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Como começar a investir em imóveis? Vantagens e riscos!

Quando te perguntamos “como começar a investir em imóveis?”, qual resposta lhe vem à mente? Juntar dinheiro para a entrada, financiar o restante, cuidar da papelada e…espere um pouco! E se dissermos que existem vários tipos de investimento em imóveis? E que muitos deles não demandam um capital inicial alto ou uma burocracia extensa? 

No artigo de hoje, vamos, sim, explicar como começar a investir em imóveis e dar aquele passo importante rumo à realização do sonho de viver de renda. Mas, principalmente, vamos te mostrar que o mercado imobiliário é mais diverso e plural do que você imagina. 

Que tal conhecer as opções disponíveis, as variáveis que influenciam em cada uma delas e encontrar aquela que se encaixe perfeitamente em suas necessidades e demandas? 

É só continuar a leitura! 

Tipos de investimento em imóveis: conheça os principais

Quer começar a investir em imóveis, mas não dispõe de uma quantia elevada em dinheiro? Pode ser que você encontre nesta lista a aplicação ideal para você. A seguir, você conhece 4 tipos de investimento em imóveis e suas principais características. 

Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são investimentos na modalidade renda fixa. Além disso, são lastreadas na carteira vinculada ao setor imobiliário mantida pelas instituições financeiras emissoras e isentos de imposto de renda.

A LCI opera como uma espécie de “empréstimo” a instituições financeiras. Em troca, o investidor recebe uma remuneração. Ela equivale aos juros do empréstimo, durante o período em que mantiver seus recursos aplicados.

Ao fazer seu aporte, o investidor deve escolher uma modalidade de remuneração. As mais comuns são a pré-fixada (quando a taxa de juros é definida no momento da aplicação), pós-fixada (quando a taxa de juros é atrelada a um indicador — como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) — que pode variar durante o período da aplicação) e a atrelada à variação da inflação. 

Neste último caso, a remuneração é segmentada em duas parcelas: uma prefixada e outra pós. É possível, por exemplo, encontrar LCI que asseguram uma taxa de juros + variação da inflação (atrelada ao IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo), ou ao IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado). 

 >>> Saiba mais: Qual é a diferença entre IPCA e IGP-M no acompanhamento da inflação? 

Antes de continuar a leitura, saiba mais sobre as Letras de Crédito Imobiliário. Veja também como funcionam seus investimentos-pares, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Dê o play e confira!

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Certificados de Recebíveis Imobiliários também são opções de investimento em renda fixa isentos de Imposto de Renda. 

A lógica do CRI é a seguinte: suponhamos que uma construtora venda seus imóveis a prazo para os clientes. Estes imóveis levam anos para serem quitados. Isso faz com que a empresa não tenha a quantia total das vendas realizadas no curto prazo. 

Neste caso, para dar continuidade às suas operações sem precisar recorrer a empréstimos, as construtoras acionam securitizadoras, que emitem CRI ao mercado. 

Na prática, quem compra um CRI empresta dinheiro à construtora ou empresa do segmento imobiliário. E, em troca, recebe os juros equivalentes ao aporte no período de duração do investimento. 

Assim como a LCI, o CRI também tem opções pré-fixadas, pós-fixadas e atreladas à inflação. 

Fundo de Investimento Imobiliário (FII)

Fundos de Investimento Imobiliário são aplicações na modalidade renda variável que funcionam como “condomínios” de shoppings, hospitais, hotéis, prédios comerciais etc, divididos em cotas. 

Estas cotas são oferecidas a investidores, que, ao adquirirem uma (ou mais) partes do empreendimento, passam a lucrar com alienação, locação, arrendamento ou aluguel desses espaços. 

Quer saber mais sobre os FII? Assista ao vídeo abaixo e tire todas as suas dúvidas sobre o tema: 

Compra e venda de imóveis

Comprar e vender também é um caminho para entender como começar a investir em imóveis. 

Estes ativos, populares entre os investidores de perfil conservador por serem considerados reais e seguros, cresceram mesmo em períodos turbulentos como o da pandemia do novo coronavírus. 

De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário da cidade de São Paulo, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, divulgada pelo Infomoney, no acumulado de 12 meses encerrados em setembro de 2021, foram comercializadas 65.690 unidades apenas no estado de São Paulo. 

O número representa um aumento de 32,1% em relação ao período anterior (outubro de 2019 a setembro de 2020), quando foram negociadas 49.715 unidades. 

Dicas de investimento em imóveis: o que levar em conta antes de escolher o seu?

Para entender como começar a investir em imóveis, é preciso levar em consideração uma série de fatores. É importante considerá-los tanto para escolher o modelo de investimento mais adequado às suas demandas e necessidades, quanto para minimizar as chances de perdas financeiras e se preparar para eventuais oscilações do mercado. 

  • Risco do investimento x perfil do investidor

A primeira dica de investimento em imóveis é: encontre uma proposta de aplicação compatível com seu perfil investidor. 

Fundos de Investimento Imobiliário (FII), por exemplo, são considerados de risco moderado, por estarem atrelados a oscilações do mercado, como crises econômicas e sociais, desastres ambientais etc. 

Já os investimentos em LCI e CRI são considerados de baixo risco, especialmente os pré-fixados, nos quais é possível calcular, no momento do aporte, o valor total de lucro ao fim do período da aplicação. 

>>> Ainda não conhece o seu perfil de investidor? Veja as características de cada um e descubra em qual classificação você se enquadra.  

  • Cenário atual e perspectivas para o setor

O investimento no setor imobiliário está condicionado a uma série de fatores. A pandemia, anteriormente mencionada, trouxe instabilidade para quase todos os tipos de aplicações (sobretudo os FIIs e os investimentos convencionais em compra/venda para locação).

A análise prévia do cenário e o entendimento das projeções do mercado podem ajudar a preparar o investidor para eventuais crises. Sobretudo se houver perspectivas de recuperação. 

Além disso, o conhecimento da performance do mercado auxilia na movimentação dos investimentos, bem como o acompanhamento das tendências de taxas estratégicas, como a Selic, que orienta a rentabilidade de aplicações em renda fixa. 

  • Características do imóvel

A avaliação das características do imóvel escolhido é fundamental sobretudo para quem investe em FII e na compra/venda. Em ambos os casos, analisar condições estruturais, disponibilidade de espaço para locação, localização geográfica, posicionamento do imóvel em relação a serviços essenciais etc. pode ser um trunfo para facilitar na tomada de decisão. 

Afinal de contas, quanto melhores forem as características do imóvel, maiores as chances de valorização ou menores as chances de vacância.  

  • Condições de pagamento 

Na hora de comprar um imóvel físico, o pagamento à vista é sempre a melhor opção. Porém, nem sempre esta é uma possibilidade. 

Neste caso, a saída é buscar as melhores condições de financiamento. Uma opção são as entradas mais robustas, reduzindo a quantidade de parcelas e as taxas de juros. 

Como começar a investir em imóveis? Passo 0: estude! 

Agora você já sabe que o investimento no setor imobiliário pode acontecer por diferentes caminhos. Que tal caminhar mais alguns passos rumo à realização do sonho de viver de renda? Ou quem sabe fazer aplicações com rendimentos para o futuro? 

Acreditamos que a educação é a primeira e mais importante etapa para te conduzir a escolhas assertivas e condizentes com o seu perfil. 

Nossa dica de hoje é o curso Viver, Curtir, Investir: Tirando Sonhos do Papel

Afinal, aprender a investir nem sempre é o fim de quem busca um curso relacionado a investimentos. Muitas vezes, esse é só um meio para viabilizar a realização do que deseja conquistar ao longo da vida.

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Como começar a investir em fundos imobiliários? Tudo o que você precisa saber!

Se você acompanha a movimentação do mercado financeiro, deve ter notado que a temática “como começar a investir em fundos imobiliários” sofreu um boom nos últimos tempos, não é mesmo? 

“Alternativa para viver de renda de aluguéis sem ter que comprar imóvel” e “oportunidade para construir patrimônio” são algumas das características que ouvimos comumente quando o tema é FII (Fundo de Investimento Imobiliário). Mas será que é isso mesmo? E mais: será que esta aplicação é ideal para o seu perfil de investidor? 

No artigo de hoje, reunimos:

  1. informações e dúvidas comuns sobre como começar a investir em fundos imobiliários; 
  2. tudo aquilo que deve ser levado em consideração antes de dar o primeiro passo;
  3. 5 dicas para investir em fundos imobiliários. 

Vem com a gente! 

O que são fundos imobiliários? 

Fundos imobiliários (também chamados de FII — ou Fundos de Investimento Imobiliário) são aplicações em empreendimentos. Na prática, eles funcionam como “condomínios” de shoppings, hospitais, hotéis, prédios comerciais etc, divididos em cotas. Estas cotas são oferecidas a investidores, que, ao adquirirem uma (ou mais) partes do empreendimento, passam a lucrar com alienação, locação, arrendamento ou aluguel desses espaços. 

Por que os fundos imobiliários estão chamando a atenção do mercado? 

Os Fundos Imobiliários têm ganhado atenção por se mostrarem uma alternativa de aplicação menos burocrática para aqueles que desejam entrar no mercado imobiliário. 

Afinal, a compra ou venda de um imóvel costuma ser um processo caro, complexo e de longo prazo. Em contrapartida, adquirir uma cota de fundo imobiliário é tão rápido quanto uma negociação convencional de ações. 

>>> Aproveite o momento para descobrir tudo o que você precisa saber sobre ações.  

Além disso, o investimento nos Fundos imobiliários é isento de Imposto de Renda. Isso atrai a atenção de quem busca ativos com esta característica. 

E por falar em atenção…

Se os argumentos acima te incentivaram a começar a investir em fundos imobiliários agora mesmo, aqui vão alguns lembretes importantes. 

Por ser uma modalidade de aplicação atrelada ao mercado imobiliário, o FII está sujeito às oscilações do setor (como baixa nos aluguéis, fechamento de estabelecimentos em decorrência de crises, etc). Portanto, é considerado um investimento de risco moderado com maior possibilidade de rentabilidade no longo prazo. 

>>> Descubra aqui o seu perfil de investidor e entenda se há compatibilidade com o FII

Além disso, e assim como acontece na compra de um imóvel físico, para saber como começar a investir em fundos imobiliários é necessário estudar o empreendimento. 

Saber quais são os ativos incluídos na carteira, como a localização do imóvel e seu potencial de crescimento no médio/longo prazo, além da qualidade estrutural do espaço são algumas das etapas-chave para iniciar um investimento de forma segura. 

Antes de seguir em frente e entender como começar a investir em fundos imobiliários, assista ao vídeo abaixo e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto. Aperte o play e confira! 

Como começar a investir em fundos imobiliários? 5 dicas para levar em conta 

Levou em conta os pontos de atenção apresentados acima? Concluiu que este tipo de aplicação é sinérgica ao seu perfil de investidor? Então chegou a hora de entender como começar a investir em fundos imobiliários. 

Aqui vão 5 dicas de investimentos em fundos imobiliários para considerar. 

  • Observe o contexto dos empreendimentos

Entender como começar a investir em fundos imobiliários passa, também, pela compreensão do que são aplicações de renda variável

Como pontuamos acima, os fundos imobiliários estão sujeitos a diversas intervenções que podem gerar oscilação no valor. Portanto, é fundamental conhecer o contexto de cada empreendimento. Estude o setor imobiliário, incluindo suas tendências para os próximos anos, antes de fazer o investimento. 

>>> Saiba mais sobre renda variável em nosso curso Start na Renda Variável

  • Entenda o processo de gestão do fundo antes de investir

A administração dos fundos imobiliários é feita por um gestor— tal qual acontece com os próprios imóveis, na figura do síndico. Este profissional tem, como missão, decidir como direcionar o valor aplicado pelos investidores e fazer o relacionamento com intermediários. 

Sim, é um trabalho bastante estratégico. Portanto, cabe a você, na figura do investidor, entender a operação do gestor, estudar o regulamento do fundo e buscar opções confiáveis e focadas no mesmo resultado que você: a rentabilidade. 

  • Observe a taxa de vacância do Fundo Imobiliário

Antes de investir em um fundo imobiliário, calcule a taxa de vacância do espaço. O cálculo é simples: se o empreendimento (um shopping, por exemplo), tem 2.500 m² disponíveis para locação e 500 destes metros estiverem desocupados, o FII tem uma taxa de vacância equivalente a 20%. 

O ideal, neste caso, é buscar por opções cujos resultados sejam os menores possíveis, já que este é um sinal de que o imóvel é atrativo para os inquilinos. 

A exceção vale para casos em que o Fundo tenha apenas um imóvel. Quando alugado, ele corresponde a uma taxa de vacância igual a zero, mas o extremo oposto (100% de vacância) pode acontecer num piscar de olhos, quando o locatário cancelar seu contrato. 

  • Avalie o preço do fundo com sabedoria 

“Caro” e “barato” são conceitos bastante relativos quando falamos sobre renda variável. O que deve ser levado em conta para entender como começar a investir em fundos imobiliários é: qual o potencial de rentabilidade deste investimento? 

Uma dica para mensurar se um fundo está caro ou barato dentro desta lógica é por meio da divisão do preço de mercado pelo valor patrimonial. Esta equação é chamada de P/VP. 

O que o resultado da equação mostra? 

  • Resultados entre 0,8 e 1: indicativo confiável de que o fundo está barato. Boa oportunidade para investir! 
  • Resultados acima de 1,2: o valor da cota está mais alto do que você deveria investir. Repense e busque compreender as variáveis envolvidas no resultado. 
  • Busque por carteiras diversificadas

A lógica do Fundo Imobiliário é semelhante à do mercado de ações: a diversificação pode ajudar a proteger seu investimento de oscilações graves. A dica, portanto, é buscar fundos multi-ativos (com mais de um perfil de imóvel) e multi-inquilinos (cujos imóveis sejam locados por mais de um locatário). 

Dessa forma, caso um inquilino se torne inadimplente ou cancele o contrato de locação, a taxa de vacância não sofre oscilações tão bruscas, e sua renda está garantida mesmo diante de uma adversidade. 

O mesmo acontece quando você tem fundos multi-ativos e um setor do mercado sofre uma crise — como o setor hoteleiro ou de saúde. Os demais empreendimentos da carteira, estáveis, ajudam a assegurar o seu rendimento. 

Quer gerenciar o seu Fundo Imobiliário com mais segurança? A gente te ajuda! 

O mercado de investimentos está repleto de dicas de ouro e de informações que podem fazer toda a diferença na hora de compor uma carteira ou de definir um perfil de aplicação. 

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Markowitz: a teoria da carteira que todo investidor deve saber

Quem está começando agora no mundo dos investimentos precisa estudar bastante para aplicar na prática esse conhecimento. Cercado de muitas informações e teorias, é importante começar pelas mais relevantes. E uma das principais foi criada por Harry Markowitz, um dos economistas mais conceituados das finanças modernas. 

Responsável por criar a Teoria Moderna de Portfólios, Markowitz recebeu o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas em 1990. Ele foi um dos primeiros economistas a aplicar estatísticas em investimentos, mostrando a importância de diversificar ao máximo uma carteira.

Muitos investidores utilizam o modelo de Markowitz em suas aplicações e conseguem resultados expressivos, principalmente na estratégia a longo prazo. 

Para ajudar você a entender mais sobre a teoria de Markowitz, separamos neste texto o conceito dela e como fazer para aplicá-la nos seus investimentos.

Vamos lá? 

Qual é a teoria de Markowitz?

Baseada em um princípio matemático criado por Markowitz, a Teoria Moderna de Portfólios possui fundamentos pautados em estatísticas e cálculos. Através dela, o economista conseguiu mostrar que a diversificação de uma carteira é essencial, especialmente para diminuir riscos e aumentar os ganhos no longo prazo

Além disso, a teoria criada por Markowitz não se limita a mostrar somente isso.

Ela ainda consegue estimar o tamanho ideal de uma carteira baseado em um modelo estatístico. Ou seja, ela é capaz de mostrar a quantidade certa de ativos que você deve ter na carteira de acordo com o valor que você tem para ser investido.  

O que é a Teoria Moderna de Portfólios?

Quando se fala em diversificação, é preciso conferir na prática se isso realmente acontece. Isso porque, ao montar uma carteira, você pode, sim, ter vários ativos, mas é importante ficar de olho no mercado que eles estão inseridos.

Por exemplo: se você tiver ações de vários bancos tradicionais, considerados blue chips, e surge uma notícia ruim para a economia do país, o setor inteiro vai sofrer com a desvalorização. Isso acaba impactando diretamente os resultados da sua carteira. 

Sendo assim, a teoria sugere que a correlação das empresas precisa ser levada em consideração na composição do portfólio.

Com isso, antes de investir é importante pensar também no setor de atuação das companhias, como, por exemplo, montar um portfólio com empresas do ramo de energia, logística, varejo, construção civil, metalurgia, educação, entre outros. Além, claro, de aplicar em fundos e renda fixa. Tudo com base no equilíbrio.

A teoria criada por Markowitz é capaz de avaliar os riscos e o retorno de muitos investimentos. Por meio de cálculos e gráficos dos papéis é possível chegar a algumas decisões importantes.

Ela leva em conta três principais pilares: risco, correlação entre empresas e retorno esperado. 

>>> Um dos grandes segredos para se dar bem nas suas aplicações financeiras, com certeza, está em saber como diversificar seus investimentos. Neste episódio da série “Investimento às Claras”, a especialista em investimentos Clara Sodré explica como diversificar seus investimentos da melhor forma. Confira:

Como a teoria de Harry Markowitz funciona?

Alguns detalhes importantes precisam ser levados em conta na hora de aplicar a teoria de Markovitz em seus investimentos. Confira a seguir:

Fronteira Eficiente

Este é um dos principais pilares da teoria de Markowitz. Para identificá-lo você deve observar um gráfico e encontrar uma curva específica que indicará a combinação entre risco e retorno.

Essa curva é chamada de fronteira eficiente de Markowitz. Com ela é possível avaliar o conjunto da carteira e não somente uma ação específica. Assim como diz a teoria, você estará olhando para o equilíbrio dos seus investimentos como um todo. 

Risco Calculado

Outro ponto abordado na teoria de Markowitz é a respeito da otimização dos retornos, controlando os riscos de forma mais eficiente. Ainda que a teoria olhe para o equilíbrio, Markovitz sugere que o investidor tenha estratégias diferentes dentro da carteira como um todo. Assim, diminui o risco com a diversificação. 

Carteira Equilibrada

O último ponto – e não menos importante – são os tipos de investimento que você faz aplicação.

Não invista, por exemplo, somente em renda variável. Apostar numa única modalidade é um risco alto e deixa sua carteira desequilibrada, mais suscetível quando alguma coisa der errado.

Por isso, a estratégia 60/40 pode ser uma boa alternativa: 60% na renda variável e 40% na renda fixa.  

Como aplicar a teoria da carteira nos meus investimentos?

Não é difícil aplicar a teoria de Markowitz em seus investimentos. Separamos a seguir os principais pontos para levar em consideração: 

Classe de Ativo

Títulos de renda fixa, fundos de investimento imobiliário, moedas estrangeiras, ações, entre outros. Todos esses tipos de investimento são considerados classes de ativos. Para que você se exponha menos ao risco, o ideal é que o investimento seja feito em várias classes de uma só vez, não apenas em um único tipo. 

Setores da Economia

Pense em empresas que podem ter correlações. Por exemplo: empresas do ramo de aviação. Embora sofram com o preço do barril do petróleo, você pode escolher, ao mesmo tempo, uma companhia que se beneficiaria com a situação. Com isso, mesmo perdendo em uma, estará ganhando em outra. 

Falsa Diversificação

Não relacione a diversificação a muitas empresas no portfólio. Quanto mais direções diferentes os papéis tiverem, menos risco você assume e mais equilíbrio você terá na carteira.

Ao comprar empresas semelhantes você estará sujeito a uma falsa diversificação, podendo sofrer o impacto de um mercado inteiro em vários papéis. 

Lições aprendidas com Markowitz 

A Teoria Moderna de Portfólios criada por Markovitz nos ensina que a diversificação é uma grande aliada de qualquer investidor. E mais do que isso: a forma dessa diversificação precisa ter um olhar mais crítico, diminuindo os riscos e otimizando os lucros. Afinal, a composição de uma carteira é primordial para ter sucesso no mundo dos investimentos.  

Agora que você já sabe um pouco mais a respeito da Teoria de Markowitz, que tal investir em conhecimento? Aprenda a montar e gerir um portfólio com o curso Combo: Diversifique sua carteira.

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Indicadores fundamentalistas? Conheça os 5 mais requisitados 

O objetivo de todo investidor é conquistar o máximo de lucro em sua carteira, o que nem sempre é fácil dependendo do tipo de aplicação. É por isso que os indicadores fundamentalistas facilitam a vida dos negociantes, pois esses recursos possibilitam análises completas de diversas empresas.

Em suma, os indicadores fundamentalistas são essenciais para aspectos macro e microeconômicos, proporcionando ao analista uma conclusão apurada sobre a companhia e os rendimentos que ela pode oferecer antes mesmo de investir.

A propósito, quais são os indicadores fundamentalistas mais importantes do mercado? Quais são suas vantagens? Eles servem para qualquer tipo de empresa? Não se preocupe, pois mostraremos cada um para você não se perder na hora de fechar um bom negócio.

O que é análise fundamentalista?

Análise fundamentalista é uma ferramenta que permite ao investidor fazer um retrato assertivo sobre a empresa listada na bolsa de valores para decidir se vale a pena negociar suas ações.

Diante da análise, o investidor observa o cenário econômico, a saúde financeira da companhia, seu histórico e a possibilidade de gerar lucros a longo prazo, muito comum para quem busca investimentos de  renda variável

Em resumo, o grande objetivo dessa análise é ganhar a partir da diferença de preço de compra e venda de ações.

Para que esse método funcione, os investidores utilizam indicadores fundamentalistas para identificar as companhias com maior grau de crescimento.

Nesse aspecto, é muito comum o uso da estratégia Buy and Hold (vender e segurar), do empresário americano Warren Buffett, que consiste na compra de ações subvalorizadas advindas de um período de crise, e que são vendidas a longo prazo quando o ativo estiver valorizado no mercado.

Embora não seja um indicador, a estratégia se tornou um recurso importante para quem espera lucros com mais espaço de tempo.

A seguir, acompanhe cinco indicadores para análise fundamentalistas e aprenda como usá-los.

Quais são os principais indicadores fundamentalistas?

Preço/lucro

O Preço por Lucro, também conhecido por P/L ou Preço sobre o Resultado (PSR), é um indicador que avalia a relação entre a cotação de uma ação em determinado período pelo lucro líquido por papel que a respectiva companhia gerou no último ano.

O índice P/L também mostra o tempo em que o investidor teria para obter o capital indicado novamente após receber os lucros com o ativo.

Ou seja, o cálculo P/L é o meio da divisão do preço da ação pelo lucro de determinado período.

Preço/Valor Patrimonial por Ação

O índice de Preço/Valor Patrimonial por Ação (P/VPA) é uma métrica que liga o valor da empresa e quanto os investidores estão dispostos a pagar por ela.

Nesse sentido, o preço é a cotação da ação, já o VPA é a divisão do patrimônio líquido da companhia nos doze últimos doze meses pelo número de ações que compõem o capital social do negócio.

ROE (Return on Equity)

O ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) é o indicador que apresenta o retorno sobre o investimento realizado pelos acionistas e calculado pela divisão do lucro líquido da companhia e o patrimônio líquido.

Semelhante ao P/L, o ROE considera os valores acumulados ao longo de doze meses. Vale frisar também que empresas com ROE alto aparentam mais eficiência e têm melhor performance na bolsa de valores.

EV/Ebitda

O EV/EBitda divide o valor da empresa e suas dívidas pelo lucro operacional, recurso que faz o investidor analisar o quanto uma empresa custa frente ao que produz. A métrica é tão importante que ela mostra o valor da companhia, o que ela deve pagar e o quanto ela tem quitado suas dívidas.

Fluxo de caixa líquido

O fluxo de caixa líquido está relacionado à saúde financeira da organização, pois ele aparece geralmente quando são feitos financiamentos de parte das vendas ou pagamento a prazo. Isto é, a métrica serve para informar quanto dinheiro a empresa tem em determinado momento.

Logo, quando a empresa não tem um fluxo considerável, ela tende a buscar empréstimos bancários, por exemplo.

>>> Aprenda mais: 5 motivos para investir em ações

Por que não avaliar os indicadores fundamentalistas individualmente?

Podemos perceber que os indicadores para análise fundamentalista analisam diversos aspectos de uma empresa, desde as despesas, lucros, dívidas, patrimônio líquido, entre outros.

Nesse contexto, os dados das empresas são divulgados a cada trimestre nos balanços, o que permite que o investidor tenha uma embasamento para tomar suas próprias decisões.

Mas isso não significa que cada indicador deve ser visto isoladamente. Pois a situação de cada empresa pode ter reações diferentes. Digamos que uma companhia com pouco tempo de carreira apresente uma situação financeira maior em comparação a companhias com mais tempo de mercado.

É por isso que o investidor precisa ter um olhar apurado para o cenário econômico, e usar mais de um indicador pode auxiliá-lo a entender aspectos importantes em uma instituição de sucesso e outra com menos recursos.

Saiba a melhor forma para começar a investir em ações agora mesmo:

Qual a importância dos indicadores fundamentalistas?

Basicamente, os indicadores fundamentalistas mostram detalhes de uma empresa antes de fazer um investimento em seus ativos. Imagine depositar seu dinheiro em algum lugar pouco consolidado, com má fama ou com potencial de declínio.

Esse tipo de situação acontece e, por isso, é fundamental conhecer como o mercado se comporta. Pensando em ajudá-lo a enriquecer seus conhecimentos sobre o mundo dos investimentos, indicamos o curso Análise Fundamentalista: Identifique os Futuros Ganhadores da Bolsa, de Marcos Piellusch.

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CDO (Collateralized Debt Obligation): o que é e como surgiu?

Caso você tenha acompanhado ou estudado a crise financeira de 2008 nos EUA, já deve ter ouvido falar sobre CDO. Afinal, o mecanismo foi um dos elementos centrais de discussão do período.

No entanto, vale ressaltar que o CDO não apenas marcou a história americana, como também é bastante utilizado pelas instituições financeiras nos dias de hoje, podendo, inclusive, ter relação com seu dinheiro.

Sendo assim, acompanhe a leitura para entender o que é essa essa prática e como ela é aplicada no mercado atual.

O que é CDO (Collateralized Debt Obligation)?

CDO é a sigla de Collateralized Debt Obligation — Obrigação de Dívida Colateralizada, em tradução livre. Basicamente, trata-se de um mecanismo de securitização de dívida.

A securitização é uma prática financeira que funciona como uma proteção da dívida, garantindo ao credor o pagamento antecipado.

Dessa forma, caso o débito não seja devidamente quitado pela pessoa que solicitou o crédito, a garantia é tomada pelo credor.

Na maioria das vezes, o CDO está vinculado a empréstimos para compra de imóveis, carros, pagamento de faculdade, entre outros.

Com isso, podemos afirmar que ocorre um processo que transforma uma obrigação de pagamento em vários títulos, assegurados como ativos que podem cobrir o valor a ser pago — o que configura colaterização.

Como surgiu o CDO?

Os primeiros CDOs foram criados na década de 80 pelo banco de investimento Drexel Burnham Lambert.

A instituição bancária era bastante ativa no mercado de junk bonds (títulos de renda fixa altamente voláteis, emitidos por empresas e governos de baixa qualidade de crédito).

Sendo assim, o primeiro Collateralized Debt Obligation surgiu a partir de junk bonds de diferentes empresas, a fim de reuni-los para reduzir a exposição dos investidores à quebra de um título.

Este foi um conceito novo e radical no mundo financeiro, desempenhando um papel importante na crise de 2008 nos Estados Unidos.

Como funciona o CDO na prática?

Para que você entenda o funcionamento do CDO, imagine que uma instituição financeira está trabalhando pesado com a linha de crédito imobiliária. 

Ou seja, ela está emprestando e financiando várias operações no setor imobiliário. Em dado momento, a empresa percebe uma redução em seu capital próprio.

Ainda que existam bons e maus devedores, a instituição não tem capacidade para continuar financiando essas operações sozinha, visto que há o risco de quebra, mesmo o índice de inadimplência sendo pequeno.

Portanto, para conseguir permanecer na área e seguir obtendo lucros com a intermediação do negócio, a companhia opta por fazer o CDO dos financiamentos em questão.

Assim, dentro de cada Collateralized Debt Obligation, o banco vai adicionando diferentes devedores.

Com os CDOs formados, a empresa oferece o produto para outros bancos ou fundos de investimentos.

Estas instituições financeiras, por sua vez, compram o produto, recebem os rendimentos (juros e encargos cobrados nos financiamentos) e adquirem a dívida.

Por outro lado, o banco que emitiu o Collateralized Debt Obligation fica com uma comissão. 

Principais características

O que define um Collateralized Debt Obligation são as operações que servem como seu lastro.

Negociado em camadas, conhecidas como tranches, cada uma delas representa um determinado grau de risco.

Assim, dentro do mesmo CDO existem as seguintes partes:

  • Sênior: a mais segura, com a maior classificação de risco (rating) e prioridade no recebimento dos fluxos futuros garantidos pelo seu lastro;
  • Júnior: composta por dívidas de pior qualidade e, em casos de inadimplência, a primeira a incorrer — razão pela qual oferece um maior retorno.

Além disso, o mercado de CDO engloba a participação dos seguintes agentes:

  • Investidores institucionais: compradores de títulos de longo prazo como o CDO;
  • Gestores de CDO: escolhem e realizam todo o gerenciamento das operações que farão parte do lastro;
  • Securitizadores: profissionais responsáveis por aprovar o lastro, fazer a estruturação do CDO em tranches e vendê-los para os investidores;
  • Garantidores: recebem um quantia em forma de pagamento similar ao prêmio no mercado de seguros, para garantir parte das tranches do CDO.

O que deu errado com os CDOs?

A crise financeira de 2008 expôs os perigos do uso descontrolado dos CDOs. Na época, as maiores instituições financeiras dos EUA liberaram crédito de forma desregulada a potenciais maus pagadores — chamados de subprime.

Com isso, foram feitas hipotecas para efetuar a compra de imóveis e, obviamente, esses compradores se endividaram e não foram capazes de pagar o empréstimo.

Dessa forma, as instituições que compraram os títulos de dívidas começaram a ver diversos pagamentos mensais se transformarem em imóveis pagos como forma de garantia.

Com o aumento elevado da inadimplência e o inevitável crescimento de “ofertas de casa”, a consequência foi a queda considerável do valor dos imóveis, de tal forma que a garantia se tornou muito pequena para cobrir os custos e lucros previstos.

A partir daí foi formada uma verdadeira bola de neve de calotes o acúmulo de imóveis originou a crise de crédito americana.

Quais são as vantagens e desvantagens do CDO?

O CDO é definido como um produto de renda fixa, utilizado como instrumento de fundos de investimento e até mesmo previdência privada por possuir certo nível de segurança.

Além disso, sua rentabilidade é mais atraente do que a oferecida por uma letra do tesouro, por exemplo.

No entanto, no Brasil o CDO não existe da mesma forma que nos Estados Unidos. Aqui, são liberados outros instrumentos, como LCI e LCA.

A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é um instrumentos de investimento no qual o banco capta os recursos para financiar linhas de crédito imobiliário.

Já a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) financia projetos do agronegócio.

A ideia é bem semelhante ao CDO, mas, devido a alguns fatores que existem no CDO, as duas letras são diferentes.

De todo modo, a partir do momento que um agente financeiro não desempenha seu papel de maneira responsável na criação e comercialização do CDO, as desvantagens podem ser grandes.

Inclusive, em 2008 o mundo pode sentir na pele a consequência dos erros cometidos, visto que a crise hipotecária nos Estados Unidos ganhou força a partir do momento que os CDOs começaram a ser negociados com títulos, dívidas ruins ou junk.

Portanto, podemos concluir que o CDO pode ser um bom instrumento financeiro, desde que seja utilizado de forma responsável e correta.

Quer ingressar no mercado financeiro, mas não sabe por onde começar? A escola da XP Inc. desenvolveu um curso completo sobre os Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos.

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Saiba como fazer investimento em opções de forma lucrativa

 

Quem busca por investimento em opções está normalmente interessado em lucrar por meio da bolsa de valores de forma mais segura. Isso é de praxe no mundo dos investimentos, sendo uma escolha bastante rentável.

As opções, no geral, são negociadas na B3 e conectadas a outros tipos de renda variável, como as ações, por exemplo. Por isso, elas são consideráveis na vida dos investidores que buscam proteger ou aumentar seu patrimônio.

Mas o que são opções no mercado financeiro? Este artigo traz todas as informações para os interessados em conhecer mais esse mercado. Acompanhe a gente!

O que são opções no mercado financeiro?

As opções são um acordo de compra e venda de um determinado ativo por um valor em uma data futura. Esse preço é combinado entre o titular (comprador) e o lançador (vendedor) no momento em que se firma o contrato, operação que conhecemos como strike price.

Na prática, o investimento em opções é um tipo de derivativo, no qual as contratações dependem de outros ativos. De modo geral, ele é usado para reduzir os riscos de transações na bolsa de valores, assegurando a proteção do patrimônio contra perdas no preço dos ativos negociados.

Como funciona o mercado de opções?

As opções no mercado financeiro podem ser de dois tipos: negociadas na bolsa de valores e diretamente no balcão.

Quando listadas na B3, elas apresentam uma estrutura mais organizada, com características padronizadas, como garantias de cobertura ou margem, e data de vencimento estipuladas.

Já no mercado de balcão, os compradores e vendedores definem as próprias opções de contrato, como prazos, valores e depósito de garantia, quando pedido. Por isso, neste caso é fundamental conhecer mais a fundo sobre o mercado em geral, e, assim, diminuir a possibilidade de prejuízo.

Quem pode investir em opções?

Quem já está investindo no mercado de opções sabe da importância de entender o assunto, como citamos no tópico acima. Isso porque esta é uma categoria mais complexa do que as tradicionais, cuja compra e venda são simplificadas.

De fato, qualquer pessoa pode decidir começar um investimento em opções, mas é recomendado que para fazer as transações tenham experiência na bolsa de valores e manuseio em uma ferramenta de home broker.

Afinal, as opções no mercado financeiro são uma excelente alternativa, o que proporciona maior controle sobre os ganhos e perdas.

A propósito, quer saber por que vale a pena aplicar o seu dinheiro no mercado de opções? Mostraremos em seguida mais detalhes sobre os benefícios.

Quais são as vantagens e desvantagens do mercado de opções?

Vantagens de investir em opções

  • Negociações organizadas e planejadas quando feitas pela B3;
  • Investimento em tendência de alta ou baixa;
  • Grande possibilidade de diversificar as estratégias, simulando as chances de lucro e de prejuízo;
  • Investimento ideal para quem deseja lucrar a curto prazo.

Desvantagens de investir em opções

  • O titular pode perder o valor do prêmio em caso de baixa;
  • O lançador pode perder mais do que o titular, pois ele é um especulador;
  • Volatilidade do mercado;
  • Liquidez baixa, pois nem sempre é possível resgatar o dinheiro aplicado quando desejar.

>>> Mercado de opções: o que é, vantages e riscos

Quais são os tipos de opções?

Existem três tipos de opções no mercado financeiro. Entenda a funcionalidade de cada uma:

Call

O call é um tipo de opção em que o titular tem o direito de comprar o ativo-objeto por um preço prefixado na data de vencimento, mas isso não o obriga a adquiri-lo. 

Logo, se preferir deixar a opção chegar ao vencimento, ele pode simplesmente não comprar o ativo, perdendo apenas o valor pago como prêmio.

Put

Sentido contrário do Call, o Put corresponde ao direito de venda de um ativo-objeto pelo preço do exercício na data do vencimento. 

Aqui também não existe a obrigação de venda, porém ao repassar esse direito a outro investidor, este receberá o prêmio.

Strike

Strike representa o preço prefixado pelo qual o ativo-objeto poderia ser negociado. Desse modo, o investidor que tem o direito de compra com preço de exercício, pode adquirir r o papel por esse mesmo valor.

Acompanhe este vídeo e saiba como lucrar no mercado de opções:

Como se aprofundar no mercado de investimento em opções?

Agora que você já sabe como funciona o investimento em opções, o próximo passo é descobrir que tipo de aplicação deseja fazer (compra ou venda) e quais são as opções mais rentáveis do mercado.

Vale lembrar que ter uma estratégia organizada pode gerar grandes frutos a curto prazo, mas somente com disciplina e conhecimento é possível levar a sério.

Pensando assim, a Faculdade XP School tem a solução ideal para você. A nossa dica é fazer o curso In The Money: Como começar a lucrar com Opções, um treinamento completo para você dar os primeiros passos no mundo das Opções e entender os diferentes tipos e como montar estruturas de negociação. Imperdível, não é?

Aliado ao curso, continue acompanhando os nossos conteúdos do blog, recheado de informações e curiosidades para você investir e lucrar da maneira certa.

Como analisar as ações e escolher a certa para investir?

Você sabe como analisar as ações? Investir em papéis não é uma tarefa difícil, mas mais do que acreditar na intuição, o sucesso dessa aplicação depende de um estudo detalhado sobre diversos aspectos, considerando desde a área de atuação até o cenário econômico e político.

No geral, a compra de ações tem riscos maiores devido à volatilidade do mercado financeiro, que é sensível e repleto de alterações. Por isso, saber o que analisar para comprar ações não é palpitar, mas, sim, entender as nuances de investimentos a curto, médio e longo prazo.

Então, como descobrir a fórmula do investimento em ações? Aliás, será que ela existe? Descubra lendo este artigo até o final.

Por que analisar as ações?

Analisar ações é contribuir para a construção de uma estratégia eficiente em busca de uma rentabilidade a longo prazo. O processo de análise faz parte da jornada de todo investidor que acredita na renda variável, um campo vasto de sucesso.

Além do mais, ao avaliar os ativos, você tende a minimizar os riscos dos prejuízos de um segmento naturalmente oscilatório.

No entanto, não existe uma fórmula pronta, é preciso considerar alguns pontos importantes, como os indicadores que veremos logo mais, entre outros aspectos.

Como analisar ações para investir?

Duas ferramentas são utilizadas pelos investidores na hora de escolher suas ações. Entre elas estão a análise técnica e fundamentalista. Conheça cada uma:

Análise técnica

A análise técnica se baseia somente na quantidade de ativos disponíveis para aplicação na bolsa de valores.

Essa abordagem é baseada na leitura e análise de gráficos. Ele estuda os fatores externos que influenciam a procura e oferta das ações, como, por exemplo, o bom desempenho das empresas, as perspectivas para o futuro e a valorização do mercado. Por essa razão, ela é utilizada para operações de curto prazo, como o day-trade.

Análise fundamentalista

Já a análise fundamentalista traz informações mais concretas como, por exemplo, o fluxo de caixa, balanço patrimonial, demonstração de resultados, lucros periódicos, etc. Isto é, ela estuda o desempenho da empresa em vários pontos, assim como todo seu histórico.

Além do mais, é possível verificar os valores de uma ação, a competência dos gestores, a qualidade dos produtos e serviços, os fatores macroeconômicos, como o PIB, emprego, renda, taxa de juros, enfim, percepções capazes de traçar um cenário longínquo.

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Quais indicadores servem para analisar as ações?

Para você aprender como analisar as ações para investir, é imprescindível contar com os principais indicadores financeiros. Conheça suas funcionalidades:

ROE

O ROE (Return on Equity) significa retorno sobre o patrimônio, e serve para medir o rendimento de uma instituição após saber o quanto lucra com o dinheiro dos acionistas.

Representado por uma porcentagem, o cálculo do ROE é a divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido da empresa. Na prática, se espera que as companhias que geram valor para os investidores tenham um ROE maior que a taxa Selic.

Logo, além de medir a rentabilidade, o ROE avalia a capacidade da organização de agregar valor com os seus próprios recursos, fortalecendo sua gestão e mostrando sua qualidade no mercado.

Preço sobre Lucro (P/L)

Esse indicador aponta se uma ação está cara ou barata dependendo do valor do P/L, ou seja, quanto menor o P/L, mais barato é o ativo. A base do P/L é criar um planejamento de tempo, pois depende do tempo necessário para que a rentabilidade das ações cubra o valor investido.

Dividend Yield (DY)

O Dividend Yield (D/Y) é um indicador que representa o quanto a empresa paga aos investidores em dividendos ou em dinheiro. A equação desse indicador é:

DY = (total em proventos em dinheiro [últimos 12 meses] ÷ preço atual da ação) x 100.

Enfim, quanto maior for o DY, maior será o pagamento de dividendos, o que indica que vale para investidores que pensam na distribuição de rendimentos periódicos.

Dívida líquida/ patrimônio líquido

Este indicador demonstra a proporção entre o que a empresa possui e o que deve. Basicamente, se o indicador for igual a 5, a companhia tem dívidas 5x maior que o seu patrimônio. Do mesmo modo, quanto menor o número encontrado, melhor o desempenho da empresa.

No geral, as empresas apresentam números menores em comparação aos bancos, que geralmente contraem dívidas altas devido à rotatividade e oferecem melhores produtos aos clientes.

Como diminuir ou eliminar erros no investimento de ações?

Não há uma resposta concreta sobre isso, mas percebemos, ao longo deste artigo, que é fundamental se basear em dados e em muito estudo, não em “achismos”. 

É nisso que a Faculdade XP School acredita, uma vez que ela tem todo o know how necessário para que você aprofunde seu conhecimento sobre ações com o curso Diversificação de Carteira e Gerenciamento de Risco, de Marcos Piellusch. O curso ensina, na prática, como alocar corretamente seus recursos, e como construir uma carteira eficiente e com riscos controlados.

Ou seja, isso vale tanto para o mercado de ações, como para outros tipos de investimentos. Que tal começar agora?

A propósito, agora, como você já tem uma base e sabe como analisar ações, que tal compartilhar este material com os seus amigos e familiares para que todos também possam aprender e investir melhor? 

O que é CETIP? Conheça a integradora do mercado financeiro

Você sabe o que é CETIP? Quem está iniciando no mercado financeiro provavelmente já se deparou com esta sigla, que surge com frequência quando o assunto é investimento — principalmente de renda fixa.

Neste artigo, vamos explicar do que se trata, quais são suas funções, objetivos e importância. Acompanhe a leitura! 

O que é CETIP?

A Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados (CETIP) é uma empresa privada integradora do mercado financeiro.

Antes dela, as operações e liquidações financeiras de títulos eram emitidas em papel, por meio de cheque.

Ou seja, a CETIP trouxe mais agilidade às movimentações, visto que as transações passaram a ser realizadas em um ambiente eletrônico.

Ela também é responsável por calcular e divulgar a Taxa DI Cetip, que serve como referência para empréstimos entre bancos e também como um indicador de investimentos usado por muitos investidores.

Além disso, sua infraestrutura e tecnologia são fundamentais para o funcionamento do mercado, visto que várias operações, como crédito imobiliário, investimento em ativos e financiamento de veículos, passam por ela.

Por fim, a CETIP beneficia pessoas e empresas do setor financeiro que fazem investimentos por meio dela. Ao todo, são mais de 17 mil participantes, entre clientes, companhias e outros, como:

Como surgiu a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos?

A CETIP foi fundada em 1984 por um conjunto de instituições financeiras, no entanto, só iniciou suas atividades em 1986.

A princípio, tratava-se de uma organização sem fins lucrativos — o que mudou em 2008, quando a empresa abriu o capital e se transformou em uma sociedade por ações.

Já em 2017, a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados se uniu à BM&FBovespa, formando a atual B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).

Quais são as suas principais funções?

A Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados possui uma estrutura de autorregulação que supervisiona e fiscaliza as operações, o mercado e suas próprias atividades, a fim de atestar se o que ocorre em seu ambiente está de acordo com as normas.

E, para contribuir para o funcionamento correto do mercado financeiro, a empresa possui diversas funções. Entre as principais, podemos destacar:

  • realizar a custódia escritural de títulos, ativos e contratos;
  • registrar todas as operações financeiras que acontecem no mercado;
  • disponibilizar uma plataforma online que possibilite a realização de operações e negociações em tempo real.

Objetivo da CETIP

O objetivo principal da CETIP é garantir que os títulos ativos e privados sejam negociados com eficiência, rapidez e segurança, afinal, todas as operações financeiras são centralizadas nela.

Por exemplo, ao realizar um DOC entre uma conta e outra, a empresa responsável pela operação é a CETIP. É ela que garante que o dinheiro seja direcionado ao destino com segurança.

É importante ressaltar que a CETIP é fiscalizada pelo Banco Central e todas as atividades são reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Quais são os títulos trabalhados pela CETIP?

Desde o início do seu funcionamento, a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados se estabeleceu como uma central depositária. 

A companhia oferece serviços de registro, liquidação e negociação de títulos e ativos, sobretudo de renda fixa.

Entre os títulos que atribuídos à CETIP, estão:

Além dos títulos mencionados acima, a empresa também trabalha com outros ativos financeiros que não fazem parte da renda fixa, como:

  • Cotas de Fundo;
  • Derivativos de Balcão;
  • COE (Certificados de Operações Estruturadas).

Em relação ao COE, por exemplo, depois da emissão, a CETIP deve fazer o registro para que o investimento seja mais seguro.

Isso porque uma das principais funções da companhia é assegurar que as instituições bancárias apresentem, de forma totalmente segura, diferentes cenários e opções de retorno relacionados ao certificados.

Qual a relação da CETIP com a taxa CDI?

Além de saber o que é CETIP, é importante que você entenda qual é a relação dela com a taxa CDI (Certificados de Depósitos Interbancários).

Para melhor compreensão, vamos a um exemplo:

Em um banco, inúmeros depósitos, recebimentos de pagamentos, transferências e saques são efetuados todos os dias.

Com isso, nem sempre o expediente é encerrado com o saldo positivo. No entanto, o Banco Central obriga todas as instituições bancárias a fechar o dia “no verde”.

Quando o banco percebe que o saldo será negativo, ele recorre a outras instituições bancárias para conseguir atender a determinação do Banco Central. Ou seja, pega o valor necessário emprestado.

Este processo é realizado por meio dos Certificados de Depósito Interbancários (CDI), usados somente pelos bancos.

Tratam-se de empréstimos de curto prazo, como de um dia para o outro.

Sendo assim, a taxa DI é a base para os juros que devem ser pagos entre as instituições. E, como a CETIP é responsável por todas as transações, ela divulga o valor do CDI.

Por esse motivo, é comum que a rentabilidade de algumas aplicações financeiras seja calculada por meio do CDI.

Existem investimentos que rendem menos que o CDI, como a poupança, e outros que rendem acima de 100%.

Qual é a garantia dos investimentos na CETIP?

Por fim, a Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados oferece o CETIP Certifica, um selo que oferece mais transparência e segurança aos investidores sobre suas aplicações.

Ele funciona como um certificado que valida um investimento indicando que ele possui registro, em seu nome e CPF (ou CNPJ), na CETIP.

Para obtê-lo, é preciso efetuar um cadastro no CETIP Certifica. Com isso, é possível gerar certificados para os principais títulos registrados pela companhia, como:

  • Renda fixa;
  • Derivativos;
  • Fundos de Investimento;

É importante destacar que, no momento de investir, é fundamental atentar-se ao selo CETIP Certifica, que pode ser consultado no próprio site da CETIP.

Ao tomar esse cuidado, você tem a garantia de que está realizando investimentos com mais segurança.

Como você pode perceber, saber o que é a CETIP é fundamental para quem deseja investir, pois trata-se de uma companhia essencial para o funcionamento mercado financeiro brasileiro.

Por meio dela, todos os dias milhões de transações de pessoas e empresas são executadas de forma ágil e segura.

Além disso, você investe seu dinheiro sabendo que pode contar com o auxílio da Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados para realizar boas aplicações.

Portanto, chegou a hora de parar de perder dinheiro investindo na poupança.

Por meio do curso Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco, da escola da XP Inc., você vai aprender a conquistar as melhores oportunidades desse segmento.

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Como funciona o Forex trading? Entenda tudo sobre o mercado de câmbio

O trader, ou um investidor mais experiente, sempre está procurando boas oportunidades e maneiras de investir. Isso inclui, inclusive, operações fora da Bolsa de Valores do Brasil (B3).

O mercado de Forex, ou mercado de câmbio, já é bem conhecido em todo o mundo. No entanto, no Brasil,ele ainda não é regulamentado, o que não significa que sua prática seja ilegal.

A não regulamentação pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), faz com que a operação tenha um risco maior. Nesse sentido, o Forex trading é mais recomendado para traders e investidores experientes com o perfil arrojado. 

Para te ajudar a entender como funciona o Forex trading, preparamos um guia completo sobre o assunto. Ao término da leitura você terá aprendido sobre os seguintes tópicos:

  • o que é Forex trading?;
  • como funciona o Forex trading?;
  • vantagens e desvantagens do Forex trading;
  • operação do Forex no Brasil.

Boa leitura!

O que é Forex trading?

Antes de entender a fundo o que é e como funciona o Forex trading, é preciso estar ciente de que esse tipo de mercado é descentralizado. Ou seja, os investidores podem negociar uns com os outros independentemente de onde estejam.

Para ficar mais claro o conceito de descentralização do mercado, veja o exemplo abaixo:

Carlos investe em ações na bolsa de valores, portanto toda negociação de compra e venda acontece dentro do ambiente da bolsa. Caso ele investisse no Forex trading, ele não teria a “limitação” de negócio apenas com investidores que fazem parte do mesmo ambiente.

Entendida essa questão, vamos direto ao assunto: o que é Forex trading?

Basicamente, o Forex trading é um mercado onde se investe em pares de moedas. O investidor busca o lucro nesse investimento com a valorização de uma moeda sobre a desvalorização da outra.

Qualquer pessoa pode investir no Forex, no entanto é preciso estar atento a algumas questões. São elas:

  • é um investimento de alto risco;
  • por não ser regulamentada, não existem corretoras brasileiras que oferecem a forma de investimento;
  • o estudo sobre o mercado financeiro e cambial devem ser prioridade;
  • estar atento à questões de geopolítica dos países que utilizam a moeda que comprou.

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Além disso, é necessária uma certa dose de atenção pois muitas pessoas se aproveitam do não conhecimento para aplicar golpes. Por esse motivo, estude muito sobre o mercado cambial e quais corretoras podem e oferecem esse produto.

Continue por aqui para entender como funciona o Forex trading e como não cair em  armadilhas.

Como funciona o Forex trading?

Como já explicamos acima, o lucro, ou prejuízo, no mercado Forex acontece com a oscilação da taxa de câmbio das moedas. Ou seja, o sobe e desce do valor das moedas.

É muito importante que ao entrar nesse mercado, o trader faça uma análise da valorização e desvalorização das moedas que deseja operar. No par de moedas escolhido, uma terá o papel de moeda base e a outra de moeda cotada.

Para conseguir o lucro na oscilação da taxa de câmbio, o trader pode decidir operar comprado ou vendido. Operando comprado ele acredita na valorização da moeda base sobre a cotada. Já operando vendido, ele acredita que a moeda cotada valorizará sobre a de base.

Acompanhe o exemplo abaixo para ficar mais claro.

Fabiana decide comprar o par de moedas EUR/USD, que corresponde às moedas Euro e Dólar americano. Ela vai operar comprado, portanto colocou como moeda base o euro pois acredita que ela irá valorizar se comparado ao dólar.

Caso a valorização do euro de fato aconteça, Fabiana terá o lucro correspondente à oscilação da taxa de câmbio. Agora, se Fabiana decidisse operar vendido seu lucro viria da valorização da moeda cotada.

Em ambos os casos, é preciso estar bem atento às questões que podem fazer uma das duas moedas valorizar ou não.

Vantagens e desvantagens do Forex trading

Entender como funciona o Forex trading é muito importante, mas saber quais são as vantagens e desvantagens desse mercado também deve estar na lista.

Quando uma nova maneira de atuar no mercado financeiro surge, é comum investidores se perguntarem quais as vantagens daquele negócio. Com o Forex trading não seria diferente.

Afinal, mesmo sendo o maior mercado financeiro do mundo, a prática ainda não é muito comum no solo brasileiro. Confira a seguir as principais vantagens e desvantagens de entrar no mercado cambial.

Vantagens

  • É o mercado que mais tem liquidez no mundo;
  • Ele fica aberto de segunda a sexta, sem parar;
  • Não precisa começar com uma grande quantia de recursos, já que a alavancagem é bastante utilizada nesse mercado. Sem a alavancagem o valor mínimo para investir é de 100 euros.

Desvantagens

  • É um investimento de alto risco;
  • Golpistas se aproveitam da não regulamentação no país para enganar investidores;
  • Abusar na alavancagem pode render muito prejuízo, portanto é importante ter controle emocional e uma gestão de risco bem montada.

Vale lembrar que estudar o mercado é sempre a melhor opção para aproveitar as vantagens e minimizar as desvantagens do Forex. Para ter um melhor entendimento sobre como fazer esse gerenciamento de risco, assista o vídeo abaixo. Aperte o play!

Operação do mercado Forex no Brasil

Até aqui já entendeu o que é, como funciona o Forex trading e quais são suas vantagens e desvantagens, mas você sabe como operar no mercado estando no Brasil? Afinal, como já alertamos neste guia, a prática não é regulamentada no País, portanto nenhuma instituição financeira nacional pode oferecê-la.

Confira a seguir o passo a passo para começar a operar no mercado Forex.

1- Crie uma conta para transferências internacionais

O primeiro passo para atuar no mercado Forex é criar uma conta para realizar a transação internacional. A plataforma Remessa Online é uma boa opção para esse serviço.

2- Abra conta em uma corretora internacional

Com a conta de transferência criada é hora de encontrar uma corretora internacional confiável. Antes de abrir a conta na corretora, confira se ela opera Forex, se é confiável e tem todas as obrigatoriedades para funcionar.

Caso não tenha uma boa proficiência em  inglês ou espanhol, procure corretoras em países que falam português.

3- Comece a operar

Seguindo os dois primeiros passos, você já pode aplicar a quantia que deseja investir e começar a operar. Não esqueça de seguir todo o aprendizado deste guia para ser um bom trader de Forex.

>>> Gostou do conteúdo? Agora que você sabe como funciona o Forex trading, o que acha de expandir seu conhecimento sobre o trabalho do trader? Nós, da Faculdade XP School, a escola da XP, podemos te ajudar nisso!

Com o curso ministrado pelo especialista em Day trade, André Moraes, você vai entender tudo sobre a profissão do trader na prática. Clique no banner abaixo e comece agora mesmo!

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Transferência de custódia de ações: o que é? Como fazê-la?

Escolher uma corretora de investimentos para abrir sua primeira conta pode não ser uma decisão muito fácil. É preciso conhecer bem o tipo de investidor que será para, a partir daí, se aliar à corretora que mais se identifica.

Mas, nem sempre essa questão é levada em consideração.

Quando a decisão é feita sem essa análise, muitas vezes o investidor sente a necessidade de fazer a transferência de custódia das suas ações. Ou seja, repassar seus ativos de uma corretora para outra, sem precisar retirá-los.

Se você está nessa situação, chegou ao lugar certo!

Para te ajudar a entender como transferir custódia, preparamos um conteúdo completo sobre o assunto. Ao término da leitura você terá compreendido acerca dos seguintes tópicos:

  • o que é custódia de ações?;
  • como fazer transferência de custódia? Passo a passo;
  • quer transferir a custódia? 3 corretoras para escolher.

Boa leitura!

O que é custódia de ações?

Antes de entender como transferir ações de corretoras, é preciso saber o que é custódia de ações. Afinal, como apreender o mais complexo sem compreender o básico?

A custódia nada mais é do que o serviço de “segurança” dos ativos investidos em uma corretora. Ou seja, a instituição quando oferece seus serviços ela dá a garantia de que seus recursos estarão em boas mãos.

Para ficar mais claro veja o exemplo abaixo:

João decide investir em ações na corretora X. Essa corretora assume o papel de custodiante, pois garantirá a João a integração com o mercado financeiro e a movimentação plena de seus investimentos.

>>> Não sabe como escolher uma boa corretora? Leia o artigo: Como escolher uma corretora de investimentos? GUIA.

Obrigações do custodiante

Ao investir em ações ou outros ativos, é importante pesquisar acerca da responsabilidade da instituição financeira que for escolher. Pois, será papel dela cuidar das ações, assegurar um bom funcionamento e conexão entre investidor e mercado financeiro.

Vale lembrar que quando o custodiante exerce um bom serviço, ele ganha cada vez mais confiança no mercado. Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exige uma série de obrigações para as instituições custodiantes. São elas:

  • garantir a segurança de ações e outros ativos;
  • administrar e realizar as operações de compra e venda de ativos quando o investidor solicitar e outras atividades;
  • inteirar seu cliente investidor acerca da posição de seus investimentos no mercado;
  • manter todos os cadastros atualizados.

Agora que entendeu um pouco mais sobre as custódias de ações, quais serão as etapas para realizar uma transferência de custódia entre corretoras? Continue por aqui para não perder nada!

Como fazer transferência de custódia? Passo a passo

Em um primeiro momento entender como transferir custódia de ações pode parecer complicado, mas com as dicas certas o aprendizado fica simples. É importante citar que saber como fazer esse tipo de transferência pode te ajudar na sua experiência como investidor.

Dentro do mercado financeiro, existem dois tipos de transferência de custódia:

  • transferência de conta de custódia aberta na CBLC: é a mais utilizada por quem movimenta ativos na bolsa e é mais rápida;
  • transferência de custódia em instituição escrituradora: necessária apenas se as ações estiverem, ou forem passadas, para um banco ou empresa escrituradora. O processo é mais burocrático.

A mais comum entre investidores é a transferência de contas abertas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Nesse sentido, sendo iniciante ou não na bolsa de valores, é importante ter os passos de como transferir ações de corretoras, pois nunca se sabe quando irá precisar.

Confira a seguir o passo a passo de como transferir custódia em contas inseridas na CBLC.

1- Abra uma conta na corretora que deseja migrar

Decidiu que quer transferir a custódia das suas ações? O primeiro passo é abrir uma conta na corretora que deseja migrar.

Escolha com atenção se baseando no seu perfil de investidor para não cometer o mesmo erro do início. Verifique os serviços e taxas de corretagem para saber se eles se adequam ao que procura.

2- Acesse e preencha o formulário de transferência de custódia

O segundo passo para realizar a transferência de custódia entre corretoras, é preencher o formulário de solicitação de transferência de valores mobiliários. Você deve pedi-lo à sua atual corretora.

É um formulário simples onde irá fornecer informações acerca da sua pessoa física e investidora. Clique aqui para conferir o exemplo de um formulário da corretora Clear.

3- Reconheça firma

Assim que preencher o formulário, leve o documento até um cartório e reconheça firma. Esse passo é importante para dar mais segurança à transferência.

4- Envie a solicitação

O último passo é entrar em contato com a sua nova corretora e solicitar a transferência. A mudança acontece, em média, em menos de cinco dias. No entanto, o prazo dependerá da corretora.

Quer transferir a custódia? 3 corretoras para escolher

Já entendeu como transferir custódia de ações mas ainda não sabe para qual corretora migrar? Essa é uma decisão muito importante e que precisa ser bem analisada.

Confira a seguir três das melhores corretoras para se investir. Importante se atentar para as características de cada uma e ver com qual mais se identifica.

XP Investimentos

Criada em 2001, a XP Investimentos é uma das corretoras mais conhecidas do país. Ela é também uma das mais completas quando o assunto é oferta de serviços.

Ao todo, a instituição oferece sete maneiras de investimento. São elas:

  • ações;
  • mercado futuro;
  • fundos de investimento;
  • fundos imobiliários;
  • renda fixa;
  • oferta pública;
  • COE.

Além disso, quem investe com a XP tem acesso às análises e recomendações de especialistas para tirar todas as dúvidas. Assim como a possibilidade de controlar seus investimentos na palma da mão com o aplicativo da XP Investimentos.

Mesmo atingindo em sua maioria um público de alta renda, a corretora fornece tipos de contas diversificados. Ou seja, todo tipo de investidor tem seu espaço.

Rico

A segunda corretora, mesmo sendo mais nova, já ganhou um espaço no coração dos investidores. Isso porque a Rico confia na simplicidade e facilidade de acesso aos serviços.

Fundada em 2011, a corretora surgiu para falar que todo mundo pode investir. Suas plataformas possuem uma interface otimizada e intuitiva, chamando a atenção de novos investidores.

Se você está começando o seu caminho na bolsa de valores, a Rico é uma ótima opção!

Clear

Caso seja um investidor mais arrojado ou trabalhe como trader, a Clear é a corretora perfeita para você. O motivo é que ela é focada em renda variável e Day Trade.

Por ter esse foco, a corretora possui diversas plataformas para se operar na bolsa. São elas:

  • FlashTrader;
  • MetaTrader 5;
  • ProfitPro;
  • ProfitPlus;
  • TradeZone;
  • Tryd Pro;
  • Tryd Trader;
  • SmarttBot;
  • Profit Trader Clear;
  • FlashChart.

Toda a infraestrutura e suporte ao trader da Clear, está aliada à corretagem zero. Ou seja, não é cobrada a taxa nas negociações de ativos.

Para entender um pouco mais sobre como funciona o mercado acionário, confira o vídeo abaixo. Aperte o play!

Agora que já sabe tudo sobre como acontece a transferência de custódia de ações, amplie seus conhecimentos! No blog da Faculdade XP School, a escola da XP Inc, você tira todas as dúvidas sobre o mercado financeiro e de investimentos.