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Como fazer um bom portfólio de desenvolvedor web; veja inspirações

Se você está buscando uma carreira na área de Web Dev, um portfólio de desenvolvedor web é fundamental para mostrar suas habilidades, experiência e conhecimentos para potenciais empregadores e clientes. 

Um portfólio bem feito pode ajudá-lo a se destacar frente à concorrência e servir como referência para trabalhos futuros. Neste conteúdo, vamos discutir o que é um portfólio de desenvolvedor web, por que é importante ter um e dicas para criar um eficaz, independentemente do seu nível de experiência. Confira!

O que é portfólio de desenvolvedor web?

Um portfólio de desenvolvedor web é uma coleção de projetos e trabalhos realizados por um Web Dev que mostra suas habilidades, experiência e conhecimentos na área. Ele pode incluir projetos pessoais, trabalhos anteriores ou atuais e outros exemplos de como o desenvolvedor utilizou diferentes tecnologias e ferramentas para construir websites e aplicações.

Um bom portfólio de desenvolvedor web deve ser atualizado regularmente e incluir detalhes sobre o processo de desenvolvimento, tais como desafios encontrados e soluções adotadas. Ele também deve ser fácil de navegar e bem apresentado, a fim de mostrar as habilidades do desenvolvedor de forma clara e eficaz.

Leia também: Portfólio de desenvolvedor front-end: aprenda a criar o seu

Por que é importante ter um portfólio?

Ter um portfólio é fundamental para qualquer profissional, pois ele é uma forma de mostrar suas habilidades, experiência e conhecimentos para potenciais empregadores e clientes.

Além disso, um portfólio bem feito pode ajudar a destacar-se na multidão de candidatos, servir como referência para trabalhos futuros e ser uma ferramenta valiosa para autoavaliação.

Em resumo, ele é uma ferramenta viva e contínua, onde você pode ir atualizando com seus projetos novos e habilidades adquiridas, assim mostrando sua evolução profissional e suas skills.

Tipos de portfólio de Desenvolvedor Web

Como visto anteriormente, os portfólios são uma forma essencial de demonstrar suas habilidades e experiência para potenciais empregadores e clientes. É a primeira coisa que muitas pessoas verão quando procurarem trabalhar com você ou contratar seus serviços.

Por isso, é necessário que o seu portfólio seja bem estruturado e mostre suas habilidades com clareza. Ademais, é importante notar que os portfólios variam conforme o nível de experiência do Web Dev. Um desenvolvedor iniciante, por exemplo, terá necessidades diferentes de um desenvolvedor sênior.

Desse modo, é importante criar um portfólio que se encaixe com o seu nível de experiência e habilidades. Aqui estão algumas dicas para criar portfólios eficazes para cada etapa da carreira. Confira!

Portfólio para Desenvolvedor Web Júnior

Como um desenvolvedor web júnior, é importante mostrar que você está aprendendo e evoluindo. Portanto, inclua projetos pessoais e trabalhos acadêmicos, além de descrever o processo de aprendizado e desenvolvimento em cada um deles. Também é importante incluir quaisquer habilidades relacionadas, como conhecimento em HTML, CSS e JavaScript.

Portfólio para Desenvolvedor Web Pleno

Como um desenvolvedor web pleno, é importante mostrar que você tem experiência em projetos reais e que pode lidar com desafios específicos. Inclua projetos anteriores e atuais, detalhes sobre o processo de desenvolvimento e o papel que você desempenhou em cada projeto. Também é importante incluir quaisquer habilidades avançadas, como conhecimento em frameworks, bibliotecas e ferramentas.

Portfólio para Desenvolvedor Web Sênior

Como um desenvolvedor web sênior, é importante mostrar que você tem uma ampla gama de habilidades e experiência em projetos complexos. Inclua projetos anteriores e atuais, detalhes sobre o processo de desenvolvimento e o papel que você desempenhou em cada um deles. Também é importante incluir quaisquer habilidades avançadas, como liderança de equipe, arquitetura de sistemas e capacidade de inovação.

Em todos os níveis, é importante que o portfólio seja atualizado regularmente e bem apresentado, a fim de mostrar as habilidades do desenvolvedor de forma clara e eficaz.

Leia também: O que é SEO? O guia completo para desenvolvedores web

Como ter um portfólio de Desenvolvedor sem experiência profissional?

Ter um portfólio de desenvolvedor sem experiência profissional pode ser desafiador, mas ainda é possível criar um que mostre suas habilidades e conhecimentos. Confira abaixo  algumas dicas para criar um portfólio mesmo que você ainda não tenha tido nenhuma experiência profissional:

  • Projetos pessoais: Inclua projetos pessoais que você desenvolveu, como sites e aplicativos simples. Isso mostrará que você tem alguma experiência prática e que você está interessado em desenvolvimento web.
  • Projetos acadêmicos: Se você estudou desenvolvimento web em uma instituição de ensino, inclua projetos acadêmicos que você desenvolveu. Isso mostrará que você tem alguma experiência prática e que você estudou a área.
  • Projetos voluntários: Se você trabalhou em projetos voluntários relacionados a desenvolvimento web, inclua-os em seu portfólio. Isso mostrará que você tem experiência trabalhando em projetos reais e que você está disposto a ajudar outras pessoas.
  • Habilidades: Inclua uma seção sobre as habilidades e conhecimentos que você possui, como HTML, CSS, JavaScript, entre outros. Isso mostrará que você tem alguma experiência básica e que você está aprendendo a área.
  • Descrição detalhada do projeto: Inclua uma descrição detalhada do projeto, como quais desafios você enfrentou, como você os superou, e quais foram suas contribuições. Isso mostrará a sua capacidade de pensar de forma crítica e resolver problemas.
  • Participação em comunidades: Mostre que você está comprometido com a área, e que está sempre buscando aprender e se atualizar, mostrando sua participação em comunidades, grupos e fóruns relacionados a desenvolvimento web.

Passo a passo para criar um portfólio de Desenvolvedor Web

Ao longo do texto, vimos que a criação de um portfólio é fundamental para qualquer desenvolvedor web que deseja se destacar no mercado de trabalho. Ele é a sua carta de apresentação e a primeira coisa que potenciais empregadores ou clientes verão quando pesquisarem sobre você.

Portanto, neste tópico, vamos passar pelos passos fundamentais para criar um portfólio de desenvolvedor web impressionante e que irá ajudá-lo a alcançar seus objetivos profissionais Confira abaixo!

1. Monte seu currículo

Comece criando um currículo atualizado e profissional. Inclua informações sobre sua educação, experiência, habilidades e objetivos profissionais. Certifique-se de que seu currículo seja claro, conciso e fácil de ler.

2. Exponha seus projetos

Escolha seus projetos mais relevantes e significativos para incluir em seu portfólio. Certifique-se de incluir projetos que mostrem suas habilidades e experiência em diferentes tecnologias e ferramentas.

3. Adicione descrições detalhadas

Forneça descrições detalhadas de cada projeto, incluindo informações sobre o processo de desenvolvimento, desafios encontrados e soluções adotadas. Isso mostrará sua capacidade de pensar de forma crítica e resolver problemas.

4. Adicione imagens e vídeos

Adicione imagens e vídeos para mostrar seus projetos de forma clara e atraente. As imagens e vídeos ajudarão a chamar a atenção dos visitantes do seu portfólio e ajudarão a mostrar seus projetos de forma mais eficaz.

Adicione links para seus perfis de redes sociais e seus contatos, como e-mail e telefone, para que os visitantes possam entrar em contato com você facilmente.

6. Faça testes e melhorias

Faça testes e melhorias no seu portfólio, pedindo feedback de amigos, familiares e colegas de trabalho. Certifique-se de que o layout seja fácil de navegar e que as informações sejam fáceis de encontrar.

7. Hospede-o

Escolha uma plataforma para hospedar seu portfólio, como GitHub Pages ou Wix, e certifique-se de que o endereço do seu portfólio seja fácil de lembrar e compartilhar.

Modelos de portfólio de Desenvolvedor Web para você se inspirar

Existem vários modelos de portfólios de Web Dev disponíveis online que podem ser uma fonte de inspiração para aqueles que estão construindo o seu próprio.

Um dos exemplos de portfólio de Desenvolvedor Web que você pode se inspirar é o de Tania Rascia. Ela é uma desenvolvedora web e instrutora que tem um portfólio minimalista e fácil de navegar. Ele apresenta seus projetos de destaque, seus artigos de blog e sua experiência profissional. Além disso, ela também inclui links para suas redes sociais e seu currículo.

Outro exemplo é o de Jennifer Dewalt, ela é uma desenvolvedora web e designer que criou um portfólio interativo e criativo. Ela apresenta seus projetos de forma divertida e inovadora, mostrando seus trabalhos por meio de vídeos e animações.

Por fim, o portfólio do Desenvolvedor Web Keith Clark é outra excelente opção de inspiração. Ele apresenta seus projetos de forma clara e concisa, destacando suas habilidades e experiência. Ele também inclui uma seção de blog onde ele compartilha dicas e truques sobre desenvolvimento web.

Esses são apenas alguns exemplos de portfólios de desenvolvedores web que você pode se inspirar ao criar o seu próprio. Lembre-se de que seu portfólio deve ser uma extensão de sua personalidade e habilidades, e deve ser fácil de navegar e entender.

Afinal, quais plataformas usar para montar o seu portfólio de Desenvolvedor Web?

Existem várias plataformas diferentes onde você pode criar e hospedar seu portfólio de desenvolvedor web. Algumas opções populares incluem:

  • Coodesh: É uma plataforma que permite criar um portfólio personalizado com facilidade, sem precisar de conhecimento técnico para criá-lo, e oferecem diversas opções de design e recursos para que você possa personalizá-lo de acordo com suas necessidades.
  • LinkedIn: O LinkedIn é uma rede social profissional e pode ser usado para criar um portfólio online. Ele permite incluir informações sobre sua educação, experiência, habilidades e projetos, além de permitir que você se conecte com outros profissionais da sua área.
  • GitHub: O GitHub é uma plataforma popular para desenvolvedores e permite que você crie e hospede seu portfólio de código aberto. Ele também permite que você colabore em projetos com outros desenvolvedores e mostre seus projetos para outras pessoas.
  • Medium: O Medium é uma plataforma de publicação de conteúdo on-line que permite que você crie e publique conteúdo sobre Desenvolvimento Web e outros assuntos relacionados. Ele também permite que você inclua links para seus projetos e perfil.
  • Dev.to: É uma comunidade de desenvolvedores online, onde você pode publicar seus projetos, artigos, e outros conteúdos relacionados a Desenvolvimento Web. Além disso, você pode incluir links para seus projetos e perfil.

Lembre-se de escolher a plataforma que se adapte melhor às suas necessidades e que você se sinta confortável para usar e atualizar constantemente. Ademais, também se lembre de incluir links para seu portfólio em seus perfis de redes sociais e currículos, para que as pessoas possam facilmente encontrá-lo.

Invista em um portfólio profissional

Um portfólio de desenvolvedor web é fundamental para qualquer profissional da área, pois é uma forma de mostrar suas habilidades, experiência e conhecimentos para potenciais empregadores e clientes. É importante que ele seja atualizado regularmente, fácil de navegar e bem apresentado, e inclua detalhes sobre o processo de desenvolvimento de suas aplicações. Além disso, um portfólio bem feito pode ajudar a se destacar e servir como referência para novas oportunidades de trabalho.

Contudo, se você já construiu o seu portfólio de desenvolver web e está em busca de aprimorar seus conhecimentos, conheça os bootcamps de Desenvolvimento da Faculdade XP. Com eles, você se tornará um especialista em gerenciamento de sistemas, linguagens, metodologias, modelos e demais técnicas, como linguagem SQL.

Como investir em CDB? Tudo o que você precisa saber sobre essa modalidade de renda fixa

A cada dia que passa mais pessoas estão investindo seu dinheiro para conquistar mais tranquilidade e qualidade de vida no futuro. Os investimentos em renda fixa são um dos mais populares, sendo que investir em CDB é um dos grandes destaques, já que é de baixo risco, com rendimento superior ao da poupança e com abertura para compras nominativas.

No entanto, para ter bons resultados, é essencial saber como investir em CDB, conhecendo suas principais características e indicadores, para ficar atento ao momento ideal em que cada aplicação disponível se torna uma opção válida. ✅

Cada perfil de investidor tem motivos únicos para aplicar em CDB. Por um lado, temos investidores iniciantes, buscando uma forma segura para aplicar seu dinheiro e entender como tudo isso funciona.

Do outro, temos investidores mais experientes, que aproveitam a renda fixa para diversificar sua carteira, criar reservas de emergência e executar projetos mais específicos.

Quer conhecer melhor essa aplicação e entender de uma vez por todas como investir em CDB do jeito certo? Então, continue a leitura do artigo e descubra! 👇

O que é o CDB?

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título público nominativo, onde o portador de um CPF “empresta” o seu dinheiro ao banco para que ele possa operar outros fundos de investimento e ativos diversos. 📈

Para compensar o investidor, a instituição financeira fará o pagamento da quantia aplicada com a adição dos juros previstos no momento da compra do título.

Assim, ele pode ser encontrado em três modelos diferentes:👇

  • Pré-fixado: o rendimento toma como base um indexador ou taxa fixa, portanto, já é conhecido o quanto deve render até a data de vencimento prevista no contrato;
  • Pós-fixado: na variação do CDB pós-fixado, o rendimento é atrelado a um indexador que pode variar durante o período de vigência do contrato, como o CDI e a Taxa Selic, assim, é possível criar uma projeção de rendimento com base no histórico recente do indicador;
  • Híbrido: é a junção dos dois acima. Alguns investimentos do CDB podem se dividir em uma porcentagem pré-fixada e outra pós-fixada, a fim de aliviar riscos e otimizar resultados.

Vale citar ainda que todo investimento feito no CDB, independentemente da variação, é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso significa que, no caso da instituição financeira, na qual seu dinheiro foi aplicado, quebrar, você será ressarcido pelo FGC, desde que a aplicação cumpra alguns requisitos.

Quais são os requisitos do FGC?

O valor máximo ressarcido pelo FGC é de R$ 250 mil, somando investimento e rendimento, por cada instituição financeira. Ou seja, se uma pessoa tiver aplicado em mais de um banco e eles declararam falência, você pode recuperar até R$ 250 mil de cada um deles.

Mas atenção: o FGC toma como base instituições do mesmo conglomerado como uma entidade única, o ressarcimento total tem teto de R$ 1 milhão, válido para um período de 4 anos. 

Quer saber mais sobre como funciona o FGC e os investimentos protegidos por ele? Assista o vídeo abaixo: 👇

Características do CDB

Todo investimento do CDB tem características específicas que você define no momento da contratação. As principais escolhas são em relação a prazo, forma de rendimento, a remuneração e a instituição que você quer investir.

Embora muitos não saibam, os títulos de renda fixa são uma das formas mais antigas que os bancos utilizam para captar recursos financeiros. E como podem ser emitidos por uma infinidade de instituições financeiras autorizadas, cada título é diferente do outro.

Assim, a rentabilidade, os riscos, a tributação, o investimento mínimo e prazo de aplicação do CDB variam conforme o local que você o emitiu.

Logo, as principais características são:

  • Serem emitidos por bancos;
  • Terem a garantia pelo FGC;
  • Terem liquidez diária ou no vencimento;
  • Serem pré ou pós-fixado;
  • Serem sempre tributados;
  • Não terem carência;
  • Terem vários indexadores;
  • Terem valor mínimo a partir de R$1,00;
  • Serem muito populares.

Principais dúvidas sobre o CDB

Antes de mostrar como investir em CDB, vamos abordar as principais características dessa modalidade de investimento. É conhecido que a rentabilidade e liquidez são os maiores atrativos do CDB, mas o que isso significa em números reais? É o que veremos a seguir.

Qual a rentabilidade do CDB?

Primeiramente, para saber qual a rentabilidade do CDB, precisamos observar novamente os três modelos desse investimento, ou seja, se é um CDB pré-fixado, pós-fixado ou híbrido.

Nos títulos pré-fixados, a taxa de rendimento é conhecida desde o início. Dessa forma, quando ocorre a compra do título, o investidor sabe que no vencimento irá receber o valor aplicado mais os juros previstos, independente das variações do mercado.

Já no pós-fixado, o rendimento é determinado por um indexador variável, normalmente o CDI e a Taxa Selic. Vamos supor que você faça uma aplicação de R$1.000 em um CDB pós-fixado com rendimento previsto de 105% do CDI. A taxa de juros flutuante então pode alterar o valor do resgate. 💸

Existe valor mínimo para investir no CDB?

O valor mínimo para aplicação em CDB depende de cada oferta, tomando como base o prazo de vencimento, taxa de retorno e a instituição financeira. Em geral, recomenda-se um investimento mínimo de R$1.000 reais para garantir um retorno mais notável.

Qual a liquidez do CDB?

Alguns CDBs podem apresentar liquidez diária, realizando o pagamento do rendimento obtido entre a aplicação e o resgate antes do vencimento. No entanto, títulos com vencimento de longo prazo não costumam apresentar liquidez e, portanto, não são opções viáveis para resgate antes de vencer.

Por esse motivo, essas aplicações com baixa liquidez não devem ser utilizadas para compor uma reserva de emergência, já que fazer a retirada antes da hora, se for preciso, pode gerar um prejuízo considerável ao investidor.

Custos, Taxas e Impostos do CDB

Aplicação no CDB não está sujeita a taxas de administração e corretagem na maioria das instituições que cuidam desse tipo de ação, como é o caso da XP Investimentos e da Rico. 

No entanto, existe a cobrança do IOF e Imposto de Renda, ambos calculados com base apenas no rendimento obtido.

Para o IOF, a tabela regressiva de alíquota é a seguinte: 👇

Dias após aplicaçãoAlíquotaDias após aplicaçãoAlíquota
196%1646%
293%1743%
390%1840%
486%1936%
583%2033%
680%2130%
776%2226%
873%2323%
970%2420%
1066%2516%
1163%2613%
1260%2710%
1356%286%
1453%293%
1550%300%

Após trinta dias, o rendimento é isento de cobrança do IOF.

Já para o Imposto de Renda, a alíquota varia de 22,5% a 15%, diminuindo gradativamente de acordo com o tempo de duração da aplicação. Nesse caso, a tabela regressiva do IR é a seguinte: 👇

PeríodoAlíquota
Até 180 dias22,5%
181 a 360 dias20%
361 a 720 dias17,5%
Acima de 720 dias15%

Lembrando que a alíquota é calculada sobre o valor do rendimento, desconsiderando o valor aplicado.

As vantagens e desvantagens do CDB

Como qualquer modalidade de investimentos, existem pontos positivos e negativos. Portanto, confira quais são.

Vantagens

O CDB é um modelo de investimento de renda fixa, o que faz dele uma opção ideal para investidores iniciantes e conservadores, que gostam de ter uma projeção segura dos seus valores aplicados ou que ainda estão no processo de entender as mecânicas do mercado.

Também contamos como ponto positivo a popularidade desse tipo de aplicação. Como a compra de títulos do CDB é aberta para pessoas físicas, muitas estão pesquisando como investir no CDB para avaliar se o momento é apropriado para tal.🧐

Além disso, há uma grande variedade de CDB disponíveis para investimento, cada opção com risco e rentabilidade específicas. Atualmente, corretoras de investimento podem reunir opções de CDB de diversas fontes, permitindo uma análise simplificada por parte do investidor interessado.

Por fim, é válido citar a cobertura do FGC, que permite a recuperação de até R$ 250 mil reais em casos de falência da instituição financeira na qual você tem títulos CDB ativos.

Desvantagens

Mas nem tudo são flores, sombra e água fresca, com seu dinheiro trabalhando por você. A cobertura do FGC leva em conta o valor aplicado, o rendimento e também outros valores que tem naquele banco, incluindo poupança e conta corrente.💰

Também é válido citar que o ressarcimento pode levar meses, o que pode deixar o investidor em uma situação delicada, mesmo que temporariamente.

Por fim, temos que entender que a rentabilidade do CDB é atrelada ao risco da instituição que o oferece. Quando um banco oferece títulos do CDB, ele quer atrair o investidor pela segurança ou rentabilidade.

Bancos maiores e consolidados são interessantes, pois dificilmente vão quebrar de uma hora para outra. Já que o risco é baixo, esses títulos têm rendimento modesto, ainda acima da Poupança, mas abaixo do que um banco menor pode oferecer, para compensar o risco.

Em resumo, as vantagens e desvantagens do CDB são: 👇

VantagensDesvantagens
Cobertura do FGC; Poucas tributações; Está entre os melhores rendimentos das opções de renda fixa; Amigável para iniciantes e conservadores; Ótima opção para investidores arrojados ou moderados diversificarem sua carteira; Serve para criar reserva de emergência.Para melhor rentabilidade, é necessário correr mais risco; É necessário ficar atento aos requisitos para ressarcimento do FGC; Ressarcimento do FGC não é imediato; Opções sem liquidez diária são ruins para resgate antecipado.
Vantagens e desvantagens do CDB.

O que é renda fixa?

É uma das muitas possibilidades de investimento, tendo ela a característica de fazer o seu dinheiro render com um valor pré-definido a partir de uma porcentagem (%) contratada hora da aplicação.

Segue aquela lógica de você emprestar seu dinheiro para o banco, daí ele fica lá guardando e aumentando de valor de uma maneira frequente e padronizada.

CDB x Outras modalidades de renda fixa

Conforme dito, o CDB é uma das modalidades da renda fixa. As outras mais conhecidas seriam: Tesouro Direto, LCI e LCA.

Como investir em CDB em 5 passos

Entendeu todas as informações e quer saber como investir em CDB? Então vamos lá:

  1. Abra sua conta em uma corretora de investimentos: corretoras digitais são ótimas opções para quem deseja investir com praticidade e segurança. A maioria oferece contas gratuitas, então vale a pena testar, não é mesmo?

A XP oferece conta gratuita e diversos recursos para quem deseja dar seus primeiros passos no mundo dos investimentos. Clique aqui e abra sua conta!

  1. Defina o valor do investimento: transfira para sua conta o valor a ser investido, lembrando que o valor mínimo ideal fica entre R$ 500 e R$ 1 mil, variando de acordo com a opção selecionada;
  1. Acesse a plataforma e busque pelos CDB: no aplicativo da corretora, entre nas opções de Renda Fixa e filtre os resultados para mostrar as opções de CDB disponíveis para aplicação;
  1. Analise as propostas: você sabe como analisar um CDB? Para isso, observe fatores como tipo de produto (pré-fixado, pós-fixado ou híbrido), duração do investimento, data de vencimento, taxa de rendimento e valor mínimo. Além desses dados, o CDB pode ser classificado de acordo com o risco, sendo necessário avaliar a reputação e saúde da instituição financeira, para avaliar sua viabilidade.
  1. Hora de investir: Colocou tudo no papel e escolheu a opção mais vantajosa para o seu momento? Então é só comprar a ação. Normalmente, a compra de títulos CDB é feita em horário bancário, mesmo que esteja acessando por uma plataforma digital.

Prontinho, em cinco passos você já se torna um investidor no CDB! Nesse ponto, só resta esperar a data de vencimento para resgatar os seus rendimentos. Você já deve estar ansioso, não é? 😉

Benefícios do CDB da XP Investimentos

Além dos benefícios padrões de se investir em CDB, com a XP Investimentos você só precisa de um celular ou computador com internet, fazer o seu cadastro e em alguns minutos está pronto para começar a render.

Além disso, permite mais segurança e ainda tem a oportunidade de ganhar 200% do CDI com prazo de 3 meses.

Aqui na XP você recebe em 3 meses o que ganharia em 6 meses na poupança! Mas o estoque é exclusivo para novos clientes pessoa física da XP. Saiba mais aqui.

Afinal, vale a pena investir no CDB?

Portanto, investir em CDB é uma ótima opção para você fazer suas economias crescerem de forma segura, simples e prática.

Então, com tantos benefícios e o passo a passo mostrado, chegou a hora de dar um novo significado para o seu dinheiro. 

Com o conhecimento certo, você tem a chance de desenvolver sua educação financeira a ponto de criar uma relação muito mais saudável com seus ganhos e até com os boletos.

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Cyber Kill Chain: saiba quais são as 8 fases de um ataque cibernético e como se proteger

O conceito de Cyber Kill Chain é algo que surgiu a partir da necessidade de identificar as etapas de um ataque cibernético para melhorar a segurança das informações dos sistemas e das redes. 

De forma bem simples, ele serve para as equipes de cibersegurança se anteciparem às ações dos invasores e diminuir o impacto dos ataques. Mas, para aprofundar sobre o tema, preparamos este artigo onde vamos falar quais são os passos acompanhados pela cyber kill chain e como essa estrutura ajuda a prevenir os ataques cibernéticos. 

O que é Cyber Kill Chain?

Cyber kill chain, ou cadeia de mortes cibernéticas em tradução livre para o português, é uma abordagem passo a passo cujo principal objetivo é identificar e interromper ataques cibernéticos ou atividades ofensivas. 

Ou seja, o foco da cyber kill chain é identificar ameaças, como malwares ou ransomwares, para desestruturar e inibir ataques ofensivos antes que eles cheguem ao alvo.

A cyber kill chain foi desenvolvida pela Lockheed Martin com base em modelos de ataque militar que foram adaptados para o ambiente digital. Essa abordagem é chamada de cadeia de mortes cibernéticas porque para inibir um ataque todas as etapas precisam estar conectadas. Caso contrário, todo o trabalho estará prejudicado. 

Como funciona o Cyber Kill Chain?

Cyber kill chain é uma abordagem utilizada tanto para o bem, quanto para o mal. Isso porque profissionais de cibersegurança e hackers a utilizam com objetivos totalmente distintos. 

Cibesegurança

No caso dos profissionais de cibersegurança, a ciber kill chain é utilizada para proteger os sistemas ou os usuários de invasões conhecidas como ameaças persistentes avançadas (APTs). Nesses tipos de ameaças, os profissionais trabalham para mapear e identificar vulnerabilidades de modo a evitar que os ataques se concretizem. 

Ataques cibernéticos

Já nos ataques cibernéticos, os invasores utilizam a estrutura da cyber kill chain para pesquisar e planejar um ataque. Nesses casos, os invasores uma a kill chain com objetivo de identificar as melhores técnicas de engenharia social ou combinações de malware, ransomware, etc, para realizar uma invasão. 

Ataques cibernéticos mais comuns que utilizam o Cyber Kill Chain

Os tipos de ataques cibernéticos ou vetores, como costumam ser chamados na estrutura cyber kill chain, são:

  • Ataque de malware: software malicioso que se aproveita da vulnerabilidade do sistema ou da rede para invadi-la através do download de programas ou softwares com códigos maliciosos;
  • Phishing: tipo de ataque disparado em massa que consiste no envio de anexos ou links infectados por meio de e-mails, ou mensagens em redes sociais e SMS; 
  • Ransomware: um tipo de ataque de malware, o ransomware é um tipo de software de extorsão cujo objetivo é bloquear o alvo de acessar as suas próprias informações para cobrar resgate e extorquir a vítima. 

Fases do Cyber Kill Chain

Uma abordagem kill chain não acontece de uma hora para outra. Pelo contrário, ela acontece em diferentes fases, onde cada uma representa uma certa atividade que faz parte de um crime cibernético.

Inicialmente, tanto especialistas de segurança quanto invasores utilizavam o modelo da Lockheed Martin, a cadeia de destruição cibernética mais conhecida. Esse modelo foi desenvolvido em 2011 e é composto por sete fases: reconhecimento, armamento, entrega, exploração, instalação, comando e controle, e ações nos objetivos

Entretanto, há alguns anos os especialistas em cibersegurança sentiram necessidade de mais uma fase e aderiram à exfiltração.

Proteção contra ataque de hacker com o Cyber Kill Chain
Cyber Kill Chain pode dificultar crimes cibernéticos, mas ainda precisa melhorar.

Abaixo, falamos das oito fases da cadeira  de destruição cibernética e dos seus respectivos papéis:    

1. Reconhecimento

Também chamada de fase de observação, o reconhecimento consiste no processo de avaliação do cenário e coleta de informações para identificar alvos e como atacá-los. Quanto mais informações, maiores são as chances do ataque ser bem sucedido. 

2. Armamento

Esta é a fase de planejamento e criação do vetor que será utilizado no ataque. Por exemplo, um ransomware ou um malware de acesso remoto. Além disso, é nessa fase que os invasores procuram vulnerabilidades e testam a segurança do dispositivo. 

3. Entrega

A entrega se refere ao ato de enviar o vetor de ataque para o usuário. Nesses casos, a entrega pode acontecer por meio de uma invasão ao sistema ou através de um e-mail de phishing. 

4. Exploração

Logo depois de se infiltrar no sistema, a próxima etapa é a da exploração. Em resumo, o que acontece é o seguinte: o código malicioso vasculha o sistema procurando oportunidades de se instalar por meio de ferramentas ou da modificação de certificados de segurança. 

5. Instalação

A etapa da instalação consiste em instalar um backdoor para sempre ter acesso ao sistema ou rede do alvo sem que a sua presença seja detectada por outros vetores de ataque. Normalmente, essas presenças só conseguem ser detectadas quando sinais de alerta, como grande movimentação de dados ou logins incomuns, são enviados para a equipe de segurança. 

6. Comando e Controle (C2)

Quando o alvo está completamente comprometido, os invasores utilizam o vetor de ataque instalado no sistema para controlar de forma remota os dispositivos e as redes do alvo. Além disso, nessa etapa de comando e controle os invasores aproveitam para descobrir informações confidenciais e identificar dados críticos que possam prejudicar ainda mais o alvo.  

7. Ações nos objetivos

Em síntese, a última fase da cadeia cibernética da Lockheed Martin se resume ao que o invasor deseja fazer com o seu alvo. Por exemplo, criptografar ou roubar seus dados, derrubar sua rede para que ela fique sem acesso, entre outras ações.  

8. Exfiltração

Por fim, a última fase da cadeia cibernética é a exfiltração. Basicamente, é a estratégia de saída dos invasores para conseguirem ganhos financeiros por meio dos dados roubados do alvo. Para isso, os cibercriminosos podem cobrar um resgate à vítima para devolver ou não vazar seus dados, vender na dark web, enviar para o wikileaks, etc. 

Como utilizar o Cyber Kill Chain contra ataques cibernéticos?

De forma bem simples, podemos dizer que a estrutura da cyber kill chain dá a chance das equipes de cibersegurança identificarem os ataques antes que eles aconteçam ou tenham mais chances de interpretá-lo caso esteja acontecendo. 

A utilização dessa estratégia é importante para evitar ataques cibernéticos que podem destruir uma instituição. De acordo com um relatório do FortiGuard Labs, divulgado em novembro de 2022, o Brasil acumulou 50,3 bilhões de tentativas de ataques no ano, sendo 18,8 bilhões de tentativas de invasões entre os meses de julho a setembro.

Para exemplificar como a cyber kill chain é capaz de evitar ataques cibernéticos e pode fazer a proteção dos dados de forma eficiente, listamos algumas ações:

  • Identificar e corrigir falhas de segurança;
  • Mapear o caminho que o invasor deve percorrer até o alvo;
  • Orientar estratégias e ferramentas de segurança para a empresa;
  • Realizar simulações para treinar a equipe sobre como lidar com uma ameaça cibernética.

Sofri um ataque, o que devo fazer?

Caso você seja vítima de uma invasão de dados, mesmo utilizando a cyber kill chain como um recurso de proteção, o mais indicado é reunir a maior quantidade de provas possíveis e abrir um boletim de ocorrência em uma delegacia especializada em crimes cibernéticos.

Apesar da vontade de resolver logo a situação, especialistas de segurança não recomendam ceder às chantagens dos invasores. 

Críticas e desafios do Cyber Kill Chain

O cyber kill chain é um excelente recurso de segurança cibernética, mas ainda assim não está livre das críticas. De acordo com os usuários, as maiores falhas do cyber kill chain estão relacionadas a segurança de perímetro e a vulnerabilidades de ataque.

No caso da segurança do perímetro, as críticas estão relacionadas ao fato das duas primeiras fases do ataque acontecerem fora da rede de destino e serem mais difíceis de serem identificadas. 

Já quando se fala das vulnerabilidades de ataque, as críticas acontecem porque as estratégias de defesa tradicionais não são mais suficientes para lidar com os ataques. Atualmente, o mais indicado é combinar o cyber kill chain com outras estratégias de segurança. 

Conclusão

Independente do tipo de ataque cibernético, ao utilizar o cyber kill chain como uma ferramenta de segurança, quase sempre é possível antecipar as ameaças e preparar as suas estratégias de segurança. Além disso, também é possível mensurar o impacto do ataque e como eles podem afetar a integridade dos dados. 

Por isso, investir nos estudos sobre cibersegurança é tão importante. Se você tem interesse na área, o Bootcamp Online Analista de Ataque Cibernético da Faculdade XP ensina, em apenas 10 semanas, explorar vulnerabilidades, identificar ameaças, e arquitetar e executar testes de intrusão. 

Descubra como especular no Tesouro Direto e lucrar mais

Especular no Tesouro Direto é uma maneira de se obter lucros potenciais por meio do investimento em títulos públicos. Ao comprar esses títulos diretamente do Tesouro Nacional, sem a necessidade de intermediários financeiros, os investidores podem aproveitar as oscilações de preços dos títulos para lucrar.

Além disso, o Tesouro Direto oferece a vantagem de possibilitar investimentos a partir de valores baixos, com liquidez diária e a garantia de pagamento do governo federal. No entanto, é importante lembrar que especular no Tesouro Direto também envolve riscos e é necessário compreender as nuances do mercado antes de tomar decisões de investimento.

Neste conteúdo, vamos abordar os conceitos de Tesouro Direto e marcação a mercado, bem como desenhar o passo a passo para quem deseja especular nos títulos públicos federais.

O que é Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é uma plataforma criada pelo Tesouro Nacional do Brasil que permite aos investidores acesso direto à compra de títulos públicos federais por meio da internet. O governo federal emite esses títulos com o objetivo de financiar o orçamento do país e eles são considerados investimentos de baixo risco, pois possuem garantia de pagamento do próprio governo.

<Leia também: Como usar o simulador do Tesouro Direto ? Invista com praticidade!>

Como funciona o Tesouro Direto?

Para comprar títulos no Tesouro Direto, os investidores precisam realizar o seu cadastro na plataforma e escolher a corretora de valores que desejam utilizar. Em seguida, é necessário transferir dinheiro para a conta da corretora e utilizá-lo para comprar os títulos desejados. É possível comprar os títulos em qualquer momento, durante o horário de negociação da bolsa de valores.

O que é a marcação a mercado?

A marcação a mercado é um procedimento utilizado para determinar o valor atual de ativos financeiros. Ela consiste em comparar o preço de mercado atual de um ativo com seu preço de compra.

Conhece-se a diferença entre esses valores como lucro ou prejuízo de marcação a mercado. Utiliza-se amplamente este processo para avaliar o desempenho de investimentos em renda fixa e derivativos.

É importante levar em consideração que a marcação a mercado sofre influência do contexto econômico do país, da demanda existente por um determinado ativo e do valor dos novos títulos emitidos no mercado.

Para facilitar a compreensão desse termo, vamos a um exemplo:

Imagine que você comprou títulos do Tesouro Direto com vencimento em 10 anos e com rentabilidade 12% ao ano. Nesse processo, você desembolsou R$1.000,00. Agora, vamos supor que, com o passar do tempo, a taxa básica de juros (Selic) diminuiu para 8% e novos títulos públicos foram emitidos.

No cenário acima, os títulos que você comprou com rentabilidade de 12% se tornarão mais atraentes para os demais investidores, dessa forma, eles tendem a se valorizar. Contudo, vale lembrar que a taxa Selic pode atingir um valor acima dos 12%. Nessa perspectiva, os títulos tendem à desvalorização.

Uma observação importante é que você pode manter os títulos até a data de vencimento e receber a rentabilidade combinada no momento da compra.

Como especular com o Tesouro Direto?

Para especular no Tesouro Direto, é fundamental compreender as diferentes opções de títulos disponíveis e como eles funcionam. Em resumo, existem quatro tipos de títulos públicos federais que podem ser comprados por meio do Tesouro Direto, sendo eles:

  • Tesouro Selic: este é um título indexado à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Considera-se um investimento de baixo risco, pois o Banco Central geralmente estabiliza a taxa Selic.
  • Tesouro IPCA: este é um título indexado à inflação, ou seja, o rendimento deste título é atualizado de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ele é considerado um investimento com risco moderado, pois o rendimento pode ser afetado pelo aumento dos preços dos produtos e serviços.
  • Tesouro Prefixado: este é um título com taxa de juros fixa pré-estabelecida. O investidor sabe exatamente quanto vai receber de juros no vencimento. Considera-se um investimento de risco moderado a alto, pois fatores como a política monetária e a inflação podem afetar a taxa de juros.
  • Tesouro IPCA +: este é um título híbrido que combina características dos títulos IPCA e prefixado. O rendimento é composto por uma taxa fixa mais a variação do IPCA. Ele é considerado um investimento com risco moderado a alto.

Além de conhecer os diferentes títulos públicos, é crucial pesquisar e escolher o que melhor se adequa aos seus objetivos de investimento. Um outro ponto importante nesse processo é o acompanhamento das notícias econômicas e políticas do país, uma vez que elas podem afetar o valor dos títulos.

Passo a passo de como especular no Tesouro Direto

  • Primeiro passo: Abra uma conta em uma corretora de valores habilitada para operar no Tesouro Direto.
  • Segundo passo: Escolha o título público, levando em consideração a data de vencimento, a taxa de juros e a rentabilidade passada.
  • Terceiro passo: Defina quanto dinheiro deseja investir e quais são as taxas e impostos cobrados pela corretora.
  • Quarto passo: Realize a compra do título, informando o valor e a quantidade de títulos desejados.
  • Quinto passo: Acompanhe a variação do valor do título e o rendimento obtido, levando em consideração a taxa de juros e a inflação.
  • Sexto passo: Se for vantajoso, venda o título, levando em consideração a variação do valor e o rendimento obtido.
  • Sétimo passo: Calcule o lucro ou prejuízo obtido com a operação, levando em consideração o valor de compra e venda, as taxas e impostos pagos e o rendimento obtido.
  • Oitavo passo: Reavalie sua estratégia de investimento e decida se deseja continuar especulando no Tesouro Direto.
  • Observação: Lembre-se de diversificar seus investimentos e não colocar todo o seu capital em um único ativo.

Vantagens e desvantagens da especulação no Tesouro Direto

Anteriormente, entendemos o que é o Tesouro Direto, como ele funciona e o que é a marcação a mercado. Além disso, vimos o passo a passo de como realizar esse processo com títulos públicos e quais os cuidados que devemos tomar. Neste tópico, conheceremos as vantagens e as desvantagens da especulação no Tesouro Direto. Confira abaixo.

Vantagens

  • Liquidez diária: como o Governo Federal garante a recompra dos títulos a qualquer momento, é fácil encerrar qualquer operação, seja ela lucrativa ou não.
  • Risco reduzido: considera-se os títulos do Tesouro Direto como renda fixa, devido a isso, o risco de perdas é menor se mantidos até o vencimento.
  • Cobertura do Tesouro Nacional: garante os pagamentos integrais, tornando os riscos de especulação na renda fixa menores que na renda variável.
  • Taxas de corretagem e custódia baixas: algumas corretoras não cobram taxa de corretagem e a taxa de custódia, cobrada pela B3, é de apenas 0,20% ao ano.
  • Acessibilidade: é possível investir em títulos públicos com valores a partir de R$30,00, tornando-os acessíveis a qualquer pessoa.

Desvantagens

  • Rentabilidade menor: a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto costuma ser menor do que a de outros investimentos de renda variável, como ações e fundos imobiliários.
  • Sensíveis a variação da taxa de juros: a variação da taxa de juros pode afetar negativamente o preço dos títulos do Tesouro Direto e, consequentemente, a rentabilidade do investimento.
  • Dificuldade de previsão de valorização: a previsão de valorização do título pode ser difícil devido ao comportamento do mercado e a variação da taxa de juros.

Quem pode se beneficiar ao especular no Tesouro Direto?

Especular em títulos públicos federais por meio do Tesouro Direto pode ser uma boa opção para aqueles que buscam lucrar com as variações de preços. A estratégia consiste em comprar títulos quando eles estão com preços mais baixos e vendê-los quando os preços estiverem mais altos.

Para que essa estratégia seja bem sucedida, é importante que o investidor tenha conhecimento e habilidade para interpretar as variações do mercado e do cenário econômico do país, bem como estar disposto a correr riscos maiores.

Conheça os principais tipos de Inteligência Artificial e tendências

A Inteligência Artificial é uma área em rápido desenvolvimento e tem o potencial de transformar significativamente vários aspectos da nossa vida cotidiana e do mundo dos negócios. Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de Inteligência Artificial, incluindo a Inteligência Artificial Limitada (ANI), a Inteligência Artificial Geral (AGI) e a Superinteligência (ASI).

Desse modo, discutiremos as principais características de cada tipo, bem como as suas aplicações e implicações. Além disso, vamos explorar os benefícios e desvantagens de cada um. Confira!

O que é Inteligência Artificial?

O que é inteligência artificial?
O que é Inteligência Artificial? Fonte: Freepik

A Inteligência Artificial (IA) é a área da tecnologia responsável por criar sistemas capazes de simular características da inteligência humana, como as capacidades de aprender, de raciocinar e de compreender línguas naturais. Esse processo se baseia no uso de algoritmos avançados e técnicas de machine learning, que permitem que as máquinas possam armazenar dados e aprender com eles.

As aplicações da IA ocorrem tanto no cotidiano das pessoas quanto no das organizações, sendo utilizada desde a área de criação de assistentes virtuais e carros autônomos até a automação de processos empresariais. É uma área de rápido crescimento e tem potencial para transformar significativamente vários aspectos da nossa vida cotidiana e do mundo dos negócios.

<Leia também: O que é visão computacional? Conheça mais sobre o conceito>

Tipos de Inteligência Artificial

A classificação dos tipos de Inteligência Artificial baseia-se na capacidade que uma máquina possui de simular a inteligência humana. Desse modo, de acordo com a semelhança entre o desempenho de uma IA e de um ser humano, podemos classificá-la como:

  • Inteligência Artificial Limitada (ANI).
  • Inteligência Artificial Geral (AGI).
  • Superinteligência (ASI).

Isto é, quanto mais próxima das habilidades humanas, maior é considerado o grau de evolução da Inteligência Artificial. Enquanto isso, consideramos IA com desempenho limitado como fracas. Confira abaixo uma explicação mais detalhada sobre cada um dos tipos de Inteligência Artificial. 

Inteligência Artificial Limitada (ANI)

A Inteligência Artificial Limitada (ANI) é um tipo específico de IA que se caracteriza por ser capaz de realizar apenas uma tarefa específica de forma autônoma, usando recursos semelhantes aos da inteligência humana. Ela é uma Inteligência Artificial reativa e com memória limitada e, portanto, incapaz de reproduzir o comportamento humano, sendo apenas possível simulá-lo.

Desse modo, a ANI não é capaz de realizar nenhuma atividade, se não a qual ela foi programada para executar. Vale lembrar que, mesmo a IA mais complexa que usa machine learning e deep learning para desenvolver sua capacidade em solucionar problemas, se enquadra na Inteligência Artificial Limitada (ANI).

Comumente, utilizamos esse tipo de IA em funções como assistentes virtuais, reconhecimento facial, filtros de spam em e-mails e sistemas de carros autônomos.

Inteligência Artificial Geral (AGI)

A Inteligência Artificial Geral (AGI) é uma forma evoluída de IA, que tem a capacidade de adquirir conhecimento e entender o mundo como os seres humanos. Esses sistemas são capazes de se desenvolver e estabelecer ligações sem a necessidade de orientação, economizando tempo de treinamento e alcançando a mesma competência que os humanos.

Além disso, a AGI possui uma estrutura teórica que permite avaliar e detectar necessidades, processos e emoções para agir de forma precisa. Ela tem uma alta capacidade de aprendizagem e nível cognitivo, além de ser capaz de entender e lidar com comportamentos humanos de maneira precisa.

Superinteligência (ASI)

A Superinteligência Artificial (ASI) é vista como a mais avançada forma de Inteligência Artificial, pois é capaz de se tornar consciente e autônoma. Enquanto outras formas de IA se limitam a replicar comportamentos humanos, a ASI tem o potencial de superar essas habilidades e pensar de forma mais eficiente e habilidosa do que os seres humanos, desenvolvendo consciência e crenças próprias.

Muitos cientistas de Inteligência Artificial visam o desenvolvimento da ASI como o objetivo final da pesquisa, buscando criar robôs que são melhores que os humanos em diversas tarefas. No entanto, é importante levar em consideração os possíveis impactos negativos que essa tecnologia pode trazer e ter cuidado ao desenvolvê-la.

Exemplos de Inteligência Artificial no dia a dia

A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia que está presente em nossas vidas diariamente de várias formas, desde assistentes virtuais até sistemas de recomendação em serviços de streaming. Neste tópico, vamos explorar alguns exemplos de como a IA está sendo utilizada no dia a dia e como ela está impactando nossa sociedade. Confira abaixo.

Amazon

Nós conhecemos a Amazon pela sua grande variedade de produtos e serviços, e sua utilização da Inteligência Artificial (IA) contribui significativamente para o sucesso da marca. Além disso, a empresa utiliza IA em vários aspectos do seu negócio. Esse uso vai desde a recomendação de produtos aos clientes até a automação de processos logísticos.

A Amazon também tem investido em IA para melhorar a experiência do cliente e otimizar seus processos internos, o que tem lhe permitido ser uma empresa cada vez mais competitiva no mercado.

Um dos principais exemplos de uso da IA da Amazon é a assistente virtual Alexa. Ela é capaz de entender e responder às perguntas dos usuários, além de realizar tarefas como tocar música, controlar dispositivos inteligentes e dar previsões do tempo. A Alexa também usa IA para melhorar continuamente sua compreensão natural do idioma, o que permite que diversos países possam utilizar a assistente virtual.

Outro exemplo de uso da IA da Amazon é o recomendador de produtos. Ele utiliza algoritmos de machine learning para analisar o histórico de compras dos clientes e recomendar produtos relevantes. Isso ajuda a aumentar a satisfação do cliente e aumenta as chances de realizar vendas.

Google

A Inteligência Artificial do Google é amplamente utilizada em diversas áreas do dia a dia. Alguns exemplos incluem:

  • Buscas na internet: o motor de busca do Google utiliza IA para entender as intenções de pesquisa do usuário e fornecer resultados relevantes.
  • Assistente de voz: o Google Assistant, disponível em dispositivos como o Google Home e smartphones Android, usa IA para entender comandos de voz e realizar tarefas como agendar compromissos, reproduzir música e responder perguntas.
  • Tradução automática: o Google Translate usa IA para traduzir textos e áudios entre idiomas.
  • Reconhecimento de imagem: aplicativos como o Google Lens usam IA para reconhecer imagens e fornecer informações relevantes, como identificar lugares, objetos e textos.
  • Gmail: o sistema de e-mail do Google usa IA para classificar e priorizar e-mails, além de sugerir respostas automáticas.

Além desses exemplos, o Google também usa IA em outras áreas, como nos anúncios online. A empresa tem investido significativamente em pesquisa de IA e tem uma equipe de especialistas trabalhando em desenvolvimento de tecnologias avançadas. Isso tem permitido ao Google oferecer soluções cada vez mais inteligentes e personalizadas para os seus usuários.

Apple

Nós conhecemos a Apple pela sua inovação e tecnologia de ponta. Além disso, a empresa se destaca por seus avanços na área de Inteligência Artificial. A Apple utiliza IA em diversos produtos e serviços, como a assistente virtual Siri, o reconhecimento de voz e fala, a personalização de recomendações em aplicativos e a análise de dados para melhorar a segurança dos dispositivos.

A assistente virtual Siri, por exemplo, é uma das principais funcionalidades da IA da Apple. Ela permite que, a partir de comandos de voz, os usuários façam perguntas, criem lembretes, enviem mensagens e muito mais. Além disso, o Siri também está disponível em dispositivos como o HomePod e o Apple Watch, tornando ainda mais fácil e conveniente para os usuários realizarem tarefas diárias.

IBM

A IBM é uma das empresas líderes na área de Inteligência Artificial, com sua plataforma Watson sendo amplamente utilizada em diversas indústrias. O Watson é capaz de processar grandes volumes de informações, incluindo texto, áudio e vídeo, e fornecer insights precisos para ajudar as empresas a tomar decisões baseadas em dados.

No dia a dia, o Watson é utilizado em vários setores, incluindo saúde, financeiro, varejo e manufatura. Na saúde, por exemplo, ele é usado para analisar grandes volumes de dados médicos, como registros de pacientes e artigos científicos, para ajudar os médicos a fazerem diagnósticos precisos e personalizados. No setor financeiro, o Watson é utilizado para analisar transações e identificar possíveis fraudes.

Já na indústria de varejo, ele  é utilizado para personalizar as recomendações de produtos para os clientes, baseado em suas preferências e comportamentos de compra. Enquanto na manufatura, o Watson é usado para otimizar os processos de produção e melhorar a eficiência.

Como aproveitar o crescimento da Inteligência Artificial no mundo?

A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente em nossas vidas e é importante que as pessoas e organizações estejam preparadas para aproveitar seus benefícios. Uma das principais formas de fazer isso é investindo em treinamentos. Dessa forma, os profissionais estarão capacitados para usar essa tecnologia e as empresas poderão implementá-la de maneira eficaz.

Além disso, é importante estar atento às tendências e avanços na IA, para poder aproveitar as novas possibilidades que ela oferece. Ao investir em treinamentos, as pessoas e empresas podem se preparar para o crescimento da Inteligência Artificial no mundo e obter vantagem competitiva.

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Por que a educação disruptiva é tão importante? Entenda o conceito

O setor da educação se transformou. Com o crescimento do conceito de educação disruptiva, foi-se o tempo em que se formar no Ensino Médio e cursar uma boa faculdade era o suficiente para alavancar a carreira no mercado. 🚀

Hoje, com o avanço da tecnologia, o mercado de trabalho exige mais dos profissionais, devido às oportunidades que as novas ferramentas tecnológicas trouxeram ao nosso cotidiano. 

Tendo a inovação como uma das palavras-chaves na última década, a educação disruptiva é uma tendência que veio para ficar. As pessoas que desejam se destacar em sua vida profissional precisam aproveitar esse novo âmbito que foca no digital e se diferencia cada vez mais dos modelos tradicionais de ensino e conhecimento. 

Neste artigo você vai conferir os principais detalhes sobre esse novo conceito de educação e por que você deve investir nele. Vamos lá? 👇

O que é educação disruptiva?

Antes de entrar no conceito de educação disruptiva vale ressaltar o termo disrupção. Ele significa uma ruptura, ou seja, uma interrupção brusca de algo. 🔎

Só que quando falamos desse contexto na sociedade, refere-se a um processo em que um produto ou ideia começa a ficar tão popular que cria um novo mercado ou passa a substituir um mercado já antes consolidado.

Por exemplo, quando a TV surgiu ela causou uma disrupção no uso dos rádios, e a mesma coisa com o digital e plataformas de vídeos com a TV aberta e ao vivo.

Mas e qual a relação com o setor de educação? O que ela quer dizer?

Conceito de educação disruptiva

Nada mais é do que uma metodologia de ensino que investe em diferentes modelos de ensino com a ideia de soluções mais eficientes, simples e com melhoria de aprendizado. 🤓

Seu objetivo é oferecer melhor experiência aos alunos, adequando-se ao novo contexto digital por usar muito a tecnologia e otimizar a rotina dos educadores.

Logo, a educação disruptiva não cria algo novo, mas simplifica aquilo que já faz parte da vida das pessoas para torná-la ainda mais funcional. Seja com adaptação de ferramentas ou conteúdos.

Para entender melhor esse conceito, confira algumas das tecnologias disruptivas mais conhecidas: 👇

  • Streamings de música e vídeo, como a Netflix e o Spotify;
  • Serviços digitais de transporte, como o Uber;
  • Mercado online de hospedagem, como o Airbnb;
  • Educação online, como o Multi+ aqui da XP;
  • Aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp;
  • E muitos outros.

Como ela funciona?

Como vimos, a proposta da inovação disruptiva é a de simplificação, transformando aquilo que é complexo em algo mais acessível e prático. 

Dessa forma, a educação disruptiva funciona saindo do contexto convencional de aulas em universidades presenciais, por exemplo, havendo mais uma integração com o ensino a distância e híbrido, cada vez mais tendência no futuro da educação

Além disso, preza pelo uso de plataformas com conteúdos em texto, vídeo, ao vivo e até mesmo em 3D para facilitar as práticas de aprendizagem, promovendo uma quebra de densidade demográfica e limitações de estudo.

Um ponto importante é que para seu funcionamento, a inteligência artificial é um dos principais fatores que favorece esse modelo, facilitando e agilizando as partes mais técnicas e manuais, bem como ajudando a alcançar objetivos importantes como: personalização do ensino, aprendizagem mais prática, multidisciplinaridade, desenvolvimento socioemocional, cultura digital e inclusão. ⭐

Quais são as vantagens da educação disruptiva?

Com tudo já dito, fica claro que traz muitos benefícios à educação e à sociedade como um todo, certo? 

No entanto, para especificar melhor, investir no conceito de educação disruptiva faz com que seja mais fácil atender aos alunos em sua diversidade e singularidade

Além disso, promove: 👇

  • Mais experiências práticas;
  • Otimiza as tarefas rotineiras;
  • Aprendizado mais prático e eficiente;
  • Acessibilidade;
  • Aprendizagem multidisciplinar;
  • Mais facilidade na recolocação do mercado.

Quais são suas formas de aplicação?

estudando educação disruptiva
Como funciona a educação disruptiva? Fonte: Getty Images.

Entendendo o conceito de educação disruptiva, surge a dúvida de como ele atua na prática, certo? Importante frisar que existem diversas formas de aplicação que contribuem para o dia a dia e a formação das pessoas. São elas:

Plataformas de ensino

Elas são um dos exemplos mais comuns quando falamos de educação disruptiva, pois através delas as instituições conseguem conectar toda a comunidade escolar em um só lugar. 

O objetivo é melhorar a experiência do aluno e a comunicação com eles, seja com a disponibilidade de chats, acompanhamento de desempenhos, a organização da rotina e o registro de informações importantes.

Nada se compara a acabar com aquele acúmulo de papéis e tarefas manuais substituindo pelo bom uso da tecnologia, concorda?

Conhecimento em rede

A tecnologia veio para quebrar paradigmas e a distância entre as pessoas. Quando falamos desse conceito de disrupção, estamos favorecendo o aprendizado e o explorando de diversas formas que ajudem o conhecimento dos estudantes.

Através desse conceito há mais interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade, já que se torna possível conectar as matérias e oferecer uma compreensão mais ampla e aprofundada dos temas estudados.

Ferramentas de leitura

Imagina nunca mais precisar comprar diversos livros, carregar peso e gastar dinheiro para estudar e entender as matérias? A tecnologia transformou esse hábito em apenas logar em uma plataforma e aplicativo que tem todos os livros que precisa em um só lugar.

Lembre-se que é bem mais simples compartilhar um texto on-line do que acumular cópias impressas, por exemplo.

Qual a diferença da educação disruptiva para a tradicional?

A resposta para isso é simples: inovação e acessibilidade.

Nos modelos tradicionais de educação existem costumes mais trabalhosos e que exigem maior dedicação de tempo e deslocamento das pessoas. Por exemplo, ensino presencial, uso de cadernos e livros impressos, a necessidade de ir até a faculdade para aprender algo. 

Concorda que isso tudo é importante, formar conhecimento, mas exige muito mais esforço e tempo do que realmente é o necessário?

A educação disruptiva prega exatamente essas propostas de solução, ou seja, suprir a necessidade de deslocamento, gastos e otimização de tempo. Ela aproveita a tecnologia para suas práticas, tornando um ambiente mais acessível, inclusive, simples e dinâmico de ensino.

O ensino EAD e o ensino híbrido são alguns desses exemplos de como a educação disruptiva vem sendo incorporada na sociedade atual.

Em relação ao significado, é importante ressaltar que a disruptiva é mais radical, promovendo uma mudança na lógica de consumo, não apenas nas características do produto em si. 😉

Afinal, qual a importância da educação disruptiva?

Portanto, a educação disruptiva é uma tendência do mercado que contribui para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem

Ela permite a adoção de novas alternativas nas instituições de ensino e no cotidiano dos estudantes, usando a tecnologia para desenvolver as habilidades para o mundo moderno, bem como tornar tudo mais acessível, acolhedor e prático.

Então, que tal aproveitar esse conceito de educação disruptiva para ter um aprendizado contínuo e assertivo na sua vida profissional e melhorando seu perfil de liderança
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Free float: qual a importância desse conceito para acionistas minoritários?

O free float (FF) é um termo que deve ser amplamente conhecido por investidores que desejam colocar os seus investimentos em empresas de capital aberto.

Quando se planeja investir em empresas como as citadas acima, principalmente a longo prazo, é preciso estar altamente atento a tópicos como governança corporativa, liquidez e como as relações de poder e controle se dão na organização. E o free float nos ajuda a entender isso, já que ele é um indicador de governança essencial para acionistas.

Ou seja, se você acredita que só olhar o valor e algumas questões populares acerca das ações da Bolsa, nós precisamos te dizer que você precisa começar a analisar o FF e aprender como colocá-lo em prática, visto que só assim você conseguirá alcançar bons investimentos.

Vamos aprender juntos? Siga a leitura!

O que é o free float?

Em suma, o free float (FF) é o indicador responsável por informar a percentagem de ações de determinada empresa que está livre para negociação no mercado.

Ele é importantíssimo para o que chamamos de análise fundamentalista que, por sua vez, nada mais é que o conjunto de estratégias que permitem avaliar a saúde financeira de uma empresa.

Qual o objetivo do free float no mercado financeiro?

O termo free float, em português, significa livre circulação e é um jargão do mercado financeiro responsável por dizer qual o número percentual das ações de uma empresa está em livre circulação e negociação na Bolsa de Valores.

Ele é importante porque auxilia aos futuros acionistas a compreender como se dá as relações de poder em uma determinada companhia.

Ou seja, se o FF é baixo, isso significa que haverão menos ações em negociação, menos liquidez e, também, haverá uma maior concentração de poder e, dessa forma, a decisão dos maiores acionistas, podem afetar a volatilidade com maior intensidade.

Por que é importante analisar o free float antes de investir?

Seguindo o raciocínio do tópico acima, quanto maior o free float, maior a liquidez da ação. Mas, se a liquidez estiver baixa, muito provavelmente você terá problemas na hora de vender a sua participação na empresa.

Análise do free float
Aprenda a calcular o free float de uma empresa antes de investir nas ações da mesma.

A importância de verificar o free float da empresa é exatamente essa: compreender como será o seu futuro em relação às ações que irá adquirir.

Mas lembre-se de que liquidez é um componente essencial nas suas análises, mas não o único. Por isso, certifique-se de investigar mais itens durante o seu processo de escolha.

Como saber o free float de uma empresa?

Fazendo um cálculo que, por sua vez, é super simples. Você precisará, apenas, dividir o número de ações me circulação pelo total de ações da companhia e multiplicar o resultado por 100, assim você terá o percentual.

Free float = Total de ações em circulação / Total de ações disponíveis da empresa x 100

É importante ressaltar que, quanto mais próximo de 100 = maior abertura de mercado da empresa.

Além disso, é relevante fazer a comparação do free float entre companhias que sejam do mesmo segmento, dessa forma, você será capaz de considerar qual o melhor investimento a ser feito, considerando a sua estratégia ao investir.

Existe um free float ideal?

Normalmente, o free float é utilizado na hora de tomar decisões quando existe alguma referência para comparação. O percentual mínimo é 25%, ou seja, se você encontrar empresas com free float próximo a esse número, o capital delas é mais concentrado.

Em suma, é melhor dar preferências aquelas ações com o free float mais alto, visto que isso protege o investidor de maiores riscos relacionados a menor liquidez e maior volatilidade.

Pensando nisso, muitos especialistas no mercado financeiro afirmam que o free float ideal é o free float total, ou seja, 100%, o que significa que todas as ações estão em circulação no mercado e, por isso, não conta com um controlador central para retê-las.

Como analisar o FF de uma empresa?

Na hora de analisar uma ação, você precisa considerar a diferença entre o free float de uma ação preferencial ou ordinária.

Por quê? Simples: de nada adianta uma empresa ter um alto percentual de free float se ele estiver limitado a ações preferenciais.

O FF precisa ser considerado separadamente, porque, por exemplo, se tivermos uma empresa familiar, é bem provável que o free float para ações preferenciais seja alto, mas o free float para ações ordinárias seja baixo.

Ação Ordinária e Ação Preferencial

Se você não sabe o que são ações ordinárias e preferenciais, o conceito de ambas é bem simples:

  • Ações ordinárias: concedem aos acionistas um número apreciável de papéis, o direito de participar de assembleias e das decisões da empresa;
  • Ações preferenciais: dão aos portadores preferência na distribuição de dividendos das ações, mas eles não terão direito a voto.

Outros parâmetros para analisar além do free float

Como já citamos no decorrer deste artigo, o free float é apenas um item a ser analisado (dos muitos) quando você, investidor, for fazer a sua análise de compra de ações.

Mas por quê? Porque uma empresa ter esse indicador elevado, por exemplo, não quer dizer que ela tem um ótimo índice de governança corporativa, visto que se o free float estiver direcionado para ações preferenciais, o acionista único pode existir.

Portanto, considere alguns aspectos importantíssimos da análise fundamentalista quando for escolher as suas ações. Alguns deles são:

  • Geração de fluxo de caixa;
  • Endividamento e perspectivas de retorno;
  • Ebitda (LAJIDA);
  • Dividend Yield;
  • ROE (Return On Equity);
  • Entre outros.

Além disso, é preciso que você também considere o seu perfil investidor, as suas estratégias para investimentos e os seus objetivos.

Se precisar de ajuda, considere contar com o auxílio de uma assessoria de investimentos, elas contam com assessores que, além de certificados, poderão te ajudar no entendimento de cada indicador, além de tirar dúvidas na hora das análises.

Conclusão

Você compreendeu, ao longo deste artigo, que o free float é um indicador que mostra, aos investidores, o quão aberta (ou fechada) uma empresa é. Além disso, aprendeu que ele pode não ser um indicador definitivo na hora da compra de ações na Bolsa de Valores, mas é um fundamental critério excludente.

Gostou do que leu e quer adentrar no mundo do mercado financeiro, mas não exatamente como assessor de investimentos? Continue acessando os nossos artigos do blog da Faculdade XP!

WBS (Work Breakdown Structure): como aplicar essa estrutura analítica em seus projetos

Fazer a gestão de projetos não é uma tarefa fácil. O fluxo de atividades muitas vezes é alto e organizá-lo é um grande desafio. Por isso, é preciso que o profissional responsável por ligar os pontos seja extremamente organizado. Além disso, ele precisa utilizar ferramentas e técnicas que possam ajudar ao longo do processo. E uma das mais usadas pelos profissionais é a Work Breakdown Structure, ou WBS. Mas você sabe o que é isso?

Neste artigo separamos as principais informações sobre o tema. Aqui você vai entender o conceito dessa técnica, como ela foi desenvolvida, para que serve, seus principais benefícios, desvantagens, além dos principais tipos e as diferenças para um cronograma. Se é isso que procura, então aproveite o texto e boa leitura!

O que é WBS?

Na tradução para o português, o termo Work Breakdown Structure significa Estrutura Analítica de Projeto. Entre os profissionais, também é chamada de EAP. Ela nada mais é do que uma ferramenta utilizada para facilitar o desenvolvimento de um projeto. O principal objetivo é ajudar na organização do trabalho, simplificando etapas e tarefas. Com isso, todas as áreas envolvidas conseguem absorver, de forma clara, o que devem executar.  

Como o WBS foi desenvolvido?

O WBS foi desenvolvido em árvore exaustiva, ou seja, com o intuito de facilitar a hierarquia dos processos. Dessa forma, os projetos ganham agilidade, com uma organização conjunta, envolvendo e interligando todas as áreas necessárias, sejam aquelas com especificações mais gerais ou aquelas mais específicas.   

Para que serve o work breakdown structure?

O WBS talvez seja uma das ferramentas mais importantes dentro das empresas. Ele é essencial para que o gerenciamento de projetos funcione de forma simples e clara. Afinal, ele facilita a comunicação entre os stakeholders da companhia e estabelece, de forma clara, o escopo de cada tarefa. 

Por conta disso, o WBS precisa ser o mais completo e detalhado possível. Mas vale ressaltar que, apesar disso, ele também não pode ser extenso. Isso porque uma quantidade grande de informações pode aumentar a complexidade e o entendimento do projeto. 

Principais benefícios do WBS

A implementação do work breakdown structure pode trazer uma série de benefícios aos projetos das empresas. É uma importante ferramenta na estratégia de metodologia ágil aplicada nas equipes. A seguir, separamos as principais vantagens do EAP: 

  • Facilita a comunicação entre o gestor de projetos e todos os stakeholders;
  • Esclarece detalhes e orienta as equipes para os objetivos de cada etapa;
  • Identifica e estabelece responsáveis em cada uma das fases do projeto;
  • Permite estimar o esforço, o custo e a duração de todo o programa;
  • Possibilita fazer a gestão de riscos em projetos;
  • Delimita claramente as tarefas esperadas e os responsáveis por cada uma;

E as desvantagens que uma estrutura analítica de projeto pode ter?

Há uma linha tênue que precisa ser levada em consideração ao implementar o WBS na empresa e que pode se tornar uma desvantagem no dia a dia. Como o objetivo dessa ferramenta é facilitar o trabalho de todas as áreas, caso ela não seja suficientemente clara, pode trazer, na verdade, mais burocracia para os times. 

Por isso, o ideal é entender com cada um das equipes como elas podem entregar suas tarefas de forma mais eficiente, sem que os detalhes dificultem a execução dos jobs. A conexão com outros times deve ser direta e todos os problemas encontrados ao longo do processo devem ser informados. Afinal, nem tudo pode sair conforme o planejado. 

Tipos de WBS 

Quem desenvolve um projeto de WBS precisa ficar de olho em três diferentes tipos de estrutura. Eles são essenciais na fase de planejamento e o profissional pode incluir esses steps na Declaração de Escopo, que precisa estar presente no desenvolvimento de todo o projeto. Confira a seguir quais são eles e para que servem: 

WBS por fases

Nessa etapa, o profissional deve considerar as fases do ciclo de vida de um projeto. Uma das principais vantagens dessa fase é que ela oferece uma visão cronológica do planejamento que você está pensando para o projeto. Além disso, é aqui que o entendimento de pessoas leigas é facilitado, bem como o gerenciamento das atividades.

WBS por entregas

Assim como o próprio nome diz, essa fase mostra de forma mais clara as entregas que compõem o projeto. Uma das vantagens é que ela facilita a discussão de caminhos alternativos, fazendo com que muitas áreas participem do processo de decisão dentro do projeto. Além disso, os riscos técnicos também são levados em consideração. A desvantagem, nesse caso, é que não oferece visão cronológica de todo o processo. 

WBS por equipes

Nesse tipo de projeto é possível visualizar o trabalho a partir das equipes envolvidas nas etapas. É uma ótima fase para fazer alinhamentos entre os times, definindo, assim, as diferentes responsabilidades que compõem a estratégia do projeto. Quando olhamos para os desafios, podemos citar que, nesta etapa, não é possível visualizar a cronologia, nem a organização das entregas. 

Qual a diferença entre um WBS e um cronograma?

Conforme falamos antes, um WBS é uma composição de trabalhos de um projeto e que facilita a visualização das entregas dos envolvidos. Porém, vale ressaltar que a WBS não mostra as atividades como um todo, somente pacotes de trabalho agrupados, sem individualizar a função de X ou Y. Para isso, existe o cronograma. Mas você sabe a diferença entre eles? E os prós e contras? Mostraremos tudo isso a seguir:  

Prós e contras

WBS

Uma das principais vantagens da WBS é que você consegue estabelecer regras e critérios específicos para cada etapa de um projeto, deixando claro para todas as áreas envolvidas o que se espera de cada uma delas. Porém, uma das desvantagens é que você mostra somente o projeto de forma geral, sem conseguir especificar algumas necessidades específicas de áreas que estão relacionadas. 

Cronograma

Um dos principais benefícios de um cronograma é que os envolvidos conseguem focar nas atividades, aumentando, assim, a produtividade das equipes. Além disso, os envolvidos conseguem prever gastos e antecipar falhas. Por fim, podemos dizer que o cronograma também tem como ponto positivo um mapeamento total das atividades. Assim, é possível saber o que está atrasado e o que está adiantado, ajustando o cronograma sempre que necessário. 

Importância da work breakdown structure para um projeto 

Uma das principais vantagens da WBS em um projeto é que ela ajuda a identificar riscos em um programa completo. Além disso, é possível ainda saber quais são os papéis esperados pelos stakeholders no plano estratégico e no de comunicação. 

A WBS também conta com importância fundamental na gestão do escopo projetado, bem como o controle das mudanças e a gestão de cronogramas. No final das contas, é uma parte fundamental no planejamento de qualquer projeto dentro das empresas. 

Como aplicar a WBS no dia a dia de uma empresa?

Se você deseja aplicar a WBS no seu dia a dia, precisa levar em conta os principais objetivos em questão. Separamos, a seguir, algumas dicas essenciais: 

Decomposição

Ao decompor o trabalho, é possível fazer com que o nível dos pacotes seja suficientemente complexo. Esse tipo de circunstância poderá fazer com que as atividades possam ser controladas. Aplicando, assim, 100% do planejamento definido no projeto. 

Ações x Entregas

As entregas do trabalho devem ser tangíveis, ou seja, que tenham execução prática e factíveis de serem realizadas. É preciso envolver todas as partes do projeto, sejam por meio de relatórios, reuniões, produtos, entre outros. 

Visualização

Os níveis de projeto precisam ser facilmente visualizados. É preciso garantir uma ordem fácil de visão, podendo agilizar a customização das necessidades de um determinado projeto. Aqui, a facilidade na hierarquização das informações é um dos principais objetivos.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre Work Breakdown Structure, que tal melhorar ainda mais os seus conhecimentos? Aqui na Faculdade XP você encontra cursos especiais, como essa pós-graduação em Gestão Ágil de Produto. Trabalhe com a estratégia organizacional, regendo estampas do ciclo de produto. Por meio de um estudo imersivo você poderá combinar metodologias ágeis práticas lean e técnicas relacionadas. Saiba mais aqui e faça já sua inscrição;   

Planejamento estratégico: aprenda a colocar suas estratégias em prática [GUIA 2023]

Se você deseja criar uma visão a médio e longo prazo para o seu negócio e, ainda, alcançar todos os objetivos da sua empresa, então precisa de um planejamento estratégico.

Ter um planejamento ideal e bem feito é o que permite que o negócio se mantenha organizado e, assim, tenha processos eficientes para alcançar diferenciais competitivos. No entanto, na hora de fazer o planejamento estratégico, muitas empresas e empreendedores não usam a ferramenta da maneira correta.

Por isso, criamos um material bem completo e robusto para te ajudar a construir o seu planejamento estratégico e ver o caminho que deverá percorrer para alcançar os seus sonhos e os objetivos para seu negócio.

Pronto para aprender? Siga a leitura!

O que é planejamento estratégico?

Em suma, o planejamento estratégico é uma ferramenta que permite que a empresa defina o melhor caminho a ser seguido pela mesma. Envolvendo, de fato, desde o momento de definição de metas e KPIs, até as decisões tomadas e disposição dos recursos da empresa no período planejado.

É uma ação que deve ser feita em qualquer negócio. Além de fazer com que as ações sejam ainda mais efetivas e permitirem o atingimento do sucesso do negócio, o planejamento estratégico é essencial para toda e qualquer empresa que quer crescer e alcançar os seus objetivos.

Além disso, é importante ressaltar que o planejamento precisa envolver todas as equipes e níveis do negócio, já que, para que ele funcione, os líderes precisam estar altamente comprometidos e os times muito engajados e focados no mesmo propósito.

Para que serve o planejamento estratégico?

Conquistar sucesso empresarial sem nenhum tipo de planejamento? Se estivéssemos falando sobre mitos, esse com certeza seria um dos grandes.

Alcançar objetivos sem planejar é extremamente difícil já que, muito provavelmente, a empresa ficará perdida, sem saber onde quer chegar e como chegar. O planejamento estratégico, por sua vez, facilita esse trajeto ao descobrir qual o melhor caminho a seguir para conquistar os seus objetivos empresariais.

Além disso, ele auxilia no engajamento de equipes, fazendo com que todas elas trabalhem focadas em um objetivo em comum.

Essa ferramenta é mais do que um documento: ele faz com que a empresa corra para o crescimento mantendo a sua identidade ao longo do trajeto, visto que, a cultura organizacional é considerada na hora da criação do planejamento.

Qual a importância do planejamento estratégico no mundo corporativo?

Como supracitado, o planejamento estratégico funciona como um guia para que as ações que deverão ser realizadas estejam em conexão ao propósito organizacional, ou seja, ele pensa em atividades do presente considerando o seu impacto no futuro.

Por isso, é importante ter um mindset de crescimento. Ele é essencial para o ambiente corporativo, visto que, com um bom planejamento estratégico, profissionais conseguem observar facilmente desvios de rota quando erros e problemas são encontrados, evitando a consequência de danos ao processo na empresa e no caminho em direção ao alcance de meta.

Assim, o corporativo auxilia a empresa no que concerne a administração do tempo, recursos e manutenção do propósito.

Benefícios de criar um planejamento estratégico para o seu negócio

Você já percebeu, lendo o texto, que o planejamento estratégico é sinônimo de benefícios e vantagens. Por isso, nós resolvemos comprimir alguns dos melhores benefícios dessa ferramenta para que você a conheça intimamente. São eles:

Maior organização

Com o planejamento estratégico você tem uma visão mais clara e concreta dos seus objetivos, além de, depois de planejados, passam a ser mais definidos. Ou seja, saem da teoria e se transformam em ações práticas.

Maior assertividade

Ele também estimula a agilidade e tomada de decisões, já que sabe, de forma clara, onde a empresa se localiza, em termos de negócio, e onde quer chegar.

Priorização de tarefas

Priorização de tarefas é essencial. Mas para fazer isso é preciso contar com um bom cronograma das principais ações que serão feitas, logo, você não perde tempo com alguma ação que pode ser revolvida em um segundo momento.

Aumento da produtividade

Cada time ou melhor, cada pessoa da empresa, sabe exatamente o que fazer e isso faz com que o trabalho seja mais produtivo. Essa ação acontece porque cada profissional trabalha com foco no que é realmente relevante para a empresa, sem focar em distrações ou desvios.

Otimização de orçamento

Alinhado com o tópico acima, se um time é mais produtivo, é muito provável que ele traga economias para a empresa, visto que, muitas das entregas serão feitas de maneira mais rápida e com maior qualidade, além de evitar erros de procedimentos, já que a equipe está focada nas suas responsabilidades e ações.

Equipe discutindo objetivos do planejamento estratégico
Traçar as metas e objetivos é fundamental no planejamento estratégico e deve envolver toda a equipe.

Passo a passo para criar um planejamento estratégico de sucesso

Para criar um planejamento estratégico que realmente funcione você precisará seguir algumas etapas. Por isso, compilamos todas elas para que você tenha um acesso mais fácil e objetivo.

Diagnóstico

O processo de diagnóstico é essencial e é relacionado a ação de olhar para a empresa internamente, não esquecendo de também analisar o mercado, compreender como estão os mesmos e qual o momento atual.

É a altura de reunir a equipe, fazer um brainstorming e levantar quais são as forças e fraquezas tanto do mercado, quanto internas.

Essa etapa permite a possibilidade de entendimento do contexto no qual a empresa se insere e, como consequência, pensar e identificar as ações que mais fazem sentido para alcançar os objetivos futuros.

Objetivo

Na etapa de objetivo, é chegada a hora de colocar no papel em qual lugar a empresa precisa chegar e quais serão os dados que serão os indicadores de sucesso da jornada. Lembrando que o planejamento é estratégico, ou seja, ele se conecta com todas as estratégias da empresa.

Pense em metas que envolvam toda a organização e depois transforme-a em metas de marketing, de RH, gestão, tecnologia e assim em diante, isso permitirá que todos os colaboradores compreendam a sua importância e responsabilidade na jornada de crescimento do negócio.

Além disso, os objetivos precisam ser desafiadores, mas de fato, precisam estar conectados com a realidade, portanto, não use esse espaço para colocar números e ações impossíveis de serem alcançados.

Plano de ações

Quando chegar nessa etapa, você já saberá onde a empresa está e onde ela precisa chegar. Portanto, a partir de agora, é hora de colocar a prática em ação!

O plano de ação, por sua vez, é o responsável por viabilizar a conquista das metas e dos objetivos que foram previamente definidos. Isso se dá pela criação de cronogramas e definição de responsáveis. Ou seja, nessa etapa, serão definidas quais ações serão tomadas e quais serão os responsáveis por cada uma delas.

Além disso, é importante ressaltar que as atividades sejam elencadas por ordem de importância, isto é, o que for mais simples ou urgente deve ser executado primeiro.

Avaliação de resultados

Conhecida, muitas vezes, como a última etapa do planejamento estratégico, a fase de avaliação de resultados serve para considerar os resultados alcançados junto com a equipe. Ou seja, você definirá uma periodicidade de reuniões e, cada equipe da empresa, por sua vez, apresentará e debaterá os seus resultados.

Algumas empresas fazem essa reunião semanais, outras, por seu modo, quinzenais. Cabe a você e os seus colaboradores escolherem o melhor para a rotina da empresa. Além disso, use essas reuniões para debater tópicos e encontrar soluções para erros ou falhas, assim, como todas as equipes estarão presentes, os ajustes serão feitos rapidamente.

Metodologias ágeis que auxiliam a criação do planejamento estratégico

Produzir um planejamento estratégico pode te fazer quebrar a cabeça diversas vezes. Para que o processo fique mais leve e mais assertivo, algumas metodologias ágeis são ótimas auxiliadoras. Conheça cinco delas a seguir.

1. Análise SWOT

Strengthsweaknessesopportunities threats: esse é o significado da sigla SWOT. Em português, a gtradução, respectivamente é: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

Também conhecida como análise FOFA, em terras brasileiras, a análise SWOT é ótima para analisar os ambientes internos e externos de uma empresa e ela ajuda na busca pela expansão do mercado.

Ela é uma grande aliada na etapa de diagnóstico do planejamento estratégico. Além disso, ela também pode (e deve) ser usada de forma pessoal e não apenas no âmbito empresarial.

2. Balanced Scorecard (BSC)

A segunda opção de metodologia é o BSC, ou Balanced Scorecard que significa, em português, “Indicadores Balanceados de Desempenho” e foi criada por professores que, hoje, são alocados na Harvard Business School (olha o peso!).

É um modelo de gestão estratégica e prova que não é preciso focar somente em indicadores de finanças e contabilidade para obter sucesso e auxilia na definição de estratégias de uma forma mais abrangente.

3. Diagrama de Ishikawa

O nome pode ser difícil de pronunciar, mas o Diagrama de Ishikawa é ótimo no que diz respeito à organização de raciocínio na hora da identificação de causas raízes de problemas. O Diagrama, por sua vez, faz a relação dos efeitos a serem analisados com as causas mais influentes.

A ferramenta pode ser conhecida, também, como diagrama 6M, já que aloca as causas dos problemas em seis classificações no diagrama. São elas:

  1. Máquina;
  2. Materiais;
  3. Mão de obra;
  4. Meio ambiente;
  5. Medida;
  6. Método.

4. MosCow

Não, não estamos falando da capital russa.

O Método Ágil MoSCow é uma técnica que nasceu nas metodologias ágeis e permite que membros das equipes e todos os stakeholders acordem numa ordem de importância junto da ideia base do timeboxing.

Ele é, prioritariamente, usado na definição de prioridade e importância de tarefas que fazem parte de um projeto.

5. Diagrama Gantt

A quinta e última metodologia é o Diagrama Gantt, que auxilia no controle do cronograma de um determinado projeto.

Para que isso ocorra, ele conta com tarefas que necessitam serem realizadas para que o projeto seja concluído, além de informações relevantes de cada uma das tarefas, que envolvem a descrição das mesmas, duração, responsável e assim em diante.

Desafios do planejamento estratégico

Como já citamos, o planejamento estratégico pode não ser tão simples de ser colocado em prática. Alguns dos desafios mais comuns na sua criação são:

  • Falta de conhecimento: os profissionais e empresários sabem dos benefícios do planejamento, mas não sabem quais são seus elementos principais e nem como aplicar a gestão estratégica na empresa;
  • Não planejam cotidianamente: pessoas que sabem a importância de planejar, mas não têm o hábito de o fazer e a falta de prática, por sua vez, culmina no tópico supracitado;
  • Alegação de que não existe tempo para planejar: muitos empreendedores alegam que não têm tempo para planejar quando, na realidade, o planejamento reduz o desperdício de tempo.

Erros comuns na hora de elaborar o planejamento estratégico

Além dos desafios, muitos profissionais cometem diversos erros na hora de produzir os seus planejamentos estratégicos. Os principais são:

  • Definir os objetivos de maneira errada: primeiro é preciso entender bem a realidade do negócio e, só após isso, passar para os objetivos. Isso permite que os objetivos sejam mais alinhados com a realidade;
  • Ruídos na comunicação: a equipe que é a responsável pelo planejamento precisa estar incrivelmente sincronizada. Se isso não acontecer, os resultados podem ser comprometidos;
  • Não acompanhar o planejamento: não produza o documento do planejamento estratégico e coloque-o na gaveta. Ele é um documento “vivo”, já que tem ações que precisam ser colocadas em prática cotidianamente!

Quer produzir planejamentos estratégicos incríveis com o embasamento que só um gestor com alto conhecimento possui? Nós sabemos onde você pode começar a sua jornada de aprendizado: no MBA em Gestão Ágil de Projetos da Faculdade XP. Com ele você será capaz de dominar as skills que um líder de empresas precisa ter.

Tributação para ETF: como funciona e como declarar no Imposto de Renda 2023

Você pode até aprender sobre investimentos por meio de conteúdos gratuitos na internet ou encontrar corretoras com taxa zero. Entretanto, se tem um custo do qual não é possível fugir é o do Imposto de Renda. Se tratando desse assunto, conhecer as particularidades de cada ativo da carteira é fundamental para não ser devorado pelo leão. Neste artigo, falaremos sobre a tributação para ETF.  

Esse processo é feito a partir da emissão de uma DARF, mas ainda assim, a declaração deve ser feita anualmente. Então, se você quer saber mais sobre esse assunto antes de declarar seu Imposto de Renda 2023, continue lendo este texto!

O que são ETFs?

Antes de mais nada, vamos explicar ou relembrar o que são os ETFs.

Essa é a sigla para Exchange Traded Fund — ou fundo de índice, em português. Basicamente, se trata de um fundo de investimento que usa algum índice da Bolsa de Valores como referência. No Brasil, o mais conhecido é o IBOVESPA.

Como os ETFs funcionam nos investimentos?

Fundado nos Estados Unidos na década de 1980, os ETFs são opções de investimento para quem quer arriscar na bolsa, mas com uma certa segurança. Neles, o investidor adquire uma cesta de ações, cujo desempenho é pautado por um índice que reúne os papéis mais negociados no mercado.

Além desses índices que refletem o desempenho do mercado como um todo (Ibovespa), existem opções setorizadas, que refletem o comportamento de um mercado específico. O IMOB (Índice Imobiliário) é um exemplo.

Em resumo, se um investidor tem a intenção de que sua carteira acompanhe o desempenho do mercado ou de um setor, ele pode adquirir cotas de um ETF. Em dias de aquecimento, o índice se valoriza e, consequentemente, o fundo também. Já em dias de queda, o ativo é alvo de desvalorização.

>>> Você sabia que pode investir fora do país a partir de ETF e BDR? Veja 5 formas de investir em ações internacionais.

Qual a importância dos ETFs?

Nos últimos anos, investir em ETF se tornou uma opção mais recorrente entre os brasileiros. Embora grande parte dessa motivação tenha sido provocada por crises no Brasil, existem inúmeras razões que reforçam a importância de considerar esse ativo. Uma delas é, sem dúvidas, a diversificação.

Uma das dicas mais comuns dadas pelos especialistas e até mesmo pelos próprios investidores é a de diversificar a carteira. Com o ETF isso é totalmente possível, já que a aplicação é feita em um fundo. E o melhor: é barato também, uma vez que a taxa de administração tende a ser menor que a de um fundo aberto.

Outro ponto importante do ETF é a sua liquidez. Justamente por estar associado a um fundo composto pelos maiores papéis da Bolsa, o volume de negociações é alto. Isso faz com que a liquidez desse ativo também seja alta, facilitando a entrada ou saída do investidor.

< Continue lendo: os 4 melhores investimentos com liquidez diária />

Principais tipos de ETFs

Agora que você já sabe o que são os Exchange Traded Funds, é preciso saber que existem diversos tipos desse ativo ao redor do mundo. Os mais conhecidos estão relacionados aos fundos de índices de ações, como dissemos anteriormente. Entretanto, há também ETFs associados a outros tipos de índices, como criptomoedas e commodities.

Podemos classificar os tipos de ETFs em dois principais: renda fixa e variável. Veja mais detalhes sobre cada um.

ETFs de Renda Variável

Também conhecidos como ETFs de ações, os ETFs de renda variável basicamente são os fundos negociados na bolsa e compostos por ações pertencentes a um índice de referência. Esse índice deve ser reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como é o caso do Ibovespa.

Tributação de ETFs de Renda Variável

A tributação para ETF no Brasil também varia conforme o tipo de ETF escolhido. No caso dos de renda variável, a alíquota de imposto é de 15% sobre o lucro apurado em operações de swing trade e de 20% para operações de day trade.

Como já adiantamos no início deste texto, ao vender uma cota de ETF com lucro, é preciso fazer a emissão e o pagamento de uma DARF. Lembrando ainda que pagar esse imposto não desobriga o investidor a fazer a declaração do ativo no IR.

ETFs de Renda Fixa

Já os ETFs de renda fixa também estão associados a fundos negociados na Bolsa. A diferença, entretanto, é que os índices que os norteiam são de renda fixa, em especial de títulos públicos e privados.

Tributação de ETFs de Renda Fixa

A tributação dos ETFs de renda fixa nada mais é que o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), ou seja, ocorre diretamente na fonte. Neste caso, o investidor não precisa fazer o recolhimento de impostos (15%) após a venda de sua participação.

>>> E já que o assunto é renda fixa, que tal aprender mais sobre esse universo e como obter ganhos a partir de investimentos de baixo risco? Inscreva-se agora mesmo neste curso da Faculdade XP e conte com a ajuda de especialistas para perder o medo de sair da poupança.

Como declarar ETFs – passo a passo

Se você tem ETFs na carteira, lembre-se de que precisará declará-los no Imposto de Renda 2023. Veja como:

  1. Abra o programa gerador do IR em seu computador;
  2. Vá até a ficha de Bens e Direitos e selecione o grupo 07 – Fundos;
  3. Agora, selecione o código 09 – Demais Fundos de Índice de Mercado (ETFs) e clique em “novo”;

    Para declarar cotas:
  4. Informe o CNPJ da corretora ou instituição financeira que administra seu ETF;
  5. Ao descrever os dados do seu ativo, você deve obedecer ao seguinte padrão: “ETF – Nome do ETF – Número de cotas”;
  6. No campo Situação 31/12/21 e 31/12/22 você deverá somar o valor de aquisição do seu ETF. No cálculo é preciso considerar os custos de corretagem e valor das cotas. Por exemplo: se você comprou 10 cotas do ETF ABC a R$ 10 cada, o valor de aquisição foi de R$ 100. Já se a taxa de corretagem e os eventuais impostos relacionados somarem a quantia de R$ 15, você deverá preencher o campo Situação com a quantia de R$ 115. Lembrando que se em 2021 você não tinha esse tipo de ativo, deixe o campo em branco;
  7. Após concluir a declaração do saldo, você deverá declarar os resultados obtidos nas operações. Isso significa descrever possíveis lucros e prejuízos mês a mês para cada ETF disponível na carteira. Lembre-se que por conta da diferença de alíquotas, é preciso separar a descrição das operações comuns das operações de day trade.

    Para declarar rendimentos:
  8. Vá até a linha 06 – Rendimentos de Aplicações Financeiras e selecione a ficha Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva;
  9. Informe o CNPJ e nome da fonte pagadora usando como referência o informe de rendimentos que ela enviou para você;

    Para declarar lucros e prejuízos:
  10. No menu principal, vá até a ficha Renda Variável e selecione a opção Operações Comuns/Day trade;
  11. Vá até a linha Mercado à vista – Ações e, com o informe de rendimentos em mãos, preencha os meses no qual vendeu ETFs – indicando lucro ou prejuízo;
  12. Agora, acesse o quadro Consolidação do Mês, disponível no fim da página de cada mês, e preencha os campos de IR retido na fonte e o valor do imposto pago via DARF. Esses valores serão abatidos do total de imposto ainda devido.

Lembrando que se você teve prejuízos com um ou mais de seus ETFs em algum mês do ano, é possível usar o valor para abater o lucro obtido em outro mês.

Por que declarar ETFs no imposto de renda 2023

Na verdade, a resposta para essa pergunta é bastante simples: porque é uma obrigação que todo investidor deve cumprir.

Quando se fala em investimentos, é muito comum lembrar da figura do urso e do touro. Porém, o leão é, definitivamente, o animal que deve ser mais temido.

Se você quer evitar dores de cabeça e continuar mirando em uma carteira saudável, não se esqueça de fazer as declarações de imposto de renda corretamente.

>>> E se você quer ir além quando o assunto é investimento, pode fazer o curso livre de introdução ao universo de trading, da Faculdade XP. Nele você aprenderá com especialistas do mercado todos os conceitos básicos do mercado de ações, o que lhe dará condições fazer diversos tipos de análises, modalidades operacionais e estratégias de trading. Ao fim do curso, que tem duração de 8 horas, você estará um passo a frente de alavancar seus investimentos.

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