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Quanto rende 1.000 na poupança? A caderneta é melhor que os CDBs e o LCIs?

Se você está pensando em entrar no mundo dos investimentos, é provável que tenha dúvidas como “quanto rende 1.000 reais na poupança?” e “qual é melhor, Selic ou poupança?”.

Já vamos lhe adiantar que a poupança, apesar de ser a aplicação predileta dos brasileiros, possui um rendimento abaixo de outros títulos igualmente seguros. Mas para ajudá-lo  a compreender essa diferença e tomar decisões com mais embasamento, preparamos um conteúdo com uma série de exemplos práticos. Boa leitura!

Poupança: rendimento baixo não afeta sua popularidade entre os brasileiros

Sabemos que muitas pessoas buscam a poupança como porta de entrada para os investimentos por causa de sua popularidade, facilidade e segurança. Existe até mesmo um levantamento, realizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), para reforçar essa afirmação.

Em junho de 2021, a caderneta de poupança representou 36,9% do volume financeiro do varejo, detendo a maior participação nos portfólios dos brasileiros mesmo com seu baixo rendimento.

“Como o tíquete médio é muito baixo e existe uma cultura do brasileiro de que a poupança é o grande porto seguro, a aplicação ainda é a grande porta de entrada do cliente investidor”, afirmou José Ramos Rocha, presidente do fórum de distribuição da Anbima, durante coletiva com a imprensa.

Depois da poupança, o investimento mais escolhido pelos brasileiros são os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) e os RDBs (Recibos de Depósitos Bancários), com menos da metade dos investimentos na poupança (17,2%).

Já entendemos que a poupança é extremamente popular, especialmente entre os investidores iniciantes. Mas agora precisamos olhar para sua principal desvantagem: o rendimento.

No primeiro semestre de 2021, a poupança rendeu 0,83%. Já o CDI variou 1,28% e a inflação cresceu 4,31%. Um rendimento tímido, não é mesmo? E o problema com os rendimentos na poupança não começou em 2021. 

Se olharmos entre junho de 2020 e julho de 2021, o retorno da caderneta foi de 1,72%, ante variação de 2,44% do CDI e alta de 9% do IPCA. Até mesmo se compararmos os últimos 36 meses, a situação segue igual, com a poupança rendendo 9,66% enquanto o CDI variou 13,53% e o IPCA, 15,10%.

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Quanto rende 1.000 reais na poupança?

Imagine que Ester tem 18 anos e conseguiu seu primeiro emprego como secretária. Com a meta de curto prazo de viajar para Nova Iorque daqui a 2 anos, ela decidiu que 1.000 dos 2.500 reais do seu salário seria investido nesse sonho.

Como esse é seu primeiro investimento, ela pede ajuda para seus familiares, que indicam a poupança como o melhor lugar para deixar seu dinheiro por ser segura e isenta de Imposto de Renda. O que ela pode ganhar com essa opção de investimento:

  • caso ela aplique R$ 1.000 uma vez na poupança, ela ganhará R$ 54,20 após um ano;
  • caso ela aplique R$ 12 mil em um ano (R$ 1.000 por mês) na poupança, ela ganhará R$ 650,40;
  • caso ela aplique R$ 24 mil em dois anos (R$ 1.000 por mês) na poupança, ela ganhará R$ 2.672,10.

Ou seja, no final de dois anos, Ester terá R$ 26.672,10 para sua viagem para Nova Iorque. Um ótimo valor para se divertir em um novo país, não é mesmo?

>>> Talvez te interesse: Onde investir 1.000 reais por mês? Qual o melhor investimento?

Aplicações em CDB 

Mas agora imagine que além de procurar quanto rende 1.000 reais na poupança, ela também buscou outros tipos de investimento para alocar suas economias. A primeira comparação foi com o CDB, o segundo tipo de investimento mais escolhido pelos brasileiros.

Se ela aplicar R$ 1.000 uma vez em um CDB, ela poderá ter até R$ 134,27 ao final de 12 meses. Esse valor é 147,73% maior que o rendimento na poupança. 

Se ela aplicar R$ 12 mil em um ano – R$ 1.000 por mês – em um CDB, seu rendimento ao final de um ano poderá ser de até R$ 1.611,29. Esse valor é 147,84% maior que o lucro obtido na poupança.

O último cenário, onde ela aplica R$ 24 mil em dois anos (ou seja, R$ 1.000 todos os meses) é o mais impressionante de todos, com um lucro 176,35% maior em relação à poupança. 

Ou seja, enquanto ela terá R$ 26.672,10 para viajar graças à poupança, o CDB aumentará seu fundo de viagens para R$ 31.384,61. A diferença entre os valores das aplicações ao final de 24 meses é de R$ 4.712,51.

Cuidado com o Imposto de Renda

Um ponto de atenção ao buscar investimentos em renda fixa e variável cujo rendimento de 1.000 reais é maior que na poupança é o Imposto de Renda. Enquanto as simulações acima já incluíam o desconto de I.R., é importante se atentar à alíquota do Leão, que reduzirá o valor líquido de uma aplicação.

No CDB, por exemplo, o IR segue uma tabela regressiva. Isso significa que quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor será o imposto. Para aplicações de até 180 dias, o IR é de 22,5%. Já em investimentos com prazo maior que 721 dias, o IR cai para 15%.

Veja a tabela completa abaixo:

Alíquota (%) Tempo de aplicação
22,5% Até 180 dias
20% De 181 a 360 dias
17,5% De 361 a 720 dias
15% Mais de 720 dias

Aplicações de LCI e LCA

O nosso terceiro tipo de simulação traz como foco o LCI e o LCA  por eles serem isentos de Imposto de Renda. Assim, podemos comparar os cenários e entender qual é a melhor opção para Ester.

No primeiro cenário, analisamos uma única aplicação de R$ 1.000 em um ano. Nele, o ganho será de R$ 72,84. 

Como o LCI do Simulador de Renda Fixa da Rico Investimentos rende apenas 95% do CDI, o rendimento dele é um pouco mais da metade do oferecido pelo CDB. 

O segundo cenário é o que Ester aplica R$ 12 mil em um ano (R$ 1.000 por mês). Enquanto ela acumula R$ 650,40 de lucro na poupança e R$ 1.611,29 no CDB, o ganho no mesmo LCI será de R$ 946,90.

Apesar dos R$ 1.000 render mais no LCI que na poupança, o CDB foi o que gerou o maior lucro nas duas primeiras simulações. E essa tendência segue no último cenário, onde são aplicados R$ 24 mil em dois anos (R$ 1.000 por mês).

Ou seja, no final de dois anos, Ester terá R$ 27.779,53 caso opte pelo LCI isento de Imposto de Renda. 

Quanto rende 1000 reais na poupança? Indo além da renda fixa 

Mesmo os investidores mais conservadores podem olhar para a renda variável como opção de aplicação. Afinal, as carteiras com os melhores rendimentos são as que apresentam uma maior variedade de aplicações.

Mas se você tem um “pé atrás” com esse tipo de investimento, pode ser que o conhecimento resolva o problema. Isso porque quanto mais aprendemos sobre as diferentes aplicações, mais elas se parecem com oportunidades de investimento.

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Metas de curto, médio e longo prazo: o que são? + 6 exemplos e sugestões de investimentos

Seja em todo início do ano ou após um momento de reflexão, as metas de curto, médio e longo prazo fazem parte da vida da maioria das pessoas. Ao adotar pelo menos uma, temos mais objetividade e sabemos quais pontos da nossa rotina queremos mudar ou agregar ainda mais qualidade.

Se você tem objetivos a curto, médio e longo prazo relacionados com as suas finanças, esse texto com seis exemplos de metas e possíveis investimentos pode lhe ajudar. Tenha uma boa leitura!

O que são metas de curto, médio e longo prazo?

Todos temos objetivos que esperamos alcançar em algum momento para ter uma vida mais feliz e completa. Entretanto, é difícil conquistar todos eles ao mesmo tempo.

É por isso que uma das principais características das metas são os prazos que elas devem ter. Isso é, um período determinado em que ela deverá ser alcançada para evitar postergações.

Ao dividir as metas em curto, médio e longo prazo, conseguimos organizá-las na nossa rotina e definir melhor estratégias para cada um dos seus objetivos. Mas quais são as diferenças entre elas?

  • metas de curto prazo: objetivos mais simples e/ou urgentes, que devem ser realizados em até um ano;
  • metas de médio prazo: objetivos de média complexidade, que serão realizados entre um e cinco anos;
  • metas de longo prazo: objetivos de alta complexidade e/ou dificuldade, para serem realizadas em mais de cinco anos.

6 exemplos de metas de curto, médio e longo prazo

Metas de curto prazo

Criar uma reserva de emergência

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que 49,8% dos participantes têm como prioridade se proteger contra imprevistos.

Ou seja, os brasileiros possuem uma mentalidade cada vez maior de ter segurança financeira. E um dos primeiros passos para alcançar esse objetivo é por meio da reserva de emergência.

Além de economizar o dinheiro para formar a sua reserva, é importante escolher aplicações que tragam como pilares a liquidez e o rendimento, como o Tesouro Direto Selic.

Esse título pós-fixado é indexado à taxa Selic. Isso significa que sua rentabilidade varia conforme o desempenho desse indexador. Enquanto essa taxa era de 2% em janeiro de 2021, em outubro ela alcançou 7,75% – um crescimento de 5,75%.

Confira abaixo duas opções de títulos de Tesouro Selic com vencimentos para 2024 e 2027:

Metas de curto médio e longo prazo

Reformar um cômodo da casa

Nos últimos dois anos, passamos muito mais tempo em casa por causa das restrições impostas pela pandemia da Covid-19. E isso fez com que olhássemos para o nosso lar com novos olhos.

Um levantamento realizado pela Casa do Construtor e pela AGP Pesquisas com 400 pessoas revelou que 68% delas fizeram algum tipo de reforma nos últimos 12 meses. E mesmo com o fim das restrições de mobilidade, 70% das pessoas afirmaram planejar reformas nos próximos seis meses. Ou seja, elas possuem uma meta de curto prazo.

Esse objetivo, que também pede liquidez e rendimento, pode ter como sugestão de investimento de curto prazo os CDBs com liquidez diária e ganho maior que 100% do CDI. 

Com essa opção de renda fixa, em que o investidor empresta seu capital ao banco e recebe juros, seu patrimônio segue crescendo acima da inflação de maneira segura. 

Confira abaixo dois exemplos de títulos da Rico Investimentos, já incluso o desconto de I.R.:

Metas de curto médio e longo prazo

Metas de médio prazo

Trocar de carro

96%. Esse é o total de participantes de uma pesquisa feita pela Webmotors que pretende comprar ou trocar de carro em 2021. Dos 75% que possuíam carros, 95% querem trocá-lo. Já entre os 25% sem veículo, 90% querem realizar uma aquisição. 

Entretanto, o aumento dos preços dos carros em 2021 fez com que muitas pessoas adiassem esses planos. Um carro que em janeiro poderia ser encontrado por R$ 38 mil passou a custar R$ 44 mil em junho – aumento de 15,8%. Sem contar que os gastos adicionais aumentaram o preço do veículo em cerca de 5,7%.

Esse é um ótimo exemplo de meta de médio prazo, uma vez que demanda um período  maior para ser concluído. E o Fundo Multimercado pode ser um ótimo aliado para alcançar esse objetivo.

Esse tipo de investimento diversifica as aplicações em diferentes ativos, incluindo desde títulos de renda fixa e ações até moedas e commodities.

Esse fundo é considerado mais agressivo que o de Renda Fixa e mais conservador que o de Ações, trazendo uma opção mediana de risco e de retorno. Portanto, traz um potencial maior de ganho que a renda fixa sem abrir mão da segurança.

Festa de casamento

Você finalmente encontrou sua cara-metade e  decidiu fazer uma enorme festa de casamento para comemorar. Os ânimos para essa meta de médio prazo são altos – assim como os custos, que podem passar de R$ 100 mil.

Por isso, é importante garantir um ótimo investimento de médio prazo para maximizar o orçamento disponível para esse momento marcante na vida do casal. Uma das opções são as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), títulos usados para captar recursos aos setores imobiliários e do agronegócio.

Isentas de Imposto de Renda, é possível encontrar opções de prazos de meses ou anos com taxas de rentabilidade prefixadas. Portanto, será possível saber o retorno ao fim do investimento.

Veja abaixo uma simulação com um investimento de R$ 20.000 durante 3 anos na Rico Investimentos:

Metas de curto médio e longo prazo

Metas de longo prazo

Comprar um imóvel

A primeira meta de longo prazo faz parte dos planos de grande parte dos brasileiros. Em todo o Brasil, mais de 13 milhões de famílias almejam comprar um imóvel em até dois anos, segundo estudo da Datastore

Se você compartilha desse sonho, mas acredita que ele demorará mais de cinco anos para ser alcançado, essa é uma meta de longo prazo. E para ajudá-lo nessa conquista, existem as ações, que podem ser um bom tipo de investimento de longo prazo para uma meta de longo prazo.

Ao comprar papéis de empresas e se tornar um acionista dessa corporação, você poderá lucrar de duas maneiras: com os dividendos e a valorização das ações.

Os dividendos, parte dos resultados da corporação, são pagos ao longo de meses aos investidores na proporção de ações adquiridas para o portfólio.

E em um cenário em que as corporações escolhidas por um investidor registraram crescimentos, isso significa que os ganhos também aumentarão. Ou seja, a meta de conquistar o imóvel próprio estará cada vez mais próxima.

>>> Esse conteúdo pode interessá-lo : Ações que mais pagam dividendos: lista completa 2021!

Aposentadoria

A última das metas não poderia ser outra: a aposentadoria. Após anos plantando trabalho e esforço, a recompensa é colhida como descanso e paz. E essa tranquilidade será ainda melhor com investimentos de longo prazo feitos nos Fundos de Previdência.

Semelhantes a outros fundos, os investidores compram cotas e recebem rendimentos proporcionais ao capital investido. Isso porque esse Fundo aplica todo o dinheiro recebido pelos participantes em produtos de qualidade escolhidos por um gestor, garantindo um maior rendimento. 

Entendeu como alcançar suas metas de curto, médio e longo prazo?

Esperamos que com esse artigo você tenha compreendido como alcançar suas metas de curto, médio e longo prazo com mais facilidade e responsabilidade. 

Mas não se esqueça de que essas são apenas algumas das opções de investimentos disponíveis no mercado. Por isso, se você quer garantir o sucesso das suas metas, é fundamental também investir em conhecimento. 

São cursos como “Renda Fixa: ganhos com Baixo Risco” que lhe trarão a educação financeira necessária para conquistar objetivos e crescer seu patrimônio. Clique no banner abaixo e conheça essa opção de aprendizagem:

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Como saber se um investimento vale a pena? Confira o passo a passo e dicas!

Os investimentos são uma possibilidade cada vez mais realista para os brasileiros – e existem números que corroboram essa afirmação. 

Um deles é a quantidade de investidores na Bolsa de Valores do Brasil, que aumentou 43% nos últimos dois anos. Enquanto em junho de 2019 eram 2,2 milhões de contas cadastradas, em 2021 o País ultrapassou 3,8 milhões de inscrições, segundo a B3

Apesar de mais pessoas terem começado a investir, muitos ainda dão esses primeiros passos no mundo das finanças com uma dúvida fundamental: como saber se um investimento vale a pena? 

Continue a leitura e entenda quais são os indicadores de risco de investimentos que deve analisar antes de realizar uma aplicação.

Como saber se um investimento vale a pena em 5 passos?

1º passo – Entenda que a maioria das aplicações é segura

É provável que ao começar a buscar informações sobre investimentos, você tenha se deparado com informações ou escutado conselhos de amigos sobre aplicações que não trazem bons retornos ou que combinem mais com quem tenha grande apetite a risco, Aliás, aproveitando a deixa: atire a primeira pedra quem nunca ouviu que a poupança é o investimento mais seguro!

Mas o primeiro ponto que todos os investidores devem saber é que hoje, a maioria das aplicações encontradas em grandes corretoras, como XP Investimentos e Clear, é tão segura quanto a poupança. Entretanto, elas são melhores que a poupança por oferecer um melhor rendimento.

Enquanto a Selic – taxa básica de juros – está em 9,25%, o rendimento da poupança em janeiro de 2022 é de 6,17% ao ano. Isso significa que a poupança oferece uma valorização abaixo da taxa de inflação, fazendo com que o investidor perca poder de compra.

Isso significa que se uma pessoa investir R$ 5 mil em 2 anos na poupança, ela terá um ganho de R$ 622,24 enquanto um CDB pode lhe dar um ganho até 51% maior (R$ 945,58).

Como saber se um investimento vale a pena - Arte

Já para quem se preocupa com a segurança, vale saber que os investimentos feitos em grandes bancos e corretoras possuem a proteção de órgãos como o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 

A CVM é o órgão que ajuda a assegurar investimentos de renda variável. Essa autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda tem como responsabilidade fiscalizar e punir empresas que agem de má-fé com os investidores.

Fundo Garantidor de Créditos 

Tem a responsabilidade de proteger investidores de renda fixa prejudicados por instituições financeiras que passam por alguma dificuldade. 

Ele protege cada investidor em até R$ 250.000 por instituição e por CPF, com o limite máximo de R$ 1 milhão a cada 4 anos. Isso também vale para os juros rendidos pelo investimento, desde que esteja dentro do teto do Fundo.

>>> Também pode lhe interessar: Descubra quais são os investimentos mais seguros no Brasil e quais cuidados tomar ao investir

2º passo – Defina o seu perfil de investidor

Todo investimento depende de três importantes aspectos:

  • rentabilidade;
  • liquidez;
  • risco.

Essa tríade garante que cada pessoa tenha o máximo de rentabilidade respeitando seus limites e sentindo-se seguro, independentemente do tipo de aplicação. Para entender quais são os limites de cada pessoa, foram criados os perfis de investidores

Atualmente, as principais corretoras do País trabalham com três perfis:

  • conservador: possui maior aversão aos riscos de investimento e, por isso, procura investimentos com mais segurança, normalmente ficando mais na renda fixa. Exemplos: Tesouro Direto e CDBs; 
  • moderado: dispostos a correr riscos médios de investimento, costumam ter aplicações na renda fixa e variável com o objetivo de fazer o seu patrimônio crescer, mas sem dispensar a segurança. Exemplos: FIIs e Fundos de Renda Fixa;
  • arrojado/agressivo: pessoas dispostas a correr riscos visando um maior retorno financeiro, costumam se sentir confortáveis em lidar com a imprevisibilidade da bolsa de valores. Exemplos: Ações e opções.

3º passo – Avalie o objetivo de cada investimento

Para esse passo, vamos olhar os exemplos de duas irmãs, Natália e Larissa. Enquanto Natália tem uma meta de curto prazo de realizar seu sonho de conhecer Londres, Larissa espera comprar um carro em até cinco anos (ou seja, uma meta de médio prazo).

Se ambas possuem metas diferentes, elas devem escolher os mesmos investimentos? A resposta é não, pois cada objetivo pede uma acessibilidade diferente ao dinheiro investido.

Uma viagem para Londres, por exemplo, pode ganhar um maior orçamento com um Tesouro Direto, que possui liquidez diária. Essa liquidez ajudará Natália a comprar passagens e ingressos com antecedência para facilitar o planejamento do seu roteiro.

Já o carro de Larissa pode se beneficiar de um LCI (Letra de Câmbio Imobiliário), isento de Imposto de Renda e com maior rendimento graças ao maior período de investimento. Como ela só precisará desse dinheiro quando tiver a quantia necessária, o rendimento é sua prioridade.

Entendeu como cada pessoa pode se beneficiar de diferentes investimentos? O vídeo abaixo, da série Investimento às Claras, também o ajudará a compreender como investir de acordo com os objetivos:

4º passo – Verifique os indicadores 

Você já definiu suas metas e descobriu seu perfil de investidor? Ótimo, mas o trabalho para saber se um investimento vale a pena ainda não acabou. 

O próximo passo nessa caminhada está em avaliar os indicadores que afetam nossas aplicações e nosso poder de compra. Dois desses indicadores são a Selic e o CDI.

Taxa Selic

A Selic é a taxa básica de juros do Brasil, que norteia a remuneração das aplicações financeiras e os juros cobrados nos empréstimos e financiamentos. Ela tem como objetivo manter os preços estáveis no país, sendo uma ferramenta de controle da inflação. 

A Selic é definida nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC) a cada 45 dias. E suas alterações influenciam todas as outras taxas.

Se a Selic aumenta, o custo de captação dos bancos se eleva. As linhas de crédito ficam mais caras, ao passo que o consumo diminui. Do outro lado da moeda, o retorno das aplicações atreladas à Selic se torna muito mais atrativo.

Entretanto, na queda da Selic, o contrário acontece. O custo de captação dos bancos diminui, o crédito fica mais acessível e os investimentos pagam menos. Contudo, o consumo se eleva e a inflação, também.

CDI

Outro indicador importante para saber se um investimento vale a pena é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), uma taxa usada pelos bancos para transações de empréstimo entre eles. 

Como as instituições financeiras não podem terminar o dia com o caixa negativo, a determinação do Banco Central os obriga a realizar empréstimos entre si com o CDI como indexador.

Mas além do empréstimo entre os bancos, o CDI também é usado em transações como empréstimos realizados aos bancos por meio do CDB, por exemplo. Se você já viu um CDB com 110% do CDI, isso significa que a rentabilidade será o valor dessa taxa com 10%.

Vale saber que o CDI é um indexador atrelado à Selic, representando uma alíquota muito próxima e variando com ela. De fato, CDI e Selic ficam em torno de 0,10% de diferença, com o CDI sendo abaixo da Selic.

Ou seja, quando olhamos para 100% das taxas, elas são semelhantes. Já em casos como CDBs de 110% do CDI e Tesouro Selic 2024 (Selic + 0,11%), é necessário usar calculadoras como a da Rico Investimentos para saber qual dos investimentos vale mais a pena.

>>> Leia também: O que é CDI? Veja como funcionam os investimentos atrelados a ele!

5º passo – Busque conhecimento

Deixamos o melhor e mais importante passo para saber se um investimento vale a pena para o final, então atenção!

Todas as informações que trouxemos acima são um ponto de partida que podem evoluir com o conhecimento. Se você quer saber com mais facilidade quais são os indicadores de risco de investimentos, nossa dica é dedicar tempo para aprender sobre finanças pessoais e como cuidar do seu patrimônio.

Veja como nossos cursos da Escola de Investimentos da XPeed podem te ajudar a identificar oportunidades e riscos para você superar desafios e se tornar um melhor investidor!

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Características do CDB: 5 pontos para se atentar nesse investimento

Você sabia que o CDB (Certificado de Depósito Bancário) é o segundo investimento mais popular entre os brasileiros? 

Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os CDBs fazem parte de 17,2% dos portfólios, perdendo apenas para a poupança (36,9%). E um dos motivos da popularidade do CDB são suas características.

Continue a leitura e entenda como funciona o CDB e por quê esse investimento está se tornando cada vez mais popular entre os brasileiros.

O que é CDB?

O CDB é uma opção de investimento de renda fixa em que as pessoas emprestam parte do seu patrimônio para um banco, que, após um período, devolve o empréstimo com juros

Neste contexto, é válido enfatizar que os juros pagos ao investidor, a liquidez e a data de vencimento do título são definidas no momento da aplicação.

Quais são as principais características do CDB?

Os CDBs possuem características parecidas com as de outros produtos de renda fixa, mas que devem ser conhecidas para melhor compreensão da aplicação. Entenda aqui todos os detalhes desse tipo:

Rentabilidade 

Um dos principais pontos de atenção ao escolher um CDB são os diferentes tipos de rentabilidade que eles podem ter nas principais corretoras do País. Seu rendimento pode ser:

  • pré-fixado: taxa de juros é definida na contratação, garantindo o retorno do investimento independentemente da variação do mercado. Exemplo: 4%;
  • pós-fixado: escolhe-se o indicador que será usado como referência para a rentabilidade, como CDI e IPCA, mas não se sabe o valor em reais que será recebido até o vencimento do título. Exemplo: 150% do CDI;
  • híbrido: une as rentabilidades anteriores, apresentando uma parte do retorno a partir de uma taxa prefixada e outra que variará de acordo com algum índice. Exemplo: IPCA + 2%.

Liquidez

Para entender como funciona o CDB, também é necessário compreender as suas diferentes categorias de liquidez, as quais, hoje, são disponibilizados assim:

  • diária: se o investidor tem a liquidez e a segurança como prioridade, essa aplicação pode ser a ideal. Nela, o risco é mais baixo e a devolução do dinheiro é mais rápida;
  • vencimento: para quem opta por mais rentabilidade, os CDBs de longo prazo são a melhor opção. Isso porque nele os recursos ficam aplicados por meses ou anos.

Segurança

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a segurança e o desejo de evitar a possibilidade de perda financeira são as razões mais citadas pelos brasileiros para justificar o investimento na poupança.

Mas o que muitos não sabem é que existem vários outros títulos que oferecem a mesma segurança da poupança com um maior rendimento. Dentre os investimentos que valem ser citados, estão:

E um dos responsáveis por essa segurança é o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), cujo objetivo é proteger investidores prejudicados por instituições financeiras que tiveram problemas, como a declaração de falência. 

Ele protege cada pessoa em até R$ 250.000 por instituição e por CPF, com o limite máximo de R$ 1 milhão a cada 4 anos. Se os juros rendidos no investimento estiverem dentro do teto do Fundo, eles também estão garantidos.

Ou seja, se você investiu R$ 150.000 em títulos de renda fixa em uma corretora de investimentos e eles cresceram para R$ 165.000, todo o valor está coberto pelo Fundo.

E quer saber a melhor parte? O FGC não é a única “rede de segurança” da sua aplicação. A CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados) reforça essa segurança e eficiência das negociações de títulos por centralizar e digitalizar essas operações.

Isso significa que quando um banco emite um CDB, a CETIP registra e protege esse título para que os investidores resgatem valores com o valor correto e dentro do prazo. E caso o banco ou a corretora quebre, ela facilitará o reembolso pelo FGC.

Se ainda assim você não se sente seguro em deixar a poupança de lado, esse vídeo da série Investimento às Claras o ajudará a ter mais confiança nesse processo:

Valores 

Uma característica do CDB que pode causar confusão nas pessoas é o valor mínimo para aplicação, que pode variar entre títulos. A resposta é que o valor mínimo depende da proposta de cada contrato, baseando-se no prazo de vencimento e taxa de retorno.

Entretanto, os investimentos com aplicação de mais de R$ 1.000 são os que costumam oferecer melhores retornos financeiros.

Imposto de Renda

Uma importante característica sobre o Certificado de Depósito Bancário é que o rendimento desse título de renda fixa é tributável. Esse imposto, retido na fonte no vencimento da aplicação ou no seu resgate, pode variar de acordo com o tempo da aplicação.

A tabela de alíquotas regressiva do IR sobre investimentos é a seguinte:

Aplicações de até 180 dias 22,5%
Aplicações entre 181 e 360 dias 20%
Aplicações entre 361 e 720 dias 17,5%
Aplicações maiores do que 721 dias 15%

 

Em investimentos com menos de 30 dias, também será cobrado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em cima do rendimento obtido. Para o IOF, a tabela regressiva de alíquota é: 

Dias após aplicação Alíquota Dias após aplicação Alíquota
1 96% 16 46%
2 93% 17 43%
3 90% 18 40%
4 86% 19 36%
5 83% 20 33%
6 80% 21 30%
7 76% 22 26%
8 73% 23 23%
9 70% 24 20%
10 66% 25 16%
11 63% 26 13%
12 60% 27 10%
13 56% 28 6%
14 53% 29 3%
15 50% 30 0%

 

>>>  Leia também: Guia prático: como declarar aplicação em renda fixa no IR?

Entendeu como funciona o CDB?

Esperamos que ao ler todas as características dos CDBs, você tenha compreendido o funcionamento desse relevante título de renda fixa. 

Mas essa não é a única opção que pode maximizar seu patrimônio sem deixar a segurança de lado – e nós temos o curso ideal para lhe ensinar tudo sobre esse assunto.

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Como saber o valor da restituição do Imposto de Renda? Passo a passo detalhado!

A restituição do Imposto de Renda, que acontece quando o contribuinte paga mais impostos do que deveria ao longo do ano, é uma ótima possibilidade de investimento para quem busca realizar metas e sonhos que dependem de dinheiro. 

Apesar de muitos saberem que receberão uma quantia da Receita Federal ao longo do ano, é natural que existam dúvidas sobre como saber o valor de restituição do Imposto de Renda. 

É o seu caso? Então, siga com sua leitura, por explicaremos tudo neste artigo! 

O que é a restituição do Imposto de Renda?

Como já explicamos acima, a restituição é a devolução de valores adicionais pagos ao declarar o Imposto de Renda. Ela costuma acontecer por causa das deduções, quantias que, quando declaradas, podem aumentar a restituição.

Dentre os gastos que podem ser abatidos da base de cálculo do IR estão a declaração de dependentes, de despesas médicas e gastos relacionados à educação.

De acordo com a Receita Federal, “o valor da restituição do IRPF é atualizado pela taxa Selic, acumulada a partir do mês seguinte ao prazo final de entrega da declaração até o mês anterior ao pagamento, mais 1% no mês do depósito”. 

O órgão também afirma que ao ser encaminhado ao banco, o “valor da restituição não sofrerá atualizações, independentemente da data em que o contribuinte receba a restituição”.

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Quando acontece a restituição do IR?

Além de entendermos como saber o valor de restituição do Imposto de Renda, também é válido saber a data em que o pagamento será realizado. Os lotes de restituição do IR são entre os meses de maio e setembro. Entretanto, as datas exatas podem ser conferidas no site da Receita Federal.

O primeiro lote é reservado para pessoas com prioridade na restituição, como:

  • contribuintes com 60 anos ou mais;
  • portadores de deficiências graves;
  • professores.

Após os pagamentos realizados a esses grupos, a restituição segue a ordem de entrega da declaração do Imposto de Renda. Isso significa que quanto mais cedo a declaração for enviada, maior será a chance de receber o dinheiro de eventual imposto a restituir nos primeiros lotes.

No site da Receita Federal é possível saber se sua declaração já foi processada e em qual dos lotes o pagamento será realizado. Para se informar, basta acessar a Consulta Restituição e preencher os dados solicitados para conferir a situação do seu Imposto.

Também é possível receber um aviso do pagamento da restituição no seu celular com o aplicativo Pessoa Física. Após logar no app, marque a declaração desejada clicando sobre a estrela. 

Segundo a Receita Federal, quando a restituição for enviada para a conta informada na declaração, o dispositivo receberá o alerta: “Restituição enviada para o banco”.

Como saber o valor de restituição do Imposto de Renda?

Existem duas maneiras diferentes de saber o valor de restituição do Imposto de Renda, que abordamos em mais detalhes abaixo.

Durante o preenchimento da declaração do IR

Após preencher toda a declaração, é necessário escolher qual modelo será enviado para avaliação: o simplificado ou o completo. 

Simplificado

Recomendado para quem não possui dependentes ou altas deduções do IR, o modelo simplificado considera um abatimento único de 20% sobre o cálculo do imposto – com um limite de até R$ 16.154,34.

Completo

Já o modelo completo é a melhor opção para quem possui altos gastos dedutíveis legais, como dependentes, educação e saúde. 

O limite de dedução por dependente é de R$ 1.889,64 e de educação, R$ 2.958,23. O de empregados domésticos é limitado a um empregado, com um desconto de R$ 866,60. Já as despesas médicas não possuem um valor limite.

Ao abrir a área “opção pela tributação”, você encontrará ambos modelos de declaração. Se você encontrar nesse box o resultado “Imposto a restituir”, este é o valor que será devolvido na conta bancária indicada na declaração. 

Após a declaração do IR

Mas e como consultar a restituição após ter concluído a declaração? Esse processo de consulta é composto por quatro passos simples, que listamos abaixo:

  • 1º passo – crie seu login no Portal e-CAC – Central Virtual de Atendimento;
  • 2º passo – acesse sua conta;
  • 3º passo – clique em “Declarações e Demonstrativos” e, depois, em “Meu Imposto de Renda (Extrato DIRPF)”;
  • 4º passo – clique em “Extrato de Processamento”, selecione o ano desejado e confira as principais informações sobre a declaração, como o valor de restituição do IR.

O que fazer com o dinheiro recebido do IR?

Além de saber o valor de restituição de IR, é igualmente importante avaliar o propósito que essa quantia ganhará. Para determinar o que fazer com o dinheiro, vale analisar:

  • seu perfil de investidor;
  • suas metas de curto, médio e longo prazo;
  • seu orçamento financeiro;
  • o valor economizado na sua reserva de emergências;
  • dívidas em aberto com credores.

Com uma análise desses pontos, você provavelmente entenderá qual o melhor destino dessa quantia. Se você quiser ajuda para tomar a melhor decisão, esse vídeo do Thiago Godoy pode ajudá-lo:

Se você decidiu investir esse dinheiro, mesmo no curto prazo, existem várias opções de títulos e ativos que lhe ajudarão a maximizar essa quantia.

Renda fixa

Se suas metas são de curto ou médio prazo, ou seu perfil de investidor é conservador ou moderado, os títulos de renda fixa são uma ótima opção a ser considerada. Dentre as possibilidades nessa modalidade de investimento estão:

  • Tesouro Direto: compra de títulos públicos federais para financiar as atividades do governo em áreas como saúde, educação, segurança, entre outras. É considerado um dos tipos de título de renda fixa mais seguros, pois possui a proteção do Tesouro Nacional;
  • CDB: os Certificados de Depósitos Bancários são papéis emitidos por bancos e corretoras, a fim de financiar as suas atividades financeiras. Em troca, o investidor recebe sua remuneração em forma de juros, no vencimento do título;
  • LCI e LCA: as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos por instituições financeiras com foco no financiamento das atividades dos respectivos setores. A grande vantagem desse investimento é a isenção do Imposto de Renda (IR).

>>> Leia também: Guia definitivo: o que é renda fixa? Lucre com baixo risco!

Renda variável

Essa modalidade de rendimento é sugerida para quem possui metas de médio a longo prazo, ou cujo perfil é moderado ou arrojado. Algumas sugestões de renda variável são:

  • Ações: o capital das empresas é dividido em pequenas partes, onde cada uma delas representa uma ação. Ao comprar uma ação, a pessoa se se torna sócio da companhia e, por isso, pode compartilhar os lucros que a empresa obtém;
  • Fundos Imobiliários (FIIs): reúne interessados em investir em conjunto no mercado imobiliário. O gestor desse Fundo de Investimento aplicará o dinheiro em empreendimentos imobiliários, como shoppings, hospitais e prédios.

>>> Vale conferir: Renda variável: o que é, títulos mais populares e vantagens

Está pronto para maximizar seu patrimônio?

Esperamos que com esse conteúdo você tenha entendido como saber o valor de restituição do Imposto de Renda e o que fazer com a quantia recebida. Afinal, nossa equipe trabalha para oferecer a ajuda necessária para  aproximá-lo dos seus sonhos.

Se você quer aprender mais conosco, a trilha Faculdade XP lhe mostra qual é a jornada de aprendizado ideal para o seu perfil. Você pode se surpreender com os próximos passos, até mesmo passando da renda fixa para a renda variável. Vamos nessa?

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Bolsa Madrid: tudo sobre a Bolsa de Valores da Espanha

O conhecimento sobre a economia de outros países é parte importante na formação de um bom investidor. A Bolsa de Madrid, por exemplo, é considerada uma das maiores da Europa e uma das mais antigas do mundo. A principal Bolsa de Valores da Espanha possui um papel crucial na economia do mundo, pois o país tem uma das maiores concentrações de dinheiro do continente. Com isso, qualquer instabilidade no índice pode impactar em outras economias. 

Com tanta importância, muitos investidores olham com atenção para a bolsa espanhola. E você sabia que é possível investir por lá mesmo estando no Brasil? Essa é, inclusive, uma boa estratégia para diversificar a sua carteira. Para ajudar a entender mais sobre o assunto, separamos neste texto tudo o que você precisa saber.  

A bolsa Madrid

Fundada em 1831, as primeiras empresas que iniciaram as negociações eram dos ramos de ferrovia, siderurgia e bancário. Para se ter uma ideia de como o mercado evoluiu, naquela época os pregões duravam apenas 3 horas e contavam com somente 5 agentes de câmbio. Desde então, evoluiu muito, mesmo com a sua paralisação entre 1936 e 1940 devido à Guerra Civil Espanhola. 

Com a evolução da tecnologia, a partir de 1993 os pregões passaram a ser 100% eletrônicos, deixando para trás os tradicionais telefones para fazer as negociações.  

Apesar de Madrid ser o principal índice do país, a Espanha conta com outras 3 bolsas: Barcelona, Bilbao e Valência. 

Localizado no coração da cidade, o Palácio de La Bolsa de Madrid é um edifício histórico com uma construção clássica datada do século XIX. 

>>> Uma das premissas de um bom investidor é saber diversificar suas aplicações. Para saber como fazer isso da melhor forma, a Faculdade XP oferece o curso “Diversificação de Carteira e Gerenciamento de Risco”. Desenvolva competências avançadas para diversificar sua carteira de investimentos. Aprenda desde cálculo de risco e retorno até gestão de risco. Clique na imagem abaixo e faça a sua inscrição agora mesmo:Campanha de um combo de cursos online sobre "Diversificar Carteira de Investimentos" da Faculdade XP School.

Índice IBEX 35

Assim como a Bolsa de Valores brasileira, que tem como índice o Ibovespa, a principal referência espanhola é o IBEX 35. É com ele que o desempenho geral do mercado é analisado. O índice foi criado em meados de 1992 e é composto pelas 35 principais companhias do país listadas na bolsa espanhola. Ele inclui não apenas as empresas da operação de Madri, mas junta as demais bolsas espanholas. 

Ao olhar para este índice, os investidores podem analisar e acompanhar o desempenho do mercado espanhol diariamente. É um excelente termômetro para saber os rumos da economia local. Portanto, se você pensa em investir nas empresas do país, essa é a principal referência da economia local. 

Essas 35 companhias que fazem parte do índice são responsáveis por cerca de 90% do volume negociado. Daí a importância dessa referência. Entre os anos 2000 e 2007, o IBEX 35 apresentou um dos melhores desempenhos entre as bolsas mundiais. Isso porque as empresas espanholas apresentaram um grande crescimento. 

>>> Mesmo no caso de aplicações internacionais, todo investidor precisa saber como fazer a avaliação de empresas. Sabendo disso, a Faculdade XP oferece o curso “Análise Fundamentalista: Identifique os Futuros Vencedores da Bolsa”. Conheça os indicadores mais usados pelos analistas para entender o mercado e ter sucesso na sua jornada. Faça já a sua inscrição clicando na imagem abaixo: 

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Ações negociadas na bolsa da Espanha

Com um volume médio diário na casa dos 200 milhões, há diversas empresas importantes listadas na bolsa de Madrid e com valuation atrativo. Embora não pareça, as companhias pertencem a diferentes nichos, com setores variados da economia. Confira a seguir uma lista com algumas:

  • Santander
  • Mapfre
  • Repsol
  • Telefonica
  • BBVA
  • Banco Bilbao
  • Amadeus
  • Gamesa
  • Iberdrola
  • Endesa
  • Aena
  • Nica

Como é possível ver, há diversas empresas grandes no mercado espanhol de renda variável. Se você tem interesse em fazer algum tipo de investimento em uma delas, confira a seguir as opções disponíveis e como fazer aplicações internacionais. 

Como investir em ações na Espanha

Há diversas formas de investir em ações internacionais. Com o mercado espanhol isso não é diferente. Uma das maneiras mais fáceis é aplicar em ETFs, ou seja, cotas de fundo de índices atreladas ao IBEX 35. Vale ressaltar que, aqui, você está fazendo um investimento conectado diretamente com o índice espanhol, não com uma ação em específico. Com isso, o resultado deve variar de acordo com a economia espanhola como um todo. Essa negociação pode ser feita diretamente pela Bolsa de Valores brasileira. 

Uma outra opção para aplicar o seu dinheiro é comprar BDRs, que nada mais são que certificados representativos de empresas gringas. Aqui, diferentemente dos ETFs, você estará investindo em fundos que aplicam exclusivamente em companhias espanholas. Com isso, o resultado estará diretamente ligado ao desempenho das empresas. Por isso, vale estudar a fundo em quais empresas esse fundo está aplicando. 

Uma outra alternativa é o investimento direto no mercado espanhol. Porém, para isso você terá que abrir uma conta em uma corretora espanhola. Depois disso, deve fazer a transferência de valores. Importante ressaltar que há taxas cobradas, como o IOF, algo que pode impactar diretamente no resultado das aplicações. Portanto, todo cuidado é pouco. Fique de olho nos custos para não comprometer seus rendimentos. 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a Bolsa de Madrid, que tal aprimorar seus conhecimentos em investimentos? Com o curso “Valuation: Avaliação de Empresas e Ações” você aprenderá o método de avaliação relativa e de avaliação por múltiplos. Descubra os aspectos que fazem com que uma empresa tenha mais valor que outra. Clique na imagem abaixo e faça já a sua inscrição! 

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O que é a simulação de Monte Carlo? Entenda como ela funciona nos investimentos

Ser um investidor de sucesso requer muito estudo e dedicação. É preciso entender como funcionam as oscilações do mercado e como ele é afetado.

Para elaborar a melhor estratégia para suas aplicações em ativos, investidores e traders utilizam diversas ferramentas. Uma delas é a simulação de Monte Carlo.

Também chamada de método Monte Carlo, ela é muito utilizada como uma ferramenta de análise das probabilidades do mercado. Ou seja, aplicando a metodologia corretamente, o investidor tem mais embasamento para montar sua estratégia e minimizar os riscos.

Ficou curioso? Não precisa mais ficar!

Preparamos um conteúdo completo para você entender tudo sobre o que é simulação de Monte Carlo. Ao fim da leitura você terá aprendido sobre os tópicos abaixo.

  • O que é a simulação de Monte Carlo?;
  • Qual a importância da simulação de Monte Carlo?;
  • Criando uma simulação de Monte Carlo no Excel.

Boa leitura!

O que é a simulação de Monte Carlo?

Antes de qualquer coisa, é importante citar que o método Monte Carlo, ou MMC, não é algo novo. Há registros de sua referência, por exemplo, no final do século XIX.

No entanto, ele ficou mais famoso durante a Segunda Guerra Mundial, nos cálculos matemáticos para a construção de bombas atômicas. Mas, porque o método passou a ser utilizado nos investimentos?

Para explicar de uma maneira mais simples, a simulação de Monte Carlo tem como função analisar os resultados futuros de eventos feitos no presente. Trata-se de uma estratégia  perfeita para verificar as possibilidades de rentabilidade e prejuízo no mercado de opções.

Neste tipo de mercado, o investidor ou especulador está negociando uma venda ou compra de um ativo futuro. Ou seja, é preciso avaliar bastante qual o melhor preço do ativo para ser negociado no presente e que tenha uma boa rentabilidade no futuro.

Além das análises de riscos e projeções de ativos, o método Monte Carlo pode ser utilizado em outras situações. São elas:

  • computação gráfica;
  • gestão logística;
  • estudos geológicos;
  • viabilidade econômica para diferentes tipos de projetos.

Mas, se o seu interesse no uso da simulação de Monte Carlo for exclusivamente para análise e projeções de ativos, continue por aqui para entender tudo!

>>> O MMC é muito utilizado no mercado de opções, e a Faculdade XP School pode te ajudar a lucrar nesse mercado. Clique no banner abaixo e comece agora mesmo sua trajetória de sucesso!

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Qual a importância da simulação de Monte Carlo?

Até aqui você já entendeu o que é simulação de Monte Carlo e onde o método pode ser usado. Mas, você sabe qual a importância da sua utilização?

Imagine a seguinte situação:

Joana quer viajar para Recife em fevereiro, mas tem dúvidas se o tempo estará bom para aproveitar por muitos dias as praias. Para ir com mais confiança, ela decide analisar as médias de temperatura para o mês em outros anos. Assim ela consegue calcular qual a probabilidade de ter mais dias de sol do que de chuva no período analisado.

Percebeu que ela fez uma análise de risco para se precaver de possíveis chuvas? O mesmo acontece ao realizar a simulação de Monte Carlo nos seus investimentos. Afinal, a maior importância de se utilizar o método é para ter mais confiança no onde e quando investir.

Análise de risco nos investimentos

Assim como Joana, você pode estar se perguntando: qual a probabilidade de fazer sol (retorno positivo) ou chuva (prejuízo) nos meus investimentos? Realizar uma análise de risco é a melhor maneira de se precaver.

Entrar no mundo dos investimentos tem se tornado cada vez mais fácil. No entanto, ainda é necessário se ter em mente que existem riscos, assim como vantagens.

Os principais tipos de riscos que você vai encontrar no mundo dos investimentos, são:

  • risco de mercado;
  • risco de liquidez;
  • risco de crédito.

Para que a análise seja bem feita é preciso entender quais riscos seu investimento é afetado. Por exemplo, ações e alguns fundos de investimentos são afetados pelo risco de mercado e de liquidez. Já as debêntures, CRIs e CRAs têm um maior potencial para o risco de crédito.

Feita essa primeira análise é hora de aplicar a simulação de Monte Carlo. Com a ferramenta, será possível avaliar todos os potenciais riscos da aplicação, em números.

Criando uma simulação de Monte Carlo no Excel

Entender quais são os tipos de riscos que podem afetar seus investimentos é parte primordial para montar os parâmetros para o MMC funcionar. Existem diversos softwares para realizar o método Monte Carlo, um dos mais acessíveis e comuns é o Excel.

Confira o passo a passo para fazer uma simulação de Monte Carlo no Excel.

1 – Coloque os dados já existentes

Para analisar a probabilidade de algo futuro é preciso antes ver como esse algo se comporta no presente. Por exemplo, caso você queira saber se as oscilações do mercado estarão a seu favor é preciso verificar como está o andamento delas.

Portanto, o primeiro passo para preencher a planilha no Excel é colocar o período que quer verificar a oscilação do Ibovespa. Em seguida, coloque os números referentes a variação.

simulação de monte carlo
Imagem: Youtube – Prof.Dr. Marco Antonio Leonel Caetano

2- Insira o gráfico dos valores no Excel

Com os números da variação na planilha, é hora de criar um gráfico para visualizar as oscilações. Tendo o gráfico, crie uma outra coluna no Excel para colocar os dados da linha de tendência, em números.

Esses dados são disponibilizados através da equação do gráfico. Para encontrá-la, basta clicar com o botão direito sobre um ponto do gráfico, escolher a opção “linha de tendência” e, em seguida, marcar “exibir equação do gráfico”.

Tendo essas informações é possível analisar o desvio padrão da reta. Importante também colocá-lo na planilha.

simulação de monte carlo
Imagem: Youtube – Prof.Dr. Marco Antonio Leonel Caetano

3- Aplique a simulação de Monte Carlo

Tendo todos os dados, já é possível adicionar a equação para o MMC acontecer. Em todo caso você deverá montá-la na seguinte ordem:

=Célula de equação da reta +(-2*desvio padrão+4*desvio padrão*ALEATORIO())

simulação de monte carlo
Imagem: Youtube – Prof.Dr. Marco Antonio Leonel Caetano

Vale lembrar que você pode fazer várias simulações para ter um grau de confiabilidade maior. A probabilidade otimista e pessimista deverá ser calculada em cima dos últimos valores de cada simulação.

Não entendeu por completo como fazer a simulação de Monte Carlo no Excel? Fique tranquilo e confira o passo a passo na prática no vídeo abaixo. Aperte o play!

O Excel é um grande aliado para quem está no mundo dos investimentos e das finanças. Além da simulação de Monte Carlo, ele pode ser utilizado para outros tipos de análises.

Quer entender quais? Nós da Faculdade XP School, o braço educacional da XP, podemos te ajudar nisso! Clique no banner abaixo e comece agora mesmo o curso: “Excel para finanças – do básico ao avançado”.

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5 formas de investir em ações internacionais

Uma das principais coisas que um investidor deve fazer é diversificar as suas aplicações. Afinal, apostar todas as fichas em um único lugar pode deixar a sua carteira mais exposta. Ao aumentar o leque de opções você se protege da volatilidade do mercado. E uma das formas de variar é com ações internacionais.  

Muita gente não sabe, mas é possível investir em empresas estrangeiras mesmo estando no Brasil. Há diversas formas de fazer isso. Porém, vale destacar que os riscos são relativamente altos, uma vez que também é um mercado de renda variável. Portanto, tenha isso em mente antes de dar esse passo. Para ajudar, preparamos neste texto as formas de investir no mercado externo e as principais apostas para 2022. Boa leitura. 

É possível investir em ações internacionais?

Sim. Porém, vale ressaltar que você deve ter alguns cuidados com esse tipo de investimento. Assim como as ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, os riscos de aplicar lá fora também são altos, para não dizer maiores. Isso porque as negociações são feitas nas moedas locais. Com isso, conta muito a variação cambial e, assim, a atenção precisa ser redobrada. 

Para quem é um investidor conservador, essa talvez não seja uma boa alternativa. Mas se o seu perfil é mais arrojado e sabe lidar com as variações do mercado, investir em ações estrangeiras pode valer a pena

Como comprar ações internacionais?

O investimento em ativos internacionais começou a ganhar mais espaço após algumas flexibilizações que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) fez nas regras. Uma das principais alterações foi permitir que investidores não qualificados (que possuem menos de R$ 1 milhão investidos) comprassem, por exemplo, ações nos EUA. Com isso, pessoas físicas podem aplicar em empresas de grande porte como Netflix, Apple, Facebook, entre outras. 

E se você está pensando que isso pode ser burocrático, está enganado. A seguir vamos mostrar opções acessíveis e práticas, algumas sem necessidade de abertura de conta no exterior ou de transferências internacionais. Confira as diferenças e escolha a que mais combina o seu perfil de investidor.  

1. BDRs

A sigla BDR significa Brazilian Depositary Receipts que, em português, quer dizer Certificado de Depósito de Valores Mobiliários. Ao aplicar nessa modalidade, você está comprando um título que representa várias ações internacionais. Essa é uma ótima opção para quem deseja aplicar no exterior, mas não sabe, por exemplo, como investir em ações nos EUA. Para simplificar: quando você compra um título de BDR você não está adquirindo um papel em específico, mas sim um título que representa essas empresas, mas que são emitidos no Brasil.

>>> Quer saber mais? O investimento em BDRs tem chamado cada vez mais atenção dos investidores por ser uma boa alternativa de diversificação. No vídeo abaixo, você encontra detalhes sobre essa modalidade, como funciona, tipos, vantagens e desvantagens, além dos principais riscos que ela oferece. Dê o play e aproveite:

2. Fundos de investimentos

Assim como outros tipos de fundos, ao aplicar em um tipo de investimento como esse você estará aplicando em várias empresas ao mesmo tempo. Imagine que um fundo seja um carrinho com vários produtos, de diferentes marcas. Ao aplicar em um deles, você estará comprando um pacote com várias empresas juntas

É uma forma prática de fazer essas aplicações, mas que requer certos cuidados. Isso porque é preciso estudar um pouco as opções antes de investir. Seja pelas empresas que compõem a cesta ou, até mesmo, pelas taxas cobradas pelos fundos. 

3. ETFs 

Você já ouviu falar em ETF? Caso ainda não tenha, saiba que nessa modalidade de investimento você aplica no índice de um indicador. Por exemplo: o ETF do Ibovespa é o BOVA11. Sua valorização (ou desvalorização) ocorre de acordo com o índice do dia. Sabe quando você escuta a notícia: “hoje a Bolsa fechou com alta de 1%”? Então, o ETF é baseado em cima dessa variação, ou seja, ele acompanha o desempenho geral da Bolsa de Valores. 

No caso das ações internacionais, você pode adquirir um ETF atrelado a essa modalidade de investimento. Com isso, não investirá somente em uma única empresa, mas sim em como o mercado como um todo se comporta. Você pode optar, por exemplo, por investir em indicadores como o S&P 500 dos EUA, que comporta o desempenho das 500 maiores empresas do mundo. 

Nessa modalidade de investimento você não precisa enviar dinheiro para fora. Com isso, economiza com custos cambiais, otimizando os seus resultados. 

4. COEs

Sua carteira pode render muito mais com a aplicação em COEs (Certificado de Operações Estruturadas). Aqui no Brasil, é considerado um investimento recente, pois suas negociações acontecem desde 2014. Esse tipo de aplicação funciona com a montagem de uma estrutura por uma tesouraria de um grande banco, como City Bank, Morgan Stanley, BTG Pactual, entre outras instituições renomadas. 

Sua composição pode ser extremamente diversificada, como commodities, moedas, ações, índices e outras formas de investimentos. São essas tesourarias que emitem esses COEs, que possuem datas de vencimento, taxas, vencimentos e aplicações iniciais. Considerado um diferencial, é possível investir no mercado externo, como ações nos Estados Unidos, Europa e, até mesmo, diretamente em commodities. Mas fique de olho: antes de aplicar em um COE, verifique em qual estrutura ele foi montado para ver se faz parte dos seus planos de investimento. 

5. Corretora estrangeira

Se você deseja investir diretamente, a melhor opção é abrir uma conta no exterior. Você pode fazer isso através de uma corretora capaz de fazer as movimentações em território estrangeiro. Após o seu cadastro, é necessário enviar o dinheiro para a conta. Importante ressaltar que essa transação é feita com base na variação cambial. 

Um ponto importante para se atentar é que, ao fazer a transferência de valores, há a cobrança do Imposto sobre Operações de Crédito (IOF). Com isso, é importante ficar de olho nas operações realizadas, pois essas cobranças adicionais podem impactar diretamente na rentabilidade das suas aplicações. 

Quais BDRs devo acompanhar em 2022?

Um dos BDRs mais recomendados pelos especialistas é o US Financial (BIYF39). Ele possui as maiores empresas dos Estados Unidos em seu portfólio. A empresa do mago dos investimentos, Warren Buffett, Berkshire Hathaway, possui 9% deste fundo, com mais de 140 ativos em sua composição.

Outro ativo BDR em alta é o da empresa Pfizer (PFIZ34). Estimulada pela pandemia da covid-19, a empresa é uma das principais fornecedoras de vacinas no mundo. Isso aponta para um resultado significativo em termos de crescimento, aumentando a receita da companhia, o que contribui para a valorização da companhia. 

Quais ETFs devo acompanhar em 2022?

Um dos ativos mais falados quando o tema é ETF é o XINA11. Composto por mais de 700 empresas de grande e de médio portes, o portfólio acompanha o índice MSCI China. A quantidade de corporações representa 85% do universo de capital aberto do país oriental. Juntas, somam um capital de mais de US$ 2 trilhões. Há empresas importantes no portfólio, como o Alibaba Group, um dos maiores sites de e-commerce do mundo. 

O IVVB11 é outra alternativa para quem deseja investir em ETFs atrativos no ano de 2022. Ele representa o índice norte-americano das 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, que é o S&P 500. Em franca ascensão após a retomada das atividades econômicas pós-pandemia, o mercado acionário americano promete um forte desempenho e é uma boa aposta de investimento. 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre investimentos internacionais, que tal melhorar o seu conhecimento sobre a avaliação de empresas? Domine a avaliação de indicadores para alavancar a gestão das suas ações. E mais: descubra os aspectos que fazem com que uma empresa tenha mais valor que outra. Clique na imagem abaixo e faça já a sua inscrição. Aproveite!

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Entenda como atingir independência financeira em 5 passos

Sentar em uma cadeira em uma praia paradisíaca com um drink gelado em uma mão e o livro best-seller que você sempre quis ler, mas não tinha tempo, em outra. Esse sonho de muitas pessoas nada mais é que uma forma de independência financeira

Com ela, conquistamos a liberdade em escolher com o que queremos trabalhar, quando, onde e se   queremos trabalhar. 

Se identificou com essa proposta e quer saber o que é e como atingir a independência financeira? Esse post pode lhe ajudar.

O que é independência financeira?

A independência financeira é conquistada quando o patrimônio acumulado por uma pessoa é suficiente para manter o estilo de vida desejado. Ou seja, é poder viver sem trabalhar por um período específico ou pelo resto da vida de maneira confortável

Muitas pessoas a confundem com a liberdade financeira, mas os conceitos não são sinônimos.

Isso porque, enquanto a liberdade financeira nos permite  aceitar empregos que melhor se encaixam com nossos objetivos, a independência financeira nos dá o poder de escolha  entre trabalhar ou não. 

Como calcular a sua independência financeira?

Antes de abordarmos como atingir a independência financeira, é necessário analisar o valor necessário para alcançar esse objetivo. Imagine que o custo de vida mensal de uma pessoa é de R$ 5 mil e seus investimentos acumulam juros reais de 3%. O patrimônio necessário para ela atingir a independência financeira é:

patrimônio desejado = gasto anual / juros reais em porcentagem

Nesse caso:

5.000 x 12 / 0,03 = R$ 2 milhões

Mas caso essa mesma pessoa consiga montar um portfólio cujo retorno é de 5%, seu patrimônio reduzirá para R$ 1,2 milhão. É por isso que buscar investimentos mais rentáveis é essencial para conquistar uma renda passiva com mais facilidade.

E se essa pessoa não quiser deixar qualquer herança, esse número possivelmente será ainda menor. Entretanto, como esse cálculo envolve a expectativa de vida, é uma situação mais complexa e deve ser avaliada com mais cautela, como é explicado nessa reportagem do Valor Investe

Como atingir a independência financeira?

Apesar de muitos sonharem em conquistar a independência financeira com um prêmio da Mega Sena, não há fórmula secreta: o sucesso depende do planejamento e construção de uma carteira de investimentos adequada para esse objetivo.

Mas existem algumas boas práticas que podem lhe ajudar nesse processo. Confira!

  • Se organizar financeiramente

O primeiro passo para você se preparar para essa “caminhada” em direção à sua independência financeira, é organizar a sua “mochila”. Como essa é uma meta de longo prazo, é imprescindível verificar todos os seus “mantimentos” e entender quais lhe ajudarão ou não no trajeto.

Isso é, saber quais são todas as suas fontes de receitas e seus gastos fixos e variáveis para melhor controle. Com uma visão macro das suas finanças, você conseguirá cortar gastos supérfluos, cuja economia lhe ajudará a aumentar seu patrimônio.

Afinal, para esse ser um plano de sucesso, será necessário realizar aportes constantes para aumentar a sua margem de rentabilidade.

  • Acabar com as dívidas

Como afirmamos acima, as dívidas fazem parte da rotina de grande parte da população brasileira. Outro fato conhecido por nós são as altas taxas de juros cobradas por cartões de crédito e cheque especial, que podem chegar a 20% ao mês, segundo levantamento da Proteste.

Isso significa que enquanto as dívidas existirem, atingir a independência financeira será ainda mais difícil. Por isso, a quitação das dívidas deve estar nas suas metas de curto e médio prazo.

Renegociar valores em abertos ou fazer um empréstimo com juros mais baixos, que pague todas as suas outras dívidas, são algumas das opções que podem lhe ajudar nesse processo.

No vídeo abaixo, o Head de Educação Financeira da escola da XP Inc Thiago Godoy, em apenas 6 minutos, oferece as melhores dicas para você renegociar as suas dívidas:

>>> Você também pode se interessar: Como acabar com as dívidas e sair do vermelho? Descubra!

  • Começar (ou continuar) investindo

É impossível falar em como atingir independência financeira sem falarmos sobre investimentos, pois esse é o passo que mais lhe ajudará a maximizar seu patrimônio.

Alguns pontos de atenção dentro dessa etapa são:

  • Definir uma data-objetivo na qual se espera alcançar a independência financeira;
  • Separar uma quantia como reserva de emergência, que pode ser aplicada em títulos com liquidez, como Tesouro Direto;
  • Explorar diferentes tipos de investimento para diversificar a carteira e maximizar o retorno.

Um material da Faculdade XP que pode lhe ajudar a maximizar seu retorno é o nosso e-book “Guia da Bolsa para Investidores”. Nele, separamos os conceitos essenciais que você precisa saber para investir na bolsa de valores e realizar seus investimentos com propriedade.

  • Comemorar as conquistas

Você não se tornará financeiramente independente do dia para a noite, isso é um fato. Como esse é um processo longo e árduo, não se esqueça de comemorar as metas alcançadas.

Independente se sua meta da vez é R$ 10 mil ou R$ 100 mil, celebre as conquistas e use-as como incentivo para o próximo objetivo. Use-as também como aprendizado e analise o que funcionou ou não para otimizar o alcance da próxima meta.

  • Investir em educação

“Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido.”

Essa frase, do economista William Arthur Lewis, é uma das, senão a principal, dicas em como atingir a independência financeira. O aprendizado é como um investidor iniciante consegue se desenvolver e aprimorar sua carteira de investimentos com decisões inteligentes.

E se você quer aprender, nós podemos lhe ajudar! Comece a planejar o seu futuro hoje com os nossos cursos online!

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Entenda o que é investimento em renda variável e conheça as melhores opções no mercado

Palhaços, baratas, investimentos em renda variável. Cada pessoa possui um medo diferente, seja ele racional ou não. Mas provavelmente haverá algum momento na vida em que será necessário enfrentá-lo – e dependendo do medo, é possível se preparar para isso.

Se você não se sente confortável em investir em renda variável, saiba que o conhecimento é necessário para virar essa chavinha. E esse processo começa aqui, lendo este texto, onde você entenderá o que é investimento renda variável e conhecerá os principais tipos disponíveis no mercado. Boa leitura!

O que é investimento em renda variável?

Como o próprio nome sugere, um investimento de renda variável é o que oferece um retorno imprevisível, já que sua rentabilidade não está atrelada a nenhum indicador oficial. Enquanto na maioria das opções de renda fixa é possível calcular o lucro no momento da aplicação, na variável o valor dependerá das condições do mercado.

Um exemplo são as ações da bolsa de valores, que podem variar de acordo com as medidas tomadas pela empresa ao longo do período em que ela está na sua carteira de investimentos.

Outros fatores que podem gerar volatilidade e oscilações nos investimentos de renda variável são o cenário econômico e político local e externo, além do setor de atuação das corporações.

Durante o ano de 2020, muito se falou sobre as quedas e altas de investimentos em renda variável por causa da flutuação do mercado diante a pandemia da Covid-19. Vale lembrar que o Ibovespa, principal índice da B3, começou março de 2020 com 106 mil pontos e fechou na faixa de 70 mil pontos. Isso fez com que algumas ações despencassem, como:

  • IRBR3 (IRB) – Queda de 76,88%
  • COGN3 (Cogna) – Queda de 59,49%
  • EMBR3 (Embraer) – Queda de 55,14%
  • CIEL3 (Cielo) – Queda de 52,02%
  • CVCB3 (CVC) – Queda de 50,02%

Já algumas empresas registraram altas incríveis durante 2020, como:

  • CSNA3 (CSN) – Aumento de 126,02%
  • WEGE3 (Weg) – Aumento de 120,40%
  • MGLU3 (Magazine Luiza) – Aumento de 109,84%
  • PRIO3 (PetroRio) – Aumento de 112,31%
  • BRAP4 (Bradespar) – Aumento de 73,55%

Ou seja, existiram casos em que as pessoas perderam mais da metade do que investiram e outros em que as pessoas mais que dobraram seus investimentos. É claro que esses são episódios excepcionais, mas eles mostram com clareza que a renda variável oferece riscos, mas também pode garantir lucros impressionantes.

Por ser um dos investimentos mais cobiçados do mercado, as ações constantemente geram dúvidas e, consequentemente, perguntas. Por isso, nossa especialista em investimentos e professora, Clara Sodré, produziu um vídeo com tudo o que você quer saber sobre investir em ações. Confira:

Entenda na prática: diferença entre investimentos de renda variável e renda fixa

Uma dúvida comum entre os investidores iniciantes é a diferença prática entre a renda fixa e variável, que vamos abordar brevemente. 

O principal ponto é a previsibilidade dos investimentos. Enquanto a renda fixa lhe oferece uma melhor visão da sua rentabilidade por estar atrelada a indicadores oficiais como a Selic e IPCA, a renda variável pode ser mais volátil por depender de outros fatores.

Também é importante lembrar que grande parte dos investimentos de renda fixa é coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), cuja função é proteger investidores prejudicados por instituições financeiras que tiveram problemas. 

Cada CPF ganha uma “garantia” de receber de volta até R$ 250.000 por instituição, com o limite máximo de R$ 1 milhão a cada 4 anos. Isso também vale para os juros rendidos pelo investimento, desde que esteja dentro do teto do Fundo.

Dentre os investimentos que possuem essa cobertura do FGC, vale citar:

  • CDBs (Certificado de Depósito Bancário): título público em que o investidor empresta seu capital ao banco e recebe juros por isso. De acordo com o contrato, aceito no momento da aplicação, é definido o vencimento do empréstimo, sua liquidez e a taxa que será paga ao investidor;
  • RDBs (Recibo de Depósitos Bancários): título semelhante ao CDB, com a diferença de que também pode ser emitido por sociedades de crédito e financiamento e por cooperativas, e não apenas por bancos;
  • LCI e LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio): títulos lastreados em carteiras de empréstimos relacionados ao seus respectivos setores;
  • LC (Letras de Câmbio): nessa opção de renda fixa, o dinheiro é emprestado a instituições financeiras de modo geral, em troca do recebimento de juros. 

Mas não se engane em pensar que a renda fixa é a única protegida. Grande parte dos tipos de investimentos de renda variável está sob o olhar da Comissão de Valores Mobiliários. Essa autarquia, vinculada ao Ministério da Fazenda, tem como responsabilidade fiscalizar e punir empresas que agem de má-fé com os investidores.

Dentre os tipos de investimento de renda variável vale citar:

  • mercado de opções: local em que se negocia o direito de comprar ou vender um determinado ativo por um preço fixado, em uma data futura específica. 
  • mercado futuro de ações: acordo de negociação de determinado ativo em que se fixa um valor no presente para liquidá-lo no futuro.
  • câmbio: aplicações baseadas em moedas, como dólar e euro. 

Quer se aprofundar no assunto? No nosso e-book gratuito “Guia da Bolsa para Investidores”, listamos os principais conceitos que você precisa saber para investir na Bolsa. E o melhor: com ele, você terá um guia ideal para consultar sempre que quiser realizar seus investimentos com propriedade.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Quais os melhores investimentos de renda variável?

E aí, entendeu o que é um investimento de renda variável? Viu só como ele está protegido, apesar de ser volátil? Então chegou o momento de conhecer alguns dos títulos que se destacam dentro dessa categoria. Dentre os melhores investimentos de renda variável, vale citar:

Ações

Vamos começar com esse investimento de renda variável que já abordamos acima. Ao comprar uma ação, você se torna um sócio dessa corporação e pode lucrar de duas maneiras:

  • Distribuição de dividendos: o lucro da empresa é dividido pelos acionistas;
  • Valorização do papel: dependendo das decisões corporativas e seus resultados, os papéis da companhia podem sofrer aumento ou queda de valor.

>>> Leia também: Ações que mais pagam dividendos: lista completa 2021!

Fundos de Investimento

Os fundos de investimento ganham cada vez mais popularidade entre os investidores graças às suas diferentes classificações. Atualmente, é possível encontrar nas principais corretoras do País opções como:

  • fundo de Curto Prazo;
  • fundo de Renda Fixa;
  • fundo de Ações;
  • fundo Cambial;
  • fundo Multimercado.

Uma maneira simples de entender o que são os Fundos de Investimento é imaginá-lo como um prédio. Nele, as pessoas podem comprar apartamentos e pagam o condomínio para que o síndico possa administrá-lo da melhor maneira possível.

Já em um fundo, você comprará cotas desse investimento, gerido por um profissional que decidirá quais papéis comprar ou vender com a cobrança de uma taxa de administração. 

Vale lembrar que existem fundos que também cobram uma taxa de performance, uma “gorjeta” caso o fundo tenha um resultado melhor que o esperado. Por isso, não deixe de analisar se essa taxa extra é algo que está dentro ou fora do seu apetite de riscos.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Se em um fundo de investimentos estão reunidas pessoas interessadas em aplicar seu dinheiro em títulos específicos, o interesse do grupo no FII é o mercado imobiliário. Nesse tipo de Fundo, o dinheiro aportado é destinado para:

  • imóveis de diferentes segmentos, como shoppings, prédios comerciais e residenciais;
  • cotas de outros FIIs, aumentando o número de segmentos investidos em um Fundo;
  • títulos de renda fixa, como papéis com lastro em imóveis.

Ou seja, ao adquirir uma cota desse FII, você se torna investidor desse ativo e ganha acesso a rendimentos e dividendos periódicos. E por ser gerido por um especialista, ele possui uma taxa de administração e também pode ter uma taxa de performance.

Exchange Traded Funds (ETFs)

Apesar de esse ser um dos melhores investimentos de renda variável, os ETFs podem ser um pouco confusos. Em resumo, ele é um fundo de ações cujas cotas, negociadas na Bolsa de Valores, tem como referência índices como o Bovespa. Ou seja, ele é uma cesta imaginária que reúne ações de grandes empresas. 

Esse investimento é gerido por um profissional especializado que realiza vendas e compras diárias para obter os melhores rendimentos aos seus cotistas. O objetivo desse gestor é atingir lucros iguais ou superiores ao indicador escolhido.

Os ETFs são uma ótima alternativa para os iniciantes da Bolsa, já que sua gestão é feita por um profissional. Entretanto, assim como nos outros exemplos, ele possui uma taxa de administração e uma taxa de corretagem.

No vídeo abaixo, a Clara Sodré, especialista em investimentos na XP Inc, explica se vale a pena investir em ETFs, confira:

Entendeu o que é investimento de renda variável?

Pronto, agora você sabe o que é um investimento de renda variável e quais são os principais tipos para começar a investir. É mais fácil do que parece, não é mesmo? Isso porque você adquiriu conhecimento, que lhe ajudou a enfrentar seus medos.

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