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Tape Reading para mini índice, o que é?

Analisar o mercado é essencial caso você queira ingressar como investidor, utilizando a estratégia de tape reading para mini índice. Esta metodologia pode ajudar bastante para entender as mudanças do mercado e obter benefícios com ela.

Ser um profissional na bolsa de valores requer muito estudo e dedicação. É importante compreender os riscos envolvidos e ter um plano bem definido. Além disso, é crucial acompanhar de perto as oscilações do mercado e ter sempre uma reserva para casos de emergência e oportunidades.

Isso vale até para investidores que operam com mini índice em que o custo para negociações é baixo. Trata-se de um instrumento muito utilizado para obter exposição ao mercado de ações, sem a necessidade de comprar ações de empresas individualmente.

Saiba ao longo do conteúdo o que é tape reading, como funciona com mini índices e as melhores estratégias para aplicação. Boa leitura!

O que é Tape Reading?

O Tape Reading é uma estratégia que alguns investidores – sejam corretoras ou Day Traders – usam para acompanhamento das negociações que ocorrem na Bolsa de Valores. Também pode ser chamada de “leitura de fita” ou “leitura de mercado”.

É um sistema de negociação de ações que usa a fita de cotações para analisar as tendências do mercado. O Tape Reading foi desenvolvido na década de 1930 por Richard Wyckoff, um comerciante de ações bem conhecido. Ele criou a metodologia para ajudar investidores a tomar decisões de compra e venda baseadas nas cotações das ações em tempo real.

Logicamente, com o decorrer do tempo, essas fitas não existem mais. Hoje é possível acompanhar as negociações em tempo real pela internet e com isso identificar não somente o desempenho das ações, como também o movimento feito pelos principais investidores do mercado.

Não siga a manada, analise! O Tape Reading é uma técnica mais utilizada para captação de dados do que para apenas copiar as estratégias e movimentos dos outros investidores. Estude bem os ativos!

< Leia também: Day Trade ou Swing Trade: por qual começar? />

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Como funciona o Tape Reading?

Tecnicamente, é uma análise e identificação em relação aos fluxos de negócios do mercado por times e trades. Tem como foco principal visualizar em como os players estão se posicionando para determinar um direcionamento em relação ao preço dos ativos (compra e venda pelo book de ofertas).

Times e Trades

É o histórico das transações realizadas pelas corretoras, seja em ações de compra ou venda. Além disso, há o registro do horário, preço e quantitativo de cotas. Logo, é a oficialização das ordens executadas.

Book de ofertas

Se você deseja investir em ações, é importante conhecer a dinâmica do mercado financeiro. Isso porque, não basta apenas escolher uma ação, é preciso acompanhar o mercado para saber quando comprar e vender.

Uma das formas mais eficientes de se fazer isso é conhecendo o book de ofertas, uma ferramenta de análise do mercado que mostra o número de ações a serem compradas e vendidas.

Ele é importante porque mostra a quantidade de ações que os investidores estão dispostos a comprar ou vender. Se houver mais ofertas de compra do que de venda, isso indica que os investidores estão otimistas com o desempenho futuro da empresa.

Por outro lado, se houver mais ofertas de venda do que de compra, isso indica que os investidores estão pessimistas com o desempenho futuro da empresa.

(Fonte: Humberto Alves, do artigo no Linkedin “Como é uma tela de tape reading”)

E Tape Reading para mini índice, o que é?

A técnica consiste em analisar o fluxo de negociação em relação aos minicontratos.

O mini índice (Minicontrato Futuro de Índice Bovespa) é um investimento que segue o desempenho do Índice Bovespa, mas com um valor de contrato menor. É uma boa opção para quem quer investir em ações, mas não tem muito capital para aplicar. Ele é considerado um dos principais índices da B3 e é o queridinho dos iniciantes nesse mundo.

O mini índice é amplamente utilizado para fins especulativos, pois oferece aos investidores a possibilidade de obter altos retornos em um curto espaço de tempo. No entanto, é importante ressaltar que esse tipo de investimento também é muito arriscado, por isso, deve ser feito com cautela.

Vantagens de operar em mini índice

  • Oferta muitas possibilidades de operação por diversos tempos operacionais;
  • Baixo custo de operação;
  • Alavancagem mediana e
  • Realizações parciais ao longo das operações.

Quais as melhores estratégias de Tape Reading para mini índice?

A estratégia mais adequada é aquela dá mais resultado, por isso é importante fazer uma leitura correta e adequada em relação ao mercado naquele momento.

Um ponto de atenção são os horários de negociação. Há períodos que o mercado possui mais liquidez e é necessário entender quando isso ocorre para fazer uma boa leitura.

Outro aspecto para pontuar é que você deve pensar como o grande player e entender como ele irá atuar no mercado com determinados níveis de preço.

No entanto, é importante ressaltar que o Tape Reading é uma técnica de curto prazo.

Barra de abertura e barra de encerramento

Uma das principais técnicas de Tape Reading é a chamada barra de abertura. Ela é usada para identificar os movimentos do mercado e os melhores momentos para investir.

Uma barra de abertura é formada quando ocorre uma grande oferta por um determinado ativo. Isso faz com que o preço do ativo aumente bruscamente. Ela indica, assim, que o mercado está com o perfil de comprador. Em outras palavras, é o momento ideal para comprar ações.

Outra técnica muito usada para Tape Reading é a chamada barra de encerramento. Ela é formada quando há uma grande oferta de venda de um determinado ativo. Isso faz com que o preço do ativo caia bruscamente.

Uma barra de encerramento indica que o mercado está com perfil de vendedor. É um momento ideal para vender uma ação. Fique de olho nesses movimentos!

<Veja mais: saiba como identificar entradas em tape reading />

Dá para aplicar Tape Reading em qualquer ativo?

Em poucas palavras, sim, é possível. Não importa o mercado que você queira negociar. Você pode aplicar o Tape Reading em qualquer um.

Que tal aprender na prática as dinâmicas que acontecem por trás das compras e vendas de ações na bolsa de valores? Faça o curso Consistência no Day Trade & Gestão Emocional. Além disso, você entenderá sobre as diferentes ferramentas e técnicas usadas por traders!

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SecOps: entenda o que é e como funciona na prática

O termo SecOps é uma junção dos termos segurança e operações – em inglês, Security Operations – da mesma forma que a popular metodologia DevOps deriva seu nome de desenvolvimento e operações.

As operações de segurança trazem dados de incidentes de suas ferramentas de segurança para um mecanismo de resposta estruturado que usa fluxos de trabalho inteligentes, automação e uma conexão profunda para priorizar e resolver ameaças com base no impacto que elas representam para a organização.

Nisso, há o uso de ferramentas, processos e tecnologia para viabilizar as operações de segurança em todos os níveis de planejamento e desenvolvimento.

Porém, existe um esforço cooperativo proativo entre os setores. Isso viabiliza a identificação dos riscos de segurança que serão mais visíveis em toda a empresa, trocando informações vitais que podem ajudar a solucionar problemas de segurança rapidamente, mantendo as operações de TI ágeis e totalmente funcionais.

Aprofunde-se sobre o assunto. Boa leitura!

O que são operações de segurança – SecOps?

SecOps são operações de segurança que envolvem a colaboração entre equipes de segurança e de operações de Tecnologia da Informação. Geralmente, funciona a partir de um centro de operações de segurança ou SOC.

Essa abordagem tem como foco aumentar a colaboração entre os pares dos setores de programação, design e profissionais de segurança para monitoramento de ameaças que podem afetar usuários e o software durante o ciclo de desenvolvimento.

As principais atividades do SecOps são:

  • Monitoramento de rede;
  • Análise das causas e dos incidentes;
  • Cuidados com as futuras ameaças.

< Leia mais em: Como realizar uma boa gestão da segurança da informação na nuvem? />

Onde surgiu o SecOps?

A SecOps nasceu parcialmente dos resultados significativos obtidos pela área de DevOps. Isso porque a metodologia traz o alinhamento inerente entre equipes e departamentos.

Em DevOps, há a união de Dev (desenvolvimento) e Ops (Operações de TI) para coordenar melhor as prioridades e otimizar a comunicação, à medida que integra a automação e garante a entrega rápida e qualificada de software.

Já em SecOps, a estratégia visa aumentar a colaboração entre as equipes de segurança e de operações, a fim de melhorar a eficácia das operações de TI.

Desde então, o conceito de SecOps tem sido adotado por organizações de todo o mundo e ajuda a melhorar significativamente a segurança da Gestão de TI como um todo.

Profissional de SecOps em seu computador
SecOps é a junção das nomenclaturas Security + Operations | Fonte: Freepik

Quais os componentes básicos do SecOps?

Os componentes básicos do SecOps são detecção e priorização antecipadas, maior transparência, melhorias na segurança e conscientização sobre ameaças.

Em relação à detecção e priorização antecipadas, a SecOps visa a se concentrar na verificação de segmentos menores e mais produtivos em vez de grandes lotes ou programas inteiros de uma só vez.

Já a maior transparência se relaciona com o aumento dos vínculos e da participação entre os times de desenvolvimento, operações e segurança. Isso traz mais clareza e transparência.

A SecOps melhora a segurança com os aspectos operacionais e de programação da DevOps, ou seja, maior securitização no total.

As equipes de SecOps geralmente fazem treinamentos e estudos em operações de segurança para garantir que todos entendam todas as práticas a serem feitas. Logo, a conscientização entre os profissionais é de extrema importância.

< Confira: como se proteger de ataques cibernéticos />

Principais objetivos do SecOps

As operações de segurança SecOps procuram principalmente proteger os sistemas e os dados das organizações. Para isso, elas usam um conjunto de técnicas e ferramentas de segurança. Quais são elas, afinal? Firewalls, criptografia e análise de tráfego.

As SecOps também monitoram constantemente os sistemas em busca de atividades suspeitas ou atividades incomuns, isso ajuda na tomada de medidas rápidas em casos de ameaças.

Qual a função de um centro de SecOps?

Um centro de operações de segurança SecOps tem como atividade principal aprimorar a segurança de uma empresa por meio da automação de tarefas e da integração de ferramentas.

A segurança da tecnologia da informação é importante para as empresas porque protege os dados confidenciais institucionais e dos seus clientes. Afinal, uma violação de segurança pode levar a roubo de dados, vazamento de informações ou até mesmo à paralisação da companhia.

É muito importante que empresas invistam em SecOps, pois, esse tipo de central ajuda na proteção de patrimônio.

Benefícios de um ambiente de SecOps

Um centro de tecnologia da informação é importante para as empresas porque fornece um lugar para que a tecnologia seja gerenciada e mantida. Além disso, pode ajudar a aumentar a produtividade dos negócios, pois proporciona agilidade ao acesso de informações.

< Saiba mais: destaque-se no mercado e na carreira em cibersegurança />

Oportunidades em SecOps

O mercado de tecnologia está cada vez mais aquecido e, atualmente, a área de SecOps oferta muitas vagas, tanto para analistas, como para especialistas.

Veja a seguir as principais funções que um profissional dessa profissão pode exercer:

  • Desenvolvimento de pareceres em segurança da informação contendo os resultados encontrados, os impactos, fragilidades e propostas de mitigação/melhoria;
  • Desenvolvimento de planos de ação para otimização/melhoria das estruturas existentes;
  • Suporte aos planos de ação na infraestrutura de segurança;
  • Propostas de alterações/inclusões de regras ou ativação de features que possibilitem a melhor utilização (eficiência e eficácia) das ferramentas de segurança;
  • Análise de segurança em elementos de TI;
  • Apoio aos processos de mitigação de vulnerabilidades identificadas no ambiente tecnológico através das ferramentas de segurança;
  • Suporte a mudanças de arquitetura do ambiente tecnológico, sobretudo aos aspectos de segurança envolvidos e demais ações previstas.


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Tudo o que você precisa saber sobre curva de aprendizado day trade [+ dicas]

Aplicar em renda variável pode trazer um ótimo retorno para os investidores. Entretanto, essa jornada requer bastante cuidado e, principalmente, estudo. Não é raro encontrar iniciantes pensando que já sabem de tudo, o que pode ser uma grande armadilha.

Quando falamos de aplicações mais arriscadas, isso se torna algo ainda mais sensível. Por isso, é importante entender que algumas coisas levam tempo, assim como a curva de aprendizado day trade

Para ajudar você a entender um pouco mais sobre o assunto, separamos aqui as principais informações a respeito. Saiba o que é day trade, qual a importância da rotina no aprendizado, como ele se relaciona com o efeito Dunning-Kruger, além de algumas dicas que podem te ajudar a dominar essa jornada. Aproveite o texto e boa leitura!

Contextualizando: o que é day trade?

O day trade é uma das formas mais comentadas de operar ativos na Bolsa de Valores. Seu principal objetivo é lucrar com a compra e a venda dos papéis em um curto espaço de tempo, e, para ser considerada day trade, a operação deve ser realizada 100% no mesmo dia. 

Para ilustrar na prática, vamos ao seguinte exemplo: imagine que você tenha comprado uma ação da Petrobrás no início do pregão por R$ 30. Se ao longo do dia você vender a mesma ação por R$ 31, terá garantido um lucro em um curtíssimo espaço de tempo, sem precisar esperar meses para uma valorização maior. 

Apesar de parecer simples, vale destacar que a prática tem muitas variações e se trata de uma das técnicas mais arriscadas que existem. Ela demanda dedicação total do investidor, pois há uma série de variáveis que podem impactar nessa estratégia.  

>>> Hoje, a consistência nas operações e um bom gerenciamento de risco são peças fundamentais para o sucesso dos Traders. Para ajudar você a saber um pouco mais sobre o assunto, veja uma dica super importante da especialista em investimentos da Faculdade XP, Ariane Campolim. Dê o play no vídeo abaixo e confira: 

Qual a importância da rotina de aprendizado para um day trader?

Como já dissemos, para que um investidor possa ter mais segurança nas operações de day trade é necessário que ele tenha uma rotina educacional, que também pode ser chamada de curva de aprendizado. Isso quer dizer que o investidor precisa de um tempo para ter o entendimento total de como fazer as suas operações. 

Entre tantas coisas importantes, é necessário que o investidor domine os melhores indicadores de day trade. Além disso, é essencial entender como o mercado se comporta, quais as variáveis devem ser levadas em conta, quando comprar e quando vender um ativo, entre outras coisas que vão ajudar no processo de adaptação.

Como relacionar esse aprendizado ao efeito Dunning-Kruger?

O efeito Dunning-Kruger é um fenômeno muito comum em muitas situações na vida das pessoas e que você provavelmente já presenciou.

Sabe quando uma pessoa acaba de aprender algumas coisas sobre um assunto, mas já se acha especialista? Basicamente, esse é o principal conceito de Dunning-Kruger. 

Sua relação com a curva de aprendizado de day trade é muito forte, pois, muitos investidores que estão no início da jornada tendem a pensar dessa forma, principalmente quando começam a ver os primeiros resultados positivos. Essa é uma das principais armadilhas do day trade e, se você quer começar a operar dessa forma, é preciso tomar bastante cuidado.

Como se afastar desse efeito e realmente aprender sobre day trade?

Primeiramente é preciso estudar muito o mercado financeiro e como ele se comporta.

Há muitas coisas que você precisa observar no dia a dia. Por exemplo: ao pensar em fazer uma operação com a Petrobrás, é preciso prestar atenção ao noticiário geopolítico. Isso porque o setor petrolífero é muito afetado por informações de diversos países. 

Um modelo disso é a alta expressiva que houve com o barril de petróleo após o conflito entre Ucrânia e Rússia, em 2022. A disparada fez com que o preço das ações fosse impactado diretamente. Quem esteve atento, soube aproveitar este cenário. 

Entretanto, são casos esporádicos. E para não cair no efeito Dunning-Kruger é preciso ter os pés no chão, avaliando caso a caso, independente do seu histórico de resultados. 

Entendendo a curva de aprendizado day trade

A curva de aprendizado day trade é um fenômeno que, geralmente, a maioria dos investidores iniciantes precisam passar. Basicamente, ela apresenta alguns aspectos, que são identificados por meio de comportamentos como confiança e experiência, que estão diretamente relacionadas nisso. 

No início, após alguns resultados positivos, o trader costuma atingir o pico da sua confiança. Depois de um período sem os mesmos resultados, ele começa a ficar pessimista. Porém, ao longo do tempo, com a experiência adquirida, o mesmo equilibra os dois aspectos, atingido uma certa maturidade nas operações. 

Principais pontos da curva de aprendizagem day trade

Alguns pontos desse conceito são observados ao longo da jornada. A seguir, separamos quais são os principais:

Adaptação

Aqui é o ponto onde o trader escolhe a corretora e começa a fazer algumas simulações nas plataformas. É a fase de fazer testes e entender algumas técnicas. Além disso, é natural perder dinheiro por conta da falta de experiência.

Desenvolvimento

Após aprender um pouco e, na prática, o trader começa a fase de desenvolvimento. É uma das partes mais difíceis e há muitas desistências. Nesse momento é importante ter um plano de ação, com objetivos claros e uma estratégia bem definida. 

Baques e turbulências

Mesmo após a fase de desenvolvimento, é natural que o trader passe por períodos mais pessimistas. A oscilação nos resultados diminui a confiança, fazendo com que a emoção tenha mais peso do que a racionalidade. E isso é crucial para os investimentos.

Consolidação

Essa é a fase mais madura. Mesmo que o trader ainda faça operações negativas e tome decisões erradas, ele já está mais acostumado e equilibrado. Seu conhecimento técnico e experiência permitem maior consistência no dia a dia, fazendo até operações mais agressivas, como o day trade de criptomoedas.

3 dicas para dominar a curva de aprendizado day trade

Para ajudar você a dominar a curva de aprendizado de day trade, separamos a seguir 3 dicas básicas que vão ajudar bastante. Confira:

Conheça bem os seus recursos

Mais do que escolher uma boa corretora e um bom computador para operar com mais agilidade, você vai precisar de tempo. Ele é um dos principais recursos para quem opera day trade. Além disso, será necessário um bom capital para investir, bem como muito estudo para aprimorar os seus conhecimentos.

Tenha um plano de ação

Um dos principais pontos aqui é ter um planejamento completo, desde o financeiro até de estudos. Isso permitirá que, ao longo da curva de aprendizado, você possa tomar decisões mais racionais sabendo que algumas situações vão estar planejadas. 

Reserve capital

Dimensionar o capital a ser investido é outra dica importante. Embora muitas pessoas tenham o day trade como atividade secundária, é necessário se planejar financeiramente. Veja o quanto isso pode custar, desde o valor com cursos até o capital inicial de investimento. Contar com algumas perdas também é essencial, dessa forma você não será surpreendido durante a jornada. 


Agora que você já sabe um pouco mais sobre curva de aprendizado day trade, que tal aproveitar e se aprofundar sobre o assunto? Baixe agora mesmo, grátis, o Guia de Boas Práticas para Day Trade da Faculdade XP. Aprenda uma metodologia que vai ajudar você a operar de maneira segura e consciente, alcançando resultados melhores. Faça já o download clicando aqui.

Os ciclos Bitcoin seguem um padrão? Saiba como eles funcionam

Você já ouviu falar nos ciclos do Bitcoin? Se a sua resposta for não, continue a leitura porque esse artigo te ajudará a entender como eles influenciam diretamente no valor e na emissão de novas BTC. 

A que se refere os ciclos do Bitcoin? 

A principal criptomoeda do mundo tem como grande característica os ciclos de halving. Os ciclos do Bitcoin (BTC) são períodos de quatro anos que, ao final de cada ciclo, a emissão de novos BTC é cortada pela metade

Por que a criptomoeda tem esses ciclos?

As criptomoedas não são chamadas de ouro digital à toa. Ao contrário da política monetária das moedas fiduciárias, as criptomoedas seguem para um caminho de aperto pré-definido.

Por conta dessa política monetária é que acontecem os ciclos de halving. O halving é um código programado no sistema do BTC que, de 4 em 4 anos, reduz a emissão de moedas e a recompensa pela mineração de criptomoedas do BTC chega em 50% da oferta atual. 

Fases do Halving que desencadeiam os ciclos do Bitcoin

Normalmente, o halving é dividido em cinco fases. Abaixo, explicamos cada uma delas: 

Acumulação

Acontece no período de transição entre o ciclo antigo e o novo ciclo. Essa fase costuma ser o período de baixa no mercado, onde muitas pessoas conseguem comprar o ativo a um preço abaixo da média. 

Bull Market

Nessa fase acontece o aumento do preço dos Bitcoins, o que atrai novos investidores interessados nos altos ganhos que podem obter. Ao contrário dos novos investidores, alguns mais experientes percebem a euforia em torno das Bitcoins e começam a vender as suas moedas no Bull Market

Distribuição

Logo após os antigos investidores começarem a vender os seus Bitcoins aos investidores que estão chegando, o preço da moeda se estabiliza e o lucro começa a ser menor.  

Bear market

Ao perceber a redução nos lucros, os novos investidores começam a vender as suas moedas. Dessa forma, o mercado do Bitcoin cai ainda mais e o prejuízo é grande para aqueles que se desesperaram e venderam as suas moedas nessa fase de baixa. 

Consolidação

Por fim, o Bitcoin passa por uma fase de tendência lateral onde se mantém mais estável até o próximo halving. Geralmente, essa fase dura cerca de dois anos. 

Quais são os ciclos do Bitcoin?

Cada ciclo do Bitcoin tem as suas particularidades e impactam diretamente o valor da moeda. Por isso, para entender melhor as consequências de cada ciclo, vamos falar sobre cada um deles de maneira breve: 

Época 1 (2008-2012)

O primeiro ciclo é datado a partir do surgimento da Bitcoin, em 2008, até meados de julho de 2012. Devido à baixa popularidade das moedas digitais nessa época, o Bitcoin não teve um bom preço de mercado na maior parte do ciclo. 

Época 2 (2012-2016)

Logo depois do primeiro halving, a emissão de novos Bitcoins caiu de 50 para 25 em cada bloco. Já no ano seguinte o preço disparou em mais de mil por cento, pulando de US$100 para quase US$1.200.

Apesar da alta, em 2014 a moeda desvalorizou em mais de 80% e finalizou o ciclo em meados de 2016 com a mínima de US$240.  

Época 3 (2016-2020)

Em meados de 2016, no segundo halving, o corte na emissão de moedas caiu de 25% para 12,5 BTC. Logo em seguida o preço da moeda já tinha se valorizado e chegou a aproximadamente US$ 900. 

Entretanto, a verdadeira valorização aconteceu no segundo semestre de 2017 quando o Bitcoin chegou ao preço histórico de US$ 20 mil. 

Ciclos do Bitcoin acontecem periodicamente.
Gráfico do ciclo do Bitcoin entre o período de 2016 e 2019

No gráfico acima é possível ver quando aconteceu esse pico no valor do Bitcoin e como ele caiu logo no início de 2020 e manteve-se relativamente estável nos próximos meses.  

Época 4 (2020-2024)

No terceiro halving, em maio de 2020, o corte na emissão de Bitcoin caiu novamente e dessa vez passou de 12,5 para 6,25 BTC por bloco. 

Devido à pandemia do Covid-19, no ciclo atual o Bitcoin tornou-se mais popular e começou a ser utilizado por grandes empresas. Elas passaram a investir em criptomoedas como parte das suas reservas financeiras. 

Dessa forma, o preço do BTC passou de US$ 3.200 para US$ 70 mil nos períodos de alta em 2020. E a expectativa, segundo alguns especialistas, é que o Bitcoin chegue a US $94 mil ainda neste ano.  

O próximo ciclo está próximo? 

Considerando que o quarto ciclo se encerra em 2024, a resposta é sim. A previsão é que entre maio e julho de 2024 tenhamos um período de halving e o início do quinto ciclo, que será de 2024 a 2028. 

O que vai acontecer nos próximos ciclos do Bitcoin? 

O mercado financeiro é muito instável, principalmente as moedas digitais que têm alta volatilidade. Por isso, é difícil prever o que pode acontecer.

Por exemplo, entre o terceiro e quarto ciclo ninguém poderia prever uma pandemia que iria valorizar tanto o Bitcoin e ele chegaria nos valores mais altos da sua história. 

Existem padrões nos ciclos do Bitcoin?

Sim, os padrões no Bitcoin existem e costumam ser cíclicos. Ou seja, eles costumam acontecer sempre da mesma maneira, apesar das variações nos valores que mudam constantemente. 

Assim como tudo no mercado financeiro, conforme a oferta diminui e a procura aumenta, a lei da oferta e demanda entra em ação. 

A partir disso que as cinco fases do halving entram em ação, consequentemente: acumulação, bull market, distribuição, bear market e consolidação.

Como se preparar para os ciclos do Bitcoin?

Agora que você já sabe como funcionam os ciclos do Bitcoin, aqui vão algumas dicas para você aproveitar os próximos ciclos do Bitcoin:

  • Continue acompanhando o mercado;
  • Aprofunde os estudos sobre os ciclos do Bitcoin para conseguir acompanhar as suas fases;
  • Prepare o seu caixa para aproveitar a baixa do mercado para comprar Bitcion;
  • Não tenha medo de arriscar.

Se quiser aprofundar o seu conhecimento em Bitcoin e criptomoedas em geral, vale a pena assinar o programa Multi +. Na plataforma da XPE você encontra diversos bootcamps e cursos rápidos nas mais diversas áreas, inclusive curso de CriptoInvestidor para você que deseja mergulhar no universo das moedas digitais.

Documentação de arquitetura de software: definição, função e importância

De modo geral, a arquitetura de software é essencial para projetos de desenvolvimento focados em funcionalidades assertivas, integrando soluções e usabilidade em um pacote completo. Porém, essas atividades acontecem em ciclos contínuos. Logo, exigem muita organização para acompanhar cada otimização.

É aí que entra o processo de documentação da arquitetura de software, que serve como descrição detalhada e histórico do projeto, permitindo que todos os profissionais envolvidos na atividade tenham conhecimento sobre o que foi feito até o momento.

Apesar de parecer  burocrática, a documentação arquitetural facilita o acompanhamento geral do desenvolvimento de softwares. Sem ela, há mais riscos de erros, de retrabalho e de problemas de alinhamento, os quais, por sua vez, podem comprometer a qualidade do produto final.

Entenda o que é a documentação de arquitetura de software, qual sua importância e o que não pode faltar no seu relatório. Leia até o final e veja como identificar se o processo adotado pela sua equipe está conquistando bons resultados. Aproveite!

O que é a arquitetura de software?

A arquitetura de software pode ser entendida como a parte organizacional do desenvolvimento de sistemas, responsável pela listagem de componentes obrigatórios para um projeto, assim como as funcionalidades, formatos e características que devem fazer parte do produto final.

Utilizando o conhecimento sobre sistemas operacionais, linguagem e computação, esse ramo da Tecnologia da Informação faz o planejamento técnico de softwares, estabelecendo as regras principais que serão praticadas pela equipe de design e desenvolvimento na criação do programa.

Ao realizar esse tipo de diligência, permite que o processo tenha um fluxo otimizado, para que todos os envolvidos saibam como desempenhar suas funções.

< Saiba mais sobre o que faz um arquiteto de software, leia o post: O que faz um arquiteto de software e como iniciar na área? />

O que é o documento de arquitetura de software?

Se a arquitetura consiste em estabelecer os parâmetros técnicos que deverão guiar um projeto, a documentação arquitetural pode ser entendida como a evolução dessa etapa, mantendo um acompanhamento das tarefas executadas em cada em um registro descritivo.

De modo geral, a documentação de arquitetura de software é um material em formato de texto, produzido pelos profissionais que participam do desenvolvimento, contendo uma descrição precisa e funcional sobre o que está sendo construído.

Para que serve o documento de arquitetura de software? 

Na prática, o documento de arquitetura de software serve como material de apoio e referência para os envolvidos em determinado projeto. Ele descreve de maneira detalhada e compreensiva o que está sendo criado.

Para a equipe que trabalha no desenvolvimento, pode ser entendido como as regras do jogo, garantindo uma consulta que assegura o alinhamento entre a expectativa inicial e o andamento do processo.

Ao mesmo tempo, serve como um guia do usuário, indicando para o cliente as informações mais relevantes sobre o que o sistema projetado.

Qual a importância da documentação de arquitetura de software?

A importância da documentação arquitetural na prática acontece pelo registro de informações essenciais a respeito de um projeto, deixando dados técnicos em segundo plano para registrar o que realmente irá garantir que os objetivos estabelecidos foram alcançados.

Nesse texto, temos de levar em conta o tipo de projeto sendo trabalhado, o perfil de quem vai ler esse documento e como ele pode auxiliar na sua interação com o software.

Exemplo de documentação arquitetural

Existem diferentes abordagens e templates para documento de arquitetura de software, mas é relevante montar um processo que faça sentido para as atividades que sua equipe desenvolve. 

Se faltarem informações, temos o risco de desconsiderar fatores de grande relevância, gerando falhas e necessidade de ajustes em fases finais do projeto. Com poucas atualizações, temos um cenário similar, onde o documento arquitetural consultado não é funcional.

Por outro lado, se a documentação apresentar muitos tópicos desnecessários, excesso de linguagem técnica e falta de organização, sua compreensão poderá ser prejudicada, principalmente quando lido pelo usuário do software.

Desse modo, podemos sugerir como exemplo de documento de arquitetura de software um modelo com os seguintes tópicos:

  • histórico: o primeiro tópico identifica a versão do documento arquitetural e do código desenvolvido, incluindo dados sobre quem está responsável pelo projeto e o que foi trabalhado em cada etapa;
  • introdução: apresentação objetiva do que será abordado no documento;
  • visão geral de componentes: destacar os principais componentes, formando uma visão breve sobre o que está sendo trabalhado;
  • requisitos do projeto: a descrição de requisitos considera os critérios não funcionais e uma explicação sobre eles, indicando os parâmetros previamente estabelecidos para o desenvolvimento;
  • mecanismos de análise, design e arquitetura: consiste em uma listagem organizada dos mecanismos arquiteturais utilizados no projeto, classificados de acordo com a área envolvida;
  • fundamentação do projeto: cada decisão aplicada ao desenvolvimento deve conter uma fundamentação de como ela foi elaborada;
  • cenários de uso: para facilitar o estudo de caso, temos a descrição dos cenários de potencial aplicação do software em desenvolvimento;
  • organograma e descrição de componentes: representação gráfica dos componentes do projeto e como eles se conectam;
  • mapa de lançamento: descrição do lançamento do produto quando concluído, indicando o que é necessário para sua implementação prática.

Como saber se a documentação de arquitetura de software está funcionando?

O processo de documentação técnica/arquitetural é uma fonte frequente de dúvidas, especialmente para times que trabalham com metodologias ágeis.

Quem vem de metodologias tradicionais, parece um pouco difícil descobrir como garantir que o detalhamento técnico tenha um nível de detalhamento adequado e que todas as decisões importantes foram tomadas, sem que exista processos bem detalhados e longos modelos a serem preenchidos.

Para aqueles já habituados ao desenvolvimento ágil de softwares, podemos avaliar a qualidade da documentação arquitetural com o seguinte checklist:

  1. O planejamento ocorre de maneira fluida, sem surpresas ou bloqueios?
  2. Todos os envolvidos participaram e conhecem as decisões tomadas para o projeto?
  3. As decisões técnicas atendem as necessidades do projeto?
  4. O documento é facilmente atualizado e se mantém coerente, independente de quem está trabalhando no projeto a cada etapa?
  5. As informações documentadas são suficientes para tirar todas as dúvidas da sua equipe?
  6. Todos os dados contidos no documento foram úteis em determinado momento?

Com isso, é possível garantir maior assertividade para a documentação arquitetural, faça o teste no seu projeto!

Invista na sua carreira. Faça XP!

A Faculdade XP conta com uma grande variedade de cursos, bootcamps e MBAs para a área de tecnologia da informação. Se fazer carreira nesse ramo é a sua praia, temos uma ótima oportunidade para te apresentar.MBA em Engenharia de Software Ágil, uma pós-graduação online, de qualidade certificada e metodologia imersiva, para desenvolver sua capacidade de gerenciar equipes de desenvolvimento e alcançar os melhores resultados, com base nas metodologias ágeis. Faça já sua matrícula!

O que é SWEBOK e qual sua importância para a Engenharia de Software?

O SWEBOK apresenta uma divisão da Engenharia de Software em tópicos e subtópicos que dão uma boa visão geral da área.

Servindo como material de referência para definir as áreas de conhecimento atribuídas à engenharia de software, o SWEBOK (acrônimo para Software Engineering Body of Knowledge) é um conteúdo que reúne as diretrizes e conceitos que regem esse ramo da tecnologia.

Logo no início da computação, estudiosos voltaram sua atenção para essa pesquisa, que buscava trazer consenso e profissionalização ao ramo da ciência de software, com o objetivo de diminuir os erros no desenvolvimento e utilização desses sistemas, para que seu real potencial fosse atingido.

Com tamanho impacto, esse guia representa uma leitura obrigatória para você que busca uma carreira em TI, desenvolvimento de software e transformação digital. 

Nesse post, montamos uma introdução ao tema, explicando o que é SWEBOK, para que serve e quais as 15 divisões da Engenharia de Software que compõem a última versão lançada. Aproveite a leitura!

Evolução da Engenharia de Software

Quando os primeiros computadores chegaram ao mercado, eles possuíam funcionalidades reduzidas e contavam com softwares extremamente básicos. De modo geral, eles vieram antes da ciência da computação e do desenvolvimento de sistemas terem se consolidado.

Com isso, era bem comum que erros e travamentos impedissem que essas máquinas funcionassem corretamente. Além disso, os profissionais do ramo ainda não tinham um direcionamento adequado para se capacitarem para atender a essa demanda.

A Engenharia de Software é uma disciplina muito ampla que envolve diversas áreas de conhecimento. Infelizmente muitas pessoas que trabalham com desenvolvimento de software não possuem uma visão geral da Engenharia de Software. Isso gera os seguintes problemas:

  • as pessoas que trabalham com gestão de projetos não conseguem formar uma equipe multidisciplinar abrangendo as áreas mais importantes para os projetos;
  • aquelas com funções mais operacionais em projetos de desenvolvimento de software não têm uma visão global da área e não têm noção das possibilidades de aprendizado para crescer profissionalmente;
  • as empresas não conseguem avaliar seu portfólio de conhecimento para garantir sua capacidade de entregar projetos de alta qualidade.

Toda área profissional se baseia em um corpo de conhecimento, assim, para ser reconhecida e poder evoluir adequadamente no mercado, a Engenharia de Software originou o Guide to Software Engineering Body of Knowledge, conhecido como SWEBOK.

O que é o SWEBOK?

Para sanar a ausência de diretrizes e baixa profissionalização na área, pesquisadores do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), em parceria com a Association of Computing Machinery e a Computer Society (ACM) iniciaram o desenvolvimento do SWEBOK, o guia de conhecimento em Engenharia de Software.

A primeira versão começou a ser desenvolvida em 1998 e foi lançada em 2004, sendo reconhecida no mundo todo como a padronização ideal dos ensinamentos que formavam engenheiros de software realmente capacitados.

Depois disso, em 2013, perceberam que o surgimento de novas tecnologias e práticas desenvolvidas na última década exigiam uma atualização do documento. Nesse ponto, tivemos uma revisão completa do material.

De certo modo, temos similaridades entre o Manifesto Agile, que estabelece as diretrizes de metodologias ágeis, com o SWEBOK, já que ambos foram elaborados como material de referência para suas respectivas áreas e passaram por revisões ao longo dos anos.

O modelo inicial contava com 10 áreas de conhecimento especificadas no guia, também chamadas de knowledge areas ou simplesmente KA. Como prova da evolução que o mercado sofreu até a versão de 2013, tivemos um total de 15 áreas descritas.

< Leia também: O que é Data Science? O que faz um profissional da área? [Guia completo] />

Quais são as 15 áreas de conhecimento da Engenharia de Software?

O SWEBOK apresenta a Engenharia de Software como um conjunto de áreas de conhecimentos necessários para se trabalhar com desenvolvimento de software, desde a codificação em si até a gestão de projetos. 

De acordo com o guia, as 15 áreas de conhecimento são:

  1. Requisitos de Software;
  2. Projeto de Software;
  3. Construção de Software;
  4. Teste de Software;
  5. Manutenção de Software;
  6. Gerência de Configuração de Software;
  7. Gerência da Engenharia de Software;
  8. Processos de Engenharia de Software;
  9. Ferramentas e Métodos da Engenharia de Software;
  10. Qualidade de Software;
  11. Práticas Profissionais em Engenharia de Software;
  12. Economia da Engenharia de Software;
  13. Fundamentos de Computação;
  14. Fundamentos de Matemática;
  15. Fundamentos de Engenharia.

À primeira vista pode parecer muitas áreas, mas analisando bem vemos que cada uma delas tem um papel fundamental para o sucesso de um projeto de desenvolvimento. 

É claro que cada projeto tem suas restrições de recursos e as empresas podem ter dificuldade em conseguir profissionais especializados em cada uma das KAs cobertas pelo SWEBOK. Porém, é importante que elas tenham noção da sua importância e possível impacto de não serem colocadas em prática.

No SWEBOK cada área é quebrada em diversos tópicos e subtópicos. Cada um deles é brevemente explicado no guia e são apontadas as referências específicas mais relevantes para o aprofundamento teórico.

A versão mais recente e atualizada do SWEBOK pode ser baixada do site oficial da Computer Society, através do link: Software Engineering Body of Knowledge (SWEBOK)

Qual a importância do SWEBOK para engenheiros de software?

De modo geral, essa é a principal referência para a Engenharia de Software como um todo. Não há como debater suas diretrizes, explorar seu potencial ou dominar a área sem ao menos conhecer esse conteúdo.

Na prática, quem busca uma compreensão ampla e geral sobre essa ciência, entendendo melhor cada uma de suas áreas e suas relações internas, pode obter todo esse conhecimento por meio do SWEBOK.

Para quem já está familiarizado com as áreas de conhecimento e com a pesquisa contida no documento, ele pode servir como material de referência e consulta, além de indicar áreas de especialização que são mais importantes dentro da engenharia de software. 

Independentemente do seu objetivo, o SWEBOK é uma leitura válida, sendo muito relevante para todas as pessoas que buscam ampliar o seu horizonte profissional. De modo geral, muitas das chamadas “profissões do futuro” têm sua base nesse material.

Ter consciência da amplitude e diversidade da área é um importante passo para aperfeiçoar processos e capacitar pessoas, levando ao amadurecimento da gestão de projetos e à valorização do seu produto final.

Se esse objetivo faz sentido para você, sugerimos que conheça os cursos de tecnologia da Faculdade Faculdade XP, desenvolvidos com metodologia prática e bem estruturada, facilitando o aprendizado de novas especialidades.

Para quem está investindo na carreira, temos o MBA em Engenharia de Software Ágil, uma especialização completa para transformar o mindset dos profissionais da área, para que dominem as metodologias ágeis e obtenham destaque no mercado.

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Sistema WMS: como ele otimiza a armazenagem e logística da empresa?

A evolução da tecnologia de informação vem transformando a gestão da logística. Esse é o caso dos sistemas WMS (Warehouse Management System), que podem ser considerados uma boa alternativa para impulsionar a atividade de armazenagem.

A logística é um dos principais setores que proporcionam diferencial competitivo para empresas, mesmo em um mercado globalizado, como forma de satisfazer o cliente e atuar com mais eficiência.

Neste contexto, os sistemas de tecnologia da informação (TI) são importantes aliados da cadeia de suprimento, permitindo que as empresas reúnam e analisem as informações mais relevantes para a tomada de decisão.

O sistema de gerenciamento de armazém, conhecido como WMS (Warehouse Management System) é considerado uma ótima alternativa para melhorar a atividade de estocagem, otimizando o aproveitamento do espaço e a organização do fluxo de distribuição dos produtos. 

O WMS é um sistema tecnológico voltado para gestão de armazéns e centros de distribuição. Sua utilização envolve as principais decisões operacionais desses setores, tais como: 

  • recebimento; 
  • inspeção e controle de qualidade; 
  • estocagem; 
  • separação (picking);
  • embalagem (packing); 
  • expedição; 
  • inventários; 
  • definição de endereçamento dos produtos; 
  • definição de rotas de coleta, entre outras.

Nesse post, vamos explicar o que é um sistema WMS para logística e gestão de estoque, mostrando como ele funciona, quais suas funcionalidades mais importantes, como utilizar corretamente essa ferramenta e os principais benefícios em dominar essa tecnologia. Aproveite a leitura!

O que é o sistema WMS?

WMS significa Sistema de Gerenciamento de Armazém (do inglês, Warehouse Management System), que nada mais é do que uma ferramenta inteligente que administra as atividades de recebimento, armazenagem, separação, embalagem, expedição e entrega de produtos.

Na prática, o sistema WMS serve para mapear as movimentações da logística, mantendo máxima organização e controle sobre o fluxo de mercadorias e matéria-prima, automatizando o acompanhamento de inventário e vários procedimentos que geram flutuação nos itens em estoque.

Ao classificar corretamente cada produto, registrar seus dados e identificar as mercadorias com um sistema de radiofrequência (RFID), essa tecnologia permite que os gestores acompanhem em tempo real as movimentações do estoque, sem aumentar a demanda atribuída aos funcionários do setor.

Além disso, permite organizar o local de armazenagem de acordo com as características do produto, planejar o abastecimento e medir a rotatividade do estoque, reduzindo custos e gerando insights tanto para a logística quanto áreas adjacentes, como linhas de produção e vendas.

< Que tal oferecer mais qualidade para seus clientes? Leia: Saiba como aplicar a Gestão de Qualidade no seu negócio />

Sistemas WMS integrados à gestão corporativa

O WMS deve se integrar aos sistemas de gestão empresarial que registram de informações corporativas (ERP), e desta maneira contribuir para a integração da sistematização e automação dos processos na empresa.

A implantação de sistemas automáticos ou de automação, seja de movimentação de materiais, seja de gerenciamento da operação é, na verdade, uma reação às demandas de clientes mais exigentes e de um ambiente de competição acirrada. 

Esta situação leva as empresas a adotarem mudanças radicais nas estruturas de armazenagem e distribuição.

Nesta nova realidade, todas as atividades passam a ser controladas e gerenciadas pelo WMS, em vez de serem feitas pelo operador, eliminando o uso de papéis, minimizando erros, aumentando a velocidade operacional e proporcionando uma acuracidade de informações (inventários). Isso resulta em uma correlação direta entre vantagens e funcionalidades do WMS.

Como funciona o sistema WMS?

De modo geral, o sistema utiliza um software de gerenciamento para automatizar a comunicação e facilitar o acompanhamento das movimentações do inventário, com o auxílio da tecnologia RFID, leitores portáteis e dispositivos móveis, como tablets e smartphones.

Na prática, o sistema WMS surgiu para atender demandas específicas da área logística, promovendo a transformação digital no setor e facilitando a integração com plataformas de ERP, CRM e outras ferramentas similares.

Desse modo, suas principais funcionalidades são as seguintes:

  • controle de mercadorias em estoque: permite avaliar a quantidade e a qualidade dos produtos armazenados;
  • agendamento de pedidos e recebimento: pode ser usado para definir a data do próximo pedido, com base no cálculo de reabastecimento, mantendo um fluxo otimizado de itens em estoque;
  • endereçamento de estoque: serve para selecionar e registrar o local correto para armazenar um produto;
  • reposição, emissão e expedição: automatiza o registro das movimentações do produto, desde o recebimento até o envio ao consumidor final;
  • rastreamento: permite supervisionar todas as etapas logísticas, da armazenagem a entrega;
  • comunicação em tempo real: monitoramento em tempo real das flutuações do estoque, gerando insights imediatos com máxima assertividade.

Vale destacar que, assim como qualquer recurso tecnológico ou inovação, é essencial manter um programa de treinamento e desenvolvimento para facilitar seu uso e otimização ao longo do tempo.

Benefícios em utilizar o sistema WMS na logística

Com base nas funções do sistema WMS, é possível acessar diversos benefícios que agregam valor à estratégia logística de uma empresa, entre os quais, temos:

  1. redução de custos: evita o gasto com papéis, planilhas e outros itens dispensáveis, além de aproveitar ao máximo os recursos e a capacidade de armazenamento;
  2. ganho de produtividade: reduz o tempo perdido em tarefas de baixa importância, automatizando demandas de controle e aumentando a produtividade dos funcionários;
  3. organização otimizada: permite organizar melhor as demandas logísticas de uma empresa, assegurando um fluxo ideal e contínuo para as mercadorias em estoque;
  4. redução de falhas: evita erros humanos e agiliza a identificação de falhas, permitindo reações imediatas para solucionar problemas;
  5. comunicação colaborativa: o controle otimizado para o estoque auxilia setores externos, como compra e venda de produtos, permitindo planejar o reabastecimento e acompanhar a rotatividade do estoque.

Por que aprender sobre sistema WMS e soluções logísticas

O WMS apresenta a possibilidade de administração de múltiplos locais de estocagem de produtos, o que é importante na medida em que existe mais de um local para este fim, e a empresa deseja administrar o estoque total com o intuito de reduzir os estoques de segurança ao longo da cadeia de suprimentos.

Ao melhorar a comunicação e a qualidade das informações transmitidas nas operações de armazenagem, o sistema WMS pode melhorar o giro de itens no estoque, permitindo que a infraestrutura disponível seja aproveitada com maior eficiência.

O WMS utiliza estas informações para receber, inspecionar, estocar, separar, embalar e expedir mercadorias da forma mais eficiente.

Assim, podemos concluir que mais do que uma ferramenta de gestão, o WMS é um sistema inovador e totalmente flexível. Além de se integrar com o ERP, essa tecnologia sistematiza os processos auxiliares e de gestão como automatizar os processos básicos de armazenagem.

Do ponto de vista profissional, quanto mais preparado para adotar, aplicar e gerenciar esse tipo de tecnologia, mais importante o gestor se torna para a empresa. Dessa forma, se manter atento às inovações do mercado é tão importante quanto buscar atualizações constantes para o seu currículo.

O uso de ferramentas inteligentes, como o sistema WMS, pode aumentar a velocidade e a qualidade de uma operação, garantindo um valor muito importante para as empresas. Dessa forma, conhecer e dominar a implementação desses recursos é uma habilidade essencial para se destacar.

Você pode investir na sua carreira e atender essa demanda ao se especializar em metodologias ágeis e na aplicação desse conceito para a gestão de produtos. Uma excelente alternativa é a pós-graduação em Gestão Ágil de Produtos.

Com um método facilitado e interativo de aprendizado, é a oportunidade perfeita para aprender técnicas de Lean-Agile e dominar a sua aplicação prática. Faça já sua matrícula e se torne o profissional que o mercado precisa!

Alinhamento estratégico entre TI e negócios: por que investir nessa prática?

O ambiente das organizações, interno ou externo, influencia muito o alinhamento estratégico da TI com os negócios. Na prática, essas áreas atuam lado a lado para ajudar a gestão inteligente de uma empresa, usando novas tecnologias para garantir o máximo aproveitamento dos recursos disponíveis.

Em geral, as diferenças e contrapontos entre esses setores são bem definidos e conhecidos, mas isso não significa que eles devam agir de maneira independente dentro de uma empresa, menos ainda como adversários.

A Gestão de Negócios compreende a visão do mercado e trabalha para gerar valor sobre uma companhia com base nessa perspectiva, enquanto a Tecnologia da Informação usa ferramentas digitais, inteligência e Ciência de Dados para criar soluções mais assertivas.

O desafio aqui é reconhecer a autoridade e respeitar a autonomia de cada área, pois elas atuam em conjunto para elevar a competitividade e tornar a empresa referência em alinhamento estratégico.

Essa é a teoria do alinhamento estratégico entre TI e negócios, um conhecimento importante para quem deseja tirar o melhor proveito dos recursos disponíveis e desenvolver projetos com grandes chances de sucesso.

Quer saber mais? Então continue lendo!

Qual o conceito de estratégia?

Não existe uma definição única e universalmente aceita para estratégia. 

Segundo Mintzberg e Quinn (2001), o conceito surgiu no setor militar, se referindo ao papel dos generais de um exército e as técnicas que utilizavam para comandar os soldados antes, durante e após as batalhas.

Porém, estes autores relacionam o conceito de estratégia a uma série de pontos de vista diferentes, definindo-a consistentemente como um padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e sequência de ações de uma organização em um todo coerente. 

Uma estratégia bem formulada ajuda a ordenar e alocar os recursos de uma organização para uma postura singular e viável, com base em suas competências e deficiências internas relativas, mudanças no ambiente antecipadas e providências contingentes realizadas por oponentes inteligentes.

Uso da tecnologia como vantagem estratégica

Com o crescimento e o surgimento de novas tecnologias, a área de TI passou a ser considerada bem mais que um suporte para as demais áreas organizacionais. 

Os executivos de negócio e de TI se depararam com um novo desafio: criar um ambiente de confiança e de colaboração para facilitar a interação de todos os setores internos de uma empresa, promovendo troca de conhecimento entre eles e um direcionamento padronizado. 

Nesse sentido, com o mercado atual, globalizado, dinâmico e altamente competitivo, exige-se das organizações uma nova postura, que se apoia no alinhamento estratégico entre TI e negócios para que a gestão seja mais inteligente, aproveitando melhor os recursos disponíveis..

De modo geral, consiste em um conjunto de atividades executadas de forma coordenada pela gerência da organização, com o objetivo de alcançar suas metas estratégicas através da integração de várias áreas funcionais, tais como: TI, administração financeira, marketing, recursos humanos, produção, serviços, dentre outras.

Plano Estratégico de Negócios X Plano Estratégico de TI

A diversidade de informações do mercado atual necessita ser analisada e transformada em conhecimento de valor para uma organização, servindo de insights para o planejamento empresarial e os processos de tomadas de decisões.

Entre os dados que precisam passar por essa abordagem, podemos citar as ações de negócio, oscilações e turbulência do mercado, assim como atividade de concorrentes e do governo. Também devemos considerar fatores internos relevantes, como clientes, fornecedores, produção e vendas.

Para que isso ocorra, é importante que as empresas estruturem a área de TI e os setores dedicados à sua gestão e direcionamento. Ou seja, devem alinhar  o Plano Estratégico da Tecnologia da Informação com o Plano Estratégico do Negócio

Portanto, o alinhamento estratégico da TI com negócios é a adequação entre o planejamento, os objetivos e as ações executadas por uma organização empresarial, usando a capacidade de suporte e resolução de problemas da tecnologia da informação para embasar as atividades da liderança.

De modo geral, decisões estratégicas mais embasadas e com suporte consolidado contribuem para que o padrão estabelecido seja eficiente a longo prazo.

Evolução do alinhamento estratégico entre TI e negócios

Fazendo uma retrospectiva, nos anos de 1980, o principal foco do planejamento era a ligação defendida pela escola de Michael Porter, entre estratégia e o ambiente externo. 

O ambiente externo das organizações pode ser analisado, de acordo com a Teoria de Porter, como uma estrutura capaz de interferir na competitividade e de desenvolver estratégias para as empresas aumentarem sua margem competitiva. 

Turban, Rainer Jr. e Potter (2005) explicam que as forças competitivas de Porter podem demonstrar como a TI seria capaz de melhorar a competitividade das corporações. Tal modelo reconhece cinco forças principais que poderiam colocar em risco a posição de uma empresa em um determinado setor.

Nesse contexto, os clientes, fornecedores, prospects e os produtos disponíveis no mercado são todos competidores, que podem ter uma influência maior ou menor na estratégia de um negócio, o que varia de acordo com o mercado no qual ela atua.. 

O estado de competição em um segmento industrial depende das cinco forças básicas. As decisões estratégicas das organizações deverão se basear nas cinco forças competitivas, segundo Porter.

< Saiba como se preparar para uma carreira no ramo tecnológico. Leia: Quais são as profissões do futuro na área de tecnologia? Como se preparar? />

O que é a Visão Baseada em Recursos (VBR)?

A Visão Baseada em Recursos é uma abordagem que identifica e classifica os ativos de uma empresa com base na vantagem competitiva que eles proporcionam. Assim, ajudam a criar projeções de desempenho e facilitando o planejamento a partir do que é mais recompensador.

Contrapondo-se à escola de Porter, a partir dos anos noventa, a VBR (Visão Baseada em Recursos) foi defendida por autores como Edith Penrose, Jay Barney, Grover S. Kearns, Albert L. Lederer, Birger Wernerfelt, Nelson e Winter.

Segundo eles, uma empresa é um conjunto de recursos, utilizados de acordo com as estratégias criadas pelos seus administradores. Assim, seus produtos e serviços servem para demonstrar sua capacidade de aproveitar esses recursos da melhor maneira possível..

Fleury e Fleury (2003) citam que recursos estratégicos podem ser tangíveis ou intangíveis, sendo difícil a identificação de qual recurso está se referindo. Nesse contexto, ativos tangíveis são mensuráveis, concretos, definidos e replicáveis no mercado.

Os ativos intangíveis, como conhecimento organizacional, não podem ser negociados ou facilmente replicados por competidores, pois estão fortemente enraizados na história e cultura das organizações.

Logo, por gestão estratégica do conhecimento, entende-se como identificar, desenvolver, disseminar e atualizar o conhecimento estrategicamente relevante para as organizações, seja por meio de processos internos ou de externos.

Como definir o valor de um recurso com a VBR?

De acordo com Barney (1991), recursos são todos os ativos, processos organizacionais, atributos, informação, conhecimento e ferramentas controladas pelas organizações, que as tornam capazes de conceber e implementar estratégias que melhorem sua eficiência. 

Ele defende que as organizações não podem ser consideradas idênticas, bem como os recursos reais são heterogêneos (originais) e imóveis (não são adquiridos).

Para Barney (1991) e Wernerfelt (1995), a visualização baseada em recursos (VBR) é um modelo de interpretação que relaciona os recursos organizacionais à vantagem competitiva sustentável. 

Assim, a vantagem competitiva de um recurso é aquela que o faz difícil de ser duplicado, transformando-o em algo valioso, raro, difícil de ser imitado ou mesmo insubstituível.

No nível estratégico, os sistemas formais são facilmente ‘copiados’ e reproduzidos, ou seja, são recorrentes, seguem práticas conhecidas e não agregam valor competitivo. Por outro lado, sistemas informais são desenvolvidos de maneira personalizada e autônoma, difícil de ser replicada.

Wernerfelt (1995) explica que a análise das empresas é feita sob a perspectiva dos recursos, diferente da perspectiva tradicional de produtos (principalmente às empresas diversificadas). 

Com a identificação de recursos, pode-se chegar a altos lucros. A estratégia, para uma grande organização, exige que se alcance um equilíbrio entre a exploração dos recursos existentes e o desenvolvimento de novos recursos.

Como funciona o alinhamento estratégico entre TI e os negócios pela VBR?

De acordo com Kearns e Lederer (2003), à luz do modelo de VBR, pode-se afirmar que o alinhamento estratégico de TI e negócios confirmam as ferramentas e setores tecnológicos como recursos da gestão empresarial

Os sistemas de informação (SI), passam a ser vistos como aplicações estratégicas para representar vantagem competitiva sustentável, podem promover esta diferenciação.

Este conceito começou a ser sistematicamente entendido e implementado a partir da introdução do modelo de Henderson e Venkatraman em 1993.

Embora existam diversos modelos de alinhamento estratégico da TI com os negócios, a proposta mais aceita conta com quatro áreas de domínio, são elas:

  • estratégia de negócios
  • infraestrutura e processos organizacionais
  • estratégia de TI
  • infraestrutura e processos de TI.

O que se pretende é integrar e ajustar, por exemplo, o escopo de tecnologia com o escopo de negócio, a arquitetura de TI com a infraestrutura administrativa, e assim sucessivamente.

Ainda existe um paradoxo com relação ao investimento ocorrido nas áreas de TI em relação à produtividade. 

É que apenas investir em tecnologias, introduzir novos artefatos de hardware e software não garantem um aumento de produtividade do pessoal, melhoria de processos e vantagem competitiva. 

< Entenda o que separa os conceitos de tecnologia e sistemas da informação: Qual a diferença entre TI e SI? Conheça as áreas />

3 motivos para investir no alinhamento estratégico entre TI e negócios

A essa altura, já temos uma perspectiva completa dos desafios que acompanham o alinhamento estratégico entre as áreas de TI e negócios. O que falta é consolidar os motivos para investir nesse modelo de gestão.

Nesse ponto, podemos destacar as seguintes razões para seguir essa visão de negócios:

1. Aproveitar os benefícios da TI para a rotina operacional

De início, podemos entender que a área de TI é capaz de dar acesso a uma série de benefícios para o dia a dia de uma organização, independente da sua área de atuação. 

Ela promove ferramentas e processos mais adequados para atender a demanda de rotina, aumentando a produtividade e a capacidade produtiva de uma equipe. 

Para a gestão, a vantagem pode ser percebida pelo acompanhamento facilitado de performance, ganho organizacional e a possibilidade de obter insights e promover melhorias com maior eficiência e agilidade.

2. Definir objetivos mais assertivos e uniformes

Esse alinhamento é essencial para diminuir os conflitos internos, aumentar a colaboração entre times e estabelecer objetivos mais assertivos para a empresa. 

Ao manter diferentes setores em um fluxo independente, eles tendem a priorizar apenas suas metas, sem considerar a perspectiva geral e que é bom para toda a companhia. Por outro lado, traçar planos com um direcionamento único pode estimular todos os colaboradores a se ajudarem.

Efetivamente, isso pode aumentar ainda mais o valor agregado dos recursos e o retorno obtido com sua utilização inteligente.

3. Gerar inovação e alavancagem para os negócios

A inteligência agregada pela área de TI ajuda a promover atividades mais eficientes em diferentes setores, com tarefas automatizadas, monitoramento de métricas e visibilidade para problemas e soluções ideais.

Esse ciclo gera um movimento ininterrupto, que favorece a adoção, mesmo que gradativa, de inovações tecnológicas para as atividades de uma equipe, tornando sua operação mais eficiente e promissora, o que pode alavancar seus resultados.

Na prática, é isso que podemos perceber quando o conceito de Big Data começou a ganhar espaço no ramo empresarial, gerando estratégias e desenvolvimento de recursos em um volume inédito.

Como superar os desafios do alinhamento estratégico?

Um dos maiores desafios dos executivos de negócios e de TI é criar um ambiente de confiança e de colaboração para facilitar a interação entre as áreas, ou seja, alinhar a TI com os negócios.

Concluindo, as áreas de TI, também, precisam demonstrar sua capacidade de ser um agente de transformação dentro das organizações e participar diretamente na tomada de decisões. 

Este processo de mudança requer aprendizado e deve ser evolutivo. Para buscar ser reconhecida como transformadora, a TI deve iniciar o desenvolvimento de aplicações táticas inovadoras que não apresentem impacto à organização, mas sustentabilidade a longo prazo. 

A VBR, portanto, se colocada em prática, pode promover e potencializar a TI para o patamar que ela merece estar.

Se essas expectativas fazem sentido para você, é muito importante investir no seu conhecimento para avançar na sua carreira e a Faculdade Faculdade XP tem a oportunidade que estava esperando.Faça já sua matrícula na pós-graduação em Gestão de TI, MBA ideal para quem deseja se especializar no planejamento estratégico e gerenciamento inteligente de equipes de Tecnologia da Informação. Com ele você irá dominar os conceitos que realmente importam para um bom líder.

Especialista em bancos de dados: o que faz e como se tornar um?

Vivemos na era da informação. Ou seja, a todo o momento estamos consumindo e gerando dados.

Talvez você não saiba, mas quando está se comunicando com os amigos por apps de mensagem ou visualizando a cotação da bolsa, você está usando dados!

Com todo mundo fazendo isso ao mesmo tempo, não é à toa que o volume de informações geradas e analisadas seja alto, não é verdade? De acordo com pesquisas, o volume de dados gerados pela data culture no setor industrial é de 2 quintilhões de bytes por dia (2,000,000,000,000,000,000).

Responsável por desenvolver e realizar a manutenção da arquitetura do database, essa profissão tem como objetivos manter os dados seguros e confiáveis, permitindo uma análise eficiente das informações armazenadas.

Para grande parte das empresas, a informação é o bem mais precioso, sendo contabilizada como parte do patrimônio empresarial. E realmente, ela vale muito dinheiro, pois é a partir de dados brutos que se obtém conhecimento e insights estratégicos para a frente do mercado.

Por conta disso, a busca por bons profissionais para administrar databases está cada vez mais acirrada e você pode se beneficiar dessa valorização. 

Nesse post, vamos explicar o que faz um especialista em banco de dados, quais habilidades ele precisa ter, como investir nessa carreira e qual a expectativa salarial para esses profissionais. Continue lendo!

Importância da ciência de dados para o setor empresarial

Coletar e armazenar dados relevantes que podem ser usados no futuro próximo, é um investimento muito atrativo. Muitas empresas oferecem serviços gratuitos com o único intuito de coletar e armazenar informações que poderão ser utilizadas para criação de novos produtos e estratégias.

No campo governamental, o estudo de dados pode trazer benefícios significativos para melhorar a eficiência da gestão pública e a qualidade das políticas adotadas. Além disso, decisões governamentais podem ser justificadas a partir de informações conclusivas retiradas de grandes massas de dados. 

Não há dúvidas de que tudo isso pode promover o crescimento econômico e a melhoria dos serviços do governo prestados à população. Além disso, a geração, captação e armazenamento de dados, em volume cada vez maior (Big Data), é a chave de direcionamento estratégico de qualquer negócio.

Aproveitando essas oportunidades, novas empresas surgiram dedicadas ao minucioso trabalho de estudar os dados a fim de transformá-los em informação e posteriormente em conhecimento. 

As empresas que trabalham com Ciência de Dados extraem conhecimento ou insights para possíveis tomadas de decisões empresariais na busca por melhores resultados.

< Leia mais sobre o assunto no post: Ciência de Dados: conheça a profissão do futuro />

O que são bancos de dados?

Um banco de dados pode ser definido como qualquer arquivo no qual se armazenam informações importantes, seja um arquivo de texto, uma planilha ou qualquer outra estrutura. 

Contudo, como os dados atualmente estão cada vez mais complexos e diversificados, as empresas buscam estruturas avançadas que permitam a manipulação segura desses registros, com agilidade e integridade. 

Essas estruturas recebem o nome de SGBD, sigla para Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados.

Além das companhias que utilizam os SGBD para armazenar dados dos seus processos, existem aquelas que atuam como fornecedoras de tecnologia de Big Data, que trabalham integralmente com manipulação de dados na formação de conhecimento através de bancos NoSQL.

De modo geral, essas são as principais responsáveis pela contratação dos cientistas de dados e especialistas de banco de dados.

Bancos de dados NoSQL

Nunca foi tão fácil armazenar grandes volumes de dados. Possuímos tecnologias acessíveis, de bom desempenho e baixo custo, e arquiteturas que facilitam a manipulação de grandes massas de dados como os bancos NoSQL. 

Bancos de dados NoSQL foram construídos para serem robustos e escaláveis e são excelentes ferramentas para armazenamento de grandes volumes de dados. 

Possuem uma arquitetura voltada para ambientes distribuídos, o que torna a escalabilidade uma tarefa relativamente simples para bancos NoSQL, ao contrário dos bancos relacionais cuja escalabilidade é normalmente complexa.

Por esses motivos os bancos NoSQL têm se tornado populares entre grandes empresas e representam uma ferramenta importante para trabalhar com Big Data. 

Entre os principais modelos em uso no mercado mundial, podemos destacar o MongoDB, o Cassandra e o Neo4j. 

Com o grande crescimento de utilização dos bancos NoSQL, o mercado de trabalho sofre dificuldades para encontrar profissionais especialistas em banco de dados qualificados para dar manutenção neste tipo de arquitetura.

O que faz um especialista em banco de dados?

De modo geral, o especialista em banco de dados faz todo trabalho de gerenciamento dessas informações e dos registros armazenados, mantendo a segurança, integridade e acessibilidade do seu conteúdo.

Também chamado de gerente ou administrador de bancos de dados (DBA, do inglês Database Administrator), as principais responsabilidades desse profissional são as seguintes:

  • gestão;
  • desenvolvimento;
  • monitoramento;
  • testes de integridade e segurança;
  • controle de acessos aos dados;
  • backup de dados;
  • replicação;
  • implementação de melhorias e otimizações;
  • treinamento e capacitação de equipes e clientes.

O papel do especialista em Bancos de Dados

A demanda por especialistas em bancos de dados é muito alta. Tanto empresas quanto órgãos do governo estão na busca por pessoas com essas habilidades para ajudá-los na implementação e administração de databases.

Neste cenário, o papel do especialista em Banco de Dados é fundamental. Isso porque mesmo que a empresa utilize uma estrutura avançada para armazenar seus dados, como um SGBD por exemplo, ainda é necessário que ela conte com profissionais especializados para manter e gerenciar esses sistemas. 

O especialista em Banco de Dados conhece a fundo a estrutura de um SGBD, e sabe construir os melhores mecanismos para garantir que as informações gravadas na base de dados estejam sempre íntegras, promovendo o rápido acesso dos atores envolvidos aos dados dos processos empresariais.

Por exemplo, a perda de dados do cadastro dos itens de um supermercado, assim como a perda de dados de uma multinacional, causam danos financeiros significativos para as corporações. Logo, a sua presença é extremamente importante para garantir o bom funcionamento do SGBD e do backup dos dados.

Algumas empresas possuem vários especialistas em Banco de Dados, isso pode variar de acordo com a complexidade e o volume de alterações no funcionamento do SGBD instalado na empresa. 

Como ser especialista em banco de dados?

Para você que quer se tornar um especialista de banco de dados, o melhor caminho é investir no conhecimento e fazer uma faculdade de Tecnologia da Informação.

Entre os cursos mais relevantes na área, podemos citar:

  • Engenharia da Computação;
  • Análise e Desenvolvimento de Sistemas;
  • Ciência da Computação;
  • Processamento de Dados.

A partir disso, é recomendado uma especialização ou MBA em bancos de dados, para atingir o nível necessário de conhecimento sobre esse tipo de tecnologia.

Também é importante se dedicar no desenvolvimento de técnicas e habilidades essenciais para quem atua como especialista em banco de dados. Entre elas, podemos citar:

  • conhecimento sobre linguagens de sistemas;
  • portabilidade de linguagem de dados;
  • nível intermediário de inglês;
  • experiência e conhecimento em software de gestão de bancos de dados;
  • proatividade, dedicação e busca por atualização constante;
  • excelente organização;
  • boa capacidade de resolver problemas;
  • avidez por aprender novas tecnologias e ferramentas;
  • raciocínio dinâmico.

Quer seguir esse caminho? Então confira a Trilha de Especialização em Ciência de Dados, ideal para quem deseja se desenvolver na área de Big Data e trabalhar com bancos de dados em diversas linguagens. Saiba mais no site da Faculdade XP: Trilha Ciência de Dados

Qual o salário de especialistas em banco de dados?

O desafio de se tornar um DBA é grande e a sua responsabilidade como profissional é elevada. O que pode compensar e convencer muitos a seguirem por esse caminho é o salário do especialista em banco de dados.

De acordo com o site Glassdoor, a média salarial desses profissionais no Brasil supera os R$ 12 mil. Se contarmos outras bonificações e remunerações comuns para quem atua nesses projetos, o salário mensal pode ficar ainda maior, variando entre R$ 16 mil e R$ 28 mil.

Gostou dessa projeção e acredita que tem o perfil certo para seguir essa carreira? Então invista no seu futuro com a Faculdade XP!

Aqui temos diversas opções para quem é apaixonado por tecnologia e quer aprender com quem realmente entende do assunto. 

Temos a pós-graduação em Engenharia de Dados, para que você possa criar, gerenciar e otimizar soluções para coleta, armazenagem e análise. Essa é uma ótima forma de aproveitar seu conhecimento e chegar ao próximo nível.

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Dicas práticas para potencializar a sua carreira em BPM

A área que envolve o Business Process Management (Gerenciamento de Processos de Negócios – BPM) é uma das mais emergentes e de crescimento mais rápido no setor de TI, assim como no setor de negócios. Dessa forma,  a carreira em BPM surge como uma opção empolgante para os profissionais, pois abrange os domínios de tecnologias e negócios.

Diversos clientes corporativos implementam ativamente as soluções de BPM. Sendo assim, observam na prática uma melhoria na maneira como gerenciam várias etapas do negócio. 

Da mesma forma, muitas empresas estão aumentando sua capacidade produtiva, identificando melhorias, conquistando vantagens competitivas, entregando projetos dentro do prazo e custo estabelecidos, sem sair do escopo acordado.

Ao longo do artigo de hoje, você entende como construir uma carreira em BPM, incluindo habilidades necessárias e caminhos a trilhar.

O que é o BPM?

O BPM, ou Business Process Management (Gestão de processos de negócios), é uma maneira de analisar e controlar os processos que estão presentes em uma organização. É uma metodologia que utiliza diferentes ferramentas e técnicas para garantir que os processos sejam eficientes e ágeis. 

O termo gerenciamento de processos de negócios abrange como estudamos, identificamos, modificamos e monitoramos processos de negócios para garantir que eles sejam executados sem problemas e possam ser aprimorados ao longo do tempo. Podemos dizer, portanto, que é uma jornada.

A ideia de BPM é melhor pensada como uma prática de negócios, abrangendo técnicas e métodos ágeis estruturados. 

Não é uma tecnologia, embora existam tecnologias no mercado que carreguem o descritor por conta do que elas permitem: identificar e modificar processos existentes para entregar soluções otimizadas no médio e longo prazo. 

Tendências na carreira em BPM

Voltemos então à carreira em BPM, nosso foco. Com todos os novos desenvolvimentos acontecendo no mundo da Indústria 4.0 , o BPM é um domínio empolgante para se trabalhar.

Para construir uma carreira na indústria de BPM, você, profissional, precisa da capacitação técnica, mas as habilidades analíticas são mais cruciais.

Então, conhecer tecnologias (uma ou mais) é fundamental. Para exemplificar, vamos citar apenas uma delas: o Bizagi

O Bizagi possui uma plataforma (parte free/parte paga), disponível em diversas línguas, com três produtos:

Produtos-chave do Bizagi

  • Bizagi BPMN Modeler: é um aplicativo freeware para diagramar, documentar e simular graficamente processos no formato padrão Business Process Model and Notation (BPMN);
  • Bizagi Studio: é uma solução freeware Business Process Management que permite às organizações criar (automatizar) processos de negócios e fluxos de trabalho;
  • Bizagi Engine: pega os processos previamente modelados e automatizados e os executa em toda a organização.

Veja, no vídeo abaixo, como o Bizagi entrega sua proposta de valor aos profissionais de gestão de processos de negócios!

Ferramenta complementar: BPMN

Complementando a tecnologia, conhecer BPMN  (Business Process Model and Notation) é imprescindível. A Notação para Modelagem de Processos de Negócios é o padrão que fornece às empresas a capacidade de entender seus procedimentos (processos) de negócios em uma notação gráfica, e dará a capacidade de comunicar esses procedimentos.

Isso garante que as empresas se entendam e participem de seus negócios, além de permitir que as organizações se ajustem rapidamente às novas circunstâncias.

A beleza de um trabalho na carreira em BPM é que ele dá oportunidade de trabalhar em áreas específicas de tecnologia e negócios. 

Quais as habilidades necessárias para iniciar uma carreira em BPM?

Se você pensa em seguir carreira na área, é preciso conhecer as características essenciais para a função. São habilidades analíticas, necessárias para solucionar problemas e para pensar em soluções para os clientes. A seguir, falamos sobre cada uma delas.

1- Conhecimento nos domínios dos negócios

Com o crescimento da maturidade e da complexidade da gestão de processos de negócios, aumenta também a necessidade do profissional conhecer diversas áreas. Apenas alguns exemplos são: saúde, varejo, supermercado, bancos, seguros, energia, automóveis, mineração, educação, finanças, entre outras.

2- Saber buscar as informações

Um dos primeiros passos para o gerenciamento de processos de negócios é o entendimento dos melhores caminhos para encontrar informações.

Podemos dizer que este é o ponto de partida. Muito do restante envolve primeiro solicitar as informações necessárias e, depois, ter essas informações comunicadas em um formato imediatamente utilizável.

3- Soft Skills

Cada vez mais valorizadas, as habilidades não-técnicas vêm ganhando espaço no momento das contratações e parcerias. Habilidades de comunicação e escrita, interpessoais, gerenciais, de liderança e resolução rápida de problemas são algumas delas.

4- Proficiência no inglês

Com a crescente internacionalização de empresas e o uso de ferramentas desenvolvidas em outros países, conhecer o idioma inglês e saber se comunicar por meio dele nos níveis prático e instrumental é essencial. 

5- Dados corporativos e Analytics

Estudo de dados corporativos usando análise estatística para encontrar tendências e históricos, evidências para tomada de decisões. Com esta habilidade, é possível ajudar os clientes a prever e melhorar os negócios no futuro. 

Associados ao domínio, temos a matemática, a pesquisa operacional e a estatística e probabilidade. Alguns campos dentro da área de Analytics são: 

  • gerenciamento de decisão empresarial;
  • análise de marketing;
  • ciência preditiva;
  • análise de risco;
  • análise de fraudes

6- BI – Business Intelligence – inteligência de negócios

Com a habilidade de business intelligence, o profissional está apto a lidar com a vasta quantidade de dados que realmente tenham valor para as empresas, fazendo com que a tomada de decisão seja mais assertiva. 

Considerar maneiras por meio das quais uma empresa pode desenvolver novas políticas em relação à coleta de dados e às metodologias de análise de dados, incluindo a garantia da integridade do uso de dados também faz parte desta característica. 

7- Conhecimento em CRM

O Gerenciamento de Relacionamento com Clientes (Customer Relationship Management – CRM) envolve todos os aspectos de interação que uma empresa tem com seu cliente, sejam relacionados a vendas ou ao serviço, por meio de qualquer mídia. 

É principalmente o processo de gerenciamento e resolução de todos problemas dos clientes. Para uma boa gestão de relacionamento com o cliente, é necessário ter, também, ampla compreensão da indústria de atuação, bem como do produto e do portfólio de serviços para auxiliar e possibilitar a rápida resolução.

8- Serviços de TI e Help Desk e Service Desk

Com esta habilidade, o profissional que segue carreira em BPM se familiariza com o funcionamento da Gestão de TI, incluindo o suporte em produtos e sistemas de tecnologia para responder efetivamente às consultas dos clientes, que podem ser simples ou de natureza complexa, diagnosticando-as e, assim, encontrando a melhor solução;

9 – Governança

O processo de governança pode ser definido como o sistema pelo qual as entidades são direcionadas e controladas. Um BPM com habilidades em governança está preocupado com a estrutura e os processos de tomada de decisão, responsabilidade, controle e comportamento. 

A governança influencia na maneira como os objetivos de uma organização são definidos e alcançados, como o risco é monitorado e tratado e como o desempenho é otimizado. 

É uma abordagem sistemática que incorpora o planejamento estratégico, o gerenciamento de riscos e o gerenciamento de desempenho. Como a cultura, é um componente central de uma organização de sucesso.

10- Compliance 

O termo Compliance, ou Conformidade, descreve a capacidade de agir de acordo com um pedido, conjunto de regras ou solicitação. O profissional familiarizado às regras de compliance sabe identificar os riscos que uma organização enfrenta e aconselha sobre eles. 

Além disso, é capaz de projetar e implementar controles para proteger uma organização contra esses riscos, bem como monitorar e relatar a eficácia desses controles no gerenciamento da exposição de uma organização aos riscos.

11- Gestão da Qualidade 

A gestão da qualidade é o ato de supervisionar diferentes atividades dentro de uma organização. Seu objetivo é garantir que os produtos e serviços oferecidos, bem como os meios utilizados para alcançá-los, sejam consistentes. Isso ajuda a alcançar e manter um nível desejado de qualidade dentro da organização.

Como ingressar na carreira em BPM? 

Agora você já conhece algumas das habilidades-chave para iniciar uma carreira em BPM. O processo pode parecer longo (e é!), mas é possível começar com passos menores e igualmente certeiros.

Que tal participar de um evento completamente imersivo, como o Bootcamp de Processos de Negócios da Faculdade XP? É a sua oportunidade de se projetar na área, experimentar processos rotineiros, testar habilidades e identificar oportunidades de desenvolvimento! 

Trace seu caminho, potencialize sua carreira e boa sorte.