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O que é mercado de opções: como ele funciona na bolsa?

Entender o que é o mercado de opções é essencial para o investidor que quer ter mais oportunidades, como uma alternativa a evitar as oscilações do mercado.

Os acionistas que investem na bolsa de valores há algum tempo provavelmente já ouviram falar sobre o que são opções no mercado financeiro, pois elas podem ser negociadas na B3. Além disso, estão ligadas a outros ativos de renda variável.

Mas quando vale a pena fazer este tipo de investimento? O que é e como funciona o mercado de opções na Bolsa? O que precisamos saber antes de começar a investir? Continue a leitura para descobrir!

O que é o mercado de opções?

O mercado de opções é o local em que se negocia o direito de comprar ou vender um determinado ativo por um preço fixado, em uma data futura específica. Ou seja, as opções são um tipo de derivativo, já que o preço deriva do valor do ativo a que ela está atrelada. 

Quem adquire esse direito deve pagar um prêmio ao vendedor. Isso porque, no mercado de ações, no primeiro momento não se negocia o ativo em si, mas sim o prêmio, que é um valor pago para ter a possibilidade (ou opção) de comprar ou vender os ativos em uma data futura.

Tudo isso pode parecer complexo, mas o que devemos pensar para entender o que é o mercado de opções é que o mercado de derivativos baseia-se na negociação de contratos futuros, em que o valor dos investimentos dependem de outros ativos.

Esse tipo de investimento é realizado com o objetivo de proteger suas ações contra possíveis oscilações no mercado. Além disso, qualquer pessoa pode negociar opções, mas é importante que tenha um bom conhecimento sobre renda variável e os riscos que esses ativos possuem.

Mas, afinal, qual a diferença entre o mercado de ações e o de opções? Quando um investidor compra ações, está em negociação direta dos papéis, que representa uma cota de uma empresa.

Já no mercado de opções, o investidor negocia a possibilidade de venda ou compra de um ativo (que pode ser uma ação, bem ou mercadoria). Ou seja, quem compra opções de ações ainda não é investidor da empresa, mas pode ser no futuro pelo preço predeterminado no momento do contrato.

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O que você precisa saber antes de começar a investir em opções?

Agora que já sabemos o que é o mercado de opções, devemos entender os termos, para ter mais clareza ao falar sobre como funciona. Confira as principais expressões utilizadas neste tipo de investimento.

Titular

O titular é o comprador da opção e quem tem o direito de comprar (ou vender) o ativo-objeto.

Lançador

Este é o vendedor, que possui a obrigação de comprar ou vender o ativo no preço e data determinados, caso o titular opte por exercer seu direito. Isso porque, como falamos anteriormente, o lançador recebe um prêmio por essa obrigação.

Prêmio

É o valor pago pelo titular ao lançador, ou seja, de quem está comprando para quem está vendendo. Dessa forma, passa a ter o direito de comprar ou vender o ativo em uma data futura, pelo preço já determinado.

Call

Uma call é uma opção de compra. Ou seja, são as opções que dão ao titular o direito de comprar o ativo-objeto do contrato pelo preço prefixado, na data do vencimento (ou exercício).

O titular tem a possibilidade e o direito de comprar os ativos, mas não a obrigatoriedade. 

Put

É a negociação do direito de venda de um ativo. Aqui, o titular pagou o prêmio para ter o direito de vender o objeto do contrato pelo preço de exercício na data do vencimento (mas não a obrigação). 

Ativo-objeto

Podemos definir o ativo-objeto de uma opção como o bem, mercadoria ou ativo que está em negociação. 

Strike

Strike é o preço de exercício, ou seja, o valor predeterminado pelo qual o ativo pode ser negociado caso o titular opte pelo exercício da opção.

Data de vencimento

Chamado também de data de exercício, é o último dia em que o titular pode exercer o direito de venda ou compra do ativo-objeto. A partir desse vencimento, a negociação da opção expira. 

Como funciona o mercado de opções na bolsa?

Agora que já entendemos o conceito e os principais termos, é o momento de falar como funciona o mercado de opções. 

Assim como as ações, as opções podem ser negociadas na bolsa ou no mercado de balcão. No primeiro caso, possuem as características, datas de vencimento e garantias estabelecidas pela B3.

Já as negociações não padronizadas são feitas no mercado de balcão. Nesse caso, são os próprios vendedores e compradores estipulam todas as características do contrato (prazos, valores e depósitos de garantias). 

Ainda assim, devem ser registradas na B3, que assegura que as partes cumpram com o prometido.

Como vimos, o titular tem o direito (ou seja, a opção) de comprar uma call ou de vender uma put no preço predeterminado ou em exercício. Enquanto isso, o lançador tem o dever de vender a call ou comprar o put para o comprador.

Mas, afinal, como funciona o mercado de opções na prática? Vamos exemplificar para ficar mais fácil de entender. 

Imagine que Marcos (lançador) comprou um apartamento (ativo-objeto) no valor de R$ 300 mil como um investimento, pois acredita que irá se valorizar com o tempo. Joana (titular) também pensa que o valor do imóvel irá subir, mas no momento não possui o dinheiro para realizar a compra.

Então, eles fazem um acordo de opção de compra (call), com alguns termos predeterminados: Joana irá pagar R$ 20 mil (prêmio) a Marcos para, daqui 6 meses (data de validade) ter o direito de comprar o apartamento por R$ 330 mil (strike).

Joana faz isso porque acredita que o mercado irá valorizar e, futuramente, o apartamento chegará a valer R$ 400 mil. Caso este cenário ocorra, ela pode exercer o direito de compra e terá pago no imóvel o valor de R$ 350 mil (prêmio + strike). 

Entretanto, se o apartamento for desvalorizado, ela não precisa exercer a compra, perdendo apenas o “sinal” de R$ 20 mil. Já João, mesmo não tendo vendido o imóvel, ganha com o valor do prêmio do início do contrato.

O acordo de opção de venda (put) funciona de forma similar: Marcos (titular) compra um apartamento, mas descobre que tem chances de desvalorização. Então, ele paga a Joana (lançador) o valor de R$ 20 mil para ter a opção de vender o imóvel pelo preço previamente estipulado, dentro do prazo determinado.

Vale a pena investir no mercado de opções?

Já falamos sobre o que são opções no mercado financeiro e como funciona a negociação. Mas, fica a pergunta: vale a pena?

Como em qualquer outro investimento, o mercado de opções conta com vantagens e riscos. Por um lado, é uma boa maneira de diversificar as estratégias, preparando-se para eventuais altas e baixas do setor.

Do outro lado, é importante considerar que um dos riscos está relacionado à volatilidade do mercado, além de ser um contrato com pouca liquidez, já que nem sempre é possível resgatar o valor aplicado a qualquer momento.

E, é claro, como falamos anteriormente, para contar com mais segurança no investimento em mercado de ações, o que é essencial é já ter conhecimento em renda variável. 

O curso Aprenda a investir na bolsa de valores pode ser a porta de entrada para esse universo.

Ministrado por Leandro Rassier, educador financeiro na XP há mais de 20 anos. Com ele, é possível adquirir um aprendizado prático com diferentes recursos de engajamento, identificando boas oportunidades de investimentos.

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Saiba como investir no mercado futuro e adquirir renda no tempo certo

Desconhecido por uns, almejado por outros. Afinal, você sabe a importância e como investir no mercado futuro? Não? Pois, talvez esteja perdendo uma ótima oportunidade de aplicar em um recurso que permite ganhos estratégicos em um futuro não distante.

Como isso acontece? O mercado futuro visa proteger o investidor contra oscilações de preços do mercado, processo conhecido como hedge. Por ser caracterizado de renda variável, o retorno acontece a longo prazo.  

Logo, o mercado futuro é feito para investidores iniciantes e experientes, porém com estilo arrojado e que não temem as oscilações dos preços. 

Gostou da ideia e quer se aprofundar sobre o assunto? Neste artigo vamos explicar como funciona o mercado futuro abordando os seguintes tópicos:

  • O que é mercado futuro?;
  • Como funciona o mercado futuro?;
  • Como investir no mercado futuro?;
  • Vale a pena investir no mercado futuro?;
  • Como escolher uma corretora para operar?

O que é mercado futuro?

O mercado futuro é um local onde ocorrem negociações de contratos de compra e venda de produtos em datas distantes e por um preço pré-definido. Nesse contexto, dólar, boi gordo, soja, milho, café, são alguns dos produtos geralmente acordados.

Este bem envolvido na negociação é chamado de ativo subjacente, que pode ser tanto uma mercadoria como um ativo financeiro. Além disso, no mercado futuro todos os acordos acontecem na bolsa de valores.

Por essa razão, existe uma regra estabelecida que beneficia tanto a vida do comprador quanto a do vendedor, pois o contrato assinado por ambos deve conter as mesmas condições.

Imagine, por exemplo, se cada investidor negociar um tipo de boi gordo ou soja com cotações adversas, seria um grande risco que provavelmente inviabilizaria as operações. É por isso que o mercado futuro torna-se mais vantajoso do que outros derivativos não padronizados.

Vale ressaltar que apenas dois elementos variam durante a transação: a quantidade de contratos e o preço. No mais, os contratos futuros são uniformes e atraem cada vez  pessoas que se beneficiam com a liquidez alta.

A liquidez é um bom sinal, pois permite que o investidor se desfaça da operação antes do encerramento do contrato, caso não esteja satisfeito com a operação por alguma razão. 

Desse modo, ele fica livre do contrato sem qualquer burocracia e consequentemente diminui as possibilidades de perdas financeiras.

>>> Leia também: Veja os melhores truques para poupar dinheiro

Como funciona o mercado futuro?

Os contratos futuros não são combinados pelo valor total do produto, e sim, por meio das suas oscilações. Isso porque em qualquer título de investimento a movimentação do custo do produto faz parte da oferta e da procura.

Ou seja, quando o investidor compra um saco de soja na baixa e vende na alta, ele tem um lucro obtido na transação, o que não aconteceria em outro derivativo.

A grande sacada do mercado futuro é a possibilidade de obter rendimentos sobre valores de contratos acima do que foi investido, o que chamamos de alavancagem.

Liquidação financeira e física

A liquidação é o momento final do contrato futuro. É quando ocorre a transferência dos recursos e ativos negociados. 

Esse movimento acontece na Câmara de Compensação e na B3 como forma de assegurar que compradores e vendedores cumpram o acordado.

Nesse sentido, existem dois tipos de liquidação: a financeira e a física.

A liquidação financeira refere-se à entrega do montante feito pelo comprador ao vendedor, servindo tanto para valores imobiliários quanto para ativos. Resumindo, é quando o comprador repassa o valor restante durante a negociação. 

Por ser o último passo da transação, nesse momento é calculada a diferença financeira entre o valor de compra e a venda do papel.

Vale ressaltar que a liquidação financeira acontece em dinheiro somente para a parte envolvida, e o mais importante: sem a necessidade de entrega do ativo de base. Já a liquidação física tem menor recorrência na grande parte dos produtos, comum nos mercados agropecuários e de energia.

Aqui o procedimento é mais trabalhoso, porque somente no final do contrato é feita a entrega do produto. Em muitos casos, é um processo indesejável, pois nem sempre o investidor deseja ter em casa um carregamento de soja, por exemplo. 

Por isso, a liquidação financeira se torna o recurso mais prático para quem recorre ao mercado futuro.

Como investir no mercado futuro, na prática?

Vamos a um exemplo prático para você entender melhor. Digamos que você seja um produtor de café que queira vender o produto por um preço adequado. Afinal, você teve custos com defensivos agrícolas, empregados, sementes, entre outros.

Todavia, você estabeleceu vender um saco de café por R$100. Do outro lado, existe um industriário que deseja comprar o seu produto para revendê-lo a um supermercado. 

Como toda negociação é pensada a longo prazo, o contrato futuro prevê uma transição equilibrada em que o valor não seja caro para venda, nem para a compra. Em outras palavras, o mercado futuro padroniza o valor na bolsa de valores, protegendo os agentes (comprador e vendedor) das variações dos preços.

Vale a pena investir no mercado futuro?

Depende das suas reais necessidades como investidor. Para ter uma visão mais ampla sobre a tomada de decisão, pergunte-se:

  • Como eu me comportaria diante da perda de lucro?;
  • Qual será a minha reação durante o ganho?;
  • Será que posso me tornar um investidor compulsivo?;
  • Quanto estou disposto a me aprofundar sobre o assunto?

Questione-se para entender se o mercado futuro é exatamente o tipo de investimento ideal para você.

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Como escolher uma corretora para operar?

Em primeiro lugar, você deve estar ciente que para negociar no mercado futuro é necessário ter conta em uma corretora de valores, pois é ela quem fará a intermediação das operações no pregão da B3.

Ao entrar em contato com alguma corretora, observe as taxas envolvidas durante a transação. Apesar do mercado futuro oferecer valores baixos, podem aparecer taxas elevadas que reduzirão os seus ganhos. 

Considere também os sistemas de análise disponíveis pela corretora no home broker (plataforma onde ocorrem as transações).

Entenda que negociar na bolsa de valores não é um movimento difícil, se você tiver conhecimento e prática. Para você ampliar seu aprendizado neste ramo, a Faculdade XP recomenda o curso Aprenda a investir na Bolsa de Valores, de Leandro Rassier.

No treinamento você conhecerá conceitos essenciais para investir em ações, aprendendo os agentes econômicos que impactam na economia, e criando uma proximidade com o mercado futuro. Aproveite essa chance!

Como escolher fundos imobiliários: 8 dicas para montar sua carteira de investimentos

Em um cenário em que o rendimento é cada vez mais baixo em apostas de renda fixa, saber como escolher fundos imobiliários é uma escolha de risco, porém bastante valiosa para quem não teme investir em renda variável.

Em 2021, por exemplo, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros para 2% ao ano, o que levou os investidores a optar por fundos imobiliários. A taxa Selic, por exemplo, teve uma alta e atualmente permanece em 7,75% ao ano.

Em contrapartida, a pesquisa recente da B3 mostrou que esses ativos encerraram 2020 com mais de 1 milhão de investidores, e um recorde de R$53,9 bilhões de investimento somente nos últimos doze meses, ou seja, motivo de alegria para quem aplica em fundos imobiliários.  

Mas ainda há um certo receio nessa área, principalmente para negociantes de primeira viagem. Saber como escolher fundos imobiliários, conhecer suas vantagens e prever o retorno esperado do portfólio são algumas dúvidas frequentes dos leigos, que serão solucionadas a partir agora. Acompanhe a gente e saiba mais.  

O que são fundos de investimento imobiliário?

Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são uma modalidade coletiva de renda variável formada por investidores que desejam aplicar recursos em investimentos imobiliários, seja em imóveis prontos, edifícios comerciais, shopping center e hospitais, por exemplo.

Em suma, é uma forma de conquistar o retorno financeiro por meio da exploração de locação, arrendamento, venda do imóvel ou outras negociações.

Quais são os benefícios do fundo de investimento imobiliário?

Os fundos imobiliários são um ótimo modelo de investimento porque geram rentabilidade alta, além de diversificar a carteira de ativos.

A propósito, você não irá realizar negociações às cegas, uma vez que um gestor especializado estará à sua disposição para ajudá-lo na escolha das alocações.  

Por último, e talvez um dos maiores diferenciais em relação a outros investimentos, é que você ficará livre de encargos, como taxas, inadimplência, manutenção, entre outros, muito comuns quando se compra ou arrenda um imóvel por conta própria.

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Afinal, como escolher fundos imobiliários?

Agora que você já entendeu o conceito, listamos oito dicas importantes para saber como escolher fundos imobiliários. Confira!

1. Determine seus objetivos

O primeiro passo antes de partir para o investimento é alinhar os próprios objetivos, isso porque o pagamento de proventos e a valorização das cotas podem variar conforme o tipo de ativo, o que confundirá a sua estratégia.

2. Preste atenção na liquidez

A liquidez é um dos pontos mais importantes no FII, pois é o recurso que transforma o ativo em dinheiro. Ou seja, é por meio dela que você consegue vender o Fundo Imobiliário e obter o dinheiro com mais ou menos velocidade.

Nesse contexto, vale frisar que quem busca maior liquidez e menos risco, talvez seja favorável testar a renda fixa, pois quando se investe a reserva de emergência em fundos imobiliários, a liquidez diminui em comparação aos títulos públicos, como o de Tesouro Direto, por exemplo.

3. Verifique o histórico de rentabilidade do fundo

Tenha em mente que no exato momento de fechar a negociação, a performance do fundo nem sempre apresenta o total de ganhos e o comportamento do mercado nos meses anteriores, o que gera insegurança para o investidor pelo pouco embasamento histórico. 

Por isso, recomenda-se conversar com um gestor e pedir um documento de rentabilidade mais amplo, de, no mínimo, seis a 12 meses, para você formular seus investimentos.

4. Determine o tipo de risco

Desde o primeiro momento, observe qual dos tipos de retorno financeiro você deseja investir: um que gere ganhos maiores com riscos altos ou outro com rentabilidade equilibrada, porém menores riscos.

Esse ponto é importante porque determina o tipo de investidor que você é. Isto é, se o seu perfil é mais conservador, talvez valha mais a pena aplicar em operações menos arriscadas, porém com menor rentabilidade. Agora, se você não teme as oscilações do mercado, espere por um retorno financeiro polpudo.

5. Avalie a estratégia de alocação do fundo

Perceba se o fundo escolhido investe em imóveis mais consolidados e com menor chance de risco, ou os que estão em fase de construção, que, consequentemente, apresentam-se mais expostos a riscos.

6. Conheça o gestor do fundo

Como vimos, o gestor é o responsável pelas alocações na carteira de fundo, portanto, ele tem influência direta no andamento dos investimentos.

Desse modo, busque se informar sobre o histórico do gestor, identificando demais experiências nessa área, e a rentabilidade dos ativos nos quais já atuou.

7. Pense no prazo de investimento

Ao alocar em FIIs, entenda que esse é um ramo de resgate à longo prazo. Por isso, só faz sentido se o investidor montar uma carteira de pelo menos um ano.

Saber esperar é uma arte nos investimentos, até porque normalmente um ativo imobiliário constará na carteira somente depois de um tempo após o início das negociações.

8. Conheça mais os imóveis

Por fim, o investidor deve ficar atento aos detalhes do ativo, ou seja, é fundamental avaliar os imóveis, os locatários (para entender o risco de crédito dos aluguéis), os níveis de vacância e inadimplência, entre outros elementos.

Gostou das dicas? Certamente a partir dessas informações, você sentirá mais segurança para investir em FIIs. 

Como funciona o rendimento dos fundos imobiliários?

Existem duas maneiras para você obter um rendimento de fundo imobiliário: por valorização das cotas ou pagamento de proventos.

No primeiro caso, se você pretende vender um imóvel por um preço maior em comparação ao investido, provavelmente haverá um ganho de capital.

Já a segunda alternativa é por meio da quitação de proventos em forma de dividendos, ou seja, repasses onde parte dos lucros são direcionados aos cotistas de forma mensal ou semestral. Essa é uma boa alternativa para quem não quer comprar ações ou diversificar a carteira.

Como escolher fundos imobiliários? Bônus 

Bom, dicas não faltam para você saber como escolher fundos imobiliários, afinal, esse é um campo vasto que vale a pena se aprofundar nos detalhes.

Pensando nisso, a Faculdade XP sugere o curso Viva de Renda com Fundos Imobiliários, no qual  você aprenderá a construir uma carteira de fundos e entenderá porque apostar nesse segmento é mais rentável do que nas ações negociadas na Bolsa de Valores.

Aproveite também para dividir seu conhecimento, compartilhando esse texto em suas redes sociais! Afinal, quem confia em você gostará de saber mais sobre fundos imobiliários! 

Não perca tempo e comece agora!

Blue chips ações: como avaliar e lista das brasileiras na Bovespa

Compor a carteira de investimentos é sempre um desafio e não existe fórmula correta. O que prevalece, nesse caso, é uma análise minuciosa e pautada pela estratégia de cada investidor. Independentemente de qual seja essa estratégia, provavelmente você já olhou para uma blue chip ações.

Talvez você não associe esse nome diretamente a uma ação, mas certamente já ouviu falar e até tenha uma delas em sua carteira. Ficou curioso?

No artigo abaixo nós explicamos não só o que são as blue chips ações, como também as vantagens e desvantagens de investir nelas e quem são na B3 e mundo afora.

O que são blue chips ações?

Sabe aquela empresa que todos conhecem e que na B3 é uma das mais negociadas e com grande liquidez? Essas são as blue chips ações.

Basicamente, as blue chips são empresas financeiramente estáveis e amplamente reconhecidas em suas áreas de atuação.

Por terem grande porte, serem consolidadas e, claro, terem boa saúde financeira, essas empresas são frequentemente procuradas pelos investidores como opções seguras e rentáveis.

A título de curiosidade, o termo vem do universo dos jogos de azar, no qual as fichas azuis são as mais valiosas. Atualmente, a expressão faz parte do dicionário de investimentos e é frequentemente usada nesse mercado.

Características

No mundo da renda variável, as blue chips ações são as queridinhas dos investidores e possuem alto volume de negociação. Por não existir uma lista oficial da B3 listando quais são esses papéis, é importante saber identificá-los.

Por isso, conhecer suas características é fundamental para fazer uma análise assertiva. Veja as principais delas:

  • Alta geração de caixa
  • Alto valor de mercado
  • Boa e recorrente distribuição de lucros, como os dividendos
  • Boa liquidez durante a venda de ações
  • Bom relacionamento com acionistas
  • Crescimento constante, com forte geração de caixa
  • Gestão transparente
  • Popular oferta de produtos e serviços
  • Pouca necessidade de aumento de capital

Como dissemos, por estarem vinculadas a empresas já consolidadas, as blue chips são ações bastante sólidas. Por esse motivo, elas tendem não só a passar pelas oscilações do mercado, como também gerar lucro em situações adversas.

Juntas, essas características tornam essas ações mais seguras e ideais para quem gosta de aumentar capital a longo prazo.

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Qual é a importância dessas ações para o mercado?

Embora não exista uma relação oficial de quais empresas se configuram como blue chips, o Ibovespa é um indicador delas. Nós explicamos: o maior índice da Bolsa é calculado com base na média de desempenho das principais ações negociadas.

Essa é também uma das razões pelas quais essas ações são importantes para o mercado. O fato de suas performances refletirem no índice faz com que elas se comportem como termômetro da bolsa.

Se muitas delas caem, automaticamente esse índice também é reduzido. Por outro lado, se elas apresentam bom desempenho, ele tem mais chances de subir.

A grande liquidez dessas ações também é uma característica importante e que as coloca em posição de destaque no mercado. Com elas, a negociação de compra e venda é mais ágil, já que seus papeis são sempre procurados.

Além disso, elas também são reconhecidas como boas pagadoras de dividendos. Tudo isso gera mais confiança para o mercado e, consequentemente, atrai mais investidores.

Quais são as ações blue chips Bovespa?

Seja na B3 ou em outras bolsas ao redor do mundo, quando você passa a entender o conceito das blue chips ações, fica fácil identificar quais são elas.

Se você está dando os primeiros passos na negociação de ações ou se busca por papeis mais seguros para investir a longo prazo, acompanhar o histórico dessas empresas pode ser uma boa opção.

Entretanto, embora costumem ser sinônimo de segurança, é importante lembrar que elas fazem parte do universo de renda variável. Por isso, mesmo com boa reputação, elas estão sujeitas a variações e riscos.

Lista de ações blue chips estrangeiras

Mesmo se tratando de empresas internacionais, certamente você já ouviu falar delas. Afinal, elas expandem as fronteiras de seus países de origem e conquistam espaço ao redor de todo o mundo.

Em seus mercados financeiros, são grandes potências e, assim como no Brasil, influenciam seus índices. Veja quem são as blue chips ações internacionais:

  • Apple
  • Coca-Cola
  • Exxon Mobil
  • IBM
  • Johson & Johnson
  • Microsoft
  • PepsiCo
  • Procter &Gamble
  • Unilever
  • Walmart

>>> Você sabia que investir no exterior é uma ótima maneira de proteger o seu patrimônio? Essa matéria do Infomoney explica mais sobre esse tipo de investimento e como ele auxilia nas crises e volatilidades do nosso país.

Lista de ações blue chips brasileiras

As blue chips ações brasileiras são bastante tradicionais no país. Por terem grande importância em suas áreas de atuação, são destaque no mercado financeiro.

  • Ambev
  • Bradesco
  • Gerdau
  • Itaú Unibanco
  • JBS
  • Petrobras
  • Usiminas
  • Vale

Vale a pena investir em blue chips?

Assim como em qualquer tipo de investimento, a escolha sobre investir em blue chip é pessoal e demanda análises.  Muito se fala sobre a segurança que essas empresas transmitem ao mercado, mas é fundamental que somado a isso você coloque na balança outros pontos de sua estratégia.

Quanto mais conhecimento sobre esse mercado e sobre as particularidades das empresas e seus papéis você tiver, mais chances você terá de construir uma carteira alinhada com os seus objetivos.

Vantagens

Por serem empresas amplamente reconhecidas, uma das principais vantagens de investir em blue chips é a liquidez de deus papéis. Com o alto volume de negociações na Bolsa, a compra e venda é totalmente descomplicada.

Outra vantagem desse tipo de ação é a estabilidade. Quando uma empresa é sólida fora do mercado financeiro, automaticamente tem mais chances de sobreviver a eventos negativos e que impactam em sua cotação.

O pagamento de dividendos também é um ponto positivo da blue chips. E é a sua relevância e estabilidade que também contribuem com isso. Sem a necessidade de investimentos para escalar suas operações, elas agradam seus acionistas na hora da divisão dos lucros.

Desvantagens

Assim como em qualquer investimento, as blue chips também apresentam desvantagens. Para os investidores arrojados, por exemplo, esses papéis têm pontos negativos.

Enquanto sua maturidade é uma vantagem para uns, para outros essa característica inviabiliza o lucro rápido. E isso é verdade. O fato de serem gigantes e terem grande fatia de seus mercados faz com que tenham crescimento lento e chance quase nula de desenvolvimento inesperado.

Como avaliar ações blue chips?

Assim como não existe uma lista de blue chips, também não há um critério claro sobre como avaliá-las. Entretanto, isso é feito de maneira subjetiva entre os analistas financeiros.

Independentemente de se tratar de blue chip ou ação comum, existem alguns critérios que são considerados durante as análises financeiras. Entre eles estão a trajetória da empresa e sua imagem diante do mercado, assim como seu histórico na Bolsa.

Valor de mercado, histórico financeiro, relação com acionistas e envolvimento em notícias também são pontos bastante importantes e que auxiliam um investidor na composição de sua carteira.

>>> Se você quer mergulhar no universo da renda variável, saiba que é preciso considerar algumas coisas antes. Na série Investimento às Claras, a Clara Sodré fala tudo o que você precisa saber antes de dar o primeiro passo. Confira!

O segredo é diversificar a carteira

Embora não exista fórmula mágica para montar uma carteira de sucesso, certamente ele vem da diversificação. Mesmo se tratando de empresas consolidadas, investir exclusivamente em blue chips não irá garantir o retorno que você espera. Por isso, a dica é estudar o mercado, suas oportunidades e como você pode usá-las a favor do seu patrimônio.

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Descubra quais são os investimentos mais seguros no Brasil e quais cuidados tomar ao investir

Para muitas pessoas, é impossível pensar na palavra “investimentos” sem associá-los a riscos. Afinal de contas, é claro que ninguém quer perder o dinheiro ganhado com tanto esforço.

Entretanto, esse pensamento faz com que muitas pessoas deixem de aproveitar ótimas oportunidades de maximizar seu patrimônio. Se você possui esse medo, temos uma boa notícia: existem vários investimentos seguros no Brasil que possibilitam aumentar seus lucros com baixo risco. 

Continue a leitura para saber tudo sobre o assunto!

Quais órgãos garantem a segurança dos investimentos no Brasil?

Para falarmos sobre investimentos seguros no Brasil, precisamos conversar sobre o que é essa segurança que muitos imaginam ter em investimentos mais tradicionais, como a Poupança. 

Dentro do País, existem órgãos responsáveis por garantir a segurança do setor financeiro, como:

Banco Central do Brasil 

O Banco Central do Brasil, ou Bacen, é o órgão responsável por regular o sistema financeiro brasileiro e garantir a estabilidade econômica do País. Quando uma instituição financeira está sendo criada, é necessário ter uma autorização do Bacen para funcionar.

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 

A CVM é o órgão que auxilia a assegurar os investimentos das pessoas. Essa autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda tem como responsabilidade fiscalizar e punir empresas que agem de má-fé com os investidores.

Fundo Garantidor de Créditos 

A sigla FGC, Fundo Garantidor de Créditos, é famosa no mundo dos investimentos, especialmente pelos fãs de renda fixa. Afinal, a responsabilidade desse Fundo é proteger investidores prejudicados por instituições financeiras que tiveram problemas, como declarar falência.  

É importante saber que o FGC pode proteger cada investidor em até R$ 250.000 por instituição e por CPF, com o limite máximo de R$ 1 milhão a cada 4 anos. Isso também vale para os juros rendidos pelo investimento, desde que esteja dentro do teto do Fundo.

Ou seja, se você comprou R$ 200.000 em títulos em uma corretora de investimentos e R$ 110.000 guardados em um banco, ambos estão resguardados. 

Quais são os investimentos seguros no Brasil e protegidos pelo FGC?

Agora que você conhece todas as instituições reguladoras no mercado financeiro e de investimentos, é importante que você saiba quais são os títulos protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito e que, portanto, são investimentos seguros no Brasil:

  • Poupança: ela é um investimento seguro, mas possui uma rentabilidade mais baixa que outros títulos igualmente seguros.
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB): ao investir nesse título, você empresta dinheiro para os bancos financiarem suas atividades de crédito. Já a instituição financeira lhe oferece em troca uma remuneração, os juros do investimento.
  • Letras de Crédito Imobiliário (LCI): igual ao CDB, mas, nesse título, o empréstimo é feito para o setor imobiliário. 
  • Letras de Crédito do Agronegócio (LCA): igual ao CDB, mas, nesse título, o empréstimo é feito para o setor agropecuário.
  • Letras de Câmbio (LC): título de crédito emitido por instituições financeiras que representa uma ordem de pagamento.

Além desses investimentos, considerados seguros pela proteção do FGC, também vale falar sobre o Tesouro Direto. Essa opção de título ganhou mais popularidade nos últimos anos por oferecer aplicações a partir de R$ 30 com diferentes indexadores e prazos de vencimento.

Entenda mais sobre o Tesouro Direto

Assim como nos investimentos que citamos acima, a compra de títulos de Tesouro Direto configura um empréstimo feito a uma instituição. Nesse caso, o Governo Federal é o receptor do título, através do Tesouro Nacional.

Pelo Tesouro Nacional ser o “caixa” do governo, as chances dele deixar de pagar as dívidas internas são quase inexistentes. Isso porque, se ele quebrar, acontecerá um efeito dominó com todas as outras instituições financeiras, que possuem investimentos altos.

Para você entender ainda mais o que é o Tesouro Direto e como ele é uma excelente opção segura, dê o play no vídeo abaixo da Mirna Borges, dona do canal EconoMirna:

Portanto, existem alguns títulos que oferecem mais segurança, mas, de maneira geral, podemos afirmar que a maior parte dos investimentos no Brasil são seguros.

4 cuidados para garantir a segurança dos investimentos no Brasil

Mesmo com órgãos como esses em vigor, é provável que parte dos investidores ainda se sinta desconfortável em se aventurar em diferentes categorias da renda fixa ou variável. Por isso, separamos 4 cuidados que lhe ajudarão a encontrar os investimentos mais seguros no Brasil.

1. Verifique a veracidade de qualquer instituição financeira

Está cogitando abrir uma conta-corrente em um novo banco ou se interessou por algum fundo de investimento, mas se sente receoso? É possível garantir a regularização e verificar a segurança deles nos sites oficiais do Banco Central do Brasil, Fundo Garantidor de Crédito e Comissão de Valores Mobiliários.

2. Saiba qual é o seu perfil de investidor 

O perfil de investidor é um ponto de partida para qualquer iniciante. O importante é você se sentir confortável com outros aspectos de uma aplicação, como:

  • Rentabilidade;
  • Liquidez;
  • Risco.

Essa tríade dos investimentos é o garante que cada pessoa tenha o máximo de rentabilidade respeitando seus limites e sentindo-se seguro, independentemente do tipo de aplicação. 

Também é necessário manter um olhar constante nos nossos objetivos, assunto que abordamos em mais detalhes no vídeo abaixo:

3. Implemente o stop loss

Muitas pessoas deixam de investir na Bolsa de Valores por medo dos possíveis prejuízos que podem acontecer em dias com alta volatilidade. 

Uma maneira de tornar esse investimento mais “seguro” é com o stop loss, ou prejuízo estimado. Essa ordem de venda programada dispara automaticamente quando uma ação atinge o percentual de perda determinado pelo investidor. 

Ou seja, se você comprou uma ação e não quer perder mais de 5% nela, essa programação leva mais controle e segurança à sua carteira de investimentos.

4. Invista em conhecimento

A melhor maneira de entender como investir dinheiro de forma segura no Brasil é através do conhecimento

Após melhor compreender as diferentes características de cada tipo de aplicação, ganhamos mais controle do nosso patrimônio e conseguimos enxergar novas maneiras de maximizar o nosso patrimônio com segurança.

E a Faculdade XP School pode lhe ajudar com isso! O nosso curso “Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos” possui todas as informações essenciais para começar a investir com segurança e ter mais controle do seu patrimônio. Comece a aprender com a gente:

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

Saiba o que é portfólio de investimentos e como montar um em apenas 3 passos

Quando começamos a aprender sobre o mundo dos investimentos, existem termos que nos confundem e outros que nos fascinam. O aumento da Taxa Selic é bom ou ruim? Vale a pena investir R$ 1 milhão na renda fixa? O que é CDI?

Dentre as dúvidas comuns, “o que é portfólio de investimentos” é uma que aparece sempre. Uma expressão conhecida por muitos, mas ignorada por tantos por parecer “coisa de rico”. Esse é o seu caso? Pois saiba que você pode ter uma carteira de investimentos sem ter milhões de reais na conta.

Continue a leitura para entender o que é portfólio de investimentos e aprender a montar um  com as suas economias.

O que é portfólio de investimentos?

Um portfólio de investimentos pode ser definido como um conjunto de aplicações financeiras em diferentes ativos de diferentes categorias, como Tesouro Direto, Fundos Imobiliários e Ações.

Essa estratégia, de diversificação de investimentos, tem como principal objetivo obter uma rentabilidade maior e mais segura do seu patrimônio. Isso porque é possível balancear as perdas e os ganhos entre os diferentes níveis de risco e o seu perfil de investidor.

A diversificação é tão importante que deu origem a uma das citações mais famosas do mundo dos investimentos, que é: “Nunca coloque todos os ovos em uma só cesta”. Faz bastante sentido, não é mesmo?

A especialista em investimentos e professora da XP Inc, Clara Sodré, explica no vídeo abaixo alguns truques para você ter sucesso na hora de diversificar os seus investimentos. Vale a pena conferir:

O que é perfil de investidor?

Quer entender o que é perfil de investidor de um jeito simples? Então responda qual das opções você mais prefere:

  • ganhar 15%;
  • poder ganhar entre 1% e 30%;
  • poder perder até 10% ou ganhar até 50%.

Quando uma pessoa abre uma conta em uma corretora, como a XP Investimentos, um dos primeiros passos é realizar o teste de perfil de investidor

Com ele, é possível entender a tolerância ao risco e o horizonte de investimentos, pontos essenciais que servirão de orientação para escolher os produtos melhor compatíveis com os objetivos da pessoa e preencher o seu portfólio de investimentos.

Atualmente, os perfis são separados em três grandes grupos:

Conservador

Você quer ganhar sempre, mesmo que isso signifique ganhar menos? Você se sente confortável deixando dinheiro na poupança? Se sua resposta foi sim, esses são sinais de que você pode ser um investidor com perfil conservador. 

Mas temos uma boa notícia para os conservadores: existem alternativas tão seguras quanto a poupança que oferecem maior rentabilidade. Algumas opções são Tesouro Direto, CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio).

>>>Leia também: título do blogpost xp62, cuja KW é “Investimentos seguros no brasil”

Moderado

Você está disposto a ganhar entre 1% e 30% ao invés de garantir os 15%? Pode ser que você tenha um perfil moderado. Nele, as pessoas querem segurança nos investimentos com uma pequena maleabilidade para obter melhores rentabilidades.

Agressivo

Você é “tudo ou nada”? Acredita que quanto maior o risco, maior a rentabilidade? Então essa busca por aumentar o seu patrimônio sem se preocupar com os riscos pode indicar que o seu perfil é agressivo.

Como montar um portfólio de investimentos em 3 passos?

Com uma melhor compreensão sobre o que é um portfólio de investimentos e qual é o seu perfil de investidor, você está pronto para entender a montagem e a gestão do portfólio de investimentos. Confira:

1º passo: Anote todos os seus objetivos e prazos

Entender quais são seus objetivos de curto (até 2 anos), médio (até 5 anos) e longo prazo (10 anos ou mais) é um fator de extrema importância na criação de um portfólio de investimentos.

Isso porque um investimento mais seguro e com alta liquidez pode ter uma rentabilidade menor que um título com liquidez mais baixa e risco mais alto. Ou seja, saber seus objetivos pode ajudar a aumentar o seu patrimônio.

>>> Leia também: Como organizar sua vida para começar a investir

2º passo: Analise e invista nas melhores alternativas para cada meta

Vamos imaginar que suas metas são juntar R$ 10 mil como reserva de emergência, fazer um mochilão pela Europa com sua família daqui 5 anos e se aposentar em 30 anos. Com esses três objetivos em mente, é o momento de buscar os investimentos que melhor se encaixam em cada opção.

Na reserva de emergência, por exemplo, o Tesouro Direto Selic e os Fundos de Investimento com prazo de resgate D+0 e D+1 podem ser ótimas opções graças à alta liquidez. 

Esse vídeo, do “Investimento às Claras”, aborda em mais detalhes os cuidados ao fazer sua reserva de emergência, olha só:

Já para o mochilão, os CBDs, LCIs e LCAs são opções que oferecem mais previsibilidade nos rendimentos, ou seja, mais segurança para garantir uma viagem sem preocupações.

E como a aposentadoria é uma meta de longo prazo, é sugerido um pouco mais de flexibilidade para aumentar os lucros – sempre de acordo com o perfil do investidor, claro. Além das ações, existem também Fundos Imobiliários, Fundos Multimercados, Fundos de Índice e outros. Clique aqui e conheça todos.

>>> Para saber mais sobre CBDs, LCIs e LCAs, leia: Batalha: qual a melhor opção de renda fixa entre 5 títulos?

3º passo: Acompanhe com frequência seu portfólio de investimentos

Acha que o trabalho acaba após montar seu portfólio de investimentos? Pelo contrário, agora se inicia a próxima etapa de cuidados com o seu patrimônio: a gestão de portfólio de investimentos.

Para garantir que sua carteira siga conquistando resultados que atendam suas expectativas, é importante realizar análises periódicas dos seus títulos. Isso porque seus objetivos podem mudar ao longo dos anos ou um investimento pode deixar de ter o rendimento esperado.

Entendeu o que é portfólio de investimentos?

Esperamos que com esse artigo você tenha entendido o que é e como fazer um portfólio de investimentos alinhado com suas expectativas e seu apetite por riscos e por lucros. Não se esqueça de que a diversificação é a chave para uma carteira que atenda às suas necessidades e o ajude a ter uma vida mais tranquila e segura. 

Se quiser saber mais sobre como ter e gerir um portfólio de investimentos de sucesso, clique no botão abaixo e continue a aprender com a gente!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Gráfico Candlestick: saiba de uma vez por todas como analisar

Saber analisar o Gráfico Candlestick é importante para quem investe ou pretende investir na Bolsa de Valores.

Especialmente para traders, que operaram no curto prazo e usam Análise Técnica para identificar os melhores momentos de compra e venda.

Neste artigo, você vai descobrir o que é o Gráfico de Candlestick, quais são seus padrões e como utilizá-lo. Acompanhe a leitura!

Gráfico Candlestick: o que é e como surgiu

Candlestick, em tradução livre, significa candelabro. Ele leva esse nome pois sua representação gráfica parece uma vela (candle, em inglês).

Basicamente, é um instrumento para análise gráfica de renda variável que mostra as variações de preço das ações em um determinado período de tempo.

O candlestick surgiu no Japão, no século XVIII. Sua criação é atribuída a Homma Munehisia.

Na época, o arroz era a grande riqueza dos fazendeiros e, em todo país, muitas negociações eram feitas com o produto. 

Os investidores aplicavam conhecimentos de Análise Técnica sobre os valores do grão por meio de um gráfico, que hoje é chamado de candlestick.

Na década de 80, o investidor americano Steve Nison percebeu que o método poderia gerar bons resultados se aplicado sobre outros ativos, como contratos futuros, moedas e ações.

Com isso, ele escreveu e publicou um o livro Japanese Candlestick Charting Techniques, que explica os padrões de candlesticks e tornou-se um dos clássicos da Análise Técnica.

>>> No vídeo abaixo, o analista de investimentos da Clear Corretora, André Moraes, explica como funcionam os Gráficos de Candlestick. Assista e entenda!

Avalie a variação de preço por meio do Gráfico de Candlestick

Avaliar o comportamento dos preços por meio do Gráfico de Candlestick pode otimizar sua estratégia de investimentos.

Isso porque essa análise gráfica aponta momentos importantes sobre a compra e venda de ativos.

Com o Gráfico de Canfle você pode observar:

  • se um ativo está em alta;
  • se um ativo está em baixa.

Ao identificar essa tendência, o trader consegue decidir se é uma boa hora para vender ou comprar determinado ativo.

No entanto, a qualidade da análise está diretamente ligada ao resultado da aplicação. Por esse motivo, é fundamental estudar sobre o assunto e manter-se informado.

Além disso, você também pode fazer outras analises para reafirmar suas decisões, afinal, o candlestick é somente um dos tipos de análise gráfica existentes no mercado.

Entendendo como analisar candlesticks

A análise do candlesticks é feita a partir de três elementos principais:

  • formato;
  • cor;
  • período.

Veja a seguir como cada um deles funciona. 

Formato

O formato do candlestick é determinado pelos valores que o preço da ação atingiu no período selecionado. São os preços:

  • de abertura;
  • de fechamento;
  • mínimo;
  • máximo;

Esses valores compõem os dois elementos que formam o gráfico:

  1. o corpo (que tem informações de abertura e fechamento);
  2. a sombra (que mostra os mínimos e máximos do período).

O retângulo, corpo do candlestick, mostra o valor atingido pelo preço da ação no fechamento e na abertura. Já a linha vertical ligada ao gráfico, a sombra, mostra o preço máximo e mínimo do período.

Dessa forma, como o volume de variação de preços também sofre alterações, há inúmeros formatos de candlestick.

Cor

A cor do candlestick determina se ele é de alta ou de baixa.

Caso o preço de fechamento esteja abaixo do preço de abertura, significa que preço da ação caiu durante o período. Portanto, o candlestick será de baixa, em vermelho ou preto.

Por outro lado, se o preço de fechamento superar o preço de abertura, significa que preço da ação subiu durante o período. Logo, o candlestick será de alta, em verde ou branco.

Período

Cada vela, chamada de canfle, mostra o que ocorreu com o preço de uma ação em dado período.

Você pode escolher gráficos que representam desde um minuto até um ano, bastando somente selecionar o período desejado.

Assim, é possível adaptar facilmente diferentes ativos e estratégias.

Veja na ilustração a seguir como interpretar cada um dos três elementos do candlestick:

Ilustração de um Gráfico Candlestick.

>>> Selecionamos 19 padrões de clandesticks para melhorar a sua análise, clique aqui!

Descubra aos padrões candle!

Uma sequência de candlesticks pode indicar determinado comportamento de um ativo.

Esse tipo de informação é fundamental para que você observe as tendências e decida o melhor a fazer: vender ou comprar.

Há inúmeros padrões identificados e nomeados pelos analistas do mercado. Esses padrões são indicadores importantes e facilitam a análise do gráfico.

Entre padrões os existentes, podemos destacar:

  • Engolfo de Alta;
  • Engolfo de Baixa;
  • Martelo;
  • Estrela Cadente;
  • Doji.

Saiba mais sobre as características de cada um deles e o que representam.

Engolfo de Alta (Bullish Engulfing)

Padrão de Candlestick Engolfo de Alta.

O padrão Engolfo de Alta sinaliza a reversão de uma tendência de baixa para uma tendência de alta.

Ele ocorre depois de um movimento de baixa e duas velas, com cores e tamanhos diferentes, formam o padrão.

A primeira vela deve ser de baixa (maior e em vermelho ou preto) e a segunda de alta (menor e em verde ou branco).

O corpo da segunda vela deve encobrir o corpo da primeira. Portanto, o preço de abertura da segunda vela é igual ou menor do que o preço de fechamento da primeira.

Já o preço de fechamento da segunda vela é superior ao preço de abertura da primeira.

As sombras podem ser desconsideradas

Engolfo de Baixa (Bearish Engulfing)

Padrão de Candlestick Engolfo de Baixa.

O padrão Engolfo de Baixa, ao contrário do anterior, sinaliza a reversão de um movimento de alta para um movimento de baixa.

Ele ocorre após uma tendência de baixa e é composto por duas velas, com tamanhos e cores diferentes.

A primeira vela deve ser de alta (menor e na cor verde) e a segunda de baixa (maior e na cor vermelha).

Da mesma forma, o corpo da segunda vela deve encobrir o corpo da primeira.

O preço de abertura da segunda vela é igual ou menor do que o preço de fechamento da primeira, assim como o preço de fechamento da segunda vela é superior ao preço de abertura da primeira.

As sombras também podem ser desconsideradas.

Doji

Padrão de Candlestick Doji

O padrão Doji sinaliza momentos de indecisão ou equilíbrio no mercado. Sua configuração é bastante simples, visto que é formado por um único período.

Além disso, normalmente, os preços de fechamento e abertura são idênticos, o que resulta em uma vela sem corpo definido.

O Doji pode ter sombras inferiores e superiores e, muita das vezes, parece uma cruz.

Martelo (Hammer)

Padrão de Candlestick Martelo (Hammer).

Já o Martelo é um padrão de candlestick de corpo pequeno, normalmente sem sombra superior, enquanto a sombra inferior deve ter ao menos o dobro da sua medida.

Ele pode ser identificado em fundos de movimento de baixa prolongadas e depois de rápidas tendências baixistas.

A cor não importa, porém em padrões altistas são desejáveis velas na cor verde ou branca.

Estrela Cadente (Shooting Star)

Padrão de Candlestick Estrela Cadente (Shooting Star)

A Estrela Cadente é um padrão de candle de reversão e surge após tendências de alta, sejam elas prolongadas ou movimentos rápidos.

Seu formato consiste em um corpo pequeno, normalmente sem sombra inferior. Já a sombra superior é ao menos duas vezes maior do que o corpo real. A cor da vela é irrelevante.

Por fim, estatisticamente, o padrão é mais confiável depois movimentos prolongados e menos eficaz em tendências rápidas.

>>> No vídeo abaixo, a analista de minicontratos da Rico, Pam Semezzato, traz mais informações os padrões de candlestick. Assista e confira!

Tome cuidado com as limitações do Gráfico Candlestick

Apesar de todas as vantagens, o Gráfico Candlestick também possui limitações analíticas e é importante que você as conheça antes de comprar e vender ativos.

A principal limitação desse tipo de gráfico é não mostrar a sequência de eventos que aconteceram ao longo do período.

Ele se limita apenas aos quatro valores mencionados acima (preço de abertura, de fechamento, mínimo e máximo).

Com isso, podemos concluir que o Gráfico Candlestick traz informações valiosas sobre os preços da ações e os valores de abertura, de fechamento, máximo, mínimo do dia.

Entretanto, é fundamental conhecer e entender as limitações deste gráfico — que realmente existem, mas não invalidam sua importância e nem sua utilização.

Agora que você conhece o candlestick e sabe como usá-lo, continue seus estudos e descubra quais são os indicadores mais utilizados pelos analistas para entender o mercado.

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Credit Default Swap (CDS): saiba tudo sobre esse indicador de risco

Risco e investimento são duas palavras que caminham juntas. Mas embora essa seja uma condição quase que inerente aos que se arriscam nesse universo, mantê-la sob controle é fundamental. Uma das maneiras de fazer isso é através do CDS – Credit Default Swap.

O CDS é uma ferramenta valiosa para o mercado. Por todo o mundo, ela é usada inclusive como indicadora de risco de investimentos em um país. Mas você sabe mais sobre seu conceito e sobre como ela funciona? Confira no artigo abaixo.

O que é CDS – Credit Default Swap?

Antes de entender o conceito de Credit Default Swap, precisamos esclarecer o que esses termos significam individualmente.

Default

Default é a definição para quando uma instituição descumpre com suas obrigações financeiras legais. Isto é, quando um dos envolvidos, seja um investidor, uma empresa ou até mesmo um governo deixa de cumprir com o acordado. Um exemplo de default vem da vizinha Argentina, que em 2001, por conta de uma crise econômica, deixou de pagar uma dívida de US$ 95 bilhões.

Swap

Swap é uma operação que tem como objetivo diminuir riscos e beneficiar seus envolvidos. Nela, um investidor ou uma empresa acordam uma troca de obrigações em torno de um investimento.

Para entender a swap na prática, imagine que uma empresa de exportação recebe em dólares, mas que seus custos operacionais são em reais. Para se proteger da variação cambial e, consequentemente, proteger seu patrimônio, ela faz uma operação swap. Assim, ela troca o indexador de seus ativos para a moeda americana.

Vamos ao Credit Default Swap?

Basicamente, o Credit Default Swap – também conhecido por sua sigla CDS – é um derivativo. Isso significa que ele é uma espécie de contrato financeiro que deriva de outro ativo financeiro. No caso do CDS, o ativo é uma operação de crédito. Com ele, o investidor pode negociar seu risco de crédito com outro investidor.

A adoção do Credit Default Swap é uma maneira de proteger e indenizar o investidor de renda fixa. Com ele, em casos em que a instituição financeira deixa de cumprir com as obrigações previstas, ou seja, comete um default, o portador do contrato é indenizado.

Para que essa indenização ocorra, o investidor busca no mercado uma instituição que se disponha a arcar com os prejuízos do default. Essa instituição, por confiar na instituição emissora do ativo, assume o risco em troca de uma espécie de prêmio. Em resumo, o CDS é uma espécie de seguro para o investidor.

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Para que serve o Credit Default Swap?

Como dissemos, o Credit Default Swap é uma proteção ao investidor. Embora nenhuma instituição tenha o plano de cometer default, é impossível antecipar as movimentações do mercado. Nesse caso, essa operação é uma maneira de resguardar os investidores através da promessa de indenização.

Outra função do CDS é atuar como indicador de risco de um país. Isto é, mostrar se uma nação tem chances de “dar um calote”. Por ter uma mecânica semelhante a de um seguro, quanto mais arriscado um país é, maior é o valor de seu Credit Default Swap. Com o CDS alto, consequentemente, mais o mercado enxerga riscos para investimentos no país, provocando efeitos no mercado.

>>> A Clara Sodré ensina 4 passos para sair da poupança e investir em renda fixa. Confira:

Como funciona o CDS?

Basicamente, o CDS funciona a partir da preocupação com a inadimplência.

Digamos que você decidiu investir em um título público. Embora essa seja uma das modalidades mais seguras de investimento, você se preocupa com a estabilidade do país e como ela pode impactar nesse ativo. Por esse motivo, você procura por uma instituição que lhe ofereça um seguro de proteção – o Credit Default Swap.

Caso o prazo de vencimento do seu título seja de 10 anos, você será cobrado anualmente pela seguradora durante todos eles. Essa taxa é aplicada para que a instituição assuma o risco, o que também é chamado de evento de crédito. Ao fim desse período, se houver inadimplência no momento do recebimento do investimento, a seguradora fará o pagamento da quantia.

Embora não seja o único derivativo existente na Bolsa de Valores, o CDS é um dos mais importantes, sendo usada por grandes fundos e gestoras de investimentos.

Principais características

Como dissemos, o CDS é considerado um derivativo. Isso porque seu valor está atrelado ao desempenho de outro ativo. Neste caso, ao do risco de não-cumprimento de obrigações.

Uma das principais características dessa operação é que ela tem seus termos definidos durante a assinatura do contrato. Isso acontece independentemente de onde ela é negociada, sendo dentro ou fora da Bolsa de Valores.

Entre as formas mais comuns de indenização acordadas estão:

  • Além da quantia principal, o equivalente às parcelas de juros não pagas.
  • A diferença entre o preço de mercado do título e seu preço de emissão.

Como ele é negociado

Por serem utilizados majoritariamente por investidores institucionais, isto é, fundos de investimento e seguradoras, o Credit Default Swap normalmente é negociado no mercado de balcão, onde estão os títulos não registrados na Bolsa. Também por esse motivo e pela falta de padronização, sua precificação se torna complexa.

Para evitar flutuações e garantir a definição de termos consistentes, é comum que os CDSs sejam negociados e documentados através de contratos da Associação Internacional de Swaps e Derivativos (ISDA). A flexibilidade de seus contratos permite que as definições estejam alinhadas com as necessidades de seus envolvidos.

Quais são as vantagens desse indicador?

Por ser o principal indicador do nível de confiança no mercado financeiro de um país, o Credit Default Swap tem grande adesão e relevância. Também por isso, ele acumula algumas vantagens, entre elas a possibilidade de uma maior liquidez decorrente da flexibilidade nos prazos de vigência dos contratos.

Outra vantagem do CDS é a possibilidade que o investidor tem de aplicar em títulos de emissores internacionais sem que haja risco cambial. Além disso, o fato de os pagamentos serem periódicos faz com que sejam inferiores à titularidade dos papéis em si. Veja outras vantagens:

  • Oferece um fluxo constante de pagamento e pouco risco de queda
  • Pode atuar como protetor do risco de crédito de ativos em balanços patrimoniais
  • Possibilidade de ajustar a carteira às condições do mercado

Diversifique sua carteira investindo em BDRs

Já que o CDS também conversa com o mercado internacional, que tal aprender a compor sua carteira com as maiores empresas do mundo? No curso Tudo sobre BDR você tem acesso a um método estruturado para entender sobre regras, características, custos e negociação. Clique no banner abaixo para se inscrever.

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O que acontece quando a bolsa de valores cai? Por que isso acontece?

Frequentemente ouvimos notícias de que a bolsa teve uma alta ou uma queda, mas nem sempre sabemos o que isso significa na prática. Que essas oscilações têm impacto direto nos investimentos não há dúvidas, mas você sabe o que acontece quando a bolsa de valores cai?

O ano de 2020 foi um período bastante conturbado para a nossa bolsa de valores. Diante das incertezas provocadas pela pandemia de Covid-19, o índice Ibovespa, principal indicador da economia brasileira, foi de 114 mil pontos em fevereiro para 63 mil em março. O resultado você confere no gráfico abaixo:

Por que a bolsa cai? Gráfico mostrando a queda da bolsa em março de 2020
Fonte: G1 com dados da B3

A queda vertiginosa no índice entre os dias 9 e 18 de março levou a seis paralisações da bolsa de valores, a fim de controlar a situação. Mas, como podemos observar, após o susto, houve uma recuperação gradual até o fim do ano.

Quer entender por que isso acontece e quais fatores influenciam nessas quedas? Neste post vamos explicar o que é a bolsa de valores, o que acontece quando ela cai, o que significa essa expressão e como agir nessas situações. Boa leitura!

O que é a bolsa de valores?

A bolsa de valores é uma instituição onde são negociados ativos financeiros como: ações, títulos, moedas, commodities e opções.

Em outras palavras, trata-se de um mercado de valores mobiliários, que funciona de forma organizada, permitindo que investidores comprem e vendam esses ativos.

Cada país tem a sua própria bolsa de valores oficial, e a brasileira é conhecida como B3, que significa Brasil, Bolsa, Balcão e está sediada em São Paulo.

O que significa dizer que a bolsa de valores caiu?

Antes de falarmos sobre o que acontece quando a Bovespa cai, é essencial que, antes, compreenda o significado dessa expressão.

Afinal, o que é a queda da bolsa?

Quando alguém diz que a bolsa caiu, não está se referindo à instituição em si, mas ao seu principal indicador, o Ibovespa, que reúne as principais empresas do mercado de capitais brasileiro listadas na B3, como: Petrobras, Vale, Ambev, etc.

Podemos entender este índice como uma carteira teórica, que corresponde a cerca de 80% do volume financeiro negociado na Bolsa de Valores do Brasil.

Quando as ações da maior parte dessas empresas valorizam, o Ibovespa sobe e dizemos que a bolsa está em alta. Por outro lado, quando parte significativa dessas ações sofre uma desvalorização, o Ibovespa cai, gerando a famosa queda da bolsa.

Por que a bolsa cai?

A primeira coisa que um investidor iniciante precisa aprender é que o mercado financeiro está sempre sujeito a oscilações devido aos mais diversos motivos.

De modo geral, podemos dizer que o principal fator que determina essa oscilação é a lei da oferta e demanda. Ou seja, quando há muitos investidores comprando ativos da bolsa, mais ela tende a subir. Por outro lado, quanto mais gente vendendo, mais ela tende a cair.

No caso da bolsa de valores, estamos falando de um índice que engloba várias das companhias mais importantes do país. Logo, se essas empresas prosperam, elas puxam o Ibovespa para cima. Contudo, períodos de incerteza, como a crise que se instalou em 2020 por conta da Covid-19, influenciam o mercado negativamente.

Crises políticas também possuem um papel muito relevante neste sentido, podendo gerar insegurança nas relações internacionais, afastando investidores estrangeiros que, ao invés de comprar ações de companhias brasileiras, investem em ativos internacionais, fortalecendo o dólar e enfraquecendo o Ibovespa.

Ou seja, tanto fatores internos quanto externos podem influenciar no preço das ações de uma companhia e, consequentemente, ocasionar a alta ou a queda da bolsa. Por isso, todo investidor deve se manter atento a tudo o que acontece no mercado financeiro e no mundo.

>>> Quer saber mais sobre o assunto? Então confira este post: Ibovespa: como é composto, calculado e como operar

O que acontece quando a bolsa de valores cai?

Quando a bolsa de valores cai, o que acontece na maioria das vezes é o que chamamos de efeito manada: investidores colocam suas ações à venda, o que faz com que outros façam a mesma coisa, reduzindo ainda mais sua cotação.

Diante de uma forte queda na bolsa de valores, entra em ação o chamado Circuit Breaker, um mecanismo de segurança utilizado para paralisar as negociações, com o objetivo de impedir quedas bruscas no Ibovespa e proteger os investidores.

O acionamento deste sistema possui três estágios:

  • Estágio I – é acionado quando o Ibovespa atinge uma desvalorização de 10% em relação ao valor de fechamento do pregão anterior. As negociações são paralisadas por 30 minutos;
  • Estágio II – após a reabertura, caso o índice continue em queda, ao atingir 15%, ocorre uma nova paralisação, durante o período de 1 hora;
  • Estágio III – após a nova reabertura, se o Ibovespa continuar em queda, atingindo 20%, a B3 pode definir um novo período de suspensão das negociações, comunicando o momento de retorno em seus canais oficiais.

A bolsa caiu, o que devo fazer?

Primeiramente, mantenha a calma! 

Oscilação é a principal característica de investimentos em renda variável, que é o caso das aplicações na bolsa. Antes de fazer qualquer coisa, é importante entender o contexto em que algo ocorre para, então, tomar uma decisão mais assertiva e racional.

Quando uma ação começa a cair, a primeira reação que vem à mente — quase que por reflexo — é vendê-la. Diante de uma situação de incerteza como essa, a emoção toma conta, e o medo de ter um prejuízo cria aquele efeito manada que mencionamos anteriormente, provocando uma queda ainda maior na bolsa.

Parte do que gera essa reação instintiva é a incerteza do que está por vir. Mas, agora que você já sabe o que acontece quando a bolsa de valores cai, poderá agir com mais racionalidade, sem se deixar tomar pelo medo diante desse tipo de situação.

Lembre-se de que estamos falando das principais empresas do país. Os investidores que enxergaram uma oportunidade nessa queda vertiginosa da bolsa em 2020, tiveram a chance de lucrar com a valorização das ações após o período de queda.

Outro ponto importante quando falamos em investimentos é nunca colocar todos os ovos na mesma cesta. Ou seja, procure montar uma carteira diversificada, de modo a assegurar a rentabilidade de seus investimentos, mesmo em períodos de grandes oscilações.

Se você quer aprender como usar a volatilidade dos ativos a seu favor, confira o vídeo abaixo, no qual a Clara Sodré, especialista em investimentos e professora da Faculdade XP, explica tudo direitinho. Aperte o play e confira!

Preparado para começar a investir na bolsa?

Agora que você sabe o que acontece quando a Bovespa cai, já tem mais informação para embasar suas decisões e começar a investir em renda variável com mais tranquilidade.

É importante ressaltar que, apesar da sensação de imprevisibilidade que os momentos de queda geram, estamos falando de empresas sólidas, que não vão quebrar tão facilmente.

Momentos de queda sempre irão existir, assim como os de alta. Tudo o que você precisa fazer é se manter atento e bem-informado, a fim de identificar boas oportunidades e aproveitá-las quando tiver a chance.

Quer começar com o pé direito? Então, conheça nosso curso: Aprenda a investir na bolsa de valores. Por meio dele, você aprenderá desde os conceitos mais básicos, passando pelos diferentes tipos de análises, até chegar no investimento na prática. Clique no banner abaixo e se inscreva agora mesmo!

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Value at Risk: o que é e TUDO sobre o risco de mercado

Quem investe, se submete a riscos. E uma das ferramentas mais utilizadas no mercado para medir o nível de risco de um ativo financeiro é o Value at Risk (VaR).

Basicamente, o risco de uma aplicação é a incerteza sobre o percentual de retorno — quanto maior a incerteza, maior o risco.

Da mesma forma, os riscos tendem a aumentar de acordo com a taxa de lucro estimada. 

Por meio do cálculo do VaR, é possível identificar os melhores e os piores cenários de um investimento. Acompanhe a leitura e saiba mais. 

O que é Value at Risk (VaR)?

Value at Risk, em tradução livre, significa valor em risco. Trata-se de um método de avaliação que calcula o risco de um produto financeiro ou de uma carteira de investimentos.

O resultado define a maior perda esperada da aplicação em um determinado período de tempo, associado a um intervalo de confiança.

Além do VaR, existem outros métodos de avaliação de risco, como Back Test, Stress Test, Expected Shortfall.

Todos têm a mesma função: quantificar o risco de mercado (risco de perdas monetárias devido a variação de preços, taxas de juros ou taxas de câmbio).

Geralmente, o intervalo de confiança do Value at Risk varia entre 95% e 99%, o que indica que a perda pode ser maior do que a estimada. 

Para que você compreenda totalmente o conceito de VaR, veja o exemplo a seguir.

Uma gestora de investimentos anuncia um Value at Risk de R$ 50 milhões para 1 dia em sua carteira, com intervalo de confiança de 95%.

Isso significa que a perda esperada dessa carteira, entre um dia e outro, seria de até R$ 50 milhões.

No entanto, como o intervalo de confiança é de 95%, a gestora tem 5% de chance de perder mais do que R$ 50 milhões de um dia para o outro.

Para que serve o risco de mercado (VaR) em investimentos?

No mundo dos investimentos, o VaR informa ao mercado, de forma clara, os riscos de uma aplicação em relação ao seu potencial de perda.

Em vez de analisar percentuais, o método calcula o valor total, em moeda corrente, que pode ser perdido em dado momento.

A princípio, o Value at Risk foi criado e adotado por instituições financeiras. No entanto, atualmente, a técnica é utilizada por empresas de diversos segmentos. 

No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não exige que empresas não-financeiras efetuem o cálculo de risco.

Contudo, para ter acesso a capitais externos e se adequar à legislação contábil americana, é preciso calcular o VaR

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Quais são os elementos do Value at Risk?

Conforme mencionado acima, o Value at Risk estima a maior perda esperada de uma carteira.

O resultado encontrado retrata um determinado período de tempo e possui um intervalo de confiança específico. 

Com isso, o VaR é descoberto por meio de três elementos:

  • horizonte de tempo (período de tempo);
  • intervalo de confiança (probabilidade de perda).
  • estimativa de maior perda esperada (valor monetário).

Confira abaixo o significado de cada um deles.

Horizonte de tempo

O VaR avalia, sobretudo, o mercado de ativos voláteis. Logo, o período de tempo em que o risco é avaliado gira em torno de 1 dia a 1 mês.

O intervalo de confiança e o horizonte de tempo estão interligados. Ou seja, o valor percentual é relativo ao período determinado.

Intervalo de confiança

Como estamos falando sobre  uma estimativa, não existe um Value at Risk com intervalo de confiança de 100%

O cálculo do VaR projeta perdas com altos percentuais de confiança (entre 95% e 99%), mas existe uma margem de erro.

Estimativa de maior perda esperada

O cálculo da maior perda esperada faz uso de técnicas de estatística e probabilidade para encontrar o valor.

Para que o resultado corresponda à realidade, é essencial que os dados utilizados sejam atuais e precisos.

Dessa forma, o Value at Risk é capaz de estimar, em números absolutos, o quanto pode ser perdido em investimentos.

Existe uma fórmula para definir o VaR?

De modo geral, há duas técnicas principais que definem o VaR: Paramétrico e Histórico (Não Paramétrico). Confira abaixo.

VaR Paramétrico

O VaR Paramétrico, também conhecido como método variância-covariância ou método analítico, utiliza rentabilidades estimadas e presume que esses dados seguem uma distribuição normal.

Ou seja, sabendo a rentabilidade esperada e o risco histórico (estimado pelo desvio padrão), o Value at Risk paramétrico é calculado por meio da seguinte fórmula:

VaR = | R – zδ | V

Em que:

  • R: retorno esperado;
  • z: valor relacionado a um determinado nível de significância;
  • δ: desvio padrão de rentabilidade;
  • V: valor do investimento.

VaR Não Paramétrico (Histórico)

Já o VaR Não Paramétrico exclui as suposições e estimativas sobre a distribuição do retorno dos ativos. 

Neste caso, a maior perda esperada de uma aplicação é calculada com base no histórico de rendimento dos próprios retornos.

Quais as vantagens ao usar esse método de avaliação?

Independentemente de qual seja o seu perfil de investidor, compreender o conceito e adotar o Value at Risk é uma estratégia interessante.

Além de ajudar na avaliação dos riscos de operações financeiras de todos os portes, as demais vantagens do método são:

Global

O valor do Value at Risk é utilizado em todo o mundo. Logo, é aceito na recomendação, venda ou compra de ativos.

Facilidade de compreensão 

O VaR é um valor único que indica o nível do risco em um portfólio. Normalmente, esse valor é medido em unidades de preço, o que facilita a interpretação e a compreensão.

Aplicabilidade facilitada

O VaR pode ser aplicado a todos os tipos de ativos (ações, títulos, moedas, derivativos, etc.) e, com isso, é facilmente utilizado por diferentes instituições financeiras e bancos na avaliação do rendimento e do risco de investimentos.

Eficácia na localização dos fatores de risco de mercado

Os grandes direcionadores do Value at Risk são a volatilidade e as posições dos valores dos mercados de commodities.

O método estima a volatibilidade e as posições por mês, proporcionando uma visualização completa dos fatores de risco.

Existem limitações e críticas sobre o Value at Risk?

Como você pôde perceber, o VaR apresenta um nível de incerteza. Dessa forma, existem, sim, limitações e críticas sobre o método.

O filósofo e trader de opções, Nassim Taleb, autor dos livros Cisne Negro, Antifrágil e outros títulos renomados no mercado financeiro, é um dos grandes críticos do VaR.

Segundo ele, a medida é falha por não considerar “eventos fora do normal” ao supor que o mercado é presentado pela curva normal.

Um exemplo disso é a última crise financeira mundial. O Value at Risk foi uma ferramenta de avaliação de risco ruim no período, composto por eventos “fora da curva”.

Outra crítica feita ao VaR é que ele não oferece indicações sobre o tamanho da perda máxima em eventos ultrapassem o intervalo de confiança.

Por fim, o Value at Risk não é cumulativo, o que significa que a soma do VaR de todos ativos não representa ao VaR da carteira.

No entanto, ainda assim, esse é o método mais aceito para avaliar os riscos nas mesas de operações.

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Agora que você sabe o que é o Value at Risk e entende como ele é aplicado a investimentos, é hora de conhecer novas estratégias sobre avaliação de empresas.

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