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Saiba como funciona FII e para qual investidor vale mais a pena 

Entender como funciona o FII (Fundo de Investimento Imobiliário) não é complicado como aparenta. O ponto de partida  é entrar em contato com uma corretora, acessar a plataforma, procurar o código de negociação e enviar as ordens de compra para conseguir os melhores fundos.

De forma resumida, esse é o primeiro passo para entrar em um dos mercados mais promissores no mundo dos investimentos. Isso porque essa modalidade se tornou a queridinha de quem busca um imóvel, mas não tem condições ou não pretende colocar todo o dinheiro em propriedades em uma única vez.

A propósito, depois de um período conturbado em 2020 por conta da pandemia, 2021 começou com o pé direito. Os yields, ou seja, o retorno com os dividendos pagos, começaram a subir, além da recuperação dos preços no médio prazo das costas. Tudo isso gera uma expectativa gigante do investidor, que tem visto os fundos imobiliários como um recurso promissor para ganhar dinheiro.

É isso que vamos explicar hoje, entender como funcionam os investimentos em fundo imobiliário e se eles servem para o seu perfil de investidor. Vamos lá?

O que é FII?

FII (Fundo de Investimento Imobiliário) é um tipo de aplicação de renda variável destinado a pessoas que desejam receber uma parcela de rendimento dos aluguéis de empreendimentos. 

Se encaixam nesses tipos de imóveis, hospitais, shoppings, prédios comerciais, escritórios, galpões logísticos ou industriais, certificados de recebíveis imobiliários, letras de créditos e afins.

Investimento em Fundo Imobiliário: como funciona?

Os investimentos em fundos imobiliários são feitos por meio de cotas, do mesmo modo que acontece com as ações de empresas listadas na bolsa de valores.

Geralmente são disponíveis mais de 150 fundos imobiliários no mercado, embora nem todos permitam negociações para qualquer tipo de investidor. Em outras palavras, é importante saber em qual perfil você se enquadra (o que veremos adiante).

Mesmo assim, parte dos fundos permite qualquer tipo de negociação, e com isso, os investidores recebem cotas disponíveis em sua conta na CVM (Comissão de Valores Imobiliários).

Na prática, os FIIs funcionam do seguinte modo:

  • 1. O fundo é formado por um gestor e dividido por milhares, ou milhões, de cotas;
  • 2. As costas são vendidas na bolsa de valores para pessoas físicas e institucionais;
  • 3. Com os recursos das cotas vendidas de um fundo, é possível comprar ou construir imóveis. O investidor também pode aplicar em produtos financeiros do mercado imobiliário;
  • 4. O objetivo de um fundo imobiliário é gerar retorno comercial;
  • 5. Os lucros gerados pela venda ou exploração dos imóveis, somado às aplicações financeiras, são repartidos entre os cotistas, conforme a proporção de cada um estipulado no contrato.

Tenha em mente que o fundo imobiliário é um investimento justo, uma vez que ele é dividido de acordo com a participação dos integrantes, sendo que todos ganham juntos.

Imagine construir ou comprar um galpão logístico sozinho, empreendimento que custa milhões de reais. Para uma única pessoa pode se tornar um recurso altamente caro, além da possibilidade de ter prejuízos ao longo do caminho. Com um fundo imobiliário, essa operação fica muito mais facilitada, já que não fica concentrada em um único investidor.

Principais vantagens e desvantagens do fundo imobiliário  

Após saber como funciona FII, confira quais são suas principais vantagens e desvantagens antes de investir:

Vantagens

  • Investimento com menos custo, em comparação à compra de um imóvel físico;
  • Carteira diversificada, já que um único fundo pode investir em shopping, hotéis e salas comerciais, entre outros, simultaneamente;
  • Permite que investidores pequenos tenham acessos a negociações de alta qualidade devido ao baixo valor da cota;
  • Isenção do Imposto de Renda Pessoa física;
  • Ganhos pela valorização da cota, dos recebimentos mensais provenientes de aluguéis, ou títulos;
  • Investimento sem responsabilidade administrativa, ficando a cargo do gestor.

Desvantagens

  • Os investimentos em fundos imobiliários não são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que serve como forma de resguardo em caso de eventuais prejuízos da aplicação;
  • Gestores podem cobrar taxas administrativas altas, o que impacta na rentabilidade do fundo;
  •  Não existe cotista para auxiliar sobre os valores e ajudar nas decisões sobre o fundo.

Para quem vale a pena os Fundos Imobiliários?

Quem está entrando no mundo dos investimentos deve estar se perguntando se vale a pena aplicar em um papel ou comprar um imóvel.

Em primeiro lugar, se os FIIs gerassem eternos prejuízos, não haveria a cada dia novos investidores no mercado.

De acordo com o relatório da B3, o mercado ganhou em novembro de 2011, 11 mil novos investidores em fundos imobiliários, totalizando mais de 1,5 milhão de brasileiros interessados pelo segmento. Neste contexto, 72,3% são pessoas físicas, enquanto 20,7% são investidores institucionais.

Logo, podemos perceber um crescimento eloquente no ramo. Mas a pergunta que fica é: “Eu sou dono de um imóvel ou tenho apenas um papel que diz que sou dono?” Na prática, um imóvel é um bem real, e um fundo é um produto financeiro.

Partindo dessa linha, para decidir negociar entre um e outro, é necessário avaliar o seu perfil de investidor. Supomos que se você tenha pouco dinheiro, os FIIs podem se tornar uma opção vantajosa, visto que um único apartamento representa 4 ou 5 fundos, e com a chance de ter uma rentabilidade mensal. Além do mais, é um investimento com alta liquidez.

De todo modo, um fundo de imóvel serve para investimento, e não para moradia. Pense nisso!

Como entender mais sobre os fundos imobiliários?

Apesar de saber como funciona o FII, você ficou interessado em aprender mais, pensando na possibilidade de investir, não é?

Para que você tenha um conhecimento mais apurado, assista ao vídeo 5 passos para começar a investir em fundos imobiliários. Neste material, a especialista no assunto, Clara Sodré, explica de um jeito simples e prático. 

Veja abaixo:

 

Além disso, para você que pretende aplicar em fundos imobiliários, o curso Cenários e Investimentos: macroeconomia para investidores explora fatores que influenciam em investimentos, como a inflação, taxa de juros, PIB, entre outros fatores. 

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Até a próxima!

O que é estabilidade financeira? Entenda o significado e saiba como conquistá-la 

Se você consegue equilibrar suas contas, não possui dívidas, gasta menos do que recebe, sinta-se feliz, pois você sabe o que é estabilidade financeira e como usá-la a seu favor.

A sonhada estabilidade financeira é um alívio para a saúde mental, pois traz tranquilidade e instiga a alcançar os próprios objetivos.

Por outro lado, existe uma grande parcela de brasileiros que conhece o outro lado da moeda: a instabilidade financeira, uma situação que causa infelicidade e preocupações regulares e que quase sempre está atrelada a dívidas e empréstimos.

Caso você esteja vivenciando esse quadro, saiba que é possível revertê-lo. Ao longo deste artigo, vamos explicar o que significa estabilidade financeira e como construir um plano estratégico para ter suas economias equilibradas.

O que é estabilidade financeira?

Estabilidade financeira é um controle sobre os ganhos e os gastos diários, proporcionando uma vida mais tranquila longe de dívidas e de outros problemas econômicos.

O termo estabilidade já representa firmeza, afastando qualquer preocupação nessa ordem. No entanto, alcançá-la requer bons hábitos que não surgem de uma hora para outra.

As boas maneiras para lidar com o dinheiro requer equilíbrio.É aconselhável construir uma reserva de emergência, poupar dinheiro, controlar as dívidas e outros hábitos para desfrutar de uma boa renda.

Por que a estabilidade financeira é tão desejada?

Entender o que é instabilidade financeira pode fazer com que muitas pessoas revertam o quadro econômico para chegar à estabilidade de fato.

De acordo com uma pesquisa recente divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 74% dos brasileiros estão endividados.

O que parece normalizar, piora, pois o país tem uma tendência a multiplicar o número de dívidas ao longo do tempo, consequentemente, dores de cabeça e problemas na qualidade de vida.

Por esses e outros motivos a estabilidade financeira é tão desejada. Aliás, quem não sonha em parar de trabalhar e curtir a vida? Ter a casa dos sonhos sem pagar aluguel? Ou fazer uma viagem internacional?

Tenha em mente que esses propósitos podem sair do papel com ideias simples e de fácil execução.

Qual a diferença entre independência e liberdade financeira?

Dois termos também se complementam à estabilidade financeira que, embora importantes, têm significados distintos.

A independência financeira acontece quando se armazena uma boa quantia de patrimônio para viver de renda. Já a liberdade financeira é a emancipação de suas finanças.

Em outras palavras, a liberdade financeira é quando você está totalmente livre para administrar o seu dinheiro e usá-lo quando preferir, ou seja, é o poder absoluto para tomar as decisões financeiras. Já na independência financeira você tem renda suficiente, mas não tem autonomia total para utilizá-la.

É como se você tivesse dinheiro em banco, mas precisa de autorização dos pais, por exemplo, para usá-lo. 

Ao atingir o patamar da liberdade financeira, você é totalmente livre para fazer o que e quando quiser. Mas entenda que, primeiro, vem a independência e depois, a liberdade financeira.

>> Na busca da estabilidade financeira? Dê o play e saiba como economizar nas contas do mês:

Como ter estabilidade financeira?

Confira algumas dicas que podem ajudá-lo a atingir a estabilidade financeira.

1. Organize-se para pagar suas dívidas

A primeira atitude a ser tomada é pagar as dívidas o mais rápido possível. Inclua-as na sua lista de contas mensais, de preferência, como prioridade.

Anote os valores, parcelamentos, juros, multas, etc, pois quanto mais rápidas forem pagas, menores juros incidirão sobre elas. Lembre-se também de que, de acordo com a taxa de juros, vale a pena fazer uma consolidação de dívidas, substituindo uma grande quantidade de débitos por apenas uma, que sai mais barato.

2. Construa uma reserva de emergência

Conhecendo sua realidade financeira, guarde uma parcela considerável para a sua reserva de emergência. Esse recurso o ajudará a se equilibrar e deixá-lo mais tranquilo.

Considere uma quantia suficiente para, no mínimo, seis meses referente às suas contas para, em caso de necessidade, você ter um tempo razoável para utilizá-lo e administrar sua vida.

3. Invista 

Investir ainda é um tabu para muitas pessoas, mas é uma opção interessante que pode gerar alta rentabilidade. Neste primeiro momento, escolha investimentos de médio a longo prazo, como, por exemplo, viagem, estudos e aposentadoria.

Nesse sentido, existem vários tipos de investimentos, como ações, fundos de investimentos, fundos imobiliários, Tesouro Direto, entre outros. Descubra qual é o mais apropriado para o seu perfil de investidor.

Mas, como lidar com tantas opções?

Você pode ter em suas mãos a partir de agora um guia completo para investidores, ideal para você conhecer os principais tipos de investimentos e saber c omo tomar decisões claras.

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Esperamos que você tenha gostado do nosso conteúdo sobre o que é estabilidade financeira. 

Por isso, recomendamos que você compartilhe este conteúdo em sua rede social para atrair mais pessoas a mudar seu pensamento sobre dinheiro e conquistar uma renda mais saudável como você.

Até a próxima!

O que é a CVM (Comissão de Valores Imobiliários) e qual é o objetivo dessa entidade?

Sabia que existe uma entidade que fiscaliza e garante que as operações realizadas no mercado imobiliário sejam feitas com segurança e dentro das normas, especialmente para os investidores? Ela se chama CVM (Comisão de Valores Imobiliários).

Neste artigo nós explicamos para você o que é a CVM, quando ela foi criada e ainda qual é o objetivo da CVM e a importância dela para o mercado financeiro.

Confira!

Afinal, o que é a CVM?

CVM é uma sigla para Comissão de Valores Mobiliários. Essa é, basicamente, uma entidade autárquica em regime especial. Isso significa que ela é de direito público, ou seja, possui autonomia, mas é fiscalizada pelo Estado.

A entidade é vinculada ao Ministério da Economia, antigo Ministério da Fazenda. Porém, possui patrimônio próprio, independência jurídica e administrativa e autonomia com relação a orçamento e finanças.

Ela tem uma atuação importante na defesa dos interesses dos investidores na bolsa de valores. Por isso, fiscaliza, desenvolve e regulariza o mercado de valores mobiliários do Brasil.

A sede da entidade funciona no Rio de Janeiro e a CVM é composta por um presidente e quatro diretores, que juntos formam um colegiado. Todos os cinco são nomeados pelo Presidente da República e cumprem um mandato de cinco anos.

O que são valores mobiliários?

Deu para entender o que é CVM, não é? “Mas o que são valores mobiliários, afinal?”, você pode se perguntar e nós vamos explicar para você.

Esses valores são, de maneira simplificada, títulos de crédito ou propriedade que um investidor adquire no mercado. Eles também costumam ser chamados de títulos financeiros e podem ser emitidos por instituições privadas ou órgãos públicos.

Dentro desse campo existe muita coisa. Entre as principais estão:

  • ações;
  • certificados de depósito de valores mobiliários, também chamados de BDR (Brazilian Depositary Receipt), eles são um valor que é emitido no Brasil, mas representa companhias com sede em outros países;
  • notas comerciais, um título de dívida que tem um prazo curto e é emitido por sociedades anônimas, que podem ser fechadas ou abertas;
  • debêntures, que são um tipo de título de dívidas de médio e longo prazo que é emitido pelas empresas e negociados no mercado;
  • bônus de subscrição, que são emitidos por empresas que estão listadas na bolsa de valores e dados aos titulares;
  • cotas em Fundos de Investimento Imobiliário (FII);
  • contratos futuros, basicamente um tipo de derivativo.

Vale destacar que, títulos referentes à dívida pública, seja municipal, estadual ou federal, e os cambiais que sejam de responsabilidade de alguma instituição financeira, a menos que sejam debêntures, não são incluídos nessa lista.

Quer aprender mais sobre os fundos de investimento. Então aperte o play no vídeo a seguir e confira tudo o que precisa saber!

Quando foi criada a CVM?

“Mas quando foi criada a CVM?”, você pode se questionar. Bem, a autarquia foi criada em 1976. Isso aconteceu pela Lei nº 6.385/1976.

Sim, até essa época não existia nenhum órgão governamental que tivesse a responsabilidade de criar e regulamentar todas as operações feitas na bolsa de valores.

Qual é o objetivo da CVM?

O principal objetivo da CVM é o de fiscalizar o mercado de valores mobiliários. Por conta disso, ela é responsável por desenvolver e regularizar as normas de todas as operações financeiras que são realizadas nele.

Isso serve para garantir o funcionamento correto de todas as transações feitas, bem como proteger o dinheiro do investidor. Dito isso, a CVM também tem a intenção de:

  • estimular o crescimento do mercado, uma vez que um dos objetivos por trás da criação dela é incentivar a formação de poupança e aplicações em valores mobiliários;
  • garantir que as bolsas funcionem corretamente;
  • trazer proteção para o investidor, ao fiscalizar todas emissões para evitar irregularidades;
  • garantir que as empresas atuem da maneira correta e respeitem as condições que foram fixadas pelo Conselho Monetário Nacional, que é o responsável por expedir as as normas do sistema financeiro no Brasil;

Quais as principais atribuições desta entidade?

Devido ao objetivo de fiscalizar o mercado de valores mobiliários, a CVM possui diversas atribuições e desempenha atividades importantes para a manutenção dele. Entre as quais estão:

  • emitir e distribuir os valores mobiliários no mercado;
  • negociar e intermediar esses valores e também derivativos, que são contratos na qual a maior parte do valor são derivados de uma taxa de referência ou índice, por exemplo;
  • organizar as operações das bolsas de valores e de mercadorias e futuros;
  • prestar serviços de consultoria de valores mobiliários;
  • fazer auditoria de empresas abertas;
  • administrar a custódia e carteira dos valores mobiliários;
  • assegurar que o público tenha acesso às informações sobre os valores negociados e companhias que os emitiram, entre outras coisas.

Qual a importância da CVM no mercado financeiro?

Deu para perceber que a CVM é responsável por bastante coisa, né? Porém, qual é a real importância dela para o mercado financeiro do Brasil.

A resposta para essa dúvida é trazer melhores condições para os investidores.

Isso é feito ao garantir que as operações sejam realizadas com transparência. Ou seja, todas as informações da empresa, profissional ou fundo de investimento, estarão à disposição dos envolvidos, em especial do investidor, por exemplo.

Ela também é essencial para evitar fraudes e outros tipos de ações indevidas, além de estimular a movimentação e evitar a criação de monopólios.

Graças a isso, os interessados em investir na bolsa têm um pouco mais de segurança. Portanto, podem ficar mais tranquilos e confiantes ao adentrar no mundo financeiro.

É possível fazer a consulta de uma empresa na CVM?

Sim, como mencionamos anteriormente, uma das atribuições da autarquia é garantir a transparência. Portanto, qualquer investidor pode conferir o banco de dados dela e conferir dados, não apenas sobre empresas, mas também sobre agentes e gestores de fundos.

Todas as informações disponíveis para o público podem ser consultadas diretamente no portal da CVM por meio do número do CPF ou CNPJ.

E aí, aprender mais sobre a CVM despertou seu interesse em investir na bolsa de valores? Então confira o curso Aprenda a investir na bolsa de valores, da nossa Escola de Investimentos.

Nele você vai descobrir tudo o que precisa saber sobre o funcionamento, como dar os primeiros passos no mundo das ações, como montar e diversificar sua carteira de investimentos e muito mais!

Como identificar entradas no tape reading? Aprenda a fazer isso!

Você já ouviu falar em tape reading? Sabia que aprender como identificar entradas no tape reading pode ser útil nos seus investimentos?

Pois é, essa é uma técnica de análise é bastante utilizada por investidores da bolsa de valores e que pode servir de grande ajuda na hora elaborar planos de negociações.

Mas para que ela seja efetiva, é necessário ter alguns conhecimentos importantes, especialmente para não se perder no meio de tantas informações.

Quer aprender mais? Então confere este artigo que preparamos para você, no qual explicamos o que é, como operar tape reading e ainda quais as vantagens e desvantagens da técnica!

O que é tape reading? 

Tape reading é, em tradução literal, leitura de fita em inglês. Mas o que é isso? Bem, para responder a essa dúvida nós precisamos voltar um pouco no tempo, para a época em que as negociações na bolsa eram feitas por telefone.

Lá atrás, as ordens não apareciam nas telas dos computadores. Elas eram anotadas em uma fita de papel e existiam profissionais que as liam para analisar o fluxo e assim, tentar prever as futuras tendências do mercado.

Atualmente, essa técnica também é chamada de análise de fluxo de ordens, e a tecnologia utilizada mudou, mas o método é bem semelhante.

A ideia continua sendo observar e fazer um estudo do que está sendo movimentado no pregão da bolsa. Ou seja, o que está vendendo, comprando, qual preço está subindo ou caindo.

Sim, a intenção desse processo é descobrir o que a maioria das pessoas estão fazendo, pois isso pode indicar o que poderá acontecer no mercado, e montar estratégias para seguir esse fluxo.

Como identificar entradas no tape reading?

É até fácil identificar entradas no tape reading, mas você precisará de algumas ferramentas. Mas pode ficar calmo, que todas são facilmente acessadas do seu computador. Basta ter uma conexão estável com a internet e contar com uma boa corretora.

Agora, explicando a parte mais prática. É possível fazer tape reading com três grandes grupos de informações disponíveis sobre a bolsa e que são atualizados em tempo real. São eles:

  • livro de ofertas, que mostra todas as intenções dos participantes de um pregão. Ou seja, o que eles estão pensando em fazer;
  • histórico de negócios, que exibe tudo o que está sendo fechado naquele momento;
  • times and trade, que traz mais dados sobre as transações realizadas pelos participantes, como valores de compra e venda e até mesmo quais foram as corretoras envolvidas no negócio, além de exibir os mais atuantes e informar quem iniciou o negócio.

Em todos os casos, é mostrado horário, valor e tamanho do lote negociado. Basta procurar pela ação que você deseja acompanhar, por exemplo.

Você pode usar apenas um ou quantos quizer simultaneamente, abrindo-os em abas diferentes do seu computador, o que proporciona uma visão mais completa.

Sim, você vai precisar prestar bastante atenção para acompanhar todas as entradas. Isso porque as negociações acontecem a todo momento. Logo, costumam passar muito rápido, mas você se acostuma quando começa a “pegar o jeito”.

“Tá, mas como eu vejo tudo isso?”, bem você pode ter acesso a todas essas informações através do seu home broker. Isso é o sistema que permite o acesso à bolsa de valores através de uma corretora.

Como fazer tape reading nas suas operações?

Após ver o que é e como identificar entradas no tape reading, você ficou interessado em aplicar a técnicas nas suas futuras operações? Então saiba que é preciso ficar atento a alguns pontos importantes.

O primeiro é ter um bom acesso a internet, como já mencionamos, e um bom computador. As informações, justamente por chegarem até o investidor em tempo real, aparecem em grande velocidade. Logo, é necessário ter os meios para acompanhá-las.

Tendo isso, fique atento ao que está acontecendo. Por exemplo, muitas pessoas interessadas em comprar uma determinada ação e o aumento dos valores das ofertas por elas. Isso pode indicar uma tendência de alta nos preços.

Se muitas pessoas procuram vender e estão aceitando as ofertas com facilidade, pode ser sinal de queda. Deu para entender?

Agora, uma dica para facilitar a identificação e leitura desses dados, é filtrar o que é mostrado.

Essa prática não demanda nenhum malabarismo, uma vez que é possível filtrar  por tamanho e, até mesmo, por preço do lote. Logo, você pode marcar para ver apenas coisas que estejam dentro do seu aporte financeiro.

Quer saber quais são os hábitos de um investidor de sucesso? Então aperte o play no vídeo a seguir para descobrir!

Vantagens e desvantagens do tape reading 

Você aprendeu o que é e como operar tape reading, mas existem vantagens e desvantagens desta técnica? A resposta é sim, para os dois.

A principal vantagem de usar tape reading é proporcionar informações valiosas sobre o andamento do mercado.

Como mencionamos, isso pode ser utilizado para tentar antecipar tendências e, portanto, montar estratégias mais focadas nos resultados desejados. Por esse motivo, ela é considerada uma técnica eficiente.

Um ponto que precisamos falar, também, é que o tape reading é algo que exige dedicação e estudo constante. Isso para conseguir identificar e saber analisar todas as informações.

Não é apenas saber sobre a técnica, viu? Mas também como é o funcionamento do mercado e o que são e como identificar tendências, por exemplo.

A destantagem do tape reading é que ele pode demandar operações frequentes. Devido a isso, o investido pode ter que arcar com custos de corretagem mais elevados.

E aí, está querendo começar a fazer o seu dinheiro render, mas não sabe ao certo como começar? Então confira o curso Aprenda a investir na bolsa, da nossa Escola de Investimentos.

Nele, você aprende tudo o que precisa saber sobre esse mercado, como o modo de funcionamento e quais são os primeiros passos, e ainda descobre como montar uma carteira e diversificar os seus investimentos!

Como investir no agronegócio, o setor que valorizou mesmo na crise?

Por que novos investidores começaram  a pesquisar como investir no agronegócio?

A importância desse setor para a economia brasileira não é exatamente uma novidade, não é mesmo? Mas, talvez, o crescimento da participação do setor durante uma crise tão severa, como a da Covid-19, tenha despertado o interesse de muitos novos investidores.

Afinal, no período pandêmico, que atingiu negativamente quase toda a economia mundial,  a participação do agro no PIB cresceu para 24,31%. E, de acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a previsão para 2021 é que alcance a marca de 28% no ano.

O somatório do PIB do Agronegócio, portanto, segundo essas informações, supera o Produto Interno Bruto de dezenas de países. Como Dinamarca, África do Sul, Chile, Hungria, etc. O que, naturalmente, demonstra a força do setor no âmbito nacional e internacional.

O cenário de valorização, durante uma crise, é realmente outro sinal da força que o agronegócio tem no país. Inclusive, com uma reação muito rápida a imprevistos, como afirmou, em entrevista à Forbes, Roberto Rodrigues, engenheiro agrônomo, agricultor e coordenador do Centro de Agronegócio na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas:

“O Brasil foi um dos poucos países a aumentar as exportações durante a pandemia (…). Provamos ter uma capacidade de reação muito rápida.”

O desempenho, claro, é visto com bons olhos pelos investidores. Mas será que é um setor seguro para investir? Quais as principais categorias e ativos do agro? Vamos analisar essas e mais questões sobre o investimento em agronegócio.

O que é agronegócio?

Não poderíamos começar a explicar como investir no agronegócio sem antes esclarecer o que quer dizer esse termo, certo? Apesar de ser um setor muito conhecido, podem ficar algumas dúvidas.

A palavra agronegócio começou a ser utilizada na década de 50 e tem por definição: “o coletivo de todas as operações envolvidas na manufatura e distribuição de insumos, na produção e operações de propriedades rurais, o armazenamento e processamento de commodities e demais instituições e empresas envolvidas na cadeia produtiva agrícola e pecuária.”

Vale ressaltar que há no mercado um certo conflito do que se considera agronegócio. Algumas vertentes defendem que deve ser considerado apenas “da porteira para dentro” e outras que incluem os insumos e processos da “porteira para fora”.

De qualquer maneira, consideramos o agronegócio como as atividades econômicas relacionadas à produção e comercialização de produtos agrícolas, como mo café, soja, cana-de-açúcar, etc.

Quer entender melhor como funciona o agronegócio? Então, veja a explicação abaixo, do professor Marcos Fava Neves, titular dos cursos de Administração da USP em Ribeirão Preto e da EAEASP/FGV em São Paulo. Ele é especialista em planejamento estratégico do agronegócio.

Aperte o play para assistir!

Como você já deve ter notado, com o potencial econômico do setor, e a demanda por capital para custear as atividades, naturalmente, surgiram muitas categorias de investimentos focadas no agronegócio. Vamos conferir algumas delas?

Quais são os melhores investimentos em agronegócio?

O agronegócio, como já sabemos, é uma potência e tem impactos consideráveis na economia mundial. Sem contar, é claro, que estamos falando de um setor em constante modernização, que está relacionado a bens indispensáveis para a sobrevivência humana.

Isso, claro, já foi detectado há muito tempo pelo mercado financeiro. Não à toa existem diversos ativos e fundos de investimento do agronegócio.

Para começarmos a lista dos melhores investimentos no agronegócio, vamos citar os de renda variável. Ou seja, ativos que não possuem previsões reais referente à rentabilidade ou valorização.

Dentre os investimentos do agronegócio de renda variável temos:

  • Ações

Na Bolsa de Valores Brasileira, B3, existem alguns nomes relacionados ao setor de agronegócio que abriram seu capital ao mercado. Desta forma, é possível comprar ações de frigoríficos, bioenergéticas, empresas de grãos, cereais, etc.

Hoje, a maior empresa agro, de capital aberto, é a JBS (JBSS3), que, segundo o Estadão, movimenta, diariamente, R$ 300 milhões em negociações. Outros grandes nome presentes na B3 são:

  • RAÍZEN ENERGIA – Bioenergia,
  • COSAN – Bioenergia;
  • MARFRIG GLOBAL FOODS – Proteína Animal
  • BRF – Proteína Animal;
  • SÃO MARTINHO – Bioenergia;
  • BOA SAFRA – Outros (soja)
  • Entre outras.

A todo ano novas empresas do agro abrem seu capital, gerando um aumento da presença do setor na bolsa de valores. Só no ano de 2021 quatro empresas ingressaram na B3 e essa tendência deve se manter nos próximos anos.

Afinal, durante 2020, em plena crise, o agronegócio cresceu 24%, seguindo o caminho contrário de toda a economia, segundo o mesmo artigo do Estadão, citado acima.

O PIB, por exemplo, teve uma retração superior a 4% e o IBovespa (índice da B3) se manteve abaixo da inflação (4,52%), com apenas 2,92% de valorização neste ano.

Quer começar a investir em ações, mas não sabe muito bem por onde começar? Então, você não pode perder o nosso curso: Start na renda variável. Faça a sua inscrição e aproveite esse universo da bolsa de valores com muito mais segurança e conhecimento!

  • Fundo de investimento do agronegócio

Outra possibilidade muito interessante entre os melhores investimentos no agronegócio estão os fundos de investimentos. Essa categoria funciona como um condomínio de cotistas que adquirem, em conjunto, ativos variados, determinados por um gestor.

Ou seja, trata-se de um investimento com diversificação, visando a maior rentabilidade possível. Dependendo do fundo escolhido podemos acessar ativos de renda fixa ou variável.

É muito comum, portanto, que os gestores realizem um balanceamento de riscos utilizando a estratégia de investir em diversas frentes do setor.

FIAGRO

Dentre os fundos de investimento do agronegócio também temos o mais recente FIAGRO, ou Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais. Ele foi criado em março de 2021, pela Lei N° 14.130 e aprovado em agosto do mesmo ano pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A ideia é possibilitar que os cotistas financiem empreendimentos no setor de imóveis agrários. Conforme o Art. 20-A:

“São instituídos os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), a serem constituídos sob a forma de condomínio de natureza especial destinado à aplicação, isolada ou conjuntamente, em:

I – imóveis rurais;

II – participação em sociedades que explorem atividades integrantes da cadeia produtiva agroindustrial;

III – ativos financeiros, títulos de crédito ou valores mobiliários emitidos por pessoas físicas e jurídicas que integrem a cadeia produtiva agroindustrial, na forma de regulamento;

IV – direitos creditórios do agronegócio e títulos de securitização emitidos com lastro em direitos creditórios do agronegócio, inclusive certificados de recebíveis do agronegócio e cotas de fundos de investimento em direitos creditórios e de fundos de investimento em direitos creditórios não padronizados que apliquem mais de 50% (cinquenta por cento) de seu patrimônio nos referidos direitos creditórios;

V – direitos creditórios imobiliários relativos a imóveis rurais e títulos de securitização emitidos com lastro nesses direitos creditórios, inclusive certificados de recebíveis do agronegócio e cotas de fundos de investimento em direitos creditórios e de fundos de investimento em direitos creditórios não padronizados que apliquem mais de 50% (cinquenta por cento) de seu patrimônio nos referidos direitos creditórios;

VI – cotas de fundos de investimento que apliquem mais de 50% (cinquenta por cento) de seu patrimônio nos ativos referidos nos incisos I, II, III, IV e V deste caput.”

O Fiagro é, portanto, um fundo relativamente novo, inspirado nos Fundos Imobiliários. E com grandes chances de se tornar cada vez mais relevante dentre as opções de investimentos em agronegócio.

  • Cédula do Produto Rural

Dentre os melhores investimentos em agronegócio na categoria de renda fixa, temos a Cédula do Produto Rural. Conforme definição do Banco do Brasil, CPR é:

“(…) um título que representa uma promessa de entrega futura de um produto agropecuário, funcionando como um facilitador na produção e comercialização rural.” 

As cédulas podem ser emitidas, conforme a Lei nº 8.929/1994, por produtores rurais, associações e cooperativas. Trata-se de um investimento com prazos maiores, afinal, a emissão ocorre, normalmente, na fase de fertilização ou semeadura

Mas, para o investidor, há a possibilidade de negociar as cédulas antecipadamente, inclusive na bolsa de mercadorias. Na prática, o produtor tem acesso a crédito mais barato e o investidor tem um ativo que gera rentabilidade e pode ser negociado.

É preciso ressaltar que a CPR não possui garantia do FGC, mas é monitorada pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos.

4. Certificado de Recebíveis do Agronegócio

Os CRAs, ou Certificados de Recebíveis do Agronegócio, são ativos relacionados a trocas comerciais com um credor ligado ao agronegócio. Não ficou muito claro? Bom, imagine que uma empresa, como a Raízen, vende produtos para uma empresa X, com pagamento parcelado.

Esse valor que o credor (Raízen) terá para receber são os denominados recebíveis. Mas eles não serão comercializados diretamente em uma corretora ou instituição. Para transformá-los em um certificado é preciso o intermédio de uma companhia securitizadora.

Isso quer dizer que as securitizadoras compram os recebíveis e emitem os CRAs. Os certificados, então, podem ser negociados e distribuídos por uma instituição, ou corretora, para o investidor.

O CRA é considerado um dos melhores investimentos no agronegócio por se tratar de um ativo não tributável. Além de oferecer ao investidor diferentes prazos, rentabilidades e, claro, riscos. Esse ativo também não possui a segurança do FGC.

O risco um pouco mais elevado, a liquidez menor e a não tributação fazem com que ele apresente rentabilidade muito superior que os demais ativos de renda fixa.

O grande segredo de investir no CRA é analisar a segurança financeira do credor. Qual a avaliação do mercado em relação ao risco dessa empresa? Muitas corretoras sinalizam essa informação assim que você seleciona um CRA.

Então, busque sempre por esse dado, ok?

5. Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)

As letras de crédito do agronegócio são um dos melhores investimentos no agronegócio para atender as necessidades do perfil conservador. Além, é claro, de ser uma ótima opção para balancear os riscos de todas as carteiras.

Afinal, se trata de um ativo mais seguro. Inclusive, as letras de crédito emitidas a partir de 23 de maio de 2013 possuem a cobertura do FGC. Com ela o investidor tem a garantia de R$ 250 mil por CPF, caso aconteça algum problema que comprometa seu investimento.

Na prática, ao investir em LCA estamos “emprestando” um valor ao agronegócio. Mas a transação, claro, ocorre com um intermediador, que pode ser a própria instituição financeira que realiza a emissão das letras de crédito.

Então, resumidamente, o investidor compra as letras de crédito, a instituição obtém um capital considerável e pode aumentar a oferta de crédito ao agronegócio. A remuneração, claro, é o valor total acrescido de uma taxa.

Esse tipo de investimento é visto com bons olhos pelo governo, inclusive, existe sempre a intenção de fomentar o setor. Por isso, o LCA é isento de imposto e tem uma contratação muito simples e rápida.

Como investir no agronegócio? Primeiros passos

Como mencionamos, existem diferentes formas de investir no agronegócio. O passo a passo, portanto, varia conforme a escolha do ativo, ou fundo de investimento. Um ponto em comum é ter uma conta em uma corretora ou, caso prefira, uma instituição bancária de sua confiança.

O segundo passo é verificar qual ou quais ativos correspondem ao seu perfil de investidor, objetivos pretendidos com aquele investimento, prazo e aporte. Além, é claro, de determinar a necessidade de diversificar de forma eficiente a sua carteira.

Como investir em agronegócio? O que considerar? 

Voltando ao passo a passo de como investir no agronegócio… Após selecionar sua corretora ou instituição e traçar seus objetivos, chegou a hora de compreender as variáveis que tornam um investimento no agro mais ou menos indicado para o seu planejamento.

Veja só:

  • Investimento inicial

O capital mínimo necessário para o investimento em agronegócio, assim como a maior parte das variáveis, depende da categoria de investimentos escolhida. Os fundos de investimento, por exemplo, partem, normalmente, de R$100,00.

Já as letras de crédito do agronegócio demandam investimentos maiores, com o mínimo de R$3.000. Os ativos de LCA mais comuns, no entanto, costumam ficar acima dos R$30.000.

Nesse mesmo sentido, de ativos de renda fixa, o investimento inicial para adquirir certificados de recebíveis do agronegócio está na média de R$1.000 a R$ 5.000, nas principais instituições financeiras.

O ideal, portanto, é que o investidor estabeleça qual o seu aporte inicial, se haverá outros mensais e identifique quais são os investimentos correspondentes.

  • Riscos de investir no agronegócio

Como você já deve imaginar, também estamos falando de riscos variáveis. Os investimentos em agronegócio na categoria de renda fixa possuem riscos menores. Principalmente aqueles que estão assegurados pelo FGC.

Em contrapartida, ações, fundos de investimentos e demais ativos de renda variável apresentam riscos maiores. Seguindo, portanto, a flutuação do mercado, com valorizações e desvalorizações baseadas em eventos climáticos, situações sanitárias, interesses, políticas públicas, etc.

É importante ressaltar que, apesar da força do agro, estamos falando de um setor muito sensível a inúmeras variáveis. O que, naturalmente, pode trazer maior insegurança para os investidores menos experientes.

  • Rentabilidade do investimento em agronegócio

Seguindo a ideia do mercado financeiro, ativos com riscos maiores, naturalmente, estão relacionados a maior rentabilidade. Os ativos de renda variável, portanto, costumam apresentar retornos mais interessantes e estão sujeitos às oscilações do mercado.

Nos ativos de renda fixa, temos os pré e pós-fixados. Além do índice, a rentabilidade desses ativos também é impactada pelo prazo do investimento. O LCA, por exemplo, que pode ter prazos a partir de 3 meses, apresenta uma rentabilidade de 93% do CDI ou mais.

Saiba mais:

>>> O que acontece com o aumento da Selic? Tesouro, LCA e Ações!

Outro ponto muito importante para  investir no agronegócio é verificar a rentabilidade real dos ativos. Considerando, portanto, as taxas administrativas, impostos e deduções. Assim, você evitará ser surpreendido no final do período.

Apesar das oscilações e inúmeros fatores que impactam nos investimentos do agronegócio, ele é uma indicação muito interessante para diversificar a carteira.

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Drawdown: o que é e como usar esse indicador de oscilação de ações para ganhar mais?

Parte da lucratividade de quem investe em ações, contratos e moedas está atrelada à oscilação do preço dos títulos comprados e vendidos. 

Isso quer dizer que o preço de uma ação muda de acordo com vários fatores. O preço mais alto que uma ação já custou dentro de uma série histórica e o valor mínimo desse mesmo ativo são os elementos principais para descobrir o que é drawdown. 

O drawdown é um indicador que apresenta o percentual de queda de valor de um ativo, dentro de um determinado período. Ou seja, ele indica qual foi a variação do valor do ativo, considerando o preço máximo e mínimo. 

Por meio do índice é possível avaliar a volatilidade (oscilação) do título em questão. Essa informação é muito importante em diferentes cenários para investidores que fazem aplicações em contratos, moedas e ações.

O que é Drawdown?

Como iniciamos este artigo apresentando, o drawdown é um indicador de volatilidade de um ativo e indica quantos por cento o valor de um ativo caiu, em relação a sua cotação máxima. Ou seja, ele indica a porcentagem de oscilação entre o preço máximo e o preço mínimo de uma ação, por exemplo. 

Uma observação mais apurada permite que você use esse índice para avaliar até quando um ativo pode continuar caindo. Lembrando que essa projeção é feita a partir de uma análise do que já aconteceu. É sempre possível que um ativo caia mais do que seu histórico apresenta, bem como valorize mais do que o esperado.

Em uma análise mais profunda, o drawdown contribui para que o investidor avalie o quanto uma ação, contrato ou moeda é estável ou instável. Quanto menor o drawdown, mais estável é o ativo. Quanto maior o drawdown, menos estável é o ativo. 

Também é possível usar o termo para avaliar o quantos por cento a sua conta de investidor  sofreu de rebaixamento nas operações que você fechou negativo e também nas operações que você chegou a ficar negativo, mas o mercado voltou a seu favor. Em suma pode servir para que você avalie a oscilação dentro da sua própria conta de investidor. 

Entretanto, de maneira geral, o drawdown é usado para comparar a volatilidade histórica de diferentes ativos e ajudar na gestão de uma estratégia de investimento que inclui títulos de renda variável

Como calcular o drawdown?

A fórmula para encontrar o drawdown é:

Drawdown = [(Valor máximo – Valor mínimo) / Valor máximo] x 100

O valor máximo de um ativo é o maior preço que ele já atingiu, dentro de uma série histórica. 

Já o valor mínimo é, justamente, o valor mais baixo que um ativo alcançou, após o pico. 

Imagine que você tem em mãos uma ação que registrou como valor mais alto R$30 e o valor mais baixo R$10. 

Para encontrar o drawdown você aplica a fórmula: 

Drawdown = [(30 – 10) / 30] x 100

Drawdown = [20 / 30] x 100

Drawdown = 66,66%

Logo, dentro do período analisado, o ativo teve uma oscilação de valor de 66,66%. 

Isso quer dizer que a ação pode, teoricamente, variar 66,66% de valor, dentro de condições normais de mercado. 

Como usar o drawdown para saber se é hora de comprar uma ação? 

O drawdown pode ser usado para indicar que o momento da compra de uma ação está próximo. 

Considere uma ação que tenha o comportamento indicado acima, ou seja, um drawdown de 66,66%. 

Uma das formas de aplicar a estratégia de drawdown é: se a ação está em um período de desvalorização, alcançando um patamar significativo de queda, pode representar uma boa oportunidade de compra, uma vez que ela já está próxima à queda máxima e, provavelmente, vai voltar a valorizar e você pode lucrar com essa oscilação positiva. 

Se a ação analisada está em alta, próxima ao pico de valorização, pode ser um momento ruim para comprá-la. 

Sem dúvida, avaliar o drawdown é indispensável para que você possa ampliar os ganhos e minimizar os riscos de seus investimentos, entretanto, esse não deve ser o único indicador usado para isso. 

Afinal, uma ação pode sim cair mais do que seu histórico, e quando isso acontece o investidor perde referencial sobre sua possível valorização ou não. 

Um outro ponto de atenção é o período que será usado para a análise do drawdown de uma ação. 

Períodos muito longos diminuem a proximidade da avaliação com o que está acontecendo agora no mercado e isso pode resultar em uma previsão que não irá se confirmar na prática, o que pode causar problemas aos investidores que se guiaram por ela. 

Tipos de operações que se beneficiam do drawdown

Exatamente por ser aconselhado usar períodos mais curtos de avaliação, que operações de curto prazo se beneficiam do drawdown.

Lembre-se de que existem formas de ampliar a sua segurança em operações de curto prazo, usando, por exemplo, ferramentas como as ordens stop loss comuns no day trade. Com ela é possível programar o valor limite de desvalorização de um ativo, emitindo ordens de venda caso ele chegue ao preço máximo. Para entender como usar o stop loss em sua estratégia leia mais sobre o assunto no artigo,Stop Loss: estratégia que pode mitigar riscos nos investimentos”. 

Buscar conhecimento sobre estratégias, indicadores, ferramentas e metodologias que contribuem para sua avaliação sobre o mercado e seus gráficos é um passo indispensável para quem busca investir e ter ganhos com a renda variável e todo seu leque de opções. 

Nesse sentido, a Faculdade XP School preparou dois cursos especiais para quem deseja aumentar seus ganhos, reduzir perdas dentro de operações de ações, contratos e moedas: 

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As 10 melhores franquias para você investir

Muitas pessoas buscam uma forma de garantir renda extra no fim do mês. Afinal, é preciso encontrar jeitos diferentes para aumentar o patrimônio e conseguir investir cada vez mais. Há várias opções atualmente e muita gente usa a criatividade, desde trabalhos artesanais até aulas de idiomas. Há quem prefira um negócio mais sólido e acaba se tornando franqueado de alguma marca. Mas quais são as melhores franquias para investir?

Existem muitas opções para quem deseja entrar nesse ramo, desde franquias baratas até aquelas que precisam de um aporte inicial maior. E se você quer saber as principais alternativas, separamos a seguir o top 10 com uma lista de melhores franquias. Aproveite! 

1. Premiapão

Quem procura um investimento inicial de baixo custo, essa talvez seja uma das principais opções. A empresa criou uma solução para quem deseja fazer publicidade com baixo custo: em sacos de pão. Uma das principais vantagens desse negócio é que você poderá atuar, na maior parte do tempo, dentro da própria casa, fazendo home-office. 

A empresa oferece modelo com opções a partir de R$ 10 mil e, de acordo com a tiragem mensal, você pode faturar até R$ 12.900. O modelo de negócio é muito simples: oferecer sacos de pão gratuitos para as padarias, que distribuem aos clientes com empresas estampadas. No final do mês, os clientes ainda podem ganhar prêmios com sorteios nacionais. 

2. Doutor Sofá

A partir de R$ 35 mil você pode se tornar um franqueado dessa rede especializada em limpeza e manutenção de sofás. Entre os serviços oferecidos também está o de impermeabilização de estofados e a limpeza de colchões. Ela é a única franquia do segmento que possui 5 estrelas. 

Quem adquire uma unidade da franquia se torna gestor do negócio, que possui mais de 200 unidades espalhadas pelo país. O faturamento médio mensal pode variar entre R$ 15 mil e R$ 30 mil, além de um prazo de retorno rápido, em torno de 6 meses. Já a rentabilidade mensal líquida fica entre R$ 6 mil e R$ 15 mil. 

3. SPA Express

Quando o assunto é beleza feminina, a tendência não sai de moda. A SPA Express é uma rede de franquias de procedimentos estéticos que atende em casa a clientela. São serviços como massagem, limpeza de pele, drenagem e até mesmo Dia de Noiva. Essa é uma excelente oportunidade para quem deseja autonomia no dia a dia. 

Com um investimento a partir de R$ 37 mil, você garante um treinamento especializado, além de equipamentos necessários para executar os serviços. A empresa promete um faturamento médio mensal na casa dos R$ 15 mil. Este é um setor em alta, que vem apresentando bons resultados mesmo após a pandemia. 

4. Casa de Bolos

Um mercado interessante quando o assunto é melhor franquia para investir é o de gastronomia. A Casa de Bolos é um exemplo de sucesso, pois traduz o desejo dos clientes em forma de gostosuras. Especializada em bolos caseiros, a franquia pode ser adquirida a partir de R$ 54 mil. O retorno estimado é de até 24 meses. 

O dono da franquia é 100% responsável pela operação, que pode contar com até 4 funcionários. A empresa possui um centro de distribuição próprio, garantindo padrão e qualidade nas mais de 400 lojas espalhadas pelo Brasil. 

>>> Investimentos e metas precisam estar diretamente conectados. Pensando nisso, a especialista em investimentos, Clara Sodré, mostra como fazer esses dois fatores andarem juntos. Veja no vídeo abaixo algumas dicas importantes e saiba como investir de acordo com os seus objetivos. Aproveite: 

5. Torky

Uma aposta interessante é investir em nichos específicos, pois você acaba fugindo de negócios convencionais. A Torky é um exemplo disso. A empresa é especializada na manutenção, customização e personalização de instrumentos musicais. Ou seja, desde limpeza a pintura, o espaço oferece tudo para artistas profissionais e amadores. 

Com um investimento a partir de R$ 16 mil você terá acesso a uma mochila com mais de 50 ferramentas para realizar os serviços. Com faturamento médio mensal na casa dos R$ 5 mil, o retorno estimado do negócio fica entre 9 e 12 meses. 

6. Emagrecentro

Saúde e bem-estar são temas em alta na sociedade. Cada vez mais pessoas querem cuidar do corpo e levar uma vida mais saudável. Por isso, essa é uma ótima oportunidade para fazer investimento. E, neste segmento, uma das melhores franquias para investir no Brasil é a Emagrecentro.

Com mais de 200 unidades espalhadas pelo país, a empresa tem como modelo de negócio oferecer tratamentos acessíveis. O aporte inicial gira em torno de R$ 100 mil e o faturamento bruto mensal é de R$ 60 mil. O retorno estimado do investimento varia de 12 a 13 meses. 

7. Nutty Bavarian

Sabe aquele cheirinho de castanha quando você está passeando no shopping? Então, é da Nutty Bavarian que ele vem. Especializada em castanhas glaceadas, a empresa possui mais de 100 quiosques espalhados pelo país. É tanto sucesso que a franquia chegou até mesmo nos parques da Disney. 

Para se tornar dono de um dos quiosques da marca você deverá desembolsar R$ 99 mil. O faturamento médio pode variar de acordo com a localizado, mas fica em torno de R$ 32 mil. O prazo para retorno desse investimento fica entre 12 e 18 meses. É uma das franquias mais conhecidas pelos amantes de snacks. 

8. Home Angels

A Home Angels é a maior empresa da América Latina especializada no apoio e no cuidado de idosos, gestantes, pacientes recém-operados e outras limitações. Ao adquirir uma franquia você garante treinamento específico para manter o padrão de qualidade. 

O investimento inicial para ter uma franquia da Home Angels é de R$ 41 mil. O faturamento médio mensal pode variar entre R$ 45 mil a R$ 80 mil, dependendo da cidade e do modelo de negócio adquirido. O lucro líquido pode ser de até 25% e a taxa de retorno fica a partir do 12º mês após o investimento. 

9. Mr.Fit

Assim como cuidar do corpo com exercícios, as pessoas hoje em dia estão buscando uma alimentação saudável. Aproveitar essa tendência pode ser a chave do sucesso para garantir um bom investimento. Pensando nisso, a Mr.Fit surgiu para ser uma opção neste nicho. A empresa é uma rede de fast-food que oferece saladas, tapiocas, sucos, wraps e muito mais.

O investimento inicial gira em torno dos R$ 72 mil e já inclui a taxa de franquia. O faturamento médio mensal pode chegar a R$ 20 mil e a taxa de retorno pode levar 36 meses. A empresa é a única do segmento que possui o selo de referência gastronômica do Brasil, garantindo a qualidade que os clientes tanto procuram.  

10. Tratabem

Focada no tratamento e manutenção de piscinas, a empresa é uma das maiores do segmento. Tenha profissionais treinados com cursos específicos, garantindo a qualidade reconhecida que a companhia possui no mercado. Há outros serviços como limpeza de saunas, hidromassagens e spas. 

Para se tornar um franqueado você deverá investir a partir de R$ 68 mil, já com a taxa de franquia e os produtos essenciais para iniciar o projeto. Com prazo de retorno de até 18 meses, o faturamento médio mensal pode chegar a R$ 35 mil. 

Agora que você tem algumas opções sobre qual a melhor franquia para investir, que tal investir em um curso que vai ajudar na sua jornada? Aproveite a nossa Escola de Empreendedorismo Faculdade XP e tenha conteúdos especiais sobre o tema. Saiba mais aqui!  

Como começar a investir em ações com pouco dinheiro? Guia descomplicado!

Uma dúvida bastante comum de quem quer ver seu dinheiro render, mas não possui grandes reservas é: como começar a investir ações com pouco dinheiro.

É o seu caso? Pois saiba que isso é possível, visto que o mercado está cada vez mais democrático e aberto a todos os públicos.

Mas antes de mergulhar nesse assunto, é preciso estudar para entender todo o funcionamento, verificar quais combinam  melhor com  seu perfil para, assim, encontrar as opções que mais se alinhem com seus objetivos.

Para aprender como investir em ações com pouco dinheiro, basta seguir com sua leitura!

Como começar a investir em ações com pouco dinheiro?

É possível começar a investir em ações com pouco dinheiro? Essa costuma ser uma dúvida que assola quem está começando no mundo dos investimentos agora e não tem muito dinheiro disponível.

A boa notícia, é que sim, é possível, até porque existem ações no mercado custando a partir de R$ 30.

Sabe o que é melhor? Mesmo começando com pouco, com o tempo e dedicação é possível evoluir e  fazer investimentos mais complexos e que tragam melhores chances de retorno.

Como isso e possível? E quais as melhores opções para investir em ações com baixo aporte financeiro?”, você pode perguntar.

Bem, em primeiro lugar, é preciso saber que na bolsa de valores muitas das oportunidades só podem ser compradas em lotes padrões com 100 ativos, como ações, o que aumenta o valor inicial. “Então, como começar com pouco?”

Pode ficar tranquilo, pois existem duas opções principais para quem quer fazer isso. São elas:

  • mercado fracionário;
  • Fundos de Investimento.

Mercado fracionário

Uma boa alternativa  para quem deseja começar a investir um valor baixo é aproveitar a existência do mercado fracionário.

Isso significa que é possível adquirir uma ação fracionada. Ou seja, uma unidade de ação, que podem variar entre 1 e 99.

Para conseguir encontrar essas ações, é preciso digitar o código da ação seguido da letra “F” no seu home broker. Bem simples, não é?

Você pode aprender mais sobre o mercado fracionário apertando o play no vídeo a seguir!

Fundos de Investimento

Os fundos de investimento também são outra forma de investir em ações com pouco dinheiro.

Eles são, basicamente, grupos formados por pessoas que desejam investir em um ativo. Ou seja, reúne os recursos financeiros de todos os participantes. Logo, os valores aplicados são divididos entre todos, o que reduz o aporte mínimo individual.

Os lucros obtidos a partir desse tipo de investimento são divididos entre todos, levando em consideração o quanto cada um resolveu investir.

Além do mais, os fundos de investimento podem ser uma ótima opção para quem está começando, pois são gerenciados por pessoas que entendem do mercado e, por isso, conseguem encontrar e orientar você a respeito das melhores oportunidades de negócio.

Dicas práticas de como investir em ações com pouco dinheiro

Você viu como começar a investir em ações com pouco dinheiro, mas ainda está meio perdido sobre como dar o pontapé inicial para fazer seu dinheiro render?

Pode ficar tranquilo, pois separamos algumas dicas essenciais para qualquer pessoa que está nesse barco. São elas:

  • seja organizado e defina os valores que você tem disponíveis para começar com exatidão;
  • estude bastante para entender como a bolsa de valores e o mercado de ações funciona;
  • analise com cuidado todas as opções disponíveis para encontrar a que mais se adequa a sua realidade;
  • tenha objetivos claros em mente;
  • escolha uma boa corretora;
  • reivinsta o que receber, assim você irá aumentar o seu aporte sem prejudicar o orçamento familiar.

É possível realizar outros investimentos com pouco dinheiro?

Você quer começar a investir, mas tem pouco dinheiro e perfil do investidor conservador? Pois temos uma boa notícia para você: dá para fazer isso na renda fixa.

Ou seja, aqueles investimentos em que o investidor faz uma espécie de empréstimo para alguma instituição, como bancos ou até mesmo para o governo, com a promessa de receber o valor acrescido de juros.

Saiba também que é possível escolher calcular o rendimento da renda fixa de três maneiras diferentes:

  • prefixada: o valor final já é calculado previamente;
  • pós-fixada: o valor é calculado a partir de um indexador;
  • híbrida: parte é fixa e parte é calculada com indexador.

Dito isso, as melhores opções para começar com um baixo aporte financeiro são:

  • Tesouro Direto;
  • Certificados de Depósito Bancário.

Tesouro Direto 

O Tesouro Direto é uma das melhores opções para começar a investir com pouco dinheiro em renda fixa. Ele é um programa que foi criado em 2002 pelo órgão que fica responsável por gerir a dívida pública do país.

“Mas como isso funciona?” você pode se perguntar e ele, na verdade, é bem simples de entender.

O investidor faz um “empréstimo” ao Governo Federal. A quantia é paga dentro do prazo estabelecido no contrato com acréscimo dos juros do período.

É possível começar a investir no Tesouro Direto com quantias a partir de R$ 30. Além do mais, esse é um investimento feito totalmente online.

Certificados de Depósito Bancário 

Os Certificados de Depósito Bancário, ou simplesmente CDBs, seguem a mesma estrutura do Tesouro Direto. Porém, aqui o investimento é emitido por um banco.

Basicamente, o investidor empresta dinheiro a uma instituição financeira em troca de receber o valor com juros no final do contrato. O rendimento pode ser calculado como prefixado, pós-fixado ou híbrido, que funciona do mesmo jeito que a opção anterior.

Os valores de investimento são um pouco mais altos que no Tesouro Direto, sendo, geralmente, a partir de R$ 500, mas essa ainda é uma boa opção para início.

E aí, depois de descobrir como começar a investir em ações com pouco dinheiro, ficou determinado a dar o pontapé inicial para fazer o seu dinheiro render? Então, confira  o curso Aprenda a investir na Bolsa de Valores, da Escola de Investimentos da Faculdade XP School, e descubra tudo o que precisa saber para dar início a essa jornada!Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Descubra como entender o gráfico da bolsa de valores

Você quer começar a investir em ações, mas não sabe como entender o gráfico da bolsa de valores?

Não precisa ficar preocupado, pois isso é bem comum para quem está começando. Mas a boa notícia é que é possível entendê-lo e, assim, conseguir identificar as melhores tendências para fazer o seu dinheiro render.

Para te ajudar, nós preparamos este artigo, no qual explicamos o que é esse tal gráfico, quais os tipos e ainda separamos dicas para entendê-los e acompanhá-los. Confira!

O que são os gráficos da bolsa de valores?

Antes de aprender como ler os gráficos da bolsa, é preciso saber o que eles são. De maneira simplificada, um gráfico é uma maneira de representar visualmente o índice. Isso é, a movimentação feita na bolsa de valores.

Ou seja, é uma forma de ilustrar as flutuações das taxas e preços de tudo o que é comercializado na bolsa. O objetivo é auxiliar os investidores a saber como anda o mercado.

Quer descobrir como começar a investir em ações? Então aperte o play no vídeo a seguir e veja tudo o que precisa saber sobre esse assunto!

Quais os tipos de gráficos existentes?

Em primeiro lugar, é preciso saber que não existe apenas um tipo de gráfico na bolsa. Pois é, tem mais de um!

Esses vários gráficos servem para facilitar o entendimento de como as negociações e flutuações de preços estão acontecendo e, assim, não deixar os investidores perdidos. Por isso, é interessante saber o que cada um mostra, para saber interpretá-los corretamente.

Ao todo, existem três tipos principais. São eles:

  • gráfico de linhas;
  • gráfico de barras;
  • gráfico de velas.

Gráfico de linhas

Gráfico de linhas
Reprodução/ Rico Investimentos

O gráfico de linhas é o básico e o que todo iniciante na bolsa de valores precisa aprender primeiro. Nele, ficam registrados os preços dos fechamentos dos ativos, como ações, que foram movimentados durante o pregão da bolsa no dia.

O nome dele vem do fato dos preços ficarem ligados, formando uma linha que segue de maneira contínua.

Gráfico de barras 

gráfico de barras
Reprodução/ Rico Investimentos

O gráfico de barras já possui um pouco mais de informações. Nele, o investidor poderá acompanhar as variações dos preços dos ativos em determinados períodos.

Além do fechamento, na linha da direita, com o gráfico de barras, é possível acompanhar os preços de abertura, na linha da esquerda, e os valores mínimos e máximos de cada ativo da bolsa,marcados por cores.

Gráfico de velas

gráfico de velas
ethmessages/ Unsplash

Com a mesma função do gráfico de barras, o de velas, também chamado de candlestick (basicamente, vela em inglês), também mostra as variações dos preços dos ativos.

Ele é formado por retângulos na vertical, parecidos com uma vela, com cores que representam cada um dos valores. Por exemplo, verde para ativos em alta e vermelho para os que estão em baixa.

Já o tamanho dos retângulos representa o período de tempo, se foi longo ou curto. A partir disso é possível fazer uma análise para tentar identificar o que acontecerá no futuro com os ativos e se valerá a pena investir neles ou não.

>>> Aprenda como analisar o gráfico de velas neste artigo: Como analisar candlesticks? 19 padrões do gráfico de velas!

Afinal, como entender o gráfico da bolsa de valores?

Pronto, você viu os vários tipos de gráficos usados na bolsa de valores, agora é hora de entendê-los para  maximizar os seus rendimentos na hora de investir em renda variável.

A seguir, nós separamos algumas dicas simples que vão te ajudar a entender como analisar o gráfico da bolsa. São elas:

  • fique atento nas variações dos preços dos ativos;
  • saiba sobre suporte e resistência;
  • os volumes de negociações também são importantes.

Fique atento às variações dos preços dos ativos 

O primeiro passo para aprender como entender o gráfico da bolsa de valores é acompanhar as variações nos preços dos ativos comercializados. Para isso, os gráficos de barras ou de velas são ótimos aliados.

“Mas por que fazer isso?”, você pode se perguntar. Bem, ao acompanhar as flutuações, é possível identificar a melhor hora de comprar ou vender os seus ativos, pois é possível fazer uma previsão e descobrir se os preços tendem a subir ou a cair no futuro.

Saiba sobre suporte e resistência  

O mercado financeiro é repleto de termos que podem parecer bem complicados, mas que quando você estuda sobre eles, percebe que são até fáceis de entender. Esse é o caso do suporte e resistência, dois elementos essenciais para analisar o gráfico da bolsa.

Basicamente, resistência é formada por vários topos, que é o preço máximo de um ativo, como uma ação, dentro de um determinado período. Para descobri-lo, portanto, é preciso compilar todos os topos no tempo que você deseja analisar.

Já o suporte é o preço mínimo. Assim como a resistência, ele é formado por uma série de preços mínimos em certo tempo, que é chamado de fundo.

Saber identificar esses dados é importante porque, geralmente, os preços tendem a voltar a subir após atingir o suporte. Portanto, pode ser hora de comprar os seus ativos.

Acontece um efeito semelhante quando uma ação chega a resistência, a tendência é que eles entrem em queda. Logo, pode ser um bom momento de vender e aproveitar os lucros.

suporte e resistência
Reprodução/ Rico Investimentos

Confira os volumes de negociações 

Os gráficos da bolsa também podem mostrar os volumes de negociações dos ativos, o que é algo para se prestar atenção.

Isso porque, se houver  alguma movimentação muito grande, é possível identificar o momento certo de comprar ou vender, pois muitas pessoas  detectaram  a mesma tendência e estão apostando nela.

Por exemplo, um ativo tem um número X de negociações diárias. Em um dia, a quantidade triplica.

Caso o aumento seja no número de vendas, pode servir como indicação de que o ativo poderá sofrer uma queda de preços no futuro. Caso tenha ocorrido um aumento de pessoas o comprando, a indicação é de os preços poderão aumentar. Deu para entender?

>>> Quer aprender como analisar as informações apresentadas nos gráficos da bolsa? Então confere este artigo: Como analisar um gráfico de ações e antecipar as tendências?

Como acompanhar o gráfico da bolsa?

Você viu como ler os gráficos da bolsa, mas como acompanhá-los? Bem, a maneira mais direta é por meio  do site da B3, que é a Bolsa de Valores brasileira.

A página é bem completa e é possível filtrar os dados para melhorar as suas análises.

Para  investir na bolsa é preciso ter uma conta em uma corretora. Essa conta dá acesso ao home broker, que contém informações sobre o mercado, inclusive os gráficos, de maneira bem prática.

Também é possível fazer isso por aplicativos para smartphones, como o da própria B3, ou simplesmente pesquisando “gráfico da ibovespa” no Google.

E aí, agora que você descobriu como entender o gráfico da bolsa de valores e está preparado para começar a investir neste mercado, que tal fazer o curso Aprenda a investir na bolsa de valores, da Escola de Investimentos da Faculdade XP Inc., e aprender tudo o que você precisa saber para  fazer o seu dinheiro render.Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

O que é um investidor moderado? Descubra como é o perfil

Você sabe quais são as características de um investidor moderado? Ou ainda quais são as principais oportunidades de investimentos para quem se encaixa nesse perfil?

A resposta é não? Pois fique tranquilo, pois essas são dúvidas bem comuns, especialmente para quem está ingressando agora nesse mundo e ainda não se adaptou a todos os termos.

Para ajudar você nessa questão, nós preparamos um artigo apontando o que faz um perfil investidor ser considerado moderado e ainda quais são as melhores oportunidades para começar a investir agora mesmo. Confira!

Como é o perfil do investidor moderado?

Um investidor moderado é aquele que mistura características tanto do perfil conservador quanto do agressivo (também chamado de arrojado), na hora de escolher as melhores oportunidades de investimentos para diversificar a sua carteira.

Isso significa que ele não tem medo de correr alguns riscos, quando necessário e quando há uma boa possibilidade de retorno a médio ou longo prazo.

Porém, ele também não abre totalmente a mão da segurança do seu patrimônio e, portanto, ao mesmo tempo, busca fazer investimentos em renda fixa, uma vez que esse tipo de aplicação não é tão impactada pelas oscilações do mercado como as de renda variável

Dito isso, algumas das principais características do perfil moderado de investidor são:

  • nem sempre prioriza investimentos com retorno a curto prazo;
  • sabe diversificar a sua carteira, com renda fixa e variável, para manter os ganhos com investimento equilibrados;
  • pode tomar riscos, quando necessário;
  • conhece um pouco mais do mercado financeiro e entende que ele pode sofrer variações;
  • valoriza o patrimônio que já construiu na hora de procurar por novas oportunidades de investimento.

Quais os principais investimentos para alguém de perfil moderado?

Deu para entender quais são as características de um investidor moderado? Mas, ainda pode restar a dúvida: “afinal, quais são os principais investimentos para esse perfil?”

A boa notícia para você é que existem várias opções, tanto de renda fixa quanto de renda variável e até mesmo com rendimento híbrido. Confira a seguir quais são e as principais características de cada uma:

  • Tesouro IPCA+;
  • Debêntures ;
  • Certificado de Depósito Bancário;
  • Letras de Crédito;
  • Ações;
  • Fundos de Investimento Imobiliário.

Tesouro IPCA+

O Tesouro IPCA+, um tipo de investimento de renda fixa que é atrelado a inflação. Por isso é considerado mais conservador e é uma das opções que estão disponíveis para um investidor moderado.

Ele funciona acompanhando as variações normais da inflação do país, o que ajuda a proteger os rendimentos contra desvalorização.

É um investimento de longo prazo. Ou seja, o investidor precisará esperar um pouco para obter um bom retorno financeiro. No Tesouro IPCA+, o investidor empresta dinheiro ao Governo Federal e recebe o dinheiro de volta acrescido dos juros no vencimento do título ou no momento do resgate.

Debêntures

Outro investimento disponível para o perfil moderado de investidor são as debêntures. Elas são, basicamente, títulos de crédito emitidos por empresas privadas com o objetivo de conseguir capital para investir nos seus projetos.

As debêntures podem ser em três formatos de rentabilidade:

  • prefixada: quando uma taxa anual é acordada previamente;
  • pós-fixada: o rendimento não é fixado, mas calculados por um indexador;
  • híbrida: parte do rendimento fixo e parte calculada a partir de um indexador.

Esse é um tipo de investimento considerado mais arrojado, já que não tem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). No entanto, pode oferecer um bom retorno caso seja feito da maneira correta.

Certificado de Depósito Bancário

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são outra das principais opções para um investidor moderado, pois são considerados investimentos seguros e podem oferecer uma boa remuneração.

Eles são um tipo de empréstimo feito a um banco, que é pago posteriormente com juros, e é considerado de renda fixa. Ele é coberto pelo FGC, o que garante a segurança do retorno do dinheiro.

Em questão de rentabilidade, existem três tipos, o que traz vantagens para quem deseja se arriscar mais. Os tipos são:

  • prefixado;
  • pós-fixado;
  • híbrido.

Letras de Crédito

As Letras de Crédito são títulos de renda fixa, com algumas semelhanças com os CDBs, pois é emprestado dinheiro a alguma instituição.

Os ganhos acontecem por meio de juros, que podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos. Por isso, podem se encaixar no perfil moderado de investidor e serem uma maneira segura de diversificar a carteira.

Elas podem ser de dois tipos: LCI e LCA (Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio). As duas são cobertas pelo FGC e ficam de fora do Imposto de Renda.

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Ações

As ações são um tipo de investimento de renda variável, pois elas mudam de acordo com as flutuações do mercado. Logo, não é possível prever de quanto será o ganho ou até mesmo se renderão algum lucro.

Por isso, as ações são voltadas para quem faz parte dos perfis arrojado ou moderado, uma vez que essas pessoas são mais abertas a correrem riscos, caso as possibilidades de retorno sejam melhores.

Nesse tipo de investimento, o investidor adquire uma pequena porção da empresa e, a partir daí, passa a ter direito a receber parte dos ganhos que ela obtém.

É possível ganhar dinheiro em ações com dividendos, adquirindo novas ações ou até mesmo com a valorização dos papéis. Você pode aprender mais sobre esse assunto neste artigo: Ações: tudo o que você precisa saber sobre.

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Fundos de Investimento Imobiliário

Por último, existem os fundos de investimento imobiliário (FIIs), que também são uma boa opção para o investidor moderado.

Esse tipo de investimento, que é de renda variável, é feito em cotas de fundos que podem ser de imóveis físicos, títulos de recebíveis ou de outros FIIs e pode oferecer um retorno financeiro bom, pois acompanha o ritmo de crescimento do mercado imobiliário.

Os FIIS podem gerar dividendos, proporcionais ao que foi adquirido, de maneira frequente, o que é benéfico para quem se concentra em aumentar o patrimônio.

E aí, você aprendeu sobre o que é um investidor moderado e quais investimentos estão disponíveis para esse perfil, mas ainda está com dúvidas sobre como começar?

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