Início Site Página 151

Underwriting stand-by: entenda TUDO sobre essa modalidade de subscrição

O mercado de investimentos, em especial o de renda variável, tem ganhado cada vez mais espaço na vida dos brasileiros. Só no primeiro semestre de 2021, o número de investidores na Bolsa aumentou em 43%. Mas você sabe, por exemplo, o significado de underwriting stand-by?

Ter conhecimento sobre os principais termos utilizados pelo setor, assim como sobre seu funcionamento e práticas, é fundamental. Dessa maneira, as escolhas e iniciativas de investimento tendem a ser mais assertivas, assim como as possibilidades de retorno.

Nesse texto falamos mais sobre underwriting stand-by, um dos conceitos mais conhecidos e necessários dentro desse universo. Confira e saiba como ele influencia o papel de uma ação na Bolsa de Valores.

Primeiro, saiba o que é underwriting

Quando uma empresa decide abrir capital na Bolsa de Valores, ela precisa ter uma instituição financeira como intermediária. O papel dessa instituição, que pode ser uma corretora de valores, banco múltiplo ou de investimentos, é disponibilizar os papéis ao mercado. Essa prática é conhecida como underwriting, ou, no Brasil, como subscrição.

Em resumo, a prática do underwriting vai desde o levantamento de capital até a emissão das ações e sua negociação. No entanto, assim como todas as modalidades de investimento, essa também oferece riscos. Por isso, detalhes relacionados à responsabilidade sobre os papéis são discutidos antes da chegada à Bolsa e dispostos em contrato.  

>>> Se você é novo investidor e quer ficar por dentro dos principais termos desse mercado, acesse o glossário financeiro agora.

O que é underwriting stand-by

O underwriting stand-by é uma entre as três modalidades de subscrição que são utilizadas pelo mercado para definir como será a atuação de empresa e intermediária na negociação dos papéis.

O tipo de garantia determina o nível de responsabilidade de cada uma das empresas sobre as ações disponibilizadas na Bolsa. A modalidade escolhida é sinalizada no contrato de distribuição.

Na subscrição stand-by, também chamada de garantia residual, é determinado que o risco é dividido entre emissora e intermediadora. Nesse caso, a intermediadora tem como dever disponibilizar e negociar os títulos. Passado o período determinado, a instituição pode escolher subscrever os papéis que não tiverem sido adquiridos ou devolvê-los à emissora.

Quer um exemplo? Suponha que a empresa A está com um projeto de expansão, mas precisa de capital para colocá-lo em prática. Ela, então, decide negociar seus papéis na Bolsa de Valores. Para isso, convoca uma grande empresa de auditoria para atestar sua confiabilidade e uma intermediária para fazer o meio de campo entre o negócio e os futuros investidores. A modalidade escolhida no contrato de distribuição é a underwriting stand-by.

Ao entrar na Bolsa, 5% do patrimônio da companhia está sendo negociado. No entanto, passado o período acordado, apenas 4% dele foi adquirido pelos novos acionistas. O que acontece com o 1% restante?

Nesse caso, a intermediadora, cuja responsabilidade era apenas de colocar os 4% para aquisição, pode subscrever a quantia. Por outro lado, ela também pode optar por devolvê-la para a empresa emissora dos papéis. Diante disso, a modalidade de garantia residual representa um risco para ambas as empresas.

>>> Quer um motivo para investir em ações? Nós te damos 5! Confira algumas das principais razões para tornar-se um investidor na Bolsa de Valores.

Entenda as outras modalidades de subscrição

Um dos pontos mais importantes a serem discutidos pela empresa emissora e empresa intermediária é a responsabilidade que cada uma terá sobre as ações colocadas à disposição dos investidores. Hoje o mercado trabalha com três modalidades: underwriting stand-by, que você já conhece, underwriting firme e underwriting melhor esforço. Veja um pouco mais sobre cada uma delas:

Underwriting firme

Na underwriting firme – ou garantia firme – a responsabilidade da intermediadora é completa. Isso significa que além da função de negociar os papéis, ela também tem o dever de assumi-los caso não sejam comercializados integralmente.

Essa modalidade é a que atribui maior risco para a instituição financeira. A razão é simples: ela se torna totalmente responsável pelos papéis antes mesmo deles serem, de fato, colocados no mercado.

Underwriting melhor esforço

Em contrapartida, a modalidade underwriting melhor esforço – ou best efforts – é a que oferece menos riscos para a intermediadora, de modo que eles passam a ser da própria emissora.

Assim como o nome sugere, o dever da instituição financeira neste caso é de apenas se comprometer a fazer os melhores esforços para que os títulos sejam disponibilizados ao mercado, não de subscrevê-los. Isso significa que, em caso da não-comercialização de todos os papéis colocados à venda, é responsabilidade da própria empresa arcar com os custos envolvidos.

As vantagens do underwriting stand-by

Embora intermediar os papéis de uma emissora com o mercado de investimentos seja dever das instituições financeiras, arcar com os riscos não é. Por isso, a principal vantagem da modalidade de garantia residual é que essa responsabilidade é dividida entre emissora e sua intermediadora.

Embora uma boa reputação tenda a contribuir com um bom desempenho na Bolsa, nem sempre o mercado reage como o que é esperado pelas instituições. E é sobre esse tipo de risco que a underwriting stand-by atua.

Para a empresa intermediadora, a vantagem de optar por esse tipo de garantia é não precisar se responsabilizar por um possível fracasso da empresa. Por outro lado, ao mesmo tempo, a instituição tem a oportunidade de, através da subscrição, de obter lucros futuros sobre a companhia.

Conclusão

Ao fim deste artigo, fica claro que a etapa de subscrição é uma das mais importantes para as empresas que querem iniciar na Bolsa de Valores, não é? No entanto, aprendemos também que ela possui variáveis que são determinantes para o nível de responsabilização que a própria emissora terá, assim como a sua intermediadora.

Se você quer se tornar um investidor, mas tem dificuldades de manter reservas, que tal aprender com nossos cursos de educação financeira? Clique no banner abaixo para se inscrever e descobrir o porquê é tão difícil falar sobre dinheiro.

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

 

O que são fundos de renda fixa? 2 opções para escolher!

A segurança é um fator importante para suas aplicações, mas você ainda não a atingiu (e tem receio de investir sozinho)? Não tem problema! Neste artigo, destacaremos pontos essenciais para quem está começando. Um deles é a explicação sobre o que são fundos de renda fixa. Outro é sobre a importância de contar com gestores especializados em proteger seus recursos.

Dando um start sobre o tema para contextualizar, a indústria de fundos de investimentos ultrapassou a marca de R$ 6 trilhões de patrimônio em 2020. Tais dados foram levantados pela Anbima, destacando que o “bom desempenho mostra a robustez do segmento e a confiança dos investidores”.

Aliás, a entidade lista um amplo leque de vantagens. Por exemplo: diversificação, gestão profissional, diferentes classes de ativos, baixo tíquete para aplicação e afins.

Mas o que são os fundos de renda fixa?

Fundos de renda fixa são “condomínios” de investimentos que têm, no mínimo, 80% da alocação em títulos de renda fixa.  Por sinal, cada fundo tem seu regulamento e prospecto com dados das aplicações, conforme as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Tais investidores são vistos como cotistas, já que eles reúnem recursos (cotas) para aplicar em conjunto. Nesse caso, o patrimônio da carteira é administrado por um gestor profissional, em troca de uma taxa de administração. E, em alguns casos, ainda há a taxa de performance.

De acordo com o portal do investidor da CVM:

“O gestor da carteira é o profissional (pessoa física ou jurídica) responsável pelos investimentos realizados pelo fundo. É quem decide quais ativos financeiros irão compor a sua carteira, quando e quanto comprar ou vender de cada ativo, sempre observando as perspectivas de retorno, risco e liquidez, tendo em vista a política de investimento e os objetivos definidos no regulamento.”

Como funciona um fundo de renda fixa?

O fundo de renda fixa tem 80% dos recursos em títulos públicos e privados, como: Tesouro Direto, CDB, Debêntures, LCI e LCA. Em geral, os outros 20% são direcionados para os derivativos, cujos preços derivam do valor de mercado de outros ativos (dólar, ouro etc.).

>>> Tem dúvidas sobre títulos públicos e privados da renda fixa? Confira esse conteúdo: O que devo saber sobre renda fixa?

Essas faixas de alocação se alteram de maneira dinâmica, respeitando as diretrizes da CVM. Isso porque o gestor faz investimentos e desinvestimentos para proporcionar resultados melhores do que aqueles que o cotista teria se fizesse a aplicação sozinho.

Para complementar, assista ao vídeo que explica o que são fundos de renda fixa e como eles funcionam. A propósito, o conteúdo ressalta que é importante redobrar a atenção quanto às taxas de administração e a carência para o resgate do dinheiro, ok?

Quais são os 6 tipos de fundos de renda fixa?

São seis opções de fundos de renda fixa, para públicos e objetivos diferentes:

  • simples: para investidores iniciantes e pessoas que aplicam valores mais baixos;
  • curto prazo: para quem precisa resgatar o dinheiro no período de 60 a 375 dias;
  • longo prazo: o vencimento acontece a partir de 365 dias, com rentabilidade maior;
  • referenciado: 95% da alocação vinculada a um índice de referência, como o CDI;
  • dívida externa: 80% dos ativos são focados na compra de títulos da dívida externa;
  • crédito privado: 50% dos recursos são para títulos emitidos pela iniciativa privada.

Os fundos de renda fixa são indicados para quais perfis de investidores?

Em linhas gerais, os perfis que são mais conservadores tendem a se interessar pelos fundos de renda fixa. Por outro lado, os moderados e arrojados (agressivos) também podem apostar nessa estratégia para diversificar a carteira, equilibrando os resultados.

Por falar nisso, vale lembrar do tripé dos investimentos para tomar decisões assertivas. Neste vídeo, você confere os três fatores que influenciam na escolha das aplicações ideais para cada pessoa: segurança, liquidez e rentabilidade.

>>> Saiba mais sobre o equilíbrio desse tripé de investimentos

Como escolher um fundo de renda fixa?

Se você ainda não sabe como escolher seu fundo de renda fixa, temos duas dicas de ouro. A primeira delas é um vídeo especialmente preparado pela professora da Faculdade XP School e Analista de Alocação da XP Investimentos, Clara Sodré. Agora, para conferir a segunda dica, basta continuar lendo o artigo, com os exemplos desses investimentos.

2 exemplos para entender o que são fundos de renda fixa

Para consolidar as informações sobre o que são fundos de renda fixa, vamos aos exemplos práticos! 

1. Trend DI Simples FIRF

Na corretora XP Investimentos, o Trend DI Simples FIRF tem uma estratégia mais conservadora. O objetivo é replicar o retorno da taxa Selic, com a compra de títulos públicos pós-fixados. Aqui, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) são alternativas mais líquidas do que as disponíveis diretamente no Tesouro Direto.

No gráfico a seguir, a performance do fundo é comparada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário):

o-que-sao-fundos-de-renda-fixa rentabilidade Trend DI XP Investimentos

2. Fundo DI – Banco x XP Investimentos

Ainda na corretora XP Investimentos, fizemos uma simulação que mostra o resultado do Fundo DI. A propósito, essa opção costuma ser bastante visada por quem quer saber o que são fundos de renda fixa:

o-que-sao-fundos-de-renda-fixa simulação Fundo DI XP Investimentos

Ao aplicar R$ 10.000 por 12 anos no Fundo DI da corretora XP, o rendimento seria de R$ 8.797, além do principal. Logo, quem investe diretamente no banco, deixaria de ganhar R$ 230 no caso do Fundo DI.

Nessa simulação, realizada em outubro de 2021, segue a classificação dos resultados mais vantajosos:

  1. Fundo DI disponível na XP: R$ 18.797
  2. Fundo DI no banco tradicional: R$ 18.567
  3. CDB no banco tradicional: R$ 17.673
  4. Tesouro Direto: R$ 16.478
  5. Poupança: R$ 14.509

Enfim, esperamos que o post tenha sido útil para esclarecer o que são fundos de renda fixa. E, para aprofundar seus conhecimentos, aproveite para fazer o curso online “Renda fixa: ganhos com baixo risco”.  

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Com o apoio de especialistas no mercado financeiro, você poderá aproveitar as oportunidades deste segmento. E, depois de ficar craque na renda fixa, o próximo passo é desbravar os mares da renda variável. Sabia? 

Mesmo se você tiver um perfil conservador, a bolsa de valores também pode estar ao seu alcance. Portanto, continue navegando pelos conteúdos do blog para dar continuidade na sua jornada da riqueza. Vamos juntos!

Debênture é renda fixa ou renda variável? Compare os 7 tipos!

Está pensando em investir nos títulos de crédito de empresas, mas ainda não sabe se essa é a melhor aplicação? Neste post, esclareceremos essa questão e explicaremos se a Debênture é renda fixa ou renda variável, para possibilitar a escolha assertiva dos ativos do seu portfólio.

Apesar do nome remeter a algo inacessível e caro, as Debêntures estão se tornando cada vez mais populares. E essa pode ser uma opção interessante para diversificar sua carteira, a fim de trazer resultados sustentáveis, mesmo nos altos e baixos do mercado financeiro.

Por isso, vamos além de te mostrar se Debênture é renda fixa, para falar das maneiras de lucrar com isso. No vídeo a seguir, a professora da Faculdade XP School e Analista de Alocação da XP Investimentos, Clara Sodré, tem uma dica de ouro para usar o IPCA e o IGP-M a seu favor, inclusive por meio das Debêntures.

Na prática, Debênture é renda fixa?

De modo geral, considera-se que a Debênture é renda fixa devido ao fluxo de remuneração. Isso porque o retorno do investimento é informado no momento da aplicação, o que não acontece na renda variável

Mas o que são as Debêntures? 

Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas, sejam elas de capital aberto ou não. Sendo assim, os critérios de operação também são definidos pelo emissor. 

Como funcionam as Debêntures?

Ao comprar uma Debênture, é como se você emprestasse dinheiro para uma companhia. Dessa maneira, a instituição capta recursos para ampliar a produção, construir uma nova fábrica, lançar um produto e daí em diante. 

Como retribuição pelos recursos emprestados, você receberá uma remuneração com juros. E isso poderá acontecer no vencimento do título ou em uma negociação diferenciada, dependendo do papel escolhido. 

>>> Saiba mais em: Como aplicar em debêntures? Veja na prática

Nas taxas, as Debêntures são pré ou pós-fixadas?

As Debêntures têm diferentes opções de taxas: prefixadas, pós-fixadas ou até mesmo híbridas. Nessa última, parte da taxa é prefixada e o restante é pós-fixado, com base na variação de um indexador, como o IPCA e o IGP-M. Se você ainda não está familiarizado com esses índices, vale retomar o vídeo que indicamos no começo do post.

Quais são as garantias aplicadas às Debêntures?

É importante ressaltar que as Debêntures não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Por outro lado, existem algumas opções de garantias para minimizar o risco de “calote”, que são definidos pelo emissor do título.

Para as Debêntures, alguns exemplos ligados à garantia são:

  • fidejussória: uma pessoa ou entidade se responsabiliza pelo compromisso, como  um avalista;
  • flutuante: ativos e bens da empresa asseguram a operação, mas isso pode mudar ao longo do tempo;
  • real: essa é similar à flutuante, mas os ativos reais da companhia são especificados na compra do título; 
  • quirografária: na falência da empresa, o credor quirografário só recebe depois dos credores preferenciais; 
  • subordinada: essa é a última posição para receber o dinheiro se a empresa falir. Isto é, depois de credores preferenciais e quirografários, dívidas trabalhistas etc.

Nesse ponto, vale lembrar que as Debêntures têm risco elevado em comparação aos outros títulos de renda fixa. Por isso, recomendamos um vídeo que fala sobre a relevância do gerenciamento de riscos:

Como saber se a Debênture é renda fixa ou variável?

Como já mencionamos, as Debêntures são consideradas títulos de renda fixa. Contudo, existem alguns elementos que se mesclam com a renda variável. E é justamente daí que surge a dúvida entre as classes de ativos.  

Pensando nisso, selecionamos sete tipos de Debêntures para esclarecer as dúvidas de uma vez por todas. Confira!

7 exemplos para confirmar se Debênture é renda fixa ou variável

Finalmente, chegamos à hora da verdade. Agora, vamos comparar as modalidades para saber se a Debênture é renda fixa, conforme as características de cada título. E aqui vai um spoiler: dois desses ativos mesclam elementos de renda fixa e renda variável. 

1. Debênture conversível

Esse é um dos casos que citamos que tem características tanto de renda fixa, quanto de renda variável. Em outras palavras, as Debêntures conversíveis podem ser trocadas por ações. Logo, você terá uma participação acionária em uma companhia de capital aberto.

2. Debênture simples (não conversíveis)

As Debêntures simples são aquelas em que a remuneração permanece exatamente como foi pactuada. Ou seja, elas não podem ser convertidas em ações, visto que o pagamento será efetivado com juros, no vencimento do título.  

3. Debênture incentivada

Já as Debêntures incentivadas têm alíquota zero no Imposto de Renda, mas ainda precisam ser declaradas, ok? No caso, elas podem ser emitidas por empresas que atuam em setores estratégicos para o país: energia, saneamento, logística, transporte e outros.

>>> Já falamos aqui no blog sobre as Debêntures incentivadas. Se você perdeu esse conteúdo, esclareça todas as suas dúvidas!

4. Debênture comum

Para simplificar, as Debêntures comuns são aquelas que não têm o incentivo de isenção do Imposto de Renda. E, para as que não são incentivadas, é preciso considerar a incidência da tabela regressiva do IR. 

debenture-e-renda-fixa tabela regressiva IR

Fonte: InfoMoney

5. Debênture permutável

De maneira similar às conversíveis, as Debêntures permutáveis possibilitam a troca por ações. Entretanto, a participação acionária não será na empresa que emitiu as Debêntures inicialmente, mas sim em outra companhia.  

6. Debênture perpétua

A Debênture perpétua é um pouco diferente, já que não tem um prazo de vencimento pré-definido. Apesar disso, o investidor continua recebendo sua remuneração, conforme as condições pactuadas.

7. Debênture participativa

Por fim, existem as Debêntures participativas, em que os investidores têm participação nos lucros da empresa. Com isso, o retorno do investimento pode ser afetado, se o exercício for encerrado com prejuízo, por exemplo.

Bônus: comparativo de Debêntures

No portal da Anbima, é possível verificar as Debêntures disponíveis e, também, comparar suas características. Veja um exemplo com a comparação entre quatro títulos, com prazos e taxas diferenciados:

debenture-e-renda-fixa comparativo Anbima

A propósito, os filtros de busca permitem selecionar os principais indexadores, como: IPCA, IGP-M e afins. Assim sendo, você vai além de simplesmente descobrir se a Debênture é renda fixa, para então escolher investimentos que protegem da inflação.

Para finalizar, esperamos que o post tenha ajudado a esclarecer se a Debênture é renda fixa. E, também, quais são os elementos de renda variável nesses títulos, o que costuma trazer dúvidas.

O mercado acionário não é tão difícil quanto parece. Aliás, se você quiser aprender sobre a bolsa de valores, temos um curso que te ajuda nisso. Aproveite!

Aprenda a investir na bolsa de valores

O que são títulos públicos? Qual é a relação com o governo?

Por acaso, você já se perguntou de onde vem o dinheiro usado pelo governo, além dos impostos que pagamos? Hoje, falaremos sobre isso, uma vez que explicaremos o que são títulos públicos, que configuram uma das formas de captação de recursos por parte da administração pública.

O Tesouro Direto, por exemplo, é um programa que possibilita a compra desses papéis por pessoas físicas. Logo, antes de abordar o que são títulos públicos, vale a pena assistir ao vídeo que fala sobre esse tipo de investimento.

Afinal, o que são títulos públicos? E para que servem?

Títulos públicos são papéis emitidos pelo governo para captar recursos, a fim de custear dívidas e financiar atividades. Por exemplo: obras de infraestrutura, fomento à educação e ações de saúde. 

Ao adquiri-los, o investidor empresta dinheiro para o governo. Em troca, ele recebe uma  remuneração com juros, quando do vencimento do papel. Além disso, há opções que possibilitam o recebimento de juros semestrais. 

Os títulos públicos são renda fixa?

Sim, os títulos públicos são ativos de renda fixa, já que a rentabilidade é conhecida no ato da aplicação. Por sinal, esses são ativos com baixo risco de calote, uma vez que eles são garantidos pelo Tesouro Nacional

>>> Saiba mais em: O que devo saber sobre renda fixa?

Os títulos públicos são indicados para todos os perfis de investidores?

De modo geral, os títulos públicos são indicados para perfis de investidores que são conservadores. Isto é, pessoas que têm baixa tolerância aos riscos de mercado. Mas eles não são os únicos que se beneficiam dessa estratégia. Afinal, os perfis moderados e arrojados podem diversificar suas carteiras com esses ativos. 

Seja qual for o perfil, é vital pensar no tripé dos investimentos para tomar boas decisões sobre a alocação de recursos. Pensando nisso, preparamos um vídeo que explica sobre os fatores relacionados à segurança, liquidez e rentabilidade. Confira!

Quais são as opções de títulos públicos no Tesouro Direto?

São três modalidades para investir no Tesouro Direto, sobre as quais falaremos a seguir.

Tesouro Prefixado

Na taxa prefixada, a remuneração é conhecida no momento da aplicação. Logo, você saberá de antemão qual é o valor que vai receber no vencimento do título.

Exemplo: Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F)

Tesouro Selic (Pós-fixado)

Os títulos pós-fixados são vinculados a um índice de mercado, a exemplo da taxa Selic. Portanto, a remuneração varia conforme os altos e baixos da taxa básica de juros.  

Exemplo: Letras Financeiras do Tesouro (LFT)

Tesouro IPCA+ (Indexado à inflação)

No Tesouro IPCA+, as taxas são híbridas. Ou seja, uma parte dela é fixa e a outra é atrelada a um determinado indexador. Por exemplo: IPCA + 4,5% a.a. ou IGP-M + 3% a.a.

Exemplo: Notas do Tesouro Nacional Série B com juros semestrais (NTN-B)

E, se você ainda não sabe o que significam essas siglas todas, continue conosco para descobrir. Assim, será mais fácil entender o que são títulos públicos na prática.

O que são títulos públicos? 15 exemplos explicados 

Para facilitar o entendimento sobre o que são títulos públicos, vamos conferir suas características. A seguir, listamos as letras e notas que constam no Portal do Investidor, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Essa é a entidade pública e autárquica que regulamenta o mercado financeiro no Brasil. 

1. LTN – Letra do Tesouro Nacional

A LTN, que agora se chama Tesouro Prefixado, visa cobrir o déficit orçamentário. Em paralelo, visa possibilitar as operações de crédito ao antecipar a receita.

  • Taxa prefixada: definida na compra
  • Pagamento: na data de vencimento

2. LFT – Letra Financeira do Tesouro

A LFT também é emitida para a cobertura de déficit orçamentário. Adicionalmente, ela pode ser usada para viabilizar operações de crédito, via antecipação da receita orçamentária.

  • Taxa pós-fixada: a remuneração varia conforme a taxa Selic
  • Pagamento: na data de vencimento

3. LFT-A – Letra Financeira do Tesouro – Série A

A União assume as dívidas que são de responsabilidade tanto dos Estados, quanto do Distrito Federal.

  • Taxa híbrida: variação da Selic + 0,0245% a.m. fixa
  • Pagamento: até 15 anos

4. LFT-B – Letra Financeira do Tesouro – Série B

A LFT também é emitida quando a União assume a dívida dos Estados e do Distrito Federal.

  • Taxa pós-fixada: média da Selic
  • Pagamento: até 15 anos

5. NTN-A – Nota do Tesouro Nacional – Série A

Já na NTN-A, o objetivo é trocar os títulos que foram emitidos na reestruturação da dívida externa. Aqui, são nove subséries: NTN-A1, NTN-A3, NTN-A4, NTN-A5, NTN-A6, NTN-A7, NTN-A8, NTN-A9 e NTN-A10.

  • Taxa pós-fixada: até 12% a.a., conforme a subsérie
  • Pagamento: até 27 anos, de acordo com a subsérie e o prazo original do título

6. NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – Série B

A NTN-B é outro título focado na cobertura de déficit do orçamento e nas operações de crédito por antecipação da receita.

  • Taxa híbrida: IPCA + juros definidos na compra
  • Pagamento: principal no vencimento, além de juros semestrais

7. NTN-B – Nota do Tesouro Nacional Principal

Assim como no item anterior, essa NTN-B é voltada para cobrir o déficit e possibilitar operações de crédito.

  • Taxa híbrida: IPCA + juros informados na compra
  • Pagamento: data de vencimento

8. NTN-C – Nota do Tesouro Nacional – Série C

A NTN-C é outro título que visa cobrir o déficit do orçamento e viabilizar as operações creditícias (via antecipação da receita).

  • Taxa híbrida: IGP-M + juros definidos no ato da compra
  • Pagamento: principal no vencimento e juros semestrais

9. NTN-D – Nota do Tesouro Nacional – Série D

Por sua vez, a NTN-D também é destinada para a cobertura do déficit e as operações de crédito. No caso, ela pode ser adquirida por intermédio dos fundos de investimentos.

  • Taxa híbrida: porcentagem definida na emissão + valor nominal (similar ao COE, o Certificado de Operações Estruturadas)
  • Pagamento: definido na compra

10. NTN-F – Nota do Tesouro Nacional – Série F

A NTN-F também é direcionada para cobrir o déficit orçamentário e viabilizar as operações de crédito.

  • Taxa prefixada: juros informados na emissão
  • Pagamento: principal no vencimento e juros semestrais

11. NTN-H – Nota do Tesouro Nacional – Série H

Sendo outro título de cobertura do déficit orçamentário, a NTN-H possibilita as operações de crédito do governo. Hoje, essa negociação acontece apenas no mercado secundário.

  • Taxa pós-fixada: atrelada à taxa referencial (TR)
  • Pagamento: informado na emissão

12. NTN-I – Nota do Tesouro Nacional – Série I

Já a NTN-I visa captar recursos para equilibrar as taxas de financiamentos para exportação de bens e serviços via Proex.

  • Taxa híbrida: porcentagem definida na emissão + valor nominal
  • Pagamento: informado na compra

13. NTN-M – Nota do Tesouro Nacional – Série M

A NTN-M é voltada para a troca dos títulos emitidos na época da reestruturação da dívida externa.

  • Taxa híbrida: libor semestral (juros externos) + 0,875% a.a. sobre o valor nominal
  • Pagamento: 15 anos

14. NTN-P – Nota do Tesouro Nacional – Série P

Essa NTN-P é um pouco diferente. Os títulos são emitidos para a troca por produtos das alienações de bens e direitos que aconteceram em 4/7/2001, em moeda corrente.

  • Taxa pós-fixada: 6% a.a. sobre o valor nominal
  • Pagamento: 15 anos

15. NTN-R2 – Nota do Tesouro Nacional – Subsérie R2

Título voltado para as entidades de previdência privada, seguradoras e de capitalização.

  • Taxa pós-fixada: 12% a.a. sobre o valor nominal
  • Pagamento: 10 anos

Agora que você sabe o que são títulos públicos, que tal ampliar seu conhecimento no assunto? Para isso, aproveite o curso “Renda fixa: ganhos com baixo risco”, aqui da Faculdade XP School!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Como funciona o Tesouro Prefixado LTN e NTN-F? 3 simulações

Tesouro pra cá, Tesouro pra lá. Tesouro isso, Tesouro aquilo. Hoje em dia, muito se fala em Tesouro Direto, não é mesmo? Pensando nisso, vamos mostrar como funciona o Tesouro Prefixado, para que você verifique se essa estratégia faz sentido para o seu perfil.

Além de considerar o perfil de investidor, é fundamental levar em conta os objetivos de uso dos recursos. E aqui vai um spoiler: em linhas gerais, esse tipo de Tesouro Direto é indicado para quem tem metas de médio e longo prazo. Será que esse é o seu caso?

Portanto, antes de falar como funciona o Tesouro Prefixado, vamos abordar justamente as metas pessoais. Neste vídeo, a professora Clara Sodré, da Faculdade XP School, mostra como escolher os ativos para compor uma carteira eficiente, de acordo com os seus objetivos.

Por que é importante saber como funciona o Tesouro Prefixado?

Um dos pontos positivos do Tesouro Direto é ampliar o acesso ao universo dos investimentos. Afinal, as aplicações podem ser feitas a partir de R$ 30 e sem sair do conforto de casa, por meio da plataforma digital. 

Não por acaso, mais de 13,1 milhões de investidores estavam cadastrados neste programa em setembro de 2021. No mesmo mês do ano anterior, eram cerca de 8,4 milhões de pessoas. Ou seja, cada vez mais brasileiros estão investindo no Tesouro Direto.

Com isso em mente, selecionamos quatro questões que ajudam a entender como funciona o Tesouro Prefixado. Por sinal, essa é a nova nomenclatura da LTN, que significa Letra do Tesouro Nacional.

Quais são os tipos de Tesouro Direto?

Embora o post seja focado em como funciona o Tesouro Prefixado, falaremos brevemente dos três títulos:

  • Tesouro Prefixado: a taxa de juros será conhecida no ato da aplicação. Assim, você saberá quanto seu dinheiro vai render (se resgatar no vencimento do título);
  • Tesouro Selic: são papéis pós-fixados, cuja remuneração está vinculada à taxa Selic. Se a taxa básica de juros aumentar ou diminuir, o título segue a mesma linha;
  • Tesouro IPCA+: por fim, o último tipo de Tesouro Direto fica atrelado à inflação. No caso, a taxa é híbrida – uma parte fixa e outra variável (por exemplo: IPCA + 3% a.a.). 

Aliás, você pode conferir os diferentes preços, prazos, taxas e fluxos de remuneração no site do Tesouro Direto:

como-funciona-o-tesouro-prefixado-precos-taxas-remuneracao

Quais as vantagens do Tesouro Prefixado?

Para facilitar seu planejamento, o Tesouro Prefixado tem rentabilidade fixa. Quando fizer a aplicação, você saberá o valor de resgate no vencimento do título. Além disso, são duas opções: Tesouro Prefixado (LTN) e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F).

E, em termos de metas, esse ativo tende a ser compatível com o horizonte de investimento de médio a longo prazo. Logo, não deixe de considerar seus objetivos antes de aplicar recursos, incluindo: viajar para o exterior, comprar um carro híbrido ou cursar um MBA.

>>> Para mais detalhes, leia nosso post que fala das cinco vantagens do Tesouro Direto!

Como funciona o Tesouro Direto com juros semestrais?

Na compra, é possível optar pelo Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F) – Notas do Tesouro Nacional – Série F. Nesse caso, você receberá uma remuneração de seis em seis meses, até o resgate final.

Existem desvantagens do Tesouro Prefixado?

Esses são alguns pontos de atenção para quem tem interesse pelo Tesouro Prefixado:

  • se o resgate acontecer em menos de 30 dias, haverá a cobrança de IOF. O tal Imposto sobre Operações Financeiras, lembra? E mais: conte com a incidência de Imposto de Renda, assim como a taxa de custódia da B3;
  • apesar de ter boa rentabilidade, ela não se compara com os ganhos em potencial da renda variável. Por falar nisso, investir em ações pode ser mais fácil do que parece, sabia? Saiba mais no vídeo abaixo:

Até aqui, você já tem um panorama de como funciona o Tesouro Prefixado, certo? Então, continue a leitura para confirmar se esses são os ativos ideais para a sua carteira.

3 simulações para entender como funciona o Tesouro Prefixado

Finalmente, chegamos à hora da verdade. Para descobrir como funciona o Tesouro Prefixado, nada melhor do que comparar os resultados desses títulos. Então, fizemos três cálculos de LTN e NTN-F no Tesouro Direto, sendo que todas têm o mesmo aporte inicial.

Dessa maneira, você poderá verificar se essas opções realmente atendem aos seus objetivos. E mais: essas simulações trazem a referência do retorno que seria obtido em outros ativos financeiros: Poupança, CDB, LCI/LCA e Fundo DI.

A propósito, lembre-se de que não existe a aplicação perfeita. Para resumir, é preciso escolher dois itens dentro do tripé de investimentos: segurança, rentabilidade e/ou liquidez. 

1. Tesouro Prefixado 2024

como-funciona-o-tesouro-prefixado-simulacao-tesouro-2024

Aporte inicial: R$ 5.000,00

Data de vencimento: 01/07/2024

Rendimento bruto: R$ 6.679,58

Desconto do Imposto de Renda: – R$ 251,93

Taxa de custódia da Bolsa B3: – R$ 38,80

Valor líquido da aplicação: R$ 6.384,11

Comparativo com outros ativos financeiros:

  • Poupança: R$ 5.696,40
  • CDB: R$ 5.802,85
  • LCI/LCA: R$ 5.718,85
  • Fundo DI: R$ 5.823,81

Nessa simulação, o valor líquido de resgate do Tesouro Prefixado é 9,6%, ou R$ 560,30, maior que o Fundo DI (segundo ativo que apresentou maior resgate). Em paralelo, o Tesouro é 12,07%, ou R$ 687,71, maior que a Poupança (ativo que apresenta menor valor de resgate). 

2. Tesouro Prefixado 2026

como-funciona-o-tesouro-prefixado-simulação-2026

Aporte inicial: R$ 5.000,00

Data de vencimento: 01/01/2026

Rendimento bruto: R$ 7.933,61

Desconto do Imposto de Renda: – R$ 440,04

Taxa de custódia da Bolsa B3: – R$ 66,09

Valor líquido da aplicação: R$ 7.413,13

Comparativo com outros ativos financeiros:

  • Poupança: R$ 6.089,48
  • CDB: R$ 6.268,52
  • LCI/LCA: R$ 6.131,42
  • Fundo DI: R$ 6.302,98

Considerando o retorno líquido, o Tesouro Prefixado é 21.73% maior que a Poupança nesse simulado. Em relação ao CDB, a remuneração é 18.25% superior, assim como 20.90% acima da LCI/LCA. E, comparando com o Fundo DI, o Tesouro paga mais 17.61%.

3. Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031

como-funciona-o-tesouro-prefixado-simulacao-2031

Aporte inicial: R$ 5.000,00

Data de vencimento: 01/01/2031

Rendimento bruto: R$ 14.099,40

Desconto do Imposto de Renda: – R$ 1.303,15

Taxa de custódia da Bolsa B3: – R$ 177,81

Valor líquido da aplicação: R$ 11.771,72

Comparativo com outros ativos financeiros:

  • Poupança: R$ 7.606,40
  • CDB: R$ 8.069,33
  • LCI/LCA: R$ 7.700,77
  • Fundo DI: R$ 8.163,66

Com o diferencial dos juros semestrais, o retorno líquido desse Tesouro Prefixado é bem maior que os demais. No simulado, ele paga 54.76% a mais que a Poupança, 45.88% acima do CDB, 52.86% além do retorno da LCI/LCA e, ainda, adiciona 44.19% no Fundo DI.

E, agora que você sabe como funciona o Tesouro Prefixado, ele realmente faz sentido para a sua estratégia? Se você sente que precisa de mais informações para tomar uma decisão assertiva, nós temos um amplo leque de cursos que podem te ajudar nisso.

Por exemplo, a formação “Renda fixa: ganhos com baixo risco” é ideal para quem está começando a aplicar. Acredite: ao investir em conhecimento, você chegará muito mais longe! E, claro, conte com o apoio da Faculdade XP School nessa jornada!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Buy and hold: a estratégia do maior investidor da história

O buy and hold é uma técnica de investimento bastante conhecida no mercado financeiro. Com foco no longo prazo, a estratégia é adotada pelo norte-americano Warren Buffett, considerado o maior investidor da história.

Caso você esteja familiarizado com o universo da renda variável, provavelmente já ouviu falar sobre esta forma de investir. Mas você conhece as características do método e sabe se ele é indicado para o seu perfil?

Neste artigo, você vai descobrir o que é buy and hold, como funciona, vantagens e desvantagens, além dos cuidados a serem tomados ao utilizar essa técnica. Confira!

>>> A renda variável ainda é um mistério para você? Não se preocupe! Assista o vídeo abaixo e desmistifique esse conceito de uma vez por todas!

O que é buy and hold: tradução

Buy and hold, em tradução livre, significa comprar e manter. O conceito destaca-se em relação às operações de curto prazo da bolsa de valores, cujo objetivo é usar os ativos para lucrar rapidamente em vez de mantê-los.

Os adeptos ao day trade e swing trade, por exemplo, submetem-se às oscilações da bolsa e buscam aproveitar momentos favoráveis para a compra ou a venda dos ativos, lucrando com a diferença de preço.

>>> Clique no banner abaixo e baixe nosso guia de boas práticas para day trade. É grátis!

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

Já no buy and hold o foco não é preço da ação, mas sim as expectativas de estabilidade e valorização no futuro. Ou seja, o desafio é encontrar empresas promissoras para manter-se como acionista durante um longo período. 

Com isso, em vez de obter ganhos com as oscilações, os resultados da carteira do buy and holder são atrelados ao sucesso dos negócios.

Se as empresas crescem, os lucros aumentam, os negócios se valorizam e, consequentemente, os acionistas participam dos ganhos.

Entretanto, manter as ações não é sinônimo de nunca vendê-las. Em geral, neste método, os investidores consideram a venda das ações em duas situações:

  • quando ela atinge a valorização desejada (ou na conclusão do plano de longo prazo);
  • e quando a companhia perde qualidade.

Veja como funciona o buy and hold

Compreender o funcionamento do buy and hold é bem simples. Basicamente, trata-se de usar o tempo a seu favor.

Isso porque o investidor está mais envolvido em operações de compra. Dessa forma, não é preciso acompanhar o mercado constantemente ou realizar vendas frequentes, como ocorre no trade.

Com isso, a estratégia de longo prazo consiste em acessar o home broker do seu banco de investimentos e comprar os papéis desejados. A partir daí, eles tornam-se parte da sua carteira e é necessário continuar acompanhando os resultados da companhia para avaliar se ela continua alinhada ao seu perfil e objetivos.

É possível realizar investimentos frequentes, adquirindo as ações conforme você tiver capital disponível ou desejar aumentar seu percentual de ações em uma empresa. Além disso, os dividendos recebidos também podem ser usados para reinvestir.

Contudo, além do funcionamento do buy and hold, também é importante mencionar a análise dos negócios. Antes de adquirir as ações é fundamental definir quais papéis comprar e quais são os critérios de escolha.

De forma geral, essas decisões costumam ser tomadas por meio da análise dos fundamentos das empresas. O intuito é avaliar a qualidade da empresa e identificar sua essencial. 

Dessa maneira, é possível analisar os preços do mercado e procurar oportunidades (como companhias negociadas por valores abaixo do que valem).

>>> Tem dúvidas sobre como investir em ações? Assista o vídeo abaixo e confira as respostas da professora Clara Sodré, especialista em investimentos.

Essa estratégia não é do passado?

Embora o buy and hold tenha sido utilizado por grandes investidores no passado, o método continua sendo usado por grandes nomes do mercado financeiro, como Warren Buffett e Luiz Barsi. Portanto, ainda trata-se de uma estratégia atual.

Descubra se a estratégia buy and hold é boa

Agora que você sabe o que é o buy and hold e como ele funciona, conheça as vantagens e desvantagens desta estratégia. 

Vantagens

Uma das grandes vantagens do buy and hold é o foco no que realmente interessa — ativos desvalorizados de negócios com bom potencial. 

Com isso, a tendência é que você não tenha preocupações com acontecimentos de curto prazo, como furacão nos EUA ou a greve de petroleiros, visto que não devem afetar drasticamente os resultados da companhia no longo prazo. Por isso, basta apenas acompanhá-los.

A redução dos custos de operação pode ser considerada mais um ponto positivo desta técnica. Ao fazer poucas compras e vendas, você gasta menos com impostos, taxas e corretagens.

Além disso, não podemos deixar de lado o poder dos juros compostos que o buy and hold possui, sobretudo ao reinvestir os lucros. Inclusive, acabamos de publicar um conteúdo que explica detalhadamente como os juros compostos afetam os investimentos, clique aqui e confira. 

Por fim, com o passar do tempo, a estratégia tende a ocupar menos tempo no seu dia a dia do que ao ficar na frente do home broker de 10h às 18h.

Basicamente, você avalia os resultados das companhias que tem interesse ou compõem sua carteira e, como os balanços são trimestrais, não é necessário acompanhar os movimentos diários.

Isso significa ter mais tempo para você e sua família, menos estresse e mais saúde mental. Portanto, podemos afirmar que o buy and hold vai além de investir na bolsa de valores.

Desvantagens

Uma das desvantagens do buy and hold é que é preciso estudar sobre os mercados e os ativos para tomar decisões assertivas.

Não basta um fundo imobiliário estar abaixo do patrimônio e ter um bom imóvel para ser um bom ativo para a sua carteira, por exemplo. Existem outros aspectos a serem analisados, como: motivos da desvalorização, inquilinos, localização e os proventos que são pagos.

Dessa forma, esta estratégia pode exigir um pouco mais do seu tempo em um primeiro momento e na hora de montar a carteira.

Outra desvantagem da técnica, especialmente para os iniciantes, é a dificuldade de identificar o momento certo para vender os ativos.

Para solucionar este problema, é essencial fazer uma análise fundamentalista (e explicaremos logo abaixo como ela funciona). Assim, será possível identificar se uma ação está barata ou cara em comparação aos seus pares do mercado.

Além disso, embora o buy and hold traga bons resultados, existem oportunidades momentâneas na bolsa com potenciais semelhantes. Logo, se você investe somente com foco no longo prazo, deixará passar o lucro de curto prazo.

Por fim, o buy and hold pode levar tempo para atingir os resultados esperados. Por esse motivo, ao vender um ativo, o ideal é reinvestir o dinheiro.

Cuidados na hora de utilizar o buy and hold!

Apesar do buy and hold não envolver riscos diários, também é preciso tomar alguns cuidados.

Conheça a análise fundamentalista

Não é por acaso que mencionamos a análise fundamentalista algumas vezes ao longo deste texto. Trata-se do estudo da situação financeira e das perspectivas de uma companhia, a fim de avaliar diferentes alternativas de investimento. 

O objetivo é entender o negócio e a expectativa de resultados no médio e no longo prazo.

Uma das grandes vantagens desse estudo é sua abrangência, que traz a segurança de que diversos cenários foram considerados antes da tomada de decisão.

Ele é fundamental no buy and hold, pois o investidor que deseja comprar ações e mantê-las na carteira por um longo período deve ter certeza que todos os aspectos do negócio foram analisados. 

>>> A escola da XP Inc, a Faculdade XP School, fez uma transmissão ao vivo em Junho de 2021 sobre O Método XP de Avaliar Ações. Nesta live do Youtube, falamos sobre a Análise Fundamentalista e outros truques dos melhores especialistas em investimentos do mercado. Confira abaixo:

Faça aportes mensais

Investir todos os meses, mantendo a estratégia buy and hold, pode ser uma boa opção caso você realmente acredite na valorização de determinada empresa.

Além disso, ao fazer aportes mensais, a tendência é eliminar a clássica dúvida: “será que estou pagando caro ou barato?” — uma pergunta difícil de responder, pois não é possível prever o movimento do mercado.

Entretanto, os aportes regulares diluem os riscos a longo prazo, pois, teoricamente, você compra tanto no ciclo de baixa quanto no ciclo de alta, sendo essa uma estratégia para não perder oportunidades.

Trader ou Holder: conheça o seu perfil de investidor

O objetivo do trader é lucrar no curto prazo. Para isso, ele usa a volatilidade do mercado, o que faz com que ele que assuma mais riscos nos investimentos.

Dessa forma, mais do que um bom conhecimento técnico, para ser trader é preciso ter muito controle emocional para saber lidar com os altos e baixos do mercado.

Por outro lado, o foco do holder está na construção de uma carteira de investimentos bem fundamentada, pois a ideia não é se vender os papéis assim que valorizarem. 

A visão desse investidor é de longo prazo e ele está disposto a aguardar os resultados, ainda que eles demorem.

É importante ressaltar que nenhuma estratégia é melhor que a outra. O que vale é definir seus objetivos e analisar os riscos que está disposto a correr, além de avaliar qual é a modalidade mais adequada para o seu estilo de vida.

Caso você tenha uma rotina corrida e não consiga acompanhar o mercado, provavelmente não terá tempo para buscar oportunidades como um trader. 

Em contrapartida, se você não tiver disposição para analisar os fundamentos das empresas, o buy and hold não será uma alternativa interessante.

Portanto, antes de começar a investir, leve em consideração seus hábitos, metas e a disponibilidade de capital. Ao conhecer seu perfil de investidor a fundo e respeitar sua técnica, as suas chances de sucesso serão grandes.

Dicas para ser um bom holder

Caso você se identifique com o perfil do buy and hold e queira se tornar um holder, as principais recomendações para obter sucesso ao seguir essa estratégia são:

  • Faça aporte regulares;
  • Diversifique os ativos;
  • Compre ações ou fundos imobiliários de alta qualidade;
  • Procure sempre reinvestir os dividendos;
  • Busque companhias com bom histórico de gestão e governança corporativa.

Como você pôde perceber, o buy and hold não significa apenas comprar ações de baixo custo. É necessário saber o valor das empresas.

Quer começar a investir na bolsa de valores, mas não sabe por onde começar? Clique no banner abaixo e confira nosso curso Aprenda a investir na bolsa de valores.

Por meio dele, você vai conhecer os primeiros passos para investir em ações, entender o funcionamento da bolsa e saber como montar sua carteira. Aproveite esta oportunidade!

Aprenda a investir na bolsa de valores

Big Four: conheça as maiores empresas de auditoria do mundo

Você já parou para pensar como as empresas que compõem o seu portfolio de ações chegaram até a Bolsa de Valores? Se você entende um pouco desse universo, sabe que o processo de abertura de capital é complexo e exige o cumprimento de diversas etapas, entre eles o de auditoria. As empresas mais famosas por esse serviço atualmente são conhecidas como Big Four.

O grupo das Big Four reúne as mais importantes organizações de auditoria e consultoria empresarial do mundo e é a credibilidade de cada uma que as coloca nessa lista. Conheça mais sobre a história desse grupo, quais empresas o compõem e qual sua importância para o mercado de investimento.

O que é Big Four?

O termo Big Four é utilizado para se referir a um grupo de quatro empresas líderes em seus segmentos. Neste caso, as líderes em auditoria e consultoria empresarial.

As empresas que formam o Big Four de auditoria são reconhecidas pela lisura de seus processos e pelos resultados que apresentam ao auditar ações das companhias. Por suas credibilidades, são elas as responsáveis por fazer os balanços dos maiores investidores do mundo.

>>> Quer saber como se formam os preços dos ativos para identificar boas oportunidades de investimento? Baixe o e-book gratuito da Faculdade XP e aprenda conceitos como o de volatilidade e liquidez.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Como se formam os preços dos ativos" da Faculdade XP School.


Conheça a história do grupo Big Four

Foi na década de 1990 que o termo Big Four nasceu, mas seu conceito já estava presente no mercado desde anos anteriores. Naquela época, empresas contábeis dos Estados Unidos e da Inglaterra iniciaram um processo de expansão. E para que a internalização de suas operações fosse possível, elas formaram parcerias com companhias locais.

Com o tempo e o consequente crescimento, diversas fusões foram sendo feitas. Como resultado dessa movimentação, oito empresas ganharam destaque no mercado. Eram as Big Eight.

A força dessas oito companhias impulsionou o setor e fez com que, para que crescessem ainda mais, se fundissem entre si. Isso resultou na renomeação para Big Six e, pouco depois, Big Five. A chegada ao Big Four, no entanto, não foi motivo de celebração.

Em 2001, uma das líderes mundiais em energia – a Enron Corporation – foi alvo de denúncias de fraudes contábeis e que deram início a uma grande investigação do governo americano.

O que descobriram é que a Arthur Anderson, uma das integrantes do Big Five, havia auditado a empresa naquele ano. Com a associação, os funcionários da auditora destruíram centenas de documentos que comprovavam a relação entre elas, mas a Arthur Andersen foi indiciada mesmo assim.

Durante o período de análise, a companhia ficou proibida de aceitar novos clientes. Isso fez com que a maior parte das empresas relacionadas a ela fosse vendida para as outras cinco do grupo. Tempos depois, sua completa dissolução transformou o grupo no atual Big Four.

Quais são as empresas Big Four?

Antes de listar as empresas Big Four, é importante destacar que elas não são exatamente quatro empresas. O que isso significa? Que elas são formadas por diversas firmas e administradas de maneira independente entre si, compartilhando de nome, marca, padrão e posicionamento por meio de um acordo. Ao grupo, a responsabilidade é de coordenar as atividades de todas elas de maneira global.

Agora que você já conhece a história do Big Four, conheça as empresas que compõem esse grupo:

1. Deloitte Touche Tohmatsu

A Deloitte nasceu em Londres em 1845 e ocupa a lista como a maior empresa de consultoria em contabilidade de todo o mundo em termos de receita.

Fundada pelo contador William Welch Deloitte, ela está presente em mais de 150 países. No Brasil, desembarcou em 1911 para fazer a auditoria das companhias ferroviárias britânicas que faziam negócios no país.

2. PricewaterhouseCoopers (PwC)

A PricewaterhouseCoopers também é resultado de um processo de fusão. Das londrinas Price Waterhouse e Coopers & Lybrand nasceu a popular PwC, que hoje está presente em mais de 150 países, empregando mais de 250 mil pessoas.

Em receita, a PwC ocupa a segunda posição entre as líderes de seu setor.

3. Ernst & Young (EY)

A Ernst & Young é fruto de uma fusão entre as empresas globais Ernst & Whinney e Arthur Young & Company. Hoje, emprega mais de 200 mil pessoas ao redor do mundo em seus mais de 700 escritórios.

No Brasil, a companhia tem unidades em estados como São Paulo, Brasília e Belo Horizonte.

4. KPMG

A mais nova empresa do Big Four em idade de lançamento, a KPMG nasceu em 1987 mediante fusão de diversas empresas. Hoje, a caçula está em mais de 150 países e tem sede na Holanda. Só no Brasil, conta com mais de 4 mil funcionários e está presente em algumas das principais cidades.

O que faz uma empresa de auditoria e consultoria?

De maneira geral, o principal objetivo de uma empresa de auditoria e consultoria é garantir a transparência das informações de um negócio. Para isso, essas empresas fazem análises minuciosas sobre as atividades, dados e documentações de uma companhia, em especial em seus registros de contabilidade.

Quando uma empresa é auditada, ela tem a consistência de suas informações analisada. Ao fim desse processo, a auditoria busca garantir que os dados apresentados são verídicos e atendem a todas as regras de seu mercado.

Embora cada consultoria tenha uma particularidade nos serviços oferecidos, de maneira geral elas atuam sob a mesma proposta. Veja quais as principais atividades oferecidas por elas:

  • Auditoria: como dissemos, o objetivo ao auditar uma empresa é avaliar suas informações financeiras. As auditoras têm autoridade para apontar erros que devem ser corrigidos e atestar que as informações apresentadas são consistentes.
  • Consultoria empresarial: durante a etapa de consultoria, as empresas traçam estratégias para tornar os processos dos clientes mais eficientes, mirando seus objetivos principais.
  • Consultoria tributária: nessa atividade, as empresas oferecem apoio para o cumprimento das responsabilidades fiscais de seus clientes, bem como processos como o de internacionalização e fusões.
  • Financial Advisory: aqui as companhias são assessoradas para realizarem atividades financeiras. É o caso de transações de aquisições, readequação de estrutura de capital e até a captação de recursos para expansão.
  • Risk Advisory: basicamente, uma consultoria em gestão de risco. O objetivo é implementar estratégias de segurança que apoiem os negócios diante de situações complexas.

>>> Você também pode aprender a analisar os relatórios contábeis de uma empresa. É só se inscrever no curso da escola XP Inc Contabilidade e Análise Fundamentalista: aprendendo a linguagem dos negócios.

Importância das empresas Big Four

Imagine que você tem uma empresa e que deseja levantar investimentos para ampliar sua operação. Mas como convencer um investidor de que esse será um bom negócio? Um dos principais caminhos, é através do seu histórico.

Quando uma empresa de auditoria atua em um cliente, ela olha para todas as informações acumuladas sobre ele, principalmente as financeiras. Isso dá a ela poder para garantir que uma empresa está em conformidade com as políticas estabelecidas. E quando as informações apresentadas se mostram positivas, elas se tornam fonte de confiança para o mercado.

No universo de investimentos, as empresas listadas na Bolsa de Valores precisam disponibilizar, trimestralmente, suas demonstrações financeiras. Entre esses documentos, o Balanço Patrimonial (BP), que apresenta informações como gastos, lucros, bens e dívidas.

Quando uma empresa de auditoria assina esse balanço, significa que ela encontrou evidências que comprovem as informações apresentadas. Para o mercado, isso gera mais confiança e coloca a companhia avaliada em uma posição mais sólida aos olhos do mercado.

As falhas do Big Four e principais escândalos

Embora as empresas Big Four sejam reconhecidas pela credibilidade, elas já estiveram envolvidas em falhas e escândalos mundiais, entre eles o Luxemburgo Leaks, em 2014.

Após uma análise de documentos feita por jornalistas de mais de 30 países, foi comprovado que 343 empresas transnacionais realizavam manobras financeiras para evitar o pagamento de tributos. Essas operações eram apoiadas pelo governo de Luxemburgo e foram intermediadas pelas Big Four.

Veja outros três escândalos associados ao grupo:

Enron

Como já mostramos nesse artigo, a Enron foi uma das maiores companhias de energia dos Estados Unidos. Por conta da diversificação de seus serviços e do seu rápido crescimento, nos anos 1990 caiu nas graças dos investidores, tornando-se a sétima maior empresa do país.

Para manter o mercado atraído, nos anos 2000 alguns executivos inflaram balanços. Além disso, manobras foram realizadas para reduzir a quantia devida em impostos.

O que era para ser um case de sucesso, se tornou um escândalo financeiro e o resultado foi a falência. Junto a ela, a Arthur Andersen, empresa do então Big Five, também anunciou o fechamento de suas portas. O motivo: ela era responsável pela auditoria da Enron.

Public Company Accounting Oversight Board

O caso Enron colocou as empresas de auditoria sob os holofotes. Para garantir que os processos realizados por elas estavam em conformidade, em 2002 foi assinada a Lei Sarbanes-Oxley. O objetivo: garantir que mecanismos seguros de auditoria sejam usados pelas empresas para evitar – e identificar – fraudes.

O caso também foi trampolim para a criação do Public Company Accounting Oversight Board, um órgão regulador que supervisiona a contabilidade das empresas negociadas na bolsa.

Em 2019, o Public Company Accounting Oversight Board concluiu que quase um terço das auditorias feitas pelo Big Four desde 2009 estavam erradas, atraindo novamente a atenção do mercado para o grupo.

Petrobras

Durante a Lava Jato, uma das maiores operações brasileiras no combate à corrupção e lavagem de dinheiro, a Petrobrás tornou-se alvo. A razão: a Polícia Federal identificou uma série de irregularidades que estavam relacionadas a membros administrativos da estatal.

Durante a investigação, foi identificado que a PwC (PrivewaterhouseCoopers) era a responsável pela auditoria externa do trimestre correspondente. Por conta disso, ela foi acusada de ignorar os atos de corrupção então revelados.

Como ficar atento ao mercado de investimentos

Em resumo, uma empresa de auditoria tem grande importância para o mercado. Além de garantir que as empresas se mantenham consistentes e transparentes em suas informações, elas também contribuem com a confiabilidade do mercado.

Se você quer ter mais propriedade para avaliar rendimentos, conheça o curso Cenários e Investimentos: macroeconomia para investidores da Faculdade XP, escola da XP Inc, e aprenda a dominar os principais indicadores econômicos.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

Juros compostos: investimento que vale a pena? Descubra!

Uma das principais coisas para começar a aplicar o seu dinheiro é entender como o mercado financeiro funciona. Além de estudar bastante, é preciso conhecer as alternativas que ele oferece. E uma delas são os juros compostos em investimentos

Ao saber usar essa estratégia a seu favor, você pode garantir retornos financeiros muito superiores no futuro. E se o seu planejamento é viver de renda lá na frente, é essencial saber utilizar isso a seu favor. Separamos neste texto tudo o que você precisa saber sobre o tema e como aplicá-lo. 

O que são juros compostos?

Para facilitar o seu entendimento, os juros compostos nada mais são do que juros sobre juros. Trazendo para a prática, é uma porcentagem que é cobrada sobre o resultado de uma dívida ou investimento. 

Por exemplo: se você tem uma dívida no cartão de crédito no valor de R$ 1.000 e deixa de pagá-la, caso a administradora cobre uma taxa de 15% de juros, sua dívida será de R$ 1.150. Se no mês seguinte você também não pagar, será cobrado mais 15% não sobre o valor inicial de R$ 1.000, mas sim sobre os R$ 1.150. Sendo assim, o total da dívida seria de R$ 1.322,50. Essa cobrança é o que chamamos de juros compostos. 

Agora imagine isso atrelado a seus investimentos? É uma boa estratégia para garantir lucros e bons resultados, principalmente no longo prazo. 

Como ele funciona no mundo dos investimentos?

Quando você faz um investimento, está emprestando o seu dinheiro para um banco ou uma corretora, que é responsável por intermediar essas transações. O grande segredo nesse caso é o tempo que esse “empréstimo” dura. Quanto mais ele fica investido, mais juros sobre os investimentos você recebe. 

Porém, vale ressaltar que cada modalidade de investimento oferece uma taxa diferente. Portanto, é importante se informar sobre elas para calcular o retorno sobre aquilo que foi aplicado.

>>> Está difícil entender o conceito de juros compostos? Então que tal começar entendendo a sua relação com o dinheiro e tudo sobre o beabá financeiro? Conheça o curso de educação financeira da Faculdade XP School.

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Como calcular os juros compostos?

Embora não exista fórmula mágica no mundo dos investimentos, há uma forma de você saber o retorno e fazer os cálculos sobre o que foi aplicado. Confira a seguir:

M = C (1+i)t

Onde:

M = Montante final

C = Capital aplicado

i = Taxa fixa

t = Período de tempo.

Lembre-se que, para calcular com base nos seus valores, a taxa precisa estar em valor decimal. Para encontrar o valor exato, basta dividir a taxa por 100. Por exemplo: caso ela seja de 20%, o valor que deve ser adicionado é de 0,2. Um detalhe importante: o “período de tempo” precisa ser igual ao da taxa. Ou seja, se ela é mensal e o investimento já tem um ano, o valor deste campo precisa ser 12.  

Qual a diferença entre juros compostos e juros simples?

Essa é uma das principais dúvidas de quem investe, mas não se preocupe, pois não é complicado. Basicamente, a diferença está na forma como ele é calculado. Nos juros simples o cálculo é feito apenas sobre a dívida ou investimento inicial. Mas e na prática, como isso funciona?

Se você investir em uma renda fixa por um ano, no valor de R$ 1.000 e com um juros de 5% ao mês, ao final do período você terá R$ 1.600. O cálculo é feito sempre sobre R$ 1.000 iniciais, não sobre o valor no fim de cada mês. 

Já os juros compostos têm incidência de outros juros e são calculados com base no valor aplicado que está no dia do vencimento. Exemplo: imagine que você tenha investido R$ 1.000 e a taxa de juros dessa aplicação seja também de 5%. Após 1 mês, você arrecadou R$ 50. No mês seguinte, os juros serão calculados sobre R$ 1.050, totalizando R$ 1.102,50, ou seja, R$ 2,50 a mais que o mês anterior.

Juros compostos: investimento que vale a pena? 

Tudo vai depender da estratégia que você tem para os seus investimentos. Porém, os juros compostos são um grande aliado de qualquer investidor. Principalmente para aqueles que têm paciência e visam retorno no longo prazo.

Os ganhos adicionais que eles trazem para seu capital, quando reinvestidos, podem trazer lucros significativos com o passar do tempo. Por isso é importante ter em mente que, embora no início não pareça uma grande vantagem, lá na frente poderá colher os frutos.   

Como investir com juros compostos?

Para investir com juros compostos você deve ter conta aberta em um banco ou em uma corretora. Lá você poderá escolher qual a modalidade de investimento mais adequada para o seu perfil. Ao definir quais aplicações você quer fazer, deverá esperar um tempo até que comece a ver retorno dos juros compostos. Conforme o valor for caindo na sua conta, o ideal é reinvesti-lo. Normalmente, esse rendimento é aplicado no mesmo investimento. 

Investimentos que utilizam juros compostos

1. Ações

Os juros compostos na renda variável funcionam de forma indireta. Como não há como saber o valor do papel ao final de um período, não é possível prever o rendimento. Mas se você souber usar, terá um ótimo retorno. 

2. CDB

Os juros dessa modalidade, que é de renda fixa, variam de acordo com a instituição financeira. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um investimento usado pelos bancos, que utilizam esse dinheiro para empréstimos a outros clientes. 

2. LCI

Criado para os investimentos do mercado imobiliário, o LCI (Letra de Crédito Imobiliário) funciona de forma similar ao CDB, mas a principal diferença entre eles é que nele não há cobrança do Imposto de Renda. 

4. Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um dos investimentos mais seguros, pois você está emprestando dinheiro para o Estado, que utiliza esses recursos de diversas formas. Há alguns formatos que têm liquidez diária e outros com um período e taxas pré-fixadas. 

Para conseguir bons resultados nos seus investimentos, é fundamental levar em conta a estratégia de juros compostos. Agora que você aprendeu um pouco mais sobre esse tema, que tal se aprofundar nas modalidades de investimento? Em Renda Fixa: Ganhos de Baixo Risco você encontra um conteúdo completo sobre o tema. Inscreva-se!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Como a taxa Selic controla a inflação? Sobe e desce de preços

Em algum momento, você já se perguntou qual é a influência da taxa Selic na economia nacional? No post de hoje, falaremos sobre como a taxa Selic controla a inflação, a fim de garantir a estabilidade dos preços.

Aliás, vale lembrar que a Selic é a taxa básica de juros do Brasil. Ou seja, ela impacta no retorno dos investimentos e nos juros cobrados em empréstimos e financiamentos. Adicionalmente, ela reflete no poder de compra da população como um todo.

Mas, antes de mostrar como a taxa Selic controla a inflação, vamos abrir um breve parêntese. Afinal, é importante descobrir como usar o IPCA e o IGP-M a seu favor, já que ambos são indicadores essenciais da macroeconomia. Dê o “play” no vídeo abaixo:

Na teoria, como a taxa Selic controla a inflação?

Para contextualizar, selecionamos cinco questões que mostram como a taxa Selic controla a inflação. Isso porque é fundamental se cercar de conhecimento para tomar decisões mais assertivas, tanto nos investimentos como na vida. 

O que significa inflação?

Para explicar como a taxa Selic controla a inflação, vamos antes explorar os conceitos de  inflação e deflação. Enquanto a inflação é uma alta desenfreada dos preços de bens e serviços, a deflação representa uma estagnação e, até mesmo, um declínio.

Para entender melhor, recomendamos que assista a um vídeo prático do InfoMoney. Nele, a Editora de Finanças, Mariana Segala, fala sobre oferta, demanda, índices de inflação e, em especial, o impacto disso tudo nos investimentos.

Qual é a finalidade da taxa Selic?

O Banco Central (BC) usa a Selic como uma ferramenta de controle da pressão inflacionária. Isto é, a taxa básica de juros pode aumentar, diminuir ou se manter estável para regular a quantidade de dinheiro que está circulando no país.

Em outras palavras, esse é o principal instrumento da política monetária para garantir a estabilidade dos preços. Por exemplo, a queda da Selic impulsiona o consumo e traz resultados melhores em investimentos como ETFs vinculados ao IPCA. Mas esse movimento também pode aumentar a inflação. E vice-versa.

Para facilitar, confira um infográfico do jornal NH que demonstra os efeitos do “sobe e desce” da Selic: 

como-taxa-selic-controla-inflacao - efeitos sobe-desce selic

Resumindo: se os juros caem, o crédito fica mais barato e os investimentos remuneram menos. Isso favorece o consumo, uma vez que as pessoas podem comprar mais. 

Do outro lado da moeda, os juros altos acabam reduzindo o consumo, o que contribui para a queda da inflação. Enquanto o crédito fica mais caro, as aplicações pagam mais juros.

Como a taxa Selic é definida?

Em intervalos de 45 dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para votar a próxima meta da Selic. E isso acontece depois de uma análise aprofundada da inflação, da atividade econômica, das contas públicas e do cenário externo.

Trata-se de uma decisão que impacta na vida dos brasileiros de muitas maneiras, incluindo:

  • poder de compra do dinheiro;
  • aumento da produção;
  • geração de novos empregos;
  • aquecimento da economia;
  • equilíbrio entre crédito e consumo.

Qual é a influência da taxa Selic na economia?

Por meio do regime de metas da inflação, a autoridade monetária trabalha para estabilizar os preços. Em linhas gerais, isso envolve o BC, o Copom e, também, o Conselho Monetário Nacional (CMN)

E, para conhecer melhor essa dinâmica, acompanhe um infográfico divulgado no site do Banco Central

como-taxa-selic-controla-inflacao - regime metas inflação BC

Por acaso, existe uma “inflação ideal”?

Segundo os especialistas ouvidos pelo G1: “a inflação muito alta ou muito baixa prejudica o funcionamento da economia”. De fato, não existe um “número mágico” para essa pressão inflacionária. Mas o portal diz que a “inflação entre 2% e 3%, ou até 5% é um bom indicador de que a economia não tem desequilíbrios importantes”.

Em paralelo, veja outro trecho da matéria:

“Se estiver acima de 10% ao ano, por exemplo, atrapalha a capacidade da moeda como unidade de conta – as pessoas começam a perder a noção do valor da moeda, já que os preços dos produtos mudam rapidamente. Mas se a inflação for negativa, ou muito próxima de zero, pode prejudicar a produção e desaquecer a economia.”

Na prática, como a taxa Selic controla a inflação?

Como já mencionamos, a proposta é evitar a circulação excessiva de dinheiro na economia, certo? De acordo com a CNN, “as autoridades financeiras costumam entender que o movimento de aumento dos preços deve ser freado pela taxa Selic”.

Pensando nisso, listamos os pontos-chave que consolidam as informações de como a taxa Selic controla a inflação.

Alta da Selic

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros:

  • quem precisa contratar um empréstimo ou financiamento geralmente vai pagar juros elevados;
  • boa parte dos investimentos de renda fixa passa a ter remunerações mais expressivas;
  • os preços ficam estáveis ou até reduzem um pouco, já que a demanda passa a ser menor;
  • a alta da Selic ainda reduz a produção das fábricas, bem como o consumo da população;
  • no mercado acionário, certas ações se valorizam, como as de bancos e empresas de cartões de crédito;
  • ainda na renda variável, os fundos imobiliários são boas alternativas, inclusive para receber dividendos.

>>> Veja quais são os melhores fundos imobiliários

Baixa da Selic

Por sua vez, quando o Copom reduz a taxa básica de juros:

  • a tomada de crédito pode ficar mais barata, seja nos empréstimos ou financiamentos;
  • com o estímulo ao consumo, a inflação tende a aumentar, diante da lei da oferta e demanda;
  • os títulos prefixados e híbridos (vinculados à inflação) costumam ter remunerações mais atrativas;
  • novos investidores se interessam pelos retornos elevados dos ativos de renda variável;
  • o mercado se aquece, o que favorece a geração de empregos e o investimento na capacidade produtiva.

Como a taxa Selic controla a inflação? Recomendação 

Se você é investidor, a recomendação é buscar os investimentos que protegem da inflação. Nesse sentido, uma boa pedida é diversificar o portfólio com ativos de renda fixa junto aos de renda variável, tais como:

Por sinal, que tal ir além de simplesmente saber como a taxa Selic é usada para controlar a inflação? Com os conteúdos da Faculdade XP School, você amplia horizontes para aplicar recursos de maneira assertiva, a fim de obter a melhor relação entre o risco e o retorno.

Falando nisso, você também pode se interessar por uma imersão no universo da renda variável. Fique à vontade para baixar nosso e-book gratuito, que serve como um guia prático para aplicar na Bolsa de Valores. E, sempre que precisar, conte conosco!

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Guia definitivo: o que é renda fixa? Lucre com baixo risco!

Por acaso, você quer investir com segurança, mas sem perder de vista a rentabilidade e a liquidez? Possivelmente, você está buscando entender o que é renda fixa. E você não é o único, uma vez que muitos brasileiros pensam dessa forma e têm a mesma dúvida. 

Foi o que mostrou uma pesquisa feita pela Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Segundo ela, o perfil do investidor brasileiro é mais conservador. Ele ainda prefere a poupança, porém, na busca por mais rendimento, está mais aberto a conhecer outros tipos de aportes. 

Para adiantar, podemos dizer que a renda fixa vai muito além da caderneta de poupança. Mas o que ela engloba, na prática? Calma, pois neste post vamos te mostrar o que é renda fixa, que costuma ser o primeiro passo dos investidores iniciantes.

Por outro lado, essa estratégia não se resume a quem está começando a investir. Afinal, o ponto-chave é traçar uma estratégia que te aproxime ainda mais dos seus objetivos, lembrando que não existe um investimento perfeito.  

Logo, antes de abordar o que é renda fixa, é importante conhecer o tripé: segurança, rentabilidade e liquidez. No vídeo a seguir, a professora da Faculdade XP School, Clara Sodré, fala dos fatores: risco, remuneração e tempo de retorno dentro do universo dos investimentos.

Na prática, o que é renda fixa?

Sabia que os papéis de renda fixa isentos de Imposto de Renda (como LCI/LCA) são os preferidos dos investidores? Por falar nisso, veja a recomendação do sócio e head de produtos de renda fixa da XP Investimentos, Marcos Rodrigues:

“Na hora de escolher um investimento de renda fixa, é necessário olhar não só a característica tributária, mas também levar em conta a liquidez e o perfil de risco. O importante é se cercar de informação para tomar a melhor decisão”.

Com isso em mente, listamos outros pontos de interesse que facilitam o entendimento sobre o que é renda fixa. O nosso objetivo, aqui, é te ajudar a tomar decisões financeiras muito mais assertivas. Vamos lá!

O que é renda fixa?

Renda fixa é uma modalidade de investimento focada na compra e venda de títulos públicos e privados. Além disso, as regras de rendimento são definidas no ato da aplicação, com taxas prefixadas, pós-fixadas ou híbridas. 

Na prática, é como se o investidor fizesse um empréstimo para o emissor do título (banco, empresa ou governo). Em troca, ele receberá a remuneração com juros, assim como outros benefícios. Para exemplificar, é possível receber pagamentos periodicamente, que são as amortizações.

De modo geral, a renda fixa é indicada para os perfis conservadores. Mas as vantagens podem ser destinadas a muitas pessoas, já que os diferenciais também incluem:

  • investimentos que costumam ter baixo risco em relação à renda variável;
  • previsibilidade da remuneração, considerando o vencimento dos títulos;
  • muitas opções contam com a segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC);
  • certos ativos de renda fixa têm liquidez diária, a exemplo do Tesouro Direto;
  • alguns papéis são isentos do IR, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI);
  • diversificação do portfólio, a fim de diluir os riscos e otimizar os resultados.

Para complementar, confira um infográfico que mostra as vantagens e desvantagens da renda fixa:

o-que-e-renda-fixa vantagens e desvantagens

Quais são os principais investimentos de renda fixa?

Lembra que esses títulos podem ser emitidos pelo governo, por bancos ou ainda por empresas? Pois bem, esses são os principais ativos de renda fixa, vindos de diferentes emissores:

Em média, quanto rende a renda fixa?

Se você já se perguntou sobre a remuneração da renda fixa, a resposta é: depende! Isso porque o retorno varia conforme o título, o prazo, as taxas, os impostos e daí em diante. E mais: não se esqueça de considerar os índices de referência, como o CDI.

A boa notícia é que você descobre esse rendimento usando o simulador de renda fixa da XP Investimentos! Por exemplo, se você quer investir R$ 5.000,00 pelo período de cinco anos, o CDB pode ser uma opção interessante:

o-que-e-renda-fixa simulação XP Investimentos

Na simulação, o CBD disponível na XP traz R$ 6.758 de rendimento. Ou seja, esse retorno é 6.60% maior que o mesmo produto em um banco, além de 15.73% acima da poupança.

3 opções de títulos para compreender o que é renda fixa

Agora que você sabe o que é renda fixa, vamos trazer três opções para demonstrar as diferentes características. Por sinal, lembre-se de que esses investimentos são muito visados por quem preza pela segurança, ok? 

1. Tesouro Direto

No Tesouro Direto, o investidor compra títulos públicos federais para financiar as atividades do governo. No caso, os investimentos são garantidos pelo Tesouro Nacional, incluindo os seguintes tipos:

  • Prefixados: Letra do Tesouro Nacional (LTN) e Nota do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F)
  • Pós-fixados (Tesouro Selic): Letra Financeira do Tesouro (LFT)
  • Indexados à inflação (Tesouro IPCA+): Nota do Tesouro Nacional Série B Principal (NTN-B Principal) e Nota do Tesouro Nacional Série B com juros semestrais (NTN-B)

>>> Leia mais sobre as vantagens de investir no Tesouro Direto 

2. LCI e LCA

Aqui, estamos falando de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Tais títulos são emitidos por instituições financeiras com foco no financiamento das atividades dos respectivos setores. 

Embora o rendimento seja um pouco menor do que o CDB, a grande vantagem é a isenção do Imposto de Renda (IR). E o melhor: esses títulos também têm a cobertura do FGC, em até R$ 250 mil. 

3. Debêntures

Para finalizar, chegamos aos títulos de crédito que são emitidos por empresas de capital aberto ou fechado. Em linhas gerais, é como se o investidor emprestasse dinheiro para a  companhia ampliar a operação, construir unidades ou lançar novos produtos.

Sendo assim, as Debêntures costumam ter um retorno mais elevado em comparação aos outros títulos. Em contrapartida, o prazo desse investimento tende a ser extenso demais, o que requer visão de longo prazo.

Bônus: como investir em renda fixa com segurança?

Muito além de saber o que é renda fixa, é essencial fazer o dinheiro trabalhar a seu favor. Com o curso “Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco”, por exemplo, você vai aprender a montar uma carteira compatível com o horizonte de investimento. E isso também pode incluir um mix de renda fixa e renda variável, sabia disso?

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Aliás, aproveite a trilha Faculdade XP para descobrir qual é a jornada de aprendizagem ideal para o seu perfil. No fim das contas, ampliar a base de conhecimento sobre o que é renda fixa é apenas o primeiro passo para as suas conquistas, sejam elas quais forem!