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A XP Investimentos é confiável? 10 motivos para escolher a corretora

Escolher a melhor corretora de investimento é uma preocupação pertinente para todos que atuam nesse mercado, dos iniciantes aos experientes, dos conservadores aos mais arrojados. Em listas do gênero, é muito comum encontrarmos a XP Investimentos. Por isso, nada mais natural que surja o questionamento: será que a XP Investimentos é confiável? 

A corretora já atua no ramo de investimentos desde 2001 e se tornou uma das maiores do país, contando até mesmo com o aporte de bancos tradicionais e compartilhando o espaço no conglomerado com outras corretoras de renome.

Contudo, apesar desse histórico, ficam as dúvidas: a XP Investimentos é confiável? Quem pode investir com a XP? Quais opções de aplicação estão disponíveis?  Quais as credenciais da corretora?

Para descobrir essas respostas e conhecer a história, reputação e serviços da XP, basta seguir com sua leitura!

História da XP Investimentos

A história da XP Investimentos começa em um escritório de 25m² em Porto Alegre, onde Guilherme Benchimol e Marcelo Maisonnave fundaram a empresa. No início, o crescimento da corretora foi modesto. O mercado brasileiro era muito imaturo para criar a demanda esperada pelos sócios.

Foi aí que um dos maiores traços da corretora surgiu, a criação da iniciativa Faculdade XP, uma série de cursos sobre investimento, que não só trouxe um bom rendimento para manter a empresa em funcionamento, como também ajudou a criar demanda pelo serviço.

De fato, a Faculdade XP é fruto dessa estratégia, onde além da escola de investimentos, também oferecemos cursos de educação financeira, trading, empreendedorismo e muito mais.

Com mais pessoas amadurecendo a ideia de aplicar o seu dinheiro para obter algum tipo de rendimento, o que faltava era uma empresa capaz de encontrar e oferecer as melhores opções de investimento, o que fez com que a XP Investimentos se tornasse oficialmente uma corretora em 2007.

Sua atuação sempre foi pautada pela independência dos grandes bancos. Em 2010, ela se inspirou no modelo de negócios da americana Charles Schwab para praticar o formato aqui no Brasil, colocando representantes da marca por todo o país, a fim de difundir seus valores e conquistar clientes.

No ano de 2013, gestores de renome como a General Atlantic e o Fundo Dynamo compraram 31% da XP, trazendo consigo um investimento de R$ 155 milhões, que daria início a uma estratégia vencedora.

Em 2014 e 2016, o Grupo XP adquiriu outras duas grandes corretoras nacionais, a Clear e a Rico. Cada uma delas tinha seus pontos fortes reconhecidos pelo mercado, o que se manteve após a aquisição.

A atuação independente continua, mas com o bônus dos valores que a XP Investimentos desenvolveu em sua história, como a estratégia de “shopping de negócios”, com representantes por todo o país, e o reforço para a educação e formação de novos investidores.

No ano de 2017, outro grande evento marcou a sua história, com a aquisição de 49,9% da XP por parte do Itaú. Esse processo é composto por diversas etapas para garantir a idoneidade, ética e equidade das transações entre as marcas.

No ano de 2019, outro grande marco foi conquistado pela empresa, com a abertura do seu capital na Bolsa de Valores de Nova Iorque, a Nasdaq. Nada mal para uma empresa que começou com dois sócios, computadores de segunda-mão e havia recentemente atingido sua maioridade.

Nesse meio tempo, houve um processo de cisão entre o Itaú Unibanco e a XP Investimentos, com o banco privado reduzindo gradativamente sua participação no controle da corretora, o que é enxergado com bons olhos pelo mercado.

De certa forma, a empresa mantém sua conduta independente dos bancos tradicionais, ao mesmo tempo que mantém o seu valor de mercado e proximidade com essas instituições no modelo de parceria igualitária.

O que você precisa saber sobre a XP Investimentos?

Depois de saber mais sobre sua história, já conseguimos ter uma ideia se a XP Investimentos é confiável, considerando seu início e o status conquistado por ela em pouco mais de duas décadas de revolução.

Porém, para responder totalmente essa pergunta, não podemos deixar de falar sobre o que acontece na XP Investimentos hoje. Assim, confira como funciona a XP Investimentos na prática:

Tipos de aplicações disponíveis

A XP Investimentos conta com uma grande variedade de opções disponíveis para aplicação, tanto em renda fixa quanto variável. Com ela, você poderá investir em:

Renda Fixa Renda Variável
  • CDB;
  • CRA;
  • CRI;
  • Debêntures;
  • LC;
  • LCI;
  • LCA;
  • DPGE;
  • FIDC;
  • Letra Financeira;
  • Tesouro Direto.
  • Ações;
  • Clube de Investimento;
  • BTC – Aluguel de Ações;
  • Fundos de Investimento;
  • BDR;
  • ETF;
  • COE;
  • Oferta Pública;
  • Opções.

Custos e taxas

A abertura de conta na XP Investimentos tem taxa zero, o que também é aplicado ao serviço de manutenção de conta, custódia de renda fixa, custódia de bolsa, custódia de COE, taxa do Tesouro Direto, Tarifas TED de retirada, carregamento de entrada e saída em previdência.

Por outro lado, existem taxas de corretagem para investimento no mercado de ações, como Day Trade, Swing Trade e outros, para consultar as taxas, basta acessar a página de Custos Operacionais no site da XP, considerando valores sempre atualizados.

Certificados, reputação e segurança

Na questão da segurança, a XP Investimentos é confiável por se manter em uma condição aprovada pelos principais critérios do mercado. Ela é habilitada pela Comissão de Valores Mobiliários, permitindo sua operação como administradora de fundos de investimentos imobiliários, corretora, custodiante e muitas outras funções.

Junto a B3, a Bolsa de Valores do Brasil, possui cinco selos do Programa de Qualificação Operacional da BV, sendo eles para:

  1. Agro Broker;
  2. Carrying Broker;
  3. Execution Broker;
  4. Retail Broker;
  5. Nonresident Investor Broker.

Por fim, vale citar que a empresa conta com nota 8.4* no site “Reclame Aqui”, com 92,3% das reclamações respondidas, índice de solução em 90,4% e 79,1% dos reclamantes dizendo que voltariam a fazer negócios com a marca.

*Números apresentados pelo site em 18/10/2021.

Perfil do investidor (público-alvo)

A XP Investimentos é confiável, tem um ótimo catálogo de produtos, oferece diferentes formatos de assessoria com base no seu volume de aplicação e tem muitas outras vantagens exclusivas. Mas será que ela é feita para você?

Se compararmos, por exemplo, a XP e a Rico, podemos notar que a XP atende um público mais amadurecido. Mesmo que tenha clientes iniciantes, normalmente eles já têm o interesse e o patrimônio para evoluir suas aplicações com o tempo.

Além disso, os serviços adicionais e materiais de apoio fornecidos pela XP Investimentos são próprios para quem deseja se tornar um expert no assunto.

A XP Investimentos é confiável?

Podemos responder que sim, a XP Investimentos é confiável, tomando como base o reconhecimento do mercado, a estrutura e os valores defendidos pela organização.

No ramo de investimentos, nada é 100% garantido e não há, como muitos dizem, “almoço grátis”. Ainda assim, como a XP emprega muitos esforços para capacitar os seus clientes e fazer deles melhores tomadores de decisão, investir com essa corretora é uma experiência que merece ser considerada.

10 motivos para escolher a XP investimentos

Ainda não se convenceu? Então aqui vai um resumo do que foi apresentado, com 10 motivos para escolher a XP Investimentos.

  1. Marca consolidada, sendo uma das primeiras e mais lembradas corretoras  de investimento do país;
  2. Aporte de grandes instituições financeiras, incluindo o Itaú, maior banco privado do Brasil, e fundos internacionais;
  3. Credenciais de alto nível junto aos órgãos reguladores, como o CVM e a B3;
  4. Grande foco em dar suporte e assessoria aos seus clientes, permitindo a especialização individual em todos os níveis e para todos os perfis de investidores;
  5. Grande variedade de aplicações disponíveis, tanto em renda fixa quanto renda variável;
  6. Acompanha e estimula o desenvolvimento do investidor, dos seus primeiros passos até a manutenção de um grande patrimônio;
  7. Se consolidou como uma das empresas com mais ativos sob custódia do mercado, mantendo uma reputação mais segura e lucrativa que as demais;
  8. Plataforma digital 100% funcional, segura e prática, além de contar com agências e representantes por todo o país;
  9. Fornece relatórios diários para seus clientes e assessoria para facilitar sua compreensão;
  10. Taxas e serviços personalizados para o tamanho do investimento do cliente.

A Faculdade XP é o braço educacional do grupo XP Inc, que também é dono da XP Investimentos. Como você deve imaginar, essa corretora é muito conhecida e valorizada por nós, colocada sem dúvida como uma das melhores opções do mercado.

Como investir em fundo DI? 5 dicas para acertar em cheio

Seja você um iniciante no mundo das aplicações financeiras , um investidor de perfil conservador ou alguém experiente buscando montar uma carteira mais variada, esteja certo de uma coisa: o conhecimento é um grande aliado. Ou seja, você está no lugar certo, uma vez que neste post, você saberá como investir em fundo DI e terá mais embasamento para aproveitar todas as vantagens dessa modalidade.

Fundos DI são investimentos referenciados em renda fixa que formam uma opção de rentabilidade modesta, porém, mais segura do que opções mais arrojadas disponíveis no mercado.

Confira outras características importantes dessa modalidade de aplicação e conheça nossas recomendações para sua utilização.

O que são fundos DI?

Os fundos DI são modelos referenciados, aqueles com base em um indicador específico, que nesse caso são indexados junto ao CDI ou à taxa Selic. Eles obrigatoriamente precisam ter ao menos 95% de títulos atrelados ao CDI na sua composição.

Por conta disso, podemos considerá-lo um investimento pós-fixado, uma vez que o rendimento tem a chance de aumentar ou diminuir com base nas alterações sofridas pelo indexador utilizado em seu benchmark.

O CDI é uma taxa de curtíssimo prazo, com base nos empréstimos realizados diariamente entre instituições financeiras para garantir que elas estejam com saldo positivo ao fim do dia. O investimento no CDI, portanto, ocorre apenas entre bancos e financeiras, não podendo ser realizado individualmente.

De modo geral, fundos DI são modelos de baixíssimo risco e com uma rentabilidade maior que a da Poupança. Saber como investir no fundo DI é fundamental  para evitar os custos atrelados à modalidade e assim obter mais rendimento.

Qual a rentabilidade do fundo DI?

Um dos fatores mais avaliados na hora de escolher os seus investimentos é a rentabilidade, não é mesmo? Nesse ponto, a rentabilidade do fundo DI costuma ficar em torno de 100% do CDI, diretamente influenciado pela taxa de juros praticada no momento, lembrando que CDI é um título de curtíssimo prazo.

Considerando essa porcentagem, vale a pena investir nos fundos DI? Isso irá depender de outras características muito relevantes, que são a liquidez e os custos praticados pela corretora de investimentos ou pelo banco contratado para cuidar da sua carteira.

Em um ponto positivo, a liquidez dos fundos DI pode ser diária ou até imediata. Isso significa que não há período de carência e o investidor pode solicitar o resgate a qualquer momento, na maioria dos casos, sendo importantíssimo ficar atento ao regulamento da carteira.

Já em relação aos custos, o principal fator é a taxa de administração, valor cobrado pela instituição para gerir o investimento e montar sua estratégia de aplicação.

Como o rendimento fica próximo a 100% do CDI, essa cobrança diminui o retorno obtido e pode torná-lo menos interessante, se comparado a outras opções, como CDB por exemplo. Algumas corretoras praticam taxa zero no fundo DI, sendo ideal optar por elas ao montar sua carteira.

A aplicação  também está sujeita à cobrança de Imposto de Renda, com alíquota que varia de acordo com a tabela regressiva abaixo:

Prazo Alíquota IR
Até 180 dias 22,5%
181 a 360 dias 20%
361 a 720 dias 17,5%
Superior a 720 dias 15%

 

Nos meses de maio e novembro, com seis meses de intervalo, há a cobrança do come-cotas, uma espécie de adiantamento do IR a ser recolhido. Por fim, pode ser cobrado o IOF, caso o resgate aconteça antes do investimento completar 30 dias.

Como saber se investir em fundos DI é para mim?

Mesmo no modelo pós-fixado, investir em fundo DI é previsível e seguro, mesmo que a rentabilidade não seja tão elevada, como em modelos mais arrojados podem atingir. Dessa forma, podemos estabelecer que é uma opção válida para todos os perfis de investidores.

Primeiro, temos os conservadores, que não gostam de se arriscar e por isso encontram na modalidade uma alternativa dentro dos seus padrões. Depois, temos investidores de perfil moderado a arrojado, que podem aplicar nesse tipo de fundo para variar sua carteira e equilibrar os riscos.

Isso porque eles são uma ótima opção para montar uma reserva de emergência, especialmente no curto prazo, considerando suas principais características apresentadas acima.

Quer saber mais sobre como criar uma reserva? Assista ao vídeo a seguir:

Já falamos sobre fundos DI antes, abordando suas vantagens e desvantagens. Confira esse conteúdo para definir se esse investimento faz sentido de acordo com o seu perfil: Fundo DI: como funciona, vantagens e desvantagens

>>> Descubra como a economia brasileira impacta os seus investimentos e veja como avaliar o mercado para garantir os seus rendimentos. Faça o curso “Cenários e Investimentos: macroeconomia para investidores” e vá além nas suas aplicações:

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

Como investir em fundo DI? 6 boas práticas

Agora que você já tem uma noção sobre como ele funciona e está por dentro das suas principais características, vamos falar sobre como investir em fundo DI corretamente. Para isso, montamos um guia com 6 práticas recomendadas para avaliar essa alternativa. Vamos conferi-las?

1. Evite custos de administração

A dica mais importante envolve a hora de escolher a sua corretora de investimentos ou instituição que irá administrar a sua carteira. Basicamente, se ela cobrar taxa de administração, não vale a pena aplicar no fundo DI com essa instituição.

Contudo, há muitas opções que não cobram esse valor, logo, não diminuem o seu rendimento na modalidade. Isso acontece por ser uma alternativa segura, que atende tanto os conservadores quanto aqueles que estão iniciando no mundo dos investimentos.

2. Fique atento ao “come-cotas”

Os come-cotas são adiantamentos do IR, ficam em torno de 15% sobre os rendimentos, ocorrem de seis em seis meses, em maio e novembro, e são deduzidos automaticamente.

O que vale considerar aqui é o tempo que pretende manter o investimento no fundo DI, já que quando você fizer o resgate e tiver que pagar o Imposto de Renda, o valor adiantado é deduzido da alíquota. Portanto, fique atento à tabela regressiva de IR, mostrada anteriormente.

3. Conheça as datas de conversão e pagamento

Em geral, é importante ficar atento ao regulamento geral do investimento. Para investir em fundos DI, é primordial conhecer as datas de conversão e pagamento, ou seja, respectivamente quando o valor da cota será calculado e quando ele efetivamente estará disponível ao investidor.

Elas costumam variar entre D+0 e D+1. Na D+0, o cálculo e o pagamento ocorrem no mesmo dia que o resgate é solicitado, já na D+1, o pagamento é feito um dia útil após o pedido de retirada.

4. Compare e considere

Variar a carteira de investimentos é muito importante, por isso é válido considerar investir em fundos DI na maior parte das vezes que busca uma opção em renda fixa. Para escolher entre uma e outra, a melhor prática é comparar suas alternativas.

Por exemplo, fundos DI têm alta liquidez e contam com uma rentabilidade previsível, com base no seu indexador.  Contudo, eles costumam solicitar um valor mínimo de aplicação em torno de R$ 500, o que é muito acima dos R$ 30 mínimos para investir no Tesouro Direto, para se ter uma ideia.

Outro comparativo interessante é entre o fundo DI e o CDB, observe as diferenças entre eles:

Fundo DI CDB
  • Pode cobrar taxa de administração
  • Não é amparado pelo FGC
  • Não pode ter emissor individual, elevando a proteção do rendimento
  • Cobrança de IR diminui com a duração do investimento
  • Não cobra taxa de administração
  • É amparado pelo FGC
  • Pode ser mais arriscado, por permitir emissor único
  • Cobrança de IR prevista no contrato, se este for renovado, a alíquota volta ao valor inicial

5. Faça uma análise minuciosa das projeções

Nossa última recomendação sobre como investir em renda fixa é analisar criteriosamente as opções de Fundo DI disponíveis por meio da sua corretora. Nessas plataformas, é possível ter acesso a uma grande variedade deles, cada um com seu regulamento, composição e projeção de rentabilidade.

Confira o valor de aplicação mínima, o histórico de rentabilidade e prazos definidos pelo administrador. Compare com outras ofertas e escolha de acordo com o que é mais adequado para atingir os objetivos da sua carteira.

Como falamos, montar um catálogo de investimentos variados é a prática ideal para atuar nesse ramo com segurança e rentabilidade. Não existe um modelo de renda, seja fixa ou variável, que compense ser a única aplicação da sua carteira.

Previsível, seguro e moderado são palavras que podem descrever o investimento em fundo DI. Por esse motivo, são ótimas alternativas para investidores iniciantes ou de perfil conservador, mas ainda as colocam como viáveis para até os mais arrojados.

Agora que já sabe como investir no Fundo DI, quer descobrir mais possibilidades dos fundos de renda fixa? Então, não deixe de conferir os cursos da Escola de Investimentos da XP, a Faculdade XP. Temos várias especializações que podem garantir o seu futuro como investidor.

Se quiser ampliar o seu conhecimento em temas como investimento, educação financeira e outros, não deixe de conferir outros artigos do nosso blog!

E então, qual será o seu próximo passo? Seja qual for, você pode contar conosco. Até mais!

Qual a importância do PIB na economia brasileira? Veja 2 exemplos!

Provavelmente, você já ouviu falar sobre a alta ou a queda do Produto Interno Bruto (PIB), certo? Mas o que isso significa no nosso dia a dia? Neste artigo, explicaremos sobre a importância do PIB na economia brasileira e, em especial, para os investidores.

Por exemplo, como saber qual é o impacto da variação negativa de 0,1% no PIB nacional? E quanto à projeção de alta de 0,2%, que não se confirmou no segundo trimestre de 2021? Enfim, tudo isso afeta – e muito – o bolso dos brasileiros.

Pensando nisso, preparamos um artigo focado na importância do PIB na economia brasileira. Aliás, vale lembrar que é fundamental acompanhar a macroeconomia para tomar boas decisões sobre as aplicações financeiras. Logo mais voltaremos a falar sobre isso, ok?

Qual é a importância do PIB na economia brasileira? 

Para abordar a importância do PIB na economia brasileira, listamos quatro pontos-chave que facilitam esse entendimento. Com base nas questões a seguir, será mais fácil compreender o impacto do Produto Interno Bruto no crescimento do país e no retorno dos investimentos.

1. O que é Produto Interno Bruto (PIB)?

O PIB é um indicador que demonstra o fluxo de novos bens e serviços produzidos em um período. Se, por acaso, uma região não produzisse absolutamente nada no decorrer de um ano, seu PIB seria nulo.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a definição do Produto Interno Bruto é:

“O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano”.

Essa soma se baseia nos preços que chegam ao consumidor, levando em conta os impostos. 

Além disso, o critério dos “bens e produtos finais” visa evitar a dupla contagem. Na produção de pão, por exemplo, o trigo está incluso. Logo, ele não entra na conta do PIB, pois já foi computado durante a cadeia produtiva.

Para complementar, o IBGE esclarece outro ponto que costuma gerar muitas dúvidas:

“O PIB não é o total da riqueza existente em um país. Esse é um equívoco muito comum, pois dá a sensação de que o PIB seria um estoque de valor que existe na economia, como uma espécie de Tesouro Nacional”.

PIB per capita

O PIB per capita é a divisão do Produto Interno Bruto pelo número de habitantes. Dessa forma, ele mede quanto cada cidadão receberia se o PIB fosse distribuído em partes iguais.

Nesse sentido, cabe ressaltar uma reflexão que consta no site do IBGE:

O PIB é, contudo, apenas um indicador síntese de uma economia. Ele ajuda a compreender um país, mas não expressa importantes fatores, como distribuição de renda, qualidade de vida, educação e saúde”. 

2. Qual é a composição do PIB?

A soma do PIB é composta pelos seguintes itens:

  • consumo das famílias;
  • gastos do governo;
  • investimentos;
  • saldo da balança comercial, entre importações e exportações.

3. Como é feito o cálculo do PIB?

O cálculo do Produto Interno Bruto é baseado em diversos dados. Para começar, esses são os compilados pelo IBGE:

  • IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
  • PAM: Produção Agrícola Municipal
  • PAC: Pesquisa Anual de Comércio
  • PAS: Pesquisa Anual de Serviços
  • POF: Pesquisa de Orçamentos Familiares
  • PIA-Empresa: Pesquisa Industrial Anual – Empresa
  • PIM-PF: Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física
  • PMC: Pesquisa Mensal de Comércio
  • PMS: Pesquisa Mensal de Serviços

Em paralelo, seguem os dados que são verificados por outras instituições:

  • Balanço de Pagamentos, do Banco Central
  • DIPJ: Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, da Receita Federal
  • IPA: Índice de Preços ao Produtor Amplo, da FGV.

4. O que impacta o PIB?

Tanto a taxa Selic, quanto o PIB, são vistos como termômetros da economia e estão interligados. Afinal, a taxa básica de juros é um mecanismo da política monetária para controlar a inflação, o que impacta a atividade econômica.

Falando em atividade econômica, o PIB envolve o aumento de produção e a demanda por empregos, investimentos e ações. Sendo assim, continue conosco para entender como as variações da Selic refletem nisso tudo, a começar pelo vídeo sobre os indicadores macroeconômicos:

2 exemplos para entender a importância do PIB na economia brasileira 

Agora que abordamos a importância do PIB na economia brasileira, vamos seguir adiante. Para traçar um paralelo, falaremos sobre a relação do PIB com a alta e a baixa da Selic, que é a famosa taxa básica de juros.

1. PIB x aumento da Selic 

Com o aumento da taxa Selic, o consumo diminui, visto que o acesso ao crédito fica mais elevado. Ao mesmo tempo, cai a demanda por produção e a geração de empregos. De modo geral, a atividade econômica arrefece, o que favorece o controle da inflação. Porém, o controle fiscal também influencia nisso, conforme o teto de gastos do governo. 

Esse cenário reduz os resultados das empresas e o pagamento dos dividendos das ações. Mas, do outro lado da moeda, os investidores de renda fixa terão resultados expressivos, em especial os pós-fixados, como o Tesouro Direto, as LCIs e as LCAs . 

>>> Saiba mais sobre o que acontece no aumento da Selic em renda fixa e variável

2. PIB x queda da Selic

Já a queda da taxa Selic tende a impulsionar o consumo, o que aumenta a demanda na cadeia produtiva. Nessa linha, as empresas vendem mais produtos, contratam funcionários e apuram resultados melhores. 

De fato, a renda fixa não vive o melhor dos mundos no cenário de juros baixos. Entretanto, a renda variável se sobressai. Enquanto a economia se aquece, as ações costumam se valorizar e os acionistas recebem mais dividendos.

>>> Leia mais sobre os investimentos em renda variável

Conclusão: a macroeconomia e a importância do PIB na economia brasileira

Em termos de macroeconomia, o PIB é um dos indicadores de referência para avaliar a situação financeira do país. E ele está interligado com outros indicadores, como o dólar e a própria Selic. 

Avaliando o cenário interno e externo, o investidor que acompanha o Boletim Focus terá mais insumos para tomar decisões. Ou seja, é um recurso que mostra tendências de crises e da aceleração da economia, o que orienta uma estratégia eficiente de investimentos.

Com isso em mente, podemos confirmar a importância do PIB na economia brasileira, não é mesmo? Sabemos que nem todos conhecem essas nuances, mas aqui na Faculdade XP School, buscamos transmitir informações de qualidade para promover a prosperidade do Brasil.

E, se você quiser ampliar os conhecimentos no assunto, temos o curso ideal para te auxiliar nisso. A propósito, a formação “Cenários e investimentos: macroeconomia para investidores” faz parte dos MBAs Faculdade XP Pro, sabia?

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

As ações fracionadas pagam dividendos? Foco nos proventos!

Está traçando uma estratégia para começar a investir na bolsa de valores, mas tem dúvidas sobre o mercado fracionário? Neste artigo, você vai descobrir se as ações fracionadas pagam dividendos e, principalmente, como lucrar com foco nos proventos.

Antes de mais nada, vale lembrar que o mercado fracionário é muito mais acessível do que o mercado à vista. Ao invés de comprar o lote padrão (100 ações), você poderá adquirir uma fração disso, sejam 5, 20, 43 ou 99 unidades, a seu critério.

Na prática, o ativo a ser comprado continua o mesmo. O que muda é a quantidade de ações e a identificação. Logo, o primeiro passo para descobrir se as ações fracionadas pagam dividendos é verificar se consta a letra “F” no fim do ticker, como CPLE5F da Copel.

Inicialmente, esses conceitos parecem um pouco complicados. Mas, não se preocupe: no blog da Faculdade XP School, buscamos esclarecer tudo isso para te ajudar a investir melhor. Então, continue a leitura para desvendar esse mistério.  

Na teoria, as ações fracionadas pagam dividendos?

Em geral, as ações fracionadas pagam dividendos para os acionistas das empresas que operam na bolsa de valores. Mas o recebimento desses proventos será proporcional à quantidade de papéis, assim como o tipo de ação e o fluxo de remuneração.

>>> Conheça as diferenças entre as ações ordinárias e preferenciais 

Por sinal, selecionamos cinco questões que ajudam a esclarecer se ações fracionadas pagam dividendos. Isso porque é fundamental conhecer um pouco do mercado fracionário e do pagamento de dividendos, que é uma das formas de distribuir o lucro aos acionistas. 

1. O que são ações fracionadas?

A ação fracionada representa a menor unidade dentro do lote padrão, que costuma ter 100 ações. Ou seja, o mercado fracionário permite a negociação de um mesmo ativo, mas em quantidades inferiores ao lote cheio.

E, se te interessa saber como comprar ações fracionadas, não deixe de assistir ao vídeo da série “Investimento às claras”. Aperte o play para conferir!

2. Qual a diferença de comprar ações fracionadas?

Se você quer comprar uma ação fracionada, a ordem de compra será praticamente a mesma. Porém, ao acessar o Home Broker da corretora, será preciso indicar o “F” no final do ticker, que diz respeito ao mercado fracionário, bem como a quantidade de até 99 ações

3. O que são proventos e dividendos de ações?

Basicamente, os proventos são os benefícios distribuídos pelas empresas de capital aberto, que negociam suas ações na bolsa. Mas os acionistas não necessariamente recebem em dinheiro, sendo que há diferentes maneiras de distribuir esses proventos:

  • dividendos: pagamento periódico em dinheiro, o que pode ser dividido em mais de uma parcela;
  • bonificação: concessão de novas ações da companhia, o que aumenta a participação societária;
  • juros sobre o capital próprio (JCP): remuneração proporcional ao volume de papéis adquiridos;
  • one-time: pagamento extraordinário, quando há um aumento expressivo no lucro apurado;
  • direito de subscrição: possibilidade de comprar mais ações, quando são emitidos novos papéis.

4. Quem tem ações fracionadas recebe dividendos?

Como já mencionamos, podemos dizer que, sim, quem tem ações fracionadas recebe dividendos. Contudo, é essencial considerar o tipo da ação e, também, a forma de remuneração de cada empresa. 

Enquanto as ações preferenciais são focadas em dividendos, as ordinárias priorizam o direito ao voto. A segunda opção também pode remunerar seus acionistas com os dividendos, mas o foco tende a ser voltado para a influência nas decisões da empresa.

Em todo caso, as ações fracionadas recebem dividendos tanto quanto as ações do lote cheio. Desde que aquela companhia distribua os proventos dos acionistas por meio dos dividendos.   

5. Como ganhar dinheiro com ações fracionadas?

A valorização dos papéis é uma das maneiras de lucrar com ações, tanto no mercado à vista, quanto no fracionário. Entretanto, vale lembrar que uma das características da renda variável é a oscilação dos preços.  

Portanto, é essencial buscar conhecimento sobre as movimentações que são típicas do segmento. A propósito, temos o e-book gratuito “Como se formam os preços dos ativos”, que explica a lei da oferta e demanda para otimizar o retorno dos investimentos.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Como se formam os preços dos ativos" da Faculdade XP School.

Além disso, confira a indicação da corretora XP Investimentos sobre como ganhar dinheiro com ações:

“A forma mais segura de conseguir bons retornos investindo em ações é comprar papéis de empresas bem geridas, que apresentem lucros sólidos e crescentes, e não ter pressa de vendê-las. O investidor deve buscar critérios de avaliação de empresas para analisar seus fundamentos e não se preocupar com as oscilações de curto prazo das cotações das suas ações (volatilidade)”. 

>>> Para mais detalhes, acesse o portal da XP Investimentos

Na prática, as ações fracionadas pagam dividendos?

Finalmente, chegamos aos exemplos práticos que confirmam se ações fracionadas pagam dividendos mesmo. Para isso, vamos considerar o conceito de dividend yield, uma taxa que mede quais companhias são boas pagadoras de dividendos, com base na seguinte fórmula: 

Dividend yield = Dividendos pagos por ação / Cotação da ação x 100

Para se ter uma ideia do resultado, veja o ranking das melhores pagadoras de dividendos no ano 2020:

ações fracionadas pagam dividendos - ranking melhores pagadoras de dividendos

Fonte: InvestNews

Resumo da ópera: por acaso, sua estratégia é focada nos proventos, inclusive para viver de renda? Então, a dica é pesquisar as ações que mais pagam dividendos, a fim de tomar decisões assertivas. 

Aliás, a Economática elencou as companhias que mais distribuíram proventos, de janeiro a agosto de 2021, conforme a lista abaixo. Diante disso, identificamos quais dessas ações poderiam ser adquiridas no mercado fracionário (com o “F” no ticker):

  1. UNIP6 e UNIP6F (Unipar Carbocloro);
  2. TAEE11 (Taesa). Nesse caso, não há o lote fracionário;
  3. CPLE6 e CPLE6F (Copel);
  4. CPLE3 e CPLE3F (Copel);
  5. JBSS3 e JBSS3F (JBS);
  6. PETR4 e PETR4F (Petrobras);
  7. PETR3 e PETR3F (Petrobras);
  8. BRAP4 e BRAP4F (Bradespar);
  9. BEEF3 e BEEF3F (Minerva);
  10. GRND3 e GRND3F (Grendene).

Como receber dividendos? Próximo passo!

Muito além de saber se as ações fracionadas pagam dividendos, o ponto-chave é traçar uma estratégia efetiva. Para tal, aproveite para fazer o curso online “Aprenda a investir na bolsa de valores”, o que contribui para maximizar os resultados das aplicações financeiras.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Concorrência monopolística: o que é, como identificar e exemplos práticos

Nos tempos modernos, cada vez mais empresas estão procurando se diferenciar uma das outras. Seja por meio de produtos ou serviços, o pulo do gato está em oferecer soluções que facilitem o dia a dia dos consumidores. Porém, existem situações em que duas companhias podem oferecer ideias similares, mas com conceitos diferentes. Isso se caracteriza como concorrência monopolista.

Entender como isso acontece é fundamental para se aprofundar nas estruturas de mercado. Saber diferenciar produtos similares pode parecer complexo, mas não se preocupe. Separamos neste texto tudo o que você precisa saber a respeito da competição monopolística. Desde como ela funciona até às diferenças para um monopólio. Boa leitura!

O que é concorrência monopolística

A competição monopolista ocorre quando uma empresa possui um produto, mas que, ao mesmo tempo, concorre com uma companhia que oferece outro similar.

Porém, apesar de serem parecidos, esses itens não são iguais. Além disso, essas empresas competem em um mesmo setor de mercado e, na maioria das vezes, possuem boa parte do market share – que é a porcentagem do quanto uma firma domina seu ramo de atuação. 

Um exemplo prático são as empresas de refrigerante. Nesse caso, os clientes podem substituir um produto pelo outro, mas sempre haverá uma preferência maior pela marca X ou Y. Embora sejam considerados substitutos, não são substitutos perfeitos

Vamos supor que uma empresa tenha lançado um refrigerante com o sabor de maçã. Embora seja uma novidade, ela é a única no mercado a oferecer o produto com tal característica.

 

Contudo, apesar dos clientes terem outras opções de escolha, o produto faz sucesso e vende super bem. Isso faz com que a empresa consiga estabelecer um controle maior de preço sobre esse item específico. O resultado pode ser a liderança do setor, com um produto único, em meio a um setor super concorrido.

>>> Entender conceitos é super importante para ter sucesso no mercado de investimentos. Aproveite o Curso da XP Inc sobre Macroeconomia para compreender em profundidade regras da economia brasileira e como o cenário econômico impacta nas aplicações. Confira: 

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Características da competição monopolística

Essa é uma das formas de competição mais comuns no mercado. A modalidade possui um aspecto muito peculiar, pois conta com duas características diferentes unificadas: concorrência e monopólio.

O primeiro ocorre por conta da quantidade de empresas do setor. Já o segundo se dá por conta do poder que a empresa pode ter sobre o preço do seu produto. Quanto mais ele for diferente, mais lucros a companhia tem a chance de obter. 

Além disso, outra característica é que empresas podem entrar nesses mercados, aumentando a competitividade. Apesar disso, quem deseja entrar nos segmentos têm dificuldade. Isso porque há uma forte competição, com grandes marcas investindo em marketing, atraindo a atenção de boa parte dos consumidores. 

O conhecimento do público em relação ao produto é também uma das principais características da competição monopolística. Como são parecidos, nem sempre os clientes sabem diferenciá-los. Com isso, acabam comprando sempre da marca mais habitual, gerando um desafio aos vendedores.

>>> Conhecer o mercado de atuação das empresas é muito importante. Na série Investimento às Claras, Clara Sodré explica como os indicadores macroeconômicos impactam seus investimentos. Confira: 

Concorrência perfeita e monopólio

Em um mercado onde há concorrência perfeita, a oferta e a demanda são as responsáveis pela definição dos preços.

Neste cenário, nenhuma empresa possui controle suficiente do seu ramo de atuação. Ele conta com uma forte competição entre as companhias, pois há poucas barreiras para a entrada de novos players. Além disso, a pulverização de clientes é um outro fator característico, fazendo com que eles tenham mais escolhas para a compra, seja de bens ou de serviços.

Já em um monopólio, a empresa é praticamente dona do mercado de atuação. Geralmente ela possui um serviço ou produto exclusivos.

Isso dificulta a entrada de outros concorrentes no mercado, pois com uma empresa dominante os desafios são enormes. Nesse tipo de competição, a empresa controla o preço, podendo controlar seus lucros e limitar as opções de oferta aos consumidores.  

Podemos dizer que a competição monopolista é um meio termo entre mercado competitivo e monopólio. 

Concorrência monopolística: exemplos práticos

Para ilustrar na prática, separamos alguns exemplos reais de empresas que fazem parte de um mercado de concorrência monopolística. Confira:

Coca-Cola e Pepsi

As principais empresas de refrigerantes do mundo possuem produtos similares, mas não exatamente iguais.

Apesar de terem as mesmas características, contam com receitas e sabores diferentes. Embora cada um dos produtos tenha sua particularidade, os preços geralmente são bem semelhantes. Sabendo disso, elas investem em marketing para mostrar seus diferenciais. 

Apple e Samsung

Líderes no mercado de smartphones, essas empresas oferecem um produto de características iguais. Entretanto, elas precisam se diferenciar.

Apesar do celular ser um produto para fazer ligações e acessar internet, essas empresas mostram outros recursos para chamar a atenção dos clientes. Tudo isso porque eles não procuram apenas por um bom preço, mas sim por um produto diferenciado e completo. 

BMW e Mercedes

O mercado de montadoras é um excelente exemplo de concorrência monopolística. Isso porque os carros possuem uma única função.

Porém, quando falamos, por exemplo, do mercado de luxo, os clientes precisam ser convencidos dos principais diferenciais dos veículos. É o caso da BMW e da Mercedes. Seus clientes não estão de olho somente nos preços, mas sim em coisas como tecnologia e conforto. 

Agora que você viu na prática como a concorrência monopolista funciona, que tal entender mais sobre como ela afeta o mercado? Confira a seguir. 

Como a competição monopolista afeta o mercado

Há alguns fatores interessantes sobre a concorrência monopolista que afetam diretamente o mercado. Porém, ao mesmo tempo, existem pontos que desafiam tanto as empresas quanto os consumidores. 

Pelo lado positivo, vale ressaltar que a competição entre as empresas torna o mercado mais competitivo. E isso espelha em opções diferentes para os clientes, que têm uma boa oferta tanto em termos de preço quanto em qualidade de produtos. Além disso, a livre entrada de companhias em qualquer um desses mercados deixa a competitividade ainda mais rica. 

Por outro lado, há alguns pontos negativos que claramente afetam o mercado.

Um dos principais é o domínio de empresas mais consolidadas, o que limita as opções de escolha dos clientes. Embora a entrada de novas firmas seja livre, o conhecimento delas fica limitado pela disparidade de investimento em marketing.

Os preços também impactam diretamente. Ao ter um produto similar, as empresas não podem encarecer ou baratear muito os valores. Isso pode afetar diretamente na perda ou no ganho de clientes, o que ajudaria a impactar os resultados financeiros. 

Compreender a disputa entre empresas de um mesmo mercado é fundamental para quem deseja empreender e, principalmente, investir. Se esse é o seu caso, que tal saber como dar os primeiros passos no mundo dos investimentos? Começar a investir pode ser mais fácil do que você imagina. 

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O que é stop nas ações? Dê a ordem que protege sua carteira!

Já pensou em deixar suas aplicações no piloto automático, sendo comandadas por um robô? Embora você já possa usar essa tecnologia, existe uma maneira simples de automatizar certas decisões de investimentos. Logo, preparamos um post para explicar o que é stop nas ações e como usar esse recurso para proteger a sua carteira.

Neste artigo, falaremos sobre stop loss, stop gain e stop móvel para evitar prejuízos e maximizar ganhos. Assim, você poderá deixar ordens predeterminadas no Home Broker da sua corretora de valores, como forma de mitigar os riscos. Então, continue a leitura para saber como fazer isso tudo acontecer.

Saber o que é stop nas ações é importante?

Entender o que é stop nas ações é a chave para ficar confortável com a estratégia, em termos financeiros e emocionais. Em paralelo, é essencial ponderar sobre o seu apetite aos riscos, a fim de operar na renda variável de maneira assertiva (e sem sustos).

A propósito, o teste de suitability costuma ser feito quando você abre a conta em uma corretora de valores. Por meio dessa ferramenta, será mais fácil conhecer o perfil de investidor e tomar as melhores decisões para resguardar seu patrimônio. 

>>> Saiba mais sobre o melhor momento para comprar e vender ações

Mas, afinal, o que é stop nas ações?

Stop nas ações é a configuração feita no Home Broker da corretora para cumprir a sua estratégia de investimento. Isto é, você pode emitir uma ordem para encerrar a posição sem prejuízo ou vender os papéis quando eles se valorizarem em um determinado patamar.

Para exemplificar, vamos ao caso da Locaweb (LWSA3) na época da IPO, que significa Initial Public Offering. Ao estrear na bolsa de valores, as ações da companhia foram precificadas em R$ 4,30, mas depois caíram para R$ 2,55, segundo o InfoMoney.

Imagine que um investidor tenha comprado os papéis no IPO, mas se desesperou com a queda e vendeu tudo. Algum tempo depois, ele se surpreenderia em saber que “os ativos dispararam cerca de 875%, mais do que recuperando a perda registrada até então”.

Resumo da ópera: é fundamental investir em conhecimento para tomar boas decisões financeiras. Por isso, continue conosco para compreender o que é stop nas ações e como usar esse recurso a seu favor.

Nesse sentido, temos um vídeo que demonstra como usar o fator volatilidade para otimizar os resultados do portfólio:

O que significa stop loss e stop gain? E quanto ao stop móvel?

Stop nas ações é um limite colocado nas suas aplicações, seja nas compras ou nas vendas. Com isso em mente, você poderá limitar a perda de um ativo ou mesmo encerrar a operação quando ela atingir o objetivo predefinido.

Para facilitar, vamos aos conceitos de stop loss e stop gain:

  • stop loss (parar perda): a ordem de compra ou venda é disparada conforme a desvalorização do ativo. Por exemplo, pode-se comprar um papel por R$ 15 e determinar que ele seja vendido se o preço cair para R$ 13, limitando o prejuízo; 
  • stop gain (parar ganho): à primeira vista, parece estranho limitar o ganho, certo? Mas o propósito aqui é aproveitar os cenários positivos. E, se você achar que a ação comprada por R$ 15 não vai passar de R$ 20, essa pode ser a hora de vender.

Adicionalmente, é interessante configurar o stop móvel, que fica vinculado ao stop loss. Nesse caso, a ordem se ajusta de forma automática, com base na valorização do papel. Se o ativo de R$ 15 passar a valer R$ 16, o stop loss muda de R$ 13 para R$ 14, por exemplo.

Como saber o ponto ideal para configurar a ordem de stop loss e stop gain?

Se parece difícil calcular o ponto certo para a saída ou a entrada das ações, nós temos a solução. Com o curso “Aprenda a investir na bolsa de valores”, da Faculdade XP School, você poderá identificar as melhores oportunidades no segmento de renda variável.

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Por falar nisso, a análise técnica será uma mão na roda para definir as ordens de stop. Por exemplo, a XP Investimentos indica o stop loss diretamente nas abas desse tipo de análise:

o que é stop nas ações - análise técnica XP Investimentos - Ações PETR4 - configuração de stop loss

No exemplo acima, temos o preço atual de negociação (R$ 26,90), bem como o objetivo de valorização (R$ 29,34). Mas, se a ação se desvalorizar, o papel será vendido ao atingir o limite definido para o stop loss (R$ 25,84). 

Como mitigar os riscos nas operações?

O gerenciamento de riscos tem tudo a ver com o conceito do que é stop nas ações. Portanto, a dica é assistir ao vídeo que mostra como equilibrar a relação entre risco e retorno das aplicações. Afinal, é possível diminuir os riscos, sem precisar abrir mão da rentabilidade, sabia?

Como emitir a ordem de stop, depois de saber o que é stop nas ações?

Agora que você sabe o que é stop nas ações, vamos para o próximo passo: a configuração no aplicativo. A seguir, confira o passo a passo para programar o stop loss no Home Broker da XP Investimentos:

  • na plataforma da XP, clique em uma das suas ações e, depois, em “Negociar stop”;
  • selecione “stop loss” e defina: quantidade de ações, preço do loss e disparo do loss;
  • repare que há duas opções (de compra e venda), o que também deve ser alterado, caso o caso;
  • escolha a validade: “hoje”, “até o dia x”, “tudo ou nada”, “executa ou cancela” e “válida até cancelar”;
  • por fim, envie a ordem pelo Home Broker, que ficará no histórico do aplicativo. 

Por sinal, a mesma lógica se aplica à configuração do stop gain. Entretanto, essa opção ficará disponível somente após a programação do stop loss, ok?

Cuidados antes de emitir a ordem de stop loss

Para complementar, veja os pontos de atenção ligados ao stop loss para nortear a tomada de decisão:

  • o stop loss requer planejamento para definir os gatilhos de compra e venda assertivamente. Sendo assim, lembre-se de que é vital aplicar recursos pensando nos seus objetivos, de curto a longo prazo;
  • se acontecer o furo de stop, que é uma oscilação expressiva no mercado, a ordem ficará em stand-by. E ela será executada apenas se o preço voltar àquele valor definido no stop loss;
  • reflita com cautela sobre o comportamento das ações que fazem parte da sua carteira. Se elas tendem a oscilar muito, você perderá dinheiro ao programar o ponto de venda dentro das “ondas” consideradas naturais para esse ativo.

E, se você quer ir além de saber o que é stop nas ações, a dica é baixar o e-book “Guia da bolsa para investidores”. Aliás, esse material gratuito tem informações valiosas, incluindo: cenário econômico, diversificação da carteira, escolas de análises e muito mais. Aproveite!  

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O que é um fundo referenciado? Surfando na onda do mercado!

Se você quer aprender a surfar no mercado financeiro, este artigo foi feito especialmente para você. Hoje, falaremos sobre o que é um fundo referenciado, com dois exemplos para quem quer investir na crista da onda.

Metaforicamente falando, o mundo dos investimentos é tão profundo quanto o oceano. Mas nem sempre temos aqueles períodos de calmaria, não é mesmo? Logo, é essencial manobrar bem para não “cair da sua prancha”, o que seria equivalente ao prejuízo.  

Portanto, antes de explicar o que é um fundo referenciado, vamos falar sobre o segmento como um todo. Neste vídeo, você descobrirá se essa é realmente a sua praia, depois de conhecer os fundos de investimentos que combinam com cada perfil de investidor.

Na prática, o que é um fundo referenciado?

Para entender melhor o que é um fundo referenciado, vale recapitular o conceito de fundos de investimentos. Basicamente, são “condomínios” de investidores (os cotistas), que reúnem seus recursos para aplicar em conjunto.

Nesse cenário, o gestor da carteira é o síndico, que cobra uma taxa de administração pelo serviço prestado. Ou seja, ele é o profissional que decide sobre a alocação dos ativos, de acordo com o regulamento do fundo e as normas da Comissão de Valores Mobiliários.

A seguir, explicaremos sobre o fundo de renda fixa referenciado. Então, continue conosco para conhecer as características desse tipo de aplicação.

O que é um fundo referenciado?

Fundos Referenciados são investimentos que acompanham a variação de um determinado benchmark. Aqui, a remuneração dos cotistas varia conforme o desempenho de um indicador de referência, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e a taxa Selic.

Para exemplificar, podemos citar o Fundo DI, que tem como referência a oscilação do CDI. E, por ser considerado como um investimento de baixo risco, muitas pessoas investem nele para formar uma reserva de emergência.

A propósito, temos um vídeo que fala da relevância de montar essa reserva financeira para lidar com imprevistos:

Como funciona o fundo de renda fixa referenciado?

O fundo referenciado é um investimento de renda fixa com taxa pós-fixada, pois segue um benchmark específico. E, para se aproximar o máximo possível desse objetivo (benchmark), o gestor da carteira deve seguir algumas regras que constam no prospecto de cada fundo.

Em geral, é necessário manter 95% do patrimônio aplicado em ativos que acompanham o indicador definido. Além disso, 80% da carteira deve ter títulos públicos federais, ativos de renda fixa com baixo risco de crédito e cotas de fundos de índice que seguem essa lógica.

Como complemento, o gestor pode incluir os investimentos derivativos a fim de proteger a carteira. Isto é, uma parte do portfólio será alocada para produtos financeiros que têm preços atrelados a outros ativos, como: ouro, dólar, café e, até mesmo, ações.

E, se você ficou curioso em saber como as ações servem como mecanismo de proteção, nós temos uma boa notícia. No vídeo a seguir, a professora da Faculdade XP School, Clara Sodré, conta tudo o que você precisa saber para investir com segurança na renda variável.

O fundo referenciado é indicado para quais perfis de investidores?

Em linhas gerais, o fundo referenciado é um dos mais buscados pelos perfis conservadores. Isso porque há um baixo risco de calote nesse tipo de aplicação, já que a maior parte da carteira fica concentrada em produtos que prezam pelo quesito segurança.

Em paralelo, os investidores moderados e arrojados optam pelo fundo referenciado para diversificar o portfólio. Por sinal, assista ao vídeo que demonstra como a estratégia de diversificação traz ganhos equilibrados em diversos cenários econômicos.

2 exemplos para entender o que é um fundo referenciado

Agora, chegamos ao momento de entender como surfar nos altos e baixos do mercado financeiro. Para isso, selecionamos uma demonstração de rentabilidade e uma simulação, como forma de consolidar as informações sobre o que é um fundo referenciado na prática.

1. Rentabilidade: XP Referenciado FI Referenciado DI CP

Na corretora XP Investimentos, está disponível o produto “XP Referenciado FI Referenciado DI CP”. Neste gráfico de rentabilidade, analise o desempenho do fundo em relação ao benchmark dele, que é o CDI:

o que é um fundo referenciado - rentabilidade Fundo XP Investimentos

No período de 12 meses, o Fundo Referenciado da XP acumulou 4,35%, contra 3,57% do CDI. Em outras palavras, a performance do produto da corretora superou o benchmark dele em 0,78%,  

2. Simulação: Poupança x CDB x Tesouro Direto x Fundo DI

A XP Investimentos tem um simulador de renda fixa para comparar o Fundo DI com outros produtos. Com isso, você poderá decidir se essa aplicação é a melhor opção para os seus objetivos, considerando a taxa de administração típica desses fundos, ok?

Falando nisso, veja o desempenho da aplicação de R$ 3.000 por cinco anos, do maior para o menor retorno nos seguintes ativos:

  1. CDB da corretora XP: R$ 4.055
  2. Fundo DI da corretora XP: R$ 3.902
  3. Fundo DI do banco tradicional: R$ 3.882
  4. CDB do banco tradicional: R$ 3.803
  5. Tesouro Direto: R$ 3.694
  6. Poupança: R$ 3.503

o que é um fundo referenciado - comparativo renda fixa XP Investimentos

Comparando os Fundos DI, aquele que é oferecido pela XP supera o do banco em 0.51%. Porém, o CDB da corretora teria um desempenho ainda melhor, trazendo um rendimento 3.92% maior, se comparado com o segundo maior retorno, o Fundo DI da própria XP.

Extra: compare os diferentes fundos no portal InfoMoney

Além de saber o que é um fundo referenciado, é importante verificar o desempenho atual dessas aplicações. Para facilitar, o InfoMoney tem um comparador de fundos que dispõe dos seguintes filtros de busca: categoria, aplicação mínima, resgate e nome ou CNPJ.

Acompanhe o exemplo dos resultados para os fundos de renda fixa, tendo o retorno acumulado nos prazos de 12, 24 e 36 meses:

o que é um fundo referenciado - comparativo de fundos InfoMoney

E, para entender melhor sobre o uso dessa ferramenta, confira um tutorial prático do InfoMoney:

Enfim, esperamos que o post tenha sido útil para esclarecer o que é um fundo referenciado e seu custo-benefício. Aliás, se você achar que precisa de mais informações para tomar boas decisões financeiras, nós temos a solução. 

Com o curso “Renda fixa: ganhos com baixo risco”, você poderá aproveitar as melhores oportunidades do segmento. Afinal, nada melhor do que apostar no conhecimento para antecipar tendências e surfar nas ondas imprevisíveis do mercado financeiro.

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O que é valor residual? Por que você deve ficar de olho nele? 

Todo bem pessoal tem seu período de vida útil, uma vez que sofre desgastes naturais ao longo do tempo. Por essa razão, é fundamental que você,como investidor, saiba calcular o valor residual dos bens de um negócio e informar no balanço patrimonial.

O resultado do cálculo interfere no valor do negócio, tratando-se de um dado relevante para potenciais investidores e demais interessados na organização.

Ao longo deste artigo, entenda o que é valor residual, como calculá-lo e qual o seu real impacto nos investimentos. Acompanhe a leitura!

O que é valor residual?

Valor residual é o valor de um bem que sofre depreciação ao final da sua vida útil, interferindo diretamente no saldo do ativo da organização.

Imagine que o período de vida útil de uma máquina seja de cinco anos. Nesse caso, o valor residual é o da venda estimada após este período.

Em uma empresa, essa fase e o valor residual de um ativo são revisados ao final de cada exercício social (período de 12 meses).

Valor residual e depreciação de um bem

A depreciação é o processo de desvalorização de um bem material ao longo do tempo.

Um bom exemplo é a compra de um carro. Ao retirar o automóvel da concessionária, seu preço de mercado reduz automaticamente. 

Agora, imagine o impacto que o mesmo veículo sofrerá em cinco, sete ou dez anos. Evidentemente, a cada ano o valor do bem desvaloriza.

Há algumas razões para que isso aconteça. Uma delas é o lançamento de novos modelos de negócios que tendem a chamar a atenção dos compradores. Outra é o próprio uso do veículo, que provoca desgaste natural.

No entanto, não são apenas os veículos que desvalorizam com o passar do tempo. Equipamentos, máquinas, móveis e diversos outros bens estão sujeitos a essa situação.

A Receita Federal disponibiliza uma tabela que determina o percentual de depreciação de um ativo em específico com o passar dos meses. Com base nesses dados, é possível calcular a duração de um bem.

Como calcular o valor residual?

Como um termo de contabilidade utilizado no mercado financeiro, o cálculo do valor residual é realizado por meio da seguinte fórmula:

VR = valor inicial – (depreciação X tempo de uso)

Veja abaixo um exemplo que considera o veículo mencionado anteriormente.

Suponha que um carro custe R$100 mil. Caso sua depreciação seja de 20% ao ano, o valor anual a ser depreciado será de R$20 mil. De acordo com a tabela da Receita Federal, seu período de vida útil é de cinco anos.

No entanto, nesse caso, o automóvel só foi usado por dois anos.

Com isso, a conta será a seguinte:

VR = 100.000 – (20.000 x 2)

VR = 100.000 – 40.000

VR = R$ 60.000

Ou seja, o valor residual do automóvel, após dois anos de uso, é R$60 mil.

Vale ressaltar que, quanto menor for o valor residual do bem, menor será o imposto cobrado por ele.

É por isso que os carros antigos são isentos de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Além disso, o seguro também costuma ser mais barato.

Qual é o valor residual de investimentos?

A princípio, o cálculo do valor residual é associado aos setores financeiro e contábil das organizações.

Entretanto, é comum que surja a pergunta: “é possível aplicar este conceito ao mundo dos investimentos?”. Saiba que sim!

Embora também haja uma equação a ser feita, o cálculo do valor residual de um investimento é diferente. De modo geral, ele é usado para ações. 

O resultado obtido é considerado uma receita para o investidor, mais difícil de estimar devido às oscilações de determinadas ações.

No entanto, também é frequentemente utilizado em bens imóveis.

Entenda como funciona:

Nas ações

Aplicar as noções de valor residual à análise de uma empresa pode ser relevante para tomadas de decisões relacionadas à compra e venda de ações. Isso porque essas informações estão diretamente ligadas à saúde financeira de um negócio.

Logo, ao tomar conhecimento, é possível ter parâmetro sobre a venda de outros títulos para captação de recursos para novos investimentos, por exemplo.

No vídeo abaixo, a especialista em finanças e professora da Faculdade XP, Clara Sodré, responde às principais perguntas sobre como investir em ações. Assista e tire suas dúvidas!

Nos bens imóveis 

Ao investir em um imóvel, um dos pontos mais importantes em que o investidor deve prestar atenção é a depreciação. A variável é fundamental para que você saiba se o seu imóvel pode sofrer uma flutuação de valor.

Além da obsolescência, desgaste natural e utilização no dia a dia, outros fatores também podem ser considerados. São eles:

  • manutenção;
  • passagem do tempo;
  • valorização da região;
  • mudanças ao redor do imóvel;
  • valorização do imóvel;
  • desastres naturais (incêndios, tempestades, enchentes, desabamentos, entre outros);
  • tipo de imóvel (a depreciação de imóveis residenciais e comerciais, por exemplo, é diferente). 

É importante destacar que, ao calcular a depreciação de um imóvel, o terreno onde está localizado não é considerado.

Outra questão importante é que imóveis não vendidos e não utilizados, não sofrem depreciação.

Por fim, é preciso ter conhecimento do ponto de vista fiscal sobre um imóvel.

De acordo com a tabela de depreciação da Receita Federal, a taxa de depreciação de um edifício, por exemplo, é de 4% ao ano e o período de vida útil estimado é 25 anos.

Na prática, temos consciência de que um prédio não fica em desuso após esse prazo.

No entanto, pode ser um indicativo para decidir se vale ou não a pena comprar e manter esse tipo de bem.

Como investir melhor considerando o valor residual?

Para que você tenha mais segurança, é importante analisar a viabilidade de investir em uma empresa por meio de técnicas financeiras e contábeis.

Geralmente, essas técnicas consistem em cálculos específicos, de acordo com o método de análise escolhido.

Embora essa não seja a principal função do valor residual, ele pode ser uma ferramenta bastante útil para os seus investimentos.

Quer saber mais sobre como identificar boas oportunidades no mundo dos investidores?

A Faculdade XP reuniu os melhores do mercado para construir uma formação completa sobre o assunto. No curso Introdução ao Universo de Trading, descubra os diferentes tipos de análise e as modalidades operacionais, aprimorando a tomada de decisão nos investimentos. Comece agora mesmo!

Como ler gráficos da bolsa? Considere cada elemento para entender as ações

Grande parte dos investidores teme na hora de ver os gráficos da Bolsa de Valores. Afinal, a olho nu parece apenas um conjunto de linhas que sobe e desce na plataforma. Mas não é isso, não! Aprender como ler gráficos da Bolsa é mais simples do que se imagina, basta entender os conceitos e o movimento das informações.

Pensando nisso, neste artigo vamos deixar tudo claro para você. A partir de agora você vai entender como identificar qualquer gráfico da Bolsa de Valores em tempo real. Vamos lá?

Mas afinal, o que são os gráficos da Bolsa de Valores?

Basicamente os gráficos são ilustrações de preços e taxas que o investidor terá que analisar frequentemente, por sua vez, o processo se torna fundamental em negociações de ações e de câmbio. Outro fator preponderante é que os gráficos ajudam a perceber tendências para futuras operações.

Como começar a ser um investidor de sucesso? Acompanhe o vídeo:

 

Como ler os gráficos da Bolsa?

Confira o passo a passo para entender os significados de cada ponto do gráfico da bolsa de valores. Acompanhe:

1. Tipos de operadores 

Existem várias formas de interpretar os gráficos da bolsa, (como a leitura de Bitcoins). O método mais usual é contar com o auxílio de dois tipos de operadores: os técnicos e os fundamentais.

Os operadores técnicos são aqueles que usam gráficos com a ajuda de ferramentas e indicadores que identificam as possibilidades de ganhos futuros e dos pontos de preços, em consequência, eles avisam o momento certo de entrar e sair dos mercados.

Já os operadores fundamentais são mais burocráticos, pois a base de trabalhos é por meio de notícias e informações sobre a economia, mercado de trabalho, política e taxas de juros. De certo modo, os dois estilos se complementam.

2. Verificando as tendências  

Todos os gráficos apontam para uma determinada direção, mas já, de antemão, é importante ressaltar que cada tabela e gráfico de mercado é diferente, e esse caminho até o resultado conhecemos por tendência, por sua vez, em alguns momentos mais compreensíveis, por outro, mais complexos.

Nesse contexto, a tendência alta representa um acúmulo de elevações e declínios em ordem ascendentes, enquanto a tendência baixa é uma sequência de altas e baixas em sentido descendente. 

Por último, existe a tendência horizontal, que significa a igualdade entre as forças de oferta e demanda em uma linha reta.

Vale frisar que as tendências não significam apenas a direção, mas a duração, podendo ser de longo, médio ou curto prazo.

3. Tipos de gráficos

Saiba que cada gráfico apresenta níveis diferentes de informações conforme o grau de conhecimento do operador. Entenda a particularidade de cada um:

  • Gráfico de linhas: o mais tradicional dos gráficos, ele traz apenas o preço do fechamento durante no período estipulado, o dado mais importante da análise. Por conta da sua simplicidade, o investidor não prevê os dados visuais, muito menos os valores máximos e mínimos, e os preços, em observação apenas a cotação e o fechamento;
  • Gráficos de barras: com mais detalhes do que o de linhas, o gráfico de barras mostra várias linhas verticais com dados específicos, como cotações máximas e mínimas, preços de abertura e fechamento, estes, por sinal, representados por uma linha horizontal menor. 

É possível verificar a evolução ou a queda dos preços da seguinte forma. Se a linha à esquerda, que representa o preço da abertura, for inferior à linha da direita, o preço do fechamento, a barra muda para as cores verde, preta ou azul, que corresponde ao aumento do preço. No sentido contrário, a barra fica toda vermelha.

  • Gráfico de velas: também conhecido como candle, o gráfico de velas é apresentado por linhas verticais que ilustram as faixas de preços em um determinado período, enquanto o corpo da vela possui cores diferentes conforme as mudanças do período.

Entenda os elementos

É importante observar os elementos que compõem cada uma das velas. Preste atenção:

  • Período: cada vela corresponde a um espaço de tempo, que pode ser minutos, horas, dias, semanas, meses ou anos;
  • Formato: o corpo da vela informa o fechamento e a abertura, enquanto os pavios são os máximos e os mínimos;
  • Cores: as velas verdes indicam altas; enquanto as vermelhas, baixas, variando conforme o home broker;
  • Doji: elemento que fornece informações sobre vários padrões, como quando os preços de abertura e fechamento são virtualmente iguais.

Curiosidade! No século XVIII o gráfico de velas foi muito utilizado para negociações de arroz, o que se tornou tão viável que hoje é um dos recursos mais importantes para antecipar as oscilações de renda variável.

>>> Leia também: Saiba como investir na Bolsa de Valores

Qual a função da análise técnica?

A análise técnica é uma forma de esmiuçar o comportamento de um ativo, verificando o seu histórico por meio de indicadores que analisam o melhor momento de compra e venda.

Por isso, ela é considerada um recurso importante porque traz os movimentos do passado e do presente para projetar o futuro, usando os gráficos para saber quando os investidores estão mais confiantes ou impulsivos, felizes ou desconfiados com um papel.

De modo geral, é um procedimento seguro, mas que não significa entregar 100% de certeza o comportamento de uma ação, mas sim uma previsão para traçar possíveis estratégias, e assim, obter ótimos resultados financeiros.

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Como interpretar a bolsa de valores?

Agora que você já sabe como ler os gráficos da Bolsa, deve estar curioso para saber quando começar a investir, não é?

Mas vá com calma, porque os gráficos são apenas parte da movimentação de um investimento, o importante é conhecer tudo sobre a bolsa de valores para colocar a mão na massa.

Então, para você se aprofundar em investimentos de renda variável, inscreva-se no curso Aprenda a Investir na bolsa de valores.

O curso de Leandro Rassier, tem conteúdo amplo e de fácil interpretação, trazendo conceitos essenciais para começar a investir em ações de uma vez por todas. Comece agora!

E também continue acompanhando os conteúdos do blog Faculdade XP, aqui você aproveita as publicações diárias para facilitar sua vida e ampliar seu conhecimento. 

Descubra o que é circuit breaker e entenda as regras para aplicação do recurso

Falar sobre o que é circuit breaker é entender as oscilações da Bolsa de Valores. De fato, esse é um cenário associado a algum momento de crise, mas com grande probabilidade de contorno monetário. 

O circuit breaker já foi acionado, por exemplo, durante reduções acentuadas na Bolsa de Valores por conta das alterações no preço do petróleo. Ele vem justamente para mudar alguma situação problemática e suavizar as negociações dos investidores.

Caso você já tenha se assustado quando ouviu falar em circuit breaker, mantenha a calma, pois este recurso é de extrema segurança. Basta entender suas regras e funcionamento, e é isso que faremos ao longo deste artigo. Vamos lá?

O que é circuit breaker?

Circuit breaker é um mecanismo de segurança que paralisa as operações da Bolsa de Valores do Brasil, a B3, quando as aplicações sofrem quedas bruscas de preços, interferindo no rendimento dos investidores.

A ferramenta possibilita o balanceamento do mercado, ou seja, equilíbrio no número de ordens de venda e de compra. Logo, é esperado que o circuit breaker amenize a situação em vista de um retorno quantitativo e natural.

Para que serve circuit breaker?

Podemos entender que o circuit breaker serve para proteger os investidores dos efeitos negativos das suas negociações.

Imagine apostar na bolsa com um investimento de alto risco e, em poucos minutos, ver o seu dinheiro desvalorizar de forma acentuada? Provavelmente você não está preparado para situações atípicas, e isso acontece pelos seguintes motivos:

  • você não sabe direito como investir na Bolsa de Valores;
  • você não está acompanhando a queda no momento ocorrido;
  • você não entende sobre a possibilidade de circuit breaker.

Logo, o circuit breaker automaticamente serve como um recurso extra de segurança para realizar as aplicações de forma segura. A paralisação dos acordos permite que os investidores se planejem estrategicamente e mudem o jogo durante o momento turbulento do mercado.

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Como funciona o circuit breaker?

O circuit breaker funciona a partir de três regras atreladas ao percentual de queda do Ibovespa. Elas se dividem da seguinte forma:

10% do Ibovespa

O primeiro circuit breaker acontece quando o Ibovespa tem queda de 10% sobre o valor do fechamento do dia anterior. Quando o mecanismo é acionado, todas as negociações são interrompidas por 30 minutos consecutivos.

15% do Ibovespa

Após os 30 minutos iniciais, geralmente o mercado volta ao funcionamento normal, em equilíbrio ou evolução. No entanto, se o Ibovespa permanecer em queda e acumular um percentual de 15% de desvalorização, inicia-se um novo circuit breaker com mais 1 hora de interrupção.

20% do Ibovespa

Da mesma forma que a etapa inicial, caso o Ibovespa continue em queda e chegar a 20%, a B3 suspende as atividades temporariamente, avisando aos investidores um novo prazo para a abertura do mercado.

Resumindo, lembre então as regras de queda e tempo de paralisação:

  • 10% referente ao dia anterior – 30 minutos;
  • 15% referente ao dia anterior – 1 hora;
  • 20% referente ao dia anterior – Suspensão por tempo indeterminado

Vale ressaltar dois pontos importantes sobre o circuit breaker:

  • 1. As normas não são utilizadas nos últimos 30 minutos de ação do pregão da B3;
  • 2. Em caso de circuit breaker na última hora do pregão, no dia seguinte, ou seja, na reabertura do mercado, poderá ocorrer uma nova paralisação de 30 minutos.

Percebeu como é importante entender para que serve o circuit breaker? Com esse conhecimento, fica muito mais fácil acompanhar o mercado e perceber quais são suas alternativas durante a possibilidade de prejuízo na Bolsa de Valores.

Quando ocorre o circuit breaker?

De forma geral, as interrupções acontecem somente em situações extremas. Isto é, quando algo surge repentinamente e o mercado não sabe como agir, interferindo no andamento dos procedimentos.

Hoje, o mercado está mais preparado para essas crises e sabe como contornar as quedas, mas nem sempre foi assim.

Em 9 de março de 2020 foi a última vez que a B3 chamou o circuit breaker para regularizar o mercado. O motivo da queda foi a baixa do preço do petróleo devido à desunião entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia na tentativa de cortar a produção da commodity.

Outro adendo é que os investidores já sentiam oscilações na Bolsa devido à pandemia do Coronavírus, fator que já impacta negativamente o mercado.

Outros momentos ficaram marcantes. Em 1997, a Bolsa de Valores de Hong Kong registrou queda de 10,4% derrubando outras Bolsas em todo o mundo. Países como Tailândia, Malásia, Filipinas e Coreia do Sul foram os mais afetados.

Em 1998, a ferramenta de circuit breaker foi integrada em 45 situações para controlar o mercado da Rússia, que declarou não conseguir pagar suas dívidas internas e externas.

Já em maio de 2017, a delação do dono da JBS, Joesley Batista, levou a uma crise política com denúncias de diversos representantes, como o então presidente do Brasil, Michel Temer. Nesta ocasião, o Ibovespa caiu mais de 10%

O que é circuit breaker? Dica extra 

Situações à parte, o ideal é manter a calma durante a agitação do mercado e preparar-se para o acionamento do circuit breaker em necessidades extremas.

Mas antes de qualquer problema futuro, que tal entender mais sobre o mundo dos investimentos, afinal, a volatilidade do mercado leva ao estresse e, consequentemente, à  perda de vontade de aplicar o dinheiro.

Nesse sentido, a Faculdade XP apresenta o curso Cenários e Investimentos: Macroeconomia para Investidores, de Alexandre Dumas. São aulas diversificadas e de fácil compreensão sobre os impactos das políticas econômicas do país, esmiuçando conceitos como inflação, taxas de juros e PIB, por exemplo.

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Aproveite também para dividir seu conhecimento, compartilhando esse texto em suas redes sociais! Afinal, seus amigos e colegas também gostarão de entender o que é circuit breaker!