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O que é Inteligência Artificial? Como funciona e quais suas aplicações?

Inteligência Artificial (IA) é um ramo da ciência da computação responsável por estudar e desenvolver máquinas e sistemas capazes de pensar e agir de forma semelhante a nós, humanos.

Ou seja, quando falamos em Inteligência Artificial, significa que estamos nos referindo a uma tecnologia capaz de emular a inteligência humana, desempenhando tarefas e tomando decisões de forma autônoma, com base em sua programação.

Ao ouvir falar no assunto, ainda tendemos a pensar em um contexto futurista e tecnologicamente distópico. Culpa de Hollywood, não é mesmo?

Porém, mesmo sem nos dar conta, a IA já faz parte de nossas vidas e está presente em diversos momentos do nosso dia a dia.

Um exemplo simples e corriqueiro é o uso do sistema de GPS, que permite monitorar o trânsito em tempo real, e assim, otimizar o percurso de uma viagem.

O desenvolvimento acelerado de novas tecnologias sempre irá gerar dúvidas a respeito de sua aplicação e funcionamento. Isso é bem comum, uma vez que estamos falando de uma novidade, que requer um processo de adaptação.

Você tem interesse em trabalhar nesta área ou apenas deseja saber mais sobre o assunto? Pois, a hora é agora!

Neste post, explicamos tudo sobre Inteligência Artificial: o que é, como funciona, quais são suas aplicabilidades, vantagens e desvantagens. 

Além disso, apresentamos um panorama do mercado e mostramos como você pode se preparar para ingressar nesta área repleta de oportunidades. Aproveite a leitura!

O que é Inteligência Artificial (IA)?

O conceito de Inteligência Artificial (IA) pode ser entendido como a capacidade de máquinas e aparelhos eletrônicos agirem na solução de problemas de forma otimizada. Para isso, a IA deve ser capaz de emular aptidões humanas relacionadas à inteligência, como: raciocínio lógico e pensamento analítico.

É importante ressaltar que um sistema de IA, assim como um ser humano, precisa ser constantemente lapidado, para que continue evoluindo seu aprendizado.

Como a Inteligência Artificial funciona?

A Inteligência Artificial é desenvolvida por meio de algoritmos inteligentes, e alimentada com um grande volume de dados. Sua função, então, é ler, analisar e entender esses dados, realizando cálculos em busca de soluções para problemas específicos, de acordo com os objetivos para os quais foi programada.

Voltando ao exemplo clássico do GPS, em apps como o Waze ou Google Maps, temos uma IA analisando a situação do trânsito em tempo real, em busca das melhores rotas para seus usuários. Para isso, ela realiza cálculos, considerando aspectos como: horário, distância do percurso, volume de carros nas vias, etc.

< Os dados são ativos cada vez mais valiosos para as companhias, por isso, os profissionais dessa área tendem a ser cada vez mais requisitados: Ciência de Dados: conheça a profissão do futuro />

Qual o objetivo da IA?

A Inteligência Artificial tem como premissa otimizar processos manuais, garantindo agilidade e precisão na deliberação de um problema.

Por conta disso, cada vez mais, empresas de todos os setores têm buscado na implementação de IA, uma otimização de seus processos corporativos, com o objetivo de torná-los mais ágeis, eficientes e produtivos.

Assim, cresce também a demanda por profissionais da área que sejam competentes e qualificados.

Quando a Inteligência Artificial surgiu?

Embora pareça recente, o conceito de Inteligência Artificial não é novo. Na verdade, ele surgiu em meados da década de 40, atrelado ao desenvolvimento do primeiro computador do mundo, o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer).

No entanto, somente durante a década de 50 é que o conceito de IA que conhecemos hoje começou a tomar forma.

Isso aconteceu quando os cientistas Herbert Simon e John McCarthy criaram o primeiro laboratório de Inteligência Artificial na Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, nos Estados Unidos.

Quais são as vantagens e desvantagens da Inteligência Artificial?

A implementação da Inteligência Artificial em companhias tende a gerar diversos benefícios, tanto para as empresas, quanto para as pessoas físicas, que são usuárias dessas tecnologias. Até mesmo porque, tudo o que o consumidor moderno busca é comodidade e eficiência ao adquirir um produto ou contratar um serviço. 

Para viabilizar isso, a IA assume um papel fundamental. Afinal, por meio da automatização de tarefas e implementação de estratégias de usabilidade, ela possibilita uma experiência muito mais satisfatória aos usuários.

Porém, como tudo na vida, o uso da Inteligência Artificial pode apresentar vantagens e desvantagens. Vamos descobrir quais são a seguir.

3 vantagens da Inteligência Artificial para empresas

Dentre os benefícios da implementação da Inteligência Artificial em uma companhia, temos:

1. Automação

Uma das principais vantagens de um sistema IA é a economia de tempo e agilidade obtida por meio dos processos de automação.

Com ela, é possível automatizar processos operacionais volumosos e constantes, tornando-os mais ágeis, além de elevar o nível da cibersegurança desses processos por meio da identificação de padrões.

No entanto, para que o sistema seja capaz de aprender padrões de processos, é fundamental que ele seja configurado corretamente, por um bom profissional de programação.

2. Análise de Dados

A análise e sistematização de dados é outra vantagem importante da implementação e uso de um sistema de Inteligência Artificial.

Isso porque, por meio do seu algoritmo, a tecnologia é capaz de encontrar padrões e identificar as preferências dos consumidores.

Dessa forma, além de otimizar processos operacionais, permite melhorar a usabilidade das ferramentas para os usuários, proporcionando uma experiência muito mais rica e personalizada.

Ou seja, quando aliada à tecnologia de Big Data, a Inteligência Artificial, é capaz de oferecer infinitas oportunidades e insights para um negócio.

3. Análise de Prognósticos

Por meio da identificação de padrões de comportamento, em conjunto com o banco de dados de um sistema, a IA se torna capaz de “prever o futuro”.

O que temos aqui é a união entre Inteligência Artificial e Machine Learning, de modo a aprimorar um sistema, tornando-o capaz de realizar análises preditivas de forma precisa e eficiente, prevendo, de antemão, possíveis cenários e eventualidades.

3 desafios no uso da Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial, assim como qualquer outra tecnologia, é responsável por nos proporcionar diversas vantagens e benefícios. Porém, como nem tudo são flores, ela também engloba algumas desvantagens associadas à sua adesão.

1. Escassez de profissionais qualificados

Por se tratar de uma área relativamente nova, que está em plena ascensão, dentre os principais desafios do segmento estão a escassez de profissionais qualificados e a dificuldade de contratação de especialistas.

O que pode ser um ponto positivo para aqueles que buscam uma oportunidade na área, não é mesmo?

2. Dependência de dados de qualidade

Os dados podem ser considerados o combustível que permite o funcionamento dessa tecnologia. Quanto melhor é a qualidade das informações que alimentam o algoritmo de um sistema baseado em IA, melhor tende a ser a sua performance.

Por outro lado, a falta de dados de qualidade pode prejudicar seu desempenho, comprometendo suas funcionalidades e a eficiência do sistema.

3. Ética e privacidade

Novamente, como estamos falando de uma tecnologia que trabalha essencialmente com dados, é necessário ressaltar a importância da regulamentação sobre o uso e privacidade dessas informações.

Inclusive, por conta disso, é necessário que os sistemas de IA estejam em conformidade com a LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados.

Como pode perceber, as vantagens da Inteligência Artificial se sobressaem com folga aos desafios da área. Porém, se você deseja atuar no setor, deve estar ciente de que tais problemas existem.

Em quais setores da sociedade a IA pode ser aplicada?

Essa tecnologia é utilizada nos mais diversos segmentos do mercado.

O uso da Inteligência Artificial na indústria, por exemplo, é capaz de otimizar procedimentos operacionais internos, bem como potencializar processos de desenvolvimento e planejamento estratégico

Já na educação, a Inteligência Artificial pode contribuir para otimizar o sistema de ensino, identificando as necessidades individuais dos alunos e propondo caminhos personalizados, de acordo com as características de cada um.

Além disso, também pode contribuir para os setores comerciais e de vendas, assim como no marketing digital, relacionamento com os clientes e pesquisas de mercado.

Dentre os principais segmentos de mercado em que a IA vem sendo aplicada, temos:

  • e-commerce;
  • plataformas de streaming;
  • fábricas e indústrias;
  • setor automobilismo;
  • medicina e exames laboratoriais, entre outras.

4 exemplos de aplicação da Inteligência Artificial

Atualmente, são diversas as soluções de Inteligência Artificial. E as mesmas podem ser aplicadas de maneiras bastante distintas, confira os principais exemplos:

1. Big Data

O Big Data é uma tecnologia que permite a sistematização e integração de diferentes fontes de dados. Tal processo tem como objetivo extrair informações de forma precisa e eficiente.

Além disso, é o principal responsável por garantir uma boa performance da análise e identificação de padrões em um sistema de Inteligência Artificial, por meio dos processos de Machine Learning. Como resultado, otimiza sua usabilidade, seus processos e gera insights valiosos.

< Saiba mais sobre uma das profissões que mais cresce no momento: O que é Data Science? O que faz um profissional da área? [Guia completo] />

2. Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas ou Internet of Things (IoT), é a terminologia utilizada para definir objetos inteligentes conectados à internet. Dessa forma, eles são capazes de oferecer mais funcionalidades e comodidade para o usuário.

Alguns exemplos comuns em nosso dia a dia são os smartphones, smart TVs  e sistemas de segurança integrados. Esses dispositivos utilizam IA para oferecer um leque de funcionalidades extras, além da otimização de suas funções principais.

3. Chatbots

Alexa e Siri, assistentes virtuais da Amazon e Apple respectivamente, são os principais exemplos de Inteligência Artificial aplicada a chatbots. Porém, não são os únicos. Também podemos citar os sistemas de autoatendimento com os quais você interage quando entra em contato com seu banco, por exemplo.

A aplicação de IA aos chatbots é responsável por automatizar o serviço de suporte ao cliente, garantindo maior comodidade e agilidade no acesso aos serviços, produtos e funcionalidades de uma companhia.

4. Redes sociais e mecanismos de busca.

Redes sociais e plataformas de busca utilizam Inteligência Artificial para otimizar seus processos e oferecer resultados mais consistentes com os gostos de seus usuários.

Por exemplo, o Instagram, Twitter e TikTok usam a tecnologia para aprimorar o entendimento acerca do comportamento das pessoas. Isso é feito com base em seus interesses, e colabora para que a plataforma selecione os conteúdos que aparecem em seu feed de notícias e na página explorar.

Já em mecanismos de busca, como o Google, ela está presente em processos como: critérios de rankeamento de resultados de pesquisa, indexação de páginas e até mesmo nos anúncios pagos exibidos a partir de uma busca.

Assim, a Inteligência Artificial contribui para melhorar a usabilidade e experiência do usuário.

Quais são as tecnologias por trás da IA?

O desenvolvimento de uma Inteligência Artificial é composto por diversos sistemas tecnológicos de dados, que são interligados entre si. Conheça os principais:

1. Machine Learning

Machine Learning, ou aprendizado de máquina, é o conceito que define o reconhecimento de padrões de aprendizado computacional em IA.

Esta tecnologia tem como objetivo fazer com que máquinas aprendam a executar determinadas funções sozinhas.

A base para o funcionamento de um sistema como esse está no armazenamento de um grande volume de dados e informações sistematizadas em sua memória, bem como no estabelecimento dos comandos prévios.

Por meio desses processos, um sistema de Inteligência Artificial será capaz de criar conexões e aprender a executar, de forma automatizada, ágil e eficiente, uma tarefa humana que, até então, era feita manualmente.

A partir da implementação e desenvolvimento de técnicas de Machine Learning, um sistema IA também será capaz de:

  •  construir e aprimorar algoritmos e sistemas de recomendação;
  •  aprender padrões de processos operacionais;
  •  prever dados e informações a partir da padronização de seus comandos.

2. Deep Learning

O Deep Learning pode ser considerado um processo ainda mais avançado de aprendizagem dentro do contexto de Machine Learning.

O conceito diz respeito a uma abordagem que concede às máquinas capacidades cognitivas e sensoriais características de um ser humano

A partir disso, as máquinas tornam-se capazes de realizar diversas atividades, como:

  • perceber objetos;
  • realizar traduções simultâneas;
  • reconhecer vozes e imagens;
  • pilotar automóveis, dentre outras funções.

O processo de aprendizagem de máquina em Deep Learning tem como premissa para o seu funcionamento a aprendizagem por observação. Para entender melhor, podemos dizer que ele é similar ao de um bebê em fase de descobertas.

Isso porque, nele, a máquina é capaz de realizar a simulação do cérebro humano através de um processo, tornando um dado sistema de inteligência artificial autônomo e autossuficiente em suas ações operacionais.

Assim, podemos definir o Deep Learning como um tipo de aprendizagem mais profunda e complexa. Com ele, as máquinas são capazes e responsáveis por executar as mais diversas tarefas de maneira independente e autônoma, sem a necessidade da presença ou do comando humano.

Em uma implementação bem sucedida da técnica de Machine Learning, a capacidade de aprendizado de uma máquina é suficientemente elevada para que ela possa atingir níveis de aprendizagem não supervisionados.

Isso quer dizer que o sistema será independente da participação humana para a tomada de decisões e realização de operações. Incrível, concorda?

Como é de se esperar, a concessão de autonomia às máquinas por meio do Deep Learning levanta diversos debates sobre as implicações do futuro da humanidade em convívio com as máquinas.

Principalmente quando consideramos o aperfeiçoamento dessa técnica, bem como as implicações da ideia do que os robôs poderiam ser capazes de realizar no futuro.

3. Processamento de Linguagem Natural (PLN)

O Processamento de Linguagem Natural é outra técnica bastante importante para o desenvolvimento de um sistema de Inteligência Artificial. Essa área da TI utiliza a tecnologia para compreensão da linguagem humana por um sistema de IA.

Sendo assim, o Processamento de Linguagem Natural torna-se um sistema de Inteligência Artificial. Isto é, apto a compreender e analisar a estrutura discursiva de uma sentença e, a partir disso, realizar diversas operações como: traduções simultâneas, reconhecimento de fala e análises sintáticas.

4. Visão Computacional

A Visão Computacional é a técnica responsável por fazer com que um sistema de IA seja capaz de obter informações através de imagens e dados visuais e multidimensionais.

Em outras palavras, podemos definir a Visão Computacional como a área da IA que concede a um sistema a capacidade de enxergar, analisar e reconstruir imagens e até mesmo movimentos.

Desse modo, essa tecnologia é responsável por atuar na realização de diversos processos e operações visuais. Alguns exemplos são:

  • reconhecimento facial;
  • reconstrução e detecção de eventos e imagens;
  • organização de informações visuais;
  • modelagem de objetos e ambientes.

Sendo assim, um sistema de Inteligência Artificial com desenvolvimento da Visão Computacional será capaz de identificar um rosto e sua fisionomia. Assim como impressões digitais, objetos e até mesmo veículos, podendo ser amplamente aplicada em sistemas de segurança e monitoramento, por exemplo.

A visão computacional também é amplamente aplicada e difundida na medicina. Aliás, a cada dia mais essa área tem contado com a tecnologia como forte aliada na extração de informações visuais e otimização de diagnósticos.

Dentre os exemplos mais comuns de aplicação da Visão Computacional na medicina estão os exames de angioplastia, ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética.

Além disso, também é responsável por otimizar, através da digitalização de imagens, a detecção de células e tecidos anormais. Desse modo, ajuda a prever a predisposição ou início de determinadas condições específicas, viabilizando diagnósticos e tratamentos precoces.

< Entenda como essas tecnologias estão transformando o mercado: Revolução tecnológica: como aconteceu e quais foram seus impactos na sociedade />

Como a Inteligência Artificial faz parte da nossa rotina nos dias atuais?

Quando falamos a respeito de Inteligência Artificial, é comum que imaginemos cenários distópicos e contextos futuristas vistos em filmes de ficção científica. No entanto, a IA  já é uma extensa realidade em nossa rotina contemporânea.

Mesmo as mínimas praticidades no nosso dia a dia, são frutos do desenvolvimento de um sistema de Inteligência Artificial. Afinal, a tecnologia faz com que, mesmo os mais simples aparelhos eletrônicos, possam armazenar e analisar dados, replicando o comportamento humano por meio do Machine Learning, como visto anteriormente.

Para recapitular as principais funções e benefícios que o uso da inteligência artificial nos proporciona hoje, podemos destacar:

  • automação de tarefas;
  • automação de atendimento através de chatbots;
  • mecanismos de busca;
  • reconhecimento de fala e linguagem;
  • reconhecimento facial;
  • algoritmos com base no consumo e comportamento do consumidor.

Não é pouca coisa, não é mesmo?

Quer se aprofundar um pouco mais e conhecer outras aplicações da Inteligência Artificial? Então, dê o play no vídeo abaixo:

O que podemos esperar do futuro da IA?

Os mecanismos e sistemas de Inteligência Artificial têm sido desenvolvidos e aprimorados de forma acelerada. Com isso, grandes empresas de tecnologia são responsáveis por realizar e incentivar pesquisas em diversas de suas subáreas.

Isso faz com que nossas expectativas para o futuro deste mercado sejam ainda mais impactantes e surpreendentes.

Um exemplo da capacidade da IA e suas possibilidades para o futuro pode ser observado nos testes realizados pela Google para a criação de um carro autônomo. Inclusive, o protótipo já está em fase de testes nas ruas da cidade de São Francisco, no estado da Califórnia, Estados Unidos.

A Amazon também vem realizando testes para entregas via drones inteligentes, ampliando suas possibilidades logísticas por meio do aprimoramento e desenvolvimento de pesquisas em IA.

Esses fatos nos levam a pensar que o futuro da IA tem tudo para ser muito promissor. Você concorda?

< Quer saber mais sobre o que está por vir? Confira este post: O que é a transformação digital nas empresas? Qual sua importância e seus impactos na sociedade? />

Qual a importância da Inteligência Artificial para o mercado e mundo?

Atualmente, estamos passando por um período de disrupção tecnológica, onde a  Inteligência Artificial se encontra cada vez mais presente no dia a dia de milhões de usuários ao redor do mundo.

Nesse sentido, a adesão a novas tecnologias e a mudança de comportamento do consumidor são as principais responsáveis por ditar as tendências e as movimentações mercadológicas.

Sendo assim, a Inteligência Artificial torna-se fundamental para a otimização de processos corporativos e organizacionais. Ou seja, ela é responsável por alavancar a produtividade das empresas e organizações.

Agora, para o consumidor, essa tecnologia tem como premissa a garantia da comodidade. Por isso, é responsável por gerar novos insights e tendências de consumo, que irão culminar em novas oportunidades de negócios. 

< Entenda o papel da IA e outras tecnologias no mercado: Mercado digital: conheça uma das tendências que mais cresce />

Convergência e insights de mercado por trás da IA

A tecnologia, desde sempre, tem sido responsável por viabilizar diversos insights e oportunidades de negócios. Afinal, ela atua como uma grande catalisadora na mudança do comportamento humano e seus hábitos de consumo. Dessa forma, alavanca a movimentação econômica a nível global.

A tecnologia blockchain, por exemplo, tem sido responsável por uma grande movimentação econômica. Isso se deve ao investimento na otimização da segurança de dados das empresas, assim como as novas tendências de consumo digital, como as NFTs (Non Fungible Tokens). 

O mercado de NFTs tem levado a um outro patamar a valorização de artistas digitais, por meio das criptomoedas e da criação do metaverso, uma extensão da realidade humana, simulada de maneira virtual.

Mas, onde a Inteligência Artificial e a tecnologia blockchain, por exemplo, se encontram?

Simples, a tecnologia blockchain tem como premissa a segurança e sistematização de dados. Enquanto isso, para que a IA funcione da melhor forma, necessita de dados devidamente sistematizados e organizados em seu sistema, para o desenvolvimento do aprendizado de máquinas.

Sendo assim, embora a convergência dessas tecnologias ainda necessite de extensas pesquisas para uma melhoria mútua de seus processos — e ainda há muito a ser estudado —, a questão é que, diferentes tecnologias sempre andaram juntas, de forma a complementar e otimizar seus processos.

A análise do parâmetro de convergência de tecnologias distintas é capaz de gerar diversos insights e oportunidades de mercado. Além disso, pode viabilizar investimentos precisos e valiosos.

Por que aprender sobre Inteligência Artificial e por onde começar?

Aprender sobre Inteligência Artificial trará um mundo de oportunidades para você. Afinal, a crescente demanda por soluções baseadas nestes sistemas tem gerado uma escassez de programadores especializados em dados e Machine Learning.

A esse ponto, você deve ter ideia da importância da Inteligência Artificial, tanto na rotina das corporações quanto no dia a dia das pessoas. Então, que tal considerar a IA em seu roteiro de estudos em TI?

Se você gosta deste assunto e tem interesse em ingressar na área para trabalhar com Inteligência Artificial, nós temos algumas dicas de cursos que podem ser do seu interesse:

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Além disso, para a difusão do conhecimento em Inteligência Artificial, é fundamental contar com uma metodologia de ensino prática e imersiva. 

Por isso, preparamos uma grande imersão no assunto: o IA Today, um evento gratuito e on-line, com grandes nomes do mercado e com certificado da Faculdade XP.

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O que é User Experience? Como seguir carreira em UX?

Se você deseja ingressar no mercado de Marketing ou de TI, provavelmente já ouviu falar em User Experience (ou UX como também é conhecido).

Essa expressão, que vem do em inglês e significa experiência do usuário, refere-se a uma metodologia que visa potencializar a forma como os usuários experimentam e interagem com produtos e serviços.

Contudo, garantir uma boa experiência para o cliente pode não ser uma tarefa tão simples, sobretudo no ambiente online.

Por isso, ao longo dos anos, profissionais e pesquisadores da área de UX criaram diversos métodos e estratégias de aprimoramento, com o objetivo de tornar essas interações cada vez mais fluidas, agradáveis e satisfatórias.

Quer entender como isso funciona na prática?

Este post é um guia completo sobre o tema. Dentre os assuntos aqui abordados, você aprenderá o que é User Experience, o que faz um profissional de UX, quais são os pilares desta carreira e quais áreas contempla. 

Além disso, explicamos sua importância para o mercado e como se preparar para ingressar neste campo.

O que é User Experience (UX)? 

De maneira bem simples, podemos dizer que User Experience é tudo aquilo que diz respeito à forma como o usuário interage com determinado produto ou serviço. 

Na verdade, esse é um termo bastante amplo. Por isso, quando se trata de marcas, produtos, sistemas e serviços, é preciso ter em mente que UX vai além do design do produto e seu desenvolvimento.

User Experience envolve todas as experiências do cliente junto a marca, desde o primeiro contato até o pós-venda

Assim, compreendemos que a experiência do usuário se trata da interação do cliente com tudo o que se relaciona ao produto ou serviço adquirido.

Isso significa que, apesar do UX ser muito associado ao mercado de tecnologia, ele pode ser aplicado em qualquer segmento. 

De modo geral, essa metodologia busca melhorar o relacionamento dos clientes com o produto, por meio de facilidades e conveniências, personalizadas para o público-alvo. Desse modo, podemos compreender o UX com base em três pilares: 

  • Utilidade: o quanto o seu produto ou serviço está sendo útil para o cliente, se comparado aos outros que oferecem as mesmas coisas;
  • Facilidade de uso: o quanto ele é mais fácil de usar e supera todas as outras alternativas;
  • Prazeroso: o quão prazeroso, divertido e recompensador é a utilização deste serviço ou produto.

Diferentemente das demais formas de se desenvolver produtos e serviços, o User Experience está mais focado no conforto do cliente no momento do uso, e não apenas no objetivo final da operação. 

Para atingir tais objetivos, o UX se aprofunda no estudo das microinterações, extraindo informações e técnicas capazes de aprimorar a conveniência para o cliente.

Além disso, busca causar aquela sensação de encantamento, o famoso efeito “Uau!”, em relação ao produto ou serviço. 

Origem do termo User Experience 

O termo User Experience foi popularizado no mundo pelo engenheiro Donald Norman, em 1990, então vice-presidente da Apple e responsável pelo Grupo de Tecnologia Avançada da empresa. 

Naquele momento, Norman entendeu que a forma como o cliente enxerga e avalia um produto dependia de diversos fatores, que iam muito além da função para a qual o item foi criado para desempenhar. 

Vamos pensar, por exemplo, nos computadores. Questões como: tamanho do produto, aparência e nível de dificuldade para a montagem, passaram a ser levados em consideração no desenvolvimento dos equipamentos. O termo se tornou cada vez mais popular, até atingir os moldes como é conhecido hoje. 

Mas afinal, quem é Donald Norman? 

Donald Norman é literalmente uma lenda viva. O homem a quem a Apple deve boa parte de sua glória, foi um pioneiro em tudo que se relaciona à experiência do usuário.

O cientista cognitivo, que já foi vice-presidente da Apple e executivo na HP, hoje é professor das Universidades da Califórnia, Stanford e Northwestern. Além disso, também é autor de livros, como:

  • “Design no dia a dia”: em que discorre sobre questões a respeito de usabilidade e falhas no design dos produtos;
  • “Design Emocional”: que trata da criação da percepção do usuário em relação ao produto por meio de uma perspectiva emocional. 

No entanto, apesar do nome “Donald Norman” ser frequentemente utilizado como referência primordial no User Experience, não foi o cientista quem cunhou a expressão.

As primeiras referências ao UX foram feitas no artigo “Interface as Mimesis” escrito por Brenda K. Laurel, que foi publicado no livro “User Centered System Design: New Perspectives on Human Computer Interaction”, em 1986, uma coletânea organizada por Norman. 

Agora que já cobrimos a parte histórica, que tal nos aprofundarmos no tema e entender todas as facetas desta área para lá de interessante?

O que é User Experience Design?

User Experience design é o design centrado na experiência do usuário. Ou seja, concentra-se em desenvolver serviços e produtos com usabilidade facilitada, de modo a proporcionar uma experiência mais simples, satisfatória e, principalmente, agradável a usuários e consumidores.

Vale ressaltar que, apesar de a palavra “design” remeter diretamente à aparência de algo, em UX ela vai muito além, envolvendo a experiência do usuário como um todo.

Logo, trata-se de uma área multidisciplinar. Portanto, o profissional que nela atua — conhecido como User Experience Design, ou apenas UX Design — deve integrar conhecimentos relacionados à tecnologia, design, usabilidade, processos, etc.

São tanto os tipos de design, que é comum ficarmos em dúvida em relação às diferenças entre UX Design, UI Design, Web Design e Design Gráfico. Se é o seu caso, confira o vídeo abaixo e entenda tudo direitinho:

Quais as áreas de User Experience?

Quem trabalha com User Experience pode atuar nas mais diversas frentes, no que diz respeito ao desenvolvimento de produtos e serviços. Entre as principais áreas, temos: 

1. UX Researcher

O UX Researcher é a pessoa responsável por entender e fornecer informações relevantes sobre o usuário de um produto ou serviço. Assim, cabe a ele, por meio de pesquisas, análises e testes, levantar dados sobre os interesses e comportamentos dos usuários. 

< Que saber mais? Confira este post: UX Research: o que é e como trabalhar na área />

2. Information Architect

O arquiteto da informação é responsável por tornar a experiência de aprendizado ou busca pela informação em uma plataforma, site ou aplicativo mais agradável e intuitiva. 

Assim, a principal função deste profissional é tornar a aquisição o entendimento do conteúdo o mais simples possível. 

3. UI/UX Developer

O UI/UX desenvolvedor cria a lógica de funcionamento do produto, mas também é responsável pelo desenvolvimento de interfaces, ou seja, a parte em que o usuário irá interagir com o sistema

4. Usability Analyst

Já o analista de usabilidade tem como função criar ambientes em que o cliente tenha uma interação harmoniosa e amigável com o produto ou serviço.

Suas funções são bastante amplas, mas o trabalho se trata basicamente de identificar problemas e criar soluções para melhorar as interações.

5. UX Writer

O UX Writer é o profissional cuja função é compreender o usuário e exercer o tom de voz da marca, de modo a favorecer a comunicação com o cliente.

Utilizando-se de ferramentas de UX Writing, como escrita persuasiva e copywriting, ele constrói uma narrativa coerente com o público alvo e com a jornada do usuário.

6. Product Designer

Já o design de produto ocupa todas as frentes do UX e, por isso, é um profissional bastante procurado pelas empresas.

Para executar seu papel, ele deve ter conhecimentos tanto de UX Design, quanto de UI Design. Isso porque, tem responsabilidades que vão desde pesquisas com usuários até a criação de protótipos. 

< Por meio de metodologias ágeis, é possível tornar esta área ainda mais eficiente. Saiba mais: Gestão Ágil de Produtos: saiba como usar essa metodologia />

O que o User Experience faz?

Conforme dito, o UX ou User Experience engloba tudo o que diz respeito a interação do usuário com o produto ou serviço desejado.

Por isso, deve ser feito levando em consideração etapas que vão desde o momento em que o cliente está em busca de uma determinada solução, até o pós-venda. 

Mas, o que o User Experience faz na prática?

Para estruturar toda a jornada do usuário, de forma a garantir uma experiência de compra agradável e satisfatória, a equipe de UX precisa executar um processo que ocorre em algumas etapas: 

1. User Experience Briefing

O momento do briefing é destinado a seleção de informações relevantes para o desenvolvimento das ideias e criação do produto ou serviço.

Logo, este documento deve conter o objetivo do cliente, os desafios a serem enfrentados para atingir este objetivo e possíveis soluções para o problema em questão. 

2. Investigação 

Nesta etapa, o público-alvo é definido com a técnica de estudo de persona, que pode ser feito por meio de análise quantitativas, usando questionários que recolhem informações como:

  • faixa etária;
  • localização;
  • endereço;
  • renda, entre outras informações. 

Ou, também podem ser obtidos dados com o uso de análises qualitativas. Nesses casos, é possível saber informações mais específicas. 

Por exemplo: como usuário utiliza determinado produto, quais são suas posições políticas, éticas e morais, sua opinião a respeito de diversos assuntos, etc. 

3. Benchmarking 

Benchmarking significa aprender com os concorrentes, ou seja, é o momento de estudar o que deu certo e o que não deu em relação a um tipo de produto ou serviço. 

Com isso, é possível identificar as melhores ferramentas e evitar erros. 

4. Desenvolvimento de Personas

Deixando de lado as suposições, com informações reais e mais claras, extraídas durante as etapas de benchmarking e investigação, é possível traçar o perfil do público-alvo. Deste modo, a persona irá representar as características principais dos usuários. 

5. Prototipagem

O protótipo é um produto criado justamente para testar uma ideia. Por isso, pode ser feito em baixa, média ou alta fidelidade. Entenda melhor a seguir:

  • baixa fidelidade: baixo grau de detalhamento, apresentando apenas as funcionalidades mais básicas, como um MVP;
  • média fidelidade: demonstra o funcionamento do produto com um pouco mais de realismo e cria simulações do uso;
  • alta fidelidade: criação de um protótipo o mais parecido possível com o produto final. Neste tipo, já é possível avaliar o produto e a interação do usuário com o mesmo.

6. Teste de usabilidade

O teste de usabilidade é o momento em que o público-alvo finalmente poderá usar o produto ou serviço. Neste momento, serão observados os erros cometidos pelos usuários, e se o mecanismo criado é capaz de ajudá-los na realização de determinada tarefa. 

7. Implementação do User Experience

Agora o produto ou serviço pode ser finalmente implementado, levando em consideração todas as informações recolhidas, bem como os ajustes, realizados de acordo com as impressões observadas nas etapas anteriores.   

< Aprenda mais sobre este assunto neste post: Projetos de UX: como criar e apresentar os seus? />

Qual a importância do User Experience (UX)?

A importância do User Experience está em tornar a experiência do cliente mais satisfatória, ao mesmo tempo em que soluciona os problemas observados.

Isto é, tem como objetivo fazer com que os usuários se sintam confortáveis em todos os momentos de interação com o produto. 

Consoante a isso, o UX é uma ferramenta fundamental para que os clientes permaneçam mais tempo utilizando os produtos e serviços, e sejam mais receptivos a novos lançamentos.

Além disso, ainda proporciona uma visão mais positiva por parte do usuário, e melhora o relacionamento entre cliente e marca. 

Quais são os 7 pilares do UX?

Para entender melhor o universo do User Experience, é preciso compreender quais são os seus pilares. Afinal, são eles que irão contribuir para a construção de uma vivência mais satisfatória aos usuários que adquirem o produto ou serviço.

  1. Atrativo Visual: aparência agradável, design coerente, criativo e, principalmente, magnetizante, ou seja, que prenda o usuário;
  2. Utilidade: deve favorecer a resolução do problema, ter valor agregado e satisfazer todas as necessidades;
  3. Acessibilidade: ser responsivo, ou seja, se adaptar a diferentes situações, permitir a inclusão de pessoas com deficiência e, caso seja possível, ter mobilidade ou ser acessado de forma remota;
  4. Credibilidade: entregar o que foi prometido, satisfazer o usuário e conquistar a sua confiança;
  5. Intuitividade: quanto maior a intuitividade, mais facilmente o usuário irá entender como um sistema funciona, e aproveitará ao máximo seu potencial;
  6. Desempenho Técnico: um bom produto ou serviço deve desempenhar suas funções com eficiência e, acima de tudo, qualidade;
  7. Proximidade e Cumplicidade: humanização do atendimento e criação de conexão emocional entre a marca e o usuário.

Como UX é aplicado em um site?

Para aplicação do UX em sites é necessário levar em consideração diversos aspectos, que devem ser pensados de acordo com as necessidades dos usuários.

Entre esses aspectos, os de maior destaque, são:

1. Tempo de carregamento do site

Normalmente, quando buscamos uma informação, temos urgência. Por isso, caso a página não responda com agilidade, é bem provável que o usuário vá buscar outro endereço. Sendo assim, é fundamental que suas páginas abram com rapidez. 

2. Escaneabilidade do Conteúdo

A organização do conteúdo é fundamental para que o usuário possa visualizar, com facilidade, as informações que precisa na página.

Usar intertítulos e destacar informações com cores ou elementos gráficos é uma alternativa para facilitar a busca.

3. Visual Atrativo

Assim como dito anteriormente, ter uma boa aparência é fundamental para qualquer produto, mas, no caso dos sites, isso é ainda mais importante. 

4. Responsividade

O usuário pode consumir o conteúdo quando e onde quiser. Desse modo, é fundamental que o site se adapte a diferentes plataformas, como computador, tablet e celular. 

5. Conteúdo Relevante 

Seu site deve trazer informações claras e relevantes para o seu público-alvo.

Apesar dos pontos enumerados serem mais generalistas, é possível também inovar e oferecer soluções personalizadas para os seus usuários. 

Por que o User Experience deve ser utilizado?

Como vimos até aqui, o que o User Experience faz é garantir que o usuário tenha uma experiência satisfatória, deixando o seu produto ou serviço mais competitivo no mercado.

Atualmente, o usuário está cada vez mais exigente, assim como o mercado se mostra cada vez mais concorrido. Como resultado, é indispensável pensar na sua experiência do início ao fim do processo, a fim de fidelizá-lo. 

Além disso, podemos citar as seguintes vantagens do uso do User Experience:

  • aumenta as chances de sucesso do produto;
  • melhora o relacionamento da empresa com o cliente;
  • evita a perda de foco durante o desenvolvimento do projeto.

Percebeu como as boas práticas de UX podem mudar totalmente a experiência do usuário com o produto? 

Diferença entre User Experience (UX) e User Interface (UI) 

Além do User Experience, você também já deve ter ouvido falar no UI ou User Interface, não é mesmo?

É muito comum as pessoas confundirem essas duas áreas ou não saberem a diferença entre elas. Contudo, o UI é voltado para a parte do sistema que estará em contato com o usuário, ou seja, sua interface. 

Deste modo, UX e UI se complementam, uma vez que o primeiro se ocupa de toda a parte sistêmica e funcional de um produto ou serviço. Já o segundo, tem como função cuidar do desenvolvimento visual, de forma a guiar o usuário durante a jornada de uso do produto ou plataforma. 

< Que tal se aprofundar um pouco mais nesses dois universos? Confira este post: UI e UX Design: diferenças e semelhanças />

Diferença entre User Experience (UX) e Customer Experience (CX)

Outra dúvida muito comum é a diferença entre User Experience e Customer Experience. A distinção está justamente no fato de que um está mais relacionado à marca, enquanto o outro, ao produto.

Conhecido também como CX, o Customer Experience cuida da experiência completa do cliente com uma marca. E, por isso, envolve questões como: 

  • atendimento;
  • conteúdos disponibilizados;
  • interações;
  • relacionamento. 

Em resumo, é a visão de um cliente, construída durante todo o processo de antes, durante e depois de uma compra.

3 Cases de sucesso no User Experience (UX)

Embora neste momento você já saiba um pouco mais sobre o que é User Experience na teoria, ver a implementação de todas essas ideias na prática é muito mais interessante, concorda?

Por isso, separamos três cases de empresas que conquistaram o público com essa estratégia: 

1. Netshoes

Um exemplo bastante interessante é o da empresa Netshoes. A loja, que é especializada em materiais esportivos, realizou uma série de mudanças no layout de seu site.

Todos os ajustes foram feitos a partir da identificação das necessidades e problemas dos usuários ao acessar a plataforma.

Confira, a seguir, as diferenças entre o site novo e o antigo. 

página antiga da Netshoes, antes da aplicação de UX design
Exemplo de aplicação de User Experience. Site antigo da Netshoes.

É possível perceber que o visual ficou mais limpo, a barra lateral foi embora, dando lugar a um resumo sobre o produto, e algumas informações foram retiradas do cabeçário.

exemplo de user experience design no site da Netshoes
Exemplo de aplicação de User Experience. Site novo da Netshoes.

Após essas mudanças, a empresa registrou um significativo crescimento em suas vendas. 

2. Amazon

Já percebeu como na Amazon é bem mais fácil descobrir se um produto vale ou não a pena? Isso acontece porque a empresa buscou dar bastante destaque aos reviews de compra. 

Geralmente, os produtos com melhores classificações ganham mais espaço nos anúncios e aparecem em evidência no resultado das pesquisas.

Com a contagem em estrelas, os clientes ganham mais tempo, e avaliam os produtos mais rápido do que lendo cada feedback separadamente. 

Exemplo de User Experience na página de produtos do site da Amazon.
UX nas avaliações do site da Amazon auxilia na tomada de decisão dos usuários

3. Aplicativo CNN 

Provavelmente você já ouviu falar da empresa de comunicação CNN, não é mesmo?

Ela é mais um exemplo de um bom trabalho em comodidades e conveniência para os seus leitores. Diferentemente dos demais jornais, ao baixar o aplicativo, o usuário não precisa fazer nenhum login. 

Na verdade, o primeiro passo para usar o aplicativo é uma consulta sobre as preferências do leitor. Com isso, são respondidos os assuntos de interesse e, em seguida, o app oferece em ordem de importância apenas o que é mais relevante. 

Outro aspecto interessante é o formato dos conteúdos, que são apresentados de forma intercalada, entre mídias escritas, vídeos e áudios. Uma forma simples de entregar o conteúdo sem sobrecarregar o leitor. 

Viu como o User Experience pode ser aplicado das mais diferentes maneiras?

Contudo, se você pensa em ingressar nessa área, é importante saber algumas informações, então continue lendo este artigo!

Quem pode seguir carreira em User Experience?

É comum que essa área seja ocupada por profissionais de TI, Design e até mesmo marketing. Contudo, praticamente qualquer pessoa pode trabalhar com UX, já que se trata de uma função bastante democrática e que necessita de skills variadas.

Tudo o que você precisa alcançar para ter sucesso nesse campo é ter vontade de aprender e se desenvolver constantemente.

Como se preparar para ingressar na área de User Experience? 

Como vimos até aqui, existem muitas áreas de atuação para o profissional de UX. Porém, o caminho para o sucesso profissional exige bastante esforço. Ainda mais com um mercado de trabalho em ascensão e novas tendências de comportamento. 

Diante disso, é preciso estudar, buscar referências e estar sempre atualizado e pronto para aprender.

Seguindo essas recomendações, fica mais fácil alcançar uma boa colocação no mercado. Veja algumas dicas valiosas para quem está começando: 

  1. busque qualificação de qualidade, com cursos de UX
  2. siga profissionais da área em suas redes sociais;
  3. faça parte de grupos de UX nas redes sociais;
  4. acompanhe blogs que falem sobre o assunto;
  5. leia livros sobre UX;
  6. participe de eventos; 
  7. leia posts e artigos sobre o assunto;
  8. procure estágios para colocar em prática tudo o que você aprender durante a jornada de estudos.

O caminho mais rápido e eficiente para se qualificar para atuar na área é por meio de uma formação sólida. E nisso, a gente pode te dar uma mãozinha! Conheça nossos cursos na área de User Experience:

E, não para por aí! Conheça também o XPE Multi+, a plataforma de cursos da Faculdade XP. Com apenas uma assinatura, você tem acesso a dezenas de cursos, nas áreas de tecnologia, finanças, inovação e negócios. Turbine o seu currículo e garanta o seu lugar neste mercado que não para de crescer.

Gostou deste post? Então, que tal compartilhar com seus amigos? Assim todos ficam sabendo o que é User Experience, o que faz a UX e qual a importância dessa área que está sendo cada vez mais requisitada pelas empresas.

Cloud Computing: tudo o que você precisa saber para ingressar na área com o pé direito

Cloud computing ou computação em nuvem é um modelo de fornecimento de serviços computacionais sob demanda via internet. Dentre os principais exemplos, temos: soluções de armazenamento e compartilhamento, softwares e aplicações, servidores, poder de processamento, dentre outros.

Não é à toa que a cloud computing se tornou um dos assuntos mais comentados no âmbito da Tecnologia da Informação. Afinal, abriu caminho para inovações bastante abrangentes, tais como Big Data, Machine Learning e Internet das Coisas (IoT).

Quer saber mais sobre o assunto? Então, vem com a gente!

Neste guia completo sobre o tema, explicamos o que é cloud computing, como funciona, qual sua origem, principais aplicações e benefícios. Além disso, apresentamos um panorama sobre o mercado da computação em nuvem, com dicas valiosas para quem deseja ingressar na área. Boa leitura!

O que é cloud computing?

Cloud computing é o acesso sob demanda, via internet, a recursos de computação, como aplicativos, servidores, armazenamento de dados, entre outros, que estão hospedados em um data center. Isso significa que o usuário não precisa se conectar ao servidor local para acessar o serviço.

Pareceu confuso? Calma, a gente explica melhor.

Você provavelmente utilizou a nuvem para chegar até este artigo e nem percebeu.

Ao fazer uma pesquisa no Google, os resultados exibidos são carregados por meio da nuvem — que é onde o buscador hospeda as informações sobre os milhões de sites que existem na Internet. Além de usar a tecnologia, o próprio Google oferece uma solução de Cloud para clientes corporativos.

A música que você ouve em seu aplicativo de streaming favorito também é baseada na nuvem. Os dados são hospedados em um servidor remoto. Logo, você não precisa baixar cada música para ouvir, como antigamente. Elas estão disponíveis na nuvem, podendo ser acessadas facilmente por qualquer pessoa com Internet.

Quer outro exemplo de cloud computing?

O Google Drive, com suas aplicações de edição de texto e planilhas, também são soluções baseadas em nuvem. Ou seja, você não precisa ter eles instalados em seu computador para utilizar — diferentemente da versão padrão do Word ou Excel da Microsoft.

Novamente, basta ter acesso à Internet, e os aplicativos estarão lá, prontos para serem utilizados em qualquer lugar, sem a necessidade de nenhuma ação prévia do usuário, como o download de um arquivo instalador.

Como a computação em nuvem surgiu?

Vimos alguns exemplos bem práticos de como a computação em nuvem funciona. Com isso, você deve estar pensando que essa é uma tecnologia nova, que surgiu nos últimos anos, junto com a popularização da internet, não é mesmo?

Porém, esse é um engano muito comum. Na verdade, a ideia de cloud computing é bem mais antiga.

O caminho para a nuvem foi iniciado ainda na década de 50, mas ela só começou a ganhar forma nos anos seguintes, mais precisamente em 1961. 

O nascimento da Utility Computing 

John McCarthy, um matemático e cientista da computação norte-americano, imaginou uma forma de computação por tempo compartilhado (time sharing). Nela, o computador poderia ser utilizado simultaneamente por dois ou mais usuários.

A premissa era poder explorar recursos computacionais. Programas poderiam ser compartilhados ou vendidos como um modelo de serviços públicos, em que você paga pelo que usa, como acontece com a eletricidade, por exemplo.

Isso lhe soa familiar?

A este conceito, ele deu o nome de Utility Computing — e é o que mais se aproxima do atual modelo de serviços em nuvem, que veremos em detalhes logo mais à frente.

Na época, John McCarthy disse: “A computação pode, algum dia, ser considerada como uma utilidade pública.”

Parece até uma previsão do que viria a ser a internet como a conhecemos hoje, não é mesmo?

O especialista também ficou famoso por ter cunhado o termo inteligência artificial, em 1955, e por ser o criador da linguagem de programação LISP, uma das mais antigas formas de programar.

A origem da Internet pública

Anos depois, o físico norte-americano, Joseph Carl Robnett Licklider, começou a pensar em novas formas de utilizar o computador.

Naquela época, as máquinas eram extremamente caras e limitadas. Por isso, otimizar os recursos era o objetivo de muitos estudiosos da área.

Licklider idealizou uma maneira de conectar pessoas e permitir o compartilhamento de dados e a comunicação em escala global. A ideia evoluiu e ele ajudou a criar a Rede de Agências de Projetos de Pesquisa Avançada (ARPANET), conhecida como a “mãe da internet”. 

A rede, até então exclusiva da antiga agência americana Advanced Research and Projects Agency (Arpa), foi a primeira a permitir o compartilhamento de informações entre computadores que não estavam no mesmo local físico.

Ela evoluiu para o que conhecemos hoje como internet pública, e abriu caminho para o desenvolvimento do modelo atual de cloud computing.

Como a rede tinha uma finalidade de defesa, o objetivo era permitir a conexão entre bases militares americanas em qualquer lugar do mundo. Além disso, o intuito era que os dados pudessem ser transmitidos a qualquer hora.

Logo, podemos dizer que esses são os conceitos base da computação em nuvem: acessibilidade e disponibilidade.

O surgimento do termo “computação em nuvem”

Todo o terreno estava preparado, porém, o termo “computação em nuvem” surgiu somente em 1997, quando foi utilizado pela primeira vez em uma palestra, pelo professor de Sistemas de Informação, Ramnath Chellappa.

Contudo, um ano antes, a expressão tinha aparecido em um plano de negócio da empresa Compaq, que discutia a evolução da computação. 

O primeiro serviço em nuvem foi oferecido pela empresa Salesforce, que começou a operar em 1999 um modelo de software por assinatura. Esse CRM poderia ser expandido à medida que os clientes precisassem de mais recursos, sem que tivessem que se preocupar com investimentos ou gestão de infraestrutura.

Já a primeira solução de armazenamento e recursos de computação baseados em nuvem foi lançada em 2002, pela Amazon, com seu produto que, atualmente, é líder de mercado, o Amazon Web Services

Agora que você entendeu o que é cloud computing e como ela surgiu, vamos ver, de forma mais detalhada, como a computação em nuvem funciona na prática.

< Quer saber mais sobre a evolução da tecnologia? Confira este post: Revolução tecnológica: como aconteceu e quais foram seus impactos na sociedade />

Como a cloud computing funciona?

Como vimos, a computação em nuvem usa servidores, que podem ser remotos ou em redes locais da empresa.

Sendo assim, para permitir o acesso aos dados, existem três caminhos possíveis para a cloud computing funcionar, os chamados Modelos de Implantação de Nuvem, que podem ser: nuvens públicas, privadas e híbridas.

Cada uma delas possui suas características próprias, adequando-se melhor a um determinado tipo de cliente, de acordo com suas necessidades. Confira:

Nuvem pública

As nuvens públicas são estruturas fornecidas por terceiros para disponibilizar os recursos que os clientes necessitam. São nuvens que podem ser contratadas por qualquer pessoa ou empresa.

Nelas, a infraestrutura física subjacente (datacenter, energia, resfriamento, etc.) é compartilhada entre vários contratantes, utilizando a Internet pública para acessar as ferramentas.

Nesse tipo de nuvem, o gerenciamento da infraestrutura é feito por um provedor. Assim, o cliente que contrata o serviço precisa apenas disponibilizar as informações que serão hospedadas na nuvem — seja um aplicativo, bancos de dados, backup de informações ou outros recursos.

Entre os exemplos de nuvens públicas, temos o já citado AWS, da Amazon, o Azure, da Microsoft e o Google Cloud Platform, do Google. 

Nuvem privada

Já nesse tipo de cloud computing, uma empresa desenvolve a estrutura e a hospeda internamente, no seu próprio domínio, para seu uso exclusivo.

Esse modelo de implementação permite às empresas customizarem o serviço, adequando a ferramenta às suas necessidades.

É uma estrutura mais cara e trabalhosa, já que exige alto investimento para operar e hospedar o servidor.

Por conta disso, esse tipo de solução é adotado apenas por grandes organizações ou empresas com necessidades muito específicas — por exemplo, um elevado grau de segurança da informação.

Nuvem híbrida

Como o próprio nome sugere, o modelo de nuvem híbrida utiliza as plataformas de nuvem privada e pública em sua solução de cloud computing.

Dessa forma, permite à empresa determinar quais recursos estarão disponíveis na nuvem privada e quais ferramentas utilizarão a nuvem pública, tendo o melhor dos dois mundos ao seu dispor.

O que é SaaS, IaaS e PaaS em cloud computing?

Após entender o conceito básico de cloud computing, vamos conhecer os desdobramentos que a computação em nuvem tornou possível, como os serviços baseados em nuvem.

A esta altura, você já deve ter percebido que a tecnologia cloud e os serviços que ela proporciona vão muito além da hospedagem não centralizada de dados em servidores locais, correto?

Na verdade, eles proporcionam uma gama de opções, que permitiram que essa tecnologia evoluísse como uma das principais inovações do século.

Conheça os principais tipos de serviços e aplicações da computação em nuvem atualmente:

1. Software como Serviço (SaaS)

O Software como Serviço é a forma mais difundida da tecnologia de cloud computing atualmente.

Nessa oferta, o provedor do serviço concede acesso a softwares que estão baseados na nuvem. Muitos sistemas corporativos, como CRMs e ERPs, funcionam dessa maneira.

Nesses casos, ao invés de instalar os softwares, eles são acessíveis via Web, facilitando o processo, permitindo a mobilidade e reduzindo os custos para a empresa que contrata esse tipo de serviço. 

Outros aplicativos de grande sucesso funcionam dessa maneira. Por exemplo, os webmails, que foram os primeiros serviços em nuvem que utilizamos, sem mesmo saber que se tratava dessa tecnologia. 

Uma grande vantagem do SaaS é a alta disponibilidade e a proteção contra perda de dados, já que tudo está sincronizado na nuvem e é facilmente atualizado entre dispositivos.

2. Plataforma como Serviço (PaaS)

Neste modelo de serviço, a empresa contrata toda a plataforma, que é hospedada em nuvem e pode ser usada para o desenvolvimento, gerenciamento e hospedagem de aplicativos.

Esse tipo de implementação é mais completa, pois oferece, sob demanda, tudo que a empresa precisa para operar seus projetos na nuvem. Entre eles: bancos de dados, sistemas operacionais, softwares e ferramentas de gerenciamento de sistemas.

O PaaS dá à empresa uma plataforma robusta, sem a necessidade de se preocupar com a infraestrutura, que é toda gerenciada pelo provedor. A empresa contratante só precisa focar na sua operação, desenvolvendo seus projetos na nuvem.

Aqui, mais uma vez, uma grande vantagem é a redução de custos, além da agilidade de implementação, já que a empresa não precisa criar sua própria infraestrutura em um servidor local.

3. Infraestrutura como Serviço (IaaS)

Já nesse tipo de oferta de serviço, a empresa utiliza a infraestrutura necessária para sua operação, sob demanda. Todo o investimento em servidores, data centers e em outros recursos deixa de ser necessário, pagando-se apenas pelo que é de fato utilizado pela empresa. 

O IaaS é o modelo que mais se aproxima do conceito base de computação em nuvem, em que os servidores e outras infraestruturas deixam de estar disponíveis localmente, para serem hospedados na nuvem.

Esse tipo de tecnologia cloud se destaca por proporcionar à companhia ganhos em escala, segurança dos dados, flexibilidade do serviço e redução de custos.

Quais são as vantagens do uso da tecnologia de cloud computing?

Já deu para entender que a tecnologia de nuvem é extremamente abrangente, não é mesmo?

Adotar este modelo de operação, por meio da migração para cloud computing, traz inúmeras vantagens para as empresas. Abaixo, listamos os cinco principais benefícios da computação em nuvem:

1. Acessibilidade e Disponibilidade

Como o princípio chave da computação em nuvem é permitir acesso a recursos computacionais, sem a necessidade de se conectar a um servidor físico, a alta disponibilidade dos serviços é um grande benefício.

Os recursos estão disponíveis e acessíveis (quase) o tempo todo e em qualquer lugar, desde que se tenha uma conexão à internet.

Uma pessoa pode acessar softwares, dados e outros recursos sem estar fisicamente onde o servidor estaria se a infraestrutura fosse física e local. Com isso, a mobilidade, tão comum no mundo globalizado, é outro fator que torna esse tipo de tecnologia muito vantajosa para as empresas. 

2. Redução de Custos

Como explicamos acima, o compartilhamento da infraestrutura entre diversos clientes minimiza os gastos necessários para dispor de recursos computacionais avançados.

Com isso, uma empresa pode acessar diversos serviços, sem precisar fazer um alto investimento para criar sua própria estrutura e colocar os recursos em funcionamento. Isso sem falar no gasto com mão de obra para gerenciá-la.

Como a compra de equipamentos como data centers e outros tipos de hardware torna-se desnecessária, a redução de custos é uma das principais vantagens da computação em nuvem.

Com isso, até mesmo pequenas empresas podem usufruir de soluções tecnológicas de ponta com um investimento muito baixo. Como o criador do conceito, John McCarthy, imaginou na década de 60, hoje é possível pagar somente por aquilo que se usa.

3. Escalabilidade e Flexibilidade

Como a disponibilização dos serviços é modular, ou seja, o cliente escolhe ao que quer ter acesso, a escalabilidade quase imediata é outra grande vantagem da computação em nuvem. 

Se a demanda por recursos for maior em um mês, por exemplo, é possível aumentar o volume do serviço contratado. Caso no mês seguinte diminua, o serviço pode ser dimensionado de acordo com a nova necessidade.

Agora, se a infraestrutura fosse própria — baseada em servidores físicos — seria necessário um investimento considerável para fazer um upgrade.

Além do gasto financeiro, seria necessário um prazo de tempo para efetivar o upgrade e migrar a infraestrutura para novos servidores, mais potentes.

Tudo isso torna o modelo de cloud muito mais flexível, já que a nuvem é capaz de acompanhar o ritmo de desenvolvimento das organizações.

4. Segurança

Como tudo está sincronizado na nuvem, a segurança dos dados é outro grande benefício para as empresas que adotam a computação em nuvem.

Desse modo, caso algum equipamento seja avariado, perdido ou furtado, todas as informações são perdidas, menos os dados que estão na nuvem.

Além disso, por serem grandes corporações, os provedores de serviços de cloud seguem as melhores práticas do mercado e possuem os mais altos padrões de segurança. 

Mas, e se acontecer algum problema com os servidores remotos (que também são físicos) dos provedores?

Normalmente, as informações são salvas em mais de um local, o que torna a chance de perda de dados quase nula.

Com isso, voltamos ao fator redução de custos: uma empresa não precisa investir grandes quantias em tecnologias de segurança da informação por conta própria, basta fazer a migração para cloud computing.

5. Sustentabilidade

Além de tudo o que citamos, ainda podemos destacar a responsabilidade ambiental com a otimização de recursos da cloud computing.

Uma pesquisa da Universidade Northwestern, em parceria com Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, revela que, se todas as empresas norte-americanas utilizassem a computação em nuvem, o gasto energético seria reduzido em 87%. Incrível, concorda?

Mas como isso é possível?

A enorme produção de dados da atualidade demanda cada vez mais data centers para armazenar tanta informação. Contudo, a computação em nuvem, que compartilha a infraestrutura entre diversos clientes, ajuda a redução do consumo energético

Em outro estudo mais recente da Northwestern, os pesquisadores concluíram que os recentes ganhos de eficiência energética, obtidos pelos data centers, provavelmente foram muito maiores do que os observados em outros setores importantes da economia mundial.

A pesquisa foi publicada na prestigiada revista Science, e mostra que os data centers consomem menos recursos energéticos globais do que imaginávamos.

Para completar os ganhos com a cloud computing, outro fator que beneficia o meio ambiente é a menor necessidade de matéria prima para produção de hardware e, consequentemente, menos lixo tecnológico.

Além disso, também proporciona menor produção de gases causadores do efeito estufa. Ou seja, a sustentabilidade também passa pela nuvem e é o caminho para empresas mais verdes.

< Com tantas informações sobre este assunto circulando por aí, como saber quais são verdadeiras? Conheça os 10 mitos da computação em nuvem />

Por que a nuvem é o futuro da computação?

Ou seria o presente?

Um estudo da consultoria Gartner, aponta que 85% das empresas em todo o mundo irão adotar a nuvem pública até 2025. O relatório indica que investir em cloud é o caminho viável para tornar os serviços digitais ainda mais presentes e relevantes no nosso dia a dia.

Já a pesquisa Futuro da computação em nuvem, realizada pelo Google, ouviu especialistas e líderes de TI. Ela mostra que 87% dos empresários acreditam que investir em soluções de cloud computing será crucial para aumentar os lucros das empresas até 2029

Talvez esse seja o grande potencial dessa tecnologia: baratear os custos de infraestrutura de TI, permitindo que todos os tipos de clientes usufruam de seus benefícios, garantindo uma maior disponibilidade dos serviços — que sempre podem ser facilmente acessados pela Internet.

Além disso, o estudo da Gartner aponta outro dado interessante: até 2025, a estimativa é de que mais de 95% das novas cargas de trabalhos digitais sejam implementadas em plataformas nativas na nuvem. Em 2021, o volume era de 30%. 

Com tantas empresas migrando para a cloud computing, um relatório do Fórum Econômico Mundial de 2020 revela que a expectativa é que, até 2025, o gasto mundial com soluções em cloud deve chegar a 623 bilhões de dólares — em 2021, o gasto estimado era de US$ 408 bilhões.

Isso representa um aumento de mais de 50% em um curto período de tempo.

Quer saber o que esperar do mercado de cloud computing no futuro? Então, se liga no vídeo abaixo, no qual Gabriel Fróes e Vanessa Weber, do canal Código Fonte TV, traçam um panorama da computação em nuvem para 2030. Dê o play e confira:

Com um mercado tão promissor, você deve estar se perguntando quais são as possibilidades de atuação em cloud, e como fazer para ingressar nessa área, não é mesmo?

A gente te ajuda a entender e a se especializar!

Quais são os tipos de profissionais da área?

Já deu para notar o quanto esse campo é abrangente, não é mesmo?

Afinal, quais são as possibilidades para profissionais que querem trabalhar nesse futuro promissor da cloud computing?

Podemos separar as áreas de atuação em dois grupos: 

  • profissionais que fazem a gestão dos ambientes;
  • profissionais que desenvolvem aplicações para a nuvem.

Dentre aqueles que fazem a gestão dos ambientes, destacamos as seguintes carreiras:

  • especialistas em arquitetura da nuvem;
  • especialistas em segurança da informação;
  • DevOps.

Já no desenvolvimento de aplicações para a nuvem, temos:

  • Engenheiro de Software;
  • Desenvolvedor Java;
  • Engenheiro de Sistemas;
  • Engenheiro de Redes;
  • Administrador de Sistemas.

Esses profissionais são altamente requisitados e estão entre os principais destaques do último relatório Empregos do Amanhã, do Fórum Econômico Mundial.

Quanto ganha um profissional de cloud?

Assim como a procura, os salários dos profissionais da área também são altos.

Segundo o site especializado em emprego Glassdoor, um engenheiro de cloud recebe cerca de 8 mil reais por mês no Brasil. Na Europa, o valor médio é de 50 mil euros ao ano em Portugal e 65 mil euros anuais na Alemanha.

Inclusive, Portugal é um mercado muito atrativo e receptivo para profissionais de TI brasileiros, com diversas vagas abertas.

Já um arquiteto de soluções em cloud recebe, em média, 15 mil reais ao mês no Brasil. Nos Estados Unidos, o valor sobe para incríveis 156 mil dólares ao ano.

Os valores variam conforme o porte da empresa, a região do país e o nível de experiência do profissional. Mas, em todos os casos, a média salarial é muito acima de outras profissões já consolidadas.

Como a oferta de profissionais ainda é baixa face à demanda, a valorização profissional é garantida para quem deseja atuar com computação em nuvem.

Ficou animado? Então, veja as possibilidades para se especializar e começar a sua carreira em cloud computing.

< Não sabe onde estudar para seguir carreira em cloud computing? Confira este post: Melhores faculdades de tecnologia: quais são? />

Como ingressar na área de cloud computing?

Você pode se especializar através da pós-graduação em cloud computing, um MBA que capacita os profissionais de TI para realizar o planejamento, implementação e controle da infraestrutura de TI a partir do consumo de serviços na nuvem.

Nosso curso é formatado no modelo bootcamp, que são imersões em que você estuda intercalando disciplinas práticas com atividades do projeto aplicado do curso.

Veja as vantagens do modelo Bootcamp para a sua formação:

  • domine as técnicas e ferramentas mais utilizadas;
  • adquira a experiência necessária ao mercado com aprendizado prático;
  • garanta o acesso às melhores oportunidades de carreira;
  • faça networking com professores e colegas de todo o país;
  • obtenha certificados reconhecidos pelo mercado de trabalho.

No MBA em cloud computing, oferecemos duas trilhas para você aprender as soluções líderes do mercado: o AWS e o Azure.

Ainda há a opção de fazer, em paralelo com a pós, o Programa Imersão Vale do Silício – Tecnologias Disruptivas. Trata-se de uma imersão internacional online, para que você conheça as tecnologias que estão transformando o mundo, e possa expandir ainda mais seus horizontes.

A cloud computing abriu caminhos e possibilitou inúmeras transformações digitais. Isso mostra porque a nuvem é tendência no mercado, com uma demanda cada vez maior por profissionais qualificados.

E aí, topa o desafio? Que tal investir na sua formação?

Assinando a XPE Multi+, você garante acesso a dezenas de cursos, podendo se especializar em cloud computing e áreas subjacentes. É uma boa estratégia para turbinar o currículo e alavancar sua carreira em uma profissão cada vez mais requisitada.

Gostou deste post? Então, compartilhe com seus amigos e colegas de trabalho, assim, todos terão a oportunidade de entender o que é cloud computing, como funciona e quais são as possibilidades de carreira nesta área.

O que é Scrum? Como ele facilita a gestão de projetos ágeis?

O Manifesto Agile formou as bases para o que se conhece hoje como o método ágil de gestão de projetos, que visa obter mais produtividade, eficiência e fluidez nos processos de desenvolvimento modernos. Para isso, além de saber o que é Agile e como é praticado, também devemos compreender o que é Scrum.

Na prática, o Scrum é um framework de trabalho que se baseia nas metodologias ágeis para fazer a gestão de projetos. Ele estabelece uma estrutura interativa e incremental para o desenvolvimento de um produto – seja ele digital ou não. 

Apesar do método ter nascido no mundo da Tecnologia, hoje ele é usado em qualquer tipo de projeto complexo, em que os requisitos não são plenamente conhecidos ou que podem mudar durante o desenvolvimento do produto.

Por si só, não é comum defini-lo como uma forma de realizar o gerenciamento ágil de projetos, ele funciona mais como uma ferramenta que ajuda a estruturação do fluxo operacional de uma equipe, colocando todos seus membros em um movimento contínuo e uniforme.

Para ajudá-lo a entender melhor o que é Scrum e como ele pode beneficiar suas iniciativas, nesse artigo vamos apresentar os conceitos básicos sobre essa ferramenta do método ágil e mostrar por que ela extrapolou a área de TI e hoje está presente no dia a dia de equipes diversas. Confira a seguir e boa leitura!

O que é Scrum? 

O scrum  pode ser descrito como um framework ou modelo de trabalho que serve para estruturar um fluxo contínuo de desenvolvimento dentro de uma equipe ou projeto.

Seu nome foi retirado do Rugby, onde o Scrum é um método para reiniciar uma jogada. Nele, os jogadores de uma equipe ficam posicionados ao lado de seus companheiros, apoiando uns nos outros e com a cabeça abaixada. 

Eles ficam opostos aos adversários e devem empurrá-los para que a bola, colocada no meio da pirâmide, fique ao alcance do jogador do seu time que ficou atrás da formação.

o scrum do rugby

Esse conceito indica que o esforço de cada membro da equipe deve ter as mesmas características de intensidade e direção. Além disso, eles não precisam ver o que seus colegas estão fazendo para saber o que deve ser realizado, confiando na entrega de todos para atingir seus objetivos.

Usando como base os 12 princípios do Manifesto Ágil, o Scrum é um método de trabalho que proporciona o desenvolvimento ágil e assertivo de um produto.

Quer entender melhor o que é Agile? Assista ao vídeo a seguir e conheça os 4 valores e os 12 princípios que definem essa metodologia:

Ele é estruturado em interações constantes entre os membros das equipes, entregas contínuas com feedbacks recorrentes, que proporcionam aprendizado, e, com isso, um desenvolvimento incremental e dinâmico. Desse modo, o Scrum também pode ser entendido como a evolução do método ágil de gestão.

Quais são os princípios do Scrum?

Sabendo o que é a metodologia Scrum, podemos dizer que ela tem como objetivo trazer uma nova abordagem para o desenvolvimento de produtos, oferecendo um caminho mais flexível e interativo.

Essa estrutura permite responder e adaptar-se de forma contínua ao ambiente dinâmico, possibilitando criar o melhor produto possível para os clientes – e em menor tempo.

Desde sua concepção, nos anos 90, essa importante ferramenta do gerenciamento ágil de projetos continuou sendo atualizada para se manter funcional em meio aos problemas atuais do desenvolvimento de produtos, adaptando novas tecnologias e insights, como pode ser acompanhado nas versões atualizadas do Scrum Guide.

De acordo com esse documento, a metodologia incentiva as equipes a “analisar a eficácia das suas técnicas de trabalho e as desafia a evoluir e se aperfeiçoar continuamente”. O documento vai além e define os seis princípios do Scrum:

  • Empirismo: transparência, inspeção e adaptação é a base da metodologia;
  • Auto-organização: que leva a um ambiente inovador e criativo que seja mais propício para o crescimento;
  • Colaboração: um processo compartilhado de criação de valor com equipes trabalhando e interagindo juntas;
  • Priorização baseada em valor: destaca o foco do Scrum para entregar o máximo valor ao negócio;
  • Time-boxing: gerenciar efetivamente o planejamento e a execução do projeto;
  • Iterativo: enfatiza como gerenciar melhor as mudanças e construir produtos que satisfaçam as necessidades dos clientes.

Como funciona o Scrum na prática?

É essencial compreender que a metodologia ágil do Scrum tem seu funcionamento básico definido pelo Scrum Guide, um manual de boas práticas que norteia o uso do framework, tornando-o adaptável a diversos tipos de projetos.

Para o Scrum funcionar, é necessário conhecer as responsabilidades inerentes ao modelo e ter pessoas definidas para cada uma das funções definidas pela metodologia. Além disso, é importante conhecer o significado de cada termo relevante.

Por outro lado, o uso do Scrum não demanda nenhuma ferramenta especial, embora  softwares de gestão de projetos sejam úteis para o acompanhamento das diversas etapas do trabalho.

Vamos passar sobre cada uma dessas áreas, antes de mostrar uma visão simplificada das 5 etapas de aplicação do Scrum.

3 funções essenciais em uma equipe de Scrum

Como falamos, para o Scrum funcionar, algumas funções são fundamentais para o andamento de um projeto que segue essa metodologia. São elas:

1. Product Owner

Como o nome em português sugere, ele é o Dono do Produto. É o profissional responsável por materializar as necessidades do usuário final. Assim como também é ele quem deve conciliar os interesses da empresa que está desenvolvendo. 

É uma função estratégica com poder de decisão dentro de um projeto. Ele tem a palavra final sobre os requisitos, funcionalidades e necessidades de desenvolvimento. Além disso, o profissional precisa ter um amplo conhecimento do negócio, do cliente e da empresa. 

<Gostaria de entender a fundo o papel do Product Owner em metodologias ágeis? Leia esse post: Product Owner: por que se tornar um profissional na área?/>

2. Scrum Master 

Essa função é uma espécie de maestro da orquestra. Ele é o responsável por potencializar o trabalho das equipes, orientando e facilitando a comunicação entre os times.

Normalmente é a função com mais conhecimento técnico sobre o framework. O Scrum Master ajuda a equipe a seguir os processos da metodologia, removendo os obstáculos do dia a dia de trabalho.

3. Scrum Team

É o time de desenvolvimento de um produto. Lembra do rugby? Pois o Scrum Team seria como a formação tática do esporte, com o time se movendo em campo. São eles que executam os Sprints, fazendo com que o projeto caminhe de maneira não sequencial e incremental.

O conceito se baseia em equipes reduzidas, de até 10 pessoas. Já as tarefas são compartilhadas por todos e nem sempre as ocupações originais dos profissionais são seguidas. São equipes auto-organizadas, como rege os princípios da metodologia.

Termos técnicos e etapas da metodologia Scrum

Desde sua concepção, o Scrum tem se mostrado altamente funcional e eficaz para transformar a gestão de projetos ágeis em uma realidade. Para que isso seja implementado com sucesso, é importante conhecer os termos mais comuns do seu vocabulário. Confira: 

  • sprints: são os ciclos de cada projeto, contendo uma descrição das tarefas que serão colocadas em execução e finalizadas ao longo de cada período, que normalmente compreende um mês de trabalho;
  • product backlog: produto e projeto são sinônimos nesse conceito, assim, product backlog é a listagem dos objetivos estabelecidos para um projeto de Scrum;
  • sprint planning meeting: são as reuniões realizadas no início de cada ciclo (sprint) para definição dos objetivos e prioridades descritos no product backlog;
  • sprint backlog: listagem detalhada das tarefas que serão executadas em cada sprint;
  • daily scrum: tratam-se de reuniões diárias para acompanhamento do projeto, fazendo com que todos os membros da equipe estejam cientes e alinhados sobre as tarefas executadas;
  • sprint review meeting: ao final do ciclo temos uma nova reunião para avaliar os resultados alcançados e guiar a atividade de uma equipe para o próximo sprint.

Sendo assim, de forma simplificada, o método Scrum funciona da seguinte forma:

  1. O Product Owner representa o interesse do usuário final do produto. É ele quem irá definir quais são as necessidades de desenvolvimento – e quais são as prioridades;
  2. O PO elabora uma lista de requisitos, funcionalidades, ações e atividades. É o Product Backlog – o documento que norteia o trabalho a ser executado;
  3. O trabalho é dividido em etapas, os Sprints – que são períodos de tempo curtos para os grupos de trabalho concluírem as tarefas do backlog. Pode variar, mas o usual é ter duas semanas;
  4. Ao final de cada Sprint, há a Retrospectiva (Sprint Retrospective), momento em que as equipes apresentam os resultados do trabalho e debatem como tornar o próximo Sprint melhor – é conduzida e facilitada pelo Scrum Master;
  5. A interação é constante e as equipes se reúnem diariamente para conversar sobre o andamento do projeto. Esses encontros são conhecidos como Daily Scrum;

O ciclo se reinicia com o próximo Sprint e o produto vai sendo desenvolvido e avaliado de maneira simultânea, permitindo ser melhorado ao longo do processo, de maneira mais ágil.

Onde o Scrum pode ser aplicado?

Depois de entender o que é Scrum, quais suas etapas principais e quem participa desse processo, é interessante observar como esse método ágil de gestão e execução de um projeto pode ser aplicado e em diferentes áreas.

Para isso, temos de voltar algumas casas e lembrar a relação entre o conceito de gestão de projetos ágeis e o esporte que deu nome à ferramenta, o Rugby. Os desenvolvedores que criaram as bases dos processos Scrum se inspiraram em um artigo publicado na conceituada revista Harvard Business Review em 1986.

Nele, os autores analisaram e concluíram que o processo de desenvolvimento de grandes empresas estava mudando – e notaram que todas elas usavam uma tática parecida com a jogada que no Rugby é nomeada como Scrum.

Essa técnica consiste em todo o grupo agir de maneira conjunta e coordenada, enquanto a bola passa entre os indivíduos de maneira independente.

Em outras palavras, como disseram os autores do artigo: “como no rugby, a bola é passada dentro da equipe enquanto ela se move como uma unidade até o campo”.

Com essa visão que os autores definiram como holística, o desenvolvimento se mostrou muito mais dinâmico e produtivo, tornando-se um modelo a seguir e as bases primordiais para o método Scrum.

Ou seja, tudo isso nos mostra como a metodologia ágil do Scrum pode ser aplicada em qualquer projeto para além do desenvolvimento de softwares ou produtos digitais. A técnica também pode ser utilizada para desenvolver produtos offline ou mesmo como método de gestão de projetos corporativos, como em RH ou Marketing, por exemplo.

<Leia também: Desenvolvimento Ágil de Software: tudo que você precisa saber sobre a metodologia/>

Quais as vantagens do Scrum para a gestão de projetos ágeis?

Definindo o que é Scrum e como esse método ágil pode ser aplicado em diferentes áreas de maneira funcional, podemos entender que ele permite que a gestão do projeto conquiste uma operação mais uniforme, fluida e produtiva para o desenvolvimento de seus produtos.

De modo geral, utilizar a metodologia ágil Scrum irá, além de estruturar um conjunto de regras de funcionamento, trazer uma série de benefícios para os projetos. Entre eles, destacamos:

  • Adaptabilidade e flexibilidade: são conceitos base da metodologia, que vê na imprevisibilidade uma vantagem para o processo de desenvolvimento;
  • Melhoria contínua: desenvolvimento incremental e mais assertivo, com o produto sendo avaliado ao longo do processo;
  • Geração de valor: processo iterativo permite agregar valor ao desenvolvimento, ao time e ao produto;
  • Agilidade e assertividade: o modo como o trabalho é formatado permite ser ágil e eficiente, reduzindo os custos e o tempo de desenvolvimento.

Para além dessas vantagens, aplicar o Scrum proporciona um ambiente dinâmico e criativo, em que as equipes colaboram entre si para trazer soluções.

Os feedbacks contínuos aumentam o engajamento e a motivação do time, características fundamentais em um ambiente para estimular as equipes a pensarem “fora da caixa”.

Também é relevante apontar que o Scrum pode ser utilizado como complemento de outras metodologias interessantes para o gerenciamento ágil de projetos, como o Kanban, por exemplo.

Por que se especializar na metodologia ágil do Scrum?

O manual do Scrum parece ser simples, pois tem apenas 13 páginas. Mas o guia é apenas um direcionador para o uso da metodologia ágil.

Ter um conhecimento aprofundado de diferentes técnicas é fundamental para o bom funcionamento de um projeto que seja baseado em métodos ágeis de desenvolvimento

Além disso, a área de Agile está em crescente evolução. Por isso, além de vagas direcionadas para esse mercado, especificamente, muitas outras estão exigindo conhecimentos em metodologias ágeis e o Scrum está entre as principais. 

Torne-se um especialista em métodos ágeis com a Faculdade XP. Aqui você encontra uma grande seleção de cursos para desenvolver o seu potencial e chegar cada vez mais longe. E mais, vem aí a 4ª edição do Agile Days, de 7 a 8 de novembro. Esse evento é um dos mais importantes sobre a metodologia Agile no Brasil e é a oportunidade perfeita para aprender com os maiores especialistas do ramo, além de obter certificados que podem abrir portas no seu futuro.

O que são ações exponenciais e como investir nelas?

No mundo dos investimentos, um dos principais desafios é encontrar papéis com alto potencial de retorno. É por isso que os investidores precisam sempre ficar de olho nas oportunidades. Afinal, são as ações exponenciais que podem gerar lucros incríveis, principalmente no longo prazo. Mas você sabe o que elas são?

Para facilitar o seu entendimento, separamos neste artigo todas as informações necessárias. Entenda quais são as principais características, veja alguns exemplos práticos, saiba como encontrá-las e como investir nesses ativos. Confira tudo isso a seguir. Aproveite o texto e boa leitura! 

O que são ações exponenciais?

As ações exponenciais são aquelas que, como o próprio nome diz, são capazes de multiplicar os seus valores, garantindo um retorno maior do que a média. Ou seja, elas podem entregar uma rentabilidade financeira significativa por meio do seu preço nas negociações da Bolsa de Valores.

Para isso acontecer, o mecanismo utilizado é o de oferta e procura, que norteia toda compra e venda no mercado de renda variável. Na maioria das vezes, as oportunidades aparecem quando os investidores, de forma geral, não estão olhando para aquele ativo no momento. Sendo assim, os preços costumam estar abaixo do valor de mercado. Porém, a mágica acontece quando os investidores passam a ter um interesse generalizado no ativo, aumentando a demanda e, consequentemente, o seu preço.  

Principais características das ações exponenciais?

Para que uma ação seja considerada exponencial, ela carrega algumas características importantes. É preciso ficar de olho em vários aspectos, de forma com que eles possam fazer com que o ativo passe a ser visto como exponencial. Vale ressaltar, porém, que não é uma receita de bolo. Tudo está atrelado ao valor — e aqui falamos de qualidade — que a própria empresa pode entregar em termos de resultados. 

Separamos a seguir algumas das principais características que as ações exponenciais carregam. Todas elas precisam casar com a sua estratégia de investimento. É importante lembrar, também, que elas não devem ser o foco de uma carteira. O ideal é que o papel seja complementar a outras ações mais estáveis, como as blue chips. Confira o que você deve levar em conta: 

Potencial de inovação

Uma das coisas que precisam ser levadas em conta é a mentalidade da empresa. Avalie como ela se comporta em um mercado cada vez mais competitivo. Aqui, vale dar uma olhada em seus diferenciais para com os concorrentes, além da sua mentalidade. Quais são as novidades que ela está implementando em seu segmento? Seus produtos possuem atratividade e são exclusivos? Como ele vai impactar, por meio dos seus serviços, os clientes no futuro? Essas são perguntas que você deve fazer e encontrar as respostas.

>>> Quando juntamos dinheiro, geralmente, é com algum objetivo em mente, certo? Mas se você guarda o que ganha sem buscar se alinhar a meta alguma, saiba que isso pode impactar a sua vida financeira no futuro. Por isso, a especialista em investimentos da Faculdade XP, Clara Sodré, mostra por que dois fatores (investimentos e metas) precisam estar conectados. Confira as dicas no vídeo a seguir: 

Setor de atuação

De nada adianta ser uma empresa que pensa fora da caixinha se o setor em que ela atua está saturado. Por isso, leve em conta o segmento da empresa. Há vários exemplos que podemos citar, mas um deles é o da Kodak, marca que ficou mundialmente conhecida por sua excelência no ramo de fotografias. Com o surgimento das máquinas digitais e o avanço dos smartphones, seu market share ficou comprometido, pois, a companhia não olhou para o futuro. Sem inovação, perdeu espaço para concorrentes e teve uma grande desvalorização, espelho de algumas decisões erradas da gestão. 

Visão de longo prazo

Mais do que encontrar potencial nas empresas, você deve se atentar ainda para sua estratégia de investimentos. As ações exponenciais vão conseguir dar resultados, especialmente, para quem pensa a longo prazo. Portanto, não se deixe levar por quedas abruptas. Se você tem confiança nos indicadores e no potencial da empresa, certamente ela dará os frutos esperados com o passar do tempo.

Dividendos não são prioridade

Uma vez que você está olhando para o crescimento de um papel, os dividendos passam a ser secundários. Isso porque, diferente de companhias já consolidadas, as empresas com potencial geralmente ainda têm muito a crescer. Ou seja, não estão ainda com maturidade e capital suficientes para oferecer isso aos acionistas. Há casos em que, mesmo com balanços negativos, os investidores enxergam um ótimo futuro para as empresas, como Nubank e Banco Inter. 

Como encontrar ações exponenciais?

Mostramos até aqui as principais características de uma ação exponencial. Agora, você precisa saber como encontrá-las. O primeiro passo é realizar uma análise fundamentalista da empresa. Com ela você encontra os principais indicadores de uma companhia. Além disso, fique de olho no valuation, pois essa informação mostra realmente se o papel está subvalorizado. Quanto mais dados levantar, mais firmeza terá em sua decisão.  

Exemplo de ações exponenciais

Para trazer tudo isso, na prática, separamos neste tópico alguns dos principais exemplos recentes de ações exponenciais na Bolsa de Valores brasileira. Confira:

PetroRio 

Uma das principais ações do segmento de petróleo viu os seus papéis crescerem significativamente a partir de 2015. Após uma série de mudanças realizadas pela gestão da companhia, as ações explodiram e acumularam uma alta de mais de 6.000% até o final de 2021. O ativo saiu de R$ 0,30 para mais de R$ 18. 

Magazine Luiza

Outro case de sucesso e muito comentado, especialmente entre quem está começando agora nos investimentos. A varejista, que passou por bons bocados na crise de 2013 a 2015, se modernizou e conquistou os investidores. Com foco na digitalização de seus negócios, valorizando – acredite! – mais de 70.000%. Para se ter uma ideia, quem aplicou R$ 1.000 naquela época e ficou sem vender os papéis, tinha em conta R$ 700.000.

Unipar

Pertencente ao setor químico, a Unipar teve um período complicado em meados de 2012 e soube se reinventar. Desde então, até o final de 2021 a companhia acumulava uma alta de mais de 5.000%. Isso é, em média, uma rentabilidade de 100% a cada ano desde então. 

Ferbrasa

A Ferbrasa, que é do segmento de siderurgia, foi uma das ações que mais evoluíram desde a implementação do plano real, em 1994. Ao longo do tempo, a empresa, assim como a varejista Magazine Luiza, valorizou o preço de seus papéis em mais de 700 vezes. 

Como investir em ações exponenciais?

Para investir nesses ativos, assim como em qualquer outro no mercado de renda variável, é preciso ter conta em uma corretora. Você terá, ainda, que transferir o dinheiro da sua conta no banco para lá e, então, fazer uma oferta para a compra dos ativos. Isso pode ser feito direto no home broker. 

Agora que você sabe um pouco mais sobre ações exponenciais, que tal investir em mais conhecimento? A Faculdade XP tem uma série de cursos para você aprender mais sobre investimentos. Sabe avaliar o valor de uma empresa? Não? Então você pode fazer a sua inscrição no curso “Valuation: Avaliação de Empresas e Ações”. Clique na imagem abaixo e garanta já a sua vaga!

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Internet das Coisas (IoT): entenda o conceito e suas aplicações

Dispositivos que se comunicam entre si a partir da integração entre sensores e a internet. Basicamente, este é o conceito de Internet das Coisas (IoT), uma tecnologia baseada na transmissão de dados de equipamentos para sistemas, que vem revolucionando o mercado.

Para se ter ideia, um levantamento da Cisco prevê que a IoT irá movimentar cerca de US$ 19 trilhões até 2023. Outro dado relevante, do Statista, é que, em 2022, haverá mais de 50 bilhões de dispositivos conectados.

Esses números deixam claro que a IoT se trata de uma forte tendência, na qual é importante ficar de olho. Imagine o tanto de oportunidades que este mercado poderá oferecer nos próximos anos? Você não vai querer ficar de fora, não é mesmo?

Para te ajudar a se preparar para o futuro, escrevemos este post, explicando o que é Internet das Coisas, seu conceito, como funciona, qual o seu objetivo, vantagens e desvantagens, assim como exemplos de aplicações da IoT no dia a dia.

Além disso, ainda damos algumas dicas de formações para quem tiver interesse em aprender mais sobre o assunto e seguir carreira nesse mercado cheio de possibilidades. Boa leitura!

O que é Internet das Coisas?

A Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), nada mais é do que uma rede de objetos físicos, contendo sensores, softwares e outras tecnologias. Por meio da Internet, tais elementos são capazes de se comunicar uns com os outros, trocando informações e transmitindo dados.

Qual é o objetivo da Internet das Coisas?

O objetivo da Internet das Coisas é interconectar dispositivos e trocar dados entre eles. As “coisas” podem ser desde produtos domésticos, como fechaduras e sistemas de iluminação inteligentes, até ferramentas industriais.

Imagine, por exemplo, o sensor de temperatura de uma máquina. Com a IoT, ele pode ser inserido em locais de difícil acesso. Por meio de uma rede sem fio, este sensor envia os dados coletados em tempo real para um software, que faz o monitoramento com alta precisão. 

Caso sejam encontradas falhas, é possível resolver o problema enquanto ainda não interfere na operação. Incrível, não é mesmo?

Também podemos citar os wearables — ou tecnologias vestíveis — como relógios e óculos. Estes podem ser aliados em diversos processos, como verificar notificações, gasto de calorias, nível de oxigênio no sangue, batimentos cardíacos, previsão do tempo, GPS e outros.

Estas são apenas algumas das possibilidades de aplicação da Internet das Coisas no dia a dia, que demonstram o nível de evolução e o grande potencial que ela tem para auxiliar empresas e encantar usuários.

Quais tecnologias fazem parte da IoT?

Agora que você está por dentro do conceito de Internet das Coisas, chegou o momento de conhecer quais são as tecnologias responsáveis pela transformação digital, que possibilitou a existência e funcionamento deste recurso. São elas:

1. Sensores

Os sensores são um dos pilares da Internet das Coisas. Isso porque é por meio deles que os sistemas recebem as informações dos dispositivos conectados.

Esses dados, por sua vez, são posteriormente estruturados, com o objetivo de auxiliar na tomada de decisão de usuários e organizações.

Vale frisar que, junto aos sensores que medem diferentes aspectos, existem os atuadores, os quais podem alterar condições físicas capazes de causar danos.

Por exemplo, desligar a energia, ajustar o fluxo de ar e mudar a temperatura de um ambiente.

2. Conectividade

Sem conectividade, não existe IoT. Por isso, quando se trata deste recurso, é fundamental ter uma arquitetura de TI de alta performance.

Isso se deve ao fato de que a tecnologia das coisas lida com diversos processos e soluções de forma simultânea, envolvendo hardware e software, que precisam ser orquestrados para o funcionamento do ecossistema digital.

Esses, requerem investimento em soluções de conexão eficientes, estáveis e com baixa latência, de modo que o tráfego dos dados aconteça de forma ágil, organizada e eficiente.

Outro fator relacionado a este pilar é a infraestrutura tecnológica de segurança da informação. Com ataques cibernéticos cada vez mais comuns, sofisticados e robustos, é essencial proteger os dados e garantir que sensores, dispositivos e atuadores não tenham brechas.

< Tem interesse em atuar nesta área? Então, leia este post completo sobre o tema: Carreira em cibersegurança: tudo o que você precisa saber para se destacar no mercado />

3. Acesso na nuvem

A IoT envolve um enorme fluxo de dados, os quais precisam ser armazenados e unificados em plataformas.

Quando as organizações dependem de bancos de dados internos, isto se torna um desafio ou, ainda, um processo praticamente inviável. Nesse sentido, a computação na nuvem se faz essencial.

Com as informações sendo acessadas, armazenadas e processadas na internet, a operação se torna mais econômica e com escalabilidade, o que lhe permite lidar com picos de demanda se necessário.

Vale frisar a Edge Computing, ou “computação de borda”. Trata-se de um avanço relacionado à Cloud Computing, a qual possibilita que uma boa parte dos dados coletados pelos dispositivos sejam processados no próprio equipamento ou em bancos de dados remotos.

Esses, por sua vez, se encontram mais próximos dos equipamentos, na “borda” da rede convencional.

4. Machine Learning

O Machine Learning é um outro pilar da IoT, no sentido de auxiliar as organizações a compreenderem padrões ocultos em dados coletados por dispositivos, por meio de um grande volume de algoritmos sofisticados.

Isso gera um grande diferencial para as empresas, já que agiliza ou substitui processos manuais a partir de sistemas automatizados.

Para ficar mais claro, é possível evoluir a capacidade preditiva com a integração entre o aprendizado de máquina e a IoT, resultando em novos insights, automação de processos e eficiência.

Por exemplo, uma empresa pode tornar a inspeção de qualidade da produção automatizada, prevendo erros conforme padrões previamente coletados.

5. Inteligência Artificial (IA)

Para que a Internet das Coisas traga os benefícios esperados, é fundamental também complementá-la com a IA. Esta consiste em desenvolver sistemas que atuam de forma similar à inteligência humana, a partir da união entre automação e Machine Learning.

A Inteligência Artificial permite que softwares e outras aplicações aprendam de forma autônoma, ou seja, a partir de suas próprias experiências, tornando-se cada vez mais eficientes.

Com tecnologias contendo este recurso, é possível que máquinas compreendam, traduzam, analisem e mesmo reproduzam a linguagem humana. Além disso, podem compreender padrões completos, além de retirar insights de dados a partir do Deep Learning.

Como você pôde notar, não é possível olhar para a IoT com uma tecnologia única, mas sim como um conceito, que integra diversos recursos tecnológicos que, juntos, trazem todas as suas possibilidades.

4 exemplos de Internet das Coisas

Atualmente, já é possível dizer que “qualquer coisa que puder ser conectada será conectada”. Ou seja, isso vai desde dispositivos de uso individual e doméstico, até a escala industrial. Veja alguns exemplos de aplicação da IoT que são é realidade:

1. Smartwatches para casas inteligentes

Esses wearables, que consistem em relógios inteligentes, são capazes de gerenciar uma série de tarefas em uma residência automatizada, como é o caso da iluminação, câmeras de segurança, termostatos, acesso e serviços gerais.

Um exemplo é da Philips Hue, que criou o app Wear Hue para ser usado de forma integrada nos smartwatches com o sistema WearOS. Assim, podem definir a intensidade do brilho, ligar/desligar a iluminação e fazer a conexão com a Hue Bridge, painel central dos dispositivos inteligentes da Philips Hue.

2. Sensores industriais

A Internet das Coisas é um dos conceitos-chave da Nova Revolução Industrial. Por meio de sensores implantados nas máquinas, as fábricas vão se tornando cada vez mais inteligentes nas mais diversas operações.

Os dados coletados podem ser enviados aos sistemas de gestão, por exemplo, facilitando a administração geral do negócio. Ou, ainda, sensores podem apontar a necessidade de manutenção nos equipamentos, trazer dados sobre produtividade, monitorar temperatura e umidade, e diversos outros.

< Se você tem interesse nessa área, vai gostar de ler este post: Descubra como iniciar a sua carreira na Área de Dados />

3. Smart cities

Os novos aplicativos da Internet das Coisas estão permitindo iniciativas de smart cities, ou cidades inteligentes, em todo o mundo.

Eles fornecem a capacidade de monitorar, gerenciar e controlar dispositivos remotamente, além de criar novos insights e informações acionáveis ​​a partir de fluxos de dados em tempo real.

As principais características de uma cidade inteligente incluem um alto grau de integração de tecnologia da informação e uma aplicação abrangente de recursos de informação.

Desse modo, pode atuar diretamente em frentes como: eficiência energética, gestão de tráfego urbano, iluminação pública, segurança e sensoriamento de bueiros.

4. Drones

Os drones já são considerados parte fundamental dos sistemas IoT, principalmente pela sua capacidade de realizar voos de modo completamente autônomo, baseados em algoritmos e programação. Eles podem ser implementados em áreas como construção civil e Agricultura 5.0, por exemplo.

Neste último caso, atuam como sensores móveis, percorrendo a propriedade para detectar anomalias, sinais de pragas ou alterações geográficas, compondo o sistema de gestão do agronegócio.

Estes são apenas alguns exemplos de um universo imensurável de aplicações possíveis a estas tecnologias disruptivas da transformação digital.

Quais são os impactos causados pelas IoT no mercado?

A IOT certamente vai impactar todas as áreas de mercado. Porém, para que ela se torne ainda mais clara, listamos alguns segmentos em que ela já está otimizando resultados. São elas:

1. Varejo

Os varejistas podem realizar um controle de estoque mais eficiente, melhorando os processos internos e impactando na experiência do cliente.

Como exemplo de uso da Internet das Coisas neste setor, vale citar as prateleiras equipadas com sensores, que enviam informações para a plataforma IoT, de modo a atualizar sobre os estoques de cada item e permitir uma melhor gestão do PDV.

2. Educação

Neste setor, a IoT permite uma melhoria da gestão, conectando os stakeholders do processo educacional (professores, diretores, pais e alunos), bem como os ambientes e ferramentas utilizados no dia a dia, como salas, laboratórios e sistemas. 

Além disso, há a capacidade de coletar dados em tempo real, permitindo um acompanhamento mais eficiente do desempenho de cada aluno.

3. Saúde

O uso de recursos de Internet das Coisas já impacta vários procedimentos e tratamentos, inclusive intervenções cirúrgicas. Dentre os resultados estão a otimização no diagnóstico e tratamento de doenças, bem como o aprimoramento e manutenção das máquinas e dispositivos utilizados.

4. Judiciário

Com a digitalização do setor, é possível elevar consideravelmente a agilidade, aumentando a eficiência na resolução de casos e no fechamento de processos em aberto

Para as empresas de advocacia, a Internet das Coisas também pode significar uma nova realidade no trabalho remoto, o que permite aos funcionários realizarem seu trabalho de onde estiverem.

< Você já se perguntou como tudo isso começou? Encontre as respostas nesse post: Revolução tecnológica: como aconteceu e quais foram seus impactos na sociedade />

Quais são as vantagens e desvantagens da Internet das Coisas?

Ao longo do post, já apresentamos diversas vantagens do uso da IoT. Mas, só para destacar algumas das mais importantes, temos:

  • aumento da performance: uma vez que possibilita aumentar a eficiência em diversos processos por meio da automatização; 
  • redução de custos: que pode vir de diversas formas, seja pelo aumento na produtividade, emprego inteligente dos recursos, uso de sensores que avisam o momento certo para a realização de manutenções preditivas, dentre tantas outras;
  • potencial de inovação: abrindo caminho para o surgimento de novas práticas, tornando possível otimizar processos e ampliar o leque de possibilidades.

Já dentre as principais desvantagens da Internet das Coisas, podemos citar a sua dependência de conectividade para funcionar de forma plena. Afinal, tudo precisa estar interligado para que a informação flua corretamente. Porém, com uma boa infraestrutura, isso tende a ser superado.

Outra questão importante diz respeito à segurança, tendo em vista que, ao mesmo tempo em que todas essas “coisas” estão conectadas entre si, abre-se brechas para ataques e invasões. Por conta disso, é indispensável contar com uma boa estrutura de segurança da informação.

O que esperar da união entre a Internet das Coisas e o 5G?

O conceito de Internet das Coisas passa pelo entendimento de que as redes 5G irão possibilitar, por suas características, uma melhor conexão entre os dispositivos usados no dia a dia. 

A quinta geração de internet será o que vai potencializar a IoT e complementá-la, graças à maior velocidade e baixa latência. Com a chegada da tecnologia ao Brasil, a tendência é que ainda mais equipamentos possam usufruir dos recursos.

Num futuro próximo, o que se espera é que trilhões de equipamentos estejam conectados em todo o mundo, enviando e recebendo vários dados ao mesmo tempo.

Para dar conta de tanta informação, a rede mundial de computadores deve estar preparada. Para ficar mais claro, vamos a um exemplo:

Uma antena qualquer aguenta mil pessoas falando ao mesmo tempo. Enquanto isso, uma antena 5G deve aguentar mil vezes mais que isso. Dessa forma, se alcança a denominada “comunicação massiva”, que seriam muitos dispositivos realizando comunicação ao mesmo tempo. Isso é incrível, concorda?

Que tal se aprofundar ainda mais no tema? Confira este TEDx, no qual Renata Rampim explica o conceito de Internet das Coisas sem mistérios, apresentando diversos exemplos práticos em que a IoT é aplicada. É só dar o play e conferir:

Como se preparar para atuar neste mercado?

Uma vez entendido o conceito de IoT e como este conceito funciona, não é difícil perceber a evolução que a Internet das Coisas tem proporcionado para a indústria e demais setores da sociedade.

Além disso, também fica claro o tamanho do potencial que ela pode ter em um futuro próximo, gerando grandes oportunidades de emprego para profissionais se dedicarem em buscar qualificação, nesta e em outras áreas. Afinal, como você pôde ver, essas tecnologias funcionam melhor ainda em conjunto.

Tendo isso em mente, que tal começar a se preparar para o futuro hoje mesmo? Conheça algumas de nossas formações na área de tecnologia e entre com o pé direito neste mercado:

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Gostou do conteúdo? Compartilhe com seus amigos e colegas de trabalho, assim, todos ficam informados sobre o que é Internet das Coisas, como a IoT funciona e como este conceito está contribuindo para transformar o mundo ao nosso redor.

O que é Data Science? O que faz um profissional da área? [Guia completo]

Considerada uma das áreas mais promissoras da atualidade e uma das grandes profissões do futuro, a área de Data Science é responsável por capturar, armazenar, processar e analisar todo tipo de dado, com o objetivo de extrair informações importantes para os mais diversos fins.

Não é segredo para ninguém que a transformação digital vem proporcionando inúmeras mudanças em nosso dia a dia e no mercado de modo geral.

Um dos grandes impactos causados por ela é a enorme quantidade de dados gerados diariamente, e que podem ser utilizados de forma estratégica por empresas de todos os tipos, visando ao aumento de sua performance.

Neste sentido, a Data Science tornou-se uma das áreas mais requisitadas e promissoras do mercado atual, tanto em nível nacional quanto internacional.

Consequentemente, em um mercado extremamente aquecido, não faltam oportunidades para profissionais de Data Science competentes e qualificados.

Você também quer ser um deles e conquistar seu espaço nesta área que não para de crescer?

Preparamos este superguia para aqueles que querem entender mais o assunto e até mesmo, descobrir como ingressar neste mercado.

Neste post, você aprenderá o que é Data Science, para que serve a Ciência de Dados, o que faz um data scientist e muito mais! Continue conosco e boa leitura!

O que é Data Science?

Data Science ou Ciência de Dados é uma área multidisciplinar, que tem como principal objetivo capturar, armazenar, processar e, sobretudo, analisar dados, sejam eles de qualquer natureza. 

Para isso, utiliza conhecimentos teóricos e técnicos em estatísticas e algoritmos, combinados com o machine learning(aprendizado de máquinas), para gerar modelos analíticos. 

Em outras palavras, podemos dizer que a Ciência de Dados é a combinação de diversos recursos, algoritmos, competências e tecnologias necessárias para explorar os padrões que estão inseridos nos dados. Dentre essas tecnologias, podemos citar Machine Learning e Inteligência Artificial. 

Ou seja, em essência, o que a Data Science faz, é absorver o que acontece no mundo ao nosso redor e traduzir toda essa infinidade de dados em informações extremamente valiosas, que podem ser utilizadas para as mais variadas finalidades.

Diante do volume de dados gerados diariamente através da Internet, somados ao avanço das Leis de Proteção de Dados (LGPD), que vêm sendo aprovadas no Brasil e ao redor do mundo, a Data Science tornou-se a profissão do momento — e do futuro — ganhando, inclusive, graduações, pós-graduações e até bootcamps

Por que a Ciência de Dados é tão importante? 

Como vimos, a Data Science pode ser definida como a construção de estruturas e soluções para o armazenamento, processamento e integração de dados. Contudo, para compreender a real importância dessa ciência, é preciso pensar nos dados que temos hoje.

Para começar, a grande maioria dos dados com os quais lidamos atualmente não são estruturados.

Mas, o que isso quer dizer?

Relaxa, a gente explica!

Qual é a diferença entre dados estruturados e não-estruturados?

Dados estruturados são aqueles que são organizados e representados com uma estrutura rígida, que foi planejada para armazená-los, como um banco de dados

Já os dados não-estruturados são flexíveis e dinâmicos ou sem qualquer estrutura. Um bom exemplo pode ser observado nas redes sociais, que misturam um grande número de textos, imagens, vídeos e diversos outros formatos. 

Para lidar com esse tipo de dado é preciso contar com profissionais competentes, que irão organizá-los, criar metodologias de análise e selecionar as ferramentas compatíveis com as demandas apresentadas.

Diante disso, a Ciência de Dados vem se tornando cada vez mais popular e necessária na rotina das empresas. Afinal, os tempos mudaram e a informação passou a ser o ativo mais valioso para qualquer tipo de empresa.

A grande diferença entre a forma como os dados eram utilizados no passado e como são utilizados hoje, é que antes eles explicavam o que acontecia dentro das organizações. Agora, eles também ajudam a prever o que vai acontecer. Logo, podemos dizer que quem tem informação, está “com a faca e o queijo na mão”.

Qual é a origem da Data Science?

Quando se trata da origem da Data Science, é preciso entender que essa área não surgiu do nada. Ela se originou da combinação de muitas disciplinas que atuavam separadamente.

Apesar de o termo ter nascido em meados dos anos 2000, quando o mundo iniciou uma grande transformação digital, a Ciência de Dados já existia muito antes disso.

Muitas empresas já buscavam profissionais de exatas para atuar nesse segmento, tais como: matemáticos, estatísticos, físicos, engenheiros, etc.

Contudo, foi somente em 2010 que as equipes de Ciência de Dados começaram a ser formadas dentro das empresas, com a utilização de recursos de ponta, como Machine Learning e Inteligência Artificial

Por esse motivo, não eram comuns especializações na área, principalmente graduações. Contudo, hoje você pode se especializar com bootcamps, trilhas de aprendizado, pós-graduação e MBAs específicos.

Como a Data Science funciona?

Ao contrário do que se pensa, a Data Science vai muito além de uma análise estatística. Essa ciência funciona, na verdade, como um conjunto de atividades e operações que levam as empresas a tomarem decisões com maior segurança após o tratamento e a análise dos dados obtidos. 

Além disso, ela permite a realização de estudos preditivos, que irão apontar possíveis movimentos futuros, assim como tendências e comportamentos. Para isso, são necessários alguns passos, que veremos a seguir.

Quais são as etapas de um projeto de Data Science?

Agora que já vimos o que é Ciência de Dados e o que faz, chegou o momento de nos aprofundarmos um pouco mais no assunto e entender como um projeto de Data Science é estruturado. Confira:

1. Coleta de dados

Primeiramente, o que o cientista de dados faz é levantar hipóteses possíveis em relação ao resultado pretendido. Essa ação é chamada de “definição do problema”, e é ela que inicia o processo de coleta de dados. 

Feito isso, são realizadas as ações para a obtenção dos dados a partir de diversas fontes, bem como seu armazenamento. Além disso, também são contabilizados os dados estruturados e não estruturados.

2. Preparação dos dados 

A fase de preparação ou processamento dos dados se inicia logo após a realização da coleta.

Aqui são observados inconsistências, entradas duplicadas, erros de cadastro de dados e outros possíveis problemas. Esta etapa é crucial para que a análise seja realizada da melhor maneira possível. 

3. Análise dos dados

Esta é uma fase essencial para o processo, já que nela é realizada a observação e interpretação das informações que foram coletadas.

Aqui, habilidades analíticas, assim como a criatividade, são essenciais para que se consiga chegar a ideias e hipóteses que vão se relacionar aos problemas iniciais. 

É nesse processo que o profissional de Data Science deve detectar a existência de padrões que se sobressaem e que sejam interessantes para serem considerados. 

4. Entrega

Um bom resultado de Data Science é o sucesso dos projetos em outras áreas que utilizam as informações apresentadas pelo setor. Por isso, a entrega dos resultados obtidos com o processo deve ser feita de forma precisa, gerando o suporte para tomadas de decisões mais efetivas. 

Como é definido o objetivo de um projeto de Data Science?

De acordo com Túlio Vieira, professor da Faculdade XP e cientista de dados, a arquitetura básica de um projeto passa por cinco passos, conhecidos como “pipeline da ciência de dados”, são eles:

  • coleta de dados;
  • armazenamento;
  • pré-processamento;
  • processamento;
  • visualização.

Porém, antes de iniciar este passo a passo, a equipe de Data Science precisa ter em mente qual é o objetivo do projeto e o que ele busca responder. Afinal, de que adianta coletar dados se não houver um propósito? 

Segundo a revista canadense Towards Data Science Inc, uma boa tática para entender o propósito de um projeto da Ciência de Dados é utilizar a regra dos 5 W’s.

  • Why: por que a coleta de dados será importante para a empresa ou negócio? Por que são dados confidenciais?
  • What (o que/qual): o que será analisado (comportamento, tendência, etc)? Quais os dados já existentes? Quais os problemas que deverão ser resolvidos com a análise dos dados, etc.;
  • Who (quem): quem será analisado? Consumidores, equipe interna, gastos, etc. Quem vai aprovar as etapas do projeto, recursos, etc;
  • Where (onde): onde os dados serão coletados (dentro ou fora da empresa, em um cenário nacional ou internacional)? Onde os dados são processados atualmente?
  • When (quando): quando será feito? Quando os dados serão suficientes para análise? Quais dados deverão ser analisados? 

Vale também acrescentar os 2 H’s:

  • How: como será feito? Equipe envolvida, recursos disponíveis, softwares, etc;
  • How much: quanto será investido no desenvolvimento do projeto? Quanto é o budget máximo da equipe?

É essa definição inicial que permitirá o desenvolvimento de um trabalho assertivo e poderoso para a geração de dados que, posteriormente, serão utilizados na tomada de decisões e implementação de estratégias mais eficientes para um negócio, uma empresa ou uma pesquisa científica. 

Qual é o impacto da Data Science no Mercado?

A Data Science trouxe diversas mudanças para o mercado, justamente pelo fato de possibilitar um olhar analítico para as ações que precisam ser executadas dentro de uma empresa. Dessa forma, os processos podem ser melhorados e adequados de acordo com o que se percebe a partir do que os dados indicam. 

Mais do que isso, os dados geram insights para que novos processos sejam adotados. Com isso, a ciência de dados impacta em diferentes setores dentro de uma empresa, como no atendimento e no marketing, além de também poder guiar mudanças em seus produtos e serviços. 

É por isso que as empresas têm investido de forma exponencial em Data Science e em profissionais qualificados da área.

Além disso, a tendência é de que esse investimento cresça cada vez mais, já que se tem compreendido a necessidade de se orientar a partir de dados para atingir resultados mais efetivos, a fim de conseguir prever cenários do mercado.

Qual a diferença entre Data Science e Data Analytics?

É comum que esses termos sejam vistos juntos, uma vez que ambos pertencem ao universo dos dados. Contudo, eles se referem a processos distintos.

A seguir, apresentamos as definições de cada um, para que você entenda, de uma vez por todas, qual é a diferença entre Data Science e Data Analytics. Veja:

Data Science 

Relembrando, a Data Science é uma análise criada para encontrar padrões em dados coletados.

São análises e processos mais complexos, que envolvem estatística, matemática, assim como conhecimento em tecnologias específicas.

Além disso, um data scientist deve ter aptidão para resolução de problemas, a fim de extrair informações dos dados, que, por sua vez, fornecerão diretrizes para atuações estratégicas.

Data Analytics 

Podemos definir Data Analytics como um processo que examina dados brutos de forma inteligente.

Esses dados são coletados por meio de ferramentas como Big Data e Business Intelligence. O grande objetivo desta prática é levantar informações sobre os dados analisados e gerar conclusões.

Um profissional da área precisa ter a habilidade de transformar dados em informações claras e de fácil entendimento, ou seja, mais do que entender cálculos e gráficos, é preciso apresentar os resultados de forma criativa.

Dito isso, chegamos à conclusão de que a principal diferença entre Data Science e Data Analytics está relacionada ao conhecimento técnico do profissional.

Por exemplo: um cientista de dados deve entender de desenvolvimento e ter conhecimento de plataformas específicas.

Já o analista de dados, precisa ter alta capacidade analítica, além de uma boa afinidade com números e estatísticas. Neste caso, o conhecimento em linguagens de programação até pode ajudar, porém, não é o foco deste profissional.

< Você também pode se interessar por este post: Ciência de Dados vs. Engenharia de dados: entenda a diferença />

Qual a diferença entre Data Science e Big Data?

Como o nome sugere, a principal diferença entre Big Data e Data Science está no volume de dados. No Big Data, você não consegue utilizar as mesmas ferramentas e modelos estatísticos que usaria em um volume menor de dados. 

Outro fator importante a se considerar sobre o Big Data é que, quando não tratado adequadamente, esse grande volume pode confundir mais do que esclarecer. Afinal, trata-se de uma grande quantidade de dados,os quais, por sua vez, geram uma enorme variedade de informações.

Por isso, um profissional dessa área deve possuir habilidades específicas, principalmente capacidade analítica. Afinal, é necessário determinar quais dados, dentro desse grande volume, realmente são relevantes. Além disso, é preciso ter em mente a visão do negócio e os objetivos da empresa.

O que faz um profissional de Data Science? 

O Data Scientist ou Cientista de Dados é um profissional multidisciplinar, responsável por transformar dados em informações relevantes e claras. Além disso, ele é responsável pela formulação dos problemas, pela escolha de modelos de simulação e estatística, assim como pela entrega dos resultados de análise. 

O que faz um profissional de Data Science tão importante é justamente essa visão analítica, que lhe permite extrair padrões de uma infinidade de dados, contribuindo para orientar as decisões das companhias. Por conta disso, é comum vê-lo à frente de projetos de dados, gerenciando o processo e os demais profissionais envolvidos. 

 O que é Data Science? Confira suas áreas de aplicação

A Data Science pode ser aplicada em diferentes áreas do conhecimento, além de contribuir para as entregas de diversos setores dentro de uma empresa e também para o seu resultados como um todo. 

Hoje, vemos essa ciência sendo bastante utilizada em segmentos como:

  • marketing;
  • finanças;
  • robótica; 
  • inteligência artificial;
  • biotecnologia;
  • computação;
  • estudos climatológicos;
  • logística;
  • cibersegurança;
  • jogos;
  • saúde;
  • agricultura, entre outras.

Tantas áreas de aplicação fazem da Ciência de Dados um nicho com diversas possibilidades de carreira, que você confere a seguir.

4 tipos de profissionais de dados 

Sendo uma área multidisciplinar, são necessários diferentes tipos de profissionais presentes em um projeto. Conheça as principais categorias de data scientists:

1. Arquiteto e engenheiro de Dados

O Arquiteto de Dados é o profissional cuja responsabilidade é planejar o banco de dados. Ou seja, é ele quem vai criar e projetar como os dados serão recolhidos, armazenados, protegidos e acessados.

Já o Engenheiro de Dados, pode exercer a mesma função do arquiteto, podendo, inclusive, trabalhar em conjunto, de forma a implementar o banco de dados projetado, realizar testes, apontar falhas e ajustar os sistemas de processamento.

2. Engenheiro de Machine Learning

Na Web, é possível visualizar o trabalho desses profissionais com bastante clareza.

São eles os responsáveis por fazer com que uma simples busca no Google se transforme em um bombardeio de propagandas. Ou até mesmo de uma pessoa parar de aparecer no seu feed nas redes sociais, devido a seu baixo nível de interação com a mesma. 

Contudo, esses são apenas alguns exemplos simples do que um Engenheiro de Machine Learning pode fazer. De modo geral, esse tipo de profissional atua com pesquisa e desenvolvimento de algoritmos, com o objetivo de tornar máquinas/computadores em sistemas inteligentes

Ele também é o responsável por pegar esses algoritmos e transformá-los em softwares de processamento e automação desses dispositivos. 

3. Cientista de Dados

O cientista de dados é o profissional que vai formular as questões que precisam ser respondidas a partir dos dados, bem como fazer a análise e interpretação.

Em outras palavras, é o responsável por transformar os dados em informações palpáveis, que serão utilizadas de maneira estratégica em uma determinada área de aplicação ou empresa. 

4. Business Intelligence (BI)

Esse profissional atua em conjunto com o cientista de dados. Enquanto o cientista transforma os dados em informações palpáveis, o Business Intelligence aplica essas informações na estratégia do negócio, oferecendo assim, suporte nas tomadas de decisões, propondo melhorias para que se alcance os resultados desejados. 

Além dos profissionais citados acima, existem vários outros atuantes na área de dados. Como esse é um segmento crescente em todo o mundo e com aplicações nos mais variados setores, o mercado de trabalho é abrangente e os profissionais escassos para atender tamanha demanda. 

Cabe ressaltar que, apesar dos diferentes tipos de especializações, esses profissionais precisam ser multidisciplinares, ou seja, devem entender minimamente o funcionamento do negócio como um todo.

Afinal, não adianta criar bancos de dados se não souber qual será a aplicação deles na empresa. Assim como não adianta contratar uma equipe de Data Science se não souber qual será o objetivo da aplicação dos dados.

Habilidades necessárias para um profissional da área de Ciência de Dados

Ao longo do texto, citamos algumas habilidades que são necessárias para quem quer trabalhar na área de dados. Contudo, vale a pena destacarmos as principais. 

Para começar, é interessante que esses profissionais tenham habilidade com matemática, em especial com estatística.

Um analista de dados, por exemplo, deve entender estatísticas descritivas e inferenciais. Já um cientista de dados, que lida com análises e métodos mais complexos, precisa adquirir conhecimentos em linguagens de programação

Apesar de tudo isso, um cientista de dados não tem uma formação preestabelecida. Ele pode ser formado em estatística, ciência da computação, marketing, entre outras áreas similares. 

Entre as soft skills necessárias para atuar na área, podemos citar a fácil adaptação, mente ativa e curiosa, além da facilidade em solucionar problemas.

Não existe um tempo máximo de duração de um projeto de Data Science. Tanto que muitas empresas têm optado por ter uma equipe fixa de profissionais qualificados operando em projetos internos. Afinal, com o mundo cada vez mais digital, é impossível não coletar dados ou simplesmente não utilizá-los a seu favor. 

Quanto ganha um cientista de dados?

Segundo o site norte-americano Glassdoor, que apresenta a média salarial em diferentes profissões ao redor do mundo, os salários na área de Ciência de Dados no Brasil giram entre R$ 4.000 a R$ 25.000 por mês. 

É claro que este salário varia de acordo com aspectos práticos, como: experiência do profissional, cargo ocupado e empresa em que atua. Porém, com essa margem já é possível ter uma noção de quanto ganha um profissional de Data Science no Brasil.

Como está o mercado de vagas para Cientistas de Dados?

Data Science é uma das áreas mais promissoras do momento, e o mercado de trabalho anda extremamente aquecido, tanto a nível nacional quanto internacional. 

Basta uma simples busca pelo termo no LinkedIn para se deparar com mais de 2 mil vagas abertas no Brasil. Se ampliar a busca a nível mundial, irá encontrar mais de 300 mil vagas a serem preenchidas. 

Segundo a Towards Data Science Inc, as vagas de Data Science ficam abertas cinco dias a mais que a média comum. Isso se deve ao fato de haver poucos profissionais qualificados, uma vez que essa área teve o seu boom com a revolução tecnológica vivenciada nos últimos anos. 

Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa do Indeed Hiring Lab, a área de Ciência de Dados teve um crescimento de 256% desde dezembro de 2013, e continua em uma progressão exponencial.

De acordo com o Bureau of Labor Statistics, a previsão é de que, até 2026, tenha um crescimento de 27,9%, resultando em mais de 50 mil novos empregos. Portanto, a taxa de empregabilidade é extremamente alta, e os salários, bem atrativos. 

Quer ter uma noção mais ampla de como está o mercado de Data Science no Brasil? Então, confira o vídeo abaixo, no qual Kizzy Terra, do canal Programação Dinâmica, apresenta os dados fresquinhos da pesquisa State of Data Brazil 2021, que dá um panorama do cenário atual da profissão em nosso país:

Como aprender Data Science e se especializar na área?

Como informamos anteriormente, não é necessário ter uma formação específica para atuar com Data Science. Contudo, é necessário adquirir conhecimentos específicos.

Neste sentido, uma boa escolha são cursos especializados práticos, imersivos e hands-on, que irão proporcionar o aprendizado técnico necessário para você começar a atuar.

Para quem já possui uma formação, mas quer se especializar em Ciência de Dados, existem ainda as pós-graduações e MBAs, focados em desenvolver profissionais competentes para esse mercado. Em poucos meses, você já garante sua especialização e ingressa em uma nova profissão.

Inclusive, como o mercado de trabalho anda bastante aquecido, o número de oportunidades é cada vez mais expressivo.

Então, não perca tempo! Dê agora mesmo este passo decisivo na sua carreira. Conheça nosso Bootcamp em Ciência de Dados e se torne um profissional desejado neste mercado que cresce mais e mais a cada dia. 

E os benefícios não param por aí. Assinando a plataforma XPE Multi+, você terá acesso liberado a dezenas de cursos para se aprimorar e fazer a sua carreira decolar.

Gostou deste post? Então, compartilhe com seus amigos, para que saibam o que é Data Science, o que faz o profissional que atua nessa área e como funciona este mercado cheio de oportunidades para quem está disposto a se especializar.

Dominando as tecnologias disruptivas: o que é + impacto + exemplos

Tecnologias disruptivas são inovações extremamente impactantes para a sociedade, capazes de alterar definitivamente a forma como nos comportamos em determinados aspectos. Sua adoção significa que hábitos antigos deixaram de ser mainstream e foram substituídos por uma nova abordagem.

São os serviços de streaming, que tornaram as locadoras de filmes praticamente obsoletas, ou os aplicativos de transporte, que acabaram como uma grande ameaça para as empresas de táxi, todos baseados em plataformas digitais e tecnologias que permitiram esse tipo de solução.

Desde que a pandemia de coronavírus começou, a transformação digital e suas tecnologias disruptivas foram ainda mais aceleradas, tornando-se um dos pilares das organizações que pretendem continuar se destacando e crescendo.

A consultoria Gartner prevê gastos mundiais de US$4,5 trilhões em tecnologia de informação (TI) em 2022, o que equivale a um crescimento de 5,1% quando comparado a 2021. 

Tanto a forma de operar do mercado quanto o perfil do consumidor passaram por mudanças definitivas em função dos novos recursos tecnológicos, o que leva à importância de conhecer esta tendência e quais ferramentas são mais utilizadas atualmente. 

Nesse post, vamos explicar o conceito de tecnologias disruptivas, citar os principais exemplos e tipos dessas inovações e destacar como dominar a teoria sobre seu desenvolvimento e aplicação pode ser uma das carreiras mais promissoras no futuro próximo. Continue lendo!

O que é tecnologia disruptiva?

O termo “tecnologias disruptivas”, como você pode imaginar, é um sinônimo de inovação e quebra de paradigmas. Um processo disruptivo ocorre quando se “interrompe, suspende ou se afasta do funcionamento normal.”

Desse modo, podemos defini-las como tecnologias que substituem um processo consolidado na vida das pessoas ou dos meios que as cercam, trazendo novos hábitos, comportamentos e padrões que irão romper práticas que antes eram parte da nossa rotina.

Quando relacionado ao contexto organizacional, o conceito das inovações tecnológicas disruptivas é visto como um novo modelo que propõe novas e promissoras possibilidades, fazendo um rompimento de padrões.

Um ponto importante a frisar é que, para ser denominada como disruptiva, uma tecnologia precisa oferecer uma boa relação entre custo-benefício, trazer aumento de performance e aperfeiçoamento prático.

Todavia, isso não significa que precisa ser algo revolucionário ou derrubar uma ordem já existente, mas sim introduzir uma novidade que se encaixa em algo que ocorre, no caso as operações de um negócio.

Quais os impactos causados pelas tecnologias disruptivas?

As tecnologias disruptivas estão causando impactos irreversíveis nos mais diversos setores e também no dia a dia das pessoas. Um exemplo que envolve ambos é o formato de trabalho nas empresas, que vêm migrando para híbrido ou remoto graças, em parte, aos recursos que possibilitaram a sua ocorrência.

Há ainda o aumento do nível de desempenho, precisão e agilidade dos mais diversos processos, o que resulta em operações corporativas com menos custos, mais eficiência e melhores resultados sob diferentes aspectos.

Vale destacar que, nesse caso, os tipos de tecnologias disruptivas que permitiram o avanço do trabalho remoto já existiam a bastante tempo, porém, sua consolidação aconteceu por fatores externos que exigiram uma nova abordagem, o que aconteceu por conta da pandemia.

Não poderíamos deixar de citar as cidades inteligentes, com ferramentas que proporcionam, por exemplo, mais segurança, praticidade na rotina da população e otimização da gestão dos governos locais.

Isso aponta que as entidades da iniciativa pública e privada que já estão investindo em ferramentas tecnológicas disruptivas estão à frente da concorrência. Por outro lado, as organizações que ainda não começaram, estão arriscando perder clientes para aquelas que se encontram neste processo.

Podemos afirmar ainda que entender o que são as tecnologias disruptivas e a forma como elas impactam na sociedade é cada vez mais importante para profissionais de TI e desenvolvimento de software, considerando que sua capacidade em acompanhar e ditar novas tendências está em foco no mercado.

Principais tipos de tecnologias disruptivas

Com o auxílio das tecnologias disruptivas, modelos tradicionais tornam-se ultrapassados e novas ferramentas são adotadas para otimizar ainda mais os resultados organizacionais, beneficiando todos os envolvidos.

Portanto, é importante se manter atualizado e, mais do que isso, familiarizado com essas soluções. Negócios e profissionais que deixam este conhecimento em segundo plano podem perder participação de mercado e se tornarem ultrapassados.

Se você está lendo este conteúdo, muito provavelmente pretende fazer parte daqueles que terão bons resultados neste novo cenário. Neste caso, confira alguns dos principais tipos de tecnologias disruptivas que estarão em evidência nos próximos anos:

Internet das coisas (IoT)

Uma pesquisa divulgada pela Cisco aponta que a internet das coisas (IoT) irá movimentar aproximadamente US$ 19 trilhões até 2023, sendo US$ 352 bilhões no Brasil. Já a Juniper Research prevê que haverá mais de 50 bilhões de dispositivos conectados pelos sensores de IoT em 2022.

Números como esses se dão porque esta tecnologia disruptiva está transformando a experiência de compra, auxiliando na tomada de decisão das empresas com a criação de estratégias que vão de encontro a um perfil detalhado dos clientes.

A partir da utilização dos sensores de IoT, que conectam todas as “coisas”, como TVs, carros, acessórios vestíveis e eletrodomésticos à internet, se abrem inúmeras possibilidades de atuação.

Para ficar mais claro, um exemplo é a Amazon Go, loja da Amazon sem funcionários nem filas. O ponto de venda é todo equipado com câmeras, sensores e QR codes que captam os produtos que os clientes tiraram ou colocaram de volta nas prateleiras. Com isso, a cobrança é feita diretamente no cartão de crédito, de forma totalmente automatizada.

< Saiba mais sobre a Internet das Coisas no post: Internet das Coisas (IoT): entenda o conceito e suas aplicações />

Inteligência artificial (IA)

A inteligência artificial consiste em máquinas com inteligência similar à humana. O objetivo é que desempenhem tarefas repetitivas que, por exemplo, impedem profissionais de se dedicarem ao core business de uma empresa.

Outra aplicação do recurso é no atendimento aos clientes, oferecendo o pronto atendimento, a agilidade e a resolução de demandas frequentes a partir de chatbots dotados de IA.

Esses assistentes virtuais são capazes de conduzir vendas nos e-commerces e conversar com clientes no call center e chat no site. Ou, ainda, fazerem análises do comportamento de potenciais e atuais clientes, de forma a auxiliar os gestores a criarem ações condizentes com as suas preferências.

Vale frisar que o machine learning é um dos braços do recurso. Com o uso de algoritmos e um grande volume de dados, um sistema é capaz de aprender novas respostas, atividades e outros sem que haja uma programação específica feita por seres humanos.

Realidade virtual e aumentada

A realidade aumentada é uma tecnologia que permite juntar elementos virtuais à realidade. A realidade virtual, por sua vez, é o recurso que cria um ambiente virtual no qual se pode estar e interagir.

Ambas, antes mais relacionadas a jogos e entretenimento, se tornaram ferramentas úteis para organizações dos mais diversos segmentos. 

Tornaram-se aliadas importantes na entrega de produtos para o cliente e na redução de custos em projetos que demandam volta a campo e ou visitas periódicas. Algumas áreas beneficiadas são o varejo, as indústrias, a saúde e o mercado imobiliário.

No varejo, por exemplo, é possível se destacar, envolver e promover um bom relacionamento com os clientes, tudo com a ajuda da realidade virtual. Com ela, o consumidor fica mais próximo da marca e encontra facilidade para finalizar a compra.

Para os clientes, a vantagem está em ter disponível uma experiência distinta e multissensorial na hora da compra. Ou seja, podem navegar por meio de óculos de realidade virtual e interagir com as diversas opções antes de querer finalizar uma compra.

Vale destacar ainda que essas tecnologias disruptivas formam a base do Metaverso, uma proposta revolucionária para a forma como interagimos com a internet, as marcas e até mesmo com itens digitais.

< Ainda não sabe o que é Metaverso e qual o potencial desse conceito? Fique por dentro: O que é Metaverso? />

Analytics

As tecnologias disruptivas, como o big data e a cloud computing, trouxeram com elas a capacidade de coletar, armazenar e filtrar um grande volume de dados. Estas informações começaram a ser usadas de forma analítica (o que gerou o conceito de Analytics) quando as empresas perceberam os benefícios de criar relações entre as suas variações.

Diversas áreas das organizações obtêm diferenciais com esta tecnologia disruptiva, como a de vendas, marketing, logística e finanças. Com as suas funções complexas, ela permite criar relações entre os dados, cujos resultados nem sempre chegavam no momento certo devido ao processamento manual.

Inclusive, as suas vantagens não suprem apenas as demandas de gestores, mas também de setores estratégicos do negócio.

Robótica avançada

A robótica avançada, como o nome sugere, consiste na fabricação de robôs para desempenhar atividades até então realizadas pelos seres humanos. Isso envolve, por exemplo, a produção nas indústrias. Parte do chão de fábrica pode ser substituído pelas máquinas, liberando as equipes para serviços que envolvem planejamento e estratégia.

Uma área que também vem se beneficiando das plataformas robóticas é a Medicina. Hoje já são realizadas milhares de cirurgias robóticas pelo mundo, das mais variadas especialidades médicas. Porém, as possibilidades não param por aí. Hotéis, aeroportos, empresas de facilities e pontos de venda são alguns dos locais que podem ganhar com esta tecnologia disruptiva.

Estes são apenas alguns dos recursos que já estão fazendo parte do dia a dia de organizações pelo mundo todo. E isso não se aplica a apenas grandes empreendimentos. Mesmo pequenas empresas hoje têm acesso a softwares e sistemas dotados de ferramentas inovadoras e com alto desempenho.

5 exemplos de tecnologias disruptivas que fazem parte do nosso dia a dia

Agora que você já sabe mais sobre o conceito e alguns tipos de tecnologias disruptivas, listamos alguns exemplos de empresas que já estão utilizando e obtendo bons resultados. 

É fácil observar o conceito de tecnologia disruptiva e acreditar que não passa de teoria ou algo que pode levar muito tempo para se tornar funcional, mas a verdade é que essas novidades já fazem parte da rotina da maioria das pessoas. Veja a seguir:

1. Streaming de Vídeos

Estima-se que estas plataformas, dentre as quais estão a Netflix, Amazon Prime Video e a HBO Max, movimentem mais de R$1 bilhão no Brasil em 2022. Isso se deve, em parte, pela utilização de recursos como inteligência artificial e ferramentas de recomendação, que tornam o processo muito mais intuitivo para os usuários.

Praticamente não temos mais locadoras de filmes, grande parte das séries em alta, hoje,  é produzida e distribuída com exclusividade nesses serviços, até mesmo o calendário do cinema passou por mudanças com sua popularização.

2. Aplicativos de música

Seguindo a mesma linha dos streamings de vídeo, os apps de música, como Spotify e Deezer, fazem sucesso. Eles também se utilizam de tecnologias como as citadas e outras como as interfaces intuitivas e organizadas conforme a preferência do assinante.

A comercialização de discos físicos já não tem tanta relevância para a maioria das pessoas. Nem mesmo ter as músicas em arquivo local no computador ou smartphone é algo comum. 

Essas ferramentas têm grande impacto até mesmo para lançamentos de novas canções e para mensurar o sucesso de artistas atuais.

3. Serviços digitais de transporte

Os serviços digitais de transporte têm se tornado cada vez mais populares no mercado. 

O Uber, que é um dos pioneiros e está presente em diversos países, se tornou um dos principais representantes da tecnologia disruptiva. Isso porque esse novo modelo de negócios conecta os motoristas com pessoas que precisam se locomover de forma prática, econômica e eficiente.

4. Criptomoedas 

As moedas criptografadas, cada vez mais populares, se utilizam de tecnologias disruptivas como o blockchain, que garantem a eficácia, segurança e validade de Bitcoins e várias outras que já existem no mercado.

5. Mercado online de hospedagem

No contexto de transformação digital, o setor de hospedagem também mudou, passando a oferecer novas alternativas para os viajantes que não desejam se hospedar em hotéis tradicionais. 

As plataformas, como Airbnb, servem como intermediárias para as pessoas interagirem, algumas oferecendo e outras contratando acomodações temporárias.

Soluções como as citadas favorecem tanto as empresas, no sentido de reduzirem custos e se tornarem mais eficientes, quanto os usuários comuns.

Por que aprender e dominar o conceito de tecnologias disruptivas?

Pelo que você pôde comprovar, as tecnologias disruptivas estão por toda parte, otimizando as operações e resultados das organizações e simplificando o dia a dia de pessoas de todas as idades. Por isso, é imprescindível ficar por dentro desta realidade.

Dominando tecnologias disruptivas, tem se a oportunidade de ditar novas tendências digitais e se manter relevante para a quebra de paradigmas, enquanto ignorar essas inovações pode fazer com que um profissional acabe ficando obsoleto e dispensável no futuro, mesmo que atualmente ele seja bem valorizado.

É por isso que, mesmo um especialista em determinada área, deve continuar atualizando seu conhecimento e buscando o aprendizado constante. Dessa forma, ele fica por dentro das mudanças do mercado, que estão cada vez mais rápidas e impactantes.

Vale destacar ainda que o impacto de inovações tecnológicas disruptivas é sentido antes e com mais intensidade para os profissionais de TI, fazendo com que eles sejam os principais interessados nesse tipo de conhecimento.

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Uma opção para os profissionais da área que desejam focar nesse caminho é a especialização em inovação e transformação digital, um curso que possibilita que  você conquiste a capacitação necessária para dominar as estratégias que moldam o futuro, criando soluções em inteligência artificial, Big Data, Cloud Computing e muito mais.< Acesse e faça sua matrícula: Inovação e Transformação Digital />

Cultura Digital: saiba o que é, seus aspectos e importância

A transformação digital trouxe com ela uma série de conceitos inovadores, os quais envolvem tecnologias disruptivas e o novo modo como as pessoas vivem e se relacionam. Nesse contexto, um dos termos que está ganhando destaque é o de cultura digital.

Ela está relacionada a toda mudança causada pelo estabelecimento de recursos tecnológicos e da internet, atores principais de uma revolução no comportamento da sociedade. 

Se você chegou até aqui, provavelmente está buscando informações sobre o assunto. Neste caso, está no lugar certo. Acompanhe o conteúdo, pois é sobre isso que vamos falar!

O que é cultura digital?

A cultura digital pode ser definida como as práticas, costumes e formas de interação social realizadas a partir das ferramentas da tecnologia digital, como a internet e as TICs (tecnologias de informação e comunicação). 

Ela faz parte de um cenário de desenvolvimento constante da sociedade, que sempre é impactada por novas práticas sociais que reconfiguram muitos costumes e ações de rotina.

Por exemplo: há alguns anos, quem imaginaria se comunicar com pessoas ao redor do mundo e encontrar incontáveis dados em mecanismos de busca via computador? Ou ainda, até poucas décadas, será que alguém cogitava a hipótese de existirem smartphones com conexão sem fio, onde fosse possível realizar inúmeras atividades além de ligar e receber ligações?

Hoje tudo acontece no ambiente digital, desde entretenimento até estudos, notícias e relacionamentos pessoais e profissionais. Dentro da cultura digital, é possível encontrar qualquer tipo de informação, além de poder compartilhar experiências, o que contribui ainda mais para o desenvolvimento da tecnologia e da sociedade.

Aspectos da cultura digital

O conceito de cultura digital só existe porque se baseia em alguns pilares. Sem eles, não haveria possibilidade de mantê-la em evolução ao longo do tempo. Por este motivo, é fundamental conhecê-los. São eles:

World Wide Web

É comum que as pessoas confundam o World Wide Web (WWW) com a internet, porém se tratam de coisas distintas. Este consiste num sistema de distribuição de documentos, imagens e hipertextos, independentemente do uso da rede.

Seu funcionamento depende de hiperlinks e páginas para navegação, como navegadores, páginas web, HTML, links e URLs. Como citamos, é possível acessá-los mesmo sem conexão. Isso porque as páginas podem ser armazenadas em um pendrive para serem abertas em um meio local.

Internet

Já a internet é a infraestrutura que permite aos dados, informações e mensagens percorrerem o planeta. Na prática, trata-se de uma única rede global, responsável por interconectar os mais diversos dispositivos. Por isso, é chamada de rede mundial de computadores.

Alguns elementos que remetem ao conceito estão tipos de conexões, roteadores e wi-fi. Além disso, há os serviços, como plataformas de streaming, redes sociais, aplicativos de mensagens, mecanismos de busca, jogos, portais e outros. Tudo isso acontece a partir de navegadores, links, URLs, HTML e outros meios do WWW.

Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)

Dentro do contexto de cultura digital, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) são todos os recursos e práticas que permitem a informação fluir a qualquer distância. Elas foram desenvolvidas a partir do crescimento da internet, com o objetivo de facilitar o dia a dia e criar uma sociedade mais informada.

Algumas TICS a citar são lousas e mesas interativas, equipamentos de reconhecimento facial, computadores, tablets, smartphones, comércio eletrônico e buscas online.

Redes sociais

De acordo com um estudo publicado pelo site Cupom Válido,  baseado em números da WeAreSocial e HootSuite, o Brasil está em terceiro lugar na lista dos países que mais usam as redes sociais. Segundo o levantamento, os brasileiros passam cerca de 3h42 conectados a elas.

Possivelmente você também faz parte desta estatística e sabe a “febre” que as redes sociais se tornaram, tanto para o entretenimento quanto para o corporativo. Afinal, tratam-se de plataformas que conectam pessoas com afinidades e interesses parecidos, independentemente de local ou distância.

Nelas, é possível, por exemplo, acompanhar o dia a dia de pessoas e empresas, compartilhar acontecimentos, conferir notícias, aprender sobre os mais variados assuntos, fazer marketing e vender.  As mais acessadas em todo o mundo são o Facebook, Instagram, YouTube, WhatsApp, Twitter e Linkedln. 

Como é de se imaginar, esses canais são um braço fundamental da cultura digital, a qual vem impactando toda a sociedade de forma rápida e irreversível.

Impactos da Cultura Digital

Como tudo o que envolve a cultura humana, a era digital também vem impactando fortemente o modo como os negócios operam e as pessoas realizam suas atividades diárias de lazer e trabalho. Ou seja, ela trouxe ao mundo uma nova forma de se comunicar e relacionar-se.

Nos negócios, o conceito gerou o processo de integrar recursos digitais em todas as atividades e áreas, de modo a agilizar a rotina dos diferentes públicos: colaboradores, gestores, fornecedores e público consumidor.

Tarefas que antes eram executadas manualmente podem ser automatizadas, ou processos podem ser otimizados via ferramentas digitais.

Além disso, vale ressaltar também a forma de se relacionar e comprar dos consumidores, o modo como alguns atendimentos médicos podem ser feitos e a forma como as pessoas consomem conteúdo e se comunicam. Fato é que se trata de uma tendência que só tende a crescer.

Veja alguns setores que passaram por mudanças importantes:

  • Educação: a internet e as TICs trouxeram inúmeras possibilidades para a aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos. Hoje, existem plataformas voltadas a todas as idades e interesses, desde cursos livres até vídeos e ensino à distância;
  • Empresas: as organizações vêm se beneficiando em diversos aspectos, como no aumento da produtividade, redução de custos, minimização no desperdício de recursos, agilidade, melhor relacionamento com os clientes e outros;
  • Comércio: o varejo passou por um boom nas vendas desde que a cultura digital começou a ser implementada. Com o estabelecimento dos e-commerces, marketplaces e redes sociais, se tornou possível fazer ações integradas de marketing e vendas, que se refletem em melhores resultados.

Estes são apenas alguns dos setores que estão passando por mudanças constantes. Podemos lembrar também as áreas da saúde, finanças, entretenimento e indústria.

Qual a sua importância?

A constante evolução tecnológica, que trouxe o conceito de cultura digital, permitiu que inúmeros processos ganhassem em agilidade e facilidade, mudando também o comportamento das pessoas, as quais passaram a exigir características como essas.

Seja na implementação de novas ferramentas, aumento da produtividade ou do faturamento de uma companhia (de qualquer porte), esse é um conceito que merece destaque. Na prática, explorar as oportunidades que a tecnologia proporciona, está ligado diretamente à mudança cultural digital.

Vale lembrar que aderir a ela se tornou uma questão de sobrevivência, já que esse é um caminho sem volta em toda a sociedade.

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Você sabe o que é CAPEX? Conheça o conceito, função e vantagens

Muitas empresas utilizam termos específicos para se referir a algumas questões contábeis e financeiras. Alguns deles, por vezes, parecem complexos e difíceis de compreender, ainda mais quando você não entende muito bem de finanças. E um desses termos utilizados é o CAPEX, indicativo importante para medir despesas do negócio. Mas o que é CAPEX?

Para saber mais sobre esse conceito e o seu significado, preparamos esse artigo com todas as informações necessárias. Além de saber o que é, você vai conferir ainda para quê ele serve, porque essa metodologia é aplicada, como identificá-lo no demonstrativo financeiro da companhia e suas principais vantagens. Aproveite o texto e boa leitura! 

O que é CAPEX?

Esse termo é uma abreviação de duas palavras em inglês: Capital Expenditure. Em tradução livre, significa despesas de capital. Ele é importante, pois é por meio desse número que se mede o custo operacional da companhia. Ou seja, é o gasto que a empresa tem para fazer a expansão do negócio e, até mesmo, mantê-lo. 

Além disso, o CAPEX é extremamente importante para as empresas, pois é com ele que a empresa consegue fazer a análise do fluxo de caixa. Com isso, é possível avaliar a possibilidade de novos investimentos na companhia, além de cobrir imprevistos causados dentro de uma operação, como, por exemplo, a quebra de uma máquina. 

No mundo dos investimentos, esse é um dado que deve ser levado em conta, principalmente quando se faz uma análise fundamentalista. Afinal, com um bom valor em caixa a empresa pode, por exemplo, abrir uma nova loja, investir em um produto novo, melhorar a estrutura na fábrica, ampliar sua logística e muitos mais. 

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Para que serve o CAPEX?

O CAPEX serve, de forma prática, para identificar as aplicações em bens de valor realizados pelas companhias. De um carro comum até um maquinário mais caro, o índice funciona para analisar os gastos de operação da empresa como um todo. A partir disso, é possível avaliar o tempo que a companhia levará para recuperar o valor desses investimentos e, consequentemente, começar a lucrar. 

No mundo dos investimentos, o CAPEX é um dos números que o investidor precisa ter no radar. Ao comparar, por exemplo, este índice entre duas empresas de um mesmo setor, é possível identificar qual delas é mais eficiente em termos de estratégia. Afinal, é um ponto que impacta diretamente nos resultados apresentados. 

Qual a diferença de CAPEX e OPEX?

Além do CAPEX, existe um outro índice que habitualmente aparece quando um desses termos é citado. Com isso, é natural que uma das principais dúvidas seja a diferença entre eles. Porém, antes dessa explicação, é preciso entender o que significa OPEX. 

Enquanto o CAPEX mostra a aquisição de bens mais caros e de estrutura, como maquinário e imóveis, o OPEX foca em despesas mais simples. Compras de notebooks, mesas para os funcionários, entre outros itens do dia a dia, entram na lista desse índice. Além disso, serviços como manutenção de máquinas e mão de obra também integram os valores apresentados no OPEX. 

Por que escolher CAPEX e não outras metodologias?

A metodologia de CAPEX é uma das principais formas para entender como a empresa pode melhorar o seu patrimônio. Com ele é possível identificar a evolução desses capitais e recursos na companhia. Ao apresentar um bom CAPEX, a corporação se mostra ainda mais competitiva em relação aos seus concorrentes, aumentando ainda o seu market share. 

Além disso, esse índice ainda mostra um pouco sobre a forma de gestão da companhia, bem como o seu controle sobre as receitas e o planejamento realizado. Uma empresa com um bom CAPEX é aquela que investe em ativos físicos, principalmente os imobiliários, deixando claro o tamanho do negócio por meio de seu patrimônio.   

Onde encontrar o CAPEX no demonstrativo financeiro?

O CAPEX pode ser encontrado nos demonstrativos financeiros das companhias dentro do fluxo de caixa. Porém, há várias formas de achar esses números. Isso vai depender do segmento em que a empresa atua e de como ela faz o seu fechamento. Mas, de forma geral, seguem um padrão. 

No fluxo de caixa, é possível encontrar os números na linha de aquisições de imóveis, despesas de capital e despesas de aquisição. Todas essas informações devem constar no demonstrativo. Avalie minuciosamente os números para não perder informações e dados que podem ser importantes para sua análise. 

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Principais vantagens do CAPEX

Uma das principais vantagens do CAPEX é que esse dado traduz o investimento que as empresas fazem em suas operações. Com isso, é possível ter uma ideia de como pode ser o futuro das companhias. Quanto mais ela investe em suas operações, mais ela mostra ao mercado o quanto almeja e espera por bons retornos lá na frente. 

Apesar disso, algumas pessoas avaliam esses gastos como um custo adicional. Embora seja verdade, os retornos futuros, porém, são muito mais atrativos. É geração de fluxo para otimização de resultados, além de ter muito mais previsibilidade. Quer um exemplo? 

Imagine que o dono de um restaurante resolve abrir uma filial em outro endereço. Para isso, ele adquiriu um terreno em outro bairro. Apesar do alto custo, ele calcula um prazo de 3 anos para ter retorno desse investimento. Depois, se mantiver o mesmo faturamento, esse investimento vai gerar ainda mais lucros para a companhia, fazendo o negócio crescer.  

Mais do que um índice de mercado, o CAPEX traduz as ambições de uma empresa. Por isso, é muito importante ficar de olho nesses números. 

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Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.