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Conheça os 5 principais tipos de renda variável e quais ativos combinam mais com seu perfil

Há um grande número de tipos de renda variável para que investidores de perfil mais arrojado possam monitorar e inserir em sua carteira de ativos. 

E conhecer cada um deles é muito importante para definir quais opções combinam mais com sua estratégia, assim como para buscar meios de diversificar seu portfólio e se proteger de eventuais riscos.

Afinal, a renda variável se diferencia da renda fixa pela volatilidade e imprevisibilidade de quanto cada título vai render no decorrer do tempo. A possibilidade de retorno financeiro, nesse caso, pode ser apenas presumida por meio de uma série de análises, como a técnica e a fundamentalista.

Entretanto, apesar dessa imprevisibilidade, o histórico de rentabilidade pode ser bem mais vantajoso nessa modalidade de investimento. Afinal, uma antiga máxima no mundo dos capitais é que quanto maior a incerteza, melhores são os rendimentos. 

Diante disso, preparamos esse conteúdo especial no qual vamos falar um pouco sobre os 5 principais tipos de renda variável. Ficou curioso? Leia o conteúdo até o fim!

Os 5 principais tipos de renda variável

1. Ações

A ações são ativos de renda variável disponíveis tanto na bolsa de valores como no mercado de balcão. Elas representam a menor parcela de uma empresa, isso é, ao comprá-la, você passa a ser proprietário de uma pequena fatia da companhia que emitiu os títulos.

E como funciona a rentabilidade desse ativo? Primeiramente, o investidor pode obter retorno financeiro por meio valorização do preço da ação no decorrer do tempo. 

Por exemplo, se você comprou uma ação da empresa X por R$ 20 reais e daqui a um ano esse mesmo papel estiver valendo R$40, você teve uma rentabilidade de 100% e lucrou mais R$20 de rendimento.

A outra maneira de obter retorno com ações é por meio do pagamento de dividendos, que nada mais é que a distribuição de lucros que a organização faz para seus acionistas. Os valores derivam de um percentual sobre o valor de cada cota desse ativo. Portanto, quanto mais ações você tiver, mais dividendos vai receber!

2. Fundos Imobiliários

Os fundos imobiliários (FIIs), por sua vez, são uns dos mais populares tipos de renda variável e tem sua rentabilidade atrelada ao mercado imobiliário.

Um título desse segmento consiste em um fundo de investimentos no qual um conjunto de interessados aplica seu dinheiro para que a gestora do fundo possa construir, adquirir, arrendar e alugar imóveis (galpões logísticos, shoppings, entre outros).

Essa definição serve para conceituar um dos tipos de FIIs mais famosos, que são os fundos de tijolo. Existem ainda outros dois: os de papel e os FOFs (fundo de fundos). Enquanto o primeiro tem seu portfólio voltado para títulos de renda fixa ligado ao setor imobiliário, como o CRIs, o segundo orienta sua carteira para investir em outros fundos imobiliários.

Assim como as ações, os FIIs geram rendimentos aos acionistas por meio da valorização dos ativos e por meio do pagamento de dividendos. Aqui, o pagamento de dividendos geralmente é mais frequente e costuma ser mensal.

>> Saiba mais sobre como investir em fundos imobiliários com esse vídeo do canal Investimento às Claras:

3. Exchange-traded fund (ETF)

Com taxas de administração bem atraentes, os ETFs são uma espécie de fundo de investimentos cujo portfólio é compostos por um conjunto de ações que replicam índices tradicionais do mercado financeiro e de diversas bolsas de valores, como:

Também conhecido como fundos de índices, os ETFs são mais um dos tipos de renda variável que também são negociados no pregão virtual da bolsa de valores.

Sua fonte de rentabilidade é exclusiva a valorização do portfólio que compõe o fundo. Entretanto, ETFs listados em algumas bolsas internacionais, como as americanas, além da valorização do ativo, também pagam dividendos aos cotistas.

4. Derivativos

Os derivativos podem ser ramificados em diversos tipos de renda variável, como o mercado de futuros, opções e swaps, entre os mais famosos. Como o próprio nome indica, esses ativos são contratos financeiros atrelados a índices variados, como:

  • Commodities: na B3, por exemplo, há a oferta de contratos atrelados ao preço da soja, milho, café, entre outros.
  • Índices do mercado financeiro: como o IBovespa, S&P 500, Taxa básica de juros e outras várias possibilidades.
  • Câmbio: por exemplo, o mercado futuro de dólar oferta contratos baseados no preço dessa moeda no mercado à vista. Os acordos prevêem o compromisso de compra e venda de um bem quando ele chegar a um preço ou data pré-estabelecida.

Esses ativos de renda variável podem ser adquiridos também por meio de operações na bolsa de valores. 

>> Veja nesse vídeo do canal Investimento às Claras como utilizar o boom das commodities a favor dos seus investimentos:

5. Câmbio

Em um atual contexto de constante desvalorização da moeda brasileira, as operações de câmbio, também conhecidas como forex trading, são pautadas em negociar moedas a partir da volatilidade de preços.

A lógica desse processo é comprar moedas estrangeiras em práticas de conversão, apostando, assim, na valorização do ativo comprado ou consequente desvalorização do real.

Muitos investidores procuram investir em moedas estrangeiras para proteger seu patrimônio de possíveis influências políticas e econômicas que minam o valor da moeda local.

Além da compra direta de Euro, Dólar, entre outras opções, é possível também investir em fundos cujos principais componentes do portfólio são ativos cambiais.

Quais tipos de renda variável combinam mais com você?

Gostou da nossa lista com os cinco principais tipos de renda variável? Agora chegou a hora de avaliar quais combinam mais com seu perfil de investidor e, assim, montar uma carteira de investimentos de sucesso.

Nesse sentido,  expandir seus conhecimentos sobre o mercado financeiro é fundamental para fazer sempre as melhores escolhas de acordo com sua estratégia e objetivos.

Se você quiser aprender mais sobre os diversos tipos de renda variável, a Escola de Investimentos da XP Inc possui ótimas opções para você. Por exemplo, o curso Bolsa de Valores é um ótimo guia para você maximizar seus rendimentos na B3 e entender melhor como funciona a dinâmica desse ativo. 

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Quanto ter na reserva de emergência? Veja a importância de ter liquidez!

Você sabe quanto ter na reserva de emergência para garantir sua proteção financeira a longo prazo e, assim, poder desbravar novos ativos de maior rentabilidade de renda fixa ou variável?

Se não, pois já está na hora de definir sua estratégia para ter um “cofrinho” acessível e robusto que possa te dar a segurança necessária quando você precisar de dinheiro extra para resolver alguma pendência inesperada.

Conversar sobre esse tema ganha ainda mais relevância no Brasil. Isso porque apenas um terço da população brasileira conseguiu economizar algum dinheiro durante o ano de 2021, sendo que 72% desse total usou a poupança ou guardou o dinheiro fisicamente em casa, segundo pesquisa “Educação Financeira no Brasil”.

Diante desse cenário, quer dar um upgrade nas suas finanças, saber quanto ter na reserva de emergência e qual o melhor canto para guardar esse dinheiro? Leia o conteúdo até o fim que vamos te explicar!

Quanto ter na reserva de emergência?

Antes de te explicar quanto ter na reserva de emergência, vamos falar um pouco mais sobre o conceito e benefícios dessa estratégia de investimento. Confira

O que é reserva de emergência?

Imagine que você vive uma situação inesperada no seu cotidiano: repentinamente você perdeu o emprego ou o orçamento de um problema no motor do seu carro superou em muito o dinheiro que você tem disponível naquele momento. 

Situações que nem essas uma hora e outra podem, e caso você não esteja preparado para elas, a dor de cabeça (e no seu bolso) vai ser intensa.

É justamente pensando em uma proteção para esses momentos que a reserva de emergência foi pensada. 

Especialmente porque esse método de investimento oferece boa liquidez para o resgate do dinheiro rapidamente, para que no mesmo dia o proprietário dos valores já os tenha em sua conta corrente.

Afinal, como o próprio nome diz, mais do que oferecer grandes rentabilidades, essa reserva serve como proteção para situações emergenciais que demandam o acesso instantâneo a uma determinada quantia para cobrir os prejuízos. 

Veja algumas dicas de como fazer sua reserva de emergência com esse vídeo exclusivo do canal Investimento às Claras:

Quanto ter na reserva de emergência: 3, 6, 9 ou 12 meses de custo

O valor da sua reserva de emergência consiste na soma de seus gastos mensais por um período pré-estipulado. 

Por exemplo, você tem medo de perder o emprego e acha que acumular seis meses de custos já é o suficiente para segurar as pontas até você achar um novo trabalho. Dessa forma, se você tem gastos fixos de R$ 4 mil por mês, você junta em dinheiro o equivalente a R$ 24 mil (4 x 6) para a sua reserva.

Mas qual deve ser o tamanho da sua reserva de emergência? Você deve juntar três, seis, nove ou doze meses de seus custos fixos?

A resposta depende de uma série de fatores. Por exemplo, se você for um concurso em um cargo público estável e não está vulnerável a grandes mudanças nos rumos profissionais, provavelmente basta juntar três meses. 

Já se você é um trabalhador autônomo que muitas vezes não sabe quanto vai ser seus rendimentos no dia de amanhã e que sofre com a volatilidade de receita, é importante pensar uma quantia mais encorpada.

Nesse último caso, de 9 a 12 meses de custos é a quantidade ideal de quanto ter na reserva de emergência. 

Onde deixar a reserva de emergência?

Agora que você entendeu quanto ter na reserva de emergência, vamos passar para outra etapa fundamental do processo. Onde você deve investir esses valores?

Em primeiro lugar, vamos cortar de uma vez as modalidades mais defasadas e menos rentáveis. Tudo bem, a poupança é um investimento acessível e livre de Imposto de Renda, mas, ainda assim, sua rentabilidade é muito baixa e não oferece proteção contra perdas inflacionárias, segundo o EInvestidor.

No outro extremo, temos os ativos de renda variável. Eles podem não ser uma boa ideia, por não oferecerem  a previsibilidade e a liquidez necessárias para sacar esse dinheiro no momento da emergência.

Nesse sentido, os ativos de renda fixa para perfil conservador e com rentabilidade mínima de 100% da CDI, além de liquidez diária, são os mais indicados. Entre eles, destacamos:

  • Tesouro Selic: um dos produtos menos voláteis da renda fixa. São títulos públicos emitidos pelo Governo Federal com boa liquidez e indexados às variações da Taxa Básica de Juros (Selic)
  • CDB pós-fixada: O Certificado de Depósito Bancário é um produto desenvolvido por bancos. Nessa modalidade de CDB, assim como no caso do Tesouro Selic, possui a rentabilidade pós-fixada. Isso é, ela não é conhecida na hora do aporte, pois depende exclusivamente da variação da Taxa Básica de Juros do CDI no decorrer do tempo. Esse título também possui alta liquidez.
  • Conta em banco digital: os bancos digitais são o grande boom financeiro dos últimos anos. Muitos deles, por sinal, oferecem condições especiais para atrair mais clientes. Uma das propostas é oferecer retorno de 100% (às vezes mais) da CDI para aqueles que deixarem o dinheiro na conta corrente. Para se ter uma ideia, você tem rentabilidade maior que a da poupança só em deixar seu dinheiro parado em sua conta pessoal.

Descubra o melhor investimento para você

Agora que você sabe quanto ter na reserva de emergência e onde investir, avalie qual dessas opções são as mais acessíveis, rentáveis e viáveis para você deixar seu dinheiro. 

Em suma, é uma estratégia sem muitos segredos. Dentre os ativos disponíveis com alta liquidez e proteção contra inflação, veja qual oferece maior retorno financeiro e você terá dado o primeiro passo rumo à liberdade financeira.

Após construir sua reserva de emergência, você se sentirá mais confortável para alçar voos mais altos, em especial, na renda variável.

>> O que é preciso saber antes de investir em renda variável? Descubra no vídeo do canal Investimento às Claras:

Gostou do conteúdo? Definiu quanto ter na reserva de emergência? Conte com a Escola de Investimentos da XP Inc. para te ajudar nessa jornada. 

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Os 6 melhores indicadores day trade para você maximizar seu retorno!

Conhecer os melhores indicadores day trade é de suma importância para qualquer especulador que deseja operar com ativos para estratégias de curto prazo.

Nesse contexto, é fundamental saber de antemão que os índices de suporte utilizados para orientar a tomada de decisão dos investidores são frutos de análise técnica de gráficos.

Afinal, outros indicadores mais abrangentes que avaliam fundamentos, performance macroeconômicas e rendimento das organizações por trás dos ativos só funcionam para investimentos a longo prazo.

Quer saber quais são os principais indicadores day trade para potencializar seu conhecimento em analisar gráficos e montar estratégias vencedoras? Leia até o final!

Conheça os 6 melhores indicadores day trade

1. Médias móveis

Apesar de ter sua origem na estatística, o indicador de médias móveis é extremamente popular como suporte para a análise técnica. E como ele é utilizado? Muito simples!

O trader faz um apanhado do histórico de preços de um determinado ativo em um intervalo de tempo específico e calcula a média desses valores no decorrer do tempo.

Portanto, para calcular a média móvel de ações nos últimos cinco dias, por exemplo, soma-se o preço de fechamento do papel ao fim de cada dia e no final o valor é dividido por cinco. 

>> Quer saber como usar a volatilidade a favor dos seus investimentos? Confira o vídeo abaixo do canal Investimento às Claras:

2. MACD

Continuamos nossa lista dos seis melhores indicadores day trade com o MACD (Moving Average Convergence/Divergence). Para o cálculo desse valor, utilizamos outro indicador fundamental para a análise técnica de gráficos, as médias móveis.

Em suma, o MACD é composto por três variáveis:

  • Média longa: média móvel exponencial dos últimos 29 dias.
  • Média curta: média móvel exponencial dos últimos 12 dias.
  • Linha de sinalização: subtração entre as duas médias móveis acima.

A linha móvel do MACD é calculada pela subtração da média longa menos a curta. Com esse valor, podemos alcançar então o valor da linha de sinalização.

Quando o valor da linha de sinalização é superior a zero, há uma expectativa de alta no preço dos ativos; quando inferior, a tendência é de baixa.

3. Bandas de Bollinger

O terceiro item da nossa lista de melhores indicadores day trade é uma variável amplamente utilizada em cenários de alta volatilidade de valores, como é o caso das operações de ativos no curto prazo. Estamos falando das Bandas de Bollinger.

Esse indicador utiliza duas médias móveis traçadas em linhas relativamente paralelas no gráfico. Cada uma dessas linhas corresponde a uma máxima ou mínima da média do preço do ativo. Entre ambas, fica a zona de equilíbrio, que é um núcleo de onde o preço tende sempre a se estabilizar.

imagem para ilustrar as bandas de bollinger
Bandas de Bollinger usadas para a análise técnica. Fonte: Shutterstock

Idealizado por John Bollinger, esse princípio pode ser programado por inteligência de dados e é muito semelhante a um conceito que veremos logo mais, como o rompimento de topos e fundos.

4. Volume Weighted Average Price

Volume Weighted Average Price é um dos indicadores para day trade ou swing trade que orientam os especuladores de acordo com o volume de negociação que cada ativo tem durante determinado período. 

Em suma, a quantidade de negociações de compra e venda são a variável fundamental para indicar se é hora de vender ou comprar. Por exemplo, se muitas pessoas estão vendendo uma criptomoeda, a tendência é de baixa; se estão comprando, a expectativa passa a ser de alta.

>> Será que vale a pena investir em criptomoedas? Confira o vídeo do canal Investimento às Claras e tire suas conclusões:

5. Índices de Forças Relativas

Os índices de forças relativas (IFR) é um termômetro para saber a quantas anda a tendência de variação de preços. Isso porque ele mede a velocidade e valor da oscilação da mudança de preço de um ativo.

Ele varia de 1 a 100: quanto mais próximo do valor máximo, quer dizer que os ativos tiveram altas progressivas em diferentes períodos. Por outro lado, quanto mais próximo de zero, significa mais quedas em momentos diversos da sequência histórica definida. 

6. Topos e fundos

Para finalizar nossa lista dos melhores indicadores de day trade, vamos falar de um dos principais suportes para monitoramento de tendências: o rompimento de topos e fundos.

Muito semelhante ao conceito de Bandas de Bollinger, topos e fundos são extremos do gráfico que representam, respectivamente, o ponto mais alto e mais baixo de um preço de ações, derivativos, moedas ou outros ativos em um determinado intervalo de tempo.

O topo representa um teto, também conhecido como resistência, de até onde o valor deve crescer. Dessa forma, ao tocar esse ponto, há uma tendência de queda no preço do ativo.

Por sua vez, o fundo representa o outro extremo da linha gráfica. Ele determina o preço mais baixo do ativo, também conhecido como suporte, em um determinado intervalo de tempo. A partir daí, há um indicativo de tendência de alta. 

A importância de conhecer os principais indicadores para day trade

Conhecer os principais indicadores para day trade, como vimos, é fundamental para poder operar sob essa metodologia de negociação. 

Além do mais, cada um deles indica aspectos importantes para a determinação do preço de um ativo e, portanto, eles precisam sempre ser analisados em conjunto para que você tenha maior eficácia em sua estratégia e definição das posições em carteira.

Isso comprova que estudo e preparação é fundamental para qualquer operador de mercado antes dele ingressar na especulação de ativos para ganhos de bons rendimentos no curto prazo. Pois, quanto mais conhecimento você adquire, maior será sua capacidade de mitigar eventuais erros e prejuízos, como também de maximizar sua rentabilidade.

Sendo assim, se você está querendo aprimorar suas habilidades para desenvolver boas estratégias, tem um bom gerenciamento de risco e aprender as melhores técnicas de análise, o curso “Tudo que Aprendi em 12 Anos de Day Trade” cai como uma luva.

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Até a próxima!

Entenda o que é renda passiva e como viver dos seus investimentos!

Você sabe o que é renda passiva? Essa modalidade de remuneração é o objetivo de grande parte dos investidores que ingressam no mercado financeiro para multiplicar seus patrimônio.

Esse conceito resulta daquele bordão antigo que diz: “deixe seu dinheiro trabalhar por você”. E ele pode se tornar possível quando você aloca seu patrimônio em ativos com boa rentabilidade no longo prazo.

Nossa meta com esse conteúdo é mostrar que é possível sim viver de renda passiva e que não há nenhuma fórmula mágica para isso. Basta ter disciplina e uma boa estratégia de aporte nos ativos certos que você pode tornar seu sonho realidade no decorrer dos anos.

Quer saber mais detalhes sobre como viver de renda passiva? Continue a leitura até o fim!

O que é renda passiva? Definição

Renda passiva é uma remuneração recebida sem que você exerça nenhuma atividade profissional ou trabalhe ativamente para isso. Como o próprio nome diz, é um dinheiro que você recebe de forma passiva independente de você está trabalhando ou não.

Imagine, por exemplo, que você deixou seu emprego e parou de receber salário. Entretanto, tudo isso foi planejado, pois você já conta com os rendimentos e juros de um aplicação em um título financeiro.

Ou, simplesmente, quando você ainda trabalha, mas recebe dividendos (divisão de lucros com os cotistas pela gestora do título) mensalmente em virtude da sua carteira de fundos imobiliários. Esses valores que pingam periodicamente na sua conta também são provenientes de renda passiva.

Em suma, essa remuneração que independe de trabalho e na qual o “próprio dinheiro faz o serviço para você” é a meta de muitos investidores que procuram, por exemplo, opções de aposentadoria e querem viver de renda após longos anos dedicados à vida profissional.

Por fim, outros exemplos clássicos de renda passiva são o recebimento de aluguel por parte do proprietário de um imóvel e a aposentadoria, pensões e auxílio do INSS.

Qual a diferença entre renda passiva e ativa?

A diferença entre renda passiva e ativa é muito simples. Enquanto a primeira, como já explicamos, é uma remuneração que independe de um esforço ou atividade laboral específica, a segunda diz respeito ao retorno financeiro de sua atividade laboral.

Então, nesse caso, o salário que o trabalhador recebe da firma ou os lucros do empresário com seu negócio são exemplos clássicos de renda ativa. 

Quais são os tipos de renda passiva? Exemplos

Agora que você entendeu o que é renda passiva, é importante frisar que existem dois tipos de remuneração nesse modelo. Ela pode ser com ou sem capital. Quer entender como funciona? Acompanhe as definições que fizemos abaixo:

  • Renda passiva com capital: esse é o modelo mais tradicional. Aqui estão, por exemplo, os rendimentos provenientes de montantes acumulados em fundos de capital ou de um patrimônio que são repassados periodicamente para a conta do proprietário. Tanto o retorno de investimento como o recebimento do aluguel de um imóvel são exemplos de renda passiva com capital.
  • Renda passiva sem capital: remuneração diversa que não depende de um aporte inicial de capital. Os exemplos mais famosos são o direito de imagem, royalties, direitos autorais, entre outros.

Como viver de renda passiva?

Se você quer saber como viver de renda passiva, primeiramente, é importante avaliar quanto é seu custo de vida e quanto você espera de remuneração. 

Definido esse objetivo, chegou a hora de definir quais são os melhores ativos para investimento disponíveis que vão lhe garantir uma rentabilidade segura no decorrer do tempo para que você chegue no valor esperado. 

Em suma, até títulos de renda fixa são ótimas opções para garantir uma boa remuneração passiva. 

Se tiver interesse, por meio do simulador de renda fixa da XP, você consegue saber quando você receberá de juros compostos dos seus investimentos em um intervalo de tempo específico.

Dessa forma, você saberá qual porcentagem do seu salário você precisa aportar mensalmente para poder viver com a remuneração esperada em alguma data futura.

Além dos investimentos mais conservadores, muitos buscam uma sólida renda passiva por meio de aluguéis de imóveis e de rendimentos de renda variável, em especial com aqueles que pagam bons dividendos periódicos, como os fundos imobiliários e diversas ações listadas na bolsa de valores

>> Descubra como investir em renda variável sem segredo  com esse vídeo exclusivo do canal Investimento às Claras:

Invista em conhecimento para viver de renda passiva

Entendeu direitinho o que é renda passiva? Pois você deve ter percebido que para alcançar esse sonho você precisa de uma boa estratégia de longo prazo. 

E para executar esse plano, você precisa conhecer seu perfil de investidor e quais são os melhores ativos disponíveis para alcançar seus objetivos.

Será que a renda fixa é o melhor caminho para você? Ou é a renda variável? Fundos imobiliários ou investir em imóvel próprio é mais vantajoso?  

Todas essas perguntas precisam ser devidamente avaliadas para que você minimize possíveis perdas e consiga uma rentabilidade próspera que garanta o recebimento periódico de uma renda passiva que supra suas necessidades.

Nessa jornada, a Escola de Investimentos da XP Inc. oferece os cursos mais completos para você adquirir o conhecimento necessário para prosperar no mundo dos investimentos e deixar seu dinheiro trabalhar para você.

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Saiba tudo sobre ativo circulante e passivo circulante!

Ativo circulante e passivo circulante são dois termos da contabilidade que, além de úteis para a gestão financeira de uma organização, também são informações importantes a serem avaliadas pelos investidores para analisar se vale a pena comprar ações de uma companhia.

Esses dois valores numéricos são disponibilizados em balanços patrimoniais periódicos de empresas com capital aberto na Bolsa de Valores de São Paulo para que os acionistas e interessados possam consultar o demonstrativo de resultados.

Eles são relevantes, pois atuam como um termômetro da capacidade que a companhia tem para gastar mais e lidar com suas dívidas.

Quer entender melhor como isso funciona? Então acompanhe a leitura até o fim para entender o que são um ativo circulante e um passivo circulante e seus impactos no mundo dos investimentos. 

O que é ativo circulante e passivo circulante?

Primeiramente, vamos fazer uma introdução conceitual do que significa cada um desses dois termos.

Logo em seguida, explicaremos que, quando analisados de forma conjunta, ambos esclarecem como está o nível de liquidez de uma organização e o impacto disso na sua performance.

Ativo circulante

Os ativos circulantes são basicamente os bens e direitos adquiridos de uma empresa que podem ser rapidamente transformados em dinheiro. Em resumo, eles são os ativos com alta liquidez que toda organização tem facilmente à mão para utilizar quando precisar.

Para deixar mais claro, façamos uma analogia com o mercado financeiro: sabe aqueles títulos que o investidor possui em sua carteira de investimentos e que rapidamente (no mesmo dia ou no próximo dia útil) podem ser resgatados em virtude de sua alta liquidez? 

Pois é, esses títulos funcionam como ativos circulantes do seu patrimônio financeiro pessoal.

Dentre os principais exemplos de ativos circulantes, podemos citar o:

  • caixa da empresa
  • estoques
  • saldo disponível na conta corrente
  • aplicações financeiras de curto prazo
  • depósitos bancários, entre outros.

Por outro lado, quando falamos do capital da empresa que não está facilmente acessível e que não pode ser convertido em dinheiro no curto prazo, estes são os ativos não circulantes. Um bom exemplo dessa modalidade são os investimentos em títulos cuja data de vencimento é superior a um ano.

Portanto, esse é um tipo de capital que só está disponível no longo prazo.

Passivo circulante

E o que é passivo circulante? Ele consiste nas contas e obrigações financeiras da empresa em intervalos de curto prazo. Também conhecidos como exigíveis a curto prazo, eles são débitos e dívidas recorrentes e que constam no balanço patrimonial das organizações. 

Assim, o dinheiro utilizado para pagar todas essas obrigações é resultante da conversão de capital dos ativos circulantes. 

Portanto, esses dois fatores são mutuamente dependentes e uma boa coordenação entre ambos diz muito sobre a capacidade da empresa de honrar seus compromissos financeiros e não se afundar em dívidas.

Entre os principais exemplos de passivos circulantes estão:

  • impostos;
  • gastos operacionais com funcionários;
  • pagamento de fornecedores;
  • aluguel
  • créditos para sócios e acionistas, entre outros.

Por fim, temos os passivos não circulantes, que são as pendências financeiras que a empresa tem no longo prazo. Isso é, elas têm vencimento além do intervalo de 12 meses que compõem o balanço patrimonial.

Qual a importância de saber o ativo circulante e passivo circulante de uma empresa?

Agora que você entendeu o que é ativo circulante e passivo circulante, vamos demonstrar como a relação desses dois valores são importantes na hora de fazer a análise fundamentalista (avaliação dos fundamentos, valores e performance da empresa para viabilidade um investimento a longo prazo) de um ativo.

Em suma, vimos que enquanto o ativo circulante é basicamente o capital de alta liquidez facilmente convertido em dinheiro para pagar débitos e obrigações de curto prazo, que, por sua vez, são os passivos circulantes.

Nesse caso, o patrimônio líquido de uma empresa é definido a partir da subtração de todos os ativos circulantes expostos no balanço patrimonial menos os exigíveis a curto prazo. Isso é, é possível ver o nível de liquidez de uma empresa ao fazer essa simples operação.

E por que avaliar esses valores numéricos é importante? Qual o impacto da liquidez na performance de uma empresa?

Ter uma boa liquidez, isso é, uma boa margem de ativos circulantes para lidar com o pagamento de passivos, é um indicativo de que a empresa possui uma boa gestão financeira e capacidade de honrar suas dívidas. 

Portanto, ao analisar o balanço patrimonial, o acionista pode perceber detalhadamente onde a companhia está alocando seus recursos e como anda sua performance administrativa. 

Avaliando esses indicadores com mais outros igualmente relevantes, como o ROE (Return on Equity) E P/VP (relação de preço do ativo sobre valor patrimonial), o investidor determina se vale a pena ou não adquirir ações da companhia.

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Como investir pouco e ganhar muito? Confira 4 opções!

Se você é um investidor iniciante e possui poucos recursos para fazer aportes mais volumosos, não há motivo para desanimar. Afinal, se você quer saber como investir pouco e ganhar muito dinheiro em retorno, existem sim algumas opções que podem suprir sua necessidade.

Em primeiro lugar, vale salientar que não existe nenhuma fórmula mágica que vai multiplicar exponencialmente seu patrimônio a partir de aportes mais modestos.

Entretanto, há alternativas tanto na renda fixa quanto na variável que oferecem ótima rentabilidade e não fazem exigência de investimento inicial muito elevado.

Nesse sentido, quer saber como investir pouco e ganhar muito em rentabilidade? Selecionamos quatro classes de ativos para você explorar e, assim, diversificar sua carteira mesmo aplicando valores mais baixos. Continue a leitura até o fim para entender!

Como investir pouco e ganhar muito?

Entre as alternativas, selecionamos três opções de renda variável e uma de renda fixa que demanda um aporte mínimo de até R$ 300. 

Sendo assim, começaremos falando um pouco sobre o representante dessa segunda classe: o tesouro nacional. Confira!

1. Tesouro Direto

Dentre as opções de renda fixa, o tesouro direto é uma ótima oportunidade para quem quer dicas de como investir pouco e ganhar muito em rendimento. 

Ao adquirir cotas desse título, o investidor está emprestando dinheiro para o pagamento de dívidas públicas emitidas pelo Governo Federal com o objetivo de captação de recursos. 

O tesouro direto apresenta três modalidade de investimento: 

  • Prefixado: a rentabilidade desse título já é conhecida antes da negociação e o resgate só pode ser feito após a data de vencimento. O aporte inicial gira em torno de R$30 e há opções que entregam rendimento de 10% a.a sobre o capital investido
  • Pós-fixado (Tesouro Selic): o retorno é indexado à variação da taxa básica de juros (Selic) e, portanto, imprevisível. É um dos mais conservadores investimentos do mercado financeiro e o aporte mínimo gira em torno de R$ 100. Em tempos que a Selic está quase batendo os dois dígito, a rentabilidade pode ser bem atraente.
  • Híbrido (Tesouro IPCA+): A rentabilidade é calculada pela soma do juros prefixado mais a variação do IPCA. Com alta do índice de inflação, por exemplo, há exemplos de Tesouro IPCA + que garantem retorno do IPCA + rentabilidade fixa de 5,3% ao ano. Com a inflação na casa dos 10%, o retorno ao fim da data de vencimento pode ser de 15% a.a. O investimento mínimo gira em torno de R$ 50, a depender da data de vencimento escolhida.

2. Fundos Imobiliários

Os fundos imobiliários (FIIs), por sua vez, são uns dos mais populares tipos de renda variável e tem sua rentabilidade atrelada ao mercado imobiliário.

Ele funciona como um fundo de investimentos no qual um conjunto de interessados aplica seu dinheiro para que a gestora do fundo possa construir, adquirir, arrendar e alugar imóveis (galpões logísticos, shoppings, entre outros).

Além dessa modalidade, existem os FIIs com portfólio voltado para títulos de renda fixa ligado ao setor imobiliário, como o CRIs, assim como também a outros fundos imobiliários.

Essa modalidade gera rendimentos aos acionistas por meio da valorização dos ativos e pelo pagamento de dividendos. Aqui, o pagamento de dividendos geralmente é mais frequente e costuma ser mensal.

Apesar de ter uma média geral de R$100 para aporte mínimo, os valores das cotas variam de ativo para ativo. Por exemplo, o MXRF11, um dos mais populares fundos imobiliários listados na bolsa, tem suas cotas avaliadas atualmente (13 de dezembro) em R$ 9,80. Uma pechincha, não é verdade?

>> Saiba mais sobre como investir em fundos imobiliários com esse vídeo do canal Investimento às Claras:

3. Ações no mercado fracionário

Diferentemente do mercado à vista, que exige um aporte mais elevado por só vender ações em lotes de 100 unidades, o mercado fracionário permite ao investidor comprar ativos unitários de suas empresas favoritas por preços bem mais acessíveis.

Em uma realidade na qual o IBovespa (índice com a variação do preço dos principais ativos listados na bolsa) teve uma valorização média de 11,9% a.a nas últimas duas décadas, segundo a B3, as possibilidades de bons retornos financeiros são altas. Basta ter conhecimento de mercado para selecionar os ativos com melhor potencial.

Quanto aos investimentos mínimos, a Bovespa lista papéis promissores por valores extremamente acessíveis que vão desde R$ 6 até as mais caras, que estão entre R$50 e R$60

>> Saiba tudo sobre investimento em ações com esse vídeo do canal Investimento às Claras:

4. ETFs

Os ETFs são um fundo de investimentos cujo portfólio é composto por um conjunto de ações que replicam índices tradicionais do mercado financeiro, como os indexadores de inflação, e de diversas bolsas de valores, como o IBovespa e o S&P 500.

Ele funciona como uma cesta com vários ativos que replicam as variações desses indicadores e possuem ótimo retorno histórico.

Abaixo, selecionamos alguns fundos de índice com sua característica e respectivo valor para investimento inicial e vejam como eles são uma ótima oportunidade de ganhar dinheiro investindo pouco:

  • BOVA11: ETF cujo portfólio espelha a performance do índice IBovespa. Isso é, sua rentabilidade varia de acordo com a dos principais ativos listados na B3. Seu valor atual é de R$103,50.
  • IVVB11: ETF cujo portfólio espelha a performance do índice S&P500. Isso é, sua rentabilidade varia de acordo com os ativos das 500 maiores empresas dos Estados Unidos com capital aberto. Seu valor atual é de R$288,0.
  • IMAB11: ETF cujo portfólio replica os índices do IMA-B calculados pela Anbima e reflete a performance dos títulos públicos brasileiros indexados à inflação, como o Tesouro IPCA+. Seu valor hoje está em R$83,50.

Gostou da nossa lista de como investir pouco e ganhar muito? Esteja sempre atento às melhores oportunidades do mercado financeiro para montar uma carteira de investimentos próspera e de acordo com seus objetivos e estratégia.

Nessa caminhada, a Escola de Investimentos da XP Inc possui os melhores cursos para te ajudar a montar uma estratégia vencedora e entender tudo sobre o mercado de ativos financeiros.

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Desafio para juntar dinheiro: conheça 4 passos para conquistar a liberdade financeira!

Todo mundo possui um projeto pessoal que envolve esforço, organização e disciplina financeira para que eles sejam alcançados. Ou, às vezes, precisamos de algum empurrãozinho para sair do espiral das dívidas que consomem os rendimentos. Pensando nisso, preparamos um desafio para juntar dinheiro com apenas quatro passos.

Saber o caminho das pedras e estipular metas é uma prática necessária para que o Brasil reverta números históricos negativos. Por exemplo, apenas um terço da população brasileira conseguiu poupar alguma quantia nos últimos 12 meses, segundo a pesquisa “Educação Financeira no Brasil.” 

De antemão, já é melhor deixar claro que não existe mágica nem atalhos milagrosos para conquistar sua liberdade financeira. Basicamente, você precisa de autocontrole e constância para deixar suas contas na verde e poder começar a administrar suas finanças pessoais e projetos futuros.

Portanto, quer economizar para a faculdade do seu filho, para o sonho da casa própria, para o carro novo ou para a aposentadoria? Confira nosso desafio para juntar dinheiro em quatro passos!

Desafio para juntar dinheiro: 4 passos!

1. Elimine todas as suas dívidas

O primeiro passo do nosso desafio para juntar dinheiro é fazer um levantamento de todas as suas dívidas. É importante analisar quais são as suas origens, como ela impacta no orçamento e que tipo de esforço você precisa fazer para eliminá-las.

  • Você cai todos os meses no cheque especial?
  • Sua fatura do cartão de crédito é maior do que sua renda?
  • Quais gastos ocupam um valor total nas minhas dívidas?

Ao se fazer essas perguntas e avaliar o que te deixa no vermelho, é possível elaborar uma estratégia mais eficaz para ir se livrando de um problema de cada vez mais e saber qual medida deve ser tomada em cada situação.

Um fator importante é priorizar dívidas que vão crescendo em bola de neve em virtude da cobrança de juros sobre juros. Sem a menor sombra de dúvidas, esse é o maior pesadelo entre os endividados e deve estar no topo da hierarquia de todos seus gastos a serem eliminados rapidamente.

Veja com frieza onde você pode fazer cortes no orçamento para eliminar cada um dos seus débitos. 

Afinal, não é possível cumprir um desafio para juntar dinheiro enquanto os juros cobrados sobre suas dívidas são maiores do que os recebidos ao guardar na poupança ou em produtos de renda fixa. Esse é o famoso spread bancário e ele pode ser uma armadilha para muitas pessoas.

Portanto, entre amortizar e investir, escolha a primeira opção.

2. Faça uma planilha de planejamento financeiro

O segundo desafio para juntar dinheiro é a montagem de um planejamento financeiro organizado visualmente para você gerir de forma clara e controlada suas principais fontes de receitas e gastos.

Dessa forma, você terá respaldo para tomar decisões mais assertivas de acordo com suas necessidades diárias e os objetivos que você deseja alcançar.

Nesse sentido, uma planilha do Excel para controle financeiro é extremamente eficiente para essa tarefa. 

Por exemplo, se você deseja juntar recursos para comprar um apartamento, anote todas as fontes de remuneração e débitos em colunas separadas para ter ideia de quanto você precisa economizar por mês para atingir seu objetivo.

Tendo uma estratégia bem definida e organizada de forma visual, você enxerga com muito mais clareza onde está pisando e consegue perceber, etapa por etapa, como seu esforço está dando certo.

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3. Realize aportes periódicos de acordo com suas possibilidades

Planilha feita e dívidas zeradas, o próximo passo é calcular quanto da sua receita mensal você consegue disponibilizar sem que isso afete suas principais necessidades cotidianas.

Dessa forma, se você consegue separar X todos os meses, separe esse valor de forma estratégica para garantir sua segurança e a futura realização dos seus sonhos.

Nesse caso, se você vai fazer aportes periódicos para poupar, tenha cuidado para escolher opções de renda fixa que oferecem uma rentabilidade sobre o valor investido.

Títulos do tesouro nacional, como o Selic e o IPCA+, possuem rentabilidade indexadas, respectivamente, à taxa básica de juros e à inflação. 

Além disso, essa modalidade de investimento permite novos aportes nos mesmos títulos caso eles ainda estejam disponíveis, o que gera a mágica dos juros sobre juros, ou juros compostos.

>> Confira quatro passos para você sair de vez da poupança e investir em renda fixa:

4. Priorize a construção de uma reserva de emergência

O quarto passo do desafio para juntar dinheiro é mais um conselho antes que você comece a diversificar investimentos em prol exclusivo dos seus objetivos. Sim, é importantíssimo ter uma reserva de emergência antes de explorar novos projetos e estratégias.

Afinal, o conceito desse termo está intimamente atrelado à condição de liberdade financeira. Isso porque a reserva de emergência é o nome que se dá ao fundo que vai servir como suporte para momentos de imprevistos, como perda de emprego ou o surgimento de uma despesa inesperada.

Sabemos que todos nós estamos vulneráveis a esse tipo de situação, portanto, guardar uma quantia relativa a 3, 6, 9 ou 12 meses de gastos mensais em ativos de boa liquidez e resgate acessível é fundamental para sua autonomia financeira e também para proteção de seus futuros projetos.

Pois, se você não tiver uma reserva de emergência e se vê diante um imprevisto bastante oneroso, você vai acabar sacrificando os aportes feitos para o projeto dos seus sonhos e tendo que começar tudo novamente da estaca zero.

>> Veja algumas dicas de como fazer sua reserva de emergência com esse vídeo exclusivo do canal Investimento às Claras:

Gostou do conteúdo? Acha que nosso desafio para poupar dinheiro pode te ajudar? Caso queira aprender mais sobre controle e liberdade financeira, a Escola de Investimentos da Faculdade XP tem cursos exclusivos para te ajudar ainda mais nessa jornada!

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Entenda o que é trader profissional e como ter receita com investimentos de curto prazo

Você sabia que existem investidores especialistas em estratégias de curto prazo que têm como principal atividade profissional obter lucro por meio da especulação de ativos? Não? Então, você precisa saber o que é trader profissional.

Esse prática, apesar de antiga, ganha cada vez mais adeptos mundo afora que usam seus conhecimentos de análise técnica de gráficos para montar posições de compra e venda que duram menos de um dia. Isso se explica, em partes, pela democratização do acesso ao mercado financeiro por meio de plataformas virtuais.

Nesse conteúdo, vamos explicar direitinho o que é trader profissional, como se tornar um e como é o dia a dia dos investidores que escolheram essa metodologia de negociação de ativos.

Ficou curioso? Leia até o fim para saber mais!

O que é trader profissional?

Para entender o que é trader profissional, primeiramente, é importante estabelecer a definição de alguns conceitos antes de nos aprofundarmos nesse ramo de atividade.

Ele é a pessoa que executa uma estratégia de investimentos de curto prazo que tem como objetivo a especulação do preço de ativos. 

Os insights para desenvolver esse plano de ação são obtidos a partir de uma análise técnica de gráficos que demarcam a variação de preços em um determinado tempo. A estratégia pode ser executada segundos dois princípios: o day trade ou swing trade.

Enquanto o primeiro reflete as operações de compra e venda efetuadas no intervalo de um dia ou de algumas horas, a segunda consiste em estratégias previstas para serem concluídas em períodos um pouco maiores, com dias ou semanas.

Nesse sentido, o que é trader profissional? Ele é o investidor que atua no mercado financeiro segundo essa metodologia de curto prazo. Ele pode agir tanto de forma autônoma, como contratado por uma empresa.

Quando ligado a uma empresa, ele pode atuar em setores e funções diversas, como:

  • desenvolvimento de projetos para transações comerciais;
  • compra e venda;
  • análise de tendências de mercado;
  • importações e exportações, entre outras.

Para executar suas funções, ele precisa de ferramentas específicas, como o Metatrader. Assim, ele consegue negociar, em tempo real, com ativos diversos, como ações, derivativos, moedas estrangeiras, criptomoedas, etc.

Qual a função de um trader?

A principal função do trader é conseguir pequenos lucros em transações de duração reduzida. Dessa forma, o total de remuneração que um profissional da área fizer de forma autônoma deve ser calculada de acordo com os pequenos ganhos que ele conquista de pouco a pouco.

Como as operações ficam posicionadas em um intervalo curtíssimo, fica inviável fazer uma análise fundamentalista para dar embasamento às escolhas estratégicas. 

Afinal de contas, essa avaliação de ativos por meio de seus fundamentos espelham mais uma variação no longo prazo, pois diz respeito a aspectos e valores materiais da(s) organização(ões) por trás de cada uma das ações ou outros ativos.

Portanto, para lidar com essas situações de curto prazo, o trader faz uso de uma análise técnica que avalia apenas as tendências de variação gráfica baseada em históricos e rompimentos de topos e fundos dos preços.

Por trabalhar com maior volatilidade, o trader fica exposto a riscos maiores. Entretanto, a possibilidade de obter um retorno mais rápido (até diário) é muito atrativa para diversos investidores de perfil mais arrojado.

>>  Descubra tudo que você precisa saber antes de investir em ações com esse vídeo do canal Investimento às Claras:

Vale a pena ser um trader profissional?

Dentre as principais vantagens de ser um trader profissional, podemos enumerar:

  • trabalhar de forma autônoma e sem sair de casa (home office);
  • liberdade para definir uma média salarial de acordo os valores dos aportes e tempo de dedicação;
  • possibilidade de retorno no curto prazo.

A desvantagens, por sua vez, ficam por conta da exposição a riscos de perdas em algumas operações. Entretanto, adquirindo o conhecimento necessário e tendo a disciplina e força psicológica necessárias para executar sua estratégia, possíveis prejuízos podem ser revertidos rapidamente, às vezes até mesmo poucas horas depois.

Em todo caso, é fundamental também avaliar seu perfil de investidor e quais são seus objetivos a longo prazo. Obviamente, ser trader não é indicado para investidores mais conservadores, por exemplo.

Como ser um trader profissional?

Agora que você entendeu o que é trader profissional, como fazer para se tornar um? Primeiramente, vale salientar que como essa profissão pode ser exercida de forma autônoma, não há nenhuma exigência formal para especular com ativos e obter lucro.

Porém, caso queira ser contratado por alguma companhia, ela pode exigir algumas certificações e experiência prévia que comprovem suas habilidades para o cargo.

Em todo caso, apesar de não haver uma graduação ou certificação oficial para essa atividade, investir em conhecimento qualificado é essencial para quem quer se tornar  um trader profissional.

Afinal, essa atividade cobra um contínuo aprendizado sobre manipulação de ferramentas de mercado, além de estudo constante de variações do cenário econômico e dos melhores indicadores e métricas para entender o mercado financeiro.

Nesse sentido, se você está procurando mais conhecimento para desenvolver boas estratégias, tem um bom gerenciamento de risco e aprender as melhores técnicas de análise, o curso “Tudo que Aprendi em 12 Anos de Day Trade” cai como uma luva para alcançar seus objetivos.

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Entenda o que é spread bancário e aprenda a usar a cobrança de juros a seu favor!

Compreender o que é spread bancário é um dos passos mais importantes para a consolidação de sua educação financeira. Isso porque esse conceito afeta diretamente o bolso da população economicamente ativa, especialmente, a endividada e a investidora.

Afinal, o spread representa a diferença percentual entre o que um banco paga de juros aos credores que emprestam dinheiro para a instituição e o que ele cobra daqueles que pegam emprestado.

Nessa conta, mostraremos que quem está do lado dos devedores está sujeito a cobranças de juros ainda mais onerosas para seu bolso. 

E em um contexto no qual 12 milhões de famílias estão momentaneamente com dívidas, segundo o CNC, esse tema é de fundamental importância para que você entenda a dinâmica das instituições financeiras e como isso pode te afetar. 

Nesse sentido, confira nosso conteúdo para entender de vez o que é spread bancário e como fugir dos juros que impedem sua renda de prosperar. Boa leitura!

O que é spread bancário?

Assinalar o que é spread bancário é fundamental para que tenhamos um bom entendimento sobre a gestão financeira de um banco e de onde ele adquire seus lucros. 

Em suma, ele consiste na diferença percentual entre o valor que a instituição paga em juros aos seus credores em comparação ao que ela cobra dos devedores.

Para definir o valor do spread, o banco leva em consideração uma variedade de fatores para compor o preço dos juros, entre eles:

  • expectativa de lucro
  • taxa de inadimplência e outros riscos operacionais
  • tributação
  • outros custos incidentes.

E como ele é calculado? Por exemplo, se uma aplicação na caderneta de poupança rende 8% ao ano de retorno e os juros cobrados para a realização de um empréstimo são 30%, o spread é de 22 pontos porcentuais.

>> Confira 4 passos para fugir da poupança e investir na renda fixa:

Qual a média de porcentagem do spread bancário?

Afinal, qual a média de porcentagem do spread bancário no Brasil? 

Os dados mais atualizados do Banco Central, que dizem respeito ao ano de 2020, apontam uma média geral de 14,99 pontos percentuais entre as taxas de pagamento e cobrança

Esse foi o valor mais baixo atingido nos últimos seis anos, apesar de ainda ser considerado alto para os padrões internacionais. 

Como funciona o spread bancário?

Para mostrar o que é o spread bancário na prática, vamos mostrar de que maneira as instituições atuam para pagar e cobrar os juros envolvidos no cálculo da porcentagem.

Como o banco paga juros?

Em uma das suas frentes de atuação no mercado, o banco oferta produtos de investimento para captação de recursos em troca de pagamentos de juros acrescidos ao investidor que fez o empréstimo.

Essa captação é feita, por exemplo, a partir da emissão de:

  • Certificados de Depósitos Bancários (CDBs)
  • Fundos de previdência privada
  • Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI e LCA)
  • Caderneta de poupança, entre outros.

Como o banco cobra juros?

Se por um lado o banco paga juros, do outro, ele cobra. E como já comentamos, ele cobra bem mais caro por meio dessa dinâmica de valores ao mostrarmos como funciona o spread bancário.

Em suma, o banco cobra juros por meio de:

  • pedidos de empréstimos em dinheiro
  • financiamento de veículos e imóveis
  • pagamento de fatura de cartão de crédito atrasada
  • oferta de cheque especial.

Portanto, as principais vítimas dos altos juros é justamente a população endividada. Imagine, por exemplo, se você tem simultaneamente o investimento em um CDB e dívidas abertas com juros mensais que você não consegue pagar e só crescem.

Como a média de porcentagem do spread bancário é de 300%, toda a rentabilidade que você tiver de retorno será completamente engolida pelos juros.

Não por acaso, livrar-se de todos os débitos pendentes e construir uma reserva de emergência são duas etapas incontornáveis para quem deseja ter uma estratégia de investimentos eficiente e multiplicar seu patrimônio.

>> Saiba como montar sua reserva de emergência com esse vídeo do canal Investimento às Claras:

Como usar o spread bancário a seu favor?

Você entendeu o que é spread bancário, percebeu como é prejudicial para suas finanças pagar juros bem mais altos do que aqueles que você receberia na hora de receber o retorno de seus investimentos, certo?

Agora que você compreende o que é spread bancário e como ele funciona, a resposta para a pergunta desse tópico não pode ser outra: com educação financeira

Afinal, quanto mais você tem disciplina, controle sobre seus gastos e capacidade de investimento, naturalmente você se encontrará sempre no elo mais beneficiado da cadeia: o que empresta dinheiro para receber de volta com juros.

Ter uma boa organização financeira é o primeiro passo para fugir das dívidas e começar a multiplicar seu patrimônio com bons investimentos. 

Dessa forma, em vez de refém do dinheiro, você tem amplo domínio para utilizá-lo com a máxima eficiência e conseguir realizar seus principais projetos de vida.

Nesse sentido, conte com a ajuda da Faculdade XP School e aproveite os melhores cursos sobre educação financeira e investimentos para você atingir seus objetivos. 

Por exemplo, o curso Educação Financeira para Jovens é uma ótima oportunidade para que você tenha mentalidade, conhecimento e disciplina necessários para ampliar seus patrimônio. Clique no banner abaixo e confira!

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Descubra o que faz um agro broker e como se tornar um

Intermediar a relação entre compradores e vendedores é uma função comum entre profissionais ligados ao mercado financeiro. Mas se engana quem pensa que o escopo se resume a isso. Entender profundamente desse universo é requisito obrigatório, mas em alguns casos também não é suficiente. Um exemplo é o agro broker.

Assim como no mercado imobiliário, o agronegócio é um setor que exige que o profissional tenha amplo entendimento. Só assim ele será capaz de oferecer as melhores orientações ao investidor. Essa é a responsabilidade do agro broker e neste artigo nós falamos mais sobre ela e como você pode se tornar um. Confira!

O que é um Agro Broker?

O agro broker é o profissional do ramo financeiro que tem como responsabilidade conectar investidores a agentes econômicos. Seu objetivo é facilitar a negociação de ativos agrícolas e pecuários no mercado de derivativos. Entre os exemplos desses ativos estão a soja, o milho e o café.

Para desempenhar suas funções, o agro broker precisa ter profundo conhecimento sobre o mercado agrícola. Como sua rotina é fundamentada por conectar quem quer vender a quem quer comprar tais derivativos, é essa especialização que o diferencia de um broker tradicional.

Entre as atividades executadas pelo profissional destacam-se:

  • Intermediação de compra e venda de ativos
  • Relacionamento com a cadeia produtiva
  • Análise de ofertas do mercado

Além disso, por estar a frente de todas as etapas do processo, esse profissional também fica à frente de orçamentos, documentações e pagamentos.

>>> Se você quer ficar por dentro do universo do agronegócio e como essas movimentações podem impactar em seus investimentos, acompanhe as notícias publicadas no portal Infomoney.

Como um Agro Broker atua?

Como dissemos, o agro broker tem a responsabilidade de conectar quem quer vender a quem quer comprar derivativos. Sua participação nesse processo é fundamental, já que qualquer investimento na Bolsa de Valores depende de um intermediário.

Assim como um agente autônomo de investimentos, esse profissional não pode recomendar uma compra ou venda. Dessa maneira, sua função é fazer análises individuais e, a partir das informações identificadas, dar consultoria aos seus clientes.

Falando sobre a atuação do agro broker, basicamente podemos resumir aos seguintes passos:

  1. Receber ordens da contratante a partir de estimativas de lucro
  2. Lançar ofertas de negociação na Bolsa de Valores
  3. Gerir a carteira de clientes e se certificar de que as negociações aconteçam

>>> Ter visão sobre as questões relacionadas ao sistema econômico de um país é um caminho para operações mais inteligentes. Afinal, os investidores macroeconômicos impactam diretamente os investimentos de um país. Quer saber mais sobre esse assunto? É só dar play no vídeo abaixo e conferir as dicas da Clara Sodré.

Áreas de atuação do Agro Broker

Quando falamos sobre o setor agropecuário, estamos nos referindo a alimentos básicos de qualquer despensa, como milho e feijão. Muitas vezes, além de terem baixo valor agregado, esses alimentos também servem como matéria-prima para outros produtos. Isso os coloca em uma posição de relevância e lhes garante um mercado sempre ativo.

Por conta da alta demanda, o agro broker pode atuar em três mercados diferentes: mercado balcão, mercado futuro e mercado a termo. O que os diferencia é a maneira como a negociação é feita.

Mercado balcão

No mercado balcão as operações são feitas de maneira direta e imediata. Isso significa que o valor é recebido em uma única vez, no momento da negociação.

Mercado futuro

Assim como o nome sugere, nas negociações feitas no mercado futuro o ativo não é entregue no momento do pagamento. Ou seja, o produto é entregue em um momento posterior.

Mercado a termo

Já no mercado a termo, o valor do derivativo é recebido antes mesmo do produto ser entregue ao comprador. Por segurança, nessas operações o agro broker tem a responsabilidade de garantir o cumprimento das exigências definidas em contrato.

Basicamente, as negociações no mercado futuro e no mercado a termo funcionam de maneira semelhante: o comprador recebe antes de entregar. Entretanto, há uma diferença entre eles: o momento em que a negociação é encerrada.

Enquanto no mercado futuro existe ajuste diário, no mercado a termo a negociação termina no ato da liquidação.

Dicas para se tornar um Agro Broker

Se você já atua no mercado financeiro e quer se tornar um agro broker, saiba que não há formação específica ou obrigatória. Entretanto, também não é tão simples assim. Além de grande e profundo conhecimento sobre o setor, é preciso ter duas certificações: PQO e AAI.

A certificação PQO (Programa de Qualificação Operacional) é dada a profissionais individuais e a instituições que tenham interesse em atuar na B3. Ela vale por cinco anos e é preciso renová-la ao fim desse período para se manter dentro das exigências do mercado.

Já a certificação AAI é fornecida pela Ancord para quem quer atuar como agente autônomo de investimentos, que é o nome oficial do broker no Brasil.

O setor agropecuário tem grande relação e influência no cenário econômico de um país. Por isso, ter entendimento sobre como ele impacta os investimentos é importante para fazer escolhas mais assertivas. Se você quer se aprofundar, a Faculdade XP School oferece o curso Cenários e investimentos: macroeconomia para investidores. São 6h30 de conteúdo, nas quais você entende sobre tópicos como inflação, PIB e juros, além de detalhes sobre política monetária e fiscal. Para se inscrever, é só clicar no banner abaixo.

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