. Ou seja, informações que serão úteis e podem ser analisadas de maneira menos complexa. 

Alguns exemplos de dados estruturados, são: localização geográfica, idade, perfil de consumo, número de vendas (total, por cidade ou por um período específico de tempo), entre outros. 

Esse tipo de dado pode ser acessado em formato de planilha Excel, por exemplo, onde se tem fórmulas padronizadas e informações disponibilizadas de maneira organizada (linha/coluna). 

Outro exemplo é pensar num e-commerce. Para existir será necessário catalogar todas as informações no site: nome do produto, descrição, cores disponíveis, imagem, preço, avaliação dos clientes, etc. Todos esses dados podem ser acessados de forma prática por ter uma estrutura já definida.

Dados não estruturados

São os dados que chegam sem qualquer tipo de estrutura pré-definida. Logo, coletados de forma “desorganizada”, o que corresponde hoje a quase tudo que realizamos por meio da tecnologia. 

Grandes exemplos disso são as interações nas redes sociais e aplicativos, arquivos de áudio e texto, fotos, vídeos, emojis, entre tantos outros. Os dados não estruturados são basicamente o que produzimos e consumimos a cada segundo.

Um exemplo mais claro é pensar no WhatsApp. Os dados de uma conversa coletados e armazenados terão diferentes formatos e ainda podem estar misturados: texto + emoji, foto+texto, texto+arquivo PDF, gifs, entre tantas outras combinações. 

Com o armazenamento de dados não estruturados no Big Data, fica mais claro que a análise será muito mais complexa passando, primeiramente, por uma separação e catalogação dos dados. 

Nessa fase, entra o que chamamos Machine Learning (aprendizado de máquinas), que será responsável por encontrar padrões dentro que deverá ser analisado, a partir de fórmulas estatísticas e matemáticas.

< Aprenda também: Bancos de dados NoSQL: como funcionam e vantagens em utilizar />

7 Vs do Big Data

Já imaginou quantos dados são criados por ano? Segundo a pesquisa do Statista, só em 2021, a estimativa é de que foram coletados 79 zettabytes e o número não para de crescer. Para 2022, estima-se que atinja 97 zettabytes.

Para ter uma noção melhor do que representa esse número, 1 zettabyte equivale a 1 099 511 627 776 de gigabytes ou então 1 sextilhão de bytes. Essa unidade de memória e de informação é muito maior do que um computador comum consegue armazenar e processar.

O último infográfico da Domo Business Cloud, Data Never Sleeps 9.0, apresenta um levantamento da quantidade de dados gerados a cada minuto do dia a nível mundial. Os números são assustadores, mas, diante deles, conseguimos entender perfeitamente o que é Big Data e cada um dos seus V’s descritos acima.

Para lidar com esse volume gigantesco de dados, o Big Data começou a ser classificado em 3 etapas, das quais se transformaram em 5 e, hoje, já se fala em 7 etapas, a quais também são chamadas de 7V’s do Big Data, são elas:

  1. Volume;
  2. Velocidade;
  3. Variedade);
  4. Valor;
  5. Volatilidade;
  6. Veracidade;
  7. Visualização.

Volume

Como mostra a pesquisa do Statista, até 2025 estima-se que serão criados 181 zettabytes de dados. Ou seja, é um volume imensurável a olho nu e está além da capacidade humana de coleta, processamento e principalmente, armazenamento.

Velocidade

A velocidade em que os dados são coletados, processados e armazenados também é uma das etapas que deram início à classificação dos três primeiros V’s do Big Data.

Isso porque é necessário agilidade para tratar os tantos dados e muitos deles precisam ser operados quase que em tempo real. Imagina uma transação bancária via PIX, ela só é possível por conta da velocidade em que os dados são criados, processados e armazenados.

Variedade

O último dos três primeiros V’s do Big Data se refere à variedade de dados existentes.

Como falamos acima, existem os dados estruturados e não estruturados e de diferentes fontes: redes sociais, aplicativos, plataformas de vídeo e stream, banco de dados públicos, IoT (Internet das Coisas), geolocalização, transações financeiras, entre tantas outras.

Veracidade

A veracidade dos dados nasceu como o quarto V do Big Data e ela refere-se à qualidade dos dados. Não adianta coletar dados falsos ou desatualizados, pois eles podem colocar um negócio em risco.

Por isso, hoje se discute muito no meio acadêmico a importância de regulamentar a internet. Dados vindos de fontes que cumprem as normas da LGPD e GDPR tendem a ter maior veracidade daqueles que não cumprem a norma.

Ainda assim, é preciso que o Big Data desenvolva um trabalho minucioso para ler, cruzar e hierarquizar tamanha quantidade de dados.

Valor

O quinto V é como essa quantidade de dados agrega valor para a empresa ou uma área de conhecimento. Não adianta investir em Big Data se não tem um ponto de partida ou um questionamento de como e quais dados coletados serão úteis para responder o que deseja.

Volatilidade

Hoje, outro termo que aparece no Big Data é a volatilidade que nada mais é do que a variação do fluxo de dados. Há dias que existem picos de dados, fluxos sazonais, entre outros. Essa volatilidade precisa ser considerada numa análise do Big Data.

Pensa só na quantidade de assinantes que a HBO ganhou, por um curto período de tempo, ao lançar a última temporada de “Game of Thrones”. Na época, ela atingiu um pico no fluxo de dados, por exemplo, e precisou gerenciar isso de maneira adequada.

Visualização

Por último, mas não menos importante, temos a visualização dos dados. O Big Data tem como conceito a coleta, processamento e armazenamento de grandes dados, mas eles não significam absolutamente nada se não há como extrair todas essas informações para visualizar e interpretar.

Por isso, os profissionais de Big Data Analytics são extremamente importantes e fazem parte do processo como um todo.

< Leia também: Visualização de Dados: 3 dicas para construir uma boa apresentação />

Etapas do Big Data

Para atingir os 7V’s descritos acima, o Big Data funciona por etapas, são elas:

  1. Motivo: definir o motivo de implementação do Big Data, ou seja, quais as questões que serão colocadas para que os dados apresentem respostas.
  2. Coleta de dados: envolve a definição de estratégia do Big Data, a identificação das fontes e a integração com as mesmas, definição de armazenamento;
  3. Pré-processamento: sempre que um dado é coletado ele deve passar por algum tipo de filtragem ou validação de critérios para que os erros possam ser eliminados de modo que não interfira nos resultados;
  4. Processamento e modelagem: envolve tecnologias de machine learning e inteligência artificial para identificar padrões nos dados coletados. É nessa fase os dados começam a ganhar valor informativo;
  5. Análise: a última fase do Big Data é justamente a análise e interpretação dos dados. Repetindo, dados soltos não significam nada se não houver um profissional especializado que olhe para eles de modo a transformá-los em insights relevantes para tomadas de decisões estratégicas em um negócio.

Casos de aplicação do Big Data 

Podemos dizer que as empresas que não recorrem aos dados como parte da sua estratégia de negócio tendem a desaparecer do mercado em alguns anos.

Com uma infinidade de dados criados e coletados diariamente, ao entender o que é Big Data, percebe-se que ele pode ter aplicação em tudo que se pode imaginar e em diferentes áreas, seja científica ou comercial.

A Netflix tem um bom caso de aplicação do Big Data e das quais exaltamos três exemplos práticos e de sucesso. Acompanhe a seguir.

Desenvolvimento de novos produtos

Segundo a empresa de análise de dados Seleritysas, a Netflix (e outras plataformas de stream) utiliza o Big Data para obter o máximo de informações relevantes para traçar os perfis dos seus assinantes.

Desse modo, a empresa utiliza dos dados para definir o que será produzido de série e filme para ser lançado na plataforma, conseguindo prever o que terá ou não sucesso a nível mundial e por país.

Fidelização de clientes

Também conforme a Seleritysas, após implementar um modelo de análise do Big Data aplicada ao seu negócio, a Netflix percebeu que 75% das atividades dos assinantes são baseadas em recomendações personalizadas. 

Isso permitiu que a empresa criasse modelos algorítmicos muito mais eficientes, gerando um bilhão de receita para a empresa em clientes fidelizados.

Segundo o diretor de comunicações da empresa, Joris Evers, considerando que cada assinante apresenta uma tela inicial diferente baseada nas recomendações, hoje, existem mais de 33 milhões de versões diferentes da plataforma.

Marketing personalizado

Por último, a Netflix também usa o Big Data para traçar campanhas de marketing personalizadas. Só a série “House of Cards”, por exemplo, ganhou 10 trailers diferentes para promover o seu lançamento. 

Após a análise, o público que tem o costume de consumir conteúdos voltados para o universo feminino, por exemplo, recebeu a versão do trailer em que apresenta o foco nas personagens mulheres da série.

Benefícios do Big Data

Depois desse exemplo da Netflix, já fica bem claro que os benefícios do Big Data são inúmeros se souber utilizá-lo para gerar insights interessantes e que serão aplicados na estratégia de negócio.

De maneira geral, listamos alguns dos principais benefícios do Big Data:

  • Análise do perfil e comportamento de consumo;
  • Retenção e satisfação dos clientes;
  • Marketing personalizado e eficiente;
  • Melhor experiência em compras personalizadas;
  • Análise e diminuição de riscos;
  • Identificação de novas oportunidades de negócio;
  • Desenvolvimento de novos produtos;
  • Tomadas de decisões mais estratégicas e assertivas;
  • Detecção de fraudes bancárias;
  • Prevenção da saúde com a criação de alertas em tempo real.

O Big Data pode ser aplicado em qualquer tipo de área e por isso as possibilidades e benefícios são inúmeros. O importante é entender as respostas que um determinado negócio está buscando para fazer o uso do Big Data e extrair os insights corretos.

Tendências do Big Data

Já ficou claro que o Big Data é parte fundamental não só do presente nas empresas, mas principalmente do futuro. Segundo o relatório da 100 Data and Analytics Predictions Through 2024, da Gartner:

  • 90% das 500 maiores empresas do mundo terão governança analítica de dados até 2023;
  • 80% dos produtos de consumo ou industriais que contenham eletrônicos utilizarão o Big Data para o seu desenvolvimento;
  • 75% dos projetos combinados de Blockchain e IoT serão implementados para ajudar a obter uma otimização de custos aprimorada até 2024;
  • 80% das empresas terão planejamento autônomo até 2024;
  • 50% dos prestadores de serviços da área de saúde integrarão monitoramento digital, e gerenciamento de cuidados nos seus trabalhos clínicos até 2024;
  • Até 2025, dados baseados em SaaS (software como serviço) aumentarão a capacidade digital da força de trabalho ao fornecer recomendações de conteúdo personalizadas, insights sobre padrões de trabalho e orientação de desenvolvimento de habilidades;
  • Mais de 50% dos fabricantes de equipamentos oferecerão contratos de serviço baseados em resultados que dependem de conectividade com a IoT até 2025.
  • 50% das implementações de tecnologia de vendas B2B usarão análises de engajamento do cliente para otimizar as vendas até 2025.

Além dessas tendências citadas acima, é importante ressaltar que a Inteligência Artificial também se torna mais rápida e eficaz devido ao uso do Big Data e vem de encontro para melhorar a experiência e desenvolver habilidades específicas dos trabalhadores.

Profissionais do Big Data

Para que o Big Data possa funcionar, ele necessita de uma boa gama de profissionais especializados em dados e tecnologia, sendo os principais deles:

  • Engenheiro, Arquiteto e Cientista de Dados;
  • Engenheiro e Cientista de Machine Learning;
  • Programadores e desenvolvedores;
  • Big Data Analytics;
  • Profissionais de BI – Business Intelligence.

De maneira geral, os profissionais envolvidos devem ter conhecimentos em matemática, estatística e tecnologia da informação, mas cada um na sua medida. Um cientista de dados precisa ter um conhecimento muito mais profundo na área de exatas do que um programador, por exemplo.

< Saiba mais: O que é Data Analytics, como funciona e por que é diferente do Big Data />

Relação entre Big Data, Machine Learning e Inteligência artificial 

Quando falamos em Big Data é impossível não relacioná-lo também com o Machine Learning e a Inteligência Artificial (IA), pois eles andam de mãos dadas e são interdependentes.

Para lidar com o Big Data, a Inteligência Artificial é necessária visto que a capacidade humana não consegue processar de forma tão rápida e eficiente uma infinidade de dados criados a cada segundo. 

Para isso, são implementados algoritmos específicos nas máquinas de forma que elas consigam aprender a identificar padrões, realizar limpezas de dados incompletos ou com possíveis erros. 

Dessa forma, o uso da IA e da Machine Learning vão conseguir processar de forma correta e eficaz o Big Data, de modo a fazer a leitura dos dados e gerar os insights corretos para um negócio ou área de conhecimento.

O que é Big Data Analytics?

O Big Data Analytics é a área que envolve os profissionais com capacidade analítica para visualizar e tratar o grande volume de dados para transformá-los em informações legíveis. Para isso, utilizam-se de modelos de análises descritivas, diagnósticas, descritivas, preditivas e prescritivas. 

A análise do Big Data já faz parte do universo das empresas, mas terá um papel fundamental para o crescimento e expansão das mesmas. Como já mostramos, os benefícios da aplicabilidade do Big Data são inúmeros e as tendências do mercado são extremamente fortes com o avanço das tecnologias.
 
Esses profissionais especializados em análise de dados estão super em alta no mercado. Só para ter uma ideia, segundo o Statista a receita de análise de Big Data até 2025 será de 68 bilhões de dólares e terá impacto nas principais tomadas de decisões estratégicas de um negócio.

Como iniciar na área? 

O Big Data é uma área bem ampla e que necessita de diversos profissionais especializados para funcionar, desde um cientista de dados a um programador. 

Contudo, uma coisa comum é a necessidade ter alguns skills, sendo os principais deles, a capacidade analítica, o conhecimento na área de estatística e matemática, e programação.

Quem já é formado na área de tecnologia tem buscado fazer uma pós-graduação na área de análise, ou até mesmo em engenharia de dados. Ambas são áreas com muita demanda e poucos profissionais especializados. 

Por outro lado, quem deseja iniciar na área e não quer enfrentar anos de faculdade inicialmente, uma boa alternativa é buscar por cursos mais técnicos. 

Um exemplo é o curso de arquitetura de Big Data, que permite ter uma formação em poucas semanas para ingressar no mercado de tecnologia com maior rapidez. Daí, já no mercado de trabalho fica mais fácil iniciar uma graduação.

O que faz um analista de Big Data?

Uma das carreiras com maior demanda atualmente é a de analista de Big Data. Mas, o que é um analista de Big Data? Ele é um profissional que trabalha com números e análises profundas de dados para fornecer informação estratégica de alta qualidade para as empresas.

Por meio de ferramentas e técnicas específicas, o analista de Big Data aprende a interpretar os dados de acordo com o objetivo corporativo, como reduzir custos, identificar padrões e gargalos, entender comportamento de consumidor e muito mais.

Ou seja, o trabalho do analista de Big Data é analisar e tirar insights de dados para responder perguntas e resolver determinados problemas. Ele é o braço-direito de gestores e líderes que precisam entender cenários para tomar decisões mais assertivas.

Veja o que faz um analista de Big Data e suas principais responsabilidades:

  • suporte a equipes e/ou cientista de dados;
  • mineração de dados de fontes primárias e secundárias;
  • análise e interpretação de dados com o uso de ferramentas e técnicas estatísticas;
  • identificação de melhorias de processos, padrões, tendências e oportunidades de negócios;
  • criação e manutenção do banco e sistema de dados;
  • correção de falhas nos códigos, entre outras;
  • elaboração de relatórios com insights valiosos para os líderes corporativos.

Percebe-se que um analista de Big Data pode trabalhar em diversos setores, como logística, finanças, marketing, saúde, planejamento, química, vendas, recursos humanos etc. 

Com uma média de salário de R$6.253, esse profissional, geralmente, trabalha a maior parte do tempo com Linguagem Python, SQL e Power BI. Por isso, muitas vagas são remotas, como mostram tendências da área.

< Se você deseja entender melhor sobre a área de Data Science, confira nosso artigo “Data Science: o guia completo para quem deseja começar na área” />.

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Saiba como operar com criptomoedas de forma rápida e fácil

Saber como operar com criptomoedas é uma das estratégias que mais brilham os olhos dos investidores nos dias atuais. Não é para menos. Afinal, depois de uma volatilidade com o início da pandemia em 2020, o mercado das moedas digitais começou a subir novamente e está resgatando um segmento que parecia chegar ao fim.

Quer um exemplo? O bitcoin, uma das criptomoedas mais populares do mundo, teve uma alta de 116% no final de 2021, perdendo apenas para o Ethereum, a segunda mais famosa moeda digital, com valorização de 419% no mesmo período, como informa o site FDR

Quem acompanha o mundo dos investimentos sabe que essa é uma estatística brilhante, que faz o investidor ter mais vontade em saber como comprar criptomoedas ou como vendê-las.

O ato de negociá-las não é difícil, porém com um pouco de conhecimento e prática, é possível entender como operar com criptomoedas, pois, ao mesmo tempo que pode apresentar bons resultados financeiros, por outro lado, pode gerar perdas significativas.

Ao longo deste artigo vamos explicar como investir neste mercado volátil. 

Gostou da ideia? Então confira as nossas dicas.

O que são criptomoedas?

Criptomoedas são moedas digitais descentralizadas, ou seja, não são controladas por um órgão específico. Elas são criadas pela rede blockchain, sistema que armazena as transações financeiras das moedas digitais, registros e dados de pessoas.

Como vantagem, as criptomoedas podem ser convertidas em dólar, real ou outras moedas. Essa transação no processo de compra de produtos e serviços desperta interesse de empresas devido à facilidade de ser uma forma de pagamento viável.

< Leia também: 5 criptomoedas que você precisa investir />

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Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Valorização e desvalorização de uma criptomoeda

Como as criptomoedas podem gerar transações fáceis, rápidas e lucrativas, elas também podem confundir o investidor que pretende fazer fortuna a curto prazo, devido à sua alta volatilidade. 

Essa oscilação no mercado faz com que os investidores mais preparados prefiram vender esses ativos com receio de perder dinheiro. Consequentemente este ato aumenta a oferta, mas derruba o valor.

Situação à parte, dois fatores são fundamentais para o sobe e desce dos ativos.

Mineração na China

O país asiático detém boa parte das mineradoras do mundo, locais onde são produzidas as criptomoedas. A operação delas é feita por meio de computadores potentes que precisam captar dados e algoritmos difíceis de conversão. São esses aparelhos que resolvem problemas matemáticos e facilitam as negociações.

Não é à toa que empresas e investidores com alto poder aquisitivo têm esses computadores e, com transações de sucesso, são remunerados em moedas digitais.

O que dificulta a compra e venda das criptomoedas, na maioria dos casos, é que a China restringe a prática no país. Então quando há esse movimento, as moedas reagem negativamente.

O poder das baleias

No mundo dos investimentos, as baleias são investidores físicos ou empresas que possuem abundante quantidade de criptomoedas em seus “cofres”. Por essa razão, esses indivíduos geram impacto na economia, já que eles podem vendê-las de uma única vez.

O fato é que as baleias sobem o valor das moedas digitais quando compram quantias exageradas, e as vendem durante a alta para lucrar.

>>> Aprenda mais: Saiba como estudar investimentos e não errar na hora de aplicar

Acompanhe este vídeo e tire a dúvida se você deve ou não investir em criptomoedas:

Como operar com criptomoedas?

1. Escolha o site ou a plataforma

A primeira dica para saber como operar com criptomoedas é escolher entre um site ou uma plataforma de total confiança, sendo que as transações são feitas por meio de intermediários, o que leva a mais pessoas envolvidas. 

Por isso, contar com uma corretora de valores, como a XP Investimentos, um site de compra ou venda, ou plataformas online, é a melhor opção para investidores iniciantes.

Tenha em mente que, durante as transações virtuais, é difícil descobrir com quem você está se relacionando e fazendo as negociações. Por isso, ter um local ou uma empresa com total segurança, protege a valorização do seu dinheiro.

2. Crie uma estratégia

Parece clichê, mas estabelecer metas e manter a análise dos resultados constantemente faz com que a operação das criptomoedas seja menos complicada. Afinal, existem diversas operações que podem ser feitas ao longo do caminho e que podem levá-lo a uma opção desfavorável.

Por isso, se informe com antecedência para ter resultados sólidos no futuro. Depois dessa etapa de imersão sobre o assunto, defina uma estratégia e a acompanhe regularmente para seu sucesso financeiro, seja em criptomoedas ou em qualquer outro tipo de investimento.

3. Invista em conhecimento

Pegar a opinião de quem já está por dentro do assunto é um passo à frente de quem está começando a investir. 

Por fim, investir em cursos e treinamentos também fortalece o conhecimento de como operar com criptomoedas e não ficar no meio do caminho.

Aplique seu conhecimento em cursos práticos da Faculdade XP School, que oferecem materiais acessíveis e preços interessantes para todos os bolsos.

Sendo assim, indicamos o curso CriptoInvestidor, treinamento completo que lhe dará noções sobre o mundo dos bitcoins, dos criptoativos, em geral, e como eles impactam o mercado de investimentos.

E, claro, além do curso, use e abuse dos nossos artigos blog e vídeos no Youtube com os melhores materiais sobre o mundo dos investimentos, ok?

Até a próxima!