Início Site Página 12

Seguro patrimonial: o que é, como funciona e quais suas coberturas

Proteger seus bens é um ponto relevante se você não quer ter prejuízos financeiros ou outras consequências no futuro que afetem a liberdade financeira. Por isso que o seguro patrimonial é algo que sempre está na vida dos empresários ou mesmo em famílias pelos benefícios que ele traz. 🔒

Investir nele é uma forma de garantir integridade a sua empresa e a qualquer outro bem, até porque imagina você batalhar muito para conquistar alguma coisa e acontecer algo que a danifica ou prejudica e todo o dinheiro investido será em vão?

O melhor é que com o seguro patrimonial você pode proteger tanto de forma jurídica quanto física, tudo vai depender do plano que foi contratado. 🤝

Continue a leitura e conheça mais detalhes sobre ele e por que você deve fazer o seu agora. Confira! 👇

O que é Seguro Patrimonial?

É uma modalidade de proteção de bens que uma pessoa tenha, que vai desde uma empresa até uma casa ou um carro. 

Seu maior benefício é evitar que a renda investida em um determinado bem seja descartada por algum dano. Ou seja, diminuir os custos relativos a qualquer prejuízo que venha ocorrer.

Atualmente, existem diversas coberturas desse seguro no mercado, de forma que o proprietário possa se sentir tranquilo com suas aquisições, bastando apenas selecionar quais são as ideais de acordo com as necessidades de seu empreendimento.

Para que serve o Seguro Patrimonial?

Duas palavras são capazes de definir: segurança e planejamento

Ter um seguro patrimonial permite que os gestores de uma empresa consigam se organizar melhor diante das estratégias, sem ter muitos prejuízos financeiros, e ainda ter mais tempo para sua vida pessoal.

Imagine este cenário. João está de férias com a família e acabou de chegar no hotel fazenda que vai curtir com eles. Entretanto, recebe uma ligação de que a empresa em que trabalha teve um incêndio após uma pane elétrica e causou danos em 80% dos equipamentos. 

Qual é a reação? O prejuízo será enorme, e vai ser necessário reaver todo o financeiro da empresa para resolver esse problema.

Porém, se ele tem um seguro patrimonial, bastaria ele ligar para a seguradora contratada que eles resolvem a questão e João poderia continuar curtindo as férias com a família.

Esse mesmo cenário serviria para uma casa que foi atingida por um deslizamento de terra ou mesmo seu carro que foi batido por um motorista de van que estava bêbado dirigindo.

Portanto, a importância do seguro patrimonial é nada mais do que prevenir incidentes corriqueiros. No entanto, vale ressaltar que existem exigências para essa cobertura do seguro acontecer, que será comentada nos próximos tópicos.

Principais tipos

Conforme previamente dito, existem uma infinidade de possibilidades não só de seguradoras para proteção de patrimônio, como tipos de contratação.

Por isso, na hora de escolher o seu é preciso entender quais os cenários possíveis de risco ao bem que você planeja proteger. Nesse sentido, existem algumas modalidades que são mais comuns, sendo:

  • Compreensivo empresarial: que tem o intuito de proteger o patrimônio das empresas, como empresas industriais, comerciais, entre outros;
  • Riscos nomeados: aqui o cliente escolhe as coberturas para contratar, sendo que somente os riscos descritos na apólice são cobertos;
  • Riscos operacionais: já cobre todos os riscos sujeitos ao segurado, como danos materiais, em máquinas, roubo, entre outras opções previstas, exceto o que foi excluído no momento do contrato.

Para entender mais sobre cada tipo de seguro, vá até o tópico sobre a cobertura do seguro patrimonial. 👇

Como fazer Seguro Patrimonial?

O primeiro passo é pensar qual o bem material você deseja proteger. É uma empresa? Uma casa? Um carro? Depois é pensar em quais tipos de riscos ele normalmente ocorre para serem conversados durante a negociação. 😉

Pense que de nada adianta ter uma proteção patrimonial se depois ela não protege contra tempestades e enchentes que seu carro possa ter na rua, por exemplo.

Separado esses itens, é escolher a corretora que melhor se enquadra aos seu objetivos e momento atual, onde vai ser realizada uma análise do pedido que avaliará o tipo de atividade, questões relativas ao estoque de mercadorias, o valor do maquinário e do imóvel, o histórico de ocorrências de sinistros no local e as medidas de proteção já desenvolvidas pelo empresário.

Importante lembrar que é necessário estar claro que o preço final não deve ser o único fator a ser considerado, mas também avaliar os orçamentos obtidos, esclarecer todas as dúvidas necessárias, comparar as coberturas e especificidades de cada serviço oferecido. Assim, você poderá entender o custo-benefício de cada proposta e selecionar qual melhor se enquadra nos seus objetivos.

Quem pode fazer?

Em tese, qualquer pessoa pode fazer o seguro patrimonial, o que interfere apenas para quais casos ela deseja contratar.

Importância do Seguro Patrimonial

Ressaltando o que já foi comentado, a importância do seguro patrimonial ocorre pela educação financeira e proteção contra riscos que ele oferece.

Pensa que basta fazer um investimento mínimo que assegura aquele prejuízo de milhões por um desastre natural, por exemplo.

Quando falamos de empresa, ele se torna ainda mais essencial, pois você consegue proteger toda a infraestrutura do negócio. 🏢

O que cobre o Seguro Patrimonial?

cobertura seguro patrimonial
O que cobre o seguro patrimonial? Fonte: Getty Images.

Há no mercado diversas possibilidades de cobertura, o que seria impossível de listar todas elas. No entanto, separamos as principais, referentes a cada modelo de contratação.

Pessoas físicas

Protege o patrimônio contra:

  • Explosões;
  • Quedas de raios;
  • Incêndios;
  • Alagamentos e inundações;
  • Vendavais e outros desastres naturais;
  • Quebra de vidro;
  • Furtos ou roubos de valores e de bens;
  • Danos elétricos;
  • Pagamento de aluguel;
  • Entre outros.

<Aproveite e leia também como se preparar para o reajuste de aluguel.>

Bens de uma empresa

Além dos já citados também em pessoas físicas, existem outros mais específicos, como:

  • Restituição de receita devido a paralisação de máquinas e atividades;
  • Quedas, impactos e fumaça;
  • Despesas fixas e variáveis;
  • Equipamentos eletrônicos;
  • Lucros cessantes;
  • Entre outros.

Benefícios do Seguro de Patrimônio

Em resumo, se houver riscos relacionados a acidentes, não haverá um custo tão alto de prejuízo para reverter a situação. 📉

As principais vantagens de você ter um seguro patrimonial são:

  • Tranquilidade para fazer uso dos seus bens;
  • Saúde financeira diante de eventos danosos;
  • Diversas coberturas e assistências;
  • Possibilidade de continuar suas atividades rapidamente após o sinistro;
  • Previsibilidade e controle acerca das despesas.

Como fazer uma boa escolha de Seguro Patrimonial?

Pronto, agora você já sabe como funcionam as coberturas do seguro patrimonial. Basta analisar as particularidades e necessidades de seu empreendimento para selecionar quais proteções são ideais para você.

Sabendo sobre o seu objetivo e o negócio que quer proteger, fica muito mais fácil de entender quais são os riscos e o que deve ser priorizado na hora da contratação do seu patrimônio pessoal.

Seguro é isso: precaução e tranquilidade! Você e sua família ficam mais tranquilos sobre o futuro. 🚀

Aproveite para complementar esse assunto e entender melhor como ter uma vida financeira mais próspera no futuro com seu parceiro

👉 Clique aqui e conheça o curso de finanças para casais, que você vai se planejar além de ter um seguro patrimonial.

Engenheiro de dados: o que faz, responsabilidades, salário e mais

Na era digital, onde estamos cada vez mais conectados e qualquer pessoa consegue produzir informações em poucos cliques, um Engenheiro de Dados tornou-se um profissional indispensável para as empresas.

Isso porque os Engenheiros de Dados são responsáveis por criar algoritmos para gerenciar um grande volume de dados brutos, além de gerar relatórios e trabalhar na otimização e na recuperação de dados quando necessário.

Hoje, a Engenharia de Dados é um dos ramos promissores na área de tecnologia. Neste artigo vamos falar um pouco mais sobre a carreira desse profissional e o que é preciso para ingressar no mercado de trabalho.       

O que é o Engenheiro de Dados?

O Engenheiro de Dados é quem disponibiliza diferentes tipos de dados para a inicialização de um projeto. É ele quem mapeia os dados e suas variáveis para transformá-los em informações úteis.  

Em outras palavras, podemos dizer que o Engenheiro de Dados é quem organiza todo o sistema de processamento de dados em grande escala. 

Engenheiro de Dados vs Cientista de Dados

É comum as pessoas confundirem o Engenheiro de Dados com o Cientista de Dados. Apesar de ambas as profissões estarem diretamente envolvidas na área de Data Science, os papéis que elas desempenham não são os mesmos. 

Um Engenheiro de Dados é o responsável por transformar os dados brutos de diferentes formatos, como textos ou gráficos, em informações possíveis de serem analisadas e trabalhadas por outro profissional. 

Por outro lado, um Cientista de Dados é quem analisa e organiza o grande volume de dados estruturados e não estruturados enviados pelo Engenheiro. Dessa forma, eles conseguem desenvolver soluções e encontrar respostas para problemas que atingem um negócio.    

O que faz um Engenheiro de Dados?

Em síntese, podemos dizer que o trabalho de um Engenheiro de Dados é gerenciar e organizar dados através de uma plataforma. Mas, é claro que as atividades do dia a dia de um profissional da área não se resumem só a isso. 

Abaixo, listamos as principais tarefas de um Engenheiro de Dados:

  • Alinhar a arquitetura conforme as exigências do negócio;
  • Criar e manter o pipeline em pleno funcionamento para que os dados sejam coletados no momento correto;
  • Encontrar padrões ocultos entre os dados;
  • Implantar programas analíticos que utilizam tecnologias de ponta, como Machine Learning;
  • Mapear e coletar dados não estruturados em fontes diversas;
  • Melhorar os níveis de qualidade e confiabilidade dos dados. 
  • Usar grandes conjuntos de dados para desenvolver soluções, como automatização de tarefas ou resolução de problemas do negócio.

Como ele realiza a coleta e tratamento de dados?

Primeiramente, o Engenheiro de Dados faz o processo que chamamos de Big Data: mapeia e reúne dados estruturados e não estruturados. Exemplos de dados coletados são informações postadas em redes sociais ou informações da base do CRM (Customer Relationship Management) de uma empresa. 

Em seguida, ele direciona os dados para um local chamado Data Lake. Em síntese, o Data Lake é um repositório onde dados de diferentes formatos podem ser armazenados no seu formato natural. 

Engenheiro de Dados trabalhando em uma Data Warehouse
O Engenheiro de Dados tem grandes oportunidades no mercado de trabalho e salários bem atrativos.

Quais as áreas de atuação e cargos ocupados pelo Engenheiro de Dados?

Um Engenheiro de Dados pode atuar em praticamente todos os segmentos. Afinal, hoje em dia é quase impossível encontrar uma instituição que não se preocupa em coletar e interpretar dados para usá-lo ao seu favor.

Entretanto, as principais funções que os Engenheiros de Dados assumem são:

  • Generalista: normalmente, os generalistas trabalham em empresas pequenas com equipes reduzidas. Isso significa que na maioria das vezes eles são responsáveis por todas as etapas do processamento de dados, desde o gerenciamento até a análise; 
  • Centralizado em pipeline: mais presentes em empresas de médio porte, os Engenheiros de Dados centralizados em pipeline trabalham em parceria com os Cientistas de Dados e são focados em transformar dados em informações úteis para análises;
  • Centralizado no banco de dados: responsáveis pelo desenvolvimento de esquemas de tabelas e focados em bancos de dados analíticos, os Engenheiros de Dados centralizados no banco de dados são mais comuns em grandes empresas que possuem um fluxo maior de dados.  

Mercado de trabalho para o Engenheiro de Dados

Considerada uma das profissões do futuro, o mercado de trabalho para o Engenheiro de Dados está repleto de oportunidades, tanto no Brasil quanto em empresas internacionais.

Abaixo, falamos um pouco mais sobre o que o mercado espera desse profissional e quanto o mercado está disposto a pagar pelos seus serviços. 

Salário

De acordo com o banco de dados do Glassdoor, um site conhecido por reunir informações sobre diversos cargos em diferentes empresas, a remuneração salarial média de um Engenheiro de Dados no Brasil é de R$7.959 ao mês.

Entretanto, esse valor pode variar entre R$4 mil e R$14 mil reais, ou valores aproximados, a depender do nível de experiência do profissional e o seu local de atuação. 

Por exemplo, um Engenheiro de Dados em São Paulo tem uma remuneração salarial média de R$8.000 ao mês. Enquanto isso, a remuneração salarial média do mesmo profissional em Salvador é de R$6.449 ao mês.  

Perfil mais buscado para o Engenheiro de Dados

Normalmente, as empresas procuram por profissionais que sejam altamente técnicos, mas que trabalhem bem em equipe e consigam se comunicar bem para compreender o que esperam do seu trabalho. 

Por que a Engenharia de Dados é crescente no mercado?

De acordo com a O’Reilly, uma empresa norte-americana de mídia voltada para a área de informática e tecnologia, para cada Cientista de Dados precisa-se de quatro Engenheiros de Dados.

Alguns motivos para justificar essa afirmação são:

  • A quantidade de Cientista de Dados disponível no mercado é muito maior do que a de Engenheiro de Dados;
  • O volume de dados e o processo de limpeza e tratamento dos dados é um processo complexo, que pode ser demorado. 

Por conta disso, esse profissional vem sendo tão requisitado pelo mercado de trabalho. 

Competências do Engenheiro de Dados

Diversas habilidades, tanto técnicas (hard skills) quanto comportamentais (soft skills), são requisitadas a um Engenheiro de Dados. Confira abaixo algumas habilidades:  

Soft skills

  • Boa comunicação;
  • Facilidade para administrar um grande volume de dados;
  • Organização. 

Hard skills

  • Conhecimento em design do banco de dados SQL;
  • Domínio dos conceitos de Big Data, Data Warehouse e Data Lake;
  • Entendimento de modelos de dados relacionais;
  • Noções de linguagens de programação. 

Engenheiro de Dados precisa dominar linguagens de programação

Além dos conhecimentos técnicos, os Engenheiros de Dados precisam também conhecer as linguagens de programação, como Python e Java. Esse conhecimento é importante porque normalmente as linguagens de programação são utilizadas para facilitar o trabalho do Engenheiro de Dados e tornar as informações mais acessíveis

Quais faculdades fazer para se tornar um Engenheiro de Dados?

Geralmente, quem trabalha na área de Engenharia de Dados tem formação nos cursos de: 

  • Ciência da Computação;
  • Engenharia da Computação;
  • Matemática Aplicada;
  • Outros cursos relacionados à área de Tecnologia da Informação, como Análise e Desenvolvimento de Sistemas ou Gestão da Tecnologia da Informação.   

Ou seja, a maioria dos profissionais não têm uma formação superior voltada apenas para dados. Entretanto, eles buscam se especializar na área para adquirir conhecimentos técnicos e poder atuar na área. 

Cursos de curta duração são uma boa opção?

Os cursos de curta duração podem ser uma boa alternativa para quem quer entrar no mercado de trabalho rapidamente. Isso porque boa parte dos cursos, apesar dos conhecimentos teóricos, são mais voltados para a parte prática e os conhecimentos técnicos.   

Portanto, os cursos de curta duração são sim uma boa opção. Entretanto, as melhores vagas de Engenheiro de Dados cobram ensino superior. Por isso, um curso de curta duração deve ser apenas o primeiro passo na sua jornada de qualificação na carreira! 

Conclusão

Ao longo deste artigo, falamos sobre a carreira do Engenheiro de Dados e a importância desse profissional para um negócio. Sem dúvidas, é uma profissão que tem tudo para crescer nos próximos anos e ser cada vez mais procurada pelas empresas, independente do seu porte ou do seu ramo de atuação. 

Então, se você se interessou pela profissão, comece hoje mesmo a sua preparação! Com o Bootcamp Online Engenheiro(a) de Dados da Faculdade XP você aprende a desenvolver pipelines, coletar, armazenar, processar dados e muito mais. Tudo isso com profissionais que já atuam na área e em apenas 10 semanas de estudo. 

Gestão de Projetos: conheça as 5 etapas para fazer de forma eficiente!

A gestão de projetos é um passo fundamental para as empresas que pretendem alavancar no mercado. Só que muitas das vezes ela é mal compreendida e a veem apenas como um cronograma de projetos e organização de demandas. 📝

No entanto, a metodologia de gestão de projeto vai bem além. Ela faz parte de uma estratégia, com determinadas características e divididas em etapas que contribuem para a melhora dos processos até chegar na estimativa esperada.

Pode parecer complexo, mas é mais simples do que você imagina. A boa notícia é que preparamos um passo a passo de como fazer ela na sua rotina profissional.

Continue a leitura e veja como incorporar essa metodologia no seu dia a dia. 👇

O que é Gestão de Projetos?

Antes de entrar no conceito do que é uma gestão de projetos, vale explicar o que significa a palavra em si. Projeto é uma espécie de esforço temporário que visa criar ou divulgar um produto, serviço ou resultado único

Uma das suas principais características e o que o difere de outros tipos de trabalho é que ele possui início, meio e fim, ou seja, tem uma data de início e término, além de etapas que compõem toda sua execução.

Nele se juntam diversas tarefas e atividades, as quais têm um objetivo claro e um prazo determinado.

E dentro deste conceito, existe a gestão de projetos, que é uma metodologia, dentro do conceito de Agile, que foi criada com a ideia de planejar e executar diversos projetos de forma assertiva e com mais eficácia. 🎯

Portanto, é uma forma de aplicar ferramentas e técnicas específicas para que o projeto seja bem-sucedido, através de uma ordem e otimização das etapas.

Benefícios da Gestão de projetos

Como seu próprio nome diz: “gerir”, o mesmo que “organizar”, existem inúmeros benefícios de contar com uma gestão de projetos. Sendo assim, os principais deles são:

  • Otimização de tempo;
  • Maior assertividade nos resultados;
  • Maior engajamento das equipes;
  • Maior satisfação na experiência do cliente;
  • Maior agilidade nas tomadas de decisões;
  • Contribui para o andamento das estratégias;
  • Maior controle dos processos.

Em resumo, um bom gerenciamento de projetos é fundamental para qualquer organização, já que é nessa fase que se torna possível a criação e divisão das ideias aplicáveis em um objetivo específico, assim como as que não são viáveis. Portanto, é onde se avalia tudo isso!

Como fazer Gestão de Projetos?

Na hora de pensar como fazer a gestão de projetos, primeiramente é preciso entender o que você quer fazer, onde quer chegar e quais são os desafios para isso.

Feito isso, existem duas metodologias que regem a gestão de projetos, sendo uma mais tradicional e a outra mais moderna e comum nas empresas atuais, a qual explicamos um pouco de cada uma delas a seguir, respectivamente:

Metodologias clássicas

Essa metodologia de gestão de projetos visa um ciclo de vida preditivo, ou seja, ela age com o objetivo de tentar antecipar o trabalho do projeto, fazendo um planejamento detalhado das atividades.

Por ser rica em detalhes, costuma ser mais aprofundada e extensa em cada ação, o que torna sua recomendação para pessoas que conhecem bem todo o escopo do projeto e do produto a ser realizado.

Aqui o foco é a qualidade e a forma como vai ser feita cada coisa, sendo analisada cada situação para se colocar em prática e com um critério bem mais rígido. Além disso, foca mais no processo em si do que no produto final.

Metodologias ágeis

Já essa metodologia ágil é a que tem um ciclo de vida adaptativo, diferente da anterior. Isso ocorre porque, em suas características, o escopo é detalhado progressivamente, ou seja, à medida que são obtidas mais informações sobre o projeto.

Tudo é realizado focando mais no tempo do que no processo em si. Logo, a metodologia ágil é mais indicada quando o projeto está inserido em um ambiente que muda com frequência, já que seu foco principal é no tempo e no produto final, e não nos processos ou como isso vai ser realizado.

Portanto, é uma forma mais objetiva, direta e prática, com menos formalidades. Um exemplo dela é o Scrum, um framework que contém um conjunto de conceitos, práticas e ferramentas para gerenciar projetos de forma mais rápida e eficaz.

scrum gestão de projetos
Scrum Agile. Fonte: Getty Images.

Dentro do ciclo de execução ocorrem os sprints, que geralmente têm a duração de duas a seis semanas, onde são focadas as principais ações.

<Leia também sobre Backlog, outra etapa do Scrum>

As 5 fases da Gestão de Projetos

No seu processo de execução existem 5 etapas para que ocorra da melhor forma. Esse modelo foi definido pelo Project Management Institute (PMI) no Guia PMBOK® do ciclo de vida do projeto, também conhecido como Project Management Body of Knowledge. 

Veja abaixo quais são essas fases e suas definições: 👇

Início do projeto

Essa é a primeira, onde é definido o projeto de maneira ampla. Assim, é o momento de identificar todos os pontos relevantes para ele acontecer e apresentar os processos que vão determinar quais resultados devem ser esperados pelas partes ao final do empreendimento. 

Aqui também se define o escopo do projeto, bem como uma previsão de custos e um cronograma preliminar. É a ideia inicial junto com seus benefícios, custos e fatores de riscos, sendo um dos momentos mais fundamentais dentro da gestão de projetos, pois sem sua aprovação nenhum dos outros pontos dá prosseguimento.

Planejamento do projeto

Essa é a fase mais importante, porque é ela quem vai guiar toda a gestão de projetos. Ela funciona como uma espécie de roteiro para a criação e execução das metas.

Então, é o momento dos responsáveis detalharem os principais pontos e documentarem como vai ser realizada cada coisa. Também conta como ótima fonte de informações para tomar decisões ao longo do empreendimento.

Para ajudar a defini-lo, existem algumas técnicas que orientam cada ponto, como a estratégia SMART, CLEAR e OKRs.

Execução do projeto

Agora é a fase de colocar em prática, ou seja, é quando o trabalho e todas as atividades saem do papel para se tornarem realidade. 

Para funcionar é preciso juntar todas as informações das duas etapas anteriores para lançar o projeto.

Vale ressaltar que, durante a execução, é possível que o planejamento deva ser revisitado. Isso ocorre por conta de imprevistos e outros riscos que podem existir.

Desempenho do projeto

Aqui é uma etapa que muitas pessoas não consideram tão necessária, mas que sem ela fica difícil chegar ao resultado esperado.

É o momento de acompanhar tudo que está sendo realizado e verificar se está indo conforme o fluxo, fazendo análises da qualidade das entregas e garantindo que as atividades estão rodando.

Para isso é importante usar indicadores-chaves de desempenho para medir a eficácia. Lembrando que não é um processo único e isolado, mas que deve se manter contínuo durante todo o projeto.

Encerramento do projeto

O momento que todos mais esperam, entender se o resultado foi alcançado e finalizar tudo

Aqui é importante recapitular cada etapa e com cada participante, para formalizar toda a gestão do projeto.

Outro ponto é que nessa finalização são colocados todos os aprendizados adquiridos ao longo dos processos, sejam eles positivos ou não.

Importância da Gestão de Projetos

pessoas gestão de projetos
Gestão de projetos. Fonte: Getty Images.

Pensando no lado das empresas, por que você deve investir em uma gestão de projetos? Porque é com ela que se chega ao resultado!

Com ela se reduz riscos, perdas financeiras ou tempo, além de proporcionar maior agilidade nas estratégias e tomadas de decisões.

Outro motivo é que usar a metodologia de gestão de projeto estimula a produtividade e a criatividade, bem como a segurança das informações e a comunicação com toda a equipe. 

Ferramentas de Gestão de Projetos para você utilizar

Agora que você já sabe a importância de contar com a gestão de projetos e como executá-la, é o momento de realmente ver na prática como funciona.

Um ponto essencial é contar com a tecnologia ao seu favor. Como? Usando ferramentas de gestão de projetos e gerenciamento de atividades.

Portanto, algumas dicas para usar são: 👇

Jira

A Jira é uma ferramenta que permite o monitoramento de tarefas e acompanhamento de projetos garantindo o gerenciamento de todas as suas atividades em único lugar, além de calcular tempo e extrair relatório das execuções.

Trello

O trello é uma das ferramentas mais conhecidas por ter funções gratuitas e de fácil entendimento. 

Nele você coloca as tarefas em quadros, marca os responsáveis e coloca o prazo, bem como personaliza cada demanda.

Asana

O Asana é parecido com as outras ferramentas, ele também funciona como um gerenciamento e personalização, além de ser bem proativa e com muitas funções.

Monday

O Monday é outra opção que facilita e organiza o trabalho colaborativo, onde você adiciona os membros, cria as tarefas e suas especificações, bem como monitora o desempenho de cada uma.

Gantt Project

O Gantt Project permite dividir seu projeto em uma árvore de tarefas e atribuir recursos humanos que se tem que trabalhar. Mais importante ainda, você pode facilmente estabelecer dependências entre as tarefas, ou seja, você só pode começar uma tarefa se anterior foi concluída, criando critérios desse estilo.

Microsoft Project

O Microsoft Project permite que faça todo o planejamento, execução ou controle de uma série de atividades que se relacionam, trabalhando alinhado à utilização de recursos e custos.

É bem mais completo e de fácil entendimento.

Microsoft Planner

O Microsoft Planner é um modelo mais simples e limitado se comparado às outras ferramentas, mas é bem facilitador para quem já usa outros canais da Microsoft.

Nele você e sua equipe criam planos, atribuem tarefas, conversam sobre elas e veem os gráficos de cada coisa.

Como se especializar em Gestão Ágil de Projetos?

A metodologia de gestão de projetos é algo essencial e que contribui muito para as equipes e empresas atuais.

Com tantas características que visam o cumprimento do resultado, você está perdendo tempo se ainda não a utiliza, principalmente de forma ágil e assertiva.

👉 Quer saber como aplicar na prática? Confira nosso MBA em Gestão Ágil de Projetos e veja como alavancar seu negócio e atingir todas as metas estipuladas.

O que é ISS? Saiba como funciona o Imposto Sobre Serviços

Se você é um profissional autônomo ou possui uma empresa prestadora de serviços, é de suma importância que você realize o pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS). Desse modo, será possível estar em dia com suas responsabilidades fiscais e evitar possíveis restrições no seu CNPJ e CPF.

Quer entender mais sobre esse tributo? Então vem com a gente!

O que é o ISS (Imposto Sobre Serviços)?

Previsto pela Lei Complementar 116/2003, o ISS é um imposto que incide sobre os mais variados tipos de prestação de serviço e é recolhido pelos municípios e pelo Distrito Federal.

Também conhecido como ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), o tributo recolhido de empresas e profissionais autônomos segue a legislação da prefeitura local, podendo sua alíquota variar de 2% a 5% do valor emitido na Nota Fiscal de Serviços Eletrônica ou do faturamento mensal do negócio.

Para que serve o ISS?

O valor arrecadado pelo Imposto Sobre Serviços (ISS) não possui nenhuma destinação específica. Contudo, essa contribuição vai para os cofres do município e integra o orçamento geral. Desse modo, cabe aos municípios determinar de que forma os tributos arrecadados serão utilizados.

Quem deve fazer o pagamento do ISS?

A maior parte das empresas e dos profissionais autônomos que prestam serviços têm que fazer o pagamento do ISS, com exceção dos serviços que são prestados no exterior e não possuem reflexo no Brasil.

Contudo, como o ISS é da incumbência de cada município, é importante checar na legislação da prefeitura local se a atividade do serviço prestado não possui isenção para esse tributo.

A Lei Complementar 116/2003 contempla todos os serviços em que o ISS incide, porém, para facilitar o entendimento, reunimos as atividades em grupos e detalhamos como funciona o recolhimento desse tributo para cada um deles. Observe abaixo.

1. Profissionais autônomos

Os profissionais autônomos são aqueles que não possuem vínculo empregatício com nenhuma empresa, como é o caso de dentistas, nutricionistas, psicólogos, arquitetos e entre outros. Contudo, eles também precisam recolher o ISS. Desse modo, uma guia de pagamento do ISS é gerada a cada Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) emitida. Além disso, vale citar que a alíquota do tributo varia de acordo com a atividade desempenhada e segue uma tabela específica.

2. Microempreendedores Individuais (MEI)

No caso dos microempreendedores individuais, tanto o ISS como outras contribuições estão incluídas no valor da guia DAS-MEI. Desse modo, ao realizar o pagamento da taxa mensal do MEI, o Imposto Sobre Serviços estará sendo recolhido automaticamente.

<Leia também: Capital de giro para MEI: erros para não cometer e dicas para mantê-lo saudável>

3. Empresas que se enquadram no Simples Nacional

Somente Microempresas e Empresas de Pequeno Porte podem optar pelo Simples Nacional. Nesse caso, o recolhimento do ISS e dos demais impostos é realizado por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Vale lembrar que, para optantes do Simples Nacional, o valor do ISS é calculado com base no faturamento apurado do empreendimento. 

4. Outras empresas

Para as empresas que se enquadram no Lucro Presumido ou no Lucro Real, o Imposto Sobre Serviços é recolhido a cada Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) emitida. Vale lembrar que a alíquota desse tributo varia de acordo com o município e com a atividade exercida, desse modo, é importante checar a legislação da prefeitura local.

Quem está isento do pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS)?

Como vimos anteriormente, o ISS é um tributo que incide sobre todas as empresas prestadoras de serviço e sobre todos os profissionais autônomos. Contudo, como é um imposto que é de responsabilidade de cada município, existem atividades que podem ser isentadas de seu recolhimento.

Grande parte dos casos de isenções acontecem nas cidades em que a prefeitura quer estimular uma determinada atividade, como as atividades relacionadas ao mercado de tecnologia. Além disso, é possível que, ao invés de isentar, o município opte por reduzir a alíquota do ISS.

Contudo, fora os casos citados acima, existem algumas atividades que são isentas de recolhimento do Imposto Sobre Serviços em qualquer município, sendo algumas delas:

  • Serviços prestados em território nacional, mas que não refletem em resultados no Brasil.
  • Serviços de exportação, representados na forma de trabalhos que são inteiramente desenvolvidos no exterior, que começaram em território extrangeiro.

Como calcular o Imposto Sobre Serviços (ISS)?

O processo do cálculo do ISS é muito simples. Em primeiro lugar, é importante saber que essa alíquota é de no mínimo 2% e de no máximo 5%. Contudo, a depender do município, da atividade e da natureza da empresa, pode haver uma variação entre esses dois valores. Portanto, é importante consultar a Secretaria da Fazenda do seu município para ter ciência de qual será o valor da alíquota.

Além disso, vale lembrar que, no caso das organizações que pagam os impostos por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), o valor do ISS e dos demais impostos são calculados automaticamente pelo sistema e recolhidos em uma única guia.

Agora que entendemos como funciona o cálculo do ISS, vamos ver um exemplo. 

Imagine que você trabalhe no ramo de psicologia e o valor de uma de suas sessões é de 150 reais. Além disso, vamos supor que a alíquota do ISS para essa atividade no seu município é de 5%. Desse modo, temos:

  • ISS = Valor do serviço prestado x alíquota praticada
  • ISS = R$150,00 x 0,05
  • ISS = R$7,50

Portanto, para cada sessão realizada, você pagará R$7,50 de Imposto Sobre Serviços.

<Leia também: Instituição Financeira: o que é e qual sua importância?>

Como pagar o Imposto Sobre Serviços (ISS)?

Conforme visto anteriormente, o pagamento do Imposto Sobre Serviços varia de acordo com a natureza da empresa que prestou o serviço. Confira as possibilidades abaixo:

  • Profissionais autônomos: recolhem o tributo via guia de pagamento do ISS (emitida a cada NFS-e).
  • Microempreendedores individuais: recolhem o tributo via pagamento da DAS-MEI.
  • Empresas que se enquadram no simples nacional: recolhem o tributo via pagamento da DAS.
  • Outras empresas: recolhem o tributo a cada serviço prestado com base na alíquota do ISS.

O que acontece caso o pagamento do ISS não for realizado?

Como visto anteriormente, o recolhimento do ISS é de caráter obrigatório para grande parte dos empreendimentos prestadores de serviços e para os profissionais autônomos. Desse modo, não realizar o pagamento desse tributo pode resultar na inserção do CNPJ da empresa no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN).

Nesses casos, a dívida incluída no CADIN torna-se uma dívida ativa e, tanto o CNPJ quanto o CPF responsável pela empresa, ficam impedidos de participar de licitações públicas, receber incentivos fiscais, receber restituição de imposto de renda, abrir conta em bancos e realizar empréstimos.

Além disso, não realizar o pagamento do ISS no prazo pré-determinado pela prefeitura do município em que o tributo será recolhido pode acarretar numa multa de 2% e em juros de mora de 1% ao mês em cima do valor da dívida.

Afinal, onde encontrar o Imposto Sobre Serviços (ISS)?

Para encontrar o valor do ISS que a sua empresa deve recolher, basta entrar em contato com a Secretaria da Fazenda do seu município e consultar o valor da alíquota para a atividade que você exerce em seu empreendimento e para a natureza do seu negócio.

Conclusão

Ao longo do texto, entendemos que o ISS é um tributo que incide sobre os serviços prestados e é recolhido das empresas e profissionais autônomos pelos municípios e pelo Distrito Federal. Também vimos que existem alguns fatores que podem fazer a alíquota variar entre 2% e 5%, sendo eles: município, serviço prestado e natureza da empresa.

Além disso, falamos sobre as consequências de não realizar o pagamento do ISS dentro do prazo estipulado, que podem recair tanto no CNPJ quanto no CPF do responsável pela empresa. Desse modo, é importante manter o pagamento do tributo em dia, para evitar complicações financeiras.

Se você é jovem e deseja evitar problemas financeiros, conheça o nosso curso de Educação Financeira para Jovens. Nele, você se preparará para lidar com os desafios e responsabilidades financeiras da vida adulta. Assine o nosso ecossistema digital de aprendizado contínuo, o Multi+, e garanta o seu acesso ao curso.

O que é e como usar Query em um Banco de Dados? Aprenda os principais comandos

Você sabe o que é uma Query? De forma bem simples, podemos definir query como uma consulta de informações solicitadas a um banco de dados. 

Esse tipo de consulta pode ser feita em diferentes linguagens, como AQL ou Datalog. Entretanto, a linguagem mais utilizada para gerenciamento de banco de dados é a Structured Query Language (SQL). 

O objetivo da query é facilitar a consulta, a inserção, a exclusão e a manipulação de dados para qualquer usuário. 

Para saber mais sobre a Query e o papel que ela desempenha em um banco de dados, continue a leitura deste artigo! 

O que é uma query no banco de dados?

Query é uma palavra inglesa que em tradução para o português significa “consulta” ou “pergunta”. No caso de uma query no banco de dados, o seu significado permanece o mesmo! 

Ou seja, uma query no banco de dados é simplesmente uma solicitação de pergunta feita ao banco de dados. De maneira geral, ela é utilizada por quem deseja realizar uma consulta SQL mais rápida.  

Como funciona uma query no banco de dados?

Primeiramente, você precisa saber que uma query funciona a partir das informações inseridas em tabelas.  

Para fazer uma consulta de dados, você precisa utilizar os comandos corretos para que sua solicitação seja entendida. Afinal, a SQL é uma linguagem de programação que realiza tarefas com base no que lhe é solicitado. 

Existem dois tipos de querys: SQL SELECT e SQL ACTION. De forma breve, podemos defini-las da seguinte maneira:

  • SQL SELECT: permite que você selecione parte dos dados para uma ação posterior;
  • SQL ACTION: permite que você execute ações específicas. Por exemplo, apagar dados, inserir novas informações ou criar novas tabelas. 

A partir da escolha do tipo de query e do envio de comandos, o banco de dados usa os algoritmos para fazer as pesquisas e apresentar os resultados da busca solicitada.  

Onde a query é utilizada?

Em geral, query é um recurso que pode ser utilizado em diversos sistemas que têm a consulta de dados como uma de suas ferramentas. Por exemplo, ao fazer uma consulta de dados no Google ou no Bing (site de pesquisas da Microsoft), você está fazendo uma query para aquele sistema de buscas. 

Vantagens de utilizar uma query no banco de dados

O uso da query no banco de dados traz uma série de vantagens para o dia a dia de quem trabalha com na área de Data Science. Dentre as principais vantagens estão:

  • Acrescentar, remover ou modificar os dados de um projeto;
  • Encontrar informações relevantes para determinadas situações;
  • Filtrar dados;
  • Recuperar informações. 

Principais comandos de uma query no banco de dados

Existem diversos comandos SQL criados para facilitar a vida do usuário na hora de executar tarefas básicas. De modo geral, esses comandos são divididos em 5 categorias: DDL, DML, DCL, DQL e TCL.   

Para entender na prática como utilizar uma query no banco de dados, listamos abaixo os principais comandos de cada categoria, juntamente com suas funcionalidades:

Linguagem de Definição de Dados (DDL)

DDL é a sigla para Data Definition Language e se refere a comandos que não podem ser utilizados pelo público geral. Isso porque o conjunto de comandos DDL é utilizado para definir o esquema do banco de dados por meio da criação, modificação ou exclusão de estruturas do banco de dados. 

Os comandos DDL são:

  • CREATE: criar banco de dados ou objetos que fazem parte do banco de dados. Por exemplo: função, índice, tabela, entre outros;  
  • DROP: excluir objetos do banco de dados;
  • ALTER: alterar a estrutura do banco de dados;
  • TRUNCATE: remover todos os registros de uma tabela;
  • COMMENT: adicionar comentários no dicionário de dados;
  • RENAME: renomear objetos existentes no banco de dados.

Linguagem de Manipulação de Dados (DML)

DML é a sigla para Data Manipulation Language e consiste nos comandos de controle e acesso aos dados e ao banco de dados. Em resumo, são comandos de manipulação de dados. 

Os comandos DML são:

  • INSERT: inserir dados em uma tabela;
  • UPDATE: atualizar os dados existentes em uma tabela;
  • DELETE: excluir registros de uma tabela;
  • LOCK: simultaneidade de controle da tabela;
  • CALL: chamar um subprograma PL/SQL ou JAVA;
  • EXPLAIN PLAN: descrever o caminho para acessar os dados.
Utilização da query no banco de dados
A utilização da query no banco de dados torna a consulta muito mais rápida.

Linguagem de Controle de Dados (DCL)

Os comandos DCL são voltados para os direitos de acesso e as permissões do sistema de banco de dados. 

Os dois comandos DCL mais utilizados são:

  • GRANT:conceder aos usuários privilégios no acesso ao banco de dados;
  • REVOKE: retirar os privilégios de acesso ao banco de dados que foram concedidos pelo comando GRANT

Linguagem de Consulta de Dados (DQL)

O comando DQL é utilizado com objetivo de realizar consultas nos dados para encontrar alguma relação de esquema de acordo com as consultas passadas. Para esse tipo de consulta, utilizamos o comando abaixo:

  • SELECT: recuperar dados do banco de dados. 

Linguagem de Controle de Transação (TCL)

Chamados de TCL, os comandos de transação reúnem diversas tarefas em uma única execução.

Para que uma transação seja concluída com sucesso, todas as tarefas do grupo dessa transação precisam ser executadas sem falhas. Caso contrário, a transação falhará e será preciso detectar o erro para reiniciar o processo. 

Abaixo, os principais comandos TCL:

  • COMMIT: confirmar uma transação;
  • ROLLBACK: reverter uma transação caso surja ou seja detectado algum erro;
  • SAVEPOINT: definir um ponto de salvamento para uma transação;
  • SET TRANSACTION: especificar as características da transação.

Outros comandos 

Para além dos comandos listados nas categorias acima, existem outros comandos que são muito utilizados no SQL para consultar dados. São eles: 

  • WHERE: buscar informações em um arquivo ou parte da memória;
  • GROUP BY: unir dados de um determinado grupo;
  • FIELDBYNAME: selecionar dados específicos de uma determinada coluna e tabela;
  • HAVING: conter os dados selecionados por um filtro específico;
  • FIELDS: visualizar os campos de uma tabela em ordem crescente;
  • ORDER BY: adicionar um fator de organização a mais no banco de dados;
  • WHILE: consultar vários dados ao mesmo tempo. 

Ferramentas que auxiliam trabalhar com query no banco de dados

Para fazer a governança de dados, existem algumas ferramentas que podem ser utilizadas para dar esse suporte ao profissional que trabalha diretamente com banco de dados.

Confira abaixo cinco ferramentas que auxiliam com a query no banco e dados:

  • MySQL Workbench: o MySQL é o principal software de banco de dados. Ele é gratuito, utiliza a linguagem SQL e integra em um único local opções de desenvolvimento, design, criação e manutenção de SQL;
  • PHPMyAdmin: software gratuito, escrito na linguagem PHP e muito utilizado para desenvolvimento de APIs. O PHPMyAdmin permite a criação, remoção, alteração de tabelas, manipulação de campos e muito mais;
  • HeidiSQL: software open source de fácil aprendizagem que se conecta a diversos bancos de dados, como o MySQL, Microsoft SQL, entre outros; 
  • Sequel PRO: aplicação gratuita disponível para o sistema operacional MAC OS X, além de ser um excelente banco de dados, com o Sequel PRO o usuário consegue acesso direto aos servidores locais ou remotos;  
  • SQL Buddy: software totalmente gratuito, que utiliza as tecnologias PHP e AJAX para consulta de dados. 

Conclusão

O gerenciamento de dados é uma tarefa complexa que faz parte da rotina de um profissional que lida diretamente com dados. Para que os dados sejam tratados de uma forma mais adequada, uma query pode ser uma excelente solução.

Para saber mais sobre query, SQL, entre outros assuntos relacionados da área, matricule-se no Bootcamp Online Analista de Banco de Dados da Faculdade XP

Hover effect em CSS: tudo o que você precisa saber +8 tipos de estilos para aplicar em botões

Hover Effect CSS é, em suma, uma parte do grupo de palavras-chaves que são usadas pelas pseudo-classes da linguagem de estilos. Elas servem, basicamente, para adicionar atributos e efeitos nos elementos presentes nas páginas e ocorrem quando o usuário posiciona o mouse sobre ele.

Com o CSS3, novas possibilidades para efeitos de transição nasceram, possibilitando a customização do código para designers UX que conseguem entregar um resultado altamente bom com códigos bem simples.

Os Hover Effects CSS são recursos amplamente utilizados para adicionar inúmeras funcionalidades em aplicações web, melhorando a experiência do usuário e isso você provavelmente já sabe.

Mas você conhece bem os benefícios do Hover Effects, os efeitos mais populares e os seus códigos?

Se não, você está no lugar certo! Continue a leitura e aprenda conosco.

O que é Hover Effect CSS?

Nós falamos, no tópico acima, sobre o Hover Effect CSS ser um tipo de palavra-chave que é usada pelas pseudo-classes da linguagem de estilos.

Mas, antes de darmos continuidade na sua definição, primeiro responda: você sabe o que são as pseudo-classes?

Em suma, elas são funções que possibilitam que sejam adicionados atributos a elementos quando ocorrem certos eventos. Por exemplo, sabe quando clicamos em um link e a cor daquele texto é modificada? Bom, isso ocorre graças às pseudo-classes.

O hover, por sua vez, é uma pseudo-classe que é identificada quando o usuário passa o mouse sobre algum elemento e, dessa forma, modifica as suas características, de acordo com o que foi atribuído no código CSS para essa circunstância.

O Hover Effect, no seu modo, são os efeitos que o hover pode proporcionar a página da web, como Fade In, Rotação, Borda e entre outros.

Para que serve o Hover Effect?

O hover, apresentado como :hover no código, ativa estilos em elementos quando ativado.

Serve para possibilitar que um elemento tenha seu estilo alterado por meio da ação de um usuário, normalmente quando o mesmo passa o cursor do mouse sobre o elemento.

O Hover Effect, que é o grupo de estilos em si, é muito utilizado no desenvolvimento web para adicionar diferentes funcionalidades com foco em interatividade em aplicações web.

Quais os benefícios de usar o Hover Effect CSS?

A melhoria e benefício foco do Hover Effect CSS é o aprimoramento da User Experience ou experiência do usuário em português.

Ou seja, como os efeitos possibilitam que sejam adicionadas animações, muitas vezes surpreendentes aos textos, imagens e links, o usuário consegue ter uma experiência diferente e melhorada, em comparação com outras páginas web.

Além disso, o Hover Effect CSS conta com infinitas oportunidades para adição de animações. Ou seja, com o uso da personalização que a função permite, você pode modificar as diferentes propriedades do seu elemento e criar algo só seu.

Tipos de Hover Effect CSS

Chegou a hora de conhecer os 8 Hover Effect CSS mais populares junto aos seus códigos. Vamos lá?

1. Fade in

O Fade In é muito popular entre programadores e desenvolvedores. Provavelmente porque ajuda na enfatização da função ou na hora de buscar a atenção para uma ação, muito comum em estratégias de marketing.

Esse efeito tem o seu código feito em duas partes:

  • Defina o estado inicial;
  • Defina a mudança, usando o seletor de evento hover, por exemplo.
.fade
{
        opacity:0.5;
}
.fade:hover
{       
        opacity:1;
}

2. Mudança de cor

Durante muito tempo, mudar cores para uma div era absurdamente complexo, já que envolvia diferentes tipos de combinações relacionados ao cálculo de valores RGB de forma separada e, depois, recombinando-os.

Hoje, com o CSS, é possível definir, na classe, div como “color” e, em seguida, especificar a cor desejada.

.color:hover
{ 
        background:#53a7ea;   
}  

3. Aumentar

Aumentar ou crescer, no Hover Effect CSS é grow.

Para aumentar o elemento desejado, antes era preciso usar a sua largura e altura ou, quem sabe, o seu preenchimento.

Com o CSS3, é possível transformar para ampliar de forma mais simples, veja as ações:

  • Definir a classe da div para grow;
  • Adicionar o código abaixo com valor maior que um para o scale (escala de tamanho do objeto);
.grow:hover
{
        -xpedu-transform: scale(1.3);
        -ms-transform: scale(1.3);
        transform: scale(1.3);
}

4. Encolher

Assim como aumentar é grow, encolher é shrink e, de fato, é super simples, assim como o código anterior.

No tópico acima, explicamos que para ampliar um elemento temos que colocar um valor maior que 1 para o scale. Seguindo essa lógica, para reduzi-lo, colocaremos um valor menor que 1:

.shrink:hover
{
        -xpedu-transform: scale(0.8);
        -ms-transform: scale(0.8);
        transform: scale(0.8);
}

5. Rotação

O efeito de rotação é simples, ou seja, é preciso que a div seja definida com a classe “rotate” e, em seguida, adicionar o seguinte código no CSS:

.rotate:hover
{
        -xpedu-transform: rotatez(-30deg);
        -ms-transform: rotateZ(-30deg);
        transform: rotateZ(-30deg);
}

6. Filter blur

Para adicionar o filtro de blur, ou seja, deixar a imagem mais desfocada, você precisa adicionar o seguinte div a sua imagem <div class=”blur”> e, sem seguida, colocar o seguinte código CSS:

.blur img
{
        transition: 1s ease;
}
.blur img:hover 
{
        -xpedu-filter: blur(5px);
        transition: 1s ease;
}

7. Arredondar

Transformar um elemento quadrado em redondo é um dos efeitos mais populares de Hover Effects CSS.

Como fazer? Simples: seu primeiro passo será definir sua div como classe “circle” e adicionar o seguinte:

.circle:hover
{
        border-radius:50%;
}

8. Borda

A inserção de borda para destacar o conteúdo é outro efeito popular.

Para isso acontecer, é preciso utilizar a transição responsável por criar uma borda usando uma sombra de caixa embutida. Por isso, o seu primeiro passo será dar a sua div uma classe intitulada “border” e seguir com o código:

.border:hover
{
        box-shadow: inset 0 0 0 25px #53a7ea;
}

<Leia também: Como desenvolver dark mode em CSS? Aprenda!/>

Como usar um Hover Effect CSS?

Em suma, o hover precisa ser utilizado após um seletor CSS. Esse seletor, por sua vez, pode ser um elemento (todos HTML), uma classe ou, quem sabe, um id.

Na prática, fica assim:

a:hover {
        background-color: green;
}

A resumo do CSS, em suma, é:

seletor:hover {
        propriedade: valor;
}

Como retirar o Hover Effect CSS?

Em suma, a remoção do hover é bem simples: insira ‘disabled‘ no elemento que está sendo utilizado e pronto!

<Leia também: Como linkar CSS no HTML de forma fácil/>

Hover effect CSS garante uma boa experiência ao usuário da web
Hover effect em CSS é um excelente aliado para melhorar a interface do seu site.

Qual o Hover Effect mais utilizado no front-end?

São diversos os Hover Effects CSS utilizados por desenvolvedores front-end, já que as possibilidades de criação são praticamente infinitas. Mas existem alguns que são principais, dado ao bom desempenho e baixa necessidade de processamento.

Os cinco principais são:

  • Fade In;
  • Mudança de cor;
  • Crescer;
  • Encolher;
  • Rotação.

Qual a compatibilidade do Hover Effect CSS com os navegadores?

O :hover é suportado nos seguintes navegadores:

  • Chrome 4.0;
  • Mozilla Firefox 2.0;
  • Edge 7.0;
  • Opera 9.6;
  • Safare 3.1.

Por que aprender a usar o Hover Effect CSS na sua interface?

Se você quer que o seu site alcance o sucesso, você precisa investir numa boa interface de UI e UX para garantir uma boa navegação para o usuário. Essa interface é a responsável por tornar elementos mais visíveis e claros de serem vistos. Além disso, o Hover Effect é um elemento de design que, muito provavelmente, ajudará na usabilidade do seu website.

Curtiu o que leu, quer aprender mais sobre e, além disso, deseja entrar nas empresas mais inovadoras do mercado? Bom, você está no lugar certo! Para alcançar o sucesso na área da tecnologia, você precisa estar constantemente capacitado. Por isso, conheça Bootcamp de Desenvolvedor Front-End da Faculdade XP e aprenda!

E-learning: conheça essa modalidade de ensino e seus benefícios

Há muito tempo, os estudos a distância eram realizados por meio de cursos por correspondência e telecursos em televisões e rádios. Contudo, o surgimento da internet e a evolução dos recursos tecnológicos permitiram que uma forma mais eficiente de EAD surgisse, o e-learning.

Essa prática tem sido amplamente utilizada por estudantes e empresas e tem se tornado cada vez mais relevante para o desenvolvimento intelectual da sociedade. Em 2016, uma pesquisa realizada pelo CENSO de Educação Superior constatou que, nesse mesmo ano, 18.60% dos estudantes trocaram as aulas presenciais por aulas online.

Quer entender mais sobre a história e a importância do e-learning para a nossa sociedade? Então, continue com a leitura deste conteúdo.

O que é e-learning?

O que é e-learning?
O que é e-learning? Fonte: Freepik

O e-learning é o processo de aprendizado a distância fundamentado no uso dos recursos tecnológicos e na conexão com a internet. É uma abreviação para os termos electronic learning que, em português, significam aprendizagem eletrônica.

Essa prática consiste em fornecer para o aluno todos os recursos necessários para que ele consiga assimilar e fixar o conteúdo transmitido, além de proporcionar experiências semelhantes às do ensino presencial.

Desse modo, nas práticas atuais do e-learning, o aluno terá acesso à uma plataforma onde ele receberá os conteúdos, se comunicará com seus colegas de curso e poderá tirar dúvidas com os professores e tutores. Além disso, é esse sistema que testará o seu conhecimento, por meio de provas avaliativas.

O termo e-learning é atribuído para as práticas que são realizadas no formato 100% a distância e com uso da internet e dos recursos digitais. Para treinamentos onde algumas dinâmicas e atividades são, necessariamente, realizadas no formato presencial, dá-se o nome de blended learning (b-learning), ou seja, aprendizado híbrido.

<Leia também: Aprenda a melhorar o seu desempenho profissional em 11 passos!>

Como surgiu o e-learning?

O e-learning surgiu no final do século XX e foi um produto da união da World Wide Web com os primeiros sistemas operacionais de uso comercial. Desse modo, os usuários da internet tiveram a oportunidade de navegar na web sem necessariamente possuir conhecimentos nas linguagens de programação.

Esse contexto possibilitou que a educação a distância deixasse de ser unidirecional e passasse a ser bidirecional, ou seja, o aluno deixou de ser um mero espectador e passou a ter uma postura mais proativa no processo de aprendizagem.

Como funciona o e-learning?

Inicialmente, o e-learning funcionava sem o gerenciamento de aprendizado, ou seja, o aluno tinha acesso aos conteúdos de forma remota, mas não possuía acompanhamento e validação do que foi aprendido. 

Posteriormente, em busca de resolver estes problemas, as instituições de ensino desenvolveram os Learning Management System (Sistema de Gestão de Aprendizado). Foi por meio dessas plataformas que os educadores conseguiram trazer características das salas de aula para o ensino a distância, sendo elas:

  • Fóruns onde os estudantes podem discutir sobre um determinado assunto;
  • Canais para comunicação com colegas, tutores e professores;
  • Sistema de atividades avaliativas;
  • Sistema para apresentação de seminários;
  • Sistema de avaliação de frequência;
  • Materiais complementares e suporte para elucidação de dúvidas.

<Leia também: Recolocação profissional: o que é e como iniciar esse processo?>

Exemplo de plataforma e-learning

Dentre as plataformas de e-learning, existem 3 modelos bem comuns, sendo eles: e-learning em nuvem, e-learning em software instalado e e-learning SaaS. Confira abaixo uma explicação mais detalhada sobre cada uma dessas modalidades.

1. Plataforma de e-learning em nuvem

As plataformas de e-learning em nuvem baseiam-se no conceito de cloud computing. Isto é, todos os conteúdos desenvolvidos são armazenados de forma centralizada em um único sistema na nuvem. Desse modo, é possível acessar as informações a qualquer momento e remotamente.

2. Plataforma de e-learning em software instalado

Nesta modalidade, um fornecedor experiente instala um software de e-learning na rede de computadores do cliente. Embora possa ser um serviço de muita qualidade, é importante verificar a procedência do produto, uma vez que um software de má qualidade pode exigir muitos gastos com manutenção. 

3. Plataforma de e-learning SaaS

Nas plataformas de e-learning no modelo Software as a Service (SaaS), um fornecedor cria toda uma infraestrutura de ensino a distância e disponibiliza esse conteúdo para o mercado mediante ao pagamento de planos mensais ou anuais. Vale lembrar que são os fornecedores que ficam responsáveis pela manutenção e bom funcionamento da plataforma, além da proteção de dados.

Um bom exemplo de e-learning SaaS é a plataforma Canvas da Faculdade XP por onde o aluno pode acessar dezenas de cursos profissionalizantes e bootcamps online.

Vantagens e desvantagens do e-learning

O e-learning possibilitou que novos modelos de receita surgissem no mercado de educação e permitiu que estudantes com limitações geográficas e de tempo pudessem dar continuidade aos seus estudos. No entanto, essas não foram as únicas vantagens promovidas pelo e-learning. Observe abaixo, as principais vantagens da aprendizagem eletrônica.

  • O aluno pode seguir seu próprio ritmo de aprendizado, ao invés de seguir o ritmo da turma;
  • Maior liberdade para escolher quando e onde estudar;
  • Por ser uma operação enxuta, o e-learning costuma ser mais barato para os estudantes;
  • É possível estudar de qualquer lugar e de qualquer dispositivo (computador, celular, tablet);
  • Inclusão de recursos tecnológicos no processo de aprendizado.

Porém, como nem tudo são flores, o e-learning traz algumas desvantagens consigo. Dentre elas, temos:

  • Exige muita responsabilidade e disciplina do estudante;
  • Em alguns casos, é necessário estar conectado à internet para ter acesso às aulas;
  • Conteúdos práticos tendem a ser mais difíceis de entender;
  • Falta de socialização com colegas e professores;
  • O tempo de resposta de uma dúvida tende a ser maior do que no formato presencial.

Tipos de e-learning

Como visto anteriormente, o e-learning é um formato de ensino a distância fundamentado no uso da internet e de recursos digitais. Contudo, essa prática tem dois mercados, sendo eles: mercado educacional e mercado corporativo. Além disso, é possível dividir o e-learning em síncrono e assíncrono. Confira abaixo um detalhamento sobre cada um desses pontos.

Educacional

O e-learning educacional possui como foco o mercado de ensino a distância para estudantes, principalmente, de ensino superior. Desse modo, é possível romper as barreiras geográficas e conectar alunos e professores a partir de qualquer lugar do mundo.

Além disso, o e-learning tornou-se uma excelente opção para aqueles estudantes que precisam trabalhar e não possuem tempo para realizar uma faculdade em tempo integral. Dessa forma, é possível recorrer a uma faculdade/curso profissionalizante a distância e fazer seus próprios horários de estudos.

Corporativo

O e-learning corporativo é uma ótima alternativa para o treinamento e capacitação de colaboradores. Além de ser uma alternativa mais econômica para a empresa, é possível criar trilhas de conhecimento personalizadas para cada funcionário e acelerar o processo de aprendizado.

<Leia também: Power skills: conheça exemplos de habilidades importantes para se desenvolver!>

E-learning síncrono x assíncrono

Uma das características que torna o e-learning uma das melhores opções de ensino a distância é a interação entre alunos, professores e tutores. Contudo, essa interação pode acontecer em dois formatos: de forma síncrona ou de forma assíncrona.

A interação síncrona é aquela que acontece em tempo real. Marca-se um dia e horário, para que professores e alunos se encontrem. Neste momento, o professor irá ministrar a aula ou o plantão de dúvidas, enquanto os alunos podem interagir com questionamentos e comentários.

Os principais mecanismos de comunicação em interações síncronas são os chats online e as videoconferências.

Já nas interações assíncronas, o contato é realizado em momentos distintos. Os principais meios de comunicação assíncronos costumam ser e-mails e fóruns. Apesar da interação acontecer em um intervalo de tempo maior, dúvidas e comentários podem ser realizados a qualquer momento do dia.

Diferença entre e-learning e EAD

De acordo com a definição do MEC do que seria o ensino a distância, temos: 

“Educação a distância é a modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados, física ou temporalmente e, por isso, faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Essa modalidade é regulada por uma legislação específica e pode ser implantada na educação básica (educação de jovens e adultos, educação profissional técnica de nível médio) e na educação superior.”

Desse modo, podemos entender como EAD as seguintes práticas:

  • Telecursos (televisão ou rádio);
  • Cursos por correspondência;
  • Vídeo aulas gravadas;
  • Cursos via teleconferência.

Dito isto, entende-se que o e-learning é uma das modalidades de ensino a distância (EAD).

Afinal, qual a importância do e-learning na era digital?

Nos últimos anos, a internet e as tecnologias tornaram-se os principais meios para solucionar os problemas da nossa sociedade. Desse modo, tais recursos foram fundamentais para o desenvolvimento do e-learning, prática que facilitou o acesso à informação e à educação.

Por meio da aprendizagem eletrônica, é possível ter acesso a conteúdos de qualidade por preços mais acessíveis e sem impeditivos geográficos. Além disso, a liberdade de tempo e autonomia no processo de aprendizado conferidas aos estudantes do e-learning permite que o conhecimento ocorra no ritmo do usuário.

Se você quer investir na sua carreira e quer ter acesso a dezenas de cursos por um preço acessível, conheça a assinatura Multi+ da Faculdade XP. Nela, você contará com um ecossistema digital desenvolvido para acelerar a sua capacitação profissional e te conferir destaque na nova economia. Venha conferir.

Como fazer um e-mail marketing: aprenda o passo a passo + dicas de ferramentas!

Muitas pessoas acreditam que os e-mails tornaram-se obsoletos, contudo, cerca de 58% dos brasileiros conectados à internet fazem uso do correio eletrônico. Desse modo, se você possui um empreendimento e não sabe como fazer e-mail marketing, saiba que está deixando muito dinheiro em cima da mesa.

Além de ser um poderoso meio de comunicação com sua audiência, essa estratégia é altamente lucrativa. Por exemplo, um estudo realizado pela DMA Marketer Email Tracker indica que, no Reino Unido, para cada £1 investido em estratégias de e-mail marketing, o retorno médio foi de £42.

Se você quer aprender como fazer e-mail marketing e ter resultados semelhantes ao exemplo anterior, continue com a leitura deste conteúdo.

O que é e-mail marketing?

O e-mail marketing é uma estratégia de marketing que utiliza os correios eletrônicos para aproximar a empresa de sua audiência, educar o seu público e gerar mais oportunidades de vendas.

Mais à frente, detalharemos o funcionamento de cada etapa do e-mail marketing, mas em resumo, essa prática consiste em captação de e-mails, disparo de conteúdos e análise dos resultados obtidos.

Para que serve o e-mail marketing?

Dentre as principais serventias do e-mail marketing, temos: aumentar o alcance das campanhas, melhorar a segmentação da base de contatos e automatizar os processos. Abaixo, detalhamos um pouco mais sobre cada um desses pontos, confira.

  • Aumentar o alcance das campanhas: imagine que a sua empresa está fazendo uma campanha de Black Friday e preparou as melhores ofertas do mercado para a sua clientela. De nada adianta ter uma boa promoção, se ela não alcança as pessoas corretas, não é mesmo? Contudo, se você fez um bom trabalho prévio e construiu uma boa base de e-mails, você pode disparar suas ofertas para toda a sua base em poucos cliques.
  • Melhorar a segmentação da base de contatos: no momento de captação dos e-mails, é possível solicitar algumas informações extras do lead. Desse modo, você pode agrupar os contatos adquiridos com base em suas características demográficas. Além disso, é possível mapear por meio de qual página esse lead foi captado e identificar quais são os seus interesses.
  • Automatizar os processos: por meio do e-mail marketing você pode automatizar alguns processos, como o processo de onboarding de novos clientes, por exemplo. Além disso, é possível desenhar funis de e-mails que conduzem o lead ao longo de conteúdos que aumentem a sua consciência sobre um determinado problema e, no final, fazem uma oferta de um produto que o resolva. É desse modo que se cria um funil de e-mails que realiza vendas no automático.

<Leia também: Jornada do consumidor digital: transforme sua estratégia de marketing>

Por que o e-mail marketing é essencial para se comunicar com clientes?

Com base em pesquisas realizadas pelo IBGE, em 2018, cerca de 63% dos brasileiros conectados à internet a utilizavam para enviar e receber e-mails. Além disso, por meio da utilização de correios eletrônicos, é possível criar um relacionamento pessoal e duradouro com os seus clientes. Desse modo, não utilizar o e-mail marketing na estratégia do seu empreendimento é deixar de gerar mais oportunidades de vendas e de fidelizar a clientela.

Quais as vantagens das campanhas de e-mail marketing?

Quando o assunto são as campanhas de e-mail marketing, a primeira vantagem que vem à mente é o aumento da receita da empresa. Porém, ainda que seja um dos principais focos, existem outros benefícios que vão além do que fazer mais ofertas. Confira abaixo quais são as principais vantagens dessa estratégia.

1. Maior entendimento do seu público-alvo

Quando você tem uma base de e-mails, é possível que você realize pesquisas com sua audiência de modo que você entenda quais são suas principais dores, seus maiores desejos, seus medos, seus sonhos e entre outras informações. Além disso, ao analisar o comportamento dos seus leads (abertura de e-mails, cliques e etc) você consegue entender quais são os assuntos pelos quais eles mais se interessam.

2. Aumento do tráfego 

Uma outra vantagem do e-mail marketing é a possibilidade de direcionar uma boa quantidade de tráfego para suas redes sociais, sites e páginas da web. Para exemplificar este subtópico, imagine que você construiu uma lista com 30.000 e-mails e que ela possui uma taxa de abertura de 21%. Desse modo, você pode enviar um conteúdo convidando seus leads para seguirem a página da sua empresa no Instagram, ou para conferir um novo conteúdo que você publicou em seu blog, e essa mensagem chegará para mais de 6.000 pessoas.

3.  Comunicação em larga escala

Que o e-mail marketing permite que uma empresa consiga manter um relacionamento pessoal e próximo com cada um de seus leads já é de conhecimento de todos. Porém, além disso, essa estratégia permite que o esforço empregado para se comunicar com 1, 100, 1.000 ou até mesmo 10.000 pessoas seja o mesmo.

<Leia também: O que é CRM? Saiba mais sobre Customer Relationship Management>

Como fazer e-mail marketing? 

Como visto anteriormente, o e-mail marketing é uma poderosa estratégia para aproximar os clientes da marca e gerar mais oportunidades de vendas. Além disso, essa prática mostrou-se muito rentável, uma vez que exige baixo investimento inicial e pode gerar bastante lucro para um empreendimento.

Contudo, para colher todos esses benefícios, é necessário executar essa estratégia corretamente. Desse modo, reunimos os 9 principais passos para te ensinar como fazer um e-mail marketing de sucesso, confira abaixo.

1. Criar e segmentar uma base de leads

O primeiro passo para uma estratégia de e-mail marketing é a criação e a segmentação da sua lista de e-mails. Para melhor entendimento, vamos separar a criação e segmentação em dois momentos.

Criação da lista de e-mails

Nesta etapa, você precisará captar os e-mails do seu público-alvo de alguma forma. Não recomendamos a compra de listas prontas, uma vez que é ilegal e ineficiente. Desse modo, a melhor forma de captar e-mails da sua audiência é por meio de iscas digitais.

Uma isca digital é um conteúdo de valor que você oferece para sua audiência em troca de suas informações de contato. Por exemplo, um e-book, um minicurso, uma masterclass ou até mesmo planilhas. Observe abaixo uma isca digital da empresa Resultados Digitais.

Exemplo de página de captura da RD Station.
Fonte: RD Station

Na imagem acima, podemos ver uma página da RD construída para captação de e-mails. Nela, a empresa oferece, gratuitamente, uma masterclass sobre a estratégia que a possibilitou gerar 1,5 milhão de leads em 12 meses. Desse modo, para ter acesso a esse conteúdo, os interessados precisarão informar seu nome, e-mail e telefone.

Segmentação dos leads

A segmentação da sua lista de e-mails consiste em separar em grupos os contatos que possuem características semelhantes. Ainda utilizando o exemplo anterior, todas as pessoas que se cadastraram na RD para assistir à masterclass em questão possuem interesse no processo de geração de leads. Dessa forma, é possível reunir todas elas em um único grupo que apresenta um interesse em comum.

Essa prática permite que a comunicação seja mais eficiente e mais assertiva, pois, a mensagem é enviada somente para aquelas pessoas que possuem interesse em seu conteúdo.

2. Estabelecer objetivos e planejar conteúdo

Após a criação e segmentação da sua lista de e-mails, será necessário estabelecer os objetivos das suas campanhas e, com base neles, planejar os conteúdos que serão compartilhados. Os objetivos mais comuns das campanhas de e-mail marketing são: nutrição de leads, oferta de produtos/serviços e pesquisa.

  • Nutrição de leads: o processo de nutrição de leads é uma prática que consiste no compartilhamento de conteúdos educativos que aumentam o nível de consciência da sua audiência sobre um determinado problema.
  • Oferta de produtos/serviços: como o próprio nome já diz, consiste em compartilhar ofertas dos produtos/serviços da sua empresa.
  • Pesquisa: você pode utilizar a sua base de contatos para realizar pesquisas com a sua audiência. Por exemplo, você pode entender quais são suas maiores dores, seus principais desejos, seus medos e seus sonhos.

Após definir o objetivo da sua campanha de e-mail marketing, você precisará planejar quais serão os conteúdos que você utilizará no disparo dos e-mails. Será uma mini guia? Uma notícia? Uma oferta promocional? Um formulário de pesquisa? Este é o momento de decidir isso.

3. Crie o design do seu e-mail marketing

Uma das formas de garantir que o seu e-mail irá reter a atenção do leitor é por meio da criação de um design atrativo e eficiente. É importante que você crie um layout bem estruturado, capaz de otimizar a legibilidade do seu conteúdo. Além disso, aposte em elementos visuais que despertam a atenção e o interesse do seu lead. Contudo, é necessário tomar cuidado para não exagerar e construir um e-mail muito poluído visualmente.

4. Tenha modelos de mensagens

Para ter uma estratégia de e-mail marketing bem sucedida, é importante que você desenhe modelos de mensagens para momentos específicos das suas campanhas. Dentre os modelos mais comuns, temos:

  • E-mail de boas vindas: o primeiro e-mail que o seu lead receberá ao se cadastrar na sua lista de contatos.
  • Newsletter: envio de conteúdos e notícias que sejam do interesse da sua audiência.
  • Datas comemorativas: conteúdos, mensagens ou ofertas que tenham a ver com alguma data comemorativa.
  • E-mail de novos produtos/serviços: e-mail que notificam o lançamento de um novo produto/serviço.
  • Recuperação de carrinho abandonado: mensagem enviada para o lead que colocou um produto no carrinho, mas não finalizou a compra. O principal objetivo é entender o porquê e trazer uma solução.
  • E-mail de remarketing: e-mail enviado para pessoas que visitaram uma determinada página da web (página de vendas, página de cadastro e etc.) para oferecer novamente algum produto/serviço.

5. Aposte em CTAs

Quando um empreendimento adota a estratégia de e-mail marketing, ele espera que em um determinado momento o lead execute alguma ação, seja ela a compra de um produto/serviço ou uma interação com o conteúdo. Desse modo, é importante que, ao longo do e-mail, você insira alguns calls to action (chamadas para ação).

Para fazer bom uso dos CTAs, é importante que você explore formas de destacá-lo do resto do conteúdo do e-mail. Por exemplo, você pode fazer uso de botões com links.

Um outro ponto a se levar em consideração é que a atenção do leitor está concentrada no início do texto, de modo que, ao decorrer da leitura, a taxa de retenção de leitores diminua. Dessa forma, se você quer que o seu CTA seja visualizado por mais pessoas, é conveniente que ele se encontre próximo ao início do e-mail.

6. Entregue o máximo de valor para seus leads

Lembre-se que as pessoas se cadastraram em sua lista de e-mail, pois elas tinham interesse no que você tinha para compartilhar com elas. Desse modo, para que você mantenha o engajamento da sua audiência, é necessário que você busque entregar o máximo de valor para seus leads em seus e-mails.

Nada de e-mails rasos ou genéricos. É importante que você conheça muito bem quais são os interesses e desejos da sua audiência para que, dessa forma, você consiga produzir um conteúdo que seja realmente útil e relevante para a sua lista de contatos.

7. Mensure os seus resultados

Um dos benefícios que a internet trouxe para os empreendimentos é a possibilidade de mensurar quase tudo. Com o e-mail marketing não seria diferente. Uma das etapas mais importantes dessa estratégia é a mensuração e a análise dos resultados.

É por meio dessa prática que você conseguirá identificar o que deu certo e o que deu errado no disparo dos seus e-mails. Desse modo, é possível otimizar o seu conteúdo e obter resultados mais expressivos.

Dentre as métricas mais importantes para uma estratégia de e-mail marketing temos a taxa de abertura (percentual de pessoas que abriram o e-mail) e a taxa de cliques (percentual de cliques nos links do e-mail).

8. Ofereça a opção de descadastramento

É importante que, no seu e-mail, você ofereça a opção de descadastramento para o seu lead, pois, por mais que seja importante manter os contatos na lista de e-mails, forçar esse relacionamento pode ser prejudicial para a sua marca e para sua estratégia de e-mail marketing.

 O fato do lead não desejar mais receber seus e-mails, pode fazer com que ele crie uma antipatia pela sua empresa ou até mesmo marque os seus conteúdos como spam.

9. Utilize uma boa ferramenta de e-mail marketing

Para uma boa estratégia de e-mail marketing, a sua empresa precisa estar munida de uma boa ferramenta. Desse modo, é válido buscar pela que melhor atenderá às suas necessidades. Dentre as ferramentas de e-mail marketing mais relevantes do mercado, temos:

10. [Bônus] Exemplos de e-mail marketing de sucesso

Para concluir o passo a passo de como fazer um e-mail marketing de sucesso, confira abaixo 3 exemplos de empresas que fizeram um uso bem criativo dessa estratégia e tiveram resultados excelentes em suas campanhas.

1. Chico Rei

Como fazer e-mail marketing? Exemplo da empresa Chico Rei
Fonte: HubSpot

Observe que a empresa Chico Rei utilizou o e-mail de recuperação de carrinho abandonado de forma bem descontraída, oferecendo um cupom de 20% de desconto no carrinho de compras.

2. World Importados

Como fazer e-mail marketing? Exemplo da empresa World Importados
Fonte: HubSpot

No caso da empresa World Importados, primeiro eles agregaram valor para seu leitor, por meio de uma receita de Yakisoba e, posteriormente, realizaram a oferta de dois dos seus produtos. Note que os produtos ofertados estão intimamente relacionados com o conteúdo da receita e o interesse do público-alvo.

3. Harry’s

Como fazer e-mail marketing? Exemplo da empresa Harry's
Fonte: HubSpot

A empresa Harry’s é conhecida pela venda de sabonetes líquidos. Observe que a estratégia utilizada no e-mail foi a de nutrição. O conteúdo começa com uma pergunta (você lava o seu rosto?). Logo em seguida, de acordo com a resposta do leitor, é compartilhado um link educativo (porque vale a pena lavar // como lavar de forma mais inteligente).

Afinal, como se tornar um especialista em estratégias de marketing?

Ao longo deste conteúdo, vimos a importância do e-mail marketing para um empreendimento. Contudo, as estratégias de marketing não se resumem à utilização dos correios eletrônicos. Também é possível utilizar as redes sociais, anúncios, blogs e outros meios.

Se você deseja ser capaz de gerar mais oportunidades de vendas e aumentar o faturamento da sua empresa, assine a nossa plataforma Multi+ e torne-se um Analista de Marketing Digital por meio do nosso Bootcamp Online.

Conta de investimento: tudo o que você precisa saber antes de abrir a sua

Conquistar uma estabilidade financeira e tranquilidade em relação a gastos na rotina é o sonho de qualquer pessoa, concorda? Por isso, cada vez mais buscam no dia a dia sobre como investir dinheiro para que se alcance esses sonhos num futuro próximo. E quando falamos de mercado e produtos financeiros, ter uma conta de investimento tem sido uma das melhores opções. 💰

Antigamente, a maioria das pessoas quando pensava em render seu dinheiro, solicitava apenas ao gerente do banco opções que fizessem isso, como guardar na poupança ou fazer algum investimento dentro do próprio banco que já recebe seu salário e na conta corrente que movimenta. 

Só que nos últimos anos esse cenário vem mudando pra melhor. 

Com uma conta de investimentos você consegue mais rentabilidade com segurança e mais autonomia para escolher aplicações sob medida para seus interesses.

Essa opção é o passaporte para o seu futuro. 

Se você ainda não tem ideia do que se trata ou não está aproveitando, continue a leitura deste artigo para entender mais sobre como abrir uma conta em uma corretora de investimentos e começar hoje mesmo a garantir sua qualidade de vida no futuro. Vamos lá? 👇

O que é conta investimento?

A conta de investimento é um serviço financeiro que funciona como uma conta corrente bancária, só que focada nas aplicações de ativos financeiros, centralizando toda a negociação. 🤝

Foi criada em em 2004, pela Lei 10.892/04 com o objetivo de amenizar a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) dos patrimônios, pois a cobrança de 0,38% da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira reduzia consideravelmente os ganhos dos investidores. 

Assim, tornou-se uma modalidade que otimiza as operações bancárias dos investidores através de uma plataforma digital que agiliza os processos de compra e venda, resgates e afins. Tudo focado em facilitar a vida na hora de investir dinheiro.

Como funciona na prática a conta investimento?

Funciona como uma conta de um banco normal, só que não com o objetivo de realizar movimentações para pagar contas e outras situações cotidianas. 

Ao abrir a sua conta de investimento você tem acesso ao home broker onde poderá escolher o ativo no qual deseja investir, seja ela renda fixa ou renda variável, e vai usar o dinheiro apenas para isso.

Escolhendo a sua opção, o dinheiro passa para essa conta para você adquirir os ativos e acompanhar a movimentação. Assim que desejar fazer o resgate, basta realizá-lo normalmente.

Vale ressaltar que em relação a tributação, as taxas de corretagem variam de acordo com a empresa financeira, sendo que a cobrança de Imposto de Renda (IR) semestral ocorre sempre no último dia útil dos meses de maio e novembro. 📅

Vale a pena ter uma conta de investimento?

Se a proposta é ter uma conta especialmente pensada para investir, a resposta é sim. A seguir, abordaremos os diferenciais dessa estratégia para otimizar o retorno dos investimentos.

Primeiramente porque nesse tipo de conta você tem um local onde consegue comprar os títulos que deseja facilmente, separadamente da sua conta corrente, proporcionando mais organização dos investimentos e evitando misturar os valores em dinheiro. 

Sem contar que tem disponível um amplo leque de produtos e uma rentabilidade bem maior por ser em corretoras. 

Para exemplificar, veja uma simulação de dois produtos que estão tanto nos bancos, quanto na XP Investimentos: o CDB e o Fundo DI.

simulação xp CDB e Fundo DI conta de investimento
Simulação XP CDB e Fundo DI.

Para efeito de comparação, simulamos uma aplicação de R$ 5.000 pelo prazo de sete anos: 

👉 CDB: o produto da XP rende 9.36% acima do que a rentabilidade dos bancos tradicionais. Ao investir na primeira opção, o investidor ganharia R$653,00 a mais.

👉 Fundo DI: a XP traz remuneração 0.71% superior. Logo, quem aplica na corretora teria R$2.225,00 de retorno, contra R$ 2.174,00 dos correntistas dos bancos tradicionais. 

Atenção: tais resultados consideram as taxas praticadas em 22 de novembro de 2021, podendo variar em outros períodos.

< Saiba mais sobre as opções de renda fixa >

Depois de colocar o custo-benefício na ponta do lápis, falaremos das características das contas de investimento. Mas, antes disso, vale lembrar que as corretoras têm uma série de produtos financeiros, que não necessariamente estão disponíveis nos bancos, tais como:

  • Ações da Bolsa de Valores (como os Fundos de Ações);
  • FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários);
  • ETFs (Exchange Traded Funds ou Fundos de Índice).

< Veja como começar a investir em renda variável >

Qual a diferença entre conta de investimento x conta corrente?

As diferenças existem porque uma é voltada para quem quer investir, por ser uma conta que gera mais rentabilidade, enquanto a outra não.

Confira detalhadamente os pontos abaixo.👇

Benefícios e desvantagens conta de investimento

Quem opta por uma conta para investir tem acesso aos seguintes serviços e benefícios:

  • Oportunidade para aplicar em diferentes classes de ativos do mercado;
  • Rentabilidade mais vantajosa quando comparada aos bancos tradicionais; 
  • Taxas reduzidas, incluindo a possibilidade de contar com a corretagem zero;
  • Diversificação da carteira de forma eficiente, com renda fixa e renda variável;
  • Apoio de especialistas em alocação dos ativos e gerenciamento dos riscos;
  • Planejamento financeiro, trazendo mais facilidade para gerir seus recursos.

No entanto, o ideal é que você pesquise bastante sobre as opções disponíveis no mercado, pois em algumas instituições as taxas que são cobradas podem ser mais caras e gerar menos valor. Identifique qual é o melhor custo-benefício para o seu tipo de necessidade. 

Outra desvantagem é que as contas de investimento é cobrança semestral de imposto de renda, o que pode trazer menos custo também se comparada a conta corrente. 

Benefícios e desvantagens conta corrente

A conta corrente do banco é aquela que dispõe das movimentações financeiras comuns, como saques, transferências, uso do cartão de crédito e alguns tipos de aplicações. 

Assim, são recomendadas para aquelas pessoas que a usam muito frequentemente, seja com compras diárias, pagamentos no cartão, recebimento de salário etc.

Além disso, tem como vantagens:

  • Visitas a agência local ou caixa eletrônico para fazer saques e depósitos;
  • Fazer compras com um cartão de débito conectado à sua conta;
  • Fazer saques e depósitos com seu cartão de caixa eletrônico;
  • Possuir um cartão de crédito vinculado a sua conta.

No entanto, ainda existe o pacote de tarifas bancárias, que pode custar até R$200,00, isso sem contar a anuidade do cartão, a avaliação emergencial de crédito etc.

Por que abrir uma conta para investir?

Por meio dessa conta, além de ser possível executar várias ações, como transferir valores, comprar ativos, movimentar investimentos, acompanhar os rendimentos e realizar resgates, você tem também:

  • Expansão dos investimentos no exterior;
  • Aumento da segurança para as transações;
  • Isenção da incorporação de serviços relacionados à conta;
  • Facilidade de acesso às oportunidades de investimento;
  • Aumento do potencial de gestão das movimentações.

Onde abrir conta de investimentos?

O mais importante aqui é você entender qual o seu momento atual e onde quer chegar com sua renda. Isso vai influenciar na corretora que você vai escolher como opção de investimento.

Feito isso, existem infinitas possibilidades no mercado, seja na sua própria instituição bancária ou outra, como é o caso da XP. 

O que vale dizer é que abrir é bem simples, como você verá a seguir.

Passo a passo de como abrir uma conta de investimento na XP

Para fazer o cadastro na XP Investimentos, basta seguir os seguintes passos:

  1. No site da corretora XP, clique no botão “abra sua conta” no topo da tela (ou vá direto neste link);
  2. Preencha o formulário com os dados pessoais;
  3. Selecione o assessor de investimentos, se for o caso;
  4. Inclua as informações complementares, conforme as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  5. Continue o cadastro com os dados residenciais, patrimoniais e profissionais;
  6. Aguarde a aprovação do cadastro ou a solicitação de documentos adicionais;
  7. Após a confirmação, basta preencher o questionário do perfil de investidor no Home Broker da corretora. Em seguida, você poderá escolher ativos compatíveis com seu perfil, seja ele conservador, moderado ou arrojado.

Importante: os dados de cadastro são confidenciais, com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Passo a passo para abrir conta em outras corretoras

Além da XP, existem outras corretoras renomadas para você abrir sua conta de investimentos, como a Clear e a Rico Investimentos

Confira um passo a passo delas, respectivamente.

Clear

  1. Abrir o site e criar uma conta;  
  2. Assinar os contratos de intermediação;
  3. Preencher o seu perfil suitability, que aparecerá automaticamente na tela. Esse formulário deve ser respondido da forma mais sincera possível, pois ele quem mostra qual o seu perfil e vai disponibilizar os produtos que correspondem  ao seu perfil.

Rico

  1. Acesse o site da Rico e clique no botão “criar minha conta” no topo da tela;
  2. Preencha o formulário com: dados pessoais, login e senha, endereço, documentos, recursos financeiros e outros; 
  3. Aguarde o retorno com a aprovação do cadastro e, assim, você poderá começar a investir.

Lembrete: o cadastro da Rico também inclui as diretrizes da CVM e da LGPD, bem como o perfil de investidor. E mais: a corretora tem o diferencial da corretagem zero nas ações!

Como investir com segurança depois de abrir a conta de investimento?

Investir em uma conta de investimento é a opção que vai fazer seu dinheiro render mais, com facilidade e garantir a qualidade de vida que tanto busca.

Só que para isso, o conhecimento é a chave para investir com segurança, seja qual for o canal escolhido. 😉

Agora que você sabe os benefícios de abrir uma conta de investimento e o que a difere de ter uma conta corrente normal, só depende de você fazer valer a pena.

Por fim, para lhe ajudar a trilhar o melhor caminho, uma recomendação é você se aprofundar mais no assunto, de forma prática, no curso livre aqui da Faculdade XP sobre Previdência e Planejamento: Turbinando a sua Aposentadoria

👉 Vamos começar agora mesmo?

Análise ambiental: o que é e como fazer esse planejamento na empresa

Você concorda que acompanhar todas as mudanças da sociedade e entender como elas podem impactar o seu negócio não é uma tarefa fácil? Entretanto, essa tarefa pode ser um pouco mais simples se você utilizar a análise ambiental como uma ferramenta aliada!

A análise ambiental é uma metodologia de fácil aplicação, mas muito completa e super importante para trazer um panorama dos pontos positivos e pontos negativos, tanto internos quanto externos, que podem atingir de forma direta a sua empresa. 

Ficou interessado e quer saber mais sobre a análise ambiental corporativa? Continue a leitura deste artigo e descubra como ela é importante para o sucesso do seu negócio!  

O que é a análise ambiental?

A análise ambiental é uma prática que faz parte do ambiente corporativo e tem como objetivo principal analisar os ambientes internos e externos nos quais uma empresa está inserida. 

Em outras palavras, podemos dizer que a análise ambiental consiste em um processo para identificar oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que podem influenciar diretamente a empresa. 

Para que serve a análise ambiental corporativa?

Dentro de uma empresa, a análise ambiental corporativa é muito utilizada na montagem de planejamento estratégico, já que é possível traçar objetivos a médio e longo prazo considerando os contextos futuros identificados.

Para exemplificar como ela é aplicada no dia a dia, trouxemos abaixo algumas situações:   

Tomada de decisões

Na hora de tomar decisões, fazer uma análise ambiental ajuda a empresa a fazer as escolhas certas e diminuir os riscos de fazer uma escolha errada. Isso porque a análise observa diversos aspectos e traz uma visão ampla sobre o que está sendo debatido. 

Lançamentos de produtos

A análise ambiental ajuda a identificar tendências e oportunidades que poderiam ser aproveitadas. Por isso, ela é importante para guiar a empresa na hora de um lançamento, já que pode trazer insights importantes e guiar a equipe para executar o melhor trabalho. 

Planejamento estratégico

Analisar os cenários em que a empresa está inserida é importante para traçar as metas e objetivos do negócio a médio e longo prazo. Com a análise ambiental, o planejamento estratégico fica mais simples e descomplicado. 

Setores da empresa que se beneficiam da análise ambiental

Por ser uma ferramenta de fácil aplicação, muitos setores utilizam a análise ambiental corporativa para entender melhor a sua realidade. Dentre eles estão:

  • Financeiro: observadas as movimentações do mercado financeiro, identifica ameaças e cria plano de contenção para diminuir os danos;
  • Marketing: acompanha tendências do mercado, identifica novas oportunidades, planeja lançamentos, sendo um ótimo recursos para os analistas de Marketing Digital;
  • Recursos Humanos: identifica os pontos fortes e fracos da instituição para criar plano de ações para melhorá-los. 

Benefícios de realizar a análise ambiental corporativa

Quando bem executada, a análise ambiental traz uma série de benefícios para um negócio, independente do seu segmento. Confira alguns dos principais benefícios:

  • Acompanhar tendências (positivas ou negativas) que podem impactar o negócio;
  • Antecipar ameaças e criar de planos de contingências para evitar grandes crises;  
  • Identificar oportunidades de expansão para o negócio;
  • Mapear situações que podem prejudicar a empresa;
  • Melhorar a comunicação entre as equipes. 

Como fazer uma análise ambiental na sua empresa?

Agora que você sabe o que é uma análise ambiental corporativa e como ela é importante para um negócio, que tal aprender como fazer a sua própria análise?

Ambiente interno

Quando falamos de ambiente interno, estamos nos referindo ao ambiente que está sob controle da empresa. Por exemplo:

  • Concorrentes, clientes e fornecedores;
  • Funcionários;
  • Política de vendas;
  • Recursos disponíveis para investimentos;
  • Sistema de gestão empresarial

Em resumo, é nesse ambiente que se encontram as forças e as fraquezas do negócio. 

Ambiente externo

Já quando falamos de ambiente externo, estamos nos referindo a fatores e situações que estão fora do controle da empresa. Estamos falando de:

  • Clima;
  • Crises locais ou internacionais;
  • Economia;
  • Legislação;
  • Política.

Nessas situações, é quando a empresa consegue identificar as ameaças e as oportunidades que podem atingir diretamente o seu negócio. 

Quando é recomendado fazer a análise ambiental?

Uma análise ambiental corporativa é indicada em diversas situações, tais como: criar um planejamento estratégico para melhorar o seu desempenho ou identificar forças e fraquezas do negócio.  

Metodologias que auxiliam na análise ambiental

Existem diversas metodologias ágeis que podem facilitar a análise ambiental corporativa. Abaixo, falamos um pouco mais sobre algumas dessas ferramentas:

Análise Swot

SWOT é a sigla para Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Em síntese, a análise swot é um diagrama onde é possível representar visualmente os fatores internos e externos que influenciam a empresa. 

Representação da análise SWOT
Análise SWOT ajuda a identificar as forças e fraquezas para criar um planejamento estratégico eficiente.

Pestel

Pestel é a sigla para Political (político), Economical (econômico), Social (sociocultural), Technological (tecnológico), Environmental (ambiental) e Legal (legal). Com essa análise é possível identificar algumas variáveis externas que impactam o negócio

Representação da análise Pestel
Análise Pestel pode ser uma grande aliada na análise ambiental corporativa.

Forças de Porter

Criada pelo economista Michael Porter, a metodologia 5 forças de Porter ajuda a identificar as cinco forças que devem ser comparadas em relação à concorrência.

As cinco forças de Porter são:

  • Rivalidade entre concorrentes;
  • Poder de negociação com os fornecedores;
  • Poder de negociação dos consumidores;
  • Ameaças de produtos ou serviços que podem substituir o seu;
  • Entrada de novas empresas no seu mercado de atuação. 

Diagrama de Ishikawa  

Em contraste a análise Pestel, o diagrama de Ishikawa é uma metodologia mais focada nos ambientes internos e na gestão de processos. Essa metodologia ajuda a identificar os seguintes pontos:

  • Máquinas;
  • Materiais;
  • Mão de Obra;
  • Meio ambiente;
  • Método;
  • Medida.
Diagrama Espinha de Peixe
Diagrama de Ishikawa, também conhecido como espinha de peixe é uma ótima metodologia para fazer a análise ambiental.

Desafios de fazer uma análise ambiental corporativa

Sem dúvidas, o principal desafio na aplicação desta metodologia é mantê-la sempre atualizada e compatível com a sua realidade, já que muitos fatores do ambiente interno e externo mudam constantemente. 

Importância da análise ambiental para a sua empresa

De acordo com um levantamento feito pelo IBGE, aproximadamente 50% das empresas brasileiras fecham em até 3 anos por falta de gestão.

Para evitar que isso aconteça com o seu negócio, fazer uma análise ambiental corporativa é importante para ter uma visão completa da realidade da sua empresa. Assim, é possível desenvolver estratégias para potencializar as suas forças e traçar planos para solucionar as fraquezas.        

Conclusão

Ao longo deste artigo falamos sobre a análise ambiental e como ela pode impactar o seu negócio. Com as dicas que trouxemos, você pode utilizar essa ferramenta como uma alternativa para definir os seus objetivos e traçar estratégias para alcançá-los.    

Para cuidar do seu negócio e acelerar ainda mais os seus resultados, invista no Bootcamp Online Analista de Processos de Negócios da Faculdade XP! Com ele, em apenas 10 semanas você aprende tudo sobre gestão de processos e como otimizar a sua produção.