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Como viver de renda? Quanto dinheiro você precisa para isso?

Parece algo muito distante, mas acredite:  se você seguir algumas dicas e começar a realizar bons investimentos, é possível  entender como viver de renda.  

Para te ajudar, criamos um guia com um passo a passo para colocar o objetivo em prática. Despertamos a sua curiosidade? Então continue lendo e aprenda o que fazer. 

O que é viver de renda? 

Viver de renda significa acumular patrimônio suficiente para que você possa parar de trabalhar e continuar a ter uma vida financeiramente tranquila, resgatando periodicamente parte do valor que você investiu e mantendo seu patrimônio em crescimento.

Para isso, é possível realizar investimentos a médio ou longo prazo, que vão te pagar juros que acumulados irão possibilitar a sua independência financeira

Quando falamos de investimentos que vão te permitir viver de renda é preciso pensar em:

  • investimentos que vão te ajudar a acumular capital e montar seu patrimônio, 
  • investimentos em que seu patrimônio fica alocado para que você possa, de tempos em tempos, retirar parte do capital e usufruir desse valor para manter seu padrão de vida. 

Logo, se você está na fase de acumular capital para viver de renda, é interessante que considere investimentos que permitam que você realize aportes mensais ou periódicos para que os juros compostos possam atuar e inflar seu patrimônio, fazendo seu dinheiro trabalhar para você. 

Como investir e viver de renda? 2 caminhos possíveis 

Entre as possibilidades mais utilizadas para acumular patrimônio pensando em viver de renda estão:

1- Renda de investimentos

Afinal, como viver de renda de investimentos? O primeiro passo é construir uma carteira com ativos que tenham rentabilidade positiva, ou seja, que tenham uma boa taxa de retorno. 

Além disso, é essencial prezar pela diversificação de produtos. Esta, aliás, é a técnica usada por investidores experientes, que reconhecem, na estratégia, uma possibilidade de blindar a carteira contra oscilações intensas. 

Outro ponto importante para quem busca viver de renda de investimentos é a clareza sobre os objetivos. Em quanto tempo você deseja que a rentabilidade da sua carteira se torne sua fonte de renda passiva? 

Esse prazo, em cruzamento com a lógica de risco x retorno (quanto maior o risco, maior o retorno, e vice-versa), vai ditar a composição da sua carteira de ativos. 

Quer ver um exemplo? 

Suponhamos que você deseje viver de renda no futuro, como uma forma de complementar a aposentadoria. Este será, então, um investimento de longo prazo. 

Neste caso, o Tesouro IPCA+ pode ser uma boa opção para compor a carteira. Por ter como indexador o IPCA (inflação), esse título do governo é ideal para quem deseja realizar investimento a longo prazo e manter o capital em constante valorização acompanhando a inflação.

Se você já tem patrimônio acumulado para viver de renda, uma outra lista de investimentos pode ser mais interessante, uma vez que compartilham os valores acumulados, periodicamente. 

Entre esses investimentos podemos citar o Tesouro Direto, ações, fundos imobiliários, entre outros, sobre os quais falaremos ainda neste guia. 

2- Viver de renda com dividendos

Para entender como viver de renda com dividendos, é preciso desmembrar o conceito. 

Dividendos são a parcela do lucro da empresa que é distribuída  entre os acionistas. O valor dessa parcela depende de diversos fatores, tais como: 

  • desempenho do negócio;
  • geração de caixa;
  • lucros; 
  • estratégia da companhia.

Nesse sentido, é possível investir em ações de empresas que pagam dividendos. Entretanto, a estratégia demanda muito estudo e disciplina por parte do investidor. 

Isso porque a geração de renda a partir de dividendos está atrelada ao volume de seus gastos e ao tamanho e composição da sua carteira de investimentos. 

Para que o cenário seja viável, é preciso ter um volume de capital suficiente para investir em papéis que paguem dividendos capazes de suprir as suas necessidades financeiras.

< Leia mais: ações que mais pagaram dividendos em 2022! />

Mais à frente, falaremos com mais detalhes sobre esses dois caminhos viáveis para quem quer entender como viver de renda. 

Quanto preciso poupar para viver de renda? 

O primeiro passo para saber como viver de renda é entender quanto você precisa ter acumulado, em investimentos, para que esse capital gere um lucro tal que permita que você possa retirar a quantia mensal com a qual deseja viver. 

Por exemplo, se você quer receber R$5 mil por mês, quanto precisa ter acumulado para poder “sacar” esse valor e suprir suas necessidades, sem reduzir o seu patrimônio. Ou seja, quanto precisa poupar para viver de renda?

Uma das fórmulas de calcular quanto preciso para viver de renda é:

Patrimônio Necessário = gasto anual / (juros reais/100)

Os juros reais, entretanto, são calculados usando a rentabilidade média dos investimentos e a inflação. 

Juros reais = taxa de rentabilidade do ativo – IPCA acumulado no período

Considerando que 6% é uma rentabilidade realista e interessante, e que o IPCA (inflação) esteja a 3%, o cálculo fica:

Juros Reais = 6% – 3%

Juros Reais = 3%

Aplicando na fórmula para encontrar o patrimônio necessário para viver de renda, com um valor de R$ 5 mil mensais, temos:

Patrimônio Necessário = gasto anual / (juros reais/100)

Patrimônio Necessário = 5000 x 12 / (3/100)

Patrimônio Necessário = 60000 / 0,03

PN = 2.000.000

Logo, é indicado que você acumule um patrimônio de R$2 milhões em dinheiro, para ter uma renda de R$5 mil mensais e possa viver dos juros e ganhos variados que os investimentos oferecem. 

É importante, entretanto, reforçar que esse é um cálculo médio, para que você tenha de onde partir para realizar investimentos que te ajudem a alcançar o sonho de viver de renda. 

Existem aplicações que oferecem uma rentabilidade anual bem maior do que os 6% que apresentamos acima, o que tem um impacto relevante na matemática que aplicamos. 

Também é interessante observar que, mesmo que você comece a fazer retiradas para custear o seu estilo de vida, ao manter seu capital nos investimentos certos, ele permanece  em crescimento. 

Dessa forma, não reduz o montante total do capital que você tem aplicado, apenas permite que você viva dos juros que esses investimentos oferecem. 

Considere também que a fórmula que aplicamos desconta a inflação te ajudando a fazer um cálculo seguro em relação à valorização ou desvalorização da moeda.

É possível viver de renda com R$50 mil ou R$100 mil?

Para responder a essa pergunta vamos aplicar a mesma fórmula que usamos acima, de uma forma diferente, começando com o cálculo para viver de renda com R$100 mil. 

Patrimônio = gasto anual / (juros reais/100)

100000 = gasto anual / (3/100)

100000 = gasto anual / 0,03

100000 x 0,03 = gasto anual 

3000 = gasto anual 

Seguindo a fórmula que aplicamos acima, com R$100 mil investidos a sua renda anual seria de R$3.000 ou R$250 por mês.

E viver de renda com R$500 mil? É possível? Vamos, mais uma vez, olhar para a fórmula e indicadores que usamos como base: 

Patrimônio = gasto anual / (juros reais/100)

500000 = gasto anual / (3/100)

500000 = gasto anual / 0,03

500000 x 0,03 = gasto anual 

15000 = gasto anual 

Ou seja, o valor que você teria disponível para gasto anual seria de R$15.000, o que representa R$1.250 mensais.

Não é suficiente para você? Precisa de mais renda mensal para arcar com as suas despesas? Não se desespere, porque aprender a viver de renda também inclui entender onde investir o dinheiro que você tem hoje e fazer com que ele se multiplique a partir da atuação dos juros compostos e dos dividendos

Como viver de renda: onde investir?

Existem algumas opções de investimento que vão permitir que você usufrua do capital aplicado. 

Antes de conhecer quais são elas, é importante que você compreenda que seu capital pode ser dividido:

  • em uma ou mais aplicações com liquidez diária, para que você possa fazer as retiradas mensais,
  • opções sem liquidez (ou liquidez que não é imediata) mantendo parte do capital aplicado em opções que oferecem mais rentabilidade.

A liquidez é o tempo que você precisa esperar para retirar o dinheiro. O Tesouro Selic, por exemplo, oferece liquidez diária, assim como alguns CDBs. Dito isso, seguimos para os tipos de investimento que vão te ajudar a viver de renda. 

1. Tesouro Selic 

Como dissemos acima, o Tesouro Selic é uma opção interessante por oferecer liquidez diária e permitir que você retire montantes de capital, sem o risco de perder lucratividade. 

O Tesouro é um título público que funciona como se você estivesse emprestando dinheiro ao governo.

É um modelo de investimento de baixo risco, que se enquadra na modalidade de renda fixa

Se você não conhece a renda fixa e não sabe como começar a investir com segurança, indicamos que se inscreva no curso “Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco”. 

2. Como ter uma renda mensal vivendo apenas de bolsa de valores? 

Ao comprar ações de uma empresa você se torna acionista dela, um tipo de sócio da organização.

As ações de boas empresas pagam dividendos, ou seja, parte do lucro da uma organização é dividida com os acionistas e esse valor vai para a sua conta da corretora mensal, trimestral, semestralmente ou mesmo anualmente. Isso depende da política de cada empresa.

Entretanto, pelo menos 25% do lucro deve ser direcionado aos donos de ações. 

Vale lembrar que não há incidência de Imposto de Renda sobre os dividendos. 

Os valores dos dividendos integram a sua renda para que você possa manter seu estilo de vida, mesmo sem trabalhar. Essa é uma das respostas para quem busca como viver de renda passiva, mas como continuaremos a ver, não é a única. 

As melhores empresas para dividendos são empresas consolidadas, que podem até não variar muito em relação ao preço da ação em si, mas que oferecem um lucro alto na divisão de lucros.

Nunca investiu em ações? Não sabe por onde começar ou tem receio ? Então confira as dicas da nossa especialista no vídeo abaixo e entenda como começar e dar esse passo rumo à concretização do sonho de viver de renda. 

3. Fundos Imobiliários

Você já considerou comprar imóveis e obter lucro a partir do aluguel que eles podem oferecer? Este é um caminho muito considerado por quem quer entender como viver de renda.

E se disséssemos que existe uma forma mais eficiente de investir em imóveis? 

Os Fundos Imobiliários são um jeito de investir em imóveis sem precisar ter o bem em si.

Nesse tipo de investimento você se torna dono de parte de um ou mais imóveis e ganha os lucros que eles oferecem. Por exemplo, é possível ser dono de parte de um shopping e ganhar os lucros gerados pelo aluguel das lojas. 

Os investidores recebem esse lucro todos os meses, trimestral ou semestralmente. 

O risco de investimento, assim como em ações, é mais alto do que opções de renda fixa, entretanto, o potencial de ganhos é bem atrativo.  Por isso, é importante ter atenção em escolher bons fundos a partir das recomendações de analistas CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento), uma certificação voltada para os profissionais que trabalham com análise de investimento no Brasil.

4. Tesouro IPCA ou prefixado com juros semestrais

Outro tipo de investimento que paga rendimentos periodicamente, é o Tesouro Direto IPCA com juros semestrais ou Tesouro Prefixado com juros semestrais. 

Tesouros com juros semestrais são opções de títulos públicos com vencimentos futuros, que pagam os juros do investimento a cada seis meses. Esse dinheiro cai na conta do investidor na corretora e pode ser usado por quem deseja viver de renda.

Vale lembrar que essas opções de investimento são boas para quem já tem dinheiro suficiente para viver de renda. 

Se você ainda está dando os primeiros passos no caminho de aprendizado sobre como viver de renda e ainda busca de acumular mais capital a longo prazo, os melhores investimentos a considerar são:

  • Tesouro IPCA (sem juros semestrais), opção de título público que tem como indexador a inflação, 
  • CDBs (acima de 100% do CDI), títulos privados, nos quais você empresta dinheiro para o banco, 
  • Dividendos, ou ações que pagam bons dividendos, 
  • Fundos Imobiliários, 
  • Fundos de Previdência Privada, entre outros.

Como viver de renda passiva? Resumo!

Agora você já sabe como viver de renda passiva, considerando diferentes cenários de mercado, suas intenções e expectativas enquanto investidor. 

Portanto, é hora de começar a organizar suas finanças para tornar o sonho realidade. Se você deseja juntar dinheiro para um dia conquistar sua independência financeira e só trabalhar se quiser, é preciso investir em educação financeira

Para isso, recomendamos a assinatura da Multi+, a plataforma educacional da Faculdade XP. Trata-se de um completo ecossistema repleto de possibilidades de aprendizado, com cursos em formatos dinâmicos, guiados pelos melhores profissionais do mercado. 

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Recolocação profissional: o que é e como iniciar esse processo?

Com o mercado de trabalho em constante transformação e o país com um grande números de desempregados, é natural as pessoas optarem por uma recolocação profissional para construírem uma carreira. 🎯

Só que esse cenário pode ser bem desafiador, principalmente para aquelas pessoas que não possuem tantas qualificações na área que planeja mudar e investir, assim como em períodos em que a economia não está tão boa. 😳

👉 A pergunta é: o que é preciso para conquistar a recolocação? São muitos fatores, desde um conhecimento da área, melhora no currículo, capacitações, networking e por aí vai.

Por isso, desenvolvemos este artigo como um guia para você entender e criar estratégias simples para auxiliar na conquista de um novo emprego, seja na sua área ou em outra. 

Continue a leitura e veja como é possível colocar em prática. Vamos lá?

O que é recolocação profissional?

É uma estratégia individual que tem o objetivo de fazer com que as pessoas, das mais diversas áreas e expertises, busquem um espaço para ocupar cargos em um trabalho

Ou seja, é o processo destinado à conquista de um novo emprego e, muitas vezes, caracterizado pela mudança de área ou mesmo profissionais desempregados por um tempo.

Por exemplo: você é formado em engenharia, mas não tem conseguido empregos na área. 

Porém, é uma pessoa que gosta muito de dados e tecnologia, e pensa em tentar algo nessa carreira, já que desenvolvedores e programadores são funções com uma ascendência de oportunidades. Você vai atrás da recolocação profissional para conquistar isso.

Assim, o desafio é sempre o mesmo: saber como se destacar dos concorrentes e ser o escolhido pela vaga desejada. ⭐

Como funciona o processo de recolocação profissional?

seleção de candidatos
Processo de recolocação profissional. Fonte: Getty Images.

Neste processo é preciso de consistência e assertividade, pois vivemos em uma sociedade em que o mercado está cada vez mais competitivo e exigindo muito de seus profissionais. Hoje, há a facilidade de capacitações e outras qualificações ou contato com empresas para se candidatar a uma vaga. 

Não é mais aqueles tempos em que buscar uma vaga era preciso ver os classificados em um jornal ou mesmo sair batendo de porta em porta em busca de uma vaga. 

Agora é tudo totalmente online, o envio de currículo e até mesmo as entrevistas de algumas empresas. 📱

Nesse sentido, quem busca a recolocação profissional é normal passar por outplacement, que significa algum funcionário da empresa que o demitiu para outra vaga, de forma que humanize o desligamento. 

Ou então o termo headhunter, que são os caça-talentos atuais para as empresas.

E para esse processo de recolocação funcionar, basicamente você precisa se conhecer ao máximo e identificar quais pontos você pode investir para ser um diferencial para determinada vaga. É você fazer a gestão da sua própria carreira.

Além disso, você pode buscar a contratação de um serviço de consultoria de recolocação profissional, uma modalidade bem em alta. 📈

Por que buscar uma recolocação?

Alguns motivos permeiam essa necessidade de recolocação, como:

  • Demissão;
  • Busca de novos desafios na carreira;
  • Insatisfação profissional, seja por salário incompatível ou mesmo problemas na equipe ou com gestores;
  • Mudança de cidade;
  • Excesso de trabalho ou exaustão mental;
  • Muitas viagens;
  • Desejo de crescer profissionalmente.

No entanto, na maioria das vezes a procura pela recolocação profissional ocorre pelo desemprego. 

Segundo dados recentes do IBGE, mais de 13 milhões de pessoas estão desempregadas no país. Por isso, muitas estão optando por esse processo para continuar vivendo bem. 😀

Dicas para realizar sua recolocação profissional

Faça um bom currículo online

O currículo é como o seu cartão de visitas. Por isso, sempre o mantenha atualizado, com a grafia correta e com uma estrutura fácil de entender, além de atrativa mas sem exagerar. 

Se você quer buscar algo no ramo de tecnologia, por exemplo, não adianta fazer currículo bonitos visualmente e cheios de coisas, o ideal é ser objetivo e detalhar o básico de suas experiências e qualificações. 

👉 Assim, quando colocar suas informações priorize o que for relevante. Pergunte-se: o que você tem de diferencial? Qual a diferença que você fez nas empresas que trabalhou?

Tenha uma versão digital e física sempre. E cadastre-se em sites de vagas ou redes sociais profissionais, como o LinkedIn. Este último tem sido um dos principais canais de busca de empregos e contato com novas oportunidades.

Aposte no marketing pessoal

Se eu fosse te perguntar agora, quais são as suas qualidades e pontos a serem melhorados? 

Essa resposta será essencial para você investir em melhorias e também para especificar o que tem de melhor para fazer uma ‘propaganda’ de si mesmo. 📢

Essa habilidade de se vender, fazer o seu próprio marketing, é muito importante na hora de se candidatar, seja numa entrevista ou mesmo em publicações do LinkedIn, algo muito comum atualmente. 

Afinal, as empresas priorizam aqueles profissionais que são mais confiantes, com iniciativa e inteligência emocional.💡

Faça networking

Hoje a maioria das ofertas de emprego priorizam a indicação. Até porque nada se compara com a indicação de um conhecido, certo? Se uma pessoa fala bem de você, a chance dela realmente ser a ideal para vaga é muito melhor, além de evitar possíveis mentiras ou fraudes.

Por isso, saiba como fazer o networking, se relacione com as pessoas da área que você busca, crie uma rede de contatos, conheça pessoas. O LinkedIn também é uma boa ferramenta para isso.

Defina um plano de carreira

É sempre importante você ter bem definido seus objetivos de carreira e as metas que planeja alcançar. 🎯

Você pode se perguntar, por exemplo:

  • Qual área quero seguir?
  • Qual a função ideal, a dos meus sonhos?
  • O que eu preciso fazer para chegar até lá?
  • Em quanto tempo quero fazer isso?

Isso tudo vai lhe ajudar a traçar um plano para a recolocação e a tão sonhada estabilidade profissional.

Estude muito

Provavelmente é a dica mais importante de todas. Estude e aprimore seus conhecimentos o tempo todo. 

O mercado é competitivo e existem profissionais dos mais diversos níveis de experiência. Para você se destacar você precisa ter habilidades também. 

Por isso, fique atento às atualizações do mercado, ferramentas que auxiliam o trabalho que está buscando, faça cursos, especializações, leia livros, assista à palestras. 

Tudo que seja essencial para se tornar um profissional mais renomado e com conhecimento. Se você gosta da área da tecnologia, por exemplo, existem uma infinidade de funções, técnicas e programas que vão lhe ajudar na sua carreira e a encontrar o emprego dos sonhos

👉 Uma dica é você separar as vagas que mais te interessam e quais são os requisitos que ela exige. Assim, você busca o conhecimento e a prática nessas funções específicas. 

Dicas para se dar bem numa entrevista profissional

Vale ressaltar a necessidade de saber como se comportar em uma entrevista. Se você busca a recolocação profissional, precisa mostrar ao recrutador os motivos para ele te escolher. 

Qual o seu diferencial? Como você contribui para empresa? Isso está alinhado com o aspecto de ter competências e qualificações, junto com a prática do marketing pessoas, saber se vender. 

Assim, confira 4 boas práticas a se fazer em uma entrevista: 👇

  1. Sempre estude sobre a empresa que está concorrendo a vaga;
  2. Pense sobre a sua carreira antes da entrevista. Quais seus objetivos, sonhos, o que tem feito nos últimos meses e anos para isso;
  3. Teste a plataforma da entrevista, sua internet (caso seja online) e simule a conversa, respondendo as perguntas mais padrão deles perguntarem;
  4. Tenha cuidado com o que fala para não ser interpretado negativamente;
  5. Seja simpático e demonstre consistência.

Comece agora mesmo a sua recolocação!

A recolocação profissional tem sido muito mais buscada hoje que no passado, devido às facilidades de busca de empregos e as dificuldades do país em crescer sua economia. 

É muita gente concorrendo para uma mesma oportunidade e, por isso, apenas aqueles com os diferenciais necessários vão se destacar. 

Por isso, siga as dicas comentadas neste artigo e sempre se promova ao máximo para a sua rede de contatos. Mas não deixe de ter seus objetivos e metas bem claros, se não nada vai funcionar como deveria. 

Feito isso tudo, só depende de você fazer acontecer esse grande sonho de conquistar uma estabilidade profissional e crescimento de carreira. ❤

👉 Se você é do time de tecnologia e quer começar a colocar a sua recolocação profissional em prática, aproveite para conhecer os cursos, especializações e Bootcamps aqui da Faculdade XP

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Lucro Por Ação (LPA): o que é e como analisar esse indicador

Se você é do time que busca informações e se atualiza sobre o mercado de investimentos e ações, sabe que existem alguns indicadores que são necessários ficar de olho para conquistar as melhores ações na hora de investir. Um deles é o Lucro por Ação (LPA), pois sem ele nenhum investidor ou gestor de empresa conseguiria crescer no neste mercado. 📈

Essa métrica é utilizada em análises fundamentalistas e tornam-se essenciais para gerar mais lucros através da bolsa de valores. 💰

No entanto, quando não bem observada pode gerar mais confusão ou prejuízos aos investidores. 

Entenda neste artigo os principais detalhes do LPA e como interpretá-lo ao seu favor. Confira! 👇

O que é LPA (Lucro Por Ação)?

Ele é um indicador que significa a divisão de lucro líquido de uma empresa pelo número de ações que ela possui. 🎯

Imagina a situação em que uma empresa possui um lucro mensal de uma quantia específica ao mesmo tempo que recebe um valor pelas ações de investidores. O LPA é o resultado dessas combinações. 

É um tipo de parâmetro muito utilizado por empresas mais modernas, como as startups. Portanto, ele se torna um fator importante no mercado de capitais para entender se a empresa em questão é lucrativa ou não. 

Para que serve?

Conforme já dito, o LPA é uma espécie de dado que mostra o quanto determinada ação pagou em juros aos acionistas daquela empresa em determinado período

Vale ressaltar que quem monta uma carteira de investimentos sempre tem o desafio de escolher quais os títulos de ações representam melhores rentabilidades. Para isso, é importante analisar alguns pontos, dependendo do tipo de investimento e renda que você escolher. 😉

Assim, quando falamos de ações na bolsa de valores, é necessário saber o que a empresa que chama atenção demonstra de resultados. 

O LPA é útil para essa análise. Lembrando que a partir do momento que esse número se tornar negativo, essa empresa não vale a pena investir por hora, já que estará operando com margens mais baixas, o que pode acumular prejuízos ao mercado e a sua carteira de investimentos.

Como analisar o indicador LPA?

números em ações
LPA na Bolsa de Valores, um indicador que precisa ser analisado. Fonte: Getty Images.

É importante sempre frisar a necessidade do investidor não fazer uma comparação fria demais ou superficial entre as empresas que desejam investir, ainda mais se são de setores muito distintos. 

Por isso que o LPA é tão relevante, pois ele permite que nada seja avaliado de maneira isolada, além de contribuir para a melhor escolha de acordo com seus objetivos e renda.

Assim, para sua análise você deve colocar o Lucro Por Ação (LPA) no contexto da empresa, do setor e avaliá-lo em conjunto com outros múltiplos e indicadores. Ele sozinho também não terá o resultado esperado.

👉 Outros indicadores úteis são:

  • Payout: que mostra o percentual do lucro distribuído pela empresa aos seus investidores em determinado período;
  • Dividend Yield: é o que representa a relação entre o valor de determinada ação e o valor dos dividendos pagos pela empresa aos seus acionistas em determinado período;
  • P/L: focado no investidor, ele mostra quanto tempo ele levaria para recuperar o valor investido em uma empresa com base nos seus dividendos.

Vale destacar que sua análise ocorre através do histórico da empresa para não haver nenhuma distorção ou alterações de lucros e volumes de ações.

Como calcular Lucro por Ação?

Para se ter um número de LPA, é preciso dividir o lucro líquido do exercício pelo total de ações que a companhia possui em circulação.

Sendo que o lucro líquido representa a última linha do Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) de uma empresa, e o número de ações em circulação pode ser obtido através da pesquisa de histórico da empresa. 

A fórmula é a seguinte: LPA = Lucro líquido / n° de ações em circulação

Um exemplo: Imagine que uma empresa “X” possui um lucro operacional de R$400 mil e tem 320 mil ações emitidas no mesmo período. Aplicando esses dados na fórmula do índice, temos: 400.000 / 320.000 = R$1,25 por ação. Um número ideal para LPA e que já serve de parâmetro positivo a se investir.

Como utilizar o Lucro por Ação (LPA) em uma análise?

É importante que os investidores sempre busquem ativos que tenham o LPA com menor volatilidade e que indique um padrão de consistência.

Assim, para sua análise é importante se basear no cálculo já demonstrado e a partir daí tirar suas próprias conclusões. Sendo que um número base de recomendação para interpretar se o ativo que escolheu é bom ou não é um LPA de 1,25.

Logo, você terá uma melhor comprovação se aquela empresa é a ideal ou não. Por mais que uma companhia seja mais eficiente usando seu capital para gerar renda futura com regularidade e com qualidade na gestão de seus ativos, examine e investigue sempre a fundo. Com o máximo de preceitos que conseguir. 😉

Conclusão

Portanto, o Lucro Por Ação (LPA) é um importante indicador do mercado de ações tanto para investidores quanto para os gestores das empresas, pois ele representa se aquela empresa é a ideal ou não para ser um ativo em ações.

Dentro dessa métrica financeira, existem alguns pontos de relevância na hora de se investigar, sem esquecer da necessidade de sempre analisá-la em conjunto com outros fatores.

Sabendo de tudo isso, investir nas melhores ações só vai depender de você. Se busca se aprofundar sobre o assunto e ter lucratividade nas suas escolhas, confira o curso de CriptoInvestidor que a Faculdade XP oferece. 🚀

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Como calcular dividendos? Aprenda já!

Como calcular dividendos é uma das primeiras perguntas de pessoas que estão buscando investir em ações. E faz sentido que um questionamento desse porte surja visto que, várias empresas são responsáveis por pagar 25% do lucro como dividendo obrigatório. 

Sendo assim, saber calcular dividendos se torna imprescindível já que você, investidor, tem a oportunidade de lucrar com a empresa ou, quem sabe, vender uma ação que valorizou por um valor maior do que aquele que você adquiriu.

Quando falamos em investimentos em ações, estamos falando de retorno ao longo prazo. 

Se você é aquele indivíduo que deseja investir na própria aposentadoria ou, quem sabe, viver de renda até lá, as ações podem ser uma ótima alternativa para você. 

Mas, primeiro, você precisa conhecer mais sobre como calcular os dividendos advindos dessas ações para escolher quais serão as melhores para a sua carteira de investimentos. Vamos aprender?

O que são os dividendos?

Os dividendos são benefícios traduzidos em quantias pagas a determinadas pessoas que investiram numa sociedade. 

Se falamos de Sociedade de Responsabilidade Limitada (SARL), essa pessoa é um sócio, enquanto na Sociedade Anônima (SA), são acionistas. 

Essa quantia dividida entre sócios e acionistas pode ser deduzida do lucro da empresa, qualquer um que seja transportado ou de reservas distribuíveis que o negócio tenha.

O valor é variável de acionista para acionista, já que depende de quantas ações cada um deles investiu.

Como calcular dividendos?

Em suma, o cálculo feito para determinar o dividendo das ações que pertence a um acionista é simples: multiplica-se o dividendo pago como ação (DPA ou DPS) pela quantidade de ações possuídas! 

Para determinar quanto os dividendos estão rendendo, ou seja, o percentual do investimento que foi feito na forma de dividendos, é só dividir o DPA pelo preço de cada ação e voilà, está pronto!

O que deve considerar para calcular dividendos?

Alguns métodos do mercado são considerados para calcular dividendos. São eles: 

  1. Determine quantas ações você tem: a sua corretora ou agência pode ter essas informações e os extratos que você, investidor, recebe das empresas regularmente também podem ajudar; 
  2. O valor dos dividendos pagos por ação: conhecido por DPA, esse valor representa a quantidade de dividendos que cada investidor recebe pela parte da empresa que detém;

Depois que você tem esses dois pontos, o cálculo fica mais simples de ser feito. Vamos entender como fazer isso na prática? 

Cálculo de dividendos de ações.
Todo investidor deve aprender como calcular dividendos.

Existe fórmula para calcular dividendos?

A fórmula geral para compreender o valor do dividendo que pertence a um acionista é a que já citamos acima: a multiplicação do dividendo pago como ação (DPA ou DPS) pela quantidade de ações possuídas! 

Mas, se você quer saber o valor do DPA, a fórmula é: DPA = D – Du / A. 

Nesse caso, D é o dinheiro pago como dividendos regulares, Du os dividendos especiais com periodicidade única e o A, por sua vez, é o total de ações que os investidores possuem da empresa.

Após ter esses dados, se você quer compreender qual será a quantia aproximada de dividendos futuros, use a fórmula: D = DPA x A. 

Sendo assim, D são os dividendos e A a quantidade de ações possuídas. 

Veja um exemplo desse tópico para ficar mais claro: 

Você possui 2.000 ações de uma empresa que pagou R$ 0,25 por ações em dividendos no ano passado. Usando a fórmula, temos: D = 0,25 x 2000 = R$ 500. Ou seja, caso a empresa pague o mesmo valor de dividendos esse ano, você poderá receber aproximadamente R$ 500. 

Exemplo prático

É bem simples: supomos que você investe na Faculdade XP, nós pagamos R$ 5 de dividendo anual e você tem 1.000 ações. Logo o cálculo é: número de ações multiplicado pelo valor da ação que neste caso, 1000 x R$ 5. 

Portanto, o resultado é R$ 5 mil dividendos totais.

<Aprenda também: Como começar a investir em ações com pouco dinheiro/>

Ferramentas para calcular dividendos

Calculadoras simplificam muito o processo! Tanto as mais simples, como conhecemos e lidamos no nosso dia a dia, quando as calculadoras que podem ser conhecidas como simuladores, algumas presentes gratuitamente na internet.

Vale a pena usar simuladores para calcular dividendos?

Com a tecnologia, felizmente o investidor tem, à disposição, acesso a ferramentas modernas que ajudam no cálculo de dividendos. 

O simulador de dividendos, basicamente, coloca em prática, de maneira mais fácil e simples, os cálculos que fizemos acima. Eles servem, principalmente, para quem está começando a investir e ainda não pegou o jeito da coisa.

Mas também ajudam muito os profissionais que já tem um grande portfólio de investimentos de ações e precisam calcular os dividendos de cada empresa nas quais investe. 

Portanto, observe se você se enquadra em algum dos dois casos, vale a pena usar o simulador de dividendos!

Por que é importante aprender como calcular dividendos?

Se você busca ser um investidor de longo prazo, que deseja investir em uma empresa por um tempo maior e, quem sabe, viver dos dividendos que recebe no futuro, saber calcular dividendos é imprescindível. 

Além disso, é importante ressaltar que os dividendos são entregues de acordo com o número de ações que um acionista tem, ou seja, quanto mais ações, mais dinheiro. 

Pensando assim, e pensando em alcançar mais dividendos lucrativos, aprender a calculá-los te ajudará a investir de forma mais inteligente em empresas mais vantajosas, te preparando para um futuro cheio de dividendos relevantes.

Ei, não vá embora! Nós temos uma dica importante para você: a Multi+. A plataforma da Faculdade XP que te prepara para o futuro como nenhuma outra. Nela, você tem acesso a diversos cursos na área de Investimentos, Educação Financeira e Trading. Aprenda com quem realmente lidera entende do assunto e lidera esse mercado no Brasil.

Despesas fixas e variáveis: confira dicas para ter um bom controle

Independente da função ou trabalho que você atue, é normal ter preocupação com as despesas fixas e variáveis mensais. São tantas obrigações e outras atividades cotidianas e de lazer que fazemos todos os dias, que com um mau planejamento você pode acabar ficando com dívidas ou saindo no prejuízo ao final do mês. 😅

Ter um controle sobre a vida financeira é o primeiro passo para aqueles que buscam crescimento de carreira e pessoal, além de estabilidade. 🎯

Nesse sentido, um dos aspectos essenciais para isso ocorrer é saber separar bem as despesas fixas e as variáveis, elencando cada uma e identificando se uma determinada coisa que você precisa é relevante agora ou não. 

Para isso, é importante entender o conceito antes de colocar em prática essa educação financeira. Neste artigo você vai encontrar mais detalhes sobre o assunto e algumas dicas para controlar seu dinheiro constantemente. Confira! 👇

Diferenças entre despesas fixas e variáveis

Ter gastos é normal para qualquer pessoa. A grande questão é saber controlá-las de forma que atrapalhe seu cotidiano ou cause o surgimento de dívidas. 

E quando se fala de dinheiro, custos e gastos, os conceitos de despesas fixas e variáveis são importantes de se diferenciar para que, na hora de excluir alguma atividade ou assumir um novo compromisso, você saiba o que é mais importante. 😉

👉 Mas quais as características de cada uma?

Despesas fixas

É tudo que está relacionado às necessidades cotidianas de pagamento. Ou seja, é aquilo que você paga mensalmente e não possui variação de preço, ou se tiver é o mínimo possível.

Logo, são despesas que se repetem sempre, mas são previsíveis. Aquelas que todo mês tem um boleto para pagar.

Despesas variáveis

São aquelas que variam de acordo com seus hábitos de consumo e a frequência com o que você consome. Ou seja, atividades não obrigatórias ou aquelas que mudam de valor conforme o aumento ou diminuição de consumo.

Exemplos de despesas fixas e variáveis

Conforme visto, existem diferenças entre os dois modelos de gastos. No entanto, para melhor explicação, confira alguns exemplos. 

👉 As despesas fixas, que possuem um valor determinado sempre, são:

  • Aluguéis e mensalidades de condomínio;
  • Planos de assinatura de TV, streaming, internet e celular;
  • Planos de saúde e planos odontológico (eles só variam de ano em ano ou quando muda a idade, então é considerado fixo porque mensalmente é um mesmo valor);
  • Prestações de empréstimos e financiamentos;
  • Seguros de imóvel, veículo e celular;
  • Impostos fixos, como MEI e IPTU;
  • Mensalidade da faculdade, academia, curso, etc.

👉 Já as variáveis, são as que o valor sempre muda, de mês a mês:

  • Alimentação, como supermercados, feiras, delivery e outros casos para comer;
  • Meio de transporte, seja ônibus ou colocar gasolina no carro;
  • Consumo de água e luz;
  • Estacionamento;
  • Farmácia e cuidados pessoais, como produtos de higiene e ligados ao bem-estar);
  • Produtos de limpeza;
  • Utilidades domésticas;
  • Produtos para pet em geral;
  • Passeios e viagens;
  • Atividades de lazer em geral, como idas a restaurantes e bares, cinema, teatro, museu;
  • Vestuário em geral;
  • Objetos e móveis de decoração de casa;
  • Presentes.

Importância do controle do orçamento pessoal

Não é novidade que um controle de gastos contribui para projeções de futuro e realização de desejos ou necessidades que você tenha. 

Se você quer fazer uma grande viagem, uma festa de aniversário ou mesmo investir em ações ou um imóvel, você precisa ter controle dos seus gastos, se não o dinheiro não dá conta.

Além disso, manter um orçamento equilibrado contribui para fugir de dívidas, estresses e conseguir atingir seus objetivos.

Você sabia que 8 em cada 10 brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas? É o que diz uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). 😨

Logo, é importante separar as despesas fixas das variáveis quando você faz um planejamento financeiro pessoal visando se organizar, poupar e investir. 

Afinal, uma parte de seus gastos será totalmente previsível, enquanto a outra deverá ser calculada com base em estimativas e seus costumes do cotidiano.

Assim, ter esse controle de orçamento financeiro pessoal ajuda a:

  • Criar novos objetivos;
  • Ter sonhos no futuro;
  • Ter mais segurança em qualquer tomada de decisão;
  • Ter qualidade de vida.

Dicas para controlar as despesas fixas e variáveis

Boleto de gastos
Como poupar dinheiro para pagar despesas fixas e variáveis. Fonte: Getty Images.

Sabendo do conceito, agora é o momento de colocar em prática o controle financeiro sobre as despesas fixas e variáveis.

Para isso, algumas podem lhe ajudar:

Organize-se em uma planilha de despesas fixas e variáveis

Contar com uma planilha financeira ou qualquer outro programa ou documento que auxilie nessa identificação é a etapa mais importante.

Assim, você deve anotar em um local todas as despesas fixas e todas as variáveis que têm nos últimos 3 meses, e vá separando conforme prioridades e necessidades. 

Ao final, some todo esse valor de gasto para entender se é preciso cortar alguma coisa.

Analise o impacto das despesas

Para entender esse impacto na sua vida, faça uma média de tudo que é gasto, some os valores e elenque cada situação. 

Com essa informação você consegue analisar se esse valor é compatível com a sua renda mensal, ou seja, se você precisa gastar menos do que ganha.

Reduza gastos

Sabendo de cada despesa sua, você precisa criar estratégias para reduzir esses gastos desnecessários. 

Na maioria das vezes é mais fácil economizar e cortar as despesas variáveis, como consumo de água e luz, mas às vezes alguma fixa também pode ser abatida. 

Defina um valor para despesas variáveis

É importante definir um valor limite para suas despesas. Assim fica mais fácil de se controlar financeiramente.

Alguns métodos podem ajudar, como é 50-30-20, onde você distribui os gastos em:

  • 50% da renda para gastos essenciais (moradia, contas de consumo, alimentação, etc.);
  • 30% da renda para despesas com estilo de vida (lazer, moda, cultura, viagens, etc.);
  • 20% da renda para prioridades financeiras (dívidas, poupança e investimentos).

Acompanhe sua vida financeira de perto

Por fim, é fundamental acompanhar de perto todas as despesas fixas e variáveis mês a mês. Assim, você não deixa nada passar ou ser pego de surpresa por algum gasto extraordinário.

Afinal, como aprender mais sobre educação financeira?

Portanto, ter um controle sobre sua vida financeira para almejar novos projetos futuros e uma estabilidade na vida, é importante sempre ficar atento aos seus gastos mensais. 

Entendendo sobre as despesas fixas e variáveis, além de conhecer exemplos de cada uma, fica mais fácil de gerir melhor sua renda mensal e fazer novas previsões, reservas e destinos para seu dinheiro. 🚀

Se você realmente tem vontade de saber mais sobre educação financeira, estudar finanças só vai agregar valor na sua vida pessoal e profissional. 

Uma dica é começar pelo básico, conforme o mostrado no artigo e depois fazer algum curso que aprimore seu conhecimento. 😉

👉 Aqui na Faculdade XP temos um curso sobre O Poder do Autoconhecimento Financeiro. Saiba mais como ele pode ser importante para sua vida pessoal e profissional, em busca da independência financeira.

Dólar ou Euro: em qual das duas moedas é mais vantajoso investir?

Boatos que se Hamlet fosse escrito em 2022, no mundo dos investimentos, a famosa frase “ser ou não ser, eis a questão” seria, na realidade, “dólar ou euro, eis a questão”.

O dólar e o euro, principalmente o dólar, impactam diretamente na nossa economia. Logo, o sobe e desce dos mesmos pode não nos ajudar logo de cara. 

Por exemplo, o trigo, é importado e é utilizado na fabricação de pães e derivados e é cotado em dólar. Isso quer dizer que, se o dólar sobe, o preço do pão também subirá. 

Muitos investidores escolhem o investimento em moedas estrangeiras, com foco no dólar e no euro, o que pode ser uma alternativa a mais quando o assunto é diversificação de carteira e proteção de patrimônio.

No entanto, para aqueles que pensam que é “só” comprar as moedas que tudo está feito, não é bem assim: antes de tudo, é preciso analisar o cenário econômico, as características e como se expor a cada uma das moedas já que elas, definitivamente, não são semelhantes. 

Vamos aprender e descobrir quem vence a batalha dólar ou euro? 

Siga a leitura!

Dólar ou Euro, conheça as moedas

Antes de tudo, você precisa conhecer as duas moedas. Mas conhecer de forma aprofundada, não de maneira vaga.

Vamos lá? 

Dólar

Em 2022, o dólar norte-americano completou 230 anos. Antes de 1972 havia uma diversidade de moedas que circulavam nos Estados Unidos da América.

Com o Coinage Act, o congresso estabeleceu, no dia 2 de abril do mesmo ano, que o dólar passaria a ser, a partir daquele momento, a unidade monetária do país.

O presidente George Washington foi o responsável por assinar a lei e, tempos depois, acabou se tornando o rosto da nota de um dólar e das moedas de 25 centavos. Marcou a história, literalmente!

Uma curiosidade sobre o dólar é que o lema “in God we trust” ou, em português, “nós confiamos em Deus” está presente em todas as moedas e notas emitidas pelo Tesouro norte-americano. 

E tem um contexto histórico para isso: conhecido desde o século XVI, o lema tornou-se ainda mais popular e ligado ao dólar em 1864, no meio da Guerra Civil Americana.

As lideranças religiosas da época sugeriram essa frase para a União, para demonstrar que Deus estava ao lado do povo. 

Quando o assunto é o cenário atual do dólar, a moeda americana tem se mostrado cada dia mais fortalecida. 

Isso acontece por causa da expectativa de que o banco central dos EUA, conhecido por Federal Reserve, aumente o ritmo de aumento de juros, já que a inflação tem crescido no país.

Notas de euro e dólar lado a lado
Dólar ou euro, ambas as moedas são muito fortes.

Euro

O Euro não é tão antigo como o dólar, definitivamente. Mas desde que foi criado, tem trilhado uma história relevante para a economia mundial. 

Com o Tratado de Roma sendo assinado e a criação da CEE, ou seja, a Comunidade Econômica Europeia, formada por Holanda, Luxemburgo, Bélgica, Itália, França e Alemanha, a história da moeda nasceu em 1957.

Tal tratado estabeleceu o Mercado Comum Europeu que, por sua vez, tinha como objetivo garantir o progresso econômico e estreitar relações entre países europeus. 

Ao longo das três décadas seguintes, novos países aderiram à CEE. São eles: 

  • Em 1973: Irlanda, Dinamarca e Reino Unido;
  • Em 1981: Grécia;
  • Em 1986: Portugal e Espanha;
  • Em 1995: Suécia, Áustria e Finlândia.

Depois da inserção de todos esses países, em maio de 1998 a União Europeia impôs a sua moeda comum: o Euro. 

A moeda europeia é, historicamente, mais valorizada. A última vez em que foi vista sendo negociada no mesmo patamar do dólar foi no meio de 2002, mais precisamente em julho.

Porém, essa valorização tem caído: em 2022 o euro teve uma queda acumulada que ultrapassa os 10% que tem relação com a preocupação de uma possível recessão na Europa, a moeda tem sido negociada proximamente do valor do dólar. 

Por que isso tem acontecido? 

Em suma, a desvalorização do euro é um reflexo da inflação, dos preços altos de energia e dos problemas com o fornecimento de gás natural da Rússia, país europeu que tem travado guerra contra a Ucrânia.

Enquanto os EUA vive um aperto monetário, a zona do euro não tem conseguido acompanhar o ritmo e, com isso, a moeda tem se desvalorizado.

Dólar ou Euro: qual é mais valorizado?

Historicamente falando, o euro. 

No entanto, conseguimos enxergar uma aversão ao risco no mercado financeiro de investir em euro, o que tem estimulado a compra de dólar, por ser considerada mais segura quando o assunto é fases adversas. 

Melhor investir em dólar ou euro?

Primeiro, você precisa entender o seu perfil de investidor e pensar no que você deseja para o seu futuro. 

Mas, a opinião dos especialistas, por sua vez, o dólar é melhor, uma vez que os EUA oferecem mais segurança para investir e, além disso, paga juros maiores.

Logo, a valorização do dólar ocorre não só em comparação ao euro, mas frente a todas as moedas.

O que considerar na hora de investir em dólar ou euro?

Os seguintes pontos: 

  • Entender qual o seu perfil de investidor: conservador, arrojado ou moderado?
  • Mapear quais são seus objetivos financeiros: quais metas você quer alcançar com os seus investimentos?
  • Estudar o mercado: estar sempre de olho no cenário e investir de forma inteligente.

Vantagens de desvantagens de investir em dólar ou euro

Vamos conhecer as partes boas e as não tão incríveis assim dos investimentos em dólar e em euro? 

Vantagens e desvantagens de investir em dólar

Vantagens: se mantém forte mesmo em momentos de crise e oscilação de mercado e econômica, ou seja, volatilidade, rendimento que pode ser maior com base nas cifras estadunidenses e um bom histórico de valorização. 

Desvantagens: incerteza na oscilação do câmbio estrangeiro e não traz tantas certezas quando comparado com investimentos em renda fixa, por exemplo.

Vantagens e desvantagens de investir em euro

Vantagens: mercados financeiros mais integrados, eficiência gerada com essa integração, alta influência na economia mundial, além de ser um sinal concreto da identidade da Europa. 

Desvantagens: com a possibilidade de uma recessão na Europa, junto a guerra entre Rússia e Ucrânia, a moeda vem sendo desvalorizada e comparada com o dólar pela primeira vez em 20 anos.

Quais as perspectivas futuras para o dólar e o euro?

Especialistas afirmam que é improvável uma brusca mudança de cenário quando o assunto é o curto prazo. É possível que os ativos ligados ao dólar tenham maiores chances de ter um desempenho melhor do que os ligados ao euro.

“Acredito que, no médio e longo prazo, o euro se recupere frente ao dólar, mas talvez não alcance o câmbio médio dos últimos 20 anos, de 1,25 sobre a moeda americana”.

Francisco Nobre, economista da XP.

Existe a possibilidade dos EUA entrarem em recessão também? Sim. A diferença é que seria por um curto espaço de tempo e com um PIB caindo pouco, diferentemente do que podemos ver na Europa. 

Quer aprender mais e ser um especialista quando o assunto for dólar ou euro? 

Então conheça o curso Especialista em Investimentos no Exterior da Faculdade XP e aprenda como investir bem fora junto com uma carteira de investimentos que rentabilizam em dólar!

Aprenda a diferença entre Assessor e Consultor de Investimentos

Dinheiro, aportes, negociações, transações são termos que fazem parte do mundo desses dois profissionais. Mas qual será a diferença entre assessor e consultor de investimentos no mercado financeiro? Vamos explicar.

O modelo de atuação e os serviços são distintos, isso porque enquanto o assessor tem vínculo com uma instituição financeira, o consultor não possui. Além disso, há variações em relação às qualificações e remunerações obtidas.

De qualquer forma, tem um deles por perto faz total diferença ao fazer investimentos se você não tiver domínio sobre o assunto.

Entenda mais sobre as profissões, atuação, qualificações e mais. Boa leitura!

O que é um assessor de investimentos?

O assessor de investimentos, também chamado de agente autônomo de investimentos (AAI), atua na prospecção de clientes e distribuição de produtos financeiros. Contudo, fique atento, a profissão não permite a recomendação de investimentos, somente prestar auxílio na escolha.

Como funciona o tal apoio? A orientação aos investidores sobre ativos de renda fixa e variável ocorre por meio de uma corretora, como a XP Investimentos.

Para ingressar na carreira, você deve obter aprovação no Exame de Qualificação da Associação Nacional das Corretoras de Valores (Ancord) e ter cadastro na CVM.

Tem um perfil comercial? Essa é a profissão para você.

<Recomendação de leitura: fatos sobre a assessoria de investimentos />

O que faz e onde atua o assessor de investimentos?

Geralmente, o assessor de investimento tem vínculo com uma corretora ou distribuidora de valores mobiliários. Logo, o profissional somente pode indicar produtos daquela instituição financeira de acordo com o perfil, rentabilidade e riscos do cliente.

A ocupação é regulamentada pela Instrução 497 da Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

Confira abaixo as funções conforme o dispositivo legal:

  • Prospecção e captação de clientes;
  • Recepção e registro de ordens e transmissão dessas ordens para os sistemas de negociação ou de registro cabíveis, na forma da regulamentação em vigor; e
  • Prestação de informações sobre os produtos oferecidos e sobre os serviços prestados pela instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários pela qual tenha sido contratado.

Quanto ganha um assessor de investimentos?

A remuneração do assessor de investimentos tem variações segundo as diretrizes estipuladas em contrato com o escritório. Mas, os valores ganhos são referentes às comissões sobre os produtos que o assessor oferta que podem ser ilimitados.

Quanto mais clientes, mais ganhos você terá! 💰

O que é um consultor de investimentos?

O consultor de investimento trabalha de forma independente, isso porque ele não tem vínculo algum com nenhuma empresa ou instituição.

Já nesse caso, o profissional pode fazer recomendações de produtos para os clientes realizarem investimentos, seja em renda fixa ou variável, de forma personalizada e individual, conforme expectativas alinhadas entre ambos.

A ocupação também é regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, inicialmente na Instrução 592, revogada pela Resolução n.º 19 de 2021.

Confira abaixo as atribuições conforme o dispositivo legal:

“A prestação dos serviços de orientação, recomendação e aconselhamento, de forma profissional, independente e individualizada, sobre investimentos no mercado de valores mobiliários, cuja adoção e implementação sejam exclusivas do cliente.”

Para adentrar na área, você deve ter registro na CVM e comprovar conhecimento através de alguma das certificações abaixo:

  • módulo CGA do programa de Certificação de Gestores da ANBIMA;
  • certificação de especialista em investimentos ANBIMA – CEA;
  • certificação nacional do profissional de investimento da APIMEC – CNPI;
  • level III do programa de certificação chartered financial analyst – CFA;
  • exam 1 e exam 2 do final level do programa de certificação internacional para profissionais de investimentos, organizado por quaisquer dos membros da ACIIA – Association of Certified International Investment Analysts;
  • Certified financial planner – CFP.

O que faz e onde atua o consultor de investimentos?

Tecnicamente, o profissional faz aconselhamento, indicações, recomendações e suporte às carteiras de investidores dos melhores produtos disponíveis na atualidade.

Quanto ganha um consultor de investimentos?

Como o consultor financeiro não possui ligação direta com alguma corretora ou instituição financeira, diferentemente do assessor, ele não recebe valores comissionados. 😕

A remuneração é obtida quando os clientes o pagam. A cobrança é estipulada conforme acordo contratual entre as partes envolvidas. Os valores podem ser sobre:

  • Desempenho da carteira do investidor;
  • Porcentagem anual sobre o patrimônio;
  • Valor fixado mensal;
  • Pelos encontros individuais e enfim.

Quais são as diferenças entre consultor e assessor de investimentos?

Embora, ambos dominem o mercado financeiro, eles possuem fluxos diferentes. Conheça abaixo algumas diferenças entre consultor CVM e assessor de investimentos na tabela:

ASSESSORCONSULTOR
Faz captação de clientesRealiza recomendações e aconselhamento
É remunerado pela corretora ou distribuidoraÉ remunerado pelo cliente
Distribuição? SempreDistribuição? Nunca
Tem vínculo com alguma instituição financeiraNão tem vínculo com alguma instituição financeira

Conseguiu entender melhor? Bem fácil!

É melhor ser um consultor ou um assessor de investimentos?

Dos dois lados há as vantagens e desvantagens. Logo, a escolha por uma ou outra ocupação depende muito do seu entendimento sobre o mercado financeiro e perfil de trabalho.

O espaço para assessor de investimento é bem mais amplo do que para consultores, por exemplo. Além disso, é uma profissão mais desenvolvida e com número crescente de escritórios para credenciação por todo o Brasil. Também há o suporte diferenciado em relação aos produtos.

Já para consultores, não há um suporte por uma corretora. Também, o profissional deve ser multitarefa, atuando na prospecção e acompanhamento de todas as carteiras dos clientes que possui.

Entende que ser um assessor de investimentos é muito mais vantajoso para você?


Que tal se especializar com a melhor preparação?

Se você está pronto para transformar sua carreira e se juntar à elite da Assessoria de Investimentos do Brasil e fazer parte da rede de escritórios da XP — eleita por seis anos consecutivos como a melhor Assessoria do país — a hora é agora!

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Kubernetes: o que é, para que serve e quais as vantagens?

Quanto mais o mundo avança na área de tecnologia, mais soluções aparecem para o desenvolvimento de projetos dentro das empresas. E uma das principais ferramentas utilizadas atualmente tem feito com que profissionais de programação busquem informações a respeito. Estamos falando de Kubernetes: o que é esse recurso? 

Para ajudar você a entender um pouco mais sobre o tema, separamos neste artigo informações essenciais. Aqui vamos explicar o conceito dessa ferramenta, quando ela foi criada, como funciona, quais os principais componentes, vantagens, desvantagens e muito mais. Se é isso que você procura, então aproveite o texto e boa leitura!

O que é Kubernetes?

Criada para automatizar a implantação de aplicações, a ferramenta Kubernetes — também conhecida como K8s — é um projeto de código aberto. Sua principal utilização é para fazer o orquestramento de containers, o que ajuda a dimensionar e a fazer a gestão de aplicativos. Tudo isso para que o time de desenvolvimento tenha mais eficiência nos projetos. 

A grande sacada dessa tecnologia é que o programador consegue fazer o transporte de aplicativos em partes separadas, ou seja, em contêineres. Isso facilita o acesso a cada um deles, não importa onde esteja o desenvolvedor. O resultado disso é que o trabalho fica menos complexo, sem muita dor de cabeça para o profissional.

Entenda o que é tecnologia dos containers

Para entender essa tecnologia, precisamos fazer uma relação direta com os containers tradicionais utilizados nos milhares de portos ao redor do mundo. Nesses locais, tais objetos servem para agrupar cargas em um único lugar, de forma que, ao serem empilhados, ocupam menos espaço na hora do transporte. Ou seja: ficam mais organizados. 

Quando falamos de Kubernetes a lógica é praticamente a mesma. A infraestrutura das aplicações possui diversos fragmentos, como: recursos, códigos, biblioteca, entre outros. Quando nos referimos a containers, isso quer dizer que cada um desses fragmentos possui uma “caixinha” separada dentro do código. 

Isso é uma grande mão na roda, pois sempre que o programador quiser alterar um ponto específico da estrutura, ele pode fazer de maneira isolada ao acessar o container desejado. 

Quando o Kubernetes foi criado?

A primeira versão do Kubernetes foi lançada em julho de 2015. Entretanto, ela foi idealizada um ano antes, em 2014, por Joe Beda, Brendan Burns e Craig McLuckie. Porém, o projeto só ganhou corpo quando os três se juntaram a dois engenheiros do Google: Brian Grant e Tim Hockin.

Essa proximidade com a gigante de buscas fez com que o design original do programa fosse bem semelhante com o sistema Borg, um gerenciador de cluster muito utilizado dentro do Google na época. 

Para que serve Kubernetes?

Como dissemos, a ferramenta Kubernetes serve para que o programador consiga acessar informações, dentro da infraestrutura de uma aplicação, sem precisar mexer em tudo. Muitas vezes, com tecnologias mais antigas, sempre que o programador precisasse alterar alguma coisa no código, era extremamente complexo. Isso acontecia, principalmente, porque os projetos eram construídos em grandes blocos, dificultando o trabalho. 

Principais componentes do Kubernetes

O Kubernetes possui uma série de componentes e cada um deles tem a sua função específica. Todos eles, porém, estão relacionados diretamente com o gerenciamento de “clusters”. A seguir listamos alguns dos principais conceitos da ferramenta e qual o objetivo de cada um deles. Confira:

Kube-apiserver

Serve para configurar e validar os objetos de uma API, sejam eles serviços, controladores de replicação, pods, entre outros. Com o kube-apiserver é possível fazer o balanceamento de carga e de tráfego entre a escalabilidade das instâncias. 

Etcd

Funciona como um repositório de apoio para os dados que são compilados dos clusters. Um ponto importante é que se o cluster utiliza o etcd como armazenamento de apoio, é essencial que se faça um plano de backup para garantia dos dados.  

Kube-scheduler 

Serve para observar os pods que foram criados recentemente, mas que não possuem nó atribuído. Ele consegue selecionar esse nó para fazer a execução. Para as decisões de agendamento, alguns fatores são levados em consideração, como: localidade de dados, requisitos de recursos coletivos e individuais, especificações de afinidade, prazos, etc.  

Kube-controller-manager 

Esse componente executa os principais processos do controlador. Entretanto, apesar de estarem em processos separados e com o intuito de diminuir a complexidade, todos se juntam em somente um único binário. Entre os tipos de controladores, podemos citar o controlador de nó, de job, de endpoints, de token, entre outros.  

Cloud-controller-manager
Aqui estamos falando de um componente que adiciona a própria lógica de controle da nuvem. Com ele é possível vincular o cluster na API do provedor da nuvem. Os únicos controladores executados neste componente são específicos do provedor na nuvem. Em termos de escalabilidade, você pode fazer horizontalmente como forma de otimizar o desempenho e ajudar na tolerância a falhas. 

Como funciona o Kubernetes?

Conforme mostramos antes, o Kubernetes funciona por meio da lógica de containers. A ideia é fazer o agrupamento de objetos, de forma que um código inteiro, por exemplo, caiba dentro desse container. Com isso, o programador consegue trabalhar de forma mais simplificada. Em outras palavras, o código utilizado fica mais organizado, evitando, assim, que ele vire um grande monstro.

Por que usar Kubernetes?

Um dos principais motivos para usar a ferramenta Kubernetes é que o programador ganha, principalmente, em termos de produtividade. Isso porque, por exemplo, caso o profissional precise fazer alguma alteração no código, basta acessar o container específico. 

Outro motivo relevante diz respeito à escalabilidade. Podemos dizer que a ferramenta possibilita adicionar ou excluir algum recurso de maneira muito mais fácil. 

Por fim, um motivo não menos importante diz respeito à consistência da ferramenta. Ao fazer um ajuste específico, você mantém todo o trabalho realizado sem comprometer tudo aquilo que já foi feito antes.

Vantagens e desvantagens para observar

Podemos citar vários pontos positivos na implementação de Kubernetes. O primeiro deles é com relação à modernidade que a ferramenta pode trazer para as empresas na sua implementação. Outro fator que podemos citar é o tipo de linguagem de programação, uma vez que não há especificidade para fazer a configuração de sistema. 

Além disso, e não menos importante, diz respeito à segurança. Os containers são protegidos por meio de imagens protegidas e que conservam as aplicações. 

Sobre as desvantagens, podemos citar as migrações, que são um pouco mais complexas, principalmente quando comparamos Kubernetes vs Docker. Além disso, a instalação possui um processo complexo, bem como a sua configuração inicial. Por fim, a implementação de um cluster manual também é complicada.

Como aprender a usar Kubernetes?

Se você quer aprender a usar Kubernetes, saiba que a melhor maneira para isso é colocando a mão na massa. O primeiro passo é usar e abusar de um laboratório para criar um cluster por meio do seu browser. Trata-se do Play With Kubernetes.  

Outra maneira é utilizar o Docker, reconhecidamente a plataforma para containers mais utilizada atualmente. Nele é possível fazer a criação de um cluster Kubernetes diretamente na sua máquina. 

Por fim, é possível aproveitar provedores que oferecem serviço de nuvem pública, como o Google Cloud Plataform, a AWS (da Amazon) e a AKS (da Microsoft). Com qualquer um desses você poderá aprender a utilizar Kubernetes na prática. 

Agora que você já sabe o que é Kubernetes, que tal melhorar ainda mais os seus conhecimentos sobre o mundo da programação? Aqui na Faculdade XP você encontra cursos específicos, como essa Especialização em Cloud Computing. Assine hoje mesmo o Multi+ e aproveite esse e outros cursos, por um valor único, na melhor plataforma de aprendizado de carreira do país. Saiba mais aqui

Instituição Financeira: o que é e qual sua importância?

Saber o que é uma instituição financeira, é extremamente relevante para aquelas pessoas que estão começando a dar os seus primeiros passos no mundo dos investimentos. 

O universo dos investimentos, das aplicações, das ações está ao alcance de mais pessoas. Muitas vezes, é preciso que haja uma intermediação entre o cliente, ou seja, você, com o mercado. Uma instituição financeira pode fazê-la, facilitando o seu processo. 

Por isso, é comum encontrarmos instituições que buscam chamar a atenção e brilhar os olhos dos clientes, com melhor rentabilidade e benefícios. 

No entanto, muitas pessoas acreditam que toda instituição financeira é um banco comercial, quando na realidade, não é bem assim. Um banco comercial é apenas um dos tipos de instituição financeira presente no mercado de investimentos. 

Hoje, nós iremos te apresentar mais sobre essas instituições, além de te mostrar os diversos tipos de instituições que existem aqui no Brasil, assim, você conseguirá compreender qual a melhor para o seu futuro como investidor. 

Vamos lá?  

O que é uma instituição financeira?

Uma instituição financeira é, em suma, uma intermediária. Ela é a responsável por mediar a compra e venda de valores mobiliários, além de captar recursos e conceder crédito para a sociedade. 

Prioritariamente, elas contribuem altamente com o desenvolvimento da economia do país ao captar recursos de agentes superavitários e, dessa forma, emprestá-los para agentes deficitários. 

Ainda com dúvidas?

Vamos para um exemplo: 

Imagine que um empresário deseja criar um grande centro cultural na sua cidade. Esse centro trará empregos para as mais diversas áreas profissionais: artística, de serviços gerais, arquitetura, engenharia e entre outras. 

Como o acesso a muitas das atrações do centro serão pagas e dentro dele terão lojas alimentícias e de artesanato, o progresso econômico da cidade será estimulado. 

No entanto, mesmo com tantas coisas boas, o investimento necessário para colocar o centro cultural em prática é muito alto e o empresário não tem todo o valor em mãos, por isso, ele entra em contato com uma instituição financeira.

Com a instituição, ele pode captar recursos, ou seja, o crédito para colocar seu projeto para rodar. Mas o que a instituição ganha com isso? Simples: receber os juros da dívida. 

O que caracteriza uma instituição financeira?

Ela faz o intermédio entre o cliente e o mercado financeiro, oferecendo os mais diversos serviços para ele.

Instituição financeira monetária e não-monetária

Talvez você ainda não saiba, mas as instituições financeiras são dividas entre instituições financeiras monetárias e não monetárias. 

Entenda as diferenças: 

  • Monetárias: podem captar depósitos ou substitutos próximos e têm capacidade para criar moeda quando utilizado parte dos depósitos captados na concessão de empréstimos; 
  • Não monetárias: não são autorizadas a captar depósitos e, assim, não podem criar moeda.

Qual a função da instituição financeira?

Seu foco principal é a captação de recursos advindos de depósitos, que tanto podem ser a vista ou a prazo, intermediando, também, a circulação de ativos financeiros entre tomadores de empréstimo e investidores.

Retirar dinheiro em uma instituição financeira
Cooperativas de crédito também são classificadas como instituição financeira.

Tipos de função da instituição financeira

Sim, uma instituição financeira não é igual a outra. 

Hoje, separamos cinco exemplos de tipos de instituições financeiras para você compreender bem o que são essas organizações. Vamos lá? 

1. Banco comercial

O tipo mais popular de instituição financeira, sem dúvida. Eles podem ser de dois tipos: privados ou públicos. 

Você provavelmente usa um deles para ter acesso a serviços bancários e fazer as suas transações financeiras no dia a dia. 

Bancos comerciais captam recursos por meio de depósitos, que podem ser, por sua vez, à vista ou a prazo.

2. Cooperativas de crédito

São associações autônomas que prestam serviços bancários aos seus cooperados, ou seja, você precisa ser um para ter acesso aos serviços de uma determinada cooperativa. 

De acordo com o Banco Central, uma cooperativa não visa lucros e os direitos e deveres são iguais para todos os associados, lembrando que a adesão é completamente voluntária, ou seja, livre. 

3. Gestora de recursos

Conhecidas, também, por asset managers, as gestoras de recursos oferecem investimentos inclusive para pessoas físicas. 

São supervisionadas pela CVM, que é a Comissão de Valores Imobiliários, e não pelo Banco Central do Brasil.

4. Caixa Econômica Federal

Sim, nós sabemos que você a conhece! 

A Caixa Econômica Federal tem suas semelhanças com os bancos comerciais, mas seu ponto de inflexão é buscar conceder empréstimos e/ou financiamentos para o bem estar social da população brasileira.

Além disso, ela é vinculada ao Governo Federal e é responsável por recolher e aplicar recursos do FGTS, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

5. Corretoras de valores

Elas vêm brilhando os olhos de muitos investidores por atenderem clientes com perfil mais conservador, ao mesmo tempo que atende clientes mais audaciosos, que buscam mais riscos e, automaticamente, mais lucros nos investimentos.

Algumas funções das corretoras de valores são: 

Como saber se a instituição financeira é autorizada pelo Banco Central?

Siga os seguintes passos para descobrir se certa instituição financeira é autorizada pelo BACEN: 

  • Passo 1: acesse o site do Banco Central;
  • Passo 2: escreva o nome da instituição financeira ou banco no campo “nome da instituição”; 
  • Passo 3: clique em “pesquisar”. 

Assim, obtenha a resposta que procura!

Instituição Financeira: exemplos no Brasil

Para clarificar, preparamos alguns exemplos de Instituições Financeiras no Brasil, além dos exemplos supracitados. São eles: 

  • Fundos de Investimento;
  • Corretoras de Câmbio;
  • Bancos Múltiplos;
  • Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • Agente Autônomo de Investimento (AAI);
  • Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
  • Sociedade de Crédito Imobiliário;
  • Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários.

Qual a importância das instituições financeiras na economia?

Em suma, as instituições financeiras contribuem de forma relevante ao Sistema Financeiro Nacional. 

Ele, por sua vez, influencia altamente no crescimento econômico em decorrência das ações que desempenha, como mobilização de recursos, administração do risco e alocação dos recursos, assim, o desenvolvimento da economia nacional caminha com a influência das instituições financeiras.  

Quer aprender mais sobre o mundo financeiro e investimentos? Vem para o lugar certo: a Multi +. Uma plataforma focada em te ensinar a alcançar mais conhecimento e liberdade. 

O que são eSports? Conheça as principais modalidades

Você sabe o que são eSports? Uma das principais tendências dos últimos anos, graças aos avanços tecnológicos que estamos vivenciando, os campeonatos de jogos eletrônicos vêm se destacando no ramo dos esportes e movimentando milhares de dólares em todo o mundo. 

Quantas vezes você tirou um tempo para jogar Call of Duty ou Mortal Kombat e desejou poder passar horas jogando e ainda ser recompensado em dinheiro por isso? Agora, com os eSports esses sonhos são possíveis para milhares de atletas!

Ficou curioso para saber como funcionam os eSports e se ainda dá tempo de transformar esse sonho em realidade? Continue a leitura e tire todas as dúvidas sobre o universo do eSports que é tendência mundial!

O que são eSports?

Os esportes eletrônicos, ou simplesmente eSports, são uma modalidade esportiva que se referem a competições organizadas de jogos eletrônicos. 🎮

Normalmente, essas competições são transmitidas online, através das plataformas de streaming, e alcançam milhares de telespectadores.  

Como surgiram os eSports?

Apesar dos eSports terem se tornado populares recentemente, os jogos eletrônicos não são. A primeira competição de jogos eletrônicos aconteceu em 1972, nos Estados Unidos, quando alunos da Universidade Stanford nos Estados Unidos se reuniram para jogar Spacewar valendo o prêmio de um ano de assinatura da revista Rolling Stone.

Todos os games podem ser considerados eSports?

É comum as pessoas considerarem qualquer jogo eletrônico um eSport, mas não é bem assim. Para se tornar um eSport o jogo precisa proporcionar algum tipo de competitividade entre os jogadores e se tornarem populares ao ponto de chamar a atenção das empresas organizadoras dos campeonatos e dos patrocinadores desses eventos.  

Quais as modalidades de eSports?

Existem diversas categorias de eSports que classificam os jogos de acordo com as suas principais características e os arquétipos dos jogadores para quem foi pensado. 

Abaixo, apresentamos as modalidades de eSports e os jogos mais populares de cada uma delas:    

Jogos de luta

Os fighting games são uma das modalidades populares de eSports. Em suma, são dois jogadores se enfrentando para ver quem consegue causar mais danos e acabar com a vida do adversário primeiro. Os principais jogos de luta são Street Fighter e Mortal Kombat.  

Jogos de esportes

Provavelmente, você já ouviu falar de FIFA ou Pro Evolution Soccer (PES), certo? Esses são os dois nomes mais conhecidos na modalidade de jogos de esportes. Basicamente, os jogos simulam uma partida do esporte, reproduzindo os mesmos times e o formato de transmissão da TV. Por isso, eles são jogos de fácil compreensão e alta popularidade, já que tem apego dos fãs dos esportes.   

Card Games

Os jogos de cartas são disputados entre dois jogadores que utilizam estratégias para montar o seu deck de cartas e vender o adversário. Os card games mais conhecidos são Hearthstone e GWENT.   

MOBA

Multiplayer Online Battle Arena (MOBA), ou Arena de Batalha Multiplayer Online em português, é a categoria mais conhecida na modalidade dos jogos de estratégia. Em resumo, no MOBA duas equipes, normalmente de cinco jogadores, competem em um campo de batalha para destruir a base adversária

Para isso, os times montam diversas estratégias, que envolvem desde a escolha dos personagens com habilidades distintas até as decisões tomadas na hora da partida.    

Dentro da modalidade MOBA os jogos mais conhecidos são Defense of the Ancients 2 (DOTA 2) e o League of Legends (LoL), que mobilizam torcidas e premiam as equipes ganhadoras com milhares de dólares. 

FPS

A modalidade mais tradicional do eSports, os First Person Shooters são jogos de tiro em primeira pessoa. Em síntese, o jogo é visto todo pela perspectiva do jogador que em posse de uma arma de fogo combate com outros jogadores para sobreviver. O principal jogo de FPS é o Counter-Strike: Global Offensive, que movimenta milhares de dólares em competições de alto nível, seguido pelo Call of Duty.  

Battle Royale

Assim como os jogos de tiro, o Battle Royale é uma modalidade de eSports caracterizada pela sobrevivência. Geralmente, a partida se inicia com dezenas de jogadores que têm como objetivo armar e lutar uns contra os outros para que vença o melhor. Ou seja, o último a ficar vivo. 

Os jogos mais populares nessa modalidade são Fortnite, Free Fire e Call of Duty: Warzone, lançado em 2020.  

RTS

O principal objetivo dos jogos RTS, sigla para Real Time Strategy (Estratégia em Tempo Real), é a conquista de território inimigo através do uso de estratégias de guerra. Para isso, você constrói exércitos, controla e trabalha na criação de defesas para fazer com que suas bases possam guerrear. 

Apesar de não ser um gênero tão popular, os jogos de RTS StarCraft: Brood War e Warcraft III têm uma base de jogadores fiéis.     

Os eSports são regulamentados?

O esporte eletrônico vem se destacando em todo mundo. Mas, apesar disso, o reconhecimento do eSports como uma modalidade esportiva ainda não é uma unanimidade

Entretanto, alguns países já reconhecem os eSports como uma modalidade esportiva e regulamentaram profissões relacionadas aos eSports. Por exemplo, a China e a Coreia do Sul.  

No Brasil, ainda não existe o reconhecimento dos eSports como uma modalidade esportiva. Entretanto, tramitam alguns projetos de lei que buscam regulamentar os esportes eletrônicos. É o caso da PL 383/2017 e da PL 7747/2017. 

Confederação Brasileira de eSports

Fundada em 2017, a Confederação Brasileira de eSports (CBeS) tem como missão apoiar, desenvolver e organizar os eSports no Brasil. Para isso, a CBeS atua como uma ponte entre atletas, ligas e patrocinadores com o objetivo de profissionalizar os eSports no Brasil.  

Como funcionam os torneios de eSports?

Os campeonatos de esportes eletrônicos funcionam de diversas formas, dependendo do jogo e do organizador do evento. Abaixo, falamos dos quatro formatos que existem atualmente:

  • Knock-out ou Torneio: utilizado quando há grande quantidade de competidores, no knock-out as equipes ou jogadores são divididos em chaves e a cada derrota alguns participantes são eliminados;
  • Round Robin ou Liga: é um campeonato de pontos corridos onde todas as equipes se enfrentam, acumulam pontos ao longo do campeonato, e as melhores são classificadas para as fases finais;
  • Escalada: formato utilizado nas fases finais do CBLoL, na escalada a equipe mais bem classificada vai direto para a final, enquanto as outras 4 melhores classificadas se enfrentam até que reste apenas uma delas para disputar a final;
  • Formato suíço: os atletas ou equipes são divididos em chaves e precisam jogar entre si para obter uma certa quantidade de vitórias e avançar na competição. Por exemplo, duas equipes se enfrentam em 3 partidas e a melhor avança. 
Final CBLoL 2017 de eSports em Minas Gerais | Foto: Riot Games
Final CBLoL 2017 em Minas Gerais | Foto: Riot Games

Equipes profissionais vs equipes amadoras

Como algumas modalidades de eSports são jogadas em equipes, grupos amadores e profissionais começaram a surgir.

As equipes profissionais são formadas por atletas titulares e reservas, que têm contrato assinado e seguem um cronograma de treinos, assim como atletas de outras modalidades esportivas. Além disso, as equipes profissionais contam com o apoio de analistas, coach e manager que dão todo o suporte psicológico e técnico aos atletas. 

Por outro lado, as equipes amadoras não têm o mesmo suporte das equipes profissionais. Por isso, muitas vezes as equipes só treinam nos dias próximos ao campeonato, já que os atletas possuem outras obrigações e mantém os eSports mais como hobbies.         

Qual o impacto financeiro dos eSports?

Os eSports movimentam o mercado financeiro de diversas formas. Em primeiro lugar, está o stream onde o jogador faz transmissões ao vivo, como é o caso do Gaules. O streamer interage com o público e pode ganhar dinheiro através da quantidade de inscritos no canal, por anúncios vinculados ou doação de telespectadores. 

Uma outra forma é com a venda de NFTs, os tokens não fungíveis que não podem ser substituídos. Muitos jogos NFT possuem itens e personagens raros que são conquistados à medida que você avança de nível nos jogos. Ao conquistá-los, você pode fazer a venda e ganhar dinheiro em forma de gamecoins, que são moedas digitais provenientes de jogos como o Bomb Crypto

Por fim, os campeonatos profissionais onde os atletas ganham uma quantidade expressiva de dinheiro. Só para ilustrar, no CBLoL há prêmios de até R$400 mil por split e 100 mil para o primeiro colocado, enquanto nos campeonatos mundiais de Dota 2, as premiações chegam até US$ 47 milhões.    

Por que os eSports estão conquistando o mercado de tecnologia?

De acordo com Pesquisa Game Brasil, 74,5% das pessoas têm o costume de jogar jogos eletrônicos, 39,6% joga todos os dias e 63,2% acompanha ou assiste eSports.

Além disso, com os avanços tecnológicos dos últimos anos, as pessoas têm mais autonomia para escolher suas formas de entretenimento e a relação com seus ídolos mudou. Agora, é possível dialogar e se manter mais próximo das pessoas que você admira. Como jogadores de eSports estão em contato com o seu público, isso os fortalece ainda mais.  

Diante dessas informações fica fácil de entender porque os eSports vêm se destacando tanto no mercado de tecnologia e chamando a atenção de diversas empresas, não é mesmo?!      

Como os desenvolvedores de games estão envolvidos no eSports?

O desenvolvedor de jogos é o profissional responsável por criar, projetar e executar os jogos. Normalmente, os desenvolvedores participam desde a concepção da ideia até o conceito artístico, mas a principal atuação é na fase de desenvolvimento e de testagem dos jogos. 

Considerações finais

Os eSports não são novidades. Há anos que eles existem, mas só se consolidaram no mercado recentemente.

De agora em diante, a tendência é que cresçam o número de eSports, a quantidade de campeonatos e espectadores, além da quantidade de oportunidades de trabalho para profissionais que atuam nos bastidores. Esse é um mercado que tem tudo para ser uma das principais fontes de renda no futuro! 

Se você quer aprender mais sobre o universo dos eSports e fazer disso uma profissão, participe do Dev Summit! O evento é online, totalmente gratuito e reúne os maiores nomes do desenvolvimento de software do Brasil. Não fique de fora!