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Entenda como funciona o boleto recorrente e os benefícios dessa cobrança

É dono de um negócio e precisa otimizar alguns processos? Conheça mais sobre o boleto recorrente, e descubra como você pode obter vantagens com ele!

O boleto bancário já faz parte da rotina de milhões de pessoas, sendo um dos meios de pagamento mais comuns no Brasil. O documento serve para diversas operações financeiras, além de ser uma forma prática de pagamento, tanto para o empresário como para o cliente.

Os boletos recorrentes oferecem uma série de benefícios para os usuários, e um dos principais é a facilidade. Ao emitir, o consumidor não precisa se lembrar de pagar a fatura regularmente. O pagamento é automatizado, tornando o processo muito mais simples e rápido.

Entenda mais sobre o assunto ao longo do texto. Boa leitura!

O que é um boleto?

Um boleto para pagamento é um documento digitalizado que contém os dados de uma transação financeira. É comumente usado para transferir dinheiro de um comprador para um vendedor.

Normalmente, os boletos são emitidos por instituições financeiras, como bancos ou plataformas digitais, e podem ser usados para transações financeiras entre pessoas físicas ou entre empresas.

Além disso, ele contém informações importantes, como o nome do beneficiário, o valor a ser pago, a data de vencimento, o código de barras e o número de referência. O comprador pode pagar o boleto em qualquer agência bancária ou caixa eletrônico, ou por outros meios de pagamento, como cartão de crédito, transferência bancária e até PIX.

E boleto recorrente, o que é?

O boleto recorrente também é um documento para pagamento, só que com cobranças feitas de forma automatizada, conforme o período para emissão: mensal, bimestral, semestral, anual, etc.

Válido pontuar que tais informações foram acordadas previamente e constam no contrato realizado entre o consumidor e a empresa.

Geralmente, quem faz emissões de faturas assim são plataformas de streaming (Netflix, GloboPlay, Amazon, Prime, Spotify), escolas, faculdades, academias, clubes, serviços de lazer, seguradoras, planos de saúde, escritórios de contabilidade e outros.

Outra boa notícia em relação a isso, é que a cobrança recorrente não precisa de autorização da instituição financeira a cada pagamento.

Agora, se você quer deixar no automático para pagamento com cartão de crédito, ele deve estar desbloqueado na data de vencimento para não ocorrer atrasos.

<Você precisa ver isso depois: dicas para implementar a educação financeira na sua vida />

Como o boleto recorrente funciona?

Para ficar mais claro para você, vamos exemplificar.

Se você assina um serviço de streaming, todos os meses o boleto de cobrança recorrente lhe será enviado, sempre na mesma data. Trata-se de uma conta gerada de maneira automática, que se ativa assim que um pacote é ativado em qualquer tipo de streaming.

Para realizar o pagamento desse tipo de boleto recorrente, basta cadastrar o documento na sua instituição financeira, e então autorizar o pagamento até a data de vencimento.

Quais outras opções de pagamento recorrente existem?

Há também outras opções de pagamento recorrente, como cartões de crédito e débito, cartões pré-pagos, serviços bancários online, transferências bancárias, cartões de presente e outras soluções de instituições financeiras.

Quem pode usar o boleto recorrente?

Qualquer pessoa!

(Fonte: Getty Images)

Tem diferença de pagamento parcelado e pagamento recorrente?

Tem sim! 😉

O pagamento parcelado é um tipo de pagamento onde o comprador paga uma quantia fixa em várias partes. No caso, a pessoa paga uma quantia inicial e o restante em parcelas mensais. É geralmente usado para grandes compras, como móveis e carros, e às vezes para compras de alto valor.

Por exemplo, no caso de uma televisão de R$ 2.000. O pagamento parcelado facilita a cobrança se for 10 vezes de R$ 200. Compreendeu?

Por outro lado, o pagamento recorrente é um tipo de pagamento em que os compradores pagam uma quantia fixa e regular ao longo do tempo. É um pagamento regular, como assinaturas de serviços ou contas recorrentes.

Tais pagamentos são geralmente feitos automaticamente e podem ser cobrados de forma mensal, trimestral ou anualmente.

<Leia também: como se preparar para um imprevisto financeiro />

Existe vantagem de usar boleto recorrente?

Conheça logo abaixo as principais vantagens da prática!

Menos risco de inadimplência

Se a empresa for pequena, o procedimento é simples. Mas se houver um grande quantitativo de clientes, a tarefa se torna mais complicada.

Os boletos recorrentes criam hábitos nas pessoas de receber o documento sempre na mesma data e com a mesma data de vencimento. Assim, podem se organizar para efetuar o pagamento.

Saúde financeira da empresa organizada

Um aspecto essencial de qualquer empresa é o valor para o caixa e quanto está previsto para entrar. Caso não se tenha noção, é difícil fazer algum planejamento interno para alcançar as metas financeiras.

A facilidade do boleto recorrente é que dá para saber e ter controle do quanto irá entrar no caixa e as datas previstas.

Economia de tempo

Você não precisará fazer uma cobrança individual, os boletos recorrentes são aliados nisso. Basta que o empresário escolha uma data para o pagamento e emissão da cobrança aos consumidores.

O único trabalho em si que será feito é a conferência dos pagamentos efetuados e não realizados.

Praticidade e flexibilidade para realizar pagamentos

Há benefícios tanto para os empresários como para os clientes.

Você, como dono do negócio, conseguirá visualizar os valores que entram após os pagamentos serem computados e os clientes não precisam solicitar, todos os meses, o documento para a empresa.

Além disso, ainda tem o fator esquecimento. Com o pagamento recorrente, a pessoa sabe que tem algo naquele mês para pagamento.

Retenção de clientes

Clientes gostam de facilidade. Se o processo de cobrança é prático e ágil, melhor ainda. Assim como ocorre com o boleto recorrente.

Em síntese, quanto melhor a experiência do cliente, mais a fidelidade é garantida.

<Você pode gostar: entenda as diferenças entre despesas fixas e variáveis />

O que é uma plataforma de boleto recorrente?

Uma plataforma de emissão de boletos recorrentes é um serviço online que permite que as empresas, MEI ou pessoas emitam faturas frequentes para seus clientes. A funcionalidade contempla uma solução segura e confiável para a emissão e pagamento de boletos, oferecendo facilidade para ambas as partes, bem como a geração de relatórios para acompanhamento e controle.

Além disso, tal plataforma permite a criação de boletos recorrentes com data e valor pré-determinados, facilitando o processo de cobrança, pois os boletos são emitidos automaticamente e o pagamento é contabilizado de forma automatizada. 📑

Principais plataformas para emitir boletos recorrentes

Moip

A plataforma faz a intermediação entre usuário e empresa. Contudo, há taxas sobre o valor da venda, 5,49% + R$ 0,69 por cada transação feita.

PagSeguro

A funcionalidade tem taxa de 5% com modelos de assinatura recorrente: automática e manual. Além disso, o PagSeguro permite incorporar os planos de pagamento em sites ou blogs.

PayPal

A plataforma permite transações no Brasil e exterior, sendo conhecida em todo o mundo. Apesar disso, possui uma interface que não é tão simples de entender e uma taxa de 7%.

Mercado Pago

Pertencente ao Mercado Livre, a ferramenta contempla a possibilidade de compras com boleto recorrente. Será cobrada uma tarifa de R$ 3,49 e o dinheiro fica disponível em até 3 dias úteis.

Existem mais opções disponíveis também! 😉

Por último, para te ajudar a encontrar a melhor opção de pagamento recorrente para o seu negócio, é importante considerar os recursos oferecidos, os percentuais e taxas de processamento e a segurança. Escolhendo a opção de pagamento recorrente certa, você poderá garantir que seus clientes possam fazer pagamentos de forma segura, conveniente e rápida.


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Matriz Nine Box: como desenvolver e reter talentos em 9 quadrantes

Você já se perguntou se o seu desempenho está dentro do esperado pela gestão da empresa? Já se questionou se é um profissional que vem se destacando a ponto de conseguir uma promoção? Essas são dúvidas que podem ser respondidas através da matriz nine box

Em síntese, a matriz nine box é uma poderosa ferramenta de análise de desempenho dentro de uma empresa. Com ela é possível visualizar o potencial de cada colaborador e direcionar a gestão em decisões importantes. 

Se você nunca ouviu falar na matriz nine box e ficou curioso para saber como montar uma análise deste tipo no seu ambiente de trabalho, continue a leitura deste artigo e confira o passo a passo que preparamos! 

O que é a Matriz Nine Box?

Matriz nine box, conhecida também como 9 box ou avaliação nine box, é uma ferramenta utilizada pelos profissionais de Gestão de Recursos Humanos para avaliar a performance dos colaboradores e fazer a gestão de talentos de uma empresa.    

Como surgiu a Matriz Nine Box?

A avaliação de desempenho 9 box foi criada em meados dos anos 70 pela McKinsey & Company, empresa de consultoria empresarial. A princípio, a matriz foi pensada para ajudar empresas a identificar onde era mais vantajoso fazer novos investimentos como, por exemplo, onde abrir novas filiais. 

Para que serve a Matriz 9 Box?

Apesar de ter sido criada para auxiliar empresas em relação aos investimentos, a matriz nine box passou a ser utilizada por diversos setores. Atualmente, o principal uso da 9 box é no setor de gestão de pessoas ou RH.  

Em resumo, a matriz nine box serve para indicar a empresa quais são os profissionais que merecem uma oportunidade de promoção, quais precisam ser desenvolvidos e quais não se identificam mais com a cultura da empresa

Como funciona a Matriz Nine Box?

Basicamente, a matriz nine box funciona como um quadro onde é possível visualizar o desempenho dos colaboradores de acordo com os graus de classificação estabelecidos previamente. 

Para isso, existem softwares específicos ou até mesmo uma planilha no excel que pode ser estruturada em três linhas e três colunas:

  • As linhas se referem ao potencial do colaborador e devem ser nomeadas de cima para baixo da seguinte maneira: A — alto, M — médio, B — baixo;
  • As colunas se referem ao desempenho de cada colaborador e são classificadas da esquerda para a direita da seguinte maneira: 1 — abaixo do esperado, 2 — esperado, 3 — acima do esperado.

Feito isso, você terá um quadro composto por 9 pequenos quadrados. Visualmente, a matriz nine box fica dessa maneira:

Por que usar a Matriz Nine Box na sua empresa?

De modo geral, o ambiente corporativo é um local que não permite “achismos” ou que decisões sejam tomadas com base em opiniões pessoais. Por isso, a avaliação nine box é tão importante. 

Com a 9 box, a gestão e o RH conseguem ter um direcionamento seguro, baseado em uma análise de dados de desempenho, sobre o futuro dos colaboradores na empresa e o que pode ser melhorado. 

Matriz Nine Box ajuda na gestão de talentos
A Matriz Nine Box contribui muito para que as equipes de RH consigam gerenciar os seus talentos.

Como construir a Matriz Nine Box?

Se você tem dúvidas de como construir a matriz nine box da sua empresa, preparamos um passo a passo de como fazer a análise dos seus colaboradores:

Defina os indicadores

Primeiramente, é preciso definir quais serão os KPIs (indicadores) e dados que serão considerados para fazer a avaliação nine box dos colaboradores. Para isso, costumam ser utilizados os seguintes indicadores:

  • Produtividade;
  • Qualidade;
  • Eficiência;
  • Custos fixos.  

Faça um planejamento

Para que tudo ocorra conforme o esperado, crie um planejamento com as principais informações da empresa. Por exemplo, levantamento de todos os colaboradores e as suas habilidades, atividades desempenhadas por cada funcionário, necessidades e objetivos da empresa, etc. 

Defina os métodos de avaliação

Escolha as metodologias que vão avaliar os níveis de desempenho e o potencial de cada colaborador. Para isso, você pode utilizar métodos de avaliação bem conhecidos, como:

Crie uma rotina de avaliação

Para poder mensurar em qual quadrante está cada colaborador, é preciso avaliá-los. Converse com os colaboradores sobre a importância dessa avaliação nine box para desenvolver as suas habilidades e inclua a avaliação na rotina da empresa, como algo que será feito a cada 3 meses, por exemplo. 

Analise os resultados

Em posse dos resultados da avaliação, analise com base nas necessidades da empresa, identifique quais colaboradores precisam de atenção especial e quais podem ser melhor aproveitados. 

Treine e desenvolva a sua equipe

Logo após analisar os resultados, o último passo da avaliação de desempenho 9 box é o treinamento e desenvolvimento dos colaboradores. Dessa forma, é possível aumentar a produtividade da equipe, potencializar as habilidades daqueles colaboradores que se destacaram na avaliação e desenvolver os menos habilidosos.  

Quadrantes da Matriz Nine Box

Agora que você já sabe como montar uma matriz nine box, vamos ensinar a analisar um por um dos nove quadrantes da matriz. Para isso, vamos estabelecer a relação entre dois critérios: potencial e desempenho.

Confira abaixo o que representa cada quadrante: 

1. Alto potencial e baixo desempenho

Os profissionais que ocupam esse quadrante na matriz nine box são chamados de enigma porque têm alto potencial, mas não estão apresentando um bom desempenho. Isso pode acontecer porque o profissional está desmotivado, com problemas pessoais, entre outros motivos.    

2. Alto potencial e médio desempenho 

Ocupam esse quadrante profissionais que têm grande potencial e entregam um bom trabalho, mas têm potencial para entregar uma performance ainda melhor.   

3. Alto potencial e alto desempenho

São os maiores talentos da empresa. Em suma, são profissionais que gostam de ser desafiados e que já ocupam cargos de destaque e de confiança nas instituições. 

4. Médio potencial e baixo desempenho

Geralmente são profissionais que entregam resultados insatisfatórios por diversos motivos, como cargos inadequados. É importante acompanhar esse profissional para entender o motivo e buscar formas de melhorar o seu desempenho

5. Médio potencial e médio desempenho

A maioria dos profissionais dentro de uma empresa, segundo a matriz nine box. Em suma, eles são profissionais com potencial mediano e que desempenham o seu trabalho conforme o esperado.  

6. Médio potencial e alto desempenho

São profissionais que desempenham bem as suas atividades e entregam trabalhos de qualidade. Eles têm potencial para crescer na empresa e ocupar cargos de destaque, como gerência ou coordenação.

7. Baixo potencial e baixo desempenho

Consideradas contratações ruins, os profissionais que ocupam esse quadrante entregam geralmente resultados bem abaixo do que é esperado. Nesse caso, é provável que o funcionário esteja em uma função errada para ele e correndo riscos de demissão

8. Baixo potencial e médio desempenho

Esses profissionais são aqueles que entregam um trabalho mediano, dentro do esperado, mas que não apresentam grandes habilidades que lhe coloque em perspectiva de crescimento.  

9. Baixo potencial e alto desempenho

Profissionais comprometidos são os que costumam ocupar esse quadrante. Em suma, eles não têm potencial para crescer e ocupar grandes cargos, mas são dedicados e entregam um bom trabalho na sua função atual

Vantagens e desafios da Matriz Nine Box

Provavelmente, durante a leitura você já conseguiu identificar uma série de vantagens da 9 box. Abaixo, listamos as cinco principais vantagens da aplicação da matriz nine box:

  • Ajuda na retenção de talentos;
  • Contribui para o engajamento da equipe;
  • Desenvolve e aprimora habilidades dos colaboradores;
  • Ferramenta de baixo custo;
  • Melhora a comunicação.

Mas, apesar dos seus pontos positivos, a aplicação da matriz nine box pode ser um desafio para algumas empresas. Isso porque existem empresas que possuem estruturas de equipe menos definidas, enquanto outras não têm profissionais capacitados ao ponto de conseguir fazer a análise sem considerar opiniões pessoais.    

Como a Matriz 9 Box contribui para a gestão de talentos?

Como falamos ao longo deste artigo, a matriz nine box é uma aliada dos profissionais de Recursos Humanos. Em uma empresa que preza pela gestão de talentos e pelo desenvolvimento das suas habilidades, a nine box ajuda o RH a identificar os seus principais colaboradores, os profissionais que precisam ser desenvolvidos e as necessidades da empresa que precisam ser atendidas.   

Se você deseja aplicar a avaliação nine box na sua empresa, mas não tem profissionais capacitados para isso, entre em contato com a Faculdade XP e conheça as soluções corporativas disponíveis para o seu negócio. 

Saiba o que é a Matriz Ansoff e como implementá-la nas estratégias corporativas

Ao gerir uma empresa, metas e objetivos sempre são criados, pois são eles que vão guiar os caminhos rumo ao crescimento e sucesso da empresa. Assim, o planejamento estratégico é um aliado do gestor, pois permite que sejam otimizados tempos, recursos e ainda transmita segurança para as ações. Dentro dessa estética, existem algumas metodologias e pilares que servem de parâmetro para sua execução, como é o caso da Matriz Ansoff

Provavelmente você já ouviu falar de seu processo sem saber o real conceito que o orienta. Em geral, a Matriz Ansoff são ações que estabelecem o plano tático para conseguir alcançar os objetivos e os resultados esperados em toda a estratégia organizacional. 🎯

Para lhe ajudar a entender mais sobre esse conceito e aplicá-lo na sua rotina da empresa, continue a leitura deste artigo e confira os principais pontos para fazer de você também um entusiasta da Matriz Ansoff. Vamos lá? 👇

O que é a Matriz Ansoff?

Ela é uma ferramenta de planejamento estratégico que ajuda a criar estratégias que visam o crescimento de uma organização. 📈

Enquanto as mais conhecidas análises SWOT e PEST fornecem dados interessantes para a atuação da organização, a matriz Ansoff aponta os caminhos que podem ser seguidos para o desenvolvimento do negócio.

Logo, é um método bem mais detalhado e eficaz rumo aos seus resultados, já que mapeia toda a situação em que você se encontra e recomenda os passos.

Assim, essa ferramenta também ajuda no direcionamento de como aproveitar as oportunidades de expansão. E ela faz isso a partir de quatro estratégias, que serão explicadas nos próximos tópicos:

  • Penetração no mercado;
  • Desenvolvimento de mercado;
  • Desenvolvimento de produto;
  • Diversificação.

O que deve ser levado em consideração nessa ação estratégica é a otimização de tempo e assertividade, pois tempo, dinheiro e energia são direcionados de uma forma mais clara e direta.

Qual a sua origem?

Ela surgiu na Rússia através do professor de Engenharia e Matemática, Igor Ansoff, que no século XX surgiu com a ideia de melhorar os processos de gestão estratégica.

Enquanto os pioneiros dos conceitos de gestão, como Taylor, Fayol e Mayo, tinham uma visão de que a empresa deveria encontrar as soluções para os seus problemas de crescimento em seu interior, Ansoff tinha uma visão diferente. Ele acreditava que as organizações deveriam olhar o seu contexto atual, entender seus fluxos, para depois conseguirem melhorar suas práticas e crescer o negócio.

A partir disso, o professor construiu um modelo de matriz capaz representar e projetar os caminhos necessários para o desenvolvimento da empresa, ao mesmo tempo que contextualiza sua realidade macro. 🌎

Assim, a matriz Ansoff surgiu, com um design simples e prático, onde engloba dois tópicos apenas: mercados x produtos.

A ideia de Igor Ansoff foi cruzar esses elementos, de forma a criar novas oportunidades para a organização, além de explorar melhor aquelas que já existem. Sendo assim, seu raciocínio funciona a partir da expansão e na diversificação da empresa.

Para que serve a Matriz Ansoff?

Como já mencionado, a Matriz Ansoff é uma ferramenta essencial para os gestores e seus processos estratégicos. 

Por ser base para um planejamento assertivo e eficiente, ela é uma ótima opção para qualquer equipe, desde que a organize de acordo com o seu momento e objetivos atuais.

A tabela desse método dá uma visão abrangente do negócio, pois permite a visualização de diversos tipos de cenários hipotéticos, explorando os pontos fortes e os pontos de melhoria do macroambiente. 

No entanto, vale ressaltar que todas as informações contidas podem ser alteradas de acordo com o tamanho, nicho e características de mercado da empresa. E seu bom funcionamento vai depender de quem a está executando. 🤓

Um exemplo de seu funcionamento seria você ter uma empresa que precisa aumentar o volume de receita bruta do negócio. Usa a estrutura da Matriz Ansoff com um planejamento de vendas diferente, ou na criação de um novo produto, ou mesmo para explorar outros mercados para expandir seu negócio. 

Mas importante dizer que a matriz, em si, não dá respostas para nada — até porque, quando falamos em gestão, não há receita nem fórmula mágica. Tudo depende do negócio, do contexto e, em última instância, das escolhas do gestor para seguir pelo caminho que ele acredita ser mais favorável para a empresa.

Logo, suas principais vantagens são:

  • Uma visualização mais facilitada de ações a serem tomadas;
  • Maior capacidade de tomar decisões certeiras e que rendam bons frutos;
  • Permite um planejamento tanto para o curto quanto longo prazo.

Como funciona e como aplicar a Matriz Ansoff?

Etapas da Matriz Ansoff
Matriz Ansoff. Fonte: Rock Content

A matriz ansoff pode ser interpretada como um desdobramento da análise SWOT, já que as oportunidades se apresentam de forma clara na matriz desenvolvida pelo professor russo. Da mesma forma que você também pode usá-la combinada com o Canvas, seja para descobrir novas formas de receita, ou outros parceiros e pontos importantes para a empresa.

Assim, para sua execução, existe uma Tabela de Expansão de Produto/Mercado que é divida em quatro estações voltadas para a Gestão Empresarial. Elas consideram os elementos externos, que são valores incontroláveis, direcionados ao macroambiente. São elas: 👇

1. Penetração no mercado

Nada mais é do que a combinação de um mercado existente com um produto existente. Daí, o objetivo da empresa é conquistar uma fatia maior do mercado, captando clientes da concorrência e fidelizando os seus próprios consumidores.

Assim, utiliza-se para aumentar as vendas, gerar maior marketing share ou participação de mercado. 

Um exemplo de utilização seria uma abrir uma lanchonete em um grande centro comercial, ou mesmo que uma agência de marketing marca reuniões com empresas que já são atendidas por outra agência, na tentativa de convencê-las de que seu serviço é melhor e mais vantajoso.

2. Desenvolvimento de Produto

Essa estratégia é resultado da combinação de um mercado existente com novos produtos. Ou seja, a empresa oferecerá ao seu mercado habitual uma nova gama de produtos ou serviços, na tentativa de atender a novas necessidades dos consumidores e fidelizá-los.

Isso é uma ótima oportunidade para crescer e expandir seu público. Por exemplo, você tem uma clínica de saúde e começa a implementar serviços também de estética e beleza. 

Logo, o foco é mostrar a força da marca para outros produtos inseridos no mercado, seja uma linha de segmento diferente ou não. Só que é importante se atentar para não perder a personalidade da empresa e afastar os clientes atuais. 

3. Desenvolvimento de Mercado

Aqui se refere a combinação de um mercado novo com produtos existentes. Ou seja, a estratégia é levar os produtos já oferecidos pela empresa para outros mercados. Dessa forma, a marca pode expandir seus negócios para novos clientes ou diferentes áreas geográficas, seja na região ou até internacionalmente.

Um exemplo é a abertura de uma nova loja em uma cidade diferente, como uma nova franquia de academia.

Só que para funcionar é preciso conhecer o comportamento dos consumidores deste novo mercado que não pode ter características muito diferentes dos já existentes.

4. Diversificação

Já nessa é algo totalmente diferente se comparada às outras. Seu objetivo é criar novos produtos e ingressar em um novo mercado. Por esse motivo, deve ter um cuidado redobrado para não gerar confusão da sua marca e o resultado sair pior do que o esperado.

Um exemplo é a Coca-Cola que possui o ramo de bebidas e roupas, ou uma empresa que produz absorventes íntimos e começa a produzir e vender fraldas descartáveis. 

Exemplos de empresas que usaram a Matriz Ansoff

Muitas empresas usam esse conceito e você nem deve ter percebido. 👇

Nestlé

Essa grande marca do ramo de chocolates e doces começou com um único produto, o Nestlé Milk Cereal, projetado para mães que não conseguiam amamentar seus bebês — e se expandiu rapidamente por meio de estratégias bem planejadas de diversificação, comprando empresas e formando parcerias com outras.

Hoje já atua com diversos chocolates, doces e demais alimentos. É um exemplo claro de usar a Matriz Ansoff, seja com desenvolvimento de produtos, mercados e diversificação.

Adidas

Também usou do conceito, aplicando as 4 etapas, sendo um grande diferencial a penetração do mercado e as estratégias utilizadas para se tornar conhecidas, como o marketing, branding e storytelling da marca.

Starbucks

Outro caso de aprimoramento de sua marca e produtos, indo além da comercialização do café em grãos, como também de distribuição de outras bebidas sem café ou mesmo saudáveis.

O que contextualiza, principalmente, a etapa de desenvolvimento de produtos.

Matriz Ansoff e Gestão Ágil, como unir os dois conceitos?

A Matriz Ansoff é considerada revolucionária. Ao combiná-la com outros conceitos da gestão ágil pode ser ainda mais eficaz para a sua empresa, pois ao aplicá-la, o gestor tem uma visão holística do negócio. 😉

👉 Logo, unir os dois conceitos é algo mais seguro e assertivo. Você pode aprender melhor como fazer isso conhecendo nossa especialização em inovação e gestão ágil. Nela você vai ver na teoria e na prática como dar certo.

SISU 2023: qual o prazo de inscrição e como se candidatar

O SISU 2023 está chegando e você precisa estar 100% preparado para dominar esse processo e garantir que não haja nenhum tipo de erro.

O programa, conhecido por SISU, ou Sistema de Seleção Unificada, aprova estudantes para universidades públicas, que são gratuitas, por sua vez.

Assim, caso você seja um candidato, durante o período de inscrição, você poderá mudar as suas opções de curso infinitas vezes, levando como métrica principal as notas de corte parciais, divulgadas diariamente.

Preparado para entender mais sobre o programa que promete mudar a sua vida? Siga a leitura e fique por dentro de tudo!

Como funciona o SISU 2023?

O SISU é coordenado pelo MEC, o Ministério da Educação Brasileiro. Além disso, ele é o encarregado por selecionar estudantes, das mais diversas partes do país, para instituições estaduais e federais de Ensino Superior.

Na plataforma do SISU, você, candidato, poderá encontrar vagas de graduação que ultrapassam o número de 120 universidades e institutos públicos. Já dá para perceber que o negócio é concorrido, não é?

O importante é que, as pessoas aprovadas pelo programa irão cursar o Ensino Superior sem custo algum, já que as universidades são gratuitas e públicas. Além disso, é relevante ressaltar que, apesar da inscrição no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) ser paga, as inscrições no SISU 2023 são completamente gratuitas.

Qual a nota mínima do ENEM para se inscrever no SISU 2023?

Em suma, você, candidato, precisa tirar uma nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM. Todos que conseguirem uma nota igual ou superior, estão habilitados para se inscrever no SISU 2023.

Quem pode participar do SISU 2023?

Além de ser obrigatório que o candidato tenha feito a prova do ENEM, ele precisa seguir alguns requisitos para a inscrição. São eles:

  • Não zerar a redação do ENEM;
  • Tirar nota mínima de 450 pontos no ENEM;
  • Ter concluído o Ensino Médio;
  • Não ser bolsista em universidades.

Simples, não é? Nós também achamos!

Quem tem direito as cotas do SISU 2023?

O sistema de cotas, ou ações afirmativas, existe para garantir o acesso de alguns grupos minoritários ao Ensino Superior. Elas são essenciais quando o assunto é equidade e amplitude da educação no Brasil.

Mas, antes de se inscrever no SISU 2023, você precisa, primeiro, entender quem tem direito às cotas no programa. São eles:

  • Candidatos que possuem deficiência comprovada;
  • Quilombolas;
  • Alunos autodeclarados, por exemplo, pretos, pardos e indígenas;
  • Pessoas que estudaram em escolas públicas;
  • Pessoas com condição de baixa renda.

Qual a data de inscrição SISU 2023?

Em suma, as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada, o SISU 2023, poderão ser feitas entre o dia 28 de fevereiro e 3 de março de 2023. Elas são realizadas através do site oficial do processo seletivo do MEC.

Importante ressaltar que sim, as inscrições são gratuitas e a classificação de aprovação leva, como base, a nota do ENEM 2022.

Passo a passo para a inscrição no SISU 2023

Nós sabemos que essa etapa de não entender bem como o SISU funciona pode assustar — todos nós da Redação XP já passamos por ela. Mas fique tranquilo, é simples e, em alguns momentos, é até divertido!

Siga o passo a passo a seguir e tudo dará certo.

  1. Tenha os dados do ENEM: você precisará ter em mãos, o número de inscrição e a senha do ENEM do ano anterior ao do SISU. Neste caso, como estamos falando do SISU 2023, são os dados do ENEM 2022. Não tem esses dados ou não lembra? Acesse a página do INEP para encontrá-los;
  2. Site do SISU: já tem os dados acima consigo? Chegou a hora de fazer o login no site oficial do SISU;
  3. Escolha dos cursos: felizmente chegou a hora! Após entrar no site do SISU, você escolherá duas opções diferentes de curso. A primeira deve ser a sua principal, ou seja, o curso que você mais quer entrar. Definiu isso? Agora você escolherá se irá concorrer as vagas de ampla concorrência, vagas na Lei de Cotas ou vagas que são destinadas a outras políticas afirmativas das instituições;
  4. Comprovantes e documentos: assim que você definir o curso desejado e a modalidade na qual você irá concorrer, você receberá informações acerca da documentação exigida para a matrícula no curso escolhido. Dependendo da modalidade, pode ser necessário apresentar certificado de conclusão do Ensino Médio, comprovante de renda e entre outros. Fique de olho nisso porque, caso você seja aprovado, você só conseguirá se matricular com eles.

Prontinho. Depois destes passos serem realizados, você estará oficialmente registrado no SISU 2023!

Ademais, fique de olho nas notas de corte dos cursos para compreender como anda o seu desempenho na disputa, ok?

SISU 2023 leva em consideração as notas do ENEM dos candidatos como fator de corte
Tenha atenção na sua nota e nas variações das notas de corte enquanto o processo seletivo estiver aberto.

Lembrando que, quando o sistema distribuir os melhores candidatos entre as vagas oferecidas, os aprovados têm que efetuar a matrícula na instituição no prazo estipulado pelo cronograma do SISU 2023.

<Leia também: Empregos que pagam bem: quais são e como se profissionalizar/>

Quando sai o resultado do SISU 2023?

Você já sabe que, até o dia 3 de março, os candidatos podem escolher até duas opções de cursos que desejam ingressar.

Alguns dias depois, mais precisamente no dia 7 de março, o resultado será liberado na página do SISU 2023 e você, candidato, poderá ver o seu nome na lista dos aprovados!

É possível entrar na Faculdade XP pelo SISU 2023?

Não diretamente pelo SISU 2023, mas sim, usando a nota do ENEM! Essa é uma das formas para garantir a sua entrada na faculdade que nasce dentro de uma das empresas mais inovadoras e disruptivas do país e que vem se consagrando como uma das melhores faculdades de tecnologia.

Quais as graduações disponíveis na Faculdade Faculdade XP?

Aqui, na Faculdade XP, nós temos 3 cursos, um tecnólogo e dois de bacharelado. São eles:

  • Análise e Desenvolvimento de Sistemas: tecnólogo, online com duração de 2 anos e meio, custo zero e focado em preparar o aluno para se destacar na nova economia digital;
  • Ciência de Dados: bacharelado, online com duração de 4 anos, custo zero e te ensina o que as universidades tradicionais não ensinam;
  • Sistemas de Informação: bacharelado, online com duração de 4 anos, custo zero e te ajuda a se destacar, ainda mais, dentro da área que mais cresce em TI.

A graduação da Faculdade XP é reconhecida pelo MEC?

Apesar de não estar no processo seletivo do SISU 2023, a resposta é sim!

Além de você poder estudar de forma 100% online, os cursos da Faculdade XP são chancelados pelo MEC (Ministério da Educação) e seguem o conceito Employer U (universidade conectada a empresa).

<Leia também: Quais são as profissões do futuro na área de tecnologia e como se preparar/>

Como entrar na faculdade Faculdade XP pelo ENEM?

Primeiro, você passará pelo Minicamp XP, que é eliminatório. Após isso, você indicará, na segunda fase do processo seletivo, que quer utilizar a nota do ENEM como forma de ingresso.

Em suma, você irá usar a sua nota do ENEM como substituição da etapa da prova de conhecimentos gerais (lembrando que não elimina as outras etapas do processo, ok?).

Para usar a nota na sua inscrição, você, candidato, precisa escolher a forma de ingresso “ENEM” e indicar no ano e o número de inscrição do Exame, que acontece na segunda fase do processo seletivo para ingresso na Faculdade XP.

Aqui, na Faculdade XP, nós aceitamos resultados das provas do ENEM que ocorreram nos últimos 4 anos, ou seja, para 2023, será válido os exames que de 2018 a 2022.

Caso, após isso, você seja aprovado, é hora de separar os documentos para matrícula e correr paro abraço!

Documentos para a matrícula na faculdade Faculdade XP

Quando aprovado, o futuro aluno da Faculdade XP receberá um e-mail que com um formulário que deve ser preenchido e anexar os documentos listados abaixo:

1 (uma) cópia de:

  • Certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente;
  • Diploma, caso se trate de curso profissionalizante do Ensino Médio;
  • Diploma, caso você seja diplomado;
  • Certidão de Registro Civil (nascimento ou casamento);
  • Prova de quitação do serviço militar (para maiores de 18 anos do sexo masculino);
  • Título de eleitor;
  • Comprovante de quitação com as obrigações eleitorais (da última eleição), para maiores de 18 anos;
  • CPF do matriculando;
  • Comprovante de residência atualizado.

Além disso, para você, que for aprovado ao utilizando a nota do ENEM, precisará apresentar, além do que foi supracitado, o boletim do ENEM com o mesmo nome, número de inscrição e notas.

É possível entrar na Faculdade XP de outra forma que não seja com o ENEM?

Sim, em suma, a Prova XPE!

Com ela, você não usa a nota da prova do ENEM como inscrição na segunda etapa, na realidade, você realizará uma prova de Conhecimentos Gerais, que é objetiva e inclui as seguintes matérias:

  • Raciocínio matemático;
  • Interpretação de texto;
  • Língua portuguesa;
  • Redação.

A prova será realizada no dia 05 de março de 2023, online, e o tempo limite de realização da mesma é de 4 horas.

Em caso de dúvidas, consulte o edital do Processo Seletivo — Faculdade Faculdade XP.

Por que escolher a Faculdade Faculdade XP em 2023?

Em suma, oportunidade de estudar em uma das empresas mais inovadoras e disruptivas do Brasil é única. Além disso, os números falam por si só: na última edição do processo seletivo para graduação na Faculdade XP, foram mais de 120 mil inscritos.

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Tecnologia na educação: tendências para 2023

Você já fez algum curso online ou em aulas presenciais o professor já utilizou vídeos e filmes para contextualizar um assunto? Esses exemplos simples, que já fazem parte do nosso cotidiano, são exemplos da utilização da tecnologia na educação

Fatores como a popularização de computadores e dispositivos móveis, a facilidade no acesso à internet e a pandemia da Covid-19 aceleraram o uso da tecnologia na educação como um dos principais recursos educacionais.

Para entender como a tecnologia tornou-se tão importante para a educação e quais são as tendências para o próximo ano, continue a leitura deste artigo!   

O que é tecnologia na educação?

A tecnologia na educação é o uso de recursos tecnológicos, como videoaulas e jogos online, para ensinar novos conteúdos e enriquecer o processo de aprendizagem dos alunos. Além disso, é também uma ferramenta para complementar o trabalho de professores e profissionais da educação. 

Qual o papel da tecnologia na educação?

Diante da cultura digital que estamos imersos, onde a internet e a redes sociais são cada vez mais fortes, é praticamente impossível pensar em uma educação distante dessas tecnologias.

O uso das tecnologias educacionais tem como objetivo principal tornar o ensino mais atrativo para os alunos. 

Mas, além disso, a tecnologia na educação desempenha um papel importante para os profissionais da educação. Elas trazem novas possibilidades de como transmitir um conteúdo e também facilitam a gestão educacional em questões administrativas.     

Tipos de tecnologia na educação

Muitas tecnologias já são utilizadas por professores e educadores em ambientes educacionais. Abaixo, falamos das tecnologias mais populares e como elas são aplicadas na área da educação: 

TIC

TIC é a sigla para o termo Tecnologias da Informação e da Comunicação. Basicamente, TIC se refere às ferramentas, máquinas e programas que facilitam o acesso ao conhecimento e transformam a aprendizagem em um processo ativo. 

Alguns exemplos de TICs:

  • Celulares;
  • Computadores e notebooks;
  • E-mail;
  • Sites;
  • YouTube.

Quando bem integradas ao contexto educacional, essas ferramentas aumentam as possibilidades de acesso à informação e aumentam o interesse dos alunos pelo assunto estudado.   

Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial é uma vertente da Ciência da Computação que desenvolve máquinas e tecnologias capazes de realizar atividades semelhantes aos seres humanos. No caso da educação, a IA costuma ser utilizada para personalização do ensino com base nas disciplinas e assuntos que os alunos demonstram ter mais interesse ou apresentam mais dificuldades. 

Além disso, ela também é utilizada para automatizar tarefas administrativas. Por exemplo, postagem de notas no sistema do colégio ou aplicação de provas, que ao final traz uma análise completa do desempenho do aluno.   

Transmídias

Transmídia é uma técnica que se refere a transmissão de um mesmo conteúdo por diferentes formatos de mídia. Por exemplo, o aluno começa a estudar sobre determinado assunto no livro, em seguida o professor passa um filme sobre o tema e por fim um quiz online para fixação do conteúdo. Essas são diferentes formas de ensinar o mesmo conteúdo. 

Realidade virtual e aumentada

A realidade virtual (RV) é uma tecnologia de interface onde o indivíduo pode se inserir em um ambiente virtual como se fizesse parte dele e a realidade aumentada (RA) é a interação entre elementos do universo físico e o do universo digital. 

Realidade aumentada como ferramenta de tecnologia na educação
O uso de realidade virtual é uma das ferramentas disponíveis da tecnologia na educação para melhorar o aprendizado dos alunos.

Na educação, a RV e a RA são utilizadas para proporcionar aos alunos uma experiência de ensino mais realista e interativa. Ou seja, um aprendizado mais prático e menos teórico. 

Plataformas e-learning

O e-learning é uma modalidade de educação à distância que busca promover o aprendizado através da utilização de recursos computacionais e audiovisuais, como videoaulas gravadas e testes online. 

Nessa modalidade de ensino, que cresceu bastante após a pandemia do coronavírus, os alunos conseguem estudar de qualquer lugar e em qualquer horário, além de ter diversos materiais complementares à sua disposição. 

Jogos

O mercado de games é algo que atrai pessoas de diversas idades. Pensando nisso, o mercado educacional investe em jogos e na gamificação como uma forma de tornar o processo de aprendizagem mais fluido. Além disso, a gamificação também estimula a criatividade, desenvolve o potencial dos alunos e promove a competitividade saudável entre eles.  

Por que utilizar a tecnologia na educação?

A revolução tecnológica dos últimos anos trouxe uma série de benefícios para diversos setores e com a educação não seria diferente. Quando bem aplicados, tanto alunos quanto educadores saem ganhando com o uso da tecnologia. 

Benefícios

Dentre as principais benefícios do uso da tecnologia na educação estão:

  • Aulas mais dinâmicas e interativas;
  • Maior interesse dos alunos;
  • Estímulo à autonomia e a criatividade;
  • Gerenciamento de tarefas burocráticas;
  • Acompanhamento do desempenho de cada aluno de uma maneira mais assertiva, com o apoio de dados.

Diante disso, fica fácil de perceber porque as novas tecnologias são tão importantes para a educação, não é?! Mas, apesar dos inúmeros benefícios, implementar tecnologias não é algo tão simples, especialmente no Brasil.  

Desafios 

Quando falamos do uso de tecnologia na educação, duas questões são apontadas pelos especialistas como os grandes desafios da educação: capacitação dos profissionais e a desigualdade social.

É de extrema importância que as instituições de ensino superior preparem os profissionais para uma nova realidade de ensino e que as escolas invistam na capacitação dos seus profissionais. Apenas dessa forma os profissionais saberão aplicar os recursos tecnológicos em sala de aula.

O outro problema diz respeito à desigualdade social e ao acesso à internet no Brasil. Segundo uma pesquisa da Fundação Lehman, apenas 63% dos estudantes têm acesso à banda larga. Além disso, a última pesquisa TIC Educação, de 2019, apontou que apenas 45% das escolas do Brasil liberam o acesso à internet para os alunos

Quais as tendências da tecnologia na educação?

Segundo os relatórios da Educause, uma ONG norte-americana para fins educacionais, no ano de 2023 a área da educação deve seguir investindo em algumas tecnologias já conhecidas. Por exemplo, a gamificação e a IA. 

Entre as principais tendências para 2023 estão:

  • Ensino híbrido: para suprir as demandas desse modelo de ensino, plataformas e-learning e uso dos recursos transmídias devem ser bastante utilizados;
  • Personalização da aprendizagem: o ensino personalizado de acordo com as habilidades de cada aluno é possível por conta de tecnologias como a Inteligência Artificial, que analisa o processo de aprendizagem dos alunos e identifica as suas afinidades;
  • Educação imersiva: por meio da realidade virtual, da realidade aumentada e de novas tecnologias, como o metaverso, a tendência é que os alunos se aproximem do universo estudado através de aulas mais práticas. 

Ou seja, a tendência para 2023 não são novas tecnologias, mas sim o uso mais intensivo das tecnologias já existentes para proporcionar uma educação cada vez mais completa.  

Conclusão

O uso de tecnologia na educação já é uma realidade, que deve ganhar mais força nos próximos anos à medida que as tecnologias evoluem e as instituições de ensino passem a compreender como um aliado da educação e não como um inimigo.

Para mais dicas sobre o uso da tecnologia na educação, o bootcamp online Analista de Transformação Digital traz uma série de insights de como utilizar a tecnologia ao seu favor não apenas na educação, mas em diversos aspectos da vida profissional e pessoal. Confira!   

Conheça 10 opções de carreira para atuar em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Não é segredo que o mercado de tecnologia está em alta. E essa movimentação começou com a popularização da internet e se estende até hoje, diante das demandas provocadas pela transformação digital. Como consequência, as opções de carreira em Análise e Desenvolvimento de Sistemas são crescentes.

Embora isso represente uma oportunidade, a verdade é que faltam profissionais qualificados. Portanto, se você quer ocupar uma dessas posições, essa pode ser a sua chance.

Neste artigo reunimos tudo o que precisa saber sobre o curso e seu mercado de trabalho, incluindo as 10 opções de carreira relacionadas para você escolher em qual seguir. Confira!

Análise e Desenvolvimento de Sistemas: para quem se destina esse curso?

O universo da tecnologia tem despertado cada vez mais o interesse de jovens que estão ingressando no mercado de trabalho, e também de profissionais em transição de carreira. E o motivo disso não é apenas um, mas sim um conjunto de fatores.

Por exemplo: é impossível falar de futuro e modernidade sem pensar nas transformações decorrentes da evolução tecnológica. Hoje, atividades comuns do dia a dia, como transações bancárias, pedidos de comida e exibição de filmes acontecem dentro do próprio aparelho celular.

Isso sem falar que em apenas um clique é possível conhecer muito sobre os bastidores de um site, aplicativo ou sistema. Para isso, é só recorrer a buscadores e fóruns de discussões.

Em resumo, quem desenvolve afeto ou curiosidade por temas relacionados a esse universo, tem interesse em computadores, seus sistemas e linguagens de programação, acaba encontrando no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas diversas oportunidades.

Quais as principais funções de um analista e desenvolvedor de sistemas?

O mercado de tecnologia é bastante amplo, por isso, quando falamos sobre as possíveis opções de carreira de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, é preciso avaliar antes quais funções estão relacionadas a essa profissão.

Hoje, é seguro afirmar que praticamente todas as empresas necessitam desse profissional. Afinal, grande parte dos sistemas já são informatizados e as principais atividades são ligadas a esses sistemas.

Um dos deveres do analista e desenvolver é, por exemplo, compreender os softwares e hardwares dos computadores. Além disso, ele também precisa ser capaz de compreender os problemas que surgem nos sistemas e encontrar soluções para corrigi-los.

Quanto ganha esse profissional?

De acordo com o site Vagas, a média salarial de um analista de sistemas é de R$ 5.116, iniciando em R$ 3.312 e podendo chegar a R$ 7.301. O valor, no entanto, varia conforme a empresa contratante e a carreira que o analista deseja seguir.

Segundo o Guia Salarial 2023 da Robert Half, por exemplo, um desenvolvedor front-end sênior pode ganhar até R$ 21.900.

Por que investir em um curso na área de Análise e Desenvolvimento de sistemas?

Se você tem interesse em ingressar na área de tecnologia, considerar as opções de carreira em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pode ser uma boa opção.

De acordo com um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), essa foi a profissão que mais criou postos de trabalho entre os anos de 2009 e 2012. Embora tenha se passado mais de dez anos desde o levantamento, outras pesquisas indicam que ela se mantém promissora.

Segundo uma pesquisa do LinkedIN, por exemplo, a carreira esteve entre as 10 mais em alta em 2022. O dado foi baseado nos cargos com maior demanda entre janeiro de 2017 e julho de 2021.  Isso significa que a procura por analistas é recorrente.

E tem mais: embora as profissões ligadas à tecnologia estejam em alta, há um grande déficit de profissionais, que pode chegar a meio milhão até 2025. Ou seja, motivos para investir em um curso na área não faltam.

jovem estudante de análise e desenvolvimento de sistemas
O universo da tecnologia tem despertado cada vez mais o interesse de jovens que estão ingressando no mercado de trabalho.

10 opções de carreira para atuar em Análise e Desenvolvimento de sistemas

Se você gosta de tecnologia, tem facilidade em identificar e resolver problemas e quer entrar nesse mercado, saiba que existem diversas opções de carreira em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Para ajudá-lo na escolha, listamos abaixo 10 das mais populares. Veja:

1 – Administração de Banco de Dados

Com produtos e serviços cada vez mais digitais, é esperado que haja uma troca maior de dados entre usuários e sistemas. Para garantir que esses dados sejam armazenados e tratados pelas empresas, é preciso investir em um banco de dados. Mas mais que isso: é preciso que um profissional consiga planejá-lo e configurá-lo, organizando as informações.

Assim, o papel do administrador de banco de dados é cuidar do banco como um todo, desde sua criação até a análise de sua estrutura. O objetivo é gerar valor para os negócios a partir das informações coletadas, que podem eventualmente se cruzar conforme as estratégias traçadas.

Para isso, esse profissional precisa ter conhecimento de modelos relacionais de sistema gerenciador, que inclui termos como MySQL e Oracle.

2 – Desenvolvimento de Software

Como o nome já sugere, o papel do desenvolvedor de software é criar um sistema capaz de executar ações em dispositivos eletrônicos. Mas se engana quem pensa que isso se resume a um programa de computador.

Na verdade, essa profissão pode planejar e desenvolver diferentes tipos de aplicações web, indo desde um sistema operacional, até um site ou aplicativo.

Para que consiga desempenhar suas atividades, o desenvolvedor precisa ter domínio de códigos e linguagens de programação.

3 – Back-end

O back-end também é uma forma de desenvolvimento. Nessa carreira, o profissional está por trás de tudo o que estrutura as ações do usuário durante sua navegação.

Durante o acesso a um site, por exemplo, qualquer ação — como o clique em um botão, uma busca e o preenchimento de um formulário — precisa estar amparada por uma interface gráfica. Só assim essas ações poderão ser, de fato, executadas e, principalmente, armazenadas pelos sistemas das empresas.

Neste caso, o papel do desenvolvedor back-end é o de garantir o funcionamento simultâneo de banco de dados, front-end e servidor.

4 -Front-end

A carreira de front-end é um complemento da de back-end. Em sua atividade, o profissional deve usar o código das interfaces gráficas geradas pelo back para elaborar a parte visual de sites e aplicações.

Em resumo, esse desenvolvedor deve estar focado na experiência do usuário. Para que ela seja positiva, deve garantir um desenho e desenvolvimento adequado das páginas e funções.

5 – Administração de redes

O papel do administrador de redes é fundamental dentro de uma empresa. Afinal, é ele quem garante a comunicação entre os dispositivos.

Para que isso aconteça, o profissional deve ser capaz de definir a rede mais adequada para o tipo de negócio e sua estrutura, coordenar sua instalação, parametrização e configuração. Além disso, o administrador de redes também tem a função de garantir a segurança das informações que são manipuladas e compartilhadas dentro de sua estrutura.

6 – DevOps

A carreira de DevOps deve caminhar em paralelo à do desenvolvedor de software e do profissional de infraestrutura. Ao lado deles, seu papel é garantir a padronização dos sistemas por meio do desenvolvimento de documentações.

Isso significa criar e implementar processos, ferramentas e metodologias pautadas pelas necessidades de um sistema, garantindo seu adequado funcionamento.

7 – Arquitetura de informações

O arquiteto da informação tem compromisso com a experiência do usuário. Para que ela seja positiva, seu papel é organizar as informações e elementos que são exibidos na interface de uma página na internet, de softwares ou de aplicativos. O objetivo é facilitar o encontro das informações, de modo que a navegação seja clara e intuitiva.

8 – Desenvolvimento Mobile

O uso de dispositivos móveis tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Não à toa, o conceito de “mobile first” tem sido prioritário em muitas empresas de desenvolvimento.

Neste contexto, o papel do desenvolvedor mobile é criar soluções de tecnologia para smartphones, tablets e demais dispositivos.

9 – Engenharia de Software

O engenheiro de software é o profissional responsável por desenvolver, implementar e fazer a manutenção de softwares para máquinas e sistemas.

Entre os programas que podem ser desenvolvidos por ele estão aplicativos, sistemas personalizados para áreas como financeira e da saúde, além de jogos.

10 – Infraestrutura de TI

A infraestrutura de TI pode ser resumida como o alicerce tecnológico de uma empresa. É por meio dela que as operações como a de um servidor, uma rede, um cabeamento telefônico ou os próprios computadores funcionam corretamente.

Assim, o papel do analista de infraestrutura é garantir esse funcionamento. Ele faz isso a partir do planejamento e manutenção das estruturas, do suporte técnico e do monitoramento do tráfego dessas redes.

Conclusão

Como dissemos no início desse texto, as transformações digitais mantêm o mercado de tecnologia constantemente em alta. As oportunidades são muitas e atraem profissionais em início de carreira ou em processo de transição.

O universo de Análise e Desenvolvimento de Sistemas abre um leque de opções para quem tem interesse pelo assunto. Na Faculdade XP, você pode dar os primeiros passos nessa profissão com o bacharelado e se tornar um especialista apto para atuar nas principais empresas do Brasil e do mundo.

As aulas são 100% online e você só paga a taxa de inscrição. Não entendeu? Todo o curso é custeado pela própria XP! Para saber como funciona esse processo seletivo e, claro, se inscrever, é só clicar aqui.

Entenda o que aconteceu com a MGLU3 e se ainda vale a pena investir nesta ação

Quem investe em ações sabe que o mercado de renda variável é muito volátil. Afinal, muitos fatores podem afetar o desempenho de um determinado papel, seja positiva ou negativamente. E um dos casos que mais tem chamado atenção é o que aconteceu com a MGLU3. Depois de um período de excelente valorização, o papel acabou afetado e perdeu força. Mas por quê?

Neste artigo vamos abordar os principais pontos a respeito desse tema. Aqui você aprenderá um pouco mais sobre o que é a MGLU3, quanto ela vale atualmente, como anda a variação desse ativo, porque houve uma desvalorização, entre outras informações. Além disso, fizemos uma análise para você saber se ainda vale a pena investir neste papel. Vamos lá?

O que é MGLU3?

Você provavelmente já ouviu falar na gigante do varejo Magazine Luiza, não é mesmo? Pois a sigla MGLU3 nada mais é do que o código utilizado para identificar a empresa na Bolsa de Valores brasileira. É com ele que os investidores podem fazer as negociações no mercado, ou seja, comprar ou vender as ações da companhia.

Qual o valor das ações MGLU3 hoje?

No início de dezembro de 2022, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) estavam precificadas em R$ 3,20. Esse valor não é nem de longe o que a varejista já apresentou no mercado. Para se ter uma ideia, entre os anos de 2016 e 2020 a empresa registrou uma valorização incrível de 226,4%. Esse resultado posicionou a companhia como a mais rentável aos acionistas dentro do seu segmento. E não no Brasil, mas globalmente.

Como anda a variação da MGLU3?

Embora tenha sido uma das empresas com maior destaque no mercado, a Magazine Luiza começou a ser impactada negativamente na Bolsa de Valores, assim como outras varejistas. Além disso, se pegarmos o pico do seu preço, a companhia chegou a valer R$ 27,34 no final de 2020, como é possível visualizar no gráfico a seguir:

Em 2021, porém, os papéis da empresa se mantiveram estáveis no primeiro semestre, com algumas variações comuns de qualquer ativo. No segundo semestre, entretanto, após apresentar resultados abaixo do esperado, a desvalorização começou a ficar mais evidente. Ao final daquele ano, a empresa fechou o ciclo valendo R$ 7,22. Isso representou uma queda de 73,5% se compararmos com o pico atingido em 2020, como é possível ver no gráfico abaixo.

No ano de 2022, os investidores esperavam uma recuperação do ativo. Porém, a empresa não conseguiu convencer o mercado, pois os resultados continuaram abaixo do estimado. Esses, inclusive, foram impactados por uma série de fatores, sendo a alta taxa da inflação um dos principais motivos. A cotação mais baixa foi registrada em julho, quando fechou o pregão valendo R$ 2,20. ou seja, uma queda de quase 70% em apenas 7 meses.

Por que as ações da MGLU3 e de outras varejistas caíram?

O período pós-pandemia afetou muito, além da Magazine Luiza, todas as empresas relacionadas ao varejo. Isso ocorreu, principalmente, por questões relacionadas à macroeconomia. Um dos principais fatores está relacionado com a alta do juros, diminuindo, assim, o poder de compra dos consumidores. Isso fez com que o resultado dessas empresas fosse afetado diretamente. 

Além disso, embora o Brasil tenha apresentado um cenário de queda na inflação, o preço alto de itens básicos acabou afetando o poder de compra dos brasileiros. Com isso, os clientes começaram a priorizar itens de necessidade essencial, como alimentos. Esse comportamento refletiu no resultado das varejistas, que negociam itens como smartphones e de linha branca. Produtos que acabaram ficando em segundo plano por parte dos consumidores.  

Qual a principal influência no valor das ações de varejistas atualmente?

Conforme explicamos antes, uma série de situações que impactam a economia respinga diretamente nos resultados das varejistas. Porém, um dos principais está relacionado à alta de juros. Esse fator é primordial para o bom desempenho das empresas de varejo. Isso porque quando ele está elevado, o crédito ao consumidor fica mais difícil, fazendo com que ele tenha menos recursos para ir ao mercado e, consequentemente, fazer compras.

Uma outra referência econômica importante é com relação à inflação. Quando está alta, os preços começam a ser impactados e os produtos ficam mais caros. Um bom exemplo disso é o preço da gasolina. Quando está elevado, o frete dos produtos, por exemplo, também encarece. Por fim, tudo isso junto acaba refletindo no resultado e, consequentemente, no preço das ações das companhias.  

Como funciona o pagamento de dividendos da MGLU3?

De acordo com o estatuto da empresa, a Magazine Luiza tem que distribuir pelo menos 15% do lucro líquido para seus acionistas em forma de dividendos. O pagamento ocorre sempre uma vez por ano, na corretora em que os acionistas possuem conta. O valor, contudo, é aprovado em assembleia dos acionistas depois de uma análise realizada no balanço financeiro da empresa. 

Apesar disso, vale ressaltar que o pagamento dos dividendos está relacionado diretamente com a realidade financeira da empresa no ano vigente. Ou seja, caso o resultado não tenha sido o esperado, a administração pode suspender a distribuição. Embora seja difícil, isso ocorreu com a companhia em 2020. Porém, o pagamento de Juros sobre Capital (JCP) podem ser repassados, mas também depende de uma decisão colegiada.

Ainda vale a pena investir na MGLU3?

Essa é uma decisão extremamente pessoal. A avaliação ou não da inclusão do ativo em seu portfólio passa, principalmente, por sua estratégia de investimentos. Contudo, a empresa já demonstrou em outras épocas capacidade de se recuperar em momentos complicados. Um exemplo disso é o forte retorno que deu aos acionistas nos últimos anos. A recomendação da XP Investimentos, em dezembro de 2022, está neutra, com preço alvo para a ação de R$ 4,50 até o final de 2023. 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o que aconteceu com a MGLU3, que tal melhorar os seus conhecimento sobre o mercado financeiro? Aqui na Faculdade XP existem cursos focados nesse tema, como o de Beabá Financeiro. Tenha uma visão sobre juros, inflação, taxa Selic e comece a dar os primeiros passos no mundo dos investimentos. Esse e outros cursos você encontra assinando o Multi+, melhor plataforma para quem deseja se destacar na nova economia digital.

O que é Cross Browser e como o teste é feito?

Quem trabalha com desenvolvimento, provavelmente conhece e já utilizou o teste cross browser em algum dos seus projetos. O teste é o responsável por garantir que um site ou uma aplicação seja compatível com diversos navegadores ao mesmo tempo.

Diante da quantidade de navegadores disponíveis e do imenso número de atualizações, os testes de navegadores são necessários para que as páginas continuem sempre funcionando sem grandes problemas.

Neste artigo vamos nos aprofundar sobre a  importância do cross browser e trazer o passo a passo de como fazer um teste cross browser.   

O que é cross browser?

O cross browser é a capacidade de um site ser compatível entre os principais navegadores web. Ou seja, ele refere-se às configurações dos sites funcionando corretamente em páginas como Google Chrome, Mozilla Firefox, Microsoft Edge, etc. 

Importância de fazer o teste cross browser

Para garantir que os sites funcionem bem na maior parte dos navegadores, o desenvolvedor back-end precisa fazer um teste cross browser nos sites. Em síntese, o cross browser é importante para o desenvolvedor conseguir identificar as falhas e corrigi-las, garantindo que os sites funcionem em todos os navegadores e dispositivos.    

Por que ocorrem problemas entre os navegadores?

Normalmente, os problemas entre os navegadores acontecem por uma série de questões. Em primeiro lugar porque a maioria dos navegadores, principalmente os mobiles, não seguem padrões de navegação e a implementação de recursos acontece de forma diferente em cada navegador. 

Um outro motivo para os bugs entre os navegadores é que eles têm níveis diferentes de suporte para recursos de tecnologia. Isso significa que se você quiser implementar recursos avançados, alguns podem não funcionar em navegadores mais antigos por falta de atualizações.  

Passo a passo para fazer o teste cross browser

Agora que você já sabe a importância do cross browser, preparamos um tutorial de como fazer um teste. Normalmente, ele é feito em 5 etapas e falaremos abaixo sobre cada uma delas: 

1. Defina os navegadores de teste

Primeiramente, é preciso definir em quais navegadores o teste será realizado. Para isso, você ter um planejamento definido junto com o cliente do site e ter algumas informações disponíveis, como:

  • Quais serão as funcionalidades e os conteúdos do site?
  • Quem é o público-alvo?
  • Quais os navegadores e os dispositivos mais utilizados pelo público?

Com essas informações disponíveis, você pode partir para o próximo passo. 

2. Crie uma estratégia

Para desenvolver a sua estratégia de teste cross browser, você precisa analisar as respostas obtidas anteriormente no planejamento com o cliente. 

A partir delas, você pode escolher em quais navegadores web os testes serão feitos, de acordo com os navegadores e os dispositivos mais populares entre o público-alvo do seu projeto.  

Por exemplo, um levantamento recente da StatCounter, empresa de análise de tráfego da Web, aponta o Chrome (65,86%), o Safari (18,67%) e o Edge (4,45%) como os três principais navegadores web em todo o mundo. 

Mulher realiza teste cross browser
É imprescindível fazer o Teste cross browser no seu site antes de ir para o ar para evitar bugs e erros.

Portanto, na hora de montar a sua estratégia é praticamente obrigatório você incluir a realização de testes nesses navegadores, tanto na versão desktop quanto na versão mobile.    

Mas, além da popularidade, você pode fazer uma classificação dos navegadores e levá-la em consideração na hora de escolher em quais fazer o teste:

  • Grupo A – Navegadores comuns: faça um teste completo e ofereça suporte; 
  • Grupo B – Navegadores mais antigos: faça um teste e se certifique que o usuário terá uma experiência básica ao acessar o site;
  • Grupo C – Navegadores desconhecidos: não faça testes, mas certifique-se que pelo menos as informações principais do seu site estarão disponíveis nesses navegadores. 

3. Aprenda a lidar com problemas comuns

Logo após montar a estratégia, é hora de identificar os problemas entre os navegadores escolhidos. Normalmente, os problemas são encontrados no HTML/CSS, JavaScript e na acessibilidade do site.

Os problemas mais comuns identificados no teste cross browser são:

  • HTML/CSS: design responsivo, comportamento do HTML substituto e o uso de prefixos CSS; 
  • JavaScript: recursos modernos e novas APIs que não funcionam em navegadores antigos; 
  • Acessibilidade: cor e contraste de cores, contexto dos elementos e textos alternativos.

4. Implemente a detecção de falhas

Logo após encontrar os erros comuns, é hora de implementar a detecção de recursos que serve para testar se os recursos são compatíveis com o navegador atual. Se forem compatíveis, o código será executado para fornecer uma melhor experiência tanto em navegadores compatíveis quanto em navegadores incompatíveis. 

Normalmente, os desenvolvedores utilizam o Modernizr, uma biblioteca de detecção de recursos, nesse processo de busca pelas falhas no teste cross browser.    

5. Automatize e configure os testes cross browser

Por fim, é hora de testar o seu site! Os testes são importantes para identificar as falhas, corrigi-las e evitar que erros como o Erro 403 Forbidden apareçam no navegador do usuário.

Para os testes, geralmente os profissionais usam o Selenium, uma ferramenta de automação de navegador que tem uma poderosa API chamada WebDriver que automatiza alguns processos. 

Em geral, são realizados testes em vários navegadores ao mesmo tempo e costumam ser escritos testes atômicos, testes autônomos e com uma boa estratégia de geolocalizador.   

Vantagens de fazer um teste cross browser

Quem trabalha na área, seja desenvolvimento web ou desenvolvimento mobile, sabe que o teste cross browser é uma etapa que traz vantagens. Confira abaixo quais são as principais:  

User Experience

Um site cross browser, que é funcional e funciona bem na maior parte dos navegadores, melhora a user experience (experiência do usuário) e faz com que ele se sinta mais satisfeito ao navegar nas páginas do site. 

Evitar bugs

O teste cross browser diminui os bugs nos sites para os usuários, já que na maioria das vezes eles são identificados e corrigidos antes dos sites irem ao ar. 

Desafios de fazer um teste cross browser

Para quem trabalha com desenvolvimento, o maior desafio do cross browser é codificar defensivamente para garantir que um site funcione bem nos diversos navegadores disponíveis atualmente. 

Conclusão

Como você pôde perceber ao longo deste artigo, o cross browser é um teste praticamente indispensável para quem trabalha com desenvolvimento web ou mobile. Eles são importantes para manter os sites sempre compatíveis com as novas versões dos navegadores que são lançadas constantemente.

Se você tem interesse em aprender mais sobre teste cross browser e outros processos que fazem parte da rotina de um desenvolvedor, participe do processo seletivo da Faculdade XP e concorra a uma das vagas disponíveis para o Bacharelado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Torne-se um desenvolvedor profissional!

Criptomoeda Tether (USDT): descubra onde comprar e suas características

O mercado de criptomoedas não cansa de apresentar novidades. Todos os anos, um novo ativo surge e desperta o interesse de milhares de investidores ao redor do mundo. Uma das mais recentes novidades é o Tether que, assim como todas as criptos do mercado, também possui um objetivo e uma ideia diferente por trás. Mas quais são esses diferenciais?

Para ajudar você a entender um pouco mais sobre este tema, separamos neste artigo as principais informações. Nele você descobrirá quais são as principais características deste ativo, onde comprar, quem criou, como ele funciona, além das vantagens e desvantagens desse tipo de investimento. Aproveite o texto e boa leitura!  

O que é o Tether (USDT)?

Tether é uma criptomoeda que, no mercado, é reconhecida por meio da sigla USDT. Na verdade, seu nome completo é Tether Dólar e ela vem sendo considerada a terceira maior cripto do mundo em valor de mercado.

Mas o que diferencia o Tether de outros grandes criptoativos, como o Bitcoin? O fato dele ser um stablecoin. Ou seja, uma moeda que, embora digital, está vinculada a ativos do mundo real, como o Dólar ou o ouro.

Em português, stablecoin significa “moeda estável”. E como o próprio nome já sugere, o objetivo desse tipo de ativo é manter um valor estável — o que raramente acontece com as criptomoedas tradicionais. No caso do stablecoin Tether, o ativo ao qual está vinculado é o Dólar.

Quem criou o Tether?

O Tether nasceu em 2014 sob o nome e RealCoin e pelas mãos do empresário Reeve Collins, do desenvolvedor de software Craig Sellers e de Brock Pierce, investidor de Bitcoin, ex-ator e candidato à presidência dos EUA em 2020.

Poucos meses depois, porém, ele foi rebatizado como Tether pela Tehter Limited, empresa responsável por manter as reservas de moeda fiduciária (o Dólar) como garantia para o ativo.

Por que o Tether foi criado?

O primeiro passo para entender a criação do Tether é conhecer o significado de moeda fiduciária. Basicamente, esse é o nome atribuído a qualquer moeda que não possui valor intrínseco. Por exemplo: o Real, o Dólar ou o Euro nada mais são do que papéis com números estampados. Eles não têm valor por si só, mas sim porque um governo ou uma economia definiram valor a eles em algum momento.

Do outro lado, as criptomoedas são conhecidas justamente por não terem esse “valor real”. Negociadas em ambiente digital, elas não estão sob a gestão de um governo, não possuem uma regulamentação e dispensam instituições para serem transacionadas.

Neste contexto, o Tether foi criado para ocupar o espaço existente entre uma moeda fiduciária e uma criptomoeda. Mas por transitar entre esses dois ativos, ele oferece maior estabilidade aos seus compradores.

Como funciona o Tether?

Por ser uma criptomoeda token, como o Bitcoin, a forma de comercialização é a mesma desse famoso ativo. No entanto, como dissemos, para atuar como uma ponte entre o mercado financeiro tradicional e o de criptoativos, o Tether está atrelado a uma moeda fiduciária. No caso, ao Dólar Americano.

Isso significa que há uma equivalência em valor entre o ativo e a moeda em papel de 1 para 1. Isso ocorre da seguinte maneira: a cada USDT emitido, US$ 1 é guardado em reserva. Após sua emissão, ela pode ser usada como qualquer outra moeda ou token já conhecidos.

Ainda por conta desse vínculo, a compra de Tether pode ser feita a partir do depósito de Dólar e outras moedas fiduciárias.

Características técnicas do Tether

Desde seu lançamento, lá em 2014, o Tether é bem aceito pelo mercado e seus investidores. Embora existam preocupações pelo fato de ser um ativo digital, a sensação de estabilidade provocada pelo vínculo a um ativo físico é o que a torna tão importante e comercializada.

Uma das características dessa moeda é justamente a estabilidade. Enquanto suas concorrentes sofrem pela volatilidade do mercado, ela mantém seu valor. Neste caso, enquanto a proporção for de 1:1 frente ao Dólar Americano, ela seguirá valendo esse mesmo US$ 1.

Já a segurança do ativo está garantida pelos nós das redes de blockchain nos quais ele pode ser emitido — entre eles Bitcoin e Ethereum. Se você conhece um pouco sobre os métodos de mineração Proof-of-Work ou Proof-of-Stake, sabe que há uma série de protocolos que visam garantir a conformidade e a segurança de seus papéis.

Qual o principal diferencial do Tether?

Sem dúvidas, a principal característica que diferencia o Tether de outros ativos é a estabilidade. Isso, graças ao fato dela estar atrelada a uma moeda fiduciária.

Neste cenário, sempre que uma moeda USDT for emitida, o valor, equivalente ao Dólar (na proporção de 1:1), será armazenado na reserva Tether Limited.

Após a emissão, o Tether pode ser transferido, armazenado ou gasto, assim como as demais critpomoedas já conhecidas. É a reserva fiduciária que manterá seu preço permanente e, consequentemente, estável.

Quantas moedas Tether existem em circulação?

De acordo com o site Infomoney, atualmente existem mais de 4 bilhões de Tether em circulação. Lembrando que esse número pode variar para mais ou para menos de acordo com a procura e a liquidez do mercado.

Como usar essa criptomoeda?

Por ser uma criptomoeda token, o Theter têm as mesmas aplicações do popular Bitcoin. Ou seja, funciona como uma moeda digital, que substitui os meios de pagamento convencionais. Há, por exemplo, quem a use para compra de NFTs ou nas ofertas iniciais de moedas (ICOs).

Além disso, esse ativo também pode ser guardado, como uma forma de investimento, principalmente por sua estabilidade e valor. Isso sem falar na possibilidade de ser transferido ou até mesmo trocado por uma moeda diferente.

Onde é possível comprar Tether (USDT)?

Se você ficou interessado pelo ativo e quer saber como comprar Tether, saiba que é possível comprá-lo de duas maneiras:

Exchanges

Sem qualquer segredo ou burocracia, basta fazer um depósito do valor desejado e enviar a ordem de compra em uma corretora.

Peer-to-peer (P2P)

Neste formato, basicamente você compra de alguém que já tinha o ativo na carteira. Lembrando que, por se tratar de uma negociação paralela, é importante se certificar da seriedade do investidor.

Vantagens e desvantagens do USDT — Tether

É claro que, assim como qualquer outro ativo, o Tether tem suas vantagens, mas também desvantagens. Conhecer as principais delas é fundamental para ter mais conhecimento na hora de compor a carteira.

Vantagens do Tether

Se você tem interesse em investir em Dólar, mas foge das altas taxas e burocracias das casas de câmbio, essa é uma característica positiva do ativo. Como ele está ligado a essa moeda, a compra viabiliza o investimento em um dos papéis mais fortes do mundo.

Já falamos inúmeras vezes ao longo do texto, mas a estabilidade do USDT também é uma grande vantagem. Justamente por estar ligado a uma moeda fiduciária, ele não sofre com as oscilações que preocupam o mercado.

Desvantagens do Tether

Ao mesmo tempo em que o lastro em uma moeda fiduciária é uma vantagem, ele também pode ser um problema. Nós explicamos: essa característica faz com que a cotação da moeda seja mais estável. Mas, enquanto controla a volatilidade, também coloca limites em seu potencial de valorização.

Outro ponto que deve manter o investidor atento é o da reserva de Dólar. Ainda que a promessa do ativo seja a de manter em caixa a quantidade de moeda correspondente a quantidade de Tether adquiridos, existem algumas polêmicas de que isso não foi comprovado pela companhia. Neste cenário, não existiria Dólar suficiente para cobrir todos os Tether emitidos.

Vale a pena investir em Tether?

O mercado de investimentos, em especial o de criptoativos, tem crescido muito nos últimos anos. Com isso, é inevitável se questionar sobre qual escolher.

Não existe uma resposta certa para essa pergunta, já que a compra ou venda de qualquer papel deve estar diretamente relacionada à estratégia de cada investidor.

Se você tem interesse em um papel mais estável ou de adquirir Dólar, por exemplo, a aquisição do Tether pode ser interessante. Já se você se preocupa com a reputação das moedas digitais e acha que é um risco maior do que o que está disposto a correr, existem outras opções mais seguras (e palpáveis) disponíveis.

Para se chegar a essas conclusões, no entanto, é preciso conhecimento. No curso de Criptoinvestidor, da Faculdade XP, você aprende mais sobre a nova economia digital e a como investir nos criptoativos com segurança, a partir de análises do mercado.

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Mini dólar: aprenda a operar WDO com dólar em alta

Dentro do tema de investimentos, são diversas as opções de escolha, embora algumas moedas ganhem destaque, como é o caso da moeda americana. Só que muitas vezes comprá-la pode ser mais difícil que o normal, por isso outras relacionadas se destacam, como é o caso dos minicontratos de dólar, o mini dólar (WDO). Você já o conhece? 💸

Diferente do que a maioria acredita, ele não é uma parte do dólar americano, mas sim um tipo de contrato futuro do dólar negociado na Bolsa de Valores. 📈

Quando falamos de Bolsa de Valores, existem possibilidades de realizar operações de compra e venda para serem concluídas em uma data previamente combinada. E os contratos futuros podem ter diferentes alvos: o mini dólar é um deles.

Continue a leitura deste artigo e entenda os detalhes deste ativo e como operar nesta categoria. Confira! 👇

O que é mini dólar (WDO)?

O mini dólar é um tipo de contrato futuro que oscila em função da taxa cambial do dólar. Ou seja, ele faz parte dos contratos futuros que são o tipo de investimento que chamamos de derivativos (que varia em função de um outro instrumento financeiro). 💰

Uma maneira de entender sobre esse ativo de investimento é conhecer sobre o mercado futuro, que nada mais é do que um ambiente virtual na bolsa de valores no qual são negociados contratos de compra e venda de ativos para uma data futura. 📅

Em outras palavras, enquanto na Bolsa as negociações são associadas às ações de empresas, no Mercado Futuro, acontece algo parecido, só que em vez de ações são negociados contratos futuros.

Assim, o mini dólar pode ser considerado como um compromisso de compra ou venda de dólar em uma data futura. Sendo que o tempo “minicontrato” se refere a um investimento com um lote mínimo menor do que os contratos cheios

Dessa forma, sua finalidade é tornar essa modalidade de operação acessível a mais investidores, já que um contrato cheio de dólar está na casa dos US$50.000, e sua versão reduzida em torno de US$10.000

Como funciona?

O funcionamento do mini dólar ocorre da mesma forma que os outros, ou seja, você pode ganhar dinheiro com sua valorização ou ter perdas com sua desvalorização. 🤓

Só que ao invés de negociar parte de grandes empresas, você negocia lotes de contratos com vencimentos previamente combinados. Sendo que o valor do contrato é estipulado na hora da negociação.

No entanto, mesmo o contrato estando alto, o investidor consegue comprá-los com uma margem de garantia no valor aproximado de R$ 600,00 nas operações de day trade. Tudo vai depender do momento da aplicação e da volatilidade dos ajustes diários.

Como operar mini dólar? Existe valor mínimo?

Sabendo o conceito e como funciona, também é preciso aprender que cada minicontrato da moeda é marcado pela sigla WDO, além de uma letra e de dois números. Elas significam, respectivamente, o mês e o ano de vencimento desse contrato.

Os anos são representados por seus últimos dois dígitos. Os meses têm códigos específicos correspondentes a letras. Por exemplo:

  • Janeiro (F)
  • Fevereiro (G)
  • Março (H)
  • Abril (J)
  • Maio (K)
  • Junho (M)
  • Julho (N)
  • Agosto (Q)
  • Setembro (U)
  • Outubro (V)
  • Novembro (X)
  • Dezembro (Z)

Para exemplificar, imagine que você entrou na plataforma da sua corretora e se deparou com a sigla WDOV22. Esse código significa que este é um minicontrato de dólar com vencimento que ocorrerá no primeiro dia útil de outubro de 2022.

Código de negociação WDO: como funciona?

O mini dólar é operado pelo código WDO, o que corresponde a 20% do contrato futuro de dólar cheio. Assim, é uma espécie de minicontrato com vencimentos estabelecidos.

Para operar, primeiramente, você precisa ter uma conta em uma corretora de valores. Depois, você acessa a plataforma de negociação, onde encontrará códigos parecidos com o que te mostramos anteriormente. 

Por fim, você pode contar com análise dos especialistas de sua corretora para realizar uma operação de compra ou de venda neste ativo. 🤝

No entanto, para concretizar essa negociação, você precisará ter uma Margem de Garantia, que varia de corretora para corretora. Esse valor corresponde a um montante já depositado em sua conta, para certificar que você tem meios de arcar com os prejuízos, caso eles ocorram.

Lembrando, que a partir de 31/01/22, o valor mínimo de margem para operações de Day Trade com minicontratos de dólar (WDO) é R$150. E esse valor é o mínimo exigido pela B3, a Bolsa brasileira, e precisa ser respeitado por todas as corretoras de valores e instituições financeiras afins.

Dólar alto x mini dólar investimento

Quando o dólar está em alta, o mini dólar tem o padrão de seguir a mesma tendência da moeda norte-americana e também as expectativas em relação ao cenário interno e externo.  

Assim, essa alavancagem permite ele operar no day trade ou curto prazo, ou seja, aumentar o seu rendimento não só com a alta, mas também com a baixa ou a lateralização do contrato de mini dólar. 

Contudo, as oscilações desse período da economia têm elevado a moeda e têm oferecido muitas oportunidades de operações, principalmente para aqueles que compram e vendem o ativo no mesmo dia e com base em uma boa análise gráfica. 

Para obter bons resultados, é preciso estar atento aos sinais do mercado e entender o momento certo de entrar ou sair da posição. Analise o comportamento gráfico do mini dólar, como os pontos de mínima e de baixa em um determinado período. 😉

Minicontratos: horários e vencimento

Normalmente, o horário de negociação para esses ativos é das 9h às 18h em dias úteis. No entanto, a cotação do contrato é feita em real e o lote padrão das negociações corresponde a um contrato por vez no mini dólar. 

Vale ressaltar que na data de vencimento, você não receberá a moeda física, mas terá direito à liquidação financeira da negociação, recebendo o lucro em sua conta ou tendo o prejuízo descontado. 

Conclusão

Com a economia nacional e global instáveis, a busca por proteção na hora de investir é alta e, por isso, aumenta a procura por mini dólar, elevando as cotações.  

À primeira vista, pode até parecer complicado, mas é mais simples do que você imagina. Para tomar as decisões corretas nesse tipo de operação, você deve pensar qual será o preço — em reais — de uma determinada quantia de dólares em uma data futura.

Não existe a definição do momento ideal para operar minidólar, já que cada investidor tem suas particularidades e objetivos variados. 

👉 Agora que você já sabe as principais informações de como investir nele, o que acha de se especializar em uma assessoria de investimentos para não cometer erros ou sair com prejuízos maiores do que os necessários? Saiba mais na especialização da Faculdade XP.