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Call option: o que é e como funciona no mercado de opções

Se você é um investidor que acabou de começar seus aportes na renda variável, certamente já viu bastante coisa sobre a Bolsa de Valores. Um dos termos mais conhecidos pelos investidores experientes é o call option

Negociada no mercado de opções, essa forma de investimento precisa de muita análise, pois trata dos valores dos papéis no futuro. Para entender mais como isso funciona, separamos neste texto algumas informações fundamentais, como:

  • O que é call option?
  • Qual a diferença entre call e put?
  • Quando comprar e quando vender call?
  • Vantagens e desvantagens do mercado de opções  

Vamos lá?

O que é call option?

O call option nada mais é do que o direito de comprar um papel no futuro, mas pelo preço que ele vale no presente. Vale ressaltar que, quando você negocia no mercado de opções, está comprando o direito de comprar a ação, e não a ação em si. 

Essa é uma forma de se expor menos às variações do mercado de renda variável. Isso porque ao adquirir a intenção de compra futura, seu investimento não está ganhando ou perdendo no dia a dia. Entretanto, é preciso utilizar com cautela essa estratégia. Caso a ação não suba e você não exerça o direito de compra na data do vencimento, perde o dinheiro usado na compra das opções. 

Entenda a diferença entre call e put

Enquanto no call option você pode adquirir opções de compra, com o put option você adquire a opção de venda. Imagine que você esteja de olho em uma determinada empresa e que seus resultados não têm sido bons ao longo do ano. Ao fazer uma análise fundamentalista, percebe que o valor de mercado da companhia está com tendência de queda. Nesse momento, pode adquirir opções para fazer venda no futuro. Assim, quando a companhia chegar no valor que você esteja imaginando, pode exercer a venda dos papéis.

Mas fique de olho, pois o uso desse recurso também deve ser usado com cuidado. Se a empresa não desvalorizar como você previa, pode perder o dinheiro na compra das opções. 

O que a lei diz sobre o call option?

Ao fazer uma call option você está adquirindo uma opção que é usada em contratos de negociação por meio de cláusulas. Com isso, é elaborado um documento por advogados prevendo a obrigação da venda de cotas no período vigente. Tudo isso para garantir que os acordos serão cumpridos por todas as partes. 

De acordo com a legislação, quando há um rompimento da sociedade, para que haja o pagamento da parte que está saindo, é preciso fazer um cálculo de patrimônio. Esse cálculo é feito sobre bens tangíveis e intangíveis do negócio. 

Como comprar e vender call?

O primeiro passo é ter conta em uma corretora e que ela ofereça taxas e serviços que estejam dentro do que você procura. Depois, é possível vender opções por meio do home broker, em apenas alguns passos. Funciona de forma muito similar com a compra e venda de ações na mesma plataforma. 

A principal diferença está no código que você informa. Confira um exemplo de código: 

EEEEMVV

Onde:

E = Ticker da empresa 

M = Mês do vencimento

V = Valor da compra/venda

Na letra “M”, que representa o mês, importante ressaltar o seguinte: 

De “A” a “L”: Janeiro a Dezembro para opção de COMPRA

De “M” a “X”: Janeiro a Dezembro para opção de VENDA.

Trazendo esse exemplo para a prática, imagine a compra de uma opção da empresa Vale no valor de R$ 100 para julho. Sendo assim, o código no home broker seria:

VALEG100 

Quando comprar call

De forma simples, o momento ideal para fazer a aquisição de um call option é quando você acredita que um determinado ativo tem potencial de valorizar no futuro. Com essa estratégia o investidor consegue congelar o preço do ativo para ter lucros lá na frente. Porém, é importante fazer uma análise prévia, pois nunca há garantia que o papel vai mesmo ter uma valorização dentro do período desejado. 

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Quando vender call

Quando você compra opções, certamente deve pensar no valor que deseja vendê-las. Por isso, a melhor estratégia é traçar objetivos sobre o lucro desejado. Por exemplo: se você imagina que o papel X, que vale R$ 10, pode chegar a R$ 20, o ideal é vender quando chegar neste preço. Isso por duas razões: a primeira é que ele pode variar rapidamente para menos. E a segunda é que você pode perder o vencimento da opção. Portanto, é bom fazer um planejamento e ter objetivos claros.

>>> Aprenda mais: Call e put: o que significa e TUDO sobre os tipos de opções

Quais as vantagens de investir no mercado de opções?

Uma das principais vantagens de investir em opções é que você pode ter mais segurança nas operações. Isso porque você não fica vulnerável às oscilações do mercado diariamente. É uma alternativa interessante, especialmente nos momentos de crise, uma vez que você pode aproveitar as estratégias de hedge.

Outro ponto interessante é que, dependendo da corretora escolhida, os custos operacionais são mais em conta. Por fim – e não menos importante – é uma forma de diversificar os seus investimentos. É possível avaliar estratégias com retorno mínimo, máximo, riscos e até mesmo eventuais prejuízos. 

Quais as desvantagens de investir no mercado de opções?

A principal desvantagem dessa modalidade de investimento é que a pessoa precisa ser mais ligada às notícias de mercado. Isso porque o cenário econômico, que impacta diretamente na Bolsa de Valores, pode ser decisivo tanto na compra como na venda de opções. Por isso, ao traçar a sua estratégia é importante ter um entendimento sobre o setor de atuação da empresa e, também, das tendências (que podem ser de baixa ou de alta). 

Conclusão 

Embora o call option tenha um excelente potencial de ganhos, é um mercado que traz maiores riscos para o investidor. A recomendação para aderir a essa estratégia é para quem tem um perfil agressivo no mundo dos investimentos. Para ter sucesso, é preciso investir em estudo e conhecimento. Só assim é possível aumentar a segurança e firmeza em suas decisões. 

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OTC over-the-counter: o que é e TUDO sobre Mercado de Balcão

Quando falamos sobre negociação de ativos, o primeiro ambiente que vem à cabeça é a bolsa de valores. No Brasil, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) estipula regras rigorosas para participação de empresas e transações. Mas você sabe o que é OTC?

Diversos investidores ainda não conhecem essa opção de ambiente para operações. Também conhecido como mercado de balcão, suas características são bem distintas da tradicional bolsa de valores.

No entanto, trata-se de um mercado que está alcançando cada vez mais popularidade no país e, por esse motivo, é importante entender como ele funciona.

Neste artigo, você vai compreender o que é o OTC e como o funcionamento desse ambiente acontece. Acompanhe a leitura!

O que é OTC (over-the-counter)?

OTC é a sigla de over-the-counter que, em tradução livre, significa em cima do balcão.

O termo remete ao período em que os ativos eram negociados em balcões das corretoras. Dessa forma, podemos definir o OTC como um ambiente para transações com valores imobiliários e títulos.

Por meio dele, as operações são descentralizadas, ou seja, não submetem-se às rigorosas normas da bolsa de valores.

Com isso, as negociações no mercado de balcão ocorrem com títulos e ativos que não estão registrados na B3, por exemplo.

Além disso, o diferencial do OTC é ser menos burocrático e permitir negociações mais diretas entre compradores e vendedores. 

Dessa forma, o investidor pode encontrar diferentes possibilidades, visto que não há o controle que existe na B3.

Brasil e o mercado OTC

No Brasil, o mercado de balcão tem conquistado espaço no criptomercado, pois oferece a oportunidade de negociar diferentes volumes sem depender do livro de ofertas de uma exchange.

Vale ressaltar que, embora seja flexível, o OTC é regulamentado em nosso país. As operações realizadas por meio dele estão sujeitas às regras da SOMA (Sociedade Operadora de Mercado de Ativos), fundada em 1996.

Em 2002, cinco anos após sua criação, a SOMA foi adquirida pela B3 e passou a se chamar SOMA Fix (instituição que registra transações de mercado de balcão). 

Além disso, a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados (Cetip) também atua no mercado de balcão.

A Cetip responde por grande parte das operações eletrônicas e, dessa maneira, garante mais transparência para as negociações realizadas no ambiente. 

Por fim, o OTC também segue as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), oferecendo segurança institucional para o investidor.

Como funciona o mercado de balcão (OTC)?

Para ingressar no mercado de balcão, é necessário cumprir as exigências de três instituições:

Também há uma série de requisitos para instituições financeiras que desejam atuar como intermediárias, envolvendo fiscalização e aplicação de penalidades caso o combinado não seja cumprido.

Além disso, o mercado de balcão pode ser classificado em dois tipos: organizado e não organizado. Veja a seguir!

Mercado de Balcão organizado

Normalmente, o OTC organizado ou regulamentado serve como uma fase de adaptação para empresas que pretendem se lançar na bolsa de valores.

Nesse mercado, as transações são registradas na SOMA. Contudo, não precisam de sujeitar às regras da B3, que envolvem atualizações e audições de 15 em 15 min — os registros podem ser feitos no final do pregão.

Mercado de Balcão não organizado

O Mercado de Balcão não organizado era o único formato de OTC até a criação da SOMA. Trata-se de um ambiente que não é supervisionado por uma instituição reguladora. 

Nele, estão os títulos e ativos que não têm espaço no mercado de balcão organizado ou na B3. 

As operações realizadas não são registradas, logo, não é necessário lançar ordens no sistema, mesmo após uma compra ou venda.

Pela ausência de registros, há pouca transparência sobre os volumes negociados e o preço dos ativos, dando espaço para comercialização sem liquidez

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Conheça outras características do OTC

Entre as principais características do mercado de balcão, podemos destacar:

  • ausência de um espaço físico de negociação;
  • possibilidade de negociar os ativos que não estão habilitados para negociação em bolsa;
  • flexibilidade em relação aos registros das transações.

Diferença entre OTC e a bolsa de valores

Ainda que a bolsa de valores e o mercado de balcão sejam atrelados à B3 no Brasil, as instituições são distintas entre si.

A bolsa é o principal ambiente de negociação de ações de grandes empresas. Nela, ocorrem os eventos de abertura de capital e oferta pública inicial das maiores companhias do mercado.

Por outro lado, o mercado de balcão absorve as negociações que não cabem na bolsa e não estão registradas em seu sistema.

De todo modo, não é qualquer um que pode atuar no OTC: como se trata de um ambiente autorregulado, somente corretoras, gestoras e bancos de investimento estão qualificados a negociar.

Sendo assim, essas instituições são responsáveis por conectar indivíduos que desejam comprar ou vender ativos fora da bolsa.

Como operar OTC?

O primeiro passo para começar a investir é abrir conta em uma corretora de valores de sua confiança.

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Confira abaixo, de forma resumida, o processo de como operar no mercado de balcão organizado:

  1. as corretoras fazem a ponte entre os investidores e as entidades administradoras;
  2. o investidor efetua as ordens por meio de plataformas específicas, como a SOMAtrader, que oferecem acesso a todos os ativos negociado;
  3. o investidor pode gerenciar suas ordens de compra e venda por meio do sistema SOMAbroker;
  4. após escolher os ativos, o investidor efetua a ordem de compra, que é registrada no sistema de negociação pela corretora;
  5. por fim, a ordem é executada e o investidor passa a operar no OTC.

O que é negociado no mercado de balcão?

Diversas modalidades de ativos são negociadas no OTC. Confira abaixo as principais. 

1. Ações

Assim como  na bolsa de valores, ações, debêntures e títulos mobiliários diversos também podem ser negociados no mercado de balcão.

Inclusive, o OTC é uma alternativa para empresas menores ou para investidores que têm a intenção de revender suas ações com boa liquidez.

2. Cotas de fundos de investimento

Dentro do mercado de balcão, também é possível negociar fundos de investimento.

Para isso, uma gestora monta uma carteira de investimento e oferece cotas de participação para os investidores, que passam a receber proventos com base no valor investido.

É possível encontrar fundos que investem principalmente em renda fixa, ações, reservas cambiais ou até mesmo em cotas de outros fundos.

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3. Fundos de índice (ETF)

No mercado de balcão, as cotas dos ETFs são negociadas assim como as ações individuais de uma empresa. Esses fundos existem para replicar a rentabilidade dos índices de bolsas estrangeiras.

Qual é a implicação do OTC em Opções Binárias?

No Brasil, as Opções Binárias ainda não são negociadas na bolsa de valores, logo, as operações que envolvem esse tipo de ativo não são regulamentadas pela CVM e pela B3, embora sejam afetadas por suas regras.

Muitas vezes, os ativos de Forex (pares de moedas), por exemplo, são negociados em feriados, fins de semana e período noturno.  Entretanto, como os mercados mundiais estão fechados nos fins de semana, essas moedas não sofrem variação cambial.

Logo, no mercado de Opções Binárias elas só podem ser negociadas no sistema OTC.

Quais são os tipos de operações no Mercado de Balcão?

Os tipos de operações mais comuns no mercado de balcão abrangem as seguintes formas de ordem de compra e venda:

  • Ordem limitada: efetuada apenas a preço igual ou melhor do que o estipulado pelo cliente.
  • Ordem on-stop: define qual será o nível de preço com base na ordem de compra ou venda que deve ser efetivada.
  • Ordem casada: associa uma ordem de venda de um ativo com uma ordem de compra de outro, e só pode ser efetuada quando ambas transações puderem ser realizadas.
  • Ordem a mercado: estabelece a quantidade e as características dos ativos ou direitos que serão comprados ou vendidos. No entanto, a execução deve ser efetuada assim que for recebida por um intermediário.
  • Ordem administrada: define somente a quantidade e as principais características dos ativos ou direitos a serem vendidos ou comprados, sendo a ordem executada a critério do intermediário — bancos de investimentos, corretoras e distribuidoras.

Saiba como funciona o OTC em criptomoedas

O bitcoin e diversas outras criptomoedas têm uma ótima relação com o mercado de balcão, sobretudo quando falamos de baleias (grandes investidores que adquirem quantias exorbitantes de criptomoedas) e os investidores institucionais (entidade ou empresa que administra o capital de terceiros).

Investidores em grande escala têm consciência de que negociar por meio livro de ordens de uma corretora pode afetar o mercado significativamente. Por esse motivo, eles optam por comprar no OTC.

Inclusive, essa relação é tão comum e estreita que estima-se que o mercado de balcão seja três vezes maior em relação às corretoras.

Isso porque como esse tipo de mercado absorve muito mais demanda e garante maior liquidez sem desestabilizar os preços, torna-se o cenário ideal para grandes ordens de bitcoin e outros criptoativos.

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Overhead: o que é, tipos e porque os investidores acompanham

Uma boa gestão é fundamental para o desenvolvimento de qualquer empresa. Portanto, é importante que os gestores conheçam e saibam administrar seus custos — sobretudo o overhead.

Isso porque o overhead está diretamente relacionado aos gastos da organização, influenciando não somente o preço dos produtos ou serviços, mas a otimização dos recursos como um todo.

Dessa forma, trata-se de uma questão extremamente relevante para gestores, empreendedores, investidores e demais profissionais que compõem a área financeira.

Neste artigo, explicamos o significado do conceito, a importância, os tipos, os efeitos na rentabilidade do negócio e os impactos nos investimentos. Confira!

O que é overhead em custos

Overhead, em tradução livre, significa despesas gerais. O termo é utilizado para identificar, justamente, as despesas gerais e os custos indiretos, como também é chamado, de um negócio.

Ou seja, o conceito refere-se aos gastos atrelados à manutenção das operações de uma empresa, sem vinculação direta à sua atividade-fim.

Conhecido como overhead cost, trata-se de um dos elementos mais importantes da contabilidade de custos de uma organização, sendo possível identificá-lo no Demonstrativo de Resultado de Exercício (DRE).

Ainda não está claro? Não se preocupe. Para que você de fato compreenda esse conceito, primeiramente é preciso entender o que são os custos diretos e indiretos de um negócio.

  • Custos diretos: gastos diretamente ligados à fabricação e venda dos produtos ou serviços ofertados pela empresa.
  • Custos indiretos: custos que não podem ser medidos a partir dos produtos ou serviços, pois envolvem atividades realizadas em outras áreas da organização. 

Sendo assim, o overhead corresponde aos custos indiretos que, embora não possam ser atribuídos ao produto ou serviço, também entram na contabilidade de custos do negócio.

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Exemplos de overhead

O overhead varia de acordo com a atividade que a empresa desenvolve.

Usando como exemplo uma organização que tenha como atividade principal a fabricação de bolos, podemos citar como custos diretos:

  • leite;
  • ovos;
  • farinha;
  • gás de cozinha;
  • setor de qualidade;
  • manutenção dos equipamentos.

Já os custos indiretos, nesse caso, seriam:

  • limpeza geral;
  • despesas do setor administrativo.
  • transporte para a entrega do produto;
  • salário dos funcionários da área comercial;

Como você pode perceber, os custos são indiretos pois, diferentemente dos custos diretos, não fazem parte dos gastos com a atividade-fim do negócio que são os bolos.

Agora, vamos a um exemplo relacionado a uma empresa de serviços: uma agência de publicidade.

Nesse caso, os custos diretos são:

  • internet;
  • computadores;
  • programas de edição;
  • salário do pessoal de criação.

Em relação aos custos indiretos, podemos citar:

  • coffee break;
  • limpeza geral;
  • gastos com divulgação;
  • salário dos colaboradores do setor administrativo.

A importância do overhead

Apesar de não ser uma tarefa simples, controlar os custos de uma organização é fundamental, pois cada centavo economizado tem um peso na lucratividade. 

O overhead é essencial para qualquer negócio, mas principalmente para empresas que produzem mais de um produto, oferecem mais de um serviço ou atuam em diversas áreas.

Isso porque, por meio desse controle, é possível determinar o custo real de desenvolvimento de um produto ou prestação de um serviço. 

Dessa forma, os custos relacionados ao overhead devem ser atribuídos às áreas do negócio que são indiretamente responsáveis por esses gastos.

Ao não atentar-se aos custos indiretos, a empresa pode ter grandes problemas em definir o preço de venda, pois, como o custo exato do produto ou serviço não é conhecido, a real lucratividade não é alcançada.

Ou seja, muitas vezes, as diferenças entre vender ou não vender e ter lucro ou prejuízo estão diretamente ligadas ao overhead.

Os tipos de overhead em custos

Há alguns tipos de custos indiretos que são categorizados de acordo com sua dinâmica no orçamento da organização. Os três principais são:

Overhead fixo

O overhead fixo refere-se aos gastos que não variam. Independentemente dos resultados mensais do negócio, o valor pago permanece igual.

Alguns exemplos são o aluguel do espaço comercial e a folha salarial dos funcionários da área administrativa. 

Overhead variável

Já o overhead variável acompanha os resultados da empresa, aumentando ou diminuindo os custos de acordo com a produção e as vendas da empresa. 

Nessa categoria, estão inclusos alguns impostos, comissões de vendas e depreciação de equipamentos, que tende a ser acelerada com o aumento da produção. 

Overhead semivariável

Por fim, o overhead semivariável combina os custos indiretos que são variáveis e fixos, simultaneamente.

O melhor exemplo são as contas de consumo, como energia elétrica, água, gás e etc., pois são compostas por uma parte fixa (de fornecimento mínimo) e pelo acréscimo consumido de acordo com a produção mensal. 

Análise de overhead e o efeito na rentabilidade

Conforme mencionamos no início do post, a análise do overhead de uma organização pode ser feita por meio do DRE (Demonstrativo de Resultado de Exercício).

Este relatório contábil discrimina todos os custos diretos e indiretos do negócio, detalhando as participações, os impostos e os resultados líquidos e brutos.

Após isso, é necessário conferir a margem de contribuição aplicada ao preço de venda dos produtos ou serviços, a fim de entender se a empresa distribui seus gastos de forma adequada e consegue gerar lucro. 

Os negócios mais eficientes têm controle total sobre sua produtividade e procuram reduzir seus custos indiretos para aumentar a margem de lucro.

Quando uma empresa possui um custo fixo alto em comparação aos custos variáveis e semivariáveis, um aumento na receita gera um aumento muito maior no lucro operacional da empresa.

A medida, chamada alavancagem operacional, faz com que o custo unitário do produto ou serviço seja reduzido.

Por outro lado, caso os custos variáveis e semivariáveis ultrapassem o custo fixo, o lucro tende a ser menor, ainda que a receita aumente.

Para que você entenda o efeito do custo indireto sobre a rentabilidade na prática, confira o exemplo abaixo.

Uma empresa vende mensalmente R$ 40 mil e possui um lucro operacional de exatamente R$ 16 mil. Em determinado mês, ela adquire novos computadores para o setor administrativo e, no mesmo período, amplia suas vendas para R$ 60 mil. No entanto, seu lucro operacional cai para R$ 10 mil.

Perceba que, no mês em questão, a organização teve um aumento de receita. No entanto, o lucro foi menor devido ao overhead variável. 

Isso não significa que a compra dos equipamentos não deveria ter sido realizada, mas sim que é importante conhecer os custos indiretos do negócio e entender como eles podem afetar a rentabilidade, para tomar decisões coerentes e evitar prejuízos financeiros.

O bom investidor, acompanha o overhead

Após conferir todas essas informações, talvez você esteja se perguntando “como usar isso nos meus investimentos?”.

Investidores que são adeptos à análise fundamentalista podem avaliar o overhead para conhecer a companhia e entender como o custo fixo e os custos variáveis e semivariáveis estão relacionados à rentabilidade do negócio.

Contudo, de forma geral, o overhead possibilita avaliar a solidez da empresa, pois os custos indiretos devem ser analisados para definir os preços de produtos ou serviços.

Afinal, um negócio só é lucrativo quando todos os custos, diretos e indiretos, são cobertos pelas vendas e ainda há sobra de capital. 

A partir do momento que você dominar esses conceitos, terá muito mais confiança para avaliar a viabilidade econômica de uma companhia e investir em ações

E, para que você tenha ainda mais segurança ao fazer seus investimentos, é importante que você entenda os indicadores que ajudam a detectar empresas caras ou baratas no mercado.

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WACC: o que é e TUDO sobre Weighted Average Cost of Capital

Uma das maiores preocupações de todo investidor é o retorno do patrimônio investido. Para mensurar isso, existe um importante indicador: o Weighted Average Cost of Capital (WACC).

Neste artigo, você vai compreender o que é o WACC, como funciona, para que serve, como calculá-lo, interpretá-lo e entender sua importância para os investimentos. Confira!

WACC: o que é Weighted Average Cost of Capital?

WACC é a sigla de Weighted Average Cost of Capital que, em tradução livre, significa Custo Médio Ponderado de Capital

De forma geral, o índice é usado no mercado financeiro para identificar o lucro que a organização deve obter, com base no capital investido, para que o investimento valha a pena.

Para isso, todos os custos que a companhia buscou para financiar seu capital são calculados, resultando em uma média única, que é analisada.

Entre esses custos, estão o capital de terceiros, como os bancos, e o capital próprio, como as ações emitidas.

Como funciona e para que serve o WACC?

O WACC desempenha um papel significativo em relação à avaliação de empresas, visto que é uma das principais formas de calcular o valuation de uma organização.

Por meio deste índice, o investidor identifica o custo do capital e o retorno mínimo para que o investimento seja lucrativo.

Já para a empresa, o indicador funciona como um parâmetro em tomadas de decisão relacionadas ao andamento de projetos.

Quando uma organização precisa de capital para ampliar sua capacidade e investir em novos projetos, ela sempre pede dinheiro emprestado.

O recolhimento pode ser feito com fontes externas, internas ou ambas, sendo que o custo pelo capital financiado será diferente em cada uma delas.

O WACC é utilizado justamente para calcular o custo médio ponderado de cada capital levantado e, normalmente, o resultado encontrado é aplicado à situações e contextos bastante específicos.

Uma startup que deseja receber um aporte de capital de investidor-anjo, por exemplo, pode e deve usá-lo como um atrativo.

Nesse sentido, vale ressaltar que quanto menos um negócio depender do capital de terceiros, menor será o WACC. Sendo assim, quanto maior for o capital próprio da empresa em sua fase inicial, mais segurança os investidores terão.

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Exemplo de aplicação do indicador WACC

É comum que os analistas de mercado utilizem o WACC para avaliar o valor dos investimentos e definir quais devem ser escolhidos.

Na análise de fluxo de caixa descontado, por exemplo, há como derivar o valor presente líquido de um negócio por meio da taxa de desconto para fluxos de caixa futuros.

E, conforme mencionamos acima, os investidores podem usar o índice para medir a viabilidade de um investimento e encontrar a taxa mínima de retorno aceitável.

Suponha que uma organização apresente retornos de 20% e possua um WACC de 15%. Isso significa que há um retorno de 5% sobre cada real investido.

Em contrapartida, existe a possibilidade do custo médico ponderado de capital ser maior do que o retorno de uma companhia, o que indica que o negócio está perdendo valor para seus acionistas.

Dessa forma, podemos concluir que, em geral, o WACC é uma ferramenta útil para os investidores. No entanto, não deve ser a única alternativa de precificação analisada antes da realização de um investimento.

Como calcular o WACC?

A melhor forma de entender como calcular o WACC é observar um exemplo.

Imagine que uma empresa pretenda investir em um projeto que custa R$ 1 milhão. Desse total, R$ 400 mil será captado com bancos e os R$ 600 mil remanescentes serão financiados pelos sócios.

O banco cobrará uma taxa de 4% ao ano para emprestar os recursos. Já os acionistas desejam ter um lucro de 5% ao ano sobre o valor investido no projeto.

Com isso, temos os seguintes dados:

  • Custo do capital dos sócios: R$ 600 mil x 5% a.a. = R$ 30 mil;
  • Custo do capital de bancos: R$ 400 mil x 4% a.a. = R$ 16 mil;
  • Custo total dos recursos investidor = R$ 16 mil + R$ 30 mil = R$ 56 mil.

Para encontrarmos o WACC, precisamos saber quanto o custo total representa sobre o financiamento:

WACC = R$ 56 mil / R$ 1 milhão = 0,056

Dessa forma, neste exemplo, o WACC do projeto é 5,6%.

WACC fórmula

O WACC pode ser calculado por meio da seguinte fórmula:

WACC = (V/E x Re) + (V/D x Rd (1 – Tc))

Sendo:

  • E: valor de mercado do patrimônio da empresa;
  • D: valor de mercado da dívida da empresa;
  • V: E+D;
  • Re: custo de equidade;
  • Rd: custo da dívida;
  • Tc: taxa de imposto corporativo​.

Ou seja, WACC refere-se à soma de dois termos. O primeiro é o já citado custo de capital próprio, ligado à fonte interna de financiamento. Nesse caso, o V/E representa a proporção de financiamento com base no capital interno da empresa.

Já o segundo, também citado anteriormente, é representado pelo custo de capital de terceiros, como títulos e dívidas. Nesse caso, o D/V se refere à proporção de financiamentos baseados em dívidas.

Para simplificar o cálculo, é possível efetuá-lo no Excel. Assim, o maior trabalho será levantar os dados necessários.

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Como interpretar o WACC?

O WACC representa a média dos custos dos diversos tipos de capital que uma organização utiliza para financiar suas atividades, sendo eles ponderados conforme o uso proporcional em situações específicas.

Dessa maneira, ao calcular uma média ponderada, podemos mensurar quanto de juros uma companhia deve às unidades monetárias que financia.

O patrimônio e a dívida são os elementos que compõem o financiamento de capital de um negócio. Tanto os acionistas quanto os credores esperam obter lucro sobre o capital fornecido ou os fundos adquiridos.

Partindo do princípio que o custo de capital é o retorno que os detentores de dívidas e os acionistas esperam, o WACC indica o lucro que as partes interessadas podem prever receber.

Ou seja, de forma simples, podemos interpretar o WACC como o custo de oportunidade ao assumir o risco de investir dinheiro em uma organização.

Motivos pelos quais os investidores acompanham o WACC

Ao longo do texto, você pôde observar as razões que levam os investidores a acompanharem o WACC. De forma geral, podemos definir como motivos principais:

  • identificar o custo do capital da uma empresa;
  • determinar o a taxa de retorno mínima para obter retorno sobre o investimento.

De todo modo, é importante que o custo médio ponderado de capital seja analisado junto com outros indicadores para garantir uma avaliação completa e assertiva sobre as ações de uma empresa.

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Put option: devo comprar put ou vender put? Tire todas as suas dúvidas!

Assim como marido e mulher em um casamento, os sócios de uma empresa não têm a pretensão de se “divorciarem”. Porém, nem sempre as coisas saem como o planejado, não é? É por isso que existem leis que definem os rumos que situações assim devem tomar. No mundo dos negócios, a put option é uma das cláusulas que deve ser considerada em um contrato de sociedade.

Ainda no mundo dos negócios, qualquer pessoa que adquire ações de uma empresa passa a ser uma espécie de sócio. Por isso, entender o que é esse conceito, como ele funciona e quais as vantagens é fundamental para fazer escolhas mais assertivas na hora de investir. Vamos lá?

O que é put option em investimentos?

Antes de entender o que é put, é preciso entender o que é option.

Engana-se quem pensa que a Bolsa de Valores é um ambiente exclusivo de compra e venda de ações. Há também a possibilidade de fazer isso em data futura, mas pagando pelo mesmo valor do presente. Parece estranho, mas essa prática corresponde ao chamado mercado de opções.

No mercado de opções, quem adquire uma opção não está investindo na empresa, como quando compra uma ação, mas sim se assegurando de que poderá fazer isso a longo prazo. Nesse universo, é possível ter também opções que permitam que papéis já adquiridos sejam negociados no futuro pelo preço presente. Chegamos, enfim, ao que é put.

Put option é a garantia que o sócio/investidor tem de que receberá o mesmo valor que pagou em um ativo. Essa negociação pode ser feita em um momento futuro à compra e o valor a ser recebido permanecerá o mesmo.

Diferença entre call e put

Como dissemos, o mercado de opções dá ao investidor o direito de negociar ações no futuro. Com uma opção, esse processo é pautado pelo preço de quando ela foi adquirida, ou seja, no passado. Para cada uma dessas atividades, é dado um nome:

  • A opção que dá ao investidor o direito de vender uma ação no futuro é chamada de put.
  • A opção que dá ao investidor o direito de comprar uma ação no futuro é chamada de call.

>>> Falando em futuro, que tal planejar o seu futuro financeiro pensando a longo prazo? Neste vídeo, Guilherme Benchimol, Edu Lyra, Kondzilla, Izabella Mattar e Thiago Godoy falam sobre a importância do planejamento para a realização de objetivos. Assista:

O que a lei diz sobre o put option?

Tanto a put option, como a call option, são opções utilizadas em cláusulas de contratos de negociação. Quando sócios ou acionistas decidem investir em um negócio, advogados elaboram um documento que prevê a obrigatoriedade de aquisição ou venda de cotas e ações.

No Código Civil e no Código de Processo Civil, artigo 606 e Lei 6.404/76 das S/A, é previsto que o valor das participações em caso de dissolução seja apurado a partir da avaliação de tangível e intangível.

Embora a prática esteja prevista nos acordos, não existe uma regra sobre como ela deve ser aplicada. Fica a cargo, então, dos envolvidos definirem seus detalhes. Entre os pontos discutidos estão a opção ou a obrigatoriedade da operação, bem como o cumprimento de exigências.

O que significa “comprar put” e “vender put“?

Já dissemos que put option é a possibilidade de vender um ativo no futuro recebendo o valor pago na aquisição. Mas o que significam os termos comprar put e vender put?

Para que você possa vender um papel, é preciso antes adquiri-lo. No caso da put option, comprar put é adquirir a opção de negociar um papel no futuro. Nesse caso, o preço de venda de uma ação é congelado e, no futuro, você poderá negociá-la por esse valor.

Como o propósito da put option é a venda futura, vender put é abrir mão desse direito. Com a venda, o investidor perde a oportunidade de negociar a ação no futuro pelo preço pago. Ainda assim, quando opta pela venda, tem direito ao valor pago pela compra da opção.

Quando comprar uma put

O êxito na compra e venda de ações está relacionado ao conhecimento que o investidor acumula sobre o mercado. Com a compra de opções, funciona da mesma maneira.

Em um cenário de alta de uma ação, o investidor que acredita que isso se trata de especulação – ou que o ativo tem grandes chances de queda – pode fazer a compra de put option. Assim, ele congela o valor em alta, podendo vender o papel no futuro em um cenário de queda na cotação.

Quando vender put

Por outro lado, mesmo com muito estudo, é possível que o mercado se comporte diferente do planejado. Nesse caso, se um investidor comprou uma put option, mas acredita que o ativo sofrerá valorização, pode optar por vendê-lo.

Essa iniciativa é uma maneira de gerar renda ainda que o cenário se projete de uma maneira diferente da esperada. Com isso, o investidor recebe o valor do prêmio e pode escolher uma nova maneira de aplicar a quantia.

Para te ajudar a comprar ou vender put, a escola da XP Inc, Faculdade XP School, criou um curso completo que aborda todos os cenários, metodologias e análises para você investir sem medo. Clique no banner abaixo:

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Vale a pena investir no mercado de opções?

Investir no mercado de opções é uma possibilidade que o investidor tem de diminuir riscos sobre os ativos. Além disso, também é uma maneira de obter lucros a longo prazo, a partir de especulações e movimentações do mercado. Conheça mais sobre as suas vantagens e desvantagens logo abaixo.

Vantagens

Proteção

Quando um investidor decide pela compra de opções, ele está garantindo proteção contra as desvalorizações do mercado. Esse movimento também é conhecido como hedge. Com ele, é possível manter o valor de um ativo mesmo que haja instabilidades.

Lucro

Vamos imaginar que um investidor comprou put option de uma empresa a R$ 50. Tempos depois, o papel dessa mesma empresa passou a valer R$ 25. Com o put option, ainda assim o investidor terá direito à venda da opção pelo valor pago no passado.

>>> E mais: veja como a Petrobras sofreu um prejuízo de US$ 1,18 bilhão decorrente de uma operação de put option.

Desvantagens

Investir em renda variável exige cautela, afinal, esse se trata de um mercado volátil, com altas e baixas. É por isso que, embora o mercado de opções pareça mais seguro, ele também representa alguns riscos.

Entre as principais desvantagens está justamente a alta volatilidade. A razão é simples: caso um investidor não exerça a negociação da opção comprada até o seu vencimento, ele pode perder o valor aplicado.

Por isso, sugerimos que você aperte o play do vídeo abaixo e entenda, com a ajuda da Especialista em Investimentos da XP Inc Clara Sodré, como você pode fazer um bom gerenciamento dos seus investimentos:

A regra é ficar atento!

Antes de entrar no mercado de investimentos, seja ele qual for, é fundamental buscar mais informações sobre seu funcionamento. Essa é uma maneira de entender mais sobre as possibilidades de lucro, mas, principalmente, sobre as de prejuízo.

Na Escola de Investimentos, da Faculdade XP, você tem acesso ao e-book gratuito Como se formam o preço dos ativos. Acesse agora mesmo para saber mais sobre como volatilidade e liquidez influenciam no preço dos papéis.

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Estratégia buy and hold: o que é e dicas para ter sucesso

No mercado financeiro, existem diversas técnicas de investimento. Entre elas, uma das mais populares é o buy and hold, que consiste em uma estratégia a longo prazo. 

Investidores consagrados, como o norte-americano Warren Buffett e brasileiro Luiz Barsi, são adeptos ao método e disseminam a prática ao longo de suas vidas.

A técnica é interessante para quem deseja ingressar no mundo dos investimentos e está disposto a aguardar o tempo que for preciso para obter lucros. 

Neste artigo, você vai entender como a estratégia buy and hold funciona na prática e conferir dicas de como ter sucesso ao aplicá-la na sua carteira. Acompanhe a leitura!

O que é buy and hold?

Buy and hold significa comprar e segurar. Como o próprio nome indica, trata-se de uma operação focada no longo prazo.   

Ou seja, o investidor, chamado de holder, compra as ações e as mantêm na carteira por um período considerável, visando a valorização ao longo do tempo.

Basicamente, o intuito é tornar-se sócio da organização e colher os resultados futuros em vez de somente especular com os valores das ações.

A estratégia sugere que a carteira seja mantida por anos, mesmo durante possíveis crises financeiras que possam derrubar os preços dos papéis. 

Isso porque, embora haja uma alta volatilidade no mercado financeiro, no longo prazo a tendência é que a taxa de retorno apresentada seja atrativa.

Na teoria, não há como prever as intempéries do mercado para entrar sempre na baixa e sair sempre na alta. Com base nisso, a alternativa é manter os papéis e usar o tempo a seu favor.

É importante ressaltar que a história comprova que, em um longo período de tempo, muitas empresas do Ibovespa tiveram rendimentos surpreendentes. Portanto, trata-se de uma estratégia interessante que vale a pena ser considerada.

Como funciona o buy and hold?

Embora seja um método aparentemente simples, para ter sucesso no buy and hold é preciso estudar bastante antes de realizar o investimento.

Por esse motivo, os investidores que têm interesse em adotar essa técnica baseiam-se na análise fundamentalista para identificar negócios promissores.

O holder precisa prestar atenção nos resultados e nas perspectivas de futuro da organização, analisando todos os aspectos que impactam em seu desenvolvimento, como performance da gestão, balanços financeiros e investimentos em tecnologias. 

Isso porque, mesmo diante da oscilação do mercado e de notícias que interfiram nos valores das ações, caso a empresa possua bons fundamentos, a tendência é que seus papéis valorizem no longo prazo.

E a nossa primeira dica para uma boa estratégia de buy and hold é entender a fundo a Análise Fundamentalista. Para isso, a escola da XP Inc reuniu os melhores do mercado para construir um curso completo. Clique no banner abaixo e garanta a sua vaga:

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Não há limite mínimo

Como em qualquer caso relacionado ao mercado fracionário, não há um limite mínimo no buy and hold. Se você quiser comprar somente uma ação que custe, por exemplo, R$ 15, é possível.

Entretanto, ao considerar as taxas e os impostos atrelados à operação, fazer isso pode não ser a escolha mais acertada.

O ideal é adquirir um número de ações que constitua um patrimônio em que as taxas não causem um grande impacto, proporcionalmente falando.

A quantidade varia de acordo com as condições de cada investidor, mas, em média, R$ 500 a R$ 1000 a cada aporte pode fazer mais sentido.

>>> Saiba mais em: Start na bolsa: como funciona o mercado fracionário de ações?

O que eu preciso saber antes de usar essa estratégia?

Primeiramente, você precisa ter em mente que estamos falando sobre bolsa de valores e, consequentemente, renda variável.

Logo, como o próprio nome indica, pode haver (e haverá!) variações. Esse é, justamente, o maior risco desse tipo de investimento: comprar ações e o valor delas cair.

No entanto, isso não significa nada para um holder. Na verdade, no buy and hold, a queda dos preços é encarada como uma oportunidade de adquirir ainda mais ativos.

Isso porque o objetivo dessa estratégia é fazer o dinheiro trabalhar para você, de forma que os retornos sejam obtidos principalmente por meio de proventos (bonificação, dividendos, direitos de subscrição e juros sobre capital próprio).

Ciente disso, é importante ter consciência de que, para ter sucesso ao adotar essa técnica de investimento, é necessário:

  • selecionar boas empresas;
  • diversificar os investimentos;
  • fazer aportes regulares;
  • reaplicar os dividendos;
  • ter disciplina para manter a estratégia, principalmente em tempos de crise.

>>> Desmistifique a renda variável em poucos minutos! No vídeo abaixo, nossa especialista em finanças, Clara Sodré, revela o que é preciso saber antes de investir em renda fixa.

Como fazer uma boa estratégia buy and hold?

Agora que você entende o que é o buy and hold, como funciona e o que é preciso saber antes de colocá-lo em prática, confira mais detalhes sobre como traçar uma estratégia bem sucedida com base neste método. 

O buy and hold pode não ser para você

Conhecer seu perfil de investidor é essencial para ter sucesso no mundo dos investimentos. 

Existem diversos tipos de investidores, desde os mais conservadores até os mais arrojados, e o que realmente determina o seu perfil é a forma que você reage à volatilidade do mercado financeiro.

Saber gerenciar os riscos e ser fiel aos seus limites, você erra menos e, consequentemente, ganha mais dinheiro.

No caso do buy and hold, em específico, para tornar-se um holder é preciso ser uma pessoa:

  • analítica: para saber como usar essas informações a seu favor;
  • paciente: que compreenda que, em alguns momentos, seu patrimônio vai oscilar;
  • bem informada: em relação às empresas, aos setores e à economia setorial, nacional e mundial.
  • disciplinada: mantendo suas decisões e realizando aportes periódicos, de preferência mensais, a longo prazo.

Talvez seja fácil supor que você tem essas características em momentos de euforia e otimismo do mercado, porém imagine-se vendo R$ 100 mil em ações tornando-se R$ 50 mil?

Uma pessoa ansiosa dificilmente seria capaz de lidar bem com essa situação. Provavelmente, pensaria no valor que “perdeu”, teria medo de perder ainda mais e ficaria inseguro quanto à eficácia da estratégia. 

Portanto, para preservar sua saúde mental, identifique seu perfil de investidor antes de adotar qualquer técnica ao montar sua carteira de investimentos

Utilize a análise fundamentalista

Conforme mencionamos acima, é recomendado utilizar a análise fundamentalista no buy and hold, visto que trata-se de uma ferramenta que visa identificar os fundamentos e as perspectivas das empresas.

Para isso, a análise conta com indicadores. Entre eles, podemos destscar: P/L, Retorno sobre o Patrimônio (ROE) e Retorno sobre Capital (ROIC). 

O P/L considera o preço da ação sobre o lucro por ação. Comparando organizações do mesmo setor, é possível saber se uma ação está descontada ou não. 

Já o ROE é medido por meio da divisão entre o lucro líquido e o patrimônio líquido. O resultado indica a capacidade de retorno do negócio tendo como base seu patrimônio. 

Por fim, o ROIC divide o lucro operacional líquido, após os impostos, pelo capital total, indicando a capacidade de desempenho. Quanto maior for o resultado, melhores tendem a ser as possibilidades da empresa. 

Atenção: os indicadores devem ser aplicados em conjunto. Não é recomendado avaliar somente um ou outro dado isoladamente. O objetivo é ter uma visão completa do negócio e o retorno que ele pode oferecer a longo prazo.

Saiba que “buy and hold” não é “buy and forget”

No buy and hold não há preocupações com as oscilações diárias ou até mesmo mensais dos valores das ações que compõem a carteira.

Por esse motivo, raramente o holder observa gráficos ou acompanha as cotações diárias.

Com isso, podemos afirmar que a análise técnica, que foca no comportamento do preço e no volume no gráfico preço versus tempo, não é relevante para essa estratégia. 

Entretanto, tenha cuidado, pois buy and hold não é buy and forget (comprar e esquecer, em tradução livre).

É importante acompanhar fatos relevantes das organizações escolhidas, seus respectivos setores de atuação e a economia nacional e mundial com atenção. 

Faça aportes mensais

Uma das maiores estratégias para ter sucesso no mundo dos investimentos, especialmente em renda variável, é fazer aportes regulares e comprar ativos periodicamente.

Isso porque é importante que você reforce o sua posição em empresas que estejam alinhadas à sua estratégia de investimentos.

Além disso, outra vantagem dos aportes regulares é a redução de riscos a longo prazo, pois, na teoria, você compra na baixa quanto na alta, aproveitando todas as oportunidades.

Reinvista os dividendos

Reinvestir os dividendos é determinante para uma boa estratégia de buy and hold.

Isso porque, conforme você reinvestir seus dividendos, maiores serão seus aportes mensais e, ao longo do tempo, os dividendos recebidos também serão mais altos.

Dessa maneira, você estabelece um fluxo de reinvestimento que fará com que seu patrimônio cresça de uma forma acelerada

Para isso, estipule uma porcentagem de rendimentos mensais a ser direcionada aos seus investimentos a transfira todos os meses para a sua corretora de investimentos.

Aloque os recursos em uma corretora de confiança

Uma corretora de valores é uma empresa que intermedia a compra e a venda de ações e outros títulos financeiros. Para que uma corretora seja criada e regulamentada, é preciso que ela possua autorização do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Seu papel é facilitar o processo de investimento para investidores iniciantes e de nível avançando, tornando as aplicações mais seguras e estratégias.

Dessa forma, o papel da corretora abrange desde a definição do perfil e das necessidades de um investidor até a realização das transações.

Devido à relevância que essa empresa exerce sobre sua carteira, é importante que você escolha uma corretora de confiança, como a XP Investimentos, para alocar seus recursos e investir na sua estratégia buy and hold com segurança.

Diversifique a sua carteira

Por fim, é sempre válido ressaltar que diversificar sua carteira de investimento é uma das melhores estratégias para aumentar a segurança e diluir os riscos das suas aplicações. 

Ainda que o intuito do buy and hold seja investir em empresas promissoras, isso não significa que você deve aplicar todo o seu dinheiro em somente uma organização. Pelo contrário: distribuir seus investimentos continua sendo necessário.

>>> Tem dúvidas sobre como distribuir as suas aplicações? Assista o vídeo abaixo e saiba como diversificar a sua carteira de investimentos.

Quais os custos e taxas da estratégia buy and hold?

Como o buy and hold consiste na aquisição de ações, são aplicadas todas as taxas comuns a esse tipo de negociação. A grande diferença é que, como o volume de negociações é menor, há menos taxas e impostos.

  • Taxa de corretagem: taxa paga à corretora para a execução de ordens de compra e de venda;
  • Taxas da bolsa de valores: taxas que incidem sobre o valor financeiro da ordem de compra ou de venda;
  • Imposto de renda: o imposto de renda incide em 15% sobre os lucros em determinado mês em que se vendeu ações e em que se obteve lucro. 
  • ISS: o imposto sobre serviços incide em 5% sobre o valor da taxa de corretagem e é pago para a prefeitura de São Paulo, onde a bolsa brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) funciona.

Como você pôde perceber ao longo do texto, a estratégia buy and hold requer bastante conhecimento sobre o mercado financeiro.

Pensando nisso, desenvolvemos o Guia da bolsa para investidores, com os conceitos essenciais que são necessários investir na bolsa de valores.

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O que é controle financeiro? Seja um investidor de sucesso!

Você já deve ter visto em noticiários que certos investidores se “desesperam” quando as ações caem e vendem todas com prejuízo, não é mesmo? Esse cenário está longe de ser o ideal, mas ainda acontece. Por isso, vamos abordar o que é controle financeiro, um dos segredos dos investidores bem-sucedidos.

Afinal, investir de maneira eficaz requer planejamento e disciplina, mas não é nada de outro mundo. E o primeiro passo é apostar no autoconhecimento nas finanças, pois há fatores emocionais que afetam as decisões: apego excessivo, incapacidade de mudar e afins. 

E, se a sua intenção é começar a investir com o pé direito, esse post foi feito para você. Aproveite!

Mas o que é controle financeiro pessoal? E para que serve?

Controle financeiro é uma maneira de equilibrar o orçamento, a fim de conquistar seus objetivos. Aqui, estamos falando da otimização do uso dos recursos, de modo que o dinheiro seja uma solução – e não um problema. 

Nesse ponto, é fundamental verificar se está gastando demais com o que é desnecessário. Por outro lado, você não precisa viver cheio de privações, uma vez que é importante ter equilíbrio entre o que se ganha e gasta, pensando no que é relevante para o seu futuro.

>>> Assista ao vídeo sobre o método das caixas e torneiras para saber (e aplicar) o que é controle financeiro, a fim de tomar boas decisões em relação ao dinheiro

Na prática, para que serve o controle financeiro?

O controle financeiro serve para te aproximar das suas metas, de curto, médio e longo prazo. Enquanto algumas pessoas querem viajar, outras já estão de olho na fase pós-carreira, quando chegar o momento de se aposentar. 

Aliás, já parou para pensar quais são os seus objetivos? O que você realmente deseja conquistar nos próximos meses e anos? Falando nisso, seguem alguns exemplos para servir de inspiração:

o-que-e-controle-financeiro metas de curto, médio e longo prazo

Em paralelo, preparamos um vídeo que vai te ajudar a investir de acordo com esses objetivos. Daqui em diante, será mais fácil escolher os melhores ativos para compor a sua carteira de investimentos. 

Vale a pena usar uma tabela de controle financeiro?

Sim, vale muito a pena ter uma tabela para controlar as finanças pessoais. A propósito, essa é uma forma prática e funcional de visualizar tudo o que entra e sai. Isto é, todas as receitas e as despesas.

Por falar nisso, vamos abrir um parêntese para diferenciar as despesas fixas e variáveis pessoais. Enquanto as fixas propiciam a previsibilidade de gastos, as demais podem trazer surpresas negativas se aumentarem demais. Logo, isso requer um acompanhamento próximo. 

Para facilitar, veja um infográfico do app Mobills que traz algumas despesas fixas e variáveis

o-que-e-controle-financeiro despesas fixas e variáveis

Ferramenta de controle financeiro

O portal InfoMoney tem uma série de planilhas financeiras que simplificam o controle do orçamento. Por exemplo, baixe gratuitamente a planilha de gastos pessoais, feita em parceria com o professor e assessor de investimentos, Lauro Araújo.

Por que o investidor precisa saber o que é controle financeiro?

Fazer o controle financeiro dará mais tranquilidade para escolher os ativos do seu portfólio. Assim, você poderá ter a melhor relação entre risco-retorno nos investimentos, tendo em vista que a busca pela remuneração elevada também aumenta o risco da operação.  

Logo mais falaremos em detalhes sobre três fatores essenciais para investir com mais  assertividade. E sem pânico se os resultados não saírem como o esperado. Então, continue a leitura para descobrir os segredos dos investidores bem-sucedidos!

O que é controle financeiro? Antes, durante e depois de investir!

Até aqui, já deu pra entender os conceitos ligados ao que é controle financeiro, certo? E o melhor: por meio dessa estratégia, suas aplicações terão resultados ainda melhores. Com isso em mente, vamos aos três pontos que potencializam o resultado dos investimentos. 

1. Reserva de emergência: prepare o terreno para investir com eficácia

Ao fazer o controle financeiro, não deixe de separar uma parte do dinheiro para a reserva de emergência. Dessa forma, você estará preparado para lidar com imprevistos, inclusive as oscilações típicas do mercado financeiro.

Se você tiver um fundo emergencial (e investir de acordo com seus objetivos), não há motivo para pânico.

>>> Saiba mais sobre a importância dessa reserva para proteger seu patrimônio 

2. Diversificação: equilibre a carteira para diferentes cenários econômicos

Sem dúvida, a diversificação da carteira é um dos grandes segredos dos investidores de sucesso. Isso porque você vai selecionar ativos de renda fixa e renda variável que trazem resultados equilibrados, seja qual for o cenário econômico.

Basicamente, você escolherá investimentos que têm diferentes prazos, retornos e riscos. Portanto, o controle financeiro deve levar em conta as datas de vencimento das aplicações, a remuneração esperada e, também, os riscos em potencial (como o do “calote”).

Pensando nisso, confira um vídeo que explica como a diversificação facilita o gerenciamento de riscos. Dessa maneira, você evita a tomada de decisões por impulso, que prejudicam o planejamento financeiro (e até mesmo o seu emocional). 

3. Resultados: acompanhe o retorno dos diferentes ativos

Por fim, compreender o que é controle financeiro também envolve o acompanhamento dos resultados. Em outras palavras, os ativos do seu portfólio podem trazer diferentes fluxos de remuneração, o que requer muita organização.

Para exemplificar, vamos supor que você tenha optado por diferentes classes de ativos:

  • entre os tipos do Tesouro Direto de renda fixa, digamos que você comprou o Tesouro Prefixado 2024. Nesse caso, é possível saber o valor exato que será recebido no vencimento, pois a informação fica disponível no ato da aplicação;
  • já na renda variável, suponhamos que você optou pelas ações preferenciais que pagam dividendos. Sendo assim, será necessário acompanhar o calendário de pagamento divulgado pela empresa da qual você é acionista.

E, agora que você sabe o que é controle financeiro, que tal continuar apostando no poder do conhecimento? No curso “Primeiros passos no mundo dos investimentos”, da Faculdade XP School, nossos especialistas ajudam a montar um planejamento sob medida para seus sonhos. Depois disso, o céu é o limite para as próximas conquistas!

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5 dicas de investimento para iniciantes: primeiros passos

Aplicar dinheiro e ter um bom rendimento é o sonho de muitas pessoas. Por isso, procurar por dicas de investimento para iniciantes é o primeiro passo para adentrar o mundo do mercado financeiro. 

Mas são inúmeras dúvidas que surgem neste momento: qual o melhor tipo de investimento para iniciantes? Quais opções existem? Como fazer as aplicações certas para ter o melhor retorno financeiro?

Independentemente dos nossos objetivos com as aplicações, queremos fazer isso da melhor maneira. Afinal, estamos lidando com o nosso dinheiro e, até mesmo, com economias de anos, não é mesmo?

Para tirar as principais dúvidas sobre por onde começar e quais as melhores opções, separamos algumas dicas de investimento para iniciantes. Continue a leitura!

Por onde começar? 5 dicas de investimento para iniciantes

O número de investidores na Bolsa de Valores cresceu 50% no último ano, como mostra este artigo da InfoMoney. Muito disso se deve à mudança na mentalidade dos brasileiros, que perceberam que não é preciso ter muito dinheiro para começar a investir.

Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados neste momento, principalmente para que os pequenos desafios não se tornem erros e prejudiquem os investimentos e a saúde financeira. 

Isso significa que, antes de começar a investir, devemos nos assegurar de algumas questões fundamentais. Confira algumas dicas para iniciantes nos investimentos.

1. Crie um bom planejamento financeiro

Quando você for dar início à sua vida no mundo dos negócios, o ideal é que tenha um bom planejamento financeiro

Essa organização pode ser feita por meio de planilhas ou até mesmo em aplicativos do celular. O importante é ter um controle de toda a movimentação do dinheiro, ou seja, das entradas e saídas em sua conta.

Dicas de investimento para iniciantes - planejamento financeiro

Dessa maneira, é possível entender melhor os seus gastos e, principalmente, quanto é possível guardar e investir mensalmente, sem que isso prejudique as finanças.

2. Livre-se das dívidas

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 72,9% das famílias brasileiras possuem algum tipo de dívida, sendo as principais delas:

  • cartão de crédito;
  • carnês;
  • crédito pessoal;
  • cheque especial.

Esse dado é alarmante, principalmente quando pensamos na dificuldade em acumular um patrimônio sólido quando há dívidas. 

Por isso, uma das principais dicas de investimentos para iniciantes que podemos dar é fazer o seu planejamento financeiro e negociar as suas dívidas, para então começar a investir.

>>> Veja também: Como acabar com as dívidas e sair do vermelho? Descubra!

3. Conheça o seu perfil de investidor

Com tudo certo nos pontos levantados acima, é o momento de conhecer o seu perfil de investidor. A partir dele será possível perceber qual o melhor tipo de investimento para você, iniciante.

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) define três grandes tipos de perfil do investidor:

  • conservador: tem mais apreço pela segurança e maior aversão aos riscos;
  • moderado: está disposto a correr um risco médio em suas aplicações;
  • arrojado: está aberto a correr riscos visando uma maior rentabilidade.

Lembre-se de que o perfil do investidor não é imutável, ou seja, você pode começar a investir identificando-se mais com um perfil e, à medida que for ganhando experiência, mudar para outro.

4. Seja paciente e disciplinado

Quando falamos sobre dicas de investimento para iniciantes, essas são duas palavras de ouro: paciência e disciplina. Sem isso, não é possível ter o retorno financeiro que tanto se espera.

Afinal, precisamos ter disciplina para poupar com regularidade e para entender a fundo o mundo dos investimentos. Além disso, a paciência torna-se nossa maior aliada quando lembramos que em algumas aplicações quanto mais tempo você deixar o seu dinheiro, maior é a rentabilidade.

5. Informe-se sobre as principais opções de investimento para iniciantes

O último passo antes de começar a investir é conhecer as principais opções que existem, afinal, elas são muitas. É essencial entender como funcionam, pensando sempre no conceito do tripé de investimentos: segurança, liquidez e rentabilidade.

Neste começo, devemos compreender a diferença entre renda fixa e renda variável

A renda fixa é uma das categorias de investimento mais conhecidas, em que o cálculo da atribuição é criado e conhecido desde o momento da aplicação. Por conta da sua segurança, acaba sendo uma das melhores opções de investimento para iniciantes.

A partir do momento que for ganhando mais experiência, é possível se aventurar pelas aplicações de renda variável, que possuem a vantagem de ter uma maior rentabilidade, entretanto, correndo maiores riscos de perda.

Vamos conhecer as principais opções e dicas de investimento para iniciantes dentro dessas duas categorias.

Qual o melhor tipo de investimento para iniciantes?

É normal que as primeiras aplicações dentro do mercado financeiro estejam cercadas de dúvidas e receios. 

Pensando em qual o melhor tipo de investimento para iniciantes, uma boa alternativa são os de renda fixa, para que você fique dentro da sua zona de conforto. 

Conheça as principais opções.

CDB

O investimento no Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos mais conhecidos entre os brasileiros, pois as próprias instituições bancárias oferecem essas aplicações.

Como o próprio nome sugere, neste caso o investimento funciona como um empréstimo ao banco, enquanto o investidor recebe uma rentabilidade diária. 

Assim como nos outros investimentos de renda fixa, o CDB possui três tipos de taxas de rentabilidade:

  • prefixada: os juros são estabelecidos no momento da aplicação;
  • pós-fixada: os valores são baseados em uma taxa de referência (normalmente CDI);
  • híbrida: combinação das duas opções anteriores, ou seja, tem uma porcentagem fixa, mas também paga os juros considerando o valor da inflação.

>>> Quer saber mais? Confira: CDB: definição, como funciona e vantagens

LCI e LCA

No caso das Letras de Créditos Imobiliários (LCI) ou Letras de Créditos do Agronegócio (LCA), os títulos também funcionam como empréstimos realizados para cada um desses dois setores. 

Ou seja, o dinheiro aplicado é investido em projetos e financiamentos dos ramos do agronegócio e imobiliário. Quando o investidor fecha o contrato com uma instituição, ela se compromete a pagar o juros sobre o montante aplicado dentro de um determinado prazo.

As maiores vantagens deste investimento são: o baixo risco, por conta da garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), e por não possuir incidência de impostos, como o IOF e o IR.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um título público, ou seja, os empréstimos são feitos para financiamentos do Estado em saúde, educação, cultura, entre outros projetos. Na prática, funciona de forma semelhante aos investimentos em instituições privadas.

Esses títulos possuem rentabilidade e prazos de retirada diversos, sendo possível sacar em apenas um ano ou em até vinte. Entretanto, lembre-se de que o retorno financeiro positivo só é garantido quando o resgate é realizado no vencimento

Ou seja, caso precise recuperar o dinheiro em um prazo menor, provavelmente terá alguma perda. Por conta disso, a organização e o planejamento financeiro são tão importantes.

Ao contrário dos títulos privados, não possui proteção do FGC, mas sim do Tesouro Nacional. E, assim como o CDB, há incidência de IR regressivo e as taxas podem ser diversas.

>>> Tire as suas dúvidas sobre o FGC: O que é o Fundo Garantidor de Créditos? Qual é a sua função?

Letras de Câmbio (LC)

Outra dica de investimento para iniciantes que desejam diversificar a carteira são as Letras de Câmbio, com títulos emitidos por instituições financeiras, funcionando de maneira similar ao CDB.

Este é considerado um investimento de baixo risco, também assegurado pelo FGC. Além disso, é mais indicada para aplicações a longo prazo, pois oferece melhor rentabilidade dessa forma.

E, é claro, assim como em qualquer outro investimento, é essencial pesquisar com atenção a instituição emissora do título.

Fundos Imobiliários 

Agora que falamos sobre os principais investimentos em renda fixa, é o momento de falar sobre as variáveis. Mas, afinal, o que você precisa saber antes de fazer essas aplicações? Aperte o “play” do vídeo abaixo:

Também conhecido como Fundos de Investimento Imobiliários (FII), a melhor analogia para entender como funciona o fundo de investimento é a de um condomínio de investidores

Isso significa que vários participantes (chamados de cotistas) aplicam em conjunto dentro de uma operação. Então, os ganhos obtidos são divididos entre os investidores, proporcionalmente ao que cada um aplicou.

Ações

Aplicar na bolsa de valores é o sonho de muitos investidores, principalmente aqueles iniciantes. Entretanto, é importante atentar-se a algumas questões e fazer seus investimentos com uma corretora que seja referência no mercado.

Se você quiser saber mais sobre o assunto, além do que o vídeo já explicou, vale a pena conferir este e-book que preparamos, falando sobre os principais conceitos que você precisa conhecer para investir na bolsa de valores. Baixe gratuitamente agora mesmo!

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Dica bônus: diversifique os investimentos

Quando falamos sobre dicas de investimento para iniciantes, algo que não podemos deixar de lado é a diversificação. Isso porque, principalmente no início, muitas pessoas acabam tendo receio de investir em mais de um lugar.

E, é claro, isso é compreensível. Entretanto, com o tempo, o recomendado é diversificar sua carteira de investimentos para que tenha cada vez mais segurança nas suas aplicações, sem depender de um título específico para ter uma boa rentabilidade.

Para que você tenha mais tranquilidade ao entrar no mundo dos investimentos, confira 5 dicas para ser um investidor de sucesso:

E se você quiser aprofundar ainda mais os seus conhecimentos, confira este curso especial da Faculdade XP School:

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Onde investir 1.000 reais por mês? Qual o melhor investimento?

Está pensando em entrar no mundo dos investimentos, mas não sabe por onde começar? Já ouviu falar que o rendimento da poupança não é tão bom e está procurando por outros lugares? Afinal, onde investir R$ 1.000? Vale a pena iniciar com essa quantia?

Muitas dúvidas aparecem quando estamos começando a procurar onde investir, as opções que trazem mais retorno financeiro ou até mesmo como aplicar esse dinheiro. 

Afinal, uma vez que já temos as nossas finanças pessoais em dia, queremos dar início à vida de investidor. Mas, por onde começar? 

O que você deve saber antes de aplicar este dinheiro? Separamos algumas dicas de melhores investimentos para 1.000 reais de acordo com o perfil do investidor. Continue a leitura!

O que você deve pensar antes de investir 1.000 reais?

O primeiro passo antes de entender onde investir 1.000 reais é descobrir qual o seu perfil de investidor, uma análise que envolve as características pessoais em relação aos investimentos e, principalmente, quais riscos estamos dispostos a correr.

Basicamente, devemos considerar três questões ao analisar o nosso perfil, que são consideradas o tripé do investimento:

Após essa análise, é possível encontrar o perfil que mais se adeque à expectativa e realidade do investidor. Lembre-se de que isso pode ser mudado, ou seja, você pode começar dentro de um perfil, mas com o tempo mudar para outros conforme ganhar mais experiência.

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) define os três principais perfis no investimento. Veja a seguir um pouco mais sobre cada um deles!

Conservador

Este primeiro tipo de investidor se preocupa mais com a segurança e, por isso, está menos disposto a correr riscos. Normalmente, está relacionado à maioria das pessoas que procura onde investir 1.000 reais pela primeira vez.

Sendo assim, mesmo que deixem de ter maior rentabilidade, estes investidores preferem obter ganhos com o menor risco possível. Basicamente, essa é considerada a porta de entrada para o mercado dos investimentos.

Moderado

Esse é o meio termo entre o conservador e o arrojado. Isso significa que esse  investidor está disposto a correr alguns riscos para ter uma melhor rentabilidade, mas não deixa a questão da segurança em último plano.

Normalmente, este perfil está relacionado ao de pessoas que já possuem um pouco mais de conhecimento sobre o mundo dos investimentos e têm como objetivo aumentar o seu patrimônio.

Arrojado

Também conhecido como investidores agressivos, este perfil está mais disposto a arriscar para ter o máximo da rentabilidade. Costumam ser pessoas que já possuem um bom conhecimento sobre o mercado financeiro e que têm uma postura mais madura em relação aos seus investimentos.

Afinal, se está correndo riscos, estão abertos a perdas eventuais. Isso significa que é importante ter inteligência emocional para lidar com essas situações.

Qual o melhor investimento para 1.000 reais por mês? 5 alternativas

1. Tesouro Direto

A primeira opção de onde investir 1.000 reais é nos títulos do Tesouro Direto. Esses são investimentos de renda fixa e, por isso, possuem uma rentabilidade previsível.

Por conta disso, é um dos principais investimentos sugeridos para quem está começando e se encaixa no perfil conservador

Além disso, é importante saber que existem diferentes tipos de rentabilidade mesmo dentro dos títulos de investimento do Tesouro Direto, sendo eles:

  • prefixado: o retorno é calculado de acordo com um percentual fixo informado ao investidor;
  • pós-fixado: a remuneração segue um indicador do mercado como, por exemplo, a taxa Selic;
  • híbrido: a combinação dos dois tipos anteriores, em que o retorno é composto por uma taxa fixa mais a variação da inflação.

>>> Quer saber mais sobre como começar a investir 1.000 reais no Tesouro Direto? Confira este conteúdo: Tesouro Nacional: funcionamento, títulos e como investir

2. CDB

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) também é um investimento em renda fixa, mais atrelado ao perfil conservador ou moderado. É uma ótima oportunidade para quem deseja alcançar uma rentabilidade maior com o seu investimento.

O CDB possui uma sistemática similar aos títulos públicos, mas os responsáveis pela emissão são os bancos. Por conta disso, é  uma das aplicações mais conhecidas, já que as próprias instituições costumam facilitar este tipo de investimento.

O valor mínimo e máximo de investimento pode variar de acordo com as regras de cada organização, mas é uma das principais opções de onde investir 1.000 reais.

3. LCI e LCA

Como última opção de renda fixa, temos também a LCI (Letras de Crédito Imobiliárias) e a LCA (Letras de Crédito do Agronegócio. A diferença entre elas é apenas em relação aos setores do investimento.

Ao realizar aplicações nessas letras de crédito, o investidor faz um contrato com a instituição. Dessa forma, a organização deve pagar os juros sobre o montante investido dentro de um prazo determinado.

Apesar de não ser um título do governo, é considerado seguro, pois possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), sendo uma segurança a mais caso a instituição não cumpra com seus compromissos.

Assim como os títulos nacionais, possui três diferentes títulos: prefixado, pós-fixado e híbrido. Quer saber mais sobre como investir 1.000 reais ou outros valores na LCI e LCA? Confira este vídeo sobre o assunto:

4. Fundos de Investimento Variáveis

Saindo da renda fixa, temos os fundos de investimento variáveis, mais indicados para os investidores que se encaixam no perfil moderado e arrojado. Isso significa que apesar da rentabilidade não ser tão previsível quanto as das opções anteriores, ela costuma ser maior.

Ou seja, esse pode ser considerado um dos melhores investimentos para 1.000 reais, dependendo do seu perfil de investidor.

Existem diferentes tipos de fundos de investimento, desde os imobiliários (FIIs), de multimercado e cambial. Todos devem ser regulamentados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e Anbima.

>>> Saiba mais sobre Fundos de Investimentos e os seus tipos, clique aqui.

5. Ações

Para a última opção de onde investir 1.000 reais, temos as ações. Esse também é um investimento de renda variável, e principalmente indicado para quem já possui uma reserva de emergência e não precisa resgatar o dinheiro no curto prazo.

Uma das principais vantagens deste tipo de investimento é a diversificação de aplicações. Por conta disso, assim como no caso anterior, é importante estudar as suas opções e ter uma análise técnica do melhor investimento para 1.000 reais.

Quer saber mais sobre como começar a investir em ações? Confira nosso e-book Guia da bolsa para investidores, com os conceitos essenciais que você precisa saber para investir na bolsa de valores. Baixe gratuitamente agora mesmo!Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Como escolher a melhor opção?

Agora que mostramos um panorama geral sobre onde investir 1.000 reais por mês, você deve estar se perguntando: mas, afinal, qual é o melhor investimento? 

Tudo depende do seu perfil de investidor, considerando os riscos que está disposto a correr e até mesmo os prazos em que deseja recuperar os seus ganhos. A verdade é que esse conteúdo é apenas o primeiro passo para começar a investir.

Aqui na Faculdade XP temos diferentes opções de artigos, vídeos e cursos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos ainda mais e sinta-se preparado para iniciar os seus investimentos.

Lembre-se de que nunca é tarde para começar a investir!

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O que faz um corretor da Bolsa de Valores? Função, importância e qualificações

Você sabe o que faz um corretor da Bolsa de Valores? Ele é o profissional responsável por auxiliar seus clientes na busca por aplicações mais vantajosas, considerando seus objetivos e perfis de risco. Para isso, deve estar sempre muito bem informado sobre tudo o que acontece no mercado financeiro e no mundo.

Diante do baixo rendimento de aplicações tradicionais, como a caderneta de poupança, somado ao aumento recorde da inflação, os brasileiros veem seu poder de compra ser reduzido a cada dia. Para superar a crise, é necessário recorrer a investimentos mais rentáveis, e é aí que entra ele: o corretor de valores.

Quer saber como ele pode te ajudar? A gente te conta! Neste post explicamos o que faz um corretor da Bolsa de Valores e como ele pode te auxiliar no gerenciamento da sua carteira de investimentos, encontrando as aplicações mais lucrativas para o seu perfil. Boa leitura!

O que é um corretor da Bolsa de Valores?

Também conhecido como corretor financeiro ou agente de investimentos, o corretor da Bolsa de Valores é o profissional responsável pela venda de investimentos como: títulos, ações, debêntures, contratos, etc.

Porém, mais do que um vendedor, ele atua como um consultor, utilizando seu vasto conhecimento acerca do mercado financeiro para orientar seus clientes em busca da maior rentabilidade possível. Em outras palavras, o corretor financeiro é o profissional que irá te ajudar a investir melhor.

Este profissional pode trabalhar tanto como agente autônomo de investimentos, afiliado a uma corretora, como contratado por empresas para encontrar compradores para suas ações.

Agora que você sabe o que é um corretor de valores, deve estar se perguntando: “o que ele faz?” ou “qual é a função deste profissional?” Vamos em frente!

O que faz um corretor da Bolsa de Valores?

corretor financeiro observando gráfico de ações

A principal função de um corretor da Bolsa de Valores é auxiliar seus clientes na busca pelas melhores oportunidades de investimento, sempre levando em conta o perfil de cada investidor, bem como seus objetivos financeiros.

Ou seja, o que um corretor de valores faz é te ajudar a alocar seu patrimônio em aplicações mais rentáveis, a fim de gerar mais lucro.

Quais são as atribuições de um corretor financeiro?

Além de prospectar novos investidores e vender aplicações, o corretor de valores tem a importante função de educar seus clientes em relação ao mercado financeiro, orientando-os e tirando suas dúvidas, de modo a auxiliá-los em seus investimentos.

Também cabe a este profissional, analisar e acompanhar periodicamente o desempenho das carteiras de investimento de seus clientes, sempre buscando otimizar a alocação de recursos, de modo a maximizar seus ganhos.

Por que o trabalho do corretor de valores é tão importante?

Investidores iniciantes costumam ter dificuldades para entender o mercado financeiro, afinal, possuem pouco conhecimento a respeito de seu funcionamento. Logo, as chances de fazerem escolhas erradas é maior e, como você pode imaginar, neste meio, um passo em falso resulta em prejuízo certo.

Aliás, se você está começando no mundo dos investimentos e não quer cometer esses erros, assista ao vídeo abaixo, onde a Clara Sodré, especialista em investimento na XP e professora na Faculdade XP School, lista o 5 maiores erros cometidos pelo investidor iniciante:

É aqui que entra a figura do corretor financeiro, transmitindo conhecimento e orientando suas escolhas de modo a maximizar seus ganhos.

Além de atuar como consultor, o corretor da Bolsa de Valores também é responsável pela gestão da documentação envolvida na compra e venda de ativos financeiros.

Quer iniciar sua jornada de aprendizado ou aprimorar seus conhecimentos? Baixe nosso e-book gratuito: Guia da Bolsa para Investidores. Neste material você encontra os conceitos essenciais que precisa saber para investir na Bolsa de Valores. Clique no banner e baixe agora mesmo!

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Que tipo de qualificação um corretor financeiro precisa ter?

Em teoria, atuar como corretor da Bolsa de Valores não requer nenhuma formação específica além do diploma de ensino médio. Mas é claro que um grau superior em áreas como administração, economia, contabilidade ou direito podem fazer muita diferença na atuação deste profissional.

De modo geral, o perfil de um agente de investimentos requer visão analítica, uma vez que a profissão exige um olhar atento para tudo o que acontece no mundo que pode impactar no mercado financeiro. Por isso, quanto mais bem informado, maiores as chances de acertar em suas análises e recomendações.

“Mas então qualquer pessoa com ensino médio completo e sede de conhecimento pode se tornar um corretor da Bolsa de Valores?”

Sim e não. Para poder atuar como corretor financeiro é necessário ter registro na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e para isso, é necessário ser aprovado no exame de qualificação da Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias).

Essa prova tem como objetivo certificar que o profissional em questão realmente possui os conhecimentos técnicos e a qualificação necessária para atuar como agente de investimentos, intermediando negociações entre investidores e a Bolsa.

Assim, ao buscar uma corretora de valores, os investidores podem se sentir seguros, sabendo que estão sendo orientados por uma pessoa capacitada para desempenhar tal função.

>>> Saiba mais em: Trabalhar no mercado financeiro: o que é necessário?

Inicie a sua jornada de sucesso nos investimentos

O que um corretor da Bolsa de Valores faz é te auxiliar nas suas escolhas de investimento, tirando suas dúvidas e recomendando as melhores aplicações para o seu perfil, sempre considerando seus objetivos.

Ou seja, mesmo que você não saiba nada sobre o mercado financeiro, é possível começar a investir desde já, contando com o auxílio de um profissional qualificado e comprometido com o seu sucesso financeiro, afinal, quanto mais você investe e lucra, mais ele tende a ganhar também. É uma troca justa, concorda?

E para que você possa começar com o pé direito e com segurança, temos uma ótima oportunidade, o curso: Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos. Nele você irá aprender desde os pontos mais básicos até como começar a investir na prática. Clique no banner abaixo e se inscreva agora mesmo!

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