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Investir em ouro vale a pena em 2022? Descubra seus prós, contras e formas de aplicação

Diversificar a carteira de investimentos sempre foi uma recomendação para que os investidores pudessem ter mais lucros. Nesse sentido, investir em outro vale a pena pelo simples fato de proteger a carteira em situações de crise.

O investimento no ouro não se resume apenas ao aspecto de segurança. Essa é uma aplicação mais chamativa do que o dólar, por exemplo, visto que a moeda tem maiores chances de se desvalorizar porque depende do crescimento ou queda de outras moedas. Já o ouro é único, ou seja, não se compara com demais metais do mercado.

Mas será que investir em ouro vale a pena? Ao longo deste artigo vamos mostrar como funcionam os investimentos em dólar, suas vantagens e desvantagens e também você vai saber quais são as principais formas de investimento. Boa leitura!

O que é o investimento em ouro?

O investimento em ouro é uma opção que ajuda o investidor a variar sua carteira de forma segura. Considerado uma reserva de valor, o ouro é geralmente procurado quando ocorrem crises na economia mundial e de aumento na inflação.

Existem três formas de investir em outro: por barras de ouro, por contratos futuros de ouro na bolsa de valores ou por meio de fundos de investimentos, o que veremos com detalhes a seguir.

Vale ressaltar que o ouro é um tipo de investimento de renda variável, ou seja, sujeito a diversas oscilações no mercado financeiro, mesmo assim, é um segmento que encanta os investidores mais arrojados.

Quais fatores interferem no preço do ouro?

Antes de descobrir se vale a pena investir em ouro, vamos entender o que influencia na cotação do metal. Confira!

A economia

Sem dúvida, a pandemia do coronavírus afetou o comportamento dos investidores. 

Se por um lado, muitos deixaram de aplicar dinheiro em ações e outros ativos com medo de perder dinheiro, por outro, alavancou os investimentos mais seguros, como o ouro. De acordo com o ranking feito pelo banco BTG Pactual, o metal acumulou 55,9% ainda em 2020, o maior desempenho dos últimos tempos.

Mesmo assim, a situação não foi das piores em 2021. Conforme o site Valor, em novembro os contratos terminaram com valorização de 0,95%, sendo o maior percentual em cinco meses.

Não há uma regra específica para a dinâmica do outro, muito menos uma previsão de estabilidade, mas existe uma sensação plausível de transação. Isto é, as pessoas buscam investimentos em ouro porque o metal sofre perda quase inexistente de dinheiro

Em contrapartida, quando a economia está numa fase tranquila, a tendência é que o ouro se desvalorize, fazendo com que os investidores migrem para investimentos para os ativos e derivativos.

O dólar

O dólar pode ser uma bomba-relógio na valorização do ouro. Isso porque o metal é cotado de acordo com a moeda americana.

Digamos que se o preço do ouro se mantém e o dólar cai, a cotação em reais também diminui. Por outro lado, se o outro se mantiver e o dólar subir, a cotação do metal na bolsa brasileira também sobe.

Tenha em mente que essa relação é imediata, e isso interfere no perfil do investidor. Nem todos estão acostumados ou aprovam essa volatilidade, tornando-se nem sempre um investimento querido pelos mais conservadores.

A inflação

Momentos com a inflação alta e durante a crise econômica tendem a aumentar a busca de ouro, já que o metal oferece reserva de valor.

Investir em ouro vale a pena?

Podemos perceber até o momento que investir em outro vale a pena por diversos fatores. A começar pela segurança, sendo um commodity disputadíssimo em situações de crise, principalmente quando oscila o preço de outros investimentos. O mesmo acontece com a baixa do dólar, o que instiga a procura pelo metal.

Além do mais, o ouro tem uma valorização de anos, o que demonstra sua qualidade. Por fim, este é um investimento a longo prazo. Para quem busca independência financeira ou ter uma boa aposentadoria, essa pode ser a saída.

Como investir em ouro no Brasil?

Existem três principais formas de aplicação em ouro em terras brasileiras. Vamos a elas:

1. Compras de barras de ouro

A compra de outro físico pode ser feita por instituições autorizadas pelo Banco Central, assim como a venda pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para pessoas físicas.

Agora se você pensa em comprar a grama de ouro e deixar em casa, talvez esta não seja a melhor ideia. Pois o metal em sua residência se desvaloriza: o perigo por deixar em um local de fácil acesso, e o fato de que em casa diminui a liquidez na hora da venda.

2. Compras de contratos futuros de ouro na bolsa de valores

A negociação é feita na B3, sendo possível negociar dois tipos de contratos, considerados de alta liquidez. São eles:

  • Lote Padrão de 250g (OZ1D);
  • Lote Fracionário de 10g (OZ2D).

3. Compras por meio dos fundos de investimento

Os fundos de investimentos representam um patrimônio que pode ser dividido entre os cotistas. Aqui o gestor mantém as carteiras com grupos de investimentos interessados pelo metal, característica semelhante aos contratos futuros.

Neste caso, as corretoras de valores e as instituições bancárias são os representantes desse modelo de investimento, cobrando uma taxa pela administração da operação.

Aprenda a investir em ouro e em ativos

Você percebeu ao longo deste artigo que vale a pena investir em ouro. Além de ser um investimento seguro, gera um bom retorno financeiro.

Mas se você está entrando no mundo dos investimentos e quer começar com o pé direito diversificando sua carteira, conhecer outros modelos de negócios como Tesouro Direto, Fundos de Investimentos, ações ou fundos imobiliários, por exemplo, também podem ajudá-lo a fazer um negócio de acordo com o seu perfil.

Para ajudá-lo nessa empreitada, indicamos o curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores, onde você vai aprender a investir em renda variável com solidez e segurança. 

Durante o curso, você terá módulos sobre o cenário econômico, mercado de ações, alternativas de investimento, entre outros. 

Descubra qual a diferença entre LCI e LCA, a rentabilidade e o risco desses títulos de renda fixa

Qual a diferença entre LCI e LCA, final?

LCI e LCA são duas boas opções para investidores com perfil mais conservador e que preferem fazer aplicações em títulos de renda fixa.

Um dos motivos que mais atrai as pessoas para esse tipo de aplicação é que essas Letras de Crédito são isentas do Imposto de Renda e ainda cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito.

Se você ficou interessado em saber mais sobre LCI e LCA, te convidamos a prosseguir com a leitura deste conteúdo para entender melhor:

  • O que é LCI?
  • O que é LCA?
  • Qual a diferença entre LCI e LCA?
  • A rentabilidade do LCI e da LCA é boa?
  • Qual é o risco do LCI e do LCA?

LCI: o que é?

LCI significa Letra de Crédito Imobiliário. Trata-se de um título com lastro em carteiras de empréstimos para financiar o setor imobiliário.

Bancos, companhias hipotecárias, sociedades de crédito e associações de poupança podem emitir LCIs para captar recursos e promover o desenvolvimento na área de imóveis.

A liquidez da LCIs, normalmente, é de 90 dias, isto é: a aplicação só pode ser sacada depois desse período. Porém, no caso de uma LCI atrelada a um índice de preços com atualização anual, a carência passa a ser de 12 meses.

>>> Quer entender melhor o conceito de liquidez? Então, confira em nosso blog: Liquidez: o que é, importância e exemplos

LCA: o que é?

LCA significa Letra de Crédito do Agronegócio. É um tipo de investimento em que os recursos captados com a emissão desses títulos têm como finalidade o financiamento da cadeia produtiva do agronegócio.

As LCAs são lastreadas em empréstimos que as emissoras concedem a produtores rurais de pequeno, médio e grande porte para que estes possam, por exemplo, ampliar a capacidade produtiva, adquirir novas máquinas, comprar insumos etc.

Quanto à liquidez, funciona da mesma forma que as LCIs: 90 dias ou 12 meses, se for atualizada anualmente por um índice de preços.

>>> Leia também: O que é e quanto rende a LCA? Entenda os títulos do Agronegócio

Diferença entre LCI e LCA

Tanto a LCI como a LCA são títulos de renda fixa e isentos de imposto de renda. No entanto, a principal diferença entre LCI e LCA está no lastro desses papéis e também em sua finalidade.

Enquanto o primeiro está lastreado em empréstimos para o setor imobiliário, o segundo tem como base  os direitos creditórios vinculados aos produtores rurais.

Entenda abaixo em quais aspectos as LCIs e as LCAs se diferem:

Finalidade

Como bem salientamos até aqui, a finalidade da LCI e da LCA não são as mesmas. O dinheiro captado com a emissão de títulos LCI só pode ser utilizado para financiar empreendimentos no setor imobiliário.

Por exemplo: a construção de um prédio comercial com o objetivo de auferir renda por meio do aluguel de salas

Já os recursos captados com as LCAs servem exclusivamente para financiar projetos vinculados ao agronegócio, como a compra de terras onde se deseja instalar uma fazenda para criação de gado. 

Disponibilidade para compra

A depender do quão aquecido está o mercado imobiliário ou do agronegócio, a disponibilidade de LCIs e LCAs pode variar bastante.

Há períodos em que você pode encontrar mais LCIs do que LCAs disponíveis para compra e vice-versa.

Valor mínimo para aplicação

Investir em Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio não é tão acessível como no Tesouro Direto, em que a partir de R$ 30,00 já se torna um investidor.

Normalmente, o valor mínimo para aplicar em LCI ou LCA pode variar entre R$ 5 mil e R$ 50 mil. Porém, o investimento inicial em LCIs costuma ser menor do que em LCAs.

Para saber ainda mais sobre LCI e LCA, assista a este vídeo da especialista e professora da Faculdade XP, Clara Sodré:

É boa a rentabilidade do LCI e da LCA?

A rentabilidade dos títulos de LCI e LCA pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Na prefixada, você já sabe, antes de investir, quanto a sua aplicação vai render até a data de resgate. As emissoras geralmente pagam juros de 5% a 7% por ano.

Já os títulos com rentabilidade pós-fixada pagam uma porcentagem de algum indexador, como o CDI. Você só fica sabendo quanto sua aplicação rendeu no momento do resgate.

Você consegue encontrar LCIs e LCAs que remuneram entre 80% a 110% do CDI.

Por fim, a dinâmica de remuneração dos títulos com rentabilidade híbrida combinam algum indexador acrescido de uma taxa prefixada.

As LCIs e LCAs com rentabilidade atrelada à inflação, por exemplo, são boas alternativas para quem quer proteger o poder de compra da aplicação no longo prazo.

>>> Saiba mais: LCI e LCA: o que significam, como funcionam e vantagens

Qual o risco do LCI e do LCA?

Agora que você já conhece a diferença entre LCI e LCA, resta esclarecer a seguinte dúvida: investir nesses títulos é muito arriscado?

A resposta é “não”. As Letras de Créditos são considerados investimentos de baixo risco já que,tanto as LCIs como as LCAs, são cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso significa que, caso a emissora do título “quebre”, o FGC ressarce os investidores no valor de até R$ 250 mil por CPF e por instituição.

Então, que tal começar a investir em LCIs e LCAs e diversificar sua carteira de aplicações? Como você viu, LCIs e LCAs são investimentos de renda fixa bastante seguros. Se você quer saber mais sobre como aplicar neste tipo de papel, faça o curso: Renda Fixa – Ganhos com baixo Risco. Nele, além de mais informações sobre como aplicar em LCI e LCA, você também conhecerá os segredos de outros título de renda, fixa como:

  • CDB;
  • CRI;
  • CRA;
  • Debêntures;
  • Títulos Públicos;
  • Fundos de Investimentos em Renda Fixa;
  • ETF de renda Fixa;
  • Letras de Câmbio.

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O que é a moeda Bitcoin? Saiba como investir no mercado de criptomoedas

Bitcoin, criptomoedas, moedas virtuais… afinal, do que se trata tudo isso?

É bem provável que você já tenha pelo menos ouvido falar sobre o que é a moeda Bitcoin.

Nos últimos anos, ela ganhou muita notoriedade e alguns entusiastas arriscam chamá-la de “dinheiro do futuro”.

A primeira e principal criptomoeda tem chamado a atenção de muitos investidores devido a sua considerável valorização no mercado e o grande potencial de gerar bons rendimentos.

Diante desse número impressionante, não é à toa que você queira saber o que é a moeda Bitcoin e como ela funciona, não é verdade? Neste artigo, vamos esmiuçar tudo isso e também mostrar quais são as possibilidades de investimento em criptomoedas. Boa leitura! 

O que é criptomoeda?

Antes de falarmos sobre o que é a moeda Bitcoin, é importante explicar o que é criptomoeda.

São chamadas de criptomoedas as moedas que existem apenas em ambiente digital e que são protegidas por avançados sistemas de criptografia, o que dificulta qualquer tipo de fraude.

Ao contrário de moedas como o Real, o Dólar e o Euro, as criptomoedas são descentralizadas. Isso significa que a sua emissão, bem como as transferências e outras operações, não são controladas ou intermediadas por um órgão, instituição ou governo específico.

Esse controle é feito pelos próprios usuários por meio de uma rede chamada de blockchain. Vamos falar mais sobre essa “cadeia de blocos” mais à frente.

Alguns exemplos de outras criptomoedas, além do Bitcoin, são: Ethereum, Litecoin, Ripple, Dash e Dogecoin

>>> Leia mais: Criptomoedas: quem inventou e como surgiu?

O que é a moeda Bitcoin?

Agora que você já sabe o que é criptomoeda, vai ficar mais fácil entender o que é a moeda Bitcoin.

O Bitcoin (BTC) foi a primeira criptomoeda a existir, criada em 2009. Naquela época, 1 BTC valia aproximadamente 0,00076 centavos de dólar. Hoje, 1 BTC pode ser negociado por algo em torno de US$ 20 mil.

O Bitcoin pode ser utilizado para realizar compras online e até mesmo em estabelecimentos físicos que aceitem essa criptomoeda.

As transações ocorrem apenas em ambiente digital. Ou seja, você não vai ver moedas ou notas de Bitcoin circulando por aí.

O Bitcoin é gerado em sistemas descentralizados e criptografados. Bancos, empresas de cartão de crédito e outras entidades e instituições não fazem a intermediação das operações de compra e venda de BTC.

É importante pontuar também que existe um número limitado de Bitcoins. Somente será possível emitir 21 milhões de unidades de BTC. Até hoje, 18,8 milhões de bitcoin já foram minerados, segundo o site Você SA.

>>> Leia também: 5 criptomoedas que você precisa conhecer melhor

Para saber mais sobre a criptomoeda Bitcoin, é interessante aprender um pouco de sua história. Por isso, vale a pena você conferir este vídeo cheio de detalhes, criado pela Faculdade XP:

Como funciona o Bitcoin?

As transações de Bitcoin ocorrem em uma rede própria conhecida como blockchain. Trata-se de uma cadeia de blocos em que ficam registradas todas as operações entre todos que participam dessa rede.

No sistema de blockchain, é feito o rastreamento de envios e recebimentos de informações online. Blocos de dados são conectados formando uma corrente de códigos virtuais.

Dessa forma, consegue-se verificar o valor de cada transferência e o código das carteiras digitais envolvidas na operação. Assim, garante-se a autenticidade e a confiabilidade das negociações.

O processo de mineração

Para entender como funciona o Bitcoin, é importante falarmos sobre o processo de mineração dessa criptomoeda.

A mineração do Bitcoin é um processo em que os mineradores precisam resolver problemas matemáticos de alta complexidade.

Nos primeiros anos após a criação do Bitcoin, qualquer pessoa podia fazer esse processo de mineração utilizando um computador e um sistema para solucionar tais problemas e emitir as criptomoedas.

No entanto, à medida que mais mineradores passaram a se dedicar a essa função, os problemas da rede se tornaram cada vez mais complexos. 

E, para solucioná-los, foi preciso contar com uma robusta capacidade computacional e muito tempo disponível, além de um grande gasto com energia elétrica para manter os computadores funcionando e também refrigerados. 

Sim, porque se não estiverem em um ambiente de temperatura controlada, as máquinas esquentam demais e podem falhar.

E tem mais um detalhe. Lembra que falamos que há um número limitado de Bitcoins para minerar? Então, quanto mais próximo fica de atingir esse limite, mais difícil esse processo de mineração fica.

>>> Veja também: Criptomoedas: 5 mitos e mentiras desvendados pela Faculdade XP

É possível investir na moeda virtual Bitcoin?

Depois de entender como funciona o Bitcoin, você deve estar se perguntando sobre as possibilidades de investimento nessa criptomoeda.

De fato, o Bitcoin é uma opção interessante para quem busca diversificar seus investimentos. No entanto, o BTC é muito volátil e pode representar um alto risco para quem investe.

Por se tratar de uma moeda descentralizada, os investimentos em Bitcoin seguem a lei da oferta e demanda. Quanto maior a demanda, maior tende a ser o valor do Bitcoin.

Para se dar bem investindo em Bitcoins, você basicamente precisa comprar essa criptomoeda e depois vendê-la quando ela se valorizar no mercado.

Vale lembrar que é possível comprar frações de um BTC.

O Bitcoin é apenas uma das muitas moedas digitais existentes atualmente. Mas, afinal, será que vale mesmo a pena investir nessas criptomoedas, e, principalmente, no Bitcoin?

Este vídeo da especialista em investimentos da Faculdade XP, Clara Sodré, explica tudo para você:

Bom, esperamos  que tenha ficado claro o que é a moeda Bitcoin e como ela funciona. Se você quer ingressar nesse  mercado, procure uma corretora para investir com segurança.

Se você pensa em começar a investir em criptomoedas, o mais interessante é se capacitar primeiro para investir nos mercados convencionais, como a bolsa de valores ou em renda fixa, por exemplo.

Para isso, sugerimos o combo de cursos Fuja da Poupança. Aprenda o que é inflação e taxa Selic, como investir em renda fixa e variável, cuidados com o risco nos investimentos e muito mais!

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Investimento da reserva financeira: descubra onde e como aplicar seu dinheiro

O investimento da reserva de emergência precisa ser feito com muito cuidado. Afinal, ele deve  trazer a liquidez necessária para que possa ser sacado rapidamente, em caso de necessidade.

Você acha que não precisa manter essa reserva? Pense bem…

Sabe aqueles momentos em que você é acometido por algum imprevisto e precisa ter uma quantia de dinheiro disponível imediatamente para conseguir descascar aquele abacaxi?

Você ou algum familiar ficou doente e precisou arcar com as despesas médicas, o carro quebrou e você não tem seguro, seu chefe te dispensou e você está temporariamente desempregado?

São inúmeros os eventos que podem te pegar de surpresa e, se você não tiver um dinheiro reservado para cobrir eventuais gastos inesperados, sua vida financeira pode ser abalada.

Para te ajudar com essa questão, elaboramos um conteúdo completo com tudo o que você precisa saber sobre onde aplicar o investimento da reserva de emergência:

  1. Tesouro Direto Selic;
  2. Fundos de Investimento em renda fixa;
  3. Certificado de Depósito Bancário (CDB);
  4. LCI ou LCA com liquidez diária.

Continue a leitura para conferir também algumas dicas e descubra, de uma vez por todas, como montar a sua reserva e obter uma maior segurança financeira.

Investimento da reserva de emergência: por que é importante fazer?

Criar um fundo de reserva é  extremamente recomendado para quem está começando a investir e também para quem simplesmente deseja ter uma maior segurança financeira.

É muito importante que você tenha um dinheiro guardado para cobrir eventuais despesas que não estavam previstas no seu orçamento, como as que citamos na nossa introdução.

Essa é uma forma de você evitar um endividamento desnecessário, tendo que fazer novas dívidas para cobrir outras.

O mais indicado é que você reserve, pelo menos, o suficiente para arcar com todas as suas despesas pelo período de 6 a 12 meses.

>>> Leia também: Reserva de emergência: o que é e como construir uma

Onde investir a reserva de emergência? Principais opções

Quanto antes você começar a fazer seu investimento da reserva de emergência, melhor. Afinal, imprevistos não escolhem hora nem lugar para acontecerem.

Mas uma dúvida que muitas pessoas têm é onde aplicar a reserva de emergência. Para esclarecer essa questão, confira  as quatro  principais opções para guardar o seu dinheiro com segurança.

1 – Tesouro Direto Selic

O Tesouro Selic é considerado a opção mais segura para investimento da reserva de emergência porque conta com a proteção do FGC – Fundo Garantidor de Crédito.

Esse título é emitido pelo Governo Federal e possui liquidez D+1, o que significa que o dinheiro cai na sua conta no dia seguinte à solicitação de resgate.

Apesar de não ter uma grande rentabilidade, ele certamente rende mais do que a poupança, protegendo o seu patrimônio da desvalorização.

2 – Fundos de Investimento em renda fixa

A segunda opção de onde investir a reserva de emergência são os Fundos de Investimento em renda fixa que tenham prazo de resgate D+0 ou D+1.

Fundos de renda fixa são aqueles que contêm em sua carteira pelo menos 80% de títulos atrelados à variação da taxa de juros. Quem participa de um fundo como este reúne seu capital com outros investidores e os lucros são divididos proporcionalmente entre todos. 

No entanto, vale a pena ressaltar que esses fundos não possuem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Apesar disso, a diversificação dos fundos de renda fixa oferecem um bom nível de proteção para o seu patrimônio.

É importante que você se atente também à taxa de administração que é cobrada pelo gestor do fundo.

3 – Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Outra alternativa de onde aplicar a reserva de emergência são os CDBs com liquidez diária e rendimento superior a 100% do CDI (que é a taxa básica de juros das operações de crédito entre bancos).

Quem investe em CDBs, na prática, empresta dinheiro ao banco que, depois de um certo período, remunera os investidores com juros.

Existem três tipos de CDBs:

Prefixado: o investidor já sabe qual seria a taxa de juros paga pelo banco antes de investir.

Pós-fixado: o investidor sabe qual é o indicador que definiria  a taxa de rentabilidade do CDB, mas só saberia o valor exato depois deste índice ser divulgado, ao final da aplicação.

Híbrido: neste caso, além de uma taxa prefixada, soma-se também um índice a este valor. Por exemplo: 4% ao ano mais a taxa de inflação medida pelo IPCA.

4 – LCI ou LCA com liquidez diária

Você também pode fazer o investimento da reserva de emergência em Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs).

O dinheiro que você investe nesses títulos serve para financiar o setor de imóveis e de agricultura.

A grande vantagem das LCIs e LCAs é a isenção do imposto de renda. No entanto, a liquidez diária desses títulos só se aplica após 90 dias da aplicação.

Por isso, essa opção de onde investir a reserva de emergência pode ser mais indicada para diversificar seu portfólio depois que este já estiver mais bem estruturado.

>>> Veja mais: O que é reserva de liquidez? Economize para emergências em 5 passos

4 dicas para fazer um bom investimento da reserva de emergência

Agora que você já sabe onde aplicar a reserva de emergência, confira quatro  dicas que vão te ajudar a construir uma reserva que vai te dar a segurança financeira que você precisa:

1 – Defina uma quantia mínima que vai se comprometer a guardar

O primeiro passo é  organizar suas despesas e suas receitas e descobrir quanto tem de gastos mensais. Este é um valor que sempre precisa estar reservado.

Disciplina é fundamental! Você não pode descuidar de sua reserva de emergência. O ideal é que ela seja suficiente para pagar todas as contas que você encontrou no passo anterior por um período de, no mínimo, seis meses.

2 – Faça um planejamento

Você ainda não tem essa quantia guardada? Planeja-se para juntar esse valor aos poucos. Veja quanto sobra no final de cada mês e vá colocando esse capital em sua reserva.

3 – Mantenha a constância

Faça aplicações mensais na reserva, sem pular os meses. Esse valor que você sabe que sobra todo mês deve ser direcionado para formar seu fundo de emergência.

4 – Não mexa na sua reserva de emergência 

O nome já diz tudo: reserva de emergência. Só em casos extremos.

Siga essas dicas e sua reserva sempre estará na medida certa!

E aproveite para ver mais algumas dicas, de nossa especialista, Clara Sodré:

Bem, depois dessas recomendações, é difícil que é hora de se preparar para começar a investir de verdade? Então, que tal fazer esse combo de cursos?

Fuja da Poupança

Ele é composto de quatro módulos: 

  • O Bê-à-bá financeiro;
  • Primeiros passos no mundo dos investimentos;
  • Primeiros passos no mundo dos investimentos 2;
  • Renda fixa: ganhos com baixo risco.

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Tudo o que você precisa saber sobre a certificação Ancord

Uma das profissões ligadas ao universo financeiro que mais tem crescido no país é a de agente autônomo de investimentos. De acordo com dados da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras — a mesma entidade responsável pela certificação Ancord —, houve um aumento de 51% no número desses profissionais em junho de 2021.

Com uma população cada vez mais engajada financeiramente, atuar como AAI é uma oportunidade muitas vezes promissora. Aqui na Faculdade XP nós já publicamos um artigo dando detalhes sobre essa profissão. Neste, iremos detalhar como funciona a certificação que dá direito a uma pessoa física atuar como agente autônomo. Confira!

Certificado AII

Para trabalhar como agente autônomo de investimentos não é preciso ter formação específica. Na verdade, não é preciso sequer ter formação superior. Neste caso, basta que o interessado tenha amplos conhecimentos sobre o mercado financeiro e de investimentos.

A consolidação sobre o nível de informações que uma pessoa tem sobre o mercado é feita através de um certificado. Esse documento é oferecido pela Ancord em parceria com a FGV, instituição responsável pela aplicação da prova. E o mais importante: apenas pessoas com o certificado da Ancord podem atuar como agentes e parceiros de corretoras financeiras.

A certificação Ancord

A certificação Ancord é concedida mediante um teste de conhecimentos. Esse teste é composto por 80 questões de múltipla escolha e cujas perguntas se relacionam a temas do mercado financeiro em geral e do mercado de investimentos.

Para ser aprovado no teste da Ancord é preciso acertar acima de 70% do conteúdo. 50% desses acertos devem ser sobre cinco dos 15 módulos apresentados.

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O valor da prova

O primeiro passo para obter a certificação Ancord é se inscrever para o teste. A taxa de participação é de R$ 460, que deve ser paga por meio de boleto. Feito isso, o inscrito tem até 60 dias para agendar uma data para a prova.

Obrigações da Ancord e FGV

Como dissemos, apenas a Ancord é reconhecida para avaliar e certificar profissionais que queiram se tornar agentes autônomos. Neste caso, sua responsabilidade é sobre o conteúdo programático contido no exame.

Já sua parceira, Fundação Getúlio Vargas, é responsável pela aplicação, correção e divulgação dos resultados. Com relação à aplicação, a FGV disponibiliza mais de 150 centros de teste homologados por todo o país.

Até 2021, as provas eram aplicadas exclusivamente em sistema presencial. Entretanto, por conta da pandemia causada pela Covid-19, a instituição flexibilizou sua realização virtualmente, desde que atendidos alguns pré-requisitos.

Quem pode fazer a prova Ancord

Nós já dissemos aqui neste texto que não existem requisitos de formação para tentar a certificação Ancord. Entretanto, é preciso atender a algumas exigências da instituição, veja quais:

  • Não possuir antecedentes criminais e estar em pleno exercício de seus direitos civis.
  • Ter concluído o Ensino Médio — ou equivalente — em instituição reconhecida.
  • Preencher o formulário de inscrição com informações verdadeiras.
  • Estar ciente de todas as exigências descritas no regulamento da prova.

Conteúdo da Certificação Ancord

A prova de certificação da Ancord é dividida em 15 módulos:

  1. A atividade do agente autônomo de investimento — CVM 497/11
  2. Ética profissional e aspectos comportamentais
  3. Lavagem de dinheiro — Leis n.º 9.613/98; Circular BACEN 3461/09; Instrução n.º 301/99
  4. Fundamentos de economia
  5. Estrutura do sistema financeiro nacional — SFN
  6. Instituições e intermediadores do Sistema Financeiro Nacional
  7. Administração de risco
  8. Mercado de capitais: produtos, modalidades operacionais, tributação e regulamentação básica
  9. Fundos de investimento
  10. Outros fundos de investimento regulados pela CVM
  11. Securitização de recebíveis
  12. Clubes de investimento
  13. Matemática financeira
  14. Mercado financeiro: produtos, modalidades operacionais, tributação e regulamentação básica
  15. Mercado de derivativos: produtos, modalidades operacionais, tributação e regulamentação básica

Lembrando que para ser aprovado é preciso ter, no mínimo, 70% de acertos e que 50% deles devem ser nos seguintes módulos:

  • A atividade do agente autônomo de investimento — CVM 497/11
  • Ética profissional e aspectos comportamentais
  • Lavagem de dinheiro — Leis n.º 9.613/98; Circular BACEN 3461/09; Instrução n.º 301/99
  • Mercado de capitais: produtos, modalidades operacionais, tributação e regulamentação básica
  • Mercado de derivativos: produtos, modalidades operacionais, tributação e regulamentação básica

Passo a passo para realizar o cadastro e agendamento

Se você quer obter a certificação da Ancord para ser AAI, é preciso primeiramente fazer sua inscrição para o teste. Ela é feita pela internet, no site da parceria entre Ancord e Fundação Getúlio Vargas.

No momento da inscrição você gera o boleto para pagamento da taxa e define quando e onde realizará a prova. O prazo para agendamento é de 60 dias. Caso você não realize dentro desse período, perde a inscrição, devendo fazê-la novamente — incluindo pagar uma nova taxa. Então fique atento!

Principais recomendações aos candidatos

Se inscreveu para a prova? Confira algumas dicas importantes para o dia do exame:

  • Programe a data e horário da prova no calendário do seu celular para não se esquecer.
  • Não se esqueça de confirmar o local da prova dias antes. Você pode fazer isso acessando a opção Agendamento.
  • Não deixe de levar CPF e documento oficial com foto para apresentar na entrada do exame.
  • Compareça com, no mínimo, 30 minutos de antecedência ao local do exame. Assim, você tem tempo para localizar a sala e apresentar seus documentos.
  • Leve sua calculadora financeira não-alfanumérica. Ela poderá ajudá-lo em algumas questões.
  • A prova é feita pelo computador. Para acessá-la, você deve informar login e senha de acesso ao sistema de agendamento.

Como estudar para a prova da Ancord

Agora que você já sabe todos os detalhes sobre o que é a certificação Ancord, quais são os requisitos para se inscrever e como realizar a prova, veja algumas dicas para mandar bem no dia do exame:

Comece pela bibliografia

No site da Ancord você tem acesso às regras do candidato. Nele, você confere uma recomendação bibliográfica com as principais obras que compõem as 80 questões do teste. Além disso, o material descreve o conteúdo programático de todos os módulos, facilitando sua programação de estudo. Aqui, a dica é focar nos módulos mais importantes.

Invista em um curso preparatório

Algumas pessoas têm facilidade para estudarem sozinhas, por outro lado, aqueles que gostam de orientação podem procurar por cursos preparatórios. Nesse caso, você contará com a ajuda de profissionais especializados, que irão traçar um plano de estudo e abordar as questões mais importantes.

Faça simulados

Não tem jeito melhor de se preparar para um teste do que conhecendo ele a fundo. Você pode fazer isso buscando pelos testes de anos anteriores e tentando responder às perguntas do material.

Solicitação do certificado AAI e validade

Depois que você é aprovado no teste da Ancord, o próximo passo é solicitar o certificado para atuar como agente. Para isso, é preciso reunir os seguintes documentos:

  • Carteira de identidade
  • CPF
  • Certificado de conclusão do Ensino médio
  • Comprovante de Endereço

Eles deverão ser enviados via SEDEX ou correspondência com aviso de recebimento para a sede da Ancord, localizado na Rua Libero Badaró, número 425 — 8.º andar (São Paulo). Os documentos também podem ser entregues pessoalmente.

Por fim, o certificado é expedido após cinco dias úteis do recebimento da documentação. Lembrando que o prazo de validade do exame é de um ano, contado a partir da divulgação do resultado.

Estude com a Faculdade XP

Se você quer se tornar um agente autônomo, confira os conteúdos que a Faculdade XP possui sobre o mercado financeiro. São centenas de artigos aqui no nosso blog sobre os mais variados temas e níveis e que irão ajudá-lo a entender mais sobre esse universo. Além disso, também oferecemos uma área de estudo, a Faculdade XP School, para prepará-lo para o dia do exame. Clique aqui e confira!

Tipos de moedas virtuais: saiba quantas existem atualmente no mercado

Provavelmente, você já deve ter ouvido falar no Bitcoin, certo? Pois bem, ele é um dos vários tipos de moedas virtuais que existem hoje no mercado, as chamadas criptomoedas.

As criptomoedas funcionam como uma espécie de dinheiro digital. Trata-se de uma classe de ativos que surgiu no início da década passada e que vem conquistando cada vez mais adeptos devido ao seu alto potencial de valorização – mas com riscos na mesma proporção.

Os diferentes tipos de moedas virtuais não são emitidos por nenhum governo, Estado, autoridade monetária ou bancos. As transações são feitas totalmente online e de forma direta entre os agentes envolvidos.

As moedas virtuais operam sob linhas de código criptografadas, podendo ser acessadas somente pelas chaves de cada usuário. Isso confere mais segurança para quem compra e vende criptomoedas.

Existem milhares de tipos de moedas virtuais que você pode adquirir. Continue a leitura para descobrir quais os tipos de criptomoedas utilizadas no mundo inteiro e suas diferenças:

  1. Bitcoin;
  2. Ethereum;
  3. Binance Coin;
  4. Tether;
  5. Cardano;
  6. Ripple;
  7. Litecoin;
  8. Dogecoin.

Quantos tipos de criptomoedas existem?

Segundo a agregadora de dados CoinMarketCap, atualmente existem mais de 10.800 tipos de moedas virtuais listadas. Somente no primeiro semestre de 2021, foram criadas 2.655 novas criptomoedas.

Mas acredita-se que o volume de criptomoedas seja maior do que o listado na CoinMarketCap. Isso porque cada plataforma pode possuir seus próprios critérios para decidir se aceita ou não as solicitações para listar uma nova criptomoeda.

>>> Leia também: Criptomoedas: 5 mitos e mentiras desvendados pela Faculdade XP

Quais são os tipos de moedas virtuais?

Agora que você já sabe quantos tipos de criptomoedas existem, confira a partir de agora quais são os nomes das moedas virtuais mais utilizadas no mundo.

1 – Bitcoin

O Bitcoin é um dos maiores nomes das moedas virtuais, sendo responsável por mais de 40% do mercado.

O BTC foi a primeira criptomoeda a ser criada. Seu limite a ser minerado é de 21 milhões de Bitcoins.

Mineração é o processo pelo qual são “emitidas” as moedas virtuais. Os mineradores precisam decifrar problemas matemáticos complexos para manter os dados das transações realizadas seguras.

Quando resolvem essas equações matemáticas, recém criptomoedas como recompensa.

Visite o site: Bitcoin 

Conheça o Bitcoin mais a fundo. Assista a este vídeo com detalhes da história e evolução da mais conhecida moeda digital:

https://www.youtube.com/watch?v=hYnv4rZ5kbE 

2 – Ethereum

A Ethereum é a segunda maior criptomoeda, com capitalização superior a US$ 250 bilhões. Um ETH hoje é vendido por cerca de US$ 2 mil.

Diferentemente do Bitcoin, o ETH foi desenvolvido com o intuito de servir como um ativo do mercado financeiro.

Visite o site: Ethereum

3 – Binance Coin 

O Binance Coin foi criado pela Binance Exchange, que é uma empresa que atua como bolsa de câmbio de moedas virtuais.

Inicialmente, o BNB operava com o mesmo código do Ethereum. Depois de um tempo ele foi desvinculado e hoje tem capitalização de mais de US$ 77,5 bilhões.

Visite o site: Binance Coin 

4 – Tether

A Tether é uma stable coin. Criada em 2014, essa criptomoeda é lastreada na moeda física como forma de garantir maior estabilidade. Cada Tether equivale a um US dólar.

Visite o site: Tether 

5 – Cardano 

A criptomoeda Cardano (ADA) foi lançada no mercado em 2017 por Charles Hoskinson, co-fundador da Ethereum.

De acordo com seus desenvolvedores, a ADA teve como base pesquisas científicas e evidências empíricas. Seu sistema de blockchain é considerado mais robusto que o de outras criptomoedas, como o BTC e o ETH.

Visite o site: Cardano 

6 – Ripple

Também entre os principais nomes das moedas virtuais, a Ripple (XRP) foi criada em 2012 e oferece um sistema que possibilita negociar qualquer outro tipo de moeda virtual.

A Ripple não é gerada pelo processo de mineração.

Visite o site: Ripple 

7 – Litecoin

O grande diferencial da Litecoin (LTC) é o tempo para confirmar as transações, o qual é bem menor do que no Bitcoin, por exemplo.

Essa criptomoeda foi criada em 2011 e possui um processamento mais ágil. O limite de LTC é de 84 milhões de moedas para serem mineradas.

Visite o site: Litecoin 

8 – Dogecoin

Tudo começou com um meme de um cachorro da raça Shiba Inu estampando uma moeda virtual criada como uma versão “descontraída” do Bitcoin.

A imagem do cãozinho viralizou, despertando o interesse das pessoas na criptomoeda Dogecoin (DOGE). Hoje, já são mais de US$ 51,5 bilhões em capitalização.

Visite o site: Dogecoin 

>>> Veja também: também: 5 criptomoedas que você precisa conhecer melhor

E então, o que achou desses oito principais tipos de moedas virtuais que citamos aqui?

Se você quer começar a investir em criptomoedas, é muito importante estudar e bastante sobre esse mercado e contar com a ajuda de profissionais especializados para te orientar, tendo em vista que esse é um investimento considerado de alto risco.

Para algumas dicas e descobrir se vale a pena mesmo investir nesse tipo de moeda virtual, convidamos você a assistir a este vídeo da especialista da Faculdade XP, Clara Sodré:

>>> Saiba mais: Criptomoedas: quem inventou e como surgiu?

Se  ficou realmente interessado nas criptomoedas e está pensando em investir, temos uma sugestão para você: comece pelo mercado convencional, como a renda fixa, por exemplo.

Isso mesmo, aprenda  a investir em outros ativos mais seguros! Por isso, sugerimos fazer um curso que te ensine os segredos da Renda Fixa: ganhos com baixo risco

Nele você aprenderá sobre assuntos como estes, entre outros:

  • como montar uma carteira de renda fixa;
  • segredos dos títulos públicos;
  • outros títulos de renda fixa.

um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Mundo das criptomoedas: que cuidados tomar antes de investir em cripto ativos?

Baseadas em três pilares fundamentais – segurança, descentralização e privacidade – as criptomoedas são consideradas uma das tecnologias mais revolucionárias do século XXI.

O chamado “dinheiro do futuro” tem chacoalhado o sistema financeiro mundial e ganhado cada vez mais adeptos desde a sua criação em 2009.

Se você está interessado em saber mais sobre o que é e como funciona o mundo das criptomoedas, continue a leitura que vamos explicar tudo.

Ao longo deste conteúdo, você vai entender a dinâmica por trás das moedas virtuais (especialmente sobre o mercado Bitcoin), se vale a pena investir nesse mercado, em que pontos você mais deve prestar atenção antes de comprar e quais são as principais criptomoedas:

  1. Ethereum (ETH);
  2. Ripple (XRP);
  3. Stellar (XLM);
  4. Tether (USDT).

Mundo das criptomoedas: como funciona esse mercado?

As criptomoedas são consideradas um tipo de dinheiro virtual. Ou seja, elas não existem no mundo físico e servem para realizar transações em ambiente digital.

Ao contrário de moedas que já conhecemos muito bem, como o Real e o Dólar, as criptomoedas não são emitidas ou controladas por nenhum governo ou autoridade monetária

As operações ocorrem sem a necessidade de um intermediário, como bancos ou bandeiras de cartão de crédito, por exemplo. Tudo é feito diretamente entre os usuários envolvidos na transação.

Cada moeda digital é representada por um código complexo. E para garantir a segurança das transações, cada uma delas deve ser registrada e validada separadamente e gravadas na blockchain.

A blockchain funciona como um grande banco de dados em que consta o registro de todas as operações realizadas com cada unidade da criptomoeda em questão.

Dessa forma, sempre que uma nova transação é feita, verifica-se nessa blockchain se já existe um registro. Assim, consegue-se garantir que essas mesmas moedas não foram utilizadas anteriormente por outro usuário.

A dinâmica do mercado das criptomoedas é definida pela oferta e procura. Quando o mercado Bitcoin está aquecido, com muitas pessoas querendo comprar determinada moeda virtual, o preço tende a subir.

A valorização desses ativos costuma ter caráter exponencial. No mercado Bitcoin, segundo a CNN Brasil, a criptomoeda registrou uma alta de 116% no acumulado de 2021. Já a Ethereum  valorizou 419% nos primeiros 10 meses deste ano.

>>> Leia também: Criptomoedas: quem inventou e como surgiu?

O mercado Bitcoin: a principal criptomoeda hoje

O Bitcoin inaugurou o mundo das criptomoedas e é a principal moeda digital hoje, sendo detentora de aproximadamente 40% desse mercado.

Apesar de suas oscilações, o Bitcoin é muito procurado por quem quer diversificar os investimentos. Atualmente, conforme noticiou o site Metrópoles, a capitalização de mercado dessa criptomoeda já soma mais de R$ 5,5 trilhões.

>>> Veja mais: Qual a melhor corretora de criptomoedas: XP, Rico ou Clear?

A mais conhecida das moedas virtuais tem uma história rica e interessante. Você conhece os detalhes de como ela surgiu e se desenvolveu? Então, confira este vídeo que a Faculdade XP criou para quem quer ficar por dentro do assunto. Aperte o play para assistir!

https://www.youtube.com/watch?v=hYnv4rZ5kbE 

Quais são os principais ativos no mundo das criptomoedas?

Além do Bitcoin, existem várias outras opções de criptomoedas disponíveis no mercado. Confira abaixo quais são as principais: 

1. Ethereum (ETH)

Foi lançada em 2015 e é uma das moedas virtuais com maior capitalização de mercado. As transações são validadas na blockchain, evitando a ocorrência de fraudes.

2. Ripple (XRP)

A Ripple é uma criptomoeda bastante acessível, custando cerca de US$1,00 a unidade. Diferentemente do Bitcoin, essa moeda virtual não é gerada por mineração.

Mineração de criptomoedas é a maneira usada para “emitir” mais moedas no sistema. Toda vez que uma transação com uma criptomoeda ocorre, ela fica registrada em um gigantesco banco de dados encriptados chamado de blockchain. Para conseguir moedas, o minerador precisa decifrar os intrincados problemas matemáticos que garantem o sigilo dessas transações.

Assim, ao fazer com que o sistema funcione e as transações sejam arquivadas com segurança no blockchain, o minerador é premiado com mais criptomoedas, esse é o seu lucro.

3. Stellar (XLM)

O grande atrativo da Stellar é a agilidade de suas transações, o que facilita a utilização dessa criptomoeda no dia a dia.

O Stellar é mais ágil porque está integrado com diversas instituições e empresas de soluções financeiras. A Plataforma foi criada com o objetivo de permitir que se use qualquer tipo de moeda e, assim, integrar todos os sistemas financeiros do mundo.

Por exemplo, svocê precisa fazer uma transferência de valores ou um pagamento, pode optar por usar o Stellar, enviar o dinheiro na forma de lumens (a criptomoeda nativa do Stellar) e, na outra ponta, a pessoa recebe esse valor e transforma na morada que desejar.

Como não segue a burocracia bancária tradicional, tudo acontece mais rapidamente.   

4. Tether (USDT)

O Tether foi lançado em 2014 com a proposta de ser uma moeda de estabilidade. Para isso, ele tem como lastro o Dólar, que é uma moeda física.

Ao manter essa paridade (1 dólar = 1 Tether), essa criptomoeda acaba sendo menos volátil.

>>> Leia também: 5 criptomoedas que você precisa conhecer melhor 

O mundo das criptomoedas é uma boa opção de investimento?

Investir em criptomoedas é uma boa opção devido ao seu grande potencial de valorização.

No entanto, esse é considerado um investimento de alto risco. Ou seja, da mesma forma que você pode obter ganhos bem grandes em pouco tempo, você também corre o risco de perder muito dinheiro devido às oscilações desse mercado.

>>> Veja mais: Criptomoedas: 5 mitos e mentiras desvendados pela Faculdade XP

6 aspectos que devem ser considerados antes de investir em criptomoedas

Se você está disposto a investir no mundo das criptomoedas, separamos aqui alguns pontos que você precisa observar:

  1. Entenda qual a proposta da moeda e verifique se esse é um projeto promissor;
  2. Pesquise sobre o potencial de crescimento da moeda e se há um plano para isso;
  3. Verifique se a criptomoeda tem um código-fonte aberto para o público (open source);
  4. Saiba quem são os desenvolvedores por trás da criptomoeda;
  5. Verifique como funciona a comunidade da criptomoeda;
  6. Analise o valor de mercado da moeda virtual.

>>> Saiba mais: Tributação de criptoativos: por que e como acontece

Pensando em investir em moedas virtuais? Mas será que você já está preparado para isso? Nossa sugestão é que você comece aos poucos, investindo em ativos tradicionais, como a renda fixa ou a variável, por exemplo.

Por isso, um curso que pode interessar a você é: Primeiros passos no mundo dos investimentos

Nele você aprenderá, entre outros assuntos:

  • Qual seu perfil de investidor;
  • De quanto deve ser sua reserva de emergência;
  • Quais são os principais tipos de investimentos;
  • Como montar sua carteira de ativos.

Como a Taxa Selic é definida? Descubra se o aumento da Selic é algo bom ou ruim

Antes de explicarmos como a Taxa Selic é definida, é essencial explicarmos o que é esse índice, não é mesmo?

Bem, você provavelmente já deve ter visto no noticiário brasileiro alguma manchete do tipo: “Banco Central aumenta a Taxa Selic em 0,5% para conter a inflação”.

Na reunião do Copom de 23 de setembro de 2021, por exemplo, a taxa Selic foi aumentada para 6,25%, um aumento considerável, de 1 ponto percentual.

Mas o que a Taxa Selic tem a ver com os seus investimentos? A resposta é: tudo!

Considerada como a taxa básica de juros da nossa economia, a Selic exerce influência sobre as outras taxas de juros cobradas em empréstimos bancários, diferentes tipos de financiamentos e, claro, aplicações financeiras.

Qualquer mudança na Selic, por menor que seja, pode gerar impactos da rentabilidade de investimentos que estejam indexados a ela.

Para esclarecer todas as suas dúvidas sobre esse tema, convidamos você a prosseguir com a leitura deste conteúdo e conferir nas linhas a seguir:

  • O que é Taxa Selic?
  • Como a Taxa Selic é definida?
  • O aumento da Taxa Selic é bom ou ruim?

O que é Taxa Selic?

Antes de falarmos sobre a taxa selic, você deve entender o significado da sigla. A Selic significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia.

Administrado pelo Banco Central do Brasil, esse sistema é uma infraestrutura do mercado financeiro em que ocorrem as transações dos títulos públicos federais.

Apenas as instituições financeiras são autorizadas a realizar negociações de títulos públicos no Selic. Isso significa que você, investidor comum, não pode entrar nesse sistema para investir no Tesouro.

A Taxa Selic, por sua vez, se refere à média dos juros apurados nas operações de compra e venda diária desses títulos por instituições financeiras no Sistema Especial de Liquidação e Custódia.

Também conhecida como taxa básica de juros, a Selic é utilizada pelo mercado financeiro como referência para definir a taxa de juros dos empréstimos, financiamentos e, claro, investimentos de renda fixa.

>>> Leia também: Como aplicar na Selic: 3 passos simples e rápidos

Este gráfico mostra a evolução da taxa Selic em 2021, até agosto, antes da reunião que elevou a taxa para 6,25% ao ano. Note que a tendência é claramente de alta:

Como a Taxa Selic é definida

Como a Taxa Selic é definida?

Agora que você já sabe o que é Taxa Selic, deve estar se perguntando: “como a Taxa Selic é definida”, certo?

A Taxa Selic é estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O órgão foi criado em 1996 para controlar a liquidez da nossa economia e estabelecer diretrizes da política monetária nacional

A cada 45 dias, os membros do Copom se reúnem para saber se a Selic será aumentada, diminuída ou mantida. 

Em situações específicas, o presidente do Banco Central pode convocar uma reunião extraordinária do Copom para discutir o valor da Selic.

A Taxa Selic só pode aumentar ou diminuir a partir de 0,25%. Na prática, isso significa que o Copom não pode, por exemplo, aumentar a Selic de 6% para 6,15% ou 6,85%.

Só é permitido aumentar ou diminuir a Selic em uma porcentagem que seja múltipla de 0,25% (0,25; 0,5; 0,75; 1,0; 1,25…). 

Principais impactos da taxa selic

A decisão do Copom sobre a Taxa Selic impacta a inflação, o acesso ao crédito e o mercado de investimentos.

Mas por que tudo isso é afetado? Continue com a gente e você entenderá nos próximos tópicos.

Entender como funciona a taxa Selic e outros indicadores financeiros e econômicos é um dos primeiros passos para quem quer começar a investir em renda fixa.

Por isso, para você se aprofundar no assunto, a escola da XP Inc, Faculdade XP School, oferece um curso completo para você dar os primeiros passos. Clique no banner abaixo e aprenda tudo sobre a Selic, como aplicar em CDB, LCA, LCI e muito mais: 

um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

O aumento da Taxa Selic é bom ou ruim?

Há diferentes formas de encarar o aumento da Selic. Primeiramente, é preciso entender a dinâmica dessa taxa na economia. Vamos aprender isso agora? Continue a leitura!

Taxa Selic alta

Quando a taxa Selic está alta, isso tende a melhorar a rentabilidade de investimentos em renda fixa. Isso acontece porque esses títulos são atrelados a própria taxa Selic ou a outros indicadores que são influenciados por ela. 

Assim, se beneficiam da alta da Selic quem aplica em títulos como:  

  • Tesouro Direto;
  • CRI e CRA (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio); 
  • LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio);
  • CDBs (Certificado de Depósito Bancário.

>>> Entenda melhor esses títulos em 4 simulações. Clique aqui!

Este vídeo da Claro Sodré mostra como os indicadores econômicos (como a Selic) podem afetar seus investimentos:

Taxa Selic em queda

Quando a inflação está sob controle, a Selic mais baixa incentiva o consumo e o aquecimento da economia. As pessoas conseguem fazer empréstimos e financiamentos com juros mais convidativos.

E as empresas também podem conseguir recursos no mercado financeiro com taxas mais baixas, permitindo ampliar sua produção e modernizar suas instalações

No entanto, para quem investe em produtos de renda fixa atrelados à Selic, o dinheiro rende menos. Afinal, se a taxa selic é menor, a rentabilidade de títulos relacionados a ela também será menor. Nesse caso, é mais interessante procurar outras opções de investimento.

O ideal é optar pela renda variável, como ações, e Fundos de Investimento Imobiliário (FII).  

A Bolsa de Valores é um ambiente totalmente online onde você pode procurar rentabilidades superiores à renda fixa, diversificar seus rendimentos e se tornar sócio de grandes empresas.

Para começar a investir na modalidade de renda variável, vale conferir este conteúdo: Bolsa de Valores: como aprender a investir?  

No caso do FII, além do rendimento superior à renda fixa, há pagamento periódico de dividendos e ele é isento de Imposto de Renda.

Veja mais sobre esses fundos neste vídeo da Clara Sodré:

Como a taxa Selic é definida? Dica bônus 

Esperamos que tenha ficado claro para você o que é e como a Taxa Selic é definida. Fique atento a esse importante índice e escolha investir o seu dinheiro em produtos com melhores rendimentos.

Se você está começando a se interessar por investimentos, saiba que existem diversas opções! Mas como escolher a melhor? 

Baixe esse e-book gratuito e descubra de uma vez por todas, com ajuda de especialistas, qual seu perfil de investidor, como tomar decisões sobre investimentos e muito mais! 

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Investimentos a curto, médio e longo prazo: entenda as diferenças, afinal, tempo é dinheiro!

Que diferença faz deixar o seu dinheiro em um investimento de curto, médio, ou longo prazo? Não tem ideia? Pois deveria!

Isso porque conhecer os diferentes tipos de investimentos no que se refere ao tempo estabelecido para o resgate do dinheiro aplicado é fundamental para tomar melhores decisões na hora de fazer seus aportes

Trata-se de uma estratégia essencial pois, no mercado financeiro, o tempo é considerado um fator-chave que exerce influência direta no potencial de rendimentos das aplicações.

Quem se dispõe a deixar o dinheiro aplicado por mais tempo tende a conseguir rendimentos mais significativos. No entanto, é preciso se planejar muito bem, para evitar resgatar essa aplicação antes do prazo, devido a alguma emergência, e perder parte do rendimento projetado.

Neste conteúdo, vamos explicar qual a diferença entre investimentos a curto, médio e longo prazo e aprender a escolher as melhores opções para diversificar sua carteira. Confira!

Investimentos a curto, médio e longo prazo: quais as diferenças?

Quando você faz investimentos a curto, médio e longo prazo, você basicamente está abdicando da liquidez da quantia investida por um período específico. Como recompensa, a instituição que emitiu os títulos que você comprou te paga uma taxa de juros sobre o montante da sua aplicação.

Quanto mais tempo você deixa o dinheiro na aplicação, maior tende a ser o seu rendimento. Essa é a dinâmica básica de uma estratégia de investimento.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, os prazos para as aplicações financeiras são definidos da seguinte forma.

Curto prazo – até 2 anos

A aplicação financeira de curto prazo serve para contemplar objetivos não tão distantes.

Geralmente, os títulos com vencimento previsto para até dois anos possuem rentabilidade menos atraente. Mas ainda assim tendem a ser mais vantajosos do que deixar o seu dinheiro parado na poupança ou na conta corrente.

Ao escolher uma aplicação de curto prazo, você deve considerar o risco que ela oferece. A recomendação é que, para objetivos financeiros que estão “logo ali”, opte-se por títulos em que se tenha maior segurança sobre o rendimento. Afinal, se seu objetivo é mais imediato, caso haja uma perda, você não terá como se recuperar em tempo.

Lembre-se: quanto menor o risco, menores são as chances de perda do valor investido. No entanto, como já mencionamos, a rentabilidade tende a ser mais modesta.

Portanto, uma boa opção para quem não quer esperar muito para resgatar as aplicações são os produtos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA.

  • Tesouro Direto: Programa do Tesouro Nacional que permite que pessoas físicas invistam em títulos do Governo Federal por meio de uma plataforma na internet.
  • CDB: Certificado de Depósito Bancário é um investimento de renda fixa em que se empresta dinheiro ao banco e se recebe juros por isso.
  • LCI: Letra de Crédito Imobiliário é uma aplicação de renda fixa em que se empresta dinheiro para financiar projetos imobiliários e se recebe juros como retorno do investimento.  
  • LCA: Semelhante à LCI, a LCA é um investimento para financiar projetos do Agronegócio, remunerado com juros.

Este vídeo te ensina mais dicas sobre esse tipo de investimento, conheça os 4 passos para investir me renda fixa:

Médio prazo – de 3 a 10 anos

Em se tratando de aplicações financeiras de médio prazo, o dinheiro fica investido por um pouco mais de tempo. Isso permite que o investidor escolha títulos com rentabilidade mais elevada, tendo em vista que a liquidez dos ativos não é uma preocupação imediata.

A médio prazo, o montante investido tem mais tempo para crescer com a incidência dos juros compostos.

Se seus objetivos financeiros são para daqui a 3, 5 ou 10 anos, você pode diversificar sua carteira de investimentos realizando aplicações em títulos com um grau um pouco mais elevado de risco.

Existem, por exemplo, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII), que se enquadram na modalidade de renda variável e que podem trazer bons rendimentos pensando a médio prazo. 

Trata-se de uma espécie de condomínio de investidores que aplicam um capital conjunto no mercado imobiliário.

Existem três tipos: 

  • Fundos de tijolo: investem em empreendimentos reais, imóveis já construídos, para receber aluguéis.
  • Fundos de papel: reúnem títulos do mercado imobiliário, formando uma carteira de investimentos.
  • Fundos híbridos: trata-se de uma carteira que reúne tanto ativos reais como títulos de papel.  

Se você quer ter uma renda estável aplicando em imóveis sem ter que se preocupar em administrar aluguéis e recebimentos, faça o curso: Viva de renda com fundos imobiliários e aprenda:

  • Quais são os tipos de fundos imobiliários;
  • Que impostos você vai pagar;
  • Quais os riscos;
  • Como analisar relatórios de fundos imobiliários.

E muito mais!

Longo prazo – mais de 10 anos

Diferentemente do que vimos até agora em aplicação financeira de curto prazo e de médio prazo, o investidor não tem pressa nenhuma para acessar suas aplicações e está disposto a deixar seu dinheiro investido por um longo tempo.

Como a liquidez não é uma preocupação para quem compra títulos com vencimento superior a 10 anos, o investidor tem à sua disposição produtos com uma rentabilidade bem mais convidativa.

Investimentos de longo prazo ligados a objetivos de vida

Se você está pensando na sua aposentadoria ou na compra da casa própria, por exemplo, uma modalidade muito recomendada para objetivos financeiros desse tipo é o fundo de investimento de longo prazo.

Essa é uma forma de você diversificar suas aplicações para obter diferentes rentabilidades de maneira mais segura para o seu patrimônio.

Investimentos de longo prazo para investidores arrojados

Para quem tem um perfil de investidor mais arrojado, o mercado de ações também é uma boa alternativa para acumular ganhos a longo prazo. Isso porque seus investimentos tendem a sofrer menos o impacto das oscilações do mercado se você abrir mão da liquidez por um período mais extenso.

Não se afobe com quedas momentâneas do valor das ações, elas tendem a se estabilizar em longo prazo, com taxas positivas. Tome decisões com calma!

Selecionamos este vídeo com 5 especialistas em finanças, Guilherme Benchimol, Edu Lyra, Kondzilla, Izabella Mattar e Thiago Godoy, que vão te passar dicas incríveis de investimento de longo prazo:

E então, agora ficou mais claro qual a diferença entre investimentos a curto, médio e longo prazo?

Lembre-se de que, independentemente do prazo das suas aplicações, é muito importante manter a constância e investir com periodicidade. Assim, ficará mais fácil alcançar seus objetivos.

E se você quer se aprofundar nesse tema para descobrir como criar uma carteira de investimentos diversificada, pode ser interessante fazer este combo de 4 cursos: Diversifique sua carteira

Você vai aprender, entre outras coisas, como criar uma carteira com mais rentabilidade, como investir nos Estados Unidos, liquidez, riscos e muito mais.

Campanha de um combo de cursos online sobre "Diversificar Carteira de Investimentos" da Faculdade XP School.

Venda coberta de opções: como fazer e estratégias [Call e Put]

A venda coberta é uma alternativa do mercado de renda variável, especificamente do mercado de opções, que oferece aos investidores uma rentabilidade maior que a renda fixa.

Além disso, a estratégia é mais “pé no chão”, ou seja, não expõe os traders a riscos ilimitados. Com isso, podemos afirmar que a venda coberta é um caminho para quem tem receio de ingressar no mercado de opções.

Porém, para que dê tudo certo, é necessário se dedicar e, principalmente, buscar conhecimento sobre o assunto.

Por esse motivo, neste artigo, vamos ajudar você a entender o que é a venda coberta, qual é a diferença entre venda descoberta, como funciona e muito mais. Confira!

O que é venda coberta de opções?

Também conhecida como lançamento ou financiamento, a venda coberta de opções é uma alternativa de abordagem do mercado de opções

E, para compreendê-la totalmente, é preciso entender como funciona este mercado.

Resumidamente, no mercado de opções são negociados direitos, sejam de compra (call) ou de venda (put), sobre ações ou outros ativos financeiros.

Isso tudo com negociações pré-determinadas de preço (strike) e prazo.

Outro ponto importante que vale ser mencionado é que quem compra opções não possui o que chamamos de obrigação, mas sim o direito.

Seguindo este raciocínio, o comprador tem a opção de ceder o contrato, caso seja benéfico para ele.

Portanto, a venda coberta é uma forma de lucrar com as ações que o operador já possui na carteira, vendendo-as como opção com um valor de strike acima do que foi comprado.

>>> Leia o artigo O que é mercado de opções: como ele funciona na bolsa? e saiba mais sobre este mercado.

Diferença entre venda coberta e descoberta

A diferença entre a venda coberta e a venda descoberta está ligada à posse e aos riscos do ativo original.

Em relação à posse, enquanto na venda coberta é vendida a opção que o investidor tem a ação original em sua carteira como garantia, na venda descoberta há a obrigação de comprar o papel pelo valor que o estiver, se for exercido.

E esse é o risco da venda descoberta, pois, caso seja exercido, o lançador será obrigado a comprar as ações pelo valor oferecido e, dessa maneira, pode ter prejuízo em seu portfólio. 

Como funciona a venda coberta de opções?

Em primeiro lugar, o investidor que deseja realizar a venda coberta deve possuir as ações em sua carteira, pois elas são fundamentais para a essência da estratégia, que é a venda coberta de opções de call sobre as ações que o operador tem.

Depois, o lançador, que é aquele que tem alguma obrigação, estipulará em contrato um preço de venda superior ao que ele comprou, o que resultará em lucro quando o contrato for exercido. 

Caso não seja exercido, não necessariamente gerará prejuízo, pois mesmo com o lucro não vindo desta maneira, ainda há a quantia da taxa do Prêmio, que é um valor de garantia do contrato.

Venda coberta de Call

A venda coberta de call é uma das opções para realizar a venda coberta. Confira abaixo um exemplo prático.

Vamos supor que o operador tenha adquirido 200 ações da empresa X, que custam R$ 10 cada, resultando no valor total de compra de R$ 2.000.

O operador poderá lançar essas 200 ações no mercado de opções por meio de calls, dando direito a outro investidor comprá-las e sua obrigação de vendê-las, se outro investidor desejar. 

Entretanto, com a obrigação vem a quantia do Prêmio, isto é, o valor recebido pela venda das opções.

Dessa forma, o operador pode colocar um valor de cerca de R$ 0,50 para cada opção, preço de exercício (strike) de R$ 15 para cada ação e prazo de vencimento pré-estabelecido.

Com base nessas definições, haverão dois caminhos.

O primeiro é que outro investidor exerça o direito de compra no prazo de vencimento das opções.

No entanto, é importante deixar claro que isso só acontecerá se o preço da ação no mercado for maior do que o valor de strike ou exercício, pois só dessa maneira o outro investidor terá lucro ao comprar as ações.

A partir disso, vamos imaginar que a ação X tenha se valorizado no mercado à vista e agora custa R$ 20. Neste caso, tanto o proprietário quanto o lançador terão lucro.

Cálculos 

Veja a seguir os cálculos em caso de exercício:

Proprietário: gasta ao todo R$ 15 do valor de strike vezes 200 (a quantidade de ações que comprou), resultando em R$ 3 mil, somado a R$ 0,50 (valor do Prêmio), vezes 200, que dará R$ 3.100 gastos.

Porém, se o mercado continuar subindo, ele vende as 200 ações que no mercado valem R$ 20, por exemplo, à vista, embolsando R$ 4 mil.

Depois, subtraindo o que ele conquistou (R$ 4 mil), do que ele gastou (R$ 3.100), dá o valor final de R$ 900 — um lucro de cerca de 30%.

Lançador: pagou R$ 2 mil, mas recebeu o valor total do strike das 200 ações (que custam R$ 15): R$ 3 mil, com o acréscimo de 200 vezes R$ 0,50 (o valor do Prêmio) = R$ 100. Somados, os valores resultam em R$ 3.100.

Então, subtrai-se os R$ 2.000 e tem-se um lucro de R$ 1.100. Ou seja, 55%.

Já o segundo caminho é aquele no qual a ação fica menor do que o valor de strike — isto é, vira pó.

Nesta situação, temos o seguinte cenário:

  • Lançador: obterá lucro, pois terá o valor do Prêmio (R$ 100) 
  • Proprietário: terá prejuízo, visto que não irá exercer a opção, deixando que ela vire pó, tendo pagado o Prêmio de R$ 100.

Venda coberta de Put

Ao contrário da call, a característica da put é a obrigação de compra e o direito de venda.

Com base nessa afirmação, na venda coberta de put é preciso ter dinheiro suficiente para ficar com o papel em caso de exercício como garantia da operação.

Nesse sentido, o lançador terá a obrigação de, no dia do vencimento, comprar as ações do titular, que tem o direito de venda e vai pagar um valor de Prêmio para cada opção.

Portanto, vamos supor que 200 opções foram compradas e que cada opção X custe R$ 0,50. Caso essa opção vire pó, o lançador terá R$ 100 na conta. 

Em caso de exercício, ele teria que comprar 200 ações X do contrato feito com o outro investidor que tem um valor de strike R$ 25, por exemplo.

Consequentemente, foram gastos R$ 4.900, sendo esse valor o resultado do valor pago pelas ações subtraído pela quantia recebida e prêmio.

Entretanto, como vantagem, ele poderia fazer a venda coberta de call com as novas ações adquiridas e render como financiamento, à título de exemplo.

A estratégia de venda coberta vale a pena?

Depende do seu perfil de investidor. A estratégia de venda coberta tem muitos benefícios, mas o que realmente implica sua utilização é o prazo.

A venda coberta é um tipo de financiamento, portanto, leva tempo. Logo, pode ser considerada uma forma de rentabilização segura a longo prazo.

Dessa forma, caso você seja um investidor seguro, de longo prazo e saiba o que deve ou não ser feito, vale, sim, a pena apostar nesta abordagem. 

De todo modo, veja a seguir os prós e os contras da estratégia para formar sua própria opinião.

Os prós

  • Baixo risco de operações: existem poucas formas de sair no prejuízo pelo contrário, há lucro mesmo caso a opção não seja exercida. Desde que você tenha ações para cobrir as operações, o único risco é deixar de ganhar.
  • Lucro superior à renda fixa: em vez de deixar seu dinheiro parado na poupança, a venda coberta é uma excelente opção de rentabilização.
  • Ausência da necessidade de acertar a direção do mercado: não há necessidade de torcer para o mercado subir ou cair, pois, na queda há a rentabilização por parte do prêmio e na alta há rentabilização da venda mais o prêmio.

Os riscos

  • Baixa liquidez: um dos desafios quando se trata de opções. Por isso, para fazer sua venda coberta, escolha os papéis com liquidez nas opções, assim você não terá que se preocupar caso tenha que desmontar ou até mesmo rolar a operação.
  • A possibilidade de lucrar mais no mercado à vista: por mais que a venda coberta possa dar renda, existe a possibilidade de lucrar mais vendendo as ações no mercado à vista (mas terá que contar com mais riscos obviamente).  
  • Lucros limitados: por fim, os lucros limitados podem ser um risco para determinados investidores, pois toda renda que o lançador terá já é predestinado lá no acordo, com o valor do strike e do prêmio. Dessa maneira tem um limite do quanto pode-se ganhar.

Como fazer venda coberta na Clear?

Agora que você já sabe como a venda coberta funciona, confira a seguir o passo a passo de como fazê-la na Clear Corretora:

  1. abra seu Clear Pro;
  2. vá ao modo de garantias;
  3. selecione estratégia de opções;
  4. arraste a ação desejada para direita;
  5. coloque as ações como garantia;
  6. vá para o módulo de opções;
  7. selecione call e put;
  8. no ativo, selecione a mesma ação que colocou como garantia;
  9. coloque o vencimento;
  10. selecione o strike de call ou de put;
  11. envie a ordem de venda.

Ficou com alguma dúvida? Assista o vídeo-tutorial abaixo.

Como você pode perceber ao longo do texto, a venda coberta de opções é uma alternativa mais segura de ingressar no mercado de opções. Entretanto, não dispensa conhecimento sobre o mercado – pelo contrário.

Portanto, se você quer começar a lucrar com opções, uma boa opção é fazer o curso In The Money: Como começar a lucrar com Opções, da escola da XP Inc., e descobrir como construir sua estratégia e dar seus primeiros passos neste mercado.

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