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Saas: o que é Software as a Service?

A sigla, a princípio, pode causar estranheza. Mas é bem provável que você utilize algum tipo de SaaS mais de uma vez no seu dia a dia e nem se dê conta do que se trata.

Netflix, Spotify e LinkedIn são alguns dos exemplos mais comuns, assim como Microsoft Azure, Amazon Web Services (AWS) e Google Cloud Platform, provedores de serviços relacionados à computação em nuvem (cloud computing).

Se no passado era preciso gastar fortunas com a compra de softwares e licenças, hoje nunca foi tão fácil contratar serviços. Existem diversas empresas que fornecem as mais variadas aplicações de forma remota.

Mas, afinal, do que se trata o termo SaaS, quais as vantagens, desvantagens e como aplicar na minha empresa? Confira a resposta para estas e outras perguntas abaixo.

O que é SaaS?

SaaS é derivado do inglês e quer dizer Software as a Service. Mas também pode ser chamado de software baseado em nuvem, software sob demanda ou software hospedados.

Esse tipo de negócio surgiu a partir da necessidade de se obter respostas cada vez mais imediatas e acabou revolucionando o consumo dos usuários e o jeito com que as marcas disponibilizam suas soluções.

O SaaS nada mais é do que uma forma de ofertar softwares e aplicações de tecnologia como um serviço por meio da internet e licenciado por um modelo de assinatura.

Hoje, a maioria das empresas SaaS dependem da cloud computing para ofertar seus serviços no mercado, a partir da nuvem.

Dados da Gartner, empresa de consultoria, indicam que 48% dos entrevistados que estão investindo em dados e análises selecionaram o software baseado em nuvem como uma das três principais áreas de investimento, conforme a pesquisa de líderes de produtos de tecnologia emergente de 2021.

Por ser virtual e eletrônico, podendo utilizar ou não uma rede, o SaaS não requer de um grande espaço físico para que o negócio possa se estruturar.

Como funciona o Software as a Service?

No passado, era preciso pagar caro por um CD para ouvir poucas músicas. Hoje é possível ter acesso a milhares de álbuns, por um preço mais acessível, através da assinatura de um serviço de streaming, como o Spotify.

Essa é a lógica do Software as a Service. Ou seja, não é mais necessária a compra de licenças ou a instalação e atualização de softwares.

É o provedor que concede, gratuitamente ou não, acesso ao seu serviço, que está baseado na nuvem e, por isso, pode ser utilizado de qualquer lugar e a qualquer momento.

As empresas SaaS é que gerenciam esse acesso e mantém a estrutura de segurança de dados, conectividade e servidores necessários para o serviço.

Atualmente, o Software as a Service é considerado a forma mais difundida da tecnologia de cloud computing. Muitos sistemas corporativos, como CRMs e ERPs, operam dessa maneira, bem como os webmails, considerados um dos primeiros serviços em nuvem.

Benefícios

Os Softwares as a Service podem ser muito vantajosos tanto para quem decide contratá-los quanto para as empresas que prestam esse tipo de serviço. Entre os benefícios do SaaS, estão:

  • Investimento inicial baixo: é possível ter acesso a todas as funções e sofisticações dos modelos tradicionais de software, porém, sem os encargos regulares de manutenção, taxas e custos iniciais de licença e de infraestrutura;
  • Facilidade de acesso e implantação: a utilização dos Softwares as a Service se dá por meio de qualquer computador ou dispositivo, a qualquer hora e em qualquer lugar, normalmente via conexão com a internet e da computação na nuvem;
  • Comodidade: a empresa interessada na contratação de um SaaS não precisa instalar, manter e atualizar hardwares ou softwares. As atualizações e manutenções dos serviços acontecem automaticamente, uma vez que estão na internet;
  • Customizações e integrações com outros sistemas: é possível comprar pacotes adicionais ou customizar o serviço para aumentar ainda mais a sua eficiência. Além disso, a maioria dos provedores oferece integração com outros sistemas;
  • Atualizações rápidas: a empresa SaaS é a responsável por gerenciar os upgrades e as atualizações, bem como a disponibilidade do serviço. Assim, não é preciso se preocupar em fazer download, instalar o aplicativo, nem mesmo adicionar hardware e software em caso de crescimento da base de usuários;
  • Segurança: outra vantagem do SaaS é a alta disponibilidade e a proteção contra perda de dados, já que tudo está sincronizado na nuvem e é facilmente atualizado entre dispositivos.

Desvantagens

Embora apresente diversas vantagens, o Software as a Service também tem suas desvantagens, as quais precisam ser consideradas na hora da contratação desse tipo de plataforma.

A questão da segurança é uma delas. Ao mesmo tempo em que é possível resgatar dados na nuvem, podem ocorrer problemas de gerenciamento de identidade e acesso se o SaaS não tiver uma boa proteção.

Outra desvantagem é a dificuldade de personalização, assim como acontece com outros tipos de softwares padrão. A adaptação, no entanto, vai depender da solução SaaS selecionada e suas opções de configuração fornecidas.

Normalmente, o SaaS é licenciado com base em uma assinatura, que costuma ser mensal ou anual, o que pode representar mais uma dificuldade.

Também há a necessidade de treinar os colaboradores que vão utilizar a ferramenta, o que demanda tempo e, não raro, recursos financeiros.

Por ser utilizado ao mesmo tempo por várias pessoas, muitas delas sem conhecimento aprofundado em TI, há um maior risco de falha humana, especialmente no início da implementação.

De acordo com um estudo da Gartner, 95% das falhas de segurança na nuvem são causadas justamente por comportamento inadequado daqueles que utilizam o provedor.

Empresas SaaS: o que são?

Cada vez mais, fornecedores de softwares têm migrado para o modelo de negócio SaaS, exatamente pelos benefícios citados acima, além do fato de que garante receitas mais previsíveis.

Uma pesquisa da Navis, publicada em 2020, estima que a adoção de SaaS pela indústria cresça 67% nos próximos cinco anos.

A empresa que fornece o SaaS gerencia toda a estrutura de middleware e hardware e tem a responsabilidade de garantir a disponibilidade e segurança de dados.

Basicamente, cinco fatores essenciais caracterizam as empresas SaaS:

  • Hospedagem de aplicativos na nuvem;
  • Produtos facilmente extensíveis, ou seja, um mercado online onde os clientes possam baixar as integrações que desejam;
  • Flexibilidade e escalabilidade: possibilidade de implantar o aplicativos de software em pequenas e grandes empresas;
  • Catálogo de preços, juntamente com recursos predeterminados, os quais variam de acordo com o número de usuários integrados;
  • Facilidade de implementação e a não necessidade de manutenção: a empresa fornece o suporte de treinamento ou até mesmo implantação gerenciada. As empresas SaaS simplificam a manutenção fornecendo atualizações over-the-air (OTA) por meio da nuvem.

Exemplos de empresas que usam SaaS

O mercado global de SaaS deve atingir US$ 99,99 bilhões entre 2021 e 2025, segundo estudo do ReportLinker e algumas empresas muito provavelmente estarão na vanguarda desse crescimento.

Confira abaixo exemplos de empresas internacionais e nacionais que usam SaaS.

Internacionais

Confira alguns exemplos de empresas SaaS internacionais:

  • Adobe
  • Dropbox
  • Gmail
  • MailChimp
  • Microsoft Office 365
  • Salesforce
  • ServiceNow
  • Slack
  • ZenDesk
  • Zoom

Nacionais

No Brasil, São Paulo é a capital SaaS, seguida por Santa Catarina e Minas Gerais, de acordo com o Brazil SaaS Landscape Research. Alguns exemplos são:

  • Resultados Digitais
  • VTEX
  • Pipefy
  • Contabilizei
  • Runrunit
  • Gympass
  • Rock Content
  • Conta Azul
  • Zero Paper (Quickbooks)

Quais as vantagens de apostar em SaaS na sua empresa?

A tendência é que a popularidade do SaaS, que já é o serviço mais usado no mercado de cloud computing, cresça ainda mais, por se tratar de um tipo de negócio que simplifica processos e reduz os custos para o cliente.

Esse modelo é muito indicado para empresas que necessitam de acesso remoto a serviços como e-mails e gestão de redes sociais.

O SaaS também pode fornecer dados e estatísticas sobre os clientes da empresa que o contratou, o que pode ser muito útil para a estratégia de negócio.

Nos próximos anos, a expectativa é que o mercado de computação em nuvem continue crescendo em dois dígitos. À medida que a nuvem se expanda, continuará a revolucionar a maneira como as empresas criam e operam aplicativos.

Se você quer dominar os conceitos de armazenamento em nuvem, a Faculdade XP tem um bootcamp online de Arquiteto de Cloud Computing. Entenda como os principais provedores do mercado funcionam, os diferentes modelos de serviços, os recursos utilizados e saiba como projetar soluções de armazenamento, dados, servidores, backup, monitoramento e mais.

Multitasking: entenda o que é e por qual razão não ser assim

Qual é o significado de Multitasking? Nada mais é do que poder executar várias tarefas em simultâneo. Pode ser útil em alguns momentos de precisão, mas também pode causar vários aspectos negativos no âmbito pessoal e profissional.

Como cada caso é um caso, há pessoas que se dão bem assim e já outras, não.

Se você for alguém organizada(o) e que consegue gerenciar seu tempo de forma eficiente, não há mal algum em realizar várias atividades simultaneamente. Mas, se precisar de foco ou tiver dificuldades, isso pode causar condições mental e física ruins.

Entenda ao longo do que conteúdo o que é Multitasking (multitarefa), vantagens, desvantagens de um profissional assim e impactos na saúde mental e física. Boa leitura!

Qual o significado de multitasking?

Ser Multitasking é a habilidade de executar mais de uma tarefa ao mesmo tempo. As pessoas multitask conseguem dividir sua atenção entre várias atividades e, geralmente, são mais produtivas do que aquelas que se concentram em uma única tarefa. Contudo, não há comprovações disso.

Já na área de informática é quando um computador executa dois programas simultaneamente.

Ser considerado um profissional multitask é bom?

Foi o tempo que ser assim era uma vantagem. Atualmente, isso não é recomendado mais.

Isso porque, traz impactos negativos no rendimento do trabalho. Afinal, “ser ágil” não significa “ser eficaz”. Quando há comparações, o profissional tradicional indica ser mais produtivo do que alguém multitasking, que alterna de atividades duas vezes mais em comparação aos demais.

<Leia também: conheça as 10 soft skills mais valorizadas pelo mercado />

Quais as principais formas de multitasking?

Os principais tipos são:

  • Multitasking;
  • Troca de contexto;
  • Resíduos de atenção.

Quais os seus impactos?

O colaborador multitasking traz como resultado a diminuição da qualidade das tarefas designadas, demora para término das atividades, tem estresse e ainda causa impactos na memória de curto prazo.

Já a troca de contexto é quando se concentra menos e perde tempo.

Os resíduos de atenção é quando mesmo que você tenha finalizado uma tarefa, ainda fica pensando nela. Logo, não consegue relaxar.

<Veja: o que é a Gestão de Processos e como ela funciona na prática />

Multitasking: entenda o que é e, porque você não deve ser assim. (Fonte: Pexels)

Por que ser multitarefa pode ser prejudicial?

Ser multitarefa pode ser extremamente desgastante, tanto para o cérebro quanto para o corpo. Quando estamos constantemente saltando de uma tarefa para outra, não temos tempo para processar completamente nenhuma das informações que estamos recebendo. Isso pode levar a erros e omissões.

Também nos deixa mais suscetíveis ao estresse e à fadiga, pois o cérebro fica sobrecarregado tentando acompanhar o ritmo. Além disso, um profissional assim também pode diminuir a produtividade, afinal, é mais difícil concentrar-se em uma única tarefa quando se está constantemente saltando de uma para outra.

Aumento do estresse

Pensar e fazer muitas coisas ao mesmo tempo pode causar estresse porque pode ser difícil gerenciar todas as responsabilidades, ainda mais no ambiente corporativo.

Como melhorar isso? Faça uma lista de tarefas para ajudar a organizar as atividades e priorizar o que é mais importante. Também é importante ter tempo para relaxar e descansar, para que o corpo e a mente possam recarregar.

Favorece erros

Como já dito anteriormente, os profissionais multitarefas podem causar erros nas empresas ao:

Não focar em uma tarefa de cada vez

Quando os profissionais tentam fazer muitas coisas ao mesmo tempo, não conseguem focar em nenhuma tarefa, o que pode levar a erros em relação aos detalhes ou aspectos maiores.

Não fazer pausas

A pessoa multitarefa pode se levar ao esgotamento se não fizer as pausas necessárias. Isso pode levar a erros, bem como à diminuição da produtividade, impactando o setor e demais ambientes corporativos.

Ausência e ruídos de comunicação

Quando os profissionais estão constantemente alternando entre as tarefas, eles podem esquecer de se comunicar com sua equipe, o que pode levar a falhas de comunicação e erros internos entre os colaboradores.

Prejudica a memória

Fazer muitas tarefas ao mesmo tempo, pode sobrecarregar seu cérebro e levar ao esquecimento. Quando seu cérebro está tentando fazer malabarismos com muitas coisas, pode ficar facilmente confuso e ter problemas para reter informações.

Isso pode ser especialmente problemático se você estiver tentando aprender novos assuntos ou concluir uma tarefa complicada. Para evitar isso, tente se concentrar em uma coisa de cada vez, e faça divisões das tarefas complexas em etapas menores e mais gerenciáveis.

Entenda mais

Você sabia que interromper uma tarefa para se concentrar repentinamente em outra pode ser suficiente para interromper a memória de curto prazo? Isso é o destaque um estudo de 2011.

Quando pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos Estados Unidos, pediram aos participantes que estudassem uma cena, mas depois mudaram abruptamente para uma imagem diferente, as pessoas de 60 a 80 anos tiveram mais dificuldade do que as de 20 e 30 anos para se desconectar da segunda imagem e lembrar detalhes sobre a primeira.

À medida que o cérebro envelhece, dizem os pesquisadores, fica mais difícil voltar aos trilhos após um breve desvio.

Ser multitasking pode ser vantajoso?

Depende da pessoa e do contexto, claro.

Geralmente, a maior vantagem de ser uma profissional multitarefa é a versatilidade. As pessoas com esse perfil conseguem lidar com diferentes tarefas em simultâneo, sem perder o foco ou a qualidade do trabalho.

Elas também são capazes de se adaptar rapidamente a mudanças no ambiente de trabalho e de se adaptar a novas situações. Outra vantagem é que profissionais multitarefa tendem a ser mais criativos, pois precisam lidar com múltiplas fontes de inspiração.

<Leia também: o que é Análise SWOT e como criar a sua />

Dica: como não ser multitasking e fazer as coisas com calma?

Primeiro, é importante identificar as tarefas que precisam ser realizadas durante o expediente. Uma vez que as demandas foram determinadas, é importante fazer um checklist para completá-las no seu tempo ou conforme as datas de entrega.

Quando você tem um plano ou checklist, você pode trabalhar com mais calma e eficiência. Seja realista e dê-se tempo para descansar e relaxar entre as tarefas. Além disso, faça alongamentos, levante-se do espaço de trabalho e beba água.


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Como conseguir um investidor anjo? Dicas para ter sucesso

Quantas vezes você pensou em abrir um negócio, mas desistiu por falta de dinheiro para tirar aquela ideia do papel? Às vezes, só o que você precisa é conseguir um investidor anjo que acredite no projeto, assim como você acredita.

Basicamente, um investidor anjo é uma pessoa que utiliza seu próprio dinheiro para dar aporte financeiro a uma empresa que está começando ou que precisa de melhorias para alavancar seus resultados.  

“Interessante… Mas como se destacar e conseguir um investidor anjo em meio a tantas ideias inovadoras que surgem diariamente em todo o mundo?”, você deve estar se perguntando nesse momento.

Bem, de fato conseguir um investidor anjo não é uma tarefa tão simples. Por isso, preparamos esse artigo com o objetivo de ajudar você, empreendedor! 

Nele, vamos falar trazer um passo a passo, além de dicas valiosas, de como construir e apresentar um projeto para atrair um, ou mais, investidor anjo para o seu negócio.

Boa leitura! 

Como conseguir um investidor anjo?

O investidor anjo é uma figura muito comum nas startups — empresas com modelo de negócio moderno que buscam emplacar uma ideia inovadora no mercado.  

Conseguir um investidor anjo é um processo longo, que envolve conhecer seus clientes em potencial, pesquisar o mercado de atuação, conversar com profissionais da área, entre outras questões. 

Ou seja, é um trabalho de pesquisa, preparação e dedicação que pode ser transformador quando você enfim conseguir um investidor anjo.  

Qual o momento certo para buscar um investidor anjo?

O momento mais indicado para iniciar a procura por um investidor anjo é depois que você já estruturou seu plano de negócio e conseguiu validar a sua ideia, provando que o seu modelo de negócio é viável e que pode ser rentável. 

Além de se certificar que o seu negócio está com a fase de validação bem consolidada, uma outra dica antes de procurar um investidor anjo é a seguinte: prepare uma versão teste do seu produto e faça o depósito no INPI caso o produto precise ser patenteado. 

Requisitos para procurar um investidor anjo

Identificar o momento certo para procurar um investidor anjo não basta para conseguir alguém que dê o aporte necessário para sua empresa. Existem alguns critérios que precisam ser atendidos antes de dar início a sua jornada em busca de um investidor anjo.

Abaixo, listamos quais são os requisitos que as empresas precisam cumprir:

  • Apresentar algum tipo de inovação, seja no produto ou serviço, no modelo de negócio, no processo de fabricação ou até mesmo na comercialização do produto;
  • Busca por aporte financeiro entre R$ 300 mil e R$ 2 milhões;
  • Faturamento abaixo de R$ 1 milhão por ano;
  • Mercado-alvo expressivo, que movimenta mais de R$ 500 milhões por ano;
  • Modelo de negócio que não pode ser copiado com facilidade pelos concorrentes;

Além desses requisitos, é importante que a empresa tenha um Mínimo Produto Viável (MVP) ou pelo menos um desenvolvimento que mostre a capacidade de execução do negócio.  

O que um investidor anjo busca no negócio?

Geralmente, os investidores anjo são profissionais bem sucedidos que procuram novos negócios para apoiar e diversificar os seus investimentos.

Por se tratar de um negócio com objetivo de retorno financeiro, os investidores anjo escolhem aqueles projetos que têm potencial de crescimento. Normalmente, eles acabam optando por investimentos para startups porque elas atendem às suas expectativas.   

Conseguir um investidor anjo é o sonho de muitos empreendedores
Para conseguir um investidor anjo é preciso um bom planejamento e um excelente plano de negócio para a sua ideia inovadora.

Mas, para além do retorno financeiro, quando um investidor anjo escolhe dar aporte para um negócio ele também está pensando no impacto positivo que aquilo pode ter na sociedade.   

Setores mais procurados para investimento

Existem diversos tipos de empresas no Brasil, tais como Microempreendedor Individual (MEI) e Sociedade Limitada (Ltda). Dentro desses tipos, existem diversos setores, como alimentos, educação, tecnologia, entre outros.

Nessa lista de setores, os mais procurados por investidores anjos  no Brasil, de acordo com o “Raio-X do Investimento em Startups” da AMCHAM, são os seguintes:

  • Agritechs: voltadas para o agronegócio;
  • Healthtechs: voltadas para a área da saúde;
  • ESG: voltadas para iniciativas ambientais, sociais e de governança;
  • Logtechs: voltadas para o setor de logística e a área de transporte;
  • Vendas ou salestech: voltadas para a execução de estratégias de vendas;
  • Indtechs: voltadas para o desenvolvimento de novas tecnologias para fabricação inteligente;
  • Smartcities: voltadas para o desenvolvimento de soluções para problemas urbanos;
  • SaaS (Software as a Service): voltadas para a criação de soluções tecnológicas modernas e integradas por meio da internet;
  • Construtech: voltadas para a área de construção civil;
  • Martechs: voltadas para o marketing e a tecnologia em busca de melhorar performances;
  • Govtechs: voltadas para soluções tecnológicas que resolvam problemas da gestão pública.

Qual a importância do investidor anjo?

O investidor anjo é uma figura super importante porque ele impulsiona empresas que, a partir do aporte do investidor, conseguem movimentar a economia do país com a geração de empregos e arrecadação de tributos.

Juntamente com o aporte financeiro, os investidores anjo também auxiliam na gestão empresarial com a sua expertise e a sua rede de contatos. Dessa forma, a empresa consegue acelerar ainda mais o seu crescimento.   

Onde encontrar um investidor anjo?

Geralmente, a maneira mais eficiente de conseguir um investidor anjo é estabelecendo contato com pessoas próximas ao investidor que podem fazer a mediação entre vocês. Assim, você pode ser apresentado diretamente a ele. 

Mas, se você não tem esses contatos, uma maneira é participar dos mesmos eventos que os investidores anjo, como palestras e cursos. Nesses eventos, você pode tentar um contato para apresentar o seu projeto para aqueles investidores que têm o perfil mais alinhado com a sua ideia.     

Por fim, uma outra abordagem, talvez menos eficiente, para encontrar um investidor anjo é a seguinte: tentar contato com o investidor anjo que você deseja através da internet. Por exemplo, enviar e-mail com o seu projeto para que ele possa conhecer a sua proposta.  

Exemplos de investidores anjo no Brasil

Apesar das leis LC n.º 123/2006 e LC n.º 155/2016 que incentivam o investimento anjo, no Brasil ainda são poucos os empresários que atuam como investidores anjos.

Abaixo, trouxemos alguns investidores anjo reconhecidos no país:

  • Gávea Angels: atua no Rio de Janeiro;
  • Floripa Angels: liderada por Marcelo Cazado;
  • São Paulo Anjos: liderada por Cassio Spina;
  • Bossanova Angels: sediada em São Paulo com escritório no Vale do Silício;
  • Harvard Business School Alumni Angels of Brazil: sediada em São Paulo.

Como apresentar o projeto para o investidor anjo?

Uma das ferramentas utilizadas por quem deseja vender algo, seja um produto ou uma ideia, como é o caso dos empreendedores que estão em busca de investidor anjo, é o pitch. De forma resumida, o pitch é uma apresentação curta, de 3 a 10 minutos, que tem o objetivo de vender uma ideia e atrair investidores e parceiros para o negócio.   

Para fazer um bom pitch e atrair um investidor anjo, listamos 5 coisas que não podem faltar na sua apresentação:

  • Qual problema a sua solução inovadora vai resolver;
  • Qual o seu modelo de negócio;
  • Expectativas de crescimento no mercado que sua solução está inserida;
  • Projeções financeiras para os próximos 5 anos;
  • Condições e termos de aceite.  

Além desses itens, é importante que na sua apresentação você se prepare para perguntas dos investidores anjo e esteja pronto para respondê-las. 

Dicas de como conseguir um investidor anjo

Agora que você já tirou todas as dúvidas sobre investidor anjo, está na hora de colocar a mão na massa e partir em busca do seu investidor.

Por isso, aqui preparamos 3 dicas úteis que vão ajudar você a conseguir um investidor anjo com mais facilidade:

1. Crie um plano de negócios

Em primeiro lugar, você precisa construir um plano de negócio para a sua empresa. É no plano de negócios que você define o principal objetivo da empresa, bem como qual estratégia vai ser adotada e quais as metas precisam ser concluídas para alcançar o objetivo.  

Normalmente, um plano de negócio contém as seguintes informações:

  • Análise do seu próprio negócio, com pontos fortes e fracos;
  • Estudo dos concorrentes;
  • Mercado de atuação do seu negócio;
  • Planos financeiro, operacionais e de marketing;
  • Teste e validação das ideias com clientes.

2. Desenvolva um bom planejamento do seu negócio

Além de criar um plano de negócios, você precisa criar uma apresentação da sua empresa. Essa apresentação é essencial para que você consiga despertar o interesse de investidores anjo para o seu produto ou serviço.

Por isso, não tenha preguiça e se dedique bastante para entregar uma apresentação de qualidade.  

Normalmente, um bom planejamento de negócio busca responder aos investidores interessados as seguintes questões:

  • Características e diferenciais do seu produto ou serviço;
  • Perspectivas de negócio, como por exemplo qual o faturamento esperado, quanto é necessário investir, em quanto tempo deve começar a ter retorno, etc;
  • Plano de negócio com as ações que serão realizadas em um determinado espaço de tempo.

3. Busque investidores anjo

Por fim, com o plano de negócios e o planejamento bem definidos, o próximo passo é sair em busca de investidores anjo dispostos a investir no seu negócio. 

Atualmente, existem diversas plataformas, como a Anjos do Brasil, que fazem a mediação entre empresas e investidores anjo e podem facilitar esse processo de busca por um investidor.

Além das plataformas, outros locais indicados para conseguir investidores é em grupos de investidores anjo, em rodadas de investimentos e também em concursos e eventos que buscam fomentar novos negócios. 

Com essas dicas, esperamos que você consiga atrair investidores anjo para tirar a sua ideia inovadora do papel e transformá-la em uma startup unicórnio que vai transformar a vida de milhares de pessoas. 

Para aprender a montar um bom plano de negócio, o MBA de Gestão Exponencial da Faculdade XP pode te ajudar. Nele, você aprende criar, liderar e fazer a gestão de grandes projetos. 

O que são Construtechs? Conheça empresas que estão mudando o futuro do país!

O ramo de startups vem revolucionando o mercado. A cada dia mais e mais empresas, de diversos setores, surgem com essa estrutura que foca na inovação e tecnologia. Um desses exemplos são as construtechs, voltadas ao ramo da construção civil. 

Segundo a Associação Brasileira de Startups, o número de startups no país foi de 4.151 para 12.727, no período de 2015 a 2019, o que representa um aumento de 207%.

Provavelmente, você já ouviu falar nas fintechs e healthtechs, que são as startups mais conhecidas no mercado. Nubank, Gympass, Stone, Airbnb são alguns exemplos de startups unicórnios.

Agora, o foco está nas construtechs e nas vantagens que trazem ao mercado. Elas chegaram ao país com o conceito de mudar a forma de pensar na construção, destacando-se pela criação de soluções mais ágeis, otimizando tempo, dando mais resultados e reduzindo os riscos

Neste artigo você vai entender os principais detalhes desse modelo de negócio e os motivos para se investir. Confira!

O que é uma Construtech?

Já presente em diversas regiões do Brasil, as construtechs são um estilo de startup do setor de construção civil. Elas têm o objetivo de resolver problemas, agilizar processos e melhorar a qualidade dos serviços, sendo que pensados para estrutura organizacional, o gerenciamento e as edificações das construções. 

Podem atuar tanto dentro como fora dos canteiros de obra, desde mineradoras, empreiteiras e incorporadoras até o consumidor final, o que possibilita crescimento para o futuro do setor. 

Seu surgimento ocorreu por vários motivos, como:

  • Gastos superiores ao esperado;
  • Falta de orçamento no meio do processo;
  • Dificuldade de monitorar as equipes;
  • Baixo rendimento;
  • Entre outros.

Como funciona?

Ela funciona como uma espécie de empresa que entrega valor a sua necessidade de forma tecnológica, rápida e revolucionária, pois usa as melhores ferramentas e soluções para atingir o objetivo contratado.

Ou seja, as construtechs fazem com que os procedimentos sejam modernizados e realizados da melhor maneira possível. 

Por isso, ao uma empresa contratar outra, é necessário que se avalie as formas de gestão para que a construtech agregue valor ao trabalho, pois será preciso desenvolver estratégias de implementação para que a nova ferramenta realmente seja utilizada.

Assim, essas soluções são implementadas de forma fluida e de conhecimento de toda a equipe. 

Diferença entre construtech x proptech

Engenheiros de uma construtech.

Embora parecidas, cada startup tem suas características. Enquanto as construtechs estão relacionadas ao mercado de construção civil, as proptechs são focadas no mercado imobiliário. Ou seja, elas não oferecem soluções para obras, mas sim para os materiais necessários para a construção civil.

No entanto, existem construtechs que trabalham especificamente para o mercado imobiliário, por isso normalmente gera confusão. 

Portanto, tanto construtechs como proptechs atuam no mesmo mercado, mas em diferentes pontas.

De qualquer forma, ambas buscam melhorar os processos das empresas por meio da tecnologia, seja com inteligência artificial, softwares, blockchain e outras ferramentas. 

Principais Construtechs do mercado

YUCA

É modelo de coliving, ou seja, de moradia colaborativa, que busca facilitar o aluguel, retirando as etapas burocráticas do processo. Aqui a pessoa compartilha casas, mas com uma boa experiência e quartos privativos. 

Uliving

Empresa que aluga quartos e camas, mas de uma forma diferente. Ela segue o conceito de hospedagem estudantil internacional, onde oferecem a possibilidade de uma locação de forma digital e menos burocrática. 

Além disso, também tem um melhor espaço para viver com acesso a áreas de convivência e ambientes planejados.

Prevision

Uma plataforma peculiar de gerenciar obras. Ela consegue analisar e gerar um planejamento dos projetos de obra, com mais eficiência e segurança. A ferramenta também permite um acompanhamento em tempo real e a utilização de gráficos e informações relevantes para uma tomada de decisão.

Livehere

Plataforma digital de locação de imóveis para universitários, oferecendo qualidade, segurança e conforto. 

LAR.app

É uma administradora de condomínios que usa tecnologia para levar transparência, economia e eficiência para o mercado. Ela já é considerada uma proptech que reduz custos da gestão e permite que condôminos tenham acesso aos gastos. Além disso, otimiza processos e melhora a eficiência e burocracia costumeira do setor. Atualmente, administra mais de 60 condomínios no país.

inGaia

Um marketplace do ramo imobiliário, onde corretores, imobiliárias e incorporadoras se conectam diariamente para consolidar parcerias. É como se fosse um CRM e ERP para que os players do setor possam gerenciar seus leads, contratos, compras e vendas.

Gabster

Uma plataforma que mantém a conexão entre todas as cadeias da construção civil, auxiliando na construção, reforma e decoração. Ela usa de um sistema que conecta diversas indústrias para estruturar e planejar os métodos a serem usados, tornando o processo mais produtivo.

EmCasa

Plataforma do mercado imobiliário para compra e venda de imóveis residenciais, que oferece auxílio e desburocratiza todas as etapas do processo.

CrediHome

É uma plataforma de crédito que atende a cadeia imobiliária, fazendo uma ligação entre bancos e operadores de crédito para construção, reformas, decoração e compra. Além disso, também conecta compradores e vendedores de imóvel com a melhor opção de crédito.

AutoDoc

É uma empresa que oferece soluções mais eficientes e digitalização nos projetos do setor de construção civil, em todas as etapas do processo. Ela usa de um sistema próprio que garante, em tempo real, uma melhor produtividade e agilidade nos processos.

Quais os benefícios de uma construtech no mercado?

Que a tecnologia traz grandes benefícios ao cotidiano não é uma novidade. E quando falamos de construtechs, os impactos no setor de construção civil são enormes. 

Ao utilizar do seu serviço, é possível garantir não apenas mais agilidade na obra, como também:

  • Processos mais ágeis e simplificados;
  • Centralização de toda a comunicação;
  • Melhora da qualidade de vida dos colaboradores;
  • Previsão de possíveis problemas;
  • Criação de soluções de fácil acesso;
  • Digitalização de todos os documentos do projeto;
  • Redução do desperdício de materiais;
  • Controla e facilita a gestão da obra, podendo ser acessada de qualquer lugar;
  • Maior geração de confiança para o cliente;
  • Redução de toda a burocracia;
  • Facilita a compra de materiais e locação de equipamentos;
  • Maior previsibilidade em análises de risco.

Assim, as construtechs conseguem atender às suas necessidades, estruturando e otimizando processos, tornando-a mais completa e de qualidade maximizada.

Inovação no setor de construção civil, você já conhecia?

Agora você já sabe como as construtechs estão dominando o mercado e facilitando a vida em sociedade sobre o setor de construção civil. 

Se você busca ingressar nesse ramo e promover uma melhor gestão exponencial com sua equipe. Veja como o curso de pós-graduação da Faculdade XP pode lhe ajudar.

Gestor de Big Data: o que é e o que faz esse profissional?

Na frase “você não pode gerir aquilo que você não mensura” o autor dela pode ser, definitivamente, um Gestor de Big Data.

O Big Data é conhecido como um processo de análise e interpretação de alto volume de dados. No entanto, ele não faz tudo sozinho. Se faz necessário um profissional que tome a frente dessas análises e interpretações. 

Ele é conhecido como Gestor de Big Data. 

Vamos conhecê-lo?

O que é Gestor de Big Data?

É o profissional que gere o processo de Big Data, ou seja, as demandas de análises e interpretações de dados em grande volume. 

Esses dados são todos aqueles que estão disponíveis online sem sigilo. Independente do volume de dados, eles estão ao alcance do Big Data e, assim, podem ser alocados conforme interesse. 

Em suma, o Gestor de Big Data usa esses dados para obter insights sobre diversos temas como comportamento dos consumidores e tendências do mercado de trabalho, por exemplo. 

Assim, é possível ter, como resultado, decisões mais assertivas e rápidas.

Como surgiu a profissão?

Foi na Agência Espacial Norte-Americana (NASA), que o Big Data nasceu, lá em 1990.

Chegou um momento que os tradicionais limites computacionais da época não conseguiam descrever alguns grupos de dados complexos e a solução para isso era usar o Big Data.

Alguns anos depois, o modelo de definição do Big Data foi fechado. Ele pode ser resumido em 7 V’s: 

  1. Volume;
  2. Variedade;
  3. Velocidade;
  4. Valor;
  5. Volatilidade;
  6. Veracidade;
  7. Visualização.

E para chegar a completa eficiência, o Gestor de Big Data passou a ser parte essencial nos processos.

Gestor de Big Data analisando e interpretando dados
O Gestor de Big Data é fundamental para analisar e interpretar uma abundância de dados.

O que esse profissional faz?

Chegou a hora de entender de maneira mais pontual, ok? Vamos lá! 

As ações desse profissional são: 

  • Coleta de dados: como nome já diz, é a fase de reunião e armazenamento de informações em alto volume; 
  • Integração dos dados: ou seja, cada dado é tratado da maneira específica de sua composição, ou seja, aqui nascem categorias de dados, por exemplo;
  • Análise dos dados: aqui, os dados passam a se tornar informações. Importante ressaltar que o profissional de Big Data é indispensável e precisa ter o suporte de Machine Learning e Inteligência Artificial;
  • Interpretação dos dados: a última fase é onde o profissional tira insights das informações e as transforma em estratégias que darão à empresa vantagem competitiva.

Importância do Gestor de Big Data para a tecnologia

Questione-se: um dos objetivos do Big Data é trazer novas oportunidades para a empresa, então, do que adianta ter um alto volume de dados disponíveis, se você não sabe o que fazer com eles, nem muito menos interpretá-los? 

O que um profissional é capaz de fazer com os dados é o que dita a real importância do Big Data. 

Portanto, quando se fala de tecnologia, não adianta ter ótimos frameworks ou ter até mesmo a combinação deles, como Big Data + Analytics, se não terão profissionais altamente especializados para manuseá-los para trazer insights das interpretações resultantes. 

Mercado de trabalho para um Gestor de Big Data

Se você pensa em trabalhar como Gestor de Big Data, as startups e grandes empresas podem ser o seu lugar. Além de haver uma grande possibilidade de você trabalhar com clientes particulares em rotinas bem dinâmicas. 

Além disso, imagine a quantidade de informações geradas na internet. Agora pense: qual o profissional responsável por analisá-las e interpretá-las? Isso mesmo, o Gestor de Big Data, por isso a alta oportunidade de ter empregos na área. 

Empregabilidade do Gestor de Big Data

Ficou em dúvida em quais nichos de mercado um Gestor de Big Data pode atuar? Bom, alguns deles são: 

  • Recursos Humanos: ele pode ajudar na atração de talentos de forma mais assertiva;
  • Saúde: ajuda no processo de estruturação de informações;
  • Marketing: ele terá o entendimento do comportamento do consumidor;
  • Processos operacionais: ele trará informações que ajudarão na melhora e manutenção de processos organizacionais nos mais diversos tipos de empresas. 

Salário de um Gestor de Big Data

Segundo o Glassdoor, R$ 6.253,00 é a média mensal de um profissional de Big Data. 

E aí, curtiu?

Principais desafios para o Gestor de Big Data

Toda profissão tem desafios. No Big Data não seria diferente. Vamos conhecer alguns desafios que um Gestor de Big Data pode encontrar? 

  • Evolução das tecnologias constantemente: quando o Gestor pensar que se adaptou a uma maneira de trabalhar e de usar frameworks, as tecnologias se expandem e ele precisará se adaptar novamente de forma rápida;
  • Liderança: manter profissionais capacitados, sabendo coletar e interpretar dados, além de estarem sempre atualizados com as tendências;
  • Garantir segurança: o profissional de Big Data precisa blindar os seus dados processados contra ataques cibernéticos o tempo inteiro, portanto, foco na segurança da informação.

Vale a pena se tornar Gestor de Big Data?

Segundo esse estudo da Forbes, de 2015, 90% das empresas de nível grande e médio já investiam, naquele momento, em Big Data.

Com o passar dos anos, o cenário do Big Data brasileiro se preparou para uma grande expansão que se conecta com diversos fatores de negócio. 

Portanto, com essas duas afirmações, já dá para entender que a tendência é que o mercado brasileiro de Big Data cresça e siga os passos dos Estados Unidos, que já são referência em número de profissionais da área. 

Como se tornar um Gestor de Big Data?

Comece estudando — e muito! A maioria dos profissionais que se tornam Gestores de Big Data têm, normalmente, alguma capacitação em Tecnologia da Informação, Ciências da Computação e Data Science, por exemplo. 

Em suma, o primeiro passo é estudar. 

Principais habilidades

Desenvolver as habilidades necessárias para o cargo pode ser uma grande oportunidade de se destacar ao entrar no mercado de trabalho. 

Algumas das soft e hard skills requeridas para esse profissional são: 

  • Hard Skills: entendimento de tecnologia, formação na área, línguas estrangeiras;
  • Soft Skills: liderança, criatividade, gestão de pessoas e habilidade de tomar decisões de maneira rápida e eficiente.

Qual faculdade fazer para se tornar um Gestor de Big Data?

Não existe formação acadêmica específica para trabalhar com Big Data e, por sua vez, ser um Gestor de Big Data. 

Áreas como Estatística, Ciência da Computação e Tecnologia da Informação são muito comuns quando analisadas as formações dos profissionais de Big Data.  

Se você já é de alguma dessas áreas ou é formado em outra, mas quer entender mais sobre esse mundo, a Pós-Graduação em Ciência de Dados da Faculdade XP foi feita para você!

Não perca tempo e se capacite em uma das áreas mais procuradas pelo mercado.

Confira 10 dicas de como ser promovido no trabalho e decole na carreira!

Não importa quanto tempo você tem de carreira ou as habilidades que possui, saber como ser promovido no trabalho é uma questão que sempre deixa sua cabeça fervendo, não é? E não pense que você está sozinho nessa: muitos profissionais sentem a mesma apreensão. Mas o que fazer para mudar?

Existem muitas respostas e possibilidades, mas nem todas elas dependem diretamente de você. Para ajudá-lo neste processo, aqui neste artigo reunimos 10 dicas que todo profissional deve saber para se destacar e aumentar as chances de decolar na carreira. Confira!

Como funciona o processo de promoção no trabalho?

Não existem leis ou regras que determinam como deve ser uma promoção. Neste caso, fica a critério de cada companhia definir seus próprios parâmetros.

Por outro lado, esse é um tema que tem despertado cada vez mais interesse entre os profissionais e, por isso, muitas empresas vêm implementando programas de desenvolvimento e promoção para se destacar entre esses candidatos.

Embora cada uma delas tenha suas próprias condições e parâmetros, é comum que esses processos incluam rodadas de avaliações, sendo:

  • Autoavaliação;
  • Avaliação dos pares;
  • Avaliação dos gestores.

Em complemento a essas avaliações, é comum também que as organizações incluam rodadas de feedbacks. Assim, é possível ajustar a rota do profissional e, ao mesmo tempo, identificar suas expectativas e habilidades. Apontamentos construtivos por parte do seu gestor fazem a diferença entre líder e chefe.

O que os chefes costumam considerar na hora de promover um funcionário?

Também não existem critérios definidos que ajudem um gestor a promover seus colaboradores. Porém, há alguns aspectos que acabam sendo fundamentais. Entre os dois principais, podemos citar soft skills e hard skills

O primeiro está atrelado com os seus conhecimentos técnicos. Ou seja, habilidades que levam em conta o que você faz no dia a dia, como dominar o uso de uma ferramenta, extrair relatórios, executar tarefas, entre outros.

Já o segundo diz respeito às habilidades de comportamento, seja na forma que você se relaciona com as pessoas ou lida com pressão, por exemplo. Juntos, esses dois fatores são essenciais na avaliação do seu chefe. 

Confira 10 dicas de como ser promovido no trabalho

Para ajudar você a saber como ser promovido no trabalho, separamos a seguir algumas dicas que podem ser importantes para o seu próximo passo profissional e na construção do seu plano de carreira. Confira:

1. Conheças as práticas de promoção da empresa

Entender um pouco mais sobre a cultura da companhia fará o caminho ser mais rápido. Isso porque quando você conhece os valores da empresa, pode mostrar para o seu gestor que é um profissional que veste a camisa. A consequência disso é a construção de uma imagem de comprometimento e de uma pessoa que se mostra empenhada em atingir os resultados esperados pela empresa.

2. Saiba o que seus gestores esperam de você

Muitos profissionais acabam se limitando e fazem apenas aquilo que são contratados para fazer. Apesar de não ser errado, passa uma ideia errada sobre comprometimento para os gestores. Eles esperam que você sempre faça além do que você precisa fazer.

Uma boa ideia é propor novos projetos, dar ideias e trazer soluções para problemas que podem ajudar não só o seu time, mas outras áreas também.

< Leia também: Gestão de carreira. Como ela pode contribuir para o seu crescimento profissional. />

3. Encontre um mentor para melhorar sua performance

Em quase todas as áreas da empresa, sempre existe aquela pessoa que é referência dentro de uma equipe. Aproveite essa experiência e procure se espelhar tanto nas entregas como no comportamento desse profissional. Caso ele dê liberdade, tire um tempo para conversar, trocar ideias e pedir conselhos. Essa mentoria vai mostrar situações diferentes das que você lida no dia a dia, além de ajudar na sua evolução.

4. Saiba receber feedbacks

Um dos principais erros profissionais é não saber lidar com os feedbacks negativos. O famoso “é errando que se aprende”, portanto, é natural e fundamental na sua construção profissional. Nas conversas diretas com o seu gestor, tente levar os comentários dele pelo lado positivo. Pense que, no fim das contas, os apontamentos servem para você melhorar como profissional, e não o contrário. Saber ouvir é uma virtude super importante.  

5. Amplie suas habilidades

Um diferencial importante para você ser promovido é aumentar as suas habilidades. Se você não aprende coisas novas, a chance de ficar estagnado na carreira é muito grande. Portanto, seja uma pessoa curiosa, procure cursos que possam te ajudar no dia a dia e mostre que você está melhorando como profissional. Afinal, para ocupar um cargo melhor você precisa demonstrar que já está preparado. 

6. Seja proativo

Não espere receber as demandas para executar o seu trabalho. Você precisa mostrar que consegue ser auto-gerenciável também. Além disso, líderes têm a expectativa de que as pessoas não tragam somente problemas, mas que já venham com ideias para solucionar. Isso mostra uma boa dose de proatividade, podendo ser fator decisivo na avaliação do seu chefe quando ele pensar na sua promoção. 

7. Cuide do seu relacionamento interpessoal

Não basta ter apenas conhecimento técnico, entregar suas tarefas e superar as expectativas. A avaliação de um bom profissional passa também pela forma com que ele lida com as pessoas. Portanto, tente ser um colaborador que tenha bom relacionamento, seja com o seu time ou de outras áreas. Na maioria das empresas, tanto os critérios técnicos como comportamentais são cruciais na hora de uma promoção.

8. Entregue resultados

Além de tudo que falamos até agora, a entrega de resultados também é um fator preponderante na hora de uma promoção. Os gestores também devem olhar para as suas entregas e como elas tiveram impacto nos resultados. Nem sempre é fácil, mas superar as expectativas pode ajudar – e muito – para dar o próximo passo. 

9. Trabalhe seu marketing pessoal

Já parou para pensar no que as pessoas pensam de você? Muita gente não se importa com isso, mas no mundo corporativo é algo que pode fazer a diferença. Portanto, sempre que possível, mostre o resultado do seu trabalho para as pessoas. Com isso elas constroem uma imagem positiva sobre você. Mas tome cuidado para isso não soar como arrogância.

10. Tenha paciência

Não demonstre ansiedade, pois isso pode passar a impressão de imaturidade para o seu gestor. Vale ressaltar que a promoção nem sempre acontece no momento que a gente quer. Há uma série de coisas que são levadas em conta, como o momento da empresa. Se ela passou por um ano difícil financeiramente, mesmo que você tenha sido um excelente profissional, pode ser que a promoção não aconteça. Por isso, é fundamental ter paciência.

Agora que você já sabe o que fazer e como ser promovido no trabalho, que tal investir na sua carreira de verdade? Aqui na Faculdade XP você encontra uma série de cursos extras que podem ajudar na sua jornada. Com Multi+, por exemplo, você tem acesso a cursos rápidos em finanças, dezenas de aulas interativas diariamente, acesso a milhares de conteúdos, vídeo-aulas e materiais didáticos. É uma plataforma digital completa. Saiba mais aqui!

Como ser um desenvolvedor iOS? Quanto custa para começar?

Os produtos da Apple são conhecidos por sua qualidade e alto preço. Com isso em mente, é lógico supor que trabalhar com tais dispositivos seja caro, concorda? Mas, será que é tudo isso mesmo?

Afinal, como ser um desenvolvedor iOS, quanto custa e como se tornar um?

Para esclarecer essas e outras dúvidas, elaboramos este post, apresentando o perfil do desenvolvedor Apple, o investimento inicial e como se especializar na área para trabalhar com um dos sistemas mais promissores do mercado. Boa leitura!

Como ser desenvolvedor iOS? O que é preciso para começar?

Muitos pensam que para começar a desenvolver para iOS é necessário ter as versões mais recentes do Macbook, iMac, etc. Porém, a verdade é que você não precisa comprar a última geração desses dispositivos.

É plenamente possível iniciar na área com equipamentos mais simples, tendo em vista que os produtos Apple levam anos para ficarem obsoletos. 

A seguir, apresentamos uma lista dos elementos necessários, para que você tenha uma noção mais precisa de quanto custa se tornar um desenvolvedor Apple.

< Leia também: Portfólio de desenvolvedor front-end: aprenda a criar o seu />

Quanto custa ser desenvolvedor iOS?

Para deixar o raciocínio mais claro, preparamos uma lista dos itens indispensáveis para quem quer desenvolver para iOS:

1. Equipamentos

Como vimos, para começar, você não precisa desembolsar uma fortuna comprando a última geração dos dispositivos Apple. Você pode começar com equipamentos usados. 

Seguindo essa premissa, um Mac-mini atualmente custa cerca de R$ 2.819,00. Quanto ao monitor, não se preocupe, pois não precisa ser a tela cara da Apple. Você pode utilizar o do seu próprio PC ou comprar um mais em conta.

Além deste, você pode precisar de um dispositivo móvel. Assim, podemos pegar como base um iPhone 8, que está na faixa de R$ 1.300,00. Porém, também é possível usar versões anteriores, economizando ainda mais.

Vale destacar ainda que, dependendo do seu app, não é tão importante ter um device físico, uma vez que se pode testar muita coisa nos simuladores.

2. Perfil de desenvolvedor Apple

Além dos equipamentos, para ser um desenvolvedor iOS, como você deve imaginar, também é preciso ter uma conta Apple, que dá acesso a recursos avançados e permite distribuir seus apps na plataforma, disponibilizando-os para o mundo todo.

A assinatura do Apple Developer Program custa US$ 99 por ano, que convertendo para os valores atuais, fica em R$ 511,94.

3. Treinamento

Como em qualquer área de atuação, para ter sucesso com desenvolvimento iOS, você precisará adquirir conhecimento. Ou seja, estudar para se especializar e se manter por dentro das boas práticas do setor.

Porém, em um primeiro momento, você não precisa se preocupar em gastar rios de dinheiro com isso.

Há muito material na internet para quem está começando a programar. Portanto, aproveite essas oportunidades para dar seus primeiros passos.

Contudo, se você possui essa base inicial, é importante buscar cursos mais específicos, que contribuam para aprimorar seu aprendizado e aperfeiçoar sua prática.

Tendo essa lista como base, chegamos à conclusão de que o custo para iniciar e se tornar um desenvolvedor Apple é de aproximadamente R$ 4.630,94.

Perceba que o investimento inicial não é tão alto como dizem por aí. Apesar de ser o básico do básico, é o suficiente para quem quer começar a desenvolver para iOS.

Claro, se você tiver um budget maior, pode investir um pouco mais e melhorar a configuração do seu Mac-mini, ou até mesmo comprar um Macbook. Porém, saiba que isso não é prioritário.

< Leia também: Como aprender programação? Descubra que é simples! />

Como se especializar em desenvolvimento para iOS?

Este é um setup básico para quem quer saber como desenvolver para iOS. É fato que dá para melhorar, mas a ideia aqui é mostrar que atuar neste setor não é tão caro quanto dizem por aí.

Após iniciar, com o retorno do desenvolvimento dos apps, nada impede que você invista em upgrades para seus equipamentos, não é mesmo?

Agora que já vimos os requisitos mínimos para programar aplicações focadas em dispositivos Apple, chegou a hora de saber como aperfeiçoar seus conhecimentos neste ramo.

Afinal, como ser desenvolvedor iOS sem qualificação, não é mesmo? 

E a gente pode te dar aquela força, com nossas formações focadas no desenvolvimento mobile para iOS:

E, para dar aquele salto na sua carreira, conheça o XPE Multi+, a plataforma de assinatura da Faculdade XP. Assine e tenha acesso a dezenas de cursos de várias áreas, com foco em preparar profissionais do futuro para a nova economia digital.

Se você curtiu este texto, compartilhe com seus amigos que atuam na área, assim todos ficam sabendo como ser desenvolvedor iOS, e você ainda contribui para desmistificar a ideia de que desenvolver para Apple é algo absurdamente caro.

Investimentos seguros e rentáveis: quais são os 5 melhores?

Já se perguntou se existe um investimento seguro e rentável? Essa dúvida é bem comum para quem quer fazer seu dinheiro render, mas não deseja enfrentar a volatilidade e a imprevisibilidade do mercado.

A boa notícia é que existem várias formas de investimentos seguros e que podem oferecer boas rentabilidades, como a renda fixa. Não é à toa que a aplicação nessa modalidade voltou a subir no segundo semestre de 2022.

De acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), a renda fixa representa 61,3% dos investimentos feitos por brasileiros.

Há vários tipos para conhecer e escolher em qual aplicar. Quer saber quais são os principais? Então confira este artigo e descubra as cinco melhores opções para você começar a investir hoje mesmo!

Quais os 5 investimentos mais seguros e rentáveis?  

1. Tesouro Direto 

Uma das principais opções de investimento seguro e rentável é o Tesouro Direto. Ele foi criado em 2002 com o intuito de permitir que pessoas físicas pudessem adquirir papéis do governo.

O funcionamento do Tesouro Direto é bem simples: pessoas comuns emprestam dinheiro para o Governo Federal e esse valor é devolvido, com juros, dentro de uma data acordada.

As principais vantagens dessa modalidade de investimento são:

  • segurança, pois o dinheiro é emprestado ao governo, portanto há garantia de recebimento;
  • bom rendimento, que é maior que o da poupança;
  • é possível investir com pouco, já que existem títulos a partir de R$ 30;
  • tem liquidez diária uma vez que é possível resgatar o dinheiro a qualquer momento.

Quando se fala de rentabilidade, existem três tipos de títulos do Tesouro Direto disponíveis:

  • prefixados: é possível saber quanto será o rendimento final pois a taxa é fixa;
  • pós-fixados: os ganhos são vinculados a algum tipo de indexador. É possível que eles não ofereçam o retorno esperado, pois o valor muda de acordo com o indexador utilizado. Porém, ele tem chances de ofertar um rendimento maior;
  • híbridos: parte do valor é fixo e a outra parte é calculada por um indexador.

< Aprenda mais: Como funciona a poupança? Descubra o rendimento e se vale a pena manter o seu dinheiro lá />

2. Certificado de Depósito Bancário

Outra possibilidade para quem procura um investimento mais seguro e rentável é o Certificado de Depósito Bancário, conhecido popularmente pela sigla CDB.

“Mas o que é isso e por que ele é considerado um investimento seguro e rentável?”

Bem, em primeiro lugar, o CDB é um tipo de empréstimo em que pessoas físicas fazem a uma instituição financeira com a promessa de receber o valor aplicado acrescido de juros depois de um determinado período acordado com contrato.

Ele é considerado seguro, especialmente por ser coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso significa que, caso o banco declare falência, o investidor poderá reaver o valor que foi aplicado, contanto que ele esteja dentro do limite de R$250 mil por CPF e instituição financeira.

Os CDBs também são bastante atraentes em questão de rentabilidade. É preciso, no entanto, ter em mente que, quanto maior é a promessa de rendimento, maiores são os riscos da operação não ser frutífera.

Por isso, é importante avaliar bem a situação e os seus objetivos antes de começar qualquer investimento do tipo.

3. Letras de Crédito

Outro tipo de investimento seguro e rentável são as Letras de Crédito. Basicamente, existem dois tipos: as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

As duas funcionam de maneira bem semelhante: um investidor faz um empréstimo a uma instituição financeira e recebe o valor aplicado com juros. A diferença está no que esse dinheiro será investido: no mercado imobiliário para as LCIs e no agronegócio para as LCAs.

Esse tipo de aplicação é protegida pelo FGC. Portanto, é considerada bastante segura. Quando adquirida na modalidade prefixada, é possível saber exatamente o quanto você receberá na hora de fechar o negócio. Ótimo, não é mesmo?

As Letras de Crédito podem oferecer uma rentabilidade um pouco maior caso sejam pós-fixadas, mas os riscos também aumentam, viu? Por isso, avalie com cuidado o indexador utilizado para verificar se o investimento valerá a pena.

4. Letras de Câmbio 

Quando se pensa em “qual o investimento mais rentável e seguro”, outro tipo que não poderia ficar de fora são as Letras de Câmbio ou LCs. Elas são aplicações de renda fixa, por isso são consideradas estáveis.

Essa modalidade de investimento funciona a partir de empréstimos a uma instituição financeira. Em troca, o investidor recebe o valor aplicado acrescido de juros.

A taxa de rendimento das LCs costuma ser maior do que os outros tipos já citados neste artigo. Porém, isso também significa que elas costumam oferecer um pouco mais de risco.

No entanto, nada que faça com que sejam consideradas um investimento arrojado, uma vez que são protegidas pelo FGC.

Elas podem ainda serem incluídas em três modalidades de rentabilidade:

  • prefixada;
  • pós-fixada;
  • híbrida.

Quer aprender mais sobre renda fixa? Então confira este vídeo no canal da Faculdade XP e veja como começar a investir nesse setor! É só apertar o play!

5. Letra Hipotecária

Por último, existem as Letras Hipotecárias (LHs), que também são investimentos mais rentáveis de renda fixa protegidos pelo FGC. Portanto, são considerados seguros.

Elas funcionam de maneira semelhante às Letras de Crédito. A diferença é que o dinheiro é voltado para hipotecas.

O rendimento das LHs pode ser prefixado ou pós-fixado. Na segunda opção, há, inclusive, a possibilidade desse investimento render mais.

Porém, é preciso saber que os riscos de não ganhar o que era esperado também são maiores. Isso porque as LHs são calculadas em cima de um indexador, que pode ser IPCA, CDI ou vários outros.

O que torna um investimento seguro e rentável?

Afinal, como investir meu dinheiro de forma segura?”, pode ser uma dúvida que ficou após analisar as opções que separamos. Mas, calma que nós vamos explicar!

Para que um investimento seja classificado como seguro e rentável é preciso que ele tenha baixo risco ao mesmo tempo que ofereça oportunidade de ganhos.

Isso significa que as chances de perder o capital aplicado são quase nulas e que você tem a possibilidade de sair ganhando no final.

Por esse motivo, a renda fixa é a melhor resposta para a pergunta: qual é o investimento mais seguro.

Nela, é possível ter uma ideia de quanto será o rendimento final. Além disso, há uma proteção maior contra as flutuações do mercado e é coberta pelo FGC.

Mesmo nos casos em que a instituição na qual o investimento foi realizado quebre e vá à falência, o investidor tem a garantia de que receberá de volta o valor aplicado. Desde que ele seja inferior a R$250 mil.

Gostou de ver que existem várias opções disponíveis para quem procura um investimento seguro e rentável? Se você ficou interessado em conhecer melhor cada uma das modalidades, não perca tempo e comece a estudar sobre elas!

Como investir meu dinheiro de forma segura?

Quanto mais cedo investir, mais dinheiro conseguirá obter ao longo dos anos. Mas, como fazer isso sem entender nada sobre o mercado financeiro? Nós temos a solução perfeita.

Você pode assinar a plataforma de cursos da Faculdade XP, a Multi +. Ela possui dezenas de cursos sobre finanças e investimentos, além de conteúdos interativos para fixar melhor o aprendizado. E tudo isso 100% online.
Por exemplo, há o curso Renda fixa: ganhos com baixo risco, que aborda sobre todas as modalidades citadas acima, ensinando como obter os melhores retornos financeiros e como proteger o seu dinheiro da inflação. Está esperando o que? Comece logo a fazer o seu salário render e esqueça a poupança!

Hadoop ou Spark: qual ferramenta utilizar na era dos dados?

Estamos vivendo a grande era dos dados. Por isso, é importante  contar com ferramentas como a Hadoop ou Spark, utilizadas para preparar, processar, gerenciar e analisar grandes conjuntos de dados.

Há pouco tempo, nosso cotidiano era marcado por grandezas que giravam em torno de gigabytes (109 bytes) e terabytes (1012 bytes). Nos dias atuais, as grandezas estão na escala dos petabytes (1015 bytes) e, por que não, na escala dos exabytes (1018 bytes).

Um importante estudo realizado pela IDC – International Data Corporation apontou que a quantidade total de dados no mundo em 2012 era de 2,8 Zettabytes (1021 bytes) e que em 2020 esse total de dados chegaria a 40 zettabytes. O estudo previu que, a partir de 2012, a quantidade de dados total iria dobrar a cada dois anos.

O Universo Digital: crescimento dos dados em 50 vezes, do início de 2010 até o fim de 2020. Fonte: IDC – Dezembro de 2012.

Diante desse grande volume de dados, como utilizar toda essa informação disponível para orientar os negócios, por exemplo? É o que veremos a seguir. 

A importância de ferramentas de big data

Ainda de acordo com a IDC, estimava-se que em 2012, 25% dos dados totais eram úteis para processamento Big Data e que em 2020 esse percentual chegaria a 33%. No entanto, dos 25% de dados úteis, apenas 3% eram classificados e 0,5% efetivamente analisados. 

Nesse sentido, o estudo previu que até 2020 esse percentual de dados classificados e analisados aumentasse consideravelmente, conforme apresentado no gráfico abaixo, de Oportunidades do Big Data.

Oportunidades do Big Data. Fonte: IDC – Dezembro de 2012

< Aprenda com este outro artigo: Ciência de Dados – conheça a profissão do futuro />

O que significa, na prática, se mais dados pudessem ser classificados e analisados?

Bem, o aumento da quantidade de dados classificados e analisados pode resultar em valiosas informações para a tomada de decisão em diversas áreas da sociedade. O processo de análise dessa grande quantidade de dados é encarado como uma grande oportunidade e desafio para os especialistas da área. 

Isso porque essas análises exigem volumosos investimentos em infraestrutura computacional, ferramentas e recursos humanos especializados. 

Mas, essa evolução tem um lado positivo. Ainda segundo a IDC, o custo de cada gigabyte teria uma redução de preço saindo de $2 (dois dólares) em 2012 para $0.20 (vinte centavos de dólar) em 2020, conforme apresentado no gráfico abaixo. Essa queda de preços contribui diretamente para o aumento da quantidade de dados classificados e analisados.

Queda do custo e aumento do investimento. Fonte: IDC – Dezembro de 2012

Os investimentos necessários para transformar toda essa grande quantidade de dados em informação e conhecimento inevitavelmente passará pela pesquisa e desenvolvimento de ferramentas de processamento distribuído, principalmente por meio de software frameworks, que facilitam o trabalho dos desenvolvedores de software. 

Essas ferramentas já realizam automaticamente a distribuição do processamento, permitindo que os desenvolvedores mantenham o foco no que realmente importa: o negócio. Diante dessa necessidade surgiram diversas ferramentas de big data (frameworks) para processamento distribuído, como Apache Hadoop ou Spark.

Veremos mais sobre o sistema Hadoop e a tecnologia Spark na sequência. 

< Leia também: Bootstrap – como usar e para o que serve esse framework? />

Hadoop ou Spark? Conheça cada uma delas

Antes de respondermos essa pergunta, vamos apresentar cada um desses frameworks. Você verá com mais detalhes, abaixo, as características tanto do sistema Hadoop quanto da tecnologia Spark. 

Tecnologia Hadoop

A tecnologia hadoop foi criada em 2007 baseado no modelo MapReduce (um modelo de programação para processamento paralelo de grandes volumes de dados distribuídos em clusters). 

O objetivo do Hadoop na prática era ser uma ferramenta escalável e tolerante a falhas. Nela, os dados são tratados como pares chave/valor (Key/Value) e processados por meio de duas funções principais, Map e Reduce. 

Mesmo possuindo algumas deficiências, como a dificuldade de lidar com algoritmos iterativos, devido a necessidade de gravação dos dados em disco a cada iteração, o Hadoop reinou por muito tempo como o framework mais utilizado para processamento Big Data. 

Grandes empresas em todo o mundo obtiveram bons resultados com o Hadoop na prática, devido ao seu sistema de arquivos distribuídos (HDFS) e outros sistemas que compõem seu ecossistema, tais como HBase, Hive, Pig e Mahout. 

Apesar de apresentar bons resultados de tempo de execução, consumo de recursos e escalabilidade, com o tempo observou-se que a ferramenta apresentava uma deficiência crucial, que era o excesso de gravações de dados no disco. 

Essa característica acrescentava tempo considerável (overhead) às aplicações interativas, referentes à leitura e à gravação em disco a cada iteração do algoritmo.

Tecnologia Spark 

Com o objetivo de ser mais uma opção de framework distribuído, tolerante a falhas e escalável, surgiu em 2010 o  Apache Spark, com o propósito de ser uma ferramenta com capacidade de manipular grandes massas de dados em memória. O sistema é também mais eficiente que o modelo MapReduce para aplicações executando em disco. 

Em alguns testes realizados, o Spark alcançou números impressionantes ao produzir resultados até 100 vezes mais rápidos que o Hadoop, para algumas aplicações específicas. 

O Spark surgiu para suprir a principal deficiência do modelo MapReduce e da ferramenta Hadoop, apresentando-se como uma importante alternativa para solução de problemas que exigem a implementação de algoritmos iterativos.

Entretanto, o Spark tem a característica de usar muita memória RAM para o processamento e armazenamento de dados intermediários das iterações do algoritmo. Caso não exista memória suficiente disponível, o Spark começará a utilizar o disco para armazenamento e funcionará de maneira 

O Apache Spark vai substituir o Hadoop?

Como vimos, o Hadoop é uma estrutura de processamento de dados paralelo que tem sido tradicionalmente usada para executar tarefas de mapeamento/redução. Esses são trabalhos de longa duração que levam minutos ou horas para serem concluídos.

Já o Spark foi projetado para ser executado em cima do Hadoop e é uma alternativa ao modelo tradicional de mapeamento/redução em lote que pode ser usado para processamento de dados de fluxo em tempo real e consultas interativas rápidas que terminam em segundos. Portanto, o Hadoop suporta tanto o mapa/redução tradicional quanto o Spark.

Para responder a pergunta deste tópico, devemos olhar para o Hadoop como uma estrutura de propósito geral que suporta vários modelos e devemos olhar para o Spark como uma alternativa ao Hadoop MapReduce em vez de um substituto para o Hadoop.

Preciso aprender o Hadoop primeiro para aprender o Apache Spark?

Não, você não precisa aprender Hadoop para aprender Spark. Spark foi um projeto independente. 

Mas, depois do YARN (que fornece gestão de recursos para os processos que estão sendo executados no Hadoop) e do Hadoop 2.0, o Spark se tornou popular porque este pode ser executado em cima do HDFS (sistema escalável baseado em Java que armazena dados em diversas máquinas, sem organização prévia) junto com outros componentes do Hadoop. 

Assim, o Spark se tornou outro mecanismo de processamento de dados no ecossistema Hadoop e é bom para todas as empresas e comunidades, pois fornece mais capacidade para o Hadoop.

Para os desenvolvedores, quase não há sobreposição entre os dois. Hadoop é uma estrutura na qual você escreve o trabalho MapReduce herdando classes Java. Spark é uma biblioteca que permite computação paralela por meio de chamadas de função.

Para os operadores que executam um cluster, há uma sobreposição de habilidades gerais, como configuração de monitoramento e implantação de código.

Hadoop ou Spark: qual é a melhor?

Finalmente, chegamos à grande pergunta por trás de toda essa história – qual a melhor opção: Hadoop ou Spark? 

Para responder essa questão, devemos analisar algumas variáveis, como o problema a ser trabalhado, a experiência do desenvolvedor em lidar com as ferramentas e, principalmente, os recursos computacionais disponíveis. 

Se o conjunto de máquinas (cluster) que vai ser utilizado possui muita memória RAM disponível e o algoritmo a ser implementado tem a característica de ser iterativo, talvez o Spark seja a melhor solução. 

Por outro lado, se a quantidade de memória RAM no cluster é pequena e o algoritmo não tem a característica de interatividade, a melhor solução pode ser ainda o bom e velho Hadoop

Tudo isso ainda dependerá da experiência do desenvolvedor em lidar com cada um dos frameworks, pois essa questão sempre afeta o tempo de desenvolvimento das soluções.

Hadoop ou Spark: qual escolher?
Conclusão

O Spark surgiu como uma alternativa viável ao Hadoop. Entretanto, necessita de grandes quantidades de memória RAM para o seu efetivo funcionamento. 

O Hadoop ainda é muito utilizado e se apresenta como uma boa solução para uma grande quantidade de aplicações de diversos tamanhos e características. 

Cabe ao desenvolvedor e ao administrador de sistemas Big Data avaliarem cada uma das variáveis acima e decidir pelo uso do framework que mais se adequa ao problema a ser resolvido e ao orçamento que será destinado.

Agora que você já sabe o que ponderar na hora de escolher entre hadoop ou spark, é importante estar atualizado e se especializar nessa área para se manter relevante e ser um profissional procurado no mercado de trabalho. A Faculdade XP ajuda você nisso! 

Além dos cursos de graduação e de MBA em Ciência de Dados, a XP também disponibiliza bootcamps na área de Data Science, como o de arquitetura de Big Data. Nele, você aprende a construir aplicações inteligentes a partir do processamento e análise de grandes volumes de dados nas plataformas dos maiores players do mercado. 

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Engenharia reversa de banco dados de BI e a alta performance da equipe

Muitos bancos de dados de BI possuem um crescimento orgânico que não permite a modelagem correta, acarretando um banco enorme sem uma documentação necessária para a implementação dos relatórios, como a de engenharia reversa de banco de dados.

A documentação da modelagem física ou dos processos do banco de dados é vital para manter a alta performance das equipes e a vantagem competitiva da empresa. Ela é feita por meio da engenharia reversa de banco de dados a fim de evitar que o conhecimento sobre o sistema se perca durante o crescimento corporativo ou a troca de profissionais.

A partir do momento que a organização se desenvolve, a complexidade do banco de dados cresce exponencialmente. A quantidade de tabelas se torna incontável. Principalmente, quando há um alto turnover da equipe de BI.

Com esse alto turnover, perde-se o bem mais valioso para as empresas: o conhecimento. Sem as pessoas que conhecem bem a estrutura das tabelas, não há como ter os workshops de treinamento, manutenção e atualização do banco. Por isso é fundamental documentar a estrutura, as operações e suas respectivas funções.

Para que você não passe por esse problema, continue a leitura até o final e aprenda o que é engenharia reversa, como ela funciona e como fazer uma de modo adequado.

O que é engenharia reversa?

A engenharia reversa é um processo de análise de um sistema, objeto ou dispositivo (banco de dados, peça de uma máquina, uma máquina etc) que busca entender como é o seu funcionamento analisando estruturas, funções e operações. Ou seja, refaz todo o desenvolvimento até o seu projeto inicial.

Um ótimo exemplo do que é engenharia reversa é a desmontagem de uma máquina para analisar suas peças e tecnologia e descobrir como ela funciona.

Se a engenharia tradicional funciona no esquema planejamento > análise > projeto > construção, a reversa trabalha com construção > projeto > análise.

Quando aplicada para o banco de dados, ela é definida como a atividade de refazer toda a parte do desenvolvimento com uso de metodologias para retornar ao projeto inicial a partir do projeto físico atual.

A engenharia reversa de banco de dados é então um documento que mapeia as propriedades do banco para fornecer um modelo físico que facilite o entendimento sobre ele.

< Leia também: Especialista em bancos de dados: o que faz e como se tornar um? />

Como funciona a engenharia reversa em banco de dados?

O desenvolvimento dos repositórios de dados, como Big Data, ODS e Data Mart, é normalmente incremental. Isto é, o seu crescimento é orgânico porque acompanha a evolução da empresa e as diversas mudanças durante os anos, como alteração do planejamento estratégico e turnover da equipe de BI.

Essas mudanças podem prejudicar a transmissão de conhecimento da estrutura do repositório de dados de BI. Por isso é importante investir na engenharia reversa de banco de dados para assegurar que nenhum conhecimento seja perdido.

A complexidade do processo de ETL, modelagem dos dados e as constantes melhorias no processo de BI fazem com que, muitas vezes, essa documentação seja deixada de lado e a passagem de conhecimento ocorra por meio de workshops periódicos ou simplesmente com a velha conversa.

Porém, como sabemos, os bancos de dados de BI possuem centenas de tabelas, muitas vezes sem Foreign Key e sem respeitarem a 3FN. Com isso, há alta redundância de informações. Em alguns casos, existem até tabelas resumo de relatórios, em que os dados já são preparados para a apresentação.

Então, como iniciar essa engenharia reversa sem apresentar uma teia de aranha do seu modelo? Veja a seguir!

< Continue aprendendo: ETL: descubra o seu significado e como é aplicado />

Como fazer a engenharia reversa de banco de dados?

A utilização de ferramentas adequadas que facilitam a engenharia reversa também é importante nesse processo. Fazer tudo à mão e com prazo determinado, torna humanamente impossível manter a qualidade desejada.

Por isso, nossa primeira dica de como fazer engenharia reversa de banco de dados de BI é: procure no mercado as ferramentas apropriadas para a modelagem física e com uma potente funcionalidade de engenharia reversa.

Confira abaixo mais algumas dicas para não prejudicar a manutenção ou futuras atualizações do seu banco de dados.

  1. Segregue os assuntos dentro do seu banco de dados: dessa forma, você enxerga o relacionamento entre as tabelas e consegue trabalhar com minimodelos.
  2. Identifique as tabelas corporativas: as tabelas de cadastros que são utilizadas em diversos minimodelos, como tabelas de clientes, produtos, fornecedores etc.
  3. Aproveite a modelagem para identificar melhorias no seu processo de ETL e fazer a documentação do ETL, incluindo tabela de origem, transformação realizada e tabela de destino.
  4. Por último, não deixe essa documentação morrer. A atualização do documento de engenharia reversa de banco de dados deve ser constante. Isso é o que a mantém viva e útil para a sua equipe e para os novos integrantes.

Convencer a gerência ou diretoria que você deve “gastar” o seu tempo com documentação é outro desafio desse processo. Na maioria das vezes, o trabalho é feito para clientes externos e ter um tempo para “arrumar a casa” é praticamente impossível.

Mas, então, como conquistar a permissão dos gestores e líderes da empresa? Uma boa apresentação dos resultados atuais e dos esperados é essencial para conseguir esse aval de sua gerência. Então prepare uma boa apresentação e boa sorte!

Como aprender sobre banco de dados?

Se você está iniciando no mercado ou deseja mudar de profissão para se tornar um profissional voltado ao trabalho com banco de dados, é essencial investir em especializações de alta qualidade que forneçam conteúdo teórico e prático, aplicado ao dia a dia das grandes corporações.

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