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Family office: saiba o que é e TUDO sobre esse tipo de assessoria

Quem acumula grandes fortunas costuma ter acesso a serviços exclusivos, como assessoria de imprensa e consultoria de imagem. No área financeira, isso não é diferente. O serviço exclusivo para esse público chama-se family office.

Devido aos custos extremamente elevados, somente pessoas altamente ricas, como milionários e bilionários, contam com esse tipo de assessoria.

E, com a pandemia, o número de super ricos só aumentou. De acordo com a CNN Brasil, o Brasil é o sétimo país com mais bilionários do mundo, ao todo, são 69 pessoas com patrimônio acima de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões).

Ainda de acordo com a revista, existem 2.755 bilionários em todo o mundo, acumulando um patrimônio de US$ 13,1 trilhões.

Saiba mais sobre o que é family office e entenda a função do serviço no patrimônio dessa privilegiada parcela da sociedade.

O que é family office?

O family office é uma estrutura montada para famílias com um grande patrimônio, geralmente donas de empresas multinacionais, que necessitam de uma assistência completa, incluindo o setor jurídico, contábil, fiscal e de investimentos.

No entanto, é importante ressaltar que, embora pareça, esse tipo de assessoria não é semelhante ao private banking (divisão de alta renda dos bancos) e nem ao wealth management (divisão de fortunas).

Enquanto no private banking grandes bancos disponibilizam produtos e serviços diferenciados para clientes vips, no wealth management o foco é o asset alocation (alocação dos recursos financeiros de clientes muito ricos).

No family office, por outro lado, a consultoria é prestada por escritórios, que podem ser exclusivos ou não, e acontece de forma mais geral, englobando várias formas de gestão.

>>> Não sabe o que é asset allocation? Dê o play no vídeo abaixo e descubra como ele pode potencializar seus retornos financeiros.

Como funciona o family office?

Conforme mencionamos acima, o family office funciona como uma assessoria que tem o objetivo de preservar, multiplicar e transmitir devidamente o patrimônio da família para futuras gerações.

A gestão de um grande volume de recursos não é um trabalho fácil, por isso, essas pessoas buscam a expertise de profissionais das áreas de investimentos e finanças.

Sem esse suporte, torna-se bastante complicado para a família administrar, proteger e aumentar seu patrimônio.

Entretanto, o funcionamento dessa assessoria vai além desses aspectos: ele também pode auxiliar as famílias no gerenciamento de uma ou mais empresas que elas detêm.

Entenda na prática

Os especialistas são responsáveis pela avaliação de riscos financeiros, dados mercado, incorporação imobiliária, viabilidade de investimentos e participação societária.

Além disso, prestam apoio no desenvolvimento de planos fiscais e de sucessão empresarial, em empreendimentos filantrópicos e na gestão financeira e orçamentária.

Ou seja, basicamente, o family office atua como o braço direito de famílias com alto poder aquisitivo.

“É uma consultoria completa. Observamos todo o contexto da gestão, não só da alocação de recursos, mas de operação, de governança familiar, de todos estes aspectos pertinentes a decisão do que fazer com o patrimônio. Existem family offices que nem têm a área de asset alocation. Eles terceirizam essa parte e fazem todo o resto do planejamento”

Explica o sócio-diretor da Taler (multi-family office), Paulo Colaferro, em entrevista ao Infomoney.

Quais são os tipos de family office?

Existem dois tipos de family office: single-family office (próprio) e multi-family office (terceirizado). Confira abaixo as características de cada um deles.

Single-family office

O single-family office, também conhecido como family office próprio, é uma empresa que a própria família cria para administrar seu patrimônio e investimentos.

Sendo assim, a família tem controle total sobre a assessoria e os serviços prestados serão exatamente aqueles que ela deseja, suprindo todas as suas necessidades.

E, consequentemente, o custo do single-family office é bem mais elevado.

Multi-family office

Por outro lado, o multi-family office, ou family office terceirizado, é uma empresa que já existe no mercado e oferece seus serviços para diversas famílias, abrangendo diferentes perfis.

Os custos são menores em comparação ao single-family office, entretanto, o serviço não é exclusivo e nem tão personalizado, visto que a empresa atende vários clientes simultaneamente.

Quais os tipos de serviços oferecidos nessa consultoria?

O family office oferece um portfólio de serviços variado com base nas necessidades da família. Entre as soluções disponibilizadas por esse tipo de assessoria, podemos destacar:

Investimentos

Definição das estratégias alinhadas aos objetivos de acúmulo e preservação de patrimônio, distribuição de renda e retorno total, com planos de resgate e aporte nas carteiras.

Análise patrimonial

Realizada com visão holística (do todo e não de apenas uma parte) para obter o melhor retorno em cada área, definindo o que deve ser mantido, vendido ou até mesmo descartado. Além disso, auxilia no trabalho com passivos e compromissos financeiros.

Planejamento tributário

Realização de estudos para que a carga tributária seja reduzida, como: holding patrimonial (empresa aberta exclusivamente para administrar os bens imóveis dos seus sócios), implantação/manutenção de fundo exclusivo, produtos de previdência, etc., o que inclui mediação com contadores, advogados e outros profissionais diretamente relacionados à família.

Planejamento sucessório

Pesquisa sobre as melhores estratégias para doações em vida, distribuição da herança e definição dos produtos mais adequados para o portfólio dos herdeiros, de acordo com suas preferências, a fim de reduzir custos e evitar conflitos.

Levantamento de produtos de proteção

Estudo detalhado sobre as coberturas adequadas para os bens mensuráveis e imensuráveis da família, de acordo com o planejamento sucessório e, caso haja necessidade, inclusão de produtos previdenciários.

Educação financeira de membros da família

Serviço voltado para os herdeiros, apresentando o que eles de fato precisam saber sobre seu patrimônio e investimentos.

Dimensionamento do padrão de vida familiar

Levantamento de receitas e despesas, alinhado a estratégia de limites dos gastos, com base nos objetivos e possibilidades da família, visando a manutenção e a melhoria do padrão de vida.

Por que as famílias contratam esse tipo de assessoria?

As famílias com patrimônio elevado costumam contratar esse modelo de assessoria pois, devido ao volume excessivo de questões a serem administradas, apenas uma pessoa não é capaz de cuidar de tudo. Dessa forma, existe a necessidade do apoio de uma equipe multidisciplinar.

Entre as justificativas para a contratação, as principais são:

  • preservação dos bens;
  • gestão de tarefas domésticas;
  • apoio em tomadas de decisão;
  • consultoria de aquisições e fusões;
  • regularização das finanças familiares;
  • assessoria imobiliária e administração de imóveis;
  • diversificação de investimentos para reduzir riscos;
  • suporte na transferência de riqueza entre gerações;
  • negociação de prazos com instituições financeiras e fornecedores;
  • orientação sobre os melhores investimentos com base nos objetivos da família a longo prazo.

Quanto custa o family office?

Os custos desse serviço variam e podem ser cobrados por meio de um percentual sobre o patrimônio administrado, taxa fixa ou ou mesclando as duas opções de acordo com a estrutura familiar, os serviços prestados e o tamanho do patrimônio.

No entanto, de forma geral, o custo normalmente é coberto com o aprimoramento da eficiência de gestão dos recursos da família, a melhora na gestão dos investimentos e a redução de custos tributários.

Quem são os maiores gestores de patrimônio?

Agora que você já sabe o que é o family office, como funciona e quanto custa, confira listas com os maiores gestores de patrimônio do Brasil e do mundo.

Os maiores do mundo

De acordo com o Sovereign Wealth Fund Institute, os cinco maiores serviços de family office do mundo são:

  1. Cascade Investment;
  2. Walton Enterprises LLC;
  3. Bezos Expeditions;
  4. Mousse Partners;
  5. Dubai Holding.

Os maiores do Brasil

Já entre os family offices brasileiros, podemos destacar:

  1. Turim Family Office;
  2. Consenso;
  3. FOSS Family Office Services Switzerland (FOSS);
  4. Brazil Wealth Advisory Company.

Como se tornar um family office (gestor de patrimônio)?

Caso você queira se tornar um gestor de patrimônio, o primeiro passo é entender que sua função será auxiliar o cliente nas tomadas de decisões diárias e, para isso, precisa possuir algumas características e habilidades essenciais, como:

  • saber avaliar os cenários do mercado financeiro;
  • analisar os riscos atrelados à estruturação de projetos;
  • identificar as melhores oportunidades de investimentos;
  • priorizar o crescimento e manutenção da fortuna com inteligência.

Além disso, é importante ter em mente que as alternativas de atuação deste profissional podem estar relacionadas à especialidades fiscais, jurídicas, administrativas e de investimentos.

Dessa forma, ter especializações nessas áreas é um fator primordial para conseguir bons resultados na profissão!

Onde investir com a Selic baixa? 5 oportunidades para aplicar

Que tal descobrir uma forma efetiva de aplicar recursos, mesmo quando os ventos não parecem muito favoráveis? No post de hoje, listamos cinco oportunidades para escolher onde investir com a Selic baixa. Afinal, é possível ajustar as velas para alocar os ativos com eficiência, garantindo retornos positivos em diversos momentos do mercado financeiro.

E, muito além de mostrar onde investir com a Selic baixa, este artigo tem o propósito de ampliar os horizontes. Isso porque você não precisa se limitar aos títulos de renda fixa, uma vez que pode diversificar o portfólio ao incluir alguns ativos de renda variável. E, se você já pensou na possibilidade, mas ainda não tem informações suficientes, não se preocupe. 

Para te ajudar nessa missão, a especialista de alocação, Clara Sodré, preparou um vídeo com insights preciosos. Como professora da escola de investimentos da XP Inc, a Faculdade XP School, ela explica de um jeito bem prático tudo o que você precisa saber para entrar no mercado acionário com o pé direito. E, claro, investindo com segurança e assertividade.  

Como saber onde investir com a Selic baixa?

Se você quer proteger seu patrimônio das tempestades trazidas pela inflação, é vital se cercar de conhecimento. Portanto, listamos três pontos-chave que contextualizam esse cenário desafiador, antes de entrar nas opções para saber onde investir com a Selic baixa.

Qual é o impacto da queda da taxa Selic?

Primeiramente, vale lembrar que a Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Sendo assim, partimos do princípio que ela norteia todas as outras taxas do país, certo? Então, seus altos e baixos influenciam o mercado como um todo.

Nesse ponto, falaremos sobre o que acontece quando a Selic está em níveis mais baixos. Para quem costuma investir na renda fixa, a remuneração não é tão atrativa quanto nas épocas de juros altos.

Por outro lado, a diversificação da carteira com ativos de renda variável tende a trazer boas oportunidades. Para exemplificar, o InfoMoney diz que a Selic baixa contribui para aumentar o consumo, o que melhora os resultados das empresas listadas na Bolsa de Valores. 

Na queda da Selic, “as ações dessas companhias tendem a distribuir mais dividendos e também a se valorizar”. Porém, se a Selic aumenta, “a atividade econômica em geral acaba arrefecendo”, o que também reduz os resultados das organizações de capital aberto.

Como descobrir a taxa Selic atualmente?

O patamar atual da Selic é disponibilizado no site do Banco Central, após a reunião do Copom. Isso porque o Comitê de Política Monetária decide sobre a alteração da taxa básica de juros, com foco em manter a inflação sob controle e garantir a estabilidade dos preços. 

>>> Leia mais em: Como descobrir a taxa Selic? 4 dicas para usar a seu favor  

Quais indicadores de mercado devem ser acompanhados?

Antes de saber onde investir com a Selic baixa, é importante conhecer os fatores que impactam nesse retorno. Para exemplificar, existem alguns investimentos que são indexados à inflação, como os títulos de renda fixa pós-fixados. 

O Tesouro IPCA+, do Tesouro Direto, é um ativo que acompanha as variações da inflação. E, como o próprio nome já diz, está vinculado ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Mas o que isso significa na prática?

Em linhas gerais, esse título pode contribuir para manter o poder de compra do dinheiro. Afinal, o fluxo de remuneração se baseia no IPCA somado a uma taxa fixa. Por exemplo: IPCA + 5% ao ano, o que costuma ser mais vantajoso nas estratégias de longo prazo. 

A propósito, veja uma simulação feita no site do Tesouro Direto:

Onde investir com a Selic baixa - simulação Tesouro IPCA+ 2035 x Poupança

Nesse caso, a aplicação de R$ 5.000 no Tesouro IPCA, por dez anos, tem rentabilidade 31,3% maior do que a da Poupança.

E, para aprofundar seu conhecimento sobre esse cenário macroeconômico, que tal fazer um curso online? Dessa maneira, será muito mais fácil acompanhar as tendências do mercado, a fim de tomar decisões financeiras assertivas.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

Onde investir com a Selic baixa? 5 opções 

A seguir, listamos cinco alternativas para que você possa escolher onde investir com a Selic baixa. Mas lembre-se de que é essencial traçar uma estratégia assertiva, de acordo com seus objetivos e o perfil de investidor, ok?

1. Fundos de Ações

Aqui, estamos falando de aplicações feitas em conjunto por investidores que adquirem cotas de um Fundo de Ações. Logo, os recursos dos cotistas são reunidos para aplicar na Bolsa de Valores, sem precisar operar diretamente no pregão – período diário destinado à negociação de ações e outros ativos.

Esse pode ser o primeiro passo para quem está começando no mercado acionário. No caso, há um gestor especializado que administra a alocação dos ativos, buscando a melhor relação entre risco e retorno.

De modo geral, os Fundos de Ações tendem a ser compatíveis com metas de longo prazo, devido à alta volatilidade. Para compensar o risco, a expectativa de rentabilidade costuma ser bastante atrativa.

Saiba mais sobre os Fundos de Investimentos neste vídeo:

2. Tesouro Prefixado

Além do Tesouro IPCA+ que já citamos, existe outra opção do Tesouro Direto para escolher onde investir com a Selic baixa. Essa outra opção é o Tesouro Prefixado, aquele em que o investidor sabe previamente qual será a taxa de remuneração.

Para quem tem objetivos de médio prazo, essa pode ser uma opção interessante. Segundo a matéria do UOL, que entrevistou o consultor Alexandre Amorim, “os títulos públicos prefixados ganham competitividade” se o dinheiro ficar aplicado por mais tempo.

Por sinal, lembre-se de fazer o possível para manter o título aplicado até a data de vencimento. Assim, você terá acesso à remuneração contratada, além de economizar no Imposto de Renda (IR). 

3. ETFs

Por sua vez, os Exchange Traded Funds (ETFs) são grupos de ações que “replicam” a performance de um determinado índice. Como exemplo, você pode comprar um título baseado no Ibovespa, que acompanha o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo.

Nos ETFs, o gestor visa ajustar a carteira de modo que ela se aproxime das oscilações do índice escolhido. E isso vale tanto para a valorização, quanto para a desvalorização dos ativos. 

Para analisar se vale a pena investir em ETF, confira um vídeo do nosso canal:

4. Fundos Imobiliários

Já os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) são um “condomínio” de investimentos focado no mercado imobiliário. Ao se tornar um cotista, você terá o suporte de um gestor especializado na alocação de ativos, bem como a isenção de IR no recebimento do aluguel. Além disso, contará com mais liquidez (em comparação ao que teria na venda de um imóvel).

Entre os FIIs, você poderá aplicar seus recursos em fundos de:

  • renda ou tijolo: investimento em ativos reais, como os prédios que pagam aluguéis;
  • recebíveis: papéis específicos do mercado, como Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
  • híbridos: unem os títulos recebíveis com os aportes feitos diretamente nos imóveis.

Se você tem interesse nos FIIs, esse vídeo tem os cinco passos para começar a investir:

5. Debêntures

Por fim, as Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas, sejam elas de capital aberto ou não. Para as Debêntures incentivadas, você terá a alíquota zero do Imposto de Renda, pois vai investir em setores estratégicos da economia. 

Nesse sentido, não deixe de pesquisar a credibilidade do emissor do título, para mitigar o risco de crédito. No fim das contas, esses títulos não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).   

>>> Entenda tudo sobre Debêntures: significado, tipos, vantagens e como escolher

Depois de ler o post, você já tem as informações necessárias para saber onde investir com a Selic baixa. Para tal, não deixe de traçar uma estratégia de investimento, contando com o apoio dos conteúdos do nosso blog.

E até a próxima!

O que é investimento em debêntures: dos riscos aos rendimentos

Você sabe o que é investimento em debêntures? Trata-se de títulos emitidos por empresas que desejam captar recursos para seus projetos. Ao aplicar nesses títulos negociados pelo mercado financeiro, o investidor “empresta” o dinheiro que as empresas precisam em troca de rendimentos.  

Ficou interessado? Então continue acompanhando, pois neste artigo mostraremos todos os detalhes sobre as debêntures: quais os seus tipos, riscos e rendimentos.

Vamos lá?

O que é investimento em debêntures?

Debêntures são títulos emitidos por empresas de capital aberto, e negociados no mercado de capitais, a fim de financiarem seus próprios projetos. 

O investimento em debêntures funciona da seguinte forma: 

  • quando você compra um título da empresa, empresta o dinheiro que ela precisa para colocar um projeto em prática, seja construir uma nova fábrica, expandir as operações etc.. Em troca, você recebe rendimentos na forma de juros, com pagamento geralmente semestrais ou anuais, e esse dinheiro cai direto na sua conta.

Mas por que as empresas fazem isso? Não seria mais fácil um financiamento bancário tradicional? Não, já que as debêntures acabam sendo uma forma mais flexível, e mais barata, de captação de recursos.

Quais são os tipos de debêntures?

Para entender ainda melhor o que é investimento em debêntures, vamos conferir quais podem ser os seus tipos?

Resumidamente, existem dois principais tipos de debêntures: as comuns e as incentivadas. A principal diferença entre elas é o Imposto de Renda (IR)

As debêntures incentivadas, como o próprio nome já diz, recebem um incentivo do governo, que é a isenção da cobrança de IR, por investirem em obras de infraestrutura para o país como portos, aeroportos e rodovias.

Já as debêntures comuns seguem a Tabela Regressiva do Imposto de Renda, que funciona da seguinte maneira:

  • de 0 a 180 dias você pagará uma alíquota de 22,5% sobre o rendimento;
  • de 181 a 360 dias, 20%;
  • de 361 a 720 dias 17,6%
  • e acima de 720 dias 15%.

Há ainda as debêntures:

  • conversíveis: que mesclam características de renda fixa e renda variável, pois a companhia emissora pode pagar o rendimento em ações, ao invés de dinheiro;
  • simples: que não convertem em ações, remunerando sempre com juros sobre o principal, como foi negociado a princípio;
  • permutáveis: quando também podem ser trocadas por ações, mas nesse caso não são da empresa emissora das debêntures;
  • perpétuas: quando não há um prazo de vencimento determinado e o investidor continua recebendo a remuneração ao longo do tempo;
  • participativas: quando a remuneração dos investidores é a participação nos lucros da empresa emissora.

O investimento em debêntures é seguro?

Além de saber o que é investimento em debêntures, é imprescindível que você conheça alguns aspectos sobre seus riscos, os quais apontaremos a seguir.

Debêntures não são cobertas pelo FGC

O investimento em debêntures NÃO é coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protege o saldo de algumas aplicações de renda fixa em até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição financeira. Logo, há o risco de crédito da empresa emissora, ou seja, da empresa não te pagar. 

Então, antes de investir, escolha um bom emissor: uma companhia  sólida, fundamentada e com bom histórico para, assim, ter mais segurança. 

Garantias oferecidas pelas debêntures

Outro aspecto com influência nos riscos das debêntures são os tipos de garantia que ela oferece. Veja quais são elas a seguir.

  • Garantia real (considerada uma garantia forte): que oferece bens da empresa emissora ou de terceiros como garantia de pagamento;
  • Garantia flutuante (considerada uma garantia fraca): quando o investidor tem a prioridade no pagamento de dívidas em relação a outros credores, em caso de falência da empresa emissora;
  • Debênture sem garantia quirografária (sem preferência): quando o investidor não possui prioridade no pagamento de dívidas em relação a outros credores;
  • Debênture sem garantia subordinada (considerada a de menor garantia): oferece prioridade de pagamento de dívidas apenas em relação aos acionistas. 

Prazo de vencimento da debênture

Ainda com relação aos riscos da debênture, atente-se ao prazo de vencimento do investimento, que pode variar bastante, de alguns meses até 10 anos. 

Como as emissoras dos títulos são empresas privadas, elas contam com riscos de todo tipo (financeiros, operacionais, fiscais etc.), que podem impactar no cumprimento de suas obrigações. Ou seja, na hora de pagar o que deve ao investidor. 

Portanto, preste atenção aos títulos com vencimento muito distante, que, por tudo o que mencionamos, tendem a oferecer riscos maiores.

Para acessar todos os detalhes de qualquer debênture basta acessar o site “Debêntures”, mantido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro (ANBIMA), que possui muitas informações úteis a esse tipo de investimento, como dados e documentos de mercado financeiro. 

Como é o rendimento do investimento em debêntures?

Como foi visto nos tópicos anteriores, as debêntures podem variar bastante, por contarem com tipos e regras diferentes, e essas diferenças influenciam o seu rendimento. 

Além disso, existem diferentes formatos de rentabilidade, como mostramos a seguir. Acompanhe!

Debêntures prefixadas

Na debênture prefixada um percentual de juros anuais é definido para a remuneração. Como o investidor fica a par dessa taxa antes mesmo da compra da debênture, é possível saber o quanto o investimento pode render antes de começar a investir.

Por exemplo, se for estabelecido que a debênture renderá 6% ao ano, não importa o quanto outras taxas como a inflação ou a Selic vão oscilar dentro desse prazo, ao final ela renderá 6%.

Debêntures pós-fixadas

As debêntures pós-fixadas não determinam o rendimento no momento da aplicação. Porém, também não são tiros no escuro, pois são atreladas a um indexador sobre o qual será feita a correção do título para calcular a rentabilidade.

Por exemplo, é comum que a rentabilidade da debênture siga o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Portanto, CDI para cima ou para baixo, o título acompanha. 

A B3 disponibiliza uma ferramenta que permite realizar uma simulação dos rendimentos dos investimentos indexados ao CDI, a CALC.

Debêntures híbridas

Na debênture híbrida, quando você compra o título, já sabe que seu rendimento será atrelado a uma taxa fixa de juros + um indexador, que geralmente é a variação da inflação oficial do país medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Como investir em debêntures?

Agora que você já sabe o que é investimento em debêntures, deve estar curioso sobre como começar a investir, não é mesmo?

O primeiro passo para investir em debêntures é abrir uma conta em uma corretora ou banco de investimentos, se você ainda não tem.

Existem várias delas no mercado: XP Investimentos, Rico, Clear e muitas outras. Pesquise e opte por aquela com melhor potencial de rendimento.

A Rico, por exemplo, oferece taxa ZERO para todos os investimentos em renda fixa, como é o caso das debêntures.

Para abrir sua conta, você só precisa informar seus dados e documentos, que costumam incluir: CPF, RG, endereço, telefone etc. Após a aprovação, já é possível começar a investir.

Na maioria dos casos é possível realizar todo o processo de investimento online, pela própria plataforma da corretora.

Basta pesquisar os títulos ofertados e garantir a aplicação com a transferência de dinheiro do seu banco, cadastrado no momento de abertura da conta.

Mas lembre-se de avaliar as debêntures e seus emissores antes de aplicar, para minimizar riscos e maximizar lucros. Dê preferência à:

  • debêntures com garantias reais;
  • debêntures incentivadas, com isenção fiscal;
  • debêntures de empresas consolidadas e com boas perspectivas de crescimento.

Se quiser visualizar melhor como é o processo de investimento em debêntures na plataforma de uma corretora, neste vídeo você vê na prática como aplicar no site da Rico:

Quer saber com ainda mais perícia o que é investimento em debêntures, além de se aprofundar em outros investimentos em renda fixa? Então inscreva-se no curso Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco.

Neste curso, você tem acesso a conteúdo facilitado por especialistas do mercado, com aprendizado prático e, o melhor, com modelo flexível que se adapta à sua rotina. 

Curtiu? Então clique no banner para se inscrever e invista em conhecimento para potencializar seus lucros! 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School. 

Fique de olho também nos conteúdos do blog Faculdade XP, com publicações diárias para facilitar sua vida de investidor! 

Como calcular o WACC? Passo a Passo + Exemplo prático

Embora a função de um investidor seja a de apoiar financeiramente uma empresa, é inegável que sempre há uma dose de preocupação por trás dessa iniciativa. Para minimizar esse desconforto, o WACC foi instituído.

Se você já investe, é provável que aplique o seu dinheiro apenas onde acredita que haja boas chances de rentabilidade. E com o apoio desse índice, é mais fácil ter visibilidade sobre o retorno ao patrimônio investido.

Confira no texto abaixo mais informações sobre o que é e como o WACC funciona, além de aprender a calculá-lo.

O que significa WACC – Weighted Average Cost of Capital?

O WACC é a sigla para Weighted Average Cost of Capital, que em português significa Custo Médio Ponderado de Capital. Basicamente, o WACC é um índice que o mercado financeiro usa para avaliar quanto uma empresa deve gerar de lucro com base no capital investido.

Nesta análise, todos os custos que a empresa buscou para financiar seu capital estão embutidos em uma única média. É o caso do capital próprio (ou fontes internas), como as ações emitidas, e o capital de terceiros, como os bancos.

Para que serve e como funciona o WACC?

Quando o assunto é a avaliação de uma empresa, o WACC desempenha um papel importante. É através desse dado que é possível obter o valuation de um negócio – valor real de uma empresa.

Por meio do WACC, um investidor tem visibilidade sobre qual o custo do capital e qual deve ser seu retorno mínimo para que o investimento seja vantajoso. Internamente, esse indicador também apoia administradores na definição sobre o andamento de projetos.

Assim, sempre que uma empresa precisa de dinheiro para ampliar sua capacidade e investir em novos projetos, ela pede dinheiro emprestado. Esse recolhimento pode ser feito com fontes internas, externas ou ambas, de modo que o custo pelo capital emprestado será diferente em cada uma dessas fontes.

É para calcular o custo médio ponderado de cada capital levantado que o WACC é utilizado. Com ele, é possível identificar qual é a taxa mínima aceitável de retorno sobre os investimentos realizados.

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Como calcular o WACC? Passo a Passo

O resultado do índice WACC é obtido a partir de uma equação que embute as fontes de capital ao qual a empresa recorreu – interna e externa –, sua dívida total e patrimônio líquido. Confira a fórmula que deve ser utilizada para obter essa porcentagem:

WACC = Ke (E/D+E) + Kd (D/D+E) . (1- IR)

O valor identificado nesse cálculo indica, em porcentagem, quanto de retorno um investidor pode esperar receber.

Parece complexo chegar a esse resultado? Não se preocupe, abaixo nós explicamos cada elemento dessa equação e como eles devem ser calculados.


Custo do capital de fonte interna (Ke)

No custo do capital de fonte interna está contemplado a quantia que os próprios acionistas da empresa retiram de seu patrimônio pessoal para atribuir ao negócio.

Como o patrimônio de uma instituição não tem uma taxa de custo associada, nem sempre é simples obter esse valor. No entanto, uma das fórmulas mais usadas é:

Ke = Rf + ? (Rm – Rf)

Sendo:

  • Rf: o retorno dos ativos sem risco. Normalmente, as taxas de juros aplicadas a ativos com grande prazo de maturação.
  • ?: sensibilidade do mercado. Nesse caso, uma avaliação que relacionada a instabilidade dos títulos da empresa comparado aos demais títulos do mercado.
  • Rm: taxa de mercado do ativo. Normalmente, o Ibovespa.

Custo do capital de fonte externa (Kd)

Diferente do Ke, o custo do capital de fonte externa costuma ser mais fácil de obter. A razão é simples: todos os valores captados de fontes terceiras costumam estar associados a uma taxa de juros.

 Kd = (Despesa financeira – JCP) / Dívida Bruta

Sendo:

  • Despesa financeira: dado disponível nos demonstrativos de resultado.
  • JCP: Juros sobre Capital Próprio.
  • Dívida Bruta: quantia total devida pela empresa.

Patrimônio Líquido (E)

Um dos cálculos mais comuns feitos pelas empresas, o patrimônio líquido pode ser obtido através da fórmula:

Patrimônio Líquido = Ativos – Passivos

Dívidas totais (D)

Soma de todo o valor devido pela empresa e acumulado através de captações internas e externas.

Imposto de Renda (IR)

Taxa de Imposto de Renda aplicada.

E mais: para que você consiga aplicar os valores com facilidade, é importante destacar que:

  • E/D+E equivale à proporção do capital correspondente ao patrimônio líquido.
  • D/D+E equivale à proporção do capital correspondente à dívida.

Ao finalizar o cálculo WACC, o valor obtido será correspondente ao retorno mínimo que uma empresa deve ter sobre a quantia investida ao converter seu capital em ativos e cumprir com suas obrigações previstas em lei.

Por exemplo: se um negócio oferece retorno de 15% e o resultado WACC é de 9%, isso significa que o retorno gerado é de 6%.

Exemplo prático de cálculo WACC

Agora que você sabe o que significa a sigla WACC, que tal aplicar essa fórmula em seu negócio ou sobre os dados de uma empresa na qual deseja investir? Confira o exemplo abaixo sobre como esse cálculo funciona na prática:

Suponha que uma empresa tenha seu capital financiado por fontes internas e externas e que, em ações, sua quantia seja de R$ 400 mil. Por outro lado, a organização também acumula dívidas, chegando ao valor de R$ 100 mil.

O custo associado ao capital próprio é de 5%, enquanto as dívidas totais têm como rendimento 1,9% até seu vencimento. Por fim, a empresa ainda conta com um imposto de 15%. Isso significa que:

WACC = [400 / (100 + 400) ] x 0,05 + [100 / (100 + 400] x 0,019 x (1 – 0,15)

WACC = 0,8 x 0,05 + 0,2 x 0,019 x 0,85

WACC = 0,04 + 0,00323

WACC = 0,04323

Neste exemplo, o custo médio ponderado do capital é de 4,32%. Aos olhos do investidor, cabe que o retorno seja superior a essa quantia para que o investimento seja, de fato, rentável.

No caso de um retorno de 10%, a empresa gera 5,68% a cada real investido (10% – 4,32%).

>>> Aprenda mais: O que são investimentos derivativos

Conclusão

Como apresentamos, a principal função do WACC é determinar o custo que uma captação de recursos representará para uma empresa. Além disso, o indicador também orienta investidores sobre o retorno esperado sobre seus investimentos.

É importante lembrar que, embora o índice seja um indicador interessante, ele é sensível às movimentações do mercado, por isso, é importante utilizá-lo em complemento a outras análises.

Quer saber mais sobre o universo de investimentos? Confira os conteúdos do nosso blog.

Descubra onde é melhor guardar dinheiro através de 6 opções rentáveis

Quando se trata de educação financeira, é comum pensar sobre onde é melhor guardar o dinheiro. Afinal, a realização dos sonhos depende das nossas economias que, se não aplicadas estrategicamente, podem dificultar a realização dos objetivos. 

Para se ter uma ideia, a poupança sempre foi um dos lugares mais requisitados para armazenar dinheiro, uma prática vinda das últimas gerações e em uma época em que não se tinha tantas opções de investimentos.

Embora seja segura e sem custos para mantê-la ativa, a poupança é rentável e seus benefícios não são exclusivos. Mesmo assim ainda é uma solução confortável para iniciantes, o que mostraremos em breve.

Mas, de fato, quais são opções no mercado mais lucrativas? Neste artigo separamos seis  ideias para guardar dinheiro para que você tenha um retorno financeiro sustentável e, assim, concretize seus projetos. Confira!

Qual a diferença entre investimento financeiro e reserva de emergência?

Em primeiro lugar, antes de sugerirmos onde é melhor guardar dinheiro, é preciso entender o que significa investimento e reserva de emergência. Investimentos estão associados a reservas com probabilidade de retirar o dinheiro após um período longo, como a aposentadoria ou a compra de imóveis.

Já as reservas de emergência servem para cobrir imprevistos, como, por exemplo, tratamento de saúde, compra de um produto, serviço ou para despesas básicas durante um desemprego. Por isso, antes de decidir onde guardar o dinheiro é preciso saber para qual destino você pretende usá-lo.

>>> Saiba tudo sobre investimentos: Outro pilar do tripé de investimentos é a rentabilidade, conheça mais sobre ela

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Afinal, onde é melhor guardar dinheiro?

Quer investir no lugar certo? Então confira seis possibilidades de aplicações financeiras, cada um com características e propósitos diferentes. Confira:

1. Poupança

Como vimos anteriormente, a poupança deixou de ser a opção mais rentável com a chegada de outros recursos, mas ainda é interessante para quem nunca aplicou dinheiro, como, por exemplo, jovens que ganham mesada e sonham com a faculdade. 

Nesse sentido, a poupança traz três benefícios:
  • liquidez imediata;
  • tem proteção do Fundo Garantidor de Crédito;
  • não tem cobrança de taxas e impostos.
Como a taxa de juros é uma das melhores do mercado, o rendimento do dinheiro quase sempre é muito baixo, principalmente quando a inflação está em alta.

Quer um exemplo? Segundo os dados da Economática, provedora financeira, há 12 meses que a rentabilidade da poupança segue em negatividade desde que a inflação deu um boom, chegando a marca de 10,25%.

Outro adendo é que para os juros acumulados ao investimento serem rentáveis é necessário que a quantia armazenada esteja na conta por, no mínimo, 30 dias.

2. Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional e da Bolsa de Valores de São Paulo (a famosa B3) que consiste na venda de títulos públicos federais para pessoas físicas.

Funciona como se você emprestasse seu dinheiro para o Governo Federal realizar obras de infraestrutura e de melhorias no estado.

Embora pareça uma ação arriscada, o dinheiro é devolvido no prazo combinado e com acréscimo do percentual de juros, isso porque o Tesouro Direto define o valor pago a cada título com base na taxa Selic e nas metas da inflação.

3. CDB

O Certificado de Depósito Bancário é um investimento de renda fixa. Na prática, é emprestar o dinheiro ao banco para receber uma remuneração com juros.

Entre suas vantagens, o CDB tem liquidez diária, isto é, não há um prazo mínimo para resgatar o dinheiro. Por essa razão, é importante planejar-se para retirar o saldo, e assim, evitar resgatá-lo  frequentemente e acabar de vez com sua reserva.

Por outro lado, o CDB também tem a opção de prazo de vencimento predeterminado, que significa que o resgate só será realizado quando o prazo for cumprido, sendo assim uma excelente fórmula para conquistar lucros maiores.

4. LCI e LCA

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito de Agronegócio (LCA) são investimentos ligados diretamente ao mercado imobiliário. Elas têm dois atrativos: em primeiro lugar, estão integradas ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), e segundo é a isenção do Imposto de Renda.

No entanto, os dois recursos exigem um investimento inicial de R$5 mil, além da carência de 90 dias para resgatar qualquer valor. A diferença fundamental entre as duas é que na LCA o dinheiro é destinado para fomentar investimentos no setor de agronegócio.

5. Previdência Privada

Aplicado em renda fixa, este tipo de investimento é feito unicamente por período ou mensal, em que a rentabilidade se torna elevada com o passar dos anos.

Existem planos de previdência que descontam o valor investido na declaração do Imposto de Renda. Conforme o regime de tributação, é possível pagar uma taxa reduzida ou conquistar isenção no momento em que é realizado o resgate.

6. Corretora

Uma corretora de valores é um bom recurso para investir o dinheiro. Isso porque ela oferece uma série de aplicações raramente disponíveis pelos bancos, além da possibilidade de escolher diversos tipos de ativos.

Na realidade, uma corretora funciona como um e-commerce, sendo possível encontrar diversos tipos de produtos categorizados de acordo com o rendimento.

Nesse contexto, a XP Investimentos é uma boa alternativa no mercado. Com cerca de 20 anos de história, a corretora apresenta soluções pontuais para o investidor, desde o iniciante até o avançado.

Entre suas modalidades de rentabilidade, destaca-se a renda variável, que oscila com o mercado, mas que traz retorno significativo para o capital.

Por fim, a empresa é reconhecida pelo Bacen e fiscalizada pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM).

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Como decidir onde é melhor guardar dinheiro?

Ideias para guardar dinheiro não faltam, não tem é? Mas entre as diversas opções, é essencial  avaliar qual delas rende mais até o resgate, e também verificar o saldo com juros, o pagamento de taxas, entre outros elementos.

Mas, independentemente de qual seja sua escolha, o importante é que ela esteja alinhada com os seus objetivos.

Por isso, recomendamos os conteúdos do blog da Faculdade XP sobre finanças e investimentos, afinal, conhecimento nunca é demais e o fará entender a dinâmica do mercado e, assim, aprender a lucrar no tempo certo.

O que é um ativo financeiro? Como eles podem aumentar seu patrimônio?

Você sabe o que é um ativo financeiro, qual a diferença entre renda fixa e renda variável ou ainda, o que significa perfil de risco? A cada dia, esse tipo de conceito passa a fazer parte da vida de mais brasileiros, que têm se mostrado interessados em fazer seu dinheiro render.

Um estudo realizado pela B3, comparando o primeiro semestre de 2021 com o mesmo período de 2020, verificou um aumento de 43% no número de investidores, totalizando 3,8 milhões de contas. Isso mostra que as pessoas estão, cada vez mais, buscando formas de investir, a fim de obter bons rendimentos.

Você não vai querer ficar de fora dessa, não é mesmo? Pois então, continue a leitura, pois neste post explicamos o que é um ativo financeiro, quais são suas classificações, qual a diferença entre ativos e passivos e como construir ativos financeiros em seu portfólio de investimento para começar a lucrar.

O que é um ativo financeiro?

Ativo financeiro é um direito econômico que representa um valor específico e tem o potencial de aumentar o patrimônio de seu titular, além de poder ser negociado com outros agentes no mercado financeiro. Alguns exemplos comuns são: ações, dinheiro, fundos de investimento, títulos públicos, etc.

Dentre suas principais características temos o fato de que um ativo financeiro é intangível, ou seja, não existe de forma física, apenas digital.

Isso significa que, quando adquire ações de uma empresa, você não compra uma sala no prédio físico, mas sim um contrato que estabelece que você tem direito a uma fração de seu capital social ou mesmo, participação nos lucros.

Para que serve um ativo financeiro?

Agora que você já sabe o que é um ativo financeiro, é fácil imaginar qual é a sua função, não é mesmo? Mas para que não restem dúvidas, vamos lá:

“Afinal, o que um ativo financeiro faz? Para que ele serve?”

O principal objetivo de quem adquire ativos financeiros é obter lucro. Logo, quando falamos em “fazer um investimento”, estamos nos referindo à compra de ativos capazes de aumentar nosso patrimônio por meio de rendimentos gerados ao longo do tempo, seja com juros ou pela valorização do ativo no mercado.

Qual a diferença entre um ativo financeiro e um passivo financeiro?

Como construir ativos financeiros. Imagem de uma gangorra equilibrando ganhos e perdas

Ativos financeiros são instrumentos com potencial de gerar renda, enquanto que passivos, de modo geral, geram custos. Ou seja, ativo é tudo aquilo que põe dinheiro no seu bolso — investimentos — e passivo é tudo o que te tira dinheiro, como: despesas, financiamentos, empréstimos, dívidas, etc.

Ao investir em ativos financeiros, você está “fazendo o seu dinheiro trabalhar para você”. Com isso, a tendência é de que seu patrimônio aumente com o tempo. Porém, quando o volume de passivos supera o de ativos, as chances de entrar em dívidas aumentam consideravelmente.

Qual a diferença entre um ativo financeiro e um ativo tangível?

Para que o conceito fique bem claro, vale ressaltar a diferença entre ativo tangível e intangível.

Conforme falamos, um ativo financeiro é intangível, pois não existe de forma física. Por outro lado, um ativo tangível é aquele que existe fisicamente, como uma casa ou um carro. Porém, quando geram custos, esse tipo de propriedade passa a ser considerada um passivo.

Por exemplo, se você é dono de um apartamento alugado, este imóvel gera renda para você, e ainda pode valorizar com o tempo, logo, ele é um ativo tangível. Por outro lado, a casa onde você mora pode ser considerada um passivo, pois, apesar de poder valorizar, gera despesas com manutenção, IPTU, etc. Ficou claro?

Outro ponto que difere um ativo financeiro de um tangível é sua liquidez, afinal,se você precisar de dinheiro de uma hora para outra, é muito mais fácil e rápido vender ações do que um carro ou um apartamento, concorda?

Qual a classificação de ativos financeiros?

A classificação dos ativos financeiros é definida de acordo com o tipo de rendimento que eles podem gerar. São duas categorias:

Ativos financeiros de renda fixa

Considerados investimentos de baixo risco, ativos financeiros de renda fixa são aqueles que rendem a uma taxa fixa, apresentando seu potencial de rentabilidade no ato da aplicação.

Apesar de terem baixa rentabilidade em relação aos ativos de renda variável, são considerados investimentos de baixo risco, ou seja, mais seguros, por isso, são muito indicados para quem está aprendendo a investir e para quem tem perfil mais conservador.

Alguns exemplos de ativos financeiros de renda fixa, são:

Títulos Públicos

São ativos do Tesouro Direto, emitidos pelo Governo Federal com o objetivo de financiar a dívida pública e levantar recursos para investimentos. Ao adquirir esses títulos, você está emprestando dinheiro para o governo em troca de juros.

Dentre as opções, temos: Tesouro IPCA, Tesouro Selic e Tesouro Prefixado.

>>> Saiba tudo sobre esses títulos públicos: Top 5 vantagens de investir em Tesouro Direto para começar hoje!

CDB

CDB é a sigla para Certificados de Depósito Bancário. Eles são títulos de dívida emitidos por bancos para captar recursos.

Na prática, ao investir neste tipo de ativo financeiro, você está “emprestando” dinheiro para o banco em troca de uma taxa de juros, que pode ser prefixada (juros fixos, combinados no momento do investimento) ou pós-fixada (rendimento atrelado ao CDI).

LCI e LCA

Assim como os CDBs, as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio são títulos de dívida privada, mas neste caso, servem para captar recursos para a indústria imobiliária e para o agronegócio, rendendo juros para os investidores.

Se você quer aprender mais sobre renda fixa, conheça nosso curso: Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco. Nele, você conhecerá todos os ativos financeiros pertencentes a esta categoria, aprenderá quais escolher e como montar uma carteira para investir de forma inteligente. Clique no banner abaixo para saber mais!

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Ativos financeiros de renda variável

Ativos financeiros de renda variável são aqueles que apresentam alta volatilidade, e têm sua rentabilidade variando de acordo com as oscilações do mercado, podendo valorizar ou até mesmo desvalorizar com o tempo, tornando impossível prever seus rendimentos com exatidão.

São ativos com maior potencial de lucro, porém, por serem muito voláteis, são considerados investimentos de alto risco, indicados apenas para investidores mais experientes, com perfil moderado ou arrojado.

Alguns exemplos de ativos de renda variável, são:

Ações

Ações são ativos que representam parte do capital social de uma empresa.

Ao investir nesses ativos, você pode obter lucro de duas formas: recebendo dividendos — nos casos em que a empresa oferece participação nos lucros para seus investidores; e com a venda das ações em períodos de alta. Logo, seu lucro depende tanto do mercado quanto da performance da organização.

>>> Veja a lista completa das ações que mais pagam dividendos, clique aqui.

Fundos Imobiliários

Os Fundos Imobiliários (FIIs) reúnem um conjunto de investidores interessados em levantar fundos para construir ou comprar imóveis que, após arrendados ou alugados, passam a gerar lucros que são divididos entre os participantes de forma proporcional à contribuição de cada um.

Derivativos

Derivativos são títulos financeiros que têm o seu valor final derivado do preço de outros ativos. Isso significa que seu preço de compra/venda está atrelado ao de outro produto.

Eles podem ser usados tanto para proteger investimentos, por meio de hedge, quanto para lucrar, seja com especulação ao fazer day-trade, ou com arbitragem, comprando e vendendo em mercados diferentes para lucrar com a diferença.

Se você tem dúvidas sobre qual é a melhor aplicação, saiba que o segredo do sucesso nos investimentos, está na diversificação da sua carteira. Para entender como isso funciona na prática, confira o vídeo abaixo, onde explicamos como fazer isso sem mistério:

Como construir ativos financeiros?

Você já deve ter percebido que, enquanto possuir mais passivos do que ativos, suas finanças sempre estarão pendendo para o lado das dívidas, correto? Neste sentido, a educação financeira é a sua melhor arma para reverter esta situação.

Juntar dinheiro pode ser um desafio no início, mas, construir ativos financeiros é um passo necessário para fazer com que ele trabalhe a seu favor. Por isso, o primeiro ativo que você precisa construir é uma reserva de emergência, capaz de lhe proporcionar segurança, mesmo em períodos de crise.

Se você está começando, o ideal é focar nos ativos financeiros de renda fixa, como o CDB, pois eles são mais seguros, devido ao seu baixo risco. Conforme for aprendendo mais sobre o mercado, pode começar a pensar em ativos de renda variável, a fim de diversificar sua carteira e aumentar seus ganhos.

E se você quer compreender todo o potencial que um ativo financeiro pode gerar na sua vida, confira nosso curso: Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos.

Nele você encontrará exercícios práticos para seu autoconhecimento financeiro, além de um e-book exclusivo com um passo a passo para investidores iniciantes. Clique no banner abaixo e aproveite esta oportunidade!

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Conheça o perfil moderado de investidor e as melhores opções de ativos para o grupo

O que é perfil moderado de investidor e quais são as melhores oportunidades disponibilizadas pelo mercado financeiro para esse grupo? 

Geralmente, quando fazemos um cadastro em alguma plataforma de corretagem, precisamos preencher um questionário para identificar  o nosso perfil de investidor. Se  você já iniciou seus investimentos, com certeza passou por isso.

Essa prática é importante para que a instituição conheça melhor os seus clientes.  Pois, assim, ela consegue oferecer as melhores ofertas de acordo com suas características. Nesse sentido, há três classificações mais comuns:

  • conservador;
  • moderado;
  • arrojado.

Essa categorização torna-se cada vez mais importante para orientar os investidores frente a inúmeras variedade de produtos financeiros disponíveis atualmente, tanto na renda fixa quanto na variável. 

Portanto, se você deseja saber o que é perfil moderado para investimentos e qual estratégia deve ser utilizada ao montar sua carteira de ativos, continue a leitura até o fim!

O que é perfil moderado de investidor?

A oferta de ativos de produtos de renda fixa e de papéis da Bolsa de Valores é igual para todos. 

Entretanto, no mundo de investimentos, há inúmeros caminhos a se seguir e que dependem tanto dos objetivos de cada investidor, quanto do risco que cada um está disposto a se submeter.

Nesse sentido, os principais fatores que definem o que é perfil moderado são os seguintes:

  • valoriza a preservação e proteção do capital, mas está mais aberto a diversificar sutilmente sua posição em títulos mais arriscados de renda variável;
  • desenvolve um portfólio hegemonicamente composto por títulos de renda fixa, porém dedica um pequeno percentual para ações ou fundos imobiliários.
  • possui conhecimento um pouco mais aprofundado do mercado financeiro e já aprendeu alguns caminhos que geram maior rentabilidade ao seu capital;
  • tem uma carteira com risco médio.

Portanto, como o próprio nome já intui de maneira clara, o perfil moderado encontra-se no meio-termo entre o conservador e o arrojado

Nesse caso, recomenda-se um portfólio de ativos mais balanceado. Pois, apesar de querer proteção, ele abre um pouco mão da liquidez em prol de melhor rentabilidade.

Falando nisso, liquidez, segurança e rentabilidade compõem o que é conhecido como tripé do investimento. Quer saber como esse conceito pode te ajudar a investir de acordo com seus objetivos? Veja o vídeo abaixo!

Quais os melhores investimentos para perfil moderado?

Os melhores investimentos para perfil moderado podem estar em toda a parte. 

Afinal, em virtude da maior flexibilidade do grupo em agregar ativos mais conservadores com outros mais arrojados, tanto na renda fixa quanto na renda variável pode haver soluções interessantes. Tudo depende dos objetivos e vulnerabilidade a riscos por parte do investidor.

Vamos falar um pouco sobre essas duas classes tão distintas:

Títulos de renda fixa

Os títulos de renda fixa representam uma classe de investimento que dialoga com as necessidades tanto de investidores conservadores, quanto moderados. 

Entre os exemplos mais populares nesta categoria, estão:

  • Tesouro Direto;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB);
  • poupança;
  • contas correntes de bancos digitais;
  • Letras de Crédito, como LCI e LCA, entre outros.

Essas opções atraem investidores interessados em proteger o capital, ter rentabilidade previsível, flexibilidade de resgate e maior liquidez. A origem dos papéis são de títulos da dívida pública, no caso do Tesouro, ou de produtos bancários, como o CDB.

Aqui, as regras de remuneração estão dispostas no momento da aplicação e a maioria de seus ativos tem proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para aportes de até R$ 250.000.

>>> Entenda a diferença desses títulos: Batalha: qual a melhor opção de renda fixa entre 5 títulos?

 

Títulos de renda variável

Os títulos de renda variável são aqueles capazes de gerar maior rentabilidade, mas que também possuem maiores riscos associados. Diferentemente da renda fixa, não é possível prever qual será o retorno que o investidor terá naquele papel.

As opções disponíveis nessa classe de ativos, como as ações, fundos imobiliários e ETFs, são direcionadas para investidores moderados ou arrojados.

A volatilidade desses produtos está atrelada a fatores, como:

  • performance de gestão ou impacto midiático;
  • cenários políticos e econômicos, tanto internos quanto externos;
  • flutuação de câmbio;
  • variações no segmento de atuação da empresa emissora do ativo, entre outros.

Para mais informações, confira o vídeo da Faculdade XP School e descubra o que mais você precisa saber para investir em renda variável:

O perfil do investidor pode variar com o tempo?

Assinalado o que é perfil moderado e a importância de categorizar suas características como investidor, percebemos que há espaço para todos os tipos de temperamentos e estratégias de gestão de capital.

Nesse cenário , muitas pessoas se perguntam se existe uma tendência de mudança no perfil de investimento no decorrer do tempo? A resposta é sim!

Somos humanos, adaptáveis e vivemos em constantes mudanças que podem refletir na maneira como desejamos administrar o nosso capital. Nesse contexto, os investidores que se dedicam a: 

  • conhecer melhor como funciona o mercado de valores mobiliários; 
  • acompanham a dinâmica dos ativos de renda variável;
  • estão atentos às mudanças dos indicadores macroeconômicos, como a Taxa Selic e o IPCA;
  • desenvolvem habilidades para análises mais fundamentalistas;
  • e conseguem aliar as características dos ativos aos seus objetivos…

… estarão sempre mais propensos às mudanças de visão de mercado, do perfil de estratégia e da perspectiva de rentabilidade do seu capital. 

Já conferiu nosso Ebook com o GUIA DA BOLSA PARA INVESTIDORES?

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

O estudo e a informação são os motores da rentabilidade

Ficou claro o que é perfil moderado e quais são as características dos ativos mais indicados para esse grupo? Esperamos ter ajudado nesse processo de aprendizado!  

Afinal, em qualquer área do conhecimento, manter-se informado sempre é o melhor caminho. E no caso do mercado financeiro, não seria diferente.

Pois a busca constante por conhecimento e educação é a principal ferramenta que qualquer investidor — seja moderado, conservador ou arrojado —  precisa ter para alcançar seus objetivos financeiros.

Hoje em dia, por sinal, há vários profissionais capazes de orientar sua estratégia com informações valiosas para que você encontre segurança e estabilidade tanto na renda fixa quanto na variada.

Nesse sentido, veja como a Escola de Investimentos da XP Inc pode te ajudar a entender a dinâmica do mundo dos investimentos, assim como identificar oportunidades e riscos para que você possa superar esses desafios!

Bons investimentos!

Como funciona o buy and hold? Veja como usar essa estratégia

Se você quer ter sucesso no mundo dos investimentos, precisa de uma estratégia bem traçada e, mais do que isso, diversificar suas aplicações. Por isso é importante conhecer cada uma das alternativas que o mercado oferece, seja a curto, médio e longo prazos. Saber a hora de comprar e vender ativos é fundamental para o investidor, principalmente para quem aplica pensando no futuro. Mas como funciona o buy and hold?  

Separamos a seguir alguns pontos importantes para você ficar por dentro desse método, além de dicas valiosas que vão ajudar a tomar a decisão mais acertada. Vamos lá?

O que é buy and hold?

O buy and hold é um método de investimento em ações e um dos mais utilizados pelos investidores. Com ele você faz a compra de um ativo pensando em vender no longo prazo, acumulando os lucros que o papel pode ter ao longo dos anos.

O termo traduzido é “comprar e segurar”, ou seja, estabelece de forma clara o que deve ser feito. Esse tipo de estratégia é muito conhecido no mercado financeiro e utilizado por investidores famosos, como Warren Buffett. O americano defende a ideia de que esse é o melhor método para colher bons resultados, podendo se tornar efetivamente sócio das empresas e crescer com seus lucros. 

Como funciona o buy and hold?

Embora pareça simples, você precisa levar em conta uma série de coisas para ter sucesso com essa estratégia. Uma delas é conhecer a fundo a empresa que você pretende investir antes de efetivamente fazer a aplicação. 

Os investidores costumam fazer uma avaliação conhecida como análise fundamentalista. Na prática, é preciso levar em conta questões como resultados financeiros, balanços, investimentos, gestão e melhorias estratégicas em seu setor de atuação. Só assim você vai ser capaz de avaliar se a empresa tem uma boa perspectiva de lucrar lá na frente. 

Portanto, o buy and hold consiste em focar nos retornos que as empresas podem dar no longo prazo. Assim você se expõe menos à volatilidade do Ibovespa, correndo menos riscos do que aqueles que procuram por resultados no curto prazo.

Entenda muito mais sobre o buy and hold neste vídeo da Rico:

 

Dicas para fazer buy and hold

Uma das principais dicas para utilizar esse método nos investimentos é fazer aportes mensais. Assim você constrói um preço médio mais justo e acumula mais papéis ao longo dos anos. Com isso, a chance de ter um resultado melhor é mais alta. Porém, se você for uma pessoa mais ativa no mercado, pode esperar por um momento de baixa para fazer o investimento. 

Outra dica valiosa é ficar de olho em empresas reconhecidas e consideradas as mais importantes da Bolsa. Elas são chamadas pelo mercado de “blue chips”, termo que vem do pôquer para designar as fichas mais valiosas. No caso do Brasil, por exemplo, a Petrobrás é considerada uma dessas companhias. Isso porque ela está há muito tempo no mercado e, apesar das oscilações, no longo prazo sempre mostrou um bom desempenho. 

Além disso, é importante observar alguns indicadores relevantes que mostram efetivamente o desempenho das empresas na prática. Um deles é o ROE, que calcula o retorno sobre o patrimônio líquido. Ele é feito pela divisão do lucro dos últimos 12 meses sobre o patrimônio líquido da empresa. O resultado mostra o desempenho da companhia, sinalizando se ela está acima ou abaixo da performance do seu mercado de atuação. 

Um outro fator para levar em conta é o dividend yield. Com ele você sabe qual é o rendimento da ação por meio do pagamento dos dividendos, ou seja, a distribuição dos lucros para os acionistas. Vale lembrar que nem todas as empresas contam com esse benefício para os sócios. Portanto, cabe a você decidir se vale a pena virar acionista de uma companhia que não possui esse tipo de benefício. 

A estratégia buy and hold é boa?

Essa é considerada uma das estratégias que traz maior resultado para o investidor. Porém, isso vai depender do seu perfil de investimento. Há quem prefira balancear a carteira com ativos fixos de longo prazo e outros mais versáteis para curto prazo. Entretanto, essa é uma estratégia extremamente pessoal. 

Uma das vantagens de quem escolhe pelo buy and hold é o custo por operação. Por ter uma frequência menor na compra e venda de papéis, o investidor tende a economizar com a cobrança de taxas de corretagem

Outro ponto forte desse método é a menor exposição de mercado e, consequentemente, o risco de investimento proporcional. Por “segurar” os papéis por mais tempo, você não corre risco de sofrer com a volatilidade do mercado. 

Quem escolhe por essa estratégia tem que ter também bastante paciência e confiança na empresa escolhida. Isso porque, algumas vezes, a companhia pode ser impactada com notícias momentâneas do seu setor, mas que não prejudicam o desempenho no longo prazo.

Quais os cuidados que o “buy and holder” deve ter?

Diferente do day trade, quando você corre um risco maior diariamente, o holder precisa também ter alguns cuidados. O principal deles é não se deixar levar pelas oscilações mais bruscas que podem acontecer eventualmente. Nesse caso, é importante ter frieza e não vender os papéis. Lembre sempre que a sua estratégia é de longo prazo, portanto uma notícia ruim não deve impactar o resultado lá na frente. 

Outro cuidado importante é sempre ficar de olho nos resultados divulgados pela empresa. Caso ela esteja estagnada há um bom tempo ou você identifique perda de indicadores como o ROE, ligue o sinal de alerta. Acompanhe de perto e, se julgar necessário, venda e aplique em outra companhia que lhe agrade mais. 

Investir, sobretudo, é uma tarefa de paciência e muito estudo. Por isso é importante você se informar, estabelecer metas e ficar por dentro de tudo que acontece com as empresas que você investe. Aproveite: confira o curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores e fique por dentro de tudo que acontece no mercado de renda variável!

Aprenda a investir na bolsa de valores

Como estudar sobre investimentos e não errar mais na hora de aplicar?

Dia após dia, aprendemos algo: desde coisas simples até conhecimentos mais complexos. E por que não direcionar esses esforços para crescer de forma exponencial? Neste artigo, temos 12 dicas de como estudar sobre investimentos + 1 dica EXTRA para aplicar seus recursos assertivamente.

Por sinal, é importante levar em conta que as pessoas têm diferentes estilos de aprendizagem. Enquanto algumas são visuais, outras são auditivas. E há também aquelas que são cinestésicas, sabia? Pensando nisso, selecionamos um amplo leque de conteúdos: cursos, e-books, podcasts, livros e canais do YouTube. 

Mas, antes de mostrar como estudar sobre investimentos, vamos abrir um breve parêntese. No vídeo a seguir, veja cinco passos para ser um investidor bem-sucedido: definir metas, planejar, viver com menos, poupar com regularidade e seguir firme na jornada.

Como começar a estudar o mercado financeiro? 4 dicas

Sempre temos algo novo a aprender, independentemente de ser novato ou mais experiente. Aliás, ampliar a base de conhecimento é o primeiro passo para ter retornos ainda melhores, já que você terá as ferramentas certas para tomar decisões mais assertivas. 

1. Curso – Primeiros passos no mundo dos investimentos

Este curso da Faculdade XP School é ideal para quem quer aprender a investir começando do zero. Além de descobrir qual é seu perfil de investidor, essa é a chance de construir um planejamento financeiro guiado por especialistas.  

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

2. E-book – Investimentos para iniciantes

A segunda dica é o e-book gratuito Investimentos para iniciantes, do portal InfoMoney. Entre os pontos-chave deste material, podemos destacar:

  • insights dos momentos certos para fazer aplicações;
  • títulos mais adequados para os períodos de crise;
  • recomendações de ativos financeiros para iniciantes;
  • escolha do investimento adequado para cada perfil;
  • opções para aplicar com segurança e rentabilidade.

3. Podcast – O beabá do trader

Já o GainCast, da Clear Corretora, tem análises didáticas para se familiarizar com a Bolsa de Valores. No episódio 83, por exemplo, Rafael Ribeiro explica o que é trading, quem é o trader e as técnicas para se sair bem nas negociações de curto prazo. 

4. Livro – Do mil ao milhão, sem cortar o cafezinho

Se você perguntar por aí sobre como estudar sobre investimentos, muita gente vai recomendar um bom livro. Por aqui, indicamos Do mil ao milhão, sem cortar o cafezinho, de autoria do Thiago Nigro.

como-estudar-sobre-investimentos Nigro

Com base em sua experiência na criação da plataforma Rico, ele aborda os pilares da independência financeira. Ou seja, gastar de forma consciente, investir com eficiência e, assim, ganhar muito mais.

Como estudar sobre investimentos de renda fixa? + 4 sugestões 

Se a sua ideia é focar os estudos nos títulos de renda fixa, nós te ajudamos nisso. Como existem muitas opções, é vital escolher aquelas que correspondem aos seus objetivos. E, claro, sem esquecer de diversificar a carteira.

5. Curso – Renda fixa: ganhos com baixo risco

Se a ideia é fugir da Poupança, esse curso é uma ótima pedida. Em apenas duas horas, você vai conhecer novas oportunidades de negócios, como CDB, LCI/LCA, Debêntures etc. Em paralelo, os especialistas falam do Imposto de Renda para as aplicações de renda fixa

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

6. E-book – Guia básico de renda fixa

Por sua vez, o e-book de renda fixa da Clear Corretora traz outros pontos muito importantes, como:

  • relação risco-retorno das aplicações;
  • indexadores (IPCA, IGP-M e outros);
  • Fundo Garantidor de Crédito (FGC);
  • prós e contras dos títulos de renda fixa.

7. Livro – O investidor inteligente

Lembra que falamos da relevância da diversificação do portfólio? Pois bem: esse é um dos assuntos abordados por Benjamin Graham, no livro O investidor inteligente. Na obra, ele ainda destaca a educação financeira, o conhecimento do mercado e a visão de longo prazo.

como-estudar-sobre-investimentos Graham

8. Canal – Explica Ana

A professora da Faculdade XP School, Ana Laura Magalhães, tem um canal famoso no Youtube: Explica Ana. Essa é uma forma prática de saber como estudar sobre investimentos, já que ela publica vídeos com conceitos relevantes junto com análises da performance dos títulos. 

https://youtu.be/PfxzTZHIskQ

Como estudar sobre investimentos de renda variável? + 4 opções 

Quando falamos de como estudar sobre investimentos, muita gente pensa que a renda variável é complexa. Inacessível. Difícil. Arriscada. Será mesmo? Enfim, o conhecimento contribui para quebrar esses bloqueios, para que você possa ter rendimentos mais atrativos. 

9. Curso – Aprenda a investir na Bolsa de Valores

Aqui na Faculdade XP School, temos um curso voltado para quem quer fazer uma imersão no mercado de capitais. Nessa formação, você aprenderá as análises técnicas e fundamentalistas a fim de escolher as melhores ações para compor o seu portfólio. 

Aprenda a investir na bolsa de valores

10. Livro – Investimentos: Segredos de George Soros e Warren Buffett

Para quem sempre quis saber o segredo dos investidores famosos, existe um livro sobre isso. Na obra de Mark Tier, ele cita 23 hábitos que George Soros e Warren Buffett têm em comum. No fim das contas, é possível trilhar muitos caminhos rumo à liberdade financeira, não é mesmo?

como-estudar-sobre-investimentos Tier

Por falar nisso, o livro foca em dois investidores bilionários, que têm estilos bem diferentes. Enquanto Soros é um investidor e filantropo conhecido pela alta alavancagem, Buffett fez fama (e fortuna) ao comprar ações por preços baixos (e mantê-las no portfólio). 

11. E-book gratuito – Guia da Bolsa para investidores

Que tal baixar um e-book gratuito com tudo o que você precisa saber para entrar no mercado de ações? E essa é a proposta do Guia da Bolsa para investidores, da Faculdade XP School. Logo, você poderá começar seus investimentos em ações com muito mais propriedade.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

12. Podcast – Stock Pickers: como estudar ações?

Além dos guias do InfoMoney, eles têm um podcast focado justamente no mercado acionário. No Stock Pickers, acompanhe debates sobre os movimentos do mercado, com a participação de gestores, traders, analistas e investidores.

#EXTRA: Como estudar para investir de forma mais assertiva? 

Para finalizar o post, temos uma dica de ouro: a trilha Faculdade XP. Dessa maneira, você vai muito além de simplesmente saber como estudar sobre investimentos. Afinal, você descobrirá qual é a jornada de aprendizado ideal para o seu perfil. 

Além disso, fique à vontade para ver outros conteúdos do blog e da série Investimentos às claras do Youtube. Nossos materiais são especialmente preparados para te aproximar das suas conquistas, assim como já acontece com milhares de alunos:

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O aumento da taxa Selic é bom ou ruim para os investimentos?

Já ouviu falar na taxa que influencia o quanto você ganha nos investimentos? Pois bem, hoje você vai descobrir se o aumento da taxa Selic é bom ou ruim para o seu dinheiro. Afinal, ela não é chamada de “taxa básica de juros” por um simples acaso, não é mesmo? 

Para adiantar, aqui vai um spoiler: a Selic impacta em todas as outras taxas de juros do Brasil. E isso vai desde as aplicações financeiras até os financiamentos e empréstimos, sabia? 

Logo, se você quer saber se “o aumento da taxa Selic é bom ou ruim”, a resposta é: depende. Enquanto a alta da Selic é vantajosa para quem investe em renda fixa, o mesmo não acontece com os tomadores de crédito.

Sendo assim, é vital se cercar de conhecimento para tomar decisões financeiras assertivas. Por falar nisso, confira um vídeo com os indicadores macroeconômicos que afetam os investimentos, incluindo alguns títulos de renda fixa que acompanham a Selic.

Como saber se o aumento da taxa Selic é bom ou ruim?

Neste artigo, falaremos sobre os impactos da taxa básica de juros para os investidores, ok? Pensando nisso, listamos quatro questões para te ajudar a entender se o aumento da taxa Selic é bom ou ruim. 

Na prática, o que é taxa Selic? 

Taxa Selic é a taxa básica de juros do país, que é usada para regular a “quantidade” de dinheiro na economia. Com este instrumento da política monetária, o Banco Central (BC) e o Comitê de Política Monetária (Copom) buscam estabilizar os preços e controlar a inflação.

Já o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) é a infraestrutura do mercado financeiro. Como parte do Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB), ele efetiva a compra e a venda dos títulos públicos federais.

Para compreender melhor essa diferença entre taxa Selic e sistema Selic, veja um infográfico do BC:

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Como a taxa Selic é definida?

O Copom se reúne a cada 45 dias para votar e definir a próxima meta da Selic, visando controlar a inflação. Tal decisão se baseia no acompanhamento da política monetária e dos indicadores financeiros, diante do cenário macroeconômico.

Em linhas gerais, as altas e baixas da Selic influenciam o poder de compra da população como um todo. Justamente por isso, a dica de ouro é traçar estratégias efetivas para proteger seu patrimônio da pressão inflacionária. Então, continue com a gente para descobrir como fazer isso acontecer!  

Quais investimentos são impactados pela variação da taxa Selic?

Para saber se o aumento da taxa Selic é bom ou ruim, vale considerar as aplicações que são impactadas por ela. Nesse sentido, lembramos que o índice IMA-S serve de referência para os títulos de renda fixa com taxa pós-fixada e que são vinculados à Selic. Por exemplo, podemos citar a Letra Financeira do Tesouro (LFT) ou Tesouro Selic, do Tesouro Direto.

Além disso, existem outros ativos que são influenciados pela taxa básica de juros. E isso vai desde a caderneta de poupança até os investimentos de renda fixa, como CDB, LC, LCI e LCA. Em paralelo, existe outro índice, o chamado CDI, que costuma caminhar bem perto dos altos e baixos da Selic.

o-aumento-taxa-selic-bom-ruim investimentos

Como se proteger dos efeitos da inflação?

A diversificação da carteira é um ponto fundamental, seja nos períodos de alta ou baixa da Selic. Aliás, você pode se surpreender ao mesclar ativos de renda fixa e renda variável no seu portfólio. 

Assim, a performance dos investimentos poderá ser muito melhor, faça chuva ou faça sol. Isto é, transitar por diferentes classes de ativos ajuda a proteger o dinheiro da inflação e das variações expressivas da Selic.

3 simulações para descobrir se o aumento da taxa Selic é bom ou ruim

A seguir, veja os exemplos que mostram se o aumento da taxa Selic é bom ou ruim para os investidores. Para tal, vamos comparar três ativos financeiros em relação à poupança, com diferentes aplicações iniciais e prazos de vencimento.

Tomamos como base a taxa Selic de 6,25% ao ano. A propósito, essa meta foi divulgada pelo Copom em 22 de setembro de 2021. Porém, isso pode mudar na próxima reunião do Comitê.

1. Tesouro Selic x Poupança

No portal do Tesouro Direto, simulamos a aplicação de R$ 3.000 no período de três anos. E o retorno foi o seguinte:

  • Tesouro Selic 2027: R$ 3.598,13
  • Poupança: R$ 3.456,41

o-aumento-taxa-selic-bom-ruim Tesouro

Ou seja, o Tesouro Selic traz um ganho 4.10% superior se comparado à Caderneta de Poupança. Ao optar pela primeira opção, o investidor teria R$ 141,72 a mais.

2. Certificado de Depósito Bancário (CDB) x Poupança

Já no site da corretora XP Investimentos, comparamos a aplicação de R$ 2.000 em cinco anos. No caso, o rendimento bruto foi:

  • CDB disponível na XP: R$ 2.703
  • CDB do banco: R$ 2.536
  • Poupança: R$ 2.335

o-aumento-taxa-selic-bom-ruim XP

Entre o CDB da XP e a Poupança, a diferença é de R$ 368, o que traz um ganho de 15.76%. Já entre os dois CDBs, o da corretora supera em 6.58%, adicionando R$ 167 ao rendimento.

3. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) x Poupança

Por fim, verificamos qual seria o resgate de uma aplicação de R$ 10.000 em dois anos. Na corretora Rico, o valor resgatado seria:

  • LCA (95% do CDI): R$ 11.203,30
  • Poupança: R$ 10.895,18

o-aumento-taxa-selic-bom-ruim Rico

Nessa simulação, a LCA supera a Poupança em 2.82%, o que representa R$ 308,12 a mais no bolso.

Bônus: 3 cenários de alta da Selic

O InfoMoney comparou o retorno dos investimentos levando em conta três níveis da taxa básica de juros:

o-aumento-taxa-selic-bom-ruim InfoMoney

Com todas essas simulações, já dá pra perceber se o aumento da taxa Selic é bom ou ruim, certo? E lembre-se: este movimento de alta pode ser muito vantajoso para quem está investindo, mas não para quem precisa de um empréstimo.

Por sinal, não se esqueça de fazer uma reserva de emergência para proteger seu patrimônio. Dessa maneira, você terá mais tranquilidade para lidar com os imprevistos, sem prejudicar seu planejamento financeiro. 

E, falando em planejamento, que tal fazer a trilha Faculdade XP? Com nossos conteúdos, você vai além de saber se o aumento da taxa Selic é bom ou ruim. Por exemplo, o curso “Cenários e investimentos: macroeconomia para investidores” tem tudo a ver com o post.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

Nós, da Faculdade XP School, queremos te aproximar das suas conquistas. Conte com a gente!